1o. ano de administraÇÃo e ciÊncias contÁbeis material de...
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Economia Competitiva
Professor Figueiredo
ECONOMIA COMPETITIVA
1o. ANO de ADMINISTRAÇÃO e
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3A.
AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO
SÃO PAULO 2007
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TEORIA DA PRODUÇÃO
Função de Produção: “é a relação que indica a quantidade máxima que se pode obter de um produto, por unidade de tempo, a partir da utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção, e mediante a escolha do processo de produção mais adequado”.
q = f ( X1, X2, X3 .... Xn ) onde:
• q = quantidade total produzida;
• X1, X2, X3, ... Xn = fatores de produção. PROCESSO FATORES FIXOS DE ⇒ DE ⇒ E PRODUÇÃO PRODUÇÃO VARIÁVEIS
ANÁLISE da PRODUÇÃO no CURTO PRAZO • O Curto Prazo: diz respeito ao período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção empregados na produção, é fixo. • O Longo Prazo: é definido como sendo o período de tempo em que todos os fatores de produção são variáveis. No longo prazo o tamanho da empresa pode mudar.
ANÁLISE da PRODUÇÃO no CURTO PRAZO · Análise de uma fazenda que produz trigo:
SUPOSIÇÃO: Área cultivável permanecerá fixo, 10 hectares; Mão-de-obra será o fator de produção variável.
• Sendo que: q = f ( T, L ), • Onde: T = Terra e L = Trabalho
• Logo: q = f ( L )
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Fonte: Passos e Nogami
Trace a curva de Produto Total
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Economia Competitiva 4 ANÁLISE da CURVA de PRODUTO TOTAL
• A medida que se emprega sucessivas unidades de mão-de-obra a produção inicialmente cresce.
• Até o emprego do quinto trabalhador, a produção atinge seu máximo (60 sacas).
• O sexto trabalhador nada acrescenta à produção total, a partir daí, o emprego de unidades adicionais de mão-de-obra provocará uma diminuição na produção total.
CONCLUSÃO: Á medida que combinamos unidades adicionais de um fator de produção variável a um dado montante de fatores de produção fixos a produção total inicialmente cresce, em seguida atinge um valor máximo e depois decresce.
PRODUTO MÉDIO DO FATOR DE PRODUÇÃOVARIÁVEL (PMé)
• É obtido a partir da divisão da produção total pela quantidade de fator de produção variável empregada para se atingir esse nível de produção. q Pme = Produto Médio do Fator Variável PMé = q = Produção Total L L = Número de Trabalhadores
PRODUTO MARGINAL DO FATOR DE PRODUÇÃO VARIÁVEL • É definido como sendo a variação na produção total decorrente da variação de uma unidade no fator de produção variável. Δq Pmg = Produto Marginal por Trabalhador; Pmg = Δq = Variação na produção total; ΔL ΔL = Variação na quantidade utilizada do fator trabalho.
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TRACE as CURVAS de PRODUTO MÉDIO e MARGINAL
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Economia Competitiva 6 • As formas das curvas de Pme e PMg derivam do formato da curva de Produto Total. • Tanto o PMe quanto o PMq inicialmente crescem, atingem um máximo e posteriormente decrescem. • O PMq está acima do PMe enquanto o PMe aumenta; iguala-se ao PMe quando este atinge seu ponto de máximo e fica abaixo do Pme à medida em que este diminui.
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
• Também conhecida como “Lei da Produtividade Marginal Decrescente”, descreve a taxa de mudança na produção de uma firma quando se varia a quantidade de apenas um fator de produção. “Aumentando-se a quantidade de um fator de produção variável em iguais incrementos por unidade de tempo, enquanto a quantidade dos demais fatores se mantém fixa, a produção total aumentará, mas a partir de certo ponto os acréscimos resultantes no produto se tornarão cada vez menores. Continuando o aumento na quantidade utilizada do fator variável a produção alcançará um máximo podendo, então, decrescer”. • O formato das curvas de Pmg e Pme dá-se em virtude da lei dos rendimentos decrescentes: “ao aumentar o fator variável, sendo dada a quantidade de um fator fixo, a Pmg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa”. Essa lei é válida para uma análise de curto prazo, quando for mantido
um fator fixo.
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Trace as Curvas de PT, PMé e PMg, identificando os Estágios de Produção.
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ANÁLISE DAS CURVAS
• quando unidades de fator de produção variável são adicionadas em cima de uma certa quantidade de fator fixo, de inicio provoca uma rápida expansão do Produto Total; • o PT e o Pme, mostram que até a terceira unidade de mão-de-obra, o PT cresce a taxas crescentes, significando que o PMg do trabalho está aumentando; • com o emprego da 3a. unidade de mão-de-obra, o PMg atinge seu máximo (17 sacas), a partir deste ponto, o PMg começa a declinar (Lei dos Rendimentos Decrescentes); • a partir do terceiro trabalhador, se empregarmos mais, a produção total irá se expandir; só que de maneira mais lenta. Assim o PT continua a crescer, só que a taxas decrescentes (PMg do fator trabalho começa a diminuir); • o PT, com 5 unidades de trabalho atinge 60 sacas de trigo, mais uma unidade, o PT não aumentará e o PMg da sexta unidade é igual a zero; • com mais unidades de mão-de-obra, o PT decrescerá e o PMg será negativo.
