1o dia - grupos 1-3-4 - tarde.pmd

15
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado das 10 questões objetivas de BIOLOGIA, das 10 questões objetivas de LÍNGUA ESTRANGEIRA e das 5 questões discursivas de PORTUGUÊS e LITERATURA BRASILEIRA, sem repetição ou falha, e o tema da Redação; b) 1 Caderno de Respostas, contendo espaço para desenvolvimento das respostas às questões discursivas de PORTUGUÊS e LITERATURA BRASILEIRA, além de um CARTÃO-RESPOSTA, com seu nome e número de inscrição, destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas de BIOLOGIA e LÍNGUA ESTRANGEIRA; c) 1 folha para o desenvolvimento da Redação, grampeada a um CARTÃO, com seu nome e número de inscrição. 02 - Verifique se este material está em ordem, se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem nos CARTÕES. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio de cada CARTÃO, preferivelmente a caneta esferográfica de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita preenchendo todo o espaço do círculo, a lápis preto n o 2 ou caneta esferográfica de tinta na cor preta, com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA utilizada na leitura do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com os CARTÕES, para não os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. Os mesmos SOMENTE poderão ser substituídos caso estejam danificados em suas margens superiores e/ou inferiores BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o Caderno de Respostas (com o CARTÃO-RESPOSTA) e/ou a folha da Redação; c) não assinar a Lista de Presença e/ou os CARTÕES. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos no Caderno de Questões, no Caderno de Respostas e na folha da Redação NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES, O CADERNO DE RESPOSTAS (com o CARTÃO-RESPOSTA), A FOLHA DA REDAÇÃO (COM O CARTÃO) E ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS E A REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS. GRUPOS 1, 3 e 4 1 o DIA PUC PUC PUC PUC PUC - RIO RIO RIO RIO RIO VESTIBULAR 2010 VESTIBULAR 2010 VESTIBULAR 2010 VESTIBULAR 2010 VESTIBULAR 2010 PROVAS OBJETIVAS DE BIOLOGIA E LÍNGUA ESTRANGEIRA PROVAS DISCURSIVAS DE PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA E DE REDAÇÃO Outubro / 2009 NOTA: Em conformidade com a legislação em vigor, que determina a obrigatoriedade do uso das novas regras de ortografia apenas a partir de 31 de dezembro de 2012, o candidato poderá optar por utilizar uma das duas normas atualmente vigentes. BOAS PROVAS!

Upload: vuonganh

Post on 07-Jan-2017

235 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com o enunciado das 10 questões objetivas de BIOLOGIA, das 10 questões objetivas deLÍNGUA ESTRANGEIRA e das 5 questões discursivas de PORTUGUÊS e LITERATURA BRASILEIRA,sem repetição ou falha, e o tema da Redação;

b) 1 Caderno de Respostas, contendo espaço para desenvolvimento das respostas às questões discursivasde PORTUGUÊS e LITERATURA BRASILEIRA, além de um CARTÃO-RESPOSTA, com seu nome enúmero de inscrição, destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas de BIOLOGIAe LÍNGUA ESTRANGEIRA;

c) 1 folha para o desenvolvimento da Redação, grampeada a um CARTÃO, com seu nome e número de inscrição.

02 - Verifique se este material está em ordem, se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecemnos CARTÕES. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio de cada CARTÃO, preferivelmente a canetaesferográfica de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feitapreenchendo todo o espaço do círculo, a lápis preto no 2 ou caneta esferográfica de tinta na cor preta,com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA utilizada na leitura do CARTÃO-RESPOSTA é sensívela marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com os CARTÕES, para não os DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.Os mesmos SOMENTE poderão ser substituídos caso estejam danificados em suas margens superiorese/ou inferiores − BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.

06 - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras(A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalarUMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DASRESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Vestibular o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios

gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o

Caderno de Respostas (com o CARTÃO-RESPOSTA) e/ou a folha da Redação;c) não assinar a Lista de Presença e/ou os CARTÕES.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos no Caderno deQuestões, no Caderno de Respostas e na folha da Redação NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES, O CADERNO DE RESPOSTAS(com o CARTÃO-RESPOSTA), A FOLHA DA REDAÇÃO (COM O CARTÃO) E ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVASE A REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS.

GRUPOS1, 3 e 41o DIA

P U C P U C P U C P U C P U C ----- R I O R I O R I O R I O R I OV E S T I B U L A R 2 0 1 0V E S T I B U L A R 2 0 1 0V E S T I B U L A R 2 0 1 0V E S T I B U L A R 2 0 1 0V E S T I B U L A R 2 0 1 0

PROVAS OBJETIVAS DE BIOLOGIA E LÍNGUA ESTRANGEIRA PROVAS DISCURSIVAS DE PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA E DE REDAÇÃO

Out

ubro

/ 20

09

NOTA: Em conformidade com a legislação em vigor, que determina a obrigatoriedade do uso das novasregras de ortografia apenas a partir de 31 de dezembro de 2012, o candidato poderá optar por utilizaruma das duas normas atualmente vigentes.

BOAS PROVAS!

Page 2: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA2

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

(CH2O) + H O2

CO2

ADP+

Pi

NADPH 2

NADP

ATP

BIOLOGIA

1O material genético deve suas propriedades a seus constitu-intes, os nucleotídeos, e à forma como são organizados namolécula de ácido nucléico. No caso específico do DNA, écaracterística da estrutura molecular:(A) a ligação entre as bases nitrogenadas se dar por pontes

de enxofre.(B) a pentose típica do DNA ser uma desoxirribose.(C) ter como bases nitrogenadas a adenina, citosina, guanina,

timina e uracila.(D) não existir uma orientação de polimerização dos

nucleotídeos em cada cadeia.(E) formar cadeias somente de fitas simples.

