Este texto destina-se exclusivamente a fins acadêmicos.

Todos os autores são devidamente referenciados bibliograficamente. www.observatoriogeo.ggf.br

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Fonte da pesquisa e dos mapas: AZEVEDO, Guiomar Goulart de. Geografia 2: a organização do espaço e as regiões brasileiras. São Paulo: Moderna, 1996.

Durante muito tempo pensou-se que a maior parte da Amazônia era constituída por planície. Na

realidade, a planície ocupa uma pequena área em relação às demais formas de relevo, restringindo-se ao curso do Rio Amazonas e parte de seus afluentes.

O relevo amazônico é variado. Além da planície, há plananltos de baixa altitude, depressões, planaltos mais elevados, chapadas e serras.

O relevo está ligado à presença da grande Bacia Sedimentar do Amazonas e de dois blocos de rochas antigas do Complexo Cristalino (Escudo das Guianas e Escudo Brasileiro) dispostos ao norte e ao sul dessa bacia.

observatório doc

regiões geoeconômicas

brasileiras

doc 2 4 AMAZÔNIA: Estrutura Geológica e Unidades do Relevo

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O RELEVO nas áreas de Rochas CRISTALINAS

Estrutura Geológica: � Rochas SEDIMENTARES recentes (quaternário)

� Rochas SEDIMENTARES recentes (terciário e/ou quaternário)

� Rochas SEDIMENTARES antigas (Paleozóico e Mesozóico)

�Terrenos antigos formados por rochas MAGMÁTICAS intrusivas (CRISTALINAS) do Pré-Cambriano

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Terrenos antigos do Pré-Cambriano (gnaisses, granitos) limitam a Bacia Sedimentardo Amazonas ao norte e ao sul. Recobertos em alguns trechos por rochas SEDIMENTARES antigas e recentes, esses terrenos pertencem ao Escudo Guiano e ao Excudo Brasileiro. � Depressão Norte-Amazônica

- Ao norte, do Amazonas ao Amapá, estendem-se vastas áreas rebaixadas ou depressões (200m a 300m). Essas áreas deprimida, interrompidas por relevos residuais ou planaltos, incluem-se na unidade de relevo denominada Depressão Norte-Amazônica.

- Correspondem ao que se acostumava designar como Planalto das Guianas. - Ao norte de Roraima, estão as maiores altitudes da região, como o Pico da Neblina (3.014m) - o mais alto do Brasil –

e o Monte Roraima (2.875m). - Estão situadas as Serras Imeri, Parima e Pacaraima.

� Depressão Sul-Amazônica

- Ao sul, de Rondônia ao Pará, prolongando-se por Mato Grosso, Tocantins e Goiás, encontra-se a Depressão Sul-Amazônica.

- Sobre essa área deprimida há relevos residuais (planaltos, serras e chapadas). - No Planalto dos Parecis, destacam-se a vasta Chapada dos Parecis, a Serra do Cachimbo e a Chapada do

Cachimbo. � Depressão do Araguaia-Tocantins

- Essa área constitui o que se denominava de Planalto Central. O RELEVO nas áreas de Rochas SEDIMENTARES

� Bacia Sedimentar do Amazonas

- Constituída por uma sucessão de rochas sedimentares antigas e recentes, empilhadas umas sobre as outras - Essas rochas depositaram-se em uma área deprimida outrora ocupada pelas águas. - Na realidade, não se trata de uma única bacia, mas de quatro bacias, separadas umas das outras por rochas de

embasamento cristalino. - Mais larga a oeste, a bacia sedimentar prolonga-se das fronteiras ocidentais até a Ilha de Marajó.

1a Planície Amazônica

- Ocupa a área SEDIMENTAR mais recente. - Superfície aplainada, de altitudes inferiores a 200 metros. - Ao longo do Rio Amazonas e de seus afluentes, a planície é conhecida como várzea ou planície de inundação �

formada por terrenos quaternários e está sujeita às cheias dos rios.

1b Baixos Planaltos - A partir da várzea, as altitudes aumentam nos Baixos Planaltos, também conhecidos como terra firme � área não

atingida pelas enchentes. - Aparecem ao norte e ao sul da planície e ocupam a maior parte da área SEDIMENTAR. - Constituídos por sedimentos terciários e quaternários. - Apresentam um relevo de formas suaves. - Solos arenosos e pobres.

� Baixadas Inundáveis e Planícies Litorâneas

- O elemento que mais se destaca no relevo é o golfão amazônico ou marajoara, no estuário do Rio Amazonas. Trata-se de uma área de acumulação fluvio-marinha, onde aparecemnumerosas ilhas (as maiores são as ilhas de M, Caviana e Mexiana) e um emaranhado de canais e pequenos cursos d´água.