19/03/2016 - jornal semanário - edição 3.216

BENTO GONÇALVESSábado19 DE MARÇO DE 2016ANO 49 N°3216

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Setor Moveleiro

CAIA

NI M

ARTIN

S

Educação

Escolas estaduais sofrem com a falta de repassesVerba direcionada a alimentação não é depositada pelo Governo Estadual Páginas 10 e 11

20ª Movelsul encerra com saldo positivo

Feira atingiu estimativa de público e expectativas de negócios durante os cinco diasPágina 14

Perguntas e respostas antes de fazer um empréstimoUm estudo realizado em todas as capitais pelo Ser-

viço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Con-federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as dívidas bancárias são as principais causadoras da inadimplência dos brasileiros.

Sete em cada dez (76%) dos consumidores inadim-plentes que tomaram empréstimos em bancos e fi-nanceiras disseram estar com o nome sujo por causa de atrasos no pagamento dessas dívidas.

Portanto, é preciso avaliar bem a situação antes de tomar dinheiro emprestado!

Confira as perguntas e respostas que você deve fazer.Depois é só avaliar se realmente vale a pena e se

você (Pessoa Física) ou a sua empresa (Pessoa Jurí-dica) tem condições de arcar com as dívidas contraí-das pelo empréstimo.

Quando contratar um empréstimo pessoal?Além das situações emergenciais, como cirurgias de

urgência e situações do tipo, o empréstimo pessoal pode ser um grande aliado na hora de quitar presta-ções com juros maiores do que os que incidem sobre uma proposta de empréstimo.

Se você tiver uma empresa, tente melhorar os pro-cessos de gestão antes de ir ao banco, como fluxo de caixa baixo, capital de giro reduzido e vendas fracas. Os empréstimos são indicados apenas quando a em-presa vai bem e precisa de ajuda para expandir.

Consigo um empréstimo pessoal tendo o nome sujo?

Isso vai depender da instituição financeira que vai lhe conceder o empréstimo. No entanto os juros so-bre o valor solicitado possivelmente serão maiores, pois para a instituição financeira o entendimento é que se trata de uma operação de risco.

Os juros são muito altos?Isso vai depender da instituição que irá lhe ceder o

empréstimo. Em média, as taxas variam entre 3,40% até 21% ao mês. Na hora da avaliação, leia atenta-mente o contrato e tire todas suas dúvidas, para estar totalmente ciente do que está contratando.

O que acontece se eu não puder pagar o em-préstimo pessoal?

Além do seu CPF entrar nos cadastros de proteção ao crédito “sujando” o seu nome, o que dificulta bastante a aquisição de novos empréstimos, os juros para a inadim-plência são altíssimos, tornando bastante complicada a negociação de pagamento do valor restante junto com o valor atualizado.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

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Progresso em meio à desordemEditorial

Abster-se de comentar a atual situação política nacional em mí-dias sociais, rodas de conversa ou qualquer outra forma de inte-ração humana é ação quase impossível, dados os acontecimentos da semana. O caos instaurado nos poderes Executivo e Legisla-tivo, em decorrência de delações premiadas, atos precipitados, possibilidade de impeachment, acusações de corrupção partidá-ria e diversos outros ultrajes que ganharam repercussão mundial, tem contribuído significativamente para a depreciação do país.

De forma um tanto quanto impulsiva, aplaudida por uns e criticada por outros, a última cartada do Governo Federal foi a tentativa de nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como Ministro da Casa Civil. De acordo com Dilma Rousseff, que deixou para outrora os discursos brandos, adotando um posiciona-mento agressivo em seus pronunciamentos, principalmente em questões que envolvem seu “padrinho”, Lula seria um reforço expres-sivo em tempos de dificuldade. Porém, como avisa o famoso bordão, na política, nada é certo’. O ato falho de posse, sim, pois a homologação da nomeação de lula foi sus-pensa devido a liminar expedida por um juiz federal, foi um “tiro no pé” de um partido que há tempos rema contra a cor-rente. Isto porque, sem surpresas, quando avaliada de forma geral a situação do ex-presidente, dá se a entender que indica-ção para o ministério, apontada pela oposição como manobra para redelegar a competência das investigações, deixando de fora o atual responsável pelo processo, Sergio Moro, não pas-saria de uma tentativa para dar foro privilegiado ao investiga-

Como avisa o famoso bordão, ‘na política,

nada é certo’

do, possivelmente minimizando futuros danos à sigla.Pois bem, que o cenário político está caótico e instável, e

possivelmente assim permanecerá durante os próximos meses já não é novidade. O que merece destaque e está diretamente ligado às peripécias realizadas pela atual administração são as formas que empresas e entidades criam para minorar os efei-tos negativos das adversidades político-econômicas. Com uma projeção impressionante de negócios, que pode ultrapassar US$ 300 milhões em um horizonte de 12 meses, um exemplo de alternativa que visa jogar um “balde de água fria” na crise é a Movelsul. Além de promover a cidade e colaborar com o

aquecimento da economia local e nacional, a feira, que completa sua 20ª edição neste ano, também serve de base para negócios interna-cionais, visto que mais de 30 mil pessoas de 36 países passaram pelo evento.

Não existe solução mágica para prosperar ou até mesmo resistir ao atual deturpado

cenário nacional. É a sobrevivência do mais apto, que neste caso, passa a ser do mais criativo. É preciso inovar, renovar e reinventar em tempos de incerteza. A feira foi translado dis-so, com espaços diversificados, atraentes e expositores de alto padrão. É nítido que os setores da Indústria e do Comércio de Bento Gonçalves fazem sua parte para desviar-se dos entraves originários da crise, entretanto, nada é definitivo. Entretan-to, a linha tênue que separa as decisões políticas da economia nacional continua a oscilar e enquanto não existir equilíbrio, dificilmente o país voltará para os trilhos.

Sábado, 19 de março de 2016 2 Opinião

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FAZ PARTE DA SUA VIDA

Painel

A primeira palestra-jantar do ano que abre oficialmente a agenda de atividades do Centro da Indústria Comércio e Servi-ços de Bento Gonçalves (CIC/BG), será no dia 21 de março, a partir das 19h30min, com o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin.

Tradicionalmente a autori-dade máxima do município abre as atividades da entida-de. Por meio do tema ‘Bento Gonçalves: conquistas e desa-fios, o prefeito falará sobre as ações do seu mandato e o que está previsto para o decorrer de 2016. Os ingressos para o evento estão à venda na enti-dade e podem ser obtidos por meio do telefone (54) 2105-1999, com Denise Somensi. Associados pagam R$ 75 e não associados R$ 105.

Prefeito palestra no CIC/BG

Bento Gonçalves terá representante nas regionais do concur-so Mister RS, que ocorre neste sábado, na cidade de Gramado. Adriel Guerreiro Binotti foi o eleito para defender a Capital do Vinho no evento. A escolha será no Fency Gramado, a partir das 19h. Etapa serve como eliminatória para o concurso, que poste-riormente nomeará o candidato gaúcho ao Mister Brasil.

Mister RS ocorre neste sábado

Sábado, 19 de março de 2016 3Painel

Nova feira, mesmos problemas. As adversidades provocadas por estacionamentos em locais irregulares durante eventos na Fundaparque se repetem. Na quarta-feira, 16, um caminhão permaneceu mais de quatro horas trancado na rua Mário Italvino Poleto por falta de espaço para manobrar.

Flagrante

Mande seu flagrante para o email [email protected]

Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), invadiram uma fazenda de 500 hectares em Lagoa Vermelha. A ação teve como objetivo acabar com o monocultivo da soja na região além da desapropriação para reforma agrária. A fazenda produz grãos, cumpre com o seu fim social. O MST não foi constituído para reivindicar terras improdutivas?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

CRISTIAN

O M

IGO

N

HUMOR Moacir Arlan

EDUCAÇÃO

ESTAMOS EM

MOTIVO:

pagar mal nossoseducadores ou parcelar

seus vencimentos éfalta de educação,

não achas?

Apesar das aulas do Ensino Fundamental das redes municipais e estaduais já terem iniciado, algumas crianças estão sem fre-quentar a escola por não terem materiais básicos como cadernos, lápis, borrachas e canetas. Diante dessa situação, a Ftec Faculdades de Bento Gonçalves realiza uma campanha de arrecadação de material es-colar para ser entregue a estas crianças.

As doações podem ser entregues junto à recepção da Unidade I da Ftec de bento Gonçalves, localizada na Rua Osvaldo Ara-nha, 419, Bairro Centro, Bento Gonçal-ves. Mais informações pelos telefones 0800 606 0606 ou 54 3452 6644.

A praça Vico Barbiere será palco de uma ação solidária para tornar a Páscoa de crianças caren-tes um pouco mais doce. Hoje, 19, voluntários realizarão um pedágio solidário das 9h às 17h, para recolher doações de quem passar pelo local. A ação tem como objetivo comprar doces e cho-colates para distribuir a crianças de baixa renda de bairros mais carentes de Bento Gonçalves, o responsável por entregar os doces aos pequenos será o Coelhinho da Páscoa.

De acordo com a voluntária Simone Lunelli, além de arrecadação para os doces e chocolates, o pedágio tem como objetivo ajudar, também, o menino Pyetro Judil Luz. “Pyetro é portador de enfisema cerebral com agravamentos respiratórios e precisa de ajuda para o seu tra-tamento, nossa ação é pequena, porém significante”, explica.

Ftec lança campanha para doação de material escolar

Páscoa solidária

O Senac Bento Gonçalves está com inscrições abertas para os cursos técnicos de nível médio na modali-dade a distância para o primeiro semestre de 2016. As inscrições vão até o dia 30 de março de 2016. São oferecidos os cursos Técnico em Transações Imobiliárias e Técnico em Segurança do Trabalho. Para se candidatar é preciso verificar os pré-requi-

sitos para cada curso no site www.ead.senac.br/cursos-tecnicos. Mais informações podem ser ob-

tidas no Senac Bento Gonçalves, na rua Saldanha Marinho, 820, ou pelo telefone (54) 3452-4200.

Senac com inscrições abertas

Sábado, 19 de março de 20164 Geral

Quem está ganhando?

Inacreditável!

O caldeirão em que o Brasil foi transformado, graças ao descaso do mundo político, econômico e institucional, completamente des-compromissado com os interesses maiores da Nação e da popula-ção, entrou na pior fase de ebulição possível: aquela em que não há mais como arrefecer a temperatura que foi atingida. Mas, claro que outros “interésses” estão sendo atendidos. O tal de “mercado”, por exemplo, que é totalmente controlado aqui pelos “donos do Brasil” e no mundo inteiro pelos “donos do mundo” (a revista Superinteres-sante de abril de 2014 foi pródiga na ampla matéria divulgada sobre o assunto), está proporcionando aos seus “alegres jogadores” lucros fantásticos, em detrimento da população. Mas há que pense que a flutuação do dólar e da Bolsa é de interesse público.

As gravações de conversas privadas de Lula com várias pessoas suas amigas, inclusive a presidente Dilma, são a prova-provada de que Lula é, mesmo, burro. Não dá para acreditar que ele não pudesse imaginar que seria monitorado 24 horas por dia, já que Moro, os procuradores e a imprensa não lhe davam trégua. Não percebeu que quanto menos apa-recesse, mais transferiria o legal, o óbvio-ululante em todo o mundo que é “o ônus da prova cabe ao acusador”? O Lula, pela sua burrice, entre-gou a própria cabeça de bandeja, levando consigo muita gente, inclusive Dilma. Depois disso tudo, não há mais o que Lula e Dilma possam fazer senão esperar pelo resultado dos processos em que estão envolvidos, o qual já é sabido até pelos paralelepípedos, perigosamente alterados, da rua Angelo Salton. Deu para o Lula e Dilma!

ÚLTIMASPrimeira: Interessante

esse povo que se diz “de bem”. Em Caxias do Sul, alguns têm a cara-de-pau de usar o sistema de bio-metria facial para fraudar ônibus urbanos, viajando gratuitamente no lugar de idosos e/ou deficiente;

Segunda: Interessan-te, também, são os que compram aparelhos para piratear programação por cabo ou satélite; sonegam impostos; apresentam documentos falsos para obter benefícios; estacio-nam em local proibido, para idosos ou deficien-tes. Todos esses e muitos contraventores mais se apresentam para protes-tar contra a corrupção;

Terceira: E que tal os que compram peças de carros roubados por-que é “mais barato”? E os que compram objetos flagrantemente furtados também por serem ba-ratos? Todos “gente do bem”. Pobre Brasil!

Quarta: Enquanto isso, seguem as faltas em con-sultas marcadas, proce-dimentos e busca de re-sultados de exames pelo SUS. É inaceitável que pessoas ocupem vagas de quem precisa e não com-pareçam. E nós todos pa-gamos essa conta;

Quinta: Ah, Secretário Mesquita, que tal dar uma olhada na av. Osvaldo Ara-nha? Irá constatar que ali há paradas de ônibus sem cobertura. E também mui-tos metros de meio-fio pin-tados de amarelo por “pro-prietários de vagas”. Pode?

Sexta: Esta semana o Grêmio protagonizou um crime futebolístico com o San Lorenzo. Sofreu tan-tos crimes que já estava na hora de cometer um;

Sétima: O problema foi que quase matou milhares de gremistas e de colorados secadores. Mais um jogo desses e sobrarão poucos torcedores e secadores;

Oitava; E na quarta--feira, mesmo com um jogador a menos, o Es-portivo jogou mais que o Caxias, porém não obte-ve sucesso. Mas, merece ser prestigiado e apoiado pelo torcedor.

Antô[email protected]

Brasil reduz taxa de trabalho infantil doméstico em 17%

Evolução

Sempre o trânsito

Coisas nossas

Coisas nossas II

A Secretaria da Mobilidade Urbana e Gestão Integrada tem um novo secretário no comando. Trata-se do advogado Vanderlei Alves de Mes-quita, substituindo Mauro Moro. O trabalho que Mesquita tem pela frente é intenso, árduo e não poderia ser diferente. O número de veí-culos e de motoristas, ciclistas, motociclistas, skatistas (?) e pedestres cresceu muito, fazendo com que o trânsito merecesse especialíssima atenção. Muitas mudanças e implementações que já deveriam ter sido feitas há muito tempo esperam, com a paciência de Jó de todos nós. O gargalo localizado no entroncamento da rua General Osório com Ma-rechal Floriano está prestes a ser solucionado. Queira Deus que a boa vontade de todos impere. A sinaleira de pedestres ali instalada deverá disciplinar os abusos que se veem hoje. Resta saber se os “tranca cruza-mentos” continuarão ali, com cara de paisagem.

Certamente não é tudo o que acontece que é ruim. Nós, bento-gon-çalvenses, temos uma MOVELSUL, a maior feira de móveis da Amé-rica Latina, concluída. E, como tem acontecido, plena de sucesso. Seu presidente, Henrique Tecchio, juntamente com sua diretoria, ti-veram a tarefa gigantesca de levar a bom termo uma feira desse porte no meio de uma considerável crise econômica, política, midiática, de ética, moral e honestidade e conseguiram, com louvor. Parabéns ao Henrique e ao Sindmóveis, o qual também preside, pelo trabalho que vem desenvolvendo.

E a Casa DiPaolo anunciou a nova denominação do Restaurante Can-ta Maria. O Canta Maria passou a denominar-se DiPaolo Galeto e Gre-lhados e o Canta Maria consolida sua presença junto ao Supermercado Grepar, como Canta Maria Expresso, mantendo a mesma proposta de atendimento. Mas, o crescimento ímpar do grupo continua. Já foram criados três estabelecimentos com o nome de Belgaleto em Porto Ale-gre, com a proposta de pratos expressos e tele-entrega (espera-se para breve aqui em Bento, também). E, ainda, a DiPaolo Alimentos, criada para comercializar as massas e molhos já famosos nos restaurantes da marca, veio adicionar-se ao Grupo DiPaolo, multiconsagrado para re-vista Quatro Rodas como “O Melhor Galeto do Brasil”.

