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LOGÍSTICA REVERSA Agora e sempre set-12

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LOGÍSTICA REVERSA

Agora e sempre

set-12

Logística Reversa

• Novo modelo de negócio

• Evolução da Logística

Reversa

• Definições: visões de autores

e entidades renomadas

• Razões de implementar a

Logística Reversa

• Fluxos reversos

• A questão dos

transportes

set-12

Novo modelo de negócio

• Negócios implicam em lucros, entretanto outros

aspectos têm tomado relevância além das

questões econômicas.

• A logística reversa novo modelo de negócio

Impactos ambientais

Impactos sociais

Questões econômicas

$ $ $ $ $ $ $ $

Contexto da Logística Reversa

UMA NOVA FORMA DE PENSAR NOS NEGÓCIOS

Novo modelo de negócio

• As organizações produtivas (de bens ou serviços)

possuem atividades que podem ser nocivas ao

meio ambiente.

Se estas atividades forem

organizadas e repensadas a

partir do descarte dos produtos

Benefícios poderão

ser observados

Melhoria significativa

dos padrões de vida

do consumidor

Novo modelo de negócio

Contesto da Logística Reversa

UMA NOVA FORMA DE PENSAR NOS NEGÓCIOS

Transações produtivas,

numa relação altamente

positiva (ganha / ganha)

Transparência da prestação

de contas para a sociedade

Empresas precisam de bom desempenho nos negócios

Confiança

Resultados

econômicos

satisfatórios

Inserem questões

sobre ética nos

negócios

Envolvem mais

agentes na cadeia

produtiva

Novo modelo de negócio

Resultados

econômicos

satisfatórios

Inserem questões

sobre ética nos

negócios

Envolvem mais

agentes na cadeia

produtiva

SUSTENTABILIDADE

NÃO É ASSISTENCIALISMO

UMA NOVA FORMA DE

VIVER

RESPEITO AOS LIMITES DO

PLANETA

• Não vamos mudar de planeta.

• Não vamos inventar outro planeta.

• Temos que inventar nova

forma de viver.

O primeiros passos da Logística Reversa

• A partir da década de 1980, o tema Logística Reversa

passa a ser explorado de forma mais intensa, tanto no

ambiente acadêmico como nos meios empresarial e

público.

1971 1983 1988 1990 1992 1993 1995 1998 1999 2001 2010

O fluxo reverso

• A logística tradicional se dedica ao

planejamento e execução dos fluxos

físicos e de informações dos materiais que

serão transformados em produtos e

posteriormente distribuídos aos clientes e

consumidores finais.

• Já a logística reversa se ocupa com o

planejamento e execução do fluxo inverso

da cadeia de suprimentos.

• Sempre se pensa em logística do ponto de

origem ao ponto de destino final dos

produtos (clientes), mas na logística

reversa este fluxo acontece do cliente para

o ponto de origem: o retorno de materiais,

produtos, peças, componentes, e

acessórios que retornam ao processo de

produção ou devem ser descartados de

forma segura, onde não traga risco às

pessoas e ao meio ambiente.

su

pri

men

to

pro

du

ção

dis

trib

uiç

ão

co

nsu

mo

Mate-

riais

NOVOS

Mate-

riais

RESCI-

CLADOS

Sob a perspectiva logística do negócio, o termo se refere ao

papel da logística na devolução de produtos, redução de

materiais / energia, reciclagem, substituição de materiais,

reutilização de materiais, tratamento de resíduos, substituição,

conserto ou remanufatura.

James Stock, 1998

A Logística Reversa trata da movimentação de produtos do

consumidor em direção ao produtor na cadeia de distribuição

Murphy and Poist, 1989

Definições

Área da logística empresarial que planeja, opera e controla o

fluxo e as informações, desde o retorno dos bens de pós-venda

e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo,

através dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes

valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, logístico ou

de imagem corporativa.

