jfm: relatorio e contas de gerencia relativo ao exercicio de 2009

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Relatório de Actividades de 2009 Contas de Gerência Pág. 1 PREÂMBULO Exmº(ª)s Senhor(a)s Membros da Assembleia de Freguesia de Marvila Nos termos da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção da Lei 5-A de 2002, compete ao Executivo da Junta elaborar o Relatório de Actividades e Contas de Gerência e submetê-lo à aprovação da Assembleia de Freguesia. Para além do cumprimento de uma obrigação e apesar de, este Executivo, ter entrado em funções a 4 de Novembro, mas, vindo de um executivo maioritariamente da mesma força política, com este Relatório de Actividades, pretende-se demonstrar o amplo trabalho desenvolvido da Junta de Freguesia de Marvila, no âmbito das suas Opções do Plano aprovado por esta Assembleia de Freguesia para o ano de 2009. Para o cumprimento deste Plano, foi fundamental a cooperação e receptividade da Assembleia de Freguesia, particularmente na aceitação das propostas apresentadas, assim como na aprovação das respectivas revisões orçamentais. Trabalharemos para que os próximos Planos de Actividade reflictam este espírito de cooperação, responsável, a bem de Marvila e dos Marvilenses. Este Executivo considera, igualmente importante, clarificar que relativamente ao Executivo antecedente que, decerto, tomou medidas positivas e nesses casos compete-nos dar-lhes continuidade. É isso que faremos a bem de Marvila. Este Executivo, actualmente em funções, com sentido de responsabilidade, não podia deixar, também, de agradecer a todos os colaboradores que contribuíram para este desempenho com o seu profissionalismo e dedicação.

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Relatorio e Contas de Gerencia da Junta de Freguesia de Marvila relativo ao exercicio de 2009

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Page 1: JFM: Relatorio e Contas de Gerencia relativo ao exercicio de 2009

Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 1

PREÂMBULO Exmº(ª)s Senhor(a)s Membros da Assembleia de Freguesia de Marvila Nos termos da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção da Lei 5-A de 2002, compete ao Executivo da Junta elaborar o Relatório de Actividades e Contas de Gerência e submetê-lo à aprovação da Assembleia de Freguesia. Para além do cumprimento de uma obrigação e apesar de, este Executivo, ter entrado em funções a 4 de Novembro, mas, vindo de um executivo maioritariamente da mesma força política, com este Relatório de Actividades, pretende-se demonstrar o amplo trabalho desenvolvido da Junta de Freguesia de Marvila, no âmbito das suas Opções do Plano aprovado por esta Assembleia de Freguesia para o ano de 2009. Para o cumprimento deste Plano, foi fundamental a cooperação e receptividade da Assembleia de Freguesia, particularmente na aceitação das propostas apresentadas, assim como na aprovação das respectivas revisões orçamentais. Trabalharemos para que os próximos Planos de Actividade reflictam este espírito de cooperação, responsável, a bem de Marvila e dos Marvilenses. Este Executivo considera, igualmente importante, clarificar que relativamente ao Executivo antecedente que, decerto, tomou medidas positivas e nesses casos compete-nos dar-lhes continuidade. É isso que faremos a bem de Marvila. Este Executivo, actualmente em funções, com sentido de responsabilidade, não podia deixar, também, de agradecer a todos os colaboradores que contribuíram para este desempenho com o seu profissionalismo e dedicação.

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 2

Índice 1. Mensagem do Presidente………………………………………………………………………………… 3 2. Estrutura dos Órgãos Autárquicos

2.1. Órgão Deliberativo……………………………………………………………………………………. 6 2.2. Órgão Executivo…………………………………………………………………………………….... 8

3. Relatório de Actividades……………………………………………………………………………………. 10 3.1. Síntese dos Principais Indicadores……………………………………………………………… 11 3.2. Visão na perspectiva Orçamental

3.2.1. Receitas da JFM em 2009 3.2.1.1. Visão Global das Receitas……………………………………………………… 12 3.2.1.2. Receitas da DGAL em 2009…………………………………………………... 14 3.2.1.3. Receitas da CML em 2009…………………………………………………….. 15 3.2.1.4. Receitas Próprias e Outras……………………………………………….……. 16

3.2.2. Despesas da JFM em 2009 3.2.2.1. Visão Global das Despesas…………………………………………………….. 17 3.2.2.2. Despesas com Pessoal………………………………………………………..… 18 3.2.2.3. Despesas de Funcionamento…………………………………………………. 19 3.2.2.4. Transferências Correntes ……………….…………………………………….. 21 3.2.2.5. Outras Despesas dos Pelouros……………………………………………….. 23 3.2.2.6. Reconciliação das Despesas Correntes…………………..………………. 24 3.2.2.7. Despesas de Capital……………………………………………………………… 25 3.2.2.8. Execução Orçamental das Despesas

3.2.2.8.1. Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais…………. 27 3.2.2.8.2. Execução Orçamental por Pelouro……………………………….…… 28

3.3. Visão na perspectiva POCAL………………………………………………………..…………… 30 3.3.1. Conta de Exploração………………………………………………………………….……. 30 3.3.2. Balanço a 31.12.2009……………………………………………………………………… 32

4. Termo de Encerramento…………………………. ……………………………………………………… 35 ANEXOS − Inventário − Mapas Oficiais na Óptica Orçamental − Mapas Oficiais na Óptica POCAL − Certificação do TOC responsável − Análise da execução dos protocolos

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Contas de Gerência Pág. 3

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE

Relativamente a este relatório e ao ano a que o mesmo se reporta, ano de 2009, verificamos que a avaliação deve ser repartida pelos dois executivos, salientando que o anterior teve mais tempo de actividade. Todavia este Executivo, com sentido de responsabilidade, deu cumprimento e fez honrar os compromissos assumidos pelo Executivo anterior. Realçamos o facto de, mesmo sendo um ano de eleições, o grau de execução orçamental da despesa foi de 65,96%. Conscientes do quanto é difícil quantificar ao pormenor o grau de desempenho de cada Executivo, em particular, optámos por explicarmos numa síntese o cumprimento das actividades que foram realizadas no ano transacto. Assim: Embora apenas exista protocolo para património disperso da CML, a nível da HABITAÇÃO, foram apoiadas pequenas reparações em habitações municipais e particulares, nomeadamente, roturas de canalizações, reparações de telhados, fornecimento de materiais de construções civil, tintas, etc. O grau de execução foi de 63,04%. No que concerne à EDUCAÇÃO, embora não coberto por qualquer protocolo, deu-se continuidade às actividades criadas, algumas delas de forma alargada, como o é o caso da comemoração do Dia Mundial da Criança, que este ano contou com a participação não só das escolas públicas de 1.º ciclo, mas também dos vários jardins-de-infância. Desenvolvemos e patrocinámos diversos projectos, por exemplo, o ensino recorrente, vulgo Alfabetização de Adultos e vários projectos das nossas escolas. Mantivemos também o nosso apoio a visitas de estudo e de fim de ano lectivo, que contemplam todos os graus de ensino, e demos continuidade às aulas de Inglês para adultos, asseguradas por um professor voluntário. O grau de execução foi de 70,31%. No que concerne à ACÇÃO SOCIAL, continuou-se a apoiar algumas instituições da Freguesia, que lutam com falta de meios para realizar as suas actividades, as quais assumem extrema importância para a resolução de alguns dos problemas sociais. Foi mantida ainda a participação activa nos grupos comunitários existentes, fomentando desta forma a parceria com várias instituições, nomeadamente Gebalis, APF e SCML.

