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Duarte Nogueira
Prefeito Municipal
Carlos César Barbosa
Vice-Prefeito
Prof. Dr Sandro Scarpelini
Secretário Municipal de Saúde
Enfª Jane Aparecida Cristina
Assistente do Secretário
2017
Equipe Técnica responsável pela elaboração
Dílson Braz da Silva Junior
Chefe da Divisão de Planejamento em Saúde
Cláudia Aparecida Arcari Silva
Equipe de Planejamento em Saúde
Denise Minto
Equipe de Planejamento em Saúde
Diva de Amorim Novais
Equipe de Planejamento em Saúde
Colaboração:
Equipe Técnica dos Departamentos e Divisões da Secretaria Municipal da Saúde
Coordenadores e Equipe Técnica dos Programas da Secretaria Municipal da Saúde
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas se você não fizer nada, não existirão resultados”.
Mahatma Gandhi
5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 7
1 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO..................................................................................... 8
1.1 - Localização ............................................................................................................................ 8
1.2. – Dados Geográficos ............................................................................................................... 9
1.3 - Região Metropolitana ............................................................................................................ 9
1.4 - População............................................................................................................................ 10
2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ....................................................................................... 13
2.1 -Atividade econômica ............................................................................................................ 13
2.2 - Renda .................................................................................................................................. 14
2.3 - Taxa de desemprego ............................................................................................................ 15
2.4 - Educação ............................................................................................................................. 15
2.5 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM. ........................................................................ 17
2.6 - População em Situação de Vulnerabilidade .......................................................................... 17 2.6.1 Assentamentos Precários ......................................................................................................................... 17 2.6.2 Pessoas em situação de rua ...................................................................................................................... 19 2.6.3 Assentamentos ......................................................................................................................................... 25 2.6.4 População Privada de Liberdade .............................................................................................................. 25
2.7 – Acesso a Saúde Suplementar ............................................................................................... 26
3 – INFRAESTRUTURA .......................................................................................................... 28
3.1 - Abastecimento de água ........................................................................................................ 28
3.2 - Esgoto sanitário ................................................................................................................... 28
3.3 - Coleta de lixo ....................................................................................................................... 28
3.4 – Mobilidade Urbana ............................................................................................................. 29
4 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ................................................................................................. 30
4.1 – Mortalidade ........................................................................................................................ 30 4.1.1 - Mortalidade proporcional por idade. ..................................................................................................... 30 4.1.2 -Taxa bruta de mortalidade ...................................................................................................................... 30 4.1.3 - Coeficiente de Mortalidade Infantil ....................................................................................................... 31 4.1.4 - Coeficiente de Mortalidade Materna ..................................................................................................... 33
4.2 – Acidentes de Trânsito .......................................................................................................... 34
4.3 Internações Hospitalares ....................................................................................................... 35
4.4 Doenças de notificação compulsória ....................................................................................... 39
4.5 – Levantamentos Epidemiológicos de Saúde Bucal .................................................................. 44 4.5.1- Dentição decídua ..................................................................................................................................... 44 4.5.2 - Dentição Permanente ............................................................................................................................. 44
5 - SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE ...................................................................................... 46
6
5.1 - Infraestrutura ...................................................................................................................... 46
5.2 - Organização dos Serviços de Saúde ...................................................................................... 55
5.3 - Atenção Básica .................................................................................................................... 55 5.3.1 – Saúde da Família .................................................................................................................................... 56 5.3.2 – Atenção à Saúde Bucal .......................................................................................................................... 56 5.3.3- Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF ............................................................................................ 57 5.3.4 - Consultório na Rua ................................................................................................................................. 58
5.4 – Práticas Integrativas e Complementares .............................................................................. 60
5.5 - Atenção de Urgência e Emergência - RUE .............................................................................. 60 5.5.1 - Serviços de Pronto Atendimento – Atenção Pré Hospitalar Fixa ........................................................... 61 5.5.2 – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 ................................................................... 61
5.6 - Atenção de Urgência e Emergência Odontológica ................................................................. 62
5.7 - Atenção Especializada .......................................................................................................... 62 5.7.1 – Atenção Especializada em Odontologia................................................................................................. 62 5.7.2. - Consultas Especializadas ....................................................................................................................... 63 5.7.3. - Exames de Apoio Diagnóstico ............................................................................................................... 65 5.7.4 – Ambulatórios de Especialidades ............................................................................................................ 67
5.8 - Atenção Hospitalar .............................................................................................................. 71
5.9 - Vigilância em Saúde ............................................................................................................. 75 5.9.1 – Vigilância Epidemiológica ...................................................................................................................... 76 5.9.2 – Vigilância Sanitária ................................................................................................................................. 77 5.9.3 – Vigilância Ambiental .............................................................................................................................. 79
5.10 - Assistência Farmacêutica ................................................................................................... 80
5.11 - Assistência Domiciliar ........................................................................................................ 83
6 – GESTÃO .......................................................................................................................... 85
6.1 – Regiões de Saúde ................................................................................................................ 85
6.2 - Redes de Atenção à Saúde ................................................................................................... 86
6.3 - Organograma da Secretaria Municipal da Saúde ................................................................... 87
6.4 – Fundação Hospital Santa Lydia ............................................................................................ 88
6.5 - Áreas de apoio a gestão e desenvolvimento institucional ...................................................... 88 6.5.1 – Planejamento em Saúde ........................................................................................................................ 88 6.5.2 - Complexo Regulador .............................................................................................................................. 90 6.5.3 - Avaliação Controle e Auditoria ............................................................................................................... 91 6.5.4 – Sistema de Informatização .................................................................................................................... 94 6.5.5 - Informação na Saúde – Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS ................................................ 95 6.5.6 – Apoio Administrativo e Logístico ........................................................................................................... 96
6.6 - Recursos Humanos .............................................................................................................. 98
6.7 – Financiamento .................................................................................................................. 101
6.8 - Educação na Saúde ............................................................................................................ 105
6.9 – Ouvidoria .......................................................................................................................... 106
6.10 - Participação Social ........................................................................................................... 108
7
7 - DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES ........................................................... 110
8 – ANEXOS........................................................................................................................ 140
8 .1 - Relação das Unidades de Saúde ......................................................................................... 140
APRESENTAÇÃO
O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2018 - 2021 é o instrumento central de planejamento
que apresenta as diretrizes e os objetivos que norteiam a gestão da política de saúde, tendo como
base a análise do perfil demográfico, epidemiológico e sanitário da população ribeirão-pretana, do
Relatório da IXª Conferência Municipal de Saúde, nos projetos prioritários das Redes de Atenção
à Saúde, no diagnóstico realizado pelos gestores e nas propostas no Plano de Governo para a saúde
da gestão 2017 a 2020. Este instrumento de planejamento expressa o compromisso da gestão com
a implementação e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) municipal em busca da
universalidade, da equidade e integralidade, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da
qualidade de vida da população.
O PMS norteia todas as ações para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera
municipal, coerentes e devidamente expressadas nas Programações Anuais de Saúde (PAS) tendo
seus resultados avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão (RAG) com a participação e controle
da comunidade a partir do Conselho Municipal de Saúde e da realização das Conferências
Municipais de Saúde. O PMS orienta a definição do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) se consolidando como fundamental
instrumento de planejamento.
O Plano de Saúde configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a avaliação
da gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir
a integralidade dessa atenção.
O PMS 2018-2021 traz como ações estratégicas a ampliação e a qualificação da oferta de
serviços na atenção básica à saúde, preferencialmente na lógica da Estratégia da Saúde da Família,
a ampliação e a qualificação dos serviços da atenção especializada ambulatorial e hospitalar,
implementação do serviço de urgência e emergência, bem como o fortalecimento do sistema de
vigilância em saúde, da gestão do SUS e da participação popular. Outras ações como a
implementação dos sistemas de informação para a gestão da saúde, a política de educação
permanente, o aprimoramento dos mecanismos de regulação de assistência à saúde nos diversos
níveis e a implementação do complexo regulador em saúde são pertinentes e importantes.
8
As metas que acompanham as diretrizes propostas neste PMS são ambiciosas, mas factíveis
dependendo diretamente do financiamento das três esferas de governo – federal, estadual e
municipal.
O PMS é um instrumento de gestão dinâmico, sendo revisto a cada ano na PAS em
conformidade com as necessidades indicadas no monitoramento e avaliações expostas no RAG
1 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
1.1 - Localização
Ribeirão Preto é um município brasileiro do interior do Estado de São Paulo. Situa-se a 21º
12’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, distante 313 quilômetros a noroeste da
capital estadual e a 706 quilômetros de Brasília. Área da unidade territorial de 650,916 km, a
densidade demográfica (habitantes por Km²) é de 1.037 (estimativa 2016).
A principal via de acesso ao município é através da Via Anhanguera (SP 330), rodovia de
pista dupla, que liga o município a capital do Estado, a Campinas e ao Triângulo Mineiro. Além
desta rodovia, o município conta, ainda, com mais um conjunto de 5 rodovias ligando-o a Franca,
Sertãozinho, Araraquara, Cajuru, e outros, ou seja, localiza-se em um entroncamento rodoviário
que possibilita acesso fácil para diferentes regiões do estado e do país.
Os limites do município são: ao sul, Guatapará; a sudeste, Cravinhos; ao norte,
Jardinópolis; a leste, Serrana; ao oeste, Dumont; a noroeste, Sertãozinho; e ao nordeste,
Brodowski.
Figura 1 – Mapa de localização de Ribeirão Preto no Brasil e no Estado de São Paulo
9
Fonte: IBGE
1.2. – Dados Geográficos
Altitude Média: 544,800 m
Clima: Tropical com verão chuvoso e inverno seco
Relevo: Plano, com pequenos declives e ondulações naturais
Temperatura Média Inverno: 19°C
Temperatura Média Verão: 30°C
Umidade relativa do ar: 71% média anual
1.3 - Região Metropolitana
A Lei Complementar nº 16, publicada no DOE no dia 7 de junho de 2016 criou a Região
Metropolitana de Ribeirão Preto, a sexta Região Metropolitana do Estado de São Paulo, composta
por 34 municípios, é a primeira Região Metropolitana fora da Macro metrópole Paulista.
A Região Metropolitana de Ribeirão Preto é composta pelos seguintes municípios:
Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont,
Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo,
Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz
da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São
Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú e Taquaral.
Com população estimada de 1,6 milhões de habitantes (3,7% do Estado e 0,81% do País),
segundo dados de 2014, a Região Metropolitana de Ribeirão Preto ocupa um território de 14,8 mil
Km² (5,96% do Estado e 0,17% do Pais). O Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana
de Ribeirão Preto é expressivo, atingindo R$ 48,38 bilhões, de acordo com dados de 2013. Esses
valores representam 2,93% do PIB do Estado e 0,94% do PIB Brasileiro.
Figura 2 – Região Metropolitana de Ribeirão Preto - SP
10
1.4 - População
Quadro 1 -– Percentual de Urbanização do Município de Ribeirão Preto ano 2000 e 2010
Local Censo 2000 Censo 2010
População % População %
Área urbana 502.333 99,47 602.966 99,72
Área rural 2.679 0,53 1.716 0,28
Total 505.012 604.682 Fonte: Censo IBGE
O município de Ribeirão Preto conta com população estimada de 682.302 habitantes para
o ano 2017, de acordo com estimativa do IBGE. A população aumentou 1,17%, com 7.897
habitantes a mais do que em 2016. A cidade é a 11ª no ranking em população entre os municípios
brasileiros (fora as capitais) e a 8ª cidade mais populosa do Estado de São Paulo, precedida por:
São Paulo, Guarulhos, Campinas, São Bernardo dos Campos, Santo André, Osasco e São José dos
Campos.
11
Figura 3 - Evolução da População de Ribeirão Preto, período 1991 a 2017
Fonte: IBGE
O perfil demográfico do município, de acordo com o censo IBGE 2010, aponta que a
população ribeirão-pretana é predominantemente da cor branca (72,88%), seguida pela cor parda
(22,83%). Em relação à pirâmide populacional, de acordo com estimativa do IBGE para o ano
2012, há uma equivalência entre os sexos (48% do sexo masculino e 52% do sexo feminino), com
predomínio da população feminina a partir da faixa etária de 20 anos; 12,6% da população está na
faixa etária de 60 anos ou mais, 5,9 % da população está na faixa etária de zero a 4 anos e 49% da
população encontra-se na faixa etária entre 20 a 49 anos.
Figura 4 – Pirâmide Etária da População de Ribeirão Preto, ano2010
Masculino
Feminino
Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010
436.682 453.752504.923
547.417604.682
674.405 682.302
1991 1996 2000 2007 2010 2016 2017
2,98
3,20
3,63
3,96
4,62
4,84
4,32
3,62
3,34
3,17
2,81
2,30
1,74
1,24
0,93
0,64
0,64
2,94
3,12
3,53
3,88
4,68
4,95
4,45
3,83
3,59
3,61
3,27
2,75
2,20
1,63
1,34
0,99
1,25
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 a e mais
12
Destaca-se na pirâmide populacional do município de Ribeirão Preto quando comparada
com o Estado de São Paulo e com o Brasil, base mais estreita com predomínio da população adulto
jovem e aumento na faixa etária acima de 60 anos.
Figura 5 - Pirâmide Etária de Ribeirão Preto, São Paulo e do Brasil, ano 2010
Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 46,10% para 39,02% e
a taxa de envelhecimento, de 6,99% para 8,67%. Em 1991, esses dois indicadores eram,
respectivamente, 54,70% e 5,55%. Já na Unidade da Federação, a razão de dependência passou de
65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento
passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.
Quadro 2 - Estrutura Etária da População de Ribeirão Preto – SP, anos 1991, 2000 e 2010
Estrutura Etária População
(1991)
% do Total
(1991)
População
(2000)
% do
Total
(2000)
População
(2010)
% do
Total
(2010)
Menos de 15 anos 128.328 29,81 124.027 24,57 117.314 19,40
15 a 64 anos 278.286 64,64 345.517 68,44 434.965 71,93
População de 65 anos ou mais 23.908 5,55 35.270 6,99 52.403 8,67
Razão de dependência 54,70 - 46,10 - 39,02 -
Taxa de envelhecimento 5,55 - 6,99 - 8,67 -
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade
do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida
ao nascer cresceu 3,2 anos na última década, passando de 72,5 anos, em 2000, para 75,7 anos, em
13
2010. Em 1991, era de 70,2 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em
2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.
Quadro 3 – Esperança de Vida ao Nascer e Taxa de Fecundidade, Ribeirão Preto, anos 1991, 2000
e 2010
Descrição 1991 2000 2010
Esperança de Vida ao Nascer 70,2 72,5 75,7
Taxa de Fecundidade Total 2,1 1,9 1,6 Fonte: PNUD, Ipea e FJP
2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
2.1 -Atividade econômica
Segundo o IBGE, em 2014, o PIB per capita era de R$ 42.682,19. Na comparação com os
demais municípios do Estado, sua posição era de 75ª de 645. Já na comparação com cidades de
todo o Brasil, sua colocação era de 338ª de 5.570 cidades. Em 2015, 43,8% do seu orçamento era
proveniente de fontes externas, ocupando a 619ª das 645 cidades do Estado, e 4.973ª de 5.570 das
cidades de todo país.
Quadro 4 - Nível de emprego por tipo de atividades, Ribeirão Preto, período 2011 a 2015
Ano
Nº
Empregos
Formais
Empregos Formais
da Agricultura,
Pecuária, Produção
Florestal, Pesca e
Aquicultura em %
Empregos
Formais da
Indústria
em %
Empregos
Formais da
Construção
em %
Empregos Formais do
Comércio Atacadista e
Varejista e do Comércio
e Reparação de Veículos
Automotores e
Motocicletas em %
Empregos
Formais dos
Serviços em
%
14
2011 214.635 0,5 11,1 8,9 27,6 52
2012 222.545 0,53 11,27 7,87 27,66 52,66
2013 230.619 0,47 11,14 7,94 27,38 53,07
2014 233.129 0,43 10,81 6,35 27,48 54,93
2015 226.584 0,4 10,34 5,84 27,17 56,26
Fonte: SEADE
2.2 - Renda
De acordo com o IBGE, em 2015, o salário médio mensal era de 3.0 salários mínimos. A
proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 40.2%. Na comparação com
os outros municípios do Estado, ocupava as posições 75 de 645 e 52 de 645, respectivamente. Já
na comparação com cidades de todo país, ficava na posição 220 de 5.570 e 187 de 5.570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo
por pessoa, apresenta 27.8% da população nessas condições, o que o colocava na posição 543 de
645 dentre as cidades do estado e na posição 5.051 de 5.570 dentre as cidades do Brasil.
A Figura 6 apresenta a distribuição da renda média por domicílio por setor censitário do
município de Ribeirão Preto. Observa-se que nos Distritos Norte, Oeste e Sul apresentam maior
proporção de população com menor renda média.
Figura 6 –Renda Média por domicílio particular permanente por setor censitário, Ribeirão Preto
15
2.3 - Taxa de desemprego
A Taxa de Desemprego, segundo IBGE, da população com faixa etária de 16 anos ou mais
era de 4,91% em 2010, comparando com 12,97% de 2000.
A taxa de trabalho infantil (que corresponde a população de 10 a 15 anos ocupada) passou
de 8,81% em 2000 para 9,03% em 2010, de acordo com o IBGE.
2.4 - Educação
Em 2015, segundo IBGE, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram
nota média de 6.1 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 4.6. Na comparação
16
com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição
369 de 645. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 467 de 645. A
taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.9 em 2010. Isso posicionava o
município na posição 537 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 3751 de 5570 dentre as
cidades do Brasil.
Figura 7 – Porcentagem de chefes de família analfabetos por setor censitário
Quadro 5 - Taxa de analfabetismo no município de Ribeirão Preto, ano 2010
Descrição Mulheres Homens
Taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais 3,44 3,15
17
Fundamental incompleto e analfabeto 3,95 3,62
Fundamental incompleto e alfabetizado 31,27 31,33
Fundamental completo e médio incompleto 15,44 16,08
Médio completo e superior incompleto 27,66 28,10
Superior completo 21,68 20,87 Fonte: PNUD, Ipea e FJP
2.5 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Ribeirão Preto é 0,800 em 2010, o que
situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1). A
dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,844,
seguida de Renda, com índice de 0,820 e de Educação, com índice de 0,739.
Quadro 6 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes em Ribeirão
Preto, nos anos 1991, 2000 e 2010
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,429 0,632 0,739
% de 18 anos ou mais com fundamental completo 44,75 55,68 68,31
% de 5 a 6 anos na escola 39,92 72,60 93,94
% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR
SERIADO ou com fundamental completo 65,68 83,37 89,99
% de 15 a 17 anos com fundamental completo 38,52 67,32 69,67
% de 18 a 20 anos com médio completo 23,85 46,04 54,15
IDHM Longevidade 0,754 0,791 0,844
Esperança de vida ao nascer 70,23 72,46 75,65
IDHM Renda 0,759 0,787 0,820
Renda per capita 899,18 1.070,28 1.314,04 Fonte: PNUD, Ipea e FJP
2.6 - População em Situação de Vulnerabilidade
O conceito de situação de vulnerabilidade em saúde é amplo, podendo ser estendido para
qualquer pessoa, pois o risco de doenças e/ou agravos pode ocorrer a qualquer momento.
Entretanto existem alguns grupos populacionais que estão mais expostos a estas condições, devido
às situações de insuficiência coletiva que incluem pobreza, subalternidade, iniquidade, não
acessibilidade e não representação pública, caracterizados por exemplo, por condições precárias
de moradia e saneamento, desemprego e ausência de ambiente familiar.
A seguir abordaremos alguns grupos populacionais do município em situações de maior
vulnerabilidade social e com consequente risco aumentado de problemas relacionados à saúde.
2.6.1 Assentamentos Precários
Figura 8 - Distribuição dos assentamentos precários em Ribeirão Preto, ano 2018
18
Existe uma dificuldade na exatidão das informações relacionadas aos assentamentos
precários, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social existem
aproximadamente 95 áreas ocupadas irregularmente. Estima-se que a população total dos
Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro
1 Via Norte Simioni 20 V Mariana V Carvalho 39 Portelinha Jd Sta Rita 58 Anhanguera I R Anhanguera 77 Pirassununga Jd Aeroporto
2 Faiane Bonfim Paulista 21 FEPASA V Carvalho 40 Andorinha Jd Maria das Graças 59 Tia R Anhanguera 78 Itapicuru V Pompéia
3 Mangueiras Jd Piratininga 22 Cásper líbero Jd Sta Rita 41 AIDS Pq Rib Preto 60 Teófilo Braga 2 Jd Centenário 79 Mata 2/Itápolis V Hípica
4 Monte Alegre Jd Monte Alegre 23 Zara Jd Comercial 42 Barragem Bonfim Bonfim Paulista 61 Canta Sapo Jd Javari 80 Alfredo Condeixa Pq Rib Preto
5 Progresso Jd Progresso 24 Trevo Jd do Trevo 43 Campo do Horto Jd Marchesi 62 Trilhos Ipiranga 81 Teófilo Braga Jd Centenário
6 Flórida Paulista Pq Ind Q Junqueira 25 Anhanguera II R Anhanguera 44 Campo do Tupi Pq Rib Preto 63 Andradas Pq Rib Preto 82 Lafayete Costa Couto Jd Paraíso
7 Leão Leão/Recife Jd Aeroporto 26 Igrejas Jd Jandaia 45 Grilo Alto do Ipiranga 64 Roquete Pinto Pq Rib Preto 83 Ambrósio Chaguri Rubem Cioni
8 Reciclagem Simioni 27 Coca-Cola V Augusta 46 Cruz e Souza Pq Rib Preto 65 Campo do Marmita Jd Marchesi 84 José Cavalcante Silva Pq Bandeirantes
9 Magid Simioni 28 Itaú Jd Itaú 47 Patriarca Jd Maria das Graças 66 Pq Rubem Cione Jd Paiva 85 Vicente de Paula V Guiomar
10 Nuporanga Salgado Filho II 29 7 Curvas V Albertina 48 João Pessoa J Aeroporto 67 Itaú 2 Jd Itaú 86 Armando Bó Adão do Carmo
11 Ubatuba Salgado Filho II 30 Dona Castorinha Jd Salgado Filho 49 Mata J Aeroporto 68 Vila Zanetti V Zanetti 87 David Santos Heitor Rigon
12 Avelino Palma Avelino Palma 31 Barbante Rosa Cidade Jardim 50 Rua México V Mariana 69 Villa d'Italia Pq dos Lagos 88 Raphael de Léo V Guiomar
13 Jóquei Clube Jd Iara 32 Américas Res das Américas 51 Ferro Velho V Abreu Sampaio 70 Henrique Santillo Antônio Palocci 89 Costábile/Leão XIII Ribeirânia
14 Valentina Figueiredo Valentina Figueiredo 33 Nazaré Paulista Jd Jóquei Clube 52 Campos do Jordão Jd Salgado Filho 71 Adamantina Jd Salgado Filho 90 Hermelindo del Rosso Esplanada da
15 Torre Jd Jandaia 34 São Simão Vl Elisa 53 Linhão Heitor Rigon 72 Andradas 2 V Guiomar 91 Zerrener V Tibério
16 Porto Seguro Jd Jandaia 35 PRONAICA Orestes L. Carvalho 54 Locomotiva Jd Jóquei Clube 73 Trilhos 2 Ipiranga 92 Zerrener 2 V Tibério
17 TRANSERP V Fábio Barreto 36 Comunidade da Paz Jd Helena 55 Maria de Lourdes Maria de Lourdes 74 Antônio J Oliveira Diva Tarlá 93 Wladimir Pinto Ferraz Pq Rib Preto
18 Japurá Jd Jandaia 37 Pedra Branca Pedra Branca 56 Serra Negra Jd Jóquei Clube 75 Farait Caixe Antônio Palocci 94 Branca Salles Adão do Carmo
19 CIRETRAN V Carvalho 38 Escola Jd Marchesi 57 Barragem/Vida Nova/ Lagoa Jd Sta Rita 76 Itajubá APP V Augusta 95 Manoel Antônio Dias Pq Rib Preto
19
assentamentos seja em torno de 40.000 habitantes, porém os dados não são precisos, com
necessidade de aprofundamento dos estudos para melhor caracterização desta população.
2.6.2 Pessoas em situação de rua
A abordagem das questões relacionadas à situação de rua é complexa e deve ser
intersetorial, entendida como sendo um problema de ordem política, econômica, cultural e social.
(Fiorati et al, 2014).
Dados da Secretaria Municipal da Assistência Social (SEMAS) apontam que desde junho
2017 foram cadastrados 2.800 usuários, dos quais 20% (em torno de 560 usuários) são nascidos
em Ribeirão Preto ou aqui estão com intenção de permanecer, e o restante foram pessoas em
trânsito em busca de recâmbio.
Em relação à localização/concentração habitual desta população, a partir das abordagens
realizadas e do cadastro da Serviço Especializado em Abordagem Social, foram identificados
alguns territórios no Município e vínculo de alguns perfis nele encontrados de forma mais
relevante:
ZONA URBANA CENTRAL:
- CENTRO DA CIDADE: Ruas Centrais, Praças: das Bandeiras (Catedral), XV de Novembro e
Carlos Gomes, Barão do Rio Branco (entorno da Prefeitura Municipal), Sete de Setembro e
Camões (em frente ao Hospital da Beneficência Portuguesa). Perfil Básico: mendicância e
drogadição e embriaguez. Há situações relevantes de pessoas com geração de renda via coleta e
venda de recicláveis e ambulantes ou artistas de rua.
ZONA URBANA CENTRO-OESTE:
- PRAÇA SANTO ANTONIO E IMEDIAÇÕES: (Rua Paraíba, Major de Carvalho, Praça Romulo
Morandi, Entorno do Cemitério da Saudade, Imediações do Bosque Municipal Fábio Barreto e
Hospital Santa Lydia, Avenida da Saudade e outras no entorno). Perfil Básico: Drogadição e
Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associado a práticas delituosas e
mendicância.
- MARGENS DO CÓRREGO DO TANQUINHO E IMEDIAÇÕES: (notadamente, pontes de
passagem: Avenida Brasil, Avenida Costa e Silva, Avenida Eduardo Dandrea Matarazzo (Via
Norte), bem como final da Rua Ribeirão Preto, em Vila Carvalho). Perfil Básico: Drogadição e
Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associada a mendicância e
prostituição.
- AVENIDA DA SAUDADE, BRASIL E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico: indivíduos em situação de
rua, com estratégia de sobrevivência assentada em coleta e venda de recicláveis e algum
comprometimento em embriaguez e drogadição e muitos com animais de estimação
acompanhando.
- JARDIM INDEPENDÊNCIA E IMEDIAÇÕES (Avenidas Paris, Paschoal Inecchi e Tanquinho e
ruas paralelas e transversais). Perfil Básico: indivíduos mais maduros, em mendicância,
acomodados por atendimento assistencialista de caridade comunitária.
ZONA URBANA OESTE:
20
- ÁREA TERMINAL RODOVIÁRIO CENTRAL E ADJACÊNCIAS: (Terminal Urbano e Pontos de
Parada do Transporte Coletivo, Centro Popular de Compras, Shopping Center Anexo). Perfil
básico: migrantes e mendicantes, egressos do Sistema Penitenciário, algumas vítimas de furtos e
assaltos aos pertences, sem recursos para embarque, desempregados e outros.
- PRAÇA SHIMDTH E ADJACÊNCIAS: (entorno da UBDS Central, Rua Augusto Severo e início
nela das ruas rumo a Vila Tibério, início da Via do Café, Gramado das Margens do Córrego
Ribeirão Preto entre a Praça e a Rua Guatapará, Avenida Álvaro de Lima, Rua Felipe Camarão e
Guatapará, início da Avenida dos Bandeirantes (barracões Cafeclam e entorno, Passarela e Bica
de Nascente D´agua local, e entorno do Mercado Central, Espaço conhecido como baixada da
Rodoviária: Rua José Bonifácio e ruas que nela iniciam rumo ao Centro da Cidade, entorno da
sede da SEMAS e do Parque Maurílio Biagi), Alameda Botafogo: Perfil Básico: Drogadição e
Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associado a prostituição,
mendicância e práticas delituosas.
- VILA TIBERIO E IMEDIAÇÕES: (Praças Sagrado Coração de Maria (Vila Tibério), José Mortari
(Vila Lobato) e Santa Luzia (Jardim Antarctica), entorno das praças citadas, e ruas de Vilas:
Tibério, Lobato e Amélia). Perfil Básico: Casais e indivíduos com estratégia de sobrevivência
assentada em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de caridade
comunitária, e alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.
- MONTE ALEGRE, SUMAREZINHO E IMEDIAÇÕES (Incluindo Jardim Antarctica, Jardim
Santa Luzia, Favela da Av. Rio Pardo, etc.). Perfil Básico: adultos em situação de rua, na maioria
do sexo masculino.
- VIA DO CAFÉ, VILA AMÉLIA E IMEDIAÇÕES ATÉ CAMPUS DA USP: Perfil Básico:
indivíduos locais e migrantes, normalmente adultos, com comprometimento de uso e vício de
substâncias psicoativas lícitas (álcool) e ilícitas (com uso mais moderado e em alguns casos com
comprometimento maior), ocupando imóveis vazios ou abandonados nas imediações para
pernoite, sobrevivendo de mendicância, apoio assistencialista (esmola), e trabalho em pequenos
bicos, ou pequeno tráfico e prática de delitos.
ZONA URBANA NOROESTE:
- BARRACÃO, IPIRANGA E IMEDIAÇÕES: (Avenida Dom Pedro e ruas paralelas e transversais,
Rua Javari, entorno: do Supermercado Savegnago e Casas de Betânia, Praças Pedro Biagi e
Antonio Prado, Viaduto da Rua Capitão Salomão, sobre a Via Expressa Norte (Avenida Eduardo
Dandréa Matarazzo). Perfil Básico: Casais e indivíduos com estratégia de sobrevivência assentada
em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de caridade comunitária, e
alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.
ZONA NORTE:
- UBDS QF II: Perfil Básico: moradores de rua, muitas vezes andarilhos ou usuários de drogas,
que se apresentam ou são encaminhados a Unidade Distrital de Saúde para atendimento de
urgência ou emergência, em especial caminhantes aventureiros na Via Anhanguera.
ZONA NORDESTE:
- JARDIM SALGADO FILHO, VILA BRASIL E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico: indivíduos
profissionais do sexo em situação de rua momentânea, andarilhos que chegam a cidade pela Via
Anhanguera ou locais em situação de rua, normalmente usuários de drogas, e pessoas que buscam
21
atendimento direto no Serviço de Acolhimento e não são recepcionados até abordagem social do
Serviço intervir.
- COMPLEXO URBANO RIBEIRÃO VERDE: (Jardins Florestan Fernandes, Diva Tarlá, Prof.
Antonio Palocci e outros) Perfil Básico: vulneráveis comprometidos em saúde mental com ou sem
drogas, crianças e adolescentes com história de maus-tratos ou que fugiram de casa.
ZONA URBANA LESTE:
- JARDIM PAULISTA E IMEDIAÇÕES: (Praças San Leandro, do Estudante (Centro Universitário
Barão de Mauá) e Alan Kardec (Jardim Macedo) e Ruas da área entre Avenida 13 de maio e
avenida Francisco Junqueira, incluindo Viaduto Jandira Camargo Moquenco (ex-José Sarney) e
entorno da Mini Rodoviária. Perfil Básico: casais, pessoas com deficiência, com atividade de
artesanato, acomodados por atendimento assistencialista de caridade comunitária, e alguns com
comprometimento em drogadição ou embriaguez.
- JARDIM PAULISTANO: (Rua Tereza Cristina com João Nutti e imediações da Estação de
Energia Elétrica CPFL, Ruas João Bim e Barão do Bananal, Avenida Clovis Bevilacqua, Praça
Ministro Milton Campos e imediações). Perfil Básico: Migrantes e Mendicantes, acomodados por
atendimento assistencialista de caridade comunitária e comprometimento em drogadição e
embriaguez.
- JARDINS GRAJAUNA, ANHANGUERA, ZARA, CADACAN E PALMARES (incluindo Núcleo
de Favelas do Jardim Zara, Av. Barão do Bananal e imediações do Cemitério Bom Pastor): Perfil
Básico: adolescentes em trabalho infanto-juvenil no Cemitério, e adultos em situação de rua com
vulnerabilidade decorrente de uso e abuso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas;
ZONA URBANA SUDESTE:
- JARDINS SÃO JOSÉ, ROBERTO BENEDETTI E MANOEL PENNA, RECREIOS DAS ACÁCIAS
E ANHANGUERA e Residenciais abertos e Condomínios Residenciais, Área Industrial e
imediações: Perfil Básico: Andarilhos em situação de rua, caminhantes aventureiros e
mendicantes, advindos pela proximidade das Rodovias próximas: Anhanguera (São Paulo, Capital
e Minas Gerais), Abraão Assed (Serrana e Minas Gerais) e Antonio Machado Sant´anna
(Araraquara, São Carlos e área central do Estado), de passagem e que normalmente são
encaminhados, com a ajuda de moradores locais, para o Terminal Rodoviário via doação de
recursos para passagem de ônibus urbano.
ZONA URBANA SUL:
- ALTO DA CIDADE E IMEDIAÇÕES (Avenidas: 9 de Julho, Portugal, Antonio Diederichen,
João Fiúza, Adolfo Bianco Molina, Presidente Vargas e Independência e ruas paralelas e
transversais). Perfil Básico: crianças, adolescentes e adultos em atividades de sobrevivência na
rua, a maioria sem perfil de situação de rua, apenas com estratégia de sobrevivência de atividades
de sobrevivência na rua, como ambulante em sinaleiros de trânsito, estacionamentos de
supermercados, shoppings, outras lojas e espaços de acesso maior de público, pela venda de doces,
guloseimas e panos de prato e outras bugigangas, com indícios de exploração de trabalho Infanto-
juvenil e indivíduos em mendicância.