O número de trabalhadores infantojuvenis ocupados nos serviços domésticos no Brasil caiu 17,6% entre 2012 e 2013. De 2008 a 2013, período em que houve um maior enfrenta-mento ao trabalho infantil do-méstico, o Brasil atingiu uma redução de 34,5%, o que re-presenta queda de mais de 113 mil casos. Os números estão na pesquisa “Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil”, divulgada na quinta--feira, 16, pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Viviana Santiago, da organi-zação não governamental Plan International Brasil, afirma que é preciso “desidealizar” o traba-lho infantil doméstico. “Ele che-ga para a maioria das pessoas como uma oportunidade. E isto estabelece a cultura do pelo menos. Pelo menos elas estão trabalhando, pelo menos elas vão estudar. E os números mos-tram o contrário. Em termos de desempenho, de continuidade dos estudos e de mudança para outra profissão, a gente percebe que as mulheres adultas tra-balhadoras domésticas eram trabalhadoras domésticas na infância e na adolescência”.

De acordo com Viviana, as meninas, por executarem afa-zeres domésticos dentro de

Dados do estudo correspondem ao período de 2012 e 2013 do país

suas próprias casas, acabam tendo muito menos tempo para brincar do que os meni-nos, por exemplo. “São des-vantagens que as meninas vivenciam simplesmente por serem meninas. Em muitos contextos, as meninas viven-ciam muito menos os seus di-reitos que os meninos”, disse.

Infelizmente a redução do trabalho infantil só se refere ao trabalho doméstico, uma vez que o trabalho infantil de maneira geral apresentou au-mento de 4,5%, ou seja, um acréscimo de 143 mil novos casos de crianças trabalhando, entre 2013 e 2014.

Em 2013, mais de 3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhavam no Brasil. O número representa-va 3,3% de toda a ocupação do país e 7,5% da população nesta faixa etária.

No Brasil, até os 13 anos de idade, qualquer trabalho é proibido pela Constituição Federal. Entre 14 e 15 anos, a participação em programas de aprendizagem profissional é admitida, desde que o jovem continue na escola. A partir dos 16 anos, o trabalho é per-mitido com carteira assinada, desde que não seja no período noturno, em função perigosa ou em local insalubre.

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Sábado, 19 de março de 2016 5


Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 2.018

IGVariedades

A FRASE A ÁGUA - o precioso líquido -

será mesmo um bem finito?(.)

Casa Brasil 2016 ENCERRADA a Movelsul Brasil 2016 com resultados positi-

vos, a cidade dos grandes eventos vai abrindo caminhos para mais uma edição da CASA BRASIL. Alta tecnologia e design apurado Bento Gonçalves através do SINDMÓVEIS será palco de uma feira inovadora. É a CASA BRASIL a principal do país no gênero e uma das mais importantes do mundo do design em produtos, lançamentos e tendências do setor moveleiro. O SINDMÓVEIS, entidade presidida pelo empresário Henrique Tecchio, diz que a CASA BRASIL desta vez será em São Paulo, de 9 a 11 de agosto 2016 e evento âncora do DW São Paulo – Design Weekend. Fique ligado!

Festa - São Bento 2016

Abraçaí

Longa tarde no paiol

CIC/BG – Palestra

Os Monarcas

E a Equipe Administrativa, Comunidade e Igreja São Bento lide-rada pelo presidente Raul Longhi anunciando a Comissão Organi-zadora da Festa de São Bento que acontece dia 10 de julho 2016. Casais festeiros: Adelmar Foscarini Pereira e Aline Pereira - Edgar Giordani e Marilei Piana Giordani - Gilberto Rosa e Liane Possamai Rosa - Jader Lazzaron e Cátia Favaretto e Rosimir Fochi Gonçalves e Geni de Fátima Fleck. Os festeiros já confirmaram a realização do 12º Passeio Ciclístico São Bento e Caminhada da Família – Jamar Cia do Esporte dia 10 de abril e o 2º Bingo Beneficente dia 13 de maio no CTG Laço Velho. E neste domingo, 20 de março, na Missa das 9h30min acontece a apresentação dos casais festeiros da Festa do Padroeiro São Bento 2016! Parabéns e sucesso!

Depois de profícua gestão ao longo de 14 anos Jovino Anto-nio Demari deixou a presidência da Abraçaí. Em seu lugar to-mou posse na tarde-noite de 23 fevereiro 2016 para a gestão so-cial-2016-2018- a educadora Eliana Casagrande Lorenzini que por muitos anos exerceu o cargo de Diretora Executiva e em seu lugar assumiu Daiana França de Oliveira. Aos novos dirigentes da Abraçaí que acolhe mais de 250 educandos, parabéns e sucesso!

DIA 30 de março 2016, às 18h30min no Centro de Eventos do Hotel Villa Michelon, Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves-RS- acontece o lançamento do Livro Longa Tarde No Paiol . É a traje-tória de um vencedor! É a história e vida de Moysés Luiz Michelon, retratada nas 142 páginas do Livro Longa Tarde No Paiol, escritas por Ana Inês Facchin e Roni Dall’Igna. Um evento cultural cuja história Moysés Luiz Michelon empresário e líder comunitário faz questão de compartilhar com os amigos convidados. Parabéns Moysés e agradecidos pela gentileza do convite!

O CIC/BG liderado pelo presidente Laudir Piccoli promove nesta 2ªfeira - 21 de março reunião/jantar. O palestrante será Guilherme Pasin – Prefeito Municipal que versará sobre o tema: Conquistas e Desafios de seu Governo! A palestra do prefeito Pasin está sendo aguardada com expectativa! Fica o registro!

E o patrão do CTG Laço Velho - Antenor Rizzi - e equipe con-vidando para o grande evento deste sábado, 19 de março, às 20h30min no Jantar/Baile de Aniversário, comemorativo aos 26 anos da Casa Grande, palco de memoráveis encontros. Ani-mação musical do Conjunto Os Monarcas. Ingressos-R$200 - Casal. Prestigie!

Por fim, além de um novo link para o Portal da Transparência do Legislativo bento-gonçalven-se, também está disponível aos cidadãos a Lista de Precedên-cia completa da Câmara, onde é possível obter o contato via e-mail de diversas instituições públicas e entidades privadas situadas no município e na re-gião, cada qual com o nome da

pessoa responsável. É possível, inclusive, submeter um formu-lário diretamente à Ouvidoria da Câmara informando eventuais erros presentes na relação, os quais, caso procedentes, serão prontamente corrigidos.

A disponibilização das novas funcionalidades busca aprimo-rar a prestação de serviços pú-blicos à comunidade.

O site do Poder Legislativo Municipal de Bento Gonçal-

ves traz, a partir desta terça-feira, 15, novas funcionalidades que visam aproximar ainda mais o ci-dadão das atividades da Câmara de Vereadores. As novidades po-dem ser acessadas na parte infe-rior da página inicial do site, logo abaixo das últimas notícias.

A primeira delas é a Agenda da Câmara, por meio da qual o público poderá ficar a par dos eventos e reuniões previstos para acontecer na sede do Le-gislativo, além das atividades externas onde a Casa é repre-sentada por seu presidente e demais vereadores. Já na seção “Seja um Fornecedor”, há um formulário que pode ser preen-chido por comerciantes interes-sados em se tornar fornecedores de materiais e serviços adminis-trativos para a instituição. Feito o cadastro, a qualquer momento o interessado, que deve possuir CNPJ, pode ser contatado pelo Setor de Compras da Câmara para uma possível aquisição de produtos ou serviços.

Site disponibiliza Agenda da Câmara e oferece lista de procedências

Alterações estão em funcionamento desde a tarde de terça-feira, 15

Portal do Legislativo passa a ter novas funcionalidades

Melhoria

REPROD

UÇÃ

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Sábado, 19 de março de 2016 7Geral


Vestidos de preto e com o apoio da população ben-

to-gonçalvense, dezenas de servidores federais se concen-traram em frente do prédio da Justiça Federal, em ato de apoio ao juiz federal Sérgio Moro. O manifesto ocorreu no início da tarde de quinta-feira, 17, em Bento Gonçalves.

Munidos de apitos, cartazes e de bandeiras do Brasil, os mani-festantes eram incentivados por motoristas que passavam pelo local, que saudavam o movi-mento acionando as buzinas dos automóveis. O ato foi convoca-do pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe). Sérgio Moro é responsável pelas investigações da Operação Lava Jato no Pa-raná, e pela condução coercitiva de Luiz Inácio Lula da Silva para depoimento, e ainda na quarta--feira, 16, autorizou a divulga-ção de grampos no telefone do ex-presidente, na qual uma das

Manifesto foi convocado pela Ajufe no início tarde de quinta-feira, 18

Grupo ficou concentrado em frente ao Foro por cerca de 1h30min

Servidores realizam ato em apoio ao juiz Sérgio Moro

Justiça Federal

[email protected]

DenisedaRé

A começar pelo milagre da beleza natural, eco-lógica. Acordar com pele de pêssego, olhos de ja-buticaba e lábios de morango. O cabelo com mo-vimento das ondas do mar em dia de calmaria... Ah! E o hálito! Só Iracema, a virgem dos lábios de mel, teve, antes das novelas, o privilégio de sair da cama, no caso, da rede, com o hálito rescenden-do a baunilha. Se bem que, sob o ponto de vista médico, é um mau sinal... Nosso grande José de Alencar, que não era íntimo da medicina, nem che-gou a assistir ao seriado “Dr. House” (criado cento e vinte e cinco anos depois de sua morte) não sacou que hálito doce é problema de diabetes.

Mas voltemos às novelas. Que delícia beijo matu-tino antes do desjejum! Sem compostos sulfurosos escapados do estômago, sem saburra lingual, boca fresquinha tipo Kolynos. As novelas garantem.

Aprendi que filho substitui psicólogo e psiquia-tra. Com uma penca deles então, não há trauma que sobreviva, não há lembrança que obscureça a felicidade, porque ser mãe é tudo o que a mu-lher deseja.

Aprendi que a vida nos morros é friboi, digo, fri-boa... Opa! Tri boa! Churrasco na laje e muito funk em meio a mulheres popozudas que compartilham homens de muitos músculos e pouco cérebro.

Aprendi que não é preciso trabalhar para se ter dinheiro. Ele jorra que nem “petróleo” nas contas abertas em paraísos fiscais. E não é preciso fazer música de verdade para se ter sucesso. É só dizer duas palavras com algum ritmo e se contorcer que nem lagosta no óleo quente. E a coisa vira hit.

Aprendi que a gente não deve conversar. O bom mesmo é gritaria, barraco, histeria.

Aprendi que a morte absolve o bandido bonito e que ele vira herói, com direito a homenagens e tudo.

Aprendi que a troca de casais é salutar, pois ser-ve para o crescimento, o amadurecimento pes-soal, o encontro do eu interior consigo mesmo e com o outro.

Aprendi que as novelas educam – a gente fantasia a vida e acaba esquecendo coisas sem importância como a situação política e econômica do país.

Parafraseando Fernando Pessoa, aprendi que novela vale a pena se a alma não for pequena. Afi-nal é questão de escolha. O povo tem o direito de escolher o programa que os canais abertos esco-lhem, sob medida, para ele. Melhor que as novelas só mesmo os realities shows.

Bom, está na hora de me explicar porque vejo no-velas. Poderia citar dezenas de razões, começando por... pela... quer dizer, “eu também não sei, mas su-pondo que eu soubesse, eu diria, sei lá, entende?!”

O que aprendi com as novelas

ESTEFAN

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Estefania V. [email protected]

ligações era da presidente Dilma Roussef, além da independência do Judiciário.

Segundo o diretor do Foro em Bento Gonçalves, juiz Rodrigo Ribeiro, o ato reuniu os servi-dores de todas as Subseções. “É uma resposta ao pedido da Ajufe, e todos se mobilizaram apoiando o colega e enalte-cendo o trabalho desenvolvido pela Justiça Federal”, explica.

O magistrado esclarece que o manifesto foi realizado a nível nacional, e não possui nenhu-ma conotação partidária, pois os servidores nem podem ter vínculo com partidos.

A participação foi de quase 100% dos colaboradores, ape-nas não participaram aqueles que tinham audiência agen-dada. A Justiça Federal conta atualmente com 53 servidores.

Moradores do bairro Imi-grante estão preocupados

com a saúde e vida dos seus ani-mais de estimação. No final de semana passado, dois cachorros conhecidos no local foram mor-tos por envenenamento. Os cães, apesar de viverem na rua, eram tratados e alimentados pelos ha-bitantes do bairro.

De acordo com a professora Márcia Manuel, os bichinhos foram acolhidos pelo grupo de voluntários Sou um Grãozi-nho de Areia. “Trabalhamos de maneira independente, fora de ONGS e associações, por isso nosso trabalho se torna mais di-fícil. Recolhemos os animais que foram abandonados, tratamos alimentamos e encaminhamos para um lar temporário”, expli-ca a voluntária. A prioridade do grupo é o castramento das fêmeas, no entanto quando há

No mesmo final de semana dois animais foram envenenados com estricnina nas ruas João Casagrande e Venâncio Fiameti

Zeus morava na rua, porém era cuidado pelos moradores do local

Vizinhos mobilizados após morte de cãesImigrante


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PESSOA

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Caiani [email protected]

casos de cães e gatos em estado vulnerável eles são recolhidos. “O número de animais na rua está crescendo muito. Quando pegamos os bichinhos deixamos nessas casas até achar um lugar fixo para eles, mas há casos em que não conseguimos alguém

disposto a adotar, ou quem possa tomar conta dentro de um pátio fechado, então acabam ficando na rua, porém em constante mo-nitoramento, com alimentação e vacinas em dia”, declara.

A rua João Casagrande, tra-vessa com a Venâncio Fiameti,

é o local onde os dois animais foram encontrados agonizan-do e, segundo Márcia, não é a primeira vez que isso acontece. “São diversos pontos da mesma rua. Temos uma ideia de quem joga o veneno, mas não podemos afirmar com certeza, pois vários animais já morreram envenena-dos ali, um deles é o Zeus, um cão de meia idade, estava na rua, mas toda a comunidade cuidava dele. Nós tínhamos encontrado um lar fixo para o Zeus, porém como foi um animal que apanhou muito, ele não se adaptava nas casas que encontrávamos. Então acabava fugindo e voltava para a rua”, ex-plica Márcia. A fim de tentar des-cobrir o responsável pela morte dos cães, os moradores do Imi-grante realizaram vigias e marca-ram o território onde a estricnina foi encontrada para não deixar os animais chegarem perto.

Desde 2012 Márcia Manuel e o grupo de voluntários fazem de-núncias às autoridades sobre os

maus tratos. “Emitimos um ma-nifesto junto à Promotoria para tentar solucionar este problema, porém por falta de provas contra o acusado não tivemos o resulta-do desejado”, esclarece Márcia. Outro impasse encontrado pe-los voluntários é o programa de castração da Prefeitura. “O Poder Público ajuda só na castração, no entanto desde o ano passado o programa está parado. Para rea-lizar o resgate de algum animal machucado temos que fazer mil pedidos até conseguir ajuda”, declara. De acordo com o fiscal ambiental Luis Espeiorin, todas as denúncias que chegam até a a Secretaria do Meio Ambien-te (SMMAM) são averiguadas. “Não temos conhecimento des-sas mortes, no entanto iremos até o bairro conversar com os mora-dores e vigiar o local. O maior problema de localizar e notificar o responsável pelos maus tratos é a falta de provas contra ele”, ex-plica Espeiorin.


AssuntaDeParis

Locomoção e meios de transporteNa Itália - um país pequeno, um pouco maior que o

Rio Grande do Sul – tudo ficava perto e a locomoção era fácil; mas no grande Brasil, em fins do século passado, tudo eram extensos, e deslocar-se era muito penoso, porque não havia estradas nem meios de transporte. O primeiro veículo do imigrante foi o carro “número 11”, ou seja, duas pernas.

O imigrante carregava nas costas 15kg de milho oi tri-go até o moinho. Entre ida e volta, sempre carregado, percorria mais de 100km ; a penosa viajem durava al-guns dias. Quanto custava naqueles anos degustar um pedaço de pão ou uma gostosa polenta... Muitos outros passaram pelos mesmos sofrimentos. Também as co-lheitas ajuntadas nas roças eram levadas nos ombros para dentro dos paióis.