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Contas de Gerência Pág. 4

No âmbito deste pelouro, deu-se continuidade a algumas actividades, como a comemoração do Dia Internacional da Mulher e o Passeio Mistério. Realizou-se também, mais uma vez, a Acção Praia-Campo infantil que proporcionou a cerca de 300 crianças umas férias divertidas e de convívio. Desenvolveu-se, pelo segundo ano na freguesia, a Acção Praia-Campo sénior, através da qual se pretendeu ampliar hábitos de uma vida saudável, promovendo o convívio e combatendo o sedentarismo. Para dar continuidade a estes objectivos, e dada a solicitação da nossa população mais idosa, retomou-se a realização do Baile Sénior mensal, actividade desenvolvida inteiramente pelo nosso grupo de voluntários, Marvila Voluntária. Deu-se início ao Marvila Activa suportada pela adenda protocolada com a CML. O Projecto intervir… em Marvila continuou a desenvolver as suas actividades de treino de competências pessoais. O Espaço Lx Jovem, inserido neste projecto, manteve-se em funcionamento com as várias actividades para adolescentes, tentando desta forma prevenir comportamentos de risco, como a toxicodependência ou o abandono escolar. O grau de execução foi de 68,63%. O pelouro da CULTURA apoiou várias iniciativas na Freguesia de Marvila, tais como o Festival de Bandas Filarmónicas da ACULMA, Festivais de Folclore, o Concurso Anual de Fado, a Marcha de Marvila, entre outras comemorações. O grau de execução foi de 94,27%. No que toca a ESPAÇOS VERDES E AMBIENTE, continuou-se com a manutenção dos espaços verdes existentes, através da limpeza e melhoramento do espaço, da colocação de vedações, da instalação de novos sistemas de rega e reparação de outros. O grau de execução foi de 74,23%. No que se refere à HIGIENE URBANA E SANEAMENTO, resolveram-se algumas situações, visando melhorar a qualidade de vida dos marvilenses. Apesar de um orçamento, um pouco exíguo, o grau de execução foi de 93,74%. A SEGURANÇA continuou a ser uma das grandes preocupações da Autarquia. Assim, deu-se continuidade ao constante diálogo existente com as Entidades Governamentais e a PSP, de forma a tomarem-se medidas que se consideram importantes para solucionar os problemas que afectam os Marvilenses.

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Contas de Gerência Pág. 5

No DESPORTO, foi no âmbito da comemoração dos “50 anos de Marvila” e com a participação de todos os Bairros que, para além do “Campeonato de Bairros” se continuaram a desenvolver as várias actividades que contribuíram para a fomentação do desporto como forma de prevenção e correcção de hábitos prejudiciais à saúde, sem esquecer o carácter de inclusão social e a prevenção da delinquência entre os mais jovens. As actividades referentes à JUVENTUDE estão intimamente ligadas ao desporto e à cultura, sendo no Espaço LX Jovem do Bairro do Armador onde se desenvolve a grande maioria das iniciativas criadas, como é o exemplo das Aulas de Guitarra gratuitas, cuja adesão superou todas as expectativas. O grau de execução foi de 29,83%. Relativamente ao TRÂNSITO, continuou-se a tentar melhorar o ordenamento do mesmo através da colocação de sinalética horizontal e vertical, passadeiras e semáforos. No que concerne aos transportes públicos, manteve-se o diálogo com a Carris, no sentido de se tornar a mobilidade na freguesia mais exequível. O grau de execução foi de 85,61%. Em termos de ESPAÇO PÚBLICO, efectuaram-se obras de grande importância na freguesia i.e. reparação de buracos nos passeios, lançamento de empreitadas para a reconversão e construção de novos passeios, onde foi tido em conta: o tipo de material a utilizar; a facilidade de mobilização dos deficientes motores. O grau de execução foi de 68,60%. No âmbito da SAÚDE E PEQUENO COMÉRCIO, mais uma vez e à semelhança dos anos transactos, procedeu-se à Iluminação Natalícia na Freguesia. O grau de execução foi de 96,11%. NA ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÓNIO, finalmente, o executivo desta Autarquia viu o seu projecto de construção da sua sede, aprovado e a aprovação na Assembleia Municipal do direito de superfície a favor desta Autarquia. Ainda, contamos com o apoio do Conselho Marvilense, o nosso órgão consultivo, que cumprindo o objectivo estratégico de incentivar e permitir aos marvilenses participar no desenvolvimento da freguesia, tem colaborado activamente com a Junta na construção de projectos de interesse transversal. O grau de execução foi de 76,10%.

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Contas de Gerência Pág. 6

2. ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS 2.1. Órgão Deliberativo 2.1.1 Com mandato até 04.11.2009

Cargo Nome Força PolíticaPresidente Cândida Maria Borges PSD1º Secretário Lafaete Pires Braga PS2º Secretário Maria Amélia Alves Cabaço PSDMembro José Roque Alexandre PSMembro Albano Pereira da Costa PSMembro Elisabete Maria Fonseca PSMembro Manuel Jesus Saraiva PSMembro Luisa Maria Cabral Gomes PSMembro José Amara da Silva PSMembro António Augusto Pereira CDUMembro José Augusto Silva CDUMembro Pedro Miguel Oliveira CDUMembro Miquelina Conceição Almeida CDUMembro Avelino Prazeres Ferreira CDUMembro José Manuel Dias Paquete CDUMembro Frederico Miguel Gomes PSDMembro Tiago Manuel Lopes PSDMembro Alcides dos Santos Jubilado PSDMembro António Jorge Lopes Lage BE

Presidente (PSD)

PS (7) CDU (6) PSD (5) BE (1)

1º Secretário (PS) 2º Secretário (PSD)

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 7

2.1.2 Com mandato a partir de 04.11.2009

Cargo Nome Força PolíticaPresidente José Roque Alexandre PS1º Secretário Elisabete Maria Conceição Fonseca PS2º Secretário Albano Pereira da Costa PSMembro Luísa Maria Cabral Costa Gomes PSMembro Manuel de Jesus Saraiva PSMembro Patrícia Ferreira Caldeira Mourão PSMembro Maria Libânia Fernandes Rendeiro PSMembro David de Sousa Paisana PSMembro Hermínio José Carvalho PSMembro Ana Isabel Rodrigues Saraiva PSMembro Luis Manuel Soares Saldanha PSDMembro Cândida Maria Borges PSDMembro António José Albuquerque Freitas PSDMembro Joana Catarina Barata Reis Lopes PSDMembro Isabel Maria Ferreira Almeida PSDMembro Sérgio Filipe Martins Silva CDUMembro António Augusto Pereira CDUMembro Cristina Maria Soares Cunha CDUMembro António Jorge Lopes Lage BE

Presidente (PS)

PS (10) PSD (5) CDU (3) BE (1)

1º Secretário (PS) 2º Secretário (PS)

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 8

PRESIDENTEBelarmino Silva

Apoio Psicológicoa Crianças

Apoio Jurídicoaos Cidadãos

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportesIluminação PúbicaUrbanismo

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Trânsito, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServiços deContabilidade,Finanças, OrçamentoMercados

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

Relações Institucionais,Acção Social, HabitaçãoAdministração e Serviços

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

PRESIDENTEBelarmino Silva

Apoio Psicológicoa Crianças

Apoio Jurídicoaos Cidadãos

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportesIluminação PúbicaUrbanismo

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Trânsito, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServiços deContabilidade,Finanças, OrçamentoMercados

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

Relações Institucionais,Acção Social, HabitaçãoAdministração e Serviços

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

2.2. Órgão Executivo 2.2.1 Com mandato até 04.11.2009

CARGO NOME PELOURO

Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da SilvaAdministração, Património, Recursos Humanos, Relações Institucionais,

Habitação, Acção Social, Coordenação dos Pelouros

Secretário Ema Azevedo da Fonseca Guerra Gestão Espaço Público, Saúde e Pequeno Comércio

