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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

1º BLOCO ......................................................................................................................................................................................4 I. Direito Penal – Evandro Guedes ........................................................................................................................................4 • Introdução .....................................................................................................................................................................4 • Lei Penal no Tempo .......................................................................................................................................................4 • Lei Penal no Espaço ......................................................................................................................................................4 • Conceito de Crime .........................................................................................................................................................4 • O Erro do Tipo (art. 20) ..................................................................................................................................................5 • O Erro de Proibição .......................................................................................................................................................5 • Da Obediência Hierárquica e da Coação Irresistível .......................................................................................................5 • Exclusão da Ilicitude ......................................................................................................................................................5 • Da Imputabilidade Penal ................................................................................................................................................6 • Concurso de Pessoas ....................................................................................................................................................7 • A Árvore do Crime .........................................................................................................................................................7

II. Direito Penal Parte Especial - Evandro Guedes ..................................................................................................................8 • Dos crimes ....................................................................................................................................................................8 • Crimes Contra o Patrimônio ...........................................................................................................................................8 • Crimes Contra a Fé Pública ...........................................................................................................................................9 • Crimes Contra a Administração Pública .........................................................................................................................9

2º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 10 I. RLM - Daniel Lustosa ....................................................................................................................................................... 10 • Proposições ................................................................................................................................................................. 10 • Equivalências Lógicas.................................................................................................................................................. 10 • Relação Entre Todo, Algum e Nenhum ........................................................................................................................ 11

3º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 13 I. Informática – João Paulo .................................................................................................................................................. 13 • Windows ...................................................................................................................................................................... 13 • Backup ........................................................................................................................................................................ 13 • Motores de Busca ........................................................................................................................................................ 14 • Protocolos ................................................................................................................................................................... 14 • Dispositivos de Rede ................................................................................................................................................... 15 • Sistema de Arquivos .................................................................................................................................................... 16 • Correio Eletrônico ........................................................................................................................................................ 16 • Funções em Planilhas .................................................................................................................................................. 16 • Linux ........................................................................................................................................................................... 17

4º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 18 I. Atualidades – Júlio Raizer (Chê) ...................................................................................................................................... 18 • Reforma Portuária: Entre a Modernização e o Atraso ................................................................................................... 18 • Violência nas Escolas: Das Ruas Para a Sala de Aula ................................................................................................. 18 • Violência Urbana: Homicídios no Brasil Superam Números de Países em Guerra ........................................................ 18 • Presidente Sírio diz ter Recebido 1º Carregamento de Mísseis Russos ........................................................................ 18 • Dia Mundial do Meio Ambiente Será Lançado pela ONU na Mongólia (30/05/2013)...................................................... 19

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

• Índios Voltam a Ocupar Canteiro de Obras da Usina de Belo Monte ............................................................................ 19 • Economia Brasileira Cresce 0,6% no 1º Trimestre, diz IBGE ........................................................................................ 19 • Em Todo o Ano de 2012, a Economia do País Cresceu 0,9% ....................................................................................... 19 • Copom Eleva Taxa Selic para 8% ao Ano .................................................................................................................... 19 • OMC ............................................................................................................................................................................ 20 • Casamento .................................................................................................................................................................. 20 • Turquia ........................................................................................................................................................................ 20 • Organização dos Estados Americanos ......................................................................................................................... 20 • Operação Ágata........................................................................................................................................................... 20 • Estatuto do Nascituro ................................................................................................................................................... 20 • Movimentos Sociais ..................................................................................................................................................... 20 • Novo Presidente do Irã ................................................................................................................................................ 21 • Câmara vota contra a PEC 37 ...................................................................................................................................... 21

5º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 22 I. Direito Administrativo - Robson Fachini ............................................................................................................................ 22

6º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 24 I. Direito Constitucional - Adriano Marcon ............................................................................................................................ 24 • Nacionalidade .............................................................................................................................................................. 24 • Atribuições do Presidente da República ....................................................................................................................... 25 • Responsabilidade do Presidente da República ............................................................................................................. 26 • Segurança Pública ....................................................................................................................................................... 27

7º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 28 I. Ética no Serviço Público - Isabel Rossoni ......................................................................................................................... 28 • Regras Deontológicas .................................................................................................................................................. 28 • Principais Deveres do Servidor .................................................................................................................................... 28 • Vedações ao Servidor .................................................................................................................................................. 29

8º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 32 I. Arquivologia - Oli Soares .................................................................................................................................................. 32 • Exercicios .................................................................................................................................................................... 32

9º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 35 I. Administração Geral e Pública – Marisol Bufemann .......................................................................................................... 35 • Abordagem Clássica .................................................................................................................................................... 35 • Administração Científica .............................................................................................................................................. 35 • A teoria Clássica da Administração .............................................................................................................................. 35 • A Teoria Neoclássica Da Administração ....................................................................................................................... 35 • Processo Administrativo ............................................................................................................................................... 35 • Estrutura Organizacional .............................................................................................................................................. 35 • Modelo Burocrático da Administração .......................................................................................................................... 36 • Administração Pública No Brasil................................................................................................................................... 36

10º BLOCO .................................................................................................................................................................................. 37 I. AFO - Marcelo Adriano ..................................................................................................................................................... 37 • Restos a Pagar ............................................................................................................................................................ 37 • Despesas de Exercícios Anteriores .............................................................................................................................. 37

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• Classificação da Despesa Orçamentária ...................................................................................................................... 38 11º BLOCO .................................................................................................................................................................................. 41

I. Língua Portuguesa - Pablo Jamik ..................................................................................................................................... 41 • Pronomes .................................................................................................................................................................... 41 • Conjunções ................................................................................................................................................................. 41 • Concordância .............................................................................................................................................................. 41 • Crase........................................................................................................................................................................... 41 • Acentuação ................................................................................................................................................................. 41 • Regência ..................................................................................................................................................................... 41 • Pontuação ................................................................................................................................................................... 42 • Sintaxe ........................................................................................................................................................................ 42 • Redação Oficial ........................................................................................................................................................... 42

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I. DIREITO PENAL – EVANDRO GUEDES

Coloquei neste material os tópicos mais importantes segundo tendência da banca CESPE/UNB. A Super revisão tem a finalidade de salvar uma ou duas questões e podem ter certeza, considerando o formato da CESPE, essas questões podem deixar você dentro ou fora das vagas!

Espero ajudar com esse “último suspiro”!

• INTRODUÇÃO

Infração penal: Gênero que comporta duas espécies:

Crime (delito); Contravenção penal.

Crimes: Sinônimo de delito. Os crimes estão previstos no código penal e em leis especiais. As penas aqui são a reclusão e a detenção;

Contravenção penal: Esta prevista na lei de contravenção penal. As penas aqui são prisão simples e multa Analogia somente “in bonan partem”, ou seja, para beneficiar o acusado; O princípio da insignificancia ou “bagatela” somente pode ser utilizado nos crimes sem violência ou grave

ameaça e possui alguns elementos: Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, para aplicação do princípio da insignificância em direito penal, necessário a concomitância de quatro requisitos:

conduta minimamente ofensiva; ausência de periculosidade social da ação; reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e lesão jurídica inexpressiva.

• LEI PENAL NO TEMPO

Retroatividade de lei somente para beneficiar o acusado; No abolitio criminis desaparcem os efeitos penais, permenace os civil; Cuidado com a súmula 711 do STF! No crime permanente e no crime continuado usamos a lei do momento da

cessação da conduta do agente, mesmo que mais grave! Lei temporária e lei excepcional são auto-revogáveis e são exceção ao abollitio criminis, mesmo depois de

revogadas continuam a ser aplicadas por quem praticou o fato durante sua vigência.

• LEI PENAL NO ESPAÇO

Art. 5º trata do territorio nacional. Lembrando aqui que embarcações da marinha mercante são embarcações privadas.

Segue-se o princípio da territorialidade temperada, pois o princípio comporta exceções, caso das embaixadas Em mar de ninguém “alto mar” utiliza-se o princípio do pavilhão O art. 7º trata da extraterritorialidade de lei. O inciso I trata da extraterritorialidade incondicionada, ou seja,

sempre se aplicará a lei brasileira nos casos de:

a) Contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado,

Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

c) Contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984);

d) De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

O inciso II trata da extraterritorialidade condicionada.

• CONCEITO DE CRIME

Conceito de crime: Finalistico tripartido (corrente CESPE): Crime é composto de fato típico, antijurídico e culpável.

Fato típico: Possui os seguintes elementos: Conduta, nexo causal, resultado e tipicidade. Antijurídico: É oposto de uma conduta legal, ou seja, se é ANTjurídico é porque é ilegal. Culpabilidade: Capacidade de receber pena, no nosso ordenamento o sujeito precisa ser maior de 18 anos e

mentalmente são. Elementos da culpabilidade: Imputabilidade penal, potencial conciência da ilicitude e exigibilidade de conduta

diversa.

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• O ERRO DO TIPO (ART. 20)

Erro do tipo: Previsto no artigo 20 do código penal. Na regra exclui o crime; Divisão do erro do tipo: Essencial e acidental; Erro do tipo essencial: Se escusável retira o dolo e a culpa; se inescusável retira o dolo e permite a culpa se

prevista em lei; Lembrem-se que as discriminantes putativas (art. 20 §1º são espécies de erro do tipo!).

Texto de lei

Erro sobre elementos do tipo: Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

Descriminantes putativas:

§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

Erro determinado por terceiro:

§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa:

§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

• O ERRO DE PROIBIÇÃO

Erro de probição: Previsto no artigo 21 do código penal, na regra isenta de pena; Divisão do erro de proibição: Escusável e inescusável; Erro de proibição escusável: Isenta de pena (se for inescusável diminui a pena).

Texto de lei

Erro sobre a ilicitude do fato:

Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

• DA OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA E DA COAÇÃO IRRESISTÍVEL

Obediencia hierarquica e coação moral irresistível: Isentam de pena Lembrem-se que a coação irresistível não exclui nada, devemos saber se ele é física (exclui o crime) ou

moral (isenta de pena).

Texto de lei

Coação irresistível e obediência hierárquica: Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

• EXCLUSÃO DA ILICITUDE

O estado de necessidade pressupõe somente uma agressão atual; A legítima defesa pode ser atual ou iminente, jamais futura; Ataque de animal é estado de necessidade; Repelir injusta agressão humana é legítima defesa; Os “ofendículos” são considerados exercícios regulares do direito a propriedade.

