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18/08/2011 152 XIX MP inaugura hoje Coordenadoria do Meio Ambiente em Uberaba Peluso quer segurança para juízes ameaçados Cai esquema bilionário

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18/08/2011152XIX

MP inaugura hoje Coordenadoria do Meio Ambiente em Uberaba

Peluso quer segurança para juízes ameaçados

Cai esquema bilionário

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Ministério Público inaugura hoje, logo mais, às 11h, a Coordenadoria Re-gional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Paranaíba e Baixo Rio Grande. A sede está localizada na rua Novo Horizonte, 883, bairro Mercês.

A coordenadoria irá atuar em co-operação recíproca com a Coordena-doria-Geral das Promotorias de Jus-tiça do Meio Ambiente e auxiliará os

promotores de 25 cidades, trabalhando para adotar medidas legais, judiciais e extrajudiciais, objetivando a proteção ambiental das bacias dos rios Parana-íba e Baixo Rio Grande. O novo órgão será coordenado pelo promotor de Jus-tiça Carlos Alberto Valera.

Compete à Coordenadoria Regio-nal das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Para-naíba e Baixo Rio Grande atender às

Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente das seguintes comar-cas: Araguari, Araxá, Campina Verde, Canápolis, Capinópolis, Carneirinho, Conceição das Alagoas, Conquista, Coromandel, Estrela do Sul, Frutal, Ibiá, Itapagipe, Ituiutaba, Iturama, Monte Alegre de Minas, Monte Car-melo, Nova Ponte, Patrocínio, Perdi-zes, Prata, Sacramento, Santa Vitória, Tupaciguara, Uberaba e Uberlândia.

Jornal da Manhã – MG – 18/08/2011

MP inaugura hoje Coordenadoria do Meio Ambiente em Uberaba

hoJe eM dIa-p.3 18/08/2011

MP trava força-tarefa contra corrupção

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Marinella CastroAs operadoras de planos de saúde terão de di-

vulgar na internet suas redes assistenciais, permitin-do que os usuários localizem de forma rápida e fácil todos os prestadores de serviços de saúde do plano. Apesar de a proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já estar prevista no Código de Defesa do Consumidor – que estabelece o direito a informação clara e precisa – só agora pode virar norma no setor. A proposta vai para consulta pública na próxima quarta-feira.

O livro de informações fornecido pelos planos de saúde será apenas um item a mais para o consu-midor, que terá acesso a informação atualizada em tempo real. Isso significa que a entrada e saída de médicos dos convênios, assim como a rede de hos-pitais e produtos ofertados, deverão estar permanen-temente disponíveis, o que permite ao consumidor ter informações precisas sobre os serviços . A co-ordenadora da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci, aponta que a intenção da ANS de publicar uma resolução normativa sobre o tema reforça um direito a infor-mação já garantido. “O código obriga a divulgação da informação clara. As operadoras deveriam fazer isso há bastante tempo. A informação permite a li-vre escolha do consumidor.” A médica-veterinária Lilian Mayumi considera a medida essencial. “Não carregamos o livro do convênio no bolso. Já a inter-net, existe uma facilidade muito grande de acessá-la em qualquer lugar.”

MAPAS A proposta da ANS é que as operadoras com número superior a 100 mil usuários apresentem georreferenciamento por meio de imagens ou ma-pas que indiquem a localização espacial geográfica de cada prestador de serviço de saúde de forma di-nâmica, uma novidade no mercado. As operadoras com número de beneficiários entre 20 mil e 100 mil deverão adotar o georreferenciamento de mapas. A Unimed-BH, que lidera o mercado de planos de saúde na Grande BH, informou que já oferece as

informações on-line, inclusive com a possibilidade de marcação de consultas. No entanto, terá de es-tudar o geoprocessamento, ainda não adotado. As operadoras menores, com até 20 mil beneficiários, deverão informar a rede credenciada na internet, permanentemente atualizada, não sendo obrigatório exibir o mapeamento geográfico ou mapeamento geográfico dinâmico. No momento de escolher um plano de saúde, ou verificar a rede, os consumidores ainda ficam perdidos. “É importante esclarecer não só sobre médicos, mas também sobre os hospitais que atendem os planos. Vai facilitar bastante”, diz o empresário Sílvio dos Reis.

