12/11/2014 - jornal semanario - edição 3.079

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BENTO GONÇALVES Quarta-feira 12 DE NOVEMBRO DE 2014 ANO 47 N°3079 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br CRISTIANO MIGON Educação infantil Técnicos estão de volta às escolas Maioria dos estabelecimentos de ensino dispõe de pelo menos um profissional para atender às crianças Páginas 8 e 9 Situação de risco comprovada Pelo menos seis famílias do bairro Municipal estão com suas casas condenadas pelo Corpo de Bombeiros e não têm para onde ir Páginas 8 e 9 Estragos da chuva

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12/11/2014 - Jornal Semanario - Edição 3.079 - Bento Gonçalves/RS

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BENTO GONÇALVESQuarta-feira12 DE NOVEMBRO DE 2014ANO 47 N°3079 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

CRISTIAN

O M

IGO

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Educação infantil

Técnicos estão de volta às escolasMaioria dos estabelecimentos de ensino dispõe de pelo menos um profissional para atender às crianças Páginas 8 e 9

Situação de risco comprovada

Pelo menos seis famílias do bairro Municipal estão com suas casas condenadas pelo Corpo de Bombeiros e não têm para onde ir

Páginas 8 e 9

Estragos da chuva

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

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Semanário na Internet

Proibido chover em BentoEditorial

A frase do título acima parece um clichê, mas é uma realidade dura e que ganha força a cada chuva forte que cai em Bento Gonçalves. A situação é problemática e di-fícil de ser resolvida. A estrutura subterrânea da cidade tem mais de meio século e não acompanhou a moderni-zação da cidade, que está cheia de edifícios.

Além disso, a força das águas acaba com o asfalto, que parece de papel. Talvez a má qualidade do produ-to auxilie na sua tão pouca durabilidade. Podemos citar o exemplo da rua Antônio Michelon, no bairro Santa Rita. Vai ser a quarta vez, em menos de um ano, que a Secretaria de Obras terá que recuperar o local. Uma nova cratera se abriu, mesmo com a troca de tubulação.

O bairro Borgo também está sendo atin-gido diretamente pela construção desen-freada de edifícios. As tubulações não es-tão suportando a vazão de tanta água, o que torna a situação crítica e fora de controle. O mesmo fenômeno vai acontecer nos bairros Progresso e Humai-tá, que estão com vários prédios para serem entregues nos próximos meses.

Porém, o problema mais grave está localizado nas re-giões periféricas da cidade. São vários pontos espalha-dos onde a chuva forte provoca muitos estragos em ruas, casas e até apartamentos. Bairros como Eucaliptos, Zatt

O desafio de melhorar esta

situação não é só desta administração,

mas de várias administrações

e Municipal precisam com urgência de uma atenção re-dobrada. Na chuva que caiu no município na sexta-feira à noite, o problema maior aconteceu no Municipal. Ao todo, seis famílias tiveram suas casas condenadas pelo Corpo de Bombeiros. E o pior: elas não têm para onde ir. Por isso torcem para que não chova mais em Bento Gon-çalves. Em uma das residências, o morador foi acordado por uma avalanche de barro e entulho que caíram sobre o imóvel. Resultado: está morando de favor, um dia em

cada casa de seus vizinhos.No Zatt a situação não foi diferente.

Pela enésima vez o esgoto invadiu casas, provocou danos nas tubulações e inter-ditou ruas. Uma situação séria e muito preocupante, em que os moradores ficam de mãos atadas, apenas torcendo para que suas moradias não sejam inundadas.

O desafio de melhorar esta situação não é apenas desta ou daquela administração.

É um problema que terá que ser resolvido por vários prefeitos, várias administrações. Porém, é preciso come-çar. Uma análise profunda se faz necessária, para que os pontos críticos sejam detectados e atacados em primeira instância. Obras subterrâneas não rendem voto, isso fa-la-se desde que o mundo é mundo. Mas Bento Gonçalves precisa urgentemente deste tipo de investimento, para que uma tragédia maior não venha acontecer.

Quarta-feira, 12 de novembro de 20142 Opinião

Quo Vadis?Essa expressão que vem do latim e é atribuída a

Jesus Cristo quando se dirigiu ao apóstolo Pedro, na Via Ápia, que significa “aonde vais” ou “para onde caminhas”, já foi utilizada por mim em ou-tros artigos. Mas, diante do que se tem visto ul-timamente, ocorrendo diariamente, no Brasil, ela está sempre atualizada, podendo ser empregada em vários casos. Hoje a utilizo para reforçar um pensamento que me ocorreu assistindo a um caso documentado por filmagem e rodado numa emis-sora de televisão, na segunda-feira. A reportagem mostrou um rapaz dominando um desses ladrões que circulam no meio do povo, diariamente, nota-damente nas grandes cidades, que havia roubado, empregando violência um telefone celular de uma senhora. O rapaz viu a cena e partiu para cima do ladrão, dominando-o. Em seguida vários popula-res que estavam próximos passaram a agredir, a chutar o ladrão. E o rapaz seguia controlando o ladrão, enquanto aguardava a chegada da polícia. Pois bem, antes da polícia chegar, três amigos do ladrão atacaram o rapaz e passaram a bater nele desmedidamente. Deixaram o pobre rapaz desa-cordado de tanto que bateram. Mas, isso é o que chamou a minha atenção e me fez perguntar: por que todas aquelas pessoas que estavam ali, ao re-dor, inclusive chutando o ladrão, nada fizeram para proteger o rapaz que passou a ser agredido

pelos outros marginais que chegaram para ajudar o ladrão? A resposta da minha pergunta é óbvio--ululante: nada fizeram por medo dos bandidos, mesmo estando em número bem, mas bem maior, que eles. O problema é sempre o mesmo: medo. Medo de sofrer represálias, da violência, medo de que estejam armados e possam alvejá-los a tiros, enfim todos nós estamos tomados pelo medo de tudo. O medo principal é o da impunidade dos que transgridem as leis e regras mais elementares que regem a convivência humana. Os delinquentes são presos e rapidamente liberados. Não porque a po-lícia ou a justiça sejam coniventes. Longe disso. Os males que nos assolam são as leis fajutas que os parlamentares fizeram e uma Constituiçãozinha permissiva, que só atribue direitos aos borbotões e raras obrigações, as quais são facilmente des-qualificadas por advogados, mesmo os recém-for-mados. Portanto, a pergunta que não quer calar é mesmo esta: QUO VADIS? Ou seja, adaptando: para onde nós, cidadãos de bem, estamos cami-nhando? Que futuro ambicionamos se o presente é esse recheio de medos? O que estamos fazendo para tentar mudar isso? Se queremos, mesmo, “mudar o Brasil”, não é mais do que hora de co-meçar essas mudanças por nós mesmos? É melhor decidirmos isso com brevidade, não? O tempo está contra nós e marcha inexorável.

Antô[email protected]

Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 3Opinião

Lixos, entulhos, móveis ve-lhos e até carros abandonados são despejados em terrenos baldios e ruas do bairro Pro-gresso. O caso, que foi relata-do pela reportagem do Sema-nário na edição do dia 20 de agosto, não teve mudanças até

o momento. A sujeira continua acumulando, principalmente na rua Pedro Rosa. Os mo-radores do bairro, que estão incomodados com toda essa situação, já recolheram o lixo algumas vezes, porém pouco tempo depois as pessoas que

passam por ali voltam a jogar os entulhos no acostamento. Pessoas de outros bairros, inclusive, são vistas largando objetos no local, principalm-nente à noite. O lugar é pro-prício para a proliferação de ratos e baratas.

O presidente da 25ª ExpoBen-to, Laudir Piccoli, e o diretor de comercialização da feira, José Carlos Zortéa, estiveram visitan-do o Sistema S de Comunicação na tarde da segunda-feira, 10 de novembro. Eles foram recebidos pelos diretores do Sistema S, Henrique Caprara e Henrique Frâncio, e comentaram sobre o andamento das negociações para o evento do ano que vem.

A ExpoBento 2015 já avança na venda de espaços projetan-do uma edição ainda mais re-presentativa. A disputa pelos melhores estandes iniciou em

Diretoria da ExpoBento visita o Sistema S

Juiz Rudolf, amigo da Polícia

Poda de árvores continuam

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente segue com a poda radical de árvores nos bairros de Bento Gonçalves. Nesta sema-na, os cortes aconteceram na praça João Cobalchini, também co-nhecida como Praça das Pombas, no bairro Humaitá. O trabalho realizado pela prefeitura tem sido muito critidado nas redes so-ciais, porém, segundo o secretário Luiz Augusto Signor, a poda está sendo realizada com critérios técnicos. O levantamento feito pela secretaria aponta que mais de 30 árvores estão em situação de risco de queda, podendo provocar danos em veículos, na fiação elétrica, e até provocar lesões em pedestres.

