19 de agosto de 2011

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19/08/2011 153 XIX Pela história da Dama do Sertão Dano ambiental deixa 700 na rua Estado terá que pagar por internação compulsória

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19/08/2011153XIX

Pela história da Dama do Sertão

Dano ambiental deixa 700 na rua

Estado terá que pagar por internação compulsória

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Gustavo WerneckPompéu – A história de uma das mulheres mais influentes

das Gerais, na segunda metade do século 18 e início do 19, ganha, amanhã, um marco para se manter viva e se tornar mais conhecida pelos brasileiros, além de valorizar a Região Centro-Oeste do esta-do. Com uma festa na cidade localizada a 181quilômetros de Belo Horizonte, será inaugurada às 17h o Centro Cultural Dona Joaqui-na do Pompéu, misto de museu, anfiteatro e área administrativa, que guarda objetos pertencentes à chamada Dama do Sertão, bati-zada Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Mayor de Oliveira Campos (1752-1824). Conforme as pesquisas, a mineira natural de Mariana era valente, empreendedora e grande criadora de gado, destacando-se pelo fornecimento de alimentos para a corte portuguesa tão logo dom João VI (1767-1826) desem-barcou no Rio de Janeiro em 8 de março de 1808.

O casarão de dois pavimentos e pintado de azul e branco, que a partir de agora vai abrigar a memória e se tornar referência cultu-ral em Pompéu, está reluzindo de tão novo, principalmente nestes dias claros e ensolarados. Mas se engana quem imaginar a cons-trução como simples cópia das propriedades rurais coloniais. Nada disso. Ela data de 1871 e foi erguida pelo bisneto de dona Joaquina Antônio Cândido de Campos Cordeiro nas terras da antepassada ilustre – a Fazenda do Laranjo, perto do Rio Paraopeba. O prédio com 18 janelas e cercado de varandas, ainda sem tombamento mu-nicipal, esteve prestes a desaparecer do mapa devido à construção de uma represa para a Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo.

O patrimônio foi salvo da destruição e de ficar sob as águas graças a um acordo judicial firmado em 2008, dentro de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) com um consórcio formado pelas empresas Orteng e Arcadis Logo, que se comprometeram a desmontar toda a fazenda, então a 60 quilôme-tros do Centro de Pompéu, e reconstruí-la, tal como era, externa e internamente, na cidade. A operação foi toda bancada pelo con-sórcio e custou R$ 2,3 milhões, ficando o complexo cultural no domínio da prefeitura local. “Hoje ela poderia estar a seis metros de profundidade”, ressalta o diretor do centro cultural, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Desportos, Hugo de Castro, um dos 80 mil descendentes de dona Joaquina espalhados Brasil afora e documentados em livro. O cumprimento do acordo foi acompa-nhado pela Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC/MG).

Durante toda a semana, o movimento foi intenso no centro cultural, circundado por piso de pedras originais, o lajeado, am-plo gramado no fundo, com mudas de aroeira, cedro e jequitibá, e um anfiteatro construído com a madeira do curral da fazenda primitiva. “Acreditamos que este local será um divisor de águas na cultura de Pompéu, com atividades para os moradores, palestras, exposições e divulgação da nossa história”, conta Castro. No inte-rior do casarão, foi mantida, aparente, uma parede de pau a pique para os visitantes terem ideia do sistema construtivo do século 19, uma escada, bem como vigas, barrotes e outras peças de madeira centenárias.

ESPADAS E BENGALAS Dentro das normas de acessibili-dade e contando até com elevador, o casarão vai abrigar o Museu

da Cidade, incluindo mobiliário, objetos domésticos, cálice, foto-grafias, bengala com cabo de bronze, espadas do filho e neto da matriarca, oratórios diante dos quais dona Joaquina rezou e outros pequenos tesouros. No período de obras de transferência da fa-zenda, com duração de menos de dois anos, foi feito também um trabalho de escavação no terreno da antiga fazenda. O resultado está em vitrines contendo fragmentos de porcelana, e ainda ferra-mentas, ferraduras, fivelas de cintos, tesouras etc. Na varanda da frente, chama a atenção um banco de sete metros de comprimento, réplica em ipê do existente em outra propriedade rural de dona Joaquina.

“A comunidade teve grande participação na montagem do acervo. Recebemos muitas doações, como os oratórios, e emprés-timos de peças”, conta o diretor com orgulho. Ele explica que o primeiro andar do prédio será espaço de exposições, complemen-tado pelo charme de um café. Já o segundo pavimento será dedi-cado à memória da matriarca, que tem a vida ainda envolta em lendas e números superlativos, já que seria dona de cerca de 1 mil escravos e de terras do tamanho da Holanda, Bélgica e Luxembur-go. “Esta será também uma ótima oportunidade para que a vida de dona Joaquina, que terá comemorados, em 2012, 260 anos de nascimento, seja estudada a fundo”, espera o diretor. Hugo adianta que até o fim do ano o conjunto será oficialmente tombado.

