20 relatorio de auditoria no 190703 - cgu-pr exercicio 2006

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  RESIDÊNCIA DA RE ÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO  TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO  EXERCÍCIO : 2006  PROCESSO Nº : 19863.000024/2007-11  UNIDADE AUDITADA : SERPRO-SEDE D.FINAN  CÓDIGO UG : 806001  CIDADE : BRASILIA  RELATÓRIO : 190703  UCI EXECUTORA : 170961 RELATÓRIO DE AUDITORIA Senhor Coordenador-Geral, Em atendimento à determinão contida na Ordem de Servo n.° 190703, e consoante o estabelecido na Seção I, Capítulo II da Instrução Normativa SFC n.° 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados na gestão do SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS – SERPRO. I - ESCOPO DOS EXAMES 2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, análises e consolidações de informações realizadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nen huma restrição foi imposta à realização dos exames, que contemplaram os seguintes itens:  - AVAL. DOS RESULTADOS QUANT. E QUALITATIVOS  - QUALIDADE/CONFIABILIDADE DOS INDICADORES  - TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS  - REGULARIDADE DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS  - REGULARIDADE NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS  - ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA  - CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU  - RECURSOS EXTERNOS/ORGANISMOS INTERNACIONAIS  - ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA  - SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTÕES  - CONTEÚDO ESPECÍFICO II - RESULTADO DOS TRABALHOS 3. Os exames realizados resultaram na identificão das constatações

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20 Relatorio de Auditoria No 190703 - CGU-PR Exercicio 2006

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  • PRESIDNCIA DA REPBLICACONTROLADORIA-GERAL DA UNIO

    SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

    TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTO EXERCCIO : 2006 PROCESSO N : 19863.000024/2007-11 UNIDADE AUDITADA : SERPRO-SEDE D.FINAN CDIGO UG : 806001 CIDADE : BRASILIA RELATRIO N : 190703 UCI EXECUTORA : 170961

    RELATRIO DE AUDITORIA

    Senhor Coordenador-Geral,Em atendimento determinao contida na Ordem de Servio n.

    190703, e consoante o estabelecido na Seo I, Captulo II da Instruo Normativa SFC n. 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados na gesto do SERVIO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS SERPRO.

    I - ESCOPO DOS EXAMES2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, anlises e consolidaes de informaes realizadas ao longo do exerccio sob exame e a partir da apresentao do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observncia s normas de auditoria aplicveis ao Servio Pblico Federal. Nenhuma restrio foi imposta realizao dos exames, que contemplaram os seguintes itens: - AVAL. DOS RESULTADOS QUANT. E QUALITATIVOS - QUALIDADE/CONFIABILIDADE DOS INDICADORES - TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS - REGULARIDADE DAS LICITAES E CONTRATOS - REGULARIDADE NA GESTO DE RECURSOS HUMANOS - ENTIDADES DE PREVIDNCIA PRIVADA - CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAES DO TCU - RECURSOS EXTERNOS/ORGANISMOS INTERNACIONAIS - ATUAO DA AUDITORIA INTERNA - SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTES - CONTEDO ESPECFICO

    II - RESULTADO DOS TRABALHOS3. Os exames realizados resultaram na identificao das constataes

  • listadas detalhadamente no Anexo - "Demonstrativo das Constataes" e que do suporte s anlises constantes da concluso deste Relatrio de Auditoria. Os pontos listados no referido Anexo foram elaborados a partir das aes de controle realizadas durante o exerccio e exame do processo de contas apresentado pela Unidade Auditada.4. Verificamos no Processo de Contas da Unidade a existncia das peas e respectivos contedos exigidos pela IN-TCU-47/2004 e pela DN-TCU-81/2006, Anexo XI.5. Em acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN-TCU-81/2006, e em face dos exames realizados, cujos resultados esto consignados no Anexo - "Demonstrativo das Constataes", efetuamos as seguintes anlises:

    5.1 AVALIAO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS Tendo em vista a conexo existente entre as metas estabelecidas e

    os resultados alcanados pela Unidade, relativamente aos seus indicadores, esta Equipe abordar esse ponto do relatrio no tpico seguinte.

    5.2 QUALIDADE/CONFIABILIDADE DOS INDICADORES Para acompanhamento de suas atividades o SERPRO utiliza os

    indicadores apresentados em seu Planejamento Estratgico. Os indicadores criados so divididos em dois grupos: "Indicadores Resultantes", ligados diretamente aos Objetivos Estratgicos; e "Indicadores Direcionadores", que permitem o monitoramento dos fatores crticos para o sucesso das estratgias, possibilitando-se atuar de forma pr-ativa diante de resultados que possam vir a afetar negativamente o alcance dos objetivos estabelecidos no Planejamento Estratgico.

    No processo de Prestao de Contas da Unidade foram apresentados somente os Indicadores Resultantes tendo em vista que so esses os que estaro diretamente ligados ao alcance dos Objetivos Estratgicos da Empresa.

    Indicadores Resultantes Metas para 2006Executado em 2006

    Indicador 1 - Margem EBITDA (Total de Gerao de Caixa Operacional)

    12,00% 28,15%

    Permite a avaliao da capacidade de gerao de caixa produzidos pelos ativos exclusivamente operacionais, excludos, portanto, as depreciaes e amortizaes, que so despesas apenas escriturais, ou seja, aquelas que figuram no resultado mas no geram desembolsos pela empresa. Alm disso, exclui-se tambm o resultado financeiro, uma vez que este no decorrente da atividade principal do SERPRO.

    Margem EBITDA = EBITDA ROL

    Onde:EBTIDA = Lucro/Prejuzo Operacional (+)Depreciaes e Amortizaes (-) Receitas Financeiras (+)Despesas Financeiras.ROL = Receita Operacional Lquida, coleta manual, efetuada no SIAFI.

  • Indicador 2 - Saldo de caixaR$ 340

    milhes e saldo

    mnimo de R$ 100 milhes

    R$ 223 milhes em dezembro de

    2006

    Disponibilidade financeira da Empresa, conforme apurada no ltimo dia til de cada ms.Saldo do Disponvel constante do ativo circulante do balancete mensal, coleta manual, efetuada no SIAFI.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Financeira SUPGF.Indicador 3 - ROE - Retorno sobre o Patrimnio Lquido

    21,13% 24,00%

    Representa a taxa de rentabilidade auferida pelo capital prprio da Empresa, sendo dimensionado pela relao entre o lucro lquido e o patrimnio lquido mdio.ROE = Lucro Lquido

    PL mdioO patrimnio lquido mdio calculado por meio de coleta manual efetuada no SIAFI;Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Financeira - SUPGF.Indicador 4 - Percentual de participao no oramento de TIC do Cliente

    41,00% 27,87%

    Valor relativo da verba de TIC destinada ao SERPRO na rea pblica. Receita Faturada x 100 Total de Verba de TIC dos clientes

    Coleta manual efetuada no Oramento Fiscal.

    Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.Indicador 5 - ndice de Satisfao de Clientes

    70,00% Sem medio

    Aferio da satisfao do cliente com os servios prestados pelo SERPRO.Resultado de aplicao de pesquisa especializada de satisfao de clientes.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.Indicador 6 - Imagem corporativa

    70,00% Sem medioAferio da imagem do SERPRO perante seus clientes e a sociedade.

    Resultado da pesquisa especializada com clientes e sociedade.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.

    Indicador 7 - % ANS Acordo de Nveis de Servio - monitorados

    60,00% 60,00%

    Valor relativo de ANS monitorados de acordo com o novo processo de trabalho.Quantidade de ANS com AOS monitorados x100Quantidade de ANS adequados aos AOS**AOS = Acordos Operacionais de Servio

    Coleta manualFonte: Superintendncia de Produtos e Servios - Gerncia de Servios - SUPGS.

  • Indicador 8 - Percentual de plos e clulas de desenvolvimento qualificadas CMMI(Capability Maturity Model Integration)

    Nvel 1 = 34%

    (15 plos) Nvel 2 =

    5%

    24,44%

    Percentual de Plos e/ou clulas de desenvolvimento com certificao de conformidade com CMM(Capability Maturity Model).Plos e/ou clulas de desenvolvimento com CMM X100 Total de plos e clulas de desenvolvimentoColeta manual

    Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.Indicador 9 - ndice de Atualizao Tecnolgica

    Menos 2 degraus na escala de obsolescn

    cia

    Menos 0,5

    Mede a obsolescncia tecnolgica, isto , em que situao se encontra a infra-estrutura tecnolgica em todos os segmentos.Corresponde a escala de 1 a 10 que mede o grau de obsolescncia da infra-estrutura tecnolgica existente na Empresa. Cada nmero, chamado de "degrau", representa 10% na escala.Coleta manual efetuada no ARS Remedy, sistema responsvel pelo registro e mo-nitoramento dos processos envolvidos na gesto de servios do SERPRO.

    Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 10 - Eficcia da Infra-Estrutura

    95,00% 105,00%

    Valores relativos do cumprimento dos acordos operacionais de servio, em rela-o a diferentes reas da Empresa, conforme segue:

    SUPCD - armazenamento e processamentoSUPRE vazoSUPTI - administrao de redes (URL) e correio eletrnico (URE)SUPSD - pontos de funo.Coleta manual.

    Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.Indicador 11 - Tecnologias competitivas internalizadas j aplicadas

    50,00% 58,95%

    Valor relativo das tecnologias prospectadas e internalizadas que j se encontram em aplicao na Empresa.Frmula: N de tecnologias aplicadas x 100 N de tecnologias internalizadasColeta manual.Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 12 - Nmero de solues estratgicas desenvolvidas

    5 2

    Produtos estratgicos desenvolvidos, de acordo com definio da Diretoria (decorrentes de projetos estratgicos).Solues estratgicas de acordo com definio da Diretoria (decorrentes de projetos estratgicos).Coleta efetuada no Portflio de Projetos.Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Escritrio de Projetos.Indicador 13 - % de Satisfao das Pessoas 75,00% 72,00%

  • Percentual de satisfao de empregados quanto a valorizao e reconhecimento, medida por Pesquisa de Clima Organizacional.Pesquisa de Clima Organizacional efetuada no Sistema Pesquisa de Clima Organizacional.Coleta manual.

    Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Pessoas - SUPGP

    No que se refere a construo dos indicadores podemos dizer que estes tm foco com os objetivos da empresa, so simples e permitem o gerenciamento de sua rastreabilidade.

    Observamos que os indicadores apresentados em seu Processo de Prestao de Contas so definidos pelo SERPRO como sendo unicamente indicadores de eficcia, quando observamos que, diante das variveis utilizadas na formao destes, temos aqueles que permitem avaliaes de eficincia, economicidade e qualidade. Diante disto, sugerimos que a Unidade reclassifique os indicadores que utiliza tendo em vista que defini-los como medidores de eficcia no corresponde quilo que esto efetivamente medindo.

    Alm disso, como pode ser observado, dos treze indicadores analisados, cinco tiveram alcance de suas metas. Para as outras oito metas foram estabelecidas aes necessrias a fim de reverter a situao. Em dois indicadores no foi efetuada a medio dos resultados alcanados em razo de contingenciamento oramentrio, no permitindo contratao de consultoria para realizao da pesquisa.

    Mediante a anlise das metas estabelecidas e alcanadas, enfatizamos a necessidade de reavaliao dos indicadores e metas a fim de torn-los mensurveis e compatveis com a realidade da Empresa, respectivamente.

    5.3 TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS Por meio do Processo de Prestao de Contas, os gestores da

    Entidade informaram que "no h registro de ocorrncias da espcie durante o exerccio de 2006".

