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Aterro é fechado e lixo começa a ser levado para Biguaçu PÁG. 14 Cidade População de Camboriú já chega a 70 mil habitantes PÁG. 13 Cidade Homem é condenado a 32 anos de prisão por homicídio e estupro PÁG. 15 Segurança Perfil: Conheça a benzedeira Nelsa de Souza Adato Pág. 16 aqui Camboriú é notícia www.linhapopular.com.br @LinhaPopular Siga-nos no twitter R$1 Camboriú, 6 de setembro de 2013 Ano V - nº 233 Linha Popular Jornal Gustavo Zonta/LP A violência que ronda a ESCOLA Agressão entre alunos, ameaças a professores, tiros e vandalismo fazem parte do cenário de ambientes que deveriam ser marcados pela educação. Nesta edição, o Linha Popular apresenta uma reportagem especial sobre a violência nas escolas Páginas 4 a 7 Da janela que foi quebrada por uma pedrada, professora observa o entorno da escola em que trabalha

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Edição 233 do jornal Linha Popular de Camboriú/SC.

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Page 1: 233

Aterro é fechado e lixo começa a ser levado para BiguaçuPÁG. 14

Cidade

População de Camboriú já chega a 70 mil habitantesPÁG. 13

Cidade

Homem é condenado a 32 anos de prisão por homicídio e estuproPÁG. 15

Segurança

Perfil:Conheça a benzedeira Nelsa de Souza Adato Pág. 16

aqui Camboriú é notíciawww.linhapopular.com.br

@LinhaPopularSiga-nos no twitter

R$1

Camboriú, 6 de setembro de 2013Ano V - nº 233

Linha PopularJorn

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A violência que ronda a ESCOLA

Agressão entre alunos, ameaças a professores, tiros e vandalismo fazem parte do cenário de ambientes que deveriam ser marcados pela educação. Nesta edição, o Linha Popular apresenta uma reportagem especial sobre a violência nas escolas

Páginas 4 a 7

Da janela que foi quebrada por uma pedrada, professora observa o entorno da escola emque trabalha

Page 2: 233

Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 20132

Site

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

Sede

Tiragem2 mil exemplares

- PERIODICIDADE SEMANAL -

EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

www.linhapopular.com.br

Impresso na Gráfica Rio Sul

As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Leandro FranciscaChargista

ContatoTel.: 3365-4893Cel.: 9983-0763

Redaçã[email protected]@gmail.com

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Opinião

Recentemente, temos vis-to em Camboriú muitos

casos de violência nas esco-las. O último ocorrido, que envolveu um menino de 12 anos e uma faca de 30cm, assustou toda a comunidade escolar e chocou grande par-te da população. Com tudo isso acontecendo nos locais que deveriam ser referência de paz e educação, a sensa-ção de insegurança cresce não só na escola, mas por toda a cidade.

Diante dos fatos, Polí-cia Militar, Conselho Tutelar e gestores da Educação ten-tam intensificar o trabalho para tornar a escola menos violenta e permitir que nossas crianças saiam de lá formadas para uma vida honesta e pau-tada na convivência social sa-dia e respeitosa. Mas, enquan-to isso, o que os pais destas crianças fazem para deixarem seus filhos melhores para o mundo?

Nesta edição, o Linha Popular traz uma reportagem especial abordando a vio-lência na escola em todos os seus aspectos. Um fato que

chama a atenção no material que você pode ler a partir da página 4 é a opinião unânime dos envolvidos de que falta participação dos pais na vida escolar dos filhos.

Para nós, é fácil colocar a culpa dos problemas na falta de atitude de outras pessoas, quando nós mesmos, co-res-ponsáveis por aquilo, nos fur-tamos de nossas obrigações. Se seu filho tem atitudes vio-lentas, talvez a culpa não seja só do vídeo game que dá maus exemplos, mas da falta de di-álogo, da ausência de carinho, da necessidade de atenção não dada espontaneamente pela família.

Para resolver o proble-ma da violência nas escolas, é certo que instituições tenham que se mobilizar, mas é ain-da mais claro perceber que os pais e toda a família precisam estar juntos nesta empreitada. Crianças com atitudes vio-lentas não são um problema do professor, do policial, do conselheiro tutelar; são um problema de toda a sociedade, que precisa ser encarado e re-solvido por todos nós.

Perigo na escola

Editorial Charge

Artigo

Que sejam bem vindos os médicos estrangeiros

O Programa “Mais Mé-dicos” lançado pelo

Ministério da Saúde para suprir a falta de profissio-nais em regiões carentes e do interior do Brasil foi muito bem pensado e acer-tado. Afinal, o déficit atual do país é de 54 mil e há ci-dades sem nenhum médico. O desdobramento do pro-grama, que prevê a vinda dos estrangeiros, também merece aplausos, pois o go-verno da presidenta Dilma Rousseff oportunizou para que os médicos brasileiros ocupassem as vagas e isso não ocorreu.

No caso de Santa Ca-tarina, mais de 70% dos inscritos optaram por tra-balhar em Florianópolis ou em outras cidades do lito-ral. Entre as 55 cidades re-jeitadas no Estado, 42 têm IDH entre alto e muito alto. Independente da bolsa de R$ 10 mil, mais auxílio-

moradia e alimentação que será paga pelo governo bra-sileiro, há tempos que pre-feituras no interior do Es-tado pagam R$ 15 mil, R$ 20 mil mensais e não con-seguem contratá-los.

Se o estado da saúde brasileira é preocupante, os médicos têm responsa-bilidade, sim, de ajudar, de fazer a sua parte para me-lhorar o sistema. O Gover-no Federal anunciou inves-timentos de R$ 15 bilhões até 2014 na expansão e na melhoria da rede pública de saúde de todo o Brasil, através das Redes de Aten-ção: Urgência/Emergên-cia, Cegonha, Psicossocial, Pessoas com Deficiências e Pessoas com Doenças Crô-nicas. E destacamos aqui a importância da Atenção Básica de todo o sistema pré-hospitalar na Saúde Pú-blica.

Começaram a chegar

ao Brasil os médicos es-trangeiros, principalmente os cubanos. Que sejam mui-to bem vindos! Cuba forma médicos para o mundo e es-ses profissionais possuem visão solidária e exercem uma medicina no verda-deiro sentido da formação. Por isso, é lamentável que as entidades têm agido com uma visão extremamente corporativista.

O diálogo entre o Go-verno brasileiro e as en-tidades médicas deve ser mantido em alto nível para o bem da saúde do Brasil.

Por Volnei Morastoni - Depu-tado Estadual (PT/SC), presi-dente da Comissão de Saúde da Alesc e médico pediatra

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

Painel LP

Foto da semana

Curtas

3

ONLINE

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No nosso FACEBOOKwww.facebook.com/linhapopular

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“É o amor...”Uma campanha po-lítica que foi marca-da por essa música é tema de um causo contado no blog “Teve aquela vez”, da jornalista Stefani Ceolla. Esta e outras histórias de Cam-boriú podem ser conferidas. Acesse!

Sintia Abreu diz (sobre a violência nas escolas): “Que horror!!! Onde vamos para com tanta agressividade por parte dos nossos alunos?”

Beatriz Cortiano Wagner diz (sobre o homem condena-do por estupro e homicídio): “Acho muito pouco. 32 anos viram em nada. Logo estará nas ruas novamente, nesta justiça injusta que temos no Brasil”.

Tudo azul!O blog “Histórias de véu e grinalda”, da jornalista Naiza Comel, apresenta uma sugestão de decoração com azul para o seu casamento. Acesse e confira outras dicas para quem vai subir ao altar!

“Bom dia amigos. Mais um dia de ida a Florianópolis em busca de recursos na companhia do vereador Dado do PMDB. Obrigada por saber fazer oposição.”

@luziacoppi

Luzia Coppi Mathias, prefeita de Camboriú

Curso para empresáriosA Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, em par-ceria com a Câmara de Di-rigentes Lojistas - CDL de Camboriú e o Sebrae, está oferecendo, entre os dias 9 e 12 de setembro, o curso Admi-nistração de Pequenos Negó-cios - A arte de Gerenciar com Facilidade. O curso, gratuito, será ministrado pelo consultor do Sebrae Geraldo Telles e tem como foco os proprietários e administradores de micro e pequenas empresas instaladas em Camboriú. Os interessados devem fazer sua inscrição na sede da Secretaria de Desen-volvimento Econômico, loca-lizada na rua Joaquim Nunes, 285, centro. Outras informa-ções podem ser obtidas através do telefone: (47) 3264-9454.

Concurso culturalA Sociedade Brasileira de Der-matologia - Regional de Santa Catarina - SBD/SC realiza a 14ª edição do concurso "Salve sua Pele". O concurso é vol-tado para alunos com idade entre 5 e 10 anos, que estejam matriculados e frequentando o ensino infantil e fundamental da rede pública estadual e mu-nicipal. O tema poderá ser re-tratado pelos participantes por

meio de pintura ou desenho. O aluno vencedor e seu professor receberão o prêmio de R$ 500 cada um. A dupla de aluno e professor que ficar em segun-do lugar receberá R$ 300 cada um, e a que ficar em terceiro receberá R$ 200 cada um. Os 4°,5°,6°,7° e 8° colocados se-rão contemplados com o valor de R$ 100. As escolas interes-sadas em participar deverão consultar o regulamento e pre-encher a ficha de inscrição que está no site http://www.sbd-sc.org.br/. As inscrições encer-ram no dia 30 de setembro.

Dinheiro abandonadoNa sexta-feira, dia 31, por vol-ta do meio-dia, um fato curioso aconteceu na agência do Banco Itaú de Camboriú. Um policial militar, de folga, estava na fila para realizar uma operação bancária em um caixa eletrô-nico quando um homem que utilizava um dos caixas ficou irritado ao perceber que a má-quina havia travado. Inconfor-mado, o homem foi embora. O policial militar então se dirigiu a um dos caixas para efetuar a sua operação. Neste momento o caixa em que o homem esta-va fez um barulho e, ao olhar, o policial percebeu uma quantia em dinheiro onde o saque é eje-

tado, no valor de R$ 620. Ime-diatamente o policial militar tentou localizar o homem, sem sucesso. Diante dessa situação o policial acionou uma guarni-ção da Polícia Militar e entre-gou todo o dinheiro para ser devolvido ao seu dono. Um bo-letim de ocorrência foi lavrado e o dinheiro será encaminhado à Polícia Civil, que investigará quem é o verdadeiro dono.

Obra de drenagemO serviço de instalação de no-vos tubos na rua Coqueiros, localizada no bairro Taboleiro, já está em fase de finalização. A obra realizada pelas Secretarias de Obras e Saneamento Básico irá minimizar os alagamentos que ocorrem durante os perí-odos de fortes chuvas. "Esta é uma obra simples, mas de grande importância, já que com esse serviço de drenagem a rua Coqueiros será um canal para escoamento de águas também das ruas Cerejeira, Guamirim, Figueira, Laranjeira e Mapã, desembocando direto no rio Peroba e diminuindo de forma significativa os alagamen-tos na localidade", explicou o secretário de Saneamento Básico, Janir Francisco de Miranda. A obra começou no mês de maio.

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Gustavo Zonta/LP

A operação tapa-buraco já iniciou em Camboriú. A primeira rua atendida foi a Manoel Ig-nácio Linhares. No local, todos os 17 buracos foram cobertos com asfalto novo. "Agora os

trabalhos irão seguir pelas ruas Guaraparim, Monte Castelo e Monte Agulhas Negras", explica o secretário de Obras Jakson Genésio da Rosa, o Jakinho. A operação deve ocorrer durante um ano e vai envolver todas as ruas de Camboriú em que o problema for verificado.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 20134

A violência que ronda a

Agressão entre alunos, ameaças a professores, tiros e vandalismo fazem parte do cenário de ambientes que deveriam ser marcados pela educação e bom comportamento

Por Stefani CeollaESCOLA

“Os professores ficaram todos vendo e nenhum foi separar”, *João (nome fictício usado para preservar o menor), que foi esfaqueado em frente à escola

Passava das 13h do dia 14 de janeiro quando o primeiro homicídio de 2013 ocorreu em Cam-

boriú. Guilherme Alves de Almeida, de 19 anos, foi baleado em frente à escola Anita Bernardes Ga-nancini, no distrito do Monte Alegre.

Quem matou Guilherme foi um adolescente de 14 anos, suspeito de mais dois homicídios e duas tentativas. Ele não frequentava a escola, apesar de ainda estar em idade escolar. Bem diferente disso, o autor do homicídio tinha outra preocupação: dis-putava pontos de tráfico de drogas.

O caso deixa clara a vulnerabilidade no entorno es-colar. O livro “Violência nas escolas”, de Miriam Abra-movay e Maria das Graças Rua, reúne dados estatísticos sobre o tema coletados em todos os estados do Brasil. Em Santa Catarina, 9% dos estudantes disseram que já viram ou ouviram tiros no entorno ou dentro das esco-las. 24% dos alunos apontam uma situação ainda mais grave: já viram armas dentro do ambiente escolar.

João*, de 14 anos, estudante da escola Abalor Américo Madeira, que fica no loteamento Conde Vila Verde, dentro do distrito do Monte Alegre, não chegou a ver que um colega carregava um ca-nivete dentro da sala de aula. Foi por não saber que estava armado que não resistiu às provocações e acabou entrando em uma briga.

O fato ocorreu em frente à escola, na saída da aula, por volta do meio-dia. João foi derrubado da bicicleta e agredido pelo colega, que portava o ca-nivete. Ele ficou ferido no braço e na cabeça e pre-cisou de atendimento médico. O colega que o esfa-queou tem 12 anos e já não frequenta mais a escola.

