2015 / 2016 - amadeo2015 / 2016 . direção de serviços da região norte agrupamento de escolas ......
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Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso
2015 / 2016
Direção de Serviços da Região Norte
Agrupamento de Escolas
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO Planos estratégicos
Mod. Oficial Sede: EB Amadeo de Souza-Cardoso/Telões * Rua Comendador José de Abreu, 189 – Telões * 4600 – 759 AMARANTE Telf. 255 420 110 * Fax 255 420 119
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Índice INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4 PLANO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO .................................................................................... 5
Atividades de Enriquecimento Curricular (Inscrição facultativa) ....................................................... 6
Oferta de Escola / Apoio ao aluno (Facultativo) .................................................................................. 7
Oferta de Escola / Apoio ao aluno (Facultativo) .................................................................................. 8
ORIENTAÇÕES CURRICULARES (Pré-Escolar) ................................................................................. 9 COMPONENTES DO CURRÍCULO (1.º, 2.º e 3.º Ciclos) ................................................................... 10 PLANIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LETIVA ...................................................................................... 10 ARTICULAÇÃO CURRICULAR ......................................................................................................... 10
Articulação entre níveis de ensino ...................................................................................................... 11
Pré-Escolar / 1.º Ciclo ........................................................................................................................ 11
1.º Ciclo/2.º Ciclo ................................................................................................................................ 11
2.º Ciclo / 3.º Ciclo .............................................................................................................................. 11 Articulação curricular em cada departamento ........................................................................................ 12
Articulação com outras disciplinas, atividades ou espaços/serviços ...................................................... 12 NÚCLEO DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO............................................... 16
OFERTA COMPLEMENTAR (2.º Ciclo) ............................................................................................. 16 OFERTA COMPLEMENTAR (3.º Ciclo) ............................................................................................. 16 ENSINO ARTICULADO ....................................................................................................................... 17
BIBLIOTECA ESCOLAR / CRE ........................................................................................................... 17 VISITAS DE ESTUDO (como complemento da exploração do currículo) ........................................... 18
CLUBES ................................................................................................................................................. 18 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ............................................................... 19
Departamento de Educação Especial ...................................................................................................... 19 Público-alvo da educação especial: ......................................................................................................... 19
Ciclo de avaliação e intervenção especializada ...................................................................................... 20 Resumo da tramitação de referenciação e critérios de elegibilidade ...................................................... 22 Unidade de Apoio Especializado para a educação de alunos com Multideficiência e Surdocegueira
Congénita (U.A.E.M.) ............................................................................................................................. 24 Serviço de Psicologia e Orientação ......................................................................................................... 25
Apoio Socioeducativo – 1.º Ciclo ........................................................................................................... 26 PLANO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA ................... 27
ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (Pré-Escolar) ......................................... 27
Orientações / Recomendações (Atividades de Complemento e Apoio à Família) ................................. 27
Animação socioeducativa – grupo, tempos e espaços ............................................................................ 28 Participação da família e da comunidade ................................................................................................ 28 Trabalho de equipa .................................................................................................................................. 29
COMPONENTE DE APOIO Á FAMÍLIA (1.º Ciclo) ......................................................................... 29 GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA (2.º e 3.º Ciclos) ............................................... 30 PLANO PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS E DO PROCESSO ................................................. 30
Avaliação das crianças no Pré-escolar .............................................................................................. 30
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Avaliação dos alunos (Ensino Básico) ................................................................................................ 31 Autoavaliação do agrupamento ............................................................................................................... 34 PLANO PARA A EFETIVIDADE DA SUPERVISÃO ........................................................................ 35 PLANO PARA A EFETIVIDADE DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ........................................ 36 PLANO DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (1.º
Ciclo) ....................................................................................................................................................... 37 PLANO DE ATIVIDADES DA BIBLIOTECA ESCOLAR ................................................................. 39
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INTRODUÇÃO
Com o objetivo de estabelecer estratégias de concretização, articulação e desenvolvimento
curricular, assim como de operacionalização de mecanismos implementados, são anexados ao Plano
Anual de Atividades os seguintes planos estratégicos: Plano Curricular do Agrupamento (integrando
o planeamento da Articulação Curricular); Plano para o Desenvolvimento de Atividades de Apoio à
Família; Plano para a efetividade da supervisão; Plano para a avaliação dos alunos e do processo;
Plano para a efetividade da formação de professores; Plano de Organização das Atividades de
Enriquecimento Curricular; Plano de Atividades da Biblioteca Escolar.
Os planos instituídos no agrupamento pretendem a operacionalização do Projeto Educativo,
de acordo com a legislação em vigor, com a finalidade de estabelecer uma estratégia coerente para
o desenvolvimento curricular, no qual importa salientar dois dos aspetos principais:
a. Ambição educativa: Contributo para o desenvolvimento global e harmonioso da personalidade
das crianças/alunos, desenvolvendo as capacidades e conhecimentos previstos para cada nível
de ensino, através da exploração dos conteúdos programáticos (de forma articulada com os
projetos em curso) e da tomada de consciência de princípios/valores (liberdade, tolerância,
solidariedade, responsabilidade…), sensibilizando a comunidade educativa em geral e o núcleo
“família” em particular no sentido de uma colaboração promotora da educação que todos
pretendem.
b. Contextualização do currículo: As opções estratégicas, em função do Projeto Educativo,
assumem uma importância fundamental pela oportunidade que proporcionam de contextualizar o
currículo. O desafio do Projeto Educativo é, também, esse: contextualizar o currículo, permitindo
a exploração dos conteúdos programáticos de forma articulada com os projetos em curso,
integrando as atividades de forma a dar resposta a duas questões fundamentais no processo
ensino / aprendizagem:
a. Questão da aprendizagem significativa
b. Questão da intencionalidade
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PLANO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO
MATRIZ
Pré-Escolar
Horário Semanal: 25 h
EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO
CO
NH
EC
IME
NT
O D
O M
UN
DO
Expressão Motora
Expressão Dramática
Expressão Plástica
Expressão Musical
Linguagem e abordagem à escrita
Matemática
FO
RM
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ÃO
PE
SS
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SO
CIA
L
EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO
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MATRIZ CURRICULAR 1.º CICLO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
(Horas)
Carga horária semanal (Horas)
1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano
Disciplinas de frequência obrigatória:
Português 8 8 8 8
Matemática 7,5 7,5 7,5 7,5
Estudo do Meio 4 4 4 4
Inglês 2
Expressões Artísticas e Físico -motoras 3 3 3 3
Apoio ao Estudo 1,5 1,5 1,5 1,5
Oferta Complementar 1 1 1 1
Disciplinas de inscrição opcional:
Educação Moral e Religiosa Católica (a)
1 1 1 1
Total .................
