2003--nr 18 seguranca do trabalho em prevencao de acidentes em altura

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Prefeitura Municipal de Curitiba Instituto Municipal de Administração Pública - IMAP

Plano de Desenvolvimento de Competências

Manual Básico - Segurança do Trabalho em Prevenção de

Acidentes em Alturas

Curitiba 2009

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N. K. Mendes

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..................................................... 1 1. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO...................... 3 1.1. Comunicação................................................................ 3 1.1.1. Processo de Comunicação ............................................. 3 1.2. Regras Básicas de Relações Humanas.......................... 3 1.2.1. Sorria ......................................................................... 3 1.2.2. Evite críticas e condenações diretas ................................ 4 1.2.3. Elogie honesta e sinceramente todo e qualquer progresso... 4 1.2.4. Chame as pessoas pelos nomes que eles gostam .............. 5 1.2.5. Escute ativamente, interesse-se pelas pessoas.................. 5 1.2.6. Mostre Simpatia pelas idéias das outras pessoas ............... 5/6 1.2.7. Obtenha um Sim imediato............................................... 6 1.2.8. Evite todas as discussões, respeite a opinião alheias........... 7 1.2.9. Reconheça seus erros imediatamente e com ênfase............ 7 1.2.10. Lance Desafio .............................................................. 7 2. PROGRAMA 5 S EM TRABALHOS EM ALTURAS...... 8 2.1. O que é 5 S ..................................................................... 8 2.1.1. Porque fazer 5 S ............................................................. 8 2.1.2. Origem dos 5 S .............................................................. 8/9 2.1.3. Adaptação no Brasil ........................................................ 9 2.2. Senso de Utilização ......................................................... 9 2.2.1. Comportamentos ao iniciar o Senso de Utilização ................. 9 2.2.2. Como Praticar o Senso de Utilização ................................... 9 2.2.3. Verificação do Senso de Utilização...................................... 10 2.2.4. Benefícios do Senso de Utilização.......... ............................. 11 2.3. Senso de Ordem................................ ............................... 11 2.3.1. Como Promover a Ordem.................................................. 11 2.3.2. Padronizar os Nomes e a Localização dos Objetos................. 11 2.3.3. Padronização Visual.......................................................... 11 2.3.4. Como buscar e Guardar de modo Fácil............................ 11/12 2.3.5. Análise de Ordem ............................................................ 12 2.3.6. Verificação da Ordem ....................................................... 12 2.3.7. Benefícios da Ordem ........................................................ 12 2.3.8. Pontos Importantes para guardar objetos......................... 12/13 2.4. Senso de Limpeza ........................................................... . 13 2.4.1. O que é Limpeza ............................................................. 13 2.4.2. Como Proceder .............................................................13/14 2.4.3. Procedimentos ............................................................... 14 2.4.4. Mapa da Limpeza ............................................................ 14 2.4.5. Campanhas da Limpeza ................................................... 14 2.4.5.1.Alguns Exemplos .........................................................14/15 2.4.6. Como está a Limpeza em seu local de trabalho..................... 15

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2.4.7. Verificação da Limpeza...................................................... 15 2.4.8. Benefícios da Limpeza ................................................... 15/16 2.5. Senso de Saúde (Padronização) .................................... 16 2.5.1. Manual de Procedimentos ............................................... 16 2.5.2. Recursos Visuais ............................................................ 16 2.5.3. Verificação da Padronização ............................................16/17 2.5.4. Benefícios do Senso de Saúde .......................................... 17 2.6. Senso de Disciplina (Autodisciplina)............................... 17 2.6.1. Verificação de Disciplina .................................................17/18 2.6.2. Benefícios de Autodisciplina............................................. 18 3. PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, EM ALTURAS............................................................. 19 3.1. Objetivos............................ ......................................... 19 3.2. Trabalho em Altura....................................................... 19 3.2.1. Para a Realização de Atividades em Altura................ ....... 19 3.2.2. Campo de Aplicação.................................................. ... 20 3.2.3. Procedimentos.............................................................. 20/21 3.3. Locais de Trabalho........................................................ 21 3.3.1. Telhado....................................................................... 21 3.3.2. Andaimes.................................................................... 22/23 3.3.3. Escadas....................................................................... 23 3.3.3.1. Classificação das Escadas............................................ 24 3.3.3.2. Requisitos Gerais para uso de Escadas..........................24/25 3.3.3.3. As Escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de:....................................................... 25/26 3.3.3.4. Amarração de Escadas............................................... 26/28 3.4. Equipamentos de Segurança Utilizados....................... 28 3.4.1. Cinturão de Segurança Tipo Pára-Quedista...................... 28 3.4.2. Talabarte de Segurança Tipo Regulável........................... 28 3.4.3. Talabarte de Segurança Tipo Y com absorvedor de Energia. 29 3.4.4. Dispositivos Trava Quedas.............................................. 29 3.4.5. Dispositivos Complementares para Trabalho em Altura....... 29 3.4.4.1. Fitas de Ancoragem.................................................... 29/30 3.4.4.2. Mosquetão................................................................ 30 3.4.4.3. Corda de Segurança (Linha de Vida)............................. 30/31 3.4.4.4. Kit para Trabalho em Altura......................................... 32 3.4.4.5. Sistema de Ancoragem................................................ 33 3.4.4.6. Resgate.....................................................................33/34 3.4.6. Máquina Plataforma Elevadora.........................................34/35 3.4.7. Uso de Cesta Aérea........................................................35/36 3.4.7.1. Quanto ao veículo o Servidor........................................ 36 3.4.7.2. Uso de Andaime..........................................................36/37 3.4.7.3. Ambiente Confinados.................................................. 37/38 3.5. Programa de Entrada em Espaço Confinado.................. 38 3.5.1. Equipamentos............................................................... 39 3.5.2. Procedimentos Gerais ................................................... 39

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3.5.2.1. Circunstâncias que requerem a revisão da permissão de entrada em espaços confinados.................................... 40 4. RESPONSABILIDADES ........................................ 40 4.1. Servidores e Mão-de-Obra Contratadas ........................ 40 4.2. Gerentes/Coordenadores.............................................. 40 4.3. Segurança do Trabalho.................................................. 40 4.4. Solicitante do Serviço..................................................... 40 5. RECOMENDAÇÕES GERAIS................................ 40/41 5.1. Registros........................................................................ 41 5.2. Sistema de Proteção em Alturas..................................... 42 5.2.1. Substituição de.............................................................. 42 6. SINALIZAÇÃO................................................... 43/44 6.1. Cuidados com tráfego de Veículos................................. 45 6.1.1. Distância Total de Parada................................................ 45 6.2. Tabela Prática de distancia para inicio da Sinalização – Detran. 45

7. SITUAÇÕES DE EMERGENCIA (Noções Básicas)...................................... 46 7.1. Primeiros Socorros ....................................................... 46 7.2. Aspecto Legal ............................................................... 46 7.3. Prevenção de Acidentes Leves e Graves........................46/47 7.4. Ferimentos .............................................................. ..... 47 7.4.1. Inciso .......................................................................... 47 7.4.2. Contuso ....................................................................... 47 7.4.3. Puntiforme ............................................ .......................47/48 7.4.4. Escoriantes .................................... .............................. 48 7.4.5. Cuidados ...................................... ............................... 48 7.5. Abordagem Inicial do Acidentado................................... 49 7.5.1. Avaliação do Estado Neurológico ...................................... 49 7.5.1.1. Pergunta-lhes ............................................................. 49 7.5.2. Verificação da Respiração ................................................ 49 7.6. RCP – Reanimação Cárdio-Pulmonar............................ 49/50 7.6.1. Primeira Providencia ..................................................... 50/51 7.6.2. Ressuscitação com 1 (um) ou 2 (dois) Socorristas............. 51/52 8. ANIMAIS PEÇONHENTOS .................................... 53 8.1. Escorpião .................................................................... 53/54 8.2. Aranhas........................................................................54/56 8.3. Como evitar Acidentes por Aranhas e Escorpiões............ 56 8.4. Cobras ............................................................................ 56 8.4.1. Jararaca......................................................................... 56 8.4.1.1. O veneno da Jararaca provoca......................................56/57 8.4.2. Cascavel ........................................... ........................... 57 8.4.3. Coral ............................................................................ 58

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8.4.3.1. Sinais e Sintomas ........................................................ 58 8.5. Medidas a Serem tomadas em caso de Acidentes com Cobras.......................................... ............................... 48/59 8.6. Prevenção de Acidentes Ofídicos.................................. 59 8.7. Marimbondos................................................................ 60 8.7.1. O que fazer depois de uma picada................................... 61 8.7.2. Para aliviar a dor você pode.................................. .......... 61 8.7.3. Quais os Sintomas e Sinais de Alerta da Anafilaxia............. 61 8.7.4. Aviso Importante........................................................... 62 8.7.5. Algumas Maneiras Recomendadas para Exterminar um Enxame........................................................................ 62/63 8.8. Emergências Chame......................... ............................. 63

9. CORPO DOCENTE.................................................. 64 10. REFERÊNCIA...................................................... 65 11. ANEXOS.............................................................. 66 11.1. Segurança em Manutenção de Iluminação Pública............... 66 11.2. Segurança em Manutenção de Iluminação Pública............. ... 67

12. ANOTAÇÕES............................................. 68

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APRESENTAÇÃO a) Objetivos:

O Instituto Municipal de Administração Pública - IMAP da Prefeitura Municipal de

Curitiba, tem em alta a saúde e a segurança pessoal de cada um de seus funcionários. Por

isso, em parceria com a TQS - Tecnologia em Qualidade e Segurança Ltda., elaborou este

Manual Básico atendendo a NR-18 do M.T.E - Ministério do Trabalho e Emprego, visando

atender ao máximo a Segurança com Qualidade na execução dos trabalhos de manutenção

em drenagens.