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Semáforo Semanário

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

A falta de agilidade no atendi-mento às famílias do Municipal.

Para a qualidade do asfalto colocado nas ruas de Bento Gonçalves.

O trabalho dos técnicos de enfer-magem nas creches municipais.

Painel

O que vai funcionar primeiro: as blitze do Balada Segura ou a instalação do semáforo na rua São Paulo?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calarO juiz Rudolf Carlos Reitz, da

2ª Vara Criminal de Bento Gon-çalves, foi o escolhido da Serra para ser homenageado durante a comemoração aos 173 anos da Polícia Civil no Rio Grande do Sul. O convite foi feito, na sema-na passada, pelo delegado Paulo Roberto Rosa, da 8ª Delegacia Regional, em Caxias do Sul, e pela delegada Maria Isabel Zer-man, da 1ª Delegacia de Bento.

O Diploma Integração Polícia Civil – Comunidade será entre-gue a diversas autoridades que auxiliam a instituição na missão de prezar pela segurança pública. A cerimônia está prevista para o dia 5 de dezembro, às 15h, no Pa-lácio da Polícia em Porto Alegre.

setembro e a expectativa dos diretores é de chegar ao final do ano com 40% dos espaços vendidos, ou seja, cerca de 180 empresas. “Quanto mais cedo as empresas confirmarem sua

participação maiores são as vantagens garantidas pela fei-ra”, destaca Piccoli. Segundo ele, a concorrência por espaços estratégicos e bem localizados é acirrada.

TAÍS M

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Mau exemplo nos bairros

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Quarta-feira, 12 de novembro de 20144 Geral

Mãos que auxiliam as comunidades

A unidade da Igreja de Je-sus Cristo dos Santos dos

Últimos Dias, de Bento Gon-çalves, abriu as portas no sá-bado, 8 de novembro, para a realização do evento “Mãos que ajudam”. O programa beneficente que tem como principal objetivo colocar à disposição da comunidade membros e profissionais de diversas áreas.

Os visitantes puderam par-ticipar de palestras sobre nu-trição e educação, genealogia, informações de empreendedo-rismo, orientação financeira e profissional (elaboração de currículos e anúncio de va-gas), além de utilizar serviços como manicure, maquiagem, corte de cabelo (masculino e feminino), aferição de pressão arterial e medição de diabetes.

Dentre as atividades reali-zadas, os organizadores des-tinaram um espaço às crian-ças, uma área recreativa com pinturas e jogos. Na oportu-nidade, os pequenos também puderam assistir a um show de mágica. O projeto, que

Solidariedade

Ação humanitária mobiliza voluntários em igreja de Bento Gonçalves

Caiani [email protected]

Entre todos os serviços disponíveis, os de beleza, como manicure e corte de cabelo tiveram maior procura

Férias sem celular

Foram dez maravilhosos dias num barco ancorado no Lago Piorini, na Amazônia, pescando tucunaré e de papo para o ar.

Não tinha novela na TV, o celular sem sinal, INTERNET fora do ar e revistas só as que levamos desde Manaus. Jornal.... nem pensar.

Que maravilha! Estávamos em um grupo de 20 amigos

dividindo um pequeno espaço e a convivência, nestes dez dias, foi direta: visual e verbal.

Isto já não ocorre no quotidiano. Vi duas meninas “conversando” no Restaurante Canta Maria. Cada uma delas com seu celular, na mesma mesa, passando mensagem uma para a outra, sem se olharem nos olhos. Coisa norrrrmalll.

Esse tipo de “diálogo” passou a ser comum: usam-se os dedinhos das mãos ao invés da boca e a “conversa” dura horas.

Fico pensando no dia em que os pais enviarão mensagens para seus filhos. Seria o fim da picada!

- “Te arruma que está na hora de ir para a escola”.

- “O Carlinhos está vindo aqui para brincar contigo”.

- “Feliz aniversário! O presente a mamãe te entrega”.

- “Vai escovar os dentes, guri!”O fato é que já não se vive sem o telefone

celular. Tenho dois, por desgraça, pois atrás do morro não pela a VIVO e a TIM é melhor atrás do outro morro. No mesmo aparelho não funcionam duas operadoras. Fico olhando para eles e me pergunto: - “Porrrr quê?...”

Na Amazônia, fiquei fora de área durante os dez dias de férias. O mundo continuou girando, os negócios aconteceram normalmente e sobrevivi, sem celular. Das notícias me inteirei na volta.

Noutro dia estava na missa das dez, um silêncio total, e o telefone celular de um vizinho de banco desperta com a voz do Radicci:

- “Atende o celular. Atende o celular cara. Tu não vê que o celular tá tocando. ATEEENDE...” E lá se foi a concentração.

teve início às 14h e término às 18h, e foi realizado na sede da igreja, localizada na rua Ma-rio Italvino Poletto.

Mórmons X Comunidade

Uma das participantes da ação, Roze Martins relata que, além de usufruir dos serviços gratuitamente às pessoas po-dem conhecer um pouco mais sobre a religião dos mórmons, “como a maioria dos voluntá-rios são membros da igreja a gente teve a oportunidade de trocar informações e experiên-cias sobre a história e as cren-ças que deram origem a essa religião. É uma situação mui-to interessante, e também um belo exemplo de cidadania”.

Além do voluntariado dos membros, a atividade contou com ajuda de uma represen-tante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que pres-tou consultoria para os inte-ressados e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Rio Grande do Sul (IFRS), que apresentou os seus cursos técnicos e superiores.

A assessora de relações públicas da igreja, Jorgeli-na Luiza Da Cunha, explica que, “a prestação de serviço ao próximo é uma importante característica dos seguidores de Jesus Cristo, o Mãos que ajudam oferece aos membros da igreja oportunidades de doar o tempo e os talentos que têm para abençoar os mais necessitados”.

Além desses trabalhos in-ternos realizados no sábado, também proporciona-se aos membros a chance de embe-lezar ruas, parques, escolas e áreas recreativas da cidade, mostrando que a Igreja é uma amiga da comunidade.

O evento realizou-se simulta-neamente em todo o Brasil, são 140 mil voluntários em ação em mais de 160 cidades brasi-leiras. A exemplo disso, no Rio de Janeiro o técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, Bernadi-nho, palestrou sobre a “Exce-lência e trabalho em equipe”. “E nós, da Ala de Bento Gon-çalves, queremos agradecer todos os membros e todas as pessoas que foram participar. Sem vocês essa ação não seria possível”, conclui Jorgelina.

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Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 5Geral

Comitês italianos

Prazo para votar encerra dia 19Descendentes com cidadania italiana reconhecida devem encaminhar formulário até esta data para o Consulado-Geral

Os descendentes com cida-dania italiana reconheci-

da pelo Governo Italiano e re-gistrados no Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre re-ceberão nos próximos dias um formulário para preenchimen-to sobre as votações do Comitê dos Italianos no Exterior (Co-mitês). Quem tiver interesse em votar deve se atentar aos prazos, já que o formulário preenchido e assinado deve chegar ao Consulado-Geral até 19 de novembro, caso con-trário, serão excluídos do pro-cesso de votação.

A lei prevê que italianos com cidadania manifestem a sua vontade de votar preenchendo o devido formulário bilíngue. As pessoas que por acaso não receberem este formulário, deverão imprimi-lo através do site www.consportoalegre.esteri.it. Uma vez preenchido e assinado, deverão anexar a cópia de um documento de

identidade e após encaminhar ao Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre, por corres-pondência ou por e-mail, em PDF ([email protected]) ou em mãos.

Após esta primeira fase, em que os cidadãos preencherão e entregarão seus formulários, seguirá uma segunda etapa em que o Consulado irá enviar para cada cidadão italiano a cédula de votação com o en-velope de retorno. Para isso, é necessário que haja esta mani-festação através do preenchi-mento adequado dos formulá-rios/domanda.

Na segunda etapa, os cida-dãos italianos receberão em casa a cédula para votar. O voto ocorrerá por correspon-dência, através de um enve-lope que receberão, já selado. Este envelope deverá ser en-viado ao consulado para que chegue antes de 19 de dezem-bro de 2014.

A conselheira do Comitês, Silvia Facchin Meneguz, can-didata à reeleição, também reforçou a importância da ma-nifestação dos cidadãos italia-nos neste processo. Ela afirma

que na Serra Gaúcha são mais de 15 mil pessoas que já obti-veram o reconhecimento da cidadania italiana (sendo 5 mil somente em Bento) e es-pera que estes se manifestem a tempo, visto que o prazo é pequeno. Silvia Meneguz se colocou à disposição para esclarecer mais detalhes do processo ou para orientar as pessoas que por acaso não te-nham recebido tal formulário ainda, através do telefone (54) 3453.3084.