    5.4 REGULARIDADE DAS LICITAES E CONTRATOS Em resposta Solicitao de Auditoria n 190703/01, de 9/5/2007,

    os Gestores da Empresa, mediante o Ofcio AUDIG/CD - 014698/2007, de 15/5/2007, encaminharam planilha eletrnica contendo relao dos contratos vigentes, bem como dos processos licitatrios realizados durante o exerccio sob exame, os quais esto representados na tabela a seguir:

    Quadro Resumo

    Tipo de Aquisio de bens/servios Qtde Valor (R$) (*)

    % Qtde sobre o total (%)

    % Valor sobre o total (%)

    Comodato 1 0,00 0,70% 0,00%Concorrncia 1 12.631.043,69 0,70% 1,89%

    Convite 5 241.307,70 3,50% 0,04%Dispensa 4 3.376.014,40 2,80% 0,51%

    Inexigibilidade 3 117.053,72 2,10% 0,02%Tomada de Preos 9 1.657.988,06 6,29% 0,25%Prego Presencial 11 1.845.483,67 7,69% 0,28%Prego Eletrnico 109 648.028.368,92 76,22% 97,03%

  • TOTAL 143 667.897.260,16 100,00% 100,00%Fonte: Administrao do SERPRO

    Conforme citado no item 5.2.1.1 do Anexo deste Relatrio, os Gestores da Auditoria Interna do SERPRO informaram que avaliaram todos os processos enquadrados como Dispensa e Inexigibilidade de Licitao, com valores superiores a R$ 80 mil e so da opinio que foram atendidas as exigncias estabelecidas pelas normas internas e legislao vigente.

    Em nossas anlises, constatamos que foram atendidas as exigncias da Lei das Licitaes.

    5.5 REGULARIDADE NA GESTO DE RECURSOS HUMANOS Os Administradores do SERPRO informaram em seu Processo de

    Prestao de Contas que, em 31/12/2006, a Empresa possua em seu quadro prprio 9.960 empregados, o que representa um acrscimo de 2,5% em relao fora de trabalho existente em 2005. Este nmero est adequado ao limite estabelecido pela Portaria do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto - MPOG n 1.139, de 30/10/2001, a qual fixou em 11.000 empregados o limite para o quadro prprio da Empresa.

    O quadro de pessoal se divide em 6.729 trabalhadores internos e 3.231 trabalhadores externos, profissionais cedidos a rgos da Administrao Pblica conforme legislao vigente. Alm desses, o SERPRO conta com a fora de trabalho de 4 Diretores, 1 Diretor-Superintendente e 1 Diretor-Presidente, classificados como empregados com Mandato e que compem a Diretoria, conforme regulado no Artigo 9 do Estatuto Social da Empresa.

    Finalmente, fazem parte da fora de trabalho do SERPRO 2 empregados requisitados com nus, 265 estagirios e 1.189 terceirizados, alm dos Conselheiros que compem o Conselho Diretor, rgo equivalente ao Conselho de Administrao, e o Conselho Fiscal.

    Conforme registrado folha n 48 do Processo de Prestao de Contas, durante o Exerccio de 2006 ocorreram 625 admisses decorrentes de concurso pblico e 14 decorrentes de determinaes judiciais e de processo de anistia, conforme preceitos da Lei 8.878/94, totalizando 639 admisses. Quanto aos desligamentos ocorridos no perodo sob anlise, ocorreram 327 desligamentos, tanto por solicitao, como por Justa Causa e por Falecimento, e 69 decorrentes de extino de contrato, aposentadoria, aposentadoria por Invalidez Temporria e dispensado pelo SERPRO, totalizando 396 desligamentos.

    Conforme registrado no item 3.1.1.1 do anexo deste Relatrio, em razo de ter ocorrido a incorporao indevida de horas-extras por parte de empregado da Empresa, foi instaurado o Processo Administrativo Disciplinar n 19.863.000160/2006-21. Aps nossas anlises, verificamos que o pagamento foi suspenso a partir de outubro de 2006.5.6 ENTIDADES DE PREVIDNCIA PRIVADA

    Em nossos exames, atestamos que a Administrao do SERPRO, no exerccio sob exame, repassou regularmente as contribuies patronais e as recolhidas dos empregados, ao SERPROS, bem como fiscalizou com regularidade o desempenho do Fundo de Penso, que apresenta problemas administrativos, conforme relatado no item 3.2.1.1 do Anexo deste Relatrio.

    5.7 CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAES DO TCU Foram identificadas 12 determinaes exaradas pelo Tribunal de

    Contas da Unio para a Entidade no exerccio de 2006, das quais 3 foram

  • atendidas parcialmente e 9 foram atendidas completamente.Um resumo das determinaes exaradas pode ser visto no item 5.3.1

    do Anexo - Demonstrao de Constataes, no qual esto indicados os itens especficos em que cada assunto foi tratado, conforme o caso.

    5.8 RECURSOS EXTERNOS/ORGANISMOS INTERNACIONAIS Por meio do Processo de Prestao de Contas elaborado pela

    Administrao do SERPRO para 2006, n 19863.000024/2007-11, os gestores informaram que, com relao ao fluxo financeiro de Projetos e/Programas financiados com recursos externos, no houve no perodo.

    5.9 ATUAO DA AUDITORIA INTERNA O SERPRO registrou no Relatrio de Gesto 2006 que a Auditoria-

    Geral cumpriu as tarefas estimadas no Plano Anual de Auditoria Interna - PAAAI, totalizando, em 31/12/2006, 46 trabalhos realizados/encerrados, conforme demonstrativo a seguir:

    AUDITORIAS PREVISTAS E REALIZADAS EM 2006

    FORMAS DE AUDITORIA PREVIST0 REALIZADO % PREVISTOOrdinria 16 16 100,00

    Extraordinria 0 1 -Acompanhamento 26 23 88,46

    Especial 3 5 166,67Contas gerais 1 1 100,00

    TOTAIS 46 46 100,00 Fonte: SISAUD Sistema Integrado SERPRO de Auditoria.

    Nos 46 trabalhos realizados, foram geradas 293 ocorrncias de campo, das quais 43 resultaram em recomendaes.

    Procedemos anlise do Relatrio Anual das Atividades da Auditoria Interna - RAAAI 2006, onde est registrado, em sua pgina n 14, que todos os relatrios de auditoria, independentemente da existncia de recomendaes, so enviados ao Conselho Fiscal mensalmente e disponibilizados para todas as reas auditadas, via Sistema Integrado SERPRO de Auditoria - SISAUD.

    Aps a anlise do referido RAAAI-2006, observamos que houve pouca discrepncia entre o planejado e o realizado.

    5.10 SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTES O Servio de Processamento de Dados do Governo Federal - Serpro no

    se enquadra na classificao de entidades estabelecida para a utilizao do Carto de Pagamento do Governo Federal, conforme regulamentado pelo Decreto 5.355, de 25/1/2005, onde est registrado que estes cartes so destinados s Unidades Gestoras dos rgos e Entidades da Administrao Pblica Federal Direta, Autrquica e Fundacional e Empresas Pblicas, vinculadas ao SIAFI, dependentes de recursos da Unio e que utilizem o Sistema "Ordem Bancria do Tesouro Nacional - OBT".

    Destacamos que os Administradores da Empresa registraram folha n 48 do Processo de Prestao de Contas que o SERPRO no faz uso de cartes de crdito.

    5.11 CONTEDO ESPECFICO Os Administradores do SERPRO, atenderam ao item 2, do Anexo II, da

  • DN/TCU n 81, de 6/12/2006, registrando em seu Relatrio de Gesto, tanto a remunerao para aos membros dos Conselho Fiscal, bem como encaminhou cpias das atas de suas reunies.

    5.12 CONSTATAES QUE RESULTARAM EM DANO AO ERRIOAs constataes verificadas esto consignadas no Anexo -

    "Demonstrativo das Constataes", no tendo sido identificada pela equipe ocorrncia de dano ao errio.

    III - CONCLUSO

    Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislao aplicvel, submetemos o presente relatrio considerao superior, de modo a possibilitar a emisso do competente Certificado de Auditoria, a partir das constataes levantadas pela Equipe, que esto detalhadamente consignadas no Anexo - "Demonstrativo das Constataes" deste Relatrio.

    Braslia de junho de 2007.

  • ANEXO I AO RELATRIO N 190703DEMONSTRATIVO DAS CONSTATAES

    1 GESTO OPERACIONAL

    1.1 SUBREA - PROGRAMAO DOS OBJETIVOS E METAS

    1.1.1 ASSUNTO - CONSISTNCIA DAS METAS

    1.1.1.1 INFORMAO: (030) O Servio Federal de Processamento de Dados - SERPRO empresa

    pblica, vinculada ao Ministrio da Fazenda, com personalidade jurdica de direito privado, capital social totalmente subscrito e integralizado pela Unio e integrante do Oramento de Investimentos das Estatais. responsvel "por prover e integrar solues em tecnologia da informao e comunicaes para o xito das finanas pblicas e da governana do Estado, em benefcio da sociedade".

    O SERPRO tem por objeto a execuo de servios de tratamento de informaes e processamento de dados, incluindo as atividades de teleprocessamento e comunicao de dados, voz e imagens, que sejam requeridas, em carter limitado e especializado, para a realizao dos referidos servios, e a prestao de assessoramento e assistncia tcnica no campo de sua especialidade.

    Em 2006, os investimentos do SERPRO ocorreram sob programa de carter geral estabelecido pelo Departamento de Coordenao das Empresas Estatais Federais DEST, vinculado ao Ministrio do Planejamento, denominado "Investimentos das Empresas Estatais em Infra-estrutura de Apoio", cdigo 0807. Como consta em seu Processo de Prestao de Contas - 2006, a Unidade informa que, para essas atividades, "em vista de sua natureza e pluralidade de elementos", no foram estabelecidas metas fsicas, mas somente dotaes oramentrias em carter balizador. O objetivo do referido programa "dotar a rea administrativa de condies necessrias para prestar adequado suporte rea operacional".

    A seguir apresentamos o desdobramento do referido Programa:

    Plano PlurianualExecuo Financeira Exerccio 2006

    R$ 1,00Programa 0807:

  • Investimentos das Empresas Estatais em Infraestrutura de ApoioAtividades Previso Anual Realizao Anual

    %

    4101 Manuteno e Adequao de Bens Imveis 3.733.000 1.169.084 31,32%

    4102 Manuteno e Adequao de Bens Mveis, Veculos, Mquinas e Equipamentos 4.467.000 4.296.852 96,19%

    4103Manuteno e Adequao de Ativos de

    informtica, Informao e Teleprocessamento

    123.000.000 93.262.307 75,82%

    Total 131.200.000 98.728.243 75,25%Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

    A realizao de "Manuteno e Adequao de Bens Imveis" bem abaixo do previsto foi ocasionada por dificuldade de concluso do processo licitatrio para a contratao das obras e instalaes do novo Centro de Dados da Regional Braslia, prevista em R$ 2,5 milhes. O atraso na concluso do processo licitatrio levou publicao da empresa vencedora somente em fevereiro de 2007, impedindo a utilizao dos recursos no exerccio de 2006.

    Para cada perodo de 3 anos, o SERPRO elabora Planejamento Estratgico P.E. com a metodologia do Balanced Scorecard BSC, sistema de gerenciamento que visa o cumprimento da misso e da estratgia da organizao em um conjunto de medidas de desempenho. Para as diversas reas do SERPRO as metas so detalhadas por meio do instrumento Painel Ttico.