Considerando que a execução do trabalho nas condições técnicas exigidas em suas

Normas e Regulamentos oferece o meio mais seguro para evitar que seus funcionários se

acidentem, a Instituição considera a Segurança do Trabalho como parte integrante de suas

operações. Compete pois, a cada funcionário, em seu próprio interesse e no de seus

companheiros, trabalhar na forma de assegurar:

• SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL;

• SEGURANÇA AOS COLEGAS DE TRABALHO;

• SEGURANÇA AO PÚBLICO EM GERAL .

b. Carga Horária:

A carga horária é de 20 horas.

c. Clientela:

Este treinamento destina-se aos funcionários que atuam na manutenção e

recuperação de drenagem em áreas urbanas.

d. Temas a serem tratados:

• Relações Humanas no Trabalho;

• Programa 5s em Trabalhos de Drenagem; Sensos de Utilização, Ordem, Limpeza,

Padronização e Disciplina;

• Procedimentos de Serviços;

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• Equipamentos, Ferramentais, Uniformes;

• Inspeção dos meios de transporte e outros;

• Equipes de Trabalho;

• Análise de Riscos – Conversa com o Dreno;

• Uso dos EPI´s e EPC´s;

• Encerramento dos Trabalhos;

• Procedimentos de Prevenção de Acidentes em Escavações/Escoramentos;

• Sinalizações;

• Sistema de Proteções em Escavações;

• Situações de Emergência / Noções Básicas;

• Primeiros Socorros;

• Prevenção e Combate à Princípios de Incêndio;

• Animais Peçonhentos.

e. Desenvolvimento dos Temas:

Teórico e Prático, através de Manual Básico, dinâmica de grupo, formulários; slides,

avaliação e equipamentos didáticos.

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1. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO 1.1- Comunicação

A comunicação compreende uma infinidade de formas de transmitir e receber idéias,

impressões e imagens de toda ordem. Seu grande objetivo é o entendimento, para o qual é

necessário que as pessoas se compreendam mutuamente.

1.1.1. Processo da Comunicação

EMISSOR RECEPTOR

MENSAGEM

a) Emissor: É aquele que transmite a mensagem. Se uma pessoa fala e ninguém a

ouve, o processo da comunicação não se completou.

b) Mensagem: É tudo aquilo que se deseja transmitir.

c) Receptor: É quem recebe a mensagem e interpreta internamente, mani festando

externamente essa interpretação.

d) Retorno: completa-se o processo de comunicação quando se observa, na volta,

a reação do receptor.

“É tão importante ser compreendido quanto compreender”.

1.2. Regras Básicas de Relações Humanas

1.2.1 Sorria:

Comece de um modo amistoso; treine um sorriso, olhe bem nos olhos de todas as

pessoas sorrindo, inicie com uma amistosa e saudosa saudação. Por exemplo: BOM-DIA.

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1.2.2. Evite as críticas e condenações diretas. Não seja um queixoso.

Uma crítica direta sempre causa na outra pessoa uma reação de se explicar e, às

vezes, se transformará numa discussão, mo que é lamentável. Transforme as críticas em

sugestões;

“Faça sugestões em lugar de dá ordens diretas”

O outro lado da crítica é a queixa, pois ela é uma crít ica de nós mesmos. Ela nos

destrói perante os outros, além da autodestruição, tornamo -nos pessoas chatas e

lamuriosas, afastamo-nos dos outros.

1.2.3. Elogie honesta e sinceramente todo e qualquer progresso.

O elogio gera motivação, pois a pessoa sente que foi reconhecida pelas boas coisas

que vem praticando. O elogio aos nossos progressos são os incentivos da nossa vida.

Quanto custa para elogiar ou ser elogiado?

“Comece com um elogio para depois chamar a atenção”

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1.2.4. Chame as pessoas pelos nomes que elas gostam

O nome é o som que as pessoas mais prezam e ao trocá -lo, modificá-lo, apelidá-lo,

você poderá estar ofendendo a pessoa. Por isto evite é bom evitar o chamamento de

pessoas por apelido, a não ser que a pessoa demonstre que gosta de assim ser chamada.

Utilize o crachá de identificação. “Cuidado com os renomes”

1.2.5. Escute ativamente, Interesse-se pelas pessoas. Deixe os outros

falarem e participarem da conversa.

Escutar é ouvir com atenção. Ouvir é identificar ruídos. Infelizmente na maioria das

vezes, nós ouvimos e não escutamos e assim inicia a nossa perda de tempo, seremos

obrigados a escutar uma segunda vez.

A natureza é muito sábia e não foi sem motivos que Deus nos deu dois ouvidos e

uma só boca.

1.2.6 . Mostre simpatia pelas idéias das outras pessoas, veja as coisas

pelo ponto de vista dos outros.

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Mostrar simpatia pelas idéias dos outros é estimular a criatividade, o espírito e

colaboração, gerando motivação.

Para conseguirmos ver as coisas pelo lado do outro, primeiramente temos que

aplicar a regra anterior; em segundo, deslocamo-nos da nossa maneira de pensar e nos

colocamos na posição do outro, só assim teremos oportunidade de argumentar os pontos de

vista. Dessa maneira criamos soluções e não deixamos as pessoas temerosas de nos dar

novas idéias.

1.2.7 . Obtenha um “sim” imediato

Uma boa sugestão é iniciarmos toda e qualquer conversação fazendo perguntas das

quais temos certeza absoluta (ou quase absoluta) de obtermos um sim; claro, falando de

assuntos que interessam às pessoas para depois entrarmos no que pretendemos do

diálogo. O sim é definitivo em uma aprovação. Por exemplo: Dia do casamento.

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1.2.8 . Evite todas as discussões, respeite a opinião alheia

A melhor maneira de evitarmos uma discussão é respeitar a opinião alheia e depois

deixar que a pessoa esvazie, falando de tudo o que ela deseje e pensa. Depois que a

pessoa esvaziou, estará enfraquecida com seus argumentos, além de mais leve e acessível;

aí sim é o momento de falarmos, começando sempre das partes comuns para chegarmos a

um acordo.

1.2.9 . Reconheça seus erros imediatamente e com ênfase

Em principio é uma das atitudes mais difíceis das pessoas, porém o ser humano

sempre deseja acertar.

Errar é humano, persistir no erro é... e reconhecer os nossos próprios erros é divino.

Claro que possuímos uma resistência inconsciente em tomar esta atitude, porém se

o fizermos imediatamente, começamos a acertar, angariamos mais amigos e lideramos com

maior facilidade.

“Fale de seus erros, antes de falar dos erros das outra pessoas”

“Não humilhe as pessoas, note os erros de uma maneira reservada”

1.2.10 . Lance Desafios

Quanto às suas possibilidades de melhorias, de conhecimento, de boas conquistas e

assim os resultados serão positivos.

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2. PROGRAMA 5 S EM TRABALHOS DE DRENAGEM.

2.1. O Que é 5 S ?

É um Programa de Educação que tem como objetivo a prática de hábitos saudáveis,

permite uma mudança de mentalidade e comportamento com a organização e recursos

empresariais.

2.1.1. Porque fazer o 5 S ? Para promover a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa.

2.1.2. Origem dos 5 S

Ú JAPÃO - 1950

Ú SEIRI

Ú SEITON

Ú SEISOU

Ú SEIKETSU

Ú SHITSUKE

2.1.3. Adaptação no Brasil

Ú SENSO DE UTILIZAÇÃO

Ú SENSO DE ORDEM

Ú SENSO DE LIMPEZA

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Ú SENSO DE SAÚDE (Padronização)

Ú SENSO DE AUTODISPLINA

2.2. Senso de Utilização: É separar o útil do inútil, (desnecessário) , deixando no local de trabalho somente

aquilo que é necessário e dar um destino para as coisas que deixaram de ser úteis para

aquele ambiente.

Se refere a identificação, classificação e descarte dos recursos que não são úteis, e

também a eliminação de tarefas desnecessárias, desperdícios de recursos, excesso de

burocracia, utilização correta das máquinas, equipamentos e ferramentas, etc.

2.2.1. Comportamentos ao iniciar o Senso de Utilização

• Sentimentalismo;

• Algum dia posso precisar disso;

• Fico triste de ter que jogar fora;

• É uma recordação antiga; 2.2.2. Como Praticar o Senso de Utilização

• Criar uma área de descarte;

• Realizar uma inspeção avaliando o necessário do desnecessário

• Seguir o quadro abaixo

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2.2.3. Verificação do Senso de Utilização

• Há coisas desnecessárias em seu local de trabalho?

• Existem objetos pessoais em seu local de trabalho?

• Estão guardados objetos sem utilização?

• Somente objetos de uso estão a disposição?

• Na área de descarte os objetos estão separados, classificados, identificados?

• Existe muita burocracia? Retrabalho? Desperdícios?

2.2.4. Benefícios do Senso de Utilização

• Liberação de espaços;

• Reaproveitamento de recursos;

• Facilidade em distribuição o pessoal;

• Combate a Burocracia;

• Diminuição de custos.

CLASSIFICAÇÃO

OBJETOS E DADOS

NECESSÁRIOS

OBJETOS E DADOS

DESNECESSÁRIOS

USADOS CONSTANTEMENTE

USADOS OCASIONALMENTE

USADOS RARAMENTE, MAS

NECESSÁRIOS

SEM USO POTENCIAL

POTENCIALMENTE ÚTEIS OU VALIOSOS

QUE REQUEREM OUTRO LOCAL

COLOCAR MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL

DO LOCAL DE TRABALHO

COLOCAR UM POUCO AFASTADO DO LOCAL

DE TRABALHO

COLOCAR SEPARADO NUM LOCAL

DETERMINADO

VENDER OU DISPOR IMEDIATAMENTE

TRANSFERIR PARA ONDE FOREM ÚTEIS

DETERMINAR OUTRO LOCAL

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2.3. Senso de Ordem

É COLOCAR EM ORDEM TUDO QUE É NECESSÁRIO. (Pegou, usou, levar para

o mesmo lugar de onde pegou)

2.3.1- Como promover a ordem

• Defina um lugar para cada coisa;

• Defina como guardar as coisas;

• Obedeça ao que foi definido.

2.3.2- Padronizar os nomes e a localização dos objetos

• Todas as coisas devem ter um nome e uma localização;

• O nome deve ser aceito e conhecido por todos;

• Não podem ficar coisas sem nomes;

• Nem coisas diferentes com o mesmo nome;

• Mesma coisa com dois nomes;

• Utilizar cores para identificação;

2.3.3- Padronização visual

• Os avisos não devem estar amassados ou com rasuras;

• Todos os avisos devem indicar a data que foi colocado e até quando ficará em

exposição;

• Não colocar em qualquer lugar, nas paredes, corredores, e sim num quadro de

avisos;

• Os avisos, cartazes, nomes ou sinais devem ser alinhados em cima para se ter

uma noção de ordem;

• As mensagens podem ser manuscritas, porem devem estar limpas e legíveis. Os

avisos não podem conter borrões;

• Os cartazes devem ser fixados firmemente;

• Devem ser definidos três ou quatro tamanhos de padrões.

