1_saresp 2009 - relatório pedagógico_língua portuguesa

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    LNGUAPORTUGUESA

    SO PAULO 2010

    500

    475

    450

    425

    400

    375

    350

    325

    300

    275

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    150

    125

    100

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    50

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    RELATRIOPEDAGGICO

    2009SARESP

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    Prezados professores e gestores,

    A divulgao dos resultados do SARESP 2009 por meio de relatrios pedaggicos, encontros presen-ciais e a distncia representa uma ao complementar avaliao propriamente dita que permitir s escolasrefletirem sobre seu processo de ensino-aprendizagem e reorganizarem seu projeto pedaggico com base

    em dados objetivos.

    Os relatrios procuram subsidiar as aes pedaggicas, apresentando formas possveis de intervenonas prticas escolares tendo sempre como objetivo a construo de um projeto que conduza melhoria nosprocessos de ensino do professor e de aprendizagem dos alunos.

    Os resultados do SARESP 2009 mostram uma evoluo positiva: um nmero maior de alunos apren-deu mais nas disciplinas e sries avaliadas. Assim sendo, o esforo e dedicao de todos tm se mostradoprodutivo. Parabenizo os gestores e professores que aderiram luta pela qualificao da educao pblica doEstado de So Paulo.

    Paulo Renato SouzaSecretrio de Estado da Educao

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    SUMRIO

    APRESENTAO 7

    PARTE 1 DADOS GERAIS 9

    1. O SARESP 2009 9

    1.1. Caractersticas do SARESP 2009 14

    1.2. Aplicao da avaliao 16

    2. INSTRUMENTOS DO SARESP 2009 19

    2.1. Provas escritas 20

    2.2. Questionrios de contexto 23

    3. ABRANGNCIA DO SARESP 2009 25

    4. NVEIS DE PROFICINCIA DO SARESP 2009 31

    PARTE 2 RESULTADOS 35

    1. RESULTADOS DO SARESP 2009: 4/5, 6/7 E 8/9 SRIES/ANOS DO EF E 3 SRIE DO EM LNGUA PORTUGUESA (LEITURA) 35

    1.1. Mdias de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) da Rede Estadual SARESP 2009 36

    1.2. Evoluo das mdias da Rede Estadual Lngua Portuguesa (leitura) 37

    1.3. Distribuio nos nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009 39

    1.4. Comparao dos nveis de proficincia dos alunos obtidos no SARESP 2009 e na Prova Brasil/SAEB 2007 Lngua Portuguesa (leitura) Rede

    Estadual 412. RESULTADOS DO SARESP 2009: 4/5, 6/7 E 8/9 SRIES/ANOS DO EF E 3 SRIE DO EM LNGUA PORTUGUESA (REDAO) 45

    2.1. Classificao e descrio dos nveis de desempenho de Lngua Portuguesa (redao) do SARESP 46

    2.2. Distribuio nos nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (redao) SARESP 2009 47

    3. RESULTADOS DAS ESCOLAS TCNICAS ESTADUAIS ETECs ADMINISTRADAS PELA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO 3 SRIE DO

    EM LNGUA PORTUGUESA (LEITURA E REDAO) 49

    3.1. Mdia de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) nas Escolas Tcnicas Estaduais 50

    3.2. Nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) nas Escolas Tcnicas Estaduais 50

    3.3. Comparao dos nveis de proficincia dos alunos obtidos no SARESP 2009 e na Prova Brasil/SAEB 2007 Lngua Portuguesa (leitura) Rede

    Estadual 513.4. Resultados Lngua Portuguesa (redao) 52

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    PARTE 3 ANLISE PEDAGGICA DOS RESULTADOS 53

    1. PRINCPIOS CURRICULARES E MATRIZES DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DO SARESP LNGUA PORTUGUESA 53

    1.1. Sobre a organizao das Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP Lngua Portuguesa 55

    1.2. Definio das competncias, habilidades e contedos 57

    1.3. Consideraes sobre as propostas de redao 62

    2. ANLISE DO DESEMPENHO DOS ALUNOS EM LNGUA PORTUGUESA (LEITURA) POR SRIE/ANO E NVEL 65

    2.1. Anlise do desempenho 4 srie/5 ano do Ensino Fundamental 69

    2.2. Exemplos de itens da prova SARESP 2009 por nvel 4 srie/5 ano do Ensino Fundamental 81

    2.3. Anlise do desempenho 6 srie/7 ano do Ensino Fundamental 121

    2.4. Exemplos de itens da prova SARESP 2009 por nvel 6 srie/7 ano do Ensino Fundamental 133

    2.5. Anlise do desempenho 8 srie/9 ano do Ensino Fundamental 161

    2.6. Exemplos de itens da prova SARESP 2009 por nvel 8 srie/9 ano do Ensino Fundamental 173

    2.7. Anlise do desempenho 3 srie do Ensino Mdio 205

    2.8. Exemplos de itens da prova SARESP 2009 por nvel 3 srie do Ensino Mdio 219

    3. CONSIDERAES SOBRE OS RESULTADOS DA REDAO 257

    3.1. Processo de correo das redaes produzidas nas provas do SARESP 2009 260

    3.2. Propostas de redao do SARESP 2009 267

    4. RECOMENDAES PEDAGGICAS (POR SRIE/ANO) 275

    4.1. 4 Srie/5 ano do Ensino Fundamental 276

    4.2. 6 Srie/7 ano do Ensino Fundamental 280

    4.3. 8 Srie/9 ano do Ensino Fundamental 284

    4.4. 3 Srie do Ensino Mdio 288

    5. CONSIDERAES FINAIS 293

    ANEXOS 299

    ESCALAS DE PROFICINCIA EM LEITURA E REDAO 300

    ESCALA DE PROFICINCIA EM LNGUA PORTUGUESA LEITURA 301

    Descrio da Escala de Lngua Portuguesa Leitura SARESP 2009 303

    ESCALA DE DESEMPENHO DA REDAO 339

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    APRESENTAO

    Os relatrios pedaggicos que ora apresentamos fazem parte de uma srie de aes para a discussodo SARESP 2009. Eles apresentam uma anlise qualitativa dos resultados.

    Na Parte I, so apresentados os resultados gerais da Rede Estadual no SARESP 2009. Na Parte II, soapresentados os resultados gerais da Rede Estadual nas disciplinas avaliadas. Na Parte III, esses resultadosso analisados e interpretados em uma perspectiva didtica que envolve os conhecimentos a serem ensina-dos e aprendidos em cada disciplina e srie/ano avaliados.

    No decorrer dos relatrios, h espaos para reflexo individual ou coletiva. So orientaes de trabalhodenominadas SARESP na Escola. A finalidade delas contextualizar os dados gerais em cada instituiode ensino. Os professores podem, se desejar, desenvolver as propostas de anlise em conjunto com os

    seus colegas.

    O SARESP deve ser compreendido como mais um instrumento que est a servio da escola. Os dadosprecisam ser contextualizados e compreendidos por todos aqueles que vivem a educao escolar: polticos,tcnicos, gestores, professores, pais e alunos. Ao mesmo tempo dever de todos transform-los em propos-tas de ao que gerem a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

    Cada escola pode, a partir dos seus resultados, localizar seus pontos fortes e aqueles que precisamde um tratamento mais pontual. O SARESP cumpre assim seu objetivo maior: subsidiar, com base em umdiagnstico preciso, a retomada da Proposta Pedaggica da escola.

    Os resultados da avaliao devem se refletir em uma mudana de postura nas situaes de ensino-

    -aprendizagem, na perspectiva de garantir que os alunos aprendam os conhecimentos bsicos indicados noCurrculo, para que possam continuar seus estudos com sucesso.

    Neste relatrio de Lngua Portuguesa, a partir dos resultados de 2009, com satisfao, adiantamosque na Rede Estadual, em todos os ciclos, observa-se a elevao do indicador de desempenho, comparati-vamente a 2008. O destaque cabe 4/5 srie/ano do Ensino Fundamental, que assinala um incremento de10 pontos no intervalo de apenas um ano. Os resultados assinalam uma tendncia de elevao dos nveisde proficincia dos alunos em todo o percurso da educao bsica. Essa melhoria vigorosa dos nveis deletramento nas sries/anos iniciais projeta a manuteno da tendncia elevao do desempenho nas sries/anos seguintes.

    Maria Ins FiniCoordenao geral

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    1. O SARESP 2009

    PARTE 1 DADOS GERAIS

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    O SARESP uma avaliao censitria, uma vez que se trata de um sistema que avalia o ensino em suatotalidade: todas as escolas da Rede Estadual do ensino regular e todos os alunos das sries/anos avaliadosdos Ensinos Fundamental e Mdio.

    A partir de 2007, com a introduo de mudanas tericas e metodolgicas no SARESP, foi queele se tornou objeto de avaliao anual contnua para as 2/3, 4/5, 6/7 e 8/9 sries/anos do EnsinoFundamental e a 3 srie do Ensino Mdio, em Lngua Portuguesa e Matemtica; a partir de 2008, outrasdisciplinas foram includas com a avaliao bianual. Ou seja, em 2008, foi avaliado o desempenho em Cincias(Ensino Fundamental) e Biologia, Fsica e Qumica (Ensino Mdio) para as 6/7 e 8/9 sries/anos do EnsinoFundamental e a 3 srie do Ensino Mdio. Em 2009, foi avaliado o desempenho em Histria e Geografia paraas 6/7 e 8/9 sries/anos do Ensino Fundamental e a 3 srie do Ensino Mdio. Em 2010, ser avaliado odesempenho em Cincias (Ensino Fundamental) e Biologia, Fsica e Qumica (Ensino Mdio) para as 6/7 e8/9 sries/anos do Ensino Fundamental e a 3 srie do Ensino Mdio.

    A partir de 2008, o SARESP tem Matrizes prprias de avaliao que retratam os conhecimentos ensi-

    nados-aprendidos no Currculo proposto para a Rede Estadual.

    As Matrizes de Referncia para a Avaliao de Lngua Portuguesa, Matemtica, Cincias (EnsinoFundamental), Biologia, Fsica e Qumica (Ensino Mdio), Histria e Geografia foram construdas combase nas Propostas Curriculares dessas disciplinas e validadas pelos professores coordenadores dasoficinas pedaggicas.

    As Matrizes de Referncia para a Avaliao no devem ser confundidas com o Currculo. Por seusobjetivos especficos, assim como pela natureza de suas competncias e habilidades, elas representam umrecorte representativo das estruturas mais gerais de conhecimento em cada rea traduzidas em habilidadesoperacionais que vo permitir aos alunos o desenvolvimento das aprendizagens esperadas em cada etapa deensino-aprendizagem, tais como podem ser aferidas em uma situao de prova escrita.

    At o momento, o SARESP j realizou doze avaliaes do sistema de ensino do Estado de So Paulo,com a participao macia da rede pblica estadual. Alm disso, foram registradas participaes expressivas,em alguns desses anos, de redes municipais e, em menor grau, de escolas particulares. Em 2009, as EscolasTcnicas Estaduais tambm aderiram ao SARESP.

    O SARESP consiste em uma avaliao externa do desempenho dos alunos do Ensino Fundamental (EF)e do Ensino Mdio (EM) do Estado de So Paulo, e subsidia a SEE Secretaria de Estado da Educao de SoPaulo nas tomadas de deciso quanto s polticas pblicas voltadas melhoria da educao paulista.

