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KILLED

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KILLED

13 de janeiro a 4 de abril | Quarta a segunda, das 9h às 21hSímbolos e Selos do Manual da Classificação Indicativa 2015

Símbolos Sem Borda

Realização OrganizaçãoPatrocínio

13 de janeiro a 4 de abril | Quarta a segunda, das 9h às 21h

Tel. (21) 3808-2020 / bb.com.br/cultura

twitter.com/ccbb_rj / facebook.com/ccbb.rj

SAC 0800 729 0722 – Ouvidoria BB 0800 729 5678

Deficientes Auditivos ou de Fala 0800 729 0088

Centro Cultural Banco do BrasilRua Primeiro de Março, 66 – Centro – RJ, CEP 20010-000

“Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Alvará de Funcionamento deste CCBB tem número 489095, de 03.01.2001, sem vencimento.”

Entrada franca | Livre para todos os públicos

VÍDEOS

A partir do final da década de 1990, Guilherme Vaz formaliza suas vivências no “Oeste” do Brasil em onze CDs e compõe uma série de trilhas sonoras para vídeos, em parceria com o documentarista Sérgio Bernardes, sobre questões sociais e ambientais do Brasil.

Dentre eles os documentários: Os guardiões da floresta (1990), da floresta (1990), da floresta Panthera onca (1991), Cauê Porã (1999) e Tamboro (2009); e as vi-deoinstalações Nósenãonós (2003), Amazônia (2006) e Mata Atlântica (2007).

Na mostra, apresentamos na sala D, os vídeos:

Amazônia, 2006, 31’

Retrata aspectos da fauna, da flora

e dos povos da Amazônia.

Retrata aspectos da fauna, da flora e

dos povos da Amazônia.

PALESTRAS

Guilherme Vaz e a arte contemporâneaGuilherme Vaz e a arte contemporâneaGuilherme Vaz e a arte contemporânea

data | date 24/02/2016 18h30

Franz Manata e Marisa Flórido Cesar comentam

aspectos da produção artística de Guilherme Vaz,

destacando seu papel na introdução da arte conceitual

e sonora no Brasil. Na mesma data será lançado o

livro “Guilherme Vaz: uma fração do Infinito”.

Franz Manata e Marisa Flórido Cesar comentam as-

pectos da produção artística de Guilherme Vaz, dest-

acando seu papel na introdução da arte conceitual e

sonora no Brasil. Na mesma data será lançado o livro

“Guilherme Vaz: uma fração do Infinito”.

Guilherme Vaz e o cinemaGuilherme Vaz e o cinemaGuilherme Vaz e o cinema

Data 09/03/2016 / 18h30

Suzana Reck Miranda comenta aspectos da relação

de Guilherme Vaz com o cinema, destacando seu

papel na introdução da música concreta nas tril-

has sonoras do cinema brasileiro. O evento terá

mediação de Franz Manata e contará com Júlio

Bressane como convidado de honra.

Suzana Reck Miranda comenta aspectos da relação

de Guilherme Vaz com o cinema, destacando seu

papel na introdução da música concreta nas trilhas

sonoras do cinema brasileiro. O evento terá mediação

de Franz Manata e contará com Júlio Bressane como

convidado de honra.

Guilherme Vaz e a músicaGuilherme Vaz e a músicaGuilherme Vaz e a música

Data 23/03/2016 / 18h30

Franz Manata e J. P. Caron comentam a produção de

Guilherme Vaz como maestro, sua relação com os

aspectos estéticos da música erudita e sua relação

com a formação da identidade cultural brasileira.

Franz Manata e J. P. Caron comentam a produção de

Guilherme Vaz como maestro, sua relação com os as-

pectos estéticos da música erudita e sua relação com

a formação da identidade cultural brasileira.

Ministério da Cultura apresenta

Banco do Brasil apresenta e patrocina

Mata Atlântica, 2007, 18’31’’

Realizado em homenagem ao

compositor Tom Jobim.

Realizado em homenagem ao composi-

tor Tom Jobim.

A partir do final da década de 1990, Guilherme Vaz for-

maliza suas vivências no “Oeste” do Brasil em onze CDs

e compõe uma série de trilhas sonoras para vídeos, em

parceria com o documentarista Sérgio Bernardes, sobre

questões sociais e ambientais do Brasil.

Dentre eles os documentários: Os guardiões da floresta

(1990), Panthera onca (1991), Cauê Porã (1999) e Tam-

boro (2009); e as videoinstalações Nósenãonós (2003),

Amazônia (2006) e Mata Atlântica (2007).

