2012 aula guerra fiscal

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Nome do professor Nome do professor Argos Campos Ribeiro Simões

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Page 1: 2012 aula guerra fiscal

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“disciplina”

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Argos Campos Ribeiro Simões

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BENEFÍCIOS FISCAIS – GUERRA FISCAL

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GUERRA FISCAL – ICMS

CONFLITO ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS ORIGINADO DA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS E DE INCENTIVOS FISCAIS AO ARREPIO DO PREVISTO NO ORDENAMENTO, COM A FINALIDADE DE ATRAIR EMPRESAS PARA O TERRITÓRIO DO ENTE FEDERATIVO CONCEDENTE.

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GUERRA FISCAL - ICMSBENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS

FACILIDADES FISCAIS (PARCELAMENTO DE DÉBITOS, CRÉDITOS PRESUMIDOS)

INCENTIVOS UTILIZANDO O APARATO NORMATIVO FISCAL

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GLOSA DE CRÉDITO NA GUERRA FISCAL

Page 6: 2012 aula guerra fiscal

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCAL

GOIÁS CONCEDE REGIME ESPECIAL A DETERMINADAS EMPRESAS, OUTORGANDO CRÉDITOS DE 2% TODA VEZ QUE HOUVER OPERAÇÕES INTERESTADUAIS DE CIRCULAÇÃO DE DETERMINADAS ESPÉCIES DE MERCADORIAS.

O DESTAQUE NA NOTA FISCAL CORRESPONDENTE À REMESSA DE MERCADORIAS PARA SÃO PAULO (EXEMPLO) É DE 12%

SÃO PAULO ACEITA SOMENTE 10% (12% - 2%) – LAVRA AIIM (CRÉDITO INDEVIDO DE 2%)

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

O Administrado (DE GOIÁS) não tem o dever de impugnar legislação que lhe conceda o benefício e que seja desfavorável a São Paulo.

O Administrado (PAULISTA) não tem o dever de impugnar legislação de outro Estado em face de benefício fiscal unilateral concedido ao remetente das mercadorias.

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

Se houve lesão aos cofres públicos paulistas em face do benefício unilateral, então quem deve indenizar o Estado de São Paulo é o ente federativo que concedera indevidamente tal benefício (GOIÁS) e não o estabelecimento paulista destinatário.

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

Administração judicante não tem competência para declarar ilegal ou inconstitucional norma válida, vigente e eficaz de outro Estado (art. 28 da Lei 13.457-09)

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

O Estado de São Paulo também concede isenções e benefícios sem a deliberação do CONFAZ, o que convalidaria o comportamento do estabelecimento destinatário paulista.

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

O Comunicado CAT 36/2004 teria inovado o ordenamento do Estado de São Paulo, sem que houvesse lei a emprestar-lhe fundamento de validade.

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

O Art. 8º, I da LC 24/75 não fora recepcionado pela CF/88, pois teria criado obstáculo ao creditamento em hipótese não prevista pela própria CF/88 (não se trataria de isenção ou não incidência).

Se o Art. 8º, I da LC 24/75 tiver sido recepcionado, haveria a necessidade de manifestação do judiciário sobre a inconstitucionalidade das normas do TARE do outro Estado para a sua aplicação em São Paulo.

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCALLC 24/75

Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, cumulativamente:

I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria;

Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito correspondente.

Parágrafo único - As sanções previstas neste artigo poder-se-ão acrescer a presunção de irregularidade das contas correspondentes ao exercício, a juízo do Tribunal de Contas da União, e a suspensão do pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participação, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos

Argos Campos Ribeiro Simões IBET - ICMS Teoria e Prática - proibida a reprodução

Page 14: 2012 aula guerra fiscal

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ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES

Não tive culpa, pois tomei todas as providências possíveis para verificar a situação fiscal do remetente de outro Estado. Ele estava regular e eu de boa-fé.

Relevância para desconstituir a boa-fé:TARE disponível no site?NNFF com carimbo?

Na ausência de provas => art. 199 do CTN (permuta de informações entre os fiscos)

TARE não específico (4%, 7% ou 11%) => autua???

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCALArt. 155 CF/88, § 2º O ICMS atenderá ao

seguinte:"

XII - cabe à lei complementar:

g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCAL

É BENEFÍCIO FISCAL?