    As cinco perspectivas sob anlise pelo SERPRO so:1. Resultado (Crescimento) - trata-se do desempenho econmico-

    financeiro que demonstra como se pretende promover o crescimento de valor sustentvel para os acionistas;

    2. Clientes - refere-se a como a organizao quer ser vista pelo cliente e como pode atend-lo da melhor maneira possvel;

    3. Processos - refere-se aos processos internos nos quais a organizao precisa ter excelncia;

    4. Tecnologia - trata-se da conjugao de tecnologia, inovao e relacionamento com o mercado para sustentar a estratgia, e

    5. Pessoas - refere-se fora de trabalho eficaz, motivada e tecnologicamente capacitada.

    Para cada uma das cinco perspectivas adotadas pela Unidade, foram estabelecidos Objetivos Estratgicos para o perodo de 2005-2007, conforme segue:

    Perspectiva Objetivos EstratgicosResultado Garantir o resultado empresarialClientes Prestar atendimento vertical com foco nos projetos prioritrios do

    Governo;Manter a competitividade no mercado de TIC (Tecnologia da Informao

  • e Comunicao).

    Processos Garantir a entrega dos servios;Aprimorar o modelo de negcios e de gesto.

    Tecnologia Manter atualizado o ciclo de vida de tecnologias;Garantir o lanamento de produtos estratgicos.Pessoas Reter e valorizar o Capital Humano.

    Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

    O monitoramento das informaes oriundas do P.E. do SERPRO realiza-se por meio da Anlise Crtica do Desempenho Empresarial ACDE, com base nos indicadores estratgicos definidos. Esses indicadores sero apresentados no item 1.2.1.1 do presente Relatrio.

    As metas estabelecidas para cada um dos indicadores esto apresentadas em quadro especfico do item 1.2.1.2 deste Relatrio. De antemo, sugerimos ao SERPRO a reavaliao quantitativa das metas e do seu processo de medio. Contudo, a importncia de tal reavaliao no retira dessas seu carter estratgico tendo em vista sua elaborao de acordo com o P.E. e, consequentemente, com a misso e valores da Empresa.

    1.2 SUBREA - AVALIAO DOS RESULTADOS 1.2.1 ASSUNTO - RESULTADOS DA MISSO INSTITUCIONAL 1.2.1.1 INFORMAO: (031)

    Como indicadores de acompanhamento de suas atividades, o SERPRO utiliza aqueles apresentados em seu Planejamento Estratgico. Os indicadores criados so divididos em dois grupos: "Indicadores Resultantes", ligados diretamente aos Objetivos Estratgicos; e "Indicadores Direcionadores", que permitem o monitoramento dos fatores crticos para o sucesso das estratgias, possibilitando-se atuar de forma pr-ativa diante de resultados que possam vir a afetar negativamente o alcance dos objetivos estabelecidos no Planejamento Estratgico.

    No processo de Prestao de Contas da Unidade foram apresentados to somente os Indicadores Resultantes tendo em vista que, como informado em reunio realizada no SERPRO com funcionria da rea de Planejamento e Qualidade UAE so esses os que estaro diretamente ligados ao alcance dos Objetivos Estratgicos da Empresa. Alm disso, nem todos os indicadores so avaliados em relao a todas as reas j que, para algumas dessas, alguns indicadores no so aplicveis.

    Pequena observao para o fato de que o indicador "Percentual de participao no oramento de TIC do cliente" apresentado no Processo de Prestao de Contas como um "Indicador Resultante", consta no Planejamento Estratgico como "Indicador Direcionador". Como informado pelo SERPRO em reunio com esta Equipe, a informao que consta em seu Planejamento Estratgico no est correto, devendo ser considerado para efeito de anlise a informao apresentada no Processo de Prestao de Contas.

    Os indicadores utilizados so:

    Indicador 1Margem EBITDA (Total de Gerao de Caixa Operacional)Permite a avaliao da capacidade de gerao de caixa produzidos pelos ativos exclusivamente operacionais, excludos, portanto, as depreciaes

  • e amortizaes, que so despesas apenas escriturais, ou seja, aquelas que figuram no resultado mas no geram desembolsos pela empresa. Alm disso, exclui-se tambm o resultado financeiro, uma vez que este no decorrente da atividade principal do SERPRO.Margem EBITDA = EBITDA

    ROLOnde:EBTIDA = Lucro/Prejuzo Operacional (+)Depreciaes e Amortizaes (-) Receitas Financeiras (+)Despesas Financeiras.ROL = Receita Operacional Lquida, coleta manual, efetuada no SIAFI.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Financeira SUPGF.

    Indicador 2Saldo de caixaDisponibilidade financeira da Empresa, conforme apurada no ltimo dia til de cada ms.Saldo do Disponvel constante do ativo circulante do balancete mensal, coleta manual, efetuada no SIAFI.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Financeira SUPGF.

    Indicador 3ROE - Retorno sobre o Patrimnio LquidoRepresenta a taxa de rentabilidade auferida pelo capital prprio da Empresa, sendo dimensionado pela relao entre o lucro lquido e o patrimnio lquido mdio.ROE = Lucro Lquido

    PL mdioO patrimnio lquido mdio calculado por meio de coleta manual efetuada no SIAFI;Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Financeira - SUPGF.

    Indicador 4Percentual de participao no oramento de TIC do ClienteValor relativo da verba de TIC destinada ao SERPRO na rea pblica. Receita Faturada x 100 Total de Verba de TIC dos clientes

    Coleta manual efetuada no Oramento Fiscal.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.

    Indicador 5ndice de Satisfao de Clientes

    Aferio da satisfao do cliente com os servios prestados pelo SERPRO.Resultado de aplicao de pesquisa especializada de satisfao de clientes.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.

    Indicador 6Imagem corporativa

  • Aferio da imagem do SERPRO perante seus clientes e a sociedade.

    Resultado da pesquisa especializada com clientes e sociedade.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.

    Indicador 7% ANS Acordo de Nveis de Servio - monitoradosValor relativo de ANS monitorados de acordo com o novo processo de trabalho.Quantidade de ANS com AOS monitorados x100Quantidade de ANS adequados aos AOS*

    *AOS = Acordos Operacionais de Servio

    Coleta manualFonte: Superintendncia de Produtos e Servios - Gerncia de Servios - SUPGS.

    Indicador 8Percentual de plos e clulas de desenvolvimento qualificadas CMMI(Capability Maturity Model Integration)Percentual de Plos e/ou clulas de desenvolvimento com certificao de conformidade com CMM(Capability Maturity Model).Plos e/ou clulas de desenvolvimento com CMM X100 Total de plos e clulas de desenvolvimento

    Coleta manualFonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 9ndice de Atualizao Tecnolgica

    Mede a obsolescncia tecnolgica, isto , em que situao se encontra a infra-estrutura tecnolgica em todos os segmentos.Corresponde a escala de 1 a 10 que mede o grau de obsolescncia da infra-estrutura tecnolgica existente na Empresa. Cada nmero, chamado de "degrau", representa 10% na escala.Coleta manual efetuada no ARS Remedy, sistema responsvel pelo registro e monito-ramento dos processos envolvidos na gesto de servios do SERPRO.

    Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 10Eficcia da Infra-Estrutura

    Valores relativos do cumprimento dos acordos operacionais de servio, em relao a diferentes reas da Empresa, conforme segue:

    SUPCD - armazenamento e processamentoSUPRE vazoSUPTI - administrao de redes (URL) e correio eletrnico (URE)SUPSD - pontos de funo.

  • Coleta manual.Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 11Tecnologias competitivas internalizadas j aplicadas

    Valor relativo das tecnologias prospectadas e internalizadas que j se encontram em aplicao na Empresa.Frmula: N de tecnologias aplicadas x 100 N de tecnologias internalizadasColeta manual.Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Solues Tecnolgicas.

    Indicador 12Nmero de solues estratgicas desenvolvidas

    Produtos estratgicos desenvolvidos, de acordo com definio da Diretoria (decorrentes de projetos estratgicos).Solues estratgicas de acordo com definio da Diretoria (decorrentes de projetos estratgicos).Coleta efetuada no Portflio de Projetos.Fonte: Unidades de Alinhamento Estratgico - Escritrio de Projetos.

    Indicador 13% de Satisfao das Pessoas.

    Percentual de satisfao de empregados quanto a valorizao e reconhecimento, medida por Pesquisa de Clima Organizacional.Pesquisa de Clima Organizacional efetuada no Sistema Pesquisa de Clima Organizacional.Coleta manual.Fonte: Superintendncia de Gesto Empresarial - Pessoas - SUPGP

    No que se refere a construo dos indicadores podemos dizer que estes tm foco com os objetivos da empresa, so simples e permitem o gerenciamento de sua rastreabilidade.

    Como informado em reunio com a Entidade, os indicadores apresentados no P.E. so definidos unicamente para o alcance das metas da Empresa. Desta forma, esses indicadores so revistos anualmente a fim de incluir, excluir ou modificar aqueles que sero apresentados no Planejamento Estratgico, o que no significa que deixaro de ser medidos pela Instituio.

    Apesar de expressarem as estratgias do SERPRO, a alterao de indicadores no permite a esta Secretaria um acompanhamento histrico dos resultados da Empresa. Assim, sugerimos que para os prximos exerccios sejam apresentados em sua Prestao de Contas uma listagem com indicadores que viabilizem tal acompanhamento por parte desta Secretaria, o que no exclui a apresentao de outros indicadores em carter complementar a estes.

    Alm disso, observamos que, os indicadores resultantes apresentados

  • em seu Processo de Prestao de Contas, bem como, os indicadores direcionadores apresentados no P.E., so definidos pelo SERPRO como sendo unicamente indicadores de eficcia, quando observamos que, diante das variveis utilizadas na formao destes, temos aqueles que permitem avaliaes de eficincia, economicidade e qualidade. Diante disto, sugerimos que a Unidade reclassifique os indicadores que utiliza tendo em vista que defini-los como medidores de eficcia no corresponde quilo que esto efetivamente medindo.

    1.2.1.2 INFORMAO: (032) Relativamente ao resultado da Empresa, no exerccio de 2006, foram

    efetuadas anlises nos resultados alcanados nos indicadores definidos pela Unidade e em suas demonstraes contbeis.

    Inicialmente analisaremos os resultados obtidos pelo SERPRO em relao a seus indicadores. Para cada um desses so estabelecidas metas para a Organizao, bem como para algumas reas do SERPRO. As metas especficas par as reas constam do Plano Ttico da Empresa e no sero objeto de comentrios por parte desta Equipe tendo em vista que a anlise global da Instituio reflete, de forma geral, o desempenho conjunto das diversas reas.

    Para cada um dos indicadores, alm da meta estabelecida, apresentado o resultado alcanado, a avaliao deste resultado e, para aqueles em que foi identificado algum tipo de disfuno, so indicadas medidas a serem adotadas e o responsvel por sua execuo, conforme segue:

    Perspectiva: Resultados; Indicador: Margem EBITDA;

    Metas para 2006: 12%;Executado em 2006: 28,15%;Avaliao dos Resultados: O desempenho foi muito acima do esperado por dois fatores: houve contingenciamento das despesas durante todo o ano e, adicionalmente, um aumento de 24% na receita bruta, muito acima do projetado;Disfuno: No houve;Medidas: -;Responsvel: -;

    Indicador: Saldo de caixa;Metas para 2006: R$ 340 milhes e saldo mnimo de R$ 100 milhes;Executado em 2006: R$ 223 milhes em dezembro 2006;Avaliao dos Resultados: saldo de caixa esteve abaixo da meta durante todo o ano devido s dificuldades de recebimento do faturado junto aos clientes. Somente 89% do faturado foi recebido em 2006, levando ao no atingimento da meta;Disfuno: Disfuno estrutural;Medidas: Foi solicitado junto aos clientes que regularizassem sua situao oramentria;Responsvel: Diretoria do SERPRO;

    Indicador: ROE;Metas para 2006: 21,13%;Executado em 2006: 24%;Avaliao dos Resultados: Meta atingida;Disfuno: No houve;

  • Medidas: -;Responsvel: -.