    Neste sentido, o SARESP se prope a verificar o rendimento escolar dos estudantes e a identificar

    fatores nele intervenientes, fornecendo informaes relevantes ao sistema de ensino, s equipes tcnico--pedaggicas das Diretorias de Ensino (DEs) e s escolas.

    Desse modo, o SARESP contribui para racionalizar a estrutura administrativa, com o intuito de fortalecera autonomia das DEs e das escolas e aumentar a eficincia dos servios educacionais em So Paulo.

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    Com as informaes fornecidas, o SARESP subsidia a gesto educacional, os programas de formaocontinuada do magistrio, o planejamento escolar e o estabelecimento de metas para o projeto de cada escola,na medida em que fornece a cada uma delas informaes especficas sobre o desempenho de seus prprios

    alunos, apontando ganhos e dificuldades, bem como os aspectos curriculares que exigem maior ateno.

    Entre os objetivos do SARESP incluem-se tambm: o estabelecimento, nas diferentes instncias daSEE, de competncia institucional na rea de avaliao; a criao e a manuteno de um fluxo de informaesentre a SEE, as demais redes de ensino e as unidades escolares; e o fortalecimento de uma cultura avaliativaexterna renovada no Estado de So Paulo.

    Os resultados do SARESP so utilizados tambm como referncia ao Programa de Incentivo BoaGesto na Escola, que prev o estabelecimento de metas de melhoria da qualidade do ensino por unidadeescolar. O IDESP (ndice de Desenvolvimento da Educao do Estado de So Paulo) um indicador de qua-lidade das sries/anos iniciais (1 a 4 sries/1 a 5 anos) e finais (5 a 8 sries/6 a 9 anos) do EnsinoFundamental e do Ensino Mdio. Na avaliao de qualidade das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois

    critrios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar. O IDESP temo papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnstico de sua qualidade, apontando os pontos em queprecisa melhorar e sinalizando sua evoluo ano a ano.

    O cumprimento das metas representa para as escolas incentivos na remunerao de toda a equipeescolar. J as escolas que no cumprirem suas metas tm apoio especial da superviso e coordenao peda-ggica para o desenvolvimento de aes voltadas a melhorar a aprendizagem e o desempenho escolar.

    Convm lembrar que, dados os objetivos do SARESP, os resultados dos alunos no esto articulados seleo ou promoo, mas verificao de que competncias e habilidades, entre as propostas para cadaetapa de ensino-aprendizagem escolar, revelam-se em efetivo desenvolvimento entre os alunos.

    Na avaliao da prova do SARESP no h previso de conceito zero ou dez para o aluno, como ocorrenormalmente em outros tipos de avaliao (vestibulares, exames e concursos) que tm como objetivo definirquantos e quais participantes podem ou mesmo devem, em virtude de seus desempenhos diferenciadosno teste, ser selecionados, promovidos; ou, ainda, contemplados com o cargo, ttulo, ou prmio em jogo. Oobjetivo do SARESP no penalizar ou premiar o aluno, mas avaliar a rede como um todo em que esse alunoest inserido.

    A avaliao promovida pelo SARESP tem, entretanto, objetivos outros, essencialmente diagnsticos.Trata-se de aferir as competncias e habilidades que os alunos puderam desenvolver no contexto da RedeEstadual de Ensino, tomando-se como referncias as aprendizagens definidas para as cinco diferentes sries/anos da educao bsica avaliados. Com base nesse diagnstico, pretende-se, ento, subsidiar um planeja-

    mento eficaz da educao pblica estadual, assim como a elaborao de estratgias e programas voltadospara o atendimento de demandas especficas detectadas pelo processo de avaliao.

    Assim, no se trata de promover nem de premiar ningum; razo pela qual no h, tampouco, por quepenalizar, seja quem for. Nesse sentido, os sujeitos avaliados pelo SARESP so, antes de tudo, alunos, quepretendemos conhecer melhor como aprendizes para que possamos cada vez mais e melhor conduzi-los nabusca pela realizao pessoal e profissional que, acreditamos, s se alcana com uma boa escola.

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    SARESP NA ESCOLA

    Professor(a), no decorrer deste documento, h espaos para reflexo individual ou cole-tiva. Eles so denominados SARESP NA ESCOLA. A finalidade deles contextualizar osdados gerais apresentados nos tpicos dos relatrios em cada instituio de ensino.

    O SARESP se caracteriza como uma avaliao externa que produz indicadores para esta-belecer um diagnstico do sistema educacional. Seus resultados so fundamentais para gerarestratgias de melhoria da educao.

    As instituies escolares recebem os boletins com seus resultados especficos e podem,a partir deles, analisar a qualidade do ensino oferecido sua comunidade e as variveis queinfluenciam nos resultados.

    O SARESP deve ser compreendido como mais um instrumento que est a servio daescola. Os dados precisam ser contextualizados e compreendidos por todos aqueles que vivema educao escolar: polticos, tcnicos, gestores, professores, pais e alunos.

    Para uma anlise mais global dos resultados, conhea o Boletim do SARESP de suaescola e as publicaes que esto sendo divulgadas. So trs volumes:

    Relatrio Pedaggico SARESP 2009 Lngua PortuguesaRelatrio Pedaggico SARESP 2009 MatemticaRelatrio Pedaggico SARESP 2009 Cincias Humanas (Histria e Geografia)Os relatrios apresentam uma anlise qualitativa dos resultados no SARESP 2009 em

    Lngua Portuguesa, Matemtica e Cincias Humanas (Histria e Geografia).Reveja tambm os documentos publicados em 2009:Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP: documento bsico

    O documento apresenta todas as matrizes das disciplinas e sries/anos avaliados noSARESP e os referenciais terico-metodolgicos de sua construo.

    Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP: Lngua PortuguesaMatrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP: MatemticaMatrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP: Cincias (Ensino Fundamental)

    e Biologia, Qumica e Fsica (Ensino Mdio)Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP: Geografia e HistriaEsses documentos apresentam as Matrizes de Referncia para a Avaliao das disciplinas

    avaliadas no SARESP por sries/anos, os referenciais terico-metodolgicos de sua construoe um conjunto de itens que servem como exemplo para cada uma das habilidades descritas.

    Relatrio Pedaggico SARESP 2008 Lngua Portuguesa

    Relatrio Pedaggico SARESP 2008 MatemticaRelatrio Pedaggico SARESP 2008 Cincias (Ensino Fundamental) e Biologia,Qumica e Fsica (Ensino Mdio)

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    Os relatrios apresentam uma anlise qualitativa dos resultados no SARESP 2008 emLngua Portuguesa, Matemtica e Cincias (Ensino Fundamental), Biologia, Qumica e Fsica(Ensino Mdio).

    O Boletim da Escola agora qualificado com as interpretaes e recomendaes peda-ggicas indicadas nos relatrios. Cada escola pode, a partir dos resultados, localizar seus pon-tos fortes e aqueles que precisam de um tratamento mais pontual. O SARESP cumpre assimseu objetivo maior de subsidiar, com base em um diagnstico preciso, a retomada da PropostaPedaggica da escola.

    Professor, considere as informaes da Parte 1.Para reflexo:O que o SARESP? O que ou quem o SARESP avalia? Voc considera que os resultados

    dessa avaliao podem ser utilizados para a melhoria da educao?

    Quais os usos dos resultados do SARESP? De que forma sua escola utiliza os resultadosdo SARESP?

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    1.1. CARACTERSTICAS DO SARESP 2009

    Em 2009, a Secretaria de Estado da Educao de So Paulo SEE realizou a dcima segunda edio doSistema de Avaliao de Rendimento Escolar do Estado de So Paulo SARESP , continuando, assim, umprocesso sistemtico de diagnstico e monitoramento do sistema educacional do Estado de So Paulo, quevem sendo realizado desde 1996.

    A avaliao foi realizada em trs dias consecutivos. Nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2009, foramaplicadas provas de Lngua Portuguesa (Leitura e Redao), Matemtica e Cincias Humanas (Geografia eHistria) a toda a populao de alunos das escolas estaduais que incluem as sries/anos-alvo da edio doprograma: 2, 4, 6 e 8 sries/3, 5, 7 e 9 anos do Ensino Fundamental (EF) e 3 srie do Ensino Mdio(EM). As provas foram aplicadas nos perodos da manh, da tarde e da noite, no horrio de incio das aulas.

    Alm das escolas estaduais, a edio de 2009 do SARESP contou com a adeso voluntria de 3.226escolas municipais de 532 municpios paulistas, cujas despesas de participao ficaram, pela primeira vez,sob a responsabilidade do Governo do Estado de So Paulo, e abrangeu tambm 268 instituies de ensinoparticular, que desejaram participar da avaliao s suas prprias expensas.

    A edio de 2009 do SARESP manteve as caractersticas bsicas da nova estrutura de 2007, que pos-sibilitaram a sua continuidade como um sistema de avaliao externa capaz de realizar mensuraes vlidas efidedignas da proficincia do alunado paulista e dos fatores a ela associados.

    Nesse sentido, os resultados de 2009 do SARESP tm como caractersticas bsicas:

    A utilizao, na concepo, elaborao e correo das provas, de um conjunto de tcnicas estatsti-t

    cas conhecido como Teoria da Resposta ao Item (TRI), que expressa os resultados do SARESP 2009na mesma mtrica de edies anteriores deste mesmo teste e tambm na mtrica de avaliaesexternas de mbito estadual e nacional, como o SAEB e a Prova Brasil. Tal procedimento permite,por exemplo: (1) comparar ano a ano os resultados de uma determinada unidade educacional de inte-resse, como uma dada escola ou Diretoria de Ensino, a fim de se detectarem possveis variaes etendncias das estimativas de aprendizagem; (2) cotejar os resultados das diversas unidades educa-cionais envolvidas, e tambm comparar os resultados de So Paulo com os de outros Estados, redesde ensino e regies do Brasil.

    A construo de escalas de proficincia prprias para as disciplinas de Geografia e Histria, o que pos-tsibilita um diagnstico mais preciso e eficiente da proficincia dos alunos avaliados nessas disciplinas.

    O uso da metodologia de Blocos Incompletos Balanceados (BIB) na montagem das provas da 4, 6 et8 sries/5, 7 e 9 anos do EF e da 3 srie do EM, o que permite utilizar um grande nmero de itenspor srie/ano e disciplina e medir contedos e habilidades com maior amplitude, embora cada alunoindividualmente s responda a um subconjunto de itens, agrupados num pequeno nmero de blocos.

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    O uso de Matrizes de Referncia para cada disciplina avaliada, fazendo com que todos os itens de umatprova estejam de acordo com os Parmetros Curriculares adotados pelo Estado.

    O uso, nas provas da 4, 6 e 8 sries/5, 7 e 9 anos do EF e na 3 srie do EM, de questes de ml-ttipla escolha, procedimento que no somente possibilita a correo automatizada dos testes, o que,por sua vez, produz enormes ganhos de rapidez na obteno dos resultados, como tambm garante afidedignidade de correo das questes. Por outro lado, nas provas da 2 srie/3 ano do EF, utilizam--se questes abertas, que, no obstante, so corrigidas por especialistas orientados por critrios expl-citos de avaliao.