25 +1 (a)
25 +1 (a)
27 +1 (a)
25 +1 (a)
(a)Inscrição opcional
Atividades de Enriquecimento Curricular (Inscrição facultativa) Entidade
promotora Atividade Física e Desportiva (recrutamento de professores das AEC)
Agrupamento de
Escolas Amadeo de
Souza-Cardoso
Ensino do Inglês (recrutamento de professores das AEC)
Atividade Lúdica e Expressiva (recrutamento de professores das AEC)
Tecnologias de Informação e Comunicação (recursos do Agrupamento)
Atividade ENSINO DO INGLÊS ATIVIDADE F. E DESPORTIVA
ATIVIDADES L. EXPRESSIVAS
Ano de escolaridade
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
4.º Ano
1.º
Ano 2.º
Ano 3.º
Ano 4.º
Ano
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
4.º Ano
Tempos semanais (60min)
--- --- --- 2 2 2 2 2 3 3 1 1
Atividade Projeto TIC / Turmas de 4º ano das seguintes escolas: EB Amadeo de Souza-Cardoso; EB
Luís Van Zeller de Macedo; EB de Torreira; EB de Igreja Vila Caiz (1 tempo/Turma)
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MATRIZ CURRICULAR
2.º CICLO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
(Horas)
Carga horária semanal
(Horas – 50min)
5.º Ano 6.º Ano
Disciplinas de frequência obrigatória:
Português 5 5
Matemática 5 5
Inglês 3 3
H.G.P. – História e Geografia de Portugal 3 2
Ciências Naturais 2 3
Educação Musical 2 2
Educação Visual 2 2
Educação Tecnológica 2 2
Educação Física 3 3
Oferta Complementar - Artes 1 1
Oferta Complementar – Formação Cívica 1 --
Disciplinas de inscrição opcional:
Educação Moral e Religiosa Católica (a)
1 1
Total ................. 29 +1 (a)
28 +1 (a)
a )Inscrição opcional
Oferta de Escola / Apoio ao aluno (Facultativo) Carga horária
semanal (horas-50min) Português 1 1 Matemática 1 1 Ciências Naturais 1 1 H.G.P. – História e Geografia de Portugal 1 1
Obs – Coadjuvação:
6.º Ano: Português (1 tempo); Matemática (1 tempo); Educação Visual (1 tempo)
5.º Ano: Educação Visual (1 tempo)
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MATRIZ CURRICULAR
3.º CICLO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Carga horária semanal (Horas – 50 min)
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
Disciplinas de frequência obrigatória:
Português 4 4 4
Matemática 4 4 4
Inglês 4 3 3
Espanhol ou Francês 2 2 2
Ciências Físico-Químicas 3 3 3
Ciências Naturais 3 3 3
Geografia 2 3 2
História 2 2 3
Educação Tecnológica 1 1 --
Educação Visual 2 2 3
Educação Física 2 2 3
T.I.C. Tecnologias de Informação e Comunicação 1 1 --
Oferta Complementar – Formação Cívica 1 -- --
Oferta Complementar – Música -- 1 1
Disciplinas de inscrição opcional:
Educação Moral e Religiosa Católica (a) 1 1 1
Total ................ 31 +1 (a)
31 +1 (a)
31 +1 (a)
a)Inscrição opcional
Oferta de Escola / Apoio ao aluno (Facultativo) Carga horária semanal (horas 50 min)
Português 1 1 1
Matemática 1 1 1
Obs – Coadjuvação:
9.º Ano: Português (1 tempo); Matemática (1 tempo); (Turmas com menos de 20 alunos: 3 tempos)
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ORIENTAÇÕES CURRICULARES (Pré-Escolar)
A educação pré-escolar entende-se como o atendimento à criança entre os três e os seis
anos de idade. É hoje definida como a primeira etapa da educação básica sendo complementar da
ação educativa da família favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo
em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. Devido ao
programa da expansão e desenvolvimento da educação pré-escolar, surge a necessidade de
orientações curriculares. Estas pretendem constituir um instrumento pedagógico de suporte ao
trabalho do educador, contribuindo para melhorar a qualidade da educação pré-escolar,
proporcionando uma dinâmica de inovação, promovendo a procura de novas e melhores práticas
educativas apontando para uma organização pedagógica e curricular comum. No sentido de
favorecer a articulação das áreas de conteúdo, as orientações curriculares, assentam na organização
do ambiente educativo, num contexto que promove vivências e experiências educativas que vão dar
sentido aos diferentes conteúdos.
As orientações curriculares não são um programa, pois adotam uma perspetiva mais centrada
em indicações para o educador do que na previsão de aprendizagens a realizar pelas crianças.
Diferenciam-se também algumas conceções de currículo por serem mais abrangentes, ou seja,
incluírem a possibilidade de fundamentar diversas opções educativas e, portanto, vários currículos.
As orientações estão divididas em duas partes:
1 – Princípios gerais;
2 – Intervenção educativa (áreas de conteúdos).
Objetivos gerais
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências da vida
democrática numa perspetiva da educação para a cidadania;
Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das
culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;
Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e
diferenciadas;
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Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de
relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da
saúde individual e coletiva;
Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de
efetividade e colaboração com a comunidade.
COMPONENTES DO CURRÍCULO (1.º, 2.º e 3.º Ciclos)
Em Departamento, em Conselho de Turma ou em Conselho de Docentes, serão
estabelecidas as estratégias e os procedimentos necessários para assegurar o desenvolvimento da
atividade letiva e não letiva prevista para cada nível de ensino, assim como o desenvolvimento, na
prática pedagógica, de metodologias ativas e o favorecimento de abordagens multidisciplinares, de
acordo com normas, critérios, orientações e recomendações provenientes do Ministério da Educação
e Ciência ou das diferentes estruturas de orientação educativa do agrupamento.
PLANIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LETIVA
Planificação Anual e Critérios de Avaliação (a anexar por cada departamento – Anexo I);
Planificação das unidades didáticas (a elaborar ao longo do ano, de acordo com a
planificação anual)
ARTICULAÇÃO CURRICULAR
Objetivo: Estabelecer um conjunto de orientações / recomendações (Resultantes dos
diferentes momentos de avaliação, tendo em vista o lançamento do ano letivo e a melhoria de resultados)
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Articulação entre níveis de ensino
A articulação pedagógica entre níveis de ensino visa uma deteção de situações-problema
com implicações em diferentes departamentos e em diferentes níveis de ensino, tendo sempre como
ponto de referência o contributo para a sua minimização / resolução.
Pré-Escolar / 1.º Ciclo
Fundamental ter em conta os seguintes aspetos:
É fundamental que à saída do Pré-Escolar haja um registo das capacidades desenvolvidas
por cada criança, registo esse que o professor do 1.º Ciclo utilizará para completar o diagnóstico
inicial da sua turma. O Pré-Escolar contribuirá para esse diagnóstico também através de uma reunião
de início de ano letivo, com os professores titulares de turma, cujas turmas tenham 1.º ano de
escolaridade. É igualmente fundamental que o Pré-Escolar tenha a perceção de dificuldades sentidas
no 1.º Ciclo, nas quais pode intervir precocemente, através de reuniões (Pré-escolar / 1.º ano) em
cada final de período letivo, sem perder de vista que não deve enveredar nunca pela via da
“escolarização” das crianças neste nível etário.
1.º Ciclo/2.º Ciclo
É fundamental que à saída do 1.º Ciclo haja um contacto entre os professores dos dois
primeiros ciclos do ensino básico (4.º e 5.º anos) com a finalidade de uma formação de turmas
equilibrada no 5.º ano, tendo em vista um melhor atendimento a possíveis necessidades específicas
dos alunos ou potencialidades a explorar. É igualmente fundamental que o 1.º Ciclo tenha a
perceção de dificuldades sentidas no 5.º ano, relativamente às quais pode, e deve, intervir
precocemente, através de reuniões (4.º ano/5.º ano) em cada final de período letivo.
2.º Ciclo / 3.º Ciclo
Fundamental ter em conta os seguintes aspetos:
Detetar, logo à entrada do 2.º e do 3.º Ciclos, as principais dificuldades / fragilidades dos
alunos, que limitam o desempenho que deles se espera, é fundamental para minimizar dificuldades
futuras. Não podemos esquecer que há aspetos, como por exemplo, à entrada do 2.º Ciclo, na
produção de texto, no cálculo mental, entre outros, em que o aluno ainda transporta, do 1.º Ciclo,
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fragilidades próprias de quem ainda precisa de consolidar alguns desses aspetos. Tal como para a
deteção de dificuldades / fragilidades é importante proceder do mesmo modo em relação a
potencialidades dos alunos.
Articulação curricular em cada departamento
A articulação pedagógica em cada departamento, da qual resultam orientações /
recomendações para o próprio departamento, acontece em cada departamento curricular / conselho
de docentes, tendo em conta a análise dos resultados em cada momento de avaliação, assim como
a perceção de dificuldades comuns, quer ao nível das aprendizagens, quer ao nível das estratégias.
É um trabalho da responsabilidade de cada coordenador de departamento, envolvendo todos os
elementos desse mesmo departamento. O grupo de articulação pedagógica (formado pelos
professores com assento no Conselho Pedagógico) terá conhecimento dessas orientações /
recomendações e das dificuldades dos alunos que as originaram, através do respetivo, ou dos
respetivos representantes de cada grupo de trabalho.
Articulação com outras disciplinas, atividades ou espaços/serviços
Apoio ao estudo (1.º Ciclo):
O Apoio ao Estudo desenvolve-se em articulação, integrando ações que promovam, de forma
transversal, o reforço das disciplinas de Português e de Matemática.
Oferta complementar (1.º Ciclo):
Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma
transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de
informação e comunicação.
