14 ediçao do jornal do cce

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Procuradoria rejeita carta-convite Ficção entra em debate Jornal do CCE Reitor avalia pontos com servidores Nu artístico interrompido volta à UFSC CCE aumenta investimento em livros DAL aprovado pelo conselho Universitário Letras EaD abre novos polos em SC Página 5 Página 6 Página 3 Página 5 Página 4 Página 4 Página 7 Acontece entre os dias 8 e 13 de novembro, a quarta edi- ção da Semana Acadêmica de Cinema, que discutirá o tema “O Limiar da Ficção”. A sema- na, organizada pelos alunos do curso, tem na programação palestras com profissionais da área, mesas redondas, exibi- ção de filmes e minicursos. Pela primeira vez, as atra- ções do evento acontecem somente nas dependências do CCE. A Semana é gratuita e aberta ao público. Espaço de convivência está fora de funcionamento desde 30 de agosto Os bares do Básico per- manecerão fechados. A Procuradoria Federal na Universidade deu parecer desfavorável à proposta de uma carta-convite para a re- abertura das lanchonetes. O caráter emergencial não é justificável, segundo Dalton Barreto, da PRAE, porque os alunos e profes- sores podem recorrer aos estabelecimentos dos outros centros, como CSE ou CFH. A investigação da fraude no processo licitatório conti- nua sob investigação da Po- lícia Federal. Licenciatura em Português terá outras cinco unidades e mudança no currículo Florianópolis, Outubro de 2010 www.jornaldocce.ufsc.br Ano 3 Nº 14 Helena Stürmer Cinco novos polos de ensino a distância vão possibilitar a formação de professores de língua portuguesa Na segunda edição do curso de Licenciatura em Letras Por- tuguês a Distância, (LLPD), San- ta Catarina contará com cinco novos polos abertos nas cidades de Blumenau, Itajaí, Canoinhas, Chapecó e Pouso Redondo. Serão 50 vagas em cada unidade. O processo seletivo ocorre através do vestibular da COPER- VE e da Plataforma Freire do MEC, que faz parte do Programa Nacional para Professores da Educação Básica (PARFOR). Além de novo currículo, apropriado à modalidade à dis- tância, o curso ganhará novo material didático - impresso e di- gital. A LLPD faz parte do progra- ma Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005, para ofe- recer formação superior à pesso- as com dificuldade de acesso à universidade. Até agora o curso funcionava em dois pólos: Treze Tílias e Videira. Rafael Canoba

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14 ediçao do jornal do cce

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Page 1: 14 ediçao do Jornal do CCE

Procuradoria rejeita carta-conviteFicção entra em debate

Jornal do CCE

Reitor avalia pontos com servidores

Nu artístico interrompido volta à UFSC

CCE aumenta investimento em livros

DAL aprovado pelo conselhoUniversitário

Letras EaD abre novos polos em SC

Página 5Página 6

Página 3

Página 5Página 4Página 4 Página 7

Acontece entre os dias 8 e 13 de novembro, a quarta edi-ção da Semana Acadêmica de Cinema, que discutirá o tema “O Limiar da Ficção”. A sema-na, organizada pelos alunos do curso, tem na programação palestras com profissionais da área, mesas redondas, exibi-ção de filmes e minicursos.

Pela primeira vez, as atra-ções do evento acontecem somente nas dependências do CCE. A Semana é gratuita e aberta ao público.

Espaço de convivência está fora de funcionamento desde 30 de agosto

Os bares do Básico per-manecerão fechados. A Procuradoria Federal na Universidade deu parecer desfavorável à proposta de uma carta-convite para a re-abertura das lanchonetes.

O caráter emergencial não é justificável, segundo Dalton Barreto, da PRAE, porque os alunos e profes-sores podem recorrer aos estabelecimentos dos outros centros, como CSE ou CFH.

A investigação da fraude no processo licitatório conti-nua sob investigação da Po-lícia Federal.

Licenciatura em Português terá outras cinco unidades e mudança no currículo

Florianópolis, Outubro de 2010 www.jornaldocce.ufsc.brAno 3 Nº 14

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Cinco novos polos de ensino a distância vão possibilitar a formação de professores de língua portuguesa

Na segunda edição do curso de Licenciatura em Letras Por-tuguês a Distância, (LLPD), San-ta Catarina contará com cinco novos polos abertos nas cidades de Blumenau, Itajaí, Canoinhas, Chapecó e Pouso Redondo. Serão 50 vagas em cada unidade.

O processo seletivo ocorre através do vestibular da COPER-VE e da Plataforma Freire do MEC, que faz parte do Programa Nacional para Professores da Educação Básica (PARFOR).

Além de novo currículo, apropriado à modalidade à dis-tância, o curso ganhará novo material didático - impresso e di-gital. A LLPD faz parte do progra-ma Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005, para ofe-recer formação superior à pesso-as com dificuldade de acesso à universidade. Até agora o curso funcionava em dois pólos: Treze Tílias e Videira.