    A correo e interpretao dos resultados censitrios das redaes e das provas abertas de Matemtica,taplicadas a amostras estratificadas da populao de alunos, permitem analisar, com maior riqueza de deta-lhes, os mecanismos subjacentes ao ensino e aprendizagem de Lngua Portuguesa e Matemtica.

    A adoo de procedimentos rgidos de testagem. Eles incluram a superviso dos locais de prova portaproximadamente 9.000 fiscais externos e a aplicao dos testes por mais de 78.000 professores devi-damente selecionados e treinados para os procedimentos de testagem.

    A aplicao de questionrios contextuais aos alunos e aos pais, que possibilita uma melhor compreen-tso da associao entre a aprendizagem e os seus respectivos fatores contextuais.

    A aplicao (especfica em 2009) de questionrios contextuais aos professores de Histria etGeografia, que os responderam on-line, segundo um procedimento que facilita a apurao e a anlisedos resultados.

    A publicao dos resultados, desde os nveis mais altos de agregao o Estado como um todo att

    as escolas, possibilitando, assim, uma viso transparente do sistema de ensino estadual, ao mesmotempo que se preserva o anonimato de alunos e professores.

    A utilizao dos resultados do SARESP no clculo atualizado do ndice de Desenvolvimento da Educaotdo Estado de So Paulo (IDESP), permitindo, assim, que se observe o desempenho das escolasda Rede Estadual de So Paulo em relao s metas que lhes foram estabelecidas pela Secretariade Educao.

    A adeso voluntria de redes municipais e de escolas particulares ao SARESP.t

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    1.2. APLICAO DA AVALIAO

    A aplicao do SARESP ocorreu nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2009, contando, para isso, como apoio decisivo das equipes escolares, das Diretorias de Ensino de So Paulo e das Secretarias Municipaisde Educao, que colaboraram no somente na preparao das escolas para a avaliao, como tambm naprpria aplicao das provas.

    No Quadro 1, a seguir, detalhado o cronograma de aplicao do SARESP 2009.

    Srie/Ano 1 dia 17/11/2009 2 dia 18/11/2009 3 dia 19/11/20092 srie/3 ano EF Lngua Portuguesa Matemtica4 srie/5 ano EF Lngua Portuguesa e

    Redao

    Matemtica*

    6/7 e 8/9 sries/anosEF

    Lngua Portuguesa eRedao

    Matemtica* Geografia e Histria

    3 srie EM Lngua Portuguesa eRedao

    Matemtica* Geografia e Histria

    Quadro 1: Cronograma de Aplicao do SARESP 2009

    (*) Nesta ocasio, foram tambm aplicadas provas com questes abertas de Matemtica a uma amostra estratificada de alunos da Rede Estadual.

    Alm disso, os testes contaram com a atuao de 78.468 aplicadores e de 8.895 fiscais de provas

    em todo o Estado, que foram devidamente selecionados e treinados em fases anteriores do programa. Notreinamento e na atuao em campo desses aplicadores e fiscais, bem como dos demais encarregados daaplicao do SARESP 2009, utilizaram-se orientaes e procedimentos padronizados que foram devidamenteexplicitados em manuais especficos para este propsito, como o Manual do Aplicador (um destinado aosaplicadores das provas da 2 srie/3 ano EF e outro aos aplicadores das provas das demais sries/anos), oManual do Fiscal, o Manual de Operaes e Logstica e o Manual de Orientao.

    A aplicao foi tambm acompanhada por representantes dos pais dos alunos, indicados pelo conselhode escola de cada estabelecimento de ensino, e por fiscais externos, contratados para zelar pela transparnciado processo avaliativo.

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    SARESP NA ESCOLA

    Professor(a), considere as informaes apresentadas nos tpicos 1.1 e 1.2.(Caractersticas do SARESP 2009 e Aplicao da avaliao) da Parte 1.Para reflexo:De forma geral, como ocorreu a aplicao do SARESP 2009 em sua escola?A metodologia proposta pela Secretaria de Educao para aplicao do SARESP

    funcional?Como foi realizada a capacitao dos agentes da sua escola para a aplicao do SARESP

    2009? Ela foi suficiente para esclarecer as dvidas de todos os participantes?A direo de sua escola planejou a aplicao do SARESP 2009? Como? Quais instrues

    foram recomendadas?Foi produzido um cronograma, detalhando dias, horrios, metodologia para a aplicao,

    recursos necessrios, locais, responsveis etc.? Esse cronograma foi distribudo para todos osparticipantes do SARESP (inclusive para os alunos)? O cronograma foi devidamente cumprido?Detalhe o cronograma previsto e indique se houve alguma mudana em relao ao que foi pre-visto e as razes das mudanas. Indique tambm o(os) responsvel(eis) pelas mudanas e deque forma elas foram decididas e comunicadas aos participantes.

    Quais atores da escola, da Diretoria de Ensino, da comunidade participaram do SARESP2009? Quais foram suas responsabilidades?

    Complete as frases a seguir com sim ou no.Houve a atuao de professores da minha escola na aplicao das provas, mas em esco-

    las em que no lecionavam.

    Houve a presena de monitores externos na minha escola para verificar e garantir a uni-formidade dos padres utilizados na aplicao.

    Houve um processo de capacitao para a aplicao do SARESP e correodas redaes.

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    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    2. INSTRUMENTOSDO SARESP 2009

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    2.1. PROVAS ESCRITAS

    Os itens utilizados na construo das provas do SARESP 2009 foram elaborados com base nas habili-dades indicadas nas Matrizes de Referncia para a Avaliao de Lngua Portuguesa, Matemtica e CinciasHumanas (Histria e Geografia) para sries/anos avaliados, a partir do Currculo proposto pela Coordenadoriade Estudos e Normas Pedaggicas (CENP) da SEE.

    As provas, destinadas aos alunos, compem-se de questes cognitivas que avaliam competncias, habi-lidades e contedos nas reas e sries/anos avaliados. No total, foram aplicadas provas de Lngua Portuguesa(Leitura e Redao), Matemtica, Cincias Humanas (Histria e Geografia), constituindo-se todas elas de itensque obedeciam s especificaes das matrizes de referncia de suas respectivas disciplinas, e que tambmapresentaram propriedades psicomtricas como as de fidedignidade e dificuldade desejveis, conformemensuradas em seus respectivos pr-testes.

    As provas de 2 srie/3 ano do EF, por estarem voltadas para o incio do processo de alfabetizao,foram desenvolvidas com caractersticas diferentes das demais sries. As questes de Lngua Portuguesa eMatemtica foram elaboradas pela equipe da SEE-SP. Os quatro cadernos de prova de 2 srie/3 ano do EFforam compostos por questes predominantemente abertas, 8 para Lngua Portuguesa e 17 para Matemtica.Para cada turno foram aplicadas provas equivalentes, sendo dois cadernos por perodo e dois por disciplinaavaliada: Lngua Portuguesa e Matemtica.

    O objetivo central dos instrumentos de Lngua Portuguesa, nesta etapa de escolarizao, foi verificar onvel de conhecimento sobre o sistema de escrita, a capacidade de ler com autonomia e a competncia escri-tora dos alunos. Em Matemtica foram pesquisadas entre os alunos de 2 srie / 3 ano do EF as habilidadespara operar com nmeros (ordenao, contagem, comparao), resolver problemas que envolvem adio e

    subtrao, identificar formas geomtricas tridimensionais, e foi solicitada, ainda, a realizao de tarefas envol-vendo leitura de informaes dispostas em calendrio, tabelas simples e grficos de colunas. A correo dasprovas dessas disciplinas foi feita, na Diretoria de Ensino, por docentes da rede de ensino capacitados paraesta tarefa.

    Nas 4, 6 e 8 sries/5, 7, e 9 anos do EF e 3 srie do EM, as provas foram constitudas de itensde mltipla escolha. As provas de 4, 6 e 8 sries/5, 7 e 9 anos do EF e 3 srie do EM foram planejadasutilizando a metodologia de Blocos Incompletos Balanceados BIB. Este modelo de prova permite que asquestes sejam reunidas em subconjuntos denominados blocos e organizados em grupos de diferentescombinaes. Em Lngua Portuguesa e Matemtica, houve 26 diferentes cadernos de prova por disciplina,sendo que, em cada uma delas, os alunos respondiam, individualmente, a um total de 24 questes, divididas

    em trs blocos de 8 questes cada, totalizando 104 questes para cada disciplina. Em Cincias Humanas(Histria e Geografia), 6 e 8 sries/7 e 9 anos do EF e 3 srie do EM, os alunos respondiam individual-mente a 32 questes divididas em dois blocos de Geografia e dois blocos de Histria, com 8 questes porbloco, compondo 21 diferentes cadernos de prova, com um total de 96 itens avaliados.

    Os itens escolhidos foram anteriormente pr-testados em uma amostra de alunos de escolas e anali-sados segundo a Estatstica Clssica e a Teoria de Resposta ao Item TRI. Posteriormente, uma equipe de

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    professores-consultores e tcnicos da CENP-SEE selecionou os itens que obtiveram melhor comportamentopara composio das provas. Todos os blocos continham dois itens comuns com o SAEB/Prova Brasil.

    No total, foram aplicadas provas de Lngua Portuguesa (Leitura e Redao), Matemtica e CinciasHumanas (Histria e Geografia), constituindo-se todas elas de itens que tinham por parmetro as especifica-es das Matrizes de Referncia de suas respectivas disciplinas, e que tambm apresentaram propriedadespsicomtricas como as de fidedignidade e dificuldade desejveis, conforme mensuradas em seus respec-tivos pr-testes.

    A uma amostra de alunos da 4, 6 e 8/5, 7 e 9 sries/anos do EF e 3 srie do EM da Rede Estadualfoi aplicado, por srie, um caderno de prova com questes abertas de Matemtica.

    Foram elaborados quatro temas distintos para a Redao, um para cada srie/ano. As propostas deredao foram apresentadas nos cadernos de prova de Lngua Portuguesa. No SARESP 2009, procurou-se

    observar a construo da proposta de redao atrelada a um determinado gnero textual por srie/ano. Na4/5 srie/ano do EF, solicitou-se a produo de um relato de experincia pessoal; na 6/7 srie/ano do EF,a produo de uma carta pessoal; e na 8/9 srie/ano do EF e 3 srie do EM, a produo de um artigo deopinio. Em todas as sries/anos, os alunos deveriam produzir suas redaes com base em proposta queestabelece tema, gnero, linguagem, finalidade e interlocutor do texto.

    Para todas as sries/anos avaliados (incluindo a 2 srie/3 ano EF), foram preparadas e aplicadas provascom verses em braile e ampliada, destinadas aos alunos portadores de deficincia visual.

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    SARESP NA ESCOLA

    As provas do SARESP so diferentes das provas tradicionais ou da avaliao aplicada nasescolas, e no substituem esses instrumentos do cotidiano escolar.

    Inicialmente, deve-se considerar que so provas escritas em forma de testes de mltiplaescolha, com quatro alternativas no EF (cinco alternativas no EM), mais redao (no SARESP2009, foram acrescentados alguns itens abertos de Matemtica).

    Os itens da prova so construdos com base em Matriz de Referncia especfica e noabrangem totalmente o Currculo real trabalhado na escola. Este est definido nas PropostasCurriculares.

