jornal o vale . ediçao nº 81

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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 81 Outubro 2010 Dia do Diploma Mérito a quem o possui última pág. XADREZ: NXVSC-DIDÁXIS VENCE SUPERTAÇA AXDB “CAMILO VELOSO” p. 05 1º Passeio Cultural de Automoveis Antigos e Clássicos da Didáxis p. 04 100 anos de República Paulo Lago Até já, professor p. 07 Revivemos os Saraus 6º e 9º anos p. 11 Columbofilia Mensageiros S. Cosme conquistam Mira p. 06 p. 08 09

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Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

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Dia do Diploma Mérito a quem o possui última pág.

XADREZ: NXVSC-DIDÁXIS VENCE SUPERTAÇA AXDB“CAMILO VELOSO” p. 05

1º Passeio Cultural de Automoveis Antigos e Clássicos da Didáxis p. 04

100 anos de República

Paulo Lago Até já, professor p. 07

Revivemos os Saraus6º e 9º anos p. 11

ColumbofiliaMensageiros S. Cosme conquistam Mira p. 06

p. 08 09

Page 2: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale02

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direcção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redacção: Núcleo Multimédia

Assessor de imprensa para o exterior: Pedro Reis Sá

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Professores: Mário Oliveira, Marta Ferreira, Rui Barroso, Mário Oliveira, Hélder Cardoso, Maria Emília Cardoso, Carlos Alexandre Silva, Yolanda Machado, Lara Martins, Olinda Messias, Patrícia Salgado, Patrícia Fernandes, Nuno Moinhos

Departamento Educação Física e Desporto Escolar

Alunos: João Guerra, João Gonçalves, Sara Sá, José Ricardo Fernandes, Diogo Pinto, Guilherme Marques Fonseca, Bárbara Correira, João Guimarães e João Reis (12.3), Rita Guimarães (11.2), Daniela (9.4), Typhanie (9.4), Rita Oliveira (7.5), Inês Maria, Ricardo

Lopes, Gabriela, Mariana Costa, Nuno Antunes, Sara Mesquita e Tiago Gonçalves (7.8), Joana Filipa, Carlos, Ana Margarida, Carla Rafaela, João Fonseca e Francisco Carvalho (8.1), Beatriz Navio Silva (5.7), Hélder Pereira, Tiago Costa e Márcia Silva (5.3), André

Silva, Daneial Silva e Diogo Morgado (5.6), Maria Leitão (5.4), Simão Oliveira e Renata Pinheiro (5.2), Ana Costa (5.1), Clube de Francês.

EDITORIAL

ODia do Diploma tem sido, nos últimos anos, por determinação do Mi-nistério da Educação, a marca do ar-ranque do novo ano escolar, em todo o País. Nesse dia, as nossas actividades de recepção e de integração decorre-ram dentro da dinâmica e serenidade habituais. Os alunos mataram sauda-des, conheceram os novos colegas, reviveram as férias, se o impasse da crise as autorizou, os tempos e os lu-gares encantados que nos agarram o coração e tonificam a alma. À tardinha, os diplomas, o Prémio de Mérito do Ministério da Educação e outros pré-

mios, as actividades culturais fizeram (notícia de “O Vale”) a festa dos alu-nos que concluíram o E. Secundário.

O Dia do Diploma tem a virtude de chamar a atenção para os direitos dos alunos e, em concreto, o direito a “ver reconhecidos e valorizados a dedica-ção, o esforço no trabalho e o desem-penho escolares”, o direito de “usufruir de um prémio que distinga o mérito”. Na vida, os direitos são indissociáveis dos deveres, e o primeiro dever de todos aqueles que acabam de iniciar mais uma viagem pelo sonho é o de “estu-dar e empenhar-se na sua educação e formação”. Formação com vista ao exercício da cidadania, incluindo nes-ta a preparação para a entrada num mercado de trabalho, hoje e sempre, em mutação constante. Mas ninguém alcança o sucesso só por si, sem um trabalho contínuo, em rede, que inclui os pais, que devem envolver-se acti-vamente a vida escolar dos seus filhos

e dos professores, que devem desen-volver uma acção pedagógica de qua-lidade garantida, neste ano, por um as-sinalável investimento em tecnologias.

Neste primeiro contacto com a comunidade “O Vale” deseja que, no encerramento das actividades lecti-vas, se confirmem as expectativas de sucesso de pais, professores e alunos que, esperamos, se sintam mais res-ponsáveis, competentes, autónomos, empreendedores, confiantes e resi-lientes. No final de cada ciclo de es-tudos, de acordo com o Regulamento Interno, terão o direito ao seu Dia do Diploma. Serão vários os dias do di-ploma, porque desde sempre a Didáxis desenvolveu uma cultura do reconhe-cimento do mérito, na procura do jus-to equilíbrio entre direitos e deveres.

Paulo Lago privou-nos para sempre da sua presença e convívio quotidia-

nos. É com emoção que, neste regres-so de “O Vale”, evocamos a sua me-mória. Paulo Lago partiu para sempre, entre o tormento e a esperança, entre a resignação e a paz interior, a meio de uma vida próspera e de uma honro-sa carreira. Paulo Lago, o homem de diálogo, de convicções firmes, frontal, íntegro, simples e jovial. Paulo Lago, o colaborador assíduo de “O Vale, o professor exemplar, o interventivo co-operador da Didáxis, o membro das comissões de trabalho, dos órgãos sociais e da Direcção Pedagógica, o impulsionador dos CEF´s. Paulo Lago contribuiu com as suas ideias, o seu trabalho e dedicação para o desen-volvimento da Didáxis e da nossa co-munidade. Por tudo isto lhe ficamos eternamente gratos, porque “nenhum dever é mais importante que a grati-dão” (Cícero). Até sempre, Paulo Lago.

Alcino Faria

DIREITOS & DEVERES

A Didáxis – Escola Cooperativa de Vale S.Cosme participou, na sede da Cai-xa Geral de Depósitos, em Lisboa, numa conferência internacional sobre educação financeira.

Dada a complexidade do sistema fi-nanceiro, com produtos mais ou menos

complexos e com siglas (TANB, TAN, TAE, TAER, …) difíceis de decifrar para o co-mum do cidadão, tornou-se pertinente que a sociedade civil “acorde” para esta proble-mática de modo a ficar munido de informa-ções que lhes serão úteis numa próxima ida ao banco.

Cabe-nos a nós fazermos o papel de divulgadores junto da população escolar. Esta educação financeira tem de começar cedo, isto é, logo no 5º ano e deve ser da responsabilidade de todos os que leccio-nam o currículo.

O Departamento de Ciências Econó-

micas e Empresariais tornou este projecto um objectivo a alcançar e, dentro dos pos-síveis, tudo fará para o sucesso junto do seu público-alvo.

O Prof. ResponsávelRui Barroso

2ª Conferência Internacional de Educação Financeira

O Dia Mundial do Animal foi lançado em 1931, numa convenção de ecologistas em Florença, como um meio de dar visibi-lidade ao problema das espécies em risco. Desde então tem assumido outros contor-nos e, actualmente, abrange todo e qual-quer animal. O Núcleo Viv@nimal não poderia deixar de se manifestar nesta data e no passado dia 4 de Outubro de 2010, o Núcleo afixou pela escola cartazes alusivos ao Dia do Animal, com frases de modo a sensibilizar a comunidade escolar e, como nunca é de-mais lembrar aqui estão algumas dessas frases: “Virá o dia em que a matança de um ani-mal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem.” (Leonardo da Vinci)“O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua neces-sidade, enquanto o homem a ignora.” (De-mócrito)

“A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza huma-na.” (Charles Darwin)“Os animais dividem connosco o privilégio de terem uma alma.” (Pitágoras)“O justo olha pela vida dos seus animais.” “Os animais são bons amigos, não fazem perguntas e tão pouco criticam.” (George Eliot)Para quem ainda não conhece o nosso núcleo a nossa missão é essencialmente sensibilizar toda a comunidade para os di-reitos dos animais.Se gostas de animais e tal como nós te preocupas com problemas tais como: MAUS TRATOS e o ABANDONO junta-te a nós, é só falares com a Professora de Ed. Física- Luísa Monteiro e juntos vamos fazer com que a vida dos nossos amigui-nhos seja bem melhor…

Daniela e Typhanie - 9º4

Dia do Animal

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Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale 03

Entre os dias 18 e 23 de Julho, desloca-mo-nos a Coimbra para passar uma sema-na na Universidade de Verão de Matemáti-ca, como prémio da classificação obtida no Canguru Matemático (6º lugar Nacional no Escalão Júnior para João Guerra, 10.2; 5º e 6º lugares Nacional do escalão Estudante para os alunos da turma 12.2, Sara de Sá e

João Gonçalves, respectivamente). Inicialmente, estávamos receptivos

quanto à experiência e não sabíamos o que esperar da mesma, mas felizmente, as nossas expectativas foram mais do que superadas.

O primeiro contacto foi surpreendente. A Universidade de Coimbra, para quem ainda

não teve oportunidade de visitar, é mais do que um local onde aulas são leccionadas, mas sim uma verdadeira obra arquitectóni-ca, colocada num espaço estrategicamen-te escolhido com uma vista espectacular para toda a cidade de Coimbra, com o rio Mondego a servir de cartão de visita. Afinal de contas, não foi por acaso que durante a semana passada encontramos imensos turistas a visitarem a Universidade como se dum museu se tratasse!

Desde a primeira noite que nos foi per-mitido viver o que um estudante univer-sitário vive naquela cidade, pelo facto de termos ficado a pernoitar em residências universitárias. Para além disso, fomos ini-cialmente separados, o que nos obrigou a interagirmos com pessoas que não conhe-cíamos de lado nenhum, o que à partida acaba por acontecer com um estudante universitário.

Culminando com os momentos de des-contracção, esperaram-nos algumas pa-lestras. Uma delas, talvez a mais importan-te, demonstrou como a Matemática é uma ciência ecléctica capaz de ajudar a estudar até fenómenos como o Aquecimento Glo-bal! Ainda neste âmbito, realizamos um inquérito o que nos obrigou a andar pela cidade de Coimbra a recolher dados junto

dos cidadãos. Alguns mais simpáticos do que outros, é verdade, mas foi uma experi-ência marcante.

Para tornar a semana inesquecível, a Universidade de Coimbra proporcionou-nos momentos de elevado lazer: as saídas nocturnas com visitas a bares estudantis, a descida do Rio Mondego em canoa, a visi-ta a Buracas, uma noite astronómica com “vista para a Lua” no pátio da Universida-de, os cânticos desafiadores entre departa-mentos diferentes da Universidade, a visita a um museu que nos mostrava uma cidade antiga de Coimbra, a serenata à noite no pátio da Universidade, entre outros, foram muitos dos momentos que nunca serão es-quecidos.

