18° reforma e contra-reforma

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REFORMA E CONTRA - REFORMA

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REFORMA E CONTRA - REFORMA

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ANTECEDENTES DA REFORMA USURA DIVERGÊNCIA ENTRE O PAPADO AVANÇO DAS CIÊNCIAS(IMPRENSA) COMPORTAMENTO DO CLERO VENDAS DE INDULGÊNCIA SIMONIA

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PRECURSORES REFORMISTAS

John Wyclif (de barba branca) trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o idioma inglês, ele entrega a tradução aos padres, que ficaram conhecidos como lolardos.

(quadro de William Frederick Yeames).

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John Wyclif, um professor universitário, atacou o sistema eclesiástico, a opulência do clero e a venda de indulgências. Para ele a base da verdadeira fé era a Bíblia. Além disso ele pregava o confisco dos bens dos clérigos na Inglaterra e o voto de pobres por parte deles.

John Huss era da universidade de praga, uniu à reforma religiosa o espírito de independência nacional do Sacro Império. Ele ganhou adeptos, mas ele foi preso, condenado e queimado na fogueira em 1415, pela decisão do concílio da Constança. 

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REFORMA NA ALEMANHA

 A Alemanha era uma região feudal e com comércio ao norte.

A igreja era dona de mais de um terço da região.

Seus clérigos não tinham um bom comportamento e os nobres tinham interesses em suas terras.

Esses fatores foram de importância para o desejo de autonomia em relação a Roma.

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LUTERO

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Martinho Lutero (1483- 1546 ) NÃO CONCORDAVA COM: » o interesse sobre a economia e a riqueza

feudal; » o péssimo comportamento dos clérigos,

que abusavam do seu poder; » o afastamento da doutrina, dos textos

sagrados;

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Na universidade de Wittenberg,Saxônia , defendia:

» a salvação pela fé; » a bíblia pode ser interpretada livremente; » sacramentos importantes: batismo e

eucaristia; » a única verdade é a Escritura Sagrada; » proibição do celibato clerical e o culto de

imagens;

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Reação de Lutero Em 1517, fixou as 95 Teses na porta da

igreja . essas teses mostravam suas críticas e a nova doutrina.

Em 1521, Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X, por meio de uma Bula papal, onde havia a ameaça de heresia. Mas a resposta de Lutero foi bem prática: queimou a bula em praça pública!

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APOIO À LUTERO Lutero, mesmo perseguido, teve apoio da

nobreza alemã. Que tinha forte interesse político e econômico na reforma. Visto que esta reforma liberaria os bens da igreja ao poder da nobreza.

O luteranismo se expandiu rapidamente. Mesmo em paises fortemente católicos, como Espanha e Itália.

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LUTERANISMO Em 1530 , Lutero e o teólogo Filipe Melanchton

escreveram a  confissão de Augsburgo, base da  doutrina luterana. Nesta época, um quarto da Antuérpia era luterana.

Carlos V, imperador Alemão , não quis oficializar o luteranismo, os príncipes fizeram uma confederação para protestar contra essa atitude. 

Por isso o nome PROTESTANTES, ou seja, os seguidores da nova doutrina cristã. Por volta de 1550, muitos alemães já eram luteranos.

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ANABATISMO THOMAS MÜNTZER – Liderou uma revolta em

1524 com camponeses da região do Reno. Além de atacar a Igreja pela cobrança de dízimos, passam a reivindicar a reforma agrária e a abolição dos privilégios feudais. Ele afirmava ser Luterano.

A essas manifestações, seguiu-se uma repressão violenta, apoiada por Lutero em prol da Nobreza alemã. Müntzer foi preso e decapitado e houve o massacre de milhares de camponeses.

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DOUTRINA ANABATISTA Necessidade de rebatizar os indivíduos, Separar a Igreja e o Estado, Abolir as imagens e o culto dos santos, Queriam uma igualdade absoluta entre

os homens, Viver com simplicidade, pois todos

eram inspirados pelo Espírito Santo.

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REFORMA NA SUÍÇA A reforma protestante foi iniciada com Ulrich

Zwinglio ( 1489-1531), seguidor de Lutero. Suas  pregações estimularam a guerra civil entre católicos e reformadores, onde ele próprio morreu. A guerra findou com a Paz de Kappel, onde cada região do país tinha autonomia religiosa. 

Depois, o francês João Calvino, chega a Suíça. Em 1536, publicou a obra INSTITUIÇÃO DA RELIGIÃO CRISTÃ. Ele pede proteção para os Huguenotes,

ao  rei Francisco I.

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CALVINO

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 Sua doutrina baseava-se em:

A riqueza material era um sinal da graça divina sobre o indivíduo. Essa teoria é assimilada pela burguesia local, que justif icava não só seu comércio, como também as atividades f inanceiras e o lucro a elas associado. Ele justif ica as atividades econômicas até então condenadas pela Igreja romana.

- Grande rigidez na moral

- Questiona a Liturgia da Missa (simplif ica com o Sermão, a oração e a leitura da Bíbl ia).

- Questiona o uso das Imagens (houve quebra-quebra nas paróquias locais)

- Acaba com os jogos, dança ida ao teatro...

