1ª bienal de são paulo (1951) - catálogo i

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.B IENAL DO MUSEU DE ARTE - MODERNA DE SÃO PAULO

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Primeira edição do Catálogo da 1ª Bienal de São Paulo (1951).

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Page 1: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

. BIENAL DO MUSEU DE ARTE -MODERNA DE SÃO PAULO

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DO MUSEU DE ARTE MODERNA

DE SÃO PAULO

SÃO PAULO - BRASIL - 1951

Page 4: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

DEPARTAMENTO DÁ I BIENAL DE SÂ(}" . PAt~D:' i 1

....",.J~_ ./. ;,' \:,

S~ão de· Imp~enSa e Pró~agáIldá_~ -:,AJàUR, PRoilLI

Secretaria - OLlVEIROS S. FERREIRA !' , \

Arquivo - DULCE BARBOSA DE ALMEiDA

o pavilhiio da exposição projeta,do pelos arqvi- ,_ tetos Luiz Saja e Eduardo Kneese de Mello; O plallo e a supervisão dos interiores' fícaram a cargo do rJYqui-teto J acob Ruchti. .

O catálogo da exposição foi realizado como contri­buição do Ministério da Educação e Saúde, pelo Ser-viço de Documentação~,,'f im o icinas do De~ p4itamel~(J 'fie' Ji, d~-'Í.blleiro, sendi/que,.(s,,"$u o lfráf aiJt;ilf cargo do pintor Tomaz Sallta Rosa.

CopyTÍght "Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil"

1." tiragem Outubro, 1951

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Page 5: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

DIRETORlA EXECUTIVA

Presidente

Vice~Presidente

- FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO

- CARLOS PINTO ALVES

Primeiro Secretário - SERGIO MU,LIET

Segundo Secretán:o - FRANCISCO LUIS DE ALMEIDA SALU:S

Primeiro Tesoureiro - AiDO MAGNELLi

Segundo Tesoureiro - MARIO BANDEIRA

Diretor Artístico - LOURIVAL GOMES MACHADO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ALDO MAGNEU.I

ANDRÉ DnYFus

ANTONIO CAiiDIDO DE MELI.o E SOUZA

CLOVIS GRACIANO

EDuAIáIo KNEESE DE MELLO

FRANCISCO .,.LUIS DE ALMEIDA SALLES

]. VILLANOVA ARTIGAS

]ACOB "RUCHTI

LUIZ SAIA.

MARIO ~ENTEADO CAMARGO

MÁRCIO GRACIOTTI

MIGimL FOItT~

OSWALD DE ANDRADE FIL1l'Õ

ROBERTO P AlVA MEIRA

SERGio MILLIET

Administrador - BIAGIO MOTTA

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Em S. Paulo, onde tudo se mede pelas dimen­si/es da grandeza, o, quadro que or.a sen6s oferece é surpreendente. São Paulo é a terra predestinada aos ímpetos da evolução brasileira.

€< Aqui se evoca inteira - ensina Ruy, o tllestre incomparável - aos olhos do espírito, a história do Brasil."

A Arte Moderna, por définição audaciosa, fatal­mente teria clima favoráv.el- neste panorânta, em' que o, surto do progresso'" industrial é um f/e~~tico' esÚ-' n;'utoa tôdas as ousadias. Nâo 'foi sem razao, pois, que nesta Capital, em 1922, irron'ipeu 'o ~'t'aque' ios bandeirantes da Semana da :iJ.rteMod~rna. Por essa 6poca, qu~ q piss'agem vertiginosa do te11"'j6 faz pá:recer re;n,ota, sendi} 'de ontem, aqUi,"j'& p~e.lo~i-~' " ' ' ,'" '", "",

navam os elementos de ação e dinamismo que fizeram de S. Paulo o centro natural do mod:er~i.çn~o"b~~'­sileiro.

Beirando por u~ metade de século suas pri-1!leiras ~tanifesiaçQes, a' 'Arte Moderna ainda não encontrou rumos definitivos. '

\ Num mundo atorme;ntado não há como exzgty que o artista guarde a serenidade dos tempos em que

a ,,;da era doce ,ama um, fava de ",,/ da ~

~

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Não ea arte qüe~e' ttansfol:mOlt, jo/i.? ,1tfUMo con­vulsionado, e eLa, como expressão animada da f ida, teria que revelar as inquietudes em que nos deba­temos.

Nem por cediço nos seja defeso repetir que a arte acompanha nas minúcias mais caprichosas a história da própria humanidade.

Nessa l"evolução estetica, as correntes em que se subdivide a Arte Moderna são incontáveis, sem

'faltar a que tenta retroceder às fontes do primiti­vismo para de lá extrair algutna coisa que restitua ao artista, nestes tempos avançados, a sei'lJa do ins­tinto criador.

Porém, creio na unidade da Arte e, dêsse ''modo, crendo que a httmanidade «realiza o sonho dos sá­bio/', menos co:"" a serenidade dos dogmas ci(!ntí1i~os do 'que com a espiritualidade das fórmulas Serf/1tlS e p'uros dá criação artística, trago o meu louvor ((, essa espiê,ndida demonstração de cultura, quiçá a mais 11~tável que já terá sido cenário o nosso pais.

SIMÕES FILHO

Ministro da Educação e Saúde

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COivHSSÃO DE 'H0NRA

PRESIDtlNCIA

Sua Exaiência Senhor Getúlio Dorneles Vargas Presidente da República d'os Estados Unidos do Brasil'

s. Excia. Sr. Lucas Nogueira Garcez Governador do Estado de São Paulo

S. Excia. Sr. Armando de Arruda fereira Prefeito do 1\1 ullicípio de São Paulo

MEMBROS

S. EXCIA. SR. JOÃO eAF~ FILHO

Vice-Presidente ~áRepública dos Estados, Unidos do Brasil .

s. EXClA. SR. NEREU RAMOS

Presidente da Câmara dos Deputados

s. EXCIA. SR. ALEXANDRE MARCONDES FILHO

Vice-Presidente do Senado 'Federal.. s. nelA. SR. JOÃO NEVES DA roNTOURA ,

, . . Ministro de Estado para os. NegóCios das Relações

Exteriores

s. ÉxeIA. SR. HORACIO LAFER

Ministro de Estado para os Negócios, da Fazenda

s. EXCIA. SR;' 'ERNESTO SIMÕES FII,HO

Ministro de Estado para .os N egóci9S da, E.ducação e Saúde Pública,

S. EXCIA. SR • LOURIVAL FONTES

Chefe da Casa Civil da Presidência da Repúblic

Page 10: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

S. EXCtA. sR. ERNANI;DO ·A:MARAi.PhXoT~A

Gover~ad~r do' :Êstad~do : R.io ' de' rj ~~rro ,

S. EXCIA. SR. JUCELINO KUBITSCHECK DE OLIVEIRA

Governador do Estado de Minas Gerais

s. EXCIA. SR. FJ,AVIO GUIMARÃES

Presidente da Comissão de Educação e Cultura Senado Federal

S. EXCIA. SR. EURICO AGUIAR SALLES

do

Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos, Deputados

S. EXCIA. SR. GUSTAVO CAPANEMA

Deputado Federal

s. EXCIA. SR. MARIO GUIMARÃES

'Ministro, Chefe da Divisão G:ültural, Sécretada de Estado das Relações Extérióres

s. EXCIA. SR. DIOGEN~S RIBEIRO DE LIMA

Presidente da Assembléia Législativa do Estado de' São Paulo

S. EXCIA. SR. ÇANUTO MENDES DE ALMEI1lA-

Secretário de Estado para os N egódos do' Goyêrno de São Patito ' '

S. EXCIA. SR. JUVENAL LINO DE MATTOS

Secretário de Estado para os ,Negpçiosó de Educaçjio

s. ExmA. SR. 'ERNESTO LEME

Magnífico Reitor da Univenlidade de São ;,Pa~o

5.' EXCIA. SRA. coNCEIÇÃO SANTAMARtA'" ; , •

Deputado à Assembléia Legislativa de São Paulo

s. EXCIA. SR. RICARDO JAFET

Presidente do Banco do Brasil

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S. EXCIA. SR. RODRIGO M. F. ANDRADE

Diretor da Divisão do Patrimônio Histórico e Artís­tico Nacional

S. EXCIA. SR. JosÉ SIMEÃO LEAL

Diretor do Serviço de Documentação do Ministério ua Educação e Saúde

SI EXCIA. SR. ANDRÉ NUNES JR.

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo

S. EX('IA. SR. CANTIDIO NOGUEIRA SAMPAIO

Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Muni­cipal de São Paulo

s. ~:XdIA., SR. JosÉ SCACCIOTTI

Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo

B.EXCIA. SR. DARIO DEl CASTRO BUENO

Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de São Paulo

SR. FRANCISCO PATTI

• Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo

ER. RA YMUNDO CASTRO MAIA

Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Ja­neiro

SR. SAMUEL RIBEIRO

Presidente do Museu de Arte de São Paulo

SR. ADHEMAR DE BARROS

SR. JOSÉ ARMANDO AFFONSECA

SR. ODILON DE SOUZA

SR. HERBERT MOSES

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APRESENTAÇÃO

Fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornava-se um impcrativo um encontro internacional perió-dico de Artes Plásticas na nossa Capital. A I Bienal é a concretização dêsse objetivo, e evidencia que São Paulo e o Brasil estão à altura de promoverem com êxito, de dois cm dois anos, êste Festival Internacional de Arte. É feliz coin:cidêncÍa '0 fato da I Bienal, inaugurada neste ano, permitir que a segunda se realize por ocasião do quarto centenário da fundação da Cidade.

Desde o primeiro instante foi pressentida a ousadia Ó0 empreendimento, a necessidade de uma vasta colaboração, as dificuldades que teriam de ser vencidas, e os erros ine­vitáveis de uma primeira experiência. Mas, na verdade, dada a compreensão dos Poderes Públicos e Privados. por

tlma grande conjunção de esforços por parte de to':os os que organizaram a exposição, por uma entusiasta colabora­ção dos artistas, intelectuais e jornalistas brasileiros, e dos governos das nações amigas que se fizeram representar, a efetivação da I Bienal foi além de qualquer, expectativa.

Devemos, pois, em primeiro lugar, agradecer muito

~inceramel1te o trabalho e a dedicada colaboração de todos

3(jueles que, desde o inicio, deram à I Bienal o melhor de

seus esforços e de sua boa vontade. Do trabalho comum

todos poderão verificar o resultado. Assim, tudo contri­

buiu para que, nesta primeira grande manifestação artística no Brasil, pudéssemos ter uma consciência maior c mais explícita dos valores artísticos nalCÍonais em confronto c(,m as grandes realizações artísticas de outrosX~íses.

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Uma expressão do espírito humano só atinge seu ponto de plenitude - e para a arte, isto é da máxima importância - quando enco.ntra projeção e eco, correspondência e compreensão em outros homens, em outros povos. A idéia inspiradora e animadora de todo o esfôrço do Museu de Arte Moderna de São Paulo consistiu ·em concorrer para que se realizasse em nosso meio essa expressiva manifes­tação de alta cordialidade humana.

FRANCISCO MATARAZZO SOBRINllO

Presidente

Para que, no futuro, melhor se compreenda porque em São Paulo se planejou uma exposição internacional de a.rte destinada a realizar-se cada dois anos, talvez se pre-' cise começar pela história, breve mas ViÍbrante, do Museu de Arte Moderna. Nesta introdução, melhor será deixar de lado a crônica e apenas suMinhar que os próprios obje­tivos superiores do Museu, em dado momento de sua vida, exigiram o lançamento da I Bienal de São Paulo. Efeti­vamente, se o núcleo destinado a estimular o desenvolvi­mento das tendências artístiaas modernas em São Paulo e, de modo geral, no Brasil, crescia de forma que só não se co~sidera desmesurada porque semelhante ao ritmo de crescimento da cidade, necessitava-se eViÍtar que a expansão dos quadros associativos redundasse numa simples multi­plicação de atividades rotineiras, o que já seria um comêço de estagnação. Se o público interessado na arte m0-

derna e os artistas que a criam, n㺠cessavam de :wmentar, apenas por isso meréciam um esfôrço de malÍores propor­ções, a~;"angendo um âmbito mais ,amplo do que o até então

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. freqüentado. Assim, projetou-se um certame artístico inter­nacional.

Por sua própria definição, a Bienal deveria cumprir duas tarefas principais: colocar a arte moderna do Brasil, não em simples confronto, mas em vãvo contacto com a arte do resto do mundo, ao mesmo tempo que para São Paulo se buscaria conquistar a posição de centro a rtístico mundial. -- Era inevitável a referência a Veneza; longe de fugir-se a ela, procurou-se tê-Ia como uma lição digna de estudo e, també1l\ como um estímulo encora­jador. Nesse momento impôs-se submeter o Museu de Arte Moderna a uma dura prova porquanto, se no estran­geiro não tivesse ,sua reputação firmada, melhor fôra abandonar seu ousado projeto. A prova terá sido difícil, mas o resultado revelou-se positivo. A jovem organ;zação, mesmo em seus primeiros passos, conseguira tornar-1>e co­Ithecida no exterior, mercê de realizações signifícativas - como a organização e envio de representação nacional à "XXV Bienmale di Venezia", e o acôrdo bilateral de intercâmbio :com o "Museum of Modern Art", de New York, para apenas citar, ao acaso, dois exemplos - e, em con­seqüência, encontrou a mais favorável acolhida no;; meios intelectuais, publicitários e governamentais de todo o mundo, quando lhes apresentou os planos da futura Bienal <!e São Paulo.

No Brasil, a idéia logo mereceu aplausos, mas aos aplausos não faltou o substanaial complemento da colabo­ração generosa e, freqüentemente, entUlsiástica. Iniciados, leigos e profanos em arte, todos de qüem a Bienal- dependeu, não fugiram à contribuição. Assim, a simpatia da im­prensa, a instituição de prêmios, o apoio de entidades pnivadas, o patrocínio moral e a decidida ação corretà~s

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órgãos governamentais possibilitaram ~ execução do plano criginal, ajudando a dar corpo àquela idéia que, ao expri­mir-se, pela primeira vez, correspondia tão só à fé na capacidade de realização do país e de seus homens. Quan­do afinal chegou a fase derradeira dos trabalhos prepa­ratórios, ,não cabe dizer que não surgiram dificuldades e problemns, pois foram numerosos e árduos; quase todos,

contudo, devidos exclusivamente à superação das previ­sões iniciais.

Transportado na crista da onda sempre crescente,. de

trabalho e entusiasmo, o M;useUl de Arte Moderna nunca se permitiu a ilusão de cumprir obra defintiva. A I Bienal d,e São Paulo planejou-se como uma experiência e, hoje, é ainda como simples experiência que se oferece ao j :lízo do público. O que se quer é aprender, a fim de tr'l!lsmitir a lição a quantos, no futuro, de boa vontade, queiram fa­zer mais e melhor.

Não há experiência sem percalços. Primeiro, vieram os percalços mate~iais. Projetada

para abrigar-se em locais já existentes ná cidade, antes mesmo que se definissem perfeitamente as representações estramgeiras e quando apenas chegavam as reservas miciais de salas, a exposição exigiu instalações próprias. Depois, iniciada a construção dum pavilhão de vastas dimensões e

. que de provisório só possui as condições de ocupação do sítio, novas adesões revelaram, outra vez, a imperiosa necessidade de renovarem-se os projetos. Agora atendidas as solicitações apresentadas, sem os confortos do luxo mas por certo com a decência da boa vontade, se nada se mostra demasiado grande, êste fato constitwi, para o Museu de Arte Moderna,' um motivo de satisfação, embora j/~boce futuros problemas. Que n㺠se perca a e.."'Cpe-

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f riência e, de futuro, melhor aiuda se agasalhem as expo­sições internacionais de arte em São Paulo.

:Depois, vieram os percalços da escolha das obras que, apresentadas espontâneamente, deverIam passar pe!o crivo do Juri de Seleção para figurar na Bienal. Nesse ponto, o Museu devia conservar, e conservou, a mais estrita Íleu­tr:alidade. Recebendo, pelo sufrágio dos próprios artistas, a indicação de dois juízes - Tomaz Santa Rosa e Qui­nno Campof,iorjto, ambos artista,s e críticos - não trepi-

dou a diretoria executiva do !Museu em confi"r, mais uma vez, no critério dos eleitores, para seus representantes convocando o terceiro nome mais votado na eleição - o pintor Clovis Graciano - e, afinal, um crítico - Luiz Martins - que exprimiria a opÍlnião dos intelectuais espe­cializados no trato dos problemas de arte, de tal forma se compôs o Juri, que seu único membro nato, o <liretor­presidente do Musep, pôde manter-se na posição de simples fiel de balança cU1ja interferência apenas se faria sentir 1I0S poucos momentos de ir resolução nascidos do empate d(' opiniões cootrárias.

Ao trabalho cumprido pelo j uri, sempre poderão levan­tar-se críticas, como aos trabalhos de todo e qualquer juri que, exprimindo em seu voto final a /Composição de cri­térios forçosamente dissemelhantes, deverá aproximar-se ar.tes de uma média de conceitos do que de uma verdade irrefutável i: aceita unânimemente. Por menos que ~e con­corde com as decisões do J uri, nunca, porém, caberá a menor restrição à honestidade sincera e ao devotamento total dos ajuizadores de quase um milhar e meio de obras, dos quais emergiram as quase quatro centenas que hoje estão nos salões da Bienal. Se êsse conjunto não repre­sentar um panorama da arte moderna brasileira, alg~UaSe

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impossível num conjunto provindo da apresentaçãél espon­tânea de trabalhos em número limitado, 'não se lhe negará o caráter de amostra representativa do que se produz hoje no BrasH. E bastaria isso para dizer bem alto tanto do interêsse susdtado pela Bienal, quanto do equilíbrio colÍ! que buscou manter-se, em suas espinhosas funções, o J uri.

Ao lado dos artistas que passaram pelo Juri d~ Sele­ção, figuram oito convidados especiais. Sua escolha, que mereceu o estudo da diretoria exécutiva do Museu óc Arte Moderna, visou tomar um punhado de artistas br"sileiros cujos nomes e cujas obras tivessem por qualquer forma,

atraído a atenção da crítica estrangeira. Assentado que os convites, nas futuras exposições, assumiriam um caráter ro­tativo, recaindo sempre pois em novos nomes elegeram-se para a Bienal de 1951 três pintores - Candido Portinari, Lasar Segall e Emiliano Di Cavalcanti - três escilltores - VtÍctor Brecheret, Bruno Giorgi e Maria - Martins - e dois gravadores - Osvaldo Goeldi e LíVlÍo Abramo. Mais -tarde, a composição de muitas das repreSt'utações estrangeiras organizadas ad libitwm dos governos ou ins­tituições convidadas, demonstraram, por sua atenção espe­cial aos mestres vnvos e grandes nomes em foco, que o Museu, com seus convites pelo menos trilhara caminho comum.

Cabe, afinal, ressaltar que a seção geral -- isto é, destinada às apresentações espontâneas selecionadas - se constituída precipuamente para atender aos artistas brasi­leiros que mais fàcilmente podiam enviar seus trabalhos à sede da exposição, não deixou de atrair, em proporç1!o con­siderável obras vindas das mais diversas partes do mundo.

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O núcleo central da exposição, composta pelas seções de T ~,~'tura, escultura e ~ gnavura, além da representação

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brasileira conta com as vinte e uma representações estran­geiras que honraram a Bienal com seu 'Comparecimento.

Se os críticos impenitentes logo anotarão as ausências, ou melhor, detenninadas ausêlllcias, restará sempre " tran­qüilizadora certeza de que nenhuma dessás lacunas se deveu a desfalecimentos, em seu trabalho, dos organizadores da Bienal pois tudo se tentou para obter a maior participação possível. As dificuldades eVoidentes da atual situação inter­,nacional somadas às naturais dificuldades que cada país encontra ao defrontar-se com os problemas artísticos não prefiguravam um panorama muito animador. Mas. elas foram vencidas por mais de duas dezenas de Estados. Ain'­da lastimando a perda de certas revelações e de alguns cspecialíssinros pontos de co.nfronto mesmo os mais exigen­tes convirão em que 21 delegações estrangeiras equ,iyalem a um índice de participação digno da "Biennale" européia de hoje, depois de vinte e oinco realizações.

,Minito mais, porém, do que a eloqüência dos n,úmeros, diz o alto critério que, sem exceções, presidiu a composição dos envios artísticos dos governos ou' entidades que acei­taram o conV:lte da Bienal, cabendo talvez um aplauso espe­cial ao Museum of Mlodern Art de Nova York, à Kokusai Bunka Shinkokai de Toquio, ao Foyer des Arts PlasLiques, dt' Haiti, aos artistas que integram a representação cubana, que, sabendo não contar com as vantagens e facilidades gozadas peJos órgãos governamentais, ainda assim não quiseram permitir fÍlCassem seus países sem representação. Graças à tenacidade e dedicação de organismos 'dessa espé­cie, graças ao severo espírito de seleção dos departamentos governamentais especializados de outros Estados, tem-se hoje, em São Paulo, frente às ,glórias consagrada~e aos jovens valores da arte do ocidente eu<ropeu, as expr,"isões

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artísticas da América que se orientam (sem limitar-se -a êles) pelo prodigioso esfôrço em busca da expressão própria e pela vigorosa capacidade de assimilação possibilitadora do mais amplo ecletismo de pesquisas. Poderia, pois, dar­se por atendida a finalidade internacional da exposição com êsse emocionante confronto de dois continentes, porém a expressiva presença do Japão assegura-,nos que, de fu­turo, a Bienal de São Paulo está fadada a ser mais do que o palco em que se exibe o encontro artístko - por si só notável - das duas margens do Atlântico.

Não obstante, a crítica e o público não se ba;;tarão, por certo, com presenciar o cotejo dos contingcl'.ies na­cionais. Felizmente a arte não se resume a tais competi­ções, por mais sadias e estimulantes que sejam. O visitante da Bienal, como todos os amadores e analistas das moder­!las manifestações da arte, capacitar-se-á, já no primeiro contacto com as obras expostas, da extraordi.nária fôrça de penetração das formas de expressões, das pesquisas c tendêI!ICias estéticas que dominam a criação artíst:ca de hoje. Compostas eín condições muito diversas - "ra ape­lando para coleções já constituídas, ora solicitando a con­tr,ibuição direta dos artistas, ora bUlscando os contrastes da diversidade, ora desejando traçar linhas evolutivas coe-­rentes e contínuas; ora confiando na representatividade de um número -limitado de nomes e de obras, ora basean­do-se na puj3!I1ça de um grupo numeroso; ora mantendo-se fiel a um único critério, ora não temendo utilizar -se dos recursos mais abundantes do ecletismo - bastou que as representações nacionais se guiassem pela fundamental fi­delidade ao conceito moderno de arte, para que tôdas pas­sasse"", a manifestar-se numa mesma lÍJn'gua comum. Da imJf'~sionante ling~agem interjectiva e minudosa doe li pri-

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mitivos" ao radonalislllD refinador dos não-objetivos que, assim, não deixam também de sublinhar ~ certeza interior, os artistas dêsse nosso mundo difícil, longe de desenten ... derem-se em Babel caótica, constituem-se em pacientes for­jadores dum idioma universal que, sem dúvida, já não é mais um simples esbôço. IM-editerrâneos, asiáticos, andinos, os artistas modernos, na mesma medida ~ que re~uestam para sua produção pessoal os galardões de uma maior eloqüência, apenas estão requerendo o título COffil:m de uma cidadamia mundial.

E, quando nos lembramos da tremenda carga Je an-, gústias e esperanças que deve 'revelar-se na :,ute de hoje, não podemos deixar de admirar a sua prodigiosa riqueza vocabular e construtiva. Não só a extensão inédita da área cultural a que atende, mas ainda a profundidade das crises que agitam essa mesma cultura, conferem altos títu­los à arte moderna.

Parte constitutiva, embora autônoma, da I Bimal do Museu de Arte Moderua de, São Paulo, a Exposiçãc lnter­nacional de Arquitetura não temeu obedecer à natureza experimental do conjunto em que se integra. Desde a ado­ção de uma solução muito' simples para a apresenta,ã<? dos projetos. o objetivo dominante foi o de medirem-se as pos-' sibilidades de reunir-se periOdicamente, em São Paulo, as expressões da arquitetura moderna do mundo inteiro. Va­lelldo~se dum processo direto de convocação, a direç~o ar­tística da E.LA. cQlli&egU!ira apresentar um conjuntp digno de admiração e estudo onde só os ,fatores de tempo n;pr:e­sent:tram dificuldades insolúveis. O fato de terem 011

brasileiros acorrido de forma qualitativa e quantita,tiva­mente apreciável, apenas veiq con'irmar a puiança{a nOssa

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arquitetura, que, cada dia, mais consolida sua posição ver­dadeiramente singular.

Ainda se efetuarão, no decorrer da atividade da Bienal, alguns concursos complementares.

O Festival Internacional de Cinemil, conquanto limi­tado em sua pri~!ra realização aos filmes sôbrê artes, desde já se destina a atrair o numeroso público formado pelos estúdios d~ cinematografia e, também, pelos ljue de­sejam conhecer, em tôda a amplitude, as possibilidades do filme aplicado às artes. O Concurso de Composição Mu­sicaI e o Concurso de Cerâmica, que voluntária e cons­cientemente se restringliram ao âmbito nacional, são as primeiras indicações de que não dominam na Bienal, limites ou distinções sibilinas entre as artes e, o que seria pior, entre artes "maiores" e "menores"~ Dêsses primeiros delineamentos sairão, sem dúvida os traços vigoroso, com que se riscará, no futuro, a ampliação organizaté na da Bienal de São Baulo.

Aí está a experiência inicial.

As perspectivas 'abertas mostram-se por tudo promis-, soras. O poder dessa impressão não deve, contudo, ini­bir a lembrança de que a realização partiu do discreto Museu de Arte Moderna que, fundado, também êle, em caráter quase experimental, não temeu atingir plenamente a seus fins ainda quando, para tanto, se sente ãmpelido a um empreendimento de proporções mundiais. HOJe, sa­bemos não só que a arte brasileira, pelo ardor de seus criadores e pela fidelidade de seus cultores, eJcige um clima internacional para melhor orientar-se pelos confrontos e estimular-se pelos contactos, mas que São Paulo será para sempre, se o quiser, um centro artístico conhecido em tôdas

as par:?

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As falhas da primeira tentativa, que aqui se declaram existentes e não poucas, dever-se-ão, por certo, à limitada iniciação em emprêsas de tal vulto daqueles que nã0 cede­ram à timidez e preferiam errar a deixar-se vencer pelas dificuldades. Por mais numerosas que sejam, as falhas pelo menos servirão de tema para os debates e polêmicas que, aperuas iniciadas no momento em que se redigem estas linhas, parecem destinadas a um longo curso e, sobretudo significativas como índices da pronfundidade e alcance da obra inic.iada. Nelas encontrarão estímulo os que, pionei­ros da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, obrigaram-se,_ por isso mesmo à repetição regular do co­metimento, pois não é de vã grandiloqüência o nome com que -o batizaram, no desejo de exprimir o melhor (!c seus mais generosos ideais.

Inaugllrada a I Bienal de São Paulo, instah-se, por isso mesmo, o seu julgamento. Deverão depor todos quan­tos, material ou espiritualmente, c0!lcorreram, de qualquer forma e em qualquer medida, para sua realização. Em úitima instância, decidirá o público. tSeja qual for o resul­tado do pleito, algo contudo, não poderá ser posto em questão: a comprovada capacidade de São Paulo para promover e manter em permanente atividade uma expo­sição internacional de arte. E bastaria essa certeza para recompensar os que idearam e realizaram a I Bienal de São Paulo que, desde o instante em que se abriram suas portas, passou a pertencer, tão só e exclusivamente, à cidade que a realizou.

LOURIVAL GOMES MACHADO

Diretor Artístico

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REGULAMENTOS

Normas Gerais

1. O Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, institui uma exposiçãlo internacional periódica de artes plás_ ticas, cujo objetivo é oferecer, por via de uma seleção de obras de Il.'rti&tas nacionais e estrangeiros, uma visão de conjunto das mais significativas tendências da arte njoderna. Essa exposIção denomina.r-se_á "BIENAL DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO.

A primeira Bienal do Mm,eu de Arte Moderna de São Paulo, correspondente aos anos 1950-1951, observará as Iwrmas conSl1:antes do presente regulamento.

2. O Museu de Arte Mpderna de São Paulo. que por sua diretoria artística estabelecerá Q programa da ex­posição c lu,i(l.ará da SI la realização, será representado pela sua diretoria executiva no que diz respelito à administra­ç~o, f ;mll;C'iamento e direção da I Bienal.

Na medida das necessidades e a seu juízo, êsses órgãos dirdores poderão instituir prepostos, individuais ou cole­tivos, Ul)'OS poderes deverão ser defini'los no ato da nv_ n.eação (' que pod:erão cessar a qualquer mome·l~Ü.

3. No plano geral de orgfanização da Bienal ficam previstos a Exposição Internacional de Au-quitetura e o Fe'stival ir.ternacional de Cinenm, além de l'O,1(.oh'SOS f'J­

peciais, t'uja regulamentação se p,ublicará ao mesmo tempo que a íista dos prêmios.

4. Pa!rticiparão da I Bienal:

A rtistas nacionais e estrangeiros, residentes' ou n:io no paÍs,que, independentemente de convite e submetendo~ se às normas regulamentares, âP!eSentarem obras 11 as tive­rem aceitas pelo Juri de Seleçãio.

_. :\rtistas nacionais e estrangeiros, residentes ou nilo no paí~·, <,ue sejam convidados expressamente pela direção

i 24 7.a ':'oal do Museu de Arte Moderna de São 'Paulo.

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Page 25: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

- Arti,tas que integr·em representações nacionais, cu,;: organização decorra de solicitação expressa da Direção da Bienal a entidades oficiais ou particulares.

5. Para efeitos de premiação, excluir-se-ão os artistas já falecidos. ConlSider;ar-se-ão em igualdade de condições cr)m as aacio.nais os artistas estrange!iros' residentes no país há mais de 2 anos.

6. C;, artistas nacionais iOU estrangeiros que espon_ tirleamente apresentarem seus trabalhos ao exame lo Juri de Seleção, pOlc'jerão fazê-lo com um máximo de 3 obras de qualquer gênero ou natureza, devendo satisfazer às seguin­tes coudições:

- Os artistas incumbir-se-ão d~ fazer chegar suas obras à sede ou ao Po.sto de recepção da Bienal, que só responderá pelas despesas de desembalagem e reembala­gemo

- - As obras deverã!o estar em perfeito estado e con· venientemente apresentadas ao chegarem à sede da Bienal, que, mcs'J,O prometendo o maior cuidarli) no manuseio c construção das peças, ollão assumirá por elas responsabili­dade alguma, cabendo aos artistas a faculdade de segurá­la~ por S'la própria conta.

- As ,obras de pmtura não deverão exceder, em quaL quer dimensão, a 120 cms., permitindo-se, não obstante, a compensação de tamanho entre as obras de mesmo artista; em quaJquer caso, os trabalhos deverão estar emoldurados convenientemente, tendo os desenhos, gnaches e gravuras de serem protegidos com vidro.

- Cada obra deverá vi.r acompanhada da Hcha de ins_ criç'a,o da obra em três vias e da ficha de identidade do artista.

7. Os artistas convidados individual ou coletivamen'p pela Bienal, se-lo-ão por carta da . direção da Bienal ou de seU~ prepostos', e na qual se fixará o número de peça" Ilue poderão expor, juntando as fichas relativas às peças e a identidade do autor, que devrão ser devolvida!\\., pre-enchidas, acompanhando as obras. . '\

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8. As representações naoionais, organizadas por en­tidades oiiciais ou privadas, serão solicitadas pela Bienal e sempre por elas responderá um comissário nomeado pela entidade crganizadora da repres,entação. Em caso de au_ sência, os comissários poderão subestabelecer seus pode­res à dirc~oria da própria Bienal.

9. A Bienal estabelecerá um posto de recepção no pôrto de Santo, Estado de 'São Paulo Brasil, a fim facilitar a recepção das obras que foreiTI remet'idas por via marítima.

10. Das fichas de inscrição das obras deverá cons_ tar, expressamente, se o artista as põe à venda e se com elas con .. orre aos prêmios sob cláusulas de aquisição. Err, caso ,algum essa declaração poderá ser anulada por outra postenior, nem poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente. Na Secretaria da Bienal funcionará uma se­ção especialmente destinada à venda da,s' obras e que co­brará uma comissão de 5% sôbre o montante liquido das aquisições. As vendas serão realizadas segundo o dispostc. nas leis, l'egulamentos e instruções oficiais em vigor.

11. Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Pre­filiação.

12. Constituem o Juri de Seleçã.o, o Hresidente (11 Bienal ou pessoa por êle credenciada, dois membros esco­lhidos pelos artistas concorrentes e dois membros esco­lhidos pela diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Na ficha de inscrição, o concorrente deverá marcar, em ordem de preferência, os nomes de dois artistas que elege para membros do J uiTi de Seleção e que serão esco­lhidos por maioria de votos.