Sobre o Comitê

O Comitê é o órgão represen-tativo dos italianos residentes no exterior, neste caso, no Brasil. Ele trabalha de manei-ra autônoma como um peque-no parlamento italiano fora da Itália, mas em estreita ligação com a Representação Consu-lar de cada Circunscrição onde reside um número expressivo

de cidadãos italianos (neste caso, junto ao Consulado da Itália de Porto Alegre).

Para que seja dada mais divulgação destas eleições, o Consulado Italiano, na pes-soa do cônsul geral da Itália em Porto Alegre, Nicola Oc-chipinti, convocou as asso-ciações italianas e os atuais conselheiros do Comitês nes-ta tarefa. O cônsul Occhipinti salienta que estes formulários são importantes para o cadas-tramento dos italianos que irão votar e eleger seus repre-sentantes junto ao Governo Italiano e junto ao Consula-do Italiano. Mesmo com um prazo exíguo, o cônsul salien-ta que o Consulado de Porto Alegre tem sempre tido uma boa resposta da coletividade italiana do Rio Grande do Sul, e espera que também nestas eleições haja uma expressiva manifestação dos cidadãos italianos.

Cônsul Nicola Occhipinti

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Quarta-feira, 12 de novembro de 20146 Geral

Números por escolaAs Sementinhas: 1 técnica - 8 horas

Criança Feliz: 1 técnica - 8 horas

Doce Infância: Enfermeira volante*

Espaço dos Sonhos: Enfermeira volante

Jardim Glória:1 técnina - 8 horas

Lar dos Pequeninos:1 técnica - 8 horas

Luz do Amanhã:1 técnica - 6 horas

Mamãe Coruja:Enfermeira volante

Mundo Encantado:1 técnica - 4 horas

Pingos e Anjos:1 técnica - 6 horas

Pinguinho de Gente:1 técnica - 8 horas

Primeiros Passos: 1 técnica - 4 horas

Raio de Sol:Enfermeira volante

Recanto dos Beija-Flores:1 técnica - 6 horas

Toque de Carinho:1 técnica - 6 horas

Arco Íris da Alegria:1 técnica - 8 horas

Educador Paulo Freire:1 técnica - 6 horas

Feliz da Vida:1 técnica - 8 horas

Recanto Alviazul:1 técnica - 6 horas*Quando necessário, uma enfer-

meira da Secretaria de Educação é acionada e vai até a escola solicitada.

Técnicos de enfermagem

Profissionais voltam às crechesDas 20 enfermeiras demitidas, 10 foram contratadas novamente, mas diretoras afirmam que a carga horária não é suficiente

Depois de rescindidos os contratos de 20 técnicos

de enfermagem, no final de outubro deste ano, 10 profis-sionais já foram readmitidos e voltaram a trabalhar nas escolas de educação infantil de Bento Gonçalves. As téc-nicas terceirizadas cumprem oito horas por dia nas escolas, porém algumas diretoras afir-mam que essa carga horária ainda não é suficiente.

Os contratos foram rescindi-dos no dia 27 de outubro, em função da empresa CCS ser a nova responsável pela contra-tação de serviços terceirizados – até então, a responsabilida-de era da Fundação Araucária. De acordo com a secretária de Educação, Iraci Luchese Vas-ques, no dia 3 de novembro, 10 técnicas foram readmiti-das. Das 19 instituições, oito possuem uma profissional tra-balhando por oito horas e seis escolas possuem uma técnica efetiva (que cumpre seis ho-

Silvia [email protected]

Ceacris antecipam suas férias

ras). Em quatro delas, porém, ainda não há técnicas contra-tadas e estas são atendidas por uma enfermeira volante, que se desloca até o local quando houver necessidade.

A redução de cargos e de ser-viços terceirizados faz parte de um plano de medidas de con-tenção de gastos da adminis-tração municipal, em função da baixa arrecadação do ICMS deste ano. Todas as secreta-rias estão realizando cortes para atingir a meta de econo-mizar R$ 5,5 milhões e fechar o ano sem déficit. “Como na semana passada recebemos uma criança com necessida-des especiais, iremos contra-tar mais uma técnica”, afirma a secretária Iraci.

Para uma das diretoras do município, que prefere não se identificar por medo de re-presálias, o ideal seria ter uma técnica de enfermagem aten-dendo durante todo o período em que a escola funciona. “An-tes tínhamos duas e cada uma trabalhava seis horas. Para nós, isso seria ideal, pois a gen-

te não pode adivinhar quando uma criança vai ficar doente e considero importante ter uma técnica enquanto estamos atendendo”, comenta.

Outra educadora opina que a carga horária de seis ou oito horas não é suficiente: “O me-lhor seria que uma profissio-

nal estivesse sempre presente enquanto a escola estiver fun-cionando. Ainda não tivemos problemas, mas pode acon-tecer e não podemos nos res-ponsabilizar por isso. Quan-do tivermos dúvidas, iremos chamar os pais”, afirma.

Em uma das creches da ci-

Como medida de contenção de gastos, os Centros de Aten-dimento de Crianças e Adoles-centes (Ceacris) vão antecipar as férias neste ano. Os centros funcionam até dia 5 de dezem-bro (nove dias antes do estipu-lado no início do ano) e reto-mam as atividades no dia 23 de fevereiro de 2015.

Para a secretária de Habita-ção e Assistência Social, Rosali Faccio Fornazier, isso não traz prejuízos aos pais e alunos. “Neste período, temos poucas crianças que ainda frequentam os Ceacris, pois muitos pais já entram em férias. De qualquer forma, estamos realizando vá-rias reuniões para alertá-los, para assim poderem se plane-jar com antecedência e não se-rem pegos de surpresa”, infor-ma a titular da pasta.

Atualmente, existem cinco Ceacris no município (nos bair-ros Maria Goreti, Aparecida, Cohab, Loteamento Verona e no Vale dos Vinhedos), que aten-dem 511 crianças. Os centros

Atendimento acontece até dia 5 de dezembro, 9 dias antes do planejado

dade, a diretora conta que já precisou ligar para uma enfer-meira, para que lhe passasse orientações sobre como pro-ceder com a criança doente. “Não foi nada grave, mas nós não temos todo o conhecimen-to necessário. Acho que esse atendimento em escola infan-til é primordial. Eles são mui-to pequenos, exigem maior atenção e as coisas acontecem num piscar de olhos”, afirma a diretora, que também prefere não se identificar.

Para a técnica de enferma-gem Silvane Trentin Rigon, a presença de profissional da saúde nas escolas infantis é fundamental. “Administrar medicamentos não é a parte mais complicada, o problema é quando uma intervenção é necessária. Seguimos um pro-tocolo da Secretaria de Saúde e são vários detalhes que pre-cisam de atenção. É preciso que seja analisado como deve ser melhor aproveitada essa carga horária das técnicas, até para que os pais fiquem mais tranquilos também”, sugere.

Para enfermeira Silvane, as técnicas são indispensáveis nas escolas

SILVIA DA

LMA

S

realizam um trabalho de forta-lecimento de vínculos sociais e familiares, através de oficina de música, teatro, desenho, espor-tes, dança, coral e conhecimen-tos gerais, entre outras.

Para inscrever seu filho, é

necessário procurar por um dos Centros de Referência As-sistencial (Cras) e preencher um cadastro. As assistentes so-ciais fazem a seleção, analisan-do critérios de vulnerabilidade social e renda familiar.

ARQ

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Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 7Geral

Arrecadação do Museu ultrapassa R$ 550 mil Formas de fazer as deduçõesA primeira é repassar os recursos diretamente aos projetos incen-

tivados até o último dia do ano, informando, por meio de nota fiscal, a sua contribuição posteriormente na Declaração de Ajuste Anual, em abril do ano que vem. Basta informar os pagamentos efetua-dos indicando o nome do beneficiário, o CPF, o código e o valor doa-do. O programa informará automaticamente os limites de dedução de acordo com o imposto do contribuinte. Com essa antecipação, a pessoa física pode escolher para qual entidade a sua doação irá.

A segunda opção é fazer a doação junto da declaração de IR, no ano que vem. Neste formato, algumas restrições são impostas, como as contribuições restritas a fundos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O valor a ser doado será calculado auto-maticamente pelo software.

O limite das doações é de até 8% do imposto devido, mas não é possível direcionar todo o percentual para apenas um órgão, sendo obrigatória a divisão entre os valores para mais de uma instituição.

Na cidade, o projeto Bento Vôlei é um dos beneficiados pela iniciativa

DIVU

LGA

ÇÃO

Deduções têm prazo até dezembro

No final de cada ano, come-çam a surgir as primeiras

informações e regras sobre as declarações do Imposto de Ren-da do ano seguinte. Entre março e abril do ano que vem, as pes-soas físicas que têm renda anual superior a R$25,6 mil reais pre-cisarão declarar suas finanças, porém poucas pessoas sabem que é possível doar parte do seu imposto para instituições da sua própria cidade, abatendo no va-lor pago ao governo. Em Bento, existem 19 entidades de assis-tência social que recebem os valores, além dos fundos espor-tivos e dos projetos de captação da Secretaria da Cultura.

