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b1 confederação nacional da educação e formação n.1 / 2013 boletim de distribuição gratuita CNEF Confederação criada pela Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e a pela Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO) constitui-se para congregar as associações do setor da educação e formação não estatal Órgãos Sociais No dia 15 de janeiro de 2013, teve lugar a Assembleia- -Geral Eleitoral da CNEF, tomaram posse os delegados das duas Associações à CNEF e foram eleitos, por unanimidade, os órgãos sociais da CNEF Tomada de Posse Com o presente ato de posse iniciamos um mandato, conscientes da elevada responsabilidade que assumimos perante o universo do ensino e da formação Particular, Social e Cooperativo, perante a sociedade e o Estado Português Plano de Actividades Apresentam-se, a seguir os objectivos prioritários da Confederação expressos nos Estatutos e estruturados em função dos eixos de atuação a seguir indicados cnef

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b1confederação nacionalda educação e formação

n.1 / 2013boletim de distribuição gratuita

CNEFConfederação criada pela Associação deEstabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo(AEEP) e a pela Associação Nacional de EscolasProfissionais (ANESPO) constitui-se para congregaras associações do setor da educação e formaçãonão estatal

Órgãos SociaisNo dia 15 de janeiro de 2013, teve lugar a Assembleia--Geral Eleitoral da CNEF, tomaram posse os delegadosdas duas Associações à CNEF e foram eleitos, porunanimidade, os órgãos sociais da CNEF

Tomada de PosseCom o presente ato de posse iniciamos um mandato,conscientes da elevada responsabilidade queassumimos perante o universo do ensino e da formaçãoParticular, Social e Cooperativo, perante a sociedadee o Estado Português

Plano de ActividadesApresentam-se, a seguir os objectivos prioritáriosda Confederação expressos nos Estatutos e estruturadosem função dos eixos de atuação a seguir indicados

cnef

Boletim CNEFN.1 - 2013

direcção João Alvarenga, Presidente da Direcção Nacional

coordenação e edição Sofi a Reis

design Prude

fotografia Foto Humberto / João Neves

pré-impressão e impressão Grafitime

tiragem 2.000 exemplares

propriedade Confederação Nacional da Educação e Formação

www.cnef.ptAv. Defensores de Chaves, 32 - 1.º Esq. – 1000-119 LisboaNIF 510 394 965

A Associação de Estabelecimentos deEnsino Particular e Cooperativo (AEEP) e aAssociação Nacional de Escolas Profissionais(ANESPO) constituiram a ConfederaçãoNacional da Educação e Formação.Cerca de 700 estabelecimentos de ensino

particular, social e cooperativo, de educação eformação, uniram-se na nova confederação(CNEF) para congregar esforços e rentabilizarrecursos para a promoção da qualidade einovação e para, a uma só voz defender aautonomia das escolas e a liberdade de opçãoeducativa para as famílias. A CNEF lidera umsetor com cerca de 400 mil alunos e 50 mil

professores e auxiliares de educação,representando mais de 20% do sistemaeducativo nacional.A CNEF vai ter um olhar atento sobre o sis -

tema educativo nacional, sobre as condições emque operam as escolas, a equidade, a racionali -zação dos meios e dos recursos, a garantia daqualidade do serviço prestado e, em particular,o jogo dos diferentes atores, considerando oinestimável serviço público dos estabelecimen -tos privados que não podem ser consideradosdescartáveis, como por vezes transparece,em razão das questões da demografia ou depolíticas orçamentistas de visão de curto prazo.

CNEFConfederaçãoNacionalda Educaçãoe Formação

3 — boletim cnef n.1 / 2013

A nova Confederação congrega as duasmaiores associações do setor daeducação e formação em Portugal –AEEP e ANESPO

4 — boletim cnef n.1 / 2013

Para João Alvarenga, «a criação da CNEFvisa uma maior cooperação do setor, nosentido da defesa do princípio da liberdade deensinar e aprender e da igualdade deoportunidades no acesso e sucesso para osalunos que pretendam optar pelo ensinoprivado ou profissional. O nosso esforço irátambém no sentido de fazer das escolasportuguesas referenciais de qualidade».No caso dos estabelecimentos privados

que realizam serviço público com financia -mento público, a CNEF considera fundamentalestabelecer critérios de rigor e transparência,em processo negociado com as organizaçõesrepresentativas, de modo a garantir a máximaestabilidade nas condições de financiamentopara que possam assegurar uma respostaqualificada e exigente, manter ou melhorar asinstalações e equipamentos e elevar aqualificação dos recursos humanos.