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Page 2: 14 ediçao do Jornal do CCE

2 | Campus | Outubro 2010 Jornal do CCE

Na décima quarta edição do jornal do CCE, procuramos trazer os assuntos mais relevantes de outubro e alguns programa-dos para acontecer em novembro. Esse é o segundo jornal que está sendo produzido pelos alunos da disciplina Redação II nesse semestre. Entre os principais assuntos deste mês estão o trabalho do Núcleo de Gestão em Design na Palhoça, a criação de novos polos de Ensino a distância de Licenciatura em Português, a dis-cussão sobre a implantação dos pontos eletrônicos na UFSC e atual situação do Básico. Em Cultura o destaque é a data da próxima performance de Betinho - o homem nu do Restaurante Universitário -, que cau-sou tanta polêmica durante a Semana Ousada de Artes, além dos preparativos para a Semana de Cinema, que acontecerá entre os dias 8 e 13 de novembro. Você ainda confere a entrevista com a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística, Rosângela Hammes, que nos falou sobre o alto desempenho do Curso de Lingüística na avaliação da Capes. Mais notícias e as edições passadas do Jornal, você pode encontrar no Blogue: www.jornaldocce.ufsc.br

Boa Leitura!

Carta ao Leitor

Renata Calippo estuda Letras Português

Ao escrever esse texto fico ten-tando evitar o desconforto de pen-sar na jornada de 24 horas do dia 3 ao dia 4 de Novembro.

Não será nada fácil dividir nos-so espaço com tantas mulheres, Thaís e eu, lado a lado para rece-bê-las. Sufocante e inquietante tê--las conosco, terrível cruzar nosso olhar com os delas.

Teremos que encará-las, muni-das apenas da nossa solidariedade e sensibilidade, todo tempo ficare-mos tão próximas que será possí-vel tocar nas marcas da agressão que sofreram. Mostrarão-nos as cicatrizes que carregam no corpo e na alma. Ouviremos seus lamen-tos, acompanharemos seus suplí-cios, enxugaremos suas lágrimas por alguns instantes.

Não há o que falar. Em nosso silêncio assumiremos nossa impo-tência, nenhuma palavra diminui-rá o sofrimento que foi e é vivido

pelas vítimas da violência. Sere-mos recepcionistas mudas, diante da covardia contra a mulher. Só a eloqüência do silêncio e o toque do sino marcarão a passagem delas por nós.

Você já percebeu como é o olhar de uma mulher agredida?

Impossível ficar inteira neste dia. Não teremos tempo de comer ou dormir, não daremos conta de tudo que tem que ser feito por elas. No nosso acolhimento, soli-dário e sincero, não haverá como conter a emoção. Choraremos com elas. A entrada do CCE ficará pequena com a presença dessas 5.760 mulheres.

Algumas estão bem próximas. Uma delas trabalha ali mesmo, outra, conhecemos no ambulatório de Odontologia depois de ter sido espancada pelo genro, outra é ca-sada com um conceituado médico que durante crises de ira acaba

por lhe dar uma surra. As histórias são sempre muito parecidas como também é parecido o desamparo que elas vivem. Mulheres deixadas de lado, ao sabor da sorte. Se você achar isso exagero, olhe em seus olhos para ver o medo e a solidão, os olhos das vítimas de agressão são vazios de esperança.

Nesse momento que escrevo sou tomada pela angústia da lem-brança de uma mulher, não me lembro o nome, cuidei dela por 3 plantões em uma UTI, vivo está em mim a luta dela para tentar so-breviver. Sinto ainda, em minhas mãos, sua pele fria,branca em um corpo deformado pela loucura do homem que amava, lembro bem os detalhes de sua história. Como outras mulheres, ela perdeu o di-reito a vida.

24 horas longuíssimas, uma eternidade. Faremos algo por elas e isso será tão pouco diante do hor-

ror da covardia e da brutalidade .5760 num pequeno espaço re-

cebido por outras duas mulheres que se igualam em fragilidade e indignação .

Às doze horas do dia quatro, tudo estará acabado e iremos em-bora sabendo que elas seguirão seus caminhos. Você provavelmen-te passará por elas, é fácil identi-ficá-las.

Olhe, por favor, nos olhos . Elas são aquelas mulheres que passam por você de cabeça baixa, olhar distante e sofrido. Invisíveis aos olhos de muitos, talvez aos teus. Não fique indiferente, olhe por favor! Olhe mesmo, porque senão, continuaremos vendo diariamente, muitas delas com os olhos fecha-dos para sempre.

Ilze Körting é aluna da sexta fase de Cinema

a Longa VigíLia

Jornal do CCEO Jornal do CCE é um orgão de extensão do Departamento de Jornalismo, com textos, fotos, edição e diagramação dos alunos da disciplina de Redação II.

Professor responsávelElias Machado DRT/RJ 16.936Monitor Gabrielle EstevansBolsistaRogério Moreira Jr.

EdiçãoAna Luísa Funchal, Carolina Franco, Daniel Euzébio, Derlis Cristaldo, Gabriele Duarte, Géssica Silva, Helena Stürmer, Jennifer

Hartmann, Jessica Melo, Jéssica Trombini, João Nogueira, Karine Lucinda, Ketryn Alves, Laura Vaz, Luiza Lobo, Mariane Ternes, Merlim Malacoski, Natália Pilati, Patrícia Cim, Patrícia Krieger, Patrícia Pamplona, Rafael Canoba, Sâmia Fiates, Thaine Machado e Victor Hugo

DiagramaçãoAna Luísa Funchal, Carolina Franco, Derlis Cristaldo, Gabriele Duarte, Géssica Silva, Helena Stürmer, Jennifer Hartmann, Jessica Melo, Jéssica Trombini, João Nogueira, Laís, Souza, Karine Lucinda, Ketryn Alves, Laura

Vaz, Luiza Lobo, Mariane Ternes, Merlim Malacoski, Natália Pilati, Patrícia Cim, Patrícia Krieger, Patrícia Pamplona, Sâmia Fiates, Thaine Machado e Victor Hugo