EXERCÍCIO 1- Diante de um processo de produção com um fator de produção variável, calcule os dados solicitados no quadro, e após, trace os gráficos do PT, PMe e PMg.
MÃO-DE- OBRA
L
CAPITAL K
PRODUTO TOTAL
PT
PRODUTO MÉDIO PMÉ
PRODUTO MARGINAL
PMG 0 10 0 1 10 10 2 10 30 3 10 60 4 10 80 5 10 95 6 10 108 7 10 112 8 10 112 9 10 108 10 10 100
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• Trace as curvas de PT, Pmé e Pmg, identificando os Estágios de Produção.
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Economia Competitiva 10 2- Diante dos dados da tabela, preencha os espaços em branco correspondentes ao PT, PMé e PMg. Após, trace o gráfico e analise os estágios de produção.
K L PT PMe PMg 20 0 - 20 2 6 20 4 7 20 6 8 20 8 9 20 10 9 20 12 8 20 14 100,80 20 16 100,80 20 18 -7,2 20 20 -13,6 20 22 -14
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TEORIA DOS CUSTOS
• Custos de Produção no Curto Prazo:
Custo Total = Custo fixo + Custo Variável CT = CF + CV
VALORES HIPOTÉTICOS DE CUSTO PARA UMA EMPRESA
Fonte: Passos e Nogami.
• Custo fixo - atingem a cifra de R$ 180,00, qualquer que seja o volume de produção. Eles não mudam com mudanças de produção. • Custo Variável - quando a produção é zero o custo variável também é zero. A medida que a produção cresce, o custo variável também cresce. • Custo Total - soma dos custos fixos e variáveis.
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA do CUSTO FIXO e VARIÁVEL • O Custo fixo é uma linha horizontal paralela ao eixo de produção. Isso significa dizer que o custo fixo será de R$ 180,00, qualquer que seja a quantidade produzida.
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Economia Competitiva 13 • Teoricamente (CV) inexiste quando a produção é zero, mas progride à medida que a produção atinge níveis mais elevados.
• O formato da curva de C.V., deriva da lei dos rendimentos decrescentes. Enquanto a lei não vigora, C.V. aumenta a uma taxa decrescente. A partir do início da lei, C.V. cresce a taxas crescentes.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CUSTO TOTAL
• Para qualquer nível de produção o custo total resulta da soma do custo fixo mais o custo variável. • A curva de custo total é idêntica à curva de custo variável, mas está acima desta pelo valor de R$ 180 relativos ao custo fixo.
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CURVAS DE CUSTO UNITÁRIO DE CURTO PRAZO
Apesar de as curvas de custo total e de seus componentes serem muito importantes para o empresário, as curvas de custo unitário são mais relevantes para a análise de curto prazo. CUSTO FIXO MÉDIO: é o rateio das despesas fixas pelas
quantidades produzidas, ou seja, a média do custo fixo em relação ao volume de produção efetuado num instante qualquer de produção. CUSTO VARIÁVEL MÉDIO: é o valor, em média, que é gasto em
despesas variáveis para se produzir uma quantidade num determinado nível de produção. CUSTO MÉDIO: é o quanto custa para se produzir uma unidade
em um dado momento de nível de produção. É o rateio de todas as despesas pelas quantidades que estão sendo produzidas num determinado instante de tempo. CUSTO MARGINAL: é o quanto varia o custo total quando se
aumenta ou diminui de uma única unidade o volume de produção. Ele mede a proporcionalidade em que o custo total varia quando se provoca variação de uma única unidade no nível em que se está produzindo uma mercadoria. Esse custo é o único que não possui contrapartida com os custos totais.
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CUSTOS UNITÁRIOS
Fonte: Passos e Nogami.
• As curvas de custo unitário de curto prazo podem ser obtidas geometricamente das curvas de custo total de curto prazo correspondentes, da mesma maneira como foram obtidas as curvas de PMé e de PMg da curva de PT. CF Cv CFme = CVme = q q CT ΔCT Cme = Cmg = q Δq
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CUSTO FIXO MÉDIO (CFme) CF • É o custo fixo dividido pela quantidade produzida: CFme = q
• Como o custo fixo é uma constante, o custo fixo médio diminui à medida que a produção aumenta, significando que cada unidade de produto responde por uma parcela menor de custo. • O Cfme pode ser considerado como uma espécie de taxa de alocação dos custos fixos a cada uma das unidades produzidas: Para baixos níveis de produção, a taxa de alocação desses custos é alta; Para níveis mais altos de produção, a taxa de alocação desses custos é baixa.
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CUSTO VARIÁVEL MÉDIO (CVme) CV • É o custo variável dividido pela quantidade produzida: CVme = q
• Não apresenta disparidades tão acentuadas quanto ao CFme. • Descreve até certo nível de produção, mantém-se relativamente constante, para depois registrar progressiva tendência à expansão.