Educação para a cidadania
Objetivos (tendo em conta as orientações da Direção Geral da Educação e os princípios definidos no Dec-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual):
Contribuir para a construção de uma identidade e para o desenvolvimento da consciência
cívica dos alunos;
Dialogar / refletir sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos e sobre
questões relativas à sua participação, individual e coletiva, na vida da Turma, da Escola e da
Comunidade;
Esta temática atravessa todas as disciplinas e aspetos da vida da escola, contudo, no espaço do
desenho curricular a ela destinado, pretende-se que a Educação para a cidadania seja:
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Espaço aberto ao diálogo e ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos;
Espaço de gestão de conflitos;
Espaço de trabalho sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade,
nomeadamente:
o Educação para a saúde e a sexualidade;
o Educação ambiental;
o Educação para o consumo;
o Educação para a sustentabilidade;
o Educação para os direitos humanos;
o Educação para a igualdade de oportunidades;
o Educação para a solidariedade;
o Educação rodoviária;
o Educação para os media.
Concretização (possibilidades):
Trabalhos a realizar, de forma transversal, nas diversas componentes do currículo;
Sessões de informação e debate que poderão assumir o formato de assembleias de turma
ou de escola;
Participação em projetos da comunidade;
Campanhas de solidariedade, sensibilização ….
Tecnologias de informação e comunicação (TIC) Objetivos (1.º Ciclo):
Nível 1
- Descobrir / explorar alguns programas (Paint e outros);
- Utilizar o computador como uma ferramenta de trabalho;
- Descobrir o teclado e a possibilidade de escrita;
- Pesquisar na Internet sobre assuntos do grupo de trabalho;
- Consultar a diciopédia e outras fontes de informação;
- Guardar informação produzida ou pesquisada (com diferentes finalidades: jornal da escola,
coletânea de turma, arquivo pessoal/de turma…)
Nível 2
- Descobrir a possibilidade de correio eletrónico;
- Trabalhar informação pesquisada na internet;
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- Descobrir perigos associados ao uso da internet.
Atividades de Enriquecimento Curricular (1.º Ciclo)
É fundamental que a planificação da atividade de enriquecimento curricular tenha como suporte
os principais documentos de planificação da atividade letiva, nomeadamente a planificação
anual e o plano anual de atividades.
A atividade extracurricular deve ser motivadora e ter um caráter essencialmente lúdico.
A avaliação dos alunos, nas atividades de enriquecimento curricular, será realizada no final de
cada período, em modelo do agrupamento, pelo professor da atividade em causa, em
articulação com o professor titular de turma.
Não desprezando momentos interessantes de possível colaboração, nas atividades de
enriquecimento curricular, não deve resultar trabalho acrescido para os alunos que os ocupe
para lá do tempo das mesmas.
Atividades Lúdico-Expressivas
O desenvolvimento das atividades lúdico-expressivas deve ter em conta as seguintes sugestões
de atividades, ao longo do ano letivo:
Atividades com vista a eventos/datas comemorativas ao longo do ano letivo (PAA):
Painéis/outras iniciativas (estações do ano /outros temas); Dia Mundial da Alimentação (outros,
como por exemplo Dia do Não Fumador); Atividades de final de período (canções,
dramatizações; danças…).
Construção de coreografias, coordenando voz, corpo, instrumentos;
Representação teatral
Atividades relacionadas com a área de Estudo do Meio (mais propícias a desencadearem
situações de expressão plástica, movimento e drama…), de acordo com a planificação da
atividade letiva e com a dinâmica da turma;
Atividades visando projetos em curso no agrupamento, nomeadamente:
o Biblioteca Escolar;
o Jornal Escolar;
o Expressão Plástica: expressão e reciclagem.
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Atividade Física e Desportiva
A criança, hoje, face ao estilo de vida adotado pela maioria das famílias, desenvolve muito
pouco a motricidade fina, a agilidade, a destreza e a coordenação motora.
A maior parte das escolas do 1.º Ciclo, face à escassez de recursos e à primazia dada a
outras áreas, acaba por não atender, de forma consistente, a algumas das lacunas dos alunos, nesta
área.
Assim, a componente extracurricular deve privilegiar os seguintes aspetos:
Execução de ações motoras básicas e de deslocamentos; Velocidade de reação;
Controlo da postura;
Aceleração, Apoio, Ritmo, Agilidade;
Habilidades gímnicas básicas;
Cooperação na situação de jogo;
Visualização (vídeo, computador…) de outras modalidades desportivas.
Justifica-se a inclusão deste último aspeto pelo facto de se verificar que demasiados alunos, ao
chegarem ao 2.º Ciclo, revelam grande desconhecimento em relação à existência de outras
modalidades desportivas, para além do futebol.
Ensino do Inglês (4.º Ano)
Muito importante a diferenciação, em turmas mistas (caso existam). Alunos do 1.º e do 2.º ano
de escolaridade devem essencialmente explorar a oralidade.
No 4.º ano de escolaridade já se pode ter ambição em termos de escrita (essencialmente relacionada
com o seu quotidiano), no entanto deve continuar-se a privilegiar a oralidade.
Aspetos a privilegiar:
A participação em diálogos simples relacionados com a vida do seu dia a dia;
A participação em jogos de Expressão Dramática;
A compreensão de instruções simples;
A compreensão / resposta a mensagens escritas (convite, postal…):
A compreensão dos elementos principais de um cartaz, de uma embalagem…
Muito importante acompanhar a evolução dos alunos na componente letiva para que as atividades
propostas, no Ensino do Inglês, seja coerente com as da componente letiva em determinados
conteúdos, como por exemplo: numerais; dias da semana; meses; cores; …
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NÚCLEO DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO
O Núcleo de Projetos de Desenvolvimento Educativo é uma estrutura de orientação
educativa, onde estão representados todos os níveis de ensino do Agrupamento. Tem como objetivo
principal articular e avaliar toda a ação em torno de projetos ou clubes de forma coerente com o
Plano Anual de Atividades e o Projeto Educativo.
OFERTA COMPLEMENTAR (2.º Ciclo)
Artes (5.º e 6.º Ano)
Oferta complementar das artes pretende ir ao encontro dos alunos, fomentando o gosto pela
Arte e enaltecendo o seu papel na formação integral das crianças e Jovens.
Os objetivos enquadram-se nos do Projeto Educativo do Agrupamento. Melhorar a articulação
curricular, vertical e interescolar. Prevenir e diminuir comportamentos de indisciplina. Promoção de
um conjunto de competências para a produção de elementos na área da produção de eventos,
inovadores criativos. Esta disciplina é construída a partir de um diálogo multidisciplinar e integrador.
Formação Cívica (5.º ano)
Educação para a cidadania
OFERTA COMPLEMENTAR (3.º Ciclo)
Música (8.º e 9.º Ano)
Apoio ao aluno (2.º e 3.º Ciclos)
Apoio a Português – 2.º e 3.º Ciclos
Apoio a Matemática – 2.º e 3.º Ciclos
Apoio a Ciências Naturais - 2.º Ciclo
Apoio a História - 2.º Ciclo
Fundamental articular o apoio ao aluno, no 5.º ano, tendo em conta as orientações emanadas para o
1.º Ciclo (em anexo a este documento).
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AMADEO DE SOUZA-CARDOSO Planos estratégicos
Mod. Oficial Sede: EB Amadeo de Souza-Cardoso/Telões * Rua Comendador José de Abreu, 189 – Telões * 4600 – 759 AMARANTE Telf. 255 420 110 * Fax 255 420 119
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ENSINO ARTICULADO
Tendo o Agrupamento Amadeo de Souza-Cardoso estabelecido protocolo com o Centro
Cultural de Amarante, haverá, no ano letivo 2015/2016, alunos a frequentar o Ensino da Música e da
Dança, em articulação com o referido centro, de acordo com o protocolo estabelecido.
