16.0.3. formas de pensamento iii 01 jan 2014

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Voltamos com o assunto... Formas- pensamento.

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Projeto Mediunidade - Formas de Pensamento III

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Page 1: 16.0.3. Formas de Pensamento III   01 jan 2014

Voltamos com o assunto...

Formas-pensamento.

Page 2: 16.0.3. Formas de Pensamento III   01 jan 2014

Vamos ver a seguir alguns trechos de

alguns livros...

Formas-pensamento.

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(...) quando interferimos, erroneamente, na vida mental dos outros (...)

Capítulo 17Assistência fraternal.

– Fui homem de letras, mas nunca me interessei pelo lado sério davida. Cultivava o chiste malicioso e com ele o gosto da volúpia,estendendo minhas criações à mocidade de meus dias. Não conseguiposição de evidência, nos galarins da fama; entretanto, mais que eupoderia imaginar, impressionei, destrutivamente, muitas mentalidadesjuvenis, arrastando-as a perigosos pensamentos. Depois do meudecesso, sou incessantemente procurado pelas vítimas de minhasinsinuações sutis, que me não deixam em paz, e, enquanto isto ocorre,outras entidades me buscam, formulando ordens e propostas referen-tes a ações indignas que não posso aceitar...

(...) Compreendi que me achava em ligação, desde a existência terrestre, com enormequadrilha de Espíritos perversos e galhofeiros que me tomavam por aparelho invigilantede suas manifestações indesejáveis. No fundo, eu mantinha por mim mesmo, no próprioespírito, suficiente material de leviandade e malícia, que eles exploraram largamente,adicionando aos meus erros os erros maiores que intentariam debalde praticar, sem meuconcurso ativo. Acontece, porém, que abrindo meus olhos à verdade, na esfera em quehoje respiramos, em vão busco adaptar-me a processos mais nobres de vida.

CONTINUA

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“(...) Quando não sou atribulado por mulheres e homens que seafirmam prejudicados pelas ideias que lhes infundi, na romagemcarnal, certas formas estranhas me apoquentam o mundo interior,como se vivessem incrustadas à minha própria imaginação.Assemelham-se a personalidades autônomas, se bem que sejamvisíveis tão somente aos meus olhos. Falam, gesticulam, acusam-mee riem-se de mim. Reconheço-as sem dificuldade. São imagens vivasde tudo o que meu pensamento e minha mão de escritor criarampara anestesiar a dignidade de meus semelhantes. Investem contramim, apupam-me e vergastam-me o brio, como se fossem filhosrebelados contra um pai criminoso...”

Capítulo 17Assistência fraternal.

O infeliz deixou de falar, titubeante. Demonstrava-se atormentado por energias estranhasao próprio campo íntimo, apalermado e trêmulo à nossa vista. Fitou em mim os olhosesgazeados de esquisito terror e, correndo aos meus braços, bradou:

– Ei-lo! ei-lo que chega por dentro de mim... É uma das minhas personagens na literaturafescenina! Ai de mim! acusa-me! Gargalha irônica e tem as mãos crispadas! Vai enforcar-me!...Alçando a destra à garganta, denunciava, aflito:– Serei assassinado! Socorro! socorro!...

“(...) Tenho vivido ao léu, qual alienado mental que ninguém compreende! Como entender,porém, os pesadelos que me possuem? Somos o domicílio vivo dos pensamentos quegeramos ou as nossas ideias são pontos de apoio e manifestação dos Espíritos bons oumaus que sintonizam conosco?”

FIM

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“Formas-pensamento”

“Gritava e debatia-se com desesperação, como se desejasse liber-tar-se de agressores invisíveis que o agoniavam. Agucei a obser-vação mental e detectei que ele lutava contra formas hediondasque o ameaçavam e logravam atacá-lo. Ante a surpresa, que seme fez natural, o amigo gentil explicou-me:

Página 233.

