2018-2021...densidade demográfica (habitantes por km²) é de 1.037 (estimativa 2016). a principal...

142
Plano Municipal de Saúde 2018-2021 Sistema Único de Saúde

Upload: others

Post on 26-Jun-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Plano Municipal de Saúde

2018-2021

Sistema Único de Saúde

Duarte Nogueira

Prefeito Municipal

Carlos César Barbosa

Vice-Prefeito

Prof. Dr Sandro Scarpelini

Secretário Municipal de Saúde

Enfª Jane Aparecida Cristina

Assistente do Secretário

2017

Equipe Técnica responsável pela elaboração

Dílson Braz da Silva Junior

Chefe da Divisão de Planejamento em Saúde

Cláudia Aparecida Arcari Silva

Equipe de Planejamento em Saúde

Denise Minto

Equipe de Planejamento em Saúde

Diva de Amorim Novais

Equipe de Planejamento em Saúde

Colaboração:

Equipe Técnica dos Departamentos e Divisões da Secretaria Municipal da Saúde

Coordenadores e Equipe Técnica dos Programas da Secretaria Municipal da Saúde

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.

Mas se você não fizer nada, não existirão resultados”.

Mahatma Gandhi

5

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 7

1 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO..................................................................................... 8

1.1 - Localização ............................................................................................................................ 8

1.2. – Dados Geográficos ............................................................................................................... 9

1.3 - Região Metropolitana ............................................................................................................ 9

1.4 - População............................................................................................................................ 10

2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ....................................................................................... 13

2.1 -Atividade econômica ............................................................................................................ 13

2.2 - Renda .................................................................................................................................. 14

2.3 - Taxa de desemprego ............................................................................................................ 15

2.4 - Educação ............................................................................................................................. 15

2.5 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM. ........................................................................ 17

2.6 - População em Situação de Vulnerabilidade .......................................................................... 17 2.6.1 Assentamentos Precários ......................................................................................................................... 17 2.6.2 Pessoas em situação de rua ...................................................................................................................... 19 2.6.3 Assentamentos ......................................................................................................................................... 25 2.6.4 População Privada de Liberdade .............................................................................................................. 25

2.7 – Acesso a Saúde Suplementar ............................................................................................... 26

3 – INFRAESTRUTURA .......................................................................................................... 28

3.1 - Abastecimento de água ........................................................................................................ 28

3.2 - Esgoto sanitário ................................................................................................................... 28

3.3 - Coleta de lixo ....................................................................................................................... 28

3.4 – Mobilidade Urbana ............................................................................................................. 29

4 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ................................................................................................. 30

4.1 – Mortalidade ........................................................................................................................ 30 4.1.1 - Mortalidade proporcional por idade. ..................................................................................................... 30 4.1.2 -Taxa bruta de mortalidade ...................................................................................................................... 30 4.1.3 - Coeficiente de Mortalidade Infantil ....................................................................................................... 31 4.1.4 - Coeficiente de Mortalidade Materna ..................................................................................................... 33

4.2 – Acidentes de Trânsito .......................................................................................................... 34

4.3 Internações Hospitalares ....................................................................................................... 35

4.4 Doenças de notificação compulsória ....................................................................................... 39

4.5 – Levantamentos Epidemiológicos de Saúde Bucal .................................................................. 44 4.5.1- Dentição decídua ..................................................................................................................................... 44 4.5.2 - Dentição Permanente ............................................................................................................................. 44

5 - SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE ...................................................................................... 46

6

5.1 - Infraestrutura ...................................................................................................................... 46

5.2 - Organização dos Serviços de Saúde ...................................................................................... 55

5.3 - Atenção Básica .................................................................................................................... 55 5.3.1 – Saúde da Família .................................................................................................................................... 56 5.3.2 – Atenção à Saúde Bucal .......................................................................................................................... 56 5.3.3- Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF ............................................................................................ 57 5.3.4 - Consultório na Rua ................................................................................................................................. 58

5.4 – Práticas Integrativas e Complementares .............................................................................. 60

5.5 - Atenção de Urgência e Emergência - RUE .............................................................................. 60 5.5.1 - Serviços de Pronto Atendimento – Atenção Pré Hospitalar Fixa ........................................................... 61 5.5.2 – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 ................................................................... 61

5.6 - Atenção de Urgência e Emergência Odontológica ................................................................. 62

5.7 - Atenção Especializada .......................................................................................................... 62 5.7.1 – Atenção Especializada em Odontologia................................................................................................. 62 5.7.2. - Consultas Especializadas ....................................................................................................................... 63 5.7.3. - Exames de Apoio Diagnóstico ............................................................................................................... 65 5.7.4 – Ambulatórios de Especialidades ............................................................................................................ 67

5.8 - Atenção Hospitalar .............................................................................................................. 71

5.9 - Vigilância em Saúde ............................................................................................................. 75 5.9.1 – Vigilância Epidemiológica ...................................................................................................................... 76 5.9.2 – Vigilância Sanitária ................................................................................................................................. 77 5.9.3 – Vigilância Ambiental .............................................................................................................................. 79

5.10 - Assistência Farmacêutica ................................................................................................... 80

5.11 - Assistência Domiciliar ........................................................................................................ 83

6 – GESTÃO .......................................................................................................................... 85

6.1 – Regiões de Saúde ................................................................................................................ 85

6.2 - Redes de Atenção à Saúde ................................................................................................... 86

6.3 - Organograma da Secretaria Municipal da Saúde ................................................................... 87

6.4 – Fundação Hospital Santa Lydia ............................................................................................ 88

6.5 - Áreas de apoio a gestão e desenvolvimento institucional ...................................................... 88 6.5.1 – Planejamento em Saúde ........................................................................................................................ 88 6.5.2 - Complexo Regulador .............................................................................................................................. 90 6.5.3 - Avaliação Controle e Auditoria ............................................................................................................... 91 6.5.4 – Sistema de Informatização .................................................................................................................... 94 6.5.5 - Informação na Saúde – Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS ................................................ 95 6.5.6 – Apoio Administrativo e Logístico ........................................................................................................... 96

6.6 - Recursos Humanos .............................................................................................................. 98

6.7 – Financiamento .................................................................................................................. 101

6.8 - Educação na Saúde ............................................................................................................ 105

6.9 – Ouvidoria .......................................................................................................................... 106

6.10 - Participação Social ........................................................................................................... 108

7

7 - DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES ........................................................... 110

8 – ANEXOS........................................................................................................................ 140

8 .1 - Relação das Unidades de Saúde ......................................................................................... 140

APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2018 - 2021 é o instrumento central de planejamento

que apresenta as diretrizes e os objetivos que norteiam a gestão da política de saúde, tendo como

base a análise do perfil demográfico, epidemiológico e sanitário da população ribeirão-pretana, do

Relatório da IXª Conferência Municipal de Saúde, nos projetos prioritários das Redes de Atenção

à Saúde, no diagnóstico realizado pelos gestores e nas propostas no Plano de Governo para a saúde

da gestão 2017 a 2020. Este instrumento de planejamento expressa o compromisso da gestão com

a implementação e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) municipal em busca da

universalidade, da equidade e integralidade, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da

qualidade de vida da população.

O PMS norteia todas as ações para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera

municipal, coerentes e devidamente expressadas nas Programações Anuais de Saúde (PAS) tendo

seus resultados avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão (RAG) com a participação e controle

da comunidade a partir do Conselho Municipal de Saúde e da realização das Conferências

Municipais de Saúde. O PMS orienta a definição do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) se consolidando como fundamental

instrumento de planejamento.

O Plano de Saúde configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a avaliação

da gestão do sistema de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir

a integralidade dessa atenção.

O PMS 2018-2021 traz como ações estratégicas a ampliação e a qualificação da oferta de

serviços na atenção básica à saúde, preferencialmente na lógica da Estratégia da Saúde da Família,

a ampliação e a qualificação dos serviços da atenção especializada ambulatorial e hospitalar,

implementação do serviço de urgência e emergência, bem como o fortalecimento do sistema de

vigilância em saúde, da gestão do SUS e da participação popular. Outras ações como a

implementação dos sistemas de informação para a gestão da saúde, a política de educação

permanente, o aprimoramento dos mecanismos de regulação de assistência à saúde nos diversos

níveis e a implementação do complexo regulador em saúde são pertinentes e importantes.

8

As metas que acompanham as diretrizes propostas neste PMS são ambiciosas, mas factíveis

dependendo diretamente do financiamento das três esferas de governo – federal, estadual e

municipal.

O PMS é um instrumento de gestão dinâmico, sendo revisto a cada ano na PAS em

conformidade com as necessidades indicadas no monitoramento e avaliações expostas no RAG

1 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

1.1 - Localização

Ribeirão Preto é um município brasileiro do interior do Estado de São Paulo. Situa-se a 21º

12’ 42" de latitude sul e 47º 48’ 24" de longitude oeste, distante 313 quilômetros a noroeste da

capital estadual e a 706 quilômetros de Brasília. Área da unidade territorial de 650,916 km, a

densidade demográfica (habitantes por Km²) é de 1.037 (estimativa 2016).

A principal via de acesso ao município é através da Via Anhanguera (SP 330), rodovia de

pista dupla, que liga o município a capital do Estado, a Campinas e ao Triângulo Mineiro. Além

desta rodovia, o município conta, ainda, com mais um conjunto de 5 rodovias ligando-o a Franca,

Sertãozinho, Araraquara, Cajuru, e outros, ou seja, localiza-se em um entroncamento rodoviário

que possibilita acesso fácil para diferentes regiões do estado e do país.

Os limites do município são: ao sul, Guatapará; a sudeste, Cravinhos; ao norte,

Jardinópolis; a leste, Serrana; ao oeste, Dumont; a noroeste, Sertãozinho; e ao nordeste,

Brodowski.

Figura 1 – Mapa de localização de Ribeirão Preto no Brasil e no Estado de São Paulo

9

Fonte: IBGE

1.2. – Dados Geográficos

Altitude Média: 544,800 m

Clima: Tropical com verão chuvoso e inverno seco

Relevo: Plano, com pequenos declives e ondulações naturais

Temperatura Média Inverno: 19°C

Temperatura Média Verão: 30°C

Umidade relativa do ar: 71% média anual

1.3 - Região Metropolitana

A Lei Complementar nº 16, publicada no DOE no dia 7 de junho de 2016 criou a Região

Metropolitana de Ribeirão Preto, a sexta Região Metropolitana do Estado de São Paulo, composta

por 34 municípios, é a primeira Região Metropolitana fora da Macro metrópole Paulista.

A Região Metropolitana de Ribeirão Preto é composta pelos seguintes municípios:

Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont,

Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo,

Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz

da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São

Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú e Taquaral.

Com população estimada de 1,6 milhões de habitantes (3,7% do Estado e 0,81% do País),

segundo dados de 2014, a Região Metropolitana de Ribeirão Preto ocupa um território de 14,8 mil

Km² (5,96% do Estado e 0,17% do Pais). O Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana

de Ribeirão Preto é expressivo, atingindo R$ 48,38 bilhões, de acordo com dados de 2013. Esses

valores representam 2,93% do PIB do Estado e 0,94% do PIB Brasileiro.

Figura 2 – Região Metropolitana de Ribeirão Preto - SP

10

1.4 - População

Quadro 1 -– Percentual de Urbanização do Município de Ribeirão Preto ano 2000 e 2010

Local Censo 2000 Censo 2010

População % População %

Área urbana 502.333 99,47 602.966 99,72

Área rural 2.679 0,53 1.716 0,28

Total 505.012 604.682 Fonte: Censo IBGE

O município de Ribeirão Preto conta com população estimada de 682.302 habitantes para

o ano 2017, de acordo com estimativa do IBGE. A população aumentou 1,17%, com 7.897

habitantes a mais do que em 2016. A cidade é a 11ª no ranking em população entre os municípios

brasileiros (fora as capitais) e a 8ª cidade mais populosa do Estado de São Paulo, precedida por:

São Paulo, Guarulhos, Campinas, São Bernardo dos Campos, Santo André, Osasco e São José dos

Campos.

11

Figura 3 - Evolução da População de Ribeirão Preto, período 1991 a 2017

Fonte: IBGE

O perfil demográfico do município, de acordo com o censo IBGE 2010, aponta que a

população ribeirão-pretana é predominantemente da cor branca (72,88%), seguida pela cor parda

(22,83%). Em relação à pirâmide populacional, de acordo com estimativa do IBGE para o ano

2012, há uma equivalência entre os sexos (48% do sexo masculino e 52% do sexo feminino), com

predomínio da população feminina a partir da faixa etária de 20 anos; 12,6% da população está na

faixa etária de 60 anos ou mais, 5,9 % da população está na faixa etária de zero a 4 anos e 49% da

população encontra-se na faixa etária entre 20 a 49 anos.

Figura 4 – Pirâmide Etária da População de Ribeirão Preto, ano2010

Masculino

Feminino

Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010

436.682 453.752504.923

547.417604.682

674.405 682.302

1991 1996 2000 2007 2010 2016 2017

2,98

3,20

3,63

3,96

4,62

4,84

4,32

3,62

3,34

3,17

2,81

2,30

1,74

1,24

0,93

0,64

0,64

2,94

3,12

3,53

3,88

4,68

4,95

4,45

3,83

3,59

3,61

3,27

2,75

2,20

1,63

1,34

0,99

1,25

0 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 14 anos

15 a 19 anos

20 a 24 anos

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 a 44 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

55 a 59 anos

60 a 64 anos

65 a 69 anos

70 a 74 anos

75 a 79 anos

80 a e mais

12

Destaca-se na pirâmide populacional do município de Ribeirão Preto quando comparada

com o Estado de São Paulo e com o Brasil, base mais estreita com predomínio da população adulto

jovem e aumento na faixa etária acima de 60 anos.

Figura 5 - Pirâmide Etária de Ribeirão Preto, São Paulo e do Brasil, ano 2010

Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 46,10% para 39,02% e

a taxa de envelhecimento, de 6,99% para 8,67%. Em 1991, esses dois indicadores eram,

respectivamente, 54,70% e 5,55%. Já na Unidade da Federação, a razão de dependência passou de

65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento

passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.

Quadro 2 - Estrutura Etária da População de Ribeirão Preto – SP, anos 1991, 2000 e 2010

Estrutura Etária População

(1991)

% do Total

(1991)

População

(2000)

% do

Total

(2000)

População

(2010)

% do

Total

(2010)

Menos de 15 anos 128.328 29,81 124.027 24,57 117.314 19,40

15 a 64 anos 278.286 64,64 345.517 68,44 434.965 71,93

População de 65 anos ou mais 23.908 5,55 35.270 6,99 52.403 8,67

Razão de dependência 54,70 - 46,10 - 39,02 -

Taxa de envelhecimento 5,55 - 6,99 - 8,67 -

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade

do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida

ao nascer cresceu 3,2 anos na última década, passando de 72,5 anos, em 2000, para 75,7 anos, em

13

2010. Em 1991, era de 70,2 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em

2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

Quadro 3 – Esperança de Vida ao Nascer e Taxa de Fecundidade, Ribeirão Preto, anos 1991, 2000

e 2010

Descrição 1991 2000 2010

Esperança de Vida ao Nascer 70,2 72,5 75,7

Taxa de Fecundidade Total 2,1 1,9 1,6 Fonte: PNUD, Ipea e FJP

2 – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

2.1 -Atividade econômica

Segundo o IBGE, em 2014, o PIB per capita era de R$ 42.682,19. Na comparação com os

demais municípios do Estado, sua posição era de 75ª de 645. Já na comparação com cidades de

todo o Brasil, sua colocação era de 338ª de 5.570 cidades. Em 2015, 43,8% do seu orçamento era

proveniente de fontes externas, ocupando a 619ª das 645 cidades do Estado, e 4.973ª de 5.570 das

cidades de todo país.

Quadro 4 - Nível de emprego por tipo de atividades, Ribeirão Preto, período 2011 a 2015

Ano

Empregos

Formais

Empregos Formais

da Agricultura,

Pecuária, Produção

Florestal, Pesca e

Aquicultura em %

Empregos

Formais da

Indústria

em %

Empregos

Formais da

Construção

em %

Empregos Formais do

Comércio Atacadista e

Varejista e do Comércio

e Reparação de Veículos

Automotores e

Motocicletas em %

Empregos

Formais dos

Serviços em

%

14

2011 214.635 0,5 11,1 8,9 27,6 52

2012 222.545 0,53 11,27 7,87 27,66 52,66

2013 230.619 0,47 11,14 7,94 27,38 53,07

2014 233.129 0,43 10,81 6,35 27,48 54,93

2015 226.584 0,4 10,34 5,84 27,17 56,26

Fonte: SEADE

2.2 - Renda

De acordo com o IBGE, em 2015, o salário médio mensal era de 3.0 salários mínimos. A

proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 40.2%. Na comparação com

os outros municípios do Estado, ocupava as posições 75 de 645 e 52 de 645, respectivamente. Já

na comparação com cidades de todo país, ficava na posição 220 de 5.570 e 187 de 5.570,

respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo

por pessoa, apresenta 27.8% da população nessas condições, o que o colocava na posição 543 de

645 dentre as cidades do estado e na posição 5.051 de 5.570 dentre as cidades do Brasil.

A Figura 6 apresenta a distribuição da renda média por domicílio por setor censitário do

município de Ribeirão Preto. Observa-se que nos Distritos Norte, Oeste e Sul apresentam maior

proporção de população com menor renda média.

Figura 6 –Renda Média por domicílio particular permanente por setor censitário, Ribeirão Preto

15

2.3 - Taxa de desemprego

A Taxa de Desemprego, segundo IBGE, da população com faixa etária de 16 anos ou mais

era de 4,91% em 2010, comparando com 12,97% de 2000.

A taxa de trabalho infantil (que corresponde a população de 10 a 15 anos ocupada) passou

de 8,81% em 2000 para 9,03% em 2010, de acordo com o IBGE.

2.4 - Educação

Em 2015, segundo IBGE, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram

nota média de 6.1 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 4.6. Na comparação

16

com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição

369 de 645. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 467 de 645. A

taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.9 em 2010. Isso posicionava o

município na posição 537 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 3751 de 5570 dentre as

cidades do Brasil.

Figura 7 – Porcentagem de chefes de família analfabetos por setor censitário

Quadro 5 - Taxa de analfabetismo no município de Ribeirão Preto, ano 2010

Descrição Mulheres Homens

Taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais 3,44 3,15

17

Fundamental incompleto e analfabeto 3,95 3,62

Fundamental incompleto e alfabetizado 31,27 31,33

Fundamental completo e médio incompleto 15,44 16,08

Médio completo e superior incompleto 27,66 28,10

Superior completo 21,68 20,87 Fonte: PNUD, Ipea e FJP

2.5 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Ribeirão Preto é 0,800 em 2010, o que

situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1). A

dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,844,

seguida de Renda, com índice de 0,820 e de Educação, com índice de 0,739.

Quadro 6 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes em Ribeirão

Preto, nos anos 1991, 2000 e 2010

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,429 0,632 0,739

% de 18 anos ou mais com fundamental completo 44,75 55,68 68,31

% de 5 a 6 anos na escola 39,92 72,60 93,94

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental REGULAR

SERIADO ou com fundamental completo 65,68 83,37 89,99

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 38,52 67,32 69,67

% de 18 a 20 anos com médio completo 23,85 46,04 54,15

IDHM Longevidade 0,754 0,791 0,844

Esperança de vida ao nascer 70,23 72,46 75,65

IDHM Renda 0,759 0,787 0,820

Renda per capita 899,18 1.070,28 1.314,04 Fonte: PNUD, Ipea e FJP

2.6 - População em Situação de Vulnerabilidade

O conceito de situação de vulnerabilidade em saúde é amplo, podendo ser estendido para

qualquer pessoa, pois o risco de doenças e/ou agravos pode ocorrer a qualquer momento.

Entretanto existem alguns grupos populacionais que estão mais expostos a estas condições, devido

às situações de insuficiência coletiva que incluem pobreza, subalternidade, iniquidade, não

acessibilidade e não representação pública, caracterizados por exemplo, por condições precárias

de moradia e saneamento, desemprego e ausência de ambiente familiar.

A seguir abordaremos alguns grupos populacionais do município em situações de maior

vulnerabilidade social e com consequente risco aumentado de problemas relacionados à saúde.

2.6.1 Assentamentos Precários

Figura 8 - Distribuição dos assentamentos precários em Ribeirão Preto, ano 2018

18

Existe uma dificuldade na exatidão das informações relacionadas aos assentamentos

precários, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social existem

aproximadamente 95 áreas ocupadas irregularmente. Estima-se que a população total dos

Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro Item Nome Bairro

1 Via Norte Simioni 20 V Mariana V Carvalho 39 Portelinha Jd Sta Rita 58 Anhanguera I R Anhanguera 77 Pirassununga Jd Aeroporto

2 Faiane Bonfim Paulista 21 FEPASA V Carvalho 40 Andorinha Jd Maria das Graças 59 Tia R Anhanguera 78 Itapicuru V Pompéia

3 Mangueiras Jd Piratininga 22 Cásper líbero Jd Sta Rita 41 AIDS Pq Rib Preto 60 Teófilo Braga 2 Jd Centenário 79 Mata 2/Itápolis V Hípica

4 Monte Alegre Jd Monte Alegre 23 Zara Jd Comercial 42 Barragem Bonfim Bonfim Paulista 61 Canta Sapo Jd Javari 80 Alfredo Condeixa Pq Rib Preto

5 Progresso Jd Progresso 24 Trevo Jd do Trevo 43 Campo do Horto Jd Marchesi 62 Trilhos Ipiranga 81 Teófilo Braga Jd Centenário

6 Flórida Paulista Pq Ind Q Junqueira 25 Anhanguera II R Anhanguera 44 Campo do Tupi Pq Rib Preto 63 Andradas Pq Rib Preto 82 Lafayete Costa Couto Jd Paraíso

7 Leão Leão/Recife Jd Aeroporto 26 Igrejas Jd Jandaia 45 Grilo Alto do Ipiranga 64 Roquete Pinto Pq Rib Preto 83 Ambrósio Chaguri Rubem Cioni

8 Reciclagem Simioni 27 Coca-Cola V Augusta 46 Cruz e Souza Pq Rib Preto 65 Campo do Marmita Jd Marchesi 84 José Cavalcante Silva Pq Bandeirantes

9 Magid Simioni 28 Itaú Jd Itaú 47 Patriarca Jd Maria das Graças 66 Pq Rubem Cione Jd Paiva 85 Vicente de Paula V Guiomar

10 Nuporanga Salgado Filho II 29 7 Curvas V Albertina 48 João Pessoa J Aeroporto 67 Itaú 2 Jd Itaú 86 Armando Bó Adão do Carmo

11 Ubatuba Salgado Filho II 30 Dona Castorinha Jd Salgado Filho 49 Mata J Aeroporto 68 Vila Zanetti V Zanetti 87 David Santos Heitor Rigon

12 Avelino Palma Avelino Palma 31 Barbante Rosa Cidade Jardim 50 Rua México V Mariana 69 Villa d'Italia Pq dos Lagos 88 Raphael de Léo V Guiomar

13 Jóquei Clube Jd Iara 32 Américas Res das Américas 51 Ferro Velho V Abreu Sampaio 70 Henrique Santillo Antônio Palocci 89 Costábile/Leão XIII Ribeirânia

14 Valentina Figueiredo Valentina Figueiredo 33 Nazaré Paulista Jd Jóquei Clube 52 Campos do Jordão Jd Salgado Filho 71 Adamantina Jd Salgado Filho 90 Hermelindo del Rosso Esplanada da

15 Torre Jd Jandaia 34 São Simão Vl Elisa 53 Linhão Heitor Rigon 72 Andradas 2 V Guiomar 91 Zerrener V Tibério

16 Porto Seguro Jd Jandaia 35 PRONAICA Orestes L. Carvalho 54 Locomotiva Jd Jóquei Clube 73 Trilhos 2 Ipiranga 92 Zerrener 2 V Tibério

17 TRANSERP V Fábio Barreto 36 Comunidade da Paz Jd Helena 55 Maria de Lourdes Maria de Lourdes 74 Antônio J Oliveira Diva Tarlá 93 Wladimir Pinto Ferraz Pq Rib Preto

18 Japurá Jd Jandaia 37 Pedra Branca Pedra Branca 56 Serra Negra Jd Jóquei Clube 75 Farait Caixe Antônio Palocci 94 Branca Salles Adão do Carmo

19 CIRETRAN V Carvalho 38 Escola Jd Marchesi 57 Barragem/Vida Nova/ Lagoa Jd Sta Rita 76 Itajubá APP V Augusta 95 Manoel Antônio Dias Pq Rib Preto

19

assentamentos seja em torno de 40.000 habitantes, porém os dados não são precisos, com

necessidade de aprofundamento dos estudos para melhor caracterização desta população.

2.6.2 Pessoas em situação de rua

A abordagem das questões relacionadas à situação de rua é complexa e deve ser

intersetorial, entendida como sendo um problema de ordem política, econômica, cultural e social.

(Fiorati et al, 2014).

Dados da Secretaria Municipal da Assistência Social (SEMAS) apontam que desde junho

2017 foram cadastrados 2.800 usuários, dos quais 20% (em torno de 560 usuários) são nascidos

em Ribeirão Preto ou aqui estão com intenção de permanecer, e o restante foram pessoas em

trânsito em busca de recâmbio.

Em relação à localização/concentração habitual desta população, a partir das abordagens

realizadas e do cadastro da Serviço Especializado em Abordagem Social, foram identificados

alguns territórios no Município e vínculo de alguns perfis nele encontrados de forma mais

relevante:

ZONA URBANA CENTRAL:

- CENTRO DA CIDADE: Ruas Centrais, Praças: das Bandeiras (Catedral), XV de Novembro e

Carlos Gomes, Barão do Rio Branco (entorno da Prefeitura Municipal), Sete de Setembro e

Camões (em frente ao Hospital da Beneficência Portuguesa). Perfil Básico: mendicância e

drogadição e embriaguez. Há situações relevantes de pessoas com geração de renda via coleta e

venda de recicláveis e ambulantes ou artistas de rua.

ZONA URBANA CENTRO-OESTE:

- PRAÇA SANTO ANTONIO E IMEDIAÇÕES: (Rua Paraíba, Major de Carvalho, Praça Romulo

Morandi, Entorno do Cemitério da Saudade, Imediações do Bosque Municipal Fábio Barreto e

Hospital Santa Lydia, Avenida da Saudade e outras no entorno). Perfil Básico: Drogadição e

Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associado a práticas delituosas e

mendicância.

- MARGENS DO CÓRREGO DO TANQUINHO E IMEDIAÇÕES: (notadamente, pontes de

passagem: Avenida Brasil, Avenida Costa e Silva, Avenida Eduardo Dandrea Matarazzo (Via

Norte), bem como final da Rua Ribeirão Preto, em Vila Carvalho). Perfil Básico: Drogadição e

Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associada a mendicância e

prostituição.

- AVENIDA DA SAUDADE, BRASIL E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico: indivíduos em situação de

rua, com estratégia de sobrevivência assentada em coleta e venda de recicláveis e algum

comprometimento em embriaguez e drogadição e muitos com animais de estimação

acompanhando.

- JARDIM INDEPENDÊNCIA E IMEDIAÇÕES (Avenidas Paris, Paschoal Inecchi e Tanquinho e

ruas paralelas e transversais). Perfil Básico: indivíduos mais maduros, em mendicância,

acomodados por atendimento assistencialista de caridade comunitária.

ZONA URBANA OESTE:

20

- ÁREA TERMINAL RODOVIÁRIO CENTRAL E ADJACÊNCIAS: (Terminal Urbano e Pontos de

Parada do Transporte Coletivo, Centro Popular de Compras, Shopping Center Anexo). Perfil

básico: migrantes e mendicantes, egressos do Sistema Penitenciário, algumas vítimas de furtos e

assaltos aos pertences, sem recursos para embarque, desempregados e outros.

- PRAÇA SHIMDTH E ADJACÊNCIAS: (entorno da UBDS Central, Rua Augusto Severo e início

nela das ruas rumo a Vila Tibério, início da Via do Café, Gramado das Margens do Córrego

Ribeirão Preto entre a Praça e a Rua Guatapará, Avenida Álvaro de Lima, Rua Felipe Camarão e

Guatapará, início da Avenida dos Bandeirantes (barracões Cafeclam e entorno, Passarela e Bica

de Nascente D´agua local, e entorno do Mercado Central, Espaço conhecido como baixada da

Rodoviária: Rua José Bonifácio e ruas que nela iniciam rumo ao Centro da Cidade, entorno da

sede da SEMAS e do Parque Maurílio Biagi), Alameda Botafogo: Perfil Básico: Drogadição e

Embriaguez, com presença relevante do uso e abuso de Crack, associado a prostituição,

mendicância e práticas delituosas.

- VILA TIBERIO E IMEDIAÇÕES: (Praças Sagrado Coração de Maria (Vila Tibério), José Mortari

(Vila Lobato) e Santa Luzia (Jardim Antarctica), entorno das praças citadas, e ruas de Vilas:

Tibério, Lobato e Amélia). Perfil Básico: Casais e indivíduos com estratégia de sobrevivência

assentada em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de caridade

comunitária, e alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.

- MONTE ALEGRE, SUMAREZINHO E IMEDIAÇÕES (Incluindo Jardim Antarctica, Jardim

Santa Luzia, Favela da Av. Rio Pardo, etc.). Perfil Básico: adultos em situação de rua, na maioria

do sexo masculino.

- VIA DO CAFÉ, VILA AMÉLIA E IMEDIAÇÕES ATÉ CAMPUS DA USP: Perfil Básico:

indivíduos locais e migrantes, normalmente adultos, com comprometimento de uso e vício de

substâncias psicoativas lícitas (álcool) e ilícitas (com uso mais moderado e em alguns casos com

comprometimento maior), ocupando imóveis vazios ou abandonados nas imediações para

pernoite, sobrevivendo de mendicância, apoio assistencialista (esmola), e trabalho em pequenos

bicos, ou pequeno tráfico e prática de delitos.

ZONA URBANA NOROESTE:

- BARRACÃO, IPIRANGA E IMEDIAÇÕES: (Avenida Dom Pedro e ruas paralelas e transversais,

Rua Javari, entorno: do Supermercado Savegnago e Casas de Betânia, Praças Pedro Biagi e

Antonio Prado, Viaduto da Rua Capitão Salomão, sobre a Via Expressa Norte (Avenida Eduardo

Dandréa Matarazzo). Perfil Básico: Casais e indivíduos com estratégia de sobrevivência assentada

em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de caridade comunitária, e

alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.

ZONA NORTE:

- UBDS QF II: Perfil Básico: moradores de rua, muitas vezes andarilhos ou usuários de drogas,

que se apresentam ou são encaminhados a Unidade Distrital de Saúde para atendimento de

urgência ou emergência, em especial caminhantes aventureiros na Via Anhanguera.

ZONA NORDESTE:

- JARDIM SALGADO FILHO, VILA BRASIL E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico: indivíduos

profissionais do sexo em situação de rua momentânea, andarilhos que chegam a cidade pela Via

Anhanguera ou locais em situação de rua, normalmente usuários de drogas, e pessoas que buscam

21

atendimento direto no Serviço de Acolhimento e não são recepcionados até abordagem social do

Serviço intervir.

- COMPLEXO URBANO RIBEIRÃO VERDE: (Jardins Florestan Fernandes, Diva Tarlá, Prof.

Antonio Palocci e outros) Perfil Básico: vulneráveis comprometidos em saúde mental com ou sem

drogas, crianças e adolescentes com história de maus-tratos ou que fugiram de casa.

ZONA URBANA LESTE:

- JARDIM PAULISTA E IMEDIAÇÕES: (Praças San Leandro, do Estudante (Centro Universitário

Barão de Mauá) e Alan Kardec (Jardim Macedo) e Ruas da área entre Avenida 13 de maio e

avenida Francisco Junqueira, incluindo Viaduto Jandira Camargo Moquenco (ex-José Sarney) e

entorno da Mini Rodoviária. Perfil Básico: casais, pessoas com deficiência, com atividade de

artesanato, acomodados por atendimento assistencialista de caridade comunitária, e alguns com

comprometimento em drogadição ou embriaguez.

- JARDIM PAULISTANO: (Rua Tereza Cristina com João Nutti e imediações da Estação de

Energia Elétrica CPFL, Ruas João Bim e Barão do Bananal, Avenida Clovis Bevilacqua, Praça

Ministro Milton Campos e imediações). Perfil Básico: Migrantes e Mendicantes, acomodados por

atendimento assistencialista de caridade comunitária e comprometimento em drogadição e

embriaguez.

- JARDINS GRAJAUNA, ANHANGUERA, ZARA, CADACAN E PALMARES (incluindo Núcleo

de Favelas do Jardim Zara, Av. Barão do Bananal e imediações do Cemitério Bom Pastor): Perfil

Básico: adolescentes em trabalho infanto-juvenil no Cemitério, e adultos em situação de rua com

vulnerabilidade decorrente de uso e abuso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas;

ZONA URBANA SUDESTE:

- JARDINS SÃO JOSÉ, ROBERTO BENEDETTI E MANOEL PENNA, RECREIOS DAS ACÁCIAS

E ANHANGUERA e Residenciais abertos e Condomínios Residenciais, Área Industrial e

imediações: Perfil Básico: Andarilhos em situação de rua, caminhantes aventureiros e

mendicantes, advindos pela proximidade das Rodovias próximas: Anhanguera (São Paulo, Capital

e Minas Gerais), Abraão Assed (Serrana e Minas Gerais) e Antonio Machado Sant´anna

(Araraquara, São Carlos e área central do Estado), de passagem e que normalmente são

encaminhados, com a ajuda de moradores locais, para o Terminal Rodoviário via doação de

recursos para passagem de ônibus urbano.

ZONA URBANA SUL:

- ALTO DA CIDADE E IMEDIAÇÕES (Avenidas: 9 de Julho, Portugal, Antonio Diederichen,

João Fiúza, Adolfo Bianco Molina, Presidente Vargas e Independência e ruas paralelas e

transversais). Perfil Básico: crianças, adolescentes e adultos em atividades de sobrevivência na

rua, a maioria sem perfil de situação de rua, apenas com estratégia de sobrevivência de atividades

de sobrevivência na rua, como ambulante em sinaleiros de trânsito, estacionamentos de

supermercados, shoppings, outras lojas e espaços de acesso maior de público, pela venda de doces,

guloseimas e panos de prato e outras bugigangas, com indícios de exploração de trabalho Infanto-

juvenil e indivíduos em mendicância.

