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RELATÓRIO E CONTAS SDT Electrónica 2015

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RELATÓRIO E CONTASSDT Electrónica

2015

R&C 2015 | 1

R&C 2015 | 3

RELATÓRIO E CONTASSDT Electrónica

2015

INOVAR PARA LIDERAR

R&C 2015 | 5

PROMOVER A MUDANÇA PARA ALCANÇAR RESULTADOSPresença Internacional 06

Nota Introdutória 07

Mensagem do Presidente 09

Estrutura acionista 10

Estrutura funcional 11

Destaques 2015 12

Produtos e Serviços 15

Indicadores de gestão e desempenho financeiro 17

Enquadramento macro-económico 20

Atividade do grupo 20

Análise setorial 21

Resultados 23

Proposta de aplicação de resultados 23

Certificação legal de contas 26

Parecer do Conselho Fiscal 28

Demonstrações financeiras 31

Perspetivas futuras 57

R&C 2015 | 7

O Conselho de Administração da SDT electrónica., em cumprimento do disposto nos artigos 65º e 66º do Código das Sociedades Comerciais, vem submeter à apreciação dos senhores acionistas o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

De acordo com os artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais os membros dos órgãos de administração e de fiscalização não possuem ações da empresa. Os acionistas da empresa são a SDT Investimento SGPS com um total de 33.000 ações representativas de 55% do capital no valor de 165.000 euros e a empresa suiça SDT Gestion et Investissement SA possuidora de 27.000 ações que representam os restantes 45% do capital no valor de 135.000 euros.

NOTA INTRODUTÓRIA

PRESENÇA INTERNACIONALA SDT electrónica continua focada no desenvolvimento da sua estratégia de internacionalização. Na América Latina os nossos esforços concentram-se em operadores de cabo e novos operadores de fibra ótica no Brasil, Chile e México. As oportunidades já identificadas são interessantes para o portfolio de soluções da SDT electrónica. Em Africa, estamos atentos a projetos nos PALOPs no desenvolvimento das novas gerações de redes de telecomunicações. Na Europa procuramos desenvolver sinergias com os nossos clientes e o nosso objetivo passa por replicar projetos já realizados com sucesso em Portugal.

SDT ELECTRÓNICA

SDT ELECTRÔNICA BRASILAngola

Cabo Verde

Chile

Moçambique

Mexico

R&C 2015 | 9

A EMPRESA ESTÁ FOCADA NOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM OS SEUS CLIENTES

2015 foi um ano marcante no percurso da nossa empresa, prestes a celebrar 40 anos da sua existência.

A nível da nossa organização interna, fizemos uma grande aposta na qualidade através do desenvolvimento do nosso sistema de gestão da qualidade SGQ, que culminou com a nossa certificação ISO9001 em Dezembro de 2015. Foi um processo exigente, que nos trouxe inúmeras mais-valias a nível da gestão de processos, com impacto significativo na eficiência da nossa organização. Acreditamos também que este processo terá um reflexo positivo na confiança dos nossos clientes e reforçará a qualidade do nosso delivery.

Em Outubro de 2015 fizemos o lançamento da nossa marca de smartphones – LAIQ, capitalizando 3 anos de experiência bem-sucedida no desenvolvimento, produção, entrega e suporte pós venda de dispositivos com marca de um operador de telecomunicações. Estamos a dar os primeiros passos no mercado do retalho, consciente das suas exigências, mas também confiantes no nosso know-how e na nossa capacidade de responder a novos desafios.

Em termos de desempenho, sentimo-nos satisfeitos e orgulhosos com as metas atingidas e os resultados obtidos. Crescemos 15% em volume de negócios e apresentamos uma trajetória sólida para os principais indicadores financeiros que demonstram a sustentabilidade da empresa.

Em termos comerciais estamos a cumprir a nossa estratégia no sentido de incorporar um maior valor acrescentado nos produtos vendidos mas também nos serviços prestados aos nossos clientes.

A empresa está focada nos compromissos assumidos com os seus clientes. Não posso deixar de agradecer o empenho, a dedicação, o sentido de responsabilidade e o brio demonstrados todos os dias e que representam os valores e a cultura SDT electrónica.

Uma palavra de apreço para o Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas pelo apoio e confiança demonstrados.

Estamos em crer que 2016 será um ano positivo para a SDT electrónica. Temos como objetivo mínimo consolidar o volume de negócios de 2015 mas a ambição será superá-lo.

É deste modo, com confiança, sentido de responsabilidade e perseverança que encaramos o futuro.

BERTRAND BOUET

MENSAGEM DO PRESIDENTE

R&C 2015 | 11

BERTRAND BOUETPresidente do Conselho de Administração

RAUL LOBATOAdministrador (direção financeira)

CELSO AMARALPresidente

ALBUQUERQUE ARAGÃO & ASSOC. SROCRepresentado por João Albuquerque

JEAN PIERRE RAOULVogal

HELY BOUETAdministrador

DIREÇÃO COMERCIAL DE TELECOMUNICAÇÕES

DIREÇÃO TÉCNICA

DIREÇÃO SERVIÇOS

DIREÇÃO COMERCIAL DE DEFESA E SEGURANÇA

Telecomunicações

Transportes

Energia

Defesa e Segurança

CONSELHO FISCAL

ÁREAS DE NEGÓCIO

DATAL INFORMÁTICA, SA

SDTINVESTIMENTO SGPS, SA

100%

SOINTEL IMP. E EXP.DE MATERIAL ELECTRÓNICO, LDA

98%

SDT ELECTRÓNICA, SA55%

SDT ELECTRÔNICABRASIL, LDA

95%

ESTRUTURA ACIONISTA ESTRUTURA FUNCIONAL

R&C 2015 | 13

DESTAQUES2015

Lançámos em Outubro de 2015 a nossa marca de smartphones LAIQ (www.laiq.com). Através da nossa gama de dispositivos pretendemos desenvolver a nossa atividade no retalho, propondo uma oferta de equipamentos diferenciadora, no design, nos acabamentos e no desempenho, assegurando ao cliente uma elevada experiencia de utilização.

MARCA PRÓPRIA DE SMARTPHONES CERTIFICAÇÃO ISO 9001INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

EMPRESARIALA certificação pela norma ISO 9001:2008 incentiva a cultura para a qualidade, desde a criação da metodologia das suas operações, à definição dos procedimentos dos seus serviços e produtos. A focalização nos Clientes conduz à implementação de ferramentas da qualidade que permitem responder com sucesso a novas oportunidades e desafios num mercado global cada vez mais competitivo.