FIM

– Trata-se de formas-pensamento, que foram elaboradas por ele mesmo durante quase toda a existência de adulto, e de que nãose conseguiu desembaraçar na Terra, continuando no seu campo mental após a morte física. Tão vivida era a sua constituição que adquiriram existência, e são nutridas agora pelo medo e pelo me-canismo da consciência culpada. O irmão ... é vítima também desi mesmo, (...)”

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“Pobre mulher prorrompeu em choro convulso, junto de nós, cortando apalavra de nosso amigo.”

“De punhos cerrados, reclamava a infeliz:”

“— Quem me libertará de Satã? quem me livrará do poder das trevas?Santos anjos, socorrei-me! Socorrei-me contra o temível Belfegor!...”

“Busquei pesquisar-lhe a desarmonia em rápido processo de análise mental,e verifiquei, espantado, que a pobre amiga era portadora de pensamentoshorripilantes.”

“Diante da minha pergunta silenciosa, o Assistente informou:”

“Como que a se lhe enraizar no cérebro, via escapar-lhe do campo íntimo a figura animalescade um homem agigantado, de longa cauda, com a fisionomia de um caprino degenerado,exibindo pés em forma de garras e ostentando dois chifres, sentado numa cadeira tosca, qualse vivesse em perfeita simbiose com a infortunada criatura, em mútua imanização.”

“— É um clichê mental, criado e nutrido por ela mesma. As idéiasmacabras da magia aviltante, quais sejam as da bruxaria e do demo-nismo que as igrejas denominadas cristãs propagam, a pretexto decombatê-los, mantendo crendices e superstições, ao preço de con-Jurações e exorcismos, geram imagens como esta, a se difundiremnos cérebros fracos e desprevenidos, estabelecendo epidemias depavor alucinatório.”

Capítulo 4.

CONTINUA

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“As Inteligências desencarnadas, entregues à perversão, valem-se dessesquadros mal contornados que a literatura feiticista ou a pregação invigi-lante distribuem na Terra, a mancheias, e imprimem-lhes temporária vi-talidade, assim como um artista do lápis se aproveita dos debuxos de umacriança, tomando-os por base dos desenhos seguros com que passa aimpressionar o ânimo infantil.”

“(...) observava atentamente o duelo íntimo entre a enferma prostrada e aforma-pensamento que se lhe superpunha à cabeça, (...)”Capítulo 4.

Capítulo 4.

Compelidos pelas circunstâncias à penetração dos assuntos emexame, assinalávamos as telas mentais da moça, a se lhederramarem do íntimo, irradiando-lhe a história.

(Ela inicia então a contar sua história de vida, inconscientementepara André Luiz, através das imagens em sua tela mental)

FIM

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“Acostados agora aos varais da porta, Silas recomendou-nos observar comatenção mais detida o ambiente que formava a psicosfera do enfermo.”

Outro caso...

“Efetivamente, de minha parte percebi quadros que surgiam e desapare-ciam, fugazes, semelhantes às figurações efêmeras que se desprendem,silenciosas, dos fogos de artifício.”

“Desses painéis que se avivavam e se apagavam ao mesmo tempo, trans-pareciam três jovens, cujas imagens passageiras vagueavam entre docu-mentos esparsos, cédulas e cofres repletos de valores, como que pince-lados no ar com tinta tenuíssima, que se adelgaçava e se recompunha, sucessivamente.”

“Compreendi que registrávamos as formas-pensamentos, criadas pelas reminiscências donosso amigo que, decerto, na situação em que se nos apresentava, não podia, de momento,senão viver o seu drama íntimo, tal a insistência da fixação mental em que se encarcerava.”

Capítulo 5.

“Deixamos o doente, imprecando contra nós, de punhos cerrados,e abeiramo-nos de outra cela...”

CONTINUA

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Outro caso...

