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12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES REGIMENTO INTERNO DO 12º CNTTR ESTATUTO DA CONTAG

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12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES

RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES

REGIMENTO INTERNO DO 12º CNTTRESTATUTO DA CONTAG

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DIRETORIA EXECUTIVA DA CONTAGGESTÃO 2013 - 2017

Alberto Ercílio BrochPresidente

Willian Clementino da Silva MatiasVice-presidente e secretário de Relações Internacionais

Dorenice Flor da CruzSecretária Geral

Aristides Veras dos SantosSecretário de Finanças e Administração

Zenildo Pereira XavierSecretário de Política Agrária

David Wylkerson Rodrigues de SouzaSecretário de Política Agrícola

Elias D’Angelo BorgesSecretário de Assalariados e Assalariadas Rurais

Antoninho RovarisSecretário de Meio Ambiente

José Wilson Sousa GonçalvesSecretário de Políticas Sociais

Juraci Moreira SoutoSecretário de Formação e Organização Sindical

Alessandra da Costa LunasSecretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais

Maria José Morais da CostaSecretária de Jovens Trabalhadores(as) Rurais

Maria Lucia Santos de MouraSecretária de Trabalhadores(as) Rurais da Terceira Idade

ELABORAÇÃO: CONTAGCOORDENAÇÃO: Diretoria da CONTAG

REVISÃO DE TEXTO: Assessoria da CONTAGDIAGRAMAÇÃO: Fabrício Martins

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SUMÁRIOREGIMENTO INTERNO DO 12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES – 12º CNTTR ................................ 05

CAPÍTULO I - DO 12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES .......................................................... 06

CAPÍTULO II - DA CONVOCAÇÃO ............................................................................. 07

CAPÍTULO III - DOS DELEGADOS E DELEGADAS ........................................................ 07

CAPÍTULO IV - DA PARIDADE DE GÊNERO E DA COTA DE PARTICIPAÇÃO DE JOVENS TRABALHADORES RURAIS .......................................................................... 09

CAPÍTULO V - DAS PLENÁRIAS ESTADUAIS, REGIONAIS, MICRORREGIONAIS E DE POLOS .. 10

CAPÍTULO VI - DA INSCRIÇÃO DE PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO DOCUMENTO BASE DO 12º CNTTR .............................................................................................. 12

CAPÍTULO VII - DAS INSCRIÇÕES DOS DELEGADOS, DELEGADAS, ASSESSORES E ASSESSORAS ........................................................................................................ 12

CAPÍTULO VIII - DOS OBSERVADORES E OBSERVADORAS .......................................... 16

CAPÍTULO IX - DO SISTEMA DE INSCRIÇÕES ............................................................ 16

CAPÍTULO X - DA IMPUGNAÇÃO DE DELEGADOS E DELEGADAS ................................... 17

CAPÍTULO XI - DO CREDENCIAMENTO ...................................................................... 17

CAPÍTULO XII - DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS.......................................................... 18

CAPÍTULO XIII - DA COMISSÃO COORDENADORA ...................................................... 18

CAPÍTULO XIV - DA COMISSÃO ELEITORAL ............................................................... 20

CAPÍTULO XV - DO REGISTRO DE CHAPAS ................................................................ 21

CAPÍTULO XVI - DAS MESAS COLETORAS ................................................................. 23

CAPÍTULO XVII - DA VOTAÇÃO ................................................................................ 24

CAPÍTULO XVIII - DA APURAÇÃO ............................................................................. 25

CAPÍTULO XIX - DO FUNCIONAMENTO DO 12º CNTTR ................................................ 25

SEÇÃO I - DA PLENÁRIA ......................................................................................... 26

SEÇÃO II - DAS COMISSÕES TEMÁTICAS .................................................................. 27

CAPÍTULO XX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................... 28

ANEXO I - FÓRMULA MATEMÁTICA PARA O CÁLCULO DA COTA DE PARTICIPAÇÃO .......... 29

ANEXO II - FICHA DE QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATO(A) À DIRETORIA E CONSELHO FISCAL E SUPLENTES DA CONTAG ........................................................................... 30

ESTATUTO SOCIAL DA CONTAG ............................................................................... 31

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REGIMENTO INTERNO DO 12º CONGRESSO NACIONAL

DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E

AGRICULTORASFAMILIARES

Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo da CONTAG em 28 de julho de 2016

13 a 17 de março de 2017Brasília - DF

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CAPÍTULO IDO 12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS

AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES

Art. 1º - O 12º CONGRESSO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES - 12º CNTTR, con-vocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG, com base no art. 2º, inciso VII, do Estatuto da CONTAG, será realizado nos dias 13, 14, 15, 16 e 17 de março de 2017, com as seguintes atribuições:

I . analisar a situação política, social e econômica do País;

II . analisar a situação política, social e econômica internacional;

III . analisar a situação política, social e econômica da categoria trabalhado-ra rural agricultora familiar;

IV . avaliar o desempenho e a ação política do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR;

V . definir diretrizes de atuação unitária do MSTTR em todas as áreas de in-teresse da categoria trabalhadora rural agricultora familiar, em especial:

a) fortalecer a organização dos trabalhadores rurais agricultores e agri-cultoras familiares;

b) assegurar o acesso dos trabalhadores rurais à terra;

c) melhorar as condições de vida e trabalho da categoria profissional trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares;

d) assegurar o pleno exercício da atividade rural.

VI . avaliar e atualizar as diretrizes, o conteúdo e as ações e mecanismos de implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – PADRSS;

VII . avaliar e encaminhar o processo de dissociação sindical das entidades do MSTTR;

VIII . eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal da CONTAG, para o quadriênio 2017/2021;

IX . alterar, por maioria simples, o Estatuto Social da CONTAG.

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CAPÍTULO IIDA CONVOCAÇÃO

Art. 2º - A CONTAG remeterá, sob registro postal, até o dia 26 de agosto de 2016, correspondência a todas as Federações filiadas e a todos os Sindicatos filiados, no gozo ou não de seus direitos sindicais, comunicando:

I . data e local de realização do 12º CNTTR e sua duração;

II . proposta de ordem da pauta, temário e programação;

III . prazos e procedimentos para inscrição de delegados, delegadas e suplentes;

IV . prazos e procedimentos para registro de candidatura à Diretoria e Conselho Fiscal da CONTAG, gestão 2017/2021;

V . data, horário de inicio e encerramento da votação para eleição da Diretoria, Conselho Fiscal da CONTAG e seus respectivos suplentes, gestão 2017/2021.

Parágrafo único – Até o dia 16 de setembro de 2016, a CONTAG enviará a to-das as entidades (Federações e Sindicatos) o Documento Base, que norteará as discussões e deliberações do 12º CNTTR.

Art. 3º – Até o dia 18 de agosto de 2016, as Federações encaminharão à CONTAG, para o e-mail [email protected], a lista de seus sindicatos filiados, no gozo ou não de seus direitos, com os respectivos endereços, para envio da convocação.

CAPÍTULO IIIDOS DELEGADOS E DELEGADAS

Art. 4º - São delegados e delegadas participantes do 12º CNTTR, com direito a voz e a voto:

I . a Diretoria da CONTAG;

II . a Diretoria Efetiva das Federações filiadas;

III . um delegado ou delegada por Sindicato filiado, eleito(a) em Plenária Estadual ou Regional, convocada pela respectiva Federação.

Parágrafo Único- Para efeito desse Regimento deve ser assegurada uma repre-sentação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da Terceira Idade e aposen-tados e aposentadas rurais eleita em Plenária Estadual ou Plenárias Regionais, Microrregionais e, ou de Polos, integrando a delegação de base eleita pela mes-ma plenária.

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Art. 5º - Junto com cada delegado ou delegada titular, poderá ser eleito (a) o(a) respectivo (a) suplente.

Parágrafo único – No caso dos delegados previstos no inciso III do art. 4º do presente Regimento, o delegado ou delegada efetivo e o seu respectivo suplente serão, preferencialmente, filiados ao mesmo Sindicato.

Art. 6º - Cada delegado ou delegada terá direito apenas a 1(um) voto, vedada qualquer forma de acumulação ou representação.

Art. 7º - Só poderão indicar delegados e delegadas os Sindicatos filiados à Federação até o dia 15 de agosto de 2016 e em pleno gozo dos seus direitos sindicais.

§1º – O Sindicato será considerado em gozo de seus direitos junto a federação e a CONTAG, se estiver em dia com suas obrigações sindicais e com a contribuição de 1% (um por cento) sobre a arrecadação das mensalidades feita diretamente por ele, repassada à CONTAG pelas federações.

§2º - O prazo para o sindicato ficar em dia com as suas obrigações é o pri-meiro dia de realização da Plenária Estadual, Regional, Microrregional e, ou de Polo de que for participar, considerando os prazos estabelecido pelo Estatuto da Federação a que for filiado.

§3º - Para efeito da contribuição de 1% (um por cento) devida à CONTAG, será considerado o período iniciado em Janeiro de 2011.

Art. 8º - Só poderão inscrever delegados e delegadas as Federações em pleno gozo dos seus direitos sindicais junto à CONTAG.

Parágrafo Único – Serão consideradas no gozo de suas obrigações sindicais, as Federações que:

I . estejam em dia com o recolhimento à CONTAG dos valores referentes às contribuições: social, confederativa e sindical arrecadadas da cate-goria em sua base territorial;

II . tenham repassado a contribuição de 1% (um por cento) sobre as mensalidades sociais recolhidas diretamente pelos Sindicatos, para a CONTAG;

III . tenha apresentado a prestação anual de contas, referente ao exercício de 2015, após a sua aprovação pelo Conselho Deliberativo da Federação, no prazo previsto no Estatuto da CONTAG.

Parágrafo Único - As Federações devem estar em dia com suas obrigações até a data de inscrição dos delegados e delegadas de seu Estado ou do Distrito Federal, de acordo com o estatuto da CONTAG.

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CAPÍTULO IVDA PARIDADE DE GÊNERO E DA COTA DE PARTICIPAÇÃO DE JOVENS

TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS

Art. 9º – Todas as listas de delegados e delegadas (de base, da diretoria das Federações e da diretoria da CONTAG), tomadas separadamente, observarão, obrigatoriamente, a paridade de gênero em sua formação.

Art. 10 – Para efeito deste regimento, considera-se paridade de gênero a igual-dade numérica entre homens e mulheres na composição das listas.

Art. 11 - A delegação da Diretoria da CONTAG respeitará obrigatoriamente a paridade, podendo, para tanto, complementar a sua delegação mediante a ins-crição de mulheres suplentes da Diretoria, na ordem geral da suplência.

Parágrafo único – Para assegurar a paridade na sua delegação, a Federação poderá substituir diretores e diretoras por mulheres ou homens suplentes da Diretoria, na ordem geral da suplência, desde que não seja ultrapassado o nú-mero de sua Diretoria Efetiva; que quando for ímpar deverá se acrescido mais um(a) delegado(a).

Art. 12 – Cada delegado e delegada terá como suplente, obrigatoriamente, pes-soa do mesmo gênero.

Art. 13 - Todas as listas de delegados e delegadas (de base, da diretoria das Federações e da diretoria da CONTAG), tomadas separadamente, respeitarão obrigatoriamente a participação de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores ou trabalhadoras rurais.

§1º – Define-se por jovem o trabalhador e a trabalhadora rural com idade entre 16 (dezesseis) e 32 (trinta e dois) anos.

§2º – Para efeito da apuração da participação de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais nas listas de delegados e delegadas, será considerada a idade do delegado ou delegada na data, alternativamente:

a) de inscrição da chapa para concorrer à eleição à Diretoria ou Conselho Fiscal da entidade em que seja diretor(a);

b) de sua posse na Diretoria da CONTAG, FETAG ou STTR;

c) de realização da Plenária em que seja eleito (a), no caso de não ocupar cargo em qualquer entidade sindical.

§3º - Cada delegado(a) representante dos jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais terá como suplente, obrigatoriamente, um(a) jovem.

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Art. 14 – Na composição de sua delegação de base, as Federações deverão observar a participação de delegados e delegadas da terceira idade, consideran-do-se como tal, para efeito desse Regimento, os trabalhadores e trabalhadoras rurais com 55 (cinquenta e cinco) anos ou mais de idade.

