204 0109 03 manual do produto familia dm704 serie v

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DM704 Série V DM704C DM704CE DM704S DM704SE MANUAL DO PRODUTO 204.0109.03 rev. 03 Data: 31/10/2008

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DM704 Série V

DM704C DM704CE DM704S DM704SE MANUAL DO PRODUTO 204.0109.03 rev. 03 Data: 31/10/2008

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GARANTIA Este produto é garantido contra defeitos de material e fabricação pelo período especificado na nota fiscal de venda.

A garantia inclui somente o conserto e substituição de componentes ou partes defeituosas sem ônus para o cliente. Não estão cobertos defeitos resultantes de: utilização do equipamento em condições inadequadas, falhas na rede elétrica, fenômenos da natureza (descargas induzidas por raios, por exemplo), falha em equipamentos conectados a este produto, instalações com aterramento inadequado ou consertos efetuados por pessoal não autorizado pela DATACOM.

Esta garantia não cobre reparo nas instalações do cliente. Os equipamentos devem ser enviados para conserto na DATACOM.

Sistema de Gestão da Qualidade

certificado pela DQS de acordo

com ISO9001 Nº de registro (287097 QM)

Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é assumida por danos resultantes do uso das informações contidas neste manual. As especificações fornecidas neste manual estão sujeitas a alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.

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CONTATOS Para contatar o suporte técnico, ou o setor de vendas:

• Suporte:

o E-mail: [email protected]

o Fone: +55 51 3358-0122

o Fax: +55 51 3358-0101

• Vendas

o E-mail: [email protected]

o Fone: +55 51 3358-0100

o Fax: +55 51 3358-0101

• Internet

o www.datacom.ind.br

• Endereço

o DATACOM

o Av. França, 735 - Porto Alegre, RS - Brasil

o CEP: 90230-220

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CONVENÇÕES Para facilitar o entendimento, foram adotadas, ao longo deste manual, as seguintes convenções:

hyperlink - Indica um endereço na internet ou um endereço de e-mail.

Comando ou Botão - Sempre que for referido algum comando, botão ou menu de algum software, esta indicação estará em itálico.

# Comandos e mensagens de telas de terminal são apresentados como texto sem formatação, precedidos de # (sustenido).

As notas explicam melhor algum detalhe apresentado no texto.

Esta formatação indica que o texto aqui contido tem grande importância e há risco de danos. Deve ser lido com cuidado e pode evitar grandes dificuldades.

Indica que, caso os procedimentos não sejam corretamente seguidos, existe risco de choque elétrico.

Indica presença de radiação laser. Se as instruções não forem seguidas e se não for evitada a exposição direta à pele e olhos, pode causar danos à pele ou danificar a visão.

Indica equipamento ou parte sensível à eletricidade estática. Não deve ser manuseado sem cuidados como pulseira de aterramento ou equivalente.

Indica emissão de radiação não-ionizante.

Símbolo da diretiva WEEE (Aplicável para União Européia e outros países com sistema de sistema de coleta seletiva). Este símbolo no produto ou na embalagem indica que o produto não pode ser descartado junto com o lixo doméstico. No entanto, é sua responsabilidade levar os equipamentos a serem descartados a um ponto de coleta designado para a reciclagem de equipamentos eletro-eletrônicos. A coleta separada e a reciclagem dos equipamentos no momento do descarte ajudam na conservação dos recursos naturais e garantem que os equipamentos serão reciclados de forma a proteger a saúde das pessoas e o meio ambiente Para obter mais informações sobre onde descartar equipamentos para reciclagem, entre em contato com o revendedor local onde o produto foi adquirido.

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ÍNDICE 1. RECOMENDAÇÕES GERAIS......................................................10 2. APRESENTAÇÃO........................................................................11

2.1. Painel Frontal ....................................................................................................... 12 2.1.1. DM704S e DM704SE .................................................................................................................. 12 2.1.2. DM704C e DM704CE .................................................................................................................. 12

2.2. Painel Traseiro ..................................................................................................... 14 2.2.1. DM704S e DM704SE .................................................................................................................. 14 2.2.2. DM704C e DM704CE .................................................................................................................. 14

3. INTERFACE DIGITAL V.35 – V.36/V.11 ......................................15 4. INTERFACE G.703 – G.704.........................................................18

4.1. DM704S e DM704SE ........................................................................................... 18 4.2. DM704C e DM704CE........................................................................................... 18

5. INTERFACE ETHERNET.............................................................20 5.1. Nível Físico Ethernet ............................................................................................ 20 5.2. Bridge Remoto ..................................................................................................... 20 5.3. Configurações da Interface Ethernet .................................................................... 20 5.4. Transferência de status entre a bridge e o agregado............................................ 21

5.4.1. Transferência LAN -> PDH .......................................................................................................... 21 5.4.2. Transferência PDH -> LAN .......................................................................................................... 21

6. ESTRAPES ..................................................................................22 6.1. DM704S e DM704SE ........................................................................................... 22

6.1.1. Link de Gerência (E3) - Apenas DM704S.................................................................................... 22 6.1.2. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E4)................................................................................... 22 6.1.3. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.4. Controle do CT141 (E7) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.5. Controle do CT105 (E8) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.6. Aterramento do Cabo Coaxial de TX-OUT (E10)......................................................................... 23 6.1.7. Aterramento do Cabo Coaxial de RX-IN (E11) ............................................................................ 23 6.1.8. Seleção de Interface Digital (E16, E18 e E20)............................................................................. 23 6.1.9. Pinagem do Conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59) ............................................................... 23

6.2. DM704C e DM704CE........................................................................................... 23 6.2.1. Seleção do Cabo na Interface E1 (E2, E3 e E25)........................................................................ 23 6.2.2. Aterramento da Malha Coaxial IN (E4) ........................................................................................ 23 6.2.3. Aterramento da Malha Coaxial OUT (E5) .................................................................................... 24 6.2.4. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704C ................................................................................ 24 6.2.5. Controle do CT141 (E8) - Apenas DM704C ................................................................................ 24 6.2.6. Controle do CT105 (E11) - Apenas DM704C .............................................................................. 24 6.2.7. Seleção de Interface Digital (E10, E12 e E13)............................................................................. 24 6.2.8. Controle do Link HDLC (E24) - Apenas DM704C........................................................................ 24

7. DIP-SWITCHES ...........................................................................25 7.1. Seleção de Velocidade (DIPs A1 a A5) ................................................................ 25 7.2. Seleção de Relógio (DIPs A6 e A7)...................................................................... 26 7.3. Habilitação de LDR - Laço Digital Remoto (DIP A8) ............................................. 27 7.4. Emulação de CAS (DIP B1).................................................................................. 27 7.5. Habilitação do Timeslot 16 (DIP B2)..................................................................... 27 7.6. Habilitação do CRC4 (DIP B3) ............................................................................. 27 7.7. Habilitação do Relógio Externo de Recepção - CT128 (DIP B4) .......................... 28 7.8. Habilitação do Cascateamento - Drop and Insert (DIP B5)................................... 28 7.9. Habilitação das Teclas do Painel (DIP B7) ........................................................... 29 7.10. Inversão do Relógio de Transmissão (DIP B8) ................................................... 30 7.11. Gerenciamento (DIP C1) .................................................................................... 30 7.12. Habilitação do CT113 Unlooped CT114 (DIP C2)............................................... 30 7.13. Geração de AIS (DIP C3) ................................................................................... 31 7.14. Canal Inicial (DIPs C4 a C8)............................................................................... 31 7.15. Habilitação de Portadora Pseudo-Controlada (DIP C4) ...................................... 32

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7.16. IDLE (DIPs C5 e C6) .......................................................................................... 32 7.17. Configuração Automática do Conversor Remoto (DIP C7) ................................. 33

8. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO .........................................34 8.1. Sinais da Interface Digital ..................................................................................... 34 8.2. Indicadores Luminosos......................................................................................... 35 8.3. Gerenciamento..................................................................................................... 36 8.4. Configuração Automática do Conversor Remoto (DM704S e DM704C)............... 38

9. TESTES .......................................................................................40 9.1. Teste de BERT..................................................................................................... 40 9.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL ................................................................... 41 9.3. Teste de Laço Digital Local - LDL......................................................................... 41 9.4. Teste de Laço Digital Remoto - LDR .................................................................... 42

9.4.1. Lado Remoto ............................................................................................................................... 42 10. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO ......................................................44

10.1. Instalação........................................................................................................... 44 10.2. Operação ........................................................................................................... 45 10.3. Verificação da Versão de Firmware (apenas DM704C e DM704S) .................... 45 10.4. Diferenças Entre DM704 Série V e Seus Antecessores ..................................... 46

11. GERENCIAMENTO PELO TERMINAL ........................................48 11.1. Informações do Equipamento............................................................................. 49 11.2. Configuração de Senha...................................................................................... 50 11.3. Configuração de Idioma ..................................................................................... 50 11.4. Escolha do Equipamento a Configurar ............................................................... 51 11.5. Menu de Configuração ....................................................................................... 52

11.5.1. Menu de Configuração Geral do Equipamento.......................................................................... 54 11.5.2. Menu de Configuração da Interface Digital................................................................................ 55 11.5.3. Menu de Configuração da Interface E1 ..................................................................................... 56 11.5.4. Menu de Configuração da Interface Bridge (apenas para DM704CE e DM704SE) .................. 57

11.6. Menu de Testes.................................................................................................. 58 11.6.1. Menu de Testes da Interface E1................................................................................................ 59 11.6.2. Menu de Testes da Interface Digital .......................................................................................... 59 11.6.3. Menu de Testes da Interface Bridge.......................................................................................... 59

11.7. Menu de Status .................................................................................................. 60 11.7.1. Menu de Estados do Equipamento............................................................................................ 61 11.7.2. Menu de Estados da Interface Digital ........................................................................................ 61 11.7.3. Menu de Estados da Interface E1.............................................................................................. 62 11.7.4. Menu de Estados da Interface Bridge........................................................................................ 62

11.8. Download de Firmware pelo Terminal ................................................................ 63 12. DOWNLOAD DE FIRMWARE......................................................64 13. G.703 – G.704..............................................................................65

13.1. Estrutura de Quadros G.704............................................................................... 65 13.1.1. Multiframe CRC4 ....................................................................................................................... 66 13.1.2. Multiframe CAS (Channel Associated Signaling)....................................................................... 67

13.2. Características Elétricas..................................................................................... 68 13.2.1. Características Elétricas da Interface G.703 para Cabo Coaxial ............................................... 69 13.2.2. Características Elétricas da Interface G.703 para Par Trançado............................................... 69

14. ESTRAPES E DIP-SWITCHES ....................................................70 14.1. Tabelas de Estrapes........................................................................................... 70 14.2. Tabelas de DIP-switches.................................................................................... 71

15. Mapas de Estrapes e DIP-switches ..............................................74 15.1. DM704S/SE ....................................................................................................... 74 15.2. DM704C/CE ....................................................................................................... 74

15.2.1. PCI rev. 03 ou inferior................................................................................................................ 75 15.2.2. PCI rev. 04 ou superior.............................................................................................................. 76

16. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................77 16.1. Condições Ambientais........................................................................................ 77

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16.2. Potência ............................................................................................................. 77 16.2.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 77 16.2.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 77

16.3. Alimentação ....................................................................................................... 77 16.3.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 77 16.3.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 78

16.4. Dimensões ......................................................................................................... 78 16.4.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 78 16.4.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 79

16.5. Peso................................................................................................................... 79 16.5.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 79 16.5.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 79

17. NORMAS ATENDIDAS ................................................................80 18. ANEXO I – AVISOS DE SEGURANÇA ........................................81

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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Exemplo de Topologia - DM704C e DM704S .......................................... 11 Figura 2. Exemplos de Topologia - DM704CE e DM704SE.................................... 11 Figura 3. Painel Frontal DM704S............................................................................ 12 Figura 4. Painel Frontal DM704SE ......................................................................... 12 Figura 5. Painel Frontal DM704C ........................................................................... 13 Figura 6. Painel Frontal DM704CE ......................................................................... 13 Figura 7. Painel Traseiro DM704S e DM704SE...................................................... 14 Figura 8. Painel Traseiro DM704C e DM704CE ..................................................... 14 Figura 9. Exemplo de Aplicações do Conversor ..................................................... 29 Figura 10. Teste de BERT nos Conversores DM704 ............................................ 41 Figura 11. Teste de LAL nos Conversores DM704 ............................................... 41 Figura 12. Teste de LDL nos Conversores com a Interface Ethernet Desabilitada42 Figura 13. Teste de LDL nos Conversores com a Interface Ethernet Habilitada ... 42 Figura 14. Teste de LDR nos Conversores com a Interface Digital Habilitada ...... 43 Figura 15. Teste de LDR nos Conversores com a interface Ethernet Habilitada... 43 Figura 16. RB-01 - Painel para Fixação de Adaptadores BNC.............................. 45 Figura 17. Diagrama das Memórias de Configuração........................................... 52 Figura 18. Estrutura de Frame E1 da Recomendação G.704 do ITU-T ................ 65 Figura 19. DM704S/SE - Mapa de Estrapes e DIPs ............................................. 74 Figura 20. DM704C/CE - Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 03 ou inferior) ....... 75 Figura 21. DM704C/CE – Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 04 ou superior)..... 76 Figura 22. Pinagem do Cabo de Força - DM704C e DM704CE............................ 78

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ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. DM704CE e DM704SE - Pinagem do Conector RJ45 ............................. 13 Tabela 2. Pinagem da Interface V.35 ...................................................................... 16 Tabela 3. Pinagem da Interface V.36/V.11 .............................................................. 17 Tabela 4. DM704S e DM704SE - Pinagem na Régua de Parafusos para G.703..... 18 Tabela 5. DM704C e DM704CE - Pinagem do Conector RJ48 ............................... 19 Tabela 6. Configuração da Velocidade da Interface Digital ..................................... 26 Tabela 7. Seleção de Relógio Interno ..................................................................... 26 Tabela 8. Timeslots do CAS.................................................................................... 27 Tabela 9. Exemplo de Configuração para Cascateamento...................................... 29 Tabela 10. Configuração do Canal Inicial .............................................................. 31 Tabela 11. Exemplo de Ocupação de Link ............................................................ 32 Tabela 12. Configuração da Palavra de IDLE........................................................ 33 Tabela 13. Comportamento do LED 109 para Nx64kbit/s...................................... 36 Tabela 14. Condições para a Existência de Link HDLC......................................... 37 Tabela 15. Configurações nos Conversores Mestre e Escravo ............................. 39 Tabela 16. Versão de firmware nos LEDs (DM704C e DM704S) .......................... 46 Tabela 17. Estrutura Multiframe ............................................................................ 66 Tabela 18. Estrutura de Multiframe com CRC4 ..................................................... 67 Tabela 19. Estrutura de Multiframe com CAS........................................................ 68 Tabela 20. Codificação HDB3 na Interface de 2048kbit/s da Rec. G.703 .............. 68 Tabela 21. DM704S e DM704SE - Função dos Estrapes ...................................... 70 Tabela 22. DM704C e DM704CE - Função dos Estrapes...................................... 70 Tabela 23. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (A1 - A5) ..................... 71 Tabela 24. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches .................................... 72 Tabela 25. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (C4 - C8), B5 = ON. .... 73 Tabela 26. Consumo Máximo de Corrente - DM704S e DM704SE ....................... 77 Tabela 27. Faixa de Tensões de Alimentação - DM704C e DM704CE.................. 78

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 10

1. RECOMENDAÇÕES GERAIS

Antes da instalação, leia atentamente todo o manual.

Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas.

A instalação de qualquer equipamento elétrico deve estar de acordo com a legislação vigente no local em que este equipamento for instalado. Isto inclui dispositivos de proteção, dimensionamento e proteção adequados às capacidades do equipamento.

A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.

Para evitar risco de choque elétrico, antes de ligar o equipamento ou conectar algum cabo de interface, certifique-se de que o sistema de aterramento está funcional.

Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM704C/CE, certifique-se de que os mesmos estão desligados.

Siga atentamente a todas as orientações constantes neste manual. Em caso de dúvida contate suporte técnico autorizado.

Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis à eletricidade estática. Antes de manusear qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 11

2. APRESENTAÇÃO

A família DM704 série V apresenta os seguintes modelos de conversores:

• DM704C - Conversor V.35 - V.36/V.11 para G.703. Gabinete de mesa.

• DM704S - Conversor V.35 - V.36/V.11 para G.703. Placa padrão Telebrás. Pode ser utilizada em gabinetes ou sub-bastidores padronizados para 20 modens.

Figura 1. Exemplo de Topologia - DM704C e DM704S

• DM704CE - Conversor V.35-V.36/V.11, G.703 e/ou Ethernet. Permite a utilização de duas interfaces ao mesmo tempo. Como o modelo DM704C, porém apresenta ainda a funcionalidade de operação como bridge.

• DM704SE - Conversor V.35-V.36/V.11, G.703 e/ou Ethernet. Permite a utilização de duas interfaces ao mesmo tempo. Como o modelo DM704S, porém apresenta ainda a funcionalidade de operação como bridge.

Figura 2. Exemplos de Topologia - DM704CE e DM704SE

Neste manual, o nome DM704 representa toda a família de conversores, e sempre que alguma explicação se restringir a determinados modelos será explicitado a qual modelo se está referindo.

As bridges dos equipamentos DATACOM devem operar aos pares, ou seja, os dados convertidos de uma interface Ethernet do DM704CE e DM704SE devem ser recuperados na outra extremidade do link por um outro equipamento DM704CE, DM704SE, DM991CE, DM991SE ou DM705-Switch. Os equipamentos DM704CE e DM704SE não operam como TDM sobre IP, ou seja, não é possível utilizar a sua interface Ethernet como meio de transporte, por exemplo, interconectando com rádios Ethernet. Para esta aplicação recomenda-se o uso do DM706 Minimux IP (consulte o manual deste equipamento para maiores informações).

Rede E1

DM704SE DM704CE

DM704SE DM704CE

G.703 G.703 LAN LAN

Rede E1

DM704S

DM704C

ETD

G.703 G.703

ETD

V.35 V.36/V.11

V.35 V.36/V.11

Rede E1

DM704SE DM704CE

DM704SE DM704CE ETD

G.703 G.703 V.35 V.36/V.11

V.35 V.36/V.11

ETD

WAN

DM704SE DM704CE

DM704SE DM704CE

V.36 V.11

V.35 LAN LAN

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 12

2.1. Painel Frontal

2.1.1. DM704S e DM704SE

A Figura 3 representa o painel frontal do conversor DM704S e a Figura 4 representa o painel frontal do conversor DM704SE.

Figura 3. Painel Frontal DM704S

Figura 4. Painel Frontal DM704SE

• ALIM: Alimentação DC.

• 103: Aceso indica condição de transição de dados no CT103.

• 104: Aceso indica condição de transição de dados no CT104.

• 105/ETH: Aceso indica condição de ON no CT105. No DM704SE, quando a interface Ethernet está habilitada, este LED indica o estado do link.

• 109: Aceso indica condição de ON no CT109 ou o estado do link E1.

• TESTE: Aceso indica que o conversor está em teste.