13. Constituem o Juri de 'Premiação, o diretor artís­tico do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o mais ve­tado dos dois membros do Juri de Seleção eleitos pelos ar· tistas e, no mínimo, três dos maiores expoentes da crítka j arte internacional IlJi0meados pelfl presidência da Ei .... i.

26 ",I

Page 27: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

14. Das resoluções dos Juris não cabe re(l:lrso.

- 15. O Juri de Seleção conduirá seus trabalhos 45 dias antes da maugüraçã'o da Bienal. O Juri de Premiação rcu_ rur-se-á três dias antes da inauguração, comunicando suas deCisões, para a atribuição dos prêmios, 7 dias ap6s a' abertura da exposição.

16. Ficam instituídos ,para a I Bienal sem prejuízo de outros, os seguintes prêmios:

Melhor pintura de autor estrangeiro M ,'Ihor p;ntura de autor nacional •........... Melhor escultura de autor estrangeiro ..... . Melhor escultura de autor nacibnal .•........ Melhor gravador estrangeiro (conjunto da

obra) ..........•....•....•............•.• Meloor glC!vadlor nacional, (conjunto da obra)

Cr$ 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,()O

3/).OOO,GO 30.000,00

Todos os demais prêmios, posteriormente institt1ído~, se compreendem como sob c1áusufà de aquisição, pas,sando as cbras adquiridas à plena propriedade do Museu de Arte Mo_ dema dI! São Paulo. "

17. A I Bienal inaugurar-se-á, oficialmente, na­primeira semana de outubro, encerrando-se, no máximo, 90 dias depois.

Os eventuais adiamentos ou prolrrogaçõesl que só po_ derão .ser detenninados pelo Presidente da Bienal, não alterarão nem }imitarão o vigor dêste regulamento.

18. Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os artistas 's'ubmetem-se implicitamente à observancia dêste regulamento, submetendo-se à irrecorrível decisão dos J uris e conferindo plenos poderes à direção do Museu de Arte Moderna de São' Paulo no tocante à colocação das SUiiS

obras.

LOfIl'it'al Gomes Machado 'Diretor Artístico

Frallcisco Mafarauo Sobrillho Presidente

São Paulo, dezembro de 1950.

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Page 28: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

NB '- Depois da publicação dêsse' Regulamento, os prêmios céle constantes foram alterados da seguinte ma­neim:

Melhor pintura de autor estrangeiro MelHor pintura de autor nadanal ....... . Me~hor lsc:ultura de autor estrangeiro ... . Melhor escultu1:"a de autor nacional . ' .... . 1-felhor gravador estrangeiro (conjunto da

obra) ................................ . Melhor gravador nacional (conjunto da obra)

Cr$ 100.000,00 1 ()(). 000,00 100.oo0,CO 100.000,00

3().OOO,OO 30.000,00

EXPOSIÇAO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA

REGULAMENTO

1. Integranc',o a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realiza-se, de outubro a dezembro de 1951, a Expos;ção Internaoional de Alrquitetura.

2. A direção artística da E. I. A. será exercida por uma comissão composta pelo Diretor Artístico da I Bienal do Museu de Arte Moderna, e dois arquitetos: ou pessoa: de a'econhccida competência no trato da especialidade, no meados, um. pela Diretoria do Museu de Arte Moderna e .outro peio Departamento de São Paulo, dp Inslit.\to dos Arquitetos do Brttsil.

3. Participarão da Exposição Internacional de Arqui­tetum, :

a) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no país, expressamente convidados pela Direção da I Bienal do Museu de Arte MlOdernla de São Paulo, por indiraçãp da Direção Artística da E. I. A.

b) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não 110 pa!5, que, independente de convite e submetendo-se à,s.JJÜrmas regulamentares, apresentarem um máximo de três­}f'1 trabalhos e os tivt'l'em aceitos pelo J llri de Seleção.

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Page 29: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

c) estudantes de escolas de arquitetura do país, que apresentarem um máximo de três (3) trabalhos e os tL verem <,ceitos pelo JUr1 de Seleção.

05 trabalhos apresentados podem ser de autoria indi­vidual ou coletiva.

4. A direção artística da E. 1. A. convidará, no máximo, dois 3lN]uitetos de cada país.

5. Para efeitos de premiação, exc1uir-se-ão as arqui­tetos já falecidos, e os arqüitetos estrangeiros residentes no país serão equiparados aos naciona;s.

6. Os arquitetos --"'" tantos os que se apresentarem espollltaneamente como os convidados - incumbir-se-ão de fazer chegar seus trabalhos à sede ou posto de recepção da Bienal, que se responsabiliza apenas pelas despesaS! de dcs~mbalagem e l'eembalagem.

7. Os trabalhos deverão ser apresentados sob a forma de fotocopias e fotogrnfias, no tamanho padrão de 24x30 cms. A exposição de maquetes está con~.icionada ?! autorização do Juri de Seleção que op;nará sôbre sua con­wniêllcia ou não. mediante a apresentação de prévia do­cumentao;5.o fotográfica.

8. Não have,ndo limite para o númel10 de peças que documentem um projeto, a Direção Artística 'da E. I. A. reserva-se o direito de escolha das' peças documentais in­dispelJsáv~i~ à perfeita compreensão do trabalho.

9. Os trabalhos submetidos ao Juri de Seleção de­verão (·star em poder do mesmo até, pelo menos, 45 di,,~ ante.;; da abertura da exposição. ,

10. O Juri de Seleção será constituído pelo Pre­sidente da I Bienal do M'nseu de Arte Moderna ou pessba por éle <credenciada e, no mínimo, por mais 'dois elementos de reconherida competência no trato· cc espeCl.ial~dade, es_ colhidos pela direção da E. I. A. ,.

11. O Juri de Premiação será formado por um re­presentante do Museu de Arte Moderna; um do Il,titu1'o dos Arquitetos do Brasil; um do Departamento de· ,São

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Page 30: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Pr.tulo do I. A. B ., e no mlrumo, ciUas personalidades die rer.ome internacional no c<limpo de arquitetura, ind6cadas pelo Presidente da Bienal.

12. Para a Expos.ição Internacional de Arquitetura são instituídos os seguintes prêmios :

Grande Prêmio Internacional de Arquitetura. Prêmio para projeto de arl:juiteto estrangeiro não resi­

dente ~ país. Prêmio para projeto de habitação (ándividual ou cole_

tiva) . Prêmio para projeto de edifício de uso público (casas

qe t'l'petá, ulos, estações, estádios, Hospitais, escolas, esta-, helecimenh~ comerciais, repartições públicas etc.).

Prêmio para projeto de organização de grandes áreas. dustrial (·fábricas, hangares. armazéns, etc.).

Prêmio para projefu de organizaçã.o de grandes áreas Prêmio para projeto _elaborado por estudantes de w_

quitetura.

Ao grande Prêmio Internacional de Arquitetura, con­oor.rem lmigualdade de condições, arquitetbs nacionais ( e~ltrang .. iro", residentes ou não no país. Os demais prêmios são privativos dos arquitetos nacionais e (lOs arquitetbs es_ trangeiros residentes ~o país.

13. Embora a E. L A. esteja orientada no sentido da preferênoia a projetos de obras já executadas ou em vias de execução, poderão ser considerados trabalhos que, embora 11<11) se enquadraoc~ naquelas categorias, revelam preciso sel1SQ de objetividade e representem soluções ar_ quitetônicas de notável interêsse.

14. Os casos omissos no presel1te regulamento serão decididos de acôrdo com o disposto nas no.rrnas gerais d~ I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Pauk. Na hhpótese de tais normas não se aplicarem à s.it~ação espe­cífisr1, serão êles resolvidos pela direção da E. L A., cujas deKsÕes serão irrecorríveis.

I <1' 30

Page 31: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

15. Pela simples assinatura da ficha de inscriçãb os que particIparem da E. L A. suj citam_se às cláusulas do presente regulamento e às decisões dos J uris, que são ina­peláveis.

São Paulo, abril de 1951.

Louri'val Gome~ Machado. Luis Saia Eduardo Kneese de Mello

Diretores Artísnkos

Francisco Mata1"aszo Sobrinho) Presidente

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA

REGULAMENTO

1. :lntegralli(.1'o a I Bienal do Museu de Alrte Moderna de São Paulo, realiza-se em novembro de 1951, o Festival Internacional de Cinema de São Paulo. ~sse Festival, na sua primeira realização, resum,!r-se-á a filmes sôbre arte, tendo por objetivo nhnir e divulgar as recentes pesqui­sas e trabalhos realizados no campo do cinema apUcado às outras artes.

2. Serão apresentados 'QO Festval :

c;) Filmes sôbre arte cuja apre.~~nt<\.ção tinha siÍdo wlicitada pela direção artística da I ;3ie~lal du Mu~eu de Arte Moderna de São Paulo.

b) Filmes sôbre arte apresentados espontâneamente por seu~ produtores. diretores ou outras pessoas legal­mente autorizadas, e que sejam aceilios pela direçã.) artís_ tica d'o Festival.

3. A Direção .artística do Festival é composta pelo Diretor Artístico da I Bienal do Museu de Arte Mo­derna de São Paulo, e mais dois elementos de recoJhhc­cida competência no trato das questões Ge cintm,,· 110_

me'ldos pel" diretoria do Museu de Art~ Moderna.

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Page 32: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

A ela ~te:

a) expedir lOS convites; b) estabelecer o programa de exibição .~ a ag~nda

ue tràbalhos; c) organizar e promover conferências e debates pú­

blicos :e'ativos ao filme sôbre arte.

4. Ficé:m estabelecidos para o FPf;tiva!, os prêmios abaixo relacionados, e que consistirão em peças artísticas que distinga as melhores obras nas respectivas categorias:

Prêmio Internacional para o melhor filme apresen-tado 110 festival

PrémllO para o melhor filme bra,sileiro Prêmio para o melhor diretor Prêmio para o melhor roteiro (Script) Prémio para o melhor fotógrafo Prêmio para o tnlelhor texto de nar,ra.;ão Prêmio para o melhor comentário musical.

5. O Jurí de Premiação será formado por Uln re­rrc~cl\tante do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e por e1'emení')s de I1e1eviO na crít~ca cinematlogrãfica e artística.

6. Os casos omissos ,no presente regulamento serão c!eddidcs de acôrdo dOm o dispos.to nas nor!:l"as gerais áa I Bienal do Museu de Arte M<Xierna de São Paulo. Na bip{tese de tais nonnas 000 se aplicarem à~jtuação eSp'ecif!rnda, serãlo re~Iv!Môs' peladireçãódo Festival, cujas dedooes serão irreconríveis.

São Paulo, Maio de 1951.

Louy .... >al Gomes MacTJado FMcncisco Luis de Almeido Salles l'a'l//o Emílio de Salles Gomes

Diretores Artísticos

Francisco Matarasso Sobrinho P~esidente .

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Page 33: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

CONCURSO DE COMPOSIÇÃO ,MUSICAL

REGULAMENTO

1. Int;egmndo a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realizase um Com:ur:so Musical. dc obras, na forma de Sonata, para violino e Piano.

2. Poderão participar do Concurso rompos:túres iJora­silciros ou estrangeiros xesidentes no país.

3. 1\5o.bras, que obedeceroo às especificaçõe., dc' fOrtT!:'l

e instrumentos determinadas no artigo 1.0, deverão ser iné­ditas c ler a duração máxima de 20 minutlis, nao havend::> • exigêncl~s quanto à tendência, escola ou outras carasterÍs_ ticas da wmposição.

4. Os composlitores partioipantes deverão envhr seus trabalhos r. Secretaria da Bienal até 30 de Setenbro cle 1951.

5. Os trabalhos deverão ser apresentados sob pseudô­Cada (, ncorente remeterá em' separado, num envelopf? fe­chado" os dados indispensáveis à identificação do trabalho, e tamh~n! seu nome e enderêço QOmpletos, Só será abNto o envelope correspondente à obra premiada, ficando à dis­po~i~ão dos a'.itores os rlemais trabalhos e re3nectivos en_ vc1iipts.

6. A Comissão. Julgado.ra $rá constItUlda, pelo Dire­tOr Arti~itico da Bienal do Museu de Arte Moderna ou pesSoOa !l0r êle c·redenciada e, no mínimo, do;s c1ementll", brasileiros ou não, de renome no campo da muslca ou da crítica lllusical, indicados pelo. Presidente da Bienal do. Museu de' Arte Moderna.

7. A Sonata premiada será conferida o. prêmio" Nené Med;ci", na importância de Cr$ 20.000,00.

8. A Direção. Artística da Bienal reser T,Lse o direito de fazer executar em 1.a audição pública e em concerto por ela *alizado, a obra premiada, para o qtle c'-nservar;l em séu poder o texto apreSlentado em concur~o.

33

Page 34: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

9. Os casos omissos tio presente Regulamento 5erão rc.solvidos pela Diretoria Artística do Museu de .\rte Mo. der~a, ci/as decisões serã.o intlecorriveis.

10. Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só po~erão ser determinados pelo Presidiente da Bie'1al, não ~l­terarão nem limitarão o vigor dêste Regulamento.

11. 'I1odos os que participarem do Conc(l,n'o sujeitam. se às cláusulas do Presente Regulamento e às decisões do Juri, que sã;o inapelávais.;

. Louri1Jal Gomes Machado Diretor Artístico

Francisco Matarazzo Sobrinho Presidente

São Paulo, agôsto de 1951.

Para pr,opagallda da 1 Bienal, o Museu de Arte Moderna instituiu um concurso' de cartazes, com o se­!"Ui'ilt6 :

REGULAMENTO

1. O Museu de Arte Moderna institui um c"l1curso de car+;nes para propaganda da I B'iel1<!l do M,U5d .• ; .1" Arte Mt derna de São Paulo, e:lq)()sição internacional de artes plá:;ticas, que, sob o patrocínio da Prefeitur" MunL cipal, terá lugar, ~de outubro a dezembro de 1951, na cidade de São Paulo.

2. 05 trabalhos no tamanho padrão de 66x96 cms., de­verão ser apresentados prontos pa'ra a reprodução a cores, que nunca pIOdierão ultrapassar o número dt: seis.

3, Os trabalhos apresentados deverão conter, no mÍ­nimo, as seguintes indicações: "I Bienal do Museu de Arte l{nderna - Outubro a Dezembro de 1951 - Sãó PW.llo, Brasli1".

E' f<,cultado aO$ artistas apresentarem os mesmos tra­balhos .é0m legendas em francês ou inglês (além do texto

/ ~

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Page 35: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

em çortuguês), OU sugerirem esquemas para a adaptação, r.os tral-alhos o1'Íglinais, dos textlos nas língua:; acima refe_ rida~. Para tal fim, recomenda-se que os textos scj;,m pro_ duzidos e apresentados. separadamente.

4. Cada artista poder. apresentar um máximo de três obras,que deverão ser eut,regues ou endereçadas à Secretaria da Bienal do Museu de Arte :Modfrna, rua 7 (Tr~ abril, 231) - 2.° andar - S'ão Paulo, livres de l!-'aisqt:cr onus 01\ f..mbaraç.os, até, n,o máximp, 31 de m;lÍo de 1951.

5. Os trabalhos dever~ ser apresentadQ.Si sob psecdô .. nimo. Cada artÍ<sta remeterá, em separê.(lo, n' .. I~ envelop.õ fechado, os dados indispe11lsáveis à identificação de seus trabalhos, bem como seu nome e enderêço completos.

6. O Jurí de Premiação sorá for.l:'l.do pelo Presi­dente d.) Museu d1e Arte 1-f,oderna oU pesso~ tior êJe cre_' dendada, por um crítiico nomeado pela diret(;!'Í:l do Mu_ s,ell, e um membro eleito pelos artistas COr\C(;r!·cntes.

Em enVlelope fechado, iOutr'O que o de identiiica,ão, 05

artistas conconrente5 deverão indicar t) nome d<l vessoa que ('~egem para o J liri da Rremiação.

7. São estabelecic"ps 051 seguintes prêlli05:

1." premio' - Cr$ 15.000,00

2.° prêmio -:... Cr$ 5.000,00.

8. O resultado dos trabalHos do Juri será cor:hecido no decorrer da segunda quin,zena de junho, durante a qual lJS trabalhos ficarão expostos ao público, no M1!~eu de Arte ~I€,,·derna.

9. Os trabalhos premiados revertem :t pIem proprie­dade dJ 1.1useu de Arte Moderna, que se reserva o direito de fazer dêles o uso que melhor entender.

Os traLalh05 não pr<emiados ficarão :l disposição d,)s artistas até 31 de julho de 1951. depois do que o \.){uscu não assume nenhuma responsabilidade pelo que a êles advir.

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Page 36: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

10. Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Diretoria do Museu de Arte M<w,erna, cujas decisões, <lssim domo aquelas do J uri, sã') irrecorríveis.

São l" .. ulo, abril de 1951.

Francisco MatarazzQ Sobrinho Presidente

o Juri de Premiação foi constituí<!o pelos srs. Llvio Abramo, ddegado no Presidente do MU3E.U de Arte M;)_ derna, Mário Pedrosa, indicado pela Diretoria do Museu, k: Rino Lcvü, eleito pelos artistas.' Reunido nos dias 21, 22 e 23 de junho resolveu oonferir o pr,O'neiro prêmio ar, c .. ntaz apresentado sob pSe\:dônimo "Mih 106", dE at\to~ ria do s,r. Antônio Maluf, "pelas, qualidades fundarnell .. tais ... que o diferenciam dos demais, não obstante as rlc· ficiências de orcem secundária que apre~enta·'. O segundo prêmio foi conferido ao cartaz do sr. D:lrci Penteado. SO')

pseudônimo "Whitman" haV!endo duas menções honrosas aos ~1"S. (~rlbs de Almeida Vidal (" Arquiteto") e l.uís Gastão ele Castro Lima (Macunaíma"), "ror corresron­derem ao espírito moderno exigido pelo CQl1curso, embora' suas qualidades de cartaz sejam def\icieutcs".

I

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Page 37: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

LISTA DE PRfMIOS

Os prêmios para Pintura e Escultura, aqui dados como Regulamentares, são aqueles que, na importância de ...• Cr$ 50.000,00 quando da publicação do Regulamento da I Bienal, foram, posteriormente, aumentados para ....... . Cr$ 100.000,00. Os mencionados em geral, como aquisição, na forma do disposto nas Normas Gerais, revertem a obra premiada à plena propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Por jovem, para efeito de premiação, enten­de-se aquele artista ~ascido depois de 1.0 de janeiro de- 1921.

PINTURA

Regu.hmcntar-estrangeiro: .

Banco do Estado de São Paulo Regulamelltar-l1aciol1ál:

Jockey Clube de São Paulo ........... .

Aquisição-estrangeiro: Museu de Arte Moderna de São Paulo

A quis-ição-l1acional : Moinho Santista

A quisiçiio-livre : Bonfiglioli ........................... .

A quisiç(ío-li-vre : Gessy ........................ _ ....... .

A quisição-lIacional : Toddy ............................ _.

A quisição-jovc1II-estrallgeiro : .. Andrade Costa ....................... .

Aqllisição-jove11l-nacional: Arno S.A ........................... .

37

Cr$

100.000,00

50.000,00

50.000,00

30.000,00

25.000,00

10.000,00

1~000,00

Page 38: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ESCULTURA

Regulamentar-estrangeiro:

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ............. ; ......... .

Regldamelltar-lIaâonal:

Metalúrgica Matarazzo

Aquisiçtío-estmngeiro:

Familia Morganti

Aquisição-naci01UJ! :

Companhias de Seguro e Capitalização do Grupo Sul-America .............. .

Aquisição-livre: A Equitativa

Aq~tisjção-jo~'e11l-esl rallgcirv : Gilda Makralla ....................... .

A quisição-jovem.-lIaciollal : A. Spilborghs & Cia. Ltda. . ........ .

GRAVURA

Reglllmrrenlar-cstra/lgeiro: Companha de Segl1ms da Bahia

Regulamentar-nacional:

Lanzara ............................. .

A lJllisição-livre :

Nahner .........•.....................

Aqllisif~o-li~re- jovem: . IJ<i;:fustna de Pape'J5 Gomados Lider

38

Cr$

, 100.000,~0

100.000,00

50.000,00

50.000,00

30.000,00

10.000,00

10.000,00

Cr$

30.000,00

30.000,00

10.000,00

5.000,00

Page 39: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

AiJllisição-livre-jM1em:

Ferraria Irmãos Santissi

Aquisição-livre-jovem: Antunes Freixo S.A .. -............... .

Aquisição-nacional jovem: • Francisco G. Sp;na (Nadyr Figueiredo

S.A.) .......................... ..

Aquisição-nacional-jovem : Francisco G. Spina (Nodyr Figueiredo

S.A.) .......................... ..

DESENHO

A quisição-brasi:lI!iro-jovem :

Residente em São Paulo - Da. Olivia Guedes Penteado ................. .

Aquisição-nacional:

Francisco G. Spina (Nadyr Figueiredo S.A.) ......................... ..

A quisição-nacional-jovem :

Francis:co G. Spina (Nadyr Figueiredo S.A.) ........................... .

ARQUITETURA

Grande Prêmio Internacional:

Atilio Correa Lima - instituido pelo Governador dQ Estado de ~. Paulo ..

5.000,00

5.000,00

5.000,00

, 5.000,00

Cr$

20.000,00

, 10.000,00

, 5.000,00

Cr$

. 100.000,00

Fara projeto de arquiteto estrangeiro não residente 110 Brasil: Ramenzoni (Cr$ 30.000,00) e Museu de :1\ '

Arte Moderna de São Paulo ..... 5\1.000,00

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Page 40: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Para projeío de habitaçiio - nacional:

Jafet .... " ........... -............... 50.000,00

Para projeto de edificio de liSO público:

Moreira Salles ........................ 50.000,00

Para projeto de edificio de 1/S0 técnico: Cândido Fontoura.. . .. .. . .... . ......... 50.000,~0

Para projeto de organização de grandes áreas:

Cotonificio Guilherme Giorgi .......... 50.000,00

Para projeto de estudante de arquitetura:

Boavista de Seguros .................. .

Para i~rojelo de estudante de Q1'qllitetura: Raymundo Castro Maia .............. .

Para projeto de estudante de arquitetura: Elétrica Real Ltda. . ........ ~_ ...... .

Para projeto de estudante de (l1'qllitetul"O:

Claudio de Carvalho ................. .

Para projeto de estudante de G<rquitetllra:

Textil Ka-lJ.o ........................ .

Para melhor solução estrutural:

Es~acas Beotti

Dante Carraro Cristais Prado

I Nenê :r;,fedici

CERAMICA

MÚSICA

40

25.000,00

1:4.000,00

10.000,00

10.000,00

10.000,00

10.000,00

Cr$

20.000,00 10.000,00

20.000,00

Page 41: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Foram ins~ii4ídos alélJl qêsses, ma.is os ?Çguintes prê­mios:

,. Italam) do Rio de Janeiro" - Cr$ 30,000,00

!ste prêmio destina-se a ;l.rtista italiano, não residente no Brasil, CI que não tenha sido contemplado com algum dos prêmios especificados acima.

"Italianos de São Paulo"

Obedece às mesmas condições do anterior "ClT" Duas viagens gratuitas: São Paulo-Roma-São Paulo, e

Roma-São Paulo-Roma, respectivamente para artista nacional e artista italiano.

"Pró Arte"

Três bolsas de estudos para o IH CurSQ Internacional de Férias, destinando-se àqueles jovens cOJllpositores cujas composições apresentadas ao Concurso MU$ic~1 <la Bienal, revelem qualidades dignas de incentivo.

41 ,

Page 42: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

I'

REPRESENTAÇÕES ESTRANGEIRAS

Por ordem cronológica de adesão

FRANÇA

CHILE

ESTADOS UNIDOS

ITALIA

GRÃ-BRETANHA

BELGICA

JAPÃO

SUlÇA

URUGUAI

HOLANDA

CUBA

CANADA

BOLIVIA

ALEM_'UmA

PORT,UGAL

ARGENTINA

REPÚBLICA DOMINICANA

PANAMA

EQUADOR

HAITI

AUSTRIA

42

Page 43: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

LISTA DE OBRAS

ADVERTÊNCIA

Quando não haja outras indicações, entende-se que as pinturas são em óleo sôbre tela. Havendo algumas delegações remetido na mesma relação as gravuras c os desenhos, são eles arrolados juntos na presente "lista de obras. Sempre que possível, os desenhos vão indicados por .. d", e as gravura~ por "g". Os desenhos são, salvo indicação em contrário, a lapis sôbre papel.

Quando" indicado na obra, o ano de execução segue-se ao título. As dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de execução ou à técnica usada, con­forme o caso. Das esculturas, menciona-se apeuas a aI·. tura. .

As obras que não tragam indicação de proprietário, entende-se como de propriedade do artista.

As datas que se seguem ao nome do artista, referem-se aos anos de nascimen~ e morte.

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\ :í "

43

Page 44: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ARTISTAS ADMITIDOS PELO ]URI

Constituido, de acôrdo com o disposto nas normas gerais da I Bienal do Museu de Arte Mo­derna de São Paulo, pelos srs. Francisco Matarazzo Sobrinho, presidente do Museu de Arte Moderna, Tomás Santa Rosa e Quirino Campofiorito, eleitos pelos artistas, e Clovis Graciano e Luiz Martins, indicados pela Diretoria do Museu de Arte Mo­derna, o J uri de Seleção iniciou seus trabalhos em meados de setembro de 1951, prosseguindo até inicios de outubro. Foram submetidos à sua apreciação cêrca de 1.300 obras, de artistas na­cionais e estrangeiros, residentes e não residentes no Brasil, cuja admissão, a não ser em poucos casos, foi concordada unânimemente.

Em virtude do J uri ter sido solicitado a ma­nifestar sua opinião sobre algumas" obras vindas do Exterior e que, por motivos inteiramente fortuitC'-!, não puderam chegar a tempo, a relação abaixei não representa a totalidade dos artista~ admitidos à I Blénal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Instada pela premência de tempo, a Secretaria viu-se obrigada a remeter a referida relação para as oficinas tipográficas, antes que' o Juri houvesse podido concluir, de vez, seus tra­baíhos.

Pilltura - Julio Uruguay ALPUY, Moussia Pinto ALVES, .Tarsila do AMARAL, Francisco AMJ<:NDOLA, Oswald de AJ6RADE FILHO, Sylvio Ribeiro ARAGÃO, Lula Cardoso

44

Page 45: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

AYRES, Sepp BAEND$ECK, Armando ÍlALWNI, Antônio BANDEIRA, Ubi BAVA, Heitor BERNABÓ (Carybé), Enlrico BrANCO, Aldo BONADEI, Tiziana BONAZZOLA, Alice BlULL,

Michel Henri BURTON, Iberê CAMARGO, Ruy Alves CAMPELLO,

Hilda E. Eisenlohl' CAMPOFIOllUTO, Miguel CARNACELLI 50'" br:inho, Flavio de Rezende CARVALHO, Genaro de CARVALHO,

Jacyra CARVALHO, Henrique Campos CAVALHEIRO, Lothar CHAROUX, João Luiz Oliveira CHAVES) Luigi CILLO, Jeanne COPPEL, Rachei de Castro CORRaIA. W aldemar CORD~IRO,

Emilio CORDET, Waldemar da COSTA, José Pedro COSTI­

GLEOLO, Carmélio CHUZ, Maria Leontina Fr<lnco DA COSTA,

Milton DACOSTA, Lucia di Bordone Sicilie. Duquesa D'ANCONA, Jerry DAYIS, Arnaldo Pedroso D'ORTA, Danilo DI PRETE, France DUPATY, Fernando FAM, Casimira FEJERZ,

Ariadna B. Americano FREIRE, Tikashi FUKUSHIMA, Paul GATFUNKEL, Rubem GARY, Vittorio GOBIS, Milton GOLDRING"

Antonio Gonçalves GOMIDE, Francis.co Rebolo GONSALES,

Alberto GU/rGNARD, Higaki HAJIME, Tomoo HANDA, Mira HARGESH~IMER, Frederic KARODI,Y, Frans KRA}CBERG,

Emric LANY, Orlando de Toledo LARA, 1.enée LEFEVRE,

Bella Pais LEME, Walter LEWI, Jorge ~e LIMA, Ado MAq.c.oLtr, . Amiíta MALFATI Antônio MALUF, Vicente MARTIN,' Manoel MARTINS; 'Roberto. ~url~ :u,;.n;C:. Takeshi MATSUYAMA, Almir da Silva MÀVIGNlIER, Reynaldo Mi\NZ:ro;;

Polly MCDONELL, Vicente MECOZZI, Gaetano MLANI, Yolanda MOHALI, Jorge MORI, Eidson MOTTA, George NASTUREL,

Nelson NOBREGA, Raymundo José NOGUEIRA" Gastone NOVELLI, Hideomi OHARA, Massao OKINAKA, Henrique Carlos Bicalho OSWALD, José PANc~'!Ir, Miguel A. PAREJA,

Inim. ]. de PAULA, Israel Alves PEDROSA, Giuliana PEpRAZZA

"Valdemar Belisiario PELLIZIARI, Fulvia PENNACCH!l) Fer­nando Clovis P~REIRA. Djanira Gomes PER$llA, Isa

45

Page 46: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

PIcCINNlr, Arthur Luiz PIZA, Hans PLTSCHEK, Bella Ke. raewa PRADO, Carlos da Silva PRADO, Heitor dos PRAZERES,

Nilo PREVIDl, Oscar Garcia REINO, Franta REYL, Maria Helena Andrés RIBEIRO, Juan RIMSA, Paolo RISSONE, Roger Van ROGGER, Paul!} Claudio ROSSI, Aurélia RUBIÃO, Franco SACCHI, Luiz SACILOTTO, José Alberto SAINT-ROMAIN, Fir· mino Fernandes SALDANHA, Zelia SALGADO, Hfiydée SANTIAGO

Manoel SANTIAGO, José Maria dos SANTOS, Frank SCHAEFFER

Lylyan SCHWARTAKOPF Ivan Ferreira SERPA, Durval Al­vares' SERRA, Eugenio de Proença SIGAUD, Wilson Vitale Andrade SILVA, José Antônio da SILVA, Orlando Joaquim Correia da SILVA, Sylvio Pinto da SILVA, Jenner Augusto da SILVEIRA, Ladislaw Victor SOOS, Renato SOTOMAYOR,

Margaret SPENCE, Guido STRASSA, Jean-Claude sTHEúr,

Lucia SUANE, Takeshi SUZUIG, Israel SZAJNBRUM, Kami­nagai TADASHI, Yoshiya TAKAOKA, Shigeto Walter TANAKA,

Shiró TANAKA, Orlando TERUZ, Augusto TORRES, Juan VENTAYOL, Julio VERDIE, Lisa ~ICKER, João VAGGIANO, Al­fredo VOLPI, Anatol WLADYSLAW, Gastão. WORMS, Léon ZACK, Mario ZA:!lNI, Ramiro MARTINS,

Escultura ,;- Max BILL, Flavio de Rezende CARVALHO,

Iris' Thompson de CARVALH1Í, Humberto cozzo, 'Mar'io CRAVO Jr " Vicente UI GRADO, Sonia EDLING, Tereza D' Amico FOURPONE, Caetano FRACCAROLJ, Rosa FRISONI, Max GROSSMANN, Julio GUERRA, Adriana JANACOPULUS, Gian­domenico de MARCHIS, Germano. MARIUTTI, Elisabeth NO:a!LING, Pola REZENDE, Margaret SPENCE, Robert TATIN,

Caciporé TORRES. Bassano VACCARINI, Rosa Eugenia VICUNA,

Franz Josef WEISSMANN, Eduardo YEPES, August ZAMOYSKI,

Drlenho e Gravura - Wash;ngton Floriano Ricardo de ,-\LBUQUERQUE Jr" Lisete ALMEIDA, Geraldo de BARROS,

46

Page 47: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Heitor BERNABÓ (Carybé), Rocro l!OREL~, Minna CITRO.N,

Heloisa Fenelon COSTA, Marco CONSTANTINt, Graziela FUENZALIDA, Karola Szilard GABOR, Zoi GLAVA1US, Marcelo GRASSMANN, Karl Heins HANSEN, \Villam Stanley Heyter, Yllen Kerr, José LANZARO, Poty LANZZAROTTO, Ahmés Paula MACHADO, Aldemir MARTINS, Manoel MARTINS,

Anisio Arajo de MEDF1!ROS, Nina NEGRI, Fortunato Camara de OLIVEIRA, Fayga OSTROWER, Euthimio PAPADIMITRlOU,

Adolfo PASTOR, Alice Ardohain SOARES, Luiz Alberto SOíARI, Maria Carmem Porte1a eLe SOSA, Caciporé TORRES,

Hilde WEBER, Italo ZETH, José CUNEO.

\

\

47

Page 48: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ARTISTAS BRASILEIROS CONVIDADOS

..

(Artigo 4.°, ólíll'ea J.&, do ReYlltaillelllto)

ÊRÜNO GIORGt

CANDIDO PORTINARI

b..DI CAVALCANTI

I.ASAR SEGALL

LIVIO ABRAMO

MARIA

OSWALDO GOEl.DI

VICTOR J;lRECHERET

.J

!