BIBLIOTECA ESCOLAR / CRE
Integrando ambição do Plano Nacional de Leitura
Pretende-se, hoje, que a biblioteca proporcione situações facilitadoras da aprendizagem e da
aquisição das competências de informação. Por isso, impõe-se a formação dos nossos alunos,
enquanto seus principais utilizadores, criando-lhes condições para que sejam construtores do seu
próprio conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da informação escrita,
audiovisual e multimédia e na produção de documentos em suportes e linguagens diversificadas. A
Biblioteca (BE/CRE), além de ser um espaço privilegiado da vivência da comunidade escolar,
constitui um instrumento essencial no desenvolvimento do currículo, daí que a articulação com o
professor bibliotecário seja fundamental:
“Está provado que quando os professores bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de
problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação”
[IFLA/UNESCO 1999].
Um Centro de Recurso Educativo tem como função principal a oferta de recursos
diversificados tendo em vista o estudo, a ocupação de tempos livres dos alunos e a oferta de
elementos de consulta / apoio para diferentes momentos da vida escolar. Pode estar organizado em
vários setores:
• estudo;
• lúdico e audiovisual;
• leitura informal;
• multimédia/produção;
…
A BE pretende ser um verdadeiro centro de recursos ao dispor de toda a comunidade escolar
e ser encarado como parte do trabalho letivo e de todo o processo ensino-aprendizagem.
Pretendemos, pois, que se assuma como:
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um espaço de liberdade, de investigação, de leitura, de cultura, de debates e exposições,
de ocupação dos tempos livres, por opção dos utilizadores;
um espaço cultural, mediador entre a escola e outros parceiros;
um apoio privilegiado à formação nos vários domínios;
um espaço multimédia com diversidade de fontes e informação, em suportes variados,
interligados entre si;
um contributo para o sucesso escolar, facultando acesso, apoiado ou autónomo, à
informação;
Pretendemos, ainda, que a biblioteca:
Contribua para a rentabilização dos recursos;
Invista em iniciativas de divulgação e partilha interativa de informação;
Amplie o estabelecimento de relações de partilha de recursos entre as escolas que integram
o agrupamento.
VISITAS DE ESTUDO (como complemento da exploração do currículo)
As visitas de estudo, previstas no Plano Anual de Atividades ou aprovadas pelo Conselho
Pedagógico tendo em conta a sua pertinência e o motivo da não inclusão no referido plano, depois
de planeadas e realizadas serão avaliadas, à semelhança de todas as atividades do Plano Anual de
Atividades.
CLUBES
Os diferentes clubes, no 2.º e 3.º Ciclos, assumem-se como outros espaços de aprendizagem
direcionados para uma livre e responsável escolha dos alunos, numa lógica formativa, em função da
gestão dos seus tempos e das suas preferências. A liderança dos clubes será feita de acordo com a
componente não letiva dos professores. Os clubes, muitas vezes, abordam temáticas transversais
aos currículos do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo (essencialmente em Estudo do Meio; Educação para a
cidadania; Oferta Complementar e Conhecimento do Mundo), constituindo-se, por isso, também,
como uma oportunidade de articulação com estes níveis de ensino.
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SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
Uma escola inclusiva tem como princípio fundamental que todos os alunos devem aprender
juntos, independentemente das suas dificuldades e diferenças. O agrupamento de escolas procura,
assim, responder às diversas necessidades dos seus alunos, assegurando uma educação de
qualidade a todos, através de um currículo apropriado e de modificações organizacionais.
O atual quadro legislativo distingue as necessidades educativas que resultam de desvantagens de
ordem social, cultural e económica, passiveis de serem ultrapassadas através de um ensino de
qualidade no quadro da gestão da diversidade, daquelas que requerem apoios e recursos adicionais
altamente diferenciados e especializados no âmbito, designadamente, da educação especial e do
serviço de psicologia e orientação.
Departamento de Educação Especial
O departamento de Educação Especial integra exclusivamente professores especializados
nessa área e tem por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e sucesso educativo, a
autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a
preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós-
escolar das crianças e jovens que apresentam necessidades educativas especiais de carácter
permanente.
Os apoios especializados disponibilizados visam a criação de condições para a adequação do
processo de ensino às necessidades especiais de um grupo restrito de alunos – aqueles que
comprovadamente apresentam necessidades educativas especiais de caráter permanente.
A educação especial é operacionalizada através de apoio pedagógico personalizado, adequações
curriculares, adequações processo de avaliação, tecnologias de apoio e em algumas situações,
apoios terapêuticos e currículos específicos individuais.
Público-alvo da educação especial:
Constituem o público-alvo da educação especial os alunos com NEE, de carácter
permanente, ou seja, os alunos que apresentam “limitações significativas ao nível da atividade e
participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturas, de
carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da
aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação
social”.
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Ciclo de avaliação e intervenção especializada
a. Referenciação dos alunos
Qualquer pessoa ou entidade, sempre que presume que uma criança ou jovem necessita de
apoios especializados, deve expressar e fundamentar essa necessidade junto da escola;
A formalização de uma referenciação é feita em formulário próprio, aprovado pela direção do
agrupamento de escolas, e entregue nos serviços administrativos;
Sempre que a referenciação é feita pelo professor da turma ou disciplina, o formulário de
referenciação, deve ser acompanhado de um conjunto de informações pedagógicas
relevantes: preocupações do professor relativas ao desempenho escolar do aluno que
justifiquem a eventual necessidade de educação especial, evidências que sustentam a
referenciação, ações já implementadas para melhorar o processo de ensino aprendizagem e
outras informações pertinentes;
A referenciação não é um mero ato administrativo de encaminhamento para apoios
especializados, pelo que apenas deve ser formalizada depois de esgotadas todas as
possibilidades de responder às necessidades educativas do aluno.
b. Processo de avaliação especializada e intervenção
A avaliação especializada tem como objetivo analisar a informação disponibilizada no âmbito da
referenciação e, se necessário, recolher informação adicional que permita, por um lado, caracterizar
o perfil de funcionalidade, atividade e participação do aluno, por referência à CIF-CJ, e por outro
fundamentar a tomada de decisões quanto à elegibilidade do aluno para a educação especial e
quanto às respostas educativas a adotar.
Assim sendo, o órgão de gestão, após a receção da referenciação desencadeia os
procedimentos necessários à avaliação especializada, a saber:
Ativa os mecanismos necessários para a constituição da equipa de avaliação especializada.
As equipas de avaliação assumem uma geometria variável, definida em função de cada caso.
Estas equipas integram profissionais do Departamento de Educação Especial e do Serviço de
Psicologia e Orientação, para além de outros elementos (professor titular de turma, diretor de
turma e encarregados de educação);
Solicita à equipa de avaliação especializada – educação especial e SPO - a elaboração, no
prazo máximo de 60 dias, um relatório técnico-pedagógico conjunto, com os contributos dos
outros intervenientes no processo;
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Assegura que o relatório técnico-pedagógico, que culmina o processo de avaliação
especializada, caracteriza o perfil de funcionalidade, atividade e participação da criança ou
jovem, por referência à CIF-CJ (1), emite o parecer sobre a sua elegibilidade para a educação
especial (2); identifica a tipologia de NEE de carácter permanente (condições de saúde;
doença; incapacidade...), caso se trate de uma necessidade educativa especial de carácter
permanente (3); Identifica as medidas educativas que, de acordo com a legislação em vigor,
mais se adequam à promoção da aprendizagem e promoção do potencial de
desenvolvimento biopsicossocial da criança ou jovem (4), identifica a eventual necessidade
de apoio terapêutico (5);
Assegura a participação e consentimento informado dos encarregados de educação.
c. Homologação do Relatório Técnico-Pedagógico
A direção do agrupamento do agrupamento procede à análise e homologação do Relatório
Técnico Pedagógico
O Conselho Pedagógico analisa e aprova o Programa Educativo Individual elaborado
segundo as orientações constantes do relatório técnico-pedagógico, nos casos que o aluno
sujeito a avaliação especializada, foi considerado elegível para a educação especial.
d. Intervenção educativa
A intervenção educativa tem com referencial o previsto no Programa Educativo Individual
(PEI) de cada aluno com NEE;
O PEI é desenhado para responder à especificidade das necessidades de cada aluno com
NEE;
O PEI é o único documento legal que estabelece as respostas educativas consideradas
adequadas a cada aluno e fundamenta a afetação dos recursos necessários;
O PEI é obrigatoriamente avaliado em cada um dos momentos de avaliação sumativa interna
A avaliação dos resultados obtidos pelo aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no
PEI é expressa num relatório circunstanciado no final do ano letivo
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Resumo da tramitação de referenciação e critérios de elegibilidade
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Para efeitos de elegibilidade para a educação especial deve-se, antes de mais, ter presente o
grupo alvo ao qual esta se destina “...alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da
participação num ou vários domínios de vida, decorrente de alterações funcionais e estruturais, de
carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da
aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação
social.” (Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro).
