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DISCIPLINA DE MERCADO 2014 DIVULGAÇÃO PÚBLICA DE INFORMAÇÃO

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DISCIPLINA DE MERCADO

2014

DIVULGAÇÃO PÚBLICA DE INFORMAÇÃO

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Disciplina de Mercado

2014

30 de Junho de 2015 Página 2 de 19

© Orey Financial, todos os direitos reservados

Identificação do Reporte

Designação da Instituição: Orey Financial Instituição Financeira de Crédito, S.A.

Designação do Reporte: Disciplina de Mercado

Suporte Regulamentar: Aviso n.º 10/2007

Base de Reporte: Consolidado

Periodicidade de Envio: Anual

Data de Reporte: 30 de Junho 2015

Data de Referência: 31 de Dezembro de 2014

Destinatário do Reporte: Banco de Portugal – Dep. de Supervisão Bancária

Contacto

Responsável: Compliance

Nome: Carla Cruz

Telefone: + 351 21 340 70 00

E-mail: [email protected]

Responsável pela Aprovação: Administração da Orey Financial – IFIC, S.A.

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Conteúdo

1. Introdução ......................................................................................................................... 4

2. Declaração de Responsabilidade ...................................................................................... 5

3. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco ........................................................ 6

4. Adequação de Capitais ..................................................................................................... 9

5. Risco de Crédito de Contraparte ..................................................................................... 10

6. Risco de Crédito – Aspectos Gerais ............................................................................... 11

7. Risco de Crédito – Método Padrão ................................................................................. 16

8. Risco de Crédito – Método das Notações Internas ......................................................... 17

9. Técnicas de Redução do Risco de Crédito ..................................................................... 17

10. Operações de Titularização ......................................................................................... 17

11. Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de

Negociação ............................................................................................................................ 17

12. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação ............... 18

13. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária .............................................. 18

14. Risco Operacional ....................................................................................................... 18

15. Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital .................................................... 19

Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1 ............................................................................. 9

Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2 ........................................................................... 10

Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3 ........................................................................... 10

Tabela 4 – Saldos de Provisões ............................................................................................. 13

Tabela 5 – Posições em risco ................................................................................................ 15

Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco

original) .................................................................................................................................. 15

Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original)

.............................................................................................................................................. 15

Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões ......................................................................... 16

Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original) ................... 16

Tabela 10 – Método de Padrão .............................................................................................. 17

Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias .................. 18

Tabela 12 – Indicador Relevante ........................................................................................... 18

Tabela 13 – Risco Operacional .............................................................................................. 19

Tabela 14 – Testes de Esforço .............................................................................................. 19

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1. Introdução

O presente relatório foi elaborado em cumprimento do disposto no Aviso n.º 10/2007 do Banco de

Portugal – Disciplina de Mercado, com referência a 31 de Dezembro de 2014 e incide sobre o

perímetro consolidado de reporte da Orey Financial – Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante

designada por ‘Orey Financial’ ou ‘Sociedade’).

Os valores apresentados estão de acordo com as classificações constantes dos normativos,

prudenciais e regulamentares, e directivas comunitárias e fundamentados nas recomendações de

Basileia II, nomeadamente nos pontos relativos ao seu Pilar III.

A área de Risco é responsável pela sua elaboração e a área de Compliance responsável pela sua

validação e respectivo reporte.

A informação divulgada está disponível para consulta pelo público em geral no website da Sociedade,

www.oreyfinancial.com.

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2. Declaração de Responsabilidade

A Administração da Orey Financial declara, nos termos e para os efeitos expostos no Aviso n.º 10/2007

do Banco de Portugal, que:

Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto

quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna;

Assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com origem

em entidades englobadas no grupo económico no qual a instituição se insere;

Assume o compromisso de divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas

que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento “Disciplina

de Mercado” se refere.

Nos termos do mencionado no n.º 2 do Anexo I do referido Aviso, entre o término do exercício a que o

documento se refere e a data da sua publicação, não existem factos relevantes a destacar.

Para os efeitos julgados necessários atesta-se que o acima declarado corresponde à verdade dos

factos.

Lisboa, 30 de Junho de 2015

Conselho de Administração

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3. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco

Âmbito de aplicação

O presente relatório incide sobre o perímetro consolidado de reporte da Orey Financial a 31 de

Dezembro de 2014 *, sendo ilustrado abaixo:

* À data de elaboração do presente relatório, a participação no OCP SICAR encontrava-se já vendida.