2.3.4. Como Buscar e Guardar de Modo Fácil (Armazenagem)

• Colocar as coisas pesadas nas partes baixas;

• Pense nas tarefas, as pessoas pegam com maior facilidade as coisas que estão

entre a altura dos joelhos e dos ombros;

• Colocar em uma área específica cada objeto;

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• Objetos pequenos colocar em caixas;

• Nunca manter mais que o necessário, “Algumas vezes qualquer coisa mais de

uma é demais”.

2.3.5. Análise da Ordem

• Todos sabem o nome e onde estão os objetos?;

• Os locais de armazenagem estão disseminados por todo lado?;

• É difícil de encontrar porque tem muitas coisas no local?;

• Necessita ser preparado ou montado antes de transportar?;

• É difícil de pegar, ou muito grande par transportar?.

2.3.6. Verificação da Ordem

• Existem locais definidos paras as coisas?;

• Há facilidade de acesso?;

• Todos os objetos estão identificados?;

• Existem critérios estabelecidos para o ordenamento dos objetos?;

• A identificação e sinalização são facilmente compreendidas.

2.3.7. Benefícios da Ordem

• Economia de tempo;

• Diminuição do cansaço físico por movimentos desnecessários;

• Saída rápida em caso de emergência;

• Melhoria visual;

• Facilita o trabalho;

2.3.8. Pontos Importantes para Guardar os Objetos

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2.4. Senso de Limpeza 2.4.1. O Que é Limpeza? (mais importante do que limpar é não sujar)

Limpar é eliminar a sujeira, inspecionando para descobrir e neutralizar as fontes do

problema. A limpeza deve ser encarda como uma oportunidade de inspeção e de

reconhecimento do ambiente. Portanto, é de fundamental importância que a limpeza seja

realizada pelo próprio usuário do ambiente, ou pelo operador das máquinas e

equipamentos.

“A limpeza é o monitoramento do ambiente, equipamentos e das pessoas”.

DESORDEM: Coisas guardadas de qualquer Forma. Espaços Ineficientes.

ORDEM: Coisas colocadas em ângulos e linhas restas. O Espaço é usado de forma eficiente.

RETAS: Retas são seguras. Objetos poderão ser distribuídos de forma mais rápida.

CURVAS: Todas as curvas são perigosas. Possibilidade de colisão por desaceleração

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2.4.2. Como Proceder: Compreende três etapas:

• Geral : Limpar tudo e tratar as causas;

• Individual: Limpar tudo que está dentro da área de sua responsabilidade;

• Específica: Micro limpeza de peças, ferramentas, equipamentos etc.

2.4.3. Procedimentos

• Dividir a área em setores;

• Definir as responsabilidades;

• Definir o que deve ser limpo;

• Definir um plano de limpeza

2.4.4. Mapa Da Limpeza

a) Semanal;

b) Quinzenal;

c) Mensal.

EQUIPE ALMOXARIFADO Responsável

EQUIPE ADMINISTRATIVO Responsável

EQUIPE ELÉTRICA Responsável

EQUIPE MECÂNICA/ MÁQUINAS/ VEÍCULOS Responsável

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EQUIPE RECEPÇÃO Responsável

2.4.5. Campanhas de Limpeza

São campanhas de conscientização para todos os funcionários, sendo de muita valia

pois além de demonstrar o real interesse da instituição, cria um padrão de conhecimento de

todos.

2.4.5.1- Alguns exemplos:

a) Cinco minutos diários:

Cinco minutos pode parecer muito pouco para realizar alguma coisa que vale a pena.

Mais se a limpeza for lançada de forma eficiente pode surpreender. Lançada a campanha,

todos devem participar, porém sem que haja imposição. É importante que todos realizem a

mesma coisa ao mesmo tempo, como marcar um horário para realizar a limpeza.

b) Operação pano branco:

É uma campanha para que todos participem da limpeza e polimento. Se for realizada

com panos brancos, servirá para indicar os locais com excelência de limpeza e os locais

onde necessitam de melhorias.

c) Divulgação Visual

Frases, cartazes, faixas se possível coloridos são úteis nas campanhas. As

mensagens com os temas das campanhas devem ter a participação dos funcionários, até

familiares. Distribuir panfletos da campanha de limpeza se possível no final do expediente

para serem levados para casa. A Educação é fundamental.

d) Dia da Grande Limpeza

É um evento de grande importância para a Implementação do Programa 5S –

Ambiente da Qualidade. Deve ser escolhido um dia que não provoque transtornos na

instituição. Deve ser elaborado um plano de ação e participação deve ser de todos.

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2.4.6. Como está a Limpeza em seu Local de Trabalho?

a) A que classe corresponde:

• Classe A – Não existe sujeira. Todos ajudam a manter limpo o local;

• Classe B – Tem sujeira, porém tem pessoas encarregadas de limpar tudo;

• Classe C – Tem sujeira e ninguém se encarrega de limpar;

2.4.7. Verificação da Limpeza • As paredes, teto, pátios, máquinas, veículos, ferramentas , equipamentos etc.

estão limpos. Isento de Poluição?;

• As instalações estão pintadas, identificadas?;

• Existe poluição atrás ou debaixo dos objetos?;

• Existem vazamentos?;

• O Ambiente é livre de inveja, traições e intrigas?;

2.4.8. Benefícios da Limpeza

• Bem estar pessoal;

• Conservação dos equipamentos;

• Prevenção de acidentes;

• Causa boa impressão nos clientes,

2.5. Senso de Saúde (Padronização)

“ Cada um é responsável por manter um ambiente saudável ”.

Busca atender a conservação implantada nos três primeiros sensos , e a constante

melhoria de vida de todos que freqüentam a instituição.

Por exemplo: O banheiro dos funcionários devem estar em permanente condições

de ser utilizado pelos diretores ou clientes.

2.5.1. Manual de Procedimentos

A prática do sentido de padronização exige que a empresa adote manuais de

procedimentos dos trabalhos elaborados com a participação dos funcionários. A colocação

em prática desses procedimentos, levam ao correto desempenho das tarefas, evitando-se o

retrabalho, desperdícios, acidentes, doenças ocupacionais, e custos desnecessários.

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2.5.2. Recursos Visuais: • Aviso para ajudar as pessoas a evitar erros de operação;

• Aviso de perigos; inclusive para comunidade

• Indicadores de equipamentos e ferramentas;

• Aviso de advertência; inclusive para a comunidade;

• Avisos de manutenção preventiva;

• Avisos de prevenção de acidentes ;(exigência do uso de EPI’s e EPC’s)

• Instruções técnicas padronizadas.

2.5.3. Verificação da Padronização

• Existem procedimentos para as diversas atividades?;

• Os procedimentos são conhecidos por todas as pessoas? (treinamentos);

• Os processos estão definidos?;

• As normas são respeitadas por todas as pessoas?;

• Existe melhoria nos procedimentos?;

• Os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes estão sob

Controle ? .

2.5.4. Benefícios do Senso de Saúde

• Preservação e melhoria da qualidade de vida;

• Evita faltas no trabalho;

• Transformação da energia física e mental em serviços e bens .

2.6. Senso de Disciplina (Autodisciplina)

Autodomínio, controle sobre si mesmo. Adquirir hábitos corretos de trabalho.

Sempre deve existir disciplina e prática para que as pessoas possam realizar suas

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atividades com naturalidade. Em geral, a disciplina significa treinamento e capacitação

(Educação), com o objetivo de se transformar os maus hábitos em bons hábitos.

Se uma pessoa pretende realizar seu trabalho de forma eficiente e sem erros,

precisam dedicar-se todos os dias. Necessita prestar atenção, ter paciência e desenvolver

os bons hábitos.

O trabalho coletivo fortalece a equipe e a instituição.

2.6.1- Verificação da Disciplina:

• Os funcionários são pontuais e atendem os compromissos assumidos?

• Os objetos e documentos se guardam em locais determinados depois do uso?

• A relacionamento entre as pessoas são agradáveis?

• Os equipamentos de proteção individuais e coletivos são utilizados?

• As ordens de trabalho são executadas devidamente e no tempo previsto?

• Aquilo que se busca se encontra sem perda de tempo?

• Existe asseio pessoal após a realização dos trabalhos?

• A manutenção, limpeza e condição dos veículos, máquinas e equipamentos são

atendidas?

• Fica material sobre a mesa, piso etc após encerramento do expediente?

2.6.2- Benefícios da Autodisciplina

• RESPEITO, DEFESA E VALORIZAÇÃO DA VIDA.

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3.PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DE

ACIDENTES, EM ALTURAS.

3.1. Objetivo.

Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura,

visando garantir segurança e integridade física dos Servidores da Prefeitura Municipal de

Curitiba e Empresas de terceiros (contradas) que realizaram este tipo de trabalho e a

proteção dos que transitam nas áreas próximas.

3.2. Trabalho em Altura

Considerando que trabalho em altura é qualquer atividade que o trabalhador atue

acima do nível do solo

Para trabalhos em altura acima de 2 metros é obrigatório, além dos EPI’S

básicos a utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista.

3.2.1. Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem :

a) Possuir os exames específicos das funções comprovados (as) no ASO –

Atestado de Saúde Ocupacional. O ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está

apta a executar trabalho em local elevado.

b) Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso

sinta qualquer alteração em suas condições;

c) Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Durante vários anos os serviços executados em estruturas elevadas eram realizados

com o cinturão de segurança abdominal e toda a movimentação era feita sem um ponto

de conexão, isto é, o trabalhador só teria segurança quando estivesse amarrado à estrutura,

estando susceptível a quedas.

Este tipo de equipamento, devido a sua constituição não permitia que fossem

adotados novos procedimentos quanto à escalada, movimentação e resgate dos

trabalhadores.

Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a

legislação atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em

estruturas elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate.

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A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas

movimentações durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar

desamarrado da estrutura.

Considerando que este processo é altamente dinâmico, a busca de novas soluções e

tecnologia deve ser uma constante meta a ser atingida para que a técnica e os

procedimentos adotados não fiquem ultrapassados.

3.2.2. Campo de aplicação :

Aplica-se o disposto nesta Instrução de Segurança do Trabalho, a todos os serviços

em altura, realizados por colaboradores internos ou terceiros, especialmente naqueles

relativos às operações de:

a) Manutenção em telhados (telhas, rufos, chaminés, exaustores etc);

b) Trocas de Telhas;

c) Pintura, limpeza, lavagem e serviços de alvenaria nas fachadas e estruturas;

d) Instalação e manutenção elétrica; Iluminação pública;

e) Manutenção de redes hidráulicas.

