2014 amboim-outubro-dezembro-p. kusseta.pdf

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 Da nossa experiência humana , todos sabemos que, uma pessoa t riste mete medo, assusta, expanta e compromete. Pelo contrário, uma pessoa alegre inspira confiança, atrai, cativa e torna-se amiga. Nesta linha de ideias o Papa Francisco nas suas homilias e nos seus escritos tem insistido no tema sobre a alegria que brota do Evangelho (alegria duradoira).  Na Sua mensagem para o dia Mundial das Missões, o Papa Francisco, afirma que “ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo”. Esta frase lembra-me uma das catequeses do Arcebispo D. Benedito Roberto, então Bispo do SUMBE, aquando da visita à nossa Paróquia em que dizia: “Ga  bela é, também, terra de Missão (…). Estes prédios têm muita gente não evangelizada… e mais, devemos evangelizar as nossas ruas, os nossos prédios e as nossas aldeias”. Sim, na nossa Paróquia, Rainha Santa Isabel    Gabela, temos aldeias inteiras nas zonas pastorais do Assan go e Kiminha onde não há nem sequer um cr istão Católico. Por esta experiência e muitas outras semelhantes conclui- se: “Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo”. A Igreja é por natureza missionária. Os discípulos de Cristo, os cristãos, são de  per si  missionários. Então, se há tanta gente que não conhece CRISTO, devemos colocar-nos algumas questões: a) Que cristão sou eu? b) Como tenho vivido ou testemunhado a minha fé? c) Sou um cristão alegre ou triste? c) Já alguma vez convidei alguém para vir e ter um encontro com Cristo? A alegria de ser MISSIONÁRIO (Lc10,20-23). Como é bom ver uma mamã (uma senhora) que  participou da Santa Missa regressar para casa cheia de alegria! Como é agradável ver um jovem que se confessou ir para sua aldeia com muita serenidade e paz! Como é cativante ver um catequista alegre a falar de Jesus, o Salvador! A alegria dum cristão é fruto da Comunhão com a Trindade: o PAI que é a fonte da alegria; o FILHO que é a manifestação plena desta alegria; e o Espírito SANTO que é o animador dos cristãos para a alegria. Portanto, nós cristãos, somos felizes (alegres) porque Deus se nos revelou como Senhor e Salvador. E devemos anunciar esta alegria a todos os nossos irmãos que ainda não conhecem Jesus Cristo. É um dever, é uma missão. Que tenho feito, eu, para que todos conheçam Cristo ? A alegria de ser Missionário.  Não percamos a alegria da evangelização . Devemos ser  sempre alegres porque Cristo caminha connosco;  sempre alegres porque cumprimos a Sua vontade;  sempre alegres porque partilhamos a fé;  sempre alegres porque somos missionários da esperança e como Cristo vivemos a caridade fraterna.  Que Maria, Modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, interceda por nós! Pe. Kusseta, Gabela BOLETIM PAROQUIAL DA GABELA Série III   Ano XVI   N.º 61   Outubro - Dezembro de 2014

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  • Da nossa experincia humana, todos sabemos que, uma pessoa triste mete medo, assusta, expanta

    e compromete. Pelo contrrio, uma pessoa alegre inspira confiana, atrai, cativa e torna-se amiga. Nesta

    linha de ideias o Papa Francisco nas suas homilias e nos seus escritos tem insistido no tema sobre a

    alegria que brota do Evangelho (alegria duradoira).

    Na Sua mensagem para o dia Mundial das Misses, o Papa Francisco,

    afirma que ainda hoje h tanta gente que no conhece Jesus Cristo. Esta frase lembra-me uma das catequeses do Arcebispo D. Benedito Roberto, ento

    Bispo do SUMBE, aquando da visita nossa Parquia em que dizia: Gabela , tambm, terra de Misso (). Estes prdios tm muita gente no evangelizada e mais, devemos evangelizar as nossas ruas, os nossos prdios e as nossas aldeias.

    Sim, na nossa Parquia, Rainha Santa Isabel Gabela, temos aldeias inteiras nas zonas pastorais do Assango e Kiminha onde no h nem sequer um cristo Catlico. Por esta

    experincia e muitas outras semelhantes conclui-se: Ainda hoje h tanta gente que no conhece Jesus Cristo.