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CUSTO MÉDIO OU CUSTO TOTAL MÉDIO (CMé, CTmé) • É obtido através da divisão do custo total pelo volume de produção: CT CMé = q • Resulta da soma do custo fixo médio com o custo Variável médio.
• Incorpora o comportamento dos custos fixos, médios e variáveis médios. A curva em forma de “U”, se deve à eficiência com o qual os fatores de produção fixos e variáveis são utilizados. • De início, enquanto a produção aumenta, tanto a eficiência dos fatores fixos e variáveis está aumentando.
↓ Cfme ↓ Cvme ↓ Ctme
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CUSTO MARGINAL
• É o acréscimo no custo total resultante do acréscimo de uma unidade na produção: ∆CT Cmg = ∆q • É o custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade adicional de produto.
• O custo marginal declina inicialmente, atinge um mínimo e em seguida se eleva apresentando o formato de “ U ”: Teoria da produção:
• O produto marginal inicialmente cresce, atinge um máximo e depois decresce; • O custo marginal será mínimo quando o produto marginal for máximo.
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REPRESENTE GRAFICAMENTE as CURVAS de CUSTOS UNITÁRIOS CONJUNTAMENTE
“Podemos observar que o custo marginal, da mesma forma que o custo variável médio e o custo médio, inicialmente declina, atinge um mínimo para depois se elevar. A característica mais importante da curva de custo marginal reside no fato de que ela corta as curvas de custo variável médio e custo médio em seus pontos de mínimo. Quando o custo variável médio atingir seu valor mínimo, ele será igual ao custo marginal. Da mesma forma, quando o custo médio atingir seu valor mínimo ele também será igual ao custo marginal. Isso não acontece por acaso. Esses fatos podem ser explicados de maneira semelhante àquela em que anteriormente explicamos que o produto marginal é igual ao produto médio quando este atinge seu ponto máximo”.
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Economia Competitiva 21 EXERCÍCIOS
1- Suponha que um agricultor esteja produzindo um bem em uma área fixa de 1 ha (hectare). Este agricultor sabe que, à medida que o número de funcionários utilizados no processo eleva-se de 0 para 8, a sua produção varia da seguinte forma: 0, 10, 24, 39, 52, 61, 66, 66, 64. Diante destes dados, monte uma escala de produção e, calcule o PMé e o PMg para essa função de produção. Após os cálculos, trace os gráficos do Produto Total, do Produto Médio e do Produto Marginal.
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Economia Competitiva 22 2- Vamos supor que o agricultor, analisado anteriormente, se depare com um nível de produção dada por q; o custo fixo, por sua vez é de R$ 12,00 por mês. Quanto aos custos variáveis, eles são de R$ 2,00, R$ 3,00, R$ 5,00, R$ 8,00, R$ 13,00, R$ 23,00, R$ 38,00 e R$ 69,00, da primeira à oitava unidade produzida, respectivamente. A partir dos dados acima, calcule o Custo Total, o Custo Fixo médio, o Custo Variável médio, o Custo médio e o Custo marginal. Após, trace as respectivas curvas de custos.
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Economia Competitiva 23 3- A tabela abaixo, apresenta dados hipotéticos sobre os custos de uma empresa. Preencha a tabela.
Q CF CV CT CFme CVme Cme Cmg 0 120 0 1 120 60 2 120 80 3 120 90 4 120 105 5 120 140 6 120 210
a) trace os gráficos do CF, CV e do CT, conjuntamente;
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Economia Competitiva 24 b) trace os correspondentes gráficos dos custos médios (CFMe, CVMe, Cme, Cmg);
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Economia Competitiva 25 c) sabemos que as curvas de custos unitários de curto prazo são obtidas, geometricamente, das curvas de custo total correspondentes. Assim, diante dos valores encontrados, trace e associe graficamente: - a curva de CF com a curva de CFMe; - a curva de CV com a curva de CVMe; - a curva de CT com a curva de Cme; - a curva de CT com a curva de Cmg;
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Economia Competitiva 28 d) utilizando o gráfico do custo marginal (CMg) e do custo variável médio (CVme), comente a relação destas curvas com a curva de produto médio e produto marginal, diante do fenômeno dos rendimentos decrescentes. Utilize os dados dos exercícios anteriores sobre a teoria da produção e, trace conjuntamente os gráficos para responder esta questão.
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Economia Competitiva 29 e) explique porque as curvas de custo marginal, custo variável médio e custo médio têm o formato de "U". f) qual seria o comentário que você faria sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes, com relação aos cálculos dos custos de uma empresa no curto prazo. 4- Complete a tabela.
K L PT PMé PMg 2 0 - 2 1 4 2 2 4,8 2 3 5,3 2 4 5,3 2 5 5,1 2 6 25,5 2 7 3,2 2 8 2,4
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Economia Competitiva 30 5- Empregando ás fórmulas necessárias de custos, preencha a tabela.
q CF CV CT CFmé CVmé Cmé Cmg 0 1 20 2 36 3 51 4 5 85 2 11 6 9 7 18 8 160 9 235 10 310
6- A função custo total de curto prazo de uma empresa é expressa pela equação abaixo, em que o C é o custo total e q é a quantidade total produzida: CT = 190 + 53 q a) qual é o custo fixo da empresa? b) caso a empresa produzisse 10 unidades de produto, qual seria seu custo variável? c) qual é o custo marginal por unidade produzida? d) qual é o custo fixo médio quando a produção é de 12 unidades?