A SDT electrónica obteve no passado ano a certificação no âmbito do fornecimento de soluções eletrónicas integradas na área das Telecomunicações, de Defesa/Segurança, Energia e Transportes.

Com a implementação desta norma, melhorou-se a comunicação interna e diminuídos os erros processuais, assistindo-se a uma maior motivação dos colaboradores com a consequente melhoria da sua produtividade.

No âmbito do programa SIFIDE, a SDT electrónica apresentou uma candidatura de investigação e desenvolvimento empresarial que foi aprovada. O objetivo do projeto consistiu em criar um ecossistema que permite viabilizar as comunicações entre plataformas eólicas offshore e as estações em terra.

SERVIÇOS DE NOVA GERAÇÃO

A SDT electrónica foi escolhida em 2015 para fornecer plataformas de nova geração que permitem entregar ao cliente final serviços de banda larga com velocidades superiores a 1 Gbps. Ao fornecimento estão também associados serviços profissionais de suporte 24x7 -365 dias ao ano.

R&C 2015 | 15

A SDT electrónica dispõe de um vasto leque de produtos e soluções para o mercado das comunicações, em especial para os operadores. Somos líder de mercado nos equipamentos terminais residenciais tais como Set Top Box, routers, smartphones, telefones Dects e acessórios. Nas redes de acesso fixo, dispomos de equipamentos ativos e passivos que são aplicados nas redes HFC para operadores de cabo mas também nas redes de fibra até ao assinante designadas por FTTH. No segmento móvel a oferta SDT electrónica está desenhada para uma evolução futura em que estações base móveis estarão todas ligadas através de fibra ótica e os equipamentos de rede passarão a estar localizados remotamente. Na área de vídeo dispomos de uma oferta global para cabeças de rede para qualquer tipo de aplicação ie receção-agregação-contribuição. Ao nível da transmissão de vídeo dispomos de plataformas que permitem a difusão de vídeo analógico e digital para longas e curtas distâncias e em qualquer tipo de formato ie IP, DVB-C, DVB-S, DVB-T. Ao nível das redes de Core, a SDT electrónica está a desenvolver parcerias com fabricantes conceituados com o objetivo de conquistar quota de mercado neste segmento.

Para o mercado de Defesa e Segurança, a estratégia comercial é desenvolvida em função dos requisitos específicos do cliente final. Em todo caso dispomos de uma oferta global de produtos para segurança rodoviária, e para o controlo costeiro, no que diz respeito às forças de segurança que dependem do Ministério da Administração Interna. Quanto às forças armadas as nossas prioridades assentam em produtos optrónicos, sistemas de comunicações e de comando e controlo, para além dos projetos especiais.

PRODUTOS E SERVIÇOS

SER LÍDER É AJUDAR OUTRAS PESSOAS A CRESCER E LANÇAR O EXITO

R&C 2015 | 17

0.0%

0.1%

0.2%

0.3%

0.4%

0.5%

0.6%

0.7%

0.8%

0.9%

1.0%

32 000

33 000

34 000

35 000

36 000

37 000

38 000

39 000

40 000

K€

2013 2014 2015

Volume de negócios

VENDAS E RENTABILIDADE

EFICIÊNCIA OPERACIONAL

RESULTADOS (EBITDA E RESULTADO LÍQUIDO)

MARGENS

ESTRUTURA FINANCEIRA

Rentabilidade líquida das vendas Autonomia financeira

Margem bruta

2013 2014 2015 0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

PM Recebimentos Dias Inventário PM Pagamentos

0 200 400 600 800 1 000

2013

2014

2015

Resultado Liquido

EBITDA

00% 05% 10% 15% 20% 25% 30%

2013

2014

2015

00% 02% 04% 06% 08% 10% 12% 14% 16%

2013

2014

2015

2015 2014 2013

Volume de Negócios 39.581 34.703 35.160

Vendas Líquidas 38.410 34.288 34.215

Prestação de Serviços 1.171 415 945

Volume de Negócios 39.581 34.703 35.160

Mercado Nacional 31.282 33.027 26.980

Mercado Internacional 8.299 1.676 8.180

Resultados

Cash Flow Operacional (EBITDA) 941 999 964

Resultados Operacionais (EBIT) 832 875 861

Resultados Financeiros -416 -495 -617

Resultados Antes de Impostos 416 380 312

Resultados Líquidos 363 198 180

Balanço

Ativo Total 17.611 13.011 15.058

Capital Próprio 3.554 3.190 2.950

Dívida Líquida de Curto Prazo 2.751 41 -1.142

Dívida Líquida de Médio Prazo 557 1.469 2.983

Dívida Líquida Total 3.308 1.510 1.841

Colaboradores (em números)

Nº Médio de Colaboradores 32 28 27

Rácios (em %)

EBITDA/Volume de Negócios 2,38% 2,88% 2,74%

Rendibilidade dos Capitais Próprios 10,2% 6,2% 6,1%

Dívida/EBITDA 3,52 1,51 1,91

Autonomia Financeira 20,2% 24,5% 19,6%

(Valores em milhares de euros)INDICADORES DE GESTÃO

E DESEMPENHO FINANCEIRO

R&C 2015 | 19

O Resultado Antes de Impostos da SDT electrónica registou no exercício de 2015 o valor de 415.950,39€, atingindo assim o valor mais elevado de sempre.

O EBITDA situou-se nos 941.492,75€ com uma diminuição de 9% em relação ao ano anterior.

De notar que em 2015 a empresa apostou na implementação de uma nova marca de smartphones(LAIQ), tendo resultado daí um investimento inicial que se refletiu no aumento dos Fornecimentos e Serviços Externos.

Por outro lado este ano a empresa teve necessidade de provisionar pela 1ª vez um valor para fazer face às garantias pelos smartphones vendidos.

Regista-se a melhoria dos Resultados Financeiros em 21% por inerência da redução da Euribor mas também pela redução de spreads, fruto da credibilidade da empresa e da melhoria dos seus indicadores financeiros.