    Perspectiva: Clientes e Sociedade; Indicador: Percentual de participao no oramento de TIC do

    Cliente;Metas para 2006: 41%;Executado em 2006: 27,87%;Avaliao dos Resultados: A meta foi superestimada;Disfuno: Disfuno situacional;Medidas: Estudos esto sendo realizados para melhorar o entendimento da dimenso do mercado do SERPRO, com vistas a melhorar a confiabilidade do indicador;Responsvel: Superintendncia de Gesto Empresarial Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM;

    Indicador: ndice de satisfao de Clientes;Metas para 2006: 70%;Executado em 2006: Sem medio;Avaliao dos Resultados: Meta no atingida pois, por contingenciamento oramentrio, no foi possvel contratar consultoria que realizaria a pesquisa;Disfuno: Disfuno situacional;Medidas: Definida para 2007 a contratao de consultoria para aplicao de pesquisa para medio da Satisfao de Clientes;Responsvel: Superintendncia de Gesto Empresarial Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM;

    Indicador: Imagem corporativa;Metas para 2006: 70%;Executado em 2006: Sem medio;Avaliao dos Resultados: Meta no atingida pois, por contingenciamento oramentrio, no foi possvel contratar consultoria que realizaria a pesquisa;Disfuno: Disfuno situacional;Medidas: Definida para 2007 a contratao de consultoria para aplicao de pesquisa para medio da Imagem Corporativa;Responsvel: Superintendncia de Gesto Empresarial Relacionamento com o Mercado e Marketing SUPRM.

    Perspectiva: Processos; Indicador: % ANS monitorados;

    Metas para 2006: 60%;Executado em 2006: 60%;Avaliao dos Resultados: Meta atingida;Disfuno: No houve;Medidas: -;Responsvel: -;

    Indicador: Percentual de plos e clulas de desenvolvimento qualificadas CMM;Metas para 2006: Nvel 1 = 34% (15 Plos) Nvel 2 = 5%;Executado em 2006: 24,44%;Avaliao dos Resultados: A mudanas do padro CMM para CMMI, aliada contratao de novos analistas e programadores que tiveram que ser treinados no novo padro atrasaram a adequao das reas do SERPRO ao Processo SERPRO de Desenvolvimento de Solues, o qual baseado no CMM. Dessa forma, a maior parte das

  • previses de qualificao no se realizou;Disfuno: Disfuno estrutural;Medidas: Monitorao trimestral da utilizao do Processo SERPRO de Desenvolvimento de Solues. Treinamento de profissionais da Empresa para apoiar a equipe do SERPRO nas mentorias de institucionalizao;Responsvel: Coordenao do Processo SERPRO de Desenvolvimento de Solues CPSDS.

    Perspectiva: Tecnologia; Indicador: ndice de Atualizao Tecnolgica;

    Metas para 2006: menos 2 degraus na escala de obsolescncia;Executado em 2006: menos 0,5;Avaliao dos Resultados: H a necessidade de se sistematizar a coleta do indicador em questo. A coleta inicial aconteceu em setembro, o que inviabilizou a correta aferio dos resultados relacionados a esse indicador e que ocorreram durante todo o ano;Disfuno: Disfuno estrutural;Medidas: Sistematizao da coleta do indicador;Responsvel: Unidades de Alinhamento Estratgico Solues Tecnolgicas;

    Indicador: Eficcia da infra-estrutura;Metas para 2006: 95%;Executado em 2006: 105%;Avaliao dos Resultados: Indicador no estvel conceitualmente;Disfuno: Disfuno estrutural;Medidas: Sistematizao da coleta do indicador;Responsvel: Unidades de Alinhamento Estratgico Solues Tecnolgicas;

    Indicador: % de Tecnologias competitivas internalizadas j aplicadas;Metas para 2006: 50%;Executado em 2006: 58,95%;Avaliao dos Resultados: Meta atingida;Disfuno: No houve;Medidas: -;Responsvel: -;

    Indicador: Nmero de Solues estratgicas desenvolvidas;Metas para 2006: 5;Executado em 2006: 2;Avaliao dos Resultados: Redefinies de escopo dos projetos, efetuadas pelos clientes ou por necessidades operacionais, inviabilizaram o atingimento desta meta;Disfuno: Disfuno situacional;Medidas: 1) Redefinio do escopo dos projetos; 2) monitorao mensal da utilizao do Processo SERPRO de Gerenciamento de Projetos;Responsvel: 1) Unidades de Alinhamento Estratgico Solues Tecnolgicas Superintendncia de Produtos e Servios - Rede SUPRE; Superintendncia de Produtos e Servios - Gerncia de Servios - SUPGS Superintendncia de Relacionamento com Clientes - Administrao Financeira SUNAF; 2) Unidades de Alinhamento Estratgico Escritrio de Projetos.

  • Perspectiva: Pessoas; Indicador: % de satisfao das pessoas;

    Metas para 2006: 75%;Executado em 2006: 72%;Avaliao dos Resultados: A meta foi estabelecida considerando-se um incremento de 5%. Com base em estudos realizados pela equipe gestora deste processo, a meta de satisfao deve crescer em mdia 3 pontos percentuais ao ano, em relao meta estabelecida e no ao desempenho alcanado. Como esse estudo foi realizado aps o evento de Planejamento, quando a meta foi estipulada, este percentual no foi alterado, assim sendo, a meta de 75% foi superdimensionada.Disfuno: Disfuno estrutural;Medidas: Com base em estudos realizados pela equipe gestora deste processo, a meta de satisfao pode crescer em mdia 3 pontos percentuais ao ano, para metas acima de 70%, e sempre sobre a meta, no sobre o alcanado. Essa orientao ser observada para o estabelecimento de novas metas;Responsvel: Superintendncia de Gesto Empresarial - Pessoas - SUPGP;

    Como observado, dos treze indicadores analisados, cinco tiveram alcance de suas metas. Para as outras oito metas foram estabelecidas aes necessrias a fim de reverter a situao.

    No documento "Anlise Crtica do Desempenho Estratgico" foi informado que o ndice de implementao dos objetivos estratgicos, neste caso, incluindo indicadores "resultantes" e "direcionadores", ficou abaixo de 50% em 2005 e 2006, "demonstrando a necessidade de realizao das anlises crticas de desempenho ao longo do ano" de 2006.

    Alm disso, em 2006, apenas 32,26% das metas foram plenamente cumpridas, isto , atingiram 100% do esperado. Esse desempenho foi inferior a 2005, que teve 37% de pleno alcance das metas.

    Aps anlise do alcance das metas sobre cada uma das cinco perspectivas do BSC aplicadas aos indicadores, foi ponderado nas "Consideraes Finais" do Relatrio de Anlise Crtica do Desempenho Estratgico UAE, referente ao exerccio de 2006, o que se segue:

    "Em funo do exposto verifica-se que o desempenho global da Empresa, em relao implementao das estratgias, se mostra muito abaixo do esperado.

    As intenes estratgicas, as quais foram decididas pela Alta liderana durante Workshop no final de 2005, no foram prioridade na agenda dos envolvidos, apesar de seu carter estratgico.

    Se o estratgico perde lugar para o operacional, necessrio redefinir o foco ou incluir novas estratgias que possam emergir durante 2006. Nesse caso, imperativa a realizao das Anlises Crticas de Desempenho enquanto se procura implementar as estratgias. A Anlise crtica de Desempenho Empresarial propicia o frum para a Liderana discutir essas questes e redirecionar rumos, se necessrio. Este relatrio deve servir de subsdio para essas discusses".

    Antes de tecermos comentrios sobre o alcance das metas, faremos uma breve anlise dos resultados apurados nas demonstraes contbeis da Unidade. Na tabela a seguir, transcrevemos informaes consignadas no Balano Patrimonial da Empresa, relativo ao Exerccio de 2006:

    Balano Patrimonial 2006 Em R$

    Ativo Dezembro 2005 Dezembro 2006

  • Circulante 633.320.504,28 800.398.578,29 Disponvel 388.997.185,26 223.199.825,29 Crditos em circulao 243.105.663,23 576.128.596,22 Crditos a receber 242.925.476,98 575.980.485,84 Faturas Prestao de Servios 159.930.341,86 237.580.179,76 Proviso para Devedores Duvidosos (2.127.073,54) (6.747.277,11) Crditos Tributrios 38.430.918,20 52.526.881,00 Ressarcimento de Pessoal 45.412.121,12 291.651.509,34PassivoCirculante 301.160.533,83 432.937.372,51 Obrigaes em circulao 260.127.341,99 387.395.729,22 Obrigaes a pagar 260.121.452,75 261.388.648,48 Proviso para PLR 5.123.535,12 10.330.374,39 Processo Trabalhista - 125.969.781,34Patrimnio Lquido 596.079.526,63 688.228.911,14 Capital 136.060.161,03 139.827.141,89Total do Balano 1.241.524.735,37 1.495.865.018,74Fonte: Processo de Prestao de Contas 2006

    Observa-se reduo de 43% nas "disponibilidades" da Unidade, decorrente da diminuio do fundo de aplicao financeira, remunerado pelo Fundo Extramercado Comum, administrado pela BB Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios - BB DTVM.

    A conta "Crditos a Receber" teve aumento de 137%, acompanhando o crescimento observado na Receita Operacional da Empresa. O detalhamento dos crditos est assim discriminado:

    Discriminao 2005 2006Faturas a vencer 52.592.916,57 57.402.378,35Faturas vencidas 107.337.425,29 180.177.801,41

    Contas a receber bruto 159.930.341,86 237.580.179,76(-) Proviso para devedores duvidosos (2.127.073,54) (6.747.277,11)

    Total 157.803.268,32 230.832.902,65Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

    O aprovisionamento para Devedores Duvidosos, com crescimento de 217%, conforme registrado no Processo de Prestao de Contas da Unidade, fundamentado no princpio da prudncia, sendo calculada com base no critrio da evoluo histrica dos valores pendentes de recebimento, revisados anualmente, tal que, no exerccio de 2006, foi realizado reajuste que alterou-o de 1,33% para 2,84%.

    A rubrica "Ressarcimento de Pessoal" passou de um montante de R$ 45.412.121,12, em 2005 para R$ 291.651.509,34, em 2006, representando aumento de 542%. Esse valor proveniente do reembolso de despesas com os 3.231 empregados do SERPRO atualmente cedidos ao Ministrio da Fazenda, bem como do ressarcimento dos valores do processo Trabalhista no. 2047/89 - 39 VT/SP.

    No primeiro caso, tem-se que os 3.231 empregados cedidos tm o SERPRO responsvel pela sua folha de pagamentos, e os rgos cessionrios

  • responsveis por efetuar o reembolso de tais despesas, com fundamento no decreto n 5.213/2004. Em 2006, o valor registrado a ttulo de ressarcimento foi de R$ 139.951.689,89 (R$ 129.420.700,48, em 2005), como previsto no quadro de Demonstrao do Resultado do Exerccio, e os valores pendentes de recebimento no total de R$ 49.768.082,80 (R$ 45.412.121,12 em 2005) compem os crditos a receber registrados na rubrica "ressarcimento de pessoal".