    A Igreja por natureza missionria. Os discpulos de Cristo, os cristos, so de per si

    missionrios. Ento, se h tanta gente que no conhece CRISTO, devemos colocar-nos algumas

    questes: a) Que cristo sou eu? b) Como tenho vivido ou testemunhado a minha f? c) Sou um cristo

    alegre ou triste? c) J alguma vez convidei algum para vir e ter um encontro com Cristo?

    A alegria de ser MISSIONRIO (Lc10,20-23). Como bom ver uma mam (uma senhora) que

    participou da Santa Missa regressar para casa cheia de alegria! Como agradvel ver um jovem que se

    confessou ir para sua aldeia com muita serenidade e paz! Como cativante ver um catequista alegre a

    falar de Jesus, o Salvador! A alegria dum cristo fruto da Comunho com a Trindade: o PAI que a

    fonte da alegria; o FILHO que a manifestao plena desta alegria; e o Esprito SANTO que o

    animador dos cristos para a alegria. Portanto, ns cristos, somos felizes (alegres) porque Deus se nos

    revelou como Senhor e Salvador. E devemos anunciar esta alegria a todos os nossos irmos que ainda

    no conhecem Jesus Cristo. um dever, uma misso.

    Que tenho feito, eu, para que todos conheam Cristo? A alegria de ser Missionrio. No percamos a alegria da

    evangelizao. Devemos ser sempre alegres porque Cristo caminha connosco; sempre alegres porque cumprimos a Sua vontade; sempre

    alegres porque partilhamos a f; sempre alegres porque somos

    missionrios da esperana e como Cristo vivemos a caridade fraterna.

    Que Maria, Modelo de uma evangelizao humilde e jubilosa,

    interceda por ns!

    Pe. Kusseta, Gabela

    BOLETIM PAROQUIAL DA GABELA

    Srie III Ano XVI N. 61 Outubro - Dezembro de 2014

  • 2

    ALBNIA VISITA DO PAPA - Dia 21 de Setembro, o Papa Francisco chegou pelas 9h30 ao aeroporto Internacional de "Madre Teresa" de Tirana, a capital, onde foi recebido pelo Primeiro-

    Ministro albans, Edi Rama. Seguiu para o palcio presidencial, onde decorreu um encontro com

    autoridades polticas, aps o qual presidiu Eucaristia e recitao do ngelus na Praa Madre Teresa.

    Aps o almoo com bispos albaneses, Francisco, teve um encontro com os lderes religiosos na

    Universidade Catlica, antes de rezar com sacerdotes, religiosos e seminaristas na Catedral de Tirana.

    O ltimo momento da agenda, em que prev seis intervenes, decorrer no 'Centro Betnia', junto de

    crianas e representantes das pessoas assistidas nos centros caritativos albaneses. Lembremos que Madre

    Teresa de Calcut, j canonizada, nasceu neste pas. Decidi visitar este pas porque sofreu muito por causa de um terrvel regime ateu e agora est a promover uma convivncia pacfica entre as suas vrias

    comunidades religiosas, afirmara o Papa, durante a audincia pblica semanal, na Praa de So Pedro.

    IRAQUE: SITUAO DRAMTICA DOS CRISTOS O representante da Santa S no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, promoveu

    uma conferncia sobre o Mdio Oriente com os religiosos catlicos e ortodoxos que pedem uma

    interveno da comunidade internacional em defesa dos cristos. O arcebispo srio-ortodoxo de Mossul

    alertou que as Naes Unidas devem reconhecer a perseguio aos cristos no Iraque como genocdio. O presidente da Conferncia Episcopal do Iraque pediu uma resoluo das Naes Unidas que

    permita o regresso dos refugiados e desafiou a comunidade internacional a criar uma zona protegida no norte do pas. E apresentou seis medidas para ajudar cerca de 120 mil cristos deslocados no Iraque que precisam de tudo porque os terroristas do Estado Islmico tm-lhes tirado tudo.

    A Fundao Ajuda Igreja que Sofre (AIS) divulgou que os militantes do Estado Islmico do

    Iraque e do Levante ordenaram aos funcionrios governamentais da cidade de Mossul que cortem os alimentos aos cristos e xiitas. A situao dos cristos no Iraque cada vez mais dramtica. E o edifcio episcopal catlico da cidade de Mossul foi incendiado, em Julho deste ano. Os cristos esto em Mossul h sculos e essas famlias foram expulsas da sua cidade e da sua prpria vida de

    repente. Estamos realmente preocupados com o futuro dos cristos neste pas, informou D. Saad Syroub, bispo auxiliar de Bagd.