- AVENIDA BRAZ OLAIA COSTA, PARQUE DAS ARTES E IMEDIAÇÕES RIBEIRÃO
SHOPPING: Perfil Básico: indivíduos aventureiros e treixeiros caminhantes pelas estradas, de
passagem, que acessem aquele espaço a partir da Rodovia Antonio Prefeito Antonio Duarte
22
Nogueira (Anel Viário Sul), em busca de local para repouso, alimentação, descanso para seguir a
caminhada.
- AVENIDA CARLOS DESGAPERI CONSONI E PARQUE CENTRAL DO JARDIM BOTÂNICO:
Perfil Básico: indivíduos e casais utilizando passagens de água de concreto de saídas da lagoa de
contenção para moradia, e estratégia de sobrevivência a partir de coleta e comercialização de
recicláveis, mendicância e doações assistencialistas.
-AVENIDA FRANCISCO JUNQUEIRA, MAURILIO BIAGI E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico:
pessoas em situação de rua em mendicância e/ou sem situação de rua, com estratégias de
sobrevivência por atividades de sobrevivência na rua, ambulantes, coleta de recicláveis, de
apresentação artístico-cultural e outras, notadamente em cruzamentos de vias públicas com
sinaleiro de trânsito.
ZONA URBANA SUDOESTE:
- VILA VIRGINIA E IMEDIAÇÕES: (Praças João Rossi e Maria Goretti entorno da UBDS de Vila
Virginia e ruas do entorno das praças citadas, Avenidas 1º de Maio, Pio XII, Monteiro Lobato e
entorno do C. H. Dom Manoel da Silveira Delboux). Perfil Básico: Indivíduos com estratégia de
sobrevivência assentada em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de
caridade comunitária, e alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.
- JARDIM MARCHESI: Perfil Básico: moradores instalados em moradias improvisadas em espaço
público, individualmente ou em grupo, de assentamentos improvisados ou irregulares: núcleos de
favela e comunidades em invasões de áreas públicas e privadas.
-AVENIDA BANDEIRANTES E IMEDIAÇÕES: inclui Barracões CEAGESP/BANCO DE
ALIMENTOS, Passarela de Travessia da Rodovia, Rotatória com a 1º de maio e outras vias,
imediações dos fundos do Parque Maurílio Biagi. Perfil Básico: usuário de drogas vulnerabilizados
por vício, notadamente crack, com estratégias de sobrevivência por meio de: mendicância nos
sinaleiros junto a motoristas; doações assistencialistas (esmola); trabalho em bicos eventuais;
pequenos tráfico e delitos.
DISTRITO DE BONFIM PAULISTA:
- CENTRO, CONJUNTOS HABITACIONAIS E CONDOMÍNIOS E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico:
usuários moradores ou com vinculo anterior com o distrito, em situação de rua por questões de
saúde mental.
ZONA RURAL:
- Não há abordagem solicitada ou demandas para a Zona Rural do Município, percebendo-se que
as questões inerentes a tal área, se urbanizam, notadamente com situação de rua no Centro da
Cidade e Terminal Rodoviário Central.
OUTROS LOCAIS PONTUAIS E EVENTUAIS: andarilhos de passagem pela cidade,
mendicantes, e outras questões pontuais, como transporte para presidiários (em saidinha) e ex-
presidiários (em liberdade) das Penitenciárias/CDP de Ribeirão Preto/Serrana e Serra Azul e Semi-
aberto de Jurucê/Jardinópolis, que se apresentam no Terminal Rodoviário Central em busca de
recâmbio, não assegurado pelo Serviço Social daqueles órgãos penitenciários.
23
Considerando os dados apurados no período de 26 de junho a 31 de março de 2018 pelo
Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite, abordou um
total de 1.761 usuários, aos quais foram destinados 2.421 atendimentos, e dos quais se podem
demonstrar, os seguintes dados:
Tabela 1 - Origem (natalidade) das pessoas em situação de rua
Origem Quantidade
Ribeirão Preto 236
Região Sul 112
Região Sudeste 909
Região Centro-Oeste 73
Região Norte 28
Região Nordeste 273
Internacional (estrangeiros imigrantes ou visitantes) 15
Desconhecida 115
Total 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite
Tabela 2 - Local de abordagem das pessoas em situação de rua
Local da Abordagem Quantidade
Rondas no Terminal Rodoviário 1.269
Região Central 102
Região Centro-Oeste 57
Região Sul 35
Região Sudoeste 22
Região Oeste 169
Região Noroeste 17
Região Norte 12
Região Nordeste 19
Região Leste 58
Distrito de Bonfim Paulista 01
Total 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite
Tabela 3 - Faixa etária e Sexo das pessoas em situação de rua
Faixa Etária Masculino Feminino Total
Crianças (0 a 11 anos) 26 11 37
24
Adolescentes (12 a 18 anos) 29 3 32
Jovens (18 a 29 anos) 349 70 419
Adultos (30 a 60 anos) 942 127 1.069
Idosos (a partir de 60 anos) 77 18 95
Data de nascimento não informada 90 19 109
Total 1.513 248 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite
Dos 2.421 atendimentos:
• 1.820 atendimentos por busca ativa;
• 514 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço FAS-161;
• 34 atendimentos por procura espontânea;
• 15 atendimentos por chamado do Serviço Social do Palácio Rio Branco/Gabinete do
Prefeito;
• 02 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço SAM-156;
• 02 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço Disque-100
– SNDH;
• 02 atendimentos por solicitação do Conselho Municipal de Drogas – COMAD;
• 02 atendimentos por ordem judicial;
• 10 atendimentos decorrentes de solicitações outras diversas.
Dos 2.421 atendimentos:
• 1.434 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Acolhimento de Adultos e
Recâmbio (Casa de Passagem, Casa Renascer e Casa Esperança);
• 75 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Atendimento à População de Rua
- CREAS POP;
• 70 atendimentos resultaram em aderência ao Plantão ou Unidades Policiais;
• 50 atendimentos resultaram em aderência a Serviços de Saúde (UPA, UBDS CENTRAL,
UBDS, UBS, SAMU);
• 13 atendimentos resultaram em aderência a outros encaminhamentos diversos (Fórum,
acompanhamento em recâmbios e outros);
• 10 atendimentos resultaram em aderência ao Programa Recomeço;
• 09 atendimentos resultaram em aderência ao acolhimento em República do Projeto
Mudando Vidas;
• 09 atendimentos resultaram em aderência foram reconduzidos para a Família, com
restabelecimento de vínculos;
• 08 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Acolhimento de C & A (SAICA),
PETI e Conselho Tutelar;
• 743 atendimentos não resultaram em aderência a encaminhamentos.
Principais razões de busca de serviços de saúde:
✓ Questões de saúde mental (suspeitas de esquizofrenia e outras doenças na área);
25
✓ Questões de saúde mental (uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas,
especificamente ou com comorbidades);
✓ Urgências e emergências (embriaguez, curativos, outras demandas);
✓ Exames para o Programa Recomeço;
✓ Medicamentos já com receita;
✓ Atendimento em atenção básica comuns.
2.6.3 Assentamentos
A antiga fazenda São João apelidada como fazenda da Barra, localizada na área rural do
município de Ribeirão Preto, com aproximadamente 1.500 hectares, foi ocupada por movimentos
dos sem-terra no ano 2003, sendo oficializada pela política de Reforma Agrária no ano 2007, com
a denominação de assentamento PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) da Barra.
Ocupam esta área quatro assentamentos: Mário Lago, Santo Dias da Silva, Índio Galdino
e Luiza Mahin. Além destes, ocupam também este espaço outros quatro acampamentos: Paulo
Botelho, Plantio Verde, Hilda Silva e Recanto do Índio Galdino, que aguardam a conquista da
terra.
A Secretaria Municipal da Saúde implantou em outubro de 2011 uma Equipe de Saúde da
Família, ligada à UBS “Herbert de Souza – Betinho“, na área do assentamento PDS da Barra, que
atende uma população estimada de 2.500 habitantes.
2.6.4 População Privada de Liberdade
Para o Ministério da Saúde cada unidade básica de saúde prisional deve ser visualizada
como um ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde.
De acordo com informações obtidas na página da Secretaria da Administração
Penitenciária do Estado de São Paulo, no município de Ribeirão Preto existe uma população
privada de liberdade de 3.379 pessoas. O quadro abaixo apresenta a distribuição desta população
de acordo com a unidade prisional:
Quadro 7 - Unidades prisionais localizadas no município de Ribeirão Preto, ano 2017
Unidade Prisional Regime Capacidade População
CDP de Ribeirão Preto fechado - preso provisório 586 860
Penitenciária de Ribeirão Preto fechado 865 1.947
Penitenciária de Ribeirão Preto - ala de
progressão penitenciária fechado 108 138
Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto fechado 303 329
Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto
- ala de progressão penitenciária fechado 102 105
Total 1.964 3.379 Fonte: http://www.sap.sp.gov.br/
26
2.7 – Acesso a Saúde Suplementar
No município de Ribeirão Preto, em dezembro de 2017, segundo dados da Agência
Suplementar de Saúde (ANS) 41,94% da população possuía plano de saúde. Observa-se no Quadro
abaixo que o a cobertura da população por planos da saúde suplementar decresceu nos anos da
crise econômica, sendo que no ano de 2017 houve a menor cobertura.
Quadro 8 - Cobertura da Saúde Suplementar, no município de Ribeirão Preto, segundo tipo de
contratação e ano
Tipo de Contratação dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17
Individual ou Familiar 65.772 70.932 71.243 72.097 73.125 74.243
Coletivo Empresarial 150.871 158.373 165.478 170.048 170.728 171.661
Coletivo por Adesão 51.091 46.214 45.011 43.531 40.511 38.812
Coletivo não identificado 1 - - - 3 3
Não informado 4.072 3.569 2.930 1.812 1.563 1.461
Total 271.807 279.088 284.662 287.488 285.930 286.180
População Residente 619.746 649.556 658.059 666.323 674.405 682.302
Cobertura 43,86% 42,97% 43,26% 43,15% 42,40% 41,94% Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2017.
Dados relativos aos Nascidos Vivos apontam que 59% dos nascimentos ocorridos no ano
2017, foram pelo SUS e 41% ocorreram na rede suplementar. A figura 9 apresenta a distribuição
dos nascidos vivos do SUS de acordo com a área de abrangência das Unidades de Saúde.
Figura 9 – Distribuição Percentual de Nascidos Vivos SUS por Unidade de Saúde, ano 2017
27
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
1 UBDS CENTRAL/Dr. João Baptista Quartin 23 UBS Dom Mielle /Prof. Dr. Aymar Baptista Prado
2 UBS Campos Elíseos/ Nelson Barrionovo 24 UBS Vila Recreio /Adalberto Teixeira Andrade
3 CSE Vila Tibério/Prof. Dr. Maria Herbênia O. Duarte 25 USF Vila Albertina /Dr. Álvaro Panazzolo
4 UBS Vila Tibério/Wilma Delphina de O. Garotti 26 UBS Jardim Presidente Dutra /Dr. Sérgio Botelho da Costa Moraes
5 UBS Jardim João Rossi /Prof. Dr. Jacob Renato Woiski 27 UBS José Sampaio /Rubens Lisandro Nicoletti Filho
28 USF Maria Casagrande Lopes/Ernesto Che Guevara
6 UBS Vila Abranches /Carlos Chagas 29 CMSC Vila Lobato /Centro Médico Social Comunitário
7 USF Jardim Zara/José Paulo Pimenta de Mello 30 CSE Ipiranga/Dr. Edgard Achê + UBS Ipiranga /Dr. João Paulo Bin
8 UBDS Castelo Branco /Dr. ítalo Baruffi 31 USF Núcleo 1/Prof. Dr. Breno J. Guanais Simões
9 UBS Santa Cruz/Hélio Lourenço de Oliveira 32 USF Núcleo 2/Enfª. Maria Teresa Romão Pratali
10 UBS São José/José Ribeiro Ferreira 33 USF Núcleo 3/Profª. drª Célia de Almeida Ferreira
11 UBS Jardim Juliana/Dr. Rubens Issa Halak 34 USF Núcleo 4/Marina Moreira de Oliveira
12 UBS Bonfim Paulista /Mamoro Kobayashi 35 USF Núcleo 5/Profª. Drª. Vera Heloísa Pileggi Vinha
36 USF Núcleo 6/Dr.Gilson de Cássia Marques de Carvalho
13 UBS Marincek /Albert Sabin 37 USF Jardim Jamil Cury /Drª. Heloisa Maia La Rocca
14 UBS Simioni /Alexander Fleming 38 USF Eugênio Mendes Lopes /Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco
15 UBS Quintino I /Zeferino Vaz 39 USF Jardim Paiva/ Dr. Álvaro de Oliveira Paiva
16 UBS Vila Mariana /Oswaldo Cruz 40 USF Paulo Gomes Romeo/César Augusto Arita
17 UBS Valentina Figueiredo /Mário R. de Araújo
18 UBS Jardim Aeroporto /Dr. Rômulo Ribeiro da Costa 41 UBDS Vila Virgínia/Dr. Marco Antônio Sahão
19 UBS Ribeirão Verde /Herbert de Souza - Betinho 42 UBS Parque Ribeirão Preto/Waldemar Barnsley Pessoa
20 USF Jardim Heitor Rigon /Doutor Luiz Gonzaga Olivério 43 UBS Jardim Maria das Graças/Dr. José Carlos Say
21 USF Estação do Alto /Prof. Dr. Alberto Raul Martinez 44 UBS Adão do Carmo Leonel/Dr. Luiz Philipe Tinoco Cabral
22 USF Avelino Alves Palma/Dr. José Augusto Laus Filho 45 USF Jardim Marchesi/ Dr. Vinício Plastino
DISTRITO OESTE
DISTRITO SUL
DISTRITO CENTRAL
DISTRITO LESTE
DISTRITO NORTE
0-19%
20-29%
30-39%
40-49%
50-59%
60-69%
70-84%
85-100%
ESCALA
28
3 – INFRAESTRUTURA
3.1 - Abastecimento de água
O abastecimento de água no município de Ribeirão Preto está sob a responsabilidade do
Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (DAERP), que informa que 99,9% da
população é servida de água encanada.
Toda a água consumida e distribuída pelo DAERP vem de um imenso reservatório de águas
subterrâneas chamado Aquífero Guarani, que se estende por: sete Estados Brasileiros, Argentina,
Uruguai e Paraguai. Devido à sua origem de poços profundos, a água de Ribeirão Preto requer
somente a adição de cloro, que é realizada logo após a sua retirada dos poços. A fluoretação (adição
de flúor) também é feita nesta fase. O DAERP segue à risca as normas e o padrão de potabilidade
estabelecidos pelo Ministério da Saúde e o resultado é água de excelente qualidade para o consumo
da população.
O município mantém 103 poços artesianos em funcionamento, responsáveis por 14.050 m³
de água por hora.
3.2 - Esgoto sanitário
A coleta de esgotos atende 98% dos moradores de Ribeirão Preto, segundo o DAERP.
O esgoto é tratado por duas estações de tratamento: ETE Ribeirão e ETE Caiçara. Ao
chegar à estação, o esgoto passa por um tratamento preliminar, em que os materiais grosseiros,
areias e gorduras são retirados. A partir daí, é conduzido a tanques de aeração onde as próprias
bactérias presentes no esgoto digerem o material orgânico. Em seguida, o esgoto passa por tanques
de decantação, onde a parte sólida, mais pesada, separa-se da parte líquida, sendo então
desidratada, podendo ser aproveitada como adubo. A parte líquida ao final deste processo
transforma-se em água limpa e própria para a vida aquática, estando em condições de ser lançada
no Rio Pardo.
3.3 - Coleta de lixo
A coleta de lixo orgânico é realizada em todos os bairros do município, segundo
informações da Coordenadoria de Limpeza Urbana. O serviço é setorizado e realizado três vezes
por semana. O lixo coletado é pesado e depositado em caçambas do transbordo do aterro sanitário,
localizado na rodovia Mário Donegá (KM 05 + 200 m).
Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) que são provenientes de atividades de
estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, tais como hospitais, clínicas médicas, clínicas
odontológicas, clínicas veterinárias, farmácias, laboratórios de análises e demais estabelecimentos
congêneres é realizada de acordo com a necessidade do gerador, sendo de segunda-feira a sábado
para os grandes geradores (Hospital, Pronto Socorro, Posto de Saúde, Centro de Saúde,
Ambulatório, entre outros), cuja geração de resíduos exceda 150 kg/dia ou a 700 kg/semana e de
segunda a sexta-feira para os pequenos geradores (Laboratórios, Farmácia, Drogaria, Clínicas
Médica, Veterinária, Odontológica e Ortopédica, Asilo, Médico e Dentista), cuja geração não
29
exceda 150 kg/dia ou a 700 kg/semana. A Coordenadoria de Limpeza Urbana, através de empresa
contratada por licitação, presta serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de
resíduos dos grupos A (Resíduos Biológicos) e E (Resíduos Perfurocortantes) nos
estabelecimentos cadastrados.
O recolhimento dos materiais recicláveis, segundo a Coordenadoria de Limpeza Urbana, é
realizado em 27 bairros da cidade pelo sistema "porta a porta" e também em condomínios,
repartições públicas e privadas e Eco Pontos, como supermercados (Pão de Açúcar, Extra e USP).
O material recolhido é destinado para a Cooperativa de Agentes Ambientais "Mãos Dadas", que
recebe o material coletado, faz a triagem, seleção, o armazenamento e destinação final.
3.4 – Mobilidade Urbana
De acordo com informações obtidas no Plano de Mobilidade Urbana (Empresa de Trânsito
e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A - TRANSERP-2012), diariamente a população de
Ribeirão Preto realiza 1.143.116 viagens. Os maiores responsáveis pelos deslocamentos urbanos
são “condutor de automóvel”, “a pé”, “ônibus municipal”, “passageiro de automóvel” e
“motocicleta”, representando um conjunto cerca de 93% do total de deslocamentos.
A maioria das viagens é realizada por modos individuais motorizados (53%), seguido pelos
modos não motorizados (25%) e o modo coletivo (22%).
O município de Ribeirão Preto conta com uma frota de veículos, de acordo com
informações do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - DETRAN-SP (1º semestre de
2017) de 528.015 veículos, dos quais 141.097 são motocicletas.
30
4 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
O Brasil modificou consideravelmente seu perfil de morbimortalidade ao longo das últimas
décadas, destacando-se a transição epidemiológica, com a diminuição das internações e dos óbitos
causados pelas doenças infecto-parasitárias e aumento progressivos das chamadas doenças
crônico-degenerativas, como as doenças cardiovasculares e neoplasias, bem como causas externas.
Em Ribeirão Preto esse fenômeno também é observado, conforme indicadores apresentados
adiante.
4.1 – Mortalidade
4.1.1 - Mortalidade proporcional por idade.
A mortalidade proporcional por idade, apresentada graficamente, é conhecida como Curva
de Mortalidade Proporcional por idade (ou Curva de Nelson de Moraes, que foi quem a propôs).
Quanto melhor forem as condições de saúde de uma população, maior será a proporção dos óbitos
entre aqueles com 50 anos ou mais.
O gráfico do município de Ribeirão Preto está classificado como nível IV, que significa
nível de saúde elevado, conforme abaixo apresentado na Figura 10:
Figura 10 - Gráfico da Curva de Mortalidade Proporcional de Ribeirão Preto, ano 2016
Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância
4.1.2 -Taxa bruta de mortalidade
Quadro 10 - Taxa Bruta de Mortalidade (em mil), Ribeirão Preto, período 1996, 2006 e 2016
Ano 1996 2006 2016
Ribeirão Preto 7,073 5,979 6,394
Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 na 20 a 49 a 50 e +
31
As principais causas de óbito em Ribeirão Preto, apresentadas na tabela abaixo, são as
doenças crônico-degenerativas, sendo as doenças do aparelho circulatório as mais frequentes, com
27,3%, seguidas pelas neoplasias (20,1%) e doenças do aparelho respiratório (15,1%). Também
podemos destacar as causas externas, abrangendo principalmente os homicídios, suicídios e
acidentes de trânsito, com quase 10% das causas de óbito neste município. Outro aspecto
importante é o pequeno percentual de causas mal definidas, contidas no capítulo XVIII da CID10,
com menos de 2% dos óbitos, o que evidencia elevada qualidade da informação sobre mortalidade.
Tabela 4 - Número de óbitos por capítulo do CID 10, de residentes em Ribeirão Preto, ano 2016.
Capítulo da CID10 Óbitos %
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 169 3,92
II. Neoplasias (tumores) 869 20,15
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitárias 21 0,49
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 149 3,46
V. Transtornos mentais e comportamentais 39 0,90
VI. Doenças do sistema nervoso 192 4,45
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 1 0,02
IX. Doenças do aparelho circulatório 1.178 27,32
X. Doenças do aparelho respiratório 650 15,07
XI. Doenças do aparelho digestivo 247 5,73
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 24 0,56
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 25 0,58
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 204 4,73
XV. Gravidez parto e puerpério 4 0,09
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 46 1,07
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 36 0,83
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 65 1,51
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 393 9,11
Total 4.312 100,00 Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância Epidemiológica -SICAEV, dados
preliminares para o ano 2016 do SIM/SINASC
4.1.3 - Coeficiente de Mortalidade Infantil
O Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI, ou Taxa de Mortalidade Infantil, é o número
de óbitos em menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço
geográfico, no ano considerado. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos
nos períodos neonatal precoce (0 a 6 dias de vida), neonatal tardio (7 a 27 dias) e pós neonatal (28
dias e mais).
O CMI estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. O
CMI é geralmente classificado em: alto (50 ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20). Altas
taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de
32
desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida. Taxas reduzidas também podem
encobrir más condições de vida em segmentos sociais específicos.
O CMI no município de Ribeirão Preto vem se mantendo em baixos níveis. O município
desenvolve políticas de ações preventivas que colaboram, desde o atendimento pré-natal à
gestante, a qualidade da assistência ao parto, o incentivo ao parto normal, qualidade do
atendimento ao recém-nascido, incentivo ao aleitamento materno, à vacinação, às consultas
médicas e de enfermagem.
Todos os óbitos infantis de residentes no município são investigados pelo Comitê de
Mortalidade Infantil em reuniões de discussões quinzenais.
Ao longo dos anos, de acordo com o diagnóstico técnico, o Comitê de Mortalidade Materna
e Infantil e as equipes dos Programas de Saúde da Mulher e da Criança vem fazendo propostas e
ações com os profissionais da Atenção Básica e da Atenção Hospitalar.
O Comitê de Mortalidade Materna e Infantil em conjunto com as equipes dos Programas
de Saúde da Mulher e da Criança e de outras Divisões e Departamentos da Secretaria Municipal
da Saúde, tem mantido vigilância da assistência ao pré-natal e ao recém-nascido, procurando
conhecer e minimizar as dificuldades existentes, particularmente aquelas identificadas como de
“risco”. A Figura abaixo apresenta a evolução do CMI nos últimos anos (que predominantemente
vem se mantendo abaixo de 10,0/1.000 NV):
Figura 11 - Coeficiente de Mortalidade Infantil, de residentes de Ribeirão Preto, período 2006 a
2017
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento -Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV
Apresentamos a seguir a evolução dos componentes do CMI, onde a mortalidade neonatal
é predominante. A mortalidade neonatal geralmente está relacionada às más condições de saúde
da mãe, à insatisfatória assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido e à má formação
congênita.
9,4 8,9 8,69,5 9,7
8,79,9
11,5
9,510,1
9,18
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
33
Figura 12 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), Coeficiente de Mortalidade Neonatal
(CMN) e Coeficiente de Mortalidade Pós-neonatal (CMP), de residentes do município de Ribeirão
Preto, período 2006 a 2017.
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV
4.1.4 - Coeficiente de Mortalidade Materna
A mortalidade materna é um evento grave com vários fatores envolvidos: social,
educacional, assistencial, saúde, entre outros.
O Coeficiente de Mortalidade Materna ou Taxa de Mortalidade Materna é o número de
óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em determinado espaço
geográfico, no ano considerado. A morte materna, segundo a 10ª Revisão de Classificação
Internacional de Doenças (CID-10), é a “morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias
após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a
qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela,
porém não devida a causas acidentais ou incidentais”.
O Coeficiente de Mortalidade Materna reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher.
Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de
saúde a esse grupo, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao
parto e ao puerpério.
Todos os óbitos maternos, de residentes no município, são investigados pelo Comitê de
Mortalidade Materna.
O Comitê de Investigação da Mortalidade Materna e o Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher desenvolvem estudos para a compreensão das circunstâncias de ocorrência dos
óbitos: identificação dos fatores de risco; definição de políticas de saúde dirigidas à redução das
mortes evitáveis e melhoria os registros e indicadores sobre a mortalidade.
A partir daí foram iniciadas ações em saúde de prevenção da mortalidade materna
objetivando a integração dos serviços de saúde; a assistência integral ao pré-natal, parto e puerpério
de baixo e alto risco; o atendimento das gestantes nos Pronto-Atendimentos (PA) e o oferecimento
do planejamento reprodutivo.
0123456789
10111213
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
CMI CMN CMP
34
Estas ações estão em continuidade e monitoramento, são realizados em conjunto pelas
equipes da Atenção Básica, Comitê de Mortalidade Materna, Programa de Saúde da Mulher,
Atenção Hospitalar, objetivando a melhoria da atenção ao pré-natal, parto e puerpério e
consequentemente a redução da mortalidade materna.
A Figura 13 apresenta a evolução do Coeficiente de Mortalidade Materna no município,
que vem apresentando um aumento nos últimos anos.
Figura 13 - Coeficiente de mortalidade materna de residentes do município de Ribeirão Preto,
período 2008 a 2017.
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento -Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV
4.2 – Acidentes de Trânsito
Apresentamos a seguir, dados de acidentes ocorridos no município:
Quadro 9 – Número de acidentes de trânsito ocorridos em Ribeirão Preto, período ano 2012 até
1º semestre de 2017
Descrição
Ano
2012 2013 2014 2015 2016 1º sem
2017
Acidentes com vítimas não pedestre 3.670 3.336 3.310 2.750 2.718 1.341
Acidentes sem vítimas 12.452 11.800 10.280 9.415 8.813 3.885
Atropelamentos 339 252 275 232 254 102
Total 16.461 15.388 13.865 12.397 11.785 5.328
Número de feridos 4.769 4.275 4.277 3.574 3.575 1.695
Número de fatais 72 66 69 50 51 30 Fonte: TRANSERP - Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A
Nota: Não constam os acidentes ocorridos nas rodovias sob gestão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP
52,19
0,00
24,57 23,94
0,00
24,18 23,37
34,18
49,78
35,77
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
35
Quadro 10 – Número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas ocorridos em Ribeirão
Preto, período ano 2012 até 1º semestre de 2017
Descrição
Ano
2012 2013 2014 2015 2016
1º sem
2017
Total de acidentes 4.934 4.263 4.076 3.640 3.502 1.687
Vítimas fatais 40 37 24 28 26 19
Motociclistas feridos 3.490 3.182 3.116 2.601 2.589 1.238 Fonte: TRANSERP - Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A
Nota: Não constam os acidentes ocorridos nas rodovias sob gestão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP
4.3 Internações Hospitalares
Das internações hospitalares dos residentes de Ribeirão Preto, ocorridas no SUS no período
de 2012 a 2016, com exceção da gravidez parto e puerpério, as doenças do aparelho circulatório
ocupam a 1ª causa de internação, sucedidas pelas causas externas. As doenças do aparelho
digestivo ocuparam o 3º lugar nos anos 2012, 2015 e 2016 e o 4º lugar nos anos 2013 e 2014. As
neoplasias ocuparam o 4º lugar nos anos 2012, 2015 e 2016 e o 3º lugar nos anos 2013 e 2014.
Figura 14 - Principais causas de internação hospitalar do SUS por capítulo do CID 10, de
residentes em Ribeirão Preto, período 2012 a 2016.
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2012 2013 2014 2015 2016
IX. Doenças do aparelho circulatório XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas
XI. Doenças do aparelho digestivo II. Neoplasias (tumores)
36
Tabela 5 – Número de internação hospitalar do SUS, por capítulo da CID 10, de residentes em
Ribeirão Preto, período 2012 a 2016.
Capítulo da CID10 2012 2013 2014 2015 2016
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1.798 1.676 1.599 1.675 2.031
II. Neoplasias (tumores) 3.475 4.013 4.183 3.914 4.049
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitárias 352 339 341 326 471
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 382 460 502 524 598
V. Transtornos mentais e comportamentais 1.883 1.697 1.426 1.456 1.447
VI. Doenças do sistema nervoso 1.083 1.244 1.181 1.375 1.483
VII. Doenças do olho e anexos 525 502 465 451 450
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 90 123 109 106 88
IX. Doenças do aparelho circulatório 4.791 4.644 4.956 5.264 5.251
X. Doenças do aparelho respiratório 3.044 3.453 3.045 3.497 3.816
XI. Doenças do aparelho digestivo 3.625 3.760 3.987 3.941 4.090
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1.006 1.199 1.277 1.162 1.432
XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 782 870 841 893 1.101
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 2.377 2.702 3.120 3.464 3.531
XV. Gravidez parto e puerpério 2.970 3.926 5.289 5.498 5.306
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 739 691 981 1.000 1.051
XVII.Malf cong deformid e anom. cromossômicas 366 445 425 341 363
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 463 515 379 419 446
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 4.437 4.476 4.637 4.454 4.852
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 6 9 9 11 0
XXI. Contatos com serviços de saúde 370 465 592 745 663
Total 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Dentre as doenças do aparelho circulatório, tanto no sexo masculino, como no sexo
feminino, as principais doenças são as insuficiências cardíacas e a angina pectoris, conforme
apresentamos nos quadros abaixo:
Quadro 11 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho circulatório de
residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016
Categorias Frequência
I50 - Insuficiência cardíaca 461
I20 - Angina pectoris 416
I21 - Infarto agudo do miocárdio 304
I79 - Transtornos das artérias, das arteríolas e dos capilares em doenças classificadas
em outra parte 260
I64 - Acidente vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou
isquêmico 194
I70 - Aterosclerose 84 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
37
Quadro 12 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho circulatório de
residentes de Ribeirão Preto do sexo feminino, ano 2016
Categorias Frequência
I50 - Insuficiência cardíaca 418
I20 - Angina pectoris 343
I83 - Varizes dos membros inferiores 272
I21 - Infarto agudo do miocárdio 185
I79 - Transtornos das artérias, das arteríolas e dos capilares em doenças
classificadas em outra parte 152
I80 - Flebite e tromboflebite 104 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Das internações por infarto agudo do miocárdio 18,40% ocorreram na faixa etária entre 55
e 59 anos, sendo que as ocorrências começam a surgir a partir dos 25 anos, tanto no sexo masculino
como no sexo feminino.
Tabela 6 - Frequência por faixa etária e sexo das internações de residentes de Ribeirão Preto por
infarto agudo do miocárdio, ano 2016
Faixa Etária Masculino Feminino Total %
<1 a 24 0 0 0 0,00
25-29 1 3 4 0,82
30-34 4 3 7 1,43
35-39 7 2 9 1,84
40-44 15 2 17 3,48
45-49 34 13 47 9,61
50-54 37 18 55 11,25
55-59 59 31 90 18,40
60-64 45 30 75 15,34
65-69 39 21 60 12,27
70-74 29 19 48 9,82
75-79 23 19 42 8,59
80 e+ 11 24 35 7,16
Total 304 185 489 100,00 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Dentre as internações das lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas
externas, no sexo masculino, as fraturas de perna e tornozelo são as mais frequentes, já no sexo
feminino, a fratura de fêmur é a mais frequente, conforme apresentamos nos quadros 13 e 14:
38
Quadro 13 - Principais causas de internação hospitalares das lesões, envenenamento e algumas
outras consequências de causas externas de residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano
2016
Categoria Frequência
S82 - Fratura da perna incluindo tornozelo 421
T81 - Complicações de procedimentos não classificados em outra parte 330
S52 - Fratura do antebraço 276
S72 - Fratura do fêmur 242
S06 - Traumatismo intracraniano 240
T84 Complicações de dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos
internos 163 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Quadro 14 - Principais causas de internação hospitalares das lesões, envenenamento e algumas
outras consequências de causas externas de residentes de Ribeirão Preto do sexo feminino, ano
2016
Categoria Frequência
S72 - Fratura do fêmur 234
S82 - Fratura da perna incluindo tornozelo 149
S52 - Fratura do antebraço 140
T84 - Complicações de dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos
internos 94
S06 - Traumatismo intracraniano 76
S42 - Fratura do ombro e do braço 68 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Os quadros 15 e 16 apresentam as internações das doenças do aparelho digestivo, sendo
que no sexo masculino as hérnias inguinais são as mais frequentes, já no sexo feminino, a
colelitíase é a mais frequente.
Quadro 15 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho digestivo de
residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016
Categoria Frequência
K40 - Hérnia inguinal 385
K92 - Outras doenças do aparelho digestivo 165
K80 - Colelitíase 154
K35 - Apendicite aguda 143
K42 - Hérnia umbilical 131
K70 - Doença alcoólica do fígado 123 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
39
Quadro 16 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho digestivo de
residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016
Categoria Frequência
K80 - Colelitíase 522
K92 - Outras doenças do aparelho digestivo 142
K81 - Colecistite 116
K35 - Apendicite aguda 115
K42 - Hérnia umbilical 98
K43 - Hérnia ventral 95 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
4.4 Doenças de notificação compulsória
Entre as doenças de notificação compulsória, podemos destacar a elevada incidência da
dengue, em especial nos anos epidêmicos, como em 2013 e 2016, com mais de 2.000 e 5.000 casos
confirmados de dengue por cada 100.000 habitantes, respectivamente.
Quadro 15 - Coeficiente de incidência de agravos confirmados de notificação compulsória por
100.000 habitantes, de residentes em Ribeirão Preto, período de 2012 a 2016.
