21 de fevereiro de 2014§ão das captações de água nova no córrego traíras, informa o gerente...

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21 de Fevereiro de 2014 O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira MINERADORA DE SERRA PELADA VAI À FALÊNCIA Só falta o comunicado oficial da empresa, mas o que era tido como simples especulação está agora confirmado. O grupo canadense Colossus Minerals Inc, que se associou à Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) para implantação de uma mina subterrânea de ouro no antigo garimpo, no município de Curionópolis, está em situação falimentar e definitivamente fora do projeto. Tidas inicialmente como simples boatos, as notícias sobre a falência da Colossus vinham circulando na região de Curionópolis desde o final do segundo semestre de 2013.. Em dezembro a empresa começou a desmobilizar as equipes de trabalho e, em janeiro passado, anunciou a demissão de 400 operários. Na versão divulgada pela Colossus, tratava-se apenas de uma redução do ritmo de trabalho. Na verdade, o que houve foi mesmo a paralisação das atividades, conforme admitiu o promotor de Justiça Hélio Rubens, que vem tratando do caso desde o início. A informação foi confirmada também por todas as lideranças garimpeiras que participaram de audiência em Belém ontem à tarde, na sede do Ministério Público do Estado. O administrador de empresas Marcos Alexandre Mendes, que, por decisão judicial, assumiu a direção da Coomigasp em outubro de 2013 na condição de interventor, disse que a direção atual da cooperativa vem monitorando as atividades na mina. Hoje, segundo ele, só restam na área cerca de 50 funcionários, entre pessoal de segurança e uma equipe encarregada de manter o sistema de bombeamento das galerias subterrâneas. Os técnicos do governo que participaram do encontro deixaram claro que a continuidade do trabalho de drenagem do túnel e das galerias, para evitar a acumulação de água, é vital para manter a mina em condições de operação futura. Na hipótese de ser interrompido o bombeamento, com a consequente inundação das aberturas subterrâneas, estará perdido todo o trabalho realizado até hoje. Seria um prejuízo nada desprezível. Não há números confiáveis, porque a Colossus sempre se comportou administrativamente como uma autêntica caixa preta, mas as poucas informações disponíveis indicam que ela investiu em Serra Pelada cerca de R$ 450 milhões. Esse dinheiro foi

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21 de Fevereiro de 2014 O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem

A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico

e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

MINERADORA DE SERRA PELADA VAI À FALÊNCIA Só falta o comunicado oficial da empresa, mas o que era tido como simples especulação está agora confirmado. O grupo canadense Colossus Minerals Inc, que se associou à Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) para implantação de uma mina subterrânea de ouro no antigo garimpo, no município de Curionópolis, está em situação falimentar e definitivamente fora do projeto. Tidas inicialmente como simples boatos, as notícias sobre a falência da Colossus vinham circulando na região de Curionópolis desde o final do segundo semestre de 2013.. Em dezembro a empresa começou a desmobilizar as equipes de trabalho e, em janeiro passado, anunciou a demissão de 400 operários. Na versão divulgada pela Colossus, tratava-se apenas de uma redução do ritmo de trabalho. Na verdade, o que houve foi mesmo a paralisação das atividades, conforme admitiu o promotor de Justiça Hélio Rubens, que vem tratando do caso desde o início. A informação foi confirmada também por todas as lideranças garimpeiras que participaram de audiência em Belém ontem à tarde, na sede do Ministério Público do Estado. O administrador de empresas Marcos Alexandre Mendes, que, por decisão judicial, assumiu a direção da Coomigasp em outubro de 2013 na condição de interventor, disse que a direção atual da cooperativa vem monitorando as atividades na mina. Hoje, segundo ele, só restam na área cerca de 50 funcionários, entre pessoal de segurança e uma equipe encarregada de manter o sistema de bombeamento das galerias subterrâneas. Os técnicos do governo que participaram do encontro deixaram claro que a continuidade do trabalho de drenagem do túnel e das galerias, para evitar a acumulação de água, é vital para manter a mina em condições de operação futura. Na hipótese de ser interrompido o bombeamento, com a consequente inundação das aberturas subterrâneas, estará perdido todo o trabalho realizado até hoje. Seria um prejuízo nada desprezível. Não há números confiáveis, porque a Colossus sempre se comportou administrativamente como uma autêntica caixa preta, mas as poucas informações disponíveis indicam que ela investiu em Serra Pelada cerca de R$ 450 milhões. Esse dinheiro foi

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aplicado através da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), a joint venture que resultou a associação entre a Coomigasp e a mineradora Colossus Mineração Ltda, o braço brasileiro do grupo canadense. Da reunião de ontem participaram, entre outras autoridades, o procurador geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, o procurador de Justiça Nelson Medrado e o promotor Hélio Rubens. Também estiveram presente ao encontro os deputados Domingos Dutra (SDD/MA) e Arnaldo Jordy (PPS/PA), o geólogo Edson Melo, representando o Ministério de Minas e Energia, o superintendente do DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) no Pará, Thiago Marques, e o interventor judicial da Coomigasp, Marcos Alexandre Moraes Mendes. Houve ao longo da reunião, que durou cerca de quatro horas, severos questionamentos por parte dos garimpeiros. Eles não gostaram de saber, por exemplo, que já há um novo investidor em negociação para assumir o lugar da Colossus, e deixaram claro que vão exigir, em caso de novo contrato, que volte a cláusula original que destinava à Coomigasp uma participação de 49% no controle acionário do empreendimento. Os líderes garimpeiros reafirmaram também, dando a suas palavras um tom de inquestionável veracidade, os rumores que circulam intensamente em Curionópolis dando conta de que a Colossus teria extraído da mina uma grande quantidade de ouro, que de lá teria saído clandestinamente. O representante do MME, Edson Melo, e o superintendente do DNPM, Thiago Marques, consideraram “muito difícil” que isso tenha acontecido. Fonte: Diário do Pará Data: 18/02/2014

ENXOFRE NO AR Dilma não quer que a votação do Código de Mineração na Câmara fique para 2015. Conversará sobre o assunto, semana que vem, com Edison Lobão e Aloizio Mercadante. A presidente teme que o assunto se transforme em munição para o PSDB de Aécio Neves em Minas Gerais. Reflexo do imbróglio? O governo Anastasia vem exibindo, nas redes sociais, a conta do adiamento: R$ 6 bilhões a menos nos cofres mineiros. Autor(a): Sonia Racy Fonte: Estadão Data: 15/02/2014

EMBARQUES DE MINÉRIO, SÓ NO FINAL DO ANO Principal projeto do Superporto do Açu, o terminal de embarques de minério de ferro só deve começar a operar no segundo semestre, segundo informações da Prumo Logística, controladora do

