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Newsletter novembro 2012

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Newsletter novembro 2012

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Nas palavras que dirijo este mês aos nossos munícipes, dois sentimentos antagónicos me suscitam.Por um lado, a reorganização administrativa do território em que por imposição da Lei e por força do parecer da Unidade Técnica se prevê a agrega-ção de diversas freguesias do concelho e que nos causa um sentimento de tristeza e injustiça. As populações do interior em nada saem bene�ciadas com esta agregação que poderá aumentar os índices de interioridade e deserti�cação. Recordo que as políticas municipais dos últimos anos têm vindo a atenuar a nossa interioridade e a manter o índice populacional estável, pelo que receamos o impacto negativo destas medidas.Por outro lado, estamos a entrar numa época do ano em que sentimentos como a paz, a solidariedade e a esperança sobressaem e que nos fazem acreditar que melhores dias virão. Apesar de todas as contrariedades, acredito que este nosso concelho tem condições para continuar a crescer e dar qualidade de vida aos nossos concidadãos.Acredito também que saberemos manter a esperança, reforçando os laços de solidariedade e de entreajuda e que juntos saberemos ultrapassar os obstáculos desta grave crise económica que o país atravessa.Aproveito ainda para vos desejar um santo e feliz Natal.

O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades,Luís Vasconcelos

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Visto à lupa

Barragem de Ribeiradio numa fase avançada de construção

Os trabalhos de construção do Aproveita-mento Hidroelétrico de Ribeiradio – Ermida encontram-se em fase avançada, prevendo--se que �quem concluídos em 2014.Os trabalhos neste momento desenvolvem--se no paredão principal da Barragem de Ribeiradio sendo que posteriormente irão abranger freguesias de Arcozelo das Maias, Sejães, Oliveira de Frades, Souto de Lafões e S. João da Serra (designadamente desmata-ção de albufeira e obras complementares).Este projeto, de capital interesse nacional, afetará os concelhos de Oliveira de Frades, Sever do Vouga, Vale de Cambra e S. Pedro do Sul e terá como �nalidade principal a produção de energia hidroelétrica, com uma potência total instalada de 77 MW, garantindo a regularização dos caudais de cheia a jusante.Poderá ainda suprir eventuais volumes

necessários para o abastecimento público, industrial e rega, tanto a jusante do aproveitamento como a partir das albufeiras que serão criadas (Ribeiradio e Ermida). Recorde-se que este projeto estimado em 171 milhões de euros e concessionado à GreenVouga - Sociedade Gestora do Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio-Ermida (EDP) tem como constru-tor o consórcio formado pelas empresas FCC/OPWAY/RRC.

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Requali�cação da Zona Industrial

Limpeza de arruamentos na freguesia de Souto de Lafões

Circular Nascente Execução de passeios na EM 617

Pavimentação de arruamento na freguesia de Sejães

Correcção de Passeios na Valada

Pavilhão Municipal de Oliveira de Frades

Recuperação dos Lavadouros de S. João da Serra

Arranjo junto à Capela de Pereiras

Edifício administrativo sob a pala do Parque Desportivo Municipal

Arranjo exterior junto ao Parque Desportivo

Municipal de O. F.

Alargamento do arruamento central do Cercal

Melhoramento do Miradouro do Casal de Sejães

Construção da nova Estação de Tratamento de Água

Via Estruturante

Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades

Alargamento de caminho na Fundada - Ribeiradio

Alargamento da Estrada de acesso a Bispeira

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Presidente da Câmara reuniu com a Ministra da Justiça

No seguimento da proposta de extinção do Tribunal de Oliveira de Frades, o Presidente da Câmara, Luís Vasconcelos reuniu, no pas-sado dia 19 de novembro, com a Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, no respetivo ministério.Depois de várias audições escritas e orais em que o autarca vincou a sua posição discor-dante com a decisão de encerramento do Tribunal teve agora uma reunião, em con-

junto com outros Presidentes de Câmara, onde expôs pessoalmente os argumentos que defende para a sua manutenção.Na sua intervenção, o Presidente reforçou a sua posição, invocando o prejuízo que tal decisão causará ao concelho, nomeada-mente a nível económico e empresarial. O edil salientou a dimensão da Zona Industrial, o número de trabalhadores que aí laboram, os volumes de negócios e de exportação das

suas empresas, bem como a posição cimeira, a nível nacional e internacional, de algumas das empresas sedeadas no nosso concelho.O Município está, assim, con�ante que os argumentos apresentados pessoalmente serão tidos em conta pela Ministra da Justiça na Reforma da Organização Judiciária.

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Estudo sobre as 100 maiores e melhores empresas do distrito de Viseu con�rmam sucesso empresarial no concelho de Oliveira de Frades

Num estudo publicado pelo Jornal do Centro, no dia 4 de outubro de 2012, sobre as 100 maiores e melhores empresas do distrito de Viseu, as empresas do concelho de Oliveira de Frades são distinguidas com as melhores posições.Nesse estudo, a melhor empresa é de Oliveira de Frades, de acordo com os critérios: cresci-mento do volume de negócios, proporção das exportações no volume de negócios, autonomia �nanceira e rentabilidade dos capitais próprios. Destaca-nos ainda na lista-gem das 100 maiores empresas do distrito, sendo de referir que nas cinco maiores, três são de Oliveira de Frades e nas cinquenta maiores, onze também o são.O Município constata, com satisfação e orgulho, que os investimentos municipais, o empenho e a capacidade dos nossos empresários são reconhecidos e contribuem para o desenvolvimento do concelho, da região e do país.

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Entrevista com…Presidente da Direção da ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões)Carlos Rodrigues

Sendo a ASSOL uma instituição de Solidarie-dade Social, como vê o seu papel na atual conjuntura económica?Nesta fase em que se vivem, na nossa sociedade, momentos de di�culdades de toda a ordem, em que, faltando a base para uma vida digna, tudo se complica, a ASSOL sente que, cada vez mais, é chamada a desempenhar o seu papel de apoio às pessoas com de�ciência, em cada idade e em cada situação, muito mais agora que, no seio de suas famílias, a crise disparou. Mas o facto de se estar perante este quadro de carência só acentua o espírito de missão e visão desta IPSS, que nunca abdica de estar na primeira linha de sua ação priori-tária: estar à disposição de quem dela se abeira, a pedir amparo, ajuda e o carinho que aqui se cultiva.Assim, se a ASSOL sempre tem plena razão de existir, porque há respostas a dar, em cada um dos cinco concelhos, em que presta as suas funções, nestas horas mais difíceis não se poderá regatear, a cada um de nossos utentes, o direito a ter a sua vida, tal como ela é. Com um papel acrescido, sem dúvida, mas a ter de ser possível, custe o que custar, porque as necessidades desta gente da nossa

gente bem nos merecem esse sacrifício.

Neste momento, quantos utentes tem a ASSOL?Com a vontade de não deixar ninguém de fora da nossa esfera de ação, sempre que tal seja necessário, nas diversas valências, no ano de 2011, tínhamos 622 pessoas apoiadas, nestas áreas: inter-venção precoce, projeto integrado, formação pro�ssional, acompanhamento pós-colocação, centros de atividades ocupacionais, fóruns sócio--pro�ssionais, lar de apoio e famílias de acolhi-mento. Importa dizer-se que espalhamos os nossos serviços pela Sede, Oliveira de Frades, por S. Pedro do Sul, Vouzela, Tondela e Castro Daire. Convém também informar-se que, se temos proto-colos com entidades o�ciais, como o Ministério da Educação, o IEFP, a Segurança Social, o POPH, entre outras, que nos permitem as verbas para cada uma destas valências, há um número muito razoável de pessoas apoiadas sem quaisquer verbas que não sejam as que saem do nosso próprio esforço �nan-ceiro. Tendo como lema que não queremos listas de espera, cada solicitação logo tem a devida resposta. Só assim entendemos a nossa ligação à sociedade em que nos integramos.Por ser relevante, toda esta vasta ação só é possível por termos esses acordos, mas também pelos muitos outros contributos que recebemos, vindos de 234 parcerias que, no mesmo ano de 2011, tínhamos no terreno desta região alargada. Quais são as medidas e planos de atuação da ASSOL para o ano de 2013? A partir de um Plano de Ação e um Orçamento que foram aprovados há dias, em Assembleia Geral, a que juntamos ainda um Plano de Médio Prazo (2012/2020), também a ter merecido, na mesma altura, o apoio unânime dos nossos associados, os tempos que temos pela frente exigem-nos um forte

arrojo. Assim, para além de termos proposto, o que foi aceite por todos, continuar com todos os serviços do costume, abrimos as portas a outros que possam surgir, sendo um deles – que até já tem em cima da mesa um projeto assinado, há tempos, com o Ministério da Saúde – ligado a uma futura Unidade de Apoio Continuado a doentes profun-dos do foro mental, com cuidados de saúde a aqueles que são já marca de nossa ação, como acabámos de dizer.Esquematizado o Plano em Atividades das Unidades, Plano de Melhorias, de Formação, Atribuição de Responsabilidades Individuais, distribui-se por três vetores essenciais: - I – Identi�-cação e encaminhamento atempado das pessoas potencialmente interessadas nos serviços da ASSOL; - II – Ajudas às pessoas apoiadas no processo de de�nição de uma visão de futuro dese-jado e na sua concretização; - III – Sustentabilidade, desenvolvimento futuro e melhoria contínua. Dentro destas linhas, a nossa atenção vai para a qualidade dos serviços e instalações, onde o bem-estar seja a nota dominante, prevendo-se bene�-ciar a Sede e os demais equipamentos, avançando, se tivermos fundos para isso, com uma nova Unidade em Vouzela, com a ampliação do Centro de S. Pedro do Sul, não descurando a e�cácia da frota que temos, que nos dá já muitas dores de cabeça.Mas, como o polo dos polos da ASSOL é o das pessoas, utentes, famílias e funcionários, temos em curso mais um processo de certi�cação, este o da Excelência, prevendo-se que esteja conseguido em meados de 2013. Abarcando toda a vida desta Insti-tuição, todos os Planos convergem no sentido dessa mesma excelência, o �m dos �ns que temos em mente. Passo a passo, o futuro já está delineado no citado Plano de médio prazo. Mas só será uma realidade se não nos faltarem os meios necessários.

