14/04/2009 - abrares · - vai abranger área de 450 mil ha, sendo 300 mil ha para proteção e...

14/04/2009

Gestão Estratégica de Mudanças Climáticas na Vale

10 de novembro de 2010

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Agenda

Política

Frentes de Atuação

Destaques

Inventário de emissões

Impacto regulatório

Iniciativa da Carta Aberta ao Brasil

Ações Vale

Estabelece como plano de ação o Programa Carbono Vale, que está baseado

em cinco pilares:

1. Avaliação estratégica do impacto da mudança do clima nos negócios, e

capacitação da empresa para atuar no novo ambiente competitivo;

2. Suporte e indução de iniciativas de redução de emissões de GEE e

seqüestro de dióxido de carbono;

3. Cooperação e parcerias para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e

para a implementação de ações de mitigação e adaptação nos territórios

em que atuamos;

4. Engajamento junto aos governos e setores produtivos para monitoramento e

contribuição na elaboração dos marcos regulatórios necessários para o

enfrentamento das mudanças climáticas;

5. Transparência e aprimoramento contínuo.

Em 2008, a empresa desenvolveu uma Política para

Mudanças Climáticas

3

Agenda

Política


Destaques




Ações Vale

Foram definidas sete grandes frentes de atuação para a área

Gestão de Gases de Efeito Estufa (GEE)

Transparência e Comunicação

Regulatória e Posicionamento Vale

Disseminação do Conhecimento

Planejamento Estratégico

Adaptação

Nova Economia

Gestão de riscos

Identificação e fomento a oportunidades

Posicionamento Vale

5

Agenda

Política


Destaques




Ações Vale

6

O inventário das emissões de 2009 da Vale revela o efeito da crise

econômica

Emissões Diretas

(Escopo 1)

Mt CO2e

Emissões Indiretas

(Escopo 2)

Mt CO2e

Escopo 1 - Queima de combustíveis fósseis (carvão, gás natural, óleo combustível e diesel); Processo de produção de ferroligas; Processo de produção de ferrogusa; Processo de produção

de níquel; Processo de redução eletrolítica de alumínio; Processo de produção de pelotas queimadas; Processo de mineração (uso de explosivos); Processo de mineração de carvão

(Austrália); Disposição de resíduo em aterro interno e incineração.

Escopo 2 - Compra de energia que é consumida pela organização (eletricidade e vapor, por exemplo).

Escopo 3 - Viagem de aeronave (Inco, Brasil, CADAM, PPSA, Alunorte, Albrás, RDMN, Corporativo); Transporte de funcionário, produto e matéria prima; Disposição de resíduo:

compostagem, Tratamento Biológico, Incineração e Aterros Sanitários como métodos de disposição final de resíduos (85% do Brasil).

Emissões por Fonte Indireta

(Escopo 3)

t CO2e

Algumas unidades da Vale ficaram total ou parcialmente paralisadas (ex. usinas de

pelotização e usinas de ferroligas).

Encerramento das operações de fundição de alumínio na Valesul em abril.

0,6 Mt CO2e

7

A Vale é a grande mineradora mais competitiva no indicador

emissões/receita

Fonte: McKinsey

8

Agenda

Política


Destaques




Ações Vale

1. Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na

Amazônia Legal

2. Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento no

Cerrado

3. Energia

4. Agropecuária

5. Substituição do Carvão de Desmatamento por Florestas Plantadas na

Siderurgia

6. Transportes

7. Indústria de Transformação e de Bens de Consumo Duráveis

8. Indústria Química Fina e de Base

9. Indústria de Papel e Celulose

10. Mineração

11. Indústria da Construção Civil

12. Serviços de Saúde

Planos Setoriais – Setores que Deverão Reduzir Emissões até 2020

Constam da

Comunicação

Oficial do

Brasil à ONU:

Prazo para

Planos

Setoriais é

Ago/10

Setores

mencionados

na Política

Nacional

sobre

Mudanças

Climáticas

Prazo para

Planos

Setoriais é

2011

10

Agenda

Política


Destaques




Ações Vale

Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas

Em 25 de Agosto de 2009, a Vale, o

Instituto Ethos e o Fórum Amazônia

Sustentável promoveram em São Paulo o

evento “Brasil e Mudanças Climáticas –

Oportunidades para uma Economia de

Baixo Carbono”.