    FUTURA VISITAS DO PAPA FRANCISCO: O Vaticano anunciou j mais duas vistas do

    Papa uma em Novembro Turquia e a outra em Janeiro de 2015, ao Sri Lanka.

    LUANDA - XI Encontro de Bispos dos Pases Lusfonos De 21 a 27 de Julho decorreu, em Luanda, Angola, o XI Encontro, dos Bispos dos Pases

    Lusfonos. Estes encontros tm como objetivo fortalecer a comunho eclesial e a recproca

    complementaridade, promover a cooperao em prol das comunidades e a fidelidade identidade

    catlica lusfona e criar espao para aprofundar o conhecimento mtuo entre as Igrejas catlicas dos

    pases lusfonos.

    D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango e Presidente da CEAST, salientou a relevncia deste

    Encontro como importante espao para estreitar a unidade, a comunho e a colaborao pastoral entre as

    Igrejas lusfonas. O ltimo encontro teve lugar em Timor Leste em 2012. O prximo ser em Aparecida,

    Brasil, de 23 a 28 de Julho. Participaram ainda em celebraes da Eucaristia nas parquias de S. Paulo e da Sagrada Famlia, em

    Luanda, e em Benguela, no grande jubileu dos 50 anos de sacerdcio de D. scar Braga, que presidiu a esta Diocese de 1975 a 2008. Fomentou as essenciais dimenses eucarsticas, mariana e missionria, tendo ordenado

    mais de 300 sacerdotes, entre diocesanos e religiosos. Regressaram aos seus pases muito sensibilizados pelo entusiasmo e a alegria da participao de to grande nmero de fiis nestas celebraes.

    CHINA - Mais de 160 igrejas crists podero ser demolidas na China nos prximos meses, por ao das autoridades daquele pas, avanou a Fundao Ajuda Igreja que Sofre. Numa nota publicada

    atravs da internet, a organizao humanitria ligada Santa S d conta da emisso de um aviso para a demolio de uma igreja evanglica na provncia de Zhejiang. Esta medida estar inserida numa campanha mais vasta de demolies de templos cristos naquela nao asitica. Pe Anbal, Gabela

  • 3

    Vocao , no relacionamento do homem com Deus, um chamamento que requer uma

    resposta. Deus chama e o homem responde.

    Quando Deus chama indica, de imediato, a misso que o chamado vai realizar. Aconteceu com

    Moiss, com Abrao; aconteceu com os profetas, com os Apstolos; e acontece hoje na Igreja.

    Hoje o chamamento no se d como no caso de Samuel, de alguns profetas ouvir a voz de Deus. Por isso a pessoa chamada deve estar sempre atenta voz interior. Porque hoje no possvel

    haver interpelaes visveis como foram os casos de Moiss, Paulo de Tarso e outros Apstolos.

    A Igreja sempre espera que aquele ou aquela que est vigilante na escuta da voz interior responda

    positivamente. Porque uma questo de f e de amor em relao com Deus; de amor em relao com os

    irmos; e de generosidade em relao consigo mesmo e com toda Igreja. Porque se a pessoa acredita em

    Deus no tem como negar, se omitir ou fugir da misso que Deus lhe prope. Alguns profetas quiseram

    fazer isso, mas o prprio DEUS que os chamou convenceu-os e conseguiram realizar com sucesso a sua

    misso. Ns, s vezes, at cantamos que quem disser um no voz interior vai sentir saudades dos carinhos do Senhor uma questo de coerncia e congruncia. Cristo que tem f compromete-se com a misso da Igreja.

    H pessoas que escutaram essa VOZ interior e conseguiram fazer um discernimento, e esto nos

    Seminrios, Casas de Formao e Casas Religiosas. E a Igreja est seriamente empenhada na formao

    desses jovens, porque desses grupos que sairo as futuras Irms Religiosas, Irmos Religiosos, os

    futuros Padres, Bispos e at Papas.

    Embora o Vaticano II afirme que Deus no permitir que sua Igreja faltem agentes de Pastoral (citao de memria). Mas a prpria Igreja, como sua prpria Misso promover vocaes, vai proporcionando aos cristos a possibilidade de participarem na misso evangelizadora da Igreja,

    porque Jesus disse Ide a todas as naes e ensinai a Boa Nova do Reino.

