peças para 0109

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Peas para 01/09 Divrcio e Poder FamiliarRobson procurou a prtica jurdica contando que casado com Helena e tem uma filha de 15 anos. Conheceu Helena em Cuba, onde morou a vida toda, quando Helena assumiu cargo de advogada especialista em direitos humano servio da OEA.Durante 30 anos moraram em Cuba e, embora vivessem com luxo e ostentao condizentes com as rendas de Helena, Robson sempre trabalhou muito como Professor, ainda que Helena achasse que ele deveria buscar outras atividades mais rentveis.

Nos ltimos 8 anos, Helena se disse cansada de Cuba e resolveu buscar outras posies de trabalho, passando a viajar para o exterior, em temporadas de 6 meses fora, alternadas por 2 meses em Cuba.

No incio de 2013, Helena conseguiu ser removida para ao escritrio da OEA no Rio de Janeiro, tendo, ento, a famlia se mudado para esta cidade e Robson pedido aposentadoria de Professor, por j ter completado 65 anos. Na verdade, o casamento deles j no ia bem e a vinda para o Rio foi tambm uma tentativa de salvar o casamento, tendo o casal buscado auxlio de um psiclogo.

O fato que quando Robson chegou ao Rio, Helena j morava com um namorado, com quem ela j vinha tendo um caso nos ltimos 8 anos.

A filha do casal, que mora com Helena, est muito deprimida e fazendo tratamento com remdios que, segundo Robson, causam dependncia e no so adequados situao dela.

Robson afirma que a filha no est se adaptando ao Rio, que ela sente muita falta de amigos de Cuba e da vida tranquila da cidade pequena onde moravam e que toda sua vida tinha viajado muito pouco. O desejo dela, segundo ele, voltar a morar com o pai em Cuba.

Robson pretende o auxlio da prtica jurdica para:

1. Parar o tratamento a que a filha est sendo submetida;

2. Ficar com a filha e voltar para Cuba;

Dividirei esta questo em vrios itens. Nos casos em que um dos pais, aps a dissoluo da unio for morar em outro pas como se resolve:Antes de voc me apresentar as situaes, vamos traar um pano de fundo: os pais podem ter nacionalidades diferentes, mas resolverem continuar vivendo no Brasil depois do trmino de sua relao. Alis, a relao que acaba a relao matrimonial ou convivencial. A relao parental, quando h filhos, continua para sempre. Mesmo quando os filhos so maiores e plenamente capazes, esses pais vo ter de conviver no casamento de seus filhos, no nascimento de seus netos, nas festas de aniversrio destes. O problema da guarda de filhos menores e incapazes se insere nesse contexto e quando um deles decide ir morar no exterior, a questo ganha contornos especficos bastante interessantes.

Mas preciso ressaltar, aqui, que o melhor, no momento do desfazimento da relao matrimonial ou convivencial, o melhor que a guarda dos filhos e todos os demais reflexos sejam decididos no foro da residncia habitual da criana. E isso por uma questo de facilidade processual na obteno das provas. Se o critrio de escolha do guardio for, como na lei brasileira, favorvel ao genitor que demonstrar possuir melhores condies para o exerccio da guarda, o pai e a me podero provar essa condio por meio do testemunho de vizinhos, do pediatra, dos professores etc. Ora, essas provas so obtenveis no foro da residncia habitual da criana e no em outro. Nesse sentido, deve-se evitar o deslocamento da criana antes dessa deciso sobre a guarda e o direito de visitas.

Muitas vezes, h uma tentao de fugir daquele local, principalmente se um dos pais estrangeiro, para tentar resolver a guarda em outro foro, normalmente o da nacionalidade do que subtrai a criana do local de sua residncia habitual. Essa conduta constitui um ilcito definido em um tratado internacional que vigora no Brasil. Trata-se da Conveno da Haia, de 1980, sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianas. Essa conveno exige que a criana seja devolvida ao local de sua residncia habitual para que a deciso sobre sua guarda seja tomada l. Assim, se uma me vem ao Brasil na companhia de seus filhos, de forma ilegal, sem a prvia condio de guardi das crianas, ela comete esse ilcito e autoriza o pai a requerer busca e apreenso das crianas. Ao judicirio brasileiro compete, apenas, tomar deciso eventual em sede de guarda provisria nunca definitiva e dar execuo ao pedido de busca e apreenso. A deciso sobre a guarda definitiva da competncia do juiz da residncia habitual da criana. Obviamente, por ser regra convencional, preciso que o Estado em que a famlia residia tambm seja parte da conveno da Haia.

Mas, vamos l...Atribuio da Guarda? Lei da residncia habitual da famlia; em caso de separao de fato anterior, vale a lei da residncia habitual da crianaDireito de Visita? Normalmente essa deciso um reflexo da escolha do guardio e, por isso, aplica-se a mesma lei, para haver coernciaAlimentos? Aqui a lei mais prxima a lei do domiclio do devedor de alimentos. A escolha do legislador pragmtica: qualquer execuo desses valores ocorrer, normalmente, naquele Estado soberano. Se a deciso foi tomada no exterior com base naquela lei, ela ser certamente reconhecida.Administrao dos Bens de filhos menores? uma decorrncia da guarda, portanto, vale a mesma lei

Exerccio do Poder Familiar? Da mesma forma. Aplicamos a lei da residncia habitual para, eventualmente, e em situaes patolgicas, determinar a perda do poder familiar; caso contrrio, o normal que ambos os pais permaneam no gozo desse poder.

Quais so as normas de direito internacional sobre o tema que o Brasil signatrio?Alm da conveno que eu citei acima, h a conveno de Nova York sobre alimentos e a Conveno da Haia sobre o mesmo tema, que est em vias de ser encaminhada ao Congresso, se que j no foi. No entanto, ainda no foi aprovada, com certeza. Eu gostaria, muito, que o Brasil buscasse estudar a possibilidade de ratificar a conveno da Haia sobre proteo de crianas, de 1996. Seria bastante conveniente pois daria tratamento uniforme questo no sistema brasileiro.

3. Obter indenizao pela traio de Helena;

CARLOS ALBERTO BITTAR, em sua obra Reparao Civil por Danos Morais, 2 ed., Editora Revista dos Tribunais, preleciona:

Atingem as leses, pois, aspectos materiais ou morais da esfera jurdica dos titulares de direito, causando-lhes sentimentos negativos; dores; desprestgio; reduo ou diminuio do patrimnio, desequilbrio em sua situao psquica, enfim transtornos em sua integridade pessoa, moral ou patrimonial.

Assim sendo, aps a anlise do conceito de Dano e Responsabilidade possvel concluir que a traio e o adultrio, so condutas potencias causadoras de tal leso aos direitos do cnjuge trado.

Sendo o dever de fidelidade, expresso em lei, seu descumprimento caracteriza ato ilcito, dano Moral.

O cnjuge vtima da traio tem toda sua vida emocional abalada pelo fato. O sofrimento advindo do fato indiscutvel, uma vez causador de tristeza e vergonha extremas.

Ademais, a traio e/ou adultrio acabam com a segurana afetiva da vtima em seu casamento, sendo, ainda, causa ensejadora da Separao e de graves danos econmicos, o que por ora no ser analisado.

Para tanto, contudo, devero estar presentes os j citados requisitos para a ocorrncia do dano em sentido amplo, ou seja, a traio do cnjuge (ao), sendo culposa ou dolosa, dever ser a causadora do sofrimento sofrido pela vtima.

Nesse sentido, lecionam SLVIO DE SALVO VENOSA: a transgresso dos deveres conjugais pode gerar danos indenizveis ao cnjuge inocente. Nossa posio no sentido de que essa seara deve decorrer da regra geral do art. 186, o que implica o exame do caso concreto. No toda situao de infidelidade ou de abandono do lar conjugal, por exemplo, que ocasiona o dever de indenizar por danos morais. Essa nossa posio, porm, cada vez mais criticada por vasta poro da doutrina que entende que a simples transgresso dos deveres conjugais faz presumir a existncia de dano moral e portanto acarreta a indenizao. (...) Impe-se o acurado exame da situao concreta.

E o ilustre professor WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO: Portanto, no caso de conduta desonrosa, necessrio se torna que o autor, ou autora, rena estes trs requisitos: a) imputao ao ru, ou r, de fatos determinados; b) que esses fatos sejam desonrosos; c) que eles tenham tornado insuportvel a vida em comum.Desde que comprovada a existncia de dano, moral e/ou material, decorrente da violao ao dever de fidelidade, cabe a aplicao dos princpios da responsabilidade civil (...).

Corroborando tais entendimentos, as decises recentes de nossos mais renomados tribunais:

INDENIZAO POR DANO MORAL. ADULTRIO OU TRAIO. POSSIBILIDADE

O que se busca com a indenizao dos danos morais no apenas a valorao, em moeda, da angustia ou da dor sentida pelo cnjuge trado, mas proporcionar-lhe uma situao positiva e, em contrapartida, frear os atos ilcitos do infrator, desestimulando-o a reincidir em tal prtica. Apelao conhecida, mas improvida. (TJ/GO 1 C. Cv., Ap. Cv. n 56957-0/188, Rel. Des. Vitor Barboza Lenza, DJ 23.05.2001)

EMENTA

CIVIL - INDENIZAO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - VIOLAO AOS DEVERES MATRIMONIAIS - OMISSO DA PATERNIDADE BIOLGICA - VIOLAO DA HONRA SUBJETIVA - DANOS MATERIAIS - INEXISTNCIA DOS PRESSUPOSTOS CARACTERIZADORES - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. NO SOMENTE A INOBSERVNCIA DO DEVER DE FIDELIDADE, MAS TAMBM O PERODO EM QUE O AUTOR PERMANECEU ACREDITANDO SER O PAI BIOLGICO DA MENOR, EM RAZO DA OMISSO SOBRE A VERDADEIRA PATERNIDADE BIOLGICA, JUSTIFICAM O DANO MORAL PASSVEL DE REPARAO. OS DANOS MATERIAIS EXIGEM A DEMONSTRAO EFETIVA DOS PREJUZOS SUPORTADOS EM DECORRNCIA DE UMA CONDUTA ILCITA PRATICADA COM DOLO OU CULPA. (TJDF - Apelao Cvel: APL 322602020078070001 DF 0032260-20.2007.807.0001; Relator(a): LCIO RESENDE; Julgamento: 16/12/2009; rgo Julgador: 1 Turma Cvel; Publicao: 25/01/2010, DJ-e Pg. 42)

4. Obrigar Helena a pagar alimentos para ele e para a filha;

5. Saber se Helena comprou bens no Rio de Janeiro;

Solicitar ao juiz PEDIDO DE EXPEDIO DE OFCIOS PARA OS CARTRIOS DE REGISTRO DE IMOVEIS para partilha.6. Fazer o divrcio e dividir os bens do casal.