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Economia Competitiva 31 7- A Função custo total de curto prazo de uma empresa é expressa pela equação: CT = 16q + 4.000. Se a quantidade produzida fosse de 17 unidades, encontre os comportamentos de custos unitários e custos médios desta empresa. encontre o custo total e o custo médio da 21ª. unidade de produção.
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ANÁLISE MACROECONÔMICA Macroeconomia: “é o estudo da economia como um todo”. Objetivo: “explicar as mudanças econômicas que afetam muitas famílias, empresas e mercados simultaneamente”. (MANKIW – 2005).
Produto Nacional = C + I + G + X – M Produto Nacional: “é dado pelo valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos na economia em um dado período de tempo, geralmente 1 ano”. (PASSOS E NOGAMI, 2005). Produto Interno Bruto Produto Nacional Bruto PIB PNB Somatório de todos os bens e serviços finais produzidos; Apuração realizada a preço de mercado; Período de tempo determinado.
PIB Produção realizada dentro das fronteiras geográficas do país; Contribuem para a produção, recursos produtivos (N, K, T, RN, CE) onde a propriedade é de residentes nacionais e estrangeiros.
PNB Produção dentro do país como no exterior; Contribuem para a produção, recursos produtivos (N, K, T, RN, CE) onde a propriedade é exclusivamente de residentes nacionais. Desta forma, através desta conceituação, podemos identificar onde o PIB e
PNB são gerados e quais os donos dos recursos produtivos que participaram da geração desta riqueza.
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DIFERENÇA PRÁTICA ENTRE PIB E PNB Produção Remuneração dos fatores Y = Renda de Produção N, K, T, RN, CE W, i, R, A, L Residentes Nacionais Yo = Oferta Y = Renda Residentes Estrangeiros Remessas líquidas Lucros RLEE enviadas Juros ao exterior Royalties Salários Etc. Desta forma, em geral: PIB ± RLEE = PNB NO BRASIL: PIB › PNB = ± US$ 30 bilhões ( - ) RLEE NOS PAÍSES RICOS: PNB › PIB = RLEE do resto do mundo
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILINFORMAÇÕES GERAIS ANO 2006
INDICADORES ECONÔMICOS E SOCIAIS
PIBProd. Interno Bruto
(Milhões - US$)
PNBProd. Nacional Bruto
(Milhões - US$)
POPULAÇÃO(Milhões)
R. PER CAPTA(US$)
DESEMPREGO (%)
INFLAÇÃO(%)
1.067.706 1.032.788*
186.113 6.571 8,4 2,54
SETORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA (% / PIB)Agropecuária Indústria Serviços
10,1 25,9 64* Valor estimado
2.101.0005.2322,9970.0002006
1.937.5984.3232,28796.2842005
1.766.6213.3264,94603.9942004
1.556.1822.8310,54506.7842003
1.346.0282.6041,93459.3792002
2006*
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
ANO
2.322.0006.5713,71.067.706
1.198.7362.9331,31509.797
1.101.2553.5164,36602.207
973.8463.1800,79536.554
914.1884.7390,13787.889
870.7434.9323,27807.814
778.8874.8072,66775.475
646.1924.4404,22705.449
349.2053.4725,85543.087
PIB em Milhões de R$
Renda per Capita em US$
∆ %PIB em Milhões de US$
EVOLUÇÃO do PIB
* Nova Metodologia Fonte: FGV/BACEN
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PRODUÇÃO NACIONAL em 2005PIB = Σ Bens e Serviços Produzidos = R$ 1.937 Trilhões
AGENTES ECONÔMICOSAGENTES ECONÔMICOS
PIB = C + I + G + X – MFamílias Empresas Governo Resto do mundo
Consumo Investimento Tributos ExportaçõesPoupança Poupança Gastos Importações
PARTICIPAPARTICIPAÇÇÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOSÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOS
PIB = Consumo + Investimento + Gastos + Exportações - Importações
PIB = 55,50% + 19,93% + 19,55% + 16,77% - 12,43%
PIB = 1.075,0 + 385,9 + 378,7 + 324,9 - 240,7
PRODUÇÃO NACIONALPIB = Σ Bens e Serviços Produzidos
AGENTES ECONÔMICOSAGENTES ECONÔMICOS
PIB = C + I + G + X – MFamílias Empresas Governo Resto do mundo
Consumo Investimento Tributos ExportaçõesPoupança Poupança Gastos Importações
PIB (2006) = R$ 2.322.000 (Trilhões)
PARTICIPAPARTICIPAÇÇÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOSÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOS
PIB = Consumo + Investimento + Gastos + Exportações - Importações
PIB = 60,38% + 16,80% + 19,94% + 14,66% - 11,72%
PIB = 1.402,10 + 390,13 + 463,0 + 340,4 - 272,16
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186.113
40.341
32.805
58.103
60.656
60.441
1.306.314
83.200
127.417
295.734
População(milhares)
27.0741.225.7509. Espanha