A operadora Amil informou que acaba de re-formular seu site trazendo informações não só para os consumidores, mas para todos os operadores do sistema. O plano não comentou, entretanto, sobre o georreferenciamento dinâmico.

A rede assistencial deverá ser exibida por cada plano de saúde, apresentando o nome comercial do plano, seu número de registro na ANS. Em relação aos prestadores de serviços de saúde, a operadora deverá expor o nome fantasia do estabelecimento ou nome do profissional, tipo de estabelecimento, espe-cialidade, serviço contratado e endereço.

saIBa MaIs

Consulta públicaÉ um mecanismo utilizado para que todos os

participantes do setor, usuários de planos de saúde, operadoras e prestadores de serviços, bem como as entidades de defesa do consumidor, possam con-tribuir na formulação de normativas. A ferramenta também abre a possibilidade de ampliar a discussão sobre o tema proposto. A consulta pública da ANS que vai tratar sobre a divulgação da rede assistencial dos convênios na internet será aberta no dia 24 e vai receber contribuições durante 30 dias. Interessados em participar devem acessar o formulário eletrônico disponível na página da agência reguladora (www.ans.gov.br).

estado de MInas-p.14 18/08/2011planos de saÚde

Ache seu médico pelo computador Operadoras devem ser obrigadas a divulgar on-line sua rede

assistencial de prestadores de serviços atualizada

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BRASÍLIA. Uma semana depois da morte da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro, o Senado aprovou ontem projeto de lei que amplia a pena de reclusão para quadrilhas que pratiquem cri-mes contra agentes públicos.

A pena passa a ser de reclusão de dois a seis anos - o atual Código Penal prevê de um a três anos de reclusão. O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se não houver recurso para ser votado em plenário, segue diretamente para análise da Câmara dos De-putados.

Relator o projeto, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que a ampliação da pena se justifica pela “condição especial” da vítima - que exerce ofício de investigação criminal, processo penal ou administrativo.

“A ação covarde de criminosos contra juízes, promotores, de-legados, fiscais e outros agentes públicos que apuram ilícitos atin-ge o núcleo do Estado. Tais agentes não agem em nome próprio, e sim representam a autoridade estatal. Se vierem a ser vítimas de qualquer tipo de intimidação ou violência, é o Estado brasileiro o primeiro a ser atingido”, argumentou Demóstenes.

O relator incluiu no projeto emenda que tipifica o crime de quadrilha ou bando praticado por servidores públicos. “Se funcio-nários públicos devem receber especial proteção do direito penal quando atuam nessa condição, também parece verdadeiro que a lei deva puni-los com mais severidade quando traírem o seu compro-misso para com o Estado”, disse o senador.

Autor do projeto, o senador Pedro Taques (PDT-MT) apre-sentou o texto antes da morte da juíza. Mas ressaltou que a matéria vai ajudar na defesa daqueles servidores que exercem função de investigação. “Quando se mata um servidor público como essa ju-íza, está por se matar o próprio Estado”.

Emboscada. Patrícia Acioli foi morta às 23h45 da última quinta-feira, em Niterói (região metropolitana do Rio), quando

chegava em sua casa após uma sessão no fórum de São Gonçalo. De acordo com o delegado Felipe Ettore, responsável pela inves-tigação do assassinato, Acioli foi morta com 21 disparos por um procedimento de emboscada.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, e o secretário geral do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ), Fernando Florido Marcondes, disseram esperar que o assassinato da juíza seja selecionado mais rápido do que o esperado. Os três, no entanto, não deram mais informações sobre o caso, que está sendo investigado com o máximo de sigilo pela polícia.

são GonÇalo

TJ pede remoção de policiaisRIO DE JANEIRO. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

(TJ-RJ) vai enviar ao governo fluminense uma lista de policiais militares do 7º Batalhão, em São Gonçalo, para que eles sejam deslocados para outras unidades da corporação. A medida foi anunciada pelo presidente do TJ-RJ, desembargador Manoel Re-bêlo, depois de reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB), integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calan-dra. Segundo Rebêlo, o TJ-RJ vai receber mais 30 policiais milita-res para sua diretoria de segurança, encarregada de proteger juízes ameaçados.