Tesoureiro Jorge Miguel Vicente Campos Máximo Mercados

Vogal José da Silva Moreira Cultura, Transportes, Urbanismo e Iluminação Pública

Vogal Félix Soares Gomes Lopes dos Santos Desporto e Juventude

Vogal António Manuel Perneco Dias Educação e Ensino, Segurança, Trânsito

Vogal Luís Manuel Soares Machado Saldanha Espaços Verdes e Ambiente, Higiene Urbana e Saneamento

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Contas de Gerência Pág. 9

2.2.2 Com mandato a partir de 04.11.2009 CARGO NOME PELOURO

Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da SilvaCoordenação dos Pelouros,

Administração e Funcionamento, Gestão de Recursos Humanos, Relações

Institucionais, Urbanismo e PatrimónioSubstituição do Presidente, Organização

Interna, Comunicação Institucional, Planeamento e Estratégia OrçamentalSociedade Civil e Desenvolvimento

EconómicoGestão Financeira e Orçamental,

Coordenação Contabilidade e TesourariaHabitação

Vogal Vítor Manuel Avelar Simões Espaço Publico, Segurança e Mobilidade

Vogal Vítor Manuel Bruno Morais Desporto, Juventude e Cultura

Vogal Isabel Maria Teixeira Fraga Educação, Saúde e Acção Social

Vogal Júlio Jesus Silva Reis Ambiente, Higiene e Espaços Verdes

Secretário Jorge Miguel Vicente Campos Máximo

Tesoureiro António Manuel Alves

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ORGÃO EXECUTIVO

Belarmino Silva Presidente

Coordenação dos Pelouros, Administração e Funcionamento, Gestão de Recursos

Humanos, Relações Institucionais, Urbanismo e Património

Jorge Máximo Secretário

Substituição do Presidente, Organização

Interna, Comunicação Institucional,

Planeamento e Estratégia

Orçamental

Sociedade Civil e Desenvolvimento

Económico

António Alves Tesoureiro

Gestão Financeira e Orçamental, Coordenação

Contabilidade e Tesouraria

Habitação

Isabel Fraga Vogal

Educação, Saúde e Acção Social

Júlio Reis Vogal

Ambiente, Higiene e Espaços Verdes

Vitor Simões Vogal

Espaço Público, Segurança e Mobilidade

Vitor Morais Vogal

Desporto, Juventude e

Cultura

Apoio Psicológico a crianças Apoio Jurídico a cidadãos

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Contas de Gerência Pág. 10

3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Ao avaliar o exercício contabilístico de 2009, pode-se afirmar que o balanço da actividade financeira e orçamental da Junta de Freguesia de Marvila (JFM) é francamente positivo. De facto, durante o exercício de 2009, foi possível conseguir simultaneamente:

i. Um reforço significativo das receitas orçamentais, globais, de 11,8% essencialmente pelo aumento das transferências recebidas da CML, que reflectem o reconhecimento da capacidade reivindicativa e executiva da Junta;

ii. Um aumento de 4% das despesas de capital efectuadas pelos pelouros da Junta, nomeadamente ao nível da requalificação e/ou conservação do espaço público, espaços verdes e equipamento urbano;

iii. Obter um resultado líquido POCAL, positivo, de 231 mil euros. iv. Transitar um saldo de gerência para 2010 de perto de 954 mil euros, cumprindo o princípio

defendido pelo executivo em manter um nível de liquidez e solvabilidade financeira que lhe permita ter, em permanência, a necessária capacidade de investimento e de cumprimento das suas responsabilidades correntes, sem incorrer em riscos de tesouraria;

v. Concretizar um nível de execução orçamental, assinalável na globalidade, das rubricas do plano de actividades, estando o desvio orçamental influenciado pela não evolução de alguns objectivos específicos com elevado peso material, como são a construção da nova sede, a requalificação do Pavilhão dos Lóios ou a cobertura do equipamento desportivo Capitães de Abril, cujo ponto de situação é do conhecimento da Assembleia da Freguesia;

Apesar de não ter uma tradução financeira efectiva, o ano 2009 fica igualmente marcado pela confirmação da concretização do grande objectivo da Junta, reforço da sua ligação à sociedade civil, nomeadamente através das iniciativas efectuadas em parceria com o Conselho Marvilense, as quais têm permitido a concretização de objectivos de interesse estratégico para a freguesia e que de outra forma não seriam possíveis. Tendo em conta a receptividade que temos tido por parte da população de Marvila, estamos conscientes de que a mesma reconhece o trabalho desenvolvido pelo actual executivo em seu benefício.

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3.1 Síntese dos Principais Indicadores O quadro financeiro síntese da Actividade da Junta de Freguesia de Marvila em 2009, foi como segue:

euros

Abs Rel.

a) Perspectiva orçamentalRecebimentos 2.913.841 2.526.990 2.193.638 386.851 15%Receitas do ano 2.170.524 1.941.070 1.768.999 229.454 12%Capital 308.263 212.763 252.439 95.500 45%Correntes 1.862.260 1.728.307 1.516.560 133.953 8%Saldos da Gerência Anterior 743.318 585.920 424.639 157.398 27%0 #DIV/0!Despesas do ano 1.974.250 1.779.375 1.616.967 194.875 11%Capital 410.945 395.248 333.622 15.697 4%Correntes 1.563.305 1.384.127 1.283.345 179.178 13%Saldos para Gerência Seguinte 953.432 743.318 585.920 210.115 28%Disponibilidades 984.378 743.318 585.920 157.398 32%Compromissos assumidos e não Pagos -13.840 0 0 0 0%Operações de tesouraria liquidas 30.946 4.297 -9.249 26.649 620%

b) Perspectiva POCALDemonstração de Resultados

Proveitos 2.170.524 1.941.070 1.769.969 229.453 12%Custos 1.939.378 1.821.408 1.645.633 117.970 6%Resultado Liquido 231.146 119.663 124.336 111.483 …..

BalançoActivo 1.318.643 1.095.042 948.561 223.601 20%Passivo 78.537 68.076 41.135 10.461 15%Situação Líquida 1.240.106 1.026.966 907.426 213.140 21%

2009Variação (09/08)

20072008

(*) Valores imputados em termos orçamentais mas que ainda não foram pagos. (**) Neste estão consideradas as retenções a funcionários e as garantias financeiras relativas a empreitadas.

Descrição 2009Retenções a empregados 4.059Outras dívidas 26.888

30.947

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Relatório de Actividades de 2009

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3.2 Visão na perspectiva Orçamental 3.2.1 Receitas da JFM 2009 3.2.1.1 Visão Global das Receitas As receitas da JFM nos exercícios de 2009 e 2008 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs. Rel.

1. Receitas geradas no anoa) Por Origem 2.170.524 100% 2.228.629 -58.105 1.941.070 100% 229.454 11,8%

Administração central (DGAL) 400.326 18% 435.283 -34.957 415.126 21% -14.800 -3,6%Camara Municipal de Lisboa 1.685.604 78% 1.705.604 -20.000 1.432.224 74% 253.380 17,7%Receitas Próprias e outras 84.593 4% 87.742 -3.149 93.719 5% -9.126 -9,7%

b) Por natureza 2.170.524 100% 2.228.629 -58.105 1.941.070 100% 229.454 11,8%Capital 308.263 14% 308.263 0 212.763 11% 95.500 44,9%Correntes 1.862.260 86% 1.920.366 -58.105 1.728.307 89% 133.953 7,8%

2. Saldo transitado da gerência anterior 743.318 743.318 572.508 29,8%3. Receitas totais do ano 2.913.841 2.971.947 -58.105 2.513.578 229.454 15,9%

Variação (2009/2008)

Tipo de Receitas RealOrçamento(2ª Revisão)

20082009Desvio

Orçamental (abs.)