A SITUAÇÃO ENQUADRA-SE NA HIPÓTESE CONTEMPLADA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL?

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCAL (LC 24/75)Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações

relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. (CONFAZ)

Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:

I - à redução da base de cálculo;II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta,

condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros;

III - à concessão de créditos presumidos;

IV – a quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus; [g.n.]

V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data

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CASO PRÁTICO – GUERRA FISCALLC 24/75

Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, cumulativamente:

I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria;

Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que conceda remissão do débito correspondente.

Parágrafo único - As sanções previstas neste artigo poder-se-ão acrescer a presunção de irregularidade das contas correspondentes ao exercício, a juízo do Tribunal de Contas da União, e a suspensão do pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participação, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos

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ICMS – ASPECTOS GERAISICMS – ASPECTOS GERAISPrincípio Constitucional -não-cumulatividadePrincípio Constitucional -não-cumulatividade

Art. 155,§ 2°, CF/88: O ICMS será não cumulativo, Art. 155,§ 2°, CF/88: O ICMS será não cumulativo, compensando-secompensando-se o que for o que for devidodevido em cada em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o prestação de serviços com o montante cobrado montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado, ou pelo nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado, ou pelo DF. DF.

oo

Page 20: 2012 aula guerra fiscal

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NÃO CUMULATIVIDADENÃO CUMULATIVIDADEArtigo 155, §2º, II – CF/88 - Artigo 155, §2º, II – CF/88 - A A isenção isenção

ou a não incidência, ou a não incidência, salvo determinação salvo determinação em contrário da legislação:em contrário da legislação:

a)a) -  - não implicará crédito não implicará crédito para para compensação com o compensação com o montante devido montante devido nas nas operações operações ou prestações ou prestações seguintes;seguintes;

b)b) - acarretará a anulação do crédito  - acarretará a anulação do crédito relativo às operações ou prestações relativo às operações ou prestações anteriores. anteriores.

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ISENÇÃO & NÃO INCIDÊNCIAISENÇÃO & NÃO INCIDÊNCIAEste rol é exaustivo ou exemplificativo?Este rol é exaustivo ou exemplificativo?

Como entender esta não incidência? É só imunidade? Como entender esta não incidência? É só imunidade?

A legislação pode estabelecer outras restrições?A legislação pode estabelecer outras restrições?

Importância do tema Importância do tema (FUNDAMENTO (FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DE VALIDADE):CONSTITUCIONAL DE VALIDADE): INIDÔNEOINIDÔNEO GUERRA FISCALGUERRA FISCAL

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ISENÇÃO & NÃO INCIDÊNCIAISENÇÃO & NÃO INCIDÊNCIA Isenção Isenção (Mutilação parcial/Isenção parcial do STF)(Mutilação parcial/Isenção parcial do STF)

Não incidência Não incidência Ausência de norma a ser incididaAusência de norma a ser incidida

Ausência de fato Ausência de fato (como articulação (como articulação lingüística)lingüística) a fazer a incidência a fazer a incidência (sem (sem linguagem não há incidência como linguagem não há incidência como coincidência)coincidência)

Não há imposto devido no Não há imposto devido no USO E CONSUMO USO E CONSUMO ou na saída de ATIVOou na saída de ATIVO

Obstáculo à incidência (Ineficácia Técnica)Obstáculo à incidência (Ineficácia Técnica)

ImunidadeImunidade

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ConceitosConceitos Visão normativa do Crédito => direito subjetivo do Visão normativa do Crédito => direito subjetivo do

contribuinte ou dever do Estadocontribuinte ou dever do EstadoEstado tem o Dever de reconhecer o Direito de Estado tem o Dever de reconhecer o Direito de

Crédito do ContribuinteCrédito do Contribuinte

Critério Financeiro de Critério Financeiro de CreditamentoCreditamento

Raiz da não cumulatividade => Raiz da não cumulatividade => CRÉDITOCRÉDITOIsenção e não incidência seriam situações Isenção e não incidência seriam situações

exaustivas de obstáculo ao crédito (outras exaustivas de obstáculo ao crédito (outras situações de vedação => situações de vedação => VIOLAÇÃO AO VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADEPRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE

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ConceitosConceitos

Critério “Físico” de CreditamentoCritério “Físico” de Creditamento

Raiz da não cumulatividade => Raiz da não cumulatividade => COMPENSAÇÃOCOMPENSAÇÃO

Conceito de COBRADO => Incidente Conceito de COBRADO => Incidente (Linguagem)(Linguagem)

COBRADO = PAGO ???COBRADO = PAGO ???

VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE => CUMULATIVIDADE => OBSTAR UMA OBSTAR UMA COMPENSAÇÃO COMPENSAÇÃO DE FORMA ILEGAL, DE FORMA ILEGAL, INCONSTITUCIONAL INCONSTITUCIONAL

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Art. 146 da CF/88 Art. 146 da CF/88 Papéis das Papéis das normas gerais normas gerais veiculadas por lei complementar veiculadas por lei complementar

(visão dicotômica)(visão dicotômica)

Dispor sobre conflitos de competênciaDispor sobre conflitos de competência

Limitar o poder de tributar (respeito à não Limitar o poder de tributar (respeito à não cumulatividade)cumulatividade)

Limitação às normas gerais: Limitação às normas gerais: materialidades materialidades

tributárias (já CONCEITUALMENTE previstas na tributárias (já CONCEITUALMENTE previstas na CF/88)CF/88)

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CréditoCréditoQual a Qual a natureza jurídica natureza jurídica do crédito?do crédito?

Moeda escritural (justifica AIIM Saldo Credor)Moeda escritural (justifica AIIM Saldo Credor)

De valor idêntico ao imposto devido daquele De valor idêntico ao imposto devido daquele que remete a mercadoria ou presta serviçoque remete a mercadoria ou presta serviço

Não tem a mesma natureza de montante a ser Não tem a mesma natureza de montante a ser restituído a título de impostorestituído a título de imposto

Professor: Argos Campos Ribeiro Simões IBET - ICMS Teoria e Prática proibida a reprodução

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CréditoCréditoQual o momento de nascimento do crédito? Qual o momento de nascimento do crédito?

Quem cria a norma? Quem cria a norma? Momento da escrituração em que o Momento da escrituração em que o

contribuinte se coloca como sujeito ativo em contribuinte se coloca como sujeito ativo em face do Estado que deve reconhecer seu direito face do Estado que deve reconhecer seu direito àquele montante, cujo destino é a àquele montante, cujo destino é a compensação.compensação.

Prazo para exercer o direito ao créditoPrazo para exercer o direito ao créditoArt. 23, Parágrafo único da LC 87/96 - O direito de Art. 23, Parágrafo único da LC 87/96 - O direito de utilizar utilizar o o crédito extingue-se depois de decorridos crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados cinco anos contados da data de emissão do documento.da data de emissão do documento.

Page 28: 2012 aula guerra fiscal

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REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DE DIREITO AO REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DE DIREITO AO CRÉDITOCRÉDITO- Material => Material => Adquirir Adquirir MERCADORIA (E MERCADORIA (E NÃONÃO BENS NÃO BENS NÃO

MERCADORIAS)MERCADORIAS) cujo montante de ICMS tenha sido cujo montante de ICMS tenha sido cobrado cobrado em anterior em anterior operação operação

- Temporal => Temporal => A partir da aquisição jurídica (física ou simbólica) da mercadoria A partir da aquisição jurídica (física ou simbólica) da mercadoria (por um período decadencial de 5 anos a partir da emissão da NF => parágrafo (por um período decadencial de 5 anos a partir da emissão da NF => parágrafo único, art. 20 da LC 87/96)único, art. 20 da LC 87/96)

- Espacial => Espacial => No Estado/DF onde localizado o estabelecimento recebedorNo Estado/DF onde localizado o estabelecimento recebedor

- Quantitativo =>Quantitativo => Montante Montante COBRADOCOBRADO em anterior operação ( em anterior operação (Valor da Valor da operação operação X alíquota => X alíquota => imposto devido para o remetenteimposto devido para o remetente))

- Subjetivo Ativo =>Subjetivo Ativo => CONTRIBUINTE CONTRIBUINTE

- Subjetivo Passivo =>Subjetivo Passivo => ESTADO DO ESTABELECIMENTO ADQUIRENTE ESTADO DO ESTABELECIMENTO ADQUIRENTE

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GUERRA FISCAL

Art. 155, §2º, XII, “c” – O ICMS atenderá ao seguinte: cabe à lei complementar:

disciplinar o regime de compensação.