Neste sentido, a descrição do perfil de funcionalidade da criança ou jovem, por referência à CIF-CJ, é
determinante para efeitos de elegibilidade para a educação especial e consequentemente para a
planificação do processo de intervenção.
Durante o processo de avaliação especializada importa, assim, encontrar de forma colaborativa a
resposta para as seguintes questões:
1. A criança ou jovem apresenta problemas permanentes em algum órgão, membro ou outra
estrutura do corpo?
2. A criança ou jovem evidencia problemas permanente funções do corpo?
3. A criança ou jovem apresenta problemas significativos e continuados na execução das tarefas
ou ações?
4. A criança ou jovem tem dificuldades significativas e continuadas em envolver-se nas
atividades comuns ao seu nível etário?
5. Existem fatores ambientais que limitam, restringem ou facilitam a funcionalidade da criança ou
jovem?
Posto isto, são elegíveis para Educação Especial as crianças e jovens que,
1. Apresentem problemáticas de alta-intensidade e baixa frequência ou seja problemáticas que
tem grandes probabilidades de possuírem uma etiologia biológica, inata ou congénita e que
foram ou deviam ter sido detetadas precocemente, exigindo um tratamento significativo,
serviços de reabilitação e intervenção especializada por parte da educação especial;
2. Apresentem limitações significativas e continuadas ao nível da atividade e da participação
num ou vários domínios de vida- comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social- decorrentes de
alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente;
3. Numa grande parte ou na totalidade do seu percurso de desenvolvimento, apresentaram, nos
diferentes contextos de vida, acentuadas limitações na atividade e participação num ou mais
domínios da vida;
4. Apresentem uma discrepância significativa entre o seu nível de desempenho atual e o
desempenho esperado para os pares, da mesma faixa etária.
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Unidade de Apoio Especializado para a educação de alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita (U.A.E.M.)
Definição de UAEM
A UAEM constitui uma resposta educativa especializada, localizada na sede do agrupamento de
escolas, destinada ao apoio de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita;
A UAEM insere-se num continuum de respostas educativas do agrupamento de escolas e
destina-se a promover o acesso ao currículo e o desenvolvimento de crianças e jovens com
multideficiência e surdocegueira congénita;
A UAEM constitui-se como uma resposta educativa específica e diferenciada que visa:
o Auxiliar os alunos com multideficiência e surdocegueira congénita a terem acesso a
informação que os ajude a realizar aprendizagens significativas;
o Criar oportunidades para que esses alunos vivenciem experiências de sucesso;
o Apoiar a sua participação ativa em atividades desenvolvidas com os seus pares sem
necessidades especiais;
A frequência deste ambiente educativo é apenas uma dimensão da resposta educativa dada a
estes alunos, pelo que se articula com toda a restante ação desenvolvida na escola.
Público- Alvo da UAEM
Crianças e jovens com multideficiência.
Excecionalmente outros alunos com NEE, que apesar de não apresentarem multideficiência,
apresentam um grande comprometimento do perfil de funcionalidade, atividade e participação, e
cuja problemática comprovadamente justifica a utilização dos recursos especializados existentes
na UAEM.
Sublinha-se, neste âmbito, que as crianças e jovens com Multideficiência, “...apresentam acentuadas
limitações no domínio cognitivo, associadas a limitações no domínio motor e/ou no domínio sensorial
(visão ou audição), e que podem ainda necessitar de cuidados de saúde específicos. Estas
limitações impedem a interação natural com o ambiente, colocando em grave risco o acesso ao
desenvolvimento e à aprendizagem” (Saramago et al:2004)
Funcionamento da UAEM
Os alunos que frequentam a UAEM integram diferentes turmas e participam em algumas
atividades curriculares e de enriquecimento curricular, junto dos pares da turma a que pertencem;
A UAEM assegura um ambiente estruturado, securizante e significativo;
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Na UAEM os alunos com multideficiência beneficiam de uma resposta mais especializada e
específica;
Na UAEM são adotadas opções educativas flexíveis, de caráter individual e dinâmico;
O número de horas de permanência dos alunos na UAEM é definido, caso a caso, em função do
perfil de funcionalidade, atividade e participação dos alunos;
Na UAEM são assegurados, ao abrigo de protocolo celebrado com o Centro de Recursos de
Inclusão-Cercimarante, apoios terapêuticos aos alunos que deles necessitam.
Recursos humanos e materiais
A UAEM dispõe de recursos materiais específicos e especializados no âmbito da mobilidade, do
posicionamento, da higiene pessoal, da alimentação, da comunicação e da estimulação
sensorial;
A UAEM é dinamizada por docentes com formação especializada em educação especial e por
assistentes operacionais, em estreita articulação com os docentes titulares de turma/ diretores de
turma e encarregados de educação.
Serviço de Psicologia e Orientação
De acordo com a legislação em vigor, há necessidade de conjugar diferentes fatores que
estão diretamente envolvidos na qualidade do sistema como a formação dos Recursos Humanos e
ainda os Recursos Especializados de Apoio, nos quais se enquadra o Psicólogo. O Ministério da
Educação atribui a este agente um papel importante no processo educativo, responsabilizando-o
pelo acompanhamento do aluno no seu percurso escolar, contribuindo para a identificação dos seus
interesses e aptidões e intervindo sempre que a situação ensino/aprendizagem esteja de alguma
forma prejudicada.
O psicólogo aparece como um facilitador interagindo e acompanhando o desenvolvimento
pessoal dos alunos, assim como o seu projeto de vida. No Decreto-Lei nº 300/97, de 31 de outubro
de 1997, esta ideia é reforçada quando se afirma que «a qualidade da Educação está intimamente
dependente dos recursos pedagógicos de que a Escola dispõe para o acompanhamento do
percurso escolar dos seus alunos. Este acompanhamento pressupõe uma intervenção
pedagógica individualizada sempre que estejam detetadas situações de dificuldade, mas
igualmente implica apoiar os alunos nas escolhas que terão que fazer ao longo da sua
escolaridade.»
Ao Psicólogo competem variadas funções, designadamente:
Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, assim como a construção de sua identidade
pessoal;
Conceber e participar na definição de estratégias de superação em situações concretas;
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Intervir ao nível Psicológico e Psicopedagógico.
Promover a cooperação entre agentes educativos, nomeadamente, pais, professores e restante
comunidade escolar e destes com os alunos;
Desenvolver ações de aconselhamento pessoal e vocacional;
Colaborar em conjunto com a comunidade educativa em ações de prevenção (…).
Apoio Socioeducativo – 1.º Ciclo
Os docentes que prestam apoio socioeducativo, também têm como funções, além do apoio às
turmas / escolas atribuídas (visando apoio pedagógico a alunos identificados com essa
necessidade), a substituição de docentes determinada pelo Órgão de Gestão. O apoio a turmas
prioritárias, em função das necessidades detetadas tem em conta: alunos com NEE; alunos com
outros planos; turmas com mais que um nível / ano de escolaridade.
O Apoio socioeducativo a uma turma é direcionado consoante a necessidade de cada turma:
Apoio orientado para a situação especifica de um ou mais alunos, na respetiva turma (que
pode implicar a realização de algumas tarefas em espaço diferente do da sala da turma, com
vista a uma maior concentração do(s) aluno(s) apoiado(s));
Apoio orientado para um grupo de nível, maioritariamente, ou totalmente, prestado em sala
diferente da turma de origem.
Relativamente ao 1.º ponto, a planificação das atividades da turma, realizada em colaboração,
entre o professor titular de turma e o professor de apoio educativo, prevê a situação especifica do(s)
aluno(s) a apoiar. Do mesmo modo, o sumário diário da atividade da turma, nos dias em que usufrui
de apoio, é realizado em colaboração, entre o professor titular de turma e o professor de apoio
educativo, sendo assinado pelos dois.