Page 49: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Bruno GIORGI

1. Composição para nicho: 1951: gesso

2. Fiandeira: 1951: madeira

3. Mulher deitada: 195'1: madeira

4. Bucólica: 1951: bronze

5. Maternidade: 1944: gesso

6. Figura: 1951: concreto

7. Mulher ajoelhada: 1949: pedra

8. Retrato de Murilo Mendes: terra cota

9. Retrato da D.· Saudad~ Cortesão: terracota

10. Retrato de Aliemir Ma\tins: terracota

11. Retrato da Sra. M. E. : terracota

\

\

49

Page 50: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Candido PORTINARI (1903)

Primeira Missa 110 Brasil - Banco Boavista - 1949 5x270 - Têmpera.

Entêrro na Rêde - Museu de Arte de São Paulo -1944. 300x200 - óleo sobre tela.

Gente - 160x180.

Menino Morto - 160x180 - 1944.

Via Sacra - Igreja da Pampulha, BeJo Horizon~e -60x60 - óleo sobre madeira.

Cangaceiro - Col. Leão Gondim de Oliveira - 1951. 45x54 - óleo s/tela. tI

Sertaneja -- Coleção do artista - 38x46 - óleo s/tela 1950.

50

Page 51: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Emiliano Di CAVALCANTI

Carnaval no cais - 1951.

Mundanas - 1949.

Natureza morta - 1949.

Barqueiros mexicanos 1949.

Pescadores - 1950.

Grande nú à janela - 1950.

Marinha - 1950.

Mulheres na sala - 1948.

Pescadores - 1946.

Maternidade - 1946.

, Carnaval ~m Ouro Preto 1 - 1946.

Carnaval em Ouro Preto 2 - 1946.

Composição - 1945.

51

'.

\

Page 52: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Lasar SEGALL

Condenados - tríptico.

Figura da série "As erradias".

Figura com pers:anas.

Figura da série" O Mangue".

Paisagem.

Floresta.

Figura feminina.

Natureza morta.

Gado em repouso.

52

Page 53: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

XILOGRA VURAS

SALA L1VIO ABRAMO

Rio - 1951.

Cubatão - 1947.

Rio - 1951.

Vila Operária - 1935.

Rio - 1951.

Assombramento - 1948 (água tinta).

Negra - 1951.

Santos - 1933. ,

liapicerica - 1938 (linogravura)

Meninas: de fábrica - 1935.

Espànha - 1938.

Composição - 1950.

ltapicirica - 1939.

Passagem Paulista - 1940.

A Esteireira - 1948.

Vaqueiros - 1948.

Assombramento - 1948.

A Fuga - 1948.

A Vila - 148.

Assombramento - 1948.

Pedro Bariqueiro - 1948.

Pedro Barqueiro - 1948. xilogravura

Cavalos - 1948. xilogravura

A Esteireira - 1948. xilogravura

53

Page 54: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Joaquim Mirunga - 1948. xilogravura

Figura - 1948. xilogravura

A Vila - 148. xilogravura

Revolta - 1948. xilogravura.

Espanha - 1939. (Iinogravura)

Operário - 1935 (Iinogravura)

Desellhos

Maria - 1950

Cavalos - 1951 (aqul1Je1a)

Leblon-Rio - 1951 (desenho a pena)

Rio - 1950 (desenho a pena)

Rio - 1950 (desenho a pena)

Cavalo - 19451 (desenho a tinta litográfica)

Mulata - 1948 (desenho a tinta litográfica)

Adélia - 19.8 (desenho a tinta litográfica)

Cubatão - ('48 (desenho a tinta litográfica)

Macumba -r 1950

Rio - 1949

Macumba - 1950

arquiteto Niel1leyer - 1951.

54

Page 55: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

MARIA

Prometheus - maquette para o edifício "Cruzeiro", arquiteto Niemeyer.

Uirapiru - 1943.

Imposible - 1945.

La femme qui a perdu son ombre - 1947.

Cobra grande - 1943.

Le huitieme voile - 1948. Museu de Arte de São Paulo.

11 y a tres long temps - 1~9.

Brouillard noir _. 1949.

Totem - 1948.

Le chemin; L'ombre; trop lQn'gs trop estroits.

Le grand sacre - 1947.

Sur doute - 1948.

However - 1947.

Trop-avide - 1949. Coleção do S~À Francisco , razzo Sobrinho.

A dansa - 1951. \\

Serenidade exasperada - 1950.

Mata-

Simples história - maquette para fábrica Peixe -arquiteto Niemeyer - 1951.

,

55

Page 56: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

,

XILOGRA VURAS

SALA OSWALDO GOELDI

Pescadores -- 72x54 -- 1937.

Casa Maldita -- 72x54 -- 1951.

Pescador -- 52x42 -- 1937.

Temporal -- 58x42 -- 1938.

Mutum -- 42x58 -- 1938.

Pôr do Sol -- 54x42 --:; 1937.

Lobos do Mar -- 54x4~ -- 1939.

Silêncio -- 58x42 ----;; 1949.

Chuva sem parar -- 42x58 -- 1950.

Chuva e Vento -- 58x42 -- 1938.

Do Fundo do Mar -- 58x42 -- 1950.

Siri -- 42x58 T 1938:"

Luz sobre a lJ,aça -- 58x42 -- 1949.

Peixe Ve·rmf:110 -- 58x42 -- 1938.

Nuvens Ca: rega das -- 58x42 -- 1939.

Garças -- 42x58 -- 1939.

Noturno -- 58x42 -- 1950.

Despedida -- 58x42 -- 1951.

Garça -- 42x58 -- 1940.

Lagoa -- 58x42 -- 1940.

Tubarão -- 58x42 -- 1940.

Lam,,~ão Apagado -- 58x42 -- 1951.

Últii11a Noite do Vagabundo -- 58x42 -- 1951.

Cabeça -- 42x58 -- 1939.

56

Page 57: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

A Loucura varre as Ruas -- 58x42 -- 1951.

Chegada da Barca -- 58x42 -- 1940.

Muros e Casas -- 42x58 -- 1951.

Silêncio nas Casas -- 42x58 -- 1951.

Noite do Pescador -- 58x42 -- 1940.

Vento -- 58x42 -- 1946.

Lagoa -- 58x42 -- 1940.

Maldição - 58x42 -1951.

Briga - 52x36 - 1949.

Aurora -- 52x36 -- 1950.

Noturno - 52x36 -- 1950. \

Aventura com Pe-scadores -- 52~ - 195-1.

Trovoada -- 36x52 -- 1951.

Noite Tropical -- 36x52 -- 1924.

Palmeiras -- 36xS2 -- 1948.

Casarão -- 36x52 -- 1948.

Páteo -- 36x52 -- 1949.

Rua Molhada -- 36x52 -- 1950.

Jardim -- 36x52 -- 1924.

Eclipse -- 58x42 -- 1940.

Ventania -- 58x42 -- 1940.

Geleiros -- 58x42 -- 1940.

Todos os trabalhos são gravados em madeira, em preto e branco ou côres.

Concorro a todos os prêmios. Autorizo reproduções para qualque. fim. , Tôdas as estampas são tiradas a mão e em legítimo

papel japonês.

57

Page 58: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Victor BRECHERET

r

Luta de índios kalap"alo.

Mãe terra.

Virgem e o M:enino Jesus.

São Franoisco.

s. José.

índio e a suruatara.

Morte do chefe índio. . M {' Drama da Ilha a~;.r0ara.

Morena.

Mulher ao sol.

oi

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58

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Page 59: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

SEÇÃO GERAL

Artistas que apresemaram suas obras e as tiveram aceitas pelo J uri de Seleção :

Pinfura

Julio Uruguay ALPUY (1919)

1. "Arte Construtivo" - 1950. 94x78.

2. "Arte Construtivo" -~50. 99x78.

Moussia Pinto ALVES (191

3. Retrato de Guilherme de A eida. 72x92. 4. Retrato de Carlos Pinto Alves.

Tarsila do AMARAL

5. E.F.C.jB. - 1942. 125xl40. 6. Lago - 1928. 92x75. 7. Fazenda - 1950. l00x75.

Francisco AMENDOLA (1924 -)

S. Figura. 82x74.

Oswald de ANDRADE FILHO (1914 -) . ' 9. "Hic Jacet" - 1951. Têmpera e óleo/tela. 92x73.

10.. :Menina e pomba - 1951. Têmpera e qleo si tela. 92x73.

Sylvio Ribeiro ARAGÃO (1901 -) ,

11. No atelier - 1947. Óleo s/papelão. 56x46.

59

Page 60: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Lula Cardoso A YRES (1910 -)

12. Bois - 1951. Têmpera de caseina s/cartão. 70x52. 13. Mulher com melancia - 1951. 75x95. 14. X}angô - 1951. Tênwera ,de c'llseina s/cartão.

100x70.

Sepp BAENDERECK (1920 -)

15. São Francisco de Assis - 1951. 81x60.

Armando BALLONI (1901 -)

16. Terra roxa - 19;0. 92x65. 17. Paisagem paulist.!? - 1950-51. 81x50. 18. Casas - 1950,: cllx65.

Antonio BANDEIRA (1922 -)

19. Cidade - 1949. 74x661. 20. Árvores - 1949. 88x68. 21. Pa;sagem,JlongÍnqua - 1950. 162x130.

I

'1 U~i BAVA d913 -)

22. Os d1{s capitães. 61x46. 23. Paisagem, 61x466.

Heitor BERNABó (Carybé) (1911 -)

24. Rua - 1951. Óleo s/presswood. 52x656. •

EnricoBIANCO (1918 -)

25. Pastor - 1949. 55x46. n

26.( Pastor com cachorro - 1949. 55x46. 27. Lagosta - 1949, 73x660.

60

Page 61: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

I' i

Aldo BONADEI (1906 -)

28. p Bromélia - 1951. 54x656. 29. Imagem - 1951. 60x80. 30. Mundo - 1951. 80x660.

Tiziana BONOZZOLA (1921 -)

31. Bahia - 1950. 91x120. 32. Trabalhador - 1950. 66x72. 33. Paisagem - 1950. 54x66.

Alice BRILL (1920 -) '\

34. Auto-retrato. Gouache s~pel. 72x50.

35. Funuos - 1958. 6OX80~_\

Michel Hemi BURTON (1920 \-)

36. "Angleterre". Gouache s/papel. 45,5x37,5. 37. "Danseur de borde". Goua'Che (papel. 45,5x37,S.

Iberê CAMARGO (1914 -) ~

38. Pintura - 1951. 65x54. 39. Pntura - 1951. 27x22. 40.. Pintura - 1951. 46x38.

Ruy Alves CAMPELLO (1905 -)

,

'\

41. Paisagem - 1951. Têmpera s/tela.

Rilda E. Eiscnlohr CAMPOFIORITO (1J09 -)

42. Rua do Bonfim - 1947. 43. A estação (Aramquara).

61

Page 62: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Miguel CARNICELLI SOBRINHO (1893 ..... )

44. O homem que lê - 1947. 50x660. 45. Pátio de manobras da Sorocabana. SOx62~ ,-46. Subúrbio. 53x43.

Flavio de Rezende CARVALHO (1899 -)

47. Retrato do poeta -Pablo N eruda - 1947. 100x78. 48. Retrato da senhora Ivone Levi - 1951. 100x70.

Genaro de CARVALHO 1926 -)

49.Circo - 1950. 73x660.

I Jacyra CARVALHO (:::)29 -)

50. O circo - 195~'. 81x6S.

Henriqu(e Campos (;AVALLEIRO (1894 -)

51. Léo. 73x60. 52. Eliseu. 73~,H60.

)

,j Lothar CHAR:fdux (1912 -)

53. Compc:ição - 1951. 6Ox73.

João Luiz Oliveira CHAVES (1924 -)

54. Natureza morta - 1951. S.ox60.

55. Flores - 1951. 50x65.

Luigi CILLO (1920 -)

11

56. ~a,isagem. 61x46. ~Iida Cillo Poli.

62

Page 63: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jeanne COPPEL (1896-). 57. Composição abstrata - 1950. 4(bdOO.

58. Composição abstrata - 1950. 40xl00.

RacheI de Castro CORREIA (1926 -)

59. Figura sentada - 1951. 70x90.

Waldemar CORDEIRO (1925 -)

60. Movin~nto - 1951. Têmpera s/tela. 97x92,5. 61. Espaço duplo - 1951. Têmpera s/tela. 60x196,2.

Emilio CORDET (1905 -)

62. :Máscara na praia - 1951~ 6Ox73.

Waldemar da COSTA (1904 - ..

63. Composição -:- 1944. lOOx81,5.

José Pedro COSTIGLIQLO (1902 - ~

64. Linhas, retângulos e círculos - 19. 1. Óleo s/car~~~ 65x46. .

65. Linha negra e retângulos - 1951. '11.leo s/o:a~tão. 65x46. ,

Carmélio CRUZ (1924 -)

66 .. Viúya - 1950. 51x660. 67. Menina de amarelo - 1951. 82x66.

Maria Leotina Franco DACOST,A (1917 -)

68. Natureza morta - 1951. 92x65. 69. Figura - 1951. 81x60. 70. Natureza morta - 1951. 73x54.

\

63

\

Page 64: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

I

Milton DA~OSTA 1915 -)

71. Natureza morta - 1950. 92x65. 72. Menina sentada - 1951. 81x65. 73. Figura - 1951. 73x54.

Lucia di Borbone Sicilie, Duquesa D' ANCONA (1908 -)

74. Lago de Constança - 1951. Aquarela s/papel. 66x56.

Jerry DAVIS (1926 -)

75. Cidade maravil';rsa - 1951. 15P. 76. "Old buildings'~'- 1951. 10R. / .

Arnaldo Pedroso !j'HORTA (1914 -)

77. Paisagem ~m girassol. 63x52.

Danilo

78. 79. 80.

DI PRf~TE (1911 ....:) A .

Naturel i. morta. 6Ox50. Limõei - 6Ox50. Rua Jjo Gasômetro. 6Ox40. ,

I' France DUPATY (1913 -)

81. Composição. 65x54.

Fernando FAM (1919 -)

82. Lapa - Rio de Janeiro; 81x65.

Casirq.;ro FEJltR (1923 --)

83~ Composição. 74x60.

64

Page 65: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ariadna B Americano FREIRE (1890 --)

84. Nú - 1959. 46x55. 85. Madona - 1951 - 46x55.

Tikashi FUKUSHIMA (1920 -)

86. Paisagem. 73x60.

Paul GARFUNKEL (1900 -)

87. Cais de Santos - Nanquim e Gouache s/papel. 88. Camponesas. Sépia e aquarela. 89. Exéquias do arcebispo. Nanquim e gouache.

Ruben GARY

90. Retrato - 1950. 51x61.

Vittoria GOBBIS (11194 -)

91. Vera - 1951. Óleo s/compensad 92.. Peixe e mar - 1950. Óleo s/co. pensado. 92x71.

Milten GOLDRING (1918 -)

93. Natureza morta - 1950. 38xS5. . ,\ , Antonio Gonçalves GOMIDE (1895 -)

94. Composição. 1l0xllO. 95. A tasca. 104x97. 96. Na praia. 112x.87.

Francisco Rebolo GONSAI.ES (1903 -)

97. MOctma. 76x66. 98. Morumbi. 66x76. \ 99. Morumbi (figuras). 76x66.

65 \

Page 66: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Alberto QUIGNARD (1896 -)

100. Paisagem do parque mu~cipa1. Oleo s/madeira. 101. Retrato de menino - 1947. Oleo s/madeira. 102. Auto-retrato. Oleo s/madeira.

Higaki HAJIME (1908 -)

103. Nú. Oleo s/lCartão. 15P.

TOMOO HANDA (1906 -)

104. Colheita de café - 11.° 1 - 1949. 65x54. 105. Colheita de café - 11.° 2 - 1951. 656x54 .

. ')

Mira . HARGESH~~4ER (1919 -)

106. Paisagem. (Ieo s/.cartão. 71x54.

Fredric KAROJ, Y (1898 -)

107. O grit<> (do desespero - 1950. 7l,$x86,5. lOS. Inter-r'ilação - 1949. 78,5x91.

)( Frans KRA' CBERG (1921 --)

109. C;I,~ça - 1950. Têmpera e óleo s/pap.,l. 54x42. 110. q,mposição - 1950. 73x660.

Emric LANY (1907 -)

111. Três mulheres. 73x92.

Orlando de Toledo LARA (1914 -)

112. Mulheres - 1951. 92x73.

R~e LEFEVRE (1905 -)

113. .. Rue des grands degrées" .- 948. 5Sx46.

Page 67: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Bella Pais LEME (1910 -)

114. Paisagem - 1949. 43x36.

Walter LEWY (1905 -)

115. Composição - 1949. 90x90. 116. Composição - 1950. 55x46. 117. Composição - 1951. Gouache s/papel. 35x26.

Jorge de LIMA (1893 -)

118. Penteado.

Ado MALAGOLI (1908 ~;\.

119. A máscara - 1951. 89x~

Annita MALFATI (1896 -)

120. A mulher de cabelos verd . 70x80. 121. A boba. 72x95. Museu de \ Arte Modeml, São

Paulo. 122. O farol.

Antonio MALUF (1926 -) "

123. Equação dos desenvolvimentos. ~JUache s/papel. 52x37.

Vicente MARTIN (1911 -)

124. Ângulos cinzentos. 73x60. 125. Ritmo circular. 73x60. 126. Forma. verde. 40Jé50.

Manoel MARTINS (1911 -)

127. Parque de diversões - 1951. 1l0x70.

67 \

Page 68: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Roberto Burle MARX (1909 -)

128. Peixes - 1951. 130x98. 129. A fateira - 1951. 130x98. 130. A mesa - 1951. 10x80.

Takeshi MATSUYAMA (1927 -)

131. Auto-retrato - 1951. 55x46.

Almir da Silva MAVIGNIER (1925 -)

132. Formas n.O 17 - 1951. 65x92. I~

ReynaIdo MANZKE (1J~,,6 -)

133. Natureza mortl:~ 1951. 134. Marinha - 19,:1. 135., Favela - 19(".

PoIly MCDONEVi'. (1911 -)

136. Interior _'i 1951. 75x65. 137. N ature7:1,morta - 1951. 70x60. 138. Madonf' de subúrbio - 1950. l00x70.

;)1

Gaetano MIANI (1920 -)

139. Aldeia - 1950. 80xl00. 140. O espôso - 1950. 80xl00. 141. As graças - 1951. 80xl000.

Yolanda MOHALI (1909 -)

142. ~omingo no sítio. Têmpera s/papel. 72x98. 143. Costureira e manequim. Aquarela s/papel. 53,5x70. '.44. Irmãos. Aquarela s/papel. 54x72.

68

Page 69: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

JOrge MORI (1932 -)

145. Retrato de papai - 1946. 55x66. 14ó. Natureza morta - 1951. Óleo s/madeira. 46x.38.

Edson MOTTA (1910 -)

147. Maianas - 1948. Óleo s/nl\adeira. 50x60. 148. Macumba - 1949. 5Sx46.

George NASTUREL (1904 -)

149. SlÍghisoara - 1937. Óleo s/cartão. 65x46.

Nelson NOBREGA (1900 ....:\

150. Figura n.O 1. Têmpera i\~VO s/tela. 65,5x50. 151. Figura n.o 2. Têmpera a ovo s/tela. 61,5x50

Raymundo José NOGUEIRA (1 9-)

153. Wasser-stein II - 1951. 50x

Gastone NOVELLI (1924 -)

153. Wasser-stein II - 1951. 50x61. '~ .. ,. 154. Composição - 1951. 50x60. '\

Hideomi OHARA (1925 -)

155. Paisagem. 15P.

Massao OKINAKA (1913 -)

156. Paisagem lI. 12F.

Henrique Carlos Bicalho OSWALD (1918 j) 157. Moça de verde. 78x59.

69 \

Page 70: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

José PANCETTI (1905 -)

158. Marinha - 1950. 73x60. 159 •. Brçjo - 1948. lOOx8l. 160. Da janela de meu atelier - 73x60.

Miguel A. PAREJA (1908 -)

161. Natureza morta - 1949. Óleo s/madeira. 61x50. 162. Mulher com guitarra - 1951. Óleo s/madeira.

6Sx46.

Inimá J. de PAULA (1918 -) I~

163. Natureza morta -:9,J949. Óleo s/cartão. 35x.?7. 164. Hospício da Pral Vermelha - 1948. 73x54. 165. Rua Joaquim Si'/a - 1948. IOOx81.

Israel Alves PEDRO~A (1921 -)

166. :Bxodo - 19\;<1. Óleo s/madeira. 147x59.

i I

Giuliana PEDRAtzA (1924 -)

167. Peixe. (r~o s/cartão. -li

Waldemar BeI:sario PELLIZZARI (1900 -)

168. Praça - 1947. 85x75.

Fulvio PENNACCHI (1905 -)

169. Figuras - 1950. Afresco s/ reboque. 80x60,5.

FernandoiltlovisPEREIRA (1917 -)

17Q. Garotos do morro - 1951. 55x46.

70

Page 71: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Djanira Gomes PEREIRA (1914 -)

171. Cnianças - 1951. l00xI20. 172. Tocadores de flauta - 1951. 58x67.

173.

Isa PICCININI (1918 -)

174. Paisagem. 75x87.

Arthlir Luiz PIZA (1928 -)

175. Divagação - 1951. 76x58. "

Hans PLATSCHEK (1922 -) '''\ '\

176. Lagarto, lagarto. 7Ox60. \ 177. Céu povoado. 92x60. .

BeIla Karawaewa PRADO (1918 -)',

178. Pa':sagem - 1948. 65xeO.

Carlos da Silva PRADO (1908 -)

179.

180.

Paisagem com vacas - 1950. Têmpe:;~ óleo s/ papel. 32x46. " Paisagem com trabalhadores - 1950. l'mpcra e óleo s/papel. 34x46.

181. Paisagem com Hguras - 1951. Têmpera e óleo s/papel. 47x34.

Heitor dos PRAZERES (1902 -)

182. Calango - 1951. Óleo s/rnadeira. 42x51. \ 183. Feira-livre - 1951. 54x65. 184. Moenda - 1951. 65x81.

71 \

Page 72: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Nilo PREVIDI (1913 .~)

185. Guerra. Piroxilina s/tritex. 117x90.

Oscar Garcia REINO (1908 -)

186. Abstração. 89x75. 187. Interior. 8Sx69. 188. Figura de mulher com flores. 78x61.

Frantª REYL (1910 -)

189. Pescadores - 1~50. 66x83. 190. Duas mulheres~J- -1950. 49x67.

--Maria Helena Anr/és RIBEIRO (1922 -)

I 191. Domingo ,f:ito parque ;-- 1950. Oleo s/lIlddeira.

50x40. 1';/

,(

Juan RIMSA {1903 -}

192. Ado~scência. 60x60. ·i';

Paol0 RIf.SONE (1925 -)

193. Composição - 1951. 68x98. 194. Composição - 1951. Oleo s/madeira. 36x67.

Roger van ROGGER (1914 -)

195;' Cabeça. Óleo s/papel. 75xSO. 196. Paisagem azul. Têmpera e óleo s/tela. 81x65. 197. A terra. Têmpera s/papel. SOx76.

72

Page 73: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Paulo Claudio ROSSI (189D -)

198. Natureza morta - 1939. Óleo sjcompenFaclo. 7OX6Z.

199. Paisagem da Riviera italiana - 1927. 85xi5.

Aurélia RUBIÁO (1904 -)

Z00. Maria Olímpia Rubião - 1949. 5Sx46.

Franco SACCHI (lg02 -)

201. Baianas - 1950. 80xl00. 202. Natureza morta - 194~. 60x70.

Luiz SACILOTTO (1.924 -)

Z03 .. Pintura I - 1950. 75xS5.

José Alberto SAINT-ROMAIN

204. Composição. SSx6S,5.

Firmino Fernandes SALDANHA

205. Natureza morta - ISP. Z06. Natureza morta. 15P.

Zelia SALGADO (1904 -)

207" Natureza morta. 6Sx5Z. Z08. A bordadeira. 6Sx52.

Haydéa SANTIAGO

Z09. Natureza morta. 61x50.

73

-)

(1906-)

\

\

Page 74: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Manoel SANTIAGO (1897 -)

210. F.i1ha da lavadeira - 1933. 6Ix.f6. 211. Natureza morta - 1939. 54x65.

João Maria dos SANTOS (1909 -)

212. Composição. 73x60. , 212. Composição. 73x60.

Frank SCHAEFFER (1911 -)

214. Paisagem - 1950. 55x38. 215.M:arinha - 1951. 6).x50. 216. Figura - 1951. 4~,i38.

Li1yan SCHWARTZ{:.OPF (1930

217. Músicos, 81x5 •. 1-'1

Ivan Ferreira SE1PA (1923 -)

218. Formas. 71x.92. . 219. Formas. 130x97.

220. Forma, 130x97.

Durval Alvat:s SERRA (1908 -)

221. Na macumba - 1951. 222. No circo-palhaços - 1951.

-)

Eugenio de Proença SIGAUD (1899 -)

223. Os saibreros - 1946.6 Encaustica s/tela. l00x81.

Wilson ~itale Andrade SILVA (1925 -)

4?4. /

Taberna. 67x52.

74

Page 75: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

José Antonio da SILVA (1909 -)

225. Espantalho - 1951.

226. Repouso - 1951. 227., F azen\da no sertão - 1951.

Orlando Joaquim Correira da SILVA (1923 -)

228. Figura e coisas. Têmpera s/cartão. 50x6;:;.

Sylvio Pinto da SILVA (1918 -)

229. Marinha - 1951. 81x65.

Jenner Augusto da SILVEIRA (:924 ~) r.,

230. I4adeira da Jaqueira - 19~J, 61eo s/madeira.

49x61. '\

Ladislaw Victor SOOS (1913 -) \

231. Hora de manhã no atelier - 1951. ,OOx~1.

Renato SOTOMAYOR (1921 -)

232. Composição-batuque - 1950. Gouache s/cartão. 68x80.

Margaret SPENCE (1913 -)

233. Fuga da alma - 1951. 105x85.

Guido STRASSA (1922 -)

234. Touro 1951. 6leo s/cartão. 70x61. 235. A manoJete. 49x55.

Jean-Claude STEHLI (1923 -)

236. Natureza morta. 30F.

75

\

\

Page 76: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Lucia SUANE (1900 -)

237. Jesus curando o leproso - 1948. Têmpera a c,vo s/tela. lOOx81,5.

238. Domingo de ramos - 1949. Têmpera a ovo o/tela. lOOx81,5.

Takeshi SUZUKI (1908 -)

239. Paisagem - 1949. 20F. 240. Favela santista. Óleo s/tela e raspagem. 15F. 241. Paisagem - 1951. 25F . .

(

Izrael SZAJNBRUj7 (1924 -)

242. O mercadf 46x55.5

/ -~, Kaminagai TAi JASHI (1899 -)

• !P 243. Campd - 1949. 73x54. 244. Retrato do senhor D 1951. Óleo s/n'adeira

41x43. 245. Drcanso - 1949. lOOx81.

i. r Yoshiya TAKAOKA (1909 -)

246. Marinha - 1951. Aquarela s/papel. 55x46. 247. Retrato de D. J ovina Pessoa - 1951. 55x46.

Shigr;o Walter TANAKA (1910 -) f

248. P",isagem. Aplicação s/seda. 25F. 249. Composição. Aplicação s/seda. 2SF.

76

Page 77: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Shiró TANAKA (1928 -)

250. Auto-retrato. 6lx50. 25lí Frevo. 61x50. 252. Casas. 73x60.

Orlando TERUZ (1902 -)

253. Negra. 254. Cavalos. 255. Cena do morro.

Augústo TORRES (1913 -)

256. Natureza morta - 60x50. r,

Juan VENTAYOL (1915 -)

257. Paisagem. 118x87.

Julio VERDIE (1900 -)

258. Máquina - 1950. 50x61.

Lisa VICKER (1879 -)

259. Composição. Cêra s/papel. 60x80.

João VIGGIANO (1917 -)

260. Alto da Lapa n.o 2 - 1951. lOOx83.

Alfredo VOLPI (1896 -)

261. Casas 81x65. 262. Menrio~ 81x65. 263. Moringa, 81x65.

77

\

\

\

Page 78: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

/..

Anatol WLADYSLA W (1913 -)

264. Sasa. 65x54. 265. Caminhos - 1951. 81x54.

Gastão WORMS (1905 -)

266. Composição. 12F.

Léon ZACK (1892 -) 267. -Composição. 73,5x53,S. 268. Grupo. 85x64.

Mario ZAINNI (1907 -) 269. Composição.;4x58.

José CUNEO

Ramiro 270A. 270B.

Escultura

Max B1t.1 (1908 -) 271. l'nidade tripartida ~ 1948-49. Aço inoxidável.

100.

Flavio de Rezende CARVALHO (1899 -) 271A. Auto-retrato psicológico - 1930. Bronze folhado.

555.

Iris '.rhompson de CARVALHO (1911 -) 272. Torso - 1949. Bronze. 85.

78

Page 79: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Humberto COZZO (1900 -)

273. Moisés. Mármore. 130.

Mario CRAVO Jr. (1923 -)

274. Briga de galos. Cobre. 120. 275. Ogum. Cobre repulsée. 71.

Vicente DI GRADO (1922 -)

276. São Sebastião (torso). Gesso. 53. 277., Figura. Gêsso. 70.

Sonia EBLING (1922 -) T,

278. Adolescentes - 1951. GC'$o. 90.

Tereza D'Amico FOURPONE ~19 -)

279. Os inocentes também morr~\ ~ 1950. Gês~'(). 55.

Caetano FRACCAROLI (1911 -)

280. Forma mística. Gêsso. 98.

Rosa FRISONI (1921 -)

281. Auto-retrato. Gêsso. 37.

Max GROSSMANN (1897 -)

282. Primavera. Madeira. 170.

Julio GUERRA (1912 -)

283. Mulher com criança. Bronze. 60.

79

\

\

\

"

Page 80: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Adriana JANACOPULOS (1897 -)

284. Retrato de Me. A. - Cimento.

Giandomenico de MARCHIS (1893 -)

285. Anunciação - 1951. Bronze. 44.

Germano MARIUTTI (1923 -)

286. São Francisco. Terracota. 120. 287. Figura. Gêsso. 110.

Elisabeth NOBILING (1902 -)

288. Retrato - 1949. 25. 289. Retrato - 1949.1 25.

I

Pola REZENDE (lV)6 -)

290. Odete. Bron~<. 291. Ecce homo./ljronze. 292. Geraldo Fr5lraz. Bronze. ,.

Margaret SPENCE (1914 -)

293. Cabeça. 37.

Robert TA'f;;~ (1902 -)

294. Don Quixote - 1951. Louça. 50. 295. Virgem Bretã - 1951. Louça. 120.

Caciporé TORRES (1932 -)

296. O marginal. Gêsso.

Bassanof'VACCARINI (1914-)

297., Menina com peixe. Gêsso. 70,

I ,/ 80 \4

Page 81: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Rosa Eugenia VICUlitA (1922 _)

298. Figura com tlipelho. 1951. Terra:cota.40. 299. Maternidade nO 4 - 1951. Terracota. 60.

Franz Josef WEISSMANN (1911 -)

300. ;Dluas figuras. Barro cozido. 40.

Eduardo YEPES (1916 -)

301. Figura sentada. Bronze. 41. 302. Escultura. Bronze.

1\ August ZAMOYSKI (1893 -)

303. 304. 305.

\ Rhea. Mármore. 200. \ Vierna. Granito. l\ Retrato de 'Sra. P: Wierner. M \~ore.

DeseM(} e gravura

Washington Floriano Ricardo de ALBUQt.'eRQUE Jr. {19Z9 --.> . \

306. Flores (d) - 1950. Bico de pena. 51x72. 307. Plantas (d) - 1950. Bico de pena. 51x73,.

Lisette ALMEIDA (1927 -) \ 308. Iemanjá. gravura em metal. 309. Macumba. gravura em metal.

81 \, •

Page 82: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Geraldo de BARROS

310. Composição (d) 311. Composição (d).

Heitor BERNABO (Carybé) (1911 ....,,)

312. Capoeira (d) - 1950. 35x40.

Rocco BORELLA (1920 -)

313. O filho pródigo - 1951. água-forte. 40x50. 314. Cavaleiros n.o 2 - 1950. água-forte. 4Ox50. 315. Cavaleiros - 1950. água-forte. 4Ox50.

I i

Minna CITRON qM6 -) 316. Marinha -/1948. água-forte colorida. 22,8x15,8.

J Heloisa Fene1on,tC:OSTA (1927 -)

317. Menina é peixe - 1950. xilogravura. 318. Menina e gazela - 1950. linogravura.

Marco COSfl'ANTINI (1915 -)

319. - "Jknura )ombarda'! - 1948. água-Jorte. 52x39. 320. "Paesaggio varesino" - 1950. água-forte. 52x39. 321. "Mercato a laveno" - água-forte. 52x39.

Graciela FUENZALIDA (1916 -)

322. / Via Sacra (XI) - 1948. xilogravura. 22x30. 323. I' Via Sacra (VII) - 1948. xilogravura. 22x30. 324. Via Sacra (IU) - 1948. xilogravura. 22x30.