    No que se refere ao processo trabalhista suprareferido, movido por 565 empregados cedidos ao Ministrio da Fazenda, o SERPRO teve, em 2005, sentena desfavorvel. A empresa fez, ento, o reconhecimento contbil das perdas decorrentes do processo no resultado do exerccio de 2005, registrando a obrigao a pagar no valor total do processo a fim de atender a ordem judicial.

    Quanto ao ressarcimento de tal valor, a Consultoria Jurdica do Ministrio de Planejamento, Oramento e Gesto deu parecer favorvel ao SERPRO, o que fundamentou o registro do direito ao recebimento total destes recursos sob o ttulo "ressarcimento de pessoal". O valor do processo foi revisto em 2006 considerando os ajustes decorrentes das revises dos valores correspondentes aos encargos da Empresa e a alterao da tabela do Imposto de Renda, reduzindo o montante de 250.414.527,18 para 241.883.426,54, conforme discriminado a seguir:

    Em R$ATIVO PASSIVO

    Valor registrado em Dezembro de 2005 250.414.527,18 250.414.527,18Ajustes encargos/Tabela Imposto de Renda (8.531.100,64) (8.531.100,64)

    Valor total do Processo 241.883.426,54 241.883.426,54Valor pago - (115.913.645,2)

    Saldo a pagar em Dezembro de 2006 - 125.969.781,34Valor a receber em Dezembro de 2006 241.883.426,54 -

    Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

    Foi observado aumento de 102% na conta de Proviso para Participao nos Lucros e Resultados - PLR referente ao programa existente hoje no SERPRO que tem seu pagamento condicionado ao cumprimento de metas estabelecidas, bem como aprovao pelo Conselho Diretor.

    A seguir, transcrevemos valores registrados na Demonstrao do Resultado da Empresa 2006:

    Demonstrao do Resultado Em R$

    Dezembro 2005 Dezembro 2006Receita Operacional Bruta 1.233.275.921,67 1.533.934.776,63

    Dedues da Receita (170.416.557,00) (323.275.779,49)Receita Operacional Lquida 1.062.859.364,67 1.210.658.997,14

    Despesas Operacionais (903.641.311,91) (951.202.260,86)Lucro Operacional 159.218.052,76 259.456.736,28

    Resultado No Operacional (259.618,83) (26.794,35)Lucro Lquido do Exerccio 109.723.656,78 157.026.686,34

    Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

  • Relativamente a 2005, observa-se crescimento de mais de R$ 300.658.854,96 na Receita Operacional Bruta da Empresa, representando aumento de 24%, e o aumento do Lucro Lquido do Exerccio de R$ 109.723.656,78 para R$ 157.026.686,34.

    A seguir apresentamos o consolidado do Fluxo de Caixa do SERPRO: Em R$

    D e s c r i o 2005 2006Caixa Lquido gerado nas Atividades

    Operacionais 409.611.997 66.689.085 84%Caixa Lquido gerado nas Atividades de

    Investimento (42.013.913) (106.130.104) 153%Caixa Lquido consumido nas Atividades de

    Financiamento (314.555.819) (126.356.342) 60%Aumento/Reduo Lquida nas Disponibilidades 53.042.265 (165.797.360) 413%

    Fonte:.Processo de Prestao de Contas 2006

    Observa-se o decrscimo de 83,75% no Caixa Lquido Gerado nas Atividades Operacionais, resultante principalmente da diminuio da variao de crditos em circulao que, de um valor positivo de R$ 86.625.476,00, em 2005, passou para um montante negativo de R$ 337.643.137,00, em 2006. Destaque tambm para a reduo do caixa gerado nas atividades de investimento resultantes principalmente da variao nas aplicaes de capital e o aumento no caixa lquido consumido nas atividades de financiamento resultante principalmente da variao do RLP, de R$ (216.129.561,00), para R$ (16.316.349,00).

    Diante da anlise das demonstraes contbeis do SERPRO e do resultado apurado com seus indicadores temos situaes que se contrapem na medida em que apesar dos resultados insatisfatrios observados nestes, temos resultado operacional positivo para a Empresa, com aumento de 43% do lucro lquido apurado para o exerccio.

    Diante disso, no h que se falar no presente momento que o alcance de resultado positivo, evidenciado nas demonstraes contbeis da Unidade, desobriga a Organizao de alcanar suas metas estratgicas, j que o alcance destes Objetivos Estratgicos se faz a mdio e longo prazo.

    Sabendo-se que o resultado positivo em um exerccio no significa o mesmo desempenho para o prximo, temos que as possibilidades de alcance de suas estratgias no estaro asseguradas pelo bom desempenho operacional de um nico exerccio.

    Diante do exposto e das informaes apresentadas a esta Equipe, consideramos adequados os resultados apresentados pelo SERPRO tendo em vista o crescimento do resultado apurado acompanhado da definio de medidas a serem adotadas para o alcance das metas estratgicas estabelecidas. Tais medidas demonstram que, apesar do desempenho abaixo do esperado para seus indicadores, a Unidade busca a reverso de tal desempenho. Como informado pela prpria Administrao da Empresa, "se o estratgico perde lugar para o operacional, necessrio redefinir o foco ou incluir novas estratgias", assim, enfatizamos a necessidade de que a Unidade reavalie seus indicadores e metas a fim de que torne-os mensurveis e compatveis com a realidade da Empresa, respectivamente.

    2 GESTO FINANCEIRA 2.1 SUBREA - RECURSOS DISPONVEIS

  • 2.1.1 ASSUNTO - Carto de Pagamento do Governo Federal 2.1.1.1 INFORMAO: (022)

    O Serpro no se enquadra na classificao de entidades estabelecida para a utilizao do Carto de Pagamento do Governo Federal, conforme regulamentado pelo Decreto 5.355, de 25/1/2005, onde est registrado que estes cartes so destinados s Unidades Gestoras dos rgos e Entidades da Administrao Pblica Federal Direta, Autrquica e Fundacional e Empresas Pblicas, vinculadas ao SIAFI, dependentes de recursos da Unio e que utilizem o Sistema "Ordem Bancria do Tesouro Nacional - OBT".

    Destacamos que os Administradores da Empresa registraram folha n 48 do Processo de Prestao de Contas que o SERPRO no faz uso de cartes de crdito.

    3 GESTO DE RECURSOS HUMANOS 3.1 SUBREA - MOVIMENTAO 3.1.1 ASSUNTO - QUANTITATIVO DE PESSOAL 3.1.1.1 INFORMAO: (023)

    Os Administradores do SERPRO informaram em seu Processo de Prestao de Contas que, em 31/12/2006, a Empresa possua em seu quadro prprio 9.960 empregados, o que representa um acrscimo de 2,5% em relao fora de trabalho existente em 2005. Este nmero est adequado ao limite estabelecido pela Portaria do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto - MPOG n 1.139, de 30/10/2001, a qual fixou em 11.000 empregados o limite para o quadro prprio da Empresa.

    O quadro de pessoal se divide em 6.729 trabalhadores internos e 3.231 trabalhadores externos, profissionais cedidos a rgos da Administrao Pblica conforme legislao vigente. Do total de 9.960, 8.973 no possuem cargo comissionados, ou seja, 90% do quadro. Os 10% restante do quadro composto por empregados com cargos comissionados. Alm desses, o SERPRO conta com a fora de trabalho de 4 Diretores, 1 Diretor-Superintendente e 1 Diretor-Presidente, classificados como empregados com Mandato e que compem a Diretoria, conforme regulado no Artigo 9 do Estatuto Social da Empresa. Todos os membros da Diretoria so nomeados pelo Presidente da Repblica, por indicao do Ministro de Estado da Fazenda, com mandato de quatro anos, permitida a reconduo, sendo que pelo menos dois sero escolhidos dentre os empregados da Empresa.

    Finalmente, fazem parte da fora de trabalho do SERPRO 2 empregados requisitados com nus, 265 estagirios e 1.189 terceirizados, alm dos Conselheiros que compem o Conselho Diretor, rgo equivalente ao Conselho de Administrao, e o Conselho Fiscal.

    Conforme registrado folha n 48 do Processo de Prestao de Contas, durante o Exerccio de 2006 ocorreram 625 admisses decorrentes de concursos pblico e 14 decorrentes de determinaes judiciais e de processo de anistia, conforme preceitos da Lei 8.878/94, totalizando 639

  • admisses. Quanto aos desligamentos ocorridos no perodo sob anlise, ocorreram 327 desligamentos, tanto por solicitao, como por Justa Causa e por Falecimento, e 69 decorrentes de extino de contrato, aposentadoria, aposentadoria por Invalidez Temporria e dispensado pelo SERPRO, totalizando 396 desligamentos.

    Relativamente rea de Recursos Humanos, foi objeto de recomendaes, registradas nos Relatrios de Auditoria ns 089576, 117473, 139757 e 160033, relativas aos Exerccios de 2001, 2002, 2003 e 2004, respectivamente, a incorporao indevida de horas-extras por parte de empregado do SERPRO. O referido assunto foi abordado no Processo de Prestao de Contas, folha n 216, onde est registrado que o Processo Administrativo Disciplinar n 19.863.000160/2006-21 foi instaurando, e n 292, onde est registrado que foi encaminhado Controladoria Geral da Unio - CGU o Ofcio DP - 027610/2006, de 29/9/2006, onde os Gestores da Empresa informaram que: comunicaram ao empregado a suspenso, a partir do ms de outubro, do pagamento referente s horas-extras incorporadas; instauraram o Processo Administrativo Disciplinar - PAD, cuja previso para a concluso dos trabalhos da Comisso de at 60 dias; e iriam reavaliar todos os processos de incorporao de horas-extras, com o objetivo de identificar se existem casos semelhantes ao objeto do presente exame, cuja previso para concluso dos trabalhos de 90 dias.

    Com o objetivo de avaliar as providncias adotadas supracitadas, esta Equipe de Auditoria emitiu a Solicitao de Auditoria n 190703/17, de 12/6/2007.

    Em resposta, os Administradores da Empresa, mediante o Ofcio AUDIG/CD - 016264/2007, de 12/6/2006, e anexos, informaram que:

    1.Pagamento da incorporao de horas-extras - o pagamento foi suspenso a partir de outubro/2006. Subsidiando a resposta, foi encaminhada cpia do Comprovante de Pagamento de Salrio do Empregado, relativo ao ms de outubro/2006, onde est registrado o desconto do valor correspondente Rubrica "5211 - Incorporao de Horas-Extras";

    2.Instaurao do PAD - a autoridade instauradora do processo no acatou a concluso da Comisso quanto a responsabilizao administrativa dos empregados responsveis pela rea de recursos humanos, por entender que se apresentou nos autos a total impossibilidade de se obter materialmente prova que confirme a autoria por parte dos empregados imputados com responsabilidade pela mesma. Julgou que, em no havendo nos autos prova suficiente da responsabilidade dos empregados na incorporao de horas-extras do empregado, deixou de aplicar qualquer penalidade aos empregados nominados no relatrio e deu como julgado o processo. Os Gestores informaram ainda que foi encaminhado o relatrio e o julgamento do processo, bem como foi informado da suspenso de pagamento da incorporao de horas-extras do empregado Secretaria Federal de Controle Interno - SFC, mediante Ofcio DP - 012087/2007, de 3/5/2007; e

    3. Identificao de casos semelhantes - os trabalhos de reavaliao de todos os processos de incorporao de hora-extra ainda encontram-se em exame.