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Texto de lei

Exclusão de ilicitude: Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I. Em estado de necessidade; II. Em legítima defesa; III. Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

Excesso punível: Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

Estado de necessidade:

Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

Legítima defesa: Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

• DA IMPUTABILIDADE PENAL

Inimputabilidade: excluem a imputabilidade por doença mental e menoridade penal; Sistema adotados para inimputabilidade: Regra: Biopsicológico; Exceção: Biológico; Sistema biopsicológico: Não basta ser doente mental, no momento da ação ou omissão tem que ser

totalmente incapaz de entender o que esta fazendo.

Texto de lei

Inimputáveis: Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Redução de pena: Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Menores de dezoito anos: Art. 27- Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

Emoção e paixão: Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I. A emoção ou a paixão;

Embriaguez: IV. A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

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§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

• CONCURSO DE PESSOAS

A teoria que define o concurso de pessoas é a unitária, monista ou igualitária; A exceção é a teoria pluralista; Para o autor usamos a teoria restritiva, mas há a exceção que é a teoria do domínio do fato; Para o partícipe utilizamos a teoria da acessoriedade limitada; Não ocorre concurso de pessoas entre um maior imputavel e: Menores, inimputáveis e quem esta em erro

provocado. Nesse caso temos o autor mediato; Utilizamos para os crimes de concurso eventual, nunca para os de concurso necessário (exemplo art. 288

quadrilha ou bando).

• A ÁRVORE DO CRIME

Esquema didático:

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II. DIREITO PENAL PARTE ESPECIAL - EVANDRO GUEDES

Iremos expor aqui os principais artigos . Lembrando que a finalidade é nortear o concursando para o último suspiro!

• DOS CRIMES Crimes contra a pessoa

A parte mais importante esta nos crimes dolosos contra a vida. Aqui vamos destacar do artigo 121 ao artigo 128.

No homicídio privilegiado deve o agente estar sob o “domínio” e não somente influência para caracterizar a diminuição de pena.

Devemos nos atentar para o concurso de crimes (artigo 29). O crime de infanticídio permite tanto a co-autoria como a participação e é chamado de crime próprio.

Não existe tentativa no crime de induzimento ou instigação ao suicídio, ou ocorre lesão grave ou morte e o crime esta consumado, ou não ocorre crime.

Vamos nos atentar para o artigo 128, causas permissivas do aborto. O aborto eugênico é gênero que comporta espécies. Somente uma espécie é permitida, a do anencéfalo (decisão do STF).

Nos crimes contra a honra dois pontos devem ser destacados: 1) A exceção da verdade (é regra na calúnia, exceção na difamação e jamais poderá ser invocada no crime de injúria). 2) O advogado na defesa da causa não comete injúria ou difamação, mas comete SIM o crime de calúnia. Porém, quem der publicidade aos fatos responde pela injúria e pela calúnia.

Dica: O importante aqui é se consentrar em questões que cobram as qualificadoras, os aumentos ou diminuição de penas. E por fim se atentar a questões de adequação típica, ou seja, da-se o fato hipotético e cobra-se qual o crime.

EXERCICIOS

1. Considere que Antônio, com a intenção de provocar lesões corporais, tenha agredido José com uma barra de ferro, sendo comprovado que José veio a falecer em consequência das lesões provocadas pelo agressor. Nesse caso, Antônio responderá pelo delito de homicídio, ainda que não tenha desejado a morte de José nem assumido o risco de produzi-la.

2. Pedro, esposo ciumento, ao chegar em casa, surpreendeu sua esposa, Maria, na cama com outro homem. Maria, ao ser apanhada em flagrante, ofendeu verbalmente Pedro, com palavras de baixo calão. Em choque, o marido traído, completamente enraivecido e sob domínio de violenta emoção, desferiu dois tiros de revólver, matando Maria e ferindo seu amante. O laudo de exame cadavérico atestou não só o óbito de Maria, mas também que ela estava grávida de dois meses, circunstância desconhecida por Pedro. Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens a seguir, a respeito dos crimes contra a pessoa. O ciúme, por si só — que, nesse caso, não está acompanhado por outras circunstâncias —, não caracteriza o motivo torpe, qualificador do homicídio.

GABARITO

1 - ERRADO. O crime aqui é de lesão corporal seguida de morte. O que vale é a intensão do agente (o elemento subjetivo). 2 – CORRETO. Vejam que a banca cobra se é qualificadora ou não, nesse caso, o ciume por si só não caracteriza qualificadora. Lembrando que a falta de motivo também não qualifica o crime.

• CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

No furto qualificado pelo repouso noturno, segundo os tribunais superiores, pouco importa se o local esta habitado ou desabitado;

Segundo o STJ aplica-se o princípio da insignificancia nos crimes contra o patrimônio em que não ocorra violência ou grave ameça, mesmo que o acusado tenha maus antecedentes, condições pessoais desfavoráveis ou ações penais em curso;

A ligação clandestina de energia “o gato” é furto e não estelionato;

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Quem pratica crime junto com um menor de idade reponde pelo crime com aumento de pena pelo concurso de duas ou mais pessoas e ainda por Corrupção de menores (ECA) é um crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 244-B, com pena de reclusão, de 1 a 4 anos;

A diferença entre o crime de roubo (art. 157) e o crime de extorção (art. 158) sempre é muito cobrada. No roubo a vítima não tem outra opção e tem seus bens subtraidos. Na extorsão a vítima tem alguma opção de evitar o prejuízo e entre o ben. Lembrando que o “sequestro relâmpago” é crime de extorsão qualificada!

No crime de sequestro relampago a restrição da liberdade da vítima tem que ser condição para a obtenção da vantagem, mesmo que ela não ocorra;

Cuidado, funcionário público que constranger com violência particular a fim de receber vantagem indevida comete o crime de extorção é não concussão, para ser concurssão deve haver a exigencia “em rezão da função”!

O crime de estelionato esta sempre presente, assim lembre-se que o artigo 171 é chamado nas provas de “estelionato na forma básica”, pois temos várias formas de fraudes nas incisos que seguem o artigo.

• CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Os crimes desse capítulo viraram figurinha fácil na banca CESPE/UNB, ou seja, aqui temos que ler bem o texto de lei;

Muita atenção na diferença de falsidade material (quando o documento é todo falsificado) e falsidade ideológica (o documento é verdadeiro, mas o conteúdo é falso);

Atentem-se para as causas de aumento de pena; O crime de falso é consumido quando o falso é usado como meio para o crime de estelionato; Recente decisão do STF diz ter crime quando marginal apresenta documento a policial para se autodefender Não pode ser utilizado nesses crimes o princípio da insignificância; Para ser crime de uso de documento falso a apresentação do mesmo tem que ser feito a autoridade competente.

• CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O que pega aqui é a adequação típica, ou seja, a banca da o caso concreto e o candidato tem que saber qual é o crime. O velho macete é gravar os verbos. Exigir é concusão; solicitar, aceitar ou receber é corrupção passiva; deixar de praticar com infringencia do dever funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal é prevaricação; Superior que deixar de punir subordinado por indulgência é condecendência criminosa e assim por diante! Fixem os verbos;

O particular responde pelo crime próprio somente se souber da qualidade do funcionário público; Agente que aceita dinheiro para colocar gasolina na viatura para atender a ocorrência não comete crime de

corrupção passiva (entendimento do TJSC que a CESPE atodou na prova de Agente de alagoas 2012); Cuidado: Crime funcional próprio é aquele em que se retirando a qualidade de funcionario o crime desclassifica e

vira outro crime, exemplo, peculato que se transforma em furto. Crime funcional próprio é aquele que desaparecendo a qualidade de funcionário o crime torna-se atípico, exempo, prevaricação;

Todos os capítulos tem que ser lidos, com raras as exceções cobra-se texto de lei!

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I. RLM - DANIEL LUSTOSA

• PROPOSIÇÕES

São as bases do Raciocínio Lógico Proposicional. As proposições consistem em declarações que podem ser classificadas em verdadeiras (V) ou falsas (F).

Importante saber:

• EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS P ^ Q = Q ^ P

(Basta trocar as proposições simples de lugar – também chamada de recíproca).

P v Q = Q v P

(Basta trocar as proposições simples de lugar – também chamada de recíproca).

P v Q = Q v P

(Basta trocar as proposições simples de lugar – também chamada de recíproca).

P v Q = ~P v ~Q

(Basta negar as proposições simples – também chamada de contraria).

P v Q = ~Q v ~P

(Troca as proposições simples de lugar e nega-as – também chamada de contra - positiva).

P v Q = (P ^ ~Q) v (~P ^ Q)

(observe aqui a exclusividade dessa disjunção).

P↔Q = Q↔P

(Basta trocar as proposições simples de lugar – também chamada de recíproca).

P↔Q = ~P↔~Q

(Basta negar as proposições simples – também chamada de contraria).

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P↔Q = ~Q↔~P

(Troca as proposições simples de lugar e nega-as – também chamada de contra –positiva).

P↔Q = (P→Q) ^ (Q→P)

(observe que é condicional para os dois lados, por isso bicondicional).

P→Q = ~Q→~P

(Troca as proposições simples de lugar e nega-as – também chamada de contra – positiva).

P→Q = ~P V Q

(Nega-se o antecedente ou mantém o consequente):

~ (P ^ Q) = ~P v ~Q (Leis de Morgan)

Para negar a conjunção, troca-se o conectivo e (^) por ou (v) e nega-se as proposições simples que a compõem.

~ (P v Q) = ~P ^ ~Q (Leis de Morgan)

Para negar a disjunção, troca-se o conectivo ou (v) por e (^) e nega-se as proposições simples que a compõem.

~ (P→Q) = P ^ ~Q (Leis de Morgan)

Para negar o condicional, mantém-se o antecedente e nega-se o consequente.

~ (P v Q) = P ↔ Q

Para negar a disjunção exclusiva, faz-se o bicondicional.

~ (P v Q) = ~P v Q = P v ~Q

Para negar a disjunção exclusiva, basta negar uma das proposições simples.

~ (P ↔ Q) = P v Q

Para negar a bicondicional, faz-se a disjunção exclusiva.

~ (P ↔ Q) = ~P ↔ Q = P ↔ ~Q

Para negar a bicondicional, basta negar uma das proposições simples.

Tautologia: proposição composta que é sempre ou toda verdadeira. Contradição: proposição composta que é sempre ou toda falsa.

• RELAÇÃO ENTRE TODO, ALGUM E NENHUM

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

EXERCICIOS

Nos termos da Lei n.º 8.666/1993, “É dispensável a realização de nova licitação quando não aparecerem interessados em licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração”. Considerando apenas os aspectos desse mandamento atinentes à lógica e que ele seja cumprido se, e somente se, a proposição nele contida, — proposição P - for verdadeira, julgue os itens seguintes:

1. O gestor que dispensar a realização de nova licitação pelo simples fato de não ter aparecido interessado em licitação anterior descumprirá a referida lei.