Em jeito de conclusão, a Semana de Verão passada em Coimbra foi uma expe-riência marcante que nos permitiu não só conhecer pessoas extremamente interes-santes com as quais guardamos amizades, mas também experienciar o que um estu-dante universitário nesta cidade pode viver durante anos da sua vida. Quem sabe se algum de nós não ficou convencido a um dia o fazer!

Os alunos:João Guerra, João Gonçalves e Sara de Sá.

Uma semana de Matemática em Coimbra: Universidade de Verão

Realizou-se pela primeira vez este ano o MatCampus 2010, uma iniciativa organi-zada pelo Departamento de Matemática e Aplicações da Universidade do Minho, o Centro Internacional de Matemática (CIM) e pela Faculdade de Matemáticas da Univer-sidade de Santiago de Compostela (USC), que ocorreu entre 18 e 31 de Julho e es-tiveram presentes estudantes Portugueses

e Galegos. Durante estas duas semanas, passadas em Braga e em Santiago de Compostela, respectivamente, foram inú-meras as actividades realizadas das quais destacámos: automação e robótica, raciocí-nio matemático, criptografia, grafos, genéti-ca, astronomia e calendários.

Como participantes, recomendámos vi-vamente este tipo de experiências enrique-

cedoras, não só pelas actividades em si, que nos permitiram adquirir uma nova perspecti-va da Matemática e das suas aplicações no Mundo que nos rodeia, mas também pelo convívio entre os participantes, onde nos foi possível conhecer novas culturas e menta-lidades, novos métodos de trabalho e con-cluir que afinal os nossos sonhos podem ser partilhados e concretizados com jovens

que vivem num país diferente, mas com o objectivo comum de sermos cada vez me-lhores naquilo que pretendemos fazer da nossa vida profissional.

Os alunos da turma 3 do 12º ano:Bárbara CorreiaJoão Guimarães

João Reis

MATCAMPUS

Mais informações: http://www.matcampus2010.org/pt/

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04 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

1º Passeio Cultural de Automoveis Antigos e Clássicos da Didáxis

Chegada à Didáxis em Riba d´Ave

Aparcamento na Praça D. Maria II para o café da manhã e visita ao Museu Benardino Machado

Preparação das “máquinas” para o iníçio do passeio do cultural

Mostra de perícias por partes dos participantesVisita à Casa de Camilo Castelo Branco em Seide

Momento da saída da Quinta de vinhos MB Agricultores em Vermoim

Reviver o Passado...Colorir o Futuro...

A Cooperativa de Ensino da Didáxis, a comemorar o seu 35º Aniversário, organizou no dia 17 de Julho, um passeio Cultural de Automóveis Antigos e Clássicos.

Contando com o apoio dos Alunos de Sempre da Didáxis e do Clube Automóvel Antigo e Clássico de Vila Nova de Famalicão, cerca de 50 car-ros com mais de 20 anos de existência participaram neste fazendo com que se passasse por diversos locais de interes-se cultural e sócio-económico do concelho de Famalicão.

Assim, logo de manhã os participantes saíram da Di-dáxis de S. Cosme passando pela empresa Vieira de Castro, onde receberam uma lembran-ça oferecida pela empresa de referência. De seguida esta-cionaram as suas “relíquias” na Praça D. Maria II e tomaram o café da manhã na Confeitaria Bezerra seguindo para uma vi-

sita ao museu Bernardino Ma-chado no centro da cidade.

A volta pelo concelho esta-va apenas no inicio e a casa de Camilo Castelo Branco foi a paragem seguinte onde se pôde visitar a casa do escri-tor. Passagem obrigatória pela Didáxis de Riba d Ave voltan-do pela estrada Nacional até Vermoim onde os participantes tiveram oportunidade de parar na Cooperativa de vinhos MB agricultores/Casal de Vinhó, onde puderam degustar e apreciar alguns dos vinhos lá fabricados.

Já na hora de almoço, os participantes neste passeio voltaram à Didáxis de S. Cos-me onde tiveram oportunidade de conhecer os dotes culinários do alunos do curso de Cozinha da escola.

A parte da tarde foi reserva-da para uma prova de perícia realizada nas instalações da escola para gáudio dos parti-

cipantes que tão bem demons-traram as capacidades dos seus bólides antigos.

Com esta iniciativa, preten-deu-se fomentar o interesse pela modalidade e compreen-der a sua história ao longo dos tempos. Não menos importan-te, pretendeu-se, igualmente, promover a visita a locais de interesse histórico e cultural, passando por algumas empre-sas de prestígio do nosso con-celho, tendo o objectivo sido cumprido na totalidade pela organização.

Um dia diferente revivendo com os automóveis de tempos idos. Troca de experiencias e de vivencias fizeram com que os participantes conhecessem melhor o concelho de Vila Nova de Famalicão e a Cooperativa de Ensino Didáxis.

Page 5: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

05 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

A Associação de Xadrez do Porto e a Academia de Xadrez de Espinho, em parceria com a Federação Portuguesa de Xadrez, organizou o Campeonato Na-cional Absoluto na vertente Rápidas (5 minutos para cada jogador completar a partida). Este Torneio decorreu nos dias 9 e 10 de Outubro nas instalações do Fórum Arte e Cultura de Espinho. Este evento contou com a participação de 50 atletas provenientes de todo o país e contou com o apoio de várias entidades do Distrito sendo de destacar a Câma-ra Municipal de Espinho e o Instituto de Desporto de Portugal.

No dia 9 de Outubro teve lugar a competição colectiva onde a favorita As-sociação Recreativa de Vale De Cambra não impôs o favoritismo inicial e classi-ficou-se em 2º lugar tendo sido surpre-endida por uma performance 100% vito-riosa do Grupo Desportivo Ferroviários

do Barreiro. O pódio foi completado pela grande surpresa desta prova: a jovem equipa famalicense, Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis, constituída por Luis Silva (1º tabuleiro, 6 pontos em 10 jogos), Yaroslav Minakov (2º tabuleiro; 6,5 pontos em 10 jogos), Inês Machado

Oliveira (2º tabuleiro, 8 pontos em 10 jo-gos) e Rui Pedro Gomes (4º tabuleiro; 6 pontos em 10 jogos). O surpreendente 3º lugar a nível Nacional (Equipas) é mais um exemplo que a época 2009/2010 su-perou (e muito) as expectativas inicial-mente traçadas!

A equipa B do NXVSC-Didáxis ocu-pou o 5º lugar o que foi mais um motivo de regozijo após esta inesperada clas-sificação. A equipa B foi constituída por Luis Romano (1º tabuleiro; 4,5 pontos em 10 jogos), Ivo Dias (2º tabuleiro; 3,5 pontos em 10 jogos), João Cruz(2º ta-buleiro; 6 pontos em 10 jogos) e Carlos Marco Pereira (4º tabuleiro; 6 pontos em 10 jogos).

No dia 10 de Outubro decorreu a competição individual onde o Grande Mestre António Fernandes (Grupo Des-portivo Diana de Évora) impôs o seu fa-voritismo. A nível individual destacaram-se Luis Silva e Ivo Dias classificando-se em 14º e 15º lugares, respectivamente.

Com esta competição nacional deu-se por encerrada a época desportiva, 2009/2010, do calendário da Federação Portuguesa de Xadrez.

Prof. Mário Oliveira

CAMPEONATO NACIONAL DE RÁPIDAS DE XADREZ 2009/20010NXVSC-DIDÁXIS ALCANÇA UM SURPREENDENTE 3º LUGAR NACIONAL

Decorreu no passado dia 1 de Outubro, a 2ª edição da Superta-ça da Associação de Xadrez do Distrito de Braga “Camilo Velo-so” na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão. Nesta competição por Equipas tiveram direito a partici-par a equipa Campeã Distrital por Equipas, Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis, e a equipa vimaranense vencedora da Taça Associação de Xadrez do Distrito de Braga, os primodivisionários Amiguinhos do Museu Alberto Sampaio, relativamente à época 2009/2010. Este evento foi arbi-trado pelo Árbitro Nacional Ave-lino Ribeiro, disputado a quatro tabuleiros, e o favoritismo inicial pertencia à experiente equipa vimaranense. Porém, a jovem equipa famalicense mostrou des-de cedo que tinha uma palavra a dizer com obtenção de um empa-te promissor na 3ª mesa por Inês Machado Oliveira (NXVSC-Didá-xis) perante o Vice-Campeão Dis-trital Absoluto e Campeão Distrital Sub-20, Carlos Novais (AMAS). No 2º tabuleiro, Yaroslav Minakov (NXVSC-Didáxis) não conseguiu contrariar a superioridade do seu compatriota russo Anatoli Khodo-rov (AMAS). Com desvantagem em 0,5-1,5, o capitão Bruno Go-

mes (NXVSC-Didáxis) vence de forma convincente o experiente Pedro Palhares (AMAS), no 4º tabuleiro, igualando a 1,5-1,5 e deixando as emoções fortes para a 1ª mesa. Henrique Castro (AMAS), recentemente nomeado Mestre Nacional pela Federação Portuguesa de Xadrez, não resis-tiu à superioridade evidenciada por Luis Miguel Neves da Silva que mostrou merecer a nomea-ção para 1º tabuleiro da equipa A do Núcleo de Xadrez Vale S. Cos-me - Didáxis.

Esta vitória representa mais um marco nos sete anos de his-tória deste clube famalicense que encerra a época desportiva 2009/2010 em beleza depois da obtenção, na presente época, do título colectivo distrital em lentas (partidas de 90 minutos), semi-rápidas (partidas de 20 minutos), 2º em rápidas (partidas de 5 mi-nutos) e assegurar a manutenção e participação na II Divisão Nacio-nal, bem como, de duas equipas na III Divisão Nacional para a pró-xima época .

Com este evento pretendeu-se homenagear na sua terra natal o primeiro presidente da AXDB, Camilo Veloso (1928-2005), des-tacado entusiasta da modalidade.

ENCERRAMENTO DA ÉPOCA EM BELEZA!

NXVSC-DIDÁXIS VENCE SUPERTAÇA AXDB“CAMILO VELOSO”

José Veloso entrega a SUPERTAÇA ao capitão, Bruno Gomes, da equipa A do NXVSC-Didáxis

Fase Preliminar do Campeonato Nacional Absoluto Individual"Mundialistas" Luis Silva e Inês Machado Oliveira em

destaque

Os jovens jogadores famalicenses, Inês Machado Oliveira e Luis Silva, do NXVSC-Didáxis participarão de 19 a 31 de Outubro no Mundial de Jovens Sub-14 e Sub-16, respectivamente.

O Mundial de Jovens (http://www.frsah.ro/2010/documente_pdf/World_Youth_Chmp_2010_regulations.pdf) decorrerá na Grécia na localidade Porto-Carras e reunirá os melhores jogadores jovens distribuidos pelos es-calões Sub-08, 10, 12, 14, 16 e 18.