Art. 15 – Na composição da cota de jovens e na representação da Terceira Idade, as Federações deverão, sempre que possível, aplicar a paridade de gênero.

Art. 16 – Caso a Federação tenha um número ímpar de Sindicatos aptos a esco-lherem delegados e delegadas participando de sua plenária estadual ou na soma geral de todas as plenárias regionais, para assegurar a paridade serão adotados os seguintes procedimentos:

I – No caso da plenária estadual, será eleito(a) mais um delegado ou delegada que assegure o cumprimento da paridade;

II – No caos de plenárias regionais, será eleito(a) um delegado ou delegada a mais, na última plenária realizada, que assegure a paridade no conjunto da de-legação do estado.

Art. 17 – Não poderão eleger delegados e delegadas as entidades (CONTAG, Federação, Sindicato) que não cumpram com a cota de, no mínimo, 30% (trinta por cento) de mulheres em sua diretoria.

§1º - O controle do cumprimento da cota de, no mínimo, 30% (trinta por cento) de mulheres por parte das Federações será exercido pela CONTAG.

§2º - O controle do cumprimento da cota de, no mínimo, 30% (trinta por cento) de mulheres por parte dos Sindicatos será exercido pelas respectivas Federações, mediante a apresentação, pelo Sindicato, de sua ata de posse.

§3º - Caso algum delegado(a) eleito(a) seja impugnado(a) em virtude do pre-visto neste artigo, poderá participar do 12º CNTTR como observador(a), desde que pague a taxa de inscrição.

CAPÍTULO VDAS PLENÁRIAS ESTADUAIS, REGIONAIS,

MICRORREGIONAIS E DE POLOS

Art. 18 - As Federações filiadas convocarão e realizarão uma Plenária Estadual ou Plenárias Regionais, Microrregionais e/ou de Polos para a discussão do docu-mento base do 12º CNTTR e para a retirada de delegados e delegadas, com du-ração mínima de 2 (dois) dias, com, no mínimo, 4 (quatro) turnos de atividade.

Parágrafo Único – Durante a realização da Plenária, deverá ser seguida a pro-gramação e a metodologia de debate propostas pela CONTAG.

Art. 19 - A convocação da Plenária Estadual ou das Plenárias Regionais, Microrregionais e, ou de Polos se fará por Edital, do qual constará, obrigatoriamente:

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I . data e local de realização da Plenária;

II . programação da Plenária;

III . critérios para a escolha de representantes dos Sindicatos filiados para participar da Plenária;

IV . prazos e critérios para a inscrição de representantes dos Sindi-catos filiados.

Parágrafo único - A divulgação do edital de convocação da Plenária poderá ser feita por publicação em jornal de circulação estadual ou por correspondência, sob registro postal, a todos os Sindicatos filiados, no gozo ou não de seus direi-tos sindicais, no mínimo 30 (trinta) dias e no máximo 60 (sessenta) dias antes da realização da Plenária.

Art. 20 - As Federações deverão encaminhar para a CONTAG, até o dia 23 de setembro de 2016, para o e-mail [email protected], correspondên-cia discriminando:

a) data e local de realização da Plenária Estadual ou de cada Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos.

b) os nomes dos Sindicatos a ela filiados, no gozo ou não de seus direitos sindicais, que serão convocados a participar da Plenária Estadual ou de cada Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos.

Art. 21 - A Plenária Estadual ou Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos de-verão ser realizadas no período de 01 de outubro de 2016 a 15 de janeiro de 2017.

Art. 22 - A não realização da Plenária Estadual ou de todas as Plenárias Regionais, Microrregionais e, ou de Polos necessárias para possibilitar a participação de to-dos os Sindicatos filiados, implicará na não inscrição no 12º CNTTR dos delega-dos e delegadas representantes da Diretoria da Federação previstos no inciso II, art. 4º deste Regimento.

Art. 23 - São critérios mínimos para a escolha dos representantes do Sindicato que participarão da Plenária Estadual ou da Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos:

a) escolha em Assembleia Geral do Sindicato convocada com esta finalidade;

b) mínimo de 4 (quatro) representantes por Sindicato; e

c) participação paritária de gênero entre os(as) representantes eleitos(as) de, e de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores(as) e, sempre que possível, de trabalhadores e trabalhadoras rurais da Terceira Idade ou aposentados(as) rurais .

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Art. 24 - Só poderá ser eleito(a) como delegado ou delegada, efetivo ou suplen-te, o agricultor ou agricultora familiar representante do Sindicato presente na Plenária Estadual ou Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos.

Art. 25 - Não será inscrita para participar do 12º CNTTR a lista de delegados e de-legadas efetivos eleitos em Plenária Estadual ou Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos que não respeite a paridade de gênero; a participação de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens e uma representação de trabalhadores e trabalha-doras rurais da Terceira idade ou aposentados(as) e aposentadas rurais.

CAPÍTULO VIDA INSCRIÇÃO DE PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DO

DOCUMENTO BASE DO 12º CNTTR

Art. 26 - Na Plenária Estadual ou Regional, Microrregional e, ou de Polos será debatido o documento base do 12º CNTTR, somente podendo ser inscritas para debate no Congresso as propostas aditivas, supressivas, de alteração do texto ou de inclusão de novo item aprovadas pela Plenária.

Art. 27 – As propostas de alteração do documento base do 12º CNTTR deverão ser inscritas até o dia 31 de janeiro de 2017 no sistema disponibilizado para este fim no site da CONTAG (http://www.contag.org.br).

§ único – As propostas que não forem inscritas no sistema do 12º CNTTR, no site da CONTAG, até o dia 31 de janeiro de 2017 não serão apreciadas nas dis-cussões do 12º CNTTR.

CAPÍTULO VIIDAS INSCRIÇÕES DOS DELEGADOS, DELEGADAS,

ASSESSORES E ASSESSORAS

Art. 28 - As inscrições dos delegados, delegadas e de seus respectivos suplen-tes serão promovidas pelas Federações, junto ao sistema disponibilizado pela CONTAG em seu site, de 01 de dezembro de 2016 a 23 de janeiro de 2017.

§1º – No ato da inscrição do delegado ou delegada será indicada, obrigatoria-mente, a Comissão Temática em que o(a) mesmo(a) será inscrito.

§2º - A Federação deverá cuidar para que tenha delegados e delegadas inscritos em todas as Comissões Temáticas, cuidando ainda, do equilíbrio na distribuição dos seus delegados pelas Comissões.

Art. 29 – A CONTAG e as Federações farão a inscrição de seus delega-dos e delegadas no sistema próprio disponibilizado pela CONTAG em seu site (www.contag.org.br), preenchendo todas as informações ali requeridas, bem como toda a documentação prevista no art. 31 deste regimento relativa aos mesmos.

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Art. 30 - No ato de inscrição a CONTAG e a Federação apresentará lista assinada pelo(a) seu Presidente e seu Secretário(a) Geral ou Diretor(a) equivalente ao cargo, contendo o nome completo, o sexo, a data de nascimento, CPF, a enti-dade representada de cada delegado e delegada pré-inscrito (a) e a Comissão Temática em que o mesmo será inscrito.

Art. 31 – No ato da inscrição do(as) delegado(a) deverão ser adicionadas ao sistema as cópias digitalizadas, dos seguintes documentos:

I . para os delegados e delegadas representantes da Diretoria da CONTAG:

a) estatuto social da CONTAG;

b) ata de posse da Diretoria;

c) cópia da carteira social sindical;

d) comprovante de estar o delegado ou delegada no gozo de seus di-reitos sindicais;

e) Número de filiação ao sindicato;

f) Número do CPF;

g) Comprovante do pagamento da contribuição sindical.

II . para os delegados e delegadas representantes da Diretoria Efetiva das Federações:

a) estatuto social da Federação;

b) ata de posse da Diretoria;

c) cópia da carteira social sindical;

d) comprovante de estar o delegado ou delegada no gozo de seus di-reitos sindicais;

e) comprovante de estar a Federação no gozo de seus direitos sindicais junto à CONTAG;

f) prova de ter a Federação convocado e realizado a Plenária Estadual ou todas as Plenárias Regionais, Microrregionais ou de Polos necessárias para possibilitar a participação de todos os Sindicatos a ela filiados;

g) Número de filiação ao sindicato;

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h) Número do CPF;

i) Comprovante do pagamento da contribuição sindical.

III . para os delegados e delegadas eleitos(as) em Plenária Estadual, Plenárias Regionais, Microrregionais ou de Polos:

a) edital de convocação da plenária;

b) ata da Plenária, onde conste expressamente o nome dos delegados e delegadas eleitos;

c) lista de presença da Plenária, contendo o nome legível de cada par-ticipante, o seu respectivo sindicato e a sua assinatura;

d) cópia da carteira social sindical;

e) comprovante de estar o(a) delegado(a), delegada e o suplente no gozo de seus direitos sindicais junto ao Sindicato;

f) comprovante de estar o Sindicato no gozo de seus direitos sindicais junto à Federação;

g) ata de posse da diretoria do Sindicato a que o delegado ou delegada é filiado(a);

h) Número de filiação ao sindicato;

i) Número do CPF;

j) Comprovante do pagamento da contribuição sindical.

§1º – Caso a carteira social do Sindicato não tenha fotografia, o delegado ou delegada deverá apresentar, além da cópia da carteira social, cópia de outro do-cumento com fotografia.

§2º - No caso dos jovens dirigentes sindicais, se houver necessidade de com-provar a idade do delegado, delegada ou suplente na data de sua posse, como previsto no art. 13, §2º, do presente regimento, deverá ser anexada cópia da ata de sua posse na entidade em que for dirigente, sob pena de ser considerada exclusivamente a sua data de nascimento para aferição do cumprimento ou não da cota de participação de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais.

§3º - No caso dos jovens dirigentes sindicais, se houver necessidade de compro-var a idade do delegado, delegada ou suplente da entidade na data de sua ins-crição como candidato, como previsto no art. 13 , §2º, do presente regimento, deverá ser anexada cópia da ata de inscrição das chapas concorrentes ao pleito,

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assinada pela Comissão Eleitoral, sob pena de ser considerada exclusivamente a sua data de nascimento para aferição do cumprimento ou não da cota de parti-cipação de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Art. 32 - As Federações poderão, juntamente com seus delegados e delegadas, inscrever assessores e assessoras respeitando o limite máximo de 05 (cinco).

Parágrafo Único – As Federações deverão, até o dia 23 de janeiro de 2017, proceder à inscrição dos assessores e assessoras no sistema disponibilizado para este fim no site da CONTAG (http://www.contag.org.br) mediante o preenchi-mento da sua ficha de inscrição no sistema, identificando CPF, Nome, Data de Nascimento e Sexo.

Art. 33 - No ato da inscrição, a Federação deverá apresentar cópia digitalizada do recibo ou do depósito bancário referente ao pagamento total da taxa de ins-crição de todos os seus delegados, delegadas, assessores e assessoras.

§1º - Qualquer pagamento feito em valor inferior ao do total da inscrição de toda a delegação da Federação implicará na notificação da respectiva federação para que esta, no prazo máximo de 03 (três) dias, promova o pagamento do valor complementar ao valor total da inscrição de toda sua delegação ou indique o(s) nome(s) dos delegados, delegadas ou assessoria que serão excluídos de sua respectiva delegação, por ofício encaminhado por e-mail ou fax à Secretaria Geral da CONTAG, sob pena de ser recusada a inscrição de toda a lista de dele-gados, delegadas e assessoria da Federação.

§2º - A Secretaria Geral da CONTAG comunicará o fato à Comissão Coordenadora, com uma breve narração dos acontecimentos, para que esta tome as providên-cias que achar cabíveis.

Art. 34 - O valor da taxa de inscrição será de R$ 300,00 (trezentos reais), por delegado, delegada, assessor e assessora.

Parágrafo único – A requerimento da Diretoria da CONTAG ou de qualquer Federação, o Conselho Deliberativo da CONTAG ou a Comissão Coordenadora poderá reduzir ou isentar o valor da taxa de inscrição, devolvendo às Federações os valores porventura recebidos a mais.

Art. 35 - Cópia da lista de delegados e delegadas registrada no site da CONTAG pela Federação ficará afixada em local de fácil acesso, na sede da res-pectiva Federação, de 23 a 27 de janeiro de 2017, inclusive, para a consulta dos interessados.