82

Page 83: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Karola Szillax-d GABOR (1901 -)

325. Cidade baixa, Bahia. xilogravura colorida. 326. Ouro Preto. xilogravura colorida. 327. Feira na Bahia. xilogravura colorida.

Zoi GLAVANIS

328. Conchas - gravura. 329. Azeitonas - gravura. 330. "Nuits des fonds" - gravura.

Karl Heinz HANSEN (1915 -)

331. Mãe e filhos. xilogravl1ra. 6()x80. 332. ResGureição. xilogravura. 30x60.

WiUiam Stanley HEYTER

333. Figura caida. água-forte coj':,rida. 334. Mulher instável. água-forte t?;>lorida.

',~

Yllen KEER (1923 -)

335. Xilogravura - 1951. 72x82. 336. Xilogravura - 1951. 72x82. 337. Xilogravura -- 1951. 82x82. 1\

JOsé LANZARO (1920 -)

338. A avó - 1951. xilogravura. 29x40.

Poty LAZZAROTTO (1924 -)

339. Litografia. 35x50. 340. Cabeça. litografia. 35x50. 341. Gravura. 70x50.

83

Page 84: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ahmés Paula MACHADO (1921 -)

342. Nu sentado (d) - 1947. monotipia. 26x21. 342A. N ú deitado (d). mOllotipia. 22x21. 342B. Ilustração para Baudelaire (d) - 1950. mono­

tipia. 18x23.

Aldemir MARTINS (1922 -)

343. Cangaceiros (d) - 1951. 344. Figura (d) - 1951. 345. Nú (d) - 1951.

Manoel MARTINS (1911 -) I'

346. Trabalhariores - 1951. linogravura. 53x35.

Anisio Araujo de M~PEIROS (1922 -)

347. 1foça (d) ~jI950. 56x46. 348. Fim de rul (d) - 1950. 63x56. 349. I1ustrações!para poesia - 1950. xilogravura. 41x30.

Nina NEGRI (1901 -)

350. GraVllfa verde e azul - 1951. buril a cores. 49x3J'.

Fortun~to Câmara de Oliveira (1916 -)

351. Rillha - 1951. Iinogravura. 28,5x21.

Fayga

352. 353.

/354.

~

OSTROWER (1920 -) t,

tCasal - 1951. xilogravura --a cores. 6Qx76. Lavadeiras. ponta seca e lavis s/papel. 36x52. Floresta - 1950. xilogravura. 52x65.

84

Page 85: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Euthimio PAPADIMITRIOU (1895 -)

355. Copo de cristal.' água-forte.

356. Nu. água-forte.

357. Uvas - água-forte.

Adolfo PASTOR (1898 -)

358. "Ponte vccchio" 18x2S.

1950. litografia a coreS'.

359. Damrak-Amsterdam - ,1950. litografia. 34,5x24,5.

360. Habitação 22 - 1949. litografia. 25,5x39,5.

Alice Ardohain SOARES (1917 -)

361. Menina (d) - 1951. 30x~5. ,I

Luís Alberto SOLARI (1921 -)~

362. Guerrilheiros em descanso (J~~. 93x7..J.

Maria Carmen PorteIa de SOSA (1898 -:-)

363. "La rama de durazno". ponta-seca. 17x31.

364. A menina do lenço. ponta-seca. 20\~ ... 11. 365., As corças. ponta-seca. 30,Sx20,S .,~

Caciporé TORRES (1932 -)

366. Nu (d) - 1950. 45x60.

Hilde WEBER (1913 -)

367. Brás (d).

368. Ouro Preto II - (d) - 43,2x34,S.

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Page 86: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Itálo ZETTI(1913 -)

369. .. Benedictus fructus ventris tui" - 1%0. xilo­gravura. 3Sx2S.

370. Ave - 1950. xilogravura. 25x35.

Marcelo GRASSMANN (1925 -)

371. Apocalipse - 1951. xilogravura.

372. Harpias n.O 1 - 1951. xilogravura.

373. Harpias lI.o 2 - 1951. xilogravura.

I l

86

Page 87: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

França Representação organizada pela "Association Française

d' A~tion Artistique"

ADVERTÊNCIA

Não se pretendeu dar, aqui, uma apresentação exaus­tiva de tôda a produção artís.tica francêsa, dos últimos SO anos. A uma Bienal que se propõe, antes de tudo, confrontar os mais significativoes e atuai., esforços ar­tísticos de varlos países, pretendemos, principalmente, mostrar a diversidade de correntes que se manifestam, atualmente, no nosso, tendo, sobrd11do, o cuidado de apelar, particularmente, para os ariistl,~ de tôdas as novas teúdências. Eótre os precursores, a '1jscolha recaiu, êste ano, somente sôbre alguns, dos mais ~~notávei5: Leger, Picasso, Gromaire, Masson e um grande que já morreu': Seraphine. Dois dêsses precusores figuram; aqui, unicà­mente como gravadores: Rouault e Villon.

"

PREFACIO :;\

Com essa seleção de artistas e tlbras, apresentadas pelo pavilhão francês à Bienal de São Paulo, desejaríamos que reconhecessem duas, qualidades na nossa produção atual: a vitalidade e a' diversidade: -Talve,z, COm 'rázão, ~ público da Bienal gostasse de encontrar, exatamente, n,\;ta pro­dução, uma certa constância na idealização, no prazer de criar, na audácia que. a torna digna do glorioso passado

87

Page 88: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

que aspira prolongar e renovar. Ao contrário tentou-se mostrar que essa fôrça se exerce em diversas direções' e se manifesta em várias correntes estéticas, quer na arte abstrata como na arte figurativa, como também no lirismo expressivo, sem esquecer êsse realismo minucioso e ingênuo que chamamos arte dos Ingênuos ou Pintores de Domingo, ou dos Mestres populares da Realidade ou Primitivos do séc. xx. Por qualquer t~rmo que se queira designá-la, ali reside uma das tradições mais profundas e vivazes da civilização francêsa. Ela fêz de "Douanier Rousseau" um mestre> admirável, e procurou-se acentuar sua impor­tância, escolhendo-se um de seus sucessores, essa mulher de gênio misterioso que foi a humilde SllRAPHINE de Senlis, rara figurar à frente desta apresentação de artistas vivos. É de praxe, em tais exposições, que cada uma das nações convidadas a delas Jlllrticiparem evoque a memória de um dos seus grandes:;tos. A França os têm bastante nume­rosos e ilustres pa ' apelar a seu testemunho, e seus l'lomes estão na lembra a de todos. De CEZANNE ou RENOIR a BONNARD ou MARQUET, ela poderia apresentar um, sem provocar a menor surprêsa: tivemos, não obstante, dI: escolher para êsse papel um désses pintores chamados pri­mitivos, e q;r, talvez, não goze ainda de igual notoriedade para dem07/t.rar, dessa forma, o valor que damos a êste gênero der pintura, porque, nela, vemQs manifestarem-se algumas àas virtudes essenciais ao gênio do nosso povo. Assim, desejamos que figure na lista de nosso catálogo, alguns pintores vivos que se classificam sob essa rubrica.

AllrStIS pintores célebres de mais isade foram convi­dados, fo lado de SERAPHINE, para 1C0roar nossà escolha e se fazerem representar, do me-smo modo que ela, por um número de obras um pouco supenior. São ê1es: LE&ER,

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Page 89: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

PICASSO, GLtIZES} GROMAlRE e MASSON. Ainda, aí poder~

se-á notar nosso cuidado em não apresentar um panorama completo de nossa arte atual, mas, de indicar algumas das tendências significativas de nossa produção, e de realçar

alguns mestres entre outros. :2sses: 'Últimos, terão sua oportunidade nas próximas Bienais. Encontrar-se-á, em IlOSSO catálogo, os nomes de dois outros pintores ido­sos ilustres: ROUAULT e VILLON, cOinstando apenas como gravadores. Ao lado dêsses, ADAM, também escultor e ta~

peceiro e GOERG, também pintor. Ainda uma vez dese­jamos realçar a múltipla variedade de nossa produção. Alguns dos mestres, acima mencionados, adquiriram glória na criação do cubismo, outros nas invenções dependentes, mais ou menos, do expressionismo ou do surrealismo. Sem dúvida, na série dos artistas mais bvens, aqui e-xpostos, há de encontrar-se t3lis /Conseqüências do seu exemplo e· de sua lição, mas sem nenhuma inten~~o metódica e de ... monstrativa de nossa parte. A apresent~ção que aqui ofe­recemos é um corte praticado em uma profusão: da não pretende senão mostrar a vida e a riqueza dessa profissão. Dar-nos-iamos por satisfeitos se. isso fôs.se, do mesmo modo, sentido e compreendido no que concer;~ aos escul~

tores que escolhemos na diversidade de geraçõ,,~ e escolas.

É, pois, c<?m modesta e amiga confia,nça que, com esta reunião de artistas da Escola de Paris, - pintores, estcultores, gravadcres - enfrentamos a I Bienal de São Paulo. Não ignoramos o esclarecido conhecimen~ que se tem, ne·sta cidade, da arte moderna de todos G.,\ países, inclusive do nosso. E cometeriamos uma falta, sendo fran~

reses, se nãor:os alegrassemos em ver uma das mais pode-

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Page 90: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

rosas e generosas metrópoles do mundo latino, compenetrar­se da responsabilidade de sua mi,ião, que a transformará num dos centros dessas grandes competições, onde as nações confrontam suas respectivas produções, pondo-se de acôrdo. ao mesmo tempo, nessa Iingua internacional \que é a Arte.

JEAN LASSON

Conservador-chefe do Musée Nationa' d' Art Moderne

PINTURA

Yvette ALDE

1. Outono na I1e de France - 1951 - 81x65. Z. "Bouquet" com f~gura - 1951 - óleo s/papel -

116x73. I 3. O verão ta "I1e de France - 1951 - 81x.65.

Reynold ARNOULD

4.

5. 6.

Retrato de Camille Renault - óleo s/papel -11.130. . p, ,;sagem de Dordogrl1e - 8lx65 Galerie de France. r Eaisagem de "Ile de France" - Galerie de France -81x65.

Jean ,\PJAME

J '~J

7.tDe-uses dágua - 1951 - 92x73. 8. Lavas à margem da água - 1951 - 92x73. 9. Estudo de nú - 1951 - 73x60.,

90

Page 91: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jean BAZAINE

10. A estação marítima - 1948 - 92x73 Maeght.

11. Paisagem gelada - 1951 - 130x97 C1ayeux.

Galerie

Louis

12. Arvore e planicie - 116x89 - Coleção particular.

André BEAUDIN

13. a dia - 1947 - 81xl00 - Galeria Louise -Leiris, Pari~.

14. As duas clarabóias - 1949 - 60x92. 1:'. a sol - 1946 - 81x53,S - Gale,ria Louise Leiris,

Paris.

Honoré Marius BERARD

16. a suplício de S. Sebastião - 19J5 - 130x81. 17. Dissonância - 1944 - 130x81. 18. Noturno - op. 17 - 1939 - 92x6S.

Jean BERTHOLLE

19. a cavalo alado - 1949 - óleo s/m;\:leira 81xl00.

~47X97. 20. a rei Lua - 6SxS4. 21. a espírito da terra - óleo s/madeira

Roger BEZOMBES \ 22. a rei do Dahomay - óleo s/madeira - l"lx1l4. 23. Arlequim - óleo s/madeira - 73x3S. 24. "Torero" - óleo s/madeira - 73x35.

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Page 92: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Francisco BORES

25. Composição sôbre fundo rosa - 1945 - 73x60. 26. Natureza morta com garrafa - 1943 - 73x60. 27. Natureza morta com doces - 1946 - 92x73.

CARZOU

28. O pôrto abandonado -- 130x97.

]ules CA V AILLES

29. Interior com vaso azul - 1948 - 92x65. 30; Natureza morta com jôgo de dama 92x65. 31. Moça com colete verde - 73x6IJ.

RogerCHAPELAIN-MIDY t .

32. O mês de setembro - 1949 - 130x97.

Pierre CHARBONNIER

33. Hterior - 1945 - 130x76. 34. J!{e.prês'a - 1950 - 65x54. 35. '-;Pôrto - 195.0 - óleo s/madeira - 65x50.

Roger CHASTEL 11

3<V- A chícara de chá - 1946 - 95x160 • 37. A aula de música - 1946 - 95x160. 38. Namorados num café - 1950 - 95x160.

.1 92

Page 93: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

André CIVET

39. A mulher com a gaiola - 130x97 - Galerie Ga­lanis-Hcntschel, Paris.

40. As árvores - 130x97 - Galerie Galanis-Hcnts­chel, Paris.

Lucien COUTAUD

41. Moinhos para moer o tempo - 1944 - 130x97.

]acques DESPIERRE

42. Jardineiros, Prove'llça - 1950 - 146x1l4.

Oscar DOMINGUEZ

43. Gaiola de pássaros - 245xl00 - Galerie de France, Paris.

44. O touro 73x50 - Galerie de France, Paris. 45. A lata de sardinhas - 6x5 - Galerie de France.

Paris.

Samson FLEXOR

46.

47. 48.

Jesús crucificado entre os ladrões - ~49 195x145. Je·sús coroado de espinhos - 1950 - lO, x81. Jesús condenado por seus juízes - 1949 - lOOx81.

Albert GLEIZES

49. Natureza morta imaginária - n.o I 92x73. 50. Natureza morta imaginária - n.o 2 - 92x73.

93

Page 94: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

51. Figura em majestade - 91x63. S,2. Figura em glória - 142x112. 53. Imaginação - 92x73.

GROMAIRE

54. 55. 56. 57. 58.

Jean HELION

59. Natureza morta 1944 - 89x68. 60. Os dois nús - 1949 - 146x114. 61. Os manequins - 1951. - 100x81.

Henry JANNOT

,

62. Natureza morta de verão em Anjot! - l00x81. 63. Alde-ia da "I1e de France" - 92x73. 64. Verônica apresentando o Sudário - 16Ox120.

Eugene l KERMADEC "

65. ·'0 Atlas amarrotado - 1948 - 100x73 - Galerie Louise Leiris, Paris.

661. O nó górdio - 1946 - l00x65 - Galerie Louise , Leiris, Paris.

67. Janela em Sidi Madani - 1948 - 61x46 - Ga­lerie Louise Le.jris, Paris.

94

Page 95: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Frank KUPPKA

68. Branco sôbre amarelos - 81x65 ~ Galerie Louis Carré E Co., Paris.

69. O plano verde - 93x85 - Galerie Louis Carré E tCo. Paris.

Félix LABISSE

70. A palavra - 1951 - 92x66. 71. As manhães de Ipanema - 92x73 - 1950. 72. Segunda viagem ao inte>rior do país - 1950.

Joseph LACASSE

73. Terceiro dia da criação -o crepúsculo - 1936 - 81x60.

74. Terceiro dia da criação -a aurora - 1936 -92x65.

JacQues LAGRANGE

75. N o restaurante dos Plâtriers - 146x114 - Ga-lerie Galanis-;Henstchel, Paris.

76. Mulheres costurando - 1949 116,\ - Ga-le-rie Galanis-Hentschel, Paris.

Jules LEFRANC

77. Inspirado por Foix - 92x60. \ 78. A velha rua de Tanneurs - 62x40. 79. A casa do Poeta - 62x40.

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Page 96: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Séraphine LOUISE (1864-1934)

80. "Flores do campo - 76x60 - Galeria Bing, Paris. 81. Amontoado de folhas - 114xl46 - Galeria Bing,

Paris. 82. Margaridas! - 81x60 - Galeria Bing-Paris .. 83. O bOl1ql1et azul - 60x41 --< Galeria Bing, Paris. 84. A árvore vermelha - 1l7x89 ~ Galeria Bing,

Paris. 85. Romãs sôbre fundo verde> - 92x73 - Musée

d'Art Moderne, Paris.

Fernad L~GER

86. O acrobata e sua companheira - 1948 - 13Ox162.

87. O vaso verde - 1947 - 92x665 - Galerie Louise Leiris, Paris.

88. A concha - 1927 - 92x73 - Galerie Louise Leiris, Paris.

89. O vaso azul - 1948 - 73x92 - Galerie Louis Carré, Paris.

90. Composição sôbre fundo cinza - 1937 - 65x92 -Galerie Louis Carré E Co., Paris

Jean LE {vlOAL

91. fatureza tranql1i1a - 146x114 - Musée d'Art (Joder,ne, Paris.

Bernar1 LOR}OU

92. Esbôço para caça aos veados - 1946 - 162x13Q. 93. Natureza morta - 1950 - l00x81. 94. O restaurante - 1940 - 162x130.

96

Page 97: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

95. Os flamingo" em vuo -- 195x130.

André MASSON (1896 -)

96. Geleira c turrente -- 1949 --' 102x128 - Galcrie Luube Leiris, Paris.

André MARCHARD (1907 -) 97. A toilette da manhã - 1947 lOOx81 - Galerie

Louic;e Leiris, Paris. 98. Jardim de Mulheres - 1950 -- 8lx100 - Galerie

Louis.e Leiris, Paris. 99. Dun Quixote e os Encantadures - 1935 - I)Cx125.

100. Sumhras - 1947 - 133xlOI.

André MINAUX (1923 -)

101. O cabrito 1110rto - 2S0x130. 102. As trutas - 140x140.

Frands MONTANIER (1895 -)

103. Janela C0111 tvldo - 1949 - 9.::'x73. 104. A janela do pescador - 1949 ----i 92xi'3.

Roland OUDOT (1897)

105. 106. 107.

Michel

108.

109.

110.

A ceifeira - 81x60. Paisagem do rachador de lenha - "Zx73. Aldeia da Ilha dc Fl'o,r;ça _. 92x65. j PATRIX (1917)

Moça morena con~ corpete vermelho - 1948 IOOx81 - Galer:c Drouant-David, Paris Natureza morta - 100x65 - Galerie Iorouant. David, Paris. Moça com gaiola de pássaro - 81x130 - Galerie Drouant-. :>vid, Paris.

97

Page 98: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jean PIAUBERT (1900)

111. Ponta d'Aube - 1951 - 100x51. 112. Paz das profunldezas - 1951 - 100x51. 113. Parábola - 1951 ~, 13Ox97.

PabIo PICASSO (1881)

114. Mulher detada - 1937 - 73x60 - Galerc LOlli­se Leris, Paris.

115. Mulher em repouso - 1940 - 60x73 _. Galcrie Louise Leiris, Paris.

116. lIfulher dormindo - 81x65. 117 -

118 -:-

Edol~ard PIGNON

119. Concertando redes - 195xI90 - Galt:rie de Fran- . cc, Paris.

André PLANSON

120. i\ toilette - 19·m - 92x73.

Mario PRASSINOS

121.

122.

123.

o bule n.o 4 - 116x73 - Galeric de France, Pari;. A /~Ozillhcira - 199x81 - Galeric de France, P!4·is. jV, vaca e o touru - llóx89 - Galerie de l'rance, 1 aris.

René RI MBERT

124. 125.

o largo da Igreja - 1950 - 124xlOS. A janela de campo - 1929 - 61x53.

98

Page 99: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

126. A encantadora de serpentes - 1948 - óleo si madeira - 52x4J.

Georges ROHNER

127. Nu - 1947 - 146x97.

SHEDLIN

128. A figueira - 1951 - 11(jx8I. 129. Uma porta - 125x58.

Raoul UBAC

130. Os ciclistas - 130x97 - Galeric Maeght, Paris. 131. Natureza morta amarela - 54x100 - Galcric

Maeght, Paris. 132. Gaupo - 1950 - 195x97 - Galcrie Maeght -

Pu,ris.

Gérard SCHNEIDER

133. Opus 443 - 97x146 - 1951. 134. Opus 447 - 1950 - 97x130. 135. Opus 448 - 1951 - 97x130.

ESCULTURAS

\ Henri Georges ADAM

136. Cabeça arrnada -, Bronze - 83.

Maxime ADAM-TESSIER

137. Francisca ~ Bronze - 33. 138. Clara - Mármore - 50. 139. Cinzel - Nogneira.

Page 100: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Robert COUTURIER

140. Moça lameliforme - 1949-1950 - Bronze. 141. Par de pé - Bronze - 1948·- 1,lOx80:d5x75x

x2SxlS. 142. Os utensílios do escultor - Pc,!ra - 1948 -

SOx25x15.

Alberto GIACOMETTI

143. Gaiola - 1950 -- Bronze -- 1,70x34x32. 144. Quatro figuras sôure pcdestal - Bronze 65x

x40x16. 145. Homem que anda Bronze - 47x37x20.

Marie-Thérese PINTO

146. Cabeça de mulher - ~1{mnore rosa de Milão 1949 - H. 45.

147. A esfinge - 1950 Múrmorc - SOxSO.

Gcrmaine RICHIER

1·18. Manta religiosa - Bronzc - A. 1,10. 149. A floresta - Bronze - A. 1,10. 150. Busto - Bronze - A. 40.

" Hubert ytmCESSE

151. f~nhista - 1943 - Bro.!lZe ~ 35. 152. l,.. poesia.

GRAVURAS

I. Henri Georges ADAM

153. Cristo e demônio. 154. Anjos guerreiros.

'4 100

Page 101: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

155. Cabeça florida. 156 . Versos domados. 157. ;\IlIlhcr adurmccida. ISi>.\ .\.s bobs pretas. 15Y. M 1I1her adormecida.

Dunoyer DE SEGONZAC

160.

GOERG

161. O inferno - 1930.

162. O castelo sombrio ~

163. Os caminhos estreitos

164. A árvore do caçador

1937.

- 1939.

furtivo - 1938.

165. Salituários e Peregrinos - 1936.

166. Nus com um bouquet branco - 1942. 167. A ilha cio tesouro - 1937.

1GB. i\S ninfas banidas d05 bosques - 194ft

Georges ROUAULT

6 gravuras cio Miserere :

169. P. V Solitário nesta vida de arrnadilhas e de

170. 171. 172. 173.

174.

malída.,\ P. XL - Amanhã ser;L bonito, diz o { ufrago. P. XX - Sou um Jesus em cruz lá es Ilec·(!o. P. XXVLL - Sunt Jacrime rerl1m. P. XXVLLL - Aquêle que crer em 111 n, mesmo morto viver:'i. P. XLI I - Nós devemos morrer, nós e ~t1(10 o que é nosso.

101

Page 102: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

VIEILLARD

175. Jardins - L:uril. 17C,. 1\ grande [lnUr(; ~- Buril. 177. O lírio do mar - Bunil. 17R. Conchas - Bmil. 17C). Idílio - Buril. 180. ,"\ casa do ch:-tpel1zinho n-rmelho.

Jacques VILLON

181. Sôhre os porcos - 1909. 182. O ]JCCJi1C'lIO equilibrista - í914 - Ponta 5~C:J.

183. Homem lendo - 1929 - ágl1a forte. lR4. O pintor - 1931 - água forte. !fi5. COllStrtlÇ;tO - 1932 - áglla forte. 181í. .\mendoeira - 1935 - ;lgna [c,r(r. lil7. O l'sfl,rço ~- 1939.

li

102

Page 103: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Chile R.eprcsentação organizada pela "Facultad de CienciaR

y Artes Plásticas", da Universidade do Chile

o ano de 1928 marca !/ma datadecisi'Ua na evolução da arte chilena. Com efeito, o GovêrJlo daquela éPoca acholl qUi? a Escola de Belas Artes não estava bem enquadrada no movimento moderno, fechou-a por dois anos e ell'UiOIl à Europa, em ~'iagem de a.perfeiçoamento, trinta art\stas jo­,'OIS de reconhecido ~lOlor,

Essa medida foi de conseqüências fàcil111ente e.1:pli~â­,'eis, se se considera o passado histórico, Durante a Co­lônia, a arte chilena havia sido 11m mC/'o 1'eflexo do bar­l'OCO hispm/O-a11li'Yicano de Lima e Quito, e depois da In­dependência, o n:sultado da influência de alguns mestres europeus, rsj'ecialmente frmzceses de tendência acadêmica, ,'I!! cujos "ateliers" se formaram os ]',OIlCOS artistas chi­leuos que, no sI'culo I'assado, saíram do país,

Apesar de sobressairem, entre hscs artistas do pas­sado, figll1'rts de valor perdurável, era necessário romper com lima Iradição que desconheC'Ía tôdas as possibilidades que o m(J~'imellto pós-cezaneano ha,'i.a aberto para <I arte em'ofl(ia, Assim, aquela peregrinação de artistas chilenos em 11111 momento de excepcional inquietude estética, trouXe ao país uma nO'va atitude, formada pelo contacto C0111 os mais autênticos mestres da, Europa, .,

OUlro fator de capitalimporlância, foi a '~iaçãO da Fácllldade de Belas Artes, no ano de 1930, i fsa nova Faculdade, Íllcorporada. à Uni'uersidade do Chih deu ao rl/siJ1o das orles p~ástica:'i a ?1~t~llomi? c liberdaa de iJue desfrula a cducaçao 111ll",'CrSllana clzllelIa. Graça. a eS~'e 1'17(1 i111 1', a. Escola de Bclas Arfes !'ôde scll'Cionar s:1I corpo docelI/e clltre os ar/i.,I(/s que acabavam de completar sua for1llo,,70 l1a Europa, os quais ·imprimiram a scus ellsil/a­'II/Clllos "1/111 sru/ido de "1110'/"1'1/0", d,'i!Iro do qual se for­';;J(lralJl os 110','0.\ yc]"nçi;css

103

Page 104: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ao f/ll1d'ir-sc a T(I(lIfdade de Belas Arfes, cOl1cedclI­se-lhes a jJj'crrogati7.'« de urgaiti;;ar os salões ofitiais, (l1/1/ais, sob patrocínio do Esfadu. Os pri1Jleiros salã,'s, oryanizados de acôrdo wm o novo espírito, refletiram lL 'i1lfluência das 'l'árias correntes estéticas dos primeiros decêllios do sé­culo XX, e foram um:! rnanifestação de modernismo que os artistas jovens ofereceram (lO público e aos reacionários.

Posteriormeltte, as artes plásticas chilenas lu/aram valo­rosamente para encontrar sua expressão própria. Sem des­conhecer a influência saudável dos mestres e das experiên­cias estrangeiras, pintores e escultores querem interpretar 'oaoq l1JS' ap S'Ot"!,S'JAqXil s:JpOp!SSil:JJU so JIU;nuO:Jys'fIlq Poderia dizer-se que, em um ambiente físico semelhante ao das clilfuras clássicas, neste longínquo país da costa do Pa­cífico, surgi1t uma arte que traduz uma exaltação d,l nature.~a e üy.z 'l'ida, no lirismo da côr e da gnça das termas, e que mantém uma linha de refinamento Sel/sí­'i'el e intimo.

Considerad(L e11l conjunto, a plást·ica chilena oferece uma homogeneidade considerável. Não se procurou im­primir, no Chile, uma tendência determinada à arte nem criar uma escola nacionalista que se assentasse sôbre frJ1'­mas autóctones que, no país, não têm sido significativas. Em seu tom geral, a arte chilena pretende ujltstar-se a conceitos de piásrica pura. Sôbre tais bases, desenvoh'('u-se 1IOS últimos tempos 'ltma série múltipla de direções ('sté­ticas que reslJoJ/dc'III, de WJI e m(iro modo, ao 11l0vimenln artístico contemporâneo e aos problemas da idade pre-

J ROMANO DE DOMINICIS - P. Decano 6

;j- "Faculdml ele Ciências y Artc,Plfts­ticas"

Pinturas )

Alfredo' ALIAGA S. (1915) I. H.itmo azuL SOx60.

Nlario ALV AREZ J. (1929) 2. Composição. Shl)O.

q: 104

Page 105: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Grada BARRIOS R. (1927)

3. Flautista - 11)51. 00x73.

José BALMES P. (1927)

4. Composição - 1950. 50x61. 5. l'hodo - 1950. 54x63

Pabl0 BURCHARD A. (1919)

6. Pássaro - 1950. Duco s/masonite. 5Sx40. 7. Tempestade - 1950. Duco s/masonite. 60x50.

Hector CACERES O. (1900)

R. Joana - 1943. 46xS5. 9. 1I1oça - 1945. 61eo s/madeira. SOxó1.

Victor CARVACHO H. (rn16)

10. Carnaval-selva - 1949. 97xR3. 11. Paisagem -- 1951. 97x8~.

Ana CORTES J. (1903)

12. _, Pai';:lgem de Puerto Var:ls. 63x71.

Gregorio DE LA FUENTE~. (1910)

13. L:lc1rão de luas - 1951. 73x92. 14. Auto-retrato - 1951. 65x81.

Dinora DOUDTCHITZKY (1914)

1 S. ](flr:lt() li2x7s.

105 '

Page 106: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Augusto EGUILUZ D. (1895)

16. Call1poJl~sas. 54.';65. 17. Pescadores. 54x6S.

Gabriela GARFIAS P. (1922)

18. Crucificação. 50x61

Mireya LAFUENTE

19. Espaço marinho. 62x78.

Sergio MONTECINO M. (1916)

20.. Retrato de Viviam. 92;;75. 21. Vale do H.io H.abtlc

Camilo MORI (1896)

22 . Compo~;ç;;o. 38x4ó. 23. Papagaio. (,Ox73.

Carlos PEDRAZA O. (1913)

24. Pai,~::tgem. 65xRl. 25. N;yureza morta. 65x.'S1.

,t Matilde ~EREZ C. (1916)

26. {Ol1fidêllCia - 1951. 118x100.

Aida Poblete DEL SOLAR (1916)

27. Alicia. 50x61. 28. N atnrez:! Illllrta. ()Ieo si c:.rtão. :16x 55.

". 106

Page 107: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ines PUYO (1906)

lI). N alnrcza morta. -\(,:;65. 3U. Caheça. 50x61.

Israel ROA V. (1909)

31-. Antônia. 81xl00. 32. As viúvas de Rapa-Nui. 60x73.

Raul SANTELICES (1916)

33. Retrato de meu filho Raul - 194R. 46x55.

Luis TORTEROLO (1909)

34. Dia de chuva (Angclm<',). 73x92.

Arturo VALENZUELA C. (1900)

35. Canal (Ie Tenglo. ôOx70.

Ramon VERGARA G. (1923)

31í. Composição n.o 7 - 1950. 60x73. 37. Composição 11.° g - 1951. 60x73.

Waldo VILA (1894)

3R. O velório do assassinarlo. 100x81.

Reinaldo VILLASE:NOR (1925)

.)9. Figura - 1949. 50x60.

\ 40. Auto-retraIo com "Tongo" .- 1949. 50x60.

107

Page 108: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Escultura , !:

Hcbcrt ALFARO (1928)

41. Gabriela - terracota. :;i ;.

Marta COLVIN (1915)

42. Pirrcoya - bronze. 43. Oceânida - bronze. 44. Pompa da paz - bronze.

!. /- "

Arturo M. EDWARDS (1906)

45. Basta - terracota. 75.

Maria FUENTEALBA (1914)

46. Repouso - Mármore. 20. 47. Ol'!ental - Már;n~e.:45 i :,j:.:- , . .' i 1.\ '.' . , /. 48. Cariátide. mármore. 35

Lily GARAFULIC (1914)

49. O profeta - Márm~re:·70. 50. O heroi - Mármpre. 35. SI. Torso - MármOre. GO.

J J

Berta EJERRERA (1919) ~

52. t,Cabcça - Pedra. 45.

t Sergio MALLOL (1922)

53. 54.

Figura sentada - Ylármore., 48. Auto-retrato - Mármore. 33.

108

Page 109: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

José PEROTTI (l898~

55. Retrato de família-terracota. ;35., 56. O arrieiro -' te'tbcoti 70.,' 57. Panchita - bronze. 55.

SamueI ROMAN (1907)

58. A noiva do ventu - terracuta. 120. ' 59. Sonho do oleiro - terracota. 55. 60. A feiticeira- - terracuta. 30.

J~io VASQUEZ (1900)

61. Noscio prc:,cntc - Gêssu. 80. 62. Maternida(le - Gêsso, 50. 63. Composiçãu - Gêsso. 50.

Gr,:','/tra e Desenho

';" ;.,,1 'j

Gracia BARRIOS (1927)

64. Figura - 1951. d. 20x30.

PabIo BURCHARD A. (1919)

65. 66. 67.

"Cuernavaca" - 1950 - litografia. 40x60. "La tortillería" - 1950. g. 30x40. "Ufto\\'n" - 1950. g. 30x40.

Ana CORTES J. (1903)

68. 69.

Dança da 1ibertação. d. 40x60. " Monocopia". d. 40x60.

