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EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA Nome: ____________________________________________Nº______ 6º ___ __/12/2011 Professoras Marcly e Giuliana Nota: ______________ (valor 2,0) Bimestre 1- Apresentar o dossiê com os materiais do 4º bimestre; 2- Refazer a avaliação bimestral; 3- Fazer os exercícios desta ficha; 4- Fazer a produção de texto. Sim, comer à noite engorda mais Há muitas pessoas que acreditam que comer à noite engorda mais do que comer durante o dia, e por isso defendem que só comamos antes de anoitecer. Eu acredito que essa seja a conduta ideal. Em primeiro lugar, há estudos que comprovam que comer à noite pode ter consequências diferentes (e piores). Numa experiência feita por cientistas de uma universidade dos EUA, Northwestern University, dois grupos de camundongos comeram a mesma quantidade de ração, um no horário normal e um no horário errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo, o segundo grupo estava 28% mais gordo do que o primeiro. Além disso, outra experiência, realizada na mesma universidade, constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do cérebro que controla o relógio biológico – e isso faz com que o indivíduo tenda a dormir e comer cada vez mais tarde. 1 Ciente Assinatura do Responsável

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EXERCCIOS DE RECUPERAO FINAL DE LNGUA PORTUGUESA

Nome: ____________________________________________N______ 6 ___

Ciente

Assinatura do Responsvel __/12/2011 Professoras Marcly e Giuliana Nota: ______________ (valor 2,0) 4 Bimestre

1- Apresentar o dossi com os materiais do 4 bimestre;2- Refazer a avaliao bimestral;

3- Fazer os exerccios desta ficha;4- Fazer a produo de texto.

Sim, comer noite engorda mais

H muitas pessoas que acreditam que comer noite engorda mais do que comer durante o dia, e por isso defendem que s comamos antes de anoitecer. Eu acredito que essa seja a conduta ideal.

Em primeiro lugar, h estudos que comprovam que comer noite pode ter consequncias diferentes (e piores). Numa experincia feita por cientistas de uma universidade dos EUA, Northwestern University, dois grupos de camundongos comeram a mesma quantidade de rao, um no horrio normal e um no horrio errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo, o segundo grupo estava 28% mais gordo do que o primeiro.

Alm disso, outra experincia, realizada na mesma universidade, constatou que uma dieta rica em gordura causa alteraes numa parte do crebro que controla o relgio biolgico e isso faz com que o indivduo tenda a dormir e comer cada vez mais tarde.

Concluindo, ningum sabe exatamente por que, mas os cientistas suspeitam que a absoro da energia contida nos alimentos seja influenciada pelo relgio biolgico do corpo. Por isso, sou a favor de mudarmos a hora de comer para, quem sabe, ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os humanos.

(Adaptado Revista Superinteressante, novembro de 2009, pgina 22.)

Compreenso e interpretao

1. Qual a ideia defendida no texto?

2. Quais so os argumentos que comprovam que comer noite engorda?

3. a) Para apresentar os argumentos, quais marcadores foram utilizados?

b) Proponha uma alternativa para esses marcadores, que os substituam sem prejuzo para a compreenso do texto.

4. Por que o autor, em sua concluso, mostra-se a favor de mudar a hora de comer?

5. Relacione o ttulo com o texto, explicando de que forma ele contribui para a compreenso da leitura do texto.

6. Identifique no primeiro pargrafo os substantivos a que se referem os pronomes destacados e escreva-os.

Isso - __________________________________________________________

Essa - __________________________________________________________

7. Qual(is) termo(s) foi(foram) retomado(s) pelo pronome demonstrativo ISSO no ltimo pargrafo? Transcreva-o(os): Isso - _________________________________________________________

8. Reescreva as frases abaixo, substituindo a palavra ou expresso destacada pelos pronomes LO, LA, LOS, LAS, NO, NA, NOS, NAS e faa as adaptaes necessrias: a) E por isso defendem a ideia de que s comamos noite.

b) Outra experincia constatou essa alterao.

c) necessrio conter a epidemia de obesidade.

9. Transcreva do texto palavras de acordo com a regra de acentuao: a) acentua-se oxtona terminada em EM: ______________________________

b) acentua-se toda proparoxtona: ____________________________________

c) no se acentua oxtona terminada em R: ____________________________d) acentua-se monosslaba tnica terminada em A: ______________________ 10. No segundo pargrafo, aparece numeral.

Identifique-o, escreva-o por extenso e explique sua funo no texto.