31.9921.852.5857. Itália
34.5281.269.0968. Canadá
6.5711.067.70610. Brasil
35.7272.231.6316. França
38.0982.373.6855. Reino Unido
1.4112.630.1134. China
35.0752.897.0323. Alemanha
37.5664.367.4592. Japão
41.91713.244.5501. EUA
Renda P. Capita (Mil US$)
PIB(Milhões de US$)
País
PIB – Ranking dos Páises - 2006
Fonte: BACEN/FMI
42.3929.002385.29319. Suécia
52.8797.489377.24020. Suíça
217.500
69.661
10.364
16.407
20.090
106.203
1.093.563
48.641
142.776
População(Milhares)
1.267364.23921. Indonésia
37.730393.59017. Bélgica
4.744392.42418. Turquia
38.320663.11916. Holanda
33.629754.81615. Austrália
4.124840.01214. México
678886.86713. Índia
14.784888.26712. Coréia do Sul
5.341979.04811. Rússia
Renda Per Capita (Mil US$)
PIB(Milhões de US$)
País
PIB – Ranking dos Páises - 2006
Fonte: BACEN/FMI
* Valores Arredondados
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Economia Competitiva 37
EXERCÍCIOS 1- Dados hipotéticos do Brasil e do Japão em bilhões de US$. Brasil PIB = 650.000 Japão PIB = 4.200.000
Itens Remessas Recebidas
Remessas Enviadas
Remessas Recebidas
Remessas Enviadas
Lucros 1.000 15.000 100.0000 20.000 Juros 2.000 20.000 30.000 5.000
Royalties 5.000 30.000 100.000 25.000 Calcule o PNB do Brasil e do Japão. 2- Vamos supor que Alemanha, Itália e Canadá apresentem os seguintes dados hipotéticos, em milhões de dólares, num determinado ano. Calcule O PIB dos referidos países.
País PNB RLEE PIB Alemanha 2.000.000 (20.000)
Itália 1.700.000 17.500 Canadá 700.000 13.000
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Economia Competitiva 38 3- Se o Brasil, França e Japão apresentassem os seguintes dados, em milhões de dólares, num determinado ano. Qual seria o PNB, dos referidos Países?
País PIB RLEE PNB Brasil 560.000 (30.500) Japão 4.500.000 18.000 França 2.300.000 14.000
PNB Nominal e PNB Real Como o PNB é avaliado em termos monetários, levando em conta o preço de cada bem no período em que ele foi produzido, e sabendo que ano a ano o PNB pode variar devido ao aumento de preços ou a um aumento na quantidade de bens ou devido a ambos, os economistas se preocupam em saber o que realmente aconteceu.
Por essa razão é importante que saibamos que parte do aumento corresponde à quantidade de bens e serviços produzidos, e que parte do aumento corresponde à variação de preços.
PNB Nominal medido a preços de 20041. Itens Preço Quantidade Produto
Laranjas R$ 0,50 200 Maças R$ 1,50 300
Assim, qual seria o PNB nominal medido à preços de 2004?
1 Exemplos extraídos de Passos e Nogami (2005).
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Economia Competitiva 39
PNB Nominal medido a Preços de 2005 Itens Preço Quantidade Produto
Laranjas R$ 0,75 250 Maças R$ 1,80 330
Qual seria o PNB nominal medido a preços de 2005? Qual foi o aumento percentual do PNB de 2004 para 2005? O que se observa é que muito desse aumento resulta da elevação de preços ocorrida de um ano para o outro, não refletindo, portanto, um aumento físico da produção, ou seja, o produto real da economia não aumentou tanto quanto a comparação dos valores nominais desses dois períodos parece indicar.
A solução adotada pelos Economistas para resolver este problema e tomar os preços de determinado ano-base e usá-los através das séries de medições do PNB em diferentes anos.
PNB real de 2005 medido a preços de 2004 Itens Preço Quantidade Produto
Laranjas R$ 0,50 250 Maças R$ 1,50 330
Assim, o PNB real de 2005, avaliado pelo preço de 2004 é de: Então, o aumento real do PNB foi de:
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Economia Competitiva 40 Na prática, os economistas utilizam um índice de preço (índice de inflação),
para encontrar o PNB real da economia. PNB Nominal Fórmula: PNB Real = Índice de Inflação
Exemplo de cálculo do PNB Real Ano PNB Nominal a
Preços Correntes Índice de Preço PNB Real a Preços
Constantes 1999 206.458,8 100 2000 274.348,0 117,3 2001 359.856,8 137,7
Qual foi o aumento do PNB Nominal entre 1999 a 2001? Qual foi o aumento do PNB Real, a preços constantes de 1999, neste período? Desta forma:
PNB NOMINAL: mede o valor da produção aos preços prevalecentes no
período durante o qual o bem é produzido. PNB REAL: mede o valor da produção em qualquer período aos preços de um
ano-base. Ele nos dá uma estimativa da variação real ou física na produção entre anos específicos.