- AVENIDA BRAZ OLAIA COSTA, PARQUE DAS ARTES E IMEDIAÇÕES RIBEIRÃO

SHOPPING: Perfil Básico: indivíduos aventureiros e treixeiros caminhantes pelas estradas, de

passagem, que acessem aquele espaço a partir da Rodovia Antonio Prefeito Antonio Duarte

22

Nogueira (Anel Viário Sul), em busca de local para repouso, alimentação, descanso para seguir a

caminhada.

- AVENIDA CARLOS DESGAPERI CONSONI E PARQUE CENTRAL DO JARDIM BOTÂNICO:

Perfil Básico: indivíduos e casais utilizando passagens de água de concreto de saídas da lagoa de

contenção para moradia, e estratégia de sobrevivência a partir de coleta e comercialização de

recicláveis, mendicância e doações assistencialistas.

-AVENIDA FRANCISCO JUNQUEIRA, MAURILIO BIAGI E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico:

pessoas em situação de rua em mendicância e/ou sem situação de rua, com estratégias de

sobrevivência por atividades de sobrevivência na rua, ambulantes, coleta de recicláveis, de

apresentação artístico-cultural e outras, notadamente em cruzamentos de vias públicas com

sinaleiro de trânsito.

ZONA URBANA SUDOESTE:

- VILA VIRGINIA E IMEDIAÇÕES: (Praças João Rossi e Maria Goretti entorno da UBDS de Vila

Virginia e ruas do entorno das praças citadas, Avenidas 1º de Maio, Pio XII, Monteiro Lobato e

entorno do C. H. Dom Manoel da Silveira Delboux). Perfil Básico: Indivíduos com estratégia de

sobrevivência assentada em mendicância, coleta de recicláveis e atendimento assistencialista de

caridade comunitária, e alguns com comprometimento em drogadição ou embriaguez.

- JARDIM MARCHESI: Perfil Básico: moradores instalados em moradias improvisadas em espaço

público, individualmente ou em grupo, de assentamentos improvisados ou irregulares: núcleos de

favela e comunidades em invasões de áreas públicas e privadas.

-AVENIDA BANDEIRANTES E IMEDIAÇÕES: inclui Barracões CEAGESP/BANCO DE

ALIMENTOS, Passarela de Travessia da Rodovia, Rotatória com a 1º de maio e outras vias,

imediações dos fundos do Parque Maurílio Biagi. Perfil Básico: usuário de drogas vulnerabilizados

por vício, notadamente crack, com estratégias de sobrevivência por meio de: mendicância nos

sinaleiros junto a motoristas; doações assistencialistas (esmola); trabalho em bicos eventuais;

pequenos tráfico e delitos.

DISTRITO DE BONFIM PAULISTA:

- CENTRO, CONJUNTOS HABITACIONAIS E CONDOMÍNIOS E IMEDIAÇÕES: Perfil Básico:

usuários moradores ou com vinculo anterior com o distrito, em situação de rua por questões de

saúde mental.

ZONA RURAL:

- Não há abordagem solicitada ou demandas para a Zona Rural do Município, percebendo-se que

as questões inerentes a tal área, se urbanizam, notadamente com situação de rua no Centro da

Cidade e Terminal Rodoviário Central.

OUTROS LOCAIS PONTUAIS E EVENTUAIS: andarilhos de passagem pela cidade,

mendicantes, e outras questões pontuais, como transporte para presidiários (em saidinha) e ex-

presidiários (em liberdade) das Penitenciárias/CDP de Ribeirão Preto/Serrana e Serra Azul e Semi-

aberto de Jurucê/Jardinópolis, que se apresentam no Terminal Rodoviário Central em busca de

recâmbio, não assegurado pelo Serviço Social daqueles órgãos penitenciários.

23

Considerando os dados apurados no período de 26 de junho a 31 de março de 2018 pelo

Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite, abordou um

total de 1.761 usuários, aos quais foram destinados 2.421 atendimentos, e dos quais se podem

demonstrar, os seguintes dados:

Tabela 1 - Origem (natalidade) das pessoas em situação de rua

Origem Quantidade

Ribeirão Preto 236

Região Sul 112

Região Sudeste 909

Região Centro-Oeste 73

Região Norte 28

Região Nordeste 273

Internacional (estrangeiros imigrantes ou visitantes) 15

Desconhecida 115

Total 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite

Tabela 2 - Local de abordagem das pessoas em situação de rua

Local da Abordagem Quantidade

Rondas no Terminal Rodoviário 1.269

Região Central 102

Região Centro-Oeste 57

Região Sul 35

Região Sudoeste 22

Região Oeste 169

Região Noroeste 17

Região Norte 12

Região Nordeste 19

Região Leste 58

Distrito de Bonfim Paulista 01

Total 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite

Tabela 3 - Faixa etária e Sexo das pessoas em situação de rua

Faixa Etária Masculino Feminino Total

Crianças (0 a 11 anos) 26 11 37

24

Adolescentes (12 a 18 anos) 29 3 32

Jovens (18 a 29 anos) 349 70 419

Adultos (30 a 60 anos) 942 127 1.069

Idosos (a partir de 60 anos) 77 18 95

Data de nascimento não informada 90 19 109

Total 1.513 248 1.761 Fonte: Serviço Especializado em Abordagem Social – Ribeirão Preto, do Instituto Limite

Dos 2.421 atendimentos:

• 1.820 atendimentos por busca ativa;

• 514 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço FAS-161;

• 34 atendimentos por procura espontânea;

• 15 atendimentos por chamado do Serviço Social do Palácio Rio Branco/Gabinete do

Prefeito;

• 02 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço SAM-156;

• 02 atendimentos direcionados por informação mediante denúncia no Serviço Disque-100

– SNDH;

• 02 atendimentos por solicitação do Conselho Municipal de Drogas – COMAD;

• 02 atendimentos por ordem judicial;

• 10 atendimentos decorrentes de solicitações outras diversas.

Dos 2.421 atendimentos:

• 1.434 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Acolhimento de Adultos e

Recâmbio (Casa de Passagem, Casa Renascer e Casa Esperança);

• 75 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Atendimento à População de Rua

- CREAS POP;

• 70 atendimentos resultaram em aderência ao Plantão ou Unidades Policiais;

• 50 atendimentos resultaram em aderência a Serviços de Saúde (UPA, UBDS CENTRAL,

UBDS, UBS, SAMU);

• 13 atendimentos resultaram em aderência a outros encaminhamentos diversos (Fórum,

acompanhamento em recâmbios e outros);

• 10 atendimentos resultaram em aderência ao Programa Recomeço;

• 09 atendimentos resultaram em aderência ao acolhimento em República do Projeto

Mudando Vidas;

• 09 atendimentos resultaram em aderência foram reconduzidos para a Família, com

restabelecimento de vínculos;

• 08 atendimentos resultaram em aderência ao Serviço de Acolhimento de C & A (SAICA),

PETI e Conselho Tutelar;

• 743 atendimentos não resultaram em aderência a encaminhamentos.

Principais razões de busca de serviços de saúde:

✓ Questões de saúde mental (suspeitas de esquizofrenia e outras doenças na área);

25

✓ Questões de saúde mental (uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas,

especificamente ou com comorbidades);

✓ Urgências e emergências (embriaguez, curativos, outras demandas);

✓ Exames para o Programa Recomeço;

✓ Medicamentos já com receita;

✓ Atendimento em atenção básica comuns.

2.6.3 Assentamentos

A antiga fazenda São João apelidada como fazenda da Barra, localizada na área rural do

município de Ribeirão Preto, com aproximadamente 1.500 hectares, foi ocupada por movimentos

dos sem-terra no ano 2003, sendo oficializada pela política de Reforma Agrária no ano 2007, com

a denominação de assentamento PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) da Barra.

Ocupam esta área quatro assentamentos: Mário Lago, Santo Dias da Silva, Índio Galdino

e Luiza Mahin. Além destes, ocupam também este espaço outros quatro acampamentos: Paulo

Botelho, Plantio Verde, Hilda Silva e Recanto do Índio Galdino, que aguardam a conquista da

terra.

A Secretaria Municipal da Saúde implantou em outubro de 2011 uma Equipe de Saúde da

Família, ligada à UBS “Herbert de Souza – Betinho“, na área do assentamento PDS da Barra, que

atende uma população estimada de 2.500 habitantes.

2.6.4 População Privada de Liberdade

Para o Ministério da Saúde cada unidade básica de saúde prisional deve ser visualizada

como um ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde.

De acordo com informações obtidas na página da Secretaria da Administração

Penitenciária do Estado de São Paulo, no município de Ribeirão Preto existe uma população

privada de liberdade de 3.379 pessoas. O quadro abaixo apresenta a distribuição desta população

de acordo com a unidade prisional:

Quadro 7 - Unidades prisionais localizadas no município de Ribeirão Preto, ano 2017

Unidade Prisional Regime Capacidade População

CDP de Ribeirão Preto fechado - preso provisório 586 860

Penitenciária de Ribeirão Preto fechado 865 1.947

Penitenciária de Ribeirão Preto - ala de

progressão penitenciária fechado 108 138

Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto fechado 303 329

Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto

- ala de progressão penitenciária fechado 102 105

Total 1.964 3.379 Fonte: http://www.sap.sp.gov.br/

26

2.7 – Acesso a Saúde Suplementar

No município de Ribeirão Preto, em dezembro de 2017, segundo dados da Agência

Suplementar de Saúde (ANS) 41,94% da população possuía plano de saúde. Observa-se no Quadro

abaixo que o a cobertura da população por planos da saúde suplementar decresceu nos anos da

crise econômica, sendo que no ano de 2017 houve a menor cobertura.

Quadro 8 - Cobertura da Saúde Suplementar, no município de Ribeirão Preto, segundo tipo de

contratação e ano

Tipo de Contratação dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 dez/17

Individual ou Familiar 65.772 70.932 71.243 72.097 73.125 74.243

Coletivo Empresarial 150.871 158.373 165.478 170.048 170.728 171.661

Coletivo por Adesão 51.091 46.214 45.011 43.531 40.511 38.812

Coletivo não identificado 1 - - - 3 3

Não informado 4.072 3.569 2.930 1.812 1.563 1.461

Total 271.807 279.088 284.662 287.488 285.930 286.180

População Residente 619.746 649.556 658.059 666.323 674.405 682.302

Cobertura 43,86% 42,97% 43,26% 43,15% 42,40% 41,94% Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2017.

Dados relativos aos Nascidos Vivos apontam que 59% dos nascimentos ocorridos no ano

2017, foram pelo SUS e 41% ocorreram na rede suplementar. A figura 9 apresenta a distribuição

dos nascidos vivos do SUS de acordo com a área de abrangência das Unidades de Saúde.

Figura 9 – Distribuição Percentual de Nascidos Vivos SUS por Unidade de Saúde, ano 2017

27

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

1 UBDS CENTRAL/Dr. João Baptista Quartin 23 UBS Dom Mielle /Prof. Dr. Aymar Baptista Prado

2 UBS Campos Elíseos/ Nelson Barrionovo 24 UBS Vila Recreio /Adalberto Teixeira Andrade

3 CSE Vila Tibério/Prof. Dr. Maria Herbênia O. Duarte 25 USF Vila Albertina /Dr. Álvaro Panazzolo

4 UBS Vila Tibério/Wilma Delphina de O. Garotti 26 UBS Jardim Presidente Dutra /Dr. Sérgio Botelho da Costa Moraes

5 UBS Jardim João Rossi /Prof. Dr. Jacob Renato Woiski 27 UBS José Sampaio /Rubens Lisandro Nicoletti Filho

28 USF Maria Casagrande Lopes/Ernesto Che Guevara

6 UBS Vila Abranches /Carlos Chagas 29 CMSC Vila Lobato /Centro Médico Social Comunitário

7 USF Jardim Zara/José Paulo Pimenta de Mello 30 CSE Ipiranga/Dr. Edgard Achê + UBS Ipiranga /Dr. João Paulo Bin

8 UBDS Castelo Branco /Dr. ítalo Baruffi 31 USF Núcleo 1/Prof. Dr. Breno J. Guanais Simões

9 UBS Santa Cruz/Hélio Lourenço de Oliveira 32 USF Núcleo 2/Enfª. Maria Teresa Romão Pratali

10 UBS São José/José Ribeiro Ferreira 33 USF Núcleo 3/Profª. drª Célia de Almeida Ferreira

11 UBS Jardim Juliana/Dr. Rubens Issa Halak 34 USF Núcleo 4/Marina Moreira de Oliveira

12 UBS Bonfim Paulista /Mamoro Kobayashi 35 USF Núcleo 5/Profª. Drª. Vera Heloísa Pileggi Vinha

36 USF Núcleo 6/Dr.Gilson de Cássia Marques de Carvalho

13 UBS Marincek /Albert Sabin 37 USF Jardim Jamil Cury /Drª. Heloisa Maia La Rocca

14 UBS Simioni /Alexander Fleming 38 USF Eugênio Mendes Lopes /Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco

15 UBS Quintino I /Zeferino Vaz 39 USF Jardim Paiva/ Dr. Álvaro de Oliveira Paiva

16 UBS Vila Mariana /Oswaldo Cruz 40 USF Paulo Gomes Romeo/César Augusto Arita

17 UBS Valentina Figueiredo /Mário R. de Araújo

18 UBS Jardim Aeroporto /Dr. Rômulo Ribeiro da Costa 41 UBDS Vila Virgínia/Dr. Marco Antônio Sahão

19 UBS Ribeirão Verde /Herbert de Souza - Betinho 42 UBS Parque Ribeirão Preto/Waldemar Barnsley Pessoa

20 USF Jardim Heitor Rigon /Doutor Luiz Gonzaga Olivério 43 UBS Jardim Maria das Graças/Dr. José Carlos Say

21 USF Estação do Alto /Prof. Dr. Alberto Raul Martinez 44 UBS Adão do Carmo Leonel/Dr. Luiz Philipe Tinoco Cabral

22 USF Avelino Alves Palma/Dr. José Augusto Laus Filho 45 USF Jardim Marchesi/ Dr. Vinício Plastino

DISTRITO OESTE

DISTRITO SUL

DISTRITO CENTRAL

DISTRITO LESTE

DISTRITO NORTE

0-19%

20-29%

30-39%

40-49%

50-59%

60-69%

70-84%

85-100%

ESCALA

28

3 – INFRAESTRUTURA

3.1 - Abastecimento de água

O abastecimento de água no município de Ribeirão Preto está sob a responsabilidade do

Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (DAERP), que informa que 99,9% da

população é servida de água encanada.

Toda a água consumida e distribuída pelo DAERP vem de um imenso reservatório de águas

subterrâneas chamado Aquífero Guarani, que se estende por: sete Estados Brasileiros, Argentina,

Uruguai e Paraguai. Devido à sua origem de poços profundos, a água de Ribeirão Preto requer

somente a adição de cloro, que é realizada logo após a sua retirada dos poços. A fluoretação (adição

de flúor) também é feita nesta fase. O DAERP segue à risca as normas e o padrão de potabilidade

estabelecidos pelo Ministério da Saúde e o resultado é água de excelente qualidade para o consumo

da população.

O município mantém 103 poços artesianos em funcionamento, responsáveis por 14.050 m³

de água por hora.

3.2 - Esgoto sanitário

A coleta de esgotos atende 98% dos moradores de Ribeirão Preto, segundo o DAERP.

O esgoto é tratado por duas estações de tratamento: ETE Ribeirão e ETE Caiçara. Ao

chegar à estação, o esgoto passa por um tratamento preliminar, em que os materiais grosseiros,

areias e gorduras são retirados. A partir daí, é conduzido a tanques de aeração onde as próprias

bactérias presentes no esgoto digerem o material orgânico. Em seguida, o esgoto passa por tanques

de decantação, onde a parte sólida, mais pesada, separa-se da parte líquida, sendo então

desidratada, podendo ser aproveitada como adubo. A parte líquida ao final deste processo

transforma-se em água limpa e própria para a vida aquática, estando em condições de ser lançada

no Rio Pardo.

3.3 - Coleta de lixo

A coleta de lixo orgânico é realizada em todos os bairros do município, segundo

informações da Coordenadoria de Limpeza Urbana. O serviço é setorizado e realizado três vezes

por semana. O lixo coletado é pesado e depositado em caçambas do transbordo do aterro sanitário,

localizado na rodovia Mário Donegá (KM 05 + 200 m).

Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) que são provenientes de atividades de

estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, tais como hospitais, clínicas médicas, clínicas

odontológicas, clínicas veterinárias, farmácias, laboratórios de análises e demais estabelecimentos

congêneres é realizada de acordo com a necessidade do gerador, sendo de segunda-feira a sábado

para os grandes geradores (Hospital, Pronto Socorro, Posto de Saúde, Centro de Saúde,

Ambulatório, entre outros), cuja geração de resíduos exceda 150 kg/dia ou a 700 kg/semana e de

segunda a sexta-feira para os pequenos geradores (Laboratórios, Farmácia, Drogaria, Clínicas

Médica, Veterinária, Odontológica e Ortopédica, Asilo, Médico e Dentista), cuja geração não

29

exceda 150 kg/dia ou a 700 kg/semana. A Coordenadoria de Limpeza Urbana, através de empresa

contratada por licitação, presta serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de

resíduos dos grupos A (Resíduos Biológicos) e E (Resíduos Perfurocortantes) nos

estabelecimentos cadastrados.

O recolhimento dos materiais recicláveis, segundo a Coordenadoria de Limpeza Urbana, é

realizado em 27 bairros da cidade pelo sistema "porta a porta" e também em condomínios,

repartições públicas e privadas e Eco Pontos, como supermercados (Pão de Açúcar, Extra e USP).

O material recolhido é destinado para a Cooperativa de Agentes Ambientais "Mãos Dadas", que

recebe o material coletado, faz a triagem, seleção, o armazenamento e destinação final.

3.4 – Mobilidade Urbana

De acordo com informações obtidas no Plano de Mobilidade Urbana (Empresa de Trânsito

e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A - TRANSERP-2012), diariamente a população de

Ribeirão Preto realiza 1.143.116 viagens. Os maiores responsáveis pelos deslocamentos urbanos

são “condutor de automóvel”, “a pé”, “ônibus municipal”, “passageiro de automóvel” e

“motocicleta”, representando um conjunto cerca de 93% do total de deslocamentos.

A maioria das viagens é realizada por modos individuais motorizados (53%), seguido pelos

modos não motorizados (25%) e o modo coletivo (22%).

O município de Ribeirão Preto conta com uma frota de veículos, de acordo com

informações do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - DETRAN-SP (1º semestre de

2017) de 528.015 veículos, dos quais 141.097 são motocicletas.

30

4 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

O Brasil modificou consideravelmente seu perfil de morbimortalidade ao longo das últimas

décadas, destacando-se a transição epidemiológica, com a diminuição das internações e dos óbitos

causados pelas doenças infecto-parasitárias e aumento progressivos das chamadas doenças

crônico-degenerativas, como as doenças cardiovasculares e neoplasias, bem como causas externas.

Em Ribeirão Preto esse fenômeno também é observado, conforme indicadores apresentados

adiante.

4.1 – Mortalidade

4.1.1 - Mortalidade proporcional por idade.

A mortalidade proporcional por idade, apresentada graficamente, é conhecida como Curva

de Mortalidade Proporcional por idade (ou Curva de Nelson de Moraes, que foi quem a propôs).

Quanto melhor forem as condições de saúde de uma população, maior será a proporção dos óbitos

entre aqueles com 50 anos ou mais.

O gráfico do município de Ribeirão Preto está classificado como nível IV, que significa

nível de saúde elevado, conforme abaixo apresentado na Figura 10:

Figura 10 - Gráfico da Curva de Mortalidade Proporcional de Ribeirão Preto, ano 2016

Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância

4.1.2 -Taxa bruta de mortalidade

Quadro 10 - Taxa Bruta de Mortalidade (em mil), Ribeirão Preto, período 1996, 2006 e 2016

Ano 1996 2006 2016

Ribeirão Preto 7,073 5,979 6,394

Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 na 20 a 49 a 50 e +

31

As principais causas de óbito em Ribeirão Preto, apresentadas na tabela abaixo, são as

doenças crônico-degenerativas, sendo as doenças do aparelho circulatório as mais frequentes, com

27,3%, seguidas pelas neoplasias (20,1%) e doenças do aparelho respiratório (15,1%). Também

podemos destacar as causas externas, abrangendo principalmente os homicídios, suicídios e

acidentes de trânsito, com quase 10% das causas de óbito neste município. Outro aspecto

importante é o pequeno percentual de causas mal definidas, contidas no capítulo XVIII da CID10,

com menos de 2% dos óbitos, o que evidencia elevada qualidade da informação sobre mortalidade.

Tabela 4 - Número de óbitos por capítulo do CID 10, de residentes em Ribeirão Preto, ano 2016.

Capítulo da CID10 Óbitos %

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 169 3,92

II. Neoplasias (tumores) 869 20,15

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitárias 21 0,49

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 149 3,46

V. Transtornos mentais e comportamentais 39 0,90

VI. Doenças do sistema nervoso 192 4,45

VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 1 0,02

IX. Doenças do aparelho circulatório 1.178 27,32

X. Doenças do aparelho respiratório 650 15,07

XI. Doenças do aparelho digestivo 247 5,73

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 24 0,56

XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 25 0,58

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 204 4,73

XV. Gravidez parto e puerpério 4 0,09

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 46 1,07

XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 36 0,83

XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 65 1,51

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 393 9,11

Total 4.312 100,00 Fonte: SMS / Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento/Divisão de Vigilância Epidemiológica -SICAEV, dados

preliminares para o ano 2016 do SIM/SINASC

4.1.3 - Coeficiente de Mortalidade Infantil

O Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI, ou Taxa de Mortalidade Infantil, é o número

de óbitos em menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço

geográfico, no ano considerado. A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos

nos períodos neonatal precoce (0 a 6 dias de vida), neonatal tardio (7 a 27 dias) e pós neonatal (28

dias e mais).

O CMI estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. O

CMI é geralmente classificado em: alto (50 ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20). Altas

taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de

32

desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida. Taxas reduzidas também podem

encobrir más condições de vida em segmentos sociais específicos.

O CMI no município de Ribeirão Preto vem se mantendo em baixos níveis. O município

desenvolve políticas de ações preventivas que colaboram, desde o atendimento pré-natal à

gestante, a qualidade da assistência ao parto, o incentivo ao parto normal, qualidade do

atendimento ao recém-nascido, incentivo ao aleitamento materno, à vacinação, às consultas

médicas e de enfermagem.

Todos os óbitos infantis de residentes no município são investigados pelo Comitê de

Mortalidade Infantil em reuniões de discussões quinzenais.

Ao longo dos anos, de acordo com o diagnóstico técnico, o Comitê de Mortalidade Materna

e Infantil e as equipes dos Programas de Saúde da Mulher e da Criança vem fazendo propostas e

ações com os profissionais da Atenção Básica e da Atenção Hospitalar.

O Comitê de Mortalidade Materna e Infantil em conjunto com as equipes dos Programas

de Saúde da Mulher e da Criança e de outras Divisões e Departamentos da Secretaria Municipal

da Saúde, tem mantido vigilância da assistência ao pré-natal e ao recém-nascido, procurando

conhecer e minimizar as dificuldades existentes, particularmente aquelas identificadas como de

“risco”. A Figura abaixo apresenta a evolução do CMI nos últimos anos (que predominantemente

vem se mantendo abaixo de 10,0/1.000 NV):

Figura 11 - Coeficiente de Mortalidade Infantil, de residentes de Ribeirão Preto, período 2006 a

2017

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento -Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV

Apresentamos a seguir a evolução dos componentes do CMI, onde a mortalidade neonatal

é predominante. A mortalidade neonatal geralmente está relacionada às más condições de saúde

da mãe, à insatisfatória assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido e à má formação

congênita.

9,4 8,9 8,69,5 9,7

8,79,9

11,5

9,510,1

9,18

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

33

Figura 12 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), Coeficiente de Mortalidade Neonatal

(CMN) e Coeficiente de Mortalidade Pós-neonatal (CMP), de residentes do município de Ribeirão

Preto, período 2006 a 2017.

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV

4.1.4 - Coeficiente de Mortalidade Materna

A mortalidade materna é um evento grave com vários fatores envolvidos: social,

educacional, assistencial, saúde, entre outros.

O Coeficiente de Mortalidade Materna ou Taxa de Mortalidade Materna é o número de

óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em determinado espaço

geográfico, no ano considerado. A morte materna, segundo a 10ª Revisão de Classificação

Internacional de Doenças (CID-10), é a “morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias

após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a

qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela,

porém não devida a causas acidentais ou incidentais”.

O Coeficiente de Mortalidade Materna reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher.

Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de

saúde a esse grupo, desde o planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao

parto e ao puerpério.

Todos os óbitos maternos, de residentes no município, são investigados pelo Comitê de

Mortalidade Materna.

O Comitê de Investigação da Mortalidade Materna e o Programa de Assistência Integral à

Saúde da Mulher desenvolvem estudos para a compreensão das circunstâncias de ocorrência dos

óbitos: identificação dos fatores de risco; definição de políticas de saúde dirigidas à redução das

mortes evitáveis e melhoria os registros e indicadores sobre a mortalidade.

A partir daí foram iniciadas ações em saúde de prevenção da mortalidade materna

objetivando a integração dos serviços de saúde; a assistência integral ao pré-natal, parto e puerpério

de baixo e alto risco; o atendimento das gestantes nos Pronto-Atendimentos (PA) e o oferecimento

do planejamento reprodutivo.

0123456789

10111213

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

CMI CMN CMP

34

Estas ações estão em continuidade e monitoramento, são realizados em conjunto pelas

equipes da Atenção Básica, Comitê de Mortalidade Materna, Programa de Saúde da Mulher,

Atenção Hospitalar, objetivando a melhoria da atenção ao pré-natal, parto e puerpério e

consequentemente a redução da mortalidade materna.

A Figura 13 apresenta a evolução do Coeficiente de Mortalidade Materna no município,

que vem apresentando um aumento nos últimos anos.

Figura 13 - Coeficiente de mortalidade materna de residentes do município de Ribeirão Preto,

período 2008 a 2017.

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento -Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV

4.2 – Acidentes de Trânsito

Apresentamos a seguir, dados de acidentes ocorridos no município:

Quadro 9 – Número de acidentes de trânsito ocorridos em Ribeirão Preto, período ano 2012 até

1º semestre de 2017

Descrição

Ano

2012 2013 2014 2015 2016 1º sem

2017

Acidentes com vítimas não pedestre 3.670 3.336 3.310 2.750 2.718 1.341

Acidentes sem vítimas 12.452 11.800 10.280 9.415 8.813 3.885

Atropelamentos 339 252 275 232 254 102

Total 16.461 15.388 13.865 12.397 11.785 5.328

Número de feridos 4.769 4.275 4.277 3.574 3.575 1.695

Número de fatais 72 66 69 50 51 30 Fonte: TRANSERP - Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A

Nota: Não constam os acidentes ocorridos nas rodovias sob gestão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP

52,19

0,00

24,57 23,94

0,00

24,18 23,37

34,18

49,78

35,77

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

35

Quadro 10 – Número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas ocorridos em Ribeirão

Preto, período ano 2012 até 1º semestre de 2017

Descrição

Ano

2012 2013 2014 2015 2016

1º sem

2017

Total de acidentes 4.934 4.263 4.076 3.640 3.502 1.687

Vítimas fatais 40 37 24 28 26 19

Motociclistas feridos 3.490 3.182 3.116 2.601 2.589 1.238 Fonte: TRANSERP - Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S/A

Nota: Não constam os acidentes ocorridos nas rodovias sob gestão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP

4.3 Internações Hospitalares

Das internações hospitalares dos residentes de Ribeirão Preto, ocorridas no SUS no período

de 2012 a 2016, com exceção da gravidez parto e puerpério, as doenças do aparelho circulatório

ocupam a 1ª causa de internação, sucedidas pelas causas externas. As doenças do aparelho

digestivo ocuparam o 3º lugar nos anos 2012, 2015 e 2016 e o 4º lugar nos anos 2013 e 2014. As

neoplasias ocuparam o 4º lugar nos anos 2012, 2015 e 2016 e o 3º lugar nos anos 2013 e 2014.

Figura 14 - Principais causas de internação hospitalar do SUS por capítulo do CID 10, de

residentes em Ribeirão Preto, período 2012 a 2016.

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2012 2013 2014 2015 2016

IX. Doenças do aparelho circulatório XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas

XI. Doenças do aparelho digestivo II. Neoplasias (tumores)

36

Tabela 5 – Número de internação hospitalar do SUS, por capítulo da CID 10, de residentes em

Ribeirão Preto, período 2012 a 2016.

Capítulo da CID10 2012 2013 2014 2015 2016

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1.798 1.676 1.599 1.675 2.031

II. Neoplasias (tumores) 3.475 4.013 4.183 3.914 4.049

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitárias 352 339 341 326 471

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 382 460 502 524 598

V. Transtornos mentais e comportamentais 1.883 1.697 1.426 1.456 1.447

VI. Doenças do sistema nervoso 1.083 1.244 1.181 1.375 1.483

VII. Doenças do olho e anexos 525 502 465 451 450

VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 90 123 109 106 88

IX. Doenças do aparelho circulatório 4.791 4.644 4.956 5.264 5.251

X. Doenças do aparelho respiratório 3.044 3.453 3.045 3.497 3.816

XI. Doenças do aparelho digestivo 3.625 3.760 3.987 3.941 4.090

XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1.006 1.199 1.277 1.162 1.432

XIII. Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 782 870 841 893 1.101

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 2.377 2.702 3.120 3.464 3.531

XV. Gravidez parto e puerpério 2.970 3.926 5.289 5.498 5.306

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 739 691 981 1.000 1.051

XVII.Malf cong deformid e anom. cromossômicas 366 445 425 341 363

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 463 515 379 419 446

XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 4.437 4.476 4.637 4.454 4.852

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 6 9 9 11 0

XXI. Contatos com serviços de saúde 370 465 592 745 663

Total 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Dentre as doenças do aparelho circulatório, tanto no sexo masculino, como no sexo

feminino, as principais doenças são as insuficiências cardíacas e a angina pectoris, conforme

apresentamos nos quadros abaixo:

Quadro 11 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho circulatório de

residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016

Categorias Frequência

I50 - Insuficiência cardíaca 461

I20 - Angina pectoris 416

I21 - Infarto agudo do miocárdio 304

I79 - Transtornos das artérias, das arteríolas e dos capilares em doenças classificadas

em outra parte 260

I64 - Acidente vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou

isquêmico 194

I70 - Aterosclerose 84 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

37

Quadro 12 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho circulatório de

residentes de Ribeirão Preto do sexo feminino, ano 2016

Categorias Frequência

I50 - Insuficiência cardíaca 418

I20 - Angina pectoris 343

I83 - Varizes dos membros inferiores 272

I21 - Infarto agudo do miocárdio 185

I79 - Transtornos das artérias, das arteríolas e dos capilares em doenças

classificadas em outra parte 152

I80 - Flebite e tromboflebite 104 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Das internações por infarto agudo do miocárdio 18,40% ocorreram na faixa etária entre 55

e 59 anos, sendo que as ocorrências começam a surgir a partir dos 25 anos, tanto no sexo masculino

como no sexo feminino.

Tabela 6 - Frequência por faixa etária e sexo das internações de residentes de Ribeirão Preto por

infarto agudo do miocárdio, ano 2016

Faixa Etária Masculino Feminino Total %

<1 a 24 0 0 0 0,00

25-29 1 3 4 0,82

30-34 4 3 7 1,43

35-39 7 2 9 1,84

40-44 15 2 17 3,48

45-49 34 13 47 9,61

50-54 37 18 55 11,25

55-59 59 31 90 18,40

60-64 45 30 75 15,34

65-69 39 21 60 12,27

70-74 29 19 48 9,82

75-79 23 19 42 8,59

80 e+ 11 24 35 7,16

Total 304 185 489 100,00 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Dentre as internações das lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas

externas, no sexo masculino, as fraturas de perna e tornozelo são as mais frequentes, já no sexo

feminino, a fratura de fêmur é a mais frequente, conforme apresentamos nos quadros 13 e 14:

38

Quadro 13 - Principais causas de internação hospitalares das lesões, envenenamento e algumas

outras consequências de causas externas de residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano

2016

Categoria Frequência

S82 - Fratura da perna incluindo tornozelo 421

T81 - Complicações de procedimentos não classificados em outra parte 330

S52 - Fratura do antebraço 276

S72 - Fratura do fêmur 242

S06 - Traumatismo intracraniano 240

T84 Complicações de dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos

internos 163 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Quadro 14 - Principais causas de internação hospitalares das lesões, envenenamento e algumas

outras consequências de causas externas de residentes de Ribeirão Preto do sexo feminino, ano

2016

Categoria Frequência

S72 - Fratura do fêmur 234

S82 - Fratura da perna incluindo tornozelo 149

S52 - Fratura do antebraço 140

T84 - Complicações de dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos

internos 94

S06 - Traumatismo intracraniano 76

S42 - Fratura do ombro e do braço 68 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Os quadros 15 e 16 apresentam as internações das doenças do aparelho digestivo, sendo

que no sexo masculino as hérnias inguinais são as mais frequentes, já no sexo feminino, a

colelitíase é a mais frequente.

Quadro 15 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho digestivo de

residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016

Categoria Frequência

K40 - Hérnia inguinal 385

K92 - Outras doenças do aparelho digestivo 165

K80 - Colelitíase 154

K35 - Apendicite aguda 143

K42 - Hérnia umbilical 131

K70 - Doença alcoólica do fígado 123 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

39

Quadro 16 - Principais causas de internação hospitalares das doenças do aparelho digestivo de

residentes de Ribeirão Preto do sexo masculino, ano 2016

Categoria Frequência

K80 - Colelitíase 522

K92 - Outras doenças do aparelho digestivo 142

K81 - Colecistite 116

K35 - Apendicite aguda 115

K42 - Hérnia umbilical 98

K43 - Hérnia ventral 95 Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

4.4 Doenças de notificação compulsória

Entre as doenças de notificação compulsória, podemos destacar a elevada incidência da

dengue, em especial nos anos epidêmicos, como em 2013 e 2016, com mais de 2.000 e 5.000 casos

confirmados de dengue por cada 100.000 habitantes, respectivamente.

Quadro 15 - Coeficiente de incidência de agravos confirmados de notificação compulsória por

100.000 habitantes, de residentes em Ribeirão Preto, período de 2012 a 2016.