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais

de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e/ou detenha o poder de controlar as

suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo adoptada pelo Grupo), são incluídas

nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para

adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os

dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

Mais se informa que não existem impedimentos a uma transferência rápida de fundos próprios ou ao

pronto reembolso de passivos entre a Orey Financial e as suas filiais, assim como também não existem

filiais não incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais, cujos fundos próprios efectivos

sejam inferiores ao nível mínimo requerido. As filiais incluídas no perímetro de consolidação para fins

prudenciais não apresentam quaisquer excepções à aplicação das obrigações dispostas nos termos do

artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, e no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º

103/2007, de 3 de Abril. Por fim, relembra-se que o Grupo Orey Financial não está sujeito às

disposições de supervisão complementar constantes no Decreto-Lei 145/2006 de 31 de Julho e

regulamentação conexa por não ser considerado um conglomerado financeiro, de acordo com o artigo

3º do referido Decreto-Lei.

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Políticas de Gestão de Risco

A Orey Financial considera a gestão de risco como elemento essencial na visão e estratégia da

Sociedade, porque quer assegurar uma gestão prudente do negócio para a obtenção de todos os seus

objectivos, garantindo a contínua adequação dos seus níveis de capital interno às suas reais

necessidades.

A Sociedade dispõe de uma Área de Risco, transversal a todo o grupo da Sociedade e independente

nas suas acções, reportando directamente à Administração.

O Modelo Global de Riscos contempla a identificação, avaliação, monitorização e mitigação dos riscos

incorridos, tendo em consideração as actividades desenvolvidas, e vela para que o nível de exposição

ao risco assumido pela Orey Financial seja coerente com o perfil de risco objectivo. Todas as políticas

e princípios de gestão de risco da Sociedade estão devidamente documentados e são comunicados a

todos os colaboradores da Sociedade.

O organograma que se segue ilustra a estrutura da Sociedade relacionada com o controlo e

monitorização da gestão dos riscos.

*O comité de Private Equity reporta directamente ao board of directors do OCP GP Sárl.

Consideram-se, tendo em conta a dimensão da Sociedade e a natureza das actividades desenvolvidas,

os riscos de concentração, contraparte e operacional (que inclui o de compliance e o de sistemas de

informação) como os mais relevantes.

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De seguida, são apresentados os processos e estratégias de gestão de risco por categoria:

Categoria de Risco

(relevantes)

Meios de Avaliação do Risco

Meios e Áreas de Controlo do Risco Instrumentos de Redução do Risco

Risco de Crédito

• Evolução de indicadores de risco de crédito • Modelo de cálculo de imparidade e provisões • Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método Padrão)

• Comité de Crédito • Procedimentos de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito • Monitorização diária de garantias

• Garantias reais • Sistema de monitorização de alertas • Análise de crédito suportada em modelos de decisão de operações de natureza quantitativa e qualitativa

Risco de Contraparte

• Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método Padrão) • Análise da exposição de risco de contraparte por país

• Instrução Risco de Contraparte • Comité de Investimento • Contratualização com as Contrapartes

• Acompanhamento dos media/rating das contrapartes • Envolvimento/relação existente com as Contrapartes • Análise/Estudo de alternativas

Risco de Concentração

• Relatório de Risco de Concentração (ICS e ICI) • Testes de Esforço • Relatório Análise do nível de concentração de comissões

• Comités de Crédito, Investimento e ALCO • Análise do impacto das operações nos limites dos Grandes Riscos • Análise das principais fontes de receita

• Análise de risco de crédito • Existência de haircuts às garantias dadas ao crédito ao investimento

Risco Operacional (inclui risco

de compliance e de sistemas

de informação)

• Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método do Indicador Básico)

• Registo histórico, em sistemas de todas as operações realizadas • Formação dos colaboradores • Plano de Continuidade de Negócio (BCP) • Adequado reflexo contabilístico das operações • Área de Compliance • Monitorização constante pela Administração e Assessor Legal em questões de Compliance • Área de Auditoria Interna • Promoção de uma cultura de prevenção do risco, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo

• Segregação de funções na realização e contabilização de transacções • Software específico para registo e controlo das operações • Regulamentos e manuais internos de procedimentos e conduta • Realização de testes aos procedimentos de continuidade de negócio • Seguros • Cópias de segurança periódicas de toda a informação em suporte informático • Mecanismos de protecção das aplicações informáticas/controlos de acessos • Existência de formulários padronizados • Registo histórico sistematizado de incidentes e perdas • Conciliações

Risco de Reputação

• Testes de Esforço • Análise de reclamações dos clientes • Análise de notícias sobre a Sociedade