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Economia Competitiva 41
EXERCÍCIOS
1- Diante dos dados abaixo, que mostram o PNB Nominal a preços Correntes do Brasil em milhões de Reais, responda as questões:
Ano
PNB Nominal a
Preços Correntes
∆ % a. a.
IGP-DI
FGV
∆ % a.a.
PNB Real a Preços
Constantes de 2000
∆ % a.a.
2000 1.179.482 100 2001 1.302.136 110,36 2002 1.477.822 125,26 2003 1.699.948 153,82 2004 1.941.498 168,27 2005 2.147.944 178,32 2006 2.322.818 185,08
Acumulado Fonte: FGV a) qual foi à variação mensal e acumulada (2000 a 2006) do PNB Nominal, do IGP-DI e do PNB Real? b) Qual foi à variação do PNB Nominal, da Inflação e do PNB Real, de 2000 a 2004? 2- Suponha que o PNB nominal seja de R$ 6.500 bilhões em 2004, e de R$ 8.000 bilhões em 2005. Se o índice de preços for de 115 (sendo o ano de 2004, base 100), então o PNB Real de 2005, é de:
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Economia Competitiva 42
PRODUTO NACIONAL
Produto Nacional: “é dado pelo valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos na economia em um dado período de tempo, geralmente 1 ano”. (PASSOS E NOGAMI – 2005).
Setores da Atividade Econômica
Valores a preço de mercado de todos os bens e serviços produzidos
Setor Primário 140 Setor Secundário 280 Setor Terciário 370 Total do PNB
Calculando desta forma, está havendo uma superestimação do PNB do País; Estará ocorrendo uma múltipla contagem dos bens intermediários.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO PRODUTO NACIONAL Fluxo de Produção Yo Fluxo de Renda Y Fluxo de dispêndio Yd
Fluxo de Produção Fluxo de Renda Fluxo de Dispêndio
Yo Y Yd Mão-de-obra (N) Salários (W) Consumo ( C )
Capital (K) Juros (i) Investimento (I) Tecnologia (T) Royalties (R) Gastos (G)
Recursos Naturais (RN) Aluguéis (A) Exportações (X) Capac. Empresarial (CE) Lucro (L) Importações (M) Existe uma equivalência conceitual (necessária) entre os métodos para se avaliar o Produto Nacional.
Yo = Y = Yd Há um circulo vicioso entre oferta, renda e demanda.
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Economia Competitiva 43
Medindo o Produto Nacional
FLUXO DE PRODUÇÃO Suponha que uma economia bastante simples produza apenas os bens relacionados abaixo:
Bem Unidade de Medida
Preço (R$)
Quantidade Produção em Valores
A Litros 50,00 200 B Dúzias 10,00 3 C Galões 30,00 60 D Quilos 0,50 500 E Metros 8,00 120
Total do PNB O Produto Nacional Bruto nessa hipotética economia é de:
Só que este PNB, não é real, pois ele pode estar superestimado.
O Problema da Dupla Contagem Ao medirmos a produção de um país, surge u grande problema, que é a possibilidade de computarmos mais de uma vez um bem no Produto Nacional, acabando por superestimá-lo. Podemos identificar este processo no exemplo abaixo.
Estágios de Produção
Receita de Vendas
Compras de Outras Empresas
(R$)
Valor Adicionado
1- Produção de Trigo – Fazenda
2- Produção de Farinha – Moinho
3- Produção de Pão – Padaria
PNB Nominal: PNB Real:
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Economia Competitiva 44 Então, se incluirmos o valor dos bens intermediários no cômputo do PNB
estará incorrendo no erro da dupla (múltipla) contagem dos bens intermediários. Os bens intermediários são aqueles utilizados na produção de outros bens.
MANEIRAS PARA EVITAR O PROBLEMA DA MÚLTIPLA CONTAGEM
1- Excluir os produtos intermediários e incluir somente os bens finais no cálculo do PNB.
2- Computar somente os valores adicionados em cada estágio da produção.
Estes dois métodos evitam a contagem dos bens intermediários.
LEVANTAMENTO DO PNB
FLUXO DE RENDA
É dado pelo levantamento da remuneração de todos os fatores de produção de que as empresas se utilizam para a elaboração de seus produtos ou prestação de seus serviços.
É o somatório dos rendimentos dos fatores de produção decorrentes dos valores adicionados nos estágios de produção
(N, K, T, RN, CE)
(W, i, R, A, L) Pelo Fluxo de Renda, para o cálculo do Produto Nacional Bruto considera-se também:
Depreciação (D) – as empresas se ressarcem dos investimentos feitos em capital fixo próprio. Impostos Indiretos (II) – IPI, ICM, pagos ao governo (aumentam os preços
dos produtos). Subsídios (Ss) – Governo transfere as empresas, com intuito de chegar à
sociedade. Ex. subsídios concedidos pelo governo com o intuito de benefício à população (consumir produtos mais baratos). Desta forma, uma devolução para a sociedade se abate do PIB.
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Economia Competitiva 45 Cálculo do PIB pelo Fluxo de Renda: PIB = W + i + R + A + L + D + II – Ss FLUXO DE DISPÊNDIO
É obtido através das aquisições dos bens e serviços finais. É através deste fluxo que escoará o Produto Nacional desenvolvido pelo sistema.