2O esquema a seguir representa uma das etapas de um pro-cesso biológico fundamental para a manutenção dosecossistemas.

PAULINO, W. R. Biologia Atual, Volume 1, 1992.O processo em questão é:(A) desnitrificação por bactérias do solo.(B) respiração de células eucarióticas.(C) fase química da fotossíntese.(D) fase intermediária da fermentação.(E) metanogênese de extremófilas.

3A presença de ureia na urina de humanos é consequênciadireta da:(A) degradação de lipídeos.(B) degradação de proteínas.(C) degradação de açúcares.(D) incorporação de vitaminas.(E) transformação de O2 em CO2.

4Em um laboratório de citogenética, o geneticista deparou-secom o idiograma obtido do cariótipo de uma criança, mostra-do a seguir:

Disponível em: http://www.ghente.org/ciencia/genetica/klinefelter.htm

Observando-se esse idiograma, é CORRETO afirmar que essacriança apresenta o fenótipo de:(A) um menino com Síndrome de Klinefelter.(B) uma menina com Síndrome de Klinefelter.(C) um menino com Síndrome de Down.(D) um menino com Síndrome de Turner.(E) uma menina com Síndrome de Turner.

5O parasitismo causado por helmintos é uma das maiorescausas de endemias no Brasil. São exemplos de endemiascausadas por esses parasitas(A) pneumonia e esquistossomose.(B) esquistossomose e tuberculose.(C) teníase e tripanossomíase.(D) teníase e ascaridíase.(E) AIDS e tuberculose.

6A disponibilização do CO2 através da queima de combustí-veis é uma das causas do aumento do aquecimento global.A fixação do carbono na biomassa é uma das formas depromover sua estabilização. Em relação à fixação biológicado carbono, é correto afirmar que ela é feita somente pororganismos:(A) fotossintéticos, do reino vegetal.(B) ruminantes, do reino animal.(C) algas fotossintéticas.(D) organismos decompositores.(E) organismos autotróficos.

Page 3: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA3

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

7Foram introduzidas em dois frascos, que continham um mes-mo meio de cultura, quantidades idênticas de um tipo debactéria. Após algum tempo de incubação, adicionou-se aapenas um dos frascos um antibiótico estável, de uso fre-quente na clínica e cuja concentração não se modificou du-rante todo o experimento. O gráfico abaixo representa a vari-ação do número de bactérias vivas no meio de cultura, emfunção do tempo de crescimento bacteriano em cada frasco.

A observação do gráfico permite concluir que, no frasco emque se adicionou o antibiótico, ocorreu uma grande diminui-ção no número de bactérias e em seguida um aumento doseu crescimento. Segundo a teoria de evoluçãoneodarwiniana, o fato observado nos frascos com antibióticotem a seguinte explicação:(A) a dose usada de antibiótico eliminou a maioria da população

selecionando uma minoria resistente que voltou a crescer.(B) a dose usada de antibiótico eliminou a grande maioria

das bactérias e a minoria sobrevivente se adaptou àscondições, voltando a crescer.

(C) a dose usada de antibiótico provocou uma lentidão nocrescimento das bactérias que, após algum tempo, adap-taram-se e voltaram a crescer.

(D) a dose usada de antibiótico inibiu o crescimento da mai-oria das bactérias mas, após a sua degradação, essasbactérias começaram a crescer novamente.

(E) a dose usada de antibiótico estimulou a adaptação debactérias, que demoraram mais a crescer.

8O Governo Federal do Brasil anunciou que em breve estarãodisponíveis doses de vacinas contra o vírus do tipo A (H1N1),conhecido popularmente como o vírus da gripe suína. Até omomento, os indivíduos que contraem a gripe causada poreste vírus estão sendo medicados com antivirais. Qual a di-ferença entre a ação da vacina e dos medicamentos antivirais?(A) A vacina é uma imunização ativa enquanto os antivirais

fazem uma imunização passiva.(B) Os antivirais fazem uma imunização ativa enquanto a

vacina é uma imunização passiva.(C) A vacina deve ser ministrada após o contato do indivíduo

com as partículas virais, enquanto os antivirais devemser ministrados preventivamente.

(D) Os antivirais agem estimulando a produção de anticorposcontra os vírus, enquanto a vacina já contém anticorposcontra as partículas virais.

(E) Tanto as vacinas quanto qualquer medicamento antiviraldevem ser ministrados preventivamente.

9Os esquemas I, II, III e IV mostram o Sistema Cardiovascularde Vertebrados.

Assinale a alternativa FALSA.(A) O esquema I é característico de animais pecilotérmicos

aquáticos.(B) O esquema IV permite completa separação do sangue

arterial e venoso.(C) Nos animais com o esquema II e III ocorre mistura de

sangue arterial e venoso.(D) Os esquemas I, II e III são característicos de uma circu-

lação dupla completa(E) O sistema circulatório dos mamíferos é simbolizado no

esquema IV.