Destaques Financeiros

• Volume de Negócios atingiu 39,6M€ com um acréscimo de 14% em percentagem, i.e. mais 4,8M€ em relação ao ano anterior;

• Manutenção da Margem Bruta na casa dos dois dígitos (10,9%);

• Boa cobertura das oscilações cambiais com a utilização dos forwards de divisas (USD) com influência positiva no Justo Valor (+282K€);

• Rentabilidade dos Capitais Próprios de 10% (6% em 2014);A empresa irá incorporar o seu Resultado no Capital Próprio não efetuando quaisquer distribuição de dividendos;

• Aumento do saldo de Clientes com especial influência no Rácio de Autonomia Financeira que passou para 20% (25% em 2014);

• Dívida Líquida face ao EBITDA aumentou em 2015 relativamente a 2014.

INDICADORES DE GESTÃO E DESEMPENHO FINANCEIRO

ESTABELECER RELAÇÕES DE CONFIANÇA

R&C 2015 | 21

ENQUADRAMENTOMACRO-ECONÓMICO No ano de 2015 o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,5% em volume, mais 0,6 pontos percentuais (p.p.) que o verificado no ano anterior.

O contributo da procura interna para a variação anual do PIB aumentou, situando-se em 2,5 p.p. em 2015 (2,2 p.p. em 2014), devido ao crescimento mais intenso das despesas de consumo final, uma vez que o Investimento desacelerou.

A procura externa líquida registou um contributo menos negativo, passando de -1,3 p.p. em 2014 para -1,0 p.p., refletindo a aceleração das Exportações de Bens e Serviços. Refira-se ainda que se verificou um significativo ganho de termos de troca, com o deflator das importações a registar uma redução pronunciada, em resultado da diminuição dos preços dos bens energéticos.

Neste contexto prevê-se que o PIB acelere para 2,1% em 2016. A procura interna continua a ser o principal motor de crescimento, assente na manutenção do ritmo do consumo privado (2,6%) e na aceleração da FBCF (4,9%). As exportações líquidas deverão dar um contributo negativo (-0,3 p.p.), embora menor do que em 2015. A desaceleração das exportações (de 5,9% para 4,9%) deverá ser mais do que compensada pela desaceleração das importações (de 7,6% para 5,9%), não obstante o crescimento da procura interna. Tal evolução tem implícita a diminuição do peso do conteúdo importado das várias componentes da despesa interna em 2016.

O aumento do consumo está alicerçado nos seguintes indicadores:

Consumo público: aceleração em 2,0 p.p., consequência do aumento das remunerações dos trabalhadores do sector público;

Consumo privado: evolução de 0,8 p.p., em linha com a alteração dos preços medida pelo IHPC. Esta aceleração tem implícito o pressuposto de que o aumento do rendimento disponível das famílias, em consequência de medidas

orçamentais e do aumento do salário mínimo, resultará no acréscimo do consumo de bens e serviços produzidos em território nacional e no abrandamento da importação de bens de consumo duradouro.

Perspetiva-se a continuação da diminuição da taxa de desemprego, atingindo 11,2% no final do ano (12,3% em 2015). O emprego deverá crescer 1,0%, embora desacelerando ligeiramente face aos anos anteriores (1,1% em 2015).

ATIVIDADE DO GRUPOAo longo de 2015 a empresa esteve focada no desenvolvimento de oportunidades de negócios nos principais mercados em que está envolvida. No setor das Telecomunicações a SDT electrónica foi líder no fornecimento de equipamentos para as redes de nova geração em fibra ótica designadas por FTTH e em plataformas Docsis para as redes híbridas designadas por HFC. O segmento dos terminais residenciais teve um crescimento significativo tanto ao nível de Set Top Box como de routers. No segmento móvel tivemos um bom desempenho na venda de smartphones para PT conquistando uma quota de mercado de 70% no universo de telefones de marca MEO. Após o lançamento da nossa marca LAIQ, iniciámos as vendas no Retalho abrindo assim uma nova área de negócio dentro da empresa.

A unidade de negócio Defesa e Segurança concentrou a sua atividade em projetos de segurança rodoviária, vigilância costeira, optrónica e comunicações. 2015, sendo um ano de eleições legislativas, condicionou o desempenho que pretendíamos alcançar na medida em que houve de parte da Administração Pública uma forte contenção nos investimentos e mesmo em despesas operacionais. Em todo o caso mantemos o foco em projetos que consideramos estruturantes e prioritários para o país com a perspetiva que venham a ser lançados em 2016.

No mercado de energia e transportes, desenvolvemos soluções de comunicações para aplicar nas plataformas eólicas offshore da EDP.

A nível internacional, a nossa subsidiária SDT Electrônica Brasil prosseguiu os esforços de desenvolvimento de negócio, dando continuidade a alguns projetos iniciados em 2013, com um reforço significativo de pré venda nos operadores de cabo onde esperamos ter resultados em 2016. Abrimos também uma nova frente de desenvolvimento de negócio no México onde acreditamos que as nossas soluções possam ter relevância a curto prazo já que o mercado das comunicações nesse País está em forte crescimento.

ANÁLISE SETORIALOs principais operadores de comunicações em Portugal apresentaram, em geral, resultados positivos em 2015. O mercado em si cresceu no numero de serviços vendidos por cliente e na própria rentabilidade por assinante (ARPU). Registou-se em 2015 um aumento de investimentos tanto na infra estrutura de rede para suportar os serviços como também no número de equipamentos terminais residenciais. O mercado das comunicações em Portugal continua a demonstrar inovação nos serviços prestados ao cliente final, o que representa um forte desafio para os fornecedores de tecnologia como é o caso da SDT electrónica.

O mercado de Administração Central e Local esteve marcado por um lado pela contenção imposta pelo governo com o objetivo de controlar o défice e por outro pela realização das eleições legislativas. Nas áreas de interesse da SDT electrónica, segurança rodoviária e vigilância costeira não foram lançados concursos públicos com dimensão. Em contrapartida verificamos já em 2016 sinais positivos de investimento o que poderá significar uma retoma nestas áreas. Na Defesa observámos que as verbas disponibilizadas em 2015 se concentraram na operação e manutenção e uma parte mais residual em novos investimentos.

A nível Internacional, o ano de 2015 foi sem dúvida turbulento em algumas regiões. No continente Africano, Angola sofre da falta de divisas estrangeiras no seguimento da baixa significativa do preço do petróleo. Na América do Sul o Brasil teve um desempenho económico negativo e apresentou sinais de destabilização politica. O Real desvalorizou 30% num ano e a inflação aumentou significativamente.