A medida ainda é pouco co-nhecida entre os portadores de CPF, mas há muitos anos usa-da pelas pessoas jurídicas, que conseguem contribuir com um valor muito mais alto, devido ao giro mensal da empresa. As pessoas físicas que estão aptas a doar são apenas aquelas que fazem a declaração total do seu tributo. As doações devem ser feitas até o último dia do ano e, posteriormente justificadas na declaração por meio de nota fis-cal. A porcentagem de doação é relativa ao fundo escolhido.

Um dos incentivadores da iniciativa na cidade é o vereador Clemente Mieznikowski (PDT) que destaca a importância de se doar o percentual possível do imposto e diz que a baixa ade-são se deve à falta de informa-

Imposto de Renda

Pessoas físicas podem destinar até 8% do tributo para entidades de assistência social, cultura e esportes do município

Vitória [email protected]

Uma das principais iniciati-vas da Secretaria da Cultura, em 2014, também tem como única renda a captação de re-cursos. A reforma do Museu do Imigrante já está em anda-mento graças às doações que estão sendo realizadas desde 2008 por meio da Lei Rouanet. Entretanto, o coordenador do restauro do Museu, Fabiano Mazzotti, explica que o valor foi quase todo arrecadado ape-nas no último ano. “De 2008 a 2013 nós só tínhamos che-gado aos R$ 30 mil, foi depois de mudarmos a nossa postura e realizarmos uma campanha

de incentivo que mais pessoas passaram a doar”, comenta.

Mazzotti diz que a maioria das doações é realizada por pessoas jurídicas, já que as empresas têm o conhecimento da possi-bilidade de doação e os setores competentes fazem as transa-ções automaticamente todos os anos. “As pessoas jurídicas podem doar apenas 4%, que é menos que uma pessoa física, entretanto o número de doado-res é muito mais alto”, aponta. Segundo ele, a principal causa da não doação das pessoas físi-cas é a falta de conhecimento da possibilidade de poder ajudar.

A arrecadação para a obra se-gue até o dia 31 de dezembro, tempo curto para que os R$ 800 mil estimados sejam atin-gidos, por isso, o coordenador pede que, quem possa, ajude com a causa. “Acredito que esse é o projeto mais importante na cultura da cidade, existe uma necessidade muito grande de colocá-lo a disposição da comu-nidade e fazer com que as lem-branças físicas das nossas tradi-ções ganhem o local adequado que elas merecem. Apesar de o tempo ser pouco, acreditamos que é possível chegar ao estima-do”, finaliza.

Entidades de assistência social que recebem doações

Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) Associação Bento-gonçalvense de Convivência e Apoio à Infân-

cia e Juventude (Abraçaí)Associação de Deficientes Físicos (Adef)Associação dos Deficientes Visuais de Bento Gonçalves (ADVBG)Associação Integrada do Desenvolvimento do Down (AIDD)Associação de pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)Associação Amigos da Criança – Pelotão CurumimAssociação dos Surdos de Bento GonçalvesAssociação Atlética BGAssociação de Moradores do Bairro Vila Nova IICírculo Operário Bento-gonçalvense Fundação Clube EsportivoFundação TodeschiniInstituto Tarcisio MichelonLar da CaridadeSECPEBG – Bento VôleiSEST

ção. “A maioria das pessoas não tem o conhecimento de que é possível doar, por isso o núme-ro de pessoas físicas que doam é muito baixo. Outra informa-ção que também não é dissemi-nada, é que todas as entidades de assistência social, esportes e cultura tem apenas essa fonte de recursos”, desabafa.

Ele explica que outro motivo pela baixa adesão pode ser o medo de, mais tarde o valor não ser abatido no imposto. “O que você paga de Imposto de Renda para o governo será exatamen-te o mesmo valor, o que muda é que, com antecedência, você pode escolher para qual enti-dade você quer que a sua con-tribuição vá e, mais tarde, esse valor é descontado”, coloca. Um dos projetos mais conhecidos na cidade que têm como ren-da as deduções do Imposto de Renda é o Bento Vôlei.

Único recurso dos projetos de assistência

A presidente do Conse-lho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Patrícia Giuriatti, diz que em Bento Gonçalves existem 19 entidades aptas a receber recursos até o fim des-te ano. No ano passado, todas receberam, repartidamente, R$ 1,2 milhão em verba oriunda da dedução do Imposto de Renda. A presidente destaca que essa é a única fonte de renda que as instituições têm. “Não existe repasse municipal ou qualquer

outra fonte, como a maioria das pessoas pensa, por isso é tão importante fazer a doação do seu imposto”, resume. Outra forma de arrecadação é com a promoção de eventos particular de cada entidade.

Neste ano, ela ressalta que o Comdica está trabalhando junto do Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Ado-lescente (FMDCA) e da Asso-ciação dos Contadores para a realização de estratégias de captação de recursos das de-duções do Imposto de Renda. Essa arrecadação será o único valor que as entidades recebe-rão em 2015. “O Fundo Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumdica), nos últimos cinco anos, realiza o fo-mento de ações de atendimen-to à criança e ao adolescente com recurso exclusivo das deduções, por isso, contamos com o apoio de todos”, afirma. A expectativa de captação para 2015 é de R$ 1,15 milhões.

Porém, Patrícia explica que a arrecadação deste ano precisa ser ainda mais alta para o ano que vem, já que neste ano, algu-mas entidades já estão utilizando o recurso que deveria ser usado apenas a partir de janeiro. “Os re-cursos chegaram ao fim e as enti-dades não podem ficar sem verba para seguir com seus trabalhos, por isso disponibilizamos parte do que estava reservado para o próximo ano”, coloca. Com isso é necessário que a captação precise ser ainda maior para repor essa verba já utilizada.

Quarta-feira, 12 de novembro de 20148 Geral

Mais de R$ 1 milhão em prejuízosEstragos da chuva

Segundo a Secretaria de Viação e Obras Públicas, 12 pontos da cidade foram danificados pelo temporal de sexta-feira

Trevo de acesso ao bairro Santa Rita sofreu diversos danos com a chuva

O trânsito ficou comprometido na rua Fiorelo Bertuol pelo rompimento de tubos de esgoto Um barranco desmoronou bloqueando completamente a rua Alviazul em São Vedelino

A calçada da rua Beatriz Dall’Onder acabou ruindo e ficando parcialmente danificada Na rua Mario Morassutti o calçamento não aguentou a forte chuva e acabou cedendo

Cristiano [email protected]

A forte chuva que atingiu a cidade na sexta-feira, 7 de

novembro, causou diversos es-tragos por toda a cidade. De acor-do com a Secretaria de Viação e Obras Públicas (SMVOP), mais de 12 locais sofreram severas avarias como queda de muros e contenções, rachaduras e bu-racos na malha asfáltica, inun-dações e destruição de calçadas e calçamentos. Os custos para reparar todas as áreas afetadas podem ultrapassar R$ 1 milhão.

Segundo o titular da SMVOP, Sergio Gabrielli, grande parte do problema, tem origem na baixa capacidade de escoamento de água pelo esgoto fluvial. “A cida-de ganhou cerca de 50 mil mo-radores em apenas 10 anos. Não temos capacidade de infraestru-tura para suprir a demanda de tantas construções e moradores novos, o que fica nítido a cada chuva torrencial que cai sobre a cidade”, explica.

Desrespeito ao limite de veloci-dade, grande fluxo de veículos e a falta de visibilidade já são velhos conhecidos dos motoristas que necessitam cruzar o trecho dia-riamente. Além dos problemas já existentes, quem utilizou o acesso nos últimos dias teve uma preocupação a mais, desviar de todas as avarias no asfalto.

“Como se não bastassem to-dos os acidentes que o trevo já causou, agora temos que, além de olhar para os lados, ter o cuidado de olhar para os buracos. Me pergunto quanto tempo até que essa situação cause um grave acidente”, protesta o caminhoneiro Dir-ceu Jorge de Lima. Segundo

ele, o cenário não é novidade. “A cada chuva mais forte que cai sobre a cidade, um ponto de coleta de água estoura ou uma boca de bueiro transbor-da. É um cenário que desa-grada muito”, ressalta.

Para a dona de casa Rosali Flores, que tem residência nas proximidades do acesso, o po-der público precisa fazer uma obra que resolva por completo a situação. “Já perdi a conta-gem de quantas vezes vieram arrumar o asfalto rachado pela grande vazão de água. A prefeitura precisa parar de desperdiçar a verba pública com enxertos e reparos e fa-zer uma obra que ponha fim a essa situação”, comenta.