“Ante a palavra de Silas, que nos recomendava observar o quadro emfoco, fitamos o novo enfermo, um homem profundamente triste, senta-do ao fundo da prisão, de cabeça pendida entre as mãos e de olhos fixosem parede próxima.”

“Seguindo-lhe a atenção no ponto que concentrava os seus raios visuais,a modo de espelho invisível retratando-lhe o próprio pensamento, vimoslarga tela viva em que se destacava enluarada rua de grande cidade, e, narua, conseguimos distingui-lo no volante de um carro, perseguindo umtranseunte bêbado, até matá-lo, sem compaixão.”

“Achávamo-nos diante de um homicida preso a constrangedores quadros mentais que o en-cerravam em punitivas recordações. Notava-se-lhe a intraduzível angústia, entre o remorso eo arrependimento.”

Capítulo 5.

“— Vimos dois irmãos infelizes, vivendo entre as imagens mantidas por eles mesmos, atravésda força mental com que as alimentam.”

“— E que devem fazer para atingir a melhora necessária? — indagou Hilário com insofreávelassombro.”

“Nosso amigo sorriu e obtemperou: — O problema é de natureza mental.Modifiquem as próprias idéias e modificarse-ão.” FIM

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“— Acompanhemos, por exemplo, aquela nossa irmã em súplica. Postar--nos-emos na retaguarda, de modo a não a incomodar com a nossa pre-sença. E, envolvendo-a nas vibrações de nossa simpatia, assimilar-lhe--emos a faixa mental, percebendo, com clareza, as imagens que ela criaem seu processo pessoal de oração.”

“Obedecemos maquinalmente e, de minha vez, à medida que concentravaa atenção naquela cabeça grisalha e pendente, mais se alterava o estreitoespaço do nicho aos meus olhos...”

“Pouco a pouco, qual se emergisse da parede lirial, linda tela se me desdobra àvisão, tomada de espanto. Era a reprodução viva da formosa escultura de Teixeira Lopes,representando a Mãe Santíssima chorando o Divino Filho morto... (...)”

“— É uma criação dela mesma, reflexo dos própriospensamentos com que tece a rogativa, pensamentosesses que se ajustam à matéria sensível do nicho,plasmando a imagem colorida e vibrante que lhecorresponde aos desejos.”

Silas, então explica:

Capítulo 11.

A imagem acima é pura ilustração.Não sendo a escultura acima citada.FIM

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Formas-Pensamento

Cada homem, ao caminhar pela vida, produz três classes de formas-pensamento:

1. As que, não estando centralizadas em torno de quem pensa nem sendo especialmentedirigidas a quem quer que seja, vão ficando atrás dele como uma espécie de esteira quemarca seu roteiro.

2. As que, sendo centralizadas em torno de quem pensa,pairam ao seu redor e seguem-no para onde quer que vá.

3. As que são lançadas para longe de quem pensa,dirigindo-se a um objetivo definido.

“(...) junto aos companheiros (desencarnados) menosfelizes que se uniam estreitamente uns aos outros,entre a angústia e a expectação. Pareciam envolvidos em grande nuvem ovalada, qualnevoeiro cinza-escuro, espesso e móvel, agitado porestranhas formações.”

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Uma forma-pensamento da Classe 1, não sendo definidamente pessoal nem especialmentedestinada a alguma outra pessoa, flutua, simplesmente, destacada na atmosfera, irradiandotodo o tempo vibrações similares às que foram enviadasoriginalmente pelo seu criador. Se a forma não entrar emcontato com qualquer outro corpo mental, a radiação vaiaos poucos exaurindo sua carga de energia, e, nesse caso,a forma se desfaz.

Formas-Pensamento

Mas se ela consegue despertar vibrações simpatizantesem qualquer corpo mental que esteja próximo,produz-se uma atração, e a forma-pensamento équase absorvida por esse corpo mental.

Na maioria das pessoas essas formas-pensamentocostumam ficar em torno do pensador, no corpomental com uma casca de tais pensamentos.

