12 - comportamento de um muro de solo reforçado com solos finos

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COMPORTAMENTO DE UM MURO DE SOLO REFORÇADO COM SOLOS FINOS TROPICAIS Mario Vicente Riccio Filho TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA CIVIL. Aprovada por: ____________________________________________________ Prof. Maurício Ehrlich, D.Sc. ____________________________________________________ Prof. Alberto de Sampaio Ferraz Jardim Sayão, Ph.D. ____________________________________________________ Profª. Anna Laura Lopes da Silva Nunes, Ph.D. ____________________________________________________ Prof. Claudio Fernando Mahler, D.Sc. ____________________________________________________ Prof. Marcos Massao Futai, D.Sc. RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL DEZEMBRO DE 2007

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comportamento de um muro reforçado

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  • COMPORTAMENTO DE UM MURO DE SOLO REFORADO COM SOLOS FINOS

    TROPICAIS

    Mario Vicente Riccio Filho

    TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAO DOS

    PROGRAMAS DE PS-GRADUAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS

    PARA A OBTENO DO GRAU DE DOUTOR EM CINCIAS EM ENGENHARIA

    CIVIL.

    Aprovada por:

    ____________________________________________________

    Prof. Maurcio Ehrlich, D.Sc.

    ____________________________________________________

    Prof. Alberto de Sampaio Ferraz Jardim Sayo, Ph.D.

    ____________________________________________________

    Prof. Anna Laura Lopes da Silva Nunes, Ph.D.

    ____________________________________________________

    Prof. Claudio Fernando Mahler, D.Sc.

    ____________________________________________________

    Prof. Marcos Massao Futai, D.Sc.

    RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL

    DEZEMBRO DE 2007

  • RICCIO FILHO, MARIO VICENTE

    Comportamento de um Muro de Solo

    Reforado com Solos Finos Tropicais [Rio de

    Janeiro] 2007

    XXXIX, 444 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ,

    D.Sc., Engenharia Civil, 2007)

    Tese - Universidade Federal do Rio de

    Janeiro, COPPE

    1. Muro

    2. Compactao

    3. Suco

    4. Solo reforado

    5. Instrumentao

    I. COPPE/UFRJ II. Ttulo ( srie )

    ii

  • AGRADECIMENTOS

    Ao professor Maurcio Ehrlich pela orientao deste trabalho e auxlio na

    resoluo dos problemas encontrados no desenvolvimento da pesquisa e pela

    convivncia nesses anos de trabalho;

    Ao professor Cludio Mahler pelas discusses sobre tensiometria e tambm

    pela convivncia;

    Aos membros da banca examinadora pela avaliao do trabalho, professores

    Alberto de Sampaio Ferraz Jardim Sayo, Anna Laura Lopes da Silva Nunes, Claudio

    Fernando Mahler e Marcos Massao Futai;

    HUESKER Geossintticos na pessoa do Eng Flvio Montez pelo apoio tcnico, financeiro e logstico disponibilizado para realizao deste trabalho;

    Aos Engenheiros Alberley Soares, Cleider Claudiano e Engenheira Rejane

    Ferreira da construtora Andrade Gutierrez S.A., pela disponibilizao do espao (obra)

    necessrio realizao deste estudo;

    Agrogeo Engenharia, responsvel pela construo do muro. Engenheiros

    Fernando e Mirely;

    Ao Engenheiro do laboratrio lcio por sua ajuda em campo e em laboratrio e

    ao engenheiro Sergio Irio (Serginho) pelo auxlio nos ensaios de resistncia dos

    solos;

    Ao Renilson Sousa Costa pelo desenvolvimento da clula triaxial de

    deformao plana;

    Ao tcnico em instrumentao, Luiz Mrio, por seu delicado trabalho realizado

    na instrumentao, em especial na colagem de extensmetros nas clulas de carga.

    Ao tcnico em tornearia Mauro, que executou uma srie de peas necessrias

    confeco da instrumentao;

    Aos Engenheiros lcio e Srgio pelo auxlio na instrumentao e ensaios

    triaxiais, respectivamente;

    iii

  • Ao corpo tcnico e administrativo do PEC (programa de engenharia civil da

    COPPE/UFRJ);

    Aos amigos e colegas do grupo de solos reforados do laboratrio de

    Geotecnia da COPPE: Bruno, Vivianne, Robson, Renilson, Jonas, Glauco, Henrique,

    ...

    minha famlia e Denia;

    Ao CNPq pela concesso da bolsa de estudos;

    Ao CNPq e a FUJB (Fundao Jos Bonifcio) por apoiar financeiramente este

    projeto.

    iv

  • Resumo da Tese apresentada COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessrios

    para a obteno do grau de Doutor em Cincias (D.Sc.)

    COMPORTAMENTO DE UM MURO DE SOLO REFORADO COM SOLOS FINOS

    TROPICAIS

    Mario Vicente Riccio Filho

    Dezembro/2007

    Orientador: Maurcio Ehrlich

    Programa: Engenharia Civil

    Foi efetuado o monitoramento de uma obra real de um muro de solo reforado.

    Solos finos tropicais foram utilizados como material de aterro. O monitoramento incluiu

    a fase construtiva. Foram medidas traes nos reforos e esforos nos blocos de face.

    O comportamento mecnico do muro foi muito bom. As traes nos reforos foram

    inferiores aos limites estabelecidos pelo fabricante. Tenses verticais foram medidas

    prximo fundao do muro, bem como deslocamentos internos e externos

    estrutura. Ficou demonstrada a importncia dos esforos gerados pela compactao

    nas tenses no solo e nos reforos. Foi tambm evidenciado que a face rgida absorve

    parte da trao que poderia atuar nos reforos, reduzindo os deslocamentos

    horizontais. As tenses verticais na fundao crescem na direo da face. Foi

    efetuado cotejo entre tenses nos reforos e deformaes horizontais observados em

    campo e previstos teoricamente. Nas anlises considerou-se parmetros de

    resistncia do solo obtidos de ensaios triaxiais nas condies de simetria axial e

    deformao plana. A suco matricial foi medida em laboratrio e retroanlise indica

    que esta pode influenciar na trao atuante nos reforos. A previso dos

    deslocamentos horizontais foi efetuada pelo mtodo EHRLICH (1995) e das tenses

    foi efetuada nos reforos foi efetuada por diferentes procedimentos. O mtodo

    EHRLICH e MITCHELL (1994) apresentou resultados satisfatrios.

    v

  • Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the

    requirements for the degree of Doctor of Science (D.Sc.)