Doenças/Agravos 2012 2013 2014 2015 2016

Acidente escorpião 25,33 22,17 19,30 40,07 35,14

HIV 20,64 29,40 30,90 32,50 31,50

Aids 21,82 40,74 33,29 19,76 16,68

Aids Criança 0,00 0,00 0,00 0,91 0,90

Conjuntivite 160,39 108,84 95,28 74,14 60,94

Coqueluche 5,49 13,70 6,84 3,95 0,75

Dengue 51,15 2.028,92 60,48 703,82 5.195,99

Doença meningocócica 2,58 1,69 0,62 1,05 0,30

Escarlatina 10,33 16,01 11,25 3,60 11,12

Esquistossomose 1,13 0,15 1,52 0,61 0,89

Febre Amarela 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15

Febre Maculosa 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00

Hanseníase 10,97 12,59 10,01 9,42 7,95

Hantavirose 0,16 0,15 0,30 0,00 0,00

Hepatite B 11,13 15,09 9,73 12,46 7,41

Hepatite C 13,39 20,32 19,30 20,56 18,10

Leishmaniose T. Americana 0,48 0,46 2,28 2,70 0,74

Leishmaniose Visceral 0,16 0,15 0,15 0,45 0,15

Leptospirose 0,48 0,77 0,30 0,61 0,15

Malária 0,16 0,77 0,76 0,91 0,15

Meningite por Haemófilo 0,32 0,30 0,00 0,00 0,15

Meningite Pneumocócica 1,29 1,07 0,60 0,45 1,03

Outras Meningites 13,23 11,54 9,87 10,95 10,08

Paralisia Flácida Aguda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Parotidite 8,23 6,00 6,08 8,25 46,56

Rubéola 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

40

Doenças/Agravos (Cont.) 2012 2013 2014 2015 2016

Sarampo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Teníase 0,32 0,31 0,30 0,00 0,00

Tétano 0,00 0,15 0,00 0,30 0,15

Tuberculose 23,00 29,4 25,1 24,8 21,2

Varicela 113,11 266,80 106,37 48,02 34,70 Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica

Obs: Os casos de Esquistossomose, Malária e Leishmaniose Visceral são todos importados.

Algumas doenças, considerando suas peculiaridades e importância, serão destacadas em

seguida. Entre as doenças sexualmente transmissíveis, observa-se em todo país um

recrudescimento da sífilis, impactando fortemente na elevação dos casos de sífilis congênita,

conforme apresentado na Figura 15:

Figura 15 - Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, Ribeirão

Preto, período 2008 a 2017

Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica

As arboviroses, doenças transmitidas por artrópodes (na realidade local transmitidas

principalmente pelo mosquito do gênero Aedes), são destaques em Ribeirão Preto. A dengue, pelo

potencial epidêmico e de causar casos graves, apresenta elevado impacto em saúde pública, em

especial nos períodos de elevada transmissão, com nos anos de 2013 e 2016, apresentado na Tabela

7 e Figura 16:

9

3

1317

23

44

70

65

54

64

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

41

Tabela 7 - Casos confirmados de dengue, segundo mês de início dos sintomas, em pacientes

residentes de Ribeirão Preto, período 2012 até 2016

Mês de início dos sintomas 2012 2013 2014 2015 2016

Janeiro 20 357 6 57 9.346

Fevereiro 18 1.340 28 166 13.319

Março 63 4.530 55 485 8.141

Abril 78 4.935 94 1.143 3.554

Maio 41 1.636 78 1.095 522

Junho 5 273 43 442 70

Julho 4 34 36 156 23

Agosto 4 19 18 114 10

Setembro 6 20 15 64 12

Outubro 7 10 10 87 10

Novembro 20 14 10 242 16

Dezembro 51 11 5 638 20

Total 317 13.179 398 4.689 35.043 Fonte: Sinan Net - Sinan Online

Figura 16 - Casos de óbitos por dengue, de residentes em Ribeirão Preto, período 2010 até 2017

Fonte: Sinan Net - Sinan Online

O vírus da chikungunya, introduzido no país em 2014 e com transmissão importante em

diversos estados, ainda não circulado de forma importante no município de Ribeirão Preto. Porém,

considerando o elevado número de casos com comprometimento crônico e limitante das

articulações após a infecção, representa um elevado risco potencial em saúde pública. Quanto ao

vírus zika, ficou evidente que circulou amplamente no ano de 2016 em nosso meio, acometendo

um grande número de gestantes e levando a 18 casos de infecção congênita pelo zika vírus,

conforme os Quadros 16, 17 e Tabela 8:

9

12

0

6

0

5

9

02010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

42

Quadro 16 - Casos confirmados de febre do chikungunya, zika vírus (incluindo gestantes com

exantema) e de pacientes notificados em Ribeirão Preto, período 2015 até 2016

Descrição 2015 2016

Febre do Chikungunya 2 9

Zika Vírus (incluindo gestantes com exantema) 72 5.509 Fonte: Sinan Net - Sinan Online

Obs: Casos confirmados febre do chikungunya importados do estado da Bahia (2 em 2015 e 1 em

2016), os demais casos são autóctones.

Quadro 17 - Casos notificados (suspeitos) de Microcefalia e Casos confirmados de Microcefalia

ou outras alterações neurológicas possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, conforme

Normas do Ministério da Saúde, em pacientes residentes em Ribeirão Preto, período 2015 a 2016

Descrição 2015 2016

Casos notificados (suspeitos) de Microcefalia 5 34

Casos confirmados de Microcefalia ou outras alterações neurológicas 2 16 Fonte: RESP – CEVESP

Tabela 8 - Casos Notificados de Gestantes com Exantema, segundo mês início de sintomas X

classificação, em pacientes residentes de Ribeirão Preto, ano 2016

Mês de início

de sintomas Em Investigação Confirmado Descartado Total

Janeiro 15 85 50 150

Fevereiro 25 158 117 300

Março 16 103 67 186

Abril 7 47 33 87

Maio 2 6 11 19

Junho 3 3 3 9

Julho 0 0 3 3

Agosto 3 0 4 7

Setembro 5 0 6 11

Outubro 2 0 5 7

Novembro 6 0 1 7

Dezembro 4 1 1 6

Total 88 403 301 792 Fonte: RESP – CEVESP

43

Como reflexo da maior circulação do vírus da febre amarela já observada no país, foi

confirmado um caso da doença adquirida de forma autóctone no município em 2016.

O vírus da influenza, um dos principais agentes causadores de infecção em todo planeta,

circula anualmente de forma sazonal, gerando casos mais graves, classificados como Síndrome

Respiratória Aguda Grave, especialmente em indivíduos com fatores de risco. Nos últimos anos,

observamos duas sazonalidades com maior circulação deste vírus, em 2013 e 2016, quando

predominou a identificação do vírus influenza A (H1N1) subtipo pandêmico 2009, conforme

apresentado no Quadro 18:

Quadro 18 - Casos notificados (suspeitos) de Síndrome Respiratória Aguda Grave -SRAG e casos

confirmados de Influenza, segundo ano de início dos sintomas, em pacientes residentes de Ribeirão

Preto, ano de 2010 a 2016.

Mês de

início de

sintomas

Nº de

Casos

Notificados

(suspeitos)

Nº de Casos Confirmados Influenza Total

Confirmados de

Influenza Flu A

(H1N1)

Flu A

(H3N2)

Flu A

(n sub) Flu B

2010 49 0 0 0 1 1

2011 32 3 1 0 0 4

2012 101 14 7 0 0 21

2013 222 37 6 3 4 50

2014 76 2 10 2 2 16

2015 96 0 8 0 1 9

2016 447 90 0 0 3 93 Fonte: SINAN InfluenzaWeb

A tuberculose e a hanseníase, duas das mais antigas e graves doenças da humanidade, estão

profundamente associadas com baixas condições socioeconômicas e com forte estigma social. O

Brasil está entre os países com maior ocorrência dessas doenças, apresentando milhares de óbitos

e mutilações anualmente. Ribeirão Preto, apesar da redução do número de casos, ainda apresenta

um elevado número de notificações, conforme Quadro 19:

Quadro 19 - Casos notificados de tuberculose e hanseníase segundo os percentuais de cura e

abandono, de residentes em Ribeirão Preto, período de 2013 a 2016.

Ano Tuberculose Hanseníase

Nº % Cura % Abandono Nº % Cura % Abandono

2013 212 77,8 7,5 78 90,3 8,9

2014 200 74 10,5 65 81,3 9,2

2015 191 79,6 7,8 62 90,6 1,6

2016 169 82,8 8,3 53 89,3 3,7 Fonte: PMRP-SMS - Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Vigilância Epidemiológica

44

4.5 – Levantamentos Epidemiológicos de Saúde Bucal

Em 2010 houve a última Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB 2010). Ribeirão Preto não

foi sorteada nesse momento. Em 2013 ocorreu o levantamento epidemiológico, solicitado pela

Secretaria de Estado da Saúde (SES), no qual o município participou. Apresentamos a seguir os

dados obtidos, comparados com os dados do SB 2010.

4.5.1- Dentição decídua

O Quadro 20 apresenta os dados relativos à dentição decídua: o índice ceo-d (índice odontológico

que contabiliza a quantidade de elementos dentários decíduos acometidos por cárie, elementos

dentários extraídos e obturados).

As crianças sorteadas para a pesquisa apresentaram em média 1,82 dentes com experiência de cárie

dentária aos 5 anos de idade. Deve ser ressaltado que o componente cariado é responsável por

73,6% do índice na idade de 5 anos.

Observa-se que o índice ceo-d médio nas crianças aos 5 anos de idade examinadas no município

de Ribeirão Preto foi menor que os apresentados no município de São Paulo, região Sudeste e

Brasil. Quanto à composição percentual do índice, observa-se que a proporção de dentes decíduos

cariados e extraídos foi menor e a proporção de dentes restaurados foi maior que as regiões acima

citadas. Isso sugere maior acesso ao tratamento odontológico em Ribeirão Preto.

Quadro 20 - Média dos componentes do índice ceo-d em crianças na idade-índice de 5 anos, do

município de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e

Brasil (ano 2010)

LOCAL CARIADO EXTRAÍDO OBTURADO CEO

Ribeirão Preto 1,34 0,01 0,47 1,82

Município de São Paulo* 1,65 0,05 0,30 2,00

Região Sudeste * 1,68 0,04 0,38 2,10

Brasil * 2,04 0,06 0,33 2,43

Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *

4.5.2 - Dentição Permanente

Os dados relativos à cárie dentária mostram que o índice CPO-D (índice que contabiliza os dentes

Cariados, Perdidos e Obturados) aos 12 anos de idade é de 3,01 no município de Ribeirão Preto.

45

Quadro 21 – Média dos componentes do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos, do município

de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e Brasil (ano

2010)

LOCAL CARIADO OBTURADO PERDIDO CPO-D

Ribeirão Preto 1,64 1,36 0,01 3,01

Município de São Paulo* 0,74 0,59 0,08 1,41

Região Sudeste * 0,84 0,77 0,11 1,72

Brasil * 1,22 0,73 0,12 2,07

Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *

Observa-se que o índice CPO-D médio, aos 12 anos de idade, foi maior em Ribeirão Preto

que nas demais localidades. Entretanto, condições favoráveis foram observadas na análise dos

componentes do índice, ou seja, proporção de dentes perdidos menor e dentes restaurados maior,

o que sugere maior acesso ao tratamento odontológico.

Quadro 22 - Composição percentual do índice CPO-D na idade-índice de 12 anos, do município

de Ribeirão Preto (ano 2013), comparado com o Estado de São Paulo, região Sudeste e Brasil (ano

2010)

LOCAL CARIADO OBTURADO PERDIDO CPO-D

Ribeirão Preto 54,5 45,2 0,3 100,00

Município de São Paulo* 52,5 41,8 5,7 100,00

Região Sudeste * 48,8 44,8 6,4 100,00

Brasil * 58,4 35,3 5,8 100,00

Fonte: Levantamento Epidemiológico da SES e SB Brasil 2010 *

46

5 - SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE

5.1 - Infraestrutura

O Sistema Único de Saúde (SUS) que foi criado na Constituição Brasileira de 1988, é o

conjunto das ações e serviços de atenção à saúde prestados por órgãos públicos (administração

direta, indireta e fundações) e, complementarmente, pela iniciativa privada conveniada e

contratada, bem como das ações e órgãos de gestão (Lei Federal nº 8081/90 art. 4). As ações e

serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um

sistema único, organizado com as seguintes diretrizes:

- Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

- Atendimento Integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços

assistenciais;

- Participação da Comunidade.

Tabela 9 - Unidades de saúde próprias, agrupadas por Distrito de Saúde, Ribeirão Preto, ano 2017

Descrição Distritos

Total Central Norte Sul Oeste Leste

UPA - - - - 1 1

UBDS (AB +PA +

Especialidades) 1 - 1 - - 2

UBDS (PA + Especialidades) - 1 - 1 - 2

Unidades (AB+ Especialidades) - 1 1 2

UBS 3 5 3 7 5 23

USF 1 4 1 12 1 19

Unidades com Especialidades 8 - 1 2 1 12

Total 13 11 6 22 9 61 Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

Legenda:

UPA = Unidade de Pronto Atendimento USF = Unidade de Saúde da Família

UBDS = Unidade Básica e Distrital de Saúde PA = Pronto Atendimento

UBS = Unidade Básica de Saúde AB = Atenção Básica

Ribeirão Preto é município de referência polo da região de saúde da DRS XIII.

O sistema de saúde municipal está organizado em Distritos de Saúde, cada Distrito conta

com uma unidade de saúde que funciona 24 horas com o serviço de pronto atendimento e várias

unidades de atenção básica: Unidade Básica de Saúde (UBS) e ou Unidade de Saúde da Família

(USF). Existem atualmente cinco (5) Distritos de Saúde: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central.

47

Figura 17 – Distritos de Saúde do município de Ribeirão Preto.

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

A Secretaria da Saúde mantém uma interface com as Instituições de Ensino sediadas no

município e para tanto organizou os Distritos de Saúde no modelo de Distrito Saúde Escola. A

distribuição dos Distritos de Saúde Escola atualmente estão organizadas preferencialmente e não

exclusivamente da seguinte forma:

• Universidade de São Paulo (USP) – Distrito Oeste;

• Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) – Distrito Leste;

• Centro Universitário Barão de Mauá – Distrito Norte;

• Universidade Paulista (UNIP) – Distrito Sul.

O Distrito Central, não está ainda vinculado à Instituição de Ensino específica. A

organização dos Distritos Saúde Escola visa estabelecer espaços de cooperação mútua entre os

serviços de saúde e as instituições formadoras, tendo como resultado o desenvolvimento de

habilidades e competências essenciais à consolidação do SUS.

48

Figura 18 - Distribuição das unidades de Atenção Básica de Saúde no município de Ribeirão Preto

Legenda

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

30 USF Profª Dr Célia de Almeida Ferreira Santos/Núcleo 3

1 UBDS João Baptista Quartin/Central 16 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia 31 USF M arina M oreira de Oliveira/ Núcleo 4

2 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 17 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel 32 USF Profª Drª Vera Heloísa Pileggi Vinha/Núcleo 5

3 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 18 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 33 USF Dr Gilson de Cássia M arques de Carvalho/Núcleo 6

4 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 19 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 34 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina

5 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 20 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 35 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio

36 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio

6 UBS Alexander Fleming/Simioni 21 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 37 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes

7 USF Prof. Dr. A lberto Raul M artinez/Estação do Alto 22 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara 38 USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M . Lopes

8 USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma 23 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 39 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo

9 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 24 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 40 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury

10 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 25 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 41 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva

11 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 26 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 42 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga

12 UBS Albert Sabin/M arincek 27 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista 43 CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga

13 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 44 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato

14 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 28 USF Dr Breno J Guanais Simões/Núcleo 1 45 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra

15 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 29 USF Enfº M aria Teresa Romão Pratali/Núcleo 2 46 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli

D IST R IT O C EN T R A L

D IST R IT O N OR T E

D IST R IT O OEST E

D IST R IT O LEST E

D IST R IT O SUL

49

Figura 19 – Cobertura da Estratégia de Saúde da Família no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

50

Figura 20 - Distribuição dos Serviços de Atenção Odontológica no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

UN ID A D ES D E A T EN ÇÃ O B Á SIC A 17 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra 34 USF Prof. Dr. A lberto Raul M artinez/Estação do Alto

1 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato 18 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 35 USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M . Lopes

2 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 19 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 36 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo

3 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 20 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 37 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva

4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia 21 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista 38 USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma

5 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho 22 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 39 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury

6 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 23 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana UN ID A D ES D E A T EN D IM EN T O ESP EC IA LIZ A D O

7 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio 24 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 40 CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF

8 UBS Albert Sabin/M arincek 25 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio 41 UNAERP

9 UBS Alexander Fleming/Simioni 26 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 42 NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial

10 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli 27 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 43 FORP-USP

11 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 28 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga 44 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva

12 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 29 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina UN ID A D ES D E P R ON T O A T EN D IM EN T O

13 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 30 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 45 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento

14 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão C. Leonel 31 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 46 UBDS João Baptista Quartin/ Central

15 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 32 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes

16 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 33 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara

51

Figura 21 - Distribuição dos Serviços de Vacinação no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

UN ID A D ES C OM SA LA D E VA C IN A 17 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra 34 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo

1 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato 18 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 35 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva

2 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério 19 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 36 USF Dra. Heloísa M aia La Rocca/Jamil Seme Cury

3 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 20 UBS José Ribeiro Ferreira/São José 37 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva

4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia 21 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista UN ID A D ES C OM VA C IN A D E UR GÊN C IA

5 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho 22 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 38UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto

Atendimento

6 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 23 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 39 UBDS João Baptista Quartin/ Central

7 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio 24 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 40 UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte

8 UBS Albert Sabin/M arincek 25 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio

9 UBS Alexander Fleming/Simioni 26 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto

10 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli 27 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério

11 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 28 CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga

12 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 29 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina

13 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 30 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon

14 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão C. Leonel 31 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi

15 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 32 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes

16 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 33 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara

52

Figura 22 - Distribuição das unidades de Pronto Atendimento no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

1 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento UPA Norte (em constução)

2 UBDS João Baptista Quartin/ Central UPA Sumarezinho (fase de implantação)

3 UBDS Dr Sérgio Arouca/ Norte UPA Sul (em projeto)

4 UBDS M arco Antonio Sahão/ Vila Virgínia

UN ID A D ES D E P R ON T O A T EN D IM EN T O P R OJET OS

53

Figura 23 - Distribuição das Unidades Especializadas no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

UN ID A D ES D E A T EN ÇÃ O P SIC OSSOC IA L UN ID A D ES D E SER VIÇOS ESP EC IA LIZ A D OS

1 CAPS III Dr André Santiago 9 UBDS João Baptista Quartin/Central

2 CAPS ad 10 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia

3 CAPS II Dr Guido Hetem 11 Centro de Referência José Roberto Campi

4 CAPS II Dr Cláudio R C Rodrigues 12 NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial

5 CAPS infantil Drª Teresinha Garcia José Gradim 13 CEREST Prof Dr Roberto Salles M eirelles

6 CAPS II Dr Nelson Okano 14 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva

7 CAPS infantil Luiz Carlos de Sousa 15 UBS Alexander Fleming/Simioni

8 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco - Amb. Saúde M ental 16 CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF

17 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho

18 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco

54

Figura 24 - Organograma das Unidades de Saúde do município de Ribeirão Preto

Compõem também a infraestrutura da Secretaria Municipal da Saúde os seguintes serviços:

✓ Base do SAMU Regional “Francisco Carlos Bariani”

✓ Unidade de Vigilância Ambiental

✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Mauri Ricci” - Oeste

✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Elias de Souza Brito” - Leste

✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Antônio Scandorilli” - Sul

✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Eurípedes de Lima” - Norte

✓ Distrito de Vigilância em Saúde “Osmar Alves dos Santos” - Central

✓ Sede da Secretaria Municipal da Saúde

✓ Central de Distribuição de Medicamentos, Almoxarifado e Arquivo

✓ Central de Distribuição de Imunobiológicos

✓ Setor de Manutenção

✓ Setor de Transportes

✓ Laboratório Municipal

55

5.2 - Organização dos Serviços de Saúde

Apresentamos abaixo o fluxo de acesso da população aos serviços de atenção à saúde:

Figura 25 - Fluxograma de acesso à rede de atenção SUS em Ribeirão Preto

5.3 - Atenção Básica

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), aprovada pela Portaria nº 2.436, de 21 de

setembro de 2017, define que a Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,

familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,

reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio

de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e

dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade

sanitária. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de

Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços

disponibilizados na rede.

A rede de serviços da Atenção Básica no município é formada por 46 estabelecimentos de

atenção básica, distribuídos nos Distritos de Saúde, dos quais 25 são Unidades Básica de Saúde

(UBS), 19 são Unidades de Saúde da Família (USF) e 2 são Unidades Básicas e Distritais de Saúde

(UBDS).

56

5.3.1 – Saúde da Família

A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão, consolidação e

qualificação da Atenção Básica. Recomenda-se, por meio dela, a conversão das unidades de

atenção básicas tradicionais em Estratégia Saúde da Família.

As principais atribuições da Equipe de Saúde da Família (ESF) são: a atuação no

cadastramento domiciliar, o diagnóstico situacional da população pela qual a equipe é responsável,

e o desenvolvimento de ações dirigidas à promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos.

Além disso, espera-se da ESF a busca pela integração de instituições e organizações sociais para

o desenvolvimento de parcerias e a disponibilização de espaços democráticos de construção da

cidadania.

Em busca do equilíbrio de demanda para os profissionais de saúde, o município de Ribeirão

Preto adotou a organização de que cada ESF atenda, no máximo, 3.500 pessoas, e cada agente

comunitário de saúde, 650 pessoas.

Atualmente o município conta com 45 ESF implantadas. A Portaria nº 1.737 de 12 de julho

de 2017 ampliou o credenciamento das ESF do município, que poderá ter implantadas até 80 ESF.

O quadro 23 apresenta a cobertura de Atenção Básica no município.

Quadro 23 - Cobertura de Atenção Básica no município de Ribeirão Preto, dezembro de 2017

Pop Nº ESF

Estim.

Pop.

Cob.

ESF

Cob.

Pop.

Estima

da ESF

CH

Médico

AB

CH

Enfermeiro

AB

Nº ESF

equiva-

lente

Nº e AB

parametri-

zada

Estim.

Pop.

Cob.

AB

Cob. Pop.

Estimada

AB

674.405 45 151.110 22,41% 5.417 2.016 50,40 10 347.310 51,50%

Fonte: e-Gestor Atenção Básica Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI/DAB

5.3.2 – Atenção à Saúde Bucal

O serviço odontológico do município de Ribeirão Preto está alinhado à Política Nacional

de Saúde Bucal. O serviço constitui-se em uma série de medidas que possibilitam ações de

promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos munícipes, refletindo na saúde geral e

qualidade de vida da população.

A reorganização da prática, a humanização do processo de trabalho e a qualificação das

ações e serviços oferecidos são os principais objetivos do serviço odontológico municipal, o qual

oferece uma série de ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, com

ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito, por meio do SUS.

As principais linhas de ação são a reorganização da atenção básica em saúde bucal, com

ênfase na ampliação das equipes de Saúde Bucal (ESB), na Estratégia Saúde da Família (ESF), a

ampliação e qualificação da atenção especializada, especialmente com a implantação de novos

Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e credenciamento de Laboratórios Regionais de

Próteses Dentárias. A atenção terciária também se encontra estabelecida no fluxo do serviço

odontológico em Ribeirão Preto, compondo assim a integralidade das ações.

57

Ações educativas, preventivas, promotoras de saúde e curativas são realizadas individual e

coletivamente. Unidades escolares, unidades de saúde, espaços sociais são locais onde ocorrem

essas ações. Programa Meu Bem Querer (gestantes), Clínica do Bebê, Ações Educativas e

Coletivas nas Escolas, Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal, Mutirão

Odontológico de Integração Saúde-Escola, Programa Saúde na Escola (Programa Interministerial)

e Levantamentos Epidemiológicos são algumas das ações planejadas e desenvolvidas.

A Equipe de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia Saúde da Família (ESF) representa a

possibilidade de um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do

processo de trabalho.

Na ESF, a Equipe de Saúde Bucal assume olhar ampliado frente aos agravos de saúde e

também fortalece o caráter educativo e preventivo no âmbito dos serviços, contribuindo e atuando

efetivamente na composição multiprofissional da Equipe de Saúde.

Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de uma equipe de

trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços.

Dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de

promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e

mediante o estabelecimento de referência territorial, são fundamentais para que se concretize a

humanização da atenção, co-responsabilização nas ações e vínculo profissional. O processo de

trabalho das ESF deve estar centrado no trinômio território-família-comunidade.

O município conta com 21 ESB tipo I implantadas. A Portaria nº 1.739 de 12 de julho de

2017 ampliou o credenciamento das ESB tipo I, que poderá ter implantadas até 35 ESB tipo I. Esta

mesma Portaria credenciou o município a implantar 6 ESB tipo II. O quadro 24 apresenta a

cobertura de Saúde Bucal no município.

Quadro 24 - Cobertura de Saúde Bucal no município de Ribeirão Preto, dezembro de 2017

Pop Nº ESB

Estim.

Pop. Cob.

ESB

Cob.

Pop.

Estimada

ESB

CH

Dentista

AB

Nº ESB

equivalente

Nº EAB

parametrizada

com SB

Estim.

Pop. Cob.

SB na AB

Cob. Pop.

Estimada

SB na AB

674.405 20 69.000 10,23% 2.240 56 6 261.000 38,70%

Fonte: e-Gestor Atenção Básica Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI/DAB

5.3.3- Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF

A implantação do NASF tem como objetivo constituir um dispositivo estratégico para a

melhoria da qualidade da Atenção Básica, ampliando o escopo de ações, o compartilhamento de

saberes e o aumento da capacidade de resolutividade clínica das equipes de saúde.

A Portaria nº 1.742 de 12 de julho de 2017 credenciou o município de Ribeirão Preto com

08 Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) tipo 1. O município já implantou uma equipe

NASF no Distrito Norte.

58

5.3.4 - Consultório na Rua

A estratégia Consultório na Rua foi instituída pela Política Nacional de Atenção Básica,

em 2011, e visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando,

de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se

encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou

fragilizados. O Consultório na Rua é constituído por uma equipe multiprofissional que desenvolve

ações integrais de saúde frente às necessidades dessa população, são realizadas atividades de forma

itinerante e, quando necessário, as ações são desenvolvidas em parceria com as equipes das

Unidades Básicas de Saúde do território.

As pessoas em vulnerabilidade social, de modo geral, encontram inúmeras barreiras para

acessar ações e serviços públicos de saúde. Isso decorre de várias ausências, tais como:

informação, endereço convencional, documentação, pendências com a segurança pública bem

como dificuldade no autocuidado, percepção de saúde, etc. Nesse contexto desde o ano 1997 o

Programa DST, Aids, Tuberculose e Hepatites Virais desenvolve o Projeto de Redução de Danos

com a população em vulnerabilidade social. Em 2016 essa estratégia foi cadastrada como

Consultório na Rua na Modalidade II, sendo composto por uma equipe multiprofissional: dois

psicólogos, uma assistente social e quatro agentes de ação social, com suporte de outros

profissionais do Programa (três enfermeiros).

O Consultório na Rua Tipo II tem como finalidade facilitar e superar as barreiras,

garantindo e ampliando o acesso universal e igualitário das ações e serviços de saúde para a

população em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou

fragilizados; assim, contribuir para minimizar as consequências e danos à saúde, estimulando o

autocuidado e a busca por direitos.

Assim, a atuação da equipe do Consultório na Rua Modalidade II, se dá de forma itinerante

em várias localidades do município e consiste em quatro linhas de ação prioritárias:

1. gestantes usuárias de substâncias psicoativas – com vistas ̀ a prevenção da transmissão vertical

das IST (principalmente sífilis e HIV/aids);

2. população em situação de rua e/ou usuários de álcool e drogas;

3. profissionais do sexo, travestis e pessoas trans;

4. amigos da prevenção – ampliação do acesso ao preservativo e materiais instrucionais em áreas

e horários alternativos.

Semanalmente a equipe organiza suas atividades de maneira a cobrir os campos

identificados, a saber:

- 32 cenas de uso nos cinco distritos da cidade, sendo alguns deles: Praça Schimidt, Praça Santo

Antônio, comunidade Rio Pardo, comunidade do Brejo, comunidade da Paz, Centro Pop,

comunidade Vila União, comunidade Vida Nova, Bambu, Galpão da Av. Bandeirantes, entre

outros;

- 46 campos onde estão localizados os profissionais do sexo: casas, hotéis, bares, praças, avenidas

e ruas de várias regiões da cidade.

A equipe distribui os insumos nos campos (preservativos feminino/masculino, gel

lubrificante, protetor labial e folders); acolhe, orienta, agenda consultas, acompanha os usuários

59

em consultas e tratamentos; orienta também sobre os direitos de cidadania e encaminha para

recursos da comunidade.

Em relação ao trabalho com a população em situação de rua, o passo inicial é disponibilizar

os insumos e estabelecer vinculo e respeito; a partir dessa vivência, é possível transmitir

informações, orientações e estimular a procura dos serviços de saúde, sendo que quando

necessário, a equipe agenda consultas e acompanha em exames, consultas ou tratamento. As

intervenções são sempre voltadas para redução de danos, por meio das ações que tem como meta

diminuir os fatores de risco e aumentar os fatores de proteção, respeitando a liberdade de escolha

de cada indivíduo, promovendo a ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo saúde

doença.

Quanto ao uso de substâncias psicoativas, quando o usuário demonstra interesse, são

organizados os encaminhamentos para o CAPS-ad ou para internação em Comunidades

Terapêutica (Cartão Recomeço). Sempre é oferecido ao usuário a possibilidade de levá-lo ao

Centro-Pop para acolhimento e alimentação, principalmente no caso das gestantes em situação de

rua.

Com a meta de ampliar o cuidado destinado à população em vulnerabilidade a equipe

também realiza ações na atenção básica com os profissionais de saúde, utilizando a estratégia de

roda de conversa para a sensibilização dos profissionais a esse público.

Outra atividade importante são os Amigos da Prevenção que constitui na distribuição de

insumos de prevenção e materiais instrucionais para a população em 156 pontos de acesso

alternativo - bares, moto táxi, cabeleireiros, casa de material de construção, depósitos de bebidas,

oficina, sorveteria, estacionamento, retifica, reciclagem e entre outros - com o objetivo de tornar

os preservativos mais acessíveis e práticos, aumentando a área de cobertura de prevenção das

Infecções Sexualmente Transmissíveis. No ano de 2017 a equipe distribuiu mensalmente em torno

de 100.000 unidades de preservativos.

O Consultório na Rua II constitui uma referência para Secretária da Saúde para manejo

dessa população específica, sendo acionado quando necessário pelas maternidades e mesmo pela

Secretaria da Assistência Social. Em 2017 foram acompanhadas 114 pessoas em vulnerabilidade

pelos mais diversos motivos, como gestantes, soropositivos para o HIV, usuários com sífilis,

hepatites virais, tuberculose, transtorno psiquiátrico, entre outros.

A construção do trabalho funciona como ponte com os serviços de saúde, dando

visibilidade as demandas e desenvolvendo caminhos para a rede de cuidados; atuando na

realização de ações no próprio território ao qual se faz a abordagem e também no acompanhamento

em Unidades de Saúde, promovendo a ampliação do acesso à saúde em busca de minimizar os

casos e consequências das doenças e as diferenças nas condições de vida e saúde nessa população.

Se faz necessário construir e implementar parcerias intersetoriais e intersecretariais, de

forma a integrá-las para a melhoria na qualidade do serviço.

Em 2017 foram realizadas: 608 Visitas Domiciliares, 629 Atividades Coletivas e 114

Atendimento Individual (fonte: e-SUS).

60

5.4 – Práticas Integrativas e Complementares

Pioneiro no interior do Estado de São Paulo, o Programa de Fitoterapia e Homeopatia foi

implantado há 25 anos na Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto a partir de 1992, com apoio do

Sasama/Cadais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Conselho Municipal de Saúde,

Entidades Comunitárias e Câmara Municipal, com o objetivo de oferecer a opção de tratamento

de saúde com terapias naturais à população. No início da implantação eram ofertados atendimentos

de fitoterapia e homeopatia. No ano de 1998 o Programa passou a oferecer também atendimento

de Acupuntura.

Vale destacar que o Programa de Fitoterapia e Homeopatia expandiu a oferta das Práticas

Integrativas e Complementares (PIC), sobretudo, na Atenção Básica do Município, e, atualmente,

além da Fitoterapia, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, também são

ofertadas a Medicina Antroposófica, Tai chi chuan, Arteterapia, Meditação, Reiki e Terapia

Comunitária Integrativa, em diferentes serviços de saúde, incluindo Estratégia Saúde da Família,

Unidade Básica de Saúde, Unidade Básica Distrital de Saúde e o NGA-59.

A coordenação do Programa, juntamente com diversos profissionais e sociedade civil,

também estão reescrevendo a legislação Municipal sobre as PIC, a qual inclui a expansão dessas

abordagens terapêuticas e renomeia o Programa de Fitoterapia e Homeopatia para ProPIC

(Programa de Práticas Integrativas e Complementares). Todas as ações do Programa, incluindo a

reelaboração da Lei Municipal, se apoiam na a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares no SUS, na Portaria 971 de 03 de maio de 2006 e na Portaria 849 de 27 de março

de 2017.

O Programa acumula experiências, sua avaliação é positiva e há satisfação, reconhecimento

e demanda crescente por essas abordagens por parte dos usuários do SUS no município. Ao longo

desses anos, o Programa tem contado a com a iniciativa, geralmente, pessoal, dos diversos

profissionais para a oferta dos diferentes atendimentos.

A Secretaria Municipal da Saúde tem como compromisso alcançar a consolidação das

ofertas das PIC existentes e proporcionar a expansão dessas abordagens em todos os níveis de

atenção, com ênfase na Atenção Básica e prioridade na Saúde da Família. Para tanto já iniciou, no

ano de 2016, um processo de remanejamento de carga horária e de pessoal dos profissionais com

formação em PIC, o qual dará continuidade no próximo quadriênio, afim de institucionalizar os

atendimentos, ratificando o pioneirismo do Município no campo da saúde no âmbito do SUS.

5.5 - Atenção de Urgência e Emergência - RUE

A Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os

equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos

usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

A organização municipal da rede de urgência e emergência conta com os seguintes

serviços:

61

5.5.1 - Serviços de Pronto Atendimento – Atenção Pré Hospitalar Fixa

Ribeirão Preto organizava os serviços de Pronto Atendimento nas Unidades Básicas e

Distritais de Saúde (UBDS), que além dos serviços de Pronto Atendimento ofereciam também

serviços da atenção especializada e serviços de atenção básica em um mesmo estabelecimento de

saúde.