Art. 36 – Caso a Secretaria Geral da CONTAG constate a existência de qualquer irregularidade ou deficiência na documentação apresentada, comunicará o fato ao representante da Federação interessada junto à Comissão Coordenadora, que terá o prazo de 8 (oito) dias para apresentação da documentação solicita-

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da ou correção das falhas existentes. Caso a Federação assim não proceda, a Secretaria Geral dará ciência do fato à Comissão Coordenadora, para que esta delibere sobre a exclusão ou não dos delegados ou delegadas envolvidos.

CAPÍTULO VIIIDOS OBSERVADORES E OBSERVADORAS

Art. 37 – A critério da Diretoria da CONTAG, poderá ser admitida a inscrição de observadores (as) para a participação no 12º CNTTR, sem direito a voz e voto.

§1º - A admissão de participante na condição de observador deverá ser feita res-peitados os critérios de representação de entidades internacionais e nacionais, relevância do interesse acadêmico/científico, ou de pesquisa social.

§2º - Com exclusiva exceção às delegações internacionais, os observadores e observadoras somente terão direito a hospedagem e alimentação fornecidos pela organização do Congresso caso, no ato de seu credenciamento, comprovem o pagamento da taxa de inscrição prevista no art. 34 do presente Regimento.

CAPÍTULO IXDO SISTEMA DE INSCRIÇÕES

Art. 38 – A CONTAG disponibilizará em seu site (www.contag.org.br) sistema digital para a inscrição de delegados, delegadas, assessores, assessoras e pro-postas de emenda ao documento base, sendo responsável para mantê-lo ope-racional e acessível às Federações no período de 1º de dezembro de 2016 a 31 de janeiro de 2017.

Art. 39 – Somente serão considerados para efeito de inscrição e apreciação da inscrição os dados e os documentos que estejam no sistema.

Art. 40 - Cada Federação indicará até o dia 30 de setembro de 2016, a pessoa que ficará responsável pela operação dos sistemas de pré-inscrição dos delega-dos, delegadas e assessoria e do sistema de inscrição de propostas, mediante ofí-cio em que conste o nome, telefone, CPF e o e-mail do mesmo. A pessoa indicada receberá uma senha exclusiva por parte da CONTAG, assumindo a Federação to-tal responsabilidade por todos os atos por ela praticados na operação do sistema.

Art. 41 - Caso a Federação encontre dificuldade na operação dos sistemas dis-ponibilizados para inscrição de delegados, delegadas e assessoria e das suas propostas, deverá comunicar o fato impreterivelmente até o dia 11 de dezembro de 2016 à Secretaria Geral da CONTAG, para que sejam tomadas as medidas cabíveis para evitar qualquer prejuízo à Federação.

Art. 42 – Caso a Diretoria de alguma Federação entenda que os dados exigidos nas fichas de pré-inscrição de delegados e delegadas do sistema disponibilizado pela CONTAG contrariam o disposto no presente regimento ou são desneces-

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sários para assegurar o cumprimento do mesmo, poderá encaminhar recurso escrito, por ofício, à Comissão Coordenadora até o dia 11 de dezembro de 2016, que decidirá sobre a pertinência ou não das mesmas.

CAPÍTULO XDA IMPUGNAÇÃO DE DELEGADOS E DELEGADAS

Art. 43 – Qualquer representante sindical presente na Plenária Estadual ou Plenária Regional, Microrregional e, ou de Polos poderá apresentar impugna-ção à eleição, pela Plenária, de qualquer representante sindical que não tenha cumprido as determinações do presente regimento e do edital de convocação da Plenária Estadual ou Regional, Microrregional e, ou de Polos. Da decisão tomada pela Plenária caberá recurso à Comissão Coordenadora, apenas quando a posição vencida houver alcançado a votação de, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos presentes.

Art. 44 – Qualquer associado e associada poderão apresentar, junto à Comissão Coordenadora, impugnação da inscrição de delegado ou delegada de base cujo Sindicato não tenha cumprido com a paridade de gênero e a cota de, no míni-mo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais entre os representantes eleitos para participarem da Plenária Estadual ou Regional, Microrregional e, ou de Polos do respectivo estado, ou que não tenha assegura-do a eleição de uma representação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da Terceira Idade ou aposentados(as) rurais.

Parágrafo único – Qualquer delegado ou delegada inscrito(a) poderá apre-sentar impugnação da inscrição de qualquer delegado ou delegada em face de infração a dispositivos do presente regimento.

Art. 45 - Os recursos e impugnações poderão ser apresentados à Comissão Coordenadora até o dia 1º de fevereiro de 2017.

Art. 46 – Os recursos e impugnações serão julgados pela Comissão Coordenadora até o dia 08 de fevereiro de 2017, facultando-se à Comissão requerer ou não esclarecimentos por parte da Federação interessada.

Parágrafo Único - Todas as comunicações, incluindo as decisões da Comissão Coordenadora, serão feitas na pessoa do representante da Federação junto à Comissão Coordenadora.

CAPÍTULO XIDO CREDENCIAMENTO

Art. 47 - Os delegados e delegadas efetivos serão credenciados das 9:00 horas até as 16:00 horas do dia 13 de março de 2017.

Art. 48 - O credenciamento dos suplentes dar-se-á nas 2 (duas) horas seguin-tes ao encerramento da inscrição dos efetivos.

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Parágrafo único - Poderá ser efetuado o credenciamento antecipado do su-plente caso a Federação apresente declaração, assinada pelo(a) Presidente e outro diretor ou diretora, de que o(a) titular está impossibilitado(a) de participar do 12º CNTTR, se responsabilizando expressamente pelos efeitos do credencia-mento antecipado do(a) suplente.

Art. 49 - O credenciamento poderá ser feito fora do horário acima, mediante expressa autorização da Comissão Coordenadora, até às 12 horas do dia 14 de março de 2017.

Art. 50 – Até as 21h do dia 13 de março de 2017, será realizada reunião da Comissão Coordenadora, na qual a Secretaria Geral da CONTAG fará relatório de-talhado do credenciamento, indicando se alguma das delegações inscritas deixou de cumprir com a paridade de gênero e/ou com a cota de participação de, no mí-nimo, 20% de jovens trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares.

§1º - Até as 20h do dia 13 de março de 2017, a Secretaria Geral comunicará ao representante da Federação na Comissão Coordenadora qualquer problema relati-vo ao cumprimento da paridade de gênero na delegação do estado, para que este apresente, por escrito, justificativa sobre o acontecido à Comissão Coordenadora.

§2º - Caso a Federação não apresente qualquer justificativa, a Comissão Coordenadora poderá determinar o descredenciamento de sua Diretoria.

CAPÍTULO XIIDOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Art. 51 - São órgãos de deliberação política do 12º CNTTR:

I . Plenária;

II . Comissões Temáticas.

Art. 52 – São órgãos de deliberação administrativa do 12º CNTTR:

I . Comissão Coordenadora;

II . Comissão Eleitoral.

CAPÍTULO XIIIDA COMISSÃO COORDENADORA

Art. 53 - A Comissão Coordenadora será composta por:

I . um diretor ou diretora da executiva de cada federação filiada no gozo

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de seus direitos junto à CONTAG, especialmente indicado para repre-sentá-la;

II . 4 (quatro) diretores e diretoras da CONTAG, entre os quais o presiden-te, respeitada, obrigatoriamente, a paridade de gênero e a participação de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens.

Parágrafo único - Junto com cada representante da Comissão Coordenadora será indicado o respectivo suplente.

Art. 54 - A Comissão Coordenadora do 12º CNTTR será eleita pelo Conselho Deliberativo da CONTAG, a ser realizado até o dia 30 de novembro de 2016, e sua composição respeitará, obrigatoriamente, a paridade de gênero, a participa-ção de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores e trabalhado-ras rurais, assegurada a representação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da Terceira Idade ou aposentados e aposentadas rurais.

Parágrafo único – Exclusivamente para assegurar a paridade na composição da Comissão Coordenadora, o Conselho Deliberativo poderá indicar um(a) in-tegrante extraordinário(a) entre os delegados(as) presentes, independente de Federação.

Art. 55 - Compete à Comissão Coordenadora:

I . coordenar e orientar os trabalhos do 12º CNTTR;

II . supervisionar os serviços auxiliares e de organização;

III . cumprir, fiscalizar e assegurar o cumprimento deste regimento interno e do Estatuto da CONTAG;

IV . julgar os recursos a ela encaminhados;

V . eleger a Comissão Eleitoral do 12º CNTTR.

Art. 56 - Para a tomada de qualquer deliberação, deverão estar presen-tes à reunião da Comissão Coordenadora um mínimo de metade mais um de seus membros, correspondendo ao mínimo de 17 (dezessete) coordenadores e coordenadoras.

§1º - A Comissão Coordenadora será presidida pelo Presidente da CONTAG, ou por uma pessoa por ele designada, dentre os membros da Comissão Coordenadora.

§ 2º - As decisões da Comissão Coordenadora serão tomadas por maioria sim-ples dos votos dos presentes.

Art. 57 - Na apreciação e deliberação de recursos às decisões da Comissão Eleitoral, fica vedada a participação dos integrantes da Comissão Coordenadora

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que sejam candidatos por quaisquer das chapas, facultando-se às entidades a substituição de seus representantes que tenham sido afastados.

Art. 58 - Das decisões da Comissão Coordenadora caberá recurso à Plenária do 12º CNTTR, desde que subscrito por, no mínimo, 20% (vinte por cento) dos dele-gados e delegadas credenciados. A apreciação do recurso será realizada, obriga-toriamente, na primeira reunião da Plenária que ocorra após o seu recebimento.

Art. 59 - A Comissão Coordenadora elegerá uma Secretaria Executiva, compos-ta por 6 (seis) de seus membros, um(a) dos quais, obrigatoriamente, diretor ou diretora da CONTAG, com as atribuições de assegurar o cumprimento de suas deliberações e cuidar das questões administrativas do 12º CNTTR.

Parágrafo único – A Secretaria Executiva não possui caráter deliberativo, devendo remeter todas as suas ações e encaminhamentos à deliberação da Comissão Coordenadora.

CAPÍTULO XIVDA COMISSÃO ELEITORAL

Art. 60 - O processo eleitoral para renovação da Diretoria e do Conselho Fiscal da CONTAG será dirigido por uma Comissão Eleitoral composta de 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) membros suplentes eleitos(as) pela Comissão Coordenadora, até o dia 08 de fevereiro de 2017, entre os delegados e delegadas inscritos(as) para o 12º CNTTR.

§1º - Os(as) integrantes da Comissão Eleitoral serão inelegíveis para quaisquer dos cargos na eleição.

§2º - A comissão decidirá, por maioria simples, todos os requerimentos e recur-sos a ela encaminhados.

§3º - A Comissão Eleitoral elegerá um(a) presidente(a), a quem caberá, tam-bém, o voto qualificado em caso de empate.

§4º - A Comissão Eleitoral poderá designar funcionários(as) da CONTAG para auxiliarem em seus trabalhos, assegurando o funcionamento da Secretaria, que deverá estar permanentemente à disposição dos interessados, fornecendo infor-mações concernentes ao processo eleitoral.

§5º - A composição da Comissão Eleitoral respeitará, obrigatoriamente, a pa-ridade de gênero, a cota mínima de 20% (vinte por cento) de jovens trabalha-dores e trabalhadoras rurais, e a participação de trabalhadores e trabalhadoras rurais da Terceira Idade e aposentados(as) rurais.

Art. 61 - Das decisões da Comissão Eleitoral caberá recurso à Comissão Coordenadora, que deverá apreciá-lo imediatamente após o seu recebimento, respeitado o disposto no art. 66 do presente regimento.

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CAPÍTULO XVDO REGISTRO DE CHAPAS

Art. 62 - O Registro de chapas será efetuado perante a Comissão Eleitoral, na sede da CONTAG, no período das 9:00 (nove) horas do dia 13 de fevereiro de 2017 até às 18:00 horas do dia 17 de fevereiro de 2017, funcionando diariamen-te no horário das 9:00 horas até ás 18:00 horas.