Mas, como aos poucos os imigrantes tratavam de comprar ou criar cavalos e burros, as estradas foram melhorando e, então, tudo começou a ser transportado no lombo dos animais. Para viajar, os homens se en-forquilhavam nas selas e as mulheres assentavam-se comodamente nos selins.

O comércio passou a ser realizado no dorso dos muares com cangalhas e bruacas. A primeira geração fazia suas mudanças também por esse meio: só para transportar pessoas, principalmente crianças utilizavam-se de jacás (cestos). As crianças iam felizes, acomodadas, duas ou três, dentro dos cestos. Os que podiam caminhar faziam o percurso a pé ou a cavalo.

Com o passar dos anos, uma família foi buscar em Muçum a primeira carroça e, por falta de estradas tran-sitáveis, foi desmontada e transportada no lombo das mulas. Também os produtos da roça , eram transporta-das para o paiol carregados por muares.

Com o tempo e o passar dos anos, as estradas foram alargadas e melhoradas e, então começaram a transitar as carretilhas e as carroças, puxadas por mulas; a gran-de carroceria, feita de tábuas, era coberta por uma lona em forma de telhado com duas abas.

As carroças usadas para o transporte eram simples e rústicas, principalmente as usadas para transportar madeira e utensílios para as lavouras.

Quantos produtos coloniais e quantos comércios transportaram essas carroças!!!

O progresso avançou, apareceu o trem que encurtou as longas distâncias e facilitou o transporte de gêneros alimentícios e as mudanças. Surgiu o automóvel, o ca-minhão, o ônibus e o avião. As estradas são revestidas de asfalto que interliga vilas e cidades.

As pessoas de nosso tempo nem conseguem imaginar como foi duríssima e difícil a vida dos imigrantes e de seus primeiros descendentes. A humanidade realizou mais progresso nestes últimos 100 anos do que em toda sua milenar História.

Escolas sofrem com falta de recursos para merenda

Educação

Governo atrasa os repasses e situação afeta a alimentação dos alunos

Os problemas são muitos e as soluções são poucas.

Os professores não recebem o piso, o salário está parcelado, não há funcionários suficien-tes nas escolas e só em 2015 as redes de ensino do estado perderam seis mil educadores, em decorrência de aposen-tadoria, exoneração e morte. Diante destas adversidades a categoria decidiu reivindicar por seus direitos e melhores condições de trabalho.Entre-tanto, o maior problema que as escolas estaduais estão en-frentando no início deste ano é a falta do repasse da verba da merenda escolar.

Desde o início do ano leti-vo, o Governo Estadual não tem repassado o valor neces-sário para a alimentação dos alunos. As escolas deveriam receber, por aluno R$ 0,50 para que pudessem ser fei-tas refeições completas, além

Laura [email protected]

deste valor, que varia confor-me o número de estudantes matriculados há ainda o di-nheiro da Autonomia Finan-ceira (utilizado para despesas da escola e para concertos em geral), que fica em aproxi-

madamente R$ 2.404,32 e o repasse do Material Perma-nente (para compra de novos materiais, como cadeiras, me-sas) no valor de R$ 1.030,00, que também não estão sendo repassados.

Algumas escolas de Bento não estão recebendo o valor do Governo

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Em meio à crise e à falta de ajuda do Governo, é preciso encontrar alternativas para que a refeição, considerada a hora mais importante do dia, não falte na mesa do re-feitório das escolas estaduais da cidade. Os professores de todo o Estado tem pedido me-lhorias, em Bento Gonçalves, alguns docentes só conse-guem manter-se em condi-ções melhores devido à verba recebida do Governo Federal. “Nós temos a vantagem da es-cola ser pequena. Contamos apenas com 280 alunos e o dinheiro que recebemos do Governo Federal nos ajuda a manter a aliementação. Outro ponto positivo é que estamos conseguindo utilizar o saldo do caixa de 2015, só não sa-bemos até quando ele vai du-rar”, acrescenta Adriana Ma-chado, responsável financeira do Colégio Estadual Landell De Moura.

Outras escolas da Zona Sul da cidade acabam ameni-zando o problema da falta de verba com a ajuda do Círculo

de Pais e Mestres (CPM), que mensalmente repassa apro-ximadamente R$ 700 para o educandário. No primeiro mês de aulas, os pagamentos do Governo estão parcelados, a primeira remessa foi de R$ 1.600, sendo que o total de-veria ser de R$ 3.200. O Pa-lácio do Piratini deixou de repassar em julho e agosto de 2015 o total de R$ 22 milhões e como afirmam alguns pro-fessores, desde o ano passado o atraso se tornou corriquei-ro. De acordo com o Coorde-nador da 16ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), Leonir Olímpio Razador, as dificuldades são advindas do início do ano. “Estamos no princípio de 2016, que come-ça com novidades nas escolas, novos diretores e toda a buro-cracia por trás da tomada de posse deles e por isso há al-guns atrasos também de trâ-mites para repasse de verbas. No ano passado aconteceram também algumas demoras, mas estávamos orientando as esco-las a utilizarem como recurso

emergencial o dinheiro da Au-tonomia Financeira”, comenta.

Entretanto, nem todas as instituições de ensino pos-suem ajuda financeira do CPM, a maneira que alguns encontraram de manter o re-feitório movimentado foi ar-recadando dinheiro entre alu-nos e professores. E na escola Dona Isabel os educadores e os funcionários acharam ou-tra forma para que os jovens não ficassem sem a merenda. Arrecadaram alimentos no último ano letivo e guarda-ram para os primeiros meses de 2016. “A gente ainda tinha uma reserva de dinheiro no final de 2015, assim consegui-mos fazer uma boa reserva de comida. Sabemos que sempre atrasa, principalmente entre fevereiro e março, então como o cardápio é enviado do setor de nutrição da Coordenadoria de Educação, conseguimos manter uma boa alimentação e com produtos suficientes, sem desperdício”, afirma Vla-demir da Silveira, vice-dire-tor do turno da tarde.

Desde a terça-feira, 15, par-te dos professores da rede es-tadual do Rio Grande do Sul participou de uma greve de três dias convocada pela Confede-ração Nacional dos Educado-res (CNTE). A Greve Nacional dos Educadores reivindica pelo cumprimento da Lei do Piso; contra a terceirização, a entrega das escolas às organizações so-ciais (OSs); o parcelamento dos salários; a militarização de es-colas públicas e a reorganização das escolas. Em Bento Gonçal-ves as redes de ensinonão ade-riram totalmente a greve dos três dias (15, 16 e 17) e em Porto

Alegre, na assembleia que ocor-reu sexta-feira, 18, à tarde no Gigantinho ficou decidido que até o próximo encontro (marca-do para abril) os docentes não entrariam em greve.

Segundo a diretora geral do 12º Núcleo do Cpers, Juçara Borges, a maioria dos 42 nú-cleos que estavam presentes na capital apontaram que ainda não era a hora de iniciar uma paralização. “A categoria ainda não está preparada fortemente para uma greve. Temos muito a dialogar ainda com a comunida-de, para que os educares entrem junto conosco nessa”, afirma.

Professores procuram alternativas Falta de dinheiro Educadores protestam

no Rio Grande do Sul

No ano passado os concursados também protestaram por melhorias

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Consolidado como o maior evento de Hip-Hop da

América Latina, o Battle In The Cypher (Bitc) 2016 chega a sua 7ª edição. A semana de ativida-des voltadas a cultura urbana inicia segunda-feira, 21, e segue até sexta, 27, tornando a Capital do Vinho na capital dos MC’s.

Os organizadores do festival estimam que, indiretamente, o evento atinja 10 mil pessoas, com participantes de outros paí-ses como Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile. Como já é tra-dição, este ano os competidores vão proporcionar atividades de skate, cursos, batalhas de dança, MCs e grafite, além de exposi-ções, cinema, happy hour, party e shows. No entanto, esta edição os amantes do hip-hop contarão com uma atração diferente. De acordo com um dos idealizado-res, Pedro Festa, haverá uma atividade nova na Jam. “Neste Bitc prepararmos uma batalha de DJs, com o intuito de forta-lecer e aumentar ainda mais a cena de DJs do Estado”, explica.

Com o lema “Mais diversão, menos competição”, o Battle in the Cypher (Bitc) iniciou em Bento Gonçalves, pela iniciati-va do coletivo Nest Panos, que,

Festival inicia segunda 21, e segue até sexta, 27, unindo a cultura urbana

O break é uma das modalidades mais populares da cultura Hip-hop

Sétimo Battle in The Cypher agita a Capital do Vinho

Hip-hop

Programação

Segunda-feira, 21: Abertura, Exposição de Vinil, Exposição de FalantesLocal: Casa das ArtesHorário: 19h Terça-feria, 22: Graffiti Jam, Cine Battle e CyphersLocal: Casa das ArtesHorário: 19hQuarta-feira, 23: Graffiti Jam, Expo Jackart e CyphersLocal: Casa das ArtesHorário: 19h

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Caiani [email protected]

motivado pela falta de ativida-des que envolvessem a cultura urbana no município, resolveu tomar uma atitude e se movi-mentar em prol do Hip Hop. Assim, foi de maneira bastante tímida que, em 2010 o coletivo criou o Battle in the Cypher, um festival democrático que envol-ve todas as vertentes da cultura urbana. “O evento foi criado por toda galera da Nest Panos, prin-cipalmente, pela falta de ações para quem curtia a cultura urba-na aqui em Bento, não apenas as batalhas de dança e MC’s, mas também exposições e grafite”, conta. A iniciativa deu certo, e a cada nova edição o movimen-

to ganhou força e fama, alcan-çando níveis internacionais. “O evento se mantém forte e ganha notoriedade a cada edição, neste ano, inclusive, fazemos parte do calendário de eventos da cida-de”, comemora.

Outro diferencial do Bitc é o intercâmbio cultural promovido pelo festival. “Uma das regras das eliminatórias das batalhas é os organizadores locais levarem alguém de Bento pra julgar lá e também trazer pra cá o ven-cedor. Isso é importante pois o evento atinge milhares de pes-soas, levando nossa cultura pra esses locais e absorvendo a deles como bagagem”, finaliza Festa.

*CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE: WWW.JORNALSEMANARIO.COM.BR

No Rio Grande do Sul estão suspensas 3.263 carteiras nas categorias C, D e E desde que a nova regra passou a vigorar


Exigência

CNH só depois do exame toxicológico

A partir deste mês, todos os motoristas das categorias

C, D e E terão de fazer o exa-me toxicológico, que detecta o uso de drogas ilícitas, para renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em de-terminação do Conselho Na-cional de Trânsito (Contran) e em cumprimento à lei federal 13.103 e à deliberação 145 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O exame tem o objetivo de identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e oferecer mais segurança no trânsito em relação ao trans-porte de cargas e vidas. No Rio Grande do Sul, mais de três mil carteiras de habilita-ção estão bloqueadas devido à falta de laboratório que realize o exame no Estado. Em Bento Gonçalves não há laboratórios credenciados (apenas na re-gião) e os testes estão sendo enviados para clínicas em São Paulo ou Rio de Janeiro, mas cada exame custa em média

R$ 300 e é pago pelo motoris-ta (no caso de ser autônomo), ou pela empresa.

A análise clínica poderá ser realizada pelo fio de cabelo ou pelas unhas para detectar di-versos tipos de drogas e seus derivados, como a cocaína, maconha, morfina, heroína, ecstasy e metanfetamina (re-bite). O exame é capaz de de-tectar substâncias usadas em um período de tempo de três meses. Na cidade, cerca de 42 motoristas estão com bloqueio da habilitação, na CFC Bento Gonçalves há 20 casos, na CFC Pozza, também 20 pessoas es-tão aguardando o desbloqueio e na CFC Puma, dois conduto-res tentaram a renovação e ain-da não receberam a habilitação de volta. Para João Carlos, Diretor da CFC Pozza, é uma decisão que precisa ser acata-da. “Foi uma determinação do Detran, entendemos o quanto é complicado, mas é uma ques-tão de se adaptar ou mudar”, afirma. Já João Foppa, da CFC Puma, acredita que logo have-rá mudanças nesta resolução. “Já recebi um e-mail e o De-

dicamentos, sobre prescrição médica, que possuam em sua composição algum elemento detectado pelo exame. O la-boratório credenciado deverá inserir a informação contendo o resultado da análise do mate-rial coletado (se positivo ou ne-gativo), no prontuário do con-dutor por meio do Sistema de

Registro Nacional de Condu-tores Habilitados – RENACH, segundo informações da Asso-ciação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET).

Na quarta-feira, 9 de março, o Departamento de Trânsi-to (Detran) do Rio Grande do Sul, entrou na Justiça Federal contra o exame afirmando ferir os princípios constitucionais, pois, segundo o diretor-geral Ildo Mario Szinvelski, o médi-co que deve encaminhar e exi-gir os exames complementares para o motorista e não somen-te as normatizações.

Dirceu Rodrigues Alves Jú-nior, médico e diretor da ABRA-MET, entende que o objetivo da aplicação do exame toxico-lógico é reduzir os acidentes rodoviários. Mas acrescenta, em artigos publicados no site da Associação, que as normas parecem não entender que a utilização do rebite e das drogas em geral é em função do árduo trabalho pois são as longas jor-nadas, seguidas de fadiga, sono e necessidade de conseguir uma remuneração melhor para o sustento da família.

tran vai mudar essa realida-de, é um custo altíssimo para ser mantido, sendo que temos muitos motoristas necessitan-do da renovação”, acrescenta.

A realização do exame e a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si só a inaptidão. Os motoristas podem estar utilizando me-

Laura [email protected]

FarroupilhaAlfa LaboratórioRua Marechal Deodoro da Fonseca, 245.Telefone: (54) 3401-3003

Caxias do Sul Laboratório AutolabRua Pinheiro Machado, n° 1631, Salas 14 e 15Telefone: (54) 3221-5384

Diagnose Genética Médica e Biomolecular Rua General Arcy da Rocha Nobrega, 401. Telefone: (54) 3219-5127

Laboratório César Costa Rua Bento Gonçalves, 2058.Telefone: (54) 3221-4105.

Alfa LaboratórioAvenida Julio de Castilhos, 1614, SALA 05Telefone: (54) 3290-3000

Onde fazer

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Em Bento Gonçalves não há laboratórios credenciados para o exame

FONTE: DENATRAN


Um dos idealizadores do evento e atual expositor, Dor-valino Pozza, proprietário da Móveis Pozza, lembra da his-tória da 1ª Mostra Mobiliária de Bento Gonçalves, em 1977, feira que deu origem ao Mo-velsul. Segundo ele, o início foi conturbado, pois existia muita rivalidade entre as fábricas da cidade. “Tínhamos duas gran-des empresas do setor na épo-ca, a Barzenski e a nossa. Hou-ve adversidades nas primeiras edições do evento em virtude da publicidade e divulgação, si-tuação que foi resolvida com o tempo. Nossa ideia era divulgar para o povo e atrair comprado-res, e foi um sucesso”, lembra.

De acordo com Pozza, o vo-lume de visitantes e negócios cresceu progressivamente du-

rante as edições seguintes. O empresário ressalta que a tercei-ra edição do evento contou com a presença do então presidente João Figueiredo, único chefe do Executivo Federal a participar da Movelsul.

Quanto à evolução da feira durante as décadas, Pozza, que foi presidente da sexta edição e responsável pela mudança de nome da feira, visto que o even-to seria aberto para todo o Es-tado. ressalta a importância da exposição para o cenário move-leiro. O empresário reitera que o evento é tão significativo que até empresas que estão em recupe-ração judicial montam estandes na feira. A móveis Pozza existe há 53 anos em Bento Gonçalves, com enfoque em móveis tubula-res de design inovador.

Outro elemento apontado pelo presidente como relevante ao sucesso da feira foi o período em que foi realizada. Para Tec-chio, por se tratar de uma época ímpar, de estagnação econômi-ca e adversidades políticas, o evento proporciona uma chan-ce de sobrevida a empresas afe-tadas pela conjuntura. “A Mo-velsul é a maior vitrine que um empresa pode participar. Des-de o princípio, revelamos que esta seria a melhor feira de to-dos os tempos, dentro da atual conjuntura, ela dará uma nova chance a diversas empresas que vieram preparadas para encan-tar os visitantes que passaram pelos pavilhões” frisa.