“É uma vergonha, pagamos impostos e trabalhamos dia após dia para ter no mínimo seguran-ça no trajeto entre nossa casa e o trabalho. Não bastassem os pe-rigos do trevo, agora temos que nos arriscar na contramão para desviar dos buracos”, diz o auxi-liar geral Dione Trevisan.

Meia Pista

Outro caso que preocupa os moradores é a situação da rua Fiorelo Bertuol. O problema, que também se originou a par-tir da baixa capacidade de va-zão dos bueiros, tem deixado o trânsito em meia pista e apre-senta muito risco aos que trafe-gam pelo local.

Segundo o motorista de ônibus Raul Ditadi, em horário de pico fica muito difícil e arriscado tran-sitar pela rua. “Já tínhamos um transito caótico aqui, agora com a abertura destes buracos e a di-minuição de pista está bem com-plicado”, diz.

De acordo com o secretário Gabrielli, um projeto, em caráter de urgência, já está pronto e só aguardando o final dos trâmites burocráticos para restaurar a via. “Serão mais de R$ 600 mil inves-tidos para a troca da tubulação antiga por uma nova com maior capacidade de vazão. A obra terá início no primeiro semestre de 2015”, diz.

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Desmoronamentos deixam Municipal em estado de alerta

Luciane Carvalho foi aconselhada a deixar sua residência após queda de barranco

Temporal deixou, além de cinco pessoas desabrigadas, seis famílias vivendo em casas com risco de queda

Queda de muro de três metros de altura causa prejuízo de R$ 7 mil à morador

Muros caídos, casas ala-gadas e residências interdi-tadas. Essa foi a cena pre-senciada por quem trafegava pelas ruas do bairro Munici-pal na manhã de sábado, 8. Devido à falta de estrutura adequada de escoamento de água, e ao relevo íngreme do bairro, a forte chuva registra-da na noite anterior originou verdadeiros rios que arrasta-vam morro abaixo tudo o que encontravam pelo caminho.

Dê prejuízos com móveis alagados a perda de todos os bens. Os relatos eram varia-dos, porém, ao serem questio-nados sobre a culpa do acon-tecido a resposta é sempre a mesma: descaso da prefeitura. De acordo com os moradores, em várias situações durante o ano os moradores encaminha-ram pedidos de solução para a SMVOP, porém, nenhuma ação preventiva foi tomada.

Um caso nítido do problema foi o acontecido com o comer-ciante Airton Gotardo. Segun-do ele, na noite de sexta-feira, 7, instantes após o início da chuva, vários estalos foram ou-vidos vindos do muro de divisa de sua propriedade. Quando o fluxo de água que vertia da par-te superior do bairro por entre as casas aumentou, o muro ce-deu, causando grandes danos a sua residência. “O muro tinha quase três metros de altura,

Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 9Geral

estava em fase de conclusão. Só ouvimos um estrondo e to-dos que estavam dentro do bar correram para fora”, relata. Gotardo destaca que a força da correnteza era tão forte que todas as famílias que moravam nas proximidades abandona-ram seus lares. Com um pre-juízo de cerca de R$ 10 mil, o comerciante se diz indignado com o descaso dos órgãos com-

petentes. “O que nos resta é aguardar que a prefeitura volte os olhos para os problemas do bairro e se mobilize para sanar o problema”, destaca.

Vivendo no limite

A dona de casa Luciana Carvalho passou por mo-mentos de pavor na noite de sexta-feira. Devido a queda

de parte da encosta de con-tenção, sua residência ago-ra beira o colapso. “O Corpo de Bombeiros esteve aqui na noite e falou que a casa apre-sentava risco de queda e que deveríamos nos retirar ime-diatamente. Tenho dois filhos pequenos e não tenho para onde ir ou a quem recorrer”, lamenta. Segundo Luciana, por diversas vezes sua casa

foi inundada, causando a per-da de todos os móveis. Outras quatro famílias, residentes na mesma quadra, também fo-ram aconselhadas a deixarem suas casas devido a rachadu-ras nas estruturas.

Segundo o secretário da SMVOP Sérgio José Gabriel-li, o problema com o escoa-mento de água não compete mais a prefeitura, e sim, a Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan). “A cidade cresceu demais e a tubulação já tem mais de 50 anos, não comporta tanta de-manda. Daremos toda a ajuda que estiver ao nosso alcance na reconstrução dos imóveis perdidos”, destaca.

De acordo com o secretário adjunto de Habitação e Assis-tência Social Jober de Lima, cerca de 6 famílias vivem em residências interditadas após as chuvas de sexta-feira, 7. “Nós tentamos conscientizar sobre os perigos que estão ex-postos, porém, a decisão de deixar o local tem que partir do proprietário”, explica. Segun-do Lima, as demais famílias que sofreram avarias, como queda de muro em suas pro-priedades podem procurar a secretaria para receber ajuda com materiais de construção. Atualmente cerca de 35 famí-lias vivem em situação de risco a beira do Rio Pedrinho.

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Quarta-feira, 12 de novembro de 201410 Geral

Telefonia

Ao invés de ter a velocidade reduzida, usuários deverão pagar por um pacote adicional ou a navegação será interrompida

As operadoras de telefonia estão realizando mudan-

ças na forma de cobrança para quem exceder a franquia. Ao invés de ter a velocidade redu-zida, os usuários agora deverão pagar por um pacote adicional ou poderão ficar sem internet no seu celular.

Usuários do plano pré-pago da Vivo de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul já conhe-cem a mudança, que está em vigor desde o dia 6 de novem-bro. Depois de atingir 80% do seu pacote, o cliente recebe um SMS alertando-o. O paco-te adicional de 50 MB custa R$ 2,99 e tem validade de sete dias. Se não comprar, ele tem a sua navegação interrompida. A operadora afirma que a nova forma de cobrança valerá tam-bém para usuários de plano pós-pago, mas também não há previsão para entrar em vigor.

A nova cobrança deverá va-ler também para usuários dos planos pré-pago e Oi Controle da Oi, a partir do dia 1º de de-zembro. Em nota, a empresa disse que considera o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança, uma “tendência mundial para ga-rantir uma melhor experiência de navegação aos usuários de internet móvel.”

Em breve, as demais empre-sas também deverão aderir.

Silvia [email protected]

Na agência da Claro de Ben-to Gonçalves, os atendentes informam que ainda não há previsão de quando inicia a nova forma de cobrança, mas acreditam que a regra passará a valer em até duas semanas. Nas demais operadoras, os atendentes não souberam in-formar, por não terem recebi-do orientações até o momento.

Comparação de preços

Nesta segunda-feira, 10 de novembro, também entraram em vigor duas novas regras na Agência Nacional de Te-lecomunicações (Anatel). A partir da data, as empresas de telefonia, internet e TV por assinatura deverão informar

para o cosumidor, gratuita-mente, os preços dos serviços prestados, entre outras infor-mações. A norma faz parte do Regulamento Geral de Direi-tos do Consumidor de Ser-viços de Telecomunicações (RGC), já existente.

Segundo a norma, as em-presas devem criar um me-canismo que vai comparar

preços e ofertas entre as pres-tadoras. Em Bento Gonçal-ves, as operadoras ainda não foram informadas de como será a logística, mas o serviço deve entrar em funcionamen-to em aproximadamente uma semana. As operadoras tam-bém serão obrigadas a dispo-nibilizar para download, de forma gratuita e padronizada, informações sobre seus pre-ços e ofertas.

De acordo com a Anatel, a regra foi criada pois o consu-midor tem dificuldades para escolher entre as ofertas dis-poníveis, já que a cobrança dos serviços de telecomuni-cações tem muitas variáveis. Uma ligação de voz, por exem-plo, tem preços diferentes se for local ou de longa distância, ou se o número chamado for da mesma operadora ou de outra empresa.

Outra mudança se refe-re ao prazo para arquivar as demandas feitas pelos con-sumidores, que foi amplia-do de dois para três anos. O histórico de reclamações, pe-didos e solicitações feitos às empresas deverá conter a data e hora do registro e da con-clusão do atendimento, assim como a classificação, síntese e encaminhamento da demanda dado pela prestadora. Os con-sumidores poderão ter acesso a essas informações através do site da empresa ou solicitar por correnspondência.

Uso de internet terá taxas extras

Mudança já está valendo para clientes pré-pago da Vivo e demais operadoras também deverão aderir

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Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 11Geral

Conselho pede votação em regime de urgência

Fundo de Cultura

A alteração da Lei foi entregue mas ainda não entrou na pauta da Câmara

JOSIA

NE RIBEIRO, A

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Vitória [email protected]

As discussões começaram ainda em 2013, quando a prefeitura propôs alterações da Lei sem consultar o Conselho

A classe artística de Bento Gonçalves aguarda uma

resposta da prefeitura sobre a alteração da Lei que rege o Fundo Municipal de Cultu-ra. Há 20 dias, em média, foi encaminhada ao executivo a contraproposta feita pelo Conselho Municipal de Políti-cas Culturais para a liberação da verba do programa para 2015. No entanto, nenhum re-torno foi apresentado e o pro-jeto precisa ser encaminhado para a Câmara de Vereadores antes do final do ano, para que, a aprovação possa valer para o ano que vem.