Medardo ESPINOZA G. (1918)

70. Cabaré. g. SOx40.

1-09 J

Page 110: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

71. Natureza morta. g. SOx40.

Carlos HERMOSILLA A. (1905)

72. O mineiro cansado. Agua-forte. 40x51.

Ivan LAMBERG (1930)

73. Perfil - 1950. d. 40x32. 74. O velho músico - 1951. d. 28x36.

Francisco OTTA (1908)

75. Amsterdam - 1950. d. 50x70.

Francisco PARADA (1910)

76. Gravura. Gravura em cobre. 40x50. 77. Gravura. Gravura em cobre. 4Ox50.

Lilo SALBERG (1903)

78. Cena bíblica. d. 30x40 ..

I 110

Page 111: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

E.slado.s U nido.s Ecpresentação organizada peJo." Museum of :tIf0dcrn

Art", de New York

Em novcmbro de 1950, o !I{t/seu de Arte 1I{ odema de Silo Palllo e o "J1l1scum of 1I10dern Art", de N e'w York, firmaram um acôrdo de assistêllcia e cooperação mútua, tendo em vista um posterior intercâmbio internacion.al no call1/)o das artes, O "MuseU1/! of !V10dem Art" congratu­la-se com a oportundade qUI! a I Bienal de Silo Palllo lhe ofereceu para que êle pudesse participar da efetivação daq:;/éle acôrdo,

A pedido da direçiio da Biellal, nosso "!vlnseum", com a assistência de um I Itri de especialistas, sdeciollou t/m gmpo de obras de relh'o 110 campo da pintura, da eSCltltura e das artes gráficas dos Estados Unidos, para 11Iaudá-lo li c.t'poJ'ição. Ao fazer sua seleção" o luri considerou a neces­sidade de representarem-se nela, l1a maior quantidade possí1.'el, os' dh'eYsos mm'imentos artísticos atuall1lm/e exis­telltes nos Estados Unidos, bem assim a de escolher-se artistas que fôssem líderes ,-econhecidos el1t seus campos, Dado às Imitações de espaço, o 11lri Ilão pode incluir ob1'OS de todos os artistas que êle considerava devessem expôr, Andrew C. Ritchie, diretor do Departamento de Pintura e Escultura do « lI{useum of 1I{ odern Art", organizon e presidi1~ as duas comissões para a seleção das obras. A comissão para pintura e escultura foi composta 111' Robert JJer<'el:v i-J'ale, COllservador-adjunto de arte al1le.i~Ha. da "Ivl etropolitan Nluseum of AI,t",. Lloyd Good,'ich,iretor-adjunto do "Whitney Museum of American Ar! ,. JO'.ltn I, H. Bmlr, C ol1servador de Pintura e Escu ura do "Brooklíll Museum" e Dorothy C. Miller, Conservadora das coleções do "1I1use!tt1f of ~M oderl! Art". A Comissão de artes gráficas foi integrada por Carl Zigrosser, Con­ser7'(1(lor de Gra71uras do "Philadelphia Museum ot Art":

111

l

Page 112: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Hyatt lIlllJer, Conscr'i/Od6r de Grç/Vurqs do, "M etropoNtall MuseulII of Art""; Uilá 1 dhoIlSoIt,collsiÍ-l"tlodor de Gravuras e Desenhos do "Brr,oklyn Jj!useun", e Dorothy Lytle, da Seção de GrO'i.'1lras do "llIuscl!11b of kf odern Art".

Os pill/ores estão repre::clI/ados por obras cujo 1I1Í1IIerO 't'aria de 11111 a três, é'ariação essa depelldente do se!! ta-1I/(1Il1J.O; os escultores por 1//1/0, e os gravadores por três. N o caso daqueles artistas que apresentam mais de uma oúra, o luri telltou escolher peças que i;((strassc1/! o desen­~'olvi1nento e 71aricdade do seu estilo. De um 1/lodo r;cral, as obras in/er;rantes da 1'epresentação norte-americana foram COllclllidas 110 últ1ll0 decênio. mas, em alguns casos, ho/we necessidade de illcluir-se oúras mais antigas. A repre­sentação é composta tanto de artistas nascidos 1I0S Estados Unidas como daqueles que nasccnlur no ex/erior, mas ao'ui fixaram SUl! residêncil! e prodj(,~iram 1I1111! parte conside­râ~'el de SUl! obra.

HENÉ D' lIARNoNcoüRT

Diretor do "Ml1scl1m of Modern i\rt" - New York

J5INTURA

Ivan Le Lorraine ALBRIGHT (EE. UU. 1897 -)

1. Mulher - 1928. 84x:1Ú. Musctllll of Modern Art, I ew York

Willia1 BAZIOTES (EE. UU. 1911 -)

2. Natureza morta - mascaras - 1946. 91x122, Philip C. Pohnson, N t?-& Y ork

3, O sonâmbulo - 1951. 122xl02. The Kootz Gal­lery, New YOl'k

112

Page 113: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Hyman BLOOM (Latvia, 1913, -)

4. A noiva - 1945. 127x63,S. Durlacher Brothers, New Yark

5. Tesouro escondido 1947. l09x109. Durlacher Brothers, N ew Yark

Peter BLUME (Russia, 1906 -)

6. O rochedo - 1948. 147x188. Edgar Kaufmalln Jr., New York .

Charles BURCHFIELD (EE. UU. 1893 -)

7. Inverno - 1930~4J. Aquarela. 81x104. Intema­tíoaal Business Machincs Comoration

8. Um dia de meio~illverno - 1945. aquarela. 72x64. Frank K.M. Hehn Galleries, New Yorlt

9. Esfinge c via-Jáctea - 1946. aquarela s/papel. 134xl14. Muson Williams Practar Institutr, Utica, N.Y.

Stuart DA VIS (EE. UU. 1894 -)

10. "Ursine Park" - 1942. 50,8x103. International Business Machines Corporation

11. "Arborerum by f1ashbuld" - 1942. 45,7x91. Sr. e Sra. Milton Lowenthal, N ew Yark

12. Vistos - 1951. 101,6x132. The Down,.\ .WII Gal-lery, N ew Yark .

Max ERNEST (Alemanha, 1891 -)

13. Núpcias químicas -- 1947-48. 66xJ50.4.M. Knoe­dler & Co., New Yorl~

14. A festa etos deuses - 1948. lOG,6x152A. M. KnoedJer & Co., Ncw y,irk

113 l

Page 114: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Philip EVERGOOD (EE. UU. 1901 _)

15. Natureza morta -- 1944. 88,9xl0í. Srs. e Sra. Hl1lbon D. \\~a!ker, Ne10 York

1ú.

17.

Os homl'n'< e a montanha - 1945. Herbert SmaIl, Takoma Park. iH ll1'ylalld

.\lc:.;ria CllI ~:C\V ]crscy -- 1951. 88,9x102. A.C.A. Gallcry, 1\'! e10 Yorl~

Lyonel FEININGER (EE. UU. 1871 -)

18. A co:'ta do nunca-,mas - 19:14. 48,2x81. Curt Valentin, N C'W Y orl~

19. Ao. ilha distante - 19:tú-47. 50,8xS8,9. Tlle Buchholz Gaiicry, N c10 F ork

20. ,. Vita non" - 1947. 79,9x100,3. The Buchho!z GalIery. N C'w Y ork

Fritz GLARNER (Suiça, 1899 -)

21.

22.

MOITis

23.

24.

25. arros.

Pintura relaciona! - Todo - 11.° 20 - 1950-51. óleo s/ma'cnite. Diâmetro 121. Rosa Friw! Gal­Jery, N ew Y ork Pintura relacional - 1950. 147x122. Rose Fried Gallery, N cw Y or/,

" iRA VES (EE. UU. 1910 -)

I~ássaro cego - 1950. gouache. 76,5x68,5. M tI­jeUI11 of Modern Art, New York Pinheiro jovem c alegre 1944. aquarela e gouache. 136x68,S. 1'1'1 ttseum of Modem Art, j\T ('"(Cf }~ 01'/,

"BotHjl1C(' enfeitiçadu - 1944. têmpera s/papel 7(Ôx7lJ. Wíl1arc1 Gallery, N cw York

114

Page 115: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

George GROSZ (Alemanha, 1893 -)

26. O sobrevivente -- 1944 .. 96,5x80. Associateu Al1lcrican Artists Galleries, N cw York

27. ÜI1l pedaço de meu mundo, n.o 1 - 1944. 96,5xI37. Associeted American Arti,ts Gallerics, N ew Y ork

28. O pintor do buraco, segunda versão - 1948. 51x71. AS50cicted Amcric<ln Artis(s Galleries, New Yorl,

Edward HOPPER (EE. UU. 1882 -)

2'). Gás - 1940. 67xlO.2. Funuo Sra. Simon Guggc­nheim

30. Madrugada em PCl1nsylvania - 1942. 62x112. Sr. e Sra. Olto L. Spaeth, N ew Y ork

31. .Manhã no Cabo Coel - 1950. 86.3xI02. Frank K.M. Hehn Galleries, Ncw York

WilIcm de KOONING (Holanda, 1904 -)

32. Atice) - 1949-50. 1 56x204. Egan GaIlery. N cw Jiork

Yasuo KUNIYOSHI (Japão, 1893 -)

33. Cav~.Io sem cabeça querendo pular -- 1945. 145x89. :tv! useum of the Granbrook Academy of Art

34. Peixe voador - 1950. 76x127. The Downtown GalIery, N ew Y ork

Jacob LA WRENCE (EE. UU. 1917 -) ., 35.

36.

37.

Pedras (ul1lulares - 1942. gouache :~ s/papel. 74x53. The vVhitncy Museul1l of American Art Sedação -- 1950. caseina. 79x58. Museum of ).foelern Art. Nr1(l York C(lrtiço - 1951. caseil)a s/papC'l. 63,Sx55. The D(nmtow Gallery, N ew Yor!,

115 )

Page 116: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jack LEVINE (EE. UU. 1915 -)

38. O banquete - 1941. 64x76. Srs. e Sra. Roy R. Neuberger, 'New York

39. Apteka - 1947. 102x152. Thc Downtwon Gallery, New York

40. O fim da linha - 1948. 91x61. Thc Phillills Gal­lery, TVashington, D.C.

Loren MACIVER (EE. UU. 909 -)

41. Planta - 1945. 102x66. Sr. e Sra. James Thrall Soby, Farmingto.ll Conn.

42. Emmet Kelly - '1947. 102x81. Sr. e Sra. Roy R. Neuberger, New York

43. Carvão e madeira - 1949. 102x157. Pierre Ma-. tisse Gallery. N ew Y ork

John MARIN (EE. UU. 1870 -)

44. Movimento, bote, mar, rochedos e céu, Maillc -1941. aqnarela s/papel. 39x5S.S. The V,Thitney l'vfnsenl1l of American Art, N("il' }"ork

45. Adirondacks no baixo lago Ausablc - 1947. aqua-rela. 37x51. Thc Phillills .Gallery. Washington, D. C.

46. Movimento em cinza, verde, vermelho n.o 2 -1949. 56x71. The Downtown Gallery, New York

Regina1d~,MARSH (França, 1898 -)

47. r adando para além do mercado ocidental de Vashington - 1940. aquarela. 68x102. Albright

Art Gallery, Buffalo 48. Verificado pejos olhos - 1944. aguada s/papel.

77x56. F rallk K. M. Rehn Galleries, N fW Yorle 49. Esportes aqnáticos - 148. agnada s/papel. 42x76.

Frank K.M. Rehn GaJ1eries, New Y(lrl,

116

Page 117: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Georgia O'KEEFE (EE. UU. 1887 -)

:'0. Penhascos além do 1\biquíu 1'.143. 76x6l. \V;dtcr lI. Luric. New Furk

51. Papuulas -- 1%0. 9Jx76. TlJe Du\Vutuwl1 Gallery, New Yurk

Irene Rice Pereira (EE. UU. 1907 -)

5.2. .. T\Vo up" - 1946. 86x l'õ'7. Durlacher Br.others, Nrw Yark

53. .. Transflux" - 1948 "Mixed media" s/dois planos de vidro. 27x57. Durlacher Brothers N ew Yark

54. Progressões em vermelho - 1950. 9'lx107. Dur­lacher Brothers, N eru Yarl?

~lton PICKENS (EE, UU. 1917 -)

55. 1\ boneca azul - 1942. 109x89. Museum of Mo­dem Art, Neru Yal"k

56. O ator c sua familia. 109x89. The Bl1rchholz GaIlery, N ew Yark

57. Carnaval 1949. 137x101. Líncoln Kirstein, Ncw YOl"k

Jackson POLLOCK (EE. UU. 1912 -)

58. Lucifer - 1947. 102x267. Bctty Parson Gal1ery Ncw York

Mark ROTHKO (Russia, 1903 -)

59. Número 6 - 1951. lery, N cw Y ork

239x137 Betty Par.;ons' Gal-.~

Ben SHAHN (Russia, 1698 -)

60. O cego tocador de acórdeão 1945. têmpera. 65x07. Srs. e Sra. Roy R. Neuberger, New York

117 ,

Page 118: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

"

01. PrillPvt:ra ~ 1~,17. t~lJiPer<l s/ma~()lIite. 43x76 . . \Ibright Art Gallery, Buffalo, N. Y. .

62. ~I ;ie e criança - 1947. têmpera. 1IJ2x6<í. The Dowtowll Gallery. New YOl'k

Charles SHEELER (EE. UU. 1883 -)

63. Abstração de cdciro - 1946. têmpera s/papel 126xS4,5. Sr. e Sra. Robcrt D. Straus, H oustoJ/, Texas

'64. O pas,eio 00 gato - 1947. 51x61. Charles Ba·uer, W ooobridge, Conn.

65. Improvisação sôbre uma .cidade fabril -- 1949. 74x56. The Dowtown Gallery, New YOl'k

Yves TANGUY (França, 1900 -) •

66. Lentamente para o norte - 1942. 107x91. Mu­seum of Modem Art, N cw Y ork

67. Divsibilidade indefinida - 1942. l02x89. Albríht Art GaJlery, Buffalo, N .Y. -<,

68. Os transparentes - 1951. 99x~l. Pierre Matislle Gallery. N cw Y orTl

Pavel TCHELlTCHEW (Russia, 1898 -)

69. O labirinto de Dédalo - 1945. gouache s/papel. 57x39. Durlacher Brothers, N ew Y O1'k

70. Cabeça crepuscular - 1948. gouache s/papel. 56,5x39. Durlachcr Brothers, New York

Mark T4BEY (EE. UU. 1890 -)

71. IÀrena de civilização - 1945. têmpe;a. 50x35,5. ~~ra. Mariha K. Jackson, New York

72. Ritmos pacííicos :- 1948. têmperas s7masonite. 66xSl. Willord Gal1ery, N ew Y ork

73. Extensões visuais - 1950. têmpera. 48x65. Willard Gallery, N ew York

118

Page 119: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Bradley Walker TOMLIN (EE. UU. 1899 -)

N. Entêrro - 1943. - 76x1l2. Metropolitan Muscum of Art, New Yorh

75. Número 18 - 19:'0. 199x124. 11ctty Parsbns Gallery, N ew Y orh

Max WEBER (Russia, 1881 ~)

76. Dança chassídica - 1940. 81x102. Sr. c Sra. :Miltoll Lowcnthal New J'ork

77. Adora,:ão da 1;1:1 '- 1944. 123x81. 'lhe Whitncy Musc1111l of A1l1t'ric~n art, iVe7C' J '01'1:

78. Três cavalheiros literatos - 1945. 7Gx91. A.P. f{osenhcrg & Co., Inc., NC1(' VorlJ

ESCULTURAS

Sau lBAIZERMAN (Russia, 1889 -)

79. Eva - 1947. cobre. 122. The New Gallery, Ne'w Vork

Alexander CALDER (EE .. UU. 1898 -)

80. "Ogunql1it" - 1946. móbile metálico. 274. The Bl1chholz Gallery, Ncw YOl'k

José de CREEFT (Espanha, 1884 -)

81. Atlantis -. 1945. Pedra de serpentina \·C·de. 86

Herbert FERBER (EE. UU. 1906 -)

82. O arco - 1950. cl1mbo. 1224 Betty Parsons Gal­lery, N i'W Y ork

119

}

Page 120: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Chaim GROSS (Austria, 1904 -)

tu. .\rtl~t;!~ de l'irt'D _ ... 11J.·i L ·~Ll(lt:jf~1. 1U7. l\~)sv(ktt:J

Americctn Arli~ts GaJ!eries, N ew York

David HARE (EE. UU. 1917 -)

tiL J'vfulhcl' e janelas - 1950. Chul11oo. 8. The Kootz Ga1Jery, Nc7V Forl~

Minna HARKAVY (Estonia, 1895 -)

85. A última prece - 1949. bronze. 46. The Midtown Gallery, Ne·w York

Robel't B. HOWARD (EE. UU: 1896 -)

86. Eyrie - 1946. pau brasil. 162,5

Jacques LIPCHITZ (França, 1891 -)

87. Agar - 1948. bronze. 58. The Buchholz GaJlery, Ncw York

Richard LIPPOLD EE. UU. 1915 -)

88. Acrobata caído - 1948. aço, latão, prata e fio de cobre. 76 (com}}.) Wj)]ard Gallery, N ew Y ork

Oronzio ~ALDARELLI (Italia, 1892 -)

89. ~ anca, n.o 2 - 1950. bronze. 33. Midtown Gal­I(;,y, New York

Isamu NOGUCHI (EE. UU: 1904 -)

90., Os Gunas - 1948. mármore. 185. Egan Gallery, New York

120

Page 121: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Hugo ROBUS (EE. UU: 1885 -)

~)1. '\f(']j!IJ:t ,ad'HIJIl'cirb --- 1'!31. prata. :;1 (COlllp.) GraIJd em!ral Mudems Gall~ries, N ew Yurk

Theodore RO::'7.AK (Polonia, 1907 -)

92. Jovem fúria - 1948. aço e cobre bronzeado. 81 comp.) Pierre Matisse Gallery, N ew Y ork

David SMITH (EE. UU. 1906-)

'Xl. Gaiola de estrela - 1950. aço 134. \V illard GaIJery, N ew Y ork

WilIiam ZORACH (Russia, 1887 -)

(comp. )

94. O descanso do bailarino - 1950. mármore. 84 TIl( Downtowll Gallery, N ew Y 01'11

GRAVURAS

Federico CASTELLON (Espanha, 1914 -)

95. D;a terra e mar' - 1939. litografia 96. :vfelancolia - 1949. 'água-forte 97. Retrato -do artista "quando velho - 1950 .. água

forte

Adolf DEHN (EE. UU. 1895 -)

98. Ballet - 1945. litografia 99. A selva à noite - 1945. litografia

100. Procissão haitiana - 1949 - litografia

121

Page 122: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Suc FULLER (EE. UU. 1914 _)

101. Ondas da cidade - 1945. água-forte a cures 102. Bordão - 1946. água-forte a cores 103. Bola - 1948. água- forte a cores .

Robert GWATHMEY (EE. UU. 1903 -)

104. Plantações de fumo - 1947. serigra fia. National Serigraph Society

105. Colhendo fumo - 1947. serigra fia. National Se­rigraph Socicty

lOC. Anel à yolta (la rosa - 1949. National Serigraf So<:Íciy

Max Kahn (EE. UU. 1904 -)

107. A janela aberta Kraushaar Gallrries

1944. litografia a cores.

1I)S. Cidade nas montanhas - 1950. litografia a cOres. \V c\'lhe Gallerv

IOf). Cnr'l1jas na úr~'ore. - xilografia afores. Weylhe Gallery

Misch KOHN (EE. UU. 1916 -)

110. Tourada - 1949. xilogravura. \Veyhe Gallery 111. A morte cavalga um corcel negro - 1949. xilo­

gTavura. vVeyhe Gallery 112. Assoprador de vidro,L: 1950. xilogravura. \Velhe

Callery

Armin tANDECK (EE.UU. 1905 -)

113. 114. 115.

Estação de "subwa/' - 1951. Kennedy & Co. Luar - 1949. Kennedy & Co. Vestíbulo de escada - 1950. Kennedy & Co.

122

Page 123: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

,-I ..

Mauricio LASANSKY (Argenti~a, 1914 -)

116. c\uto-rclrato - 1945 117. .. Pietà·' - 1947. água-forte a cores 118. O pássaro de fogo - 1951. água-forte

Boris MARGO (Russia, 1902 -)

119. Judeus em levitação - 1948-49. "Cellocut"' (molde em celuloide) Batty ParSOll GaIlery, N C'W York

120. ·:,Telecast" - 1949." Cellocut" Betty Parsol1s Gallery, N ew Y or k

121. Carnaval - 1946. "Cellocut". Betty Parson Gal­lery, NetlJ York

Louis SCHANKER (EE. UU. 1903 -)

122. Paisagem abstrata, n.o 1 - 1946. xilogravura a cores

123. Arranjo de formas - 1949. xilogravura a cores 124. Pássaros em vôo. xilogravura a cores

"

123

Page 124: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Itália

Representação organizada pela "Biennale di Venezia" por incumbência do Ministério das Relações. Exteriores c do M~nistério da Instrução Pública, e selecionada por Constal/tmo Ba.roni, Diretor do "Mw;eu Civici", Milão; Fernando Corsi, Representante do Ministério do Exterior; Roberto LOllghi, Professor de Hist6ria da Arte na Uni­versidade de Florença; MarceUo Mascherini, escultor; Rodolfo PallJlcchini~ Professor de Hist6ria da Arte na Universidade de Bolonha; Gi1lo Sevcrini, pintor.

A Bimal de Vme.r:a, que há seis allos celebrou meio século de e:t:istência, saúda a II Bienal de São Paulo. Brasi!., que se inaugura por iniciativa do Mtlseu de Arle Moderna com fillJlidades e caractcrísticas semclhantes. cls que I1Ispi~ raram a atividade da m/idade vene.r:iaIJa. Assim como Velleza apresm/a, a um público, 1/a sua maioria europell, f{nr vasto pallorama da arte 1IIm/dial" fazemos votos de ql/e a Bienal de São Paulo realize o ,;tesmo para a América do Sul, OI/de lima vida rica dc talcntos e múltiplas e f·?­(fllldas realizações está ansiosa por conquistar se11 fJapel 110 campo da cultura, onde já se distingu·iram testemunhos. definidos e apreciados.

A "Biennale di Venezia" sente-se realmente orgubÃosa em constatar como a idéia de reunir, lado a lado. em nobre .oll/petição, as forçaS. artísticas dos mais diversos países, encontrou um tão digno e apai.'rollado continuador" por que, além de tudo, está convencida de que q1tanto maiores a difUSt-e o cOllhedmento da arte, 1IIaiores a compreensão e a co unhão mtre os povos, que nela se expressam, revelan o SIlO mais autêntica e íntima verdade. Essa ver­dade livre das angústias e vínculos das l!ecessidades. cot-i­dian~s, foi mais e mais vêzes. evidenC'iad'a e admi'r!JJa em Veneza; em 1950, tivemos a oportunidade de conhecer també", o retrato artístico do Brasil, atrlJ'lJés da seleção

124

Page 125: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

apresentada lia XXV Exposição Internacional da Bienal Venezial1a.

Este ano, a U Biennale di Venezia", por hOllrosa illcu1nL'é~ncia do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Instrução Púb,iw, envia ao Brasil IH/I grupo de artistas italiauos, de idades e tendê1wias diversa9, a fim de que sejalll conhecidas algumas entre as suas expresóões lJi\u'S significa/h'as.

Niío cra possÍ'i.'el - e nem isso era intenção dos orga­n;::,adorcs brasileiros - apresentar, de uma só VZ:::, tod"s (/(jucles dcsem'oh!imcll!tos que a orle italiana experimelltolt 1!esses últimos cillqiicl/ta alios. LimitamO-lias, então, a seguir /til! critério sclccti'i'o, resermndo-lIos para a próxima Bie1/al Brasileira (l apresclIfaçilo de outros digl/os mestres e ar­tistas. Que a escolha se ca1'acleri=01l pela maior objetivi­dade" demonstra-o o fato de que se parte de artistas de idade, como Carlo Carrà, nascido em 1881, para chegar-se aos 1Ilais jo,!el/s, até Sergio Vacchi, l1ascido em 1925. Assim, represellta1ll0s, através de exemPlos, as caracterís­ticas e as _ instâncias das gerações que se sllcedera'm 1/0S últi1/1oS dcs IlIs/1'os.

Faço 'i'otos para que este grupo de obras composta de pil/tura!'. esculturas e gravuras deixe entendei', com sufi­cicnte clarc=(f.. a cllcrgia vital que anima nossos artistas, os q1lais trabalfllllll dClltro de llIn culturamundiaf, le'i'ando a essa a contribui,iio diferenciada de suas li'i'res i/ldividua­lidades.

AFRO (1912)

GIOVAN:-<'I PONTI

"Presidente da "Biennale di Venezia"

PINTURA

I. NQVO test;imento 1949. desenho. 120,5x90 2: "Passcgg'iata an~he.ológica" - 1951. 70x101 3. O terceiro disparo cta bateria - 1951. 100x70

125

Page 126: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Giuseppe A]MONE (1923)

4. Casa na colina - Monferrato - 1949. 54x65. Carlo Pi~ni. Novara

5. Marinha - 1949. 55x46

Colcçiio particular, /Ililiio

6. Casa na praia - 1949-50. 130x81

Luigi BARTOLINI (1892)

7. O peixe de creme 1948. 55x72 8. Leitor ~10 bosquc de Villa Madama 1951.

62,Sx82 9. O Colecionador - 1951. óleo s/madeira. 66x84

10. Síntese da Via Oslavia. Roma 1951. óleo s/madeira. 75,5x89,5 .

11. Luciana no Lido de Roma - 1951. 97,5x73 12. "Fumismo" - 1951. 71x100

Renato BIROLLI (1906)

13. Moça à jancla - 1947. 63x76. Achil1c Cayellini. Breseia

14. :Moça à janela, n.o 2 - 1947. 6Sx50. Achii1e Ca­,"clliai, Bn'sc;a

15. Mulher bretã - 1950. IlOx115

Corrado CAGLI (1910)

16. "Lo ~'icJcciapcnsieri" - 1950. 72xlOZ 17. Escalas crom;Íticas dc Viena - 1950. 68,5x116 18, Moti\'os e idéiéls do 59 1951. l00x150

]26 ..

Page 127: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Carlo CARRA (1881)

19.

20.

21.

22. 23. 21. 25. 26. 27. 23.

Velas no porto - 1924. 52xG7,5. H.')berto Longhi, F!orença Varallo - 1938. óleo s/cartão. 32x42. Carla Carc1azzu, V CIIC.~(! O último banhista - 1938. 107;.;80,5. Carla Car­dazzo, Vellc:::a Vitoria - 19·10. 87xú2 Nu fcminina .:..- 1947. 6úx90 Banhi,itas - 1948. 75x60 Deposição - 19-18. 80x70 i\ familia do pcscador - 1950. 65-,10 O rio - 1950. 40x50 ;\ volta da pcsca - 1950. 4,Ox50

Massimo CAMPIGLI (la95)

29. Seis cabeças - 1949. 65x92 30. Quatro tceeuorcs - 1950. 116x89 31. .logo de cartas - 19:.0. 73x92 32. .'\ cantora - 1950. 57x68 33. Bl1Sío - 1950. GOx40 .14. Duas atrizes - 1950-51. 62x80 35. A torre e a roela - 1951. 146x114 36. "Diabôlo" - 1951. 8Jx60 37. Nu - 1950. 61x39

Domenico CANTATORE (1906)

38. Figura de homem - 1937. 70x55. Conde Italo Bottazzi, N M/i LifJllrc

39. O frango - 1944. - 36x49,5. Viccnzo ,\nnella. Nor,i Ligure

40. O galo preto - ]C)-15. 44x55. Gil1lio LimE. a, ROl//a

127

Page 128: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Antonio CORPORA (1909)

41. Composição - 1949. 100x81 42. Rcdesna madrugada - 1951. 70x60 43. Pcsca noturna - t"95.1. 70x60. Lioncllo Venturi,

Roma

FiJippo DE PISIS (1896)

44. Natureza morta na rua Scrvam!<Jni - 1932. 60x73. Virgilio Dali' Acqua, Alih70

45. Porta mágica - 1935. 100x80. Liollcllo Vento ri, R011l<l

46. Rctrato de velho - 1941. 40x37. Colcção par­ticular, V mcsa.

47. Natureza morta com moinho de café vcrde 1945. - 60x65. GaIleria d'Arte Modcrna, V Cllcza

48. Burano - 1946. 50x72. Arturo Dca,D'a, Vel1ezo. 49. Os pússaros empalhados - 1947. 45x55. Arturo

ticular. Veneza 50. Modelo em repouso - 1947. 65x45. Ida Gcigcr,

Vene:::a 51. O turco - 1948. 76x50. Ida Geigcr, Vellcza 52. "La COllrt de Com." - 1949. 49,5x64,5. Ida

Geiger, Vencza S3. Casas em Brllgherio - 1949. 70x60. Ida Geiger,

Veneza

Virgilio GUIDI (1892)

54. Fguras no espaço - 1947. 70x115. ManHo Cap­pelin, Venezia

55. Encontro de homens - 1949. 70x90 56. Marinha - 1950. 60x90. L;l Bicnnale di Venezia,

Velle::;a 57. Figura - 1950. 70x90 58. Marinha - 1950. 70x90. Berto lforl1cchio, VeJle::;o

128

Page 129: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Renato GOTUSO (1912)

.'9. Trabalhaunr na enxofreira - 1947. 92,5x72 (,O. Camponês em marcha no feudo - 1948. óleo

s/papl'1 forrado de tela. 140:-:68,5

Osvaldo L1CINI (1894)

61. Amalassl1lJta, 11.° 3 ~ 1950. óleo s/madeira . .14x44,S. Cesare Tosi, Milao

/)3. AmalasslIllta, n." 8 - 19.10. óleo s/madeira. 18x32. Cole,ão partin,lar, J[;I""

Alberto MAGNELLI (1888)

64. "Grande voyagc" - 1937. 81x65 65. "Formes rebondissantes" - 1938. 130x97 66. "Assuran<:e répeté" - 1941. 100x8l 67. •. Violence contelllle" - 1944. l00x81 68. "Hellres dn matin" - 1945. I30x97 69. "Invitation" - 1949. 73x60 íO. "Lnmierc oblifjlle" - 1949. 100x81 71. "A\'fc mesllre" - 1950. 100x81 72. Composição - 19+1. I )(i:d31. Coleção particular

Pompilio MANDELLI (1912)

74. Fig-ura em cinza - 1950. 110x75 75. Pai~agem - 1950. 60x80 76. Colina -- 19.11. 65x80

Pietro MARTINA (1912)

77. Paisagem (mineme - 1949. 117x50,5. Gabriele 1farelli, Roma

78. O ateljer -- 1951. T"mpera. 130x129. 71), Retrato _. 1951. Têmptra. 96xl00

129

I

Page 130: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Francesco MENZIO (1899)

80. ;\Iulher !]ue cose - 1951. iOx100 81. :\lulher que faz tricô - 1951 70x100 K? l\'Jtureza morta 1931. óleo s/madeira. 70:dOO 83. Janela e cst:rt11a -- 1951. ()leo s/ma(leira. 127x80

Giorgio MORANDI (1890)

84.. Natureza mor!:r C0111 trapo :llllareló - 1929. (,3x70. l~oherto Longhi, Florell(a

SS. Xatureza morta de obj etos flll violeta - 193i. 76x61.5. Hoberto Longhi, FloJ'i'll(il

M. Paisagem 19.:10. 35x31,5. Hokrto l.onghi, FloreJlça

Ri. Natureza morta com bilha vermclh:l - 19-10. 43,,50. \'isccnde Franco :,! onnont. Mimo

88. :-\atureza morta - 1941. 40,5x47,5. Ricardo JlIcker, JJi!ão

f.,"). Paisagem 1943. 49x53. Coleção particuhr. Miliio

90. Natureza morta - 19-13. 40x.:l9. Ces:!n: Gnudi, lJolonha

91. N atl1reza morta 1943. 50x45. Cokç;'io particuhr. Jliliio

92. :\ atllreza morta 1948. 32x40. Coleção particular. J/ilão

(J3. nores - 1%1. 37x43,5. Robertl1 LI1nghi, Flore1lçil

Mattia MORENI (1920)

94. Barcos nrmelhos - 1951. 70x7S. "Galeria Jl ~rilione", J/ilí'ío

95. No molhe - 1951. 92x74. Gal1ería II :Miliont. Milão

96. Motivo noturno -- 1951. ('5x75. Galleria Il ?\fi­lioue, Miliio.

130

Page 131: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ennio MORLOTTI (1910)

'fJ7, Solid~o - 1')-19. lOQ,,/9, Guido Sambond. .1!iliio

'):~. Crnnposiçã,) íi.é'l1:·a 19~8, 90x70. C,,<lre Tn,i, :lIi/üo

'.I'J. Composição -. I,)·i'). 90,,70. Sergio Cu lJ1:m i, .I/iliio.