ReportagemAna Luisa Funchal, Daniel Euzébio, Derlis Cristaldo, Géssica Silva, Giovanna Chinellato, Jennifer Hartmann, Jéssica Trombini, Joana Zanotto, João Gabriel Nogueira, Karine Lucinda, Laura Vaz, Marilia Marasciulo, Patrícia Cim, Sâmia Fiates, Stefany Alves, Thaine Machado

FotoHelena Stürmer, Jennifer Hartmann, Karine Lucinda, Merlim Malacoski, Natália Pilati, Rafael Canoba e Thaine Machado

ColaboraçãoEvandro Breal, Myrian Oyarzabal, Tarik Assis Pinto

Tiragem500 exemplaresImpressãoGráfica [email protected]

Page 3: 14 ediçao do Jornal do CCE

A Procuradoria Federal na UFSC deu parecer contrário a possibilida-de de reabertura dos bares no CCE por meio de uma carta-convite, jus-tificando que o Tribunal de Contas da União exige um caráter emer-gencial para contratação nestas circunstâncias. A decisão foi comu-nicada pelo Procurador Nilto Parma em reunião na manhã da terça-fei-ra, dia 26, ao Diretor da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, Dalton Bar-reto. “É impossível justificar emer-gência pela falta de um cafezinho no Básico já que os alunos e profes-sores têm outros bares nos três pré-dios que não excedem um raio de 100 metros do CCE, o CFH, o CSE e o Centro de Cultura e Eventos”, ex-plica Barreto. Com um livro de leis em cima da mesa, Dalton mostra o artigo de contrações e disse “se pu-desse eu colocaria alguém ali agora mesmo, mas se fizesse isso eu seria preso. Preciso seguir a lei.”

O processo licitatório para con-tratar novos bares já foi concluído, porém a empresa vencedora dos três espaços disponíveis foi acusa-

da de falsidade ideológica. A denún-cia foi encaminhada para a Polícia Federal e aguarda apuração dos fatos. Para os alunos, a boa notícia é que, caso a empresa seja inocen-tada, os três bares poderão entrar em funcionamento no dia seguinte à conclusão da investigação policial. Se for comprovada a fraude existem duas possibilidades: contratar a em-presa classificada em segundo lugar ou o processo licitatório inteiro pode

ser anulado e serão necessários no mínimo 60 dias para uma nova con-tratação.

O prédio do Básico está sem bares desde 30 de agosto, quando o Assim e Assado teve o contrato expirado sem direito de renovação. As empresas foram acusadas de li-gação ilegal de energia. A PRAE so-licitou à Procuradoria da UFSC infor-mações sobre a legalidade da carta após a fraude na licitação.

Letras EaD oferece novas vagasCinco novos polos de ensino em Licenciatura Português serão abertos

A partir do ano que vem, cinco cidades catarinenses vão oferecer novos polos de ensino do curso Li-cenciatura em Letras-Português a distância (LLPD). Blumenau, Cha-pecó, Canoinhas, Itajaí e Pouso Redondo se juntam a Treze Tílias e Videira. Em cada uma das cidades serão oferecidas 50 vagas, totali-zando 350. A primeira edição do curso, que teve início em março de 2008, ofereceu 275 vagas. As provas do Vestibular 2011 para os cursos de graduação a distância vão ser aplicadas no dia 14 de no-vembro.

Em Blumenau, Chapecó, Ca-noinhas e Itajaí, as 50 vagas da Licenciatura em Letras-Português serão distribuídas da seguinte ma-neira: 20 vagas para candidatos selecionados pela Comissão Per-manente do Vestibular (COPERVE) e 30 vagas para selecionados pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Bási-ca (PARFOR), que se inscreveram através da PLATAFORMA FREI-RE/MEC. As vagas que não forem preenchidas pelo PARFOR serão ocupadas por candidatos da lista de

espera do Vestibular da COPERVE, obedecendo à ordem de classifica-ção em cada pólo. O PARFOR foi criado pelo Ministério da Educação em 2009 e é dirigido a professo-res de escolas públicas, estaduais e municipais que ministram aulas sem formação acadêmica.

Mudanças para 2011. O novo Projeto Pedagógico da LLPD foi elaborado pelas coordenadoras

do curso, Roberta Pires de Oliveira e Zilma Gesser Nunes, do Departa-mento de Língua e Literatura Ver-náculas (DLLV). “Uma das questões mais importantes foi a necessidade de implementar um currículo pró-prio para o curso na modalidade a distância, já que na primeira edição utilizamos o mesmo da modalidade presencial e não funcionou da ma-neira esperada”, explica a profes-

sora Zilma Gesser Nunes. O curso passará a ser trimestral e terá treze fases. Outra novidade é a reelabo-ração de vários materiais didáticos, impressos e digitais, a cargo de professores do DLLV. Três pólos do Paraná e um de Minas Gerais, que atualmente fazem parte do curso, serão desativados para a nova edi-ção.

O LLPD é financiado pelo MEC, por meio do programa Universida-de Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005 para oferecer cursos de ensino superior a distância para pessoas com dificuldades de aces-so à formação universitária. Atual-mente, a UFSC possui, em parceria com a UAB, 11 cursos de graduação e quatro de especialização, além de outros níveis de ensino disponíveis no site www.ead.ufsc.br. Os primei-ros cursos de EaD oferecidos na Universidade foram as Licencia-turas em Matemática e em Física, ambas em 2005. No CCE, a primei-ra experiência foi em 2006, com a Licenciatura em Letras-LIBRAS, como projeto piloto da UAB.