11. O autor finaliza o texto com: Por isso, sou a favor de mudarmos a hora de comer para, quem sabe, ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os humanos. Explique a funo do pronome quem no trecho. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________12. Leia a tirinha de Calvin:

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/coletaneas/calvin-seus-amigos-428892.shtml

a) Explique o humor da tira. (0,5)

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AVALIAO BIMESTRAL DE LNGUA PORTUGUESA

Nome: __________________________________________N_______ 6 ano ___

Ciente

Assinatura do Responsvel22/11/2011 Professoras Marcly Castro e Giuliana Pistori

Nota: ______________ (valor 10,0) 4 Bimestre

Neste bimestre, estudamos textos de opinio e texto instrucional. Fizemos a leitura do livro TUDO DEPENDE DE COMO VOC V AS COISAS. Ampliamos nosso trabalho com pronomes e suas funes no texto. Tambm aprendemos regras de acentuao. Agora, verificaremos seus conhecimentos a respeito dos assuntos tratados em aula.

Instrues:

Leia com ateno o texto para responder s questes.

Releia os enunciados para conferir se respondeu a tudo que foi perguntado.

D respostas completas e bem elaboradas.

Lembre-se de pontuar as respostas!

Use caneta de tinta azul ou preta para responder e procure no rasurar.

Releia a prova antes de entreg-la e verifique a ortografia das palavras.

Haver desconto de 0,1 para cada erro de ortografia ou acentuao.

Boa avaliao!

O texto de opinio (argumentativo) que voc vai ler foi escrito por Andr Trigueiro. Em sua atuao na mdia e na poltica, ele costuma debater questes polmicas relacionadas s questes ambientais.

Observe as opinies defendidas por ele neste texto, adaptado.

A farra dos sacos plsticos

O Brasil definitivamente o paraso dos sacos plsticos. Todos os supermercados, farmcias e boa parte do comrcio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. No importa o tamanho do produto que se tenha mo, aguarde a sua vez porque ele ser embalado num saquinho plstico. O pior que isso j foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plstico. Nossa dependncia tamanha, que quando ele no est disponvel, costumamos reagir com reclamaes indignadas. Eu no concordo com essa dependncia.

Quem recusa a embalagem de plstico considerado, no mnimo, extico. Outro dia fui comprar lminas de barbear numa farmcia e me deparei com uma situao curiosa. A caixinha com as lminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automtico, a funcionria registrou a compra e enfiou rapidamente a msera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelas razes que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.

Em primeiro lugar, a plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o ingls Alexander Parkes inventou o primeiro plstico em 1862. O novo material sinttico reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilizao moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plsticos na natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes propores. Feitos de resinas sintticas originadas do petrleo, esses sacos no so biodegradveis e levam sculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos so feitos de cadeias moleculares inquebrveis, e impossvel definir com preciso quanto tempo levam para desaparecer no meio natural. No caso especfico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matria-prima o plstico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil so produzidas 210 mil toneladas anuais de plstico filme, que j representam 9,7% de todo o lixo do pas. Abandonados em vazadouros, esses sacos plsticos impedem a passagem da gua retardando a decomposio dos materiais biodegradveis e dificultam a compactao dos detritos.

Em segundo lugar, essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil j justificou mudanas importantes na legislao e na cultura de vrios pases europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar sacolamania. Quem no anda com sua prpria sacola a tiracolo para levar as compras obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plsticos. O preo salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.

A guerra contra os sacos plsticos ganhou fora em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos aps o uso. E o que fizeram os empresrios? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Alm de antiecolgico, ficou bem mais caro usar sacos plsticos na Alemanha.

Em terceiro lugar, na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plstico. A criao da taxa fez multiplicar o nmero de irlandeses indo s compras com suas prprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Gr-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a ateno dos consumidores com uma campanha original e ecolgica: todas as lojas da rede tero seus produtos embalados em sacos plsticos 100% biodegradveis. At dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede sero feitos de um material que, segundo testes em laboratrio, se decompe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso no houver contato com a gua, o plstico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para micro-organismos encontrados na natureza.

Alm disso, no h desculpas para ns brasileiros no estarmos igualmente preocupados com a multiplicao indiscriminada de sacos plsticos na natureza. O pas que sediou a Rio-92 (Conferncia Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislaes ambientais mais avanadas do planeta, ainda no acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plsticos em particular.

A nica iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatria e catica foi rechaada pelo Congresso na legislatura passada. O ento deputado Emerson Kapaz foi o relator da comisso criada para elaborar a "Poltica Nacional de Resduos Slidos". Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a destinao inteligente dos resduos, a reduo do volume de lixo no Brasil, e definia regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relao aos resduos que descartam na natureza, assumindo o nus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida.

O projeto elaborado pela comisso no chegou a ser votado. No se sabe quando ser. Sabe-se apenas que no est na pauta do Congresso. Omisso grave dos nossos parlamentares que no pode ser atribuda ao mero esquecimento. H um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indstria e do comrcio.