• ERRO: Aceso indica que está ocorrendo um erro na seqüência de BERT.

O conversor DM704S apresenta ainda teclas de:

• BERT: Insere seqüência 511 (29-1) no canal de saída da G.703 e recebe seqüência no canal de entrada da G.703.

• LAL: Ativa o Laço Analógico Local.

• LDL: Ativa o Laço Digital Local, tanto para o lado da G.703 como para o lado da V.35 ou V.36/V.11.

• LDR: Gera pedido de Laço Digital Remoto, conforme a recomendação V.54.

O conversor DM704SE apresenta estas mesmas funcionalidades, porém elas são habilitadas por software. A conexão do terminal ao DM704SE é realizada através de um cabo com conector DB9 macho no lado do conversor e DB9 ou DB25 fêmea no lado do PC. A pinagem do cabo é apresentada na 0.

O conector RJ45 é usado como interface Ethernet no DM704SE. A descrição de sua pinagem encontra-se na Tabela 1.

2.1.2. DM704C e DM704CE

A Figura 5 representa o painel do conversor DM704C e a Figura 6 representa o painel do conversor DM704CE.

A letra "C" representa que o equipamento é de mesa (caixa), enquanto a letra "S" representa que é um cartão (slim) a ser usado em um sub-bastidor. Já a presença da letra "E" indica operação no modo bridge.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 13

Figura 5. Painel Frontal DM704C

Figura 6. Painel Frontal DM704CE

• PWR: Alimentação DC.

• 103: Aceso indica condição de transição de dados no CT103.

• 104: Aceso indica condição de transição de dados no CT104.

• 105/ETH: Aceso indica condição de ON no CT105. No DM704CE, quando a interface Ethernet está habilitada, este LED indica o estado do link.

• 109: Aceso indica condição de ON no CT109 ou o estado do link E1.

• TEST: Aceso indica que o conversor está em teste.

• ERROR: Aceso indica que está ocorrendo um erro na seqüência de BERT.

O conversor DM704C apresenta ainda teclas de:

• BERT: Insere seqüência 511 (29-1) no canal de saída da G.703 e recebe seqüência no canal de entrada da G.703.

• LAL: Ativa o Laço Analógico Local.

• LDL: Ativa o Laço Digital Local, tanto para o lado da G.703 como para o lado da V.35 ou V.36/V.11.

• RDL: Gera pedido de Laço Digital Remoto, conforme a recomendação V.54.

O conversor DM704CE apresenta estas mesmas funcionalidades, porém elas são habilitadas por software.

O conector RJ45 é usado como interface Ethernet no DM704CE. A descrição de sua pinagem encontra-se na Tabela 1.

Função Sinal RJ45 OrigemDados Transmitidos: fio + TX+ 1 DM704Dados Transmitidos: fio - TX- 2 DM704Dados Recebidos: fio + RX+ 3 LANDados Recebidos: fio - RX- 6 LAN

Tabela 1. DM704CE e DM704SE - Pinagem do Conector R J45

A conexão do terminal ao DM704CE é realizada através de um cabo com conector DB9 macho no lado do conversor e DB9 ou DB25 fêmea no lado do PC. A pinagem do cabo é apresentada na 0.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 14

DB9 (DM704) DB9 (PC) DB25 (PC)pino 2 pino 2 pino 3

pino 3 pino 3 pino 2

pino 5 pino 5 pino 7

Tabela de Pinagem da Conexão Serial DM704CE e DM704

2.2. Painel Traseiro

2.2.1. DM704S e DM704SE

A Figura 7 representa o painel traseiro dos conversores DM704S e DM704SE.*

Figura 7. Painel Traseiro DM704S e DM704SE

*A figura é uma representação do sub-bastidor padrão Telebrás em que os conversores DM704S e DM704SE são instalados.

• A saída do sinal G.703 do conversor está disponível nos dois parafusos de TX-OUT.

• A entrada de sinal G.703 deve ser feita pelos dois parafusos de RX-IN.

• Para a pinagem do conector DB25, consulte a tabela no capítulo sobre a interface digital.

2.2.2. DM704C e DM704CE

A Figura 8 representa o painel traseiro dos conversores DM704C e DM704CE:

Figura 8. Painel Traseiro DM704C e DM704CE

• A saída do sinal G.703 do conversor está disponível no conector BNC OUT ou entre os pinos 4 e 5 do RJ48.

• A entrada do sinal G.703 do conversor está disponível no conector BNC IN ou entre os pinos 1 e 2 do RJ48.

• Para a pinagem do conector DB25, consulte a tabela no capítulo sobre a interface digital.

Tomar cuidado para que não haja diferença de potencial entre o pino 5 do DB9 do DM704CE ou DM704SE (terra de sinal) e o pino 5 do DB9 (ou pino 7 do DB25) do terminal ou PC. Caso isso ocorra, danificará as interfaces seriais do DM704 e do terminal. Para certificar-se que isso não ocorra, meça com um voltímetro AC a tensão entre esses pinos. Se houver diferença de potencial, confira se o DM704, o terminal ou PC estão devidamente aterrados e finalmente, interligue o terra de sinal ao terra de proteção do conversor. Não é necessário desligar o equipamento para conectar o cabo serial, se as condições acima forem respeitadas.

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3. INTERFACE DIGITAL V.35 – V.36/V.11

O conector DB25 segue a pinagem da recomendação ISO2110 Amd.1, tanto para V.35 quanto para V.36/V.11.

No caso dos conversores DM704S/SE, essa pinagem pode ser alterada para o padrão Telebrás através de estrapes.

No caso dos conversores DM704C/CE, opcionalmente é possível solicitar que os equipamentos tenham a seleção de pinagem entre ISO 2110 Amd.1 e o padrão Telebrás através de estrapes.

Os sinais de dados e relógios são do tipo diferencial balanceados, de acordo com a recomendação V.11 do ITU-T. Os sinais CT107, CT108, CT109, CT140, CT141 e CT142 seguem as características da recomendação V.28 (compatíveis com a recomendação V.10). Os sinais de controle CT105 e CT106 podem ser configurados por estrapes para seguir as características da recomendação V.28 (para V.35) ou V.11 (para V.36/V.11).

A Tabela 3 apresenta os sinais do conversor e sua pinagem, tanto no conector DB25 fêmea (ISO2110 Amd.1 ou Telebrás) no painel traseiro do gabinete, quanto no conector fêmea de 37 pinos (ISO4902) do cabo adaptador.

Existe a facilidade de o ETD fornecer sincronismo para recepção de dados através do CT128. Para seu funcionamento correto, é necessário que o relógio fornecido pelo ETD esteja sincronizado com o sinal G.703 na entrada do conversor, mesmo que em submúltiplos de 2048kbit/s.

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DB25 M34 DB25†

ISO 2110 Amd. 1

ISO 2593Pinagem Telebrás

101 Terra de proteção P. Gnd 1 A 1102 Terra de sinal S. Gnd 7 B 13

TDa 2 P 2TDb 14 S 15RDa 3 R 4RDb 16 T 17

105 Permissão para enviar RTS 4 C 5 ETD106 Pronto para enviar CTS 5 D 7 DM704107 Conversor pronto DSR 6 E 9 DM704108 Terminal pronto DTR 20 H 14 ETD109 Interface E1 sincronizada DCD 8 F 10 DM704

XTCa 24 U 11XTCb 11 W 24TCa 15 Y 3TCb 12 a/AA 16RCa 17 V 6RCb 9 X 19ERCa 22 * 21ERCb 23 * 25

140 Requisição de Laço Digital Remoto RL 21 N 23 ETD141 Requisição de Laço Analógico Local LL 18 L 8 ETD142 Indicador de teste TM 25 n/NN 12 DM704

Origem do Sinal

SinalFunçãoCT

103 Dados transmitidos ETD

104 Dados recebidos DM704

113 Relógio de transmissão do ETD ETD

114 Relógio de transmissão DM704

115 Relógio de recepção DM704

128 Relógio externo de recepção ETD

Tabela 2. Pinagem da Interface V.35

* Para ISO2110 Amd. 1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) não correspondem ao CT128.

† Apenas nos modelos DM704S/SE ou, quando previamente solicitado, nos modelos DM704C/CE.

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DB25 DB37 DB25†ISO 2110

Amd. 1ISO 4902

Pinagem Telebrás

101 Terra de proteção P. Gnd 1 1 1102 Terra de sinal S. Gnd 7 19 13

TDa 2 4 2TDb 14 22 15RDa 3 6 4RDb 16 24 17RTSa 4 7 5RTSb 19 25 18CTSa 5 9 7CTSb 13 27 20

107 Conversor pronto DSR 6 11 9 DM704108 Terminal pronto DTR 20 12 14 ETD

DCDa 8 13 10DCDb 10 31 22XTCa 24 17 11XTCb 11 35 24TCa 15 5 3TCb 12 23 16RCa 17 8 6RCb 9 26 19ERCa 22 * 21ERCb 23 * 25

140 Requisição de Laço Digital Remoto RL 21 14 23 ETD141 Requisição de Laço Analógico Local LL 18 10 8 ETD142 Indicador de teste TM 25 18 12 DM704

115 Relógio de recepção DM704

128 Relógio externo de recepção ETD

103 Dados transmitidos ETD

104 Dados recebidos DM704

113 Relógio de transmissão do ETD ETD

105 Permissão para enviar ETD

106 Pronto para enviar DM704

114 Relógio de transmissão DM704

CT Função SinalOrigem do

Sinal

109 Interface E1 sincronizada DM704

Tabela 3. Pinagem da Interface V.36/V.11

* Para ISO2110 Amd. 1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) não correspondem ao CT128.

† Apenas nos modelos DM704S/SE ou, quando previamente solicitado, nos modelos DM704C/CE.

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4. INTERFACE G.703 – G.704

A interface permite utilização de cabo coaxial de 75 ohms ou par trançado de 120 ohms. Os cabos são acoplados através de transformadores, então não há polaridade para o par trançado.

4.1. DM704S e DM704SE

Há estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Nos modelos DM704S E DM704SE isto se aplica tanto para o canal de entrada (RX-IN) como de saída (TX-OUT).

O fio de saída que passa pelo pino 18B do conector EDGE 2x30 está ligado ao pino central do estrape E10 e é o fio de TX-OUT que pode ser ligado ao terra através deste estrape. Neste caso, deve ser identificado para cada modelo de gabinete qual o parafuso de TX-OUT foi aterrado pelo estrape, para nele ligar a malha do cabo coaxial. Nos sub-bastidores, geralmente o parafuso inferior de TX-OUT é aterrado.

O fio de entrada que passa pelo pino 21B do conector EDGE 2x30 está ligado ao pino central do estrape E11 e é o fio de RX-IN que pode ser ligado ao terra através deste estrape. O mesmo procedimento de identificação de qual parafuso foi aterrado deve ser efetuado neste caso. Nos sub-bastidores, geralmente o parafuso inferior de RX-IN é aterrado.

A saída do sinal G.703 do conversor está disponível nos terminais marcados como TX-OUT na régua de parafusos.

A entrada do sinal G.703 do conversor está disponível nos terminais marcados como RX-IN na régua de parafusos.

Função Sinal Régua Origem do sinalDados transmitidos OUT TX DM704S/SEDados transmitidos OUT TX DM704S/SEDados recebidos IN RX Rede E1Dados recebidos IN RX Rede E1

Tabela 4. DM704S e DM704SE - Pinagem na Régua de Pa rafusos para G.703.

4.2. DM704C e DM704CE

Há estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Nos modelos DM704C/CE com PCI rev. 04 ou superior isto se aplica tanto para o canal de entrada (RX-IN) como de saída (TX-OUT). Nos modelos DM704C/CE com PCI rev. 03 ou inferior isto se aplica apenas para o canal de entrada (RX-IN), neste caso a malha externa do cabo coaxial de saída (TX-OUT) é sempre conectada ao terra.

Cuidar para que estes estrapes não estejam na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120ohms.

Ao instalar o DM704S e DM704SE, é recomendado que se remova os varistores de proteção de linha do gabinete ou sub-bastidor. Os varistores deformam os pulsos de sinal G.703, podendo causar bits errados, funcionamento intermitente ou até mesmo impedindo totalmente a ativação do circuito. Caso o gabinete ou sub-bastidor seja fabricado pela DATACOM, ou possua centelhadores a gás no lugar dos varistores, nenhuma modificação é necessária.

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A saída do sinal G.703 do conversor está disponível no conector BNC OUT ou entre os pinos 4 e 5 do RJ48.

A entrada do sinal G.703 do conversor está disponível no conector BNC IN ou entre os pinos 1 e 2 do RJ48.

Função Sinal RJ48 Origem do sinalDados recebidos IN 1 Rede E1Dados recebidos IN 2 Rede E1Terra de proteção 3Dados transmitidos OUT 4 DM704C/CEDados transmitidos OUT 5 DM704C/CETerra de proteção 6

Tabela 5. DM704C e DM704CE - Pinagem do Conector RJ 48

Cuidar para que estes estrapes não estejam na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120ohms.

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5. INTERFACE ETHERNET

5.1. Nível Físico Ethernet

A interface Ethernet dos conversores DM704SE e DM704CE é do tipo 10/100BaseT, conforme especificado pela IEEE 802.3. Aceita pacotes de até 1552 bytes, suportando VLAN.

A ligação à interface Ethernet é feita através de um conector RJ45, visto no painel frontal. A pinagem do conector é tal que permite a utilização de cabos retos para ligar o equipamento a hubs Ethernet.

5.2. Bridge Remoto

A função básica da bridge é segmentar uma rede local, evitando que todo o tráfego Ethernet seja transmitido pelo equipamento local ao equipamento remoto, desperdiçando banda.

Para tanto, a bridge tem a capacidade de aprender automaticamente os endereços MAC das estações conectadas à rede local. Pode com isso filtrar o tráfego e transmitir para o lado WAN apenas os pacotes correspondentes a endereços MAC não existentes na rede local, além de pacotes de broadcast e multicast.

A bridge opera no nível MAC da interface Ethernet. Desta forma o tributário é totalmente transparente para os protocolos das camadas superiores, tais como TCP/IP, UDP, etc.

A tabela de endereços locais da bridge pode armazenar até 1.000 endereços MAC, e caso uma estação fique inativa por mais de 5 minutos, seu endereço será removido da tabela.

O processo de filtrar os pacotes que serão transmitidos não impõe nenhuma limitação ao fluxo de dados, e o atraso introduzido pelo processamento da bridge é de apenas 1 frame Ethernet.

5.3. Configurações da Interface Ethernet

São possíveis as seguintes configurações desta interface:

• Velocidade da WAN - permite selecionar de 1 a 32 timeslots de 64kbit/s.

• Autonegociação - permite a negociação com o equipamento conectado pela interface Ethernet do modo de operação, da velocidade da interface e do uso de controle de fluxo.

• Duplex - é possível selecionar entre os modos Full-Duplex (os dois lados transmitem simultaneamente) ou Half-Duplex (apenas um lado transmite por vez).

• Velocidade do Link - é possível selecionar a velocidade de operação da interface a 100Mbit/s ou 10Mbit/s.

• Controle de Fluxo - permite habilitar o controle de fluxo na interface. Caso esteja operando em Full-Duplex, será utilizado o pause frames. Caso esteja operando em Half-Duplex, será utilizado o back pressure.

• Habilitar pause frames - quando houver congestionamento na LAN, o equipamento envia frames de pausa ao parceiro do link para que este aguarde por um tempo determinado até enviar o próximo pacote de dados.

• Habilitar back pressure - quando houver congestionamento na LAN, o equipamento gera colisões na rede local a fim de limitar o tráfego.

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5.4. Transferência de status entre a bridge e o agr egado

A transferência de status serve para reportar problemas ocorridos num lado da rede (Ethernet ou PDH) para o outro lado, permitindo a ela encontrar novos caminhos para se manter em funcionamento.

Ou seja, ela permite que a rede PDH indique no link da LAN que está em falha, e, permite à rede PDH transferir a informação de falha na LAN para os equipamentos remotos, de forma a sinalizar que o circuito não está operando adequadamente.

A transferência é uma característica de software e pode ser habilitada ou desabilitada conforme a necessidade do usuário. Nos conversores a transferência é controlada pela configuração "Habilitar a Transmissão de AIS".

5.4.1. Transferência LAN -> PDH

Caso ocorra a seguinte falha na LAN:

- Ausência de link Ethernet na interface bridge.

O equipamento irá indicar esta falha no seu agregado.

Com o E1 habilitado, a falha será indicada no E1, através da transmissão de AIS no link PDH.

Ou quando o E1 estiver desabilitado, a falha será indicada na V.35, através da queda (sinal em OFF) do CT109.

O equipamento só interromperá a indicação de falha caso o link na interface Ethernet seja restabelecido, ou algum teste nas interfaces seja ativado.

5.4.2. Transferência PDH -> LAN

Caso ocorra qualquer uma das seguintes falhas no lado PDH:

Com o E1 habilitado:

- Recepção de AIS - Sinalização de alarme de ALL ONES;

- Indicação de LOS - perda de portadora;

- Indicação de LOF - perda de sincronismo de quadro.

Ou quando o E1 estiver desabilitado, a falha é detectada na V.35:

- Ausência de CT108 na interface V.35 (se este sinal não estiver configurado para FORÇADO).

O equipamento irá derrubar o link Ethernet para indicar à rede que existe problema no lado PDH do circuito. A indicação de falha só será encerrada quando houver o restabelecimento do funcionamento do link PDH.

IMPORTANTE: A transferência indica sempre a primeira situação detectada, ou irá indicar falha no PDH ou na LAN. Nunca serão geradas transferências simultâneas, pois o circuito não seria capaz de ser restabelecido nesta condição.

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6. ESTRAPES

Os conversores DM704S e DM704SE apresentam diferenças substanciais em relação aos conversores DM704C e DM704CE quanto às configurações realizadas por estrapeamento, de modo que o sub-capítulo 6.1 versa sobre o estrapeamento dos conversores DM704S e DM704SE e o sub-capítulo 6.2 versa sobre o estrapeamento dos conversores DM704C e DM704CE.

6.1. DM704S e DM704SE

6.1.1. Link de Gerência (E3) - Apenas DM704S

Permite desabilitar a comunicação do link HDLC utilizado para a gerência remota. Para maiores detalhes sobre a comunicação via link HDLC, ver item 8.3.

Posição OFF: Desabilita comunicação. É transmitido sempre marca nos bits Sa do timeslot 0. A palavra de IDLE será transmitida no timeslot 16, caso este não esteja habilitado para transmitir dados (DIP B2=OFF) e CAS (DIP B1=OFF). Não há possibilidade de gerência remota.

Posição ON: Habilita comunicação. Os bits Sa são utilizados na comunicação do link HDLC para gerência remota podendo assumir qualquer valor. Caso o timeslot 16 não esteja sendo utilizado para transmitir dados (DIP B2=OFF) e CAS (DIP B1=OFF), este timeslot será utilizado para comunicação via link HDLC.

A funcionalidade do estrape E3 também pode ser configurada via gerência. Da mesma forma que as DIP-switches, que passam a ser ignoradas depois que alguma configuração foi ativada pelo gerente, este estrape também passa a ser ignorado.

