15290424022014fundamentos de lingua latina aula 2

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    ORIGEM E EXPANSO DOLATIM

    METASituar o espao histrico-geogrfico onde o latim se originou;

    Apresentar as razes que explicam a extenso do latim e das lnguas neolatinas entre as quais se

    encontra o portugus.

    OBJETIVOSAo final desta aula, o aluno dever:

    reconhecer o processo histrico, poltico e cultural por cujo meio o latim se expandiu e se diversificou;

    conceituar substrato, superstrato e adstrato;

    identificar as variedades do latim nas regies por onde se propagou e a sua pertinncia na atualidade;

    e distinguir os fatores externos e internos das variaes do latim.

    PR-REQUISITOSTer em mos um atlas geogrfico e um livro de Histria Geral que trate sobre a expanso romana.

    Aula

    2

    Legionrios romanos(Fonte: http://www.vroma.org).

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    Fundamentos da Lngua Latina

    INTRODUO

    Na aula 1, voc viu a importncia e a atualidade do latim, que, apesarde ser considerado lngua mor-

    ta, continua presente na atualidade sob diversas formas.Esta aula vai expor o processo de expanso do latim e as circunstncias

    que favoreceram a sua aquisio como a lngua mais importante em vriaspartes do globo.

    De uma simples lngua primitivamente falada na regio do Lcio Itliacentral em meados do sculo VIII a.C., vo ter origem outras tantas atu-almente conhecidas como neolatinas, novilatinas ou romnicas.

    O surgimento de tais variaes que se afirmam como novos idiomasno ocorreria sem o carter dinmico da comunicao. Nesta perspec-

    tiva, o ambiente lingstico e o meio scio-cultural criaram as condiespara que aparecessem falares diversos. Cada comunidade adotava o latim,somando-o ao seu falar j existente. Da a diversidade dos falares, na qualse acha o portugus.

    Para o estudioso de Letras, o conhecimento do processo de transfor-mao do latim e o conseqente surgimento dos diferentes romancespodeajudar a melhor compreender a dinmica das variaes que, ainda hoje,ocorrem no seio da prpria lngua portuguesa. Pode-se dizer, ento, que,de certa maneira, o nosso portugus hoje vigente o prprio latim trans-formado. Alis, at o portugus do Brasil apresenta diferenas significativas

    do portugus de Portugal.

    Romances

    Aprenda a distin-

    guir romance de

    romntico e ro-

    mance de romni-

    co. Ao primeiro

    termo corresponde

    concepo da

    maioria das pes-

    soas: so as obras

    literrias de fundo

    sentimental, amo-

    roso, passional etc.

    O segundo termo,

    tambm conheci-

    do como ro-mao

    ou romance cor-

    responde as lin-

    guas provenientes

    do latim, a lngua

    de Roma. Assim,

    o portugus um

    romance, o francs

    um romance etc.

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    Origem e expanso do latim Aula

    2LATIMO nome latim associa-se ao lcio, ou seja, o latim , na sua origem, a

    lngua do Lcio, regio que hojecorresponde cidade de Roma e suas cercanias.Os fillogos relacionam uma lngua a uma determinada famlia. O

    reconhecimento de algumas semelhanas entre as lnguas leva-nos a crerna existncia de um falar mais antigo do qual se originaram. No contextode uma ampla rede de lnguas assemelhadas, o latim pertence famlia dasindo-europias, assim como o oscoe o umbro, lngua da mbria.

    As semelhanas entre esses trs idiomas (o latim, o osco e o umbro)fazem supor a existncia de uma lngua nica, que se convencionou chamarde Itlica, qual pertencem outros idiomas falados na mesma poca.

    Mapa do Lcio.

    Fillogos

    So aqueles que

    estudam rigorosa-

    mente os documen-

    tos escritos antigos

    e sua transmisso,

    para es tabelecer,

    interpretar e edi-

    tar textos. Tambm

    estudam cientifi-

    camente o desen-

    volvimento de uma

    lngua ou de famliade lnguas, em es-

    pecial a pesquisa

    de sua histr ia

    m o r f o l g i c a e

    fonolgica baseada

    em documentos es-

    critos e na crtica

    dos textos redigidos

    nessas lnguas.

    Osco

    Lngua do Smnio

    (Samnium) e da

    Cam-pnia (Cam-

    pania).

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    Fundamentos da Lngua Latina

    Em perspectiva mais ampla, o grupo das Itlicas pertenceria a umafamlia bem maior qual se relacionariam todas as lnguas oriundas dohipottico indo-europeu. esta uma tentativa de buscar uma lngua comumque teria dado origem a uma grande parte dos falares da humanidade. Emresumo: o latim uma lngua do grupo Itlico da famlia indo-europia qual tambm pertencem outros grupos: o ndio, o irnio, o armnio, ofrgio, o hitita, o tocrio, o grego, o albans, o ilrio, o celta, o germnico,o bltico e o eslavo.