2. A negação da proposição “A licitação anterior não pode ser repetida sem prejuízo para a administração” está corretamente expressa por “A licitação anterior somente poderá ser repetida com prejuízo para a administração”.

3. A negação da proposição “Não apareceram interessados na licitação anterior e ela não pode ser repetida sem prejuízo para a administração” está corretamente expressa por “Apareceram interessados na licitação anterior ou ela pode ser repetida sem prejuízo para a administração”.

4. A proposição P é equivalente a “Se não apareceram interessados em licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, então é dispensável a realização de nova licitação”.

5. Supondo-se que a proposição P e as proposições “A licitação anterior não pode ser repetida sem prejuízo para a administração” e “É dispensável a realização de nova licitação” sejam verdadeiras, é correto concluir que também será verdadeira a proposição “Não apareceram interessados em licitação anterior”.

Considerando que o símbolo lógico ^ corresponda à conjunção “e”; v , à disjunção “ou”; →, à condicional “se..., então”; ↔, à bicondicional “se, e somente se”; ~ corresponda à negação “não”; P, Q e R sejam proposições simples; e S seja a seguinte proposição composta: [P^~(QvR)]→[R^(P↔Q)], julgue os próximos itens.

6. Se Q for uma proposição verdadeira, então, independentemente dos valores lógicos de P e R, a proposição S será sempre verdadeira.

7. A negação de S – ~S – pode ser corretamente expressa por [~Pv(QvR)]^[(~R)v~(P↔Q)].

8. Se P for uma proposição verdadeira e se Q e R forem falsas, então as proposições S e [P→(QvR)]^(P↔Q) terão valores lógicos diferentes.

Considere que proposições P, Q e R, listadas abaixo, sejam verdadeiras.

P: Todo sistema operacional Linux é um tipo de Unix. Q: O sistema operacional MacOS Leopard é um tipo de Unix. R: Nenhuma versão do sistema operacional Microsoft Windows é do tipo Unix.

Julgue os itens seguintes, tendo como referência as proposições P, Q e R:

9. A proposição [P^(~Q)]↔[Rv(~P)] é corretamente descrita como: “Todo sistema operacional Linux é um Unix e o sistema operacional MacOs Leopard não é um tipo de Unix se, e somente se, nenhuma versão do sistema operacional Microsoft Windows é um Unix ou algum sistema operacional Linux não é Unix”.

10. Assinale a opção que apresenta uma proposição logicamente equivalente à negação da proposição “Todo ser humano é responsável pelo bem que não faz”.

a) Todo ser humano não é responsável pelo bem que não faz. b) Algum ser humano não é responsável pelo bem que não faz. c) Todo ser humano é responsável pelo bem que faz. d) Todo ser humano é responsável pelo mal que não faz. e) Algum ser humano não é responsável pelo bem que faz.

GABARITO

1 - ERRADO 2 - ERRADO 3 - CORRETO 4 - CORRETO 5 - ERRADO 6 - CORRETO 7 - ERRADO 8 - ERRADO 9 - CORRETO 10 – B

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I. INFORMÁTICA – JOÃO PAULO

Cloud COMPUTING

As características de uma aplicação na nuvem envolvem serviços pagos de acordo com o uso (necessidade) de forma que para isso o serviço deva ser mensurável.

Não depender de requisitos mínimos de hardware é uma grande vantagem das aplicações em nuvem, uma vez que se torna mais democrático para o usuário.

Os dois tópicos são: CLoud Storage (armazenamento) e Cloud Computing (Computação).

No que tange a computação na nuvem tem-se as aplicações:

Google Docs; Microsoft WebApps;

Já no armazenamento temos:

Google Disco/Drive; Microsoft Skydrive Dropbox;

• WINDOWS

Windows Explorer:

É um Gerenciador de Arquivos, mas que permite acessar páginas da Internet. Podem aparecer questões sobre as operações com arquivos e pastas, nomenclatura de arquivos e pastas e organização da árvore de diretórios.

No Windows o diretório Raiz é o C:\ a pasta C:\users\ contém as pastas dos usuários.

Bibliotecas:

Não contém arquivos apenas listam os arquivos de vários locais diferentes.

Ferramentas de Sistema:

Desfragmentador; Limpeza de Disco; Transferência Fácil; Restauração do Sistema; Painel de Controle; Scandisk; Backup.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• BACKUP

É a cópia de segurança dos arquivos, não impede que sejam acessados ou alterados, é apenas um resguardo para que em caso de perdas.

Tipos:

Disco de Restauração; Imagem do Sistema; Backup Completo; Backup Diferencial; Backup Incremental;

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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• MOTORES DE BUSCA

Uso das aspas duplas:

Busca por frase exata;

Uso do menos:

Excluir resultados;

Uso de operadores:

Booleanos.

• PROTOCOLOS

Os protocolos podem ser cobrados em relação ao seu uso. Um protocolo é uma regra de comunicação em rede. A pilha de protocolos padrão para as redes é a TCP/IP.

Camadas do TCP/IP:

Telnet:

Protocolo remoto, usado para permitir a comunicação entre computadores ligados numa rede. Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH.

SSH:

Ele possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da criptografada na conexão entre o cliente e o servidor.

PING:

(Bate-volta) Um ping recebe um pong. Ajuda a diagnosticar problemas de conectividade na Internet, enviando pacotes para o equipamento de destino e se houverem respostas é possível saber o tempo de latência.

Traceroute:

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É uma ferramenta de diagnóstico, assim como o ping, que rastreia a rota de um pacote através de uma rede de computadores.

ICMP(Internet Control Message Protocol):

É utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original.

As mensagens ICMP geralmente são enviadas automaticamente em uma das seguintes situações:

Um pacote IP não consegue chegar ao seu destino, quando ocorre um timeout; O Gateway não consegue retransmitir os pacotes na frequência adequada; O Roteador ou Encaminhador indica uma rota melhor para a máquina a enviar pacotes.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

IP:

Endereços IPs Privados:

• DISPOSITIVOS DE REDE Roteador:

Escolhe a melhor Rota; Interliga redes; Opera na camada de rede.

Switch:

Conhecido também como comutador; Interliga dispositivos de um mesmo ambiente (rede); Opera com vários Domínios de Colisão; Inteligente.

Hub:

É equivalente a um barramento; Interliga dispositivos; Possui apenas um único Domínio de Colisão; Burro.

Gateway:

É uma porta de ligação, ou seja, uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (roteadores) e firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. Um proxy também pode ser interpretado como um gateway (embora em outro nível, aquele da camada em que opera), já que serve de intermediário também.

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• SISTEMA DE ARQUIVOS

• CORREIO ELETRÔNICO

Webmail:

Interface de acesso via Browser. Neste modelo as mensagens residem no servidor;

Cliente de e-mail:

Programa específico para o envio e recebimento de e-mails. Protocolo SMTP é usado para envio, enquanto que POP e IMAP são utilizados para recebimento, sendo que o POP baixa as mensagens para o computador do usuário.

• FUNÇÕES EM PLANILHAS

MOD:

Calcula o resto da divisão inteira;

ABS:

Retorna o valor absoluto;

ARRED:

Arredonda para o número de casas decimais especificadas;

SOMARPRODUTO:

Soma os resultados das multiplicações dos dados de uma matriz com outra;

SE:

Função condicional.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

• LINUX

Comandos básicos para Linux:

Ls:

____________________________________.

Cd:

____________________________________.

Exit:

____________________________________.

Cp:

____________________________________.

Rm:

____________________________________.

Mv:

____________________________________.

Chmod:

____________________________________.

Lista arquivos e pastas da pasta atual; Permite navegar entre as pastas; Sair; Copiar arquivos e/ou pastas; Remover arquivos e/ou pastas; Mover Arquivos e/ou pastas, pode ser usado também para renomear um arquivo ou pasta; Muda as permissões de um arquivo ou pasta; Alterna o dono de um arquivo ou pasta.

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I. ATUALIDADES – JÚLIO RAIZER (CHÊ)

• REFORMA PORTUÁRIA: ENTRE A MODERNIZAÇÃO E O ATRASO

A medida provisória 592/2012, conhecida como MP dos Portos, foi aprovada no dia 16 de maio na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, após uma longa batalha política que ameaçava “enterrar” a lei que moderniza os portos brasileiros.

• VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: DAS RUAS PARA A SALA DE AULA

Cenas de alunos brigando entre si, agredindo professores ou sendo atacados por profissionais que deveriam ensiná-los são cada vez mais comuns nas redes sociais e em noticiários da TV.

Os casos acontecem desde os anos 1990 – quando surgiram as primeiras discussões de especialistas sobre o assunto – e estão relacionados com o aumento da criminalidade nas grandes cidades, verificado na mesma época.

Na última década, contudo, os registros tornaram-se mais frequentes, além de ganharem notoriedade graças à divulgação na internet, em sites como o YouTube e o Facebook. Os vídeos são disseminados, muitas vezes, pelos próprios jovens envolvidos nas agressões, como forma de conquistar status junto aos colegas.

O crime mais marcante ocorreu em 7 de abril de 2011, quando doze adolescentes com idades entre 12 e 14 anos foram mortos a tiros na escola municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, era um ex-aluno que teria sido vítima de bullying.

• VIOLÊNCIA URBANA: HOMICÍDIOS NO BRASIL SUPERAM NÚMEROS DE PAÍSES EM GUERRA

Na semana passada, uma adolescente de 15 anos foi assassinada por causa de um aparelho celular em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Ela foi mais uma vítima da onda de violência na maior metrópole do país, que em apenas uma semana deixou pelo menos 50 mortos.

No mês de setembro, o crime de homicídio registrou um crescimento de 96% na capital, em comparação com o mesmo período em 2011. É o maior índice em um único mês já registrado pelo Estado.

O crescimento no número de homicídios acontece em meio a uma série de atentados contra policiais militares, supostamente cometidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Parte das mortes teria sido uma retaliação aos assassinatos de 88 policiais militares no Estado, ocorridos desde janeiro. As execuções lembram métodos usados pelos esquadrões da morte nos anos 1960, durante a ditadura militar, em São Paulo e Rio de Janeiro. Nessa época, era registrado um assassinato por dia na capital paulista.

Já no final dos anos 1990, período mais crítico, a taxa chegou a um homicídio por hora. O governo paulista reagiu e conseguiu reduzir, entre 2009 e 2011, o índice de 35,27 mortes por 100 mil habitantes para 9,9. Este ano, em uma nova crise na segurança pública, já foram registrados 63,5 homicídio por 100 mil habitantes.