Em síntese, a ação da Confederação iráincidir, sobretudo, na representação institucio -nal a nível nacional e transnacional, na defesados direitos e liberdades no domínio daeducação, ensino e formação, na defesa daautonomia das escolas, na modernização dosistema educativo, na qualidade dos projetoseducativos e formativos, na sustentabilidadefinanceira das escolas e nos projetostransnacionais.Constituída em 1975, a AEEP é uma

associação de âmbito nacional, com cerca de500 estabelecimentos associados, distribuídospor todo o continente e pelas ilhas.A ANESPO, criada em fevereiro de 1991,

congrega hoje, entre sedes e polos, cerca de200 unidades de formação, tendo como entida -des proprietárias uma multiplicidade de entesjurídicos, designadamente, Sociedades, Associa -ções, Fundações, Cooperativas e Autarquias.

José Luís Presa, Manuel PiscoSessão de tomada de possedos órgãos da CNEF

Órgãos SociaisNo passado dia 15 de janeiro de 2013, teve lugar a Assembleia-Geral Eleitoral da CNEF, tendotomado posse os delegados das duas Associações à CNEF e tendo sido eleitos, por unanimidade,os seguintes órgãos sociais da CNEF:

DireçãoPresidenteJoão Alvarenga AEEPVice-presidenteJosé Luís Presa ANESPOVice-presidenteJoão Muñoz AEEPVice-presidenteAntónio Sarmento AEEPTesoureiroCarlos Vieira ANESPOVogalRodrigo Queiroz e Melo AEEPVogalJorge Soares ANESPO

Mesa da Assembleia-geralPresidenteManuel Pisco ANESPOSecretárioJosé Ferreira AEEPSecretárioPedro Marques AEEP

Conselho fiscalPresidenteJoão Trigo AEEPVogalFausto Ferreira ANESPOVogalAntónio Leal AEEP

5 — boletim cnef n.1 / 2013

Delegados à Assembleia-geralJoão Alvarenga Colégio DIDÁLVIJoão Muñoz Colégio de São João de BritoRodrigo Queiroz e Melo AEEPAntónio Sarmento Colégio PlanaltoJoão Trigo Colégio de Nossa Senhora do RosárioJosé Ferreira Externato Infante D. HenriquePedro Marques Colégio de AlbergariaAntónio Leal Externato Marista de LisboaAlfredo Cerca Externato de PenafirmeJosé Fernandes DIDAXIS - Cooperativa de EnsinoMaria Isabel Vaz Pereira Colégio EduardoClaparèdeTeresa Rocha Academia de Música de São Pio XJosé Queirós Ribeiro Colégio de GaiaMercedes Mentasti Externato Escravas doSagrado Coração de JesusMaria do Rosário Empis Oeiras InternationalSchoolJosé Martins AEEPManuel Pisco Fundação Escola Profissional deSetúbalJosé Luís Presa COOPETAPE - Cooperativa deEnsinoCarlos Vieira ENSINUSJoaquim Martins D. Sancho EnsinoFausto José Ferreira Cooperativa de EnsinoEscola Profissional Centro Juvenil CampanhãJosé Pacífico ETIC - Escola Técnica de Imagem eComunicaçãoCecília Lopes Associação Promotora de EnsinoProfissional Cova da BeiraDomingos Borges Fundação de EnsinoProfissional da Praia Vitória

João Alvarenga- Presidente da CNEF

7 — boletim cnef n.1 / 2013

É com elevada estima, reconhecimento econsideração que os saúdo e agradeço a vossapresença neste acto de posse da ConfederaçãoNacional da Educação e Formação.Sinto-me profundamente sensibilizado com

a presença de tantas testemunhas qualificadasque, nas funções que exercem ou que jáexerceram e sobretudo com o seu trabalho,convicção e empenho, são referência nacionalna luta por um sistema educativo inovador eeficaz. A presença de V.Excias são para nós umestímulo ao bom exercício das funções queaceitamos desempenhar.Com o presente ato de posse iniciamos um

mandato, conscientes da elevada responsabili -dade que assumimos perante o universo doensino e da formação Particular, Social eCooperativo, perante a sociedade e o EstadoPortuguês.

Sabemos e temos consciência dasdificuldades que nos esperam. Porém, se asdificuldades nos preocupam, anima-nos aesperança e a convicção de que com a coesãoe empenho de todos cumpriremos de formaeficaz a nossa missão.O Ensino e formação no sector Particular

social e Cooperativo representa mais de 20%do universo educativo nacional. Temdemonstrado ao longo de décadas, elevadospadrões de qualidade científica e pedagógica,educando e formando milhares de crianças ejovens, prestando um serviço público dereconhecida qualidade.Ao longo dos anos a AEEP e a ANESPO, com

percursos autónomos mas com um empenhoe vontade comum, tem sido referência dequalidade e estabilidade no serviço públicode educação e formação em Portugal.