As expectativas de público também foram alcançadas. De acordo com Tecchio, embora os números ainda não estives-sem contabilizados, até o final

desta edição mais de 30 mil pessoas já haviam circulado pelo local. “Tínhamos uma cer-teza, que feira seria a melhor, em virtude do trabalho que vinha sendo feito, entretanto, também estava sendo acometi-do por um medo, o de que fa-tores externos, políticos e eco-nômicos, pudessem interferir nos resultados finais, o que fe-lizmente não ocorreu”, explica.

Embora os números oficiais ainda não estejam contabiliza-dos, o presidente ressalta que existe otimismo quanto aos resultados. “Tínhamos uma projeção de US$ 300 milhões e uma outra estimativa de que o Projeto Comprador renderia US$ 35 milhões. Quanto ao projeto, podemos afirmar que o faturamento certamente ul-trapassará o montante estima-do”, avalia

Em meio a um turbilhão de notícias negativas envolven-

do o cenário político-econômico nacional, Bento Gonçalves se destaca graças à força dos se-tores Industrial e Comercial. Exemplo disso são os resultados da 20ª Movelsul, que mesmo com expectativa mais baixa de visitantes, cerca de 6 mil a me-nos, projeta a movimentação de aproximadamente R$ 1 bilhão em um horizonte de 12 meses. Segundo estatísticas da diretoria do evento, pelo menos 48 países efetuaram transações durante os cinco dias da feira.

Os olhares entusiasmados com a diversidade apresentada esta-vam estampados nos rostos de quem circulava pelos corredores da Fundaparque. Os visitantes da feira, que é voltada para o se-tor Moveleiro, puderam acom-panhar de perto tendências, lançamentos e projeções para o mercado. De acordo com o pre-sidente do Sindimóveis e da Mo-velsul, Henrique Tecchio, uma das estratégias utilizadas para atrair o visitante foi o câmbio favorável da moeda americana. “Vimos a baixa do dólar como um oportunidade de trabalho na feira. Trouxemos 30 importado-res, que representam 14 países, resultando no fechamento de vários containers de exportação”, destaca. A venda para outros continentes foi o principal foco da Movelsul deste ano.

Cinco décadas de competência e histórias para recontar

Cerca de 30 mil pessoas visitaram a feira durante os cinco dias de evento

A Móveis Pozza atua há 53 anos no setor Moveleiro de Bento Gonçalves

Edição encerra com saldo positivo20ª Movelsul

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Evento atingiu projeções iniciais de venda e expectativas de visitantes, movimentando cerca de R$ 1 bilhão em 12 meses

O Ministério da Educação (MEC) quer reduzir de R$

750 para R$ 250 o valor por bol-sista repassado às instituições de ensino para o custeio das ati-vidades desenvolvidas pelo Pro-grama Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Além disso, a intenção é redu-zir as áreas de atuação, focando na alfabetização e excluindo do programa áreas como educação física, artes, música e teatro, previstas no edital em vigência. Os futuros professores atuarão em escolas com baixo desempe-nho nas avaliações do MEC.

As mudanças fazem parte da proposta de reformulação do programa, apresentada na se-mana passada a reitores, secre-tários estaduais e municipais e coordenadores institucionais do programa nas universidades. A proposta ainda está em dis-cussão e deverá resultar em um novo edital.

Segundo o MEC, o objetivo é integrar o Pibid a outros progra-mas da pasta como o Mais Edu-cação, voltado para promover o ensino integral, e o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, ação para alfabetizar as crianças até os 8 anos de idade. O Pibid deverá apoiar a realização das metas de alfabetização e letra-mento no ensino fundamental e de qualidade do ensino médio. Das 30 mil bolsas a serem ofer-tadas aos estudantes de licencia-tura, 12 mil (40%) deverão ser para pedagogia. Esses estudan-tes atuarão do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

O Pibid oferece bolsas para que alunos de licenciatura atuem dentro das escolas pú-blicas, com a orientação de um docente, de forma a fortalecer a formação dos futuros professo-res e incentivá-los a lecionar no ensino básico, seja na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio.

O programa prevê bolsas mensais de R$ 400 para estu-dantes de licenciatura; de R$ 765 para professores supervi-sores, que devem acompanhar pelo menos cinco estudantes; e de R$ 1.400 para coordena-dores. Os valores das bolsas deverão ser mantidos no novo edital. Atualmente, há cerca de 90 mil bolsistas fazendo está-gio em 5,8 mil escolas públicas. Dessas unidades, cerca de 1 mil têm baixo desempenho.

Governo objetiva diminuir R$ 500 por bolsista do programa de formação de professores repassados às instituições de ensino

MEC pretende reduzir repasses do PibidEducação


FONTE: WWW.PORTALODIA.COM (FOTO: MARCELO CAMARGO/ FOLHA PRESS)

- Sábado, 19 de março de 201616Empresas Empresários&

Adelgides Stefenon, MSc.

Negócios& Empresas

Você se sente assim?Eu me sinto.

Acredito que muitos também.Que Brasil é esse?Onde está a ética?

Onde está a decência?Onde está a honestidade?

A ética está perdida num oleoduto.A decência afundada no Rio Doce.

A honestidade de alguns está na Suíça.No fundo do poço tem lama.

Será que chegamos ao fundo do poço?Lama já temos!

Não chegamos ainda ao fundo do poço.Poucos vão ficar de pé ao final da lava-jato.

Estão tentando silenciar a Justiça e a Polícia Federal.

Que pena.Força servidores federais.

Força Moro.Continue fazendo como os brasileiros de bem: não desistindo nunca de ainda ver

este país de cabeça erguida.Força cidadãos de bem deste país, pois

somos muitos.Juntos temos de ter mais força

que um mosquito.

Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário.

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NEETZEN

Linha Madeleine é composta por berço, cômoda e roupeiro, uma das novidades da empresa

Com inspiração do sul da França do século XVII, por meio de características marcan-tes e uma identidade única, rica em detalhes proeminentes, é que a Multimóveis Baby lança as linhas E’Clair e Madeleine. Em estilo Provençal, as peças garantem delicadeza, mas, ao mesmo tempo, imponência e sofisticação para o quarto infan-til. Durante a Movelsul 2016, de 14 a 18 de março, os visitantes poderão conferir essas e outras novidades da marca.

Compostas por berço, cômo-da e roupeiro, as duas linhas foram desenvolvidas com aca-bamento 100% branco. O estilo Provençal está em evidência por meio dos detalhes nas linhas ar-redondadas e pontiagudas, nas peças usinadas que utilizam a transparência do vidro, a sofis-ticação do voal e o uso de apli-ques em resina. “Esse estilo cos-tuma agradar mães que querem um toque singelo e romântico na decoração do quarto infan-til”, garante Odete Formentão, designer e proprietária da Of Design, responsável pelo desen-volvimento da linha.

Além do estilo Provençal, fo-ram usadas como inspiração duas macrotendências: a funcio-nalidade na cômoda que oferece divisórias na gaveta e espaço am-plo que facilitam a organização de objetos e no Smart Design, visto que a mesma caixaria e pe-quenas alterações possibilitam a geração de duas novas linhas.

Das linhas E’Clair e Madelei-

Multimóveis lança a nova coleção Baby

ne surgiu a linha Petit Gauteau, outra novidade que estará na Movelsul. Uma linha sofisticada e de formas elegantes, desenvol-vida também em acabamento 100% branco, de estilo retilíneo e clean. “A criatividade e a ver-satilidade do projeto possibilita-ram à indústria oferecer ao mer-cado três opções de escolha”, enfatiza Odete.

Mais novidades

As novidades não param por aí. As linhas Capuccino, Pérola, Pingo de Leite e Cookie tam-bém acabaram de sair do papel e poderão ser conhecidas durante a feira, assim como produtos já consagrados, como a linha Bo-linha de Sabão e os miniberços. “2016 é um ano de muitas no-vidades e múltiplas opções para as mamães que estão à espera do bebê. Importante salientar que além da beleza, funcionali-dade e da versatilidade todas as peças respeitam as normas de segurança do Inmetro”, lembra a gerente de Marketing da Mul-timóveis, Caroline Cusin.

As linhas Pérola e Capuccino foram baseadas na necessidade de mercado, que prioriza agre-gar facilidades no dia a dia. “Du-rante uma pesquisa, detectou-se que as mamães têm uma grande dificuldade no momento da tro-ca, dessa forma, desenvolveu-se uma cômoda funcional, com uma porta deslizante que possui lixeira embutida, a qual facilita o descarte da fralda”, explica a

design. Além disso, possui um espaço de fácil acesso por meios de fecho toque com divisões in-ternas para auxiliar na organiza-ção dos itens do bebê. As linhas Pérola e Capuccino podem ser encontradas em 100% bran-co ou madeirado com branco. A diferença entre elas está no frontal, que pode ser encontra-do com elementos vazados na Pérola ou totalmente fechado na Capuccino.

Já o quartinho Pingo de Leite foi pensado cuidadosamente no aproveitamento de ambientes pe-quenos. Há uma harmonia per-feita entre linhas curvas e retas e que distribuídas nos produtos dão um toque de movimento e graciosidade. O diferencial dessa linha está na pintura colorida de algumas peças dos nichos e fren-tes de gavetas, juntamente com o uso inteligente de travessas frontais para tornar o produto mais robusto. Pensando nos dois públicos, feminino e masculino, a linha se transforma e acompanha a opção 100% branco.

O lançamento da linha Cookie fica por conta do roupeiro de quarto gavetas e duas portas. Es-pecífico para pequenos espaços tem como público-alvo clientes que compram pelo e-commerce e buscam um produto de quali-dade e preço acessível. A peça é comercializada em acabamento brilho e combina muito bem com o miniberço, outro móvel que se adapta em qualquer am-biente da casa e facilita a vida das mamães.

MEU BRASIL BRASILEIRO

CAIANI MARTINS

ROSÂNGELA LONGHI

Passeio ciclístico no Vale dos Vinhedos

Implantcenter, há dois anos inovando em Bento

Há dois anos oferecendo um trabalho diferenciado, a Clíni-ca Implantcenter dispõe de um espaço moderno, com uma es-trutura completa, ou seja, um espaço pensado no bem-estar dos pacientes. A Implantcenter proporciona tratamentos com implantes, próteses e estética em geral, além de dar atenção especial para cada cliente.

O local que tem 180 m², conta com piso hospitalar, o que facilita a limpeza, já que o piso é impermeável e de fácil conservação, centro cirúrgico e agora com anestesia eletrôni-ca. Ainda pensando em quali-dade, conforto e atendimentos diferenciados, a Implantcenter implantou uma cadeira com motor elétrico. Uma opção de odontologia com menos ruído, principalmente para as pessoas que tem medo ou não gostam do ‘barulho’ causado no pro-cedimento, e para aqueles que tem sensibilidade no dente, tem a alternativa da água quente no

Todos os anos a chegada do outono garante um espetáculo de belas paisagens ao Vale dos Vinhedos, criando um clima europeu aos que visitam a Ser-ra Gaúcha. Para dar as boas--vindas à estação o Hotel Villa Michelon e a Jamar Cia do Es-porte promovem o tradicional passeio ciclístico de outono. O evento estava programado para este domingo, 20 de mar-ço, porém devido a previsão

Dr. Antônio Prestes Jr, Drª. Bruna Portela e Dr. Lairton Souza

A inscrição é gratuita e pode ser realizada no Hotel Villa Michelon, na Aprovale e na Jamar Cia do Esporte

- Sábado, 19 de março de 2016 17Empresas Empresários&

*Alini Pegoraro Vieira é Advogada, Especialista em Direito Empresarial

OAB/RS 57.144 - Fone: (54) 3451.6980 |[email protected]

Alini Pegoraro Vieira - OAB/RS 57.144*

DireitoEmpresarial

A que ponto chegamos!Este certamente não faz parte do rol de assuntos que se-

lecionei para apresentar a vocês, leitores, neste espaço que alguns anos ocupo neste renomado veículo de comunicação. Mas é impossível deixar passar em branco um tema tão tris-te, deprimente, decepcionante.

Estamos vivendo um tempo extremamente difícil e com-plicado em termos políticos e econômicos neste Brasil. Economicamente falando, os preços de todos os itens ne-cessários para nossa sobrevivência, como alimentos, medi-camentos, combustível, vestuário, entre outros, foram parar nas nuvens e aumentam diariamente, à medida em que o salário aumenta a passos de tartaruga, e uma vez ao ano.

Na política... bom, na política é lamentável falarmos, mas está impossível nos abstermos. Ao mesmo tempo em que nos-so Estado está afundado em dívidas deixadas acumular por anos, o atual Governador paga pelas más gestões anteriores com a própria pele. Comete erros, sim, não o defendo, mas alguém tinha que dar um basta. E ele teve coragem de fazê-lo. Infelizmente, está sacrificando o funcionalismo, algo que sou totalmente contra, porque o trabalhador, que está lá todos os dias, realizando suas atividades, tem o direito de receber seu salário, independentemente de ser R$ 880 ou R$ 20 mil.

E não precisamos ir muito longe para enxergarmos o caos. Nosso município está com repasses federais atrasados há muito tempo, amarrado para a tomada de decisões que são de grande importância para a comunidade em razão de bu-rocracias desnecessárias.

A nível nacional, a vontade que dá, é de sentar e chorar. Ouvir a Presidente dizer que Lula irá ajudar o Governo, em meio a pedido de prisão e tantas investigações que rondam o Ex-Presidente, é algo inconcebível.

“ ”Uma vergonha, uma

vergonha nacional, uma vergonha mundial

Uma vergonha, uma vergonha nacional, uma vergonha mundial.

Milhares, milhões de pessoas foram às ruas no dia 13 de março, protestar contra a atual situação em que vivemos, pe-dir pela saída da Presidente, pela prisão do Ex-Presidente e, três dias depois, o que acontece? Lula é nomeado Ministro Chefe da Casa Civil, com status de primeiro Ministro, e re-cebe até a faixa de Presidente, de forma simbólica, das mãos da Presidente. Será que posso me dar ao direito de dizer que estão brincando conosco?

Definitivamente, minha pergunta não poderia ser outra: onde é que isto vai chegar? Hoje é quinta-feira, dia 17, e es-tou escrevendo este artigo para ser publicado na edição de sábado, dia 19. Não sei como as coisas vão estar, se Dilma ainda será presidente no sábado, se a nomeação do Lula, re-almente sairá. Mas se a resposta para estas questões for sim, na próxima segunda, dia 21, ouve-se falar em “Greve Geral”. Será este o início de uma guerra ou de uma nova era? Será este o fim do PT? E, principalmente, se nada ocorrer, qual é o meu, o seu significado neste país? Qual é o significado de irmos para a rua, pedir pelo fim da corrupção, se nada acon-tece? Ou melhor, se o que acontece é justamente o contrário daquilo que queremos que aconteça? Fernando Collor não sofreu Impeachment?

Está na hora de termos um verdadeiro líder em Brasília, uma pessoa de coragem, alguém que dê um basta na palhaça-da que estamos vivendo. Se ele está certo ou errado, não é este o mérito da questão. As forças estão acabando, as esperanças estão chegando ao fim... nossos filhos precisam de um lugar digno, seguro e livre de corrupção para viver. E me dói dizer, que se algo não for feito urgentemente, este não será o lugar.

Acorda, Brasil!

de mau tempo, foi transferi-do para dia 3 de abril. Serão 5,3 km, com largada prevista para as 9h na sede da Associa-ção dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). Ciclistas de todas as faixas etárias podem partici-par e desfrutar de um domin-go diferente entre o ar puro e as belezas naturais do Vale. Na chegada os participantes concorrem ao sorteio de uma

bicicleta da Jamar Cia do Es-porte e diárias no Hotel Villa Michelon e distribuição de vá-rios brindes. A família mais nu-merosa, o ciclista mais idoso, o mais jovem e ainda o mais incrementado também serão contemplados com prêmios. A inscrição é gratuita e pode ser realizada antecipadamente no Hotel Villa Michelon, na Aprovale, na Jamar Cia do Es-porte ou no dia do evento.

equipamento para não causar desconforto ao paciente. Atu-almente a Implantcenter con-ta com o atendimento do Dr. Antônio Prestes Jr. - mestre em Implantodontia e especia-lista em Prótese e Oclusão, Dr. Lairton Souza - especialista em prótese dentária e Dra. Bruna Portela - clínica geral.