Com a participação na Fase Pre-liminar do Campeonato Nacional Indi-vidual Absoluto inicia-se a preparação para este importante evento.

O Campeonato Distrital Ab-soluto de Xadrez na vertente Rápidas realizou-se no passado dia 11 de Setembro, Sábado, na Sala de Eventos da Escola Coo-perativa Vale S. Cosme-Didáxis, com arbitragem de Avelino Ribei-ro e Joaquim Machado e direc-ção da prova a cargo de Mário Oliveira, em que cada partida tinha duração de 10 minutos (5 minutos para cada jogador fina-lizar a partida).

Da parte da manhã, realizou-se o Torneio por Equipas onde cada sessão era disputada por 4 tabuleiros de cada clube e par-ticiparam 11 equipas num total de 50 atletas inscritos. Depois do 1º lugar obtido na presente época pela equipa do NXVSC-Didáxis no Campeonato Distrital Absoluto de Xadrez na vertente Semi-Rápidas (15 minutos para cada jogador finalizar a partida) e Lentas (90 minutos para cada jo-gador finalizar a partida), o sonho de alcançar a “tripla” estava ao al-cance desta jovem equipa fama-license constituída por Yaroslav Minakov, Bruno Gomes, Ivo Dias e Rui Pedro Gomes. No entanto, a equipa vencedora foi o Clu-be de Xadrez da Escola EB 2,3

João de Meira que beneficiou de melhor desempate que a equipa A do NXVSC-Didáxis, dado que obtiveram o mesmo número de pontos. Em 3º lugar classificou-se a equipa B do NXVSC-Didáxis que foi representada por João Cruz, Luis Romano, Hélio Silva e Nuno Miguel Silva.

Da parte da tarde, decorreu o Torneio Individual contando a participação de 58 atletas fe-derados. O grande vencedor foi Yaroslav Minakov, seguido dos seus colegas de equipa Rui Pe-dro Gomes e Bruno Gomes totali-zando os três atletas do NXVSC-Didáxis 5 pontos, mas ordenados desta forma na classificação por

critérios de desempate.Dos seis prémios em disputa,

o NXVSC-Didáxis conquistou cin-co o que denota um claro domí-nio a nível individual e colectivo constituindo-se mais uma jorna-da histórica na afirmação distrital deste jovem clube famalicense.

O NXVSC-Didáxis, como já vai sendo habitual, contou com o maior número de participantes tanto a nível de equipas (4) como a nível individual (30) dando mais uma prova do empenho e dedi-cação por parte dos seus atletas na promoção e sedimentação do Xadrez no concelho de Vila Nova de Famalicão.

CAMPEONATO DISTRITAL DE XADREZ RÁPIDASNXVSC-DIDÁXIS DOMINA INDIVIDUAL E COLECTIVAMENTE

Luis Silva Inês Machado Oliveira

Page 6: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

06 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

2º EDIÇÃO

EXPOSIÇÃO ARTES E IDEIASA exposição Artes e Ideias foi-nos dada

a conhecer pela nossa professora de Edu-cação Visual, a Professora Otília Loureiro, que nos incentivou a fazer parte do Núcleo de Cenografia, no qual realizamos vários trabalhos manuais, entre os quais telas mui-to coloridas e criativas.

Quando a nossa professora nos propôs que fôssemos nós a realizar a abertura da exposição, ficámos todas empolgadas! Fi-

zemos a distribuição das tarefas e tratámos de todos os pormenores para que corresse tudo pelo melhor.

No dia 1 de Junho, o dia da abertura da exposição, todos os alunos se dirigiram para o local às 17h30, para fazer um breve en-saio. Às 19h00, o auditório principal da Bi-blioteca Municipal Camilo Castelo Branco já estava completamente cheio, com cerca de 160 pessoas.

Durante as actividades de palco, houve lugar a dança, declamação de poemas e música. Correu tudo muito bem e as palmas foram muitas!

No final das actividades, os convidados foram brindados com um pequeno lanche preparado pelos nossos colegas do curso de Restauração. As meninas do Núcleo de Cenografia também não se esqueceram das crianças: porque era o dia delas (e nosso!),

ofereceram-lhes flores feitas por nós.Todos os alunos participantes, e, de cer-

teza, também todos os que assistiram, con-sideraram esta actividade uma experiência única. A repetir!

Rita OliveiraTurma 7.5

ColumbofiliaMensageiros S. Cosme conquistam Mira

Os campeonatos inter-nacionais de columbofilia que se realizam anualmen-te em Mira, contaram, este ano, com a participação de 15 países, distribuídos da seguinte forma: Gran-de Prémio Gaspar Vila Nova, Campeonato Euro-peu, Campeonato Europeu de Jovens e Campeonato inter-escolar (apenas pom-bos portugueses).

É neste último que os Mensageiros têm vindo a participar, por convite da Federação Portuguesa de Columbofilia, como forma

de promover a modalidade e fomentar o convívio e a troca de experiências entre as diversas escolas do país com Núcleos de Columbo-filia.

Na presente edição, o Núcleo de Columbofilia Mensageiros de S. Cosme participou no campeonato inter-escolar com 5 pom-bos, número máximo per-mitido, e pela primeira vês sagrou-se campeão, indivi-dual e por equipas.

Os pombos foram en-viados para Mira com cerca de um mês de idade e, após

um período de quarentena e adução aos pombais, foram submetidos a uma série de treinos de resistência e orientação para se prepara-rem para a prova final, que se realizou em Vila Real de Sto. António, a cerca de 390 kms dos pombais de Mira. O calor e o vento de Norte (contra) foram as principais adversidades que os pom-bos encontraram pela fren-te. Os pombos realizaram a prova final com apenas 5/6 meses de idade.

Classificação Individual do Campeonato Inter- Escolar

Entretanto, com a designação de TEAM FOREVER, foi formada uma equipa com alunos oriundos do Núcleo, para disputar o Grande Prémio Gaspar Vila Nova – a prova mais apetecível e onde são distribu-ídos os melhores prémios - que recebeu a maior participação de sempre, com cerca de um milhar de pombos provenientes de

15 países. A equipa é composta por cindo elementos e cada um escolheu e cedeu um dos seus melhores borrachos para partici-par na prova. Do Núcleo de Columbofilia da Didáxis S. Cosme saíram dois belos exemplares que confirmaram as excelen-tes prestações dos seus congéneres que participaram no Campeonato Inter-Escolar.

Helder Cardoso

Page 7: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

07 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

Professor Paulo LagoUM AMIGOA morte de um amigo é algo muito doloroso.Como gostaríamos de pedir mais um pouco de

vida ao seu lado para dizermos tudo aquilo que nunca mais teremos oportunidade de sentir.

Assaltam-nos memórias dos momentos que partilhamos e apercebemo-nos como foram gran-diosos na sua simplicidade.

Na simplicidade da amizade e da confiança.Nesses momentos, as palavras perdem o sen-

tido diante da saudade, mas depois percebemos que ele ainda não se despediu de nós, foi só um «até logo», com o seu sorriso aberto e o seu olhar brilhante.

Este amigo era feito de sentimentos e coração. Adorava falar, mas sabia ouvir.

Amava a vida e vivia debruçado numa janela de alegria e confiança no futuro.

Sinto saudades,Sentimos saudades.Saudades da nossa convivência, das conversas

amigas, das partilhas…Fizemos uma longa viagem, todos juntos.Percorremos caminhos, descobrimos afinida-

des, compartilhamos projectos…Partiste sozinho, interrompendo a viagem da

vida que partilhavas com todos aqueles que gos-tam de ti.

As amizades são para sempre e não se perdem no tempo...

É bom saber que mesmo através da distância do tempo podemos considerar-nos felizes porque partilhamos momentos inesquecíveis que guarda-remos na nossa memória.

Nunca nos sentiremos sós com um amigo que nos deixou muito dele e que também levou um pou-quinho de cada um de nós.

Para ti, querido amigo Paulo Lago.

Maria Emília Cardoso

Caros colegas da Didáxis,Deixei esta nossa es-

cola há já quase três anos, para vir estudar na Univer-sidade do Minho. Foi com grande espanto e pesar que soube, há alguns meses, do falecimento do Profes-sor Paulo Lago. Este dera-me aulas da disciplina de Matemática quando era eu ainda pequenita, no 5º e 6º anos, e orgulho-me de dizer que ainda sou do tempo do

seu famoso bigodinho e ar jovial. Foi sem dúvida uma grande perda para todos nós, aqueles que em algum momento da sua vida con-tactaram directamente com este professor. Era dos me-lhores entre os melhores, e fez tudo que me lembre para que nos tornássemos também dos melhores, um extra benéfico entre as suas muitas qualidades como professor e pessoa.

Tenho uma das memórias mais vívidas das suas au-las, uma mítica frase que usava comigo enquanto fa-zia ar zangado, por eu sem-pre ter sido muito faladora: “Ana Sofia, parece-me que queres ir ao quadro”. E é claro que eu queria, e vol-taria a ir se ainda pudesse. Daqueles que o recordam, espero que a lembrança seja para sempre.

Até sempre, professor.Ana Sofia Rebelo

A par da professora Teresa, o pro-fessor Paulo Lago foi meu professor no quinto e sexto ano de escolaridade. É certo que era um pouco diferente, talvez até mais bem comportado, mais calado, mais cientifico e acima de tudo um amigo para os seus alunos.

Sempre sendo uma referência, o professor Paulo Lago nunca mudou. Voltei eu para esta escola e voltei a encontrá-lo. Com um sorriso nos lá-bios, preocupado com o futuro dos “génios”, dos menos “génios”. O Pau-lo Lago, do qual não retiro a palavra professor por desrespeito mas sim por amizade e pela admiração que nutria e o orgulho de poder dizer que ago-ra era meu colega e amigo, estava

sempre pronto para dar mais um pas-so numa escola “mais à frente” como apelidamos.

É, como outros que passaram por esta escola, que é muito das nossas vidas, um pilar dos seus alicerces. Mais um tijolo que aos poucos ergueu uma escola que, desta feita, se orgu-lha de o ter tido como professor.

Sabes, Paulo, também vais conti-nuar a ser uma referência. Também tu fazes e farás parte da minha memó-ria e da memória dos meus. Também tu, de pêra, de cara sisuda de quando em vez, de olhos doces e sorriso con-tagiante, me habituaste a ter orgulho do sitio onde trabalho, onde estudei e onde me formei. Também tu, Paulo,

pregaste uma partida a todos que te queriam bem e, num estalar de dedos, partiste sem querer dizer adeus. Tam-bém tu, Paulo, fazes com que gera-ção te agradeça como professor mas acima de tudo pela referência que te tornaste.

