20/09/2014 - jornal semanario - edição 3.064

BENTO GONÇALVESsábado20 DE SETEMBRO DE 2014ANO 47 N°3064 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 23

PA 24 Horas

Unidade funciona como UBSNúmeros mostram que 88% dos casos atendidos poderiam ser resolvidos nos postos localizados nos bairros

Páginas 14, 15 e 17

CRISTIAN

O M

IGO

NSemana Farroupilha

Orgulho de ser GAÚCHO

Na data que marca a Guerra dos Farrapos, o Semanário traz imagens de bento-gonçalvenses cultuando a tradição e

mostra como ela influencia também na educação

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

DIRETOR PRESIDENTE HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO

FALE COM A GENTE

Telefones:Central/Fax: 3455.4500

Escritório Centro: 3452.2186Rádio - Estúdio: 3455.4530

Rádio - Coordenação: 3455.4535Atendimento ao assinante: 3055.3073

ou 9971.6364

E-mails:[email protected]

[email protected]@radiorainha.fm.br

Sites:www.jornalsemanario.com.br

www.radiorainha.fm.brRepresentante em Porto Alegre

Grupo de DiáriosRua Garibaldi, 659, Conjunto 102

Centro - POA - Fone: (51) 3272.9595e-mail: [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

Registro Prof. DRT 3321

Somos filiados à ADJORI / RSEste jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados e não devolve

originais que não foram publicados.

EXPEDIENTE

Siga-nos no Twitter:@jsemanario

Curta a fan-page:on.fb.me/jsemanario

Leia também no nosso site:www.jornalsemanario.com.br

Semanário na Internet

Os dois lados da saúdeEditorial

Os dados apresentados pela Secretaria Municipal de Saú-de mostram alguns dos motivos que ajudam a entender os problemas constantes enfrentados pelos bento-gonçalven-ses que utilizam o Pronto Atendimento 24 Horas. A uni-dade, hoje, é a principal referência para pacientes do Sis-tema Único de Saúde (SUS), mas a cultura da população não contribui para que o serviço oferecido tenha maior agilidade.

Somente até agosto deste ano, o PA 24 Ho-ras realizou 75,8 mil atendimentos diversos. O mais impressionante é que 88% deles, ou 66,7 mil, poderiam ter sido realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espa-lhadas pelos bairros do município. Porém, passa pela prefeitura a iniciativa de mudar a cultura dos pacientes de procurarem direta-mente o PA em detrimento das UBSs.

A ampliação dos horários de atendimen-tos nos postos de saúde dos bairros seria um diferencial importante para que o PA não ficasse super-lotado. Outra necessidade seria um maior número de fichas diárias para atendimentos, pois como há uma limitação na capacidade de algumas UBSs, os pacientes preferem ir direto à unidade do bairro Botafogo, mesmo que precisem ficar ho-ras esperando pela consulta médica.

A partir de medi-das que garan-

tam boas opções, poderemos exigir que a população não procure ape-nas um local para

ser atendida

A partir de medidas como estas, podemos pensar em exigir que a população não procure apenas um local para atender seus problemas de saúde. Claro que seria utópico sonhar que as filas de espera irão diminuir como um passe de mágica, mas é preciso fazer alguma coisa para mudar esta situação.

A partir de 2015, devemos ter o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, quase ao mesmo tempo, o PA 24 Ho-ras do bairro São Roque. Com estes dois empreendimentos, o poder público deve conseguir, pelo menos, reduzir em 50% o congestionamento e, de certa forma, tam-bém o tempo de espera por um médico. Também vale lembrar que em dois bairros (Santa Helena e São Roque) as UBSs tive-ram o horário ampliado até às 22h. Nestes locais, ainda não são registradas filas ou longo tempo de espera. Talvez porque a população, em vez de procurar estas uni-

dades de saúde, segue aguardando por um médico no PA 24 Horas. São os dois lados de um setor que sempre pre-cisa de aprimoramento e investimento em profissionais e equipamentos. Se serve de consolo, estamos melhor aten-didos do que a maioria dos municípios gaúchos. Talvez não melhor, mas, com certeza, menos ruim.

Sábado, 20 de setembro de 20142 Opinião

Domingo que passou fui à missa das dez na Matriz Santo Antônio. Cheguei cedo e fui dar uma espiada no “Senado” (bar do Apolo no Shopping Bento) onde lideranças se reú-nem aos domingos para, numa roda de cafezinho, falar “de tudo e de todos”, no bom sentido. Não tinha ninguém a não ser uma fila de espera de abertura do supermercado e eu a procura de um banheiro distante 200 metros e mais 80 de-graus de escada. Tudo abriu às dez e foi nesta hora que apa-receu o primeiro- Semandor Emérito, Silvino Grapiglia, a quem cumprimentei após a maratona rumo ao banheiro.

Entrei na igreja onde a missa estava sendo oficiada pelo Pe. Giordani. Eu gosto de padres “com bagagem”, nos seus gestos e nas palavras eles nos conduzem mais a reflexão com Deus. Ao olhar para o altar eu gostaria de ver (cismo com isso) a imagem de Cristo no centro tendo Maria a sua direita e Santo Antônio à sua esquer-da. E, nas laterais as imagens de Pedro e Paulo. A Igreja está bonita demais, tiraram o púlpito (não deveriam) era cheio de histórias, inclusive de sermões memorá-veis de hora e quarenta do Pe. Manica. Tiraram os con-fessionários, todos obras de arte, estes me parecem vão voltar assim como os sinos vão voltar a tocar. Tiraram da Matriz o aspecto “noir” para dar um ar de moder-nidade, gostava mais de antes embora reconheça que carecia de uma conservação. Foi gasto “uma banana”

Voltei ao Apolo, lá estava o “Senado” reunido com número recorde de presenças, período eleitoral, desempenho do pre-feito, crise com Petrobrás, crise na segurança do Rio de Ja-neiro, essas coisas todas, tema para ampla discussão. Sentei numa mesa ao lado para dar atenção a um amigo que estava prestigiando, como pessoa do povo, a reunião do Senado, sem direito a ocupar cadeira nele. Aí fiquei ouvindo que “os três melhores Prefeitos de Bento foram Mario Mônaco, Mil-ton Rosa, Sady Filho Fagundes”. E que “Bento não vai ele-ger ninguém” e que “vão asfaltar a pista do Aeroclube, que tem mil e duzentos metros de comprimento e 23 de largu-ra, onde só pousam pequenos aviões, sem encompridá-la e alargá-la absurdo considerando que a pista de Garibaldi tem mil e oitocentos metros”. Terão sido esses temas discutidos pelo “Senado”? Bem, fui adiante e fiz minhas comprinhas no Apolo com a cabeça funcionando encima das seguintes re-flexões: quem trabalha mais no debate das questões que afe-tam nossa comunidade, a Câmara de Vereadores ou o “Se-nado” do Super Apolo do Shopping Bento? A vitória do Inter contra o Botafogo tirou esses pensamentos da minha cabeça, afinal era domingo, tem que dar um tempo aos chips.

[email protected]

ROTEIRO DOMINICAL

NA MISSA

APÓS A MISSA

para recuperar os bancos, que ficaram muito bonitos. O banco em que eu sentei estava todo riscado, uma lástima. A “cacaca” foi feita por uma criança mal educada com o cha-veiro do carro do papai, ou foi feita por um jovem mais liga-do ao Demo do que a Jesus, ou por alguém que tinha pregos na b...., o que é pouco provável. Lamentei profundamente.

Avaliação de vinhos

Sábado, 20 de setembro de 2014 3

Painel

Quantas pessoas seguirão cultuando a tradição farroupilha a partir da segunda-feira, 22, após o término dos festejos e dos bailes?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Para relembrar a infância

As cerca de 132 miniatu-ras de veículos que fazem parte da coleção de Gelito Mattias chamam a atenção no escritório do empresá-rio de 64 anos.

O zelo com os carros

pode ser percebido tam-bém na organização que ele mantém a estante onde estão os carros. Mattias tem a coleção como uma forma de relembrar a sua infância.

NO

EMIR LEITÃ

O

Mais de 850 aprecia-dores de vinho estarão reunidos no Parque de Eventos, em Bento, para degustar 16 amostras da bebida no dia 27 de se-tembr0. A atividade faz parte da 22ª edição da avaliação nacional da sa-fra deste ano.

Jornalistas, enólogos, empresários, médicos e consultores de seis países comentarão cada vinho degustado. Dos 16 nomes que irão formar o painel, 12 já estão confirmados.

A fase regional dos Jogos Es-colares do Rio Grande do Sul (Jergs), na modalidade de fu-tebol de campo, será realizada na próxima quarta-feira, 24. As partidas ocorrem nos campos do Floresta, no bairro Fenavi-nho, e no estádio Municipal, no bairro Planalto.

A competição se estenderá durante todo o dia nas catego-rias Infantil e Juvenil. As escolas

Bento Gonçalves da Silva e Bom Retiro estão representando o município nesta modalidade.

Na terça-feira, 23, será a vez da fase inter-regional do atletis-mo. As competições acontecem com no Centro Esportivo José Fasolo-Sesi, às 8h30min. Os jo-gos em Bento seriam realizados na quinta-feira, 18, mas foram transferidos em função da pos-sibilidade de chuva.

Fase regional dos jogos do Jergs

DIVU

LGA

ÇÃO

Mês Farroupilha

No mês de festividades far-roupilhas, o grupo de danças Ricordi D’Italia, da Linha Pau-lina, que, habitualmente, tem apresentações voltadas ao fol-clore italiano, e também da es-

cola José Farina homenageiam a cultura gaúcha.

No dia 7 de setembro, cerca de 700 pessoas puderam conferir a apresentação dos grupos in-fantil e juvenil após um almoço

realizado pelo Clube de Mães da localidade de Bento Gonçalves.

Já para o dia 25 de outubro, o grupo de danças deve partici-participar do 11º Filó, que será realizado na Linha Paulina.

HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 20 de setembro de 20144 Opinião

[email protected]

A sinaleira sumiu!De 18 a 25 de setembro acontece a SEMANA NACIONAL DO

TRÂNSITO. Tenho visto e recebido inúmeros contatos para re-clamar e/ou sugerir alterações no nosso trânsito. Bento carece, há muito tempo, de um estudo profundo sobre o sistema viário. Mas, há coisas que caem de maduras, saltam aos olhos e, mesmo assim, permanecem sem alterações ao longo do tempo. Vamos a algumas delas. O primeiro exemplo é a sinaleira que o ex-prefeito Aido José Bertuol instalou, ainda na década de 90, no cruzamen-to das ruas General Osório com a 13 de Maio. Tão logo assumiu o novo prefeito, Darcy Pozza, mandou retirá-la, no início de 1997. Passaram quatro mandatos de prefeitos (inclusive os dois de Po-zza) e mais quase metade do atual e o cruzamento continua SEM sinaleira.

Continuará assim?A equipe de Aido José Bertuol, mesmo havendo um quinto

do número de veículos atuais – se tanto -, entendeu necessária essa sinaleira. Dezessete anos depois o caos está instalado no trânsito de Bento Gonçalves, graças, também, a essas coisas. As infrações nesse cruzamento são constantes. Se fosse recolo-cada a sinaleira, com os tempos adequados, certamente os con-flitos seriam minimizados e os pedestres poderiam atravessar as ruas ali com mais segurança. Já ouvi desculpas como “já tem uma sinaleira logo abaixo”. Mas, Cristo!, em Caxias, Porto Alegre e centenas de outras cidades têm várias sinaleiras na mesma rua. Por que Bento não pode ter? Porque exigirá com-petência para sincroniza-las? Porque todos gostam da tran-queira ali? Porque estamos esperando algum acidente grave entre veículos ou pedestres?

E isso...Outra incógnita é o que ocorre na Rua Marechal Deodoro. Quem

vem da Rua Saldanha Marinho em direção ao Shopping Bento tem três alternativas: ou sobe pela Rua Dr. Antunes (estando na pista da esquerda) ou (se estiver na pista da direita) espera quem quei-ra fazer o desvio para o Shopping e segue na mesma pista. Assim, quem quer seguir reto é obrigado a esperar os que fazem o desvio. A grande pergunta é: Por que isso? Resposta: porque há um espaço de carga e descarga na esquina. E isso acarreta outra pergunta: Por que não é mudado o carga/descarga da Rua Marechal Deodoro para a Dr. Antunes (algo em torno de DEZ METROS de diferença) e se libera a pista para quem quer seguir reto, proibindo parar/estacionar até a frente da Caixa Federal?

E mais isso...Existe um cruzamento em Bento Gonçalves que só mesmo em

Bento Gonçalves pode existir e persistir por muitos anos. Refiro-

AntônioFrizzo-me ao entroncamento das Ruas Góis Monteiro, Castelo Branco e Eugênio Valduga. Duas manobras absurdas, ridículas, inacre-ditáveis acontecem ali. Que sobe a Eugênio Valduga PODE (?) fazer conversão à esquerda para a Castelo Branco; quem sobe a Góis Monteiro PODE (?) fazer conversão à esquerda para a Eu-gênio Valduga. Além da Índia (onde pode tudo no trânsito), gos-taria de saber se existe outro lugar com tamanho absurdo sendo mantido. Ah, se não for assim motoristas terão que dar voltas maiores? Sim, obviamente, a exemplo de tantas outras cidades do mundo onde a SEGURANÇA e as mais basilares normas e regras de trânsito são obedecidas. São várias perguntas que ouvi e faço aqui. Mas, as respostas não devem ser dadas a mim e sim para a população. Será que as “autoridades competentes” descerão do pedestal para respondê-las aos simples mortais? A conferir!

Semana Nacional do TrânsitoComo já referi, estamos em plena Semana Nacional do Trân-

sito. Está assim no site da prefeitura: Com o tema “Cidade para as pessoas, proteção e prioridade ao pedestre”, a ação conjunta entre as Secretarias de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Turismo, Meio Ambiente e de Educação, visa promover a refle-xão do cidadão sobre suas responsabilidades no sistema viário. Por outro lado, busca mostrar os benefícios do motorista ser mais paciente no trânsito. Realmente, o tema é ótimo e impor-tante. A se considerar que do valor arrecadado com multas as campanhas sobre educação e conscientização sobre o trânsito estão entre os destinos, muito deverá ser investido. Pedestres, motoristas, motociclista e ciclistas fazem parte DIRETA do trân-sito. Muitos têm plena noção e consciência disso, mas, como existem muitos “sem noção” em Bento, as campanhas devem ser intensas e constantes, contando com a ação diuturna dos agentes de trânsito. Façamos a nossa parte, pois?