    Avaliando as informaes apresentadas e os anexos ao referido Ofcio, esta Equipe de Auditoria entende que foram adotadas as providncias cabveis ao caso.

  • 3.1.1.2 CONSTATAO: (033) Necessidade de reestruturao do quadro de pessoal responsvel pelo

    contencioso trabalhista do SERPRO, identificada pela consultoria jurdica da Empresa.

    Foi identificada nas Atas de Reunies do Conselho Fiscal, referente ao exerccio de 2006, uma constante preocupao do Setor Jurdico da Empresa com relao aos servios advocatcios do SERPRO, conforme exemplificado abaixo: 1)Ata da 1 Reunio do Conselho Fiscal, em 31/1/2006:

    -s fls. 4: "... abordou inicialmente o caso verificado em Recife, onde o empregado responsvel pelo clculo era parte interessada no processo. Informou que esteve naquela Regional e determinou a abertura de sindicncia par apurar o fato."

    - s fls. 4 e 5: "No que diz respeito realizao de clculos trabalhistas, a sua Superintendncia ir apresentar proposta Diretoria para que sejam criados Plos nas cidades de Belo Horizonte, Braslia, Porto Alegre e Rio de Janeiro".

    - s fls. 5: "...que, na escassez de recursos, se elejam as aes mais relevantes, em funo da repercusso do valor. Que se necessrio, dada a escassez de recursos para atender situaes de maior importncia, se busque at a contratao de servios para no deixar a Empresa prejudicada em seus interesses, embora sempre sob cuidadoso acompanhamento do SERPRO". 2)Ata da 5 Reunio do Conselho Fiscal, em 25/5/2006:

    - s fls. 4: "H tendncia em reduzir os escritrios terceirizados, em contrapartida de aumento de advogados do quadro. Quanto a esse aspecto, ressaltou a necessidade de incremento da estrutura da COJUR, com a criao dos plos de So Paulo e do Rio de Janeiro. Tambm enfatizou a necessidade de existir nas projees da COJUR nos Estados um setor de clculo, com contador especfico para a funo e melhor controle dos clculos judiciais. (...) Visando suprir precariamente a dificuldade dos advogados do quadro, promoveu a realizao de curso sobre clculo trabalhista." 3)Ata da 7 Reunio do Conselho Fiscal, em 28/7/2006:

    - s fls. 3: "Ainda sobre os clculos, o Consultor Jurdico salientou a necessidade de ser implementado a funo de clculo no sistema CPC; para isso pediu interveno do Conselho Fiscal no sentido de a SUPSC dar prioridade necessidade da COJUR". 4)Ata da 8 Reunio do Conselho Fiscal, em 24/8/2006:

    - s fls. 5: "Sobre as medidas adotadas no mbito do rgo que dirige, informou que propor Diretoria a criao de projeo da Consultoria Jurdica nos Estados de So Paulo e Rio de Janeiro, buscando melhoria na atuao jurdica em favor do SERPRO, considerando-se o maior nvel de interesse de advogados empregados da Empresa. Outra proposta, ser a criao, na Consultoria Jurdica, de setor que ir cuidar dos clculos processuais. Os Conselheiros manifestaram seu apoio iniciativa do Consultor Jurdico."

    5)Ata da 9 Reunio do Conselho Fiscal, em 20/9/2006:

    - s fls. 4: "Na esfera de gesto interna do rgo, o Consultor Jurdico informou da aprovao, pela Diretoria, da estrutura proposta, inclusive a criao da rea de clculo. Com isso, a situao se

  • converge, cada vez mais, para o encerramento dos contratos com terceirizados." 6)Ata da 11 Reunio do Conselho Fiscal, em 23/11/2006:

    - s fls. 3: "... informou que foi aprovada nova estrutura para o rgo que dirige, entretanto, ainda no se pde contar com efetivo humano, por dependncia de concurso e que, em So Paulo, h nmero expressivo de processos em andamento."

    - s fls. 3 e 4: "... a respeito dos sistemas de apoio Consultoria Jurdica (...) abordou dificuldades operacionais que sua rea enfrenta, como falta de recursos humanos e tecnolgicos. (...) sobre o caso da Consultoria Jurdica, informou que j foi feito levantamento de requisitos e a prxima fase o desenvolvimento. Quanto ao tempo previsto, estima em dois meses o prazo para se ter melhor ferramenta. Os Conselheiros solicitaram empenho do rgo nesse assunto, deixando patente que prioridade do Conselho Fiscal prover o aperfeioamento dos sistemas de apoio da rea jurdica." 7)Ata da 12 Reunio do Conselho Fiscal, em 12/12/2006:

    - s fls. 4: "Consultado sobre a estrutura da Consultoria Jurdica, informou que est apresentando nova verso Diretoria, com quatro projees de clculo. Os Conselheiros se mostraram interessados em acompanhar a reestruturao da Consultoria Jurdica, inclusive a criao de projees regionais de clculo."8) Ata da 1 Reunio Extraordinria do Conselho Fiscal, em 7/2/2006:

    - s fls. 4: "O conselho Fiscal, ento, deliberou fazer as recomendaes que se seguem, algumas, inclusive, na linha do que foi anunciado pela prpria COJUR, que devero ter rigorosa observncia e absoluta prioridade..."

    - s fls. 4: "... em relao aos principais processos - vale dizer aqueles de maior expresso financeira, foram feitos relatrios que terminaram por evidenciar diversas fragilidades na atuao jurdica, tais como: embargo execuo sem a correspondente garantia do Juzo, recursos desertos, erros processuais e perda de prazo, o que recomenda uma ateno especial da Empresa com a atuao do seu jurdico, com a sua estruturao e com o enfrentamento desse expressivo estoque de aes trabalhistas, com graves reflexos financeiros para a Empresa." - s fls. 5: "reitera a estruturao da rea jurdica identificada em relatrio da Auditoria-Geral e recomendada por esse Conselho em reunio de 15 de dezembro de 2005, de forma a dotar a COJUR do instrumental humano e tecnolgico para o bom exerccio de suas funes..."

    Observa-se, por esses trechos, que o SERPRO tem a inteno de assumir os Plos Jurdicos nas Regionais, reduzindo o nmero de escritrios terceirizados, sendo necessria, para isso, uma reestruturao da Consultoria Jurdica da Empresa, a criao de projees regionais de clculo e o desenvolvimento de sistemas de apoio.

    Essa reestruturao se mostra extremamente necessria, principalmente no plo de So Paulo, que hoje conta com apenas 4 advogados, sendo que um deles est lotado em Braslia, com a funo de superviso, para cerca de 369 processos, quantidade consignada no Edital de Concorrncia GLACO/GLSPO/SUPGL n. 0082/2007, cujo objeto foi a contratao de escritrio de advocacia para atender o contencioso trabalhista de So Paulo, que acabou sendo revogado.

    Nesse Estado especificamente, o Advogado do SERPRO, Gerente de

  • Coordenao, informou, por meio de correspondncia eletrnica de 6/6/07, que o problema ainda maior porque no foi possvel formar uma equipe de apoio e existem deficincias com relao logstica.

    Segundo o advogado do SERPRO, boa parte das aes trabalhistas em So Paulo encontra-se em liquidao de sentena e execuo, com risco de desembolso imediato e a formao dessa equipe de apoio no garantiria o vencimento das causas, mas diminuiria, "substancialmente, o desembolso excessivo e indevido".

    Durante o exerccio de 2006 j ficou registrada a necessidade de que, em caso de escassez de recursos, fossem selecionadas as aes mais relevantes, em detrimento de outras (Ata n. 1) e que, visando suprir precariamente a dificuldade dos advogados do quadro, foi promovido um curso sobre clculo trabalhista.

    Entretanto, no foi verificada nenhuma providncia no sentido de realizar essa reestruturao, mesmo com o apoio da Diretoria e do Conselho Fiscal, conforme registrado nas Atas n. 9 e 11, respectivamente. ATITUDE DO(S) GESTOR(ES):

    No efetuou a reestruturao do setor jurdico da Empresa, mesmo aps as inmeras solicitaes do Consultor Jurdico do SERPRO, registradas nas Atas do Conselho Fiscal, referente ao exerccio de 2006. CAUSA:

    Falta dos estudos necessrios e da devida priorizao com relao reestruturao do Setor Jurdico da Empresa. JUSTIFICATIVA:

    Em resposta Solicitao de Auditoria n. 190703/15, de 11/6/07, foi informado, por meio de correspondncia eletrnica, datada de 13/6/07, que no presente momento a Diretoria se encontra em perodo de transio e ainda no havia se deparado com essa questo no detalhamento necessrio.

    Com relao implementao do mdulo de clculo e a readequao do sistema CPC (Controle de Processo e Consultas), foi informado que essa "uma medida reclamada h mais de 13 anos pelas sucessivas gestes da COJUR s sucessivas reas de sistemas internos.".

    Segundo a Consultoria Jurdica do SERPRO, essa questo "no conta com qualquer soluo conclusiva, at o presente momento, razo pela qual procuraremos saber as razes que tenham justificados a no-ocorrncia e adotaremos oportunamente as medidas necessrias ao seguimento conclusivo do projeto.".

    J com relao ao processo de reestruturao, foi informado que atualmente o SERPRO j atua com plos jurdicos em Fortaleza, Belo horizonte, Porto Alegre e So Paulo e que o prosseguimento do projeto se dar com maior nfase a partir da contratao de novos profissionais para ocuparem as demais divises e para implementar a rea de clculo.

    Ainda de acordo com o Expediente citado, foi informado que a realizao de concurso pblico requisito insupervel para a continuidade do projeto e que esta medida est sujeita a longo e criterioso processo, que depende de ato decisrio de diversas instncias, inclusive externas ao mbito de gesto do SERPRO. ANLISE DA JUSTIFICATIVA:

    De acordo com a resposta encaminhada pela Administrao da Empresa, realmente fica clara a inteno de reduzir o nmero de escritrios

  • terceirizados para atender s questes advocatcias nos plos regionais, a partir do aumento do quadro de advogados, sendo que tal reestruturao tem o apoio da Diretoria e do Conselho Fiscal.

    Conforme evidenciado atravs das Atas do Conselho Fiscal, esse um assunto de suma importncia, que j vem sendo tratado desde o incio de 2006, sendo que algumas providncias prticas j foram tomadas, como a instituio de alguns plos jurdicos em algumas capitais, conforme citado na justificativa do gestor.

    Entretanto, entendemos que essa reestruturao deve receber uma maior priorizao em funo das informaes que foram coletadas ao longo dos trabalhos de auditoria, tais como:

    - a existncia de conflitos de interesses que geraram at sindicncia, pois empregado interessado no processo era o responsvel pelos clculos trabalhistas (Ata da 1 Reunio do Conselho Fiscal).

    - a necessidade de se eleger, devido a falta de recursos, as aes consideradas mais relevantes em detrimento de outras (Ata da 1 Reunio do Conselho Fiscal);

    - a realizao de cursos sobre clculo trabalhista com o intuito de suprir precariamente as dificuldades encontradas no assunto (Ata da 5 Reunio do Conselho Fiscal);

    - o nmero expressivo de processos em andamento no Estado de So Paulo (Ata da 11a Reunio do Conselho Fiscal), boa parte em liquidao de sentena e execuo, com risco de desembolso imediato (Correspondncia Eletrnica de 6/6/07).

    - as vrias fragilidades da atuao jurdica da Empresa em determinados processos considerados relevantes (Ata da 1 Reunio Extraordinria do Conselho Fiscal).