A violência urbana tornou-se um problema social grave em todo o país a partir dos anos 1990. Nessa época, a falta de planejamento urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras” nas periferias das cidades. Houve também o que os especialistas em segurança pública chamam de “interiorização da violência”, que é quando o crime “migra” das grandes para as pequenas cidades no interior dos Estados.

• PRESIDENTE SÍRIO DIZ TER RECEBIDO 1º CARREGAMENTO DE MÍSSEIS RUSSOS

O presidente da Síria, Bashar al Assad, afirmou que seu país já recebeu um primeiro lote de mísseis provenientes da Rússia, em entrevista que será transmitida na noite desta quinta-feira pela televisão libanesa Al-Manar e que teve trechos divulgados hoje pelo jornal Al Ajbar.

"A Síria recebeu o primeiro lote de mísseis russos S-300 e em breve receberá o resto", disse Al-Assad ao jornal, voz do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do regime de Damasco. O líder assegurou que "Síria e o Hezbollah estão no mesmo próprio campo" e citou conquistas do regime contra os rebeldes e os países que os apoiam.

"O Exército sírio está realizando batalhas contra grupos armados e continuará até a eliminação dos terroristas", disse Assad, para quem a balança no terreno militar está inclinada a favor das Forças Armadas.

Além disso, criticou os líderes da oposição no exterior e a Turquia, Arábia Saudita e Catar por apoiar e financiar os grupos armados, o que, na sua opinião, permitiu que mais de 100 mil combatentes árabes e estrangeiros entrassem em território sírio.

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• DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE SERÁ LANÇADO PELA ONU NA MONGÓLIA (30/05/2013)

Na próxima semana, representantes de diversos escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU) estarão na Mongólia para lançar o Dia Mundial do Meio Ambiente, tentando estimular uma mudança de consciência e encorajar iniciativas ambientais em todo o mundo. A data é celebrada pela organização desde 1972, no dia 5 de junho. Na edição deste ano, a ONU vai destacar uma campanha que já havia sido lançada em janeiro para alertar sobre o desperdício e a perda de comida - Pensar. Comer. Conservar.

• ÍNDIOS VOLTAM A OCUPAR CANTEIRO DE OBRAS DA USINA DE BELO MONTE

Um grande grupo de índios ocupou nesta segunda-feira um dos três canteiros de obra da Usina de Belo Monte, no Pará, que está se erguendo apesar de protestos de ecologistas e camponeses da região, informaram fontes oficiais.

O consórcio empresarial responsável pela construção do projeto informou à "Agência Brasil" que há cerca de 100 ocupantes e que se instalaram nos escritórios da empresa e em um dos três canteiros de obra.

Segundo a mesma fonte, a ocupação foi realizada de forma pacífica e obrigada a deter a construção nesse único canteiro, mas não nos outros dois, nos quais os trabalhos continuavam sem contratempos.

Como nas outras vezes em que ocuparam as obras, os índios exigem a paralisação imediata da construção e que seja aberto um diálogo com as autoridades do governo para discutir a situação dos moradores da região que serão deslocados para a construção.

• ECONOMIA BRASILEIRA CRESCE 0,6% NO 1º TRIMESTRE, DIZ IBGE

Agropecuária cresceu 9,7%, a maior alta desde o 2º trimestre de 1998. Na comparação com igual período de 2012, alta do PIB foi de 1,9%.

A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses

anteriores, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é exatamente igual ao do crescimento do quarto trimestre do ano passado. Em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 1,11 trilhão.

• EM TODO O ANO DE 2012, A ECONOMIA DO PAÍS CRESCEU 0,9%

Na comparação com igual período de 2012, a alta do PIB brasileiro entre janeiro e março foi de 1,9%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2013, o PIB registrou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

• COPOM ELEVA TAXA SELIC PARA 8% AO ANO

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou nesta quarta-feira, 29, em 0,5 ponto porcentual a taxa Selic, de 7,5% para 8% ao ano. É a segunda vez que o Copom eleva os juros básicos da economia, após uma sequência de três reuniões do comitê em que houve a manutenção no patamar de 7,25% anuais - o menor da história recente, desde outubro de 2012, quando o BC encerrou um ciclo de cortes iniciado em agosto de 2011.

Antes da decisão do Copom, os analistas estavam divididos nas apostas. Levantamento feito nesta terça-feira, 28, pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, mostrou que, de um total de 72 instituições consultadas, 37 previam aumento de 0,25 ponto porcentual e 34 esperavam elevação de 0,5 ponto. Apenas uma instituição estimava que o BC manteria a taxa Selic inalterada em 7,5% ao ano. Numa nova pesquisa com uma amostragem dos analistas, realizada nesta quarta-feira, após divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, não houve alteração nas previsões.

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• OMC

Na quarta-feira (08 de maio), o brasileiro Roberto Azevêdo foi escolhido a ser o próximo Diretor-Geral da Organização Mundial do Comércio, a OMC. Roberto assumirá a diretoria a partir de setembro. Para conquistar esse cargo, ele participou de uma seleção concorrendo com nove candidatos, e chegou ao final com o mexicano Hermínio Blanco, considerado o representante dos países ricos. Esta é a primeira vez que um brasileiro foi eleito ao cargo da OMC – a organização máxima do comércio internacional.

Roberto tem 55 anos, é Engenheiro Civil, e já ocupou cargos como: Chefe do Departamento Econômico do MRE, Subsecretário Geral de assuntos econômicos, financeiros e tecnológicos do MRE, e desde 2008, se tornou representante do Brasil junto à OMC em Genebra.

• CASAMENTO

Desde a última quinta-feira (16 de maio), todos os cartórios do país são obrigados a celebrar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, eles não podem se recusar a converter união estável homoafetiva em casamento. Essa medida foi aprovada na terça-feira (14), pelo Conselho Nacional de Justiça.

• TURQUIA

Na última sexta-feira (31 de maio), começou as manifestações na Turquia contra o governo do primeiro-ministro Tayyip Endorgan. As manifestações são contra planos que o governo tem de erguer um memorial em um dos poucos locais verdes que existem no país. Mas os conflitos tomaram rumos diferentes, e as manifestações começaram a expôr as diferenças sociais, religiosas e políticas do país, e, no momento, eles pedem a renúncia do primeiro-ministro.

• ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS

Foi anunciada ontem (06 de junho), a eleição do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. A OEA tem como objetivo verificar todas as reclamações de “violação” dos direitos humanos nos países-membros.

• OPERAÇÃO ÁGATA

Foi encerrada na última quarta-feira (05), pelas Forças Armadas, a Operação Ágata 7. A operação foi responsável por fiscalizar mais de 16 mil quilômetros de fronteira seca. A Operação Ágata foi realizada pelo Exército em parceira com órgãos de segurança e fiscais. Durante os dias de fiscalização foram 32,6 mil veículos abordados.

• ESTATUTO DO NASCITURO

É um projeto de lei brasileiro de 2005 que visa garantir proteção integral ao nascituro. Foi proposto pelos deputados Osmânio Pereira e Elimar Máximo Damasceno. O projeto também pode proibir a pesquisa com células tronco embrionárias no país. O projeto foi arquivado em 31 de janeiro de 2007. No entanto, está tramitando outro projeto de lei semelhante de 2007.

Tais projetos de lei têm sido alvo de muitas discussões e críticas, principalmente por resultar na proibição do aborto, em qualquer situação, pois considera que a vida humana surge desde a concepção.

O estatuto foi aprovado em 5 de junho de 2013 pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, e segue para análise da análise da Comissão de Constituição e Justiça. O projeto prevê a chamada "bolsa estupro" para a mãe se a gravidez for decorrência de violência sexual. Caso o agressor seja identificado, ele deverá pagar essa pensão, de um salário mínimo. Caso não seja identificado, será dever do estado pagar essa bolsa.

O Conselho Nacional da Mulher manifestou-se contrário ao estatuto, afirmando que ele "viola os direitos das mulheres", pois dificulta o acesso das mulheres aos serviços de aborto previsto em lei, nos casos de risco de vida à gestante, estupro e gravidez de feto anencéfalo. Por outro lado, houve uma passeata que reuniu 7 mil pessoas contrárias à legalização do aborto e defendendo a aprovação do projeto que propõe a mulher alternativa caso venha a manter a gravidez.

• MOVIMENTOS SOCIAIS

São movimentos que tem origem numa parcela da sociedade global, com característica de maior ou menor organização, certo grau de continuidade e derivando da insatisfação e/ou contradições existentes na ordem estabelecida, de caráter predominantemente urbano, vinculados a determinados contexto histórico e sendo ou de transformação ou de manutenção do status quo.

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Uma das características marcantes desses movimentos é que são heterogêneos. Podem ser apontados também como: “Ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais

pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Suas ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em situações de: conflitos, litígios e disputas. As ações desenvolvem um processo social e político cultural que cria uma identidade coletiva ao movimento, a partir de interesses em comum. Esta identidade decorre da força do princípio da solidariedade e é construída a partir da base referencial de valores culturais e políticos compartilhados pelo grupo.” (GOHN, Maria da Glória. In: Teoria dos Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1995, p. 44). Ela conclui que:

Os novos movimentos sociais, principalmente os ambientalistas no Brasil e no mundo, têm se destacado no combate às indústrias poluidoras e usinas nucleares, ao desmatamento indiscriminado da Floresta Amazônica, dentre outros;

Os novos movimentos sociais têm cumprido um importante papel no processo de construção de novas concepções e identidades, e no questionamento de padrões e valores que impedem o exercício da plena cidadania;

Os movimentos sociais apresentam composição socialmente heterogênea, pois incluem membros de diferentes segmentos sociais, a exemplo do que se vê nos movimentos estudantil e ecológico;

O movimento feminista é um exemplo de como as ações coletivas fomentam uma identidade coletiva e contribuem para o desenvolvimento de relações sociais simétricas e equitativas.

• NOVO PRESIDENTE DO IRÃ

O presidente eleito do Irã, Hassan Rohani, disse nesta segunda-feira (17) que o país está disposto a ser mais transparente em relação ao seu programa nuclear, mas não vai encerrar o enriquecimento de urânio.

"Nossos programas nucleares são completamente transparentes. Mas estamos dispostos a mostrar maior transparência e deixar claro para o mundo todo que os passos da República Islâmica do Irã estão completamente dentro dos padrões internacionais", afirmou, na primeira entrevista coletiva concedida desde que foi eleito.