Como se observa, em 2009, as receitas das JFM atingiram o montante de 2.914 mil euros, o que representa um desvio negativo de 58 mil euros, face ao esperado em sede de 2ª revisão orçamental, e um aumento de 229 mil euros comparativamente aos montantes recebidos em 2008. como principais factores para o desvio apurado, salientamos. • Os 34 mil euros, estão directamente relacionados com a não concretização das transferências

do Estatuto Remuneratório mais a retenção de 5 mil euros pela falta de entrega de nota justificativa em 2001 e concluído o processo com decisão definitiva em 2009 (ofício DGAL 03/2009);

• Não recebimento da totalidade da comparticipação da CML relativa ao suporte dos actos eleitorais;

• Os 3 mil euros estão relacionados com quebras nas receitas de próprias (tesouraria). Mesmo assim, o forte aumento registado nas receitas camarárias é ilustrativo do reconhecimento da CML nas capacidades executivas da JFM e respectiva vontade do seu executivo em cumprir com os compromissos que tem assumido com a freguesia de Marvila.

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Também como se observa o ano de 2009 registou-se um aumento de 11,8% face aos montantes recebidos em 2008 e previstos em termos orçamentais. Decorrente do referido aumento, a Câmara Municipal de Lisboa aumentou a sua importância relativa como principal financiadora da Junta de Freguesia para um peso de 78% no total das receitas da Junta. Referência positiva ainda para a rubrica das “receitas próprias e outras”, que, sofreu uma diminuição de 10%. Este facto é justificado por menores receitas oriundas do projecto Marvila dos Sabores, cujo figurino/modelo em 2009 privilegiou essencialmente apoios técnicos e logísticos em detrimento de receitas financeiras directas. Por natureza, o executivo da JFM tem considerado como receitas de capital as relacionadas com protocolos que se destinem exclusivamente à concretização de despesas de investimento no Espaço Público ou à manutenção de habitações municipais, uma vez que apenas podem ser utilizadas em despesas com natureza de investimento. No entanto, e tendo em conta que a CML considera todas as transferências que efectua para a Junta de Freguesia de Marvila como despesas correntes, para efeitos da elaboração dos mapas orçamentais, foi decidido não enquadrar qualquer receita recebida como receita de capital (coerência com as contas da autarquia). Para determinação das receitas totais no ano, há ainda que adicionar os saldos transferidos do ano anterior no total de 743 mil euros, os quais foram enquadrados no orçamento do ano de 2009 em sede de 1ª revisão.

O efeito conjugado da referida receita da Junta de Freguesia de Marvila fez com que as receitas orçamentais de 2009 atingissem 2913 mil euros, 15,9% mais do que as registadas em 2008.

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Relatório de Actividades de 2009

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3.2.1.2 Receitas da DGAL em 2009

Em 2009 e 2008, as receitas com origem na DGAL foram como segue:

euros

Abs Rel

Total 400.326 415.126 -14.800 -3,6%Fundo Financiamento Freguesias 400.326 386.014 14.312 3,7%Estatuto Remuneratório 0 29.112 -29.112 -100,0%

Receitas com origem na DGALVariação

20082009

As receitas oriundas da Administração Central, através da Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL), objectivam essencialmente, o financiamento das despesas correntes de funcionamento da Junta de Freguesia incluindo a remuneração dos eleitos, através do Fundo de Financiamento das Freguesias, sendo os respectivos montantes definidos em sede de orçamento de estado.

Conforme explicado aquando da apresentação das Opções do Plano e Orçamento da JFM, o Orçamento de Estado aprovado para 2009 continha um aumento de 20 mil nas receitas a transferir para a JFM. No entanto, o crescimento efectivo desta receita é de, apenas, 3,7% dado que foi decidido pela DGAL reter 4.987,88€ euros relativo a despesas comparticipadas mas não justificadas em 2001. Como já referido, salientamos ainda o facto de não ter sido concretizado a transferência de qualquer verba a título do Estatuto Remuneratório, situação que se encontra a ser analisado pela ANAFRE, relativamente à sua legalidade.

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Contas de Gerência Pág. 15

3.2.1.3 Receitas da CML em 2009. Em 2009 e 2008, as receitas com origem na CML foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 1.685.604 1.432.224 253.380 18%Participação Receitas Camarárias 628.101 612.781 15.320 3%Protocolos (inclui adendas e outras receitas) 1.057.503 819.443 238.060 29%

Obras em Espaço Públ.(reconst. calçadas, instalação e manutenção) 279.934 184.434 95.500 52%Manutenção das Áreas Ajardinadas (Inclui Sistema de Rega) 216.175 206.531 9.644 5%Pequenas Reparações em Habitações Municipais 28.329 28.329 0 0%Apoio à Gestão e Manutenção de Instalações Desportivas Municipais 77.303 52.303 25.000 48%Fomento à actividade desportiva e apoio à gestão dos clubes 38.066 38.067 -1 0%Apoio à actividade da C.P.C.J. 20.807 21.310 -503 -2%Espaço LX Jovem - Manutenção 35.000 34.265 735 2%Programa "Intervir…Interger@ções" 30.000 42.600 -12.600 -30%Acção Praia-Campo 51.739 77.014 -25.275 -33%Manutenção de Sanitários Públicos 40.099 40.099 0 0%Marvila Activa e Programa de Apoio à Família 10.050 30.083 -20.033 -67%Construção dos Balneários e Apoio à Manutenção do Pav. Lóios 230.000 34.000 196.000 …Apoio à Iluminação de Natal e outras receitas 30.408 -30.408 -100%

Receitas com origem na CMLVariação

20082009

Conforme se verifica na leitura do quadro acima, as receitas com origem na CML registaram, em 2009, o valor de 1.685 mil euros, o que representa um aumento de 18%, ou seja mais 253 mil euros, relativamente a 2008. Este aumento inclui um acréscimo de 3% ao nível das participações nas receitas camarárias, e de 29% ao nível das transferências a título de protocolos e outras receitas, onde se salienta as verbas recebidas já no final do ano para a recuperação do Pavilhão dos Lóios no montante de 230 mil euros.

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3.2.1.4 Receitas Próprias e Outras Em 2009 e 2008, as receitas próprias e outras receitas da JFM foram como segue:

As receitas próprias da Junta continuam a ser inexpressivas no conjunto global das suas receitas, tendo atingido o valor de 11 mil euros, 28% menos que o verificado em 2008. As outras receitas apesar de se terem recebido verbas a título de suporte a actos eleitorais houve um decréscimo de 6%, justificado por menores receitas ao nível do projecto Marvila dos Sabores e por menores juros bancários derivado da redução dos níveis de taxa de juro, apesar de a gestão de tesouraria se ter mantido excedentária e activa.

euros

Abs Rel

Totais 84.593 93.720 -9.127 -9,74%Receitas Próprias 11.132 15.543 -4.411 -28,38%Atestados e Fotocópias 5.004 5.648 -644 -11,41%Licenciamento de Canídeos 4.633 4.738 -105 -2,21%Venda de Livros e Documentação Técnica 1.495 410 1.085 264,63%Programa Apoio à Família 0 4.747 -4.747 -100,00%

Outras Receitas 73.461 78.177 -4.716 -6,03%Juros Bancários 11.038 26.475 -15.437 -58,31%Suporte a Actos Eleitorais 26.181 0 26.181 0,00%Reembolsos de despesas e outros 36.243 51.702 -15.459 -29,90%

dos quais: relacionadas com o Marvila dos Sabores 7.942 42814 -34.872 -81,45%

Receitas Próprias e OutrasVariação

20082009

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 17

3.2.2 Despesas da JFM em 2009 3.2.2.1 Visão Global das Despesas As despesas da JFM nos exercícios de 2009 e 2008 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs Rel

Despesas Totais 1.974.249 100% 1.779.375 100% 194.874 11%

Capital 410.945 21% 395.248 22% 15.697 4%Aquisição de Bens para a JFM 30.039 2% 43.527 2% -13.488 -31%Investimentos dos pelouros 380.906 1268% 351.721 20% 29.185 8%

0%Correntes 1.563.305 79% 1.384.126 78% 179.178 13%Despesas com Pessoal 287.418 15% 269.395 15% 18.022 7%Aquisição de Bens e Serviços e outros encargos 1.124.741 57% 973.564 55% 151.177 16%Despesas de Funcionamento 527.818 27% 460.778 26% 67.040 15%Outras Despesas dos Pelouros 596.923 30% 512.786 29% 84.137 16%

Transferências Correntes 151.145 8% 141.167 8% 9.978 7%

Tipo de Despesas 2009 2008 Variação

Beneficiando do aumento das receitas da JFM em 2009, as despesas efectuadas pela JFM registaram um aumento de 11% comparativamente aos montantes dispendidos em 2008, tendo atingido o montante de 1.974 mil euros no final do ano. Por natureza, salientamos o facto de o referido aumento traduzir simultaneamente: � uma redução com a aquisição de bens para a Junta de Freguesia de Marvila; � um aumento significativo do nível de despesas efectuados pelos Pelouros, quer no patrocínio

e promoção de actividades de interesse geral para freguesia, quer na melhoria do seu espaço público e equipamento urbano.