Ter se envolvido nesta briga não amedrontou João. Questionado sobre o que sentiu após ficar fe-rido, ele afirma: “Nada”. Os pais de João foram cha-mados à escola. Segundo o estudante, a reação dos responsáveis não foi diferente da dele. “Não me dis-seram nada”, ele relata.

João é um dos 45% dos estudantes catarinenses que já sofreram violência no entorno da escola. A mo-tivação dos crimes é, segundo os professores, na maio-ria das vezes banal. Além disso, eles apontam que os estudantes travam rixas fora do ambiente escolar, que acabam resultando na violência no entorno. “Eles for-mam grupos rivais. Não gosto de usar esta expressão, mas eles formam gangues”, diz uma funcionária da unidade de ensino.

Em frente à escola Abalor fica o ginásio de esportes e um campo de areia, onde os estudantes fazem educa-ção física. Este foi o cenário de um tiroteio presencia-do pelos alunos. Um jovem, que não estuda na escola, atirou contra um grupo de adolescentes. Ninguém ficou ferido. A motivação seria a briga com outro rapaz por ciúmes de uma menina, estudante da unidade de ensino.

A menor relatou a história à direção, além do en-volvimento em outros casos de agressão dos quais ela teria participado. Os pais foram chamados, mas não puderam comparecer. Eles estão presos.

Violência. Da janela que foi quebrada por uma pedrada, professora observa o entorno da escola

Veja no site o vídeo no qual o menor fala do caso de agressão em que se envolveu. Acesse: www.linhapopular.com.br

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 5A violência que ronda a ESCOLA

Carolina Carraro é professora de educação física na escola Aba-lor Américo Madeira. Já foi ame-açada por um aluno do 3° ano. “Eu o repreendi e ele perguntou: ‘você não tem medo da morte?”, relata. Para Carolina, os estudan-tes já não veem mais o professor como uma autoridade. “Nos tor-namos profissionais vulneráveis e desmotivados”, opina. O que mais a assusta é o fato de que são crianças que levam para a sala de aula comportamentos que obser-vam fora da escola.

Esta também é a opinião da professora Jane Maria Galeotto. “A morte, a violência, já fazem parte da rotina deles. Já não assustam mais”, diz. O bairro em que a escola está localizada é o mais violento de Camboriú. No ano passado, dos 40

homicídios registrados na cidade, 30 ocorreram no Monte Alegre.

“A violência está tão próxima que a linguagem deles já é essa. Se discutem com um colega logo di-zem: ‘cala a boca que eu te furo, que eu te mato”, relata Jane. Ela explica que é preciso “trabalhar com muita criatividade para conseguir educar em um ambiente como este”. Para a professora Eliane Varisto, o pro-blema é muito grave. “São crianças sem sonho”, diz.

Mas os casos de agressão con-tra professores não ocorrem so-mente no Monte Alegre. Na ter-ça-feira, dia 3, um aluno da escola Clotilde Ramos Chaves, do bairro Areias, foi detido depois de ame-açar a professora com uma faca. Segundo o relato da vítima dado à Polícia Militar, o menor, de 12

anos, sempre foi indisciplinado. Ele reagiu depois de ser repreen-dido pela professora, que pediu que o aluno fosse para a sala da diretora.

O Conselho Tutelar e a mãe do estudante foram chamados, e ele foi encaminhado à delegacia. A faca usada tinha 30 centímetros e estava na cintura do menor, sob a roupa.

A mãe do adolescente culpou os jogos violentos pela reação do filho.

Professores assustados“São crianças

sem sonho”, Elaine Varisto,

professora

Alunos armados. Nesta semana, estudante ameaçou professora usando uma faca de 30 centímetros

Os profissionais da educa-ção são unânimes ao apontar um fator preponderante no mau comportamento dos alunos, que extrapola a indisciplina e se tor-na uma questão de segurança pública: a falta de participação dos pais.

Na última reunião da Asso-ciação de Pais e Professores – APP da escola Abalor Américo Madeira, apenas dois responsá-veis por alunos compareceram. A escola tem 800 estudantes. “É necessário o envolvimento dos pais e da comunidade, um tra-balho de longo prazo”, afirma a psicóloga escolar Maria Beni-tes. “Estas crianças precisam ser tratadas com amor”, completa.

Marlete de Jesus é mãe de uma estudante de 14 anos. Já re-cebeu o apelido de “fiscal” por sua atuação frequente na unida-de de ensino. Ela aponta falhas: “Estamos sem zelador há cin-co meses, tem vidro quebrado, cerca arrebentada. As crianças ficam em salas de aula até no terceiro andar, e as janelas não têm grades”.

Além das questões estru-turais, ela fala da insegurança no entorno e dentro da escola. “Uma criança já foi esfaqueada aqui, vândalos invadem a esco-la. Os professores passam mais tempo cuidando de quem entra e do comportamento dos alunos do que ensinando”, diz Marlete.

A falta de participação dos pais também é apontada por ela como um problema. “Mui-tas mães nunca vão à escola e quando são chamadas, acham que o filho está sempre certo”, diz Marlete, que chegou a entrar na sala de aula e acompanhar aulas para saber como a filha se comportava. “As mães têm medo de falar, mas não podem. Os professores fazem o impos-sível, nós precisamos fazer nos-sa parte”, opina.

Onde estão os pais?“Não adianta brigar com o

professor, tem que

acompanhar, saber o que está

acontecendo”, Marlete de Jesus, mãe

de estudante

Mãe. Para Marlete de Jesus, a presença dos pais é fundamental

Gustavo Zonta/LP

Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia/Divulgação/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 20136A violência que ronda a ESCOLA

Além da violência entre os alunos, as escolas sofrem com outro problema: a depredação. A escola Abalor Américo Ma-deira foi inaugurada em 2010 e já mostra cercas arrebentadas, portões danificados, vidros quebrados. Nos fins de sema-na, fica ainda mais exposta, porque nenhum vigia faz a se-

Vandalismogurança no local.

O problema não aconte-ce somente nesta unidade de ensino. No último fim de se-mana, vândalos entraram no Centro de Educação Infantil – CEI Caic, que também fica no Monte Alegre. Eles quebraram o vidro da secretaria e entra-ram, levando notebook, má-

quina fotográfica e materiais pedagógicos.

Não é a primeira vez que isso acontece. No mês de ja-neiro, a creche já havia sido in-vadida e depredada. Nenhum vigia atua no local, mas a es-cola fica em frente à delegacia do distrito – o que não inibe a ação dos criminosos.

Depredação. No fim de semana, vidro do CEI Caic foi quebrado e equipamentos roubados

Problema. Inaugurada há pouco tempo, escola Abalor Américo Madeira já está com cercas arrebentadas

Na escola Ivone Teresinha Garcia, que fica no bairro San-ta Regina, o principal problema apontado por um pai, que não quis ter o nome divulgado, é o uso de drogas no entorno. “Tem gente vendendo droga em frente, e entra na escola quem quer”, afirma. “A gente cuida dos filhos em casa e, na escola, eles enfren-tam este tipo de coisa”, lamenta.

O Governo do Estado tem uma política de prevenção à cri-minalidade no ambiente e entor-no escolar, que orienta diretores e professores a como proceder. Segundo o guia, família e Conse-lho Tutelar devem ser acionados, além da Polícia Militar, quando algum crime for verificado – como o caso do tráfico de drogas.

Algumas situações, segundo a PM, deixam a escola ainda mais suscetível à criminalida-de, como a grande quantidade de bares nas proximidades. No distrito do Monte Alegre, poli-ciais fizeram um levantamento que mostra que 29 ficam no

Drogasentorno de escolas. Ao redor da escola Anita Bernardes Ga-nancini, onde ocorreu o primei-ro homicídio de 2013, há dois estabelecimentos.

“Menor não vai para a ca-deia. Alguns criminosos, tra-ficantes, ficam nesses bares e têm acesso fácil aos menores. Facilita o aliciamento”, aponta

a diretora de uma das escolas do distrito.

Para a Polícia Militar, a quantidade de bares perto de escolas também interfere na educação. “As crianças estão expostas a um ambiente em que há pessoas bebendo, é inade-quado”, opina o tenente Tiago Ghilardi.

Segurança. Polícia Militar faz rondas constantes no entorno das escolas

A violência nas escolas em números

Fonte: “Violência nas escolas”, de Miriam Abramovay e Maria das Graças Rua. Dados referentes ao estado de Santa Catarina

20% dos alunos já sofreram violência nas dependências da escola

45% dos alunos sofreram violência no entorno

16% do corpo técnico pedagógico já sofreu violência nas dependências da escola

49% do corpo técnico sofreu no entorno

3% dos alunos já foram expulsos de escolas por envolvimento em casos de violência

16% dos alunos apontaram a existência de gangues

38% dos professores disseram que já foram desrespeitados como profissionais

8% dos professores disseram que já foram humilhados

24% dos alunos disseram que já viram armas no ambiente escolar

9% já viram ou ouviram tiros nas dependências ou entorno da escola

Fotos: Gustavo Zonta/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 7A violência que ronda a ESCOLA

A escola estadual Mário Gar-cia, que fica no bairro Cedro, já sofreu com os problemas de insegurança que hoje rondam muitas das unidades de ensino de Camboriú. Em 2011, a situação ficou ainda mais evidente quan-do três casos de agressão foram registrados em um período de duas semanas. As famílias de dois dos alunos envolvidos deci-diram deixar a cidade por medo da violência.

Foi nesta época que a co-munidade escolar decidiu se mobilizar. Alunos fizeram uma manifestação pedindo paz na escola e a diretora da unidade, Marian Sampaio, cobrou das autoridades ajuda para reverter a situação.

Uma campanha teve início na escola, em que policiais, con-selheiros tutelares e outros pro-fissionais levaram informações e conscientização aos alunos. Outras medidas foram tomadas, como criar atividades que envol-vessem principalmente os estu-dantes que apresentavam mau comportamento.

Uma das ações foi a criação da fanfarra da escola. “Ela redu-ziu em 60% o número de casos de violência aqui dentro”, conta a diretora. Além disso, um vigia atua durante todo o dia na unida-de de ensino, cercada por grades e cadeados. As medidas deram o

Como reverter a situação

resultado esperado. Hoje, os ca-sos de agressão dentro da unida-de são raros e quando ocorrem, são contornados pelo próprio corpo pedagógico, sem a neces-sidade de envolvimento do Con-selho Tutelar e da polícia.

A escola serve agora de exemplo de convivência no am-biente de ensino. E as atividades executadas ali poderão ser apli-cadas também em outras unida-des marcadas pela violência.

Segundo a secretária de Educação de Camboriú, Celi Utrera Stevanin, a prevenção à criminalidade já fazia parte da política pedagógica das escolas municipais, mas será intensifi-cada. “Os professores acompa-nham o aluno não só na parte da aprendizagem, mas também ficam atentos ao seu comporta-mento e trabalham com a afe-tividade para conquistar a con-fiança dos estudantes”, explica.

Celi reconhece que, nos úl-timos dois meses, os casos de violência aumentaram nas uni-dades de ensino, o que exige medidas urgentes. “Contamos com parcerias e precisamos unir forças para reverter esta situação. Já fazemos um traba-lho em conjunto com a Polícia Militar, Conselho Tutelar e Nú-cleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia, que poderá ser mais intenso”, afirma.

A principal ação conjunta é a campanha “Armas, nem de brincadeira”, que na semana passada começou nas escolas da cidade. Em sua terceira edição, o projeto tem como objetivo promover o desarmamento in-fantil e orientar as crianças so-bre os problemas gerados pela violência na escola. “São feitas palestras e as armas de brinque-do são trocadas por livros. Além do desarmamento infantil, bus-camos incentivar a leitura”, ex-plica a secretária.

Palestras serão realizadas com estudantes pela Polícia Mi-litar. “Percebemos que a polícia trabalha com uma certa didática

Armas, nem de brincadeira

nestes casos, esclarecendo fatos e mostrando que está presente”, comenta Celi.

Não são apenas os alunos que tem contado com a orien-tação da PM. Na escola Anita Bernardes Ganancini, professo-res participaram de uma pales-tra. “Algumas salas de aula fo-ram apedrejadas durante a noite e os professores se recusaram a dar aula”, conta a secretária. “Para que aceitassem voltar, a polícia foi chamada, os orientou e mostrou que não estão desas-sistidos”, completa.

No Centro de Educação In-fantil – CEI Tânia Regina Gar-cia, que fica no Jardim Bela Vis-

ta, foram os pais que receberam orientações da PM. “O local também teve casos de vanda-lismo e os pais começaram a ter medo de levar seus filhos. Mais uma vez a participação da polí-cia foi fundamental”, diz Celi.

O envolvimento dos pais, assim como apontaram os pro-fessores, também é citado pela secretária de Educação e pela Polícia Militar como fundamen-tal na resolução do problema. Um dos projetos da PM é criar o Programa Educacional de Re-sistência às Drogas e à Violência

– Proerd Pais na cidade. “É uma forma de levar o pai para dentro da escola e mostrar que a pre-venção deve começar em casa”, opina o tenente Tiago Ghilardi. “O grande desafio é fazer com que participem”, completa.