AO LONGO DE 2015 A EMPRESA ESTEVE FOCADA NO DESENVOLVIMENTO DE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NOS PRINCIPAIS MERCADOS EM QUE ESTÁ ENVOLVIDA.

R&C 2015 | 23

A nível positivo destacamos o México que apresenta indicadores económicos positivos e um mercado de telecomunicações em crescimento acentuado.

RESULTADOSA SDT electrónica apresenta no final do exercício de 2015 o resultado positivo antes de impostos(RAI) de 415.950,39€(Quatrocentos e Quinze Mil Novecentos e Cinquenta Euros e Trinta e Nove Cêntimos) e o Resultado Líquido de 362.785,73€(Trezentos e Sessenta e Dois Mil Setecentos e Oitenta e Cinco Euros e Setenta e Três Cêntimos)

O EBITDA alcançado foi de 941.492,75€ (Novecentos e Quarenta e Um Mil Quatrocentos e Noventa e Dois Euros e Setenta e Cinco Cêntimos).

Os Resultados Financeiros melhoraram em relação ao período homólogo do ano anterior tendo assinalado o valor negativo de 416.449,17€ ou seja 1% do volume de negócios.

Os compromissos com o Estado e outros Entes Públicos têm sido cumpridos nos termos e prazos estabelecidos por lei.

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSDe acordo com o disposto nos Estatutos da empresa e demais legislação aplicável, o Conselho de Administração irá propor em Assembleia Geral de Acionistas que o Resultado Líquido positivo de 362.785,73€ (Trezentos e Sessenta e Dois Mil Setecentos e Oitenta e Cinco Euros e Setenta e Três Cêntimos) seja transferido na sua totalidade para Resultados Transitados

ÉTICA E EFICIÊNCIA SÃO RECURSOS DE EXCELÊNCIA

R&C 2015 | 25

A BASE DA SUSTENTABILIDADE É O DESENVOLVIMENTO HUMANO

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O CONTROLO E RIGOR NOS PROCESSOS GERAM PRODUTIVIDADE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS (INDIVIDUAL / CONSOLIDADA)

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2015 2014

Vendas e serviços prestados 9 39.581.265 34.702.970

Subsídios à exploração 2.983 -

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e Empreendimentos conjuntos 6 (42.315) (144.453)

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (34.222.335) (30.483.534)

Fornecimentos e serviços externos 21 (2.813.359) (1.483.711)

Gastos com o pessoal 22 (1.120.678) (981.433)

Imparidade de inventários (perdas/reversões) (18.817) (31.343)

Provisões (aumentos/reduções) (125.785) -

Aumentos/reduções de justo valor 281.677 (6.287)

Outros rendimentos e ganhos 24.1 135.011 155.101

Outros gastos e perdas 24.2 (716.154) (728.021)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) 941.493 999.289

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5.1 (109.093) (123.862)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT) 832.400 875.427

Juros e rendimentos similares obtidos 23 16.686 55.042

Juros e gastos similares suportados 23 (433.135) (550.306)

Resultado antes de impostos (EBT) 415.951 380.163

Imposto sobre o rendimento do período 11 (53.165) (181.746)

Resultado líquido do período 362.786 198.417

Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período - -

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO ATRIBUÍVEL A: (-)

Detentores do capital da empresa-mãe - -

Interesses minoritários - -

Resultado por ação básico 6,04 3,30

(-) Esta informação apenas será fornecida no caso de contas consolidadas

(Montantes expressos em Euros)

R&C 2015 | 33

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 2015 2014

CAPITAL PRÓPRIO

Capital realizado 300.000 300.000

Outros instrumentos de capital próprio 540.075 540.075

Reservas legais 72.361 72.361

Resultados transitados 1.825.161 1.626.744

Excedentes de revalorização 453.342 452.311

Resultado líquido do período 362.786 198.417

Total do Capital Próprio 3.553.725 3.189.909

PASSIVOPassivo não corrente

Provisões 15 157.363 115.048

Financiamentos obtidos 16 557.185 1.469.366

Passivos por impostos diferidos 12 56.127 57.158

770.675 1.641.572

Passivo corrente

Fornecedores 18 7.360.292 5.863.086

Estado e outros entes públicos 19 1.178.709 863.897

Financiamentos obtidos 17 3.851.224 554.045

Outras contas a pagar 18 802.465 835.142

Diferimentos 20 93.885 63.207

13.286.575 8.179.377

Total do Passivo 14.057.250 9.820.949

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 17.610.975 13.010.858

BALANÇO (INDIVIDUAL OU CONSOLIDADO)

ATIVO Notas 2015 2014

ATIVO NÃO CORRENTE

Ativos fixos tangíveis 5 1.127.130 1.120.683

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 6 121.122 121.122

Outros ativos financeiros 7 418.575 567.648

1.666.827 1.809.453

ATIVO CORRENTE

Inventários 8 1.963.564 2.208.909

Clientes 13 11.143.644 6.575.082

Adiantamentos a fornecedores 10 517.887 361.298

Estado e outros entes públicos 19 143.809 99.978

Outras contas a receber 13 1.007.120 1.377.490

Diferimentos 16 68.404 65.656

Caixa e depósitos bancários 4 1.009.720 512.992

15.944.148 11.201.405

TOTAL DO ATIVO 17.610.975 13.010.858

(Montantes expressos em Euros)(Montantes expressos em Euros)

R&C 2015 | 35

Notas Capital realizado

Outros instrumentos

de capital próprio

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos

financeiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações no capital

próprio

Resultado líquido do

período

Total do Capital Próprio

POSIÇÃO EM 01-01-2014 1 300.000 540.075 72.361 - 1.446.502 (28.993) 451.189 (9.956) 180.242 2.951.420

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adoção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras -

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

-

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações

-

Ajustamentos por impostos diferidos -

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 180.242 28.993 1.123 9.956 (180.242) 40.072

2 - - - - 180.242 28.993 1.123 9.956 (180.242) 40.072

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 198.417 198.417

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 18.175 209.496

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realizações de capital -

Realizações de prémios de emissão -

Distribuições -

Entradas para cobertura de perdas -

Outras operações -

5 - - - - - - - - - -

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2014 6=1+2+3+5 300.000 540.075 72.361 - 1.626.744 - 452.312 - 198.417 3.189.909