Art. 63 - O requerimento de registro de chapa dirigido ao Presidente(a) da Comissão Eleitoral e assinado por qualquer um(a) dos candidatos ou candidatas que a integram, será instruído com os seguintes documentos:

I . ficha de qualificação de cada candidato e candidata a cargo efetivo ou suplente, em 2 (duas) vias por eles assinadas, com seus dados pes-soais, conforme modelo do Anexo II;

II . fotocópia da Carteira Sindical de cada candidato(a), aplicando o previs-to no §1º do artigo 31 do presente Regimento;

III . documentação comprovando ser cada candidato ou candidata inte-grante da categoria trabalhadora agricultora familiar, nos termos da legislação aplicável à inscrição no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais – CNES do Ministério do Trabalho, não sendo aceita ata de posse em entidade sindical da categoria para efeito de comprovação do exercício profissional;

IV . declaração da Secretaria Geral da CONTAG de que cada candidato ou candidata está regularmente inscrito como delegado ou delegada ao 12º CNTTR;

V . nome, endereço no Distrito Federal - DF e telefone de representante da chapa, que, obrigatoriamente, permanecerá no Distrito Federal até o dia 06 de março de 2017, na pessoa de quem serão realizadas todas as comunicações da Comissão Eleitoral endereçadas à chapa.

Art. 64 - Será recusado o registro da chapa que:

I . não apresente candidatos e candidatas para todos os cargos efetivos e suplentes para Diretoria e Conselho Fiscal da CONTAG;

II . não respeite, na Diretoria, no Conselho Fiscal, na lista de suplência sem vinculação específica com os cargos da Diretoria e na lista de suplentes do Conselho Fiscal, consideradas separadamente, a paridade de gênero;

III . não contenha, na Diretoria, no Conselho Fiscal, e nas respectivas listas de suplência, consideradas separadamente, no mínimo, 20% de jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais;

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IV . contenha suplente vinculado a cargo de Diretoria que não seja do mes-mo sexo que o titular;

V . não contenha o mínimo de 30% (trinta por cento) de candidatos e candidatas que não hajam ocupado quaisquer cargos na gestão ante-rior da CONTAG, consideradas as listas da Diretoria, dos(as) Suplentes de Diretoria, do Conselho Fiscal e dos(as) Suplentes do Conselho Fiscal separadamente;

VI . apresente candidato ou candidata para concorrer ao mesmo cargo que já tenha ocupado nos dois mandatos anteriores da Diretoria e do Conselho Fiscal da CONTAG;

VII . cujos candidatos(as) aos cargos de secretário(a) de Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares e secretário(a) dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade, e seus respectivos suplentes, não sejam, respectivamente, jovem trabalhador ou trabalhadora rural e trabalhador ou trabalhadora rural da terceira idade; e

VIII . não estiver acompanhada de qualquer dos documentos mencionados no artigo anterior.

Art. 65 - Encerrado o prazo para registro de chapas, a comissão determinará a imediata lavratura da ata correspondente, consignando, em ordem numérica de inscrição, todas as chapas, com os respectivos nomes dos candidatos e candida-tas, efetivos e suplentes.

Parágrafo único - Nos dias 20 de fevereiro a 24 de fevereiro de 2017, perma-necerá afixada, na recepção da CONTAG, a relação das chapas inscritas, com os nomes das chapas e os nomes dos respectivos integrantes, discriminando, ainda, a ordem de registro das mesmas.

Art. 66 – Até ás 18:00 (dezoito) horas do dia 24 de fevereiro de 2017, poderão ser formulados recursos à Comissão Eleitoral, por qualquer delegado ou dele-gada regularmente inscrito ao 12º CNTTR, para a impugnação de chapa ou de qualquer candidato ou candidata.

Art. 67 - Qualquer recurso de impugnação de chapa, de candidato ou candidata, deverá ser apreciado pela Comissão Eleitoral até ás 18:00 (dezoito) horas do dia 06 de março de 2017.

Art. 68 – A chapa que tenha qualquer dos seus integrantes impugnados(as) po-derá substituí-lo(a) no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contados da comu-nicação da impugnação, apresentando a documentação correspondente, desde que respeitadas todas as exigências contidas no artigo 64 do presente regimento.

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Parágrafo Único – Caso a chapa não proceda à substituição do candidato ou can-didata ou caso a substituição processada viole qualquer uma das disposições do art. 64 deste regimento, o registro da chapa será cancelado para todos os efeitos.

Art. 69 - A Comissão Eleitoral, certificando-se da inexistência de recursos ou do julgamento dos recursos por ventura apresentados, providenciará a confecção de cédula única de votação, contendo as chapas registradas, discriminando os cargos e candidatos(as) em sua composição, numeradas de acordo com a ordem de registro, em quantidade suficiente para o exercício do voto por todos os de-legados e delegadas habilitados.

CAPÍTULO XVIDAS MESAS COLETORAS

Art. 70 - A cada urna corresponderá uma mesa coletora de votos, composta de um presidente e dois mesários(as), designados pela Comissão Eleitoral, de comum acor-do com as chapas concorrentes, vedada a participação de candidatos ou candidatas, bem como de seus parentes até 3º grau, na composição das mesas coletoras.

Parágrafo único. Em caso de não haver acordo entre as chapas, caberá a Comissão Eleitoral designar os componentes da mesa.

Art. 71 - As mesas coletoras serão organizadas de acordo com a ordem alfabé-tica dos nomes dos delegados e delegadas, conforme os credenciamentos feitos perante a Secretaria da Comissão Coordenadora e terão, cada uma, o máximo de 200 (duzentos) delegados ou delegadas.

Art. 72 - Cada mesa coletora disporá do seguinte material de votação:

I . folha de votação, com os nomes dos delegados e delegadas da urna e local para que os(as) mesmos(as) possam assinar o nome no momento da votação;

II . uma urna vazia, lacrada pela Comissão Eleitoral;

III . uma cabine indevassável;

IV . cédulas únicas com as chapas registradas, em número suficiente para que todos os delegados e delegadas possam votar;

V . modelo da Ata de votação;

VI . um exemplar do Regimento Interno do 12º CNTTR;

VII . um carimbo com a inscrição “JÁ VOTOU”.

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CAPÍTULO XVIIDA VOTAÇÃO

Art. 73 – Fica assegurado que, no local da Plenária do 12º CNTTR, será feita a apresentação e defesa das chapas, abrindo-se igual período para intervenção de todas as concorrentes.

Art. 74 - A votação para Diretoria, Conselho Fiscal e suplentes da CONTAG será realizada das 09:00 (nove) horas ás 15:00 (quinze) horas do dia 17 de março de 2017.

Art. 75 - Ás 9:00 (nove) horas do dia 17 de março de 2017, a Comissão Eleitoral dará início à votação, que poderá ser encerrada antes do horário previsto, se tiverem votado todos os delegados e delegadas assinalados à Mesa Coletora.

Art. 76 - No ato da votação, cada delegado ou delegada apresentará o seu cra-chá e um documento de identificação pessoal com foto.

Art. 77 - O crachá será carimbado com a inscrição “JÁ VOTOU”, e rubricado no ato da votação por um dos membros da Mesa Coletora e o delegado ou delegada deverá assinar a lista de votantes.

Art. 78 - Após entregar o seu crachá à Mesa Coletora, o delegado ou delegada receberá a cédula única rubricada pelo Presidente e Mesários e, na cabine indevassável, após assinalar no espaço próprio a chapa de sua preferência, a dobrará, depositando-a em seguida na urna colocada na Mesa Coletora.

Art. 79 - Antes de depositar a cédula única na urna, o delegado ou delegada deverá exibir a parte rubricada à Mesa, para que esta verifique, sem a tocar, se é a mesma que lhe foi entregue.

Art. 80 - Se a cédula não for a mesma, o delegado ou delegada será convidado(a) a voltar à cabine indevassável e a trazer o seu voto na cédula que recebeu; se o delegado ou delegada não proceder conforme determinado, não poderá votar, anotando-se a ocorrência na Ata.

Art. 81 - À hora determinada para o encerramento da votação, 15 horas (quinze) horas do dia 17 de março de 2017, havendo no recinto delegados ou delegadas aptos a votar, serão convidados em voz alta a fazerem a entrega dos seus cra-chás à Mesa, prosseguindo a votação até votar o último delegado ou delegada.

Art. 82 - A votação poderá ser acompanhada por fiscais, em número de 1 (um) por cada chapa concorrente, para cada mesa coletora, previamente indicados à Comissão Eleitoral que os identificarão com crachás.

Art. 83 - Encerrada a votação, a urna será lacrada pela mesa coletora e lavrada a respectiva ata, que será assinada pelos membros da mesa e pelos fiscais.

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CAPÍTULO XVIIIDA APURAÇÃO

Art. 84 - Encerrada a votação e verificada a sua regularidade pela Comissão Eleitoral, esta determinará o início da apuração dos votos.

Parágrafo único - Caso tenham sido apresentados recursos até o final do pro-cesso de votação, referentes ao mesmo, a apuração somente será iniciada após o seu julgamento, pela comissão eleitoral.

Art. 85 – A apuração será procedida pela própria mesa coletora dos votos.

Art. 86 – As normas que regerão o processo de apuração e a validação dos vo-tos serão discutidas e acordadas pela Comissão Eleitoral e os(as) representantes das chapas concorrentes. Caso não haja acordo, caberá à Comissão Eleitoral o estabelecimento das regras a serem seguidas.

Art. 87 - Autorizados pela Comissão Eleitoral, os membros da Mesa Apuradora procederão à apuração que poderá ser acompanhada por um(a) fiscal indica-do(a) por cada chapa concorrente.

Art. 88 - Finda a apuração e não havendo recursos, a Comissão Eleitoral procla-mará eleita a chapa que obtiver o maior número de votos.

Parágrafo único - Caso tenham sido apresentados recursos até o final do pro-cesso de apuração, a proclamação dos eleitos somente será realizada após o seu julgamento, pela comissão eleitoral.

Art. 89 - Em caso de empate, realizar-se-á imediatamente nova votação, limi-tada às chapas empatadas, assegurando o direito de voto exclusivamente aos delegados e delegadas habilitados ao 12º CNTTR.

CAPÍTULO XIXDO FUNCIONAMENTO DO 12º CNTTR

Art. 90 - A parte deste regimento relativa ao funcionamento do Congresso, compreendendo as seções da Plenária e das Comissões Temáticas, artigos 91 a 101, serão submetidos à discussão e aprovação pela Plenária do 12º CNTTR.

Parágrafo Único – As propostas para alteração dos pontos previstos neste arti-go deverão ser aprovadas pelas Plenárias Estaduais ou Regionais, Microrregionais e, ou de Polos e inscritas pelas Federações em conjunto com as alterações ao Documento Base no sistema disponibilizado pela CONTAG até o dia 31 de janeiro de 2017.

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SEÇÃO IDA PLENÁRIA

Art. 91 - A plenária é o órgão máximo do 12º CNTTR e suas decisões serão to-madas por maioria simples de votos dos(as) delegados e delegadas presentes. Suas reuniões serão dirigidas pelo Presidente da CONTAG ou por outro diretor ou diretora da CONTAG por ele indicado.

Art. 92 - Na Plenária do 12º CNTTR, serão abertas inscrições para discussão, exclusivamente das alterações ao Documento Base aprovadas:

I . na parte geral do documento, por pelo menos 3 (três) das Comissões Temáticas, nas quais tenham alcançado, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos votos da Comissão, considerado o número total de delega-dos e delegadas nela inscritos;

II . na parte dos temas específicos, as propostas que tenham alcançado, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos votos da Comissão Temática, consi-derado o número total de delegados e delegadas nela inscritos.

Art. 93 - As inscrições somente serão deferidas aos participantes até o térmi-no da palavra do segundo orador ou oradora, até o máximo de duas defesas para cada proposta, sendo cada intervenção limitada ao tempo máximo de três minutos.

Art. 94 – Na plenária, somente serão permitidas as emendas aglutinadoras das propostas que estejam em debate.

Art. 95 - Na plenária, quando não for possível a obtenção de resultado por acla-mação, será adotado o critério de conferência individual dos votos dos delegados e delegadas presentes.

Parágrafo Único – Em caso de empate na votação nominal e não haven-do possibilidade de composição entre as propostas, serão abertas duas de-fesas para cada proposta e realizada nova votação pelo mesmo processo utilizado anteriormente.