A) D as orientaes adequadas Robson, se precisar, faa perguntas a ele que eu respondo.

B) Indique e elabore as peas processuais adequadas ao caso (conforme ttulo do post).Consultando o Manual Consular (Manual de Prtica Consular publicado pelo Ministrio das Relaes Exteriores) a situao comea a elucidar-se:

4.1.4 A Autoridade Consular dever instruir os interessados sobre a necessidade de fazerem transcrever, no Brasil, os Registros de Nascimento, Casamento ou bito, realizados no exterior, em Cartrios do 1 Ofcio do Registro Civil do domiclio do registrado, ou no Cartrio do 1 Ofcio do Registro Civil do Distrito Federal, em falta de domiclio conhecido, quando tiverem de produzir efeitos no pas. (grifo nosso) existe tambm o casamento de estrangeiro, como salienta Maria Berenice Dias, este o casamento de estrangeiros realizado fora do territrio brasileiro [[13]], a princpio no algo que diga respeito a nossa legislao, mas vindo o casal a fixar residncia no Brasil, passa a ser uma situao tutelada pelo direito ptrio. Nesse sentido, para que se reconhea em nosso territrio tal casamento necessrio o registro da certido do casamento, com a devida traduo e a autenticao pelo agente consular brasileiro, conforme dispe a Lei de Registros Pblicos [[14]] (Lei n. 6.015/73, art. 32).

Art. 32. Os assentos de nascimento, bito e de casamento de brasileiros em pas estrangeiro sero considerados autnticos, nos termos da lei do lugar em que forem feitos, legalizadas as certides pelos cnsules ou quando por estes tomados, nos termos do regulamento consular. 1 Os assentos de que trata este artigo sero, porm, transladados nos cartrios de 1 Ofcio do domiclio do registrado ou no 1 Ofcio do Distrito Federal, em falta de domiclio conhecido, quando tiverem de produzir efeito no Pas, ou, antes, por meio de segunda via que os cnsules sero obrigados a remeter por intermdio do Ministrio das Relaes Exteriores.

E necessrio, tambm, conforme sustenta a professora Renata Furtado de Barros, que se analise se o casamento celebrou-se de acordo com as leis do territrio em que se realizou e se tal casamento no contraria disposies da lei brasileira, ou seja, se no persistem impedimentos a ele em nosso sistema jurdico.A norma que vai regular o reconhecimento do casamento do estrangeiro no Brasil a LICC. O que vai se examinar se o casamento do estrangeiro observou as normas de celebrao do local onde ele foi celebrado e se no existem impedimentos para o casamento no Brasil. Se isso estiver ok, a ser possvel a homologao do casamento estrangeiro no Brasil. [[15]]

Assim dispe a Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro antiga LICC que as regras brasileiras sero aplicadas, caso os cnjuges venham fixar residncia no Brasil.

Art. 7. A lei do pas em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o comeo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de famlia. 1. Realizando-se o casamento no Brasil, ser aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e s formalidades da celebrao.

Aplica-se tal disposio com base nos institutos de Direito Internacional Privado, haja vista, os dispositivos da LINDB no determinarem de modo expresso tal necessidade. Assim que sustenta a professora Ndia Arajo:

"No Brasil, as questes relativas a esta famlia internacionalizada se colocam perante o juiz quando preciso determinar, atravs do mtodo do DIPR, a lei aplicvel ao fato concreto, ou quando houver necessidade de dar efeitos aqui aos atos ou fatos ocorridos no exterior. [[16]]

Dessa feita, o casamento celebrado no exterior, quando em conformidade com as formalidades legais do Estado em que foi celebrado, ser reconhecido como vlido no Brasil, desde que no constitua ofensa ordem pblica brasileira ou fraude lei nacional, e no seja um dos impedimentos matrimoniais fixados pela lei.

Nesse sentido, sustentaViviane Giraldi, professora do Curso de Prtica em Direito de Famlia e Sucesses na Escola Superior de Advocacia da OAB/SP

Deste modo, ao menos a princpio, nossa lei desconsidera e no dota de validade e eficcia os atos realizados alm da nossa jurisdio, se no preenchidas determinadas formalidades que os faam, a posteriori, integrarem-se em nosso sistema legal.[[17]EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTORJUIZDE DIREITO DA .... VARA DE FAMLIA DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE, PARABA.

Fulano de Tal, brasileira, casada, assistente administrativo, portador da Carteira de Identidade/RG n 00000006-SSP-PB, com CPF n 000000000-68, residente e domiciliada na Rua Pernambuco,000, Bairro AJUDE O BLOG, Campina Grande, Paraba, por intermdio de seu procurador, com procurao em anexo,Advogado que ao final subscreve,com escritrio na Rua Vidal de Negreiros, 91, Sala 08, Trreo, Centro, nesta cidade, onde recebe intimaes e notificaes, vem mui respeitosamente presena de Vossa Excelncia, com amparo no artigo 226, pargrafo 6 da Constituio Federal, Lei n 6.515/77 e demais dispositivos legais pertinentes, formular o presente pedido de;

AO DE DIVRCIO CUMULADACOM PEDIDO DEALIMENTOSe GUARDA DE MENORESem face de DIEL ONA DA SILVA, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua aJUDE nOSSO bLOG, 0, Bodocong, Campina Grande, Paraba, pelas razes de fato e dedireito, que passar a expor, para ao final, requerer:

DOS FATOS E FUNDAMENTO1. Os requerentes socasadossob o Regime de Comunho Parcial de Bens, desde a data de 00/11/1900, conforme certido de casamento, doc. em anexo.

2. Do enlace resultou o nascimento de 03 (trs) filhos, ecia G Cta OnA, nascida aos 00/00/2003; Sa Re Co ONA, nascida aos 00/00/2001; e OUTRO FILHOS NOME onA, nascido aos 00/01/1996, conforme certido de nascimento doc., em anexo.

3. Aps estes anos consecutivos e ininterruptos da unio, o cnjuge varo passou a cometer adultrio, CONDUTA DESONROSA, que acabou por causar dentro do mbito familiar, desentendimentos, desconforto e incompatibilidades, tornando insuportvel a vida em comum,motivopelo qual a requerente pretende se divorciar do requerido.4. Quanto aos bens a serem partilhados, o casal possui os seguintes bens que devero ser partilhados na proporo de 50% (cinqenta por cento) para cada cnjuge:

+ Valor da recente venda de um automvel Saveiro, R$ 10.000,00 (dez mil reais).

+ Diferena na reviso de beneficio previdencrio no valor de R$ 5.046,87 (cinco mil, quarenta e seis reais e oitenta centavos).

+ Inexistem bens imvel a serem partilhado.

5. Com relao a guarda dos filhos menores, a requerente, atualmente encontra-se com a guarda ftica dos filhos, porm, pretende ficar com a guarda legal, nos moldes do que estabelece o art. 10, caput, da Lei n 6.515/77., haja vista que, a mais apropriada seria a guarda unilateral, pois a genitora a nica que possui condies, atualmente, de oferecer aos filhos os cuidados e as necessidades previstas nos incisos de I a III do 2 do artigo 1.583, doCdigo Civil.

6. Quanto ao direito de visitas aos filhos,a genitora no se ope as visitas, estabelecendo com o requerido um direito a essas visitas de forma livre. Contudo, tais visitas devero ser realizadas unicamente na residncia da genitora, mediante prvia comunicao.7. Quanto aos alimentos conjugais e da penso alimentcia aos filhos menores, a requerente necessita para o sustento de seus 03 (trs) filhos, para o pagamento das despesas escolares, e demais despesas de manuteno da famlia, uma penso alimentcia equivalente R$ 600,00 (seiscentos reais) a ser deduzidos diretamente do Beneficio Previdencirio do Requerido NB n 00000.000.0.DO PEDIDO Assim sendo, restando caracterizada a incompatibilidades que tornaram insuportvel a vida em comum do casal, a requerente vem pugnar:

a) LIMINARMENTE, a procedncia do pedido de fixao de alimentos provisrios, a ttulo de penso alimentcia em favor de seus filhos menores e alimentos conjugais no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) a ser pago atravs de desconto em Beneficio Previdencirio NB n 0000000, mediante oficio dirigido ao setor de pagamentos do INSS em Campina Grande, comprovante de rendimento sem anexo.b) Seja intimado o douto representante do Ministrio Pblico, para que se manifeste e acompanhe o feito at o seu final, sob pena de nulidade, ex vi dos artigos 82, I e II, 84, 246 do Cdigo de Processo Civil;

c) A citao do requerido no endereo indicado no prembulo desta pea inicial, para, querendo, responder aos termos da presente demanda no prazo legal, sob pena de revelia, confisso e demais cominaes legais (CPC art. 285 e art. 319) e ao final, seja esta, julgada procedente, para declarar a extino do vnculo conjugal (DIVRCIO), expedindo-se o competente ofcio para averbao junto ao Registro Civil; bem como para fixar os alimentos definitivo em valor no inferior a 1(um) salrio mnimo nacional, em razo das condies econmicas da genitorad) Seja determinada a guarda definitiva dos filhos menores em favor da me de forma unilateral, sem prejuzo ao direito de visitas aos filhos;e) Pugna, ainda que a requerente volte a usar o nome de solteira, nos termos do art. 17 da Lei supra citada.

f) Sejam concedidos Requerente os Benefcios da Justia Gratuita, haja vista no ter condies econmicas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais e demais despesas aplicveis espcie, honorrios advocatcios, sem prejuzo prprio ou de sua famlia, nos termos de expressa declarao de hipossuficiente, na forma do artigo 4, da Lei n 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, e art. 1 da Lei n 7.115/83.

g) Seja deferido o pedido da Requerente, quanto partilha dos bens acima discriminado;

h) A condenao do requerido ao pagamento das custas e demais despesas

processuais aplicveis espcie e honorrios advocatcios;

i) Sejam deferidos todos meios de provas em direito admitidos, inclusive os moralmente legtimos que no esto previstos no Cdigo de Processo Civil, mas hbeis a provar a verdade dos fatos em que se funda a presente demanda (CPC, art. 332);

D-se a causa o valor de 22.246,87 (vinte e dois mil, duzentos e quarenta e seis reais e oitenta centavos), valor equivalente a penso anual, somados ao valor dos bens a serem partilhados);

Nesses Termos,

Pede e Espera Deferimento.