Como vê a sustentabilidade económica das Instituições de Solidariedade Social perante a crise que o país atravessa?A sustentabilidade destas nossas IPSS, que são a ponte entre as necessidades sentidas e vividas e a ação que o Estado não pode esquecer, nem descu-rar, porque se trata de trabalhar com os setores mais vulneráveis da nossa sociedade e de cada comunidade, numa assumida responsabilização coletiva, passa pela transferência de meios �nan-ceiros de que não podemos abdicar. Com uma gestão apertada, mas nunca a pôr em causa a quali-dade de vida de nossos utentes, com a consciência de que vivemos uma situação de grande sufoco em verbas, sem esse dinheiro, vindo das entidades com quem temos protocolos (e quase não recebemos subsídios, mas sim aquilo que nos é devido em termos de serviços prestados), não será possível manter de pé, com dignidade, cada uma de nossas valências.Muito embora possamos dizer que temos tudo “isso” controlado, só o podemos ter na medida em que não falharem as nossas principais fontes de �nanciamento. Acreditando que o Estado não vai fazer perigar a vida dos nossos utentes, pelas razões que dissemos atrás, à ASSOL só cabe tentar motivar, também, os nossos parceiros para esta causa comum. Por muito corte que se apregoe, não cremos que as pessoas com de�ciência possam ser alvo dessas restrições. Nem podem ser.

Como tem sido desenvolvida a cooperação entre a Instituição e entidades públicas e privadas?A cooperação com que temos contado e que dese-jamos vir a manter e a ampliar, como se deduz das respostas anteriores, é das melhores. Com muita tenacidade de nossa parte, com um quadro de pessoal que nos orgulha, em ligação com nossos parceiros, com o brio das pessoas apoiadas, com o gosto que estas têm em serem, à sua maneira, úteis à comunidade envolvente, com a qualidade das respostas que encontramos no “exterior”, queremos confessar que sentimos muita alegria em termos os parceiros que nos acompanham nesta grande caminhada e responsabilidade. Sem toda essa gente amiga, muito do que fazemos não seria possível. Obrigado a todos.

Têm conseguido alcançar a aceitação e a inte-gração das pessoas portadoras de de�ciência na sociedade?Essa é uma de nossas coroas de glória. Os nossos utentes, na sua grande maioria, têm com as institu-ições que os recebem uma relação de amizade e con�ança. Sentem-se parte desses respetivos projetos. Como já vimos, com mais de 230 parceiros, é visível que a integração das pessoas que apoiamos é uma realidade. Num inquérito que acabámos de realizar este ano, o grau de satisfação de 90% mostrado pelos nossos parceiros (depois de 85% em 2010 e 84% em 2004) diz tudo: se eles assim estão contentes com o contributo e integra-ção dos nossos utentes, estes não o estão menos. Logo, a nossa resposta é bem positiva, a esse respeito. E ainda bem que assim é, porque prova de que estamos no bom caminho – o de sermos uma espécie de rotunda para o sucesso das pessoas que apoiamos.

Sendo uma associação que assenta na vertente social, quais são as principais di�culdades que têm enfrentado e quais os pontos fortes que têm permitido a longevidade e continuidade da mesma?As nossas principais di�culdades têm a ver com a consciência de que, depois de um percurso de sucesso de quase vinte e cinco anos de atividade da ASSOL, com o mérito a ser remetido para os nossos antecessores, temos de saber ser legítimos herdei-ros desse bom trabalho. E, às vezes, temos medo de o não conseguir. Nas agruras desta viagem e são algumas, esta é a hora de rea�rmarmos que são muito mais os momentos de felicidade que temos vivido do que aqueles que temos sofrido. O facto de vermos a nossa gente com alegria é tudo. E isso nos basta. Pontos fortes? Tantos há nesta casa. Resumindo, só esta ideia de vermos que a ASSOL é considerada em alto nível nas nossas comunidades, de sabermos que a nossa ação é reconhecida como altamente e�caz e útil a quem de nós precisa, que os nossos colaboradores são dos mais cotados nos deixam com a noção de que essa é a nossa enorme mais valia.Com a humildade que se impõe, mas também com o orgulho da marca ASSOL, entre os pontos fracos e fortes, estes pesam muito mais. Felizmente.

A terminar, porque estamos a falar para um meio de comunicação social da Câmara Municipal, quere-mos agradecer esta oportunidade e, mais do que isso, a colaboração leal e franca que tem existido entre estas duas instituições, cada uma no seu campo especí�co e a saber qual o papel que cada uma desempenha.Um grande bem haja por isso, em nome da ASSOL e das pessoas que apoiamos.

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Entrevista com…Presidente da Direção da ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões)Carlos Rodrigues

Sendo a ASSOL uma instituição de Solidarie-dade Social, como vê o seu papel na atual conjuntura económica?Nesta fase em que se vivem, na nossa sociedade, momentos de di�culdades de toda a ordem, em que, faltando a base para uma vida digna, tudo se complica, a ASSOL sente que, cada vez mais, é chamada a desempenhar o seu papel de apoio às pessoas com de�ciência, em cada idade e em cada situação, muito mais agora que, no seio de suas famílias, a crise disparou. Mas o facto de se estar perante este quadro de carência só acentua o espírito de missão e visão desta IPSS, que nunca abdica de estar na primeira linha de sua ação priori-tária: estar à disposição de quem dela se abeira, a pedir amparo, ajuda e o carinho que aqui se cultiva.Assim, se a ASSOL sempre tem plena razão de existir, porque há respostas a dar, em cada um dos cinco concelhos, em que presta as suas funções, nestas horas mais difíceis não se poderá regatear, a cada um de nossos utentes, o direito a ter a sua vida, tal como ela é. Com um papel acrescido, sem dúvida, mas a ter de ser possível, custe o que custar, porque as necessidades desta gente da nossa

gente bem nos merecem esse sacrifício.

Neste momento, quantos utentes tem a ASSOL?Com a vontade de não deixar ninguém de fora da nossa esfera de ação, sempre que tal seja necessário, nas diversas valências, no ano de 2011, tínhamos 622 pessoas apoiadas, nestas áreas: inter-venção precoce, projeto integrado, formação pro�ssional, acompanhamento pós-colocação, centros de atividades ocupacionais, fóruns sócio--pro�ssionais, lar de apoio e famílias de acolhi-mento. Importa dizer-se que espalhamos os nossos serviços pela Sede, Oliveira de Frades, por S. Pedro do Sul, Vouzela, Tondela e Castro Daire. Convém também informar-se que, se temos proto-colos com entidades o�ciais, como o Ministério da Educação, o IEFP, a Segurança Social, o POPH, entre outras, que nos permitem as verbas para cada uma destas valências, há um número muito razoável de pessoas apoiadas sem quaisquer verbas que não sejam as que saem do nosso próprio esforço �nan-ceiro. Tendo como lema que não queremos listas de espera, cada solicitação logo tem a devida resposta. Só assim entendemos a nossa ligação à sociedade em que nos integramos.Por ser relevante, toda esta vasta ação só é possível por termos esses acordos, mas também pelos muitos outros contributos que recebemos, vindos de 234 parcerias que, no mesmo ano de 2011, tínhamos no terreno desta região alargada. Quais são as medidas e planos de atuação da ASSOL para o ano de 2013? A partir de um Plano de Ação e um Orçamento que foram aprovados há dias, em Assembleia Geral, a que juntamos ainda um Plano de Médio Prazo (2012/2020), também a ter merecido, na mesma altura, o apoio unânime dos nossos associados, os tempos que temos pela frente exigem-nos um forte

arrojo. Assim, para além de termos proposto, o que foi aceite por todos, continuar com todos os serviços do costume, abrimos as portas a outros que possam surgir, sendo um deles – que até já tem em cima da mesa um projeto assinado, há tempos, com o Ministério da Saúde – ligado a uma futura Unidade de Apoio Continuado a doentes profun-dos do foro mental, com cuidados de saúde a aqueles que são já marca de nossa ação, como acabámos de dizer.Esquematizado o Plano em Atividades das Unidades, Plano de Melhorias, de Formação, Atribuição de Responsabilidades Individuais, distribui-se por três vetores essenciais: - I – Identi�-cação e encaminhamento atempado das pessoas potencialmente interessadas nos serviços da ASSOL; - II – Ajudas às pessoas apoiadas no processo de de�nição de uma visão de futuro dese-jado e na sua concretização; - III – Sustentabilidade, desenvolvimento futuro e melhoria contínua. Dentro destas linhas, a nossa atenção vai para a qualidade dos serviços e instalações, onde o bem-estar seja a nota dominante, prevendo-se bene�-ciar a Sede e os demais equipamentos, avançando, se tivermos fundos para isso, com uma nova Unidade em Vouzela, com a ampliação do Centro de S. Pedro do Sul, não descurando a e�cácia da frota que temos, que nos dá já muitas dores de cabeça.Mas, como o polo dos polos da ASSOL é o das pessoas, utentes, famílias e funcionários, temos em curso mais um processo de certi�cação, este o da Excelência, prevendo-se que esteja conseguido em meados de 2013. Abarcando toda a vida desta Insti-tuição, todos os Planos convergem no sentido dessa mesma excelência, o �m dos �ns que temos em mente. Passo a passo, o futuro já está delineado no citado Plano de médio prazo. Mas só será uma realidade se não nos faltarem os meios necessários.