Eles pairam incessantemente em redor de quem osproduziu e reagem constantemente sobre seus criadores.

Classe 1 - As que, não estando centralizadas em torno de quem pensa nem sendo especial-mente dirigidas a quem quer que seja, vão ficando atrás dele como uma espécie de esteiraque marca seu roteiro.

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Formas-Pensamento

Sua tendência é reproduzir-se, isto é, despertar na pessoa a repetição dos pensamentos queele manteve antes. Muitos são as pessoas que sentem essa pressão vinda de dentro, essasugestão constante de certos pensamentos, especialmente quando estão repousando, depoisdo trabalho, e não há pensamento definido em sua mente.

Se os pensamentos são maus, pensarão neles,constantemente, como demônios tentadores,

incitando-os ao mal. Ainda assim, eles nãodeixam de ser sua própria criação:

As pessoas são seus próprios tentadores.

“(...) somos naturalmente vítimas ou beneficiários de nossaspróprias criações, segundo as correntes mentais que projetamos,escravizando-nos a compromissos com a retaguarda de nossasexperiências ou libertando-nos para a vanguarda do progresso,conforme nossas deliberações e atividades, em harmonia ou emdesarmonia com as Leis Eternas...”

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Capítulo 5Assimilação de

Correntes Mentais

Pensamentos de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreen-são, esperança ou alegria teriam natureza diferenciada, com característicos e pesos próprios, adensando a alma ou sutilizan-do-a, além de lhe definirem as qualidades magnéticas...

A onda mental possuiria determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita...

Compreendia, desse modo, mais uma vez, e sem qualquer obs-curidade, que somos naturalmente vítimas ou beneficiários de nossas próprias criações, segundo as correntes mentais que projetamos, escravizando-nos a compromissos com a retaguar-da de nossas experiências ou libertando-nos para a vanguarda do progresso, conforme nossas deliberações e atividades, em harmonia ou em desarmonia com as Leis Eternas...

FIM

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Capítulo 16Mandato Mediúnico

Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derredor da mesa (e da médium), exibindo atribula-ções e dificuldades.

Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental.

Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoeiros de lágrimas...

Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do desconhecido...

Desencarnados em grande número suspiravam pelo céu, enquanto outros receavam o inferno, desajustados pela falsa educação religiosa recolhida no plano terres-tre.

FIM

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Formas-Pensamento

Pensamentos repetidos, persistentemente reiterados, da mesma espécie, de vingança,digamos, levam o homem, finalmente, ao ponto que pode ser comparado ao de uma soluçãosaturada. Tal como a adição de um pouco mais do material da mesma espécie na soluçãoirá produzir a solidificação do todo, o mesmo acontecerá com o menor impulso adicional, queresultará na execução de um crime.

Da mesma forma, pensamentos reiterados deajudar outros podem, ao surgir uma oportunidade,cristalizar-se em um ato de heroísmo. Sob taiscircunstâncias, uma pessoa pode espantar-se porter cometido um crime ou por ter tido um atoheróico de auto-sacrifício, sem compreender queaquele pensamento repetido foi o que tornou aação inevitável. A consideração de tais fatos explicabastante bem o velho problema do livre-arbítrio,da necessidade, ou do destino.

Ainda mais, as formas-pensamento de uma pessoa tendem a trazer para ele as forma-pen-samento de outras, que sejam da mesma natureza. Uma pessoa pode, assim, atrair para sigrande reforço de energia, vinda de fora. E está nele, naturalmente, que essas forças atraí-das sejam de boa ou má qualidade.

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Formas-Pensamento

Habitualmente, cada pensamento definido cria uma nova forma-pensamento, mas se ela forda mesma natureza da que esteja pairando em torno do pensador, em vez de criar uma novaforma, o novo pensamento se une e reforça o antigo.