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empreendimento. O investimento é parte do projeto Minas Rio, que inclui um mineroduto ligando reservas em Minas Gerais ao porto, vendido por Eike Batista à Anglo American em 2008, antes do estouro da crise mundial. O primeiro cronograma previa o início das operações do projeto em 2010, mas os efeitos da crise sobre o mercado de minério e dificuldades na instalação do mineroduto de 525 quilômetros provocaram diversos adiamentos. No final do ano passado, a Anglo American informou que o projeto já estava com 80% das obras concluídas e que esperava receber as licenças ambientais ainda no primeiro semestre de 2014. O início dos embarques de minério deve atrair uma unidade de pelotização para o porto, segundo fontes, com o objetivo de maximizar o valor de exportação da produção. A Anglo projeta uma produção de 26,5 milhões de toneladas por ano. A administração do porto ainda precisa resolver o fornecimento de energia para grandes projetos, a cargo da distribuidora Ampla — as torres já foram instaladas, mas as linhas ainda não chegaram. Fonte: Brasil Econômico Data: 14/02/2014

COM ESCASSEZ, ÁGUA SE TORNA ESTRATÉGICA PARA INDÚSTRIAS Além do risco de racionamento de energia, baixa incidência de chuvas leva

empresas a buscar formas de reutilizar recurso natural e reduzir captação nas

bacias hidrográficas Os baixos níveis dos reservatórios de água e dos mananciais hídricos no Sudeste, da mesma forma que o risco de racionamento de energia elétrica, preocupam as indústrias, que já vêm adotando controles mais rígidos do uso do insumo na produção. Grandes empresas que decidiram investir na racionalização do consumo de água nas fábricas apertam as metas para depender menos de novas captações nos rios e bacias hidrográficas. Com equipamentos mais eficientes e o corte de desperdícios, diminuem a exposição do negócio aos efeitos de períodos quentes e secos como o que o Brasil enfrenta desde o fim de dezembro. Companhias como a Votorantim Metais, a mineradora Vale e a Cenibra, exportadora mineira de celulose branqueada de eucalipto, incluíram a água entre os recursos estratégicos nas suas operações. Os programas adotados preparam as fábricas para reaproveitar até 90%, em média, do efluente, garantindo ainda a redução de custos com o pagamento de royalties, que passaram a ser cobrados recentemente pelo poder público. Os investimentos deixam essas empresas menos vulneráveis em momentos críticos como o atual, na avaliação de especialistas a exemplo do professor Mário Cicareli Pinheiro, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da UFMG e sócio-proprietário da consultoria Potamos Engenharia e Hidrologia, de Belo Horizonte. “A não ser que chova muito em março e abril, algumas cidades vão enfrentar problemas que nunca tiveram nos últimos 100 anos. Estamos em Minas Gerais com sete meses de seca antecipada”, alerta. A Votorantim Metais estabeleceu o desafio de recircular até 2020 toda a água que atende suas unidades de mineração e metalurgia. Com uma série de ações, que começaram a ser implementadas em 2011, a unidade de Morro Agudo, produtora de zinco em Paracatu, no Noroeste de Minas, encerrou o ano passado com o reaproveitamento de 87% do insumo e, portanto, drástica

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redução das captações de água nova no Córrego Traíras, informa o gerente de sustentabilidade da companhia, Ricardo Barbosa. Nas operações de zinco mantidas em Três Marias, região da área central do estado conhecida como o doce mar de Minas, a Votoratim dminuiu em 36% nos últimos quatro anos a captação de água nova na Bacia do São Francisco. O volume captado caiu de 560 para 357 metros cúbicos por dia. A redução, nas contas de Ricardo Barbosa, representa o suficiente para abastecer uma comunidade de 20 mil habitantes todo ano. “Quando chegamos a quantificar esse ganho, percebemos a importância desses projetos (de uso racional da água). Nos antecipamos a um tema que será cada vez mais crítico”, afirma. Sustentabilidade Para a Vale, mais do que incluir a água na concepção dos seus projetos, atendendo a uma exigência dos órgãos de licenciamento ambiental, o uso racional tornou-se item prioritário tanto para a redução dos custos da atividade quanto para a produção sustentável, de acordo com Lúcio Cavalli, diretor de planejamento e desenvolvimento da área de ferrosos da companhia. "Considerando que nós competimos no mercado internacional com países como a China, qualquer centavo a menos tem sua importância nos custos. Quanto ao cenário atual do pais, certamente, nos sentimos muito mais preparados", diz. Com planos diretores para controlar o consumo de água em todas as suas minas, inventário hídrico de cada uma e o trabalho de otimização do uso da água, a empresa reutiliza 80%, em média, do insumo e mais de 90% em algumas unidades. No mega projeto S11D, de exploração de minério de ferro em Carajás (PA), reduziu a demanda de água em 93% frente aos processos convencionais, ao implantar equipamentos para tratamento do minério usando a umidade natural das rochas. As reservas mais antigas de Minas Gerais trabalham com o mesmo conceito, recebendo recursos regularmente para a compra de equipamentos mais eficientes, como é o caso dos projetos em andamento para exploração da terceira safra de minério (pobre em ferro) em Itabira, berço da companhia, na Região Central de Minas. Autor(a): Marta Vieira Fonte: Estado de Minas Data: 17/02/2014

INVESTIDORES AVALIAM POSSÍVEIS EFEITOS NAS GRANDES INDÚSTRIAS Analistas e investidores já consideram mais seriamente a hipótese de um racionamento do consumo de energia neste ano, medida que o país pode ser forçado a adotar já a partir de abril, na avaliação de algumas fontes. Grandes bancos, como UBS, Morgan Stanley, BTG Pactual, Brasil Plural e J.P. Morgan, divulgaram nos últimos dias relatórios em que analisam para seus clientes - muitos investidores estrangeiros -, a atual crise energética, a pior vivida pelo país desde 2001, quando Brasil precisou cortar 20% da demanda. De acordo com o analista do Morgan Stanley, Guilherme Paiva, as ações mais "sensíveis" a um racionamento de energia seriam as da Usiminas, Minerva, Gerdau, Duratex, M. Dias, Iochpe-Maxion, JBS, Embraer, Oi e Vale. A lista leva em consideração o peso da eletricidade no custo de produção e

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na geração de caixa das companhias medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). Segundo o Morgan Stanley, se somado o lucro previsto para 2014 de todas empresas que fazem parte do índice Ibovespa, 35% desse valor estaria exposto a um choque no suprimento de energia. Os setores mais importantes seriam os de mineração e alimentos e bebidas, de onde vêm 14% e 10%, respectivamente, do lucro total estimado para as empresas que compõem o índice da bolsa paulista. Os setor de serviços de utilidade pública e aço também seriam impactados por um racionamento - esses setores respondem por 7% e 4%, respectivamente, do total estimado para todas empresas que fazem parte do Ibovespa. O medo de que não haverá eletricidade suficiente já começou a se refletir nas ações das companhias, e não apenas nos papéis das elétricas, que também estão sendo fortemente impactados. As ações da Usiminas caíram ontem 7,8% e as da Braskem, 7,6%. De acordo com o Morgan Stanley, no setor de aço, a eletricidade representou 31,3% do Ebitda em 2013. No setor industrial, esse percentual foi de 11,9% e, no setor de alimentos e bebidas, de 8,8%.