Propostas?Quem acompanha os programas eleitorais regiamente pagos

pela população (e eles têm a ousadia de colocar que é horário “gratuito”) deve ter percebido que PROPOSTAS e Plano de Governo inexistem. As babaquices do “precisamos melhorar a saúde”; “temos que investir mais em educação e segurança”; “é necessário melhorar o transporte público e nossas rodovias” e outras coisas do gênero ainda encontram guarida em parte da população fanatizada, partidariamente falando. Que precisa-mos disso tudo até o reino mineral sabe. Resta saber COMO, QUANDO e COM QUE DINHEIRO esses candidatos farão isso tudo. Há, também, os que governaram por muitos anos e nada fizeram, mas que, agora, se apresentam como “salvadores da pátria”. Há, inclusive, os neófitos que pensam saber tudo e que só não foi feito por outros até agora por “falta de vontade”. Seria tudo muito engraçado, se não fosse ridículo.

ÚLTIMASPrimeira: E o que dizer das ba-

baquices da internet? Tem um de de-putado do baixíssimo clero que posta agressões, ofensas, injúrias, difama-ções, calúnias contra adversários e, pior, encontra quem as compartilhe. Propostas para melhorar? Ora, para quê, se fazer essa politicanalhada dá mais compartilhamentos?

Segunda: Aliás, o que tem de ba-baca passando atestado de ignorân-cia pelas redes sociais, servindo como instrumento para a politicanalha na-cional é impressionante;

Terceira: Há muita gente que cri-tica o sistema de saúde brasileiro e o SUS. Pois sugiro a esses que leiam as reportagens publicadas nesta quarta e quinta-feira pelo Pioneiro e ZH e vejam a realidade escancarada;

Quarta: O problema da saúde brasileira é insolúvel. A menos que se troque o povo que habita este País. Há muita gente usando o SUS sem precisar e muitos usando irregular-mente. É só se informar melhor para ver isso;

Quinta: E quem acha que algum governante resolverá o problema (sem ser Jesus Cristo fazendo mi-lagres e junto com seus apóstolos) é porque vive num outro mundo ou desconhece o assunto;

Sexta: Como critico, também acho importante elogiar. As rodovias RS-240, RS-122 e RS-446, que estavam com buracos foram devidamente re-paradas e estão sendo sinalizadas;

Sétima: Impressionante as posi-ções de alguns setores da “imprens-sa” (assim mesmo, com dois “esses”). Os mesmos que brigam pela “liberda-de de expressão” criticam torcedores do Grêmio por terem vaiado o goleiro do Santos quinta-feira;

Oitava: E o que dizer do time do Grêmio? E do Inter? Times? Pois é, há jogadores ali que não jogariam nem em time amador do interior do Estado. Aliás, o futebol brasileiro está pagando regiamente a jogadores que, há 20 anos, não receberiam nem sa-lário mínimo pelo que jogam;

Nona: Neste 20 de setembro, a Co-luna parabeniza a todos os seguidores e admiradores da Epopéia Farroupilha.

Sábado, 20 de setembro de 20146 Geral

Ordem do dia na sessão da CâmaraProjeto de Lei Ordinária nº

108/2014 de autoria do Poder Exe-cutivo que “abre um crédito espe-cial no valor de R$ 15.800,00”. Conforme o autor, os recursos serão para a contratação de sondagem no terreno que abrigará o Centro de Iniciação ao Esporte — CIE, lo-calizado no bairro Zatt.

Em Votação Única em Regime de Urgência, está o Projeto de Lei Ordinária nº 111/2014 de auto-ria do Poder Executivo que “Altera dispositivos do §2° do art. 4°, da Lei Municipal n° 4.169/2007, que “Institui o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – COMSEA”.

Em 1ª Votação, o Projeto de Lei Ordinária nº 110/2014 de auto-ria do Poder Executivo “Autoriza o

município a abrir crédito especial no valor de R$ 4.308.612,55”. Es-te recurso conforme o projeto, se-rá para pavimentação de ruas do município.

Retorna para pauta da ordem do dia, após pedido de vistas do Ve-reador Paco (PT), em 1ª Votação a Emenda Modificativa 30/2014, re-ferente ao Projeto de Lei nº12/2014 de autoria da Vereadora Neilene Lunelli (PT). Conforme a Emenda, em que se lê “Projeto de Lei n° 12 de 13 de março de 2013”, leia-se “Projeto de Lei n° 12 de 13 de mar-ço de 2014”.

Em 1ª Votação, também retor-na para pauta da ordem do dia, o Projeto de Lei Ordinária nº 12/2014 de autoria da Vereadora Neilene Lunelli (PT) que “Cria o prêmio de

professor do ano na rede municipal de educação no âmbito de Bento Gonçalves”.

Em 1ª Votação, de autoria do Vereador Márcio Pilotti (PMDB), o Projeto de Lei ordinária nº 33/2014, que “Torna obrigatória a presença de um profissional da área de saú-de em locais de prestação de certa-mes públicos no âmbito do municí-pio de Bento Gonçalves”.

E em votação única, o projeto de resolução nº 31/2014 de autoria da Mesa Diretora que “Concede Por-taria de Louvor e Agradecimento à Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves”.

* Até o dia da Sessão Ordinária, a pauta da Ordem do Dia pode so-frer alterações.

Obras do PAC na pauta de votaçãoCâmara de Vereadores

Projeto autoriza a abertura de crédito de R$ 4 milhões para a pavimentação e melhorias em nove ruas no município

Entre os projetos que serão vo-tados na sessão ordinária da

Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves na segunda-feira, 22, está a abertura de crédito no va-lor de R$ 4 milhões para a Secre-taria de Viação e Obras Públicas. O investimento, através de recur-sos do PAC II, será utilizado na pavimentação das ruas São Ro-que (circuitos A e B), Presidente João Goulart, Avelino Menegot-to, Ângelo Marcon, Rua Loudy Dall Agnesi, Romoaldo Basso, José Rampanelli, Arlindo F. Bar-bosa e Vereador Loureno Mene-gotto. A ordem do dia da Câmara também inclui outro projeto para

Silvia [email protected]

o repasse de R$ 15,8 mil para a Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer. O recurso será utilizado para a sondagem do terreno que abrigará o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), localizado no bairro Zatt. A obra, que tem valor total de R$ 3.120.224,31, integra ginásio poliesportivo, academia, arquibancadas para 177 lugares e área de apoio (composta por ad-ministração, sala de professores e técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, aca-demia e sanitário público).

Ainda no dia 22, os vereadores votam a concessão da Portaria de Louvor e Agradecimento à Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL-BG), pelos seus 45 anos de existência.Prolongamento da rua São Roque será um dos locais que vai receber as melhorias através do recurso

ARQ

UIVO


Contra a poluição sonora

Uma lei que precisa ser discutidaVereador Clemente entende que a fiscalização será complicada, mas acredita no valor de propor o debate e a conscientização

Leonardo [email protected]

Foi aprovado na sessão ordi-nária da Câmara de Verea-

dores de segunda-feira, 15, um projeto de Lei Complementar que inibe a poluição sonora cau-sada por veículos em Bento Gon-çalves. Apesar de tratar de uma questão que realmente incomo-da a população, especialmente os moradores das imediações do bairro Planalto, o projeto, a princípio, pouco acrescentará na prática.

De autoria do vereador Cle-mente Mieznikowski (PDT) e aprovado pela maioria dos ve-readores (com apenas um voto contrário), o projeto está nas mãos do prefeito Guilherme Pa-sin para ser sancionado ou não. A nova redação, que acresce artigos no Código de Posturas do município, tem como base o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e específica a quanti-

dade de decibéis permitidas em áreas pré-determinadas durante o dia e durante a noite.

Em áreas estritamente resi-denciais, hospitais e escolas, por exemplo, o limite é de 50 decibéis diurno e 45 decibéis noturno. O período noturno se-ria definido como o período, no mínimo, entre as 22h e as 7h. O Código de Posturas estabalece que quem for flagrado em deli-to está sujeito à multa de 30% a 50% do salário mínimo vigente.

No texto do projeto, Miezni-kowski afirma que “a cidade não pode tornar-se refém de pessoas que não respeitam o silêncio e o descanso da população, propa-gando sonorização absurda em alto decibéis e causando trans-tornos de toda a ordem”. O texto ainda defende que a juventude precisa de mais lugares para usufruir, porém não há mais como tolerar estes “carros e ca-minhonetes que parecem verda-deiras danceterias”.

Questionados sobre o proje-to, as autoridades responsáveis pelo combate a este tipo de per-turbação mostraram desconhe-cimento. O secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Mauro Moro, afirmou não ter a noção exata do som que é per-mitido. “Não tenho como dizer o que vai acontecer em relação a isso. Vamos ter que estudar para ver qual é a nossa posição e o nosso caminho para estarmos dentro do padrão da legalidade”, respondeu.

Para o capitão Reni Onírio Zdruikoski, subcomandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT), as primeiras informações sobre o projeto de lei não devem trazer mudanças no trabalho da Bri-gada Militar. “Em tese não traz grandes alterações na nossa atividade. Pois o crime de per-turbação do sossego alheio não requer o decibelímetro. Não são relacionados os níveis (do som),

mas sim a tolerância, o quanto prejudica o próximo. Então po-demos configurar a ocorrência mesmo sem a utilização do equi-pamento”, explica.

Sobre o trabalho realizado na Polícia Ambiental, o sargento Paulo Cesar acredita que não será alterado, mas que o proje-to vem para contribuir. “Hoje o policiamento ambiental só tra-balha como as medições se ocor-rer uma denúncia. Não há uma fiscalização quanto a poluição sonora voluntariamente. E se-ria interessante que antes desta legislação a nível municipal, o Poder Legislativo tenha feito uma amostragem, um estudo dos barulhos na cidade. Sobre a questão da poluição sonora a noite (caso do bairro Planalto) só irá contribuir se trouxer uma penalidade administrativa (uma multa)”, comentou.

O promotor criminal Gilson Medeiros Borguendulff ressal-tou que antes da publicação

e vigência da lei, o Ministério Público não pode realizar uma avaliação. Porém, faz uma res-salva. “A eficácia de qualquer lei depende da existência e atua-ção de meios físicos e humanos em quantidade suficiente para fiscalização. Se a lei não for efi-cientemente executada, com re-sultados concretos, haverá des-crédito por parte da população”, argumentou.

O próprio vereador Miezni-kowski entende que a fiscaliza-ção da infração é complicada. “Existe esta penalidade previs-ta. Porém, eu sinto que não vai ter braço da polícia suficiente. Acredito no processo educativo, estou propondo uma conscienti-zação dos jovens. Nem todos os que ficam no Planalto exageram no som. Se for simplesmente querer tirar todos os jovens de lá está errado. Não estamos que-rendo remover os jovens, esta-mos propondo que se controle o som”, explica.


Projeto está em análise na CâmaraLei das Placas

Nova norma sobre publicidade em estabelecimentos comerciais será votada pelos vereadores em até 30 dias

Criada em 2010, a lei mu-nicipal 5.118, conhecida

como Lei das Placas, foi final-mente encaminhada para vo-tação na Câmara de Vereado-res. Depois de muitas reuniões entre a administração pública e os proprietários de estabele-cimentos comerciais, o projeto foi finalizado e deve ser votado em até 30 dias.

A expectativa do secretário de Desenvolvimento Econô-mico, Neri Mazzochin, é que a lei seja aprovada pela Câmara. “Já conversei com vários ve-readores e acredito que o pro-jeto não será rejeitado, pois foi realizado através de muito diá-logo entre o poder público e os comerciantes. Construímos ele juntos e ouvimos as reivindica-ções deles”, comenta.

As principais mudanças na lei referem-se ao tamanho dos letreiros publicados e às tari-fas cobradas. Se aprovado o projeto, não haverá cobrança de taxas para inserir novo le-treiro (a taxa para anúncios


Mudanças propostas pelos comerciantesO fim de cobrança de taxas apenas para inserir novo letreiro (a

taxa para anúncios permanece); A ampliação de 1m para 1,20m a altura máxima do painel, sen-

do que os letreiros podem ocupar até dois terços desse espaço;A ampliação de quatro para 10 metros quadrados a exigência

de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e Registro de Res-ponsabilidade Técnica (RRT).

Observações:Em caso de acidentes e irregularidades, serão notificados a em-

presa que produziu o material, o cliente que solicitou, o dono do imóvel e a imobiliária.

No caso de empreendimentos em áreas de patrimônio cultural e histórico, há regras específicas e o projeto precisa passar pela apro-vação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac).

Sobre o caso:A Lei 5.118, conhecida como Lei das Placas, foi criada em ou-

tubro de 2010 e estabelece regras para colocação de publicidade no perímetro urbano, incluindo outdoors e painéis digitais. O ob-jetivo é diminuir a poluição visual em Bento Gonçalves.

Os estabelecimentos comerciais tiveram dois anos para se ade-quar, porém muitos continuam irregulares.

Depois de várias reuniões com as entidades, foram feitas alte-rações na norma, as quais foram aprovadas pela administração pública e pelos comerciantes, e, agora, o projeto está em análise na Câmara dos Vereadores para ser votado dentro de até 30 dias.

Objetivo das regras é evitar a poluição visual em Bento Gonçalves

permanece), a altura máxima dos painéis será de 1,20 e será exigida a Anotação de Respon-sabilidade Técnica (ART) e Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) para terrenos de 10 metros quadrados.

A fiscalização será feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. A empresa notifi-cada terá prazo de 90 dias para se adequar. As empresas com publicidade instaladas ante-riormente à lei e que estiverem em desacordo terão prazo de 24 meses para se adequar. Em caso de acidentes e irregulari-dades, serão notificados a em-presa que produziu o material, o cliente que solicitou, o dono do imóvel e a imobiliária.