3.2.3. Procedimentos:

a) O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO),

constando exame de Eletroencefalograma, emitido pelo médico coordenador do PCMSO

acusando que o trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura.

b) Poderão ser necessários outros exames a critério do médico.

c) A validade do ASO para trabalho em altura será de 6 meses. A data do

vencimento do ASO e anotação de “apto” para altura deverá constar no crachá do

funcionário.

d) O trabalhador deverá possuir idade e bio-tipo adequado.

e) Ser especializado no trabalho em que for executar, bem como estar familiarizado

com os equipamentos inerentes ao serviço.

f) Utilizar os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme dispost o na NR

6 e NR 18 da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho, vigente e os indicados pela

Segurança do Trabalho.

g) Os trabalhos em altura só poderão ser executados por pessoas devidamente

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treinadas e orientadas pelas chefias responsáveis pelo serviço.

h) Todos os trabalhadores em serviço em altura devem utilizar-se de capacete com

jugular.

i) Utilizar roupas adequadas ao trabalho executado, não sendo permitido o uso de

sandálias e chinelo.

j) Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas do local elevado.

k) Utilizar cinto porta-ferramenta com ou bolsa própria para guardar e transportar

ferramentas manuais.

l) Antes do início da realização de qualquer trabalho em altura deverá ser feita

previamente, rigorosa inspeção pelo encarregado do setor onde vão ser realizados os

trabalhos, pelo responsável dos trabalhos e pela Segurança do Trabalho .

m) O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá

ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam

trabalhando embaixo.

n) É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista com dois

talabartes, para trabalhos em altura superior a 2 (dois) metros.

o) O transporte de materiais para cima ou para baixo, deverá ser feito

preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais

adequada.

p) Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais

de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar

acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

q) As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas

especiais ou cintos apropriados.

r) Instalações elétricas provisórias só devem ser realizadas exclusivamente por

eletricista autorizados.

s) Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pela área de

Prevenção de Acidentes , através da emissão de Autorização para Trabalho em Altura.

t) Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a

Autorização para Trabalho para o referido trabalho.

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3.3. Locais de Trabalhos:

3.3.1.Telhado: a) Comunicar ao setor usuário sobre a realização do serviço;

b) Isolar e sinalizar a área localizada abaixo do local de trabalho;

c) Não pisar diretamente sobre as telhas, mas sim sempre nas tábuas que devem

ser dispostas como passarelas;

d) Não sobrecarregar o beiral do telhado, pois esse não foi projetado para suportar

peso;

e) Para içar telhas, deve-se suspendê-las até a altura desejada, uma a uma,

devidamente amarrada, por meio de talhas ou outros meios igualmente seguros;

f) Nunca armazenar telhas sobre o telhado;

g) Não deixar sobras de material sobre o telhado após a execução do serviço;

h) Em dias de chuva ou de muito vento, ou enquanto as telhas estiverem úmidas,

não executar serviços sobre o telhado, mesmo com o uso de passarela de madeira;

i) O cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado, providenciando-se

previamente os meios necessários á sua fixação de forma a possibilitar a locomoção do

usuário sobre o telhado.

3.3.2 Andaimes:

a) Os andaimes devem ser dimensionados e montados de modo a suportarem, com

segurança, as cargas de trabalho (pessoas e materiais), a que estarão sujeitos;

b) Os montantes devem ser apoiados sobre calços ou sapatas, capazes de resistir

aos esforços e ás cargas;

c) A cada dois lances de cavalete, colocar as travas de reforço no andaime;

d) Os andaimes devem ser fixados a estruturas rígidas durante sua utilização;

e) Devem possuir guarda-corpo, com travessas horizontais colocadas

respectivamente a 0,45 m e 1,00 m acima do estrado de trabalho, para evitar queda de

pessoas;

f) As pranchas usadas para piso devem fechar toda a área do andaime, de maneira

a formar um piso contínuo;

g) As pranchas devem ser dotadas de travas nas extremidades, para evitar seu

deslocamento lateral e serem isentas de trincas, emendas ou nós;

h) Os andaimes com altura superior a 1,50 m de altura devem ser providos de

escadas de acesso;

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i) Antes de ser instalado qualquer sistema para içamento de materiais, deve ser

escolhido o ponto de aplicação adequada de modo a não comprometer a estabilidade e

segurança do andaime;

j) Usar o cinto de segurança, mesmo com as proteções laterais instaladas;

l) Deverão fazer uso do trava quedas de segurança acoplado ao cinto de segurança

independente, para trabalhos realizados com movimentação ve rtical em andaimes

suspensos de qualquer tipo.

3.3.3. Escadas

a) As escadas devem ser inspecionadas sempre antes de serem usadas;

b) Nunca devem ser de madeira pintada, a não ser que obtenha o CA;

c) As escadas não devem apresentar farpas ou saliências;

d) As escadas de encosto não devem ter mais de 7 metros (escadas de extensão

não devem ter mais de 12 metros);

e) As escadas de extensão não devem ter suas partes separadas, para evitar a

quebra de polias e a danificação dos engates;

f) As escadas de abrir não devem ter mais de 6 metros de extensão, devendo ser

abertas até o fim do seu curso, com o tirante limitador bem encaixado, antes de ser usada;

g) Todas as escadas portáteis devem ter sapata antiderrapante;

h) Para maior estabilidade da escada, é necessária que o ângulo em relação ao piso

tenha o valor aproximado de 75º, podendo variar entre 65º a 80º;

i) Para subir uma escada deve haver uma pessoa segurando a base desta até que

o usuário amarre o terceiro degrau (a contar de cima para baixo) em um suporte fixo e

prenda seu cinto de segurança;

j) Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;

k) É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em

altura superior a 2 metros do chão. É proibido prender na própria escada;

l) Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela;

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3.3.3.1. Classificação das escadas:

a) Escada simples (singela) - é aquela constituída por dois montantes interligados

por degraus;

b) Escada de abrir - é aquela formada por duas escadas simples ligadas entre si pela

parte superior por meio de dobradiças resistentes;

c) Escada de extensão ou prolongável - é aquela constituída por duas escadas

simples que se deslizam verticalmente uma sobre a outra, por meio de um conjunto formado

por polia, corda, trava e guias.

3.3.3.2. Requisitos Gerais para Uso de Escadas:

As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível

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diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade

máxima suportada pela mesma. Para serviços prolongados recomenda-se a instalação

de andaimes.

Serviços que requeiram a utilização simultânea das mãos somente podem ser feitos

com escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura

rígida.

Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores

(pés) nivelados.

Não utilize escadas com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados,

amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação.

Observação: Escada defeituosa deve ser imediatamente retirada de uso.

A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque

ou afundamento. Não apóie em superfícies instáveis, tais como, caixas, tubulações,

tambores, rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de

objetos. Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma.

Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e

barreira.

3.3.3.3. As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas

proximidades de:

a) Portas;

b) em áreas de circulação de pessoas ou máquinas;

c) onde houver risco de queda de materiais ou objetos;

d) nas proximidades de aberturas e vãos e próximo da rede elétrica e equipamentos

elétricos desprotegidos;

e) Quando for necessário utilizar próximo à portas, estas devem estar trancadas,

sinalizadas e isoladas para acesso à área;

f) As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada, a

não ser que tenha bandeja apropriada para esta função. Ao executar serviços, os pés do

usuário devem estar sobre os degraus da escada;

g) É obrigatório o uso de cinturão de segurança tipo pára-quedista em trabalhos de

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pequeno porte acima de 2 metros de altura. O mesmo deve ser fixado em um ponto de

ancoragem, fora da escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolto em

estrutura rígida. (Ex.: serviço no poste). Quando este procedimento não for possível utilizar

andaime ou plataforma elevatória;

h) A escada deve ser acondicionada em local seco, longe de umidade ou calor

excessivo. Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos, de acordo com o

seu tamanho para evitar empenamento;

i) Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a

mesma abandonada no chão, nem apoiada contra paredes e estruturas;

j) Nenhuma escada deve ser arrastada, ou sofrer impactos nas laterais e degraus. É

permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo de linhaça, que

permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou

emendas. A madeira para confecção deve ser de boa qualidade, estar seca, sem apresentar

nós e rachaduras que comprometam a sua resistência;

l) Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos

químicos.;

m) Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve -se deixar, no mínimo,

dois degraus da extremidade superior.

3.3.3.4. Amarração de Escadas:

a) Escada simples :

As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar

escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro empregado

pode segurá-la.

A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um

metro o ponto que se deseja atingir para acesso.

A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior

deve corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para uma

parede de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1 metro da parede.

O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, entre 25 a 30 centímetros.

O espaçamento entre os montantes deve estar entre 45 a 55 centímetros.

Quando construídos de madeira, os montantes e degraus das escadas devem

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atender aos seguintes requisitos:

b) Escada de abrir:

Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e devem possuir

degraus largos.

Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente ou separador resistente

articulado) dispostos em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta, os tirantes

devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso trava a escada, impedindo assim,

deslocamentos bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou fios como limitadores

de curso.

Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades

inferiores das duas partes seja de aproximadamente 2/3 da extensão.

A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30

centímetros. O ângulo formado entre os montantes deve ser tal que a distância entre eles

aumente de 5 centímetros para cada 30 centímetros de altura.

Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.

Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo.

Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes,

dobradiças, pinos e ferragens de articulações.

c) Cadeira Suspensa:

Todas as atividades em que não seja possível a instalação de andaimes é

permitida a utilização de cadeira suspensa.

Acessórios obrigatórios para utilização:

a) Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de dispositivos que impeçam

o deslizamento e desgaste;

b) Sistema independente de fixação para o cinto de segurança tipo pára-quedista,

ligado ao trava-quedas em um cabo-guia;

c) Antes de sua utilização, o usuário e o Coordenador/Responsável deverão

desenrolar o cabo de aço e verificar o seu comprimento, de modo que:

v Não apresente emenda;

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v Não apresente fios rompidos ou frouxos;

v Apresente diâmetro uniforme;

v Não esteja lubrificado.

d) A correta ancoragem e instalação da cadeira suspensa é fundamental para a

segurança do equipamento e do usuário devendo ser elaborada por profissional

legalmente habilitado;

e) Uma vez instalado na obra, o equipamento só poderá ser utilizado com

autorização formal do engenheiro residente ou técnico de segurança ou ainda, de

profissional legalmente habilitado.

3.4. Equipamentos de Segurança Utilizados:

3.4.1. Cinturão de Segurança Tipo Pára-Quedista

O cinturão de segurança tipo pára-quedista fornece segurança quanto a possíveis

quedas e, posição de trabalho ergonômico.

É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta

distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte.