    Os itens do SARESP so pr-testados, isto , tm um tratamento estatstico, antes de

    serem colocados nas provas. A Secretaria aplica o conjunto de itens produzidos para a resoluode alunos reais em condies similares aos dos alunos das sries/anos da Rede Estadual deEnsino que faro o SARESP. O resultado estatstico dessa aplicao define quais itens serovlidos para as provas do SARESP.

    Esse processo de validao dos itens muito importante, porque apresenta, por exem-plo, a inadequao de um comando do item ou de suas alternativas que podem induzir o alunoao erro. Esse item, ento, no utilizado. A validao ajuda tambm na composio das provas,incorporando itens de baixa, mdia e alta dificuldade. A prova do SARESP tecnicamente pro-duzida para atender todos os alunos da Rede.

    Professor(a), considere as informaes apresentadas no tpico 2.1. (Provas escritas) daParte 1.

    Para reflexo:

    Qual seu conhecimento sobre as Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP?Quais as relaes entre o que proposto nas Matrizes para a Avaliao e os testes de

    proficincia?Como so montados os testes de proficincia do SARESP?Como foram organizadas as provas do SARESP 2009?

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    2.2. QUESTIONRIOS DE CONTEXTO

    Aos alunos e seus pais foram aplicados questionrios contextuais com vistas a coletar informaessobre o contexto socioeconmico e cultural dos estudantes, sua trajetria escolar e suas percepes acercados professores e da gesto da escola, alm de perguntas sobre o funcionamento da escola e suas expecta-tivas em relao aos estudos e profisso para os alunos da 8/9 srie/ano EF e da 3 srie EM.

    Os dados coletados desses questionrios permitem traar o perfil do alunado e descrever os fatoresassociados aprendizagem e as atitudes desses atores frente educao, alm de se analisarem as possveisassociaes entre tais fatores e a proficincia e aprendizagem. Os resultados dessas descries e anlisessero apresentados no Relatrio de anlise dos fatores contextuais, que tambm integra esta srie de publi-caes do SARESP 2009.

    Com propsitos anlogos, os professores da Rede Estadual de Geografia e Histria responderam umquestionrio sobre fatores escolares e extraescolares relacionados aprendizagem, incluindo o fornecimentode dados sobre sua formao e prticas de ensino. Como na edio de 2008, a aplicao do questionrio dosprofessores foi realizada on-line, de modo a otimizar os procedimentos de coleta e manipulao dos dados.

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    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    3. ABRANGNCIADO SARESP 2009

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    A participao na avaliao do SARESP 2009 foi estendida s escolas das Redes Municipais e Particularespor meio de adeso. Estava prevista a aplicao da avaliao para um total de 2.468.115 de alunos, dos quais

    uma porcentagem significativa, em torno de 92%, realizou os testes. A grande maioria dos alunos avaliadosfoi da Rede Estadual, embora seja interessante observar que a adeso das redes municipais mais do queduplicou em relao ao ano de 2008. Pela primeira vez o Governo do Estado de So Paulo se responsabilizoupelas despesas decorrentes da aplicao da avaliao nas redes municipais que manifestaram interesse emparticipar do SARESP, mediante assinatura de convnio entre SEE/FDE/municpio. Esse crescimento na ade-so das redes municipais pode ser explicado pela poltica da SEE que assume o compromisso na tarefa deavaliar o ensino oferecido.

    Nesta edio do SARESP 2009 participaram, pela primeira vez, as escolas tcnicas ETECs admi-nistradas pelo Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza e vinculadas Secretaria Estadual deDesenvolvimento do Estado de So Paulo.

    Houve tambm um aumento na participao das escolas particulares em comparao com 2008. Das268 escolas, a maioria constituda de escolas vinculadas ao SESI Servio Social da Indstria , totalizando179 escolas.

    As Tabelas 1 e 2 apresentam os dados de participao da edio do SARESP de 2009.

    Rede de

    Ensino

    1 Dia 2 Dia 3 Dia Escolas Municpios

    Previsto Participante % Participante % Previsto Participante %

    Estadual 1.772.815 1.609.242 90,8 1.601.450 903 1.326.672 1.153.200 869 5.143 644

    Estadual

    ETEC*

    7.454 6.070 81,4 5.774 775 -x- -x- -x- 84 70

    Total 1.780.269 1.615.312 90,7 1.607.224 903 -x- -x- -x- 5.227 -x-

    Municipal 623.100 582.778 93,5 582.629 935 -x- -x- -x- 3.226 532

    Particular 64.746 61.934 95,7 61.551 94 -x- -x- -x- 268 123

    Total 2.468.115 2.260.024 91,6 2.251.404 912 1.326.672 1.153.200 869 8.721 -x-

    Tabela 1: Participao dos Alunos por Rede de Ensino e Dia de Aplicao

    (*) Escolas Tcnicas do Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza.

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    Sries/Anos Avaliados Rede Estadual Estadual ETEC Rede Municipal Escolas Particulares Total

    Alunos % Alunos % Alunos % Alunos %

    2/3 EF Previsto 194.112 93 -x- -x- 233.750 93,3 11.984 97,0 439.846Participante 180.608 -x- 218.078 11.627 410.313

    4/5 EF Previsto 252.031 94,5 -x- -x- 251.449 95,2 16.002 98,4 519.482

    Participante 238.089 -x- 239.429 15.751 493.269

    6/7 EF Previsto 461.372 93,6 -x- -x- 75.647 91,6 16.935 96,7 553.954

    Participante 431.767 -x- 69.330 16.379 517.476

    8/9 EF Previsto 482.874 89,4 -x- -x- 59.360 90,3 15.850 95,9 558.084

    Participante 431.862 -x- 53.590 15.194 500.646

    3 EM Previsto 382.426 85,5 7.454 81,4 2.894 81,2 3.975 75,0 396.749

    Participante 326.916 6.070 2.351 2.983 338.320

    Total Previsto 1.772.815 90,8 7.454 81,4 623.100 93,5 64.746 95,7 2.468.115

    Participante 1.609.242 6.070 582.778 61.934 2.260.024

    Tabela 2: Participao dos Alunos por Rede de Ensino e Srie/Ano Avaliado*

    (*) Os nmeros de alunos participantes aqui se referem ao 1 dia de aplicao.

    A participao dos alunos da Rede Estadual no SARESP foi bastante satisfatria. Mais de 1.600.000alunos das 2, 4, 6 e 8/3, 5, 7 e 9 sries/anos do EF e da 3 srie do EM foram avaliados, de um totalprevisto de 1.772.815.

    Como mostra a Tabela 3, a seguir, a grande maioria dos alunos avaliados da Rede Estadual estuda noperodo diurno, embora quase 200.000 alunos do turno noturno tambm tenham sido avaliados. No entanto,

    a participao dos alunos do perodo diurno foi bem maior, girando sempre em torno ou acima de 90%. NoEnsino Mdio, onde h uma concentrao dos alunos no perodo noturno, a participao, no obstante, foiexpressiva, correspondendo a aproximadamente 83%, ao passo que, no perodo diurno, foi de 89%; deve-se,a propsito, observar que o absentesmo no noturno uma constante durante todo o ano letivo.

    As 6 e 8/7 e 9 sries/anos do EF englobam o maior volume de alunos avaliados, cada uma commais de 400.000 alunos no total. J a 2/3 srie/ano, a menor de todas em termos de alunos, teve 180.608alunos avaliados. Esse nmero reduzido devido ao processo de municipalizao do ensino implementadopela Secretaria de Educao nos ltimos anos.

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    Srie/Ano Perodo Rede Estadual CEI COGSP

    Previso Participao % Previso Participao % Previso Participao %

    2/3 EF Diurno 194.112 180.608 93,0 63.214 59.034 93,4 130.898 121.574 92,94/5 EF Diurno 252.031 238.089 94,5 82.962 78.610 94,8 169.069 159.479 94,3

    6/7 EF

    Diurno 461.338 431.748 93,6 234.598 220.710 94,1 226.740 211.038 93,1

    Noturno 34 19 55,9 34 19 55,9 -x- -x- -x-

    Total 461.372 431.767 93,6 234.632 220.729 94,1 226.740 211.038 93,1

    8/9 EF

    Diurno 471.947 424.357 89,9 240.332 218.433 90,9 231.615 205.924 88,9

    Noturno 10.927 7.505 68,7 3.663 2.690 73,4 7.264 4.815 66,3

    Total 482.874 431.862 89,4 243.995 221.123 90,6 238.879 210.739 88,2

    3 EM

    Diurno 158.953 141.880 89,3 93.985 85.052 90,5 64.968 56.828 87,5

    Noturno 223.473 185.036 82,8 106.263 89.392 84,1 117.210 95.644 81,6

    Total 382.426 326.916 85,5 200.248 174.444 87,1 182.178 152.472 83,7

    Total

    Diurno 1.538.381 1.416.682 92,1 715.091 661.839 92,6 823.290 754.843 91,7

    Noturno 234.434 192.560 82,1 109.960 92.101 83,8 124.474 100.459 80,7Total 1.772.815 1.609.242 90,8 825.051 753.940 91,4 947.764 855.302 90,2

    Tabela 3: Participao dos Alunos da Rede Estadual por Coordenadoria de Ensino, Srie/Ano e Perodo SARESP 2009*

    (*) Os nmeros de alunos participantes aqui se referem ao 1 dia de aplicao.

    Alm da participao dos alunos, cabe ressaltar a enorme mobilizao de diversos profissionais envol-vidos na aplicao do SARESP 2009, alm da participao de diretores, professores e pais, que, por meio dequestionrios, contriburam com as observaes e opinies que expressaram sobre o sistema educacionalpaulista. A avaliao da Rede Estadual mobilizou, ao todo, 5.143 escolas e diretores. Ao total, foram empre-

    gados os servios de 53.376 aplicadores e 5.678 fiscais, com coordenadores de aplicao designados a cadauma das 91 Diretorias de Ensino que compem a Rede Estadual de So Paulo.

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    SARESP NA ESCOLA

    Observe os dados gerais da Rede Estadual indicados no tpico 3 (Abrangncia doSARESP 2009) da Parte 1.

    Agora, complete a tabela com os dados de sua escola.Participao dos Alunos da Escola por Nvel de Ensino, Dia de Aplicao e Perodo

    Nvel de

    Ensino

    Perodo Previstos 1 Dia de Aplicao 2 Dia de Aplicao 3 Dia de Aplicao

    N N % N % N %

    Ensino

    Fundamental

    Diurno

    Noturno

    TotalEnsino

    Mdio

    Diurno

    Noturno

    Total

    TOTAL

    GERAL

    Diurno

    Noturno

    Total

    Para reflexo:Faa uma anlise dos dados da sua escola, comparando-os com os das Tabelas 1, 2 e 3

    do tpico 3.Em quais sries/anos a presena dos alunos da escola foi menor/maior? Por qu?

    Na sua escola, a absteno no perodo noturno foi maior do que no perodo diurno?Por qu?

    Qual compreenso que os alunos de sua escola tm do SARESP? Os alunos so prepa-rados com antecedncia para a participao no SARESP?

    H por parte de sua escola uma recepo positiva do SARESP?