6.1.2. Seleção do Cabo na Interface G.703 (E4)

Posição 120: Seleciona a utilização de par trançado, ou seja, opera na interface G.703 com impedância equivalente a 120 ohms.

Posição 75: Seleciona a utilização de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedância equivalente a 75 ohms.

6.1.3. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704S

Permite ignorar (forçado em OFF) o sinal CT140 (LDR) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição CONT (0-1): CT140 controlado pela interface.

Posição FORC (0-2): CT140 ignorado.

6.1.4. Controle do CT141 (E7) - Apenas DM704S

Permite ignorar (forçado em OFF) o sinal CT141 (LAL) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição CONT (0-1): CT141 controlado pela interface.

Posição FORC (0-2): CT141 ignorado.

6.1.5. Controle do CT105 (E8) - Apenas DM704S

Permite ignorar (forçado em ON) o sinal CT105 (RTS) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição CONT (0-1): CT105 controlado pela interface.

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Posição FORC (0-2): CT105 ignorado.

6.1.6. Aterramento do Cabo Coaxial de TX-OUT (E10)

Permite aterrar a malha do cabo coaxial.

Posição GND: Liga o fio que passa pelo pino 18B do conector EDGE 2x30 do cartão ao terra de sinal. Deve ser verificado qual dos parafusos de TX-OUT na régua de conexões na traseira do gabinete ou sub-bastidor foi aterrado. Neste parafuso deve ser ligada a malha externa do cabo coaxial.

Posição ISOL: Isolado.

6.1.7. Aterramento do Cabo Coaxial de RX-IN (E11)

Permite aterrar a malha do cabo coaxial.

Posição GND: Liga o fio que passa pelo pino 21B do conector EDGE 2x30 do cartão ao terra de sinal. Deve ser verificado qual dos parafusos de RX-IN na régua de conexões na traseira do gabinete ou sub-bastidor foi aterrado. Neste parafuso deve ser ligada a malha externa do cabo coaxial.

Posição ISOL: Isolado.

6.1.8. Seleção de Interface Digital (E16, E18 e E20 )

Definem se a característica elétrica da interface digital será de acordo com a recomendação V.35 ou V.36/V.11.

Posição V.11 (0-1): Selecionam V.36/V.11.

Posição V.35 (0-2): Selecionam V.35.

6.1.9. Pinagem do Conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59)

Permitem selecionar o padrão da pinagem do conector DB25 da interface digital V.35 - V.36/V.11.

Posição 0-1: Pinagem padrão Telebrás.

Posição 0-2: Pinagem padrão ISO2110 Amd.1.

6.2. DM704C e DM704CE

6.2.1. Seleção do Cabo na Interface E1 (E2, E3 e E2 5)

Posição 120: Seleciona a utilização de par trançado, ou seja, opera na interface G.703 com impedância equivalente a 120 ohms.

Posição 75: Seleciona a utilização de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedância equivalente a 75 ohms.

6.2.2. Aterramento da Malha Coaxial IN (E4)

Posição GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal.

Posição ISOL: isolada (padrão de fábrica).

Cuidar para que o estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms.

Cuidar para que o estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms.

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6.2.3. Aterramento da Malha Coaxial OUT (E5)

Posição GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal.

Posição ISOL: isolada (padrão de fábrica).

6.2.4. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704C

Permite ignorar (forçado em OFF) o sinal CT140 (LDR) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição 0-1: CT140 controlado pela interface.

Posição 0-2: CT140 ignorado.

6.2.5. Controle do CT141 (E8) - Apenas DM704C

Permite ignorar (forçado em OFF) o sinal CT141 (LAL) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição 0-1: CT141 controlado pela interface.

Posição 0-2: CT141 ignorado.

6.2.6. Controle do CT105 (E11) - Apenas DM704C

Permite ignorar (forçado em ON) o sinal CT105 (RTS) ou deixá-lo controlado pela interface.

Posição 0-1: CT105 controlado pela interface.

Posição 0-2: CT105 ignorado.

6.2.7. Seleção de Interface Digital (E10, E12 e E13 )

Definem se a característica elétrica da interface digital será de acordo com a recomendação V.35 ou V.36/V.11.

Posição V.11: Selecionam V.36/V.11.

Posição V.35: Selecionam V.35.

6.2.8. Controle do Link HDLC (E24) - Apenas DM704C

Permite habilitar ou não o link HDLC.

Posição 0-1: Link desabilitado.

Posição 0-2: Link habilitado.

Cuidar para que este estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms no RJ48.

Cuidar para que este estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms no RJ48.

Este estrape está disponível apenas nos equipamentos com PCI rev. 04 ou superior.

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7. DIP-SWITCHES

Quanto às configurações de DIP-switches, os modelos DM704S e DM704C têm as mesmas características, de modo que as informações contidas neste capítulo se aplicam para qualquer um destes conversores.

7.1. Seleção de Velocidade (DIPs A1 a A5)

As DIPs A1 a A5 selecionam a velocidade no conversor.

Quando as chaves estão todas em OFF, o conversor opera a 2048kbit/s (32 canais). Neste caso, os dados serão transmitidos e recebidos sem procura de sincronismo de frame. As configurações setadas nas DIP-switches B1 a B3, B5 e C4 a C8 serão ignoradas.

Quando uma ou mais das chaves estiver em ON, o conversor operará com o número de canais configurado pela seqüência de chaves. O número de canais será o mesmo que o número binário escrito pelas chaves (A1=MSB), o que pode ser visto mais facilmente na Tabela 6.

Os conversores DM704SE e DM704CE não possuem DIP-switches. Porém nestes últimos, todas as configurações citadas para os modelos DM704S e DM704C podem ser realizadas por software (com exceção da habilitação das teclas do painel, que não existem nos modelos "E", e da autoconfiguração).

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A1 A2 A3 A4 A5Número

de canaisVelocidade

OFF OFF OFF OFF OFF 32 2048kbit/sOFF OFF OFF OFF ON 1 64kbit/sOFF OFF OFF ON OFF 2 128kbit/sOFF OFF OFF ON ON 3 192kbit/sOFF OFF ON OFF OFF 4 256kbit/sOFF OFF ON OFF ON 5 320kbit/sOFF OFF ON ON OFF 6 384kbit/sOFF OFF ON ON ON 7 448kbit/sOFF ON OFF OFF OFF 8 512kbit/sOFF ON OFF OFF ON 9 576kbit/sOFF ON OFF ON OFF 10 640kbit/sOFF ON OFF ON ON 11 704kbit/sOFF ON ON OFF OFF 12 768kbit/sOFF ON ON OFF ON 13 832kbit/sOFF ON ON ON OFF 14 896kbit/sOFF ON ON ON ON 15 960kbit/sON OFF OFF OFF OFF 16 1024kbit/sON OFF OFF OFF ON 17 1088kbit/sON OFF OFF ON OFF 18 1152kbit/sON OFF OFF ON ON 19 1216kbit/sON OFF ON OFF OFF 20 1280kbit/sON OFF ON OFF ON 21 1344kbit/sON OFF ON ON OFF 22 1408kbit/sON OFF ON ON ON 23 1472kbit/sON ON OFF OFF OFF 24 1536kbit/sON ON OFF OFF ON 25 1600kbit/sON ON OFF ON OFF 26 1664kbit/sON ON OFF ON ON 27 1728kbit/sON ON ON OFF OFF 28 1792kbit/sON ON ON OFF ON 29 1856kbit/sON ON ON ON OFF 30 1920kbit/sON ON ON ON ON 31 1984kbit/s

Tabela 6. Configuração da Velocidade da Interface D igital

7.2. Seleção de Relógio (DIPs A6 e A7)

Definem o relógio utilizado pelo conversor.

A6 A7 RelógioOFF OFF RegeneradoOFF ON InternoON OFF ExternoON ON Externo RX (CT104 sinc. CT113)

Tabela 7. Seleção de Relógio Interno

O relógio interno é obtido do oscilador a cristal do próprio conversor, com precisão de ±50ppm.

O relógio regenerado é obtido a partir do sinal G.703 que entra na linha RX-IN do conversor, tendo a mesma precisão do equipamento que fornece o sinal G.703 (deve ser de ±50ppm). Quando operando com relógio regenerado, o conversor comuta automaticamente para relógio interno durante o período em que falte sinal G.703 na entrada do conversor.

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O relógio externo é fornecido pelo ETD através do CT113 na interface digital. O ETD deve fornecê-lo com precisão de ±50ppm. Quando operando com relógio externo, o conversor comuta automaticamente para relógio interno durante o período em que falte relógio no CT113, mas isto pode ocasionar erros na seqüência de transmissão durante a comutação.

O relógio externo com CT104 sincronizado segundo CT113 opera como relógio externo, sendo que neste modo os dados (CT104) da interface V.35 ou V.36/V.11 também são transmitidos ao ETD sincronizados pelo relógio externo CT113. A comutação para relógio interno é automática durante o período em que falte relógio no CT113, mas isto pode ocasionar erros na seqüência de transmissão durante a comutação.

7.3. Habilitação de LDR - Laço Digital Remoto (DIP A8)

Em ON, permite que seja aceito o pedido de laço remoto pela G.703.

Em OFF, se for detectado algum pedido de laço remoto na linha de entrada (RX-IN), este será ignorado e o conversor continuará funcionando normalmente.

7.4. Emulação de CAS (DIP B1)

Em ON, habilita a emulação de CAS (Channel Associated Signaling). Quando habilitado, o timeslot 16 não passa dados da interface digital. Nele é transmitido um sinal fixo de CAS apenas para que outro equipamento possa detectar sincronismo de multiframe CAS. Neste modo é possível transmitir no máximo 30 canais de 64kbit/s.

A Tabela 8 apresenta a seqüência de sincronismo de multiframe, enviado no frame 0, e ABCD, relativo aos canais de voz nos frames 1 a 15.

Frame 0 0 0 0 0 X Y X X

Frame 1 a 15 A B C D A B C D

Tabela 8. Timeslots do CAS

onde X=1, Y=0, B=1, C=0, D=1.

A=0, para canais que estão sendo utilizados.

A=1, para canais que não estão sendo utilizados.

Quando o CAS estiver habilitado, o CT109 só será ativado se o conversor detectar o multiframe do CAS no canal de entrada e estiver sincronizado com o mesmo. Caso contrário, o sinal permanecerá desativado. O sincronismo da interface E1 depende também do sincronismo de frame, sincronismo do CRC4 e PPC (se habilitados).

7.5. Habilitação do Timeslot 16 (DIP B2)

Em ON, habilita a utilização do timeslot 16 pelo usuário para transmissão de dados.

Quando habilitado, pode-se transmitir, no máximo, 31 canais de 64kbit/s de forma estruturada ou 32 canais de 64kbit/s de forma não estruturada.

Quando desabilitado, pode-se transmitir, no máximo, 30 canais de 64kbit/s. Neste caso, o timeslot 16 não pode ser utilizado pelo usuário. Se o link HDLC não estiver habilitado será transmitido IDLE neste timeslot. Caso contrário este timeslot será utilizado na comunicação do link HDLC. O comportamento do LED 109 pode ser visto na Tabela 13.

Quando o cascateamento estiver habilitado e o timeslot 16 estiver desabilitado, os dados recebidos neste timeslot serão retransmitidos na G.703.

7.6. Habilitação do CRC4 (DIP B3)

Permite habilitar ou desabilitar a transmissão e sincronismo de CRC4 do conversor.

Em ON, habilita a utilização do CRC4 (Cyclical Redundancy Check).

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Quando o CRC4 estiver habilitado, o CT109 só será ativado se o conversor detectar o CRC4 no canal de entrada e estiver sincronizado com o mesmo. O sincronismo da interface E1 depende também do sincronismo de frame, sincronismo de CAS e PPC (se habilitados). O comportamento do LED 109 pode ser visto na Tabela 13.

Em OFF, desabilita a utilização do CRC4 (Cyclical Redundancy Check).

Quando desabilitado, no bit Si (bit internacional) será transmitido sempre marca (1 digital).

7.7. Habilitação do Relógio Externo de Recepção - C T128 (DIP B4)

Permite habilitar ou desabilitar o relógio externo de recepção (fornecido pelo ETD). O relógio de recepção será chaveado automaticamente para o CT115 no caso de não haver relógio na interface.

Em ON, o relógio externo de recepção será habilitado.

Em OFF, o relógio externo de recepção será desabilitado. Será usado o sinal CT115 como relógio de recepção.

Para funcionamento correto, é necessário que o relógio fornecido pelo ETD esteja sincronizado com o sinal G.703 na entrada do conversor DM704, mesmo que em submúltiplos de 2048kbit/s.

7.8. Habilitação do Cascateamento - Drop and Insert (DIP B5)

Quando habilitado, as DIP-switches C4 a C8 fazem a seleção do canal inicial. Quando desabilitado, a DIP C4 é a habilitação de PPC, as DIP-switches C5 e C6 fazem a seleção de IDLE, e a DIP C7 é a habilitação da configuração automática do conversor remoto.

Em ON, o cascateamento será habilitado. Neste modo, os canais da G.704 que não são usados transmitirão os mesmos dados recebidos.

Em OFF, o cascateamento será desabilitado e será transmitido IDLE nos canais não usados.

Quando o cascateamento estiver habilitado, é possível utilizar vários conversores no mesmo link na interface G.703. Os canais utilizados serão inseridos a partir do canal inicial e os demais timeslots serão retransmitidos sem nenhuma alteração, com exceção do timeslot 0 (sincronismo).

Neste modo, o conversor pode operar em qualquer um dos quatro modos de relógio, com CAS, CRC4 e laços. Deve-se apenas tomar cuidado para que o relógio de transmissão e recepção tenha exatamente a mesma freqüência, não necessariamente a mesma fase.

Por exemplo, se tem três pares de conversores que serão cascateados, PC1, PC2 e PC3. Para organizá-los em um mesmo link, é preciso tomar certos cuidados:

• Analisar a utilização do CAS. Se algum dos conversores utilizarem CAS, deve-se desabilitar o timeslot 16 nos conversores restantes. Nestes casos o número total de canais será 30. Se nenhum conversor usar CAS, o timeslot 16 pode ser habilitado e o número total de canais será 31. Neste exemplo, um dos conversores utiliza o CAS, portanto os outros dois conversores devem desabilitar o timeslot 16 e o número total de canais será 30.

• Analisar quais são as velocidades de cada conversor e quantos canais cada equipamento irá necessitar. A soma dos canais não deve ultrapassar o número de canais disponíveis, determinado anteriormente. Supondo que PC1 opera a 640kbit/s (10 canais) com CAS, PC2 opera a 1024kbit/s (16 canais) e PC3 a 256kbit/s (4 canais), temos um total de 30 canais para 30 canais disponíveis.

• Distribuir os canais para cada conversor. Por exemplo, canais 1 a 10 para o PC1, canais 11 a 26 para PC2 e canais 27 a 30 para PC3.

• Se algum equipamento utilizar CRC4 todos os outros devem utilizá-lo.

Então a configuração para cada conversor será:

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• PC1

o Número de canais – 10.

o CAS – Habilitado.

o Timeslot 16 – Desabilitado.

o Canal inicial = 1.

• PC2:

o Número de canais – 16.

o CAS – Desabilitado.

o Timeslot 16 – Desabilitado.

o Canal inicial = 11.

• PC3:

o Número de canais – 4.

o CAS – Desabilitado.

o Timeslot 16 – Desabilitado.

o Canal inicial = 27.

Figura 9. Exemplo de Aplicações do Conversor

TS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Canal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

PC1 CAS

PC2

PC3

Tabela 9. Exemplo de Configuração para Cascateament o

7.9. Habilitação das Teclas do Painel (DIP B7)

Em ON, as teclas de teste são habilitadas para funcionamento normal.

Em OFF, as teclas de teste são desabilitadas, ou seja, podem ser pressionadas que nada ocorrerá. Esta função é útil para evitar interrupções indevidas no funcionamento normal do link.

Caso haja conversores modelo DM704C série II ou DM704CE série II envolvidos no cascateamento, os mesmos devem ter versão de software 2.2 ou superior.

Nos conversores série III o TS16 faz diferença para contar o TS inicial, nos conversores série IV e série V o TS16 não faz diferença para contar o TS inicial.

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7.10. Inversão do Relógio de Transmissão (DIP B8)

Permite que o relógio configurado para a amostragem dos dados transmitidos (CT103) seja invertido. Dependendo da configuração das DIPs A6, A7 e C2, diferentes relógios podem estar sendo utilizados nesta amostragem. Quando configurado como interno ou regenerado em A6 e A7, o relógio utilizado é o CT114. Quando C2 é habilitado com as DIPs A6 e A7 configuradas para relógio interno ou regenerado, o relógio utilizado é o CT113, mas este não é repassado ao CT114. Quando configurado como externo ou externo RX (CT104 sincronizado pelo CT113) nas DIPs A6 e A7, o relógio é o CT113 que é repassado para o CT114 independente da posição de C2.

Em ON, inverte a fase do relógio de transmissão de dados do CT103.

Em OFF, nenhuma alteração é realizada no relógio de transmissão de dados do CT103.

7.11. Gerenciamento (DIP C1)

Em ON, habilita as funções de configuração e teste de laços do conversor DM704 pelo gerente.

Quando esta DIP-switch estiver em ON, a configuração será determinada pelo sistema de gerenciamento. Neste caso, continua sendo monitorada apenas a DIP-switch C1 (referente à gerência) e as demais serão ignoradas. Para armazenar a configuração feita pelo gerente em memória não-volátil (E2PROM), deve ser efetuado o pedido via gerente. Desta maneira, o equipamento poderá recuperar a configuração salva mesmo após ser desligado.

Caso nunca tenha sido realizada uma configuração pelo gerente, será utilizada a configuração das DIP-switches até o sistema de gerenciamento programar uma configuração diferente.

Em OFF, ainda é possível monitorar o conversor pelo gerente, mas configuração e acionamento de laços ficam inibidos pela gerência. O conversor passa a ser configurado apenas pelos estrapes e DIP-switches.

7.12. Habilitação do CT113 Unlooped CT114 (DIP C2).

Permite habilitar o relógio de transmissão (fornecido pelo ETD) para receber os dados do CT103, quando o relógio selecionado nas DIPs A6 e A7 é interno ou regenerado. O relógio CT113 não é repassado para o CT114, que permanece inalterado. Para seu funcionamento correto, o relógio CT113 deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5.

Quando for selecionado relógio externo ou externo RX (CT104 sincronizado pelo CT113), o relógio de transmissão CT113 será automaticamente selecionado e será repassado ao CT114, independente da posição desta DIP-switch.

Em ON, o relógio de transmissão (CT113) será utilizado para a recepção de dados por parte do conversor (CT103).

Em OFF, o relógio de transmissão (CT113) não será utilizado para a recepção de dados por parte do conversor (CT103).

Exceto para aplicações específicas, recomenda-se manter esta DIP-switch em OFF.

Exceto para aplicações específicas, recomenda-se manter esta DIP-switch em OFF.

Utilizar apenas quando selecionado relógio interno ou regenerado nas DIP-switches A6 e A7.