3.4.2. Talabarte de Segurança Tipo Regulável

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Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no

posicionamento nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de

segurança tipo pára-quedista.

O equipamento é regulável permitindo, que seu comprimento seja ajustado .

3.4.3. Talabarte de Segurança Tipo Y com absorvedor de energia.

Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na

movimentação no trabalho em altura.

3.4.4. Dispositivo Trava Quedas.

É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra

quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com

cinturão de segurança tipo pára-quedista.

3.4.5. Dispositivos Complementares para Trabalho em Altura:

3.4.5.1. Fita de Ancoragem

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É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança.

3.4.5.2. Mosquetão

É um dispositivo de segurança de alta resistência com capacidade para suportar

forças de 22 kN no mínimo. Tem a função de prover elos e também funciona como uma

polia com atrito.

Para contar com a máxima resistência do equipamento, deve-se dar atenção ao uso

e a manutenção.

A resistência do mosquetão varia com o sentido de tração, sendo mais resistente

pelas extremidades do que pelas laterais. Não deve sofrer torções, por isso deve ser

instalado corretamente, prevendo-se a forma como será solicitado sob tensão ou dentro de

um sistema que deterá uma queda.

3.4.5.3. Corda de Segurança (Linha de Vida)

a) Cordas Dinâmicas:

São cordas kernmantle de alto estiramento (alongamento), fabricadas para ter

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elasticidade de 6 % a 10% com uma carga de 80Kg e de 40% com carga de ruptura. Esta

característica lhe permite absorver o impacto em caso de queda do trabalhador sem

transferir a força do impacto, evitando assim lesões. É importante usar uma corda de boa

construção para situações em que o fator de queda seja elevado.

Porém, uma corda que alonga pode ser uma desvantagem quando utilizada para

resgate, ou quando se precisa descer uma carga do alto de um prédio ou uma maca

suspensa por corda em operação de resgate. Por outro lado, as cordas dinâmicas são

menos resistentes à abrasão e desgaste.

b) Cordas Estáticas:

É uma corda que possui uma alma de nylon de baixo estiramento (alongamento),

sendo seus cordões internos os que aportam a maior resistência ao esforço.

Para que a resistência da corda seja consistente, estes cordões devem ser

contínuos, sem emendas ao longo de toda a corda. Ao mesmo tempo, para garantir uma

elasticidade mínima, estes cordões devem ser paralelos entre si, ao contrário das cordas

dinâmicas em que são torcidos. Ou seja, a alma (kern) é quem suporta a carga, sendo a

capa (mantle) a responsável pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste.

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3.4.5.4. Kit para Trabalhos em Altura:

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3.4.5.5. Sistema de Ancoragem

Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema

de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na

vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto.

Para uma linha de vida vertical, a carga mínima de ruptura de cada ancoragem no

ponto central deve ser igual ou superior a 22kN para cada sistema.

Quando temos um ponto único que avaliamos suportar o mínimo de 22kN podemos

utilizá-lo como ponto único, porém este tipo de atividade solicita sempre uma dupla

ancoragem, sendo que se um sistema falhar teremos outro como backup.

Após a escolha e instalação do sistema de ancoragem é importante que se utilize um

nó de segurança que permita uma fácil checagem por qualquer um da equipe de trabalho;

que seja fácil de desfazer após receber carga e que não se solte sob tensão; os nós ainda

dever ser do tipo que reduza menos a resistência mecânica da corda. Por padrão,

geralmente as equipes de resgate e trabalho em altura utilizam o nó oito duplo como nó de

ligação da corda com a ancoragem por reunir todas estas características.

3.4.4.6. Resgate

Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor

número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado.

É essencial que todos os trabalhadores tenham curso de Técnicas de escalada,

movimentação e resgate em estruturas elevadas bem como noções básicas de

Primeiros Socorros.

Quando o trabalhador cair em função da perda da consciência ou perder a

consciência, e ficar dependurado, em ambos os casos, estando ele equipado com um

sistema de segurança, ficará suspenso pelo cinturão de segurança tipo pára-quedista até o

momento do socorro.

Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de

tempo, podem desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos

vasos sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se o

resgate não for realizado rapidamente.

Em situações extremas as pessoas têm as mais diversas reações, algumas saem

correndo literalmente, outras tentam salvar a vítima em um profundo desespero.

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Um bom socorrista se preocupa primeiro com a sua segurança e depois com a da

vítima, parece um sentimento egoísta, mas não é. Em várias ocasiões de resgate o

socorrista se tornou outra vítima ou veio falecer devido a imprudências pelo seu desespero.

Outro fator importante é o exercício periódico do treinamento de resgate, pois

ao longo do tempo vários conceitos são esquecidos.

3.4.6. Maquina Plataforma elevadora:

As plataformas elevatórias podem ser divididas em:

a) Plataforma Aérea Tipo Tesoura - é uma plataforma de elevação aérea hidráulica

/elétrica com autopropulsão, equipada com uma plataforma de trabalho na ponta do

mecanismo “Sizzor“ (Tesoura) de elevação. É utilizada para colocar os técnicos, com suas

ferramentas e suprimentos, em posições de trabalho elevadas.

b) Plataforma Aérea Tipo Lança Articulada - é uma elevadora hidráulica/elétrica que

funciona com autopropulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para

posicionar o pessoal com suas ferramentas em posições acima do nível do solo e pode ser

usada para alcançar áreas de trabalho localizadas acima da maquinaria ou equipamento.

c) Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma

elevatória.

d) Deve portar crachá com qualificação.

e) Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar

cintos de segurança com dois talabartes afixados em ponto de ancoragem apropriado.

f) Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve estar

afixado na gaiola da plataforma e não na estrutura do “pipe rack”.

g) Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da máquina.

h) Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro

da gaiola. Sempre virada de frente para a direção do deslocamento da máquina. Sempre

coloque um vigia e use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja obstruída.

i) Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da

máquina a uma rede ou dispositivo elétrico submetido a alta tensão.

j)Não opere plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de

entrada da A LTA estejam devidamente desenergizados e aterradas.

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l) O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devi damente isolado,

impedindo a passagem de pessoas.

m) Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação

de carga, a exemplo de talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem

colisões. Assegure-se de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo

estejam cientes da presença da plataforma elevada.

o) O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências.

Nunca opere a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar.

p) Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos

ou itens similares à plataforma.

q) Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na unidade para fornecer

alcance adicional.

r) Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras

substâncias escorregadias.

s) As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais.

t) Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante.

u) Não realizar trabalhos em plataformas quando a velocidade do vento exceder 50

km/h.

v) Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal,

suas ferramentas e equipamentos.

w) Antes de sair da máquina verifique se a mesma esta parada e com o sistema de

freio travado.

x) Faça inspeção periódica de Segurança e vistoria diária da plataforma. A inspeção

do equipamento e do local de trabalho devem ser feitos por pessoas competentes. Não

opere plataforma em mau funcionamento.

y) Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento.

3.4.7. Uso de Cesta Aérea:

Confeccionadas em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente utilizadas em

equipamentos elevatórios (Gruas), tanto fixas como móveis, neste caso em caminhões com

equipamento guindauto, normalmente acoplada a grua (guindauto). Pode ser individual em

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ambos os casos ou dupla em grua fixa.

No caso de atividades em linha viva ao contato, pelas suas características isolantes

e devido a melhor condição de conforto em relação a escada. Os movimentos da cesta

possuem duplo comando (no veículo e na cesta) e são normalmente comandados na cesta.

Tanto as hastes de levantamento como a cesta devem sofrer ensaios de isolamento elétrico

periódico e possuir relatório das avaliações.

O empregado deve amarrar-se à cesta aérea através de talabarte e cinturão de

segurança utilizando todos os equipamentos de segurança.

3.4.7.1. Quanto ao veículo o Servidor deverá:

a) Manter o piso limpo;

b) Atentar para subida e descida da cesta aéreas apoiando no suporte;

c) Não pular, Não utilizar o suporte ou escada de acesso.

3.4.7.2. Uso de andaime:

O andaime, após montado, deve atender aos seguintes requisitos:

a) Dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé de proteção em todo o seu

perímetro;

b) Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessária para terrenos irregulares a

utilização de placa de base ajustável (macaco);

c) Para torres de andaime com altura superior a quatro vezes a menor dimensão da

base de apoio é obrigatório sua fixação em estrutura firme que apresente resistência

suficiente e não comprometa o perfeito funcionamento da unidade;

d) Quando não for possível, a torre deve ser estaiada;

e) A plataforma de trabalho dos andaimes deve ter forração completa,

antiderrapante, ser nivelada e fixada de modo seguro e resistente;

f) Os pisos da plataforma de trabalho não podem ultrapassar em 25 centímetros as

laterais dos andaimes;

g) Não é permitido nenhum tipo de frestas nos pisos, que ocasionem queda de

ferramentas, tropeções ou torções. O vão máximo permitido entre as pranchas deve ser de

2 centímetros;

h) Se houver necessidade de sobrepor um piso no outro no sentido longitudinal do

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mesmo, esta sobreposição deverá ser de, no mínimo, 20 centímetros e só pode ser feita nos

pontos de apoio;

i) As plataformas de trabalho dos andaimes coletivos devem possuir uma la rgura

mínima de 90 centímetros;

j) As plataformas de trabalho dos andaimes individuais devem possuir largura mínima

de 60 centímetros;

l) Possuir escada de acesso à plataforma de trabalho com gaiola ou trava -queda

(para andaime com altura superior a 2 met ros);

m) Andaimes sobre rodízio só podem ser montados em áreas com piso firme e

nivelado com possibilidade de livre deslocamento. Os andaimes sobre rodízio não podem ter

mais do que 5 metros de altura até o guarda-corpo da última plataforma;

n) Todos os rodízios do andaime devem possuir travas e estar em perfeitas

condições de uso, para evitar que o andaime se movimente quando da sua utilização;

o) Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem, desmontagem

e movimentação de andaime próximo a circuitos e equipamento elétricos.

3.4.7.3. Ambientes Confinados:

Ambientes confinados é qualquer aérea não projetada para ocupação continua,

movimentação restrita, a qual tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação

existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou

deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

Podemos citar como exemplos de ambientes confinados, dutos de ventilação,

tanques em geral, rede de esgoto ou água, tonéis, containeres, cis ternas, minas, valas,

vasos, colunas, silos, diques, poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc .

Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes características:

a) Potencial de risco na atmosfera;

f) Deficiência de CO2 (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%);

g) Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que

dificultem a saída rápida de pessoas;

h) Agentes contaminantes tóxicos ou inflamáveis;

i) Tanques abertos podem ser considerados como ambientes confinados, pois a

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ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes geradoras ou de escape de

gás, torna atmosfera perigosa;

j) Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de ris -

co do ambiente, processos, produtos, etc., porém o mais sério risco se concentra na

atmosfera do ambiente confinado;

k) Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados,

identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais;

l) Antes do Servidor entrar num ambiente confinado, a atmosfera interna deverá

ser testada por empregado treinado e autorizado, com um instrumento de leitura direta,

calibrado e testado antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente

explosivas, intrinsecamente seguro e protegido contra emissões eletromagnéticas ou

interferências de radiofreqüências, calibrado e testado antes da utilização para as seguintes

condições: Concentração de oxigênio; Gases e vapores inflamáveis; Contaminantes

do ar potencialmente tóxicos.

3.5. Programa de Entrada em Espaço confinado:

a) Manter procedimento de acesso;

b) Implantar as medidas necessárias para prevenir as entradas não autorizadas;

c) Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes da entrada dos

empregados;

d) Providenciar treinamento periódico aos empregados envolvidos com ambientes

confinados quanto aos riscos a que estão expostos, medidas de controle e procedimentos

seguros de trabalho;

e) Documentar os procedimentos de acesso em locais confinados, para

supervisores, vigias e empregados autorizados com os respectivos nomes e assinaturas;

f) Manter um plano de emergência o qual será de conhecimento dos empregados,

incluindo equipamentos em perfeitas condições de uso;

g) Providenciar exames médicos admissionais, periódicos e demissionais - ASO -

Atestado de Saúde Ocupacional. Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e

isolado, providenciando barreiras para proteger os terceiros para que não entrem na

instalação; Proceder as manobras de travas e bloqueios, quando houver necessidade;

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h) Efetuar teste de resposta do equipamento de detecção de gases;

i) Realizar a avaliação da atmosfera para detectar gases ou vapores inflamáveis,

gases ou vapores tóxicos e concentração de oxigênio;

j) Avaliar a atmosfera quanto à presença de poeiras, quando reconhecido o risco;

Purgar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou controlar os riscos

atmosféricos;

l) Avaliar os riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos.

3.5.1. Equipamentos:

Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando adequadamente

e assegurando a utilização correta:

a) Equipamento de sondagem inicial e monitorização continua da atmosfera,

calibrado e testado antes do uso, adequado para trabalho em áreas

potencialmente explosivas. Os equipamentos que forem utilizados no interior dos espaços

confinados com risco de explosão deverão ser intrinsecamente seguros e protegidos contra

interferência eletromagnética e radiofreqüência, assim como os equipamentos pos icionados

na parte externa dos ambientes confinados que possam estar em áreas classificadas;

b) Equipamento de ventilação mecânica para obter as condições de entrada

aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar. Os ventiladores que forem

instalados no interior do ambiente confinado com risco de explosão deverão ser adequados

para trabalhos em atmosfera potencialmente explosivas, assim como os ventiladores

posicionados na parte externa dos ambientes confinados que possam estar em áreas

potencialmente

explosivas;

d) Equipamento de comunicação, adequado para trabalho em áreas potencialmente

explosivas;

e) Equipamentos para atendimento pré-hospitalar; Equipamento de iluminação,

adequada para trabalho em áreas potencialmente explosivas.

3.5.2. Procedimentos Gerais:

Todo e qualquer trabalho em ambiente confinado terá no mínimo, duas pessoas,

sendo uma delas denominada vigia.

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a) Desenvolver e implementar procedimentos para os serviços de emergências

especializados e primeiros socorros para o resgate dos empregados em ambientes

confinados.

b) Desenvolver e implementar um procedimento para preparação, emissão, uso e

cancelamento de permissões de acesso.

c) Desenvolver e implementar procedimentos de coordenação e de acesso que

garantam a segurança de todos os trabalhadores, independentemente de haver diversos

grupos de empregados no local.

d) Interromper as operações de entrada sempre que surgir um novo risco de

comprometimento da saúde e segurança dos empregados.

3.5.2.1. Circunstâncias que requerem a revisão da permissão de entrada

em espaços confinados, porém não limitada a estas:

a) Qualquer entrada não autorizada num ambiente confinado;

b) Detecção de um risco no ambiente confinado não coberto pela permissão;

c) Detecção de uma condição proibida pela permissão;

d) Ocorrência de um dano ou acidente durante a entrada;

e) Mudança no uso ou na configuração do ambiente confinado;

f) Queixa dos trabalhadores sobre a segurança e saúde do trabalho.

4. RESPONSABILIDADES:

4.1. Servidores e Mão-de-Obra Contratadas (os)

São responsáveis por cumprir todas as etapas deste procedimento.

4.2. Gerentes/Coordenadores:

São responsáveis por facilitar e incentivar os Servidores a executarem a operação de

acordo com esta instrução e recorrerem a Segurança quando houver dúvidas referentes a

operações que envolvam riscos de acidentes.

4.3. Segurança do Trabalho:

É responsável por fazer cumprir esta instrução, avaliando os locais de trabalho,

envolvendo outros níveis de responsabilidades, treinando os envolvidos em trabalhos em

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altura e fornecendo a Autorização de Trabalho em Altura.

4.4. Solicitante do Serviço:

Cabe a área e/ou setores envolvidos na atividade a fiel observância das

recomendações contidas no presente procedimento e outras que vierem a ser adotada,

zelando pelo cumprimento das mesmas junto a seus subordinados e terceiros.

Observação:

O não cumprimento deste procedimento implicará em uma alerta de Segurança

e/ou advertência para o (os) trabalhador (es) podendo ser aplicada por membros da

AGESEL, SEGURANÇA e Coordenador da área.

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5. RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

a) Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço;

b) Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas etc) andar

somente pelas passarelas montadas;

c) Usar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado;

d) Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado;

e) E proibido arremessar qualquer tipo de material para o solo;

f) Usar os equipamentos adequados (cordas ou cestas especiais) para erguer

materiais e ferramentas;

g) Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar;

h) Não improvisar;

i) Cuide de sua segurança e de seus companheiros.

5.1. Registros: a) Cópia do documento original para Revisão; b) Autorização para Trabalho de Risco (via da Segurança do trabalho). 5.2. Sistema de Proteção em alturas.

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5.2.1. Substituição de: a) Rachaduras,cortes, deformações na lona, deformações, trincas, oxidação; b) Rompimento da estrutura de madeira; c) Início de corrosão nas ferragens..etc...

Cadeira Manual

Cadeira Motorizada

Trava-queda para cabo de aço ou corda

Trava-queda para trilho inox

Trava-queda retrátil para áreas de carga, telhados e andaimes

Escadas para telhados

Equipamentos manuais para áreas confinadas Equipamentos motorizados para áreas confinadas Sistemas de Segurança para movimentação horizontal Cinturões de segurança e acessórios para ancoragem

ØExemplos de áreas com grande risco de queda e principais equipamentos e acessórios para proteção do trabalhador

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6. SINALIZAÇÃO

Em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações de

advertência e barreiras de isolamento.

Alguns tipos de sinalização usados:

• Cones;

• Fitas;

• Cavaletes;

• Pedestal com iluminação;

• Placas de advertência;

• Bandeirolas;

• Grades de proteção;

• Tapumes;

• Sinalizadores luminosos; etc.

a) O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade,

a velocidade dos veículos deve ser reduzida.

b) Devem ser construídas, no mínimo, duas vias de acesso, uma para pedestres

e outra para máquinas, veículos e equipamentos pesados.

c) No estreitamento de pistas em vias públicas, deve ser adotado o sistema de

sinalização luminosa (utilizar como referencial para consulta o Código Brasileiro de

Trânsito).

CONE SINALIZAÇÃO LUMINOSA CAVALETE

Tipos de sinalização

As escavações devem ser sinalizadas e isoladas de maneira a evitar quedas de

pessoas e/ou equipamentos.

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Sinalização do Local e Área de Trabalho

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6.1. Cuidados com Tráfego de Veículos

6.1.1. Distancia Total de Parada

6.2. Tabela Prática de distancia para início da Sinalização - Detran

Tipo de Via Velocidade Distancia para Distancia para Máxima início da início da Permitida sinalização sinalização (chuva, Pista Seca neblina, fumaça, à Noite. Vias Locais 40 Km/h 40 passos longos 80 passos longos Avenidas 60 Km/h 60 passos longos 120 passos longos Vias de Fluxo Rápido 80 Km/h 80 passos longos 160 passos longos Rodovias 100 Km/h 100 passos longos 200 passos longos

VEÍCULO VELOCIDADE DISTANCIA DE

REAÇÃO (M)

DISTANCIA DE

FRENAGEM (M)

DISTANCIA

DE PARADA

VOLKS 60 12,50 16,10 28,60

VOLKS 80 16,67 28,47 45,14

GOL 80 16,67 33,85 50,52

Tempo de Reação

Tempo de Frenagem

Área de Trabalho

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7. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA (Noções Básicas)

7.1. Primeiros Socorros

São cuidados prestados ao acidentado nos primeiros momentos, até que o

tratamento médico ou cirúrgico possa ser feito.

7.2. Aspecto Legal

Desde que não haja risco pessoal, todo o cidadão deve prestar assistência a

vítima de acidentes. Artigo 135 do Código Penal.

7.3. Prevenção de Acidentes Leves ou Grave

a) Manter a calma trabalhando com rapidez e segurança;

b) Manter o paciente tranqüilo e confortável evitando movimentos desnecessários;

c) Dar valor a extensão da lesão;

d) Dar atenção ao estado de choque ou a uma hemorragia e depois preocupar-se

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com fraturas e contusões;

e) Não dar bebidas à pessoas inconscientes;

f) Nunca mover um fraturado sem antes imobilizar o local fraturado, manter

curiosos à distancia;

g) Manter curiosos à distancia;

h) Providenciar com urgência socorro médico.

7.4. Ferimentos

É a ruptura de tecidos sob a ação de um agente mecânico e podem ser:

7.4.1. Inciso Corte sem sofres pressão, faca, gilete, etc..

7.4.2. Contuso

• Corte causado por pressão, quedas, pancadas, ...

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7.4.3. Puntiforme

• Agentes penetrantes, prego, projétil, ...

7.4.4. Escoriantes

• Dilaceração da superfície da pele, atrito,....

7.4.5. Cuidados

• Antes de iniciar o curativo, deve-se lavar bem as mãos com água e

sabão, passar um desinfetante como Álcool, deixar que sequem sem

usar pano, toalha. Usar material esterilizado se possível.