Como todos os projetos apontados para reverter este cenário só darão resultados a longo prazo, a Prefeitura estuda uma maneira de reduzir, pelo menos o vandalismo, imedia-tamente. A solução encontrada foi a instalação de câmeras de segurança e alarmes em todas

as unidades de ensino. O projeto está em fase de licitação e deve custar cerca de R$ 150 mil. “Te-mos dificuldades para contratar zeladores e vigias, faltam candi-datos. Pela urgência que temos, optamos pelas câmeras”, justifi-ca Celi. “Acreditamos que isso pode inibir a ação de vândalos e também mostrar para alunos e professores que eles estão seguros”, completa. “A escola não pode ser marcada pela vio-lência. Vamos trabalhar intensa-mente para que este cenário seja revertido”, garante.

Gustavo Zonta/A

rquivo/LP

Prevenção. Campanha que incentiva o desarmamento infantil ocorre nas escolas e pretende reduzir a violência

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 20138Política

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssanti

PP e o Governo LuziaDepois que o vereador Josué Pereira (PP) se indispôs com alguns vereadores da base aliada, muito se falava sobre a possibilidade do partido deixar o governo, integrando-se ao bloco de oposição. Para esclarecer isso, conversei com o presidente do PP de Cam-boriú, Ricardo Garcia, sobre o posicionamento do partido frente à administração de Luzia Coppi. Com segurança, Ricardo afirmou que o Partido Progressista tem um compromisso com o Governo e isto será mantido. O PP acredita, segundo ele, que Luzia Coppi fará um grande mandato porque tem experiência em gestão e von-tade de realizar mudanças. Para esclarecer ainda mais o assunto, o presidente fez questão de afirmar que o vereador Josué Pereira está alinhado com o posicionamento do partido e que seu trabalho na Câmara dá orgulho para a sigla. Prova disso é que Josué já é o nome do PP local para disputar uma vaga no Legislativo Estadual do ano que vem. Ricardo, que é um nome de peso na política de Camboriú, ressaltou também que o PP possui uma relação estreita com o Governo, com liberdade de acesso para cobrar de Luzia que a administração faça o melhor para a cidade. Com a conversa com Ricardo, reforço minha crença de que as coisas devem me-lhorar para Camboriú em 2014.

PV e o Governo LuziaO presidente do PV de Camboriú, Edson Bianor de Lima, tam-bém conversou comigo nesta semana sobre o posicionamento do partido perante o Governo Luzia. Na mesma linha do PP, Edson afirmou que seu partido se mantém alinhado à Administração e que o vereador Eliomar Pereira (PV), apesar de ser livre para fa-zer suas escolhas, deverá seguir a linha do partido. Além disso, Edson falou sobre a reunião de trabalho que o PV realizou em Camboriú no sábado, dia 31, quando presidentes do PV de 17 mu-nicípios, além do presidente estadual, estiveram na cidade para discutir e traçar metas de trabalho da sigla para 2014. Edson, que agora faz parte da cúpula do PV no estado, cogitou inclusive a possibilidade de Camboriú lançar um candidato a deputado esta-dual no próximo ano.

Tiro no pé Nesta semana, os vereadores Ângelo César Gervásio (PMDB) e Jane Stefenn (PSDB) colocaram em votação na Câmara de Vere-adores de Camboriú uma moção de apoio à CPI das Águas, que está sendo movimentada pela deputada Angela Albino (PCdoB) na Assembleia Legislativa do Estado. Como Camboriú está na lista das cidades que seriam investigadas por contratar serviços da empresa Raiz Soluções, suspeita de corrupção, a intenção dos vereadores, segundo eles, era apenas demonstrar para a Alesc e para a população de Camboriú que a Câmara de Vereadores da-qui apoia possíveis investigações na Secretaria de Saneamento Básico, que anda muito mal falada pela cidade. Logo, a Câma-ra tinha a oportunidade de dizer “apoiamos a transparência, não devemos nada e queremos que investigações como esta andem”. Mas, ao contrário disso, a base aliada à Luzia fez questão de votar contra a moção de apoio, reafirmando que não é favorável à inves-tigação. E pior, os argumentos usados pelos vereadores da situação para reprovarem o documento foram recheados de desinformação e discurso vazio. O que poderia ser votado de forma simples, dando crédito à Câmara sem causar problemas à Administração Luzia, já que a CPI está sendo abafada na própria Alesc, se transformou em uma cena lamentável de se ver, deixando claro que a blindagem à Luzia ultrapassa a barreira do bom senso. Para não ser injusto, pre-ciso ressalvar que o vereador Xande (PSDB) foi o único membro governista a defender e votar pela aprovação do documento.

UPA 24hA Unidade de Pronto Atendimento 24h, que foi inaugurada antes da eleição de 2012 e nunca funcionou, foi alvo de investigação nesta semana. Depois que a oposição denunciou o caso ao Minis-tério da Saúde, em Brasília, uma equipe veio averiguar a situação e, constatando que há problemas, prometeu dar andamento ao processo de apuração. Vamos esperar.

Vereador, prefeita e diretor do IFC estudam construção de calçadas

Josué Pereira já havia feito o pedido de construção de calçadas no Rio do Meio, trecho que margeia o Instituto, através de indicação

O vereador Josué Pereira (PP) e a prefeita Luzia

Coppi Matias (PSDB) esti-veram no Instituto Federal Catarinense - Campus Cam-boriú na quinta-feira, dia 29. Eles foram conversar com o diretor Rogério Luiz Kerber para estudar a implantação de calçada ao longo da rua Joa-quim Garcia, trecho que mar-

geia o instituto. O objetivo foi reforçar um pedido que já havia sido feito pelo vereador através de indicação.

Rogério sinalizou a parceria com a administra-ção municipal na construção da obra e adiantou que, além das calçadas, vai estudar formas para fazer um local público de lazer e recrea-

ção para a comunidade na área do IFC. "Fiquei bastan-te satisfeito porque os mo-radores, principalmente do bairro Rio do Meio, tem que andar praticamente no meio da via", afirmou o vereador.

Outra reunião já foi agendada para o dia 9 de setembro para tratar do as-sunto.

Fátima Gervásio se despede da Câmara

Fátima Gervásio (PSDB) se despediu da Câmara de Ve-readores na sessão de terça-feira, dia 3. Ela usou a tribuna para falar de sua volta para a Secretaria de Educação, na semana que vem. Fátima de-monstrou preocupação com os recentes casos de violên-cia acontecidos em escolas municipais. "Vou assumir por-que acredito que posso fazer muita coisa", afirmou.

Naiza Comel/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 9Política

- Indica a pavimentação da Rua Buenos Aires e Rua Havana, no Bairro Santa Regina. Justifica-se esta indicação por ser um pedido da comunidade que sofre com os buracos, lama e poeira.

- Indica que se possa realizar um estudo para a construção de calçadas padronizadas nas principais Ruas do distrito do Monte Alegre. Justifica-se esta indicação por ser um pedido da comunidade, que tem dificuldade de transitar nos locais onde deveria ter uma calçada, mas por não haver, estes locais acabam tendo acumulo de lixo, entulho e quando chove fica ainda mais difícil pelo acumulo de água, fazendo com que os moradores se obriguem a utilizar os cantos das ruas para poderem assim transitar, sendo também de difícil acesso para deficientes físicos.

Informativo do VereadorToninho Portella

Indicações feitas esta semana pelovereador Toninho Portella:

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Naiza Comel/LP

Reprovado. Requerimento teve nove votos contrários

Câmara reprova moção de apoio à CPI das Águas da Alesc Apoio aos deputados foi pedido pelos vereadores Jane Stefenn e Ângelo

Gervásio através de requerimento. Após intenso debate, ele foi reprovado

Deputados estaduais que-rem investigar possíveis

irregularidades em processos de municipalização e privati-zação dos sistemas de água e esgoto em cidades catarinen-ses. Para isso, estão articulan-do na Assembleia Legislativa a criação de uma Comissão Par-lamentar de Inquérito - CPI. A movimentação na Alesc iniciou depois da prisão do ex-secretário de governo de Palhoça, suspeito de fraudar licitações na empresa Águas de Palhoça.

Na própria Alesc, o as-sunto não é uma unanimidade. Depois de chegar a assinar o documento, o deputado Mau-rício Eskudlark (PSD) usou um recurso processual para impedir a CPI. O processo está tramitando na Assembleia e corre o risco de não sair do papel. Para os vereadores Jane

Stefenn (PSDB) e Ângelo Cé-sar Gervásio (PMDB) este se-ria o momento de a Câmara de Vereadores apoiar a instalação da CPI. Para mostrar este posi-cionamento, eles apresentaram requerimento de moção de apoio na sessão de terça-feira, dia 3.

"Muitas prefeituras op-taram por gerenciar a água e foi o que aconteceu em Cam-boriú. Aqui, é a Secretaria mais comentada pela população", apontou o vereador Ângelo. O vereador do PMDB defendeu que a cidade também deveria ser investigada. Jane, por sua vez, defendeu que a moção é importante para apoiar os de-putados que estão cumprindo seu papel de fiscalizadores.

Os argumentos não sur-tiram efeito nos vereadores de situação. José Simas, o Zeca Simas (DEM), defendeu que

enquanto o projeto de CPI es-tiver na gaveta, não faz senti-do o apoio dos vereadores de Camboriú. José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB) seguiu a mesma linha. Para o líder do governo na Casa, o requeri-mento não faz sentido neste momento. Além disso, afirmou que os deputados "querem aparecer" porque o ano que vem é eleitoral.

O requerimento foi reprovado com nove votos contrários. A favor, votaram apenas Ângelo e Jane, auto-res, e os vereadores Carlos Alexandre Martins, o Xan-de (PSDB) e Josenildo Rosa, o Guido (PDT). O vereador Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB), não estava na sessão e o presidente, Márcio Aqui-les da Silva, o Márcio do Kido (PSC), vota apenas em caso de empate.

Uso de giz nas escolas municipais com os

dias contadosProibição do uso de giz foi aprovada pela Câmara de

Vereadores. Determinação passa a valer em 2014

Um projeto de autoria do vere-ador Ângelo César Gervásio

(PMDB) foi aprovado esta semana. Ele pede a proibição do uso de giz a base de óxido de cálcio nas escolas municipais. Segundo o vereador, o giz provoca problemas de saúde para profissionais e alunos. "Esta é uma evolução importante para os professores", defendeu Ângelo.

O projeto previa a proibi-ção imediata do uso do giz. Mas uma emenda indicou um período

Vereadora quer vacinação para profissionais

da EducaçãoProposta foi aprovada em primeira votação esta semana

A vereadora Jane Stefenn (PSDB) quer que profis-

sionais da Educação - professo-res, monitores e envolvidos no suporte pedagógico - recebam vacinas. A proposta foi apro-vada em primeira votação esta semana e segue para a segunda votação na semana que vem.

"A vacinação é impor-

de adaptação para a Secretaria de Educação, que terá que trocar os quadros negros existentes por qua-dros brancos, nos quais se utilizam canetas especiais. A emenda foi proposta pelo vereador José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB). "Dar este tempo de adaptação é impor-tante para que a Prefeitura possa adequar as escolas e cumprir a lei", apontou Zé Pedro. Assim, a deter-minação passa a valer em janeiro de 2014.

tante para evitar gastos públicos com as faltas dos profissionais em virtude de doenças e tam-bém evita problemas e gastos para os próprios profissionais", defendeu Jane. O projeto prevê que eles recebam vacinas contra hepatite B, influenza H1N1, Té-tano-difteria, varicela, sarampo, caxumba e rubéola.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201310

MÉDICOS ESTRANGEIROS

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, as verdades e meias verdades, das doideiras que estão por aí!

Uma grande polêmica foi criada no Brasil com a re-cente chegada dos médicos estrangeiros recrutados pelo Go-verno Federal para trabalhar em áreas carentes.

A classe médica se insurgiu fortemente contra a medi-da e até tem argumentos respeitáveis sobre o assunto.

Ocorre que o governo tentou preencher as vagas dis-poníveis, com médicos brasileiros e não obtendo êxito, foi “forçado” a “importar médicos”.

A estratégia de recrutar médicos formados no exterior para trabalhar no país foi estudada pelo Ministério da Saúde desde o ano passado.

A medida foi uma alternativa encontrada para resol-ver, a um curto prazo, o problema de falta de médicos no país, interessados em trabalhar em determinadas áreas.

Outras medidas incluem a criação de vagas para cur-sos de medicina e de especialização, mas com resultados esperados para médio prazo, segundo o Governo Federal.

Os médicos do programa precisam ter registro em seu país de origem e trabalharão aqui por, no máximo, três anos. Eles terão tutoria de universidades e trabalharão exclusiva-mente no Sistema Único de Saúde - SUS.

É fácil dar opinião contrária ao programa do Governo Federal quando se mora numa região que conta com grande oferta de profissionais da medicina, como a nossa.

Mal ou bem, com maior ou menor esforço, aqui se consegue atendimento médico.

O problema é que existe uma grande parte da popula-ção desassistida por médicos.

Entendo que apesar de existirem alguns argumentos respeitáveis contra a atuação de médicos estrangeiros no Brasil, há uma esmagadora maioria de argumentos favorá-veis a tal contratação.

Lamentável também foram os atos de preconceito vistos no Ceará, praticados por alguns médicos brasileiros contra os estrangeiros, quando estes participavam de uma solenidade de acolhimento organizada pelo Ministério da Saúde, ocasião em que foram chamados de escravos e in-competentes.

Na ocasião, um médico cubano chegou a desabafar emocionado, dizendo que eles apenas estavam aqui para fa-zer solidariedade e melhorar as condições de vida da popu-lação e os indicadores da saúde pública brasileira.

E eu, o que digo?Digo que preferiria ver um filho meu sendo atendido

por um médico estrangeiro, do que por nenhum.Para encerrar aviso que está disponível para alugar

uma casa de três quartos na rua Basílio Pedro da Silva, 19, Centro de Camboriú (F: 9977-0415). Fiz o meu merchã!