O Índice de Energia Elétrica (IEE), que é composto pelas ações do setor elétrico, caiu ontem 4,07%, enquanto o Ibovespa recuou 2,05%. Neste ano, o IEE já acumula uma queda de 16,86%, bem maior que a do índice da bolsa paulista, de 9,53%. Segundo o analista do BTG Pactual, Antônio Junqueira, é muito provável que o país continue despachando usinas térmicas e que a energia continue cara em 2015. No caso das distribuidoras, ele estima que, se o racionamento for decretado, o governo terá de desembolsar outros R$ 8,8 bilhões para compensar as empresas por uma redução no consumo e garantir o equilíbrio

financeiro. Esse socorro está previsto no contrato de concessão. Mas, até que os recursos do governo entrem no caixa das empresas, as distribuidoras ainda devem amargar dias difíceis, em razão dos altos custos do megawatt-hora, que podem impactar os balanços já no primeiro trimestre. No caso das geradoras, escreve Junqueira, as empresas que estão menos contratadas, como a Cesp, ganham com os altos preços spot. O braço de geração da CPFL, por exemplo, pode ser favorecido pelo término de um grande contrato em abril. Mas, se a seca piorar e o país tiver de adotar o racionamento, as geradoras teriam de pagar pelo déficit hidrológico: elas precisariam comprar energia no curto prazo para cobrir o volume garantido nos contratos de longo prazo, o que afetaria os resultados. Junqueira estima que as geradoras poderiam ficar expostas em quase 9%. E, nesse caso, o governo não precisaria socorrê-las. Apesar dos temores, as empresas têm buscado acalmar os ânimos. Durante encontro com analistas, o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afastou a possibilidade de racionamento. "Não trabalhamos com um cenário de restrição de energia", disse. A Usiminas afirmou que gera 30% da energia que consome, mas que haveria espaço para ampliar esse percentual nas atuais usinas. A siderúrgica também respondeu que possui contratos de fornecimento de longo prazo com a Cemig. É possível ainda que algumas grandes indústrias reduzam o consumo para vender a energia contratada. Um megawatt-hora custa hoje no mercado spot R$ 822, muito mais que o preço acertado nos contratos de longo prazo, que variam de R$ 100 a R$ 200. A Klabin, por exemplo, informou que está aproveitando os altos preços para vender energia no mercado de curto prazo.

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Segundo o Morgan Stanley, as empresas do setor de papel e celulose, são menos vulneráveis ao racionamento, citando a Suzano. A Duratex já começou a avaliar ações que tomará em caso de racionamento. "Mas esperamos que São Pedro nos ajude", disse o diretor financeiro da companhia, Flavio Donatelli. Em relação a custos, Donatelli informou eles não "significativos", já que a empresa só compra 3% no mercado spot. Autor(a): Claudia Facchini, Stella Fontes e Chiara Quintão Fonte: Valor Econômico Data: 19/02/2014

AVANCO ENCONTRA ATÉ 5,35% DE COBRE EM PROJETO NO PA A Avanco Resources disse hoje (17) que mais quatro furos interceptaram o corpo

mineral a partir da superfície na primeira fase da campanha de sondagem do

projeto Antas North, a 120 quilômetros de Marabá (PA). Em um deles, o AAND-074, foi identificado 5,35% de cobre a 26,1 metros e 0,86 gramas por tonelada de ouro, a partir de 47,9 metros. Os resultados incluem 14,87% de cobre a 6,1 metros e 2,35 gramas por tonelada de ouro a 47,9 metros. De acordo com a empresa, os resultados são “excepcionais” e terão impacto positivo na economia do projeto, especialmente nos primeiros anos de produção. A Avanco afirmou que quatro plataformas adamantadas estão avançando para uma malha de 25 metros por 25 metros dos recursos e reservas e cerca de 1,9 mil metros de sondagem já foi concluída, o que representa mais que 60% do programa total. Além do AAND-074, outros furos apresentaram bons resultados, como o furo AAND-073 com 3,97% de cobre a 33 metros e 1,05 gramas por tonelada de ouro a 86 metros, incluindo 18,16% de cobre a 2,85 metros e 1,53 gramas por tonelada de ouro a 95,4metros. No furo AAND-072, foram encontrados 3,24% de cobre a 28 metros e 1,06 gramas por tonelada de ouro a partir de 21 metros, incluindo 10,56% de cobre a 3,65 metros e 4,70 gramas por tonelada de ouro a partir de 41 metros. Já o furo AAND-069 apontou 1,14% de cobre a 21,35 metros e 0,57 gramas por tonelada de ouro a partir de 75,65 metros. A empresa afirmou também que um outro furo, o AAND–082, apontou minério sulfetado interceptado a 11,35 metros, cerca de oito metros abaixo da superfície e que, a partir de aproximadamente 30 metros verticalmente abaixo da superfície, o furo AAND-082 entra em uma zona de alto teor. Segundo a Avanco, este novo cenário mineral leva a supor que é possível reduzir o decapeamento e seu custo de capital associado, com acesso a material run-of-mine (ROM) e minérios de alto teor muito mais próximos da superfície. Os recursos indicados do projeto são de 6,56 milhões de toneladas, com de 1,87 % de cobre, o equivalente a 122 mil toneladas do metal, e 0,46 ppm de ouro, o equivalente a 98 mil toneladas de onças de ouro. Os recursos inferidos são de 4,48 milhões de toneladas, com teor de 1,35% de cobre, o equivalente a 60 mil toneladas do metal e 0,26 ppm de ouro, o equivalente a 38 mil onças de ouro. De acordo com a mineradora, o programa de sondagem de engenharia civil geotécnica esta completo e as amostras foram enviadas para testes. A empresa afirmou que os quatro furos do

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programa geotécnico da mina a céu aberto e os dois furos para testes metalúrgicos serão iniciados após a conclusão do programa de sondagem. A Avanco Resources é uma empresa de exploração que atua no mercado brasileiro. A companhia tem como meta a produção de cobre com prazo e alto nível. Além de Antas North, a empresa é responsável pelos projetos Rio Verde e Pedra Branca, todos localizados na Província Mineral de Carajás, no Pará. Fonte: Notícias de Mineração Brasil Data: 17/02/2014