    BEHAVIOR OF REINFORCED SOIL WALL WITH FINE-GRAINED TROPICAL SOILS

    Mario Vicente Riccio Filho

    December/2007

    Advisor: Maurcio Ehrlich

    Department: Civil Engineering

    It was done a field monitoring of a real reinforced soil wall. Fine-grained

    tropical soils were used as backfill. The field monitoring included the phase of

    construction. Tension on reinforcements was measured as well as forces acting on

    blocks face. The mechanical of the wall was very good. The stresses and strains

    observed were smaller than the limits imposed by the manufacturer. The vertical

    stresses were measured near the walls foundation. Internal and external

    displacements were also measured. The importance of the efforts induced by the

    compaction on the soil and reinforcement stresses was demonstrated. It was also

    shown that the stiff face reduces the horizontal displacements and tensions in the

    reinforcements. The vertical stresses acting on walls foundation arent uniform and are

    higher near the face. It was compared the theoretical tension and horizontal

    displacements with the observed ones in field. Soil strength parameters obtained from

    plane strain triaxial test and conventional tri-axial test were considered in the

    theoretical analysis. The matrix suction was measured in laboratory and back-analysis

    indicated that one might influence the reinforcements tension. The horizontal

    displacements were predicted by means of EHRLICH (1995) method and the

    reinforcements tensions by different methods. EHRLICH and MITCHELL (1994)

    method presents satisfactory results.

    vi

  • ndice

    CAPTULO I INTRODUO

    I.1 Motivao da Pesquisa...........................................................................................1

    I.2 Objetivos..................................................................................................................3

    I.3 Organizao do Trabalho........................................................................................4

    CAPTULO II COMPORTAMENTO MECNICO DE MASSAS DE SOLOS REFORADOS

    II.1 Introduo...............................................................................................................6

    II.2 Mecanismos de Transferncia de Tenso Solo- Reforo.......................................6

    II.3 Fluncia.................................................................................................................16

    II.4 Rigidez...................................................................................................................22

    II.5 Umidade e Saturao do Solo...............................................................................30

    II.6 Granulometria........................................................................................................37

    II.7 Estado de Tenses................................................................................................43

    II.8 Coeso..................................................................................................................48

    II.8.1 Medida de Suco Tensiometria...........................................................61

    II.8.2 Medida Indireta de Suco Papel Filtro.................................................61

    II.9 Face.....................................................................................................................64

    II.10 Inclinao do Talude...........................................................................................77

    II.11 Carregamento Externo........................................................................................80

    vii

  • CAPTULO III TENSES INDUZIDAS PELA COMPACTAO EM MASSAS DE SOLOS

    III.1 Introduo............................................................................................................84

    III.2 Aterros no Reforados.......................................................................................84

    III.2.1 Aspectos Gerais....................................................................................84

    III.2.2 Metodologias para Determinao de Tenses Horizontais Induzidas

    pela compactao................................................................................94

    III.2.2.1 Mtodo de ROWE (1954).......................................................94

    III.2.2.2 Mtodo de BROMS (1971).....................................................94

    III.2.2.3 Mtodo de INGOLD (1979)....................................................96

    III.2.2.4 Mtodo de DUNCAN e SEED e SEED e DUNCAN (1986)..104

    III.2.2.5 Mtodo de PECK e MESRI (1987).......................................116

    III.2.2.6 Mtodo de DUNCAN et al., (1991).......................................119

    III.2.2.7 Mtodo de EHRLICH e MITCHELL (1994)..........................123

    III.2.2.8 Mtodo de ITURRI (1996)....................................................124

    III.3 Aterros Reforados............................................................................................126

    CAPTULO IV METODOLOGIAS PARA AVALIAO DE TENSES E DEFORMAES

    IV.1 Introduo............................................................................................................137

    IV.2 Mtodo EHRLICH e MITCHELL (1994)...............................................................137

    IV.3 Mtodo EHRLICH e DANTAS (2000)..................................................................154

    IV.4 Mtodo ABRAMENTO e WHITTLE (1993)..........................................................173

    IV.5 Mtodo SILVA e ABRAMENTO (1996)................................................................175

    IV.6 Mtodo BATHURST et al., (2003) - K Stiffness Method....179

    viii

  • IV.7 Mtodo LESHCHINSKY e BOEDEKER (1989)...................................................184

    IV.8 Anlise de Deformaes EHRLICH (1995).......................................................187

    IV.9 Anlise de Deformaes SAWICKI (1999).......................................................191

    CAPTULO V MATERIAL E MTODO

    V.1 Introduo...........................................................................................................196

    V.2 Estudos de Laboratrio.......................................................................................198

    V.2.1 Caracterizao dos Solos......................................................................199

    V.2.2 Curva de Reteno de gua.................................................................200

    V.2.3 Ensaios Triaxiais...................................................................................202

    V.3 Estudos de Campo..............................................................................................205

    V.3.1 Medio de Carga nos Reforos..........................................................210

    V.3.2 Clulas de Tenso Total......................................................................222

    V.3.3 Monitorao de Carga na Face...........................................................229

    V.3.4 MDVS - Medidores de Deslocamentos Verticais..................................235

    V.3.5 Inclinmetros........................................................................................237

    V.3.6 Tensimetros........................................................................................242

    V.3.7 Extensmetros Mecnicos...................................................................243

    V.3.8 Transdutores de Temperatura..............................................................248

    V.3.9 Marcos Topogrficos de Face..............................................................248

    ix

  • CAPTULO VI RESULTADOS E DISCUSSES

    VI.1 Introduo..........................................................................................................250

    VI.2 Estudos em Laboratrio.....................................................................................250

    VI.2.1 Caracterizao dos Solos....................................................................250

    VI.2.2 Ensaios de Compresso Triaxiais.......................................................252

    VI.2.3 Curva Caracterstica do Solo...............................................................259

    VI.3 Estudos em Campo.............................................................................................265

    VI.3.1 Controle de Compactao....................................................................265

    VI.3.2 Trao nos Reforos............................................................................268

    VI.3.3 Deslocamentos Horizontais Internos...................................................282

    VI.3.4 Deslocamentos da Face......................................................................284

    VI.3.5 Deformaes no Reforo.....................................................................287

    VI.3.6 Deslocamentos Verticais.....................................................................291