Assim sendo, um longo meditar sobre o mesmo assuntopode levar a pessoa a criar uma forma-pensamento detremendo poder. Se o pensamento for mau, essaforma-pensamento pode tornar-se uma verdadeirainfluência maligna durável talvez por muitos anos, com aaparência e poder de uma entidade viva real (como nafigura ao lado, vemos uma maldição em forma de múmia e deguardião criada para guardar, proteger um templo).

A casca do pensamento auto-centralizado tende, obviamente, a obscurecer a visão mental,e facilita a formação do preconceito. Através desta casca o homem olha para o mundo,vendo tudo, naturalmente, tingido com suas cores predominantes. Tudo quanto, de fora,o alcança é assim mais ou menos modificado pelo caráter da casca. Dessa forma, até que apessoa tenha o completo controle do pensamento e do sentimento, nada vê comorealmente é, já que suas observações têm de ser feitas através desse meio que, como umvidro mal feito, distorce e colore tudo de modo diferente.

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Terceira ParteCapítulo 11

Em seu livro How to Read the Aura (Como Ler a Aura), William Butler observou que determinadas formas de pensamento permanecem es-tacionárias no campo da energia até serem disparadas por uma entrada interna ou externa de energia. Essas formas movem-se, então, pela au-ra, numa sequência crônica, mas não são liberadas. Exaurem-se e ador-mecem, até ganhar energia suficiente para se movimentarem outra vez.As formas de pensamento ganham energia por intermédio dos pensa-mentos semiconscientes habituais do indivíduo e dos sentimentos cor-relatos.

Também ganham energia atraindo pensamentos e sentimentos similares de outras pes-soas. Ou melhor, se você se julga continuamente a respeito de alguma coisa, seus atos e sentimentos seguirão seus julgamentos e, logo, através de ambos, as pessoas que você conhece captarão o quadro e concordarão com você, mandando assim energia em forma de pensamentos e sentimentos a seu respeito que concordam com os seus.

Por exemplo, se você repetir constantemente a si mesma que é boba, indigna, feia ou gor-da, os outros não tardarão em concordar com você. Essa energia se acrescenta ao seu es-toque pessoal até que sua forma de pensamento tenha energia suficiente (alcançando a massa critica) para ser disparada.

CONTINUA

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Terceira ParteCapítulo 11

Você cairá então num estado em que se convencerá de que é boba, feia, indigna ou gorda, até que a energia da forma de pensamento se dissipe. Ou você poderá atrair um acontecimento externo que a disparará com uma explosão de energia. Em qualquer caso, o processo é o mesmo.

O disparo não é necessariamente negativo, pois se o individuo se encon-tra num processo terapêutico, pode sair do ciclo crônico e romper a for-ma cíclica de maneira que venha a manejá-la muito bem na próxima vez que ela for disparada.

FIM

(...) Geralmente, a expressão e a liberação dos sentimentos é a chave para sair de um padrão de pensamento cíclico.

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Capítulo 26Psicometria

Verifiquei que algumas preciosidades, excetuando-se uma que outra, estavam revestidas de fluidos opacos, que formavam uma massa acinzentada ou pardacenta, na qual transpareciam pontos luminosos.

André Luiz visitando um museu...

Notando-me a curiosidade, o instrutor aclarou, benevolente:— Todos os objetos que você vê emoldurados por substâncias fluídicas acham-se fortemente lembrados ou visitados por aqueles que os possuíram.

— O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde ar-remessamos os raios de nossa mente, assim como o animal dei-xa no próprio rastro o odor que lhe é característico, tornando-se, por esse motivo, facilmente abordável pela sensibilidade olfativa do cão.

E mais adiante o instrutor nos diz...

FIM

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Capítulo 18Elementais

Artificiais e Naturais

A matéria mental, ao ser exsudada (emitida) da mente, interage com o meio ou atmosfera psíquica atraindo para si elementos imponderáveis.