Doenças/Agravos 2012 2013 2014 2015 2016
Acidente escorpião 25,33 22,17 19,30 40,07 35,14
HIV 20,64 29,40 30,90 32,50 31,50
Aids 21,82 40,74 33,29 19,76 16,68
Aids Criança 0,00 0,00 0,00 0,91 0,90
Conjuntivite 160,39 108,84 95,28 74,14 60,94
Coqueluche 5,49 13,70 6,84 3,95 0,75
Dengue 51,15 2.028,92 60,48 703,82 5.195,99
Doença meningocócica 2,58 1,69 0,62 1,05 0,30
Escarlatina 10,33 16,01 11,25 3,60 11,12
Esquistossomose 1,13 0,15 1,52 0,61 0,89
Febre Amarela 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15
Febre Maculosa 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00
Hanseníase 10,97 12,59 10,01 9,42 7,95
Hantavirose 0,16 0,15 0,30 0,00 0,00
Hepatite B 11,13 15,09 9,73 12,46 7,41
Hepatite C 13,39 20,32 19,30 20,56 18,10
Leishmaniose T. Americana 0,48 0,46 2,28 2,70 0,74
Leishmaniose Visceral 0,16 0,15 0,15 0,45 0,15
Leptospirose 0,48 0,77 0,30 0,61 0,15
Malária 0,16 0,77 0,76 0,91 0,15
Meningite por Haemófilo 0,32 0,30 0,00 0,00 0,15
Meningite Pneumocócica 1,29 1,07 0,60 0,45 1,03
Outras Meningites 13,23 11,54 9,87 10,95 10,08
Paralisia Flácida Aguda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Parotidite 8,23 6,00 6,08 8,25 46,56
Rubéola 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
40
Doenças/Agravos (Cont.) 2012 2013 2014 2015 2016
Sarampo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Teníase 0,32 0,31 0,30 0,00 0,00
Tétano 0,00 0,15 0,00 0,30 0,15
Tuberculose 23,00 29,4 25,1 24,8 21,2
Varicela 113,11 266,80 106,37 48,02 34,70 Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica
Obs: Os casos de Esquistossomose, Malária e Leishmaniose Visceral são todos importados.
Algumas doenças, considerando suas peculiaridades e importância, serão destacadas em
seguida. Entre as doenças sexualmente transmissíveis, observa-se em todo país um
recrudescimento da sífilis, impactando fortemente na elevação dos casos de sífilis congênita,
conforme apresentado na Figura 15:
Figura 15 - Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, Ribeirão
Preto, período 2008 a 2017
Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica
As arboviroses, doenças transmitidas por artrópodes (na realidade local transmitidas
principalmente pelo mosquito do gênero Aedes), são destaques em Ribeirão Preto. A dengue, pelo
potencial epidêmico e de causar casos graves, apresenta elevado impacto em saúde pública, em
especial nos períodos de elevada transmissão, com nos anos de 2013 e 2016, apresentado na Tabela
7 e Figura 16:
9
3
1317
23
44
70
65
54
64
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
41
Tabela 7 - Casos confirmados de dengue, segundo mês de início dos sintomas, em pacientes
residentes de Ribeirão Preto, período 2012 até 2016
Mês de início dos sintomas 2012 2013 2014 2015 2016
Janeiro 20 357 6 57 9.346
Fevereiro 18 1.340 28 166 13.319
Março 63 4.530 55 485 8.141
Abril 78 4.935 94 1.143 3.554
Maio 41 1.636 78 1.095 522
Junho 5 273 43 442 70
Julho 4 34 36 156 23
Agosto 4 19 18 114 10
Setembro 6 20 15 64 12
Outubro 7 10 10 87 10
Novembro 20 14 10 242 16
Dezembro 51 11 5 638 20
Total 317 13.179 398 4.689 35.043 Fonte: Sinan Net - Sinan Online
Figura 16 - Casos de óbitos por dengue, de residentes em Ribeirão Preto, período 2010 até 2017
Fonte: Sinan Net - Sinan Online
O vírus da chikungunya, introduzido no país em 2014 e com transmissão importante em
diversos estados, ainda não circulado de forma importante no município de Ribeirão Preto. Porém,
considerando o elevado número de casos com comprometimento crônico e limitante das
articulações após a infecção, representa um elevado risco potencial em saúde pública. Quanto ao
vírus zika, ficou evidente que circulou amplamente no ano de 2016 em nosso meio, acometendo
um grande número de gestantes e levando a 18 casos de infecção congênita pelo zika vírus,
conforme os Quadros 16, 17 e Tabela 8:
9
12
0
6
0
5
9
02010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
42
Quadro 16 - Casos confirmados de febre do chikungunya, zika vírus (incluindo gestantes com
exantema) e de pacientes notificados em Ribeirão Preto, período 2015 até 2016
Descrição 2015 2016
Febre do Chikungunya 2 9
Zika Vírus (incluindo gestantes com exantema) 72 5.509 Fonte: Sinan Net - Sinan Online
Obs: Casos confirmados febre do chikungunya importados do estado da Bahia (2 em 2015 e 1 em
2016), os demais casos são autóctones.
Quadro 17 - Casos notificados (suspeitos) de Microcefalia e Casos confirmados de Microcefalia
ou outras alterações neurológicas possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, conforme
Normas do Ministério da Saúde, em pacientes residentes em Ribeirão Preto, período 2015 a 2016
Descrição 2015 2016
Casos notificados (suspeitos) de Microcefalia 5 34
Casos confirmados de Microcefalia ou outras alterações neurológicas 2 16 Fonte: RESP – CEVESP
Tabela 8 - Casos Notificados de Gestantes com Exantema, segundo mês início de sintomas X
classificação, em pacientes residentes de Ribeirão Preto, ano 2016
Mês de início
de sintomas Em Investigação Confirmado Descartado Total
Janeiro 15 85 50 150
Fevereiro 25 158 117 300
Março 16 103 67 186
Abril 7 47 33 87
Maio 2 6 11 19
Junho 3 3 3 9
Julho 0 0 3 3
Agosto 3 0 4 7
Setembro 5 0 6 11
Outubro 2 0 5 7
Novembro 6 0 1 7
Dezembro 4 1 1 6
Total 88 403 301 792 Fonte: RESP – CEVESP
43
Como reflexo da maior circulação do vírus da febre amarela já observada no país, foi
confirmado um caso da doença adquirida de forma autóctone no município em 2016.
O vírus da influenza, um dos principais agentes causadores de infecção em todo planeta,
circula anualmente de forma sazonal, gerando casos mais graves, classificados como Síndrome
Respiratória Aguda Grave, especialmente em indivíduos com fatores de risco. Nos últimos anos,
observamos duas sazonalidades com maior circulação deste vírus, em 2013 e 2016, quando
predominou a identificação do vírus influenza A (H1N1) subtipo pandêmico 2009, conforme
apresentado no Quadro 18:
Quadro 18 - Casos notificados (suspeitos) de Síndrome Respiratória Aguda Grave -SRAG e casos
confirmados de Influenza, segundo ano de início dos sintomas, em pacientes residentes de Ribeirão
Preto, ano de 2010 a 2016.
Mês de
início de
sintomas
Nº de
Casos
Notificados
(suspeitos)
Nº de Casos Confirmados Influenza Total
Confirmados de
Influenza Flu A
(H1N1)
Flu A
(H3N2)
Flu A
(n sub) Flu B
2010 49 0 0 0 1 1
2011 32 3 1 0 0 4
2012 101 14 7 0 0 21
2013 222 37 6 3 4 50
2014 76 2 10 2 2 16
2015 96 0 8 0 1 9
2016 447 90 0 0 3 93 Fonte: SINAN InfluenzaWeb
A tuberculose e a hanseníase, duas das mais antigas e graves doenças da humanidade, estão
profundamente associadas com baixas condições socioeconômicas e com forte estigma social. O
Brasil está entre os países com maior ocorrência dessas doenças, apresentando milhares de óbitos
e mutilações anualmente. Ribeirão Preto, apesar da redução do número de casos, ainda apresenta
um elevado número de notificações, conforme Quadro 19:
Quadro 19 - Casos notificados de tuberculose e hanseníase segundo os percentuais de cura e
abandono, de residentes em Ribeirão Preto, período de 2013 a 2016.
Ano Tuberculose Hanseníase
Nº % Cura % Abandono Nº % Cura % Abandono
2013 212 77,8 7,5 78 90,3 8,9
2014 200 74 10,5 65 81,3 9,2
2015 191 79,6 7,8 62 90,6 1,6
2016 169 82,8 8,3 53 89,3 3,7 Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica
44
4.5 – Levantamentos Epidemiológicos de Saúde Bucal
Em 2010 houve a última Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB 2010). Ribeirão Preto não
foi sorteada nesse momento. Em 2013 ocorreu o levantamento epidemiológico, solicitado pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES), no qual o município participou. Apresentamos a seguir os
dados obtidos, comparados com os dados do SB 2010.
4.5.1- Dentição decídua
O Quadro 20 apresenta os dados relativos à dentição decídua: o índice ceo-d (índice odontológico
que contabiliza a quantidade de elementos dentários decíduos acometidos por cárie, elementos
dentários extraídos e obturados).
As crianças sorteadas para a pesquisa apresentaram em média 1,82 dentes com experiência de cárie
dentária aos 5 anos de idade. Deve ser ressaltado que o componente cariado é responsável por
73,6% do índice na idade de 5 anos.
Observa-se que o índice ceo-d médio nas crianças aos 5 anos de idade examinadas no município
de Ribeirão Preto foi menor que os apresentados no município de São Paulo, região Sudeste e
Brasil. Quanto à composição percentual do índice, observa-se que a proporção de dentes decíduos
cariados e extraídos foi menor e a proporção de dentes restaurados foi maior que as regiões acima
citadas. Isso sugere maior acesso ao tratamento odontológico em Ribeirão Preto.
Quadro 20 - Média dos componentes do índice ceo-d em crianças na idade-índice de 5 anos, do
município de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e
Brasil (ano 2010)
LOCAL CARIADO EXTRAÍDO OBTURADO CEO
Ribeirão Preto 1,34 0,01 0,47 1,82
Município de São Paulo* 1,65 0,05 0,30 2,00
Região Sudeste * 1,68 0,04 0,38 2,10
Brasil * 2,04 0,06 0,33 2,43
Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *
4.5.2 - Dentição Permanente
Os dados relativos à cárie dentária mostram que o índice CPO-D (índice que contabiliza os dentes
Cariados, Perdidos e Obturados) aos 12 anos de idade é de 3,01 no município de Ribeirão Preto.
45
Quadro 21 – Média dos componentes do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos, do município
de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e Brasil (ano
2010)
LOCAL CARIADO OBTURADO PERDIDO CPO-D
Ribeirão Preto 1,64 1,36 0,01 3,01
Município de São Paulo* 0,74 0,59 0,08 1,41
Região Sudeste * 0,84 0,77 0,11 1,72
Brasil * 1,22 0,73 0,12 2,07
Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *
Observa-se que o índice CPO-D médio, aos 12 anos de idade, foi maior em Ribeirão Preto
que nas demais localidades. Entretanto, condições favoráveis foram observadas na análise dos
componentes do índice, ou seja, proporção de dentes perdidos menor e dentes restaurados maior,
o que sugere maior acesso ao tratamento odontológico.
Quadro 22 - Composição percentual do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos, do município
de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e Brasil (ano
2010)
LOCAL CARIADO OBTURADO PERDIDO CPO-D
Ribeirão Preto 54,5 45,2 0,3 100,00
Município de São Paulo* 52,5 41,8 5,7 100,00
Região Sudeste * 48,8 44,8 6,4 100,00
Brasil * 58,4 35,3 5,8 100,00
Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *
46
5 - SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE
5.1 - Infraestrutura
O Sistema Único de Saúde (SUS) que foi criado na Constituição Brasileira de 1988, é o
conjunto das ações e serviços de atenção à saúde prestados por órgãos públicos (administração
direta, indireta e fundações) e, complementarmente, pela iniciativa privada conveniada e
contratada, bem como das ações e órgãos de gestão (Lei Federal nº 8081/90 art. 4). As ações e
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
sistema único, organizado com as seguintes diretrizes:
- Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
- Atendimento Integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
- Participação da Comunidade.
Tabela 9 - Unidades de saúde próprias, agrupadas por Distrito de Saúde, Ribeirão Preto, ano 2017
Descrição Distritos
Total Central Norte Sul Oeste Leste
UPA - - - - 1 1
UBDS (AB +PA +
Especialidades) 1 - 1 - - 2
UBDS (PA + Especialidades) - 1 - 1 - 2
Unidades (AB+ Especialidades) - 1 1 2
UBS 3 5 3 7 5 23
USF 1 4 1 12 1 19
Unidades com Especialidades 8 - 1 2 1 12
Total 13 11 6 22 9 61 Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
Legenda:
UPA = Unidade de Pronto Atendimento USF = Unidade de Saúde da Família
UBDS = Unidade Básica e Distrital de Saúde PA = Pronto Atendimento
UBS = Unidade Básica de Saúde AB = Atenção Básica
Ribeirão Preto é município de referência polo da região de saúde da DRS XIII.
O sistema de saúde municipal está organizado em Distritos de Saúde, cada Distrito conta
com uma unidade de saúde que funciona 24 horas com o serviço de pronto atendimento e várias
unidades de atenção básica: Unidade Básica de Saúde (UBS) e ou Unidade de Saúde da Família
(USF). Existem atualmente cinco (5) Distritos de Saúde: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central.
47
Figura 17 – Distritos de Saúde do município de Ribeirão Preto.
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
A Secretaria da Saúde mantém uma interface com as Instituições de Ensino sediadas no
município e para tanto organizou os Distritos de Saúde no modelo de Distrito Saúde Escola. A
distribuição dos Distritos de Saúde Escola atualmente estão organizadas preferencialmente e não
exclusivamente da seguinte forma:
• Universidade de São Paulo (USP) – Distrito Oeste;
• Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) – Distrito Leste;
• Centro Universitário Barão de Mauá – Distrito Norte;
• Universidade Paulista (UNIP) – Distrito Sul.
O Distrito Central, não está ainda vinculado à Instituição de Ensino específica. A
organização dos Distritos Saúde Escola visa estabelecer espaços de cooperação mútua entre os
serviços de saúde e as instituições formadoras, tendo como resultado o desenvolvimento de
habilidades e competências essenciais à consolidação do SUS.
48
Figura 18 - Distribuição das unidades de Atenção Básica de Saúde no município de Ribeirão Preto
Legenda
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
30 USF Profª Dr Célia de Almeida Ferreira Santos/Núcleo 3
1 UBDS João Baptista Quartin/Central 16 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia 31 USF M arina M oreira de Oliveira/ Núcleo 4
2 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 17 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel 32 USF Profª Drª Vera Heloísa Pileggi Vinha/Núcleo 5
3 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 18 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 33 USF Dr Gilson de Cássia M arques de Carvalho/Núcleo 6
4 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 19 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 34 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina
5 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 20 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 35 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio
36 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio
6 UBS Alexander Fleming/Simioni 21 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 37 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes
7 USF Prof. Dr. A lberto Raul M artinez/Estação do Alto 22 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara 38 USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M . Lopes
8 USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma 23 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 39 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo
9 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 24 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 40 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury
10 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 25 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 41 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva
11 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 26 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 42 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga
12 UBS Albert Sabin/M arincek 27 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista 43 CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga
13 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 44 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato
14 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 28 USF Dr Breno J Guanais Simões/Núcleo 1 45 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra
15 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 29 USF Enfº M aria Teresa Romão Pratali/Núcleo 2 46 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli
D IST R IT O C EN T R A L
D IST R IT O N OR T E
D IST R IT O OEST E
D IST R IT O LEST E
D IST R IT O SUL
49
Figura 19 – Cobertura da Estratégia de Saúde da Família no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
50
Figura 20 - Distribuição dos Serviços de Atenção Odontológica no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
UN ID A D ES D E A T EN ÇÃ O B Á SIC A 17 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra 34 USF Prof. Dr. A lberto Raul M artinez/Estação do Alto
1 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato 18 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 35 USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M . Lopes
2 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 19 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 36 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo
3 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 20 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 37 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva
4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia 21 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista 38 USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma
5 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho 22 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 39 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury
6 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 23 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana UN ID A D ES D E A T EN D IM EN T O ESP EC IA LIZ A D O
7 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio 24 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 40 CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF
8 UBS Albert Sabin/M arincek 25 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio 41 UNAERP
9 UBS Alexander Fleming/Simioni 26 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 42 NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial
10 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli 27 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 43 FORP-USP
11 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 28 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga 44 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva
12 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 29 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina UN ID A D ES D E P R ON T O A T EN D IM EN T O
13 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 30 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 45 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento
14 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão C. Leonel 31 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 46 UBDS João Baptista Quartin/ Central
15 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 32 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes
16 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 33 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara
51
Figura 21 - Distribuição dos Serviços de Vacinação no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
UN ID A D ES C OM SA LA D E VA C IN A 17 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra 34 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo
1 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato 18 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 35 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva
2 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 19 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 36 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury
3 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 20 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 37 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva
4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia 21 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista UN ID A D ES C OM VA C IN A D E UR GÊN C IA
5 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho 22 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 38UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto
Atendimento
6 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 23 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 39 UBDS João Baptista Quartin/ Central
7 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio 24 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 40 UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte
8 UBS Albert Sabin/M arincek 25 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio
9 UBS Alexander Fleming/Simioni 26 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto
10 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli 27 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério
11 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 28 CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga
12 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 29 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina
13 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 30 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon
14 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão C. Leonel 31 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi
15 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 32 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes
16 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 33 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara
52
Figura 22 - Distribuição das unidades de Pronto Atendimento no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
1 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento UPA Norte (em constução)
2 UBDS João Baptista Quartin/ Central UPA Sumarezinho (fase de implantação)
3 UBDS Dr Sérgio Arouca/ Norte UPA Sul (em projeto)
4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia
UN ID A D ES D E P R ON T O A T EN D IM EN T O P R OJET OS
53
Figura 23 - Distribuição das Unidades Especializadas no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
UN ID A D ES D E A T EN ÇÃ O P SIC OSSOC IA L UN ID A D ES D E SER VIÇOS ESP EC IA LIZ A D OS
1 CAPS III Dr André Santiago 9 UBDS João Baptista Quartin/Central
2 CAPS ad 10 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia
3 CAPS II Dr Guido Hetem 11 Centro de Referência José Roberto Campi
4 CAPS II Dr Cláudio R C Rodrigues 12 NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial
5 CAPS infantil Drª Teresinha Garcia José Gradim 13 CEREST Prof Dr Roberto Salles M eirelles
6 CAPS II Dr Nelson Okano 14 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva
7 CAPS infantil Luiz Carlos de Sousa 15 UBS Alexander Fleming/Simioni
8 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco - Amb. Saúde M ental 16 CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF
17 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho
18 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco
54
Figura 24 - Organograma das Unidades de Saúde do município de Ribeirão Preto
Compõem também a infraestrutura da Secretaria Municipal da Saúde os seguintes serviços:
✓ Base do SAMU Regional “Francisco Carlos Bariani”
✓ Unidade de Vigilância Ambiental
✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Mauri Ricci” - Oeste
✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Elias de Souza Brito” - Leste
✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Antônio Scandorilli” - Sul
✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Eurípedes de Lima” - Norte
✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Osmar Alves dos Santos” - Central
✓ Sede da Secretaria Municipal da Saúde
✓ Central de Distribuição de Medicamentos, Almoxarifado e Arquivo
✓ Central de Distribuição de Imunobiológicos
✓ Setor de Manutenção
✓ Setor de Transportes
✓ Laboratório Municipal
55
5.2 - Organização dos Serviços de Saúde
Apresentamos abaixo o fluxo de acesso da população aos serviços de atenção à saúde:
Figura 25 - Fluxograma de acesso à rede de atenção SUS em Ribeirão Preto
5.3 - Atenção Básica
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), aprovada pela Portaria nº 2.436, de 21 de
setembro de 2017, define que a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio
de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e
dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de
Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços
disponibilizados na rede.
A rede de serviços da Atenção Básica no município é formada por 46 estabelecimentos de
atenção básica, distribuídos nos Distritos de Saúde, dos quais 25 são Unidades Básica de Saúde
(UBS), 19 são Unidades de Saúde da Família (USF) e 2 são Unidades Básicas e Distritais de Saúde
(UBDS).
56
5.3.1 – Saúde da Família
A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão, consolidação e
qualificação da Atenção Básica. Recomenda-se, por meio dela, a conversão das unidades de
atenção básicas tradicionais em Estratégia Saúde da Família.
As principais atribuições da Equipe de Saúde da Família (ESF) são: a atuação no
cadastramento domiciliar, o diagnóstico situacional da população pela qual a equipe é responsável,
e o desenvolvimento de ações dirigidas à promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos.
Além disso, espera-se da ESF a busca pela integração de instituições e organizações sociais para
o desenvolvimento de parcerias e a disponibilização de espaços democráticos de construção da
cidadania.
Em busca do equilíbrio de demanda para os profissionais de saúde, o município de Ribeirão
Preto adotou a organização de que cada ESF atenda, no máximo, 3.500 pessoas, e cada agente
comunitário de saúde, 650 pessoas.
Atualmente o município conta com 45 ESF implantadas. A Portaria nº 1.737 de 12 de julho
de 2017 ampliou o credenciamento das ESF do município, que poderá ter implantadas até 80 ESF.
O quadro 23 apresenta a cobertura de Atenção Básica no município.
Quadro 23 - Cobertura de Atenção Básica no município de Ribeirão Preto, dezembro de 2017
Pop Nº ESF
Estim.
Pop.
Cob.
ESF
Cob.
Pop.
Estima
da ESF
CH
Médico
AB
CH
Enfermeiro
AB
Nº ESF
equiva-
lente
Nº e AB
parametri-
zada
Estim.
Pop.
Cob.
AB
Cob. Pop.
Estimada
AB
674.405 45 151.110 22,41% 5.417 2.016 50,40 10 347.310 51,50%
Fonte: e-Gestor Atenção Básica Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI/DAB
5.3.2 – Atenção à Saúde Bucal
O serviço odontológico do município de Ribeirão Preto está alinhado à Política Nacional
de Saúde Bucal. O serviço constitui-se em uma série de medidas que possibilitam ações de
promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos munícipes, refletindo na saúde geral e
qualidade de vida da população.
A reorganização da prática, a humanização do processo de trabalho e a qualificação das
ações e serviços oferecidos são os principais objetivos do serviço odontológico municipal, o qual
oferece uma série de ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, com
ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito, por meio do SUS.
As principais linhas de ação são a reorganização da atenção básica em saúde bucal, com
ênfase na ampliação das equipes de Saúde Bucal (ESB), na Estratégia Saúde da Família (ESF), a
ampliação e qualificação da atenção especializada, especialmente com a implantação de novos
Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e credenciamento de Laboratórios Regionais de
Próteses Dentárias. A atenção terciária também se encontra estabelecida no fluxo do serviço
odontológico em Ribeirão Preto, compondo assim a integralidade das ações.
57
Ações educativas, preventivas, promotoras de saúde e curativas são realizadas individual e
coletivamente. Unidades escolares, unidades de saúde, espaços sociais são locais onde ocorrem
essas ações. Programa Meu Bem Querer (gestantes), Clínica do Bebê, Ações Educativas e
Coletivas nas Escolas, Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal, Mutirão
Odontológico de Integração Saúde-Escola, Programa Saúde na Escola (Programa Interministerial)
e Levantamentos Epidemiológicos são algumas das ações planejadas e desenvolvidas.
A Equipe de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia Saúde da Família (ESF) representa a
possibilidade de um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do
processo de trabalho.
Na ESF, a Equipe de Saúde Bucal assume olhar ampliado frente aos agravos de saúde e
também fortalece o caráter educativo e preventivo no âmbito dos serviços, contribuindo e atuando
efetivamente na composição multiprofissional da Equipe de Saúde.
Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de uma equipe de
trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços.
Dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de
promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e
mediante o estabelecimento de referência territorial, são fundamentais para que se concretize a
humanização da atenção, co-responsabilização nas ações e vínculo profissional. O processo de
trabalho das ESF deve estar centrado no trinômio território-família-comunidade.
O município conta com 21 ESB tipo I implantadas. A Portaria nº 1.739 de 12 de julho de
2017 ampliou o credenciamento das ESB tipo I, que poderá ter implantadas até 35 ESB tipo I. Esta
mesma Portaria credenciou o município a implantar 6 ESB tipo II. O quadro 24 apresenta a
cobertura de Saúde Bucal no município.
Quadro 24 - Cobertura de Saúde Bucal no município de Ribeirão Preto, dezembro de 2017
Pop Nº ESB
Estim.
Pop. Cob.
ESB
Cob.
Pop.
Estimada
ESB
CH
Dentista
AB
Nº ESB
equivalente
Nº EAB
parametrizada
com SB
Estim.
Pop. Cob.
SB na AB
Cob. Pop.
Estimada
SB na AB
674.405 20 69.000 10,23% 2.240 56 6 261.000 38,70%
Fonte: e-Gestor Atenção Básica Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI/DAB
5.3.3- Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF
A implantação do NASF tem como objetivo constituir um dispositivo estratégico para a
melhoria da qualidade da Atenção Básica, ampliando o escopo de ações, o compartilhamento de
saberes e o aumento da capacidade de resolutividade clínica das equipes de saúde.
A Portaria nº 1.742 de 12 de julho de 2017 credenciou o município de Ribeirão Preto com
08 Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) tipo 1. O município já implantou uma equipe
NASF no Distrito Norte.
58
5.3.4 - Consultório na Rua
A estratégia Consultório na Rua foi instituída pela Política Nacional de Atenção Básica,
em 2011, e visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando,
de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se
encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou
fragilizados. O Consultório na Rua é constituído por uma equipe multiprofissional que desenvolve
ações integrais de saúde frente às necessidades dessa população, são realizadas atividades de forma
itinerante e, quando necessário, as ações são desenvolvidas em parceria com as equipes das
Unidades Básicas de Saúde do território.
As pessoas em vulnerabilidade social, de modo geral, encontram inúmeras barreiras para
acessar ações e serviços públicos de saúde. Isso decorre de várias ausências, tais como:
informação, endereço convencional, documentação, pendências com a segurança pública bem
como dificuldade no autocuidado, percepção de saúde, etc. Nesse contexto desde o ano 1997 o
Programa DST, Aids, Tuberculose e Hepatites Virais desenvolve o Projeto de Redução de Danos
com a população em vulnerabilidade social. Em 2016 essa estratégia foi cadastrada como
Consultório na Rua na Modalidade II, sendo composto por uma equipe multiprofissional: dois
psicólogos, uma assistente social e quatro agentes de ação social, com suporte de outros
profissionais do Programa (três enfermeiros).
O Consultório na Rua Tipo II tem como finalidade facilitar e superar as barreiras,
garantindo e ampliando o acesso universal e igualitário das ações e serviços de saúde para a
população em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou
fragilizados; assim, contribuir para minimizar as consequências e danos à saúde, estimulando o
autocuidado e a busca por direitos.
Assim, a atuação da equipe do Consultório na Rua Modalidade II, se dá de forma itinerante
em várias localidades do município e consiste em quatro linhas de ação prioritárias:
1. gestantes usuárias de substâncias psicoativas – com vistas ̀ a prevenção da transmissão vertical
das IST (principalmente sífilis e HIV/aids);
2. população em situação de rua e/ou usuários de álcool e drogas;
3. profissionais do sexo, travestis e pessoas trans;
4. amigos da prevenção – ampliação do acesso ao preservativo e materiais instrucionais em áreas
e horários alternativos.
Semanalmente a equipe organiza suas atividades de maneira a cobrir os campos
identificados, a saber:
- 32 cenas de uso nos cinco distritos da cidade, sendo alguns deles: Praça Schimidt, Praça Santo
Antônio, comunidade Rio Pardo, comunidade do Brejo, comunidade da Paz, Centro Pop,
comunidade Vila União, comunidade Vida Nova, Bambu, Galpão da Av. Bandeirantes, entre
outros;
- 46 campos onde estão localizados os profissionais do sexo: casas, hotéis, bares, praças, avenidas
e ruas de várias regiões da cidade.
A equipe distribui os insumos nos campos (preservativos feminino/masculino, gel
lubrificante, protetor labial e folders); acolhe, orienta, agenda consultas, acompanha os usuários
59
em consultas e tratamentos; orienta também sobre os direitos de cidadania e encaminha para
recursos da comunidade.
Em relação ao trabalho com a população em situação de rua, o passo inicial é disponibilizar
os insumos e estabelecer vinculo e respeito; a partir dessa vivência, é possível transmitir
informações, orientações e estimular a procura dos serviços de saúde, sendo que quando
necessário, a equipe agenda consultas e acompanha em exames, consultas ou tratamento. As
intervenções são sempre voltadas para redução de danos, por meio das ações que tem como meta
diminuir os fatores de risco e aumentar os fatores de proteção, respeitando a liberdade de escolha
de cada indivíduo, promovendo a ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo saúde
doença.
Quanto ao uso de substâncias psicoativas, quando o usuário demonstra interesse, são
organizados os encaminhamentos para o CAPS-ad ou para internação em Comunidades
Terapêutica (Cartão Recomeço). Sempre é oferecido ao usuário a possibilidade de levá-lo ao
Centro-Pop para acolhimento e alimentação, principalmente no caso das gestantes em situação de
rua.
Com a meta de ampliar o cuidado destinado à população em vulnerabilidade a equipe
também realiza ações na atenção básica com os profissionais de saúde, utilizando a estratégia de
roda de conversa para a sensibilização dos profissionais a esse público.
Outra atividade importante são os Amigos da Prevenção que constitui na distribuição de
insumos de prevenção e materiais instrucionais para a população em 156 pontos de acesso
alternativo - bares, moto táxi, cabeleireiros, casa de material de construção, depósitos de bebidas,
oficina, sorveteria, estacionamento, retifica, reciclagem e entre outros - com o objetivo de tornar
os preservativos mais acessíveis e práticos, aumentando a área de cobertura de prevenção das
Infecções Sexualmente Transmissíveis. No ano de 2017 a equipe distribuiu mensalmente em torno
de 100.000 unidades de preservativos.
O Consultório na Rua II constitui uma referência para Secretária da Saúde para manejo
dessa população específica, sendo acionado quando necessário pelas maternidades e mesmo pela
Secretaria da Assistência Social. Em 2017 foram acompanhadas 114 pessoas em vulnerabilidade
pelos mais diversos motivos, como gestantes, soropositivos para o HIV, usuários com sífilis,
hepatites virais, tuberculose, transtorno psiquiátrico, entre outros.
A construção do trabalho funciona como ponte com os serviços de saúde, dando
visibilidade as demandas e desenvolvendo caminhos para a rede de cuidados; atuando na
realização de ações no próprio território ao qual se faz a abordagem e também no acompanhamento
em Unidades de Saúde, promovendo a ampliação do acesso à saúde em busca de minimizar os
casos e consequências das doenças e as diferenças nas condições de vida e saúde nessa população.
Se faz necessário construir e implementar parcerias intersetoriais e intersecretariais, de
forma a integrá-las para a melhoria na qualidade do serviço.
Em 2017 foram realizadas: 608 Visitas Domiciliares, 629 Atividades Coletivas e 114
Atendimento Individual (fonte: e-SUS).
60
5.4 – Práticas Integrativas e Complementares
Pioneiro no interior do Estado de São Paulo, o Programa de Fitoterapia e Homeopatia foi
implantado há 25 anos na Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto a partir de 1992, com apoio do
Sasama/Cadais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Conselho Municipal de Saúde,
Entidades Comunitárias e Câmara Municipal, com o objetivo de oferecer a opção de tratamento
de saúde com terapias naturais à população. No início da implantação eram ofertados atendimentos
de fitoterapia e homeopatia. No ano de 1998 o Programa passou a oferecer também atendimento
de Acupuntura.
Vale destacar que o Programa de Fitoterapia e Homeopatia expandiu a oferta das Práticas
Integrativas e Complementares (PIC), sobretudo, na Atenção Básica do Município, e, atualmente,
além da Fitoterapia, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, também são
ofertadas a Medicina Antroposófica, Tai chi chuan, Arteterapia, Meditação, Reiki e Terapia
Comunitária Integrativa, em diferentes serviços de saúde, incluindo Estratégia Saúde da Família,
Unidade Básica de Saúde, Unidade Básica Distrital de Saúde e o NGA-59.
A coordenação do Programa, juntamente com diversos profissionais e sociedade civil,
também estão reescrevendo a legislação Municipal sobre as PIC, a qual inclui a expansão dessas
abordagens terapêuticas e renomeia o Programa de Fitoterapia e Homeopatia para ProPIC
(Programa de Práticas Integrativas e Complementares). Todas as ações do Programa, incluindo a
reelaboração da Lei Municipal, se apoiam na a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS, na Portaria 971 de 03 de maio de 2006 e na Portaria 849 de 27 de março
de 2017.
O Programa acumula experiências, sua avaliação é positiva e há satisfação, reconhecimento
e demanda crescente por essas abordagens por parte dos usuários do SUS no município. Ao longo
desses anos, o Programa tem contado a com a iniciativa, geralmente, pessoal, dos diversos
profissionais para a oferta dos diferentes atendimentos.
A Secretaria Municipal da Saúde tem como compromisso alcançar a consolidação das
ofertas das PIC existentes e proporcionar a expansão dessas abordagens em todos os níveis de
atenção, com ênfase na Atenção Básica e prioridade na Saúde da Família. Para tanto já iniciou, no
ano de 2016, um processo de remanejamento de carga horária e de pessoal dos profissionais com
formação em PIC, o qual dará continuidade no próximo quadriênio, afim de institucionalizar os
atendimentos, ratificando o pioneirismo do Município no campo da saúde no âmbito do SUS.
5.5 - Atenção de Urgência e Emergência - RUE
A Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os
equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos
usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
A organização municipal da rede de urgência e emergência conta com os seguintes
serviços:
61
5.5.1 - Serviços de Pronto Atendimento – Atenção Pré Hospitalar Fixa
Ribeirão Preto organizava os serviços de Pronto Atendimento nas Unidades Básicas e
Distritais de Saúde (UBDS), que além dos serviços de Pronto Atendimento ofereciam também
serviços da atenção especializada e serviços de atenção básica em um mesmo estabelecimento de
saúde.