Por agora é isso, porque eu (flamenguista) vou comer quatro chocolates que ganhei de corintianos no domingo passado. Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]

twitter: @HMBenvenutti

Política

Vereadores pedem consultoria técnica para análise

do Plano DiretorLeis complementares serão debatidas em audiências públicas e depois seguem para

análise da Casa. Vereadores defendem contratação para auxiliá-los nos estudos

A definição do novo Pla-no Diretor de Cambo-

riú entra agora em uma fase decisiva: a revisão das leis complementares. São es-tas leis que vão determinar como será o crescimento da cidade, sua organização, a mobilidade urbana. Serão alteradas as leis de zonea-mento, uso e ocupação do solo, código de obras, par-celamento do solo, lei de mobilidade urbana, entre outras.

Um debate que neces-sita de conhecimento técnico. É o que defende o vereador Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB). Por isso, a Comissão de Infraestrutura e Urbanismo da Casa apre-sentou um requerimento so-licitando a contratação de uma empresa de consultoria para ajudar os vereadores nas análises destas leis. A Comis-são é formada ainda por Jane Stefenn (PSDB) e Alexsan-der Alves Ribeiro, o Canídia (PPS).

"Estamos preparando nossa cidade para o futuro. Precisamos de pessoas da área de planejamento urba-nístico e jurídica para nos dar esclarecimentos", apon-tou Xande. "São projetos altamente complexos. Por mais que eu leia, ainda te-nho muitas dúvidas", afir-mou Canídia.

Outros vereadores questionaram critérios de análise para contratação, mas o requerimento foi aprovado na terça-feira, dia 3, por todos os vereadores presentes.

Presidente da Casa diz que estuda contratação

O presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Aqui-les da Silva (PSC), já adianta que uma consultoria, nos mol-des de como foi solicitado, não será possível. "Pesquisei e uma consultoria completa, com profissionais especiali-zados, custa R$ 100 mil. Não

Participe da revisão Agora, a revisão destas leis específicas está sendo feita em audiências públicas e oficinas de capaci-tação, onde a população terá oportunidade de tirar suas dúvidas e dar sugestões. A primeira audiência foi realizada na noite de ontem, quinta-feira, dia 5. Mas a Prefeitura já divulgou outras datas: No dia 18 de setembro, acontece a 2ª Oficina de Capacita-ção, na Câmara de Vereadores. A 3ª e 4º oficinas também estão marcadas (dias 3 e 17 de outubro) em local que ainda será definido. Após as oficinas, as equipes de Planejamento Urbano, do Conselho Muni-cipal da Cidade e do Grupo de Apoio da Univali irão elaborar, a partir dos dados coletados nas Oficinas de Capacitação, a proposta final de revisão das Leis Complementares, que serão apresentadas em uma 2ª Audiência Pública, com data ainda a ser definida. Depois de todo este processo é que as leis seguem para a análise da Câmara de Vereadores.

temos como encaixar isso no orçamento", aponta o presi-dente. Mas ele não descarta completamente o pedido de profissionais para auxiliarem os vereadores. Diz que vai en-trar em contato com universi-dades para verificar a possibi-lidade de um convênio.

Xande. Vereador defendeu a contratação da empresa argumentando que é necessária uma análise técnica

Naiza Comel/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 11

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem. Esta página circula em 52 jornais.

ROQUE PELIZZARO JR., PRESIDENTE DA CNDL

“Conjuntura atual é de desaceleração”Em entrevista exclusiva à

Agência Adjori de Notícias, em Brasília, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro Jr., falou so-bre economia, desafios do varejo, gestão na CNDL e perspectivas de vendas para o fim do ano. Acompanhe.

Adjori: A economia bra-sileira está vivendo uma fase de notícias boas e ruins se intercalando. Como o comércio sente os efeitos desse momento?

Roque: As estatísticas econômicas oficiais e os ín-dices de confiança do con-sumidor mostram claramen-te que o mar não está para peixe. Fatores como a alta do dólar e o soluço inflacionário — que persiste em ficar aci-ma do centro da meta estipu-lada pelo governo — pesam no aumento dos preços das mercadorias, o que faz com que o consumidor tenha seu poder de compra reduzido. Sendo assim, o brasileiro tende a ficar mais precavido, consumir menos. No mesmo caminho, as recentes altas na taxa básica de juros editadas pelo Banco Central fazem com que quem vende a pra-zo também sinta os impactos negativos. Isso significa dizer que a atual conjuntura econô-mica é de desaceleração. Ou seja, cresce, mas cresce me-nos do que poderia crescer e menos do que vinha cres-cendo nos anos anteriores. No ano passado, tivemos um crescimento do setor em tor-no de 8,4%, segundo o IBGE. Neste ano, se muito, cresce-remos em torno de 4,5%.

Adjori: Nesse cenário, o que o lojista pode fazer para manter as vendas?

Roque: É importante res-saltar que o comércio lojista é o segmento que mais rapi-damente percebe as mudan-ças e as transformações da economia, dos hábitos das pessoas e da política. No en-tanto, em contrapartida, é o que mais se vê forçado a se adaptar às novas situações. Sendo assim, o perfil do co-

merciante que vai sair vence-dor desse desafio é aquele que se mantém sintonizado com os novos tempos, ciente da necessidade permanente de se manter atualizado para conseguir driblar a concor-rência. As novas gerações, altamente influenciadas pelas redes sociais e pelo comércio virtual, já consomem e muito em breve farão parte da gran-de massa dos consumidores brasileiros. Dessa forma, é preciso inovar, oferecer mais, diversificar o mix de produtos e estar atento às novas for-mas de pagamento.

Adjori: Quais são as orientações para quem quer se livrar das dívidas?

Roque - As ferramentas de crédito estão aí para se-rem usadas mesmo. Foram disponibilizadas para con-cretizar sonhos e anseios do consumidor. No entanto, é preciso que sejam usadas com parcimônia e planeja-mento financeiro para que o consumidor não entre em si-tuação de inadimplência. O recomendado é que o con-sumidor não ultrapasse 30% do próprio orçamento com prestações. Dessa forma, é possível se precaver caso haja algum imprevisto como a perda de um emprego ou uma doença na família. É interessante também que o consumidor administre bem

suas receitas e suas despe-sas para saber o tamanho do passo que ele pode dar. É necessário acompanhar o que entra e o que sai para ele poder se organizar finan-ceiramente, saber onde pode cortar gastos, o quanto pode poupar e a melhor forma de gastar e fazer compromissos financeiros de modo geral.

Adjori: E se a pessoa já está inadimplente?

Roque: Nesse caso, a melhor forma é negociar o valor devido diretamente com o credor. Dados recentes da CNDL e do SPC Brasil mos-tram que oito em cada dez consumidores inadimplentes conseguem renegociar o va-lor da dívida, quando enca-ram o credor para negociar. Ao propor um acordo com a instituição credora, é possível conseguir bons resultados como reduzir o tamanho das prestações, obter juros meno-res e prazos mais alongados. Se a intenção do consumidor for pagar à vista, é possível até pedir um desconto.

Adjori: Quais os desta-ques de sua gestão?

Roque: Muitas foram as conquistas que obtive frente à CNDL nos últimos anos. Entre elas, posso citar o blo-queio de “novas CPMFs”, as mudanças benéficas para o varejo na legislação do Sim-ples Nacional, as parcerias

com bancos públicos para oferecer linhas de crédito mais baratas e alongadas para o setor varejista, e, re-centemente, a vitória do setor com a aprovação do Cadas-tro Positivo. No entanto, ain-da há muito mais o que fazer. É preciso reduzir os impostos e a alta carga tributária, que impedem que o pequeno e médio varejista possam cres-cer. Neste sentido, estamos lutando junto com o Con-gresso Nacional para vetar o projeto de lei que determina que o empresário pague um valor adicional de 10% sobre a multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para serem repassadas ao Governo Federal. O projeto, além de não beneficiar o tra-balhador brasileiro, prejudica as empresas, sobretudo as micro e pequenas, que atual-mente correspondem a 85% do comércio brasileiro. No sentido inverso do que vem sendo pedido nas ruas, o projeto arrocha ainda mais o consumo interno, inibe a em-pregabilidade e não impulsio-na a economia brasileira.

Adjori: E as perspecti-vas para o fim de ano?

Roque: A expectativa da CNDL é a de que haja uma queda no volume de vendas e que o setor encerre o ano com um crescimento real de 4,5%, quando, no ano pas-sado, o crescimento foi de 8,4%. A atual política de au-mento dos juros sem conten-ção de gastos públicos está levando o país a patamares baixíssimos de crescimento. O controle da inflação pre-cisa ser feito primeiramente por meio de arrocho dos gastos públicos e só depois por meio do aumento da taxa básica de juros. O governo brasileiro deveria fazer um sacrifício político e enxugar as despesas públicas para controlar a inflação. Aumen-tar os juros é um remédio que deve ser usado em último caso, porque reduz o consu-mo, diminui os investimentos e piora a situação das famí-lias endividadas.

EVENTO

Turismo de Negócios O 4º FTN (Fórum de Tu-

rismo de Negócios), a ser realizado nos dias 10 e 11 de setembro, no Hotel Jure-rê Beach Village, em Floria-nópolis, traz como destaque palestras sobre empreende-dorismo, sazonalidade e mí-

dias sociais. O evento conta, ainda, com a Mostra Turis-mo, com expositores de im-portantes destinos turísticos do Brasil. A entrada é gratuita para estudantes, jornalistas, agentes de viagens e demais profissionais do setor.

MISSÃO NA CHINA

Fábrica de caminhões está na pauta

Comitiva catarinense liderada pelo governador Raimundo Colombo (foto) embarcou na terça-feira, dia 3 de setembro, em mis-são oficial para China e Emirados Árabes Unidos. Na China, a comitiva visita a sede do fabricante de ca-minhões Sinotruk, na cida-de de Jinan, capital da pro-víncia de Shandong, onde será assinado o contrato

para a instalação da fábri-ca da marca em Lages, na Serra Catarinense, gerando 400 empregos diretos. Nos Emirados Árabes, a comi-tiva participa de encontros com autoridades da área portuária e do comércio ex-terior de Dubai.

Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiescnet.com.brwf

Prêmio de estágio reconhece empresasIndústria e instituições de ensino estiveram reunidas em Florianópolis, durante o 3º Encontro Estadual de Estágio, promovido pelo IEL/SC. No evento, realizado em parceria com o Fórum de Estágio de Santa Cata-rina, em Florianópolis, as empresas Portobello, Fábio Perini e Instituto de Estudos Avançados receberam o Prêmio Catarinense IEL Me-lhores Práticas de Estágio. A ação faz parte do Movi-mento A Indústria pela Edu-cação, iniciativa da FIESC.

Parceria entre FIESC e Esag oferece bolsasUma parceria firmada entre a FIESC e a Fundação Esag vai oferecer bolsas de estudo para estudantes da Grande Florianópolis. As bolsas serão concedidas para mais de 60 cursos técnicos e de qualifi-cação do SENAI. O subsídio é integral e beneficiará jovens de baixa renda, especial-mente aqueles que não têm acesso ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os beneficiados precisam obter 75% de frequência e média 7 nas disciplinas cursadas.

Missões empresariais têm inscrições abertasA FIESC está com inscrições abertas para missões empresa-riais à Alemanha, China e Itália. Na Alemanha, a delegação participará da Anuga, feira internacional de alimentação e bebidas, que será realizada de 5 a 9 de outubro em Colônia. De 10 a 20 de outubro e de 13 a 21 de novembro, a Fede-ração promoverá missões à China. As comitivas participarão da Feira de Cantão, e da Hi Tech Fair, respectivamente. A FIESC também promove missão empresarial brasileira à Itá-lia. O grupo participará de 14 a 20 de outubro do SAIE, um dos mais importantes eventos mundiais do setor da cons-trução civil. Inscrições devem ser feitas no site www.fiescnet.com.br/missoes. Informações no telefone (48) 3231-4662.

O Brasil colocou o pé no freio a partir de outubro de 2012. O país neste ano não conta mais com o tripé de sustentação que tinha no passado,

formado pela alta na geração de emprego, crédito farto e barato, e expansão da renda

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201312

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Ontem, quinta-feira, dia 5, Janir Miranda soprou velinhas. Desejo aqui muitas felicidades e muita paz! Na foto, o aniversariante acompanhado de sua esposa, Ana.

Miriane Bertoldi, filha do amigo, Henrique Bertoldi, mandou fotinho e homenagem para seu papai, desejan-do feliz aniversário e um beijo com muito carinho. O níver do nosso secretário de Agricultura foi no dia 4 de setembro. Abraços, querido!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Joana Paula Rocha come-morou sua formatura em Pedagogia neste último fim de semana e recebe aqui a homenagem de sua filha querida, Maria Fernanda: “Por acreditar que este dia chegaria você se esforçou e buscou a cada dia o seu so-nho. Por seus próprios méritos venceu e hoje os aplausos são todos para você!”. Parabéns, um grande abraço e muito sucesso para você, Paula!

No dia 4 de setembro, quem comemorou aniversário foi Raquel Linhares, proprietária da escola Espaço Criança. Toda a equipe do colégio e seu marido Beto Linhares desejam muitas felicidades e sucesso. Parabéns!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

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13Cidade

´

Semana CívicaNa segunda-feira, dia 2, alunos de várias escolas de Camboriú se reuníram para o

evento de abertura da Semana Cívica. O Espaço Criança esteve presente com

uma grande comitiva de alunos e abrilhantou a tarde com uma linda apresentação

de dança. O Espaço Criança acredita que o civismo é um valor importante a ser

aprendido na escola, por isso sempre faz questão de estar presente nas ações com

este fim. No dia 7 de setembro, os alunos também farão parte do desfile cívico no

centro da cidade.