HANDHELD LANÇA NOVO COMPUTADOR PORTÁTIL PARA MINERAÇÃO O Nautiz X4,computador portátil compacto e multiuso desenvolvido para o

trabalhador móvel, foi lançado hoje (18) pelo Grupo Handheld, em Lidkoping, na

Suécia. O aparelho, projetado para utilização em ambientes de difíceis condições,

como mineração e construção civil, permite a coleta eficiente de dados. Pesando 330 gramas e com as dimensões de 156 x 74 x 25,5 mm , o Nautiz X4 pode ser considerado uma ferramenta ergonômica de trabalho por ser um dos mais finos e leves computadores portáteis do setor de dispositivos robustos. A tecnologia possui tela sensível ao toque de alto brilho e leitura resistente à luz, para computação confiável em ambientes de trabalho desafiadores. Segundo o CEO do Handled Group, Jerker Hellström, o portátil combina mobilidade com funcionalidade de campo em um pacote prático. "A coleta de dados móveis é realizada em depósitos, bem como ao ar livre, em todos os tipos de clima e por longas horas de trabalho. Pode estar frio, chovendo ou nevando. Por isso, o trabalhador de campo precisa de uma ferramenta de informática que não só possa lidar com condições climáticas adversas, mas também que seja ergonômica e de fácil uso", afirma. O Nautiz X4 tem um rating de proteção ambiental IP65, o que o torna resistente à poeira e à água. Isso faz com que o aparelho possa ser usado em ambientes de trabalho empoeirados, bem como na chuva forte, e pode ser lavado caso se suje. Com receptor GPS u-blox integrado, que fornece navegação de nível profissional, o aparelho também oferece várias opções de conectividade, como 3G e Wi-Fi. O processador, de 1GHz, com alta velocidade, 512 MB de RAM e 1 GB de memória flash, é executado em Windows Embedded Handheld 6.5, incluindo o Microsoft Office Mobile. A multinacional sueca Handheld Group é fabricante de computadores móveis, PDAs e smartphones robustos. Ao lado de seus parceiros mundiais, o grupo oferece soluções de mobilidade a empresas e indústrias, tais como geomática, logística, silvicultura, transportes públicos, serviços públicos, construção, manutenção, mineração, militar e segurança. A empresa, com sede na Suécia, possui escritórios na Finlândia, Reino Unido, Holanda, Itália, Alemanha, Suíça, Austrália e Estados Unidos. Fonte: Notícias de Mineração Brasil Data: 18/02/2014

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INCERTEZAS DO NOVO MARCO REGULATÓRIO AFASTAM APORTES Desde meados dos anos 2000, o forte apetite chinês por minério - principalmente de ferro - fez com que os investimentos globais no setor crescessem de forma vertiginosa, principalmente no Brasil. Porém, há cerca de cinco anos, a expectativa acerca deumnovo marco regulatório no País criou um ambiente de incertezas para o investidor, que tem optado por postergar novos aportes. Isso já tem causado, inclusive, demissões, especialmente na pesquisa mineral, primeiro passo para o sucesso da atividade. "Já notamos um arrefecimento de novos investimentos na atividade. Identificamos que, em geral, o interesse por todos os tipos de minério tem diminuído até que saia o novo marco regulatório", afirmou ao DCI a diretora de impostos do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY (antiga Ernst & Young), Luciana Pires. A analista explica que existe uma tendência mundial de redução das operações de fusões e aquisições em mineração devido à desaceleração do crescimento chinês. Neste cenário, as incertezas deumnovo marco regulatório agravam a apreensão dos investidores no Brasil. "Até as questões que envolvem o código se definirem, não teremos grandes movimentações de investimentos", destaca Luciana. E o primeiro passo para um projeto bem-sucedido de mineração, a pesquisa mineral, tem diminuído significativamente no Brasil. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), os requerimentos de pesquisa caíram de 30,4 mil, em 2011, para 24,9 mil no ano passado, um declínio de 18%. "Grandes empresas de pesquisa já estão demitindo centenas de funcionários", afirma o advogado especializado em direito minerário, Bruno Feigelson, do escritório Ribeiro Lima. Ele diz que o cenário não está tão positivo para a venda de projetos. "Novos investimentos na atividade só seriam viáveis se houvesse uma segurança jurídica maior", destaca. Para o presidente da FTI Consulting Brasil, Eduardo Sampaio, o investimento em mineração é de longo prazo, por envolver pesquisa, obtenção de licenças e um amplo período para implantação dos projetos. "Há uma certa tensão para se investir na atividade, hoje, no Brasil. Apesar do real desvalorizado e de grandes oportunidades, outros lugares do mundo também têm este cenário, porém, sem as incertezas do novo marco", afirma o executivo. Sampaio destaca que o receio dos investidores de que a regra do jogo possa mudar a qualquer momentotem suspendido novos aportes. "Pé no freio é a expressão para investimentos em mineração, atualmente, no País", diz. A diretora da EY pondera que a valorização do dólar representa um prêmio às mineradoras brasileiras de cerca de 3%, hoje, considerando o preço spot chinês. No entanto, este fator isolado não garante investimentos."Os projetos já em operação estão se beneficiando do câmbio atual, mas novos aportes levam em conta outros fatores", diz Luciana. O principal deles, segundo a analista, é a mudança prevista no novo código da questão da prioridade no requerimento de áreas de pesquisa mineral. "A dinâmica global da mineração é baseada no princípio da prioridade. Estabelecer novas regras como licitações e chamada pública impediria novos aportes", explica Luciana. Grandes investidores da pesquisa mineral brasileira, as empresas canadenses têm sofrido com o ambiente global mais desafiador. Segundo a EY, o valor das ações das juniores canadenses listadas na Toronto Stock Exchange caiu 45% só em 2013. O Brasil contribui para este quadro na medida em

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que gera dificuldades para a obtenção de recursos para financiamentos de pesquisas minerais no País. Inclusive, estimativas de mercado dão conta de que houveumdeclínio significativo da captação na bolsa do Canadá para o Brasil, em 2013. "As junior companies estão com o caixa vazio", diz Feigelson.O advogado destaca que, hoje, não existe segurança de prazos para projetos de mineração no País. "Alguns elementos não dependem do Estado, como preços de commodities. Mas estabilidade das regras, sim", afirma. Fonte: DCI Data: 18/02/2014

CIENTISTAS PEDEM “NOVA ADMINISTRAÇÃO” PARA MINERAÇÃO NO FUNDO DO

MAR Cientistas fizeram um apelo para conscientizar a população sobre a exploração

do fundo do mar. Eles pedem uma "nova administração" que exija a gestão eficaz

dos ecossistemas e métodos sustentáveis de exploração. O pedido foi feito

durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em

inglês American Association for the Advancement of Science (AAAS), que

começou na última quinta-feira (13) e termina hoje, em Chicago (USA). O fundo do mar está sendo apontado como fonte para uma variedade de metais e minerais, impulsionado pela demanda por dispositivos de tecnologia modernas, como telefones celulares e carros híbridos. De acordo com a BBC, grandes extensões do mar já foram licenciadas para permitir a prospecção de nódulos de manganês, cobalto, sulfetos para produzir cobre e zinco e fosfatos para fazer fertilizantes. Algumas destas licenças estão previstas para se transformar em concessões de lavra ainda nesta década. Segundo pesquisadores, os oceanos tem riquezas incalculáveis que podem beneficiar a humanidade, mas a exploração corre o risco de ser realizada de forma destrutiva. "O fundo do mar é um vasto reservatório de recursos e, olhando a longo prazo, funcionarão como minas", disse Lisa Levin, professora de Oceanografia Biológica na Scripps Institution of Oceanography, em San Diego, Califórnia, à BBC. "Mesmo que alguns depósitos não sejam economicamente viáveis hoje, eles provavelmente serão daqui a 50 anos. Nós precisamos de fazer isso de forma responsável pois, se vamos extrair esses recursos, é preciso trazer o mínimo de danos para os ecossistemas e a hora de começar a pensar de que forma isso pode ser feito é agora”, disse a professora. A Autoridade Internacional para o Fundo do Mar (Isba, na sigla em inglês) já emitiu 19 licenças de prospecção e pesquisa, cobrindo uma área proporcional ao tamanho do México, e outros pedidos ainda estão pendentes. Estas licenças são mantidas pelo governo e por grandes empreiteiras, como a Lockheed Martin, que atua no mercado aeroespacial e nos setores civis.

