1337698201_aula 2 susp violencia e controle sociall.pptx

7/18/2019 1337698201_AULA 2 SUSP violencia e controle sociall.pptx

http://slidepdf.com/reader/full/1337698201aula-2-susp-violencia-e-controle-sociallpptx 1/55



“Há violência quando, numasituação de interação, um ou vários

atores agem de maneira direta ouindireta, maciça ou esparsa, causando

danos a uma ou várias pessoas em grausvariáveis, seja em sua integridade física,seja em sua integridade moral, em suas

posses, ou em suas participações

simbólicas e culturais !"ic#aud $ves%&''(, p) ((*)



+-./0"1234156078

9arater comple:o das situacoes de interacao

nas quaispodem intervir m;ltiplos atores e maquinasadministrativas, que diluem responsabilidadesmultiplicando os participantes < violencia como

efeito

de empresa an=nima8 >iversas modalidades de producao da

violencia,segundo os instrumentos em causa <

progressocientifico e producao limpa de violencia8

2iming < estados e atos de violencia8

>iferentes tipos de danos impostos8 fisicosmais ou

i i i d



"o crime é, antes de tudo, um fato,entendendo-se por

tal não só a expressão da vontademediante ação

(voluntário movimento corpóreo) ouomissão

(voluntária abstenção de movimentocorpóreo),

como também o resultado (eectussceleris), isto é, a

conseqente lesão ou periclitação de umbem ou

i t di l t t t l d "



Cconjunto dos recursos materiais esimbólicos de que uma sociedade dispoe

para assegurar a conformidade docomportamento de seus membros a um

conjunto de regras e principios prescritose sancionadosC !.oudon8 .ourricaud,

(DDE8('(*)



>3032- +-7323?-

< conjunto de regras indispensaveis aoconvivio dos individuos, que preve asconseqFencias e sancoes para os queviolarem os seus preceitos8

< ilicito juridico8 fato que contraria anorma de direito, ofendendo ou pondeem perigo um bem al#eio ou a própriae:istencia da sociedade



>3032- +0A1/

< fatos graves constituem ilicitos penais < carater fragmentario

< conjunto de normas juridicas queregulam o poder punitivo do 0stado,tendo em vista os fatos de nature@acriminal e as medidas aplicaveis aquem os pratica



juridico que define o fato<crime, dispoe sobre

medidas de seguranca a seremaplicadas8procedimentos e principios ordenados de

conte;do das normas penais e dos

institutos aplicacao aos casos

ocorrentes, segundoo punir, quer evitar o crime

< fatos #umanos classificados como delitos

< direito penal como a parte do ordenamento

quem deva por ele responder e fi:a aspenas e

< direito penal como conjunto demodo a tornar possivel a elucidacao

do em que elas se agrupam, com

vistas G sua critBrios rigorosos de

justica8

< finalidade preventiva8 antes de punir, ou



#umana, senao determina<la em #armonia comcontraria a eles8

comportamento tipificado como ilicito penal,

!intimidacao* ou o sentimento Btico

das proibida !prevencao geral*)

al#ando essa cominada, com a

sentenca criminal, em

o

e:ecucao, a atuar sobre a pessoa do

condenado,

neutrali@acao !prevencao especial*8

< direito nao pretende sI julgar aconduta

os seus preceitos e impedir toda aconduta

< por meio da cominacao de panas,para o

legislador visa atingir o sentimento detemor

pessoas, a fim de que seja evitada aconduta

ameaca, transforma<se a pena



< pena cominada >, pena concreti@ada <pena

da culpabilidade !verdadeira e:piacao, meio

de

neutrali@acao da atividade criminosa

potencial

e ensejo para recuperacao, se possivel, do

delinqFente, possibilitando o seu retorno G

convivencia pacifica na comunidade dos

#omens livres8

< tipos legais de crime constituem



"3771- 0 /3"3207 >- >3032- +0A1/

< tarefa do direito penal e a protecaodos elementares valores etico<sociaisda acao e sI por e:tensao a protecaode bens juridicos8

