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» '\;1i£!1ir (' '$""it' Prefeitura Municipal Estância Turística de Paranapanema "" .....o..-- '-'1.'._ ~~~ DECRETO Nº 1674 DE 04 DE OUTUBRO DE 2017. "Dispõe sobre a regulamentação do Setor de Patrimônio da Prefeitura da Estância Turística de Paranapanema e suas atribuições, em consonância com as Novas Normas Aplicadas aos Procedimentos Contábeis e Patrimoniais - NBCASP - da Secretaria do Tesouro Nacional/Ministério da Fazenda e dá providências." ANTONIO HIROMITI NAKAGAWA, Prefeito do Município da Estância Turística de Paranapanema, Estado de São Paulo, no uso das atribuições legais e, CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 4320/1964; na Lei Complementar Federal nº 101/2000; na Lei Estadual 709/1993; na Portaria Ministerial nº 467/2009 da Secretaria do Tesouro Nacional; nas normas da NBCASP, especialmente a NBCT 16.9, a NBCT 16.10 e suas atualizações; na Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/2011 e as portarias STN nºs. 406/2011,231/2011 e 828/2011 e suas alterações posteriores, DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º - Este Decreto regulamenta o controle, a administração, a conservação, a avaliação e a valoração patrimonial de bens móveis, imóveis e de direitos pertencentes a Prefeitura Municipal da Estância Turística de Paranapanema), Estado de São Paulo, a ser desempenhado pelo Setor de Patrimônio em consonância com as Novas Normas Aplicadas aos Procedimentos Contábeis e Patrimoniais - NBCASP da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. Artigo 2º - O Setor de Patrimônio Municipal, subordinado à Secretaria Municipal de Administração, além das atribuições descritas sumariamente no artigo anterior, auxiliará o Órgão de Controle Interno Municipal, no cumprimento de suas metas e responderá perante o '~~:íl Tnbui1('i1 de Contd's do E::;~~ldo 53.0 ~'."tlo e Jenlai"~ órgãos das Esferas Estadual e Felit:'rélL IIU que couber. Artigo 3º - Pela relevante atuação e grau de responsabilidade imposto precipuamente pelo 9 4º da Portaria nº 467 do Ministério da Fazenda - Tesouro Nacional e demais determinações legais, o Setor de Patrimônio, contará comum efetivo de (02) (dois) servidor (es) designado (s) especialmente para o desempenho das atribuições de controle dos bens móveis, dos imóveis e de direitos desta Prefeitura. 9 1º -Cabe ao chefe do Setor de Patrimônio responder privativamente: I - Pelo controle e registro dos bens móveis de caráter permanente. Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720-000 PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.br E-mail: adminístraçã[email protected]

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DECRETO Nº 1674 DE 04 DE OUTUBRO DE 2017."Dispõe sobre a regulamentação do Setor de Patrimônio da Prefeitura daEstância Turística de Paranapanema e suas atribuições, em consonância com asNovas Normas Aplicadas aos Procedimentos Contábeis e Patrimoniais - NBCASP- da Secretaria do Tesouro Nacional/Ministério da Fazenda e dá providências."

ANTONIO HIROMITI NAKAGAWA, Prefeito do Município da Estância Turística deParanapanema, Estado de São Paulo, no uso das atribuições legais e,

CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 4320/1964; na Lei ComplementarFederal nº 101/2000; na Lei Estadual 709/1993; na Portaria Ministerial nº 467/2009 daSecretaria do Tesouro Nacional; nas normas da NBCASP, especialmente a NBCT 16.9, a NBCT16.10 e suas atualizações; na Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/2011 e as portarias STN nºs.406/2011,231/2011 e 828/2011 e suas alterações posteriores,

DECRETA:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Este Decreto regulamenta o controle, a administração, a conservação, aavaliação e a valoração patrimonial de bens móveis, imóveis e de direitos pertencentes aPrefeitura Municipal da Estância Turística de Paranapanema), Estado de São Paulo, a serdesempenhado pelo Setor de Patrimônio em consonância com as Novas Normas Aplicadas aosProcedimentos Contábeis e Patrimoniais - NBCASP da Secretaria do Tesouro Nacional doMinistério da Fazenda.

Artigo 2º - O Setor de Patrimônio Municipal, subordinado à Secretaria Municipal deAdministração, além das atribuições descritas sumariamente no artigo anterior, auxiliará oÓrgão de Controle Interno Municipal, no cumprimento de suas metas e responderá perante o

'~~:ílTnbui1('i1 de Contd's do E::;~~ldoJê 53.0 ~'."tlo e Jenlai"~ órgãos das Esferas Estadual eFelit:'rélL IIU que couber.

Artigo 3º - Pela relevante atuação e grau de responsabilidade imposto precipuamentepelo 9 4º da Portaria nº 467 do Ministério da Fazenda - Tesouro Nacional e demaisdeterminações legais, o Setor de Patrimônio, contará comum efetivo de (02) (dois) servidor (es)designado (s) especialmente para o desempenho das atribuições de controle dos bens móveis,dos imóveis e de direitos desta Prefeitura.

