12 recristalização
TRANSCRIPT
REGRAS PRÁTICAS DA RECRISTALIZAÇÃO
1. A temperatura necessária à recristalização aumenta quanto o tempo de recozimento diminui. Um metal pode recristalizar-se em uma faixa de temperaturas, exigindo-se tempos de recozimento menores a temperaturas mais altas.
2. A temperatura de recristalização decresce à medida que o
grau de encruamento aumenta.
3. Existe um grau mínimo de deformação para que ocorra a recristalização.
4. Existe uma temperatura mínima abaixo da qual a
recristalização não ocorre, mesmo com um alto grau de encruamento.
5. O tamanho do grão recristalizado é função do grau de
encruamento, sendo tanto maior quanto menor for o grau de encruamento.
6. Quanto maior for o tamanho de grão original do metal,
maior será a temperatura para a recristalização.
7. Quanto maior for a temperatura em que tiver sido encruado o metal, maior será a temperatura de recristalização.
8. Se o material tiver sido recuperado, a temperatura para
recristalização será maior.
RECUPERAÇÃO E RECRISTALIZAÇÃO
• Para que um material seja deformado, é preciso fornecer trabalho, ou seja, energia, necessária à deformação plástica
• A maior parte dessa energia é dissipada. Uma pequena parte
é armazenada internamente no material.
• Esse aumento de energia está associado ao aumento da densidade de deslocações, a energia dos contornos de grão, ao empilhamento de deslocações, etc.
• O material irá “procurar” um estado de menor energia. Essa
energia interna de deformação é a força motriz para que ocorram os processos de recuperação e recristalização
• A recuperação ocorre em temperaturas mais baixas. A micro
estrutura do material não sofre grandes alterações. O principal efeito é o alívio das tensões internas.
• Na recuperação, ocorre uma pequena diminuição das
propriedades ligadas a resistência mecânica.
• As deslocações agrupam-se em arranjos mais estáveis, diminuindo a energia da rede cristalina.
• É comum a recuperação para alívio de tensões.