(Montantes expressos em Euros)DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DE 2014 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DE 2015

Notas Capital realizado

Outros instrumentos

de capital próprio

Reservas legais

Outras reservas

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos

financeiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações no capital

próprio

Resultado líquido do

período

Total do Capital Próprio

POSIÇÃO EM 01-01-2015 6 300.000 540.075 72.361 - 1.626.744 - 452.312 - 198.417 3.189.909

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Primeira adoção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas -

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras -

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

-

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações

-

Ajustamentos por impostos diferidos -

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 198.417 - 1.030 - (198.417) 1.030

7 - - - - 198.417 - 1.030 - (198.417) 1.030

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 362.786 362.786

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 164.369 363.816

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Realizações de capital -

Realizações de prémios de emissão -

Distribuições -

Entradas para cobertura de perdas -

Outras operações -

10 - - - - - - - - - -

POSIÇÃO NO FIM DE 31-12-2015 11=6+7+8+10 300.000 540.075 72.361 - 1.825.161 - 453.342 - 362.786 3.553.725

Montantes expressos em Euros

R&C 2015 | 37

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAMontantes expressos em Euros Montantes expressos em Euros

Notas 2015 2014

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS MÉTODO DIRETO

Recebimentos de clientes 27.124.985 29.401.060

Pagamentos a fornecedores (35.338.117) (32.715.099)

Pagamentos ao pessoal (1.120.678) (981.433)

Caixa gerada pelas operações (9.333.810) (4.295.472)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (225.577) (118.419)

Outros recebimentos/pagamentos 8.061.212 4.659.587

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) (1.498.175) 245.696

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOPAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Ativos fixos tangíveis 5.122 -

Investimentos financeiros - -

Outros ativos - -

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Ativos fixos tangíveis 121.655 21.244

Ativos intangíveis - -

Investimentos financeiros - 529.813

Outros ativos - -

Subsídios ao investimento - -

Juros e rendimentos similares 16.686 55.042

Dividendos - -

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 133.219 606.099

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTORECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Financiamentos obtidos 2.384.999 -

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -

Cobertura de prejuízos - -

Doações - -

Outras operações de financiamento 1.031 30.116

Notas 2015 2014

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Financiamentos obtidos (434.346) (1.975.579)

Juros e gastos similares - (552.347)

Dividendos - -

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -

Outras operações de financiamento - -

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 1.951.684 (2.497.809)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 586.728 (1.646.015)

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 512.992 2.159.007

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 1.099.720 512.992

R&C 2015 | 39

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 DE DEZEMBRO DE 2015

NOTA INTRODUTÓRIA1. Identificação da entidadeA SDT electrónica é uma sociedade anónima, constituída em 15/12/1978, com sede em Rua Rodrigo da Fonseca nº103-1º - 1099-074 Lisboa e tem como atividade principal a comercialização de equipamentos eletrónicos, de telecomunicações e de segurança. Tem como outras atividades a prestação de serviços de engenharia e técnicas afins.

O capital social é representado por 60.000 ações com valor nominal de cinco euros encontrando-se realizado na totalidade.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto.

2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do ativo, passivo e dos resultados da entidade.

2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior.

2.4 - A entidade adotou as NCRF pela primeira vez em 2010 aplicando para o efeito a “NCRF 3 – Adoção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro”, desta forma a entidade preparou o balanço de abertura a 1 de

Janeiro de 2010, considerando as isenções e/ou proibições de aplicação retrospetiva previstas na NCRF 3.

3. Principais políticas contabilísticasAs principais políticas contabilísticas adotadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 –Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF):

3.1.1. - Pressuposto da continuidadeNo âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade.

3.1.2. – Pressuposto do acréscimoOs elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura concetual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento.

3.1.3.- Consistência de apresentaçãoA apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras estão consistentes de um período para o outro.

3.1.4. - Materialidade e agregaçãoA materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

3.1.5. - CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são

compensados exceto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Entidade.

3.1.6. - Informação comparativaA informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma.

3.2.– Políticas de reconhecimento e mensuração

3.2.1.– Ativos fixos tangíveisOs ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.

Qualquer aumento resultante das revalorizações é registado no capital próprio como excedente de revalorização.

Os ativos fixos tangíveis são apresentados pelo respetivo valor líquido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

Os ativos fixos tangíveis são depreciados em duodécimos durante as vidas úteis estimadas:

Edifícios e outras construções - 50 anosEquipamento básico - 4 a 10 anosEquipamento de transporte - 4 anosEquipamento administrativo - 4 a 8 anosOutros ativos fixos tangíveis - 8 anos

3.2.2. – Participações financeirasOs investimentos em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas são reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Entidade nos ativos líquidos das correspondentes empresas. Os resultados da Entidade incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas empresas. A empresa adotou o justo valor na valorização das ações e obrigações adquiridas. As ações que possuía no BANIF foram alienadas na sua totalidade ainda no decurso do ano de 2015.

3.2.3. – Imposto sobre o rendimentoO imposto sobre o rendimento do período corresponde à soma do imposto corrente e diferido. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio, nestes casos os impostos diferidos são igualmente registados nas respetivas rubricas do capital próprio.

O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação.

Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente aprovadas na data de relato.

3.2.4. – InventáriosAs mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas

R&C 2015 | 41

até ao armazenamento.

O método de custeio dos inventários adotado pela Entidade consiste no “custo médio ponderado”.

3.2.5. – Reconhecimento do réditoO rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da entidade. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

3.2.6. – ProvisõesSão reconhecidas provisões apenas quando a entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, e seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data.

3.2.7. – Transacções e saldos em moeda estrangeiraAs demonstrações financeiras da e entidade são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação.

As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Entidade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data.

4. Fluxos de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou

igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes.A caixa e seus equivalentes em 31/12/2015 e 31/12/2014 têm o seguinte detalhe:

2015 2014

Numerário 15.741 15.334

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 666.568 416.658

Aplicações de tesouraria 417.411 81.000

1.099.720 512.992

5. Ativos fixos tangíveis

5.1 - Movimentos ocorridos no períodoDurante os períodos findos em 31/12/2015 e em 31/12/2014, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

2015Terrenos

e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administ.