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    4. NVEIS DE PROFICINCIADO SARESP 2009

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    Desde 1995, o desempenho dos alunos da educao bsica do Brasil tem sido medido por meio damtrica do SAEB. A escala j bastante conhecida e seu uso permite a comparao de resultados com aque-

    les obtidos no SAEB/Prova Brasil. A escolha dos nmeros que definem os pontos da escala de proficincia arbitrria e construda com os resultados da aplicao do mtodo estatstico de anlise denominado Teoria daResposta ao Item (TRI).

    Sendo assim, as proficincias dos alunos da Rede Estadual de Ensino de So Paulo, aferidas em2009 por meio do SARESP, foram tambm consideradas nesta mesma mtrica do SAEB/Prova Brasil. Seusresultados utilizam a interpretao da escala do SAEB, completada pela amplitude oferecida pelos itens quemelhor realizam a cobertura do Currculo proposto para as escolas estaduais, como explicado nas Matrizesde Referncia do SARESP para cada disciplina e sries/anos avaliados. Para que isso fosse possvel, foramutilizados, no SARESP, alguns itens do SAEB, cedidos e autorizados pelo MEC.

    No entanto, a opo de usar a mesma rgua no exime a SEE-SP de interpretar cada ponto da

    escala a partir do resultado da aplicao de seus prprios instrumentos, de agrupar os desempenhos indi-cados em diferentes pontos da escala em nveis qualificados de desempenho e de associ-los aos fatoresde contexto investigados por ocasio da prova, tal como o fazem outros consolidados sistemas estaduais deavaliao educacional.

    Para interpretar a escala de proficincia dos alunos da 4/5, 6/7 e 8/9 sries/anos do EF e 3 srie doEM, foram selecionados os pontos 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325, 350, 375, 400, 425, escolhi-dos a partir de 250, mdia da 8/9 srie/ano no SAEB 1997, em intervalos de 25 (meio desvio-padro).

    Como o SAEB no possui uma escala de proficincia em Geografia e Histria, a SEE-SP/CENP, analoga-mente ao SAEB, para obter a escala, arbitrou uma mdia de 250 pontos na 8/9 srie/ano e um desvio-padrode 50 pontos.

    Os pontos da escala do SARESP, por sua vez, foram agrupados em quatro nveis de desempenho Abaixo do Bsico, Bsico, Adequado e Avanado definidos a partir das expectativas de aprendizagem(contedos, competncias e habilidades) estabelecidas para cada disciplina, srie/ano, no Currculo propostopara as escolas estaduais de So Paulo. Os nveis tambm foram agrupados e classificados Insuficiente,Suficiente e Avanado , representando os estgios de aprendizagem dos alunos em relao sua conti-nuidade dos estudos nas sries/anos posteriores s avaliadas. Sendo que, os alunos localizados no nvelAbaixo do Bsico (Insuficiente) precisaro de apoio intensivo por meio de programas de recuperao espec-ficos para interagir com a Proposta Curricular da srie/ano subsequente. O Quadro 3 apresenta uma sntesedesse agrupamento.

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    Classificao Nveis de Proficincia Descrio

    Insuficiente Abaixo do Bsico

    Os alunos neste nvel demonstram domnio insuficiente dos con-

    tedos, competncias e habilidades desejveis para a srie/anoescolar em que se encontram.

    Suficiente

    BsicoOs alunos neste nvel demonstram domnio mnimo dos conte-dos, competncias e habilidades, mas possuem as estruturasnecessrias para interagir com a Proposta Curricular na srie/anosubsequente.

    AdequadoOs alunos neste nvel demonstram domnio pleno dos contedos,competncias e habilidades desejveis para a srie/ano escolarem que se encontram.

    Avanado AvanadoOs alunos neste nvel demonstram conhecimentos e domniodos contedos, competncias e habilidades acima do requeridona srie/ano escolar em que se encontram.

    Quadro 3: Classificao e Descrio dos Nveis de Proficincia do SARESP

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    SARESP NA ESCOLA

    A partir de 2008, a Secretaria de Educao do Estado de So Paulo implementou umsistema de avaliao de desempenho das escolas estaduais paulistas. Especificamente, estaavaliao tem por objetivo, alm de diagnosticar a situao atual das escolas estaduais paulistasno que tange qualidade da educao, estabelecer metas para a melhoria desta qualidade. Paraque a avaliao seja feita de forma objetiva e transparente, foi criado um indicador de desempe-nho, semelhante ao IDEB do Governo Federal, denominado IDESP ndice de Desenvolvimentoda Educao do Estado de So Paulo.

    Quando se trata da avaliao de instituies de ensino no que se refere qualidade daeducao, dois quesitos so importantes: o desempenho dos alunos em exames de proficin-

    cia e o fluxo escolar. Ou seja, uma escola de qualidade aquela que a maior parte dos seusalunos desenvolve boa parcela dos contedos, competncias e habilidades requeridos para onvel escolar em que esto matriculados, no perodo de tempo determinado.

    Esses quesitos complementares so utilizados para o clculo do IDESP, que leva emconta a distribuio dos alunos nos quatro nveis de proficincia (Abaixo do Bsico, Bsico,Adequado e Avanado), obtida a partir das notas do SARESP, e as taxas de aprovao.

    O IDESP foi lanado oficialmente em maio de 2008. Nessa oportunidade, foram divul-gados os indicadores de qualidade de cada escola apurados para o ano de 2007, por nvel edu-cacional oferecido (1 ciclo do Ensino Fundamental, 2 ciclo do Ensino Fundamental e EnsinoMdio). Alm disso, tambm foram divulgadas as metas de qualidade a serem perseguidas porcada escola.

    O estabelecimento das metas paulistas de qualidade segue o eixo do Programa de Metas

    e Compromisso Todos Pela Educao (TPE) e do Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE)ao estabelecer uma meta de qualidade para toda a Rede Estadual para 2022. O objetivo dasmetas fazer com que os alunos da Rede Estadual paulista melhorem gradativamente seusnveis de proficincia e que eles aprendam no tempo adequado.

    Assim, o IDESP permite que cada escola conhea sua situao atual em termos de qua-lidade de ensino, podendo acompanhar seu desempenho ano a ano. Alm disso, as metasservem como um guia para a escola e a comunidade, uma vez que mostram a trajetria a serpercorrida no esforo de melhorar cada vez mais a qualidade da educao oferecida s crianase aos jovens de So Paulo.

    Para reflexo:Qual o IDESP de sua escola?

    Em 2009, sua escola conseguiu alcanar a metas previstas no IDESP?Quais indicadores influenciaram no alcance ou no das metas do IDESP? Ambienteeducativo da escola? Proposta Pedaggica da escola? Gesto escolar? Formao continuada?Materiais didticos? Processos de recuperao? ndices de falta/presena, evaso/permannciaescolar, defasagem idade-srie? Mdias do SARESP? Outros?

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    1. RESULTADOS DO SARESP

    2009: 4/5, 6/7 E 8/9SRIES/ANOS DO EF E 3SRIE DO EM LNGUAPORTUGUESA (LEITURA)

    PARTE 2 RESULTADOS

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    1.1. MDIAS DE PROFICINCIA EM

    LNGUA PORTUGUESA (LEITURA) DAREDE ESTADUAL SARESP 2009

    As mdias de proficincia obtidas pelos alunos de 4/5, 6/7 e 8/9 sries/anos do EF e 3 srie doEM Lngua Portuguesa (leitura), no SARESP 2009, no Estado como um todo, e em cada uma das coordena-dorias de ensino em que se estrutura o ensino no Estado de So Paulo Coordenadoria de Ensino da RegioMetropolitana da Grande So Paulo (COGSP) e Coordenadoria de Ensino do Interior (CEI) esto retratadasno Grfico 1.

    Grfico 1: Mdias de proficincia por srie/ano no SARESP 2009 Lngua Portuguesa Rede Estadual

    No grfico, observa-se que:

    na Rede Estadual, as mdias de proficincia em Lngua Portuguesa variam, nas sries/anos avalia-tdos, entre 190,4 (4/5 srie/ano do EF) e 276,7 (3 srie do EM);

    na Rede Estadual, o salto de proficincia mdia entre a 4/5 e a 6/7 sries/anos do EF foi det

    25,3 pontos;

    na Rede Estadual, o salto de proficincia mdia entre a 6/7 e 8/9 sries/anos do EF foi um poucotmenor, correspondendo a 20,6 pontos;

    4 srie/5 ano EF

    6 srie/7 ano EF

    8 srie/9 ano EF

    3 srie EM

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    na Rede Estadual, entre a 8/9 srie/ano do EF e a 3 srie do EM, o salto foi de 38,3 pontos; nestetcaso, vale observar que h uma diferena de trs anos de escolaridade separando estas duas ltimas

    sries, ao passo que, nos casos anteriores, a separao era de dois anos de escolaridade;

    as mdias de proficincia em Lngua Portuguesa, em todas as sries/anos considerados, so maiorestna CEI do que na COGSP;

    as diferenas entre as mdias da CEI e da COGSP so menores no Ensino Mdio (4,6 pontos) do quetnas sries/anos do EF avaliados (que chegaram a cerca de dez pontos).

    1.2. EVOLUO DAS MDIAS DA REDE ESTADUAL

    LNGUA PORTUGUESA (LEITURA)O Grfico 2, a seguir, apresenta a evoluo temporal das mdias anuais de Lngua Portuguesa dos alu-

    nos da Rede Estadual de So Paulo entre 2007 e 2009. Para 2007, so apresentadas as mdias da ProvaBrasil/SAEB para as escolas estaduais de So Paulo, aproveitando-se do fato de que as escalas de proficinciada Prova Brasil/SAEB foram tambm utilizadas para expressar os resultados do SARESP de 2008 e 2009.

    Grfico 2: Evoluo temporal das mdias de Lngua Portuguesa Rede Estadual

    Por este grfico, observa-se que:

    em todas as trs sries/anos considerados, ocorreu aumento das mdias de 2008 para 2009;t

    na 4/5 srie/ano do EF, tal fato parece sugerir mais fortemente uma tendncia de alta das mdias,tvisto que os resultados aumentam ao longo das trs avaliaes consideradas, o que significativoquando se observa que essas trs avaliaes foram censitrias.

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    SARESP NA ESCOLA

    Professor(a), observe as indicaes dos tpicos 1.1. Mdias de Proficincia em LnguaPortuguesa (leitura) da Rede Estadual SARESP 2009, 1.2. Evoluo das Mdias da RedeEstadual Lngua Portuguesa (leitura) da Parte 2 e o Boletim de sua escola.

    Para reflexo:Na minha escola:- a mdia em Lngua Portuguesa na 4/5 srie/ano do Ensino Fundamental foi

    (igual/superior/inferior) mdia da Rede Estadual. Justifique.- a mdia em Lngua Portuguesa na 6/7 srie/ano do Ensino Fundamental foi

    (igual/superior/inferior) mdia da Rede Estadual. Justifique.

    - a mdia em Lngua Portuguesa na 8/9 srie/ano do Ensino Fundamental foi(igual/superior/inferior) mdia da Rede Estadual. Justifique.

    - a mdia em Lngua Portuguesa na 3 srie do Ensino Mdio foi (igual/superior/inferior) mdia da Rede Estadual. Justifique.