Outro diferencial do local é o

auditório organizado na clínica, e que tem o objetivo de realizar estudos, encontros de profis-sionais para comentar e discu-tir casos específicos e também para futuras palestras.

A Clínica Implantcenter está si-tuada na Rua Carlos Flores, 259, sala 302, no Edifício Centro Co-mercial Viverone Planalto. Tele-fone para contato 54. 3055.0490.


A taxa de desemprego fe-chou o quarto trimestre do ano passado em 9% em todo o país, a maior da série his-tórica iniciada em 2012, mas mostrando estabilidade em relação aos 8,9% da taxa de desocupação do segundo se-mestre de 2015.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e tem abran-gência nacional. Divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE), a pesquisa indica que, quando a comparação se dá com o quarto trimestre de 2014 (6,5%), a taxa de de-socupação cresceu no último trimestre do ano passado 2,5 pontos percentuais.

As informações registram que, no fechamento do quarto trimestre de 2015, a população desocupada do país era de 9,1 milhões de pessoas, permane-cendo estatisticamente estável em relação ao trimestre ante-rior, mas aumentando 40,8% (ou mais 2,6 milhões de pes-soas) em relação ao mesmo trimestre de 2014. Segundo o IBGE, esse foi o maior cresci-mento da população desocupa-da, em relação ao mesmo tri-mestre do ano anterior, de toda a série da PNAD Contínua.

A pesquisa sinaliza, por outro lado, que o país tinha no fechamento do quarto tri-mestre de 2015 uma popula-ção ocupada de 92,3 milhões, mostrando, estatisticamente, estabilidade em relação ao trimestre imediatamente an-terior, mas recuando 0,6% (ou menos 600 mil pessoas) em relação ao quarto trimes-tre de 2014.

No quarto trimestre de 2015, cerca de 35,4 milhões de pessoas ocupadas no setor pri-vado tinham carteira de traba-lho assinada. Entre o terceiro e quarto trimestres de 2015, o contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada caiu 3% ao longo do ano (me-nos 1,1 milhão de pessoas).

O crescimento de 2,5 pontos percentuais no total de pes-soas desocupadas no quarto trimestre do ano passado, comparado com igual período de 2014 (de 6,5% para 9%), mostra o aumento do desem-prego em todo o país, com destaque para a região Norte,

onde a taxa passou de 6,8% para 8,7% (alta de 1,9 pon-to percentual); Nordeste (de 8,3% para 10,5%); Sudeste (de 6,6% para 9,6%); Sul (de 3,8% para 5,7%); e Centro-Oeste (de 5,3% para 7,4%).

Demissões

Percentualmente, no entan-to, o Amapá mostrou a maior taxa de desocupação (12,5%); enquanto Santa Catarina fe-chou com a menor taxa (4,2%). Entre as 27 capitais, Maca-pá fechou o quarto trimestre de 2015 com a maior taxa (14,6%) e, empatados, Rio de Janeiro e Campo Grande, fe-charam com a menor (5,2%). Já entre as 21 regiões metro-politanas analisadas, Macapá (13,7%) tinha a maior taxa e Curitiba (5,2%) a menor.

Ao registrar - no quarto tri-mestre de 2015 - uma taxa de desemprego de 9%, o Brasil fechou o ano com uma mé-dia de desemprego de 8,5%, a mais alta da série histórica ini-ciada em 2012 e um aumento significativo de 1,7 ponto per-centual na comparação com a taxa média de 2014, de 6,8%.

Ao fechar o quarto trimestre em alta de 9% , o desempre-go no país registrou aumento de 40,8% no total de pessoas desocupadas nos últimos três meses do ano passado, quando comparado ao quar-to trimestre de 2014, o que significa mais 2,6 milhões de pessoas desocupadas, com a população ocupada caindo em 600 mil pessoas (0,6%).

Em um ano, o rendimento médio real habitual dos traba-lhadores brasileiros caiu 2%. Segundo dados da Pnad Con-tínua, o rendimento médio real habitual dos trabalhado-res fechou o quarto trimestre de 2015 em R$ 1.913 (retração de 1,1%) em relação ao trimes-tre anterior - R$ 1.935 - e de 2% em relação ao mesmo tri-mestre de 2014, quando o ren-dimento médio real do brasi-leiro era de R$ 1.953.

Entre as grandes regiões, o Sudeste (R$ 2.236) mostrou o maior rendimento médio e o Nordeste (R$ 1.276), o menor. Entre as unidades da federa-ção, o Distrito Federal tinha, em dezembro último, o maior rendimento (R$ 3.629) e o Maranhão, o menor: R$ 1.016.

Desemprego cresce 9% no quarto trimestre de 2015

Saldo negativo

Sábado, 19 de março de 2016 19


Semana Santa

O prato tradicional com valor acessívelFeira do Peixe Vivo oferece variedades acessíveis de pescado para o feriado religioso da sexta-feira, 25 de março

Cleunice [email protected]

A Páscoa é a celebração da igreja católica em home-

nagem à ressureição de Jesus Cristo. De acordo com o ca-lendário cristão, as comemo-rações referentes a data co-meçam na Sexta-feira Santa, na qual é celebrada a crucifi-cação de Jesus, e termina no Domingo de Páscoa. Durante este período, muitos católicos permanecem por 40 dias em constante jejum e penitências. Uma das tradições é o consu-mo de peixe na sexta-feira. De acordo com dados da Emater, os piscicultores e pescado-res artesanais do Rio Grande do Sul estão otimistas com o incremento das vendas de pescado nesta época do ano. As expectativas são positivas para os próximos dias e devem ultrapassar as 3.200 tonela-das de peixes comercializados em 2015. Para este ano, estão programadas 395 feiras do pescado pelo estado.

Os supermercados oferecem diversas variedades do animal para venda. De acordo com o

proprietário da Fruteira São Roque, Ivo Troian, esse tipo de alimento sai somente na últi-ma hora. “Podem ser encontra-dos peixes de diversos valores, tudo depende a espécie. Temos para venda inteiro e também os filés congelados e embala-dos”, comenta.

O proprietário do Multi Riz-zardo, Rudinei Rizzardo, afir-ma que a expectativa para a venda é boa e todo o ano cres-ce. “Vejo pela nossa loja, está

sempre crescendo. O valor va-ria de R$ 10 até R$ 40, depen-dendo da espécie. Geralmente sai os peixes de menor valor, que é a panga. Em função do preço mais acessível, ela tem maior procura”, frisa.

A direção da OrtaFrutti, inaugurada recentemente em Bento, também estará disponi-bilizando aos clientes congela-dos de filés, salmão, merluza, entre outras espécies, com va-lores variados.

Pesquisar para encontrar bom preço

O economista Jaci Tasca ex-plica que o consumo de frutos do mar é uma questão mais tradicional. “Há o incentivo para que seja adquirido o ano todo. Em outras épocas, o pre-ço não está tão elevado. Tam-bém é uma questão religiosa e acaba sofrendo uma ação me-nor que o chocolate”, pontua.

Segundo ele, para economizar é necessário pesquisar. “O valor não sobe muito, pois não há pos-sibilidade de estoque, mas a pes-quisa é sempre a principal ques-tão para quem busca economia nesta época do ano”, ressalta.

O alimento é uma ótima fonte de nutrientes, segundo a nutri-cionista Renata Gabbardo. “Por serem ricos em aminoácidos es-senciais (substâncias não pro-duzidas pelo nosso organismo), os peixes possuem proteínas de excelente qualidade e de alta di-gestibilidade e também fontes de ômega 3 e gordura poliinsa-turada”, pontua.

Ela comenta que o consumo deste tipo de alimento está au-mentando no país mas ainda é

pouco se comparado a outros lo-cais. “Ele deveria fazer parte da mesa não só nessa época do ano, mas também ser adotado com mais frequência. O ideal é que se consuma, pelo menos, duas ve-zes por semana”, salienta.

Segundo ela, alguns cuidados na hora da compra também são necessários. “É válido ob-servar alguns aspectos como a aparência do pescado. Os olhos também devem brilhar e ocu-par todo o espaço da órbita, e as escamas devem ser firmes e bri-lhantes. Vale ainda verificar se a carne está firme e se o mesmo está bem gelado”, acrescenta.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricul-tura (Smda) realiza a Feira do Peixe Vivo durante a próxima semana. A atividade ocorre na rua Barão do Rio Branco, junto à praça Centenário. No dia 23 ocorre das 9h às 18h, no dia 24, das 8h às 18h e no dia 25 das 8h às 11h. Serão ofertadas as varie-dades de Carpa Capim (R$ 9,50 ao quilo); Carpa Prateada (R$ 7,50 ao quilo); Carpa Cabeça Grande (R$ 7,50 ao quilo); Car-pa Húngara (R$ 7,50 ao quilo) e Jundiá (R$ 12,50 ao quilo).

Feira do peixe vivo será realizada na próxima semana no centro

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Receita

Prepare o peixe de uma forma mais saudável e criativaMuitas pessoas procuram mé-

todos diferenciados para pre-parar o típico prato da Semana Santa e fugir da receita tradicio-nal. Diversas opções são dispo-nibilizadas na internet e não fal-tam incrementos para dar mais sabor e cor ao pescado.

A nutricionista Renata Gab-bardo comenta que, além de escolher a espécie mais nutri-tiva, é necessário acertar no preparo para que não se per-cam vitaminas e para que o ali-

mento não ganhe gordura. Ela lembra que o modo de preparo deve evitar a utilização de gor-duras saturadas e trans.

A nutricionista frisa que as melhores opções são as as-sadas, cozidas ou grelhadas. “Quem prefere o peixe frito pode prepará-lo de vez em quando, com pouco óleo vege-tal em uma frigideira”, pontua.

Para preparar a receita, Re-nata ensina os passos. “Tem-pere os filés e reserve por 10

Filé de peixe com batata do forno1 kg de filé de peixe Azeite de oliva200ml de leite de coco1 xícara de molho de tomate1 pimentão em rodelas (verde, amarelo)1 cebola em rodelas1 tomate em rodelasSalsinha a gostoPara temperar os filés: suco de um limão, sal, alho e pimenta

do reino a gosto

minutos. Unte um refratário com azeite de oliva e faça uma camada de batata, em segui-da arrume os filés sobre ela. Acrescente a cebola, o toma-te e o pimentão. Regue com o molho de tomate. Cubra com o restante, acrescente o leite de coco e finalize com salsinha e temperos verdes de sua prefe-rência”, diz.

Para finalizar, cubrir com pa-pel alumínio e levar ao forno alto até que as batatas fiquem macias.


Solidariedade

Ação em prol de uma Páscoa mais felizVigilante, Cezário Vieira da Paixão, entrega voluntariamente brinquedos e doces no dia 27, mas precisa de doações


Mais do que ganhar choco-lates, o vigilante Cezário

Vieira da Paixão quer fazer o dia de muitas crianças mais feliz. Ele realiza, há 18 anos, um trabalho voluntário. Ele se programa para arrancar sor-risos das crianças no Natal, quando se veste de Papai Noel e distribui presentes. Neste ano, os pequenos também se-rão contemplados no domin-go, 27, data da Páscoa.

Ele comenta como tudo co-meçou. “Muitas vezes a gente não tinha o que dar para as crianças e eu prometi que fa-ria este trabalho. Me sinto de alma lavada. A gente esquece dos problemas, pois todos te-mos, ver a criançada correndo atrás de você é gratificante. Eu faço, porque gosto”, reflete.

No Natal, o vigilante comen-ta que distribui presentes para as crianças dos bairros Vila Nova e Eucaliptos. Na Páscoa, ele explica como será realiza-da a atividade. “Estava pre-tendendo fazer a festa no Vila Nova, pois sempre distribuo

lá. Se estiver chovendo, vou acabar fazendo aqui em casa, pois não tenho automóvel para o deslocamento. Se o tempo tiver bom, a gente arruma um carro e vai ao encontro dos pe-quenos”, destaca.

Casado com Roseli dos San-

Família é unida e sempre auxilia na embalagem e distribuição dos presentes para crianças dos bairros

CLEUN

ICE PELLENZ

tos Tomé da Cruz, Paixão é pai de Schaiane, 18, Ana Mirian, 12, Vitória, 8, e da pequena Laura Gabriela de apenas seis meses. O homem conta que toda a família ajuda no traba-lho. “Coloco todas para que me ajudem e meus amigos tam-

bém auxiliam bastante. Mui-tas vezes viramos a noite para deixar tudo organizado para no outro dia entregarmos os pre-sentes”, lembra com alegria.

Além disso, ele afirma que esta data é diferenciada. “São menos crianças para atender,

mas não posso deixar elas sem receber nada”, pontua.

Para continuar o trabalho, Paixão necessita de contribui-ções. Ele cria uma lista onde as pessoas podem registrar o quanto desejam doar. “Sei que é difícil, pois muitas pes-soas não acreditam em mim. Então, falo do trabalho e mos-tro as fotografias do que já foi registrado”, relata. Com os valores e demais doações que recebe, ele compra doces e brinquedos. “Tenho tam-bém alguns parceiros que me auxiliam nesta caminhada. O Salão Iva é um deles, que me apoia desde o início desta ati-vidade”, destaca.

Qualquer doação é bem--vinda. Paixão afirma que no momento o que falta é um freezer. “Se tivesse já poderia mos ter comprando os choco-lates, mas infelizmente não te-nho onde armazenar. Isso se-ria de grande valia”, comenta. Quem quer colaborar também pode ligar para o número (54) 9963-7843. “Peço para que as pessoas se solidarizem, pois preciso ajudar outros indiví-duos”, finaliza .

Bento em Páscoa

Diversas atividades na próxima semana na Via Del VinoA Via Del Vino será pal-

co para diversas atividades alusivas à semana da Ressu-reição de Cristo. A terceira edição do Bento em Páscoa começa na segunda-feira, 21, com abertura oficial às 17h. A solenidade oficial de abertura e show do tenor Dirceu Pas-tori. Neste dia também terá início a Feira de Artesanato de Páscoa, com produtos con-feccionados pelos artesãos no município, que utilizam di-versas técnicas e materiais. A

feira segue até o dia 24, sem-pre das 10h às 18h.

Outro destaque da progra-mação é na terça-feira, 22. A partir das 17h, a comunidade está convidada a prestigiar espetáculos de jazz, balllet, orquestra de violões e coro.

Na quarta-feira, 23, das 9h às 15h, haverá atividades de saúde bucal, com a entrega de folders, orientações so-bre higiene e exames bucais. Na quinta 24, das 17h30min às 21h, haverá uma mostra Área central recebe diversas pessoas para prestigiar apresentações

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de danças urbanas. Será um encontro com coreografias, apresentações, roda de dança urbana e a interatividade com o público.

O evento apresenta ainda uma série de atrações nos roteiros e empreendimentos turísticos. A promoção é da prefeitura, por meio da Secre-taria Municipal de Turismo (Semtur), com apoio de enti-dades ligadas ao turismo. A programação encerra no dia 27 de março.

Sábado, 19 de março de 201622 Obituário/Publicações Legais

ObituárioSábado, 19 de março de 2016 23

Falecimentos

NILO DE ROSSI, no dia 10 de Março de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Zulmiro de Rossi e Ermelina Carraro de Rossi e tinha 67 anos.

CLAUDINO BAVARESCO, no dia 10 de Março de 2016. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Antonio Jacintho Bavaresco e Ozana Maria Bavaresco e tinha 77 anos.

INES PICETTI PLISCHI, no dia 11 de Março de 2016. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Francisco Picetti e Agata Pliska Picetti e tinha 77 anos.