Com o surgimento da política das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) lançada pelo
Ministério da Saúde, o município reavalia esta oferta de serviços e faz a opção pela separação dos
serviços de Pronto Atendimento dos demais serviços. O modelo UPA prevê espaço físico
adequado para o desenvolvimento dos serviços de urgência e emergência, acolhimento com escuta
qualificada, classificação de risco, protocolos clínicos, e outras ferramentas de apoio à decisão
clínica, além de repasse federal de custeio mensal para o desenvolvimento das atividades da UPA.
Sendo assim, em junho de 2012, o município inaugura a sua primeira UPA, porte III (UPA
“Dr Luiz Atílio Losi Viana”, localizada no Distrito Leste. Foram também programadas as
seguintes UPA:
• Ampliação de um serviço (CSE Sumarezinho) para UPA porte II, sendo esta última já
concluída aguardando a implantação.
• Construção de mais 2 UPA porte II sendo:
- 01 no Distrito Norte (em construção, com aproximadamente 60% de execução) e
- 01 no Distrito Sul (ainda não iniciada).
5.5.2 – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192
No final do ano de 1996, nasceu a SAMU (Sistema de Atendimento Médico de Urgência),
criado pela Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, devido à
necessidade de atuação no campo da fase pré-hospitalar. Baseado no modelo francês de
atendimento pré-hospitalar (SAMÜ) aliado ao treinamento do curso ATLS (Advanced Trauma
Life Suport) criou-se esse sistema, composto de uma ambulância “USA” (Unidade de Suporte
Avançado) composta de um médico, um enfermeiro e um motorista com treinamento de direção
defensiva.
A Portaria nº 1863/GM de 29 de setembro 2003, instituiu a Política Nacional de Atenção
às Urgências. A Portaria nº 1.864/GM de 29 de setembro de 2003 instituiu o componente pré-
hospitalar móvel previsto na Política Nacional de Atenção às Urgências, por meio da implantação
de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU-192, suas Centrais de Regulação
(Central SAMU-192) e seus Núcleos de Educação em Urgência, em municípios e regiões de todo
o território brasileiro, como primeira etapa da implantação da Política Nacional de Atenção às
Urgências
O Sistema SAMU 192 é compreendido por 2 módulos:
• Regulação Médica de Urgência Pré-hospitalar (componente fixo)
• Unidades Pré-hospitalar móvel (componente móvel – USA e USB)
O SAMU Regional de Ribeirão Preto compreende a região do DRS XIII de Ribeirão Preto
do Estado de São Paulo com total de 1.483.715 habitantes que abrange 26 municípios.
62
O município de Ribeirão Preto conta com as seguintes unidades móveis:
• 02 Unidades de Suporte Avançado - USA
• 11 Unidades de Suporte Básico - USB
• 02 Motolâncias
5.6 - Atenção de Urgência e Emergência Odontológica
Na atenção odontológica, existem 2 unidades que oferecem o serviço de pronto
atendimento: UPA (diariamente, 24 horas) e UBDS Central (diariamente das 7 às 23 h).
5.7 - Atenção Especializada
5.7.1 – Atenção Especializada em Odontologia
O acesso aos serviços de saúde de média complexidade ambulatorial e hospitalar em
odontologia no município se dá a partir das Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da
Família e Serviços/Unidades de Pronto-Atendimento.
A estrutura dos serviços ambulatoriais especializados existentes no município são as seguintes:
A - Centro de Especialidades Odontológicas
CEO tipo II: localizado na UBDS “Dr João Baptista Quartin”, oferece as seguintes especialidades:
Endodontia, Cirurgia, Periodontia, Semiologia e Pacientes Especiais.
CEO tipo I: localizado no NGA-59 oferece as seguintes especialidades: Endodontia, Cirurgia,
Periodontia, Semiologia e Pacientes Especiais.
B - Unidades Especializadas:
- CSE Cuiabá e NGA-59: Próteses Odontológicas
- Centro de Referência em Especialidades Central “Maria da Conceição da Silva”: Atendimento
básico inicial ao paciente soropositivo;
- Centro de Odontopediatria (NADEF): Atendimento crianças de 0 a 4 anos incompletos não
colaboradoras.
C – Prestadores Conveniados:
- Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
- Faculdade de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto
Especialidades oferecidas: Endodontia, Periodontia, Cirurgia, Semiologia, Pacientes
Especiais, Oclusão, Pediatria, Prótese, Radiologia e Clínica Integrada.
D- Atendimento em Unidades Hospitalares conveniadas
Referência para usuários que necessitam de intervenção hospitalar: pacientes especiais
atendidos no CEO e urgências odontológicas (traumas, abcessos, etc.).
63
O fluxo de atendimento para o CEO, Unidades Especializadas e Prestadores ocorre da
seguinte maneira: na Unidade de Saúde o cirurgião dentista solicita o encaminhamento para a
especialidade, baseado no protocolo existente, registrando as informações necessárias para análise
do Complexo Regulador, na Central de Regulação Odontológica que, após análise, realiza o
agendamento. Todo este processo é realizado on line.
O quadro 25 apresenta o tempo de espera para o atendimento das especialidades
odontológicas:
Quadro 25 - Tempo de espera para as especialidades odontológicas, Ribeirão Preto, setembro de
2017 e maio de 2018
Especialidade Tempo de Espera Tempo de Espera
set/2017 maio/18
Endodontia 3 meses 3 meses
Periodontia 1 mês 4 meses
Cirurgia 1 mês 2 meses
Semiologia 15 dias 15 dias
Pacientes especiais 3 meses 8 meses
Paciente soropositivo 4 meses 4 meses
Pediatria (zero a 4 anos) 5 meses 7 meses
Pediatria (acima de 4 anos) 3 meses 10 meses
Prótese total 12 meses 12 meses
Prótese removível 28 meses 28 meses
Prótese fixa 36 meses 40 meses
Fonte: Central de Regulação Odontológica, dados de setembro 2017 e maio 2018
A Central de Regulação Odontológica também recebe usuários referenciados de
municípios da DRS XIII, conforme pactuação.
5.7.2. - Consultas Especializadas
O município disponibiliza consultas médica especializadas nas seguintes unidades de
saúde: UBDS “Dr João Baptista Quartin”, CSE “Dr Joel Domingos Machado”, UBDS “Dr Sérgio
Arouca”, UBDS “Dr Ítalo Baruffi”, UBDS “Dr Marco Antônio Sahão”, NGA-59, nos
Ambulatórios de DST/Aids e Hepatites Virais, no CEREST, no CER e nos serviços de Saúde
Mental.
As solicitações de consultas especializadas são submetidas a uma regulação médica, o que
vem otimizar as vagas das mesmas, frente a encaminhamentos com informações necessárias e
dando um fluxo ao local habilitado para atender as necessidades do paciente. Os encaminhamentos
identificados como prioridade alta pelo médico regulador, é agendado na próxima vaga disponível.
Mesmo com toda a valorização das vagas, a oferta de consultas especializadas não supre a
necessidade do município, sendo necessário encaminhar parte desta demanda para os serviços
contratados e ou conveniados e também para os serviços Estaduais, mesmo assim, há demanda
64
reprimida para algumas especialidades: proctologia, dermatologia, ortopedia, reumatologia, dentre
outras.
O Quadro 26 apresenta o tempo aproximado de espera para os atendimentos da atenção
especializada.
Quadro 26 - Tempo aproximado de espera da atenção especializada, Ribeirão Preto, setembro de
2017 e março de 2018
Especialidade Tempo de Espera
Especialidade Tempo de Espera
set/17 mar/18 set/17 mar/18
Alergia 9 13 Gastroenterologia Infantil 1 2
Ambulatório Climatério 1 1 Geriatria 1 2
Ambulatório Sexualidade 1 2 Hematologia Adulto 3 6
Cardiologia Risco Cirúrgico 1 1 Hematologia Infantil 1 1
Cardiologia 6 7 Imunologia infantil 3 5
Cardiologia Hospitalar 3 4 Mastologia 1 1
Cardiologia Infantil 8 7 Nefrologia Adulto 15 2
Cirurgia Ambulatorial 2 3 Nefrologia Infantil 16 HC
Cirurgia Amb. Hospitalar 7 8 Neurologia Geriatria 17 16
Cirurgia Cardiovascular 1 1 Neurologia adulto 15 16
Cirurgia Cabeça e Pescoço 2 7 Neurologia Infantil 16 17
Cirurgia Gastroenterologia 1 1 Nutrição 1 2
Cirurgia Geral 1 1 Nutrologia Infantil 15 17
Cirurgia Ginecológica 25 25 Oftalmologia Catarata 1 1
Cirurgia Neurológica 1 1 Oftalmologia Glaucoma 10 11
Cirurgia Pediátrica 20 16 Ortopedia 3 3
Cirurgia Torácica 5 3 Ortopedia Hospitalar 23 28
Cirurgia Vascular 17 21 Otorrinolaringologia 6 7
Cirurgia Vascular Hospitalar 17 21 Otorrinolaringologia
Hospitalar 6 1
Colposcopia 1 4 Planejamento Familiar
Feminino (laqueadura) 2 1
Dermatologia 9 10 Planejamento Familiar
Masculino (vasectomia) 2 1
Endocrinologia Adulto 1 1 Pneumologia 16 18
Endocrinologia Infantil 4 6 Proctologia 36 19
Endovascular 1 2 Reumatologia 6 7
Fisiatria 1 1 Urologia Feminina 28 32
Fisioterapia 12 14 Urologia Infantil 12 10
Fonoaudiologia 9 10 Uroginecologia 38 36
Gastroenterologia Adulto 14 15 Urologia 1 1
Urologia Hospitalar 4 1 Fonte: Complexo Regulador dados de setembro 2017 e março de 2018
65
5.7.3. - Exames de Apoio Diagnóstico
Exames Laboratoriais
O município conta com um Laboratório Municipal, localizado na UBDS “Ítalo Baruffi”
que realiza exames de sorologias do pré-natal (HIV, VDRL, HBSAg, Toxoplasmose), hepatites e
hormônios. Os equipamentos utilizados para realização dos exames são de última geração,
automatizados e o resultado liberado on line através do sistema de gerenciamento em saúde a todas
as Unidades.
Alguns exames relacionados aos agravos de notificação são realizados pelo Instituto
Adolfo Lutz e a dosagem de anticorpos rábicos é realizada pelo Instituto Pasteur, ambos sob
Gestão Estadual. Os demais exames são realizados por serviços conveniados/ contratados pelo
município, com monitoramento e avaliação pela Secretaria Municipal da Saúde.
As principais ações desenvolvidas no período de 2011 a 2016 pelo Laboratório
Municipal:
1) Vários parâmetros ou exames que eram realizados por Laboratórios terceirizados, e
consequentemente pagos conforme valores da tabela de Procedimentos do SUS passaram
a ser realizados no Laboratório Municipal por um custo muito menor (CEA, CHAGAS,
CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS, IGM, PARATORMONIO,
SIFILIS TP, ANTI TPO e VITAMINA D)
2) Procedimento composto PEP - Profilaxia pós exposição sexual consentida em parceria
com o programa de DST/AID que passou a oferecer este serviço de prevenção às pessoas
expostas ao vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis nas Unidades
especializadas em DST/AIDS e na UPA “Dr Luís Atílio Losi Viana”.
3) Pré Natal do Parceiro em parceria com os programas DST/AIDS e Saúde da Mulher. Foi
criado o procedimento PN PARCEIRO que é oferecido aos parceiros de todas as gestantes
na primeira consulta PRÉ NATAL logo após a confirmação da gravidez.
4) Inclusão do exame ANTI HCV nas sorologias realizadas na primeira consulta PRÉ
NATAL de todas as gestantes.
5) Realização da triagem para sífilis que passou a ser pelo teste treponêmico (SIFILIS TP) o
que aumenta a sensibilidade do diagnóstico em até 30%.
6) Implantação do Imunoblot rápido para confirmação do diagnóstico do HIV com o insumo
fornecido pelo Ministério da Saúde, após cadastro do Laboratório Municipal no SISLOG
LAB (Sistema de logística e distribuição de insumos pelo Ministério da Saúde).
7) Implantação do Teste Molecular rápido (TMR TB) para diagnóstico de Tuberculose em
equipamento totalmente automatizado que realiza a tecnologia de PCR em Tempo Real
(GENEXPERT). O equipamento e os insumos são fornecidos pelo Ministério da Saúde
para a realização dos testes da população de Ribeirão Preto e da população privada de
liberdade das penitenciárias do Grupo de Vigilância Epidemiológica 24.
8) Realização de uma nova parceria com o Programa de doenças crônicas onde todos os
resultados de exames de triagem para doença tireoidiana muito alterados sejam informados
imediatamente via e-mail para que o programa analise os resultados e agende uma consulta
imediata para o usuário.
66
Demais exames
A rede municipal de saúde oferta os seguintes exames em sua rede própria, a saber: raios
-x simples, ultrassonografia, audiometria, eletrocardiograma e eletroencefalograma. Os demais
exames são realizados por serviços estaduais e também por serviços conveniados/ contratados pelo
município.
Quando o médico solicita um exame especializado, o seu pedido segue para o Complexo
Regulador como "exame solicitado" A sua guia é analisada pelos médicos reguladores e passa a
ser definida como "guia regulada", podendo ser caracterizada como prioridade ou rotina. As guias
de prioridade não ficam na fila, são marcadas dentro de aproximadamente um mês. As guias de
rotina aguardam vaga no agendamento conforme disponibilidade nos diversos serviços
contratualizados/conveniados.
O Quadro 27 apresenta o tempo aproximado de espera para os exames especializados:
Quadro 27 - Tempo aproximado de espera de exames especializados, Ribeirão Preto, setembro
de 2017 e março de 2018
Exames Tempo de Espera
Exames Tempo de Espera
set/17 mar/18 set/17 mar/18
Arteriografias 1 1 Punção Biópsia de Próstata 2 3
Angioressonância 3 4 Punção Biópsia de Mama 1 1
Audiometria +
Imitanciometria 1 1
Punção Biópsia de Tireoide 2 7
Bera 0 0 Reed-Rad Esôfago, Estômago e
Duodeno 0 0
Campimetria 2 1 Rad Intestino Delgado
(trânsito) 0 0
Cintilografia Miocárdio 6 9 Ressonância Magnética 3 4
Cintilografia Renal 1 1 Teste Ergométrico 2 1
Colonoscopia 7 6 Tomografia Computadorizada 1 1
Ecocardiografia 5 4 US Abdômen Superior 9 11
Eletroencefalograma sem
sedação 1 1
US Abdômen Total 7 7
Eletroencefalograma com
sedação s/ oferta s/oferta
US Articulação/Partes Moles 1 2
Eletroneuromiografia CEREST CEREST US Bolsa Escrotal 2 1
Endoscopia Digestiva Alta 1 1 US Cervical 1 2
67
Exames Tempo de Espera
Exames Tempo de Espera
set/17 mar/18 set/17 Mar/18
Enema Opaco 0 0 US Mama 7 8
Escanometria 0 0 US Morfológico/ 1º e 2º
Trimestre 1 2
Espirometria 11 1 US Obstétrico 1 2
Fistulografia 0 0 US Pélvico 1 4
Hemodinâmica 0 0 US Próstata (abdômen e retal) 1 1
Histeroscopia 15 4 US Tireóide 5 2
Histerossalpingografia 0 0 US Transvaginal 7 8
Holter 24 hs 12 14 US Transfontanela 1 1
Idade Óssea 0 0 US Vasos 10 12
Litotripsia Extracorpórea 0 0 US Vias Urinárias 9 9
Mamografia 10 5 Uretrocistografia 0 0
Nasofibroscopia 37 22 Urografia Excretora 0 0 Fonte: Complexo Regulador dados de setembro de 2017 e março de 2018
5.7.4 – Ambulatórios de Especialidades
5.7.4.1 – Serviços Assistenciais especializados em IST/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais
Os serviços de IST/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais são unidades de referência com
equipe multidisciplinar composta de médicos infectologistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes
sociais, farmacêuticos, odontólogos e /ou outras especialidades. Têm por objetivo garantir melhor
qualidade de vida às pessoas infectadas, promovendo o acesso a procedimentos diagnósticos,
medicamentos e tratamento adequado.
Apresentamos abaixo a relação destas unidades e respectivo Distrito:
- Distrito Central: Centro de Referência em Especialidades Central “Maria da Conceição da Silva”;
- Distrito Sul: Centro de Referência “Dr. José Roberto Campi”;
- Distrito Oeste: Ambulatório DST/HIV/AIDS do CSE “Dr Joel Domingos Machado”;
- Distrito Norte: Centro de Referência da UBS “Alexander Fleming”;
- Distrito Leste: Ambulatório DST/HIV/AIDS da UBDS “Dr Ítalo Baruffi”.
Todas as unidades possuem o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) que realizam
ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com realização de testes
para HIV, sífilis e hepatites B e C. No ano de 2017 foram realizados 4.273 atendimentos de CTA,
sendo que a prevalência de resultados reagentes para o HIV foi de 3,6%, maior do que a média da
população em geral (de 0,6%); em relação à sífilis, houve uma prevalência de 11,4%. Estes dados
reforçam a importância da manutenção destes serviços de prevenção que buscam facilitar o acesso
às pessoas que se sentem mais expostas às IST, aumentando a chance do diagnóstico precoce e
tratamento adequado.
Também é ofertado o serviço de Assistência Domiciliar Terapêutica (ADT) que é um
serviço alternativo à internação hospitalar que proporciona a redução da demanda e o tempo de
duração das internações, trazendo o paciente para o seu lar, envolvendo a família em seus cuidados
e proporcionando a humanização do atendimento.
68
5.7.4.2 – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional (CEREST)
O CEREST “Prof. Dr Roberto Meirelles Salles” é uma unidade de Saúde Regional, cujo
gestor é o município de Ribeirão Preto, voltada para o atendimento multidisciplinar da população
trabalhadora de Ribeirão Preto e também para alguns municípios de abrangência do Departamento
Regional de Saúde DRS XIII. Oferece atendimento especializado em saúde do trabalhador,
orientações previdenciárias, assistência aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos
relacionados ao trabalho, investiga condições do ambiente de trabalho das empresas/indústrias e
realiza orientação sobre proteção, prevenção e promoção da saúde do trabalhador.
5.7.4.3 – Centro Especializado de Reabilitação - CER
O Plano de Ação da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência da RRAS -13, definiu a
habilitação do Núcleo de Atenção à Pessoa Deficiente - NADEF “Dr Jayme Nogueira Costa” como
CER tipo II: auditiva e intelectual.
O CER/NADEF oferece atendimento ambulatorial interdisciplinar aos portadores de
deficiência auditiva, fissura lábio-palatal e intelectual nas áreas de: pediatria, otorrinolaringologia,
odontologia, enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e serviço social.
5.7.4.4 – Atenção Psicossocial
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (Atlas de Saúde Mental – 2014),
estima-se que 3% da população geral apresentam problemas mentais graves e persistentes.
Outro estudo realizado em quarenta países da Europa (Demyttenaere et al, 2004) apontam
que entre 9,1 a 16,1% da população geral apresentam alguma condição de saúde mental, incluindo
os casos leves até os casos graves.
Levando-se em consideração os dados do IBGE da população estimada em Ribeirão Preto
para o ano de 2017 (682.302 hab.), estima-se que pelo menos cerca de 10% dessa população
(68.000 hab.) possuem alguma condição de Saúde Mental. Em 2017 foram atendidos nos serviços
de atenção psicossocial do município 13.277 pessoas. Por tanto, os serviços de saúde mental
cobriram cerca de 1,95% da população total, considerando a estimativa populacional do ano 2017.
Apresentamos a seguir o número de pessoas atendidas por serviço de atenção psicossocial do
município.
Tabela 10 – Usuários que passaram por pelo menos um atendimento nos serviços de atenção
psicossocial em Ribeirão Preto, ano 2017
CAPS/Ambulatório Usuários atendidos
CAPS II Dr. Guido Hetem 3.371
CAPS III Dr. André Santiago 3.268
CAPS i Drª. Teresinha Garcia José Gradim 1.608
Ambulatório de Saúde Mental UBDS Castelo Branco 1.495
CAPS II Dr. Nelson Okano 1.412
CAPS Ad 1.090
CAPS II Dr. Cláudio C. R. Rodrigues 793
CAPS i - Luiz Carlos de Souza 189
Total 13.227 Fonte: Sistema Hygiaweb
A OMS ((Mental Health Atlas, 2014) preconiza que as Políticas de Saúde Mental devem
se basear em ações de promoção e prevenção na Atenção Básica para os casos leves, e serviços
69
especializados comunitários de base territorial para o seguimento e reabilitação psicossocial dos
transtornos severos e persistentes. Dentro dessa proposta, estima-se que, dos aproximadamente
10% da população que apresentam alguma condição de saúde mental, 40 a 60% são transtornos
leves e transitórios, além de quadros mais graves estabilizados há vários anos, que podem ser
seguidos na Atenção Básica, ficando a Atenção Especializada voltada aos casos severos e
persistentes. Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza ações de Matriciamento em Saúde
Mental, onde a equipe especializada de Saúde Mental apoia as ações das equipes da Atenção
Básica, com foco em ações de promoção e prevenção.
Durante o ano de 2017 os quatros CAPS habilitados junto ao Ministério da Saúde (CAPS
III Dr. André Santiago, CAPS Ad, CAPS i Luiz Carlos de Souza e CAPS II Dr. Cláudio Roberto
C Rodrigues) desenvolveram em média 30 ações de Matriciamento, superando as 12 ações de
Matriciamento por ano que foram pactuados junto ao Ministério da Saúde. A meta é que, até 2021,
os CAPS e Ambulatórios não habilitados (CAPS i Drª Teresinha G. José Gradin, CAPS II Sul Dr.
Nelson Okano, CAPS II Dr. Guido Hetem e Ambulatório de Saúde Mental do Castelo Branco)
também realizam uma média de 30 ações de Matriciamento por ano.
Também estabelecemos como meta, até 2021, a adequação e habilitação junto ao
Ministério da Saúde dos CAPS i Drª Terezinha G José Gradin, CAPS II Norte Dr. Guido Hetem e
CAPS II Sul Dr. Nelson Okano. Nessa mesma linha, outra proposta - dentro dos pressupostos do
SUS de territorialização do atendimento e da OMS de privilegiar as ações comunitárias de modo
a facilitar o acesso aos serviços é a organização do fluxo de atendimento em Saúde Mental por
Distrito Sanitário, com pelo menos um CAPS por Distrito para atendimento de Transtornos
Mentais em pessoas com maiores de 18 anos.
Os serviços de atenção psicossocial do município encontram-se assim distribuídos:
- Ambulatório de saúde mental:
o UBDS “Dr Ítalo Baruffi” (referência para residentes do Distrito Leste).
o Ambulatórios de saúde mental em vias de transformação para CAPS II:
➢ Ambulatório Regional de Saúde Mental “Dr Guido Hetem” (referência para os
residentes do Distrito Norte)
➢ Ambulatório de Saúde Mental “Dr. Nelson Okano” (referência para residentes no
Distrito Sul).
- Centros de Atenção Psicossocial (CAPS):
o CAPS II “Prof. Dr. Cláudio Roberto C. Rodrigues” (referência para os residentes do
Distrito Central);
o CAPS III “Dr. André Santiago” (referência para os residentes do Distrito Oeste),
o CAPS ad - Álcool e Drogas (referência para adultos com dependência química),
o CAPS infantil "Luiz Carlos de Souza" (referência para crianças e adolescentes com
dependência química)
o CAPS infantil “Drª Teresinha G. José Gradim” (referência para crianças e adolescentes
com outros problemas psicossociais).
70
Os problemas decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas têm-se configurado
como uma das principais problemáticas não só na Saúde Pública, como em outras áreas, como
segurança pública, assistência social, habitação, emprego, entre outras. Para tal problemática, as
soluções mais efetivas são as que passam por políticas intersetoriais e integradas. Na atenção
psicossocial o acesso às pessoas com essa problemática pode se dar tantos pelos CAPS Ad adulto
e infantil, ambos com funcionamento de “portas abertas”, com acolhimento da demanda
espontânea, e a equipe de Consultório na Rua, que atua no território, nas principais cenas de uso,
buscando a vinculação dos usuários de substâncias psicoativas a rede básica e especializada.
Quanto aos serviços de atenção hospitalar voltados para atenção psicossocial, a OMS
orienta 90.000 leitos para 200.000.000 habitantes, cerca de 45,5 leitos por 100.000 habitantes. A
média mundial de leitos é 8,6 por 100.000 habitantes. A média no Brasil de leitos é de 13 por
100.000 habitantes.
A região de Ribeirão Preto conta com os seguintes serviços de atenção hospitalar:
Quadro 28 - Leitos existentes na DRS XIII de atenção psicossocial por 100.000 habitantes, ano 2017
Hospital Tipo Nº de
Leitos
Leitos/100
.000 hab. Abrangência
Hospital das Clínicas da FMRP-USP Hospital Geral 30 2,02 DRS XIII
Hospital Santa Tereza Hospital Psiquiátrico 98 6,60 DRS XIII
CAIS Centro Atenção Integral de
Saúde de Santa Rita do Passa Quatro Hospital Psiquiátrico 66 4,45 DRS XIII
CAPS III “Dr André Santiago” Residential care unit (Unidades de cuidados residenciais)
5 0,73 Ribeirão Preto
Unidade de Acolhimento Infanto
Juvenil Dona Nair Manoelina Residential care unit (Unidade de cuidados residenciais) 10 1,47 Ribeirão Preto
Fonte: Números de leitos agudos fornecidos pela DRS XIII
O município de Ribeirão Preto conta com 15,27 leitos por 100.000 habitantes, acima da
média mundial e nacional, mas um terço do número de leitos preconizados pela OMS. Contudo,
levando-se em consideração os princípios da Reforma Psiquiátrica e as indicações da OMS, temos
como objetivo a implantação de leitos em Hospital Geral, com a proposta de uma enfermaria para
no mínimo 10 leitos em algum Hospital Geral do município, de modo a privilegiar internações
breves para os casos agudos, evitando a cronificação. Outra proposta é a implantação de uma
Unidade de Acolhimento Adulto, para pessoas em situação de vulnerabilidade social com
problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas. Propõem-se também a transformação do
atual CAPS II Ad em um CAPS III Ad, com oito a doze leitos para acolhimento noturno, e a
implantação de mais um CAPS III, com cinco leitos de acolhimento noturno para transtornos
mentais em geral. Tais leitos de acolhimento visam evitar a agudização dos quadros de modo a
diminuir a necessidade de internações hospitalares.
- Residências Terapêuticas:
Existem três residências tipo I e duas residências tipo II sob gestão municipal (não habilitadas para
recebimento de custeio federal). Existem seis residências tipo I sob gestão do Estado (não
habilitadas para recebimento de custeio federal) que estão em processo de transferência para o
município.
71
- Unidades de Acolhimento Infantil:
Associação Assistencial Dona Nair Manoelina de Oliveira: destinada ao atendimento de crianças
e adolescentes com até 17 anos.
- Programa Recomeço:
O município de Ribeirão Preto está incluído no Programa Recomeço que é um serviço Estadual,
do qual destacamos o Cartão Recomeço, que é um benefício destinado à recuperação voluntária
de dependentes químicos onde os recursos serão destinados diretamente às entidades credenciadas
pelo Estado.
5.8 - Atenção Hospitalar
A oferta de leitos no município de Ribeirão Preto na competência dezembro de 2017 era
de 2.500 leitos, dos quais 63,68% são destinados ao SUS.
Tabela 11 - Leitos hospitalares existentes no município de Ribeirão Preto, ano 2017.
Instituição Leitos
SUS
Leitos
não SUS
Total de
Leitos
Hospital das Clínicas da FMRP – Campus e Unidade de
Emergência 796 23 819
Hospital Estadual de Ribeirão Preto Dr Carlos Eduardo
Martinelli 53 0 53
Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto 280 0 280
Centro de Referência da Saúde da Mulher - MATER 49 0 49
Sociedade Portuguesa Beneficência – Hospital Imaculada
Conceição 102 53 155
Sociedade Beneficente Santa Casa de Misericórdia 163 91 254
Hospital Electro Bonini – UNAERP 26 6 32
Fundação Hospital Santa Lydia 73 19 92
Hospital de Retaguarda Cantinho do Céu 15 20 35
Hospital de Retaguarda Francisco de Assis 20 2 22
Hospital São Francisco Sociedade Empresaria Ribeirão Preto 9 154 163
Hospital São Paulo Ribeirão Preto 0 82 82
Maternidade Sinhá Junqueira 0 103 103
Hospital São Lucas Ribeirão Preto 0 102 102
Hospital São Lucas Ribeirânia 0 59 59
Hospital Especializado - HERP 0 21 21
Hospital UNIMED Ribeirão Preto 0 115 115
Hospital Viver Ribeirão Preto 0 24 24
Clinica Raul Gonzalez 0 15 15
Hospital Oftalmológico Ribeirão Preto SS 0 2 2
Instituto Oncológico de Ribeirão Preto 0 5 5
Hospital da Plástica de Ribeirão Preto SS 0 9 9
IORF - Instituto de Ortopedia e Reabilitação Fisioterápica 0 3 3
CAPS III Dr André Santiago Ribeirão Preto 6 0 6
Total 1.592 908 2.500 Fonte: CNES dezembro 2017
72
O índice preconizado de leitos, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, é de 3 a
5 leitos para cada 1.000 habitantes. Para o município de Ribeirão Preto, considerando a população
de 682.302 habitantes (ano 2017), a necessidade de leitos seria de 2.047 a 3.412 leitos, o que em
tese seria suficiente para atender a demanda do município, entretanto, Ribeirão Preto se caracteriza
como polo regional de saúde, sendo referência para os demais municípios do DRS XIII, para outras
DRS e também outros Estados em determinados procedimentos, principalmente aqueles de alta
complexidade, tanto na rede pública (principalmente o HC FMRP – Campus) como também na rede
privada, fato este que agrava a situação relacionada à oferta e ocupação de leitos, em que o gestor
muitas vezes tem que se valer da prerrogativa da “vaga zero”, sobrecarregando as estruturas
hospitalares.
Dos 2.500 leitos existente, 280 leitos são psiquiátricos do Hospital Santa Tereza de Ribeirão
Preto e 6 leitos são do CAPS III. Vale destacar também a oferta de leitos de retaguarda existentes nos
Hospitais de Retaguarda Francisco de Assis (22 leitos) e Cantinho do Céu (35 leitos).
A oferta de leitos para a DRS XIII na competência dezembro de 2017 era de 3.916 leitos,
dos quais 65% são destinados ao SUS.
Tabela 12 - Leitos hospitalares existentes na DRS XIII, ano 2017.
Instituição Leitos
SUS
Leitos
não SUS
Total de
Leitos
Casa de Caridade São Vicente de Paulo Cajuru 55 18 73
Hospital e Maternidade Santa Isabel de Jaboticabal 52 30 82
Santa Casa de Guariba 65 7 72
Santa Casa de Monte Alto 68 29 97
Santa Casa de Misericórdia de São Simão 38 12 50
Unidade Mista de Santo Antonio da Alegria 12 0 12
Hospital Netto Campello de Sertãozinho 0 63 63
Santa Casa de Misericórdia de Serrana 43 15 58
Santa Casa de Cravinhos 13 2 15
Hospital Major Antonio Candido Batatais 108 33 141
Santa Casa de Pontal 29 16 45
Hospital e Maternidade São José Sertãozinho 86 43 129
Santa Casa de Pitangueiras 32 18 50
Santa Casa Santa Rita do Passa Quatro 36 23 59
Cais Centro Atenção Integral Saúde Santa Rita Passa Quatro 260 0 260
Hospital UNIMED Monte Alto 0 28 28
Hospital de Misericórdia Altinópolis 25 6 31
Santa Casa de Santa Rosa de Viterbo 18 12 30
Hospital de Olhos Sertãozinho 0 8 8
Hospital São Marcos Jaboticabal 7 97 104
Hospital Municipal de Santo Antonio da Alegria 9 0 9
Total de Leitos no município de Ribeirão Preto (Tabela 11) 1.592 908 2.500
Total de Leitos DRS XIII 2.548 1.368 3.916 Fonte: CNES dezembro 2017
Para a DRS XIII, considerando a população estimada de 1.483.715 habitantes (ano 2017),
a necessidade de leitos seria de 4.451 a 7.419 leitos, ou seja, há déficit de leitos para o atendimento
da região.
73
Figura 26 - Frequência de internações do SUS ocorridas em Ribeirão Preto, período 2008 a 2016
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
No ano 2016, das internações SUS ocorridas no município de Ribeirão Preto, 66,30%
destas foram em hospitais públicos estaduais e 33,70% em hospitais contratados pelo município.
Apresentamos a seguir os dados referentes às internações ocorridas no município de Ribeirão
Preto, no período de 2008 a 2016, com destaque para o não lançamento das internações realizadas
na MATER no período de 2008 a 2013, o que prejudica a totalização das internações do município
neste período.