A expectativa do represen-tante das empresas de co-municação visual, Cristiano Buffon, é que o problema da poluição visual em Bento Gon-çalves seja efetivamente resol-vido a partir das novas regras. Mesmo com as modificações propostas pelos comerciantes, ele também acredita que a lei não está branda demais. “Só foram amenizadas, a pedido

dos comerciantes, as questões técnicas. Em relação ao tama-nho dos letreiros, vai melhorar consideravelmente. As facha-das terão tamanhos específicos e não poderão ser fixadas em qualquer marquise”, diz.

Buffon ressalta que muitos proprietários afirmaram que pretendem passar a investir na estrutura de sua loja. “Mo-dificando o projeto arquitetô-nico, eles podem deixá-la mais atraente, sem necessariamente criar uma nova fachada ou pla-ca”, sugere.

Uma das formas de notifi-cação propostas é a colagem de adesivos informando que a empresa está irregular. “As-sim como é feito em grandes cidades, gera uma publicida-de negativa para o comércio e faz o proprietário se adequar o quanto antes”, diz Buffon.

Mazzochin afirma que a nova legislação irá ser importante para o bem comum. “Acredito que as normas realmente vão beneficiar a todos, pois em al-guns pontos realmente temos muito problema com a polui-ção visual”, ressalta.

CRISTIAN

O M

IGO

N, A

RQU

IVO

Sábado, 20 de setembro de 2014 11Geral

Inicia discussão sobre reajuste

Como acontece todos os anos, ao se aproximar o

mês de novembro, prazo em que o Conselho Monetário Nacional (CMN) tem para definir o preço mínimo da uva, indústria e produtores começam a discutir qual será o valor final do produto. O assunto foi tema de encontro realizado na terça-feira, 16, em Farroupilha. Represen-tantes de Sindicatos dos Tra-balhadores Rurais e Comissão da Uva apresentaram o custo de produção no valor de R$ 0,76, enquanto que a proposta da indústria é de R$ 0,67, le-vando em conta a inflação do período. Atualmente, o preço mínimo está em R$ 0,63 na variedade Isabel com 15 graus babo (a quantidade de açúcar a cada 100 gramas de mosto).

Nos últimos anos, com a dificuldade de definição e consenso do setor, ficou a de-cisão para CMN sem uma su-

Preço mínimo da uva

Produtores rurais querem que o custo da produção seja de R$ 0,76, enquanto a indústria propõe pagamento de R$ 0,67ESTEFA

NIA

V. LINH

ARES, A

RQU

IVO

Nesta primeira reunião, produtores rurais e representantes da indústria não chegaram a um consenso

gestão. “Se você perguntar se o produtor está satisfeito, não tem um produtor satisfeito. Todo mundo está recebendo um preço miserável pela uva”, disse Olir Schiavenin, coorde-

nador da Comissão Interesta-dual da Uva. Ele lembrou que alguns até desistiram de anos para cá da cultura, procuran-do alternativas. “Tem gente com duas, três safras para re-

ceber. O nosso produtor é de-sestimulado e muitos cortam os parreirais”, acrescentou.

O setor da indústria crê em diálogo como opção para solução do tradicional impas-

se. “Estamos concordando em repassar a inflação. Essa é a nossa primeira proposta. Estamos colocando esta con-dição porque o mercado não está bom e não estamos con-seguindo vender vinho”, disse Darci Dani, diretor executivo da Associação Gaúcha dos Vi-nicultores (Agavi).

O mediador do encontro, Carlos Paviani, diretor exe-cutivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), também acredita num acordo entre produtores e indústria. “Acre-dito que com o diálogo será possível chegar num consen-so, algo que fique bom para todos”, afirma o dirigente.

Uma nova reunião ficou agendada para o dia 8 de ou-tubro. A expectativa é que a portaria que regulamenta o preço mínimo da uva para a safra 2014/2015 seja publi-cado até 30 de novembro no Diário Oficial da União.


A geração que nasceu conectada

A popularização dos smart-phones não é novidade,

mas a cada dia mais as pessoas andam na rua sem tirar os olhos do celular. Estar conectado o tempo todo está virando regra e, cada vez mais cedo, os jovens passam a usar o celular com vá-rias utilidades disponíveis. Sem a orientação correta e a atenção dos pais, os aparelhos podem se tornar prejudiciais.

A estudante Hellen Milesi, de 14 anos, diz que passa o dia com o celular em mãos. Ela conta que a sensação de estar conectada faz parecer que ela está mais próxima dos amigos e das coisas que estão aconte-cendo. “Eu me sinto mais perto dos meus amigos, parece que sei o que está acontecendo e posso falar com todos pelo What’ App a qualquer momen-to”, comenta.

“A Hellen sem o celular não é a Hellen”, disseram as amigas. Amanda De Nicol, 12 , Nicole Verardo, 13, e Ana Cláudia, 14, contam que é normal que todas fiquem conectadas no celular boa parte do tempo, mas que Hellen é a mais dependente do aparelho. As quatro dançam em CTGs, estão participando dos Festejos Farroupilhas e, quando questionadas se prefe-rem dançar as coreografias do CTG ou navegar nas redes so-ciais pelo celular, a reposta foi rápida e unânime: “no celular”.

Comportamento

CRISTIAN

O M

IGO

N

Vitória [email protected]

As quatro prendas, mesmo gostando muito de dançar no CTG, trocariam a atividade para ficar nos celulares

Evitar as consequências do uso excessivo das novas tecnologias é um desafio que precisa ser enfrentado pelos pais

Os pais precisam ter atenção

A psicopedagoga especialis-ta em neuropsicopedagogia e inclusão escolar, Letícia Caso-natto, explica que é inevitável o contato das crianças com os recursos tecnológicos, já que a presença dos dispositivos está cada vez maior na vida de to-dos. Contudo, ela diz que os

pais precisam oferecer dife-rentes estímulos, para que os pequenos não fiquem depen-dentes. “Os pais devem diver-sificar as atividades dos filhos e reduzir o uso da tecnologia a apenas uma fração do seu dia. Eles também devem estar aler-ta e saber dosar a quantidade de tempo e a qualidade dos aplicativos e jogos que estão sendo oferecidos às crianças”,

explica.Segundo Letícia, o uso cons-

tante de smartphones preju-dica o desenvolvimento dos jovens, já que os celulares po-dem viciar, isolar e deixá-los sedentárias, além de causar problemas relacionados ao sono ou mesmo emocionais , como a ansiedade e depressão. “Há estudos que nos mostram que conteúdos multimídia em

alta velocidade podem contri-buir para o aumento de déficit de atenção, podendo causar problemas de concentração e memória”, coloca.

A psicopedagoga lembra que depois da chegada dos smartphones e tablets os pais têm criado o hábito de deixar as crianças jogarem games por horas, visto que assim, elas permaneçam quietas e sem incomodá-los “É preci-so ter bom senso e o cuidado para que os pequenos não tro-quem o tempo de brincar, de interagir com os pais e ami-gos. É preciso ter o tempo de correr, pular, criar e fantasiar, isso não pode ser trocado por horas de jogos eletrônicos”, ressalta.

Não existe uma regra de tempo, segundo Letícia, mas ela sugere que as crianças de três a cinco anos não pas-sem de uma hora por dia co-nectados ou jogando. Já os maiores, de seis a 12 anos já podem ficar até duas horas no celular, no videogame ou tablet. “O problema não está exatamente em a partir de que idade a criança vai co-meçar a interagir com estes dispositivos, mas sim como vai ser utilizado e por quanto tempo. É preciso ser acom-panhada e educada para o uso consciente da tecnologia e sempre priorizando ativi-dades em que possa brincar e socializar-se com outras crianças”, finaliza.

Jussara Cegueto trabalha no financeiro de uma empresa e diz que as tecnologias chega-ram para ajudar e facilitar a vida profissional das pessoas. Contudo, ela acredita que os aplicativos criados para apro-ximar as pessoas são também de grande valia. “Eu uso bas-tante celular, mas sei separar todas as coisas. Deve-se usar o aparelho quando precisa, é algo que veio para facilitar a vida e, se usado corretamente, só traz coisas boas”, coloca.

Conectada em meio à Via del Vino, ela ressalta que o celular é ótimo para alguns momen-tos de lazer e também ajuda a passar o tempo quando ne-cessário. Porém, ela ressalta que isso vale para os adultos, e que a relação das crianças com o aparelho deve ser mais cautelosa. “Eu tenho um filho, mas ele ainda é pequeno e, por enquanto, estou percebendo o que o mau uso dos telefones pode causar para saber como

Uma pesquisa da Acade-mia Americana de Pediatria e da Sociedade Canadense de Pediatria aponta que as crianças usam smartphones por mais tempo, de quatro a cinco vezes do que o indicado. A pesquisa visa mobilizar a sociedade a proibir o uso dos dispositivos por crianças me-nores de 12 anos.

Como justificativa foram apresentados os dez prin-cipais problemas que estes podem causar à saúde das crianças.

Até os 21 anos ocorre o crescimento do cérebro das pessoas, que se desenvolve de acordo com os estímulos recebidos. A exposição exces-siva então pode causar déficit de atenção, atraso cognitivo, aprendizagem prejudicada, impulsividade aumentada e diminuição da capacidade de autorregular;

O uso da tecnologia restrin-ge os movimentos, o que pode resultar em atraso no desen-volvimento;

Televisão, vídeogame e smartphones estão relacio-nado com o aumento da obe-sidade e indivíduos obesos

Mau uso dos dispositivos móveis leva a problemas

Momento ideial para se ter celular é após os 13 anos

CRISTIAN

O M

IGO

N

Em vez de conversar com os amigos, muitas vezes, as pessoas preferem acompanhar seu feed de notícias


agir mais tarde. Estou ciente de que é preciso o tempo certo para tudo e ele só terá celular mais tarde, quando houver ne-cessidade, não tem por que ter antes”, aponta.

Segundo a psicóloga e psi-coterapeuta cognitiva com-portamental, Mônica Vaglia-ti, Jussara está certa ao não apresentar os dispositivos para seu pequeno. Ela aponta que até os cinco anos a crian-ça não amadureceu completa-mente uma parte do cérebro responsável por inibir certos comportamentos e dificultar o aprendizado de coisas no-vas. O momento ideal para ter um celular próprio é entre 13 e 14 anos. “Filhos deman-dam tempo e atenção. Não se pode simplesmente entregá--los a babás, sejam de carne e osso, sejam digitais. É pre-ciso tomar cuidado para que os eletrônicos não substituam relacionamentos sociais nem atividades físicas”, finaliza.

correm mais risco de AVC e ataque cardíaco precoce, além de encurtar a expectati-va de vida;

O uso das tecnologias nos quartos, antes de dormir, causa a privação do sono e a geração de notas baixas na escola;

Uso excessivo de tecnologia é apontada como um fator causal em crescentes taxas de depressão infantil, ansiedade, transtorno de apego, déficit de atenção, autismo, trans-torno bipolar e psicose;

Conteúdo de mídia violen-ta pode causar agressividade infantil;

Conteúdo de mídia de alta velocidade podem contribuir para déficit de atenção, bem como a diminuição da con-centração e memória;

Na ausência de apego dos pais, as crianças isoladas po-dem se conectar a dispositi-vos, o que pode resultar em dependência

Alta emissão de radiação dos aparelhos;

As crianças são o futuro, mas não há futuro para aque-las que utilizam demasiada-mente as tecnologias.


Iniciativa alia cultura e educaçãoTradicionalismo

Para estimular a aprendiza-gem dos seus alunos, a Es-

cola Estadual de Ensino Médio Mestre Santa Bárbara encon-trou uma forma diferente de ensinar, que há seis anos vem apresentando resultados po-sitivos. A fórmula, ao mesmo tempo que valoriza os conheci-mentos sobre a cultura gaúcha, estimula o trabalho em equipe. O resultado deste projeto pôde ser conferido no dia 12 de se-tembro, com apresentações de dança dos alunos no Ginásio Municipal, mas teve início ain-da no começo do ano, com uma extensa pesquisa sobre a histó-ria do Rio Grande do Sul.

A diretora Margarete Hiroko Mishitani Egani explica que a ideia começou a partir de uma simples mateada realizada no colégio, em comemoração à Semana Farroupilha. “Como todos os alunos se envolveram muito e gostaram da atividade, decidimos ampliar no ano se-guinte. Levamos todas as tur-mas para a ABCTG e, há três anos, realizamos a Tertúlia do Mestre no Ginásio Municipal”, comenta.

A Tertúlia do Mestre consis-te na apresentação de dança e encenação dos estudantes com temas relacionados ao tradicio-


Há seis anos, a escola Mestre Santa Bárbara desenvolve atividades com foco nos costumes do Rio Grande do Sul

Temas das apresentaçõesO amor do gaúcho litorâneo e sua prenda maresqueiraErico Lopes VerissimoAna Maria de Jesus Ribeiro, a Anitta GaribaldiOs gaúchos bandoleirosA evolução do vestuário gaúchoA Casa das 7 MulheresO papel do negro na história gaúchaJoão Simões Lopes NetoA Revolução FarroupilhaBarbosa LessaPaixão Cortes

Jurados:Secretária de Educação, Iraci Luchese VasquesCoordenador da 16ª CRE, Ênio Eliseu Ceccagno Secretário Municipal de Cultura, Jovino Nolasco de SouzaPatrão do CTG Sentinela da Serra, de Garibaldi, Elmídio Lopes

RodriguesCoordenadora da Aapecan da unidade de Bento Gonçalves,

Sheila Romagna

nalismo. Na edição deste ano, cerca de 600 alunos de todas as séries participaram e quatro mil pessoas prestigiaram o evento. “O local estava completamente lotado. Agora, estamos apre-sentando também em algumas escolas que não conseguiram assistir no dia”, comemora a di-retora.

No dia da encenação, também foi feita uma homenagem para

uma professora da instituição de ensino que está passando por tratamento contra o câncer. A escola lançou uma campanha de doação de cabelo para con-feccção de perucas, em parceria com a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan).

Conteúdos trabalhados em sala de aula, sobre a história e os costumes do Rio Grande do Sul, também foram aplicados

No projeto é realizada a Tertúlia do Mestre, em que alunos apresentam danças típicas do estado

nas apresentações. Alguns dos temas trabalhados foram a Re-volução Farroupilha, a evolução do vestuário gaúcho e o papel do negro na história do estado, além da biografia de Erico Lopes Verissimo e Anitta Garibaldi.