Possedos corpossociaisda CNEFJoão AlvarengaPresidente da Direcção da CNEF

8 — boletim cnef n.1 / 2013

No entanto, podem e querem dar muito maisàs famílias, ao sistema educativo e ao país.A AEEP e a ANESPO tem uma ambição emcomum: contribuir para a melhoria do sistemaeducativo e de formação nacional, promovendoa qualidade e inovação, objectivo que implicaa defesa de autonomia curricular, administrativae financeira para as escolas e a liberdade deensinar e de aprender, para as instituições epara as famílias.Assim, em boa hora, a AEEP e a ANESPO,

constituíram a Confederação Nacional daEducação e Formação. A CNEF nasce paracongregar as associações do sector da educaçãoe formação não estatal, juntando esforços erentabilizando recursos para a promoção daqualidade e inovação e para dar voz concertadae unificada na defesa da autonomia dasescolas e liberdade de opção das famílias.A liberdade de ensinar implica a possibili -

dade das entidades instituidoras criarem osseus próprios projectos educativos, com auto -no mia curricular administrativa e financeira.A liberdade de projecto pressupõe a

possibilidade de cada escola oferecer ocurrículo que melhor se adapte às necessi -dades da comunidade a que se destina.A liberdade de aprender que implica a

possibilidade de escolha do projecto educativopelas famílias, o que só é possível se existirprojectos educativos diferentes.

Mas também só existe verdadeira escolhase existir igualdade de condições e de oportu -nidades de acesso.Defendemos equidade de financiamento

em todo o sistema de educação. É necessárioimplementar apoio às famílias na educaçãodos seus filhos e apoio acrescido às famíliascarenciadas.Defendemos o ensino obrigatório curricular

gratuito, qualquer que seja a opção ou percursoeducativo, desde que a instituição escolhidaesteja reconhecida e acreditada no SistemaEducativo Nacional.Defendemos um relacionamento estável e

previsível entre o estado e as entidadesinstituidoras das escolas. Estabilidade jurídicae equidade económica nos contratoscelebrados ou a celebrar, não perdendo devista que, nesses contratos, estão em causapercursos educativos dos jovens, opções deescola e de vida que não podem serprecarizados.A CNEF, como parceiro social, privilegiará a

diplomacia do diálogo e a concertação social.As escolas são comunidades educativasdesejavelmente coesas e empenhadas na suamissão educativa. Defenderemos sempre ajustiça social, tendo presente que, para existiremprego estável e ambiente de trabalhoaprazível é necessário que as escolas sejamempresas viáveis e consolidadas.

Posse dos corpos sociaisda CNEF

9 — boletim cnef n.1 / 2013

Portugal, na segunda metade do século XX,enfrentou com sucesso o desafio de criarcondições tendenciais para uma escolarizaçãouniversal de 12 anos.

Neste início do séculoXXI, o desafio centra-sena qualidade e nainovação.Qualidade e inovação que implicam

reinventar novas abordagens, novas soluçõespara o sistema educativo. O sistema tradicional,burocrático, dirigido centralmente, assente namanutenção do poder monopolista de gestãoestatal, não serve as necessidades das escolasinovadoras que se desejam para o futuro.Mas, inovação não se reduz a uma simples

mudança ou reforma. Inovação pedagógicaimplica um envolvimento deliberado econscientemente assumido.Implica empenho pessoal com integração

de pensamento e acção. Não e possível ainovação na escola sem desejo de inovaçãodas respectivas comunidades educativas.E para motivar as comunidades educativaspara um projecto de qualidade e inovaçãoé necessário autonomia.A globalização dá impulso à ideia de uma

educação comum para todos. Não por umaquestão de justiça e igualdade de oportuni -

dades, mas por uma tendência de concepçãode educação internacional de currículo comum.Não contrariamos em absoluto esta tendênciamas pensamos que vale a pena acentuar osprojectos educativos de cada escola. O que seperde em dirigismo e uniformidade ganha-seem inovação e qualidade. Defendemos autono -mia curricular, administrativa e financeira paraas escolas como comunidades que pensam,projectam e executam a adequada respostaaos desafios das pessoas que as integram ecompõem.Com as novas tecnologias, com a revolução

da informação surgiram novos espaços deconhecimento. A escola perdeu a exclusividadedo conhecimento e da informação. Mas aescola nunca perderá a nobre missão deensinar a pensar, investigar, ensinar a utilizara informação. Educar e capacitar.Os alunos são a razão de ser do nosso

esforço e os destinatários da nossa acção.Os estabelecimentos de ensino e de forma -

ção do sector privado, social e cooperativo têmsido e esperamos que sejam cada vez mais,animadores de boas práticas, estimulando aqualidade e contribuindo para a melhoria dosistema educativo nacional.A CNEF existe para defender e aumentar

este papel fundamental da sociedade civil naconstrução de um Portugal melhor.