    VI.3.7 Foras no Bloco Instrumentado...........................................................294

    VI.3.8 Tenses Verticais na Fundao..........................................................296

    VI.3.9 Temperatura no Solo...........................................................................301

    VI.3.10 Suco no Solo..................................................................................301

    VI.4 Valores Medido e Calculados............................................................................302

    VI.4.1 Tenses Verticais na Base do Muro.....................................................302

    VI.4.2 Influncia da Face nas Tenses Mobilizadas nos Reforos................303

    VI.4.3 Tenses nos Reforos..........................................................................305

    VI.4.3.1 Anlise Baseada no Mtodo EHRLICH e MITCHELL (1994)..305

    VI.4.3.2 Anlise Baseada no Mtodo BATHURST et al. (2003)...........318

    VI.4.3.3 Anlise Baseada na Teoria de Rankine..................................321

    VI.4.3.4 Anlise Baseada no Mtodo Leshchinsky e Boedeker (1989).323

    x

  • VI.4.4 Comparao entre Metodologias........................................................326

    VI.5 Deformaes Horizontais Medidas e Calculadas...............................................331

    VI.6 Compatibilidade Tenso-Deformao Solo-Reforo............................................338

    CAPTULO VII

    CONCLUSES...........................................................................................................340

    BIBLIOGRAFIA............................................................................................................346

    APNDICES

    APNDICE A CLULAS DE CARGA................................................................................................367 APNDICE B

    TENSIMETROS........................................................................................................387

    APNDICE C

    FOTOS........................................................................................................................399

    APNDICE D RESULTADOS DE ENSAIOS.....................................................................................418 APNDICE E AJUSTES HIPERBLICOS........................................................................................430

    xi

  • APNDICE F TENSES INDUZIDAS PELA COMPACTAO........................................................435

    APNDICE G ANLISE DA COESO ATUANTE NO SOLO............................................................440

    xii

  • Lista de Figuras

    CAPTULO II COMPORTAMENTO MECNICO DE MASSAS DE SOLOS REFORADOS

    Figura 2.1 Tipos de reforos quanto geometria (JONES, 1988)...............................7

    Figura 2.2 Variao do esforo de trao ao longo da incluso, ALIMI et al. (1977)...8

    Figura 2.3 Efeito da dilatncia sobre o coeficiente de atrito aparente solo-reforo

    (SCHLOSSER et al., 1978)...........................................................................................10

    Figura 2.4 Influncia da superfcie do reforo no valor de * (SCHLOSSER e ELIAS, 1978).............................................................................................................................11

    Figura 2.5 Variao de com a altura de aterro (SCHLOSSER, apud JONES 1988).............................................................................................................................11

    Figura 2.6 Valores de F em funo do ngulo de atrito do solo, JEWELL et al.,

    apud MITCHELL e VILLET (1987)...............................................................................13

    Figura 2.7 Variao do fator F com , ROWE e DAVIS (1982)..............................13 Figura 2.8 Idealizao dos estgios de fluncia de um geossinttico: a) tempo x

    deformao e b) tempo x taxa de deformao (CAZZUFFI et al., 1997)......................17

    Figura 2.9 Comportamento de fluncia de um geotxtil segundo o estgio dominante

    (CAZZUFFI et al., 1997)................................................................................................17

    Figura 2.10 Resultados de ensaios de fluncia confinada e no confinada para um

    geossinttico no tecido e deformao versus carga, MCGROWN et al.

    (1982)............................................................................................................................19

    Figura 2.11 Deflexes horizontais da face do muro 1, BATHURST et al. (1999)......20

    Figura 2.12 Deslocamentos medidos pelos extensmetros para a camada 4 do muro

    2, BATHURST et al. (1999)...........................................................................................20

    xiii

  • Figura 2.13 Comparao entre os comportamentos de fluncia do reforo Geofort

    G300 para as condies confinadas (tenso confinante de 9,6 kPa) e no confinada,

    BECKER (2001)............................................................................................................21

    Figura 2.14 - Compatibilidade Tenso deformao entre solo e reforo, OLIVEIRA

    (2006)............................................................................................................................23

    Figura 2.15 - Compatibilidade tenso deformao solo reforo, DANTAS (2002)........26

    Figura 2.16 Tenses incluindo a compactao, mobilizadas em sistemas com

    reforos de diferentes rigidezes (EHRLICH, 1999).......................................................26

    Figura 2.17 - Tenses Axiais e Deformaes no Solo Reforado, parte central do

    reforo, Reforos com Dimetros de 11mm e 19mm, Tenso Confinante: (a)

    1=100kPa; e (b) 1=20kPa, RICCIO FILHO (2001)....................................................27 Figura 2.18 Tenses Axiais e Deformaes no Solo Reforado, parte central do

    reforo, Areia Mista1, Ciclagem da Tenso Confinante (1 =20-100-20kPa), Reforo

    Dimetro: (a) 11 mm; e (b) 19mm, RICCIO FILHO (2001)............................................27

    Figura 2.19 Superfcies potenciais de ruptura para: a) reforos extensveis; b)

    reforos inextensveis (SCHLOSSER e ELIAS, 1978)..................................................28

    Figura 2.20 Localizao dos pontos de mxima trao nos reforos, (BATHHURST

    et al., 1999)....................................................................................................................29

    Figura 2.21 Exemplo de curvas caractersticas para alguns tipos de solo,

    FREDLUND (1998)........................................................................................................32

    Figura 2.22 Curva caracterstica e regies de dessaturao, VANAPALLI apud

    ROWE (2001)................................................................................................................32

    Figura 2.23 Curva caracterstica solo-gua e seus parmetros (FREDLUND,

    1998).............................................................................................................................34

    Figura 2.24 Determinao grfica dos parmetros a,n,m a partir da curva

    caracterstica.................................................................................................................37

    xiv

  • Figura 2.25 Ensaios triaxiais de extenso carga e descarga em areia uniforme,

    RICCIO FILHO (2001)...................................................................................................39

    Figura 2.26 Ensaios triaxiais de extenso carga e descarga em areia bem

    graduada, RICCIO FILHO (2001)..................................................................................39

    Figura 2.27 Areias utilizadas por RICCIO FILHO (2001): So Francisco com Cu =

    2,10 e Mista com Cu = 3,40...........................................................................................40