Tabela 13 - Frequência de internações do SUS segundo prestador, ocorridas em Ribeirão Preto,
período 2008 a 2016
Hospitais 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Hospital Santa Tereza 2.713 2.555 2.389 2.335 2.371 2.235 2.077 2.052 2.037
Centro de Referência da Saúde da
Mulher - MATER 2.140 609 0 0 0 2.023 4.508 5.090 4.898
Hospital São Francisco 81 39 12 1 4 1 8 7 10
Hospital Imaculada Conceição 9.124 9.053 9.056 8.588 7.824 8.305 8.670 8.387 8.679
Hospital Santa Lydia 160 172 249 1.273 2.124 2.191 2.166 3.284 4.259
Hospital das Clinicas FAEPA 32.118 36.337 36.590 34.578 34.666 38.308 38.848 38.988 39.112
Sociedade Beneficente Santa Casa
de Misericórdia 7.801 8.665 9.649 9.438 9.837 10.036 9.666 10.562 10.986
Hospital Electro Bonini –
UNAERP 896 867 710 628 468 473 1.157 1.533 1.813
Hospital Estadual Dr Carlos
Eduardo Martinelli 1.892 3.967 5.248 5.343 4.800 4.767 4.739 4.712 5.190
Hospital de Retaguarda Francisco
de Assis 0 0 0 0 0 0 11 119 142
Hospital de Retaguarda Cantinho
do Céu 0 0 0 0 0 0 0 78 162
Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
56.92562.264 63.903 62.184 62.094
68.33971.850 74.812 77.288
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
74
Tabela 14 - Frequência de internações do SUS segundo prestador, ocorridas por munícipes de
Ribeirão Preto, período 2008 a 2016
Hospitais 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Hospital Santa Tereza 1.728 1.592 1.389 1.247 1.292 1.210 972 942 907
Centro de Referência da Saúde da
Mulher - MATER 1.710 496 0 0 0 1.419 2.893 3.024 2.800
Hospital São Francisco 54 15 9 0 2 0 2 3 3
Hospital Imaculada Conceição 7.284 7.381 7.359 7.019 6.220 6.422 6.784 6.238 6.570
Hospital Santa Lydia 57 51 118 1.141 1.971 2.038 2.041 3.054 3.974
Hospital das Clinicas FAEPA 13.946 16.050 15.180 15.013 14.332 15.617 15.925 15.530 15.907
Sociedade Beneficente Santa Casa
de Misericórdia 7.282 7.064 8.132 7.946 8.388 8.407 7.977 8.382 8.661
Hospital Electro Bonini –
UNAERP 776 794 625 569 458 468 1.152 1.533 1.810
Hospital Estadual Dr Carlos
Eduardo Martinelli 716 1.654 2.065 2.424 1.901 1.628 1.587 1.613 1.583
Hospital de Retaguarda Francisco
de Assis 0 0 0 0 0 0 11 119 142
Hospital de Retaguarda Cantinho
do Céu 0 0 0 0 0 0 0 78 162
Total 33.553 35.097 34.877 35.359 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
No ano 2016, de acordo com a procedência das internações ocorridas em Ribeirão Preto,
verificou-se que 87,58% foram provenientes da DRS XIII, 10,39% de outras DRS e 2% de outros
Estados.
Tabela 15 - Frequência de internações SUS segundo procedência, ocorridas em Ribeirão Preto,
2008 a 2016
Regional de Saúde 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
DRS Ribeirão Preto 49.163 52.312 53.664 53.139 52.758 58.151 61.985 65.065 67.691
Outros DRS 6.144 8.093 8.332 7.316 7.508 8.471 8.139 8.113 8.030
Outros Estados 1.618 1.859 1.907 1.729 1.828 1.717 1.726 1.634 1.567
Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
Dos municípios da DRS XIII, em 2016, Ribeirão Preto é o município com maior frequência
de internações (62,81%), seguido por Jardinópolis (3,60%) e Serrana (3,12%).
75
Tabela 16 - Frequência de internações SUS segundo municípios de procedência do DRS 13,
ocorridas em Ribeirão Preto, 2008 a 2016
Município de
Procedência 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Altinópolis 554 601 734 668 635 798 838 835 854
Barrinha 855 878 1.018 870 906 1.080 1.280 1.183 1.156
Batatais 950 1.097 1.179 1.213 1.372 1.337 1.652 1.969 1.987
Brodowski 968 1.027 934 993 1.124 1.212 1.307 1.384 1.399
Cajuru 542 557 657 651 644 751 638 678 713
Cássia dos Coqueiros 192 181 219 223 187 199 219 217 185
Cravinhos 1.432 1.576 1.435 1.298 1.308 1.582 1.713 1.798 1.848
Dumont 284 341 343 270 302 278 304 318 388
Guariba 470 633 853 693 711 826 872 981 936
Guatapará 409 439 511 422 422 505 503 540 604
Jaboticabal 855 962 972 997 1.009 1.157 1.142 1.226 1.375
Jardinópolis 1.270 1.418 1.611 1.557 1.664 2.001 2.316 2.373 2.440
Luís Antônio 502 461 513 429 464 520 569 615 535
Monte Alto 470 528 600 582 515 563 644 725 819
Pitangueiras 384 504 524 595 600 570 780 811 969
Pontal 606 657 657 711 611 759 797 847 814
Pradópolis 482 534 495 532 466 596 642 591 646
Ribeirão Preto 33.553 35.097 34.877 35.359 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519
Santa Cruz da Esperança 32 43 48 44 55 41 68 80 96
Santa Rita do Passa
Quatro 275 316 433 399 384 449 426 514 593
Santa Rosa de Viterbo 609 662 823 794 727 842 958 1.128 1.045
Santo Antônio da Alegria 258 338 376 329 318 380 398 469 496
São Simão 578 498 535 440 498 614 693 759 778
Serra Azul 458 446 508 448 450 568 618 703 733
Serrana 986 1.109 1.337 1.240 1.253 1.503 1.548 2.013 2.116
Sertãozinho 1.189 1.409 1.472 1.382 1.569 1.811 1.716 1.792 1.647
Outros Municípios 7.762 9.952 10.239 9.045 9.336 10.188 9.865 9.747 9.597
Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288
Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).
5.9 - Vigilância em Saúde
Embora as ações de Vigilância em Saúde devam ser objeto de todas as ações do campo de
competência de todas as profissões da área da saúde, o Departamento de Vigilância em Saúde e
Planejamento tem como responsabilidade as ações técnicas de controle e prevenção, organizados
de modo a cumprir as normatizações e diretrizes técnicas do Ministério da Saúde, não só para
agravos doenças onde as práticas requerem à intervenção sobre coletivos, mas também busca a
garantia sanitária de produtos e serviços.
76
5.9.1 – Vigilância Epidemiológica
A Lei Orgânica da Saúde define a Vigilância Epidemiológica como “um conjunto de ações
que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
Em Ribeirão Preto, o processo de municipalização da Vigilância Epidemiológica ocorreu
no ano de 1989.
As ações desenvolvidas pela equipe da vigilância epidemiológica têm como referência as
normas e diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde/Secretaria de Estado da Saúde.
As doenças de notificação compulsória estão definidas na Portaria nº 204, de 17 de
fevereiro de 2016 e os sistemas de informação utilizados são os sistemas do Ministério da Saúde
ou da Secretaria de Estado da Saúde.
As principais atribuições da Vigilância Epidemiológica são:
✓ Notificação de doenças de notificação compulsória e de interesse do município;
✓ Preenchimento de fichas epidemiológicas;
✓ Investigação dos casos, incluindo visitas aos locais, quando necessário;
✓ Acompanhamento dos casos notificados;
✓ Busca ativa e controle de comunicantes;
✓ Coleta e processamento de dados;
✓ Análise e interpretação dos dados processados;
✓ Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
✓ Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
✓ Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
✓ Análise e acompanhamento do comportamento epidemiológico das doenças e agravos;
✓ Participação na formulação de políticas, planos e programas de saúde e na organização da
prestação de serviços, no âmbito municipal;
✓ Promoção de educação permanente dos recursos humanos e o intercâmbio técnico-científico
com instituições de ensino, pesquisa e assessoria;
✓ Comunicação com Centros de Informações de Saúde ou assemelhados das administrações
municipal e estadual, visando o acompanhamento da situação epidemiológica, a adoção de
medidas de controle e a retroalimentação dos sistemas de informação;
✓ Trabalhar com populações em situações de vulnerabilidade;
✓ Divulgação de informações pertinentes.
77
O objetivo geral da vigilância epidemiológica é a análise permanente da situação da saúde
da população por meio de ações de vigilância, proteção, prevenção, controle das doenças e agravos
a saúde e promoção da saúde. Os objetivos específicos são:
✓ Fortalecer a integração das ações de vigilância epidemiológica com as ações de vigilância
ambiental em saúde e atenção primária em saúde, por Distrito de Saúde;
✓ Implementar a vigilância de agravos não transmissíveis (acidentes e violências) com os
Programas em Saúde e Instituições/Órgãos envolvidos nas ações;
✓ Implantar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis em parceria com o Programa de
Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas;
✓ Manter as ações de vigilância das Doenças de Notificação Compulsória e de interesse
municipal;
✓ Manter as ações necessárias para o controle das doenças imunopreveníveis do Programa
Nacional de Imunização – PNI;
✓ Fortalecer as ações de vigilância hospitalar e de controle de infecções hospitalares;
✓ Coordenar os programas de DST/Aids, tuberculose e hepatites virais e programa de
Imunização;
✓ Manter fluxo permanente de informações epidemiológicas para as unidades de saúde,
programas de saúde e comunidade.
5.9.2 – Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária (VISA) é uma Divisão do Departamento de Vigilância em Saúde e
Planejamento, da Secretaria Municipal da Saúde, que tem o papel de guardião dos direitos do
consumidor e provedor das condições de saúde da população, com a missão de proteger e
promover a saúde, garantindo segurança sanitária de produtos e serviços.
É uma atividade multidisciplinar que controla as práticas de fabricação, produção,
transporte, armazenagem, distribuição e comercialização de produtos e a prestação de serviços de
saúde e de interesse da Saúde Pública, usando instrumentos legais de orientação e de aplicação de
penalidades, tais como: advertência, multa, apreensão e inutilização de produtos, interdição parcial
e total do estabelecimento e cancelamento da Licença para funcionamento de estabelecimentos,
com o objetivo de coibir práticas que coloquem em risco a saúde da população.
A VISA dispõe de 3 esferas administrativas: federal, estadual e municipal, com
competências distintas, e suas ações apresentam duas grandes vertentes:
- A técnica normativa, que compreende o planejamento e edição de normas técnicas, com maior
atuação das esferas federal e estadual;
- A técnica operacional, que compreende a execução da fiscalização, isto é, o efetivo exercício do
poder de polícia sanitária, realizada principalmente pelo município.
O foco principal das ações da VISA é na prevenção, para evitar riscos e agravos à saúde da
população, e também tem atuação ativa na correção e eliminação da origem dos danos.
Como parte integrante da Vigilância em Saúde, atua em conjunto com a Vigilância
Epidemiológica (VE) e a Vigilância Ambiental (DVAS).
78
Anualmente tem suas ações pactuadas com o Estado, através do Centro de Vigilância
Sanitária (CVS-SP), com as metas descritas no Plano de Ação de Vigilância Sanitária - Pavisa.
Atividades implementadas pela VISA:
- Participação ativa na campanha estadual de Lei Antifumo, a partir de 2009.
- Ampliação da frota de veículos da VISA com a aquisição de 5 novos veículos em 2010,
totalizando 11 para o uso da equipe.
- Realização anual do Encontro Municipal de Controle de Infecções, desde 2010
- Emissão de Laudo Técnico de Avaliação (LTA) para projetos que atendem as normas sanitárias,
a partir de 2010.
- Retorno das inspeções em estabelecimentos de funcionamento noturno.
- Participação ativa na campanha estadual da Lei Antiálcool para menores, a partir de 2011.
- Mudança do protocolo em maio de 2012 para o Poupatempo, com o objetivo de facilitar o acesso
e ampliar o horário de atendimento do público.
- Elaboração, impressão e divulgação do guia para profissionais – Saúde e Beleza.
- Elaboração, impressão e divulgação do guia para higienização de frutas, verduras e legumes.
- Atuação conjunta com a Secretaria Municipal da Assistência Social nas Instituições de Longa
Permanência para Idosos e nas Comunidades Terapêuticas.
- Reestruturação da página da VISA na Internet.
- Primeiro município do Estado de São Paulo a disponibilizar, pela internet, as Licenças de
Funcionamento e Cadastros, através do Módulo Cidadão do Sivisa.
- Maior integração com a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública (SEPLAN) para
análise de projetos de atividades sujeitas ao controle sanitário (Resolução 007/2015 do
Departamento de Análise e Controle de Projetos - SEPLAN), com reuniões semanais na Vigilância
Sanitária.
- Maior integração com a Secretaria Municipal da Fazenda para informações de licenciamento da
Visa, com acesso ao Sistema i.Cad – Empresa Fácil, usado atualmente para pessoas física e
microempresa, e ao sistema da Jucesp - VRE (Via Rápida Empresa).
Publicação de Portarias:
- Portaria SMS nº 224, de 28 de outubro de 2010: Aprova a Norma Técnica sobre cadastramento
de prescritores para fornecimento de talonário de Notificação de Receita "A", Notificação de
Receita de talidomida e numeração para confecção dos demais talonários constantes na Portaria nº
344 de 1998 e Portaria nº 06 de 1999.
- Portaria SMS nº 222, de 28 de outubro de 2010: Dispensa farmácias e drogarias localizadas no
município de Ribeirão Preto, SP, de apresentar, em formato de papel, à Divisão de Vigilância
Sanitária Municipal (VISA), o balanço de substâncias psicoativas e outras substâncias sujeitas a
controle especial (BSPO), o balanço de medicamentos psicoativos e de outros sujeitos a controle
especial (BMPO), trimestrais e anuais, e a Relação Mensal de Notificação de Receita A e/ou B2.
- Portaria nº 07/2016: Instituir Planilha, conforme anexo I, para a entrega anual do Plano de
Amostragem de solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano.
79
5.9.3 – Vigilância Ambiental
A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde é responsável pela vigilância dos fatores de
risco relativos às zoonoses, aos acidentes causados por animais peçonhentos e ao controle de
animais de relevância para a saúde pública, visando garantir a prevenção, promoção e proteção à
saúde humana.
Atribuições da Vigilância Ambiental:
• Vigilância e Controle da Raiva Aérea
✓ Recolhimento de morcegos em situação suspeita;
✓ Identificação das espécies e morfometria dos morcegos;
✓ Vacinação antirrábica de cães e gatos que tiveram contato com morcegos;
✓ Observação de cães e gatos que tiveram contato com morcegos por 180 dias;
✓ Bloqueio vacinal de cães e gatos;
✓ Vistoria e orientações em casos de colônias de morcegos.
• Vigilância e Controle da Raiva Urbana
✓ Observação domiciliar de cães e gatos agressores no período de 10 dias;
✓ Vacinação antirrábica de cães e gatos agressores;
✓ Monitoramento de animais em área de risco para alguma zoonose;
✓ Recolhimento de animais vivos de zoorrelevância para a saúde pública;
✓ Campanha de vacinação antirrábica animal;
✓ Recolhimento e recebimento de animais mortos de zoorrelevância;
✓ Coleta e encaminhamento de amostras de animais suspeitos de zoonoses de relevância para a
saúde pública;
✓ Bloqueio vacinal em áreas com casos de cães e gatos positivos para raiva.
• Vigilância e Controle da Dengue, Zika e Chikungunya
✓ Visitas casa a casa;
✓ Bloqueios de Controle de Criadouros em casos suspeitos e/ou confirmados de
Dengue/Zika/Chikungunya;
✓ Bloqueios de Nebulização em casos suspeitos e/ou confirmados de
Dengue/Zika/Chikungunya;
✓ Vistorias periódicas em Pontos Estratégicos;
✓ Vistorias periódicas em Imóveis Especiais;
✓ Avaliação de Densidade Larvária (ADL) – pesquisa dos níveis de infestação larvária;
✓ Vistorias periódicas de obras de construção civil.
• Vigilância e Controle das Leishmanioses
✓ Realização de pesquisa entomológica no município, a fim de detectar a presença de Lutzomyia
longipalpis (vetor da Leishmaniose Visceral Americana - LVA);
✓ Realização de pesquisa entomológica no entorno de caso canino ou humano positivo de LVA;
✓ Coleta de amostras biológicas de cães suspeitos de Leishmaniose para diagnóstico laboratorial;
✓ Realização de exame parasitológico de Leishmania.
• Vigilância e Controle da Febre Maculosa Brasileira
80
✓ Monitoramento e pesquisa acarológica em locais com risco de transmissão de Febre Maculosa
Brasileira (FMB).
• Atendimento de Notificações de Animais de Relevância para a Saúde Pública
✓ Atendimento de demandas relativas a dúvidas e/ou problemas referentes aos animais que
possuem relevância para a saúde pública, como mosquitos, roedores, escorpiões, pombos,
aranhas, serpentes, caramujos, cães, gatos, carrapatos, inseto suspeito, avaliação ambiental,
percevejo e outros.
• IEC - Informação, Educação e Comunicação
✓ Ações integradas de educação em saúde, com ênfase nas temáticas relacionadas às zoonoses e
aos animais de zoorrelevância.
5.10 - Assistência Farmacêutica
A Assistência Farmacêutica é um sistema de apoio para qualificação dos serviços de saúde,
na medida em que pode melhorar a lacuna entre o potencial que os medicamentos essenciais têm
para oferecer e a realidade das pessoas que precisam dos medicamentos, levando em consideração
principalmente a questão da equidade, como objetivo de propiciar o acesso, a segurança e o uso
racional dos medicamentos.
Pensar sobre a integralidade das ações e serviços de saúde também significa pensar sobre
as ações e serviços de Assistência Farmacêutica. Considerando que a maioria das intervenções em
saúde envolve o uso de medicamentos e que este uso pode ser determinante para a obtenção de
menor ou maior resultado, é imperativo que a Assistência Farmacêutica seja vista sob ótica
integral.
Não é suficiente considerar que se está oferecendo atenção integral à saúde quando a
Assistência Farmacêutica é reduzida à logística de medicamentos (adquirir, armazenar e
distribuir). É preciso agregar valor às ações e aos serviços de saúde, por meio do desenvolvimento
da Assistência Farmacêutica. Para tanto é necessário integrar a Assistência Farmacêutica ao
sistema de saúde; ter trabalhadores qualificados; selecionar os medicamentos mais seguros,
eficazes e custo - efetivos; programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e
no momento oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente para garantir a qualidade
do produto farmacêutico; gerenciar os estoques; disponibilizar protocolos e diretrizes de
tratamento, além de formulário terapêutico; prescrever racionalmente; dispensar (ou seja, entregar
o medicamento ao usuário com orientação do uso); e monitorar o surgimento de reações adversas,
entre tantas outras ações.
Para garantia do acesso consideramos a organização e qualificação dos serviços e o
desenvolvimento profissional como fatores determinantes. O acesso envolve várias dimensões,
entre as quais destacamos: estrutura, capacidade aquisitiva, acessibilidade geográfica, qualificação
de serviços e de pessoal, utilização adequada dos recursos e promoção do uso racional. A
organização da assistência farmacêutica nos moldes citados demanda recursos financeiros que são
escassos para o SUS como um todo. Surge aí a necessidade de otimizar o uso dos recursos
(financeiros, humanos, etc.) que dispomos e, para tanto, o planejamento é fundamental para pensar
a realidade e agir sobre ela.
A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) disponibiliza mais de 350
itens, que são distribuídos nas 43 farmácias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as quais
atendem mensalmente cerca de 160.000 pessoas. O Programa do Automonitoramento da Glicemia
81
Capilar também é gerenciado pela equipe de farmacêuticos da SMS, garantindo aos pacientes
diabéticos o atendimento e o acompanhamento farmacoterapêutico, e quando em insulinoterapia
são fornecidos todos os insumos necessários para o automonitoramento da glicemia. Atualmente,
cerca de 6.000 pacientes são beneficiados com este programa.
A Figura 27 mostra o custo da Assistência Farmacêutica Básica em Ribeirão Preto no
período de 2011 a 2016. O Elenco de Referência Nacional, composto por medicamentos
integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME 2017), destina-se a
atender aos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica, sendo responsabilidade das três
esferas de gestão o financiamento destes medicamentos.
Figura 27 - Custo da Assistência Farmacêutica (em milhões de R$) em Ribeirão Preto no período
de 2011 a 2016.
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas - Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico
A equipe da Assistência Farmacêutica da SMS é composta por profissionais altamente
qualificados e comprometidos, com o objetivo de garantir um atendimento de qualidade.
Aumentar a aderência ao tratamento é um dos objetivos de nossos profissionais pois,
considerando o investimento de cerca de R$ 16.000.000,00 em medicamentos por ano, este deve
ser revertido em melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes, maior aderência aos
tratamentos e, consequentemente, maior resolutividade.
A Divisão de Farmácia também possui laboratório de manipulação onde são produzidos
medicamentos fitoterápicos, além de produtos utilizados na realização de exames e procedimentos
de rotina das unidades de saúde. A produção deste serviço é de 2.000 itens manipulados por mês,
no entanto, percebe-se que ainda existe um sub-dimensionamento desta produção, com uma
demanda crescente dos produtos. Desta maneira, o Laboratório de Manipulação teve sua área física
reestruturada e se reorganiza para ampliação do atendimento de acordo com a real necessidade.
Em 2016, iniciou-se a produção dos medicamentos homeopáticos, com a estruturação do
Laboratório Municipal de Homeopatia, atendendo as orientações da Portaria MS/GM nº 971, de 3
de maio de 2006, na qual foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde que reconhece o valor terapêutico e
incentiva as unidades de saúde a adotarem terapias como a fitoterapia, homeopatia e acupuntura.
82
Figura 28 - Distribuição dos serviços de atenção farmacêutica no município de Ribeirão Preto
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde
15 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 29 UBS José Ribeiro Ferreira/São José
1 UBDS João Baptista Quartin/Central 16 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 30 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista
2 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 17 CAPS II Dr Guido Hetem 31 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento
3 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério
4 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 18 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia 32 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho
5 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 19 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel 33 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina
6 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva 20 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 34 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio
7 CAPS II Dr Nelson Okano 21 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 35 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio
22 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 36 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes
8 UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte 23 Centro de Referência José Roberto Campi 37 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo
9 UBS Alexander Fleming/Simioni 38 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva
10 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 24 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 39 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga
11 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 25 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara 40 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato
12 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 26 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 41 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra
13 UBS Albert Sabin/M arincek 27 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 42 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli
14 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 28 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 43 CAPS III Dr André Santiago
D IST R IT O LEST E
D IST R IT O OEST ED IST R IT O SUL
D IST R IT O C EN T R A L
D IST R IT O N OR T E
83
5.11 - Assistência Domiciliar
As ações do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) iniciaram no município em 1993, com
intuito de integração com a equipe multiprofissional e níveis de assistência, objetivando-se a
resolutividade, integralidade e humanização.
No ano de 1996, o SAD foi oficializado no município com a finalidade de promover e
proteger a saúde da família, a partir da assistência de um caso índice, orientar a família/cuidador,
incentivar o desenvolvimento da responsabilidade da família/cuidador para o autocuidado,
estabelecer mecanismo de integração entre a rede de serviços da saúde e a família.
Entre os anos 2005 a 2007, as alterações no perfil epidemiológico do paciente impuseram
a necessidade de readequação do serviço e, levaram à composição de equipe exclusiva para o SAD
incluindo médico, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e fisioterapeuta, além das
equipes da Atenção Primária da Saúde que já realizavam as visitas domiciliárias no escopo da
enfermagem, pelas unidades de saúde tradicionais e pela Estratégia Saúde da Família.
Em 2008 o município ampliou e descentralizou as equipes do SAD para atuarem por região,
com a constituição de uma equipe mínima de enfermagem para cada Distrito de Saúde e uma
equipe matricial na sede da Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com a coordenação do
SAD.
Com o lançamento do Programa Melhor em Casa do Ministério da Saúde, em novembro
de 2011, por meio da portaria GM/MS 2.029, que regulamentou a Atenção Domiciliar no SUS e
instituiu o Serviço de Atenção Domiciliar (Melhor em Casa) no Brasil, nessa oportunidade o
município de Ribeirão Preto foi contemplado com essa política, passando a ter o repasse de verba
pelo Ministério da Saúde.
A Atenção Domiciliar é indicada para pessoas que, estando em estabilidade clínica,
necessitam de atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária
ou definitiva ou em grau de vulnerabilidade na qual a atenção domiciliar é considerada a oferta
mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e prevenção de agravos, tendo em vista a
ampliação de autonomia do usuário, família e cuidador.
As equipes de atenção domiciliar que compõem o SAD são: EMAD (Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar) que pode ser constituída como EMAD Tipo 1 ou
EMAD Tipo 2; e EMAP (Equipes Multiprofissionais de Apoio).
A EMAD é pré-requisito para constituição de um SAD, não sendo possível a implantação
de uma EMAP sem a existência prévia de uma EMAD.
A Portaria GM/MS nº 963 de 27/05/2013 prevê a seguinte composição das equipes do
SAD:
- EMAD Tipo 1: profissionais médicos, com carga horária semanal de no mínimo, 40 (quarenta)
horas de trabalho; profissionais enfermeiros, com carga horária semanal de no mínimo, 40
(quarenta) horas de trabalho; profissional fisioterapeuta e/ou assistente social, com carga horária
semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e auxiliares/técnicos de enfermagem, com
carga horária semanal de no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.
- EMAD Tipo 2: profissional médico, com carga horária semanal de no mínimo, 20 (vinte) horas
de trabalho; profissional enfermeiro, com carga horária semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas
de trabalho; 1 (um) fisioterapeuta com carga horária semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas de
84
trabalho ou 1 (um) assistente social com carga horária semanal de no mínimo 30 horas de trabalho;
e auxiliares/técnicos de enfermagem, com carga horária semanal de no mínimo 120 (cento e vinte)
horas de trabalho.
A EMAP terá composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior, escolhidos
dentre as ocupações listadas abaixo, cuja soma da carga horária semanal dos seus componentes
acumularão, no mínimo, 90 (noventa) horas de trabalho: assistente social; fisioterapeuta;
fonoaudiólogo; nutricionista; odontólogo; psicólogo; farmacêutico e terapeuta ocupacional.
Nenhum profissional componente da EMAP poderá ter CHS inferior a 20 (vinte) horas de
trabalho.
Atualmente, o SAD conta com 03 EMAD (tipo 1) e 01 EMAP habilitadas e ativas. As
equipes de EMAD são compostas de médico, enfermeira, auxiliar e/ou técnico de enfermagem,
fisioterapeuta (em duas EMAD) e assistente social (em 01 EMAD). A EMAP é composta por uma
cirurgiã dentista, uma fonoaudióloga e uma assistente social. Esta última será acionada somente a
partir da indicação clínica da EMAD, para dar suporte e complementar suas ações.
Cada vez mais o domicílio se transforma em cenário para provisão de cuidados, pensar em
mudanças no modelo de assistência à saúde e no processo de trabalho dos profissionais é
fundamental para esses usuários, cuidadores e famílias. O atendimento deve ser integral e
contínuo, favorecendo arranjos domiciliares construindo redes de apoio, facilitando acesso,
estabelecendo parcerias e vínculos e distribuição equânime dos recursos. Os benefícios da atenção
domiciliar são voltados ao usuário do SUS, às famílias e ao sistema de saúde.
O SAD favorece o sistema de saúde no processo de reestruturação da atenção básica,
conforme os princípios do SUS. Nesta modalidade a família e o cuidador são considerados unidade
de cuidado, como sujeitos envolvidos no cuidado, a equipe presta a assistência, reabilita, capacita
e monitora o autocuidado.
Os dados produzidos no ano de 2016 pelas equipes multiprofissionais do SAD mostraram
que 1.539 pacientes estavam em acompanhamento no domicílio e foram realizadas 12.653 visitas
domiciliárias, sendo que cerca de 70% desses pacientes acompanhados eram idosos, 45,0 % eram
pacientes com dependência total e 55 % do sexo feminino. Os pacientes assistidos pelo SAD são
os acamados, em uso de cadeira de rodas, com dependência total ou parcial, com doenças crônicas
não transmissíveis (Diabetes e hipertensão arterial), os que sofreram acidente vascular encefálico
– AVE, com doença pulmonar obstrutiva crônica, DPOC moderada e grave, doenças
neurodegenerativas, anóxia neonatal, neoplasias, feridas crônicas, sequelas pós-traumas,
síndromes genéticas, demências, em cuidados paliativos, em vulnerabilidade social, entre outros.
Os dados encontrados apontam para relevância da atenção domiciliar e seus resultados, na
atuação das equipes multiprofissionais com enfoque interdisciplinar proporcionando resultados
positivos na vida destas pessoas, possibilitando o cuidado compartilhado, humanizado e integral
entre a equipe, paciente, família e cuidador; tornando-se muito mais resolutivo e eficaz.
As solicitações para o SAD são recebidas pelas Unidades de Saúde, por hospitais SUS e
ambulatórios de especialidades, mas a porta de entrada, primordialmente é pela Unidade Básica
de Saúde.
85
6 – GESTÃO
6.1 – Regiões de Saúde
O município de Ribeirão Preto faz parte do Departamento Regional de Saúde XIII (DRS
XIII) A DRS XIII está localizada na região nordeste do Estado de São Paulo e é formada por 26
municípios, abrangendo uma população estimada de 1.483.715 habitantes (estimativa IBGE
2017), tendo como município sede a cidade de Ribeirão Preto, maior município da regional, com
682.302 habitantes (estimativa IBGE 2017), que corresponde, aproximadamente, a 46 % da
população total da DRS, seguido por Sertãozinho, com 122.643 habitantes, Jaboticabal com
76.563 habitantes e Batatais com 61.480 habitantes os demais 22 municípios apresentam
população abaixo de 50.000 habitantes.
O DRS XIII é composto por 3 Regiões de Saúde: Horizonte Verde, Vale da Cachoeiras e
Aquífero Guarani. Ribeirão Preto faz parte da Região de Saúde do Aquífero Guarani.
Figura 29 – Mapa do Departamento Regional de Saúde – DRS XIII e suas Regiões de Saúde
No processo de regionalização, com o advento das Redes Regionais de Atenção à Saúde
(RRAS), que é uma das estratégias de superação da fragmentação da atenção e gestão nas regiões
de saúde, que visa assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessite de efetividade
e eficiência, Ribeirão Preto integra a RRAS-13, composta por 90 municípios com população
estimada de 3.634.433 habitantes (estimativa IBGE 2017), dos quais 18,7% pertencem ao
município de Ribeirão Preto.
86
Figura 30 – Rede Regional de Atenção à Saúde – RRAS 13 e respectivos DRS, Regiões de Saúde
e Municípios
6.2 - Redes de Atenção à Saúde
A definição de Redes de Atenção à Saúde (RAS) pelo Ministério da Saúde é que são
“arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que
integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade
do cuidado”.
As redes estão voltadas para as necessidades populacionais de cada espaço regional
singular, constituindo uma estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de
saúde da população.
O objetivo principal da RAS é ofertar o cuidado integral, através da organização dos
diferentes níveis de atenção, tendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do
sistema de atenção à saúde, considerando a atenção centrada nas pessoas, famílias e comunidade.
A organização das RAS temáticas foi feita a partir da necessidade de enfrentamento de
vulnerabilidades, agravos ou doenças que acometem as pessoas ou as populações.
As redes temáticas pactuadas pelo município são:
- Rede Cegonha, que tem como objetivos: um novo modelo de atenção ao parto, nascimento e
saúde da criança, garantindo acesso, acolhimento e resolutividade e redução da mortalidade
materna e neonatal;
87
- Rede de Atenção às Urgências e Emergências, que tem a finalidade de articular e integrar todos
os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral
aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna;
- Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack e outras
Drogas), que tem como eixos para a implementação da rede: Eixo 1 – Ampliação do acesso da
rede de atenção integral à saúde mental; Eixo 2 – Qualificação da rede de atenção integral à saúde
mental; Eixo 3 – Ações Intersetoriais para a reinserção social e reabilitação e Eixo 4 – Ações de
prevenção e redução de danos;
- Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer, a partir da
intensificação da prevenção e controle do câncer de mama e do colo do útero;
- Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência: com os objetivos de ampliar o acesso e qualificar
atendimento às pessoas com deficiência no SUS, ampliar a integração e articulação dos serviços
de reabilitação com a rede de atenção primária e outros pontos da atenção especializada e
desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta.
As Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) foram criadas como estratégia de
superação da fragmentação da atenção e gestão nas regiões de saúde.
6.3 - Organograma da Secretaria Municipal da Saúde
O organograma da Secretaria Municipal da Saúde foi definido pela Lei Complementar nº
826 de 22 de janeiro de 1999, e desde então não foi alterado, necessitando ser revisto e atualizado
em acordo com a organização administrativa adotada por esta secretaria.
Figura 31 - Organograma da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.
Fonte: PMRP – SMS
88
6.4 – Fundação Hospital Santa Lydia
A Fundação Hospital Santa Lydia é uma fundação pública municipal de direito privado. A
Fundação foi criada pela Lei Complementar nº 2.415 de 14 de julho de 2010, das quais destacamos
alguns pontos:
Artigo 1º - O Poder Executivo fica autorizado a instituir fundação de assistência à saúde, de caráter
filantrópico, interesse coletivo e utilidade pública, denominada “Fundação Hospital Santa Lydia”,
cujos estatutos de sua instituição deverão ser inscritos no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, regendo-se, no que couber, pelas disposições do Código Civil, observando-se o que
segue:
I - integrará a administração pública indireta e vincular-se-á à Secretaria Municipal de Saúde,
compondo a rede do Sistema Único de Saúde - SUS;
II - terá por finalidade a execução e prestação de serviços de saúde ao Poder Público Municipal,
incluindo-se o fornecimento de suporte técnico e operacional, com atendimento médico de
urgência e emergência, e as atividades hospitalares, destinadas, preferencialmente, aos usuários do
sistema SUS moradores de Ribeirão Preto;
Artigo 4º - A “Fundação Hospital Santa Lydia” poderá celebrar contrato de gestão com o Poder
Público, na forma prevista no art. 37, § 8º, da Constituição Federal.
§ 1º - O contrato de gestão poderá ter por objeto a contratação de serviços e/ou fixação de metas
de desempenho para a entidade.
Artigo 5º - Os empregados da “Fundação Hospital Santa Lydia” serão admitidos mediante
processo seletivo e regidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
A Fundação Hospital Santa Lydia possui como Missão, garantir atenção à saúde tendo
como prioridades a humanização, excelência na prestação de serviços, multiplicação de
conhecimentos e desenvolvimento de novas tecnologias de forma sustentável, com a Visão de ser
referência pela excelência na prestação de serviços em saúde, ensino, pesquisa e Gestão em Saúde,
buscando a melhoria contínua da qualidade, baseando-se nos Valores de Humanização, Ética,
Compromisso Social, Educação permanente, Transparência em seus processos, Trabalho em
Equipe, Valorização dos colaboradores e Interface com a sociedade.