Como vê a sustentabilidade económica das Instituições de Solidariedade Social perante a crise que o país atravessa?A sustentabilidade destas nossas IPSS, que são a ponte entre as necessidades sentidas e vividas e a ação que o Estado não pode esquecer, nem descu-rar, porque se trata de trabalhar com os setores mais vulneráveis da nossa sociedade e de cada comunidade, numa assumida responsabilização coletiva, passa pela transferência de meios �nan-ceiros de que não podemos abdicar. Com uma gestão apertada, mas nunca a pôr em causa a quali-dade de vida de nossos utentes, com a consciência de que vivemos uma situação de grande sufoco em verbas, sem esse dinheiro, vindo das entidades com quem temos protocolos (e quase não recebemos subsídios, mas sim aquilo que nos é devido em termos de serviços prestados), não será possível manter de pé, com dignidade, cada uma de nossas valências.Muito embora possamos dizer que temos tudo “isso” controlado, só o podemos ter na medida em que não falharem as nossas principais fontes de �nanciamento. Acreditando que o Estado não vai fazer perigar a vida dos nossos utentes, pelas razões que dissemos atrás, à ASSOL só cabe tentar motivar, também, os nossos parceiros para esta causa comum. Por muito corte que se apregoe, não cremos que as pessoas com de�ciência possam ser alvo dessas restrições. Nem podem ser.

Como tem sido desenvolvida a cooperação entre a Instituição e entidades públicas e privadas?A cooperação com que temos contado e que dese-jamos vir a manter e a ampliar, como se deduz das respostas anteriores, é das melhores. Com muita tenacidade de nossa parte, com um quadro de pessoal que nos orgulha, em ligação com nossos parceiros, com o brio das pessoas apoiadas, com o gosto que estas têm em serem, à sua maneira, úteis à comunidade envolvente, com a qualidade das respostas que encontramos no “exterior”, queremos confessar que sentimos muita alegria em termos os parceiros que nos acompanham nesta grande caminhada e responsabilidade. Sem toda essa gente amiga, muito do que fazemos não seria possível. Obrigado a todos.

Têm conseguido alcançar a aceitação e a inte-gração das pessoas portadoras de de�ciência na sociedade?Essa é uma de nossas coroas de glória. Os nossos utentes, na sua grande maioria, têm com as institu-ições que os recebem uma relação de amizade e con�ança. Sentem-se parte desses respetivos projetos. Como já vimos, com mais de 230 parceiros, é visível que a integração das pessoas que apoiamos é uma realidade. Num inquérito que acabámos de realizar este ano, o grau de satisfação de 90% mostrado pelos nossos parceiros (depois de 85% em 2010 e 84% em 2004) diz tudo: se eles assim estão contentes com o contributo e integra-ção dos nossos utentes, estes não o estão menos. Logo, a nossa resposta é bem positiva, a esse respeito. E ainda bem que assim é, porque prova de que estamos no bom caminho – o de sermos uma espécie de rotunda para o sucesso das pessoas que apoiamos.

Sendo uma associação que assenta na vertente social, quais são as principais di�culdades que têm enfrentado e quais os pontos fortes que têm permitido a longevidade e continuidade da mesma?As nossas principais di�culdades têm a ver com a consciência de que, depois de um percurso de sucesso de quase vinte e cinco anos de atividade da ASSOL, com o mérito a ser remetido para os nossos antecessores, temos de saber ser legítimos herdei-ros desse bom trabalho. E, às vezes, temos medo de o não conseguir. Nas agruras desta viagem e são algumas, esta é a hora de rea�rmarmos que são muito mais os momentos de felicidade que temos vivido do que aqueles que temos sofrido. O facto de vermos a nossa gente com alegria é tudo. E isso nos basta. Pontos fortes? Tantos há nesta casa. Resumindo, só esta ideia de vermos que a ASSOL é considerada em alto nível nas nossas comunidades, de sabermos que a nossa ação é reconhecida como altamente e�caz e útil a quem de nós precisa, que os nossos colaboradores são dos mais cotados nos deixam com a noção de que essa é a nossa enorme mais valia.Com a humildade que se impõe, mas também com o orgulho da marca ASSOL, entre os pontos fracos e fortes, estes pesam muito mais. Felizmente.

A terminar, porque estamos a falar para um meio de comunicação social da Câmara Municipal, quere-mos agradecer esta oportunidade e, mais do que isso, a colaboração leal e franca que tem existido entre estas duas instituições, cada uma no seu campo especí�co e a saber qual o papel que cada uma desempenha.Um grande bem haja por isso, em nome da ASSOL e das pessoas que apoiamos.

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Cine-Teatro Dr. Morgado recebeu peça de teatro

O Cine-Teatro Dr. Morgado recebeu, no passado dia 10 de novembro, a peça de teatro: “Poema de cada um de nós” do grupo de teatro amador “Os Cestos” de Nandufe (tondela).Esta peça de teatro, promovida pelo Município, retratou as várias fases da humanidade, em que cada grupo social tinha que encarar os seus problemas, encontrando soluções distintas para resolvê-los. De realçar ainda, que este grupo de teatro amador retomou a sua atividade há cerca de 4 anos e desde então tem vindo a realizar espetáculos mormente na região e no distrito, mas também têm previsto para breve a apresentação de uma peça de teatro além fronteiras, no Luxemburgo.

Exposição de Pintura no Museu Municipal

A Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal recebe, durante os meses de novembro e dezembro, a exposição de pintura intitulada “Uma retrospectiva” de José Carlos Nogueira. De acordo com o autor, esta que já é a sua nona exposição, é “um pequeno vislumbre sob obras passadas e uma mostra do presente com uma antevisão do futuro vindouro”.Nascido e criado no concelho de Oliveira de Frades este jovem começou bem cedo a demonstrar o gosto pelas artes, utilizando a pintura para expressar a realidade que o rodeia.Esta exposição, pela valia dos seus trabalhos, merecerá, certamente, a sua visita.

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Classi�cação da Igreja Paroquial de Souto de Lafões como monumento de interesse público (MIP) – Discussão Pública

Encontra-se em discussão pública, durante um período de 30 dias úteis (até ao próximo dia 3 de janeiro de 2013), o Projeto de Decisão relativo à classi�cação como monumento de interesse público (MIP) da Igreja Paroquial de Souto de Lafões e seu património integrado, freguesia de Souto de Lafões, concelho de Oliveira de Frades, distrito de Viseu e à �xação da respetiva zona especial de proteção (ZEP). O processo administrativo original está disponível para consulta na Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, 3000 – 303 Coimbra, sendo que as obser-vações dos interessados deverão ser apresentadas junto dessa entidade.Para mais informações consulte o site www.patrimoniocultural.gov.pt (in Património, Classi�ca-ção de Património, Consultas Públicas).

Exposição de Banda Desenhada na Biblioteca Municipal

Está patente no átrio da Biblioteca Municipal a Exposição sob o título “Cenários Intemporais – Portugal”, do GICAV (Grupo de Intervenção e Criativi-dade Artística de Viseu), até ao próximo dia 31 de dezembro.Esta exposição é uma homenagem do GICAV a alguns dos nossos grandes desenhadores que procuram nas suas histórias aos quadradinhos perpetuar imagens e cenários do nosso património edi�cado.Para os amantes de banda desenhada e pela qualidade do trabalho desenvolvido em prol da preservação e divulgação do nosso património monu-mental e artístico, esta será, certamente, uma oportunidade a não perder.

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Município promoveu baile de S. Martinho através do Projeto “FicActivo”

O Município promoveu, através do Projeto FicActivo, um baile de S. Martinho, no passado dia 11 de novembro, que registou uma forte adesão dos seus participantes, no Cine-Teatro Dr. Morgado.Assim, de forma alegre e divertida realizou-se este convívio, onde não faltou música, dança, as tradicionais castanhas assadas, jeropiga e muita animação. Este convívio �cou também marcado pelo nonagésimo aniversário da participante com mais idade do projeto FicActivo, Júlia Mocho, que entre amigos e familiares comemorou, desta forma, essa importante data. Mais uma vez este projeto desenvolveu uma atividade de convívio e partilha indo ao encontro dos seus objeti-vos primordiais que visam o bem-estar e o conforto desta faixa etária.