Trabalho em equipe

O objetivo do projeto vai além da apresentação na Semana

Farroupilha. A diretora Mar-garete explica que, desde que foi implantada, essa dinâmica melhorou a questão do trabalho em equipe entre os alunos. “O resultado só fica bom se todos se unirem e eles começaram a entender isso, não é somente quem quer dançar que partici-pa, todos precisam trabalhar”, comenta.

Para a Tertúlia, foram realiza-dos ensaios semanais, organiza-dos pelos próprios alunos. “Eles é que definem se vão contratar um professor de dança, quan-tos ensaios serão, o local e os demais detalhes que envolvem a encenação, mas um professor conselheiro acompanha todo o trabalho. Isso trouxe mais auto-nomia e organização a eles, que também aprendem a lidar com as diferenças de personalidade de cada colega”, explica.

A diretora afirma que, no início, o projeto enfrentou uma resistência dos estudan-tes, especialmente dos mais tímidos. “Muitos não queriam dançar e outros tinham muito preconceito sobre o assunto. Hoje, todos se empenham de corpo e alma e têm mui-to orgulho de se apresentar. Criou uma competitividade saudável entre eles. Os pais também acabam se envolven-do e acham ótimo, inclusive”, salienta.

A Revolução Farroupilha, Paixão Cortes e Anitta Garibaldi foram alguns dos temas mostrados neste ano

CARO

LINE PA

ND

OLFO

ELIAN

A PA

SSARIN

, DIVU

LGA

ÇÃO


Alunos relatam os desafios e as recompensasJoão Victor Ferreira, 16 anos,

é natural de Belém do Pará e há três anos mora em Bento Gon-çalves. O estudante conta que, logo que chegou na cidade, um fato lhe surpreendeu muito: o preconceito racial dos mora-dores em relação aos negros. Por esse motivo, ele conta que, inicialmente, não quis partici-par da Tertúlia do Mestre. “Foi uma barreira muito grande para mim, por ser negro tam-bém. Não tinha vontade de fa-zer parte disso”, lembra.

Porém, outro fato que cha-mou sua atenção foi o apego e o orgulho dos gáuchos pela sua história e pelos costumes. “Achei muito legal, porque não tínhamos isso no meu estado. Temos nossas tradições, claro, mas é muito mais forte aqui no Rio Grande do Sul. Gostei desse orgulho que o povo tem aqui, tanto que escolhi ficar e até hoje moro em Bento”, co-menta o aluno.

Em função disso, e pensando no bem da turma, ele deixou sua mágoa de lado e decidiu participar. “Percebi que era uma questão que não se tra-tava apenas de mim, mas sim

da turma inteira. Precisava fa-zer isso pelo bem coletivo, pois se eu não dançasse, não teria como participar. Além de que optamos por falar justamen-te da história do negro no Rio Grande, esse foi o nosso dife-rencial. Gostei muito da expe-

riência e pretendo continuar dançando, mesmo depois de me formar”, afirma.

Já Sollano Lopes, 15, relata que a maior dificuldade foi tra-balhar em equipe na turma. Ele é natural de Alegrete, onde a tradição gaúcha é muito forte,

Para Sollano Lopes e João Victor Ferreira, as atividades desenvolvidas auxiliaram o trabalho em equipe

e dança em CTGs desde os sete anos, influenciado pelos pais. Por esse motivo, ele mesmo decidiu montar a coreografia, sem ajuda de professores de dança. “Ensaiávamos sempre depois das aulas aqui na es-cola mesmo, e poucas pessoas

no nosso grupo sabiam dançar. Foi muito difícil ensiná-los no começo, porque só eu tinha ex-periência”, relata.

Segundo ele, somente com a união dos colegas foi possível realizar a encenação. “Éramos muito desunidos e isso gerava muitos conflitos. Por causa do projeto, tivemos que apren-der a trabalhar em equipe. Foi muito legal, pois antes de en-trar no ginásio lembramos de tudo que passamos, muita gen-te chorou e já não importava mais o resultado. No fim, tudo deu certo e a coreografia ficou muito harmônica. Quase nem acreditei, pois o giro das meni-nas era bem difícil de acertar e saiu perfeito. Meus pais foram assistir e elogiaram muito”, orgulha-se.

A professora de Língua Por-tugesa Silmara Argenton tam-bém revela que o coleguismo e a capacidade de trabalhar em equipe melhoraram visivel-mente nos alunos com a reali-zação do projeto. “Uniu muito as turmas, além de que trouxe mais responsabilidades para eles, está sendo realmente bem interessante”, comenta.

SILVIA DA

LMA

S


Enem 2014

Aplicativos auxiliam no estudoCom provas e exercícios, ferramentas se tornam uma alternativa para os estudantes testarem seus conhecimentos

Faltando menos de dois me-ses para o Exame Nacional

do Ensino Médio (Enem), mi-lhares de estudantes brasilei-ros buscam por formas dife-rentes e rápidas de aprender o conteúdo. Pensando nisso, e aproveitando a constante pre-sença dos smartphones na vida das pessoas, programadores vêm desenvolvendo diversos aplicativos para os estudantes testarem seus conhecimentos.

Eduarda Eitelvein Bucco, 17 anos, baixou dois deles no seu celular, o “Nota 10” e o “Enem 2014”. Sempre que tem tempo livre, a estudante procura fazer algumas das provas disponibili-zadas pelas ferramentas e garan-te que ambas ajudaram muito na sua aprendizagem. “É inte-ressante, porque também temos um tempo limite para responder as questões. Gostei muito, pois nos faz relembrar conteúdos de anos anteriores”, revela.

Gabriela Salvati Deconti, 16, já fez o Enem no ano passado e agora busca por provas online de anos anteriores para testar seus conhecimentos. “Estou sempre pesquisando por sites que oferecem o simulado, al-guns até mostram em que áreas o aluno tem mais dificuldades. Acho importante, pois muitas são questões que caíram em provas passadas”, avalia.

O titular da 16ª Coordena-doria Regional de Educação

Silvia [email protected] Apps disponíveis gratuitamente

AppProva: Professores mineiros são responsáveis pelo aplicati-vo, com cerca de nove mil questões do Enem, que está disponível para Android e iPhone. Ao errar uma delas, o sistema indica a cor-reta e o conteúdo que merece ser revisto pelo estudante.

Descubra o Enem: Testes de edições anteriores do Enem e tam-bém formulados por professores do Colégio Pentágono, do Rio. Ao concluir o simulado para iPhone, o estudante indica um Estado e a carreira que quer seguir, e obtém a sua classificação em relação aos demais usuários do aplicativo.

Enem Free: São mais de 1,4 mil questões (mas apenas 300 gratui-tas) que cobrem os exames do Enem realizados entre 1998 e 2012.

EstudaVest: O aplicativo oferece questões para o Enem e tam-bém para os vestibulares. O aluno pode selecionar uma disciplina específica para estudar e fazer simulados.

Nota 10: O aplicativo para Android tem as funções de simulado de Enem, desempenho nos testes realizados e histórico de quantas questões ainda faltam a responder. Pode-se programar o conteúdo desejado, a quantidade de enunciados e um tempo para resolvê-los.

Pense +: O aplicativo para Android é composto por mais de 700 enunciados de provas anteriores do Enem.

Provas e Simulados: Simulados direcionados ao Enem com ques-tões que caíram em exames anteriores. Ao final do teste, o aplica-tivo para Android mostra um gráfico de desempenho que funciona como um relatório de rendimento ao longo de cada teste realizado.

Quase lá: Além de oferecer testes de versões antigas do Enem, para Android e iPhone, o aplicativo incentiva o estudante a resol-ver as questões sob pressão do tempo. Há cinco modos: hiperati-vo, normal, quase lá, completo e missão impossível.

Simulado Enem: Reúne 180 enunciados ao todo. O aplicativo conta o tempo que o aluno usa para resolver as questões e mos-tra uma estatística de erros e acertos.

(CRE), Ênio Ceccagno, avalia como positivo o uso desses aplicativos. “Pode ser um re-forço, com certeza. O aluno sempre deve buscar novas for-mas de conhecimento e não se restringir somente ao conteú-do passado em sala de aula”, orienta.

Como dica para aprender mais, ele sugere que os estu-dantes organizem melhor tem-po. “Não adianta estudar só nos últimos seis meses, pois a prova contempla conteúdos de todo Ensino Médio e Fun-damental, mas é importante também ter um momento de lazer”, destaca.

Mesmo que o celular seja proibido nas salas de aula, a

Eduarda e Gabriela aprovam o conteúdo disponibilizado online

diretora da Escola Municipal de Ensino Médio Alfredo Ave-line, Elizabete Pasin, ressalta que o uso desses aplicativos é incentivado pelos professores. “Todas as formas de aprender são bem-vindas e na sala de informática permitimos o uso do celular, com a supervisão de um monitor”, comenta.

Ela também alerta para o uso exagerado dos smartpho-nes. “Se não for bem utiliza-do pode ser nocivo e a família também tem que estar atenta a isso. Tem muita diferença en-tre informação, conhecimento e sabedoria, e eles tem que ter a ciência para dominar a defi-nição de cada um. É isso que tentamos passar”, diz.

SILVIA DA

LMA

S


Momentos de culto à tradiçãoMais uma Semana

Farroupilha se en-cerra e os moradores de Bento Gonçalves deram mais uma de-monstração de paixão pela cultura gaúcha. As imagens a seguir mos-tram as várias formas do culto à tradição.

Hoje, a partir das 9h, acontece mais uma edição da Ca-valgada Gaúcha, que terá concentração nas proximidades da igre-ja Cristo Rei, percor-rendo as principais ruas da cidade até o Parque da ABCTG. Os Festejos Farroupi-lhas serão encerrados amanhã, em solenida-de especial, também na ABCTG.

Festejos Farroupilhas

Orgulho de ser gaúcho

FOTO

S CRISTIAN

O M

IGO

ND

IVULG

AÇÃ

O

DIVU

LGA

ÇÃO

DIVU

LGA

ÇÃO

ELIANA PASSARIN, DIVULGAÇÃO

Para envelhecer com alegria e saúde

Chegar à terceira idade sem problemas de saúde, com

qualidade de vida e motivos para sorrir todos os dias são desejos comuns de todas as pessoas. Muitos pesquisadores e médicos estudam para desco-brir qual é o segredo de viver mais e melhor e, no fim dos levantamentos, na maioria das vezes, o resultado é manter-se ativo, estar sempre rodeado de pessoas boas e fazer atividades que os façam felizes.

José Stein é aposentado e tem 89 anos. Ele diz que, apesar da aparência já ter envelhecido, seu coração e alma são sempre jovens. Stein mora sozinho e tem muitos problemas de saú-de, então, quem auxilia no dia a dia são as suas amigas e vi-zinhas. “Há 32 anos eu tenho muitos problemas de saúde, desde complicações na circu-lação até nos ossos. Preciso to-mar 18 comprimidos por dia, um para cada problema, então preciso prestar muita atenção

Uma das referências em geriatria no Brasil esteve no Hospital Tacchini no final da tarde de quarta-feira, 17, para falar sobre a longevida-de. Emilio Moriguchi falou para cerca de 100 pessoas so-bre os segredos para passar dos 60 anos com mais qua-lidade de vida e apresentou o seu estudo que é realizado em Veranópolis desde 1994, o “Reflexões sobre envelhe-cimento bem-sucedido”. Ele tem a mais alta especializa-ção no assunto e, atualmen-te, é coordenador o Centro de Geriatria e Gerontologia

Longevidade

Idosos de Bento encontram nos amigos e nas tarefas simples do dia a dia motivos para rir e forças contra doenças

Especialista fala sobre o assunto

FOTO

S CRISTIAN

O M

IGO

N

VITÓRIA

LOVAT

Vitória [email protected]

Stein diz que para ser feliz bastam amigos e uma horta para cultivar Para eles, o segredo é cultivar a amizade ao redor da mesa jogando cartas

Moriguchi palestrou para cerca de 100 pessoas sobre viver mais e melhor


para não errar nenhum”, relata.Stein conta que, apesar da

alta quantidade de medicações, não são eles que o ajudam a le-vantar da cama todos os dias. “Não há remédio que me deixe mais feliz do que poder cuidar da minha horta e encontrar os amigos para jogar cartas, é isso que me deixa alegre e que faz com que eu passe o tempo todo

sorrindo”, comenta. As amigas e vizinhas estão

sempre por perto para ajudar, mas ele diz que, quando sentam em volta da mesa para jogar ca-nastra, a parceria dá lugar para uma rivalidade saudável. “ Elas me ajudam em tudo o que eu precisar, mas quando o assunto é jogar canastra, então preciso ganhar delas sozinho”, relata.

Maria Fedrizzi Peruzo é uma das amigas de Stein e conta que não há melhor remédio para a felicidade e a longevidade do que buscar a felicidade. “Pre-cisamos levar a vida mais leve, com menos preocupações e mais alegrias. Acredito que sem isso, nem a vida mais saudável possível seria boa”, coloca.

Darcila Roratto e Irves Peli-

cioli também estavam à mesa jogando canastra e garanti-ram que o cultivo da amizade é indispensável para ser feliz. “Quando nos encontramos es-tamos rimos muito, e quando não há mais motivos para dar risada, então arranjamos um. O segredo é ficar sempre de bem com a vida”, aconselha Darcila.

do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

O especialista resume todo o grande estudo em apenas três palavras: praticar hábitos saudáveis. Segundo ele, inde-pendente dos genes de uma pessoa, o que faz com que o corpo de uma pessoa se man-tenha forte é o costume de ter hábitos saudáveis e, então, a lista é grande. “Posso passar horas citando ações simples do cotidiano que farão com que a vida, no futuro, possa ser me-lhor. A prática de exercícios e a alimentação saudável são os carros chefes dessas ações, de-

pois podemos citar uma quan-tia determinada de água a se beber por dia ou a qualidade do sono das pessoas”, aponta. Ele ressalta que as pessoas são mais do que apenas um cor-po, portanto a espiritualidade também é essencial.

Moriguchi destaca que, atual-mente, a expectativa de vida média no Brasil é de 80 anos, porém há de se observar a qua-lidade de vida nos últimos 20 anos. “A expectativa aumentou com o passar do anos, mas ain-da consideramos a expectativa de vida saudável apenas até os 60 anos”, finaliza.