    O conceito de lnguas indo-europias refere-se, pois, aos grandes gru-pos de lnguas acima destacados, que so faladas hoje na Europa e em parteda sia. Tais idiomas, incluindo, pois, os do grupo itlico a que pertence olatim, encontram-se aparentados entre si como se fossem todos derivadosde uma fala antiqssima e me comum de todos eles. Esta lngua ancestral

    e hipotticano se conserva na atualidade, e ningum sabe como ela eraexatamente. Entretanto, possvel afirmar que a lngua indo-europia existiu,num determinado momento da nossa histria, pois os fillogos, atravs decomparaes de textos antigos, a reconstituram observando os pontos emcomum entre todos esses dialetos.

    Eles supuseram que o indo-europeu foi falado por um grupo que sedispersou, alguns milnios antes da era crist, por motivos at hoje descon-hecidos, espalhando-se pela Europa e pela sia onde o primitivo idioma sedisseminou e se diversificou. Resumindo: o termo lngua indo-europia, ouproto-lngua, refere-se lngua primitiva ou fundamental. Todas as outras

    que dela se originam so identi-ficadas como dialetos ou lnguasindo-europias.

    Tais lnguas aparentadas entresi formam o que se chama TroncoLingstico Indo-europeu e a cadagrupo da proveniente se podeparticularizar mediante expresses,como: indo-germnicas, indo-celtas, indo-irnico etc. O latim ,portanto, lngua indo-europia, dogrupo indo-itlico.

    A histria do latim tambmno foi diferente. Durante o longoperodo em que foi utilizado comolngua viva, sofreu profundastransformaes, o que se deve aoprprio carter dinmico e evolu-tivo das lnguas. O latim foi levado

    a todos os territrios conquistadospelos romanos e, dessa maneira, a

    Ancestral

    Aquilo que per-

    tence aos antepas-

    sados, tudo quantose refere cultura

    e costumes antigos.

    Hipottica

    Algo que est sob

    hiptese, ou seja,

    carente de provas e

    demonstraes que

    garantam a veracid-

    ade dos fatos.

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    Origem e expanso do latim Aula

    2lngua originariamente falada no Lcio e em outras regies da Itlia nuncamais foi a mesma.

    Roma e todo o seu imprio no tinham preocupaes com sua prprialngua em relao s polticas de imposio aos novos povos dominadospor eles. As tropas romanas no se deslocavam para divulgar a lngua latina.Eles estavam interessados, na maioria das vezes, em conquistar mais terraspara aumentar seu poder econmico e poltico.

    O latim vai, por assim dizer, na bagagem dos conquistadores e coloniza-dores. Essa lngua que saa de Roma junto com seus soldados, funcionrios daadministrao, comerciantes, artesos era a lngua popular, o sermo vulgarisem oposio ao sermo urbanus, ou seja, o falar das classes eruditas, dos escri-tores e oradores, conhecido e utilizado por um nmero limitado de habitantes.

    Como se percebe, j existiam variaes dentro do prprio latim e foi

    esse latim das classes populares que se espalhou pelos domnios de Roma.Da mesma forma, percebemos essas variaes em nossa lngua atual. Tantovoc pode dizer ns vamos, como a gente vai. As duas formas estocorretas sob o ponto de vista do uso padro da lngua portuguesa. Massabemos que a forma a gente vai mais popular, mais coloquial do quea forma ns vamos.

    Sermo vulgaris

    Tambm chama-do de latim pop-ular, rstico evulgar, era uti-lizado pelo povosem g randespreocupaesquanto ao usoerudito.

    Sermo urbanus

    Tambm conhe-cido como latimclssico, literrioou erudito, eraa lngua dos es-critores e ora-dores, a exemplo

    de Csar, Ccero,Virglio, Horcio,Tito Lvio etc.

    Expanso do latim no Mundo Ocidental (Fonte: www.geocities.com).

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    Fundamentos da Lngua Latina

    Para melhor entendermos a transformao progressiva do latim, necessrio conhecermos as diversas fases ou momentos classificados deacordo com os perodos histricos de sua evoluo. A primeira delas operodo pr-histrico. Essa denominao foi dada ao momento em que alngua latina fora usada nos primeiros tempos, ou seja, por volta do sc. VIIIa.C. Depois, ele foi suplantando os outros falares da regio e estendeu-sepor toda a pennsula itlica.

    Nos fins do III sculo a. C., comeam as conquistas romanas em ter-ritrios que comportam praticamente toda a Europa Ocidental e parte daEuropa Oriental, o Norte da frica e as regies da sia Menor.