    - as mdias em Lngua Portuguesa variam, nas sries/anos avaliados, entre (maior/srie/ano) e (menor/srie/ano). Justifique.

    - as mdias em Lngua Portuguesa do SARESP 2009 em relao ao SARESP 2008aumentaram/diminuram (detalhar por srie/ano). Justifique.

    Nas justificativas, entre outros, considere os seguintes fatores:- dimenso contextual. Destaque na sua justificativa o ambiente escolar e o lugar em

    que a escola est instalada.- dimenso comunicacional. Destaque na sua justificativa as relaes de comunicao

    entre as pessoas em sua escola.- dimenso didtica. Destaque na sua justificativa as relaes didticas definidas na

    Proposta Pedaggica da escola e sua aplicao de fato.

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    1.3. DISTRIBUIO NOS NVEIS DE PROFICINCIA EM

    LNGUA PORTUGUESA (LEITURA) SARESP 2009O Quadro 4 apresenta os recortes dos nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) anterior-

    mente descritos.

    Nveis deProficincia

    4/5 EF 6/7 EF 8/9 EF 3 EM

    Abaixo do Bsico < 150 < 175 < 200 < 250Bsico 150 a < 200 175 a < 225 200 a < 275 250 a < 300

    Adequado 200 a < 250 225 a < 275 275 a < 325 300 a < 375Avanado 250 275 325 375

    Quadro 4: Nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009

    O Grfico 2 apresenta os percentuais de desempenho dos alunos com proficincia situada em cada umdos quatro nveis acima especificados na disciplina de Lngua Portuguesa (leitura).

    Grfico 3: Percentuais de alunos da Rede Estadual por nvel de proficincia no SARESP 2009 Lngua Portuguesa (leitura)

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    Observa-se, no grfico, que:

    situam-se no nvel Abaixo do Bsico um percentual de alunos que varia de 18,0% (6/7 srie/ano dot

    EF) a 29,5% (3 srie do EM);

    em todas as sries/anos considerados, o nvel Bsico o que tem os maiores percentuais de alunos,tchegando a 57% na 8/9 srie/ano do EF;

    entre os nveis de proficincia, o nvel Avanado o que tem os menores percentuais, sendo quetesses valores diminuem com o avano das sries: na 4/5 do EF, ele de 10,3%, diminuindo pro-gressivamente at menos de 1% na 3 srie do EM;

    situam-se no nvel Abaixo do Bsico um percentual de alunos que varia de 18,0% (6/7 srie/ano dotEF) a 29,5% (3 srie do EM);

    no nvel Adequado, os valores so de: 31,6% na 4/5 srie/ano do EF; 33,4%, na 6/7 srie/ano dotEF; 18,1%, na 8/9 srie/ano do EF; e 29,2% na 3 srie do EM.

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    1.4. COMPARAO DOS NVEIS DE PROFICINCIA

    DOS ALUNOS OBTIDOS NO SARESP 2009 ENA PROVA BRASIL/SAEB 2007 LNGUAPORTUGUESA (LEITURA) REDE ESTADUAL

    O Grfico 4, a seguir, apresenta, para a Rede Estadual, as comparaes entre os resultados de LnguaPortuguesa do SARESP 2009 e os da Prova Brasil/SAEB 2007 quanto aos percentuais de alunos situados nosnveis de proficincia.

    Grfico 4: Nveis comparados: SARESP/Prova Brasil/SAEB Lngua Portuguesa Rede Estadual

    Por este grfico, observa-se que:

    de um modo geral, para todas as sries consideradas, ocorre um aumento de desempenho entre atProva Brasil/SAEB 2007 e o SARESP 2009, que se reflete no fato de que, entre essas duas avalia-es, diminuem os percentuais de alunos situados nos menores nveis (Abaixo do Bsico e Bsico) eaumentam os percentuais de alunos nos maiores nveis (Adequado e Avanado).

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    SARESP NA ESCOLA

    O Boletim da Escola divulga aos pais, alunos, professores e comunidade o rendimentodos alunos de 2/3, 4/5, 6/7 e 8/9 sries/anos do Ensino Fundamental e 3 srie do EnsinoMdio no SARESP 2009.

    Estes resultados traduzem as competncias e habilidades dos alunos avaliados peloSARESP 2009, segundo a Matriz de Avaliao referenciada na Proposta Curricular do Estado,nos nveis de proficincia. Os nveis de proficincia representam o agrupamento de pontos dasescalas de proficincia utilizadas no SAEB e sua adequao Proposta Curricular do Estado deSo Paulo.

    O Boletim contm os resultados observados em mdias de pontos obtidos nas sriesavaliadas e a distribuio percentual dos alunos nos nveis de proficincia (Abaixo do Bsico,Bsico, Adequado e Avanado). Estes resultados so comparveis entre as sries/anos avalia-

    dos uma vez que a mtrica de avaliao do SARESP est referenciada na escala de proficinciado SAEB.

    Para garantir maior comparabilidade dos resultados atingidos em sua escola com outrosnveis de agregao, as informaes relativas ao total de participantes na prova e mdia de pon-tos por srie/ano e disciplinas avaliadas so apresentadas tambm para o Estado, Coordenadoriaa que a escola pertence, sua Diretoria de Ensino e ao seu municpio. Assim possvel obser-var os resultados da escola e compar-los com seu entorno e com o Estado.

    A ttulo de referncia apresentada uma comparao entre as mdias de pontos dasescolas estaduais no SARESP 2009, por componente e disciplina avaliados em relao mdiaobservada no SAEB 2007 nas escolas estaduais nas mesmas sries/anos e disciplinas ava-liadas. Assim, tem-se um termo de comparao do desempenho do Estado em relao aodesempenho observado na avaliao de proficincia nacional.

    Considerando a premissa de que o objetivo maior da Secretaria de Estado da Educao oferecer uma educao bsica de qualidade a todos os seus alunos desejvel que se tenha omaior percentual possvel de alunos no nvel Adequado de proficincia.

    Esta meta de todas as escolas: ter o maior nmero possvel de alunos das sries/anose disciplinas avaliadas com domnio dos contedos, competncias e habilidades desejveis paraa srie/ano escolar em que se encontram.

    importante observar o rendimento, a proficincia das sries avaliadas olhando, tam-bm, para a sua distribuio ao longo dos nveis de proficincia e no somente para a mdia.Assim possvel para a escola se organizar, a fim de atingir sua meta, seu esforo necess-rio para reduzir anualmente o percentual de alunos no nvel Abaixo do Bsico em direo aonvel Adequado.

    O Boletim oferece o diagnstico anual da qualidade do ensino de sua unidade e o esforoque dever ser despendido para melhor-la na medida em que aloca o percentual dos alunosavaliados nos nveis de proficincia, que, por sua vez, esto referenciados na Matriz de Avaliaodo SARESP, estabelecendo uma ponte entre o resultado da avaliao e o contedo pedaggicopor ele traduzido numa mesma escala de proficincia.

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    Os pontos da escala do SARESP (no anexo) foram agrupados em quatro nveis de desem-

    penho Abaixo do Bsico, Bsico, Adequado e Avanado definidos a partir das expectativasde aprendizagem (contedos, competncias e habilidades) estabelecidas para cada srie/ano edisciplina no Currculo do Estado de So Paulo.

    Observe o Quadro 4: Nveis de Proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009.

    Nveis deProficincia

    4/5 EF 6/7 EF 8/9 EF 3 EM

    Abaixo do Bsico < 150 < 175 < 200 < 250Bsico 150 a < 200 175 a < 225 200 a < 275 250 a < 300

    Adequado 200 a < 250 225 a < 275 275 a < 325 300 a < 375Avanado 250 275 325 375

    Quadro 4: Nveis de proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009

    A distribuio do percentual ao longo dos nveis de proficincia traz informaes sobre aquantidade de alunos que se encontram nos diferentes nveis de desempenho. Essa informao importante para tomar decises sobre o processo de interveno pedaggica na escola.

    Para reflexo:Consulte o Boletim de sua escola e preencha a tabela a seguir, com a distribuio dos alu-

    nos da sua escola nos nveis de desempenho Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009.Nveis de Lngua Portuguesa (leitura) e Distribuio dos Alunos da Escola nos Nveis de

    Proficincia SARESP 2009

    Nveis 4/5 EF 6/7 EF 8/9 EF 3 EMAbaixo do Bsico < 150 ( ) < 175 ( ) < 200 ( ) < 250 ( )

    Bsico 150 a < 200( ) 175 a < 225 ( ) 200 a < 275 ( ) 250 a < 300 ( )Adequado 200 a < 250 ( ) 225 a < 275 ( ) 275 a < 325 ( ) 300 a < 375 ( )Avanado 250 ( ) 275 ( ) 325 ( ) 375 ( )

    Analise a tabela produzida:- quanto maior for o percentual de alunos posicionados nos nveis superiores (Adequado e

    Avanado) e menor o percentual nos nveis inferiores (Abaixo do Bsico e Bsico), melhor sero resultado da sua escola (os resultados do SARESP devem ser analisados pelas escolas emfuno das metas de aprendizagem definidas no IDESP).

    Por que os alunos, localizados nos nveis Abaixo do Bsico e Bsico (analise por srie/ano), no alcanaram o nvel Adequado?

    Qual o diferencial, dentro da escola, dos alunos (analise por srie/ano) que alcanaram osnveis Adequado e Avanado?Qual a proposta da sua escola para fazer com que os alunos dos nveis Abaixo do Bsico

    e Bsico passem para os nveis Adequado e Avanado (analise por srie/ano)?

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    2. RESULTADOS DO SARESP

    2009: 4/5, 6/7 E 8/9SRIES/ANOS DO EF E 3SRIE DO EM LNGUAPORTUGUESA (REDAO)

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    2.1. CLASSIFICAO E DESCRIO DOS

    NVEIS DE DESEMPENHO DE LNGUAPORTUGUESA (REDAO) DO SARESP

    Os resultados da Redao foram distribudos numa escala com indicao de quatro nveis de desem-penho: Abaixo do Bsico, Bsico, Adequado e Avanado. Os nveis tambm foram agrupados e classifica-dos em Insuficiente, Suficiente e Avanado , representando os estgios de aprendizagem dos alunos emrelao sua continuidade dos estudos nas sries posteriores s avaliadas. Sendo que, os alunos localizadosno nvel Abaixo do Bsico (Insuficiente) precisaro de apoio intensivo por meio de programas de recuperaoespecficos para interagir com a Proposta Curricular da srie/ano subsequente. O quadro 5 apresenta umasntese desse agrupamento, e o quadro 6, as competncias avaliadas no SARESP 2009.

    A descrio dos nveis da escala de Redao a mesma para o Ensino Fundamental e Mdio; entre-tanto, devem ser consideradas as diferentes expectativas em relao aos textos produzidos pelos alunos nasrespectivas sries/anos e nos gneros produzidos.

    Classificao NvelIntervalode Notas

    Descrio

    InsuficienteAbaixo do

    Bsico< 50

    Os alunos neste nvel demonstram domnio insuficiente dascompetncias e habilidades escritoras desejveis para a srie/ano escolar em que se encontram.

    SuficienteBsico 50 a < 65

    Os alunos neste nvel demonstram desenvolvimento mnimodas competncias e habilidades escritoras, mas possuem as

    estruturas necessrias para interagir com a Proposta Curricularna srie/ano subsequente.