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Rancho Folclórico e Etnográ�co Danças e Vozes D´Aldeia gravou DVD

O Rancho Folclórico Etnográ�co Danças e Vozes D´Aldeia (acompanhado pelo Grupo de Cantares Vozes D´Aldeia) gravou um DVD, no passado dia 4 de novembro, na sede da Associação Académica de Santa Cruz, que contou com a presença de mais de uma cen-tena de pessoas, entre familiares e amigos.A gravação do DVD tem como objetivo a pro-moção e divulgação deste rancho infantil, que é constituído por 30 crianças, entre os 4 e os 12 anos.Para além da realização de �lmagens que darão origem ao DVD, este evento contou ainda com a visualização do �lme sobre o ciclo do linho e com um jantar-convívio.

ACROF realizou peça de teatro com sucesso

No dia 24 de novembro, o Grupo de Teatro da ACROF realizou com sucesso a peça de teatro “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado, que contou com a participação da Banda de Música de Oliveira de Frades, no Cine-Teatro Dr. Morgado.Esta peça, marcada pela forte adesão do público, foi concebida para ser apresentada nos mais diversos locais da região, tendo a sua estreia decorrido no dia 29 de junho.

Associações do concelho comemoram S. Martinho

Durante o mês de novembro foram várias as associações do concelho que realizaram o tradicional magusto nas mais diversas fre-guesias, destinados a sócios e amigos. Desta forma cumpriu-se assim este convívio, comemorando com alegria e animação o S. Martinho.

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Sonho Viável

Neste conturbado mundo de hoje, em que não se perspetivam melhores dias nos próximos anos, por muito otimistas que pos-samos ser, tanto a nível económico, de rela-ções humanas, a nível ambiental, etc; neste mundo onde “poucos têm muito e muitos têm pouco”, onde impera a injustiça social, a descrença, a crítica destrutiva, a inveja e demais sentimentos negativos, o que origina um mal-estar e revolta interiores, exterioriza-dos nos rostos e que afetam principalmente as pessoas a nível psicológico, levando ao stress e depressões, há que sonhar com algo agradável (realizável ou não), mas que nos disponha bem e faça esquecer, durante algum tempo, as di�culdades sentidas no quotidiano. São vários os conselhos que nos são transmitidos ou sugeridos através dos meios de comunicação social, e que as pessoas podem e devem pô-los em prática, para que não se deixem abater e cair na doença do século – a depressão – que reduz a qualidade

de vida a nível psicológico e pode encurtar esta breve passagem terrena. Há sonhos, os chamados devaneios ou sonhos acordados, e que se contarmos, vão achar que somos loucos. Mas não! Quantas pessoas não imaginarão o que já nós ima-ginámos e vice-versa? Todo este prólogo para quê? Para dizer que, há algum tempo atrás, li numa revista (Notícias Magazine, 15 de maio de 2011), um artigo intitulado “País �or” da autoria de Rui Pedro Tendinha, dando-nos a conhecer um sonho do sobejamente conhecido Tó Romano, dono da Central Models. Esse sonho consistia em tornar Portugal num país �orido e ainda mais belo. Segundo a revista, Tó Romano dizia “Sei que muita gente pensa que endoideci com esta história das �ores”. Na minha modesta opinião, acho uma ideia espetacular e certamente muitos portu-gueses corroboram com essa sua ideia. Foi há 17 anos que teve este sonho. Também eu muitas vezes, ao olhar para as varandas de alguns edifícios (amante de �ores como sou), dizia cá para comigo “se todas as varandas tivessem �oreiras plenas

de �ores, quão agradável seria deleitar os nossos olhos com a beleza que a natureza nos oferece! E se junto dos muros dos terre-nos houvesse hortênsias?!...” Quando estudei as nossas ilhas, �quei fascinada com as hortênsias. São lindas, visto-sas, duradouras e não precisam de grandes cuidados. Tal como elas, outras há como aga-pantes, gerânios, buganvílias, petúnias, sardinheiras, etc. Além de ser um regalo para os olhos, este senhor da moda, aponta também outros aspetos de relevo a nível de: criação de indús-trias de �ores; crescimento do turismo rural; investimento no turismo ambiental e cons-ciencialização para a preservação e defesa do ambiente; construção de SPA´s; consequent-emente haveria a criação de novos postos de trabalho; e ajuda para evitar ou minimizar o stress. Por que será que a maioria das pessoas que se reformam, se dedicam ao cultivo de hortas e jardins? Porque andam distraídas e �cam agradavelmente satisfeitas ao ver mais uma semente que brotou, mais uma �or que desabrochou e por aí fora. Este pequeno artigo tem como obje-tivo apoiar e ajudar a divulgar uma ideia maravilhosa que não �ca cara, embeleza, pro-move, enriquece e ajuda a aliviar o stress.

Maria Helena S. Costa

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Grupo de Concertinas da Musifrades

O Grupo de Concertinas de Musifrades foi fundado há cerca de quatro anos pelo músico Fernando Negrão Rodrigues Pereira, que tinha conhecimentos nesta área e especial gosto por concertinas. Depois de uma ida ao Minho, �cou entusiasmado e começou a desenvolver este projeto com um professor e alunos da Escola de Música da Musifrades.Atualmente, o Grupo é constituído por onze pessoas com idades compreendidas entre os 13 e os 69 anos que se dedicam com empenho e motivação a este projeto. O seu repertório assenta principalmente em temas da nossa região e da região do Minho. Na opinião do fundador do Grupo, os temas por serem alegres animam facilmente as pes-soas, considerando que existe uma grande proximidade com o seu público nos espe-táculos que têm vindo a realizar.A união, a força de vontade e o facto de ser bem aceite pelas pessoas têm permitido a continuidade do grupo que conta com diver-sas atuações pela região, tendo já sido convi-dado para atuar em vários pontos do país.O Município aprecia o seu talento, desejando os maiores êxitos ao grupo.

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Entrevista com…Presidente da Direção da ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões)Carlos Rodrigues

Sendo a ASSOL uma instituição de Solidarie-dade Social, como vê o seu papel na atual conjuntura económica?Nesta fase em que se vivem, na nossa sociedade, momentos de di�culdades de toda a ordem, em que, faltando a base para uma vida digna, tudo se complica, a ASSOL sente que, cada vez mais, é chamada a desempenhar o seu papel de apoio às pessoas com de�ciência, em cada idade e em cada situação, muito mais agora que, no seio de suas famílias, a crise disparou. Mas o facto de se estar perante este quadro de carência só acentua o espírito de missão e visão desta IPSS, que nunca abdica de estar na primeira linha de sua ação priori-tária: estar à disposição de quem dela se abeira, a pedir amparo, ajuda e o carinho que aqui se cultiva.Assim, se a ASSOL sempre tem plena razão de existir, porque há respostas a dar, em cada um dos cinco concelhos, em que presta as suas funções, nestas horas mais difíceis não se poderá regatear, a cada um de nossos utentes, o direito a ter a sua vida, tal como ela é. Com um papel acrescido, sem dúvida, mas a ter de ser possível, custe o que custar, porque as necessidades desta gente da nossa

gente bem nos merecem esse sacrifício.

Neste momento, quantos utentes tem a ASSOL?Com a vontade de não deixar ninguém de fora da nossa esfera de ação, sempre que tal seja necessário, nas diversas valências, no ano de 2011, tínhamos 622 pessoas apoiadas, nestas áreas: inter-venção precoce, projeto integrado, formação pro�ssional, acompanhamento pós-colocação, centros de atividades ocupacionais, fóruns sócio--pro�ssionais, lar de apoio e famílias de acolhi-mento. Importa dizer-se que espalhamos os nossos serviços pela Sede, Oliveira de Frades, por S. Pedro do Sul, Vouzela, Tondela e Castro Daire. Convém também informar-se que, se temos proto-colos com entidades o�ciais, como o Ministério da Educação, o IEFP, a Segurança Social, o POPH, entre outras, que nos permitem as verbas para cada uma destas valências, há um número muito razoável de pessoas apoiadas sem quaisquer verbas que não sejam as que saem do nosso próprio esforço �nan-ceiro. Tendo como lema que não queremos listas de espera, cada solicitação logo tem a devida resposta. Só assim entendemos a nossa ligação à sociedade em que nos integramos.Por ser relevante, toda esta vasta ação só é possível por termos esses acordos, mas também pelos muitos outros contributos que recebemos, vindos de 234 parcerias que, no mesmo ano de 2011, tínhamos no terreno desta região alargada. Quais são as medidas e planos de atuação da ASSOL para o ano de 2013? A partir de um Plano de Ação e um Orçamento que foram aprovados há dias, em Assembleia Geral, a que juntamos ainda um Plano de Médio Prazo (2012/2020), também a ter merecido, na mesma altura, o apoio unânime dos nossos associados, os tempos que temos pela frente exigem-nos um forte

arrojo. Assim, para além de termos proposto, o que foi aceite por todos, continuar com todos os serviços do costume, abrimos as portas a outros que possam surgir, sendo um deles – que até já tem em cima da mesa um projeto assinado, há tempos, com o Ministério da Saúde – ligado a uma futura Unidade de Apoio Continuado a doentes profun-dos do foro mental, com cuidados de saúde a aqueles que são já marca de nossa ação, como acabámos de dizer.Esquematizado o Plano em Atividades das Unidades, Plano de Melhorias, de Formação, Atribuição de Responsabilidades Individuais, distribui-se por três vetores essenciais: - I – Identi�-cação e encaminhamento atempado das pessoas potencialmente interessadas nos serviços da ASSOL; - II – Ajudas às pessoas apoiadas no processo de de�nição de uma visão de futuro dese-jado e na sua concretização; - III – Sustentabilidade, desenvolvimento futuro e melhoria contínua. Dentro destas linhas, a nossa atenção vai para a qualidade dos serviços e instalações, onde o bem-estar seja a nota dominante, prevendo-se bene�-ciar a Sede e os demais equipamentos, avançando, se tivermos fundos para isso, com uma nova Unidade em Vouzela, com a ampliação do Centro de S. Pedro do Sul, não descurando a e�cácia da frota que temos, que nos dá já muitas dores de cabeça.Mas, como o polo dos polos da ASSOL é o das pessoas, utentes, famílias e funcionários, temos em curso mais um processo de certi�cação, este o da Excelência, prevendo-se que esteja conseguido em meados de 2013. Abarcando toda a vida desta Insti-tuição, todos os Planos convergem no sentido dessa mesma excelência, o �m dos �ns que temos em mente. Passo a passo, o futuro já está delineado no citado Plano de médio prazo. Mas só será uma realidade se não nos faltarem os meios necessários.