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GUERRA FISCALArt. 19 LC 87/96 (art. 155, §2º, I, CF/88) –

O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado.

Page 31: 2012 aula guerra fiscal

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GUERRA FISCALArt. 20 LC 87/96 – Para a compensação a

que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

Page 32: 2012 aula guerra fiscal

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GUERRA FISCALArt. 23 LC 87/96 – O direito de crédito para

efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação.

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GUERRA FISCAL

Artigo 36, Lei 6374/89 (PAULISTA)- O ICMS é não-cumulativo, compensando-se o imposto que seja devido em cada operação ou prestação com o anteriormente cobrado por este, outro Estado ou pelo Distrito Federal, relativamente a mercadoria entrada ou a prestação de serviço recebida, acompanhada de documento fiscal hábil, emitido por contribuinte em situação regular perante o fisco.

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GUERRA FISCAL - ICMS – NÃO CUMULATIVIDADE Art. 36 – Lei 6374/89 (PAULISTA)

§ 1º - Para efeitos deste artigo, considera-se:

1 - imposto devido, o resultante da aplicação da alíquota sobre a base de cálculo de cada operação ou prestação sujeita a cobrança de tributo;

2 - imposto anteriormente cobrado, a importância calculada nos termos do item precedente e destacada em documento fiscal hábil;

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GUERRA FISCAL - ICMS – NÃO CUMULATIVIDADE Art. 36 – Lei 6374/89 (PAULISTA)

§ 1º - Para efeitos deste artigo, considera-se: 3 - documento fiscal hábil, o que atenda a todas

as exigências da legislação pertinente, seja emitido por contribuinte em situação regular perante o fisco e esteja acompanhado, quando exigido, de comprovante do recolhimento do imposto;

4 - situação regular perante o fisco, a do contribuinte que, à data da operação ou prestação, esteja inscrito no cadastro de contribuintes, se encontre em atividade no local indicado, possibilite a comprovação da autenticidade dos demais dados cadastrais apontados ao fisco e não esteja enquadrado nas hipóteses previstas nos artigos 20 e 21 (inscrição cassada, suspensa ou nula)

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ICMS – GUERRA FISCAL Art. 36 – Lei 6374/89 (PAULISTA)§ 3°- Não se considera cobrado, ainda

que destacado em documento fiscal, o montante do imposto que corresponder a vantagem econômica decorrente da concessão de qualquer subsídio, redução da base de cálculo, crédito presumido ou outro incentivo ou benefício fiscal em desacordo com o disposto no artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea "g", da Constituição Federal.

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Resolução SF 52/93 Art. 1º - Na entrada de mercadoria em

estabelecimento situado em território paulista, em decorrência de operação interestadual efetuada por empresa beneficiária de qualquer subsídio, ainda que de natureza financeira ou creditícia, em relação ao ICMS, concedido sem amparo em convênio celebrado nos termos da Lei /complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, a apropriação de crédito do imposto, destacado no respectivo documento fiscal, somente será admitida até o valor correspondente ao montante do ICMS efetivamente cobrado pelo Estado do remetente. [g.n.]

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COMUNICADO CAT Nº 36, de 29-07-2004

O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 155, § 2o, I, e XII, "g" e 170, IV, da Constituição Federal, bem como o disposto nos artigos 1o e 8o, I da Lei Complementar 24,de 7 de janeiro de 1975, e no artigo 36, § 3o, da Lei Estadual 6.374, de 1o de março de 1989;

Considerando a necessidade de esclarecer o contribuinte paulista e de orientar a fiscalização quanto a operações realizadas ao abrigo de atos normativos concessivos de benefício fiscal que não observaram a legislação de regência do ICMS para serem emanados, esclarece que:

1 - o crédito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, correspondente à entrada de mercadoria remetida ou de serviço prestado a estabelecimento localizado em território paulista, por estabelecimento localizado em outra unidade federada que se beneficie com incentivos fiscais indicados nos Anexos I e II deste comunicado, somente será admitido até o montante em que o imposto tenha sido efetivamente cobrado pela unidade federada de origem;