Para finalizar, preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausncia de uma legislao especfica para a gesto dos resduos slidos. H muitos interesses em jogo. Qual o seu?

(Andr Trigueiro. A farra dos sacos plsticos. Disponvel em http://www.consciencia.net. Acesso em 14/11/11.)1) O texto trata do consumo de embalagens plsticas. Transcreva do primeiro pargrafo uma frase que apresente o assunto. (0,5)

2) Qual a opinio apresentada pelo texto a respeito do assunto? (0,5)

3) Releia:

O pior que isso j foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plstico.

a) De acordo com o texto, possvel responsabilizar apenas um grupo pelo consumo exagerado de embalagens plsticas? Explique. (1,0)

b) A que se refere o pronome ISSO? (1,0)

4) Por que a pessoa que recusa a embalagem considerada extica? (0,5)

5) O texto apresenta algumas solues para evitar o consumo exagerado das embalagens plsticas. Quais so elas? (1,0)

6) O texto apresenta diversos dados numricos ao leitor.

a) Quais so esses dados? (0,5)

b) Qual a importncia desses dados para o texto? (0,5)

7) Transcreva um argumento que confirme a opinio defendida pelo autor de que o uso indiscriminado de plstico nocivo. (0,5)

8) No trecho: ...esses saquinhos so feitos de cadeias moleculares inquebrveis..., a presena do pronome demonstrativo provoca um efeito de sentido. Explique-o. (0,5)

9) H diferencas de sentido no emprego do indefinido TODO e de TODO O. Justifique o uso do pronome indefinido TODO O no trecho: No Brasil so produzidas 210 mil toneladas anuais de plstico filme, que j representam 9,7% de todo o lixo do pas. (0,5)

10) Com relao acentuao grfica, por que acentuarmos as palavras biodegradveis, resduos, funcionrios, laboratrio, conferncia? (0,5)

11) A locuo adjetiva que aparece no trecho: Outro dia fui comprar lminas de barbear numa farmcia e me deparei com uma situao curiosa., serve para especificar o substantivo. Qual substantivo esse? _____________ (0,5)

Qual a locuo adjetiva? ______________________________________ (0,5)

12) Leia a tirinha da Mafalda, que aparece disponvel em: http://porniuma.blogspot.com/2010_03_21_archive.html Observe a fala do personagem Miguelito no final dos quadrinhos. Tanto Miguelito quanto Milo (no incio do livro TUDO DEPENDE DE COMO VOC V AS COISAS), apresentam uma caracterstica em comum. Qual essa caracterstica? Justifique. (0,75)

13) Durante o percurso de sua viagem, Milo encontra personagens e situaes exageradas com personagens desagradveis e cidades improvveis. Ao concluir a leitura, o leitor descobre por que essas situaes aconteceram. Baseando-se no livro, responda: por que essas situaes existiram? (0,75)

PRODUO de TEXTO - RECUPERAO FINAL TEXTO de OPINIO

Nome: ______________________________________________ N____ 6__

Ciente

Assinatura do Responsvel

__/12/2011 Professora:_______________

4 Bimestre Nota: ______________ (10,0)

Neste bimestre, trabalhamos com textos de opinio.

Para redigir um texto de opinio, preciso:

1 - posicionar-se a favor ou contra a prtica considerada;

2 - selecionar os argumentos de acordo com seu ponto de vista sobre o assunto tratado;

3 - desenvolver os argumentos: explicar os motivos para voc concordar ou discordar;

4 - apresentar cada argumento em pargrafos e sequncia lgica, para isso, utilize os recursos lingusticos: em primeiro lugar, alm disso, outro aspecto, em sntese, na minha opinio;

5 - finalizar suas ideias apresentando uma concluso que expresse sua opinio;

6 - dar um ttulo ao texto e fazer a releitura antes de entreg-lo.

Instrues:

- Siga as orientaes e o tema proposto;

- Capriche na letra e na apresentao, ou seja, na organizao de seu texto;- Faa rascunho e depois passe a limpo: corrija os erros ortogrficos, os erros de acentuao e observe a pontuao;

- Esteja atento ao seu objetivo; consulte o dicionrio e a gramtica sempre que julgar necessrio. Proposta:

Milo encontra as princesas Rima e Razo e eles tm uma importante conversa.

Releia o 3 pargrafo da pgina 232 do livro TUDO DEPENDE DE COMO VOC V AS COISAS at a pgina 235.

A partir dos ensinamentos e concluses que os trs compartilharam, elabore um texto de opinio sobre a importncia das escolhas que fazemos.

Organize suas ideias antes de comear a escrever.

Faa o rascunho nas linhas abaixo. No se esquea do ttulo.

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