6.5 - Áreas de apoio a gestão e desenvolvimento institucional
6.5.1 – Planejamento em Saúde
O planejamento no Sistema Único de Saúde é uma função gestora que além de requisito
legal, é um dos mecanismos relevantes para assegurar a unicidade e os princípios constitucionais
do SUS. Expressa as responsabilidades dos gestores de cada esfera de governo em relação à saúde
da população do território quanto à integração da organização sistêmica. A tarefa de planejar exige
conhecimento técnico que se expressa em instrumentos e ferramentas desenvolvidas em processos
de trabalho.
O caráter integrado das atividades de planejamento no SUS valoriza a autonomia dos entes
federados, uma vez que todo o processo deve ser conduzido de maneira ascendente, desde os
Municípios até a União. O desafio dos gestores municipais e estaduais é cumprir com a agenda
deste macroprocesso e executá-la de forma integrada aos demais entes federados que compõem a
região de saúde.
89
O Ministério da Saúde, o CONASS e o CONASEMS, em consonância com o Conselho
Nacional de Saúde, definem as diretrizes gerais de elaboração do planejamento para todas as
esferas de gestão, estabelecem as prioridades e os objetivos nacionais. Os Municípios, a partir das
necessidades locais, das diretrizes estabelecidas pelos conselhos municipais de saúde, das
prioridades estaduais e nacionais, elaboram, implementam e avaliam o ciclo do planejamento
municipal.
O Ministério da Saúde / Fundação Oswaldo Cruz, editaram o “Manual de Planejamento
no SUS” que apresenta as principais normas e disposições específicas sobre o planejamento
governamental no SUS:
Legislações Disposições sobre o planejamento no SUS
Art. 36 da Lei n° 8.080, de 1990 Estabelece que o processo de planejamento e orçamento no SUS será de
natureza ascendente desde a esfera municipal até a federal e deverá observar o
equilíbrio financeiro dos entes da Federação, define o Plano de Saúde como
instrumento básico do planejamento setorial e confere ao CNS a atribuição de
estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos planos de saúde
Lei n° 8.142, de 1990 Define as conferências de saúde como instâncias para avaliação da situação de
saúde e proposição de diretrizes para a formulação da política de saúde nas três
esferas, de maneira ascendente, e estabelece a elaboração dos planos de saúde
como condição para o recebimento de transferências do Fundo Nacional de
Saúde (FNS).
Emenda Constitucional n° 29, de
2000
Institui a obrigatoriedade da aplicação por parte dos três entes da Federação de
patamares mínimos de recursos fiscais para o financiamento das ações e
serviços de saúde no SUS, patamares esses que deverão balizar a previsão de
receitas e despesas nos processos de planejamento do SUS.
Portaria n° 4.279, de 2010 Estabelece os fundamentos conceituais e operativos essenciais ao processo de
organização das redes de atenção à saúde e as diretrizes para sua
implementação, visando a regionalização das ações e serviços de saúde no SUS
e consequente garantia da integralidade do cuidado.
Decreto n° 7.508, de 2011 Regulamenta a Lei 8.080/1990 no que se refere à organização do SUS, ao
planejamento da saúde, à assistência à saúde e à articulação interfederativa.
Estabelece critérios para a instituição das regiões de saúde, define o
planejamento como atividade obrigatória dos entes federados, de natureza
ascendente e integrada e indutora das políticas para a iniciativa privada. Institui
o Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde - COAP como acordo de
colaboração entre os entes da Federação, visando integrar as ações e serviços
de saúde no âmbito regional.
Resolução CIT n° 01/2011 Estabelece as diretrizes gerais para a instituição das regiões de saúde no âmbito
do SUS, institui a Região de Saúde como base para o planejamento dos entes
federados e define as CIR, as CIB e a CIT como fóruns de pactuação de um
amplo conjunto de decisões essenciais para o planejamento regional integrado
no SUS.
Lei Complementar n° 141, de
2012
Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os
valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os
critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas
de governo.
Portaria n° 2.135, de 2013 Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS, define
o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão
como os instrumentos fundamentais para o planejamento no âmbito do SUS.
Estabelece ainda que o Plano de Saúde deverá observar os prazos do PPA de
cada ente da Federação. Dispõe que o processo de planejamento regional
integrado será coordenado pela gestão estadual, envolverá os três entes
federados e será elaborado no âmbito das regiões de saúde.
90
6.5.2 - Complexo Regulador
Figura 32 – Fluxo do Complexo Regulador do município de Ribeirão Preto
REGULAÇÃO
Desenvolvimento da capacidade sistemática em responder às demandas de saúde em seus
diversos níveis e etapas do processo de assistência, de forma a integrá-las às necessidades sociais
e coletivas.
A regulação da assistência tem como objetivo principal promover a equidade do acesso,
garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às
necessidades imediatas do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e racional,
pressupondo:
- Realização prévia, pelo gestor, de um processo de avaliação das necessidades de saúde e de
planejamento/programação, que considere aspectos epidemiológicos, os recursos assistenciais
disponíveis e condições de acesso às unidades de referência;
- Definição de estratégia de regionalização que explicite a inserção das diversas Unidades na Rede
Assistencial e responsabilização dos municípios, na Rede Regionalizada e Hierarquizada;
- Delegação, pelo gestor competente, de autoridade sanitária ao médico regulador, quando se fizer
necessário, para que exerça a responsabilidade sobre a regulação da assistência, instrumentalizada
por protocolos clínicos e de regulação.
91
Objetivos específicos:
- Organizar e garantir o acesso dos usuários às ações e serviços do SUS em tempo oportuno;
- Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível para as demandas dos usuários,
considerando disponibilidade assistencial do momento;
- Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;
- Subsidiar o processo de controle e avaliação;
- Subsidiar o processo da Programação Pactuada e Integrada PPI.
6.5.3 - Avaliação Controle e Auditoria
Controle e Avaliação abrange o conhecimento global dos estabelecimentos de saúde
localizados em seu território, o cadastramento de serviços, a condução de processos de compra e
contratualização de serviços de acordo com as necessidades, legislação, faturamento, quantidade
e qualidade dos serviços prestados, entre outras atribuições.
Seu fortalecimento deve se dar principalmente em quatro dimensões:
a) avaliação da organização do sistema e modelo de gestão;
b) relação com os prestadores de serviços;
c) qualidade da assistência e satisfação dos usuários;
d) resultados e impacto sobre a saúde da população.
AVALIAÇÃO
É parte fundamental no planejamento e gestão do SUS. Um sistema de avaliação efetivo
pode reordenar a execução das ações e serviços, redimensionando-os de forma a contemplar as
necessidades de seu público, dando maior racionalidade ao uso dos recursos.
Nessa avaliação temos que garantir a participação da população, contribuindo para a
melhoria continua da qualidade dos serviços prestados.
Ações atribuídas à avaliação:
- Avaliação da relação entre programação/ produção/ faturamento;
- Avaliação da qualidade e satisfação dos usuários do sistema: acessibilidade, resolubilidade e
qualidade dos serviços;
- Avaliação de resultados e impacto das ações e serviços no perfil epidemiológico da população:
acompanhamento dos resultados alcançados em função dos objetivos, indicadores e metas
apontados no plano de saúde.
Instrumentos de controle, regulação e avaliação na Secretaria Municipal da Saúde:
- SCNES: banco nacional de dados, que comporta informações atualizadas dos Estabelecimentos
de Saúde no país sendo base para programar, regular, controlar e avaliar.
92
- CNS: cartão nacional de saúde é um sistema informatizado de base nacional que possibilita a
vinculação dos procedimentos realizados pelo SUS, vincula o SUS ao usuário, profissional que
realizou o procedimento e também à unidade de saúde). O sistema é constituído pelo Cartão do
usuário com um número único de identificação em âmbito nacional.
- Complexo Regulador com suas centrais de regulação: consultas (médica, odontológica e outros
profissionais afins), exames e procedimentos, central de agendamentos; reguladores e demais
profissionais capacitados.
- Indicadores e Parâmetros assistenciais de cobertura e produtividade: são padrões e medidas
norteadoras do Planejamento, Programação, Controle, Regulação e Avaliação, adequados à
realidade local e definidos pelo gestor com base em parâmetros Nacionais, Estaduais e Municipais
- Manuais dos Sistemas de Informações Hospitalares e Ambulatoriais- SIA e SIH.
- Mecanismos de acompanhamento da PPI e da Programação dos Estabelecimentos onde
confrontam o executado com o programado, através da análise da suficiência dos procedimentos
ofertados e da alocação de recursos, realimentando o processo da PPI. (FPO X Regulação).
- Portarias Técnicas que determinam condutas, procedimentos, estruturas, processos a serem
seguidos no âmbito da gestão do SUS.
- SIOPS (Sistemas de Orçamentos Públicos em Saúde): sistema que padroniza informações de
receitas e gastos em saúde das três esferas de governo, disponíveis no site do Ministério da Saúde
sendo importante nas áreas de controle e avaliação. Visa aperfeiçoar as políticas de financiamento
e propiciar a elaboração de indicadores que reflitam a eficácia e eficiência dos gastos públicos em
saúde.
- Instrumentos de avaliação da qualidade assistencial e da satisfação dos usuários: indicadores de
qualidade nos convênios e questionários de satisfação dos usuários.
- PNASS - Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde): Instrumento avaliativo do
Ministério da Saúde no âmbito nacional que avalia desde unidades de saúde até hospitais de grande
porte.
-Sistema de apuração de Carta aos usuários.
- Disque denúncia.
- Outros.
CONTROLE
- Cadastramento dos serviços e dos usuários deve ser fidedigno, completo e atualizado
permanentemente, de forma a constituir base segura para o processo de programação e organização
da assistência;
- Processo de compra de serviços à rede privada complementar, quando a rede pública não der
conta obedecendo a
relação entre programação/produção/faturamento;
- Controle do acesso assistencial.
93
AUDITORIA
O conceito de auditoria proposto por Lambeck em 1956 tem como premissa a “avaliação
da qualidade da atenção com base na observação direta, registro e história clínica do cliente”. A
auditoria desenvolve atividades de controle e avaliação de aspectos específicos e dos processos e
resultados da prestação de serviços. O trabalho de auditoria no SUS é bastante complexo,
necessitando de uma grande quantidade de informações que precisam ser cuidadosamente
extraídas, trabalhadas e interpretadas, pois muitos interesses e responsabilidades estão em foco
quando se audita a saúde. Por isso trabalhamos com Aplicativos e Sistemas desenvolvidos e
disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus), informações disponíveis
na internet e outras fontes de dados do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus),
bem como os diversos utilitários de apoio.
A auditoria divide-se em dois grandes eixos: Ambulatorial e Hospitalar.
O processo de mudanças das práticas de auditoria, na perspectiva da saúde coletiva,
incorpora a avaliação da qualidade das ações de promoção, prevenção e assistência visando,
especialmente, a redução de iniquidades, a garantia de direito de acesso e a eficiência das ações e
serviços.
O compromisso da auditoria para o fortalecimento da gestão se estabelece na orientação ao
gestor quanto à aplicação eficiente do orçamento da saúde, a qual objetiva a melhoria dos
indicadores epidemiológicos e de bem-estar social no acesso e na humanização dos serviços.
Compreendendo a importância da consolidação da relação com controle social, como
forma de melhor cuidar da gestão do SUS, a auditoria deve realizar ações de cooperação técnica
com conselho municipal, estadual e nacional de saúde e também com os gestores, nas três esferas
de gestão.
O Departamento Nacional de Auditoria SUS estabelece como principais diretrizes:
- Capilaridade, descentralização e integração para garantir atuação em todo território nacional,
com divisão de tarefas para cada esfera de gestão SUS;
- Integração com outros órgãos das estruturas gestoras do SUS, como planejamento, controle e
avaliação, regulação e vigilância em saúde;
- Foco na qualidade de ações e serviços e nas pessoas, enfatizando a mensuração do impacto das
ações em saúde, respectiva aplicação de recursos, qualidade de vida e satisfação do usuário.
O relatório é o produto final da auditoria, que deve ser claro e objetivo, considerando as
funções elencadas: auditoria; regulação; controle; avaliação, fiscalização; inspeção, supervisão,
consultoria, acompanhamento, perícia, ação preventiva e ação corretiva.
Tendo em vista as novas atribuições da Auditoria, provenientes do Decreto nº 7.508/2011
e da Lei Complementar nº 141/2012, visando melhorar a gestão dos recursos públicos, a Divisão
de Auditoria deve ser estruturada demandando:
- Organizar estrutura com equipe multiprofissional, infraestrutura e logística que atendam às
necessidades da demanda de trabalho;
- Contratação de assessoria jurídica pela Secretaria Municipal da Saúde que trabalhe com a
auditoria, nas áreas de contratos e direito sanitário melhorando o relacionamento com prestadores
de serviço, tribunal de contas, poder judiciário e usuário;
94
- Contratação de um contador especialista na área de auditoria financeira;
- Estruturar um corpo de auditoria que consiga auditar a rede assistencial própria e contratada;
- Sugerir ao núcleo de educação permanente que promova atualização e desenvolvimento de novos
métodos de trabalho relacionado às novas atribuições da auditoria;
- Criar um plano de carreira, cargos e funções na auditoria.
6.5.4 – Sistema de Informatização
O gestor da saúde pública, responsável por controlar, avaliar e monitorar as ações e serviços
de saúde, confronta-se diariamente com processos e atividades que são baseadas em informações,
sendo assim, a gestão da informação como recurso estratégico das organizações e do processo
decisório na saúde pública é de suma importância.
O município de Ribeirão Preto, dispõe de um Sistema de Gestão de Saúde Pública, o Hygia
desde 18/04/1994. Nos anos de 2007/2008 o Hygia migrou para uma versão atualizada do sistema,
o Hygiaweb. O novo sistema proporciona: conexão via web; padronização do cadastro de pacientes
com o CADSUS e possibilidade de interfaciamento com sistema de terceiros (Ex. resultado de
exames).
Figura 33 – Sistemas de informação utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão
Preto.
Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde – Divisão de Planejamento em Saúde
Perante a necessidade de gerar informações aos diversos sistemas do Ministério da Saúde,
muitos deles obrigatórios para o recebimento de recursos financeiros, além dos dados necessários
para funcionamento, gerenciamento, monitoramento e controle (gestão) das unidades é
imprescindível o aperfeiçoamento do sistema Hygiaweb, garantindo os dados mínimos necessários
para a geração das informações, com centralização dos dados, evitando que ocorra o retrabalho de
alimentação dos sistemas.
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Outro tópico importante é garantir que a conexão dos equipamentos a estes sistemas
(conexão de rede e internet) seja rápida, constante e disponível 7 x 24 (7 dias por semana e 24
horas por dia). Para que isso ocorra é necessário um planejamento da expansão da rede física de
fibra-ótica e a criação de redundâncias que permitam o funcionamento ininterrupto quando houver
problema com os meios de comunicação.
Para o período de 2018-2021, em relação ao sistema de gestão atual (Hygiaweb),
apresentamos alguns projetos em andamento:
• Implantação de todos os módulos já existentes em todas as unidades
• Atendimento Médico: Anamnese, Exame Clínico, CID, Orientação Geral, Lançamento de
Procedimentos, Solicitação de Exames, Prescrição de Medicamentos, Encaminhamentos de
Consultas, Atestados e Declaração de Comparecimentos.
• Envio de torpedos (SMS) para os pacientes (aviso sobre consultas, campanhas de vacinação,
etc.).
Interfaciar o sistema Hygiaweb com os sistemas do Ministério da Saúde, desde que seja
disponibilizado um layout de interfaciamento:
• RAAS - Sistema usado pelo SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar) e Centros de Atenção
Psicossocial
• SI - PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização
• SISCAN – Sistema de Informação de Prevenção ao Câncer
• SISPRENATAL WEB – Sistema de Informação do pré-natal
• e – SUS – Sistema de software público de apoio a gestão que objetiva reestruturar as
informações da Atenção Básica em nível nacional, com integração e acompanhamento de
vários sistemas que apoiam a gestão do trabalho
• SISTEMA HORUS – Dispensação de Medicamentos
• SISTEMA CADWEB – Cadastramento do Cartão SUS.
Desenvolvimento de Novos Módulos:
• Controle de Estoque de Vacina
• Gráficos Biométricos de Pacientes (Peso x Altura, IMC).
• Monitoramento de Diabetes (Glicosímetro)
• Fichas de Atendimento com dados de: Saúde da Criança, Amamentação, Vigilância
Nutricional,
• Solicitação de Pedidos de Exames de Imagens / Gráficos
• Implantação da rede de TELESAUDE
6.5.5 - Informação na Saúde – Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS
Desde 2001 o Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS, ligado ao Gabinete do
Secretário, através da Ouvidoria do SUS, trabalha com informação em saúde e respalda a
Secretaria Municipal da Saúde no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei nº
12.527/2011), disponibilizando programações anuais, relatórios de gestão, dados epidemiológicos,
legislação, atas e prestações de conta, no site da saúde www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br. O
CIDS, através do site, reúne, guarda, processa, organiza a informação, oportunizando a população
96
com mecanismos facilitadores de acesso rápido e ágil de informações sobre os serviços oferecidos
pela Secretaria.
O CIDS trabalha em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social e com a
CODERP. Segue todas as determinações do “Portal da Prefeitura” www.ribeiraopreto.sp.gov.br
ao qual o site está ligado, definidas pela Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, que estabelece
princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Existe a necessidade continua do CIDS aprimorar o conhecimento e interpretação da Lei
de Acesso à Informação, o que fará com que o caminho da informação em saúde esteja sempre
comprometido com a transparência, o acesso à informação e o estímulo à participação e ao controle
social. A Lei de Acesso à Informação regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos
às informações públicas.
6.5.6 – Apoio Administrativo e Logístico
Dentre os diversos objetivos da área de apoio administrativo e logístico um dos principais
é manter o equilíbrio financeiro buscando atender as necessidades, em termos de abastecimento
(materiais e medicamentos), recursos humanos, estrutura física (manutenção predial), transportes
e equipamentos (aquisições e manutenções) em relação aos recursos financeiros autorizados para
o exercício.
A área de apoio administrativo, buscou a princípio identificar as necessidades, planejar as
ações e realizá-las de acordo com as disponibilidades de recursos financeiros, buscando sempre
atender o conjunto (sem preferências particulares), priorizando de acordo com a avaliação técnica.
Uma mudança significativa foi a análise técnica das dobras de carga horária, onde
anteriormente havia indicações, as mesmas passaram a ser autorizadas mediante critérios técnicos,
tais como: assiduidade, produtividade e análise de perfil para o serviço solicitado.
Em relação à logística de abastecimento, conhecidas as necessidades, realizado o
planejamento, as ações foram no sentido de padronizar os materiais para aquisição através de
Registros de Preços, buscando otimizar os recursos financeiros e espaços existentes nos
almoxarifados e o número de licitações, tanto para a aquisição de bens de consumo como para
aquisição de equipamentos. Outro fator que contribuiu para agilizar dos processos licitatórios é a
análise prévia dos Editais de Licitações realizadas.
Considerando a necessidade de atendimento às diversas legislações vigentes e ainda, às
necessidades de agilidade de realização de consertos na rede municipal de saúde, foram
formalizados diversos contratos sendo eles:
• Contratação de empresa especializada para recarga e manutenção de extintores de incêndio de
todas as UBDS, UBS e demais locais de responsabilidade da Secretaria, visando segurança e
atendimento de normas técnicas.
• Contratação de empresa especializada para manutenção e higienização de todos os aparelhos
de ar condicionado, instalados na rede de saúde com visitas mensais, com o objetivo de manter
os aparelhos em perfeito estado de funcionamento e, preservando as condições de saúde dos
servidores e atendimento à legislação vigente.
• Contratação de empresa especializada para limpeza e higienização de reservatórios e caixas
d’água de todas as unidades da rede de saúde, visando atendimento à legislação pertinente.
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• Contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de sistema de segurança,
englobando sistemas de monitoramento de alarme e câmaras de vigilância.
• Contratação de serviços de telefonia móvel, visando facilitar o contato com os usuários das
UBDS e UBS, bem como entre as Diretorias/Chefias/Gerências dos Diversos Departamentos,
Divisões, Seções e Unidades de Saúde da Secretaria. Esta contratação gerou grande economia
aos cofres públicos, visto que o custo de ligações entre telefones móveis é inferior ao custo
entre telefones fixo e móvel, sendo ainda que entre todos os telefones do grupo, o custo da
ligação é zero.
• Contratação de serviços de internet móvel para utilização no sistema de gerenciamento de
atendimentos das ambulâncias do SAMU, bem como pelos fiscais da VISA quando da
realização de atividades externas; auditores do Departamento de Avaliação, Controle e
Auditoria nas atividades realizadas juntos aos Hospitais Conveniados;
• Locação de impressoras para utilização nas recepções das UBDS e UPA, visando a otimização
de custo de impressão das fichas de atendimento dos pacientes usuários das Unidades de
Saúde;
• Locação de fotocopiadoras para utilização nos locais subordinados à Secretaria, localizados
fora da sede, visando otimizar gastos com logística quando da necessidade de realização de
fotocópias na Seção de Transportes, Programa de Serviços Externos, Bases Distritais de
Vigilância em Saúde e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;
• Aquisição de geradores de emergência para atender possíveis faltas de energia na UBDS Vila
Virgínia e troca da UBDS Central por equipamento de maior porte, atendendo à demanda da
Unidade;
• Contratação de serviços de moto-frete, visando à otimização do tempo de entrega de
documentos nas diversas Secretarias Municipais e equipamentos nas empresas para realização
de conserto, bem como diminuir o custo da logística de entrega dos mesmos que anteriormente
era realizada com carros;
• Padronização da utilização de lâmpadas de LED visando diminuir os gastos com consumo de
energia elétrica, a ser implantado gradualmente, sendo iniciado no ano de 2016 com as
Unidades de Saúde que funcionam 24 horas diárias, devendo se estender aos demais locais;
• Troca dos aparelhos de ar condicionado de janela por aparelhos de ar condicionado Split e
Split Inverter, visando à diminuição dos gastos com consumo de energia elétrica, havendo a
necessidade de continuidade das substituições;
• Melhoria na qualidade dos materiais de hotelaria e instrumentais médicos e de enfermagem,
bem como, inserção de serviços especializados para realização de lavanderia e esterilização
através de convênio firmado junto à Fundação Hospital Santa Lydia;
• Fornecimento de uniformes a todos os servidores públicos municipais lotados na Secretaria;
• Análise de todos os impressos padronizados na Seção de Sub-almoxarifado, visando à
permanência apenas dos realmente necessários e ainda, a diminuição de custo com a confecção
dos mesmos.
• Aquisição de relógios de ponto biométrico, a partir de 2006. O sistema de registro de ponto é
digital e está implantado em todas as Unidades de Saúde, 47 delas com a verificação do registro
on-line.
98
6.6 - Recursos Humanos
A Secretaria Municipal da Saúde, em agosto de 2017, contava com 3.199 funcionários
efetivos contratados. A Tabela 17 apresenta a relação destes profissionais, de acordo com os cargos
ocupados:
Tabela 17 - Relação de profissionais da Secretaria Municipal da Saúde efetivos e contratados, ano
2017
Cargos Quantidade %
Agente Comunitário de Saúde 319 9,97
Agente de Administração 219 6,85
Agente de Combate as Endemias 315 9,85
Agente e Técnico de Enfermagem 669 20,91 Agente de Operações 80 2,50
Analista de Sistema 4 0,13
Assistente Social 15 0,47
Auxiliar de Saúde Bucal 93 2,91 Auxiliar de Farmacêutico 73 2,28
Biólogo 2 0,06
Biomédico 6 0,19
Cirurgião Dentista 117 3,66 Enfermeiro 236 7,38
Farmacêutico 42 1,31
Fisioterapeuta 12 0,38
Fonoaudiólogo 19 0,59 Médico 532 16,63
Motorista 110 3,44
Nutricionista 1 0,03
Psicólogo 32 1,00
Radiotelefonista 45 1,41 Terapeuta Ocupacional 7 0,22
Demais Funções 251 7,85
Total 3.199 100,00 Fonte: Sistema Coderp – Relatório Efetivos e Contratados da Saúde, agosto de 2017
No ano 2013 haviam 3.406 profissionais lotados na Secretaria Municipal da Saúde, em
quatro anos houve uma redução de 207 funcionários. O Quadro 29 apresenta a evolução de
algumas categorias de profissionais:
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Quadro 29 – Evolução de algumas categorias no quadro de profissionais da Secretaria Municipal
da Saúde
Categoria Profissional 2000 2004 2009 2013 2017
Analista de Sistema 5 5 5 3 4
Assistente Social 19 20 16 22 15
Auxiliar de Enfermagem 440 539 671 709 669
Auxiliar de Farmácia 16 15 70 79 73
Atendente de Consultório Dentário 86 97 100 110 93
Cirurgião Dentista 214 216 220 198 117
Enfermeiro 186 180 259 260 236
Farmacêutico 21 18 42 47 42
Fisioterapeuta 6 6 7 12 12
Fonoaudiólogo 14 13 13 17 19
Médico 538 515 648 646 532
Nutricionista 2 2 3 4 1
Agente de Administração 233 197 276 242 219
Psicólogo 28 21 21 32 32
Técnico de Enfermagem 60 56 54 61 83
Terapeuta Ocupacional 8 4 4 6 7
Veterinário 4 3 4 4 4 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP
Analisando o quadro acima das 17 categorias selecionadas, comparando o ano 2013 com o
ano 2017 observamos: redução do número de profissionais (58,82%); pequeno aumento do número
de profissionais (23,53%) e manutenção do número de profissionais (17,65%).
Destacamos a redução das seguintes categorias profissionais:
• Médico: de 646 para 532 (-114 profissionais);
• Auxiliar de Enfermagem: de 709 para 669 (-40);
• Enfermeiro: de 260 para 236 (-24);
• Agente Administrativo: de 242 para 219 (-23);
• Cirurgião Dentista: de 198 para 117 (-81);
• Atendente de Consultório Dentário: de 110 para 93 (-17);
• Assistente Social: de 22 para 15 (-7);
• Farmacêutico: de 47 para 42 (-5);
• Auxiliar de Farmácia: de 79 para 73 (-6);
• Nutricionista: de 4 para 1 (-3).
100
A Secretaria Municipal da Saúde está vivenciando um processo de renovação do quadro
de recursos humanos, tendo em vista o grande número de aposentadorias do seu quadro de
funcionários efetivos. Outro fator que contribuiu para uma desestabilização da composição do
quadro de funcionários lotados nas unidades de saúde foi a implantação da jornada de 30 (trinta)
horas semanais para os servidores de nível médio, ocupantes dos cargos efetivos de: Atendente,
Auxiliar e Técnico de Enfermagem; Atendente de Consultório Dentário, Técnico de Higiene
Dental e Auxiliar Farmacêutico advindas do Decreto nº 169/12.
Outro ponto a ser destacado é o alto índice de rotatividade, em especial na categoria médica,
com destaque na área de pronto-atendimento, clínica médica, pediatria, psiquiatria, dentre outros.
Um avanço em relação à Política de Recursos Humanos foi a implantação do Plano de
Cargos e Salários que prevê a valorização e qualificação dos profissionais ainda no ano de 2017.
Quadro 30 - Relação de profissionais que atuam na Secretaria Municipal da Saúde através de
convênios com Instituições de Ensino Superior, ano 2017
Categoria Profissional UNAERP Barão Mauá USP Total
Qtde Qtde Qtde Qtde
Médico 3 7 35 45
Enfermeiro 3 4 17 24
Aux. Enfermagem 9 8 38 55
Tec. Enfermagem - - 16 16
Ag. Administrativo 3 2 14 19
Serviços Gerais - 2 11 13
Farmacêutico 1 2 2 5
Aux de Farmácia 2 - 3 5
Aux. de Laboratório - - 1 1
Cirurgião Dentista - - 3 3
Aux Saúde Bucal - - 1 1
Educador Físico - - 1 1
Aux de Educador Físico - - 2 2
Ag de Operação - - 2 2
Fisioterapeuta - - 2 2
Motorista - - 1 1
Nutricionista - - 1 1
Porteiro - - 1 1
Psicólogo - - 1 1
Tec de Informática - - 1 1
Técnico RH - - 1 1
Tec Assuntos Acadêmicos - - 1 1
Tec Assuntos Administrativo - - 2 2
Vigilante - - 2 2 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP
101
Quadro 31 - Relação de profissionais previstos no contrato de gestão com a Fundação Hospital
Santa Lydia (2018).
Categoria Profissional UBDS Central UPA Treze de Maio UBDS Norte
Médico 6.148 h/mês 4.964 h/mês 5.264 h/mês
Tec. de Enfermagem 72 65 65
Enfermeiro 25 23 23
Cirurgião Dentista 7 9 -
Agente Administrativo 27 21 21
Farmacêutico 4 4 4
Gerente 1 1 1
Aux. de Farmácia 8 8 14
Aux. de Cons. Dentário 5 5 -
Agente Adm. Coordenador 1 1 1
Assistente Social 4 4 4
Enfermeiro Coordenador 1 1 1
Farmacêutico Coordenador 1 1 1
Agente Adm. Apoio 2 2 2
Psicólogo 1 1 1
Comprador 1 1 1
Aux. de RH 1 1 1 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP
6.7 – Financiamento
O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo,
federal, estadual e municipal, conforme determina o Art. 197 § 1º da Constituição Federal de 1988,
que estabelece as fontes de receita para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde.
Os percentuais de investimento financeiro dos Municípios, Estados e União no SUS são
definidos atualmente pela Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, resultante da sanção
presidencial da Emenda Constitucional nº 29. Por esta Lei, Municípios e Distrito Federal devem
aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos
de saúde cabendo aos Estados 12%. No caso da União, o montante aplicado deve corresponder ao
valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual relativo à variação do
Produto Interno Bruto (PIB) do ano antecedente ao da lei orçamentária anual.
O município de Ribeirão Preto historicamente sempre aplicou acima de 15% da
arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos de saúde. O Quadro 32 demonstra a
aplicação nos últimos anos:
102
Quadro 32 - Participação da receita própria aplicada em saúde conforme Lei Complementar
141/2012, período 2012 a 2016.
Ano Indicador (%)
2012 24,91
2013 25,84
2014 25,08
2015 23,07
2016 26,36 Fonte: SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde
Historicamente, com a publicação da Portaria nº 204, do Ministério da Saúde, em 2007
foram criados cinco Blocos de Financiamento do SUS: Atenção Básica; Atenção de Média e Alta
Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica e
Gestão do SUS. Posteriormente, foi criado o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde
(Portaria MS nº 837/2009). Em 2013, a Portaria MS nº 412, subdividiu o financiamento da
assistência farmacêutica em dois blocos, o do Componente Básico e outro do Componente
Excepcional. Assim, totalizaram sete blocos de financiamento do SUS.
No início do ano 2017 o Ministério da Saúde propõe uma série de alterações para o repasse
de recursos federais à estados e municípios, o chamado de SUS Legal, que prevê a mudança na
transferência de verbas federais, os repasses em sete blocos temáticos passariam a ser realizados
em duas modalidades: custeio e investimento.
O SUS Legal propõe uma reorganização dos planos orçamentários municipais, estaduais e
da União. No novo modelo, investimento e custeio passam a ser as duas únicas modalidades de
repasse, sem mais os blocos de financiamento e as famosas “caixinhas”. Estão previstas, também,
mudanças estruturais em processos como planejamento integrado, programação, sistema de
informação em saúde, monitoramento, avaliação e a gestão dos fundos de saúde.
Apresentamos a seguir a evolução das receitas de impostos municipais constitucionais e
dos indicadores financeiros:
Tabela 18 - Evolução das receitas de impostos municipais e transferências constitucionais de
Ribeirão Preto, 2013 a 2016.
Descrição 2013 2014 2015 2016
Arrecadação municipal
(Impostos) 567.369.285,10 626.305.750,12 683.010.583,92 744.863.735,82
Transferências da União 54.382.718,75 58.938.447,31 61.653.414,18 65.996.036,56
Transferências do Estado 559.193.725,45 571.211.097,35 596.578.304,61 602.868.268,95
Total 1.180.945.729,30 1.256.455.294,78 1.341.242.302,71 1.413.728.041,33
Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda - Balancete da Receita Orçamentária – Referência – Relatório Coderp Informática
103
Quadro 33 - Evolução dos indicadores financeiros de Ribeirão Preto, 2013 a 2016.
Indicadores Financeiros 2013 2014 2015 2016
Participação da receita de imposto total do município 38,66% 40,36% 40,62% 38,14%
Participação das transferências intergovernamentais na receita total do
Município 52,80% 53,36% 52,01% 53,72%
Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos
transferidos para o Município 14,21% 15,87% 16,67% 15,38%
Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos
transferidos para a saúde no Município 97,28% 97,24% 98,38% 95,74%
Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de
Transferências da União para o Município 57,23% 58,59% 62,20% 57,76%
Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e
Legais na Receita Total do Município 80,46% 80,97% 79,77% 72,39%
Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do Município, por habitante. R$ 649,57 R$ 723,35 R$ 717,80 R$ 808,69
Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde 60,97% 55,50% 54,65% 54,87%
Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde 3,34% 3,56% 3,72% 4,15%
Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa
total com Saúde 32,61% 20,27% 23,44% 23,20%
Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde 0,63% 1,06% 0,68% 1,35%
Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do
Município com saúde - 28,17% 30,86% 30,09%
Fonte: SIOPS
As Tabelas 19 e 20 apresentam a evolução das despesas realizadas com saúde liquidadas por
Subfunção e por tipo de despesa:
Tabela 19 - Evolução das despesas liquidadas com saúde, Ribeirão Preto, 2013 a 2016
Subfunção 2013 2014 2015 2016
Atenção Básica 315.351.821,21 211.412.351,07* 219.045.900,15 250.127.755,90
Assistência Hospitalar e
Ambulatorial 88.761.839,35 178.458.893,01 182.669.231,74 212.885.121,50
Suporte Profilático e Terapêutico 13.904.829,12 12.469.923,77 7.902.335,08 10.486.919,30
Vigilância Sanitária 197.610,64 7.804.740,03 7.992.318,76 9.237.137,14
Vigilância Epidemiológica 3.257.986,27 28.402.089,45 28.523.462,59 39.922.583,60
Alimentação e Nutrição 457.452,57 0,00 23.164,93 400.399,59
Outras subfunções 0,00 15.537.989,73 17.620.086,66 18.542.719,42
Total 421.931.539,16 454.085.987,06 463.776.499,91 541.602.636,45
Fonte: SIOPS
104
*Com relação a queda das despesas liquidadas na Subfunção Atenção Básica verificadas a partir
do ano 2014, bem como o aumento nas subfunções Assistência Hospitalar e Ambulatorial,
Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, esclarecemos que houve uma adequação na
elaboração do orçamento. As despesas próprias com Recursos Humanos passaram a ser
classificadas por subfunção de acordo com o local de trabalho do servidor na Secretaria da Saúde.