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Contas de Gerência Pág. 18

Despesas com Pessoal O quadro seguinte detalha a natureza das despesas com Pessoal da JFM em 2009 e 2008.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 287.418 100% 269.395 100% 18.023 7%Remunerações certas e permanentes 215.097 75% 207.576 77% 7.521 4%dos Orgãos da Autarquia 33.301 12% 32.789 12% 512 2%do quadro permanente 159.672 56% 154.421 57% 5.251 3%Subsídios e Outros 22.124 8% 20.366 8% 1.758 9%

Abonos variáveis ou eventuais 28.331 10% 20.296 8% 8.035 40%Horas Extraordinárias 19.397 7% 11.243 4% 8.154 73%Outros 8.934 3% 9.053 3% -119 -1%

Encargos Sociais 43.990 15% 41.523 15% 2.467 6%C.G.A 21.683 8% 20.596 8% 1.087 5%Seg.Social 8.276 3% 8.419 3% -143 -2%Despesas de Saúde e outros 14.031 5% 12.508 5% 1.523 12%

VariaçãoDespesas com pessoal

20082009

Como se observa, os custos com pessoal da Junta ascenderam, em 2009, a 287 mil euros, valor que representa um aumento de 18 mil euros face a 2008. Este impacto deveu-se às horas extraordinárias e aos consequentes encargos, nomeadamente em consequência da necessidade do suporte à organização das eleições e pela passagem ao quadro permanente de um funcionário para a Acção Social. De referir, contudo, que estes montantes não incluem as despesas suportadas com as pessoas contratadas pela JFM, a título de avença, para suporte às actividade dos protocolos celebrados com a C.M.L. (as quais são contabilisticamente relevadas na rubrica de “Aquisição de Serviços”). O movimento anual do quadro permanente da JFM foi como segue:

Nº. Pessoas

Quadro permanente no inicio do ano 12(+) Admissões no ano 1(-) Rescisões e Aposentações no ano 0(=) Quadro permanente no fim do ano 13

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3.2.2.2 Despesas de funcionamento. Nota Prévia: Para efeitos de análise da execução orçamental, o executivo da JFM sistematiza as despesas correntes efectuadas com a aquisição de bens e serviços e os encargos financeiros, entre “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”. Consideram-se despesas de funcionamento não só as despesas afectas ao pelouro da Administração e Funcionamento, mas também todas as restantes despesas dos pelouros necessárias ao suporte da sua actividade corrente (ex: remuneração do vigilante do salão de festas, da responsabilidade do pelouro da Cultura, ou a manutenção do espaço LX Jovem, no pelouro do Desporto e Juventude). No ponto 3.2.2.6. é apresentado um quadro com a reconciliação entre os referidos conceitos e a classificação das despesas pela sua respectiva natureza. O quadro seguinte sintetiza as despesas de funcionamento suportadas pela JFM nos exercícios de 2009 e 2008.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 527.818 100% 460.778 100% 67.040 13%Aquisição de Bens 48.836 9% 44.006 10% 4.830 10%Combustíveis 11.934 2% 19.145 4% -7.211 -60%Material de Escritório 11.166 2% 10.598 2% 568 5%Prémios, condecorações e ofertas 6.028 1% 5.763 1% 265 4%outros Bens 19.708 4% 8.502 2% 11.206 57%

Aquisição de Serviços 478.621 91% 416.242 90% 62.379 13%Serviços especializados recorrentes (**) 188.236 36% 185.639 40% 2.597 1%Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 60.020 11% 66.231 14% -6.211 -10%Assessoria e Consultadoria 53.863 10% 35.287 8% 18.576 34%Limpeza e Higiene 20.108 4% 14.954 3% 5.154 26%Conservação e Manutenção (***) 26.281 5% 33.111 7% -6.830 -26%Vigilância e Segurança 26.500 5% 19.837 4% 6.663 25%Comunicações 22.814 4% 22.663 5% 151 1%Encargos com Instalações (*) 9.013 2% 8.958 2% 55 1%Seguros 7.862 1% 7.898 2% -36 0%Encargos com Transportes 0 0% 128 0% -128 …outros Serviços (****) 63.926 12% 21.535 5% 42.391 66%Encargos financeiros 361 0% 530 0% -169 -47%

(*) Inclui rendas, electricidade e água - (****) Inclui € 60 de compromissos assumidos e não pagos (**) Inclui € 3.180 de compromissos assumidos e não pagos - (***) Inclui € 1.008 de compromissos assumidos e não pagos

VariaçãoDespesas de Funcionamento

2009 2008

Apesar das despesas de funcionamento terem um carácter bastante rígido e/ou estarem vinculadas à concretização das competências assumidas no âmbito dos Protocolos celebrados com a CML, em resultado da contínua preocupação pela eliminação de desperdícios e pela maximização da eficiência, foi possível, em algumas rubricas, efectuar poupanças.

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Relatório de Actividades de 2009

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O aumento nas despesas com Assessoria e Consultadoria, é justificado com a necessidade de a Junta reforçar o seu apoio nas áreas jurídicas respondendo assim, regularmente, às novas exigências e necessidades resultante da acção inspectiva ordinária. O aumento nos Outros Serviços está relacionado com os custos de suporte à organização dos três actos eleitorais que ocorreram durante o ano.

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3.2.2.3 Transferências Correntes A política de apoios na JFM depende dos projectos e iniciativas apresentadas pelas respectivas entidades proponentes e do respectivo benefício para a população da freguesia. Assim, e no âmbito das suas competências de apoio às actividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra com interesse para a freguesia, a JFM transferiu as seguintes verbas nos exercícios de 2009 e 2008:

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 151.145 100% 141.167 100% 9.978 7%Escolas e Inst. de Ensino 6.245 4% 10.403 7% -4.158 -40%Associações Recreativas e Culturais 56.800 38% 43.200 31% 13.600 31%Clubes e Associações Desportivas 40.600 27% 31.712 22% 8.888 28%Associações de Jovens e Estudantes 8.600 6% 4.400 3% 4.200 95%Paróquias e Inst. de Caridade 7.000 5% 18.950 13% -11.950 -63%Associações de Moradores 20.700 14% 15.702 11% 4.998 32%Inst. Particulares de Solidariedade Social 8.800 6% 13.300 9% -4.500 -34%Associações de Defesa Deficiente/Doente 700 0% 2.000 1% -1.300 -65%Outras Instituições 1.700 1% 1.500 1% 200 13%

VariaçãoTransferências Correntes

20082009

Conforme se observa na leitura do quadro anterior, o valor das transferências correntes de 2009 ascendeu a 151 mil euros, 7% superior ao efectuado em 2008.