    Quem acreditar e for batizado ser

    salvo (Mac 16,15-16). Nesta perspetiva, o Seminrio da Boa Nova,

    em Viana tem, este ano 9 alunos em

    Filosofia. E ainda a Sociedade

    Missionria da Boa Nova tem no

    Seminrio Diocesano de Malanje, 21

    alunos no curso Propedutico.

    O que preciso mesmo rezar

    pelas vocaes e intensificar essas

    oraes pelos que esto nas casas de

    formao para que se sintam sempre

    mais animados, respondam generosa e

    amorosamente e cheguem ao final da

    caminhada e atinjam seus objetivos e

    realizaes.

    Por vezes encontramos nas

    nossas comunidades pessoas com mentalidade de pensar que isso de ser Padre para os outros, ser

    madre hoje isso para as outras, eu no vou para a; e outros com a mesma mentalidade dizem isto para os filhos e as filhas dos outros, meu filho e minha filha no vao para a. Na verdade quem vai para a so aqueles e aquelas que se sentem chamados, que escutaram a

    VOZ interior. Mas ns no os devemos impedir. Pelo contrrio os ajudemos com nosso apoio e nossas

    oraes. Se os impedirmos ou tent-los a no darem resposta positiva ao chamamento Divino, ns

    mesmos estaremos a agir contra a vontade e projeto de Deus. Porque eles foram chamados.

    Rezemos sempre pelas vocaes e a Igreja agradece. Kaquinda; Gabela

  • 4

    A famlia, no sentido amplo, uma instituio humana e religiosa

    que assenta em Cristo. So homens, mulheres, jovens e crianas que

    professam a mesma f, isto , aqueles que acreditam em Jesus Cristo

    como filho nico de Deus. uma comunidade de amor que tem um

    objetivo comum: Rezam, trabalham, esto juntos pela f e amor, nos

    bons e maus momentos. Correm num nico sentido e para uma nica

    meta. No queremos dizer que tm as mesmas pernas, foras ou

    capacidades intelectuais. Tm diversos dons, mas os integram para o

    bem comum; e tm por modelo as primeiras comunidades; Atos (2,42-47).

    No importa a raa, cor ou etnia. muito simples. So pessoas que

    foram batizadas em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Tm um

    nico Pai (Deus), um nico irmo (Jesus), e, animados pelo Esprito Santo.

    A misso da famlia anunciar o Evangelho de Jesus Cristo

    no mundo no somente atravs de palavras mas sobretudo atravs da

    vida (amor) para que o mundo diga olha como se amam tendo como objetivo especfico cativar e converter mais gente e fazer que

    novas famlias integrem a grande famlia e que encontrem a salvao

    em Jesus Cristo.

    A famlia crist, no sentido restrito, encontrmo-la em

    pequenos ncleos alicerados no sacramento do matrimnio.

    projeto da procriao segundo a vontade de Deus, e o fomento da f

    na sociedade. Comea em casa (pai, me e filhos) uma pequena

    comunidade de amor, pequenos anunciadores do Evangelho, que

    associando-se a outros ncleos, local, centro, zona e Parquia,

    formam uma verdadeira famlia crist capaz de ser luz do mundo e sal da terra.

    Apesar da graa de Deus que superabunda nas nossas famlias ainda encontramos muitas

    dificuldades: Esposas que abandonam os esposos, mulheres que suportam homens bbados e violentos, e

    vice-versa, o amor dos esposos esfriou, esqueceu-se as promessas do matrimnio, perdeu-se a alegria do

    evangelho e o temor a Deus.

    Algum ao ler este artigo poder dizer Isto pessimismo, mentira, isto no acontece comigo! Certo, existem boas famlias, onde tudo corre bem. At

    poder no acontecer contigo.

    Mas o problema no est no eu mas sim em ns. Estas

    dificuldades mesmo sendo em pequena escala afetam toda a

    famlia crist, no centro, na zona e na Parquia.

    Para terminar o nosso conselho : Confiemos em Deus

    que nunca nos abandona, e, recomecemos as reunies de

    famlias nos centros; faamos nossos os problemas dos outros;

    ajudemo-nos uns aos outros e rezemos uns pelos outros.

    apenas um elefante adormecido, mas no morto.