Abertura da

População: já somos 70 milNúmero de habitantes em Camboriú aumentou 12,36% entre 2010 e 2013, segundo dados divulgados pelo IBGE

A população de Camboriú cresceu mais que a média

regional segundo a estimativa divulgada pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatís-tica - IBGE na última semana. De acordo com os dados, en-tre 2010 e 2013, o número de habitantes na cidade aumen-tou 12,36%, ultrapassando 70 mil. No mesmo período, a região da Associação dos Mu-nicípios da Foz do Rio Itajaí - Amfri subiu 10,92%.

A população dos muni-cípios da Amfri, que é com-posta pelas cidades de Bal-neário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Ita-pema, Luís Alves, Navegan-tes, Penha e Porto Belo, jun-to ao município de Balneário Camboriú, aumentou em mais de 60 mil habitantes nos últi-mos três anos.

Na região, o maior cres-cimento populacional foi no município de Itapema, com

Desafios

Os investimentos públi-cos em infraestrutura, aliados aos investimentos privados e novas oportunidades de traba-lho, além da busca por melho-res condições de vida no lito-ral, são os principais fatores a serem considerados neste crescimento na região da Am-fri. Esta é a opinião do coor-

15,56%, seguido por Bom-binhas (14,12%) e Balneário Piçarras (13,18%). Camboriú ficou em quinto lugar. O cres-cimento populacional da região ficou acima da média estadual.

Em Santa Catarina, a população saltou de 6.248.436 em 2010 para 6.634.250 em 2013, chegando a um au-mento de pouco mais de 6%. Conforme os dados do IBGE, Santa Catarina é o 11º estado mais populoso do Brasil.

denador de políticas públicas da Federação Catarinense dos Municípios - Fecam, Emerson Souto.

Ele ainda explica que embora o elevado aumento po-pulacional seja um indicativo de desenvolvimento socioeco-nômico, ele também traz consi-go novos desafios aos gestores municipais, como uma maior demanda por serviços públicos nas áreas de saúde, educação, assistência social, transporte, além de impactar no déficit ha-bitacional da região.

Para a prefeita Luzia Coppi Mathias, o principal desafio do gestor público é ordenar este crescimento. "Já vínhamos percebendo que Camboriú chegou a este nú-mero pelo número de atendi-mentos da Estratégia Saúde da Família, cartões do Bolsa Família, entre outros dados", explica Luzia. "Hoje meu principal papel é ordenar este

crescimento. Somos um mu-nicípio com grande extensão territorial, precisamos saber aproveitar e organizar estes espaços. É preciso dar muita atenção ao Plano Diretor e traçar estratégias para acom-

panharmos o crescimento da população com desenvolvi-mento sustentável", completa a prefeita. Entre os outros de-safios apontados, estão a ge-ração de emprego e qualidade de vida.

Crescimento. A população dos municípios da Amfri aumentou em mais de 60 mil habitantes nos últimos três anos

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201314Cidade

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087

MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905

LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070

INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS –

APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS

Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

- Na terça-feira, dia 27, pela manhã, o vereador acompanhou a equipe técnica da Oi no mapeamento das localidades rurais para expansão da Telefonia Fixa.

- Na quarta-feira, dia 28,o vereador Zeca Simas e a prefeita Luzia Coppi Mathias estiveram reunidos com Secretário da Agricultura de Santa Catarina, João Rodrigues, em busca de recursos.

- Na quinta-feira, dia 29, Zeca e o vereador Zé Pedro, na companhia do Secretário da SESB - Secretaria de Saneamento Básico, o Sr. Janir Miranda, visitaram o término da obra do Transbordo, que teve inicio nesta segunda-feira, dia 02 de setembro.

Informativo do Vereador

Zeca SimasAcompanhe o trabalho

do vereadornesta semana

Camboriú poderá ter Polo Tecnológico

Empresários do eixo Rio-São Paulo e até de fora do Brasil demonstraram interesse em construir

estrutura na cidade para formação de profissionais

Nos últimos dias, Cambo-riú tem recebido visitas

de empresários de outros es-tados que demonstram inte-resse em investir na cidade. Um grupo que representa o piloto Cacá Bueno já anun-ciou que o município foi es-colhido para abrigar um au-tódromo internacional. Este mesmo grupo representa tam-bém outros empresários do eixo Rio-São Paulo e de fora do Brasil que têm outros pla-nos para a região. Um deles é construir em Camboriú um Polo Tecnológico para for-mação de mão de obra para atuação na área de informá-tica.

De acordo com o se-cretário de Administração de Camboriú, Márcio da Rosa, que recebeu os representantes dos empresários interessados em investir no município, eles buscam uma área ampla para a construção desse polo.

O centro tecnológico deverá certificar 200 profis-sionais do mais elevado nível de conhecimento das áreas de Tecnologia da Informa-ção. Os empresários aponta-ram que o polo poderá contar com grandes profissionais de ensino do país e até mesmo

de fora do Brasil para com-por seu corpo docente. O ob-jetivo do diálogo até agora é conseguir um espaço físico de 30 mil metros quadrados em Camboriú para a instala-ção da estrutura.

Segundo Márcio, o grupo dá como certo o inves-timento em Camboriú. "Não chegou a ser discutido que tipo de incentivo a Prefeitura pode conceder para a instala-ção do polo. Agora estamos procurando áreas que podem ser disponibilizadas ao gru-po", diz o secretário.

A mão de obra forma-da aqui poderá ser usada por grandes empresas nacionais e internacionais. Entre os in-vestidores estão alguns fun-dos internacionais, com sede nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes, além de empresas como Nokia e Dell.

De acordo com o se-cretário de Administração, na semana que vem uma nova reunião deve ocorrer em Camboriú, quando a Prefei-tura apresentará ao grupo que representa os empresários áreas em que o polo poderá ser construído. Estão sendo analisados terrenos na região do Rio Pequeno.

Gustavo Zonta/LP

Transbordo. Nesta semana lixo já começou a ser depositado em caminhões e levado para Biguaçu

Aterro é fechado e lixo começa a ser levado para Biguaçu

Área de transbordo ainda não tem licença ambiental para funcionar e obra não foi concluída

Desde o mês de maio des-te ano, a população de

Camboriú paga mais caro pela taxa de coleta de lixo. O valor aumentou mais de 100% com a justificativa de que o lixo cole-tado aqui precisaria ser levado para outra cidade, já que o ater-ro local foi apontado como ina-dequado e deveria ser fechado. Isso só aconteceu agora. Nesta semana, a Prefeitura seguiu a orientação do Ministério Públi-co e fechou o aterro do bairro Rio Pequeno. Somente agora, mais de quatro meses após o aumento da taxa, o lixo recolhi-do aqui está sendo levado para Biguaçu.

A determinação do Mi-nistério Público de que o aterro de Camboriú deveria ser fecha-do ocorreu ainda no ano passa-do. Em dezembro, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores projeto de lei em que reajusta-va o valor da tarifa. Apesar de a população começar a pagar a taxa mais alta em maio, a Pre-feitura solicitou a prorrogação do prazo dado pelo MP para o fechamento do aterro com a justificativa de que a área de transbordo, onde o lixo é com-pactado e separado para ser le-vado à Biguaçu, ainda não esta-va pronta.

O pedido de prorrogação foi aceito pelo MP e uma nova data estabelecida: 5 de setem-bro de 2013. Caso não cumpris-se o prazo, a Prefeitura estaria sujeita à multa. Por isso, mes-mo sem a licença ambiental do transbordo e com a obra ainda

Aterro de Biguaçu é multadoO aterro que passará a receber o l ixo coletado em Camboriú é da empresa Proactiva, de Biguaçu. Ele já recebe resíduos de 22 municípios. No mês de junho deste ano, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina - Fatma multou a Proactiva em R$ 5 milhões por danos ambientais. O aterro não foi fechado por-que é o único que recebe o lixo produzido pela Gran-de Florianópolis. Segundo a empresa, a situação já foi regularizada.

incompleta, o lixo de Camboriú já começou a ser levado para o aterro da empresa Proactiva.

"Já começamos a cobrir os locais em que o lixo era de-positado e nada mais vai ficar no aterro de Camboriú. A partir desta semana, tudo está sendo levado para Biguaçu", diz o se-cretário de Saneamento Básico, Janir Francisco de Miranda.

"A área de transbordo está pronta, o que falta é ter-minar uma sala que está sendo feita para os funcionários", ex-plica o secretário. Em relação à falta de licença ambiental, Miranda diz que o documento ainda não foi expedido, mas

o pedido já foi protocolado. "Precisamos iniciar o transbor-do agora para cumprir o prazo dado pelo Ministério Público", justifica Miranda.

O aterro sanitário de Camboriú já chegou a ser consi-derado como um dos melhores do estado, mas no ano passado, em relatório divulgado pelo Ministério Público, apontou o maior número de irregularida-des e ficou em último lugar.

Com o transbordo do lixo para Biguaçu, o custo do serviço aumentará de R$ 110 para R$ 225 por tonelada. Por isso a necessidade do reajuste, segundo a Prefeitura.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 15Segurança

Delegados não atendem mais na delegacia do centroBombeiros orientaram que parte da estrutura fosse interditada

por não haver condições de segurança

A delegacia do centro de Camboriú não conta mais com o atendimento

dos delegados. No dia 3 de julho, bom-beiros fizeram uma vistoria no local e recomendaram a interdição do piso su-perior, em que a parte de investigação era feita. O motivo é a falta de condi-ções de segurança. Agora, os dois dele-gados do centro atuam na delegacia do Monte Alegre.

As informações foram repassa-das pela delegada regional Magali Nu-nes Ignácio na quinta-feira, dia 30, na sessão da Câmara de Vereadores. Se-

gundo Magali, a estrutura da delegacia do centro já se mostrava inadequada. "Fizemos uma grande busca por imó-veis para alugar e abrigar temporaria-mente a delegacia, mas não encontra-mos. Agora, seguimos as orientações dos bombeiros", explica.

Na delegacia do centro, continuam funcionando os serviços de documenta-ção de trânsito e registro de ocorrência, além da emissão de alvará, que na sema-na que vem volta a ser feita no local.

Já no Monte Alegre agora atuam os dois delegados do distrito, os dois do centro e as equipes de investigação. Maga-li salienta que a mudança é temporária, já que deverá ser construída a nova delegacia de Camboriú, no bairro Santa Regina.

O projeto já foi aprovado pelo Go-verno do Estado e no mês de novembro, deve ser anunciada a empresa responsável pela obra. A nova delegacia será ampla e poderá abrigar futuramente o atendimento direcionado à mulher, criança e adolescen-te. O prédio ficará nas proximidades do Corpo de Bombeiros.

Explicações. Delegada regional Magali Nunes Ignácio deu informações na Câmara de Vereadores

Câmara de Vereadores/Divulgação/LP

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

Prisão. Douglas confessou ter matado a menor quando estava sob efeito de drogas

Homem é condenado a 32 anos de prisão por

homicídio e estuproDouglas Verri Modesto abusou sexualmente e asfixiou uma

menina de 10 anos. Crime ocorreu no ano passado

O Tribunal do Júri da Comarca de Camboriú condenou Dou-

glas Verri Modesto a 32 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por homicí-dio qualificado e estupro, agravado pelo fato de ser cometido de forma cruel - a vítima, menor de idade, não teve possibilidade de defesa. O réu foi preso no mesmo dia do crime e confessou. O júri ocorreu na quarta-feira, dia 28 de agosto.

Na sentença, a juíza Camila Coelho declarou que "por se tratar de crimes hediondos e praticados me-diante violência, incabível a substi-tuição por penas restritivas de direi-to. Pelos mesmos motivos, incabível a suspensão condicional da pena".

A ação penal foi ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catari-na. Para o promotor André Otávio Vieira de Mello, que atuou no júri, a condenação foi "uma demonstração de cidadania e consciência proteti-va da vida, já que todos os quesitos, dentre eles três qualificadoras, fo-ram votados por unanimidade, com

os jurados acolhendo sempre a po-sição defendida pelo Ministério Pú-blico em plenário".

Segundo o promotor, a conde-nação "deverá, de uma maneira ou outra, intimidar os próximos homi-cidas em suas empreitadas crimi-nosas, protegendo assim a vida em primeiro plano, pois sempre é bom lembrar que trata-se do bem jurídico maior a ser tutelado por todos nós".

Relembre o casoA menina de 10 anos de idade foi estuprada e estrangulada em fevereiro do ano passado, no distrito do Monte Alegre. Douglas era vizinho da família da vítima e foi preso no dia do crime. Ele alegou ser usuário de drogas e disse estar sob efeito de crack quando abu-sou e estrangulou a menor. Na época, uma caminhada pedindo paz foi realizada no Monte Alegre.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201316Perfil

Quando era criança, na lo-calidade dos Macacos,

interior de Camboriú, Nelsa de Souza Adato começou a de-monstrar interesse em cuidar dos doentes. Aos dez anos, já aplicava injeções em vizinhos e ajudava a todos que preci-savam. Também ajudava a família, pobre, que trabalhava na roça. E uma de suas princi-pais atividades era ensinar os irmãos a rezar.

Foi a fé, aliada à carida-de, que na sua opinião revela-ram o dom que tinha: o de ben-zer e curar através da oração. Nelsa é filha de José e Martinha e vem de uma família de 11 ir-mãos. Quando tinha 16 anos de idade, o pai faleceu. A mãe cui-dou da família e ela também.