< crime como violacao de bens juridicos,mas para alem disso, violacao intoleravelda ordem moral



que e licito e #onesto*

eminentemente juridica, resume<se G

protecao

outros ramos do direito possa estar ausente,

e:posicao a perigo do bem juridico

tutelado mando da protecao penal8

subsidiariedade da protecao a bens juridicos

gravidade da lesao, real ou potencial8

e

Non omne quod licet honestum est !nemtudo o

< distincao direito e moral

< tarefa do direito penal e de nature@a

de bens juridicos

< direito como ultima ratio8 onde a protecao de

fal#ar ou revelar<se insuficiente, se alesao ou

apresentar gravidade, ate ai deveestender<se o

< carater limitado do direito penal8



necessario, valioso8

devido ao seu significado social, e

desejada que o direito quer garantircontra

direito seleciona, com o objetivo de assegurar

nao sejam e:postos a perigo de ataque

ou a

a

crime

0 bem juridico protegido

< bem8 o que apresenta como digno, util,

< bem juridico8 bem vital ou individual

que, juridicamente protegido8 e toda

situacao social lesoes)

< bens juridicos sao valores etico<sociais que o

pa@ social, e coloca sob sua protecao para

que lesoes efetivas8

< bem juridico tutelado >, objeto material do



juridico que detem a funcao de selecionar osperniciosos G coletividade, capa@es decolocar

convivencia social, e descreve<los como

conseqFencia, as respectivas sancoes)

o alcance das normas juridicas,estabelecendo

evitando o arbitrio e o casuismodecorrente da

aplicacao)

9-A90+5K- >0 >3032- +0A1/

>3032- +0A1/8 segmento do ordenamento

comportamentos #umanos maisgraves e

em risco valores fundamentais para

ainfracoes penais, cominando<l#esem

930A931 +0A1/8 e:plicar a ra@ao, aessencia e

criterios objetivos para sua imposicao e

ausencia de padroes e da subjetividade de



LA5K- 0239-<7-931/ >- >3032-+0A1/

< protecao de valores fundamentaispara a subsistencia do corpo social

< bens juridicos8 vida, saude,liberdade, propriedade

< intimidacao coletiva < prevencao geral < e:ercida mediante a

difusao do temor aos possiveis infratoresdo risco da sancao penal

< celebracao de compromissos eticosentre o 0stado e o individuo, na buscade respeito Gs normas



< condutas #umanas < desvalor do

resultado !lesividade do resultado* edesvalor da acao !reprovabilidade daacao em si mesma*

< comportamento consciente ou

negligente do autor < direito penal8 formacao de jul4o etico

dos cidadaos, delineando valoresessenciais para o convlvio do #omem

em sociedade



-.M02- >- >3032- +0A1/

< voluntariedade da conduta #umana< capacidade do #omem em querer

um final < ambito da normatividade juridico<

penal limitada Gs atividades finais#umanas



>0 >3032-

os #omens e imposicao de metas e deveres

justa e solidaria8 pela garantia do

pobre4a e da marginalidade8 pelareducao das

promocao do bem comum8 pelopreconceito de

outras formas de discriminacao8 pelo

das ideias8 pelo resgate de cidadania8pelo

>3032- +0A1/ 0 0721>- >0"-91239-

< proclamacao forma da igualdade entretodos

quanto G construcao de uma sociedadelivre,

desenvolvimento nacional8 pelaerradicacao da

desigualdades sociais e regionais8 pela

raca, cor, origem, se:o, idade e quaisquer

pluralismo politico e liberdade dee:pressao



+3A93+3-7 9-A7232L93-A137

< dignidade da pessoa #umana !art) (N), 333*

< legalidade

< insigniOcanciaP bagatela

< alteridade

< confianca

< adequacao social < intervencao minima

< proporcionalidade

< #umanidade

< necessidadeP idoneidade < ofensividade

< auto<responsabilidade

< responsabilidade pelo fato

< imputacao pessoal



>3032- +0A1/ 0 7-930>1>0

>ireito penal cumpre funcoes concretasdentro de e para uma sociedade queconcretamente se organi4ou dedeterminada maneira

< garantia de condicoes de vida dasociedade% finalidade de combater ocrime% preservacao dos interesses doindividuo ou corpo social

Q 9rime acontecido e registrado, cifra negra



uncao do direito penal8 estruturar e

garantir determinada ordem econ=micae social < funcao conservadora ou decontrole social