Campina Grande, Paraba, 06 de fevereiro de 2013.

ANTONIO DE PADUA PEREIRA ADVOGADO]

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA JUDICIAL DE xxxxxxxxxxxxxx/RS Urgente Segredo de JustiaPAULO xxxxxxxxxxxx, brasileiro, solteiro, tcnico em enfermagem, RG: XXX CPF: XXX residente na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxx n: 222, bairro xxxxxxxx, Pelotas/RS, por sua procuradora que esta subscreve, vem respeitosamente presena de Vossa Excelncia, propor a presente AO DE MODIFICAO DE GUARDA com pedido liminar de guarda provisria observando o Rito Ordinrio, em face de MARIA XXXXXX, brasileira, solteira, residente na Rua DAS ACACIAS XXXX, n: 33, Bairro XXXXXXX Jaguaro RS, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. DOS FATOSO Autor e a R tiveram um relacionamento amoroso, e dessa relao nasceram um casal de gmeos, logo aps veio o termino da relao conjugal.

O Autor deixou para R toda estrutura necessria para proporcionar uma vida digna aos seus filhos, alm de uma penso alimentcia de valor razovel, foi acordado que a guarda das crianas ficassem com a me, mas j h algum tempo constatou que a R est desidiosa para com os filhos, deixando de manter em dia as vacinas, de manter os menores higienizados e alimentados, e de ter o mnimo de cuidado com eles, uma vez que encontram-se seguidamente hospitalizados com desidratao, vmito, diarreia, foi constatado que as crianas esto com vermes, entre outros vrios problemas de sade. Enfim a R deixou de proceder como deveria nos cuidados de sade e higiene para com os seus filhos.

Vale esclarecer que a R possui alm dos filhos gmeos, uma filha de 06 anos, um beb de 11 meses e est grvida novamente, sendo que a R conta com aproximadamente 24 anos, no possui servio fixo, e no dispe de qualquer renda alm da penso que recebe dos filhos.

O Autor teme pela sade dos filhos, pois a R no tem o devido cuidado com os menores e nem com o prprio corpo, vive em um local insalubre sem a mnima higiene e limpeza no ambiente onde vive, a R relapsa para com a sade dos filhos, e com sua prpria sade, o Autor por inmeras vezes conversou e pediu que tivesse mais cuidado e capricho com os filhos, mas sempre sem xito.

Ademais, os menores so muito frgeis e vivem doentes, e a R no est aplicando o dinheiro da penso em prol dos menores, usa o valor recebido para pagar o aluguel e outras coisas e no compra a alimentao necessria, roupas, remdios.

Ressalta-se ainda que a R uma pessoa que possui uma vida totalmente desregrada, vive em companhias de pessoas que no so boas influncias para os menores. O Autor homem ntegro e trabalhador, e preocupa-se com uma boa criao e educao dos seus filhos que possuem apenas 03 anos de idade, e teme por sua integridade fsica, psquica e moral.

Mesmo diante de tantos pontos negativos em relao R, o Autor no tem interesse em mant-la distante dos filhos, pois sabe que a relao entre me e filho necessria, no entanto ao ser determinada a mudana de guarda dos menores espera que seja regulamentado os dias de visitas em finais de semanas alternados, com prvio aviso.

1. DOS FUNDAMENTOSConforme dispe o art. 1.634, II, do Cdigo Civil Brasileiro, ter a companhia e a guarda dos filhos complemento do dever de educ-los e cri-los, eis que a quem incumbe criar, incumbe igualmente guardar; e o direito de guardar indispensvel para que possa, sobre o mesmo, exercer a necessria vigilncia, fornecendo-lhes condies materiais mnimas de sobrevivncia, sob pena de responder pelo delito de abandono material, moral e intelectual.

No pleito em tela, resta provado que o Requerente possui condies, no apenas financeiras, mas tambm psicolgicas e emocionais para cuidar dos menores.

2o A guarda unilateral ser atribuda ao genitor que revele melhores condies para exerc-la e, objetivamente, mais aptido para propiciar aos filhos os seguintes fatores:

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II sade e segurana;

III educao.

3o A guarda unilateral obriga o pai ou a me que no a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

O Estatuto da Criana e do Adolescente, no seu art. 19, determina que toda criana ou adolescente tem direito a ser criado no seio de sua famlia e, excepcionalmente, em famlia substituta, assegurada a convivncia familiar e comunitria, em ambiente livre da presena de pessoas dependentes de substncias entorpecentes. E uma das formas a da guarda. Tal previsto na Constituio Federal em 1988, tambm, com regulamentao no Estatuto (CF, art. 227, caput e ECA, arts. 19, 33 a 35).

O Autor tcnico em enfermagem, tem noes e formao que o possibilita dar aos filhos uma ateno especial, no s como Pai, mas tambm como profissional da rea da sade que presa o equilbrio e harmonia de uma vida saudvel.

O Requerente vem arcando com todas as despesas dos menores, um pai presente e preocupado com a criao dos filhos que esto em situao de risco de vida, e est destinando aos menores todo cuidado e ateno, motivos pelos quais requer a guarda dos seus filhos gmeos.

Vale esclarecer que os menores tem uma tima convivncia com o Autor e sua atual companheira, com laos de afetividade intensos, pois desde os trs meses de idade os gmeos tem um convvio muito prximo e com muito carinho e amor entre todos, cabe salientar ainda que a companheira do Requerente aceita e se dispe a cuidar dos menores, com toda dedicao que eles necessitam.

Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e de dignidade.

Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria.(grifo nosso)

1. DOS ALIMENTOS:Nos autos do processo n 055/XXXXXXXXX que tramitou perante a 2 Vara Judicial de Jaguaro RS, ficou determinado que o Requerente pagasse aos menores a importncia equivalente a 75% do salrio mnimo.

Esse valor a reduo do valor estabelecido em ao de alimentos, onde era estipulado o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), pois na poca da ao o Autor era proprietrio de uma empresa, hoje assalariado e por conta disso teve que diminuir o valor da penso, mas pelo bem estar dos filhos, paga mensalmente o valor estipulado, sempre sem atrasar.

Os alimentos se destinam a manuteno dos menores, no podendo o Requerente arcar com a manuteno dos menores e ainda ter descontado de seus rendimentos a penso alimentcia, que depositada na conta da genitora. (comprovantes anexos), portanto, necessrio a exonerao dos alimentos fixados.

Outrossim, cabe esclarecer que ho h necessidade da genitora pagar alimentos aos filhos uma vez que o Autor possui condies de manter os filhos sem a ajuda financeira da R.

1. ANTECIPAO DE TUTELANo presente caso no h quaisquer dvidas acerca dos fatos narrados na inicial. Qualquer demora processual, o que inevitavelmente ocorrer aos menores a exposio a sorte de dificuldades e risco de vida.

O Cdigo de Processo Civil, no art. 273, instituiu a tutela antecipada, nos termos:

O juiz poder, a requerimento da parte, antecipar total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequvoca, se convena da verossimilhana das alegaes e:I - haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao.

Desta forma, atendidos os requisitos estabelecidos pelo art. 273 do Cdigo de Processo Civil, requer-se a concesso da antecipao de tutela.

1. REQUISITOS EMBASADORES DA PRESENTE MEDIDA

O pedido ora requerido escora-se no Cdigo de Processo Civil, na seo XV, quando discorre sobre, outras medidas provisionais.

Art. 888. O juiz poder ordenar ou autorizar, na pendncia da ao principal, ou antes, de sua propositura:VII - a guarda e a educao dos filhos, regulado o direito de visita; (grifo nosso)

"fumus boni juris, visto que o Requerente sempre foi um pai dedicado com ateno total as necessidades dos filhos, procurando dar-lhe de tudo dentro de suas possibilidades, jamais se verificando irresponsabilidade de qualquer gnero por parte do Requerente, sendo este uma pessoa capaz juntamente com sua esposa, e a mais adequada para cuidar de seus filhos, conforme poder ser atestado pelas testemunhas arroladas que comparecero qualquer ato do processo independente de intimao.

periculum in mora. visto que os menores esto sob a responsabilidade da R, a qual desidiosa, alm do que as crianas vem sofrendo de problemas srios de sade, necessitando de cuidados intensos e continuos da famlia, sendo que sua mantena longe do convvio do pai no s ameaa a integridade fsica e moral de seus filhos, como via de regra parte para as vias de fato, tornando necessria a medida ora pleiteada, uma vez que no esto recebendo os devidos cuidados que necessitam.

6 - DOS REQUERIMENTOS:Em face do exposto, requer:

1 - Seja deferido em carter de urgncia a liminar, inaudita altera pars, para atendendo desde logo o pedido do Requerente seja alterada a guarda de seus filhos, bem como a exonerao dos alimentos;2 - Seja concedida ao Requerente os benefcios da assistncia judiciria gratuita, por ser o Autor legalmente necessitado, nos termo da Lei n 1060/50;

3 - Seja intimado o Ilustre representante do Ministrio Pblico;

4 - Seja citada a Requerida para querendo conteste a presente ao;

5 - A realizao de estudo social de caso com laudo descritivo, por equipe tcnica da assistncia social e psiclogos;

6 - Seja realizada a visita do representante do conselheiro tutelar no local onde a R atualmente reside, elaborando laudo com parecer da situao de moradia, higiene, saneamento bsico, e outros aspectos para descrever a situao de habitao dos menores;

7 - PEDIDO FINAL8 - Ao final, requer a Vossa Excelncia, seja julgada procedente a presente ao para o efeito de proceder-se, por mandamento sentencial, a alterao da guarda dos menores XXXXXXXX para o Requerente, declarando a Requerida inapta para o exerccio de tal munus, destituindo-a, assim, da guarda dos infantes.