10 — boletim cnef n.1 / 2013

Introdução

No dia 27 de Novembro de 2012 teve lugar,em Lisboa, a celebração da escritura deconstituição da CNEF dando tradução àvontade das principais associações querepresentam as escolas privadas integradas nosistema educativo.Com a eleição dos órgãos diretivos ficam

reunidas as condições para que a CNEF possafuncionar e, para que ponha em prática osobjetivos que se propõe atingir.

Competindo à Assembleia Geral, nostermos do artigo 16º dos Estatutos da CNEF,aprovar o Plano de Atividades e o Orçamentopara o ano seguinte, a proposta agorasubmetida a análise, discussão e aprovação éapresentada pela Direção com o concurso dosassociados fundadores.

Plano deAtividadesda CNEF

11 — boletim cnef n.1 / 2013

Diagnóstico Estratégico

A implementação das atividades de curto,médio e longo prazo deveria ter comoreferencial o diagnóstico estratégico dondeconstem os pontos fortes e os pontos fracos,enquanto variáveis internas e as ameaças eoportunidades, enquanto variáveis externas.A construção de um quadro referenciador

das problemáticas com as quais o ensinoprivado se confronta deve ser objeto de umtrabalho mais aturado envolvendo os órgãosdiretivos e os associados que vierem a solicitara sua adesão em momento posterior.Nesta fase, podemos apontar algumas

áreas de atuação, tendo como ponto departida a situação global do país e, emparticular, nos domínios da educação e daformação dos jovens e dos adultos, tendocomo referencial os indicadores dedesempenho dos países mais avançados daUnião Europeia e da OCDE.

Na ausência de indicações claras sobre aspolíticas de educação e formação no nossopaís, importa fazer um esforço de compreensãoa partir das linhas essenciais do Programa doGoverno, da interpretação do sentido ealcance da legislação que vai sendo publicada,bem como fazer exercício de compreensão dosignificado e dos significantes dos discursosdos responsáveis políticos que tutelam aqualificação de recursos humanos e a gestãodo sistema educativo da base ao topo.Importa pois que a CNEF tenha um olhar

atento sobre as condições em que opera osetor, a racionalização dos meios e dosrecursos, a garantia da qualidade do serviçoprestado e, em particular, o jogo dosdiferentes atores, considerando o inestimávelserviço público dos estabelecimentos privadosde educação e de formação para o desenvolvi -mento sustentável do país que não pode serconsiderado irrelevante ou descartável emrazão de questões demográficas ou de políticasorçamentais de curto prazo.

No caso dos estabelecimentos privados querealizam serviço público com financiamentopúblico, é fundamental estabelecer critérios derigor e transparência, em processo negociadocom as organizações representativas, de modoa garantir a máxima estabilidade possível nascondições de financiamento para que possamassegurar uma resposta qualificada e exigente,manter ou melhorar as instalações e equipa -mentos e elevar a qualificação dos recursoshumanos.

12 — boletim cnef n.1 / 2013

Objectivos Prioritários

Apresentam-se, a seguir os objectivosprioritários ligados aos objetivos daConfederação expressos nos Estatutos eestruturados em função dos eixos de atuaçãoa seguir indicados:

Eixo I – Representação institucional a nívelnacional e transnacionalA representação da CNEF deve

desenvolver-se no sentido de:a) Promover a apresentação dos objetivos daConfederação junto dos organismos quetutelam os estabelecimentos de ensino;

b) Estabelecer contactos com o Governo, aAssembleia da República e a Presidência daRepública dando conta das principaispreocupações das associações queintegram a confederação;

c) Estabelecer ligações com os diversosdepartamentos e serviços da UniãoEuropeia e da OCDE por forma a passar erecolher informação relevante sobre asprioridades e orientações futuras;

d) Estabelecer contactos com os agenteseconómicos e sociais tendo em vistasublinhar o relevante papel dasorganizações de educação, ensino eformação dos jovens e dos adultos.