    Figura 2.28 Areia utilizada por SARAMAGO (2002): quartzo modo com Cu = 8,9....40

    Figura 2.29 Variao de com o parmetro b em areias (SAYO, 1989)................45 Figura 2.30 Influncia de 2 nas caractersticas de tenso-deformao de solos granulares (LADE, 1972)...............................................................................................46

    Figura 2.31 Relao entre o ngulo de atrito drenado e porosidade inicial para a

    areia de Brasted, ensaios de deformao plana e de simetria axial (CORNFORTH,

    1964).............................................................................................................................47

    Figura 2.32 - Envoltria de ruptura de Mohr-Coulomb estendida para o caso de um

    solo no saturado (FREDLUND et al., 1978)................................................................51

    Figura 2.33 Relao entre b/ e a suco para diversos solos, De CAMPOS e CARRILLO, apud FUTAI et al. (2004)...........................................................................52

    Figura 2.34 Curvatura da envoltria estendida no plano x (ua uw), resultados experimentais e ajustados para um silte compactado (VANAPALLI, apud ROWE

    2001).............................................................................................................................53

    Figura 2.35 Comparao dos mtodos b e de representao da resistncia ao cisalhamento.................................................................................................................56

    Figura 2.36 Efeito da coeso sobre os deslocamentos da zona reforada para

    taludes de H = 10m, Si = 0,01 e (a) 45, (b) 60, (c) 70 e (d) 90, DANTAS

    (2002)............................................................................................................................57

    xv

  • Figura 2.37 Efeito da coeso sobre os deslocamentos da zona reforada para

    taludes de, H = 10m, Si =1 e (a) 45, (b) 60, (c) 70 e (d) 90, DANTAS

    (2002)............................................................................................................................58

    Figura 2.38 Efeito da rigidez sobre os deslocamentos da zona reforada para

    taludes de 45, H = 10m e valores de c/H de (a) 0,0, (b) 0,025, (c) 0,051 e (d) 0,102, DANTAS (2002).............................................................................................................58

    Figura 2.39 Mtodos para medida de suco: a) sem contato solo-papel (suco

    total) e b) com contato solo-papel (suco matricial)....................................................63

    Figura 2.40 Curvas de calibrao para o papel filtro Whatman N 42, CHANDLER et al. (1992)...............................................................................................64

    Figura 2.41 Alguns tipos de face (TATSUOKA, 1993)...............................................67

    Figura 2.42 Esquema dos tipos de face (TATSUOKA, 1993)....................................68

    Figura 2.41 Efeito da rigidez da face sobre as deformaes horizontais (HOWE e

    HO, 1998)......................................................................................................................69

    Figura 2.43 Relao entre a trao na conexo com a face e a trao mxima para

    faces com diferentes graus de rigidez (SCHLOSSER, 1990).......................................70

    Figura 2.44 Influncia da rigidez da face (EI) e dos reforos (Si) no somatrio das

    foras de trao mximas nos reforos (LOIOLA, 2001)..............................................71

    Figura 2.45 Influncia da rigidez da face na trao atuante nos reforos, sem a

    compactao do solo, para os seguintes reforos: (a) Si =0,01; (b) Si =0,1; (c) Si = 1,0

    (LOIOLA, 2001).............................................................................................................72

    Figura 2.46 Caso em que TTR > TA > (TR + TW,max), conforme TATSUOKA (1993)....74

    Figura 2.47 Distribuies extremas de tenses, padres A e B, segundo TATSUOKA

    (1993)............................................................................................................................75

    Figura 2.48 Muro de solo reforado: a) montagem em laboratrio, escala 1:1 e b)

    foras verticais e horizontais mensuradas, BATHURST et al. (1999)...........................76

    Figura 2.49 Posio dos pontos de trao mxima nas estruturas com 10m de altura,

    com talude de: a) 45; b) 60; c) 70; d) 80; e) 90, (DANTAS e EHRLICH, 2000)......78

    xvi

  • Figura 2.50 Grficos adimensionais da trao mxima no reforo: a) =60; b) =90, DANTAS e EHRLICH (2000).............................................................................79 Figura 2.51 Influncia da posio das sobrecargas de 100kPa, indicadas pelas

    setas: a) b) c) d) e) montagem 5; f) g) h) i) j) montagem 4 (SARAMAGO,

    2002).............................................................................................................................83

    CAPTULO III TENSES INDUZIDAS PELA COMPACTAO EM MASSAS DE SOLOS

    Figura 3.1 Densidade x profundidade x N de passadas (DAPPOLONIA et al., 1969).............................................................................................................................88

    Figura 3.2 Densidade x profundidade (DAPPOLONIA et al., 1969)..........................88

    Figura 3.3 Altura da camada x nmero de passadas para atingir dr=75%

    (DAPPOLONIA et al., 1969).........................................................................................88

    Figura 3.4 Tenses verticais x N de passadas do rolo (DAPPOLONIA et al., 1969).............................................................................................................................89

    Figura 3.5a K0 x N de passadas, rolo de 5670 Kgf, (DAPPOLONIA et al., 1969).............................................................................................................................89

    Figura 3.5b K0 x N de passadas, rolo de 2858 Kgf, (DAPPOLONIA et al., 1969).............................................................................................................................89

    Figura 3.6 Acelerao e deslocamento do rolo ao longo do tempo (DAPPOLONIA et

    al., 1969)........................................................................................................................90

    Figura 3.7 - Efeito sobre a compactao: a) amplitude da tenso cisalhante; b) tenso

    vertical; c) nmero de ciclos, (YOUD, 1972).................................................................92

    Figura 3.7 - Efeito sobre a compactao: d) umidade da areia; e) expanso e

    compresso durante a ciclagem, (YOUD, 1972)...........................................................93

    Figura 3.8 Modelo histertico proposto por BROMS (1971)......................................96

    xvii

  • Figura 3.9 Tenses iniciais durante a compactao: a) z zcr ; b) z > zcr, BROMS (1971)............................................................................................................................96

    Figura 3.10 Caminho de tenses idealizado por INGOLD

    (1979)............................................................................................................................98

    Figura 3.11 Comparao entre tenses verticais previstas e medidas por: a)

    FORSSBLAD (1965); b) DAPPOLONIA (1969); (apud INGOLD, 1979)...................100

    Figura 3.12 Distribuio de tenso horizontal: a) para uma camada; b) caso geral

    (zc

  • Figura 3.22 Clculo manual para estimativa de h (PECK e MESRI, 1987)...........116 Figura 3.23 Perfil tpico de h de acordo com a equao (3.36), (PECK e MESRI, 1987)...........................................................................................................................118

