estudo de tráfego - aÇu-2.rlt-2.0000-00-sdt-003 rev.0

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LLX AU OPERAES PORTURIAS S/ASUPERPORTO DO AUN. OPERAO:

PROJETO BSICOOS/OSA:

N. PROJ:

ZIP-4-1530-0003 REN. LLX:

INSTALAES ONSHORE GERAL ESTUDOS DE TRFEGO IMPACTO VIRIO TRANSPORTE DE MATERIAL PARA CONSTRUO DO CLIPA

AU-2.RLT-2.0000-00-SDT-003

RELATRIO FINAL CONTROLE DE REVISO DAS FOLHAS

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Reviso da folha1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

Reviso da folha0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75

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T.EB PARA COMENTRIOS

DESCRIO DAS REVISES

TIPO DE EMISSO

(A) PRELIMINAR (B) PARA COMENTRIOS (C) PARA CONHECIMENTO

(D) PARA COTAO (E) PARA CONSTRUO (F) CONFORME COMPRADO

(G) CONFORME CONSTRUIDO (H) CANCELADO (J) CERTIFICADO

(L) LIBERADO PARA COMPRA (M) APROVADO

DATA EXECUTADO VERIFICADO APROVADO

REV. 0 18/10/2011 NWG LAMS NK

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LLX AU OPERAES PORTURIAS S/ASUPERPORTO DO AUN. OPERAO:

PROJETO BSICOOS/OSA:

N. PROJ:

ZIP-4-1530-0003 REN. LLX:

INSTALAES ONSHORE GERAL ESTUDOS DE TRFEGO IMPACTO VIRIO TRANSPORTE DE MATERIAL PARA CONSTRUO DO CLIPA

AU-2.RLT-2.0000-00-SDT-003

RELATRIO FINAL CONTROLE DE REVISO DAS FOLHAS

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Reviso da folha101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150

Reviso da folha151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175

Reviso da folha176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200

Reviso da folha

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T.EB PARA COMENTRIOS

DESCRIO DAS REVISES

TIPO DE EMISSO

(A) PRELIMINAR (B) PARA COMENTRIOS (C) PARA CONHECIMENTO

(D) PARA COTAO (E) PARA CONSTRUO (F) CONFORME COMPRADO

(G) CONFORME CONSTRUIDO (H) CANCELADO (J) CERTIFICADO

(L) LIBERADO PARA COMPRA (M) APROVADO

DATA EXECUTADO VERIFICADO APROVADO

REV. 0 18/10/2011 NWG LAMS NK

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NDICE

PG.

1. 2. 3.

APRESENTAO ...................................................................................................... OBJETIVOS DO ESTUDO ........................................................................................ RESULTADO DOS LEVANTAMENTOS E ESTUDOS TCNICOS ......................... 3.1 LEVANTAMENTO DE DADOS EM CAMPO ....................................................................... 3.1.1 3.1.2 3.2 3.3 3.4 Identificao das Rotas Atuais dos Insumos para as Obras do CLIPA ................................................................................................... Levantamento do Trfego das Rotas Atuais e Alternativas.................

4 5 6 6 6 7 10 10 10 10 11 11 14 19 21 21 25 29 34 35 36 72 104 111

VISITAS AOS RGOS RESPONSVEIS PELA OPERAO DAS ROTAS................................... LEVANTAMENTO DE DADOS DE GERAO DE DEMANDA DA OBRA....................................... ATUALIZAO DOS DADOS DE DEMANDA EXISTENTES...................................................... 3.4.1 Dados de Demanda e Projetos de Melhorias da Rodovia BR-101/RJ.............................................................................................

3.5

PROJEO DOS DADOS DE DEMANDA E AVALIAO DE TRFEGO GERADO PELA OBRA........................................................................................................... 3.5.1 3.5.2 3.5.3 Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Base de 2011................ Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Base de 2013................ Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Objetivo de 2015........... Rede Viria Atual ................................................................................. Rede Viria Futura 2013 ................................................................... Rede Viria Futura 2015 ...................................................................

3.6

CARREGAMENTO DAS ROTAS DE LIGAO E ANLISE DE NVEIS DE SERVIO ....................... 3.6.1 3.6.2 3.6.3

4.

MEDIDAS MITIGADORAS PROPOSTAS .................................................................

ANEXOS ............................................................................................................................. A) B) C) D) CARACTERIZAO DAS ROTAS PARA O CLIPA ...................................................................... PESQUISA DE TRFEGO .................................................................................................... LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDRIOS DE DEMANDA E DAS CONDIES DO SISTEMA VIRIO PLANOS E PROJETOS CO-LOCALIZADOS ....................................................... DEMANDA A SER GERADA PELAS OBRAS .............................................................................

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1. APRESENTAOA Sondotcnica S.A. apresenta o Relatrio Final dos Estudos de Trfego e Capacidade para a avaliao do impacto e medidas mitigadoras para o transporte de material para a construo do Terminal Porturio do Au e para o Distrito Industrial. Seu nvel de detalhamento compatvel com a corrente etapa inicial de implantao do Complexo, considerando as diretrizes e premissas adotadas na prpria definio do Arranjo Geral e as limitaes prprias do nvel de generalidade que caracteriza esta fase do processo de planejamento do Distrito Industrial e do Porto. O clculo dos fluxos rodovirios deriva das informaes fornecidas pela Contratante e de dados secundrios obtidos junto s Prefeituras, Governo do Estado, DNIT e Concessionria Autopista Fluminense. Nesta fase de desenvolvimento do Empreendimento, a concepo original do Complexo e das instalaes porturias tem sido objeto de alteraes que esto sendo incorporadas ao presente trabalho, sendo que este relatrio contm os produtos finais do trabalho.

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2. OBJETIVOS DO ESTUDOO estudo objetivou a projeo do trfego para os primeiros anos de funcionamento do Complexo, a anlise de capacidade nas vias que vem sendo utilizadas e de alternativas virias para o fluxo de transporte gerado pelo futuro Terminal Porturio e o Distrito Industrial, assim como por suas instalaes de apoio, e a definio das necessidades em termos de intervenes para sua melhoria e do prazo de implantao da rodovia do Corredor Logstico do CLIPA. O horizonte de projeto foi o de curto prazo, considerando o transporte de cargas de, e para, o Porto e o Complexo Logstico e Industrial, tendo em vista a movimentao de insumos para as obras de implantao das instalaes industriais j comprometidas e os primeiros anos de seu funcionamento, ainda sem a infraestrutura de transportes a ser proporcionada pelo Corredor Logstico a ser implantado. Contempla, paralelamente, como informao acessria, a movimentao de trfego rodovirio a ser gerada pela Cidade X. Os produtos e subprodutos contemplados no trabalho so:

A avaliao da demanda de fluxos rodovirios a ser gerada no Complexo do Au,considerando os estgios iniciais, no perodo de cinco anos (2011 a 2015), de sua implantao e operao;

Levantamento das demandas atuais nos corredores virios atualmente utilizados para ostransportes do Complexo do Au;

A definio de rotas alternativas potenciais para este transporte; Cadastramento das condies fsicas e operacionais das rotas alternativas potenciais; Identificao dos planos e programas dos rgos responsveis pela operao das rotas de transporte para o Au e de limitaes/restries para sua utilizao; Identificao dos fluxos de demanda atual no sistema virio da rea de influncia do CLIPA e da Cidade X; Projeo desta demanda, em funo da evoluo do processo de implantao e incio de operao do CLIPA e da Cidade X; considerando a hiptese de que o Corredor Logstico do CLIPA no seja implantado at 2015;

Levantamento da demanda atual nas rotas alternativas;

Simulao do carregamento atual e futuro do sistema virio da rea de influncia do Au, Caracterizao dos potenciais impactos virios do transporte de, e para, o CLIPA, nesteperodo inicial de implantao e operao; Identificao de medidas de melhoria e mitigao dos impactos.

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3. RESULTADO DOS LEVANTAMENTOS E ESTUDOS TCNICOSOs servios de Consultoria envolveram o desenvolvimento dos produtos a seguir relacionados.

3.1 LEVANTAMENTO DE DADOS EM CAMPO 3.1.1 Identificao das Rotas Atuais dos Insumos para as Obras do CLIPAEm mdio prazo, a rota de acesso dos trabalhadores e dos caminhes de transporte de, e para, o Distrito Industrial e para o Porto do Au utilizaro a nova diretriz da BR-101, no futuro Contorno da cidade de Campos e o componente rodovirio do Corredor Logstico do Au. Ambas as obras encontram-se atualmente em fase de concepo de solues alternativas de projeto, demandando, ainda, alguns anos para que sejam implantadas. At que isso acontea, o transporte gerado pelo Porto e pelo Distrito vem utilizando e utilizar vias federais, estaduais e municipais existentes. As rotas atuais e as rotas alternativas que potencialmente podero ser utilizadas so caracterizadas em detalhe no Anexo A Levantamento de Dados de Campo, seo A-1.

BRC AJUEIRO RJ-

RJ-

CLIPA

S.

Figura 1 Rota Atual pela RJ-216, BR-356 e RJ-240 (vermelho) e Rotas Alternativas, por Estrada do Cajueiro (verde), por So Sebastio e Pipeiras (amarelo)

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CLIPA

GUA P RETA

S. B ENTO

Figura 2 Rota Alternativa por So Bento e gua Preta (rosa)

3.1.2 Levantamento do Trfego das Rotas Atuais e Alternativas3.1.2.1 Pesquisas e Dados Secundrios de Campo

As pesquisas de contagem de trfego nas rotas atuais e alternativas do Au foram realizadas em julho de 2011, em sees, intersees e acessos principais em rodovias federais, estaduais e municipais da regio de Campos dos Goytacazes, nas reas e vias que atendem ao acesso regio do Complexo do Au para caracterizar a demanda atual nos trechos que servem ou podero servir no futuro como acesso regio. No quadro a seguir apresentado o resultado da expanso dos dados destas pesquisas em termos de fluxos dirios, isto , o volume dirio calculado para cada um dos fluxos pesquisados. Estes fluxos sero considerados como representativos da demanda de um dia til tpico de 2011, para efeito das anlises de capacidade das rotas de carga do Au.Expanso 24 Horas das Contagens Corredor do Au Posto 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 Local BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 BR 356 X RJ 240 R. Artur C Filho R. Artur C Filho SABONETE SABONETE Movimento 1A 1B 2A 2B 3A 3B 4A 4B 5A 5B 6A 6B 7A 7B Orientao BAIRRO CENTRO CENTRO BAIRRO BAIRRO BAIRRO BAIRRO BAIRRO CENTRO BAIRRO BAIRRO CENTRO BAIRRO BAIRRO Data 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 06/07/2011 05/07/2011 05/07/2011 07/07/2011 07/07/2011 Moto 38 605 13 287 16 11 16 0 47 0 466 666 89 98 Leves 237 3272 295 2307 329 361 90 18 239 94 2374 3111 172 170 Categorias nibus 10 257 18 155 10 5 0 0 6 16 370 312 5 3 Cam. 61 763 196 514 232 221 44 0 146 28 530 908 86 22 Cam. Artic. 6 55 32 17 66 28 0 0 36 6 94 98 0 0