Com o surgimento da política das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) lançada pelo

Ministério da Saúde, o município reavalia esta oferta de serviços e faz a opção pela separação dos

serviços de Pronto Atendimento dos demais serviços. O modelo UPA prevê espaço físico

adequado para o desenvolvimento dos serviços de urgência e emergência, acolhimento com escuta

qualificada, classificação de risco, protocolos clínicos, e outras ferramentas de apoio à decisão

clínica, além de repasse federal de custeio mensal para o desenvolvimento das atividades da UPA.

Sendo assim, em junho de 2012, o município inaugura a sua primeira UPA, porte III (UPA

“Dr Luiz Atílio Losi Viana”, localizada no Distrito Leste. Foram também programadas as

seguintes UPA:

• Ampliação de um serviço (CSE Sumarezinho) para UPA porte II, sendo esta última já

concluída aguardando a implantação.

• Construção de mais 2 UPA porte II sendo:

- 01 no Distrito Norte (em construção, com aproximadamente 60% de execução) e

- 01 no Distrito Sul (ainda não iniciada).

5.5.2 – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192

No final do ano de 1996, nasceu a SAMU (Sistema de Atendimento Médico de Urgência),

criado pela Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, devido à

necessidade de atuação no campo da fase pré-hospitalar. Baseado no modelo francês de

atendimento pré-hospitalar (SAMÜ) aliado ao treinamento do curso ATLS (Advanced Trauma

Life Suport) criou-se esse sistema, composto de uma ambulância “USA” (Unidade de Suporte

Avançado) composta de um médico, um enfermeiro e um motorista com treinamento de direção

defensiva.

A Portaria nº 1863/GM de 29 de setembro 2003, instituiu a Política Nacional de Atenção

às Urgências. A Portaria nº 1.864/GM de 29 de setembro de 2003 instituiu o componente pré-

hospitalar móvel previsto na Política Nacional de Atenção às Urgências, por meio da implantação

de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU-192, suas Centrais de Regulação

(Central SAMU-192) e seus Núcleos de Educação em Urgência, em municípios e regiões de todo

o território brasileiro, como primeira etapa da implantação da Política Nacional de Atenção às

Urgências

O Sistema SAMU 192 é compreendido por 2 módulos:

• Regulação Médica de Urgência Pré-hospitalar (componente fixo)

• Unidades Pré-hospitalar móvel (componente móvel – USA e USB)

O SAMU Regional de Ribeirão Preto compreende a região do DRS XIII de Ribeirão Preto

do Estado de São Paulo com total de 1.483.715 habitantes que abrange 26 municípios.

62

O município de Ribeirão Preto conta com as seguintes unidades móveis:

• 02 Unidades de Suporte Avançado - USA

• 11 Unidades de Suporte Básico - USB

• 02 Motolâncias

5.6 - Atenção de Urgência e Emergência Odontológica

Na atenção odontológica, existem 2 unidades que oferecem o serviço de pronto

atendimento: UPA (diariamente, 24 horas) e UBDS Central (diariamente das 7 às 23 h).

5.7 - Atenção Especializada

5.7.1 – Atenção Especializada em Odontologia

O acesso aos serviços de saúde de média complexidade ambulatorial e hospitalar em

odontologia no município se dá a partir das Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da

Família e Serviços/Unidades de Pronto-Atendimento.

A estrutura dos serviços ambulatoriais especializados existentes no município são as seguintes:

A - Centro de Especialidades Odontológicas

CEO tipo II: localizado na UBDS “Dr João Baptista Quartin”, oferece as seguintes especialidades:

Endodontia, Cirurgia, Periodontia, Semiologia e Pacientes Especiais.

CEO tipo I: localizado no NGA-59 oferece as seguintes especialidades: Endodontia, Cirurgia,

Periodontia, Semiologia e Pacientes Especiais.

B - Unidades Especializadas:

- CSE Cuiabá e NGA-59: Próteses Odontológicas

- Centro de Referência em Especialidades Central “Maria da Conceição da Silva”: Atendimento

básico inicial ao paciente soropositivo;

- Centro de Odontopediatria (NADEF): Atendimento crianças de 0 a 4 anos incompletos não

colaboradoras.

C – Prestadores Conveniados:

- Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

- Faculdade de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto

Especialidades oferecidas: Endodontia, Periodontia, Cirurgia, Semiologia, Pacientes

Especiais, Oclusão, Pediatria, Prótese, Radiologia e Clínica Integrada.

D- Atendimento em Unidades Hospitalares conveniadas

Referência para usuários que necessitam de intervenção hospitalar: pacientes especiais

atendidos no CEO e urgências odontológicas (traumas, abcessos, etc.).

63

O fluxo de atendimento para o CEO, Unidades Especializadas e Prestadores ocorre da

seguinte maneira: na Unidade de Saúde o cirurgião dentista solicita o encaminhamento para a

especialidade, baseado no protocolo existente, registrando as informações necessárias para análise

do Complexo Regulador, na Central de Regulação Odontológica que, após análise, realiza o

agendamento. Todo este processo é realizado on line.

O quadro 25 apresenta o tempo de espera para o atendimento das especialidades

odontológicas:

Quadro 25 - Tempo de espera para as especialidades odontológicas, Ribeirão Preto, setembro de

2017 e maio de 2018

Especialidade Tempo de Espera Tempo de Espera

set/2017 maio/18

Endodontia 3 meses 3 meses

Periodontia 1 mês 4 meses

Cirurgia 1 mês 2 meses

Semiologia 15 dias 15 dias

Pacientes especiais 3 meses 8 meses

Paciente soropositivo 4 meses 4 meses

Pediatria (zero a 4 anos) 5 meses 7 meses

Pediatria (acima de 4 anos) 3 meses 10 meses

Prótese total 12 meses 12 meses

Prótese removível 28 meses 28 meses

Prótese fixa 36 meses 40 meses

Fonte: Central de Regulação Odontológica, dados de setembro 2017 e maio 2018

A Central de Regulação Odontológica também recebe usuários referenciados de

municípios da DRS XIII, conforme pactuação.

5.7.2. - Consultas Especializadas

O município disponibiliza consultas médica especializadas nas seguintes unidades de

saúde: UBDS “Dr João Baptista Quartin”, CSE “Dr Joel Domingos Machado”, UBDS “Dr Sérgio

Arouca”, UBDS “Dr Ítalo Baruffi”, UBDS “Dr Marco Antônio Sahão”, NGA-59, nos

Ambulatórios de DST/Aids e Hepatites Virais, no CEREST, no CER e nos serviços de Saúde

Mental.

As solicitações de consultas especializadas são submetidas a uma regulação médica, o que

vem otimizar as vagas das mesmas, frente a encaminhamentos com informações necessárias e

dando um fluxo ao local habilitado para atender as necessidades do paciente. Os encaminhamentos

identificados como prioridade alta pelo médico regulador, é agendado na próxima vaga disponível.

Mesmo com toda a valorização das vagas, a oferta de consultas especializadas não supre a

necessidade do município, sendo necessário encaminhar parte desta demanda para os serviços

contratados e ou conveniados e também para os serviços Estaduais, mesmo assim, há demanda

64

reprimida para algumas especialidades: proctologia, dermatologia, ortopedia, reumatologia, dentre

outras.

O Quadro 26 apresenta o tempo aproximado de espera para os atendimentos da atenção

especializada.

Quadro 26 - Tempo aproximado de espera da atenção especializada, Ribeirão Preto, setembro de

2017 e março de 2018

Especialidade Tempo de Espera

Especialidade Tempo de Espera

set/17 mar/18 set/17 mar/18

Alergia 9 13 Gastroenterologia Infantil 1 2

Ambulatório Climatério 1 1 Geriatria 1 2

Ambulatório Sexualidade 1 2 Hematologia Adulto 3 6

Cardiologia Risco Cirúrgico 1 1 Hematologia Infantil 1 1

Cardiologia 6 7 Imunologia infantil 3 5

Cardiologia Hospitalar 3 4 Mastologia 1 1

Cardiologia Infantil 8 7 Nefrologia Adulto 15 2

Cirurgia Ambulatorial 2 3 Nefrologia Infantil 16 HC

Cirurgia Amb. Hospitalar 7 8 Neurologia Geriatria 17 16

Cirurgia Cardiovascular 1 1 Neurologia adulto 15 16

Cirurgia Cabeça e Pescoço 2 7 Neurologia Infantil 16 17

Cirurgia Gastroenterologia 1 1 Nutrição 1 2

Cirurgia Geral 1 1 Nutrologia Infantil 15 17

Cirurgia Ginecológica 25 25 Oftalmologia Catarata 1 1

Cirurgia Neurológica 1 1 Oftalmologia Glaucoma 10 11

Cirurgia Pediátrica 20 16 Ortopedia 3 3

Cirurgia Torácica 5 3 Ortopedia Hospitalar 23 28

Cirurgia Vascular 17 21 Otorrinolaringologia 6 7

Cirurgia Vascular Hospitalar 17 21 Otorrinolaringologia

Hospitalar 6 1

Colposcopia 1 4 Planejamento Familiar

Feminino (laqueadura) 2 1

Dermatologia 9 10 Planejamento Familiar

Masculino (vasectomia) 2 1

Endocrinologia Adulto 1 1 Pneumologia 16 18

Endocrinologia Infantil 4 6 Proctologia 36 19

Endovascular 1 2 Reumatologia 6 7

Fisiatria 1 1 Urologia Feminina 28 32

Fisioterapia 12 14 Urologia Infantil 12 10

Fonoaudiologia 9 10 Uroginecologia 38 36

Gastroenterologia Adulto 14 15 Urologia 1 1

Urologia Hospitalar 4 1 Fonte: Complexo Regulador dados de setembro 2017 e março de 2018

65

5.7.3. - Exames de Apoio Diagnóstico

Exames Laboratoriais

O município conta com um Laboratório Municipal, localizado na UBDS “Ítalo Baruffi”

que realiza exames de sorologias do pré-natal (HIV, VDRL, HBSAg, Toxoplasmose), hepatites e

hormônios. Os equipamentos utilizados para realização dos exames são de última geração,

automatizados e o resultado liberado on line através do sistema de gerenciamento em saúde a todas

as Unidades.

Alguns exames relacionados aos agravos de notificação são realizados pelo Instituto

Adolfo Lutz e a dosagem de anticorpos rábicos é realizada pelo Instituto Pasteur, ambos sob

Gestão Estadual. Os demais exames são realizados por serviços conveniados/ contratados pelo

município, com monitoramento e avaliação pela Secretaria Municipal da Saúde.

As principais ações desenvolvidas no período de 2011 a 2016 pelo Laboratório

Municipal:

1) Vários parâmetros ou exames que eram realizados por Laboratórios terceirizados, e

consequentemente pagos conforme valores da tabela de Procedimentos do SUS passaram

a ser realizados no Laboratório Municipal por um custo muito menor (CEA, CHAGAS,

CITOMEGALOVÍRUS IGG, CITOMEGALOVÍRUS, IGM, PARATORMONIO,

SIFILIS TP, ANTI TPO e VITAMINA D)

2) Procedimento composto PEP - Profilaxia pós exposição sexual consentida em parceria

com o programa de DST/AID que passou a oferecer este serviço de prevenção às pessoas

expostas ao vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis nas Unidades

especializadas em DST/AIDS e na UPA “Dr Luís Atílio Losi Viana”.

3) Pré Natal do Parceiro em parceria com os programas DST/AIDS e Saúde da Mulher. Foi

criado o procedimento PN PARCEIRO que é oferecido aos parceiros de todas as gestantes

na primeira consulta PRÉ NATAL logo após a confirmação da gravidez.

4) Inclusão do exame ANTI HCV nas sorologias realizadas na primeira consulta PRÉ

NATAL de todas as gestantes.

5) Realização da triagem para sífilis que passou a ser pelo teste treponêmico (SIFILIS TP) o

que aumenta a sensibilidade do diagnóstico em até 30%.

6) Implantação do Imunoblot rápido para confirmação do diagnóstico do HIV com o insumo

fornecido pelo Ministério da Saúde, após cadastro do Laboratório Municipal no SISLOG

LAB (Sistema de logística e distribuição de insumos pelo Ministério da Saúde).

7) Implantação do Teste Molecular rápido (TMR TB) para diagnóstico de Tuberculose em

equipamento totalmente automatizado que realiza a tecnologia de PCR em Tempo Real

(GENEXPERT). O equipamento e os insumos são fornecidos pelo Ministério da Saúde

para a realização dos testes da população de Ribeirão Preto e da população privada de

liberdade das penitenciárias do Grupo de Vigilância Epidemiológica 24.

8) Realização de uma nova parceria com o Programa de doenças crônicas onde todos os

resultados de exames de triagem para doença tireoidiana muito alterados sejam informados

imediatamente via e-mail para que o programa analise os resultados e agende uma consulta

imediata para o usuário.

66

Demais exames

A rede municipal de saúde oferta os seguintes exames em sua rede própria, a saber: raios

-x simples, ultrassonografia, audiometria, eletrocardiograma e eletroencefalograma. Os demais

exames são realizados por serviços estaduais e também por serviços conveniados/ contratados pelo

município.

Quando o médico solicita um exame especializado, o seu pedido segue para o Complexo

Regulador como "exame solicitado" A sua guia é analisada pelos médicos reguladores e passa a

ser definida como "guia regulada", podendo ser caracterizada como prioridade ou rotina. As guias

de prioridade não ficam na fila, são marcadas dentro de aproximadamente um mês. As guias de

rotina aguardam vaga no agendamento conforme disponibilidade nos diversos serviços

contratualizados/conveniados.

O Quadro 27 apresenta o tempo aproximado de espera para os exames especializados:

Quadro 27 - Tempo aproximado de espera de exames especializados, Ribeirão Preto, setembro

de 2017 e março de 2018

Exames Tempo de Espera

Exames Tempo de Espera

set/17 mar/18 set/17 mar/18

Arteriografias 1 1 Punção Biópsia de Próstata 2 3

Angioressonância 3 4 Punção Biópsia de Mama 1 1

Audiometria +

Imitanciometria 1 1

Punção Biópsia de Tireoide 2 7

Bera 0 0 Reed-Rad Esôfago, Estômago e

Duodeno 0 0

Campimetria 2 1 Rad Intestino Delgado

(trânsito) 0 0

Cintilografia Miocárdio 6 9 Ressonância Magnética 3 4

Cintilografia Renal 1 1 Teste Ergométrico 2 1

Colonoscopia 7 6 Tomografia Computadorizada 1 1

Ecocardiografia 5 4 US Abdômen Superior 9 11

Eletroencefalograma sem

sedação 1 1

US Abdômen Total 7 7

Eletroencefalograma com

sedação s/ oferta s/oferta

US Articulação/Partes Moles 1 2

Eletroneuromiografia CEREST CEREST US Bolsa Escrotal 2 1

Endoscopia Digestiva Alta 1 1 US Cervical 1 2

67

Exames Tempo de Espera

Exames Tempo de Espera

set/17 mar/18 set/17 Mar/18

Enema Opaco 0 0 US Mama 7 8

Escanometria 0 0 US Morfológico/ 1º e 2º

Trimestre 1 2

Espirometria 11 1 US Obstétrico 1 2

Fistulografia 0 0 US Pélvico 1 4

Hemodinâmica 0 0 US Próstata (abdômen e retal) 1 1

Histeroscopia 15 4 US Tireóide 5 2

Histerossalpingografia 0 0 US Transvaginal 7 8

Holter 24 hs 12 14 US Transfontanela 1 1

Idade Óssea 0 0 US Vasos 10 12

Litotripsia Extracorpórea 0 0 US Vias Urinárias 9 9

Mamografia 10 5 Uretrocistografia 0 0

Nasofibroscopia 37 22 Urografia Excretora 0 0 Fonte: Complexo Regulador dados de setembro de 2017 e março de 2018

5.7.4 – Ambulatórios de Especialidades

5.7.4.1 – Serviços Assistenciais especializados em IST/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais

Os serviços de IST/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais são unidades de referência com

equipe multidisciplinar composta de médicos infectologistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes

sociais, farmacêuticos, odontólogos e /ou outras especialidades. Têm por objetivo garantir melhor

qualidade de vida às pessoas infectadas, promovendo o acesso a procedimentos diagnósticos,

medicamentos e tratamento adequado.

Apresentamos abaixo a relação destas unidades e respectivo Distrito:

- Distrito Central: Centro de Referência em Especialidades Central “Maria da Conceição da Silva”;

- Distrito Sul: Centro de Referência “Dr. José Roberto Campi”;

- Distrito Oeste: Ambulatório DST/HIV/AIDS do CSE “Dr Joel Domingos Machado”;

- Distrito Norte: Centro de Referência da UBS “Alexander Fleming”;

- Distrito Leste: Ambulatório DST/HIV/AIDS da UBDS “Dr Ítalo Baruffi”.

Todas as unidades possuem o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) que realizam

ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com realização de testes

para HIV, sífilis e hepatites B e C. No ano de 2017 foram realizados 4.273 atendimentos de CTA,

sendo que a prevalência de resultados reagentes para o HIV foi de 3,6%, maior do que a média da

população em geral (de 0,6%); em relação à sífilis, houve uma prevalência de 11,4%. Estes dados

reforçam a importância da manutenção destes serviços de prevenção que buscam facilitar o acesso

às pessoas que se sentem mais expostas às IST, aumentando a chance do diagnóstico precoce e

tratamento adequado.

Também é ofertado o serviço de Assistência Domiciliar Terapêutica (ADT) que é um

serviço alternativo à internação hospitalar que proporciona a redução da demanda e o tempo de

duração das internações, trazendo o paciente para o seu lar, envolvendo a família em seus cuidados

e proporcionando a humanização do atendimento.

68

5.7.4.2 – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional (CEREST)

O CEREST “Prof. Dr Roberto Meirelles Salles” é uma unidade de Saúde Regional, cujo

gestor é o município de Ribeirão Preto, voltada para o atendimento multidisciplinar da população

trabalhadora de Ribeirão Preto e também para alguns municípios de abrangência do Departamento

Regional de Saúde DRS XIII. Oferece atendimento especializado em saúde do trabalhador,

orientações previdenciárias, assistência aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos

relacionados ao trabalho, investiga condições do ambiente de trabalho das empresas/indústrias e

realiza orientação sobre proteção, prevenção e promoção da saúde do trabalhador.

5.7.4.3 – Centro Especializado de Reabilitação - CER

O Plano de Ação da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência da RRAS -13, definiu a

habilitação do Núcleo de Atenção à Pessoa Deficiente - NADEF “Dr Jayme Nogueira Costa” como

CER tipo II: auditiva e intelectual.

O CER/NADEF oferece atendimento ambulatorial interdisciplinar aos portadores de

deficiência auditiva, fissura lábio-palatal e intelectual nas áreas de: pediatria, otorrinolaringologia,

odontologia, enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e serviço social.

5.7.4.4 – Atenção Psicossocial

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (Atlas de Saúde Mental – 2014),

estima-se que 3% da população geral apresentam problemas mentais graves e persistentes.

Outro estudo realizado em quarenta países da Europa (Demyttenaere et al, 2004) apontam

que entre 9,1 a 16,1% da população geral apresentam alguma condição de saúde mental, incluindo

os casos leves até os casos graves.

Levando-se em consideração os dados do IBGE da população estimada em Ribeirão Preto

para o ano de 2017 (682.302 hab.), estima-se que pelo menos cerca de 10% dessa população

(68.000 hab.) possuem alguma condição de Saúde Mental. Em 2017 foram atendidos nos serviços

de atenção psicossocial do município 13.277 pessoas. Por tanto, os serviços de saúde mental

cobriram cerca de 1,95% da população total, considerando a estimativa populacional do ano 2017.

Apresentamos a seguir o número de pessoas atendidas por serviço de atenção psicossocial do

município.

Tabela 10 – Usuários que passaram por pelo menos um atendimento nos serviços de atenção

psicossocial em Ribeirão Preto, ano 2017

CAPS/Ambulatório Usuários atendidos

CAPS II Dr. Guido Hetem 3.371

CAPS III Dr. André Santiago 3.268

CAPS i Drª. Teresinha Garcia José Gradim 1.608

Ambulatório de Saúde Mental UBDS Castelo Branco 1.495

CAPS II Dr. Nelson Okano 1.412

CAPS Ad 1.090

CAPS II Dr. Cláudio C. R. Rodrigues 793

CAPS i - Luiz Carlos de Souza 189

Total 13.227 Fonte: Sistema Hygiaweb

A OMS ((Mental Health Atlas, 2014) preconiza que as Políticas de Saúde Mental devem

se basear em ações de promoção e prevenção na Atenção Básica para os casos leves, e serviços

69

especializados comunitários de base territorial para o seguimento e reabilitação psicossocial dos

transtornos severos e persistentes. Dentro dessa proposta, estima-se que, dos aproximadamente

10% da população que apresentam alguma condição de saúde mental, 40 a 60% são transtornos

leves e transitórios, além de quadros mais graves estabilizados há vários anos, que podem ser

seguidos na Atenção Básica, ficando a Atenção Especializada voltada aos casos severos e

persistentes. Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza ações de Matriciamento em Saúde

Mental, onde a equipe especializada de Saúde Mental apoia as ações das equipes da Atenção

Básica, com foco em ações de promoção e prevenção.

Durante o ano de 2017 os quatros CAPS habilitados junto ao Ministério da Saúde (CAPS

III Dr. André Santiago, CAPS Ad, CAPS i Luiz Carlos de Souza e CAPS II Dr. Cláudio Roberto

C Rodrigues) desenvolveram em média 30 ações de Matriciamento, superando as 12 ações de

Matriciamento por ano que foram pactuados junto ao Ministério da Saúde. A meta é que, até 2021,

os CAPS e Ambulatórios não habilitados (CAPS i Drª Teresinha G. José Gradin, CAPS II Sul Dr.

Nelson Okano, CAPS II Dr. Guido Hetem e Ambulatório de Saúde Mental do Castelo Branco)

também realizam uma média de 30 ações de Matriciamento por ano.

Também estabelecemos como meta, até 2021, a adequação e habilitação junto ao

Ministério da Saúde dos CAPS i Drª Terezinha G José Gradin, CAPS II Norte Dr. Guido Hetem e

CAPS II Sul Dr. Nelson Okano. Nessa mesma linha, outra proposta - dentro dos pressupostos do

SUS de territorialização do atendimento e da OMS de privilegiar as ações comunitárias de modo

a facilitar o acesso aos serviços é a organização do fluxo de atendimento em Saúde Mental por

Distrito Sanitário, com pelo menos um CAPS por Distrito para atendimento de Transtornos

Mentais em pessoas com maiores de 18 anos.

Os serviços de atenção psicossocial do município encontram-se assim distribuídos:

- Ambulatório de saúde mental:

o UBDS “Dr Ítalo Baruffi” (referência para residentes do Distrito Leste).

o Ambulatórios de saúde mental em vias de transformação para CAPS II:

➢ Ambulatório Regional de Saúde Mental “Dr Guido Hetem” (referência para os

residentes do Distrito Norte)

➢ Ambulatório de Saúde Mental “Dr. Nelson Okano” (referência para residentes no

Distrito Sul).

- Centros de Atenção Psicossocial (CAPS):

o CAPS II “Prof. Dr. Cláudio Roberto C. Rodrigues” (referência para os residentes do

Distrito Central);

o CAPS III “Dr. André Santiago” (referência para os residentes do Distrito Oeste),

o CAPS ad - Álcool e Drogas (referência para adultos com dependência química),

o CAPS infantil "Luiz Carlos de Souza" (referência para crianças e adolescentes com

dependência química)

o CAPS infantil “Drª Teresinha G. José Gradim” (referência para crianças e adolescentes

com outros problemas psicossociais).

70

Os problemas decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas têm-se configurado

como uma das principais problemáticas não só na Saúde Pública, como em outras áreas, como

segurança pública, assistência social, habitação, emprego, entre outras. Para tal problemática, as

soluções mais efetivas são as que passam por políticas intersetoriais e integradas. Na atenção

psicossocial o acesso às pessoas com essa problemática pode se dar tantos pelos CAPS Ad adulto

e infantil, ambos com funcionamento de “portas abertas”, com acolhimento da demanda

espontânea, e a equipe de Consultório na Rua, que atua no território, nas principais cenas de uso,

buscando a vinculação dos usuários de substâncias psicoativas a rede básica e especializada.

Quanto aos serviços de atenção hospitalar voltados para atenção psicossocial, a OMS

orienta 90.000 leitos para 200.000.000 habitantes, cerca de 45,5 leitos por 100.000 habitantes. A

média mundial de leitos é 8,6 por 100.000 habitantes. A média no Brasil de leitos é de 13 por

100.000 habitantes.

A região de Ribeirão Preto conta com os seguintes serviços de atenção hospitalar:

Quadro 28 - Leitos existentes na DRS XIII de atenção psicossocial por 100.000 habitantes, ano 2017

Hospital Tipo Nº de

Leitos

Leitos/100

.000 hab. Abrangência

Hospital das Clínicas da FMRP-USP Hospital Geral 30 2,02 DRS XIII

Hospital Santa Tereza Hospital Psiquiátrico 98 6,60 DRS XIII

CAIS Centro Atenção Integral de

Saúde de Santa Rita do Passa Quatro Hospital Psiquiátrico 66 4,45 DRS XIII

CAPS III “Dr André Santiago” Residential care unit (Unidades de cuidados residenciais)

5 0,73 Ribeirão Preto

Unidade de Acolhimento Infanto

Juvenil Dona Nair Manoelina Residential care unit (Unidade de cuidados residenciais) 10 1,47 Ribeirão Preto

Fonte: Números de leitos agudos fornecidos pela DRS XIII

O município de Ribeirão Preto conta com 15,27 leitos por 100.000 habitantes, acima da

média mundial e nacional, mas um terço do número de leitos preconizados pela OMS. Contudo,

levando-se em consideração os princípios da Reforma Psiquiátrica e as indicações da OMS, temos

como objetivo a implantação de leitos em Hospital Geral, com a proposta de uma enfermaria para

no mínimo 10 leitos em algum Hospital Geral do município, de modo a privilegiar internações

breves para os casos agudos, evitando a cronificação. Outra proposta é a implantação de uma

Unidade de Acolhimento Adulto, para pessoas em situação de vulnerabilidade social com

problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas. Propõem-se também a transformação do

atual CAPS II Ad em um CAPS III Ad, com oito a doze leitos para acolhimento noturno, e a

implantação de mais um CAPS III, com cinco leitos de acolhimento noturno para transtornos

mentais em geral. Tais leitos de acolhimento visam evitar a agudização dos quadros de modo a

diminuir a necessidade de internações hospitalares.

- Residências Terapêuticas:

Existem três residências tipo I e duas residências tipo II sob gestão municipal (não habilitadas para

recebimento de custeio federal). Existem seis residências tipo I sob gestão do Estado (não

habilitadas para recebimento de custeio federal) que estão em processo de transferência para o

município.

71

- Unidades de Acolhimento Infantil:

Associação Assistencial Dona Nair Manoelina de Oliveira: destinada ao atendimento de crianças

e adolescentes com até 17 anos.

- Programa Recomeço:

O município de Ribeirão Preto está incluído no Programa Recomeço que é um serviço Estadual,

do qual destacamos o Cartão Recomeço, que é um benefício destinado à recuperação voluntária

de dependentes químicos onde os recursos serão destinados diretamente às entidades credenciadas

pelo Estado.

5.8 - Atenção Hospitalar

A oferta de leitos no município de Ribeirão Preto na competência dezembro de 2017 era

de 2.500 leitos, dos quais 63,68% são destinados ao SUS.

Tabela 11 - Leitos hospitalares existentes no município de Ribeirão Preto, ano 2017.

Instituição Leitos

SUS

Leitos

não SUS

Total de

Leitos

Hospital das Clínicas da FMRP – Campus e Unidade de

Emergência 796 23 819

Hospital Estadual de Ribeirão Preto Dr Carlos Eduardo

Martinelli 53 0 53

Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto 280 0 280

Centro de Referência da Saúde da Mulher - MATER 49 0 49

Sociedade Portuguesa Beneficência – Hospital Imaculada

Conceição 102 53 155

Sociedade Beneficente Santa Casa de Misericórdia 163 91 254

Hospital Electro Bonini – UNAERP 26 6 32

Fundação Hospital Santa Lydia 73 19 92

Hospital de Retaguarda Cantinho do Céu 15 20 35

Hospital de Retaguarda Francisco de Assis 20 2 22

Hospital São Francisco Sociedade Empresaria Ribeirão Preto 9 154 163

Hospital São Paulo Ribeirão Preto 0 82 82

Maternidade Sinhá Junqueira 0 103 103

Hospital São Lucas Ribeirão Preto 0 102 102

Hospital São Lucas Ribeirânia 0 59 59

Hospital Especializado - HERP 0 21 21

Hospital UNIMED Ribeirão Preto 0 115 115

Hospital Viver Ribeirão Preto 0 24 24

Clinica Raul Gonzalez 0 15 15

Hospital Oftalmológico Ribeirão Preto SS 0 2 2

Instituto Oncológico de Ribeirão Preto 0 5 5

Hospital da Plástica de Ribeirão Preto SS 0 9 9

IORF - Instituto de Ortopedia e Reabilitação Fisioterápica 0 3 3

CAPS III Dr André Santiago Ribeirão Preto 6 0 6

Total 1.592 908 2.500 Fonte: CNES dezembro 2017

72

O índice preconizado de leitos, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, é de 3 a

5 leitos para cada 1.000 habitantes. Para o município de Ribeirão Preto, considerando a população

de 682.302 habitantes (ano 2017), a necessidade de leitos seria de 2.047 a 3.412 leitos, o que em

tese seria suficiente para atender a demanda do município, entretanto, Ribeirão Preto se caracteriza

como polo regional de saúde, sendo referência para os demais municípios do DRS XIII, para outras

DRS e também outros Estados em determinados procedimentos, principalmente aqueles de alta

complexidade, tanto na rede pública (principalmente o HC FMRP – Campus) como também na rede

privada, fato este que agrava a situação relacionada à oferta e ocupação de leitos, em que o gestor

muitas vezes tem que se valer da prerrogativa da “vaga zero”, sobrecarregando as estruturas

hospitalares.

Dos 2.500 leitos existente, 280 leitos são psiquiátricos do Hospital Santa Tereza de Ribeirão

Preto e 6 leitos são do CAPS III. Vale destacar também a oferta de leitos de retaguarda existentes nos

Hospitais de Retaguarda Francisco de Assis (22 leitos) e Cantinho do Céu (35 leitos).

A oferta de leitos para a DRS XIII na competência dezembro de 2017 era de 3.916 leitos,

dos quais 65% são destinados ao SUS.

Tabela 12 - Leitos hospitalares existentes na DRS XIII, ano 2017.

Instituição Leitos

SUS

Leitos

não SUS

Total de

Leitos

Casa de Caridade São Vicente de Paulo Cajuru 55 18 73

Hospital e Maternidade Santa Isabel de Jaboticabal 52 30 82

Santa Casa de Guariba 65 7 72

Santa Casa de Monte Alto 68 29 97

Santa Casa de Misericórdia de São Simão 38 12 50

Unidade Mista de Santo Antonio da Alegria 12 0 12

Hospital Netto Campello de Sertãozinho 0 63 63

Santa Casa de Misericórdia de Serrana 43 15 58

Santa Casa de Cravinhos 13 2 15

Hospital Major Antonio Candido Batatais 108 33 141

Santa Casa de Pontal 29 16 45

Hospital e Maternidade São José Sertãozinho 86 43 129

Santa Casa de Pitangueiras 32 18 50

Santa Casa Santa Rita do Passa Quatro 36 23 59

Cais Centro Atenção Integral Saúde Santa Rita Passa Quatro 260 0 260

Hospital UNIMED Monte Alto 0 28 28

Hospital de Misericórdia Altinópolis 25 6 31

Santa Casa de Santa Rosa de Viterbo 18 12 30

Hospital de Olhos Sertãozinho 0 8 8

Hospital São Marcos Jaboticabal 7 97 104

Hospital Municipal de Santo Antonio da Alegria 9 0 9

Total de Leitos no município de Ribeirão Preto (Tabela 11) 1.592 908 2.500

Total de Leitos DRS XIII 2.548 1.368 3.916 Fonte: CNES dezembro 2017

Para a DRS XIII, considerando a população estimada de 1.483.715 habitantes (ano 2017),

a necessidade de leitos seria de 4.451 a 7.419 leitos, ou seja, há déficit de leitos para o atendimento

da região.

73

Figura 26 - Frequência de internações do SUS ocorridas em Ribeirão Preto, período 2008 a 2016

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

No ano 2016, das internações SUS ocorridas no município de Ribeirão Preto, 66,30%

destas foram em hospitais públicos estaduais e 33,70% em hospitais contratados pelo município.

Apresentamos a seguir os dados referentes às internações ocorridas no município de Ribeirão

Preto, no período de 2008 a 2016, com destaque para o não lançamento das internações realizadas

na MATER no período de 2008 a 2013, o que prejudica a totalização das internações do município

neste período.

Tabela 13 - Frequência de internações do SUS segundo prestador, ocorridas em Ribeirão Preto,

período 2008 a 2016

Hospitais 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Hospital Santa Tereza 2.713 2.555 2.389 2.335 2.371 2.235 2.077 2.052 2.037

Centro de Referência da Saúde da

Mulher - MATER 2.140 609 0 0 0 2.023 4.508 5.090 4.898

Hospital São Francisco 81 39 12 1 4 1 8 7 10

Hospital Imaculada Conceição 9.124 9.053 9.056 8.588 7.824 8.305 8.670 8.387 8.679

Hospital Santa Lydia 160 172 249 1.273 2.124 2.191 2.166 3.284 4.259

Hospital das Clinicas FAEPA 32.118 36.337 36.590 34.578 34.666 38.308 38.848 38.988 39.112

Sociedade Beneficente Santa Casa

de Misericórdia 7.801 8.665 9.649 9.438 9.837 10.036 9.666 10.562 10.986

Hospital Electro Bonini –

UNAERP 896 867 710 628 468 473 1.157 1.533 1.813

Hospital Estadual Dr Carlos

Eduardo Martinelli 1.892 3.967 5.248 5.343 4.800 4.767 4.739 4.712 5.190

Hospital de Retaguarda Francisco

de Assis 0 0 0 0 0 0 11 119 142

Hospital de Retaguarda Cantinho

do Céu 0 0 0 0 0 0 0 78 162

Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

56.92562.264 63.903 62.184 62.094

68.33971.850 74.812 77.288

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

74

Tabela 14 - Frequência de internações do SUS segundo prestador, ocorridas por munícipes de

Ribeirão Preto, período 2008 a 2016

Hospitais 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Hospital Santa Tereza 1.728 1.592 1.389 1.247 1.292 1.210 972 942 907

Centro de Referência da Saúde da

Mulher - MATER 1.710 496 0 0 0 1.419 2.893 3.024 2.800

Hospital São Francisco 54 15 9 0 2 0 2 3 3

Hospital Imaculada Conceição 7.284 7.381 7.359 7.019 6.220 6.422 6.784 6.238 6.570

Hospital Santa Lydia 57 51 118 1.141 1.971 2.038 2.041 3.054 3.974

Hospital das Clinicas FAEPA 13.946 16.050 15.180 15.013 14.332 15.617 15.925 15.530 15.907

Sociedade Beneficente Santa Casa

de Misericórdia 7.282 7.064 8.132 7.946 8.388 8.407 7.977 8.382 8.661

Hospital Electro Bonini –

UNAERP 776 794 625 569 458 468 1.152 1.533 1.810

Hospital Estadual Dr Carlos

Eduardo Martinelli 716 1.654 2.065 2.424 1.901 1.628 1.587 1.613 1.583

Hospital de Retaguarda Francisco

de Assis 0 0 0 0 0 0 11 119 142

Hospital de Retaguarda Cantinho

do Céu 0 0 0 0 0 0 0 78 162

Total 33.553 35.097 34.877 35.359 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

No ano 2016, de acordo com a procedência das internações ocorridas em Ribeirão Preto,

verificou-se que 87,58% foram provenientes da DRS XIII, 10,39% de outras DRS e 2% de outros

Estados.