Documentos. A família da juíza Patrícia Acioli entregou on-tem documentos ao TJ-RJ como prova de que ela pedira reforço na seguraça. Em um dos documentos, de 13 de fevereiro de 2007, Patrícia diz ao diretor de segurança do TJ-RJ que não pode rece-ber um novo policial designado para a escolta da família porque os filhos já estavam acostumados aos integrantes daquela época, depois de adaptação demorada.

o teMpo-p.13 18/08/2011leGIslaÇão

Senado “dobra” a pena para os crimes contra servidoresTexto ainda tipifica a quadrilha que é formada por agentes públicos

sanCIonada

EX-governadores de Minas Gerais não terão mais direito à aposentadoria

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RICARDO BOECHAT

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A família de um detento viveu um drama nesta semana para enterrar a mãe do rapaz. Por causa de um problema com a liberação do preso para o se-pultamento, parentes levaram o caixão com o corpo da dona de casa para dentro do presídio, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. No local, o cadáver foi velado por 15 mi-nutos pelo filho, que cumpre pena por furto e roubo.

Parentes do preso Jonny Gleysson Silvério da Silva, 27, acusam a Secretaria de Esta-do de Defesa Social (Seds) de descumprir a Lei de Execução Penal, que permite que o sen-tenciado deixe o presídio em caso de morte na família para ir, escoltado, ao sepultamento do parente que morreu. No en-tanto, o órgão estadual afirma que foi avisado da morte pouco antes do enterro e que não teve tempo hábil para agendar a es-colta do detento.

O caso. O drama começou na madrugada de segunda-fei-ra, quando Osvalda Aparecida Silvério, 46, morreu vítima de tuberculose. “Avisamos a ad-ministração do presídio sobre a morte e o sepultamento, que seria no dia seguinte, ainda na manhã de segunda-feira”, re-lata o cabo da Polícia Militar, Carlaite Faria da Silva, 43, ir-mão de Osvalda.

Ele conta que pediu para que a direção do presídio pro-gramasse a liberação do preso para que ele acompanhasse o enterro da mãe, que estava mar-cado para as 16h em Coronel Fabriciano.

Somente na terça-feira, quatro horas antes do horário do sepultamento, é que Carlaite soube que o sobrinho não seria liberado para o enterro. A ad-ministração do presídio alegou que não havia escolta disponí-vel para acompanhar o preso até o local.

Revoltado, Carlaite telefo-nou mais uma vez para o presí-dio e informou à administração da unidade prisional que iria le-var o corpo da dona de casa até a casa de detenção para que o sobrinho fizesse valer o direito de se despedir da mãe.

Parentes pagaram R$ 300 a uma funerária para fazer o tras-lado do corpo - somando a via-gem de ida e volta, foram 240 km de Fabriciano a Valadares. Ao chegarem ao presídio, o di-retor da unidade não autorizou a entrada. “Foi preciso muita insistência para a liberação”. A Seds informou que a unidade prisional foi comunicada so-mente na terça-feira, dia do en-terro, e que, por isso, não hou-ve tempo hábil para agendar a escolta.

MINI ENTREVISTA COM John Lennon Silvério

“Tivemos que decidir tudo ali, no velório”

Como a família decidiu levar o corpo de sua mãe até o presídio?

Foi tudo muito rápido. Meu tio teve a ideia. Ficamos em es-tado de choque com a morte e tivemos que decidir tudo ali, no velório. A revolta maior da fa-mília foi com o diretor do presí-dio, que não foi solidário.

Como era a relação da sua mãe com seu irmão que está preso?