10Os pulmões dos mamíferos não possuem capacidade demovimentos próprios. Assim, necessitam da movimentaçãode um músculo específico denominado diafragma. Identifi-que o mecanismo através do qual ocorre a entrada e a saídade ar dos pulmões.(A) Quando o músculo cardíaco se contrai, o volume da cai-

xa torácica aumenta, provocando a expulsão de ar dospulmões.

(B) Quando o diafragma se contrai, o volume da caixa torácicadiminui, aumentando a pressão interna pulmonar e for-çando a entrada do ar nos pulmões.

(C) Quando o diafragma se contrai, o volume da caixa torácicaaumenta, diminuindo a pressão interna pulmonar e for-çando a entrada do ar nos pulmões.

(D) Quando os músculos intercostais se contraem, o volu-me da caixa torácica aumenta, provocando a expulsãode ar dos pulmões.

(E) Quando o músculo peitoral se distende, o volume da cai-xa torácica diminui, promovendo a entrada do ar nos pul-mões.

ME

RO

DE

BA

CT

ÉR

IAS

/m

L

TEMPO

com antibiótico

sem antibiótico

adição do antibiótico

Cont inua

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Rio de Janeiro: Ática, 2003(adaptado).

Page 4: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA4

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

LÍNGUA ESTRANGEIRA / INGLÊSNEW YORK TIMES’ POLICY ON FACEBOOK AND

OTHER SOCIAL NETWORKING SITES

From PoynterOnline, advice by The New York Times’assistant managing editor who oversees journaliststandards on using Facebook. Here’s the idea: you’realways representing your employer and what you sayand do […] can shape perceptions in unpredictable andpotentially adverse ways.

Facebook and other social networking sites —MySpace, LinkedIn, even Twitter — can be remarkablyuseful reporting tools, as the Virginia Tech shooting in2007 proved. As we’ve discovered from the experts onour staff, Facebook pages often tell a lot about a person’swork, interests, friends, and thoughts, and, as one pageleads or links to another, Facebook can help reportersdo triangulation on difficult-to-research subjects. Whatpeople write on Facebook sites is publicly availableinformation, like anything posted on any site that is notencrypted.

But there are a few things to be careful about,nonetheless.

One of them is that outsiders can read your Facebookpage, and that personal blogs and “tweets” representyou to the outside world just as much as an 800-wordarticle does. If you have or are getting a Facebook page,leave blank the section that asks about your politicalviews, in accordance with the Ethical Journalismadmonition to do nothing that might cast doubt on youror The Times’s political impartiality in reporting the news.Remember that although you might get useful leads byjoining a group on one of these sites, it will appear onyour page, connoting that you “joined” it — potentiallycomplicated if it is a political group, or a controversialgroup.

Be careful not to write anything on a blog or apersonal Web page that you could not write in The Times— don’t editorialize, for instance, if you work for the NewsDepartment. Anything you post online can and might bepublicly disseminated, and can be twisted to be usedagainst you by those who wish you or The Times ill —whether it’s text, photographs, or video. That includesthings you recommend on TimesPeople or articles youpost to Facebook and Digg, content you share withfriends on MySpace, and articles you recommendthrough TimesPeople. It can also include things postedby outside parties to your Facebook page, so keep aneye on what appears there. Just remember that we arealways under scrutiny by magnifying glass and that thepossibilities of digital distortion are virtually unlimited,so always ask yourself, could this be deliberatelymisconstrued or misunderstood by somebody who wantsto make me look bad?

Reporters can ask questions by e-mail usingaddresses found on Facebook, of course, but the samerules that apply to telephone contacts (or personal

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

contacts) apply. “The Times treats news sources justas fairly and openly as it treats readers,” EthicalJournalism says. “We do not inquire pointlessly intosomeone’s personal life.” Approaching minors by e-mailor by telephone, or in person, to ask about their or theirparents’ private lives or friends is a particularly sensitivearea. Depending on the circumstances, it may not beadvisable. In every case, reporters and editors shouldfirst consult with the Standards Editor before going aheadwith such inquiries.

By Matt ArmstrongPoynterOnline, May 4, 2009

Disponível em http://mountainrunner.us/2009/05/nyt_facebook_policy.html(with slight adaptations)

55

60

11This text is addressed to:(A) New York Times’ journalists working abroad.(B) all users of Facebook and other networking sites.(C) assistant managing editors of the New York Times.(D) overseas professionals using standard networking sites.(E) New York Times’ reporters and editors using social

networking sites.

12Journalists like to use Facebook and other similar sites(lines 7-17) because:(A) they link and lead the readers.(B) they represent an editorial opinion.(C) they are invaluable tools to news coverage.(D) of their potential usefulness to read messages.(E) of their controversial ethical standards.

13The opening statement of paragraph 4 (lines 20-23):(A) illustrates the importance of Facebook, blogs and tweets.(B) makes a comparison between two different media tools.(C) justifies the professional use of networking sites.(D) analyzes the power of long articles in the Times.(E) criticizes the length of 800-word articles.

14Mark the correct statement concerning the meanings of thewords extracted from the text.(A) “Advice” (line 1) means “advertisement”.(B) “Remarkably” (line 8) and “advisably” are synonymous.(C) “Nonetheless” (line 19) can be substituted by

“for instance”.(D) “Leave blank” (line 24) means “fill in”.(E) “Twisted” (line 37) means “distorted”.

15According to the text (lines 23-32), a careful journalist:(A) cannot have political views.(B) mustn’t get a Facebook page.(C) shouldn’t turn public his political opinions.(D) leaves blank all personal sections of a page.(E) recommends the political sections of websites.