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Contas de Gerência Pág. 22

No quadro seguinte detalhamos as principais entidades beneficiárias das transferências correntes efectuadas em 2009.

Valordos quais: por protoc. de colaboração

% Valor % Abs Rel

Total 151.145 33.463 100% 141.167 100% 9.978 7%ACULMA 31.150 9.600 21% 17.850 13% 13.300 75%CLUBE FERROVIÁRIO DE PORTUGAL 12.500 12.500 8% 9.650 7% 2.850 30%CLUBE ORIENTAL DE LISBOA 12.500 8% 5.000 4% 7.500 150%CASA DE CONCELHO DE CASTRO DAIRE 7.800 5% 5.250 4% 2.550 49%CENTRO SOCIAL S.MAXIMILIANO KOLBE 6.250 6.000 4% 9.000 6% -2.750 -31%PAROQUIA DE SANTO AGOSTINHO 4.000 3% 7.700 5% -3.700 -48%GRUPO DE TEATRO CONTRA SENSO 3.300 2% 6.800 5% -3.500 -51%AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAMIÃO DE GOIS 2.254 5.363 1% 5.363 4% -3.109 -58%Outras entidades 71.392 47% 74.554 53% -3.162 -4%

VariaçãoTransferências Correntes

20082009

A ACULMA, com quem a JFM tem celebrado um protocolo para o ensino de música na freguesia, continua a ser a entidade que mais transferências financeiras directas recebeu da JFM. Em 2009, considerando a relevância do trabalho que vem desenvolvendo na freguesia a Junta apoiou a ACULMA nas obras que realizou na sua sede. Os apoios a esta instituição, de reconhecidos mérito para a freguesia, visam igualmente patrocinar algumas das iniciativas que a mesma anualmente promove, como os já tradicionais Festival de Bandas Filarmónicas e o Festival de Folclore. Comparativamente a 2008, salientamos o aumento das transferências correntes efectuadas para:

• O Clube Oriental de Lisboa decorrente do apoio a obras realizadas pelo clube e dispersas pelos vários equipamentos sob a sua gestão;

• o Clube Ferroviário de Portugal, decorrente do protocolo estabelecido entre aquela entidade, a JFM, o COL e o G. D. Chelas, para possibilitar a utilização das suas instalações desportivas pelas escolinhas de futebol do COL e do G. D. Chelas, permitindo assim a continuidade desta actividade de elevado interesse para as crianças da freguesia;

O detalhe global das transferências correntes efectuadas consta dos anexos que fazem parte integrante do presente relatório. Para além das verbas despendidas a título de transferências directas, o apoio da Junta a instituições da freguesia também se concretiza de forma indirecta, através da participação no pagamento de despesas de iniciativas, que possuindo méritos e interesse comunitário, sejam por elas desenvolvidas (por exemplo: aluguer de serviços de transporte para deslocações, oferta de equipamento desportivo, oferta de material escolar, etc.).

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Relatório de Actividades de 2009

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3.2.2.4 Outras despesas dos Pelouros

Ainda no âmbito das despesas correntes, o quadro seguinte decompõe as restantes despesas suportadas pela JFM, em 2009 e 2008, no quadro das responsabilidades gerais dos pelouros.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 596.923 100% 512.786 100% 84.137 16%Aquisição de Bens 61.112 10% 66.006 13% -4.894 -7%Prémios e Ofertas 12.281 2% 25.220 5% -12.939 -51%Refeições confeccionadas para iniciativas 21.939 4% 16.049 3% 5.890 37%Outras Aquisições de Bens 26.891 5% 24.737 5% 2.154 9%

Aquisição de Serviços 535.811 90% 446.780 87% 89.031 20%Serviços Especializados não recorrentes 305.772 51% 238.659 47% 67.113 28%do qual: Iluminação de Natal 165.840 28% 96.110 19% 69.730 73%

Cedências de Transportes 12.773 2% 10.021 2% 2.752 27%Conservação e manutenção de equipamentos públicos 69.398 12% 40.429 8% 28.969 72%Outros Serviços 147.868 25% 157.671 31% -9.803 -6%dos quais: Relacionados com o Marvila dos Sabores 101.994 106.013

VariaçãoDespesas dos Pelouros

20082009

Do exposto no quadro anterior, salientamos os seguintes aspecto: - Por razões do enquadramento orçamental, já explicadas à AFM em sede de 2ª revisão orçamental

em 2009 as despesas com a Iluminação de Natal cresceram 70 mil euros, decorrentes da incorporação da despesa de 2008 e 2009.

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Relatório de Actividades de 2009

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3.2.2.5 Reconciliação das despesas correntes

O quadro seguinte decompõe, pela natureza das respectivas despesas, os conceitos “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”, utilizados pelo executivo da JFM no acompanhamento da respectiva execução orçamental.

eurosPor memória:

despesas de funcionament

o

outras despesas dos pelouros

total Realizado em 2008

Variação (09/08)

Total 527.818 596.923 1.124.741 973.565 151.176Aquisição de Bens 48.836 61.112 109.947 110.014 -67Combustíveis 11.934 291 12.225 19.145 -6.920Material de Escritório 11.166 0 11.166 10.598 568Prémios, condecorações e ofertas 6.028 12.281 18.309 30.983 -12.674outros Bens 19.708 48.539 68.247 49.288 18.959

Aquisição de Serviços 478.621 535.811 1.014.432 863.021 151.411Serviços especializados 188.236 305.772 494.008 424.298 69.710Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 60.020 2.023 62.043 66.231 -4.188Assessoria e Consultadoria 53.863 0 53.863 35.287 18.576Limpeza e Higiene 20.108 0 20.108 14.954 5.154Conservação e manutenção 26.281 69.398 95.679 73.540 22.139Vigilância e Segurança 26.500 4.384 30.883 19.837 11.046Comunicações 22.814 0 22.814 22.663 151Encargos com Instalações 9.013 0 9.013 8.958 55Seguros 7.862 2.555 10.416 7.898 2.518Encargos com transportes 0 12.773 12.773 10.149 2.624outros Serviços não especificados 63.926 138.907 202.833 179.206 23.627

Encargos Financeiros 361 0 361 530 -169

2009

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 25

3.2.2.6 Despesas de Capital Em 2009 e 2008, as despesas de capital da JFM foram como segue:

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 410.945 100% 395.248 100% 15.697 4%Aquisição de Bens e Serviços para a JFM 30.039 7% 43.527 11% -13.488 -31%Equipamento de Transporte 0 0% 0 0% 0 ….Equipamento Informático 12.479 3% 11.405 3% 1.074 9%Equipamento Administrativo 5.482 1% 4.823 1% 659 14%Outros investimentos (inclui projecto nova SEDE) 0 0% 27.299 7% -27.299 -100%Equipamento Básico 0 0% 0 0%Ferramentas e utensílios 0 0% 0 0%Outros investimentos 12.078 3% 0 0%

Outros Investimentos dos pelouros 380.906 93% 351.721 89% 29.185 8%Investimentos Incorpóreos 0 0% 1.150 0% -1.150 -100%Beneficiação de habitações 25.581 6% 19.393 5% 6.188 32%Recuperação e manutenção do Espaço Público 281.109 68% 209.113 53% 71.996 34%Requalificação de espaços verdes e de recreio 49.276 12% 114.403 29% -65.127 -57%Beneficiação de Equipamentos Culturais 12.040 3% 0 0% 12.040 ….Recuperação e Manutenção de Equipamentos Desportivos 12.900 3% 0 0% 12.900 ….Outros Investimentos 0 0% 7.662 2% -7.662 -100%

VariaçãoDespesas de Capital

20082009

As despesas de capital da JFM podem assumir a forma de Aquisição de Bens de Capital que objectivem o aumento e melhoria das suas condições de funcionamento, ou o investimento na conservação e recuperação do património público, no âmbito da delegação de competências negociadas com a CML. A redução de despesas de capital na requalificação dos espaços verdes é justificada com o enfoque em 2009 em despesas de manutenção cuja contabilização é efectuada em despesas correntes. Assim, e no que se refere aos investimentos para melhoria das condições de funcionamento da JFM, as despesas incorridas, incluem: o reforço e actualização do parque informático dos seus serviços. As restantes despesas de capital encontram-se fundamentalmente dependentes dos protocolos negociados em cada ano com a CML, bem como do ritmo como as respectivas verbas vão sendo transferidas para a Junta. Neste âmbito, salientamos o aumento significativo registado em despesas de requalificação do espaço público.