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7.13. Geração de AIS (DIP C3)

AIS é abreviação de Alarm Indication Signal (Sinal de Indicação de Alarme) e consiste na transmissão de marca (1 digital) continuamente na interface G.703, o que causa a perda de sincronismo de frame G.704. AIS pode ser detectado pelo conversor remoto e reportado ao sistema de gerência.

Em ON, o conversor transmite um sinal de AIS (tudo marca na interface G.703) sempre que o sinal CT108 for para OFF na interface V.35 ou V.36/V.11.

Quando o conversor estiver realizando qualquer teste de laço ou utilizando a facilidade de BERT, o sinal DTR (CT108) será ignorado.

Em OFF, o conversor não envia AIS.

7.14. Canal Inicial (DIPs C4 a C8)

Estas DIP-switches têm essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver habilitada. Caso contrário, o canal inicial será sempre 1.

C4 C5 C6 C7 C8Canal inicial

OFF OFF OFF OFF ON 1OFF OFF OFF ON OFF 2OFF OFF OFF ON ON 3OFF OFF ON OFF OFF 4OFF OFF ON OFF ON 5OFF OFF ON ON OFF 6OFF OFF ON ON ON 7OFF ON OFF OFF OFF 8OFF ON OFF OFF ON 9OFF ON OFF ON OFF 10OFF ON OFF ON ON 11OFF ON ON OFF OFF 12OFF ON ON OFF ON 13OFF ON ON ON OFF 14OFF ON ON ON ON 15ON OFF OFF OFF OFF 16ON OFF OFF OFF ON 17ON OFF OFF ON OFF 18ON OFF OFF ON ON 19ON OFF ON OFF OFF 20ON OFF ON OFF ON 21ON OFF ON ON OFF 22ON OFF ON ON ON 23ON ON OFF OFF OFF 24ON ON OFF OFF ON 25ON ON OFF ON OFF 26ON ON OFF ON ON 27ON ON ON OFF OFF 28ON ON ON OFF ON 29ON ON ON ON OFF 30ON ON ON ON ON 31OFF OFF OFF OFF OFF Inválido

Tabela 10. Configuração do Canal Inicial

Exceto para aplicações específicas, é recomendado manter esta DIP-switch em OFF.

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Quando o cascateamento estiver habilitado, estas DIPs indicarão a partir de qual canal na G.704 serão inseridos os canais programados. Deve-se apenas somar o número total de canais já utilizados nos conversores que estão antes na cascata (no anel), sem relacioná-los com os timeslots.

Note que se o timeslot 16 estiver habilitado, podem ser utilizados 31 canais. Com timeslot 16 desabilitado, apenas 30 canais estarão disponíveis.

Exemplo: Dois conversores em cascata. O 1º utiliza 18 canais (1152kbit/s) e o 2º utiliza 8 canais (512kbit/s). No 1º é preciso selecionar o canal inicial = 1 e no 2º canal inicial = 19.

TS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Canal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

PC1

PC2

Tabela 11. Exemplo de Ocupação de Link

7.15. Habilitação de Portadora Pseudo-Controlada (D IP C4)

Esta DIP-switch tem essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada.

A Portadora Pseudo-Controlada consiste na perda de portadora do conversor local (sinal CT109 em OFF) quando o conversor remoto tem o sinal CT105 em OFF. É possível apenas quando habilitada em dois conversores que possuem esta característica. Deve ser habilitada em ambos e a portadora de cada um dos conversores passa a depender do sinal CT105 do outro conversor.

Para que seja possível que o conversor local detecte mudanças no CT105 do conversor remoto, o estrape que força o sinal CT105 para ON no conversor remoto tem de estar na posição 0-1 (controlado).

A comunicação que possibilita esta funcionalidade é feita via HDLC, portanto os conversores devem estar conectados entre as interfaces G.703 e é necessário que o link HDLC esteja habilitado e que as condições da Tabela 14 sejam satisfeitas.

Em ON em dois conversores comunicando via link HDLC, o CT109 de cada um deles depende do CT105 do outro.

Em OFF, o CT109 não depende do CT105.

7.16. IDLE (DIPs C5 e C6)

Estas DIP-switches têm essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada.

Determina a palavra a ser transmitida nos canais que não estão sendo utilizados. As configurações possíveis para a palavra de IDLE são apresentadas na Tabela 12.

Quando setada para 0x00h será enviado tudo ESPAÇO. Quando setada para 0xFFh será enviado tudo MARCA.

Usualmente deve ser enviado marca nos canais não utilizados, isto é, C5 e C6 devem ficar em OFF.

Através do gerenciamento, é possível configurar a palavra de IDLE para qualquer valor desejado.

Caso o timeslot 16 esteja habilitado em um dos conversores, o outro também deverá ter o timeslot 16 habilitado.

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Palavra bináriaMSB – LSB

ON ON 0x00h 00000000OFF ON 0x0Fh 00001111ON OFF 0xAAh 10101010OFF OFF 0xFFh 11111111

C5 C6 Palavra

Tabela 12. Configuração da Palavra de IDLE

7.17. Configuração Automática do Conversor Remoto ( DIP C7)

Esta DIP-switch tem essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada.

A configuração automática permite que um conversor (mestre) mantenha as configurações de outro conversor (escravo) iguais às suas, exceto configurações de relógio ou quando for selecionada alguma configuração que impossibilite a comunicação via link HDLC, através do qual os conversores se comunicam.

Em ON, habilita o conversor como mestre para configuração automática do conversor remoto. O conversor não responderá mais a gerência remota.

Em OFF, desabilita a função. O conversor responde a gerência remota normalmente desde que o link HDLC esteja habilitado e as condições da Tabela 14 sejam satisfeitas.

Quando a DIP-switch de configuração automática estiver habilitada, o conversor não poderá ser gerenciado remotamente.

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8. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

8.1. Sinais da Interface Digital

CT103 é o sinal de dados fornecido pelo ETD, que será transmitido pela linha TX-OUT da interface G.703 ou pelo link Ethernet.

CT104 é o sinal de dados recuperados da linha RX-IN da interface G.703 ou da interface Ethernet e fornecido ao ETD. Se o sinal CT109 estiver em OFF, será transmitido marca ao ETD.

CT105 é um sinal de controle gerado pelo ETD, que indica um pedido para transmitir. Pode ser forçado para ON ou mantido como controlado.

CT106 é um sinal de controle gerado pelo conversor, indicando que o conversor está pronto para transmitir. Nos conversores DM704, o CT106 segue o CT105, a não ser que seja acionado algum teste que altere seu comportamento.

CT107 é um sinal de controle gerado pelo conversor, indicando que o conversor está pronto para operar. Em funcionamento normal permanece ativo, exceto quando a seqüência de BERT é acionada ou quando é recebido um pedido de ativação de laço do conversor remoto pela interface G.703. Quando utilizando a interface Ethernet, este sinal permanece sempre ativo.

CT108 é um sinal de controle gerado pelo ETD. Quando o sinal DTR estiver em OFF, seu comportamento varia depender da outra interface habilitada no conversor. Quando o DM704 estiver realizando qualquer teste de laço ou utilizando a facilidade de BERT, o sinal DTR (CT108) será ignorado. Este sinal pode ser forçado para ON ou mantido como controlado.

• Interface E1 habilitada: enquanto o sinal estiver em OFF, será transmitido um sinal de AIS na interface G.703. A transmissão de AIS pode ser desabilitada.

• Interface Ethernet habilitada: enquanto o sinal estiver em OFF, a interface Ethernet fica desativada.

CT109 é um sinal de controle gerado pelo conversor. Este sinal indica o status da outra interface habilitada no conversor.

• Interface E1 habilitada: indica que está sendo detectada portadora na linha RX-IN da interface G.703 e o receptor está sincronizado com a estrutura G.704, incluindo CRC4, CAS e PPC, quando habilitados. Para 32 canais: O sinal CT109 detectará somente a portadora. Enquanto o conversor não detectar a portadora na linha RX-IN, o sinal se manterá desativado. Enquanto for detectada a portadora na linha RX-IN, o sinal se manterá ativado.

• Interface Ethernet habilitada: indica que o link Ethernet está ativo.

Quando falta sincronismo em alguma das estruturas habilitadas no frame G.704 do E1 ou o link Ethernet está down, o CT109 fica em OFF e o conversor força o CT104 em marca. Quando o conversor estiver realizando algum teste de laço, este sinal ficará em ON.

CT113 é o relógio de transmissão fornecido pelo ETD. Quando utilizado relógio externo ou quando selecionado pela DIP C2, este sinal deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5.

CT114 é o relógio de transmissão utilizado pelo conversor, estando sincronizado com o relógio de transmissão da linha TX-OUT da interface G.703 (se esta estiver habilitada). Pode ser gerado a partir da referência externa (CT113), referência interna ou pelo relógio regenerado da interface G.703. Sua direção é do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD).

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CT115 é o relógio de recepção. Este sinal pode possuir dois comportamentos distintos, dependendo da outra interface que estiver habilitada no conversor. Sua taxa será selecionada pelas DIPs A1 a A5. A direção é do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD).

• Interface E1 habilitada: este sinal é o relógio recuperado da linha RX-IN da interface G.703, não importando a opção de relógio selecionada na interface digital.

• Interface Ethernet habilitada: este sinal é o relógio geral do sistema, sendo, portanto, uma cópia do CT114. Deste modo, ele pode ser gerado a partir da referência externa (CT113) ou a partir de uma referência interna.

CT140 é um pedido de Laço Digital Remoto gerado pelo ETD. A ativação deste sinal gera um pedido do teste através da linha TX-OUT. Este sinal pode ser forçado para OFF. Não possui funcionalidade quando a interface Ethernet está habilitada.

CT141 é um pedido de Laço Analógico Local gerado pelo ETD. A ativação do sinal inicia o teste. Este sinal pode ser forçado para OFF. Não possui funcionalidade quando a interface Ethernet está habilitada.

CT142 permanece ativo enquanto o conversor está em teste. Sua direção é do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD).

CT128 é o relógio externo para recepção de dados na interface V.35 ou V.36/V.11. Quando faltar relógio na interface, este será chaveado automaticamente para o CT115. Pode ser desabilitado e, neste caso, será usado o CT115 como referência. Este sinal deve ser gerado pelo ETD e deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5.

8.2. Indicadores Luminosos

Quando o equipamento é ligado, os LEDs 109, 105 (105/ETH no DM704SE e DM704CE), TESTE e ERRO (TEST e ERROR no DM704C e DM704CE) acendem e permanecem ligados por aproximadamente 4 segundos. Neste momento o equipamento está sendo configurado. Caso haja algum problema no hardware, os LEDs citados acima ficarão sempre acesos. Se isto ocorrer, entre em contato com o suporte técnico da DATACOM.

O conversor indica uma configuração inválida fazendo com que os LEDs 109, 105, TESTE e ERRO pisquem juntos. O erro pode ser no número de canais, relógio, CAS, habilitação do timeslot 16 ou canal inicial.

LED ALIM (DM704S e DM704SE) PWR (DM704C e DM704CE) acende quando o equipamento está ligado.

LED 104 acende quando o sinal CT104 estiver em transição de dados.

LED 109 é o indicador do sinal CT109 e do sincronismo do E1 ou do link Ethernet (dependendo de qual interface estiver habilitada). Acende quando o sinal estiver em ON. O LED segue o comportamento descrito na Tabela 13.

LED 103 acende quando o sinal CT103 estiver em transição de dados.

LED 105 (DM704S e DM704C) ou 105/ETH (DM704SE e DM704CE) é o indicador do sinal CT105. Se o CT105 estiver forçado, o LED se manterá ligado. Caso a interface Ethernet (DM704SE e DM704CE) esteja habilitada, este LED indicará atividade na interface. Aceso indica que o link está ativo e piscando indica que há dados passando pela interface.

LED TESTE (DM704S e DM704SE) ou TEST (DM704C e DM704CE) reproduz o sinal CT142, ou seja, acende quando o equipamento estiver em teste.

LED ERRO (DM704S e DM704SE) ou ERROR (DM704C e DM704CE) acende quando um erro for detectado. Em caso de configuração inválida, ele permanecerá piscando alternadamente com o LED 109, LED 105 e LED TESTE. No teste BERT, ver item 9.1.

Quando a interface digital não estiver habilitada (DM704SE e DM704CE), este LED representa simplesmente o sincronismo da interface E1, mas seu comportamento continua igual ao descrito na Tabela 13 (exceto que não há sincronismo de PPC).

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Interface E1 Precedência Estado Comportamento do LED 1091 Sem portadora Desligado.

2 Recebendo AISLED desligado, piscando 2 vezes por segundo.

3Com portadora sem sincronismo de frame

LED desligado, piscando 1 vez por segundo.

4 *Com sincronismo de frame sem sincronismo de CAS

LED ligado, piscando 1 vez por segundo.

5 †Com sincronismo de frame sem sincronismo de CRC4

LED ligado, piscando 2 vezes por segundo.

6Recebendo indicação de alarme do remoto

LED ligado, piscando 1 vez a cada dois segundos.

7 ◊Recebendo indicação de que CT105 do conversor remoto está em OFF (PPC)

LED ligado, piscando 3 vezes por segundo.

8Com sincronismo de frame, CAS, CRC4 e PPC

Ligado.

- Link Ethernet Ativo Aceso.- Link Ethernet Inativo Apagado.

Interface E1

habilitada

Interface E1 desabilitada

Tabela 13. Comportamento do LED 109 para Nx64kbit/s

* Somente quando CAS estiver habilitado.

† Somente quando CRC4 estiver habilitado.

◊ Somente quando PPC estiver habilitado.

8.3. Gerenciamento

O conversor DM704 pode ser gerenciado remotamente. Desta maneira, é possível configurar, monitorar e ativar testes pelos comandos da gerência.

Existem 2 modos de se ter gerência sobre o equipamento:

• Pelo gerenciamento Telebrás (apenas para equipamentos DM704S e DM704SE).

• Pelo link HDLC (através da interface E1).

O gerenciamento padrão Telebrás consiste na comunicação entre o DM704S ou DM704SE e o DMG20 (cartão de gerenciamento) da DATACOM, permitindo o acesso de um gerente SNMP ao equipamento. É necessário que o conversor esteja instalado em um sub-bastidor equipado com o DMG20 ou esteja na extensão deste sub-bastidor. A comunicação via serial é realizada na velocidade de 9600 bit/s. Quando gerenciado desta forma, o DM704S e DM704SE permite que o equipamento remoto, conectado a sua interface G.703, também possa ser acessado pelo gerente SNMP, desde que entre o conversor e este equipamento esteja estabelecido um link de gerência remota através do link HDLC (ver Tabela 14). O equipamento aceita apenas uma gerência, portanto se ele estiver sendo gerenciado pelo padrão Telebrás, não será aceita a gerência remota. A situação contrária também é verdadeira. Os equipamentos DM704C e DM704S, se utilizando configuração automática, não podem ser gerenciados.

O gerenciamento remoto através da interface E1 consiste na comunicação através de um link HDLC entre o DM704 com um multiplexador DM705 ou DM706 (gerência SNMP), com um DM704CE ou DM704SE (pelo terminal) ou ainda com um DM704S e DM704SE gerenciado por um DMG20 (conforme descrito no parágrafo acima). Nestes casos, o local reconhece o DM704 como um remoto e passará a gerenciá-lo.

Nos conversores DM704SE ou DM704CE, quando utilizando o modo Ethernet-V.35, não é possível utilizar a gerência via HDLC, visto que a interface G.703 não está habilitada. No DM704SE, ainda é possível utilizar a gerência por SNMP normalmente.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 37

Os conversores DATACOM que possuem a funcionalidade de gerência remota via link HDLC são: DM704S séries III / IV / V, DM704SE séries IV / V, DM704C séries III / IV / V ou ainda um DM704CE séries IV / V, sendo que destes apenas o DM704CE e o DM704SE podem gerenciar remotamente outro conversor através do terminal.

O link HDLC pode ser estabelecido tanto pelo timeslot 0, com uma taxa de 20kbit/s, como pelo timeslot 16, com uma taxa de 64kbit/s, sendo que o equipamento dá prioridade para o mais rápido. No entanto, existem exigências de configuração para cada caso, segundo a Tabela 14.

Timeslot

0Interface E1Habilitada

Cascateamento desabilitado

Geração de AIS desabilitado

Teste LAL inativo

16

Seleção de velocidade em 1984kbit/s ou menor

Velocidade no link Condições para existência de link HDLC

20kbit/s

Seleção de velocidade em 1920kbit/s ou menor

64kbit/sDados no timeslot 16 desabilitados

Emulação de CAS desabilitada

Tabela 14. Condições para a Existência de Link HDLC

Caso a configuração a ser utilizada não necessite de velocidade superior a 1920kbit/s (30 canais) e não seja necessária a utilização de CAS, é aconselhável deixar o timeslot 16 desabilitado, permitindo que a comunicação via HDLC seja mais rápida. A configuração do conversor DM704S ao sair de fábrica não permite que este seja gerenciado. Contudo, em conjunto com o DMG20, é possível verificar o status de funcionamento, mas não alterar a configuração do equipamento. Habilitando a DIP C1, é possível configurar o DM704S através do gerenciamento padrão Telebrás. Já o DM704SE sempre é gerenciável quando utilizado com o DMG20 e sua configuração ao sair de fábrica também permite utilizar a gerência via link HDLC. Não existe restrição de configuração para o gerenciamento Telebrás.

A configuração dos conversores DM704C e DM704CE ao saírem de fábrica permitem que estes sejam gerenciados. Assim, o conversor pode ser configurado através do gerente sem a necessidade de retirar a tampa do equipamento para alterar suas DIP-switches (DM704C) ou entrar no terminal localmente (DM704CE).

Apenas o acionamento do teste LAL não pode ser configurado pela gerência remota, pois este teste destrói o link de gerência.

A configuração realizada pelo sistema de gerência pode ficar armazenada em memória não-volátil para que seja recuperada mesmo após falta de energia elétrica. O conversor só grava a configuração quando este pedido for realizado via gerente (ou terminal local no caso do DM704CE e DM704SE).

O conversor não ativará uma configuração inválida pelo sistema de gerência. Caso o gerente peça a ativação de uma configuração inválida, o conversor tentará corrigi-la e, se isto não for possível, não ativará esta configuração, permanecendo com a configuração antiga.

Nos conversores DM704S e DM704C, se algum teste for acionado pelas teclas e for gerado um pedido para sair de teste via gerenciamento, o equipamento sairá de teste como pode ser verificado no LED TESTE, mas a tecla continuará pressionada. Caso se queira impedir que o equipamento interprete a tecla, é necessário desabilitar as teclas do painel. Desta forma, mesmo com alguma tecla pressionada, o equipamento não entrará em teste (a não ser que o gerente faça uma solicitação de teste).

Nos equipamentos DM704S e DM704C, estando com a DIP C1 em OFF, ainda é possível monitorar o conversor pelo gerenciamento, porém configurações ficam inibidas. Neste caso, a configuração utilizada é sempre determinada pelas DIP-switches.