O presidente do Conselho, Cristian Bernich, diz que o projeto está sendo discutido há alguns meses e que o re-passe de recursos precisa ser definido até o final do ano, para que não ocorra em 2015, as mesmas discussões que já foram estabelecidas em 2014. “O tempo está correndo e o projeto ainda não foi enviado para os parlamentares, é pre-ciso que isso seja feito rapida-mente para que não percamos mais um ano”, afirma.

Em setembro, o executivo havia definido que os repasses de verba para o Fundo de Cul-tura seriam oriundos da Uni-dade de Referência Municipal (URM) e o que sobrasse no final de cada ano seria devol-vido à prefeitura. “Acontece que nós não aceitamos a pro-posta deles porque não condiz com os princípios que temos no Conselho. Com a proposta deles, o valor seria delibera-do por meio de um decreto do prefeito. Ou seja, cada admi-nistrador poderia direcionar quanta verba acreditasse ser conveniente para aquele ano. Isso não é nada democrático”, comenta o presidente.

Contrariando a proposta, Bernich diz que o conselho se reuniu e aprovou outra decisão, onde o repasse anual da verba para o Fundo seria por meio das Unidades de Referência Fiscal do Município (URMs), que valem, hoje, R$ 97,93. O repasse solicitado é de oito mil URMs, que são equivalentes a mais de R$ 783 mil. “Essa é uma medida justa pelo simples fato de que o valor a ser repas-sado é corrigido anualmente com base na alteração da in-flação e ninguém poderia mu-

dar isso. O valor não ficaria a mercê de uma decisão de uma pessoa que possui interesses políticos”, relata.

Após o encaminhamento do projeto, Bernich revela que houve uma reunião com o pre-feito Guilherme Pasin, onde, segundo o presidente, ele mos-trou se preocupar com as deci-sões do Conselho e entender que existe uma melhor manei-ra de tratar o Fundo de Cul-tura. “Nos entendemos, está tudo certo, mas por que o pro-jeto ainda não foi para a Câ-mara de Vereadores? Se isso não for definido nos próximos dias, o valor a ser repassado no próximo ano pode ficar comprometido”, questiona.

O secretário de Cultura, Jovino Nolasco, afirma que o projeto ainda não foi enca-minhado para a Procuradoria Geral do Município, órgão que precisa avaliar a medida an-tes de ser encaminhado para a Câmara. Ele comenta que está aguardando o retorno do prefeito, de uma viagem, para que ambos possam discutir a alteração juntos. Apesar das tramitações, ele espera que a alteração seja votada no Le-gislativo até o fim deste mês.

Quarta-feira, 12 de novembro de 201412 Geral

VRS-855

Buracos teimam em reaparecerApenas com operações de remendos, DAER não consegue manter boas condições da rodovia que liga Pinto Bandeira

Leonardo [email protected]

O drama dos moradores de Pinto Bandeira não tem

previsão para acabar. Prestes a uma nova safra de pêssego e uva, o município caçula do Rio Grande do Sul ainda sofre com uma rodovia que já teve seu tempo de vida útil expirado.

Os 15 quilômetros da VRS-855 que ligam Bento Gonçal-ves a Pinto Bandeira são consi-derados vitais para a afirmação do município. “Toda a nossa produção é escoada por esta rodovia. Todo fluxo de entra-da de turistas do enoturismo é por esta rodovia. Toda parte de comunicação da vida cotidiana da nossa cidade com o estado e com o mundo acontece pela VRS-855. Em todos os pontos de vistas, esta estrada é vital para o nosso desenvolvimento. Seria a obra mais importante para o município”, discursou o prefeito João Pizzio.

No início desta semana, a rodovia se encontrava em uma de suas melhores condi-ções recentes. Uma operação tapa-buraco do Departamento Autônomo de Estradas de Ro-dagem (DAER) no dia 31 de outubro realizou diversos re-mendos na pista. Porém, nem isto diminuiu a indignação dos moradores. “Este trabalho não dura. Nas primeiras chuvas ressurgem aqueles ‘panelões’. É cada buraco que assusta. E desviar é um risco de acidente

O empresário Vinicius Lima relata que os reparos pouco duram e os buracos são uma constante na rodovia

mais grave”, relata o empresá-rio Vinicius Lima, 31 anos.

Morador de Pinto Bandeira há sete anos, Lima realiza o trajeto para Bento Gonçalves duas vezes por dia. Além dos gastos com a manutenção de seu carro, ele reclama dos ris-cos desnecessários que os mo-radores são expostos. “Tem lo-cais que o asfalto não tem mais padrão nenhum. Toda vez que chove, tem uma curva em que corre água e os carros aqua-planam. Quem não conhece, sofre. E quando a chuva passa ficam os buracos. Poxa, este é o

nosso cartão de visitas do mu-nicípio”, comenta.

“Após 10 anos, a vida útil se foi”

A situação crítica é reconhe-cida pelo responsável da 2ª Superintendência Regional do Daer, Adalmiro da Silva Neto. “É uma estrada antiga e que exige uma intervenção maior. Estas rodovias, após 10 anos, requerem um Crema (Contrato de Restauração e Manutenção). Tem que mexer em todo o pavimento porque

a vida útil dele se foi”, avalia o superintendente.

Apesar de admitir o proble-ma, não há previsão de uma ação que vá solucionar o pro-blema. “Não é questão de aban-dono. Nós iremos sempre con-tinuar atuando na conserva. Só que a restauração envolve um volume muito grande de re-cursos e o Estado não tem este poder de investimento neste momento”, lamenta Neto.

O argumento da falta de recur-sos é um discurso que o prefeito João Pizzio afirma que já cansou de ouvir. “Desde que assumi-

mos o governo tentamos entrar em contato com a Secretaria da Infraestrutura e Logística (Se-infra), o Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, traba-lhando junto ao Daer, mas in-felizmente não logrou êxito. A própria promessa do Crema/Serra não se desenvolveu, não saiu do papel”, lamenta.

Nas contas de Pizzio, pelo menos oito ofícios, reuniões e audiências foram realizadas com todos os órgãos que pode-riam resolver a questão. É um problema que ultrapassa admi-nistrações. “É um pavimento que remonta a década 1990 e que já chegou ao seu limite. São muitos anos, vários governos, e nunca foi feita uma manu-tenção. A gente tenta politica-mente, mas não conseguimos incluir no projeto Crema/Serra. Agora estamos diante de uma nova safra de pêssego e uva e o problema persiste”, ressalta.

Além dos caminhões que rea-lizam o escoamento da produ-ção, a VRS-855 também é dia-riamente utilizada pelos veículos de carga da Fundação Proamb, localizada na Linha Brasil, que transportam resíduos produzi-dos em Bento Gonçalves.

Por hora, resta aos moradores contarem com os seis funcio-nários da 2ª Superintendência Regional que, com os recursos escassos de um contrato de ad-ministração direta, tentam man-ter a viabilidade da rodovia que é o eixo principal de ligação de Pinto Bandeira com o mundo.

CRISTIAN

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Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 13Segurança

Pinto Bandeira

Novo caso de incêndio em pavilhão da ProambChamas atingiram resíduos plásticos e de papel e geraram muita fumaça

Leonardo [email protected]

Densidade e extensão da fumaça assustou moradores da Linha Brasil

Um incêndio no pavilhão da Fundação Proamb, em Pin-

to Bandeira, assustou moradores da Linha Brasil na manhã de se-gunda-feira, 10 de novembro. As chamas no pavilhão de resíduos plásticos, papel e similares gerou uma densa nuvem de fumaça.

As chamas foram descobertas por volta das 6h e uma brigada de incêncio da própria fundação iniciou o combate. O Corpo de Bombeiros de Bento Gonçalves foi acionado e outros dois ca-minhões particulares com água foram contratados para prestar apoio no sinistro.

O incêndio foi controlado por volta das 8h30min. Não houve feridos. Foram feitas algumas aberturas nas paredes do pavi-lhão em chamas para que a fu-maça saísse e permitisse uma melhor ação dos bombeiros.

Este é o segundo incêndio no mesmo pavilhão da Proamb neste ano. Na ocorrência do pri-meiro semestre, a causa do sinis-tro não foi esclarecida, porém a

Nesta terça-feira, 11, o 3º Grupamento de Polícia Ambiental (Patram), de Bento Gonçalves, desarticulou um acampamento de pesca nas margens do Rio da Prata. Foram apreendidas mais de 500 metros de redes de pesca, de diversos tamanhos e profundidades, e um barco com motor. O caso estaria sendo investigado há cinco meses e a operação contou com equipes por água e por terra. O local era de difícil acesso e nenhum suspeito foi encontrado no acampamento. A autoridade policial ressalta que esta é uma época de defeso, onde é proibida a pesca devido à desova dos peixes.