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 26

No exercício de 2009 foram lançadas pela JFM nove empreitadas, as quais tiveram um desenvolvimento normal encontrando-se, na presente data, concluídas. O valor total investido foi de 325 mil euros (incluído IVA à taxa reduzida). O detalhe das empreitadas lançadas foi como segue:

NOME VALOR IVA TOTALSITUAÇÃO TÊCNICA

SITUAÇÃO FINANCEIRA

EMPREITEIRO

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS

VERDES - 1ª FASE56.793,00 € 2.839,65 € 59.632,65 €

TRABALHOS CONCLUIDOS

PAGAMENTO CONCLUIDO

PAULO & MARTA MADEIRA, LDA

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS

VERDES - 2ª FASE36.511,20 € 1.825,56 € 38.336,76 €

TRABALHOS CONCLUIDOS

PAGAMENTO CONCLUIDO

JARPIS, LDA

RECUPERAÇÃO DE DE PASSEIOS NA RUA LUIS

CRISTINO DA SILVA, RUA PARDAL MONTEIRO

41.689,57 € 2.084,48 € 43.774,05 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

PAULO & FILHOS , LDA

FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO PILARETES,

LIMITADORES DE ESTACIONAMENTO

18.975,00 € 948,75 € 19.923,75 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

PAULO & FILHOS , LDA

RECUPERAÇÃO DE PASSEIOS NA RUA LUÍS

CRISTINO DA SILVA 1.ª FASE31.905,63 € 1.595,28 € 33.500,91 €

TRABALHOS CONCLUIDOS

PAGAMENTO CONCLUIDO

PAULO & FILHOS , LDA

MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES

19.663,81 € 983,19 € 20.647,00 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

JARPIS, LDA

MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES

24.985,76 € 1.249,29 € 26.235,05 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

JARPIS, LDA

RECUPERAÇÃO DE PASSEIOS

62.245,00 € 3.112,25 € 65.357,25 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

CARLOS E ANDRÉ

CONSTRUÇÕES

MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES

14.800,00 € 2.960,00 € 17.760,00 €TRABALHOS

CONCLUIDOSPAGAMENTO CONCLUIDO

VIBEIRAS

Nota: as empreitadas de conservação e beneficiação de espaços verdes incluem verbas classificadas em despesas correntes.

As restantes despesas de capital foram resultantes de adjudicações directas ou consulta limitada, e visaram, essencialmente, a reparação pontual de passeios, calçadas e equipamento urbano em toda a freguesia.

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 27

Execução Orçamental das Despesas

3.2.2.6.1 Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais O quadro seguinte sintetiza as modificações efectuadas em 2009 ao orçamento inicial da despesa:

euros

Orçamento Inicial

Após 1.ª Revisão

Após Alterações Orç.

Após 2.ª Revisão

1.824.516 2.663.334 2.663.334 2.971.948Administração. Funcionamento 577.856 792.574 790.174 762.424Pelouros 1.246.660 1.870.760 1.873.160 2.209.524

Habitação 49.870 59.870 59.870 68.194Educação e Ensino 72.394 87.894 87.894 74.394Acção Social 225.762 263.962 262.962 326.872Cultura 115.900 191.600 203.500 201.500Ambiente e Espaços Verdes 218.031 277.731 271.531 273.425Higiene Urbana 40.099 40.099 42.799 42.799Segurança 1.500 1.500 1.500 1.500Desporto e Juventude 199.440 384.440 384.440 596.325Transportes e Trânsito 6.100 6.100 1.100 1.100Gestão de Espaço Público 224.414 426.914 426.914 426.914Saúde e Pequeno Comércio 90.000 107.500 107.500 176.500Mercados 3.150 23.150 23.150 20.000

Quadro Geral das revisões e Alterações orçamentais em 2009

Total das despesas Orçamentadas

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 28

3.2.2.6.2 Execução Orçamental por Pelouro Em termos de execução orçamental, o quadro geral foi como segue:

eurosPor memória:

Realizado Dotações Corrigidas Desvio Grau Execução

(%)Realizado em

2008Variação (09/08)

1.974.249 2.971.947 997.698 66% 1.779.375 194.875Administração Funcionamento 580.290 762.423 182.134 76% 541.344 38.945Pelouros 1.393.960 2.209.524 815.564 63% 1.238.030 155.929

Habitação 42.994 68.194 25.200 63% 29.289 13.706Educação e Ensino 52.306 74.394 22.088 70% 43.140 9.167Acção Social 224.326 326.872 102.546 69% 209.266 15.060Cultura 189.945 201.500 11.555 94% 199.599 -9.653Ambiente e Espaços Verdes 202.952 273.425 70.473 74% 267.080 -64.128Higiene Urbana 40.120 42.799 2.679 94% 20.349 19.771Segurança 0 1.500 1.500 0% 0 0Desporto e Juventude 177.876 596.325 418.449 30% 148.914 28.962Transportes e Trânsito 942 1.100 158 86% 672 269Gestão de Espaço Público 292.861 426.914 134.053 69% 219.410 73.451Saúde e Pequeno Comércio 169.637 176.500 6.863 96% 100.313 69.324Mercados 0 20.000 20.000 0% 0 0

Execução Orçamental por pelouro2009

Total das despesas Orçamentadas

A execução orçamental de 2009 atingiu o valor de 66%. Se considerarmos apenas as receitas obtidas e as despesas comprometidas no ano, o grau de execução orçamental da JFM em 2009 foi de 91,0%, como abaixo se demonstra:

eurosReceitas do ano (excluindo saldo transitado) 2.170.524Despesas do ano 1.974.249Saldo líquido 196.274Grau de execução 91,0%

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 29

Em 2009, a decomposição das despesas de JFM por pelouro foi como segue:

a) Perspectiva de acompanhamento pelo executivo

Total Despesas com Pessoal

Despesas de Funcionamento

Outras Despesas dos Pelouros

Transferências Correntes

Despesas de Capital

Total das despesas 1.974.249 287.418 527.818 596.923 151.145 410.945Administração Funcionamento 580.290 248.080 303.119 0 0 29.090,81Pelouros 1.393.960 39.339 224.699 596.923 151.145 381.854

Habitação 42.994 0 0 13.913 3.500 25.581Educação e Ensino 52.306 0 34.953 13.449 3.904 0Acção Social 224.326 35.550 88.735 65.543 33.550 948Cultura 189.945 0 6.700 113.156 58.050 12.040Ambiente e Espaços Verdes 202.952 3.789 555 148.832 500 49.276,47Higiene Urbana 40.120 0 6.050 13.066 0 21.004Segurança 0 0 0 0 0 0,00Desporto e Juventude 177.876 0 87.705 25.629 51.641 12.900Transportes e Trânsito 942 0 0 942 0 0Gestão de Espaço Público 292.861 0 0 32.756 0 260.105Saúde e Pequeno Comércio 169.637 0 0 169.637 0 0Mercados 0 0 0 0 0 0

Exercicio Orçamental 2009

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 30

3.3 Visão na perspectiva POCAL O POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais – aplica as regras e os princípios de contabilidade geralmente aceites à contabilidade das autarquias locais, facilitando a sua leitura pelos diversos interessados e fomentando a profissionalização e correcta avaliação da gestão autárquica e sua comparação com realidade empresarial.