    Moiss Victorino, Gabela

  • 5

    29 Domingo do tempo comum: A primeira leitura (Isaas 45, 1. 4-6). Sugere que Deus o verdadeiro Senhor da histria, Ele quem conduz a caminhada do seu Povo rumo felicidade.

    No evangelho (Mt. 22,15-21):O homem, sem deixar de cumprir as suas obrigaes com a comunidade,

    pertence a Deus e deve entregar toda a sua existncia nas mos de Deus. Segunda leitura

    (1Tessalonicenses1, 1-5b). Apresenta-nos o exemplo de uma comunidade crist que colocou Deus no

    centro do seu caminho, apesar das dificuldades. Salmos (95) (96): Aclamai a glria e o poder do

    Senhor.

    30 Domingo do tempo comum: A primeira leitura (xodo 22,20-26): Deus ama a todos, especialmente os infelizes. um Deus compassivo. Salmos (17) (18). Refro: Eu vos amo,

    Senhor: sois a minha fora. Segunda leitura (1Tessalonicenses 1,5c-10): se amarmos revelaremos

    Deus aos outros. No evangelho (Mt 22,34-40): amar como Cristo amou o Pai e os irmos: morrendo por

    eles.

    COMEMORAO DE TODOS OS FIIS DEFUNTOS: A primeira leitura (Job 19,1. 23-27): eu sei que o Deus, meu libertador, est vivo! Eu prprio hei-de v-lo. Eis o fundamento da nossa

    esperana. No evangelho (Mt 11,25-30): em Cristo Jesus o Pai revela-nos o sentido de todo o mistrio,

    que envolve a nossa existncia, tambm o sentido da prpria morte. Segunda leitura (2 Cor 4,14 5,1):

    Deus tambm nos h-de ressuscitar com Jesus. Eis a boa nova que em Cristo ressuscitado o Pai oferece a todos quantos nEle acreditam! Salmo (26) (27): Espero contemplar a bondade do Senhor na

    terra dos vivos.

    DEDICAO DA BASLICA DE LATRO: Comemora-se a dedicao desta igreja, centro de unidade do povo de Deus. A primeira

    leitura (Ezequiel 47,1-2. 8-9.12): esse novo templo que vai surgir, ser a

    habitao de Deus no meio do seu povo. A gua um smbolo universal de

    vida. No evangelho (Jo 2,13-22): o gesto que o evangelho nos relata deve

    entender-se neste enquadramento: quando Jesus pega no chicote e faz

    aquilo tudo, est a revelar-se como o Messias. Segunda leitura (1Cor 3,9c-11. 16-17): os cristos so templos de Deus, onde reside o esprito. Salmos (45) (46): Os braos

    dum rio alegram a cidade de Deus, a morada santa do altssimo.

    33 Domingo do tempo comum: A primeira leitura (Provrbio 31,10-13): O texto que nos proposto exalta todos aqueles mulheres e homens que conduzem a sua vida de acordo com os valores. No evangelho (Mt 25,14-30 ou 25,14-15. 19-21) apresenta-nos dois exemplos opostos de como

    esperar e preparar a ltima vinda de Jesus. Louva o discpulo que se empenha e condena o discpulo que

    se instala no medo. Segunda leitura (1Tessalonicenses 5,1-6) Paulo deixa claro que o importante no

    saber quando vir o Senhor pela segunda vez; mas estar atento e vigilante. Salmos (127) (128): Ditoso

    o que segue o caminho do Senhor.

    NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO, (solenidade):As leituras deste domingo falam-nos do reino de Deus (esse Reino de que Jesus Rei.) A primeira leitura (Ezequiel

    34,11-12. 15-17), utiliza a imagem bblica do Bom Pastor uma imagem privilegiada para apresentar

    Deus e para definir a sua relao com os homens. No evangelho (Mt 25,31-46): apresenta-nos um

    quadro dramtico onde o egosmo, o fechamento em si prprio, no tm lugar no Reino de Deus. Na

    segunda leitura (1Cor 15,20-26. 28). Paulo lembra aos Cristos que o fim ltimo da caminhada do

    crente a participao nesse Reino de Deus. Salmos (22) (23): O Senhor o meu pastor: nada me faltar.

  • 6

    1 Domingo do Advento: Comea hoje um novo ano litrgico. A expresso advento antes de tudo, um tempo de preparao ou seja de esperana. A primeira leitura (Isaas 63,16b-17.