Rohani usou a entrevista para dizer que o Irã vai seguir um "caminho de moderação" e abriu possibilidades para aliviar as tensões com o Ocidente.

"Vamos seguir um caminho de moderação e justiça, e não de extremismo. Precisamos aumentar a confiança do Irã com outros países. Precisamos construir esta confiança", prometeu.

O presidente eleito também afirmou que a economia é uma de suas prioridades, em referência a como as sanções impostas ao Irã ajudara no aumento da inflação no país.

"A nação iraniana não fez nada para merecer essas sanções. Essas sanções, se tiveram algum benefício, foi todo para Israel. Elas não beneficiaram mais ninguém", afirmou.

• CÂMARA VOTA CONTRA A PEC 37

Brasília - Com as galerias tomadas de promotores e procuradores, a Câmara dos Deputados começou a dar vazão ontem à "agenda positiva" criada para responder as manifestações que tomaram o País nas últimas semanas. Uma das matérias em tramitação na Casa mais atacadas pelos protestos, a Proposta de Emenda à Constituição que visava limitar o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37, foi amplamente rejeitada ontem pelo Plenário da Casa. A PEC contou com apenas 9 votos a favor e 430 contrários.

Votaram a favor da PEC 37:

Lourival Mendes - PTdoB - Maranhão; Sérgio Guerra - PSDB - Pernambuco; João Lyra - PSD - Alagoas; Mendonça Prado - DEM - Sergipe; Bernardo Santana - PR - Minas Gerais; Valdemar Costa - PR - São Paulo; Eliene Lima - PSD - Mato Grosso; João Campos - PSDB - Goiás; Abelardo Lupion - DEM - Paraná.

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a anunciar que a votação ocorreria no dia 3 de julho mas a apreciação da matéria foi antecipada para atender o "clamor das ruas".

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I. DIREITO ADMINISTRATIVO - ROBSON FACHINI

Chegou a grande hora! Agora é tudo ou nada, não adianta ficar amarelo, sentir suador, ou qualquer tipo de sintoma de acovardamento,

agora é hora de estufar o peito e colocar em prova aquilo que foi treinado no decorrer da sua preparação para a prova.

O resultado obtido será proporcional à preparação de cada um, isto é um fato que não pode ser negado, e caso o resultado não tenha sido bom, continue estudando. Agora não é hora de desanimar e sim hora de aprender com a experiência vivida.

A história de um herói é construída tanto pelas suas derrotas quanto pelas suas vitórias. Mas visando desconstituir a regra da reprovação e focando em diversas provas passadas da banca realizadora

deste concurso, trago algumas dicas de última hora de direito administrativo. Então. Mãos à obra. Vamos a nossa revisão de direito administrativo.

O direito administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem órgãos, agentes e atividades públicas que tendem a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.

A vontade do Estado é manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais, no exercício da atividade administrativa, devem obediência às normas constitucionais próprias da administração pública.

Em sentido subjetivo, a administração pública compreende o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas ao qual a lei confere o exercício da função administrativa do Estado.

A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica.

Enquanto a administração direta é composta de órgãos internos do Estado, a administração indireta compõe-se de pessoas jurídicas de direito público ou privado também denominadas entidades.

Administração direta: União, Estados, Municípios e do Distrito Federal. Administração indireta: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. As entidades da administração indireta, embora possua personalidade jurídica própria, sujeita-se ao controle ou à

tutela do ente que a criou. A autarquia é uma pessoa jurídica criada somente por lei específica para executar funções descentralizadas

típicas do Estado. As empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado. É de competência da justiça federal processar e julgar, nos litígios comuns, as causas em que a União, as

autarquias federais, as fundações públicas federais e as empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou opoentes.

É de competência da justiça estadual processar e julgar, nos litígios comuns, as causas em que sociedade de economia mista seja autora, ré, assistente ou opoente.

Não se admite a criação de fundações públicas para a exploração de atividade econômica. A instituição de fundação pública deve ser autorizada por lei ordinária específica, ao passo que a definição de

sua área de atuação deve ser feita por lei complementar. O regime jurídico a que se sujeitam as empresas públicas e as sociedades de economia mista é de natureza

híbrida. No que diz respeito à forma de organização, há determinação para que a sociedade de economia mista seja

estruturada sob a forma de sociedade anônima e a empresa pública, sob qualquer das formas admitidas em direito.

As ações dos entes políticos - como União, estados, municípios e DF - concretizam-se por intermédio de pessoas físicas, e, segundo a teoria do órgão, os atos praticados por meio desses agentes públicos devem ser imputados à pessoa jurídica de direito público a que pertencem.

Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

De acordo com o princípio da legalidade, a administração pública somente pode fazer o que a lei lhe permite.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o praticou ou, ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência.

O princípio da moralidade administrativa tem existência autônoma no ordenamento jurídico nacional e deve ser observado não somente pelo administrador público, como também pelo particular que se relaciona com a administração pública.

Em obediência ao princípio da publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos, salvo os atos sigilosos e os atos que dizem respeito a intimidade da pessoa privada.

Uma das manifestações do princípio da eficiência está nas rotinas de controle de resultados a que se submete o poder executivo.

No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos têm competência para dar ordens, rever atos, avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar.

As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia.

No exercício do poder regulamentar, os chefes do Executivo não podem editar atos que contrariem a lei ou que criem direitos e obrigações que nela não estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade.

Na comparação entre a polícia administrativa e a polícia judiciária, tem-se que a natureza preventiva e repressiva se aplica igualmente às duas.

O exercício do poder de polícia não pode ser delegado a entidade privada. Caracteriza desvio de finalidade, espécie de abuso de poder, a conduta do agente que, embora dentro de sua

competência, se afasta do interesse público, que deve nortear todo o desempenho administrativo, para alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.

São modalidades de licitação: concorrência, tomada de preço, convite, concurso, leilão e pregão. A diferença entre a dispensa e a inexigibilidade reside no fato de que, enquanto, na dispensa, a realização da

licitação mostra-se inconveniente, embora possível de ser realizada, na inexigibilidade, a competição é manifestamente inviável.

A responsabilidade civil do Estado exige três requisitos para a sua configuração: ação atribuível ao Estado, dano causado a terceiros e nexo de causalidade.

A responsabilidade civil do Estado poderá ser afastada se comprovada a culpa exclusiva da vítima, ou mitigada a reparação na hipótese de concorrência de culpa.

O Poder Judiciário não pode exercer o controle sobre o mérito de um ato administrativo do Poder Executivo.

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I. DIREITO CONSTITUCIONAL - ADRIANO MARCON

• NACIONALIDADE

A nacionalidade é um vínculo jurídico-político que se forma entre o Estado e o indivíduo e que faz deste um componente do povo.

Esse vínculo confere aos indivíduos certos direitos e lhes impõem determinadas obrigações existentes naquele Estado de que é nacional.

Aquele que não possui uma nacionalidade é chamado de apátrida ou de heimatlos. O que possui múltiplas nacionalidades é chamado de polipátrida.

A partir das regras contidas no artigo 12, do Capítulo III, do Título II, da Constituição Federal (CF), o povo brasileiro compreende duas espécies de nacionais, os natos e os naturalizados.

Será brasileiro nato - nacionalidade primária, originária ou involuntária(*) – aquele que se enquadre nas hipóteses do artigo 12, inciso I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da CF:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Como se pode ver, adotamos no Brasil um sistema misto de reconhecimento da nacionalidade primária ou originária: o local de nascimento (critério territorial ou jus solis) e o vínculo consanguíneo (critério consanguíneo, de parentesco ou jus sanguinis).

Por sua vez, brasileiro naturalizado - nacionalidade secundária, derivada ou voluntária – é aquele que opta por tal condição. Nos termos do artigo 12, inciso II, da CF serão considerados brasileiros naturalizados:

Os que, na forma da lei (arts. 111 a 124, da Lei n. 6.815, de 1980 - Estatuto do Estrangeiro), adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 1 ano ininterrupto e idoneidade moral. Estas hipóteses de naturalização são chamadas de ordinárias e a sua concessão é ato discricionário do governo brasileiro (art. 121, do Estatuto do Estrangeiro);

Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Esta hipótese é chamada de naturalização extraordinária e a sua concessão não fica sujeita à discricionariedade do governo brasileiro.

O artigo 12, § 1º, da CF prevê aquilo que se chama de “quase nacionalidade”. Assim, aos portugueses com residência permanente no Brasil, se houver reciprocidade em favor de brasileiros serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na própria Constituição Federal.

Por sua vez, as hipóteses de perda da nacionalidade são aquelas taxativamente previstas no parágrafo 4º, do artigo 12, da CF.

Assim, perderá a nacionalidade brasileira o brasileiro naturalizado, no caso de haver sido cancelada a sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4º, inciso I, da CF).

• Atenção! Em 07 de fevereiro de 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou não recepcionados pela CF os parágrafos 2º e 3º, do artigo 112, do Estatuto do Estrangeiro, confirmando que o ato de naturalização somente pode ser anulado, em qualquer hipótese, por via judicial.

Ainda, poderá perder a nacionalidade brasileira o brasileiro nato e o naturalizado que adquirir outra, salvo nos casos de:

De reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; De imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro,

como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

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• Atenção! A perda da nacionalidade decorrente de aquisição voluntária de outra nacionalidade independerá de ação judicial, já que se concretiza no âmbito de procedimento meramente administrativo.

A nossa Constituição Federal, no parágrafo 2º, do artigo 12, não admite sejam estabelecidas diferenças na concessão e gozo dos direitos aos brasileiros natos e naturalizados, além daquelas hipóteses previstas no próprio texto Magno, ou seja:

São privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, de Presidente da Câmara dos Deputados, de Presidente do Senado Federal, de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa (art. 12, § 3º, da CF);

Somente podem participar do Conselho da República, órgão superior de consulta do Presidente da República, cidadãos brasileiros natos (art. 89, inciso VII, da CF);

• Atenção! Os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e o Ministro da Justiça, previstos nos incisos IV, V e VI, do artigo 89, da CF, não precisam ser brasileiros natos.

A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País (art. 222, da CF);

Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5º, inciso LI, da CF).

Por fim, lembre-se de que o artigo 13, da CF dispõe ser “a língua portuguesa o idioma oficial da República Federativa do Brasil” e, que “são símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais”, podendo “os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ter símbolos próprios”.

• ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Em nosso sistema de governo presidencialista, o Presidente da República (PR) assume todas as funções relacionadas com a chefia de Estado, chefia de Governo e chefia da Administração Pública Federal.