Leite, 2003

Logística Reversa é o processo de movimentação de produtos

da sua típica destinação final para outro ponto, com o propósito

de capturar valor ou enviá-lo para destinação segura.

Conselho Executivo de Logística Reversa (RLEC)

Definições

O processo de planejamento, implementação e controle do

fluxo eficiente de matérias-primas, produtos acabados e

informações relacionadas, desde o ponto de consumo até o

ponto de origem, com o propósito de recuperação de valor ou

descarte apropriado para coleta e tratamento adequados.

Rogers & Tibben-Lembke (1999)

Definições

PÓS-VENDA PÓS-CONSUMO

COMPETITIVIDADE

RETORNO FINANCEIRO

IMAGEM CORPORATIVA

• FIM DE VIDA ÚTIL

• EM CONDIÇÕES DE

REUSO

• RESÍDUOS

INDUSTRIAIS

Porque os produtos retornam?

CADEIA

DIRETA

PÓS-VENDA

PÓS-CONSUMO

• QUALIDADE /

DEFEITUOSOS

• ACORDO

COMERCIAL

• SUBSTITUIÇÃO DE

COMPONENTES

• EXCESSO DE

ESTOQUES NO

CANAL

PÓS-VENDA PÓS-CONSUMO

Porque implementar a Logística Reversa?

• Recapturar valor dos

ativos

• Melhorar o lucro por

área da loja no varejo

• Economizar no uso de

componentes e/ou de

materiais reciclados

• Demonstrar

responsabilidade

ambiental

• Obedecer as leis

• Demonstrar

responsabilidade

social

• Garantir destino

correto dos retornos

• Recapturar valor dos

ativos

• Ganhar fidelização

dos clientes

• Obter feedback sobre

a qualidade

CADEIA

DIRETA

PÓS-VENDA

PÓS-CONSUMO

PÓS-VENDA PÓS-CONSUMO

Razões para crescimento da Logística Reversa

RETORNO RECICLAGEM

• Tecnologia

• Marketing

• Redução do ciclo de vida dos produtos

• Aumento da Quantidade de

produtos

• Aumento da Variedade de produtos

• Aumento das quantidades nos

sistemas tradicionais de

disposição final

REUSO

• Justificam a Logística Reversa de

PÓS-VENDA

• Justificam a Logística Reversa de

PÓS-CONSUMO

Telecom

Trans-

porte

Energia

Elétrica

Seguros

Óleo

& Gás

Saúde

Automo-

tiva

Turismo

Água Alimentos Bebidas

Química

Atividade

Bancária Varejo

Brasil Brasil

Investimentos Externos no Brasil

Não estamos mais sozinhos...

Energia elétrica

31%

Telecom. 42%

Aço 9%

Mineração 5%

Petroquímico 4%

Tratamento Água 2%

Transporte & Ferrovia

2%

Financeiros 1%

outros 4%

Privatizações no Brasil (por setor de atividade)

FONTE: Ministério da Indústria e Comércio - 2.010

Transportes no Brasil

aéreo 2%

aquaviário

10%

dutoviário 3%

ferroviário

17% rodoviá

rio 68%

TRANSPORTES INTERNOS NO PAÍS • Cabe ao

governo o

controle das vias

interestaduais e

internacionais,

sejam

• Ferrovias,

• Hidrovias,

• Rodovias

• ou transporte

aéreo.

• Responde por mais de 60% do transporte.

• Malha viária de 1,7 milhões de km (a segunda maior do

mundo), destes apenas 157 mil são pavimentados.

Modal Rodoviário

“As rodovias encontram-se à beira da saturação; leve-se em conta a baixa renovação da frota de caminhões, a maioria com mais de 12 anos de uso“ • M. Bianchi, Diretor da Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2007)

Brasil - Rodoviário

Capitais

brasileiras

Principais estradas

FEDERAIS no Brasil

São Paulo tem a maior e a

melhor malha rodoviária

pavimentada do país. Rodovias

ESTADUAIS Fonte:

http://www.ibge.gov.br/

Consultado em janº/10

Brasil - Rodoviário

“CORREDOR” Cuiabá – Santarém

Brasil - Fluvial

Os portos fluviais e

marítimos no Brasil

Os principais rios

brasileiros

• Rios intensamente usados para hidrelétricas,

exigindo a construção de eclusas.