• VOCÊ ESTARÁ CAUSANDO MORTE AOS MICRÓBIOS

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7.5. Abordagem Inicial do Acidentado

7.5.1. Avaliação do Estado Neurológico

7.5.1.1. Pergunte-lhes: Seu Nome, O que Aconteceu ?

• Importa conhecer o estado neurológico do paciente, para se apreciar a

estabilidade de seu quadro.

• Se a vítima não responder:

a) Examine as vias aéreas.

• Se as vias aéreas estiverem obstruídas por:

a) sangue, vômito, queda da língua, corpos estranhos, etc., desobstrua,

garantindo imobilização da coluna cervical.

7.5.2. Verificação da Respiração

a) Respiração ausente, INICIE a Respiração Artificial

7.6. RCP – Reanimação Cárdio-Pulmonar

• Corpo estranho;

• Afogamento;

• Choque Alérgico;

• Envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos;

• Soterramento (Sufocamento);

• Gases e Fumaças;

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• Reanimação Cárdio-Pulmonar;

• Quando uma pessoa perde os sentidos , sua cabeça cai e o maxilar recua.

7.6.1. Primeira Providência:

a) Manter o canal respiratório aberto;

b) Segurar a cabeça da vítima entre as mãos e empurrar o maxilar para frente com

os dedos;

c) Puxar o maxilar com o dedo polegar no canto da boca.

Esta é a maneira mais simples, suspender o pescoço com uma das mãos e com a

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outra inclinar a cabeça para trás;

d) Respiração artificial Boca a Boca;

e) Se não houver pulsação? Realize compressão Cardíaca.

7.6.2. Ressuscitarão com 1 (um) ou 2 (dois) Socorristas

a) 1 SOCORRISTA:

Duas aeração por 15 (quinze) compressão.

b) 2 SOCORRISTAS:

Uma aeração por 5 (cinco) compressão.

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08. ANIMAIS PEÇONHENTOS 8.1. Escorpiões

Os escorpiões, dentre os aracnídeos, são os que mais freqüentemente causam

acidentes. Os mais comuns no Brasil são: Tytius bahiensis (escorpião preto) - fig. 1 e Tytius

serrulatus (escorpião amarelo) - fig. 2.

Freqüentemente, a picada de escorpião é seguida de dor (moderada ou intensa) ou

formigamento do local do acidente.

Tais sintomas (dor, formigamento) podem ser tratados com analgésico ou

bloqueios anestésicos locais, além de observação do surgimento de outros sintomas por,

no mínimo, 6 a 12 horas, principalmente em crianças menores de 7 anos e idosos.

São sintomas de gravidade que merecem ser observados com atenção:

• Náuseas ou vômito

• Suor excessivo

• Agitação

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• Tremores

• Salivação

• Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) e da pressão arterial .

Neste caso, procurar atendimento hospitalar o mais rápido possível, mantendo o

paciente em repouso, para avaliação da necessidade de soroterapia anti-escorpiônica,

levando o animal para identificação, se possível.

8.2. Aranhas

As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil, são:

A Phoneutria (armadeira),

A Loxosceles (aranha marrom).

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A Lycosa (tarântula)

A caranguejeira.

A armadeira quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas

pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço

local, formigamento, sudorese no local da picada. Deve-se combater a dor com

analgésicos e observação rigorosa de sintomas. A preocupação deve ser com o

surgimento de vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores,

espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de

internação hospitalar e soroterapia.

A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da

picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, naúseas,

mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de

coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.

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A tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor

local, podendo evoluir para necrose. Utiliza-se analgésicos para tratamento da dor e não há

soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.

8.3. Como evitar Acidentes por Aranhas e Escorpiões

• Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico,

material e construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.

• Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a

grama aparada.

• Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.

• Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres".

• O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.

• Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer.

8.4. Cobras

8.4.1. Jararaca:

Também conhecida por caiçaca, jararacuçu, urutu ou cotiara, é uma cobra que vive

em locais úmidos, sendo responsável pelo maior número de acidentes. O envenamento

causado pela jararaca é chamado de botrópico.

8.4.1.1. O veneno da Jararaca provoca:

a) Manifestações Precoces, ou seja, até 3 horas do acidente:

• Dor imediata

• Inchaço, calor e vermelhidão no local picado

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• Hemorragia no local da picada ou distante dela.

b) Complicações:

• Bolhas, gangrena e abscesso

• Insuficiência renal aguda

8.4.2. Cascavel:

Conhecida também como boicininga ou maracambóia, possuem veneno que não

provoca importante reação no local da picada, mas pode levar à morte. O envenenamento

causado pela cascavel é chamado de crotálico.

A pessoa que recebeu uma picada pode apresentar:

a) Nas primeiras horas:

• Dificuldade em abrir os olhos

• "Visão dupla"ou "visão turva"

• Dor muscular

• Urina avermelhada

b) Após 6 - 12 horas:

• escurecimento da urina.

c) Complicações:

• insuficiência renal aguda

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8.4.3. Coral:

A ação do veneno das cobras corais no organismo é muito rápida, os sinais e

sintomas aparecem em questão de minutos. O envenenamento é denominado de elapídico.

8.4.3.1. Sinais e Sintomas:

• dificuldade em abrir os olhos

• "cara de bêbado"

• falta de ar

• dificuldade em engolir

• insuficiência respiratória aguda

8.5. Medidas a serem Tomadas em Caso de Acidentes com Cobras

Muitas vezes, mesmo adotando cuidados de prevenção, podem ocorrer acidentes

com cobras. Como medida de primeiros socorros, até que se chegue ao serviço de saúde

para tratamento, recomenda-se:

• NÃO amarrar ou fazer torniquetes, o que impede a circulação do sangue, podendo

produzir necrose ou gangrena.

• NÃO colocar nenhuma substância, folhas ou qualquer produto na picada.

• NÃO cortar ou chupar o local da picada.

• NÃO dar bebida alcoólica ou querosene ao acidentado.

• Manter o acidentado em REPOUSO, evitando que ele ande, corra ou se locomova,

o que facilita a absorção do veneno. No caso de picadas em braços ou pernas, é importante

mantê-los em POSIÇÃO MAIS ELEVADA.

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• Levar o acidentado para o centro de tratamento mais próximo, para receber soro

próprio (substância que neutraliza o veneno).

8.6. Prevenção de Acidentes Ofídicos

• A maioria das cobras vive no chão. Dão botes usando 1/3 do comprimento do seu

corpo. Portanto, atente bem onde pisa. Esse um bastão para bater no local onde vai

passando e se defender de um ataque.

• Elas se protegem contra a perda de calor e de umidade, refugiando-se em buracos,

cupinzeiros, sob folhas secas, folhagens, matas e capins, sombreados de árvores, ocos de

troncos e vãos de pedras;

• A observação nestes locais é a prevenção natural: mantenha-se sempre atento,

não enfie a mão em tocas, ocos de árvores etc;

• Locais abandonados, com lixo, desarrumados ou com rstos de alimentos, atraem

ratos. Alimento predileto das cobras;

• Use botas longas, luvas grossas, proteção para a cabeça, calça de tecido grosso,

camisa mangas longas em locais habitados por cobras;

• Cuidado ao subir em árvores e ao passar em baixo de arbustos;

• Não se arrisque capturando animais peçonhentos de mãos nuas.

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8.7. Marimbondos/

EXEMPLO: Dia 17 de setembro de 2009

Um homem foi atacado e morto por abelhas em Curitiba ao tentar remover uma

colméia do forro de sua casa, sito a rua Currupis

O aposentado Moacir dos Santos, depois do almoço de domingo, subiu ao teto

de sua casa e foi atacado pelos insetos.

Ele foi levado ao hospital, mas morreu por choque anafilático causado pelas

toxinas das picadas.

Anteriormente,ele havia chamado os bombeiros para realizar o trabalho, mas

foi informado de que a corporação não faz esse tipo de trabalho.

As vespas são também conhecidas como marimbondos ou cabas.

Algumas famílias de vespídeos como Synoeca cyanea (marimbondo-tatu) e de pompilídeos

como Pepsis fabricius (marimbondo cavalo) são encontrados em todo o território

nacional.Tidos como inimigos devido a suas ferroadas doloridas e combatidos com fogo e

inseticidas, os marimbondos também têm o seu lado bom. São predadores de muitos

insetos nocivos como cupins, aranhas, formigas, lagartas, gafanhotos e mosquitos, entre

eles o Aedes egypti, transmissor da dengue. Então, é bastante útil preservá-los, mas

quando a população desses bichos aumenta muito, é necessário fazer o controle para que

não se torne perigosa a convivência . Ao contrário das abelhas, não deixam o ferrão no local

da picada. Os efeitos locais e sistêmicos do veneno são semelhantes aos das abelhas,

porém menos intensos, e podem necessitar esquemas terapêuticos idênticos.

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8.7.1. O que fazer depois de uma picada

Sempre que possível leve com você o inseto que lhe causou a reação ou tente

identificá-lo, é muito importante que o médico saiba o tipo do inseto que você pode ser

alérgico. As vespas e marimbondos picam mais de uma vez. Tenha cuidado em não

apertar o corpo da abelha quando retirar o inseto, pois pode ocorrer a injeção de mais

veneno. Mesmo se você não tiver reações alérgicas às picadas de inseto, isso pode causar

grande desconforto.

8.7.2. Para aliviar a dor você pode:

a) Elevar a parte do corpo que foi picada e colocar gelo ou fazer uma compressa

fria para diminuir o edema (inchaço);

b) Não furar qualquer bolha que possa surgir. Limpe as bolhas com água e sabão

para evitar infecções;

c) Creme de corticosteróide tópico e anti-histamínico oral podem ajudar a cont rolar

a inflamação e a coceira;

d) Se você estiver com muita coceira (mesmo sem reação alérgica) procure um

médico para que ele receite a medicação correta para reduzir o inchaço;

e) Se o inchaço aumentar, procure cuidados médicos imediatamente;

f) Prevenir é o melhor remédio. Diminua o risco de picadas de insetos usando

sapatos fechados, meias, luvas e repelentes quando estiver em locais sujeitos a maior

exposição;

g) Se você é alérgico a picadas de insetos, seu médico pode recomendar que você

adote medidas preventivas para evitar o contato e que tenha sempre a mão medicamentos

para tratamento imediato de reações anafiláticas.

8.7.3. Quais os sintomas e Sinais de Alerta da Anafilaxia (ocorrem poucos minutos após a picada) ?

Urticária, coceira no corpo e inchaço em várias partes do corpo, além do local da

picada. Aperto no peito e dificuldade em respirar. Voz rouca ou língua inchada e sensação

de garganta fechada. Tontura ou sensação de desmaio. Perda da consciência ou colapso.