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AU-2.RLT-2.0000-00-SDT-003Expanso 24 Horas das Contagens Corredor do Au Posto 8 8 9 9 10 10 11 11 Local SABONETE SABONETE CAJUEIRO CAJUEIRO MUSSUREPE MUSSUREPE RJ 196 RJ 196 Movimento 8A 8B 9A 9B 10A 10B 11A 11B Orientao CENTRO CENTRO BAIRRO CENTRO BAIRRO CENTRO BAIRRO CENTRO Data 07/07/2011 07/07/2011 05/07/2011 05/07/2011 07/07/2011 07/07/2011 07/07/2011 07/07/2011 Moto 121 121 236 249 163 214 90 119 Leves 183 204 334 341 379 352 387 367 Categorias nibus 3 61 0 0 20 32 10 0

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Cam. 184 118 378 383 253 196 220 187

Cam. Artic. 0 0 55 61 11 0 22 0

Alm das contagens realizadas, foram utilizados dados provenientes de outros levantamentos anteriormente realizados, disponveis, a partir da atualizao/projeo de contagens realizadas em julho de 2010 e no primeiro semestre de 2011, tambm reportados nos anexos do presente relatrio. 3.1.2.2 Dados de Estudos da Cidade X

Os estudos realizados para a implantao da Cidade X, pela empresa Jaime Lerner Arquitetos Associados apresentam uma demanda para viagens externas de 217.880 viagens/dia a partir daquela origem, em diversos modais.Origem: Cidade X - 2024 Modos de Deslocamento - Viagens Externas Motorizado Coletivo nibus Barco Pblico Individual Taxi Fretado Outros Motorizado Individual Carro Barco Moto No Motorizado Bicicleta A P Total 217.880 Porto do Au 180.000 0,826 130.728 98.046 26.146 0 1.307 3.922 1.307 84.973 67.979 8.497 8.497 2.179 2.179 0 109.129 81.000 22.729 0 1.080 3.240 1.080 70.567 56.160 7.387 7.020 1.894 1.894 0 So Joo da Barra 27.057 0,124 16.404 12.176 3.417 0 162 487 162 10.607 8.442 1.110 1.055 285 285 0 422 0 0 0 0 65 195 65 3.799 3.377 Campos e Outros 10.823 0,050 5.195 4.870

Com base nos quantitativos apresentados, considerando-se apenas as viagens motorizadas terrestres e adotando-se a taxa de ocupao mdia de 1,5 passageiro por veculo leve e 40 passageiros por veculo - nibus, estima-se a gerao de um fluxo de 49.611 autos e 25.449 nibus por dia, nos fluxos indicados no ano de 2024.

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Origem: Cidade X - 2024 Viagens Motorizadas Terrestres Viagens Leves Viagens nibus

Total 181.058 49.611 2.549

Porto do Au 149.580 40.986 2.106

So Joo da Barra 22.484 6.161 317

Campos e Outros 8.994 2.464 127

Com base nas hipteses de mobilidade contidas no documento citado foi possvel montar a Matriz de gerao de viagens apresentada a seguir, que considera os deslocamentos dirios da populao, em suas viagens externas, tanto para o Complexo, como para as reas urbanas vizinhas. A matriz considera a diviso modal levada em conta no estudo de mobilidade fornecido pela Contratante.Polos de Gerao de Viagens Externas Modos de Deslocamento Motorizado Coletivo nibus Barco Pblico Individual Taxi Fretado Outros Motorizado Individual Carro Barco Moto No Motorizado Bicicleta A P Viagens Motorizadas Terrestres (passageiros/dia) Viagens Leves (1,5 pass/veic) Viagens nibus (40 pass/veic) Total de Viagens / dia 217.880 130.728 98.046 26.146 0 1.307 3.922 1.307 84.973 67.979 8.497 8.497 2.179 2.179 0 181.058 49.611 2.549 CLIPA 180.000 109.129 81.000 22.729 0 1.080 3.240 1.080 70.567 56.160 7.387 7.020 1.894 1.894 0 149.580 40.986 2106 S. Joo da Barra 27.057 16.404 12.176 3.417 0 162 487 162 10.607 8.442 1.110 1.055 285 285 0 22.484 6.161 317 422 0 0 0 8.994 2.464 127 0 65 195 65 3.799 3.377 Campos e Outros 10.823 5.195 4.870

Com a matriz de gerao de viagens acima se pretende completar o carregamento do sistema virio regional da rea do Au, a partir da matriz de demanda de viagens geradas pelo CLIPA. A estes ser agregado o trfego que utiliza o sistema virio regional, levantado a partir das pesquisas de contagem de trfego realizadas em 2010 e em 2011, nas vias do sistema virio adjacente, que projetado para o horizonte de 2011, dever suplementar os dados necessrios para o carregamento da rede viria regional, no sentido de possibilitar as anlises de capacidade das vias que serviro de acesso ao Complexo do Au.

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3.2 VISITAS AOS RGOS RESPONSVEIS PELA OPERAO DAS ROTASForam contatados os rgos relacionados produo, manuteno e operao do sistema virio regional, na rea de estudo e os resultados dos levantamentos realizados esto apresentados no Anexo C.

3.3 LEVANTAMENTO DE DADOS DE GERAO DE DEMANDA DA OBRAAs informaes sobre a previso de demanda a ser gerada pelas obras do CLIPA foram fornecidas pela LLX e esto apresentadas no Anexo D.

3.4 ATUALIZAO DOS DADOS DE DEMANDA EXISTENTESTrata-se da atualizao dos dados de demanda dos estudos existentes, incluindo os Estudos de Trfego do Corredor Logstico para o ano base de 2011. Foram dados disponibilizados pela concessionria Autopista monitorao de fluxos na rea de influncia da rota a ser estudada. Fluminense que mantm

A atualizao destes dados no foi necessria em funo de terem sido obtidos dados referentes ao Ano Base de 2011.

3.4.1 Dados de Demanda e Projetos de Melhorias da Rodovia BR-101/RJA LLX entrou em contato com a Autopista Fluminense S.A., concessionria da rodovia BR-101/RJ, no trecho de Niteri a Campos dos Goytacazes, no sentido de obter informaes sobre as intervenes programadas para aquela rodovia na regio de Campos, uma vez que consta do Programa de Explorao da rodovia, a alterao do traado da rodovia no segmento urbano de Campos. Foram solicitados e obtidos, ainda, dados disponveis sobre a demanda atual e projetada da rodovia nos segmentos que concorrem com o Corredor Logstico, uma vez que est prevista, nos planos do Corredor, a implantao de intersees tanto com o futuro Contorno de Campos, quanto com a rodovia existente na diretriz atual da BR-101, na altura do km 68,2, desta. Em reunio realizada em So Gonalo, na sede da Concessionria, no incio do ms de julho do corrente ano, a Concessionria, informou que no se dispunha naquele momento de informaes oficiais detalhadas sobre as melhorias a serem implantadas na rodovia, sendo que nem mesmo a diretriz do traado do Contorno de Campos se encontra ainda definido. Definido est que a rodovia de contorno dever estar implantada em poucos anos e que, at l, toda a operao do trfego rodovirio dever ser realizada atravs da diretriz atual da rodovia. O traado do Contorno de Campos, previsto originalmente para ser implantado a oeste da diretriz atual da BR-101, no est ainda oficialmente definido em funo da existncia de uma proposta conjunta da Prefeitura de Campos e da Concessionria, de alterar a diretriz do Contorno para o lado leste da Cidade e da BR-101. As diretrizes alternativas j foram definidas no nvel de projeto funcional, na escala 1:2.000, projeto este que foi apresentado pela Concessionria.

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Concomitante com esta proposio, a Prefeitura de Campos j firmou convnio com a Concessionria e a ANTT no sentido de assumir a jurisdio do segmento urbano da BR-101, no segmento do km 58 a 75,7. O termo de convnio encontra-se atualmente em anlise nos departamentos jurdicos da Concessionria e da ANTT, para assinatura. Caso assuma, de fato, a jurisdio do citado segmento da BR-101, a Prefeitura Municipal iria implantar na faixa de domnio uma avenida de caractersticas urbanas, duplicando a pista existente, implantando passeios e separador central. Foram, finalmente, solicitados e obtidos junto Concessionria: (i) o traado da diretriz do Contorno de Campos na posio originalmente definida no PER do lote de Concesso da Autopista Fluminense S.A., e (ii) os dados, mais recentes, de pesquisas de origem e destino que a Concessionria realizou em 2011 na regio. Os dados de origem e destino, em confronto com as contagens de trfego, realizadas no km 68 da BR-101 permitiro conhecer a demanda de passagem no futuro contorno de Campos e o fluxo que dever remanescer na BR-101/RJ.

3.5 PROJEO DOS DADOS DE DEMANDA E AVALIAO DE TRFEGO GERADO PELA OBRA 3.5.1 Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Base de 2011Foi realizada a projeo dos dados de demanda atuais de cada segmento componente da rota dos caminhes para o Au, desde suas origens no ingresso rea de influncia do Municpio de Campos, at o Terminal, para o ano de 2011, com as taxas histricas de crescimento da demanda nas rodovias componentes da rota. Foi calculada a demanda gerada pela prpria obra para o perodo anterior implantao do Corredor Logstico, com base em informaes, fornecidas pelo Empreendedor, incluindo fontes e quantidades de outros insumos e seus percursos, considerando as demais atividades e obras a serem desenvolvidas neste perodo. Com estes dados, agregados aos dados de contagem de trfego realizadas na BR-101/RJ e no sistema virio urbano e regional adjacente s rotas do Au e da Cidade X, foi montada uma matriz de viagens para o ano base de 2011. Esta Matriz de viagens apresentada na sequencia, considerando os fluxos de viagens atuais atribudos s diversas origens e destinos de fluxos de viagens em veculos particulares e veculos comerciais, envolvendo Zonas de Trfego nas cidades de Campos e So Joo da Barra, e as Zonas de Trfego do CLIPA e da Cidade X. No total, foram definidas 14 Zonas de Trfego para anlise dos desejos de viagens geradas no CLIPA e em sua rea de influncia e para os potenciais usurios futuros do Contorno de Campos. Com efeito, foram introduzidos na Matriz de Viagens, os dois plos de trfego que, embora ainda no implantados, tero grande impacto na gerao de trfego local o Complexo Logstico e Industrial do Porto do Au e a Cidade X sendo o primeiro plo industrial e porturio, onde est sendo implantado um conjunto de plantas industriais e de servios, incluindo porto, usina termoeltrica, estaleiro, montadoras de veculos e outras plantas industriais, e o segundo, a cidade planejada para acomodar a fora de trabalho deste Complexo e suas necessidades de