Outros ativos fixos

tangíveis

Ativos fixos tangíveis TOTAL

Activos

Saldo inicial 166 725 958 494 236 591 177 347 566 531 223 729 - 2 329 417

Aquisições 15 913 85 416 14 211 115 540

Alienações (16 250) (12 876) (29 126)

Transferências -

Abates -

Revalorizações (Nota 5.2) -

Outras variações -

Saldo final 166 725 958 494 236 254 249 887 580 742 223 729 - 2 415 831

Depreciações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial - 137 912 202 072 124 089 520 932 223 729 - 1 208 734

Amortizações do exercício 62 151 9 813 22 892 14 212 25 109 093

Perdas por imparidade do exercício -

Reversões de perdas por imparidade -

Alienações (16 250) (12 876) (29 126)

Transferências -

Abates -

Outras variações -

Saldo final - 200 063 195 635 134 105 535 144 223 754 - 1 288 701

Ativos líquidos 166 725 758 431 40 619 115 782 45 598 (25) - 1 127 130

2014Terrenos

e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administ.

Outros ativos fixos

tangíveis

Ativos fixos tangíveis TOTAL

Activos

Saldo inicial 166 725 958 494 186 665 134 696 556 490 223 729 2 226 799

Aquisições 49 926 42 651 10 041 102 618

Alienações -

Transferências -

Abates -

Revalorizações (Nota 5.2) - -

Outras variações -

Saldo final 166 725 958 494 236 591 177 347 566 531 223 729 - 2 329 417

Depreciações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial 75 761 164 922 110 904 509 511 223 774 1 084 872

Amortizações do exercício 62 151 37 150 13 185 11 301 75 123 862

Perdas por imparidade do exercício -

Reversões de perdas por imparidade -

Alienações -

Transferências 120 (120) -

Abates -

Outras variações -

Saldo final - 137 912 202 072 124 089 520 932 223 729 - 1 208 734

Ativos líquidos 166 725 820 582 34 519 53 258 45 599 - - 1 120 683

Montantes expressos em Euros

R&C 2015 | 43

2015 2014

Não correntes:

Obrigações CGD 100.000

Obrigações Santander 200.887 200.000

Ações Lisgarante(PME Crescimento) 3.000 15.000

Ações Banif - 29.812

Unidades de Participação Montepio 27.134 27.134

Fundo Investimento JPMorgan_Global 186.975 195.396

Fundo Compensação Trabalho 579 307

418.575 567.649

5.2 - RevalorizaçõesEm consequência da revalorização do imóvel sito na Rua Rodrigo da Fonseca, 103-3º em Lisboa resultaram os seguintes movimentos em 2015 e 2014:

6. Participações financeiras em subsidiárias

A participação financeira na nossa subsidiária SDT Electrônica Brasil teve o seguinte detalhe em 2015 e 2014:

7. Outros ativos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tinha a seguinte composição:

8. Inventários

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 esta rubrica apresentava o seguinte detalhe:

Às Obrigações Santander e ao Fundo de Investimento JPMorgan foi aplicado em 2015 o princípio do justo valor de acordo com as respetivas cotações em 31/12/15.

2015 2014

Custo histórico

Excedenterevalorização

Valor revalorizado

Custo histórico

Excedenterevalorização

Valor revalorizado

Terrenos e recursos naturais 82 302 84 423 166 725 82 302 84 423 166 725

Edifícios e outras construções 283 568 453 147 736 715 283 568 453 147 736 715

365 870 537 570 903 440 365 870 537 570 903 440

Excedente de revalorização

Saldo no início do período 903 440

Revalorizações do período

Amortizações e imparidades 162.440

Alienações e abates

Outros movimentos

Saldo no final do período 741.000

Montantes expressos em Euros Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em EurosMontantes expressos em Euros

2015

Sede Ativo Passivo Capital próprio

Total de rendimentos

Resultado líquido

% detida

Proporção no

resultado

Montante Registado

Subsidiárias:

SDT Eletrônica Brasil Ltda Recife 588 556 753 244 (164 688) 269 797 (44 542) 95% (42 315) (42 315)

(42 315) (42 315)

2014

Subsidiárias:

SDT Eletrônica Brasil Ltda Recife 780 273 933 359 (153 086) 860 124 (151 623) 95% (144 042) (115 264)

(144 042) (115 264)

2015 2014

Montantebruto

Perdas porimparidade

Montantelíquido

Montantebruto

Perdas porimparidade

Montantelíquido

Mercadorias 1 996 415 (32 851) 1 963 564 2 241 760 (32 851) 2 208 909

Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

Produtos e trabalhos em curso

Adiantamentos por conta de compras

1 996 415 (32 851) 1 963 564 2 241 760 (32 851) 2 208 909

R&C 2015 | 45

Em 2015 e 2014 estão incluídas existências em poder de terceiros respetivamente de 1.233€ e 194.753€. Em 2014 foi aplicado o principio do justo valor de que resultou uma perda por imparidade de 32.851€ .

9. Rédito

As Vendas de Mercadorias e as Prestações de Serviços reconhecidas em 31/12/2015 e em 31/12/204 têm o seguinte detalhe:

10. Adiantamentos a fornecedores

Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a rubrica de Adiantamentos a Fornecedores apresentava a seguinte descrição:

11. Imposto sobre o rendimento

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Entidade dos anos de 2011 ao atual poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras de 2011 a 2015.

Com inicio em 2014 e a seguir para 2015 foi criado um escalão de IRC para PME de 15% até 17K€ de Colecta. O que excedeu 17K€ foi sujeito a tributação de 23% em 2014 e 21% em 2015

12. Ativos e passivos por impostos diferidos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2015 2014

Venda de mercadorias 38.410.599 97% 34.288.113 99%

Prestação de serviços 1.170.666 3% 414.857 1%

39.581.265 34.702.970

Mercado Interno 31.282.303 79% 33.026.444 95%

Mercado Externo 8.298.962 21% 1.676.526 5%

39.581.265 34.702.970

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em EurosMontantes expressos em Euros

2015 2014

Fornecedores Extracomunitários

Changzhou Dahua Imp. & Exp. 34.417 11.243

Syntech Technology Limited 204.893 95.581

Hing Lung Technology Company 231.873 190.470

Tatung Technology Inc. - 33.071

Outros 45.930 30.933

517.113 361.298

2015 2014

Resultado antes de impostos 415.951 380.163

Taxa efetiva de imposto 13% 48%

Taxa nominal de imposto 21% 23%

Gastos não aceites fiscalmente 93.373 217.624

Benefícios Fiscais (Quotizações) (2.000) (1.184)

Excesso de Estimativa IRC (78.636)

Lucro Tributável 428.687 596.603

Coleta 89.425 136.319

Benefícios Fiscais (SIFIDE) (99.786) -

Tributações Autónomas 46.734 36.478

Derrama 6.431 8.949

Imposto sobre o rendimento (IRC) 53.165 181.746

Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

2015 2014 2015 2014

Revalorização Imóvel Rua Rodrigo da Fonseca, 103-3º - - 56.127 57.158

- - 56.127 57.158

R&C 2015 | 47

13. Dívidas comerciais de curto prazo a receber

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 o total das contas a receber de Clientes e outros Devedores apresentava o seguinte detalhe:

Não foram constituídas imparidades adicionais nestes saldos a receber dado que não foi identificado registo efetivo de incobrabilidade.