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De acordo com a professora Cindy Lee Van Dover, diretora do Laboratório Marinho da Universidade Duke, em Beaufort, na Carolina do Norte, levantamentos iniciais indicaram que algumas das reservas de metais podem ser muito lucrativas e a produção de materiais como o cobre valeria milhões de dólares na Bolsa de Valores de Londres. Mas, antes que a extração possa ser iniciada, devem ser feitas avaliações ambientais completas. "O momento mais eficaz de fazer a gestão ambiental é antes do início da mineração. Como a mineração ainda não foi iniciada, se queremos chegar a regulamentos ambientais realmente progressistas, precisamos fazer isso agora", disse Cindy. Cindy afirmou que a mineração do fundo do mar tem sido debatida desde a década de 1970, mas o avanço da robótica submarina e o aumento dos preços das commodities trouxe a ideia mais próxima da realidade. "Essa gestão ambiental precisa ser informada pela ciência e a ciência precisa do apoio de agências nacionais e internacionais para que isso aconteça. Não é barato trabalhar no fundo do mar", afirmou a professora. Em dezembro do ano passado, o Brasil pediu licença para desenvolver pesquisas minerais numa área do Atlântico Sul. A solicitação, enviada à Isba, é referente a uma área de cerca de três quilômetros quadrados, rica em cobalto. Caso o pedido seja aprovado, o Brasil deve investir US$ 11 milhões ao longo de cinco anos. Fonte: Notícias de Mineração Brasil Data: 18/02/2014

BRASIL APRESENTA PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO MINERAL EM ÁGUAS

INTERNACIONAIS A comitiva brasileira da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) apresentou no dia 07 de fevereiro, em Kingston, Jamaica, a submissão para aprovação do plano de trabalho para exploração de crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto, na elevação do Rio Grande, área do Atlântico Sul, situada além da área sob jurisdição nacional. A proposta apresentada pelo Brasil é resultado de mais de quatro anos de estudos e atividades da CPRM, que contou com a participação de mais de 60 estudantes e pesquisadores brasileiros de diferentes instituições e áreas de formação. A apresentação feita para a comissão técnica da ISBA (Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, em inglês), pelo diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura, e pelo professor Angel Perez da Univale (Universidade do Vale do Itajaí) contemplou, além dos aspectos relativos à pesquisa geológica marinha, estudos a serem realizados no Alto do Rio Grande. Participaram também da reunião o representante brasileiro permanente na ISBA, o Embaixador Antônio Francisco da Costa e Silva Neto e os coordenadores executivos da CPRM Claudia Rezende e Eugenio Frazão. Importância estratégica A presença de crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto é considerada de relevante potencial científico e econômico. O plano de trabalho também é estratégico para o Brasil, pois possibilitará o desenvolvimento da tecnologia de ponta, qualificação de pessoal, formação de recursos humanos e a expansão do Brasil no Atlântico Sul. A execução do plano de trabalho dará

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papel de destaque para as pesquisas no Atlântico Sul, contribuindo para maior inserção do Brasil no cenário internacional. Essa região possui importância político-estratégica, uma vez que o Contrato de Exploração com a ISBA irá assegurar ao Brasil o direito exclusivo de exploração por quinze anos. Nos últimos anos, diversos países vêm desenvolvendo atividades de pesquisas no Atlântico Sul, com destaque para França, Rússia, China e Alemanha. Fonte: Minérios & Minerales Data: 17/02/2014

VALE PODE VENDER PROJETO DE FERTILIZANTE SE NÃO HOUVER ACORDO EM

SERGIPE A Vale poderá vender um projeto em Sergipe de 4 bilhões de dólares importante para o Brasil reduzir sua dependência externa de fertilizantes se não houver acordo entre prefeituras sobre pagamento de tributos. "A Vale não fará nenhum movimento que seja prejudicial ao Estado de Sergipe, não tendo solução política, daremos mandato para um banco para que possamos vender o projeto, e algum interessado desenvolver", afirmou o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, em audiência no Senado nesta quarta-feira para tratar do assunto. Está havendo uma divergência entre os municípios de Japaratuba e Capela sobre a divisão dos tributos com o Projeto Carnalita, que tem previsão de adicionar um volume de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio, importante matéria-prima de fertilizantes, da qual o Brasil --uma potência agrícola-- é extremamente dependente de importações. Segundo Ferreira, os acionistas da Vale não podem ficar sujeitos a incertezas fiscais e, por isso, é importante um acordo. "Estamos dispostos a um acordo que seja viável." O prefeito de Japaratuba, Helio Sobral (PMDB), presente à audiência, disse que o desejo da cidade é que o impasse seja resolvido. "Quem vai ganhar com isso é o povo de Sergipe, de Japaratuba e de Capela", afirmou. No entanto, o prefeito de Capela, Ezequiel Ferreira (PR), pensa diferente. Ele teme que a cidade fique apenas com os problemas de uma região mineradora, sem obter todas as benesses da instalação da unidade. "Querem transformar Japaratuba numa Camaçari da vida e Capela numa Serra Pelada", afirmou. O governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), disse que o Estado encontrará uma solução para a divergência de municípios. A Vale assinou com a Petrobras em 2012 a renovação do contrato de arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio em Sergipe. O acerto entre as empresas permite à Vale explorar por mais 30 anos as reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio. Com o acordo, a Vale, que já tem uma operação na área, esperava prosseguir com o desenvolvimento do projeto. A Vale estimou, na ocasião do acordo com a Petrobras, que o Projeto Carnalita permitiria ao Brasil economizar cerca de 17 bilhões de dólares em divisas ao longo de 29 anos pela redução das importações da matéria-prima. Autor(a): Leonardo Goy Fonte: Reuters Data: 19/02/2014