    ATIVIDADES

    Destaque as razes que levaram o latim a tornar-se a lngua da PennsulaItlica, de grande parte da Europa e de algumas faixas da frica do Norte.

    COMENTRIO SOBRE AS ATIVIDADES

    O latim, por se tratar de uma lngua, no foi sozinho a nenhum lugar.Os soldados romanos, que falavam o latim vulgar, ao conquistarem asterras da Pennsula Itlica, de grande parte da Europa e de algumas faixas

    da frica do Norte, levavam consigo sua lngua. Da o latim ser faladonessas regies. Em outras palavras, as causas da expanso do latim nomundo esto diretamente ligadas expanso do Imprio Romano.

    O latim, inicialmente, sofreu influncia do etrusco (lngua no indo-europia), do gauls e, sobretudo, do grego cuja cultura os romanos pro-curavam imitar e assimilar.

    Nos perodos da Repblica e do Imprio, a lngua latina j apresentavadois nveis fundamentais: o sermo urbanus e o sermo vulgaris. Foi o latim

    vulgar que saiu de Roma para representar a lngua do invasor, do dominadore para ser prestigiado e imitado pelos povos dominados.

    Perodos do Imprio Romano

    Monarquia: sculos VIII a V a.C.;Repblica: sculos V a II a.C.;

    Imprio: sculos I a.C. a sculo V d.C;No sculo V. d.C., precisamente em 476, acontece a queda do

    Imprio Romano do Ocidente.

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    2ATIVIDADESCaracterize os nveis fundamentais da lngua latina.

    COMENTRIO SOBRE AS ATIVIDADES

    Da mesma forma que temos uma lngua culta e uma outra menosformal, o latim tambm apresentava esses dois nveis: o erudito quese empregava na literatura dos grandes oradores, pois obedecia snormas gramaticais da escrita; e o popular que no possua uma formaescrita e, dessa maneira, era menos rgido e muito mais variado do queo latim clssico.

    Assim, qualquer dialeto que j era falado pelas comunidades invadidaspelos romanos era denominada de substrato, quer dizer, a lngua de base deuma populao, pois, em nenhum dos territrios conquistados, os romanosteriam encontrado um povo mudo, sem qualquer expresso lingstica desuas comunicaes.

    O latim, por sua vez, aparece como superstrato, a lngua que vem defora, de cima, falada por um menor nmero de pessoas, mas com grandepoder poltico e econmico, o que leva a superar paulatinamente os idiomas

    nativos. Do contato da lngua do invasor romano com cada substrato, vosurgir os romanos ou romances, as novas lnguas filhas do latim, dentreelas, o portugus.

    Muitas vezes, observa-se uma convivncia natural e sem atritos entreidiomas, situao em que perduram contribuies paralelas com elementosque vm de ambos os lados. A isso denomina-se de adstrato, persistindo,num mesmo ambiente lingstico, caractersticas diferenciadas nas quaisse percebem origens distintas como tantas vezes aconteceu no contato dolatim com o grego.

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    Fundamentos da Lngua Latina

    CONCLUSO

    A expanso do latim em grande parte do mundo, ainda que tenhatransformado em falares diversos, , com

    certeza, bem mais significativa do que o seria se estivesse permanecidono territrio de origem. Sem o movimento dos romanos para o exterior,provavelmente no aconteceriam as grandes transformaes do latim enem o extraordinrio efeito multiplicador, hoje confirmado por grandeparte das lnguas modernas.

    RESUMO

    Esta aula forneceu bases para bem situar o latim, suas origens e suaexpanso. O reconhecimento dos espaos geogrficos e da periodizao

    histrica contribui para uma visualizao mais ampla, no somente do fatorlingstico, mas de todo o contexto cultural, poltico, econmico e social quefez a lngua de Roma tornar-se um idioma importante pela grande heranaque deixou para a humanidade. O latim foi levado a pontos distantes doseu territrio de origem e teve grande efeito na formao de outras lnguas,dada a aproximao com outras culturas para as quais serviu de superstratolingstico. O conhecimento dessa realidade leva a perceber como o dina-mismo das lnguas vivas proporciona grandes variaes num processo queat hoje se verifica com o desenvolvimento das lnguas modernas. O nossoportugus o prprio latim transformado.

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    2Gratias ante Cenam

    Viator quidam, dum iter per siluamfacit, leoni occurrit uitam petens geni-bus nixus est. Nihil tamen factum est,

    sed ubi aperuit leonem quoque genibusnixum uidit.

    Viator, Tunc quoque, inquit, uitampetis?

    Leo, Minime uero, inquit, Gratiasante cenam ago.