9- Por derradeiro, uma vez transitada em julgada a sentena, vindica seja lavrado termo definitivo de assuno, a tal e relevante encargo, com extrao de certido de inteiro teor ao Requerente.

10 - Seja determinado que a R tenha os finais de semanas alternados para visitar os filhos, pegando-os no porto da residncia do Autor no sbado pela manh e devolvendo-os no domingo a tarde.

11 - Na hiptese da Requerida, contestar o feito, seja condenada ao pagamento das despesas processuais, bem como em honorrios advocatcios, fixados em 20% (vinte por cento) do valor estimado a ao.

8 - DAS PROVAS:10 Requer a produo dos seguintes meios de provas: documental, pericial, testemunhal, entre outras em direito admitidas e as que se fizerem necessrias no curso da demanda;

D-se presente causa o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para fins de alada.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Pelotas 28 de abril de 2014.

Cilene da Silva

OAB/RS 91.388

Leia mais: http://jus.com.br/peticoes/28897/acao-de-modificacao-de-guarda#ixzz3BdH26pjLAo de separao litigiosa c/c pedido de fixao de alimentos provisionais, guarda de filho, partilha de bens e regulamentao de visitas e alimentos, com pedido de liminar

2. AumentarDiminuirCelso Fioravante RoccaAdvogado em So Carlos - SPOAB-SP 132.177EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CVEIS DA COMARCA DE ______________----------------, brasileira, do lar, RG 000000000, residente e domiciliada rua ----------- ? So Carlos ? SP, por seu Advogado, vem presena de Vossa Excelncia, propor AO DE SEPARAO LITIGIOSA c/c PEDIDO DE FIXAO DE ALIMENTOS PROVISIONAIS, GUARDA DE FILHO, PARTILHA DE BENS, REGULAMENTAO DE VISITAS E ALIMENTOS e com PEDIDO DE LIMINAR (alimentos provisionais) contra -----------------, brasileiro, comerciante, residente e domiciliado rua ---------------- ? So Carlos - SP, pelos seguintes fatos e fundamentos de direito:CASAMENTO E FILHAA Suplicante est casada, sob o regime da Comunho Parcial de Bens, com o Suplicado, desde 19/11/1994, conforme ser v da cpia da certido em anexo. Desta unio nasceu, em 05/03/2001, a filha ---------------, cpia da certido de nascimento em anexo.Todas as condies para a separao esto presentes.ABANDONO IMOTIVADO DO LARDesde o incio de janeiro o Suplicado deixou a residncia, sem causas e/ou justificativas e de modo premeditado, mudando-se para a casa de seus pais.Assim fazendo o Suplicado abandonou lar, tratando-se da forma mais desumana do abandono: abandono moral e material. Abandonou a esposa e a filha, deixando-as prpria sorte.Delas no mais cuidando, nem moralmente e nem materialmente. No mais contribuiu financeiramente, deixando-as sem meios financeiros de subsistncia.A Suplicante e a filha do casal esto mantendo-se graas ajuda material e financeira do irmo e do pai da Suplicante. oportuno (e jamais oportunista) lembrar que a Suplicante portadora de deficincia fsica, decorrente de acidente rodovirio em sua infncia. De forma clara e objetiva, a Suplicante, quando criana, perdeu seu membro superior esquerdo. A Suplicante leva uma vida normal, dentro destes limites fsicos.O Suplicado iniciou seu relacionamento com a Suplicante sabedor desta deficincia e com ela conviveu durante todo o relacionamento pr-matrimonial e durante o casamento.Por outro lado, o Suplicado, quando procurado, recusou-se a ajudar, furtando-se de cumprir a sua obrigao.As atitudes do Suplicado ferem de morte o disposto no artigo 1566 do Cdigo Civil em vigor, especialmente nos incisos II, III, IV e V.A vida em comum, uma das caractersticas do casamento, foi rompida de forma premedita e imotivada pelo Suplicado, dando inteira razo Suplicante e possibilitando a presente. DEVER DE COABITAO E MTUA ASSISTNCIAOcorre, que, agindo como agiu, o Suplicado descumpriu, no mnimo, com o dever de coabitao conjugal integrante do compromisso do casamento (inciso II do artigo 1566 e artigo 1511; ambos do Novo Cdigo Civil).Considerando a existncia de uma filha com menos de dois (2) anos de idade e o fato de que a Suplicante nunca pode trabalhar, a obrigao de mtua assistncia tambm no foi integralmente honrada (artigo 1566, inciso III combinado com o artigo 1573, III, ambos do Novo Cdigo Civil).Ainda, no tocante ao sustento da famlia e manuteno das demais despesas do lar (incisos III e IV do artigo 1566 do Novo Cdigo Civil), o Suplicado no vem, como no vinha h tempos, cumprindo com suas obrigaes como deveria, acarretando vrios endividamentos e inmeros constrangimentos famlia ? documentos em anexo, com devoluo de cheques emitidos sem proviso de fundos.DESPESAS DOMSTICASA Suplicante no trabalha fora do lar. Cuida do lar e da filha.O Suplicado no permitiria que a Suplicante trabalhasse fora do lar, mesmo ela querendo.Desta forma a Suplicante no tem renda prpria. Contribui com seu trabalho na sociedade conjugal.Por seu lado, nem mesmo o pagamento das contas domsticas o Suplicado vem efetuando regularmente, conforme documentos em anexo, constituindo-se sem dvida alguma, em sonegao aos deveres insculpidos na parte primeira do artigo 229 da Constituio da Repblica; no mencionado artigo 1566, incisos III e IV, do Novo Cdigo Civil; bem como, infrao ao disposto nos artigos 244 a 247 do Cdigo Penal.TRABALHO E RENDA DO SUPLICADOO Suplicado trabalhou por certo tempo na empresa -------- Ltda., ou seja, foi admitido em 04/05/1998 e desligado em 2002 ? a Suplicante no sabe a data exata e nem as condies do desligamento, vez que tais documentos esto na posse do Suplicado.A Suplicante tem conhecimento que o Suplicado pediu demisso de seu servio junto empresa acima indicada por que passaria a ser scio-proprietrio da Oficina ------- Ltda., estabelecida rua ------------- ? So Carlos ?SP.Desta forma, todo o dinheiro por ele recebido, desde antes das verbas rescisrias, inclusive as prprias, foi destinado sua integrao nesta sociedade comercial. famlia o dinheiro foi sonegado.A Suplicante sabe que o Suplicado tinha, pelo menos, uma renda mensal, quando empregado, de cerca de novecentos reais (R$ 900,00). Desconhece se o mesmo tinha outras rendas ou se percebia salrio por fora ? mas cr que isso ocorresse, em face do padro de conforto que o mesmo, durante certo tempo, concedeu famlia.Desta forma, tendo pedido demisso de seu emprego, no h por que se crer que o mesmo receba, agora, menos do que tal valor ? ainda mais na condio de scio-proprietrio. Pelos investimentos financeiros que sabe que o Suplicado fez na empresa, com certeza sua renda atual deve ser, no mnimo, de um mil e quinhentos reais (R$ 1.500,00) mensais.Exibe em anexo documentos que foram deixados em sua residncia pelo Suplicado e que servem para prova do alegado acima. Os demais documentos, que efetivamente fariam a prova definitiva foram, ou levados pelo Suplicado, ou por ele destrudos.Diante de todo o quadro de privaes materiais e afetivas supra demonstrado, do desrespeito do Suplicado com sua cnjuge e filhos, do desamor inquestionvel, no resta a menor dvida de que o mesmo violou e continua violando gravemente os deveres do matrimnio, resultando numa insuportvel convivncia em comum e numa impossibilidade de coabitao, no restando outra medida, seno a decretao da separao judicial e suas consequentes providncias, especialmente a fixao, liminarmente, de alimentos provisionais em favor da Suplicante e de sua filhos menor; depois, dos alimentos decorrentes do poder familiar e da mtua ajuda, da partilha dos bens, do direito de visita, e tudo o mais cabvel e requerido a seguir e ao final.DO NOME DA SUPLICANTEA Suplicante pretende voltar a usar seu nome de solteira, ou seja, -----------------, como convm e permite a Lei.DA GUARDA DA FILHAA Suplicante pretende ficar com a guarda legal, em face da faculdade prevista no artigo 10, caput, da Lei do Divrcio ? mesmo com a vigncia do Novo Cdigo Civil, a soluo apresentada por este Diploma Legal de ser respeitado e mantida, por sua objetividade. A Suplicante quem tem melhores condies de cuidar da filha, tambm.39047455 ? GUARDA DE FILHOS MENORES ? CRITRIOS LEGAIS E SOCIAIS ? BEM ESTAR DO MENOR ? Cuidando-se de posse e guarda de filho menor, o interesse deste e o seu bem estar devem prevalecer na soluo das dissidncias trazidas a juzo. (TJMG ? AC 000.212.440-2/00 ? 