Art. 96 - As moções deverão ser aprovadas por, no mínimo, 3 (três) Comissões Temáticas.

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SEÇÃO IIDAS COMISSÕES TEMÁTICAS

Art. 97 – A parte geral do documento base será discutido na íntegra, por todos os delegados e delegadas, divididos em comissões temáticas.

Parágrafo Único – Após encerrada a discussão da parte geral do documento base, cada comissão temática realizará o debate do tema a ela assinalado.

Art. 98 – Na discussão da parte geral do documento base, serão encaminha-das à Plenária do 12º CNTTR apenas as propostas de alteração do texto base que alcançarem no mínimo de 30% (trinta por cento) dos votos dos integrantes da Comissão Temática, considerado o número total de delegados e delegadas nela inscritos.

Parágrafo Único – Nas discussões do tema assinalado à Comissão Temática, somente serão submetidas à Plenária as propostas que alcancem, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos votos dos integrantes, considerando o número total de delegados e delegadas nela inscritos. As demais propostas por ela delibera-das serão consideradas aprovadas no âmbito da própria Comissão.

Art. 99 – As Comissões Temáticas discutirão exclusivamente as emendas ao texto base aprovadas nas Plenárias Estaduais ou Regionais, Microrregionais e, ou de Polos e inscritas pelas Federações.

Art. 100 - Cada Comissão Temática escolherá um coordenador ou coordena-dora e um relator ou relatora para dirigir seus trabalhos e elaborar seu rela-tório, bem como seus representantes para apresentação das conclusões na Plenária do 12º CNTTR.

Parágrafo único - Os trabalhos nas Comissões, inclusive quanto à metodologia de trabalho e ao tempo para debates, serão disciplinados pela sua Coordenação, aprovado pela plenária do mesmo.

Art. 101 – Serão encaminhadas à Plenária do 12º CNTTR apenas as propostas divergentes do Documento Base, quando cada uma delas tiver alcançado no mínimo 30% (trinta por cento) dos votos dos seus integrantes, considerado o número total de delegados e delegadas inscritos na Comissão Temática. As de-mais propostas serão consideradas aprovadas no âmbito da própria Comissão.

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CAPÍTULO XXDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 102 - A chapa declarada vitoriosa no pleito pela Comissão Eleitoral, tomará posse ao final do mandato da atual Diretoria e Conselho Fiscal da CONTAG.

Art. 103 – Todo documento anexado ao sistema disponibilizado pela CONTAG para a inscrição de delegados, delegadas, assessor, assessora e alteração do documento base deverá ter no máximo 2 MB (dois mega byte).

Art. 104 - Os anexos I e II são partes integrantes deste Regimento.

Art. 105 – Os casos omissos, não previstos por este Regimento Interno, e as contradições porventura existentes no mesmo, serão resolvidos pela Comissão Coordenadora.

Art. 106 – O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua apro-vação pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

Brasília- DF, 28 de julho de 2016.

ALBERTO ERCÍLIO BROCH

Presidente

DORENICE FLOR DA CRUZ

Secretária Geral

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ANEXO I

FÓRMULA MATEMÁTICA PARA O CÁLCULO DA COTA DE PARTICIPAÇÃO DE, NO MÍNIMO, 20% (VINTE POR CENTO) DE JOVENS

TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS

Fórmula para cálculo da cota de participação de jovens trabalhadores rurais agri-cultores e agricultoras familiares:

Porcentagem de de-legados(as) jovens =

(nº de delegados(as) jovens) X 100

(nº total de delegados e delegadas)

Observação: para efeito do regimento interno do 12º CNTTR, a porcentagem de delegados e delegadas jovens resultante da aplicação da fórmula acima de-verá ser, obrigatoriamente, igual ou superior a 20% (vinte por cento).

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ANEXO II

FICHA DE QUALIFICAÇÃO DE CANDIDATO(A) À DIRETORIA E CONSELHO FISCAL E SUPLENTES DA CONTAG, QUADRIÊNIO

2017/2021

CPF:____.______._____ - ____

Nome:

Pai: Mãe:

Data de Nascimento: Local de Nascimento:

Sexo: Estado Civil:

Endereço:

Cidade: UF: CEP:

Sindicato a que é filiado(a): Matrícula Social:

Carteira de Identidade: Org. Expedidor:

Relação de documentos apresentados que comprovam o exercício da atividade de Agricultor(a) Familiar:

Brasília – DF, _____ de _______________ de ______

Assinatura

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ESTATUTO SOCIAL CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES

RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES

Com as alterações aprovadas pelo Conselho Deliberativo de 29 de julho de 2016

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CAPÍTULO IDA DEN0MINAÇÃO, CATEGORIA, BASE TERRITORIAL,

PRERROGATIVAS E FINALIDADES

Art. 1º. A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares - CONTAG, entidade sindical de grau superior, de prazo indeterminado e sem fins lucrativos, com sede no SMPW Quadra 01 Conjunto 2 Lote 2 – Núcleo Bandeirante – DF, foro no Distrito Federal e base territorial de âmbito nacional, é constituída para fins de representa-ção sindical, estudo, defesa e coordenação dos interesses profissionais indivi-duais e coletivos da categoria profissional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do País, na ativa e aposentados, regendo-se pelas leis em vigor e pelo presente Estatuto.

Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, integram a categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares àqueles que, ativos ou aposentados, proprietários ou não, exerçam suas atividades no meio rural, individual-mente ou em regime de economia familiar, nos termos do Decreto Lei nº 1.166/1971, em área igual ou inferior a dois módulos rurais, em todo território nacional.

Art. 2º. São prerrogativas da Confederação:

I - representar perante as autoridades administrativas e judiciárias os in-teresses gerais da categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e os interesses individuais dos seus integrantes, relativos à atividade exercida;

II - celebrar convenções ou acordos coletivos de trabalho;

III - indicar os seus representantes perante organizações intersindicais, nacionais e internacionais;

IV - suscitar dissídios coletivos de trabalho;

V - indicar os representantes da categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares, perante órgãos colegiados públicos e privados;

VI – firmar parcerias, convênios e termos de cooperação para o desenvol-vimento de atividades do interesse da categoria profissional;

VII - convocar Congressos, Plenárias, Conferências e Seminários para estabelecer as linhas de atuação do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e deliberar sobre os interesses maiores da categoria.

Art. 3º. A CONTAG é constituída com as seguintes finalidades:

I - coordenar nacionalmente o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR);

II - organizar, apoiar e desenvolver as ações que visem a conquista de melhores condições de vida e de trabalho para a categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores familiares e para o conjunto da classe trabalhadora;

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III - defender e lutar pela manutenção e ampliação das liberdades e garantias democráticas como instrumento de defesa dos direitos e conquistas dos traba-lhadores, trabalhadoras e de suas organizações sindicais;

IV - construir e manter uma organização sindical democrática, autônoma, par-ticipativa, classista, com sustentabilidade política e financeira, livre de qualquer tipo de interferência ou intervenção externa;

V - defender e promover a unidade e solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadoras;

VI - promover a formação político, sindical e social dos integrantes da categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores familiares, incentivando o sur-gimento de novas lideranças;

VII - Promover a capacitação dos trabalhadores rurais agricultores e agriculto-ras familiares para inclusão produtiva, social e organizativa;

VIII – desenvolver ações de educação gratuitas para a melhoria das condições de trabalho e vida para a categoria;

IX - coordenar nacionalmente a elaboração, construção e implementação do projeto de desenvolvimento rural sustentável e solidário (PADRSS);

X - prestar solidariedade e apoio aos assalariados e assalariadas rurais na luta por melhores condições de trabalho, de salário, de segurança e de vida digna para os assalariados e assalariadas rurais;

XI - lutar pela implementação de uma reforma agrária ampla, geral e massiva, com a participação dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e de suas entidades sindicais, que assegure a democratização do acesso à terra e a defesa da terra e da territorialidade;

XII - lutar pela implementação de uma política agrícola diferenciada que promo-va o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar; visando a organização produtiva, a comercialização e a geração de renda para as famílias trabalhadoras rurais e o desenvolvimento do associativismo e cooperativismo;

XIII - lutar pelo aprimoramento da seguridade social (previdência social, assis-tência social e saúde) pública, universal e solidária, assegurando o acesso de todos os trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares aos seus benefícios;

XIV - lutar pelo acesso dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras fa-miliares a políticas públicas de educação, gratuitas e de qualidade, que atendam as especificidades do setor rural;

XV - defender os interesses dos aposentados, aposentadas e pensionistas rurais;

XVI - lutar contra qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, gêne-ro, geração, cor, raça, etnia, nacionalidade, filiação partidária, estado civil ou crença religiosa;

XVII - promover a valorização e participação igualitária da mulher trabalhadora rural agricultora familiar nas entidades sindicais e na sociedade;

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XVIII - promover a valorização e assegurar a participação dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares da terceira idade e da juventude nas ações sindicais, encaminhando e defendendo as suas reivindicações específicas;

XIX - lutar pelo acesso dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras fami-liares à infraestrutura necessária, habitação, serviços e equipamentos públicos, de qualidade, e adequados à realidade rural;

XX - lutar por um meio ambiente saudável e equilibrado, promovendo a sua conservação e utilização sustentável, visando o bem-estar das gerações atuais e futuras;

XXI - lutar pela preservação do patrimônio, material e imaterial, artístico, histó-rico, paisagístico e cultural;

XXII - desenvolver ações para a proteção integral para crianças e adolescentes do campo, da floresta e das águas, que garantam o seu desenvolvimento físico, psíquico, social, pessoal e cultural, com acesso à educação de qualidade;

XXIII - reivindicar, elaborar, monitorar e avaliar a implementação de políticas públicas que atendam aos interesses e necessidades da população rural, visando o seu pleno desenvolvimento e a melhoria das suas condições de vida;

XXIV - Desenvolver ações que assegurem a prestação de serviços e benefícios para a categoria;

XXV - Lutar pela garantia da soberania e segurança alimentar.

Parágrafo Único. Compreende-se por Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) o conjunto de entidades sindicais representativas da categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores(as) familiares e da categoria profissional dos assalariados(as) rurais , constituído pela CONTAG e demais entidades sindicais.

CAPÍTULO IIDAS FEDERAÇÕES FILIADAS

Art. 4º. Podem filiar-se à CONTAG as Federações que representem traba-lhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e que requeiram a sua filia-ção, mediante a aprovação do Conselho Deliberativo.

§1º. O pedido de filiação da Federação será encaminhado à CONTAG por correspondência assinada pelo(a) Presidente e por, pelo menos, mais dois inte-grantes de sua diretoria, acompanhada de cópia do estatuto da entidade e de cópia da ata da instância deliberativa que aprovou a filiação.

§2º. A Federação é considerada filiada a partir da data da aprovação de seu pedido de filiação pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

§3º. Com sua filiação, a Federação adquire direitos e assume obrigações, de-correntes deste Estatuto, das deliberações da Diretoria, do Conselho Deliberativo da CONTAG e do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.

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§4º. Será considerada nula a filiação efetuada em desrespeito aos procedi-mentos exigidos pelo Estatuto da Federação para a sua aprovação.

Art. 5º. São direitos das federações filiadas:

I - participar das reuniões do Conselho Deliberativo da CONTAG e votar através de seus representantes;

II - participar dos eventos promovidos pela CONTAG;

III - solicitar medidas para o atendimento aos seus interesses da categoria profissional dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares;

IV - receber cópia dos balancetes semestrais da CONTAG, no prazo de 90 (noventa) dias;

V - receber cópia da prestação de contas anual da CONTAG, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da sua aprovação pelo Conselho Deliberativo.

§1º. A Federação poderá solicitar a sua desfiliação da CONTAG a qualquer momento, mediante correspondência, assinada por seu presidente e por mais dois(uas) de seus(uas) diretores(as), acompanhada de cópia da ata da instância que deliberou pela desfiliação.

§2º. A Federação será considerada desfiliada a partir da data do protocolo do pedido de desfiliação junto à CONTAG.

§3º. A desfiliação não desobriga a Federação de arcar com os compromis-sos com a CONTAG que tenha assumido anteriormente na condição de filiada ou através de contrato.

§4º. A Federação poderá filiar-se novamente à CONTAG, a qualquer tem-po, desde que seguidos todos os trâmites estabelecidos no art. 4º do presente estatuto.