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Nos equipamentos DM704S e DM704C o estrape de link HDLC tem funcionalidade que pode ser configurada pela gerência. Assim, seu comportamento é igual ao das DIP-switches. Caso elas estejam sendo ignoradas porque o gerenciamento está configurando o equipamento, o estrape de link HDLC também será ignorado. Ele voltará a funcionar normalmente quando as DIP-switches estiverem sendo utilizadas para configurar o equipamento.

8.4. Configuração Automática do Conversor Remoto (D M704S e DM704C)

A configuração automática consiste na utilização do canal de gerência remota (link HDLC) para que o conversor que estiver com esta função habilitada (mestre) mantenha as configurações de outro conversor DM704 (escravo) com as mesmas configurações do conversor mestre, exceto pelo relógio.

A configuração automática utiliza o link HDLC para a comunicação de dados e, portanto, é necessário que os conversores estejam conectados através da interface G.703, o link HDLC esteja habilitado e que as condições mínimas para a existência de link descritas na Tabela 14 sejam satisfeitas. Também se faz necessário salientar que o conversor escravo deve suportar gerenciamento remoto e estar habilitado para tal função (C1=ON). Apenas um dos equipamentos, considerado como mestre, deve ter a funcionalidade de configuração automática habilitada para o correto funcionamento.

Qualquer mudança na configuração do equipamento mestre, exceto configurações de relógio, será automaticamente repassada ao equipamento escravo, desde que se mantenham as condições mínimas necessárias para o link de gerenciamento remoto.

O conversor escravo será configurado sempre com relógio regenerado. Outras configurações de relógio no conversor escravo, ou habilitação de funções especiais de relógio, como CT128, inversão de fase do relógio de transmissão ou CT113 unlooped to CT114, não podem ser efetuadas através da configuração automática.

Os equipamentos ficam em constante comunicação via link HDLC, atualizando a configuração sempre que estiverem diferentes. Assim, apesar da configuração através desta funcionalidade não ficar armazenada na memória não-volátil (E2PROM) do conversor escravo, este assumirá a mesma configuração do mestre mesmo após a falta de energia elétrica. Ao retornar a energia, os equipamentos se comunicam via link HDLC e as configurações do conversor escravo voltam a ser iguais às do mestre.

As configurações que não podem ser habilitadas no conversor mestre porque causam a perda do link HDLC são o cascateamento (DIP B5), a geração de AIS (DIP C3) e a velocidade de operação de 2048kbit/s (DIPs A1 a A5 em OFF). O teste de LAL só pode ser efetuado no equipamento local, pois causa a perda temporária de comunicação via link HDLC até o teste ser desabilitado. No caso de cair o link HDLC, o conversor escravo perde comunicação e se mantém com a última configuração que copiou do mestre até que a comunicação volte a ser estabelecida. A Tabela 15 mostra mais detalhes de como ficam as configurações dos conversores com esta funcionalidade.

Utilizando a gerência Telebrás é possível configurar o DM704S presente no sub-bastidor gerenciado pelo DMG20 para configurar automaticamente o conversor remoto a ele. Assim, mudanças realizadas através do gerenciamento na configuração do equipamento do sub-bastidor também serão repassadas para o equipamento remoto. Com isso, o conversor remoto terá como mestre na gerência o DM704S do sub-bastidor e não o DMG20. Assim, não será possível verificar através do gerenciamento Telebrás a configuração do conversor escravo. Para verificar esta configuração, pode-se desabilitar a função de configuração automática no conversor do sub-bastidor. O equipamento remoto passará a responder então a gerência do DMG20 e será possível verificar como ele está configurado.

Quando a DIP-switch de configuração automática estiver habilitada, o conversor não poderá ser gerenciado remotamente.

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Configuração Conversor mestre Conversor escravo

Velocidade de operaçãoQualquer configuração, exceto 32 canais.

Igual ao mestre.

Relógio de transmissão Qualquer configuração. Sempre regenerado.Pedido de LDR Qualquer configuração. Igual ao mestre.Emulação de CAS Qualquer configuração. Igual ao mestre.Timeslot 16 Qualquer configuração. Igual ao mestre.CRC4 Qualquer configuração. Igual ao mestre.CT128 (ERC) Qualquer configuração. Sempre desabilitado.Cascateamento Desabilitado. Sempre desabilitado.Teclas do painel Qualquer configuração. Igual ao mestre.Inversão do relógio de transmissão Qualquer configuração. Sempre desabilitado.Gerenciamento Qualquer configuração. Habilitado na DIP C1.CT113 unlooped CT114 Qualquer configuração. Sempre desabilitado.Geração de AIS Desabilitado. Sempre desabilitado.Portadora Pseudo Controlada (PPC) Qualquer configuração. Igual ao mestre.IDLE Qualquer configuração. Igual ao mestre.Configuração automática Habilitado. Desabilitado.Link HDLC Habilitado. Habilitado.

Tabela 15. Configurações nos Conversores Mestre e E scravo

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9. TESTES

Os testes se apresentam da mesma maneira em toda a família de conversores DM704, sendo que a única diferença entre eles é o modo de execução dos mesmos: nos conversores DM704S e DM704C há teclas no painel frontal, cada uma responsável pelo acionamento de um dos testes. Já nos conversores DM704SE e DM704CE, os testes são acionados somente por software.

O conversor permanecerá nas condições de teste até que a tecla seja desacionada ou o teste seja desativado pela gerência. Se o teste for ativado pela tecla e desativado pela gerência a tecla permanecerá pressionada, mas o equipamento sairá de teste, isto poderá ser detectado pelo LED TESTE no painel frontal. Caso a configuração seja alterada depois disto, o equipamento entrará em teste novamente, uma vez que ele reconhecerá novamente a tecla pressionada. Para que o equipamento não reconheça mais a tecla, basta desabilitar as teclas do painel (DIP B7).

9.1. Teste de BERT

Pressionando a tecla BERT ou acionando este teste pela gerência, é introduzido um sinal pseudoaleatório 511 (29-1) na saída G.703. O sinal de entrada G.703 é monitorado por um circuito que espera também receber um padrão 511, acusando no LED ERRO se algum erro for detectado.

Este teste só é disponível quando a interface G.703 está habilitada.

Este teste pode ser utilizado em conjunto com um laço analógico local, um laço digital remoto ou alguma conexão física. Também é possível acionar BERT em dois conversores que se comuniquem. Neste caso, cada receptor monitora o padrão enviado pelo transmissor do outro equipamento.

Para DM704S e DM704C: Se a tecla LDL for acionada depois de acionado o BERT, caso seja detectado um erro na recepção do padrão 511, o LED ERRO permanecerá ligado (este procedimento não acionará o laço digital local). Para desligar o LED uma vez que este seja ativado, será necessário desacionar a tecla LDL, voltando ao funcionamento normal do teste BERT. Esta função é muito útil quando se quer testar um link que passa um longo tempo sem apresentar erro.

Para DM704S e DM704C: Se a tecla LDL for acionada e desacionada em menos de 2 segundos, será inserido erro na seqüência transmitida. Esta funcionalidade serve para testar se a configuração do teste é válida.

Se a interface digital estiver sendo utilizada, a sinalização da interface V.35 ou V.36/V.11 ficará setada em OFF (CT104=marca, CT106=OFF, CT107=OFF, CT109=OFF e CT114=OFF) e o LED TESTE, assim como o CT142, serão setados para ON.

O LED TESTE será setado para ON, quando este teste for ativo. Quando o conversor estiver operando com 32 CANAIS, o LED 109 descreverá se está sendo detectada portadora na linha RX-IN. Quando o conversor estiver operando com NxCANAIS, o LED 109 descreverá se o conversor está sincronizado com o sinal vindo da linha RX-IN.

Este teste permite uma rápida verificação da qualidade de transmissão, sem utilização de equipamento de teste externo.

Para DM704SE e DM704CE estes testes também podem ser realizados, sendo porém acionados via software. Quando a interface E1 estiver desabilitada, o único teste possível de ser efetuado é o LDL na interface V.35-V.36/V.11.

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Figura 10. Teste de BERT nos Conversores DM704

9.2. Teste de Laço Analógico Local - LAL

Pressionando a tecla LAL, acionando este teste pela gerência, terminal ou quando o CT141 for para ON, (se controlado) o equipamento entra em teste de laço analógico local.

Este teste só é disponível quando a interface G.703 está habilitada.

Neste teste, os dados de transmissão são retornados para a recepção. O laço é realizado dentro da interface G.703, passando por todo circuito analógico do conversor, como visto na Figura 11.

O sinal de teste pode ser fornecido pelo ETD ou pelo conversor.

Se for usado o BERT, não será testado o tributário, apenas a parte analógica da interface E1.

Se o equipamento estiver funcionando com relógio regenerado, acionado o teste, o relógio será alterado automaticamente para relógio interno.

O LED TESTE e o LED 109 acendem. Quando utilizando a interface digital, os sinais CT142 e CT109 são setados para ON. Na linha TX-OUT é transmitido o sinal normalmente, ou seja, o mesmo sinal que retorna para a interface digital.

O conversor permanecerá nas condições de teste até que a tecla ou o CT141 sejam desacionados ou até que o teste seja parado pela gerência ou terminal.

Este teste não pode ser ativado pelo gerenciamento via link HDLC.

Figura 11. Teste de LAL nos Conversores DM704

9.3. Teste de Laço Digital Local - LDL

Pressionando a tecla LDL ou ativando este teste pela gerência, o equipamento entra em teste de laço digital local.

Quando a interface digital estiver sendo utilizada, os dados de transmissão do ETD (CT103) são retornados para a recepção do ETD (CT104). O laço é realizado dentro da interface V.35 ou V.36/V.11 do conversor. Simultaneamente o sinal recuperado na linha RX-IN da interface G.703 é retransmitido novamente para linha TX-OUT, ou seja, o laço também é realizado entre os drivers de recepção e transmissão da interface G.703. O LED TESTE, o CT142 e o CT109 são setados para ON. Deste modo este teste verifica a conexão e a interface com o ETD local, assim como a conexão com o lado remoto. O LED 109 segue o sincronismo da interface E1.

Quando o conversor DM704CE ou DM704SE estiver com a interface Ethernet habilitada, é realizado apenas o laço para as interfaces G.703 ou V.35-V.36/V.11, ou seja, o sinal recuperado nestas interfaces é retransmitido novamente no sinal de saída. O LED TESTE acende. O LED 109 segue o sincronismo da interface E1 ou da interface Ethernet (se a interface G.703 estiver desabilitada). Este teste verifica a conexão e a interface com o lado remoto.

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Figura 12. Teste de LDL nos Conversores com a Inter face Ethernet Desabilitada

Figura 13. Teste de LDL nos Conversores com a Inter face Ethernet Habilitada

9.4. Teste de Laço Digital Remoto - LDR

Pressionando a tecla LDR, ativando este teste pela gerência ou quando o CT140 for para ON (se controlado), o equipamento transmitirá um pedido de ativação de laço remoto pela linha TX-OUT para o lado remoto. Os dados de transmissão são interrompidos imediatamente. Como o pedido é transmitido pelo link E1, o laço só será realizado se o lado remoto receber o código de ativação.

Este teste só é disponível quando a interface G.703 está habilitada.

Quando o lado remoto detecta o pedido de LDR, este envia um sinal de confirmação de fechamento de loop. Quando o lado que pediu o LDR detecta a confirmação da ativação do laço remoto, o LED TESTE acende. Caso a interface digital esteja sendo utilizada, o sinal CT142 é setado para ON, bem como o sinal CT106 vai para OFF durante a transmissão do pedido de teste.

Se o BERT for usado em conjunto com o TX-LDR, o tributário não será testado. Note que o BERT somente iniciará após aceito o loop pelo conversor remoto.

9.4.1. Lado Remoto

Quando a interface digital estiver sendo utilizada, os dados de transmissão do ETD (CT103) são retornados para a recepção do ETD (CT104). O laço é realizado dentro da interface V.35 ou V.36/V.11 do conversor. Simultaneamente o sinal recuperado na linha RX-IN da interface G.703 é retransmitido novamente para linha TX-OUT, ou seja, o laço também é realizado entre os drivers de recepção e transmissão da interface G.703. O LED TESTE, o CT142 e o CT109 são setados para ON, o CT107 é setado para OFF. Deste modo este teste verifica a conexão e a interface com o ETD local, assim como a conexão com o lado remoto.

Quando o conversor DM704CE ou DM704SE estiver com as interfaces E1 e Ethernet habilitadas, é realizado apenas o laço na interface E1, ou seja, o sinal recuperado na linha RX-IN da interface G.703 é retransmitido novamente para linha TX-OUT. O LED TESTE acende. Este teste verifica a conexão e a interface com o lado remoto.

Para ativar o LDR no conversor remoto, o conversor local e o remoto devem estar configurados com a mesma taxa de transmissão.

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Quando o conversor estiver operando com 32 canais e for detectado que a linha RX-IN ficou mais de um segundo sem portadora, o CT109 irá para OFF e o laço será desfeito, voltando à operação normal. Quando o conversor estiver com a interface digital operando com N x canais e for detectada perda de sincronismo na linha RX-IN por mais de um segundo, o CT109 irá para OFF e o laço será desfeito, voltando à operação normal. O LED 109 funcionará normalmente, seguindo o sincronismo do E1.

O conversor permanecerá nas condições de teste até que a tecla ou o CT140 sejam desacionados ou o teste seja desativado pela gerência.

Os pedidos de ativação, confirmação e desativação do laço seguem a recomendação V.54 do ITU-T.

Figura 14. Teste de LDR nos Conversores com a Inter face Digital Habilitada

Figura 15. Teste de LDR nos Conversores com a inter face Ethernet Habilitada

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10. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

10.1. Instalação

A instalação do conversor DM704S/SE consiste simplesmente da inserção do cartão do conversor em um slot no sub-bastidor padrão Telebrás em que se deseja seu funcionamento (as opções de pinagem da interface E1 na régua de parafusos encontram-se na Tabela 4.

A alimentação do conversor DM704C/CE pode ser tanto AC (93 a 250V, 50-60 Hz), quanto DC (36 a 72V), sendo sua seleção automática. O conector está disponível no painel traseiro. Para ligar o equipamento, basta conectar o cabo de força.

Para selecionar os parâmetros de funcionamento dos conversores DM704S e DM704SE através dos estrapes ou das DIP-switches (apenas para DM704S), é necessário removê-los do gabinete ou sub-bastidor. Para os conversores DM704C e DM704CE, é necessário desligar o equipamento.

Quando o gerenciamento estiver habilitado, o conversor pode ser programado através dos comandos do gerente. Caso alguma configuração já tenha sido efetuada pelo gerente, o funcionamento do conversor só será modificado em caso de alteração na DIP C1 (DM704S e DM704C), nos estrapes ou quando o sistema de gerenciamento enviar uma nova configuração.

Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas.

Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está funcional.

Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM704C/CE, certifique-se de que os mesmos estão desligados.

Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis a eletricidade estática. Antes de manusear qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.

Certifique-se de que a placa está correndo nos encaixes sem empecilhos. Ela deve encaixar facilmente. Se isto não ocorrer, não force. Retire novamente a placa e verifique o que pode estar trancando.

Para instalar a alimentação do equipamento siga as instruções do capítulo 16.3 - Alimentação.

Tenha certeza de que o equipamento não está energizado ao realizar o estrapeamento. Este procedimento jamais deverá ser realizado com o equipamento ligado.

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Nos conversores DM704S e DM704SE, a ligação da interface digital é feita através do conector DB25 fêmea do sub-bastidor ou gabinete conforme ISO2110 Amd. 1, enquanto nos conversores DM704C e DM704CE a ligação é realizada através do conector DB25 existente no painel traseiro do equipamento. Essa pinagem pode ser alterada para a mesma do padrão Telebrás através do procedimento descrito em mais detalhes no item 6.2.3 (apenas para DM704S e DM704SE ou, quando previamente solicitado, para DM704C e DM704CE). Caso necessário pode ser utilizado um cabo adaptador (fornecido a parte) para ligar o conversor em interfaces V.35 com conector M34 (ISO2593) ou interfaces V.36/V.11 com conector DB37 (ISO4902).

Nos conversores DM704S e DM704SE, a interface G.703 pode ser ligada através de par trançado de 120 ohms na régua de parafusos ou por cabo coaxial de 75 ohms.

Junto com os conversores DM704S e DM704SE é fornecido um par de adaptadores para ligar cabos coaxiais com conector BNC à régua de parafusos do gabinete ou sub-bastidor.

Existe um acessório opcional (chamado RB-01), que permite alojar até 40 adaptadores BNC. Isto é suficiente para acomodar os cabos de RX-IN e TX-OUT de 20 conversores instalados em um sub-bastidor padrão Telebrás para 20 modens. Este acessório é um painel de aço com furos onde podem ser presos os conectores BNC através de suas porcas. O painel pode ser instalado em bastidores com fixação de 19 polegadas ou aparafusado em barras verticais nas laterais internas do bastidor.

Figura 16. RB-01 - Painel para Fixação de Adaptador es BNC

Para os conversores DM704C e DM704CE, a ligação da interface G.703 pode ser realizada tanto através de cabo coaxial de 75 ohms quanto de par trançado 120 ohms, devendo observar os estrapes.

10.2. Operação

Depois de instalado, o conversor deve entrar em funcionamento assim que ligado, não requerendo intervenção de operador.

No capítulo 8.3 são mostrados os detalhes sobre o gerenciamento.

A configuração do DM704C, DM704CE e DM704SE ao sair de fábrica possibilita que eles sejam gerenciados, já a configuração do DM704S ao sair de fábrica não possibilita que ele seja gerenciado. Assim, é necessário modificar a configuração. Caso deseje-se gerenciar o equipamento remotamente, deve-se configurá-lo para que as condições da Tabela 14 sejam satisfeitas, por exemplo, configurando a velocidade de operação para 64kbit/s.

O capítulo 9 descreve os testes que o conversor oferece, para verificação do funcionamento ou isolação de falhas no link de dados.

10.3. Verificação da Versão de Firmware (apenas DM7 04C e DM704S)

O conversor permite verificar a versão do firmware instalado, sem necessidade de equipamento externo. A versão é mostrada pelos LEDs, quando aplicada determinada configuração de DIP-switches e teclas.

Ligando o conversor com as DIPs A8, B8, C8 em ON e as restantes em OFF, teclas LAL e LDR acionadas e BERT e LDL desacionadas (apenas para modelos DM704S e DM704C), os leds 104, 109, 103, 105 indicarão a versão conforme a tabela abaixo. Neste modo, os LEDs TESTE e ERRO ficarão piscando alternadamente. O conversor só voltará à operação normal após ser desligado e ligado com as DIP-switches reconfiguradas.

Ao instalar o DM704S e DM704SE, remova os varistores de proteção de linha do gabinete ou sub-bastidor. Os varistores deformam os pulsos de sinal G.703, podendo causar bits errados, funcionamento intermitente ou até mesmo impedindo totalmente a ativação do circuito. Caso o gabinete ou sub-bastidor seja fabricado pela DATACOM ou possua centelhadores a gás no lugar dos varistores, nenhuma modificação é necessária.