14. Partes relacionadas:

TRANSAÇÕES No decurso do exercício findo em 2015 foram efetuadas as seguintes transações com partes relacionadas:

Em contas a receber de Entidades com controlo significativo consta o saldo a receber da SDT Electrônica Brasil Em contas a receber de Associadas consta o valor a receber da NSM Importação e Exportação Ltda. O valor a receber dos órgãos de gestão refere-se respetivamente a Bertrand Bouet (10.998€) e Henry Bouet (29.553€).

Em empréstimos obtidos consta na sua totalidade o saldo concedido pela empresa mãe SDT Investimento.Em empréstimos concedidos consta o valor transferido para a SDT Electrônica Brasil.

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

2015 2014

Montantebruto

Imparidadeacumulada

Montantebruto

Imparidadeacumulada

Montantelíquido

Não Correntes:

Clientes 189 542 (189 542) - 189 542 (189 542) -

Outras contas a receber

Empresas do grupo - -

Dev. por acresc. rendimentos

Diversos - -

189 542 (189 542) - 189 542 (189 542) -

Correntes:

Clientes 11 143 644 11 143 644 6 575 082 6 575 082

11 143 644 11 143 644 6 575 082 6 575 082

Outras contas a receber

Empresas do grupo 799 377 799 377 836 465 836 465

Dev. por acresc. rendimentos 1 311 1 311 470 033 470 033

Diversos 206 432 206 432 70 992 70 992

Total Outras Contas a Receber 1 007 120 1 007 120 1 377 490 1 377 490

TRANSAÇÕESCompras

deinventários

Compras activos

fixos

Serviçosobtidos

Juros suportados

Vendas de inventários

Vendasactivos

fixos

Empresa-mãe - - 19 500 - - -

Entidades com controlo conjunto ou influência significa-tiva - - 144 738 - 4 798 -

- - 164 238 - 4 798 -

SALDOSContas areceber

correntes

Contas areceber

nãocorrentes

Ajustam.dívidas

cob.duvidosa

Contas areceberlíquidas

Contas apagar

correntes

Contas apagar nãocorrentes

Empresa-mãe - - - - - -

Entidades com controlo conjunto ou influência significa-tiva 378 527 - - 378 527 - -

Associadas - 685 699 - 685 699 - -

Pessoal chave da gestão 10 998 29 553 - 40 551 - -

389 525 715 252 - 1 104 777 - -

Emp. obtidos

comgarantia

Emp. obtidos

semgarantia

Emp. obtidos

Empréstimosconcedidos

com garantia

Emp. concedidos

sem garantia

Total deempr.

concedidos

Empresa-mãe 65 708 - 65 708 - - -

Entidades com controlo conjunto ou influência significa-tiva - - - - 705 000 705 000

65 708 - 65 708 - 705 000 705 000

R&C 2015 | 49

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

2015

Saldoinicial Aumentos Reversões Passagem

do tempo Utilizações Saldofinal

Garantias a clientes - 125.785 - - -

Outras provisões 115.048 42.315 - - - 157.363

115.048 168.100 - - - 283.148

2014

Saldoinicial Aumentos Reversões Passagem

do tempo Utilizações Saldofinal

Garantias a clientes - - - - - -

Outras provisões - 115.048 - - - 115.048

- 115.048 - - - 115.048

15. Provisões

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 a rubrica Provisões apresentava o seguinte detalhe:

17. Empréstimos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 os Empréstimos Bancários apresentavam o seguinte detalhe:

18. Dívidas comerciais de curto prazo a pagar

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 o total das contas a pagar a Fornecedores e outros Credores apresentava o seguinte detalhe:Em 2014 a provisão de 115,048€ serviu de contrapartida

a 95% de parte do resultado negativo registado na SDT Electrônica Brasil(144.453€ - 29.405€).

Em 2015 o valor provisionado resulta da aplicação de 95% ao resultado negativo de 44.375€. Foi pela 1ª vez criada uma provisão para fazer face às garantias a conceder aos clientes de smartphones(nova área de negócios).

16. Diferimentos ativos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 a rubrica de Diferimentos Ativos apresenta a seguinte composição:

Montantes expressos em Euros

2015 2014

Rendas 5.317 5.578

Seguros 9.244 20.880

Transportes 1.491 15.397

Outros Gastos Diferidos 52.352 23.801

68.404 65.656

2015 2014

Montante utilizado Montante utilizado

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos bancários:

Contas Caucionadas 535 704 - 224 731 -

Empréstimos Mútuo - 270 663 - 491 124

Empréstimos Indexados a Obrigações CGD e Santander - 130 000 - 190 000

Linhas Financiamento à Importação 3 315 520 - 329 314 -

PME Crescimento - 156 522 - 788 242

3 851 224 557 185 554 045 1 469 366

2015 2014

Fornecedores:

Fornecedores, conta corrente 7 314 945 5 863 086

Fornecedores, títulos a pagar - -

Fornecedores, fat. em receção e conferência 45 347 -

7 360 292 5 863 086

Outros passivos financeiros:

Empresas do Grupo 66 804 162 560

Remunerações a Liquidar 133 620 116 543

Juros a Liquidar 28 061 11 342

Credores Diversos 35 058 25 316

Estimativos custos de projetos em curso 88 756 362 021

Outros Acréscimos de Custos 450 165 157 360

802 464 835 142

8 162 756 6 698 228

R&C 2015 | 51

19. Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 esta rubrica apresentava a seguinte composição:

21. Fornecimentos e serviços externos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos apresentava o seguinte detalhe:

20. Diferimentos passivos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 a rubrica de Diferimentos Passivos apresenta a seguinte composição:

Montantes expressos em Euros Montantes expressos em Euros

2015 2014

Activo Passivo Activo Passivo

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas

Pagamentos por conta 122 962 - 85 898 -

Estimativa de imposto - 53 165 - 181 746

Retenção na Fonte 20 847 30 231 14 080 36 738

Imposto sobre o valor acrescentado - 1 058 339 - 611 664

Contribuições para a Segurança Social - 36 974 - 33 749

143 809 1 178 709 99 978 863 897

Montantes expressos em Euros

2015 2014

Faturação Antecipada 93.885 63.207

93.885 63.207 Honorários faturados

2015 2014

Tipo de serviços

Revisão legal das contas anuais 14.400 14.452

14.400 14.452

2015 2014

Subcontratos 439 592 34 135

Trabalhos Especializados 1 523 461 622 911

Rendas e Alugueres 179 571 191 785

Honorários 5 813 11 708

Transporte de Mercadorias 70 453 99 152

Deslocações e Estadas 191 227 194 558

Combustíveis e Outros Fluidos 43 743 41 725

Ferramentas e Utensílios 9 211 16 914

Comunicação 30 106 28 963

Comissões - 102 420

Conservação e Reparação 103 702 41 453

Electricidade 16 101 15 476

Seguros 23 807 17 477

Material de Escritório 18 311 10 164

Despesas de Representação - 485

Outros Serviços/Diversos 158 261 54 385

2 813 359 1 483 711

R&C 2015 | 53

22. Gastos com o pessoal

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Gastos com o pessoal” apresentava o seguinte detalhe:

24. Outros

24.1 - Outros Rendimentos e GanhosEm 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

24.2 - Outros Gastos e PerdasEm 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresentava o seguinte detalhe:23. Gastos e rendimentos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresentava o seguinte detalhe:

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

Montantes expressos em Euros

2015 2014

Remunerações dos orgãos sociais 34.606 42.451

Remunerações do pessoal 857.081 742.549

Indemnizações - 212

Encargos sobre remunerações 180.668 157.624

Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 25.015 21.708

Gastos de acção social 1.708 2.117

Outros 21.600 14.772

1.120.678 981.433

Número médio de colaboradores:

Sede 27 23

Delegação Norte 5 5

2015 2014

Rendimentos suplementares:

Descontos de pronto pagamento obtidos 10 452 6 258

Ganhos em inventários 7 441 -

Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros - 66 591

Correções relativas a exercícios anteriores 33.287 80 260

Outros 83.831 1 992

135 011 155 101

2015 2014

Impostos 66 625 52 132

Perdas em inventários 199 856 45 631

Correções relativas a exercícios anteriores 28 495 63 608

Outros 421 178 566 650

716 154 728 021

2015 2014

Gastos financiamento

Juros suportados

Financiamentos bancários 227 357 360 109

Outros financiamentos - 227 357 - 360 109

Outros gastos de financiamento 205 778 190 197

433 135 550 306

Rendimentos de juros

Juros obtidos

Depósitos em instituições de crédito 841 9 612

Outras aplicações em meios financeiros líquidos 15 845 15 813

Financiamentos concedidos a subsidiárias - 27 379

Outros - 16 686 2 238 55 042

R&C 2015 | 55

24.3 - Garantias BancáriasEm 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as Garantias Bancárias emitidas apresentavam a seguinte composição:

Outras Informações

Ao abrigo do Decreto-Lei nº 162/2014 de 31 de Dezembro, a Empresa pretende beneficiar de um crédito Fiscal suportado numa candidatura dirigida à Comissão Certificadora do SIFIDE relativa a despesas de atividades de investigação e desenvolvimento incorridas no exercício de 2015, no montante de 142.600,58€. Este montante não contempla a aplicação dos limites de elegibilidade de despesas previstos na já referida lei nem o desconto de eventuais incentivos reembolsáveis que se possam receber no âmbito de alguns dos projetos a considerar. Caso a candidatura seja aprovada, estimamos que o benefício fiscal possa ascender a 99.786,11€. Este benefício fiscal dará lugar a uma dedução à coleta no valor de 58.395,91€.

Montantes expressos em Euros

2015 2014

Banco Popular(PT - Projeto RF Overlay) 124 392 145 704

Banco Popular(Telefónica) - 30 000

Banco Santander(MEO-Smartphones) 128 000 128 000

252 392 303 704

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(Raul Lobato)

(Raul Lobato) Vogal

(Bertrand Bouet)Presidente

(Hely Bouet)Vogal

A MELHOR PROPAGANDA É FEITA POR CLIENTES SATISFEITOS

R&C 2015 | 57

Como fatos relevantes ocorridos após termo do exercício 2015, podemos destacar o fato dos principais operadores em Portugal terem anunciado novos investimentos na construção de novas redes de fibra ótica o que irá incrementar as vendas da SDT electrónica.

As perspetivas para 2016 são positivas tanto a nível financeiro como no desenvolvimento do negócio. Temos por objetivo manter o volume de negócios de 2015, ou seja, 40M Eur, melhorando os principais indicadores financeiros. À data de 24/02/16 temos um volume de encomendas em carteira de 13M Eur. Os principais operadores de Telecomunicações preveem em 2016 aumentar os investimentos nas suas redes o qual terá um efeito positivo nos fornecedores de tecnologia. As batalhas nos conteúdos TV aumentará o consumo de equipamentos terminais, sector onde a SDT electrónica tem uma posição dominante. Quanto ao mercado da Administração Central estamos confiantes no nosso desempenho na medida em que temos sinais de que serão desbloqueadas verbas para investimento.

As previsões de médio prazo estão dependentes da situação macroeconómica do país e obviamente da estabilidade a nível político. Nos mercados onde a SDT está envolvida estamos em crer que vai se manter um enquadramento competitivo marcado pela inovação e os agentes serão levados a modernizar as suas redes para assegurar uma boa experiencia de serviço aos seus clientes.

PERSPETIVAS FUTURAS

FORMAÇÃO CAPITALIZA O CONHECIMENTO

R&C 2015 | 59

Rua Rodrigo da Fonseca Nº 103, 1º 1099-074 Lisboa

Tel: 00 351 213 823 100Fax: 00 351 213 823 155

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