Na mostra, apresentamos na sala D, os vídeos:

Ficha técnica | Technical Crew

Organização | OrganizationEXST

Curadoria | CuratorFranz Manata

Coordenação Geral | General CoordinationSaulo Laudares

Assistente de Curadoria | Curator AssistantCaio Neves

Design e Sinalização | Design and SignallingAndré Lenz

Produção Executiva | Executive ProductionDenise Grimming

Projeto Expográfico | InglêsIvan Pascarelli

Iluminação | LightingCarlos Lafert Projetos de Iluminação

Conservação Museológica | MuseologyMarcello Camargo

Pesquisa | ResearchAndré LenzCaio NevesFranz ManataSaulo Laudares

Cenotécnica | InglêsHumberto Silva Jr.H.O. Silva Produções e Eventos

Montagem | InglêsOkan Montagens

Áudio e Vídeo | InglêsCaio Cesar Loures

Assessoria de Imprensa | Press officeAnna Accioly A Dois Comunicação

Ainda jovem, Guilherme Vaz começa suas aulas de música com o maestro Reginaldo Carvalho, um dos pioneiros no campo da música concreta no Brasil, e realiza uma parte de sua formação escolar no Departamento de Música da Univer-sidade de Brasília.

Em 1964, com a intervenção militar na univer-sidade, ele se muda para Salvador a fim de pros-seguir com seus estudos musicais na Universida-de Federal da Bahia. Com essa mudança, atinge seu amadurecimento musical, expandindo sua

A mostra “Guilherme Vaz: uma fração do infini-

to” apresenta aspectos da vida e obra de um dos

artistas brasileiros mais radicais, integrante das

vanguardas dos anos 1970. Guilherme é um ar-

tista multimeios, músico experimental, maestro

e pensador. Um dos pioneiros da arte conceitual

e sonora, além de ser o responsável pela intro-

músicos e artistas residentes na cidade. Reali-zou na época trilhas sonoras dos filmes Fome de amor(1968), de Nelson Pereira dos Santos – a primeira experiência de música concreta no cinema nacional – e O anjo nasceu, dirigido por Júlio Bressane em 1969. Ambos premiados no Festival de Cinema de Brasília. Guilherme pro-duziu trilhas para mais de 60 filmes, sendo 30 longas-metragens; ganhou nove prêmios e es-tabeleceu parcerias com importantes cineastas, como Júlio Bressane e Sérgio Bernardes.

“Information”, no MoMA, Nova Iorque, em 1970, e a 8ª Bienal de Paris, em 1973, todas relevan-tes no contexto da arte conceitual.

Na década seguinte, o artista se dedica a uma série de atividades com os povos indíge-nas do oeste do Brasil. Em 1997 é nomeado presidente da Fundação Cultural de Ji-Para-ná, em Rondônia, e realiza juntamente com os índios da tribo Gavião-Ikolem, o concerto Música em Manaos, apresentado no Teatro Amazonas em 1998.

Sem título (Silêncio), s/d |Untitled (Silence), n.d. | fotografia| photograph

Ainda jovem, Guilherme Vaz começa suas aulas de

música com o maestro Reginaldo Carvalho, um dos

pioneiros no campo da música concreta no Brasil,

e realiza uma parte de sua formação escolar no De-

partamento de Música da Universidade de Brasília.

Em 1964, com a intervenção militar na universida-

de, ele se muda para Salvador a fim de prosseguir

com seus estudos musicais na Universidade Federal

da Bahia. Com essa mudança, atinge seu amadure-

cimento musical, expandindo sua pesquisa sonora

e artistas residentes na cidade. Realizou na época

trilhas sonoras dos filmes Fome de amor (1968), de

Nelson Pereira dos Santos – a primeira experiência

de música concreta no cinema nacional – e O anjo

nasceu, dirigido por Júlio Bressane em 1969. Am-

bos premiados no Festival de Cinema de Brasília.

Guilherme produziu trilhas para mais de 60 filmes,

sendo 30 longas-metragens; ganhou nove prêmios

e estabeleceu parcerias com importantes cineastas,

como Júlio Bressane e Sérgio Bernardes.

“Information”, no MoMA, Nova Iorque, em 1970,

e a 8ª Bienal de Paris, em 1973, todas relevantes no

contexto da arte conceitual.

Na década seguinte, o artista se dedica a uma série

de atividades com os povos indígenas do oeste do

Brasil. Em 1997 é nomeado presidente da Funda-

ção Cultural de Ji-Paraná, em Rondônia, e realiza

juntamente com os índios da tribo Gavião-Ikolem, o

concerto Música em Manaos, apresentado no Tea-

tro Amazonas em 1998.

em direção às artes plásticas.