Neste evento a Vale e outras 20

instituições signatárias, lançaram a “Carta

Aberta ao Brasil sobre Mudanças

Climáticas” onde assumiram publicamente

5 compromissos.

Ao Governo:

Produzir e publicar Estimativas Anuais de Emissões de GEE no Brasil e, a cada três anos, o

Inventário Brasileiro de Emissões de GEE.

Priorizar a redução das emissões de GEE nas políticas e investimentos públicos, para

consolidar o posicionamento do país numa economia de baixo carbono.

Promover a simplificação do processo de avaliação de projetos MDL no Brasil.

Definir e implementar uma política de apoio aos povos da floresta, produtores rurais, empresas

e instituições, para as ações de conservação e manejo sustentável das florestas que

promovam a redução das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD).

Estabelecer e implantar uma estratégia de adaptação do país às mudanças climáticas.

Empresas e setor público devem contribuir no

esforço global por uma economia de baixo carbono

Nossos Compromissos

A. Publicar anualmente o inventário das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de

nossas empresas, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação às

mudanças climáticas.

B. Incluir como orientação estratégica no processo decisório de investimentos a escolha de

opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos,

produtos e serviços.

C. Buscar a redução contínua de emissões específicas de GEE e do balanço líquido de

emissões de CO2 de nossas empresas por meio de ações de redução direta das

emissões em nossos processos de produção, investimentos em captura e seqüestro de

carbono e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação.

D. Atuar junto à cadeia de suprimentos, visando a redução de emissões de fornecedores e

clientes.

E. Engajar-nos junto ao governo, à sociedade civil e aos nossos setores de atuação, no

esforço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde

atuamos e das respectivas ações de adaptação.

14

Agenda

Política


Destaques




Ações Vale

Nossas Iniciativas – Compromisso APublicar o inventário anual das emissões de GEE, bem como as ações para mitigação

de emissões e adaptação. (Transparência)

- Em Junho de 2010, a Vale enviou para publicação no projeto

CDP – Carbon Disclosure Project o seu 5º Inventário de

Gases de Efeito Estufa, referente ao ano de 2009. O

inventário da Vale segue as diretrizes definidas no Greenhouse

Gas Protocol Protocol, e vem sendo aprimorado ano a ano.

- No final de 2009, a Vale aderiu ao Programa Brasileiro GHG

Protocol, capitaneado pela FGV. Desta forma nos

capacitamos para aprimorar nossos padrões de inventário e

adicionamos outra plataforma de divulgação do nosso

inventário anual para acompanhamento da sociedade. O

Inventário de GEE da Vale ganhou o selo de ouro no

Programa Brasileiro GHG Protocol. A Vale foi a única

mineradora a receber o selo de ouro nesta iniciativa.

- Neste último inventário iniciamos abordagem progressiva para

contemplar o Escopo 3 (emissões na cadeia de valor). Estão

sendo consideradas as emissões por tratamento externo de

resíduos, fontes móveis contratadas e viagens de aeronave

- Aceitamos convite da Bovespa para compor o novo Índice

Carbono Eficiente (ICO2), que tem por base o IBRX50, e

objetiva atrair investidores que valorizam a gestão das

mudanças climáticas.

Nossas Iniciativas – Compromisso BIncluir como orientação estratégica no processo decisório a escolha de opções que

promovam a redução das emissões. (Processos Internos)

- Planejamento Estratégico – em Dez/2009, a Vale realizou uma análise estratégica dos impactos –

riscos e oportunidades – das mudanças climáticas sobre seus negócios, junto à consultoria McKinsey.

Em conseqüência, os projetos de capital estão tendo seus impactos em emissões ou seqüestro de

carbono contemplados durante o ciclo anual de planejamento estratégico corporativo.

- Instrução Orçamentária – em 30/06/2010 foram publicadas nas instruções orçamentárias da Vale

(que norteiam a demanda de alocação de capital da empresa) a orientação de: “Orçar os recursos

necessários implantar os projetos físicos com potencial de redução de emissões de gases de efeito

estufa ...orçar, conforme a necessidade da área, os recursos necessários para monitorar / calcular as

suas emissões atmosféricas....e para a realização de diagnósticos técnicos de alternativas e busca de

oportunidades de melhoria de performance (redução da emissão de gases de efeito estufa)”

- Aquisições – em 2010 foi estabelecido um protocolo de análise da gestão de emissões de GEE para

aplicação durante as due diligences de aquisições de empresas, explorando o nível de informação e

gestão, bem como os riscos e oportunidades associados às mudanças climáticas.