• Bacias hidrográficas não se ligam,

necessitando de esquemas multimodais.

• Principal bacia na Amazônia, longe de

produtores e consumidores.

• Melhor oportunidade:

Rio São Francisco-Tietê

Modal Aquaviário Hidrovias

Modal Aquaviário Cabotagem

• Cabotagem é pouco utilizada:

– Por não existirem centros de consolidação e

despacho de mercadorias nacionais

– Pela dificuldade de realização de transporte

multimodal

– Pelos altos custos portuários

– Falta de navios e escalas irregulares

– Devido a falta de equipamentos para

movimentação de

contêineres

MENOS

CAMINHÕES

MAIS

CABOTAGEM

Modal Aquaviário Cabotagem

• Atualmente, cerca de 50% dos produtos

produzidos em Manaus são transportados

pela cabotagem.

• Para que a cabotagem se consolide como

melhor opção de transporte, é preciso:

– Rever os procedimentos nos portos reduzindo a

burocracia.

– Rever a incidência de impostos sobre o

combustível (atualmente, o custo é maior para as

embarcações da cabotagem do que para os navios

estrangeiros de longo curso).

• Mesmo com a

privatização não se

viu aumento do modal.

• Diferentes larguras de

bitolas impedem a

interligação das malhas

ferroviárias do centro-oeste

com o nordeste

brasileiro.

Modal Ferroviário

Estimativas para Ferrovias

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1000

124 194

650

1452

5946

VAGÕES E CARROS FERROVIÁRIOS PRODUZIDOS

Fonte: Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) jul/2012

AN

O

Carr

os

Vag

ões

Lo

co

mo

tivas

2010 410 3621 68

2011 336 5610 113

2012* 340 4000 110

* estimativa

Brasil - Ferroviário

Fonte:

http://www.ibge.gov.br/

• Mais indicado para cargas de alto valor

agregado, baixo peso e baixo volume.

• Regular e rápido, com baixo nível de perdas.

• Principais aeroportos cargueiros (HUB):

• Guarulhos e Viracopos

Modal Aéreo

• Sistêmica greve dos Fiscais na

Alfândega

• Altos Impostos

• Entraves para liberação de cargas

Brasil - Aéreo

CONCENTRAÇÃO

3 em SÃO PAULO

2 no RIO DE JANEIRO

• MALHA DUTOVIÁRIA

– 1997 11.719 Km

– 2012 22.010 Km

• 15 anos 10.291 km

• média 686 Km / ano

• Instalados no mar e na terra

• Meio econômico de

transportar petróleo e seus

derivados, interligando

regiões produtoras, refinarias

e os centros consumidores.

Ex.: o oleoduto de

Belo Horizonte,

possibilitou retirar

das estradas

aproximadamente

1000 carretas / dia.

Dutovias

O resultado? Vemos no bolso!

• Indústrias

brasileiras,

em média,

estocam

mercadorias

33 dias a

mais do que

os EUA, por

problemas

no transporte

FONTE: Jornal O Estado de São Paulo – 23 / maio / 2006

O resultado? Vemos no bolso!

Recomendações para redução dos custos de transporte no Brasil

• Enfoque na cabotagem, com regras mais

simples

• Melhorar transporte hidroviário na Amazônia

• Implantação de centros de consolidação e

distribuição de cargas no nordeste

• Integração dos sistemas de transporte,

principalmente ferrovias e portos, hoje o

maior gargalo!

• Reestruturação e modernização de

ferrovias e terminais portuários.

PÓS-VENDA PÓS CONSUMO

• FIM DE VIDA ÚTIL

• EM CONDIÇÕES DE

REUSO

• RESÍDUOS

INDUSTRIAIS

Porque os produtos retornam?