É nesse contexto que colabora com o Grupo de

Compositores da Bahia, tem algumas de suas com-

posições apresentadas, com destaque, em con-

certos organizados pelo maestro Ernst Widmer,

aproxima-se da música popular e junta-se, como

pianista, ao Grupo Calmalma de Jazz Livre.

Guilherme Vaz iniciou sua interlocução com a

cena cultural do Rio de Janeiro no final da déca-

da de 1960, trabalhando com cineastas, músicos

A partir do ano 2000, Guilherme Vaz retoma sua

parceria com o cineasta Júlio Bressane e intensifica

o diálogo com o documentarista Sérgio Bernardes,

com quem realiza a trilha sonora para uma série de

vídeos sobre o Brasil.

Publica Sinfonia das águas goianas, um livro antro-

pológico com partituras musicais que investigam

os hábitos dos sertões brasileiros, e grava mais de

dez discos que sintetizam sua experiência nos últi-

mos vinte anos passados no oeste do Brasil.

Participou da então nascente cena carioca de arte

conceitual e da criação da Unidade Experimental

– ambas articuladas em torno das atividades do

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – e de

exposições históricas como o Salão da Bússola, re-

alizado no MAM-RJ, em 1969, e a polêmica “Agnus

Dei”, na Petit Galerie, no Rio de Janeiro, em 1970.

Ao longo da década de 1970, amadurece seu

trabalho no campo das artes visuais e par-

ticipa de exposições internacionais como

A mostra “Guilherme Vaz: uma fração do infinito” apresenta aspectos da vida e obra de um dos artistas brasileiros mais radi-cais, integrante das vanguardas dos anos 1970. Guilherme é um artista multimeios, músico experimental, maestro e pensa-dor. Um dos pioneiros da arte conceitual e sonora, além de ser o responsável pela

introdução da música concreta no cinema brasileiro. A curadoria de Franz Manata apresenta um panorama dos 50 anos de produção do artista e conta com palestras, reedição de trabalhos antigos, produção de novos trabalhos e edição de um livro com ensaios inéditos e vasto conjunto de imagens e documentos.

Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro

pesquisa sonora em direção às artes plásticas.É nesse contexto que colabora com o Gru-

po de Compositores da Bahia, tem algumas de suas composições apresentadas, com des-taque, em concertos organizados pelo ma-estro Ernst Widmer, aproxima-se da música popular e junta-se, como pianista, ao Grupo Calmalma de Jazz Livre.

Guilherme Vaz iniciou sua interlocução com a cena cultural do Rio de Janeiro no final da década de 1960, trabalhando com cineastas,

Participou da então nascente cena carioca de arte conceitual e da criação da Unidade Ex-perimental – ambas articuladas em torno das atividades do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – e de exposições históricas como o Salão da Bússola, realizado no MAM-RJ, em 1969, e a polêmica “Agnus Dei”, na Petit Galerie, no Rio de Janeiro, em 1970.

Ao longo da década de 1970, amadurece seu trabalho no campo das artes visuais e participa de exposições internacionais como

A partir do ano 2000, Guilherme Vaz reto-ma sua parceria com o cineasta Júlio Bressane e intensifica o diálogo com o documentarista Sér-gio Bernardes, com quem realiza a trilha sonora para uma série de vídeos sobre o Brasil.

Publica Sinfonia das águas goianas, um livro antropológico com partituras musicais que investigam os hábitos dos sertões brasi-leiros, e grava mais de dez discos que sinte-tizam sua experiência nos últimos vinte anos passados no oeste do Brasil.

Guilherme Vaz: uma fração do infinito

Grupo Calmalma de Jazz Livre | Free Jazz Calmalma Band, 1967 | cartaz impresso | printed poster

Composition for Glass, Blocks and Two Sticks, 1964-1665 | datilografia sobre papel| typing on paper

dução da música concreta no cinema brasilei-

ro. A curadoria de Franz Manata apresenta um

panorama dos 50 anos de produção do artista

e conta com palestras, reedição de trabalhos an-

tigos, produção de novos trabalhos e edição de

um livro com ensaios inéditos e vasto conjunto

de imagens e documentos.

Music for Paper Sheet, 1973 | vídeo | video. Salão da Bússola, 1969 | foto | photoJosé Barbosa da Silva

Agnus Dei, 1970 | convite impresso | printed invitation. O anjo nasceu | 1969

Música em Manaos | Music in Manaos, 1998-2004 | vídeo | video

Sinfonia das águas goianas, 2001 | livro impresso| printed book.

verso:

Killed, 2015

cartaz em offset | printed poster

40 × 60 cm