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sade, educao, segurana, abastecimento e outras, com uma populao projetada em 270.000 habitantes para o ano de 2022. Ali esto representadas as viagens que utilizam ou interferem as rotas de transporte atuais e futuras do CLIPA, assim como as rotas futuras de acesso e ligao da Cidade X.Regies (Zonas de Trfego) da Matriz de Origem - Destino Regio I II III IV V Denominao Norte So Joo da Barra RJ-216 sul Sul Sudoeste Bairros / Distritos / Municpios / Regies Todos os distritos, cidades e rodovias ao norte do Rio Paraba do Sul So Joo da Barra (sede) e Grussa Bela Vista, Horto, IPS, Jockey Clube, Novo Jockey, Penha, Aurora, Doutor Beda, Imperial, Joo Maria, Jos do Patrocnio, Rui Barbosa, Salo Brand, So Benedito, So Clemente, So Lino, Goytacazes (distrito) BR-101 ao sul do Rio Ururai Oeste RJ-158, Caju, Corrientes, Coroa, Esplanada, Nova Braslia, Pecuria, Julio Nogueira, Leopoldina, Presidente Juscelino, So Caetano Centro, Donana, Flamboyant I, Flamboyant II, Maria de Queiroz, Lapa, Pelinca, Califrnia, Dom Bosco, do Prado, Oliveira Botelho, Riachuelo, Rodovirio, Rosrio, Santo Amaro, Tamandar, Tropical, Turf, Campos (distrito) CLIPA Urura, Tapera

VI

Centro de Campos

VII VIII

CLIPA Ururai

X XI XII XIII XIV

Sudeste Cidade X / Cajueiro Campo Limpo gua Preta BR-356 Barcelos e Degredo

Mussurepe (distrito), Santo Amaro (distrito), Farol de So Tom Cidade X, Cajueiro So Sebastio (distrito), Pipeiras (Distrito) Sabonete, gua Preta, So Bento BR-356 a leste do Contorno e oeste da interseo com RJ-240

Na sequncia se apresenta a Matriz de Viagens Dirias, em veculos equivalentes referentes ao sistema virio da rea de influncia do CLIPA, para o ano base do estudo, 2011. Na regio foram identificadas mais de 107 mil viagens de veculos equivalentes por dia, sendo cerca de 1.200 viagens geradas no CLIPA.

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AU-2.RLT-2.0000-00-SDT-003Matriz de Origem - Destino para o Estudo do Porto do Au - 2011 Viagens no Sistema Virio RegionalVeculos Equivalentes Volume Dirio Mdio BR 356 - Barcelos

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0

Donana e Goytacazes

Tocos e Coqueiros

Centro de Campos

So Joo da Barra

Campo Limpo

Origem Norte

Zona I

I

II 365

III 1.809

IV 3.696

V 10.655

VI 13.870

VII 35

VIII 381

IX 0

X 164

XI 0

XII 138

XIII 0

XIV 2.235 33.349

So Joo da Barra

II

365

577

207

529

2.406

0

122

0

330

1.081

31

0

374

e Degredo

6.023

Donana e Goytacazes

III

1.809

577

962

0

2.919

56

0

4

0

0

0

0

496

6.820

Sul

IV

3.696

207

962

0

563

2.218

216

242

0

102

0

42

0

818

9.066

Oeste

V

10.655

529

0

563

0

0

0

0

0

0

0

0

0

352

12.099

Centro de Campos

VI

13.870

2.406

2.919

2.218

0

0

216

0

14

2.076

0

0

444

1.574

25.722

CLIPA

VII

35

0

56

216

0

216

0

0

0

53

0

0

0

2

578

Urura

VIII

381

122

0

242

0

0

0

0

0

0

0

0

0

86

832

Tocos e Coqueiros

IX

0

0

4

0

0

14

0

0

0

8

0

0

0

0

Sudeste

X

164

330

0

102

0

2.076

53

0

4

0

0

0

627

241

3.592

Cajueiro

XI

0

1.081

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

191

0

1.272

Campo Limpo

XII

138

31

0

42

0

0

0

0

0

0

0

0

0

19

230

gua Preta

XIII

0

0

0

0

0

444

0

0

0

627

191

0

0

45

1.307

BR-356 - Barcelos e Degredo

XIV

2.235

374

496

818

352

1.574

2

86

0

241

0

19

45

0

6.243

Total

33.349

6.023

6.820

9.066

12.099

25.722

578

832

24

28

1.272

230

1.307

6.243

107.158

Total 24

Zonas

Agua Preta

Cajueiro

Sudeste

Destino

CLIPA

Urura

Oeste

Norte

Sul

N OPERAO: No LLX:

N PROJ:

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3.5.2 Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Base de 2013O carregamento e a anlise de capacidade do sistema virio de acesso ao Au foram realizados para o ano de 2013, ano para o qual se espera a ocorrncia do pico de demanda de transporte para o CLIPA, em sua fase inicial de implantao. Trata-se da referncia para a avaliao do desempenho e capacidade do sistema virio de acesso ao Complexo, antes da implantao do Corredor Logstico. O planejamento da fase inicial da implantao e operao do CLIPA inclui, para o perodo anterior ao ano de 2015, as seguintes atividades geradoras de fluxos de transportes, conforme os estudos de impacto de cada uma das unidades a serem instaladas:

LLX Minas-Rio Continuidade das obras no perodo de 2011 a 2014 e operao a partir de2012;

Unidade de Pelotizao da LLX Minas-Rio - Obras no perodo de 2011 a 2014; Siderrgica Ternium (fase 1) Obras no perodo de 2011 a 2014; MPX Obras de Implantao da Termoeltrica no perodo de 2012 a 2014 e operao a partirde 2014;

Ptio Carvo LLX - Obras no perodo de 2011 a 2013; Ptio Petrleo LLX (UTP) Obras no perodo de 2011 a 2014 e operao a partir de 2013; partir de 2012;

LLX rea entre UTP e Centro de Visitantes - Obras no perodo de 2011 a 2012 e operao a Siderrgica Ternium (fases 2 a 4) Obras de implantao no perodo de 2013 e 2014; Terminal Sul TMULT LLX Obras de implantao de 2012 a 2014 e operao a partir de 2013; Terminal Sul de Apoio Offshore Obras de implantao de 2011 a 2014; OSX Estaleiros Obras de implantao de 2011 a 2014 e operao a partir de 2012; Obras de Infraestrutura do Distrito Industrial de So Joo da Barra (DISJB) de 2011 a 2014. 3.5.2.1 Transporte de Empregados

O destaque maior dado demanda de transporte de funcionrios e operrios que iro trabalhar na rea do Complexo do Au, em funo da concentrao do transporte destas pessoas em um curto perodo de tempo, nas entradas e sadas dos turnos de trabalho. A favor da segurana, as simulaes efetuadas consideraram a realizao das atividades de implantao e operao das instalaes concentradas em apenas dois turnos de trabalho, sem escalonamento de horrios de acesso e sada. Ou seja, considerou-se que todos os funcionrios do Complexo, em cada turno de trabalho dirio, entraro e sairo no mesmo intervalo horrio. Foi considerado que pelo menos 30% dos empregados ficaro alojados nos Canteiros de Obras a serem montados pelas empreiteiras e que 70% dos empregados viajaro diariamente entre suas residncias ou alojamentos externos rea do CLIPA.

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Mo de Obra Projetada para Implantao e Operao do CLIPAAno Componente Obra LLX MINAS-RIO Pelotizao Ternium MPX Ptio Logstico (UTP) LLX Terminal Sul + P. Log + Supply Terminal Sul OSX Ternium Fases 2, 3 e 4 Infra DISJB TOTAL 4.032 1.100 2.400 2.000 2.070 3.500 0 1.028 16.130 3.791 2012 Operao 383 0 0 0 0 3.408 0 Obra 1.536 2.900 4.700 2.000 4.000 911 5.700 7.677 29.424 8.538 2013 Operao 560 0 0 540 1.000 6.438 0 Obra 504 1.100 4.000 800 2.714 144 5.700 9.717 24.679 11.611 2014 Operao 560 0 300 540 1.000 9.211 0 Obra 0 0 3.500 0 0 0 1.000 832 5.332 26.992 2015 Operao 560 335 300 540 1.000 10.457 13.800

As hipteses de trabalho adotadas so as seguintes:

O primeiro turno de trabalho foi considerado com incio s 6 horas da manh, com durao de9 horas, sendo dois subturnos de 4 horas, com uma hora de intervalo para almoo e descanso;

O segundo turno de trabalho foi considerado no perodo de 15 s 24 horas; Os veculos de transporte utilizados para o acesso dos empregados do turno 2, deverotransportar, de volta, os funcionrios do turno 1;

60% dos empregados trabalharo no 1 turno e 40% no segundo turno; 80% das viagens sero realizadas em veculos de transporte de dois ou mais eixos e 20% em bicclos; 70% das viagens sero realizadas em nibus, com ocupao mdia de 42 pax/veculo;

8% das viagens sero realizadas em vans, com ocupao mdia de 8 pax/veculo; 2% das viagens sero realizadas em automveis com ocupao mdia de 1,5 pax/veculo.A distribuio das viagens para o transporte dos empregados de, e para, reas externas ao Complexo obedeceu a um modelo do tipo gravidade. Neste modelo o polo gerador de atrao de empregos (CLIPA) atrai empregados na razo direta do potencial de produo de cada regio de produo (populao) e na razo inversa da distncia da localizao de cada regio de produo. O transporte de empregados concentrado no 1 turno de trabalho dever envolver as quantidades de veculos x viagens apresentada no quadro a seguir. O maior fluxo previsto concentra-se no ano de 2013 que, por isso deve se constituir no ano de anlise do desempenho da rede viria de acesso ao Au.