• Área de Marketing & Comunicação • Manual de procedimentos para o tratamento de reclamações • Registo histórico de reclamações, notícias sobre a Sociedade e comunicações das Entidades de Supervisão • Análise e monitorização da carteira de clientes • Acompanhamento comercial assíduo dos clientes críticos

• Seguimento das notícias nos meios de comunicação por clipping • Documentos de Conduta (Regulamento Interno, Política de Protecção aos Investidores, Política de Execução de Ordens e de Gestão de Conflitos de Interesse) • Tratamento e controlo de reclamações • Monitorização do nível de rotação dos colaboradores e evolução dos despedimentos

Risco de Estratégia

• Controlo da execução do Orçamento Anual

• Relatórios de execução orçamental (MIS e RMA) • Comité de Produtos e Serviços, Comité de Investimento, Comité de Investimento Imobiliário, Comité de Crédito e ALCO

• Realização e Revisão anual de um Orçamento e de Planos de Actividade • Análise de sensibilidade dos clientes, produtos e áreas de negócio

Risco de Mercado /

Risco de Taxa de Juro /

Risco de Taxa de Câmbio

• Cálculo dos RFP (de acordo com o Método Padrão)

• Comité de Investimentos • Comité ALCO

• Notícias sobre a evolução dos mercados, activos financeiros, matérias-primas, taxas de juro, moeda e dados macroeconómicos • Análise e Monitorização da evolução dos mercados financeiros, estratégias e carteiras de clientes

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4. Adequação de Capitais

A. Informação Qualitativa

Os fundos próprios da Orey Financial são calculados de acordo com o estabelecido no Aviso n.º 6/2010

e Instrução n.º 23/2007 do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2014, os principais elementos

integrantes dos fundos próprios totais da Sociedade (fundos próprios de base na sua totalidade) eram

compostos pelo capital elegível (capital realizado mais prémios de emissão) deduzido do resultado

transitado e de diferenças positivas de consolidação. No âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de

Portugal - Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP), a Orey Financial

aplica as metodologias de quantificação dos requisitos de fundos próprios recomendadas pelo Banco

de Portugal. O apuramento dos requisitos de capital interno para os riscos de crédito, de contraparte e

de mercado segue o método Padrão, enquanto que para o risco operacional segue o método do

Indicador Básico. Ainda que o nível de capital interno da Sociedade seja adequado, os restantes riscos

são avaliados através de análises de sensibilidade, no âmbito dos Testes de Esforço. O ICAAP

assenta, assim, em metodologias que permitem avaliar a adequação dos capitais internos face aos

riscos materialmente relevantes para a Sociedade.

B. Informação Quantitativa / Modelos

Para efeitos de quantificação dos fundos próprios:

Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1

31-12-2014 31-12-2013

1. Fundos Próprios totais para efeitos de solvabilidade 11.874.831 12.113.688

1.1. Fundos Próprios de base 11.874.831 12.113.688

1.1.1. Capital Elegível 16.712.500 16.712.500

1.1.1.1. Capital Realizado 11.500.000 11.500.000

1.1.1.2. (-) Acções Próprias

1.1.1.3. Prémios de Emissão 5.212.500 5.212.500

1.1.1.4. Outros isntrumentos equiparáveis a capital

1.1.2. Reservas e resultados elegíveis -2.635.744 -1.990.683

1.1.2.1. Reservas -3.273.915 -3.521.364

1.1.2.2. (-) Interesses minoritários elegíveis 0 43.260

1.1.2.3. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso 638.171 1.487.421

1.1.2.4. Outros instrumentos equiparáveis a capital

1.1.2.5. Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base

1.1.3. Fundo para riscos bancários gerais

1.1.4. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base

1.1.4.1. Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo)

1.1.4.2. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base

1.1.5. (-)Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base -1.563.754 -1.120.708

1.1.5.1.1 (-) Imobilizações incorpóreas / Activos intangíveis -1.524.387 -138.593

1.1.5.1.2 (-) Diferenças positivas de primeira consolidação -39.367 -982.115

1.1.5.2. (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base

1.1.5.3. (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base

1.2. Fundos Próprios complementares 0 0

1.2.1. Fundos Próprios complementares - Upper Tier 2

1.2.2. Fundos Próprios complementares - Lower Tier 2

1.2.3. (-) Deduções aos fundos próprios complementares

1.3. (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares

1.3a. Das quais: (-) aos fundos próprios de base

1.3b. Das quais: (-) aos fundos próprios complementares

1.4. Fundos Próprios de base totais para efeitos de solvabilidade 11.874.831 12.113.688

1.5 Fundos Próprios complementares totais para efeitos de solvabilidade 0 0

1.6. Deduções aos fundos próprios totais 0 0

1.7. Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado 0 0

1.8. Por memória

1.8.1. (+) Excesso/(-) insuficiência de provisões nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas

1.8.1.1. Montante de provisões no método das Notações Internas

1.8.1.2. (-) Perdas esperadas determinadas no método das Notações Internas

1.8.2. Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios

1.8.3. Requisito mínimo de capital social

1.8.4 Fundos Próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos 11.874.831 12.113.688

Unidade: euros

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Para efeitos de apuramento dos requisitos de fundos próprios:

Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2

Para efeitos de verificação da adequação dos capitais:

Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3

5. Risco de Crédito de Contraparte

Nos termos do Anexo V do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, a Orey Financial não detinha, nas

datas de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, quaisquer operações relevantes com exposição ao risco de

crédito de contraparte.

31-12-2014 31-12-2013

2. Requisitos de fundos próprios 2.424.574 2.238.533

2.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega 1.346.479 1.263.459

2.1.1. Método Padrão 1.346.479 1.263.459

2.1.1.1. Classes de risco no método padrão, excluindo posições de titularização 1.346.479 1.263.459

2.1.1.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 15.173 30.277

2.1.1.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações regionais ou autoridades locais 0 0

2.1.1.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0

2.1.1.1.4. Créditos ou créditos condicionais sobre bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0

2.1.1.1.5. Créditos ou créditos condicionais sobre organizações internacionais 0 0

2.1.1.1.6. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 216.364 200.106

2.1.1.1.7. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 411.136 621.125

2.1.1.1.8. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho 188.497 252.689

2.1.1.1.9. Créditos ou créditos condicionais com garantia de bens imóveis 0 0

2.1.1.1.10. Elementos vencidos 0 0

2.1.1.1.11. Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado 0 0

2.1.1.1.12. Crédito sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0

2.1.1.1.13. Crédito sob a forma de organismos de investimento colectivo (OIC) 276.000 132.800

2.1.1.1.14. Outros elementos 239.309 26.462

2.1.1.2. Posições de titularização no método padrão

2.1.2. Método das Notações Internas 0 0

2.1.2.1. Quando não são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão 0 0

2.1.2.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 0 0

2.1.2.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 0 0

2.1.2.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 0 0

2.1.2.2. Quando são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão 0 0

2.1.2.2.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 0 0

2.1.2.2.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 0 0

2.1.2.2.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 0 0

2.1.2.2.4. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho 0 0

2.1.2.3. Créditos sobre acções 0 0

2.1.2.4. Posições de titularização 0 0

2.1.2.5. Outros activos que não sejam obrigações de crédito 0 0

2.2. Risco de liquidação 0 0

2.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos sobre mercadorias 36.297 20.098

2.3.1. Método Padrão 36.297 20.098

2.3.1.1. Instrumentos de dívida 0 0

2.3.1.2. Títulos de capital 0 0

2.3.1.3. Riscos cambiais 36.297 20.098

2.3.1.4. Riscos sobre mercadorias 0 0

2.3.2. Método dos Modelos Internos 0 0

2.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional 1.041.799 954.976

2.4.1. Método do indicador básico 1.041.799 954.976

2.4.2. Método standard 0 0

2.4.3. Método de medição avançada 0 0

2.5. Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas 0 0

2.6. Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos próprios 0 0

Unidade: euros

31-12-2014 31-12-2013

Excesso (+) / insuficiência (-) de fundos próprios 9.450.257 9.875.155

Rácio de solvabilidade (%) 39,2% 43,3%

Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro - -

Unidade: euros

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6. Risco de Crédito – Aspectos Gerais

A. Informação Qualitativa

A Sociedade define, para efeitos contabilísticos, os seguintes conceitos relacionados com o risco de

crédito:

Crédito Vencido: operação de crédito que não tenha sido liquidada após 30 dias da data

contratualmente estabelecida para o seu pagamento. Nesta matéria, a Sociedade obedece

às regras instituídas pelo Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, em que o crédito vencido é

desagregado por tipo de crédito e por classes;

Crédito Objecto de Imparidade: operação de crédito da qual exista evidência objectiva

de perda sobre os fluxos de caixa estabelecidos contratualmente. Sempre que seja

identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o

montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito

e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro

original do contrato;

Crédito em Incumprimento: conceito instituído pela Instrução n.º 16/2004 do Banco de

Portugal, que inclui o crédito vencido há mais de 90 dias adicionado do crédito vincendo

de cobrança duvidosa, cujo provisionamento esteja a ser efectuado como se de créditos

vencidos se tratassem.