Tabela 15 - Frequência de internações SUS segundo procedência, ocorridas em Ribeirão Preto,

2008 a 2016

Regional de Saúde 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

DRS Ribeirão Preto 49.163 52.312 53.664 53.139 52.758 58.151 61.985 65.065 67.691

Outros DRS 6.144 8.093 8.332 7.316 7.508 8.471 8.139 8.113 8.030

Outros Estados 1.618 1.859 1.907 1.729 1.828 1.717 1.726 1.634 1.567

Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

Dos municípios da DRS XIII, em 2016, Ribeirão Preto é o município com maior frequência

de internações (62,81%), seguido por Jardinópolis (3,60%) e Serrana (3,12%).

75

Tabela 16 - Frequência de internações SUS segundo municípios de procedência do DRS 13,

ocorridas em Ribeirão Preto, 2008 a 2016

Município de

Procedência 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Altinópolis 554 601 734 668 635 798 838 835 854

Barrinha 855 878 1.018 870 906 1.080 1.280 1.183 1.156

Batatais 950 1.097 1.179 1.213 1.372 1.337 1.652 1.969 1.987

Brodowski 968 1.027 934 993 1.124 1.212 1.307 1.384 1.399

Cajuru 542 557 657 651 644 751 638 678 713

Cássia dos Coqueiros 192 181 219 223 187 199 219 217 185

Cravinhos 1.432 1.576 1.435 1.298 1.308 1.582 1.713 1.798 1.848

Dumont 284 341 343 270 302 278 304 318 388

Guariba 470 633 853 693 711 826 872 981 936

Guatapará 409 439 511 422 422 505 503 540 604

Jaboticabal 855 962 972 997 1.009 1.157 1.142 1.226 1.375

Jardinópolis 1.270 1.418 1.611 1.557 1.664 2.001 2.316 2.373 2.440

Luís Antônio 502 461 513 429 464 520 569 615 535

Monte Alto 470 528 600 582 515 563 644 725 819

Pitangueiras 384 504 524 595 600 570 780 811 969

Pontal 606 657 657 711 611 759 797 847 814

Pradópolis 482 534 495 532 466 596 642 591 646

Ribeirão Preto 33.553 35.097 34.877 35.359 34.564 37.209 39.344 40.516 42.519

Santa Cruz da Esperança 32 43 48 44 55 41 68 80 96

Santa Rita do Passa

Quatro 275 316 433 399 384 449 426 514 593

Santa Rosa de Viterbo 609 662 823 794 727 842 958 1.128 1.045

Santo Antônio da Alegria 258 338 376 329 318 380 398 469 496

São Simão 578 498 535 440 498 614 693 759 778

Serra Azul 458 446 508 448 450 568 618 703 733

Serrana 986 1.109 1.337 1.240 1.253 1.503 1.548 2.013 2.116

Sertãozinho 1.189 1.409 1.472 1.382 1.569 1.811 1.716 1.792 1.647

Outros Municípios 7.762 9.952 10.239 9.045 9.336 10.188 9.865 9.747 9.597

Total 56.925 62.264 63.903 62.184 62.094 68.339 71.850 74.812 77.288

Fonte: SIH Ministério da Saúde/DATASUS (Tabwin).

5.9 - Vigilância em Saúde

Embora as ações de Vigilância em Saúde devam ser objeto de todas as ações do campo de

competência de todas as profissões da área da saúde, o Departamento de Vigilância em Saúde e

Planejamento tem como responsabilidade as ações técnicas de controle e prevenção, organizados

de modo a cumprir as normatizações e diretrizes técnicas do Ministério da Saúde, não só para

agravos doenças onde as práticas requerem à intervenção sobre coletivos, mas também busca a

garantia sanitária de produtos e serviços.

76

5.9.1 – Vigilância Epidemiológica

A Lei Orgânica da Saúde define a Vigilância Epidemiológica como “um conjunto de ações

que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores

determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar

e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

Em Ribeirão Preto, o processo de municipalização da Vigilância Epidemiológica ocorreu

no ano de 1989.

As ações desenvolvidas pela equipe da vigilância epidemiológica têm como referência as

normas e diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde/Secretaria de Estado da Saúde.

As doenças de notificação compulsória estão definidas na Portaria nº 204, de 17 de

fevereiro de 2016 e os sistemas de informação utilizados são os sistemas do Ministério da Saúde

ou da Secretaria de Estado da Saúde.

As principais atribuições da Vigilância Epidemiológica são:

✓ Notificação de doenças de notificação compulsória e de interesse do município;

✓ Preenchimento de fichas epidemiológicas;

✓ Investigação dos casos, incluindo visitas aos locais, quando necessário;

✓ Acompanhamento dos casos notificados;

✓ Busca ativa e controle de comunicantes;

✓ Coleta e processamento de dados;

✓ Análise e interpretação dos dados processados;

✓ Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;

✓ Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;

✓ Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

✓ Análise e acompanhamento do comportamento epidemiológico das doenças e agravos;

✓ Participação na formulação de políticas, planos e programas de saúde e na organização da

prestação de serviços, no âmbito municipal;

✓ Promoção de educação permanente dos recursos humanos e o intercâmbio técnico-científico

com instituições de ensino, pesquisa e assessoria;

✓ Comunicação com Centros de Informações de Saúde ou assemelhados das administrações

municipal e estadual, visando o acompanhamento da situação epidemiológica, a adoção de

medidas de controle e a retroalimentação dos sistemas de informação;

✓ Trabalhar com populações em situações de vulnerabilidade;

✓ Divulgação de informações pertinentes.

77

O objetivo geral da vigilância epidemiológica é a análise permanente da situação da saúde

da população por meio de ações de vigilância, proteção, prevenção, controle das doenças e agravos

a saúde e promoção da saúde. Os objetivos específicos são:

✓ Fortalecer a integração das ações de vigilância epidemiológica com as ações de vigilância

ambiental em saúde e atenção primária em saúde, por Distrito de Saúde;

✓ Implementar a vigilância de agravos não transmissíveis (acidentes e violências) com os

Programas em Saúde e Instituições/Órgãos envolvidos nas ações;

✓ Implantar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis em parceria com o Programa de

Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas;

✓ Manter as ações de vigilância das Doenças de Notificação Compulsória e de interesse

municipal;

✓ Manter as ações necessárias para o controle das doenças imunopreveníveis do Programa

Nacional de Imunização – PNI;

✓ Fortalecer as ações de vigilância hospitalar e de controle de infecções hospitalares;

✓ Coordenar os programas de DST/Aids, tuberculose e hepatites virais e programa de

Imunização;

✓ Manter fluxo permanente de informações epidemiológicas para as unidades de saúde,

programas de saúde e comunidade.

5.9.2 – Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária (VISA) é uma Divisão do Departamento de Vigilância em Saúde e

Planejamento, da Secretaria Municipal da Saúde, que tem o papel de guardião dos direitos do

consumidor e provedor das condições de saúde da população, com a missão de proteger e

promover a saúde, garantindo segurança sanitária de produtos e serviços.

É uma atividade multidisciplinar que controla as práticas de fabricação, produção,

transporte, armazenagem, distribuição e comercialização de produtos e a prestação de serviços de

saúde e de interesse da Saúde Pública, usando instrumentos legais de orientação e de aplicação de

penalidades, tais como: advertência, multa, apreensão e inutilização de produtos, interdição parcial

e total do estabelecimento e cancelamento da Licença para funcionamento de estabelecimentos,

com o objetivo de coibir práticas que coloquem em risco a saúde da população.

A VISA dispõe de 3 esferas administrativas: federal, estadual e municipal, com

competências distintas, e suas ações apresentam duas grandes vertentes:

- A técnica normativa, que compreende o planejamento e edição de normas técnicas, com maior

atuação das esferas federal e estadual;

- A técnica operacional, que compreende a execução da fiscalização, isto é, o efetivo exercício do

poder de polícia sanitária, realizada principalmente pelo município.

O foco principal das ações da VISA é na prevenção, para evitar riscos e agravos à saúde da

população, e também tem atuação ativa na correção e eliminação da origem dos danos.

Como parte integrante da Vigilância em Saúde, atua em conjunto com a Vigilância

Epidemiológica (VE) e a Vigilância Ambiental (DVAS).

78

Anualmente tem suas ações pactuadas com o Estado, através do Centro de Vigilância

Sanitária (CVS-SP), com as metas descritas no Plano de Ação de Vigilância Sanitária - Pavisa.

Atividades implementadas pela VISA:

- Participação ativa na campanha estadual de Lei Antifumo, a partir de 2009.

- Ampliação da frota de veículos da VISA com a aquisição de 5 novos veículos em 2010,

totalizando 11 para o uso da equipe.

- Realização anual do Encontro Municipal de Controle de Infecções, desde 2010

- Emissão de Laudo Técnico de Avaliação (LTA) para projetos que atendem as normas sanitárias,

a partir de 2010.

- Retorno das inspeções em estabelecimentos de funcionamento noturno.

- Participação ativa na campanha estadual da Lei Antiálcool para menores, a partir de 2011.

- Mudança do protocolo em maio de 2012 para o Poupatempo, com o objetivo de facilitar o acesso

e ampliar o horário de atendimento do público.

- Elaboração, impressão e divulgação do guia para profissionais – Saúde e Beleza.

- Elaboração, impressão e divulgação do guia para higienização de frutas, verduras e legumes.

- Atuação conjunta com a Secretaria Municipal da Assistência Social nas Instituições de Longa

Permanência para Idosos e nas Comunidades Terapêuticas.

- Reestruturação da página da VISA na Internet.

- Primeiro município do Estado de São Paulo a disponibilizar, pela internet, as Licenças de

Funcionamento e Cadastros, através do Módulo Cidadão do Sivisa.

- Maior integração com a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública (SEPLAN) para

análise de projetos de atividades sujeitas ao controle sanitário (Resolução 007/2015 do

Departamento de Análise e Controle de Projetos - SEPLAN), com reuniões semanais na Vigilância

Sanitária.

- Maior integração com a Secretaria Municipal da Fazenda para informações de licenciamento da

Visa, com acesso ao Sistema i.Cad – Empresa Fácil, usado atualmente para pessoas física e

microempresa, e ao sistema da Jucesp - VRE (Via Rápida Empresa).

Publicação de Portarias:

- Portaria SMS nº 224, de 28 de outubro de 2010: Aprova a Norma Técnica sobre cadastramento

de prescritores para fornecimento de talonário de Notificação de Receita "A", Notificação de

Receita de talidomida e numeração para confecção dos demais talonários constantes na Portaria nº

344 de 1998 e Portaria nº 06 de 1999.

- Portaria SMS nº 222, de 28 de outubro de 2010: Dispensa farmácias e drogarias localizadas no

município de Ribeirão Preto, SP, de apresentar, em formato de papel, à Divisão de Vigilância

Sanitária Municipal (VISA), o balanço de substâncias psicoativas e outras substâncias sujeitas a

controle especial (BSPO), o balanço de medicamentos psicoativos e de outros sujeitos a controle

especial (BMPO), trimestrais e anuais, e a Relação Mensal de Notificação de Receita A e/ou B2.

- Portaria nº 07/2016: Instituir Planilha, conforme anexo I, para a entrega anual do Plano de

Amostragem de solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano.

79

5.9.3 – Vigilância Ambiental

A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde é responsável pela vigilância dos fatores de

risco relativos às zoonoses, aos acidentes causados por animais peçonhentos e ao controle de

animais de relevância para a saúde pública, visando garantir a prevenção, promoção e proteção à

saúde humana.

Atribuições da Vigilância Ambiental:

• Vigilância e Controle da Raiva Aérea

✓ Recolhimento de morcegos em situação suspeita;

✓ Identificação das espécies e morfometria dos morcegos;

✓ Vacinação antirrábica de cães e gatos que tiveram contato com morcegos;

✓ Observação de cães e gatos que tiveram contato com morcegos por 180 dias;

✓ Bloqueio vacinal de cães e gatos;

✓ Vistoria e orientações em casos de colônias de morcegos.

• Vigilância e Controle da Raiva Urbana

✓ Observação domiciliar de cães e gatos agressores no período de 10 dias;

✓ Vacinação antirrábica de cães e gatos agressores;

✓ Monitoramento de animais em área de risco para alguma zoonose;

✓ Recolhimento de animais vivos de zoorrelevância para a saúde pública;

✓ Campanha de vacinação antirrábica animal;

✓ Recolhimento e recebimento de animais mortos de zoorrelevância;

✓ Coleta e encaminhamento de amostras de animais suspeitos de zoonoses de relevância para a

saúde pública;

✓ Bloqueio vacinal em áreas com casos de cães e gatos positivos para raiva.

• Vigilância e Controle da Dengue, Zika e Chikungunya

✓ Visitas casa a casa;

✓ Bloqueios de Controle de Criadouros em casos suspeitos e/ou confirmados de

Dengue/Zika/Chikungunya;

✓ Bloqueios de Nebulização em casos suspeitos e/ou confirmados de

Dengue/Zika/Chikungunya;

✓ Vistorias periódicas em Pontos Estratégicos;

✓ Vistorias periódicas em Imóveis Especiais;

✓ Avaliação de Densidade Larvária (ADL) – pesquisa dos níveis de infestação larvária;

✓ Vistorias periódicas de obras de construção civil.

• Vigilância e Controle das Leishmanioses

✓ Realização de pesquisa entomológica no município, a fim de detectar a presença de Lutzomyia

longipalpis (vetor da Leishmaniose Visceral Americana - LVA);

✓ Realização de pesquisa entomológica no entorno de caso canino ou humano positivo de LVA;

✓ Coleta de amostras biológicas de cães suspeitos de Leishmaniose para diagnóstico laboratorial;

✓ Realização de exame parasitológico de Leishmania.

• Vigilância e Controle da Febre Maculosa Brasileira

80

✓ Monitoramento e pesquisa acarológica em locais com risco de transmissão de Febre Maculosa

Brasileira (FMB).

• Atendimento de Notificações de Animais de Relevância para a Saúde Pública

✓ Atendimento de demandas relativas a dúvidas e/ou problemas referentes aos animais que

possuem relevância para a saúde pública, como mosquitos, roedores, escorpiões, pombos,

aranhas, serpentes, caramujos, cães, gatos, carrapatos, inseto suspeito, avaliação ambiental,

percevejo e outros.

• IEC - Informação, Educação e Comunicação

✓ Ações integradas de educação em saúde, com ênfase nas temáticas relacionadas às zoonoses e

aos animais de zoorrelevância.

5.10 - Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica é um sistema de apoio para qualificação dos serviços de saúde,

na medida em que pode melhorar a lacuna entre o potencial que os medicamentos essenciais têm

para oferecer e a realidade das pessoas que precisam dos medicamentos, levando em consideração

principalmente a questão da equidade, como objetivo de propiciar o acesso, a segurança e o uso

racional dos medicamentos.

Pensar sobre a integralidade das ações e serviços de saúde também significa pensar sobre

as ações e serviços de Assistência Farmacêutica. Considerando que a maioria das intervenções em

saúde envolve o uso de medicamentos e que este uso pode ser determinante para a obtenção de

menor ou maior resultado, é imperativo que a Assistência Farmacêutica seja vista sob ótica

integral.

Não é suficiente considerar que se está oferecendo atenção integral à saúde quando a

Assistência Farmacêutica é reduzida à logística de medicamentos (adquirir, armazenar e

distribuir). É preciso agregar valor às ações e aos serviços de saúde, por meio do desenvolvimento

da Assistência Farmacêutica. Para tanto é necessário integrar a Assistência Farmacêutica ao

sistema de saúde; ter trabalhadores qualificados; selecionar os medicamentos mais seguros,

eficazes e custo - efetivos; programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e

no momento oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente para garantir a qualidade

do produto farmacêutico; gerenciar os estoques; disponibilizar protocolos e diretrizes de

tratamento, além de formulário terapêutico; prescrever racionalmente; dispensar (ou seja, entregar

o medicamento ao usuário com orientação do uso); e monitorar o surgimento de reações adversas,

entre tantas outras ações.

Para garantia do acesso consideramos a organização e qualificação dos serviços e o

desenvolvimento profissional como fatores determinantes. O acesso envolve várias dimensões,

entre as quais destacamos: estrutura, capacidade aquisitiva, acessibilidade geográfica, qualificação

de serviços e de pessoal, utilização adequada dos recursos e promoção do uso racional. A

organização da assistência farmacêutica nos moldes citados demanda recursos financeiros que são

escassos para o SUS como um todo. Surge aí a necessidade de otimizar o uso dos recursos

(financeiros, humanos, etc.) que dispomos e, para tanto, o planejamento é fundamental para pensar

a realidade e agir sobre ela.

A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) disponibiliza mais de 350

itens, que são distribuídos nas 43 farmácias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as quais

atendem mensalmente cerca de 160.000 pessoas. O Programa do Automonitoramento da Glicemia

81

Capilar também é gerenciado pela equipe de farmacêuticos da SMS, garantindo aos pacientes

diabéticos o atendimento e o acompanhamento farmacoterapêutico, e quando em insulinoterapia

são fornecidos todos os insumos necessários para o automonitoramento da glicemia. Atualmente,

cerca de 6.000 pacientes são beneficiados com este programa.

A Figura 27 mostra o custo da Assistência Farmacêutica Básica em Ribeirão Preto no

período de 2011 a 2016. O Elenco de Referência Nacional, composto por medicamentos

integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME 2017), destina-se a

atender aos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica, sendo responsabilidade das três

esferas de gestão o financiamento destes medicamentos.

Figura 27 - Custo da Assistência Farmacêutica (em milhões de R$) em Ribeirão Preto no período

de 2011 a 2016.

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas - Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico

A equipe da Assistência Farmacêutica da SMS é composta por profissionais altamente

qualificados e comprometidos, com o objetivo de garantir um atendimento de qualidade.

Aumentar a aderência ao tratamento é um dos objetivos de nossos profissionais pois,

considerando o investimento de cerca de R$ 16.000.000,00 em medicamentos por ano, este deve

ser revertido em melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes, maior aderência aos

tratamentos e, consequentemente, maior resolutividade.

A Divisão de Farmácia também possui laboratório de manipulação onde são produzidos

medicamentos fitoterápicos, além de produtos utilizados na realização de exames e procedimentos

de rotina das unidades de saúde. A produção deste serviço é de 2.000 itens manipulados por mês,

no entanto, percebe-se que ainda existe um sub-dimensionamento desta produção, com uma

demanda crescente dos produtos. Desta maneira, o Laboratório de Manipulação teve sua área física

reestruturada e se reorganiza para ampliação do atendimento de acordo com a real necessidade.

Em 2016, iniciou-se a produção dos medicamentos homeopáticos, com a estruturação do

Laboratório Municipal de Homeopatia, atendendo as orientações da Portaria MS/GM nº 971, de 3

de maio de 2006, na qual foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e

Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde que reconhece o valor terapêutico e

incentiva as unidades de saúde a adotarem terapias como a fitoterapia, homeopatia e acupuntura.

82

Figura 28 - Distribuição dos serviços de atenção farmacêutica no município de Ribeirão Preto

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento – Divisão de Planejamento em Saúde

15 CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto 29 UBS José Ribeiro Ferreira/São José

1 UBDS João Baptista Quartin/Central 16 UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde 30 UBS M amoro Kobayashi/Bonfim Paulista

2 UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos 17 CAPS II Dr Guido Hetem 31 UPA Dr Luis Atilio Losi Viana/ Unidade de Pronto Atendimento

3 CSE Profª Drª M aria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério

4 UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério 18 UBDS M arco Antonio Sahão/Vila Virgínia 32 CSE Dr Joel Domingos M achado/ Sumarezinho

5 UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi 19 UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel 33 USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina

6 Centro de Especialidade Enfª M aria Conceição da Silva 20 UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto 34 UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio

7 CAPS II Dr Nelson Okano 21 UBS Dr. José Carlos Say/Jardim M aria da Graça 35 UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio

22 USF Dr. Vinício Plastino/Jardim M archesi 36 USF Ernesto Che Guevara/M aria Casagrande Lopes

8 UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte 23 Centro de Referência José Roberto Campi 37 USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo

9 UBS Alexander Fleming/Simioni 38 USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva

10 UBS Zeferino Vaz/Quintino I 24 UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco 39 UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga

11 UBS M ário R. de Araújo/Valentina Figueiredo 25 USF José Paulo Pimenta de M ello /Jardim Zara 40 CM SC (Centro M édico Social Comunitário) Vila Lobato

12 USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon 26 UBS Carlos Chagas/Vila Abranches 41 UBS Dr Sérgio Botelho da Costa M oraes/Presidente Dutra

13 UBS Albert Sabin/M arincek 27 UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana 42 UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom M ielli

14 UBS Oswaldo Cruz/Vila M ariana 28 UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz 43 CAPS III Dr André Santiago

D IST R IT O LEST E

D IST R IT O OEST ED IST R IT O SUL

D IST R IT O C EN T R A L

D IST R IT O N OR T E

83

5.11 - Assistência Domiciliar

As ações do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) iniciaram no município em 1993, com

intuito de integração com a equipe multiprofissional e níveis de assistência, objetivando-se a

resolutividade, integralidade e humanização.

No ano de 1996, o SAD foi oficializado no município com a finalidade de promover e

proteger a saúde da família, a partir da assistência de um caso índice, orientar a família/cuidador,

incentivar o desenvolvimento da responsabilidade da família/cuidador para o autocuidado,

estabelecer mecanismo de integração entre a rede de serviços da saúde e a família.

Entre os anos 2005 a 2007, as alterações no perfil epidemiológico do paciente impuseram

a necessidade de readequação do serviço e, levaram à composição de equipe exclusiva para o SAD

incluindo médico, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e fisioterapeuta, além das

equipes da Atenção Primária da Saúde que já realizavam as visitas domiciliárias no escopo da

enfermagem, pelas unidades de saúde tradicionais e pela Estratégia Saúde da Família.

Em 2008 o município ampliou e descentralizou as equipes do SAD para atuarem por região,

com a constituição de uma equipe mínima de enfermagem para cada Distrito de Saúde e uma

equipe matricial na sede da Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com a coordenação do

SAD.

Com o lançamento do Programa Melhor em Casa do Ministério da Saúde, em novembro

de 2011, por meio da portaria GM/MS 2.029, que regulamentou a Atenção Domiciliar no SUS e

instituiu o Serviço de Atenção Domiciliar (Melhor em Casa) no Brasil, nessa oportunidade o

município de Ribeirão Preto foi contemplado com essa política, passando a ter o repasse de verba

pelo Ministério da Saúde.

A Atenção Domiciliar é indicada para pessoas que, estando em estabilidade clínica,

necessitam de atenção à saúde em situação de restrição ao leito ou ao lar de maneira temporária

ou definitiva ou em grau de vulnerabilidade na qual a atenção domiciliar é considerada a oferta

mais oportuna para tratamento, paliação, reabilitação e prevenção de agravos, tendo em vista a

ampliação de autonomia do usuário, família e cuidador.

As equipes de atenção domiciliar que compõem o SAD são: EMAD (Equipes

Multiprofissionais de Atenção Domiciliar) que pode ser constituída como EMAD Tipo 1 ou

EMAD Tipo 2; e EMAP (Equipes Multiprofissionais de Apoio).

A EMAD é pré-requisito para constituição de um SAD, não sendo possível a implantação

de uma EMAP sem a existência prévia de uma EMAD.

A Portaria GM/MS nº 963 de 27/05/2013 prevê a seguinte composição das equipes do

SAD:

- EMAD Tipo 1: profissionais médicos, com carga horária semanal de no mínimo, 40 (quarenta)

horas de trabalho; profissionais enfermeiros, com carga horária semanal de no mínimo, 40

(quarenta) horas de trabalho; profissional fisioterapeuta e/ou assistente social, com carga horária

semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e auxiliares/técnicos de enfermagem, com

carga horária semanal de no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.

- EMAD Tipo 2: profissional médico, com carga horária semanal de no mínimo, 20 (vinte) horas

de trabalho; profissional enfermeiro, com carga horária semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas

de trabalho; 1 (um) fisioterapeuta com carga horária semanal de no mínimo, 30 (trinta) horas de

84

trabalho ou 1 (um) assistente social com carga horária semanal de no mínimo 30 horas de trabalho;

e auxiliares/técnicos de enfermagem, com carga horária semanal de no mínimo 120 (cento e vinte)

horas de trabalho.

A EMAP terá composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior, escolhidos

dentre as ocupações listadas abaixo, cuja soma da carga horária semanal dos seus componentes

acumularão, no mínimo, 90 (noventa) horas de trabalho: assistente social; fisioterapeuta;

fonoaudiólogo; nutricionista; odontólogo; psicólogo; farmacêutico e terapeuta ocupacional.

Nenhum profissional componente da EMAP poderá ter CHS inferior a 20 (vinte) horas de

trabalho.

Atualmente, o SAD conta com 03 EMAD (tipo 1) e 01 EMAP habilitadas e ativas. As

equipes de EMAD são compostas de médico, enfermeira, auxiliar e/ou técnico de enfermagem,

fisioterapeuta (em duas EMAD) e assistente social (em 01 EMAD). A EMAP é composta por uma

cirurgiã dentista, uma fonoaudióloga e uma assistente social. Esta última será acionada somente a

partir da indicação clínica da EMAD, para dar suporte e complementar suas ações.

Cada vez mais o domicílio se transforma em cenário para provisão de cuidados, pensar em

mudanças no modelo de assistência à saúde e no processo de trabalho dos profissionais é

fundamental para esses usuários, cuidadores e famílias. O atendimento deve ser integral e

contínuo, favorecendo arranjos domiciliares construindo redes de apoio, facilitando acesso,

estabelecendo parcerias e vínculos e distribuição equânime dos recursos. Os benefícios da atenção

domiciliar são voltados ao usuário do SUS, às famílias e ao sistema de saúde.

O SAD favorece o sistema de saúde no processo de reestruturação da atenção básica,

conforme os princípios do SUS. Nesta modalidade a família e o cuidador são considerados unidade

de cuidado, como sujeitos envolvidos no cuidado, a equipe presta a assistência, reabilita, capacita

e monitora o autocuidado.

Os dados produzidos no ano de 2016 pelas equipes multiprofissionais do SAD mostraram

que 1.539 pacientes estavam em acompanhamento no domicílio e foram realizadas 12.653 visitas

domiciliárias, sendo que cerca de 70% desses pacientes acompanhados eram idosos, 45,0 % eram

pacientes com dependência total e 55 % do sexo feminino. Os pacientes assistidos pelo SAD são

os acamados, em uso de cadeira de rodas, com dependência total ou parcial, com doenças crônicas

não transmissíveis (Diabetes e hipertensão arterial), os que sofreram acidente vascular encefálico

– AVE, com doença pulmonar obstrutiva crônica, DPOC moderada e grave, doenças

neurodegenerativas, anóxia neonatal, neoplasias, feridas crônicas, sequelas pós-traumas,

síndromes genéticas, demências, em cuidados paliativos, em vulnerabilidade social, entre outros.

Os dados encontrados apontam para relevância da atenção domiciliar e seus resultados, na

atuação das equipes multiprofissionais com enfoque interdisciplinar proporcionando resultados

positivos na vida destas pessoas, possibilitando o cuidado compartilhado, humanizado e integral

entre a equipe, paciente, família e cuidador; tornando-se muito mais resolutivo e eficaz.

As solicitações para o SAD são recebidas pelas Unidades de Saúde, por hospitais SUS e

ambulatórios de especialidades, mas a porta de entrada, primordialmente é pela Unidade Básica

de Saúde.

85

6 – GESTÃO

6.1 – Regiões de Saúde

O município de Ribeirão Preto faz parte do Departamento Regional de Saúde XIII (DRS

XIII) A DRS XIII está localizada na região nordeste do Estado de São Paulo e é formada por 26

municípios, abrangendo uma população estimada de 1.483.715 habitantes (estimativa IBGE

2017), tendo como município sede a cidade de Ribeirão Preto, maior município da regional, com

682.302 habitantes (estimativa IBGE 2017), que corresponde, aproximadamente, a 46 % da

população total da DRS, seguido por Sertãozinho, com 122.643 habitantes, Jaboticabal com

76.563 habitantes e Batatais com 61.480 habitantes os demais 22 municípios apresentam

população abaixo de 50.000 habitantes.

O DRS XIII é composto por 3 Regiões de Saúde: Horizonte Verde, Vale da Cachoeiras e

Aquífero Guarani. Ribeirão Preto faz parte da Região de Saúde do Aquífero Guarani.

Figura 29 – Mapa do Departamento Regional de Saúde – DRS XIII e suas Regiões de Saúde

No processo de regionalização, com o advento das Redes Regionais de Atenção à Saúde

(RRAS), que é uma das estratégias de superação da fragmentação da atenção e gestão nas regiões

de saúde, que visa assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessite de efetividade

e eficiência, Ribeirão Preto integra a RRAS-13, composta por 90 municípios com população

estimada de 3.634.433 habitantes (estimativa IBGE 2017), dos quais 18,7% pertencem ao

município de Ribeirão Preto.

86

Figura 30 – Rede Regional de Atenção à Saúde – RRAS 13 e respectivos DRS, Regiões de Saúde

e Municípios

6.2 - Redes de Atenção à Saúde

A definição de Redes de Atenção à Saúde (RAS) pelo Ministério da Saúde é que são

“arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que

integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade

do cuidado”.

As redes estão voltadas para as necessidades populacionais de cada espaço regional

singular, constituindo uma estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de

saúde da população.

O objetivo principal da RAS é ofertar o cuidado integral, através da organização dos

diferentes níveis de atenção, tendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do

sistema de atenção à saúde, considerando a atenção centrada nas pessoas, famílias e comunidade.

A organização das RAS temáticas foi feita a partir da necessidade de enfrentamento de

vulnerabilidades, agravos ou doenças que acometem as pessoas ou as populações.

As redes temáticas pactuadas pelo município são:

- Rede Cegonha, que tem como objetivos: um novo modelo de atenção ao parto, nascimento e

saúde da criança, garantindo acesso, acolhimento e resolutividade e redução da mortalidade

materna e neonatal;

87

- Rede de Atenção às Urgências e Emergências, que tem a finalidade de articular e integrar todos

os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral

aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna;

- Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack e outras

Drogas), que tem como eixos para a implementação da rede: Eixo 1 – Ampliação do acesso da

rede de atenção integral à saúde mental; Eixo 2 – Qualificação da rede de atenção integral à saúde

mental; Eixo 3 – Ações Intersetoriais para a reinserção social e reabilitação e Eixo 4 – Ações de

prevenção e redução de danos;

- Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas: iniciando-se pelo câncer, a partir da

intensificação da prevenção e controle do câncer de mama e do colo do útero;

- Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência: com os objetivos de ampliar o acesso e qualificar

atendimento às pessoas com deficiência no SUS, ampliar a integração e articulação dos serviços

de reabilitação com a rede de atenção primária e outros pontos da atenção especializada e

desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta.

As Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) foram criadas como estratégia de

superação da fragmentação da atenção e gestão nas regiões de saúde.

6.3 - Organograma da Secretaria Municipal da Saúde

O organograma da Secretaria Municipal da Saúde foi definido pela Lei Complementar nº

826 de 22 de janeiro de 1999, e desde então não foi alterado, necessitando ser revisto e atualizado

em acordo com a organização administrativa adotada por esta secretaria.

Figura 31 - Organograma da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.

Fonte: PMRP – SMS

88

6.4 – Fundação Hospital Santa Lydia

A Fundação Hospital Santa Lydia é uma fundação pública municipal de direito privado. A

Fundação foi criada pela Lei Complementar nº 2.415 de 14 de julho de 2010, das quais destacamos

alguns pontos:

Artigo 1º - O Poder Executivo fica autorizado a instituir fundação de assistência à saúde, de caráter

filantrópico, interesse coletivo e utilidade pública, denominada “Fundação Hospital Santa Lydia”,

cujos estatutos de sua instituição deverão ser inscritos no Cartório de Registro Civil de Pessoas

Jurídicas, regendo-se, no que couber, pelas disposições do Código Civil, observando-se o que

segue:

I - integrará a administração pública indireta e vincular-se-á à Secretaria Municipal de Saúde,

compondo a rede do Sistema Único de Saúde - SUS;

II - terá por finalidade a execução e prestação de serviços de saúde ao Poder Público Municipal,

incluindo-se o fornecimento de suporte técnico e operacional, com atendimento médico de

urgência e emergência, e as atividades hospitalares, destinadas, preferencialmente, aos usuários do

sistema SUS moradores de Ribeirão Preto;

Artigo 4º - A “Fundação Hospital Santa Lydia” poderá celebrar contrato de gestão com o Poder

Público, na forma prevista no art. 37, § 8º, da Constituição Federal.

§ 1º - O contrato de gestão poderá ter por objeto a contratação de serviços e/ou fixação de metas

de desempenho para a entidade.

Artigo 5º - Os empregados da “Fundação Hospital Santa Lydia” serão admitidos mediante

processo seletivo e regidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

A Fundação Hospital Santa Lydia possui como Missão, garantir atenção à saúde tendo

como prioridades a humanização, excelência na prestação de serviços, multiplicação de

conhecimentos e desenvolvimento de novas tecnologias de forma sustentável, com a Visão de ser

referência pela excelência na prestação de serviços em saúde, ensino, pesquisa e Gestão em Saúde,

buscando a melhoria contínua da qualidade, baseando-se nos Valores de Humanização, Ética,

Compromisso Social, Educação permanente, Transparência em seus processos, Trabalho em

Equipe, Valorização dos colaboradores e Interface com a sociedade.