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A CORRIDA PELA MINERAÇÃO DA LUA Apenas dois anos antes de Neil Armstrong pisar na Lua, um tratado foi assinado pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. Assinado enquanto a corrida para chegar à Lua estava em andamento, o Tratado do Espaço Exterior de 1967 declarou que nenhum estado-nação poderia possuir a Lua. O tratado, no entanto, foi escrito numa época em que as ameaças eram muito reais e visões do futuro eram muito fracas. Conceitos como turismo espacial, hotéis orbitais e empresas minerando a Lua por minerais teriam sido ignorados como ficção científica. Avançando até hoje, encontraremos empresas como a Virgin Galactic transportando turistas ricos ao espaço, um homem saltando na órbita baixa num anúncio da Red Bull e empresas como a Planetary Resources e a Deep Space trabalhando para minerar a Lua por recursos. Enquanto o Tratado do Espaço Exterior de 1967 governa o que os países podem e não podem fazer na Lua, ele deixa as empresas privadas não regulamentadas. Para países como a China, onde muitas grandes empresas são estatais, a linha que separa os interesses do governo e do empresariado não é clara. Antes que a sonda lunar chinesa Yutu (“Coelho de Jade”) apresentasse problemas, ela estava cutucando e analisando a superfície da Lua com um sistema de radar de varredura à procura de minerais valiosos. Os interesses da China nesses recursos têm sido reportados na mídia chinesa. Ouyang Ziyuan, um assessor do programa lunar da China, disse ao jornal estatal chinês Xinhua: “Todos sabem que os combustíveis fósseis, como gás e carvão se esgotarão um dia, mas há pelo menos um milhão de toneladas de hélio-3 na a Lua”, informou a AFP. O hélio-3 é um gás importante aqui na Terra, mas seu potencial como “combustível” na fusão energética ainda é altamente experimental. A Rússia também está de olho na Lua por hélio-3 e planeja começar a mineração até 2020. O anúncio foi feito em janeiro de 2006 por Nikolai Sevastianov, chefe da Corporação RKK Energia da Rússia. A NASA delineou seus próprios interesses na mineração lunar. Seu ‘Instituto Virtual de Pesquisa para Exploração do Sistema Solar’ argumentou num relatório que a mineração de minerais raros na Lua pode ser vital para a segurança nacional. A Lua é rica em minerais de terras raras, mas a NASA aponta em seu relatório: “Poucos veem a Lua como um local de mineração sedutor ou maduro para a colheita de elementos raros, que são de importância estratégica para a segurança nacional.” E acrescenta que na Terra, onde a China controla cerca de 95% da oferta mundial de minerais de terras raras, as autoridades chinesas frequentemente limitam as exportações, uma vez que detém quase o monopólio global deste mercado. “A China está apertando cada vez mais as quotas de saída de tais elementos do país”, afirmou a NASA. “E como a escassez destes minerais valiosos cresce, o mesmo ocorre com a preocupação de outras nações em relação à disponibilidade destes recursos limitados.” Próximo Velho Oeste A Lua está bem a caminho de se tornar a próxima fronteira, enquanto magnatas espaciais já analisam o cenário de negócios, e sob a legislação atual isso poderia ser uma fronteira de facto sem lei. A lei tem muitos buracos. Se empresas como a Bigelow Aerospace forem bem-sucedidas em construir bases lunares, não há atualmente qualquer lei que diga que eles serão os proprietários da terra em que estiverem. Se empresas como a Shackleton Energy forem bem-sucedidas em capturar um asteroide para minerar seus recursos, não há lei que diga que outra pessoa não pode começar a

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extrair no mesmo asteroide também. E também não há leis para limitar o dano ou a destruição, ou para preservar elementos históricos ou visíveis na Lua. O único fator limitante é que as empresas privadas precisam das bênçãos e da fiscalização do seu país anfitrião para qualquer operação, e o país anfitrião será responsável se alguma coisa der errado. O sistema atual é baseado fortemente na boa-fé, e se cada um dos países em rumo ao espaço jogará limpo é algo a se observar. Um sistema sem um quadro jurídico claro funcionou até agora para empreendimentos científicos, como a Estação Espacial Internacional. Mas a história conta uma história diferente quando grandes empresas e nações concorrentes voltam suas atenções para uma nova fronteira. Ian Crawford, professor do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias no Birkbeck College, Universidade de Londres, acredita que, para a mineração lunar ocorrer suavemente, empresas privadas precisarão de um quadro jurídico para suas operações. Ele também acredita que áreas lunares com importância científica devem ter proteção legal. “O Tratado de 67 não cobre explicitamente qualquer destes aspectos, por isso eu acho que seja motivo para atualizá-lo”, disse Crawford num e-mail. “Assim como nenhum estado-nação atualmente pode apropriar-se da Lua, há o caso de garantir que empresas privadas também não possam se apropriar da Lua, mas, no entanto, seria legalmente autorizado a adquirir os materiais que elas extraem como resultado de seu próprio investimento privado”, ressaltou Crawford. Quanto a resguardar áreas de importância científica, há proposta de legislação destinada a fazer exatamente isso. A Lei do Legado do Pouso Lunar da Apollo de 2013 pretende criar parques nacionais lunares ao redor de locais históricos, e foi encaminhada a um comitê do Congresso em julho de 2013. No entanto, a aprovação da lei será difícil, uma vez que entraria em conflito com o tratado de 1967. A NASA também lançou uma proposta em 2011 para proteger os artefatos lunares, mas seguir suas orientações é voluntário. De acordo com Dale Tietz, CEO da Shackleton Energy, que pretende minerar a Lua por água e minerais, a comercialização do espaço começou quando o satélite Telstar da AT&T entrou em órbita em 1962. Tietz acredita que o tratado de 1967 funciona como um quadro jurídico por hora, e que “no futuro, à medida que o mercado cresce e as necessidades operacionais se expandam, novas normas e métodos podem surgir para o benefício de todas as partes envolvidas, assim como fazem nos ambientes terrestres”. Autor(a): Joshua Philipp Fonte: Epoch Times Data: 18/02/2014

VALE MANTERÁ APORTES NO PAÍS, AFIRMA FERREIRA O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a companhia confia no Brasil e manterá seus investimentos, apesar do cenário mundial de incertezas. "Temos um processo muito difícil mundialmente, mas apesar disso, continuamos confiando muito no Brasil e temos aqui nossa principal base de operações", afirmou o executivo nesta quarta-feira ao participar de audiência pública nas comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Meio Ambiente do Senado.

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Ferreira ressaltou que o déficit em transações correntes no Brasil no ano passado foi de 3,7% do PIB, dos quais 2,9% foram cobertos com Investimento Estrangeiro Direto (IED). "Alguém está investindo no Brasil para financiar esse déficit", afirmou. "Isso traz muita esperança para nós e confirma a vocação da Vale de ser a empresa privada que mais conconfia e investe no Brasil", acrescentou. O executivo disse ainda que a Vale contribui de forma "ostensiva" com a parte positiva da balança comercial brasileira. Há 11 dias, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Pedro Passos, afirmou que os empresários brasileiros não confiam mais no governo. Ele atribuiuo problema à falta de direção e ao ambiente econômico prejudicado. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, desqualificou as críticas do executivo, que é sócio-fundador da Natura. Pimentel acusou Passos de militar a favor de um projeto político de oposição. Guilherme Leal, também sócio-fundador da empresa, foi candidato a vice-presidente da chapa liderada por Marina Silva nas eleições de 2010. Fonte: DCI Data: 20/02/2014