9ontrole social8 predisposicao de

taticas, estrategias e forcas para aconstrucao da #egemonia, para abusca de legitimacao ou paraassegurar o consenso% para asubmissao forcada daqueles que naose integrarem G ideologia dominante

< congruencia entre os fins do 0stado eos fins do direito penal



9-A2-/0 7-931/, 73720"1 +0A1/,>3032- +0A1/

>3032- +0A1/ >ireito penal8 conjunto de normas

juridicas que preveem os crimes e l#escominam sancoes, disciplinam a

incidencia e validade de tais normas, aestrutura geral do crime, e a

aplicacao e e:ecucao das sancoes cominadas

73720"1 +0A1/

< apresentado como igualitario, justo eprotetor da dignidade #umana

no entanto tem funcionamentoseletivo, repressivo e



2raco em comum entre condutas8previsao na lei penal, ameacadas

legalmente com pena, submetidas aprocesso de verificacao previo,institucionali4ado por funcionariospublicos, autores punidos ou nao)

< o delito nao e:iste sociologicamente < rotineira violacao de normas penais

pelos individuos < delitos levissimos <condenacoes por casos insignificantes

< delinquentes8 setores mais bai:os dapopulacao < processos de selecao depessoas e nao de condutas ou acoes)



< acoes imorais, indesejaveis,

conflitivas <solucao punitiva como uma dassolucoes

possiveis < resolucao de conflitos8 punitivo,

reparatIrio, terapeutico, conciliatIrio

< solucao punitiva8 efeito negativo <e:clusao das outras solucoes possiveis

< uso e:agerado do direito penal <ampliacao da criminali4acao

< delito como construcao destinada acumprir funcao sobre algumas pessoase nao realidade social individuali4avel



-"17 >0 9-A2-/0 7-931/

< resolucao de conflitos8estabili@acao da estrutura social ede poder

< controle social e:ercido sobre osmais distanciados do centro dopoder

< emaran#ado de controle social

< ambito do controle social8 instituicoessociais8 familia, escola, religiao, partidos,meios de massa, ciencia, ))) < meiosdifusos e encobertos, especificos e



ideologia, da ciencia, para a construcao de

econ=micas8 capitalistas, socialistas,

centrais,

comportamentos coletivos, nocao que vincula

objetiva

a

crencas

71.0 0 9-A2-/0 7-931/

< relacoes entre as formas de poder e o uso da

formas de controle social

< controle social decorrente das condicoes

perifericos,)))

< ideologia8 crenca adotada para o controle dos

conduta e que pode ou nao ter validade

< verdade parcial, decorrente do sistema de



>3032-7 HL"1A-7 0 9-A2-/07-931/

< (DRS < >L>H8 sistema internacional degarantias, limite positivado Gsideologias que regem o controle social eas nacoes, referencia

< instrumentos internacionaiscomplementares

< 9onvencao 1mericana de >ireitos Humanos,

+acto de 7an Mose de 9osta ica, de (DID) < impedimento de interpretacao de

direito penal positivo internocontraditIria



institucionali@ada em forma punitiva e com

lugar limitado, pois o campo do controle social

institucionali@ado < deteccao de suspeita de

normativa que cria lei que

institucionali@a o define os casos econdicoes para esta atuacao% dos jui@es

e funcionarios e da e:ecucao penal

73720"1 +0A1/

< parte do controle social que resulta

discurso punitivo

< dentro do sistema penal, o direito penal tem

que e:cede sua atuacao e grande < sistema penal8 controle social punitivo

delito G imposicao e e:ecucao penal%atividade

procedimento, a atuacao dosfuncionarios e

atividade do legislador, do publico, da



pretende responder a outra conduta, podendo

posto que o sistema pena, dada sua

na realidade, em que pese o discurso

juridico, o certas pessoas e nao contra

certas acoes)procedimentos contraconvencionais de controle

faculdades sancionatIrias policiais

arbitrarias,

< +LA35K-8 acao e efeito sancionatIrio

queser acoes que denotem qualidades

pessoais,

seletividade) >ireito penal do fato e doautor8

sistema penal se dirige quase semprecontra

< incluem<se no sistema penal os

de setores marginali@ados da populacao,

penas sem processo, e:ecucoes sem



702-07 >- 73720"1 +0A1/8 policial, judicial, e:ecutivo < segmentos estaveis,pertencentes a grupos #umanosestratificados