Page 5: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA5

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

16In “...in accordance with the Ethical Journalism admonitionto do nothing that might cast doubt on your or The Times’spolitical impartiality in reporting the news.” (lines 25-27), “castdoubt on” could be replaced with:(A) destroy the reliability of.(B) leave readers unsuspicious of.(C) give the benefit of the doubt to.(D) cause people to be unsure about.(E) remove doubtful thoughts from.

17Check the correct statement concerning reference.(A) In “...in accordance with the Ethical Journalism admonition

to do nothing that might cast doubt on your or The Times’spolitical impartiality in reporting the news.” (lines 25-27),“your” refers to political impartiality.

(B) In “Remember that although you might get useful leadsby joining a group on one of these sites, it will appear onyour page,” (lines 28-30), “it” refers to a useful lead.

(C) In “It can also include things posted by outside parties toyour Facebook page, so keep an eye on what appearsthere.” (lines 43-45), “there” refers to the New York Times.

(D) In “Just remember that we are always under scrutiny bymagnifying glass...” (lines 45-46), “we” refers to thereaders of the New York Times.

(E) In “Depending on the circumstances, it may not beadvisable.” (lines 60-61), “it” refers to a sensitive area.

18Mark the statement taken from the fifth paragraph that DOESNOT contain a piece of advice by the New York Times’assistant managing editor.(A) Be careful not to write anything on a blog or a personal

Web page that you could not write in The Times.(B) It can also include things posted by outside parties to

your Facebook page, so keep an eye on what appearsthere.

(C) Anything you post online can and might be publiclydisseminated, and can be twisted to be used againstyou by those who wish you or The Times ill —…

(D) Just remember that we are always under scrutiny bymagnifying glass and that the possibilities of digitaldistortion are virtually unlimited,…

(E) …so always ask yourself, could this be deliberatelymisconstrued or misunderstood by somebody who wantsto make me look bad?

19In the following recommendation “Approaching minors bye-mail or by telephone, or in person, to ask about their ortheir parents’ private lives or friends is a particularly sensitivearea. Depending on the circumstances, it may not beadvisable.” (lines 57-60), the text is telling journalists:(A) never to approach adolescents.(B) never to enquire about parents or friends.(C) to be very careful when using young informants.(D) to ask minors about their families’ private lives.(E) to approach children only by remote media.

20Ethical Journalism (lines 51-63) advises that:(A) questions about personal lives are pointless.(B) personal contacts don’t deserve a fair treatment.(C) many sources’ names are not easily found on Facebook.(D) enquiries on people’s private lives are a very delicate

matter.(E) the rules applied to telephone informants don’t apply to

other sources.

Cont inua

Page 6: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA6

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

11A propos du titre du texte, “Les jonquilles” il s’agit d’:(A) un nom d’autoroute. (B) un nom de fleur.(C) un fruit de la forêt. (D) une marque de voiture.(E) un comportement social.

12Selon vous, le texte décrit un paysage …(A) au bord de la mer.(B) au long d’une rivière.(C) d’escalade en montagne.(D) d’une ambiance citadine.(E) d’un terrain peuplé d’arbres.

13Marquez l’option qui explique l’expression “un couple qui,planté en bordure” ( ligne 2 ).(A) Deux personnes debout et immobiles comme des

plantes.(B) Une plante qui grandit rapidement.(C) Un arbuste bien enterré dans le sol.(D) Une attente impatiente au bord de la route.(E) Des roseaux très faibles plantés au bord de la forêt.

LÍNGUA ESTRANGEIRA / FRANCÊS

LES JONQUILLES

Des automobilistes traversant hier soir la forêt deChantilly dépassèrent un couple qui, planté en bordurede la route, leur adressait le signe traditionnel del’autostop.

Le conducteur freina, fit marche en arrière.Une jeune fille s’approcha :“ — Accepteriez-vous de nous ramener à Paris? — Bien sûr. Montez vite!”Chaque été voit renaître les considérations désabusées

sur les autostoppeurs. Ceux qui remercient leurs hôtesen les dépouillant avec plus ou moins de bobo sontheureusement l’exception. Beaucoup, en revanche,manifestent une étrange désinvolture, tel celui-là quirécemment, au moment de l’adieu, déclarait d’un ton aigreà l’un de mes amis :

“ — D’ ordinaire, on m’invite à dîner.”……………………………………………………………………………………………...................

Mais la jeune fille tendit en souriant, un gros bouquetde jonquilles.

“ — Excusez-moi, je voulais seulement vous offrir cesfleurs. J’ai souvent pratiqué l’autostop et je n’avais jamaispu remercier les automobilistes comme je l’auraissouhaité… Non, nous ne pouvons pas monter. Nous avonsnos vélomoteurs. Au revoir! Excusez-nous de vous avoirretardés pour si peu de chose.”

Je m’excuse à mon tour de retenir l’attention du lecteursur un menu geste de week-end.

Mais cette brassée de jonquilles me paraît réparer biendes choses…

Georges Ravon. Le Figaro.

5

10

15

20

25

14Le signe de l’autostop représente un signal fait pour:(A) arrêter un automobiliste et lui demander une place dans

sa voiture.(B) attirer l’attention des automobilistes pour des animaux

sur la piste.(C) informer qu’il y a des voitures de la police sur l’autoroute.(D) solliciter au chauffeur l’aide pour dépanner une voiture.(E) avertir au conducteur de la voiture qu’il a un pneu dégonflé.