Nelsa lembra que o pai não sabia ler, mas ia à missa e quando chegava, repetia o evangelho lido pelo padre para todos os filhos. “A gente foi criado assim, eles levavam a tradição dos pais para os fi-lhos e seguiam muito o que dizia a Bíblia”, ela explica.

No aten-dimento aos doentes e às pessoas que pre-cisavam, Nelsa foi percebendo que, se rezasse junto e usasse o poder da fé, os resultados eram mais rápidos. A mãe, no en-tanto, não aprovava as atitudes da filha. “Quando eu era mais nova fiz consulta espírita, mas a mãe não quis nem saber. Isso tudo depois que eu casei é que comecei a desenvolver, porque ela não aceitava”, explica.

“Com as caridades que fui fazendo, vieram os ben-zimentos. Uma coisa levou à outra”, completa Nelsa, hoje com 75 anos. Não é que a mãe pensasse que ela estava errada, mas dona Martinha achava que aquilo não daria nenhum retor-no para a filha. “Ela achava que

“É um dom que de graça eu ganhei, de graça eu dou”

Gustavo Zonta/LPnão ia adiantar, mas eu acho que adianta. O que a gente tem aqui, a gente não leva. Mas o que a gente planta aqui, colhe. A caridade é que vai nos sal-var”, acredita Nelsa.

Aos 22 anos, ela casou com Saul e saiu da casa da mãe. Eles se conheceram quando foi aberta a pedreira dos Macacos e estão juntos até hoje. O casal teve dez filhos e 12 netos. Certa vez, a mãe de Nelsa ficou doen-te e recorreu à filha. Foi aí que sua história mudou. “Ela pediu para eu benzer e benzi. Eu des-cobri um segredo dela, ela per-cebeu que eu tinha o dom e me autorizou a começar a benzer. Daí não parei”, conta Nelsa.

Autorizada pela mãe, co-meçou a desenvolver seu dom. Recorreu à igreja antes de tudo para saber se aquilo que fazia não era errado. “Perguntei se

não era ruim e disseram que era um dom que eu tinha. Então comecei a me aprofun-dar mais na Bí-blia e na ora-ção”, explica.

E assim, sozinha, apren-deu as rezas que usa para benzer e que ri-

tual seguir para que funcionasse. “Coloco um copo de água limpa, a Bíblia, e ali faço as orações. Para cada mal que a pessoa tem, é um benzimento”, ela diz. Hoje, Nelsa atende às terças e quintas, no período da tarde, em sua casa, que fica na rua Natal. E não co-bra pelos atendimentos. “É um dom que de graça eu ganhei, de graça eu dou”, afirma.

Ela garante que segue ri-gorosamente aquilo que diz em suas preces. “Nós não comemos de jeito nenhum carne na Sema-na Santa e não trabalho domin-go, porque se eu trabalhar, não posso benzer de vermes, nem lagarta na arrozeira”, diz. Ela esclarece: “Na oração para es-tes males eu digo que não é per-

mitido trabalhar no domingo. Se eu trabalhar, não vou ganhar a graça de curar”.

Em outros atendimentos, recorre aos santos. “Quando alguém fica desempregado, eu rezo para São José, padroeiro dos trabalhadores. Se alguém diz que perdeu uma chave, eu rezo para São Pedro, padroei-ro das chaves. Se trazem ani-mal, eu rezo para São Lázaro, padroeiro dos animais”, conta. “Todos os nossos benzimentos, tudo que a gente faz, é se refe-rindo às coisas antigas do tem-po de Jesus”, completa Nelsa.

Além das palavras da Bíblia, ela diz que segue aquilo

que seus “guias” mostram. Os guias, segundo Nelsa explica, são espíritos que a acompanham e mostram o que deve fazer. São eles os responsáveis pelos dons que ela tem. “Eu tenho um guia de luz que acho que era pediatra, porque eu sempre tive essa vontade de ser e o que mais gosto é atender criança. Ele saiu da terra e ficou me ajudando”, acredita Nelsa. “Tem gente que não acredita na vida depois, mas dizem que a gente tem que se cuidar porque sai de um e vai para outro. Era alguém que estava muito bem que deu esse dom para mim”, opina.

Mas não é apenas a sabe-

doria que os guias dão a Nelsa - eles também fazem com que ela siga seus gostos e hábitos, que são um tanto curiosos. “Eu não posso vestir roupa verme-lha. Se eu vou deitar e alguma roupa escura está no quarto, não pode ficar. Os meus guias não gostam de vermelho, não gos-tam de dança. Sigo aquilo que eles mostram”, afirma.

E Nelsa acabou adquirin-do os mesmos gostos de seus guias. “Tem uma coisa que eu não gosto e se eu fosse gover-nador eu acabava: é a dança do funk. Aquilo tinha que acabar por gerou mais tragédia e ba-gunça depois dessa dança feia. As moças se desfazem muito e os moços não acreditaram mais nelas”, ela opina.

Mas é só disso que Nel-sa não gosta. De resto, afirma que a receita para viver bem é responder as coisas ruins com coisas boas, nunca guardar má-goa e ser caridoso. Faz isso com todos ao seu redor, ajuda enfer-mos e através das orações, tenta proteger as pessoas.

Já fez mais que benzer: receitou chás e ervas, mas ga-rante que não faz mais. “Hoje tudo dá processo. Se eu recei-to um chá que faz mal para al-guém, pode ser complicado”, opina. Ainda cultiva ervas em casa e as usa no tratamento de sua saúde.

Foi com a fé e o poder curativo de seus remédios natu-rais que superou seus próprios problemas. Nelsa já fez quatro cirurgias no rosto para a retira-da de um câncer. Mas nem se estende ao falar sobre o assun-to. A doença não a abalou, e ti-rando este problema, apesar da idade, não toma remédio para mais nenhuma enfermidade.

“Eu trabalho, limpo a casa, lavo roupa, cuido do meu marido. Nos domingos, quan-do termino de comer, vou para a Bíblia descobrir mais coisa. Ainda estou aprendendo”, ela afirma. Já pediram que Nel-sa escrevesse em um caderno suas orações, para que fossem levadas adiante. “As pessoas já reclamam que tem pouco ben-zedor”, ela explica.

Mas sabe que não bas-ta rezar e seguir as orientações dadas por ela para que o poder curativo do benzimento se con-cretize. É preciso ter fé e ter o dom. “Isso eu tenho, e me sin-to feliz por poder seguir aquilo que estava previsto para mim”, completa.

O que a genteplanta aqui, colhe. A caridade é que

vai nos salvar

Dona Nelsa de Souza Adato tem 75 anos e, ainda criança, descobriu que tinha o dom de benzer. Faz isso usando a força da fé e da oração e consegue resultados. Para ela, o principal deles é seguir aquilo que é orientado por Deus e seus guias e atingir o objetivo da caridade

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

Divulgação/LP

17Saúde

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Vacina contra catapora estará disponível na rede pública

Previsão é de que vacina esteja disponível este mês, mas Camboriú ainda não recebeu as doses. Este ano, já foram registrados 100 casos da doença na cidade

Por enquanto, os pais que querem proteger seus fi-

lhos pequenos contra a vari-cela, mais conhecida como catapora, têm que procurar clínicas particulares para conseguir a vacina. Porém, a proteção gratuita está mais perto com o anúncio de que a vacinação contra a cata-pora será feita pelo SUS. A diretora de Vigilância Epi-demiológica, Fabíola Rigo da Cruz, explica que a previ-são é que a vacinação inicie em setembro, mas Camboriú ainda não recebeu as doses.

Nem todas as crianças receberão esta vacina. Fabí-ola esclarece que a proteção contra a catapora será dada a crianças com 15 meses. "É o período em que era feita a segunda dose da trípli-ce viral - contra caxumba, rubéola e sarampo. Agora, será tetra viral e vai contar

Campanha de Multivacinação: Mais de mil crianças atendidasA Campanha de Multivacinação teve por objeti-vo verif icar se crianças menores de 5 anos haviam recebido todas as vacinas necessárias e encerrou na sexta-feira, dia 30. O levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica mostra que 1.378 crian-ças foram levadas até os postos. Destas, 704 re-ceberam algum tipo de vacina. Entre as vacinas que foram verif icadas estão as contra sarampo, rubéola, caxumba, pólio, coqueluche, hepatite B, meningite e pneumonia.

com a imunização também contra a catapora", relata a diretora.

A catapora é conside-rada uma das clássicas do-enças da infância. Ela causa bolhas que coçam, se rom-pem e saram. Este ano, a ci-dade já registrou 100 casos da doença. "Estamos dentro do número esperado. Em 2012, fechamos o ano com cerca de 200 registros", es-clarece Fabíola.

Normalmente, o trata-mento é simples e a criança precisa se afastar de suas ati-vidades normais por cerca de 7 dias. Alguns casos podem necessitar de internação, si-tuação que ocorre em crian-ças mais debilitadas. "Mas situações mais graves são raras. Este ano, não tivemos nenhuma internação em de-corrência da catapora", com-pleta a diretora.

Três anos após anúncio, Prefeitura ainda tenta implantar Programa

de Controle ao TabagismoSecretaria de Saúde enfrentou problemas para colocar programa em prática

e agora se inscreveu em um novo projeto do Ministério da Saúde. Ainda não há uma data para que entre em funcionamento

O uso do tabaco é líder entre as causas de mor-

tes evitáveis em todo o mun-do. Mas parar de fumar pode ser um grande desafio sem o apoio necessário. Há três anos, a Secretaria de Saúde anunciou um Programa de Controle ao Tabagismo, que previa formação de grupos terapêuticos e a disponibili-zação de medicamentos nos casos que fossem julgados necessários pelos médicos.

O anúncio do início do programa e da capacita-ção de funcionários foi feito em 2009. Em 2011, procu-rada pelo LP, a enfermeira Cláudia Winckler explicou que houve uma série de en-traves burocráticos e que acreditava que o programa iria entrar em funciona-mento naquele ano. Quando houve mudança no governo estadual, a equipe teve que refazer o projeto.

Mas ele não avançou. Para a diretora de Vigilân-cia Epidemiológica, Fabío-la Rigo da Cruz, o Governo do Estado não deu a devida assessoria para os municí-pios que tinham interesse em implementar o progra-ma. Cláudia está atuando em outro setor e explicou que o município inicia um novo processo em busca de implementar o programa na cidade.

Cadastro em um novo programa do Ministério da Saúde

Em 2011, Camboriú foi inscrito no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ. Este ano, as equipes da Secretaria de Saúde tiveram a oportunidade de inscrever a cidade em um programa de controle do tabagismo que está dentro do PMAQ.

Quem explica o processo é a coordenadora da Estratégia da Saúde da Família, Giseli Onores. "O principal objetivo do programa nacional de con-trole do tabagismo é a realiza-ção dos grupos de apoio, uma vez que o vício vem acompa-nhado de algumas rotinas", aponta a coordenadora. Os medicamentos são fornecidos, esclarece ela, nos casos em que os grupos de apoio não são su-ficientes para enfrentar o vício.

Mas, para que tudo isso possa ser realizado em Cam-

boriú, as equipes dos postos de Saúde terão que passar por uma capacitação, feita através do Ministério da Saúde. Ainda não há uma data para que esta capa-citação inicie e ela pode levar tempo. "Ainda não recebemos nenhum retorno do Ministério quando a este programa e acre-dito que os primeiros seis a oito meses serão de trabalho com os funcionários", finaliza.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 19Classi PopularImóveis Troca Automóveis MotosAluguel Negócios ServiçosEmpregos Anuncie!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201320Variedades

Vai alcançar uma boa posição durante este período. No entanto, deve par-

tilhar as suas alegrias com as pessoas em quem mais confia. Vai resolver situações pendentes. Fique atento no trabalho.Melhor dia: Segunda-feira

Deve tirar alguns momentos para si, fazer mais programas que são do seu

agrado para se sentir mais feliz e contente. Podem surgir boas oportunidades para con-viver mais com os seus amigos.Melhor dia: Sexta-feira

Áries Sagitário

Terá uma semana bastante cansativa e tem de aproveitar bem os momentos

que tem para descansar. Evite enervar-se por coisas pequenas e sem motivo. Mostre disponibilidade para assuntos pendentes.Melhor dia: Domingo

Leão

Libra

Terá muitos momentos em que a sua intuição vai permitir identificar e tirar

partido das situações mais vantajosas. Esta semana, vai conseguir chegar onde quer. Terá bons momentos com o seu parceiro.Melhor dia: Terça-feira

Gêmeos

Novas oportunidades surgirão e vai exigir atenção. Analise e pense nos

seus desejos para o futuro. Está numa boa hora para superar e ultrapassar situações do passado que já estão desgastadas.Melhor dia: Quarta-feira

Aquário

Será bastante solicitado, mas deve estabelecer alguns limites quanto às

ajudas que lhe vão pedir. Deixe algum tem-po para si e organize melhor a sua casa. Vai entrar em desacordo com seu parceiro.Melhor dia: Sexta-feira

Terá algumas contrariedades esta se-mana, mas vai saber dar bem a volta

às situações e até obter benefícios através de novos conhecimentos que vai fazer. Convém ter mais calma e evitar confusões.Melhor dia: Domingo

Touro Capricórnio

Estará com as emoções agitadas ao longo de toda a semana. Terá de ter

mais calma perante imprevistos. O impulso e a precipitação podem atrasar ainda mais os seus planos. Seu parceiro estará divertido.Melhor dia: Terça-feira

Vai ter dificuldades em terminar o que tem programado para esta semana.