QUEDA NO PREÇO DO OURO DERRUBA MINERADORAS Três das maiores mineradoras de ouro do mundo anunciaram um prejuízo anual combinado de US$ 16 bilhões, evidenciando as urgentes mudanças que estão sendo impostas ao setor pela acentuada queda de preços ocorrida no ano passado e pelo estouro de custos em projetos complexos. As mineradoras Barrick Gold, Kinross Gold e Goldcorp também reduziram suas reservas estimadas entre 15% e 33%, reagindo a baixas nos preços do ouro que as obrigaram a reavaliar o valor de seus ativos ainda não extraídos. A Barrick anunciou que reduzirá a produção em até 16%, neste ano, numa reversão ainda maior em relação aos anos de crescimento que a tornaram a maior mineradora de metal precioso no mundo. O preço do ouro caiu 27% durante 2013. Embora a cotação tenha, em parte, reagido, neste ano, as mineradoras estão tendo que assumir que terão preços mais baixos para sua produção, em comparação com um ano atrás, e estão esforçando-se para reduzir custos que subiram durante uma década de expansão no setor. "A realidade é que nosso setor é cíclico e precisamos oferecer retornos em qualquer ambiente de preços", disse Jamie Sokalsky, diretor executivo da Barrick. As mineradoras de ouro têm de enfrentar uma demanda mais incerta do que a da maioria das que extraem outros metais, porque a demanda por ouro não é derivada de aplicações industriais. Em vez disso, o ouro é comprado na forma de joias ou como instrumento financeiro. Até o ano passado os preços tinham subido a cada ano desde 2001. Muitas mineradoras buscaram crescer embarcando em projetos mais arriscados sob condições operacionais bem mais complexas. No ano passado, a Barrick suspendeu a construção de seu maior novo projeto, a mina Pascua-Lama em território argentino e chileno. A Barrick reportou um prejuízo líquido trimestral de US$ 2,8 bilhões após uma quantidade similar de encargos relacionados à Pascua-Lama e outras minas. Elas contribuíram para um prejuízo

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anual de US$ 10,3 bilhões do grupo, onde o fundador Peter Munk deverá passar a presidência para John Thornton, ex-banqueiro do Goldman Sachs, neste ano. No ano passado, a Barrick também teve de levantar US$ 3 bilhões em capital para reduzir o endividamento. A Barrick disse que cortará os gastos de capital à metade, neste ano, mas alertou que os custos operacionais poderão subir 7% devido à menor produção em uma de suas minas. Kinross e Goldcorp também foram impactadas por encargos devidos às quedas dos preços. A Kinross anunciou prejuízo anual de US$ 3 bilhões, após depreciação de ativos de US$ 2,3 bilhões. A Goldcorp foi impactada por imposto de US$ 763 milhões, após o México mudar suas leis tributárias, e perdeu US$ 1,1 bilhão no último trimestre, do que resultou um prejuízo líquido de US$ 2,7 bilhões em 2013. Autor(a): James Wilson Fonte: Valor Econômico Data:20/02/2014

OURO AngloGold investirá menos em 2014

A AngloGold Ashanti deverá reduzir seu volume de investimentos em 2014. A previsão é que sejam investidos entre US$ 1,3 e 1,45 bilhão, valor bem abaixo (31% a menos) dos investimentos de 2012, que foram de US$ 2,0 bilhões. Em 2013, a AngloGold Ashanti obteve o primeiro aumento anual de produção, o que não acontecia há 11 anos. No total, a empresa reportou uma produção de 4,105 milhões de onças, com um cash cost de US$ 830/onça. Para 2014, a expectativa da empresa é que a produção fique entre 4,2 milhões e 4,5 milhões de onças, a um cash cost que pode variar de US$ 750/onça a US$ 790/onça. O custo total de produção, no entanto, deve se situar entre US$ 1,025 e US$ 1,075/onça. Fonte: Brasil Mineral Data:20/02/2014

PREMIAÇÃO Eleitas as Empresas do Ano do Setor Mineral

Yamana (Mineração de Grande Porte), Mineração Caraíba (Mineração de Médio Porte), Pedreiras Valéria (Mineração de Pequeno Porte), CBMM (Metalurgia) e Gerdau (Siderurgia) foram as eleitas como Empresas do Ano do Setor Mineral 2014. A escolha foi feita pelos leitores da revista

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Brasil Mineral, através de votação direta, a partir de uma lista de três empresas em cada categoria elaborada pelo Conselho Consultivo da revista, com base em critérios como: investimentos, inovação tecnológica, política ambiental, política de recursos humanos e de relações com as comunidades. A premiação foi instituída há 30 anos pela revista Brasil Mineral, sendo considerada como o principal reconhecimento a empresas do setor mineral brasileiro. Em função da escolha, a revista dedicará sua edição de abril às cinco empresas premiadas, mostrando seus planos e realizações recentes. Fonte: Brasil Mineral Data:20/02/2014

RADAR INICIA EXPLORAÇÃO DE SEU PRIMEIRO PROJETO DE MINÉRIO DE FERRO

NO BRASIL A Radar Iron iniciou o programa de exploração no projeto de minério de ferro

Uruará, a 150 quilômetros de Altamira (PA), informou hoje (20). De acordo com a

empresa, cerca de 40 amostras de rochas devem ser preparadas nos próximos

dias, com os resultados previstos de duas a três semanas após a apresentação. O

levantamento magnético da superfície deve começar em breve. Segundo a Radar, a exploração está voltada, inicialmente, para áreas em que a mineralização já está definida. Após o estabelecimento de uma base em uma cidade vizinha, o mapeamento e a amostragem das áreas próximas ao projeto foi iniciado, atingindo de 100 a 200 metros a partir dos três alvos previamente definidos. A mineradora está desobstruindo as trilhas em áreas cobertas por florestas e o mapeamento nessas novas áreas visa a extensão de alvos já conhecidos. Segundo a Radar, apesar das operações estarem ocorrendo durante a estação chuvosa, não foram encontrados grandes problemas de acesso até o momento. De acordo com a mineradora, o plano de exploração destina-se a uma avaliação do terreno para testes, possibilitando que uma base de recursos seja estabelecida para 2014. “Usando o mapeamento e os dados geofísicos que estão sendo coletados, o objetivo é definir os alvos da primeira sondagem, com testes previstos para o segundo trimestre de 2014”, disse a empresa. Em novembro de 2013, a Radar anunciou a assinatura de um contrato com a empresa brasileira Sullis Mineração, para adquirir uma participação de 50% em direitos minerários de até 68 mil hectares no Pará. A negociação incluía uma autorização de pesquisa de 10 mil hectares e seis requerimentos adjacentes de 58 mil hectares. Entre os termos do acordo, constava que a Radar deveria investir pelo menos US$ 1,41 milhão na exploração, dentro de 18 meses, para obter a participação de 50% nos 10 mil hectares que já tem autorizações de pesquisa. No mês passado, a Radar anunciou que havia finalizado a auditoria técnica para a aquisição da participação de 50% no projeto de minério de ferro. O projeto Uruará abrange 68 mil hectares próximos ao rio Amazonas, e possui rochas com teores de até 66% de ferro, de acordo com amostragem litogeoquímica. Três corredores principais foram identificados nas zonas formadoras, com 250 a 400 metros de largura e até 2,5 quilômetros de