DIEULANT JEAN BAPTISTE, no dia 10 de Março de 2016. Natural de Cerca-la-Source,República do Haiti, era filho de Kenol Jean Baptiste e Ysemeni Julis e tinha 41 anos.

GELSON DA SILVA, no dia 11 de Março 2016. Natural de Cerro Grande, Tapes - RS, era filho de Primo Delojola da Silva e Eva de Souza e Silva e tinha 56 anos.

OLIVIA CANALLI ROSENTALSKI, no dia 11 de Março de 2016. Natural de Alpestre, RS, era filha de José Canalli e Elena Canalli e tinha 68 anos.

ADÃO BERNARDO DA SILVA, no dia 12 de Março de 2016. Natural de Rodeio Bonito, RS, era filho de Antonio Bernardo da Silva e Francisca Maria Dias e tinha 77 anos.

ADELAIDE ZANDONÁ, no dia 12 de Março de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Vicenzo Zandoná e Maria Poloni e tinha 97 anos.

LUIS FELIPE BUENO DE FRAGA, no dia 12 de Março de 2016. Natural de Porto Alegre, RS, era filho de Iara da Graça Bueno de Fraga e tinha 43 anos.

CARMELINA MARIA MENONCIN FALCADE, no dia 13 de Março de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Ricardo Menoncin e Justina Mazzarollo e tinha 88 anos.

ANNA MARIA BIANCHET CAPPELLARI, no dia 14 de Março 2016. Natural de Guaporé, RS, era filha de Clemente Bianchet e Severina Rech Bianchet e tinha 54 anos.

JAIR CAETANO, no dia 14 de Março de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Osmar Urbano Caetano e Maria Salete Caetano e tinha 44 anos.

ADILES VITÓRIA TOSI, no dia 14 de Março de 2016. Natural de Arvorezinha, RS, era filha de André Tosi e Albina Putton e tinha 83 anos.

ITAMAR ANTÔNIO GRANDO, no dia 14 de Março de 2016. Natural de Farroupilha, RS, era filho de Arlindo Grando e Terezinha Grando e tinha 60 anos.

JOÃO TURRI, no dia 15 de Março de 2016. Natural de Santa Tereza, RS, era filho de Luiz Turri Filho e Teresa Silvini e tinha 78 anos.

As mulheres de Monte Belo do Sul terão hoje uma tarde especial. O evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher ocorre a partir das 13h30min, no Ginásio da Escola Estadual Pedro Migliorini.

A atividade conta com a pa-lestra de Jorge Trevisol que irá falar sobre a “Importância da mulher na sociedade”. Ainda, haverá dicas de beleza, ma-quiagem e um coquetel.

Fazer com que os estudantes reflitam, é uma das propostas da Escola Estadual São Valen-tim para este ano letivo. Para isso, estão sendo realizadas di-versas ações por meio de proje-tos pedagógicos.

O principal programa é o resgate dos valores e princí-pios do ser humano. Segundo a diretora do colégio Terezinha Tureck, é preciso que os estu-dantes apreendam a aceitar as diferenças, não compactuem com a violência, principalmen-te nos casos que envolvam o bullying.

Seguindo esta proposta, os estudantes fizeram a escolha do líder que irá representar todos. Para a eleição, foi deba-tido que o aluno eleito iria re-presentar a vontade de todos, e teria a missão de relatar as

Dois projetos estimulam o aprendizado dos estudan-

tes da Escola Estadual Ângelo Salton, localizada no Tuiuty. Um deles é o “Ler é Demais”, destinado ao incentivo a leitura.

Há sete anos, a proposta foi implantada no educandário, e como os resultados foram po-sitivos, ano a ano, ganha fôlego com novas propostas e com a oferta de novas obras.

Na biblioteca, os livros são disponiblizados em cestas, separados de acordo com cada série. A diretora Iva-nia Irene Araldi relata que os alunos que estavam no 1º ano do projeto, hoje frequentam o 7º ano, e neles é possível perceber o quanto evoluiram no processo de aprendizado. “Percebemos uma melhora dos alunos na leitura e na es-crita, principalmente daque-les que estão no sétimo ano, que acompanhamos desde o início, e podemos afirmar que eles são mais leitores”, revela a diretora.

Para a execução foi traçado um plano de ação, no qual os estudantes deveriam ler tanto no colégio quanto em sua re-sidência. Entre as ações, está um período semanal dedicado para a leitura na escola.

As indicações de obras tam-bém são feitas pelos alunos.

Evento alusivo ao Dia da Mulher ocorre hoje

Resgate de valores é um dos projetos deste ano

Alunos colaboram com indicações de livros para acervo de biblioteca

Estudantes são estimulados a refletir sobre as suas atitudes no colégio

Projeto de leitura entra no sétimo ano de realização

Tuiuty

Sábado, 19 de março de 201624 Regional

Monte Belo do Sul

São Valentim

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Estefania V. [email protected]

Uma vez por semana, os estudantes se dedicam ao momento literário

“A responsável pela biblioteca anota as sugestões, analisa-mos e efetuamos a compra. Ela orienta os estudantes e sugere títulos disponíveis no acervo”, pondera. A educadora destaca que faz questão de adquirir os livros, pois contribui no pro-cesso de aprendizado.

Anualmente, o projeto tem a culminância em uma Feira de Leitura que ocorre no final do ano. “A prioridade é o desen-volvimento dos alunos, e nin-guém irá tirar o conhecimento adquirido”, destaca.

O segundo projeto desenvol-vido na instituição de ensino, é o Cuidar, que tem por objetivo me-lhorar a qualidade de vida e opor-tunizar uma alimentação mais saudável, com menos alimentos industrializados com conservan-

tes, e teve início em 2015.A diretora Ivania explica

que são realizadas ações para a destinação adequada do lixo, orientações sobre uso de agrotóxicos e de drogas. “Os resíduos estavam sendo des-cartados em locais impróprios, e desde do início do projeto o cenário já mudou”, avalia. No início foram realizadas pales-tras para pais, professores e estudantes, com nutricionistas que abordaram como se ali-mentar de forma adequada.

A diretora comenta ainda que o Círculo de Pais e Mestres (CPM) é bem ativo, e auxilia nas propostas do colégio. “Quando precisamos estão prestes a nos ajudar. Recentemente fizeram melhorias na praça do colégio”, aponta a educadora.

atitudes inadequadas e cola-borar com o ambiente escolar. “Existem limites, bem como os direitos e deveres”, pondera a professora.

De acordo com a educadora, está sendo proposto um debate sobre os assuntos atuais, para que o aluno se torne um cida-dão consciente em prol de um bem coletivo. “É preciso fazer com que os estudantes refli-tam, que pensem, que respei-tem a espiritualidade, o corpo e a alma. Enfim, todos os sen-tidos do ser humano”, ressalta. A diretora esclarece que o pro-jeto propõe que as crianças e adolescentes pensem, além da-quilo que eles veem. “É preciso ter o conhecimento científico de forma humanizada”, avalia. O colégio inicia o ano letivo com 60 alunos matriculados.

A 3ª edição da Feira de Oportunidades de Negócios, realizada pela Associação do Comércio, Indústria e Servi-ços (ACI) de Carlos Barbosa, em parceria com o Sebrae-RS e a Associação de Cultura e Turismo de Carlos Barbosa (ACT/CB) ocorre até amanhã, 20, das 14h às 20h, no Salão Paroquial da cidade.

A abertura do evento contou com a palestra do diretor pre-sidente da Todeschini S/A, João Farina Neto, que contou a história da empresa e desta-cou os desafios e as oportuni-dades que um empreendedor encontra quando decide re-inventar seu negócio. “Tanto quem quer começar quanto quem quer inovar deve estar atento ao que acontece ao seu redor”, aconselhou João Farina Neto.

Durante os dias de feira, 30 orientadores, dos setores ju-

Feira de Oportunidades 2016 encerra no domingo

Clovis Dalcin, João Farina Neto e Fabiano Ferrari, durante a abertura

Carlos Barbosa

Sábado, 19 de março de 2016 25Regional

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A 7ª edição da Trevisana, festa que relembra os usos

e costumes dos imigrantes, foi realizada no domingo, 13 de março, no Distrito de Faria Lemos. Centenas de pessoas prestigiaram o evento, que marcou o encerramento do Bento Vindima

Abrindo as comemorações, foi celebrada uma missa em dialeto Vêneto, pelo padre Álvaro Pin-zetta. O sacerdote, ao final da missa, chamou as crianças ao al-tar, e enfatizou a importância da preservação das origens. “Vocês podem e devem apreender o in-glês para a carreira profissional, mas não esqueçam do nosso dialeto”, aconselhou. O páro-co, durante a celebração, teve o acompanhamento da Fanfara Bersaglieri e do Coro Caminhos de Faria Lemos, que foram res-ponsáveis pela interpretação de canções religiosas.

O preparo do vitelo, da chi-mia, do pão caseiro, da cesta-ria, a pescaria, o Campeonato

de Quatrilho e o jogo de Mora foram alguns dos destaques desta edição. A farta gastrono-mia ficou por conta do “pran-zo” (almoço) a moda antiga e o café da tarde.

Para brindar a programa-ção, a pisa da uva foi um dos momentos mais aguardados, e contou com a animação da Fanfara Bersaglieri. A exposi-ção de trilhadeiras, caminhão antigo e moedor artesanal de milho lembraram como o tra-balho era executado na época em que os imigrantes chega-ram ao município.

Já as apresentações artísti-cas ficaram por conta dos estu-dantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor Angelo Chiamolera. O colégio também foi responsável pela organização de brinquedos anti-gos. A Sagra Trevisana é promo-vida pela Associação Caminhos de Faria Lemos, Paróquia Nos-sa Senhora do Rosário e Escola Professor Angelo Chiamolera.

Patrocínio

Associação Caminhos de Faria Lemos

Apoio Realização

Missa em dialeto Vêneto com a animação da Fanfara Bersaglieri e do Coro Caminhos de Faria Lemos

Pisa da uva e o preparo do vitelo estiveram entre as atrações da festa que reuniu centenas de pessoas

Sagra Trevisana celebra os usos e costumesFaria Lemos

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rídico, financeiro, assessoria ambiental e representantes do poder público, estarão à dispo-sição dos visitantes para tirar dúvidas sobre como desenvol-ver seu negócio. Paralelo aos estandes, ocorrerão palestras,

seminários e rodas de con-versa que buscam estimular os participantes a desenvol-verem o empreendedorismo e fortalecerem suas empresas. “Estaremos aqui durante qua-tro dias para ampliar o conhe-

cimento sobre o setor empre-sarial”, reforça o presidente da feira Clovis Dalcin.

Para Dalcin, o evento é uma oportunidade de orientar em-presários e futuros empreen-dedores sobre tudo o que en-volve um negócio. “Pensamos na programação da Feira para que ela possa guiar as pessoas que querem fortalecer seu negócio ou começar algo do zero”, destaca.

Atrações em 2016

O food truck Cozinha de Na-tureza está presente na Feira de Oportunidades de Negó-cios deste ano, estacionado em frente ao Salão Paroquial. O trailer oferece comida sau-dável e natural, valorizando o produtor local e a agricultura familiar.

A unidade móvel do Centro Cultural Sesi é outra atração

deste ano. Em uma área de 80 m², instalada na Rua Co-berta, o espaço proporciona acesso à leitura, à cultura e à inclusão digital. Atendendo às normas de acessibilidade, a unidade oferece diversas obras literárias, incluindo re-vistas, jornais, livros em brai-le e audiolivros.

Os visitantes também podem conferir a Biblioteca Interativa Sebrae (BIS), que disponibi-liza o acesso físico aos docu-mentos digitais do acervo. Os documentos digitais foram selecionados por especialistas do Sebrae sobre quatro temas: Mercado e Finanças; Comércio e Serviços; Inovação e Tecno-logia; e Agronegócios. Cada um dos 190 livros da estante tem um QRCode que, através de um leitor de QRCode no smartphone ou tablet, oferece o documento instantaneamen-te para o cliente Sebrae.

Sábado, 19 de março de 201626 Esporte

Superliga

Jogo de volta dos playoffs ocorre no Ginásio Municipal, às 11h30min


O Bento Vôlei é a única equi-pe gaúcha na Superliga.

Para se manter na competição, a equipe bento-gonçalvense pre-cisa vencer o segundo jogo dos playoffs hoje, às 11h30min, no Ginásio Municipal de Esportes. Caso vença este segundo con-fronto, a equipe força a terceira partida, que será na terça-feira, 22, ainda sem horário definido.

O técnico Paulão está con-fiante e afirma que o time vai mostrar o seu melhor em qua-dra. “No primeiro jogo, não ob-tivemos bom resultado. Mas a equipe levantou a cabeça, e nos espelhamos nos bons jogos que vínhamos realizando e mostra-remos o nosso melhor em qua-dra para forçarmos a terceira partida”, comenta.

Ele reforça que a torcida será mais um jogador em quadra. “Contamos com o reforço e o au-

Sábado decisivo para o Bento Vôlei na competição

Libertadores do Nordeste

Início do campeonato é neste final de semana

O Grêmio Tuiuty/Multimar-cas Panizzi é o representante bento-gonçalvense na 17ª edi-ção da Copa Libertadores do Nordeste. A primeira partida do plantel será amanhã, con-tra o Cavaleiros de Vacaria, às 15h30min, no estádio Eucalip-tos, em Tuiuty.

A competição reúne 7 equi-pes amadoras desta região do estado, que são: Canelada e Progresso de São Marcos; Cavaleiros, de Vacaria; Ferro-viário, de Nova Pádua; Inde-pendente, de Flores da Cunha; Paranaguá, Nova Roma do Sul. que disputam seis jogos cada uma. O Ferroviário, de Nova Pádua, é o tetracampeão da competição.

De acordo com o organi-zador e treinador da equipe que representa Bento, João Nogueira, o time, que não participa da competição des-de 2012, está bem preparado.

Time treinou durante a semana para o confronto decisivo de hoje

CLEUN

ICE PELLENZ

xílio do nosso torcedor em casa, e isso é importante”, ressalta.

O ponteiro Bruno Temponi destaca que a preparação nes-ta semana é intensa. “Estamos mais focados do que nunca. Este é o jogo da temporada. Se vencermos, estaremos conse-guindo forçar a terceira parti-

da, indo mais motivados ainda. Uma derrota significa o fim da temporada. Este é um momen-to de muita responsabilidade e determinação”, frisa.

A primeira partida entre as duas equipes ocorreu no do-mingo, 19, e o time da Capital do Vinho perdeu por 3 sets a 0.

Torneio das Famílias ocorre amanhãFutebol

“Temos 30 jogadores do fu-tebol amador de Bento Gon-çalves participando e temos 4 inscritos de fora, estarão aqui pela parceria”, destaca.

Além disso, ele aborda que o regulamento da competição foi modificado. “O atleta que não atuar em 3 partidas está fora dos confrontos finais”, complementa.

Quanto a primeira partida, o treinador é pontual. “Estamos na expectativa para enfrentar a equipe de Vacaria, eu tive a oportunidade de jogar com eles, mas não sei como estão agora”, ressalta.

Além deste confronto, ou-tras duas partidas pela compe-tição serão realizadas. A pri-meira é hoje, às 15h30min, em Nova Pádua, onde se enfren-tam Ferroviário e Progresso. Amanhã também entram em campo Canelada e Paranaguá em São Marcos.

Neste domingo ocorre a 22ª edição do Torneio das Famílias na Linha Eulália. A abertura será às 8h da manhã e a ativi-dade segue durante o dia. Ha-verá também torneio de bisca

ARQ

UIVO

Grêmio Tuiuty/ Panizzi não participa da competição desde 2012

para as mulheres.O objetivo, segundo Dirceu

Dal Ponte, organizador do cam-peonato, é reunir as famílias. “É um motivo para que os familia-res se encontrem e confraterni-

zem, tanto que já se tornou uma tradição na localidade”, destaca.

Como premiação, será distri-buido, para o 1º lugar, um boi e o segundo e terceiro colocados receberão uma ovelha cada.