CADEIA

DIRETA

PÓS-VENDA

PÓS-CONSUMO

• QUALIDADE /

DEFEITUOSOS

• ACORDO

COMERCIAL

• SUBSTITUIÇÃO DE

COMPONENTES

• EXCESSO DE

ESTOQUES NO

CANAL

Exemplos de retorno no varejo

• Comercialização

descontinuada

• Sazonalidade

(moda)

• Excesso de

estoque

• Produtos com

defeito

• Retorno de

consumidor

PÓS-VENDA

CADEIA

DIRETA

PÓS-VENDA

Exemplo: SEARS

• Grande varejista dos USA

• Faturamento de U$ 25

bilhões (2009)

• 890 lojas de

departamentos

• 280 lojas de hardware

• 1070 lojas de automóveis

• 18 lojas âncoras

• Faz vendas por internet

(sears.com)

• Reúne o retorno de todas as lojas

do grupo (mais de 2200) em 3 CDR (Centros de Distribuição Reversos)

• Reuso / Reciclagem de 190 milhões

de cabides

• Recicla 1,1 mil toneladas de

plástico ao ano

• Recicla 3,6 mil toneladas de

ferramentas e equipamentos

eletrônicos

• Liquidação e realocação de

estoques

PÓS-VENDA

Liquidações

Loja identifica

mercadorias

improdutivas

Redução

de preços Liquidação Realocação

Transferência

entre lojas Volta ao CD

• Mercadoria com

vendas baixas

• Mercadorias com

vendas, mas com

excesso de estoques

• Problemas de

qualidade com

mercadorias

Velocidade é

importante: produtos

geralmente não

ganham valor com o

tempo!

PÓS-VENDA

• FIM DE VIDA ÚTIL

• EM CONDIÇÕES DE

REUSO

• RESÍDUOS

INDUSTRIAIS

Porque os produtos retornam?

CADEIA

DIRETA

PÓS-VENDA

PÓS-CONSUMO

Pós-consumo

• Centro de distribuição reversa •Coleta

•Seleção de produtos e resíduos

• Análise do ciclo de vida dos produtos

• Parcerias •Entre empresas

•Com operadores logísticos

• Revisão de processos •Mapeamento dos processos

•Padronização

•Simplificação dos processos

Melhorias na logística reversa

• Gerenciamento de embalagens

e pallets reutilizáveis

Pós-consumo

Produto origem de pós-

consumo

Principais materiais extraídos Possibilidade de novo

produto

Chapas

Vergalhões

Barras

Lingotes

Sacos de Lixo

Potes e Vasos

Móveis

Peças Mecânicas

Peças Elétricas

Óleos lubrificantes

novos

Baterias de automóveis (poucas) características do

chumbo são perdidas

Latas de alumínio

Extração de ferro

Extração de material

plástico

Eliminação de impurezas e

acréscimo de aditivos

Extração do chumbo e

plástico

Extração de liga de

alumínio

Exemplos de ciclos reversos

Automóveis

Navios

Pontes

Máquinas

Embalagem

Tambores

Brinquedos

Eletrodomésticos

Computadores

Óleos lubrificantes

Baterias de automóveis

Latas de alumínio

Pós-consumo

Contexto da Logística Reversa

UMA NOVA FORMA DE PENSAR NOS NEGÓCIOS

Novo modelo de negócio

• As organizações produtivas (de bens ou serviços)

possuem atividades que podem ser nocivas ao

meio ambiente.

Se estas atividades forem

organizadas e repensadas a

partir do descarte dos produtos

Mais benefícios

poderão ser

observados

Melhoria significativa

dos padrões de vida

do consumidor

Consumo mais

responsável

Mais equilíbrio e

perpetuação das

organizações

SUSTENTABILIDADE Integrando hoje, garantindo o amanhã

Logística Reversa

M I N H AS AN O TA Ç Õ E S

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