1 C.Cv. ? Rel. Des. Orlando Carvalho ? J. 08.05.2001).Convm ressaltar que o Suplicado ao abandonar o lar, a famlia e a filha, renunciou de forma clara a qualquer pretenso quanto guarda da filha. Qualquer pretenso deduzida por ele, a partir de agora, somente vir em clara contradio ao seu ato.DAS VISITAS FILHACom relao visita da filha pelo Suplicado, este poder visit-la ou receber sua visita da seguinte forma: Nos feriados e fins de semana, de modo alternado, poder retirar a menor no sbado s 14h00min com a devoluo s 18h00min do mesmo dia; No dia dos pais e no dia das mes, a menor ficar sob a responsabilidade do pai ou a me, quando for seu respectivo dia; No Natal e no Ano Novo, alternadamente, a menor ficar sob a responsabilidade da me no Natal, e no Ano Novo do pai; invertendo-se no ano seguinte; Nas frias, a menor alternar, sendo que a metade das primeiras frias ficar com a me e a segunda metade com o pai, sendo certo que, no prximo ano, existir uma inverso, e assim por diante; No aniversrio da menor, de 9:00h at s 16:00, ficar com a me primeiramente; e depois, com o pai, sendo que no prximo aniversrio isto se inverter.DOS BENS DO CASAL E DA NECESSRIA PARTILHAO casal possui em comum, para partilhar, apenas a residncia do casal, bem esse que foi adquirido na vigncia do casamento, mas permanece registrado em nome de terceiro, por exigncia do Suplicado.Trata-se de um terreno (lote --, da quadra --) com uma casa (construo no averbada junto matrcula do imvel) localizada na rua ----------------- ? So Carlos-SP, cadastro municipal no 0000000000, que se pretende seja transferida para o nome da filha do casal, como usufruto vitalcio para a Suplicante.A Suplicante desconhece as condies do negcio e quem so os vendedores, mas pretende ouvi-los como testemunha, vez que todos os documentos de aquisio esto em poder do Suplicado.Requer, portanto, que o Suplicado seja instado a apresentar tais documentos ? ou seja, o instrumento particular ou pblico da venda e compra referente ao imvel acima indicado, sob as penas da Lei.DOS ALIMENTOSA Suplicante necessita para o sustento e mantena prpria e principalmente de sua filha, e ainda das demais despesas (sade, educao, lazer), de uma penso alimentcia equivalente a 40% (quarenta por cento) dos vencimentos do Suplicado, na proporo de 25% (vinte e cinco por cento) para a filha do casal e 15% (quinze por cento) para si, mormente por ser portadora de deficincia fsica, bem como por que no tem profisso para garantir a sua prpria subsistncia, sendo relevante lembrar que o Suplicado nunca permitiu que tivesse trabalho fora do lar.139013886 JCPC.282 JCPC.459 JCCB.231 JCCB.231.II JCCB.400 ? SEPARAO JUDICIAL ? INPCIA DA INICIAL ? NULIDADE DA SENTENA ? PRELIMINARES AFASTADAS ? ROMPIMENTO DA VIDA EM COMUM ? CULPA DO VARO ? ABANDONO DO LAR SEM JUSTIFICATIVA ? PENSO ALIMENTCIA ? QUANTUM ? NECESSIDADE ? POSSIBILIDADE ? OBSERVNCIA ? No h falar em extino do processo por inpcia da inicial, se o pedido formulado na separao judicial preenche o comando do art. 282 do CPC e do art. 5 da Lei n 6.515/77. Improcede a preliminar de nulidade da sentena que atende aos requisitos do art. 459 do CPC. Correta a deciso que decretou a separao judicial, por culpa do varo, que no provou o motivo de sua sada do lar conjugal, uma vez que o abandono do lar, sem justificativa, fere um dos deveres do casamento. Aplicao do art. 231, II[1], do Cdigo Civil. Devem ser mantidos os alimentos fixados em conformidade com binmio necessidade/possibilidade previsto no artigo 400[2] do Cdigo Civil. Rejeitadas as preliminares, nega-se provimento ao recurso. (TJMG ? AC 000.233.943-0/00 ? 3 C.Cv. ? Rel. Des. Kildare Carvalho ? J. 13.12.2001).A obrigao de o Suplicado dar alimentos, no s para a filha, mas tambm Suplicante, decorre da comprovada necessidade de ambas, bem como da possibilidade de o Suplicado faz-lo ? o direito da Suplicante funda-se no artigo 1.702 do Novo Cdigo Civil.39046452 ? ALIMENTOS ? CULPA NA SEPARAO ? RELEVNCIA ? PROVA DA NECESSIDADE DO CNJUGE VAROA ? O pedido de separao de corpos e o afastamento do cnjuge varo do lar conjugal no o isentam da obrigao alimentar com relao esposa e filhos, mormente quando demonstrada a necessidade. (TJMG ? AC 000.209.095-9/00 ? 5 C.Cv. ? Rel. Des. Jos Francisco Bueno ? J. 05.04.2001).Considerando que, no mnimo, o Suplicante tem uma renda atual mensal de um mil e quinhentos reais (R$ 1.500,00), o valor mensal dos alimentos a que o Suplicado dever ser obrigado a garantir deve ser de seiscentos reais (R$ 600,00); valor que corresponde, na data do ajuizamento, a trs (3) salrio mnimos.DOS ALIMENTOS PROVISIONAISExcelncia, a Suplicante necessita urgentemente dos alimentos provisionais, para a sua manuteno e de sua filha, bem como para comear a efetuar o pagamento de parte das dvidas existentes, assim sendo legtima, necessria e urgente a tutela judicial requerida.A Suplicante no tem renda prpria de qualquer natureza. Nunca pode trabalhar fora do lar, por expressa proibio do Suplicado.A Suplicante no tem dinheiro para comprar alimentos, remdios, para pagar as contas de consumo de gua e de luz.A Suplicante teve que tirar a filha da escolinha (pr-escola, maternal), pois no tem dinheiro para pagar a mensalidade.A Suplicante teme por sua filha ? embora saiba que pode contar com seus prprios familiares.Mister se faz sejam arbitrados alimentos provisionais, liminarmente, em valor correspondente a trs (3) salrios mnimos, pelos mesmos motivos e argumentos aduzidos acima.DA SEPARAO JUDICIALO pedido de separao judicial encontra amparo legal no artigo 1572, caput, do Novo Cdigo Civil, que permite que o pedido seja feito por um s dos cnjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violao dos deveres do casamento e tornem insuportvel a vida em comum, tudo acima claramente exposto e indicado ? que o caso desta.Tendo ficado cabalmente demonstrada a infrao pelo Suplicado dos deveres matrimoniais positivados no artigo 1566, especialmente os incisos II (recorrido abandonou o lar e a famlia), III (nega e negou a assistncia por ele devida famlia e esposa) e IV (omitiu-se quanto ao sustento, guarda e educao da filha), do Novo Cdigo Civil.Mais no preciso, Excelncia.DA CUMULAO DE PEDIDOSCom relao cumulao de pedido liminar de fixao de alimentos provisionais, este encontra fundamento legal no artigo 13, da Lei 5.478/68 (Lei de Alimentos), a qual, espera-se, ainda esteja em vigor.A possibilidade de cumulao dos pedidos de separao litigiosa, pedido de fixao de alimentos provisionais, guarda de filho, partilha de bens, regulamentao de visitas e alimentos, entende-se ser possvel e aceita pela nossa Jurisprudncia.80037825 ? PROCESSUAL CIVIL ? AGRAVO ? SEPARAO JUDICIAL ALIMENTOS PROVISRIOS GUARDA DE FILHOS ? VISITAS ? Ofcio a tomadores de servios do alimentante. Indisponibilidade de bens. Ressalvada a posio do relator, vencido em regimental, quanto a possibilidade de cumulao em um nico processo, de pedido de alimentos provisionais e ordinrio de separao judicial, os alimentos, ento, devem ser fixados em verba equivalente ao que j vinha sendo pago, espontaneamente pelo alimentante. Visando a composio definitiva da mesma questo, deve ser deferido o oficiar-se a tomadores de servios para aquilatar-se dos ganhos do mesmo alimentante. Conquanto ausncia de pronunciamento em primeiro grau, a guarda, como corolrio lgico da situao ftica reinante e do pensionamento determinado, deve caber, ainda que provisoriamente, a me. Todavia, sem elementos, as visitas devero merecer apreciao imediata em primeiro grau. Inviabilizando-se a indisponibilidade de bens, medida tipicamente cautelar que deve merecer apreciao, se for o caso, em processo adequado, mormente quando tal disposio, por fora de Lei, no se concretiza sem outorga uxria. (TJES ? AI 024019000561 ? Rel. Des. Frederico Guilherme Pimentel ? J. 26.11.2001)Assim sendo Excelncia, a pretenso da Suplicante encontra amparo legal, jurisprudencial e doutrinrio, sendo legtima, necessria e urgente, sob pena de prejuzo irreparvel sob todos os aspectos si e sua filha, merecendo pois a proteo da tutela jurisdicional do Estado, uma vez que se encontram presentes os pressupostos processuais do perigo da demora e a fumaa do bom direito, autorizadores do deferimento de pedidos liminares.DIANTE DO EXPOSTO, requer a Vossa Excelncia: a. LIMINARMENTE, a fixao de alimentos provisionais, determinando que o Suplicado entregue, mensalmente, at o dia 10 de cada ms, a importncia equivalente a trs (3) salrios mnimos, a ttulo de penso alimentcia em favor da Suplicante e da filha menor, depositando a importncia em conta corrente a ser aberta pela Suplicante para tal finalidade.b. LIMINARMENTE, tambm, a determinao para que o Suplicado exiba em juzo toda a documentao relativa aquisio do imvel do casal, com fundamento no inciso II do artigo 844 do CPC e sob as penas da Lei.c. a citao do Suplicado -------------------, brasileiro, comerciante, residente e domiciliado rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxx ? So Carlos - SP, para, querendo, vir responder presente, na forma da Lei.d. a intimao do representante do Ministrio Pblico, para que se manifeste e acompanhe o feito at o seu termo final, igualmente na forma da Lei.e. no MRITO, ao final, a procedncia do pedido, para que seja decretada a separao judicial, a partilha dos bens do casal, definida a guarda e as visitas, bem como a fixao dos alimentos definitivos, condenando-se, tambm, o Suplicado no pagamento das custas judiciais, honorrios advocatcios e demais cominaes legais.f. os benefcios da gratuidade da justia, na forma da lei 1.060/50, por ser a Suplicante pobre na acepo jurdica do termo.g. a produo de todas as provas admissveis em direito, especialmente o depoimento pessoal do Suplicado.h. ao final, seja expedido o competente formal de partilha dos bens, bem como, a expedio do mandado de averbao junto ao Oficial de Registro Civil, para os fins de Direito.D presente causa, para fins fiscais, o valor de R$ 5.000,00.Termos em que,Pede deferimento.Cidade_____, ___ de ________ de 2003.Celso Fioravante RoccaOAB-SP 132.177--------------------------------------[1] Artigo 1566, II, do Novo Cdigo Civil.[2] Artigo, 1694, pargrafo 1o, do Novo Cdigo Civil. Fonte: Escritrio Online