Sabes, Paulo, agora deixaste um legado. Não falo apenas da tua famí-lia, dos teus filhos em particular mas de todos nós que nos cruzamos con-tigo.

Sabes, Paulo, se o céu é azul e, como se diz, o tal paraíso, basta olhar para a doçura dos teus olhos para acreditar. Até já, professor. Até já, Paulo.

Pedro Reis Sá

Page 8: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

08 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

Pelas 9.40H do dia 1 de Outubro do corrente ano, a Didáxis de Vale S. Cosme interrompeu o normal funcionamento da instituição, para comemorar o 1º Centená-rio da República.

Foram realizadas várias actividades

protagonizadas pelos alunos. Para abrir a celebração os alunos do 2º ciclo cantaram o hino da escola e seguidamente o hino nacional. Numa fase posterior, cerca de 200 alunos aglomeraram-se com o objecti-vo de criar duas bandeiras humanas, a da

monarquia e a da República. Para finalizar esta actividade foi encenada uma peça de teatro onde se recriaram os dias 4 e 5 de Outubro de 1910.

Para além das comemorações do Cen-tenário da República, houve ainda um mo-

mento musical interpretado por um aluno, uma vez que naquele dia se comemorava também o Dia Mundial Da Música.

N.M.

Como este dia era de grande importância para a Escola, o Núcleo de Multimédia, quis saber a opinião do Presidente da Direcção Pedagógica da mesma, Dr. Alcino Faria.

Núcleo de Multimédia: Esta actividade “congelou” toda a escola. Qual a importância deste dia para a instituição?

Dr. Alcino Faria: Este dia é muito importante, porque para já, nós só o celebrámos de cem em cem anos, então não o pode-mos deixar passar em claro. Em segundo lugar, é um momen-to que se torna uma experiência de aprendizagem, tanto para os alunos que participaram activamente na actividade, como também para aqueles que assistiram.

N. M.: Como professor de história gostaríamos que nos explicasse a importância deste dia para Portugal?Dr. A. F.: De facto é muito importante porque uma evolução é sempre uma transformação profunda, neste caso, em termos políticos a Monarquia dá lugar à República, sociais e econó-micos, o que fez com que o país ganhasse muitas defesas. Os revolucionários acreditavam que através de uma revolu-ção política se conseguiria resolver a crise, e tinham razão, porque houve melhorias nomeadamente no que toca à edu-cação e ao trabalho.

N. M. : Está a dar os primeiros passos como Presidente da Direcção Pedagógica. O que esta a achar da experiên-cia?

Dr. A. F.: Estou a adorar desempenhar estas tarefas, apesar de já ter ocupado o cargo de vice-presidente, no qual as fun-ções são ligeiramente semelhantes. Estou a gostar e espero dar o meu melhor.

Comemoração do 1º Centenário da República

Mapa de Portugal elaborado pelos Alunos do 1º e 2º ano de Jardinagem

OPINIÃO

Page 9: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

09 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

A REPÚBLICA5 de Outubro de 1910Lá estava José Relvas A proclamar a RepúblicaO povo a aplaudirE a gritar todo de uma vez

Depois de muito suor e sangue escorrerA vontade do povo acabou por se fazerA monarquia foi-se embora E a República ficou até agora

Depois de tantas vidas perdidasPouca esperança restavaMas a união e a resistência prevaleceramOndas de bandeiras se levantaramE gritos de vitória ecoaram

A República fez cem anosEstamos em festaVamos cantar o nosso hinoE abanar as nossas bandeirasSomos portugueses republicanos E disso muito nos orgulhamos!VIVA A REPÚBLICA! Inês, 8.1

«A implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português, que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia.»

Inês Maria Martins, 7.8

«No dia 5 de Outubro de 1910, o povo português saiu à rua numa manifestação entusiasmante e disse não à Monarquia.»Ricardo Lopes, 7.8

«No dia 5 de Outubro de 1910 terminou a monarquia (gover-no de reis num trono herdado) implantando-se uma República (governo de presidentes eleitos pelo povo). Este ano a Repúbli-ca está de parabéns pois acaba de completar cem anos.»

Gabriela, 7.8

«No dia 5 de Outubro de 1910, o Partido Republicano Portu-guês retirou a monarquia cons-titucional do poder e implantou o regime republicano. Este acto foi consequência de uma gran-de instabilidade política e social o que resultou no enfraqueci-

mento da monarquia. O Partido Republicano era o único capaz de colocar Portugal na linha do progresso e fazê-lo acompanhar a modernização e evolução do mundo.»

Mariana Costa, 7.8

«Em Fevereiro de 1908, após várias ameaças, o rei D. Carlos e o seu filho D. Luís Filipe morrem no Terreiro do Paço, alvejados a tiro por alguns revolucionários e no dia 5 de Outubro de 1910 um golpe de estado destitui a mo-narquia e instaura a república em Portugal.»

Nuno Antunes, 7.8

«Após a revolução de 5 de Outu-bro de 1910, houve em Portugal dezanove Presidentes e o actual é Aníbal Cavaco Silva.»

Sara Mesquita, 7.8

«Durante a 1ª República toma-ram-se uma série de medidas que tiveram muito impacto na sociedade portuguesa: institu-cionalização do divórcio, lega-lização dos casamentos civis, igualdade de direitos no casa-

mento, protecção à infância e aos idosos, reformulação da lei de imprensa, extinçãodos títulos nobiliárquicos e reco-nhecimento do direito à greve.»Tiago Gonçalves, 7.8

«A partir da implantação da Re-pública, Portugal não foi mais o mesmo: mudou a bandeira, o Hino e a moeda.»

Joana Filipa, 8.1

«Na República há eleições de 5 em 5 anos e na Monarquia os reis passam o seu poder de pais para filhos, o povo não pode es-colher.»

Carlos, 8.1

«Na minha opinião a implanta-ção da República foi importante para o país pois passou a haver mais respeito com os grupos so-ciais mais desfavorecidos e não só com a Nobreza e o Clero.»

Ana Margarida Carneiro, 8.1

«A República foi instaurada na primeira década do séc. XX por um grupo de visionários daquele tempo que tinham esperanças

maravilhosas para o futuro de Portugal. Apesar dos seus altos e baixos, a nossa República fez cem anos e devemo-nos orgu-lhar de tal facto e olhar em fren-te, preparados para mais outros cem anos de República.»Carla Rafaela, 8.1

«Se hoje perguntarmos a al-guém se preferem a Monarquia ou a República, é óbvio que dizem que preferem a Repúbli-ca porque não conhecem mais nenhum regime. Mas será que estamos melhor assim? O di-nheiro que se gasta a sustentar todos os ex-presidentes vivos e o presidente em funções é muito mais do que o que se gastaria a sustentar um rei e havia menos instabilidade.»

João Fonseca, 8.1

«José Relvas proclamou a Re-pública desde a varanda da Câmara Municipal de Lisboa há cem anos atrás e Manuel de Ar-riaga foi o primeiro Presidente. Aníbal Cavaco Silva é o actual e foram eleitos pelo povo.»

Francisco Carvalho, 8.1

Outubro

Apresentação de “ O Roteiro do Horror “, no dia 29 de Outubro das 18.30 às 20.30 horas. Esta apresentação tem como base de criação o texto dramático - “ Pedro, o Cru “ de António Patrí-cio, lendas do Antigo Egipto e histórias da Santa Inquisição.

Novembro

Dramatização “ O Dia da Res-tauração “Recriação histórica do dia da Restauração da In-dependência de Portugal

Dezembro

Dramatizações e Declamação de Poesia na Feira do Livro da nossa escola.Dramatização de peças alusi-vas à quadra natalícia na Festa de Natal do 2º e 3º Ciclo.P.S. Os ensaios para o Sarau Cultural já iniciaram. Algumas dezenas de alunos já estão a ensaiar. A todos os interessa-dos, pede-se que se inscrevam no Núcleo de Teatro, de modo a pertencer a esta equipa.

“O teatro, que nada pode para corrigir os costu-mes, muito pode para mudá-los.” (Jean-Jacques Rousseau)Viva o Teatro!

O prof. ResponsávelCarlos Alexandre Silva

» TeatroNo passado,dia 1 de Outubro

de 2010, realizou-se, aqui na esco-la, a Comemoração dos 100 Anos de República.

O Núcleo de Teatro, em colabo-ração com a turma 9.1- Oficina de Teatro, apresentou duas dramatiza-ções:“ O filme dos acontecimentos “ e “ Entrevista a Bernardino Ma-chado “

A primeira dramatização rela-ta as últimas horas da monarquia

portuguesa e a preparação dos Re-publicanos para o grande aconteci-mento: A Implantação da República em Portugal. Nesta peça foram recriados os momentos mais mar-cantes deste grandioso dia. Nela sobressaem nomes e citações que nunca deveriam ser esquecidos, como por exemplo, José Relvas que, na varanda da Câmara Mu-nicipal de Lisboa, decretou: “ Per-petuamente abolida a dinastia de Bragança “.

Na segunda dramatização as-

sistimos a uma entrevista a um dos maiores vultos da nossa História Portuguesa. Falamos de Bernar-dino Machado, nascido em Joane. Foi Presidente da República em duas ocasiões. Nesta peça, Bernar-dino Machado revela quais os seus sentimentos no dia 5 de Outubro de 1910 e, também, o que o levou a aderir ao Ideal Republicano.

A interpretação dos alunos es-teve à altura da data que se come-morava.

No passado dia 1 de Outubro de 2010, os alunos do Núcleo de Teatro, João Veloso, Catarina Go-mes (9.2) e Daniela Azevedo (9.4), apresentaram leituras poéticas en-cenadas.

Esta apresentação decorreu na Cantina durante o almoço, e poste-riormente, no Restaurante Pedagó-

gico, no almoço comemorativo dos 100 Anos da República.

A prestação dos alunos foi bri-lhante, tal como o esperado.

E agora, fica uma citação de um grande Republicano, Aquilino Ribeiro:

“…Olhem sempre em frente, olhem o sol, não tenham medo de

errar, sendo originais, iconoclastas e anti, o mais anti que puderem, e verdadeiros, fugindo aos velhos caminhos trilhados de pé posto e a todas as conjuras dos Velhos do Restelo. Cultivem a inquietação como fonte de renovamento.”

Viva a República! Viva a Repú-blica!

Cem anos de RepúblicaNas aulas de História, propus aos alu-

nos das turmas 7.8 e 8.1 que fizessem uma pequena reflexão sobre tudo o que viram, ouviram e leram relacionado com a come-

moração do centenário da República.O exercício, aparentemente fácil, resul-

tou num desafio muito difícil de concretizar para um grande número de alunos que,

apesar de toda a informação transmitida, ainda têm um grande desconhecimento so-bre esta época da História de Portugal.