Em relação ao 2.º ponto, para o grupo de nível que se formou, é realizada uma planificação
própria para o grupo, havendo também um livro próprio para registo do sumário da atividade do
grupo de alunos. O grupo de alunos que se formou mantém a supervisão do respetivo professor
titular de turma.
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PLANO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA
ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (Pré-Escolar)
As atividades de animação e de apoio à família, desenvolvidas em articulação com o
município de Amarante e Associações de Pais, integram todos os períodos que estejam para além
das 25 horas letivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano letivo.
Teremos assim incluídas, sempre que tal se justifique, as entradas, os almoços, os tempos
após as atividades pedagógicas e os períodos de interrupção curricular, sempre que os pais
necessitarem que os seus filhos permaneçam no estabelecimento.
Pela necessidade da existência de um continuum educativo, estas atividades estarão, pois,
integradas no Projeto Educativo para que, também nelas, tenham visibilidade os esteios que o
fundamentam.
Orientações / Recomendações (Atividades de Complemento e Apoio à Família)
Refeições
O serviço de refeições, nomeadamente os almoços, insere-se na componente de apoio à
família. A sua organização e dinâmica deverão, por isso, ser cuidadosamente pensadas.
Tempo precioso de prazer e convívio, os almoços são também tempo de múltiplas
aprendizagens em que as crianças vão conquistando uma importante competência – saber estar à
mesa de acordo com as regras sociais. Aprender a estar à mesa é um processo longo. Muitas
crianças estão habituadas a comer em casa de formas diversas e necessitam de compreender que
não está em causa a cultura familiar, mas a necessidade de também saberem estar à mesa de
formas socialmente aceites. Contudo, este tempo pode com facilidade ser um espaço de conflito e
mágoa em que se avoluma o mal-estar.
Para lidar com todos estes aspetos é necessário gerir a ansiedade e ter presente que, mais
importante do que a quantidade que a criança come, é o gosto com que o faz. Num momento em que
se privilegia o convívio, o envolvimento estético, a qualidade do atendimento e a tranquilidade são
ajudas preciosas para que as crianças se sintam acolhidas, respeitadas e valorizadas.
É necessário pensar cuidadosamente a organização das refeições, apoiar os profissionais e
encontrar formas de ir aferindo este tempo numa regulação eficaz, que contribua para que sejam um
prazer partilhado por adultos e crianças. A qualidade e a variedade da alimentação são garantias
indispensáveis a um serviço de refeições. O almoço será seguido de um tempo de brincadeira, maior
ou menor, conforme a organização da rotina diária. Nesse tempo as crianças brincarão livremente,
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tendo por companheiros atentos e desafiadores de novas brincadeiras, não só os seus pares, mas
também os profissionais que estiverem por elas responsáveis.
Animação socioeducativa – grupo, tempos e espaços
As atividades de animação socioeducativa têm como grande objetivo o fruir de um tempo de
lazer. Nestas atividades é muito mais importante o grau de envolvimento e satisfação das crianças
do que a existência de um produto. É mais importante o prazer de estar e conviver do que a
preocupação com o desenvolvimento e aprendizagem. O tempo de animação socioeducativa é mais
solto e íntimo, menos estruturado, vocacionalmente mais aberto à informalidade, à ausência de
sistematicidade e à multiplicidade de respostas. Apesar de este tempo ser acompanhado por uma
Assistente, é desejável incentivar a vinda de pessoas da família e da comunidade que queiram
partilhar este tempo de convívio, das mais variadas formas, tendo sempre as Associações de Pais e
as autarquias locais a responsabilidade da elaboração de protocolos neste sentido.
A animação socioeducativa pode permitir o desenvolvimento de experiências não
contempladas no currículo, mas igualmente estimulantes.
A mudança de espaço físico é muitíssimo importante. Se ficarem na sala em que levam a
cabo as atividades curriculares, quer as crianças, quer os adultos, serão com muito mais facilidade
levados a repetir tudo o que foi feito durante o dia – atividades, modo de estar. Mudar de espaço e
materiais (livros, jogos, brinquedos e outros), permite aos profissionais e às crianças estarem mais
aptos a recriar uma outra dinâmica.
Para equipar este espaço não será necessário material muito sofisticado, mas tão só que
favoreça a polivalência e a intimidade, afastando-se das características mais estruturadas da sala de
jardim de infância. O espaço exterior terá de ser cuidado e, sempre que possível, equipado com
materiais que permitam experiências diversificadas. No espaço interior, materiais que permitam a
recriação de espaços, livros, música, jogos sociais e tudo quanto favoreça o convívio e a
informalidade. A utilização de espaços comunitários tais como: associações recreativas, bibliotecas,
ludotecas, ginásios, academias, piscinas pode constituir uma alternativa ao espaço, desde que se
tenha em conta as características do grupo, a acessibilidade para as crianças e para os pais bem
como os objetivos de fruição deste tempo.
Participação da família e da comunidade
A participação dos pais nas atividades de animação sócio--educativa é indispensável. Só com
o apoio dos pais e da comunidade poderemos encontrar formas diversificadas e contextualizadas de
dinamizar vazios fins de tarde.
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Os saberes dos filhos constroem-se a partir dos saberes dos pais. São horas de um saber
antigo - horas de brincar com proveito e alegria, individual, em pequeno grupo / coletivamente.
Recursos materiais e humanos, tipos de atividade e espaços são respostas que os pais e a
comunidade ajudarão a encontrar, se entenderem como a qualidade deste tempo tem a ganhar com
a sua participação.
Nestas horas em que, por princípio, existe menos tensão que na rápida entrega da manhã,
será importante que haja disponibilidade para os pais conhecerem melhor a instituição onde o seu
filho passa grande parte dos seus dias, estando, conversando, participando ativamente.
Trabalho de equipa
Será necessário que todos os profissionais envolvidos nos tempos de animação e nas
refeições (num estabelecimento ou agrupamento de estabelecimentos), para poderem refletir,
planear e avaliar o seu trabalho. Será um espaço formativo em que todos terão voz para porem em
comum os seus saberes, as suas dificuldades, as suas resistências, num clima de apoio mútuo, de
solidariedade profissional e formação cooperada.
Será necessário que, mesmo informalmente, os profissionais de animação se possam reunir
com o corpo docente trocando êxitos e dificuldades, articulando comportamentos e preocupações,
securizando-se mutuamente sobre a existência efetiva de um continuum educativo para todas as
crianças.
A componente de apoio à família necessita de ser desenvolvida pelas equipas educativas que
encontrarão formas de a enriquecer e aprofundar, adequando-a às características específicas da
comunidade a que se destina.
A troca e a reflexão alargada de experiências permitirá uma componente de apoio à família
qualificada, que dignificará os profissionais que a dinamizarem e dará uma enorme satisfação às
crianças e aos seus pais.
COMPONENTE DE APOIO Á FAMÍLIA (1.º Ciclo)
A Componente de Apoio à Família (CAF) é constituída pelo conjunto de atividades destinadas
a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico antes e/ ou depois da
componente curricular e de enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de interrupção
letiva.
A CAF é implementada por autarquias, associações de pais, instituições particulares de
solidariedade social ou por outras entidades que promovam este tipo de resposta social, mediante
acordo (protocolo) com o agrupamento de escolas Amadeo de Souza-Cardoso.
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Preferencialmente, a CAF desenvolve-se em espaços não escolares. Na ausência de
instalações exclusivamente destinadas à CAF, podem ser utilizados para o seu desenvolvimento os
espaços escolares, em termos a constar do acordo / protocolo estabelecido com o agrupamento de
escolas.
Funcionamento
A supervisão das atividades da CAF decorre nos moldes instituídos no agrupamento, no seu
plano para a efetividade da supervisão, de acordo com o previsto no regulamento interno.
No ato de matrícula ou de renovação de matrícula no 1.º ciclo do ensino básico, o diretor do
agrupamento assegura a auscultação dos encarregados de educação no sentido de apurar a
necessidade de oferta da CAF.
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA (2.º e 3.º Ciclos)
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família pretende constituir-se como um espaço de apoio
numa vertente de atendimento essencialmente na área das relações humanas com implicações na
vida afetiva dos alunos.