§5º. Será considerada nula a desfiliação efetuada em desrespeito aos pro-cedimentos exigidos pelo Estatuto da Federação para a sua aprovação.

Art. 6º. São deveres das Federações filiadas:

I - cumprir as disposições destes Estatutos e as deliberações da Diretoria, do Conselho Deliberativo da CONTAG e do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

II - recolher mensalmente à CONTAG o valor destinado à confederação das contribuições arrecadadas da categoria em sua base territorial;

III - apresentar à CONTAG, no prazo de 90 (noventa) dias após o seu fe-chamento, o balancete semestral;

IV - apresentar a sua prestação anual de contas, no prazo de 60 (sessenta) dias após a sua aprovação pelo Conselho Deliberativo da Federação;

V - não tomar posições contrárias aos interesses dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares.

Art. 7º. As Federações filiadas estão sujeitas às penalidades de suspensão e eliminação do quadro social da CONTAG.

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§1º. Poderá ser suspensa a Federação que não cumprir os deveres previs-tos nos incisos I e V do Art. 6º deste Estatuto;

§2º. Será automaticamente suspensa a Federação que, após notificada pela CONTAG, não cumprir o estabelecido nos itens II, III e IV do art. 6º do presente Estatuto, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias;

§3º. Poderão ser eliminadas do quadro social da CONTAG a Federação que tenha sofrido 3 (três) suspensões.

Art. 8º. As penalidades serão impostas pela Diretoria da CONTAG e deve-rão ser precedidas de notificação à filiada para, esta querendo, apresentação de defesa escrita no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do compro-vante de entrega da notificação, diretamente ou por via postal.

Parágrafo único. Da aplicação da penalidade caberá recurso da filiada, com efeito suspensivo, para o Conselho Deliberativo da CONTAG, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento do comprovante de entrega da comu-nicação do ato.

Art. 9º. A suspensão por falta de pagamento da contribuição, pela não apresentação dos balancetes semestrais ou da prestação de contas deixará de surtir efeito mediante o cumprimento da obrigação em atraso.

Art. 10. A Federação filiada que tiver sido eliminada do quadro social po-derá solicitar a sua reintegração, desde que se reabilitem a juízo do Conselho Deliberativo da CONTAG.

Art. 11. As Federações filiadas não respondem, ainda que subsidiariamen-te, pelas dívidas contraídas pela CONTAG.

CAPÍTULO IIIDAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DA CONTAG

Art. 12. São órgãos deliberativos e de administração da CONTAG:

I - o Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares - CNTTR;

II - o Conselho Deliberativo;

III - a Diretoria; e

IV - o Conselho Fiscal.

§1º. O Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares é a instância máxima de deliberação da categoria profis-sional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, vinculan-do a CONTAG, Federações e Sindicatos representativos da categoria profissional.

§2º. Todas as instâncias deliberativas da CONTAG deverão, obrigatoria-mente, respeitar em sua composição a participação paritária de gênero.

§3º. Todas as instâncias deliberativas da CONTAG deverão, obrigatoria-mente, respeitar em sua composição a participação de no mínimo, 20% de jo-vens trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares.

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CAPITULO IVDO CONGRESSO NACIONAL DE TRABALHADORES RURAIS

AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES

Art. 13. São atribuições do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares:

I - avaliar o desempenho do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR);

II - analisar as condições de vida e de trabalho da categoria profissional rural;

III - analisar as situações política, social e econômica do País;

IV - fixar diretrizes de atuação do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR);

V - fixar formas de luta unitária visando:

a) fortalecer a organização dos trabalhadores rurais agricultores e agricul-toras familiares;

b) assegurar o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras à terra;

c) melhorar as condições de vida e trabalho da categoria profissional traba-lhadores rurais agricultores e agricultoras familiares;

d) assegurar o pleno exercício da atividade sindical.

VI - eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal da CONTAG;

VII - alterar, por maioria simples, o Estatuto Social da CONTAG.

§1º. O Congresso reunir-se-á em Assembleia Geral ordinariamente a cada 4 (quatro) anos, quando se dará a eleição para Diretoria e Conselho Fiscal da CONTAG.

§2º. O Congresso poderá reunir-se em Assembleia Geral extraordinaria-mente, mediante convocação do Conselho Deliberativo da CONTAG.

CAPITULO VDO CONSELHO DELIBERATIVO

Art.14 São de competência do Conselho Deliberativo:

I – debater e deliberar sobre qualquer tema de interesse da categoria pro-fissional dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e dos trabalhadores e trabalhadoras em geral;

II – cumprir e fazer cumprir as decisões do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

III – deliberar e encaminhar as mobilizações de massa em defesa dos in-teresses e direitos da categoria;

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IV – aprovar o orçamento anual da CONTAG;

V – aprovar o planejamento estratégico da CONTAG;

VI – aprovar a prestação de contas e o relatório de atividades anual da CONTAG;

VII – autorizar a venda de bens imóveis;

VIII – aprovar a alteração do estatuto da CONTAG;

IX – aprovar a cobrança das contribuições social e confederativa e o seu repasse entre as entidades do MSTTR;

X – eleição, caso necessário, de suplentes da Diretoria;

XI – aprovar os regimentos internos do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, do Regimento Eleitoral e da Plenária Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

XII – autorizar a dissolução da CONTAG.

Art. 15. O Conselho Deliberativo será composto:

I – pelos integrantes da Diretoria da CONTAG;

II – por todas as Federações filiadas no gozo dos seus direitos sindicais, por meio de suas delegações.

Parágrafo Único – As Federações filiadas serão representadas por delega-ções constituídas por integrantes de suas respectivas diretorias, nas seguintes proporções:

a) até 04 (quatro) delegados(as) para as Federações com até 100 (cem) sindicatos filiados;

b) até 06 (seis) delegados(as) para as Federações com 101 (cento e um) até 200 (duzentos) sindicatos filiados;

c) até 08 (oito) delegados(as) para as Federações com 201 (duzentos e um) até 300 (trezentos) sindicatos filiados;

d) até 10 (dez) delegados(as) para as Federações com 301 (trezentos e um) ou mais sindicatos filiados.

Art. 16. As delegações das Federações, para poderem participar com direi-to a voz e a voto na Assembleia Geral do Conselho Deliberativo deverão, obriga-toriamente, respeitar em sua composição a paridade de gênero e a cota de, no mínimo, de 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares.

Art. 17. As decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria de votos dos delegados presentes.

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CAPÍTULO VIDAS ASSEMBLEIAS GERAIS DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 18. As assembleias do Conselho Deliberativo poderão ser ordinárias e extraordinárias.

Art. 19. Serão ordinárias as assembleias:

I. para tomada e aprovação de contas e relatório de atividades;

II. para avaliação e planejamento anual de atividades;

III. para aprovação da previsão orçamentária da CONTAG.

§1º. As assembleias ordinárias serão convocadas pelo Presidente da CONTAG, obedecendo ao seguinte:

I - até 30 de abril, as previstas no inciso I do presente artigo;

II - até 30 de novembro, as previstas no inciso II e III do presente artigo.

§2º. O descumprimento do disposto no parágrafo anterior acarretará a per-da do mandato, salvo motivo justificado reconhecido pelo Conselho Deliberativo.

Art. 20. Serão extraordinárias as assembleias gerais convocadas para tra-tar dos demais assuntos da competência do Conselho Deliberativo, não previstas no artigo anterior, em especial para:

I. autorização de alienação de bens imóveis e de imposição de ônus sobre tais bens;

II. julgamento dos atos da Diretoria, relativos às penalidades impostas às filadas;

III. pronunciamento sobre relações ou dissídios coletivos de trabalho;

IV. autorizar a dissolução da CONTAG;

V. aprovação do regimento interno do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, do regimento eleitoral e do re-gimento interno da Plenária Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

VI. alteração estatutária;

VII. outros assuntos de interesse da categoria.

Art. 21. As assembleias extraordinárias poderão ser convocadas:

I. pelo presidente da CONTAG e pela maioria da Diretoria;

II. pelo presidente da CONTAG, a requerimento da maioria das Federações filiadas. Neste caso, a reunião somente instalar-se-á com a presença de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) das representações das Federações signatá-rias do requerimento.

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§1º. O requerimento de que se trata o inciso II do parágrafo anterior não poderá ser indeferido pelo Presidente, que fica obrigado a convocar a Assembleia dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento do pedido na CONTAG.

§2º. A assembleia do Conselho Deliberativo de que trata o inciso V do arti-go 20 será realizada até 180 dias antes da realização do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, da Plenária Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares e da data da eleição respectivamente.

Art. 22. A Assembleia Geral será convocada por edital, publicado no Diário Oficial da União ou em jornal de circulação diária no Distrito Federal, com ante-cedência mínima de 10 (dez) dias da sua realização.

§1º. O edital mencionará dia, hora e local da realização da Assembleia, em primeira e segunda convocações, sendo que, em segunda convocação, a Assembleia somente poderá realizar-se duas horas após o horário previsto para a primeira.

§2º. O edital deverá ser afixado na sede da CONTAG no dia da sua publicação.

§3º. Cópias do edital ou jornal que o publicou deverão ser remetidas às Federações filiadas, mediante registro postal, no dia da publicação.

Art. 23. O “quorum” mínimo para instalação da Assembleia do Conselho Deliberativo será, em primeira convocação, a presença da maioria absoluta das Federações filiadas e, em segunda convocação, a presença de qualquer número das Federações filiadas.

Art. 24. Para alienação de bens imóveis, a decisão somente terá validade se receber os votos favoráveis de no mínimo 3/4 (três quartos) dos delega-dos(as) presentes no Conselho Deliberativo.

§1º. Caso não seja obtido o “quorum” estabelecido no “caput” do presente artigo, a matéria poderá ser decidida em nova assembleia, convocada de acordo com o presente Estatuto.

§2º. A assembleia do Conselho Deliberativo que aprovar a alienação de bens imóveis decidirá sobre a modalidade da venda, precedida da apresentação de três avaliações do imóvel.

Art. 25. Nas assembleias gerais extraordinárias para pronunciamento so-bre relações, convenções coletivas ou dissídios coletivos de trabalho, será obser-vada a legislação em vigor.

Art. 26. Para aprovação do Regimento Interno do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, Regimento Eleitoral e Regimento Interno da Plenária Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, a assembleia geral será realizada, obrigatoriamente, 180 (cento e oitenta) dias antes da data de início do Congresso, da data de vo-tação e da data de início da Plenária, respectivamente.

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Art. 27. Nos casos de alterações estatutárias que envolvam mudanças de denominação, de categoria ou base territorial, o Conselho Deliberativo será for-mado exclusivamente por delegações das Federações filiadas compostas por quatro membros para cada Federação, respeitando o disposto no artigo 16 do presente estatuto.

CAPÍTULO VIIDA DIRETORIA

Art. 28. A Diretoria da CONTAG compõe-se dos seguintes membros:

I. Presidente;

II. Vice-Presidente e Secretário de Relações Internacionais;

III. Secretário(a)-Geral;

IV. Secretário(a) de Finanças e Administração;

V. Secretário(a) de Política Agrícola;

VI. Secretário(a) de Política Agrária;

VII. Secretário(a) de Formação e Organização Sindical;

VIII. Secretário(a) de Políticas Sociais;

IX. Secretário(a) de Meio Ambiente;

X. Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares;

XI. Secretário(a) de Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricul-toras Familiares;

XII. Secretário(a) dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade.

§1º. Os(as) diretores(as) serão eleitos(as) conforme os cargos especifica-dos na chapa.

§2º. Com os diretores(as) serão eleitos(as) suplentes, nos termos do art. 49 do presente estatuto.

§3º. A gratificação da Diretoria será fixada pelo Conselho Deliberativo.