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Fluxos de Veculos de Passageiros gerados no CLIPA Volume da Hora de Pico Veculos/hora, por Sentido Tipo de Veculo Origem/Destino Norte So Joo da Barra Donana e Goytacazes Sul Oeste Centro de Campos CLIPA Urura Tocos e Coqueiros Sudeste Cidade X Campo Limpo Agua Preta BR-356 - Barcelos e Degredo Fluxo na Hora de Pico Zona I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV 2012 24 43 29 10 7 19 0 0 0 20 17 1 10 20 200 Leves 2013 45 81 56 18 14 36 0 1 0 38 33 1 19 38 382 2014 44 79 54 18 13 35 0 1 0 37 32 1 19 37 369 2015 41 74 51 17 13 33 0 1 0 35 30 1 18 35 348 2012 17 30 21 7 5 13 0 0 0 14 12 0 7 14 143 nibus 2013 32 58 40 13 10 26 0 1 0 27 24 1 14 27 273 2014 31 56 39 13 10 25 0 1 0 26 23 1 13 26 264 2015 30 53 37 12 9 24 0 1 0 25 22 1 13 25 249

3.5.2.2

Transporte de Insumos e Produtos

Nos primeiros anos de implantao e operao do CLIPA, o transporte de bens ser realizado por via rodoviria, em caminhes. A demanda de transporte em caminhes foi projetada segundo as necessidades das obras e da operao de cada instalao, e apresentada no quadro a seguir, com fluxos de gerao diria unidirecional de viagens em caminhes, caractersticos de cada ano.Fluxos de Veculos de Carga gerados no CLIPA Volume Dirio Veculos/dia, por SentidoAno Componente Obra LLX MINAS-RIO Pelotizao Ternium MPX Ptio Logstico (UTP) LLX Terminal Sul + Ptio Logstico + Supply Boat Terminal Sul OSX Ternium - fases 2, 3 e 4 Infra DISJB TOTAL 200 30 110 200 200 250 200 201 1.391 2012 Operao 5 5 5 114 5 208 5 5 352 Obra 200 30 60 200 200 125 125 126 1.066 2013 Operao 5 5 5 114 340 208 5 5 687 Obra 100 30 0 100 200 125 125 126 806 2014 Operao 5 5 3 114 340 208 5 5 685 Obra 0 0 0 0 0 0 125 0 125 2015 Operao 5 1 3 114 340 208 5 5 681

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A distribuio espacial das viagens geradas no CLIPA teve em conta os insumos e produtos atrados ou produzidos, conforme o planejamento anual de implantao e operao, com atribuio das viagens regio de produo de insumos ou de atrao de produtos do Complexo. O quadro apresentado na sequncia mostra a distribuio de viagens adotadas, visando montagem da Matriz de Viagens dirias do sistema virio regional para simulao do carregamento das viagens neste sistema.Distribuio dos Fluxos de Veculos de Carga gerados no CLIPA Volume Dirio veculos/dia, por Sentido Distribuio dos Fluxos Dirios de Caminhes Viagens do CLIPA Origem / Destino Norte So Joo da Barra Donana e Goytacazes Sul Oeste Centro de Campos CLIPA Urura Tocos e Coqueiros Sudeste Cidade X Campo Limpo gua Preta BR-356 - Barcelos e Degredo Total dos Fluxos Dirios Ano / Zona I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV 2012 149 174 84 920 39 73 126 0 0 0 4 0 174 1.743 2013 150 175 84 925 39 74 126 0 0 0 4 0 175 1.753 2014 128 149 71 787 33 63 107 0 0 0 3 0 149 1.491 2015 69 81 39 425 18 34 58 0 0 0 2 0 81 806

A exemplo do que ocorre com os fluxos de veculos de passageiros, o maior fluxo previsto concentra-se no ano de 2013 que, por isso, deve se constituir no ano de anlise do desempenho da rede viria de acesso ao Au. A distribuio das viagens em caminhes considerou as provveis regies de gerao e consumo das cargas para efeito da montagem de uma Matriz de Produo e Atrao das viagens de caminho. A flutuao temporal considerada para a demanda acompanhou a flutuao dos fluxos de veculos de carga verificada nos postos de pesquisa de contagem realizadas na BR-101/RJ na regio do acesso a Campos dos Goytacazes, no sentido de refletir o comportamento dos fluxos de carga na regio. O quadro apresentado na sequencia caracteriza a demanda de transporte diria de bens e pessoas, projetada para estas atividades de implantao e operao, operando em conjunto com a demanda de viagens regional, do sistema rodovirio e urbano de Campos dos Goytacazes e So Joo da Barra. Constitui a Matriz de Viagens Dirias em Veculos Equivalentes a ser utilizada na simulao operacional do sistema virio regional da rea de influncia do CLIPA.

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Matriz de Origem - Destino para o Estudo do Porto do Au - 2013

Veculos Equivalentes / dia

Volume Dirio Mdio

Origem Norte So Joo da Barra Donana e Goytacazes Sul Oeste Centro de Campos CLIPA Urura Tocos e Coqueiros Sudeste Cidade X / Cajueiro Campo Limpo gua Preta BR-356 - Barcelos e Degredo Total

zona I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV

I 0 401 1.988 4.061 11.707 15.238 319 419 0 180 172 152 0 2.456 37.094

II 401 0 634 227 581 2.643 432 134 0 362 1.538 35 0 411 7.399

III 1.988 634 0 1.057 0 3.207 242 0 5 0 20 0 0 545 7.699

IV 4.061 227 1.057 0 619 2.437 1.426 266 0 112 51 46 0 899 11.201

V 11.707 581 0 619 0 0 87 0 0 0 55 0 0 386 13.435

VI 15.238 2.643 3.207 2.437 0 0 186 0 14 2.281 81 0 488 1.729 28.304

VII 319 432 242 1.426 87 186 0 191 0 79 2.276 8 40 342 5.628

VIII 419 134 0 266 0 0 191 0 0 0 6 0 0 95 1.112

IX 0 0 5 0 0 14 0 0 0 9 0 0 0 0 28

X 180 362 0 112 0 2.281 79 0 9 0 20 0 689 265 3.996

XI 172 1.538 20 51 55 81 2.276 6 0 20 0 2 215 37 4.474

XII 152 35 0 46 0 0 8 0 0 0 2 0 0 21 263

XIII 0 0 0 0 0 488 40 0 0 689 215 0 0 49 1.482

XIV 2.456 411 545 899 386 1.729 342 95 0 265 37 21 49 0 7.236 37.094 7.399 7.699 11.201 13.435 28.304 5.628 1.112 28 3.996 4.474 263 1.482 7.236 129.351

Total

Zonas

BR 356 - Barcelos e Degredo

Donana e Goytacazes

Tocos e Coqueiros

Centro de Campos

So Joo da Barra

Cidade X/Cajueiro

Campo Limpo

gua Preta

Sudeste

Destino

CLIPA

Urura

Oeste

Norte

Sul

N OPERAO: No LLX:

N PROJ:

OS/OSA: FOLHA: REVISO:

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3.5.3 Montagem da Matriz de Viagens para o Ano Objetivo de 2015O carregamento e a anlise de capacidade do sistema virio de acesso ao Au foi realizado para o ano de 2015, ano de referncia para a avaliao da capacidade do sistema virio de acesso ao Complexo, com a implantao do Corredor Logstico. O ano de 2015 foi escolhido, para anlise, por ser considerada a data mais cedo vivel, dentro de uma perspectiva otimista, para o incio de operao do Corredor Logstico, dados os prazos possveis demandados para a consecuo das seguintes etapas indispensveis sua implantao:

Concepo da Soluo de Projeto: Projeto Conceitual; Elaborao do Projeto Funcional; Elaborao dos Estudos Ambientais e do Projeto Executivo; Aprovao do Projeto Executivo, Estudo e Relatrio de Impacto, Realizao das AudinciasPblicas e Obteno da Licena de Instalao;

Desapropriao e Liberao da Faixa de Domnio; Realizao das Obras de Implantao; Obteno da Licena de Operao.

A Matriz do Ano Objetivo de 2015 foi montada a partir das previses de fluxo de insumos e produtos para as obras e atividades do CLIPA, assim como da Cidade X, conforme dados fornecidos pela LLX, associadas projeo do crescimento normal do trfego da regio de Campos e So Joo da Barra. Para a previso dos fluxos do Au foram utilizados os dados fornecidos pela LLX, apresentados no Anexo, denominado - Levantamento de dados de gerao de demanda da obra. Para a previso da demanda gerada pela Cidade X foram considerados os dados fornecidos pela LLX. Para a previso da evoluo do trfego regional e rodovirio das vias existentes e planejadas, para 2015, na rea de influncia do CLIPA e da Cidade X, foram adotadas as taxas contratuais do Lote 4, conforme a previso da Concessionria para o crescimento do trfego rodovirio nos prximos anos, resultando na montagem da Matriz apresentada a seguir.Ano 2011 2012 2013 2014 2015 Taxa de Crescimento 4,92% 4,82% 4,82% 4,83% 4,82% FONTE : CONTRATODE

C ONCESSO

DO

L OTE 4

Para 2015, ano de incio de operao do Corredor Logstico, so previstas mais de 140 mil viagens de veculos equivalentes na rea de influncia do CLIPA, sendo quase 13 mil geradas pelo Complexo e mais de 12 mil geradas na rea da Cidade X.

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Matriz de Origem - Destino para o Estudo do Porto do Au - 2015

Veculos Equivalentes

Volume Dirio Mdio

Zonas

BR 356 - Barcelos e Degredo

Donana e Goytacazes

Tocos e Coqueiros

Centro de Campos

So Joo da Barra

Cidade X/Cajueiro

Campo Limpo

gua Preta

Sudeste

Destino

CLIPA

Urura

Oeste

Norte

Sul

Origem

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

IX

X

XI

XII

XIII

XIV

Norte So Joo da Barra Donana e Goytacazes Sul Oeste Centro de Campos CLIPA Urura Tocos e Coqueiros Sudeste Cidade X / Cajueiro Campo Limpo gua Preta BR-356 - Barcelos e Degredo

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV 441 2.184 4.461 12.862 16.741 189 460 0 197 354 167 0 2.698

441 0 697 250 639 2.904 275 147 0 398 701 38 0 452

2.184 697 0 1.162 0 3.523 164 0 8 0 41 0 0 599

4.461 250 1.162

12.862 639 0 680

16.741 2.904 3.523 2.677 0 0 119 0 18 2.506 167 0 536 1.900

189 275 164 673 53 119 0 89 0 72 4.477 5 36 193

460 147 0 293 0 0 89 0 0 0 13 0 0 104

0 0 8 0 0 18 0 0 0 11 0 0 0 0

197 398 0 123 0 2.506 72 0 11 0 41 0 757 291

354 701 41 108 113 167 4.477 13 0 41 0 2 11 76

167 38 0 50 0 0 5 0 0 0 2 0 0 23

0 0 0 0 0 536 36 0 0 757 11 0 0 54

2.698 452 599 988 424 1.900 193 104 0 291 76 23 54 0

40.755 6.941 8.378 11.463 14.770 31.091 6.345 1.106 37 4.396 6.104 285 1.395 7.803

680 2.677 673 293 0 123 108 50 0 988

0 0 53 0 0 0 113 0 0 424

Total

40.755

6.941

8.378

11.463

14.770

31.091

6.345

1.106

37

4.396

6.104

285

1.395

7.803

140.869

Total

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3.6 CARREGAMENTO DAS ROTAS DE LIGAO E ANLISE DE NVEIS DE SERVIOTrata-se da atividade que resultou na montagem das redes de simulao do carregamento de trfego na regio de influncia e rotas de acesso do CLIPA e da Cidade X. A montagem da rede foi realizada com base no resultado das visitas realizadas em campo e no levantamento dos Programas, Projetos e Obras Virias co-localizadas, em desenvolvimento nas Prefeituras, na Secretaria Estadual dos Transportes, no DNIT e na ANTT. A simulao do carregamento feita para todo o perodo dirio, minuto a minuto, hora a hora, no sentido de representar o carregamento real de cada segmento virio componente da rede. A atribuio das viagens rede feita a partir das funes de flutuao temporal da demanda, definidas atravs da flutuao horria das viagens, por tipo de veculo, conforme as contagens classificadas realizadas na rede viria e apresentadas no anexo tcnico que consta da parte final do presente volume. A distribuio das viagens entre as zonas de trfego realizada a cada momento do dia pela rota de menor impedncia, representada pela soma dos tempos de viagem de cada um dos segmentos da rede entre sua localizao e o seu destino, para cada uma das viagens contidas na Matriz. Dentro deste procedimento possvel acompanhar o processo de adensamento de cada segmento da rede ao longo do dia no sentido de verificar as horas de maior demanda da rede, como um todo, ou dos segmentos de maior interesse dentro da rede. As anlises de capacidade e nvel de servio da rede foram realizadas com base nos procedimentos do Manual de Capacidade do TRB, 4 Edio do ano 2000, tendo em vista as caractersticas fsicas e operacionais de cada segmento e dispositivo de interseo das rotas a serem utilizadas, considerando a demanda existente projetada e a demanda gerada pelo empreendimento, para os perodos de anlise at o ano de 2015.