- Revisão Metodologia FEL – Revisão da metodologia de desenvolvimento de projetos de capital

para incluir no processo de definição da engenharia dos projetos a busca por alternativas redução de

emissões de GEE. Inclusão de indicadores específicos em andamento/discussão. Incluso no

programa de capacitação em Sustentabilidade para Líderes de Projetos (andamento, 25 treinados).

Nossas Iniciativas – Compromisso C (1)Buscar a redução contínua de emissões específicas ... captura e seqüestro de carbono

e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação. (Redução)

- Em 2010 foi identificado um portfólio de 50 iniciativas com potencial de redução de GEE, englobando

todos os negócios da Vale. Na tabela abaixo listamos alguns exemplos:

AçõesRedução anual de emissão em

toneladas de CO2 equivalenteCalendário de ações

Mudança parcial do combustível óleo diesel para biodiesel nas

locomotivas e outros equipamentos móveis nas operações do Sistema

Norte Brasil. Uma mistura de B20 (composta por 20% de biodiesel e

80% de óleo diesel) será utilizada ao invés da B5, a qual é obrigatória

pela legislação brasileira

368000 Expectativa de início em 2014

Mudança do transporte de minério de ferro feito por caminhões fora de

estrada por um sistema de transporte móvel (com motores elétricos) na

mina de Carajás - Brasil


Troca do transporte de resíduo de rocha feito por caminhões fora de

estrada por um sistema de transporte móvel (com motores elétricos) na

mina da Carajás - Brasil


Desenvolvimento de tecnologia de transferência de calor por fluido (trial)

para unidades de aquecimento da pelota de níquel, a qual irá substituir

um a tecnologia de gás inflamável na planta Clydach - UK


Redução do consumo de secadores e fornos de combustível durante o

processo de tempo ocioso na PT INCO facility - Indonésia



e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação. (Captura)

Vale Florestar:

- Tem por objetivo proteger e recuperar florestas nativas e áreas degradadas, associado à implementação de florestas

industriais, promovendo a ocupação ordenada do território e visando o desenvolvimento econômico e social

sustentado.

- Início do projeto em 2006. Início das operações em janeiro de 2007 (plantio)

- Vai abranger área de 450 mil ha, sendo 300 mil ha para proteção e recuperação de florestas nativas e áreas

degradadas, e 150 mil ha para implementação de florestas industrias. Foco na Amazônia Legal, nos municípios

localizados no leste do Pará, na área do chamado “Arco do Desmatamento”.

- Atualmente, contamos com 59 fazendas arrendadas, com área total de 92 mil ha, sendo 48 fazendas já em operação

com área total de 78 mil ha. Dos 78 mil ha em operação, 49 mil ha destinam-se à proteção e regeneração de florestas

nativas e áreas degradadas (63% da área total).

- Área já plantada com eucalipto: 25 mil ha. Nº de árvores plantadas: 27,6 milhões.

- Investimento da ordem de US$300 milhões até 2015.

- Geração de 4.000/5.000 empregos diretos entre próprios e contratados. Conta atualmente com 1.400 empregados

- Criação da Vale Florestar S.A em junho de 2010: 40% VALE, 20% PETROS, 20% FUNCEF e 20% BNDES.



Projeto Carbono Vale Florestar:

- Potencial total de sequestro de CO2: cerca de 200 milhões de toneladas de CO2, em 20 anos.

- Já sequestrou mais de 2 milhões de toneladas de CO2.

- Potencial de geração de créditos de carbono, via Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: 15 milhões de créditos

temporários.

- Projeto Piloto: desenvolvido em uma área de cerca de 12 mil ha, distribuída em 29 propriedades rurais. Potencial de

geração de 6,7 milhões de créditos temporários, gerando receita de cerca de US$ 20 milhões, durante 20 anos de

projeto.

- A primeira verificação está prevista para acontecer em 2012.



Biovale:

- Consórcio com Biopalma da Amazônia. Objetiva implantar plantios de

palma para produção de biodiesel, com recuperação e conservação

de florestas nativas, na Amazônia Legal, Estado do Pará. Localização

do empreendimento em 5 municípios: Moju, Tome Acú, Acará,

Concórdia e Abaetetuba.

- O projeto irá contribuir para a diminuição do êxodo rural, promovendo

a inclusão social e favorecendo o ciclo da economia sustentável. Irá

gerar cerca de6 mil empregos diretos.