Como Chefe de Estado o Presidente representa o Estado nas suas relações internacionais; como Chefe de Governo o Presidente exerce sua liderança política representando e gerindo os negócios internos nacionais e, como Chefe da Administração Pública o Presidente gerencia a administração pública federal.

Atenção! A Banca pode considerar que as atribuições de chefe de governo englobam as de chefe da Assim, nos termos do artigo 84, da Constituição Federal (CF), compete privativamente ao PR:

I. nomear e exonerar os Ministros de Estado; V. exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; VI. iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos na Constituição; VII. sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos

para sua fiel execução; VIII. vetar projetos de lei, total ou parcialmente; IX. dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

X. manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; XI. celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso

Nacional; XII. decretar o estado de defesa e o estado de sítio; XIII. decretar e executar a intervenção federal; XIV. remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da

sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

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XV. conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

XVI. exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

XVII. nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

XVIII. nomear, observado o disposto no artigo 73, da CF, os Ministros do Tribunal de Contas da União;

XIX. nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;

XX. nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII, da CF; XXI. convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XXII. declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou

referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XXIII. celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXIV. conferir condecorações e distinções honoríficas; XXV. permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo

território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXVI. enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes

orçamentárias e as propostas de orçamento previstos na Constituição; XXVII. prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da

sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXVIII. prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXIX. editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do artigo 62, da CF; XXX. exercer outras atribuições previstas na Constituição Federal.

Como se pode ver a partir do dispositivo do inciso XXVII, do artigo 84, da CF, o rol de competências do PR é meramente exemplificativo.

Nos termos do parágrafo único, do artigo 84, da CF, o PR poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

• RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O Presidente da República (PR) pode ser responsabilizado, no exercício do seu mandato, pelo cometimento de crimes de responsabilidade e de crimes comuns, estes relacionados com as suas funções.

Os crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas e que decorrem de atos que atentem, por exemplo, contra a Constituição Federal (CF), a existência da União, o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação (art. 85, da CF).

Para que o PR possa ser processado é necessário juízo de admissibilidade da Câmara dos Deputados (CD), pelo voto de 2/3 de seus membros.

Admitida a acusação contra o PR, pela Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal (STF), nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal (SF), nos crimes de responsabilidade (foro privilegiado).

O Presidente ficará suspenso de suas funções por 180 dias nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF e nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo SF.

Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o PR não estará sujeito a prisão. O PR, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado pelos crimes comuns não relacionados ao

exercício de suas funções (imunidade temporária à persecução penal).

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• SEGURANÇA PÚBLICA

Conforme prescrito no caput, do artigo 144, da Constituição Federal (CF), a segurança pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos e tem como objetivos a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

São órgãos da segurança pública, conforme dispõe o artigo 144, da CF: (a) Polícia Federal; (b) Polícia Rodoviária Federal; (c) Polícia Ferroviária Federal; (d) Polícias Civis; (e) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que este rol é taxativo.

Nos termos do artigo 144, parágrafo 1º, da CF, a Polícia Federal (PF) destina-se a:

I. apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

II. prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

III. exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV. exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais (art. 144, § 2º, da CF).

A Polícia Ferroviária Federal (PFF) é o órgão da União responsável pelo patrulhamento ostensivo das ferrovias federais, nos termos do parágrafo 3º, do artigo 144, da CF.

A Polícia Civil (PC) é dirigida por delegados de polícia de carreira e possui atribuição de polícia judiciária nos Estados e no Distrito Federal (art. 144, § 4º, da CF).

A Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) são instituições de caráter essencialmente ostensivo (art. 144, § 4º e § 5º, da CF).

A Polícia Militar é responsável pelo policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. Já o Corpo de Bombeiros Militar realiza, além das atribuições definidas em lei, as atividades de defesa civil. Por serem corporações militares, a eles se aplicam as mesmas regras dos membros das Forças Armadas como a

proibição de greve, filiação partidária e sindicalização (art. 42, § 1º, da CF). São, ainda, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º, da CF). Estão subordinados – juntamente com as Polícias Civis - aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e

dos Territórios a quem compete a gestão da segurança pública em cada ente federativo (art. 144, § 6º, da CF).

• Atenção! No que tange à Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militares e Polícia Civil do Distrito Federal, apesar da sua subordinação ao Governador do Distrito Federal, a competência para legislar e manter estas corporações é da União (art. 21, inciso XIV, da CF).

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I. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - ISABEL ROSSONI

Ética no serviço público:

Comportamento profissional; Atitudes no serviço; Organização do trabalho; Prioridade em serviço.

DECRETO N.º 1.171/1994 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

• REGRAS DEONTOLÓGICAS

(grego deón, deontós = o que é necessário, certo; grego logia = estudo ou tratado) Estudo ou tratado dos deveres ou das regras de natureza ética

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

EXERCÍCIOS

Acerca de ética e conduta pública, julgue o item a seguir.

1. A moralidade da administração pública norteia-se pela distinção entre o bem e o mal e pela noção de que sua finalidade é o bem comum.

Acerca da ética no serviço público, julgue o item que se segue.

2. Quando um servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de conduta conforme sua concepção particular de bem, ele age em consonância com princípios da ética pública.

GABARITO

1 - CERTO. Ver inciso III do Decreto n.º 1.171/94. 2 - ERRADO. Não conforme sua concepção particular de bem, mas de acordo com o bem comum. Ver inciso III do Decreto n.º 1.171/94.

• PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR

XIV. São deveres fundamentais do servidor público:

c) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

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EXERCÍCIO

Acerca de ética e conduta pública, julgue o próximo item.

1. A probidade, a retidão, a lealdade e a justiça devem fundamentar as ações dos servidores públicos no trato da coisa pública.

GABARITO

1 - CERTO. Ver inciso XIV, alínea “c”, do Decreto-lei n.º 1.171/94.

o) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

EXERCÍCIO

1. Veda-se ao servidor público a participação em movimentos político-partidários, dado o caráter apolítico do serviço público.

GABARITO

1 - ERRADO. Ver inciso XIV, alínea “o”, do Decreto n.º 1.171/94.

• VEDAÇÕES AO SERVIDOR

XV. E vedado ao servidor público:

a) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

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b) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles

dependam;

f) Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de

ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

j) Desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

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EXERCÍCIOS

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item que se segue.

Considere a seguinte situação hipotética.

1. O chefe de determinada repartição pediu a um subordinado, que estava de saída para comprar um lanche em estabelecimento localizado no próprio órgão, que fosse até o supermercado mais próximo comprar fraldas. Para agradar o chefe, o subordinado prontamente atendeu a solicitação. Nessa situação, o chefe não cometeu falta ética, pois o subordinado já estava de saída para satisfazer um interesse pessoal.

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item que se segue.

2. Ao colher, em seu local de trabalho, assinaturas em um abaixo-assinado para pleitear a substituição do coordenador de sua repartição, o servidor público não agirá de maneira antiética, já que o direito de livre expressão lhe é garantido por lei.

Acerca da ética no serviço público, julgue o item que se segue.

3. Caso uma servidora pública comente com sua chefia imediata e com alguns colegas de trabalho que um servidor estaria assediando sexualmente uma colega de departamento, a conduta dessa servidora será antiética, pois prejudicará a reputação de um colega de trabalho.

4. Acerca da ética no serviço público, julgue os itens que se seguem.

Considere que uma servidora pública, impedida de se ausentar de uma reunião de trabalho, tenha solicitado ao motorista à sua disposição, designado pelo órgão onde ela trabalha, para buscar sua filha no colégio. Nessa situação hipotética, a conduta da referida servidora foi antiética, pois ela desviou o motorista de suas atividades para atender a interesse particular.

GABARITO

1 - ERRADO. Ver inciso XV, alíneas “a” e “j”, do Decreto n.º 1.171/94 2 - ERRADO. Ver inciso XV, alíneas “b” e “f”, do Decreto n.º 1.171/94. 3 - CERTO. Ver inciso XIV, alínea “b”, do Decreto n.º 1.171/94. 4 - CERTO. Ver inciso XV, alínea “j”, do Decreto 1.171/94.

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I. ARQUIVOLOGIA - OLI SOARES

• EXERCICIOS

1. Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua individualidade, sem jamais se misturarem aos de origem diversa, conforme estabelece o princípio da proveniência.

2. O arquivo corrente distingue-se dos arquivos das demais fases por ser essencial ao funcionamento cotidiano da

instituição.

3. O conjunto de documentos que pertence a duas ou mais unidades territoriais, não podendo ser dividido sob pena

da perda de sua integridade física e orgânica, denomina-se patrimônio aquivístico comum.

4. Quando há necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem se levar em consideração a sua

proveniência ou a classificação original, estará sendo aplicado o princípio da pertinência.

5. A responsabilidade pelo funcionamento do protocolo é do setor de arquivo permanente, como último momento do

trâmite documental.

6. Os arquivos permanentes dos órgãos públicos devem atender, especialmente, às necessidades das

administrações a que estão associados, pois, mesmo inativos, guardam validade informacional.

7. O fundo fechado não pode, em nenhuma hipótese, receber documentos após a extinção da pessoa jurídica ou o

falecimento da pessoa física.

8. Um guia de arquivo destina-se, essencialmente, a orientar os consulentes em suas buscas.

9. A determinação segundo a qual os arquivos originários de uma instituição devem manter sua individualidade, sem misturar-se aos de origem diversa, é conhecida como princípio da proveniência.

10. Entre outras atribuições relacionadas com os documentos de uma instituição, ao serviço de protocolo cabem o registro e a movimentação.

11. O princípio da ordem primitiva pode ser definido como o princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu.

Acerca de conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os itens a seguir.

12. Um arquivo documental tem por objetivo servir como prova ou testemunho da ação de pessoas jurídicas ou físicas.

13. Em regra, a inclusão de documentos em um arquivo ocorre por compra ou permuta de fontes múltiplas.

A respeito da gestão de documentos, julgue os itens seguintes.

14. A análise e a avaliação dos documentos para o estabelecimento dos prazos de guarda fazem parte da fase de destinação.

15. Na fase de produção de documentos, o arquivista deve evitar a duplicação e a emissão de vias desnecessárias, além de poder sugerir a criação ou extinção de modelos e formulários.

16. Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos.

No que diz respeito aos arquivos do tipo corrente, intermediário e permanente, julgue os itens.

17. Dada a importância da preservação dos documentos que compõem o arquivo corrente de determinado setor de trabalho, recomenda-se o arquivamento desses documentos em local afastado do referido setor.