Como vê a sustentabilidade económica das Instituições de Solidariedade Social perante a crise que o país atravessa?A sustentabilidade destas nossas IPSS, que são a ponte entre as necessidades sentidas e vividas e a ação que o Estado não pode esquecer, nem descu-rar, porque se trata de trabalhar com os setores mais vulneráveis da nossa sociedade e de cada comunidade, numa assumida responsabilização coletiva, passa pela transferência de meios �nan-ceiros de que não podemos abdicar. Com uma gestão apertada, mas nunca a pôr em causa a quali-dade de vida de nossos utentes, com a consciência de que vivemos uma situação de grande sufoco em verbas, sem esse dinheiro, vindo das entidades com quem temos protocolos (e quase não recebemos subsídios, mas sim aquilo que nos é devido em termos de serviços prestados), não será possível manter de pé, com dignidade, cada uma de nossas valências.Muito embora possamos dizer que temos tudo “isso” controlado, só o podemos ter na medida em que não falharem as nossas principais fontes de �nanciamento. Acreditando que o Estado não vai fazer perigar a vida dos nossos utentes, pelas razões que dissemos atrás, à ASSOL só cabe tentar motivar, também, os nossos parceiros para esta causa comum. Por muito corte que se apregoe, não cremos que as pessoas com de�ciência possam ser alvo dessas restrições. Nem podem ser.

Como tem sido desenvolvida a cooperação entre a Instituição e entidades públicas e privadas?A cooperação com que temos contado e que dese-jamos vir a manter e a ampliar, como se deduz das respostas anteriores, é das melhores. Com muita tenacidade de nossa parte, com um quadro de pessoal que nos orgulha, em ligação com nossos parceiros, com o brio das pessoas apoiadas, com o gosto que estas têm em serem, à sua maneira, úteis à comunidade envolvente, com a qualidade das respostas que encontramos no “exterior”, queremos confessar que sentimos muita alegria em termos os parceiros que nos acompanham nesta grande caminhada e responsabilidade. Sem toda essa gente amiga, muito do que fazemos não seria possível. Obrigado a todos.

Têm conseguido alcançar a aceitação e a inte-gração das pessoas portadoras de de�ciência na sociedade?Essa é uma de nossas coroas de glória. Os nossos utentes, na sua grande maioria, têm com as institu-ições que os recebem uma relação de amizade e con�ança. Sentem-se parte desses respetivos projetos. Como já vimos, com mais de 230 parceiros, é visível que a integração das pessoas que apoiamos é uma realidade. Num inquérito que acabámos de realizar este ano, o grau de satisfação de 90% mostrado pelos nossos parceiros (depois de 85% em 2010 e 84% em 2004) diz tudo: se eles assim estão contentes com o contributo e integra-ção dos nossos utentes, estes não o estão menos. Logo, a nossa resposta é bem positiva, a esse respeito. E ainda bem que assim é, porque prova de que estamos no bom caminho – o de sermos uma espécie de rotunda para o sucesso das pessoas que apoiamos.

Sendo uma associação que assenta na vertente social, quais são as principais di�culdades que têm enfrentado e quais os pontos fortes que têm permitido a longevidade e continuidade da mesma?As nossas principais di�culdades têm a ver com a consciência de que, depois de um percurso de sucesso de quase vinte e cinco anos de atividade da ASSOL, com o mérito a ser remetido para os nossos antecessores, temos de saber ser legítimos herdei-ros desse bom trabalho. E, às vezes, temos medo de o não conseguir. Nas agruras desta viagem e são algumas, esta é a hora de rea�rmarmos que são muito mais os momentos de felicidade que temos vivido do que aqueles que temos sofrido. O facto de vermos a nossa gente com alegria é tudo. E isso nos basta. Pontos fortes? Tantos há nesta casa. Resumindo, só esta ideia de vermos que a ASSOL é considerada em alto nível nas nossas comunidades, de sabermos que a nossa ação é reconhecida como altamente e�caz e útil a quem de nós precisa, que os nossos colaboradores são dos mais cotados nos deixam com a noção de que essa é a nossa enorme mais valia.Com a humildade que se impõe, mas também com o orgulho da marca ASSOL, entre os pontos fracos e fortes, estes pesam muito mais. Felizmente.

A terminar, porque estamos a falar para um meio de comunicação social da Câmara Municipal, quere-mos agradecer esta oportunidade e, mais do que isso, a colaboração leal e franca que tem existido entre estas duas instituições, cada uma no seu campo especí�co e a saber qual o papel que cada uma desempenha.Um grande bem haja por isso, em nome da ASSOL e das pessoas que apoiamos.

Reunião de Câmara de 8 de novembro de 2012

1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Talikual: Rati�cação de autorização de alargamento de horárioRati�cado, por unanimidade.6 - Talikual: Pedido de horário de funcionamentoConceder horário de encerramento às 05:00 horas nos seguintes dias: sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados, por unanimidade.7 - Pedido de prorrogação de prazo da empreitada: “Estrada de ligação da Zona Industrial ao Nó de Reigoso e à EM 617 -1 Santa Cruz”Aceitar a prorrogação graciosa do prazo de execução da obra em 90 dias, por unanimidade.8 - Taxa Municipal de Direitos de PassagemNão �xar a taxa municipal de direitos de passagem para o ano de 2013, por unanimidade. Submeter este assunto à apreciação da Assembleia Municipal.9 - Participação variável no IRSAprovar a proposta A - Participar em 5% no IRS dos sujeitos passivos, nos termos do artigo 20.º Lei das Finanças Locais – Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, por maioria.Submeter este assunto à apreciação da Assembleia Municipal.10 - DerramaAplicar o lançamento da derrama à taxa de 1,5% para empresas com volume de negócios acima dos 150.000,00€ e de uma taxa reduzida de 1% para empresas com volume de negócios abaixo de 150.000,00€, por maioria. Submeter este assunto à apreciação da Assembleia Municipal.11 - Prorrogação de prazo para a execução da obra “Construção do Pavilhão Desportivo Municipal”Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à despesa do valor remanescente do

contrato de empreitada, ou seja, o montante de 322.288,02€ acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade.12 - Assunção do custo de 50% do passe e autorização de assunção de compromisso plurianualRati�car a comparticipação de 50% do passe, por unanimidade.Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 132,01€ e em 2013 de pelo menos 206,26€.13 - Condutas de águas pluviais, pertença do Município, que atravessam o loteamento da denominada Quinta do Couto, pertença de Artur de Almeida RitaConcordar com a informação e proceder de acordo com a mesma, por unanimidade.14 - Informação n.º 29/2012 GAS: Disponibilização de verbaConcordar com a informação e disponibilizar 500,00€ à D. Maria Lucinda de Jesus Marques, por maioria.Pedir ao gabinete jurídico que solicite à CCDRC parecer sobre a legalidade desta situação.15 - Aprovação de Protocolo a estabelecer entre o MOF e a Freguesia de Oliveira de Frades e autorização para assunção de compromisso plurianualAprovar o protocolo em causa, por maioria.Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 2.903,34€ e em 2013 de 4.024,32€.16 - Regulamento “V Concurso de Montras de Natal de Oliveira de Frades”Aprovado, por unanimidade.17 - Construção do Pavilhão Desportivo Municipal – revisão de preços – rati�caçãoRati�cado, por unanimidade.18 - Contrato de cessão da posição contratual relativo à empreitada “Construção do Pavilhão desportivo municipal” – rati�caçãoRati�cado, por unanimidade.19 - Acidente com veículo ligeiro em passadeira elevada. Local: Paredes de Gravo – Pinheiro de Lafões (Relatório)Manter a decisão de indeferimento da pretensão do requerente, por maioria.20 - Prorrogação de prazo para execução da obra “Abertura e pavimenta-ção da Estrada Circular Nascente EN – EN 333-3 à EN16”Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 70.754,72€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade.