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comprimento, com a mineralização iniciada na superfície e estendendo-se por, pelo menos, 4 metros de profundidade. Segundo a Radar, a infraestrutura do local está em vigor, com estradas para transportar o minério triturado até um porto de águas profundas no rio Amazonas, onde acontece o carregamento direto para navios Panamax. Uma meta de exploração de 20 a 40 milhões de toneladas, com minério de 58% a 65% de ferro, foi estimada para o projeto. A mineradora afirmou que outros comunicados serão divulgados na próxima semana para atualizar os acionistas sobre o progresso do programa de exploração. A Radar Iron é uma mineradora que controla projetos de hematita e Magnesita na Austrália. O projeto de minério de ferro Uruará vai ser o primeiro da empresa australiana no Brasil. Fonte: Notícias de Mineração Brasil Data: 20/02/2014

ATTENTION MINING HR MANAGERS: YOU ARE LOSING THE BEST! I have just finished grading an assignment I give every year to students in my Introductory Mineral Deposits class. Students are asked to attend our school’s Fall Career Fair and talk about job opportunities with at least three companies that are hiring young geology graduates for the mining industry. Over the past 15 years grading these papers and then watching both undergraduate and graduate students with their job searches, I have had a good chance to evaluate how our industry approaches one of its most important tasks—attracting new talent. Unfortunately, the picture is not pretty and, more distressing still, things have not improved much during this period. Currently, many readers may be anxiously hanging onto a job or looking for a new job due to the state of the industry and may not be concerned with young people trying to enter the business. However, people are what make companies successful. If our industry can attract the best and the brightest, it may help us to overcome our seemingly inevitable ups and downs. When I left industry and joined academia in the 1990s, petroleum companies’ hiring practices were like those of the minerals industry today. Back then, minerals companies had practically no presence on campus. As the petroleum companies are the competition for the best geoscience students, it is worth noting their current hiring practices. The petroleum companies have chosen a select number of schools in the U.S. (and overseas) from which they recruit. Many companies visit no more than five or six universities. Interestingly, the American Association of Petroleum Geologists (AAPG), through their student chapters, has started regional job fairs that attract students from a wide variety of schools not commonly visited by petroleum company recruiters. Many petroleum companies have added these fairs to their recruiting schedule. SEG might consider doing something similar! The petroleum companies visit the same schools (and now AAPG job fairs) every year, whether or not they are hiring many new individuals. In down years the recruiters are honest with the students: “Not many openings this year, but we will stay in touch with you for when opportunities arise.” The students expect to see the same companies year after year and know that they will be hiring at some point. While some mining companies, notably Freeport McMo-Ran and Kinross, have started doing this at my school, it is still rare.

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Petroleum companies send teams for recruiting. The teams may be led by an individual from the human resources (HR) department, but, more commonly, it is someone from the technical side of the business who has been designated a part-time recruiter. It is common, and very beneficial, to include a graduate of the school being visited as one of the recruiting team. Crucially, the same people come to the school for several years in a row. Nearly every one of my students this year had the same complaint: “The only people from the mining companies were from HR. They did not have answers for what geologists do in the company.” The petroleum companies routinely select a small group of quality individuals during the Career Fair and interview them on site with specific timelines for when they will hear if they will be successful in obtaining a position. In contrast, nearly every minerals company simply told students to go to their company website to apply for a position. There was no sense that the company cared about them as individuals or could help them with the application process. The petroleum companies use part of their time on campus to talk to department heads and professors teaching classes geared toward petroleum exploration. They ask who the best students are, and whom they should talk to and try to attract to their booths and interviews. The recruiters maintain a relationship with the department and professors over the long term, often helping to support the department financially, even if only in a small way, with funding for field trips or by providing company speakers for lectures. The students become more aware of these companies through sponsored activities and through word of mouth from their professors. The petroleum companies have moved toward internships, especially for undergraduates. This allows them to offer more positions, which brings a PR benefit and allows them to carefully evaluate a larger number of individuals to see how they perform on the job and how they fit into their corporate culture. Some mining companies are moving in this direction. Freeport McMoRan, Kinross, and Imerys (a major industrial minerals company) have been offering internships for several years at my school and appear to have found this successful. More minerals companies should consider this option. Minerals companies in general do not make offers of either internships or permanent positions until the spring of the year here in North America. By this time they have lost the best people. At least at our school, the petroleum companies provide offers for internships or full-time employment prior to the end of the year. The best students all have positions by mid-January. If the minerals companies want the best and the brightest, they will have face this reality and adjust their hiring schedule to accommodate it. In my experience there are many excellent students who desperately want employment in our industry. They are attracted by the chance to do fieldwork, to work with real rocks (not well logs), and to travel both domestically and internationally. They are aware of the vagaries of the industry in terms of boom and bust cycles, but the attractions outweigh the negatives. The industry must compete to identify and pull in these individuals. We need the very best to help our industry prosper. So to the reader, if you are in industry: please pass this on to your HR department. Autor(a): Murray Hitzman Fonte: SEG Newsletter Data: Janeiro/2014

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MCCARTHY TÉTRAULT WELCOMES FREDERICO MARQUES AND STEVEN

MOLNAR TO MINING GROUP McCarthy Tétrault is pleased to announce that Frederico Marques has joined the firm’s Toronto office as a partner in the Mining Group. Mr. Marques is a Brazilian lawyer and a foreign legal consultant in Canada, recognized for his expertise in international transactions. Associate Steven Molnar, who has a diverse business law practice, also joins the Toronto team. “It’s with the greatest enthusiasm that we welcome Frederico and Steven,” said Richard Balfour, national head of the firm’s Business Law Group. “We are proud to offer the full range of legal services related to domestic and international projects, and we’re thrilled to be bolstering our strengths. Frederico’s impressive international experience will make him a valuable resource to our clients.” Mr. Marques’ practice focuses on global transactions, particularly in the natural resources, renewable energy, agribusiness and construction sectors. He advises clients on joint ventures, financings, and public and private M&A. His experience in structuring, negotiating and implementing international transactions includes projects in Latin America, Europe, Africa and North America. With over a decade of experience, Mr. Marques previously practiced as in-house counsel with prestigious companies, including Vale, Brasil Telecom and Odebrecht. He is currently the chair of the Brazil-Canada Chamber of Commerce, a member of its executive committee and the co-head of its mining committee. Mr. Molnar practices in the areas of corporate, commercial and securities law. He has advised on a variety of transactions, including private and public securities offerings and M&A. He also has experience with mining transactions, including property acquisitions, joint ventures and option agreements. McCarthy Tétrault’s Mining Group offers world-class experience and expertise acquired as lawyers involved in some of the largest national and international transactions in the sector. The group works under both common and civil law regimes, and in numerous languages, in key mining regions around the world, including Africa, Australia, Central and South America, and China. ABOUT MCCARTHY TÉTRAULT McCarthy Tétrault provides a broad range of legal services, advising on large and complex assignments for Canadian and international interests. The firm has substantial presence in Canada’s major commercial centres and in London, UK. Built on an integrated approach to the practice of law and delivery of innovative client services, the firm brings its legal talent, industry insight and practice experience to help clients achieve the results that are important to them. Built on an integrated approach to the practice of law and delivery of innovative client services, the firm brings its legal talent, industry insight and practice experience to help clients achieve the results that are important to them. Fonte: Assesoria Data: 12/02/2014

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