Sábado, 19 de março de 2016 27Esporte

Divisão de Acesso

Esportivo enfrenta o Tupi fora de casaEquipe Alviazul joga amanhã, às 16h, pela terceira rodada da competição, no Estádio Rubro Negro em Crissiumal


Após um empate fora de casa com o Marau, e a

derrota na quarta-feira, 16, contra o Caxias, o Esportivo segue em busca de resultados positivos. Visando a primeira vitória na Divisão de Aces-so do Campeonato Gaúcho, a equipe Alviazul enfrenta o Tupi amanhã, às 16h, no Es-tádio Rubro Negro, em Cris-siumal. A partida é válida pela terceira rodada da competi-ção. O plantel ocupa a 6ª co-locação do Grupo B na tabela, com 1 ponto conquistado.

Clássico da Polenta

Mais de duas mil pessoas compareceram ao Parque Es-portivo Montanha dos Vinhe-dos para acompanhar a edição de número 155 do tradicional Clássico da Polenta. Esportivo e Caxias jogaram na noite de quarta-feira, 16 de março, pela segunda rodada do campeo-nato. O time Alviazul perdeu pelo placar de 2 a 0.

As duas equipes iniciaram o jogo querendo obter bons resultados. No primeiro tem-po, o Esportivo tentou, mas a equipe de Caxias do Sul mar-cou dois gols com Clebinho, aos 26 minutos, e Marlon, aos 38. No segundo tempo, os treinadores realizaram substituições em suas equi-pes. Pelo Alviazul, saiu Már-

cio para a entrada de Araújo; Mateus Leiria entrou no lugar de Marco Antônio; e Lucas Lis assumiu a vaga de T-Rex. Já o Caxias fez três alterações: Ra-mon por Dener; Ânderson por Douglas e Fidélis por Gian.

Mateus Leiria, que entrou substituindo Marco Antônio no início da segunda etapa, jogou apenas 6 minutos. Ele, que já havia recebido um car-tão amarelo, foi expulso após colocar a mão na bola depois de um escanteio.

O torcedor apoiou o time, incentivando até os 45min do segundo tempo. Apesar da derrota, acreditam na evolu-

ção do plantel. “Logo vamos melhorar e alcançar os obje-tivos Enfrentamos um time que é muito forte no papel e que ivestiu bastante. No jogo contra o Caxias, o time esteve mal em campo, principalmen-te no primeiro tempo. Mas os pensamentos são positivos”, comenta o torcedor Giovani Casagrande.

O técnico, Badico Costa, fez uma avaliação da partida. “Fi-camos tristes com a derrota, nós perdemos um jogo, mas a competição segue. Temos que ter tranquilidade, cor-rigir aquilo que está errado, fortalecer o grupo e acreditar

no trabalho, pois amanhã tem outra peleia”, destaca.

O treinador elogiou a par-ticipação e o incentivo da torcida. “Quero agradecer ao nosso torcedor que teve uma manifestação de grandeza que há muito tempo não via. Fico muito motivado e emociona-do, pois vi uma demonstração de civilidade, de uma torci-da ordeira e organizada. Meu time, no segundo tempo, lutou com garra, o que deixa todos nós orgulhosos e com a cons-ciência que o caminho é longo, mas que nosso objetivo será alcançado”, pontua.

O diretor de Futebol do Clu-

be, Marcelo Vignatti, aposta em um resultado positivo no jogo contra o Tupi. “Temos que dar tranquilidade para o Badico e para o grupo. E em Crissiumal amanhã, tentar fazer pontos, quem sabe até podemos garan-tir uma vitória”, salienta.

O clube bento-gonçalvense, do técnico Badico, jogou com: Júlio César, Douglas Tuchê, Il-son, André Luis, Márcio (Araú-jo); Natan, Douglas T-Rex (Lucas Lis), Marco Antônio (Matheus Leiria), Roger Bas-tos, Lucas e Luan. Já o Caxias, do treinador Beto Campos, en-trou em campo com Marcelo Pitol, Veloso, Ícaro, Lacerda, Juliano Tatto, Ramon (Dener), Fidélis (Gian), Marlon, Ander-son Feijão (Douglas), Clebinho e Nicolas.

Categorias de Base

As categorias de base do Clube Esportivo também tem compromisso no final de se-mana. Hoje, no Estádio Mon-tanha dos Vinhedos, ocorrem jogos amistosos. O adversário é o Prata da Casa, de Arroio do Meio. Às 14h joga a categoria Sub 13 e às 15h15min a Sub 17.

Amanhã, na Capela das Almas, o adversário é o In-ternacional da Leopoldina. Às 8h30min a categoria Sub 10 entra em campo. Já às 9h30min quem disputa a par-tida é a categoria Sub 11. Às 10h30min a bola rola pela ca-tegoria sub 12.

Clube bento-gonçalvense enfrentou o Caxias na noite de quarta-feira, 16, e perdeu pelo placar de 2 a 0

CLEUN

ICE PELLENZ

Sábado, 19 de março de 201628 Esporte

Duas gerações da família na corridaPai e filhas são praticantes do atletismo, uma das modalidades olímpicas, e levam o nome da Serra Gáucha pelo País

Circuito Olímpico em Bento

em Bento

Circuito Olímpico em Bento

O jornal Semanário apresenta aos seus leitores uma série de reportagens sobre os esportes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, existentes em Bento Gonçalves. O destaque de hoje é o Atletismo.{

Diferentes provas do Atle-tismo serão disputadas

em agosto nos Jogos Olím-picos do Brasil. O objetivo da modalidade é superar o adversário em competições diretas, seja por meio de cor-ridas, saltos, lançamentos ou arremessos. Algumas pessoas são apaixonadas pelo esporte e incentivam outros atletas a seguir os mesmos passos. É o caso da família Spadari. O pai, Heitor, foi inspiração para as filhas Suelen e Hélen. Mora-dores da Linha Amadeu, no município vizinho Pinto Ban-deira, os três levam o nome da família e de Bento Gonçalves para todos os cantos do país.

A história começou ainda quando o progenitor Spadari estava no quartel. O homem, de 57 anos, já corre há mais de 40. “Iniciei com 16 anos. Em 1976 fui o melhor da Serra e assim por 10 anos consecuti-vos. Depois passei para a ca-tegoria veteranos, máster, aci-ma dos 40 anos. Não esqueço que em 2008 eu ganhei a meia maratona de Porto Alegre. Em 2012 eu ganhei todas as com-petições que participei. No ano passado fui campeão do estado na corrida de pista nos dez mil metros rasos. Quan-to a meia maratona de Passo


Fundo, que é uma corrida de alto nível, lembrar dela é algo muito gratificante, pois eu já ganhei por cinco anos conse-cutivos”, destaca Spadari.

Os primeiros passos da prole

Inspiração para as filhas, o pai auxiliou e incentivou am-bas a praticarem o esporte. Suelen, 26 anos, conta como iniciou na corrida. “Teve uma prova em Pinto Bandeira e o pai disse, que se eu quisesse correr, deveria treinar. Eu via a rotina dele e acabei incorpo-rando isso também no meu dia a dia”, lembra Suelen. Ainda, de acordo com a primogênita, tudo começou como uma brin-cadeira. “Iniciei na corrida aos 12 anos e a partir disso come-çamos a treinar e meu pai, que foi e é meu professor, explicou o que deveria ser feito para que eu pudesse chegar ao meu ob-jetivo”, pontua.

Suelen ainda comenta que o treinamento é importan-te para os atletas. “Acompa-nhamos toda a caminhada de meu pai e sabemos que não é fácil. E, com as dicas e os au-xílios dele cheguei até a facul-dade. Cursei Educação Física e agora eu aproveito o que te-nho de bom para passar para as pessoas e mostrar também que correr se torna uma for-

ma de obter saúde”, destaca. A filha Hélen, de 18 anos,

também segue os passos do pai. “Minha primeira prova foi aos 6 anos, a chamada Corrida dos Fraldinhas, em Farroupi-lha. Aos 7 participei da mesma competição, na qual ganhei as duas vezes. Depois parei e retornei aos 9 anos, quando minha irmã me acompanhava nos treinos. A partir disso me alimentei melhor e percebi o

quanto os treinamentos são importantes para chegarmos à primeira colocação”, lembra.

A jovem ainda ingressou na equipe de atletismo da Univer-sidade de Caxias do Sul (UCS), em 2010. “Também participei de competições de pista, de al-guns brasileiros pela categoria mirim. Após isso, passei para a equipe da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2012. Em 2013 fui vice-campeã

brasileira nos dois mil metros com obstáculo, e fui vice-cam-peã no sul-americano nesta mesma categoria. Em 2014 participei de duas seleções e fui vice-campeã nos dois mil me-tros rasos com obstáculo. Ano passado eu participei dos bra-sileiros, mas não fui tão bem. Mesmo assim, continuamos participando das provas de rua seguidamente e também dos estaduais em Porto Alegre”, fi-naliza. A jovem também cursa Educação Física para aprimo-rar os conhecimentos na mo-dalidade e em outros esportes.

Treinos e competições

A família costuma treinar de 4 a 5 vezes por semana no ho-rário do meio dia, ou quando sobra uma brecha durante o período. “Como trabalhamos na colônia, é o tempo que nos resta. A gente estuda, trabalha e não é fácil conciliar tudo, mas conseguimos”, comenta Suelen.

Hélen destaca que a rotina é complicada, mas nada é im-possível. “É difícil encontrar um atleta no Brasil que faz tudo que fizemos. Muitos deles somente estudam e treinam, ou somente treinam. Então é totalmente diferente de al-guém que trabalha e exerce ou-tras funções”, lembra.

Ganhar medalhas e boas co-locações faz parte da rotina dos três representantes. “Sempre es-tamos no pódio e buscamos fa-zer o nosso melhor. Estamos en-tre os melhores do estado e isso é gratificante”, destaca Suelen.

A conquista mais recente dos atletas foi no final de se-mana, durante a 1ª corrida e Caminhada La Cucagna. Fo-ram 5km corridos pelas ruas de Veranópolis, com largada do parque da Femaçã. Spada-ri foi campeão na categoria de 55 a 59 anos. Já Suelen e Hélen conquistaram o 1º e 2º lugares, respectivamente, no geral fe-minino. Hélen também parti-cipou da Copa Brasil de Cross Country no Parque Tietê em São Paulo no dia 21 de feverei-ro. Ela conquistou a segunda colocação na categoria sub 20, no percurso de 6km.

Os três receberam premiação na última competição que participaram

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Mulher é esfaqueda no Tancredo Neves

Uma jovem de 24 anos foi atin-gida por duas facadas no bairro Tancredo Neves no início da ma-nhã de sexta-feira,18. A vítima foi encontrada na rua Adelaide Basso Pasquali por volta das 8h10min. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a jovem para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A vítima foi identificada como Jéssica Lazia de Souza, 24 anos. Ela apresentava ferimentos de corte nas duas pernas. A agres-sora seria outra mulher.

Sábado, 19 de março de 2016 29Segurança

Uma quantia considerável de dinheiro foi levada de um pedes-tre no bairro Licorsul no final da tarde desta quinta-feira, 17. O valor seria oriundo da venda de ingressos de um baile de CTG. O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP).

Conforme o relato à Polícia Civil, por volta das 18h, a vítima de 27 anos caminhava pela rua Eugênio Valduga quando foi

“Mulher em Foco”

Seminário ressalta debate sobre a violência domésticaPromotora estadual questiona motivo de agressões continuarem a crescer

Leonardo [email protected]

Um tema que precisa ser res-saltado, debatido, discuti-

do e relembrado. Afinal, os nú-meros de violência doméstica continuam a crescer. Foi com este intuito que ocorreu ontem, 18, o “Seminário Mulher em Foco”, evento que faz parte das atividades do Mês da Mulher, promovido pela Coordenadoria da Mulher de Bento Gonçalves.

Uma das atrações foi a pa-lestra da promotora Ivana Machado Battaglin, membro da Comissão Permanente de Combate à Violência Domésti-ca e Familiar contra a Mulher. “O principal é falar sobre a violência de gênero. Porque a Lei Maria da Penha é perfeita, considerda a terceira melhor do mundo. Então por que mor-rem 15 mulheres por dia no Brasil? O que está falhando? No meu modesto entendimen-to falta a compreensão dos ato-res jurídicos sobre o fenômeno da violência doméstica, que é completamente diferente É um problema de gênero, de achar que o masculino deve prevale-cer. Por isso precisamos reedu-car estes agressores”, aponta.

A palestrante destacou o tra-balho realizado pela Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, principal-mente porque a maioria dos cri-mes da Lei Maria da Penha não resultam em prisão do agressor.

Resposta policial

Dupla é presa em pensão após roubo no Planalto

Acusados, de 23 e 26 anos, foram flagrados com simulacro de revólver

Uma rápida resposta poli-cial resultou na prisão de dois acusados de roubo no bair-ro Planalto na madrugada de quinta-feira, 17. Os suspeitos foram encontrados dentro de uma pensão. Um simulacro de revólver foi apreendido.

Conforme o registro da Polí-cia Civil, o roubo ocorreu, por volta da 0h50min, na rua 15 de Novembro, quando um pedestre foi abordado por dois indivíduos que o mandaram entregar todos os pertences. Os assaltantes ain-da agrediram a vítima com um soco na nuca, antes de fugirem em direção ao bairro Fenavinho.

A Brigada Militar foi aciona-

da e informada que dois sus-peitos teriam entrado em uma pensão da rua 7 de setembro. Os proprietários do local fran-quearam a entrada policial e dois homens abordados em um quarto. No local foi encontrado um simulacro de revólver en-rolado em um edredom.

Os objetos roubados foram recuperados e os acusados re-conhecidos pela vítima. Gabriel Fernandes Soares, 26 anos, possui antecedentes criminais por roubo e lesão corporal. O segundo acusado, identificado como Alcides Ferreira Borges Filho, 23, tem passagens por ameaça e lesão corporal.

abordado por dois indivíduos em uma motocicleta Honda de cor preta. O caroneiro apontou um arma escura e anunciou o assalto. Foi roubado o celular e a bolsa que a vítima carregava.

Os bandidos fugiram em di-reção ao bairro Planalto. Am-bos utilizavam capacetes escu-ros com adesivos. O caroneiro vestia uma bermuda estampa-da com uma folha de maconha.

Roubo a pedestre

Dupla rouba dinheiro de ingressos no Licorsul

Um vigilante evitou o assalto a uma empresa de transportes da Linha Eulália na noite de quarta-feira, 16. Conforme registro da Polícia Civil, por volta das 22h40min, dois indivíduos em uma motocicleta de cor ver-melha se aproximaram do estabelecimento e o caroneiro desceu empu-nhando um revólver. O ladrão anunciou o crime efetuando três disparos. O vigilante atirou de volta e os bandidos desistiram da ação e fugiram.

Vigilante atira e evita roubo na Linha Eulália

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ILITAR, D

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Seminário foi realizado no auditório J da Universidade de Caxias do Sul

Ícone nacional no combate à violência contra a mulher, a far-macêutica cearense Maria da Pe-nha Maia Fernandes, 70 anos, foi a atração do painel “Mulheres Gaú-chas dialogando com Maria da Pe-nha” ocorrido na semana passada em Porto Alegre. A titular da De-legacia Especializada de Atendi-mento à Mulher (DEAM) de Bento Gonçalves, delegada Deise Salton Brancher, participou do evento. “Foi um encontro muito produtivo. Es-cutar o relato da própria Maria da Penha, toda sua motivação e ba-talha. Uma mulher que quase ab-dicou de sua vida para se engajar nesta luta. Amplia os nossos hori-zontes conhecer a origem de uma lei tão importante”, conta.

Encontro com Maria da Penha

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Sábado, 19 de março de 201630 Segurança

Falta de efetivo policial

“A proporção está favorável para eles”Após reagir e matar assaltante em Porto Alegre, delegado Leônidas, de Carlos Barbosa, reflete sobre a crise na segurança


O clima de terror vivenciado em Porto Alegre envolveu

uma figura conhecida de Bento Gonçalves. O delegado Leônidas Costa Reis, 54 anos, titular em Carlos Barbosa e que trabalhou por 12 anos na Capital do Vinho, reagiu a uma tentativa de as-salto na noite de terça-feira, 15. Um dos bandidos foi atingido e acabou falecendo horas depois. O roubo não foi consumado e as vítimas saíram ilesas.