Enrico PAULUCCI (1901)

1fi0. O f",rto - 11);,0 . .'ih72 . 101, ,\ b:'lrra -- --1950. S4"í2

lO':;', \. ela.; - 1951. (,6" 1 (;O

Fausto PIRANDELLO (1899)

)(13. nanhistas c peixes - 19-'19. 71x93 104. Jjallhi,ta - 1930. ()lx81

Mauro REGGIANI (1897)

105. Cc III J>0S i ç:ü', O) - I')SI. 7·1.,80 106. Compo.,iç?10 19 - 19$1. (,3x80

107. Composição 24 - 19.;i. 65x80

Giuseppe SANTOMASO (1907)

10;-;' I ntcri .. ;r cvll1 Cl",ta - 1 9-'17 .. ;í.x/I 100. l'\:lIlir('za Illorta - 19--18. iclx.'i4 110. ):wcb - 1949. 70:;100

Toti SCIALOJA (191ó)

111. Pai,Jgem de Paris - 1950 . .J~x6<) 112. Pai,;agrm de Paris - 1950. 70x4') 113. Xatureza morta - 19'=;1. 50,5x85

131

Page 132: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Luigi SPAZZAPAN (1890)

114. Um santo - estudo - 1945. Têmp~ra c óleo. 36x28. Angelo Stanglino, Turim

115. Flores - 19-11). Desenho - SOx32. _'\ngelo Stan­gliono, Turi/ll

116. Oficial persa - 1950. Têmpera. lóOxl00.

Sergio VACCHI (1825)

117. Jnterior - 19-19. 115xl70 lI~. I'ais:wc-1ll - 19sn. l1SxlúO

Emilio VEDOVA (1919)

119. O incêndio de Varsórvia n.o 1 -- 19-19. 91x70 120. Imagem do tempo 11.° 1 1951. Têmpera. 95xl30 121. Imagem do tempo 11." 2 - 1951. Têmpera. 95x130

"-"'CULTURA

Ptricle FAZZINI (1913)

122. Hetrat ... de \'a1.:ria - 1933. ~[a(k·i\"a. 60 Pr;nce~:l '.1 argherita Caetani di Bassiano. Rom"

12.1. Figura q(!~ :lilda - 1933. ~~:\(Ieira. 200 12-1. O ka!.) - 1947. Brrmze. 4n 125 . ~f llIhe-r 'cIltada -- 1947. (;e'50. 100 12(;. (jll('(!a <In ranJo - 1950. Gr-sso. 100

Lucia FONTANA (1899)

127. lli"po - 10-18. Tl'H:\rOl:1. 3~ L)~, l":'l1t:lsia esi~ri(:a - 1930, Terracota. 80

~ 132

Page 133: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Berto LADERA (1811)

119. E~cultura - 1946. Cobre. 100.

130. Escultura - 1<)48. Cubre c ferro . .:;1)0

131. E,{"ultm<l. - 1950. Ferro. 120

Giacomo MANZü (1908)

132. D,n·irl - 1930. nrullzc. 60. Paolo Larnpugilani. Jlilüo

133. Susana -- 1942. J~runzc. IS5. Primo 11ineryino. Jlilüo

134. Retratu de Fr,lIlecsca - 1942. Bronze _ 135. Ea­rone Blanc. Jí iliio

135. Seis esbuços de estátua para um portal -- 1943. Bronle 37. Ricardu Guano. Roma.

136. Crilnde ntrato de senhura -- 1946. Urunlc. P,lulil1o ] .;tmpugnal1i. Jl iliio

137. :\lcninu Culll m<l rrcca - J9~6. Brunze. 57. Cív ico )'11\:;cu l~C\-ulh:lla, Trics!e

1.30. Passu de dança - 1946. Brunze. Garcia Victoria Buenos :\ircs

139. Cabtça de minha lllulher -- 19-17. Brunze. ::0. Guido Tadim, HerDa/llo

HU. Busto femininu - 19-18. Brunze. 60. Pa'J!u Lam­jlugnani, M i/iio

141. Cardeal - 1918. Brollze. 60 112. Depusiç;lu - J')50. erunze. !LO

LucianQ MINGUZZI (1911)

143. Eva - 1938. Cêra. 175 144. Bailarina japunêsa - 1943. Eronze. 100. I4S. Gato persa - 1949. Brunze. 100

133 r y

Page 134: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

GR.'1VURA

Luiígi BARTOLINI (1892)

146. H7. H8. lf!). 15U. 151. 1'=;2. , -, A''''t,).

IS·L 1'=;5. E6.

Bcrholctas embalsamadas - 192-1. :\;;ua-forle. O peituril -- In\). Agu<l-forte Fonte ~a'n G<:1JtJarc'- 1932. Agll<t-fortc Gcncianas na ,:ol111>ra - 1932 .. \gua-fortc ~ludêJo ú espera para pos:!r - 1933. :\glla-fortc .\11118. e E 111 111 a nos husqnc;i - 1'>33 .. \;~lla-fortc O bezollru e a rosa - 1<)39 .. \gua-furtc Síntese ela Via Oslavia. Huma - 19-19 .. \gua-fortc ChaIc-t na prai::t ,h Liguria - 10SU. ;\.~lla-fortc I't;cta ao longo do rio - \950 .. \glla-fort': \'cranistas e111 Cd1c Ligurc - 1950 .. \gua-func

Amoldo CIARROCCHI (1916)

157. P:ti"agelll, cio atclicr de ,\chíllc - 19-19. :\sua-forte JSR. .\s úrvure, da Villa Borghcsc -- 19~9 .. \gua-fortc 15~). A abelha - 1950 - .\gua-iorte 100. /\ csta(:~1O com a viga de f erro -- 1950. :\gua-fortc> 1 (,1. Os amantes da Pi\s"aggiata archeol':'gica 1950 .

.-\gua-iortc 1(,2 .. Os ;J111antcs da Vi:! Valle Del\e Call1cnc 1950.

,Água-forte 163. :\ uto-rctrato - 1950. :\gua- forte J6-1. Veneza - 1930. ,\gua-fortc )(,5. O, amantes ';\lrprccllllidos pelo guarda -- 19::'~ .

. \gua-fol'lc 106. Dclia - 1951. .\gua-iortc

Mino MACCARI (1898)

167. J~l'trato d" pintur ).rüra~li - 1928. Pu!!ta ,('ca 'j(,tl. .-\1egoria --- 1945. Linogra"l1fa 169. :\ última batalha - 1946. Linugravura 170. J ligh Life - 19-16. Um'gravura

134

Page 135: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

111. A nova escola ~ 1949, Linogravura 172. Positivista - 19-19. Linogravura 173. Guerra e paz - 1950. Linogravura 174. Champagne - 1950. Litografia 175. 'Menina que dorme - 1951. Agua-forte 176. 13aiJarina, - 1951. .'\gl1a-forte

Giorgi MORANDI (1890)

177. :\:.tlureza morta - 1917. Aguà-forte. ~Iantio Cap­pelin. Vel1eza

178. País - 1927. água-forte. Romolo Bazzoni, Vene:::a

179. Natureza morta com cortina à esquerda - 1927 Arturo Deana, V cllc:;a

180. Natm-cza morta 19'::'8. Ag-ua-furtc. Arturo Dca-na; V cllcza

H;I, N;ltureza morta 1928. Água-furte. Manlio Cap-pelin, VeJIC:;a

182, Paisagem 1929. .\gua-fórlc. :'\rturo Deana, VCl1c:;u

184. Flores - 1929. Agua-forlc. Arturo Dram, Vel1eza

185. Natureza morta - 1930. l\gua-forlc. Coleção par-ticular, V c/rcza '

ISÚ. Flores, - 1931. Ag\la-forte. ,'\rturo Deana, Vme:::a

Renzo VESPIGNANI (1924)

187. A cOlivaJesct.'!1te - 19-18. Desenho a pena. UmDerto Ortolan, Roma

PiS. Cais 2 - 1950. Desenho a pena 189. Colheita - 1951. Desenho a pena. Gallcria uell'

Obelisco. R01l1a

190. O Gcifador _ .. 1951. Desenho a pena 191. Cais I - 1951. Descnho a pcna. Galleria deI!'

Obelisco. ROl/la

135

Page 136: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Giuscppe VIVIANI (1898)

192. Bati,téI"Ío de Pisa - 1937. Agua-forte 193. Figos c campanário - 1937. Agua-forte (prova) 194. Doces e sementes - 1937. Água-forte 195. )'[dallcia no terraço - 1938. Água-forte 196. Bicicleta e casa - 1940. Água-forte 197. Cão e flores - 1942. Agua-forte 198. Batistério, yela, mar - 19-12. Água-forte 199. ,\Iabastrino c faIna - 1947. Agua-forte (proya) 200. Seis gravuras - 19-17. ,\gua-forte 201. Castanhas e folhas - 19·19. Ág\la-fortc

'!'ono ZANCANARO (19Ó6)

202. O tocador de vitrola - 1942. Água-forte 203. O fósforo lunar ~ 1942. Água-forte 204.. ~Ieu. pai - -19-12. 5.gua-forte 2'05. Os porta-chapl-us - 1942. Agua-forte 206. Santa J ustina de Pádua - 1942. Água-forte 207. Fantasia - 1590. Água-forte 208. Composição - 1950. ,\gua-fortc 209. .. i\Iarghcritoll<l a bifata" - 1950. ,\gua-furtc 210. As obras ua guerra - 1950. Agua-fortc 211. O enforcado - 1950. Água-forte

116

Page 137: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

'. Grã-Bretanha

Reprc;,entação organizada pt;r "The BíÍtbh Coum:il"

A C'rti-Brdaillw SOltc-S!' IlUilrada COIll o (oll'i'ite do JillSClt de _lrlc Jledenw úe Sã.o Paulo, "ara participar da I BicHal, e o .. lJritisil COl/llci!", cllwrrc:)ado de seleciOl/ar as obra"' que i/ltc!}ram a representaçiio britâl/ica, /IIal/ifesta ;'C/I si/lccl'o aprêço PI'la coopc.;z'açiio elltusiasta e eficiCllte da 1.:01l1iSS"O urga/li:;adora,

lllfeli::;/Ilwl'e, C01l10 a Bicllal de São Palllo (oincidi" (0111 o fieslh'al da Grii Bretanha, mio fvi l'ossÍFI:I obter, 1''-'r cmpréstimo, (iS obras pertencentes 11 wleçües públicas (1/1 tartiC/llarcs "fi Grã Brt?!úlIlza, nelll cn-;/Í;Jrlllll't (ulllr;­blliç"u ({iv numerosa 011 reprcsel1f(/tl:~'a co'i/ta seria de desejar,

.·{ssim sCIldo, o COlllisstlo de Bc/as Arles du .. British Cu ({Ilei!" decidiu ,:i/t·iar 1I/11a peque/1a 1/1oslra, sclaiollada el/tre as obns dispulli~'cis que integram a sua coleção, ql/e f ai formada ({ fill/ de auxiliar o COllse/flo a tornar collhe­.. idas, em outros pais,>" as rcali:::açõcs brÜâ/licas 1/V setor elas belas ar/t's, Os trubal1lOs adquiridos pura a coleçt/o, !.fera/mente. srio usados para suplemcntar Olt ~'alori:;(1r ('.\'­,'osiçücs que se }'eali.~am com empréstimos de Oll/ras 1'1'0-

redê/lâas; Ó'sse mudo, li colcção particular do .. JJri/ish Cou/lcil" IUIO pode, por si só, figurar C0/l10 /Ilustra repre­s'l1tatÍ'i.'a da arte brilti/lica em SCIt conjullto. .t1lém dissu, :i''Ulide parle das obras dessa euler/lU CI1Colltra-se 110

HiU/I1.Cnto, (111 uulras c.r/'usiçõcs fura du pais, de 101 f 01'11/'1

'/'Il', dos trabalhos resta/ltes, foi -impossível selecionar-se i"n aspe(/o represel/latit'o da piulllra úritâl1icu cOl/lempo­rÚllCU.

Nii" oúslO/ltc, os trillta c 'lllalro lJuadros csevlhidos tara li I lJicHal co/lslituCl/1 bUl1s c.1'cmrlas da ob/'a de cad'l

137

Page 138: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

1I11! c.'bs (/,'ti5tas que integram nossa representação. e ilustram ,atos aspectos da. tintura britânicamodcma. Alguns tra­')(//I,US indiell1n al!jllmas das origens mais rcc<!ntes da {rudllção 11 IOdc!"lfll , j>rincipal1llcntc OS tra[/aUIOS de Sictcrl, 'l'le foi li fi(JI:ra mais importunfe /IV CO/ll,:ço do sécl/li!. Onlrus, silo 1 ralll1lhos de Gillllllll " Gin:lcr, companheiros de Sickerl, ulém dos quadros de .UlltI!CW Smi/h (o lillicu ill!Jlh relllfllOlle ftW,'c) , di Puul iVlIsh e JJII1/WH Gnll1l. A farle princif'al d,'ssa sclcçiio indui 'll/edru'\" de Gr(/h!l/1 Sufhcrlllnd e Bel/. 'vicho{soll c de certo ntÍmero de ar/isíos uta;:: .Í07'CllS, cuJos trabalho,r;; sllycrcll1 1fl11 drS(,l1·t,·vh.dJ1l1..~llt() fu/uro .•

Tendo sido ;Ii!/,ossr~'cl cJ1'4/iar rtJil JliÍJI!cro suficicI!lr de obras 'IIIC illlstrassel1l tI 'riqllc:::a c a <'Ilricdadc de artistas UIH!U Sdh,'r!o/ld c Nichulsol!, ou quc re,hrescnlassel/l eO/ldia­III f l/l<'nle a f'intllra britânica moderna cm gera!. a C 01/lissi1(1 d~ Hcfas Art,s {lco'lre" com, s;mf'atia a s"!jcslrlo que tire fui f,'ila /,e!a sra. Yo!a1!dll Penteadu :1{,(lara:;::;u. no se/!­lido de que se do'ia acrescelltu,. /I/lW colcçt'io de li/oflrafias tlri.'lillais ,ell/, cúrcs, como conlribuiçiio britâllicil à seção di' ,I;rávuras. Essas {itoilnrfias palllitem ta-se uma idéio mais completa da (Ibm de a/yul/s artistas c, pelo, mellos, indicar dgllllS aspc .. tos da produçüo de! ol,\lros, 11() campo da pin­IIrra. f' 01'011/ i/lelnidos trabolllOs de fI cnri ,H 001'1', Joll1/

Pipcr e de vários artistas com mel/us dc quarenta a/lOS 't.k idade.

() .. JJrit;sh COll/1c;l" espera que tallto os quadros (/ ,í,'"O (umo as {i!oyrl1/ias sil''i:am para dar 1/1/10. idéia da ,';Ill{i(/adc da ,'rle britÚl/ica atual, la/llel/tando Ililo fer sido /'ussÍ7.·cl i'tdll;r, I/a alual mostra, li csclIll:cra, que aprc­smta um as/,uto ;!jlto//Ile/lle 'i.'i,.'o C illlportu/!tc da arte britâllica.

"IH. G.C.B. D.S.D., O.E.E., Presidente

do "British Council"

138

Page 139: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

PINTURA

T ouos o., quadros desta "eção foram selecionados da UJlcç?'t) do .; Bl'iúÍl Coul1cil", por Sil Eric :'IIaclagan e peiu ~I'. Hcrbcrt Hecd.

Michac\ A YRTON (1921 -)

I. T,;rdc e111 r schia - g147. 100.5x152 C> Lua ch:.,i;], _ .. 1t)..j8. glx122

Edward BURRA (1905 -)

.1. o figo \cnlc - 1930 .. \ollarcb s/papel. 57.,7')

Prunella CLOUGH (1919 -)

Robcrt COLQUHOUN (1914 -)

~. ~J coilla C0111 11m'! cabra de circo IY-!8. 7GxG·l (I. Tecendu pano Jlara fardas - 1t)..jS. 7GxlOl,S

John CRAXTON (1922 -)

7. GaIatas - IY-I7. 7GxlO1.5 g. Pai,:agcl11 gTcça negra rom figuras - 1950.

119,5x15-1

Lucien FREUD (1922 -)

I). j,1Cllina com rDsas - 1947 .. 18. 7Gx1UG,5

Harold GILMAN (1876-1919)

10. Li,ta de compras - Clrca 1912. 61,Sx51

139

Page 140: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Charles GINNER (1879 -)

11. O aquedutu, Bath. 76x66 1

Duncan GRANT (1885 -)

12. 1\ atul'cza murta cum (·stantes de IhT05 - circo -1925. 61xlOI,5

Patrick HERON (1920 -)

13. Cozinha à Iluitc - J950. 76,,63,5 H. Retratu de llerbcrt Rcetl - )950. 76x63.5

Ivon HITCHENS (1893 -)

15. Arvures 110 outono COIl1 colina distante. S3.5x132 16. Lõlgoa CUIlI alg,\s - 19-1ú. 6Zx1OJ,5

L. S. LOWRY (1887 -)

17. Cidadc:J!(lustrial - 01'«/ 1 'J·ta. 63.5x76

Robcrt MACBRYDE (1913 -)

W. Mesa com 1I1,jctlls n." 1 - cji't:a I1}47. 61eo s/mllgno. S'1x46

Paul NASH (1889-1916)

'19. Paisagem ti ruida - óI'm 1938. 61eo s/canâo. S8.5x-lO,5

20. Plata·foJ'Il'" de: salttl , - 19';'3. 81x53,5

Ben NICHOLSON (1891 -)

21. 22. 23.

Relêvu - 1'135. Óleo s/madeira entõllhada. 54,5x80 Natmua murta Zennor Hcad _. 1946 Peixes - 1932. 'Óleo s/madeira. 56,6x6'J

140

Page 141: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

W. R. SICKERT (1860-1942)

24. S~lO ~Iar~os de Vel'!eza - cirra 1903. 100,5x151 25. Cic.ely Hay - cir,'1l 1914. (,-Ix77

Matthew SMITH (1879 -)

2(,. Fitzrol Stret'Í, ,n." 2 - 1916. 101,5x76 27. Estra,!a com \"('tttn - \YJisa.g·ctli da COI"lIl.1alh:l

1920. 53.5x65 2S. lXdia hranca IlIlm \":1S0 :t2ll1 J').37. 81.5x(,S

Graham SUT~RLAND (1903 -)

29. Fonn:t de árvOI'e ven\c - 10~0. m.Sx5·1.3 30. P:tlmtira sôhrt' lima pareele - 1948. 31. Grande parreira 11.° 2 - 194R 94x173.5

)ohn TUNNARD (1900 -)

32. Projeto __ o 104(,. 77,5xJO.l :U. ~lf,lHlll1('nl0 - 1047. Oleo/papelão. 43".52

John WELLS (1907 -)

LI TOGRAFI.cl:·;

Robert ADAM (1917 -)

:15. }?':gnras em pf - 194f). 44x33 36. l1ua,; iif!l1raS - 1949. 23x20 :'\7. Fip;t1f:l ~om :irvores .- 19,19, 4CxJl

141.

Page 142: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Brian ASQUITH (1930 -)

:lH. Duas iiguras (primeira nrsão) - 1950. 53x32,5 39. Duas iig'llr:lS (SC'!!'I111<1a versào) - 1950. 4flx32

;víichael A YRTON (1921 -)

'lO. O p:,"tor - 19-t9, 33x.:1./ 41. Criam:a COI1\ Ralr) - I'H9 . .:1,1.5xJ.?,S ~.? .. :-;i(','<I:'" - 19:,0 .. Bx51

Prunell" CLOUCH (1919 -)

-13. .:\:ltllreza morta com per" - ]fi50. IS.5,d~

-1-1. Pbnta l1uma ('stuh - 1950. 3Rx25.5

45. Pai,:tl{C'm geométrica - 19-1'J. 14:d9 4(,. noia -, 1949. 39.:1x22 47. ~lill]() - 19'+9. 19,5x23 .:1~. Rê',L para engnias - 19-19. 35.5x2t, -10. Peixe g'eJcia -- 19.:19. 25.5x32,5

Robert COLQUHON (1914 -)

50. 51.

53. -, :'J-r.

~1111her ;;clltada - 19.:19. 3;)X5x52

)'lnlher co111\gato - 19.:19. 38x26 :\1ari(>f)pü" em Moderna - 19-19. -I3x37 :>'í \\111 l-r com ,;lhr:l - 199'+. 3'h2R Figllr:lS mascaradas (' c;lI':110 - 1950. -I'):d./.5

WiIliam GEAR (1915 -)

55. .:;Ó. 57.

COlllposiç:io UH preto e púrpnr:l - 1950. 5Jx3g

Composiç;t0 - 1949. 40.5x5ó,5 .'\hstrato em verde c :ll1nre1ú - 1950. 51x3x

Page 143: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Robert MACBRYDE (1913 -)

5~. O palhaço - 1950. 53x39.5 59. .. Buffet" com frula - 1950. 2R.5x3il

(,ü. \1 u1her à lHe,:! - 1949. 38:-:.10.5

61. :\ al.me/a morta amarela -- 1949. 2ilx38 (,2. S:to Cri,t!;,,:,,) - jl)-i9. 42x3·1

Kenneth MARTIN 1905 -)

63. c\ ostrato .--- 1930. 32.:'x2G

Henry MOORE (1898 -)

64. F'gnr:!s de :;6 -- 1950. 27x20,5 (;~. Figura, de pé e deit:Hlas - 1930. 2'h23.5

Eduardo PAOLOZZI (1924 -)

(,c,. \farinha - 1950. 34xS3

John PIPER (1903 -)

(,7. \fOIlUIllCllto a Yartoll. Oxford - 1949. 39x.tl

ó.'L Sutton WaldroIl - 1949. 46,Sx34,5 m. 'lImalha de pedra --- 1950. ·1(}x51

Cery RICHARDS (19C3 -)

70. Pianista - 1949. 34,Sx48,S 71. \·fulhl'r ao pi;iIlo - 1949. 39.:x56.5 72. Duas lIIuihcrcs - 1949. 50x39,5 73. 501ll;m.\ awl - 1950. 33,Sx53.5 74. As Sahill:1s - 1949. 4Jx54

113

,. .

Page 144: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Michael ROTHENSTEIN (1908 -)

75. O g-alo - 1950. 46,Sx73 76. Frango 1l11IlH paisagem - 19-+9. 20,Sx40,5 77. POlllhos - 1950. 46.5x74

William SCOTT (1913 -)

í8. Natmcza morta - 19·19. 32,5x44,S 79. l{dr:dl) cle moça - 1949. 4~x32j ~O. Peixe' -- 1950. 3Sx49,5

Matthew SIvIITH (1879) ....,.)

~1. ~atnreza mort:! Ii.o 1 -'- 19-19. 3J,5x42,5

Graham SUTHERLAND (1903 -)

X2. ~fJho - 1949 . .37,5x55 Rl. Formas articnladas - 1950, 30,5x5S,5 g-l. Forma torcida - 1949. 3S,5x56

Keith VAUGHAM (1912 -)

~:5. o co>ittiro - \040. 4~~'(2i)

Denis WIRTHMYLLER (1916 -)

hrian WINTER (1915 -)

~7. O t:atidlU -- 1949. :?5.5x16,5

IH

Page 145: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Bélgica

Rt>pre,,'ut:l"ção organizada pdo Secretariado de Propaganda Artístic3, do :'Iinistério da- Instruçãó PÚhliC3

.,1 participac,io belga à I Bicnal de ,Seio Palllo limita-si' a IIr/istas -,'i,'os. E.;so restriçeio impunho-se, 1':11 primeiro lugar, l~dos limites da me/ragem linear e, depois, pelo fato de qlle o.obra do grande prcC/trsor da arte moderna 110 Bél­

'glerr. f ames Ellsar, 1110rto em 1949, é atuallllwte al'po de limo gral/dio.·o lW/IIl'llagem em quatro importalltes nwsells dos Estados Unidos. E' 1'or isso quI' reser-.'amos para o pró­xima Bienal e cnda dos quadros de todos os artistas d.~.m­fll/ruidos - tais como Custm'e de Smet, Nenr; E •. 'enepol'l, facob Smits. FritS' Van Der Herg"e, ClIstm'e Van dc lVoestijll", Valeril/1II De Saedelerr e ol/tros - qlle OSSCl!­

tarrrm. de certa forma. as bases da pint1lra crmte11lporfmeo' ,:11 Bélgica.

Essa é dominada. desde o fim da primeira guerra 1I1lm­

dial, Pela figura possante de COll.'tOllt Permeke, de '65 atlas tie 'idade e sempre em plena posse de seus dons naturais de artista alldacioso e patético. f/limo sob'rn>i'C'ente da cé­Id,re "escola de Laethem-Saint-Jlartin" e .fundador do J:.rpressionismo flamengo, Ne concllli o ciclo majestoso dos cam!'olleses, dos pescadores da pai,sage11l, do mar e do ctu de Flandres. POIlCOS l~il1to;'es f:"níungos escaparam às il1fluências de Per!1'<el'c, mas, entre os jovenS', tais C07110

Luc Peire, Rik Slabbink. Jan Vaertell e Joseph Zabeall, iJuc herdaram seu. e~tilo. manifesta-se a ''C'ontade de I1'1l1a i'ersonalidade indcpClldente.

ndiJartl T'J'lgat (1879) é considera(lo C01/l0 Ifma das figuras mais características da arte -belga dos dias presen­tes, SlIa pintura, iJ/gêllu<1mente erótica, sai dos limites d .. 1/1/11Ior, e slla palheta é de lIma estranha riqllezOi d;? tona­lidades, Éle é citado. lJl'raÍlilente, ao lado de Jfall Brlls­ulll1l1/1s (1884). que OCII/,II, atualml'lIte, P01' sell estilo COIIS-

145 ,

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tr;iti~'ista, SilO rôr frWlrà e sua colliPosição a·lIs!crá.,tlÍl; lugar de-primeiro planQ,. ' . \ ~ ~ \ '

Elltre (lS surrealista':;; a )NIDlca tonta com duas figllTOS de projcçüo internacioua/: René Magl'itte (1898) c POIII Deh'Ollx (1897), O primeiro ,ou rin HO. a e.1pantar-llos j>or sua imagillaçtio cxtra'i'asautc c pc/a rique,;;a sllrlJrulldenle de suas imagens; o ó'Cg1!l1do ,riou-se 1/1/1. mUI/do à parfl'. Iji/e SilO fantasia PO'<.'OOIl de seres silenciosos, mergulhados 1'/11 1/111 sonho ctcmo. A critica sal/dou llele "o único acontecimento l1a pintllra belga depois do nascimento do expressionismo flall/cngo ", isto é, depois de 1917.

Os pintores que vieram illlcdiata11lellte depois da ge­raçiio dos grandes pioneiros - H em'i rVoh!ells, TVillem PaCYels, Marstboolll, Villccll c facf]ues Aiaes - COlltilllHl1ll 11 be:'a tradiçilo da piutul'tl lJcllcrosa, a/ta em cô;-es, grara/e . na factura e cheia de cllloções. 0,,- jO'i'CIlS que se afir1ll0/'am depois da Libertaç(io agntl'aram-se em Ui/Ia associação cha­mada "Jo'i1el1l Pintjl.ra Belga". Herdeiros do expressio­l1iS1ll0 flamengo, do surrealismo c do cubismo francês, com lima tendência para a arte abstrata, Lotlis VOlt Lint, Edgard Seauf/ail'e, Gastoll Bertrand, fan Cos e lrlellde/son COIl­

tom já entre os melhorcs pintorcs! de 1I0SS0 país. Graças [(. Ult - talento.. à SlUJ -imaginação e à SilO audácia, éles t-taIlS­formaram, de maneira radical, (> problema) aa pintura mo­derna na Bélgica; ·rompo/do com a. forma em.favor da côr e buscando, antes de 11/ais nado, o efeito subjetivo illuis qlU a representação objeth1a. O nível geral da jovem pin­tura belga é nitidamente mais elevado que aq-uêle M gera­ção precedente, que gerlllinou- à sombra das grandcs figu­ras de Pcrmeke, DeSmet, Vali Dea Berghe' e, sobrel1ldo, f ames' Ensor. O futuro da pintura be.lga está já assegurado.

Ao conjullto dos quadros, acrescentamos as obras de três gra'uadores e três escultores mais em evidência: Oscar f espcrs. !fue fo;' o fU1Idador da eSCl/ltura expressionista 110

Bélgica,' Charles. Leplae, que se liberto!4 dasinflllêllcias de Despiau, sem nada perder de SilO graça, e Georges Grard, CJtj(!S figuras de mulher l'e#iram uma .sadia sensualidade imr mna plenitude plástica possante e sCllsívela 1mt te1llpo. E1ltre - os gravadores, J osef C autrê, . que cOllstru·iu lima' SÓ­

liM reputação <ltra~lés de sua :rilografia expressionista;

146

Page 147: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

MarcSêbérin, célebre .por:suas iluSirações delVadas- e 1,11-morís/icas, e, sobre/ildo, FraJ/S Jlasereel, C1tjo 1'ellOme ill­feruaciOlwl já esfá afirmado, comPletam êsse panorama da arte belga. -

Fica bem mtclldido ql/e os artistás aqui apresl'1ltados foram I'scolhidos em fUtlção do espírito da Bienal de Siio PaI/lo . . -1 Bélgica I:?rra extrl'mameute rica em lall'u/os. poderict org<1lli;;ar 1IIuilos oI/Iras coujuntos da mesma qlla­lidade. l? o qUt? espe!'(jlllos reali.~ar nas IHturas I'xposi­ÇÕ,.s 110 Brasil.

Eu. LA);GUI

Conselheiro para a Propaganda Artís­tica. Ministério da Instrm;iio Pública,

Bruxelas

Pintura

Gaston BERTRAND (1910)

1. O hangar - 1951. 65x81. 2. Composição de triângnlos br~,ncos - 19:i1. 81x65. 3. Pintura - 1951. 100x150.

Jean-Baptiste BRUSSELMANS (1884)

4. Volta do trahalho - 1929. 115xlOO. 5. Incêndio em Dilbeek - 1949. 122x1l2. 6. Ir.terior (Dama no sofá) - 1938. 150x150. 7. As gaiyotas - 1930. lOOx80. il. Paisagem - 1935. 122x1l2. 9. A mansard;! - 1939. I 22xll 2. Toni Herhert, COII­

II·ai. 10. Retrato de mulher- - 1935. IJOxilO.

P~ul DELVAUX (1897)

lI. Esqueletos em um interior 1943. Aquarela, 85x107. Coleção particular, Paris.

12. A VenllS ao espêlho - 1946. 122xl83. Coleção par­ticular, Paris.

Page 148: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

]3. 'As paf.seantes ]947. ti7x183. Coleção pa!"ficUlar, Br11.1"eias.

14. O elogio da melancolia - 1948. p"inel 152x252. Coleção particular, Paris.

15. O museu de o~tcolog'ia - 1949. Aquarela. 57x76. Coleção particular, Bruxelas

Jacques MAES (1905)

16 .. N:\turcza morta exótica - 1950. 80x65 (+ mol­dura) .

17. O prato de pêssegos - 1950. 18. lvlulhcr e ·flores - 1950. 90x120 (+ moldnra).

René MAGRITTE (1898)

19. A perspectiva amorosa 1935. 100xRO. Robert Giron, Bruxelas.

20. A liberdade de espírito 1948. loox85. "Musée des Beallx··Arts··, C/rc11·leroi.

21. O pão de cada dia. M. Vau Haclen, Brllxt'la." 22. O carnaval do súbio ~ 1945. illlx65. Robert

De Keyn, Brwrclas. -

Antoine MARSTBOOM (1905)

23. Pequ~no jardim. 77x92 "Mllsée Royal des Beaux Arts", Am'crs.

24. Nu. 53,,68. ,. M usée Royal des Beaux-Art~, AJI-'L'crs.

is. Paisagem. 81,,100. Proprie:'.ade 00 Estado B~lga.

Mare MENDELSON (1915)

26.

27.

28.

A lanterna mág-ica - 1950. 81x1oo. Propr.:edade do Estado Belga. Os músicos - 1948. 19Sx97. Propriedade do Estado Belga. Estatuetas no atelicr - 1946. 90,,125. Philippe Dotrcmont, B rllxe/as.

148

Page 149: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

29. l\I atureza morta' com frutas /amarélas '- 1.9415. 81xl00. Gtrstave Van Gcluwe, Bm.relas.

30. Nu no atelier - lY46. 130x200.

Wíllem PAERELS (1878)

.31. Retrato - 19.;0. 32. Natureza murta - 19·U. HJOx50, 33. Neve sôbrc o Se na - 1938. 71x7..\. -3..\. "ista de Collioure - 1938. 71x7·1.

Luc PEIRE (1916)

35. .\1l1p:.ro ~ lC;:,SO. SOxiO . .36. J\fliç50 - IY50. 100x150. 37. A viúva - 1951. 130xlOO.

Constant PERMEKE (1886)

38. "Over Permekc" - 1922. Ók'J s/pano. lSOxl')S. 39. Marinha - 19.33. 80xlOO. 40. A vila - 1938. 80xlOO. 41. Cabeça de camponês -- 1943. 70x55. 42. Cabeça de mulher - 1944. 75x55. 43. Paisagem com céu amarelo - lY45. 100~d30. 44. Colheita - 1947. ISOxl00.

Edgar SCAUFLAIRE (1893)

.45. Figura para um conto uriental - 1950. Painel. 120x90.

46. Natureza morta com vaso am'arelo '- 1950. Painél. IOOx80. ,. Museés Royaux des Bcanx Arts de Bel­gique", Bruxelas

47. Os gatos - I 95U. Óleo s/madeira. lOOx80. Ernest van Zuylcn, Liêge.

'48. Natureza morta com cântaro - 1951. P.fnel. lOOx80.

49. Natl1rcza morta em rosa - 1951, p.ainel. 120x90.

119

Page 150: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Rik SLABBINCK (1'914)

50.

;-;1.