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Letras Português implementa currículo próprio para modalidade a distância

Abertas inscrições para Pós Linguística

As inscrições para o Pro-grama de Pós-graduação em Linguística (Doutorado e Mes-trado) estarão abertas de 3 a 12 de novembro. Neste ano são oferecidas 29 vagas para o Dou-torado e 38 vagas para o Mes-trado. Os candidatos inscritos deverão apresentar diploma de curso superior de plena duração reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Os exames de seleção serão realizados entre os dias 6 e 10 de dezembro.

As seleções serão feitas em duas etapas: prova escrita e de-fesa de projeto (ou anteprojeto, no caso do Mestrado).

A documentação necessária exigida, a bibliografia para os exames, o nome dos professo-res orientadores e as áreas de concentração e linha de pesqui-sas já estão disponíveis nos edi-tais, que se encontram na pági-na de internet do Programa de Pós-graduação em Linguística: www.pos.ufsc.br/linguistica. Os resultados também serão divul-gados no site.

Stefany Alves

Impossibilidade de justificar caráter emergencial mantém Básico sem bares

Derlis Cristaldo

Jornal do CCE Outubro 2010 | Campus | 3

Giovanna Chinellato

Procurador rejeita proposta da PRAE para reabrir bares

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Page 4: 14 ediçao do Jornal do CCE

O Reitor, Alvaro Prata, e a Pró-Reitora de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), Carla Cristina Dutra Búrigo, estão visi-tando as unidades de ensino para conversar com os servidores téc-nico-administrativos sobre as polí-ticas de funcionamento dos pontos eletrônicos. As visitas já ocorreram no Centro de Ciências da Saúde (CCS) e no Centro de Ciências Tec-

nológicas (CTC). “Essa é a opor-tunidade de tirar dúvidas. Enfim ter um momento onde o servidor possa expressar sua visão sobre este momento e a Administração Central da UFSC”, explica Carla Búrigo. Até o momento ainda não existe previsão de quando a visita ocorrerá no CCE e a pró-reitora estima que as conversações devem ser concluídas até 15 de novembro.

A PRDHS está convocando re-presentantes das diversas catego-rias, tanto docentes como técnico--administrativas, que formarão as comissões para a normatização dos aparelhos eletrônicos. Agora serão três comissões, e não mais cinco: uma responsável pela implantação dos pontos no HU; outra pela cria-ção das políticas de funcionamento; e uma terceira e nova que estudará as possíveis formas de controle da assiduidade dos docentes.

Atraso na implantação - En-quanto se discutem as normas de funcionamento, apenas a fase de instalação dos 79 pontos eletrôni-cos está concluída. Falta agora a integração do cadastro com o sis-tema central e a coleta biométrica dos servidores. A empresa respon-sável pela instalação dos pontos, In-tellisistemas, de Porto alegre, tinha até sexta-feira passada, dia 22 de outubro, para encerrar os serviços

e deixar os aparelhos prontos para operar. O Diretor da Superinten-dência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comu-nicação (SeTIC), Márcio Clemes, confirma que o cadastro ao sistema central foi finalizado em quase 50 por cento dos pontos. Já as mos-tras biométricas foram coletadas apenas nos servidores do Hospital Universitário.

A direção da SeTIC reclama dos prazos e do projeto. “Já foram iden-tificados erros no projeto apresen-tado para os pontos eletrônicos”, disse Clemes. A empresa venceu a licitação em pregão realizado em dezembro de 2009. O JCCE entrou em contato por correio eletrônico e por telefone no dia 25 de outubro com a Intellsistemas, e o responsá-vel pelo serviço não se pronunciou até o fechamento dessa matéria.

Reitor ouve servidores sobre pontoReitoria vai aos Centros discutir a implantação dos pontos eletrônicos

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Primeira reunião com o Reitor aconteceu no auditório do CTC Thaine Machado

4 | Campus | Outubro 2010 Jornal do CCE

Dos cursos de Pós-Graduação do CCE, dois elevaram os concei-tos: Lingüística subiu de cinco para seis e Jornalismo de três para qua-tro. Literatura e Inglês mantiveram conceito cinco; Estudos da Tradu-ção, quatro; e Design e Produção Gráfica, três. A avaliação da Co-ordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (CAPES) é realizada a cada três anos e tem como objetivo qualificar os cursos nacionais de mestrado e doutora-do. As notas variam de um a sete.

No Brasil existem 18 progra-mas de Pós em Lingüística. O pro-grama da UFSC está entre os qua-tro mais bem conceituados, junto com a UNESP, que também obteve conceito seis, e a USP e UNICAMP, que obtiveram sete. “O aumen-to do conceito nesta avaliação se deve a um conjunto de atividades desencadeadas desde o triênio passado como a rediscussão da

matriz curricular, o intercâmbio entre os alunos e a inserção no mercado de trabalho”, explica a coordenadora da Pós em Lingüísti-ca, Rosângela Hammes Rodrigues.

O Mestrado em Jornalismo é o único específico na área de Co-municação e em 2010 passou pela primeira avaliação. “Quando uma Pós é criada, recebe conceito três pela CAPES (nota mínima para funcionar). É muito difícil um cur-so passar de três para quatro na primeira avaliação trienal”, disse a coordenadora, Gislene Silva. “Este sucesso se deve além de muitos outros motivos à grande quantida-de de produções acadêmicas tanto dos alunos quanto dos professores em livros e revistas científicas, aos convênios com outras universida-des (dois nacionais e um interna-cional) e à defesa das teses nos prazos estabelecidos”, completa.