1) Abordagens e métodos adoptados

Na determinação do risco de crédito e respectivas provisões associadas, consideram-se as seguintes

categorias:

Provisões para riscos de crédito a clientes e valores a receber de outros devedores:

Valorimetria e provisionamento do crédito concedido e devedores diversos

sujeitos à constituição de provisões para risco específico e para riscos gerais de

crédito, nos termos do Aviso n.º 2/2005 do Banco de Portugal;

Dada a dimensão e características da carteira de crédito, a Sociedade adoptou,

como política para efeitos da quantificação da imparidade, a análise individual

das operações de crédito, a qual segue o princípio da análise e apuramento de

perdas por imparidade previstos na IAS 39.

Activos intangíveis e tangíveis:

Nos termos da IAS 38 – Activos Intangíveis, estes activos são registados ao custo de aquisição

e respeitam as despesas incorridas no desenvolvimento de projectos implementados ou a

implementar, bem como o custo do software adquirido, em qualquer dos casos quando o

impacto esperado na actividade da Sociedade se verifique para além do exercício em que são

realizados. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do

período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde a três anos. As despesas com

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manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento em que são

incorridas.

Nos termos da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis, os activos tangíveis utilizados pela Sociedade

para o desenvolvimento da sua actividade, são contabilisticamente relevados ao custo de

aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis), deduzido das amortizações e perdas de

imparidade acumuladas. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados

sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período

remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior.

A empresa avalia, anualmente, se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com

imparidade. Se existir qualquer indicação, a empresa estima a quantia recuperável do activo

(que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os

custos de vender e o seu valor de uso) e reconhece nos resultados do exercício a imparidade

sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o activo esteja

escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como acréscimo de revalorização)

e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma

perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.

Activos financeiros disponíveis para venda:

Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações

no justo valor reflectidas directamente no capital próprio em “Reservas de Reavaliação”.

Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que

tenham sido reconhecidas em “Reservas de Reavaliação” devem ser transferidas para custos

do exercício sob a forma de perdas por imparidade.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo

amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em

instrumentos de capital:

Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente

tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que

indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e

Um declínio prolongado ou significativo do valor de mercado abaixo do preço de

custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da

existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que

eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade

são reflectidas na “Reserva de justo valor”.

Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de

capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a

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Sociedade efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor

recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo,

descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do

exercício, e as perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas.

Activos Financeiros detidos até à maturidade:

Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem a investimentos financeiros com

pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e

capacidade de os deter até à maturidade.

Após o reconhecimento inicial, são subsequentemente mensurados ao custo amortizado,

usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo

amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros

encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização

é reconhecida em resultados na rubrica Juros e Rendimentos Similares.

As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica Imparidade de Outros

Activos Financeiros Líquida de Reversões e Recuperações.

Provisões e Passivos Contingentes:

A Sociedade procede a uma análise das possíveis contingências a que está sujeita, avaliando

a necessidade de se proceder à constituição de provisões a fim de, em cada exercício, ficarem

reconhecidas as perdas que possam a vir estar associadas a essas contingências.

2) Correcções de valor, Amortizações e Provisões

Em 31 de Dezembro de 2014 e em ano comparativo, a Sociedade apresentava as seguintes

exposições a que correspondiam os seguintes saldos de provisões e amortizações:

Tabela 4 – Saldos de Provisões

3) Risco de Concentração

Os processos de gestão e monitorização dos riscos de concentração existentes revelam-se ajustados

ao perfil de risco da Orey Financial. Não obstante, ressalva-se que todas as operações com impacto

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Activos financeiros disponíveis para venda 2.979.694 7.294.339 - -

Crédito a Clientes 2.208.112 3.628.131 - -

Investimentos detidos até à maturidade - - - -

Activos tangíveis e intangíveis 4.961.305 2.186.311 1.961.580 1.747.937

Outros activos 4.738.229 4.303.538 662.893 206.861

Provisões do passivo - - 237.347 232.901

Unidade: euros

Valor Bruto de BalançoSaldo de Provisões e

Amortizações

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30 de Junho de 2015 Página 14 de 19

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directo no capital interno e no nível dos fundos próprios da Sociedade são analisadas e autorizadas

directamente pela Administração da Orey Financial.

A exposição significativa ao sector financeiro é intrínseca à própria natureza da Sociedade e às áreas

de negócio nas quais actua. Face aos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial (riscos de

contraparte, operacional e de concentração), os níveis de risco de concentração subjacentes a cada

um deles não são expressivos, contudo a sua monitorização periódica permite acompanhar possíveis

alterações.