    Figura 3.24 Comparao de tenses induzidas pela compactao calculadas

    utilizando-se vrios mtodos (DUNCAN et al., 1991), com distncia do rolo face igual

    a: 1,0 p; b) 0,0 p......................................................................................................121

    Figura 3.25 Comparao entre tenses horizontais medidas e calculadas devido

    compactao da areia CARDER et al. (1977).............................................................122

    Figura 3.26 Comparao entre tenses horizontais medidas e calculadas devido

    compactao de argila siltosa CARDER et al. (1978).................................................122

    Figura 3.27 Influncia da compactao e rigidez dos reforos para taludes

    reforados com diferentes inclinaes, alturas e valores de rigidez solo-reforo

    (DANTAS e EHRLICH, 2000)......................................................................................127

    Figura 3.28 Perfis de deslocamentos horizontais dos muros com face em alvenaria,

    ao final da construo, BATHURST et al. (1999)........................................................130

    Figura 3.29 Distribuio de deformaes ao final da construo para o muro 2,

    BATHURST et al. (1999).............................................................................................131

    Figura 3.30 Tmx versus profundidade equivalente com lao descarga-carga-

    descarga para a 4 linha de reforo, muro n4, SARAMAGO (2002)..........................131

    Figura 3.31 Log p versus deslocamentos horizontais da face do muro n5,

    SARAMAGO (2002)....................................................................................................132

    Figura 3.32 Carregamento versus recalque, THAMM et al. (1990)..........................134

    Figura 3.33 Simulao do efeito da compactao em laboratrio (RICCIO FILHO,

    2001)...........................................................................................................................136

    CAPTULO IV

    METODOLOGIAS PARA AVALIAO DE TENSES E DEFORMAES

    xix

  • Figura 4.1 Mecanismo de equilbrio interno (EHRLICH e MITCHELL, 1994)..........139

    Figura 4.2 Caminho de tenses considerado (EHRLICH e MITCHELL, 1994).......141

    Figura 4.3 Caminho de tenses tpico para ensaio de histerese sob condio Ko

    (CAMPANELLA e VAID, 1972)....................................................................................142

    Figura 4.4 Zona plstica prxima rea de contato rolo-solo (EHRLICH e MITCHEL,

    1994)...........................................................................................................................144

    Figuras 4.5a, b, c bacos para determinao do mximo esforo de trao no

    reforo (EHRLICH e MITCHELL, 1994).....................................................................150

    Figura 4.6 bacos para a determinao da mxima tenso de trao atuante nos

    reforos (DANTAS e EHRLICH, 1999)........................................................................151

    Figura 4.7a Influncia tpica da compactao e rigidez do reforo

    (EHRLICH e MITCHELL, 1994)...................................................................................152

    Figura 4.7b Valores medidos de empuxo lateral e calculados por EHRLICH e

    MITCHELL (1994) para um muro de solo reforado...................................................153

    Figura 4.8 Equilbrio interno (DANTAS 1998).........................................................154

    Figura 4.9 Fator de ajuste da tenso cisalhante (DANTAS, 1998)..........................155

    Figura 4.10 Crculo de Mohr de um elemento de solo prximo ao ponto de mxima

    trao (DANTAS 1998)................................................................................................157

    Figura 4.11 Caminho de tenses imposto ao elemento de solo no ponto de mximo

    (DANTAS,1998)...........................................................................................................161

    Figura 4.12 bacos adimensionais para taludes 1 (H): 1 (V); 45,0, DANTAS e

    EHRLICH (2000).........................................................................................................166

    Figura 4.13 bacos adimensionais para taludes 1 (H): 2 (V); 63,4, DANTAS e

    EHRLICH (2000).........................................................................................................167

    Figura 4.14 bacos adimensionais para taludes 1 (H): 3 (V); 71,6, DANTAS e

    EHRLICH (2000).........................................................................................................168

    Figura 4.15 Lugar geomtrico dos pontos de trao mxima..................................169

    xx

  • Figura 4.16 Grficos adimensionais da trao mxima no reforo nos taludes de 45

    e 60 (DANTAS e EHRLICH, 2000).............................................................................171

    Figura 4.17 Grficos adimensionais da trao mxima no reforo nos taludes de 70

    e 90 (DANTAS e EHRLICH, 2000).............................................................................172

    Figura 4.18 Grficos adimensionais da trao mxima no reforo incluindo o efeito

    da compactao (DANTAS e EHRLICH, 2000)..........................................................173

    Figura 4.19 Elemento de solo reforado (ABRAMENTO e WHITTLE, 1993)..........174

    Figura 4.20 Elemento de solo reforado (SILVA e ABRAMENTO, 1996)................176

    Figura 4.21 Resultados Experimentais versus anlise shear-lag para uma

    sobrecarga de 12 kPa (SILVA e ABRAMENTO, 1996)...............................................178

    Figura 4.22 Resultados Experimentais versus anlise shear-lag para uma

    sobrecarga de 50 kPa (SILVA e ABRAMENTO, 1996)...............................................179

    Figura 4.23 Cargas normalizadas nos reforos (medidas) como funo da

    profundidade normalizada, ALLEN et al. (2003).........................................................182

    Figura 4.24 Mecanismo de estabilidade interna.......................................................186

    Figura 4.25 baco para determinao da resistncia trao do reforo

    requerida.....................................................................................................................186

    Figura 4.26 Distribuio de tenses ao longo dos reforos.....................................188

    Figura 4.27 Deformaes em um muro de solo reforado: a) na base; b) no interior

    (EHRLICH, 1995)........................................................................................................190

    Figura 4.28 Deformaes provocadas pela distenso dos reforos para os casos

    com e sem compactao do solo (EHRLICH, 1995)...................................................190

    Figura 4.29 Muro de solo reforado considerado para efeito de anlise (SAWICKI,

    1999)...........................................................................................................................193

    Figura 4.30 Distribuio da tenso de trao ao longo do reforo (SAWICKI,

    1999)...........................................................................................................................194

    Figura 4.31 Modelo reolgico adotado por SAWICKI (1999)...................................194

    xxi

  • CAPTULO V MATERIAL E MTODO

    Figura 5.1a Vista geral do local da obra instrumentada, So Jos dos Campos So

    Paulo...........................................................................................................................197

    Figura 5.1b Concepo bsica da obra instrumentada............................................198