Pedido de livros na BU atinge 190 mil reais

O CCE aumentou a demanda de livros esse semestre na Biblio-teca Universitária. O atual pedido representa um gasto de aproxi-madamente 190 mil reais, 180 mil a mais que o semestre passa-do. Ao todo foram pedidos 2497 livros nacionais e 126 estrangei-ros. A nova leva de livros vai ser comprada assim que a reitoria disponibilizar verbas para a BU, previstas até novembro.

Os departamentos que estão entre os que mais pediram livros são os de Língua e Literatura Ver-nácula (LLV), Língua e Literatura Estrangeira (LLE), Expressão Gráfica (EGR), e a Coordenado-ria Especial de Artes (CEArtes). Segundo José Ernesto Vargas, representante da comissão de de-senvolvimento de coleções da BU, Artes Cênicas e Cinema sempre estiveram entre os que mais de-mandam livros. “Talvez por serem cursos novos, sempre estiveram

entre os que mais pediram”. Para cada livro da bibliografia obriga-tória deve haver oito exemplares, e para cada um da complementar, cinco. No período entre junho de 2009 e junho de 2010, o CCE foi o centro que menos gastou em livros, utilizando apenas 10 por cento da cota disponível.

Ana Luisa Funchal Jennifer Hartmann

Livros chegam à BU até novembro

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Pós obtém melhora parcial na avaliação

Page 5: 14 ediçao do Jornal do CCE

O Núcleo de Gestão em Design (NGD) está desenvolvendo o traba-lho de identidade visual da Capela Nossa Senhora do Rosário, locali-zada no Bairro do Brejarú na Pa-lhoça, considerado um dos locais mais carentes da Grande Florianó-polis. O projeto é uma parceria en-tre o NGD, a capela e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) através da OAB Cidadã, que tem por obje-tivo, auxiliar a sociedade no acesso aos direitos garantidos pela lei. A capela foi demolida em dezembro de 2009 devido a problemas em sua infraestrutura e, desde então, a comunidade une esforços para a reconstrução por meio de doações, feiras, festas e bazares.

O NGD criou uma logomarca para a capela e uma página na internet (www.capelansrosario.com.br) para divulgar notícias,

agenda e contatos. “Com certeza o trabalho de identidade visual feito pela UFSC tem ajudado muito na divulgação das nossas atividades”

ressalta Iara Badam, uma das re-alizadoras do projeto. Como conta com estudantes de pós-graduação e professores do Departamento de Engenharia de Produção, o NGD concebeu e entregou para a comunidade um modelo virtual e uma maquete do projeto da nova capela.

Além destas propostas, os in-tegrantes do NGD também ofere-cem oficinas de artesanatos para as crianças do bairro. No último encontro, cada criança construiu dois móbiles, um deles foi doado para um bazar e o dinheiro arre-cadado foi destinado à compra dos materiais para a reconstrução da capela.O próximo desafio do NGD é encontrar um mascote para o projeto.

Cun aprova criação do DALCEArtes passará a ser Departamento de Artes e Libras

O Conselho Universitário aprovou, nesta terça-feira, a criação do Departamento de Ar-tes e Libras (DAL). Na sessão, o regimento do DAL foi devolvido para a Direção Geral do CCE, pois apresenta divergências em relação ao Estatuto e ao Regi-mento Geral da UFSC. Com a aprovação a atual Coordenado-ria Especial de Artes (CEArtes), passará a ser Departamento e será integrado pelos cursos de Cinema, de Artes Cênicas e de Língua Brasileira de Sinais (Li-bras). O DAL era reconhecido, oficialmente, desde 2009 pelo CCE e a partir desta data passou a ter um Coordenador, espaço físico próprio, equipamentos e bolsistas.

Currículo diferenciado. A aprovação do novo Departamen-to não trará mudanças para os cursos, pois a Coordenadoria já atuava como uma subunidade universitária, participando da di-visão dos recursos financeiros do Centro e tendo representantes no Colegiado dos Cursos de Gra-duação que o compõem. “O que teremos é melhorias para a atu-ação e a gratificação para Chefe e Sub-chefe do Departamento”,

disse a Coordenadora Lucia Olímpio, citando como vantagem a contratação de dois servidores para a área administrativa.

O curso de Libras foi incluí-do no CEArtes pois seu currículo não se enquadra nos Departa-mentos de Línguas. Outra ra-zão, é que os cursos de Cinema e Artes Cênicas não possuem o mínimo de 15 docentes exigidos pelo Estatuto da UFSC para a

aprovação do DAL. De acordo com Lúcia Olym-

pio e o Coordenador do Curso de Libras presencial, Tarcísio de Arantes, há planos - ainda sem previsão de data – para a criação de um Departamento de Libras, uma vez que o curso não possui afinidade com os outros dois que compõem a CEArtes.

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Conselho Universitário aprovou por uninanimidade a criação do DAL

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NGD oferece oficinas para crianças

A partir deste semestre, Li-bras contará com dois traduto-res e intérpretes aprovados em concurso realizado em 2009. Apenas duas das cinco vagas fo-ram preenchidas porque a UFSC optou por contratar cargo que exige nível superior em Letras, em vez do nível médio.

Até agora, somente o candi-dato Diego Barbosa se apresen-tou à PRDHS, e aguarda a con-clusão do processo para tomar posse. A outra candidata apro-vada, Gisele Pessini, tem prazo legal até o dia oito de novembro para se apresentar.