A princípio, a mente humana cria formas mais ou menos permanentes,de acordo com o conteúdo emocional e volitivo (intenção).

Essas criações manifestam-se como vibrações radiantes, semelhantesa relâmpagos, fugazes.

Após se envolverem na matéria mental mais densa e, depois, nos fluidosdo mundo astral, o elemental artificial passa a ter uma vida aparente,não própria, pois que é mantido por pensamentos e emoções externas aele.

Tais formas primitivas poderão, com o tempo, ser atraídas ou enviadas, por uma mente expe-riente, em direção a determinado alvo ou objetivo.

Caso a pessoa alvo estiver em sintonia, devido a pensamentos ou emoções do mesmo teorque mantém o elemental, absorverá seu conteúdo.

Aumenta assim a cota de energia, de caráter nocivo ou positivo, conforme o conteúdo arma-zenado na própria substância do ser mental.

CONTINUA

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Capítulo 18Elementais

Artificiais e Naturais

Sendo uma criação de qualidade positiva, como ocorre nas reuniões decura e irradiações, a pessoa alvo aumentará sua vibração mental ouemotiva, suavizando-se ou fortalecendo-se também de acordo com oconteúdo da criação elemental com que se afiniza.

Os elementais podem ser constituídos tanto de matéria mental quantode matéria astral, mais densa.

O elemental artificial portador de certa cota de magnetismo pode serpercebido pelos homens de várias formas, dependendo da maneiracomo interage no organismo humano e da sua ação daninha ou benéfica.

Quando é constituído de matéria astral, etérica – inalado durante a respiração –, atinge o sis-tema vital humano. Absorve a vitalidade, produzindo sensação de perda de energia, tontura,mal-estar.

Nas ocasiões em que o elemental é elaborado a partir de matéria puramente mental, é absor-vido pelas células sutis do sistema nervoso e interfere nas atividades cerebrais:

Provoca desequilíbrios do pensamento, intensificando dificuldades deconcentração e favorecendo estados mórbidos de alteração da consciência.

A vontade é enfraquecida, e o indivíduo passa a ter dificuldades de encontrara própria identidade. Aparece a tendência a mimetizar aqueles que estão emmaior evidência. CONTINUA

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Capítulo 18Elementais

Artificiais e Naturais

Ocorrem com maior facilidade as tendências ao monoideísmo e àcriação de clichês mentais de conteúdo emocional forte e estressante.

Ocorrem pensamentos e sonhos ou pesadelos recorrentes.

Há irritabilidade, nervosismo e inquietude sem causa aparente oudevido a questões normais ao cotidiano.

Ocorrem alterações e oscilações no sistema nervoso, com estadosalternados entre apatia e euforia.

Nos momentos em que o elemental penetra o organismo humano atravésdo plexo solar, interfere nas emoções de uma forma mais intensa e nociva,provocando:

Estados de angústia sem causas plausíveis

Depressão prolongada e persistente

Medo indefinido

Sensação forte e recorrente de solidão com conseqüente somatização

Desespero

Raiva e ódio que se manifestam sem causa aparenteCONTINUA

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Capítulo 18Elementais

Artificiais e Naturais

A absorção desses elementais ocorre de acordo com a sintonia do indiví-duo e o campo mental e emocional, que já se encontra estruturado naintimidade, aguardando momento propício para eclodir.

Dessa forma, torna-se compreensível que a contaminação seja algo queocorra de maneira mais fácil devido à sintonia; porém, o livramento daação perniciosa é mais complexo.

Como os elementais artificiais são alimentados por pensamentos e emo-ções do seu hospedeiro, há de se compreender quanto é difícil para osencarnados livrarem-se da influência deles.

Naturalmente que a terapia espírita oferece recursos imensos para otratamento desses casos delicados.

Entretanto, desconhecemos qualquer situação em que o hospedeiro alcance melhora semesforços e sem reeducação da mente e das emoções.