Eixo II – Direitos e liberdades no domínioda educação, ensino e FormaçãoA defesa dos direitos e liberdades pela

CNEF desenvolver-se-á no sentido de:a) Defender o princípio da liberdade deensinar e aprender, tendo em conta asnecessidades do tecido económico e socialdo país, os centros de interesse dos alunose as áreas vocacionais pretendidas;

b) Defender o princípio da igualdade deoportunidades no acesso e sucesso para osalunos que pretendam optar pelo ensinoprivado, nos diversos níveis de ensino epercursos de qualificação;

c) Defender o direito dos alunos à escolhadas escolas que pretendem frequentaratenta a qualidade e especificidade dosprojetos educativos.

José Ferreira, António Leal, João Trigo, João Casanova Almeida, Eduardo FernandesSessão de tomada de posse dos órgãos da CNEF

13 — boletim cnef n.1 / 2013

Eixo III – Modernização do sistemaeducativoA modernização do sistema educativo

consubstanciar-se-á na defesa dos seguintesprincípios orientadores:a) Apostar na adoção de metodologias deensino e formação que vão ao encontrodos centros de interesse dos alunos;

b) Apoiar a organização da formação,valorizando a função dos professores eformadores por forma a promover osucesso dos alunos;

c) Apoiar a criação de centros de estudo e deespaços de reflexão sobre as problemáticasda educação, ensino e formação por formaa introduzir práticas sistemáticas demelhoria contínua;

d) Promover a adoção de referenciais deensino e formação que permitam colocaras escolas portuguesas num patamarelevado em termos de inovaçãoeducacional.

Eixo IV – Cooperação InstitucionalA cooperação institucional defendida pela

CNEF desenvolver-se-á no seguinte sentido:a) Colocar os recursos humanos e materiais

das associações associadas ao serviço dosobjetivos da Confederação;

b) Disponibilizar informação relevante e trocade experiências nos domínios da educação,ensino e formação;

c) Facilitar o trabalho em rede entre asassociadas;

d) Promover o estudo da legislação específicaligada à educação e formação e dissemina -ção da informação relativa aos aspetosmais relevantes e às suas implicações;

e) Promover o estudo e apreciação depropostas conducentes à articulação deconvenções coletivas de trabalho.

Eixo V – Qualidade dos projetos educativose formativosNo que se refere à qualidade da educação

e formação, a CNEF deve centrar as suaspreocupações na defesa dos seguintesprincípios:a) Que as Escolas, enquanto dispositivos deformação matriciais, sejam autênticosreferenciais de qualidade;

b) Sensibilizar as Escolas para as vantagens daintrodução de sistemas de gestão daqualidade.

Domingos Lopes, José Luís Presa, João Alvarenga, António Sarmento, João MuñozSessão de tomada de posse dos órgãos da CNEF

14 — boletim cnef n.1 / 2013

Eixo VI – Sustentabilidade do setorNo que se refere à sustentabilidade do

setor, a ação da CNEF deve ir no seguintesentido:a) Reclamar um modelo de financiamentocompatível com os princípios da liberdadede escolha e de oferta;

b) Apostar no crescimento do sector privadoda educação, maximizando a capacidadeinstalada ou a instalar.

Eixo VII – Organização InternaNo que se refere à organização interna a

CNEF deverá:a) Articular-se com as suas associadas;b) Trabalhar no sentido de que outrasassociações solicitem a sua adesão à CNEF.

Eixo VIII – Projetos TransnacionaisNo que concerne aos projetos

transnacionais a CNEF deverá:a) Divulgar os Programas de IniciativaComunitária, nomeadamente os Programasde Formação ao Longo da Vida;

b) Participar de forma ativa nas iniciativaspromovidas por associações internacionaiscongéneres.

Em síntese, a CNEF propõe-se:

a) Representar institucionalmenteo setor a nível nacional etransnacional;

b) Defender os direitos e liberdadesfundamentais no domínio daeducação, ensino e formação;

c) Dar contributos para amodernização do sistemaeducativo português;

d) Promover a cooperaçãoinstitucional;

e) Dar contributos para a melhoriada qualidade dos projetoseducativos e formativos;

f) Desenvolver parceriastransnacionais;

g) Organizar-se internamente.

Maria do Carmo Seabra, José Ribeiro e Castro, Roberto Carneiro, Mário Pinto, João Dias da SilvaIntervenientes da mesa redonda na sessão de tomada de posse dos órgãos da CNEF

15 — boletim cnef n.1 / 2013