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A versão também pode ser verificada através do gerenciamento. Deste modo, o conversor não necessita ser desligado nem de uma configuração específica de DIP-switches e estrapes.

Versão LED 104 LED 109 LED 103 LED 1051 Desligado Desligado Desligado Ligado2 Desligado Desligado Ligado Desligado3 Desligado Desligado Ligado Ligado4 Desligado Ligado Desligado Desligado5 Desligado Ligado Desligado Ligado6 Desligado Ligado Ligado Desligado7 Desligado Ligado Ligado Ligado8 Ligado Desligado Desligado Desligado9 Ligado Desligado Desligado Ligado

10 Ligado Desligado Ligado Desligado11 Ligado Desligado Ligado Ligado12 Ligado Ligado Desligado Desligado13 Ligado Ligado Desligado Ligado14 Ligado Ligado Ligado Desligado15 Ligado Ligado Ligado Ligado

Tabela 16. Versão de firmware nos LEDs (DM704C e DM 704S)

10.4. Diferenças Entre DM704 Série V e Seus Anteces sores

Os conversores DM704 série V são compatíveis com os produtos DM704 série I, série II, série III e série IV, observando-se apenas algumas diferenças funcionais e de configuração.

Nos conversores DM704 série I, a configuração de relógio define qual será a fonte de relógio da linha TX-OUT da interface G.703. A linha RX-IN da interface sempre opera com relógio regenerado. Deste modo, é possível a conexão através da interface G.703 de dois conversores utilizando relógio interno, sendo que cada conversor utilizará na recepção (linha RX-IN) o relógio fornecido pelo outro conversor.

Os conversores DM704 série II operam com as linhas RX-IN e TX-OUT da interface G.703 sincronizadas. Isto significa que o relógio utilizado para recepção de dados na linha RX-IN da interface estará operando com a mesma freqüência do sinal da linha TX-OUT, mas não necessariamente a mesma fase. Neste caso, não será possível o estabelecimento de um link entre dois conversores que utilizam relógio interno, pois a diferença de freqüência entre as linhas da interface G.703 poderá ocasionar perda de sincronismo ou erro nos dados. Neste exemplo, a configuração correta seria utilizar relógio interno em um dos conversores e relógio regenerado para o outro conversor.

Os conversores DM704 série I e série II não aceitam gerenciamento remoto, enquanto os conversores DM704 série III, série IV e série V aceitam.

Quando o CRC4 for desabilitado, os conversores DM704 série III, série IV e série V enviam marca no bit Si, não enviando mais o CRC4. Os conversores DM704 série I funcionam da mesma forma, mas os conversores DM704 série II desabilitam apenas a monitoração de CRC4 e não o seu envio.

A função de PPC foi implementada no DM704 série III e não existia nos seus antecessores. Ela só pode ser utilizada entre dois conversores que possuem essa funcionalidade, assim só é possível utilizar esta função entre conversores série III , série IV e/ou série V.

Nos conversores DM704CE e DM704SE é possível verificar a versão do firmware instalado através do terminal ou da gerência remota.

Os conversores DM704S/SE série III e série IV, quando gerenciados pelo DMG20 podem gerenciar também os conversores DM704 série V.

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Os conversores DM704 série I e série II não possuem a opção de configurar a palavra dos canais não utilizados (IDLE). Os conversores DM704 série III, série IV e série V têm essa possibilidade através de DIP-switches, onde é possível configurar quatro palavras diferentes, ou através do gerenciamento, onde qualquer palavra pode ser configurada para estes canais.

A função de configuração automática do conversor remoto também foi implementada no DM704C e DM704S série III e só funciona quando o conversor está comunicando via link HDLC com um conversor que aceite gerenciamento remoto. Com isso, esta função não pode ser utilizada com os seus antecessores, mas apenas entre DM704C e DM704S série III, série IV e/ou série V.

A partir do DM704 série III, foram acrescentadas configurações de relógio que só devem ser utilizadas em casos específicos, como a função de inversão do relógio de transmissão e CT113 unlooped to CT114.

Nos conversores DM704S e DM704SE série I e série II era possível configurar a velocidade através da qual a comunicação com o gerente deveria ser feita. Esta opção era selecionável por DIP para 600bit/s ou 9600bit/s. Os conversores DM704S série III e DM704S e DM704SE série IV e série V saem configurados de fábrica para comunicar a 9600bit/s.

Os conversores DM704CE e DM704SE a partir da série IV aceitam pacotes de até 1552 bytes, ou seja, aceitam pacotes de VLAN.

Nos conversores DM704 série IV e série V, é possível fazer o download de firmware para o equipamento remoto, funcionalidade inexistente nas versões anteriores.

Os modelos DM704CE e DM704SE série IV e série V podem ter a interface Ethernet a 100Mbit/s e com autocrossover e autonegotiation.

Nos conversores série IV e série V, os LEDs 103, 104 acendem quando há transição de dados nos sinais CT103 e CT104. Nas séries anteriores os LEDs acendiam quando tinha espaço (0 binário) nos sinais.

Nos modelos DM704CE e DM704SE, o modo conversor de interface Ethernet para V.35-V.36/V.11 existe a partir do DM704 Série V. Nos DM704CE e DM704SE série II só existe a conversão de G.703 para Ethernet e nos DM704CE e DM704SE série IV existe a conversão de G.703 para Ethernet e G.703 para V.35-V.36/V.11.

Configuração do canal inicial pelas DIP-switches nos modelos DM704C e DM704S. Até os conversores série III, se o canal inicial for igual ou maior que 16 e o timeslot 16 não estiver habilitado para dados, será utilizado efetivamente como canal inicial o valor configurado nas DIP-switches somado de 1. A partir dos conversores série IV, o canal inicial é sempre o valor configurado nas DIP-switches, independente se o timeslot 16 está habilitado para dados ou não.

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11. GERENCIAMENTO PELO TERMINAL

Os conversores DM704CE e DM704SE podem ser configurados através de um terminal VT100 (ou um

emulador de terminal no PC, como o HyperTerminal do Windows) conectado à porta terminal no painel frontal.

O terminal deve ser configurado para 9600 bit/s, sem controle de fluxo, 1 bit de parada e sem bit de

paridade. Quando for configurado com o Windows 2000, recomenda-se não utilizar o HyperTerminal, pois este apresenta alguns problemas de funcionamento sobre esta plataforma. Para tanto, é

recomendado o uso do Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço eletrônico:

http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html

Após a inicialização, o terminal poderá pedir uma senha de acesso, que vem de fábrica configurada para “admin” (esta senha só será requisitada se o usuário configurar o equipamento para que isso aconteça). Esta senha pode ser trocada ou até mesmo desabilitada, como será visto a seguir.

O terminal possui um timeout de aproximadamente 10 minutos, de forma que, se não for digitado nada neste tempo, ele retorna para a tela de identificação de senha. A seguir são descritos os menus de gerenciamento e configuração.

# --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # # 1 - Choose equipment to configure # 2 - Equipment information # 3 - Terminal access password configuration # 4 - Change terminal language # # E - Exit # R - Exit and reset # # # # # # # Option: [ ] # # # --------------------------------------------------------------------- # www.datacom.ind.br # ---------------------------------------------------------------------

As opções que aparecem nesta tela são:

• 1 - Escolher equipamento: acessa o menu de configuração das interfaces, sendo possível escolher configurar o equipamento local ou o remoto.

• 2 - Informações do equipamento: informa parâmetros configurados de fábrica e informações detalhadas sobre as versões do equipamento.

Os conversores DM704C e DM704S também podem ser configurados pelo terminal, se forem remotos de conversores DM704CE e DM704SE.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 49

• 3 - Configurações de senha: permite que a senha de acesso ao terminal seja alterada ou desabilitada.

• 4 - Trocar idioma do terminal: permite trocar o idioma do terminal para Português ou para Inglês.

• E - Sair: a opção “Exit” é utilizada para finalizar o acesso ao terminal, voltando à tela de senha de acesso, de modo que novas configurações só possam ser efetuadas se a senha correta for informada novamente, isto quando a requisição de senha estiver habilitada.

• R - Sair e reiniciar: a opção “Exit and reset” finaliza o acesso ao terminal e reinicia o equipamento.

11.1. Informações do Equipamento # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Equipment Information # # Product code :[ 3011 ] # Firmware version :[ 101 ] # Software boot version :[ 1 ] # Hardware version :[ 1 ] # Serial number :[ 278738 ] # Release date (mm/dd/yy hh:mm) :[ 01/03/06 - 01:11 pm ] # E2PROM version :[ 1 ] # Number of after factory resets :[ 16 ] # Factory code :[ 255 ] # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back # ---------------------------------------------------------------------

Quando for escolhida esta opção, serão apresentados os seguintes parâmetros:

• Código de produto.

• Versão de firmware.

• Versão de software de boot.

• Versão de hardware.

• Número de série.

• Data de lançamento do firmware.

• Versão de E2PROM.

• Número de resets - atualizado a cada reinício do sistema.

• Código de fábrica.

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11.2. Configuração de Senha # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Password Configuration # # 1 - Enable or disable terminal access password on initialization # 2 - Change terminal access password # # # # # # # # # # # Option: [ ] # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back # ---------------------------------------------------------------------

• 1 - Habilitação de senha: este menu permite desabilitar ou habilitar o pedido de senha no menu de entrada do terminal. Ao desabilitá-la, o terminal avisa que a senha atual será perdida e retornará à inicial de fábrica (“admin”) caso seja reabilitada.

• 2 - Alteração de senha: é usado para alterar a senha, que deve ter entre 5 e 15 caracteres. O usuário deverá digitar a senha atual e depois duas vezes a nova senha.

11.3. Configuração de Idioma # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Change Terminal Language # # Language :[ English - Ingles ] # # # # # # # # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit # ---------------------------------------------------------------------

Neste menu é possível escolher o idioma do terminal. As opções disponíveis são: Inglês e Português.

Se esta senha for perdida, será necessário entrar em contato com o suporte técnico para a solução do problema. Tenha consigo o número de série e a versão de software. Para obter estes valores basta digitar “L” (minúscula) e ENTER na tela em que é solicitada a senha.

A tecla TAB deve ser usada para alterar entre as opções disponíveis.

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11.4. Escolha do Equipamento a Configurar # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Choose Equipment # # *1 - DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # # # # # # # # # # # # Option: [ ] # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back <ENTER> Refresh # ---------------------------------------------------------------------

Neste menu o usuário escolhe se deseja configurar o equipamento local ou um remoto, desde que este esteja habilitado para configuração remota. Uma lista de equipamentos gerenciáveis aparecerá, sendo que os passíveis de gerência no momento aparecem sinalizados por um * (asterisco) ao lado de seu número no menu.

Pelo número apresentado na lista, escolhe-se o equipamento a ser configurado. Sendo que o primeiro equipamento na lista é sempre o local.

Para cada equipamento gerenciável tem-se um Menu Principal distribuído da seguinte maneira: # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Main Menu # # 1 - Configuration menu # 2 - Tests menu # 3 - Status menu # F - Firmware download to local equipment # # # # # # # # # Option: [ ] # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back # ---------------------------------------------------------------------

• 1 - Menu de configuração: permite a configuração de características gerais do equipamento ou de cada interface.

• 2 - Menu de testes: possibilita o acionamento dos testes disponíveis.

• 3 - Menu de status: permite a visualização do estado geral do equipamento e de cada interface.

Se um equipamento apareceu listado, porém sem o asterisco, significa que neste momento já existe algum gerente atuando no equipamento.

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• F - Download de firmware para equipamento local/remoto: permite que seja feito o download de software, para futuros upgrades. O download pode ser tanto para o conversor local quanto para o remoto.

11.5. Menu de Configuração

Neste menu de configuração o usuário tem acesso a todas as configurações do equipamento.

Todas as configurações realizadas nos sub-menus deste são armazenadas em uma memória de usuário que precisará ser ativada para que o equipamento se configure da maneira desejada. A configuração que está em uso no equipamento fica armazenada em uma memória chamada Memória do Equipamento, já as configurações do usuário, ficam em uma memória chamada Memória de Usuário.

Figura 17. Diagrama das Memórias de Configuração

A Figura 17 apresenta todas as ações que podem ser tomadas com as memórias do equipamento.

• Memória do Equipamento: é a configuração que está em uso no equipamento, tendo vindo da configuração gravada na E2PROM (Memória E2PROM) após a inicialização (X*) ou da configuração de Usuário (Memória de Usuário) após comando de ativação (2). A Memória do Equipamento é passada para a Memória E2PROM quando se seleciona “Salvar configurações na E2PROM” (4) e é passada para a Memória de Usuário com o comando “Atualizar configurações” (3).

• Memória de Usuário: tem as configurações que o usuário programou localmente via terminal ou remotamente via SNMP. É onde ficam as informações do que foi configurado nas telas do terminal. A Memória de Usuário é passada para a Memória do Equipamento quando se seleciona “Aplicar alterações” (2), então, se as configurações forem válidas, serão ativadas. O comando “Carregar configurações da E2PROM” (5) carrega na Memória de Usuário a configuração armazenada na Memória E2PROM. Pode-se também carregar nesta memória a configuração padrão de fábrica utilizando o comando “Carregar configuração de fábrica” (6). A configuração padrão é programada em fábrica e não pode ser alterada.

• Memória E2PROM: é uma memória não volátil de onde o equipamento lê as configurações no momento da inicialização (X*). Esta memória é copiada para a Memória de Usuário através do comando “Carregar configurações da E2PROM” (5) e é alterada através do comando “Salvar configurações na E2PROM” (4), o qual ativa a configuração de usuário repassa a Memória do Equipamento para E2PROM.

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# --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Configuration Menu # # G - General configuration # V - V.35 interface # E - E1 interface # B - BRIDGE interface # # # 1 - Test user configuration # 2 - Update changes (User->Equipment) # 3 - Reload equipment configuration (Equipment->User) # 4 - Activate and Save configuration to E2PROM (User->Equipt->E2P) # 5 - Load E2PROM to user memory and equipment (E2PROM->User and

Equipment) # 6 - Load factory values to user memory(Factory->User) # 7 - View Activation LOG # User memory status :[ E2PROM configuration ] # Option: [ ] # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back <ENTER> Refresh # ---------------------------------------------------------------------

• G - Configurações gerais: permite a configuração do relógio do equipamento e outras características gerais.

• V - Interface V.35: menu de configuração de parâmetros específicos da interface digital.

• E - Interface E1: menu de configuração de parâmetros específicos da interface E1.

• B - Interface BRIDGE: menu de configuração de parâmetros específicos da interface Ethernet (apenas para os modelos DM704SE e DM704CE).

• 1 - Testar configurações de usuário: esta opção testa se as configurações ajustadas pelo usuário são válidas e se é possível sua aplicação, sem de fato ativá-las no equipamento. Quando a configuração é totalmente válida, no campo Configuração aparecerá “Configuração temporária compatível”, se forem necessários ajustes na configuração do usuário, aparecerá “Config. temporária parcialmente compatível” e se não for possível aplicar as configurações, aparecerá “Configuração temporária inválida”.

• 2 - Aplicar alterações: esta opção faz o equipamento tentar aplicar as configurações do usuário. Se conseguir aplicar completamente, a indicação de status exibirá “Configuração ativa”, se conseguir aplicar, porém, com a mudança automática de alguma configuração incoerente, aparecerá “Configuração parcialmente ativa” e se não for possível aplicar as configurações do usuário, teremos “Configuração inválida”.

• 3 - Atualizar configurações: esta opção sobrescreve a memória da configuração de usuário com a configuração do equipamento. Usada quando se deseja utilizar a configuração que estava no equipamento (descartando as alterações não carregadas feitas pelo usuário).

• 4 - Salvar configurações na E2PROM: esta opção faz o equipamento ativar a configuração de usuário e salvar na E2PROM a configuração ativa no equipamento, assim na próxima vez que o equipamento for iniciado ele voltará com a mesma configuração.

• 5 - Carregar configurações da E2PROM: esta opção lê a configuração gravada na E2PROM, sobrescrevendo a configuração de usuário. Para tornar ativa essa configuração deve-se executar a opção Aplicar alterações.

• 6 - Carregar configuração de fábrica: esta opção preenche a memória de usuário com a configuração padrão de fábrica. Para tornar ativa essa configuração deve-se executar a opção Aplicar alterações.

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• 7 - Visualizar LOG de Ativação: esta opção apresenta um LOG contendo os erros de quando tentarem ser ativadas configurações parcialmente inválidas ou configurações inválidas. Esta opção só é disponível no equipamento local.

11.5.1. Menu de Configuração Geral do Equipamento

Neste menu a tecla TAB troca o valor do objeto a configurar.

Pressione ENTER para sair deste menu e salvar as alterações na memória de usuário, e ESC para sair e cancelar as alterações.

Este menu é acessado pressionando-se “G” no menu de configuração e destina-se à configuração do relógio global do equipamento e à habilitação, ou não, de configurações destrutivas ao link de gerência.

• Clock Source: configura o relógio de transmissão do equipamento. As opções são: Interno e Regenerado (da interface E1 ou digital).

• Enable AIS Transmission: habilita ou não a transmissão de AIS (Alarm Indication Signal).

• Enable destructive configuration: habilita ou desabilita as configurações destrutivas para a gerência remota. É necessário habilitar este objeto caso se queira desabilitar a gerência remota ou desabilitar o E1 (operação modo ETH <-> V.35).

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# --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # General Configuration # # Clock source :[ Regenerated from E1 ] # Enable AIS Transmission :[ No ] # Enable destructive configuration :[ Yes ] # # # # # # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

11.5.2. Menu de Configuração da Interface Digital # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # V.35 Configuration # # Enable operation :[ Yes ] # Enable tests :[ Yes ] # Enable RDL reception :[ Yes ] # CT105 (RTS) :[ Controlled ] # CT108 (DTR) :[ Forced ON ] # Clock :[ Device 2M clock source ] # CT128 (ERC) :[ Disable ] # CT140 (RDL) :[ Forced OFF ] # CT141 (LAL) :[ Forced OFF ] # Speed :[ 1920 kbit/s ] # Pseudo-Controlled Carrier (PCC) :[ No ] # Invert TX clock :[ No ] # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Enable operation: habilita ou desabilita a interface.

• Enable tests: habilita a ativação de testes nesta interface pelo menu de testes ou pela gerência.

• Enable RDL reception: habilita a recepção do teste LDR.

• CT105 (RTS): indica se o sinal de controle CT105, gerado pelo ETD, sinalizando pedido para transmitir, deve ser considerado ou ignorado (forçado em ON).

• CT108 (DTR): indica se o sinal de controle CT108, gerado pelo ETD, sinalizando que o terminal está pronto, deve ser considerado ou ignorado (forçado em ON). Quando habilitado junto com a transmissão de AIS, o conversor gera AIS na falta deste sinal.

• Clock: define qual relógio será utilizado para amostrar o CT103:

o Fonte de sinc. geral: a interface utilizará como relógio a fonte de relógio do equipamento (regenerado do E1 ou interno).

o Externo (CT113): a interface utilizará o sinal CT113 para amostrar o CT103.