- Plantio em 60 mil hectares de terras, em uma área total de cerca de 130 mil hectares. Do total de 130 mil hectares, 70

mil há compreende a reserva legal e as áreas de preservação permanente. Início da produção de Biodiesel em 2014.

-Produção de 160 mil toneladas de biodiesel para atender a Estrada de Ferro Carajás e equipamentos de grande porte

das minas de Carajás, através da utilização de B20.

-Redução das emissões atmosféricas com a utilização biodiesel – cerca de 12 milhões de toneladas de CO2

equivalente, durante a vida útil do projeto. Isso equivale às emissões de mais de 200 mil carros no mesmo período.

- Sequestro de emissões GEE para o projeto MDL florestal: cerca de 1,8 milhões t CO2/ano.

- Emissões Reduzidas de GEE para o projeto MDL na ferrovia: aproximadamente 500 mil tCO2e/ano.

Nossas Iniciativas – Compromisso DAtuar junto à cadeia de suprimentos, visando a redução de emissões de

fornecedores e clientes. (Cadeia de Suprimentos)

- Atuamos no Programa Brasileiro do GHG Protocol, do qual participam também Petrobras,

Votorantim, Suzano, Arcelor Mittal, entre outras empresas que compõem a cadeia de valor dos

produtos da Vale. Um dos objetivos do Programa é o desenvolvimento de competências para

que as empresas possam melhorar sua gestão de GEE.

- Atuamos no Grupo de Trabalho sobre Clima do CEBDS, que também congrega uma série de

empresas fornecedoras e clientes da Vale, tais como Petrobras, Shell, Votorantim, entre outras.

- Temos em andamento um projeto piloto de análise do ciclo de vida de um produto da Vale, que

contempla o cálculo da sua pegada de carbono, ou seja, suas emissões desde os insumos

utilizados até a entrega e utilização pelo cliente final.

- Adicionalmente, até o final deste ano teremos um diagnóstico da gestão de GEE dos nossos

fornecedores, a partir da obtenção de respostas a um questionário.

Nossas Iniciativas – Compromisso EEngajar-nos junto ao governo, à sociedade civil e aos nossos setores de atuação...

(Engajamento e Divulgação)

- Atuamos em vários fóruns, visando contribuição ao

desenvolvimento dos marcos regulatórios no Brasil e no

mundo e o aumento do engajamento das empresas:

- Fórum Clima (grupo da Carta)

- CT Clima - CEBDS

- GHG Protocol Brasil – FGV

- Climate Change Working Group – ICMM

- The Copenhagen Communiqué on Climate

Change – Programa de Sustentabilidade da

Universidade de Cambridge

- CNI

- FIESP

- Participação nas COPs

- Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas

- MDIC – apoio ao plano setorial para a siderurgia

- IBRAM

A Carta foi reconhecida como uma das importantes

iniciativas em torno do tema, sendo nominalmente

citada pelo Fórum das Nações Unidas de Mudanças

Climáticas (United Nations Leadership Forum on

Climate Change), que aconteceu em 22 de setembro,

em Nova York, nos EUA

http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF808081239C151201239F3211D766CE.htm

http://www.fiesp.com.br/

Reconhecimento

Única empresa brasileira no CDLI, ranking global dos líderes em transparência e

qualidade da gestão das mudanças climáticas do Carbon Disclosure Project (CDP);

Vencedora do Prêmio de Melhor Estratégia em Mudanças Climáticas, da revista Época

Selo de Ouro do Programa GHG Protocol Brasil, responsável por zelar pela

padronização de metodologias de contabilização de carbono no país;

Prêmio da revista britânica The New Economy, que considerou a Vale a melhor empresa

em redução de emissões no Brasil;

Líder mundial entre as mineradoras no ranking de mudanças climáticas do Goldman

Sachs;

Avaliada entre as cinco empresas mais sustentáveis do setor de materiais básicos pelo

Relatório GS-Sustain, da Goldman Sachs;

Prêmio Época, como uma das empresas que mais se destacaram em políticas

climáticas em 2009;

Mineradora de grande porte com menor intensidade de emissões de gases de efeito

estufa por receita, de acordo com o levantamento do CDP.

2010

2009

14/04/2009

Gestão Estratégica de Mudanças Climáticas na Vale

10 de novembro de 2010

14/04/2009 - abrares · - vai abranger área de 450 mil ha, sendo 300 mil ha para proteção e...

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