< inquerito como sinal de intervencao do

0:ecutivo%

< legisladores e publico8 policia com

maior poder seletivo, por atuar maisdiretamente sobre o processo defiltro do sistema

< publico8 capacidade de por emfuncionamento o sistema



>379L7-7 >- 73720"1 +0A1/

< pluralidade de ideologias emultiplicidade de discursos

< discurso juridico, judicial8 garantidor,baseado na retribuicao ou ressociali@acao < discurso policial8 morali@ante

< discurso penitenciario8 terapeutico

ou de tratamento



< compartimentali@acao do sistema penal <imputacao de fal#as < discursos e:ternos8

e:plicacoes ao publico e Gs autoridades < fim e funcao preventiva do sistema penal8

prevencaoespecial e geral < ressociali@acao do apenado eadvertencia G populacao sobre os riscos de imitar

odelinquente < sistema penal8 construcao de carreiras

criminais,etiquetamento !labelling*, prisioni@acao,

despersonali@acao, marginali@acao,seletividade,

estigma, vulnerabilidade, cifra negra < sistemas penais selecionam um grupo de

pessoas dos



LA51- 7-931/ >- 73720"1 +0A1/

< selecionar, de maneira mais oumenos arbitraria, pessoas dos setoressociais mais #umildes, criminali@ando<as, para indicar ao resto, os limites do

espaco social < sustentar a #egemonia de um setor

sobre outro

< desigualdade sustentada pelo controle

social e sua parte punitiva < funcao simbIlica8 sustentacao da

estrutura do poder social



930A931 +0A1/

< ciencia cultural e normativa < cultural8 indaga o dever ser < regras

de conduta que devem ser obedecidaspor todos no respeito aos mais

relevantes interesses sociais < normativa8 estudo da lei, da norma, do

direito positivo como dado fundamental



< direito penal positivo8 valorativo,finalista, sancionador

< valorativo8 tutela dos valores maisimportantes da sociedade e#ierarqui@acao < quanto mais grave ocrime, maior o desvalor e maior a

sancao < finalista8 protecao de bens e interesses

com mais eficiencia, com maior poderintimidativo

< sancionador8 reforca a tutela juridicade bens regidos pela legislacaoe:trapenal% e e:cepcionalmenteconstitutivo8 possuindo ilicito prIprio,



ros3c:o 0A939/or0>391 < direito penal como direito publico < direito penal objetivo8 conjunto de normas

que regulam a acao estatal, definindo os crimes

e cominando as respectivas sancoes%

< direito penal subjetivo8 0stado como ounico titular do direito de punir !juspuniendi*

< direito penal comum8 aplicaveis a

todas as pessoas < direito penal especial8 dirigido a

classes de individuos de acordo comsua qualidade especial e certos atos



93"3A-/-T31

< delito apresentado comoproblema social e comunitario

< infrator como objeto de estudo< passagem da etapa positivistapara a moderna8 insercao daanalise da conduta delitiva, docontrole social e da vitima%



vertentes da criminologia8

pelo mal, embora pudesse e devesse

respeitar

a

efeitos que regem o mundo natural e social <

patologia !determinismo biolIgico* ousociais

estatal para dar conta de um ser inferior, debil%

econ=micas%

< #omem delinquente8 visao operadapelas

< classica8 delinquente como pecador que

optou lei%

< positivismo8 crime decorrente de causas einfrator como prisioneiro de sua

prIpria

!determinismo social*% < correcionista8 necessidade de intervencao

< mar:ista8 crime decorrente dasestruturas



< LAc60s >1 93"3A-/-T31

< informar a sociedade e os poderespublicos sobre o deito, o delinquente, avitima e o controle social, reunindo umnucleo de con#ecimentos que permita

compreender cientificamente o problemacriminal, preveni<lo e intervir com eficaciae de modo positivo no #omemdelinquente)