FIM

Obs.: Nesse mesmo capítulo do livro, o espírito Joseph Gleber continua falando também sobre osElementais Naturais. Já que esse assunto não está em nosso roteiro de estudo, recomendamos aleitura do livro, aos interessados pelo assunto.

Muitos processos enfermiços encontrados no dia-a-dia, principalmente daqueles que vêm àcasa espírita, têm sua gênese na atuação de elementais naturais ou artificiais que se encon-tram imantados na delicada tessitura dos corpo energéticos de tais pessoas.

Consideramos de imensa importância para os modernos terapeutas do espírito – os médiuns– estudarem mais a respeito da existência e da atuação desses seres.

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Vamos analisar agora o que Camilo relata no livro “Memórias de um

Suicida”. Preste atenção...

Formas-pensamento.

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Assim era que se deparavam, aqui e ali, forcas erguidas, baloiçando o cor-po do próprio suicida, que evocava a hora em que se precipitara na mortevoluntária. Veículos variados, assim como comboios fumegantes e rápidos,colhiam e trituravam, sob suas rodas, míseros tresloucados que buscarammatar o próprio corpo por esse meio execrável, os quais, agora, com a mente "impregnada"do momento sinistro, r etratavam sem cessar o episódio, pondo à visão dos companheiros afins suas hediondas recordações. (4-A)

Os Réprobos

Cada um de nós, no Vale Sinistro, vibrando violentamente e retendo com as forças mentais o momento atroz em que nos suicidamos, criávamos os cenários e respectivas cenas que vivêramos em nossos derradeiros mo-mentos de homens terrestres. Tais cenas, refletidas ao redor de cada um, levavam a confusão à localidade, espalhavam tragédia e inferno por toda a parte, seviciando de aflições superlativas os desgraçados prisioneiros.

(4-A) Em várias sessões práticas a que tivemos ocasião de assistir em organizações espíritas do Estado de Minas Gerais, os videntes eram concordes em afirmar que não percebiam apenas o Espírito atribulado do suicida a comunicar-se, mas também a cena do próprio suicídio, desvendando-se às suas faculdades mediúnicas o momento supremo da trágica ocorrência. — (Nota da médium)

CONTINUA

Page 27: 16.0.3. Formas de Pensamento III   01 jan 2014

Os Réprobos

Rios caudalosos e mesmo trechos alongados de oceano surgiam repenti- namente no meio daquelas vielas sombrias: — era meia dúzia de répro- bos que passava enlouquecida, deixando à mostra cenas de afogamento, por arrastarem na mente conflagrada a trágica lembrança de quando se atiraram às suas águas!... Homens e mulheres transitavam desesperados: uns ensangüentados, outros estorcendo-se no suplício das dores pelo en- venenamento, e, o que era pior, deixando à mostra o reflexo das entranhascarnais corroídas pelo tóxico ingerido, enquanto outros mais, incendiados, a gritarem por socorro em correrias insensatas, traziam pânico ainda maiorentre os companheiros de desgraça, os quais receavam queimar-se ao seu contato, todos possuídos de loucura coletiva!

E coroando a profundeza e intensidade desses inimagináveis martírios — as penas morais: os remorsos, as saudades dos seres amados, dos quais se não tinham notícias, os mesmos dissabores que haviam dado causa ao desespero e que persistiam em afligir!... E as penas físicomateriais: — a fome, o frio, a sede, exigências fisiológicas em geral, torturantes, irri-tantes, desesperadoras! a fadiga, a insônia depressora, a fraqueza, o delíquio! Necessidades imperiosas, desconforto de toda espécie, insolúveis, a desafiarem possibilidades de sua-vização — oh! a visão insidiosa e inelutável do cadáver apodrecendo, seus fétidos asquero-sos, a repercussão, na mente excitada, dos vermes a consumirem o lodo carnal, fazendo que o desgraçado mártir se supusesse igualmente atacado de podridão!