A cerimônia de inauguração contará com a presença de dom Bertrand de Orleans e Bragança, segundo na linha de sucessão do trono brasileiro, e autoridades.

Estado dE mInas-p.22 19/08/2011dona JoaQUIna do pompÉU

Pela história da Dama do Sertão Casarão reconstruído nos moldes do original, datado de 1871,

vai abrigar centro cultural com espaço para palestras e exposições

Dentro do centro serão expostos objetos como o oratório diante do qual dona Joaquina rezava

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Paola Carvalho e Marcos AvellarCerca de 700 pessoas serão demitidas com a paralisação

de três siderúrgicas instaladas em Sete Lagoas, Região Central de Minas, acusadas de irregularidades na área ambiental. As demissões engrossam o contigente de desempregados em um dos principais polos do país de ferro-gusa (matéria-prima para produção de aço), que ainda não conseguiu se recuperar da tur-bulência econômica mundial de 2008.

A crise chegou à casa do metalúrgico José Afonso Gon-çalves, que trabalhava na Sidermim há dois anos, mas que fez acerto com a empresa na manhã da última quarta-feira. Casado e com dois filhos, passa a contar agora apenas com o seguro-desemprego e a renda da esposa, que trabalha como cozinheira. “Vou ter que equilibrar minhas contas e cortar algumas regalias que a gente tinha, como ir à pizzaria e usar cartão de crédito”, disse.

Antes, além do salário de R$ 1,1 mil, ele ainda tinha os benefícios pagos pela siderúrgica, como cesta básica, planos de saúde e odontológico. Segundo José Afonso, a produção estava a todo vapor e, por isso, o anúncio foi um choque para todos. A expectativa, não só de José Afonso, mas de todos os de 250 trabalhadores demitidos, é que a produção retorne em breve. “Mas quando? Ninguém sabe”, lamenta.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elé-trico em Sete Lagoas, Ernane Geraldo Dias, a Itasider anun-ciou demissão de mais 150 pessoas e a Usisete outras 280. “As homologações já começaram”, disse. Segundo ele, das 21 em-presas do setor na cidade, 10 estão fechadas. Juntas, já empre-garam 5 mil trabalhadores, mas hoje somam cerca de 1,8 mil postos de trabalho.

A Sidermin confirmou as demissões e a interrupção das atividades. “A empresa não tem como saber se o carvão é de origem legal ou ilegal. Ela faz a consulta no sistema do próprio Ibama. Assim, a responsabilidade da fiscalização é do Ibama, e não do consumidor final”, afirmou o advogado Leonardo Isaac Yarochewsky. Os responsáveis pela Itasider e Usisete não con-cederam entrevista.

O coordenador-geral da promotoria por bacia hidrográfica do Ministério Público Estadual, Paulo Cesar Lima, disse que não existe, até o momento, nenhum embargo de atividades. “Estamos em fase de avaliação do documentos para tomar as medidas cabíveis, ou seja, ação civil pública e, eventualmente, ações criminais. Não queremos, claro, inviabilizar as ativida-des. Queremos a construção da sustentabilidade”, disse.

CONJUNTURA As paralisações pelas acusações de ir-regularidades ambientais se somam à intensificação da crise econômica norte-americana e na zona do euro e interrompem o início da recuperação da exportação do ferro fundido pro-duzido no município, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), ligado ao Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm).

De janeiro a junho de 2011, a participação do produto na pauta de exportação do município chegou a 46,63%, enquanto no mesmo período do ano passado era de 42,64%. Em igual base de comparação, o valor das vendas externas registraram crescimento de 75,35%, atingindo US$ 298,9 milhões. “Minas já chegou a exportar 24% da produção total de gusa e hoje a participação é de 11%. Perder mercado é ruim e reconquistá-lo é muito difícil”, pondera Afonso Gonzaga, presidente do Sindi-cato da Indústria de Fundição de Minas Gerais.PALAVRA DE ESPECIALISTA

Regularização é a meta. Jair Jaloreto Junior. Advogado especialista em direito penal empresarial“Independente da Operação Corcel Negro, muitas vezes

o Poder Judiciário acaba se esquecendo de sua função social e coloca o meio ambiente em patamar superior ao da sociedade. A lei de crimes ambientais prevê a possibilidade de medidas brandas, quer permite a continuação da atividade econômica, mas, dessa vez, sem irregularidades. Não estou defendendo a ilegalidade, claro. A culpa não é do poder fiscalizador, mas sim daquele que descumpriu a lei. Mas o empresário acusado tam-bém precisa ajudar a reparar o dano causado à sociedade, pa-gando os impostos devidos e cumprindo o plano de recuperação ambiental, por exemplo. A lei ambiental permite flexibilização de forma envolver a justiça social e impedir que, no caso, quase 700 pessoas percam o seu trabalho. Minha avaliação, contudo, vale para qualquer situação.”