Há 25 anos, as tardes de ter-ças-feiras são animadas para os integrantes do grupo Ângelo Sperotto. Com atividades físi-cas, danças e bingo, os idosos que participam do mesmo di-zem que aguardam ansiosos pelo dia da semana que vão se encontrar com os amigos para se divertir. Nos encontros, há também espaço para a espi-ritualidade, planejamento de viagens e muitas risadas.

A presidente do grupo, Maria Giordani, lembra que Ângelo Sperotto foi quem teve a inicia-tiva em 1988 e, apesar das pou-cas pessoas que faziam parte na época, cada vez mais integran-tes foram surgindo. Hoje, eles são em 54 participantes. “Na realidade, o grupo completaria 26 anos, mas como ano passa-do, por problemas de saúde, não pude promover uma gran-de comemoração, combinamos que poderíamos comemorar agora. Não importa muito o tempo em que se celebra, o que vale mesmo é valorizar os anos que estamos juntos, lembrar como tudo começou e motivar para seguir adiante”, conta.

Após a sua entrada no grupo, não demorou para que Maria conquistasse o posto de Rainha do Grupo e representasse todos os grupos de idosos de Bento Gonçalves em outras cidades. Mais tarde, há quatro anos, ela conquistou a presidência do Ângelo Sperotto e diz desen-volver a atividade com muito carinho. “No momento em que entrei para o grupo já comecei a ajudar a fazer algumas ativi-dades, principalmente na cozi-nha, já que eu era cozinheira. Estar ali me fazia tão bem que, cada vez mais, eu queria traba-lhar para que todas as outras

Grupo de idosos Ângelo Sperotto completa 25 anos

FOTO

S CRISTIAN

O M

IGO

N

Durante os Festejos Farroupilhas, os integrantes participaram de um baile com os demais grupos da cidade

Maria Giordani encontrou a saída da depressão ao ingressar no grupo


pessoas tivessem o mesmo prazer que eu tinha com o gru-po. Acho que deve ser por isso que eu gosto tanto de liderar as atividades”, ressalta.

Durante o ano, duas jantas com rifas são realizadas para arrecadar dinheiro. O motivo é o planejamento de viagens para outras cidades e estados, a fim de conhecer novos lugares e fa-zer ainda mais amigos. Maria diz que mesmo se empenhan-do muito para que tudo ocorra bem, ela conta com a ajuda de muitas pessoas. “Sozinhos não teríamos nada disso. Eu agra-deço muito às pessoas que nos ajudam a manter este grupo ativo e unido: as autoridades do Poder Executivo e Legislativo da cidade, além dos párocos e os patrões dos CTGs que estão sempre conosco”, enfatiza.

Agora, ela diz que ainda quer promover mais algumas ati-vidades diferentes antes de se despedir do cargo. “Eu quero seguir com o trabalho da me-lhor maneira possível e, agora, é só contar com o apoio dos meus colegas até setembro de 2015, quando termina meu tempo na presidência do gru-po”, afirma.

No grupo, a cura da depressão

Maria Giordani diz que a entrada no grupo foi uma das melhores coisas que aconte-ceu em sua vida, nos últimos anos. Ela relata que, após a perda do esposo, entrou em depressão e teve alguns pro-blemas de saúde. Foi só fa-zendo as atividades propostas que ela encontrou uma saída. “Há algum tempo, a minha vida era só tristeza. Por conta da depressão, eu estava muito abalada e não sabia exatamen-te como lidar com a situação. Quando entrei para o grupo, vi muitas pessoas acolhedoras e felizes, não havia tempo para tristeza”, relata.

Maria lembra que não viu a depressão passar, que quando percebeu já estava muito fe-liz, dançando, fazendo outras atividades físicas, jogando cartas e rindo com os novos amigos. “Foi incrível porque eu vi que a vida poderia ser bonita mais uma vez, que eu não precisava ficar presa ao que tinha passado e que eu tenho ainda muitos, muitos anos pela frente”, conta. Ago-ra, ela diz que não deixaria o grupo por nada e que conta as horas para os dias das viagens em grupo.


Obras públicas

Moradores de Bento Gonçalves sofrem com transtornos causados pelas más condições da malha viária e do asfalto

Bento Gonçalves é uma ci-dade com destaque nacio-

nal pelo seu desenvolvimento econômico e a evolução dos últimos anos atraiu milha-res de moradores ao mu-nicípio. Esse crescimento, porém, também traz à tona uma questão ainda sem so-lução a curto prazo: a falta de planejamento em diversas áreas, em especial, nas obras públicas.

Um dos maiores problemas está relacionado à malha viá-ria e ao asfalto, que são muito antigos e acarretam transtor-nos diários para a popula-ção. “Várias vezes liguei para a prefeitura para resolver o problema aqui, eles vieram, mas não conseguiram”, relata Marildo Piasetta, morador do bairro Vila Nova.

Segundo o comerciante, o problema persiste há dois anos no local. “Não dá para aguentar o cheiro e as moscas que têm aqui. A boca de lobo está sempre entupida e os ca-


Problemas históricos persistem

nos são muito pequenos, toda hora estoura e vaza”, reclama.

Os tubos antigos e com pou-co diâmetro fazem com que consertos diários sejam ne-cessários em vários pontos da cidade, revela o secretário de Viação e Obras Públicas, Sér-gio Gabrielli. “Todos os dias alguma tubulação de esgoto rompe, porque em alguns lo-

cais os tubos têm até 50 anos. Consertamos uma hoje e em poucos meses ela estoura no-vamente. Bento cresceu mui-to nos últimos anos, tivemos muitos empreendimentos de moradia novos e a infraes-trutura não estava preparada para isso”, comenta.

Mas além disso, ele afirma que é preciso também mais

conscientização dos morado-res. “Tem muito lixo jogado na rua que entope as bocas de lobo. Percebo um desca-so muito grande da popula-ção, acredito que devemos nos conscientizar mais sobre a questão. Grande parte dos alagamentos é causada por isso”, lamenta.

Em relação aos buracos nas estradas, Gabrielli lembra que já houve ocasiões em que até 70 toneladas de asfalto foram colocadas em apenas uma se-mana. “Quando temos fortes chuvas por várias semanas é sempre assim, pois o asfalto aqui é muito antigo e forma muitos buracos”, afirma.

A falta de mão de obra na secretaria também agrava a situação. Hoje, são 80 funcio-nários trabalhando, mas Ga-brielli estima que seriam ne-cessários, pelo menos, mais 20. “O ideial seria que cada equipe tivesse oito pessoas. Em muitas, falta dois ou três e precisaríamos de mais uma equipe de tapa-buraco e outra para limpar bocas de lobo”, estima.

Por serem muito pequenos, tubos precisam ser trocados seguidamente

Melhorias

Atualmente, a secretaria tem investido em novas tubulações, com diâmetros maiores, que es-tão sendo trocadas aos poucos. A obra mais recente foi a do bairro Nossa Senhora da Saúde, entregue em agosto. Na comu-nidade, foi colocada uma caixa coletora de sete metros de altu-ra por três de diâmetro e tubos de 120 centímeros de diâmetro foram instalados. O valor total da obra foi R$ 160 mil. “Por 100 anos, não precisaremos trocar essa canalização nova-mente. Também temos uma parceria com a Corsan, que está iniciando os trabalhos para fa-zer estações de tratamento nas comunidades. Já foi trocada a tubulação do Santa Helena e do Burati”, cita Gabrielli.

Na cidade, seis ruas foram pavimentadas neste ano e ou-tras 11 ainda estão sendo finali-zadas. No interior, três trechos, de um quilômetro cada, estão recebendo o asfalto: São Pedro (em São Miguel), Santa Lúcia e na Estrada do Sabor. A entrega oficial acontecerá em outubro.

Números da Secretaria

R$ 113.180,39R$ 457.300,35R$ 254.989,40R$ 113.948,57R$ 156.042,76R$ 229.664,41R$ 233.573,68R$ 300.165,88R$ 87.660,96R$ 761.402,00R$ 1.603.802,25R$ 997.391,18R$ 2.679.498,63R$ 280.284,02R$ 405.620,57R$ 40.482,42R$ 457.517,04R$ 197.703,26R$ 201.452,01R$ 33.000,60

EMA

NU

ELLE NICO

LA, D

IVULG

AÇÃ

O

De janeiro a agosto de 2014:Quatro mil metros em novos tubos (de diferentes diâmetros)900 sacos de cimento1,5 mil toneladas de asfaltoCinco mil metros cúbicos de pó de brita

Ruas pavimentadas:

Rua Antonio ZattRua Senador Alberto Pasqualini Rua Ormuz F. Rivaldo Rua Antonio A. Monteiro Rua Mário Salton Rua Ivo Todescato Rua Cecília Pompermayer de Lavra PintoRua Orestes João Tregnago Rua Giuseppe Signor Estrada do Sabor Capela de São MiguelCapela Santa LúciaRua Lajeadense Rua Gema Piva Rua Volmir CapelloRua Avelino Signor Rua Agostinho Carini Rua Pedro Baptista MenegottoRua Thereza de Bacco Signor Rua Cláudio M. Fasolo

Iniciativa para quebrar tabus

De uma parceria de muito sucesso entre a Associação

Bento-Gonçalvense de Cultu-ra Tradicionalista (ABCTG) e a Associação de Deficientes Visuais de Bento Gonçalves (ADVBG) surgiu o programa Chimarreando e Proseando. Transmitido diariamente das 16 às 20 horas da praça de ali-mentação da ABCTG, o progra-ma é apresentado pelo locutor Saulo Scarmagnan, portador de deficiência visual, e tem in-tuito de divulgar a associação e desmistificar o preconceito com pessoas com necessidades especiais.

O show é transmitido na in-ternet pela Rádio Ponto de Vista, pertencente à ADVBG. No decorrer da programação,

diversos artistas tradicionalis-tas fazem participações ao vivo com entrevistas, músicas gau-chescas e declamando trovas.

De acordo com Scarmagnan, a

oportunidade de mostrar seu tra-balho interagindo com a socieda-de em plena Semana Farroupilha não tem preço. “É com muito or-gulho que criamos e apresenta-

mos o programa. É uma grande chance de mostrar para a comu-nidade que mesmo com limita-ções, é possível viver bem e com qualidade de vida”, destaca.

ADVBG

Programa de rádio online é apresentado por deficientes visuais durante a Semana Farroupilha para combater o preconceito

Com uma programação variada, o projeto ganhou muita aceitação entre os ouvintes presentes na ABCTG

Cristiano [email protected]


Segundo o presidente da AD-VBG, Daniel Piroloto Bernardi-ni, a iniciativa é de grande valia, pois dá chance aos deficientes visuais para mostrarem seus ta-lentos à sociedade. “Sou muito grato a ABCTG pelo espaço que nos cederam, pois é uma gran-de ajuda na divulgação da insti-tuição”, diz.

Para Claudiomiro Dias, pre-sidente da ABCTG, esta é uma grande oportunidade para aumentar a conscientização e interação entre a comunidade e o deficiente visual. “Acre-dito que o momento não po-deria ser melhor para ajudar a divulgar a instituição. Em plena Semana Farroupilha, enquanto nossos corações se enchem de orgulho de ser gaúcho, precisamos mostrar o quanto eles se destacam na sociedade”, finaliza.

AN

TON

IO O

LIVEIRA, D

IVULG

AÇÃ

O


Assistência técnica à produçãoParticipando de um seminá-

rio da Embrapa Uva e Vinho, o ministro do Desenvolvimen-to Agrário, Laudemir Müller, anunciou chamada pública para Assistência Técnica e Ex-tensão Rural (Ater) específica para produtores de uva integra-dos a cooperativas. A iniciativa deve atender a 1,8 mil famílias.

“Os agricultores familiares estão ajudando a construir um novo país. É muito gratificante visitar empreendimentos como esse e ver o resultado das polí-ticas públicas para agricultura familiar, contribuindo para a melhoria de vida e o incremento

Setor vitivinícola

Ministro Laudemir Müller anunciou chamada pública para Ater específica para produtores de uvas integrados a cooperativas

FELIPE MACH

AD

O, DIVU

LGA

ÇÃO

Müller fez o anúncio durante um seminário da Embrapa

de renda de todas essas famílias. Por isso, reafirmo nosso com-promisso com o setor. Vamos atuar, juntos, para garantir cada vez mais recursos para as coope-rativas”, afirma o ministro.

PA 24 Horas recebe 88% de casos sem risco

O Conselho Federal de Medi-cina (CFM) divulgou nesta

terça-feira, 16, duas novas reso-luções em que cobra que pron-tos-socorros e Unidades de Pron-to Atendimento (UPAs) atendam pacientes em até duas horas. A classificação de risco da gravi-dade da doença, que irá definir quem terá prioridade na ordem de atendimento médico, deverá ser imediata, ou seja, assim que o paciente chegar ao estabeleci-mento. Este trabalho já é reali-zado no Pronto Atendimento 24 Horas (PA), no bairro Botafogo. Porém, um outro dado chama a atenção nos casos atendidos pela unidade: 88% dos pacientes que vão até o local poderiam receber atendimento nas Unidades Bási-cas de Saúde (UBSs).

De acordo com o coordenador médico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Marco Antonio Ebert, melhorar o atendimento dos casos de menor gravidade é o grande desafio no PA 24 Horas.

Atendimento SUS

Pacientes que vão ao local poderiam ser atendidos nas UBSs dos bairros

JaneiroFevereiroMarço AbrilMaioJunho JulhoAgostoTotal

8.0207.3168.6467.6368.1077.1277.8717.438

62.161

1.6711.6682.2232.2703.1112.5522.6612.442

18.598

MÊS CLÍNICAS PEDIÁTRICAS VERMELHO AMARELO VERDE AZUL

Desafio da prefeitura é estruturar as UBSs a fim de evitar que a maioria da população vá ao bairro Botafogo

Marcelo [email protected]


Ele explica que, de acordo com os dados analisados mensalmen-te, 88% dos 75.847 pacientes atendidos neste ano poderiam ter se deslocado até a UBS mais próxima de sua residência para consultar. Porém, isso não acon-tece. “É uma questão cultural que precisamos mudar. Quem tem algum problema corre direto para o PA 24 Horas, é algo auto-mático”, diz.