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o CT104 sinc. CT113: a interface utilizará o sinal CT113 para amostrar o CT103 e enviará o CT104 sincronizado com este relógio (CT113).

o CT113 unlooped to CT114: o relógio CT113 não é repassado para o CT114, que será o relógio do sistema. O sinal CT103 é amostrado conforme o CT113. Recomendado quando conectando o DM704 a alguns modelos de roteadores.

• CT128 (ERC): seleciona se os dados enviados no CT104 devem estar sincronizados com o sinal CT128 da interface. Se o parâmetro anterior, clock, estiver selecionado para CT104 sinc. CT113, este objeto não poderá estar habilitado.

• CT140 (RDL): pode ser forçado em OFF ou ser controlado.

• CT141 (LAL): pode ser forçado em OFF ou ser controlado.

• Speed: velocidade da interface (de 64kbit/s a 2048kbit/s).

• Pseudo-Controlled Carrier (PCC): habilita ou não a portadora pseudo-controlada.

• Invert TX clock: inverte a borda de amostragem do relógio selecionado para amostrar o CT103.

11.5.3. Menu de Configuração da Interface E1 # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # E1 Configuration # # Enable operation :[ Yes ] # Enable tests :[ Yes ] # Idle byte :[ 255 ] # Number of channels :[ 12 ] # Remote management :[ Disable ] # Initial timeslot :[ 01 ] # Channel signaling :[ Disable ] # Check CRC4 :[ No ] # Timeslot 16 with user data :[ Yes ] # Line impedance :[ 75 Ohms ] # Unused channels :[ Idle ] # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Enable operation: habilita ou desabilita a interface.

• Enable tests: habilita a ativação de testes na interface pelo menu de testes ou pela gerência.

• Idle byte: é o valor decimal do byte que será transmitido nos timeslots não utilizados, caso estejam configurados para IDLE.

• Number of channels: configura o número de timeslots na interface.

• Remote management: pode ser configurada para o uso dos bits Sa, para uso do timeslot 16 ou desabilitada.

• Initial timeslot: configura o número do canal inicial para dados. Caso o drop-insert estiver desabilitado, o canal inicial deve obrigatoriamente ser 01 para N x 64kbit/s e 00 para 32 timeslots.

Para desabilitar o E1 é necessário habilitar as configurações destrutivas no Menu de Configuração Geral do equipamento.

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• Channel signaling: indica qual tipo de sinalização será usada no timeslot 16:

o Desabilitado: nenhuma sinalização é transmitida. Somente nesta configuração, pode-se habilitar o timeslot 16 para dados.

o Emulação de CAS: o equipamento simula sinalização de CAS, encontrando sincronismo de multiframe CAS, mas sem transmitir informação efetiva sobre sinalização dos canais.

• Check CRC4: habilita a utilização de CRC4.

• Timeslot 16 with user data: habilita a transmissão de dados de usuário no timeslot 16.

• Unused channels: seleciona o que enviar nos timeslots não utilizados.

o Drop insert: esta configuração faz com que os timeslots recebidos, que não forem utilizados, sejam retransmitidos, possibilitando o cascateamento de vários equipamentos no mesmo link E1.

o Idle: esta configuração faz com que seja transmitido o valor configurado pelo usuário no parâmetro “Idle byte” em cada timeslot não utilizado.

11.5.4. Menu de Configuração da Interface Bridge (a penas para DM704CE e DM704SE) # -------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # -------------------------------------------------------------------- # Bridge Configuration # # Enable operation :[ No ] # Enable tests :[ Yes ] # Enable RDL reception :[ Yes ] # WAN Data Rate :[ 31 ] # Duplex :[ Full-Duplex ] # Link Speed :[ 100 Mbit/s ] # Enable Auto Negotiation :[ Yes ] # Enable Back Pressure :[ Yes ] # Enable Pause Frames :[ Yes ] # # # # # # # -------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Save and Exit <TAB> Change <N>ext # --------------------------------------------------------------------

• Enable operation: habilita ou desabilita a interface.

• Enable tests: habilita os testes.

• Enable RDL reception: habilita a recepção do teste LDR.

• Wan data rate: número de timeslots utilizados na interface (Nx64kbit/s, até o limite do agregado).

• Duplex: escolhe entre os modos de operação:

o Half-Duplex: utiliza apenas um sentido da banda.

o Full-Duplex: utiliza os dois sentidos da banda.

• Link speed: escolhe a velocidade da porta Ethernet entre 100Mbit/s ou 10Mbit/s.

• Enable autonegotiation: habilita ou desabilita a autonegociação dos parâmetros da interface.

• Enable back pressure: permite habilitar o controle de fluxo na interface, quando utilizando modo half-duplex.

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• Enable pause frames: permite habilitar o controle de fluxo na interface, quando utilizando modo full-duplex. Esta opção só pode ser habilitada se utilizando autonegotiation.

11.6. Menu de Testes

No menu de testes, o acesso aos comandos de acionamento de testes é individual para cada interface.

Em todos os menus de teste, independente da interface, há uma indicação do estado dos testes na interface.

# -------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # -------------------------------------------------------------------- # Tests Menu # # V - V.35 interface # E - E1 interface # B - BRIDGE interface # # # # # # # # # # Option: [ ] # # # -------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back # --------------------------------------------------------------------

Para todas as interfaces, vale que:

• Estado atual de teste: indica se existe algum teste rodando e qual:

o Nenhum teste ativo: não há testes em andamento.

o Indisponível: caso a interface não esteja habilitada.

o Rodando LDL: teste de LDL em andamento.

o Rodando LDR-TXLDR: teste de LDR acionado pelo equipamento local em andamento.

o Rodando LDR-RXLDR: teste de LDR acionado pelo equipamento remoto em andamento.

o Rodando LAL: teste de LAL em andamento.

Para o teste de BERT temos:

• Estado atual de teste de BERT: indica o status do teste.

• Tempo de teste de BERT (segundos): mostra por quanto tempo o teste está rodando.

• Tempo de erro de BERT (segundos): mostra por quanto tempo o teste esteve em erro.

• Estado atual de teste: indica o teste rodando:

o Rodando BERT: apenas teste de BERT em andamento.

o Rodando TXLDR & BERT: teste de LDR acionado pelo equipamento local mais teste de BERT, ambos em andamento.

Para executar o teste de LDR em conjunto com o teste de BERT, primeiro é preciso acionar o LDR, para depois acionar o teste de BERT.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 59

11.6.1. Menu de Testes da Interface E1 # -------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # -------------------------------------------------------------------- # E1 Tests # # 1 - Stop testing # 2 - Start LAL test # # # # # # # # # # Current test status :[ Not running ] # # Option: [ ] # # -------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # --------------------------------------------------------------------

• 1 – Stop testing: desativa o teste em andamento.

• 2 – Start LAL test: ativa o teste de LAL.

11.6.2. Menu de Testes da Interface Digital # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # V.35 Tests # # 1 - Stop testing # 2 - Start LDL test # 3 - Start RDL test # 4 - Start BERT test # 5 - Insert BERT error # 6 - Reset BERT counters # # # # # # Current test status :[ Not running ] # # Option: [ ] # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• 1 – Stop testing: desativa o teste em andamento.

• 2 – Start LDL test: ativa o teste de LDL.

• 3 – Start RDL test: ativa o teste de LDR.

• 4 – Start BERT test: ativa o teste de BERT.

• 5 – Insert BERT error: insere um erro na seqüência do BERT.

• 6 - Reset BERT counters: zera contadores de BERT.

11.6.3. Menu de Testes da Interface Bridge

Este menu só existe nos modelos DM704SE e DM704CE.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 60

# --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # BRIDGE Tests # # 1 - Stop testing # 2 - Start LDL test # 3 - Start RDL test # 4 - Start BERT test # 5 - Insert BERT error # 6 - Reset BERT counters # # # # # # Current test status :[ Unavailable ] # # Option: [ ] # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• 1 – Stop testing: desativa o teste em andamento.

• 2 – Start LDL test: ativa o teste de LDL.

• 3 – Start RDL test: ativa o teste de LDR.

• 4 – Start BERT test: ativa o teste de BERT.

• 5 – Insert BERT error: insere um erro na seqüência do BERT.

• 6 - Reset BERT counters: zera contadores de BERT.

11.7. Menu de Status

Neste menu estão disponíveis as informações do estado do equipamento e de suas interfaces. # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Status Menu # # G - Equipment status # V - V.35 interface # E - E1 interface # B - BRIDGE interface # # # # # # # # # Option: [ ] # # # --------------------------------------------------------------------- # <ESC> Back # ---------------------------------------------------------------------

o G - Exibe o estado geral de funcionamento do equipamento.

o V - Exibe o estado da interface digital.

o E - Exibe o estado da interface E1.

o B - Exibe o estado da interface Bridge (apenas para DM704CE e DM704SE).

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 61

11.7.1. Menu de Estados do Equipamento # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Equipment Status # # Current test :[ No active tests ] # Device 2048 clock source :[ Internal (regen. failed) ] # Up time :[ 0 days 17h:57m:40s ] # Number of after factory resets :[ 56 ] # # # # # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Current test: indica se alguma interface está em teste.

• Device 2048 clock source: indica o estado do relógio de transmissão configurado.

• Up time: tempo que o equipamento está ligado desde seu último reset.

• Number of after factory resets: número de resets do equipamento desde sua fabricação.

11.7.2. Menu de Estados da Interface Digital # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # V.35 Status # # Operation :[ Active ] # Current test :[ Not running ] # BERT test result :[ Not running ] # CT105 (RTS) :[ OFF ] # CT108 (DTR) :[ Forced ON ] # CT109 (DCD) :[ ON ] # CT113 (XTC) :[ Ignored ] # CT128 (ERC) :[ Forced OFF ] # CT103 (TD) :[ All 1s ] # CT104 (RD) :[ Data ] # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Operation: indica se a interface está ativa.

• Current test: indica se existe algum teste ativo na interface.

• BERT test result: indica o resultado do teste de BERT.

• CT105 (RTS): indica se o sinal CT105 está ativo ou não. Se for configurado para ser ignorado aparecerá “Forced ON” (sempre ligado).

Pressionando-se a tecla ENTER, as informações serão atualizadas.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 62

• CT108 (DTR): indica se o sinal CT108 está ativo ou não. Se for configurado para ser ignorado aparecerá “Forced ON” (sempre ligado).

• CT109 (DCD): se estiver ativo indica que o agregado está operando corretamente e os dados recebidos (CT104) são válidos.

• CT113 (XTC): caso o CT113 esteja habilitado, indica se ele está operando na freqüência configurada. “Ignored” significa sinal não habilitado, “On” significa operando corretamente e “Off” não operando corretamente.

• CT128 (ERC): caso o CT128 esteja habilitado, indica se ele está operando na freqüência configurada. “Forced OFF” significa sinal não habilitado, “On” significa operando corretamente e “Off” não operando corretamente.

• CT103 (TD): Reporta o tipo de informação transmitida pela interface digital.

• CT104 (RD): Reporta o tipo de informação recebida pela interface digital.

11.7.3. Menu de Estados da Interface E1 # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # E1 Status # # Operation :[ Active ] # Current test :[ Not running ] # Link :[ No carrier ] # # # # # # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Operation: indica se a interface está ativa.

• Current test: indica se existe algum teste ativo na interface.

• Link: mostra o estado do link E1, indicando se há presença de portadora, sincronismo de frame, CAS, CRC4, PPC, alarme remoto ou se está totalmente sincronizado.

11.7.4. Menu de Estados da Interface Bridge

Este menu só existe nos modelos DM704SE e DM704CE.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 63

# --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Bridge Status # # Operation :[ Active ] # Current test :[ Not running ] # BERT test result :[ Not running ] # Link :[ Sync OK ] # Auto Negotiation :[ 100 Mbit/s - Full-Duplex ] # # # # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # <P>revious <ESC> Exit <ENTER> Refresh <N>ext # ---------------------------------------------------------------------

• Operation: indica se a interface está ativa.

• Current test: indica qual teste está sendo executado no momento.

• BERT test result: Resultado do teste de BERT.

• Link: indica se há algum link sincronizado na interface.

• Autonegotiation: indica se o equipamento conectou utilizando o modo full-duplex ou half-duplex e a velocidade 100Mbit/s ou 10Mbit/s.

11.8. Download de Firmware pelo Terminal # --------------------------------------------------------------------- # D A T A C O M [ 1 ] # DM704CE Series V - Fractional Interface Converter # --------------------------------------------------------------------- # Firmware Download # # # # # # # Follow instructions below to send firmware file or # # press any key and wait a few seconds to abort download. # # # # # # # # --------------------------------------------------------------------- # Preparing equipment to download, please wait... # ---------------------------------------------------------------------

No terminal, na tela de menu principal do equipamento, aperta a tecla “F” para ter acesso a tela de download de firmware.

O procedimento de atualização de firmware está detalhado no capítulo 12.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 64

12. DOWNLOAD DE FIRMWARE

Os equipamentos passam constantemente por upgrades, nos quais são inseridas novas facilidades. Para utilizar estas novas facilidades, torna-se necessário que seja modificado o firmware do equipamento. Isto é feito pelo download de um novo firmware.

Para realizar o download, o usuário deve ter disponível em seu computador o arquivo com o novo firmware, o qual pode ser obtido no site da DATACOM:

www.datacom.ind.br

Após a obtenção do arquivo, o usuário pode realizar o download para o equipamento através do terminal, enviando o arquivo de forma binária.

Normalmente o HyperTerminal do Windows® não envia os arquivos de forma binária, mas no formato texto. Portanto recomenda-se não usar o terminal do Windows® para fazer o download de software. A DATACOM recomenda o uso do aplicativo Tera Term Pro®, que é um software freeware e pode ser encontrado no seguinte endereço:

www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html

Para fazer a atualização de firmware, entre no terminal e escolha o equipamento para o qual será enviado o firmware. Na tela de Menu Principal, pressione a tecla “F”. No rodapé da tela aparecerá uma mensagem indicando o status do download. Para começar o envio deve-se esperar que apareça a mensagem indicando que o download pode ser iniciado (Action: Start Download). Quando esta mensagem aparecer, clique em “File – Send File...”. Agora selecione o firmware marcando a opção “binary” no canto inferior esquerdo da tela. Após isso, clique em “Abrir” e espere o download terminar (em torno de 5 minutos a 9600 bit/s).

O download acontece com operação normal do conversor. Quando a transferência for concluída, o equipamento verificará a integridade do arquivo recebido. Caso seja um arquivo válido, o equipamento atualizará automaticamente seu firmware e só então ele reiniciará, interrompendo a conexão durante aproximadamente um minuto.

O arquivo tem a extensão “.im”.

Para realizar o procedimento de download de firmware, é necessário que o terminal esteja configurado para enviar os dados de forma binária.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 65

13. G.703 – G.704

Estão descritas aqui as estruturas definidas pela recomendação G.704. Note que um sinal G.703 a 2048kbit/s com estrutura de quadros de acordo com G.704 é também chamado de sinal E1.

13.1. Estrutura de Quadros G.704

A interface opera a uma velocidade nominal de 2048kbit/s, com os bits agrupados em frames. Cada frame é constituído de 256 bits, arranjados em 32 timeslots de 8 bits cada. A taxa de repetição de frame é de 8000 vezes por segundo, obtendo-se uma taxa de 64kbit/s para cada timeslot, sendo que o número de timeslots disponíveis para o usuário é no máximo 31, porque o timeslot 0 é utilizado para sincronismo de frame. Em aplicações de telefonia com Sinalização por Canal Associado (CAS), são disponíveis apenas 30 timeslots, pois o timeslot 16 transporta a sinalização de CAS.

A estrutura de frame pode ser vista na Figura 18.

Figura 18. Estrutura de Frame E1 da Recomendação G. 704 do ITU-T

Os frames são organizados em estruturas maiores, chamadas multiframe. Todo sinal E1 é organizado em multiframes de 2 frames, sendo que o primeiro frame contém o Sinal de Alinhamento de Frame (FAS) e o segundo frame não contém Sinal de Alinhamento de Frame (NFAS).

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 66

1 2 3 4 5 6 7 8Si 0 0 1 1 0 1 1Nota 1Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa8

Nota 1 Nota 2 Nota 3

2) Bit sempre setado em 1.3) Indicação de alarme remoto. Se operação normal, setado em 0, em alarme seta em 1. Caso oreceptor do conversor perca sincronismo de frame, este bit é transmitido em 1.4) Para usos específicos. Usualmente bits setados em 1.

Frame não contendo o Sinal de Alinhamento de Frame Nota 4Notas:1) Si – bit reservado para uso internacional. Usualmente setado em 1, exceto quando é utilizadoCRC4 como será visto adiante.

Frames AlternadosNúmero do bit

Frame contendo o Sinal de Alinhamento de Frame Sinal de Alinhamento de Frame

Tabela 17. Estrutura Multiframe

Além deste multiframe básico, que está sempre presente, pode haver outros dois tipos de multiframe, completamente independentes entre si e superpostos ao multiframe básico:

13.1.1. Multiframe CRC4

É formado por 16 frames e utiliza o bit Si do timeslot 0 dos frames para o procedimento de Cyclic Redundancy Check-4, que permite avaliar a qualidade de transmissão. Este multiframe sempre começa em um frame que possua FAS. O quadro de multiframe é identificado por uma estrutura de seis bits chamada de sinal de alinhamento de multiframe CRC4, que se encontra nos frames ímpares. Nos dois últimos frames ímpares são transmitidos sinais de erro de sub-multiframe. Bit E do frame 13 (E13) corresponde ao erro ocorrido no sub-multiframe I e E15 corresponde ao erro ocorrido no sub-multiframe II. Nos frames pares, nos quais está o FAS, são transmitidos os quatro bits de checagem (CRC) calculados do sub-multiframe anterior. A Tabela 18 apresenta a estrutura de multiframes CRC4.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 67

1 2 3 4 5 6 7 80 C1/Si 0 0 1 1 0 1 11 0/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa8

2 C2/Si 0 0 1 1 0 1 13 0/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa84 C3/Si 0 0 1 1 0 1 15 1/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa86 C4/Si 0 0 1 1 0 1 17 0/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa88 C1/Si 0 0 1 1 0 1 19 1/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa810 C2/Si 0 0 1 1 0 1 111 1/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa812 C3/Si 0 0 1 1 0 1 113 E/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa814 C4/Si 0 0 1 1 0 1 115 E/Si 1 A Sa4 Sa5 Sa6 Sa7 Sa8

II

SMF Frame #

Bits 1 a 8 do timeslot 0 de cada frame

I

SMF indica o sub-multiframe. Estas partições são usadas para o cálculo doCRC4.

O bit Si é o bit internacional.O bit A é usado para indicar um alarme remoto (ativo em 1).Sa4 a Sa8 são bits recomendados pelo ITU-T para uso em aplicações ponto aponto específicas.

Sa4 a Sa8 devem permanecer em 1 quando não são usados e atravessam umafronteira internacional.

O bit E é usado para indicar um erro de CRC4. O estado normal do bit é 1.Quando for detectado um erro de CRC4, o bit correspondente ao sub-multiframeem que foi detectado o erro é setado para 0.