< criminologia como saber cientificosobre o problema criminal



< criminologia nao e ciencia e:ata%

criminologia nao e banco de dados% < criminologia como ciencia pratica,

preocupada com problemas econflitos concretos, #istIricos,problemas sociais comprometidacom a busca de solucoes%

< objeto8 realidade social <observacao e transformacao%

< 9riminologia orientada asdemandas praticas%

< discussao sobre o controle do delito8

prevencao ra@oavel < custos sociais do



< criminologia como ciencia empirica, mascujas analises nao sao neutras para o

sistema social8 atitudes criminolIgicasoscilam entre a legitimacao do status quo!conservadorismo* a critica dosfundamentos da ordem social%

< criminologia positivista8 criminologialegitimadora da ordem social constituida,

semquestionar seus fundamentos a:iolIgicos,

asdefinicoes oficiais ou o prIpriofuncionamento

do sistema, apoio na suposta neutralidadedo



bases da ordem social, legitimidade,

e a reacao social ao delito%

nocividade da intervencao

possibilidade deampliar o necessidade%

penal%

ambitode

metas8 esclarecimento sobre o

impacto

real da

produ@ dadas as suas reais condicoes de

reinsercao%

< criminologia crltica8 questionamentodas

funcionamento do sistema e de suasinstancias,

< postulados da criminologia moderna8

comple:idade do mecanismo dissuatIrio e

intervencao% reserva da pena a casos deestrita

< intervencao reabilitadora dodelinquente <

pena sobre quem a cumpre, os efeitos que



93"3A-/-T31 0 +-/32391 93"3A1/ < estudo causal<e:plicativo do crime e dos criminosos :

< estudo dos processos de criacao de normaspenais e

normas sociais relacionadas ao comportamentodesviante% dos processos de infracao e desvio dasnormas% e da reacao social, formali@ada ou nao,

que asinfracoes e desvios ten#am provocado

< papel fundamental

criminologia positivista8 legitimacao da

ordem estabelecida criminologia crltica8 verificar o desempen#o

pratico dosistema penal, discussao do papel do sistema

penal em



+-/32391 93"3A1/ < principios e recomendacoes para a

reforma ou transformacao da legislacaocriminal e dos

Irgaos encarregados de sua aplicacao) +olitica de seguranca publica

!instituicao policial*% politicapenitenciaria !instituicao prisional*%

< relacionamento com a politica social



+->0 +LA323?-

93"3A1/341c:- +3"131 0

s09LA>131

< todas as sociedades contemporaneas

que institucionali@am ou formali@am opoder !estado* selecionam um redu@idonumero de pessoas que submetem a suacoacao com o fim de impor<l#es umapena

< criminali@acao8 selecao penali@ante,resultado da acao de agencias queformam o sistema penal



0tapas8

< criminali@acao primaria8 ato e efeito desancionar uma

lei penal material que incrimina ou permite apunicao

de certas pessoas < ato formal programatico <

agenciaspoliticas !parlamentos, e:ecutivos* 9riminali@acao primaria como declaracao

referente a condutas e atos

< criminali@acao secundaria8 acao punitivos

e:ercidasobre pessoas concretas, que acontece quandoagencias

policiais detectam uma pessoa que supoe terpraticado



< cifra oculta8 disparidade entre a

quantidadede conflitos criminali@ados que realmenteacontecem numa sociedade e aquela

parcelaque c#ega ao con#ecimento das agencias

dosistema < agencias de criminali@acao secundaria

com

limitada capacidade operacional <considera<se

natural que o sistema penal leve a cabo aselecao de criminali@acao secundaria



-30A21c:- 70/023?1 >1 93"3A1/341c:-709LA>131

< agencias de criminali@acao secundariaestao

incumbidas de decidir quem sao aspessoas

criminali@adas e, ao mesmo tempo, as

vitimaspotenciais protegidas < selecao se opera sobre os criminali@ados e

sobre os vitimi@ados

< poder das agencias policiais condicionada pelo

poder de outras agencias8 midia, politica, ))) < impunidade como regra e criminali@acao

secundaria como e:cecao

< no plano juridico, a selecao lesiona orinci io da isonomia !art) UN)*8 lei distin ue