Atualmente todo o traba-lho de tradução e interpretação do libras é realizado por dez bolsistas cedidos pelo curso Li-bras/EaD. O curso já solicitou a reabertura do edital para o preenchimento das três vagas disponíveis.

A hemeroteca do Jornalismo recebeu cem revistas da década de setenta da professora aposen-tada, Marli Auros. Os noventa e nove exemplares da Veja e um da Realidade ficarão expostos para consulta.

Professora de história da edu-cação no CED, Marli Auros disse que encontrou as revistas entre os pertences do falecido pai e de-cidiu doá-las porque são um meio de preservar a história.

O telefone para doações é 3721.4836. “Qualquer doação, in-dependente de quantidade, será bem-vinda”, disse o coordenador, professor Mauro Silveira. O acervo da hemeroteca está sendo digi-talizado e é disponível também para toda a comunidade.

Design realiza projeto social em comunidade de Palhoça

Patrícia Cim

Merlim MalacoskiAna Luísa Funchal

Karine Lucinda

Libras vai contratar intérpretes

Hemeroteca recebe doação de revistas

Jornal do CCE Outubro 2010 | Campus | 5

Page 6: 14 ediçao do Jornal do CCE

A partir do dia 29 de outubro co-meça a exposição Presenze Brasi-liane in Italia, montada no Espaço Cultural do Círculo Ítalo-Brasileiro de Santa Catarina (CIB-SC), no Cen-tro de Florianópolis e organizada pelos alunos de Letras-Italiano. A mostra, que pode ser visitada das 14h às 19h de segunda a sexta-feira, integra a comemoração da X Sema-na de Língua Italiana no Mundo e dos 25 anos do CIB-SC.

Os alunos se dividiram em gru-pos para discutir e apresentar tra-balhos e pesquisas sobre o tema da Semana deste ano: Una lingua per amica: l’italiano nostro e degli altri (Um idioma como amigo: o nos-so italiano e o dos outros). Entre os subtemas estão as migrações para a Itália, depoimentos de brasileiros no país, influências linguísticas do por-tuguês no italiano e vice-versa, na música e na literatura, que são ex-postos em painéis, cartazes e vídeos.

A Settimana della Lingua Italiana nel Mondo é uma inicia-tiva da Accademia della Crusca (instituição para estudos da língua italiana) em conjunto com o serviço cultural do Ministério das Relações Exteriores e instituições voltadas ao ensino do idioma, daí a parceria do CIB-SC com a graduação de Letras--Italiano da UFSC, a qual, segundo Franco Gentili, professor do CIB, é

um prestigioso curso de língua ita-liana.

A mostra esteve no salão térreo do Bloco B do CCE entre 18 e 22 de outubro, e poderá ser visitada no Círculo Ítalo-Brasileiro até o dia 05 de novembro. O CIB-SC fica na Pra-ça XV de Novembro, 340, no Centro de Florianópolis.

Semana de Cinema discute ficçãoTeórico Ismail Xavier e diretor Simplício Neto estão entre os convidados

A IV Semana de Cinema reúne de 8 a 13 de novembro, no auditó-rio Henrique Fontes, profissionais e teóricos para mesas de discussão, exibições de filmes, palestras e mi-nicursos. Com o tema ‘O Limiar da Ficção’, o evento é organizado pelos alunos do curso de Cinema, sendo esta a primeira vez que acontece de forma integral no CCE. Nos anos anteriores, as exibições de filmes ocorreram no Centro Integrado de Cultura (CIC) e na Assembléia Le-gislativa. Todas as atividades são gratuitas, abertas à comunidade e serão entregues certificados ao fim dos minicursos.

Os convidados foram escolhidos pelos alunos, com auxílio de pro-fessores como Cláudia Mesquita. “Desde a primeira edição, a Sema-na tem permitido o contato com experiências, realizadores, filmes e discussões bem importantes. Lem-bro, dentre outras, das presenças de

Eduardo Escorel, Andrea Tonacci e Jean-Claude Bernardet, que estive-ram conosco em outras edições”, re-corda Cláudia, professora que acaba de deixar o corpo docente do curso para trabalhar na UFMG e ajudou na organização como colaboradora.

Atração principal - Karine Joulie Martins, aluna da quarta fase e uma das organizadoras, avalia que o profissional mais esperado é

o teórico Ismail Xavier, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP há cerca de 30 anos e que tem mais de 10 livros publicados. Xavier vai ministrar a palestra “O Filme--ensaio e a obra de Godard” no dia 10. “Os alunos estão ansiosos, por-que ele é um dos únicos teóricos de cinema do Brasil e estudamos os livros dele desde a segunda fase”, afirma Karine.

A principal mesa de discussão é “O Limiar da Ficção”, prevista para o dia 9, com o diretor e pesquisador Simplício Neto e o jornalista e crítico Ruy Gardnier. “A princípio escolhe-mos o tema ‘o limite da ficção’ mas depois de conversar com os profes-sores, decidimos trocar, porque o ‘limiar’ é algo que está entre os dois lados”, explica Karine.

Para complementar o aprendiza-do em sala de aula serão oferecidos três minicursos: “Trilha sonora”, com Eduardo Camenietzki; “Direção de atores”, ministrado por Eliane Carpes e “História em quadrinhos e cinema”, com Alexandre Linck. “O curso é mais voltado para a teoria, e a escolha dos minicursos foi para suprir o que a gente precisa, o que a gente sente falta.”, declarou Karine. As inscrições para oficinas poderão ser feitas no site: www.semanade-cinemaufsc.blogspot.com.