Art. 29. São atribuições específicas da Diretoria:

I - deliberar sobre suspensão e eliminação das federações;

II - admitir empregados(as) e contratar a prestação de serviços;

III - dispensar empregados(as) e serviços;

IV - administrar o patrimônio e organizar a previsão orçamentária e a pres-tação de contas;

V - deliberar sobre a convocação extraordinária do Conselho Deliberativo;

VI - propor ao Conselho Deliberativo a alienação de bens imóveis e a impo-sição de ônus sobre tais bens;

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VII - deliberar sobre questões decorrentes das suas atribuições legais e estatutárias;

VIII - adotar normas para a execução disciplinada dos seus serviços e das atribuições dos demais membros da Diretoria e reuni-las em Regimento Interno;

IX - convocar suplentes da Diretoria e do Conselho Fiscal;

X - preparar a realização do Congresso;

XI - efetuar a venda de bens imóveis, de acordo com as decisões do Conselho Deliberativo;

XII - decidir sobre aquisição de bens imóveis, com no mínimo 03 (três) avaliações de imobiliárias habilitadas na praça, não podendo a aquisição ser rea-lizada por valor superior à média aritmética das propostas;

XIII - acompanhar a implementação das decisões tomadas nas instâncias deliberativas do MSTTR;

XIV - encaminhar as ações de interesse da categoria profissional;

XV - elaborar e implementar o planejamento estratégico da CONTAG;

XVI - propor e coordenar estratégias de luta e as ações de massa de âmbito nacional.

Art. 30. Em caso de ausência, afastamento, licença, impedimento, renún-cia, perda do mandado ou falecimento de membro da Diretoria, a substituição será feita segundo a seguinte ordem:

I – O(a) presidente será substituído pelo(a) vice-presidente;

II – O(a) vice-presidente será substituído pelo(a) Secretário(a) Geral;

III – O(a) Secretário(a) Geral será substituído por um dos suplentes sem vinculação específica previsto no art. 49, Inciso X, do presente estatuto;

IV – Os demais membros da Diretoria serão substituídos pelos seus suplen-tes específicos;

§1º. Sempre que a substituição de qualquer cargo na Diretoria implicar na quebra da paridade de gênero e da cota mínima de 20% (vinte por cento) da participação de jovens, a substituição será feita por aquele suplente da lista livre de vinculação que as preservar, seguida a ordem da lista.

§2º. As vagas abertas nas listas de suplência, em caráter definitivo, serão preenchidas pelo Conselho Deliberativo.

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CAPÍTULO VIIIDAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS DIRETORES E DIRETORAS

Art. 31. Ao Presidente compete:

I - presidir as reuniões da Diretoria e do Conselho Deliberativo;

II - representar a CONTAG, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

III - convocar assembleias gerais ordinárias e extraordinárias do Conselho Deliberativo;

IV - outorgar poderes a advogados, com as cláusulas ad judicia et extra, com poderes para substabelecer com ou sem reserva de poderes, salvo para receber citação inicial;

V - outorgar poderes, por procuração pública ou particular, para que tercei-ros possam representar a CONTAG junto a empresas, entidades e órgãos públi-cos e privados;

VI - assinar a CTPS dos empregados(as), quando de sua contração e demissão;

Art. 32. Ao Vice-Presidente e Secretário(a) de Relações Interna cio - nais compete:

I - substituir o Presidente em suas ausências;

II - coordenar e implementar as relações da CONTAG com entidades e ór-gãos internacionais, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG.

Art. 33. Ao Secretário(a)-Geral compete:

I - organizar as reuniões da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

II - redigir e divulgar as atas das reuniões da Diretoria e do Conselho Deliberativo e os anais do Congresso;

III - divulgar as resoluções das instâncias nacionais, acompanhar a sua divulgação e organizar as atividades deliberadas;

IV - coordenar a preparação e a execução do Plano Anual de Atividades da CONTAG;

V - articular a ação das diversas secretarias da CONTAG, objetivando o tra-balho integrado entre as mesmas;

VI - acompanhar as atividades desenvolvidas pelas Federações filiadas, mantendo a Diretoria informada sobre as mesmas;

VII - executar a política de alianças da CONTAG com outras entidades.

Art. 34. Ao Secretário(a) de Finanças e Administração compete:

I - manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da CONTAG;

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II - administrar o patrimônio da CONTAG;

III - acompanhar e coordenar as políticas de finanças e de sustentabilidade político-financeira definidas pelas instâncias deliberativas da CONTAG;

IV - gerenciar a parte administrativa da CONTAG, assegurando o regular desenvolvimento de suas atividades internas;

V - acompanhar e administrar o corpo técnico, administrativo e de apoio da CONTAG, cumprindo e fazendo cumprir a política de pessoal estabelecida pela Diretoria Executiva;

VI - atualizar as anotações na CTPS dos(as) empregados(as);

VII - supervisionar os serviços contábeis da CONTAG;

VIII - assinar, juntamente com o Presidente, instrumento de alienação, aquisição e locação de bens imóveis e de imposição de ônus sobre tais bens;

IX - cuidar da compra, conservação, utilização e alienação dos bens móveis;

X - coordenar e administrar financeiramente os convênios e projetos de cooperação firmados com entidades públicas e privadas;

XI – Notificar, com até 30 (trinta) dias de antecedência, as Federações que não estejam no gozo de seus direitos sociais em virtude da falta recolhimento das contribuições, não apresentação dos balancetes ou pela não apresentação da prestação de contas.

Art. 35. São competências conjuntas do Presidente e do(a) Secretário(a) de Finanças e Administração:

I - assinar títulos de dívidas, balanços e orçamentos;

II - emitir e endossar cheques;

III – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias e financeiras;

IV - assinar instrumentos de alienação, aquisição de bens e de imposição de ônus sobre tais bens;

V – Outorgar poderes a terceiros, por procuração pública ou privada, para representar a CONTAG junto a bancos e instituições financeiras em geral.

Art. 36. Ao Secretário(a) de Política Agrícola compete:

I – Coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas a política agrícola, visando a organização produtiva, a comercialização e a geração de renda para as famílias dos trabalhadoras rurais agricultores e agricultoras familiares;

II – Coordenar as ações do MSTTR relativas ao associativismo e cooperativismo;

III - Acompanhar as políticas e ações, públicas e privadas, de interesse da Agricultura familiar sobre a política agrícola e ao desenvolvimento rural susten-tável e solidário.

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Art. 37. Ao Secretário(a) de Política Agrária compete:

I - coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas às lutas pela Reforma Agrária, pela ampliação do direito à terra, pelo desenvolvimento dos projetos de assentamentos e contra a violência no campo, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG;

II - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, nestes setores.

Art.38. Ao Secretário(a) de Formação e Organização Sindical compete:

I - coordenar e implementar as ações de formação sindical, política e social da CONTAG em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas do MSTTR, incentivando o surgimento de novas lideranças;

II - coordenar a execução dos processos formativos da Escola Nacional de Formação da CONTAG – ENFOC em níveis nacional, regional, estadual e municipal;

III - acompanhamento de processos formativos coordenados pelo MSTTR;

IV - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, na área de formação;

V - gestar a utilização dos recursos do Fundo Solidário da Enfoc;

VI - coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas à organi-zação e estrutura sindical, em cumprimento às decisões das instâncias delibera-tivas da CONTAG.

Art. 39. Ao Secretário(a) de Políticas Sociais compete:

I - coordenar e implementar as atividades da CONTAG, relativas às políticas sociais estatais ou não, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG;

II - coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas à Previdência Social, Assistência Social, Educação, Proteção Infanto-Juvenil e à Saúde, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG;

III - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, na área social.

Art. 40. Secretário(a) de Meio Ambiente compete:

I – coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável;

II - propor aos órgãos deliberativos da CONTAG políticas e ações relativas às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável;

III – acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, de inte-resse da categoria sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Art. 41. À Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares compete:

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I - convocar e presidir as reuniões da Comissão Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares;

II - coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas ás ques-tões de gênero, na luta pela eliminação de toda e qualquer forma de discrimina-ção, bem como encaminhar e coordenar as lutas específicas da mulher trabalha-dora rural agricultora familiar e a sua participação nas lutas e ações do MSTTR, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG;

III - propor aos órgãos deliberativos da CONTAG políticas e ações relativas às questões de gênero;

IV - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, neste setor.

Parágrafo Único. A Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares terá a sua composição, objetivos e funcionamento regu-lados em Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

Art. 42. Ao Secretário(a) de Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares compete:

I. convocar e presidir as reuniões da Comissão Nacional de Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

II. coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas ás ques-tões dos jovens, na luta pela eliminação de toda e qualquer forma de discri-minação, bem como encaminhar e coordenar as lutas específicas dos Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares e a sua participação nas lutas e ações do MSTTR, em cumprimento às decisões das instâncias deli-berativas da CONTAG;

III - propor aos órgãos deliberativos da CONTAG políticas e ações relativas às questões dos jovens;

IV - coordenar e implementar atividades na CONTAG para uma maior integração dos (as) jovens nas ações e iniciativas do Movimento Sindical de Trabalhadores (as) Rurais;

V - desenvolver atividades educativas, culturais e esportivas para a juventu-de rural, na perspectiva de favorecer a troca de experiências, visibilizar o prota-gonismo juvenil e buscar garantir sua inserção nas políticas públicas e sindicais;

VI - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, neste setor.

Art. 43. Ao Secretário(a) de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade compete:

I - convocar e presidir as reuniões da Comissão Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade - CNTTRTI;

II - coordenar e implementar as atividades da CONTAG relativas ás ques-tões da terceira idade, na luta pela eliminação de toda e qualquer forma de discriminação, bem como encaminhar e coordenar as lutas específicas dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade e a sua participação nas lutas e ações do MSTTR, em cumprimento às decisões das instâncias deliberativas da CONTAG;

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III - propor aos órgãos deliberativos da CONTAG políticas e ações relativas às questões da terceira idade;

IV - acompanhamento das políticas e ações, públicas e privadas, de interes-se dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares da terceira idade.

CAPÍTULO IXDO CONSELHO FISCAL

Art. 44. O Conselho Fiscal da CONTAG é composto de 4 (quatro) membros, eleitos juntamente com a Diretoria, limitada a sua competência à fiscalização da gestão financeira.

§1º. Com os membros efetivos serão eleitos 4 (quatro) suplentes do Conselho Fiscal.

§2º. A composição do Conselho Fiscal e de sua lista de suplentes respei-tarão, obrigatoriamente, a paridade de gênero e a cota de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens.

Art. 45. Os pareceres do Conselho Fiscal sobre balanço, previsão orça-mentária e suas alterações, deverão constar da ordem do dia das assembleias do Conselho Deliberativo, quando este for convocado para aprovação daqueles documentos.

Art. 46. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada 3 (três) me-ses e, extraordinariamente, quando convocado pela Diretoria da CONTAG ou pelo Conselho Deliberativo.

CAPÍTULO XDAS ELEIÇÕES

Art. 47. As eleições para renovação da Diretoria e do Conselho Fiscal, serão realizadas em Congresso Ordinário e obedecerão as normas previstas em seu Regimento Interno.

§1º. As eleições serão divulgadas por edital, assinado pelo Presidente da CONTAG, publicado em jornal ou boletim periodicamente editado pela entidade, com antecedência máxima de 60 (sessenta) dias e mínima de 30 (trinta) dias, da data da sua realização.

§2º. O edital conterá obrigatoriamente a ordem da pauta, a duração e o local do Congresso, prazo para registro de candidaturas, a data e os horários de início e de encerramento da votação.

§3º. Quando a entidade não editar jornal ou boletim periódico, a publicação será feita em jornal de circulação no Distrito Federal.

Art. 48. Somente poderão concorrer às eleições da CONTAG chapas nas quais as composições da Diretoria do Conselho Fiscal, bem como as respectivas

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listas dos suplentes, consideradas separadamente, estejam totalmente preen-chidas e contenham:

I – a paridade de gênero entre os seus componentes;

II – no mínimo, 20% de jovens trabalhadores rurais agricultores e agricul-toras familiares;

III – no mínimo 30% (trinta por cento) de componentes que não hajam ocupado cargos efetivos ou a suplência na gestão anterior.

Art. 49. Junto com a Diretoria serão eleitos suplentes, da seguinte forma:

I - Suplente do(a) Secretário(a) de Finanças e Administração;

II - Suplente do(a) Secretário(a) de Política Agrícola;

III - Suplente do(a) Secretário(a) de Política Agrária;

IV - Suplente do(a) Secretário(a) de Formação e Organização Sindical;

V - Suplente do(a) Secretário(a) de Políticas Sociais;

VI - Suplente do(a) Secretário(a) de Meio Ambiente;

VII - Suplente da Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares;

VIII - Suplente do(a) Secretário(a) de Jovens Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

IX - Suplente do(a) Secretário(a) dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Terceira Idade;

X - 4 (quatro) suplentes da Diretoria sem vinculação específica com os car-gos das secretarias;

XI - 4 (quatro) suplentes ao Conselho Fiscal.