Ebert revela que uma das premissas no atendimento é a realização da triagem no mo-mento em que o paciente chega à unidade, algo que está sendo exigido agora pelo Conselho Federal de Medicina. O coorde-nador destaca que hoje é muito complicado atender os casos de menor risco no PA 24 Horas. Ele reconhece que é comum es-tes pacientes esperarem em tor-no de três a quatro horas para receberem atendimento. “Não conseguimos dar conta de tan-ta gente que nos procura. Além dos pacientes do SUS, temos recebido também pessoas com planos de saúde e de outros

municípios. Desta forma, te-mos problemas para qualificar o atendimento deste público tão grande”, revela.

Ações práticas

Ebert adianta que, mesmo assim, a prefeitura possui proje-tos para minimizar o tempo de espera dos pacientes que devem ser implantados a partir do ano que vem. As melhorias passam pela inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Entre elas está a criação de um PA 24 Horas no bairro São Ro-que e uma reforma completa no prédio da unidade do PA no bairro Botafogo. Além disso, o coordenador da SMS explica que está sendo feito um levanta-mento detalhado sobre a origem dos pacientes que frequentam o PA 24 Horas. O objetivo é iden-tificar se há falta de atendimen-to destas pessoas nos bairros e tentar ampliar as condições nes-tas UBSs, a fim de minimizar o tratamento dos casos de menor gravidade na UPA.

CRISTIAN

O M

IGO

N, A

RQU

IVO

111009110706041270

1.4811.0701.1721.1771.060894

1.0851.0849.023

6.4005.4498.2377.3017.8347.2388.1977.486

58.142

1.340959

1.3161.077937867991

1.1258.612

Sábado, 20 de setembro de 201424 Segurança

Prosseguindo o debate ini-ciado pelo major José Pau-

lo Marinho, da Brigada Militar, e pelo delegado Álvaro Becker, da Polícia Civil, sobre o pren-de e solta de bandidos que a polícia enfrenta diariamente, o Semanário conversou com o promotor Eduardo Só dos Santos Lumertz, titular da 1ª Promotoria de Justiça do Mi-nistério Público (MP) de Bento Gonçalves.

Na opinião do representante do MP, a legislação brasileira realmente deixa a desejar em alguns pontos. Tanto que tra-mitam no Congresso Nacional projetos de lei para reformar o Código Penal e o Código de Processo Penal.

Outro ponto salientado pelo promotor Eduardo Lumertz é que a sociedade precisa discu-tir se o sistema progressivo em regimes de cumprimento de pena é realmente eficiente.

Jornal Semanário: As autoridades policiais re-clamam de uma legislação que favorece os crimino-sos. A legislação é branda?

Eduardo Lumertz: A le-gislação realmente, em alguns pontos, deixa a desejar. Isso acho que é de conhecimen-to público. Quanto a questão do prende e solta, na verdade o Ministério Público quando entende que é caso de uma pessoa permanecer presa ele recorre. Mas sempre se deve ter em mente que em regra as pessoas devem responder o processo em liberdade. A pri-são é medida excepcional. Mas quando o Ministério Público entende que essa sessão deve ser aplicada, quando a prisão não é decretada o MP interpõe os devidos recursos.

JS: A sua opinião é que a legislação brasileira deixa a desejar?

Lumertz: Isso é sabido por-que, inclusive, há projetos de reforma tanto do Código Pe-nal quanto, principalmente, do Código de Processo Penal tramitando no Congresso Na-cional. A própria existência desses projetos de lei já de-

Ministério Público

“A legislação deixa a desejar”Promotor criminal Eduardo Lumertz acredita que a sociedade precisa discutir sistema progressivo de cumprimento de penas


monstra que há uma carência, uma necessidade de reformar a legislação. Não é novidade para ninguém.

JS: Em entrevista re-cente, o delegado Álvaro Becker também criticou o Código Processo Penal. Na opinião dele, são mui-tas possibilidades de re-cursos e progressões de pena. O que o senhor pen-sa a respeito?

Lumertz: É um problema que a gente tem. A execução penal, ou seja, o cumprimento da pena no Brasil adotou um sistema progressivo em regi-mes de cumprimento de pena: o fechado, semiaberto e aberto. Aqui mesmo em Bento Gonçal-ves se percebe que, em virtude dos recentes acontecimentos, os apenados do semiaberto estão se valendo das tornoze-leiras. Ou seja, praticamente só está no presídio quem foi condenado a cumprimento de pena no regime fechado. Quem está no semiaberto ou aberto, que devia cumprir pena em colônia agrícola ou albergue, está na verdade nas ruas ape-nas com as tornozeleiras. A discussão que merece ser feita pela sociedade, na minha opi-nião, é se o sistema progressi-vo é eficiente.

JS: Os criminosos pro-gridem de regime muito rápido?

Lumertz: É um direito que as pessoas têm. Por isso que a discussão que tem que ser fei-ta é se o sistema progressivo é válido. Não é um tema local, é um problema geral. É maior que o âmbito local de Bento Gonçalves e a nossa comarca. Esta discussão é que tem que ser travada, que em algum momento a sociedade brasilei-ra vai ter que se deparar e di-zer se concorda ou não com o sistema progressivo. Eu cito o exemplo dos Estados Unidos, onde não existe progressão de penas. Lá o sujeito é condena-do a penas menores. A nossa legislação, realmente, prevê uma pena máxima grande. Porém, e acho que isso não é de conhecimento do público, a pena é sempre aplicada se par-tindo do mínimo. As pessoas tem impressão que a pena má-

xima será aplicada, quando o inverso é o verdadeiro. Se par-te do mínimo previsto legal-mente. Nos Estados Unidos, é o contrário. As penas são pre-vistas em patamares menores, mas não há regime de conver-são. A pessoa cumpre pena no fechado e somente na parte final é beneficiada com o que no Brasil chamamos de livra-mento condicional e lá é cha-mado de probation (período de provação). Isso que temos que ver. Se o nosso modelo é bom ou uma alternativa de al-gum outro país seria melhor.

JS: O delegado Álvaro Becker se mostrou contrá-rio ao regime semiaberto. Este sistema é eficiente?

Lumertz: Eu vejo com mui-ta ressalva o sistema progres-sivo como eficaz no nosso país. Existe desde 1984, pela Lei de Execuções Penais, e passados mais de 30 anos se vê que o re-gime progressivo de pena não funciona. Até porque o Poder Executivo simplesmente não cumpre com a sua parte, de fazer os presídios, albergues, as colônias agrícolas e indus-triais que a lei prevê e acaba deixando este baita problema nas mãos do Judiciário e do Ministério Público, que, dian-te da falta de alternativas que o Poder Executivo, acaba se

vendo obrigado de se valer de tecnologias que nem sempre são as mais adequadas, como é o caso das tornozeleiras eletrônicas.

JS: Como é trabalhar como todos estes passos que a lei prevê diante do anseio popular por veloci-dade na Justiça?

Lumertz: É sempre um embate entre a ansiedade da sociedade e o respeito aos direitos das pessoas que são acusadas e processadas. Quem tem que fazer este ba-lanço é justamente o Poder Judiciário com o auxilio do Ministério Público. Eu enten-do a angústia das pessoas que já se viram de alguma forma vitimizadas pela violência. Eu mesmo já fui vítima de violên-cia em outra cidade. Sei que as pessoas acham que o judiciá-rio muitas vezes é lento, mas eu apenas gostaria de, neste sentido, dizer para a comuni-dade local que se os processos demoram a andar é porque há um rito a ser seguido. As pes-soas que são processadas têm direitos que devem ser obser-vados para que, justamente, não se chegue ao final de uma condenação, por exemplo, e o processo todo seja anulado. Sempre é preferível garantir que a pessoa responda o pro-

cesso com toda a ampla defe-sa possível para que no final a condenação seja justa e não se corra o risco de se ver um processo todo anulado por al-guma formalidade que não foi observada.

JS: Uma das reclama-ções constantes é que os bandidos presos estão sempre de volta às ruas, o popular prende e solta da polícia. Como o Ministério Público vê esta situação?

Lumertz: A lei prevê que, preferencialmente, a prisão deve ser reservada aos crimes mais graves. E a legislação pre-vê que os crimes mais graves são aqueles praticados me-diante violência ou ameaça à vida das pessoas ou a integri-dade física. Então, fatalmente, aquela pessoa que pratica cri-mes sem violência ou ameaça vai responder o processo sol-to. Isso a legislação não deixa outra alternativa. Se entende a inconformidade da população em ver uma pessoa que furta, por exemplo, que subtrai algo sem violência, ser preso várias vezes e não ficar preso. Só que a lei reserva aos crimes mais graves a prisão.

JS: O senhor é o respon-sável pelo inquértio do caso Fiorino. O que falta para oferecer as denúncias?

Lumertz: Falta ainda um complemento de perícia que solicitei na semana passada. Faltam ainda duas testemu-nhas que o delegado Álvaro Becker mandou uma carta precatória para serem en-volvidas em outras cidades retornar para a gente poder analisar o inquérito de forma global. Quase todas as requisi-ções que o Ministério Público solicitou já foram cumpridas. A reconstituição do crime eu solicitei várias vezes, mas o IGP (Instituto Geral de Perí-cias) não me sinalizou ainda quando vai fazer ou se vai fa-zer. Estou esperando mais 20 ou 30 dias para ver se volta este complemento de perícia e estas testemunhas que fal-tam ainda. Quando a denún-cia estiver pronta, eu vou co-municar a todos. Com certeza não vai passar deste semestre. Está na reta final.

Promotor entende reclamações, mas lembra que processo segue leis

CRISTIAN

O M

IGO

N

Na quarta-feira, 17, por volta das 17h, policiais militares foram deslocados para a rua Orlando Mário Menegotto, no bairro Ouro Verde, onde um morador relatou que saiu para trabalhar às 10h e, ao retornar no final da tarde, percebeu que a porta dos fundos da casa havia sido arrombada, danificando a grade de proteção e o marco. Foram furtados uma televisão 42 polegadas, um notebook, três reló-gios de pulso e aproximadamente R$ 30 mil em joias diversas.

A Brigada Militar de Garibaldi capturou um acusado de homicídio qualificado na manhã de quinta-feira, 18. A prisão ocorreu por volta das 11h20min, na rua Júlio de Castilhos. Durante o policiamento ostensivo, os policiais militares abordaram o homem de 30 anos e, após identificação e consulta ao sistema, descobriram que este tinha contra si um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Criminal de Tramandaí. O foragido recebeu voz de prisão e foi enca-minhado para os devidos procedimentos.

Acusado de homicídio é preso em Garibaldi

Ladrão furta R$ 30 mil em joias no Ouro Verde

Sábado, 20 de setembro de 2014 25Segurança

Curvas da Morte

Motociclista morre em acidente na RSC-470Daniel Carlos Goelzer, 29 anos, faleceu na manhã de quarta-feira


Uma colisão frontal entre uma motocicleta e um ca-

minhão resultou na morte de Daniel Carlos Goelzer, de 29 anos. O acidente ocorreu por volta das 11h30min de quarta--feira, 17, no km 218 da RSC-470, próximo ao trevo de aces-so ao bairro Santa Rita.

No trecho conhecido como Curvas da Morte, o motoci-clista trafegava no sentido Bento Gonçalves - Garibal-di quando invadiu a pista contrária e atingiu a carreta prancha com placas de Cha-pecó (SC).

A Polícia Rodoviária Esta-dual, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Mó-vel de Urgência (Samu) aten-deram a ocorrência, porém o

Na quinta-feira, 18, às 12h30min, po-liciais militares foram até a rua Vicente Dal’Bó, em Garibaldi, onde uma comer-ciante de 51 anos, do ramo de rações, comunicou que, no intervalo para o al-moço, a porta da frente do seu estabe-lecimento havia sido arrombada e foram furtados uma balança computadorizada e R$ 130.

Esta é a 16ª morte registrada nas estradas da região de Bento Gonçalves

FRAN

CINE BO

IJINK

motociclista foi encontrado já sem vida. O condutor do cami-nhão não teve ferimentos.

A Polícia Civil investiga

as causas do acidente. Esta é a 16ª morte registrada nas estradas da região de Bento Gonçalves neste ano.

Uma quadrilha foi presa após assaltar um posto de combus-tíveis em Garibaldi na noite de quarta-feira, 16. Após assaltar o estabelecimento localizado no km 225 na RSC 470, o ban-do foi capturado em Farrou-pilha. Foram realizadas três prisões e três apreensões de menores de idade pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadri-lha. Foram apreendidos um revólver calibre .38 e uma es-pingarda calibre .32 com cano serrado, além de munições.

Por volta das 20h40min, a Brigada Militar de Garibaldi foi avisada que um assalto es-taria ocorrendo no posto de combustíveis. O crime foi in-formado por um motorista que passava pelo local e avistou os clientes deitados no chão. Quando os policiais militares chegaram, os bandidos já ha-viam fugido. O relato é que os

seis delinquentes, sendo que pelo menos dois estariam ar-mados, haviam fugido em um Peugeot de cor branca.

As buscas da Brigada Militar foram iniciadas e o veículo foi interceptado em Farroupilha pelo efetivo policial daquela cidade. Na residência utilizada pelos bandidos, localizada em Nova Sardenha no interior do município, foram apreendidos R$ 1,4 mil e outros produtos do assalto, além das armas. O Peugeot também seria resulta-do de um furto.

Os acusados Daniel da Fon-seca, Luan Dammer, e Cassiano Roberto Reups foram encami-nhados para o presídio de Ca-xias do Sul. Os três menores de idade foram conduzidos para o Case em Caxias do Sul. Confor-me as informações da BM, o seis delinquentes seriam moradores de Farroupilha e com antece-dentes criminais.

Roubo à mão armada

Quadrilha presa após assaltar posto em Garibaldi

Um acidente de trabalho foi registrado no final da manhã de quinta-feira, 18, na rua Má-rio Italvino Poletto, no bairro Fenavinho. Um operário de 27 anos trabalhava na construção de um residencial quando caiu de uma altura de aproximada-mente oito metros.

Wellington Gonçalves da Silva foi socorrido pelo Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela

Acidente de trabalho

Operário cai de uma altura de oito metros no Fenavinho

VITÓRIA

LOVAT

Wellington Gonçalves da Silva teve fraturas no braço e costelas

Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminha-do para o Hospital Tacchini. Conforme as informações dos paramédicos, o operário teve fraturas no braço e nas cos-telas, além de uma batida na cabeça que precisava ser me-lhor avaliada, porém estava consciente.