Tabela 20 - Evolução das despesas municipais com saúde detalhado, 2013 a 2016
Tipo de Despesa 2013 2014 2015 2016
Pessoal/Encargos 257.258.336,01 264.176.301,56 261.366.872,76 305.983.884,80
Prestadores SIH, SIA 90.820.603,09 45.371.426,87 38.244.595,25 33.948.328,15 Transf. Instit. Priv. sem fins lucrativos
(3º Setor) - 75.026.696,33 70.020.099,44 76.206.044,08
Serviços Diversos 47.106.282,00 43.062.166,48 64.538.475,02 88.752.016,36
Materiais de Consumo Diversos 7.465.703,80 7.118.668,46 8.949.107,95 10.857.230,09 Medicamentos 14.105.847,22 13.079.876,37 14.714.796,01 15.641.885,68 Material Judicial 2.463.895,68 2.702.625,99 3.309.765,37 4.125.603,70 Auxílio Alimentação (Programa Mais
Médicos) - 15.036,09 26.502,00 23.203,80
Outros Auxílios Financeiros a Pessoas
Físicas (Programa Mais Médicos) - 35.900,00 54.000,00 40.686,30
Investimentos 2.655.619,97 3.471.329,63 2.540.081,99 5.370.853,24 Despesas Exercício Anterior 55.251,39 25.959,28 12.204,12 74.585,05
Despesa Intraorçamentária (DAERP) - - - 578.315,20
Total 421.931.539,16 454.085.987,06 463.776.499,91 541.602.636,45 Fonte: PMRP - SMS - Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Finanças e Custo Operacional
Em relação as despesas liquidadas, o município investe mais de 70% dos gastos realizados
com saúde, conforme apresentado na Tabela 21:
Tabela 21 - Demonstrativo das despesas liquidadas por recurso, 2014 a 2016.
Fonte do
Recurso
2013 2014 2015 2016
Valor R$ % Valor R$ % Valor R$ % Valor R$ %
Próprio 311.897.097,44 73,92 321.224.298,58 70,74 315.558.004,35 68,04 379.451.891,83 70,06
Estadual 2.734.745,39 0,65 3.629.300,71 0,80 3.130.762,21 0,68 4.181.119,69 0,77
Federal 107.154.281,34 25,40 128.854.233,83 28,38 144.900.157,20 31,24 156.453.831,52 28,89
Outros 145.414,99 0,03 378.153,94 0,08 187576,15 0,04 1.511.793,41 0,28
Total 421.931.539,16 - 454.085.987,06 - 463.776.499,91 - 541.598.636,45 -
Fonte: PMRP - SMS - Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Finanças e Custo Operacional
O município atravessa uma grave crise financeira, assim como todo o país. A perspectiva
para os próximos anos é de grandes dificuldades no financiamento para atender a demanda
crescente dos serviços de saúde, aumentando ainda mais o desafio para sustentar o financiamento
público do setor saúde.
Para o período 2018 a 2021, foram estimados os seguintes recursos financeiros a serem
aplicados em saúde no município:
105
Tabela 22 – Aplicação prevista de recursos financeiros para a Secretaria Municipal da Saúde para
o período 2018 a 2021.
Subfunção 2018 2019 2020 2021
Atenção Básica R$ 251.611.400,85 R$ 304.049.920,17 R$ 346.392.623,89 R$ 374.748.919,35
Atenção Especializada R$ 278.536.467,37 R$ 296.959.778,86 R$ 295.994.664,78 R$ 311.958.909,94
Vigilância em Saúde R$ 52.370.811,20 R$ 62.313.716,09 R$ 66.113.144,09 R$ 69.523.616,81
Assistência
Farmacêutica R$ 13.006.672,04 R$ 15.187.965,24 R$ 15.871.423,68 R$ 16.664.994,86
Gestão da Saúde R$ 20.734.500,00 R$ 21.184.421,49 R$ 25.320.138,68 R$ 34.124.639,09
Total R$ 616.259.851,46 R$ 696.695.801,85 R$ 749.691.995,12 R$ 807.021.080,05
Fonte: PMRP - SMS – PPA 2018-2021 e LOA 2018
6.8 - Educação na Saúde
A Educação Permanente em Saúde (EPS) visa reconceituar e reorientar os processos de
qualificação de trabalhadores dos serviços de saúde, tendo como eixo da aprendizagem a atuação
profissional no cotidiano do trabalho em saúde, estabelecendo-se como processo permanente, de
natureza participativa e multiprofissional.
A EPS é uma prática de ensino-aprendizagem que reconhece a produção de conhecimentos
no cotidiano do trabalho, valendo-se do contexto real dos agentes envolvidos, tendo como base de
questionamento e transformação, de problemas da realidade de trabalho e vivências. Tem como
alguns dos pilares: a problematização e a aprendizagem significativa.
Para a transformação das práticas de saúde, é necessário dialogar com as práticas e
concepções vigentes e problematizá-las, não hipoteticamente, mas na realidade de trabalho de cada
equipe, estabelecendo novos acordos de convivência e práticas a fim de aproximar a atenção
integral à saúde ao SUS que é desejado.
Para se constituir num processo político pedagógico transformador e emancipatório, é
necessária maior disseminação da EPS em toda rede básica de saúde, a fim de revestir os cidadãos
de autocrítica, autogestão e autoanálise sendo necessário colocar o trabalho, as práticas cotidianas,
e as articulações formação/atenção/gestão/participação em processo crítico de análise.
Para que a integralidade seja uma das características prioritárias da ESF, é preciso que
ocorram frequentes atividades educativas para os trabalhadores direcionadas à articulação das
ações de ascensão, prevenção e recuperação da saúde. Para isso, as atividades educativas devem
ter como norte a reflexão sobre a forma e a finalidade com que as ações de promoção e prevenção
vêm sendo desenvolvidas, e se realmente procuram ampliar a compreensão de saúde e seus
determinantes sociais, no qual o próprio cotidiano do trabalho é educativo para os trabalhadores.
As ações de EPS ocorrem em todos os espaços de interação entre sujeitos nos diferentes
lugares de atuação da equipe intra e extramuros da unidade de saúde, quando são observados os
princípios da interdisciplinaridade, do saber popular, da intersetorialidade e das possibilidades do
território de atuação das equipes.
106
a) Integração entre profissionais: troca de experiências e conhecimento entre profissionais de
diferentes unidades de saúde, dos programas de saúde existentes no município, matriciamento das
ações pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), contribuindo para a garantia
da resolutividade e integralidade do cuidado em saúde;
b) Atendimento individual e / ou em conjunto na Unidade Básica de Saúde ou no domicílio:
consulta de enfermagem, odontológica, médica, conjunta ou não com as equipes de apoio à Saúde
da Família;
c) Territorialização: processo dinâmico, identificando as capacidades, desenvolvendo parcerias,
mobilizando e envolvendo a população;
d) Reuniões de Conselhos Locais de Saúde ou com as lideranças comunitárias: observando o
princípio da participação social e do controle social, aspectos culturais e dos problemas do coletivo
social;
e) Acolhimento do cidadão na Unidade Básica de Saúde: atendendo as necessidades de saúde da
população de acordo com o protocolo de Acolhimento da Demanda Espontânea na Atenção
Básica, estabelecido por este município;
f) Vista domiciliar: ferramenta que permite conhecer os usuários em seus núcleos e organizações
familiares, compreendendo o contexto dos indivíduos em seu espaço de produção da vida, no qual
identificamos sua resiliência e seu protagonismo, considerando sua autonomia;
g) Reuniões técnicas: discussão de casos, grupo gestor local, grupo de monitoramento das equipes
participantes do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ),
dentre outros, promovendo espaços democráticos de produção de conhecimento. fortalecimento
de relações e trabalho em equipe.
No processo diário de trabalho é possível realizar a identificação das necessidades de
desenvolvimento de seus atores por meio de estabelecimento de espaços de troca de conhecimento
e de negociação, pactuação e decisões em conformidade as necessidades da população. Nesse
contexto está presente a aprendizagem significativa compartilhada e o monitoramento das ações e
proposição de novos caminhos.
Desafios:
• Melhorar a comunicação entre os setores.
• Institucionalizar a educação permanente na Secretaria Municipal de Saúde conforme diretrizes
do Ministério da Saúde, proporcionando espaços que possibilitem transformações na prática
profissional e na própria organização do trabalho
• Institucionalizar a agenda única de Educação Permanente
• Organizar os campos de estágio na rede.
• Ampliar profissionais para compor o grupo de trabalho do NEP.
6.9 – Ouvidoria
Implantada em 01/12/2011, a Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão
Preto participa da rede de ouvidorias do Departamento Geral de Ouvidorias do Ministério da
Saúde, compartilhando a mesma concepção de trabalho eficaz e humanizado e contribuindo para
a melhoria do Sistema Único de Saúde - SUS.
107
Durante o período de janeiro a dezembro de 2016, a equipe da Ouvidoria realizou 15.764
atendimentos que geraram 2.647 demandas encaminhadas aos setores responsáveis.
Na Figura 34 observa-se um aumento crescente nos atendimentos realizados pela Ouvidoria nos
últimos anos. Comparando o ano de 2016 com o ano anterior, nota-se um aumento de 2% nos
atendimentos realizados.
Figura 34 - Atendimentos realizados pela Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão
Preto, período 2012 a 2016
Fonte: SMS/Ouvidoria
O usuário do SUS pode se comunicar com a Ouvidoria através de vários canais. O acesso
pode ser feito por telefone, pessoalmente, por carta, e-mail ou preenchimento do Formulário Web
na página da Ouvidoria no site da Secretaria Municipal da Saúde. Além desses canais, a Ouvidoria
recebe manifestações que foram registradas diretamente no DOGES (Departamento de Ouvidoria
Geral do SUS), no Ministério da Saúde ou no SAM (Serviço de Atendimento ao Munícipe) da
Prefeitura.
Dos atendimentos realizados, 70,43% foram realizados pelo telefone. A Tabela 23
apresenta a quantidade de atendimentos realizados em cada um dos seus canais de acesso durante
o ano de 2016
Tabela 23 - Origem dos atendimentos realizados pela Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde
de Ribeirão Preto, ano 2016
Origem Quantidade %
Telefone 11.103 70,43
Pessoalmente 4.088 25,93
E-mail 349 2,21
DOGES 117 0,74
Formulário Web 48 0,30
SAM 45 0,29
Fale conosco 13 0,08
Ouvidoria Direitos Humanos 1 0,01
Total 15.764 100,00 Fonte: SMS/Ouvidoria
4676
7750
13146
15459 15764
2012 2013 2014 2015 2016
108
A manifestação do cidadão pode se apresentar pela busca de informações e orientações em
saúde e também por meio de sugestão, elogio, solicitação, reclamação ou denúncia. Na Tabela 24
verifica-se que 60,14% das manifestações está relacionada a informação, seguidas pelas
reclamações (18,90%) e solicitações (15,97%).
Tabela 24 - Classificação das manifestações atendidas na Ouvidoria da Secretaria Municipal da
Saúde de Ribeirão Preto, ano 2016
Classificação Quantidade %
Informação 9.480 60,14
Reclamação 2.979 18,90
Solicitação 2.517 15,97
Denúncia 703 4,46
Elogio 79 0,50
Sugestão 6 0,04
Total 15.764 100,00
Fonte: SMS/Ouvidoria
A Ouvidoria tem consolidado o papel de canal de livre manifestação de usuários do SUS.
O fato de os números de atendimentos crescerem continuamente desde seu início é uma
demonstração de que ela possui um acesso amplo e democrático. Houve um aumento de 237,13%
de 2012 para 2016.
As atividades da ouvidoria são estratégicas para a gestão do SUS. Ao possibilitar o diálogo
entre a sociedade e as diferentes instâncias de gestão, a Ouvidoria contribui para a participação do
cidadão na avaliação e fiscalização da qualidade dos serviços de saúde. Essa forma de atividade
social auxilia no aprimoramento da gestão pública e no aperfeiçoamento gradual do sistema de
saúde.
6.10 - Participação Social
O Conselho Municipal de Saúde – CMS, constituído pela Lei Municipal nº 5.972/91, sendo
atualmente regido pela Lei Municipal nº 12.929 de 17/12/2012, é um órgão colegiado de caráter
permanente e deliberativo, integrante da estrutura regimental da Secretaria Municipal da Saúde,
conforme determinação do inciso III do art. 198 da Constituição Federal, da Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, e da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, da Resolução CNS 333, de 4 de
novembro de 2003, é composto por representantes do governo, dos prestadores de serviços de
saúde, dos trabalhadores de saúde e dos usuários, cujas decisões, quando consubstanciadas em
resoluções, são homologadas pelo Secretário Municipal da Saúde.
O CMS é composto por trinta e dois titulares, sendo: - dezesseis de representantes dos
usuários do SUS (50%) e dezesseis representantes de entidades de trabalhadores da saúde, incluída
a comunidade científica da área de saúde, entidades de prestadores de serviços de saúde, entidades
empresariais com atividade na área de saúde, todas eleitas em processo eleitoral direto, bem como
de representantes do governo indicados pelos seus respectivos dirigentes (50%).
109
A Lei Municipal nº 12.929 que rege o CMS estabelece que o Presidente, o vice-Presidente,
o Conselheiro responsável pela Secretaria Executiva e os integrantes da Comissão Municipal de
Saúde serão eleitos, por maioria absoluta de votos dos conselheiros titulares. O mandato do CMS
será de três anos, permitida apenas uma recondução. A Lei prevê as seguintes instâncias colegiadas
de participação da comunidade:
I - Conferência Municipal de Saúde;
II - Conselho Municipal de Saúde;
III - Comissão Municipal de Saúde;
IV - Comissão Municipal de DST/AIDS;
V - Comissão Municipal de Fluoretação;
VI - Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador;
VII - Conselhos Locais de Saúde;
VIII - Outras Comissões Temáticas ou Conselhos relacionados à Saúde que venham a ser criadas
no âmbito do Conselho Municipal de Saúde.
A participação da comunidade nas instâncias colegiadas é um grande desafio para o gestor,
a população não responde aos chamados de participação, dificultando a formação e organização
principalmente dos Conselhos Locais de Saúde, bem como a necessidade de constante capacitação
dos conselheiros.
110
7 - DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES
DIRETRIZ Nº 1 - Aperfeiçoar o acesso e a qualidade da Atenção Básica
OBJETIVO Nº 1.1 - Ampliar o acesso qualificado aos serviços e ações de atenção básica
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
1.1.1
Implantar / Construir unidades de Atenção Básica, com apoio financeiro Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Ministério da Saúde: 01 Unidade no Subsetor N15 (Cristo Redentor), 01 Unidade no Subsetor L9 (Assentamento da Barra), 02 Unidades no Subsetor O 6 (Sumarezinho em substituição aos 6 Núcleos), 01 Unidade no Subsetor Central, 01 Unidade no Subsetor N1 ou N5 (Campos Elíseos), 01 Unidade no Subsetor L10 (Flamboyans), 01 Unidade no Subsetor L9 (Antônio Palocci)
Número de Unidades de Saúde
construídas/implantadas. 0 2017 Número 8 Número 2 2 2 2
1.1.2 Reformar e/ou ampliar Unidades de Atenção Básica, com apoio financeiro Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Ministério da Saúde
Número de Unidades de Saúde reformadas e ou
ampliadas 0 2017 Número 23 Número 5 5 6 7
1.1.3 Implantar 2 (dois) Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Distrito Oeste.
Número de NASF implantados
0 2017 Número 2 Número 0 0 1 1
1.1.4
Ampliar a Estratégia de Saúde da Família - ESF de 45 para 60 equipes, nas seguintes Unidades de Saúde: UBS Marincek (3 ESF); UBS Maria das Graças (2 ESF); UBS Quintino Facci I (4 ESF); UBS Vila Mariana (3 ESF) e UBS Vila Tibério (3 ESF).
Número de equipes da estratégia Saúde da Família
habilitadas 45 2017 Número 60 Número 48 50 54 60
1.1.5
Ampliar a Estratégia de Saúde da Bucal - ESB de 21 para 30 equipes, nas seguintes Unidades de Saúde: UBS Marincek (2 ESB); UBS Maria das Graças (1 ESB); UBS Quintino Facci I (2 ESB); UBS Vila Mariana (2 ESB) e UBS Vila Tibério (2 ESB).
Número de quipes de Saúde Bucal (ESB)
habilitadas 21 2017 Número 30 Número 21 24 28 30
1.1.6 Realizar o acolhimento da demanda espontânea em 100% das unidades de atenção básica, em acordo com protocolo.
Percentual de unidades de atenção básica com
acolhimento da demanda espontânea.
50 2017 Percentual 100 Percentual 50 80 90 100
111
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
1.1.7 Implantar mais duas equipes de Consultório na Rua, sendo um na Região Central e o outro na Região Norte totalizando três equipes em atuação no município
Número de equipe de consultório na rua
implantadas em atuação 1 2017 Número 3 Número 1 2 2 3
1.1.8 Realizar no mínimo 12 ações ao ano de matriciamento em saúde mental, por CAPS habilitado, nas unidades de atenção básica
Percentual de CAPS habilitados com pelo menos
12 registros de matriciamento da Atenção
Básica no ano
75 2017 Percentual 100 Percentual 75 100 100 100
1.1.9 Implantar 80 equipes de Atenção Primária de 20 horas semanais ou equivalente em carga horária
Número de Equipes de Atenção Primária
Implantadas ou Implantar 60 equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou
equivalente em carga horária
0 2018 Número 80 Número 0 0 80 0
1.1.10 Implantar 60 equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou equivalente em carga horária
Número de Equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou equivalente
em carga horária implantadas
0 2018 Número 60 Número 0 0 40 20
112
DIRETRIZ Nº 2 - Aperfeiçoar o acesso à Atenção Especializada Ambulatorial, Hospitalar e de Urgência e Emergência
OBJETIVO Nº 2.1 - Fortalecer o Complexo Regulador Eletivo
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
2.1.1
Implantar seis Centrais de Regulação Eletiva: Central de consultas especializadas; Central de exames e procedimentos de média complexidade; Central de autorização de consultas/APAC/Procedimentos de Alta complexidade; Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e internações cirúrgicas eletivas; Central de Regulação Odontológica.
Número de Centrais de Regulação Eletiva
implantadas 0 2017 Número 6 Número 6 0 0 0
2.1.2 Reduzir em 30% o tempo médio de espera (em dias) para atendimento nas especialidades médicas ambulatoriais
Tempo médio de espera em dias para atendimento nas
especialidades médicas ambulatoriais
345 2017 Número 250 Número 345 310 280 250
2.1.3 Aprimorar 100% dos protocolos de acesso à Atenção Especializada.
Percentual de Protocolos de Atenção Especializada revisados em até quatro
anos
0 2017 Percentual 100 Percentual 25 50 75 100
OBJETIVO Nº 2.2 - Ampliar a oferta de consultas especializadas e procedimentos
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
2.2.1 Implantar 3 Ambulatórios Médicos Especializados (AME) em parceria com o Governo do Estado, sendo eles: AME mais Saúde, AME da Mulher e AME do Idoso
Número de AME implantados
0 2017 Número 3 Número 0 0 1 3
113
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
2.2.2
Realizar o acolhimento da demanda espontânea em 100% das Unidades Especializadas de saúde, de pacientes já em seguimento na especialidade, em acordo com protocolo.
Percentual de unidades especializadas com
acolhimento da demanda espontânea.
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 25 75 100
2.2.3 Reformar e/ou ampliar 03 unidades de atenção especializada, são elas: UBDS Quintino II, UBDS Vila Virgínia e NGA.
Número de unidades de atenção especializada
reformadas e ou ampliadas 0 2017 Número 3 Número 0 0 2 1
OBJETIVO Nº 2.3 - Reordenar e qualificar a assistência pré-hospitalar / urgência e emergência
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
2.3.1 Garantir e qualificar os atendimentos da UPA Leste e da UBDS Central
Unidades funcionando 2 2017 Número 2 Número 2 2 2 2
2.3.2 Implantar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sumarezinho
UPA Sumarezinho implantada
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
2.3.3 Finalizar a construção e implantar a Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Norte.
Construção da UPA Norte finalizada
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
2.3.4 Iniciar a construção da Pronto Atendimento (UPA) Vila Virgínia.
Percentual de execução da obra de construção da UPA
Vila Virgínia. 0 2017 Percentual 50 Percentual 0 0 0 50
2.3.5 Realizar o acolhimento com classificação de risco por profissional enfermeiro, em 100% das unidades de Pronto Atendimento, em acordo com protocolo.
Percentual de unidades de Pronto Atendimento com
classificação de risco realizado por enfermeiro.
75 2017 Percentual 100 Percentual 75 75 100 100
2.3.6 Implantar a contrarreferência em 100% dos Serviços de Pronto Atendimento para a Atenção Básica, com agendamento dos casos prioritários
Percentual de Serviços de Pronto Atendimento com contrarreferência para a
Atenção Básica
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 50 100
114
OBJETIVO Nº 2.4 - Aprimorar a atenção hospitalar
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
2.4.1 Ampliar 16 leitos destinados aos pacientes com enfermidades crônicas e ou cuidados paliativos, que necessitam de internação de longa permanência.
Número de novos leitos para pacientes com
enfermidades crônicas e ou cuidados paliativos
0 2017 Número 16 Número 0 0 0 16
2.4.2 Fomentar junto à Secretaria Estadual de Saúde a ampliação de mais 20 leitos de retaguarda.
Número de leitos de retaguarda ampliado
0 2017 Número 20 Número 0 0 0 20
2.4.3 Fomentar junto à Secretaria Estadual de Saúde a ampliação de mais 30 leitos psiquiátricos em hospitais gerais
Número de leitos psiquiátricos novos em
hospitais gerais 0 2017 Número 30 Número 0 10 5 15
DIRETRIZ Nº 3 - Aprimorar as ações de apoio terapêutico
OBJETIVO Nº 3.1 - Ampliar o acesso à assistência farmacêutica nos diversos níveis de atenção e aprimorar a logística de armazenamento
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
3.1.1 Promover o acesso a 95% dos medicamentos padronizados pela Relação Municipal de Medicamentos (REMUME).
Percentual de disponibilidade oportuna de medicamentos essenciais
87,24 2017 Percentual 95 Percentual 95 95 95 95
3.1.2 Implantar a Sistematização do Atendimento Farmacêutico em 100% das unidades de saúde com farmácia.
Percentual de unidades de saúde com farmácia que
possuem a sistematização de atendimento
farmacêutico implantada.
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 10 80 100
115
DIRETRIZ Nº 4 - Aprimorar a atenção à Saúde da Criança
OBJETIVO Nº 4.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde da criança
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
4.1.1 Manter no mínimo em 75% da cobertura das vacinas do calendário básico em crianças menores de 1 ano (conforme preconizado pelo MS).
Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para
crianças menores de dois anos de idade -
Pentavalente 3ª dose, Pneumocócica 10-valente
2ª dose, Poliomielite 3ª dose e Tríplice viral 1ª dose
- com cobertura vacinal preconizada
50 2017 Proporção 75 Proporção 75 75 75 75
4.1.2
Manter adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE) e implementar as atividades em 72 unidades escolares conforme Portaria Interministerial, com adequação do quadro de servidores.
Adesão ao PSE mantido 56 2017 Número 72 Número 56 72 72 72
4.1.3
Implementar o Programa Floresce Uma Vida desenvolvendo suas atividades junto a rede municipal de saúde com adequação do quadro de profissionais da SMS
Número de maternidades SUS com programa
Floresce uma Vida com quadro de funcionários
completo
3 2017 Número 4 Número 4 4 4 4
4.1.4 Implantar no Programa Floresce Uma Vida software de informática e banco de dados.
Software de informática e banco de dados para o
Floresce uma vida implantado
0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0
4.1.5
Oferecer pelo menos uma capacitação anual sobre o manejo da Violência contra a criança para todos os profissionais da rede municipal envolvidos neste atendimento. Manutenção das parcerias.
Número de capacitações de profissionais sobre
Violência contra a criança. 0 2017 Número 4 Número 1 1 1 1
4.1.6 Oferecer pelo menos duas capacitações anuais para os profissionais envolvidos no atendimento de pediatria, em conjunto com a DRS XIII
Número de capacitações realizadas para os
profissionais envolvidos no atendimento em pediatria.
3 2017 Número 8 Número 2 2 2 2
116
DIRETRIZ Nº 5 - Aprimorar a atenção à Saúde do Adolescente
OBJETIVO Nº 5.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde do adolescente
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
5.1.1 Elaborar o protocolo de atenção à saúde do adolescente Número de Protocolos de
atenção à saúde do adolescente elaborados.
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
5.1.2 Manter o indice de gravidez na adolescência na faixa etária de 10 a 19 anos não superior a 9,5%
Proporção de gravidez na adolescência entre as
faixas etárias de 10 a 19 anos.
9,51 2017 Proporção 9,5 Proporção 9,5 9,5 9,5 9,5
DIRETRIZ Nº 6 - Aprimorar a atenção à Saúde da Mulher
OBJETIVO Nº 6.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde da Gestante
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
6.1.1
Implantar e manter 02 serviços ambulatoriais para atendimento de Obstetrícia de Média Complexidade (pré-natal de risco intermediário) adequado a demanda do número de gestantes.
Número de ambulatório de obstetrícia de média
complexidade implantado. 0 2017 Número 2 Número 1 2 2 2
6.1.2 Manter a porcentagem de gestantes que realizam 7 ou mais consultas de pré-natal em no mínimo 80%
Porcentagem de gestantes que realizam 7 ou mais consultas de pré-natal.
50 2017 Percentual 80 Percentual 60 80 80 80
6.1.3 Atingir no mínimo de 90% a cobertura vacinal de dTpa em gestantes.
Porcentagem de gestantes vacinadas com dTpa
56 2017 Percentual 90 Percentual 80 85 90 90
117
OBJETIVO Nº 6.2 - Melhorar a qualidade de atenção à saúde das mulheres em todos os ciclos de vida
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
6.2.1
Aumentar em no mínimo 10 % ao ano a Razão do número de exames citopatológico do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e na população feminina na mesma faixa etária, em relação ao ano anterior.
Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a
64 anos
0,38 2018 Razão 0,51 Razão 0,38 0,42 0,46 0,51
6.2.2 Aumentar em no mínimo 5% ao ano a Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos, em relação ao ano anterior.
Razão de exames de mamografia de
rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos
0,22 2017 Razão 0,35 Razão 0,28 0,3 0,32 0,35
6.2.3 Manter um ambulatório para garantir o acesso as mulheres elegíveis aos métodos de longa duração.
Número de ambulatório para a inserção de métodos
contraceptivos de longa duração no município.
1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
6.2.4 Ofertar 500 implantes subcutâneos para mulheres de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecido pelo PAISM.
Número de implantes subcutâneos inseridos em
mulheres conforme protocolo.
71 2017 Número 500 Número 500 500 500 500
6.2.5 Ofertar 300 unidades de DIU hormonal anualmente para mulheres de acordo com critérios de elegebilidade conforme protocolo do PAISM.
Número de Sistema Intra Uterino de Levonorgestrel (SIU/LNG) inseridos em
mulheres com os critérios de elegibilidade.
0 2017 Número 300 Número 300 300 300 300
6.2.6 Realizar 2 capacitações anuais em Planejamento Reprodutivo para profissionais da rede.
Número de capacitações anuais em Planejamento
Reprodutivo para profissionais da rede.
1 2017 Número 2 Número 1 1 2 2
6.2.7 Realizar 5 capacitações anuais sobre a temática violência contra a mulher para servidores da prefeitura.
Número de capacitações realizadas ao ano
2 2017 Número 5 Número 2 5 5 5
6.2.8
Alimentar em 100% o Sistema de Informação do Câncer (SISCAN e e-SUS) e manter sua utilização como ferramenta de gestão, auditoria e faturamento, pelas unidades de saúde e prestadores de serviços municipais.
Percentual das Unidades de Saúde que alimentam os
sistemas periodicamente 80 2017 Percentual 100 Percentual 90 90 100 100
118
DIRETRIZ Nº 7 - Aprimorar a atenção à Saúde do Homem
OBJETIVO Nº 7.1 - Melhorar o acesso da população masculina aos serviços e ações de saúde
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
7.1.1 Atingir 60% de adesão dos homens ao Pré-Natal (PN) do parceiro.
Percentual de homens que aderiram ao pré-natal do
parceiro. 43 2017 Percentual 60 Percentual 43 50 60 60
7.1.2 Ampliar as ações do pre-natal do parceiro em 100% das unidades de atenção básica
Percentual de unidades de saúde de atenção básica que realizam pré-natal do
parceiro
52 2017 Percentual 100 Percentual 52 52 100 100
7.1.3 Realizar pelo menos uma capacitação anual para acolhimento da população masculina.
Capacitação das equipes de saúde para acolhimento
da população masculina realizada ao ano
0 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
DIRETRIZ Nº 8 - Aprimorar a atenção à Saúde da Pessoa Idosa
OBJETIVO Nº 8.1 - Melhorar a qualidade da assistência à saúde da pessoa idosa
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
8.1.1 Estruturar um ambulatório para atendimento dos casos mais complexos de geriatria.
Um ambulatório para atendimento dos casos
mais complexos de geriatria estruturado.
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
8.1.2 Elaborar protocolo de assistência de saúde da população idosa em todos os níveis de assistência
Protocolo de assistência da saúde da população idosa
implantado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
8.1.3 Imunizar 90% da população idosa para a influenza. Porcentagem da população
idosa vacinadas com influenza
90 2017 Percentual 90 Percentual 90 90 90 90
119
DIRETRIZ Nº 9 - Aprimorar a atenção à Saúde da População Negra
OBJETIVO Nº 9.1 - Melhorar a assistência à saúde da população negra
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
9.1.1
Inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da Saúde e no exercício do controle social na Saúde.
Número de capacitações realizadas ao ano sobre a
temática. 1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
9.1.2 Implantar a oferta do exame de eletroforese de hemoglobina para gestantes e parceiros em 100% da rede básica de saúde.
Percentual de unidade de saúde que ofertam o exame
de eletroforese de hemoglobina .
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100
9.1.3 Preencher 100% dos sistemas de informação da Secretaria no quesito cor para subsidiar o diagnóstico de saúde da população
Percentual de sistemas preenchidos, no quesito cor
37 2017 Percentual 100 Percentual 37 50 75 100
DIRETRIZ Nº 10 - Aprimorar a atenção à Saúde Mental
OBJETIVO Nº 10.1 - Ampliar o acesso qualificado aos serviços de Atenção Psicossocial
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
10.1.1 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo III - CAPS III (preferencialmente Distrito Norte)
CAPS III (preferencialmente Distrito Norte) construído ou
implantado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
10.1.2 Construir 01 Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas - CAPS ad (Distrito Central, Norte ou Sul)
CAPS ad (preferencialmente Distrito
Sul) construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
10.1.3 Transformar o CAPS ad II em CAPS ad III ou IV (Distrito Oeste)
CAPS ad II transformado em CAPS ad III ou IV
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
10.1.4 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo II - CAPS II (Distrito Central/Sul).
CAPS II (preferencialmente Distrito Centro/Sul)
construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
120
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
10.1.5 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo II - CAPS II (Distrito Leste).
CAPS II (preferencialmente Distrito Leste) construído
0 - Número 1 Número 0 0 0 1
10.1.6 Adequar 100% das residências terapêuticas conforme legislação vigente.
Percentual de residências terapêuticas habilitadas pelo Ministério da Saúde
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 0 100
10.1.7 Implantar 01 Unidade de Acolhimento Adulto. Unidade de Acolhimento
Adulto implantada 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
10.1.8 Habilitar Junto ao Ministério da Saúde 100% dos CAPS, adequando seu funcionamento às diretrizes das Portaria Ministeriais
Percentual de CAPS habilitados
67 2017 Percentual 100 Percentual 67 67 83 100
10.1.9 Ampliar para pelo menos 5 unidades de atenção básica e/ou atenção psicossocial a oferta de Grupos Comunitários de Saúde Mental.
Nº de grupos em atividade na Atenção Básica e/ou
Atenção Psicossocial 2 2017 Número 5 Número 3 3 4 5
10.1.10 Realizar uma ação de matriciamento em urgência e emergência psiquiátrica em pelo menos um serviços de Pronto Atendimento por mês.
Nº de ações de matriciamento realizadas
0 2017 Número 48 Número 12 12 12 12
DIRETRIZ Nº 11 - Aprimorar a atenção à saúde da Pessoa com Deficiência
OBJETIVO Nº 11.1 - Ampliar o acesso qualificado à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
11.1.1 Construir 01 Centro de Reabilitação (CER) tipo III, transferindo e ampliando as atividades do CER II - Jaime Nogueira Costa.