3.3.1 Conta de Exploração A conta de exploração (Demonstração de Resultados) da JFM para os exercícios findos em 31.12.2009 e 31.12.2008 foi como segue:

euros

Abs Rel

(+) Proveitos 2.170.524 1.941.070 229.453 12%Vendas e Prestações de Serviços 16.989 21.299 -4.310 -20%Proveitos suplementares 1.495 410 1.085 265%Transferências e Subsídios Obtidos 2.085.930 1.847.351 238.580 13%Proveitos Financeiros 11.038 26.475 -15.437 -58%Proveitos Extraordinários 55.072 45.536 9.536 21%

(-) Custos 1.939.378 1.821.408 117.970 6%Fornecimentos e Serviços Terceiros 1.430.683 1.320.101 110.582 8%Custos Com Pessoal 279.587 271.715 7.872 3%Transferências e Subsídios Concedidos 151.145 141.167 9.978 7%Amortizações 77.601 87.895 -10.293 -12%Custos Financeiros 361 530 -169 -32%

(=) Resultado Líquido 231.146 119.663 111.483 93%

Conta de Exploração Variação20082009

A JFM registou, em 2009, um resultado positivo de 231 mil euros, em comparação com um resultado de 119 mil euros apurado em 2008. Os proveitos cresceram 12%, sendo o mais significativo, o já referido aumento das transferências da CML e os proveitos extraordinários decorrentes dos subsídios do IEFP assim como os valores recebidos por conta do suporte às eleições. Os custos registaram igualmente um crescimento de 6%, essencialmente justificado pelo aumento dos Fornecimentos e Serviços de Terceiros que cresceram 8%. Relembramos, contudo, que os Fornecimentos e Serviços de Terceiros incluem a maioria das despesas de capital efectuadas pela JFM no património público, uma vez que a Junta não tem quaisquer direitos legais sobre os referidos bens (e como tal não podem ser reconhecidos no seu imobilizado/inventário). A variação negativa das amortizações está directamente ligada ao acerto e actualização do inventário ocorrido em 2008.

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 31

A relação dos Proveitos com as receitas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

euros

Abs Rel

Receitas na perspectiva Orçamental 2.913.841 2.513.578 400.263 16%(-)Transferência do Saldo de Gerência 743.318 572.508 170.810 30%(+) Variação nos Acréscimos de Proveitos 0 0 0 ….(-) Variação nos Proveitos Diferidos 0 0 0 ….(+) Correcções exercícios anteriores 0 0 0 ….(=) Proveitos do exercício na perspectiva POCAL 2.170.524 1.941.070 229.453 12%

Operacionais 2.104.414 1.869.059 235.355 13%Financeiros 11.038 26.475 -15.437 -58%Extraordinários 55.072 45.536 9.536 21%

Variação20082009

A relação dos custos com as despesas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

Abs Rel

Despesas totais na perspectiva Orçamental 1.974.249 2.486.875 -512.626 -21%(-) Variação Bruta do Imobilizado 9.273 49.194 -39.921 -81%(+) Amortizações 77.601 87.895 -10.294 -12%(+/-) Variação nos acréscimos e diferimentos -76.080 3.455 -79.535 …(+/-) Regularizações e outros -18.006 -123 -17.883 …(=) Custos do exercício na perspectiva POCAL 1.939.378 1.821.408 117.970 -23%

Operacionais 1.939.017 1.820.878 118.139 6%Financeiros 361 530 -169 -32%Extraordinários 0 0 0 ...

Variação20082009

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 32

3.3.2 Balanço a 31-12-2009 O Balanço da JFM, a 31.12.2009 e a 31.12.2008, foi como segue:

euros

Abs RelACTIVO 1.318.643 1.095.042 223.601 20%

Imobilizado líquido 253.433 321.761 -68.328 -21%Dívidas de Terceiros 0 0 0 …Disponibilidades 984.378 768.413 215.965 28%Acréscimos e Diferimentos 80.831 4.868 75.963 1561%

PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA 1.318.643 1.095.042 223.601 20%Situação Líquida 1.240.106 1.026.966 213.140 21%Capital Próprio 1.008.960 907.303 101.657 11%Resultado Líquido 231.146 119.663 111.483 93%

Passivo 78.537 68.076 10.461 15%Dívidas a Terceiros 44.786 34.209 10.577 31%Acréscimos e Diferimentos 33.750 33.867 -116 0%

BALANÇO Variação20082009

Em 31.12.2009, a Situação Líquida da JFM ascendia a 1240 mil euros, valor que incorpora o resultado líquido positivo em 231 mil euros obtido no ano. Comparativamente ao final de 2008, o activo líquido da JFM cresceu 20% (224 mil euros), essencialmente concentrado ao nível das rubricas de disponibilidades monetárias, tendo o Imobilizado líquido registado uma redução de 21%. As dívidas a terceiros subdividem-se da seguinte forma:

Descrição 2009 2008Fornecedores C/C 4.248 3.848Fornecedores de Imobilizado C/C 9.592 5.266Estado e Outros Entes Públicos 4.059 4.659Outros Credores (*) 26.887 20.437

44.786 34.209(*) Sindicato e fornecedores diversos

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 33

O aumento dos Acréscimos e Diferimentos, no activo, estão relacionados com a Iluminação de Natal em que foi, de acordo com os princípios orçamentais, cabimentada a despesa em sede de 2ª revisão orçamental de 2009 mas que o custo em termos do POCAL será custo do exercício em 2010, quando facturado.

Descrição 2009 2008Seguros 6.443 4.868Outros custos diferidos (Iluminação de Natal 2009) 74.388 0

80.831 4.868

Os Acréscimos e Diferimentos, do Passivo, estão relacionados com os encargos com Férias e Subsídio de Férias em que são custo do exercício mas pagos só em 2010.

Descrição 2009 2008Remuneraçoes a Pagar 31.507Outros Acréscimos de Custos 2.243

33.750 0

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 34

O movimento ocorrido nas disponibilidades da Junta é apresentado no quadro seguinte.

euros

Disponibilidades contabilísticas no início do ano 743.318 572.508( + ) Receitas cobradas 2.170.524 1.941.070( - ) Despesas cabimentadas 1.974.249 1.779.375( + ) encargos assumidos e não pagos 13.840 9.114( +/- ) Variação nas Operaçoes de Tesouraria 5.851 34.210( = ) Disponibilidades contabilísticas no final do ano 984.378 768.413

Bancos 983.236 767.415Caixa 1.143 998

( + ) Cheques em trânsito 93.603 38.779(+/- ) Receitas Não Cobradas e outros 0 1.821( = ) Disponibilidades reais no final do ano 1.077.981 805.371

2009 2008

O detalhe do Imobilizado encontra-se sistematizado no inventário, o qual é parte integrante do presente documento. As dívidas a terceiros e valores retidos a título de garantia são justificadas como segue:

Retenções a empregados 4.159Dividas a Fornecedores 13.840Valores retidos a título de garantia 26.787Outras dividas 0

44.786

2009

.

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Relatório de Actividades de 2009

Contas de Gerência Pág. 35

4. TERMO DE ENCERRAMENTO

O Presente Relatório de Actividades e Contas de Gerência de 2009 é composto por 35 páginas, inclusive, que antecedem o presente termo, devidamente numeradas e rubricadas, e foi discutido e aprovado por unanimidade, na reunião ordinária, do Executivo da Junta de Freguesia de Marvila, em 29 de Março de 2010, e apresentado para discussão pela Assembleia de Freguesia, em 19 de Abril de 2010.

O Presidente do Executivo

_________________________________________ Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

O Tesoureiro

______________________________________ António Manuel Alves

A Presidente da Assembleia de Freguesia

_________________________________________ José Roque Alexandre