A existência e documentação de políticas e procedimentos internos de prevenção do risco de

concentração de crédito permitem a sua identificação, medição e gestão adequada.

De forma sucinta, seguem as principais abordagens de gestão do risco de concentração adoptadas:

a) Análise periódica das contrapartes, na sequência da respectiva apresentação de

resultados, e outros dados de mercado;

b) Acompanhamento das alterações de rating e outlook por parte das agências de rating, e

outras informações genéricas sobre as contrapartes;

c) Monitorização e actualização, numa base contínua, dos limites de concentração definidos,

em função da evolução das exposições e das condições do mercado;

d) Análise do grau de concentração nos Grandes Riscos, no âmbito da Instrução n.º 23/2007

do Banco de Portugal;

e) Ponderação do nível de concentração da carteira de crédito ao mesmo cliente e/ou grupo

de empresas no risco individual da Sociedade conforme o definido (risco de crédito

máximo por cliente), analisando-se sempre o tipo de operação e risco já assumido

(Instrução n.º 5/2011 e Aviso n.º 9/2014 do Banco de Portugal) e a agregação de

responsabilidades (art. 85.º e 109.º RGICSF);

f) Análise das exposições significativas a uma contraparte individual ou a um grupo de

contrapartes relacionadas ou probabilidade de entrarem em incumprimento decorrente de

factores subjacentes comuns, e das exposições de crédito indirectas resultantes da

aplicação das técnicas de redução de risco (Instrução n.º 5/2011 do Banco de Portugal);

g) Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco de concentração de crédito,

nomeadamente o Relatório de Controlo Interno no âmbito do Aviso n.º 5/2008 do Banco

de Portugal, o Relatório de Testes de Esforço no âmbito da Instrução n.º 4/2011 do Banco

de Portugal, a Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) no âmbito da Instrução

n.º 15/2007 do Banco de Portugal, e o Relatório de Risco de Concentração no âmbito da

Instrução n.º 5/2011.

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B. Informação Quantitativa / Modelos

Tabela 5 – Posições em risco

Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco original)

Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original)

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Administrações centrais ou bancos centrais 189.657 378.458 298.656 394.107

Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0

Organizações internacionais 0 0 0 0

Instituições 2.737.291 2.702.725 2.449.913 2.529.404

Empresas 5.139.202 7.764.062 6.476.345 6.648.190

Carteira de retalho 2.605.261 3.783.131 3.163.661 4.384.428

Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0

Elementos vencidos 662.893 186.472 311.480 181.421

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 2.300.000 1.660.000 1.980.000 1.855.625

Outros elementos 2.991.358 330.780 1.488.471 398.388

Total 16.625.663 16.805.627 16.168.526 16.391.562

Unidade: euros

Posições em Risco OriginalPosição em Risco original

(média ao longo do período)Classes de Risco

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Administrações centrais ou bancos centrais 0,9% 2,3% 0,3% 0,0%

Administrações regionais ou autoridades locais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Organizações internacionais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Instituições 9,2% 10,3% 7,3% 5,8%

Empresas 15,9% 31,5% 15,1% 14,7%

Carteira de retalho 15,7% 22,5% 0,0% 0,0%

Posições garantidas por bens imóveis 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Elementos vencidos 4,0% 0,2% 0,0% 0,9%

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 13,8% 9,9% 0,0% 0,0%

Outros elementos 17,6% 1,6% 0,4% 0,4%

% do total da posição em risco original 77% 78% 23% 22%

Actividade InternacionalClasses de Risco

Actividade Doméstica

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Administrações centrais ou bancos centrais 1% 2% 0% 0%

Administrações regionais ou autoridades locais 0% 0% 0% 0%

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0% 0% 0% 0%

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0% 0% 0% 0%

Organizações internacionais 0% 0% 0% 0%

Instituições 16% 16% 0% 0%

Empresas 31% 46% 0% 0%

Carteira de retalho 12% 9% 4% 13%

Posições garantidas por bens imóveis 0% 0% 0% 0%

Elementos vencidos 4% 1% 0% 0%

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0% 0% 0% 0%

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 14% 10% 0% 0%

Outros elementos 18% 2% 0% 0%

% do total da posição em risco original 96% 87% 4% 13%

Classes de RiscoActividades Financeiras Outras Actividades

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Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões

Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original)

7. Risco de Crédito – Método Padrão

A. Informação Qualitativa

Este método consiste em ponderar os activos, de acordo com as suas características, por um conjunto

de ponderadores pré-definidos pelo Banco de Portugal. A Orey Financial classifica os seus activos e

obtém os ponderadores de risco de acordo com o estipulado no Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal.