52606447

27457169EXCELENTSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMLIA DA COMARCA DE COLATINA/ES.A PARTE, brasileira, casada em Comunho Parcial de Bens, do lar, CPF (MF) ........................., residente na Rua Pedro Epichin, 1.440, Colatina Velha, Colatina - ES, Cep: 29.700-550, por seu procurador infra-assinado, instrumento de mandato anexo, com escritrio profissional na Travessa Rotary, 10 4 Andar Centro Colatina/ES, Cep: 29.700-240, Telefax 3721-1955, endereo este que indica para os fins do artigo 39 inciso I, do Cdigo de Processo Civil Brasileiro, vem presena de Vossa Excelncia, com fulcro no art. 5, caput, da Lei Nacional n 6.515, de 26 de Dezembro de 1977, propor:AO DE SEPARAO LITIGIOSA c/c PEDIDO DE FIXAO DE ALIMENTOS PROVISIONAIS E DANO MORALem face de ....................................., brasileiro, casado, sargento aposentado, inscrita no CPF sob n ............................e RG ..................PM/ES, residente e domiciliado na Rua Tereza Fiorentino, S/N, Centro, So Domingos do Norte - ES, endereo que indica para qualquer citao, intimao ou qualquer outra formalidade de estilo, pelos fatos e fundamentos de direito:PEDIDO DE ASSISTENCIA JUDICIIRA GRATUTAComo regra geral, a parte tem o nus de custear as despesas das atividades processuais, antecipando-lhe o respectivo pagamento, medida que o processo realiza sua marcha.Exigir, porm, esse nus como pressuposto indeclinvel de acesso ao processo seria privar os economicamente fracos da tutela jurisdicional do estado.Da garantir a constituio a, assistncia judiciria aos necessitados, na forma da lei, ex vi do art. 5, LXXIV da Constituio Federal. Acha-se a assistncia judiciria regulada, ordinariamente, pela Lei n 1.060/50, que outorga tanto aos brasileiros, como aos estrangeiros aqui residentes, desde que necessitados.Necessitado, para o legislador, no apenas o miservel, mas sim, todo aquele cuja situao econmica no lhe permita pagar as custas do processo e os honorrios de advogado, sem prejuzo do sustento prprio ou da famlia, ex vi do art. 2 da Lei n 1060/50.(Grifo Nosso).A exigncia de atestado de pobreza passado por autoridade pblica, bem como de petio constando os vencimentos ou rendimentos e encargos prprios ou da famlia, foram suprimidos pela Lei n 7.510/86, bastando simples afirmao, na prpria petio, de que no est em condies de pagar as custas do processo e os honorrios de advogado, sem prejuzo prprio ou de sua famlia .Desta forma, os recursos financeiros da Separanda so insuficientes para arcar com as despesas do processo e honorrios advocatcios, e comprometeria o seu sustento prprio, bem como o de sua famlia se tivessem que arcar com tais despesas. Imperioso e justo, portanto, permitir a estes, que estejam sob o plio da assistncia judiciria e da justia gratuita.Como alhures mencionado a Separanda no possui condies de arcar com despesas de processo, qualquer taxas, honorrios advocatcios e periciais, nos termos da lei 1.060/50 em seu artigo 3 e seus incisos, sem prejuzo prprio e de sua famlia, sujeitando-se as sanes civis, administrativas e criminais previstas aplicvel, de acordo com o artigo 1 e 2 da lei 7.115/1.983, c/c o artigo 4 da lei 1.060/1.950, bem como inc. I do art. 5 da Lei 8.078.Sendo assim, no h qualquer dvida que a Sepranda faz jus ao direito de assistncia judiciria gratuita, razo pela qual se requer tal benefcio. I - DOS FATOS:A Separanda est casada, sob o regime da Comunho parcial de Bens, com o Separando, desde 14/10/1978, de acordo com a Lei Nacional n 1.110, de 23 de maio de 1950, conforme fotocpia da certido de casamento anexa a presente pea vestibular.Desta unio nasceu 03 filhas, ............................, .........................Ocorre, que aproximadamente a 6 (seis) anos seu relacionamento conjugal vem passando por diversas dificuldades, desmotivadamente o Separando vem descumprindo com suas obrigaes de cnjuge-virago, especialmente no tocante ao dever de fidelidade recproca, deste daquela poca o Separando saiu de casa dizendo que iria trabalhar em uma propriedade em So Domingos do Norte, porm tal fato no verdadeiro uma vez que o mesmo esta com outra mulher que mora naquela regio informao esta obtida por pessoas que serviam a policia militar e sabia do relacionamento extra conjugal.Em meado de Janeiro deste ano o Separando saiu de casa na quinta feira e retornou para casa no sbado pela manh ao ser indagado onde estava, o mesmo respondeu com ignorncia e depois ameaou de morte a Separanda, afirmando que onde o mesmo estava no era da sua conta e acrescentou ainda que se continuasse perguntando, descarregaria sua pistola automtica na mesma.Houve diversas outras situaes em que o Separando agrediu a Separanda e as suas filhas, tendo inclusive as mesmas presenciando estas situaes como h dois meses atrs , quando sua filha retornava para casa de posse de todos os documentos da Separanda, para fins de cpias e ingressar com a presente ao judicial, o mesmo agrediu a filha Joselma, quase jogando a mesma de cima da varanda o que no ocorreu devido interveno da Separanda que fechou as portas e as janelas para que isso no ocorre-se.Ocorre que durante todo o perodo acima descrito, o Separando no dirigiu nenhuma palavra sutil esposa, apesar de viverem sob o mesmo teto at poucos meses atrs, tornando a convivncia humilhante e insuportvel, uma vez que tal relao s vem a prejudicar a sade psicolgica da famlia.A Separanda na qualidade de gestora do lar, no tem remunerao mensal e depende do aluguel que recebe de alguns alunos que residem na casa da mesma e pagam mensalmente o aluguel a ela, porm em perodo de greve escolares e frias os inquilinos no pagam o aluguel. incontestvel que deste aluguel so feitas todas as despesas da casa e do pensionato onde residem os alunos e a Separanda, como as despesas de gua, luz, telefone, vesturio, remdios, alimentao e outras necessidades bsicas advindas de uma casa de famlia. A Separanda ao receber o valor pago pelos alunos que moram no pensionato faz a compra do ms, ela mesma prepara as refeies que so trs por dia, ou seja, caf da manh, almoo e jantar, o Separando no ajuda com nenhuma despesa da casa, tendo esta que arcar com tudo, frisa-se Excelncia que a Separanda tem passado por grandes dificuldades financeiras isso no justo, pois a mesma sempre contribui para melhoria da situao financeira da famlia.Desde o dia 15 de setembro o Separando esta morando com sua amante em So Domingo do Norte conforme relata a prima da Separanda e que no dia 15 deste ms a amante do Separando deu a luz a um bebe do qual foi lhe dado o nome de Marcos Vincio e todos daquela cidade dizem que o filho a cara do pai hora Separando assim que ela recebeu alta da maternidade ele a buscou e a levou para seu novo lar onde reside hoje com sua nova famlia.A informao trazida pela prima da Separanda trouxe consigo para o estado emocional desta profunda angustia, tendo em vista os 30 (trinta) anos convividos com o Separando, vale esclarecer que com tal atitude, respeito e considerao no foi levado em conta pelo Separando tornando-se inclusive exposio vexatria para Separanda, j que todos os amigos do casal conhecem tais fatos bem como a unio do mesmo com a amante publica e j vem acontecendo h algum tempo, ensejando assim o dano moral.Destarte Excelncia, que o Separando sargento aposentado e perceber mensalmente uma remunerao de R$ 3.554,71 (trs mil quinhentos e cinqenta e quatro reais e setenta e um centavos) e a cerca de 6 (seis) anos quando arrumou outra mulher no tem ajuda mais a Separanda com nenhuma das despesas do lar e tambm parou de ajudar as filhas que estavam fazendo faculdade e em razo disso as filhas no tiveram condio de continuar o estudo tendo assim que trancarem as respectivas matriculas. Diante de todo o quadro de privaes financeiras e especialmente afetivas supra demonstrado, do desrespeito do Separando com seu cnjuge e filhas, do desamor inquestionvel, no resta a menor dvida de que o mesmo violou e continua violando gravemente os deveres do matrimnio, resultando numa insuportvel convivncia em comum e numa impossibilidade de coabitao, no restando outra medida, seno busca ao Poder Judicirio da competente decretao da separao judicial e suas conseqentes providncias, especialmente a fixao de alimentos provisionais em favor da Separanda, e que este valor seja de 30% (trinta) por cento sobre a remunerao mensal do Separando. importante mencionar quem em 25 de julho de 2001 a Separanda ingressou com ao de Separao Judicial de forma unilateral (litigiosa), pois o Separando comeou a denegrir a imagem da mesma com palavras de baixo nvel, chegando at a espanc-la, atingindo com agresses verbais tornando assim impossvel a convivncia de casal, todavia mediante promessas de mudanas por parte do Separando a Separanda com intuito de restabelecer seu casamento desistiu da ao tentando se conciliar com o mesmo, conforme documentos em anexo.Agindo ainda em seu favor, em 4 de Outubro de 2001 a Separanda prestou queixa junto ao 8 BPM, pois a mesma com suspeita de estar sendo trada seguiu o Separando at v-lo com outra mulher e com isso resolveu dar seguimento ao processo de separao judicial, diante desta atitude por parte da mesma o Separando a ameaou de morte pro diversas vezes tanto a Separanda quanto sua filha Joselma dizendo que mataria de qualquer maneira e que a acharia em qualquer lugar e de qualquer maneira conforme termo de declarao perante o 2 Tenente Wallace Ribeiro Vieira em anexo. Tambm em 08 de janeiro de 2002, a Separanda registrou um boletim de ocorrncia de n 050/2002 junto a Polcia Civil que se encontra em anexo, pois o Separando alm de amea-la colocou seu revolver no canto da boca da mesma e com a outra mo apertava o pescoo dizendo-lhe que iria mat-la e esfregou o cano do revolver no brao da mesma deixando marcado e dolorido.Frisa-se, que tais ameaas persistem at hoje, mesmo o Separando no estando morando na mesma casa que a Separando esta sempre ameaando a mesma.Conforme documentos em anexos emitidos no dia 14 de maro de 2008, emitido pelo Sr. Cap. PM Luciano Franzem de Mello, encarregado da Apurao Sumria a qual encontrava-se presente Separando e Separada no 8 Batalho da PM o Separando fez um Acordo Familiar onde se comprometeu a cumprir todas suas obrigaes de cnjuge varo, se comprometendo a no mais se envolver com amantes e ajudar com as despesas familiares todavia o mesmo no procedeu desta forma e continuou a se encontrar com a amante e atualmente vive com a mesma e tem um filho com ela, causando assim uma situao vexatria e humilhante para a