    Figura 5.2 Solos utilizados no aterro........................................................................199

    Figura 5.3 Perfil esquemtico da seo instrumentada e legenda...........................206

    Figura 5.4 Vista (esquemtica) em planta da camada nmero 3.............................207

    Figura 5.5 Vista (esquemtica) em planta da camada nmero 12...........................208

    Figura 5.6 Muro ao final da construo: sadas externas dos cabos da

    instrumentao, sistema de aquisio de dados e posio das geogrelhas

    instrumentadas............................................................................................................209

    Figura 5.7 Faixa de reforo instrumentado com 0,5m de largura posicionado sobre

    camada compactada do aterro reforado....................................................................210

    Figura 5.8 Clulas de carga para medio da trao nos reforos..........................215

    Figura 5.9 Clulas de carga para medio da trao nos reforos, detalhe para a

    liberdade de movimentao........................................................................................215

    Figura 5.10 Corte longitudinal passando pelo centro de gravidade da clula

    (dimenses em dcimos de mm)................................................................................216

    Figura 5.11 Presilhas para conectar as clulas de carga s talas de fixao do

    reforo.........................................................................................................................216

    Figura 5.12 Corpos das clulas de carga................................................................216

    Figura 5.13 Clula de carga (prottipo)....................................................................217

    Figura 5.14 Preparao da lixa nos trilhos, em uma de suas faces.........................217

    Figura 5.15 Rtula para ligao entre a clula de carga e o restante do conjunto de

    medio de carga no reforo......................................................................................217

    Figura 5.16 Sistema de medio de trao utilizando 2 clulas por conjunto.........218

    xxii

  • Figura 5.17 Disposio possveis de clulas de carga de acordo com a distribuio

    esperada de carga no reforo.....................................................................................218

    Figura 5.18 Fora mobilizada na clula durante etapa construtiva (teste com conjunto

    isolado, sem geossinttico acoplado)..........................................................................220

    Figura 5.19 Fora mobilizada nas clulas durante aplicao de ciclos de

    carregamento vertical (teste com conjunto isolado, sem geossinttico acoplado)......220

    Figura 5.20 Estabilizao da voltagem e temperatura da clula ao ar com o

    tempo...........................................................................................................................221

    Figura 5.21 Redistribuio de tenses sobre duas clulas (BROWN, 1974): a)

    relao geomtrica alta; b) relao geomtrica baixa.................................................223

    Figura 5.22 Cmara da clula de presso total........................................................225

    Figura 5.23 Clulas de tenso total..........................................................................226

    Figura 5.24 Curvas de calibrao de uma clula de tenso total (cmara e

    transdutor) e apenas do transdutor de presso..........................................................226

    Figura 5.25 Sistema para calibrao das clulas de tenso total............................227

    Figura 5.26 Clulas de presso total (prottipos) ensaiadas na rea de modelos

    fsicos..........................................................................................................................228

    Figura 5.27 Curvas de calibrao da clula e do transdutor de presso.................228

    Figura 5.28 Posicionamento das clulas de tenso total no campo........................229

    Figura 5.29 Desenho esquemtico do sistema de medio de esforos na

    face..............................................................................................................................231

    Figura 5.30 Bloco e suas clulas metal utilizado para monitorar os esforos na

    face..............................................................................................................................232

    Figura 5.31 Bloco de metal montado para monitorar os esforos na

    face..............................................................................................................................232

    Figura 5.32 - Clulas de Carga da Base: dimenses e disposio dos

    extensmetros.............................................................................................................233

    xxiii

  • Figura 5.33 Montagem em campo do bloco instrumentado: a) posicionamento do

    bloco; b) posicionamento das clulas com lubrificao no topo e na base; c)ajuste da

    posio das clulas; d) posicionamento final do bloco................................................234

    Figura 5.34 - (a) Placa magntica de recalque, dimenses 300mm x 300mm x 25mm;

    b) sonda e placa magntica posicionada no aterro.....................................................236

    Figura 5.35 - Esquema de leitura da placa magntica................................................237

    Figura 5.36 - Posio dos inclinmetros de face e aterro, com posio do inclinmetro

    de aterro pretendida inicialmente................................................................................239

    Figura 5.37 Tubos de Inclinmetro instalados no muro de solo reforado e

    aterro...........................................................................................................................239

    Figura 5.38 Posicionamento dos tubos de inclinmetro...........................................240

    Figura 5.39 Fixao do tubo de inclinmetro sobre a laje: a) perfurao do furo para

    insero do parafuso; b) chumbadores qumicos para fixar o parafuso; c) fixao do

    parafuso; d) posicionamento do apoio para o tubo; e) insero do m de referncia

    para as placas magnticas; f) instalao do tudo de inclinmetro..............................241

    Figura 5.40 Concepo bsica de um tensimetro..................................................243

    Figura 5.41 Sistema de extensmetros mecnicos (BENJAMIM et al., 2005).........244

    Figura 5.42 Representao esquemtica do posicionamento dos extensmetros no

    reforo.........................................................................................................................245

    Figura 5.43 Conjunto nmero 1 de extensmetros mecnicos, instalados no reforo

    assente sobre a camada n 6......................................................................................246 Figura 5.44 Conjunto nmero 2 de extensmetros mecnicos, instalados no reforo

    assente sobre a camada n 9......................................................................................246 Figura 5.45 - Extensmetros mecnicos: a) instalao do extensmetro 1; b)

    instalao extensmetro nmero 2; c) conjunto de fios do extensmetro nmero 1; d)

    conjunto de fios do extensmetro nmero 2...............................................................247

    Figura 5.46 Marcos topogrficos localizados na face..............................................249

    xxiv

  • CAPTULO VI RESULTADOS E DISCUSSES

    Figura 6.1 Curvas granulomtricas dos dois solos empregados na construo do

    muro............................................................................................................................252

    Figura 6.2 Pontos de mxima resistncia para argila arenosa amarela ensaios

    triaxiais tipo CW, convencionais, no saturados e drenados.....................................256

    Figura 6.3 Pontos de mxima resistncia para argila arenosa vermelha ensaios

    triaxiais tipo CW, convencionais, no saturados e drenados......................................256

    Figura 6.4 Pontos de mxima resistncia para argila arenosa amarela ensaios

    triaxiais tipo CW, na condio de deformao plana, no saturados e drenados.......257