3.6.1 Rede Viria AtualAs redes matemticas para simulao do carregamento das rotas do Au, em suas intersees e passagens, foram montadas em funo dos levantamentos de campo realizados na regio e dos cadastros virios consolidados a partir destes levantamentos. Envolvem todo os sistema virio principal da cidade de Campos, ao sul do Rio Paraba do Sul, alm do Sistema de Rodovias Federais, Estaduais e Municipais de Campos e de So Joo da Barra. O nvel de detalhamento da rede, em termos de densidade de ligaes funo de sua proximidade e interferncia com as rotas atuais e potenciais de acesso ao CLIPA e Cidade X. A modelagem da rede de trfego considera quase mil quilmetros de vias e suas conexes com as 14 zonas de trfego, responsveis por simular a malha. A rede de simulao matemtica composta por ns e links. Os ns fornecem a posio geogrfica dos links, para tanto so dispostos nas extremidades de cada link (que por definio so retos), indicando inclusive a orientao (sentido) de trfego.

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Os links representam as caractersticas de trfego da via, como extenso, nmero de faixas de trfego, sentido de trfego, velocidade de fluxo livre e capacidade/nveis de servio operacional. 3.6.1.1 Carregamento e Nveis de Servio da Rede Viria Atual

A configurao da rede esquemtica matemtica atual apresentada nas prximas pginas, sobre uma composio de fotos areas. Nela se encontram os carregamentos da rede de 2011, realizado com a matriz de viagens de 2011. No caso da rede atual, a hora de pico encontrada para o ano de 2011, corresponde ao perodo de 17 s 18 horas, sendo que a rota que tem sido utilizada para o acesso ao Complexo a rota da RJ-240, principalmente a partir da BR-101, segmento sul. A Rota da RJ-240 composta pela RJ-238 (Ceramistas), segmento norte da RJ-216 (Campos a Farol), Avenida do Jockey, BR-356, RJ-240 (SB-26), SB-32 e SB-28, estas ltimas j dentro da rea do DISJB. Tais vias tem se constitudo nas principais rotas de acesso, principalmente para os veculos de cargas que demandam a rea do CLIPA. Como se observa na rede viria atual alguns segmentos que compem a rota de acesso ao Au mostram carregamentos significativos, como a RJ-216, a avenida do Jockey, e a BR-356. A prpria RJ-240 opera atualmente, nas horas de pico, com fluxos muito baixos, inferiores a 4% de sua capacidade, assim como a SB-32 e a SB-28, todas operando no denominado Nvel de Servio A. A RJ-216 tem carregamentos bidirecionais da ordem de 1.600 eqcp/h, bastante aqum (35%) de sua capacidade. A Avenida Artur Cardoso Filho (antiga Pres. Kennedy), mais conhecida como Avenida do Jockey, via duplicada que opera com fluxos da ordem de 14% de sua capacidade, abrigando cerca de 500 eqcp/h por sentido e velocidades regulamentadas que fazem com que, pelos critrios do manual HCM o seu nvel de servio seja considerado Nvel D. No entanto, nas simulaes, a velocidade operacional resultante foi de 59 km/h, muito satisfatria para uma via urbana de velocidade regulamentada de 60 km/h. A BR-356, no segmento compreendido entre a Avenida do Jockey e Barcelos tem carregamento bidirecional de menos de 1.600 eqcp/h, com velocidade operacional mdia de 73 km/h no segmento mais restrito. O fluxo da hora de pico, obtido atravs de contagens realizadas no local, em 2011, corresponde a cerca de 55% da capacidade operacional. No entanto, mostra como resultado da simulao o Nvel de Servio E, pelos critrios do HCM 2000. Isto significa que sua operao seja ruim ou que sua capacidade esteja comprometida? A resposta no. Os critrios do Manual de Capacidade consideram dois indicadores principais para determinao do Nvel de Servio de operao de rodovias de pista simples da Classe IB, como o caso da

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BR-356, naquele trecho: A velocidade mdia operacional e o percentual do tempo de viagem em que o veculo fica em uma fila de veculos em funo da existncia de um veculo mais lento sua frente. Alm disso, h quem considere a relao volume/capacidade como determinante do nvel de servio. No caso da BR-356, os fatores determinantes do nvel de servio E so a relao volume/capacidade superior a 45% e a velocidade operacional de 73 km/h. Praticamente no h retardamento de fluxos em filas atrs de veculos lentos. A rodovia desenvolve-se em terreno plano e praticamente no h diferena de velocidade mdia operacional entre os veculos pesados e os veculos leves, por conta de no existirem rampas ascendentes, alm do que, h regulamentao da velocidade em 80 km/h e, mesmo, de 40 km/h nas travessias urbanas e 60 km/h nas curvas e intersees. O fluxo da hora de pico daquela via poder, em funo destas condies, crescer mais 78% antes que resulte congestionado. Naquela via, os caminhes operam a velocidades semelhantes dos automveis, h extensos segmentos com adequada visibilidade para ultrapassagem e, alm disso, as densidades so, atualmente, da ordem de 11 veculos por km de faixa, ou seja, a distncia entre dois veculos equivalentes da ordem de 85 m, nas condies da hora de pico. Nestas condies, para que a via fique congestionada sua demanda bidirecional teria de assumir valores da ordem de 2.800 eqcp/h. Fora dos horrios de pico, a rodovia BR-356 tem uma folga operacional maior do que 80% do seu trfego atual. Outros componentes da rota atual do CLIPA, como a BR-101 Sul e a Estrada dos Ceramistas tambm foram examinadas quanto a seu desempenho. A BR-101 que atualmente opera com pista simples, com relaes volume/capacidade de 50%, ou menos, dever se manter assim por muito tempo, at ser duplicada, conforme programado no Programa da Concesso. A RJ-238, rodovia dos Ceramistas, opera atualmente com fluxo livre. As condies de carregamento atual da rede da rea de influncia do CLIPA, na hora de pico de um dia til, esto materializadas na figura a seguir apresentada, assim como os parmetros de desempenho resultantes da simulao realizada, para os segmentos de interesse para efeito das rotas atuais e alternativas de acesso ao Complexo. A concluso de que a atual rota do CLIPA pode continuar sendo utilizada, tanto por caminhes, quanto por veculos de transporte de pessoas, nos nveis atuais e at com incrementos ditados pela ampliao da demanda do Au e do crescimento normal do trfego regional.

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3.6.2 Rede Viria Futura - 2013No processo de planejamento da implantao e operao do Complexo Logstico e Industrial do Porto do Au, os anos de 2012 e 2013 aparecem com os perodos de maior movimentao de transporte de bens e pessoas para a rea de estudo, sendo que o fluxo em veculos equivalentes maior no ano de 2013, da sua escolha para a simulao do desempenho da rede viria de entorno do Au. A rede viria de acesso ao CLIPA, considerada para o ano de 2013, foi prevista com algumas alteraes em relao rede atual. A primeira importante alterao dever ser a concluso das obras de duplicao da RJ-216 no segmento de Goytacazes a Campos (Bairro do Jockey), em que a rodovia dever operar com duas faixas de trfego por sentido, mais acostamentos laterais, alm de ciclovias centrais e vias locais. Nesta via a capacidade resultante dever ser de quatro vezes a capacidade atual, garantindo boas condies operacionais para o futuro. As outras intervenes previstas para a rede de 2013 antecipam as recomendaes de ampliao de capacidade propostas no presente trabalho:

Pavimentao da RJ-240 que se superpe SB-26, no segmento da SB-32 (Fazenda da Praia) Fazenda do Papagaio, em uma extenso de 5,4 km em que a rodovia encontra-se atualmente operando com revestimento primrio. Esta melhoria atenderia tanto a rea do DISJB quanto rea de Expanso Urbana de So Joo da Barra, ao norte da gua Preta. Pavimentao da Estrada da gua Preta, SB-42, desde a localidade de gua Preta, at a SB-28, j na rea do CLIPA, em uma extenso de cerca de 5,2 km. Esta melhoria atenderia tanto a rea do DISJB quanto rea de Expanso Urbana de So Joo da Barra, ao sul da gua Preta.

Estas melhorias fazem parte das obras de infraestrutura do CLIPA e foram consideradas para receber a demanda de viagens que tender a se utilizar da RJ-216, da Estrada de So Bento e da SB-58, para o acesso rea do DISJB, proveniente dos distritos da regio sul e sudeste do Municpio de Campos, assim como as demandas oriundas do Distrito de Pipeiras e da localidade de Barra do Au. Considera-se que estes distritos devem contribuir com importante parcela da mo de obra a ser empregada na implantao e na operao das primeiras unidades componentes do CLIPA, especialmente porque estas unidades devem ser implantadas na regio conhecida como Fazenda Saco DAntas e gua Preta, no Distrito de Pipeiras. A rede viria assim composta tende a ter um carregamento diferenciado em relao ao atualmente observado com relao ao acesso rea do Porto e do Distrito Industrial. Com a pavimentao, recm concluda, da Estrada do Cajueiro (SB-24), a demanda que atualmente utiliza a RJ-240, poder utiliz-la, especialmente a originada em So Joo da Barra. A rede viria, assim constituda, foi submetida ao processo de simulao de carregamento com as demandas previstas para 2013 e o resultado deste carregamento analisado na prxima seo.

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3.6.2.1

Carregamento da Rede Viria de 2013

A rede viria de acesso ao Au encontrar sua maior demanda durante o ano de 2013, quando estiverem em pleno desenvolvimento as obras de implantao das unidades previstas para operao antes de 2015. Neste ano o CLIPA dever estar gerando viagens dirias correspondentes a mais de 5.600 veculos equivalentes por dia, por sentido, que dever se compor com outras 125 mil viagens no sistema virio da rea de influncia do empreendimento. As simulaes realizadas mostraram que a hora de maior demanda nas vias de acesso ao CLIPA tende a ocorrer no perodo de 16 s 17 horas, por conta da sobreposio dos fluxos gerados no Complexo com os fluxos rodovirios e urbanos de sua rea de influncia. O carregamento das viagens geradas no Au foi realizado considerando as hipteses de trabalho definidas nas sees 3.5.2.1 e 3.5.2.2, e, para o caso dos veculos de carga, a distribuio temporal observada nas pesquisas de contagem classificada realizadas na regio de Campos dos Goytacazes, conforme reportadas nos Anexos. O modelo matemtico utilizado simulou as partidas das viagens de empregados no sistema de transporte exatamente no perodo de entrada e sada dos turnos, de e para, as zonas de trfego consideradas na distribuio espacial definida nos itens acima, em conjunto com as demais viagens rodovirias e urbanas consideradas nas Matrizes de Viagens projetadas a partir da Matriz de Viagens Atuais (2011). Segundo a simulao as principais rotas de acesso ao CLIPA tendem a ser as seguintes:

Rota da RJ-240, composta pela RJ-238 (Ceramistas), segmento norte da RJ-216 (Campos a Farol), Avenida do Jockey, BR-356, RJ-240 (SB-26) e SB-42, esta ltima j dentro da rea do DISJB; Rota da SB-24 (Estrada do Cajueiro), composta pela BR-356, SB-24, SB-32 e SB-28, estas duas ltimas j dentro da rea do DISJB; Rota de So Bento, a partir de Goytacazes ou de Baixa Grande, composta pelo segmento sul da RJ-216 (Campos - Farol), Estrada de So Bento, SB-58, SB-48, SB-40 (em Sabonete), SB-26 e SB-42.