C1 a C4 são usados para transmitir o código do CRC4.O timeslot 0, que contém a seqüência 0011011 é definido como a palavra FAS eo timeslot 0 que não contém o FAS é o NFAS.

Tabela 18. Estrutura de Multiframe com CRC4

13.1.2. Multiframe CAS (Channel Associated Signalin g)

É geralmente usado em linhas que transmitem canais de voz. Seu alinhamento de multiframe é realizado pelo timeslot 16, sem nenhuma relação com possível multiframe CRC4. A Tabela 19 apresenta a estrutura de multiframes CAS.

As estruturas CAS e CRC4 são totalmente independentes entre si e podem ser desabilitadas individualmente pelo usuário.

No caso de Sinalização por Canal Comum, o timeslot 16 é utilizado. O método de alinhamento de sinal dentro deste canal é parte do protocolo de sinalização em uso.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 68

1 2 3 4 5 6 7 80 0 0 0 0 X0 Y X1 X21 A1 B1 C1 D1 A16 B16 C16 D162 A2 B2 C2 D2 A17 B17 C17 D173 A3 B3 C3 D3 A18 B18 C18 D184 A4 B4 C4 D4 A19 B19 C19 D195 A5 B5 C5 D5 A20 B20 C20 D206 A6 B6 C6 D6 A21 B21 C21 D217 A7 B7 C7 D7 A22 B22 C22 D228 A8 B8 C8 D8 A23 B23 C23 D239 A9 B9 C9 D9 A24 B24 C24 D2410 A10 B10 C10 D10 A25 B25 C25 D2511 A11 B11 C11 D11 A26 B26 C26 D2612 A12 B12 C12 D12 A27 B27 C27 D2713 A13 B13 C13 D13 A28 B28 C28 D2814 A14 B14 C14 D14 A29 B29 C29 D2915 A15 B15 C15 D15 A30 B30 C30 D30

Frame #bits 1 a 8 do timeslot 16 de cada frame

Ai-Di são os bits de sinalização por canal. Números de canal se referem a canaistelefônicos. Os timeslots 1 a 15 e 17 a 31 correspondem aos canais telefônicos de1 a 30.

X0-X2 são os bits x da norma G.704, normalmente setados em 1.Y é o Remote Multiframe Yellow Alarm. Quando em 1 indica que o alarme estáativado.

O multiframe alignment signal (MAS) é definido como o timeslot 16 que contém aseqüência 0000xyxx e pode estar nos frames que contém FAS ou nos frames quenão contém FAS.

Tabela 19. Estrutura de Multiframe com CAS

13.2. Características Elétricas

O sinal da linha E1 segue a codificação HDB3 (High Density Bipolar 3) da recomendação G.703 do ITU-T, que é um aperfeiçoamento da codificação AMI (Alternate Mark Inversion).

No código AMI, marca é transmitido como pulsos positivos e negativos alternados, enquanto espaços são transmitidos como nível zero de tensão. Na codificação AMI não pode ser transmitido um número muito grande de zeros, pois não havendo transições na linha, o receptor perde a temporização do sinal.

No formato HDB3, a condição de marca segue o código AMI, porém 4 zeros (espaços) consecutivos são substituídos pela seqüência 000V ou B00V. A escolha de uma ou outra seqüência é feita de tal forma que o número de pulsos B entre pulsos V consecutivos seja ímpar, ou seja, pulsos V sucessivos são de polaridade alternada para que não seja introduzido algum componente DC no sinal. A Tabela 20 apresenta um exemplo de aplicação do código HDB3 a uma seqüência de bits.

Dados NRZ2048kbit/s

Codificação B B BAMI B B

Codificação B B V BHDB3 B V B B

1 1

Seqüência de 4zeros

Seqüência de 4zeros

0 0 0 10 0 0 01 0 1 0

Tabela 20. Codificação HDB3 na Interface de 2048kbi t/s da Rec. G.703

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 69

13.2.1. Características Elétricas da Interface G.70 3 para Cabo Coaxial

Velocidade: 2048kbit/s ± 50ppm

Formato do pulso: retangular

Número de pares em cada sentido de transmissão: 1 par coaxial

Impedância nominal: 75 ohms resistivos

Tensão de pico de um pulso: 2.37V ± 0.237V

Tensão de pico de um espaço: 0V ± 0.237V

Duração nominal do pulso: 244 nanosegundos

Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de 0.95 a 1.05

Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal: de 0.95 a 1.05

13.2.2. Características Elétricas da Interface G.70 3 para Par Trançado

Velocidade: 2048kbit/s ± 50ppm

Formato do pulso: retangular

Número de pares em cada sentido de transmissão: 1 par simétrico

Impedância nominal: 120 ohms resistivos

Tensão de pico de um pulso: 3V ± 0.3V

Tensão de pico de um espaço: 0V ± 0.3V

Duração nominal do pulso: 244 nanosegundos

Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de 0.95 a 1.05

Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal: de 0.95 a 1.05

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14. ESTRAPES E DIP-SWITCHES

Neste capítulo estão os mapas e as tabelas de estrapes e DIP-switches dos conversores DM704S, DM704SE, DM704C e DM704CE.

14.1. Tabelas de Estrapes

ESTRAPE FUNÇÃO OPERAÇÃO POSIÇÃOE3 ◊ Link HDLC Habilita / Desabilita ON / OFF

Par trançado - 120 ohms 120Cabo coaxial - 75 ohms 75

Controlado 0-1Forçado OFF 0-2Controlado 0-1

Forçado OFF 0-2Controlado 0-1

Forçado ON 0-2Aterrado GNDIsolado ISOL

Aterrado GNDIsolado ISOL

V.36/V.11 V.11V.35 V.35

E31 a E41 Telebrás 0-1E48 a E59 ISO2110 Amd.1 0-2

E11(1) Aterramento da malha do cabo coaxial - IN

Controle do CT140 - LDR

E7 ◊ Controle do CT141 - LAL

Pinagem da interface digital no conector DB25

E4 Seleção de tipo de cabo na interface G.703

E10(1) Aterramento da malha do cabo coaxial - OUT

E8 ◊ Controle do CT105 - RTS

E16, E18e E20

Características da interface digital com ETD

E6 ◊

Tabela 21. DM704S e DM704SE - Função dos Estrapes

◊ Estes estrapes estão disponíveis apenas para o conversor DM704S.

(1) Cuidar para que estes estrapes não estejam na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms.

ESTRAPE FUNÇÃO OPERAÇÃO POSIÇÃOPar trançado - 120 ohms 120Cabo coaxial - 75 ohms 75

Aterrado GNDIsolado ISOL

Aterrado GNDIsolado ISOL

Controlado 0-1Forçado OFF 0-2Controlado 0-1

Forçado OFF 0-2V.36 / V.11 V.11

V.35 V.35Controlado 0-1

Forçado em ON 0-2E24 † Link HDLC Habilita / Desabilita 0-1 / 0-2

Aterramento da malha do cabo coaxial -IN

E2, E3 e E25

E4(1)

Seleção do tipo de cabo na interfaceG.703

E11 † Controle do CT105 - RTS

E8 † Controle do CT141 - LAL

Características da interface digital comETD

E10, E12 e E13

E5(1)(2) Aterramento da malha do cabo coaxial -OUT

E6 † Controle do CT140 - LDR

Tabela 22. DM704C e DM704CE - Função dos Estrapes

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 71

† Estes estrapes estão disponíveis apenas para o conversor DM704C.

(1) Cuidar para que este estrape não esteja na posição de aterrado quando for utilizado par trançado de 120 ohms.

(2) Este estrape está disponível apenas nos equipamentos com PCI rev. 04 ou superior.

14.2. Tabelas de DIP-switches

Apenas os conversores DM704S e DM704C possuem DIP-switches.

A1 A2 A3 A4 A5Número

de canaisVelocidade

OFF† OFF† OFF† OFF† OFF† 32 2048kbit/sOFF* OFF* OFF* OFF* ON* 1 64kbit/sOFF OFF OFF ON OFF 2 128kbit/sOFF OFF OFF ON ON 3 192kbit/sOFF OFF ON OFF OFF 4 256kbit/sOFF OFF ON OFF ON 5 320kbit/sOFF OFF ON ON OFF 6 384kbit/sOFF OFF ON ON ON 7 448kbit/sOFF ON OFF OFF OFF 8 512kbit/sOFF ON OFF OFF ON 9 576kbit/sOFF ON OFF ON OFF 10 640kbit/sOFF ON OFF ON ON 11 704kbit/sOFF ON ON OFF OFF 12 768kbit/sOFF ON ON OFF ON 13 832kbit/sOFF ON ON ON OFF 14 896kbit/sOFF ON ON ON ON 15 960kbit/sON OFF OFF OFF OFF 16 1024kbit/sON OFF OFF OFF ON 17 1088kbit/sON OFF OFF ON OFF 18 1152kbit/sON OFF OFF ON ON 19 1216kbit/sON OFF ON OFF OFF 20 1280kbit/sON OFF ON OFF ON 21 1344kbit/sON OFF ON ON OFF 22 1408kbit/sON OFF ON ON ON 23 1472kbit/sON ON OFF OFF OFF 24 1536kbit/sON ON OFF OFF ON 25 1600kbit/sON ON OFF ON OFF 26 1664kbit/sON ON OFF ON ON 27 1728kbit/sON ON ON OFF OFF 28 1792kbit/sON ON ON OFF ON 29 1856kbit/sON ON ON ON OFF 30 1920kbit/sON ON ON ON ON 31 1984kbit/s

Tabela 23. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (A1 - A5)

†Configuração padrão de fábrica do DM704S.

*Configuração padrão de fábrica do DM704C.

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DIP FUNÇÃO OPERAÇÃO POSIÇÃOA1 a A5 Velocidade de operação Ver Tabela 21 Ver Tabela 21

Interno OFF/ONExterno ON/OFF

Regenerado OFF/OFF*

Externo (CT104 sinc. CT113)

ON/ON

Aceita ONNão aceita OFF*

Habilita ONDesabilita OFF* Habilita ON

Desabilita OFF* Habilita ON

Desabilita OFF* Habilita ON

Desabilita OFF*Habilita ON

Desabilita OFF* B6 Sem funcionalidade Manter em OFF OFF / OFF*

Habilita ONDesabilita OFF*Habilita ON

Desabilita OFF* Habilita ON

Desabilita OFF*Habilita ON

Desabilita OFF*Habilita ON

Desabilita OFF* Habilita ON

Desabilita OFF* 0x00h ON / ON0x0Fh OFF / ON0xAAh ON / OFF0xFFh OFF / OFF*Habilita ON

Desabilita OFF* C8 ◊ Sem funcionalidade Manter em OFF OFF / OFF*

C4 a C8 ◊ Canal inicial para cascateamento

Ver Tabela 23 Ver Tabela 23

C5/C6 ◊ IDLE

C7 ◊ Configuração Automática

A6/A7 Relógio de transmissão

C4 ◊Portadora Pseudo Controlada (PPC)

B3 CRC4

B2 Timeslot 16

B7

B4

Teclas do painel

B5 ◊ Cascateamento

A8

CT128 (ERC)

Pedido de LDR

B1 Emulação de CAS

B8 Inversão de relógio

C1 Gerenciamento

C2 CT113 unlooped CT114

C3 Geração de AIS

Tabela 24. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches

*Configuração padrão de fábrica do DM704S, o DM704C sai de fábrica somente com a DIP C1 em ON.

◊ A funcionalidade das DIP-switches C4 a C8 depende da configuração de B5. Quando B5 está em OFF, a funcionalidade das DIPs C4 - C8 é a mostrada nesta tabela. Caso contrário a funcionalidade segue o apresentado na Tabela 25.

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Manual do Produto - DM704 Série V - 204.0109.03 73

C4 C5 C6 C7 C8Canal inicial

OFF OFF OFF OFF ON 1OFF OFF OFF ON OFF 2OFF OFF OFF ON ON 3OFF OFF ON OFF OFF 4OFF OFF ON OFF ON 5OFF OFF ON ON OFF 6OFF OFF ON ON ON 7OFF ON OFF OFF OFF 8OFF ON OFF OFF ON 9OFF ON OFF ON OFF 10OFF ON OFF ON ON 11OFF ON ON OFF OFF 12OFF ON ON OFF ON 13OFF ON ON ON OFF 14OFF ON ON ON ON 15ON OFF OFF OFF OFF 16ON OFF OFF OFF ON 17ON OFF OFF ON OFF 18ON OFF OFF ON ON 19ON OFF ON OFF OFF 20ON OFF ON OFF ON 21ON OFF ON ON OFF 22ON OFF ON ON ON 23ON ON OFF OFF OFF 24ON ON OFF OFF ON 25ON ON OFF ON OFF 26ON ON OFF ON ON 27ON ON ON OFF OFF 28ON ON ON OFF ON 29ON ON ON ON OFF 30ON ON ON ON ON 31OFF OFF OFF OFF OFF Inválido

Tabela 25. DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (C4 - C8), B5 = ON.

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15. MAPAS DE ESTRAPES E DIP-SWITCHES

15.1. DM704S/SE

Figura 19. DM704S/SE - Mapa de Estrapes e DIPs

Os estrapes E3, E6, E7, E8 e as DIP-switches (todas) só existem no conversor DM704S.

15.2. DM704C/CE

Os conversores DM704C/CE possuem diferentes disposições de estrapes, dependendo da revisão da PCI utilizada.

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15.2.1. PCI rev. 03 ou inferior

Figura 20. DM704C/CE - Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 03 ou inferior)

Os estrapes E6, E8, E11, E24 e as DIP-switches (todas) só existem no conversor DM704C.

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15.2.2. PCI rev. 04 ou superior

Figura 21. DM704C/CE – Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 04 ou superior)

Os estrapes E6, E8, E11, E24 e as DIP-switches (todas) só existem no conversor DM704C.

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16. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

16.1. Condições Ambientais

Temperatura de operação: 0 a 60° graus Celsius.

Umidade relativa: até 95%, não condensada.

16.2. Potência

16.2.1. DM704S e DM704SE

A potência máxima consumida pelo conversor é de 5W.

16.2.2. DM704C e DM704CE

A potência máxima consumida pelo conversor é de 6,5W.

16.3. Alimentação

16.3.1. DM704S e DM704SE

É fornecida pelo gabinete ou sub-bastidor, com o seguinte consumo máximo:

Alimentação (V)

Consumo Máximo (mA)

+5 700+12 200-12 150

Tabela 26. Consumo Máximo de Corrente - DM704S e DM 704SE

A instalação de qualquer equipamento elétrico deve estar de acordo com a legislação vigente no local em que este equipamento for instalado. Isto inclui dispositivos de proteção, dimensionamento e proteção adequados às capacidades do equipamento.

Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas.

Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está funcional.

Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis a eletricidade estática. Antes de manusear qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.

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16.3.2. DM704C e DM704CE

O fornecimento de energia ao equipamento é realizado através de um cabo tripolar com terminação a três pinos. Este cabo pode ser ligado a qualquer tipo de tomada AC, dentro dos limites de tensão especificados (Tabela 27). No caso da utilização de tensão DC de 48V, o plug de ligação a tomadas AC deve ser cortado e ligado de modo que o pino central da tomada corresponda ao terra de proteção, e então a ligação deve ser feita como mostrado na Figura 22.

Figura 22. Pinagem do Cabo de Força - DM704C e DM70 4CE

O equipamento pode ser ligado diretamente em qualquer tensão dentro das faixas especificadas na Tabela 27, sem nenhum tipo de seleção, a configuração é realizada automaticamente.

Tensão mínima (V)

Tensão máxima (V)

AC 50~60 Hz 93 250DC 36 72

Tabela 27. Faixa de Tensões de Alimentação - DM704C e DM704CE

16.4. Dimensões

16.4.1. DM704S e DM704SE

O equipamento apresenta-se como uma placa padrão Telebrás para uso em sub-bastidores padronizados, medindo 177mm x 16,6mm x 316,5mm (largura x altura x profundidade). As dimensões estão de acordo com as figuras 1 e 2 da norma 225-540-780.

A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.

No caso da utilização da tensão DC, deve ser tomado o cuidado para que o terra de proteção do equipamento (cabo verde com linha amarela referente ao pino central da tomada) corresponda ao terra de proteção do sistema. Este cabo deve ser conectado antes de qualquer outra conexão.

O equipamento suporta fusível de 1A, tipo T (retardo), 250V. Caso seja necessário, substitua-o somente por outro do mesmo tipo e valor.

Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM704C/CE, certifique-se de que os mesmos estão desligados.

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16.4.2. DM704C e DM704CE

O equipamento apresenta-se em gabinete de mesa com largura 195 mm, profundidade 200 mm e altura 44 mm (com os pés de borracha).

16.5. Peso

16.5.1. DM704S e DM704SE

O equipamento tem o peso máximo de 0,270kgf.

16.5.2. DM704C e DM704CE

O equipamento tem o peso máximo de 0,600kgf.

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17. NORMAS ATENDIDAS

Normas atendidas:

• ITU-T: V.36, V.11, V.35, V.24, G.703, G.704, G.706, G.736, G. 821, G.823 e G.826

• Telebrás: 225-540-780, 225-540-781, SDT 225-540-784, SDT 225-540-530, 225-100-706

• IEEE: IEEE 802.3 (Ethernet), IEEE 802.1, 802.1Q Tag-based VLANs, 802.1Q VLAN priority Tag e Port Based VLAN.

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18. ANEXO I – AVISOS DE SEGURANÇA

Antes da instalação, leia atentamente todo o manual.

A fonte de alimentação, onde o cabo de alimentação é conectado, deve ser posicionada próxima ao equipamento e estar em fácil acesso, pois o equipamento é ligado e desligado através desta.

Siga atentamente a todas as orientações constantes neste manual. Em caso de dúvida contate suporte técnico autorizado.

Antes de conectar qualquer cabo ao equipamento, certifique-se de que o sistema de aterramento está funcional.

É preciso tomar cuidado para que não haja diferença de potencial entre o pino 5 do DB9 do DM704CE/SE (terra de sinal) e o pino 5 do DB9 (ou pino 7 do DB25) do PC. Caso isso ocorra, danificará as interfaces seriais do DM704 e do PC. Para certificar-se que isso não ocorra, meça com um Voltímetro AC a tensão entre esses pinos. Se houver diferença de potencial, confira se o modem e o PC estão devidamente aterrados. Não é necessário desligar o equipamento para conectar o cabo serial, se as condições acima forem respeitadas.

No caso da utilização da tensão DC, deve ser tomado o cuidado para que o terra de proteção do equipamento (cabo verde com linha amarela referente ao pino central da tomada) corresponda ao terra de proteção do sistema. Este cabo deve ser conectado antes de qualquer outra conexão.

O equipamento suporta fusível de 1A, tipo T (retardo), 250V. Caso seja necessário, substitua-o somente por outro do mesmo tipo e valor.

Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas.

Para evitar risco de choque elétrico, antes de abrir os equipamentos DM704C/CE, certifique-se de que os mesmos estão desligados.

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Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis à eletricidade estática. Antes de manusear qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.

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Fone: +55 51 3358-0100

Suporte: +55 51 3358-0122

Fax: +55 51 3358-0101

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