Um incêndio na noite de se-gunda-feira, 10 de novembro, destruiu uma residência em São Roque Figueira de Mello, no in-terior de Garibaldi. O casal pro-prietário não estava no local e ainda não há suspeitas da causa.

Os Bombeiros Voluntários de Garibaldi foram acionados por volta das 23h10min por vizinhos que teriam avista-do fumaça. O fogo acabou se alastrando rapidamente, e o incêndio só foi controlado por

volta da meia-noite. O casal proprietário estava em Bento Gonçalves visitando familiares no momento do sinistro.

Três viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrên-cia e foram utilizados mais de 18 mil litros de água no combate as chamas. Porém, o incêndio aca-bou por consumir toda a residên-cia. Ninguém ficou ferido.

Ainda não há suspeitas do que possa ter provocado o fogo. A Polícia Civil investigará o caso.

Prejuízos materiais

Chamas consomem casa no interior de Garibaldi

Não havia ninguém na residência de São Roque Figueira de Mello

Investigação

Polícia Civil não recebeu denúncias contra Leitão

Após duas semanas do as-sassinato do repórter Noemir Leitão, a investigação da 1ª Delegacia de Polícia ainda não consegue apontar a motiva-ção e a autoria do crime. Neste primeiro momento, estariam chegando diversas informações desencontradas e a autoridade policial aguarda pelo resultado da perícia.

Conforme a delegada Maria Isabel Zerman, titular da 1ª DP, as investigações seguem em fase de oitivas de testemunhas. A autoridade aproveitou para es-clarecer uma suposta denúncia anônima acusando o passado

de Leitão. “Nunca chegou a Po-lícia Civil nenhuma informação oficial do Conselho Tutelar. A princípio, não havia nenhuma denúncia pretérita de que o Noe-mir Leitão estivesse praticando novamente estes crimes que foi condenado no passado e não sur-giu nenhum relato de problemas com menores de idade no resi-dencial Novo Futuro”, afirmou.

A autoridade policial lembra que qualquer informação que possa ajudar na investigação deste ou de qualquer outro cri-me pode ser denunciada anoni-mamente pelos telefones 197 ou pelo 3452.2500.

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Polícia Ambiental apreende material de pescasuspeita é que um curto-circuito nos equipamentos eletrônicos de monitoramento tenha iniciado as chamas.

Proamb: “Não houve danos consideráveis”

Ainda na manhã de segun-da-feira, a Fundação Proamb emitiu um comunicado sobre o sinistro:

A Fundação Proamb comu-nica que na manhã desta se-gunda-feira, dia 10, foi detec-tado um princípio de incêndio

em sua Central de Disposição de Resíduos Industriais, loca-lizada no município de Pinto Bandeira (RS). Como o local é equipado com completo plano de prevenção contra de incên-dio (PPCI), o problema foi de-tectado a tempo para que to-dos os procedimentos fossem realizados. Por isso, o fogo está controlado.

Não houve danos conside-ráveis à estrutura do depósi-to. Tampouco houve qualquer dano à comunidade local ou ao meio ambiente.

Três roubos e uma lesão

Série de crimes em Carlos BarbosaUm final de semana atípico

na área da segurança públi-ca de Carlos Barbosa. Em 48 horas foram registrados três assaltos a mão armada, sendo que um deles já foi esclarecido.

O primeiro caso ocorreu na manhã de sexta-feira, 7 de no-vembro, em uma residência na entrada da comunidade que dá acesso ao Morro do Macaco. Por volta das 10h, três assaltan-tes armados renderam os qua-tro moradores e amarraram as vítimas em um dos cômodos. Foram levados computadores, televisores, joias, dinheiro e outros objetos.

Os ladrões fugiram em um Focus, de Farroupilha, produto de um crime na semana passa-da. O veículo seria encontrado, por volta das 11h30min, no bairro Santa Catarina, em sua

cidade de origem.As buscas da Brigada Militar

foram estendidas e, por volta das 15h30min, os três criminosos fo-ram presos com os produtos rou-bados na rua Carlos Bonatto, em Caxias do Sul.

Ainda na sexta-feira, por volta das 20h, dois indivíduos, assal-taram uma fruteira na rua Ge-túlio Vargas. Segundo a Polícia Civil, dois homens de cerca de 30 anos, armados com um revólver, e de atitude calma, roubaram o dinheiro do caixa e fugiram em um Cruise branco.

No sábado, dois menores de idade encapuzados e armados assaltaram uma loja de materiais elétricos. A suspeita da autorida-de policial é que, após pegar o di-nheiro do caixa, os delinquentes teriam embarcado em um veícu-lo que não foi visto pelas vítimas.

Crime passional

Na tarde de segunda--feira, 10 de novembro, um homem de meia idade teria ido até um estabelecimen-to comercial na rua Júlio de Castilhos, no Centro de Carlos Barbosa, para tirar satisfações com um rapaz que, supostamente, teria tirado fotos íntimas de sua companheira.

Acuado em seu local de tra-balho, o jovem teria agredido o homem com uma estocada de canivete. O golpe atingiu o peito do homem de meia idade causando um ferimen-to leve. Os envolvidos foram encaminhados pela Brigada Militar até a delegacia, porém a vítima não quis registrar ocorrência.

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Quarta-feira, 12 de novembro de 201414 Esportes

Cruzeiro e PSG fazem final amanhã à noite

Categorias de base

Aberto de Basquete

Citadino de Futsal

Equipes com melhor aproveitamento no campeonato se enfrentam

Segunda rodada registra 60 gols em oito partidas

Abacs fica com o título do primeiro campeonato

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Cruzeiro, de Guilherme (d), quer surpreender o adversário favorito

Jogos do sub-13 e sub-15 são marcados pelo bom aproveitamento

PSG (de laranja) quer fechar o campeonato com o título e sem derrotas

AABG acabou em quarto lugar

Marcelo [email protected]

As campanhasPSG

11 vitórias0 empates0 derrotas77 gols marcados18 gols sofridos59 gols de saldo

PSG 4 x 2 SolutecPSG 7 x 0 Irmãos CoelhoFFC 1 x 14 PSGDe Bianchi 4 x 7 PSGPSG 8 x 3 InfixPSG 8 x 0 Santa LúciaSanta Lúcia 2 x 8 PSGAFE 0 x 5 PSGPSG 7 x 3 AFESanta Helena 2 x 6 PSGPSG 3 x 1 Santa Helena

Cruzeiro8 vitórias3 empates0 derrotas53 gols marcados32 gols sofridos21 gols de saldo

Parma 1 x 4 CruzeiroCruzeiro 5 x 1 AFECruzeiro 5 x 1 Santa LúciaMiolo 0 x 1 CruzeiroCruzeiro 2 x 2 São BentoCruzeiro 5 x 2 FantasmaFantasma 4 x 4 CruzeiroCruzeiro 10 x 7 MerienneMerienne 3 x 5 CruzeiroCruzeiro 7 x 7 ConceiçãoConceição 4 x 5 Cruzeiro

Resultados da rodadaSub-13São Bento 8 x 3 UnidosBotafogo 2 x 4 Farina FutsalSub-15São Bento 2 x 5 Farina Futsal

Unidos 7 x 4 Águia DouradaFloresta 5 x 1 BotafogoVila Nova 2 x 4 UnidosSão Bento 1 x WO BotafogoÁguia Dourada 2 x 10 Floresta

A segunda rodada de jogos do Campeonato Citadino de Futsal de Categorias de Base foi marcada por muitos gols. Em oito partidas, a rede balan-çou 60 vezes, média de 7,5 gols por partida, sendo que um dos confrontos terminou com WO do São Bento sobre o Botafogo.

O destaque da rodada foi a goleada de 10 a 2 aplicada pelo Floresta no Águia Dourada. A liderança na categoria sub-15 é

A equipe da Abacs, de Caxias do Sul, foi a campeã da primeira edição do Campeonato Aberto de Basquete. A conquista acon-teceu no domingo, 9 de novem-bro, quando o time caxiense venceu os conterrâneos do Ara-nhas por 41 a 37.

O terceiro lugar também ficou com uma equipe de Caxias do Sul. O Gorillas superou a equi-pe bento-gonçalvense da AABG, que acabou com a quarta colo-cação. A realização do campeo-nato aberto mostra que é pos-sível reativar o basquete como esporte competitivo em Bento Gonçalves. No total, oito times participaram da competição.

Acontece amanhã, a partir das 20h, no Ginásio Mu-

nicipal de Esportes, a decisão do Citadino de Futsal 2014. As equipes do PSG e do Cru-zeiro se enfrentam em busca do título. Antes, na partida preliminar, Santa Helena e Conceição, que foram der-rotados na semana passada, decidem o terceiro lugar da competição.