9 1 º -Cabe ao chefe do Setor de Patrimônio responder privativamente:I - Pelo controle e registro dos bens móveis de caráter permanente.

Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720-000PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE-mail: adminístraçã[email protected]

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11 -Pelo controle e registro em livro ou sistema informatizado dos bens imóveis doMunicípio,

III - Pelo controle e registro em livro ou sistema informatizado dos tombamentos assimdefinidos como direitos possessórios,

IV- Pelas transferências, baixas, alienações e doações dos ativos imobilizados.V - Pelo controle e registro em livro ou sistema informatizado das cessões e permissões

de uso do patrimônio público municipal por terceiros.VI - Pela depreciação e amortização de todos os ativos imobilizados,VII - Pela avaliação e mensuração em consonância com as normas vigentes.VIII - Pela fiscalização de todo o Patrimônio Público Municipal nos diversos Órgãos da

Administração Pública Direita e lnrlireta e demais pessoas jurídicas em que o Poder PúblicoMunicipal participe com seu patrimônio,

IX - Pelo Inventário Físico anual e emissão do Termo de Responsabilidade dos diversosÓrgãos da Administração Pública Direita e Indireta e demais pessoas jurídicas em que o PoderPúblico Municipal participe com seu patrimônio.

X - Atender prontamente às requisições do Egrégio Tribunal de Contas do Estado de SãoPaulo e aos demais órgãos das Esferas Estadual e Federal, no que couber.

!i 2º -Cabe aos funcionários designados para o Setor de Patrimônio, promover o controlefísico "in loco" dos bens móveis e imóveis do município e promover as demais atribuiçõesordenadas pelo Chefe do Setor de Patrimônio.

Artigo 4º - Sempre que conveniente e oportuno, o Setor de Patrimônio deverá efetuar olevantamento dos bens considerados inservíveis e informará o Secretário de Administração deforma a possibilitar a adoção de medidas que visem a dar legalidade à venda dos benspatrimoniais considerados inservíveis, preferentemente à venda ou doação de seus bensimóveis, concederá direito real de uso, mediante autorização legislativa e concorrência,dispensada essa última nas hipóteses previstas na legislação pertinente, na forma do Artigo 93,da Lei Orgânica do Município.

Parágrafo único - A manutenção, a transferêncIa, a baixa, a depreciação, a avaliação, amensuração e a reavaliação dos bens municipais serão feitas de acordo com os procedimentosdeste decreto.

Artigo5º - O Setor de Patrimônio, no prazo legal, deverá tomar as devidas providênciasque assegurem o cumprimento das Portarias Ministeriais da Secretaria do Tesouro Nacional, emespecial a NBCT 16.9, que estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil dadepreciação, da amortização e da exaustão ou obsolescência dos bens patrimoniais municipais, aser cumprido pelos municípios da República Federativa do Brasil a partir do ano de 2013.

CAPÍTULO11DOSBENSMÓVEISDO MUNICÍPIO

Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: 18720-000PABX: (14) 3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE-mail: administraçã[email protected]

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Artigo6" - Bens móveis são agrupados como material permanente ou material deconsumo.

li 1" . Material permanente é todo aquele que, em razão de seu uso corrente, temdurabilidade e utilização superior a dois anos e possui controle individualizado.

li 2" - Material Permanente, Ativo Imobilizado, Bem Móvel e Bem Patrimonial, sãoconsideradas expressões sinônimas.

li 3" . Para fins de controle patrimonial, bens imóveis e direitos patrimoniais sãoconsiderados Material Permanente.

li 4" - Material de Consumo é todo aquele que, em razão de seu uso corrente, perde suaidentidade física em dois anos e/ou tem sua utilização limitada a esse período.

Artigo7" - A classificação como "Material de Consumo" ou "Material Permanente" ébaseada nos aspectos e critérios de classificação em natureza de despesas contábeis daSecretaria do Tesouro Nacional e é decidida em conjunto pelo Setor de Patrimônio, Setor deCompras e/ou Setor de Contabilidade do Município.

li 1" . Os aspectos e critérios da decisão de que trata o "caput" deste artigo respeitará asseguintes condições:

1- O material a ser incorporado deverá ter preço superior a 1 % (um porcento) do limitefixado pelo inciso 11 do artigo 24 da Lei nO. 8.666/93 de 21 de junho de 1993, com alteraçõesposteriores, exceto bens classificados como móveis e utensílios confeccionados em madeira,ferro ou aço, que deverá ter preço superior a 0,5 % (meio porcento) do limite fixado por aqueledispositivo legal.