PLANO PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS E DO PROCESSO
Avaliação das crianças no Pré-escolar
“A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, em
cada nível de educação e ensino e implica princípios e procedimentos adequados às suas
especificidades.
O currículo em educação de infância é concebido e desenvolvido pelo educador, através da
planificação, organização e avaliação do ambiente educativo, bem como das atividades e projetos
curriculares, com vista à construção de aprendizagens integradas.
A avaliação assume uma dimensão marcadamente formativa, e é um processo contínuo que
assenta nos seguintes princípios:
Coerência entre os processos de avaliação e os princípios de gestão do currículo definidos
nas orientações curriculares para a educação pré-escolar
Utilização de técnicas e de instrumentos de observação e de registo diversificados que lhe
permitam evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, ao longo da frequência
na educação pré-escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações
curriculares para a educação pré-escolar;
Valorização dos progressos da criança.
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Planear e avaliar com as crianças constituem atividades educativas integradas no currículo da
educação pré-escolar, que permitem ao educador de infância, por um lado, observar o progresso das
aprendizagens das crianças e, por outro lado, adequar o processo educativo às necessidades da
cada criança e do grupo.
O educador de infância utiliza técnicas e instrumentos de observação e de registo
diversificados que lhe permitam evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança,
ao longo da frequência na educação pré-escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas
nas orientações curriculares para a educação pré-escolar.
Os educadores de infância realizam as avaliações das crianças e procedem à passagem de
informação aos encarregados de educação e aos professores do 1º ciclo do ensino básico, de modo
a garantir o acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso escolar da educação pré-
escolar para o ciclo seguinte.
O processo individual que acompanha a criança ao longo de todo o percurso escolar, contém
a informação global das aprendizagens significativas, realçando a sua evolução e os progressos
realizados.” (in http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaoinfancia/)
Avaliação dos alunos (Ensino Básico)
A avaliação deve basear-se nos seguintes princípios:
a) Princípio da consistência – deve ter em conta os objetivos curriculares e as formas de
trabalho efetivamente desenvolvidas, utilizando modos e instrumentos de acordo com o
percurso evolutivo do aluno.
b) Princípio da reafirmação do caráter formativo – sublinhando sempre o seu caráter positivo
– aspetos das aprendizagens a melhorar, modos de aperfeiçoar, tendo em conta interesses e
aptidões, valorizando o que o aluno sabe e é capaz de fazer.
c) Princípio do rigor – referir todos os aspetos da aprendizagem considerados essenciais e
envolver alunos e encarregados de educação.
A avaliação, fundamentalmente, deverá:
ser formativa, isto é, deverá orientar o aluno no seu trabalho, detetando dificuldades e
ajudando-o a superá-las;
ser contínua, tanto nas áreas disciplinares como nas transversais;
ter caráter globalizante;
ter caráter interdisciplinar;
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ter como foco a utilização e integração de conhecimentos disciplinares e competências de
natureza transversal (autonomia, responsabilidade, organização e comunicação).
Instrumentos
Avaliação diagnóstico (prevendo momentos, participantes e instrumentos).
Avaliação formativa (prevendo momentos, participantes e instrumentos).
A avaliação sumativa (prevendo momentos, participantes e instrumentos).
Produção de registos de:
o avaliação
o autoavaliação
o observação e participação nas aulas
o comportamentos na aula e no trabalho
Portfólios.
Critérios de avaliação por ciclo e por ano de escolaridade
Documentos de suporte à avaliação:
o Despacho Normativo 17-A/2015; Decreto Lei 3/2008; DC Lei 139/2012
o Plano de Turma; Dossiê individual do aluno; Programa educativo individual
o Critérios de avaliação definidos pelo Agrupamento em Conselho Pedagógico
o Regulamento Interno
Orientações / Recomendações
Na avaliação dos alunos, os professores devem ter presente que é fundamental:
Não sancionar, mas incentivar;
Não perder de vista a função orientadora da avaliação;
Utilização dos critérios adotados, a nível de Agrupamento e de nível de ensino;
Adotar uma lógica de ciclo.
Critérios de Avaliação (em anexo)
Avaliação e acompanhamento do Plano Anual/Plurianual de Atividades
O Plano será avaliado periodicamente, em duas vertentes:
Resultados da avaliação dos alunos
Avaliação do processo
Avaliação interna / externa (Alunos)
A avaliação interna será realizada no final de cada período letivo, nos Departamentos / Conselhos de
Docentes, resultando relatório a apreciar em Conselho Pedagógico, o qual servirá de base à
articulação entre níveis de ensino, reformulando-se estratégias ou emanando
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orientações/recomendações, se necessário. A avaliação externa, de acordo com o calendário
estabelecido pelo Ministério da Educação, será tida em conta no relatório do 3.º período letivo, em
cada Departamento/Conselho de Docentes.
São objetivos desta avaliação:
mobilizar os professores/educadores face aos princípios estabelecidos;
acompanhar o desenvolvimento das atividades propostas;
criar condições para a implementação do Plano Curricular;
criar condições para a implementação dos Planos de Turma;
avaliar os efeitos produzidos ao nível do sucesso educativo e escolar;
avaliar o desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular;
organizar, se necessário e se possível, atividades de formação interna.
Parâmetros de avaliação
a) Eficácia – relativamente aos objetivos pretendidos e às opções prioritárias;
b) Coerência – entre as orientações enunciadas, as estratégias propostas e os objetivos;
c) Conformidade – entre as atividades e os planos de ação e a sua aplicação prática;
d) Eficiência – relativamente aos recursos disponíveis, a forma como são utilizados e a
consecução dos mesmos;
e) Pertinência – entre as estratégias desenvolvidas ou a desenvolver e os problemas detetados.
A avaliação será orientada por cada um destes parâmetros, consoante as componentes que o
projeto privilegia, as questões a que pretende responder e a natureza das decisões a tomar.
Referencial da avaliação
Componente
Questões
Tomada de Decisão
Eficácia
Objetivos
O projeto atingiu os objetivos propostos?
Reajustar o projeto
Coerência
Articulação
As estratégias servem à consecução dos objetivos do projeto?
Rever as estratégias a implementar
Conformidade
Funcionamento
As atividades e os planos de ação estão a decorrer tal como foram planeados?
Dar continuidade ou modificar a planificação
Eficiência Recursos Os recursos utilizados são suficientes?
Confirmar ou infletir a gestão dos recursos
Pertinência Estratégias As estratégias desenvolvidas ou a desenvolver são pertinentes face aos problemas detetados e aos objetivos a atingir?
Confirmar ou reformular as estratégias
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Autoavaliação do agrupamento
Orientações para a equipa de autoavaliação
- Definição de instrumentos de recolha de informação / Canais de comunicação
(Feedback dos diferentes intervenientes / parceiros na ação educativa)
1- Análise das reflexões realizadas nos departamentos - resultados da avaliação dos alunos
Problemas / constrangimentos detetados
Potencialidades a explorar
Indicações de correção, consideradas pertinentes
2-Análise da reflexão realizada em cada estabelecimento sobre o desenvolvimento da ação
educativa
Problemas / constrangimentos detetados
Potencialidades a explorar
Indicações de correção, consideradas pertinentes
3-Análise da reflexão realizada pelo Núcleo de Projetos
Problemas / constrangimentos detetados na implementação dos projetos
Potencialidades a explorar
Indicações de correção, consideradas pertinentes
4-Reflexão (facultativa) de cada representante dos encarregados de educação de cada
estabelecimento
Problemas / constrangimentos / potencialidades, na ótica dos encarregados de educação
Indicações de correção, consideradas pertinentes
5-Reflexão (facultativa) do presidente da Associação de Estudantes
Problemas / constrangimentos / potencialidades, na ótica dos alunos
Potencialidades a explorar
Indicações de correção, consideradas pertinentes
6-Outras reflexões ou elementos considerados pertinentes pela equipa de autoavaliação do
agrupamento.
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7-Divulgação de e-mail, unicamente para fins de autoavaliação do agrupamento, destinado aos
intervenientes acima referidos e a outros intervenientes com protocolos estabelecidos:
Reflexões de caráter periódico;
Alertas pertinentes, visando a melhoria da qualidade da oferta educativa em curso.