15L’option qui remplace “considérations désabusées” (ligne 9),c’est:(A) mépris blasés.(B) observations déçues.(C) dédains sincères.(D) remarques enthousiastes.(E) conversations naïves.

16Le synonyme du verbe dépouiller en: “en les dépouillant”(ligne 11), c’est:(A) garder. (B) garnir.(C) changer. (D) aimer.(E) enlever.

17Le texte analyse le rapport entre:(A) les français et les étrangers.(B) les jeunes filles et leurs copains.(C) les autostoppeurs et les automobilistes.(D) les automobilistes et les jeunes filles.(E) les couples en général.

18L’auteur du texte, dans sa dernière phrase, imagine que labrassée de jonquilles:(A) ne sert à rien.(B) ira adorner sa maison et plaire à sa femme.(C) va retenir l’attention des lecteurs de son texte.(D) va compenser la mauvaise conduite de quelques

autostoppeurs.(E) sert à améliorer l’image que les autostoppeurs ont des

automobilistes.

19A qui l’auteur adresse la deuxième partie du texte (ligne 17 à29)?(A) Aux autostoppeurs. (B) Aux automobilistes.(C) Aux jeunes filles. (D) Aux lecteurs.(E) Aux couples.

20C’est un texte:(A) comique. (B) narratif.(C) policier. (D) poétique.(E) scientifique.

Page 7: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA7

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

LÍNGUA ESTRANGEIRA / ESPANHOLXàbia quiere liberarse de las contaminantes

bolsas de plásticoUn grupo de vecinos quiere sustituir las bolsas deplástico por otras de yute

Un grupo de ciudadanos de Xàbia ha creado unacampaña de concienciación que tiene por objetivo reducirel consumo de bolsas de plástico a través de laintroducción de unas atractivas bolsas de yute, que sonfacilitadas a los comercios locales. El municipio se quieredestacar por ser uno de los primeros en España enempezar a dejar las bolsas de plástico. El númerocreciente de bolsas de plástico es una importante fuentede contaminación que contribuye directamente a la muertede millones de animales. La mayoría del billón de bolsasque se consumen anualmente en el mundo termina subreve vida útil en un vertedero. Pero como el plástico tar-da cientos de años en degradarse, todo este materialacaba en una enorme isla flotante en medio del Pacífico,causando la muerte de millones de animales que loconfunden con comida. A pesar de la mayor concienciaciónsobre la necesidad de dejar de usar las bolsas de plásti-co que existe en todo el mundo, en España acaban dedeclarar una moratoria al Plan Nacional Integrado deResiduos 2008-2015, y en vez de prohibir, se exigirá sólouna reducción del 50% en el uso de las bolsas de plásti-co a partir del 2010. El Grupo de Medio Ambiente de laAgenda 21 local de Xàbia, a través de la asociación sinánimo de lucro que ha creado, “Para una Xàbia Sostenible”,ha decidido importar bolsas de yute, adquiridas a travésdel comercio justo con la India, para distribuirlas a preciode coste a los comercios locales que de otra maneraencontrarían difícil poder ofrecer una alternativa a las bol-sas de plástico. Con el logo “Xàbia ecológica”, creado demanera altruista por “la banyera”, una empresa de diseñolocal, las bolsas de yute están disponibles en loscomercios locales concienciados de la importancia dedejar de usar el plástico. Las bolsas de yute de “Xàbiaecológica” no sólo son un motivo de orgullo para losjavienses, sino una razón más para comprar en el comer-cio local, y un atractivo souvenir para los turistas.

GUIOMAR RAMÍREZ-MONTESINOS - Xàbia- España 15/07/2009 –Periódico El País.

11En las primeras cuatro líneas del texto el autor explica lasrazones que motivan la campaña que va a ser realizada.Marque la frase apropiada para definir dicha campaña.(A) Las bolsas de yute son más atractivas y duraderas.(B) Será divulgada la importancia de prácticas menos noci-

vas al ambiente.(C) Los comerciantes van a ofrecer gratuitamente las nuevas

bolsas.(D) Los ciudadanos estarán obligados a usar las bolsas de

yute.(E) La población será informada sobre la creación de una

campaña.

5

10

15

20

25

30

35

12Marque la única opción que NO corresponde a las afirmati-vas del texto.(A) Bolsas plásticas son la más grave fuente de

contaminación ambiental.(B) El municipio aspira a ser visto como pionero e innovador.(C) El uso de bolsas de plástico perjudica al medio-ambien-

te.(D) Se pretende implantar el uso de bolsas de yute.(E) Muchos ciudadanos desean desprenderse de las bolsas

de plástico.

13Marque la opción correcta que puede reemplazar la palabravertedero (linea 12) sin modificar el sentido de la frase.(A) Estorbo(B) Basurero(C) Obstáculo(D) Bañado(E) Despojo

14En: “… lo confunden con comida.” (lineas 15-16) el comple-mento directo lo se refiere a:(A) material.(B) el medio del Pacífico.(C) comida.(D) plástico.(E) animales.

15Marque la única alternativa en la que la palabra de la segun-da columna NO tiene el mismo significado de la palabrasubrayada.

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

16De acuerdo con el texto, la asociación “Para una XàbiaSostenible” decidió importar bolsas de yute con la finalidad de:(A) donarlas a los comerciantes.(B) distribuirlas entre la población.(C) vendérselas a los dueños de tiendas.(D) usarlas como modelo para reproducción.(E) exportarlas para otros países.