11 - Vida útil igualou superior a 2 (dois) anos.1II - Passível de recuperação e revisão normal.IV - Não se constituir em material de consumo.li 2" - O material que apresentar baixo risco de perda, mas alto custo de controle

patrimonial deve ser preferencialmente considerado como material de consumo.li 3" - Quanto à situação patrimonial, um bem é classificado como:a) Novo, quando referir-se ao bem comprado e que se encontra com menos de um ano

de uso.b) Bom, quando estiver em perfeitas condições e em uso normal.c) Ocioso, quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo

aproveitado.d) Recuperável, quando sua recuperação for possível e orçar, no âmbito, a cinqüenta por

cento de seu valor de mercado.e) Antieconômico, quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em

virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.t) Irrecuperável, quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina, devido

à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

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CAPÍTULO IIIDOS BENS IMÓVEIS E DOS DIREITOS

Artigo 8º - Os bens imóveis para fins deste Decreto classificam-se em:I - De uso comum: os destinados ao uso indistinto de todos.II - De uso especial: os afetados a um serviço ou estabelecimento públicos.1lI - De uso dominical ou dominial: os que estão ou são destituídos de qualquer

destinação geral específica, sem afetação a destinação pública legítima.Artigo 9º - Do registro dos bens imóveis e dos direitos possessórios em livro próprio ou

sistema informatizado adotado pelo Setor de Patrimônio deverão constar, sempre que possível,os seguintes dados:

I - A classificação do bem.11 - Os dados identificadores do imóvel, localização, medidas lineares, área total,

confrontantes, número de inscrição no cadastro imobiliário, data de incorporação, forma jurídicade aquisição, número da escritura e/ou matrícula no Cartório Imobiliário, área construída comas características da construção.

III - O laudo de avaliação e de vistoria.IV - A destinação do bem com elementos identificadores.V - Valor de aquisição, valor de mercado atualizado e valor venaLArtigo 10 - Toda e qualquer cessão, permissão, autorização, concessão, ato ou contrato

análogo de bem imóvel pertencente ou sob a posse do Município, deverá ser acompanhada peloSetor de Patrimônio que relatará a ocorrência ao Secretário Municipal de Administração eenviará cópia ao Órgão de Controle Interno para análise e decisão sobre a conveniência de suaoutorga ou continuidade.

Artigo 11 - Os órgãos que compôem a Administração Pública Direta ou Indireta, aodisponibilizarem um bem imóvel, deverão fazê-lo por escrito ao Setor de Patrimônio que, noprazo 10 (dez) dias úteis, a contar do recebimento da comunicação supracitada, fará vistoria noimóvel às vistas do laudo de vistoria iniciaL

Parágrafo único -Identificada divergência em relação ao laudo de vistoria anterior e,sendo necessário efetuar obras de reparação, estas deverão ser realizadas pelo Órgão Municipalcompetente.

Artigo 12 - A guarda e conservação dos títulos de propriedade dos imóveisincorporados ao patrimônio público municipal ou docum('nto análogo, bem como suasrespectivas plantas de situação, são de responsabilidade da Secretaria Municipal deAdministração, que manterá em registro próprio os dados referentes aos imóveis e enviará cópiacompleta de toda documentação pertencente aos imóveis e dil\~itos possessórios ao Setor dePatrimônio.

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CAPÍTULO IVDA AQUISIÇÃO

Artigo 13 - Os materiais permanentes componentes do patrimônio Municipal serãoadquiridos mediante compra, doação, produção interna, doação em pagamento, desapropriaçãoamigável ou por sentença judicial.

Parágrafo único - Os materiais recebidos por cessão ou permissão de uso, advindos deoutros órgãos da esfera pública ou privada, não constarão do registro patrimonial, mas somentede um controle relacionado com a guarda e conservação dos mesmos, de acordo com contratofirmado entre as partes.

Artigo 14 - Sempre que conveniente e oportuno, o Setor de Compras, o Setor deConvênios, o Setor de Licitações, o Departamento Jurídico/Dívida Ativa ou qualquer outro ÓrgãoPúblico, deverão consultar o Setor de Patrimônio antes da aquisição através de compra,convênio, doação ou qualquer outro meio, ainda que de modalidade licitatória da esfera Estadualou Federal, para que se verifique a correta descrição do bem, evitando assim a impossibilidadede registro, codificação e emplacamento do bem, advindas de características duplas, ambíguasou inexatas.

CAPÍTULO VDO RECEBIMENTO E DA ACEITAÇÃO

Artigo 15 - Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue àPrefeitura Municipal, no local previamente designado, não implicando, necessariamente, emaceitação, transferindo apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, dofornecedor ao Órgão Municipal recebedor.

Parágrafo único - A prova do recebimento é constituída pela assinatura de quem dedireito no documento fiscal e serve apenas como comprovação da data de entrega.

Artigo 16 - Aceitação é o ato pelo qual o servidor competente declara, na Nota Fiscal ouem outro documento hábil, haver recebido o bem que foi adquirido, tornando-se, neste caso,responsável pela quantidade e perfeita identificação do mesmo, de acordo com as especificaçõesestabelecidas na "nota de empenho", contrato de aquisição ou outros instrumentos, consoantecom o art. 62 da Lei. Nº 8.666/93 e suas alterações posteriores.

Parágrafo único - Tratando-se de materiais de consumo com prazo de validade, oservidor municipal responsável pelo recebimento deverá conferir rigorosamente o referidoprazo, recusando a aceitação dos materiais cujo prazo de validade esteja próximo do vencimento.