Caso apresente 1 ou mais sinais de alerta de Anafilaxia procure um Atendimento

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Médico de Emergência imediatamente!

8.7.4. Aviso Importante

Local: retirada do ferrão + gelo + creme anti-histaminico.

Adrenalina sub-cutanea - primeira opção - age mais rapidamente.

Corticoide EV-ação mais lenta - algumas horas.

Anti-histaminico IM ou Via oral.

Prevenir novas picadas.

ATENÇÃO:

A mais grave reação a picada de insetos é anafilaxia. Essa é uma reação que

necessita atendimento médico de emergência e, eventualmente, pode levar à morte do paciente se o tratamento for retardado.

8.7.5. Algumas Maneiras Recomendadas para Exterminar um Enxame

a) Utilizam-se iscas associadas a inseticidas de ação lenta.

b) Os marimbondos são atraídos por carne, peixes, sucos de frutas e xarope de

gengibre;

c) exterminar um enxame:

d) Outro método é borrifar o ninho com um inseticida doméstico dissolvido em

óleo vegetal.

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e) Neste caso, tomam-se algumas precauções:

v Faça o trabalho à noite, quando as vespas estão recolhidas ao casulo;

v Fique em silêncio e não use perfumes ou produtos com cheiro for te pois

podem irritar os bichos;

v Aproxime-se do vespeiro com roupa grossa ou vestimenta de apicultor e

óculos para proteger os olhos, pois algumas vespas espirram veneno de longe;

v Os marimbondos possuem um hormônio chamado feromônio, que

funciona como atrativo entre indivíduos da mesma espécie. Essa substância é secretada

pelos insetos no momento da construção dos ninhos. E isso faz com que eles voltem

sempre para os mesmos lugares, inclusive depois que o casulo foi destruído;

v Uma sugestão é utilizar um produto com cheiro forte e ação repelente,

por exemplo, o óleo de citronela ou de eucalipto, para mascarar o feromônio, dificultando

assim a instalação desses indivíduos no local.

v Repita a aplicação a cada três meses

8.8. Emergência, CHAME:

Curitiba:

Centro de Controle de Envenenamento de Curitiba

Rua General Carneiro, 180

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR

Fones: 41 3264 8290 – 3363. 7820

0800. 410148

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9. CORPO DOCENTE NELSON FELIX DA SILVA Graduado em Engenharia Industrial Madeireira - UFPr; Bacharel em Ciências Contábeis – FESP - Pr; Técnico em Segurança do Trabalho – FUNDACENTRO -Pr; Técnico em Eletrotécnica – IPE - Pr; Atuação profissional – Companhia Paranaense de Energia – COPEL; TECPAR; Membro Voluntário atuante da APACN; Consultor e Instrutor na área de Qualidade e Segurança do Trabalho e Certificação da Madeira com atuação em várias empresas; Sócio gerente da Empresa TQS - Tecnologia em Qualidade e Segurança Ltda. RENEUDO DE ALBUQUERQUE Bacharel em Administração, (Faculdade Estadual de Administração de Marechal Candido Rondon – Paraná. Técnico em Contabilidade – Escola Técnica de Contabilidade de Dois Vizinhos – Paraná. Técnico em Segurança do Trabalho – FUNDACENTRO de Florianópolis – Santa Catarina. Atuação profissional: COPEL , ELETROSUL, TECPAR. Participante como Conselheiro Titular da: Assistência Social do Município de Pinhais – Paraná e Conselheiro Titular do: CMDCA – Conselho Municipal da Criança e dos Adolescentes de Pinhais – Paraná. Consultor e Instrutor na área de Qualidade e Segurança do Trabalho da Empresa TQS – Tecnologia em Qualidade e Segurança.

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10. REFERÊNCIAS SILVA, João Martins da. Ambiente da Qualidade na prática-5S: 1ª Edição. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1996. CAMPANHOLE, Adriano, Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar – Edição 107 – São Paulo: ATLAS, 2006. www. mte.gov.br/legislação/normas_regulamentadoras/, NR-2, NR-6, NR-7, NR 11, NR 18, NR 26, capiturado em 21/09/2009. FILHO, Leonidio Francisco Ribeiro, Engenharia de Segurança Suplemento de Prevenção de Acidentes. Edição n° 2 . São Paulo. 2.000. ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NB 942 Segurança de Trabalhos em Altura. SIATE - Manual de Primeiros Socorros – Curitiba-Paraná. 2008. www. Globo Rural.com.br., pesquisados em setembro de 2009.

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11. ANEXOS 11.1. SEGURANÇA EM MANUTENÇÃO DE ILUMINÇAÕ PÚBLICA.

Estacionar o Veículo

Munir-se de EPI´s: capacete, uniforme , luvas de raspa, botas, Luvas de Bt

Posicionar a escada giratória favorável a execução do serviço

Instalar e amarrar escada no poste

Içar e travar a escada giratória

Escalar escada c/ luvas de BT

Sinalizar e isolar área de trabalho Escalar a escada com

luvas de BT

Passar o talabarte no poste

Passar o talabarte na escada

Içar balde de lona c/ material necessário c/ corda

SERVIÇO C/ ESCADA GIRATÓRIA?

1

2

3

2 1

N

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11.2. SEGURANÇA EM MANUTENÇÃO DE I.P (Continuação)

N

Subst Reator

4 S S S

N

LÂMPADA RELE REATOR FIAÇÃO EXTR.

Lâmp.c/ Problemas?

Rele c/ problemas?

Reator c/ Problemas?

Fiação c/ Problemas?

Retirar o Rele Subs. Rele Retirar o Rele Retirar o rele

Subst. Lâmp

Lâmpada Acendeu?

Lâmpada Acendeu? Conectar Rele

Retirar o Rele

Reapertar conexão

Limpar Luminária

Conectar o Rele FIM

Desconectar Reator da Rd

Conectar Reator na Rd.

Instalar o rele

Lâmpada Acendeu?

Desconectar Reator RD.

Subst. a Fiação

Conectar Reator na Rd.

3

4

S

S

S

S

N

N N N N

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Anotações

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Anotações

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Anotações

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PLANILHA ALTURA SEGURA - PAS

ROTEIRO PARA OBSERVAÇÕES EQUIPE: DATA: SERVIÇO: RESPONSÁVEL: ITENS DE VERIFICAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO

AMBIENTAIS E COMPORTAMENTAIS SIM NÃO FALTOU EQUIP.

OBS.

1- Ordem de Serviço 2- Programação dos Trabalhos – Equipe(s)-Local 3- Equipamentos/Ferramentas/Acessórios etc. 4- Uniformes 5- Inspeção Veículos/Maquinas à utilizar 6- Verificar o Local de Trabalho 7- Estacionar Veículo(s) posição segura/adequada 8- Freio de mão/1ªmarcha/pisca alerta/calços 9- Munir-se dos EPI´s – botas/luvas/óculos etc. 10-Sinalizar / Isolar área –cones/cordas/fitas etc. 11-Condições de riscos de acidentes nas áreas de

trabalho- Conversa ao pé do poste

12- Há necessidade de escoramento/andaimes 13-Atenção na movimentação de equipamentos –

caminhão, caçamba, escadas, outros, etc.

14-Foram usados corretamente os EPI´s / EPC´s? 15-As condições de segurança para trabalhos em

planos elevados foram observadas?

16-O comportamento do pessoal foi favorável? 17-Todos os componentes da equipe tem

treinamentos?

18-Operadores de máquinas estão credenciados? 19-Encarregado executa tarefas diretas? 20-Houve improvisações? 21-Há higienização do pessoal e Equipamentos

logo após os trabalhos em locais poluídos?

22-Horário de ínicio e término das atividades foram cumpridos?

23- Fatores positivos observados:

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MEDIDAS PREVENTIVAS Nº ITENS

OBSERVAÇÕES E PROVIDÊNCIAS

ENVIADO AO: ............................................ DATA:.. ........................... Visto:................... RECEBIDO: ................................................. DATA:............................. Visto....................

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PLANILHA DE INSPEÇÃO EM VEÍCULOS - PIV

Local : Veículo: Responsável: Data:

ITENS DE VERIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Ótimo Regular Ruim 1- Troca de Óleo

2- Extintor de Incêndio

3-Chave de Roda

4-Cinto de Segurança

5-Nível do Óleo do Motor

6- Bateria (Condições)

7- Água do Radiador

8- Limpeza dos Filtros de Ar e Água

9- Sistema de Sinalização (farol, luzes)

10- Placa (Condições)

11- Lataria / Pintura /Cabine / Carroceria /Acessórios

12- Pneus (condições/calibragem)

13- Limpeza em Geral

14- Tapetes (Condições)

15- Medidor de Combustível

16- Controle dos freios

17- Documentação do Veículo

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OBSERVAÇÕES: N° ITENS

FATOS OBSERVADOS

ENVIADO PARA:...... ............................................................ DATA............................ Responsável envio:...............................................Resp. Recebimento:...............................

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PLANILHA DE VERIFICAÇÃO AMBIENTAL - PVA

LOCAL..........................................................................DATA:.............................. RESPONSÁVEL:......................................................................... ........................... ITENS CLASSIFICAÇÃO

ÓTIMO BOM REGULAR RUIM

1-Existência somente de materiais e/ou objetos necessários para execução dos trabalhos?

2-O aspecto visual demonstra ser agradável (sem acúmulo e amontoado de coisas)

3-Os objetos e ferramentas estão ordenados e identificados? Os equipamentos de incêndio estão em condições de uso?

4-Mesas e arquivos estão ordenados?

5-Há facilidade de acesso aos objetos, etc?

6-Há vazamento de ar, água, óleo ou fuga de energia?

7-Mesas, cadeiras, chão e lixeiras são limpos diáriamente?

8-As máquinas e ferramentas são limpas freqüentemente?

9-Os veículos estão limpos?

10-Existe bom clima de amizade entre os funcionários e(ou) chefias?

11-Os EPI´s estão sendo usados e estão limpos?

12-Existem normas e procedimentos internos? São cumpridas?

13- Há queixas de saúde, tabagismo, alcoolismo, etc?

14-Todos usam crachá de identificação?

15-A pontualidade é cumprida?

16- Todos colaboram voluntariamente para melhorar o ambiente?

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VERIFICAÇÕES OBSERVADAS: Nº ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS Enviado por.....................................................................................Data...................................... Recebido por:................. ..................................................................Data:.....................................