    Figura 6.5 Pontos de mxima resistncia para argila arenosa vermelha ensaios

    triaxiais tipo CW, na condio de deformao plana, no saturados e drenados.......257

    Figura 6.6 Curva Caracterstica, argila arenosa amarela, anel AA_1......................261

    Figura 6.7 Curva Caracterstica, a argila arenosa amarela, anel AA_2...................261

    Figura 6.8 Curva Caracterstica, argila arenosa vermelha, anel AV_1....................262

    Figura 6.9 Curva Caracterstica, argila arenosa vermelha, anel AV_2....................262

    Figura 6.10 Curva Caracterstica, argila arenosa amarela.......................................263

    Figura 6.11 Curva Caracterstica, argila arenosa vermelha.....................................263

    Figura 6.12 Distribuio de trao medida ao longo do reforo R1 (posicionado na

    camada n 3), em diferentes etapas construtivas.......................................................268 Figura 6.13 Distribuio de trao medida ao longo do reforo R2A (posicionado

    sobre a camada n 12), em diferentes etapas construtivas........................................268 Figura 6.14 Distribuio de trao medida ao longo do reforo R2B (posicionado

    sobre a camada n 12), em diferentes etapas construtivas........................................269 Figura 6.15 Distribuio de trao medida ao longo do reforo R3 (posicionado sobre

    a camada n 15), em diferentes etapas construtivas.................................................269

    xxv

  • Figura 6.16 Distribuio de trao ao longo do reforo R4 (posicionado sobre a

    camada n 17), em diferentes etapas construtivas.....................................................270 Figura 6.17 Posicionamento das clulas no reforo R4 (faixa de 0,5m)..................271

    Figura 6.18 Fora nas clulas de carga do reforo R4, aps lanamento da camada

    19 e posterior compactao desta (antes, durante e aps a compactao)...............271

    Figura 6.19 Acrscimos de cargas medidas no reforo R4, durante e aps a

    compactao da camada 19.......................................................................................272

    Figura 6.20 Trao nos reforos R2A e R2B posicionados na camada n 12, aps a compactao da camada n 13..................................................................................274 Figura 6.21 Trao nos reforos R2A e R2B posicionados na camada n 12, aps compactao da camada n 14...................................................................................274 Figura 6.22 Trao nos reforos R2A e R2B posicionados na camada n 12, aps compactao da camada n 16...................................................................................275 Figura 6.23 Trao nos reforos R2A e R2B posicionados na camada n 12, aps compactao da camada n 18...................................................................................275 Figura 6.24 Trao nos reforos R2A e R2B posicionados na camada n12, aps compactao da camada n 19...................................................................................276 Figura 6.25 Trao nos reforos R2A e R2B, posicionados na camada n 12, aps compactao da camada n 20...................................................................................276 Figura 6.26 Trao nos reforos R2A e R2B, posicionado na camada n12, aps compactao da camada n 21...................................................................................276 Figura 6.27 Trao mxima no reforo com relao profundidade ao final da

    obra.............................................................................................................................277

    Figura 6.28 Variao do coeficiente de empuxo lateral K (medido) com a

    profundidade, durante construo e ao final..............................................................278

    Figura 6.29 Trao mxima medida nos reforos versus altura do aterro ao final da

    construo normalizada..............................................................................................279

    xxvi

  • Figura 6.30 Posio da trao mxima no reforo com relao profundidade ao

    final da obra e superfcies potenciais de ruptura segundo Rankine para cada condio

    analisada.....................................................................................................................280

    Figura 6.31 Evoluo da posio do ponto de trao mxima nos reforos em

    relao superfcie, nas diferentes fases construtivas...............................................281

    Figura 6.32 Deslocamentos horizontais relativos aos inclinmetros: a) de aterro; b)

    de face 1 e 2................................................................................................................283

    Figura 6.33 a) Deslocamento da face medido por meio de topografia, e b) alteamento

    do muro versus tempo.................................................................................................285

    Figura 6.34 Deslocamento horizontal na face do muro ao final da construo........285

    Figura 6.35 Deslocamentos horizontais medidos pelos inclinmetros (FACE 1 e 2) e

    por topografia..............................................................................................................286

    Figura 6.36 Deformao especfica do reforo da camada nmero 6 (extensmetro

    mecnico nmero 1)....................................................................................................288

    Figura 6.37 Deformao especfica no reforo da camada nmero 9 (extensmetro

    mecnico nmero 2)....................................................................................................288

    Figura 6.38 Deformaes mensuradas pelos extensmetros (aps lanamento e

    compactao da segunda camada em diante), calculadas a partir de valores de trao

    medidos ( = T(Max medido)/J) e calculadas por (x =

    T/J).............................................289

    Figura 6.39 Trao entre o final do primeiro lanamento e compactao de uma

    camada at o final da obra..........................................................................................290

    Figura 6.40 Porcentagem da trao mobilizada com relao resistncia nominal do

    reforo versus a deformao inferida, x = Tmx medido

    /J..............................................290

    Figura 6.41 Deslocamentos verticais medidos pelas placas magnticas locadas no

    aterro e prximas face..............................................................................................293

    xxvii

  • Figura 6.42 Foras verticais e horizontais atuantes no bloco instrumentado..........295

    Figura 6.43 Foras verticais e horizontais atuantes no blocoinstrumentado............295

    Figura 6.44 Evoluo da fora horizontal com relao vertical.............................296

    Figura 6.45 Tenses verticais prximas fundao do muro (clulas instaladas

    sobre a camada nmero 3).........................................................................................298

    Figura 6.46 Tenses verticais medidas normalizadas em relao s tenses verticais

    tericas, considerando ou no a proposta de Meyerhof com parmetros de resistncia

    sob condio de deformao plana............................................................................299

    Figura 6.47 Tenses verticais medidas normalizadas em relao s tenses verticais

    tericas, considerando ou no a proposta de Meyerhof com parmetros de resistncia

    sob condio de simetria axial....................................................................................299

    Figura 6.48 Tenses Verticais Medidas e Tericas ( = z)................................300 Figura 6.49 Distribuio de tenses verticais atuantes na camada n 3, a 0,60m da

    fundao do muro.......................................................................................................300

    Figura 6.50 Foras atuantes nos reforos e bloco inferior da face..........................303

    Figura 6.51 Traes nos reforos medidas e calculadas pelo mtodo EHRLICH e

    MITCHELL (1994), para as condies de deformao plana e de simetria axial,

    considerando-se ou no a fora horizontal medida no bloco instrumentado..............306