Artigo 17 - Compete ao Setor de Compras e Almoxarifado em conjunto com o Setor dePatrimônio o recebimento de todo bem patrimonial, adquirido através de compra, doação,

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cessão em comodato ou aquisição, derivadas de recursos de convênios, cessão de uso, permissãode uso, doação em pagamento ou por sentença judicial.

~ 1º - O Chefe do Setor de Patrimônio poderá autorizar a entrega em local diverso, desdeque precedido de vistoria, cadastro e emplacamento do bem.

~ 2º -No caso de bens imóveis, direitos ou bens móveis cujo recebimento implique emum maior conhecimento técnico, o Setor de Patrimônio deverá solicitar à autoridade competentea indicação de servidor habilitado para o respectivo exame técnico ou de uma comissão técnicapara proceder a exames, a fim de determinar se o bem entregue atende às especificaçõescontidas na "nota de empenho", ou outro instrumento congênere.

Artigo 18 - Ao receber um bem em doação, o responsável pelo Órgão Municipal"recebedor" deverá encaminhar ao Secretário Municipal de Administração o "termo de doação" ecópia do Setor de Patrimônio, para que sejam tomadas providências legais a fim de permitir ocadastramento no inventário municipal.

Parágrafo único - O termo de doação deverá estar devidamente assinado pelorespectivo "doador", constando as características detalhadas do bem, seu valor de mercadoatualizado, o nome e a qualificação do doador e anexando comprovante de sua inscrição no CNP)ou CPF; prova de Inscrição Estadual ou Cédula de Identidade(R.G) e a cópia do comprovante deendereço atualizado.

Artigo 19 - Ao receber um bem em regime de comodato, cessão ou permissão de uso, oresponsável pelo Órgão Municipal "recebedor" deverá encaminhar ao Secretário Municipal deAdministração com cópia ao Chefe do Setor de Patrimônio, o termo de comodato, cessão oupermissão de uso, devidamente assinado pelo respectivo comodatário, cedente ou permitente,com o seu nome e a qualificação, constando as características detalhadas do bem, seu valor demercado atualizado, anexando prova de inscrição no (NP) ou no CPF; prova de InscriçãoEstadual ou Cédula de Identidade(R.G) e prova de endereço atualizado, para que sejaprovidenciado o controle do mesmo, na forma da lei.

Artig020 - Ao adquirir um bem patrimonial com recursos de convênios, o responsávelpelo Órgão Municipal recebedor, deverá encaminhar ao Secretário Municipal de Administração,com cópia ao Chefe do Setor de Patrimônio, os documentos referentes ao recebimento e termosdo convênio, para que sejam tomadas providências legais a fim de permitir o cadastramento noinventário da municipalidade.

~ 1º - Esses bens deverão ser cadastrados no momento de sua aquisição, antes mesmoda prestação de contas.

~ 2º - O Diretor ou Chefe do Órgão Municipal recebedor deverá cobrar essesprocedimentos de todo e qualquer servidor que adquirir bens com recursos de convênios.

CAPÍTULO VIDA UTILIZAÇÃO DE BENS DE PARTICULARES

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Artigo 21 - Qualquer Servidor Público, ou particular, que ceder um bem de suapropriedade particular a serviço da municipalidade, deverá providenciar um contrato de Cessãoem Comodato com a administração, devidamente assinado pelas partes e duas testemunhas,constando as características do bem, encaminhando-o ao Setor de Patrimônio, juntamente comcópia do documento de aquisição do referido bem ou prova de sua propriedade, para que sejaprovidenciado o cadastramento na forma do disposto no parágrafo único do artigo 13 desteDecreto.

CAPÍTULO VIIDO REGISTRO DOS BENS PÚBLICOS

Artigo22 . Para efeito deste Decreto, registro é o ato de transcrever em livro próprio ouem Sistema Informatizado as características, especificações, número de tombamento, valor deaquisição e demais informações sobre bens e direitos permanentes adquiridos.

~ 1º -Nenhum material permanente pode ser aceito sem o efetivo registro no Setor dePatrimônio.

~ 2º . O registro dos bens e direitos será feito:I - BENS MÓVEIS: Após o recebimento fisico dos mesmos e à vista da Nota Fiscal, Nota

de Empenho e ou outra documentação correspondente;11 - BENS IMÓVEIS: Após o registro do parcelamento do solo e nos demais casos, após a

assinatura da escritura pública de transferência, ou termo de doação, ou após a transcrição ouinscrição no Registro de Imóveis.

Artigo23 . Após o registro pelo Setor de Patrimônio, o bem passará a incorporar oPatrimônio Público Municipal e qualquer alteração deverá atender os preceitos da Lei Orgânicado Município; da Lei Complementar Estadual nº 709/93 - Lei Orgânica do Egrégio Tribunal deContas do Estado de Sâo Paulo; da Lei Federal nº 4320/64 - Lei de Normas Gerais de DireitoFinanceiro; da Lei Complementar Federal nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal; dasPortarias nº 231,406,828/11 do STN e demais legislação em vigor aplicável à espécie.