CER tipo III construído 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0
11.1.2 Construir 30 protocolos em conjunto com os outros CER do município visando a normatização dos atendimentos às pessoas com deficiências
Número de protocolos construídos
0 2017 Número 30 Número 10 20 0 0
121
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
11.1.3
Capacitar no mínimo 50% dos serviços CER a fim de qualificar o acolhimento e o atendimento na rede de atenção básica e da educação, visando melhor encaminhamento para diagnóstico e tratamento precoce das pessoas com deficiências
Serviços especializados em atenção a pessoas com deficiência capacitados
0 2017 Percentual 50 Percentual 0 20 40 50
11.1.4 Realizar a adequação da estrutura física de 20 unidades de saúde visando a acessibilidade à Pessoa com Deficiência.
Número de unidades de saúde acessível a pessoas
com deficiências adequadas
0 2017 Número 20 Número 2 3 5 10
DIRETRIZ Nº 12 - Aprimorar as ações de Alimentação e Nutrição
OBJETIVO Nº 12.1 - Ampliar as ações de alimentação e nutrição
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
12.1.1 Ampliar e Monitorar a Estratégia Alimenta e Amamenta Brasil (EAAB) para 100% das unidades de Atenção Básica.
Percentual de unidades de Atenção Básica que realizam a estratégia alimenta amamenta
9,5 2017 Percentual 100 Percentual 33 33 50 100
12.1.2 Certificar 50% das Unidades de atenção básica na EAAB Porcentagem de unidades
de Atenção Básica que receberam a certificação
9 2017 Percentual 50 Percentual 20 30 40 50
12.1.3 Realizar 1 campanha de Amamentação por ano Número de campanha de
amamentação realizada ao ano
1 2017 Número 4 Número 1 1 1 1
12.1.4 Realizar 1 campanha de Alimentação Saudável por ano Número de campanhas de
alimentação saudável realizadas
2 2017 Número 4 Número 1 1 1 1
122
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
12.1.5 Manter o SISVAN em 100% das Unidades de Atenção Básica
Percentual de unidades de atenção básica com SISVAN implantado
100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100
12.1.6 Criar o Programa Municipal de Alimentação e Nutrição. Programa Municipal de Alimentação e Nutrição
criado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
12.1.7 Inserir nutricionistas nas equipes dos NASF. Presença do nutricionista
na equipe NASF 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
12.1.8 Atingir cobertura de 73% no Programa Bolsa Família na Saúde.
Cobertura de acompanhamento das
condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família
(PBF)
65,86 2017 Percentual 73 Percentual 73 73 73 73
12.1.9 Ampliar em 10% ao ano o atendimento por nutricionista na rede municipal de saúde.
Número de atendimentos realizados pelo nutricionista
ao ano 4.380 2017 Número 6.413 Número 4.818 5.300 5.830 6.413
DIRETRIZ Nº 13 - Ampliar a oferta das Práticas Integrativas e Complementares
OBJETIVO Nº 13.1 - Ampliar a oferta de atendimentos em Práticas Integrativas e Complementares na rede municipal de saúde.
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
13.1.1
Ampliar em 50% a oferta de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica, com a Implantação da Farmácia Viva, Laboratório de Homeopatia e Fitoterapia/Plantas Medicinais, e Construção do Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica de Saúde.
Número total de procedimentos do conjunto de práticas integrativas e
complementares em saúde realizadas no SUS.
4.537 2017 Número 6.806 Número 5.000 5.500 6.000 6.806
123
DIRETRIZ Nº 14 - Aprimorar as ações e serviços para prevenção e tratamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
OBJETIVO Nº 14.1 - Ampliar ações e serviços para prevenção e tratamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
14.1.1
Manter a oferta de atendimento no ambulatório de doenças crônicas do NGA por aprimorando do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.
Número de aprimorandos na escala de atendimento
multiprofissional no ambulatório de Cardiologia e Endocrinologia do NGA
ao ano.
5 2017 Número 5 Número 5 5 5 5
14.1.2 Ampliar a oferta de atendimento para cessação do tabagismo na atenção básica, de 8 para 15 unidades.
Número de unidades com atendimento para cessação
do tabagismo. 8 2017 Número 15 Número 12 14 15 15
14.1.3 Desenvolver um projeto ao ano de matriciamento para as unidades de atenção básica para especialidades relacionadas às DCNT (cardiologia e endocrinologia).
Número de projetos desenvolvidos de
matriciamento para as especialidades relacionadas às DCNT nas unidades de
atenção básica ao ano
0 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
14.1.4 Revisar e atualizar no mínimo 02 protocolos existentes (hipertensão e diabetes).
Número de protocolos revisados e atualizados
0 2017 Número 2 Número 2 0 0 0
14.1.5
Ampliar atividades multiprofissionais nas unidades de saúde (básica e especialidades) pela atuação dos bolsistas do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão e Diabetes da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto (PAMHDM) com ampliação de 10 para 15 vagas de bolsistas
Número de bolsistas do Programa de
Aprimoramento Multiprofissional em
Hipertensão e Diabetes
10 2017 Número 15 Número 10 10 10 15
14.1.6
Oferecer no minimo 10 capacitações ao ano para os os profissionais da rede municipal da saúde para a qualificação das ações de promoção, prevenção e atenção integral às DCNT.
Número de capacitações oferecidas para os
profissionais da rede municipal de saúde no ano
4 2017 Número 10 Número 10 10 10 10
124
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
14.1.7
Oferta de atividade fisica por profissional de educação física do Programa de Aprimoramento multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes melitus em unidade de saúde
Número de unidades de saúde com atividade física orientada por profissional
de educação física do Programa de
Aprimoramento Multiprofissional em
Hipertensão arterial e Diabetes melitus
5 2017 Número 5 Número 5 5 5 5
DIRETRIZ Nº 15 - Aprimorar o Serviço de Atenção Domiciliar
OBJETIVO Nº 15.1 - Ampliar o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
15.1.1 Ampliar o número de Equipes Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD) para 7.
Número de Equipes Multidisciplinar de Atenção
Domiciliar (EMAD) implantadas
3 2017 Número 7 Número 3 4 6 7
15.1.2 Ampliar o número de Equipe Multidisciplinar de Apoio (EMAP) para 3.
Número de Equipes Multidisciplinar de Atenção
Domiciliar (EMAP) implantadas
1 2017 Número 3 Número 1 1 2 3
125
DIRETRIZ Nº 16 - Desenvolver a Política Municipal de Atenção à Violência
OBJETIVO Nº 16.1 - Implementar ações de prevenção e promoção à saúde em relação à violência interpessoal
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
16.1.1
Realizar pelo menos uma campanha anual para capacitar os profissionais de saúde no atendimento à pessoa em situação de violência no município de Ribeirão Preto e a importância da notificação compulsória dos casos à Vigilância Epidemiológica.
Número de Campanha educativa realizada sobre o Atendimento à pessoa em
situação de violência.
0 2017 Número 4 Número 1 1 1 1
DIRETRIZ Nº 17 - Promover a atenção à saúde da população LGBT
OBJETIVO Nº 17.1 - Melhorar a atenção à saúde da população LGBT
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
17.1.1 Promover duas capacitações anuais para trabalhadores da saúde visando a melhoria do acolhimento e da assistência à população LGBT
Ações de educação permanente para os
trabalhadores visando o acolhimento e assistência a população LGBT realizadas
ao ano.
1 2017 Número 8 Número 2 2 2 2
126
DIRETRIZ Nº 18 - Aprimorar a Atenção à Saúde dos Trabalhadores
OBJETIVO Nº 18.1 - Ampliar a oferta de atendimentos em saúde do trabalhador
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
18.1.1 Implantar serviço de audiometria e impedanciometria para pacientes portadores de deficiência auditiva relacionada ao trabalho.
Serviço de audiometria e impedanciometria para
pacientes portadores de deficiência auditiva
relacionada ao trabalho implantado
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
18.1.2 Implantar o serviço de atendimentos em fonoaudiologia para pacientes com doenças relacionadas ao trabalho.
Serviço de atendimentos em fonoaudiologia no
CEREST para pacientes com doenças relacionadas
ao trabalho implantado.
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
18.1.3 Ampliar em 20% o número de segmentos examinados em Eletroneuromiografia.
- - - 1.728 Número 1.440 1.440 1.440 1.728
DIRETRIZ Nº 19 - Aprimorar as ações coletivas e preventivas em Saúde Bucal.
OBJETIVO Nº 19.1 - Diminuir os agravos bucais, mais especificamente das doenças cárie
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
19.1.1 Agendar 100% dos bebês SUS para a primeira consulta odontológica a partir dos 3 meses de idade
Percentual de bebês SUS agendados para a primeira consulta odontológica nas
unidades de saúde
39,61 2017 Percentual 100 Percentual 72,86 100 100 100
19.1.2 Agendar 70% das gestantes SUS para tratamento odontológico durante a gestação
Percentual de gestantes SUS agendadas para
tratamento odontológico durante a gestação
41,44 2017 Percentual 70 Percentual 44,42 50 60 70
127
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
19.1.3 Compor 1 equipe volante de cirurgiões-dentistas e Auxiliares de Saúde Bucal para realização de ações coletivas educativas, preventivas e curativas
Equipe volante constituída para realização de ações
coletivas educativas, preventivas e curativas
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1
OBJETIVO Nº 19.2 - Manter as ações de Vigilância em Saúde Bucal
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
19.2.1 Realizar anualmente campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal
Número de Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal
realizada no ano
1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
19.2.2 Realizar um Levantamento Epidemiológico Bucal para as idades índices de 5 e 12 anos de idade
Número de Levantamento Epidemiológico Bucal para as idades índices de 5 e 12
anos de idade realizada
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
128
DIRETRIZ Nº 20 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis.
OBJETIVO Nº 20.1 - Aprimorar as ações de Vigilância Epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
20.1.1 Construir 01 Centro de Distribuição de Imunobiológicos Centro de Distribuição de
Imunobiológicos construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
20.1.2 Construir 04 Centros Distritais de Vigilância em Saúde, em substituição aos prédios alugados
Número de Centros Distritais de Vigilância em
Saúde construídos 0 2017 Número 4 Número 0 0 0 4
20.1.3
Criar 3 coordenações na Divisão Vigilância Epidemiológica: Doenças e agravos não-transmissíveis, Sistema de Análise e Coleta de Estatísticas Vitais e Sistemas de Informação em Saúde.
Número de coordenações criadas na Divisão de
Vigilância Epidemiológica 0 2017 Número 3 Número 0 3 0 0
20.1.4 Manter as ações de prevenção para IST/AIDS, tuberculose e hepatites virais para populações mais vulneráveis por meio do Consultório na rua.
Número de intervenções da equipe de Consultório na
Rua com ações de prevenção realizadas.
144 2017 Número 576 Número 144 144 144 144
20.1.5 Promover uma atividade/mês de testagem de sífilis/HIV/HV em populações mais vulneráveis ou em locais de difícil acesso
Nº de ações de prevenção para IST/AIDS, tuberculose
e hepatites virais 12 2017 Número 48 Número 12 12 12 12
20.1.6
Realizar 4 campanhas educativas anuais: Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, Dia Mundial de Combate à Tuberculose, Dia Nacional de Combate a Sífilis, Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Número de campanhas educativas realizadas
anualmente 4 2017 Número 4 Número 4 4 4 4
20.1.7 Ampliar em 10% ao ano as intervenções medicamentosas para Profilaxia Pré e Pós-exposição (PEP e PrEP) ao HIV
Nº de dispensações medicamentosas para a
PEP e PrEP ao ano. 1.206 2017 Número 1.765 Número 1.326 1.458 1.604 1.765
20.1.8
Manter 100% de realização dos exames sorológicos solicitados de anti-HIV, VDRL, marcadores de Hepatites Virais e diagnóstico da tuberculose na Rede Básica de Saúde
Percentual de exames sorológicos e de
tuberculose processados e liberados, dentre o total de
exames solicitados de acordo com os fluxogramas.
100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100
129
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
20.1.9 Descentralizar recursos financeiros para a Sociedade Civil por meio de 3 convênios anuais, de acordo com a Portaria GM/ Ministério da Saúde 3.276/2013.
Nº de convênios estabelecidos com a
sociedade civil anualmente 3 2017 Número 3 Número 3 3 3 3
20.1.10 Manter pelo menos 80% dos casos novos de hanseníase com contatos intradomiciliares examinados, para ampliar a prevenção e controle da hanseníase.
Percentual de casos novos de hanseníase com
contatos intradomiciliares de examinados
78,4 2017 Percentual 80 Percentual 80 80 80 80
20.1.11
Manter a assistência integral a 100% dos pacientes diagnosticados com IST/AIDS, tuberculose e hepatites virais diagnosticados na rede básica de saúde, com vistas à diminuição da morbimortalidade por essas doenças, assegurando os recursos e insumos necessários para tal.
Percentual de pacientes assistidos dentre o total de pacientes diagnosticados anualmente com HIV/aids,
tuberculose e hepatites virais na rede básica de
saúde.
100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100
20.1.12 Capacitar anualmente profissionais de 60% das equipes de atenção básica e unidades prisionais na prevenção e assistência às IST/aids/HV/TB
Percentual de unidades de saúde e prisionais que tiveram profissionais
paticipantes de treinamentos e
capacitações para qualificação das ações de
prevenção e atenção integral às
IST/AIDS/TB/HV/Sífilis dentre o total de unidades de saúde e prisionais do
município.
50 2017 Percentual 60 Percentual 60 60 60 60
20.1.13 Reduzir o número de casos de sífilis congênita em 10% ao ano.
Número anual de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de
idade.
44 2017 Número 35 Número 48 43 39 35
20.1.14 Criar e manter Comitê Municipal de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis, Hiv e Hepatites Virais
Comitê Municipal de Investigação da
Transmissão Vertical criado e atuando.
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1
130
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
20.1.15 Realizar 18 oficinas anuais para educação do jovem no trânsito (PARTY) de prevenção e promoção à saúde em relação a acidentes e violência no trânsito.
Número Oficinas para educação do jovem no
trânsito (PARTY) de prevenção e promoção à
saúde em relação a acidentes e violência no
trânsito
18 2017 Número 72 Número 18 18 18 18
20.1.16
Realizar duas campanhas educativas, integrada com outras instituições, de prevenção em relação a acidentes e violência no trânsito: maio amarelo e novembro das vítimas de acidentes de trânsito.
Número de campanhas educativas realizadas
anualmente (uma no mês de maio e outro em
novembro)
0 2017 Número 2 Número 2 2 2 2
20.1.17
Investigar 100% dos óbitos maternos e infantis, com proposta de ações de intervenções nas unidades de saúde e nos hospitais onde ocorreram os óbitos, juntamente com os responsáveis pelos programas de saúde da criança e da mulher e das instituições envolvidas.
Proporção de óbitos maternos e infantis
investigados 100 2017 Percentual 100 Proporção 100 100 100 100
20.1.18 Criar um banco de dados para digitalização de imagens de Declarações de Óbitos e Nascidos Vivos.
Banco de dados banco de dados para digitalização de
imagens criado 0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1
20.1.19
Qualificar o preenchimento da causa básica de óbito na declaração de óbito no intuito de atingirmos pelo menos 95% das declarações de óbitos com causa básica definida.
Proporção de registro de óbitos com causa básica
definida 99,7 2017 Percentual 95 Percentual 95 95 95 95
20.1.20 Ampliar o horário de atendimento de pelo menos 1 sala de vacina por Distrito de Saúde.
Número de salas de vacinas com ampliação do
horário de atendimento 0 2017 Número 5 Número 0 1 3 5
20.1.21
Reestruturar, ampliar e fortalecer as notificações dos agravos relacionados ao trabalho, mantendo no mínimo 90 % a proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.
Proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de agravos relacionados ao
trabalho.
99 2017 Proporção 90 Proporção 90 90 90 90
131
DIRETRIZ Nº 21 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância em Saúde Ambiental
OBJETIVO Nº 21.1 - Aprimorar as ações de Vigilância de fatores ambientais de risco e agravos à saúde e doenças transmitidas por vetores e hospedeiros intermediários
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
21.1.1 Diminuir o índice de infestação por Aedes aegypti no município para menor que 01 (um).
Índice de densidade larvária
1,56 2017 Índice 0,99 Índice 0,99 0,99 0,99 0,99
21.1.2 Realizar a vacinação antirrabica animal anual em pelo menos 60.000 cães/gato, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.
Número de cães e gatos vacinados
57.000 2017 Número 300.000 Número 60.000 60.000 60.000 60.000
21.1.3
Realizar a vigilância sistemática dos acidentes por animais peçonhentos e das seguintes zoonozes: febre amarela, dengue, leishmaniose, febre maculosa e raiva.
Zoonoses e acidentes por animais peçonhentos com ações de monitoramento
realizadas no ano.
5 2017 Número 6 Número 5 6 6 6
21.1.4 Ampliar a equipe de agentes de combate de endemias para realização de todas as ações, conforme preconizadas pelo Ministério da Saúde
Número de recursos humanos ampliado da
Unidade de Vigilância em Zoonose
302 2017 Número 400 Número 302 325 350 400
21.1.5 Reforma e ampliação da estrutura física da Unidade de Vigilância em Zoonoses de acordo com as normas do Ministério da Saúde.
Unidade de Vigilância em Zoonoses reformada
0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0
21.1.6 Construir e equipar os Laboratórios de Quirópteros e o de Entomologia.
Laboratórios de Quirópteros e o de
Entomologia construídos 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0
132
DIRETRIZ Nº 22 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância Sanitária
OBJETIVO Nº 22.1 - Aprimorar as ações de Vigilância Sanitária para atuar nos condicionantes e determinantes de saúde
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
22.1.1 Manter o quadro de recursos humanos com 2030 horas semanais
Número de horas de profissionais lotados na
Divisão de Vigilância Sanitária
2.030 2017 Número 2.030 Número 2.030 2.030 2.030 2.030
22.1.2 Criar 3 de cargos de coordenação das ações de Vigilância Sanitária.
Número de cargos de coordenação das ações de Vigilância Sanitária criados
0 2017 Número 3 Número 2 0 0 1
22.1.3 Criar 60 cargos de fiscal sanitário de nível superior para serem ocupados inicialmente na reposição dos profissionais aposentados
Número de cargos de fiscal sanitário de nível superior
criados 0 2017 Número 60 Número 0 0 60 0
DIRETRIZ Nº 23 - Fortalecer a Gestão do SUS municipal
OBJETIVO Nº 23.1 - Aprimorar a gestão da saúde
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
23.1.1 Adequar o organograma da SMS, de acordo com as novas portarias, legislação e necessidades estruturais.
Número de cargos alterados/criados para
adequação à legislação e necessidades estruturais no
período
0 2017 Número 18 Número 5 9 2 2
23.1.2
Adequação do quadro de recursos humanos do Departamento Administrativo e Financeiro para operacionalizar o gerenciamento dos recursos do Fundo Municipal da Saúde na SMS.
Número de cargos lotados no Departamento
Administrativo e Financeiro para operacionalização e gerenciamento do Fundo Municipal de Saúde na
SMS no período.
0 2017 Número 7 Número 3 1 2 2
133
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
23.1.3 Renovar a frota de veículos para os diversos setores e serviços da Secretaria, conforme estudo custo benefício.
Número de veículos adquiridos
12 2017 Número 20 Número 8 4 4 4
23.1.4 Implantar a avaliação de satisfação dos usuários em 100% das unidades de saúde.
Percentual de unidades de saúde com avaliação de satisfação dos usuários
implantados.
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 50 100
23.1.5 Implementar a manutenção preventiva de estrutura física da rede de saúde.
Percentual de manutenção preventiva de estrutura física da rede de saúde
realizadas no ano.
40 2017 Percentual 60 Percentual 40 40 60 60
23.1.6 Implementar a manutenção preventiva de equipamentos da rede de saúde
Percentual de manutenção preventiva de
equipamentos da rede de saúde nrealzadas no ano.
0 2017 Percentual 50 Percentual 10 10 30 50
23.1.7 Manter em, no mínimo 70%, a manutenção preventiva dos veículos da rede de saúde
Percentual de veículos que realizam manutenção
preventiva no ano. 70 2017 Percentual 70 Percentual 70 70 70 70
23.1.8 Construir um Centro de Abastecimento de medicamentos e materiais.
Centro de Abastecimento de medicamentos e materiais construído
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
134
DIRETRIZ Nº 24 - Fortalecer os Sistemas de Controle e Auditoria
OBJETIVO Nº 24.1 - Aprimorar os sistemas de controle e auditoria
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
24.1.1 Reestruturar um corpo de auditoria e controladoria com profissionais com especificação para auditar a rede assistencial própria e contratada
Implementação da Auditoria e implantação da
Controladoria. 0 2017 Número 1 Número 0 1 1 1
24.1.2 Manter o funcionamento das Comissões de Acompanhamento de 100% dos ajustes firmados.
Percentual das comissões de Acompanhamento dos ajustes em funcionamento
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100
DIRETRIZ Nº 25 - Avaliar novas Tecnologias em Saúde
OBJETIVO Nº 25.1 - Aprimorar as ações e serviços de saúde com novas tecnologias
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
25.1.1 Criar uma comissão de avaliação e padronização de insumos, medicamentos e equipamentos da SMS
Comissão de estudos criada
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
DIRETRIZ Nº 26 - Implementar a tecnologia da informação
OBJETIVO Nº 26.1 - Aperfeiçoar a gestão dos serviços de saúde pela tecnologia da informação
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
26.1.1 Modernizar os equipamentos de informática através da substituição do parque existente
Número de equipamentos de informática substituídos por novos equipamentos
0 2017 Número 2.000 Número 30 800 600 570
135
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
26.1.2 Ampliar a rede de fibra ótica para 100% das Unidades de Saúde.
Percentual de Unidades de Saúde com rede de fibra
ótica implantada 70 2017 Percentual 100 Percentual 75 80 77 100
26.1.3 Investir na infraestrutura do Sistema de Informação da Saúde, com aquisição de um banco de dados e um servidor de aplicação.
Número de software e hardware adquiridos
0 2017 Número 2 Número 1 1 0 0
26.1.4 Implantar Prontuário eletrônico com assinatura digital. Prontuário eletrônico com
assinatura digital implantado
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
26.1.5 Ampliar as funcionalidades do aplicativo "Saúde Digital" Número de funcionalidades
ampliadas no ano. 5 2017 Número 10 Número 5 7 9 10
DIRETRIZ Nº 27 - Implementar as Ações Intersetoriais
OBJETIVO Nº 27.1 - Aperfeiçoar as ações intersetoriais
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
27.1.1 Desenvolver ações de conscientização para redução do uso do tabaco no município
Número de ações de conscientização para
redução do uso do tabaco realizadas
3 2017 Número 3 Número 3 3 3 3
27.1.2 Desenvolver uma ação intersetorial na perspectiva de minimizar determinantes e condicionantes da saúde de populações em situação de vulnerabilidade.
Número de ações realizadas ao ano
1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
27.1.3
Implantar um grupo tecnico em parceria com a secretaria de assistência social, programas de saúde e secretaira de estado para viabilizar a implantação de uma casa de acolhimento para gestantes e recem-nascidos com vulnerabilidades.
Número de grupo técnico implantado.
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1
27.1.4 Fomentar a discussão para elaboração e implantação do Plano Municipal do Idoso.
Plano Municipal do Idoso implantado.
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
136
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
27.1.5 Realizar uma ação intersetorial de promoção do envelhecimento saudável.
Número de ações realizadas ao ano
1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1
27.1.6
Ampliar em 10% o número de escolas participantes do Projeto Conversação: Prevenção das IST/HIV/Aids e gravidez na adolescência, visando a promoção de saúde junto aos alunos de ensino fundamental e médio.
Número de escolas participantes de projetos de
prevenção no ano. 18 2017 Número 33 Número 24 27 30 33
27.1.7 Promover ações intersetoriais para prevenção e controle das doenças e agravos da Vigilância em Saúde através da instituição de comitês intersetoriais.
Número de comitês intersetoriais instituídos
0 2017 Número 3 Número 1 2 2 3
27.1.8 Implementar Comitês intersetoriais Número de comitês
implantados 1 2017 Número 3 Número 1 2 3 3
DIRETRIZ Nº 28 - Capacitação e desenvolvimento de Profissionais e da População
OBJETIVO Nº 28.1 - Promover a Educação Permanente
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
28.1.1 Propiciar a participação dos gestores em cursos e eventos de capacitação.
Número de capacitações realizadas ao ano para
Gestores 0 2017 Número 1 Número 0 1 1 1
28.1.2 Implantar cinco Núcleos de Educação Permanente e Humanização, um para cada Distrito de Saúde
Números de Núcleos implantados.
0 2017 Número 5 Número 5 5 5 5
137
OBJETIVO Nº 28.2 - Promover a formação profissional
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
28.2.1 Implantar a Residência Multiprofissional em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, Universidades e outros municípios.
Número de Residência Multiprofissional implantada
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
28.2.2 Implantar a Residência Médica em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, Universidades e outros municípios
Número de Residência Médica implantada
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
OBJETIVO Nº 28.3 - Fortalecer a integração ensino pesquisa e assistência
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
28.3.1 Monitorar 100% dos estágios realizados na rede municipal de saúde.
Percentual dos estágios monitorados
0 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100
28.3.2 Realizar pelo menos uma Expo-saúde anualmente objetivando a troca de experiências entre os serviços de saúde.
Exposaúde realizada ao ano
1 2017 Número 4 Número 1 1 1 1
DIRETRIZ Nº 29 - Fortalecer a Gestão Participativa
OBJETIVO Nº 29.1 - Fortalecer a Gestão Participativa
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base)
Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
29.1.1 Realizar reuniões mensais do Conselho Municipal de Saúde
Número de reuniões do Conselho Municipal
7 2017 Número 12 Número 10 12 12 12
138
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
29.1.2 Realizar a X Conferência Municipal de Saúde, em acordo com o calendário nacional
Número de Conferências Municipais de Saúde
realizadas 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0
29.1.3 Implantar Conselhos Locais de Saúde em 100% das Unidades Básicas de Saúde
Percentual de Conselhos Locais de Saúde em funcionamento nas
Unidades Básicas de Saúde
21 2017 Percentual 100 Percentual 21 21 30 100
29.1.4 Implantar o funcionamento em 100% das Unidades de Saúde do Comitê Gestor Local
Percentual de Conselhos Locais de Saúde em funcionamento nas
Unidades Básicas de Saúde
25 2017 Percentual 100 Percentual 25 50 75 100
29.1.5 Realizar 12 reuniões do Colegiado de Gerentes ao ano Número de reuniões do
Colegiado de Gerentes ao ano
12 2017 Número 12 Número 12 12 12 12
29.1.6 Rever a Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS em Ribeirão Preto, com destaque para a composição do CMS.
Lei que dispõe sobre a participação da comunidade
na gestão do SUS em Ribeirão Preto revisada
0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1
29.1.7 Rever o Regimento Interno do Conselho Municipal de Saúde de Ribeirão Preto
Regimento Interno do CMS revisado
0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0
139
DIRETRIZ Nº 30 - Aperfeiçoar o gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde.
OBJETIVO Nº 30.1 - Garantir a destinação adequada dos resíduos dos serviços de saúde.
Nº Descrição da Meta Indicador para
monitoramento e avaliação da meta
Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)
Unidade de
Medida
Meta Prevista
2018 2019 2020 2021
Valor Ano Unidade
de Medida
30.1.1 Realizar a destinação adequada, conforme a legislação, de 100% de resíduo químico/medicamento gerado ou coletado na rede municipal de saúde
Percentual de resíduos químicos/medicamentos tratados adequadamente
em relação ao total de resíduos químicos
gerados/coletados no ano.
0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100
140
8 – ANEXOS
8 .1 - Relação das Unidades de Saúde
Distrito Oeste
Unidade Endereço Telefone Horário de
Funcionamento
CSE Dr Joel Domingos Machado/ Sumarezinho rua Terezina, 690 3315.0000 24 horas
USF Dr Breno J Guanais Simões/Núcleo 1 rua São Salvador, 1293 e 1303 3966.4215 07/17 h
USF Enfª Maria Teresa Romão Pratali/Núcleo 2 rua Dr Antônio José Moreira, 164 3966.1750 07/17 h
USF Profª Dr Célia de Almeida Ferreira Santos/Núcleo 3 trav. Nossa Senhora da Penha, 55 3633.0533 07/17 h
USF Marina Moreira de Oliveira/ Núcleo 4 rua Padre Anchieta, 2661 3633.3034 07/17 h
USF Profª Drª Vera Heloísa Pileggi Vinha/Núcleo 5 rua Martin Afonso de Souza, 1133 3633.4070 07/17 h
USF Dr Gilson de Cássia Marques de Carvalho/Núcleo 6 rua Blumenau, 345 3633.4595 07/17 h
USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina rua Apeninos, 941 3976.3010 07/17 h
UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio rua Tabatinga, 320 3976.3238 07/19 h
UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio rua Elydio Vieira de Souza, 50 3639.0063 07/19 h
USF Ernesto Che Guevara/Maria Casagrande Lopes rua Paulo Gerardi, 350 3976.1595 07/17 h
USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M. Lopes av. Ivo Pareschi, s/nº 3639.5617 07/17 h
USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo rua Victor João Castania, 960 3919.1919 07/17 h
USF Dra. Heloísa Maia La Rocca/Jamil Seme Cury rua Pedro Freitas Alves, 340 3639.5621 07/17 h
USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva rua Francisco Peixoto, 195 3966.4658 07/17 h
UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga av. Dom Pedro I, 1359 3630.0802 07/17 h
CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga av. Dom Pedro I, 753 3630.0036 07/17 h
CMSC (Centro Médico Social Comunitário) Vila Lobato rua João Alves Pereira, 175 3630.0006 07/17 h
UBS Dr Sérgio Botelho da Costa Moraes/Presidente Dutra rua Carolina Maria de Jesus, 365 3976.2030 07/17 h
UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom Mielli rua Cecílio Elias Seba, 139 3639.0782 07/17 h
Distrito Central
Unidade Endereço Telefone Horário de
Funcionamento
UBDS João Baptista Quartin/Central av Jerônimo Gonçalves, 466 3605.5023 24 horas
UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos av Saudade, 1452 3961.4303 07/19 h
CSE Profª Drª Maria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério rua Gonçalves Dias, 790 3931.2325 07/17 h
UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério rua 21 de Abril, 779 3630.6964 07/19 h
UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi av. Independência, 4315 3911.3616 07/17 h
141
Distrito Norte
Unidade Endereço Telefone Horário de
Funcionamento
UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte rua Bruno Pelicani, 70 3974.8020 24 horas
UBS Alexander Fleming/Simioni rua Antônio Augusto Carvalho, 672 3638.0015 07/17 h
USF Prof. Dr. Alberto Raul Martinez/Estação do Alto rua João Delibo, nº 811 3638.2289 07/17 h
USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma rua Virgílio Antônio Simionato, 315 3638.2228 07/17 h
UBS Zeferino Vaz/Quintino I rua César Montagnana, 35 3626.5588 07/17 h
UBS Mário R. de Araújo/Valentina Figueiredo rua João Felipe Elias de Andrade, 451 3976.3004 07/17 h
USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon av Maestro Alfredo Pires, 391 3934.6403 07/17 h
UBS Albert Sabin/Marincek rua Roberto Michellin, s/nº 3976.3030 07/17 h
UBS Oswaldo Cruz/Vila Mariana rua Ribeirão Preto, 1070 3626.7400 07/17 h
CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto estrada Antônia Mugnato Marincek, 994 3626.7964 07/17 h
UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde rua João Toniolli, 3461 3996.2100 07/21 h
Distrito Sul
Unidade Endereço Telefone Horário de
Funcionamento
UBDS Marco Antonio Sahão/Vila Virgínia rua Franco da Rocha, 1270 3919.9120 24 horas
UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel rua Antônio Vicco, 201 3919.3034 07/17 h
UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto rua Guy Saad Salomão, 225 3919.4300 07/21 h
UBS Dr. José Carlos Say/Jardim Maria da Graça rua Cruz e Souza, 3170 3919.3983 07/17 h
USF Dr. Vinício Plastino/Jardim Marchesi rua Renato Jardim, 925 3636.3280 07/17 h
Distrito Leste
Unidade Endereço Telefone Horário de
Funcionamento
UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3300 3627.8488 07/19 h
USF José Paulo Pimenta de Mello/Jardim Zara rua Stéfano Barufi, 1639 3967.7898 07/17 h
UBS Carlos Chagas/Vila Abranches rua Maria A. Abranches de Faria, 550 3965.2655 07/17 h
UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana av. Dr. Marco Antônio Macário dos Santos, 602 3965.6141 07/19 h
UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz rua Triunfo, 1070 3916.1122 07/17 h
UBS José Ribeiro Ferreira/São José rua Madre Teodora Voiron, 110 3617.0307 07/17 h
UBS Mamoro Kobayashi/Bonfim Paulista rua Azarias Vieira de Almeida, 620 3972.0109 07/21 h
142
Especialidades
Unidade Endereço Telefone Horário
Funcionamento
NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial rua Minas, 895 3977.7119 07/17 h
CEREST Prof Dr Roberto Salles Meirelles rua Visconde de Inhaúma, 68 3964.6444 07/17 h
Centro de Especialidade Enfª Maria Conceição da Silva rua Prudente de Moraes, 35 3632.2857 07/17 h
Centro de Referência José Roberto Campi rua Abílio Sampaio, 637 3914.1511 07/17 h
CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF rua Adolfo Zeo, 287 3624.7072 07/17 h
CAPS infantil Drª Teresinha Garcia José Gradim av Santa Luzia, 255 3635.7477 07/17 h
CAPS infantil Luiz Carlos de Sousa rua Visconde de Inhaúma, 1.857 3633.9108 07/17 h
CAPS II Dr Cláudio R C Rodrigues rua Prudente de Moraes, 475 3931.4308 07/17 h
CAPS II Dr Guido Hetem av Meira Junior, 600 3632.5852 07/17 h
CAPS II Dr Nelson Okano rua João Penteado, 504 3964.6268 07/17 h
CAPS III Dr André Santiago rua Pará, 1280 3934.6565 24 horas
CAPS ad rua Pará, 1310 3622.2100 07/18 h