O confronto em busca pelo título acontece entre as duas equipes com melhor desem-penho na competição e será em jogo único. Muitos dão o PSG como favorito para ser campeão, pois a equipe ven-ceu os 11 jogos disputados até o momento, tem o melhor ataque e a melhor defesa. Mas o Cruzeiro vem embala-do e querendo surpreender o adversário, pois também não perdeu nenhum confronto no campeonato.

O PSG pode ter um desfal-que importante para a deci-são. Nata, um dos destaques da equipe, sofreu uma lesão na panturrilha no confronto contra o Santa Helena e ain-da é dúvida. O jogador deve fazer um teste minutos antes da partida para ver se terá condições de jogo. O restante dos atletas estão à disposição para o confronto.

Pelo lado do Cruzeiro, a eu-foria com a decisão é total. Adelmo, Guilherme e com-panhia querem contrariar as previsões e conquistar o título inédito. A equipe ainda está invicta na competição e quer encerrar a excelente campa-nha com mais uma vitória.

De um jeito ou de outro a decisão do título do Campeo-nato Citadino de Futsal está aberta. Por mais que o PSG entre com o favoritismo, de-vido ao melhor retrospecto, tudo pode acontecer. De certo apenas que teremos uma final eletrizante, digna do bom fut-sal bento-gonçalvense. A ex-pectativa é que o Ginásio de Esportes receba o seu maior público na competição.

da equipe do Unidos Conceição que, com duas vitórias, chegou aos nove pontos. Farina e Flo-resta vem em seguida com sete pontos, mas um jogo a menos.

Na categoria sub-13, a clas-sificação apresenta as qua-tro equipes empatadas com três pontos ganhos. Cada uma delas perdeu um jogo e ganhou outro. Porém, o São Bento Futsal é o líder por ter o melhor saldo de gols.

Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 15Esportes

Inter da Leopoldina e Barracão na frente

Veteranos

Estadual Máster

Esportivo

Campeonato Distrital

Equipes venceram a Estrela da Serra e Cruzeiro nos jogos do quadro A

Bento e Esportivo voltam a fazer final da competição

Diretoria volta atrás edemite técnico Júlio Nunes

Definidos confrontos da semifinal

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Equipe do Bento, do técnico Silvio dos Santos, volta à final do torneio

Internacional fez 3 a 0 na equipe do Estrela, pelo quadro A

Técnico foi pego de surpresa

Marcelo [email protected]

Resultados das semiQuadro A

SertorinaCruzeiro 0 x 1 BarracãoLinha PaulinaEstrela 0 x 3 Internacional

Quadro BSertorinaCruzeiro 0 x 1 BarracãoLinha PaulinaEstrela 1 x 1 InternacionalJogos de volta - 16/11LeopoldinaInternacional x EstrelaBarracãoBarracão x Cruzeiro

ResultadosEstrela 0 x 0 CruzeirinhoPaulina 3 x 5 Rosário-MBSão Pedro 7 x 1 CruzeiroEulália 2 x 2 Barracão

Classificados1º Estrela da Serra 222º Cruzeirinho 173º São Pedro 164º Ipiranga da Paulina 16

Confrontos das semifinaisLeopoldina - 15/11Estrela x IpirangaCruzeirinho x São Pedro

Bento e Esportivo vão vol-tar a reeditar a final do Cam-peonato Gaúcho de Futebol Máster. As duas equipes ben-to-gonçalvenses garantiram classificação no domingo, 9 de novembro, ao eliminar, nas pe-nalidades, a São José e Feliz.

O Bento fez uma partida muito disputada contra o São José. As duas equipes entra-ram decididas a garantir a vaga. Jogadas ríspidas e mui-tos gols marcaram os dois pri-meiros tempos do jogo. No fi-nal, o tempo normal terminou 4 a 4 e o finalista foi definido nas penalidades. Nas cobran-ças, brilhou a estrela do Bento, que venceu por 4 a 2.

No outro jogo da semifinal, o Esportivo foi até Feliz e eli-minou o time da casa também nos pênaltis. Durante o tem-

As equipes do Internacional, da Leopoldina, e do Barra-

cão saíram em vantagem nas semifinais do quadro A Cam-peonato Distrital de Futebol. Os times venceram, respecti-vamente, a Estrela da Serra e Cruzeiro, da Sertorina, e agora precisam apenas de um empa-te para serem os finalistas da competição. Os jogos aconte-ceram na tarde do domingo, 9 de novembro.

O primeiro confronto acon-teceu na Sertorina e o Barracão levou a melhor. Num jogo onde a marcação prevaleceu sobre a qualidade técnica, o atacante Giba fez a diferença e deu a vi-tória ao time do Barracão por 1 a 0. No jogo de volta, um em-pate garante a equipe na final do torneio.

No outro jogo da semifinal, o Internacional, da Leopoldi-na, não tomou conhecimento do Estrela da Serra e goleou o adversário por 3 a 0, com to-dos os gols sendo marcados no segundo tempo. A equipe ago-ra precisa de um empate para se classificar para as finais do campeonato. O Estrela precisa vencer no tempo normal e na prorrogação.

Estão definidos os confrontos da semifinal do Campeonato Distrital de Veteranos. A últi-ma rodada da primeira fase foi disputada no sábado, 8 de no-vembro, e, mesmo com os clas-sificados definidos, a ordem de classificação foi alterada.

O Estrela da Serra já havia garantido a primeira coloca-ção da primeira fase e empatou em 0 a 0 com o Cruzeirinho, da Leopoldina, que ficou com a segunda colocação. A mu-dança aconteceu na terceira e quarta colocações.

O atual campeão São Pedro acabou em terceiro lugar ao go-lear o Cruzeiro da Sertorina por

Após confirmar que iria apos-tar em Júlio Nunes para a for-mação da equipe na disputa da Divisão de Acesso 2015, a dire-toria do Esportivo anunciou a demissão do treinador. A deci-são surpreendeu o próprio téc-nico, que já pensava em nomes para compor o elenco alviazul. Nunes havia recusado recente-mente duas propostas de outros clubes, pois acreditava no pro-jeto do Esportivo, seu primeiro clube como treinador profissio-nal. Em 20 partidas comandan-do a equipe, foram nove vitórias, cinco empates e seis derrotas.

po normal, o Alviazul até teve chances de gol, mas não con-seguia marcar. O Feliz atacava pouco e se preocupava mais em garantir o empate. Quan-do tudo se encaminhava para a classificação do time da casa, o Esportivo achou o gol da vi-tória. Aos 47 minutos, Clever fez grande jogada e tocou para Cover, que tocou para o fundo das redes, fazendo 1 a 0. Não houve tempo para mais nada e o jogo foi para as penalidades, onde brilhou a estrela do golei-ro Jairo, que garantiu a vitória do Esportivo por 4 a 3.

A decisão acontece agora em dois jogos. O Bento busca o tri-campeonato da competição, en-quanto o Esportivo vai atrás da conquista do penta. A primeira partida deve acontecer no dia 23, em local a ser definido.

Vantagem também no quadro B

A equipe do Barracão tam-bém garantiu vantagem nas se-mifinais do quadro B do Distri-tal e joga por um empate para chegar à final. No outro con-fronto, entre Estrela da Serra e Inter, da Leopoldina, ficou tudo igual.

Na Sertorina, o Barracão venceu por 1 a 0 e ficou mais perto da decisão. Inter da Leopoldina e Estrela da Ser-ra ficaram no 1 a 1 e deixaram em aberto a briga pela outra vaga na decisão.

7 a 1. A mudança aconteceu de-vido à derrota do Ipiranga, da Paulina, que foi surpreendido pelo Rosário, de Monte Belo do Sul, por 5 a 3.

Com os resultados da última rodada, o Estrela da Serra vai enfrentar o Ipiranga, da Linha Paulina, nas semifinais. No ou-tro confronto, a decisão de quem vai à final será no clássico entre Cruzeirinho, da Leopoldina, e São Pedro. As equipes se tor-naram rivais nos últimos anos, onde decidiram por várias vezes o campeonato. As partidas de ida acontecem já neste sábado, 15, a partir das 14h30min, no campo do Cruzeirinho, da Leopoldina.

Campeão será conhecido amanhã

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

32 páginas

Primeiro caderno .................... 16 páginasVariedades .............................. 4 páginasClassificados .......................... 12 páginas

BENTO GONÇALVES

Quarta-feira12 DE NOVEMBRO DE 2014ANO 47 N°3079R$ 3,00

PSG e Cruzeiro, as duas melhores equipes do campeonato, decidem quem fica com o título

Esportivo

Diretoria alviazul dispensa Júlio Nunes

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Imposto de Renda

Saiba como auxiliar as entidades da cidade

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Celulares

Operadoras vão mudar forma de cobrar internet

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RCELO M

ACIEL

Citadino de Futsal

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