ENTENDA O CASOA operação batizada de Corcel Negro desvendou, no fim

de julho, uma organização formada por siderúrgicas, agencia-dores, transportadores e produtores de carvão ilegal de Minas e da Bahia, acusadas de transformar o cerrado e a caatinga em carvão, insumo usado na produção de ferro-gusa.

A ação resultou na prisão de 40 pessoas, embargo de qua-tro siderúrgicas e apreensão de 1 mil toneladas de ferro-gusa, 78 caminhões, 5 mil metros cúbicos de carvão e 22 armas.

A operação foi realizada por uma força-tarefa formada pe-los Ministérios Públicos estaduais de Minas Gerais (MP-MG) e da Bahia (MP-BA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Polícias Civil e Militar e secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Meio Ambiente (Sema).

As investigações foram iniciadas em agosto de 2008, quan-do veículos de carga que transportavam carvão ilegal rumo a Minas Gerais foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Fe-deral da Bahia. Fiscalizações realizadas pelo Ibama identifica-ram desmatamentos e produção ilegal de carvão vegetal e que fraudes estariam sendo cometidas no sistema de Documento de Origem Florestal (DOF).

Estado dE mInas-p.12 19/08/2011ImpaCto

Dano ambiental deixa 700 na ruaSiderúrgicas acusadas de usar carvão irregular demitem centenas

de trabalhadores na Região Central de Minas

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Rodrigo AraújoBelo Horizonte “Não vi qualquer problema no fretamento de aeronaves

para o deslocamento do prefeito de BH (Política, 11/8/2011). Nosso país tem dimensões continentais, os aeroportos es-tão lotados, BH é uma metrópole e o prefeito deve procu-rar meios para agilizar seus deslocamentos quando estiver tratando de assuntos de interesse da cidade. Tem gente que pensa pequeno demais. O ex-governador Hélio Garcia disse, certa vez, que o mineiro precisava viajar mais, sair do meio das montanhas, expandir horizontes. Creio que disse isso em

decorrência de manifestações públicas de autoridades que demonstraram uma mentalidade um tanto quanto tacanha. O Ministério Público Estadual, assim como o federal, tem tido um papel fundamental na faxina na máquina pública, mas às vezes derrapa, o que é natural. Já tentaram criar a Lei da Mordaça nos tempos de FHC e teria sido um desas-tre caríssimo ao país caso tivesse sido aprovada. E, de um modo geral, sempre há gente querendo aparecer na mídia, em qualquer segmento da sociedade. Fico pensando se não haveria motivações políticas inconfessáveis por trás de ta-manha tempestade em copo d’água.”

Glauco Rossetti MendesNova FlorestaDirijo-me aos senhores procuradores, promotores e juí-

zes de Belo Horizonte, que ainda não tomaram providência em relação às denúncias sobre a utilização de maldita verba

indenizatória na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. Em 2012, teremos eleições e quem tiver vergonha na cara não votará para reeleger nenhum vereador da atual Câmara. Esta é a pior da história da cidade.

Andréia SouzaPiraporaLi a matéria “Prefeito de Pirapora

é processado em 85 ações na Justiça” (Política, 18.8). A situação irregular em que vive o município de Pirapora é resultado de uma Câmara omissa, ve-readores que se venderam, que não têm moral nem conhecimento acerca do pa-pel de um vereador enquanto represen-tante do povo.

Lastimável ver cidade tão acolhe-dora nas mãos desses corruptos. Mais lastimável ainda é perceber que o povo contribuiu para que esses usurpadores do patrimônio público ainda estejam aí. Ministério Público, faça alguma coisa, o povo de Pirapora anseia se libertar dessa mordaça.