21 - Prorrogação de prazo para execução da obra “Estrada de ligação da ZI ao nó de Reigoso e à EM 617-1 - Santa Cruz”Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 103.773,58€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade.22 - 3.ª Revisão ao OrçamentoAprovada, por maioria.Submeter à apreciação da Assembleia Municipal.23 - Embeiral: Pedido de prorrogação dos trabalhos “Abertura e Pavimen-tação da Estrada Circular Nascente – EN 16 – EN 333-3 à EN16”Aceitar a prorrogação graciosa do prazo de execução da obra pelo prazo de 90 dias, contados a partir do dia 19 de outubro de 2012, por maioria.24 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades das piscinas municipaisPropor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, do montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 9.114,30€, por unanimidade.25 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades do centro escolarPropor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 7.592,79€, por unanimidade.26 - Reescalonamento da execução da obra “Construção da Estação de Tratamento de Águas”Propor à Assembleia Municipal a autorização de assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante não executado em 2012, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de pelo menos 1.266.115,33€, por unanimidade.CONHECIMENTO1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.2 - Circular n.º 150 ANMP: Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013Conhecimento.

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Entrevista com…Presidente da Direção da ASSOL (Associação de Solidariedade Social de Lafões)Carlos Rodrigues

Sendo a ASSOL uma instituição de Solidarie-dade Social, como vê o seu papel na atual conjuntura económica?Nesta fase em que se vivem, na nossa sociedade, momentos de di�culdades de toda a ordem, em que, faltando a base para uma vida digna, tudo se complica, a ASSOL sente que, cada vez mais, é chamada a desempenhar o seu papel de apoio às pessoas com de�ciência, em cada idade e em cada situação, muito mais agora que, no seio de suas famílias, a crise disparou. Mas o facto de se estar perante este quadro de carência só acentua o espírito de missão e visão desta IPSS, que nunca abdica de estar na primeira linha de sua ação priori-tária: estar à disposição de quem dela se abeira, a pedir amparo, ajuda e o carinho que aqui se cultiva.Assim, se a ASSOL sempre tem plena razão de existir, porque há respostas a dar, em cada um dos cinco concelhos, em que presta as suas funções, nestas horas mais difíceis não se poderá regatear, a cada um de nossos utentes, o direito a ter a sua vida, tal como ela é. Com um papel acrescido, sem dúvida, mas a ter de ser possível, custe o que custar, porque as necessidades desta gente da nossa

gente bem nos merecem esse sacrifício.

Neste momento, quantos utentes tem a ASSOL?Com a vontade de não deixar ninguém de fora da nossa esfera de ação, sempre que tal seja necessário, nas diversas valências, no ano de 2011, tínhamos 622 pessoas apoiadas, nestas áreas: inter-venção precoce, projeto integrado, formação pro�ssional, acompanhamento pós-colocação, centros de atividades ocupacionais, fóruns sócio--pro�ssionais, lar de apoio e famílias de acolhi-mento. Importa dizer-se que espalhamos os nossos serviços pela Sede, Oliveira de Frades, por S. Pedro do Sul, Vouzela, Tondela e Castro Daire. Convém também informar-se que, se temos proto-colos com entidades o�ciais, como o Ministério da Educação, o IEFP, a Segurança Social, o POPH, entre outras, que nos permitem as verbas para cada uma destas valências, há um número muito razoável de pessoas apoiadas sem quaisquer verbas que não sejam as que saem do nosso próprio esforço �nan-ceiro. Tendo como lema que não queremos listas de espera, cada solicitação logo tem a devida resposta. Só assim entendemos a nossa ligação à sociedade em que nos integramos.Por ser relevante, toda esta vasta ação só é possível por termos esses acordos, mas também pelos muitos outros contributos que recebemos, vindos de 234 parcerias que, no mesmo ano de 2011, tínhamos no terreno desta região alargada. Quais são as medidas e planos de atuação da ASSOL para o ano de 2013? A partir de um Plano de Ação e um Orçamento que foram aprovados há dias, em Assembleia Geral, a que juntamos ainda um Plano de Médio Prazo (2012/2020), também a ter merecido, na mesma altura, o apoio unânime dos nossos associados, os tempos que temos pela frente exigem-nos um forte

arrojo. Assim, para além de termos proposto, o que foi aceite por todos, continuar com todos os serviços do costume, abrimos as portas a outros que possam surgir, sendo um deles – que até já tem em cima da mesa um projeto assinado, há tempos, com o Ministério da Saúde – ligado a uma futura Unidade de Apoio Continuado a doentes profun-dos do foro mental, com cuidados de saúde a aqueles que são já marca de nossa ação, como acabámos de dizer.Esquematizado o Plano em Atividades das Unidades, Plano de Melhorias, de Formação, Atribuição de Responsabilidades Individuais, distribui-se por três vetores essenciais: - I – Identi�-cação e encaminhamento atempado das pessoas potencialmente interessadas nos serviços da ASSOL; - II – Ajudas às pessoas apoiadas no processo de de�nição de uma visão de futuro dese-jado e na sua concretização; - III – Sustentabilidade, desenvolvimento futuro e melhoria contínua. Dentro destas linhas, a nossa atenção vai para a qualidade dos serviços e instalações, onde o bem-estar seja a nota dominante, prevendo-se bene�-ciar a Sede e os demais equipamentos, avançando, se tivermos fundos para isso, com uma nova Unidade em Vouzela, com a ampliação do Centro de S. Pedro do Sul, não descurando a e�cácia da frota que temos, que nos dá já muitas dores de cabeça.Mas, como o polo dos polos da ASSOL é o das pessoas, utentes, famílias e funcionários, temos em curso mais um processo de certi�cação, este o da Excelência, prevendo-se que esteja conseguido em meados de 2013. Abarcando toda a vida desta Insti-tuição, todos os Planos convergem no sentido dessa mesma excelência, o �m dos �ns que temos em mente. Passo a passo, o futuro já está delineado no citado Plano de médio prazo. Mas só será uma realidade se não nos faltarem os meios necessários.

Como vê a sustentabilidade económica das Instituições de Solidariedade Social perante a crise que o país atravessa?A sustentabilidade destas nossas IPSS, que são a ponte entre as necessidades sentidas e vividas e a ação que o Estado não pode esquecer, nem descu-rar, porque se trata de trabalhar com os setores mais vulneráveis da nossa sociedade e de cada comunidade, numa assumida responsabilização coletiva, passa pela transferência de meios �nan-ceiros de que não podemos abdicar. Com uma gestão apertada, mas nunca a pôr em causa a quali-dade de vida de nossos utentes, com a consciência de que vivemos uma situação de grande sufoco em verbas, sem esse dinheiro, vindo das entidades com quem temos protocolos (e quase não recebemos subsídios, mas sim aquilo que nos é devido em termos de serviços prestados), não será possível manter de pé, com dignidade, cada uma de nossas valências.Muito embora possamos dizer que temos tudo “isso” controlado, só o podemos ter na medida em que não falharem as nossas principais fontes de �nanciamento. Acreditando que o Estado não vai fazer perigar a vida dos nossos utentes, pelas razões que dissemos atrás, à ASSOL só cabe tentar motivar, também, os nossos parceiros para esta causa comum. Por muito corte que se apregoe, não cremos que as pessoas com de�ciência possam ser alvo dessas restrições. Nem podem ser.

Como tem sido desenvolvida a cooperação entre a Instituição e entidades públicas e privadas?A cooperação com que temos contado e que dese-jamos vir a manter e a ampliar, como se deduz das respostas anteriores, é das melhores. Com muita tenacidade de nossa parte, com um quadro de pessoal que nos orgulha, em ligação com nossos parceiros, com o brio das pessoas apoiadas, com o gosto que estas têm em serem, à sua maneira, úteis à comunidade envolvente, com a qualidade das respostas que encontramos no “exterior”, queremos confessar que sentimos muita alegria em termos os parceiros que nos acompanham nesta grande caminhada e responsabilidade. Sem toda essa gente amiga, muito do que fazemos não seria possível. Obrigado a todos.

Têm conseguido alcançar a aceitação e a inte-gração das pessoas portadoras de de�ciência na sociedade?Essa é uma de nossas coroas de glória. Os nossos utentes, na sua grande maioria, têm com as institu-ições que os recebem uma relação de amizade e con�ança. Sentem-se parte desses respetivos projetos. Como já vimos, com mais de 230 parceiros, é visível que a integração das pessoas que apoiamos é uma realidade. Num inquérito que acabámos de realizar este ano, o grau de satisfação de 90% mostrado pelos nossos parceiros (depois de 85% em 2010 e 84% em 2004) diz tudo: se eles assim estão contentes com o contributo e integra-ção dos nossos utentes, estes não o estão menos. Logo, a nossa resposta é bem positiva, a esse respeito. E ainda bem que assim é, porque prova de que estamos no bom caminho – o de sermos uma espécie de rotunda para o sucesso das pessoas que apoiamos.

Sendo uma associação que assenta na vertente social, quais são as principais di�culdades que têm enfrentado e quais os pontos fortes que têm permitido a longevidade e continuidade da mesma?As nossas principais di�culdades têm a ver com a consciência de que, depois de um percurso de sucesso de quase vinte e cinco anos de atividade da ASSOL, com o mérito a ser remetido para os nossos antecessores, temos de saber ser legítimos herdei-ros desse bom trabalho. E, às vezes, temos medo de o não conseguir. Nas agruras desta viagem e são algumas, esta é a hora de rea�rmarmos que são muito mais os momentos de felicidade que temos vivido do que aqueles que temos sofrido. O facto de vermos a nossa gente com alegria é tudo. E isso nos basta. Pontos fortes? Tantos há nesta casa. Resumindo, só esta ideia de vermos que a ASSOL é considerada em alto nível nas nossas comunidades, de sabermos que a nossa ação é reconhecida como altamente e�caz e útil a quem de nós precisa, que os nossos colaboradores são dos mais cotados nos deixam com a noção de que essa é a nossa enorme mais valia.Com a humildade que se impõe, mas também com o orgulho da marca ASSOL, entre os pontos fracos e fortes, estes pesam muito mais. Felizmente.