Categorias de Dispêndio:
Consumo: quais agentes econômicos que consomem na economia: Famílias Governo Resto do mundo Investimento: é a incorporação ao aparelho produtivo de bens destinados a
aumentar a capacidade global de produção. Quem investe na economia?
Empresas: (I) – Aquisição de ativos fixos (Máquinas, equipamentos e edificações); Governo: (G) – Formação de infra-estrutura (ferrovias, hidrelétricas, rodovias, portos etc.); Resto do Mundo – (X-M).
No Processo Econômico:
Quando Yo = Yd – Há equilíbrio macroeconômico; Quando Yo ≠ Yd – devemos considerar ± variação dos estoques; Quando + - dispêndio inferior ao fluxo de produção; Quando (-) – aquisições de bens de consumo e os investimentos foram
superiores à produção realizada. Cálculo do PIB pelo Fluxo de Dispêndio: PIB = C + I + G + X – M ± ∆ E
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Economia Competitiva 46
EXERCÍCIOS
1- Suponha que o Brasil apresente os seguintes dados, em bilhões de US$, em um determinado ano:
Juros = 50.000 Impostos Indiretos = 110.000 Σ bens e serviços = 640.000 Investimentos = 100.000 Consumo = 300.000 Lucros = 55.000 Depreciação = 45.000 Salários = 280.000 Exportações = 50.000 Consumo do governo = 100.000 Aluguéis = 45.000 Variação de estoque = (10.000) Importações = 80.000 Investimentos do governo = 100.000 Subsídios = 25.000 Σ bens e serviços finais = 560.000
Diante dos dados, partindo da hipótese que as RLEE é igual a zero, calcule o Produto Nacional desta economia pelo três métodos: fluxo de produção, fluxo de renda e fluxo de dispêndio.
BALANÇO DE PAGAMENTOS Definição segundo o FMI: “É o registro sistemático de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes em determinado país e os residentes no resto do mundo, durante certo período, geralmente de um ano”.
CARACTERÍSTICAS Sua estrutura retrata os fluxos de entrada e saída de mercadorias, ativos financeiros e monetários no país, ao longo de certo período de tempo.
Finalidades Primordiais:
Informar como cada país se comporta diante do comércio internacional; Instrumento para o governo tomar decisões necessárias para corrigir problemas de comércio internacional. Servir para medir os efeitos das medidas tomadas.
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Economia Competitiva 47 Resultados do Balanço de Pagamentos:
Saldo Superavitário: os recursos em divisas estrangeiras aumentam as reservas internacionais do país. Se convertidas em moeda nacional, podem afetar a base monetária do País (meios de pagamentos).
Saldo Nivelado: este resultado não afeta a base monetária nem o nível das reservas cambiais. Saldo Deficitário: é uma situação em que o total de débitos é superior ao total de créditos em transações correntes. Desta forma o País, obtêm um saldo negativo em divisas estrangeiras. Soluções para o Déficit do Balanço de Pagamentos:
O país se utiliza das reservas cambiais. Caso não possua reservas suficientes, ou declara moratória ou solicita um empréstimo aos Organismos Internacionais de Crédito, para poder sanar este déficit.
ESTRUTURA PADRÃO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS A - BALANÇA COMERCIAL
Exportações (FOB) Importações (FOB) B - BALANÇA DE SERVIÇOS
Viagens Internacionais Transportes e seguros Rendas de capital Serviços Governamentais Serviços Diversos
C - TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS A + B + C = D – SALDO em TRANSAÇÕES CORRENTES
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Economia Competitiva 48 E – BALANÇA DE CAPITAIS
Investimentos Diretos Empréstimos e Financiamentos Capitais de curto Prazo
D + E = F - SALDO do BALANÇO de PGTO TOTAL G = RESERVAS INTERNACIONAIS H = TRANSAÇÕES COMPENSATÓRIAS
Empréstimos de regularização FMI
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Economia Competitiva 49
BALANÇO DE PAGAMENTOS - BRASILTRANSAÇÕES AUTÔNOMAS - (Bilhões US$)
Fonte: FGV/BACEN
35,8
3,3
27,0
(23,2)
1,6
(27,5)
2,6
2001
37,8
0,3
8,0
(7,6)
2,3
(23,1)
13,1
2002
44,5
(7,9)
29,7
(33,4)
1,4
(28,2)
(6,5)
1998
36,3
(7,8)
17,3
(25,3)
1,6
(25,8)
(1,1)
1999
33,0
(2,2)
19,3
(24,2)
1,5
(25,0)
(0,6)
2000
51,8
12,9
29,0
(18,3)
3,6
(18,5)
(3,4)
1995
60,1
8,6
33,9
(23,5)
2,4
(20,3)
(5,5)
1996
52,1
(7,9)
25,8
(30,4)
1,8
(25,5)
(6,7)
1997
RI
SBPTOTAL
BK
SBPC/C
TU
BS
BC
CONTAS
38,8
7,2
8,6
(1,8)
2,4
(14,6)
10,4
1994
GOVERNO FHC/FHC
BALANÇO DE PAGAMENTOS - BRASILTRANSAÇÕES AUTÔNOMAS - (Bilhões US$)
Fonte: FGV/BACEN
52,9
2,2
(7,5)
11,6
3,2
(25,1)
33,6
2004
53,7
4,3
(9,5)
14,1
3,5
(34,1)
44,7
2005
85,8
30,6
17,3
13,5
4,3
(36,8)
46,1
2006
RI
SBPTOTAL
BK
SBPC/C
TU
BS
BC
CONTAS
49,2
8,4
5,1
4,1
2,8
(23,4)
24,7
2003
GOVERNO LULA
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Economia Competitiva 50 RESERVAS CAMBIAIS
É uma disponibilidade imediata de recursos, em moeda estrangeira, para atender aos compromissos internacionais. Desta forma, o balanço de pagamentos superavitário cria reservas no exterior, que permitem enfrentar momentos de dificuldades.