    Adequado 65 a < 90Os alunos neste nvel demonstram domnio pleno das com-petncias e habilidades escritoras desejveis para a srie/anoescolar em que se encontram.

    Avanado Avanado 90 a 100Os alunos neste nvel demonstram conhecimentos e domniodas competncias escritoras acima do requerido para a srie/ano escolar em que se encontram.

    Quadro 5: Classificao e Descrio dos Nveis de Desempenho da Redao do SARESP

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    Competncia ITema Desenvolver o texto, de acordo com as determinaes temticas e situ-acionais da proposta de redao.

    Competncia IIGnero Mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos aos elemen-tos organizacionais do gnero.

    Competncia IIICoeso/Coerncia Organizar o texto de forma lgica e produtiva, demons-trando conhecimento dos mecanismos lingusticos e textuais necessrios parasua construo.

    Competncia IV Registro Aplicar as convenes e normas do sistema da escrita.

    Competncia VProposio Elaborar proposta de interveno para o problema abordado,demonstrando um posicionamento crtico e cidado a respeito do tema (compe-tncia avaliada, apenas, no Ensino Mdio).

    Quadro 6. As Competncias Avaliadas no SARESP 2009 (redao)

    2.2. DISTRIBUIO NOS NVEIS DE PROFICINCIA EMLNGUA PORTUGUESA (REDAO) SARESP 2009

    Os resultados da redao obtidos pelos alunos das 4/5, 6/7 e 8/9 sries/anos do EF e 3 srie doEM da Rede Estadual esto apresentados na Tabela 4, a seguir:

    Classificao Nvel 4/5 EF 6/7 EF 8/9 EF 3 EMInsuficiente Abaixo do Bsico 10,1% 18,3% 14,2% 11,9%

    Suficiente

    Bsico 17,0% 23,2% 32,4% 25,0%

    Adequado 32,5% 33,4% 34,7% 39,3%Avanado Avanado 40,4% 25,1% 18,6% 23,8%

    Tabela 4: Percentual de Alunos da Rede Estadual nos Nveis de Desempenho da Redao SARESP 200 9

    Em relao aos resultados da Redao, observa-se que:

    nas trs sries/anos do Ensino Fundamental, o nvel Adequado concentra cerca de um tero dostalunos;

    o nvel Adequado tambm o que, em geral, concentra os maiores percentuais de alunos, a exceo at

    isso a 4/5 srie/ano do EF, onde o nvel Avanado o que tem um maior percentual;

    em todas as sries/anos avaliados, o nvel Abaixo do Bsico o que corresponde aos menores percen-ttuais de alunos, que se situam, aproximadamente, entre os 10% e os 18%, dependendo da srie/ano;

    o nvel Avanado correspondeu a cerca de 40% dos alunos da 4/5 srie/ano do EF, aproximadamentetum quarto dos alunos da 6/7 srie/ano do EF e 3 srie do EM e a pouco menos de um quinto dosalunos na 8/9 srie/ano do EF.

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    SARESP NA ESCOLA

    Professor(a), observe os tpicos 2.1. Classificao e Descrio dos Nveis de Desempenhoda Redao do SARESP, 2.2. Distribuio nos Nveis de proficincia em Lngua Portuguesa(redao) SARESP 2009 da Parte 2 e o Boletim de sua escola.

    Para reflexo:Complete a tabela com a distribuio dos alunos da escola nos nveis de desempenho na

    redao SARESP 2009.

    Classificao Nvel 4/5 EF 6/7 EF 8/9 EF 3 EMInsuficiente Abaixo do Bsico

    Suficiente BsicoAdequadoAvanado Avanado

    Analise a tabela produzida:- quanto maior for o percentual de alunos posicionados nos nveis superiores (Adequado e

    Avanado) e menor o percentual nos nveis inferiores (Abaixo do Bsico e Bsico), melhor sero resultado da sua escola (os resultados do SARESP devem ser analisados pelas escolas emfuno das metas de aprendizagem definidas no IDESP).

    Por que os alunos, localizados nos nveis Abaixo do Bsico e Bsico (analise por srie/ano)no alcanaram o nvel Adequado?

    Qual o diferencial, dentro da escola, dos alunos (analise por srie/ano) que alcanaram os

    nveis Adequado e Avanado?Qual a proposta da sua escola para fazer com que os alunos dos nveis Abaixo do Bsico

    e Bsico passem para os nveis Adequado e Avanado (analise por srie/ano)?

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    3. RESULTADOS DAS ESCOLASTCNICAS ESTADUAIS ETECS ADMINISTRADASPELA SECRETARIA DE

    DESENVOLVIMENTO 3 SRIE DO EM LNGUA PORTUGUESA(LEITURA E REDAO)

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    3.1. MDIA DE PROFICINCIA EM LNGUA PORTUGUESA

    (LEITURA) NAS ESCOLAS TCNICAS ESTADUAISA mdia de proficincia em Lngua Portuguesa obtida pelos alunos da 3 srie do Ensino Mdio das

    Escolas Tcnicas ETECs na edio de 2009 do SARESP apresentada a seguir, na Tabela 5.

    Disciplina Mdia

    Lngua Portuguesa 329,2

    Tabela 5: Mdia de Proficincia das ETECs em Lngua Portuguesa SARESP 2009

    3.2. NVEIS DE PROFICINCIA EM LNGUA PORTUGUESA(LEITURA) NAS ESCOLAS TCNICAS ESTADUAIS

    Grfico 5 Distribuio dos alunos das ETECs nos Nveis de Proficincia em Lngua Portuguesa (leitura) SARESP 2009 - 3 srie EM

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    Analisando os resultados da 3 srie do EM, constata-se que:

    em Lngua Portuguesa (leitura), a maioria dos alunos est situada nos nveis Adequado e Avanado,t

    aproximadamente 81%;

    entre os nveis de proficincia, o Abaixo do Bsico o que apresenta os menores percentuais emtLngua Portuguesa (4,4%).

    3.3. COMPARAO DOS NVEIS DE PROFICINCIADOS ALUNOS OBTIDOS NO SARESP 2009 E

    NA PROVA BRASIL/SAEB 2007 LNGUAPORTUGUESA (LEITURA) REDE ESTADUAL

    O Grfico 6, a seguir, compara as mdias de Lngua Portuguesa obtidas pelas ETECs no SARESP 2009com as mdias de So Paulo alcanadas pelas redes estadual e particular de ensino no SAEB 2007.

    Grfico 6 Comparao das Mdias de P roficincia das ETECs em Lngua Por tuguesa (leitura) no SARESP 2009 e S AEB 2007/SP 3 Srie do EnsinoMdio

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    Observa-se no grfico que:

    em Lngua Portuguesa, ocorre uma superioridade das mdias de proficincia das ETECs no SARESPt

    2009 em relao s mdias tanto da Rede Estadual quanto da Rede Particular de ensino no SAEB2007;

    comparando os resultados de Lngua Portuguesa das ETECs no SARESP 2009 com os da RedetEstadual de So Paulo no SAEB 2007, observa-se que h uma diferena expressiva de quase 68pontos entre essas avaliaes, favorvel s primeiras;

    comparando os resultados das escolas tcnicas estaduais no SARESP 2009 com o desempenho dastescolas particulares de So Paulo no SAEB 2007, percebe-se tambm uma superioridade sistemticadas mdias das ETECs, embora no to significativa, de 18,3 pontos em Lngua Portuguesa;

    vale destacar que a clientela que tem acesso s ETECs s o faz por meio de processo seletivo, dife-trentemente da Rede Estadual administrada pela SEE que oferece vagas a todos os jovens do Estadode So Paulo.

    3.4. RESULTADOS LNGUA PORTUGUESA (REDAO)

    Classificao Nvel 3 EMInsuficiente Abaixo do Bsico 4,2%

    Suficiente

    Bsico 14,8%

    Adequado 44,9%Avanado Avanado 36,1%

    Tabela 6: Percentual de Alunos das ETECs nos Nveis de Desempenho da Redao SARESP 2009

    Em relao aos resultados da Redao, observa-se que:

    no nvel Adequado onde se concentra o maior percentual de alunos (44,9%);t

    mais de 80% dos alunos esto concentrados nos nveis mais elevados (Adequado e Avanado);t

    apenas 4,2% dos alunos esto situados no nvel Abaixo do Bsico.t

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    6 srie/7 anoEnsino Fundamental

    8 srie/9 anoEnsino Fundamental

    3 srieEnsino Mdio

    1. PRINCPIOS CURRICULARES

    E MATRIZES DEREFERNCIA PARA AAVALIAO DO SARESP LNGUA PORTUGUESA

    PARTE 3 ANLISE PEDAGGICADOS RESULTADOS

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    Em Lngua Portuguesa, a leitura e a produo de textos so um diferencial. Sobre essa questo, a

    Proposta Curricular do Estado de So Paulo Ciclo I Ensino Fundamental Lngua Portuguesa diz:

    O desenvolvimento da competncia de ler e escrever no um processo que se encerra quando oaluno domina o sistema de escrita, mas se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de partici-pao nas prticas que envolvem a lngua escrita e que se traduz na sua competncia de ler e produzir textosdos mais variados gneros.

    Sobre essa questo, a Proposta Curricular do Estado de So Paulo Ciclo II e Ensino Mdio Ensino Fundamental e Ensino Mdio Lngua Portuguesa diz:

    essa habilidade de interagir linguisticamente por meio de textos, nas situaes de produo e recep-o em que circulam socialmente, que permite a construo de sentidos desenvolvendo a competncia dis-cursiva e promovendo oletramento. O nvel de letramento determinado pela variedade de gneros textuais

    que a criana ou adulto reconhecem. Assim, o centro da aula de lngua portuguesa o texto, mas o que issosignifica realmente?

    Todos os textos surgem na sociedade pertencendo a diferentes categorias ou gneros textuais querelacionam os enunciadores com atividades sociais especficas.

    No se trata de pensarmos em uma lista de caractersticas que compem um modelo segundo o qualdevemos produzir o nosso texto, mas de compreender como esse texto funciona em sociedade e de queforma ele deve ser produzido e utilizado a fim de atingir o objetivo desejado.

    A proposta de estudar a lngua considerada como uma atividade social, espao de interao entre pes-soas, num determinado contexto de comunicao, implica a compreenso da enunciao como eixo central

    de todo o sistema lingustico e a importncia do letramento, em funo das relaes que cada sujeito mantmem seu meio.

    Para o trabalho com gneros textuais torna-se necessrio compreender tanto as caractersticas estrutu-rais de determinado texto (ou seja, como ele feito) como as condies sociais de produo e recepo, pararefletir sobre sua adequao e funcionalidade.

    As Matrizes de Referncia para a Avaliao de Lngua Portuguesa para todas as sries/anosretomam os princpios curriculares e destacam que o texto o objeto de avaliao na prova de LnguaPortuguesa:

    As habilidades e os contedos propostos nas matrizes esto articulados a um texto autntico, isto ,j publicado para um determinado fim e com autoria original. E ainda que esta seja uma caracterstica intima-mente relacionada ao contexto sociocultural, a leitura em situao escolar, necessariamente desvinculadadesse contexto original, no pode prescindir da autenticidade, seja para resgat-la, como parte das estratgiasde compreenso, seja para tom-la como objeto de reflexo e anlise. Por outro lado, como no h um textoigual ao outro, cada um deles nico e com grande probabilidade de ser indito para o leitor.