18. O arquivo permanente é uma extensão do arquivo intermediário, tendo este último a única função de evitar a transferência prematura de documentos do arquivo corrente para o arquivo permanente.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

19. A destinação final dos documentos deve ser a eliminação, a guarda temporária no arquivo intermediário, a guarda permanente ou a eliminação por amostragem.

20. O processo de avaliação de um documento tem como resultado a elaboração da tabela de temporalidade do documento.

21. Os prazos de guarda dos documentos nos arquivos do tipo corrente e intermediário devem ser definidos com base na legislação pertinente e nas necessidades administrativas.

22. Os documentos originais considerados de guarda permanente somente poderão ser eliminados depois de microfilmados e digitalizados

23. O problema relacionado à obsolescência dos equipamentos e dos programas de informática, que compromete a preservação de documentos digitais, pode ser resolvido com o uso de laminação.

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens.

24. Em regra, deve-se produzir mais de um exemplar de um documento de arquivo.

25. O arquivo caracteriza-se por ser um conjunto orgânico, resultado das atividades de uma pessoa física ou jurídica, e não uma coleção de documentos de diversas fontes.

26. A produção e a manutenção dos documentos de arquivo justificam-se para o atendimento de demandas funcionais das instituições.

Acerca de conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens que se seguem.

27. Os arquivos correntes armazenam documentos de valor secundário.

28. Segundo o princípio de respeito aos fundos, primeiro princípio de classificação de documentos, os documentos devem ser agrupados de acordo com sua proveniência.

A respeito de preservação e conservação de documentos de arquivo, julgue os itens.

29. As condições ambientais de armazenamento de documentos em suportes especiais, tais como o fotográfico, são as mesmas dos documentos em suporte papel.

30. Uma medida de conservação e de preservação documental consiste na elaboração de documentos identificados como de guarda permanente em papel de pH neutro.

31. Conjunto de documentos de qualquer natureza, reunidos orgânica e automaticamente por uma pessoa física ou jurídica, em razão de suas atividades ou funções.

32. Dentro de um contexto mais amplo do campo arquivístico, o "Principio de Respeito aos Fundos" agrupa os documentos a partir de quem os produziu.

33. Um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos tem de impedir que um documento sigiloso seja eliminado, sendo que os documentos sigilosos para serem submetidos ao processo de avaliação e receberem a devida destinação têm de se tornar ostensivos.

A respeito das políticas públicas de arquivo e da legislação arquivística, julgue os item que segue.

34. Os arquivos considerados de guarda permanente acumulados pelo Ministério Público do Estado do Piauí devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.

Com relação à legislação arquivística brasileira, julgue o próximo item.

35. Os arquivos permanentes produzidos e(ou) recebidos pelas agências reguladoras devem ser mantidos sob a responsabilidade da própria agência, garantindo o direito de a sociedade ter acesso aos documentos públicos.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

GABARITO

1 - CORRETO. Princípio da proveniência, procedência ou de respeito aos fundos é o princípio segundo o qual, os arquivos devem ser organizados por fundos ou núcleos de uma mesma fonte produtora/geradora, não devendo, portanto, ser misturados aos de outras fontes. 2 - CORRETO.No Arquivo Corrente os documentos são consultados frequentemente, pois possuem pleno valor funcional/administrativo (valor primário). No Arquivo Intermediário, embora os documentos sejam, ainda, objeto de consulta, a mesma não ocorre com tanta frequência. Já no Arquivo Permanente, encontram-se documentos que possuem valor secundário, ou seja, não são utilizados para a finalidade para qual foram criados 9valor probatório, informativo ou histórico). 3 - CORRETO. Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, patrimônio arquivístico comum, é o arquivo que constitui o patrimônio arquivístico de duas ou mais unidades territoriais, não podendo ser dividido sob pena de perda de sua integridade. 4 - CORRETO. Segundo a doutrina, o princípio da pertinência não leva em consideração a organização original e a proveniência dos documentos, reclassificando-os tematicamente (por assunto/tema). 5 - ERRADO. Protocolo, expedição, arquivamento, empréstimo e consulta, destinação, são atividades do arquivo corrente, pois se tratam de documentos que são movimentados/consultados frequentemente, visto que, possuem pleno valor funcional/administrativo. 6 - CORRETO. Não só os arquivos permanentes dos órgãos públicos como também dos órgãos particulares, devem atender às necessidades das respectivas administrações, dado o valor histórico, probatório e testemunhal das informações dos documentos que neles se encontram. Tratam-se, portanto, de documentos indispensáveis para os respectivos órgãos, pois se não assim não fosse, seriam descartados ou eliminados. 7 - ERRADO. Documentos pertencentes a um órgão/empresa extinta ou a uma pessoa falecida podem vir a integrar/fazer parte do fundo arquivístico a ela relacionada caso a produção de tais documentos tenha ocorrido durante o período de sua existência (quando se encontravam em plena atividade). 8 - CORRETO. Com o objetivo de proporcionar uma visão de conjunto (visão panorâmica) dos serviços arquivísticos e de orientar os consulentes em suas buscas, o guia é o instrumento de pesquisa mais conhecido e abrangente, fazendo uso de uma linguagem simples e alcançando não só o público específico da área arquivística como administradores e historiadores. 9 - CORRETO. No princípio da proveniência, procedência ou de respeito aos fundos, os arquivos devem ser organizados por fundos ou núcleos de uma mesma fonte geradora, não devendo, portanto, serem misturados aos de outras fontes. 10 - Além do registro e movimentação, temos ainda entre as atividades do protocolo: recebimento e classificação, autuação, distribuição e expedição (saída de documentos). 11 - CORRETO. Também conhecido como princípio do respeito à ordem original, esse princípio estabelece que a organização constituída pela entidade produtora deve ser preservada, seguindo o curso natural com que os documentos foram criados/produzidos. 12 - CORRETO 13 - ERRADO 14 - CORRETO 15 - CORRETO 16 - CORRETO 17 - ERRADO 18 - ERRADO 19 - ERRADO 20 - CORRETO 21 - CORRETO 22 - ERRADO 23 - ERRADO 24 - ERRADO 25 - CORRETO 26 - CORRETO 27 - ERRADO 28 - CORRETO 29 - ERRADO 30 - CORRETO 31 - CORRETO 32 - CORRETO 33 - CORRETO 34 - ERRADO 35 – CORRETO

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I. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA – MARISOL BUFEMANN

• ABORDAGEM CLÁSSICA

Uma vez que lançaram as bases teóricas para uma disciplina da administração, chamamos suas contribuições de abordagem clássica da administração, podendo ser dividida em duas subcategorias: administração científica e teoria clássica (administração geral).

• ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Acredita-se que o nascimento da moderna teoria da administração foi em 1911, o ano em que foi publicado Os Princípios da Administração Científica, de Frederick Winslow Taylor. Os estudos realizados antes e depois da publicação do livro definiriam Taylor como o pai da administração científica. Taylor definiu os princípios da administração e criou a ORT-Organização Racional do Trabalho, com a finalidade de encontrar a melhor maneira de efetuar um trabalho/tarefa.

• A TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

A administração geral ficou conhecida como Teoria Clássica e teve Henry Fayol como seu precursor, que após uma carreira na indústria francesa, publicou em 1916 o livro “Administração Industrial e Geral”, apontando suas visões acerca da maneira mais adequada de gerir organizações e pessoas. Fayol estabeleceu os 14 princípios de administração, as funções básicas da empresa e as funções da administração (ou administrativas).

As funções básicas da empresa são: Técnica, Comercial, Financeira, Contábil, Segurança, Administrativa. E as funções administrativas são: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar.

• A TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Criada por Peter Drucker, no início de 1950, a teoria Neoclássica surgiu da necessidade de se utilizar os conceitos válidos e relevantes da teoria clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos de pioneirismo e condensando-os com outros conceitos válidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas mais recentes. Essa abordagem enfatiza a prática da Administração, os princípios clássicos de administração e os resultados e objetivos da organização e atualiza as funções do administrador (ou administrativas) para: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

• PROCESSO ADMINISTRATIVO

Para entender melhor o sistema é preciso entender como funciona o processo administrativo, pois ele é um processo formado por quatro funções básicas da administração, de acordo com as funções do administrador (administrativas) atualizadas por Peter Drucker para a teoria neoclássica, as quais são usadas atualmente na administração: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.

• ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional pode ser considerada como formal e informal:

- Estrutura Formal: é aquela representada pelo organograma. - Estrutura Informal: é o relacionamento entre as partes fora do organograma.

Tipos de estruturas organizacionais formais:

Funcional; Matricial; Por Projetos; Por Clientes; Por Produtos (Serviços); Por Processos; Por Território; Mista.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

• MODELO BUROCRÁTICO DA ADMINISTRAÇÃO

O modelo burocrático surgiu na Teoria Geral da Administração, por volta da década de 1940, sendo que foi Max Weber, um sociólogo alemão, quem constatou o tipo ideal de organização ao qual chamou de burocracia. As características da estrutura burocrática ideal de Weber são:

Divisão de trabalho Hierarquia de autoridade Seleção formal Regras e regulamentos formais Impessoalidade Orientação de carreira

Houve muitas disfunções desse modelo, como por exemplo o exagero, o apego aos regulamentos, o excesso de formalismo e de papelório, a resistência a mudanças, a demora, a exibição de sinais de autoridade, entre outros.

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Os modelos básicos de administração pública:

A administração pública evoluiu numa perspectiva história através de três modelos básicos:

Administração pública patrimonialista: O Patrimonialismo é a apropriação privada dos bens públicos. Um dos efeitos do patrimonialismo é a corrupção e o nepotismo.

Administração burocrática: nesse modelo o controle vem em primeiro plano, com o intuito de evitar a corrupção e o nepotismo.

Administração gerencial: apresenta-se como solução para os problemas da burocracia, pois prioriza-se a eficiência, a qualidade dos serviços e os resultados e o cidadão passa a ser visto como cliente dos serviços do estado.

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I. AFO - MARCELO ADRIANO

• RESTOS A PAGAR

EXERCICIOS

1. Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro do exercício corrente, distinguindo-se as processadas das não processadas.

2. Determinado órgão público inscreveu em restos a pagar não processados os empenhos referentes a uma obra de reforma em seu edifício sede. Em 1.º de abril do exercício financeiro subsequente, a obra foi iniciada, mas não concluída até trinta de junho do mesmo ano. Nessa situação hipotética é correto afirmar que os restos a pagar permanecem válidos e poderão ser pagos mesmo depois de trinta de junho.

• DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Definição:

Despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos surgidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

São despesas orçamentárias e o reconhecimento da obrigação de pagamento das cabe à autoridade competente para empenhar a despesa (ordenador de despesas).