Wilmara StuartPirapora

Só um inocente para acreditar nas palavras desse prefeito. O caminho é a Justiça acabar com esses processos de corruptos o mais rápido possível e condená-los a devolver aos cofres pú-blicos o dinheiro desviado. Já viram as fotos da casa que ele construiu em Bu-ritizeiro? Cidade na outra margem do rio, em frente a Pirapora, uma mansão às margens de um córrego. Com que dinheiro?

o tEmpo-p.20 19/08/2011LEItoR

Vereadores

o tEmpo-p.20 19/08/2011LEItoR

Pirapora

Estado dE mInas-p. 8 19/08/2011 CaRtas À REdaÇÃoaERonaVEs FREtadas

Cidadão apóia atitude do prefeito

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PEDRO GROSSIA polêmica lei que proibiu o uso de saco-

las plásticas no comércio de Belo Horizonte trouxe consequências diferentes para o varejo da capital. Enquanto as grandes lojas e super-mercados afirmam ter mantido o volume de vendas e reduzido o uso de sacos plásticos, mesmo os compostáveis, os pequenos lojistas dizem que é comum perder vendas pela fal-ta do plástico e muitos nem sabem que a lei também proibiu, a partir de hoje, as sacolas recicláveis, até então permitidas.

A Associação Mineira de Supermercados (Amis) divulgou ontem um balanço dos pri-meiros quatro meses de utilização da lei e, se-gundo o superintendente da entidade, Adilson Rodrigues, o resultado é positivo. “Tenho via-jado por todo o Brasil contando o modelo de sucesso adotado em Belo Horizonte, que vai servir de referência para outras cidades”, diz.

De acordo com o levantamento realizado pela Amis, 450 mil sacolas plásticas oxidegra-dáveis deixaram de circular diariamente na capital desde o dia 18 de abril, data em que a lei entrou em vigor. Até as compostáveis - que custam R$ 0,19 a unidade -, estão sendo menos utilizadas. Nos primeiro mês da nova lei, a média de circulação das compostáveis era de 270 mil unidades por dia. Atualmente, são vendidas 10 mil unidades diariamente. Já

as sacolas retornáveis, seguem em alta. Nos últimos quatro meses, mais de 2 milhões de unidades foram vendidas na capital. Segundo o dirigente, a falta de sacola não alterou o vo-lume de vendas dos supermercados.

Mas nem todos os lojistas acham que a lei é um sucesso. No mercado central, no centro da capital, não é difícil encontrar lojistas que ainda distribuem os sacos plásticos proibidos. “É isso ou perder venda”, diz o vendedor de uma loja de embalagens, que pediu para não ser identificado. Proprietária de uma loja de produtos naturais no mercado central, Fátima Ribeiro, disse não saber que as sacolas retor-náveis estão proibidas. “Sinceramente, não sei como fazer daqui pra frente”, conta.

Açougue lucra com a regraAo lado de um supermercado no centro

da capital há um açougue que lucra comercia-lizando sacolas plásticas. Sem saber que elas eram proibidas, a vendedora explica que cada uma delas custa R$ 0,50 e que muitos clientes compram grandes quantidades antes de fazer compras no supermercado.

As sacolas retornáveis, que nos supermer-cados custam R$ 1,98, na porta do açougue saem por R$ 2,50. “A procura é grande. Virou artigo de primeira necessidade para as com-pras”, conta a vendedora, explicando a razão do sucesso nas vendas. (PG)

o tEmpo-p.11 19/08/2011proibida

Lei das sacolas ainda não é cumprida em BH

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BRASÍLIA. O Con-selho Federal de Medicina (CFM) definiu novas re-gras e critérios para a pu-blicidade médica no país. Uma das mudanças é a proibição de consulta por telefone e internet - uma medida que busca garantir o atendimento pessoal a pacientes.

O médico não poderá mais expor o paciente em peças publicitárias, nem com a concordância dele. O uso de celebridades também terá restrições e o uso de imagens que vin-culem o uso de serviços de saúde ao sucesso pessoal ou profissional.

No caso do famoso

“antes e depois”, que é proibido, o conselho refor-ça que a prática está impe-dida. A resolução será pu-blicada no “Diário Oficial da União” de hoje e passa a valer em 180 dias.

Em programas de entrevistas ou mesmo em reportagens, os médicos não poderão anunciar ser-viços, dar telefones, ende-reços ou ter participação que tenha como fundo conquistar novos clientes. Os comentários devem ser esclarecedores e educati-vos, evitando o sensacio-nalismo.

Com as novas nor-mas, entidades sindicais e sociedades médicas ficam

proibidas de participar de anúncios de empresas e produtos como medica-mentos, aparelhos e pró-teses.

As regras exigem também que o médico in-dique em local claro seu CRM em cartões ou mes-mo anúncios em revistas. Segundo o conselho, isso facilitará ao paciente pes-quisar sua situação (se está ativo ou cassado) e se realmente o número anun-ciado pertence ao profis-sional. Segundo o CFM, a preocupação é estimular um comportamento trans-parente, ético, educativo e não sensacionalista entre os médicos.

o tEmpo-p.14 19/08/2011novas regras

Médicos não podem dar consulta por telefone ou internet

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