31-12-2014 31-12-2013

Saldo Inicial 2.187.699 1.780.093

Dotações 699.196 514.751

Utilizações 0 0

Reposições/Anulações -132.296 -264.817

Outros Ajustamentos 1.851 157.673

- Ajustamentos por diferenças cambiais 0 0

- Transferências de provisões 0 0

- Combinações de actividades 0 0

- Aquisições e alienações de filiais 1.851 157.673

- Outros 0 0

Saldo Final 2.756.450 2.187.699

Unidade: euros

Correcções de Valor e ProvisõesActividades Financeiras

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Administrações centrais ou bancos centrais 1% 2% 1% 1% 0% 0% 0% 0%

Administrações regionais ou autoridades locais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Organizações internacionais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Instituições 0% 0% 0% 0% 0% 0% 16% 16%

Empresas 26% 20% 2% 25% 0% 0% 3% 1%

Carteira de retalho 10% 20% 1% 3% 4% 0% 1% 0%

Posições garantidas por bens imóveis 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Elementos vencidos 4% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0% 0% 0% 0% 0% 0% 14% 10%

Outros elementos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 18% 2%

% do total da posição em risco original 41% 43% 3% 28% 4% 0% 52% 29%

VR: Vencimento residual

Classes de RiscoVR < 1 ANO 1 ano < VR < 5 ANOS 5 ano < VR < 10 ANOS VR > 10 ANOS

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B. Informação Quantitativa / Modelos

Tabela 10 – Método de Padrão

8. Risco de Crédito – Método das Notações Internas

Este capítulo não se aplica à Orey Financial, pelo facto de apenas ser utilizado o método Padrão para o

cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura do risco de crédito.

9. Técnicas de Redução do Risco de Crédito

De acordo com disposto no Anexo VI do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, os colaterais

recebidos em garantia relativamente ao crédito concedido não se qualificam como técnica de redução

do risco para efeitos do cálculo dos requisitos de fundos próprios do Risco de Crédito, não sendo

considerado relevante este capítulo.

10. Operações de Titularização

Às datas de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, este aspecto não é aplicável à Orey Financial tendo em

conta que não existiam quaisquer operações de titularização contratadas.

11. Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira

de Negociação

Este capítulo não é aplicável, uma vez que às datas de 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a Orey

Financial não detinha qualquer activo classificado como de carteira de negociação.

0% 10% 20% 50% 75% 100% 150%

Administrações centrais ou bancos centrais 0 0 0 0 0 189.657 0 189.657

Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0 0 0 0 0

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0 0

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0

Organizações internacionais 0 0 0 0 0 0 0 0

Instituições 0 0 0 65.486 0 2.671.806 0 2.737.291

Empresas 0 0 0 0 0 5.139.202 0 5.139.202

Carteira de retalho 0 0 0 0 436.182 2.169.080 0 2.605.261

Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0 0 0 0 0

Elementos vencidos 0 0 0 0 0 662.893 0 662.893

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0 0 0 0 0

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 2.300.000 0 2.300.000

Outros elementos 0 0 0 0 0 2.991.358 0 2.991.358

0 0 0 65.486 436.182 16.123.996 0 16.625.663

Administrações centrais ou bancos centrais 0 0 0 0 0 189.657 0 189.657

Administrações regionais ou autoridades locais 0 0 0 0 0 0 0 0

Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0 0

Bancos multilaterais de desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0

Organizações internacionais 0 0 0 0 0 0 0 0

Instituições 0 0 0 65.486 0 2.671.806 0 2.737.291

Empresas 0 0 0 0 0 5.139.202 0 5.139.202

Carteira de retalho 0 0 0 0 436.182 2.029.080 0 2.465.261

Posições garantidas por bens imóveis 0 0 0 0 0 0 0 0

Elementos vencidos 0 0 0 0 0 0 0 0

Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0 0 0 0 0 0 0 0

Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0 0 0 0 0 3.450.000 0 3.450.000

Outros elementos 0 0 0 0 0 2.991.358 0 2.991.358

0 0 0 65.486 436.182 16.471.103 0 16.972.770

0 0 0 32.743 327.136 16.471.103 0 16.830.982

0 0 0 2.619 26.171 1.317.688 0 1.346.479

Unidade: euros

Data de referência: 31/12/2014

2 - Posição em

risco por

classe de risco

(base de

incidencia dos

ponderadores)

TOTAL posições em risco

3 - TOTAL posições ponderadas pelo risco

TOTAL posições em risco deduzidas aos fundos próprios

Ponderadores de RiscoTotal

1 - Posição de

Risco Original

por Classe de

Risco

TOTAL posições em risco original

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12. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação

A. Informação Qualitativa

A Orey Financial adopta o método Padrão para calcular os requisitos mínimos de fundos próprios para

cobertura dos riscos cambial e de mercadorias.