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Alunos se reúnem para organizar o evento que começa dia 8 de novembro

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Entre os dias 13 e 22 deste mês, a exposição esteve no Bloco B do CCE

Curso de Letras/Italiano organiza mostra no Círculo Ítalo Brasileiro

Jéssica Trombini

Sâmia Fiates

O XIX Seminário de Professo-res de Alemão acontece dia 29 deste mês e tem como temáti-ca o preparo de professores da área. O evento, gratuito e aberto a pessoas que já lecionam ale-mão ou que estão em período de formação, oferece 40 vagas e será realizado no auditório Hassis do CCE, das 08h às 16h.

O projeto é direcionado a educadores de escolas públicas, institutos de línguas e de cursos extracurriculares da UFSC. “O público alvo são professores de alemão de todo o Estado”, disse Rosvitha Blume.

O seminário integra uma série de projetos de extensão or-ganizados desde 2005. Os parti-cipantes do seminário receberão certificado.

Laura Vaz

Seminário debate ensino de alemão

6 | Cultura | Outubro 2010 Jornal do CCE

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A performance “Na Brasa de Pindorama”, interrompida no dia 22 de setembro, quando o aluno do Curso de Artes Cênicas Beti-nho Chaves ficou nu em frente ao Restaurante Universitário (RU), está confirmada para o dia 18 de novembro, ao meio-dia, no cam-pus em frente à concha acústica.

Os artistas sairão da concha e seguirão até o bosque do CFH, nus e ao ritmo de diversas mú-sicas, desde maracatu até rock. Para evitar novos mal entendi-dos, a professora Aglair Ber-nardo, do Curso de Cinema, irá ministrar cursos sobre a arte con-temporânea e o nu artístico para os seguranças da Universidade.

Antes desta apresentação, Betinho teve a oportunidade de concluir a performance no dia

22 de outubro na galeria de artes Contemporão, do artista

plástico israelita Yiftah Peled. Os músicos Leandro Rodriguez (pan-deiro) e Herlene Mattos (violonce-lo) acompanha-ram o trabalho tocando Villa--Lobos, presen-ciado por cerca de 60 pessoas.

P r o c e s s o arquivado- No dia 11 de outu-bro o promotor Fábio Strecker Schmitt reco-mendou o arqui-

vamento do pro-cesso que tramitava no Juizado Especial, durante audiência rea-

lizada na Vara Única da capital, no Fórum do Norte da ilha. No despacho o promotor Strecker Schmitt apresentou, em separa-do, pedido de arquivamento. O advogado e professor do Centro de Ciências Jurídicas, Matheus Felipe Castro, que representou o aluno, alegou livre expressão da arte e afirmou não haver possibilidade de crime no ato.

A performance, que repre-senta a antropofagia brasileira e a celebração da primavera, foi interrompida quando seguran-ças da Universidade detiveram o aluno, por estar nu. Ele foi en-caminhado à 5º DP, onde chegou a ficar três horas e meia preso.

Betinho retoma perfomanceArtista conclui apresentação no dia 18 de novembro na concha acústica

Joana Zanotto Thaine Machado

Apufsc propõe incentivo para gastos com cultura

A principal proposta do recém-eleito diretor de pro-moções culturais, sociais e científicas da Associação de Professores da UFSC (Apufsc--Sindical), Mauro Pommer, coordenador do Curso de Ci-nema, é criar um sistema via internet para que professores deduzam de impostos gastos na promoção de eventos ar-tísticos, como teatro, música e cinema.

Para realizar o projeto, é necessário investir em tecno-logia na implantação e manu-tenção do veículo eletrônico, além de incentivar os usuá-rios a fazerem doações. Em maio deste ano, um seminário promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) reuniu consultores de advocacia que mostraram o sucesso do pro-grama de incentivo à cultura em sindicatos de empresas

como a Unimed e a Caixa Eco-nômica Federal, que arreca-dam cerca de R$ 3 milhões ao ano. A proposta deve ser apro-vada em conselho por repre-sentantes de todos os cursos.

Entre os objetivos imedia-tos do diretor, está a discus-são de questões orçamentá-rias, como a contratação de bolsistas e o pagamento de palestrantes, e a utilização do novo espaço da Apufsc no Max e Flora Center, na Trindade, para atividades culturais que aproximem os associados.

Dos 2372 professores com direito a voto nas eleições, 444 foram às urnas no último dia 14. A única chapa inscrita, “Por um Novo Sindicalismo Univer-sitário”, obteve 408 votos. O CCE foi o centro com o menor número de votos: dos 120 ap-tos, somente 11 votaram.

Géssica Silva

A música, a dança e a poesia de artistas locais serão algumas das atrações da 7ª antologia do Sarau Boca de Cena, que acon-tece dia 5 de novembro das qua-tro da tarde às dez da noite no Auditório Henrique Fontes. No palco se apresentam as ban-das 3JAY, F64, o ilusionista Bob Carvalho e o artista plástico Rogério Messias, entre outros artistas.

Ainda será exibido o curta--metragem Guinnes Records: O Maior Ponto de ônibus do Mun-do, do diretor Chico Caprário, que trata do terminal desativa-do no Saco dos Limões. Um dos trabalhos mais importantes re-alizados por Caprario foi a “In-vasão da TV”, programa com 56 horas ininterruptas veiculado pela TV Floripa.