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    O texto o foco principal do processo de ensino-aprendizagem de lngua portuguesa e, portanto, tam-bm desta Matriz. Considera-se texto qualquer sequncia falada ou escrita que constitua um todo unificado

    e coerente dentro de uma determinada situao discursiva. Assim, o que define um texto no a extensodessa sequncia, mas o fato de ela configurar-se como uma unidade de sentido associada a uma situaode comunicao. Nesse sentido, o texto s existe como tal quando atualizado em uma situao que envolve,necessariamente, quem o produz e quem o interpreta.

    Considerando-se os nveis de ensino-aprendizagem envolvidos na avaliao, importante ressaltar queos textos a serem utilizados como suportes para os itens devem envolver graus crescentes de complexidade,no que se refere: faixa etria do leitor tpico (criana, adolescente, jovem); proximidade do assunto e temacom o meio cultural e conhecimento de mundo do leitor; atualidade do assunto e tema tratados; ao con-texto de produo e de recepo (o pblico-alvo do texto e sua finalidade); poca de produo; s escolhassinttico-semnticas; ao vocabulrio (seleo lexical); disposio e ordem das ideias e dos assuntos (diretoe indireto); aos recursos expressivos utilizados; s estratgias textuais utilizadas na composio; s determi-

    naes do gnero.

    Nas Propostas Curriculares, nas Matrizes e nos resultados, os textos so diferenciais a serem consi-derados na anlise. As tarefas de leitura esto diretamente associadas complexidade dos textos por sries/anos, que, por sua vez, refletem as expectativas de aprendizagem de domnio discursivo dos textos pelosalunos nas sries/anos.

    1.1. SOBRE A ORGANIZAO DAS MATRIZESDE REFERNCIA PARA A AVALIAO DOSARESP LNGUA PORTUGUESA

    As Matrizes de Lngua Portuguesa do SARESP reorganizam, para fins especficos de avaliao, osconhecimentos previstos na Proposta Curricular Ensinos Fundamental e Mdio, da seguinte forma:

    - Definio dos gneros a serem avaliados por srie/ano

    Os gneros foram previstos por srie. Em cada uma delas, a seleo procurou contemplar aqueles que,de forma geral, so objetos de estudo em sala de aula. E classificaram-se ou como no literrios ou como

    literrios. Para os segundos, definiram-se habilidades e contedos prprios, respeitando a funo especficada literatura como objeto artstico.

    4/5 srie/ano do Ensino Fundamentalt

    I Situaes de leitura de gneros no literrios:histrias em quadrinhos, regulamentos, receitas,procedimentos, instrues para jogos, cardpios, indicaes escritas em embalagens, verbetes de dicionrio

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    ou de enciclopdia, textos informativos de interesse curricular, curiosidades (voc sabia?), notcias, cartazesinformativos, folhetos de informao, cartas pessoais, bilhetes.

    II Situaes de leitura de gneros literrios: contos tradicionais, fbulas, mitos, lendas, crnicasnarrativas, novelas, letras de msica, poemas.

    6/7 srie/ano do Ensino Fundamentalt

    I Situaes de leitura de gneros no literrios: propagandas institucionais, regulamentos, pro-cedimentos, instrues para jogos, textos informativos de interesse curricular, verbetes de dicionrio ou deenciclopdia, artigos de divulgao, relatrios, documentos ou definies, notcias, folhetos de informao,indicaes escritas em embalagens, cartas-resposta, fotos, ilustraes, tabelas.

    II Situaes de leitura de gneros literrios: contos, fbulas, crnicas narrativas, novelas, roman-

    ces, peas de teatro, letras de msica, poemas.

    8/9 srie/ano do Ensino Fundamentalt

    I Situaes de leitura de gneros no literrios: propagandas institucionais, regulamentos, pro-cedimentos, fichas pessoais, formulrios, verbetes de dicionrio ou de enciclopdia, notcias, reportagens,cartazes informativos, folhetos de informao, cartas-resposta, artigos de divulgao, artigos de opinio,relatrios, entrevistas, resenhas, resumos, circulares, atas, requerimentos, documentos pblicos, contra-tos pblicos, diagramas, tabelas, legendas, mapas, estatutos, grficos, definies, textos informativos deinteresse curricular.

    II Situaes de leitura de gneros literrios:contos, crnicas, novelas, romances, peas de teatro,

    cartas literrias, letras de msica, poemas.

    3 srie do Ensino Mdiot

    I Situaes de leitura de gneros no literrios: regulamentos, procedimentos, fichas pessoais,formulrios, verbetes de dicionrio ou de enciclopdia, alegorias, propagandas institucionais, slogans, enun-ciados escolares, textos informativos de interesse curricular, texto expositivo didtico, notcias, reportagens,folhetos de informao, charges, cartas de opinio, artigos de divulgao, artigos de opinio, relatrios, entre-vistas, resenhas, resumos, circulares, atas, requerimentos, documentos pblicos, contratos pblicos, diagra-mas, tabelas, mapas, estatutos, grficos, currculos, definies.

    II Situaes de leitura de gneros literrios:contos, crnicas reflexivas, aplogos, novelas, roman-ces, peas de teatro, ensaios literrios, cartas literrias, letras de msica, poemas.

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    1.2. DEFINIO DAS COMPETNCIAS,

    HABILIDADES E CONTEDOSA Matriz considera dois momentos especficos de avaliao. No primeiro, a prova contempla itens orga-

    nizados em forma de mltipla escolha. No segundo, o item aberto para uma resposta do aluno, incluindo-sea a redao propriamente dita.

    Para a prova organizada sob a forma de itens de mltipla escolha, so apresentados seis blocos de com-petncias de rea, comuns a todas as sries/anos avaliados. A separao foi proposta para efeito de avaliao,uma vez que as competncias, habilidades e contedos esto intimamente entrelaados ao estudo do texto.

    Em Lngua Portuguesa, em situaes de leitura, sero avaliadas as seguintes competncias de rea

    comuns a todas as sries:

    Tema 1 Reconstruo das condies de produo e recepo de textos.

    CA 1 Interpretar textos relacionando-os aos seus contextos de produo e de recepo (interlocuto-res, finalidade, espao e tempo em que ocorre a interao), considerando fatores como gnero, formato dotexto, tema, assunto, finalidade, suporte original e espaos prprios de circulao social.

    CA 1.1. Identificar esferas discursivas, suportes de circulao original, gneros, temas, finalidades,pblico-alvo, possveis objetivos de produo e leitura, espaos prprios de circulao social, formas, consti-tuintes e recursos expressivos em textos.

    CA 1.2. Identificar os possveis elementos constitutivos da organizao interna dos gneros.

    Parte significativa do processo de (re)construo dos sentidos de um texto est diretamente relacio-nada percepo de suas condies de produo, que permite ao leitor situ-lo adequadamente como umevento discursivo. Nesse sentido, identificar elementos como os protagonistas do discurso, os objetivos dotexto, o suporte utilizado, o gnero (e seus componentes) e os espaos de circulao envolvidos no discurso,os valores sociais associados s variantes lingusticas utilizadas parte essencial da compreenso do texto.Razo pela qual uma das competncias bsicas do leitor, em qualquer nvel de proficincia, a de resgatar,com base nas suas marcas especficas (como os diticos de pessoa, tempo e lugar, as determinaes lin-gusticas do suporte etc.), aspectos das condies de produo relevantes para a compreenso do texto oude parte dele.

    Nesse bloco esto includos os seguintes contedos de estudo da rea: Discurso, texto e textualidade.Gneros discursivos: conceituao, classificao, transformao e representao histrica. Os vrios supor-tes de textos. Os gneros e os princpios tecnolgicos de informao e comunicao. Natureza e funo dostextos. O ponto de vista do autor/leitor. O discurso e seu contexto de produo: jogo de imagens, historicidadee lugar social. Condies de produo, circulao e recepo. Os agentes especficos do discurso escrito(autores, editores, livreiros, tipgrafos, crticos, leitores).

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    Tema 2 Reconstruo dos sentidos do texto.

    CA 2 Recuperar informaes em textos.

    CA 2.1. Inferir tema ou assunto principal do texto.

    CA 2.2. Identificar o sentido de vocbulos ou expresses, selecionando a acepo mais adequada aocontexto em que esto inseridos.

    CA 2.3. Localizar informaes explcitas em textos.

    CA 2.4. Sequenciar informaes explcitas dos textos.

    CA 2.5. Inferir informaes pressupostas ou subentendidas em textos.

    CA 2.6. Estabelecer relaes entre imagens (fotos, ilustraes), grficos, tabelas, infogrficos e o corpodo texto.

    O processo de compreenso leitora baseia-se em procedimentos bsicos de (re)construo dos sen-tidos do texto. Tais procedimentos envolvem a recuperao de informaes, tanto locais (no limite, itens deinformao ou informaes pontuais) quanto globais, de tal forma que o contedo de um texto possa serrepresentado, como prope a lingustica textual, em macroestruturas que se articulam em nveis crescentesde informao. Quanto mais baixa na estrutura, mais local ser a informao. E vice-versa: quanto maisalta, mais geral e global, incorporando as informaes de nvel inferior.

    Por um lado, as informaes que constituem o contedo de um texto podem figurar explicitamente

    (em diferentes graus de proeminncia) ou implicitamente (por meio de procedimentos diversos). O queenvolve, no primeiro caso, a habilidade de localizar adequadamente essas informaes; e, no segundo caso,a de inferi-las de forma autorizada pelo texto, ou seja, com base na identificao dos procedimentos deimplicitao utilizados.

    Nesse bloco esto includos os seguintes contedos de estudo da rea: Mecanismos de coeso lexi-cal (sinnimos, hipernimos, repetio, reiterao). Fatores de coerncia. Estrutura e organizao do texto.Construo de sentido e significado. Processos de leitura. Teorias e mtodos de leitura. Funes da leitura.Modalidades de leitura. Leitura compreensiva e interpretativa.

    Tema 3 Reconstruo da textualidade.

    CA 3 Analisar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estru-turao de textos.

    CA 3.1. Estabelecer relaes entre segmentos do texto, identificando repeties ou substituies quecontribuem para a sua continuidade.

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    CA 3.2. Estabelecer relaes de causa/consequncia entre segmentos do texto.

    CA 3.3. Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

    CA 3.4. Identificar no texto os elementos constitutivos da argumentao.

    CA 3.5. Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes,advrbios etc.

    CA 3.6. Estabelecer relaes entre recursos expressivos e efeitos de sentido.

    Os contedos se organizam, num texto, com base em processos de coerncia e coeso que se expres-sam por meio de recursos lingusticos especficos, responsveis por apresentar informaes novas e resga-tar as antigas, de forma a garantir a continuidade textual nas formas previstas pelo gnero e pela tipologia

    em questo.

    Por isso mesmo, uma das competncias fundamentais do leitor, em qualquer nvel de proficincia,consiste num conjunto de habilidades relacionadas correta apreenso da organizao textual, por meio dasmarcas lingusticas que a manifestam.

    Neste bloco esto includos os seguintes contedos de estudo da rea: Mecanismos coesivos