    19b;64,2b-7): advento comea com um profundo suspiro de f e de esperana. No vamos agora

    imaginar-nos nos tempos antes de Cristo. No Evangelho (Mc 13,33-37): um grito de alerta de Jesus a

    todos os homens, para estarmos preparados para sua vinda gloriosa. Segunda leitura (1Cor 1,3-9):

    convida-nos a todos fidelidade a Jesus Cristo. Salmos (79) (80): Senhor nosso deus, fazei-nos voltar,

    mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.

    2 Domingo do Advento: A primeira leitura (Isaas 40,1-5. 9-11): A mensagem ao povo de Deus no exlio de esperana e de consolao. A grande consolao o anncio do fim do

    cativeiro. Evangelho (Mc 1, 1-8): concretiza para ns a primeira. Deus vem ao encontro dos homens

    sobre esta terra, de forma ainda humilde, visvel sobretudo aos olhos da f. Na Segunda leitura (2 Pedro

    3, 8-14): fala da misericrdia do senhor. Vivamos sem pecado, em paz, procurando ser santo no dever de

    cada dia. Estas palavras so um apelo de f. Salmos (85) (89): Mostrai-nos o vosso amor e dai-nos a

    vossa salvao.

    3 Domingo do Advento: A primeira leitura (Isaas 61,1-2a. 10-11): a liturgia nos apresenta o grito de esperana que nos enche de alegria, por causa do senhor que salva e vem ate ns.

    No Evangelho (Jo 1,6-8. 19-28): Joo Batista um modelo acabado de um precursor. O batismo de

    Jesus, concede eficazmente o perdo dos pecados, mas esta eficcia hoje s se pode captar pela f.

    Segunda leitura (1Tessalonicenses 5, 16-24): Paulo d os ltimos conselhos: vivei sempre na alegria.

    Alegria uma virtude profundamente crist. Salmos (Lc 1,46b-48. 49-50. 53-54): Exulto de alegria no

    senhor.

    4 Domingo do Advento: A primeira leitura (2Samuel 7,1-5. 8b-12. 14. 16): devemos corresponder s inspiraes da graa, na certeza de que Deus nunca se deixa vencer em generosidade.

    No evangelho (Lc 1, 26-38): como a Santssima Virgem, sejamos dceis aos apelos de Deus. Que

    sempre e em tudo sejamos servos do Senhor. (Rom 16, 25-27): Paulo alegrando-se porque Deus, pela

    revelao se deu a conhecer a todos os povos, recorda que a eficcia da pregao do evangelho provm

    da prpria graa divina. Salmos (88) (89): Cantarei eternamente as misericrdias do Senhor. Segunda

    leitura

    NATAL DO SENHOR, SOLENIDADE: A primeira leitura (Bem Sir 3, 3-7. 14-17): o respeito entre as geraes. Reflexo do 4 mandamento da lei de Deus. No Evangelho (Lc 2, 22-40 ou Lc

    2, 22. 39-40): A coragem e o apoio recproco, nas dificuldades da vida. Segunda leitura (Colossenses 3,

    12-21): diz-nos que os membros de cada famlia devem crescer constantemente em todas as virtudes.

    Sem isto, a vida familiar entra em crise. Salmos (127) (128): Felizes os que esperam no Senhor e

    seguem os seus caminhos.

    EPIFANIA DO SENHOR Solenidade: A primeira leitura (Isaas 60, 1-6):o profeta anuncia os tempos messinicos, aps

    o cativeiro. A nova Jerusalm, a igreja, em quem brilha a luz de

    Deus. No Evangelho (Mt 2, 1-12): Cristo adorado pelos pastores, no

    natal. Aprendamos com eles a vencer todas as dificuldades para

    estarmos junto dele. Segunda leitura (Efsio 3, 2-3. 5-6): So Paulo

    fala-nos do mistrio de Cristo, revelado aos homens atravs dos

    profetas. Salmos (71) (72): Viro adorar-vos, Senhor, todos os povos

    da terra.