Artigo24 - O registro gerará aos bens móveis um código de identificação numérica,ordinal e sequencial, facultada a inserção de código de barras e Identificação por radiofrequênciaou RFID (do inglês "Radio-Frequency IDentification").

~ 1 º - O código de identificação de que se trata o "caput" deste artigo deverá serimpresso em uma plaqueta ou etiqueta adesiva confeccionada em alumínio, poliéster, vinil,poli carbonato ou outro material apropriado para o fim a que se destina e afixado no bemcorrespondente.

~ 2º -Os bens móveis poderão ter o código de identificação estampados em qualquerparte do próprio bem, desde que em local visível.

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!i 3º . Sempre que o responsável pela guarda e conservação do bem perceber o desgaste,a perda ou extravio da placa de identificação, deverá comunicar tal fato e requerer ao Chefe doSetor de Patrimônio uma nova plaqueta ou etiqueta com o mesmo número do registro do bem.

CAPÍTULO VIIIDA AFIXAÇÃO DE PLAQUETAS

Artigo 25 . A afixação da plaqueta deverá ocorrer logo após o processo de tombamento,sendo executada pelo responsável pelo controle patrimonial na unidade. Na colocação daplaqueta deverão ser observados os seguintes aspectos:

I. Fácil visualização para efeito de identificação.11. Evitar áreas que possam curvar ou dobrar a plaqueta.III . Evitar fixar a plaqueta em partes que não ofereçam boa aderência.IV. Evitar áreas que possam acarretar a deterioração da plaqueta.V . Não fixar a plaqueta apenas por uma das extremidades.!i 1º - Observar se a plaqueta não está sendo fixada sobre alguma indicação importante

do bem.!i 2º - Os bens patrimoniais, cujas características físicas e a sua própria natureza,

impossibilitem a aplicação de plaqueta, também terão número de tombamento, marcados, emseparado.

!i 3º . Em caso de perda, descolagem ou deterioração da plaqueta, o setor onde o bemestá localizado deverá comunicar imediatamente o fato à Setor de Almoxarifado e/ouPatrimônio, com vistas à sua reposição.

!i 4º - Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser apostomediante carimbo.

!i 5º - Nos veículos automotores, a plaqueta deverá ser afixada na parte frontal dopainel de instrumentos e em local visível.

!i 6º - Para os demais procedimentos específicos deverão seguir as orientações do Planode Ação Municipal.

CAPÍTULO IXDA MANUTENÇÃO DOS BENS PÚBLICOS

Artigo 26 - A manutenção e o reparo dos bens móveis e imóveis incorporados aopatrimônio do município são de responsabilidade do Setor de Compras e do Departamento deEngenharia/Serviços Públicos, respectivamente, cabendo planejamento e comunicação prévia aoSetor de Patrimônio para paralisar o uso do bem e proceder à fiscalização.

!i1º -A execução caberá ao órgão em que estiver alocado o bem.

cDRua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro eEP: 18720~OOOPABX: (14)3713 - 9200 - www.paranapanema.sp.gov.brE-mail: administraçã[email protected]

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!l 22 .A solicitação de serviço deverá ser encaminhada pelo órgão requisitante porescrito ou conforme modelo próprio de pedido adotado pelo Setor de Compras ou Departamentode Engenharia/Serviços Públicos.

!l 32 -A recuperação de um bem móvel somente será considerada viável, se a despesaenvolvida orçar no máximo 50% (cinquenta por cento) do seu valor estimado no mercado e ouapurado no registro do Setor de Patrimônio.

!l 42 - Na hipótese do bem ser considerado anti-econômico ou irrecuperável, o mesmoserá alienado ou considerado inservível em conformidade com o disposto em legislação vigente.

Artigo27 . O Setor de Patrimônio deverá ser comunicado sobre as alterações sofridaspelo bem móvel, imóveis ou direitos a fim de proceder ao recálculo do valor rio ativo e comunicaro Setor de Contabilidade, na forma da lei.

Artigo 28 . O Setor de Patrimônio, com o auxílio do Controle Interno, da Secretaria deAdministração, do Departamento de Engenharia, distribuirá a todos os demais órgãos, plano deconservação e manutenção preventiva dos bens móveis e imóveis.

CAPÍTULO XDA BAIXA

Artigo 29 - A baixa dos bens móveis do patrimônio municipal deverá ser sempre

precedida de:I - Solicitação formal dos responsáveis pelos órgãos municipais onde se localizar o bem

e encaminhada ao Chefe do Setor de Patrimônio, com a justificativa do ato." _ Boletim de ocorrência policial, inquérito policial, sindicância administrativa e ou

processo administrativo em caso de extravio, furto, roubo ou qualquer outro fato que deprecie,inutilize, invalide ou altere substancialmente o patrimônio público municipal móvel e imóvel, deforma culposa ou dolosa.

Parágrafo único - Na hipótese do inciso lI, é de responsabilidade do órgão municipal aque o bem esteja afeto, a comunicação da ocorrência e a solicitação de instauração deprocedimento administrativo.