O carregamento realizado mostrou que todos os segmentos do sistema virio de acesso ao CLIPA tendem a operar com fluxos inferiores s de suas capacidades, no devendo ocorrer congestionamentos mesmo nos perodos de pico de trfego urbano regional. O pico de demanda das viagens de entrada e sada do CLIPA dever ocorrer no perodo das 16 horas, perodo considerado como a hora de sada dos empregados do primeiro turno de trabalho no Complexo que se superpe com os picos de demanda do trfego das cidades. 3.6.2.2 Anlise do Nvel de Servio da Rede Viria de 2013

O quadro a seguir apresentado mostra os indicadores de desempenho resultantes da simulao da operao das rotas do CLIPA sob as demandas previstas para o ano de 2013, ano de maior solicitao em termos de fluxos de viagens geradas pelo Complexo.

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Parmetros de Carregamento e Desempenho Rede de 2013 Capacidade Segmento Eqcp/h RJ-238 - Ceramistas RJ-216 Norte Av. do Jockey BR-356 RJ-240 Norte RJ-240 Sul SB-42 - Estr. gua Preta SB-24 - Estr. Cajueiro SB-32 SB-28 RJ-216 Sul SB-58 SB-40 2.860 3.600 3.600 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 Eqcp/dia 3.902 10.094 7.157 11.626 2.983 4173 7.152 7252 1197 6041 10383 7211 5475 Eqcp/h 557 779 537 1820 428 600 1.013 689 84 643 837 701 601 20% 22% 15% 64% 15% 21% 35% 24% 3% 22% 29% 25% 21% VDM VHP V/C Velocidade na Hora Pico (km/h) 79 60 59 73 80 80 75 79 80 79 79 59 79 Nvel Servio HCM 2000 D A D E D D D C A D D E D Densidade (Eqcp/km de faixa) 3,5 6,5 4,6 12,5 2,7 3,8 6,8 4,4 0,5 4,1 5,3 5,9 3,8 Distncia entre Veculos (m) 284 154 220 80 374 267 148 229 1905 246 189 168 263

Alguns dos segmentos componentes das rotas do Complexo aparecem com nvel de servio E, em 2013, pelos critrios do HCM. Conforme j relatado, o nvel de servio E nem sempre indica comprometimento da capacidade de uma via ou a tendncia de congestionamento. Por exemplo, nas vias de pista simples, como o segmento da BR-356 entre a Avenida do Jockey e o distrito de Barcelos, fluxos superiores a 45% da capacidade j so classificados como operao em nvel de servio E. Os fluxos de carregamento e as variveis indicadoras dos nveis de servio nestas rotas so apresentados na prxima seo e os carregamentos simulados na hora de pico de operao so apresentados na figura da prxima pgina. O ltimo quadro apresentado, no entanto, mostra a rodovia BR-356, com fluxos previstos de pouco mais de 1.820 eqcp/h no pico, mas com velocidades operacionais da ordem de 73 km/h, densidades de trfego de 12,5 veculos/km e espaamento entre veculos de 80 m (headway mdio entre a frente de dois veculos sucessivos na corrente de trfego). O trfego tende a ser intenso na BR-356, mas no congestionado. Outra imagem distorcida refere-se ao desempenho das vias de pista simples com velocidade de fluxo livre ou velocidade regulamentada de 80 km/h. Para tais vias, o manual HCM no prev padro de operao melhor do que o nvel de servio D. Assim, no caso da RJ-238, rodovia dos Ceramistas, o nvel de servio de operao pelos critrios do Manual de Capacidade o Nvel D, embora operando com fluxos de apenas 20% de sua capacidade e com uma densidade de trfego de 3,5 veculos/km. Pior que este caso, o caso das vias de velocidade regulamentada com velocidade de 60 km que s podem ser classificadas em nveis operacionais melhores que o E, se sua demanda for inferior a 17% da capacidade, a menos que sejam consideradas como de Classe II.

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Este ltimo o caso de vias de pista simples com a Estrada de So Bento, a SB-58 e a SB-48, componentes de uma potencial rota alternativa para o CLIPA, especialmente para as reas de implantao dos Estaleiros e da Siderrgica Ternium. Por menos trfego que apresentem, sero sempre consideradas como operando no nvel de servio E, devido sua limitao de velocidade, o que no quer dizer que operaro em condies de trfego instvel ou congestionado. Em suma, os resultados da simulao mostram que nenhum segmento das rotas potenciais do CLIPA, operar com fluxo maior do que 64% de sua capacidade. Ao contrrio, a maior pare dos segmentos e a maior parte da extenso das rotas dever apresentar condies de fluxo livre estvel. A simulao nem considera a utilizao das rotas alternativas de So Sebastio de Campos e Pipeiras, utilizando a SB-32, por conta da localizao das instalaes a serem implementadas na primeira fase de ocupao do Complexo, estarem todas na poro sul do distrito industrial. A concluso de que a atual rota do CLIPA poder continuar sendo utilizada, em 2013, ano de maior demanda do Complexo, tanto por caminhes, quanto por veculos de transporte de pessoas, nos nveis atuais e com incrementos ditados pela ampliao da demanda do Au e do crescimento normal do trfego regional, desde que coadjuvadas pelas novas rotas alternativas consideradas no presente estudo, quais sejam, a rota da SB-24, pela regio do Cajueiro, a rota da SB-26 (continuao da RJ-240), a ser pavimentada, e a rota da Estrada de So Bento e da Estrada gua Preta (SB-42), com a pavimentao desta ltima.

3.6.3 Rede Viria Futura - 2015O ano de 2015 foi considerado como um ano de concluso possvel, em um processo de implantao por etapas, da obra do acesso rodovirio do Corredor ao Au, em funo dos prazos mnimos demandados para a preparao dos projetos, licenciamento ambiental e implantao das obras, at sua concluso. No cenrio otimista, em 2015, o componente rodovirio do Corredor Logstico do CLIPA estaria implantado como uma via de pista simples com acostamentos, com total controle de acesso e intersees em desnvel no Contorno Rodovirio de Campos, na RJ-216 e na RJ-240. Alm da implantao do Corredor Logstico do CLIPA, a rede viria futura, prevista para efeito da simulao de carregamento no ano de 2015, considera que estaria implantado um conjunto de intervenes que esto planejadas, nos diversos rgos responsveis pela produo do sistema virio regional, para serem implantadas at este horizonte, alm das melhorias j previstas para a rede de 2013:

Contorno Rodovirio de Campos, em pista simples entre o km 54,6 e o km 74,7 da BR-101; Duplicao do segmento da BR-101, de Urura a Ibitioca (km 75,7 a 84,5), operando com duas faixas por sentido e acostamentos; Duplicao da BR-101 no segmento urbano de Urura ao Aeroporto , como uma avenida urbana operada pela PM de Campos dos Goytacazes; Pavimentao da SB-24, Estrada do Cajueiro, no segmento da BR-356 at a Barra do Au.

Na sequncia apresentado o carregamento da rede com as melhorias previstas para 2015, incluindo o componente rodovirio do Corredor Logstico, carregada com os fluxos esperados para o ano de 2015 na regio do Au e da Cidade X.

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A anlise de capacidade do desempenho operacional da rede futura tambm foi feita, a exemplo das anteriores, com base nos procedimentos do Manual de Capacidade do TRB, 4 Edio do ano 2000, tendo em vista as caractersticas fsicas e operacionais de cada segmento e dispositivo de interseo das rotas a serem utilizadas, considerando a demanda existente projetada e a demanda a ser gerada pelo empreendimento, para o perodo de anlise at o ano de 2015, conforme apresentada em itens anteriores deste relatrio.

3.6.3.1

Carregamento da Rede Viria de 2015

A rede viria de acesso ao Au encontrar sua maior demanda durante o ano de 2013, mas, para 2015, considera-se que as unidades implantadas no perodo de 2012 a 2014 estaro em plena operao, alm da Cidade X, parcialmente implantada e em processo de construo. Nesse ano o CLIPA dever estar gerando viagens dirias correspondentes a mais de 6.400 veculos equivalentes por dia, por sentido, que dever se compor com outras 140 mil viagens no sistema virio da rea de influncia do empreendimento. As simulaes realizadas mostraram que a hora de maior demanda nas vias de acesso ao CLIPA ocorreria no perodo de 16 s 17 horas, por conta da sobreposio dos fluxos gerados no Complexo com os fluxos rodovirios e urbanos de sua rea de influncia. O carregamento das viagens geradas no Au foi realizado considerando as hipteses de trabalho definidas nos itens 3.5.2.1 e 3.5.2.2. O carregamento das viagens do restante da rede foi realizado considerando a distribuio temporal observada nas pesquisas de contagem classificada realizadas na regio de Campos dos Goytacazes, conforme reportadas nos Anexos. O modelo matemtico utilizado simulou as partidas das viagens de empregados no sistema de transporte exatamente no perodo de entrada e sada dos turnos, de e para, as zonas de trfego consideradas na distribuio espacial definida nos itens retro, em conjunto com as demais viagens rodovirias e urbanas consideradas nas Matrizes de Viagens projetadas a partir da Matriz de Viagens Atuais (2011). Segundo a simulao as principais rotas de acesso ao CLIPA tendem a ser as seguintes:

Rota do Corredor Logstico, a partir da RJ-216, desde as zonas situadas na rea Central de Campos e da regio de Goytacazes, ou a partir do Contorno de Campos, desde as outras parcelas do Sistema Virio Regional; Rota da RJ-240, composta pela BR-356, RJ-240 (SB-26) e SB-42, esta ltima j dentro da rea do DISJB, atendendo demandas geradas junto ao Rio Paraba do Sul e nos distritos ali situados, alm de So Joo da Barra; Rota da SB-24 (Estrada do Cajueiro) , composta pela SB-24, SB-32 e SB-28, estas duas ltimas j dentro da rea do DISJB, para atendimento s viagens geradas na regio da Cidade X e Cajueiro; Rota de So Bento, a partir de Baixa Grande, composta pelo segmento sul da RJ-216 (Campos Farol), Estrada de So Bento, SB-58, SB-48, SB-40 (em Sabonete), SB-26 e SB-42.