Ela sofria muito. Estava depressiva e acho que isso aju-dou a complicar a doença dela.

Ela tinha dificuldades para visitá-lo na cadeia?

No presídio, eles sempre informavam que meu irmão não estava naquela unidade, mas também não esclareciam em qual unidade ele estaria. Era complicado, nos tratavam mal.

Você leu a carta que sua mãe escreveu para seu irmão?

Sim. Parecia que ela sabia que iria morrer. Foi uma carta de despedida. Como ela não teve chances de falar pessoal-mente, escreveu. (JA)

o teMpo-p.25 18/08/2011Valadares

Mãe de detento é velada no pátio de penitenciáriaParentes levaram o corpo até a cadeia para que preso pudesse se despedir

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Acostumado com os constantes casos de desvios promovidos pela criatividade dos maus políticos e administradores públicos, o contribuinte brasileiro, que carrega uma das cargas tributárias mais pesadas do mundo, tem um motivo a mais para se indignar. É que também do outro lado do balcão, isto é, no meio de quem deveria ser apenas mais um contribuinte, a bandidagem também anda sol-ta e já ganha dimensões de assalto em grande escala do dinheiro público. Nesse caso, tra-ta-se de roubar o que ainda nem chegou aos cofres públicos, mas que, por lei, já pertence à sociedade, na forma de impostos. É o caso do esquema de sonegação desbaratado ontem pela Operação Alquimia, da Polícia Federal, que surpreende pelo tamanho da rede monta-da para fraudar documentos e sonegar impos-tos na comercialização de produtos químicos. Os sonegadores criavam empresas fantasma que, ao serem identificadas pelo fisco, sim-plesmente evaporavam, já que só existiam no papel. Mais de 300 empresas laranjas te-riam sido criadas pelo esquema, que, em mais de 10 anos de operação, já tinha estendido seus tentáculos sobre os mercados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Ceará, Espírito San-to, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

A trama envolvia empresas com sede em paraísos fiscais, para escapar da fiscalização, que ficavam com o resultado da sonegação praticada pelas laranjas, que compravam e distribuíam produtos químicos com documen-tação fraudada. A sonegação afetava as recei-tas Federal e estaduais que, com a quebra ou o desaparecimento das empresas de fachada,

não tinham como reaver o crédito tributário. A PF estima que apenas entre 2005 e 2009 o esquema tinha movimentado cerca de R$ 500 milhões. Ao todo, a sonegação de impostos federais e estaduais pode ter passado de R$ 1 bilhão desde o início das fraudes montadas pelos sonegadores. A polícia tinha prendido, até o início da noite de ontem, 23 pessoas e estavam sendo realizados 129 mandados de busca e apreensão. Entre os bens apreendidos está uma paradisíaca ilha no Sul da Bahia, além de carros de luxo, aviões e barcos, que dão uma ideia do conforto usufruído à custa da sonegação de tributos.

Não é preciso ser empregado na econo-mia formal e ter impostos e contribuições ina-pelavelmente descontados no contracheque para o cidadão perceber a gravidade desse tipo de desonestidade. Na prática, quem so-nega rouba da sociedade, impede o Estado de manter escolas, postos de saúde, campanhas de vacinação e bancar o policiamento, o Ju-diciário e o Legislativo, para citar apenas as funções mais diretamente relacionadas com a vida, a segurança e o futuro de cada um, além de garantir o funcionamento das instituições da democracia e do Estado de direito. Con-siderando a destinação desse dinheiro e que a maioria dos contribuintes – seja pobre ou rica – não tem como escapar do pagamento, a sonegação deveria ser considerada crime he-diondo. É certo que ainda há quem veja com complacência esse crime, sob o falacioso ar-gumento de que o governo emprega mal o que arrecada. É para discutir isso e promover correções de rumos e práticas que serve a de-mocracia.

estado de MInas-p.6 18/08/2011

Cadeia para sonegadores Quem sonega rouba de todos e impede o Estado de manter postos de saúde, escolas e a segurança

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Carta CapItal-p.67 17/08/2011

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