    ATIVIDADES

    A leitura atenta das consideraes expostas e a visualizao dos mapase grficos vo permitir a voc, caro aluno, atingir a meta aqui proposta.Observe com ateno esses recursos didticos, procurando compreender

    os dados que eles querem transmitir. de suma importncia situar histricae geograficamente as origens e a expanso do latim e compreender a con-ceituao bsica que envolve a questo de sua diversificao em outrosidiomas, at para melhor captar a configurao da lngua portuguesa e todaa dinmica da variao, assunto em grande pauta na atualidade.1. Agora marque com um x as afirmaes corretas:a) Na Pennsula Ibrica dominada pelos romanos, o latim se classifica comolngua de substrato ( ).b) O basco uma lngua indo-europia. ( ).c) O grego moderno pertence ao grupo helnico das lnguas indo-europias.d) Grande parte da valorizao do latim se deve importncia que a IgrejaCatlica lhe conferiu. ( )e) As lnguas romnicas derivam do latim pelos bons escritos dos autoresclssicos. ( ).f ) Mesmo com todo o poderio de Roma, o latim jamais conseguiu desbancardefinitivamente o grego. ( )g) Os romanos tinham srias preocupaes lingsticas entre as suas am-bies de domnio sobre o mundo. ( )

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    COMENTRIO SOBRE AS ATIVIDADES

    Voc deve, com certeza, ter marcado os itens c,d e f. Isto porque, ao quese sabe, entre famlias lingusticas do indo-europeu, o grego pertenceao grupo helnico. O latim deve muito ao grego e os romanos tmna civilizao Helnica muitas bases para definir a sua prpria cultura. Muitas vezes aparece a expresso greo-romana como destaque paraas fortes semelhanas entre as duas culturas, sendo, porm, muitogrande a dvida do latim em relao ao grego.

    Helnico

    Esta palavra e out-

    ras como helenis-

    mo, hele-nstico,helenizao etc.,

    dizem respeito s

    consideraes so-

    bre a influncia da

    Grcia para a cul-

    tura do mundo.

    2. Sem qualquer recurso de dicionrio, tente decifrar o que querem dizer

    as frases latinas a seguir:a) Roma est in Italia.b) Italia poeninsula longa est.c) Sicilia insula magna et agradabilis est.d) Rosa esta alba est rubra.e) Aquila non captat muscas.

    COMENTRIO SOBRE AS ATIVIDADES

    Voc conseguiu traduzir as frases da questo 2? Veja que elas no sodifceis porque se parecem muito com o nosso portugus. A primeirafrase, por exemplo, significa Roma est na Itlia. Observe como seassemelha ao portugus. A curiosidade o verbo ser (est) tambmaparecer com o sentido de estar, o que no novidade, pois noportugus isso tambm acontece: O senhor (est) convosco.Deus seja (esteja) contigo etc. Cabe a voc buscar nas outras frasesa compreenso do latim a partir das semelhanas com o portugus.

    3. Nas palavras destacadas das frases da questo 2, reconhea semelhanasentre o latim e o portugus:INSULA / MAGNA / AGRADABILIS / ALBA / RUBRA / AQUILA/ CAPTAT.4. Estabelea correlao entre as palavras latinas e os termos que aparecemdestacados nas frases portuguesas:a) Ele obrigado a tomar INSULINA todos os a dias.b) Algum estado brasileiro tem capital INSULAR?c) Voc possui um esprito MAGNNIMO.

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    2d) A raa ALBINA sofre com a luminosidade.e) Aquele rapaz tem nariz AQUILINO.f) CAPTASTE o que eu te disse?

    COMENTRIO SOBRE AS ATIVIDADES

    Viu que foi o latim a lngua base da nossa lngua? A insulina, porexemplo, uma palavra que vem do latim insla,ae que significa ilha,porque essa substncia (a insulina) secretada numa rea do pncreaschamada ilhotas de Langerhans. Insular tambm uma palavra quetem a mesma origem de insulina, ou seja, uma capital insular significauma capital que uma ilha. Algum que tem um esprito magnnimo

    algum bondoso, generoso, grandioso. Essa palavra tem a sua baseno latim magnus, a, um que significa grande, nobre e generoso. Da,Carlos Magno, quer dizer, Carlos o Grande. O mesmo se diga de LeoMagno, Gregrio Magno e de tantos termos que possuem a mesmaraiz: magnnimo, magnfico, magnitude, magnificncia etc. Tente fazero mesmo com as outras palavras.

    REFERNCIAS

    CARDOSO, Zlia de Almeida. Iniciao ao latim.So Paulo: tica, 1989.COMBA, Jlio. Gramtica latina.So Paulo: Salesiana, 1981.SOARES, Joo S.. Latim 1 Iniciao ao latim e civilizao romana.Coimbra: Almedina, 1999.TARALLO, Fernando. Tempos lingsticos.So Paulo: tica, 1994.