CAPÍTULO XIDA RESPONSABILIDADE E DA MOVIMENTAÇÃO

Artigo 30 - A guarda e a conservação dos bens patrimoniais móveis e imóveis damunicipalidade são de inteira responsabilidade do Secretário Municipal a que estiver afeto orespectivo bem e na falta deste, do Chefe do Setor.

!l 12 -Qualquer movimentação patrimonial móvel ou alteração na estrutura do bemimóvel será documentada através de pedido pelo órgão r,~quisitante e homologado pelo Chefe do

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Setor de Patrimônio que expedirá um novo "Termo de Responsabilidade" gerado pelo SistemaInformatizado contendo a alteração requerida.

!i 2Q - No caso de transferência de bens móveis entre os órgãos públicos, o requerente eo requerido deverão consultar o Chefe do Setor de Patrimônio que poderá homologar atransferência, caso a dotação orçamentária usada na aquisição do bem a ser transferido nãoresulte em ato de improbidade administrativa.

!i 3Q - Fica expressamente vedada a transferência para outras finalidades, de bensadquiridos com recursos próprios ou com recursos de Convênios, com destinação específica.

!i 4Q - Verificada a legalidade do ato, o Chefe do Setor de Patrimônio deverá expedir umnovo "Termo de Responsabilidade" que deverá ser assinado pelo requerente e pelo requerido.

~ 5Q - Todos OS Órgãos Pi"lblims Municipais deverão ter o "Termo de Responsabilidade"afixado em local visível, devidamente assinado pelo diretor ou chefe do departamento ou setor.

!i 6Q - Sempre que houver roubo, perda, sinistro, acréscimo ou qualquer alteração aobem patrimonial móvel, ainda que seja ocasionado por incêndio, deterioração, demolição,aumento e benfeitorias nos bens imóveis, prescrição ou qualquer mudança nos direitos, oDiretor ou Chefe do Departamento ou Setor, deverá comunicar o ocorrido ao Setor dePatrimônio no prazo máximo de 48 (quarenta e oito horas) para que sejam tomadas as medidaspertinentes de acordo com a legislação em vigor, ficando sujeito a sanções disciplinares,inclusive o previsto na Lei nQ 8429/92 e no Decreto Lei nQ 2848/40 - Código Penal, o servidorque não cumprir o disposto neste parágrafo.

!i 7Q - A administração, a conservação e a manutenção das áreas públicas consideradascomo de preservação permanente será de responsabilidade do Órgão Municipal de Agricultura,Meio-Ambiente e Obras ou dos órgãos ou unidades delegadas pelo Chefe do Executivo Municipal.

Artigo 31 - O diretor ou chefe do órgão a que o bem estiver obrigado, será responsávelsolidariamente, pela guarda e bom uso dos bens ou conjunto de bens móveis, imóveis e direitos,por parte de seus subordinados.

!i 1Q - Quando da exoneração do servidor de que trata o "caput" deste artigo, o Setor dePatrimônio fará a verificação física "in loco"dos bens a ele confiados e caso seja constatadaalguma irregularidade, o servidor exonerando responderá nos limites desta.

!i 2Q - O Chefe do Setor de Patrimônio informará expressamente o Secretário deAdministração e o Chefe do Poder Executivo, enviando cópia ao Controle Interno sobre aocorrência, que conterá a descrição do fato ocorrido e o nome do responsável, para que sejamtomadas as medidas legais pertinentes.

!i 3Q - Sempre que conveniente e oportuno, o Setor de Patrimônio fará vistorias "in loco"

nos órgãos da Administração Direta ou da Administração Indireta, Fundações, Entidades eAssociações que tiverem participações com o Poder Público na utilização de quaisquer benspatrimoniais, para proceder à fiscalização com base no "termo de responsabilidade" eencontrando alguma irregularidade, notificará o responsável para prestar contas sob pena deresponder na forma da lei.

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Artigo 32 - O diretor ou chefe do órgão, ao assumir seu cargo, deverá, na data da posse,proceder à verificação física dos bens, seu estado de conservação e condições de funcionamento,tendo como base o "termo de responsabilidade" que encontrar afixado em lugar visível no órgão.

~ 12 - Havendo discordância, o servidor deverá comunicar ao Setor de Patrimônio adivergência encontrada.

S 22 - O Setor de Patrimônio determinará a vistoria minuciosa do ocorrido e, caso seconfírme o aludido no parágrafo anterior, fará ressalva no Termo de Responsabilidade eprocederá as diligências de que trata o S 22 do artigo 31 deste Decreto.

~ 32 - Após o termo de ressalva, de que trata o parágrafo anterior, o servidor passará aresponder somente pelos hens efetiv'lmente localizados.

Artigo 33 -A movimentação de bens entre os diversos órgãos da administração públicamunicipal deverá obrigatoriamente ser precedida de registro e autorização do Cbefe do Setor dePatrimônio, à vista de guia de transferência, nota de requisição ou de outro documentoequivalente.

Artigo 34 - Todo servidor municipal responde solidariamente pelo bom uso dos bensmóveis, imóveis e direitos que utilizar para o desempenho de suas funções, respondendo pelodesaparecimento ou dano causado dolosa ou culposamente ao patrimônio municipal.