- “O homem que não quer trabalhar, não merece comer.” afirma. - Livre Interpretação da Bíblia; - Nega o culto aos santos e a Virgem; - Questiona a autoridade do Papa;

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CALVINO DEFENDE - Defende a separação entre a Igreja e o Estado; - Questiona o Celibato do clero;

- Questiona a Transubstanciação (propõe uma presença material, o Cristo está presente, mas não materialmente).

- Ele cria um conselho para reger a vida religiosa em Genebra de “12 anciãos”. Eles julgavam, ditavam regras. Consistório de Genebra. - A doutrina afirma que não há certeza da salvação;

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INGLATERRA Os ingleses, durante a época dos Tudor,

também criticavam os abusos da Igreja Romana, a ineficiência dos tribunais eclesiásticos e o favoritismo na distribuição de cargos públicos para membros do Clero, além de queixar-se do pagamento e do envio de dízimos para Roma. Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento.

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REFORMA NA INGLATERRA Na Inglaterra, foi o rei Henrique VIII que

tomou a frente na revolução protestante. Essa tinha caráter político. O rei rompeu com a igreja por motivos pessoais.

  Ele queria divorciar-se de Catarina de Aragão

para casar-se com Ana Bolena. O motivo da separação: ele queria ter um herdeiro para o trono inglês.

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REI HENRIQUE VIII

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REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA

O papa negou a anulação do casamento, porque Catarina era aparentada de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Logo o papa não queria ter problemas com Carlos que era seu aliado.

Por isso Henrique VIII rompeu com a igreja em 1534. publicou pelo Parlamento o ATO DE SUPREMACIA. Esse documento o fazia chefe da igreja, que logo mais ficou conhecida como Anglicana. O Papa o excomungou , e ele como rei confiscou os bens da igreja católica na Inglaterra.

Suas reformas só terminaram com Elisabeth I, sua filha com Ana Bolena que firma o culto anglicano na Lei dos 39 Artigos, em 1563

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REFORMA ANGLICANA A Reforma anglicana, na prática, apresenta

poucas modificações com a Igreja romana: Questiona o Culto aos santos; A autoridade máxima é o Rei e não o papa; Questiona o culto às relíquias; Prega a popularização da leitura da Bíblia.

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EXPANSÃO CALVINISTA O Calvinismo também criou raízes na

Inglaterra. Seus adeptos, os puritanos, iriam entrar em choque com os anglicanos, gerando inúmeros conflitos no século XVII, que levaram às imigrações maciças para a região da Nova Inglaterra, na América do Norte.

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A Reforma na Escandinávia Na Dinamarca, a difusão das idéias de Lutero

deveu-se a Hans Tausen. Em 1536, na Dieta de Copenhaga, o rei Cristiano III aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. A Reforma na Noruega e na Islândia será uma consequência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1537 ela é introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas.

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REFORMA NA SUÉCIA Na Suécia, o movimento reformista foi liderado

pelo irmãos Olaus e Laurentius Petri. Foi em larga medida uma forma do rei Gustavo I Vasa cimentar o poder da monarquia face a um clero influente, ao qual confiscará os bens que distribui pela nobreza. O rei rompe com Roma em 1525, na Dieta de Vasteras. O luteranismo penetrará neste país de maneira lenta, tendo a Igreja reformada preservado aspectos do catolicismo, como a organização episcopal e a liturgia. Em 1593, a Igreja sueca adotará a Confissão de Augsburgo.

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CONTRA-REFORMA Foi um movimento de reação ao

protestantismo. A Igreja precisava auto-reformar-se ou não sobreviveria, pois precisava, ainda, evitar que outras regiões virassem protestantes.

. Entre 1545 e 1563, foi convocado o CONCÍLIO DE TRENTO, onde houve reafirmações e mudanças. Dentre elas:

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CONCÍLIO DE TRENTO

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- Conserva os sete Sacramentos e confirma os Dogmas; Afirma a presença real de Cristo na Eucaristia;

- Inicia a redação de um Catecismo;

- Criação de Seminários para a formação de sacerdotes;

- Reafirma o Celibato, a veneração aos Santos e a Virgem;

- Aprova os Estatutos da Companhia de Jesus, criada antes do Concílio por Inácio de Loyola;

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- Mantém o Latim como língua do Culto e tradução oficial das Sagradas Escrituras;

Confirma como texto autêntico, a tradução de São Jerônimo, no século IV;

- Fortalece a Hierarquia e, portanto a unidade da Igreja Católica, ao afirmar a supremacia do Papa como “Pastor Universal de toda a Igreja”

- Reorganizou o tribunal da Inquisição ou Santo Ofício, que fica encarregado de combater a Reforma;

- Criação do “Índex” (índice), encarregada da censura de obras impressas, lista de livros cuja leitura era proibida aos fiéis;

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OUTROS CONCÍLIOS Houve o Concílio Vaticano I (08/12/1869 -

20/10/1870), convocado pelo Papa PIO IX (1846-1878), mas que foi interrompido devido à Guerra Franco-Alemã que havia iniciado.

As maiores mudanças começariam a acontecer apenas em 1962, quando o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II (11/10/1962 a 07/12/1965), para redefinir as posições da Igreja e adequá-la às necessidades e desafios do mundo contemporâneo.

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PAPA LEÃO X

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