Dos textos produzidos, apresentamos

um apanhado das opiniões mais significati-vas de cada aluno, para ficarmos com uma ideia do significado que esta data tem para cada um. Maria Emília Cardoso

Sabias que...

Os formandos do Curso de Educação e Formação de Jardina-gens e Espaços Verdes iniciaram o seu ano lectivo a embelezar os jardins da nossa escola. O grupo destaca-se pela sua simpatia e boa disposição.

Os formandos da turma do 2ºano estão a ajudar os 14 forman-dos do 1ºano na integração. No iní-cio é sempre tudo, aparentemente, mais difícil, pois há uma necessi-dade de se adaptarem às regras do Curso, às técnicas de trabalho e, para alguns, a uma nova escola. No entanto, esta adaptação torna-se mais fácil quando os colegas mais velhos dão uma ajuda. Assim, é bom observar o entusiasmo que ambas as turmas demonstram ao trabalhar em conjunto, na implan-tação do jardim comemorativo do centenário de República, sempre com a super visão olhar atento dos formadores da Componente Tec-

nológica. Neste jardim houve uma colaboração muito próxima entre os três domínios da componente tecnológica: Infra-estruturas Bási-cas e Paisagísticas ao nível do pla-neamento, Instalação de Jardins e Relvados na implantação, e Manu-tenção de Jardins e Relvados na finalização do jardim.

Salienta-se, também, o facto dos formandos do 2ºano estarem numa etapa importante do curso, pois no 3º período terão a oportuni-dade de realizar uma formação em contexto de trabalho, ou seja, um estágio numa empresa, e, segui-damente, uma Prova de Avaliação Profissional. Para além disso, têm a grande responsabilidade de se apresentar como exemplos para os colegas do 1ºano.

Com isto, só nos resta desejar um bom ano lectivo e que os for-mandos continuem a abrilhantar a nossa escola.

Jardinagem em grande! Núcleo de Teatro

» Poesia

» Próximas Dramatizações do Núcleo de Teatro e Oficina de Teatro:

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10 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

Descobrir a minha escola

Durante o mês de Julho, na semana de 12 a 16 de Julho,muitas atividades decorreram na nossa escola. Para além do “Descobrir a minha escola” ,foi desenvolvida uma atividade com alunos de diferentes fachas etárias(alunos do 6º ao 8º anos de escolaridade) denominada “Magia do Saber”. Tinha como objetivos esti-mular o sentido ativo de partilha e interação es-cola - comunidade; promover a aprendizagem não formal e o diálogo; incentivar a inclusão dos alunos/educandos na ambiência escolar. As atividades foram muito variadas: desde Brin-car com a Química até trabalharem na cozinha e prepararem umas “bolachinhas”, que foram servidas aos pais no último dia (16 de Julho). Neste último dia, foram apresentados, aos pais, os trabalhos realizados ao longo de semana e entregues diplomas pelo Dr.º Alcino Faria( Dire-tor Pedagógico).

Há que agradecer a todos que colaboraram, desde docentes a alunos, que fizeram com que esta actividade se realizasse.

Yolanda Machado e Marta Ferreira

“Magia do saber”No âmbito da semana de recepção aos

alunos do 5º ano de escolaridade – Desco-brir a minha escola – que teve lugar entre os dias 12 e 16 de Julho, foram preparadas duas actividades dedicadas à disciplina de Matemática: Mini Matelândia e Mini Mat-Online.

Na sala 11 destinada à Mini Matelândia pretendeu-se personificar o mundo da Mate-mática, colocando à disposição dos alunos, vários jogos e informação relacionados com esta Ciência.

Desta forma, foi colocado à disposição dos novos alunos do 5º ano uma vasta varie-dade de jogos. Entre eles destacaram-se o Semáforo, Hex, Ouri e o Konane, dado que,

constam da distribuição de Jogos da Asso-ciação Ludus para o ano lectivo 2010/2011.

A sala 30 destinada à Mini Mat-Online tinha como objectivo primário o contacto dos novos alunos com o site www.matematica-online.org e com a Plataforma de Ensino As-sistido fruto do protocolo existente, desde o ano lectivo anterior, entre a Universidade de Aveiro e a Cooperativa de Ensino Didáxis. Por outro lado, aqui os alunos tiveram opor-tunidade de experimentar as potencialidades do portal da escola dedicado à Matemática e de realizar as provas desenvolvidas na refe-rida plataforma – MiniMat.

No que concerne ao portal da matemáti-ca foram especialmente desenvolvidas acti-

vidades com o intuito de despertar o interes-se por alguns dos conteúdos programáticos da disciplina, nomeadamente a consolida-ção da tabuada tão importante no novo ciclo de estudos que agora se inicia para estes alunos.

Os alunos aperceberam-se que de uma forma lúdica poderiam praticar e cimentar matérias com as quais já haviam contac-tado. A receptividade destes foi grande e o entusiasmo visível. Deste modo, pode consi-derar-se que esta experiência foi para todos gratificante e muito positiva.

Núcleo de Matemática: Lara Martins, Olinda Messias e Patrícia Salgado

O Núcleo de Matemática sensibilizou os novos alunos do 5º ano

A Escola Cooperativa de Vale S. Cosme pro-moveu a segunda edição de “Descobrir a Minha Escola”, de 12 a 16 de Julho. Os alunos que vão frequentar o 5º ano no próximo ano lectivo, e à semelhança do ano lectivo transacto, realizaram actividades de diagnose a várias disciplinas e con-tactaram com alguns núcleos escolares. A nova etapa que os espera foi já orientada pelo director da turma que os irá acompanhar e tiveram a opor-tunidade de contactar com a rotina do 2º ciclo. Os alunos das oito turmas, entre as 9 e as 15 horas, prepararam igualmente uma pequena actividade para mostrar aos seus encarregados de educação

no dia do encerramento desta semana, sexta-feira. De acordo com alguns testemunhos recolhidos, os encarregados de educação mostraram-se muito receptivos a este género de actividades, pois pro-porcionam uma maior ligação não só da escola ao agregado familiar, como também da população discente, uma vez que cada turma foi recebida por dois alunos que vão frequentar o 6º ano, os “pa-drinhos”.

Espera-se que os novos alunos obtenham o que desejam na escola que os acolheu.

N.M.

A opinião deles:Alunos:O que esperas desta semana de actividades na Didáxis?Espero conhecer a escola e fazer novos amigos. Vai ser interessante!

Beatriz Navio Silva(5/7)

Como te estás a sentir na Didáxis?Estou a sentir-me bem e fui muito bem re-cebida por todos.

Hélder Filipe Ferreira Pereira(5/3)

O que mais te desperta curiosidade na nova escola?Gosto das salas e também do pavilhão.

Achas que esta semana está a ser uma boa ex-periência?Sim, porque vou conhecer os meus novos colegas e a escola.

Tiago Rafael da Silva Costa (5/3)

Que objectivos tens para o próximo ano lecti-vo?No próximo ano espero tirar boas notas e portar-me bem.

O que mais estás a gostar de ver na nova esco-la?Já conheci tudo e o que mais gostei foi dos computadores. Márcia Sofia Silva(5/3)

O que mais te desperta curiosidade na nova escola?Não sei, ainda não vi muita coisa… A esco-la é muito grande!

André Filipe Ferreira da Silva(5/6)

Que objectivos tens para o próximo ano lecti-vo?O de tirar boas notas… Vou-me esforçar para isso.

O que mais gostaste na nova escola?O pavilhão é fixe e todos me receberam muito bem na Didáxis. Daniela Vieira (5/6)

Achas que a semana “Descobrir a minha esco-la” está a ser uma boa experiência?Sim, pois pela experiência que estou a ter hoje vejo que vai continuara a ser giro e interessante.O que é que te desperta mais curiosidade na nova escola?

Os meus novos amigos e colegas.Diogo Machado(5/6)

Que objectivos tens para o próximo ano?Fazer novos amigos e conhecer novas pes-soas. Ah, e vou esforçar-me para ter boas notas. Maria João Oliveira Leitão (5/4)

Achas que a semana “Descobrir a minha esco-la” está a ser uma boa experiência?Sim, porque vou conhecer novos amigos.

Do que viste da nova escola, o que é que mais gostaste?Dos professores, do amigos… Mas tenho a certeza que também vou gostar do resto.

Simão Oliveira (5/2)

Estás a gostar desta semana “Descobrir a mi-nha escola”?Estou, porque já conheci coisas novas, como os edifícios, e estou a fazer muitos novos amigos.Sentes-te motivado para regressar à Didáxis em Setembro?Sim, porque é mais uma oportunidade para descobrir outras coisas que talvez não te-

nha tempo para ver esta semana. Renata Pinheiro (5/2)

Como é que te estás a sentir na Didáxis?Estou a sentir-me bem, também por causa dos meus novos amigos e dos professo-res.O que é que te desperta mais curiosidade na nova escola?Aprender coisas novas e fazer novos ami-gos.Achas que a semana “Descobrir a minha esco-la” vai a ser uma boa experiência?Vai, e espero conhecer novos amigos. E embora ainda não tenha visto a escola, sei que vou descobrir muitas coisas novas.

Ana Costa (5/1)

Pais:Acha que esta semana vais ser importante para o seu filho?Acho que vai ser muito importante.Considera que esse se vai adaptar-se bem?Sim, claro, e também conto com a ajuda dos professores para isso.Maria Silva (Mãe de Tiago Filipe Silva Moreira (5/4)

Pelo segundo ano consecutivo, os novos alunos do 5º ano de escolarida-de, do próximo ano lectivo, da Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, integrado na activi-dade “Descobrir a minha Escola”, bem como, em apoiar os novos alunos do NXVSC-Didáxis no Mini-Curso de Xadrez ministra-do pelo Treina-dor FIDE, António Caramez Pereira. Desta forma, todos

tiveram a oportuni-dade de aprender as regras básicas, conhecimentos e técnicas deste mui nobre jogo, num ambiente de conví-vio com os alunos federados que pra-ticam Xadrez. Tam-bém se valorizou a ética desportiva e promoveu-se a autonomia, a con-fiança pessoal e estimulou-se a ca-pacidade de inicia-tiva e cooperação.

O Xadrez e os novos alunos do 5º ano

Novos alunos atentos no mini curso de Xadrez

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11 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

Sarau Cultural 6ºano

Sarau cultural 9º ano

No dia 16 de Julho de 2010, a nossa escola engalanou-se para mais um grande momento de comemoração.

Desta vez, foram os alunos do 9º ano regular e dos CEF que receberam um di-ploma de conclusão do 3º ciclo e apresen-

taram um Sarau Cultural onde não faltou o teatro, a música, a poesia e a dança.

Os Directores de Turma empenharam-se ao máximo para que nada faltasse aos seus «meninos» e tudo decorreu de uma forma muito agradável, com o recinto do re-

creio descoberto completamente cheio de Pais, alunos, familiares, amigos, professo-res e convidados.