    BAPTISMO DO SENHOR Festa: A primeira leitura (Isaas 42, 1-4. 6-7): apresenta-nos o servo de Iav humilde, simples,

    mas com uma atuao firme, perseverante e fiel. No Evangelho (Mc

    1, 7-11): o batismo de Jesus a inaugurao do seu ministrio pblico. Ao fazer-se homem, Ele tornou-

    se solidrio com os homens. Segunda leitura (Atos 10, 34-38): transmite-nos o discurso de S. Pedro

    feito para justificar o batismo de Cornlio. Deus no faz distino de pessoas. Salmos (28) (29):

    Abriram-se os cus e ouviu-se a voz do pai: este o meu filho muito amado: escutai-o. Katchoco, Gabela

  • 7

    O NOSSO PROCO: Depois de uma ausncia de dois meses regressou nossa Parquia o nosso Proco, P. Antnio Sebastio Kusseta. Foi noticiado a sua ausncia em misso de servio, a Portugal, a fim de participar como delegado eleito XII Assembleia Geral, do nosso Instituto, Missionrios da Boa Nova. Este realizou-se no Seminrio da Boa-Nova, Valadares. Nela participaram 17 membros provenientes das diversas Regies Missionrias, onde trabalhamos, Portugal, Moambique, Brasil, Angola, Zmbia, Japo Nesta Assembleia foi eleita uma nova Direo Geral constituda por 5 membros. O Superior Geral, P. Adelino Ascenso, trabalhava no Japo, P. Jernimo Nunes, trabalhava em Moambique, como Vigrio Geral e os seus conselheiros, P. Aires do Nascimento, trabalha em Lisboa, P. Augusto Farias, aqui em Angola e P. Lus Pereira Miguel, trabalha em Portugal.

    VISITA PASTORAL. Como estava previsto no nosso programa anual, esta realizou-se oitos dias depois da data marcada, a pedido da Parquia de Nossa Senhora da Assuno, Waku Kungo, para celebrarem a festa da sua padroeira, 15 de Agosto, com a presena do Senhor bispo. Assim a visita do nosso Pastor realizou-se nos dias 21 a 24 de Agosto. O dia da chegada foi reservado para sede da Parquia. Aps o caf, o Sr. Bispo deslocou-se Administrao Municipal para cumprimentar os

    funcionrios pblicos. Seguiu-se a visita aos detidos no presdio municipal que, por sua vez, tambm foram agraciados com almoo.

    Alis, todos os meses um dos centros da cidade faz o culto e oferece o almoo aos detidos. Pelas 11h realizou um encontro com a

    equipa missionria e tarde com os Movimentos Apostlicos e jovens, em separado. Encerrou o dia com a Eucaristia.

    O 2 dia foi a Visita Zona de S. Jos Esposo, Lapala, com a Eucaristia e Santo Crisma a 7 cristos.

    O 3 dia, foi a vez de Nhuma, no Assango tambm com a administrao do Santo Crisma a 7 cristos. Finalmente domingo, 24, na sede da Parquia Eucaristia e administrao do Santo Crisma a 142 irmos. Seguiu-se o almoo e S. Ex.

    cia Rev. ma regressou ao Sumbe.

    PEREGRINAO NACIONAL: A NOSSA SENHORA DA MUXIMA: Como vai sendo hbito, tambm este ano se realizou a Peregrinao nacional ao santurio, Nossa

    Senhora da Muxima. Da nossa Parquia integraram-se nesta peregrinao 53 pessoas. Os participantes declararam que decorreu bem, sem percalos. As notcias dos meios de comunicao, falavam que tero participado mais de um milho de peregrinos. Ns seguimos a peregrinao pelos meios de comunicao social. Na viglia presidiu Dom Joaquim, bispo de Viana, diocese a que pertence este Santurio. No dia da Festa, Domingo, presidiu Eucaristia Dom Pio, bispo do Cunene.

    SETEMBRO MS DA BBLIA Estamos no ms de Setembro, ms que a Igreja est a dedicar BIBLIA. Alguns membros da

    Comisso Paroquial da Bblia participaram num encontro de preparao, promovido pela Comisso

    Diocesana, cujo responsvel o Sr. P. Camati, Vigrio paroquial da Conda. Queremos levar todos os

    cristos a tomarem conscincia da importncia que a Bblia, sua leitura, seu conhecimento

    absolutamente necessria para uma vida crist autntica em ordem ao crescimento na santidade pessoal

    de cada cristo e ao testemunho do Amor de Deus no mundo em que vivemos. Este ano o lema :

    CADA CASA UMA BBLIA. A abertura do ms da Bblia realizou-se dia 5, domingo, duma maneira

    simples, com a entrada de alguns smbolos na procisso. A Bblia est exposta na estante enfeitada. Para

    o encerramento, previsto para dia 27, a Comisso distribuiu um concurso para domingo tarde.