Tais obrigações deverão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, desde que discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. A viabilização do pagamento desse tipo de despesa ocorrerá com um processo administrativo onde será apurado o direito do credor e o valor correspondente.

ESPÉCIES DE DEA Despesas com saldo suficiente para atendê-las e não processadas no mesmo exercício financeiro:

São aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.

Nessa hipótese permanece o direito do fornecedor e, por não ter havido a possibilidade regularizar a situação dessa despesa no exercício em que ocorreu, vindo o fornecedor a reclamar tal direito em exercícios posteriores, essa despesa será empenhada e paga a conta de Despesa de Exercícios Anteriores.

Restos a Pagar com prescrição interrompida:

Tal situação ocorre com os restos a pagar que ao final de seu prazo de vigência não foram liquidados e, por esse motivo, tenham sido cancelados, mesmo ainda vigente o direito do credor. Nessa situação essa despesa poderá ser paga mediante Despesas de Exercícios Anteriores.

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Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente:

Segundo o Manual de Despesa Nacional os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

Serve de exemplo o pagamento de auxílio maternidade a um servidor cujo filho tenha nascido no exercício anterior e que o mesmo só tenha reclamado seu direito agora. Nessa situação a Administração nem sabia da existência dessa obrigação que surgiu em função de previsão legal.

Segue a transcrição do decreto 9.3872/86 que versa sobre despesas de exercícios anteriores.

Art. 22 - As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37). § 1º - O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa. § 2º - Para os efeitos deste artigo, considera-se:

a) Despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

b) Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

EXERCICIOS

3. As despesas a pagar de exercícios encerrados que não foram processadas na época própria e os restos a pagar com prescrição interrompida são casos de despesas de exercícios anteriores.

4. A contabilização de despesas de exercícios anteriores decorre da aplicação do regime de caixa das despesas públicas.

• CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Quanto à Categoria Econômica:

Correntes:

• Despesas de Custeio; • Transferências Correntes.

De Capital:

• Investimentos; • Inversões Financeiras; • Transferências de Capital.

Classificação Segundo a Natureza da Despesa:

“c” representa a categoria econômica; “g” o grupo de natureza da despesa; “mm” a modalidade de aplicação; “ee” o elemento de despesa; e “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

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Conceitos:

Categoria econômica:

• Corrente ou de Capital

Grupo de Natureza da despesa:

• Pessoal e Encargos Sociais (despesa corrente); • Juros e Encargos da Dívida (despesa corrente); • Outras Despesas Correntes; • Investimentos (Despesa de Capital); • Inversões Financeiras (Despesa de Capital); • Amortização da Dívida (Despesa de Capital); • Regime de previdência Social do Servidor Público; • Reserva de contingência.

Classificação Institucional (Quem?):

Classificação Funcional (em Que?).

https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/legislacao/Ptr_42_de_140499.pdf

Classificação da Despesa Segundo Impacto No Pl:

Despesas efetivas:

Despesas que provocam impacto negativo no PL do ente federativo sendo classificadas como fatos modificativos diminutivos.

Todas as despesas correntes, exceto a aquisição de material de consumo para estoque, além da transferência de capital.

Despesas por mutação (não efetivas):

Despesas que não provocam impacto negativo no PL do ente em função de uma compensação no ativo ou no passivo. São classificadas como fatos permutativos

São todas as despesas de capital, exceto a transferência de capital, além da despesa corrente de aquisição de material de consumo para estoques.

Classificação da Despesa por Esfera Orçamentária:

O § 5º do art. 165 da constituição Federal, divide a Lei Orçamentária anual em três orçamentos, o Fiscal, o da Seguridade Social e o de Investimentos da Empresas Estatais. São partes de um mesmo orçamento que segregarão as despesas conforme pertençam a uma delas.

Art. 165: (...)

§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

I. O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III. O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

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Dessa forma a classificação denominada “esfera orçamentária” tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I), conforme disposto constitucional citado.

Segundo o Manual Técnico de Orçamento 2012, na base de dados do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de dois dígitos e será associado à ação orçamentária, conforme tabela a baixo:

EXERCICIOS

No orçamento público estão dispostas as receitas e as despesas administradas pelo Estado. Com relação a esse assunto, julgue o item subsecutivo:

5. A classificação funcional das despesas é formada por funções e subfunções. Estas evidenciam cada área da atuação governamental, por intermédio da identificação da natureza das ações, enquanto aquelas representam o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

Considerando-se o impacto na situação líquida patrimonial da despesa pública, Julguem os itens a seguir:

6. Não efetiva reduz a situação líquida patrimonial.

7. Efetiva corresponde à despesa de capital.

8. Não efetiva constitui fato contábil permutativo.

GABARITO

1 - CORRETO 2 - CORRETO 3 - CORRETO 4 - ERRADO 5 - CORRETO 6 - ERRADO 7 - ERRADO 8 – CORRETO

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I. LÍNGUA PORTUGUESA - PABLO JAMIK

INTERPRETAÇÃO

A banca CESPE está cada vez mais madura nas questões de interpretação de texto. Em análise às provas aplicadas em 2012, pude concluir que está crescendo o número de assertivas que exigem a relação entre leitor e texto. Você as reconhecerá quando vir as palavras “infere”, “conclui”, “entende” etc. Muito cuidado! Ultrapassar o limite da interpretação pode ser o fim para o candidato! Lembre-se de que há implicações semânticas para todo parágrafo, porém não se pode cruzar a fronteira da materialidade do texto.

Depois do texto base, você poderá se deparar com cerca de 5 questões de compreensão/interpretação. “Faca nos dentes” e parta para a resposta!

Dica: tentar localizar o tema de cada parágrafo do texto para sublinha-lo. Não caia nessa: não se deixe confundir, vá na interpretação literal do que a questão pediu, não daquilo que

“poderia ser”.

• PRONOMES

A função dos demonstrativos é principalmente cobrada. É preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto são elemento que fazem menção a outros dentro da sentença. Também é importante mencionar que não se podem trocar os oblíquos “o”, “a” pelo pronome “lhe” e que a colocação desses termos depende, na maior parte das questões das “palavras atrativas” (termos negativos, conjunções subordinativas, pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e advérbios).

• CONJUNÇÕES

A importância aqui, será para o sentido que elas podem atribuir às sentenças. Principalmente aquelas que suscitam relações de causa e consequência (tanto que, de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a fim de que, porque etc.) e concessão (embora, ainda que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que a conjunção pode mudar toda a ideia que o período carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro ponto importante: na mudança de conjunções, a conjugação do verbo deve ser observada, em alguns casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequá-lo à sentença!

Ex.: Embora a situação seja singular. / Apesar de a situação ser singular.

• CONCORDÂNCIA

A tradição da banca CESPE é apostar na distância entre o núcleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando houver necessidade de analisar a flexão do verbo (no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e descobrir se ele está no singular ou no plural. Algo que costuma ser recorrente na banca CESPE é a concordância verbal com sujeito oracional (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva). É importante lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular.

• CRASE

Fique atento ao caso de soma da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”. Quando isso ocorrer, você deverá inserir o acento grave indicativo de crase (`). Outra dica: não haverá acento se à frente da letra “a” houver uma palavra masculina, um verbo ou um pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o “a” estiver no singular e a outra palavra no plural, não haverá acento grave!

EXERCICIO

1. Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em “acessos às páginas” justifica-se pela regência de “acessos”, que exige complemento antecedido pela preposição a, e pela presença de artigo definido feminino plural antes de “páginas”.

• ACENTUAÇÃO A regra mais importante é a das proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica) : TODAS SÃO ACENTUADAS!

EXERCICIO

2. As palavras “transmissível” e “tecnológico” são acentuadas em decorrência de mesma regra gramatical.

• REGÊNCIA

Um comentário apenas: fique atento às preposições (principalmente em a, até, de, com, em, para, sem, sob) e ao sentido que elas podem atribuir à sentença.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

Dica: fique de olho na regência do pronome relativo. Ex.: O conteúdo de que gosto é Língua Portuguesa.

• PONTUAÇÃO

Duas noções fundamentais:

A vírgula não pode separar o sujeito do verbo! A vírgula não pode separar o verbo de seu complemento (na ordem direta)!

Outras dicas:

Aspas “” servem para mudar o sentido de algo ou para destacar alguma palavra na sentença. Troca-troca sem alteração: vírgula por travessão!

• SINTAXE

É importante que você saiba fazer análise sintática. Eis os passos da sintaxe:

Encontre o verbo (se houver mais de um será análise do período composto); Pergunte: quem: para encontrar o sujeito. Veja se o verbo possui complemento. Ex.: quem compra, compra algo (objeto); Veja se há elementos que dão ideia de modo, tempo, lugar, negação, causa (são os adjuntos adverbiais); Veja se há elementos isolados por vírgula (na maior parte dos casos) que explicam os anteriores (apostos).

3. No trecho “O setor de tecnologias da informação e comunicação (TICs) impulsiona um conjunto de inovações (...) institucionais” (L.1-3), o termo “conjunto” exerce a função de núcleo do complemento direto da forma verbal “impulsiona”.

• REDAÇÃO OFICIAL

Questão para gabaritar! Basta lembrar os princípios da Redação Oficial:

Impessoalidade; Objetividade; Formalidade; Concisão; Clareza; Uso do padrão culto da língua.

Dicas importantes:

Aviso, ofício e memorando têm a mesma forma, mas finalidades diferentes. O fecho do padrão ofício para hierarquia igual ou inferior é atenciosamente; para hierarquia superior é

respeitosamente. Data não é opcional. Somente a correspondência assinada pelo presidente da república dispensa identificação do signatário.

Dicas de redação:

Cuidado com a letra: deve ser legível! Divida o seu texto em introdução, desenvolvimento e conclusão! Não utilize frases muito longas, seja objetivo! Demonstre que há uma relação entre os argumentos no texto! Fique sempre atento ao tema, não escreva algo que não esteja relacionado com o conteúdo da proposta! Se houver subitens, você deverá abordar todos! Atenção ao número de linhas! Não rabisque sua folha de versão definitiva, se errar, passe um traço por sobre a palavra apenas! Divida o seu desenvolvimento em, pelo menos, dois parágrafos! Não se esqueça de retomar a introdução quando estiver fechando o seu texto. Não use as palavras “através” e “contudo” em seu texto. Fuja de expressões muito comuns como “No Brasil contemporâneo” ou “Atualmente” para começar seu texto. Leia o Seu Rascunho! Veja se você não fez besteira! Evite a repetição de termos, use sinônimos, pronomes, qualquer coisa que evite um texto repetitivo!