PLANO PARA A EFETIVIDADE DA SUPERVISÃO
1 – Supervisão global da atividade letiva e não letiva
Contactos formais; Contactos informais.
Esta supervisão decorre a quatro níveis:
a) Estabelecimento – Coordenador de Estabelecimento / Diretor de Turma / Professor Titular de
Turma/Grupo (essencialmente numa lógica de colaboração entre pares/entidades)
Tarefas fundamentais:
Comunicação na fase inicial e ao longo do ano letivo; Deteção e resolução de problemas;
Orientações.
b) Departamentos Curriculares (essencialmente numa lógica de colaboração entre pares)
Tarefas fundamentais:
Deteção e resolução de problemas; Orientações com base na experiência do grupo;
Avaliação (do processo e dos resultados).
c) Conselho Pedagógico (também numa lógica de colaboração entre pares)
Tarefas fundamentais:
Orientações; Avaliação (do processo e dos resultados).
d) Órgão de Gestão
Tarefas fundamentais:
Avaliação e deteção / resolução de problemas (recursos / possível conflito).
2 – Supervisão da componente letiva dos docentes, pelo Coordenador Departamento
(essencialmente numa lógica de colaboração entre pares, visando a superação de dificuldades)
Contexto de departamento
Contexto de Turma (efetuada por amostra (20% dos docentes do departamento com
turma/grupo)
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3 – Supervisão no âmbito da avaliação docente
Avaliador / Avaliado: Contactos formais; Contactos informais.
Tarefas fundamentais:
Informações sobre o desenrolar do processo; Orientações/Recomendações ao avaliado;
Apresentação à SADD da proposta de avaliação de cada docente
*Docentes em período probatório (de acordo com as especificidades previstas na legislação)
PLANO PARA A EFETIVIDADE DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Formação contínua
O desenvolvimento curricular exige atenção especial na formação contínua dos docentes.
Como percurso de construção pessoal, ela só terá sentido se for alicerçada numa tendência de
formação em contexto, ajustada às necessidades dos elementos que a procuram.
Tornou-se óbvia a urgência de uma maior oferta de formação por parte das entidades
responsáveis face ao atual protagonismo do Diretor de Turma (D.T.), dos Conselhos de Turma, dos
Conselhos de Docentes e dos Departamentos Curriculares.
Assim, o Plano Anual de Atividades identificará as necessidades detetadas, dando-se
conhecimento ao centro de formação, para, em colaboração com o Agrupamento, se dar resposta a
essas mesmas necessidades.
Para além do centro de formação, contaremos ainda com a oferta de formação de outras
instituições, através de ações específicas e de programas de formação:
em Ciências experimentais;
em Matemática;
em Português;
em outros programas de formação.
Formação interna
Sempre que, com recursos do agrupamento ou com parcerias estabelecidas, for possível dar
resposta a necessidades internas, serão criados momentos de formação, direcionados para essas
necessidades.
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PLANO DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (1.º Ciclo)
O Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, de acordo com a Portaria n.º 644-
A/2015, de 24 de agosto, ao propor-se como entidade promotora das Atividades de
Enriquecimento Curricular (AEC), estabeleceu o seguinte plano para organização destas
atividades:
1 – Atividades e respetiva carga horária semanal:
Atividade ENSINO DO INGLÊS ATIVIDADE F. E DESPORTIVA
ATIVIDADES L. EXPRESSIVAS
Ano de escolaridade
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
4.º Ano
1.º
Ano 2.º
Ano 3.º
Ano 4.º
Ano
1.º Ano
2.º Ano
3.º Ano
4.º Ano
Tempos (60min)
--- --- --- 2 2 2 2 2 3 3 1 1
Atividade Projeto TIC / Turmas de 4.º ano das seguintes escolas: EB Amadeo de Souza-Cardoso; EB Luís Van Zeller de Macedo; EB de Torreira; EB de Igreja Vila Caiz
Ano de escolaridade
1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano
(Turmas das escolas indicadas)
Tempos (60min)
--- --- --- 1
1.1 - Havendo turmas com mais de um ano de escolaridade, prevalece o tempo indicado para o
ano superior, se o grupo de alunos o justificar (com diferenciação de acordo com orientações
dos departamentos curriculares).
1.2 - No caso de existirem turmas mistas, com 3.º e 4.º ano, o 4.º ano poderá usufruir de Inglês
conjuntamente com o 3.º ano, aquando do desenvolvimento desta disciplina para o 3.º ano. A
avaliação dos alunos do 4.º ano será realizada de acordo com o previsto para as AEC, no
contexto da supervisão realizada pelo professor titular de turma.
1.3 - Sendo possível a oferta TIC, conforme se indica na tabela acima, esse tempo implicará
menos um tempo de Atividade Física e Desportiva, ou de Ensino do Inglês, para essas
turmas.
2 – As Atividades de Enriquecimento Curricular decorrerão, em cada escola do 1.º Ciclo, entre as
16:30h e as 17:30h, exceto em dia de flexibilização do horário do professor titular de turma, em
que poderão decorrer numa das seguintes situações: primeiro ou último tempo do turno da
manhã, ou primeiro ou último tempo do turno da tarde, ou último e penúltimo tempo do turno da
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tarde, quando o professor titular de turma termine a atividade letiva às 15:00h, decorrendo as
AEC, neste último caso, das 15:30h às 17:30h.
2.1 – Em dia de flexibilização do horário do professor titular de turma, o recurso a qualquer dos
tempos, para desenvolver uma AEC, poderá acontecer para decorrer em simultâneo com a oferta
de Educação Moral e Religiosa Católica ou com a disciplina de Inglês (3.º ano), no caso de
turmas mistas, caso não seja possível o seu enquadramento de acordo com o ponto anterior.
2.2 – Apesar da oferta de 5 tempos semanais de AEC para cada turma de alunos inscritos,
exceto para os alunos de o 3.º ano, de acordo com o previsto no esquema apresentado no ponto
1, poderá haver alunos somente com 4 tempos semanais de AEC, ou, no caso do 3.º ano, com 2
tempos semanais de AEC, em função da frequência, ou não, da oferta de Educação Moral e
Religiosa Católica.
3 – Para orientação dos professores com Atividades de Enriquecimento Curricular, serão
elaboradas diretrizes, em termos curriculares, pelo Departamento Curricular do 1.º Ciclo, em
articulação com o Departamento de Línguas e com o Departamento de Expressões,
estabelecendo-se uma ambição pedagógica, em consonância com os objetivos do Projeto
Educativo do Agrupamento, de modo a integrar as atividades numa perspetiva lúdica mas
enriquecedora para a formação integral do aluno.
5 – Os Professores Titulares de Turma farão supervisão às Atividades de Enriquecimento
Curricular, com tempo específico a constar do seu horário.
6 – A supervisão e o acompanhamento das Atividades de Enriquecimento Curricular envolverá
também o Conselho Pedagógico, nomeadamente através da análise de relatório, no final de cada
período letivo e no final do ano letivo, remetido pelo conselho de Docentes do 1.º Ciclo.
7 – As Atividades de Enriquecimento Curricular são dirigidas a todos os alunos inscritos,
incluindo alunos com necessidades educativas especiais, para os quais serão criadas condições
de frequência, se necessário, de acordo com o seu Programa Educativo Individual.
8 – Nas Atividades de Enriquecimento Curricular, os direitos e deveres dos alunos, assim como
de todos os outros intervenientes, serão os expressos no Regulamento Interno do Agrupamento,
tal como para a restante atividade escolar, sendo organizado, para esse efeito, um documento
específico a divulgar à comunidade escolar.
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9 – O presente plano, definido para as Atividades de Enriquecimento Curricular, fará parte
integrante do Plano Anual/Plurianual de Atividades do Agrupamento, entrando em vigor no dia
seguinte ao da sua aprovação.
PLANO DE ATIVIDADES DA BIBLIOTECA ESCOLAR
(Inserido no Plano Anual de Atividades)
ANEXOS
(I) PLANIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LETIVA E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE CADA
DEPARTAMENTO
(II) ORIENTAÇÕES / RECOMENDAÇÕES PARA CADA DEPARTAMENTO CURRICULAR
(III) REFERENCIAL DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO
CURRICULAR
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Setembro de 2015