Mu!her repousando - 1950. 130xlOO - K. 'Rore­maus, A /l-'i/ers. Natureza morta vermelha - 19-19. lOUxSO. Erneót '-ali Zuylcn. Li,'gc. }o\'em - 1951. 100x80. Natureza llIorta no aleljer ~ 1950. J30xlUO. O 1.'JI1cador - 1950. J.lOxJOO.

Edgard TYTGAT (1879)

55. A galan!e- vencida c o belo caulor - 1927. 73x9Z. Paul Haesarts, Brwrclas.

56. A ;írvore do bem c do mal - 1946. 89x116 . .17. ;\5 Ijuatro donzelas - 194G. 81x1OO. 58. A mulher adúltera - 1949. 81x1OO. 59. As ~cis princesas' - 1949. 73x92. , 60. Viagem sem razão, - 1949. 116x89. Ernest vaI)

ZUylc1J, Liegc. ól. O cllJbanjue de Iíigênia para a ilha do sacrifí- ' "

do - 1950. 130x97 ... Musécs Rovi\uX dcs Beaux-c\rh de Bc\giql1c·'. n/í,x':/as. -

Jan VAERTEN (1909)

6.2 .• A queda - 1950. l00x80., E. Erlen~al!l, ..1117,'crs. (;.L A mulher - J950. SOx100:' 64. A fuga - 1951. lOOx80.

'LQuií; VAN LINT (1909)

65. ~IÚ5ic<1. no illfemo - 1949. lOOxt'O. Gttstave "all Ge-Iuwc, Bruxelas .

. 66. Curiosa metamorfose - 1949. 115x90. Gustavc Van Geluwe, Bruxelas.

67. Composição mágica - 1949. 120xJ05. Gnstave Vctn

Geluwé, Bruxelas.

150

Page 151: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

68. Fim da j6rnada - 1950-: Gouadú!"§/!>apH.55xdS. Gustave van Geluwe, Bruxc·as.

69. Cortina5 e luz - 1950~ Gouache· s/papel. 55x65. Gustave yan Ge\uwc, B'·uxelas.

]oseph VINCK (1900)

70. O jardim de meu vizinho - 1949. 63x90. 71. .. Faubourg'" - 1944. 65x78.

72. A janela - 1945. 70x58. 1\1. de Groa!, AI/vers.

Henri WOLVENS (1896)

73. .Marinha cinzenta. JlOx85.,-,." Musée :.«5) B~ux-:\rts", Allvers. . O".

74. Peras já passadas - 1944. 50x71. Philippe Doue­mont; Bruo.l?/tiJ'.

75. Fiacre sôbre o dique - 1934. 100x . Proptiedade do Estado Belga.

]oseph ZABEAU (1901)

76. Crucificaçã\) - 1947. UnaJit. 100x80. 77. Fcota de quarteirão - 1950. Vnalit.40x60 .. 78. Toureiro - 1950. Unalit. 60x70.

ESCULTU'RA'

Georgcs GRARD (1901)

'O

79. Plenitude - 1948. Bronze. 100, "Musêes Royaux des Bcaux-Arts de Belgique", Bruxelas;

80. Moç" de tranças - 1948. Bronze. 60. .. Musée des Beaux-Arts", Liegl'.

81. Naiade - 1948. 70 ... .\Iusée Royal dcs Beaux­Arts o,, A ll'C'ers.

151

Page 152: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

<)

Oscar JESPERS(1887)

82. Nu de pé - 1934. Mármore, 110. 83. Torso de mulher - 1935. Granito. 78. IH. Turw dc· mulher'- 1933. Granito. 12j.

Carles LEPLAE (1903)

85. 86. 87.

Hcnry - 1940. Bronze 33. Esboço de mulher grávida - 1945. Bronze. 60, UUJt? de mulher grávida - 1946. Gêsso. 81Jx70.

GRAVURA

Jozef CANTRE (1890)

88. 89. 90. 91. 92. 93. 94. 95.

96.

Mark

97. 98. 99.

100.

101.

Dois seres - 1925. Xilogravura. 65x50. Sonho - 1926. Xilogravura. 65x50. A serpente - 1929. Xilogravura. 65x50, Cozinha de feiticeira .- 1932. Xilogravura. 58x47. Agua e o ar - 1934 - Xilogravura. 58x47. l\lúsico da rua - 1935. Xilogravura. 6:lX50. Violinis·ta - 1935. Xilogravura. 65x50. Camponês e mulher casada - 1936. Xilogravura. 75x59. Mulher deitada - 1936, Xilogravufil. 65x95.

SEVERIN (1906)

Os dois Tjalks. Xilogravura . .. Appolo and the sirells", Xilogravura. Esquina de Florença (de uma. vista do seco XV). Xilogravura. Página de título" The Hymn to Aphrodite". Xi­logravura. Publ'cano por "The Golden Cockrel Press", LOlldres. Fronstispício .. The Hymn to Aphroditc". Xilo­gravura.

152

Page 153: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

102: Ihrasilustrações para "The Hymll to Aphrodite", Xilogravura.

i03. A lenda da Licor. Xilogravura. lO-L Ex-lihris. Gravura em cubre. 105. Ex-libris. Gravura em cobre.

li'rans MASEREEL ( )

10G. O glutãfJ - 1929. Xilvgravura. 26,4xI9,7. "Cabind des Estampes de la Bibliothcque Royale de BeI-g-íCjue", Bruxelas.' .

107. Acordeo:lista - 1930. Xilogravura. 45,7x31.2. "Ca­binet des Estampes de la Bibliothcque Royalc de Bclgi<Jue", Bruxelas.

103. O engenhlúo - 1922. Xilogravura. 26,5x19,3. "Ca­binet" des Estampes de la Bibliothequc Ruyale <ie Belgique", Bruxelas.

109. O pugilista - 1921. Xilogravura. 26,5xI9,3. "Ca­binet des Estampes de la Bibliothcque Royale de Bclgiquc", Bruxelas.

1 lO. Fumaças - 1920. Xilogravura. 33,7x32,9. "Ca­binet dcs Estampes de la Bihliotheque Royale de Bdgiquc", Bruxelas.

1 l1 . A vigia. Xilogravura. 46,2x31.7. "Cah:net des Es­tampes de la Bihliotheqt:e. Royale de _ Belgique" i Hruxclas. -

112. Desespero - 1930. Xilogravura. 45,8x31,3. "Ca­binet des Estampes de la Bibliothcque Royale de BcIgiquc", Bnl.l'clas. .

113. .. Spleen" - 1924. Xilogravura. 45;2x29.' "'C(rl't/itt tlcs Estampes de la Bibliothequc Royale de Bel-giquc". Bruxelils. - _ -

I H. O beijo - 192·f, Xilogravura. 46,8x32,9. "Cabinet dcs Estampes de la n:bliothcfjlle ROY31e de Bel-gi(jl1c", Bruxelas. >t

153

Page 154: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

.,

Japão Representação organizada pela Kokn~aí Bunka Shinkokai

\

PINTURA ~'J.

Nobuya ABIl': (1913)

1. .Mitu - 1951 - 96.Sx76,2.

Toyoshirô FUKUDA (1904)

2. Crt<pÍlscnlu IJU pàntanu - Pintura em' papel _ 91,Sxl06.

khiro FUKUZA WA (1898)

3. Aínu esculpindo UI1I llrso de made·ira 122xlOl.

Iwami FURUZAWA (1912)

4. Filha de Plutiío - 104x68,6.

Senjin GOKURA (1892)

"

19[0

5. l\tat,hã de il1yerno na baía - Pintura em sêda - 91,5x78,7.

Kazubo HIEDA (1920)

Ó. Charco - 1951 - Pintura em pàpcl '-- 91,lx68,6.

Kaii HIGASHIYAMA (1908)

7. elsa azul - Pintura em sêda - 71,lx61.

:154

Page 155: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

8. A família do g;!to - 108,5x94,4.

Shimmí ITO (1898)

9. Cabelos I!egros -- 1951-- Pintura em sêrla --11·lxlU.

Eizô KATO

lO. Coruja p\'(]uena '- Pintnra em papr-l - 71,1x53,3.

Yasuo KAZUKI (1911)

11. lllleriur - 1951 .- I 22xi6,2 .

Minoni KAWABATA (1911)

1,1. Lapidadur - 1951 - 94,4x68,6.

Yoshinori KINOSHITA (1898)

13. Estalagens do estreito (la HJOutaliha Magomc lllx94,4.

Kibo KODAMA (1898)

H. Natureza I11ôrta -l'illlurà énl·i;edà -'SL3x76,2.

Zenzaburo KO JIMA (1693)

15. 1larinha de Izll - 1%1 - 128x106,5. ; t,' P f :'; .'~~ ;

Setzuko MIGISHI (1909)

166. Flores - 71,lx61.

Saburo MIYAMOTO (1905)

17. Camarões' - 81,3x73.7.

155

Page 156: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Shunko MOCHUZUKl (1893) f,.", 'I

18. Cl-.'sta uc galo - Pintura empapeI 1l4x!08.

Hakuo MORI (1898)

}9. Casa rcruc - Pintura em seda - 1011'%,5.

Ye:shio MORI (1908)

20. ,\ meditação do Orentc 1951 53,3x47

Masanari MURAI (1905)

21. Mauull<l c Santo - 91,5x76;Z.

Yataro NOGUCHI (1899)

22. Pôrto a contra luz (Saseho) 1949 1O~80,3.

Chou OT A (1896)

23. Dctósa da Miscri-cúrdia 114x73,7.

Pintura C}11 seda --

Tatsushiro. TAKABATAKE (1895)

24. Em" Atami Spo" - 108x80,3;

Tatsuo T AKA Y AMA (1912)

25. Mãe e filha - Pintura em seda -'-' I 29x99;1.

Shintaro SUZUKI (1895)

26. Natureza morta 80,3x73,7.

156

Page 157: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

27'. PlanQ -:- Pintura em seda l04x78,7.

Y.enji YOSHIOKA (1906)'

:2'.~. Arbustos - Pnlura em ,eela ~ 71.1x66. '

Kazu W AKIT A (1908)

29. Carnaval de crianças 12lx%6.S.

ESCULTURA

Kazuo KIKUCHI (1908)

30. Nú - Bronze - 61,m.

Yoshi KINO'OUCHI (1892)

31. :Mulher sel:ltada - 1951 Terracota ~ 'i'Ui?,

Na'ondo NAKAMURA (1905)

32. Issa, u111 poeta I!aka; - "ladeira -- 43.2.

Takaji SHIMIZU

33. Menina - Bronze 61.

Takezo SHINKAI (1897)

34., Busto de homem velho - 1fa(lei1'3 - 38.12.

Toyoichi Y AMAMOTO (1899)

35. M nlher de pé - Bronze - 33,4.

Yoshitatsu YANAGIWARA (1910),

36. Cabeça dt\ mulher - Bronze - 43,2.

157

Page 158: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Kôhyô EZAKI (1903)

37. Flores estivais 9I.5x106.

1951

Un'ichi HIRATSUKA (1895)

Desmho em papel·

3ª,. N li e Vajracchedikaprajnaparamit:lsutra (ilustr:l-ção de .Satra) - Xilogravura' -- 96.5)(7g.7~

Shigeru HATSUYAMA (1897)

39. Bebendo água - Xilogravura - 99,lxRI,3.

Hide KA W ANISHI (1894)

40. Jardim do 1 ú1l1ulo de lIeian - Xilogravura· 78.7x66.

Tetsuro KOMAI (1920)

41. Fantasia momentânea 50,Rx43.2.

Sempan MAEKA W A (1888)

42. Vendedoras de flores em Kyoto 48,28x43,20 Xilogravura.

Shiko MUNAKATA (1903)

43. Donzela do antigo Japão em qlt;lfro estações J\:ilogravl1ra - 122xll1.

Koshiro ONCHI (1891),

44. Lírica !l.O 11 - Xilogravura - 76.24x63,:<1.

Kiyoshi SAlTO (1907)

45.' Espanto - Xlogravura 76,2x53,3.

158

Page 159: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

-, , Sülçci"

Representação orgarúad.a pela Comissão Federal de llel:l$ Artes, Ministério do Interior

]),/ malleira pela qual foi orfJaHi,~ada, a seção SllíÇCl~ di! I nicHal de S,io Paulo dá 11111 apallhado da cOlltribuição da Sílica ao dcsl'll'i.'oh';/IlC/lto da OI·te 1Jwderlla. 111 os , ,iiío. 11m IJlIadro da criaçiio artística. moderna em, 1l0SSO país. Falia, /)01' exemPlo, )'a1l1 Kll!e, 1J1Ie está intimamente ligado " Suiça, se não por .1110 cid[rdOllÍa" ao me/lOS pelo lIasci­'1IIell/o', ill1'elltllde e os últimos anos de sua, ~,ida; fllllam, também, os dois artistas dI! "aVallt-[Jl/lll·de". Le Corvflsier e Alberto Giacomelti qlle 1Jivem em Paris. Sobre/lido, a seção suíça não dá 1I';'{l idéia da extllesão qUe o 1II0dmen/o, {ta arte lIão-figurati~'a >IIlcançOlt em nosso país. IV osso, esforço, ao proceder à escolha das obras, tendeu essellcial­mel//e a mostrar QlIais são, atualmente, 110 SlIiçac;· nesse. domínio as tClldêncis características e as persollalidal.les mais marcantes.

Soplde Taeuber (I/ascida ('In 1889, 1'111 Davos, e mario 1'111 Zllrich, C1II 1943) está entre aqueles modernos da pri­meira hora, com Naus Arp, seU marido" com Hugo, Bati, Trisan T::ara e os ollll'os, artistas e poetas que graz'aram /'til

1'oltado U Cabaret Voltaire"; ela foi, em 1916, 1fa cidade de Zllrjrh. uma das criadoras do dadaísmo. J.fas, enqual/fo a corrente principal do dadaL'l/!o de1'el'ia chegar ao SIIrrl'­illismo, a arte de Sophie Tae1/bef cOlltiliuou dl'se1l!l'0Ivemlà"st' de lima maneira cOllseqlli'ntc em direção da arte concreta, para atilloi}', finalmente, sobre o 1'10110 de espi.,.iJualióadc pura e 110 sentido dI! mua extrema severidalfc, objr/ú'os pró:rimos daquc!l!s dos ad~ptós do 1l1!0Plasticismo. _,

Parece que essa tendência' à constrllção e geomHrica I~ pa}~ticlllarJlJeutl! adequ-ada ao temperamento dos de ZuricÍl. Porque é.t'Íste. hoje nessa cidade- f'lf,e Sophie ToeI/bel' deixOII In 1926 - l/m dos grupos dI? -combate mClis ativos

159

, . ...... ',

Page 160: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

. ~drult~lr~ .. absdlÚfas. Cll/. 1908, elll Wjllierl"lt~i .'t; \~ .. dú'vida, 20 anos mais

. jm'em que SoPhie Tacber: entretanto, o caminho dêssc ar/is!(/., que foi de 1927 a 1929 aluno de c. Ba1l1w'lIs", I}

condu::: com Imui tal resolllç/ío Y arte 1I0,<·a, que êle já se illtegra na 7,pngttarda ilJ,ternaciona!, por C1Ija cansa lI/In iufati.iJtJ.;,c/11lellte como escultor, pillt01', gra'<lOdor,. arquiteto, desl'llhistailldustrial c PIll>1icista. Pertcllcem, 19l1allllcn/c. 110 I)I'!II~O da "A1limlcc" Leo Leupp; (nascido /11 Zurich, 110 ano de 1893) e Richard Pa1/1 Lohl'C (nascido em 1902, em Z1Ir;c"" os quois, 1II/I como pÚltor i' antro como gra­,,'ador são partidários da arte cO/lcreta, LoTlu 110 srnt;,Jo lIe m;, r;'ooro$o cOlltra."onlo d«s formas. Leu"p mais 110

lia m/lar/ia e lia !tarmoll;a. . Se, nas composições cle Leo L('II/,pi percrbe-se 1/1IIá

7.';bração pessoal (colltràrialllente à despcrsolla!izaçüo /la ar/I' I'slri/amtul? concreta), esse ele'mc/lto i/Ufi'1'idualisla Si'

reforça 110.1 0'1111'0.1 membros de /'>1111'0.1 agrupamentos. IVal/u Bollmer (nascido em Basiléia, em 1903) saiu (lI' 1/111 'meio fOf'mado em parte de O1'[ista'i) 'i//'>/tados à arte Ct'>1!C1'/'la, em parte de p'intores inclinados ao surrealismo., Ele mesmo I,cllde para a forma absoluta; elltre/01!'!/'>, de.r­to/Jr.'-se em suas pinturas e seus quadros em fio lIl' ferr/'> ~;ma sCllsibilillade lírica e um movimento espontâ1/eo qlle la:xllI apfU:eccr, igualmellte, relações interlla~' com a POI'S;/I i';ctáriea de ml/.. Paul Klee. A influência dêsse líltimo sôbre os artistás r/a 1107'/1 geração é aillda mais 1IIatcado em

. OskarDal'i"it (nnscido em 1911, em, ZlwiC'.:I). Sem dlÍ'uida, tôda associaçciode objetos .é banida,. da mesma forma. IIcsse artista; I/'>davia, efeitos da l1Wtéf::i<l, alla!/'>gi,is de tI'IMJimclI//'>.: (' cores despertam a idéia de fôrças lt..~turais qlll' estão em q;iió /w. crescimento dOll/.1I11do orgân.iC(>, I.'a mesma maneira . que 1l0eosmos.

Dafao sur1'calismo não há senão 1/111 paSso. E êssa passo ,iell-o OUo Tschumi (Berna. 1904). Com e!e11lentns do Jlll1tndo I'xterior em três dimellsões, Ne ill'seYe~'e os s/'>nllos tormentosos' que sofre' com lima rl'signaçao 111i'io ell,oleri:::ada, meio jlli11torísticlT.

'Poderíamos a;eresCl'llfar algitns sl/1'realistos de Ba; siléi/I e de LUCl'rlla. Ao lado disso, (I seção sl/'iça IIwstra

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Page 161: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ainda dois. representantes do 1iiulldo dós jàve/lS artistas, I'articularmente ativos nesse momento. da cidade de La Chaux-de-Fonds, berço de Le CorbltSier. Georges Froide-1!allX (nascido em 1911) e Claude Loewer (1917) volfaram no sentido nos inícios da arte abstrata, a evocações do mundo figurativo. Se eles es'tão geogràficamente mais pró.rimos de Pàris, também o estão' do palito de vista artístico. Em suas composições e suas "mises elt page", (01110 em sUa busca da bela matéria colorida, eles se en­cOIl/ram com a j07xm Escola de Paris.

HEINS K.ELLER

Conservador do ]l.fuseu de Belas Artes de W'interthur

Membro da Comissão Federal de Belas Artes

PINTURA

Walter -BODMER (1903 -)

1. Imagem em fio de ferro - fio de ferro s/madeira compensada. 70x62x4,5

2. Imagem em fio de ferro. Ho de ferro~/madeira; compensada. 69,8x62x4,2 .

,3. O encarceramento.- 1950. 105x90 4. "Reprise" - 1949. lOOx80 . 5. Em festa - 1948. óleo sjpavatex. 76,8x50 6. Composição sôbrc fundo branco - 1939. 95x73

Oskar DALVIT (1911 -)

7. Desdobramento e partida - 1951. 80xIÍO 8. Desdobramento - 1951. 8Ox110 9. Crescimento - 1948. 85x110

10. Estrutura rítmica - 1951. 93x81

16/

Page 162: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Georges FltOIDEVAUX. (1911 -)

11. A máquina de costura - 1950. 80x131 12. O crânio de porco - 19~O. 80x131 13. Os rebocadores - 1951. l00x80 14. Os peixes - 1949. 92x65 15. Mulher apoiada nos cotovelos - 1950. 73x60

Leo LEUPPI (1893 -)

16. Movimento I - 1950. 87xll0 17. Crescimento I - 1950. 12Ox81 18. Subida e descida - 1951. SOx1l2 19. Desordem - 1950. 87x1l0 20. Transformação - 1950. 6Ox80

Claude LOEWER (1917 -)

21. A sesta - 1949. 130x89 22. Os peixes vermelhos - 1951. 92,5x92,5 23. O papagaio - 1951.5Q;5x115\ 24. N.atureza morta - 1948. 73,5x50 25. Pintura (paisagem de inverno) 1950. 92xl00

Richard PaUl LOHSE(~902-)

26. Tema em duas dimensões. óleos/pavatex'. 50x50 27. Concreção l. óleó's/pavatex. 69,8x69,8 28. Temas lineares emara.-lhando-se (1947). 60x64 29. Quatro temas de metima forma. 64xSO

Otto TSCHUMI (1904 -)

30. Navios abandonados 1945. óleo s/cartão. 43,2x24,4

31. Guerreiro - 1946. óleo s/madeira compensada. 34,3x47,8

162

Page 163: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

32. Cão da lua, mais tarde -,1947. 54x21 33. "Matador:" - 1947. 31,7x39 34. "Prospector town (death vaJley)"

';cartão. 51,8x30,7 35. Os acrobatas - 1950. 50x64,8

Sophie H. TAEUBER-ARP (1889-1943)

1947. óleo .

36, Composição em círculos a braços superpostos. 6Sx50

37. Composição em retângulos e círculos, 92x4,5 38. Triângulos' ponto sôbre ponto, retângulo, {jua-

drados, barras. 65x81 39. Seis espaços em quatro pequenas cntzes. lOOxG5 40. E'calonamento. 50x65 41. Linhas de verão. 38x46 (medidas aproximodas)

42. Cons:rução em um círc!J1o. 44x52 43. Construção dinâmica. 35x46 (medidas aproximadas)

GRAVURAS

Oskar DALVIT (1911 -)

44. Preto, azul, branco 43x61

1949. xilogravura a cores.

45. Vermelho, preto - 1950. xilogravura a cores. SOx68

46. Som de trompa (escuro e branco) - 1950. xilo­gravura a cores, SOx68,5

47. Preto, vermelho, branco - 1949. xilogravura a ,ores, 43x61

163

Page 164: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Claude LOEWER(1917 -)

48. Os cavaletes - 1951. água-forte., 29.7x24,6 49. Sub-bosque - 19SiJ. água-forte. 30x24.5 50. Natureza morta. água-forte. 24,5x29 7 51. "La toilette" - 1948. água-forte. 24;5x29

Qtto TSCHUMI (1904 -)

52. Navios do Mississipi - 1944. litografia. 50x70, 1 53. O gato em pé - 1947. xilogravura. 42.5x60.8 54. O gato louco - 1948. xilogravura. 42x60,8 55. Retrato do artista - 1951. xilogravura. 6lx52,5

1M

Page 165: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Uruguai

Representação or~anizada pela .. Comisiém Nacional de Be1las Artes"

Pedro FIGARI (1871-1938)

1. "Pericon" no pátio da estância. óleo s/cartão. 70xlúO. Museu Nacional de Belas Artes.

2. A casa do governador. óleo s/cartão. 70x35. Mu,seu Nacional de Belas Artes

3. A vida. óleo s/cartão. e,9x39. Museu Nacional de Belas Artes

4. De viagem. óleo s/cartão. 80x59. Museu Nacional de Belas Artes

5. Pic-Nic. óleo s/cartão. 65x80 6. "Candomblé". óleo s/cartão. 62x82. Museu, Na­

cional de Belas Artes.

Rafael PEREZ BARRADAS (1890-1929)

7. Rua da aldeia. 64x80. Câmara dos Deputados

8. Operários no café. llOx175. Câmara dos Deputados

9. A anunciação, 68x90. Museu Nacional de Belas Artes

10. A anunciação aos pastores. 68x90. Museu Na­cional ne Belas Artes

11. Casa rio com figuras. 89x59. Círculo de la Prensa 12. Gaucho uruguaio. óleo, guache e lápis. 63x46.

Cipriano Santiago Vitureira.

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Page 166: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Joaquim TORREZ~pA~C;IA (18~7-1949)

13. Rabelais. 38x46. Manuela Pina de Torres-Garcia

14. Peixes. 79xS4. Manuela Pina de Torres-Garcia

15. Construção. 72x79. Manuela Pina de Torres­Garcia

16. Construção. têmpera s/tela. 123x72. Manuelo Piíía de Torres-Garcia

17. Pintura construtiva. óleo s/cartão. 75,SxSl,S. Manuela Piria de Torres-Garcia

ESCULTURA

Antonio PENA (1894-1947)

18. Nu de mulher - terracota ISx20. Felicia Costa de Pena

19. Cabeça de criança. bronze. 13x13. F elicia Costa de Pena

20. Rio. bronze. 14x20. Felicia Costa da Pena

21. Niobe. bronze. 14x20. Felicia Cos·ta de Pena

'22. O flautista. bronze. 38x12. Felicia Costa de Pena

23. Flora. bronze. 33x12. Felicia Costa de Pena

24. Cabeça de Hernandarias. bronze. SOx40. Felicia Costa de Pena

25. O lavrador. bronze. 60x30. Felicia Costa de Pena

26. Eralo. bronze. 38x38. "Valter e Amoldo MeerhoH

27. Orfeu. bronze. 40x25. Walter 1oieerhoH

166

Page 167: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

GRAVURA E DEsENHO· ." .' -

Antonio PENA (1894-1947)

28. Flautista. desenho a pena. ·Z2x36. Felicia Costa da Pena

29. Mulheres. desenho a lapis. 33x24. Felicia Costa da Pena

30. Cena mitológica. desenho a lapis. 47x63. Felicia Costa da Pena

31. Figura. desenho a pena. 28x40. Felicia Costa da Pena

32. Cena de baile!. desenho a pena. 26x34. Felicia Costa da Pena

33. Nu de mulher. desenho a lápis. 17,5xZ5,5. Felicia Costa da Pena

34. Figuras. desenho a pena. 24x34. Felicia Costa da Pena

35. Ninfa e centauro .. desenho a tinta chinesa. 20x27. Felicia Costa dá ·Pena .

36. Calíope. água-forte. 20xI3,5. Felicia Costa da Pena

37. Descida. água-forte. 20x20. Felicia Costa da Pena

38. Cena de balIet. desenho a pena. 22x30. F elicia Costa da Pena

Page 168: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Holanda

Representação organizada pelo Ministério do Fllsino, Artes e Ciências

E' motivo de grande satisfação para mim, O fato de a Holanda ter aquiescido ao honroso convite dos arganiza­dores. da Primeira Bienal de São Paulo, para participar dêsse il1rportante cel·tame internacional de arte.

Através dessa participação, com obras de sete artistas que podem ser contados entre os melhores da Hola1Jdá, I!OSSO país tem, pela primeira vez. a oportunidacfe de dar, aos seus amigos do Brasil, uma mostra do ní~!el da arte pictórica holandesa contemporânea.

Espero que as obras expostas, em número forçosamente limitado, despertem liaS visitantes da I Bienal de São Paulo o desejo de 'melhor conhecerem a nossa arte, animando-nos a virem apreciar a nossa pinfura lia própria pátria de Rembrandt. Podem os visitantes do Brasil estarem certos da calorosa recepção que lhes será rese'rvada na Holanda.

O govêmo holandês, com grande prazer, aproveitozt a oportunidade proporcionada pela louvável 'iniciativa do Musett de Arte Moderna de São Paulo para fortalecer os laços entre o Brasil e a Holanda" especialmente 110 setor artístico.

Dr. J. M. I,. Th. Cals Ministro de Estado do Ensino, Artes e

Ciências

PINTURA

Charles EYCK (1897 -)

1. Retrato da senhora S. Nicolas - 1932. 1l0x100 2. A,nne Margit. 80.65. J. Bergmans, Waalwijk 3. O comitê de homenagem 1942. 194x250

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4. Setubal (Portugal) - J947.. aOJÇ90 ' 5. Retrato do sr. W.G.A':'van Sonsbeek - 1947

200xloo. Govêrno. pr.ovincial . de' Lít)lburgia , 6. "II novembre, fête national e - Paris, 1949"

1949. 80.90 " . 7. O Juramento - 1949. 200x300. Propriedade do

Estado dos Países Babws 8. Retrato do burgomestre van Grunsvell' - 19511-

200x100. Burgomestre van Grunsven, Heerden

Jan SLUIJTERS (1881 -)

9. Natureza morta com tulipas. 132x116. Museu Municipal, A11lslerdan

10. Porto de Rotterdan ~ 1920. 169x45 ,lI. Mulher em frente ao espelho. 130x115. M'tlseu

Municipal, A'msterdam .. 12. Natureza morta com tamancos. 106x126 13. Natureza morta com jarro branco - 1940. 96x 127.

Ministério do Ensino. Artés e Ciêncíils;:Haià

Kees VERWEY (1900 -)

14. Natureza morta. 61x80 15. Auto-retrato - 1948. 61x50 16. Velho. 6Ox56 17. Bonecas russas. 75x97 18. ]eanne. l00x80 19. No atelier - 1951. 200x126

Jan WIEGERS (1893 -)

20. A árvore vermelha. tinta.com cera. 7ox70. Museu Municipal, Amsterdam .

21. Paisagem suiça - 1925. tinta com Cera. 59x72. Srta. G.].A. ten Holte, AmstertlanJ.'

22. Natureza morta com frutas .contra fundo vermelho - 1945. tinta. com cera .. 44x61. Museu Municipal AUlsferda'm

169

Page 170: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

23. Passadas mont~nhas da Suíça ,~ 1950. tinta com cera. 45x55

24. ,Pahagem na Holanda Setentrional....:.... 195'0. 54x74 25. O" Treek" -' 1950. tinta com cera. 65x55 26. Jacintos contra fundo amarelo. tinta 'com cera.

68x52 " , 27. Natureza morta com boccalino. tinta com cera.

55x38. DI'. H.E. Tenkink, Amsterdam

H. WIEGERSMA (1891 -)

28. O documento. 112x124 29. Retrato da sra. Wiegersma, em amarelo - 1933.

86x65 30. Mulher com guarda-chuva - 1937. 150x115 31. Auto-retrato com paleta - 1947. 85x65 32. O cantor. 130x92 33. Francisco. 127xlOO

Mathhieu ,WEIGMAN (1886 -)

34. Ridiculizando. 160x96 35. Os três reis. 9Ox90. Sra. t.. de Munck-Éoska;np,

Bloe'mendaal , 36, Jovem com cordeiro'. 82x65. Abadia, Egmol1t 37. Menina com pombos. 82x65 Abadia, Egmont 38. Nu. 9Zx74 39. Nu. 8Ox130

Piet WIEGMAN (1885 -)

40. Campon!ezinha sentada -- 1915. llOx85. "N.V. Bank voor Onroerende Zaken" Amsterdam

41. Paisagem de dunas; 69x94. Museu Municipal, Amsterdam

42. Pai e filho. 110x80 43. Portão em Thorn. lOOx120. "N. V. Bank voor

OnroerendeZaken", Amsterdam 44. Tocador de acordeão. 119x105 45. Bode preto. 60x71

170

Page 171: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Cuba Representação organizada pela -"Visual Arts Se<:tion"

da União Pan-Americana

U ma curiosidade criltiva pela arle universal COíl­

temporânea, uma profunda deDoção pelo legado da m'fe espanhola da época colonial na ilha, e uma contag:iante cGlIvivência cal/! a alegria do negro, são os ekmeMos que particiParam 110 criação de mil grupo ativo e' cresce}!te de pintura e11l C IIba.

Assim co·mo podem, notar-se influências euroPéias (princiPalmente da Escola de Paris) na obra dêstes artis­tas que representam,_ pela primeira ~'ez no Brasil, a pin­tura cuballa, pode ser encontrada na pr~ocupação formJ:."ta de todos êles, um Profu;,do desdém pelo convencional, pelo anedótico; c unI ódio sincero pelo superficial e turístico.

-Entretanto, encolltrámos, nestas obras, um sedimento CIIbano, lima síntese_ do espírito rebelde, iml'içoso' e i-rÔllico que a mescla racial e o c/im,;J do Itróp-ico criaram em nossa ilha e que já na -musica popular se distingue nttidaml'1lte.

O extenso grupo de artistas de vangttúda a ql.e p.:r­fel/cem êstes pintores que representam Cuba 1/a Primeira BiiVlal de São Paulo, surgiu como uma necessidade con.~ra

fi estagnação acadêmica. Des,'e 1821, qW:A1ldf} se furldou a Academia de San Alejandro, eni Haz;ai,a, poucos pm­[ll'essos alcançou a arte oficial de Cuba. A Academi;j pro­duziu pintores eficientes, conhecedore,s do ofício, #I,H só os que se rebelamm contra a esterilidade dos prillcípios rsté­ti .. os que ali Si' oferecem como única possibilidade de cria-

171

o'

Page 172: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ção, conseguiram obter uma dirt:ção saudá'uel para t1 arte nacional.

As primeiras divergênâas sôbrc o academúmo, tiveram lugar, há mais de 25 anos, em Havana. O 11Io~:jl/leI1t!J

progressista cubano, acaba, pois, de apenas transpor a maio­ridade. Na juventude em que se e1ICOI~tra, deparamos com indícios de qlle chegará a 11111a, vigorosa 1I1(!(uridade não só (I'través da obra dês~es poucos ar(istt1.~ qu.e hoje' s~ apresen,tam no Brasil, como,' també'm, pelo esfôrço tlos jovensqlle cada dia a êles se unem, com novos brios, engran­decendo. assim o campo de projeção da p'intura de Ct.'Ja. Dêstes pintores que aqui a represellta'1II agora, somente Pc· láez e Carrefí·o passaram por mn aprendizado acadêmico Aos outros, podemos chamár de autodidatas . .. Todos, pode-11'10S afirmar, aprelldemm a -investigar por si mesmo nas forinas, lIá luz e lIa côr de sua ilha.