“El municipio se quiere destacar por seruno de los primeros en España enempezar a dejar las bolsas de plásti-co.” (lineas 5-7)“creado de manera altruista por ‘labanyera,’ ” (lineas 29-30)“en España acaban de declarar unamoratoria…” (lineas 18-19)“a través de la asociación sin ánimode lucro…” (lineas 23-24)“Pero como el plástico tarda cientos deaños en degradarse,” (lineas 12-13)

comenzar

filántropo

prórroga

finalidad

mantenerse

Page 8: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA8

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

17En la frase “Las bolsas de yute de “Xàbia ecológica” no sóloson un motivo de orgullo para los javienses, sino una razónmás para comprar en el comercio local,” (lineas 33-36), laautora quiere afirmar que las bolsas:(A) son motivo de orgullo, pero no una razón más para com-

prar.(B) son motivo de orgullo, a pesar de que lleven a comprar

más.(C) son un motivo de orgullo y también una razón para com-

prar.(D) no son un motivo de orgullo, pero llevan a comprar más.(E) no son un motivo de orgullo, y sí una razón más para

comprar.

18En la fecha que se publica el texto (15/07/09), se sabe quelas bolsas de yute:(A) ya están siendo distribuidas en varios comercios.(B) serán distribuidas a partir de 2010.(C) todavía no han sido compradas.(D) se distribuirán después de la campaña de concienciación.(E) serán distribuidas primeramente a los turistas.

19De acuerdo con el texto:

I – Las bolsas de plástico tienen una breve vida útil.II – Las bolsas de yute llevan mucho más tiempo en

degradarse que las de plástico.III – El plástico y el yute son nocivos al ambiente en dife-

rentes escalas.

Es(Son) verdadera(s) la(s) afirmativa(s):(A) I.(B) II.(C) I y II.(D) II y III.(E) I y III.

20Podemos reemplazar la palabra razón (linea 35), sin modifi-car el sentido del texto por:(A) intelecto.(B) reacción.(C) lucidez.(D) argumento.(E) perspicacia.

Page 9: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA9

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

PROVA DISCURSIVA

PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA

Texto 1

Em uma passagem do livro O que é o tempo?, o matemático e filósofo inglês Gerald James Whitrow nos diz o seguinte:

A primeira questão é a origem da ideia de que o tempo é uma espécie de progressão linear medida pelo relógio e pelocalendário. Na civilização moderna, esse conceito de tempo domina de tal forma a nossa vida que parece ser uma necessidadeinevitável do pensamento. Mas isso está longe de ser verdade. (...) A maioria das civilizações anteriores à nossa, nos últimos200 a 300 anos, tendia a considerar o tempo essencialmente cíclico na natureza. À luz da história, nossa concepção de tempoé tão excepcional quanto a nossa rejeição ao mágico.

Embora nossa ideia de tempo seja uma das características peculiares do mundo moderno, a importância que damos aele não é inteiramente desprovida de precedente cultural. Nem tampouco o presente calendário gregoriano – assim chamadoem homenagem ao papa Gregório XIII, que o introduziu em março de 1582 – é o mais preciso de todas as civilizações. Nossocalendário, por muito sofisticado que seja, não é tão exato quanto aquele criado, há mais de mil anos, pelos sacerdotes maiasda América Central. O ano gregoriano é um tanto longo demais, e o erro chega a três dias em dez mil anos. A duração do anodos astrônomos maias pecava por ser um tanto curta demais, mas o erro era de apenas dois dias em dez mil anos.

De todos os povos que conhecemos, os maias eram os mais obcecados pela idéia de tempo. Enquanto na Antiguidadeeuropéia considerava-se que os dias da semana eram influenciados pelos principais corpos celestes – Saturn-day, Sun-day,Moon-day (dia de Saturno, dia do Sol, dia da Lua e assim por diante) –, para os maias cada dia era por si só divino. Todos osmonumentos e altares eram erigidos para marcar a passagem do tempo, nenhum glorificava governantes ou conquistadores.Os maias viam as divisões do tempo como cargas transportadas por uma hierarquia de portadores divinos que personificavamos números pelos quais os vários períodos – dias, meses, anos, décadas e séculos – se distinguiam.

Apesar dessa constante preocupação com os fenômenos temporais e da incrível exatidão de seu calendário, os maiasnunca chegaram à ideia de tempo como a jornada de um portador com a sua carga. Seu conceito de tempo era mágico epoliteísta. Embora a estrada na qual os portadores divinos caminhassem em revezamento não tivesse começo nem fim, oseventos ocorriam em um círculo representado por períodos recorrentes de serviço a cada deus na sucessão dos portadores.Dias, meses, anos, e assim por diante, eram membros dos grupos que caminhavam em revezamento pela eternidade. A cargade cada deus era o presságio para o intervalo de tempo em questão. Num ano a carga podia ser a seca, no outro, uma boacolheita. Pelo cálculo dos deuses que estariam caminhando juntos em um determinado dia, os sacerdotes podiam determinara influência combinada de todos os caminhantes, e assim prever o destino da humanidade.

A hierarquia dos ciclos de cada divisão de tempo levou os maias a dedicar mais atenção ao passado que ao futuro.Esperava-se que a história se repetisse em ciclos de 260 anos, e que os eventos significativos tendessem a seguir um padrãogeral pré-ordenado. Por exemplo, a religião cristã introduzida pelos espanhóis era identificada com a adoração de um cultoalienígena imposto aos maias vários séculos antes. Os eventos passados, presentes e futuros mesclavam-se, na visão globaldos maias, porque resultavam da mesma carga divina do ciclo de 260 anos.