Gonçalves recebeu alta mé-dica ainda durante a tarde de quinta-feira.

Plantão Roubo e sequesto em Carlos Barbosa

A polícia de Carlos Barbosa registrou um roubo de veícu-lo na RSC-470, próximo a um posto de combustíveis. O fato teria acontecido na tarde de quinta-feira, 18. O proprietário do veículo com placas de Blu-menau (SC) foi surpreendido por um homem armado que o ordenou a sentar no banco do carona. A vítima foi conduzida no próprio carro até a localida-de de Santa Clara Baixa, inte-rior de Carlos Barbosa, onde foi abandonado pelo ladrão. Além do carro, uma quantia em di-nheiro também foi roubada.

A Operação Viagem Segura do feriado Farroupilha ini-ciou na madrugada de ontem. O feriado registrou uma média de 6,2 mortes por dia, considerando-se os dados de 2007 a 2014. A ação foi iniciada à zero hora desta sexta-feira, 19. A intensiva na fiscalização se estenderá até a meia-noite de domingo, 20. A 32ª Operação Via-gem Segura será acompanhada de campanha educativa, que aposta em uma mensagem de impacto para alertar sobre o risco de não se usar o cinto de segurança.

Operação Viagem Segura ocorre no feriado Furto em loja de Garibaldi

Sábado, 20 de setembro de 201426 ObituárioFaleceram em Bento

OLVIR LUIZ MARIANI, no dia 10 de Setembro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Leonizio Romano Mariani e Itala Ariotti Mariani e tinha 59 anos

ARACI LOURDES ROSSATTO, no dia 11 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Bellino Rossatto e Ana Flaiban Rossatto e tinha 72 anos.

DINORAH MACHADO, no dia 11 de Setembro de 2014. Natural de São Borja, RS, era filha de Antonio Machado e Joana Lino Damasceno e tinha 79 anos.

ARMINDO SARTORI, no dia 11 de Setembro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Cesar Sartori e Adelinda Razia Sartori e tinha 78 anos.

JULIDE EGYDIO RENOSTRO, no dia 12 de Setembro de 2014. Natural de Nova Prata , RS, era filho de Ernesto Erminio Renostro e Leticia Capra Renostro e tinha 67 anos.

RESTIDES ANTONIO MENZEN, no dia 13 de Setembro de 2014. Natural de Montenegro, RS, era filho de Marcos Emilio Menzen e Julia Mugnol e tinha 76 anos.

SILZA RITA NERI DE CARLI, no dia 13 de Setembro de 2014. Natural de Lagoa Vermelha, RS, era filha de Argemiro Martins Neri e Angela Paim Neri e tinha 75 anos.

IRMA CINI NERY, no dia 13 de Setembro de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filha de Ciro Cini e Rosa Lorenzon Cini e tinha 80 anos.

LEANDRO JOSÉ FUZINATO, no dia 13 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Ari Fuzinato e Iracema Fuzinato e tinha 31 anos

ALCY DARCY RANZI, no dia 14 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Rizzieri Ranzi e Amalia Maragno Ranzi e tinha 79 anos.

LUIZ CARMINATTI, no dia 14 de Setembro de 2014. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Luiza Carminatti e tinha 79 anos.

EUCLIDES BRUNELLI, no dia 15 de Setembro de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Luiz Brinelli e Angela Maria Ferrari Brunelli e tinha 72 anos.

IRIS ROHSIG LAGEMANN, no dia 17 de Setembro de 2014. Natural de Estrela, RS, era filha de Albino Rohsig e Luiza Rohsig e tinha 65 anos

SAULA IEDA FORAGATO PECK, no dia 16 de Setembro de 2014. Natural de Protássio Alves - Nova Prata, RS, era filha de Antonio Foragato e Zilda de Campos Foragato e tinha 58 anos.

HELIA SATEFANO STEFFANI, no dia 14 de Setembro de 2014. Natural de Videira, RS, era filha de João Stefano e Maria Stefano e tinha 79 anos.

DEJANIRA RAMOS ANCHIETA, no dia 17 de Setembro de 2014. Natural de Lagoa Vermelha, RS, era filha de Gomercindo Ramos Anchieta e Maria Augusta Anchieta e tinha 65 anos.

DANIEL CARLOS GOELZER, no dia 17 de Setembro de 2014. Natural de Palmitos, SC, era filho de Edimar Goelzer e Cleria Terezinha Goelzer e tinha 29 anos.

Sábado, 20 de setembro de 2014 27Obituário/Publicações Legais

Destaque para os 11 a 1 aplicado pelo São Bento e os 7 a 0 do PSG

Sábado, 20 de setembro de 201428 Esporte

Rodada com várias goleadas no Citadino

Futsal

FABIA

NO

MA

RTINS, BU

DA/A

SSESSORIA

ESPORTIVA

, DIVU

LGA

ÇÃO

Resultados - 5ª rodada Resultados - 6ª rodada Próximos jogosNo Ginásio Municipal Parma 3 X 4 A.F.E.Solutec 4 X 5 Ótica De-

BianchiAtlético 5 X 4 Santa Helena

Em Faria LemosMet. Kinox 3 X 2 B.F.C.Santa Lúcia 1 X 5 CruzeiroInfix 9 X 2 F.F.C.

No Ginásio MunicipalConceição 4 X 3 Meia Bo-

ca JuniorsPoker Team 1 X 5 FantasmaMiolo 1 X 11 São Bento

Em Faria LemosIrmãos Coelho 0 X 7 PSGTancredo 3 X 4 Santa HelenaParma 3 X 3 Santa Lúcia

Solutec X InfixBFC X Merienne Atlético X TancredoMiolo X CruzeiroIrmãos Coelho X DeBianchiAparecida X FantasmaAFE X Santa LúciaFFC X PSGConceição X KinoxParma X São BentoIrmãos Coelho X SolutecAparecida X Santa Helena

Jogos são realizados em dois ginásios nas terças e quintas-feiras

A rodada de quinta-feira, 18, foi marcada por goleadas

nos jogos do Ginásio de Esportes e em Faria Lemos. Foram mar-cados 45 gols em seis jogos, mé-dia de nove por partida.

O destaque ficou por conta da maior goleada do campeona-to, aplicada pela equipe do São Bento. O time do técnico Edson Batista fez 11 a 1 sobre o Miolo. Outro resultado expressivo foi a vitória do PSG, que fez 7 a 0 no Irmãos Coelho. A equipe do Fan-tasma também goleou, fazendo 5 a 1 no Poker Team. O Santa He-lena é o líder do Grupo A, com sete pontos. No Grupo B, o líder é o PSG, com seis. O Cruzeiro é o primeiro com nove na chave C. No D, a liderança é do Conceição, com sete pontos.

Marcelo [email protected]

BGF joga em Cachoeira na busca de três pontos

Já classificado para a pró-xima fase da Copa Lupicínio Rodrigues e para manter-se entre os primeiros colocados, o Bento Gonçalves Futsal (BGF) enfrenta logo mais à noite, às 20h, o time do Cachoeira Fut-sal. O jogo será no ginásio mu-nicipal de Cachoeira do Sul. O time do técnico Vaner Flores busca mais três pontos para manter uma boa colocação entre os quatro primeiros da competição.

Atualmente, a equipe está com 10 pontos ganhos e ocupa a terceira colocação. Vencen-

Copa Lupicínio Rodrigues

Times PG1º América 162º Alaf 103º BGF 104º Cachoeira Futsal 95º ADS 86º ASTF 57º AGSL 48º Assaf 39º Afusca 1

Classificação

Jogos de hoje – 20hADS X AméricaCachoeira X BGF

Alaf X ASTFAfusca X Assaf

Time de Bento Gonçalves busca consolidar classificação esta noite

FABIA

NO

MA

RTINS, BU

DA/A

SSESSORIA

ESPORTIVA

, DIVU

LGA

ÇÃO

do o time do Cachoeira, o BGF poderá até assumir a vice-lide-rança do torneio, dependendo dos resultados paralelos.

Restam apenas duas par-tidas para encerrar esta fase classificatória, mas a equi-pe já começa a pensar nos jogos da segunda fase, que serão mata-mata e que exigi-rão muito do grupo jovem do BGF.

A delegação viaja na manhã de hoje para o local da partida em busca deste compromisso importante pela Copa Lupicí-nio Rodrigues.

Jiu-jitsu

Lisiane Brandelli também participou da competição pela academia

Os atletas Adriano Smalti e Lisiane Brandelli, da equipe Garra Team, estiveram par-ticipando nos dias 13 e 14 de setembro do Torneio Floripa Internacional Open de Jiu--jitsu.

Eles estiveram represen-tando o município no evento que reuniu a elite do jiu-jitsu brasileira. Lisiane foi campeã nas modalidades Pena e Ab-soluto da categoria Máster. Smalti perdeu a primeira luta e não conseguiu disputar as finais da competição.

DIVU

LGA

ÇÃO

Atleta da Garra brilha em torneio

Sábado, 20 de setembro de 2014 29Esporte

O Campeonato Distrital de Futebol de Campo nos quadros A e B iniciou no domingo, 14. A primeira rodada ocorreu nos campos das localidades da Leo-poldina, Linha Paulina e Serto-rina, e reuniu um bom público. Neste ano, o atual campeão, o Flamengo, optou por não parti-cipar do campeonato, com isso a competição reuniu apenas seis equipes com dois quadros.

Distrital

Time do técnico Júlio César Nunes fez 2 a 0 na equipe do Garibaldi

Rodada de abertura ocorre em três campos de Bento

Próxima rodada – amanhãEm Faria Lemos – 14h – quadro B Rosário X Cruzeiro 16h – quadro A Rosário X Cruzeiro

Em Tuiuty – 14h – quadro B Ouro Verde X Estrela da Serra 16h – quadro A Ouro Verde X Estrela da Serra

No Barracão – 14h – quadro B Barracão X Inter da Leopoldina 16h – quadro A Barracão X Inter da Leopoldina

Esportivo vence mais uma e abre vantagem

A equipe do Esportivo segue com um grande desempe-

nho na Copa Serrana. Ontem à tarde, jogando no Parque Espor-tivo Montanha dos Vinhedos, o time do técnico Júlio César Nu-nes fez 2 a 0 na equipe do Ga-ribaldi. Tiaguinho e Robinson marcaram os gols da vitória do Alviazul, que praticamente ga-rantiu vaga na próxima fase da competição.

O jogo foi assistido por me-nos de 100 torcedores. Mesmo assim, o Esportivo fez uma de suas melhores apresentações. O resultado de 2 a 0 acabou saindo para o Garibaldi, já que o ata-que Alviazul desperdiçou várias chances de fazer um placar mais elástico. Tiaguinho marcou no primeiro tempo e Robinson am-pliou no segundo.

Com o resultado, o Esportivo alcançou os 17 pontos e segue com vantagem na liderança da competição. A equipe volta a jo-

Copa Serrana

Noemir Leitã[email protected]

Atacante Tiaguinho marcou um golaço na primeira etapa da partida

gar somente no sábado, 27, con-tra o Juventude, no Estádio das Castanheiras, em Farroupilha.

Novos recursos ao STJD

O Esportivo luta para ain-da conseguir ficar na primeira divisão do gauchão de 2015, mesmo que tenha perdido o primeiro recurso impetrado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Ontem, o departamento ju-rídico ingressou mais uma vez com um novo recurso, sendo estes embargos declaratórios a

fim de contestar a permanên-cia do Passo Fundo na primei-ra divisão do próximo ano.

Segundo o presidente Luiz Oselame, o entendimento é que o clube não está satisfeito com a decisão proferida ante-riormente (decisão que veio na segunda-feira, 15). Porém, se este último recurso não for aca-tado pelo presidente do STJD, o clube estudará outras medidas cabíveis como forma de pro-testo da decisão ora proferida, mas não ingressará na justiça comum, que seria o próximo passo após esgotados todos os recursos na justiça desportiva.

O Campeonato Distrital de Futebol de Campo, da categoria Veteranos, teve rodada neste final de semana, com mais qua-tro partidas. O destaque ficou com a equipe do São Pedro, que assumiu a liderança da compe-tição, agora, com duas vitórias.

O time havia vencido no pri-meiro jogo e voltou a ganhar nesta competição. As partidas,

Veteranos

São Pedro defende liderança do Campeonato Distrital

Times PG1º São Pedro 62º Rosário 43º Cruzeiro da Leopoldina 34º Estrela da Serra 35º Ipiranga da Paulina 36º Ouro Verde 17º Barracão 18º Inter da Eulália 19º Cruzeiro da Sertorina 0

Classificação

Próxima rodada – hojeNa Linha Eulália13h30min - Cruzeiro da Sertorina X Ipiranga da Paulina15h30min - Inter da Eulália X Estrela da SerraNo Barracão13h30min – Ouro Verde X Cruzeirinho da Leopoldina15h30min – Barracão X Rosário de Monte Belo

promovidas pela Secretaria Municipal de Juventude Es-porte e Lazer (Semjel), são dis-putadas apenas nos sábados à tarde. Os resultados da segun-da rodada foram: Ipiranga 2 X 5 Estrela da Serra, Cruzeiro da Sertorina 0 X 6 Cruzeirinho da Leopoldina, Inter da Eulália 1 X 1Rosário Monte Belo e Ouro Verde 0 X 1 São Pedro.

Um café da manhã para ho-menagear pessoas que fazem a diferença na sociedade através de projetos sociais reuniu dire-ção e alunos da Associação Ben-to Sport´S na manhã do sábado, 13, no Ginásio de Esportes da empresa Madecenter, no bairro Zatt.

Receberam o troféu de reco-nhecimento a chefe da oncologia do Hospital Tacchini, Marisette Teresa Zanotto, o chefe da Ins-tituição Pequeno Grande Cam-peão, Jeferson Vidal, a senhora Albina Ferronatto, que represen-ta a instituição Sou um Grão de areia, que cuida de animais aban-donados e a Reciclagem Jardim Glória.

“Foi à forma encontrada para homenagear pessoas e institui-ções, que assim, como a Bento Sport’s contribuem de alguma forma para o desenvolvimento da sociedade”, afirma o coorde-nador do Projeto, Nei Ribeiro.