Parágrafo único. O suplente vinculado a cargo da Diretoria será sempre do mesmo sexo que o titular.

CAPÍTULO XIDOS MANDATOS

Art. 50. Os mandatos dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como dos respectivos suplentes, terão a duração de 4 (quatro) anos, sendo per-mitida uma reeleição para o mesmo cargo ocupado pelo diretor ou diretora.

Art. 51. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal poderão perder os seus mandatos nos seguintes casos:

I - malversação ou dilapidação do patrimônio social;

II - abandono de cargo;

III - exercício de emprego ou cargo que implique em perda da qualidade de integrante da categoria profissional rural.

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Parágrafo Único. A perda do mandato será declarada pelo Conselho Deliberativo, precedida de notificação ao(à) interessado(a), pelo presidente da CONTAG ou seu (sua) substituto(a), para apresentação de defesa escrita, no prazo de trinta dias, a contar do recebimento da notificação, realizada diretamente ou por via postal.

Art. 52. As renúncias e as licenças serão comunicadas, por escrito e com firma reconhecida, à Diretoria.

Art. 53. Considera-se abandono de cargo o não exercício das atribuições, pre-vistas neste Estatuto, sem justificativa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

Parágrafo Único. Em se tratando de membro do Conselho Fiscal, considera--se abandono de cargo a falta não justificada a três reuniões consecutivas do órgão.

CAPÍTULO XII DA PLENÁRIA NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS

AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES

Art. 54. Até o término do 2º ano de mandato, será obrigatoriamente reali-zada uma Plenária Nacional com o objetivo de:

I - avaliar o cumprimento das resoluções do Congresso anterior e encami-nhamentos a serem dados para o restante do mandato;

II – analisar as modificações ocorridas na conjuntura nacional e na situação de trabalho e de vida da categoria profissional no período; e

III – avaliar e deliberar sobre o plano de ação para a CONTAG até o próxi-mo Congresso.

Parágrafo único. O Regimento Interno da Plenária, determinando a data de realização, os critérios de participação e a forma da convocação, será apro-vado pelo Conselho Deliberativo da CONTAG, com, no mínimo, seis meses de antecedência da realização da mesma.

CAPÍTULO XIIIDAS REGIONAIS

Art. 55. As Regionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG são estruturas orgânicas da Confederação, que tem como objetivo:

I – divulgar e acompanhar a implementação, pelas Federações, das políti-cas e ações estabelecidas pelas instâncias deliberativas da CONTAG;

II – debater e formular propostas que potencialize as questões regionais dentro das políticas definidas em âmbito nacional, permitindo maior eficiência e eficácia na aplicação das mesmas;

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III – encaminhar às instâncias deliberativas da CONTAG as demandas, reivindicações e sugestões específicas de cada região.

Art. 56. A composição e o funcionamento das Regionais da CONTAG serão disciplinados por seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

CAPÍTULO XIVDOS COLETIVOS

Art. 57. A Diretoria da CONTAG poderá organizar coletivos que aten-dam às suas respectivas áreas de atuação, integrados por representações das Federações filiadas, para discussão e formulação de propostas para as instâncias deliberativas.

CAPÍTULO XVDA COMISSÃO NACIONALDE DE ÉTICA

Art. 58. A Comissão Nacional de Ética será composta por 4 (quatro) membros, eleitos(as) pelo Conselho Deliberativo da CONTAG, com mandato de 2 (dois) anos.

§1º. A Comissão Nacional de Ética será integrada, obrigatoriamente, por 02 (dois) diretores(as) da Diretoria da CONTAG.

§2º. A eleição da Comissão Nacional de Ética será feita de modo a res-peitar a paridade de gênero e a cota de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de jovens trabalhadores e trabalhadoras.

Art. 59. As atribuições e o funcionamento da Comissão Nacional de Ética Sindical serão estabelecidos em regulamento, aprovado pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

Art. 60. As Regionais da CONTAG poderão indicar uma pessoa para acompanhar os casos que envolvam entidades ou dirigentes da região, que terão direito a voz nas reuniões da Comissão Nacional de Ética para tratar do caso específico.

Art. 61. A Comissão Nacional de Ética deverá investigar e avaliar as de-núncias que lhe sejam apresentadas e as irregularidades que cheguem ao seu conhecimento, que tenham repercussão regional ou nacional.

Art. 62. A Comissão Nacional de Ética procederá á investigação da pro-cedência ou não das denúncias, elaborando um parecer, no qual deverá indicar, se for o caso, a punição a ser aplicada, para posterior deliberação do Conselho Deliberativo da CONTAG.

Parágrafo único. No exercício de suas atribuições, a Comissão Nacional de Ética poderá solicitar informações e apresentação de documentos da CONTAG, das Federações e dos Sindicatos. A desobediência à solicitação será considerada falta grave por parte dos diretores(as) faltosos.

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Art. 63. Cópia do parecer da Comissão Nacional de Ética será encami-nhada ao(à) dirigente ou entidade que esteja sendo investigado(a), bem como informada a data em que o Conselho Deliberativo apreciará a matéria, intiman-do-o(a) para que, querendo, apresente a sua defesa.

Art. 64. O Conselho Deliberativo poderá aplicar as seguintes punições, que poderão ser cumulativas:

I. censura privada;

II. censura pública;

III. suspensão de todos os direitos da entidade como integrante do sistema confederativo CONTAG, incluindo a sustação de qualquer repasse de recursos;

IV. suspensão do(a) dirigente de toda e qualquer atividade promovida pela CONTAG ou pelas Federações filiadas;

V. expulsão do(a) dirigente do sistema confederativo da CONTAG.

Parágrafo Único. Na aplicação da punição de suspensão, o Conselho Deliberativo determinará o prazo ou as condições a serem cumpridas para que a penalidade seja suspensa.

CAPÍTULO XVIDA MANUTENÇÃO E DO PATRIMÔNIO DA CONFEDERAÇÃO

Art. 65. A CONTAG será mantida e terá o seu patrimônio constituído:

I - pelas contribuições sociais aprovadas pelas instâncias do MSTTR;

II - pela receita da contribuição sindical;

III - pela receita da contribuição confederativa;

IV – pela receita da contribuição assistencial;

V – pela contribuição negocial;

VI – por qualquer outra contribuição que venha a ser criada por lei destina-da ao custeio das entidades sindicais;

VII – pelas contribuições estabelecidas em assembleia geral do Conselho Deliberativo;

VIII - por doações, legados e outras rendas eventuais;

IX - pelos bens e valores próprios e suas rendas.

Art. 66. Salvo previsão expressa em lei, as contribuições previstas no art. 65 serão arrecadadas e partilhadas entre as entidades do MSTTR de acordo com as deliberações do Conselho Deliberativo ou do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.

Art. 67. A administração do patrimônio compete à Diretoria.

§1º. Todos os recursos arrecadados pela CONTAG serão utilizados na con-secução dos seus objetivos sociais, sendo expressamente vedada a distribuição

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entre seus diretores(as), empregados(as) e associados(as) de excedentes ope-racionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas de seu patrimônio.

§2º. Na gestão de seu patrimônio, em especial quando da utilização de recursos públicos, a CONTAG observará, obrigatoriamente, os princípios da le-galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.

Art. 68. A CONTAG manterá o Fundo Solidário da Escola Nacional de Formação da CONTAG - ENFOC, com as contribuições da CONTAG, das Federações e Sindicatos, destinado ao financiamento das ações formativas da ENFOC.

Art. 69. As despesas serão realizadas conforme orçamento anual aprovado pelo Conselho Deliberativo.

§1º As dotações orçamentárias que se apresentarem insuficientes para o atendimento de despesas poderão ser ajustadas pela Diretoria, mediante a abertura de créditos suplementares para reforçar essas dotações.

§2º A abertura de créditos suplementares depende da existência de receita não comprometida, resultante de:

I. “superavit” financeiro apurado em balanço do exercício anterior;

II. excesso de arrecadação, assim entendido o saldo positivo entre a recei-ta prevista e a realizada;

III. transferência total ou parcial de outras dotações previstas, mas não utilizadas.

Art. 70. Todas as operações de ordem financeira e patrimonial serão evi-denciadas pelos registros contábeis da entidade, executados sob a responsabi-lidade de Contador(a) legalmente habilitado, em conformidade com o plano de contas aprovado pelo Conselho Deliberativo.

§1º. Toda documentação financeira e contábil da CONTAG passará pelo Conselho Fiscal, que elaborará parecer sobre a mesma.

§2º. Toda documentação financeira e contábil da CONTAG ficará à disposi-ção das Diretorias das Federações filiadas para consulta.

§3º. Respeitadas as limitações legais, a Secretaria de Finanças e Administração poderá, mediante autorização do Conselho Fiscal, destruir a do-cumentação física referente aos seus registros contábeis.

Art. 71. As prestações de contas e as previsões orçamentárias da en-tidade serão aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com o parecer prévio do Conselho Fiscal.

Parágrafo único. Respeitadas as disposições legais, cabe ao Conselho Deliberativo aprovar o plano de contas da CONTAG.

Art. 72. O exercício financeiro da CONTAG será de 1º de janeiro a 31 de dezembro.

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CAPÍTULO XVIIDA ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA

Art. 73. O presente estatuto poderá ser alterado:

I - pelo Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares;

II - pelo Conselho Deliberativo da CONTAG.

Art. 74. O Congresso Nacional poderá alterar qualquer ponto do Estatuto, por maioria simples dos presentes.

Art. 75. O Estatuto poderá ser alterado pelo Conselho Deliberativo em assembleia extraordinária especialmente convocada com esta finalidade, com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Federações filiadas e com o voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos presentes.

Art. 76. Nas deliberações que envolvam a alteração estatutária da deno-minação, da categoria e da base territorial de representação, será convocada Assembleia Geral Extraordinária especificamente para este fim, na qual espe-cialmente:

a) a Diretoria da CONTAG não terá direito a voto;

b) todas as delegações das Federações serão constituídas por 04 (quatro) delegados(as).

Art. 77. É vedado ao Conselho Deliberativo;

I. alterar o Estatuto nos pontos que tratam do Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, do Mandato e Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal e que estabeleçam cotas mínimas de participação.

II. modificar, antes da realização de um outro Congresso, qualquer dispo-sição estatutária que tenha sido objeto de alteração no Congresso imediatamen-te anterior.

CAPÍTULO XVIIIDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 78. As disposições relativas à composição da Diretoria, cotas de par-ticipação e às regras de sucessão da atual Diretoria Efetiva da CONTAG per-manecerão vigentes até o término do seu mandato no dia 25 de abril de 2017, sendo aplicadas a partir do processo eleitoral do 12º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.

Art. 79. Ficam assegurados aos integrantes da atual Diretoria Efetiva da CONTAG, eleita no 11º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, realizado no período de 04 a 08 de março de 2013, que tomou posse em 26 de abril de 2013, todos os direitos decorrentes do estatuto em vigor na época de sua posse.

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CAPÍTULO XIXDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 80. A dissolução voluntária da CONTAG somente se dará quando, ve-rificada a impossibilidade da entidade cumprir seus objetivos, for proposta pela totalidade da Diretoria e autorizada pelo Conselho Deliberativo, em Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim, devendo a autori-zação, para ser considerada aprovada, receber os votos favoráveis de no mínimo 3/4 (três quartos) dos membros do Conselho presentes à Assembleia.

Parágrafo Único. O saldo do patrimônio da CONTAG, após honradas todas as suas obrigações, será destinado à entidade de defesa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais – CNES, escolhida pelo Conselho Deliberativo.

Art. 81. Os casos omissos e as dúvidas existentes sobre as disposições do presente estatuto serão dirimidas pelo Conselho Deliberativo da CONTAG, em Assembleia Geral Extraordinária especificamente convocada com esta finalidade.

Art. 82. O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação.

Brasília (DF), 29 de julho de 2016.

ALBERTO ERCÍLIO BROCHPresidente

DORENICE FLOR DA CRUZSecretária Geral

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