Orgulhosamente, os nossos finalistas iam atravessando a passadeira vermelha, símbolo da concretização de mais uma importante etapa das suas vidas. Os Pais assistiam enternecidos ao desfilar dos seus filhos.

Pairava no ar um ambiente de alegria e também de alguma nostalgia pelo desfazer de grupos que durante tantos anos partilha-ram o trabalho, os objectivos, os sonhos e a amizade.

Os melhores alunos foram homenagea-dos pois faz parte do projecto educativo da escola a promoção e valorização da exce-lência e do empenho.

E como o nosso projecto educativo é cada vez mais desenvolvido numa efectiva partilha com toda a comunidade, homena-geamos ainda os Delegados, os Repre-sentantes dos Pais/EE e os Directores de Turma pela sua colaboração empenhada em todas as actividades e por funcionarem

como verdadeiros elos de ligação entre to-dos.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi quando prestamos uma simples homenagem a uma Directora de Turma ex-cepcional e muito querida por todos os alu-nos, professores e pais com quem compar-tilhou essa tarefa ao longo de muitos anos. Refiro-me à professora Virgínia que se des-pediu voluntariamente do cargo de Direc-tora de Turma e que mais do que ninguém mereceu todas as palavras elogiosas, as flores e os beijinhos que recebeu.

Ao longo do Sarau, os convidados, espalhados por mesas redondas, tiveram oportunidade de provarem as deliciosas sobremesas que os pais tiveram a genti-leza de trazer para serem partilhadas por todos.

A noite terminou com os Directores de Turma, os Representantes dos Pais e os Delegados a cantarem o hino da DIDÁXIS numa demonstração de orgulho por perten-cermos a esta grande instituição.

Maria Emília Cardoso

Um dos momentos altos do Plano de Actividades da escola é, sem dúvida, a realização do Sarau de Final de Ciclo.O sarau do 2º ciclo foi um momento inesquecível para os alunos que con-cluíram o 6º ano. Alunos e directores de turma prepararam-se e engalana-ram-se para uma festa que refletia o esforço, o empenho, a dedicação e a amizade de um trabalho conjunto de dois anos.Foi um dia que começou muito cedo, com ensaios e preparativos e termi-nou pela noite dentro num ambiente de alegria, felicidade, mas também de alguma nostalgia. Para alguns, era a despedida de um grupo de colegas, amigos e professores, mas para ou-tros era apenas uma passagem no seu percurso escolar.A noite estava linda e as estrelas eram mesmo os alunos, mas no ar pairava um aroma de emoções e afectos que inebriava os pais, que comodamente sentados em mesas redondas, ao ar livre, viam e escutavam embevecidos os seus “mais que tudo”.Durante o Sarau foi ainda feita uma homenagem aos alunos que obtiveram as melhores classificações, ao longo do ciclo, pois faz parte do projecto edu-cativo da escola a promoção e valori-zação da excelência e do empenho.

Page 12: Jornal O Vale . Ediçao Nº 81

Se uns a interpretam mal, outros prati-cam-na ainda pior. A praxe académica é e sempre será um tema controverso.

Há quem diga que, “para quem não acredita, nenhuma explicação é possível e para quem acredita, nenhuma explicação é necessária”. Talvez seja esse fanatismo que se vive em relação à praxe portugue-sa: Quem não a vive diz, na sua grande maioria, que é uma anormalidade atroz, do mesmo modo que a maior parte de quem já a viveu a defende tanto ou mais vigoro-samente que um autêntico fanático a lutar por algo do seu interesse.

A actual praxe académica surgiu na Universidade de Coimbra. Teve como base uma jurisdição especial, a qual era aplicada

por um corpo policial próprio (os Archeiros) sob tutela das autoridades universitárias. O seu papel era zelar pela ordem e fazer cumprir as horas de estudo e recolher obri-gatório por alunos e professores, sob pena de prisão, sobrepondo-se às autoridades policiais civis. Com o fim da polícia univer-sitária em 1834, os estudantes decidiram criar uma adaptação desta força policial académica e recuperar os rituais de inicia-ção: Nasce assim a praxe universitária.

Ainda que ao longo dos anos o concei-to de praxe tenha sido harmonizado pela evolução dos actos praticados dentro da mesma, a verdade é que por todo o nosso país continuam a verificar-se exageros de bradar aos céus. A própria comunicação social, ainda que por vezes tendencial no que a esta matéria diz respeito, tem denun-ciado vários casos de violência no âmbito das praxes académicas, onde se contam o de uma estudante de Santarém que foi coberta com excrementos por parte dos seus superiores (intitulados “doutores”), ou ainda mais bizarro, no ano de 2001, o célebre caso em que Diogo Macedo, aluno de arquitectura, da Universidade Lusíada, alvo frequente de algumas praxes, decidiu abandonar a Tuna e a praxe, acabando por dar entrada no Hospital de Famalicão onde faleceu 7 dias depois.

Porém não posso concordar com a ideia extremista de que nada no termo “praxe” é

positivo, e de que nada nesta centenária tradição é do interesse da comunidade. Bem antes pelo contrário: Quem consegue relatar-nos a algumas praxes académicas de um modo ponderado e centralista, po-derá prontamente transmitir-nos a real ideia de que já absorveu lições válidas e úteis sobre camaradagem, espírito de equipa, desenvolvimento da capacidade de raciocínio sobre pressão (que não a de um monte de fezes em cima do próprio, ob-viamente!), fraternidade e integração gra-ças à praxe universitária.

Destaco um caso peculiar do qual ouvi falar há uns tempos atrás, e que de-monstra na perfeição o real trunfo da praxe (bem praticada): No Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, um “doutor” meu amigo, disse aos seus caloiros (ou “bestas”) “tragam-me uma dú-zia de ovos sem o código de barras!”. Os jovens prontamente repararam que nunca num local de comércio oficial conseguiriam comprar ovos sem o famoso código de bar-ras… Foram portanto obrigados a racioci-nar em grupo e chegaram à conclusão que na cidade Invicta seria impossível comprar ovos de quinta, e que a quinta mais próxi-ma ficava demasiado longe. Logo, teriam de fazer uma de duas coisas: Ou rachar os ovos na zona em que estava presente o dito código, ou raspá-los de modo a que a tinta saísse! Optaram pela segunda hipóte-

se, e o “excelentíssimo doutor” deu-lhes os parabéns pela perícia mental.

Opino que quase todas as tradições têm dois lados… E na maioria dos casos, é quem as executa que decide com qual dos dois vai jogar. Haverá no nosso país praxes e praxes, com certeza. Deverá por isso ser garantida liberdade a quem quer ser praxado, assim como a quem não o quer ser – sendo porém importante, que os primeiros deverão desfrutar dessa mesma praxe num ambiente seguro e prudente, sob pena de chegarmos a finais tristes e macabros, e que os segundos não deverão sofrer qualquer tipo de represálias acentu-adas.

Quanto a mim, francamente não estou com grande vontade de percorrer todos os metros quadrados (que não são poucos) da Faculdade de Economia da Universidade do Porto de joelhos – a primeira actividade praticada assim que se ingressa na praxe da FEP. Mas logo verei o que me passa (ou não) pela cabeça.

Fica o conselho, olhem atentamente para os costumes de praxe da vossa (fu-tura) universidade: Se não vos agradarem, têm bom remédio! E não, ele não vai pas-sar por nenhum duelo ao pôr-do-sol, com nenhum “doutor” frustrado. A porta de sa-ída é sempre a melhor arma dos livres e tranquilos.

12 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

Praxados, lixados e… outras coisas

Engenharia Aeroespacial: era este o curso que queria seguir nos meus estudos universitários. Um curso que me oferecia tudo o queria, excepto num aspecto: localização. Visto este só ser leccionado no Instituto Supe-rior Técnico, em Lisboa. E esta era a questão que mais receio me criava, partir rumo a um lugar onde não co-nhecia ninguém, ao passo que fica-va à distância de todos aqueles que mais gostava: a família e os amigos que ao longo dos anos fui fazendo. Contudo a decisão estava tomada e a confirmá-la chegou o e-mail que me dava como colocado no curso.Durante a semana seguinte, efec-tuavam-se as matriculas e tive que rumar à capital e ver, pela primeira vez, olhos nos olhos a realidade que me esperava e com a qual iria viver nos próximos anos. Foi como olhar para uma nova casa, em que se procura ver as suas qualidades, os seus defeitos, e acima de tudo como seria a minha presença lá dentro, qual seria o meu espaço.No dia marcado para o início das aulas lá estava eu, já depois de ter passado pelo primeiro momento de despedida da família. A primeira semana de “aulas” foi passada em praxes. Ao contrário do que aconte-ce em muitas outras universidades e cursos, em engenharia Aeroes-pacial as praxes assumem uma postura de integração, mantendo o caloiro num espírito de respeito saudável entre os vários caloiros e veteranos, sem nunca submeter o caloiro a uma posição de humilha-

ção ou subserviência. Nesta se-mana participei em jogos, cantei, pintei e cuidei de um ovo, passei pela cidade de Lisboa, parti o ovo, tomei banho nos canhões de água do Parque das Nações… Uma se-mana, que permitiu ficar a conhecer as caras que me irão fazer compa-nhia nesta caminhada, semestre a semestre até ao final do curso.A segunda semana foi, afinal, a primeira de semana de aulas. Fi-quei a conhecer os professores, o modo destes darem as aulas e as matérias. Apesar de, de uma forma geral, corresponderem ao que es-perava, uma aula na universidade é muito diferente de uma aula no ensino secundário. A principal das diferenças está na quantidade de pessoas por aula. Em certas aulas, o número de alunos ultrapassa o va-lor da centena e mesmo o número de lugares disponíveis na sala. Os métodos de ensino também são diferentes e esperam muito mais do trabalho individual do aluno.Estar a estudar em Lisboa é uma experiência totalmente nova, mas que está a ser enriquecedora. Dá-me autonomia, mas acima de tudo dá-me responsabilidade de ter que gerir a minha vida. O modo de vida na capital também tem merecido a minha atenção, para já olho para aquele “novo mundo” com uma vi-são quase turística, mas que aos poucos se está a mudar, ao ponto de já me sentir no fluxo da multidão. É uma mudança grande a que es-tou a passar, sair do meu canto, no meu pequeno mundo para definir a minha posição num novo grande mundo. Mas é precisamente isso que eu quero, pois este curso é o caminho para trabalhar com as máquinas ligam os mais variados pontos do mundo e mesmo vá-rios mundos: aviões e foguetões.