6.5 - Áreas de apoio a gestão e desenvolvimento institucional

6.5.1 – Planejamento em Saúde

O planejamento no Sistema Único de Saúde é uma função gestora que além de requisito

legal, é um dos mecanismos relevantes para assegurar a unicidade e os princípios constitucionais

do SUS. Expressa as responsabilidades dos gestores de cada esfera de governo em relação à saúde

da população do território quanto à integração da organização sistêmica. A tarefa de planejar exige

conhecimento técnico que se expressa em instrumentos e ferramentas desenvolvidas em processos

de trabalho.

O caráter integrado das atividades de planejamento no SUS valoriza a autonomia dos entes

federados, uma vez que todo o processo deve ser conduzido de maneira ascendente, desde os

Municípios até a União. O desafio dos gestores municipais e estaduais é cumprir com a agenda

deste macroprocesso e executá-la de forma integrada aos demais entes federados que compõem a

região de saúde.

89

O Ministério da Saúde, o CONASS e o CONASEMS, em consonância com o Conselho

Nacional de Saúde, definem as diretrizes gerais de elaboração do planejamento para todas as

esferas de gestão, estabelecem as prioridades e os objetivos nacionais. Os Municípios, a partir das

necessidades locais, das diretrizes estabelecidas pelos conselhos municipais de saúde, das

prioridades estaduais e nacionais, elaboram, implementam e avaliam o ciclo do planejamento

municipal.

O Ministério da Saúde / Fundação Oswaldo Cruz, editaram o “Manual de Planejamento

no SUS” que apresenta as principais normas e disposições específicas sobre o planejamento

governamental no SUS:

Legislações Disposições sobre o planejamento no SUS

Art. 36 da Lei n° 8.080, de 1990 Estabelece que o processo de planejamento e orçamento no SUS será de

natureza ascendente desde a esfera municipal até a federal e deverá observar o

equilíbrio financeiro dos entes da Federação, define o Plano de Saúde como

instrumento básico do planejamento setorial e confere ao CNS a atribuição de

estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração dos planos de saúde

Lei n° 8.142, de 1990 Define as conferências de saúde como instâncias para avaliação da situação de

saúde e proposição de diretrizes para a formulação da política de saúde nas três

esferas, de maneira ascendente, e estabelece a elaboração dos planos de saúde

como condição para o recebimento de transferências do Fundo Nacional de

Saúde (FNS).

Emenda Constitucional n° 29, de

2000

Institui a obrigatoriedade da aplicação por parte dos três entes da Federação de

patamares mínimos de recursos fiscais para o financiamento das ações e

serviços de saúde no SUS, patamares esses que deverão balizar a previsão de

receitas e despesas nos processos de planejamento do SUS.

Portaria n° 4.279, de 2010 Estabelece os fundamentos conceituais e operativos essenciais ao processo de

organização das redes de atenção à saúde e as diretrizes para sua

implementação, visando a regionalização das ações e serviços de saúde no SUS

e consequente garantia da integralidade do cuidado.

Decreto n° 7.508, de 2011 Regulamenta a Lei 8.080/1990 no que se refere à organização do SUS, ao

planejamento da saúde, à assistência à saúde e à articulação interfederativa.

Estabelece critérios para a instituição das regiões de saúde, define o

planejamento como atividade obrigatória dos entes federados, de natureza

ascendente e integrada e indutora das políticas para a iniciativa privada. Institui

o Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde - COAP como acordo de

colaboração entre os entes da Federação, visando integrar as ações e serviços

de saúde no âmbito regional.

Resolução CIT n° 01/2011 Estabelece as diretrizes gerais para a instituição das regiões de saúde no âmbito

do SUS, institui a Região de Saúde como base para o planejamento dos entes

federados e define as CIR, as CIB e a CIT como fóruns de pactuação de um

amplo conjunto de decisões essenciais para o planejamento regional integrado

no SUS.

Lei Complementar n° 141, de

2012

Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os

valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito

Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os

critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de

fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas

de governo.

Portaria n° 2.135, de 2013 Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS, define

o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão

como os instrumentos fundamentais para o planejamento no âmbito do SUS.

Estabelece ainda que o Plano de Saúde deverá observar os prazos do PPA de

cada ente da Federação. Dispõe que o processo de planejamento regional

integrado será coordenado pela gestão estadual, envolverá os três entes

federados e será elaborado no âmbito das regiões de saúde.

90

6.5.2 - Complexo Regulador

Figura 32 – Fluxo do Complexo Regulador do município de Ribeirão Preto

REGULAÇÃO

Desenvolvimento da capacidade sistemática em responder às demandas de saúde em seus

diversos níveis e etapas do processo de assistência, de forma a integrá-las às necessidades sociais

e coletivas.

A regulação da assistência tem como objetivo principal promover a equidade do acesso,

garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às

necessidades imediatas do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e racional,

pressupondo:

- Realização prévia, pelo gestor, de um processo de avaliação das necessidades de saúde e de

planejamento/programação, que considere aspectos epidemiológicos, os recursos assistenciais

disponíveis e condições de acesso às unidades de referência;

- Definição de estratégia de regionalização que explicite a inserção das diversas Unidades na Rede

Assistencial e responsabilização dos municípios, na Rede Regionalizada e Hierarquizada;

- Delegação, pelo gestor competente, de autoridade sanitária ao médico regulador, quando se fizer

necessário, para que exerça a responsabilidade sobre a regulação da assistência, instrumentalizada

por protocolos clínicos e de regulação.

91

Objetivos específicos:

- Organizar e garantir o acesso dos usuários às ações e serviços do SUS em tempo oportuno;

- Oferecer a melhor alternativa assistencial disponível para as demandas dos usuários,

considerando disponibilidade assistencial do momento;

- Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;

- Subsidiar o processo de controle e avaliação;

- Subsidiar o processo da Programação Pactuada e Integrada PPI.

6.5.3 - Avaliação Controle e Auditoria

Controle e Avaliação abrange o conhecimento global dos estabelecimentos de saúde

localizados em seu território, o cadastramento de serviços, a condução de processos de compra e

contratualização de serviços de acordo com as necessidades, legislação, faturamento, quantidade

e qualidade dos serviços prestados, entre outras atribuições.

Seu fortalecimento deve se dar principalmente em quatro dimensões:

a) avaliação da organização do sistema e modelo de gestão;

b) relação com os prestadores de serviços;

c) qualidade da assistência e satisfação dos usuários;

d) resultados e impacto sobre a saúde da população.

AVALIAÇÃO

É parte fundamental no planejamento e gestão do SUS. Um sistema de avaliação efetivo

pode reordenar a execução das ações e serviços, redimensionando-os de forma a contemplar as

necessidades de seu público, dando maior racionalidade ao uso dos recursos.

Nessa avaliação temos que garantir a participação da população, contribuindo para a

melhoria continua da qualidade dos serviços prestados.

Ações atribuídas à avaliação:

- Avaliação da relação entre programação/ produção/ faturamento;

- Avaliação da qualidade e satisfação dos usuários do sistema: acessibilidade, resolubilidade e

qualidade dos serviços;

- Avaliação de resultados e impacto das ações e serviços no perfil epidemiológico da população:

acompanhamento dos resultados alcançados em função dos objetivos, indicadores e metas

apontados no plano de saúde.

Instrumentos de controle, regulação e avaliação na Secretaria Municipal da Saúde:

- SCNES: banco nacional de dados, que comporta informações atualizadas dos Estabelecimentos

de Saúde no país sendo base para programar, regular, controlar e avaliar.

92

- CNS: cartão nacional de saúde é um sistema informatizado de base nacional que possibilita a

vinculação dos procedimentos realizados pelo SUS, vincula o SUS ao usuário, profissional que

realizou o procedimento e também à unidade de saúde). O sistema é constituído pelo Cartão do

usuário com um número único de identificação em âmbito nacional.

- Complexo Regulador com suas centrais de regulação: consultas (médica, odontológica e outros

profissionais afins), exames e procedimentos, central de agendamentos; reguladores e demais

profissionais capacitados.

- Indicadores e Parâmetros assistenciais de cobertura e produtividade: são padrões e medidas

norteadoras do Planejamento, Programação, Controle, Regulação e Avaliação, adequados à

realidade local e definidos pelo gestor com base em parâmetros Nacionais, Estaduais e Municipais

- Manuais dos Sistemas de Informações Hospitalares e Ambulatoriais- SIA e SIH.

- Mecanismos de acompanhamento da PPI e da Programação dos Estabelecimentos onde

confrontam o executado com o programado, através da análise da suficiência dos procedimentos

ofertados e da alocação de recursos, realimentando o processo da PPI. (FPO X Regulação).

- Portarias Técnicas que determinam condutas, procedimentos, estruturas, processos a serem

seguidos no âmbito da gestão do SUS.

- SIOPS (Sistemas de Orçamentos Públicos em Saúde): sistema que padroniza informações de

receitas e gastos em saúde das três esferas de governo, disponíveis no site do Ministério da Saúde

sendo importante nas áreas de controle e avaliação. Visa aperfeiçoar as políticas de financiamento

e propiciar a elaboração de indicadores que reflitam a eficácia e eficiência dos gastos públicos em

saúde.

- Instrumentos de avaliação da qualidade assistencial e da satisfação dos usuários: indicadores de

qualidade nos convênios e questionários de satisfação dos usuários.

- PNASS - Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde): Instrumento avaliativo do

Ministério da Saúde no âmbito nacional que avalia desde unidades de saúde até hospitais de grande

porte.

-Sistema de apuração de Carta aos usuários.

- Disque denúncia.

- Outros.

CONTROLE

- Cadastramento dos serviços e dos usuários deve ser fidedigno, completo e atualizado

permanentemente, de forma a constituir base segura para o processo de programação e organização

da assistência;

- Processo de compra de serviços à rede privada complementar, quando a rede pública não der

conta obedecendo a

relação entre programação/produção/faturamento;

- Controle do acesso assistencial.

93

AUDITORIA

O conceito de auditoria proposto por Lambeck em 1956 tem como premissa a “avaliação

da qualidade da atenção com base na observação direta, registro e história clínica do cliente”. A

auditoria desenvolve atividades de controle e avaliação de aspectos específicos e dos processos e

resultados da prestação de serviços. O trabalho de auditoria no SUS é bastante complexo,

necessitando de uma grande quantidade de informações que precisam ser cuidadosamente

extraídas, trabalhadas e interpretadas, pois muitos interesses e responsabilidades estão em foco

quando se audita a saúde. Por isso trabalhamos com Aplicativos e Sistemas desenvolvidos e

disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus), informações disponíveis

na internet e outras fontes de dados do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus),

bem como os diversos utilitários de apoio.

A auditoria divide-se em dois grandes eixos: Ambulatorial e Hospitalar.

O processo de mudanças das práticas de auditoria, na perspectiva da saúde coletiva,

incorpora a avaliação da qualidade das ações de promoção, prevenção e assistência visando,

especialmente, a redução de iniquidades, a garantia de direito de acesso e a eficiência das ações e

serviços.

O compromisso da auditoria para o fortalecimento da gestão se estabelece na orientação ao

gestor quanto à aplicação eficiente do orçamento da saúde, a qual objetiva a melhoria dos

indicadores epidemiológicos e de bem-estar social no acesso e na humanização dos serviços.

Compreendendo a importância da consolidação da relação com controle social, como

forma de melhor cuidar da gestão do SUS, a auditoria deve realizar ações de cooperação técnica

com conselho municipal, estadual e nacional de saúde e também com os gestores, nas três esferas

de gestão.

O Departamento Nacional de Auditoria SUS estabelece como principais diretrizes:

- Capilaridade, descentralização e integração para garantir atuação em todo território nacional,

com divisão de tarefas para cada esfera de gestão SUS;

- Integração com outros órgãos das estruturas gestoras do SUS, como planejamento, controle e

avaliação, regulação e vigilância em saúde;

- Foco na qualidade de ações e serviços e nas pessoas, enfatizando a mensuração do impacto das

ações em saúde, respectiva aplicação de recursos, qualidade de vida e satisfação do usuário.

O relatório é o produto final da auditoria, que deve ser claro e objetivo, considerando as

funções elencadas: auditoria; regulação; controle; avaliação, fiscalização; inspeção, supervisão,

consultoria, acompanhamento, perícia, ação preventiva e ação corretiva.

Tendo em vista as novas atribuições da Auditoria, provenientes do Decreto nº 7.508/2011

e da Lei Complementar nº 141/2012, visando melhorar a gestão dos recursos públicos, a Divisão

de Auditoria deve ser estruturada demandando:

- Organizar estrutura com equipe multiprofissional, infraestrutura e logística que atendam às

necessidades da demanda de trabalho;

- Contratação de assessoria jurídica pela Secretaria Municipal da Saúde que trabalhe com a

auditoria, nas áreas de contratos e direito sanitário melhorando o relacionamento com prestadores

de serviço, tribunal de contas, poder judiciário e usuário;

94

- Contratação de um contador especialista na área de auditoria financeira;

- Estruturar um corpo de auditoria que consiga auditar a rede assistencial própria e contratada;

- Sugerir ao núcleo de educação permanente que promova atualização e desenvolvimento de novos

métodos de trabalho relacionado às novas atribuições da auditoria;

- Criar um plano de carreira, cargos e funções na auditoria.

6.5.4 – Sistema de Informatização

O gestor da saúde pública, responsável por controlar, avaliar e monitorar as ações e serviços

de saúde, confronta-se diariamente com processos e atividades que são baseadas em informações,

sendo assim, a gestão da informação como recurso estratégico das organizações e do processo

decisório na saúde pública é de suma importância.

O município de Ribeirão Preto, dispõe de um Sistema de Gestão de Saúde Pública, o Hygia

desde 18/04/1994. Nos anos de 2007/2008 o Hygia migrou para uma versão atualizada do sistema,

o Hygiaweb. O novo sistema proporciona: conexão via web; padronização do cadastro de pacientes

com o CADSUS e possibilidade de interfaciamento com sistema de terceiros (Ex. resultado de

exames).

Figura 33 – Sistemas de informação utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão

Preto.

Fonte: PMRP – SMS – Departamento de Vigilância em Saúde – Divisão de Planejamento em Saúde

Perante a necessidade de gerar informações aos diversos sistemas do Ministério da Saúde,

muitos deles obrigatórios para o recebimento de recursos financeiros, além dos dados necessários

para funcionamento, gerenciamento, monitoramento e controle (gestão) das unidades é

imprescindível o aperfeiçoamento do sistema Hygiaweb, garantindo os dados mínimos necessários

para a geração das informações, com centralização dos dados, evitando que ocorra o retrabalho de

alimentação dos sistemas.

95

Outro tópico importante é garantir que a conexão dos equipamentos a estes sistemas

(conexão de rede e internet) seja rápida, constante e disponível 7 x 24 (7 dias por semana e 24

horas por dia). Para que isso ocorra é necessário um planejamento da expansão da rede física de

fibra-ótica e a criação de redundâncias que permitam o funcionamento ininterrupto quando houver

problema com os meios de comunicação.

Para o período de 2018-2021, em relação ao sistema de gestão atual (Hygiaweb),

apresentamos alguns projetos em andamento:

• Implantação de todos os módulos já existentes em todas as unidades

• Atendimento Médico: Anamnese, Exame Clínico, CID, Orientação Geral, Lançamento de

Procedimentos, Solicitação de Exames, Prescrição de Medicamentos, Encaminhamentos de

Consultas, Atestados e Declaração de Comparecimentos.

• Envio de torpedos (SMS) para os pacientes (aviso sobre consultas, campanhas de vacinação,

etc.).

Interfaciar o sistema Hygiaweb com os sistemas do Ministério da Saúde, desde que seja

disponibilizado um layout de interfaciamento:

• RAAS - Sistema usado pelo SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar) e Centros de Atenção

Psicossocial

• SI - PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização

• SISCAN – Sistema de Informação de Prevenção ao Câncer

• SISPRENATAL WEB – Sistema de Informação do pré-natal

• e – SUS – Sistema de software público de apoio a gestão que objetiva reestruturar as

informações da Atenção Básica em nível nacional, com integração e acompanhamento de

vários sistemas que apoiam a gestão do trabalho

• SISTEMA HORUS – Dispensação de Medicamentos

• SISTEMA CADWEB – Cadastramento do Cartão SUS.

Desenvolvimento de Novos Módulos:

• Controle de Estoque de Vacina

• Gráficos Biométricos de Pacientes (Peso x Altura, IMC).

• Monitoramento de Diabetes (Glicosímetro)

• Fichas de Atendimento com dados de: Saúde da Criança, Amamentação, Vigilância

Nutricional,

• Solicitação de Pedidos de Exames de Imagens / Gráficos

• Implantação da rede de TELESAUDE

6.5.5 - Informação na Saúde – Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS

Desde 2001 o Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS, ligado ao Gabinete do

Secretário, através da Ouvidoria do SUS, trabalha com informação em saúde e respalda a

Secretaria Municipal da Saúde no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei nº

12.527/2011), disponibilizando programações anuais, relatórios de gestão, dados epidemiológicos,

legislação, atas e prestações de conta, no site da saúde www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br. O

CIDS, através do site, reúne, guarda, processa, organiza a informação, oportunizando a população

96

com mecanismos facilitadores de acesso rápido e ágil de informações sobre os serviços oferecidos

pela Secretaria.

O CIDS trabalha em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social e com a

CODERP. Segue todas as determinações do “Portal da Prefeitura” www.ribeiraopreto.sp.gov.br

ao qual o site está ligado, definidas pela Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, que estabelece

princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

Existe a necessidade continua do CIDS aprimorar o conhecimento e interpretação da Lei

de Acesso à Informação, o que fará com que o caminho da informação em saúde esteja sempre

comprometido com a transparência, o acesso à informação e o estímulo à participação e ao controle

social. A Lei de Acesso à Informação regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos

às informações públicas.

6.5.6 – Apoio Administrativo e Logístico

Dentre os diversos objetivos da área de apoio administrativo e logístico um dos principais

é manter o equilíbrio financeiro buscando atender as necessidades, em termos de abastecimento

(materiais e medicamentos), recursos humanos, estrutura física (manutenção predial), transportes

e equipamentos (aquisições e manutenções) em relação aos recursos financeiros autorizados para

o exercício.

A área de apoio administrativo, buscou a princípio identificar as necessidades, planejar as

ações e realizá-las de acordo com as disponibilidades de recursos financeiros, buscando sempre

atender o conjunto (sem preferências particulares), priorizando de acordo com a avaliação técnica.

Uma mudança significativa foi a análise técnica das dobras de carga horária, onde

anteriormente havia indicações, as mesmas passaram a ser autorizadas mediante critérios técnicos,

tais como: assiduidade, produtividade e análise de perfil para o serviço solicitado.

Em relação à logística de abastecimento, conhecidas as necessidades, realizado o

planejamento, as ações foram no sentido de padronizar os materiais para aquisição através de

Registros de Preços, buscando otimizar os recursos financeiros e espaços existentes nos

almoxarifados e o número de licitações, tanto para a aquisição de bens de consumo como para

aquisição de equipamentos. Outro fator que contribuiu para agilizar dos processos licitatórios é a

análise prévia dos Editais de Licitações realizadas.

Considerando a necessidade de atendimento às diversas legislações vigentes e ainda, às

necessidades de agilidade de realização de consertos na rede municipal de saúde, foram

formalizados diversos contratos sendo eles:

• Contratação de empresa especializada para recarga e manutenção de extintores de incêndio de

todas as UBDS, UBS e demais locais de responsabilidade da Secretaria, visando segurança e

atendimento de normas técnicas.

• Contratação de empresa especializada para manutenção e higienização de todos os aparelhos

de ar condicionado, instalados na rede de saúde com visitas mensais, com o objetivo de manter

os aparelhos em perfeito estado de funcionamento e, preservando as condições de saúde dos

servidores e atendimento à legislação vigente.

• Contratação de empresa especializada para limpeza e higienização de reservatórios e caixas

d’água de todas as unidades da rede de saúde, visando atendimento à legislação pertinente.

97

• Contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de sistema de segurança,

englobando sistemas de monitoramento de alarme e câmaras de vigilância.

• Contratação de serviços de telefonia móvel, visando facilitar o contato com os usuários das

UBDS e UBS, bem como entre as Diretorias/Chefias/Gerências dos Diversos Departamentos,

Divisões, Seções e Unidades de Saúde da Secretaria. Esta contratação gerou grande economia

aos cofres públicos, visto que o custo de ligações entre telefones móveis é inferior ao custo

entre telefones fixo e móvel, sendo ainda que entre todos os telefones do grupo, o custo da

ligação é zero.

• Contratação de serviços de internet móvel para utilização no sistema de gerenciamento de

atendimentos das ambulâncias do SAMU, bem como pelos fiscais da VISA quando da

realização de atividades externas; auditores do Departamento de Avaliação, Controle e

Auditoria nas atividades realizadas juntos aos Hospitais Conveniados;

• Locação de impressoras para utilização nas recepções das UBDS e UPA, visando a otimização

de custo de impressão das fichas de atendimento dos pacientes usuários das Unidades de

Saúde;

• Locação de fotocopiadoras para utilização nos locais subordinados à Secretaria, localizados

fora da sede, visando otimizar gastos com logística quando da necessidade de realização de

fotocópias na Seção de Transportes, Programa de Serviços Externos, Bases Distritais de

Vigilância em Saúde e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;

• Aquisição de geradores de emergência para atender possíveis faltas de energia na UBDS Vila

Virgínia e troca da UBDS Central por equipamento de maior porte, atendendo à demanda da

Unidade;

• Contratação de serviços de moto-frete, visando à otimização do tempo de entrega de

documentos nas diversas Secretarias Municipais e equipamentos nas empresas para realização

de conserto, bem como diminuir o custo da logística de entrega dos mesmos que anteriormente

era realizada com carros;

• Padronização da utilização de lâmpadas de LED visando diminuir os gastos com consumo de

energia elétrica, a ser implantado gradualmente, sendo iniciado no ano de 2016 com as

Unidades de Saúde que funcionam 24 horas diárias, devendo se estender aos demais locais;

• Troca dos aparelhos de ar condicionado de janela por aparelhos de ar condicionado Split e

Split Inverter, visando à diminuição dos gastos com consumo de energia elétrica, havendo a

necessidade de continuidade das substituições;

• Melhoria na qualidade dos materiais de hotelaria e instrumentais médicos e de enfermagem,

bem como, inserção de serviços especializados para realização de lavanderia e esterilização

através de convênio firmado junto à Fundação Hospital Santa Lydia;

• Fornecimento de uniformes a todos os servidores públicos municipais lotados na Secretaria;

• Análise de todos os impressos padronizados na Seção de Sub-almoxarifado, visando à

permanência apenas dos realmente necessários e ainda, a diminuição de custo com a confecção

dos mesmos.

• Aquisição de relógios de ponto biométrico, a partir de 2006. O sistema de registro de ponto é

digital e está implantado em todas as Unidades de Saúde, 47 delas com a verificação do registro

on-line.

98

6.6 - Recursos Humanos

A Secretaria Municipal da Saúde, em agosto de 2017, contava com 3.199 funcionários

efetivos contratados. A Tabela 17 apresenta a relação destes profissionais, de acordo com os cargos

ocupados:

Tabela 17 - Relação de profissionais da Secretaria Municipal da Saúde efetivos e contratados, ano

2017

Cargos Quantidade %

Agente Comunitário de Saúde 319 9,97

Agente de Administração 219 6,85

Agente de Combate as Endemias 315 9,85

Agente e Técnico de Enfermagem 669 20,91 Agente de Operações 80 2,50

Analista de Sistema 4 0,13

Assistente Social 15 0,47

Auxiliar de Saúde Bucal 93 2,91 Auxiliar de Farmacêutico 73 2,28

Biólogo 2 0,06

Biomédico 6 0,19

Cirurgião Dentista 117 3,66 Enfermeiro 236 7,38

Farmacêutico 42 1,31

Fisioterapeuta 12 0,38

Fonoaudiólogo 19 0,59 Médico 532 16,63

Motorista 110 3,44

Nutricionista 1 0,03

Psicólogo 32 1,00

Radiotelefonista 45 1,41 Terapeuta Ocupacional 7 0,22

Demais Funções 251 7,85

Total 3.199 100,00 Fonte: Sistema Coderp – Relatório Efetivos e Contratados da Saúde, agosto de 2017

No ano 2013 haviam 3.406 profissionais lotados na Secretaria Municipal da Saúde, em

quatro anos houve uma redução de 207 funcionários. O Quadro 29 apresenta a evolução de

algumas categorias de profissionais:

99

Quadro 29 – Evolução de algumas categorias no quadro de profissionais da Secretaria Municipal

da Saúde

Categoria Profissional 2000 2004 2009 2013 2017

Analista de Sistema 5 5 5 3 4

Assistente Social 19 20 16 22 15

Auxiliar de Enfermagem 440 539 671 709 669

Auxiliar de Farmácia 16 15 70 79 73

Atendente de Consultório Dentário 86 97 100 110 93

Cirurgião Dentista 214 216 220 198 117

Enfermeiro 186 180 259 260 236

Farmacêutico 21 18 42 47 42

Fisioterapeuta 6 6 7 12 12

Fonoaudiólogo 14 13 13 17 19

Médico 538 515 648 646 532

Nutricionista 2 2 3 4 1

Agente de Administração 233 197 276 242 219

Psicólogo 28 21 21 32 32

Técnico de Enfermagem 60 56 54 61 83

Terapeuta Ocupacional 8 4 4 6 7

Veterinário 4 3 4 4 4 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP

Analisando o quadro acima das 17 categorias selecionadas, comparando o ano 2013 com o

ano 2017 observamos: redução do número de profissionais (58,82%); pequeno aumento do número

de profissionais (23,53%) e manutenção do número de profissionais (17,65%).

Destacamos a redução das seguintes categorias profissionais:

• Médico: de 646 para 532 (-114 profissionais);

• Auxiliar de Enfermagem: de 709 para 669 (-40);

• Enfermeiro: de 260 para 236 (-24);

• Agente Administrativo: de 242 para 219 (-23);

• Cirurgião Dentista: de 198 para 117 (-81);

• Atendente de Consultório Dentário: de 110 para 93 (-17);

• Assistente Social: de 22 para 15 (-7);

• Farmacêutico: de 47 para 42 (-5);

• Auxiliar de Farmácia: de 79 para 73 (-6);

• Nutricionista: de 4 para 1 (-3).

100

A Secretaria Municipal da Saúde está vivenciando um processo de renovação do quadro

de recursos humanos, tendo em vista o grande número de aposentadorias do seu quadro de

funcionários efetivos. Outro fator que contribuiu para uma desestabilização da composição do

quadro de funcionários lotados nas unidades de saúde foi a implantação da jornada de 30 (trinta)

horas semanais para os servidores de nível médio, ocupantes dos cargos efetivos de: Atendente,

Auxiliar e Técnico de Enfermagem; Atendente de Consultório Dentário, Técnico de Higiene

Dental e Auxiliar Farmacêutico advindas do Decreto nº 169/12.

Outro ponto a ser destacado é o alto índice de rotatividade, em especial na categoria médica,

com destaque na área de pronto-atendimento, clínica médica, pediatria, psiquiatria, dentre outros.

Um avanço em relação à Política de Recursos Humanos foi a implantação do Plano de

Cargos e Salários que prevê a valorização e qualificação dos profissionais ainda no ano de 2017.

Quadro 30 - Relação de profissionais que atuam na Secretaria Municipal da Saúde através de

convênios com Instituições de Ensino Superior, ano 2017

Categoria Profissional UNAERP Barão Mauá USP Total

Qtde Qtde Qtde Qtde

Médico 3 7 35 45

Enfermeiro 3 4 17 24

Aux. Enfermagem 9 8 38 55

Tec. Enfermagem - - 16 16

Ag. Administrativo 3 2 14 19

Serviços Gerais - 2 11 13

Farmacêutico 1 2 2 5

Aux de Farmácia 2 - 3 5

Aux. de Laboratório - - 1 1

Cirurgião Dentista - - 3 3

Aux Saúde Bucal - - 1 1

Educador Físico - - 1 1

Aux de Educador Físico - - 2 2

Ag de Operação - - 2 2

Fisioterapeuta - - 2 2

Motorista - - 1 1

Nutricionista - - 1 1

Porteiro - - 1 1

Psicólogo - - 1 1

Tec de Informática - - 1 1

Técnico RH - - 1 1

Tec Assuntos Acadêmicos - - 1 1

Tec Assuntos Administrativo - - 2 2

Vigilante - - 2 2 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP

101

Quadro 31 - Relação de profissionais previstos no contrato de gestão com a Fundação Hospital

Santa Lydia (2018).

Categoria Profissional UBDS Central UPA Treze de Maio UBDS Norte

Médico 6.148 h/mês 4.964 h/mês 5.264 h/mês

Tec. de Enfermagem 72 65 65

Enfermeiro 25 23 23

Cirurgião Dentista 7 9 -

Agente Administrativo 27 21 21

Farmacêutico 4 4 4

Gerente 1 1 1

Aux. de Farmácia 8 8 14

Aux. de Cons. Dentário 5 5 -

Agente Adm. Coordenador 1 1 1

Assistente Social 4 4 4

Enfermeiro Coordenador 1 1 1

Farmacêutico Coordenador 1 1 1

Agente Adm. Apoio 2 2 2

Psicólogo 1 1 1

Comprador 1 1 1

Aux. de RH 1 1 1 Fonte: PMRP - SMS – Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Gerenciamento de Pessoal e CODERP

6.7 – Financiamento

O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo,

federal, estadual e municipal, conforme determina o Art. 197 § 1º da Constituição Federal de 1988,

que estabelece as fontes de receita para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde.

Os percentuais de investimento financeiro dos Municípios, Estados e União no SUS são

definidos atualmente pela Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, resultante da sanção

presidencial da Emenda Constitucional nº 29. Por esta Lei, Municípios e Distrito Federal devem

aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos

de saúde cabendo aos Estados 12%. No caso da União, o montante aplicado deve corresponder ao

valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual relativo à variação do

Produto Interno Bruto (PIB) do ano antecedente ao da lei orçamentária anual.

O município de Ribeirão Preto historicamente sempre aplicou acima de 15% da

arrecadação dos impostos em ações e serviços públicos de saúde. O Quadro 32 demonstra a

aplicação nos últimos anos:

102

Quadro 32 - Participação da receita própria aplicada em saúde conforme Lei Complementar

141/2012, período 2012 a 2016.

Ano Indicador (%)

2012 24,91

2013 25,84

2014 25,08

2015 23,07

2016 26,36 Fonte: SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde

Historicamente, com a publicação da Portaria nº 204, do Ministério da Saúde, em 2007

foram criados cinco Blocos de Financiamento do SUS: Atenção Básica; Atenção de Média e Alta

Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica e

Gestão do SUS. Posteriormente, foi criado o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde

(Portaria MS nº 837/2009). Em 2013, a Portaria MS nº 412, subdividiu o financiamento da

assistência farmacêutica em dois blocos, o do Componente Básico e outro do Componente

Excepcional. Assim, totalizaram sete blocos de financiamento do SUS.

No início do ano 2017 o Ministério da Saúde propõe uma série de alterações para o repasse

de recursos federais à estados e municípios, o chamado de SUS Legal, que prevê a mudança na

transferência de verbas federais, os repasses em sete blocos temáticos passariam a ser realizados

em duas modalidades: custeio e investimento.

O SUS Legal propõe uma reorganização dos planos orçamentários municipais, estaduais e

da União. No novo modelo, investimento e custeio passam a ser as duas únicas modalidades de

repasse, sem mais os blocos de financiamento e as famosas “caixinhas”. Estão previstas, também,

mudanças estruturais em processos como planejamento integrado, programação, sistema de

informação em saúde, monitoramento, avaliação e a gestão dos fundos de saúde.

Apresentamos a seguir a evolução das receitas de impostos municipais constitucionais e

dos indicadores financeiros:

Tabela 18 - Evolução das receitas de impostos municipais e transferências constitucionais de

Ribeirão Preto, 2013 a 2016.

Descrição 2013 2014 2015 2016

Arrecadação municipal

(Impostos) 567.369.285,10 626.305.750,12 683.010.583,92 744.863.735,82

Transferências da União 54.382.718,75 58.938.447,31 61.653.414,18 65.996.036,56

Transferências do Estado 559.193.725,45 571.211.097,35 596.578.304,61 602.868.268,95

Total 1.180.945.729,30 1.256.455.294,78 1.341.242.302,71 1.413.728.041,33

Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda - Balancete da Receita Orçamentária – Referência – Relatório Coderp Informática

103

Quadro 33 - Evolução dos indicadores financeiros de Ribeirão Preto, 2013 a 2016.

Indicadores Financeiros 2013 2014 2015 2016

Participação da receita de imposto total do município 38,66% 40,36% 40,62% 38,14%

Participação das transferências intergovernamentais na receita total do

Município 52,80% 53,36% 52,01% 53,72%

Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos

transferidos para o Município 14,21% 15,87% 16,67% 15,38%

Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos

transferidos para a saúde no Município 97,28% 97,24% 98,38% 95,74%

Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de

Transferências da União para o Município 57,23% 58,59% 62,20% 57,76%

Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e

Legais na Receita Total do Município 80,46% 80,97% 79,77% 72,39%

Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do Município, por habitante. R$ 649,57 R$ 723,35 R$ 717,80 R$ 808,69

Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde 60,97% 55,50% 54,65% 54,87%

Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde 3,34% 3,56% 3,72% 4,15%

Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa

total com Saúde 32,61% 20,27% 23,44% 23,20%

Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde 0,63% 1,06% 0,68% 1,35%

Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do

Município com saúde - 28,17% 30,86% 30,09%

Fonte: SIOPS

As Tabelas 19 e 20 apresentam a evolução das despesas realizadas com saúde liquidadas por

Subfunção e por tipo de despesa:

Tabela 19 - Evolução das despesas liquidadas com saúde, Ribeirão Preto, 2013 a 2016

Subfunção 2013 2014 2015 2016

Atenção Básica 315.351.821,21 211.412.351,07* 219.045.900,15 250.127.755,90

Assistência Hospitalar e

Ambulatorial 88.761.839,35 178.458.893,01 182.669.231,74 212.885.121,50

Suporte Profilático e Terapêutico 13.904.829,12 12.469.923,77 7.902.335,08 10.486.919,30

Vigilância Sanitária 197.610,64 7.804.740,03 7.992.318,76 9.237.137,14

Vigilância Epidemiológica 3.257.986,27 28.402.089,45 28.523.462,59 39.922.583,60

Alimentação e Nutrição 457.452,57 0,00 23.164,93 400.399,59

Outras subfunções 0,00 15.537.989,73 17.620.086,66 18.542.719,42

Total 421.931.539,16 454.085.987,06 463.776.499,91 541.602.636,45

Fonte: SIOPS

104

*Com relação a queda das despesas liquidadas na Subfunção Atenção Básica verificadas a partir

do ano 2014, bem como o aumento nas subfunções Assistência Hospitalar e Ambulatorial,

Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, esclarecemos que houve uma adequação na

elaboração do orçamento. As despesas próprias com Recursos Humanos passaram a ser

classificadas por subfunção de acordo com o local de trabalho do servidor na Secretaria da Saúde.