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O carregamento realizado mostrou que todos os segmentos do sistema virio de acesso ao CLIPA tendem a operar com fluxos inferiores s suas capacidades, no devendo ocorrer congestionamentos mesmo nos perodos de pico de trfego urbano regional. O pico de demanda das viagens de entrada e sada do CLIPA dever ocorrer no perodo das 16 horas, perodo considerado como a hora de sada dos empregados do primeiro turno de trabalho no Complexo que se superpe com os picos de demanda do trfego das cidades. Os fluxos de carregamento e as variveis indicadoras dos nveis de servio nestas rotas so apresentados no prximo item e os carregamentos simulados na hora de pico de operao so apresentados na figura da rede. 3.6.3.2 Anlise do Nvel de Servio da Rede Viria de 2015

O quadro a seguir apresentado mostra os indicadores de desempenho resultantes da simulao da operao das rotas do CLIPA sob as demandas previstas para o ano de 2015, ano de implantao do Corredor Logstico, em que h grande incremento nas viagens geradas pela operao das unidades componentes do Complexo.Parmetros de Carregamento e Desempenho Rede de 2015Tipo de Via N de faixas Capacidade (Eqcp/h) VDM (Eqcp/dia) VHP (Eqcp/h) Velocidade na Hora Pico (km/h) Nvel Servio HCM 2000 Densidade (Eqcp/km de faixa) Distncia entre Veculos (m)

Segmento

Volume/ Capacidade

Contorno de Campos - Oeste Contorno de Campos - Leste Corredor Logstico Trecho Oeste Corredor Logstico Trecho Leste RJ-216 Norte BR-356 - Oeste do Jockey BR-356 - Martins Laje RJ-240 Norte RJ-240 Sul SB-42 - Estr. Agua Preta SB-24 - Estr. Cajueiro SB-32 SB-28 RJ-216 Sul SB-58 SB-40 (1) U NIDIRECIONAL -

Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Dupla - 2 fxs (1) Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs Simples 2 fxs

3.000 3.000 3.000 3.000 3.600 2.860 3.000 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860 2.860

13.552 13.892 1.910 2.764 16.535 20.547 25.833 1.254 2146 1.746 10982 899 10080 7305 3791 1403

943 954 153 333 1327 1486 2030 200 328 405 987 76 927 567 341 187

31% 32% 5% 11% 37% 52% 68% 7% 11% 14% 35% 3% 32% 20% 12% 7%

95 100 100 99 60 73 99 80 80 75 79 80 79 79 59 79

D D A A D E E A A D D A D D D A

5,0 4,8 0,8 1,7 11,1 10,2 10,3 1,3 2,1 2,7 6,2 0,5 5,9 3,6 2,9 1,2

201 210 1307 595 90 98 98 800 488 370 160 2105 170 279 346 845

POR PISTA

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Alguns dos segmentos componentes das rotas do Complexo aparecem com nvel de servio E, em 2015, pelos critrios do HCM. Trata-se de segmentos da BR-356, agora menos utilizados pelos fluxos gerados no CLIPA, mas mais utilizados pelas viagens geradas na Cidade X. O ltimo quadro apresentado, no entanto, mostra a rodovia BR-356, com fluxos previstos de pouco mais de 2.000 eqcp/h no pico, mas com velocidades operacionais da ordem de 73 km/h, densidades de trfego da ordem de 10 veic/km e espaamento entre veculos de 90 m (headway mdio entre a frente de dois veculos sucessivos na corrente de trfego). Neste horizonte de 2015, tambm, o trfego tende a ser intenso na BR-356, mas no congestionado. No se encontram outros segmentos com nvel de servio E na rea de influncia do CLIPA. As de vias de pista simples como a Estrada de So Bento, a SB-58 e a SB-48, componentes de uma potencial rota alternativa para o CLIPA, especialmente para as reas de implantao do Estaleiro e da Siderrgica Ternium, passam a ter menor demanda em 2015 do que em 2013, com a introduo do Corredor Logstico, e os fluxos de pico caem para menos de 13% da capacidade nestas vias. Em suma, os resultados da simulao mostram que nenhum segmento das rotas potenciais do CLIPA, operar com fluxo maior do que 64% de sua capacidade. Ao contrrio, a maior parte dos segmentos e a maior parte da extenso das rotas devero apresentar condies de fluxo livre estvel. A concluso de que a introduo do Corredor Logstico ir aliviar, em muito, as demandas de acesso ao CLIPA pelas vias do sistema virio municipal de So Joo da Barra. O prprio Corredor Logstico, em seu ano inicial de operao, ir operar com fluxos horrios inferiores a 20% de sua capacidade, mesmo implantado como uma rodovia de pista simples.

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4. MEDIDAS MITIGADORAS PROPOSTASVisando a operao dos veculos do transporte de pessoas e cargas gerado pelo CLIPA, no perodo que antecede a implantao do Corredor Logstico, os estudos e simulaes desenvolvidos demonstraram a necessidade da implantao de um conjunto de melhorias, na infraestrutura das vias que constituem as rotas atuais e as rotas alternativas potenciais de acesso ao Complexo. Como as obras de implantao e a operao das primeiras unidades componentes do CLIPA j se iniciaram e devero se intensificar nos prximos dois anos, as medidas de melhoria aqui propostas precisam ser implantadas em curto prazo, atravs de providncias e aes to urgentes quanto complexas. Estas aes envolvem os trs nveis de governo, demandando a ao coordenada e cinrgica dos rgos governamentais, e empresas diretamente envolvidos nos processos de produo, manuteno e conservao do sistema virio regional. As vias componentes das rotas atuais e alternativas de acesso para a rea do Empreendimento esto sob a jurisdio do DNIT (BR-356/RJ), da ANTT e Concessionria Autopista Fluminense (BR-101/RJ), do DER/RJ (RJ-238, RJ-216, RJ-240, RJ-190), da Prefeitura de Campos e da Prefeitura de So Joo da Barra. Conforme observado nas anlises de desempenho dos carregamentos da rede simulados, as melhorias indispensveis para o perodo at o ano de 2014 so as seguintes:

Concluso das obras de pavimentao da SC-24, Estrada do Cajueiro, desde a BR-356, at a SB-32, incluindo sinalizao horizontal e vertical, e dispositivos de segurana jurisdio da PMSJB; Pavimentao da RJ-240 que se superpe SB-26, no segmento da SB-32 (Fazenda da Praia) Fazenda do Papagaio, em uma extenso de 5,4 km em que a rodovia encontra-se atualmente operando com revestimento primrio. Esta melhoria atenderia tanto a rea do DISJB quanto rea de expanso urbana de So Joo da Barra, ao norte de gua Preta; Pavimentao da Estrada da gua Preta, SB-42, desde a localidade de gua Preta, at a SB-28, j na rea do CLIPA, em uma extenso de 5,2 km. Esta melhoria atenderia tanto a rea do DISJB quanto rea de expanso urbana de So Joo da Barra, ao sul de gua Preta.

Estas duas ltimas melhorias fazem parte das obras de infraestrutura do CLIPA e foram consideradas para receber a demanda de viagens que tender a se utilizar da RJ-216, da Estrada de So Bento e da SB-58, para o acesso rea do DISJB, proveniente dos distritos da regio sul e sudeste do Municpio de Campos, assim como as demandas oriundas do Distrito de Pipeiras e da localidade de Barra do Au. Alm destas obras de pavimentao considera-se muito importante, embora no indispensveis, as seguintes intervenes no sistema virio municipal de So Joo da Barra:

Execuo de reparos localizados para manuteno nas vias componentes da rota alternativa de So Bento gua Preta, composta pelas vias SB-58, SB-48, SB-40, SB-26 e SB-42; Implantao de sinalizao horizontal e vertical na rota de So Bento gua Preta; Implantao de dispositivos fsicos de reduo de velocidade (tipo II Resoluo 567/80 CONTRAN), sinalizados, iluminados e retro-refletorizados, nas travessias de reas de ocupao urbana na rota de So Bento a gua Preta.

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CARACTERIZAO

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ROTAS

ANEXO A PARA O CLIPA

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ANEXO A CARACTERIZAO DAS ROTAS PARA O CLIPAANEXO A-1 ROTAS ATUAIS PARA O CLIPAAs atuais rotas de transporte de insumos foram identificadas junto Contratante e junto aos rgos de operao do sistema virio regional. Basicamente, duas rotas de transporte vm sendo utilizadas nas atividades desenvolvidas no Porto, na Zona Industrial do Porto do Au (ZIPA) e nas atividades de implantao da Vila da Terra na Fazenda Palacete. Para o acesso de fluxos de insumos externos ao Porto e ZIPA, a rota que tem sido utilizada a composta pelas seguintes vias: BR-356 / RJ-240 / SB-32 / SB-24. A rota principal do Au, composta pela BR-101, SB-238 (rodovia dos Ceramistas), RJ-216 (Rodovia Campos Farol), Avenida Artur Cardoso Filho (avenida do Jockey), BR-356 e pela RJ-240, foi intensamente utilizada desde o ano de 2008, at poucos meses atrs, para o transporte de pedras utilizadas na construo e enrocamento de proteo do Per, tendo sido, este fluxo, muito reduzido atualmente. Esta rota principal tem aproximadamente 60 km de extenso, encontrando-se totalmente pavimentada e adequadamente sinalizada. O segundo fluxo que atualmente ocorre na regio devido ao transporte do material dragado nas jazidas martimas licenciadas, desde a rea do Porto at a Vila da Terra, no Distrito de Palacete (Entre Lagoas), em que sero assentados os atuais ocupantes das reas do Distrito Industrial. A rota utilizada para transporte do material de aterro abrange vias vicinais municipais: SB-24 / SB-32 / SB-36 / SB-30, sendo que a concluso das obras de aterro no local devero se encerrar em mdio prazo. At aqui, no entanto, teve impacto sobre a integridade do leito das vias utilizadas que demandaro, com a repetio do uso, intervenes de recuperao. Estes fluxos so e sero, no entanto, muito pouco significativos em relao aos fluxos a serem gerados pelas obras de implantao das instalaes programadas para curto prazo no Distrito Industrial. Na sequncia se apresenta, graficamente, as vias componentes da rota principal atual do Au e as diretrizes definitivas que vm sendo estudadas para o transporte de cargas na regio, compostas pelo futuro Corredor Logstico e pelo o futuro Contorno de Campos (nova diretriz da BR-101/RJ.