    Dessa forma, entendemos que a situao deve ser tratada com a mxima urgncia, inclusive em funo de o processo depender de concurso pblico para o aumento do quadro de advogados, o que, como ressaltado na justificativa do gestor, se trata de um processo demorado que depende de ato decisrio de diversas instncias.

    Sobre esse assunto, ressalta-se a grande falta de priorizao no que diz respeito ao desenvolvimento dos sistemas de apoio rea jurdica. Segundo a justificativa do Gestor, essa uma demanda que vem se protelando ao longo dos ltimos 13 anos, sendo que o ltimo prazo informado foi de 2 meses contados a partir da data de 23/11/06 (Ata da 11 Reunio do Conselho Fiscal), prazo esse j ultrapassado, sem haver nenhuma soluo em vista.

    A melhoria solicitada inclui o desenvolvimento de um mdulo de clculo trabalhista, que se bem implementado poderia at mesmo evitar ou pelo menos diminuir a necessidade de que fossem abertas projees regionais de clculo, sendo possvel, talvez, a manuteno de um plo centralizado, especializado nesse assunto.

    Esse assunto tem sua relevncia significativamente elevada quando se percebe que desde 7/2/06 o Conselho Fiscal se manifesta determinando que as recomendaes registradas na Ata da 1 Reunio Extraordinria sejam tratadas "com rigorosa observncia e absoluta prioridade" e que, de acordo com consulta ao SIAFI, no exerccio de 2006 a execuo de despesa para atender sentenas judiciais foi de R$ 121.885.038,56. RECOMENDAO: 001

    Que a Administrao do SERPRO trate com a devida prioridade a

  • questo da reestruturao da rea jurdica, realizando os estudos necessrios, o mais rpido possvel, a fim de identificar as necessidades de recursos humanos e tecnolgicos e tome as providncias necessrias para que seja dada soluo conclusiva ao caso.

    3.1.2 ASSUNTO - PROVIMENTOS 3.1.2.1 INFORMAO: (024)

    Os Administradores do SERPRO registraram s folhas n 48 e 49 do Processo de Prestao de Contas, relativo ao Exerccio de 2006, que todos os atos de admisso e desligamento foram registrados no SISAC e comunicados aos rgos de Controle.

    Esta Equipe de Auditoria, visando convalidar as informaes apresentadas, consultou a Coordenao Geral de Auditoria da rea de Pessoal e Benefcios, vinculada Diretoria de Auditoria de Pessoal e de Tomada de Contas Especiais desta Secretaria Federal de Controle Interno, que nos informou que para se efetuar o batimento entre as informaes apresentadas pelo SERPRO e as registradas no SISAC, seria necessrio o envio de base de dados das nomeaes ocorridas em 2006, com o nmero do Cadastro de Pessoa Fsica - CPF dos nomeados. Em funo do encerramento dos trabalhos de campo, no foi possvel a solicitao da referida base de dados objetivando a convalidao das informaes apresentadas.

    3.1.2.2 INFORMAO: (025) Conforme j citado anteriormente, o SERPRO conta com a fora de

    trabalho de 9.960 empregados, alm de 6 Dirigentes com Mandato, 2 requisitados com nus e 1.189 terceirizados.

    Com o objetivo de obter maiores informaes acerca dos processos de contratao, bem como das atividades desenvolvidas, tanto dos requisitados, como dos terceirizados, esta Equipe de Auditoria emitiu a Solicitao de Auditoria n 190.703/13, de 6/6/2007.

    Em resposta, os Administradores do SERPRO, mediante o Memorando SUPGL - 016597/2007, de 14/6/2007, e anexos, informaram que, em relao aos empregados terceirizados, trata-se de mo-de-obra contratada mediante contratos para prestao de servios de segurana, limpeza, mantena, jardinagem e copa, bem como 42 relacionados a servios de medicina do trabalho e sade ocupacional. J em relao aos 2 empregados requisitados, informaram que tratam-se de empregados em exerccio de funo de confiana.

    Esta Equipe de Auditoria procedeu anlise dos processos de requisio dos dois empregados supracitados. Ambos desempenham a funo 62090 - Assessor de Diretoria II, nvel 29, e esto lotados no Gabinete do Diretor-Presidente do SERPRO, sendo que um deles desempenha as suas funes em So Paulo (SP). Os empregados foram requisitados junto Secretaria de Educao da Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto (SP) e Secretaria de Educao do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos do Decreto n 4.050, de 12/12/2001.

    Entendemos que os referidos processos esto em conformidade com o referido Decreto.

    Durante o exerccio sob exame, esta SFC, mediante o Ofcio n 26.252, de 16/8/2006, informou aos Administradores do SERPRO que, em 6/3/2006 foi contratado empregado que foi demitido do Ministrio da

  • Justia por Decreto Presidencial de 31/12/1997, por improbidade administrativa, desdia e leso aos cofres pblicos e que, por infringir os incisos IV e X do artigo 132 da lei n 8.112/90, conforme dispe o pargrafo nico do art. 137 da mesma lei, o ex-servidor no poderia ter retornado ao servio pblico. Alm disso, solicitou que o Diretor-Presidente da Empresa adotasse providncias imediatas para a regularizao da situao.

    Acerca do assunto, os Gestores da Empresa registraram folha n 216 do Processo de Prestao de Contas que instauraram o Processo Administrativo Disciplinar n 19863-000153/2006-29. Informaram ainda que, em 4/1/2007, o processo foi julgado e dado cincia ao empregado da nulidade de sua admisso e que este entrou com recurso, o qual foi negado. Diante disso, o empregado entrou com Mandato de Segurana Individual, Processo n 2006.34.00.035639-3, junto Justia Federal - Seo Judiciria do Distrito Federal.

    Com o objetivo de avaliar a situao atual do referido processo, esta Equipe de Auditoria procedeu pesquisa junto ao sitio eletrnico da Justia Federal (www.trf1.gov.br) e verificou que em 29/5/2007 o processo foi devolvido pelo Ministrio Pblico Federal e, em 14/6/2007, o mesmo foi recebido pelo Diretor para Ato Ordinatrio.

    Em funo do exposto, entendemos que foram adotadas as providncias cabveis por parte da Administrao do SERPRO.

    3.2 SUBREA - SEGURIDADE SOCIAL 3.2.1 ASSUNTO - ATUAO DA PATROCINADORA 3.2.1.1 INFORMAO: (026)

    O SERPROS Fundo Multipatrocinado, CNPJ 29.738.952/0001-99, constitudo sob a forma de sociedade civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, de personalidade jurdica de direito privado, uma entidade fechada de previdncia complementar, criada pelo SERPRO, com a finalidade de instituir, administrar e executar Planos de Benefcios de carter previdencirio, acessveis aos empregados das patrocinadoras. O sitio eletrnico do Fundo www.serpros.com.br.

    Atualmente, so administrados dois planos: SERPRO - PS I, com 4.732 participantes, e SERPRO - PS II, com 3.844 participantes.

    O plano SERPRO - PS I, institudo com a criao do SERPRO, do tipo benefcio definido, onde participantes e Patrocinadora contribuem solidariamente, para os benefcios programveis e de risco. O benefcio definido est pr-determinado no regulamento do plano, e tem como objetivo assegurar aos participantes e beneficirios uma suplementao do benefcio concedido pela Previdncia Oficial.

    O plano SERPRO II, institudo em 1999, um plano misto, que combina contribuio definida e benefcio definido. A contribuio definida aquela que proporciona ao participante, por acumulao de contribuies, um montante de dinheiro que no momento da entrada da aposentadoria se transformar em benefcio calculado, segundo as regras estabelecidas no regulamento do plano. J o benefcio definido tem comportamento idntico ao do Plano SERPRO I. Este plano acessvel a todos os empregados das patrocinadoras (SERPRO e SERPROS) que no sejam participantes do plano SERPRO I. A Patrocinadora contribui paritariamente para os benefcios programveis e de risco.

    Com a instituio desse novo plano, o SERPRO I foi fechado a novas

  • adeses e, em 2001, foi ofertada aos participantes a migrao deste para o SERPRO II.

    Os valores transferidos pelo SERPRO ao SERPROS, no exerccio de 2006 foram os seguintes:

    Valores em R$ 1,00

    PLANO FONTE PAGADORA ORIGEM VALOR EM 2005

    SERPRO I

    Patrocinadora Contribuio Ordinria 12.773.506,27Contribuio s/ 13 Salrio 1.023.433,47Participantes Contribuio Ordinria 6.012.105,32Contribuio s/ 13 Salrio 475.971,45

    SUB-TOTAL 20.285.016,51

    SERPRO II

    PatrocinadoraContribuio Ordinria 16.624.301,89

    Contribuio s/ 13 Salrio 1.430.997,01Juros e correo monetria atraso

    repasse53.726,80

    Dedues da Patrocinadora (1.023.220,07)Participantes Contribuio Ordinria 17.292.238,36Contribuio s/ 13 Salrio 1.453.869,98

    SUB-TOTAL 35.831.913,97TOTAL GERAL 56.116.930,48

    Fonte: Administrao do SERPRO.

    Houve tambm, no exerccio, aporte de recursos no montante de R$ 40.084.419,36, distribudos da seguinte forma:

    Valores em R$ 1,00

    PLANO BASE VALOR

    Lei 8.020/90Amortizao em 20 anos das diferenas verificadas na contribuio do patrocinador devidas ao enquadramento na citada Lei, restando 125 parcelas vincendas a partir de janeiro/2007.

    7.213.435,94

    Dote InicialAmortizao em 20 anos do saldo apurado do dote inicial cujo pagamento foi indevidamente sustado em 1980, restando 125 parcelas vincendas a partir de janeiro/2007.

    8.555.429,32

    Migrao do SERPRO I para o SERPRO II

    Amortizao extraordinria em 30 anos do aporte decorrente de incentivo aos participantes para migrao entre os Planos, restando 300 parcelas vincendas a partir de janeiro/2007.

    16.945.220,33

    Migrao do SERPRO I para o SERPRO II

    Integralizao valor correspondente s parcelas mensais vincendas do incentivo aos participantes par migrao de Plano, para os casos de participantes que se aposentaram, faleceram ou saram do plano, em conformidade com o estabelecido no contrato de amortizao vigente.

    6.986.223,17

    Aluguis Valor do aluguel mensal do edifcio sede da Regional Belm. 384.110,60

    TOTAL 40.084.419,36Fonte: Administrao do SERPRO.

    O valor total transferido ao SERPROS, no exerccio sob exame, no montante de R$ 96.201.349,80, representou uma reduo de aproximadamente 3,6% em relao ao montante de R$ 99.853.252,43 transferido no exerccio de 2005.

    Ressaltamos, ainda, que o valor transferido ao SERPROS representou, em 2006, 15,47% do total das despesas executadas com pessoal, no montante de R$ 621.944.856,60, conforme registrado em suas Demonstraes Contbeis

  • relativas ao exerccio sob exame.O Balano Patrimonial do SERPROS foi examinado pela Empresa de

    Auditoria Externa Fernando Motta & Associados que, em seu Parecer, constante do Processo de Prestao de Contas, s folhas ns 46 e 47, registrou o que se segue: ".....