B. Informação Quantitativa / Modelos

Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias

13. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária

Esta situação não é aplicável às datas de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, pois a Orey Financial não

detinha quaisquer acções na sua carteira bancária.

14. Risco Operacional

A. Informação Qualitativa

A Orey Financial adopta o método do Indicador Básico para calcular os requisitos mínimos de fundos

próprios para cobertura do risco operacional. Este método consiste em multiplicar por um parâmetro

(actualmente 15%) a média dos últimos três anos do indicador relevante.

O cálculo do indicador relevante tem uma periodicidade anual, para efeitos de determinação dos

requisitos de fundos próprios e de acordo com o disposto na Instrução n.º 23/2007 - anexo 38 do Banco

de Portugal.

No quadro seguinte apresentam-se os elementos contabilísticos considerados para o cálculo do

indicador relevante para 2014:

Tabela 12 – Indicador Relevante

31-12-2014 31-12-2013

1. Risco Cambial 36.297 20.098

1.1 Método padrão 36.297 20.098

Unidade: euros

Risco CambialRequisitos de Fundos Próprios

2012 2013 2014

(+) Juros e rendimentos similares 528.796 621.768 530.442

(-) Juros e encargos similares -7.317 -73.880 -92.004

(+) Rendimentos de instrumentos de capital 0 0 0

(+) Comissões recebidas 5.304.490 6.547.064 6.258.842

(-) Comissões pagas -177.766 -283.883 -263.942

(+) Resultados de operações financeiras 616.619 1.156.574 1.133.574

Outros rendimentos e receitas operacionais -344.388 -799.664 180.647

Total do Indicador Relevante 5.920.434 7.167.979 7.747.559

Unidade: euros

Indicador Relevante

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B. Informação Quantitativa / Modelos

Tabela 13 – Risco Operacional

15. Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital

O controlo e avaliação do risco de taxa de juro são realizados periodicamente pela Área Financeira e

geridos no ALCO. A Sociedade não possui modelos internos para avaliação do risco de taxa de juro.

Este risco não se considera materialmente relevante para a Orey Financial devido às operações serem

essencialmente de curto-prazo, sendo que os impactos decorrentes de choques ao nível da taxa de

juro no âmbito dos testes de esforço são imateriais.

Testes de Esforço

A elaboração de testes de esforço, no âmbito da Instrução n.º 04/2011 do Banco de Portugal, tem uma

periodicidade semestral e é caracterizada pela realização de análises de sensibilidade ao risco de

crédito, de concentração, de contraparte, de taxa de juro, de reputação, cambial e operacional. Os

testes de esforço são uma ferramenta de análise sobre a adequação dos capitais internos face a

choques adversos decorrentes dos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial.

A tabela seguinte resume os testes realizados a cada tipo de risco:

Categoria de Risco Testes Realizados (Factores de Risco)

Risco de Crédito Desvalorização do Valor das Garantias

Aumento do Incumprimento (aumento de PD e redução de LGD)

Risco de Concentração Cálculo do índice de Gini e Curva de Lorenz

Análise qualitativa dos créditos com maior volume

Risco de Contraparte Aumento da Probabilidade de Default das Instituições Financeiras

Diminuição do Grau de Qualidade de Crédito das Instituições Financeiras

Risco de Taxa de Juro Deslocamento paralelo da curva de rendimentos

Alteração da inclinação da curva de rendimentos

Risco de Reputação Necessidade de recorrer à aplicação de um Plano de Contingência Reputacional

Perda de Clientes devido à ocorrência de eventos que denigrem a reputação da instituição

Risco Operacional

Falhas nos processos relacionados com as garantias de crédito

Operações internas de carácter fraudulento

Falhas na prestação de informação a clientes

Rico Cambial

Desvalorização do Euro face às restantes moedas em carteira

Tabela 14 – Testes de Esforço

No último reporte, com a data de referência de 31 de Dezembro de 2014, foi concluído que a Orey

Financial consegue absorver os impactos dos choques simulados, sendo os capitais internos

suficientes e adequados ao seu perfil de risco.

2012 2013 2014

Perdas esperadas

consideradas no quadro

das práticas internas

Mecanismos de

transferência de risco

1. Método do Indicador Básico 5.920.434 7.167.979 7.747.559 0 0

Unidade: euros

Actividades

Indicador relevante

Por memória: método de medição

avançada - redução de requisitos de

fundos próprios