Com 34 anos de serviço poli-cial, esta foi a primeira vez que o delegado Leônidas utilizou sua arma contra uma ação crimi-nosa fora de serviço. Porém, ele ressalta que reagir é um risco e não pode ocorrer em qualquer situação. “Mesmo um campeão de tiro, depois de ter sido abor-dado e rendido, não conseguirá fazer muita coisa. São necessá-rios todos estes fatores, estar armado, bem treinado, atento e ter a oportunidade”, ressalta.

Jornal Semanário: O que aconteceu na terça-feira?

Delegado Leônidas Cos-ta Reis: Fui a Porto Alegre visitar meus filhos, que são es-tudantes e moram lá. Era uma noite em que eu não estava de plantão e aproveitei para ir com a minha esposa. Após o encon-tro, ingressamos no carro para ir jantar. Quando manobrava, um veículo passou pelo meu e parou alguns metros adiante, bloqueando o caminho. De-sembarcaram dois jovens, já com a arma na mão, correndo e gritando. Por obrigação funcio-nal, eu estou sempre armado, então saquei a minha arma e efetuei dois disparos pela vidro para-brisa. Foi um tiro a certa distância, para não deixar que eles se aproximassem do car-ro. O que vinha mais na fren-te tombou de imediato e o de trás cambaleou, mas levantou e saiu correndo. Eu saí do carro e avancei, até para afastar o peri-go dos meus familiares, porém o veículo dos assaltantes arran-cou e o segundo assaltante fu-giu pela esquina. Gritei com os populares para chamarem a po-lícia e não demorou para che-gar um motociclista da Brigada Militar. Acompanhei toda a pe-rícia e o registro de ocorrência.

Raiva contida da população assusta o delegado Leônidas Costa Reis

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De início foi feito flagrante por roubo tentado. Só quando vol-tei para casa que surgiu a notí-cia da morte deste indivíduo. O caso será investigado pela de-legacia responsável por aquele bairro, acredito que a 10ª DP.

JS: O senhor conhece aquela região da Capital?

Delegado Leônidas: É o bairro Moinho de Ventos, a uma quadra do Parcão onde aconte-ceram as manifestações recen-tes. É um lugar que tem muitas clínicas e consultorias médicas e a noite a movimentação ocorre em razão dos restaurantes. Foi coisa de momento. Por volta das 21h, estava bem movimen-tado. Antes de chegar a polícia tive que ser enérgico com alguns populares que estavam com os ânimos tão exaltados (com a situação de violência) que que-riam linchar o ferido.

JS: Foi a primeira vez que o senhor efetuou um disparo fora de serviço?

Delegado Leônidas: Como vítima, em uma situação de cidadão comum, sim foi a pri-meira vez. Quando saímos para atuar em uma diligência, vamos preparados, de sobreaviso. Mas em um momento de lazer, com a família, se envolver em um fato assim, é bem incomum.

JS: Diante desta crise na segurança gaúcha, como é para o senhor sair para rua, especialmente em ou-tras cidades?

Delegado Leônidas: As informações que temos do pes-soal lá de Porto Alegre é que o clima de insegurança está muito grande. Todo mundo fala que, se não foi assaltado, o irmão, a esposa ou alguém próximo foi. Esta sensação de insegurança é pior que a pró-pria insegurança. O sentimen-to está muito latente e pude ver nesta situação. As pessoas queriam linchar. O pessoal está com uma raiva contida e se sentindo acuado.

JS: Por que nossa socie-dade chegou neste ponto?

Delegado Leônidas: Vejo diversos fatores. A Polícia Civil está com o menor efetivo da sua história. Eu entrei no iní-cio dos anos 1980 e tínhamos quase o dobro de policiais que temos hoje. O estado dobrou de população, foram criados no-vos municípios (o que exigiu a criação de mais delegacias), a criminalidade aumentou muito e o número de policiais dimi-niu. A mesma coisa na Brigada Militar. O número de policiais militares que fazem este poli-ciamento preventivo, que passa

aquela situação de segurança, de enxergar o policial fardado na esquina, da presença dele espantar a criminalidade... isso há muito tempo não existe. Ain-da há mais dois fatos. A questão da falta de lugar para colocar os presos está gerando aquela sensação (de impunidade). Eles sabem que não vão ficar pre-sos. Ou vão ficar muito pouco tempo. Isso caso forem pegos. Afinal, quanto menos policiais menor a possibilidade de serem flagrados. É uma proporção que está ficando vantajosa para eles. Vão fazer mil vezes e a chance de serem pegos... Quan-tos policiais por habitantes te-mos em Porto Alegre? Um a cada mil? As chances deles de-pararem com um delegado armado para reagir é míni-ma. Se eu esti-vesse desarma-do não tinha o que fazer, eu seria apenas mais um nú-mero para a estatística.

JS: Nas redes sociais, muitas pessoas o parabe-nizaram “por matar um assaltante”. Como o se-nhor recebe isso?

Delegado Leônidas: Tra-duz este sentimento de revolta. O pessoal não aguenta mais ver os fatos acontecerem e, no dia seguinte, o acusado estar sol-to. Por culpa do que? Parte da nossa legislação. A comunidade pensa que por um roubo o acu-sado ficará preso. Esquece que (com pena) até oito anos (o con-denado) tem direito ao regime semiaberto. Ou seja, fica solto durante o dia para “trabalhar” e voltar para dormir no presí-dio. Mas quem é que, dedicado a esta vida de roubos, vai aceitar trabalho honesto hoje em dia? Conheço vários crimes graves, como de homicidas, que come-teram aquele fato, mas nunca mais vão delinquir. Foi um cri-me de ocasião, um desatino. Mas aqueles que tem o tráfico de drogas ou roubo como meio de vida, não vão deixar nunca. Eles sscolheram este meio. Só vão parar de duas maneiras, ou preso ou morto. Vejo isso todos os dias. Tem esta legislação que

permite isso e a falta de presídio. Em Bento, o Judicário está se vendo obrigado a escolher man-ter preso o pior e soltar o menos pior. Quando, na verdade, os dois deviam ficar presos.

JS: O senhor citou antes a chance do assaltante en-contrar alguém armado O desarmamento ajuda nes-ta insegurança?

Delegado Leônidas: Este desarmamento geral da popula-ção é o terceito fator (desta po-pulação acuada). O cidadão está tolhido do seu direito de auto--defesa em um momento que a polícia não é suficiente para dar segurança. Eu não defendo o armamento geral e o bangue-

-bangue. Acho que tem que ser rígido, que não é para qualquer um (o porte). Só que a bandi-dagem não pre-cisa de porte de arma. E quando é flagrado com arma ilegal não fica preso. É

solto no outro dia. A despropor-cionalidade está muito grande. Se fosse rígido o desarmamento e tirasse o marginal da rua, eu aplaudiria. Mas do jeito que está, só está penalizando o cidadão de bem. Para um cidadão normal, ter uma ocorrência desta (com porte ilegal) faz muita diferen-ça na ficha criminal. Mas para o marginal, que tem como meio de vida o uso da arma para assaltar, ser pego apenas por porte ilegal é lucro. Como eles dizem, “saiu de graça”. Estará solto no outro dia.

JS: Diante da falta de po-liciais e delegados, o senhor pensa em se aposentar?

Delegado Leônidas: Eu já tenho tempo para me apo-sentar. Mas eu ainda me sinto útil, contribuindo e sinto uma certa responsabilidade. Eu moro nesta cidade há 18 anos e tenho todo um contexto co-munitário. Simplesmente me aposentar, deixar a delegacia sem ninguém e ficar morando na cidade, seria um desrespei-to da população. Enquanto me sentir útil, vou ficar mais um pouco. Estamos enfrentando esta crise e não vemos possibi-lidades de concurso.

O pessoal não aguenta mais ver os fatos

acontecerem e, no dia seguinte, o acusado

estar solto

Sábado, 19 de março de 2016 31Segurança

Esperança em curto prazo

Tecnologia é apoio para a segurançaCâmeras de videomonitoramento, com tecnologia atualizada, devem ter funcionamento normalizado até o final do mês


Diante de um Governo Esta-dual em crise financeira, a

segurança pública definha no Rio Grande do Sul. Em Bento Gonçalves, cansados de espe-rar, lideranças da Prefeitura e da Brigada Militar (BM) acredi-tam que o investimento em tec-nologia é a melhor forma, pelo menos em curto prazo, de ame-nizar os sintomas da falta de efetivo policial. Porém, a busca por apoio é ingrata. O sistema de câmeras de videomonitora-mento, divulgado com pompa desde 2011, é um exemplo de dificuldade e baixa prioridade.

Em agosto do ano passado, menos da metade das 28 câ-meras de monitoramento esta-vam enviando imagens. Frente à cobrança em um encontro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Prefeitura transferiu a responsabilidade de manuten-ção da Coordenadoria de Tecno-logia de Informação e Comuni-cação (CTEC) para a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilida-de Urbana. O argumento era a realização de um espelhamento

Desejo da BM, rádios do DMT passam para o digital

Falta de viaturas preocupa a Civil

das imagens para ser utilizado pelos agentes de trânsito.

Na época, foi divulgado um comprometimento de solução em 30 dias. Porém, “em razão de problemas nos cabos de fi-bra ótica e atualização de tec-nologia”, apenas neste mês a solução se aproxima. “Estamos com 21 câmeras funcionando. Outras cinco serão substituí-das até o final deste mês. Exis-te uma licitação pronta para

outras 20 câmeras novas, que serão adquiridas conforme dis-ponibilidade de recurso. Acre-dito que, para uma cobertura estratégica ideal, sejam neces-sárias 33 câmeras”, comenta o secretário Vanderlei Mesquita.

Outro problema apontado era uma falha de comunicação com o 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT) sobre a atualização da tecno-logia. Os monitores estavam

Imagens compartilhadas por BM e DMT aprimoram tempo de resposta

acompanhando menos imagens do que o disponível, o que foi re-solvido nesta quinta-feira, 17.

Investimentos no controle de trânsito

No cargo desde o início do mês, Mesquita é um entusias-ta da tecnologia para auxilio no trabalho policial e o controle do trânsito. “Aproveitamos esta substituição para adquirir câme-ras mais modernas, com maior potência, capacidade de zoom e resolução. Melhorias que facili-tarão o reconhimento de suspei-tos e a identificação de placas. Estas câmeras fazem o trabalho de 10 policiais na rua, pois estão no local 24 horas e são de fácil acesso”, argumenta.

A rede de videomonitoramento é uma parceria entre Prefeitura e a BM, onde a administração mu-nicipal é responsável pela com-pra e manutenção dos equipa-mentos e o órgão policial utiliza em favor da segurança pública. As imagens facilitam identifica-ção de crimes e rápida resposta. As gravações também são utiliza-das pela Polícia Civil, como na in-vestigação de um homicídio em

junho de 2014 no Cidade Alta.A partir do espelhamento, a

intenção é aproveitar as ima-gens para atendimento de aci-dentes e ações para facilitar o trânsito nas principais vias da cidade. “Aos poucos estamos instalando em todas as sina-leiras a comunicação via rádio, parecida com telefone celular, para controle dos tempos de si-nais, o que irá nos possibilitar interferir no trânsito a distân-cia. Pelas câmeras identifica-mos onde o congestionamento é maior e conduzimos a melhor rota para o desafogo. São soft-ware que estão em aprimora-mento”, aponta Mesquita.

A inspiração é a central de controle de Curitiba (PR). Uma ambição do secretário de Mo-bilidade Urbana é trazer para a Capital do Vinho os semáforos inteligentes. “São equipamen-tos capazes de sincronizar com o fluxo de veículos, detectar furos do sinal vermelho e iden-tificar placas, como de veícu-los roubados. Conversei com a empresa responsável, que está expandindo no Brasil, porém ainda é um investimento muito caro”, explica Mesquita.

A falta de atenção do Governo Estadual aos órgãos de seguran-ça pública pode ser constatada pela frota da Polícia Civil em Bento. Para as quatro delegacias existentes há apenas três viaturas oficiais disponíveis. Nenhum de-las com o chamado xadrez (para transporte de presos).

A terceira viatura em condi-ções só existe graças a entrega realizada pela Fundação Conse-pro na tarde de quarta-feira, 16. O investimento de R$ 44 mil foi feito com apoio do Poder Judi-ciário e do Ministério Público.

Oficialmente, as delegacias contam com sete viaturas ofi-

Outro investimento em tecno-logia recente ocorreu em janeiro, quando o Departamento Munici-pal de Trânsito (DMT) atualizou todo o seu sistema de rádio para o formato digital. A mudança é uma exigência da Anatel. Por licitação de aluguel, a Prefeitu-ra investe cerca de R$ 4 mil por mês no equipamento utilizado para comunicação de agentes e controle do trânsito.

Tal atualização é necessidade divulgada pela BM em uma ses-são da Câmara de Vereadores no final de agosto do ano pas-

sado. Na época, o major Álvaro Martinelli relatou a facilidade que delinquentes interceptavam a comunicação policial no atual sistema analógico.

A aquisição deste equipamento necessitaria de um investimento superior a R$ 500 mil, o que é considerado elevado. Na época, o secretário responsável afirmou que uma parceria com o DMT e a locação em conjunto do aparato era estudada. Enquanto isso, o 3º BPAT foi buscar em Farroupilha uma antena abandonada para ampliar sua potência de rádio.

ciais. Porém, três destas estão desativadas há meses e o Go-verno Estadual já foi notificado para recolher os automóveis

que sofrem com as intempéries. Um quarto veículo está pratica-mente desativado pela mesma razão, o tempo de uso elevado.

Fundação Consepro repassa viatura nova para delegacia de plantão

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Battle in The Cypher inicia na segunda, 21

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Exame toxicológico passa ser obrigatório

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Sábado | 19 de Março de 2016

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são os queridinhos das

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saudável Página 2

Alimentos sem glúten

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Ieda Poletto

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“A vida é uma série de mudanças espontâneas, não resista a elas. A resistência só provoca sofrimento. Deixe que a realidade seja real. Deixe as coisas fluírem naturalmente, na direção que quiserem.

Lao Tzu

Texto: Caroline PandolfoFoto: Estúdio Pavan, capturando a essência e a força da mulher

Leonina, batalhadora e incansável, ela aprendeu com os pais a importância de correr atrás dos seus objetivos. Ieda Poletto se define como uma pessoa extrovertida e brincalhona. Seus amigos a veem com muito carinho, devido ao seu jeito espontâneo e alegre de ser. Católica praticante, ela também se dedica a auxiliar na comunidade.

A bento-gonçalvense é filha de Antônio Poletto e Armida Ferrari Poletto, uma família da qual tem mais três irmãs Hilda, Ione e Ivete Poletto. “Para mim a família é tudo, eles estão em primeiro lugar em minha vida, são meu suporte e meu exemplo”, assegura.

Comprometida e empenhada em seu trabalho Ieda está há 48 anos junto a Cooperativa Vinícola Aurora, onde hoje desempenha a função de controle de Qualidade de Processos. “Adoro meu trabalho, me traz muita satisfação, foi através do dia a dia que construí muitas amizades verdadeiras, pois são elas que nos permitem continuar nosso trabalho com seriedade e comprometimento”, afirma.Uma mulher realizada, solteira, não tem filhos, tem como hobby viajar. Sua viagem inesquecível foi a Dunas de Marapé e São Miguel dos Milagres, Maceió, mas sonha em conhecer a Europa.

Para Ieda sua maior realização, foi receber a homenagem na festa de 85 anos da Vinícola Aurora. Ela foi reconhecida como a mais antiga funcionária da cooperativa. “Um momento inesquecível do qual muito me orgulha. A Aurora é uma família da qual compartilho os meus dias com muita satisfação e apresso”, revela.

“

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A Edição 48 páginas

Primeiro Caderno ....................32 páginasCaderno S ...............................12 páginas Saúde & Beleza ..................... 4 páginas

CLEUN

ICE PELLENZ, A

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IVO

19/03/2016 - jornal semanário - edição 3.216

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