Conl unia formação étttica semelhante à do Brasil, com t/ma atitude igual pela ironia, o otimismo e a alllgre e fmnca eX'pressão humana diante da vida, se àpresentam ês~.:s l~i!l­

tores pelO primeira vez na acolhedora terra brasileirLl,

JosÉ GOMEZ-SICRE

Diretor - Visual Arts Section -- L'niã,) Pan-Amenicana

PINTURA

Cundo BERMUDEZ

1. Interior ao meio dia - 1949 -- 78x104. 2. O espêlho preto - 57x77, 4. Retrato de Gertrudis - 1950 - 58x89, 5. Retrato de Júlia - 1950 - 5Sx73,

172

Page 173: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Mario CARRE:li3'O

6. 'Miúsicos cubanos - 1950 - 220x104. 7. Sob o sol - 1951 - 79x104. 8. O Zoológico - 1950 - 61x76.

Luiz MARTINEZ PEDRO

9. Figura com tambor - 1951 - 61eo s/cartii·.) -66x91.

10. Personagem em azul -1951 - 61eo s/cart~o

- 74x98. 11. Figuras de comparsa 195·1 - 81x102. 12. Figura ~ 1950 - 61eo s/cartão - 67x93. 13. Figuras com mariposas - 1951 - 6Ieos/c'l:tão

- 53x78.

Amelia PELÁEZ

14. Natureza morta - 1947 - Gonache - llx90. 15. Natureza morta - 1948 - Gouache- 103x89. 16. Mulher - 1950 ..,.... Gouachc - 105x966.

René PORTOCARRERO

17. Figuras em verde - 1951 - 56x72. l8. Figuras em 'Cinzento - 1951 - 56x74.' 19. Figuras em amarelo - 1951 -'- 56x72. 20. Figuras em rosa - 1951 - 48x626. 21. Fignras em azul ~ -1951 - 58x76.

17.1

Page 174: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

'Canadá

Representação organizada pela "National Galll'ry of Cana da" , Ottawa

A arte canadense teve uma longa illfâJJcia, que abrangeu 11m periodo de mais de trezentos a1l0s. Desde seu nasc·i­menta, 1/0 séC1tlo XVII, sofreu as sltcessit1as influências da • arte francesa e inglesa, e só neste séwlo deu sinais de maturidade 011 indepelldência. Como os nossos primeiros artistas estavdnr interessado",,, principalmente, nas artes de­corativas, a exemplo da escldtura em madeira, adomo e trabalhos em metal, a primeira forte influência 110 campo da pinflura 'veio dos paisagistas ingleses do século dezenove. Não é de espantar-se, pois, que o primei1'0 m01.'imento ni­tidamente ca1ladense na pintura se tenha manifestado no campo da paisagem. .

Duas importantes figuras deram início, 110- correr deste sécJllo, às. correntes decorat·j'm e representativa,. seguidas, daí por diante, por desen'i/oh'Ímcntos. posteriores, correntes essas quc correspondem, de maneira rwde, respectivamC1lte às e.-rpressões dos elementos franceses e ingleses em nossa popJllaçã-ll. lames Wilson ],f orriü;' émiiora ,angl(J.~anade1ts-e -:IÍveu a maior parte de sua vida em Paris; e represymtott o ideal de decoração apurada, tanfo quanto Jeu amlqo Ma­t-isse. E' iwturq/ ql/e os. nossos e.-rpoentes da pintf~j'a "pura" de hoje o C1Icare1?1 como um santo padroeiro. Por OI!tro lado, lIfattrice ClIllcn, influente professor em Montreal, frmat"a-se pela· representação na pintura. Conseguiu dar 11m forte sabor regional em suas amplas paisagens, com suas cores claras e brilhalltes. O impulso dado por Cullell foi enltlsiastícamellle recebido por uma 1I0'Va geração de pintores, por voltas de 1913, qúe mais tarde foram conhe­cidos como o Grupo dos Sete. Seus trabalhos eram domi­nados por lmra e.rpre~\5ão frallcallll!llfe.regional, 011 nacional.

174

Page 175: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

De seu quartel-general, em Toronto, lançaram-se C011l0 exploradores das regões do Camklá:,. até então 1Illll-ca pin­tadas, particularmente as do austero norte, que eles cOl~si­derara11! como a parte mais tipicamente "canadense". O Grupo dos Sete, que incluiu A. Y. Jackson, J. E. B. MacDollald. Arthur Lisnll'r Lau'Ten Harris e F. H. Varley entre seus' membroS' origi';{Iis, e alguns contemporâneos indePClldentes co'irro Clarence A. Gagnon e Emily Carr, exprimiu o espírito de sI/a terra natal, atrav.?s de um trata­mento estilizado e muitas vêzes dinâmico de suas paisagens. Essa espécie de pintura dominou a arte canadense 1I0S alias de 1919. os de 20 e os de 30.

Apesar de algumas o'missões inevitar·eis, .a .presente mo::tra representa as principais correntes da pintura cana­dense de hoje. Três gr01tdes divisões wrgiram por volta dos. dez últimos anos. A primeira inclui os pintol'es pro­'iJeniel/tes do Grupo dos Sete. Desenvol~'eram Sita 'maneira regioiwl e muitas vezes audera, por caminhos de simPlici­dade e subjetividade, mas mantiveram sua dl?'i->oção pela pintura paisagista. Essa corrente está aqui representada pelós trabalhos de a1ltigos membros' do Grupo .dos Sete, como A.F. Jackson Artur Lismer, LawrenHat'ris e L. L. Fitzgcrald. Entre o; mais jo'uens, Carl Schaefer é ilm exem­plo da paisagem regional desenvohoida em linhas mais eS­pecializadas e íntimas.

Uma divisão intermediária inclui o número crescente de pintores independentes que ilustram a riqueza e varie­dade de nossa arte hodiprna. David 1.1ill1e. c01!tempor~neo do Grupo dos Sete, é (11;1'10; •. decorati~,o e eX1lramente sen­sível em sua arfe. Um tal refinamento de técnica, combi­nado com uma controlada força de express'ão, pode tambem ser vista em pintres como T-ViU Ogi/vie e Lilliani, Freiman. As versões canadenses. de corrente,s contemporâneas como o abstracionis1/l{/ e o e,rpressionislrro aparecem nos tra­balhos de Frifz Bralldtner, Marian ScoU, Molly Bobak e B.C. Binning. Uma tenttltiva de e: .. pres:::ãodo espetáculo' humano de iI1na maneira contemporânea -é feita pór Paras­keva Clark e H enri M assou, fllqltanto Godridge R{)berst e Stanley Gosgrm>e lIti/i.::am slla 111atéria-subjetiz!a prillci-

175

Page 176: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

paim ente C011l0' 1/111 meio dereÍtt.terpretação dos velhos pro­blemas de mQ1Hlmentaíiddde e harmonia formal.

Mas, talvez o novo movimento em Montreal seja o mais interessante fenômenos da arte contemporânea. De SItas dllas alas, uma é liderada por Alfred Peitan (infelizmente não represeI/todo nesta coleção), que teve uma dramática volta ao Canadá, em 1940, trazendo cal/sigo todo o elã da Escola de Paris. Entre seus membros, está Jacques de TOll1wlIcour cue foi aluno de Roberts. A outra ala, as a Autonwti,!les,,'i chefiada por Pauf-E'1Ili Bordtlas, e incl1li 11m gnlpo interessante de jovens pintores, dos quais Jean-Paul Riopelle, Leoit Bel/eflel/rs e Albert Dwnollchel estão aqui representados.

Esses movi1lle1!tos são U100 indicação da ferf1êC1ltação artíst'Íca que aumenta cada ano. Um elemento importante 'nesse processo - e issoi1iteressará 1IOSSOS amigos da. América do Sul - é o desp,!rtar do gênio latillO, durll1tte tantos allos adormecido 1111 pintl$ra canadense . .observou-se que a /ltSão dos A1IgI0-sa.-rões com a contribuição dos franceses, pode ser mais fàcilmenJe expresSa lia pintura ollde não há dificuldades de lingua, que na maioria dos outro::! campos. E,' 11a pintura, pois, que nós no (anollá podemos obter lima visão do possível futllro de nossa cul­tura. Afinal de contas, apenas alcançamos os umbrais de JI(lSsa l:a.tllralidade.

R. H. Hubbard

C011servador de Arte Canadense "National' Art Gallery''', Oitava

Léon BELLEFLEUR (1910 -)

1. Dança dos' afogados - 1950. óleo s/cartão. 81x61

176

Page 177: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

2. Dois navios em tempo irtsÚvel -.i 1948. óleo /cartão. 78,7xl22

Molly Lamb BOBAK (1922 -)

3. Um bar em Paris. óleo s/cartiío. 81x61 4. O pequeno Moreton Hall, Cheshire -- 1951. óieo

s/cartão. 30,4x81

Paul-Emile BORDUAS (1950 -)

5. A erupção imprevi-sta - 1950-51. 85,7x147

Pierre. de Ligny BOUDREAU (1923 ,,;-)

6. ~\fulher vermelha - 1950. 45,7x54,5 7. Interior com prato amarelo. 45,7x54,5

Fritz BARNDTNER (1895 -)

8. Cidade à beira do rio. 61,2x76,S

Paraskeva CLARK (1898 -)

9. Barcos em Tadol1ssac - 1946. 92!6x116,8

Stanley MoreI COSGROVE (1911 -2:)

10. Paisagem - 1948. ófeo s/papel. 66xl03. Na-tional Gallery of Canada, Ottawa

, ~_i . t I, . \.': < -.

Albert DUMOUCHEL (1916 -)

.11.. O beijo de Júdas. óleo s/papel. 35,5;';56 12. Os estandartes de pont"as drapejantes .-:- 1950. óleo

s/papel. 53,3x43

177

Page 178: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

13. Composição. SO,8x5ú

Lillian FREIMAN (1908,-)

14. ~ruscos de rua

Alexander Young ]ACKSON, C. M. a., (LL: D: 1882 -)

15, EJ:seada de Drywood, Alberta. 64Jx133.3. Do·' miniolJ Gallery, .U ou/real

Arthur LISMER, L. C.D., R.C.A. (1885 -)

16.

17.

"Bush Altar, Georgian .. Bay·· - 1949. óleo s/cartão. 50.8x40,6 Pinheiros negros, Georgl;an Bay" 1950. 66x53,3

Henri MASSON (1907 -)

18. Alegrias de verão - circa 1950. 66xi6,2

David Broce MILNE (1882 -)

19. O trenó. aquarela. 53.3x36,7 20. Torre. aquarela. 53,3x36,7

William Aberneth ÓGILVIE, M. B. E. (19{)1 -)

21. "Dragou Fly'·. aquarela. 33,6x45,7 22. Calmaria após a tempestane. guache s/papel.

SO,8x76,2

. tiS

Page 179: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jean-Pail\l RIOPELLl(O~2,~ \ f\" ! , 4_,~ , ~. '7' ~ .• ' ~" ]i.

23. Oleo - 1950. 30,6x222. Pi"rre ue Ligny Bou­dreau, Olta7('a

" Willlam Goodridge ROBERTS (1004 _) ,

24. Paisagem lourenciana - 1950. óleQ s/madeira. _ 62,lxSO,8. Domínion Gallery, 11Jontreai

25. Retrato ne um pintor. óleo s/pano. 60,9x91,4. Dominion Gallery, AfoHlreal

26. Natureza morta. Dominion Gallery, Mon1real

Carl Fellman SCHAEFER, (A. R. C. A: (1903 -)

2'7. Achas queimados,M;:tdawaska - 1949., aquarela. 58,4x40

28. As ruinas do primeiro n1ini5tro. KingslIlere 1947. 58,4x40,6

Marian Dale SCOTT (1906 -)

29. Campo, n.o 4. óleo s/madeira. 60,9x56

Jacq~s Godofrey de TONNANCOU~ (1917 _)

30. Mulher de pé - 1945. 91,4x137

179

Page 180: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

f)

,1 ilida qft!' no mlNl/t'nto pr,'sellfe a estética ,lht/walista

careça da t~IJidad( ~,tc SCC lhe,rettmlrcCl!u, e"m. U1H, tcmp-;; 114,

elaborarão a" julgamento (om relação a um!l obra de artt"

,lU ti al'le rc:'rocnlati'l/a de um: pai.s, fm'çoso.é recof~1zeca,

no caso validemo, (! 'LligéllciCl Ii't certos falores determifu1IIIes

da criaJlja: istf) Part:cula-hllcnte naquilo que se 1'efcrl! co

11',<io, O ar'ista dilici11l1C1!te poderá sllbl1'air-se d ·influNI/'ia

poderosa d,l paisagem, li iôtça, tell;l'Íca ,e li sugestão d" milndo eil'(//l1dante,

Jlolltclllias ciclópicas que, com SCII,S ritl/los 'L'aslos, . SI/C!

lrcso/ça o/lrrssh'CI e sI/a e1lergia 'vilal, cstão a.ssiual,mdo

normas e atitudes espirituais; lzol"ibollfes lmnlÍlosos" lIIi­

l{!!jl'J1S de sOllho e tO'l'i'dinllOs de eôr que coloe(lltl cOlIslall­

tClllm./e problemas téwicos; um sopro de etemidade quc

.mcode o espírito, e 'L'O:;I'S cxtrctClrll1lumas 'e' a1/Jogià 'dó 'meta­

físico à/li! eS~lIa.gtim o espectador.

DClí a ra:;ão de ser e a realidade do indo-állle'ricallismo 'Jllif,. SC'/I! cOlrexões, ';;("In, a Ii?ndêucia, 'lIlc,rkalJa ,dos Ri:.xra, Siquciros e Oros~o,. foi" do;;tri'~L 1lCJ paim.i·a· ~;'drmte do bo/h-ia/lo G/!,cmiÍn de Rojas '/!, ação em sua gran.de (l1'te .

• Hoie si/o dl/as os correntes qlt,e dispttiam o predomínio no

campo do plrisíim: ('/ indo-amnicalla, que tem se;, merls a1t9' a.Tor "1/1 .UiTl-i1llt Nlííic.:: dei Prado, inth'pretc admirá~'cl a. h~lIlem e da paisageín altipl.ânicas, esClt/tora que pôs em 1//(l7:iI/lClllo a lII(mtallJra eSfática e dO'HIOII as fÔI:ças imJte­

l'iosos da. lerra, para clt/r-llles substância e beleza seI'L'agellJ Oi/. Slla.~ ct'iaçõcs. E a· corrente que se nutre das idéias /'5-rrticas do mrtlldo ocid"I!lal, Irad1f,:;idas nobre1i/Clrte lUl líll­

!/!'('/gcm Plástica de á7,tistas de ta/cl/to, como Jtaria Lllisá

Page 181: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

.... -,

,de' PddlecO, lcrgcCarras20 NlÍfk::: ,tel Pr~áo eos qlíe. 'i:hn al,ri-ndo camhlhôf': '(?'n~fç\á,Sff~os,\~c1iedos c atravessando JJitdtrJ::1Jl(lItc os abislHo .. ~'~

HENRIQGE S,\XCnEZ ~.\nvAES

Diretor da Escola de Belas Artes, La Paz

PINTUR:\

Hugo ALMARAZ 1. .'\mérica Judia. ? .. Diablada" . 3. Pa;sagcm altiplânica.

Maria Luiza de PACHECO (1920 -) 4, Plenitude - 1951. 75x95. 5. Crioula - 1951'. 4Ox50. 6. ,J)am;a indígena - 19$1, 53,:-.:63.,

Mada Esther Ballivan de PERRIN (1927 -,-) 7. i\Iulhcres do povoado - ] 951. S. Adolescente -1949.

Jorge Carrasco Nú~ez De] PRADO (1919 -) 9. Figuras da planície - 195'1. 100:-;'76. ','

,lO. Os cães '- 1951. lOOx70. 11. Dança - 1951. lGúxiO.

Mario 12. 13. 14.

UNZUETA Deus do vento. I'lorcs' do vale, Huallumhá.

ES,C;VL Tt::I,LI" > ~ ) .: " .' ; : r"".

Madna Núõiez d.eI PRADO 15. "Pacha mama" - granito. 50: 16. .. Amattla" -- granito.. 40. 17. Com a "ida nos ombro.,; - granito. 69,

181

..

Page 182: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

PINTURA

Willi BAUMEISTER (1889 -)

1. Gesto cômico - 1950 - Óleo s/pranch:l de iibra 8lx100.

2. Contacto - 1950 - Óleo /prancha de fibra 8lxlOü.

3. Verde - 1950 - óleo s/prancha, (lé fi:~r:\

65x54.,

Alexander CAMARO (1901 -)

4. Co;nposição ~: Óleo s/papel. 69x4..~. 5. Composição - Óleo s/papel - 4Sx69. 6. Composição - Óleo s/paPel - 48,5x68;5.

Werner GILLES (1894 -)

7. Pedreira - 1948 - Óleo s/papel - 32,5x-14,.5. S. O violinista - 1949 ...:..:,' Técnica misü - 45xSí,S

- Sra. Ellcll MomIn; Mllnicl!. . ..

9. K atlll"C7a morta com dois limões - 1949 - T éc-nica mjsta - 44,Sx57,5 - Sra. Ellcll MOI11!11, 1.f1O­uirll.

Georg MEISTERMANN (1911 -)

'-'

10. Natureza morta -1~49 ..t,., 70,s':,"<93,5. lI. Peixe em pé - 1951 :.... 8Oxl02; 1.2 Hocha COIJI conchas - 1951 - 71x100 - C~lli'çii()

parti,clllar.

182,

Page 183: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Einst Wilhelm NA Y 092 ,-)

13. Dança - 1951 - 140x120. 14. l\lúsico - 1951 - 105x70, lS. Hamus de Sternblatt - 1951 90x90.

Karl SCHMIDT-ROTTLUFF (1844 -)

16. ÁITorc morta nas dunas - 1939 - Coleçãú !J:irt;·· cular, Fral/cforl s/:1[Cl/o.

17. Natureza morta.

]ohanna SCHUETZ-WOLFF (1896 _)

18. 1Iulher debaixo de ;Irvores - 19-19 -- Tápeçar:;l - 140x180.

Theodor WERNER (1?86 -)

19. B 16 - 1950 - 81xlOO:

20. Signo - 1950. Oleo s/cartão. 72x10Z. 21. Irradiações azuis. 81 x 100.

Woty WERNER (1903 _)

22. Quadro com trl's anéis - 1948 - Tapeçaria. 54:...50. 23. Festa - 1951 - Tapeçaria - 87x57.

24 .. " L'accent jaune" - 1951 - Tapeçaria' - 78x('3.

Fritz WINTER (1905 _)

25. 26. 27.

"Kommendes lII'. Composição. Composição.

28., Composição.

183

,

Page 184: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

1', ,

~::::;~

Carlo HARTUNG (lg()s -) "

29. 30. 31.

Pomba - B"ronzer - 33 (comp.). • C-úmposição - 1947 - ~Iadeira ,- )7,5. Figura: - BrOI17.C "'- 54' (COIUp.).

Carl KNAPPE (1884'-)

32. ~fenino 'llas montanhas - 1943 - Madeiról; lO:? 33. ~a floresta -, )oIadeira - 41,5.

Gerhard MARCKS

34. Cenerentola - 1941 - Bronze - 40. 35'. Moça de camisa - 1945 :.-.- Bronze - 111. . 36. Omoll - 1949 - Bronze - 86.

Ewald MATARt (1888 -)

37 - Galo _ 1950 - Bronze c;;nosaico - 52. 38. Vaca - Bronze - 466 (comp.). 39. Cabeça feminina - :M.-adeira - 21.

Hans UHLMANN (1900'-)

40. Composição - Arame - 100.

, DESENHO E GRAVURA

Heinz BATTKE (1900 -)

41. Arapuca na orla da floresta (d) - 1949 - 47x67, 42. C,idade de cristal CvIn uma linha viva (d) - 19,t')

-.47x67. 43. A ye1ha e a 110Y~~ rua (d) - 1950 -' 45xtií.

'184

I I I

, -ti

'L-~A

Page 185: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

r ,.

Hap GRIESHA~E.R (19~ '-),

44. Verão - 1950 - Xilogravura em côres - 92x80. 45. Meio dia - 1950 - Xilogravura em côres -

62x72. ~

46. Achalm - 1951 ~ Xilogravura em côres -'- 8~"iOO.

Johana SHUETZ.WOLFF (1896 -)

47. A árvore da vida - 1950 - XilogTavul'a __ 40,7x47,5.

48. Mulheres com crianças - 1951 - Xilogravur.l e.1J côres - 49,5x46,7.

Hans UHLMANN (1900 -)

49. Composlçao (d) - 1950 - 70,5xl00. 50. Composição (d) - 1950 - 62x68,5.

185

Page 186: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Portugál';

Celestino ALVES

1. Paisagem da Beira Litoral - 1946 - O,55x0,46. 2. Natureza morta - 1947 -O,61xO,51.

Antônio A YRES

3. Pescadores - 1950 - 0,81xO,66.

Carlos BOTELHO (1899)

4. Lisboa·- 1951 - 1951 - 0,73xO,54.

5. Lisboa-Panorâmica - 1951 - 1,60xO,97.

Maria Madalena CABRAL

6. Aquarela n.o 1 - aquarela. 7. Aquarela n.o 2 - aquarela.

Carlos CARNEIRO (1900)

8. Interior - 1951 - 0,65xO,54.

Ayres de CARVALHO (1911)

9. Canal de Veneza - 1950 - óleo contraplacado -052xO,41.

Dulce D' AGRO

10. Nú - 19S0 - O,80xO,65.

186

Page 187: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

, I

I .

Mário ELOY (1900)

11. Varina - 1,16xO,81.

Estrêla FARIA (1910)

12. Trabalh'o noturno 1949 -- 1.17.xO,f)(J.

Guilherme FILIPE (1897)

13. Mar de· Nazaré - O,64xO,54.

Dordio GOMES (1890)

14. Pintura - 1932 - 0,76xO,67,

Lino ANTONIO (1899)

15. Santa Clara-Lisboa - 1946 - O,56x0,49.

Joaquim LOPES (1886)

. 16. Margens do rio Douro em Convelinhas.

João .MARTINS DA COSTA (1921)

17. Flores e frutos - 1951 - óleo contraplacado _ O,S6xO,46.

18. PIar." Sainl Annré nes Arts - 1950 - O,56xO,46;

Francisco MA YA (1915)

-19. Ida para· o mar - 1949 O,65x(),50.

187

óleo ô/madeira

Page 188: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Jorge OLIVEIRA (1924)

20. Hoje -:- 1950 - óleo-.Unitex 1 ,22xl,15. 21. Quietude - 1950 - óleo Unite·x - 1,22xl,00 .•

Cândido COSTA PINTO (1911)

22. Sem poder deixar - 0,70xO,50. 23. Coisas espanholas - 1947 - 0,81xO,60.

Mily POSSQz..

24. Chaminé em l\'Iorilinho - 1950 - óleo s/cartão -O,7OxO,6() .

25. Rapaz com barrete - 19S:() - gouache-papel O,67x0,49.

26. João Reis Tricana - 1948 - 0,94x081.

Júlio RESENDE (1917)

27. Mulheres' com milhas - 1951 - O,81xO,65. 28. Mulhe·res na fonte - 1951 - 1,12xO.93.

Luciano SANTOS (1911)

29. Nazaré - A Lota - 1946 - óleo s/cartão O.59xO.51.

30. Oratório da Rua Nova-Guimarães - 1947 - óleo s/cartão - 0,58xO,53.

Silva LINO

31. Barcaças no rio Douro - 195{) - óleo-Unitex 0,50xO,40.

188

Page 189: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Antônio SOARES (1894)

32. Jarra com flores - 1949 - óleo s/cartão 0,57xO,70.

ESCULTURA

Salvador BARATA FEYO (1902)

33. José Tagarro - 1931 - bronze - 0,33.

Alvaro de BRltE (193)

34. Cabeça do pai do artista - bronze - 0,44.

Antônio DUARTE (1912)

35. Eça de Queiroz - 1950 '- bronze.

João FRAGOSO .(1913)

36. Jovem de Castela - 1947 - bronze- - 0,40 .

. Delfim MA Y A (1886)

37. Na Leziria - bronze.

J. MARTINS CORREIA (l!nO)

38. Camponesa - 1941 - bronze - 0,40.

Maria Amélia CARVALHEIRA DA SILVA

39. S. Lucas - 1951 - bronze patinado - õ,54xO,25.

189

Page 190: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

o

· ,- ,-

GRAVURA

Aires de CARVALHO (1911)

40. O Paço de Mafra - 1951 - Ponta sêca e mono­tipo - 0,88xO,60.

João de SOUSA ARAUJO (1929)

41. A Música - 1951 - papel - 0,61xO,50.

Guilherme CASQUILHO

42. Gravura - 1951 - papel - 0,90xO.70.

VITORBHECHERET

1. Torso·- 1939. bronze.

2. :Morcna - 1951. gesso.

3. Luta de imlios Kalapalo - 1951. terracota.

4. Indio e a Suaçuapara - 1951. terracota.

5. Morte do chefe indio - 1951. terracota.

6. Drama da ilha Marajoara - 1951. terracota.

7. Mãe terra - 1951. terracota.

8. São Francisco - 1951. ttrracota.

9. Virgem e o menÍ!lO Jesus - 1951. te-rracol à .

19U

Page 191: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Argenfina

Represent<lção organizada pelo Instituto de Arte MOllcrn:l

de Buenos Ares

PINTURA

Hans AEBI

I. Composição - 65.x100.

Héctor BASALDU A

Li. Mulher de vermelho - 78x100.

Antonio BERNI

3. Figura - looxeo.

Picrre de BERROET A'

4. Gatos - 112x8S.

Bernard BOUTS

5. Wikita - 89xlOS.

Horacio BUTLER

6. Os pescadores - lOOOx80.

Juan Carlos CASTAGNINO

7. D. Nati - 75xll0.

191

Page 192: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Ger~ine DERBECQ

8 - Anunciação _ 120x85.

DIOMEDE

9. Figura - 87x67.

Vilma DUSTIR

10. Pintura - 91x665.

Raquel FORNER

11. O rei da Fome - SOxl0S,

Vicente FORTE

12. Os pescados - 66x107.

Sara GRILO

13. Figura - lOOxSO.

D. Victor MAGARIíiíOS

14. Pintura - 9Ox70.

Luis Gowland MORENO

15. Igreja de Santa Rosa - 74x9S.

Antonio Fernandez MURO

16. M.oinho de café - llOx90.'

Miguel OCAMPO

17. Bichos de luz 97x84.

192

j

Page 193: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Juan OTANO

18. Pintura - 91x65.

Homero PANAGIOTOPULOS

19. Natmeza morta - 77x65.

Juan BalIester PENA

20. A estancicira

Orlando PIERRE

63x91.

21. As gôndolas - 100x120.

Juan deI PRETE

22. Composição abstrata - 104x50.

Fernandez de los REYES

23. 'Fmncisca ídolo - 100x77.

Armando SICA

24. A lua negra - 112x78.

Raúl SOLDI

25. . Figura - 102x88.

Carlos TORRALLARDONA

26. Composição - 97x93.

Bruno VENIER

27. Arlequim - 65Gx85.

19.1 •

Page 194: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

"- '; !,~,,~~' ~ ''''', .~ ,

ESCULTURA

Alfredo BIGATTI

28. Composição funerãria - 50x52.

Carlos Garcia GONZALEZ

29, Jovem - 2~x43.

Pablo Curatella MANES

30. Terra argentina - 100x65.

Manuel F. TEIJEIRO

31. Mãe à j;anc1a.

GRAVURA

Bernard BOUTS

32. A bela - 47x56.

Bruno VENIER

33. A italiana - 62x81.

Page 195: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

/

RepúbLica Do,ninicána

EIsa DI V ANNA SARUBBI (1927)

1. Troncos

Joseph FULOP (1898)

2. As ?lf.onfitas.

Jose GAUSACHS ARMENGOL (1889)

3. Moça de- perfil - gO'uache. 4. Moça. comovida, C0111 flores gouachc.

Paul GUIDICELLI PALMIERI (1918)

S. Fantasmas. 6. A mer1sagcm dos Cemis.

Gilberto HERNANDEZ ORTEGA (1923)

7. Carregadoras - óleo.

Andre MOUNTA (1911)

8. -As pequenas freiras. _ 9. São Francisco.'

Marcial Emilio SCHOBORGH JAVALERA (1931)

10. Tamboreiros óleo.

195

Page 196: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

-,; r,', ~~ < .. ~.o; . -,,', , "t, "I

/

José VELA ZAME'fTI (1913)

11. O palhaço mulato - duco

Celeste WOOS Y GIL (1899)

12. Jovem sentada - óleo.

)')(,

Page 197: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

Haili Representação organizada pelo "Foyér des Arls

" P lastiql1es"

PINTURA

Dieudonnê L. CEDOR (1925)

1. Depois do trabalho -1951 - 91,4x60,9,

Spencer DESPAS (1925)

2. O corte - 1951

Dênis i!:MILE (1919)

AquarcIa - 25,4x35,5.

3. Angústia - 1951 - 58,4x7~6.

Joseph EUSTACHE (1923)

4. Estudo - Aquarela - 27,9x35,5. 5. Estuldo - Aquarela - 27,9x35,5.

Rene EXUME (1929)

6. O tamboreiro - 1951 - 61eo s/cartão - 60,9x50,9.

Enguerrand GOURGUE (1930)

7. Visão -:- 1951 - 6leo s/cartão - 40,Gx50,8.

Joseph JACOB (1924) f" . • ~

8. Sessão de youdou - 1951 - 55,8x71,J ..

197

..

Page 198: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

! I

Alexandre JEANTY O~33) , '.

9. Recanto de Bizoton 1951 Aquarela' 55,8x38,1.

10. Paisagem - 1951 - Aquarela 27,9x30,4.

Emmanqel JOLICOEUR (1929)

11. Família camponesa - 1951 - Têmpe:'a --29,2x36,8.

Luckner LAZARD (1929)

12. A fuga - 1951 - Aqu2.rela - 36,8x25,4. 13. Vendedor de, peixes 1951 - 5Q,8x60,9.

Gabriel LEVii:QUE (1926)

14. Tecelagem - 1951 - Óleo s/cartão - 50,8x60,9.

Lusimons MERELUS (1925)

15. Corte dé cana - 1951 - Aquarela - 31,7~Z8.5.

Max L. PINCHINAT (1925)

16. As duas cabeças - 6O,9x72,1.

Elzire MALLEBRANCHE PINCllINAT (1919)

-17. Ret,rato - 1950 - 40,6x50,8. ,'- ' ..

Denis VÉRGIN (1928)

18. Acalanto - 1951 - 60,9x76,1.

198

... .-1

Page 199: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

(

DESENHO

Spencer DESPAS (1925)

19. Peixes - 1951 - Nanquim s/papel - 22,8x30A.

Rene EXUME (1929)

20. Antepassado 27,9x31,7.

Lucien PRIClj: (1914)

1951 - Nanquim s!paI;el -

21. A família - 1949 - 27,9x36,8. 22. Mitologia - 1950 - 34,2x51,4. 23. Estudo - 1950 - 36,8x50,8.

199

Page 200: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I
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REPRODUÇÕES

NOTA - Em virtude do atraso na remeSsa do material de di1.'lflgação, deixan-l. de fig1/rar reproduções de "-'árias países repre· sentados na Bienal.

Page 202: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I
Page 203: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ERASIl

Portinari - Cangaceiro •

Page 204: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BRASIL

~asar Sega II -- Painel do TrÍptico "Os Condenados"

Page 205: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I
Page 206: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BRASIL

Victor Erecherct - S. Fr.=ncj~co

Page 207: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BRASIL

Bruno GiorgÍ -- Composicão n." 3

Page 208: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BRASIL

Maria - O Ímpossí,'el

Page 209: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

FRANÇA

Picasso - Femme repOS8t1t

Page 210: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

FRANÇA.

Felix L2bi::,s? - fvJanhas de IpanEma

Page 211: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

FRANÇA

Robert Couturier - Joven

Page 212: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ITÁLIA

Giorgio Morandi --- Natura morta

Page 213: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

ITÁLIA

Carla Carrá ~ Banhista

Page 214: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

GRÃ-BRETANHA

Sen Nicholson - "StilJ Li/e, Zennof Head"

Page 215: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

GRÃ-BRETANHA

}ohn Tunnard - Projeto

Page 216: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

GRÃ-BRETANHA

John Wells - Paisagem

Page 217: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

- BI~LGJCA

Cí'!I.<.;!éJIJt Perr]1f'k(, ..

Page 218: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BELGTCA

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Page 219: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

BÉLGICA

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)APÀO

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JAPÃO

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Page 223: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

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Page 224: 1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo I

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