Separanda perante a sociedade e exteriorizando assim o dano moral.Assim como demonstrado e comprovado os fatos narrados acima conforme documentos juntados aos autos, fica claro que a Separanda vem sofrendo fortes dissabores, constrangimentos, tristeza e abalos psicolgicos, pois a mesma sempre foi fiel cumprindo rigidamente com seu papel de cnjuge virago, desta forma nada, mas justo que o Poder Judicirio determine a reparao destes danos causados pelo Separando.II - DO USO DO NOME:A Separanda requer que seja retirado de seu nome o sobrenome do Separando MAGALHES voltando assim a usar seu nome de solteira conforme ex vi da Lei 6.515/77, Art. 17, 1 Aplica-se, ainda, o disposto neste artigo, quando da mulher a iniciativa da separao judicial com fundamento nos 1 e 2 do Art. 5, se no vejamos: Art. 5 - A separao judicial pode ser pedida por um s dos cnjuges quando imputar ao outro, conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violao dos deveres do casamento e tornem insuportvel a vida em comum.a) Separao judicial litigiosa fundada em conduta desonrosa.III - DOS BENS DO CASAL E DA NECESSRIA PARTILHAO casal possui em comum, os seguintes bens mveis e imveis:a) 3 (trs) lotes medindo 10 m de frente e 20 m nas laterais, com uma casa de dois andar, a de baixo tem 3 (trs) quatro, sala, copa, cozinha e 2 (dois) banheiros; a no 1 andar uma casa em construo com aproximadamente 100 m, situado a Rua Pedro Epichin, Colatina Velha, Colatina ES;b) 1 (um) lote medindo 10 m de frente e 25 m nas laterais, com uma casa com 3 (trs) quartos, sala, copa, cozinha, dois banheiros e uma rea de servio, situado no Bairro Maria das Graas, Colatina ES;c) 1 (um) imvel rural em um lugar denominado Crrego So Gonalo, na Comarca de So Domingos do Norte ES, medindo cerca de 169.400,00 ms (cento e sessenta e nove mil e quatrocentos metros quadrados) com benfeitorias de pastagens e uma casa de dois quartos, sala, cozinha e um banheiro;d) 01 (um) automvel, marca VW/Saveiro CL 1.991/1.991, que foi adquirido na Constancia do casamento;e) 01 (um) automvel, marca Corsa Sedan comprado atualmente pelo Separando no Franco Veculos;f) moveis que guarnecem a residncia onde mora a Separanda so: 1 Guarda Roupas de Casal1 Cama de Casal1 Rack 1 TV Philips 141- Rack Computador1 Lavadora Mult Uso1 Computador 1 Tanquinho de Lavar Roupas1 Jogo de Sof1 Rack Sala1 Vidio Cassete Philips1 DVD Philips1 Aparelho de Som Philips1 Jogo de Mesa de Vidro com 6 Cadeiras1 Esteira Eltrica 1 Antena Parablica 1 Guarda Roupa Goiaba1 Cmoda1 Ventilador 1 Geladeira1 Tanquinhog) moveis que guarnecem a residncia onde funciona o pensionato:4 Beliches 2 Camas de Solteiro9 Cmodas 1 Geladeira1 Fogo de 4 Bocas1 Mesa1 Freezer 1 Armrio EmbutidoA Separanda pretende partilhar os bens na proporo de 50% (cinqenta por cento) para cada cnjuge.IV - DOS ALIMENTOSQue seja definido o valor a ttulo de alimentos provisionais para a Separanda no percentual de 30% (trinta por cento) do salrio do Separando, uma vez que o Separando sargento aposentado e recebe uma remunerao mensal de R$ 3.547,71 (trs mil quinhentos e quarenta e sete reais e setenta e um centavos) e a Separanda do lar e no tem remunerao fixa dependendo dos alugueis do pensionato e da casa de Maria das Graas, sendo que a qualquer tempo pode ficar sem receber esses alugueis, pois no tem nenhuma garantia que os inquilinos permaneam por muito mais tempo.Excelncia, a Separanda necessita urgentemente dos alimentos provisionais, pois o Separando no ajuda a mesma com nenhuma despesa como de telefone, de IPTU e demais despesas de manuteno da famlia, assim sendo legtima, necessria e urgente tutela judicial requerida.VI - DO DIREITOO pedido de separao judicial encontra amparo legal no art. 5 , caput, da Lei n 6.515/77, que estabelece a norma de que a separao judicial pode ser pedida por um s dos cnjuges quando imputar ao outro conduta desonrosa ou qualquer ato que importe em grave violao dos deveres do casamento e tornem insuportvel a vida em comum.a) Separao judicial litigiosa fundada em conduta desonrosa.E que no caso em epgrafe esta conduta foi extremamente desonrosa, engravidar outra pessoa estando casado com a Separanda, isto um absurdo e no pode encontrar guarida no judicirio que a quem, as pessoas de bem confiam os seus clamores para satisfazer suas pretenses.Na presente pea vestibular, ficou cabalmente demonstrada a infrao pelo SEPARANDO dos deveres matrimoniais positivados no art. 1.566, especialmente o inciso I, (fidelidade recproca), bem como os incisos II, III e IV, do Cdigo Civil Brasileiro.Com relao cumulao de pedido liminar de fixao de alimentos provisionais, este encontra fundamento legal no art. 13, da Lei Nacional n 5.478, de 25 de Julho de 1968 (Lei de Alimentos).Igualmente, esse o entendimento doutrinrio mais sereno, quando interpreta o caput do art. 13, especialmente quando se refere aos vocbulos: "no que couber", i.e., no que se refere obrigao alimentar. Segue-se que os alimentos provisrios podem ser fixados pelo juiz, ao despachar as iniciais de aes ordinrias de separao judicial e de nulidade ou anulao de casamento (Revista Forense 297/244)."In Cdigo de Processo Civil e Legislao Processual em Vigor. Theotnio Negro. 27 ed. So Paulo: Saraiva, 1996, pg. 729, nota n 1 ao art. 13.Quanto ao dano moral causado a Separanda, esta possibilidade de haver indenizao deriva de mandamento constitucional que diz ser inviolvel a honra das pessoas, sendo assegurado o direito indenizao pelo dano moral decorrente de sua violao (art. 5, inciso X da CF). Casso, considerando que a traio gera dor e sofrimento, sentimentos que abalam a pessoa trada, perfeitamente cabvel que o judicirio condene o Separando a indenizar em dano moral a Separanda.Destarte Excelncia que a traio configura violao dos deveres do casamento como o dever de fidelidade recproca, dever de respeito e considerao mtua, conforme art. 1566 do Cdigo Civil Brasileiro, e o Separando vem agindo com tal falta de fidelidade com a Separanda, tanto que sua atual mulher deu luz a seu filho no dia 15 de setembro e desde a presente data o Separando esta morando com a amante, sendo assim d fundamento ao pedido de separao judicial por culpa do mesmo, pois este tornou a vida conjugal insuportvel. Assim, a Separanda tem pleno direito ao ressarcimento por dano moral, pois o Separando exclusivamente responsvel pela separao por ter violado a honra da mesma quando a traiu de forma pblica e vexatria. importante lembrar que o dano moral no se trata de reparar a dor, a mgoa, o sofrimento, posto que esses no tm valor patrimonial, o que se objetiva com a reparao patrimonial apenas o abrandamento da dor, assim, compelir o Separando a reparar o dano moral causado representa para a sociedade uma demonstrao de que o Estado no tolera ofensa honra de outrem, portanto no se quer aqui dar a indenizao carter de instrumento de vingana chancelado pelo poder judicirio, o que busca esclarecer a mesma o direito constitucional assegurado aquele que sofre o dano moral.Por fim, resta comprovado o dando causado a Separanda pelo Separando, de acordo com o artigo 186 do Cdigo Civil Brasileiro, aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito.V - DO PEDIDO:Diante do exposto, requer a Vossa Excelncia:a) Deferimento do pedido de assistncia judiciria gratuita, ou caso vossa excelncia assim no entender, que as custas sejam pagas ao final do processo, pelo vencido nos autos, bem como a prioridade em todos os atos processuais nos termos da lei 10.741 de 01 de outubro de 2003, (Estatuto do Idoso) prevista no artigo 71 e seus pargrafos.b) LIMINARMENTE, a procedncia do pedido de fixao de alimentos provisionais, e conseqentemente, seja oficiado o INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - IPAJM, com sede Av. Vitria, 2365 - Consolao - CEP: 29053 - 360 - Vitria - ES - Tel: (27) 3350-6600 / 0800-2832998, para que o seu Departamento de Pessoal passe a descontar em folha de pagamento a importncia equivalente a 30% (vinte por cento) do salrio sobre seus rendimentos mensais, a ttulo de penso alimentcia em favor da Separanda, depositando a importncia numa conta remunerada aberta por determinao deste h. juzo, para posterior liberao, at que a Separanda fornea a conta para ser efetuado o depsito. c) no MRITO, a procedncia do pedido principal, para que seja decretada a separao judicial, a partilha dos bens do casal e a fixao dos alimentos definitivos, bem como o dano moral conforme art. 186 do Cdigo Civil Brasileiro e legislao vigente no valor a ser arbitrado pro Vossa Excelncia, condenando-se o Separando no pagamento das custas e despesas judiciais, honorrios advocatcios e demais cominaes legais, na forma do art. 20, do Cdigo de Processo Civil;d) que seja determina ao Separando que o mesmo mantenha o limite de aproximao de 1 km de distancia da residncia da Separanda, tendo em vista que constantemente causa perturbaes e transtorno na vida da Separanda, sob pena de ser acionado autoridade policial;e) a citao do Separando, no endereo Rua Tereza Fiorentino, S/N, Centro, So Domingos do Norte - ES, para, querendo, vir contestar a presente ao, sob pena de revelia e confisso;f) a intimao do ilustre representante do Ministrio Pblico, para que se manifeste e acompanhe o feito at o seu final, sob pena de nulidade, ex-vi dos arts. 82, incisos I e II, 84 e 246, todos do Cdigo de Processo Civil;g) a produo de todas as provas admissveis em direito, especialmente prova documental inclusa e apresentao de demais documentos que forem ordenados, prova pericial, inclusive ofcios ao DETRAN/ES, caso se faa necessrio, o depoimento pessoal do Separando e testemunhal adiante arrolada, reservando-se o direito de usar os demais recursos probatrios que se fizerem necessrios ao deslinde da ao;h) ao final, seja expedido o competente formal de partilha dos bens, bem como oficiar o cartrio de registro civil para regular averbao da separao em cumprimento ao disposto no art. 1.124, do Cdigo de Processo Civil.D presente causa, o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais).Nestes termos, Pede deferimento.Colatina - ES, 30 de Setembro de 2008.__________________________Pedro CostaOAB/ES 10.785____________________________Manoel Amorim de Almeida ReisOAB/ES 14.692IX - ANEXOS:a) Procurao Ad Judicia;b) Assistncia Jurdica;c) Fotocpia da Identidade;d) Certido de casamento; e) Relatrio do INSS com a renda do separando;f) IPTU e escrituras dos imveis de Maria das Graas e Pedro Epichin;g) Copia do documento do veculo bem comum do casal;h) Escritura do imvel rural e demais documentao;