Homenagens a quem faz a diferença

VINÍCIU

S PIZZETTI, DIVU

LGA

ÇÃO

Homenageados foram recepcionados no sábado, no ginásio do Zatt

Categorias de Base

A entidade recebe recursos do Conselho Municipal de Esportes e atende 60 crianças e adolescen-tes de 5 a 15 anos com atividades de futsal. O prefeito Guilherme Pasin esteve presente e com-provou de perto todo o trabalho

que vem sendo feito em prol dos atletas na comunidade. “Estas pessoas que estão sendo home-nageadas neste dia contribuem para a realização de sonhos, com ações simples, mas que engran-decem o coração”, disse.

Quatro times se classificarão para a próxima fase do torneio. Os resultados da rodada inau-gural foram os seguintes: pelo quadro B, Inter da Leopoldina 4 x 1 Ouro Verde, Cruzeiro 1 X 2 Barracão e Estrela da Serra 2 X 1 Faria Lemos. Já pelo qua-dro A, tivemos Cruzeiro 2 X 1 Barracão, Inter da Leopoldina 3 X 0 Ouro Verde e Estrela da Serra 2 X 0 Faria Lemos.

CRISTIAN

O M

IGO

N

Sábado, 20 de setembro de 201430

[email protected]@flavioluisferrarini.com.br

DenisedaRéFlávioFerrarini

Bento em Rimas (da série Brincando de Poesia)

Enquanto brinco com rimastraço um perfil de Bentoonde o minuano é lamentonas noites hibernais;e o sol é energia a lua, acalantoo trabalho, sacrossantoas crenças, essenciais.

Uma pipa se abre ao turistaque alonga a vistaem busca dos parreiraisque vingam nos vales e montanhascom a seiva nas entranhasherança dos imigrantes ancestrais.

Em Bento, a maria-fumaçadeixa alegria por onde passaassim como o vinho e a cantoriao espumante e a nostalgia“A Bella Polenta” e até a cachaça.

Em Bento, há pouca fleuma e fissura demais.Há gente boa, gente à toamauricinho, patricinha, coroagente que falha e que batalhaque se escora e caique se levanta e vaigente tanta que não se entrega jamais.

Os sotaques têm nuanças...-o italianês, o polonês, o gauchês, o carioquês, o português, o ganês e outros mais -numa miscelânea de culturasde gente que sonha com uma estruturaonde todos, um dia, sejamos IGUAIS.

O canto da saracuraBoitatá é um personagem folclórico, de ori-

gem indígena, cujo nome significa Cobra de Fogo. Essa lenda foi trazida para o Brasil pelos portugueses, na época da colonização, sendo contada pelos padres jesuítas, sendo citado pela plrimeira vez em 1560 em um texto do padre jesuíta José de Anchieta.

Na língua indígena tupi, “mboi” significa co-bra e “tata” fogo.

João Simões Lopes Neto escreveu a sua ver-são em 1913, a M’boitatá (Lendas do Sul), rela-cionada ao dilúvio.

Aproveitando as comemorações em torno da Semana Farroupilha, decidi transpor esta len-da para os dias de hoje.

Quer ouvi-la?Em tempos idos, sobre os quais as gentes

não guardam mais lembrança, houve uma ma-nhã sinistra em que o mundo de Dendera não foi despertado, como de costume, pelo canto da saracura, ave que tem os verbos “sarar” e “curar” no próprio nome. Ave que tem um canto límpido, capaz de botar na sombra sabi-ás e canários cantadores.

O mundo de Dendera era dono daquele can-to majestoso.

Mas o canto daquela manhã não foi o can-to vibrante da vida, mas o da desolação com-pleta. Foi o canto das motosserras que perse-guiam árvores em fuga. Galhos espalhavam-se no chão com os ramos ainda vivos.

A saracura bem que tentou espantar as mo-tosserras do lugar, porém foi um esforço vão.

Desesperada, a saracura pôs seu canto à ven-da.

O cenário cortante arrancava uma dor agu-da de carrapato ingurgitado dos moradores de Dendera, quando, de repente, um enorme tronco virou a Cobra de Fogo – também co-nhecida como Boitatá, maior do que a maior árvore da floresta.

Deu-se que Boitatá engoliu as motosserras todas antes de chamuscar os homens que as operavam. Sapecados e mijados de medo, os homens acionaram seus duzentos pares de pernas para fugir e nunca mais voltar.

Quem viu jura que o formato da língua do Boitatá é incrivelmente idêntico a um gigan-tesco sabre de ponta dura de motosserra.

O certo é que depois disso ninguém mais ousou cortar uma única árvore da floresta do mundo de Dendera sem plantar outra árvore no lugar.

Passado um tempo, o canto da saracura tor-nou a se repetir todas as manhãs no mundo de Dendera.

Talvez o canto da saracura se repita para sempre.

Tradição gaúchaSetembro é um mês de grande relevância

para o povo gaúcho. Nele é recordado o fato histórico da Revolução Farroupilha, evento que marcou a história e a formação política do Rio Grande do Sul. Recordando esse aconteci-mento, a cultura gaúcha é celebrada e viven-ciada com maior intensidade. O povo gaúcho tem uma profunda paixão por sua cultura. Tradicionalmente essa cultura teve em sua formação influências indígenas, portuguesas e espanholas, mas os traços característicos do homem do campo, que se dedicava ao pas-toreio na região dos pampas, influenciaram diretamente a formação do gaúcho. Desse modo, a música, a dança, a culinária e a li-teratura ganharam traços típicos gauchescos.

Tradicionalmente, a cozinha gaúcha esta ligada aos costumes dos antepassados cam-peiros. O principal prato é, indiscutivelmente o churrasco. Esse alimento já era consumi-do por índios primitivos, os quais comiam a carne da caça atirada diretamente no fogo. A carne assada em grelhas ou em formas não caracteriza o churrasco gaúcho. O verdadeiro churrasco gaúcho é preparado em espetos de madeira, cravados a volta de um fogo de chão, ou em churrasqueiras. A carne utilizada é do gado ou ovelha. O único tempero utilizado é a salmoura ou sal grosso. Somente o pão e a fa-rinha de mandioca acompanham o churrasco gaúcho.

A música e a dança, tradicionalmente gaú-cha estão estreitamente ligadas, são verdadei-ras expressões artísticas. Essas duas formas de arte acabam por consolidar a imagem do gaúcho.

Atualmente no Rio Grande do Sul e em muitos estados do Brasil existem os CTGs ( Centro de Tradições Gaúcha) uma “entidade” que atua na defesa , na preservação e na di-vulgação da tradição e do folclore da cultura gaúcha. A atuação desse grupo é fundamen-tal importância, pois através dele, a tradição gaúcha ganha vida.

“ Por todo o Rio Grande do Sul cavalgadas relembram e alimentam, reavivam e fortale-cem as tradições do povo gaúcho.”

AssuntaDeParis

REPR

OD

UÇÃ

OFO

TOS D

IVULG

AÇÃ

O

31

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.942

Expobento 2015EM sintonia com o CIC-BG- entidade lidera-

da pelo presidente Leonardo Giordani (interi-no Gustavo Bertolini até 24/09)- promotora- da EXPOBENTO a ter lugar na Fundaparque de 4 a 14 de junho de 2015 acaba de definir os membros de sua Diretoria Executiva. Realizada desde 1990 - 1º presidente Paulo Caleffi, a EX-POBENTO -Uma Feira Sem Limites- em sua 25ª edição terá como presidente o empresário Laudir Miguel Piccoli; Serviços e Alimentação--Mauri Demarchi; Marketing- Rafael Fantin; Comercialização- José Carlos Zortéa; Serviços e Jogos Expobento-Roger Mauricio Bellé; Proje-tos e Vinicolas-Diego Bertolini; Eventos- Mag-da Brandelli Zandoná; Área Industrial- Felipe Trucollo- Para o presidente da EXPOBENTO 2015 Laudir Miguel Piccoli a expectativa é reu-nir mais de 400 expositores, 30 mil itens em produtos de qualidade, 200 mil visitantes farta gastronomia, muito vinho e atrativos propor-cionando uma feira fomentando novos cami-nhos, mercados, negócios e boas compras. A posse dos dirigentes da feira acontece na noite de 29 de setembro por ocasião do jantar/pa-lestra do CIC/BG com Paulo Bellini presidente emérito da Marcopolo. É isso ai!

CIC/BG - ano centenário

NOS 100 anos do CIC – BG - liderado pelo presidente Leonardo Giordani (interino Gus-tavo Bertolini até 24/09) alguns registros me-recem atenção. Reconhecendo o trabalho e tradição como entidade de classe cuja trajetória sempre foi marcante em defesa e valorização de associados e empresários o CIC-BG foi home-nageado pela Assembleia Legislativa em bela

solenidade histórica e alusiva aos 100 anos de profícua existência. Um acontecimento para os anais da história gaúcha que merece registro especial principalmente pela união e empre-endedorismo do empresariado bento-gon-çalvense em suas diferentes áreas de atua-ção. Parabéns dirigentes e a todos quantos engrandecem a família do CIC-BG por ser homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado e de igual forma pela Federasul, Poder Executivo e Liga de Combate ao Cân-cer de Bento Gonçalves. É o reconhecimento pelo trabalho e conjunto de ações em bene-ficio da entidade e por extensão da própria comunidade! Cumprimentos!...

Liga agradece... EXITOSA a 16ª COMENDA ELES NA COZI-

NHA, promoção social-beneficente da Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves lidera-da pela presidente Maria Lucia Severa e equipe de voluntárias que teve como palco o Ginásio de Esportes da UCS-CARVI. Noite de elevado cunho social. MAIS de 750 pessoas e prestigia-da por autoridades, e o mundo empresarial da cidade e região movidas pelo altruísmo e um gesto de amor ao próximo à aqueles que atra-vés da Liga buscam atendimento e solidarieda-de, tratamento e cura do câncer. Na ocasião e agradecendo a todos as palavras de carinho e reconhecimento da presidente da Liga Maria Lúcia Severa. Som da Orquestra de Teotônia e ambiente animado. Parabéns!

Alegria e muito chopp...

NO dia 8 de novembro 2014, às 21h30min no CTG Laço Velho o 6º Festival do Chopp, evento

social promovido pela Amabento-Associação dos Moradores do Bairro São Bento - liderada pelo presidente Zeferino Pastore e membros diretivos. Cardápio variado, caneco especial da empresa Balca e muito chopp. Alegre noitada animada pela Banda Brilho. O 6º Festival do Chopp está sendo aguardado com expectativa! Informe-se 9987.3613! Participe!

Almoço do abraçoNESTE domingo, 21 de setembro 2014 ao

meio dia no Ginásio da Associação do Bairro Santa Helena - o 5º ALMOÇO DO ABRAÇO com o objetivo de angariar recursos para as atividades, formação social e educacional para 210 alunos – crianças e adolescentes- da Ins-tituição. A direção da ABRAÇAÍ liderada pelo presidente Jovino Demari e Diretora Executiva Eliana Casagrande Lorenzini e, equipe de apoio esperam reunir em torno de 900 pessoas para o tradicional ALMOÇO DO ABRAÇO - Costelão, ambiente alegre e festivo. Prestigie!

Portaria de louvorEXPRESSIVA a homenagem prestada pela

Câmara de Vereadores com a outorga de Por-taria de Louvor e Agradecimento concedida ao HOSPITAL TACCHINI, 90 anos de fundação dedicada a área da saúde. A proposição e apro-vada por unanimidade foi do vereador Gilmar Pessutto e parceria do vereador Márcio Pilotti. Saudados pelo edil Pessutto e destacando a im-portante trajetória histórica do Tacchini para o bem da saúde o Diploma foi entregue pelo mesmo ao presidente do Conselho de Adminis-tração Antônio Stringhini ao lado de Armando Piletti Superintendente Geral da Instituição hospitalar. Nas palavras do presidente Antônio Stringhini o agradecimento ao Poder Legislati-

vo, aos profissionais da saúde e a comunidade pelo incentivo e apoio. Destacou que o Hospital Tacchini com o seu Planejamento Estratégico e investimentos de porte, serviços e avança-da tecnologia colocam o Tacchini como uma referencia nacional. Fizeram-se ouvir ainda o vice prefeito Mário Gabardo e Valdecir Rubbo presidente do Legislativo. A feliz iniciativa do saudoso Dr.Bartholomeu Tacchini unindo a co-munidade para a construção do hospital a data de 20 de setembro de 1924 é marcante para Bento Gonçalves Neste sábado 20 de setembro de 2014 o Hospital Tacchini comemora oficial-mente o seu 90º aniversário.Lutas e conquis-tas que hoje engrandecem a todos.Complexo e modelo hospitalar reconhecido em todo o país. A Câmara de Vereadores prestou merecida ho-menagem embalada pela bela apresentação do Coral Tacchini sob a regência do maestro Ge-raldo Farina. Parabéns e salute!...

Proamb – feira do empreendedor

OPORTUNA a participação da FUNDAÇÃO PROAMB de Bento Gonçalves na FEIRA DO EMPREENDEDOR que encerrou no último domingo 14 de setembro no Centro de Eventos da FIERGS em Porto Alegre. Foram oportuni-dades de negócios, novas ideias, oficinas, pales-tras e workshops. A PROAMB foi patrocinado-ra Ouro do evento apresentando durante a feira a Campanha PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR. Ao presidente Neri Gilberto Bas-so, Diretora Fabiane Bianchi Locatelli e equipe, fraternal abraço! Valeu! A Natureza agradece!

IGVariedades

A FRASEOS anos ensinam muitas coisas

que os dias desconhecem! (Emerson)

Sábado, 20 de setembro de 2014

Lançamento 2015

Fiat Gambatto apresenta novo Uno

Empresas & Empresários Páginas 18 e 19

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado20 DE SETEMBRO DE 2014ANO 47 N°3064R$ 3,00

80 páginas

Primeiro Caderno ......................32 páginasEmpresas & Empresários ......... ..12 páginasSaúde & Beleza ..........................8 páginasCaderno S ................................ 12 páginasEspecial Tacchini 90 anos ..........16 páginas

O segredo da longevidadeO segredo da longevidade

Expectativa de vida

CRISTIAN

O M

IGO

N

20/09/2014 - jornal semanario - edição 3.064

Documents