Extraído e adaptado de WHITROW, G. J. O que é o tempo? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p.15-17.

Cont inua

Page 10: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA10

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

Questão no 1a) Para comparar a visão de tempo dos maias à nossa moderna concepção, o autor do texto 1 evoca duas imagens geométricas

distintas. Diga quais são elas e, com base no texto, explique por que servem para descrever a diferença fundamental entreas duas ideias de tempo comparadas.

b) Retire do texto 1 um período que contrarie a seguinte afirmação: Nunca houve sociedade que tenha dado ao tempo umlugar tão central como a nossa.

c) Forme um único período com as orações abaixo, utilizando para isso o pronome relativo cujo. Faça as adaptaçõesnecessárias.

Não vemos a relação entre passado, presente e futuro da mesma forma que os maias. O conceito de tempo dos maias era mágico e politeísta.

(valor: 2,0 pontos)

Page 11: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA11

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

Texto 2Parte 1Lira XIV

Minha bela Marília, tudo passa;A sorte deste mundo é mal segura;Se vem depois dos males a ventura,Vem depois dos prazeres a desgraça.

Estão os mesmos DeusesSujeitos ao poder do impio Fado:Apolo já fugiu do Céu brilhante,

Já foi Pastor de gado.

A devorante mão da negra MorteAcaba de roubar o bem, que temos;Até na triste campa não podemosZombar do braço da inconstante sorte.

Qual fica no sepulcro,Que seus avós ergueram, descansado;Qual no campo, e lhe arranca os brancos ossos

Ferro do torto arado.

Ah! enquanto os Destinos impiedososNão voltam contra nós a face irada,Façamos, sim façamos, doce amada,Os nossos breves dias mais ditosos.

Um coração, que frouxoA grata posse de seu bem difere,A si, Marília, a si próprio rouba,

E a si próprio fere.

Ornemos nossas testas com as flores;E façamos de feno um brando leito,Prendamo-nos, Marília, em laço estreito,Gozemos do prazer de sãos Amores.

Sobre as nossas cabeças,Sem que o possam deter, o tempo corre;E para nós o tempo, que se passa,

Também, Marília, morre.

Com os anos, Marília, o gosto falta,E se entorpece o corpo já cansado;Triste o velho cordeiro está deitado,E o leve filho sempre alegre salta.

A mesma formosuraÉ dote, que só goza a mocidade:Rugam-se as faces, o cabelo alveja,

Mal chega a longa idade.

Que havemos de esperar, Marília bela?Que vão passando os florescentes dias?As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;E pode enfim mudar-se a nossa estrela.

Ah! não, minha Marília,Aproveite-se o tempo, antes que façaO estrago de roubar ao corpo as forças

E ao semblante a graça.

GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Rio de Janeiro:Edições de Ouro, s/d, p.56-8.

Questão no 2a)“Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, é

considerada uma das obras mais representativas daliteratura do século XVIII no Brasil. Destaque duascaracterísticas da estética árcade presentes no poema,justificando a sua resposta com versos retirados do texto.

b) A conjunção se normalmente comparece em estruturasque exprimem hipótese (como, por exemplo, em “se ocompromisso for cancelado, ficarei em casa lendoMarília de Dirceu”). Isso, contudo, não é propriamenteo que acontece no caso dos versos 3 e 4 da primeiraestrofe do texto 2. Qual a relação de sentido entre asorações nesse caso?

c) Explicite o termo que está em elipse no último verso dotexto 2.

(valor: 2,0 pontos)

Cont inua

Page 12: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA12

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

Texto 3

“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.” Bastante experimentei depoisa verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho queé o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o poema dos cuidadosmaternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiroensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, comsaudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesseperseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam.

Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias quecorreram como melhores. Bem considerando, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dosdesejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma basefantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã,um pouco mais de púrpura ao crepúsculo — a paisagem é a mesma de cada lado beirando a estrada da vida.

Eu tinha onze anos.POMPÉIA, Raul. O Ateneu. São Paulo: Ática, 1979, p.11.

Questão no 3a) Explique o uso do termo eufemismo no texto 3.

b) Transforme em discurso indireto a seguinte passagem do texto 3:

“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.”

(valor: 2,0 pontos)

5

10

Page 13: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA13

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

Questão no 4a) Reescreva o trecho abaixo, colocando em ordem direta a

oração negritada:

O regime do amor doméstico é diferente do que seencontra fora – tão diferente, que parece o poemados cuidados maternos um artifício sentimental.

b) O termo à impressão rude do primeiro ensinamento (tex-to 3, linhas 4-5) está subordinado a que outro termo daoração em que ocorre?

c) Que é, pois, o tempo? Quem poderá explicá-lo clara ebrevemente? Quem o poderá apreender, mesmo só como pensamento, para depois nos traduzir por palavras oseu conceito? E que assunto mais familiar e mais ba-tido nas nossas conversas do que o tempo? Quandodele falamos, compreendemos o que dizemos. Com-preendemos também o que nos dizem quando dele nosfalam. O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguémme perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem mefizer a pergunta, já não sei.

Santo Agostinho, Confissões I, XI, cap. XIV

O trecho abaixo versa sobre essa famosa passagem de SantoAgostinho. Reescreva-o, pontuando-o de acordo com as re-gras da norma culta.