70/023?3>1>0 0 ?L/A01.3/3>1>0

< atos grosseiros cometidos por pessoas sem

acessopositivo a midia acabam sendo divulgados como

osunidos delitos e tais pessoas como unicos

delinquentes < estereItipo coletivo8 fi:acao de imagem

publica do delinquente < componentes declasse, etnicos, etarios, de genero, esteticos

< estereItipo como principal criterioseletivo de criminali@acao secundaria

< uniformidade da populacao carceraria

< selecao criminali@ante secundaria conformeo

estereItipo condiciona o funcionamento das



< prisioni@acao < suposicao coletiva de que asprisoes

sao povoadas por autores de fatos graves :cometedores de delitos grosseiros cometidos por

finslucrativos < vulnerabilidade8 caracteristicas pessoais seenquadram no estereItipo criminal, sua

educacao sIpermite a reali@acao de acoes ilicitas toscas, e aetiquetagem !labelling* suscita a assuncao de

papel

< agencias selecionam aqueles que andam pelosespacos publicos com o figurino social dosdelinquentes, prestando<se a criminali@acao%

< conclusao publica de que a delinquencia serestringe aos segmentos subalternos da



< a pessoa que se enquadra noestereItipo nao precisa fa@er um esforco

muito grande para colocar<se em posicaode risco criminali@ante, enquanto o quenao se enquadra no estereItipo devefa@er esforco para colocar<se em situacaode risco

< seletividade mais acentuada emsociedades estratificadas, ou emsociedades marcadas por preconceitosraciais, desenvolvidos a partir de

fenImenos migratIrios) < seletividade como fenImeno

estrutural < criminali@acaocorrespondente apenas



709LA>131

casos selecionados pela policia

selecionadas pelo poder das agencias anteriores

discurso juridico, que coloca o legislador em primeiro

ao passo que o legislador abre um espaco para a

individualmente e:ercida)

cometidos por operadores das prIprias agencias do

que sofram por parte de outras agencias)

+->0 >17 1T0A9317 >0 93"3A1/341c:-

< especial destaque as agencias policiais < agencias judiciais limitam<se a resolver os poucos

< penitenciarias recol#em algumas pessoas entre as

< realidade do poder punitivo e inversa a

sustentada no lugar, seguido pelo jui@ e dando

pouco poder a policia

< a policia e:erce poder seletivo, o jui@ pode redu@i<lo,

selecao que nunca sabe contra quem sera

< sistema penal subterraneo8 conjunto dedelitos



70/0c:- ?323"341A20

< vitimi@acao como processo seletivo quecorresponde a mesma fonte e recon#ece umaetapa primaria

< selecao vitimi@ante secundaria decorrenteda vulnerabilidade ao delito < classes

subalternas sao as mais vulneraveis < seletividade da atuacao de seguranca

publica e privada

< risco vitimi@ante se distribui na ra@aoinversao do poder social das pessoas8

agencias outorgam maior seguranca a quemdetem maior poder

< vulnerabilidade a vitimi@acao8 classe, se:o,etaria, racial, )))



70/0c:- +-/39341A20 !Ailo .atista e 4aVaroni*

< polici@acao8 processo de selecao, treinamentoe condicionamento institucional ao qual sesubmetem os operadores das agencias policiais

< recrutamento nas mesmas camadas sociaiscom maior incidencia de selecao criminali@ante

e vitimi@ante < estereItipo policial tao carregado quanto o

criminal

< polici@acao como processo de assimilacaoinstitucional violador de direitos #umanos e

seletivoquanto a criminali@acao e vitimi@acao, que recaipreferentemente sobre #omens jovens de

camadaspopulares, vulneraveis a seletividade, pela



3"1T0" .0/391 0 LAc:- +-/32391

< criminali@ados, vitimi@ados e polici@ados

selecionados nos estratos sociais inferiores <e:ercicio

de poder estimula e reprodu@ antagonismosentre

pessoas dos estratos mais frageis !auto<

destruicao* < imagem belica do poder punitivo8 aumento dos

niveisde antagonismo nos estratos sociais inferiores,impedimento da coali@ao no interior desses

estratos,amento da distancia e incomunicabilidade entre osdiversos estratos sociais, potenciali@acao dos

medos

1337698201_aula 2 susp violencia e controle sociall.pptx

Documents