Tabela 20 - Evolução das despesas municipais com saúde detalhado, 2013 a 2016

Tipo de Despesa 2013 2014 2015 2016

Pessoal/Encargos 257.258.336,01 264.176.301,56 261.366.872,76 305.983.884,80

Prestadores SIH, SIA 90.820.603,09 45.371.426,87 38.244.595,25 33.948.328,15 Transf. Instit. Priv. sem fins lucrativos

(3º Setor) - 75.026.696,33 70.020.099,44 76.206.044,08

Serviços Diversos 47.106.282,00 43.062.166,48 64.538.475,02 88.752.016,36

Materiais de Consumo Diversos 7.465.703,80 7.118.668,46 8.949.107,95 10.857.230,09 Medicamentos 14.105.847,22 13.079.876,37 14.714.796,01 15.641.885,68 Material Judicial 2.463.895,68 2.702.625,99 3.309.765,37 4.125.603,70 Auxílio Alimentação (Programa Mais

Médicos) - 15.036,09 26.502,00 23.203,80

Outros Auxílios Financeiros a Pessoas

Físicas (Programa Mais Médicos) - 35.900,00 54.000,00 40.686,30

Investimentos 2.655.619,97 3.471.329,63 2.540.081,99 5.370.853,24 Despesas Exercício Anterior 55.251,39 25.959,28 12.204,12 74.585,05

Despesa Intraorçamentária (DAERP) - - - 578.315,20

Total 421.931.539,16 454.085.987,06 463.776.499,91 541.602.636,45 Fonte: PMRP - SMS - Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Finanças e Custo Operacional

Em relação as despesas liquidadas, o município investe mais de 70% dos gastos realizados

com saúde, conforme apresentado na Tabela 21:

Tabela 21 - Demonstrativo das despesas liquidadas por recurso, 2014 a 2016.

Fonte do

Recurso

2013 2014 2015 2016

Valor R$ % Valor R$ % Valor R$ % Valor R$ %

Próprio 311.897.097,44 73,92 321.224.298,58 70,74 315.558.004,35 68,04 379.451.891,83 70,06

Estadual 2.734.745,39 0,65 3.629.300,71 0,80 3.130.762,21 0,68 4.181.119,69 0,77

Federal 107.154.281,34 25,40 128.854.233,83 28,38 144.900.157,20 31,24 156.453.831,52 28,89

Outros 145.414,99 0,03 378.153,94 0,08 187576,15 0,04 1.511.793,41 0,28

Total 421.931.539,16 - 454.085.987,06 - 463.776.499,91 - 541.598.636,45 -

Fonte: PMRP - SMS - Departamento Administrativo e Financeiro - Divisão de Finanças e Custo Operacional

O município atravessa uma grave crise financeira, assim como todo o país. A perspectiva

para os próximos anos é de grandes dificuldades no financiamento para atender a demanda

crescente dos serviços de saúde, aumentando ainda mais o desafio para sustentar o financiamento

público do setor saúde.

Para o período 2018 a 2021, foram estimados os seguintes recursos financeiros a serem

aplicados em saúde no município:

105

Tabela 22 – Aplicação prevista de recursos financeiros para a Secretaria Municipal da Saúde para

o período 2018 a 2021.

Subfunção 2018 2019 2020 2021

Atenção Básica R$ 251.611.400,85 R$ 304.049.920,17 R$ 346.392.623,89 R$ 374.748.919,35

Atenção Especializada R$ 278.536.467,37 R$ 296.959.778,86 R$ 295.994.664,78 R$ 311.958.909,94

Vigilância em Saúde R$ 52.370.811,20 R$ 62.313.716,09 R$ 66.113.144,09 R$ 69.523.616,81

Assistência

Farmacêutica R$ 13.006.672,04 R$ 15.187.965,24 R$ 15.871.423,68 R$ 16.664.994,86

Gestão da Saúde R$ 20.734.500,00 R$ 21.184.421,49 R$ 25.320.138,68 R$ 34.124.639,09

Total R$ 616.259.851,46 R$ 696.695.801,85 R$ 749.691.995,12 R$ 807.021.080,05

Fonte: PMRP - SMS – PPA 2018-2021 e LOA 2018

6.8 - Educação na Saúde

A Educação Permanente em Saúde (EPS) visa reconceituar e reorientar os processos de

qualificação de trabalhadores dos serviços de saúde, tendo como eixo da aprendizagem a atuação

profissional no cotidiano do trabalho em saúde, estabelecendo-se como processo permanente, de

natureza participativa e multiprofissional.

A EPS é uma prática de ensino-aprendizagem que reconhece a produção de conhecimentos

no cotidiano do trabalho, valendo-se do contexto real dos agentes envolvidos, tendo como base de

questionamento e transformação, de problemas da realidade de trabalho e vivências. Tem como

alguns dos pilares: a problematização e a aprendizagem significativa.

Para a transformação das práticas de saúde, é necessário dialogar com as práticas e

concepções vigentes e problematizá-las, não hipoteticamente, mas na realidade de trabalho de cada

equipe, estabelecendo novos acordos de convivência e práticas a fim de aproximar a atenção

integral à saúde ao SUS que é desejado.

Para se constituir num processo político pedagógico transformador e emancipatório, é

necessária maior disseminação da EPS em toda rede básica de saúde, a fim de revestir os cidadãos

de autocrítica, autogestão e autoanálise sendo necessário colocar o trabalho, as práticas cotidianas,

e as articulações formação/atenção/gestão/participação em processo crítico de análise.

Para que a integralidade seja uma das características prioritárias da ESF, é preciso que

ocorram frequentes atividades educativas para os trabalhadores direcionadas à articulação das

ações de ascensão, prevenção e recuperação da saúde. Para isso, as atividades educativas devem

ter como norte a reflexão sobre a forma e a finalidade com que as ações de promoção e prevenção

vêm sendo desenvolvidas, e se realmente procuram ampliar a compreensão de saúde e seus

determinantes sociais, no qual o próprio cotidiano do trabalho é educativo para os trabalhadores.

As ações de EPS ocorrem em todos os espaços de interação entre sujeitos nos diferentes

lugares de atuação da equipe intra e extramuros da unidade de saúde, quando são observados os

princípios da interdisciplinaridade, do saber popular, da intersetorialidade e das possibilidades do

território de atuação das equipes.

106

a) Integração entre profissionais: troca de experiências e conhecimento entre profissionais de

diferentes unidades de saúde, dos programas de saúde existentes no município, matriciamento das

ações pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), contribuindo para a garantia

da resolutividade e integralidade do cuidado em saúde;

b) Atendimento individual e / ou em conjunto na Unidade Básica de Saúde ou no domicílio:

consulta de enfermagem, odontológica, médica, conjunta ou não com as equipes de apoio à Saúde

da Família;

c) Territorialização: processo dinâmico, identificando as capacidades, desenvolvendo parcerias,

mobilizando e envolvendo a população;

d) Reuniões de Conselhos Locais de Saúde ou com as lideranças comunitárias: observando o

princípio da participação social e do controle social, aspectos culturais e dos problemas do coletivo

social;

e) Acolhimento do cidadão na Unidade Básica de Saúde: atendendo as necessidades de saúde da

população de acordo com o protocolo de Acolhimento da Demanda Espontânea na Atenção

Básica, estabelecido por este município;

f) Vista domiciliar: ferramenta que permite conhecer os usuários em seus núcleos e organizações

familiares, compreendendo o contexto dos indivíduos em seu espaço de produção da vida, no qual

identificamos sua resiliência e seu protagonismo, considerando sua autonomia;

g) Reuniões técnicas: discussão de casos, grupo gestor local, grupo de monitoramento das equipes

participantes do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ),

dentre outros, promovendo espaços democráticos de produção de conhecimento. fortalecimento

de relações e trabalho em equipe.

No processo diário de trabalho é possível realizar a identificação das necessidades de

desenvolvimento de seus atores por meio de estabelecimento de espaços de troca de conhecimento

e de negociação, pactuação e decisões em conformidade as necessidades da população. Nesse

contexto está presente a aprendizagem significativa compartilhada e o monitoramento das ações e

proposição de novos caminhos.

Desafios:

• Melhorar a comunicação entre os setores.

• Institucionalizar a educação permanente na Secretaria Municipal de Saúde conforme diretrizes

do Ministério da Saúde, proporcionando espaços que possibilitem transformações na prática

profissional e na própria organização do trabalho

• Institucionalizar a agenda única de Educação Permanente

• Organizar os campos de estágio na rede.

• Ampliar profissionais para compor o grupo de trabalho do NEP.

6.9 – Ouvidoria

Implantada em 01/12/2011, a Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão

Preto participa da rede de ouvidorias do Departamento Geral de Ouvidorias do Ministério da

Saúde, compartilhando a mesma concepção de trabalho eficaz e humanizado e contribuindo para

a melhoria do Sistema Único de Saúde - SUS.

107

Durante o período de janeiro a dezembro de 2016, a equipe da Ouvidoria realizou 15.764

atendimentos que geraram 2.647 demandas encaminhadas aos setores responsáveis.

Na Figura 34 observa-se um aumento crescente nos atendimentos realizados pela Ouvidoria nos

últimos anos. Comparando o ano de 2016 com o ano anterior, nota-se um aumento de 2% nos

atendimentos realizados.

Figura 34 - Atendimentos realizados pela Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão

Preto, período 2012 a 2016

Fonte: SMS/Ouvidoria

O usuário do SUS pode se comunicar com a Ouvidoria através de vários canais. O acesso

pode ser feito por telefone, pessoalmente, por carta, e-mail ou preenchimento do Formulário Web

na página da Ouvidoria no site da Secretaria Municipal da Saúde. Além desses canais, a Ouvidoria

recebe manifestações que foram registradas diretamente no DOGES (Departamento de Ouvidoria

Geral do SUS), no Ministério da Saúde ou no SAM (Serviço de Atendimento ao Munícipe) da

Prefeitura.

Dos atendimentos realizados, 70,43% foram realizados pelo telefone. A Tabela 23

apresenta a quantidade de atendimentos realizados em cada um dos seus canais de acesso durante

o ano de 2016

Tabela 23 - Origem dos atendimentos realizados pela Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde

de Ribeirão Preto, ano 2016

Origem Quantidade %

Telefone 11.103 70,43

Pessoalmente 4.088 25,93

E-mail 349 2,21

DOGES 117 0,74

Formulário Web 48 0,30

SAM 45 0,29

Fale conosco 13 0,08

Ouvidoria Direitos Humanos 1 0,01

Total 15.764 100,00 Fonte: SMS/Ouvidoria

4676

7750

13146

15459 15764

2012 2013 2014 2015 2016

108

A manifestação do cidadão pode se apresentar pela busca de informações e orientações em

saúde e também por meio de sugestão, elogio, solicitação, reclamação ou denúncia. Na Tabela 24

verifica-se que 60,14% das manifestações está relacionada a informação, seguidas pelas

reclamações (18,90%) e solicitações (15,97%).

Tabela 24 - Classificação das manifestações atendidas na Ouvidoria da Secretaria Municipal da

Saúde de Ribeirão Preto, ano 2016

Classificação Quantidade %

Informação 9.480 60,14

Reclamação 2.979 18,90

Solicitação 2.517 15,97

Denúncia 703 4,46

Elogio 79 0,50

Sugestão 6 0,04

Total 15.764 100,00

Fonte: SMS/Ouvidoria

A Ouvidoria tem consolidado o papel de canal de livre manifestação de usuários do SUS.

O fato de os números de atendimentos crescerem continuamente desde seu início é uma

demonstração de que ela possui um acesso amplo e democrático. Houve um aumento de 237,13%

de 2012 para 2016.

As atividades da ouvidoria são estratégicas para a gestão do SUS. Ao possibilitar o diálogo

entre a sociedade e as diferentes instâncias de gestão, a Ouvidoria contribui para a participação do

cidadão na avaliação e fiscalização da qualidade dos serviços de saúde. Essa forma de atividade

social auxilia no aprimoramento da gestão pública e no aperfeiçoamento gradual do sistema de

saúde.

6.10 - Participação Social

O Conselho Municipal de Saúde – CMS, constituído pela Lei Municipal nº 5.972/91, sendo

atualmente regido pela Lei Municipal nº 12.929 de 17/12/2012, é um órgão colegiado de caráter

permanente e deliberativo, integrante da estrutura regimental da Secretaria Municipal da Saúde,

conforme determinação do inciso III do art. 198 da Constituição Federal, da Lei nº 8.080, de 19 de

setembro de 1990, e da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, da Resolução CNS 333, de 4 de

novembro de 2003, é composto por representantes do governo, dos prestadores de serviços de

saúde, dos trabalhadores de saúde e dos usuários, cujas decisões, quando consubstanciadas em

resoluções, são homologadas pelo Secretário Municipal da Saúde.

O CMS é composto por trinta e dois titulares, sendo: - dezesseis de representantes dos

usuários do SUS (50%) e dezesseis representantes de entidades de trabalhadores da saúde, incluída

a comunidade científica da área de saúde, entidades de prestadores de serviços de saúde, entidades

empresariais com atividade na área de saúde, todas eleitas em processo eleitoral direto, bem como

de representantes do governo indicados pelos seus respectivos dirigentes (50%).

109

A Lei Municipal nº 12.929 que rege o CMS estabelece que o Presidente, o vice-Presidente,

o Conselheiro responsável pela Secretaria Executiva e os integrantes da Comissão Municipal de

Saúde serão eleitos, por maioria absoluta de votos dos conselheiros titulares. O mandato do CMS

será de três anos, permitida apenas uma recondução. A Lei prevê as seguintes instâncias colegiadas

de participação da comunidade:

I - Conferência Municipal de Saúde;

II - Conselho Municipal de Saúde;

III - Comissão Municipal de Saúde;

IV - Comissão Municipal de DST/AIDS;

V - Comissão Municipal de Fluoretação;

VI - Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador;

VII - Conselhos Locais de Saúde;

VIII - Outras Comissões Temáticas ou Conselhos relacionados à Saúde que venham a ser criadas

no âmbito do Conselho Municipal de Saúde.

A participação da comunidade nas instâncias colegiadas é um grande desafio para o gestor,

a população não responde aos chamados de participação, dificultando a formação e organização

principalmente dos Conselhos Locais de Saúde, bem como a necessidade de constante capacitação

dos conselheiros.

110

7 - DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES

DIRETRIZ Nº 1 - Aperfeiçoar o acesso e a qualidade da Atenção Básica

OBJETIVO Nº 1.1 - Ampliar o acesso qualificado aos serviços e ações de atenção básica

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

1.1.1

Implantar / Construir unidades de Atenção Básica, com apoio financeiro Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Ministério da Saúde: 01 Unidade no Subsetor N15 (Cristo Redentor), 01 Unidade no Subsetor L9 (Assentamento da Barra), 02 Unidades no Subsetor O 6 (Sumarezinho em substituição aos 6 Núcleos), 01 Unidade no Subsetor Central, 01 Unidade no Subsetor N1 ou N5 (Campos Elíseos), 01 Unidade no Subsetor L10 (Flamboyans), 01 Unidade no Subsetor L9 (Antônio Palocci)

Número de Unidades de Saúde

construídas/implantadas. 0 2017 Número 8 Número 2 2 2 2

1.1.2 Reformar e/ou ampliar Unidades de Atenção Básica, com apoio financeiro Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Ministério da Saúde

Número de Unidades de Saúde reformadas e ou

ampliadas 0 2017 Número 23 Número 5 5 6 7

1.1.3 Implantar 2 (dois) Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) no Distrito Oeste.

Número de NASF implantados

0 2017 Número 2 Número 0 0 1 1

1.1.4

Ampliar a Estratégia de Saúde da Família - ESF de 45 para 60 equipes, nas seguintes Unidades de Saúde: UBS Marincek (3 ESF); UBS Maria das Graças (2 ESF); UBS Quintino Facci I (4 ESF); UBS Vila Mariana (3 ESF) e UBS Vila Tibério (3 ESF).

Número de equipes da estratégia Saúde da Família

habilitadas 45 2017 Número 60 Número 48 50 54 60

1.1.5

Ampliar a Estratégia de Saúde da Bucal - ESB de 21 para 30 equipes, nas seguintes Unidades de Saúde: UBS Marincek (2 ESB); UBS Maria das Graças (1 ESB); UBS Quintino Facci I (2 ESB); UBS Vila Mariana (2 ESB) e UBS Vila Tibério (2 ESB).

Número de quipes de Saúde Bucal (ESB)

habilitadas 21 2017 Número 30 Número 21 24 28 30

1.1.6 Realizar o acolhimento da demanda espontânea em 100% das unidades de atenção básica, em acordo com protocolo.

Percentual de unidades de atenção básica com

acolhimento da demanda espontânea.

50 2017 Percentual 100 Percentual 50 80 90 100

111

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

1.1.7 Implantar mais duas equipes de Consultório na Rua, sendo um na Região Central e o outro na Região Norte totalizando três equipes em atuação no município

Número de equipe de consultório na rua

implantadas em atuação 1 2017 Número 3 Número 1 2 2 3

1.1.8 Realizar no mínimo 12 ações ao ano de matriciamento em saúde mental, por CAPS habilitado, nas unidades de atenção básica

Percentual de CAPS habilitados com pelo menos

12 registros de matriciamento da Atenção

Básica no ano

75 2017 Percentual 100 Percentual 75 100 100 100

1.1.9 Implantar 80 equipes de Atenção Primária de 20 horas semanais ou equivalente em carga horária

Número de Equipes de Atenção Primária

Implantadas ou Implantar 60 equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou

equivalente em carga horária

0 2018 Número 80 Número 0 0 80 0

1.1.10 Implantar 60 equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou equivalente em carga horária

Número de Equipes de Saúde Bucal de 20 horas semanais ou equivalente

em carga horária implantadas

0 2018 Número 60 Número 0 0 40 20

112

DIRETRIZ Nº 2 - Aperfeiçoar o acesso à Atenção Especializada Ambulatorial, Hospitalar e de Urgência e Emergência

OBJETIVO Nº 2.1 - Fortalecer o Complexo Regulador Eletivo

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

2.1.1

Implantar seis Centrais de Regulação Eletiva: Central de consultas especializadas; Central de exames e procedimentos de média complexidade; Central de autorização de consultas/APAC/Procedimentos de Alta complexidade; Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e internações cirúrgicas eletivas; Central de Regulação Odontológica.

Número de Centrais de Regulação Eletiva

implantadas 0 2017 Número 6 Número 6 0 0 0

2.1.2 Reduzir em 30% o tempo médio de espera (em dias) para atendimento nas especialidades médicas ambulatoriais

Tempo médio de espera em dias para atendimento nas

especialidades médicas ambulatoriais

345 2017 Número 250 Número 345 310 280 250

2.1.3 Aprimorar 100% dos protocolos de acesso à Atenção Especializada.

Percentual de Protocolos de Atenção Especializada revisados em até quatro

anos

0 2017 Percentual 100 Percentual 25 50 75 100

OBJETIVO Nº 2.2 - Ampliar a oferta de consultas especializadas e procedimentos

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

2.2.1 Implantar 3 Ambulatórios Médicos Especializados (AME) em parceria com o Governo do Estado, sendo eles: AME mais Saúde, AME da Mulher e AME do Idoso

Número de AME implantados

0 2017 Número 3 Número 0 0 1 3

113

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

2.2.2

Realizar o acolhimento da demanda espontânea em 100% das Unidades Especializadas de saúde, de pacientes já em seguimento na especialidade, em acordo com protocolo.

Percentual de unidades especializadas com

acolhimento da demanda espontânea.

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 25 75 100

2.2.3 Reformar e/ou ampliar 03 unidades de atenção especializada, são elas: UBDS Quintino II, UBDS Vila Virgínia e NGA.

Número de unidades de atenção especializada

reformadas e ou ampliadas 0 2017 Número 3 Número 0 0 2 1

OBJETIVO Nº 2.3 - Reordenar e qualificar a assistência pré-hospitalar / urgência e emergência

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

2.3.1 Garantir e qualificar os atendimentos da UPA Leste e da UBDS Central

Unidades funcionando 2 2017 Número 2 Número 2 2 2 2

2.3.2 Implantar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sumarezinho

UPA Sumarezinho implantada

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

2.3.3 Finalizar a construção e implantar a Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Norte.

Construção da UPA Norte finalizada

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

2.3.4 Iniciar a construção da Pronto Atendimento (UPA) Vila Virgínia.

Percentual de execução da obra de construção da UPA

Vila Virgínia. 0 2017 Percentual 50 Percentual 0 0 0 50

2.3.5 Realizar o acolhimento com classificação de risco por profissional enfermeiro, em 100% das unidades de Pronto Atendimento, em acordo com protocolo.

Percentual de unidades de Pronto Atendimento com

classificação de risco realizado por enfermeiro.

75 2017 Percentual 100 Percentual 75 75 100 100

2.3.6 Implantar a contrarreferência em 100% dos Serviços de Pronto Atendimento para a Atenção Básica, com agendamento dos casos prioritários

Percentual de Serviços de Pronto Atendimento com contrarreferência para a

Atenção Básica

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 50 100

114

OBJETIVO Nº 2.4 - Aprimorar a atenção hospitalar

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

2.4.1 Ampliar 16 leitos destinados aos pacientes com enfermidades crônicas e ou cuidados paliativos, que necessitam de internação de longa permanência.

Número de novos leitos para pacientes com

enfermidades crônicas e ou cuidados paliativos

0 2017 Número 16 Número 0 0 0 16

2.4.2 Fomentar junto à Secretaria Estadual de Saúde a ampliação de mais 20 leitos de retaguarda.

Número de leitos de retaguarda ampliado

0 2017 Número 20 Número 0 0 0 20

2.4.3 Fomentar junto à Secretaria Estadual de Saúde a ampliação de mais 30 leitos psiquiátricos em hospitais gerais

Número de leitos psiquiátricos novos em

hospitais gerais 0 2017 Número 30 Número 0 10 5 15

DIRETRIZ Nº 3 - Aprimorar as ações de apoio terapêutico

OBJETIVO Nº 3.1 - Ampliar o acesso à assistência farmacêutica nos diversos níveis de atenção e aprimorar a logística de armazenamento

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

3.1.1 Promover o acesso a 95% dos medicamentos padronizados pela Relação Municipal de Medicamentos (REMUME).

Percentual de disponibilidade oportuna de medicamentos essenciais

87,24 2017 Percentual 95 Percentual 95 95 95 95

3.1.2 Implantar a Sistematização do Atendimento Farmacêutico em 100% das unidades de saúde com farmácia.

Percentual de unidades de saúde com farmácia que

possuem a sistematização de atendimento

farmacêutico implantada.

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 10 80 100

115

DIRETRIZ Nº 4 - Aprimorar a atenção à Saúde da Criança

OBJETIVO Nº 4.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde da criança

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

4.1.1 Manter no mínimo em 75% da cobertura das vacinas do calendário básico em crianças menores de 1 ano (conforme preconizado pelo MS).

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para

crianças menores de dois anos de idade -

Pentavalente 3ª dose, Pneumocócica 10-valente

2ª dose, Poliomielite 3ª dose e Tríplice viral 1ª dose

- com cobertura vacinal preconizada

50 2017 Proporção 75 Proporção 75 75 75 75

4.1.2

Manter adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE) e implementar as atividades em 72 unidades escolares conforme Portaria Interministerial, com adequação do quadro de servidores.

Adesão ao PSE mantido 56 2017 Número 72 Número 56 72 72 72

4.1.3

Implementar o Programa Floresce Uma Vida desenvolvendo suas atividades junto a rede municipal de saúde com adequação do quadro de profissionais da SMS

Número de maternidades SUS com programa

Floresce uma Vida com quadro de funcionários

completo

3 2017 Número 4 Número 4 4 4 4

4.1.4 Implantar no Programa Floresce Uma Vida software de informática e banco de dados.

Software de informática e banco de dados para o

Floresce uma vida implantado

0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0

4.1.5

Oferecer pelo menos uma capacitação anual sobre o manejo da Violência contra a criança para todos os profissionais da rede municipal envolvidos neste atendimento. Manutenção das parcerias.

Número de capacitações de profissionais sobre

Violência contra a criança. 0 2017 Número 4 Número 1 1 1 1

4.1.6 Oferecer pelo menos duas capacitações anuais para os profissionais envolvidos no atendimento de pediatria, em conjunto com a DRS XIII

Número de capacitações realizadas para os

profissionais envolvidos no atendimento em pediatria.

3 2017 Número 8 Número 2 2 2 2

116

DIRETRIZ Nº 5 - Aprimorar a atenção à Saúde do Adolescente

OBJETIVO Nº 5.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde do adolescente

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

5.1.1 Elaborar o protocolo de atenção à saúde do adolescente Número de Protocolos de

atenção à saúde do adolescente elaborados.

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

5.1.2 Manter o indice de gravidez na adolescência na faixa etária de 10 a 19 anos não superior a 9,5%

Proporção de gravidez na adolescência entre as

faixas etárias de 10 a 19 anos.

9,51 2017 Proporção 9,5 Proporção 9,5 9,5 9,5 9,5

DIRETRIZ Nº 6 - Aprimorar a atenção à Saúde da Mulher

OBJETIVO Nº 6.1 - Melhorar a qualidade da atenção à saúde da Gestante

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

6.1.1

Implantar e manter 02 serviços ambulatoriais para atendimento de Obstetrícia de Média Complexidade (pré-natal de risco intermediário) adequado a demanda do número de gestantes.

Número de ambulatório de obstetrícia de média

complexidade implantado. 0 2017 Número 2 Número 1 2 2 2

6.1.2 Manter a porcentagem de gestantes que realizam 7 ou mais consultas de pré-natal em no mínimo 80%

Porcentagem de gestantes que realizam 7 ou mais consultas de pré-natal.

50 2017 Percentual 80 Percentual 60 80 80 80

6.1.3 Atingir no mínimo de 90% a cobertura vacinal de dTpa em gestantes.

Porcentagem de gestantes vacinadas com dTpa

56 2017 Percentual 90 Percentual 80 85 90 90

117

OBJETIVO Nº 6.2 - Melhorar a qualidade de atenção à saúde das mulheres em todos os ciclos de vida

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

6.2.1

Aumentar em no mínimo 10 % ao ano a Razão do número de exames citopatológico do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e na população feminina na mesma faixa etária, em relação ao ano anterior.

Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a

64 anos

0,38 2018 Razão 0,51 Razão 0,38 0,42 0,46 0,51

6.2.2 Aumentar em no mínimo 5% ao ano a Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos, em relação ao ano anterior.

Razão de exames de mamografia de

rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos

0,22 2017 Razão 0,35 Razão 0,28 0,3 0,32 0,35

6.2.3 Manter um ambulatório para garantir o acesso as mulheres elegíveis aos métodos de longa duração.

Número de ambulatório para a inserção de métodos

contraceptivos de longa duração no município.

1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

6.2.4 Ofertar 500 implantes subcutâneos para mulheres de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecido pelo PAISM.

Número de implantes subcutâneos inseridos em

mulheres conforme protocolo.

71 2017 Número 500 Número 500 500 500 500

6.2.5 Ofertar 300 unidades de DIU hormonal anualmente para mulheres de acordo com critérios de elegebilidade conforme protocolo do PAISM.

Número de Sistema Intra Uterino de Levonorgestrel (SIU/LNG) inseridos em

mulheres com os critérios de elegibilidade.

0 2017 Número 300 Número 300 300 300 300

6.2.6 Realizar 2 capacitações anuais em Planejamento Reprodutivo para profissionais da rede.

Número de capacitações anuais em Planejamento

Reprodutivo para profissionais da rede.

1 2017 Número 2 Número 1 1 2 2

6.2.7 Realizar 5 capacitações anuais sobre a temática violência contra a mulher para servidores da prefeitura.

Número de capacitações realizadas ao ano

2 2017 Número 5 Número 2 5 5 5

6.2.8

Alimentar em 100% o Sistema de Informação do Câncer (SISCAN e e-SUS) e manter sua utilização como ferramenta de gestão, auditoria e faturamento, pelas unidades de saúde e prestadores de serviços municipais.

Percentual das Unidades de Saúde que alimentam os

sistemas periodicamente 80 2017 Percentual 100 Percentual 90 90 100 100

118

DIRETRIZ Nº 7 - Aprimorar a atenção à Saúde do Homem

OBJETIVO Nº 7.1 - Melhorar o acesso da população masculina aos serviços e ações de saúde

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

7.1.1 Atingir 60% de adesão dos homens ao Pré-Natal (PN) do parceiro.

Percentual de homens que aderiram ao pré-natal do

parceiro. 43 2017 Percentual 60 Percentual 43 50 60 60

7.1.2 Ampliar as ações do pre-natal do parceiro em 100% das unidades de atenção básica

Percentual de unidades de saúde de atenção básica que realizam pré-natal do

parceiro

52 2017 Percentual 100 Percentual 52 52 100 100

7.1.3 Realizar pelo menos uma capacitação anual para acolhimento da população masculina.

Capacitação das equipes de saúde para acolhimento

da população masculina realizada ao ano

0 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

DIRETRIZ Nº 8 - Aprimorar a atenção à Saúde da Pessoa Idosa

OBJETIVO Nº 8.1 - Melhorar a qualidade da assistência à saúde da pessoa idosa

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

8.1.1 Estruturar um ambulatório para atendimento dos casos mais complexos de geriatria.

Um ambulatório para atendimento dos casos

mais complexos de geriatria estruturado.

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

8.1.2 Elaborar protocolo de assistência de saúde da população idosa em todos os níveis de assistência

Protocolo de assistência da saúde da população idosa

implantado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

8.1.3 Imunizar 90% da população idosa para a influenza. Porcentagem da população

idosa vacinadas com influenza

90 2017 Percentual 90 Percentual 90 90 90 90

119

DIRETRIZ Nº 9 - Aprimorar a atenção à Saúde da População Negra

OBJETIVO Nº 9.1 - Melhorar a assistência à saúde da população negra

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

9.1.1

Inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da Saúde e no exercício do controle social na Saúde.

Número de capacitações realizadas ao ano sobre a

temática. 1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

9.1.2 Implantar a oferta do exame de eletroforese de hemoglobina para gestantes e parceiros em 100% da rede básica de saúde.

Percentual de unidade de saúde que ofertam o exame

de eletroforese de hemoglobina .

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100

9.1.3 Preencher 100% dos sistemas de informação da Secretaria no quesito cor para subsidiar o diagnóstico de saúde da população

Percentual de sistemas preenchidos, no quesito cor

37 2017 Percentual 100 Percentual 37 50 75 100

DIRETRIZ Nº 10 - Aprimorar a atenção à Saúde Mental

OBJETIVO Nº 10.1 - Ampliar o acesso qualificado aos serviços de Atenção Psicossocial

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

10.1.1 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo III - CAPS III (preferencialmente Distrito Norte)

CAPS III (preferencialmente Distrito Norte) construído ou

implantado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

10.1.2 Construir 01 Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas - CAPS ad (Distrito Central, Norte ou Sul)

CAPS ad (preferencialmente Distrito

Sul) construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

10.1.3 Transformar o CAPS ad II em CAPS ad III ou IV (Distrito Oeste)

CAPS ad II transformado em CAPS ad III ou IV

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

10.1.4 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo II - CAPS II (Distrito Central/Sul).

CAPS II (preferencialmente Distrito Centro/Sul)

construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

120

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

10.1.5 Implantar/Construir 01 Centro de Atenção Psicossocial tipo II - CAPS II (Distrito Leste).

CAPS II (preferencialmente Distrito Leste) construído

0 - Número 1 Número 0 0 0 1

10.1.6 Adequar 100% das residências terapêuticas conforme legislação vigente.

Percentual de residências terapêuticas habilitadas pelo Ministério da Saúde

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 0 100

10.1.7 Implantar 01 Unidade de Acolhimento Adulto. Unidade de Acolhimento

Adulto implantada 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

10.1.8 Habilitar Junto ao Ministério da Saúde 100% dos CAPS, adequando seu funcionamento às diretrizes das Portaria Ministeriais

Percentual de CAPS habilitados

67 2017 Percentual 100 Percentual 67 67 83 100

10.1.9 Ampliar para pelo menos 5 unidades de atenção básica e/ou atenção psicossocial a oferta de Grupos Comunitários de Saúde Mental.

Nº de grupos em atividade na Atenção Básica e/ou

Atenção Psicossocial 2 2017 Número 5 Número 3 3 4 5

10.1.10 Realizar uma ação de matriciamento em urgência e emergência psiquiátrica em pelo menos um serviços de Pronto Atendimento por mês.

Nº de ações de matriciamento realizadas

0 2017 Número 48 Número 12 12 12 12

DIRETRIZ Nº 11 - Aprimorar a atenção à saúde da Pessoa com Deficiência

OBJETIVO Nº 11.1 - Ampliar o acesso qualificado à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

11.1.1 Construir 01 Centro de Reabilitação (CER) tipo III, transferindo e ampliando as atividades do CER II - Jaime Nogueira Costa.

CER tipo III construído 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0

11.1.2 Construir 30 protocolos em conjunto com os outros CER do município visando a normatização dos atendimentos às pessoas com deficiências

Número de protocolos construídos

0 2017 Número 30 Número 10 20 0 0

121

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

11.1.3

Capacitar no mínimo 50% dos serviços CER a fim de qualificar o acolhimento e o atendimento na rede de atenção básica e da educação, visando melhor encaminhamento para diagnóstico e tratamento precoce das pessoas com deficiências

Serviços especializados em atenção a pessoas com deficiência capacitados

0 2017 Percentual 50 Percentual 0 20 40 50

11.1.4 Realizar a adequação da estrutura física de 20 unidades de saúde visando a acessibilidade à Pessoa com Deficiência.