Parágrafo único - O servidor que tiver sob sua guarda e conservação equipamento detrabalho para uso individual e para o desempenho de suas funções, deverá assinar um termo deresponsabilidade patrimonial individual a ser elaborado e fiscalizado pelo responsável do órgãoa que estiver subordinado.

CAPÍTULO XIIDA AVALIAÇÃO, DA MENSURAÇÃO E DA REAVALIAÇÃO DE ATIVOS.

Artigo 35 - Para efeito deste Decreto, entende-se por:I - Avaliação de ativos: a atribuição monetária a itens do ativo, decorrente de julgamento

e observados o valor recuperável e as depreciações em consonância com as orientações doComitê de Pronunciamento Contábil - CPC, da norma NBR 14.653-5 da Associação Brasileira deNormas Técnicas - ABNT e do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO), tendo em vista aadequação às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBCASP, nasorientações das portarias n2 467/2009, 828/2011 e 406/2011 da Secretaria do TesouroNacional - STN.

11 - Mensuração de ativos: a constatação de valor monetário para itens do ativodecorrentes da aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas equantitativas.

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III - Reavaliação de ativo: a adoção do valor de mercado decorrente da aplicação deprocedimentos técnicos em análises qualitativas, quando esses forem superiores ao valorcontábil.

CAPÍTULO XIIIDOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO

DOIMOBILIZADO E DO BEM INTANGÍVEL.

Artigo 36 - O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, émensurado ou avaliado com base no valor de aquisição, produção ou construção.

~ 12 _ Quando os respectivos elementos tiverem vida útil econômica limitada, ficamsujeitos a depreciação, amortização 011 exaustão sistemática durante esse período. sem prejuízodas exceções expressamente consignadas.

~ 22 - Em regra, o reconhecimento inicial do ativo imobilizado deve ser contabilizadocom base em seu valor de aquisição ou construção, deduzindo da depreciação, da amortização ouda exaustão acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas, do valor que hajamsofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável "impairment".

~ 32 - Quando se tratar de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito deve serconsiderado o valor resultante da avaliação obtida em procedimento técnico ou valorpatrimonial definido nos termos legais.

~ 42 _ Deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avaliaçãodos ativos do imobilizado obtidos a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de suavaloração, devidamente justificado.

~ 52 - Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado,devem ser incorporados ao valor deste ativo quando houver possibilidade de geração debenefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços, adicionados ao originalmente avaliado.Qualquer outro gasto deve ser reconhecido como despesa do período em que tenha incorrido.

~ 62 _ No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contábillíquido constante nos registros da entidade ou órgão de origem, salvo se existir valor diferentefixado no instrumento que autorizou a transferência.

Artigo 37 - Os bens de uso comum que absorverem recursos públicos, ou aqueleseventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade ouórgão responsável pela sua administração ou controle, estejam ou não afetos à sua atividade

operacional.~ 12 - A valorização dos bens de uso comum deve ser efetuada, sempre que possível, ao

valor de aquisição, de produção ou de construção.

Artigo 38 - No caso dos bens intangíveis, os direitos que tenham por objeto bensincorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade, sãomensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido o saldo da

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respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas dovalor que tenham sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável"impairment".

~ 1º - Deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avaliaçãodos ativos intangíveis obtidos a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de suavaloração, devidamente justificada.

~ Zº - Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangíveldevem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração debeneficios econômicos futuros ou potenciais de serviços, adicionados ao originalmente avaliado.Qualquer outro g~sto deve ser reconhecido como variação patrimonial passiva do período emque tenha incorrido.

CAPÍTULO XIVDA REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL, DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL, DO

VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO E DO VALOR RECUPERÁVEL.

Artigo 39 - Para efeitos deste Decreto, entende-se por:I - Redução ao valor recuperável "impairment': o ajuste ao valor de mercado ou de

consenso entre o "grupo de trabalho", Setor de Patrimônio e ou empresa contratada para estefim, quando esses forem inferiores ao valor contábil.

11 - Valor da reavaliação, valor da redução do ativo, ou valor recuperável é a diferençaentre o valor líquido contábil do bem e o valor de mercado ou de consenso, com base em laudotécnico.

111 - Valor da aquisição, é a soma do preço de compra de um bem com os gastossuportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condições de uso.

IV - Valor de mercado ou valor justo ''Jair va/ue': é o valor pelo qual o bem patrimonialpode ser intercambiado, entre partes conhecidas ou interessadas que atuam em condiçõesindependentes e isentas.

V - Valor líquido contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em determinadadata, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

VI-Valor realizável líquido é a quantia que a municipalidade espera obter com aalienação ou a utilização de itens de inventário, quando deduzidos os gastos estimados para seuacabamento, alienação ou utilização.

VII - Valor recuperável é o valor de mercado de um ativo menos o custo para suaalienação, ou o valor que a municipalidade espera recuperar pelo uso desse ativo nas suasoperações, o que for maior.

CAPÍTULO XV

DOS CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL.