José Ricardo Fernandes

Nova vida na Universidade

DILUENTE CRÓNICO

No ano lectivo 2009/2010, os alunos da dis-ciplina de Aplicações Informáticas B elaboraram, no âmbito da unidade de utilização de sistemas multimédia, vídeos sobre toda a oferta formativa existente na escola. O trabalho envolveu a re-colha e edição de imagens da Escola, de cada Curso de Educação e Formação, de cada Curso

Profissional, e da restante oferta formativa. Tam-bém a locução ficou a cargo dos próprios alunos. Parabéns pelo trabalho!

Estes vídeos estão disponíveis na página da nossa escola em: www.didaxis.org

Vejam e divulguem!Professora Bárbara Branco

Alunos criam vídeos da oferta formativa da Escola

Alunos da 12.1 e 12.2 da Disciplina de Aplicações Informáticas B

No passado dia 11 de Setem-bro de 2010 e com a participação de 160 atletas e 8 equipas realizou-se na cidade da Póvoa de Varzim, o II Triatlo da Varzim Lazer E.M.. A prova começava nas Piscinas Mu-nicipais do concelho com os atletas a nadarem 300 metros, seguindo-se os 8700 metros em bicicleta, terminando com 2200 metros de

corrida, ao longo de toda a Avenida dos Banhos da cidade, sendo ma-drinha da prova a atleta olímpica Vanessa Fernandes.

Os professores de Educação Física da nossa escola, António Baptista e Estêvão Liberal em conjunto com outro amigo, parti-ciparam na categoria por equipas com o nome EAM 2010, vencendo

a prova com o tempo de 30 minu-tos e 13 segundos, 40 segundos à frente do segundo classificado. Com o professor Estêvão a realizar a parte de natação e o professor António o ciclismo com bicicleta de BTT, devido a um problema técni-co inesperado com a bicicleta de estrada.

Apesar do professor Estêvão já ter participado na edição ante-rior como individual, toda a equipa ficou bastante surpreendida com a vitória, dado que esta era a pri-meira participação em conjunto e de uma forma geral as equipas concorrentes à partida eram teori-camente mais fortes.

No final a equipa estava de acordo que tudo decorreu razoa-velmente bem, apesar da falta de experiência neste tipo de prova e da falta de conhecimento perfeito do regulamento, no entanto refor-çam que a motivação e o convívio proporcionado foram os segredos para a vitória, apesar de estarmos no inicio da época desportiva.

Departamento de Educação

Física e Desporto Escolar

Professores de Educação Física da Escola vencem II Triatlo da Varzim Lazer na Póvoa de Varzim

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QUIZ Choose the right option about the UK

13 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

O Cantinho das LínguasFrancês

» La nuit d’Halloween La nuit d'Halloween, le 31 octobre, veil-le de la Toussaint, tous les esprits surnatu-

rels sortent de leurs repaires pour se mê-ler aux vivants et fêter l'Halloween. Nains, Revenants, Sorcières et Ogres sortent de l'ombre... Vers le Xe siècle avant J.C., la nouvelle année celte se célébrait le 1er novembre. Durant la nuit du 31 octobre au 1er novem-bre, Démons, Lutins, Fantômes et vivants se mêlaient pour célébrer l'engrangement des récoltes en festoyant autour de grands feux. Ces cérémonies rendaient hommage au Dieu de la Mort avant de subir le froid de l'hiver à venir. À l'arrivée du Christianisme, la nuit du

1er novembre devint la fête des morts, la Toussaint, en anglais All Hallow's Even. L'expression s'est peu à peu transformée en Halloween et si le sujet des célébrations a été christianisé, on en a gardé les ancien-nes coutumes pour ce qui est de la fête en elle-même. On n'efface pas ainsi les coutu-mes ancestrales... D'abord fêtée en Irlande et en Écosse, la pratique s'est étendue aux Etats-Unis avec la conquête de l'Amérique. La fête a un peu évolué et elle est main-tenant destinée aux enfants déguisés en sorcières, diables, lutins,... ils vont deman-

der des friandises aux maisons du quartier. Tout est illuminé de citrouilles vidées et dé-corées d'une bougie : les Jack O'Lantern. Pour s'épargner les sortilèges les hommes se déguisaient traditionnellement en fantô-mes, les femmes en sorcières et les enfants en chats noirs ou en lutins. Les lanternes, ac-crochées aux por-tes, devaient guider les esprits dans la nuit.

Inglês Espanhol

» Remplacez chaque lettre par la lettre qui suit dans l'alphabet.Trouvez des spécialités françaises.Exemple : KZ AZFTDSSD: La baguette1. KD LHKKD-EDTHKKD: _________________________________2. KZ BGNTBQNTSD ZKRZBHDMMD: ______________________3. KDR DRBZQFNSR CD ANTQFNFMD: _____________________ 4. KD BZRRNTKDS CD SNTKNTRD: ________________________5. KZ ENMCTD RZUNXZQCD: _____________________________ 6. KD ANDTE ANTQFTHFMNM: ____________________________7. KDR SQHODR MNQLZMCDR: ___________________________ 8. KD BGZLOZFMD: ______________________________________ 9. KZ ANTHKKZAZHRRD CD OQNUDMBD. ___________________10. KDR BQDODR AQDSNMMDR: __________________________

Solutions: 1.le mille-feuille 2.la choucroute alsacienne 3. les escargots de Bourgogne 4.le cas-soulet de Toulouse 5. la fondue savoyarde 6. le bœuf bourguignon 7. les tripes normandes 8. le champagne 9. la bouillabaisse de Provence 10. les crêpes bretonnes

» Retrouvez les 10 erreurs :

» Recette Horrible araignée d'Halloween Pour 20 personnes :

•Pour le gâteau au yaourt : •300 g de sucre •6 œufs•10 cl d'huile de tournesol •10 cl de lait •2 yaourts nature •400 g de farine •2 sachets de levure chimique •2 tablettes de chocolat pâtissier •Pour la déco : •paillettes en chocolat •confiture de framboise •smartes pour les yeux •pâte à sucre pour les pattes •quelques insectes en bonbon •du fondant blanc •2 saladiers en inox (1 grand pour le corps et 1 petit pour la tête)•Préparation : 30 mn •Cuisson : 90 mn •Repos : 60 mn •Temps total : 180 mn •Préparation

1- Préchauffer le four sur thermostat 6.Casser les œufs dans un saladier, y ajouter le sucre et battre jusqu'à ce que le mélan-ge blanchisse et prenne du volume. Ajouter l'huile petit à petit tout en continuant de bat-tre. Ajouter le yaourt et battre encore quel-ques instants. Mélanger la farine et la levure, incorporer en 2 fois à l'appareil précédant en soulevant bien la masse avec une spatule. La pâte doit être homogène mais il ne faut pas fouetter.Tapisser de papier sulfurisé 2 saladiers en

inox, ou bien 2 moules à gâteau en forme de 1/2 sphère et y verser la pâte. Faire cuire sur thermostat 6 pendant 60 minutes (véri-fier régulièrement la cuisson à partir de 45 minutes).

2 - Quand le gâteau est complètement re-froidi, le couper dans sa hauteur (ici en 2 parties) et le fourrer à la confiture de fram-boise (ou Nutella, ou tout autre confiture au goût).

3- Faire fondre le chocolat au bain-marie et en recouvrir la tête et le corps de l'affreuse bêbette. Avant que le chocolat ne durcisse, recouvrir complètement avec des paillettes en chocolat, qui donneront l'impression que l'araignée est poilue (beurk !).

4 - Pour les pattes, former des grands "V" avec de la pâte à sucre et les peindre im-médiatement avec le reste de chocolat fon-du. Là aussi, il faut les recouvrir de paillettes en chocolat.

5 - Avant de mettre l'araignée sur le support, faire fondre un peu de fondant blanc, et, à l'aide d'une poche à douille, dessiner une toile sur le support (ici une grosse planche recouverte d'aluminium).

6 -Poser les bonbons-insectes sur la toile et les recouvrir de fondant, en en faisant des proies. Coller les pattes au corps en utilisant du fondant et en tenant bien jusqu'à ce que le fondant durcisse. Bon appétit !

Trabalhos de pesquisa feitos pelos alunos do Clube de Français

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Viagem pelas palavras

Prof. Patrícia Fernandes

Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

PEARL S. BUCK

Na longa lista de laureados com o Prémio Nobel da Literatura, surgem, de tempos a tempos, rostos e nomes femi-ninos. Pearl S. Buck, norte-americana, aparece premiada em 1938, em resulta-do de obras épicas, como A Boa Terra, que tratam de forma simples e fiel uma outra cultura, que a autora conheceu por ter vivido do outro lado do mundo. Filha de pais missionários presbiterianos (Igre-ja Cristã Protestante), Pearl S. Buck vi-veu a sua juventude na China, de cuja cultura se tornou especialista.

Se ler um livro é uma viagem pelas palavras, deixarmo-nos envolver por esta autora é embarcar numa longa viagem até ao Oriente, onde se tornam familia-res os hábitos, as tradições e a forma de pensar chinesa.

A posição social da mulher e a reli-gião são os assuntos mais abordados e permitem-nos repensar a nossa manei-ra ocidental de olhar para os problemas comuns da humanidade. De facto, se a relatividade cultural fica evidente quando vemos a forma como os seres humanos resolvem os problemas em outras par-tes do mundo, o reverso da medalha é simples e fica claro na leitura de Buck: as respostas podem ser diferentes, mas as perguntas, os problemas, as angústias do Homem são as mesmas, porque partilha-mos uma humanidade comum. Porque o que queremos, em última instância, é viver bem e sermos felizes, independen-temente das fronteiras artificiais criadas pelo homem e os nomes dados às mas-sas terrestres debaixo dos nossos pés.

E Pearl S. Buck permite essa viagem cultural que nos traz de volta à mesma humanidade comum: «A pergunta era esta: a vida era triste ou alegre? Não queria referir-se à sua vida ou à de qual-quer outra pessoa, mas à vida em geral. Triste ou alegre? Se ao menos tivesse a resposta para aquela primeira pergunta, pensava Peónia, então teria o seu guia. Se a vida podia e devia ser alegria, se estar vivo em si era bom, então porque é que ela não haveria de tentar ter tudo o que podia ser seu? Mas se, uma vez tudo vencido, a vida fosse triste, então teria de se contentar com que tinha.» (p. 70)

Pearl S. Buck, Uma História de Amor – Bem me Quer, Mal me Quer, Lisboa, Textos

Editores, 2006

Uma questão de forçaEsteve em marcha recentemente a edi-ção deste ano do Open dos Estados Uni-dos em ténis e nem o facto de haver dois portugueses em competição – Frederico Gil e Michelle Brito – é que se deu mais importância.Será que alguém soube se choveu ou fez sol? Se houve boas prestações por parte dos atletas portugueses? Não. O mesmo acontece com outras modalidades que carecem de protagonismo em prol do todo-poderoso futebol. Temos futebol 12

meses por ano. Não deixa de ser uma pena que o Eurosport, canal unicamente viável por cabo ou satélite, a dar parti-cular atenção às outras modalidades. Desde ténis á natação, basquetebol e andebol, voleibol e halterofilismo.Todos sabemos que o futebol não é só o desporto-rei em Portugal. É-o por esse mundo fora. Mas também por esse mun-do se guarda espaço para as restantes modalidades. E em Portugal? Só a RTP2 é que transmite e informa sobre outras modalidades que não o futebol? Quantas crianças e jovens se inscreve-

ram em equipas de râguebi logo depois da selecção nacional ter conseguido a histórica presença na fase final de um campeonato do mundo? Se só com 3 ou 4 notícias nos principais jornais das televisões portuguesas as crianças fi-caram de tal forma motivadas á prática de desporto, imaginemos se as nossas televisões falassem de outros desportos durante todo o ano?Só assim é que a sociedade evolui para algo melhor. Rita Guimarães, 11º2

Bela pergunta! Sinto-me com dificuldades. Já res-pondi a muitas questões, mas esta?!... Hum… Quan-do penso no meu presente, já estou no futuro a reflec-tir sobre o meu passado. O presente é curto de mais para me encontrar nas encruzilhadas dos meus pensamentos. Não me sei definir!