Em 67 edições o Sarau já recebeu mais de 300 profissio-nais. Ese é um projeto de exten-são coordenado pela professora Zélia Anita Viviane e organizado

pelas estudantes do último ano de Letras - Português, Juliana Impaléa e de Letras - Alemão, Flavia Desor. Como irão se for-mar no final de 2010, as duas alunas estão em negociação com a Secretaria de Cultura para viabilizar a continuidade do projeto. Enquanto a propos-ta é analisada, as duas alunas planejam mais um Sarau, para encerrar o semestre.

Sarau Boca de Cena apresenta espetáculo

Marília Marasciulo

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Performance do artista foi interrompida no RU

Sarau já recebeu mais de 300 artistas

Jornal do CCE Outubro 2010 | Campus | 7

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8 | EntrEvista | Outubro 2010 Jornal do CCE

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Daniel Euzébio

Jornal do CCE: Na UFSC o curso de Linguística obteve média seis, equivalente ao padrão internacional. A que se deve essa conquista? Rosângela Hammes: Essa conquista se deve aos alunos e professores do Programa. É um trabalho feito em conjun-to com objetivo de alcançar uma meta, que começou no ano passado com o ciclo de planejamento estratégico. Dis-cutimos quais os critérios de avaliação dos programas eram realizados pela CAPES, o que era avaliado e o que cada item pontuava. A partir disso fize-mos uma série de reuniões e definimos as nossas metas.

JCCE: A maior nota na avalia-ção da CAPES é sete. Que di-retrizes estão sendo adotadas para manter a nota atual ou atingir o conceito máximo?RH: No primeiro momento é manter a nota seis e a partir daí tentar o sete, que é a nota máxi-ma. É continuar o planejamen-to estratégico e estabelecer as metas de agora para frente. Por exemplo, nós já temos vários pro-jetos de pesquisa internacionais, mas precisamos ter um número maior desses programas bem so-lidificados. Necessitamos enviar alunos para o exterior para pes-quisas de intercâmbio, no regime de co-tutela em que você envia os doutorandos daqui para o exte-

rior para receberem o diploma de dupla nacionalidade. E o inverso, receber alunos da Europa, dos Es-tados Unidos para terminarem os doutorados aqui.

JCCE: Entre os critérios avalia-dos pela CAPES, podemos citar a qualificação do corpo docen-te. O curso de Linguística con-ta com um número suficiente de professores qualificados?RH: Sim. Tanto que um dos crité-rios de atribuição da nota seis é ter um corpo docente altamente qualificado, o que nós já perce-bemos olhando os critérios que foram estipulados para se obter uma nota seis e os professores do Programa. No final do ano passa-

do nós recebemos vários novos professores, que são recém con-tratados pela UFSC. Estes pro-fessores ainda não tem pós-dou-torado. Então a idéia é trabalhar com os departamentos de onde vem estes docentes para que eles façam os seus pós-doutorados também.

JCCE: Como coordenadora do curso que obteve a maior nota do CCE, e uma das maiores da UFSC, como a senhora analisa a infraestrutura de laborató-rios e salas de aula da Univer-sidade e do CCE?RH: Em primeiro lugar, eu fico muito feliz sendo a coordena-dora do Programa que teve a

maior nota do CCE, sem a maior sombra de dúvidas. Para mim é uma honra es-tar coordenando o Programa nesse momento e repassar a notícia aos meus colegas. Eu acho que nós vamos ter uma infraestrutura muito pequena porque o CCE está vivendo um momento de falta de espa-ço crônico. Tivemos que ceder um laboratório de pesquisa da professora Leonor Scliar, que tem uma extrema importância para o programa, para que o CCE pudesse realocar salas para novos professores. Nós também cedemos o labora-tório de informática. E, além do laboratório, nós teríamos que ter um profissional espe-cializado que cuidasse desse espaço. Por último, nós esta-mos trabalhando no limite de salas de aula. Já estamos com problemas de uso de salas nos turnos matutino e vespertino, além da falta de uma sala de aula para professores visitan-tes.

JCCE: O que a conquista da nota seis representa para o aprendizado dos alunos de Linguística e para os de-mais cursos do CCE?RH: Para os alunos, eu sem-pre digo que eles levam junto com o doutorado uma marca registrada, de qualidade. Eu sempre falo que uma das suas melhores facetas em que o

Programa mostra qualidade é na qualificação de mestrado e dou-torado. Para se ter uma ideia a maioria dos nossos doutorandos já estão trabalhando no ensino su-perior como concursados. Para os demais cursos do CCE, em primei-ro lugar, é um motivo de orgulho, um momento de prazer, por con-seguir nota seis. É o primeiro cur-so da região sul do Brasil a alcan-çar essa nota na área de Letras/Linguística e Artes, que consegue romper a barreira do cinco. Uma conquista para a UFSC e para o CCE em geral.

A UFSC teve apenas nove entre os 56 cursos com conceito seis na avaliação da Coordenação de Aper-feiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No CCE o Curso de Linguística foi o único a alcançar nota seis, que significa padrão internacional. É o primeiro da região Sul do Brasil na área de Letras/Linguísti-ca e Artes, que consegue romper a barreira da mé-dia cinco. O Jornal do CCE entrevistou a professora Rosângela Hammes, coor-denadora do Programa de Pós-Graduação em Linguís-tica da UFSC.

Rosângela HammesCurso de Linguística é o único do CCE com nota seis na avaliação da CAPES

Para Rosângela Hammes o objetivo no momento é manter a nota seis