    3. Em nossa opinio, as demonstraes contbeis acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira do SERPROS FUNDO MILTIPATROCINADO, em 31 de dezembro de 2006, e o resultado de suas operaes e a movimentao do fluxo financeiro referente ao exerccio findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    4. Em conexo com o exame das demonstraes contbeis, efetuamos a reviso do cumprimento das disposies da Resoluo CMN n 3.121/03, no que concerne ao enquadramento da Entidade nos limites e condies estabelecidos e quanto pertinncia dos procedimentos tcnicos, operacionais e de controle de seus investimentos, referentes aos exerccios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005. Com base em nossos exames, permanece o desenquadramento relacionado aplicao de renda varivel de uma mesma companhia superior a 20% do capital votante. A entidade aguarda uma oportunidade de 'mercado' para uma satisfatria negociao e obviamente a efetivao do enquadramento.

    .....6. Na avaliao atuarial do Plano de Benefcios SERPRO foi adotado

    o modelo de Paridade Contributiva em regime de caixa, nivelando as contribuies futuras da patrocinadora quelas previstas para os participantes. A efetivao da relao contributiva passada resultou um crdito Patrocinadora de R$ 22 milhes, a ser compensado junto ao SERPROS.

    7. A apurao de sucessivos dficits evidencia a necessidade de majorar as contribuies de patrocinadoras, participantes ativos e assistidos, em 118,5% para equalizao do Plano".

    De acordo com as informaes obtidas a partir do Processo de Prestao de Contas, as aes de fiscalizao e controle do fundo, por parte do SERPRO, Patrocinador do Fundo, so exercidas pela Auditoria Geral da Empresa, e, durante o exerccio sob anlise, foram realizados 3 trabalhos de auditoria, cujos escopos contemplaram a verificao da regularidade do cumprimento da legislao especfica, quando aos Programas Administrativos, Previdencirio e de Investimentos. A seguir, descrevemos as concluses dos referidos trabalhos de auditoria:

    1.Relatrio RJ-ES/0001/2006, decorrente dos trabalhos realizados no perodo de 27 a 31/3/2006: "...

    Verificamos, no entanto, a necessidade de aes conjuntas - Fundo e Patrocinadora - no sentido de busca solues definitivas para situaes que, diante de sua importncia, tanto em termos de risco quanto de contribuies para o resultado do SERPROS j foram exaustivamente relatadas por esta Auditoria Interna, citando, como exemplo, a equalizao do dficit do Plano PS I, cuja posio em 28/02/2006 era de R$ 261 milhes e a participao acionria na empresa Kepler Weber, que representava em 31/12/2006, 11,73% do total dos investimentos do Fundo.

    Alm disso, causam preocupao algumas operaes e procedimentos efetuados pelo Fundo que demonstraram falta de transparncia e deficincia nos procedimentos e controle internos, tais como:

  • - contratao de prestao de servio com clusulas conflitantes quanto s obrigaes da Contratante e Contratada. (ex. contrato firmado com a SERVMAN Ltda.);

    - prejuzo ocasionado pela operao de proteo da carteira; e -pagamento de corretagem sobre a venda do Terreno.

    ...."

    2.Relatrio ES RJ 0002/2006, decorrente dos trabalhos realizados no perodo de 24/7 a 11/8/2006:

    "A equipe de auditoria observou melhorias na gesto do Fundo, traduzidas na implementao dos ajustes aplicados aos procedimentos administrativos. No entanto, alertamos quanto necessidade de um acompanhamento permanente por parte da Diretoria Executiva e dos Conselhos do Fundo, especialmente para os assuntos elencados a seguir, dada a sua relevncia e importncia:

    - acompanhamento do processo de aporte e evoluo da situao administrativa e financeira da Kepler Weber;

    - tempestividade na definio de Comisses para apurao de possveis responsabilidades para os fatos apontados por esta Auditoria;

    - atuao constante, junto Patrocinadora, na busca da equalizao do Dficit apresentado pelo PSI; e

    - tempestividade nas cobranas das parcelas de emprstimos e financiamentos habitacionais em atraso.

    ...."

    3.Relatrio RJ-ES/0003/2006, decorrente dos trabalhos realizados no perodo de 4/7 a 12/12/2006:

    "Durante as auditorias realizadas ao longo do ano de 2006, incluindo a deste trabalho, a equipe de auditoria constata que a Diretoria do Fundo juntamente com a Patrocinadora tm envidado esforos no sentido de minimizar os riscos inerentes sua atividade, no tocante a garantir rentabilidade e segurana financeira dos seus recursos. Neste sentido busca sempre considerar a preservao de capital, a diversificao, os nveis tolerveis de risco, taxa esperada de retorno, liquidez adequada e custos razoveis de administrao.

    ......"

    Neste ltimo relatrio, em sua pgina n 5, est registrado que o dficit tcnico consolidado dos dois planos totaliza R$ 328.412.924,59. J em suas pginas n 3 e 4, est registrado que em relao ao pagamento de corretagem relativa venda de Terreno localizado na Barra (RJ), o assunto esta sendo tratado pela comisso de Sindicncia da Carteira de Imveis, cujos trabalhos ainda encontram-se em andamento.

    Ante os fatos apontados pela Auditoria Interna do SERPRO, principalmente os relativos ao dficit tcnico do Plano SERPRO PS I, sindicncia relativa ao pagamento de corretagem sobre a venda do terreno localizado na Barra (RJ), ao prejuzo causado pela operao de proteo da carteira e ao desenquadramento relacionado aplicao de renda varivel de uma mesma companhia superior a 20% do capital votante (aes da Kepler Weber), reforamos a necessidade de que estes trabalhos sejam encaminhados Secretaria de Previdncia Complementar, conforme determina o pargrafo nico do Art. 25 da Lei Complementar 108, e de que o SERPRO continue atuando de forma efetiva no SERPROS a fim de resguardar, tanto os interesses de seus empregados, como os da Empresa, como Patrocinadora

  • do Fundo.

    4 GESTO DO SUPRIMENTO DE BENS/SERVIOS 4.1 SUBREA - PROCESSOS LICITATRIOS 4.1.1 ASSUNTO - FORMALIZAO LEGAL 4.1.1.1 INFORMAO: (027)

    Com o objetivo de avaliar a composio dos processos licitatrios realizados, bem como dos contratos vigentes, durante o exerccio sob anlise, esta Equipe de Auditoria, mediante a Solicitao de Auditoria n 190703/01, de 9/5/2007, solicitou aos Administradores do SERPRO, base de dados contendo todos os referidos processos.

    Em resposta, os Gestores da Empresa, mediante o Ofcio AUDIG/CD - 014698/2007, de 15/5/2007, encaminharam planilha eletrnica contendo relao dos processos licitatrios, os quais esto representados na tabela a seguir:

    Quadro ResumoTipo de Aquisio de

    bens/servios Qtde Valor (R$) (*)% Qtde sobre o

    total (%)% Valor sobre o total (%)

    Comodato 1 0,00 0,70% 0,00%Concorrncia 1 12.631.043,69 0,70% 1,89%

    Convite 5 241.307,70 3,50% 0,04%Dispensa 4 3.376.014,40 2,80% 0,51%

    Inexigibilidade 3 117.053,72 2,10% 0,02%Tomada de Preos 9 1.657.988,06 6,29% 0,25%Prego Presencial 11 1.845.483,67 7,69% 0,28%Prego Eletrnico 109 648.028.368,92 76,22% 97,03%

    TOTAL 143 667.897.260,16 100,00% 100,00%Fonte: Administrao do SERPRO

    Conforme citado no item 5.2.1.1 deste Relatrio, os Gestores da Auditoria Interna informaram, no item 4.2.2 - "Cumprimento Deciso Setorial AUDIG 001/2002", do RAAAI-2006, que a referida Deciso Setorial determina a obrigatoriedade de envio dos Processos de Aquisio de Bens, Obras e Servios, com valores acima de R$ 80 mil, para que sejam previamente e efetivamente analisados pela Auditoria Interna da Empresa e, caso for, corrigidos pela rea gestora do processo de compras antes da assinatura da documentao contratual, na busca da conformidade dos processos licitatrios e com a conseqente reduo de ocorrncias/recomendaes. Alm disso, est consignado folha n 279 do Processo de Prestao de Contas - 2006 que, no universo de 149 processos, foram analisados todos os enquadrados nas modalidades Dispensa e Inexigibilidade. Informam tambm que da anlise dos processos licitatrios, dentro do escopo estabelecido, foram identificadas inconformidades relacionadas aos aspectos formais dos processos, sendo que essas inconformidades foram objeto de registros de ocorrncias e recomendaes enviadas aos respectivos gestores, para as justificativas e providncias de regularizao. Destacam que, considerando a natureza das inconformidades, so de opinio que os procedimentos adotados para realizao das compras e contrataes de bens, obras e servios, atenderam as exigncias estabelecidas pelas normas internas e legislao vigente.

    A divergncia identificada entre os 143 processos realizados e os 149 processos analisados pela Auditoria Interna decorre do fato de que, nem todos os processos foram efetivamente licitados durante o exerccio

  • de 2006.Considerando-se a realizao do presente trabalho de auditoria em

    Braslia, esta Equipe se restringiu a examinar os processos efetivados nesta capital. Alm disso, considerando-se que a Auditoria Interna do SERPRO analisou todos os Processos enquadrados como Dispensa e Inexigibilidade, e objetivando avaliar processos efetivados em outras modalidades licitatrias, seleciononamos a amostra que representa aproximadamente 12% (doze pontos percentuais) do total contratado, e que se encontra registrada na tabela a seguir:

    Tabela: Amostra dos Processos Licitatrios

    Processo Licitatrio

    Modalidade Lici-tatria

    Valor Total (R$) CNPJ do Contratado Nome do Contratado

    70387.000010/06-37 PREGO ELETRNICO 22.375.157,32 03.143.181/0001-01 CAST INFORMTICA S/A

    70387.000018/06-01 PREGO ELETRNICO 112.992,00 06.936.070/0001-32PRONOVA CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAO

    LTDA.70387.000022/06-61 PREGO ELETRNICO 33.690.000,00 37.991.619/0001-15

    WINGTOUR TURISMO E VIAGENS LTDA.

    70387.000045/06-76 PREGO ELETRNICO 10.877.907,00 01.162.636/0001-00B2BR - BUSINESS TO BUSINESS INFORMATICA DO BRASIL LTDA.

    70387.000071/06-02 PREGO ELETRNICO 155.111,88 05.066.746/0001-11BRAZIL TECHNOLOGY APARELHOS

    DE ELETRONICOS LTDA.70387.000078/06-16 PREGO ELETRNICO 425.999,70 33.372.251/0062-78

    IBM BRASIL, INDSTRIA, MQUINAS E SERVIOS LTDA.

    70387.000101/05-91 CONCORRNCIA 12.631.043,69 03.143.181/0001-01 CAST INFORMTICA S/AFonte: Administrao do SERPRO

    Em nossas anlises, constatamos que foram atendidas todas as exigncias da Lei das Licitaes.

    4.1.2 ASSUNTO - LIMITES COMPETITIVIDADE 4.1.2.1 INFORMAO: (006)

    Conforme citado no item 5.3.1, a determinao contida no Acrdo 1571/2006 - Plenrio, item 9.3, foi considerada como atendida parcialmente e, para a realizao dos testes que embasaram esse posicionamento, foi utilizado o procedimento de auditoria em tela.

    Por meio do citado Acrdo, o TCU fez uma srie de determinaes ao SERPRO com relao contratao de licenas e servios relacionados tecnologia Microsoft, fazendo referncia ao Acrdo 1521/2003 - Plenrio.

    Dentre essas determinaes, consideramos que a relacionada ao item 9.2.1.2 deste ltimo Acrdo, transcrita a seguir, no foi atendida:

    "Os servios de treinamento e certificao, suporte tcnico e consultoria de