A terminar, porque estamos a falar para um meio de comunicação social da Câmara Municipal, quere-mos agradecer esta oportunidade e, mais do que isso, a colaboração leal e franca que tem existido entre estas duas instituições, cada uma no seu campo especí�co e a saber qual o papel que cada uma desempenha.Um grande bem haja por isso, em nome da ASSOL e das pessoas que apoiamos.

Reunião de Câmara de 22 de novembro de 2012

1 - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 - APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 - PAGAMENTOSConhecimento.5 - Rati�cação de parecer de compropriedade relativo à informação n.º 239/2012Rati�cado, por unanimidade.6 - Rati�cação de parecer de compropriedade relativo à informação n.º 240/2012Rati�cado, por unanimidade.7 - Rati�cação de parecer de compropriedade relativo à informação n.º 251/2012Rati�cado, por unanimidade.8 - Rati�cação das cláusulas contratuais - Contrato de Empréstimo “Programa de Apoio à Economia Local”Rati�car a aprovação das cláusulas contratuais emitidas pela Direção Geral do Tesouro e Finanças, por maioria.9 - Desnível: Rati�cação de autorização de alargamento de horário e pedido de autorização excecional para alargamento de horárioRati�cado.Deferir o pedido de alargamento de horário às sextas e sábados no mês de dezembro, por unanimidade.10 - Restaurante, snack-bar, SA - RC & SA (Rui Carlos & Susana Almeida): Pedido de horário de funcionamentoConceder o horário pretendido, por unanimidade.11 - Exercício do direito de preferência em processo de alienação de ações da MunicípiaNão adquirir ações, por não estar interessada no aumento da sua posição no capital da empresa, por unanimidade.12 - Exercício do direito de preferência em processo de alienação de ações da WRC Não adquirir ações, por não estar interessada no aumento da sua posição

no capital da empresa, por unanimidade.13 - Protocolo a estabelecer entre a AHBVOF e o MOFAprovado, por maioria.14 - PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios 2013-2017Aprovado, por unanimidade.Submeter à apreciação da Assembleia Municipal.15 - Tratamento Digital dos processos de licenciamento na Divisão da Unidade Orgânica Flexível do Planeamento, Urbanismo e Ambiente. Aditamento ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edi�caçãoAprovar o aditamento ao RMUE, seguindo-se um período de discussão pública, por unanimidade.Submeter o assunto à apreciação da Assembleia Municipal.16 - Informação n.º 30 GAS: Atribuição de casa Concordar com a informação e atribuir a habitação em causa, por unanimidade.17 - Informação n.º 31 GAS: Alteração do valor da rendaConcordar com a informação e aprovar o valor da renda referido, devendo este ser atualizado de forma a ser considerado no pagamento do mês de janeiro de 2013 (a ser pago em dezembro de 2012), por unanimidade.18 - D. Maria (snack bar, pastelaria e padaria): Pedido de horário de funcio-namentoConceder o horário pretendido, por unanimidade.19 - Suspensão parcial do PDM de Oliveira de Frades, na área afetada pela execução do aproveitamento hidroelétrico de Ribeiradio – ErmidaConcordar com a informação e suspender o PDM de Oliveira de Frades na área de intervenção da albufeira, da obra e dos acessos do empreendi-mento, pelo período de dois anos, bem como, propor esta suspensão à Assembleia Municipal, por unanimidade.20 - Parcelas do Município de Oliveira de Fardes em processo expropria-tivo – Aproveitamento hidroelétrico de Ribeiradio – ErmidaConcordar com o valor proposto de indemnização, por unanimidade.21 - Reorganização Administrativa do Território das FreguesiasEste ponto foi debatido e discutido.CONHECIMENTO1 - Obras em ExecuçãoConhecimento.

Sessão extraordinária de Assembleia de 16 de novembro de 2012

1 - Autorização de assunção de compromisso plurianual (Protocolo a estabelecer entre o MOF e o AEOF)- Autorizar, a assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam até 6.075,30€ e em 2013 de 8.216,32€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.2 - Taxa Municipal de Direitos de Passagem - Não �xar a taxa municipal de direitos de passagem para o ano de 2013, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.3 - Participação variável no IRS- Participar em 5% no IRS dos sujeitos passivos, nos termos do artigo 20.º Lei das Finanças Locais – Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, por maioria com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.4 - Derrama- Aplicar o lançamento da derrama à taxa de 1,5% para empre-sas com volume de negócios acima dos 150.000,00€ e de uma taxa reduzida de 1% para empresas com volume de negócios abaixo de 150.000,00€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.5 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “Construção do Pavilhão Desportivo Municipal”)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à despesa do valor remanescente do contrato de empreitada, ou seja, o montante de 322.288,02€ acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.6 - Autorização de assunção de compromisso plurianual (assunção do custo de 50% do passe)- Autorizar a assunção de compromissos plurianu-

ais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 132,01€ e em 2013 de pelo menos 206,26€, por maioria, com 20 (vinte) votos a favor e 3 (três) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.7 - Autorização para assunção de compromisso plurianual (Protocolo a estabelecer entre o MOF e a Freguesia de Oliveira de Frades)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 2.903,34€ e em 2013 de 4.024,32€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.8 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “abertura e pavimentação da estrada circular nascente EN16 – EN333-3 à EN16”)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 70.754,72€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.9 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “Estrada de ligação da ZI ao nó de Reigoso e à EM 617-1 - Santa Cruz”)- Autorizar de assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 103.773,58€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimi-dade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.

10 - 3.ª Revisão ao Orçamento- Aprovada, por maioria, com 22 (vinte e dois) votos a favor e 1 (um) voto contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.11 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades das piscinas municipais- Autorizar a assunção de compro-missos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, do montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 9.114,30€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.12 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades do centro escolar - Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 7.592,79€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.13 - Reescalonamento da execução da obra “Construção da Estação de Tratamento de Águas”- Autorizar a assunção de compromissos plurianu-ais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante não executado em 2012, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de pelo menos 1.266.115,33€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.14 - Projeto de reorganização administrativa do território das freguesias - Marcar uma sessão extraordinária, para o dia 30.11.2012.15 - Intervenção do Público- Houve uma intervenção.16 - Visita à Barragem de Ribeiradio.- Retirado.

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Sessão extraordinária de Assembleia de 16 de novembro de 2012

1 - Autorização de assunção de compromisso plurianual (Protocolo a estabelecer entre o MOF e o AEOF)- Autorizar, a assunção de compromis-sos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam até 6.075,30€ e em 2013 de 8.216,32€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.2 - Taxa Municipal de Direitos de Passagem - Não �xar a taxa municipal de direitos de passagem para o ano de 2013, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.3 - Participação variável no IRS- Participar em 5% no IRS dos sujeitos passivos, nos termos do artigo 20.º Lei das Finanças Locais – Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, por maioria com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.4 - Derrama- Aplicar o lançamento da derrama à taxa de 1,5% para empre-sas com volume de negócios acima dos 150.000,00€ e de uma taxa reduzida de 1% para empresas com volume de negócios abaixo de 150.000,00€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.5 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “Construção do Pavilhão Desportivo Municipal”)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à despesa do valor remanescente do contrato de empreitada, ou seja, o montante de 322.288,02€ acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.6 - Autorização de assunção de compromisso plurianual (assunção do custo de 50% do passe)- Autorizar a assunção de compromissos plurianu-

Sessão extraordinária de Assembleia de 30 de novembro de 2012

1 - Suspensão parcial do PDM de Oliveira de Frades, na área afetada pela execução do aproveitamento hidroelétrico de Ribeiradio – Ermida - Retirado, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o P.J de Varzielas, Jorge Bandeira2 - Projeto de reorganização administrativa do território das freguesias - Manifestação contrária à proposta da UTRAT, por maioria com 23 (vinte e três) votos a favor e 1 (uma) abstenção do Dr. Márcio Pinto.3 - Intervenção do Público- Não houve intervenções.4 - Visita à Barragem de Ribeiradio.- Foi efetuada a visita em causa.

ais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 132,01€ e em 2013 de pelo menos 206,26€, por maioria, com 20 (vinte) votos a favor e 3 (três) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.7 - Autorização para assunção de compromisso plurianual (Protocolo a estabelecer entre o MOF e a Freguesia de Oliveira de Frades)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6.º da lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como, declarar que nos documentos previsionais de 2013 será inscrita a dotação necessária à despesa, conforme a expectativa das despesas que pressupõe que os encargos a satisfazer durante o ano de 2012 sejam de 2.903,34€ e em 2013 de 4.024,32€, por maioria, com 21 (vinte e um) votos a favor e 2 (dois) votos contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.8 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “abertura e pavimentação da estrada circular nascente EN16 – EN333-3 à EN16”)- Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 70.754,72€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.9 - Autorização de assunção de compromissos plurianuais (Prorrogação de prazo para execução da obra “Estrada de ligação da ZI ao nó de Reigoso e à EM 617-1 - Santa Cruz”)- Autorizar de assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de 103.773,58€, acrescidos de IVA à taxa legal, por unanimi-dade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.