    HONGA SO MATEUS Este Centro faz parte da Zona de S. Jos Operrio. Ao longo de vrios anos construiu a nova capela dedicada a S. Mateus, num lugar amplo. Aproveitou a festa litrgica do Seu padroeiro, 21 de Setembro, para fazer a sua bno e abertura oficial. O programa constou dos seguintes atos: Bno da capela; eleio dos novos responsveis de Zona, Visitador, de Centros (3), Catequistas Gerais; e 11 batismos de crianas e um adulto de 74 anos. Foi grande o esforo que realizaram. Esto de parabns. Embora as paredes sejam de adobes, mas est toda rebocada, por dentro e por fora. Um lugar amplo e digno para o culto ao nosso Deus e seu Filho nosso Salvador.

    Que So Mateus os proteja e alcance muitas bnos para que estes cristos sejam testemunhas do Amor Deus nesta rea da Parquia. Pe Anbal, Gabela

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    NATAL o nascimento de Jesus Cristo, um acontecimento de hoje; Jesus faz-se homem e

    habita entre ns, a relao entre os homens na qual aparece no nosso meio o salvador do mundo Jesus

    Cristo que nasce para ns e para nos salvar. No um acontecimento do passado, atravs da Igreja o

    mistrio do natal conserva toda sua atualidade e todos os homens so chamados a receberem Jesus e a

    vida nova, a partir da tornamo-nos verdadeiros filhos de Deus e da luz. No dia do nascimento de Cristo

    todos vm a salvao de Deus (salmo 98) a realeza de Deus com trs aclamaes a sua santidade, talvez

    este salmo seja o pano de fundo da vocao de Isaas (IS 6,1-10).

    Natal darmos tudo como amar mais, oferecer a nossa vida, o nosso corao, a nossa liberdade, com tudo a sermos mais simples como o prprio Jesus que nasce

    numa gruta. Cantai ao Senhor um cntico novo pois ele fez maravilhas, Jesus

    a palavra que revela Deus aos homens, as escrituras contam-nos um grande

    mistrio: O homem de nome Jesus que nasce em Belm o Deus eterno que

    se faz homem e habita entre ns (Luc 1,1-18) Nunca ningum viu Deus mas

    Cristo a imagem perfeita do Pai revelou-o (Jo1,14).Nestes nossos dias

    muitos no reconhecem nem acreditam na palavra de Jesus.

    Que significa para ti acreditar em Jesus? Como que Jesus se revela aos

    homens?

    O verbo fez-se carne e habitou entre ns, para ser o Deus connosco, o Emanuel, para fazer a sua tenda no meio dos homens, para estar presente em cada homem para viver no meio da humanidade e

    ser ai fonte incessante de graa, de santidade, dinamismo de amor, fermento divino de vida nova, para

    aprendermos com ele a amar, a servir, a darmo-nos sem medida para nele nos encontrarmos como

    irmos Natal a manifestao total de Jesus Cristo aos homens, com efeito

    Ele luz que veio tornar todos os homens filhos da luz e filhos do dia pois

    nascem de novo. Ele vem at ns para que no meio da dor, do fracasso, da

    insegurana, da angstia ser nossa fora para que no meio do pecado, do

    mal, do erro das negaes ao amor ser misericrdia, ternura divina

    compaixo que perdoa e liberta. Natal a poca em que se comemora o

    nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo no dia 25 de Dezembro, neste dia o

    povo celebra com muita afeio a manifestao de Deus na histria

    intervindo para fazer justia. Em fim natal estar presente no pobre, no

    doente, no drogado, no criminoso no nu e no famintopara se esconder na misria humana e ser solidrio com a escria, com a fragilidade do

    delinquente, do deficiente, do marginalizado, daqueles que o mundo

    rejeita e despreza.

    Ir Ftima, FVM, Gabela

    O AMBOIM - Boletim Paroquial da Gabela. Srie III Ano XVI N 61 Outubro - Dezembro

    de 2014; Tel. (00 244) 236220235. Propriedade e Edio da Parquia da Gabela

    C.P. 95 ANGOLA; Director: Proco; Redaco: Equipa Missionria Com aprovao eclesistica.

    Feliz natal para todos!