DANO MORAL ADULTRIO

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSOS ESPECIAIS INTERPOSTOS POR AMBAS AS PARTES. REPARAO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DESCUMPRIMENTO DOS DEVERES CONJUGAIS DE LEALDADE E SINCERIDADE RECPROCOS. OMISSO SOBRE A VERDADEIRA PATERNIDADE BIOLGICA. SOLIDARIEDADE. VALOR INDENIZATRIO

Exige-se, para a configurao da responsabilidade civil extracontratual, a inobservncia de um dever jurdico que, na hiptese, consubstancia-se na violao dos deveres conjugais de lealdade e sinceridade recprocos, implcitos no art. 231 do CC/16 (correspondncia: art. 1.566 do CC/02).- Transgride o dever de sinceridade o cnjuge que, deliberadamente, omite a verdadeira paternidade biolgica dos filhos gerados na constncia do casamento, mantendo o consorte na ignorncia.

O desconhecimento do fato de no ser o pai biolgico dos filhos gerados durante o casamento atinge a honra subjetiva do cnjuge, justificando a reparao pelos danos morais suportados.- A procedncia do pedido de indenizao por danos materiais exige a demonstrao efetiva de prejuzos suportados, o que no ficou evidenciado no acrdo recorrido, sendo certo que os fatos e provas apresentados no processo escapam da apreciao nesta via especial.- Para a materializao da solidariedade prevista no art. 1.518 do CC/16 (correspondncia: art. 942 do CC/02), exige-se que a conduta do "cmplice" seja ilcita, o que no se caracteriza no processo examinado.- A modificao do valor compulsrio a ttulo de danos morais mostra-se necessria to-somente quando o valor revela-se irrisrio ou exagerado, o que no ocorre na hiptese examinada. Recursos especiais no conhecidos.(STJ 3 T., REsp n 742.137/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ 29.10.2007, p. 218)

INDENIZAO POR DANO MORAL. ADULTRIO OU TRAIO. POSSIBILIDADE

O que se busca com a indenizao dos danos morais no apenas a valorao, em moeda, da angustia ou da dor sentida pelo cnjuge trado, mas proporcionar-lhe uma situao positiva e, em contrapartida, frear os atos ilcitos do infrator, desestimulando-o a reincidir em tal prtica. Apelao conhecida, mas improvida. (TJ/GO 1 C. Cv., Ap. Cv. n 56957-0/188, Rel. Des. Vitor Barboza Lenza, DJ 23.05.2001)

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. FAMLIA. SEPARAO LITIGIOSA. PEDIDO DE INDENIZAO POR DANOS MORAIS. NO CONHECIMENTO EM RAZO DA INCOMPATIBILIDADE DE RITOS. PROCEDIMENTO ORDINRIO. POSSIBILIDADE DE CUMULAO (CPC, ART. 292, 2). CULPA PELA SEPARAO DO VARO. ADULTRIO COMPROVADO. OBRIGAO DE INDENIZAR CARACTERIZADA

permitida a cumulao de vrios pedidos num nico processo, contra o mesmo ru ou reconvinte, quando preenchidos os requisitos do artigo 292, 1, do Cdigo de Processo Civil. A desobedincia ao dever de fidelidade recproca acarreta dor moral ao cnjuge enganado, autorizando a condenao do consorte infiel ao pagamento de indenizao por danos morais. O valor da indenizao do dano moral deve ser arbitrado pelo juiz de maneira a servir, por um lado, de lenitivo para a dor psquica sofrida pelo lesado, sem importar a ele enriquecimento sem causa ou estmulo ao abalo suportado; e, por outro, deve desempenhar funo pedaggica e sria reprimenda ao ofensor, a fim de evitar a recidiva. (TJ/SC 2 C. Cv., Ap. Cv. n 2004.012615-8, Rel. Des. Luiz Carlos Freyesleben, julg. 05.05.2005)

RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MATERIAL E MORAL

Comprovada notcia de que a criana registrada como filho do autor fruto de adultrio da ex - esposa. Ato ilcito que gera o dever de indenizar. Inteligncia dos artigos 159 e 231 inciso I do Cdigo Civil de 1.916 e do artigo 5o incisos V e X da Constituio Federal. Prejuzos decorrentes do indevido sustento por quem no era genitor da criana. Constrangimentos evidentes. Valor da condenao por danos morais que deve ser proporcional ao dano sofrido e posio social da ofensora. Acolhimento da reduo da verba indenizatria. Parcial provimento do recurso para esta finalidade. (TJ/SP 8 C. D. Priv. A, Ap. c/ Rev. n 204.279-4/4-00, Rel. Des. Andr Augusto Salvador Bezerra, julg. 22.06.2005)

DANO MORAL. ADULTRIO

Circunstncia que, em si mesma, salvo excepcionalidade in ocorrente na hiptese, no acarreta dano moral indenizvel. Consideraes e jurisprudncia deste TJSP. Improcedncia da ao que se impe. Recurso do ru provido e prejudicado o da autora. (TJ/SP 4 C. D. Priv., Ap. Cv. n 424.070-4/5, Rel. Des. Maia da Cunha, julg. 15.12.2005)

INDENIZAO EM CASO DE ADULTRIO DO CNJUGE

Hiptese em que no cabe aplicar as regras da responsabilidade civil, embora tenha sido confirmada a traio da mulher na constncia da vida em comum, por ser esse um fato que se tornou pblico, ao ser objeto de investigao policial, no tendo, apesar dessa notoriedade, proporcionado pronta e enrgica reao do marido enganado, uma conduta omissiva que compromete a noo de honra digna de ser resgatada pela compensao financeira [artigo 5o, V e X, da CF] - Provimento para julgar improcedente a ao. (TJ/SP 4 C. D. Priv., Ap. n 465.038-4/0, Rel. Des. Enio Zuliani, julg. 29.05.2008)

SEPARAO JUDICIAL

Pretenso reforma parcial da sentena, para que o autor reconvindo seja condenado no pagamento de indenizao por danos morais, bem como seja garantido o direito de postular alimentos por via processual prpria - Fidelidade recproca que um dos deveres de ambos os cnjuges, podendo o adultrio caracterizar a impossibilidade de comunho de vida - Inteligncia dos arts. 1566, I, e 1573, I, do Cdigo Civil - Adultrio que configura a mais grave das faltas, por ofender a moral do cnjuge, bem como o regime monogmco, colocando em risco a legitimidade dos filhos Adultrio demonstrado, inclusive com o nascimento de uma filha de relacionamento extraconjugal - Conduta desonrosa e insuportabilidade do convvio que restaram patentes - Separao do casal por culpa do autor-reconvindo corretamente decretada - Caracterizao de dano moral indenizvel - Comportamento do autor-reconvindo que se revelou reprovvel, ocasionando reconvinte sofrimento e humilhao, com repercusso na esfera moral Indenizao fixada em RS 45.000,00 - Alimentos - Possibilidade de requer-los em ao prpria, demonstrando necessidade - Recurso provido. (TJ/SP 1 C. D. Priv., Ap. Cv. n 539.390.4/9, Rel. Des. Luiz Antonio de Godoy, julg. 10.06.2008)

CASAMENTO. ADULTRIO. DANO MORAL NO CONFIGURAO

Para que o adultrio se traduza em dano moral necessrio repercusso extraordinria do fato e no, apenas, as conseqncias que lhes so nsitas. Sendo a prova dos autos insuficiente tal, cabe a improcedncia da pretenso - recurso provido. (TJ/SP 6 C. D. Priv. A, Ap. c/ Rev. n 229 985-4/1-00, Rel. Des. MARCELO BENACCHIO, julg. 19.07.2006)