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Artigo 40 - As reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor demercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial, pelo menos:

I - Anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variaremsignificativamente em relação aos valores anteriormente registrados e

11- A cada quatro anos, para as demais contas ou grupo de contas.

Artigo 41- Na impossibilidade de se estabelecer o valor de mercado, o valor do ativopode ser definido com base em parâmetros de referência que considerem características,circunstâncias e localizações assemelhadas.

Artigo 42 . Em caso de bens imóveis específicos, o valor jnsto porle ser estim"cJoutilizando-se o valor de reposição do ativo devidamente depreciado.

Parágrafo único - O valor de reposição de um ativo depreciado pode ser estabelecidopor referência ao preço de compra ou construção de um ativo com similar potencial de serviço.

Artigo 43 . Os acréscimos ou decréscimos do valor do ativo em decorrência,respectivamente, de reavaliação ou redução ao valor recuperável "impairment" devem serregistrados em contas de resultado.

CAPÍTULO XVIDA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUTÃO.

Artigo 44 - Para efeito deste decreto, entende-se por:I - Depreciação, a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de

utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.11- Amortização, a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e

quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada,ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

111 - Exaustão, a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais,florestais e outros recursos naturais esgotáveis.

IV - Valor depreciável, amortizável e exaurível, é o valor de um ativo deduzido do seu

valor residual.V - Valor residual, o montante líquido esperado, com razoável segurança, que se possa

obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos e esperados para sua

alienação.VI-Vida útil econômica, o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante

o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo.Artigo 45 - As depreciações a que estão sujeitas os bem patrimoniais móveis, deverão

ocorrer após 30 (trinta) dias do registro dos mesmos.

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Parágrafo único. Os bens considerados imóveis e de direitos não serão depreciados ecomo os bens móveis, serão reavaliados semestralmente pelo "grupo de Trabalho".

CAPíTULO XVIIDOS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO E RECONHECIMENTO.

Artigo 46 - Para o registro da depreciação, amortização e exaustão, devem serobservados os seguintes aspectos:

I - A obrigatoriedade do seu reconhecimento.11- O valor da parcela deve ser reconhecido no resultado como decréscimo patrimonial,

e, no balanço, representada em conta redutora do respectivo ativo.

Artigo 47 . O valor depreciado, amortizado ou exaurido, apurado mensalmente, deveser reconhecido nas variações patrimoniais do exercício.

Artigo48 - O valor residual e a vida útil econômica de um ativo devem ser revisados,pelo menos, no final de cada exercícío.

Parágrafo único - Quando as expectativas diferenciarem das estimativas anteriores, asalterações devem ser efetuadas.

Artigo 49 . A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser reconhecidas até que ovalor líquido contábil do ativo seja igual ao valor residual.

Artigo 50 - A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando oitem estiver em condições de uso.

Artigo 51 - A depreciação e a amortização não cessam quando o ativo torna-se obsoletoou é retirado temporariamente de operação.

Artigo 52 - Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útileconômica de um ativo:

I - a capacidade de geração de benefícios futuros.11- o desgaste fisico decorrente de fatores operacionaís ou não.III - a obsolescência tecnológica.IV - os limites legais ou contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo.Parágrafo único. A vida útil econômica deve ser definida com base em parâmetros e

índices admitidos em norma ou laudo técnico.

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Artigo 53 - Nos casos de bens reavaliados, a depreciação, a amortização ou a exaustãodevem ser calculadas e registradas sobre o novo valor, considerada a vida útil econômicaindicada em laudo técnico específico,

Artigo 54 - Não estão sujeitos ao regime de depreciação:I - Bens móveis de natureza cultural, tais como obras de arte, antiguidades, documentos,

bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros," - Bens de uso comum que absorverem recursos públicos, considerados tecnicamente,

como sendo de vida útil indeterminada.III - Animais que se destinam à exposição e à preservação.

Artigo 55 . As matérias constantes nos capítulos XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, seus artigos eincisos deverão ser efetuadas por profissional com qualificação técnica, devidamente inscrito ecom situação profissional regularizada nos Conselhos pertinentes, paratraduzir comrazoabilidade a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.

CAPÍTULO XVIII

DAS DISPOSiÇÕES FINAIS.

Artigo 56 - Os casos omissos e específicos do controle Patrimonial serão norteadospelo Plano de Ação Patrimonial Municipal.

Artigo 57 - Para o fiel cumprimento das disposições deste Decreto, a SecretariaMunicipal de Administração providenciará a sua reprodução e distribuição de cópias a cadaSecretário Municipal.

Artigo 58 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação por afixação na formade costume, mediante entrega de cópia aos interessados que a solicitarem.

Prefeitura Municipal da Estância Turística de Paranapanema, 04 de outubro de 2017

ANT~NAKAGAWAPREFEITO MUNICIPAL

Registrado e Publicado no Paço Municipal da Prefeitura da Estância Turística de Paranapanema, na datasupra,ao~

CAMI A A í\RECIDA DE OLIVEIRASECRET A MUNICIPAL DE GOVERNO

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