10 - 3.ª Revisão ao Orçamento- Aprovada, por maioria, com 22 (vinte e dois) votos a favor e 1 (um) voto contra.Não participou na votação o Deputado António Grade.11 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades das piscinas municipais- Autorizar a assunção de compro-missos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, do montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 9.114,30€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.12 - Reescalonamento dos compromissos dos projetos de arquitetura e especialidades do centro escolar - Autorizar a assunção de compromissos plurianuais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante correspondente à assistência técnica, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução do compromisso em 2013, no montante global de 7.592,79€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.13 - Reescalonamento da execução da obra “Construção da Estação de Tratamento de Águas”- Autorizar a assunção de compromissos plurianu-ais nos termos do art.º 6 da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no montante não executado em 2012, bem como declarar que nos documentos previsionais de 2013, será inscrita a dotação necessária à execução da despesa em 2013, estimando-se que a mesma seja de pelo menos 1.266.115,33€, por unanimidade, com 23 (vinte e três) votos a favor.Não participou na votação o Deputado António Grade.14 - Projeto de reorganização administrativa do território das freguesias - Marcar uma sessão extraordinária, para o dia 30.11.2012.15 - Intervenção do Público- Houve uma intervenção.16 - Visita à Barragem de Ribeiradio.- Retirado.

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3º fim de semana

(a partir de) 1

(a partir de) 8

17h00_Apresentação de filme sobre o ciclo do linho com o Grupo de Cantares

Sede _Associação Académica de Santa Cruz (org.)

21h00_Magustosede_Lendas & Aventuras (org.)

16h00_Magusto Igreja N.ª Sr.ª da Conceição_Acrof, Agrupamento de

Escuteiros e Catequese

21h30_Teatro «Poema de cada um de nós» Cine-Teatro Dr. Morgado_Grupo de Teatro Amador “Os

Cestos” de Nandufe (Tondela)

Entrada livre

Magusto Sede_Associação Académica de Santa Cruz (org.)

Magusto Adro Capela_ACR Jovens de Vilarinho (org.)

Matança do porco e almoço convívioSede_ACRE Nespereira (org.)

PresépioLargo Cónego Fernando Rosa_ACRE Prova (org.)

PresépioLargo Nespereira_ACRE Nespereira (org.)

16h00_Encontro de CorosIgreja N.ª Sr.ª da Conceição_Paróquia de Oliveira de

Frades (org.)

4.ª Prova de VinhosSede_ACRE Prova (org.)

9h00_colheita de SangueCine-Teatro Dr. Morgado_Instituto Português do Sangue

- Coimbra (org.)

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21h00_Jantar convívio de Natal sede_Lendas & Aventuras (org.)

21h30_Concerto de NatalIgreja N.ª Sr.ª da Conceição_Banda de Música de Oliveira de Frades e Coros do Arciprestado (org.)

Jantar de NatalSede_Associação Académica de Santa Cruz (org.)

Cânticos de NatalSede_ACRE Prova (org.)

17h00_Concerto de NatalSede_U.M.J.A. Sobreira (org.)

Conto de NatalSede_ACRE Prova (org.)

Passagem de AnoSede_Associação Académica de Santa Cruz (org.)

Festa de S. Martinho – Sejães

Festa de Santa Bárbara – Arcozelo das MaiasFesta de Santa Bárbara – Souto de LafõesFesta de N.ª Sr.ª da Conceição – Oliveira de FradesFesta de N.ª Sr.ª da Conceição – Benfeitas (Destriz)Festa de N.ª Sr.ª da Conceição – Prova (Pinheiro de Lafões)Festa de N.ª Sr.ª da Conceição – Arcozelo das MaiasFesta de Santa Luzia – Covelinho (S. João da Serra)Festa de Santa Luzia – Fornelo das Maias (Arcozelo das Maias)

feira

snovembro dezembro4 - Feira S. João da Serra11 - Feira Ribeiradio 12 e 26 - Feira Oliv. Frades

2 - Feira S. João da Serra 9 - Feira Ribeiradio 10 e 24 - Feira Oliv. Frades

«Mergulhamos numa civilização em que as pessoas já não são pessoas e todos somos tratados como meros números.»

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10h30_gdof x gd resende Parque Desportivo Municipal _fut. ini

15h00_gdof x sp covilhã Parque Desportivo Municipal_fut. jun.

15h00_acof x moimenta beira Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias_and. juv. fem.

17h00_acof x moimenta beira Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias_and. ini. fem.

17h00_acd ribeiradio x s. joão pesqueira Pavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen.

10h30_gdof x gd resende Parque Desportivo Municipal_fut. juv.

11h00_acd ribeiradio x abc nelasPavilhão Municipal Ribeiradio_futsal ini.

15h00_ estágio seleção regional Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias_and. fem.

10h00_gdof x gd resendeParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub13

11h00_gdof x cf viriatos Parque Desportivo Municipal_fut. inf. sub10a

14h00_Torneio de Abertura de Ténis de Mesa

Cine-Teatro Dr. Morgado_Acrof (org.)

10h30_gdof x viseu benfica bParque Desportivo Municipal_fut. ini.

15h00_gdof x aguiar beira Parque Desportivo Municipal_fut. sen.

10h00_gdof x a vouzelensesParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub11

11h00_gdof x cf repesensesParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub10b

17h00_gdof x cb mortáguaPavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen. fem.

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farm

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1 a 4 - Pessoa5 a 11 - Martinho

12 a 18 - Oliveirense19 a 25 - Pessoa

26 a 2 dez - Martinho

3 a 9 - Oliveirense10 a 16 - Pessoa

17 a 23 - Martinho24 a 30 - Oliveirense21 a 6 jan - Pessoa

ExposiçõesMuseu MunicipalAté 6 de janeiro 2013_«Uma Retrospetiva»

José Carlos Nogueira - Pintura

biblioteca MunicipalAté 6 de Janeiro 2013_«Banda Desenhada»

Banda Desenhada – GICAV

castanheira cabeleireirosAté 5 de janeiro de 2013_«Bolo ao Cubo – Bolos, Bolachas e Biscoitos»

Bolo ao Cubo – Cake Design

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15h00_estágio seleção regional Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias _and. fem.

10h30_gdof x gd santacruzenseParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub13

15h00_gdof x vigor mocidade Parque Desportivo Municipal_fut. jun.

16h00_acd ribeiradio x aj 31 barcosPavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen

10h00_gdof x ad sátão Parque Desportivo Municipal_fut. juv.

11h00_gdof x moimenta beira Parque Desportivo Municipal_fut. ini.

11h00_acd ribeiradio x cb viseuPavilhão Municipal Ribeiradio_futsal ini.

15h00_ acof x s. Pedro sul Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias_and. ini. fem.

10h30_gdof x sl nelasParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub10b

15h00_gdof x anadia fc Parque Desportivo Municipal_fut. jun.

17h00_gdof x sc naval viseuPavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen. fem.

10h00_gdof x castro daireParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub11

11h00_gdof x a vouzelensesParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub10a

15h00_acof x ac lamegoPavilhão Municipal Arcozelo das Maias _and. juv. fem.

16h00_acd ribeiradio x csc sever Pavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen

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10h30_gdof x cracks lamego Parque Desportivo Municipal_fut. juv.

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11h00_acd ribeiradio x gigantes mangualde

Pavilhão Municipal Ribeiradio _futsal ini.

15h00_estágio seleção regional Pavilhão Municipal Arcozelo das Maias_and. fem.

15h00_gdof x sc salgueiros Parque Desportivo Municipal_fut. sen.

10h00_gdof x cd drizesParque Desportivo Municipal_fut. inf. sub13

11h00_gdof x santo andré Parque Desportivo Municipal_fut. inf. sub10b

15h00_gdof x gd tourizense Parque Desportivo Municipal_fut. jun.

10h30_gdof x cracks lamegoParque Desportivo Municipal_fut. ini.

10h30_ gdof x cd drizesParque Desportivo Municipal_fut. juv.

15h00_gdof x oliveira bairroParque Desportivo Municipal_fut. sen.

16h00_acd ribeiradio x cb castro daire Pavilhão Municipal Ribeiradio_futsal sen.

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Câmara Municipal de Oliveira de FradesLargo Dr. Joaquim de Almeida3680 - 111 Oliveira de FradesTelef. 232 760 300Fax 232 [email protected]

[email protected]

Gabinete de Apoio à Presidência e Órgãos Autárquicos [email protected]

Serviço Municipal de Proteção [email protected]

Unidade Flexível de 2º Grau – Administrativa e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Desenvolvimento Social, Cultural e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Planeamento, Urbanismo e [email protected]

Gabinete de Ação [email protected]

Gabinete Técnico Florestal [email protected]

Assembleia [email protected]. Geral: 232 760 300Fax: 232 761727

Biblioteca MunicipalTelef: 232 760 [email protected]

Museu MunicipalTelef. 232 763 [email protected]

Cine-Teatro Dr. MorgadoTelef. 232 760 301

Pavilhão MunicipalTelef. 232 760 302

Piscina MunicipalTelef. 232 760 [email protected]

Central de CamionagemTelef. 232 761 005

EcocentroTelef. 232 761 839

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Rede SocialRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848Fax: 232 763 849 [email protected]

Gabinete de Apoio ao CidadãoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848

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