FIM

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Vamos continuar analisando o que Camilo relata no livro “Memórias de um Suicida”...

Formas-pensamento.

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O Manicômio

Emocionados, passamos entre as filas dos leitos, ligeiramente observan-do-os às indicações do lúcido mentor, que ilustrava a impressionante apresentação com o verbo atraente que tão bem sabia usar.

"— Se possuísseis bastante desenvolvimento da visão espiritual — ia elucidando —, verificaríeis terríveis emanações se levantarem de suas mentes, dando-se a contemplar em figuras e cenas deprimentes e ver-gonhosas, resultado da dissolução dos costumes que lhes foram pró-prios, dos atos praticados contra a decência e a moral, pois ficai saben-do que tanto os atos praticados pelos homens como os pensamentos evolados de sua mente imprimem-se em caracteres indeléveis na sua

estrutura perispiritual, escapando-se depois, em flagrantes deploráveis, aos nossos olhos, quando, à revelia da Lei, se bandeiam para este lado da vida! Nestes leitos existem suicidasde todos os tipos: — desde os que empunharam a arma ou o tóxico fatais até aqueles que se consumiram vitimados pelos próprios vícios! Une-os a mais ignóbil afinidade, isto é, a da inferioridade do caráter e dos sentimentos!..."

Com efeito! Se não podíamos perceber as cenas mentais indicadas, como outrora no Vale Sinistro, quando destacamos as relacionadas com o ato violento do suicídio, no entanto percebíamos vapores escuríssimos, quais nuvens espessas, evolarem de seus cérebros, espalhando-se em ondas volumosas pelo ambiente, o qual se toldava envolvendo os apo-sentos em penumbra crepuscular acentuada, como se as sombras noturnas ali fossem eternas...

CONTINUA

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O Manicômio

... o que será o mesmo que afirmar que, para aquelas pobres vítimas de si mesmas, não raiaria ainda a aurora confortadora que para nós já se destacava nos horizontes do futuro. Aliás, como não ser assim se ali portavam grandes criminosos morais, algozes que tanto perverteram e infelicitaram o próximo, impelidos pela torpeza dos instintos, monstros humanos que tantas vezes se saciaram na calamidade que faziam desa-bar sobre o coração e o destino alheios?!...

Como não se encontrarem contaminados de trevas os recintos em que se abrigavam, se as trevas de que se rodeavam eram oriundas deles próprios, pois sempre se regalaram em suas dobras, provocando-as, produzindo-as, nelas se locupletando durante a vida social e íntima que viveram, acentuando-as com o remate acerbo do suicídio?!...

Ali os víamos, tais quais eram, outrora, na Terra, homens galantes, sedutores, insinuantes, hipócritas, mentirosos, desmoralizados, muitas vezes suspensos aos melhores postos so-ciais, devassos, beberrões, descrentes do Bem, descrentes de Deus, servos do mal, escra-vos da animalidade, rastejando na lama dos instintos, a se ombrearem com o verme, es-quecidos de que eram criaturas de Deus e que a Deus deveriam dar contas, um dia, do abuso que faziam da liberdade em que a Criação mantém o ser humano! Agora, porém, aniquilados, estigmatizados pelo passado vergonhoso, cuja imagem os seguia qual fantas-ma acusatório, atestando a situação de indigência, única que lhes cabia suportar como resultante do indébito procedimento!

FIM

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O assunto está interessante mesmo, mas vamos dar uma paradinha aqui amigos.

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Vamos continuar depois com o nosso estudo. Observem o quanto esse assunto é importante para o nosso dia-a-dia.

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Reflita a razão disso analisando no que você anda pensando, quais são os seus pensamentos,

o que você anda atraindo com eles, etc.

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

Tudo isso repercute em seu corpo espiritual e no seu corpo físico. E como você acabou de ver,

repercutirá principalmente no corpo espiritual.

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