Número de unidades de saúde acessível a pessoas

com deficiências adequadas

0 2017 Número 20 Número 2 3 5 10

DIRETRIZ Nº 12 - Aprimorar as ações de Alimentação e Nutrição

OBJETIVO Nº 12.1 - Ampliar as ações de alimentação e nutrição

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

12.1.1 Ampliar e Monitorar a Estratégia Alimenta e Amamenta Brasil (EAAB) para 100% das unidades de Atenção Básica.

Percentual de unidades de Atenção Básica que realizam a estratégia alimenta amamenta

9,5 2017 Percentual 100 Percentual 33 33 50 100

12.1.2 Certificar 50% das Unidades de atenção básica na EAAB Porcentagem de unidades

de Atenção Básica que receberam a certificação

9 2017 Percentual 50 Percentual 20 30 40 50

12.1.3 Realizar 1 campanha de Amamentação por ano Número de campanha de

amamentação realizada ao ano

1 2017 Número 4 Número 1 1 1 1

12.1.4 Realizar 1 campanha de Alimentação Saudável por ano Número de campanhas de

alimentação saudável realizadas

2 2017 Número 4 Número 1 1 1 1

122

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

12.1.5 Manter o SISVAN em 100% das Unidades de Atenção Básica

Percentual de unidades de atenção básica com SISVAN implantado

100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100

12.1.6 Criar o Programa Municipal de Alimentação e Nutrição. Programa Municipal de Alimentação e Nutrição

criado 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

12.1.7 Inserir nutricionistas nas equipes dos NASF. Presença do nutricionista

na equipe NASF 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

12.1.8 Atingir cobertura de 73% no Programa Bolsa Família na Saúde.

Cobertura de acompanhamento das

condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família

(PBF)

65,86 2017 Percentual 73 Percentual 73 73 73 73

12.1.9 Ampliar em 10% ao ano o atendimento por nutricionista na rede municipal de saúde.

Número de atendimentos realizados pelo nutricionista

ao ano 4.380 2017 Número 6.413 Número 4.818 5.300 5.830 6.413

DIRETRIZ Nº 13 - Ampliar a oferta das Práticas Integrativas e Complementares

OBJETIVO Nº 13.1 - Ampliar a oferta de atendimentos em Práticas Integrativas e Complementares na rede municipal de saúde.

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

13.1.1

Ampliar em 50% a oferta de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica, com a Implantação da Farmácia Viva, Laboratório de Homeopatia e Fitoterapia/Plantas Medicinais, e Construção do Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica de Saúde.

Número total de procedimentos do conjunto de práticas integrativas e

complementares em saúde realizadas no SUS.

4.537 2017 Número 6.806 Número 5.000 5.500 6.000 6.806

123

DIRETRIZ Nº 14 - Aprimorar as ações e serviços para prevenção e tratamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

OBJETIVO Nº 14.1 - Ampliar ações e serviços para prevenção e tratamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

14.1.1

Manter a oferta de atendimento no ambulatório de doenças crônicas do NGA por aprimorando do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus.

Número de aprimorandos na escala de atendimento

multiprofissional no ambulatório de Cardiologia e Endocrinologia do NGA

ao ano.

5 2017 Número 5 Número 5 5 5 5

14.1.2 Ampliar a oferta de atendimento para cessação do tabagismo na atenção básica, de 8 para 15 unidades.

Número de unidades com atendimento para cessação

do tabagismo. 8 2017 Número 15 Número 12 14 15 15

14.1.3 Desenvolver um projeto ao ano de matriciamento para as unidades de atenção básica para especialidades relacionadas às DCNT (cardiologia e endocrinologia).

Número de projetos desenvolvidos de

matriciamento para as especialidades relacionadas às DCNT nas unidades de

atenção básica ao ano

0 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

14.1.4 Revisar e atualizar no mínimo 02 protocolos existentes (hipertensão e diabetes).

Número de protocolos revisados e atualizados

0 2017 Número 2 Número 2 0 0 0

14.1.5

Ampliar atividades multiprofissionais nas unidades de saúde (básica e especialidades) pela atuação dos bolsistas do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão e Diabetes da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto (PAMHDM) com ampliação de 10 para 15 vagas de bolsistas

Número de bolsistas do Programa de

Aprimoramento Multiprofissional em

Hipertensão e Diabetes

10 2017 Número 15 Número 10 10 10 15

14.1.6

Oferecer no minimo 10 capacitações ao ano para os os profissionais da rede municipal da saúde para a qualificação das ações de promoção, prevenção e atenção integral às DCNT.

Número de capacitações oferecidas para os

profissionais da rede municipal de saúde no ano

4 2017 Número 10 Número 10 10 10 10

124

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

14.1.7

Oferta de atividade fisica por profissional de educação física do Programa de Aprimoramento multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes melitus em unidade de saúde

Número de unidades de saúde com atividade física orientada por profissional

de educação física do Programa de

Aprimoramento Multiprofissional em

Hipertensão arterial e Diabetes melitus

5 2017 Número 5 Número 5 5 5 5

DIRETRIZ Nº 15 - Aprimorar o Serviço de Atenção Domiciliar

OBJETIVO Nº 15.1 - Ampliar o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

15.1.1 Ampliar o número de Equipes Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD) para 7.

Número de Equipes Multidisciplinar de Atenção

Domiciliar (EMAD) implantadas

3 2017 Número 7 Número 3 4 6 7

15.1.2 Ampliar o número de Equipe Multidisciplinar de Apoio (EMAP) para 3.

Número de Equipes Multidisciplinar de Atenção

Domiciliar (EMAP) implantadas

1 2017 Número 3 Número 1 1 2 3

125

DIRETRIZ Nº 16 - Desenvolver a Política Municipal de Atenção à Violência

OBJETIVO Nº 16.1 - Implementar ações de prevenção e promoção à saúde em relação à violência interpessoal

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

16.1.1

Realizar pelo menos uma campanha anual para capacitar os profissionais de saúde no atendimento à pessoa em situação de violência no município de Ribeirão Preto e a importância da notificação compulsória dos casos à Vigilância Epidemiológica.

Número de Campanha educativa realizada sobre o Atendimento à pessoa em

situação de violência.

0 2017 Número 4 Número 1 1 1 1

DIRETRIZ Nº 17 - Promover a atenção à saúde da população LGBT

OBJETIVO Nº 17.1 - Melhorar a atenção à saúde da população LGBT

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

17.1.1 Promover duas capacitações anuais para trabalhadores da saúde visando a melhoria do acolhimento e da assistência à população LGBT

Ações de educação permanente para os

trabalhadores visando o acolhimento e assistência a população LGBT realizadas

ao ano.

1 2017 Número 8 Número 2 2 2 2

126

DIRETRIZ Nº 18 - Aprimorar a Atenção à Saúde dos Trabalhadores

OBJETIVO Nº 18.1 - Ampliar a oferta de atendimentos em saúde do trabalhador

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

18.1.1 Implantar serviço de audiometria e impedanciometria para pacientes portadores de deficiência auditiva relacionada ao trabalho.

Serviço de audiometria e impedanciometria para

pacientes portadores de deficiência auditiva

relacionada ao trabalho implantado

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

18.1.2 Implantar o serviço de atendimentos em fonoaudiologia para pacientes com doenças relacionadas ao trabalho.

Serviço de atendimentos em fonoaudiologia no

CEREST para pacientes com doenças relacionadas

ao trabalho implantado.

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

18.1.3 Ampliar em 20% o número de segmentos examinados em Eletroneuromiografia.

- - - 1.728 Número 1.440 1.440 1.440 1.728

DIRETRIZ Nº 19 - Aprimorar as ações coletivas e preventivas em Saúde Bucal.

OBJETIVO Nº 19.1 - Diminuir os agravos bucais, mais especificamente das doenças cárie

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

19.1.1 Agendar 100% dos bebês SUS para a primeira consulta odontológica a partir dos 3 meses de idade

Percentual de bebês SUS agendados para a primeira consulta odontológica nas

unidades de saúde

39,61 2017 Percentual 100 Percentual 72,86 100 100 100

19.1.2 Agendar 70% das gestantes SUS para tratamento odontológico durante a gestação

Percentual de gestantes SUS agendadas para

tratamento odontológico durante a gestação

41,44 2017 Percentual 70 Percentual 44,42 50 60 70

127

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

19.1.3 Compor 1 equipe volante de cirurgiões-dentistas e Auxiliares de Saúde Bucal para realização de ações coletivas educativas, preventivas e curativas

Equipe volante constituída para realização de ações

coletivas educativas, preventivas e curativas

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1

OBJETIVO Nº 19.2 - Manter as ações de Vigilância em Saúde Bucal

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

19.2.1 Realizar anualmente campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal

Número de Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer Bucal

realizada no ano

1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

19.2.2 Realizar um Levantamento Epidemiológico Bucal para as idades índices de 5 e 12 anos de idade

Número de Levantamento Epidemiológico Bucal para as idades índices de 5 e 12

anos de idade realizada

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

128

DIRETRIZ Nº 20 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis.

OBJETIVO Nº 20.1 - Aprimorar as ações de Vigilância Epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis e não transmissíveis

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

20.1.1 Construir 01 Centro de Distribuição de Imunobiológicos Centro de Distribuição de

Imunobiológicos construído 0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

20.1.2 Construir 04 Centros Distritais de Vigilância em Saúde, em substituição aos prédios alugados

Número de Centros Distritais de Vigilância em

Saúde construídos 0 2017 Número 4 Número 0 0 0 4

20.1.3

Criar 3 coordenações na Divisão Vigilância Epidemiológica: Doenças e agravos não-transmissíveis, Sistema de Análise e Coleta de Estatísticas Vitais e Sistemas de Informação em Saúde.

Número de coordenações criadas na Divisão de

Vigilância Epidemiológica 0 2017 Número 3 Número 0 3 0 0

20.1.4 Manter as ações de prevenção para IST/AIDS, tuberculose e hepatites virais para populações mais vulneráveis por meio do Consultório na rua.

Número de intervenções da equipe de Consultório na

Rua com ações de prevenção realizadas.

144 2017 Número 576 Número 144 144 144 144

20.1.5 Promover uma atividade/mês de testagem de sífilis/HIV/HV em populações mais vulneráveis ou em locais de difícil acesso

Nº de ações de prevenção para IST/AIDS, tuberculose

e hepatites virais 12 2017 Número 48 Número 12 12 12 12

20.1.6

Realizar 4 campanhas educativas anuais: Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, Dia Mundial de Combate à Tuberculose, Dia Nacional de Combate a Sífilis, Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

Número de campanhas educativas realizadas

anualmente 4 2017 Número 4 Número 4 4 4 4

20.1.7 Ampliar em 10% ao ano as intervenções medicamentosas para Profilaxia Pré e Pós-exposição (PEP e PrEP) ao HIV

Nº de dispensações medicamentosas para a

PEP e PrEP ao ano. 1.206 2017 Número 1.765 Número 1.326 1.458 1.604 1.765

20.1.8

Manter 100% de realização dos exames sorológicos solicitados de anti-HIV, VDRL, marcadores de Hepatites Virais e diagnóstico da tuberculose na Rede Básica de Saúde

Percentual de exames sorológicos e de

tuberculose processados e liberados, dentre o total de

exames solicitados de acordo com os fluxogramas.

100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100

129

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

20.1.9 Descentralizar recursos financeiros para a Sociedade Civil por meio de 3 convênios anuais, de acordo com a Portaria GM/ Ministério da Saúde 3.276/2013.

Nº de convênios estabelecidos com a

sociedade civil anualmente 3 2017 Número 3 Número 3 3 3 3

20.1.10 Manter pelo menos 80% dos casos novos de hanseníase com contatos intradomiciliares examinados, para ampliar a prevenção e controle da hanseníase.

Percentual de casos novos de hanseníase com

contatos intradomiciliares de examinados

78,4 2017 Percentual 80 Percentual 80 80 80 80

20.1.11

Manter a assistência integral a 100% dos pacientes diagnosticados com IST/AIDS, tuberculose e hepatites virais diagnosticados na rede básica de saúde, com vistas à diminuição da morbimortalidade por essas doenças, assegurando os recursos e insumos necessários para tal.

Percentual de pacientes assistidos dentre o total de pacientes diagnosticados anualmente com HIV/aids,

tuberculose e hepatites virais na rede básica de

saúde.

100 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100

20.1.12 Capacitar anualmente profissionais de 60% das equipes de atenção básica e unidades prisionais na prevenção e assistência às IST/aids/HV/TB

Percentual de unidades de saúde e prisionais que tiveram profissionais

paticipantes de treinamentos e

capacitações para qualificação das ações de

prevenção e atenção integral às

IST/AIDS/TB/HV/Sífilis dentre o total de unidades de saúde e prisionais do

município.

50 2017 Percentual 60 Percentual 60 60 60 60

20.1.13 Reduzir o número de casos de sífilis congênita em 10% ao ano.

Número anual de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de

idade.

44 2017 Número 35 Número 48 43 39 35

20.1.14 Criar e manter Comitê Municipal de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis, Hiv e Hepatites Virais

Comitê Municipal de Investigação da

Transmissão Vertical criado e atuando.

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1

130

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

20.1.15 Realizar 18 oficinas anuais para educação do jovem no trânsito (PARTY) de prevenção e promoção à saúde em relação a acidentes e violência no trânsito.

Número Oficinas para educação do jovem no

trânsito (PARTY) de prevenção e promoção à

saúde em relação a acidentes e violência no

trânsito

18 2017 Número 72 Número 18 18 18 18

20.1.16

Realizar duas campanhas educativas, integrada com outras instituições, de prevenção em relação a acidentes e violência no trânsito: maio amarelo e novembro das vítimas de acidentes de trânsito.

Número de campanhas educativas realizadas

anualmente (uma no mês de maio e outro em

novembro)

0 2017 Número 2 Número 2 2 2 2

20.1.17

Investigar 100% dos óbitos maternos e infantis, com proposta de ações de intervenções nas unidades de saúde e nos hospitais onde ocorreram os óbitos, juntamente com os responsáveis pelos programas de saúde da criança e da mulher e das instituições envolvidas.

Proporção de óbitos maternos e infantis

investigados 100 2017 Percentual 100 Proporção 100 100 100 100

20.1.18 Criar um banco de dados para digitalização de imagens de Declarações de Óbitos e Nascidos Vivos.

Banco de dados banco de dados para digitalização de

imagens criado 0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1

20.1.19

Qualificar o preenchimento da causa básica de óbito na declaração de óbito no intuito de atingirmos pelo menos 95% das declarações de óbitos com causa básica definida.

Proporção de registro de óbitos com causa básica

definida 99,7 2017 Percentual 95 Percentual 95 95 95 95

20.1.20 Ampliar o horário de atendimento de pelo menos 1 sala de vacina por Distrito de Saúde.

Número de salas de vacinas com ampliação do

horário de atendimento 0 2017 Número 5 Número 0 1 3 5

20.1.21

Reestruturar, ampliar e fortalecer as notificações dos agravos relacionados ao trabalho, mantendo no mínimo 90 % a proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.

Proporção de preenchimento do campo ocupação nas notificações de agravos relacionados ao

trabalho.

99 2017 Proporção 90 Proporção 90 90 90 90

131

DIRETRIZ Nº 21 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância em Saúde Ambiental

OBJETIVO Nº 21.1 - Aprimorar as ações de Vigilância de fatores ambientais de risco e agravos à saúde e doenças transmitidas por vetores e hospedeiros intermediários

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

21.1.1 Diminuir o índice de infestação por Aedes aegypti no município para menor que 01 (um).

Índice de densidade larvária

1,56 2017 Índice 0,99 Índice 0,99 0,99 0,99 0,99

21.1.2 Realizar a vacinação antirrabica animal anual em pelo menos 60.000 cães/gato, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

Número de cães e gatos vacinados

57.000 2017 Número 300.000 Número 60.000 60.000 60.000 60.000

21.1.3

Realizar a vigilância sistemática dos acidentes por animais peçonhentos e das seguintes zoonozes: febre amarela, dengue, leishmaniose, febre maculosa e raiva.

Zoonoses e acidentes por animais peçonhentos com ações de monitoramento

realizadas no ano.

5 2017 Número 6 Número 5 6 6 6

21.1.4 Ampliar a equipe de agentes de combate de endemias para realização de todas as ações, conforme preconizadas pelo Ministério da Saúde

Número de recursos humanos ampliado da

Unidade de Vigilância em Zoonose

302 2017 Número 400 Número 302 325 350 400

21.1.5 Reforma e ampliação da estrutura física da Unidade de Vigilância em Zoonoses de acordo com as normas do Ministério da Saúde.

Unidade de Vigilância em Zoonoses reformada

0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0

21.1.6 Construir e equipar os Laboratórios de Quirópteros e o de Entomologia.

Laboratórios de Quirópteros e o de

Entomologia construídos 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0

132

DIRETRIZ Nº 22 - Fortalecer o Sistema Municipal de Vigilância Sanitária

OBJETIVO Nº 22.1 - Aprimorar as ações de Vigilância Sanitária para atuar nos condicionantes e determinantes de saúde

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

22.1.1 Manter o quadro de recursos humanos com 2030 horas semanais

Número de horas de profissionais lotados na

Divisão de Vigilância Sanitária

2.030 2017 Número 2.030 Número 2.030 2.030 2.030 2.030

22.1.2 Criar 3 de cargos de coordenação das ações de Vigilância Sanitária.

Número de cargos de coordenação das ações de Vigilância Sanitária criados

0 2017 Número 3 Número 2 0 0 1

22.1.3 Criar 60 cargos de fiscal sanitário de nível superior para serem ocupados inicialmente na reposição dos profissionais aposentados

Número de cargos de fiscal sanitário de nível superior

criados 0 2017 Número 60 Número 0 0 60 0

DIRETRIZ Nº 23 - Fortalecer a Gestão do SUS municipal

OBJETIVO Nº 23.1 - Aprimorar a gestão da saúde

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

23.1.1 Adequar o organograma da SMS, de acordo com as novas portarias, legislação e necessidades estruturais.

Número de cargos alterados/criados para

adequação à legislação e necessidades estruturais no

período

0 2017 Número 18 Número 5 9 2 2

23.1.2

Adequação do quadro de recursos humanos do Departamento Administrativo e Financeiro para operacionalizar o gerenciamento dos recursos do Fundo Municipal da Saúde na SMS.

Número de cargos lotados no Departamento

Administrativo e Financeiro para operacionalização e gerenciamento do Fundo Municipal de Saúde na

SMS no período.

0 2017 Número 7 Número 3 1 2 2

133

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

23.1.3 Renovar a frota de veículos para os diversos setores e serviços da Secretaria, conforme estudo custo benefício.

Número de veículos adquiridos

12 2017 Número 20 Número 8 4 4 4

23.1.4 Implantar a avaliação de satisfação dos usuários em 100% das unidades de saúde.

Percentual de unidades de saúde com avaliação de satisfação dos usuários

implantados.

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 50 100

23.1.5 Implementar a manutenção preventiva de estrutura física da rede de saúde.

Percentual de manutenção preventiva de estrutura física da rede de saúde

realizadas no ano.

40 2017 Percentual 60 Percentual 40 40 60 60

23.1.6 Implementar a manutenção preventiva de equipamentos da rede de saúde

Percentual de manutenção preventiva de

equipamentos da rede de saúde nrealzadas no ano.

0 2017 Percentual 50 Percentual 10 10 30 50

23.1.7 Manter em, no mínimo 70%, a manutenção preventiva dos veículos da rede de saúde

Percentual de veículos que realizam manutenção

preventiva no ano. 70 2017 Percentual 70 Percentual 70 70 70 70

23.1.8 Construir um Centro de Abastecimento de medicamentos e materiais.

Centro de Abastecimento de medicamentos e materiais construído

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

134

DIRETRIZ Nº 24 - Fortalecer os Sistemas de Controle e Auditoria

OBJETIVO Nº 24.1 - Aprimorar os sistemas de controle e auditoria

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

24.1.1 Reestruturar um corpo de auditoria e controladoria com profissionais com especificação para auditar a rede assistencial própria e contratada

Implementação da Auditoria e implantação da

Controladoria. 0 2017 Número 1 Número 0 1 1 1

24.1.2 Manter o funcionamento das Comissões de Acompanhamento de 100% dos ajustes firmados.

Percentual das comissões de Acompanhamento dos ajustes em funcionamento

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100

DIRETRIZ Nº 25 - Avaliar novas Tecnologias em Saúde

OBJETIVO Nº 25.1 - Aprimorar as ações e serviços de saúde com novas tecnologias

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

25.1.1 Criar uma comissão de avaliação e padronização de insumos, medicamentos e equipamentos da SMS

Comissão de estudos criada

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

DIRETRIZ Nº 26 - Implementar a tecnologia da informação

OBJETIVO Nº 26.1 - Aperfeiçoar a gestão dos serviços de saúde pela tecnologia da informação

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

26.1.1 Modernizar os equipamentos de informática através da substituição do parque existente

Número de equipamentos de informática substituídos por novos equipamentos

0 2017 Número 2.000 Número 30 800 600 570

135

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

26.1.2 Ampliar a rede de fibra ótica para 100% das Unidades de Saúde.

Percentual de Unidades de Saúde com rede de fibra

ótica implantada 70 2017 Percentual 100 Percentual 75 80 77 100

26.1.3 Investir na infraestrutura do Sistema de Informação da Saúde, com aquisição de um banco de dados e um servidor de aplicação.

Número de software e hardware adquiridos

0 2017 Número 2 Número 1 1 0 0

26.1.4 Implantar Prontuário eletrônico com assinatura digital. Prontuário eletrônico com

assinatura digital implantado

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

26.1.5 Ampliar as funcionalidades do aplicativo "Saúde Digital" Número de funcionalidades

ampliadas no ano. 5 2017 Número 10 Número 5 7 9 10

DIRETRIZ Nº 27 - Implementar as Ações Intersetoriais

OBJETIVO Nº 27.1 - Aperfeiçoar as ações intersetoriais

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

27.1.1 Desenvolver ações de conscientização para redução do uso do tabaco no município

Número de ações de conscientização para

redução do uso do tabaco realizadas

3 2017 Número 3 Número 3 3 3 3

27.1.2 Desenvolver uma ação intersetorial na perspectiva de minimizar determinantes e condicionantes da saúde de populações em situação de vulnerabilidade.

Número de ações realizadas ao ano

1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

27.1.3

Implantar um grupo tecnico em parceria com a secretaria de assistência social, programas de saúde e secretaira de estado para viabilizar a implantação de uma casa de acolhimento para gestantes e recem-nascidos com vulnerabilidades.

Número de grupo técnico implantado.

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 1

27.1.4 Fomentar a discussão para elaboração e implantação do Plano Municipal do Idoso.

Plano Municipal do Idoso implantado.

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

136

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

27.1.5 Realizar uma ação intersetorial de promoção do envelhecimento saudável.

Número de ações realizadas ao ano

1 2017 Número 1 Número 1 1 1 1

27.1.6

Ampliar em 10% o número de escolas participantes do Projeto Conversação: Prevenção das IST/HIV/Aids e gravidez na adolescência, visando a promoção de saúde junto aos alunos de ensino fundamental e médio.

Número de escolas participantes de projetos de

prevenção no ano. 18 2017 Número 33 Número 24 27 30 33

27.1.7 Promover ações intersetoriais para prevenção e controle das doenças e agravos da Vigilância em Saúde através da instituição de comitês intersetoriais.

Número de comitês intersetoriais instituídos

0 2017 Número 3 Número 1 2 2 3

27.1.8 Implementar Comitês intersetoriais Número de comitês

implantados 1 2017 Número 3 Número 1 2 3 3

DIRETRIZ Nº 28 - Capacitação e desenvolvimento de Profissionais e da População

OBJETIVO Nº 28.1 - Promover a Educação Permanente

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

28.1.1 Propiciar a participação dos gestores em cursos e eventos de capacitação.

Número de capacitações realizadas ao ano para

Gestores 0 2017 Número 1 Número 0 1 1 1

28.1.2 Implantar cinco Núcleos de Educação Permanente e Humanização, um para cada Distrito de Saúde

Números de Núcleos implantados.

0 2017 Número 5 Número 5 5 5 5

137

OBJETIVO Nº 28.2 - Promover a formação profissional

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

28.2.1 Implantar a Residência Multiprofissional em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, Universidades e outros municípios.

Número de Residência Multiprofissional implantada

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

28.2.2 Implantar a Residência Médica em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, Universidades e outros municípios

Número de Residência Médica implantada

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

OBJETIVO Nº 28.3 - Fortalecer a integração ensino pesquisa e assistência

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

28.3.1 Monitorar 100% dos estágios realizados na rede municipal de saúde.

Percentual dos estágios monitorados

0 2017 Percentual 100 Percentual 100 100 100 100

28.3.2 Realizar pelo menos uma Expo-saúde anualmente objetivando a troca de experiências entre os serviços de saúde.

Exposaúde realizada ao ano

1 2017 Número 4 Número 1 1 1 1

DIRETRIZ Nº 29 - Fortalecer a Gestão Participativa

OBJETIVO Nº 29.1 - Fortalecer a Gestão Participativa

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base)

Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

29.1.1 Realizar reuniões mensais do Conselho Municipal de Saúde

Número de reuniões do Conselho Municipal

7 2017 Número 12 Número 10 12 12 12

138

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

29.1.2 Realizar a X Conferência Municipal de Saúde, em acordo com o calendário nacional

Número de Conferências Municipais de Saúde

realizadas 0 2017 Número 1 Número 0 1 0 0

29.1.3 Implantar Conselhos Locais de Saúde em 100% das Unidades Básicas de Saúde

Percentual de Conselhos Locais de Saúde em funcionamento nas

Unidades Básicas de Saúde

21 2017 Percentual 100 Percentual 21 21 30 100

29.1.4 Implantar o funcionamento em 100% das Unidades de Saúde do Comitê Gestor Local

Percentual de Conselhos Locais de Saúde em funcionamento nas

Unidades Básicas de Saúde

25 2017 Percentual 100 Percentual 25 50 75 100

29.1.5 Realizar 12 reuniões do Colegiado de Gerentes ao ano Número de reuniões do

Colegiado de Gerentes ao ano

12 2017 Número 12 Número 12 12 12 12

29.1.6 Rever a Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS em Ribeirão Preto, com destaque para a composição do CMS.

Lei que dispõe sobre a participação da comunidade

na gestão do SUS em Ribeirão Preto revisada

0 2017 Número 1 Número 0 0 0 1

29.1.7 Rever o Regimento Interno do Conselho Municipal de Saúde de Ribeirão Preto

Regimento Interno do CMS revisado

0 2017 Número 1 Número 0 0 1 0

139

DIRETRIZ Nº 30 - Aperfeiçoar o gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde.

OBJETIVO Nº 30.1 - Garantir a destinação adequada dos resíduos dos serviços de saúde.

Nº Descrição da Meta Indicador para

monitoramento e avaliação da meta

Indicador (Linha-Base) Meta Plano (2018-2021)

Unidade de

Medida

Meta Prevista

2018 2019 2020 2021

Valor Ano Unidade

de Medida

30.1.1 Realizar a destinação adequada, conforme a legislação, de 100% de resíduo químico/medicamento gerado ou coletado na rede municipal de saúde

Percentual de resíduos químicos/medicamentos tratados adequadamente

em relação ao total de resíduos químicos

gerados/coletados no ano.

0 2017 Percentual 100 Percentual 0 0 100 100

140

8 – ANEXOS

8 .1 - Relação das Unidades de Saúde

Distrito Oeste

Unidade Endereço Telefone Horário de

Funcionamento

CSE Dr Joel Domingos Machado/ Sumarezinho rua Terezina, 690 3315.0000 24 horas

USF Dr Breno J Guanais Simões/Núcleo 1 rua São Salvador, 1293 e 1303 3966.4215 07/17 h

USF Enfª Maria Teresa Romão Pratali/Núcleo 2 rua Dr Antônio José Moreira, 164 3966.1750 07/17 h

USF Profª Dr Célia de Almeida Ferreira Santos/Núcleo 3 trav. Nossa Senhora da Penha, 55 3633.0533 07/17 h

USF Marina Moreira de Oliveira/ Núcleo 4 rua Padre Anchieta, 2661 3633.3034 07/17 h

USF Profª Drª Vera Heloísa Pileggi Vinha/Núcleo 5 rua Martin Afonso de Souza, 1133 3633.4070 07/17 h

USF Dr Gilson de Cássia Marques de Carvalho/Núcleo 6 rua Blumenau, 345 3633.4595 07/17 h

USF Dr. Álvaro Panazzolo/Vila Albertina rua Apeninos, 941 3976.3010 07/17 h

UBS Adalberto Teixeira Andrade/Vila Recreio rua Tabatinga, 320 3976.3238 07/19 h

UBS Rubens Lisandro Nicoletti Filho/José Sampaio rua Elydio Vieira de Souza, 50 3639.0063 07/19 h

USF Ernesto Che Guevara/Maria Casagrande Lopes rua Paulo Gerardi, 350 3976.1595 07/17 h

USF Prof. Dr. Domingos A. Lomônaco/Eugênio M. Lopes av. Ivo Pareschi, s/nº 3639.5617 07/17 h

USF César Augusto Arita/Paulo Gomes Romeo rua Victor João Castania, 960 3919.1919 07/17 h

USF Dra. Heloísa Maia La Rocca/Jamil Seme Cury rua Pedro Freitas Alves, 340 3639.5621 07/17 h

USF Dr. Álvaro de Oliveira Paiva/Jardim Paiva rua Francisco Peixoto, 195 3966.4658 07/17 h

UBS Dr. João Paulo Bin/Ipiranga av. Dom Pedro I, 1359 3630.0802 07/17 h

CSE Dr. Edgard Achê/Ipiranga av. Dom Pedro I, 753 3630.0036 07/17 h

CMSC (Centro Médico Social Comunitário) Vila Lobato rua João Alves Pereira, 175 3630.0006 07/17 h

UBS Dr Sérgio Botelho da Costa Moraes/Presidente Dutra rua Carolina Maria de Jesus, 365 3976.2030 07/17 h

UBS Dr Aymar Baptista Prado/Dom Mielli rua Cecílio Elias Seba, 139 3639.0782 07/17 h

Distrito Central

Unidade Endereço Telefone Horário de

Funcionamento

UBDS João Baptista Quartin/Central av Jerônimo Gonçalves, 466 3605.5023 24 horas

UBS Nelson Barrionovo/Campos Elíseos av Saudade, 1452 3961.4303 07/19 h

CSE Profª Drª Maria Herbênia Oliveira Duarte/Vila Tibério rua Gonçalves Dias, 790 3931.2325 07/17 h

UBS Wilma Delphina de Oliveira Garotti/Vila Tibério rua 21 de Abril, 779 3630.6964 07/19 h

UBS Prof. Dr. Jacob Renato Woiski/Jd. João Rossi av. Independência, 4315 3911.3616 07/17 h

141

Distrito Norte

Unidade Endereço Telefone Horário de

Funcionamento

UBDS Dr Sérgio Arouca/Norte rua Bruno Pelicani, 70 3974.8020 24 horas

UBS Alexander Fleming/Simioni rua Antônio Augusto Carvalho, 672 3638.0015 07/17 h

USF Prof. Dr. Alberto Raul Martinez/Estação do Alto rua João Delibo, nº 811 3638.2289 07/17 h

USF Dr. José Augusto Laus Filho/Avelino A Palma rua Virgílio Antônio Simionato, 315 3638.2228 07/17 h

UBS Zeferino Vaz/Quintino I rua César Montagnana, 35 3626.5588 07/17 h

UBS Mário R. de Araújo/Valentina Figueiredo rua João Felipe Elias de Andrade, 451 3976.3004 07/17 h

USF Dr. Luiz Gonzaga Olivério/Heitor Rigon av Maestro Alfredo Pires, 391 3934.6403 07/17 h

UBS Albert Sabin/Marincek rua Roberto Michellin, s/nº 3976.3030 07/17 h

UBS Oswaldo Cruz/Vila Mariana rua Ribeirão Preto, 1070 3626.7400 07/17 h

CSE Dr Rômulo Ribeiro da Costa/Aeroporto estrada Antônia Mugnato Marincek, 994 3626.7964 07/17 h

UBS Herbert de Souza – Betinho/Ribeirão Verde rua João Toniolli, 3461 3996.2100 07/21 h

Distrito Sul

Unidade Endereço Telefone Horário de

Funcionamento

UBDS Marco Antonio Sahão/Vila Virgínia rua Franco da Rocha, 1270 3919.9120 24 horas

UBS Dr. Luiz Phelipe Tinoco Cabral/Adão do Carmo Leonel rua Antônio Vicco, 201 3919.3034 07/17 h

UBS Waldemar Barnsley Pessoa/Parque Rib. Preto rua Guy Saad Salomão, 225 3919.4300 07/21 h

UBS Dr. José Carlos Say/Jardim Maria da Graça rua Cruz e Souza, 3170 3919.3983 07/17 h

USF Dr. Vinício Plastino/Jardim Marchesi rua Renato Jardim, 925 3636.3280 07/17 h

Distrito Leste

Unidade Endereço Telefone Horário de

Funcionamento

UBDS Ítalo Baruffi/Castelo Branco rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3300 3627.8488 07/19 h

USF José Paulo Pimenta de Mello/Jardim Zara rua Stéfano Barufi, 1639 3967.7898 07/17 h

UBS Carlos Chagas/Vila Abranches rua Maria A. Abranches de Faria, 550 3965.2655 07/17 h

UBS Dr. Rubens Issa Halak/Jardim Juliana av. Dr. Marco Antônio Macário dos Santos, 602 3965.6141 07/19 h

UBS Hélio Lourenço de Oliveira/Santa Cruz rua Triunfo, 1070 3916.1122 07/17 h

UBS José Ribeiro Ferreira/São José rua Madre Teodora Voiron, 110 3617.0307 07/17 h

UBS Mamoro Kobayashi/Bonfim Paulista rua Azarias Vieira de Almeida, 620 3972.0109 07/21 h

142

Especialidades

Unidade Endereço Telefone Horário

Funcionamento

NGA-59 Núcleo de Gestão Assistencial rua Minas, 895 3977.7119 07/17 h

CEREST Prof Dr Roberto Salles Meirelles rua Visconde de Inhaúma, 68 3964.6444 07/17 h

Centro de Especialidade Enfª Maria Conceição da Silva rua Prudente de Moraes, 35 3632.2857 07/17 h

Centro de Referência José Roberto Campi rua Abílio Sampaio, 637 3914.1511 07/17 h

CER Dr Jayme Nogueira Costa - NADEF rua Adolfo Zeo, 287 3624.7072 07/17 h

CAPS infantil Drª Teresinha Garcia José Gradim av Santa Luzia, 255 3635.7477 07/17 h

CAPS infantil Luiz Carlos de Sousa rua Visconde de Inhaúma, 1.857 3633.9108 07/17 h

CAPS II Dr Cláudio R C Rodrigues rua Prudente de Moraes, 475 3931.4308 07/17 h

CAPS II Dr Guido Hetem av Meira Junior, 600 3632.5852 07/17 h

CAPS II Dr Nelson Okano rua João Penteado, 504 3964.6268 07/17 h

CAPS III Dr André Santiago rua Pará, 1280 3934.6565 24 horas

CAPS ad rua Pará, 1310 3622.2100 07/18 h