Tente dar a volta a algumas questões para alcançar as suas metas e mostre mais força de vontade perante as resistências.Melhor dia: Sábado

Virgem

Terá tendência a avaliar demasiado os outros e por vezes pode ser muito ra-

dical. Não seja muito exigente e intolerante com as pessoas, este tipo de atitude da sua parte provocará conflitos desnecessários.Melhor dia: Terça-feira

Câncer Peixes

Vai ter uma semana positiva, em que tudo tende a acontecer de acordo com a

sua vontade. Passe mais tempo com as pesso-as de quem gosta e aproveite um pouco mais. Viverá um período muito próspero no amor. Melhor dia: Terça-feira

Escorpião

Vai passar por uma semana bastante equilibrada e tudo estará bem. Trate

de si, da sua alimentação e faça programas a seu gosto. Aproveite para organizar a sua vida. Assim, vai sentir-se melhor.Melhor dia: Segunda-feira

Horóscopo

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Twitter:@FariaPauloROfício de delícias

Chef paulo roberto faria

Fim de semana com feriado no sábado é o momento de preparar algumas delícias para curtir com amigos, no aperitivo ou mesmo no lanche da tarde. Um pão é sempre bem vindo nestas ocasiões, se for recheado melhor ainda. Esta sugestão é de um pão italiano, mas você pode usar qualquer tipo de pão com outros recheios a seu gosto. Pode ter certeza que vai ser um sucesso, pois ninguém resiste a esses cubinhos de pão quentinhos e recheados.

Chorinho no violinoEm uma festa de formatura da oitava série, duas garotas apresentam um dueto de violino.A mãe de uma delas se acaba em lágrimas. Aí ela olha para o lado e vê que tem um homem que também chora copiosamente. Ela deduz que ele seja pai da outra menina e diz:— Não é lindo ver que nossos filhos estão resgatando nossos valores?— Eu não sou pai não! — diz o homem, enxugando as lágrimas.— Ah, não? Então por que o choro?— É que eu sou músico.

Fazendo um check-upUm homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico pergunta como ele estava se sentindo.— Nunca me senti tão bem – respondeu. Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu! O que o senhor acha?O médico refletiu por um momento e disse:— Deixe eu lhe contar uma história. Eu conheço um cara que era um caçador fanático. Nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e o bicho caiu morto.— HA! HA! HA! HA! HA! Isto é impossível! – disse o velhinho – Algum outro caçador deve ter atirado no urso!— Exatamente!

A altura dos brasileirosDiz o locutor de uma rádio:— No último censo realizado pelo IBGE, ficou comprovado que a média da estatura brasileira é de 1,71 m e somente um a cada dez mil brasileiros mede acima de 1,90 m.Aí, um revoltado comenta:— E é justamente este infeliz que senta na minha frente toda vez que eu vou ao cinema!

Modo de fazer: Corte o pão sem separar as fatias, formando quadrados pequenos. Misture metade do cre-me de leite com o bacon e aqueça ligeira-mente. Junte o queijo prato ralado e misture bem. Coloque entre as fendas do pão. Aque-ça a outra metade do creme de leite e tem-pere com sal e pimenta do reino. Apague o fogo e junte a cebolinha. Derrame sobre o pão, procurando deixar entranhar nas fendas. Cubra com o queijo ralado. Coloque em uma forma, cubra com papel alumínio e leve ao forno quente por quinze minutos. Retire o papel e deixe gratinar mais 10 minutos.

Pão recheado para aperitivoFo

tos:

Pau

lo R

ober

to F

aria

/LP

Ingredientes:1 pão italiano médio300 gramas de queijo prato ralado no ralo grosso1 lata de creme de leite sem soro4 colheres de sopa de cebolinha verde picadinha100 gramas de bacon frito50 gramas de queijo parmesão raladoSal e pimenta a gosto

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013 21

Olá, pessoal! Todas as pes-soas alimentam ideais. Mas esses se concretizam só se forem acompanhados de força de vontade e cora-gem. A força de vontade é como a semente jogada em terra fértil. Ela germina, cresce e dá muitos frutos. Ela ajuda a lutar e vencer as adversidades da vida. Pois os grandes feitos são conseguidos não pela for-ça, mas pela perseverança. Final de semana com feria-do, esse promete! Confira a agenda:

O que rola hoje, dia 6

Wood’s Bar /BC: Com rei-nauguração hoje e ama-nhã, a casa volta com tudo. A Wood’s agora faz parte do Grupo Maria’s Entrete-nimento para proporcionar uma experiência única, tra-zendo a BC o mesmo clima de alto-astral e descontrain-do com uma pitada de ain-da melhor. Atrações: Hoje: Roberto Nunes & Alexandre e + Gustavo Neves. Ama-nhã: Eddy & Gil e Márcio Rocha & Marcelo. Informa-ções: (47) 3056-7273.

O que rola sábado, dia 7

Green Valley/Camboriú: Nessa data tão significati-va para a história do país, o GV convocou três gran-des nomes da música ele-trônica para uma festa com estilo bem brasileiro. Atra-ções: Deniz Koyu, Tujamo, Ask2quit e Lovebirds. Infor-mações: (47) 3360-8097.

Up!Por Jaison Gardini

[email protected]@jaison31

Variedades

em Canelinha – Bailes e show, provas campeiras, ginetea-das, invernadas artísticas e gastronomia. Acesse www.galeramix.com.br e confira a programação.

Acontece também: 17ª Fes-ta Nacional do Pirão de 05 a 08/09 em Barra Velha – Praça de gastronomia, pal-co cultural, encontro de Tri-lheiros, “Pirão na Lama”, e uma variada programação de shows nacionais. Uma das atrações é Paula Fernan-des. Informações: (47)3446-1231 ou www.galeramix.com.br.

Ótima semana e até mais!

Warung Beach Club/Itajaí: Classic Sundays – Fran Bor-tolossi + Maycon Schramm + Sem Abuso no Lounge. Para fechar seu final de semana com chave de ouro. Infor-mações: (47) 3264-0464.

Acontece também: Rodeio Nacional do CTG Fazenda Silva Neto de 06 a 08/09

O queVER

Por Anderson M. Duarte

Cinéfilo

[email protected]

Reino Escondido: O professor Bomba (Jason Sudeikis) dedicou boa parte de sua vida às pes-quisas por um povo de tamanho diminuto, que vive na floresta e cujos movimentos são rápidos demais para serem registrados pelo olho huma-no. Apesar de ter encontrado alguns indícios de que estes seres existem, como armas e selas de pássaros, o professor é alvo de piadas no meio científico. Além disto, a dedicação ao trabalho fez com que seu casamento fosse por água abaixo. Agora, após o falecimento de sua ex-esposa, sua filha Maria Catarina (Amanda Seyfried), ou M.K.,

como prefere ser chamada, vai morar com ele. A adolescente não gosta nem um pouco de morar perto da floresta e das loucuras do pai e, quando está pres-tes a ir embora, acaba acidentalmente sendo envolvida no confronto entre os Homens-Folha e os Boggans, os tais seres que seu pai tanto procura. Anima-ção\2013\103 minutos\Direção de Chris Wedge.

 Reino Escondido: O professor Bomba (Jason Sudeikis) dedicou boa parte de sua vida às pesquisas por um povo de tamanho diminuto, que vive na floresta e cujos movimentos são rápidos demais para serem registrados pelo olho humano. Apesar de ter encontrado alguns indícios de que estes seres existem, como armas e selas de pássaros, o professor é alvo de piadas no meio científico. Além disto, a dedicação ao trabalho fez com que seu casamento fosse por água abaixo. Agora, após o falecimento de sua ex‐esposa, sua filha Maria Catarina (Amanda Seyfried), ou M.K., como prefere ser chamada, vai morar com ele. A adolescente não gosta nem um pouco de morar perto da floresta e das loucuras do pai e, quando está prestes a ir embora, acaba acidentalmente sendo envolvida no confronto entre os Homens‐Folha e os Boggans, os tais seres que seu pai tanto procura. Diminuída de tamanho pela rainha da floresta (Beyoncé Knowles), ela agora precisa ajudar o valente Ronin (Colin Farrell) a levar um valioso botão de flor para Nim Galuu (Steven Tyler). Animação\2013\103 minutos\Direção de Chris Wedge. 

 

 Uma Ladra Sem Limites: Sandy Patterson (Jason Bateman) é um paizão, trabalhador e anda louco por uma promoção para melhorar a saúde financeira da família que vai crescer ainda mais, já que sua esposa (Amanda Peet) está grávida. Quando ele estava prestes a dar um salto profissional significativo, descobre que seu nome está sendo 

Uma Ladra Sem Limites: Sandy Patterson (Jason Bateman) é um paizão, trabalhador e anda louco por uma promoção para melhorar a saúde financeira da família que vai crescer ainda mais, já que sua esposa (Amanda Peet) está grávida. Quando ele está prestes a dar um salto profissional significativo, descobre que seu nome está sendo usado indevidamente por alguém em outro estado. Com a polícia de mãos atadas para resolver o seu caso, ele re-solve viajar para convencer a pilantra (Melissa McCarthy) a se entregar. Comédia\2013\112 minutos\ Direção de Seth Gordon.

 Reino Escondido: O professor Bomba (Jason Sudeikis) dedicou boa parte de sua vida às pesquisas por um povo de tamanho diminuto, que vive na floresta e cujos movimentos são rápidos demais para serem registrados pelo olho humano. Apesar de ter encontrado alguns indícios de que estes seres existem, como armas e selas de pássaros, o professor é alvo de piadas no meio científico. Além disto, a dedicação ao trabalho fez com que seu casamento fosse por água abaixo. Agora, após o falecimento de sua ex‐esposa, sua filha Maria Catarina (Amanda Seyfried), ou M.K., como prefere ser chamada, vai morar com ele. A adolescente não gosta nem um pouco de morar perto da floresta e das loucuras do pai e, quando está prestes a ir embora, acaba acidentalmente sendo envolvida no confronto entre os Homens‐Folha e os Boggans, os tais seres que seu pai tanto procura. Diminuída de tamanho pela rainha da floresta (Beyoncé Knowles), ela agora precisa ajudar o valente Ronin (Colin Farrell) a levar um valioso botão de flor para Nim Galuu (Steven Tyler). Animação\2013\103 minutos\Direção de Chris Wedge. 

 

 Uma Ladra Sem Limites: Sandy Patterson (Jason Bateman) é um paizão, trabalhador e anda louco por uma promoção para melhorar a saúde financeira da família que vai crescer ainda mais, já que sua esposa (Amanda Peet) está grávida. Quando ele estava prestes a dar um salto profissional significativo, descobre que seu nome está sendo Truque De Mestre: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg)

é o carismático líder do grupo de ilusionistas cha-mado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas má-gicas no palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espec-tadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determi-nado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu as-salto mais audacioso. Policial\2013\120 minutos\Direção de Louis Leterrier.

usado indevidamente por alguém em outro estado. Com a polícia de mãos atadas para resolver o seu caso, ele resolve viajar para convencer a pilantra (Melissa McCarthy) a se entregar. Só que a missão fica ainda mais complicada na medida que outras pessoas, entre eles um caçador de recompensas, também querem a cabeça dela. Comédia\2013\112 minutos\ Direção de Seth Gordon. 

 Truque De Mestre: Daniel Atlas (Jesse Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a capturá‐los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos. Policial\2013\120 minutos\Direção de Louis Leterrier. 

 

Em Transe: Um profissional (James McAvoy) li-gado aos leilões de peças de arte acaba envolvi-do com uma gangue responsável pelo roubo de quadros. Para se livrar destas pessoas, ele deve se unir a uma hipnoterapeuta (Rosario Dawson), mas logo a relação entre desejo, realidade e su-gestão hipnótica começa a colocar todos em pe-rigo. Suspense\2013\101 minutos\Direção de Danny Boyle.

 Em Transe: Um profissional (James McAvoy) ligado aos leilões de peças de arte acaba envolvido com uma gangue responsável pelo roubo de quadros. Para se livrar destas pessoas, ele deve se unir a uma hipnoterapeuta (Rosario Dawson), mas logo a relação entre desejo, realidade e sugestão hipnótica começa a colocar todos em perigo.  Suspense\2013\101 minutos\Direção de Danny Boyle. 

 

Foto: Ângela Aigner Fotografias/Divulgaçãol/LP

O furação Lara Maçaneiro comemora seu niver amanhã, sábado, dia 7, em alto estilo, né, Lara?! Parabéns e muita saúde!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

Esporte22

Assista o programa de segunda a sexta, a partir das 18h na TV Litoral Panorama.

Canal 11 - Balneário Camboriú e CamboriúCanal 15 cabo - Balneário Camboriú

[email protected] - (47) 9977-1842www.pcnacidade.com.br

Emenda parlamentar pode tirar pista

de skate do papelVereador Eduardo Melo Rebelo (PMDB) conseguiu

emenda parlamentar através da deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB) para a obra

Garotos constróem rampa para esportes radicais dentro de containerLiderados por Kelvyn Henrique Silva, praticante do BMX, adolescentes do Santa

Regina construíram rampa dentro de um container para andar de skate e bike

Dizem por aí que a necessi-dade é a mãe da invenção.

Esta velha máxima foi levada ao pé da letra pela garotada do bair-ro Santa Regina, em Camboriú. Apaixonados por skate e bicicle-ta e sem um espaço público ade-quado para praticar os esportes, garotos do bairro se reuníram e construíram uma rampa para fa-zer manobras radicais. Não bas-tasse a criatividade para juntar madeiras e fazer os obstáculos, eles decidiram construir a es-trutura dentro de um container, aquele equipamento de metal utilizado para transportar cargas.