Quem melhor me conhe-ce uma vez disse: “Tu eras terrível!”. Não me recordo vivamente dos anos de ino-cência, mas ainda agora, volvida uma década, pes-soas com quem me cruzo e que vagamente reconheço corroboram a afirmação.

Felizmente, cessaram-se as birras de revolta contra o mundo que acabavam co-migo a dar cabeçadas ao chão e cresci, tanto mental como fisicamente. A minha

fisionomia e o meu carác-ter sempre me distinguiram dos demais, facto esse que fez com que, desde tenra idade, fosse visto como alguém responsável e con-fiável.

Os tempos são agora outros. Ciclos acabaram e surgiram outros novos, con-tornei obstáculos e amadu-reci com a experiência.

No entanto, sinto que sou a mesma pessoa de sem-pre! Cada passo continua a ser um avanço, cada olhar uma história, cada pessoa um livro a descobrir, cada dia um desafio que vivo in-tensamente. Não sou mais do que eu próprio, um como tantos outros, perdi-do nas suas divagações.

João Guimarães

Eu não passo de uma suces-são de seres imperfeitos que se alteram e evoluem, tendo em vista primeiramente procurar valores que devem constituir uma vida correcta e preenchi-da, e ultimamente acordar para os mesmos.

Poucos acontecimentos pas-sados retive na memória, mas não me arrependo por quem fui, apenas agradeço por quem sou. E é aí que se encontra a questão: saber concretamente quem sou. Poucas são as certezas, e prova-velmente não sou a pessoa indi-cada para me julgas…

Já que prezo as relações hu-manas, por aí começo: evito a todo o custo magoar as pessoas (aliás, tento ajudar sempre que posso), e na maioria dos ca-sos prefiro sair eu prejudicado. Apesar de soar utopicamente altruísta, é mais que tudo gra-

tificante. Como é claro não des-curo a importância de uma boa gargalhada, e faço por apro-veitar todos os momentos de diversão, pois, como se costuma dizer, “é isto que levamos des-te mundo”. Tento também ser sempre simpático e alegre, pois estes estados contagiam-se.

Os valores humanos é o que faz distinguir as pessoas e levá-las a tomar diferentes direcções. Os que mais valorizo são a con-fiança, a gentileza, a simplici-dade e a ambição mesurada.

Espero nunca pensar que desperdicei oportunidades, ou que tive uma vida incompleta. Por isto, aprendo com tudo o que por mim passa (e por isso não me prendo em arrependi-mentos), já que serei um sub-produto das minhas experiên-cias. É nisto que creio…

Diogo Pinto

Quem sou eu?

Pelo segundo ano consecu-tivo, a Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra, recebeu a final nacional de projectos tec-nológicos dos alunos dos cur-sos profissionais.

Esta escola, uma das insti-tuições de referência do ensino tecnológico, organizou a segun-da final do Concurso Nacional Aptipro, dedicada aos alunos fi-nalistas de cursos profissionais. Um evento que contou com a participação de 36 escolas se-cundárias e profissionais, do Minho ao Alentejo, com ensino tecnológico na área da electro-tecnia.

Com esta iniciativa preten-de-se motivar os alunos, per-mitindo que estes mostrem os

seus trabalhos perante o mundo empresarial, afirmando as suas competências e promovendo a desejada cooperação entre es-colas e empresas.

A Didáxis esteve represen-tada com três projectos do curso Técnico de Electrónica, Automa-ção e Computadores (TEAC), dos alunos Manuel Araújo e Pedro Costa (Robot Bombeiro), Bruno Pinheiro (Casa automati-zada “freedomus”) e Joel Morei-ra (Robot Mordomo). Os alunos da Didáxis conseguiram classi-ficar-se entre os 16 melhores projectos, dando uma boa ima-gem do trabalho realizado ao longo do curso.

Prof Alberto Lima

Teac no APTIPRO

Bruno Pinheiro com junto do seu projecto (Casa automatizada “freedomus”)

Os 17 formandos do Curso de Educação e Formação de Electrome-cânica e Equipamentos Industriais, do 2ºano, es-tão de regresso das fé-rias. Apesar de se terem divertido e descansado muito (alguns também aproveitaram para tra-balhar), estão satisfeitos e cheios de vontade de frequentar o segundo ano do curso. Os jovens elec-tromecânicos sabem que este é um ano de grande responsabilidade, pois re-alizarão um estágio numa

empresa, no final do ano lectivo, para além de uma Prova de Avaliação Final. Para além disto, têm a responsabilidade de se-rem os mentores dos for-mandos que ingressaram, este ano lectivo, no 1ºano do curso.

No passado dia 24 de Setembro, os formandos assistiram à comemora-ção do Dia Europeu das Línguas, onde tiveram a oportunidade de ouvir mú-sicas e poemas estrangei-ros, bem como ouviram testemunhos de pessoas

que viveram no estrangei-ro, e até de um colega da nossa escola que veio do estrangeiro. Nesta activi-dade tiveram um compor-tamento exemplar.

Para além disto, os formandos já aprenderam a trabalhar no quadro in-teractivo e, como bons formandos que são, auxi-liam os formadores, sem-pre que necessário, no mesmo.

Assim, a turma está na expectativa de que este ano será um sucesso!

A turma 2EEI

2EEI está de volta!

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15 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

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16 Ano XXIII nº 81 Outubro 2010 Jornal O Vale

GALA DO DESPORTO

GALA DO DIPLOMA

Pela primeira vez a Gala do Desporto foi realizada na nossa Escola, no final do ano lectivo 2009/2010.

Foi uma realização do Departamento de Educação Física e Desporto Escolar em parceria com a Direcção Pedagógica.

Esta actividade serviu para prestar ho-menagem, enaltecer o esforço e a qualida-

de dos atletas que temos na Cooperativa Vale S. Cosme, mas também para aproxi-mar os Pais e Clubes da nossa comunida-de à Escola.

Uma das dificuldades que todos os anos os Professores responsáveis pelos Grupos Equipas do Desporto Escolar encontram é conseguir conciliar o trabalho dos clubes

com o trabalho desportivo desenvolvido na nossa Escola. De acordo com esta dificul-dade, esta Gala tem também o objectivo de sensibilizar as Associações onde os nossos Atletas de excelência praticam o desporto Federado, para os interesses da Escola e dos Alunos na sua vida desportiva escolar.

Com a certeza que o sucesso desta ac-

tividade será ainda maior este ano, teremos o prazer de organizar e realizar pelo segun-do ano consecutivo a Gala do Desporto da Escola Cooperativa Vale S. Cosme.

O Coordenador de DepartamentoNuno Moinhos

Na sequência da celebração do dia nacional do diploma, a Escola Cooperativa de Vale S.Cosme Didáxis organizou, no passado dia 8 de Setembro, a Gala do Diploma 2010. Nesta gala foram entregues os diplomas de conclusão do en-sino secundário, bem como diplomas aos alunos de mérito.Nesta Gala, que contou com a presença do Director de Edu-cação do Norte, Dr. António Leite, e do Vereador da Educa-ção e Desporto da Câmara Municipal de V. N. Famalicão, Dr. Leonel Rocha, foram entregues os Prémios Aluno Brilhante a todos os alunos que obtiveram a classificação de 20 valores em exames nacionais, facto enaltecido pelo Dr. António Lei-te que se congratulou com a Escola pelos inúmeros alunos que obtiveram classificação máxima em exames nacionais e que destacou o empenho e a dedicação da Escola por per-mitir que alunos e encarregados de educação se revejam na política de excelência a que a Escola se propôs. Foram igualmente entregues os Prémios de Mérito Didáxis àqueles alunos que concluíram o ensino secundário com uma média superior a 17 valores; foram, ainda, entregues os Prémios de Mérito do Ministério de Educação ao melhor aluno do Curso de Ciências e Tecnologias e ao melhor aluno dos Cursos Pro-fissionais, sendo estes, respectivamente, José Fernandes e Eva Mendes. Para além destes prémios, foram ainda entre-gues os diplomas de conclusão do ensino secundário a todas as turmas que terminaram o 12º ano.

Ao contrário das Galas do Diploma previamente realiza-das, a deste ano contou com uma acentuada componente cultural, nomeadamente, teatro, música e dança. Todas es-tas actividades foram inteiramente dinamizadas pelos alunos finalistas e proporcionaram bons momentos de entretenimen-to a todos os presentes. Os momentos de teatro retrataram a experiência dos alunos na sua passagem pela escola, sen-do que abordaram os principais elementos da comunidade escolar, desde professores, funcionários, alunos e direcção. Já os momentos musicais tentaram recriar a experiência de passagem de um aluno pelo ensino secundário, através dos bons e maus momentos, tudo através de adaptações de ban-das sonoras de bandas como Rolling Stones ou Foo Fighters . Já o momento de dança tratou-se de um regresso no tempo, há era do Rock ‘N’ Roll de Elvis Presley. Para terminar a Gala da melhor maneira todos os alunos e directores de turma se juntaram em palco para entoarem o hino da escola.No final da Gala seguiu-se um Verde d’Honra oferecido pela escola a todos os presentes, onde houve oportunidade para pais, alunos e professores confraternizarem e se despedirem, de-pois de várias anos trabalho. Na altura das despedidas, já as saudades começavam a surgir. NM

Dia do Diploma - Uma das turmas do 12º ano com os respectivos diplomas.

Dia do diploma - Alunos retratam através da música experiências vividas na Escola.

Entrega dos diplomas aos alunos do Núcleo de Xadrez V.S. CosmeEntrega dos diplomas aos alunos na modalidade de atletismo