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Figura 1 Rotas Atuais de Acesso ao Complexo Logstico e Industrial do Porto do Au e Diretrizes das Futuras Rotas de Acesso

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Caracterizao das Rotas AtuaisRota Sul / Porto do Au - O acesso rota da BR-356 e da RJ-240, para os fluxos gerados ao Sul da cidade de Campos dos Goytacazes, fonte principal dos fluxos previstos de caminhes com insumos para as obras, normalmente tem sido feita a partir do km 75 da BR-101/RJ pela Estrada dos Ceramistas (RJ-280), da derivando, para o norte, pela RJ-216 (Binrio Av. Lourival M. Beda e Av. Sen. Tarcsio Miranda) e pela Avenida Artur Cardoso Filho (antiga Av. Pres. Kennedy ou Av. do Jockey), at atingir a BR-356, todas pavimentadas. Neste trajeto, a interseo da RJ-216 com a Avenida do Jockey constitui o ponto de menor capacidade. Rota Norte / Porto Au - Trata-se de fluxos oriundos da BR-101 e da BR-356 que acessam a cidade de Campos dos Goytacazes pela Av. Carlos Alberto Chebabe (Ponte Gen. Dutra) - Rua Esprito Santo - Rua Rocha Leo - Av. 15 de Novembro e BR-356, de onde segue no sentido leste (direo a Grussa) at o entroncamento com a RJ-240. Nesta rota, a travessia da rea central constitui trecho crtico quanto capacidade. A rota do Norte pouqussimo utilizada no transporte para a rea de interesse do presente estudo. Objetivamente, concentrando-se na rota dos fluxos de carga predominantes, ou seja, os que chegam pela BR-101/RJ no segmento ao sul de Campos dos Goytacazes, o acesso para a rota principal do Au feito atravs de interseo em nvel da BR-101 com RJ-238, Rodovia dos Ceramistas que opera em nveis de capacidade e segurana adequados.

Figura 2 RJ-238 - Rodovia dos Ceramistas

O trajeto prossegue por 11,7 km, pela Rodovia dos Ceramistas at o seu final, na interseo com a RJ-216, na rotatria de Don'Ana, que teve sua configurao operacional modificada para melhor atender aos fluxos que demandam a RJ-238. A rota principal do Au, deriva da, para o segmento norte da RJ-216, por cerca de 3 km, at a trplice interseo da RJ-216 (neste trecho tambm conhecida como Av. Lourival M. Beda), com a Av. Senador Tarcsio Miranda e a Av. do Jockey. Esta interseo o ponto em que se concentram os maiores conflitos entre o trfego urbano de Campos com os fluxos de cargas para a rea do Complexo do Au. A, a RJ-216 encontra-se atualmente em obras de duplicao que devero contemplar um rearranjo da interseo, ampliando a capacidade operacional da mesma. Alternativamente, o fluxo de caminhes poder utilizar a Av. Senador Tarcsio Miranda, como ocorre atualmente, na fase de

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obras de duplicao da RJ-216, o que deve contribuir para a melhoria das condies operacionais na interseo do Jockey. Da at a BR-356 os fluxos de carga tm utilizado a Av. Artur Cardoso Filho, antiga Av. Presidente Kennedy. Ao longo de 3,4 km, dos quais, 1,8 km em pista duplicada, at atingir a BR-356. Na BR356, passa por Martins Laje e pelo Distrito de Barcelos, atravessando reas urbanizadas daqueles distritos, e chegando RJ-240. A BR-356 foi recentemente restaurada no segmento utilizado de Campos a So Joo da Barra e encontra-se em excelentes condies funcionais e eficientemente sinalizada, inclusive na travessia dos ncleos urbanos, nos 14,8 km at a interseo da RJ-240, rodovia estadual pavimentada de pista simples, com pavimento asfltico de condies funcionais muito boas. A interseo, tipo rotatria alongada, ali implantada pelo DNIT, durante as obras de melhoria da rodovia federal, opera em nveis adequados de capacidade e segurana.

Figura 3 BR-356 entre Campos e a RJ-240, em agosto de 2011

A RJ-240 tem sido utilizada pelos fluxos de carga do Au, em seu segmento pavimentado de cerca de 13 km. A rota desenvolve-se pela RJ-240, predominantemente em rea rural, mas atravessa os aglomerados populacionais de Amparo do Tai e de Campo da Praia, at atingir a rotatria de Campo da Praia, de acesso da SB-32, a partir da qual percorre vias vicinais pavimentadas, com o mesmo padro da RJ-240, em quase 13 km de extenso, com ocupao lateral rural at atingir o acesso rea das obras do Porto. Mesmo envolvendo uma grande quantidade de caminhes unitrios pesados e de Composies de Veculos de Carga (CVCs), especialmente no transporte de pedras para a obra do Porto, os fluxos de trfego que utilizam esta rota tem comprometido muito pouco a operao dos segmentos virios utilizados. No comprometeram, tambm, as condies superficiais e estruturais dos pavimentos das vias utilizadas que, graas s recentes intervenes das Prefeituras locais, do DER/RJ e do DNIT, na implantao, restaurao e melhoria destas vias, apresentam condies funcionais excelentes.

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Figura 4 RJ-240 entre a BR-356 e Campo da Praia, em agosto de 2011

Considera-se que esta rota principal poder operar, sem impactos significativos para a operao do trfego urbano de Campos, e das rodovias federais, estaduais e municipais utilizadas at que se implantem o Contorno Urbano de Campos, a cargo da ANTT e a rodovia componente do Corredor Logstico, a cargo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, obras cuja concluso prevista antes do ano de 2015.

Sobre a necessidade e convenincia de identificar Rotas AlternativasEm funo da ocorrncia de travessias urbanas no trajeto da rota principal, especialmente nos segmentos urbanos de Campos dos Goytacazes, RJ-216 e na Av. Artur Cardoso Filho (Av. do Jockey), e da BR-356 (rea urbana de Barcelos), h que se considerar a utilizao de rotas alternativas para os fluxos das obras a serem desenvolvidas no Porto e no DISJB. Tais rotas alternativas, tanto a partir da prpria BR-356 como atravs de caminhos mais prximos diretriz do futuro Corredor Logstico, seriam utilizadas no caso de obras na rota principal ou no caso da ocorrncia eventual de acidentes que viessem a interditar total ou parcialmente na rota que vem sendo utilizada. H tambm outro importante aspecto a considerar, visando a reduo de momentos e custos de transporte e da viabilizao dos empreendimentos que se pretende implantar na regio do Au. Trata-se das distncias de transporte envolvidas na utilizao da rota da BR-356 e da RJ-240 para as obras de implantao do Complexo do Au, uma vez que a rota principal atualmente utilizada implica em um grande percurso negativo, no sentido norte para o acesso BR-356, para depois derivar para a RJ-240, no sentido sul, at atingir os pontos o Distrito Industrial do Porto e do DISJB onde se desenvolvero, em curto prazo, as obras de implantao de importantes componentes daqueles distritos. Neste caso se enquadra o transporte de insumo para as obras, que ora se iniciam, na implantao dos Estaleiros da EBX/OSX e da Usina Termoeltrica do Au e mesmo da Siderrgica da Ternium.

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A rea de implantao destas instalaes encontra-se ao sul da rea do Porto, na projeo da Lagoa do Veiga e ao sul desta, teoricamente mais acessvel pelo sul dos municpios de Campos e So Joo da Barra, o que faz com que se busquem rotas alternativas de menores distncias de transporte para os insumos daquelas obras, especialmente para as cargas com origem ao sul de Campos, atravs da BR-101/RJ.

A-2 ROTAS ALTERNATIVAS POTENCIAIS PARA O CLIPA A.2.1 Rota Auxiliar da Estrada do CajueiroBuscando uma alternativa, auxiliar, para a RJ-240, a partir da BR-356, foi considerada a possibilidade de utilizao da SB-24, denominada Estrada do Cajueiro ou Estrada do Galinheiro, desde a rodovia federal at o limite norte da rea do DISJB. Trata-se de segmento de rodovia municipal, de ocupao predominantemente rural, em pista simples com seo varivel, com pouco mais de 9 km de extenso. No segmento inicial (50 m) apresenta-se com seo de 12 m, pavimentada com revestimento asfltico, sobre um pavimento de paraleleppedos. O pavimento de paraleleppedos se prolonga por cerca de 200 m para o sul, com plataforma de 10 m, onde se inicia o trecho da via que se encontra em obras de pavimentao. Atualmente encontra- se em fase final de obras de pavimentao a cargo da Prefeitura Municipal de So Joo da Barra, o trecho entre o km 0,25 at o km 9,2, em que se encontra com a SB-32, via pavimentada que faz parte do acesso principal ao Porto do Au. A via est sendo pavimentada com microrevestimento de concreto sobre uma base de solo estabilizado granulometricamente. As obras, na data da edio do presente relatrio (verso parcial) encontravam-se adiantadas com previso para concluso de todo o trecho at a SB-32 em cerca de 2 meses (previso para outubro de 2011). O fluxo de veculos, como demonstrou a pesquisa de trfego ali realizada (ver item correspondente) na SB-24 muito baixo, assim como sua ocupao, predominantemente rural na maior parte da extenso, conforme cadastramento realizado em agosto de 2011 e a seguir reportado.

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Figura 5 - Rota Alternativa para a RJ-240, pela Estrada do Cajueiro (SB-24), mostrada em verde na figura acima

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Figura 6 Interseo entre BR-356 x Estrada do Cajueiro (SB-24 km 0)

Figura 7 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 0 vista para o Sul)

Pavimento: Asfalto Estado do Pavimento: Bom Largura do Leito: 12,0 m Tipo de Ocupao Lateral: Residencial Intensidade de Ocupao: Baixa Intensidade de Trfego: Baixa

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Figura 8 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 0,1 vista para o Sul)

Pavimento: Paraleleppedo Estado do Pavimento: Bom Largura do Leito: 10 m Tipo de Ocupao Lateral: Residencial Intensidade de Ocupao: Mdia Intensidade de Trfego: Baixssima Tipo de Trfego: Leve

Figura 9 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 0,5 - vista para o sul) Plataforma com base estabilizada

Pavimento: Revestimento Primrio Estado do Pavimento: Bom Largura do Leito: 10 m Tipo de Ocupao Lateral: Rural Intensidade de Ocupao: Baixissima Intensidade de Trfego: Baixssima Tipo de Trfego: Leve

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Figura 10 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 1,3 - vista para o sul) Plataforma com base estabilizada

Estado do Pavimento: Bom, em obras Largura do Leito: 10 m Tipo de Ocupao Lateral: Rural Intensidade de Ocupao: Baixssima Intensidade de Trfego: Baixssima Tipo de Trfego: Leve

Figura 11 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 1,5 - vista para o sul) Plataforma com base estabilizada

Estado do Pavimento: Bom, em obras Largura do Leito: 10 m Tipo de Ocupao Lateral: Rural Intensidade de Ocupao: Baixssima Intensidade de Trfego: Baixssima Tipo de Trfego: Leve

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Figura 12 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 2 - vista para o sul) Plataforma com base estabilizada

Pavimento: Revestimento Primrio Estado do Pavimento: Bom, em obras Largura do Leito: 10 m Tipo de Ocupao Lateral: Rural Intensidade de Ocupao: Baixssima Intensidade de Trfego: Baixssima Tipo de Trfego: Leve

Figura 13 Estrada do Cajueiro (SB-24 km 2 - vista para o sul) Plataforma com base estabilizada recebe