Muitos séculos atrás refletindo sobre a temporalidadeSanto Agostinho confessou que embora tivesse umanoção tácita de tempo aparentemente não problemáticanão seria capaz de fornecer uma definição explícita des-se conceito.

(valor: 2,0 pontos)

Texto 4Carta

Há muito tempo, sim, que não te escrevo.Ficaram velhas todas as notícias.Eu mesmo envelheci: Olha, em relevo,estes sinais em mim, não das carícias

(tão leves) que fazias no meu rosto:são golpes, são espinhos, são lembrançasda vida a teu menino, que ao sol-postoperde a sabedoria das crianças.

A falta que me fazes não é tantoà hora de dormir, quando dizias“Deus te abençoe”, e a noite abria em sonho.

É quando, ao despertar, revejo a um cantoa noite acumulada de meus dias,e sinto que estou vivo, e que não sonho.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 1979, p. 391.

Questão no 5a) Os textos 2, 3 e 4 abordam, de modo distinto, a questão

do tempo. Determine a maneira como cada um percebeo momento presente em relação ao futuro (texto 2) e aopassado (textos 3 e 4).

b) A partir de uma leitura comparativa entre a prosa de RaulPompéia (texto 3) e o poema de Carlos Drummond deAndrade (texto 4), discuta, com suas próprias palavras, aconcepção de saudade em ambos os textos.

(valor: 2,0 pontos)

Cont inua

Page 14: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA14

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

REDAÇÃO

Um assunto recorrente nos debates sobre a sociedade contemporânea é a relação que os indivíduos estabelecem com otempo no seu cotidiano, como ilustrado nos fragmentos a seguir:

“Não sei mais calcular a cor das horas. As coisas me ampliaram para menos.”

BARROS, Manoel. Livro das ignoranças. Rio de Janeiro: Record, 1997.

“Instantaneidade” significa realização imediata, “no ato” – mas também exaustão e desaparecimento do interesse.A distância em tempo que separa o começo do fim está diminuindo ou mesmo desaparecendo [...] Há apenas “momen-tos” – pontos sem dimensões.”

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. p. 137-138.

“Na literatura sobre o tempo e sobre as “conciliações” entre vida profissional e vida privada, tem-se a impressão deque a vida das pessoas ou se resume a intermináveis jornadas de trabalho, em permanente disponibilidade às empresas,ou não passa de uma corrida frenética de um lado para outro, no cumprimento de obrigações profissionais e na assistên-cia aos filhos ou aos pais idosos. Subitamente, é como se esses adultos não tivessem vida amorosa e sexual, que pedetempo de convivência e distensão para que possa ser fonte de alegria.”

OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Reengenharia do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. p. 57.

REQUERIMENTOAdriana Falcão

Caro Senhor Tempo,

Espero que esta o encontre passando bem, ou melhor, passando o mais devagar possível.Por aqui vai-se indo, como o Senhor quer e consente, meio rápido demais para o meu gosto, e quando vi já era

dezembro.Foi-se mais um ano.E com ele foram-se uma quantidade incalculável de amores, cores, idades, alguns amigos, não sei quantos

neurônios, memórias, remorsos, desvarios, cabelos, ilusões, alegrias, tristezas, várias certezas (se não me enganotreze), algumas verdades indiscutíveis, umas calças que não fecham mais e aquele vestido de que eu gostava tanto.

[...]Não pensa em tirar umas férias, dar uma pausa, respirar um pouco? Não lhe agrada a ideia de mudar o andamento?

Diminuir o ritmo? Em vez de tic-tac, inventar uma palavra mais comprida para compasso, mantra, ícone, diagrama?Me diga sinceramente: para que tanta pressa?Anda difícil acompanhar seus passos ultimamente.[...]Calma, Tempo! Espera só um minutinho para eu explicar melhor o meu ponto de vista.Nem todo mundo é pedra, concorda?Dito isso, imagine então quantos pobres mortais sofrem da mesma agonia diária: giros e mais giros nos ponteiros,

os cantos dos cucos, as denúncias das sombras, os grãos de areia escorregando (parece até hemorragia crônica), tudoescapulindo, descendo, subindo, o frenesi dos dígitos, um, dois, três, quatro, cinco, cem, o Senhor vai tirar o pai da forca?Está fugindo de alguém? De quem? De mim? De ontem?

Eu conheço de cor suas obrigações.Estou convencida de suas utilidades.Não fosse o Senhor, não existiriam saudade, retrato, suvenir, antiguidade, história, época, período, calendário,

outrora, passatempo, novidade, creme anti-rugas, disputa por pênaltis, antepassado, descendente, dia, noite, nada, nãoexistiria sabedoria, eu sei disso.

[...]

VEJA RIO, 25 de dez. 2002.

Page 15: 1o DIA - GRUPOS 1-3-4 - TARDE.pmd

GRUPOS 1, 3 E 4 - 1o DIA15

PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010PUC - RIO 2010

OBJETOS DE USO PESSOAL

E você? Como vê a relação ser humano – tempo hoje em dia?

Produza um texto dissertativo–argumentativo de aproximadamente 25 linhas, apresentando um ponto de vista sobre oassunto.

Suas ideias devem ser claras, coerentes e bem fundamentadas.Recomenda-se que a coletânea sirva apenas de auxílio à reflexão e que não ocorra cópia de trechos dos fragmentos

expostos. Serão valorizadas a pertinência e a originalidade de seus argumentos.

http://bloglog.globo.com/miguelpaiva/