A ideia de fazer a estrutura dentro do container veio porque os adolescentes já haviam cons-truído cinco pistas de madeira em terrenos baldios do bairro que, segundo eles, eram seguidamente destruídas pela Prefeitura. Assim, eles perceberam que seria interes-sante construir os obstáculos em um local fechado. O container es-tava inutilizado em um terreno na rua Seul. Os garotos conversaram com o dono dele e há pouco mais de um mês receberam a autoriza-ção para fazer a estrutura.

“Pegamos pedaços de ma-deira que não eram mais utiliza-dos nas construções, reunimos a turma e fizemos a rampa”, ex-plica Kelvyn Henrique Silva, que pratica BMX (manobras radicais sobre bikes) há mais de um ano.

Para fazer a rampa, ele contou com a ajuda dos colegas do bairro que curtem andar de skate. Thiago Henrique Alves, Phelipe Serpa e Sérgio Eduardo Rodrigues Filho contribuíram para que o half pipe improvisado virasse realidade. “Ficou muito legal. Antes a gente não tinha lu-gar para andar”, conta Thiago.

O espaço dentro do con-tainer é pequeno, estreito e limita muito a prática dos esportes. Al-gumas manobras sobre a bicicleta são inviáveis de serem feitas. Ou-tras, Kelvyn arrisca fazer e chega perto de bater com a cabeça no teto da estrutura. Por isso ele ain-da aguarda a construção de uma pista oficial em Camboriú, como

já foi prometido pela administra-ção municipal. “Seria ótimo se fosse construída aqui no Santa Regina. Toda garotada aqui anda de skate”, aponta Kelvyn.

O atleta de BMX tem hoje 15 anos e para praticar o esporte e evoluir precisa ir até Balneário ou Itajaí em pistas oficiais. No dia 26 de outubro, ele irá participar de mais uma competição de BMX, na pista da Beira-Rio, em Itajaí. “Seria um sonho seguir carreria no BMX, mas minha família tem poucas condições e é um esporte muito caro”, conta Kelvyn.

O garoto, que estuda no colégio José Arantes, segue em busca de apoiadores para conti-nuar competindo.

A tão aguardada construção da pista oficial de skate de

Camboriú, que vem se arras-tando há anos, ganhou um novo capítulo esta semana. E este pode ser finalmente o último. O vereador Eduardo Melo Rebe-lo, o Dado (PMDB), conseguiu uma emenda parlamentar atra-vés da deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB) para re-alizar a obra. O valor da emen-da prometida é de R$ 130 mil.

A verba ainda não tem prazo definido para chegar ao município, mas é um passo muito importante para que a pista saia do papel. O orçamen-to do projeto inicial para cons-truir o espaço adequado para a prática de esportes radicais fi-cou em R$ 120 mil.

Segundo o vereador Dado, a construção da pista era um compromisso dele com a Juventude do PMDB e tam-bém com os jovens da cidade. “Iríamos fazer uma emenda no orçamento para construir o es-paço, mas já consegui a verba”, explica Dado.

A notícia foi muito bem recebida pelos pratican-tes do esporte, que foram até a Câmara de Vereadores esta semana para novamente rei-vindicar a pista oficial, pro-metida a eles há muito tempo. “Desde 1998 existe a novela da pista e é gratificante saber desta novidade. Espero que com esse recurso construam uma pista modelo para toda a região”, afirma Alexander Nejedlo, presidente da Asso-ciação de Skate de Camboriú - ASC.

Tiago Língua, ex-pre-sidente da ASC e skatista de longa data, acredita que o es-porte precisa ser mais valori-zado na cidade. “Esperamos que a pista realmente seja construída. As crianças que hoje fazem besteira na escola poderiam estar praticando es-porte”, aponta Tiago.

A última informação re-passada para a associação é de que a pista será construída em um terreno próximo ao colégio Artur Sichmann, no centro.

Fotos: Gustavo Zonta/LP

BMX. Kelvyn Henrique Silva pratica o esporte sobre bikes há mais de um ano

Criatividade. Sem pista oficial, Thiago, Sérgio, Kelvyn e Phelipe decidiram improvisar

Reivindicação. Skatistas foram até a Câmara cobrar novamente a construção da pista oficial

Fernando Assanti/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 2013

Há esperançaFinalmente uma boa notícia chegou para os praticantes de esportes radicais em Camboriú. Depois de muita promessa e pouca ação, esta semana o vereador Dado (PMDB) conseguiu através de emenda parlamentar da deputada estadual Dirce Heiderscheidt (PMDB) o valor de R$ 130 mil para a constru-ção da pistal oficial de skate da cidade. O valor cobre com so-bra o orçamento feito pela Prefeitura para o espaço finalmente sair do papel, cerca de R$ 120 mil. Só falta saber quando essa grana vai chegar ao município.

Há esperança IIO que não dá pra entender nesta história da pista de skate é a inércia da atual administração, que foi quem prometeu a cons-trução do espaço. Foi preciso um vereador da oposição ir em busca do dinheiro para que a pista pudesse realmente sair do papel. Quase não dá pra acreditar! Dito isso, cabe aqui para-benizar o vereador Dado por ter colocado a pista como uma prioridade. Cabe ressaltar que foi a Juventude do PMDB, atra-vés do presidente Leonardo Teixeira, que fez Dado se compro-meter com a construção do espaço. Agora, é torcer para que o recurso chegue o mais breve possível em Camboriú. Essa pista oficial vai sair com alguns anos de atraso.

Na frenteO atleta camboriuense Ojanio dos Santos vem se destacando nas corridas em Santa Catarina. No domingo, dia 1º, ele foi campeão da Corrida de Rua da Unimed. A prova, que contava com um percurso de 10km, foi realizada em Itajaí. Além deste ouro, Ojanio também já havia conquistado o segundo lugar na corrida rústica de Joinville, que tinha um percurso de 6km.

Irmãs de ouroNo final da tarde de ontem, quinta-feira, dia 5, Camboriú conquis-tou duas medalhas de ouro nos Jogos da Juventude Catarinense - Olesc. Quem trouxe o resultado para a cidade foram as irmãs do judô: Camila Ribeiro Rodrigues e Milena Ribeiro Rodrigues. As disputas finais da modalidade foram contra as atletas de Floria-nópolis e Balneário Camboriú. Uma conquista muito importante para a cidade, que reforça o belo trabalho realizado pelo sensei Adrijane França à frente da Associação Camboriuense de Judô. Tanto Camila quanto Milena já têm um grande currículo em suas carreiras. Ambas são seis vezes campeãs estaduais e obtiveram ótimos resultados em Campeonatoas Brasileiros.

Autódromo Internacional IEsta semana, o empresário paranaense Claudio Itinoce, que faz parte do grupo que quer construir um autódromo inter-nacional em Camboriú, informou que o piloto da Stock Car Cacá Bueno, padrinho do autódromo, viajou para a Itália e já comunicou de lá que volta com muitas novidades e gran-des expectativas para o projeto. Cacá esteve recentemente em Balneário Camboriú para tratar de detalhes da pista. Ele mesmo deverá ser responsável pelo traçado do autódromo.

Autódromo Internacional IIA notícia da possibilidade de construção de um autódromo internacional na cidade deixou muita gente alvoroçada. Uns já contam os benefícios que a pista pode trazer, outros afir-mam que o projeto nunca vai sair do papel. Prefiro adotar um discurso cauteloso e aguardar os próximos passos, já que projeto é apenas projeto e é preciso ir com calma. Esse papo doido de Mônaco brasileira ainda pode dar em nada.

Esporte

Em Cima da Linha

Email: [email protected]

por Gustavo Zonta

Twitter: @gugazonta

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Grupo da terceira idade participa de aulas gratuitas em academiasProjeto feito através de parceria entre academias e Prefeitura iniciou esta semana

e mostra a importância da prática da atividade física em qualquer idade

Os integrantes do grupo da terceira idade Raio de Sol

têm mais um compromisso na agenda. Além da tradicional tarde dançante, todas as quartas-feiras, e os serviços voluntários que re-alizam em instituições como a Apae, o Peti e o Lar da Terceira Idade, agora eles também parti-cipam de aulas gratuitas em aca-demias. A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e academias do município.

Animadas, cerca de 20 integrantes do grupo Raio de Sol mostraram muita disposição já na primeira aula. Seguindo as instru-ções do professor, durante uma

hora elas fizeram alongamentos, exercícios para o tronco, dança e relaxamento, buscando trabalhar a flexibilidade, musculatura e o sis-tema cardiorrespiratório.

“A prática de exercícios físicos é fundamental também na terceira idade, pois, além de prevenir doenças, trabalha a so-cialização dessas pessoas, promo-vendo a saúde física e mental”, explica a coordenadora da acade-mia Espaço Saúde, Daiana Cristi-na Mangoni Alves.

Para a aposentada Ana Zuchi Pereira, 73 anos, a aula foi nota dez. “Foi ótimo fazer os exercícios, a sensação é maravi-lhosa. A gente fica até mais leve

e com muita disposição”, desta-cou. Já Maria Lenir Mendes, 62, comemorou ao conseguir realizar todas as atividades. “Eu amei a aula e aproveitei ao máximo. Foi muito válido”, destacou.

O secretário de Assistên-cia Social, John Lenon Teodoro, afirma que este é um presente para essas pessoas que realizam diversos trabalhos sociais no município. “Durante este ano, os grupos da terceira idade fize-ram parcerias com instituições do nosso município, realizando diversos trabalhos voluntários. Nada melhor que eles serem contemplados com qualidade de vida”, afirmou John Lenon.

Kadiz conquista título geral no sub-7 do Campeonato Acef

Mesmo faltando duas etapas para o fim da competição, equipe da categoria sub-7 já comemorou o título geral e as premiações individuais

A equipe camboriuense da Ka-diz mais uma vez foi desta-

que no campeonato da Associação Catarinense de Escolinhas de Fu-tebol - Acef. Na categoria sub-7 (foto), os meninos da Kadiz foram campeões pela 6ª vez consecutiva.

Além do título de forma antecipada, a Kadiz faturou todas as premiações individuais da com-petição. Guilherme de Nez foi o destaque, Philipi Silva Santos e Henrique Menke Lopes foram os goleiros menos vazados e Samuel Paixão o artilheiro da etapa. “Esta-mos orgulhosos, faltam duas etapas para o fim do campeonato e já so-mos campeões gerais”, afirmou o professor Altair Kadiz dos Santos.

As próximas etapas serão realizadas em Rio Negrinho e Piçarras, nos dias 6 de outubro e 10 de novembro.

Divulgação/LP

Primeira aula. Cerca de 20 integrantes do grupo partici-param da aula inaugural do projeto e mos-traram disposi-ção para fazer os exercícios

Divulgação/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 6 de setembro de 201324

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Semana CívicaNa segunda-feira, dia 2, alunos de

várias escolas de Camboriú se

reuníram para o evento de abertura

da Semana Cívica. O Espaço

Criança esteve presente com uma

grande comitiva de alunos e

abrilhantou a tarde com uma linda

apresentação de dança. O Espaço

Criança acredita que o civismo é um

valor importante a ser aprendido na

escola, por isso sempre faz questão

de estar presente nas ações com

este fim. No dia 7 de setembro, os

alunos também farão parte do desfile

cívico no centro da cidade.

Abertura da

Cidadania

Naiza Comel/Arquivo/LP

Desfiles. Fanfarra da Apae vai participardo desfile do centro

Sete de Setembro terá desfiles no centro e Monte AlegreDurante a Semana Cívica, apresentações e palestras ocorreram na cidade

A Semana Cívica contou com apresentações de alu-

nos e palestras em Camboriú. Ela foi aberta oficialmente na tarde de segunda-feira, dia 2, com um evento realizado no ginásio de esportes Irineu Bor-nhausen.

Ele contou com apre-sentações culturais da Apae, creches, escolas municipais e particulares, além de fanfarra. No mesmo dia, o padre Márcio Alexandre Vignoli fez uma pa-lestra para os estudantes.

“Foi uma semana muito boa. Muitos alunos participa-ram da abertura, que superou nossas expectativas. Tivemos lindas apresentações, como da Apae, que sempre abrilhanta nossos eventos”, comentou a secretária de Educação, Celi Utrera Stevanin.

Na quarta-feira, uma sessão solene foi realizada na Câmara de Vereadores dentro da programação da Semana Cí-vica e contou com palestra do pastor Renato Estaneck Fidélis.

Hoje, sexta-feira, dia 6, as atrações continuam no au-ditório da escola Anita Bernar-des Ganancini, no distrito do Monte Alegre. As escolas Re-criarte e Domingos Fonseca, além do Centro de Educação Infantil - CEI João de Souza Arruda, farão apresentações culturais. A palestrante será Fátima Gervásio.

tro. Eles são formados por es-colas, centros de educação in-fantil e entidades.

Neste ano, as secretarias não vão desfilar. Elas serão re-presentadas por escolas, que farão homenagens a trabalha-dores de cada área. Cada escola vai desfilar com, no máximo, cem alunos.

“O Sete de Setembro é mais uma oportunidade que temos de integração entre a comunidade e a escola. Além disso, é momento de reviver o sentido da independência do nosso país”, finaliza a secretá-ria de Educação.

A programação da Se-mana Cívica encerra amanhã, sábado, com os desfiles de Sete de Setembro. Serão realizados dois: às 9h, no distrito do Mon-te Alegre, e às 14h, no centro. De acordo com a coordenado-ra pedagógica da Secretaria de Educação, Silvana Benvenutti Coppi, 14 pelotões desfilarão no Monte Alegre e 26 no cen-