28.00830- Suécia23.90331- Holanda25.61232- África do Sul
37.60024- Venezuela35.06325- Canadá32.03626- Argentina 31.45427- República Tcheca28.70628- Israel 31.08429- Dinamarca
66.05318- Estados Unidos
23- Indonésia22- Polônia21- Austrália20- Noruega19- Suíça
17- Tailândia
PAÍSES
43.30050.17055.07856.84564.470
66.984
Posição em Milhões de US$
RESERVAS INTERNACIONAIS MUNDIAIS - 2006
Fonte: BACEN/FMI/Wikipédia
98.25011- França
122.3909- Brasil
75.77315- Itália68.15016- México
133.2108- Hong Kong
113.19810- Alemanha
93.27012- Turquia85.64613- Inglaterra82.45714- Malásia
895.3202- Japão
7- Singapura6- Índia5- Coréia do Sul4- Taiwan3- Rússia
1- China
PAÍSES
136.260194.230243.915266.050303.732
1.066.100
Posição em Milhõesde US$
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Economia Competitiva 51
EXERCÍCIOS
1- Análise do Balanço de Pagamentos
A – BALANÇA COMERCIAL PAÍS A PAÍS B PAÍS C Exportações 1.200 2.000 2.190 Importações 1.750 1.200 2.180 B - BALANÇA DE SERVIÇOS Viagens Internacionais R: 180
D: 350 550 150
220 250
Transportes R: 200 D: 310
280 120
360 300
Seguros R: 10 D: 15
183 42
20 25
Rendas de Capital R: 50 D: 730
1.000 300
120 145
Serviços Governamentais R: 115 D: 200
242 183
180 205
Serviços Diversos R: 55 D: 385
200 93
45 40
C – TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS 45 (20) 10
Obs: R= Receita D= Despesa
Diante dos dados, encontre o saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes dos respectivos Países. Em seguida, o País que apresentou o SBPc/c superavitário, empresta 2.100 unidades monetárias para o país que apresentou saldo deficitário. Assim, encontre o SBP/Total e as reservas internacionais dos respectivos Países.
Itens PAÍS A PAÍS B PAÍS C A – BALANÇA COMERCIAL B – BALANÇA DE SERVIÇOS C – TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS D – SBPC/C E – BALANÇA DE CAPITAIS F – SBPTOTAL G – RESERVAS INTERNACIONAIS
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Economia Competitiva 52 2- Um determinado País apresentou os seguintes dados, em bilhões de dólares americanos, de suas transações com o exterior.
Donativos recebidos 5 Fretes pagos 20 Importações 80 Empréstimos externos recebidos 20 Financiamentos pagos 10 Exportações 100
Diante dos dados encontre:
a) o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes; b) o saldo total do balanço de pagamentos; c) as reservas internacionais.
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Economia Competitiva 53 3- Os dados disponíveis referem-se ao resultado das transações com o exterior de um determinado País:
Transferências Unilaterais 90 Viagens Internacionais (80) Importação de Mercadorias 1.850 Investimento Direto 1.000 Exportação de Café e Soja 1.050 Importação de Máquinas 1.000 Envio de Remessa de Juros 200 Empréstimos e Financiamentos 1.000 Envio de Remessas de Lucros 120 Reservas Internacionais do ano anterior 50 Capitais de curto prazo (30) Empréstimo do FMI 120
Diante da montagem da estrutura do Balanço de Pagamentos, calcule e demonstre o saldo das principais contas e identifique o saldo final das reservas internacionais.
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Economia Competitiva 54 4- Os dados disponíveis abaixo, referem-se ao resultado das transações com o exterior dos Países A, B, C, em milhões de dólares americanos:
CATEGORIAS PAÍSES A B C Transferências Unilaterais 90 (50) (40) Balança de Serviços (1.580) 1.600 800 Importações 1.850 1.700 600 Exportações 1.050 2.200 800 Balança de Capitais 2.600 (1.800) (800) Pagamento de empréstimo ao FMI 50 35 - Diante da montagem da estrutura do Balanço de Pagamentos, calcule o saldo em transações correntes, o saldo do balanço total e as reservas internacionais dos respectivos países.