    Figura 6.52 Valores de Tmx medidos e calculados com base nos parmetros de

    ensaios triaxiais de deformao plana, sem considerar a Fh medida pelo bloco........307

    Figura 6.53 Valores de Tmx medidos e calculados com base nos parmetros de

    ensaios triaxiais convencionais, sem considerar a Fh medida pelo bloco...................308

    Figura 6.54 Valores de Tmx medidos e calculados com base nos parmetros de

    ensaios triaxiais de deformao plana, considerando a Fh medida pelo bloco...........308

    Figura 6.55 Valores de Tmx medidos e calculados com base nos parmetros de

    ensaios triaxiais convencionais, considerando a Fh medida pelo bloco......................309

    xxviii

  • Figura 6.56 Traes mximas medidas e calculadas para diferentes valores de

    coeso do solo, (deformao plana, sem considerar Fh medida pelo bloco)..............310

    Figura 6.57 Traes mximas medidas e calculadas para diferentes valores de

    coeso do solo, (simetria axial, sem considerar Fh medida pelo bloco)......................311

    Figura 6.58 Traes mximas medidas e calculadas para diferentes valores de

    coeso do solo, (deformao plana, considerando Fh medida pelo bloco).................311

    Figura 6.59 Traes mximas medidas e calculadas para diferentes valores de

    coeso do solo, (simetria axial, considerando Fh medida pelo bloco).........................312

    Figura 6.60 Trao mxima calculada para diferentes valores de coeso do solo

    (deformao plana, sem considerar Fh medida pelo bloco)........................................313

    Figura 6.61 Trao mxima calculada para diferentes valores de coeso do solo

    (simetria axial, sem considerar Fh medida pelo bloco)................................................313

    Figura 6.62 Trao mxima calculada para diferentes valores de coeses do solo

    (deformao plana, considerando Fh medida pelo bloco)...........................................314

    Figura 6.63 Trao mxima calculada para diferentes valores de coeses do solo

    (simetria axial, considerando Fh medida pelo bloco)...................................................314

    Figura 6.64 Trao mxima calculada para diferentes valores de tenso vertical

    induzida pela compactao condio de deformao plana e considerando a

    contribuio da face....................................................................................................316

    Figura 6.65 Trao mxima para diferentes valores de ngulo de atrito relativos ao

    momento da compactao condio de deformao plana e considerando a

    contribuio da face....................................................................................................317

    Figura 6.66 Parmetros de resistncia do solo durante e aps a compactao

    condio de deformao plana, argila arenosa amarela............................................317

    Figura 6.67 Distribuio da trao calculada pelo mtodo K-stiffness ao longo da

    profundidade e traes medidas.................................................................................320

    xxix

  • Figura 6.68 Distribuio da Trao com a profundidade, clculo com base na teoria

    de Rankine, para a condio de deformao plana e considerando a fora horizontal

    medida pelo bloco.......................................................................................................322

    Figura 6.69 Distribuio da Trao com a profundidade, clculo com base na teoria

    de Rankine, para condio de simetria axial e considerando a fora horizontal medida

    pelo bloco....................................................................................................................323

    Figura 6.70 Trao nos reforos medidas e calculadas pelo mtodo Leshchinsky e

    Boedeker (1989), para as condies de simetria axial e deformao plana,

    desconsiderando a contribuio da face....................................................................325

    Figura 6.71 Trao nos reforos medidas e calculadas pelo mtodo Leshchinsky e

    Boedeker (1989), para as condies de simetria axial e deformao plana,

    considerando a contribuio da face.........................................................................326

    Figura 6.72 Somatrio de valores medidos e calculados por diversas metodologias,

    na situao de deformao plana e considerando a Fh medida pelo bloco

    instrumentado..............................................................................................................328

    Figura 6.73 Somatrio de valores medidos e calculados por diversas metodologias,

    na situao de simetria axial e considerando a Fh medida pelo bloco

    instrumentado..............................................................................................................328

    Figura 6.74 Somatrio de valores medidos e calculados por diversas metodologias,

    na situao de deformao plana desconsiderando a Fh medida pelo bloco

    instrumentado..............................................................................................................329

    Figura 6.75 Somatrio de valores medidos e calculados por diversas metodologias,

    na situao de simetria axial desconsiderando a Fh medida pelo bloco

    instrumentado..............................................................................................................329

    Figura 6.76 Valores de trao ao longo da profundidade, calculados por diversas

    metodologias, nas condies de simetria axial e deformao plana, sem considerar a

    Fh medida pelo bloco instrumentado...........................................................................329

    xxx

  • Figura 6.77 Valores de trao ao longo da profundidade, calculados por diversas

    metodologias, nas condies de simetria axial e deformao plana, considerando a Fh

    medida pelo bloco instrumentado................................................................................330

    Figura 6.78 Deformaes medidas na face (topografia) e calculadas (V) por

    EHRLICH (1995) a partir das traes calculadas por EHRLICH e MITCHELL (1994),

    considerando ou no a contribuio da face e a condio K0 de empuxo lateral.......333

    Figura 6.79 Deformaes medidas na face (topografia) e calculadas (V) por

    EHRLICH (1995) a partir das traes calculadas por EHRLICH e MITCHELL (1994),

    considerando ou no a contribuio da face e a condio Ka de empuxo lateral.......334

    Figura 6.80 Deformaes da face calculadas por camada isolada (Vzr) pela

    metodologia proposta por EHRLICH (1995) com base nas traes calculadas por

    EHRLICH e MITCHELL (1994)....................................................................................335

    Figura 6.81 Trao no reforo real e hipottica, reforo R3 caso em que a trao

    real superestimada...................................................................................................337

    Figura 6.82 Trao no reforo real e hipottica, reforo R2B caso em que a trao

    real se aproxima da distribuio hipottica.................................................................337

    Figura 6.83 Compatibilidade de deformao e tenso solo-reforo, curva do solo

    (argila arenosa amarela) relativa condio de simetria axial...................................339

    APNDICES APNDICE A Figura A.1 Curvas de calibrao das clulas de carga (1 a 6) dos reforos............369

    Figura A.2 Curvas de calibrao das clulas de carga (7 a 12) dos reforos..........370

    Figura A.3 Curvas de calibrao das clulas de carga (13 a 18) dos reforos........371

    Figura A.4 Curvas de calibrao das clulas de carga (19 a 24) dos reforos........372

    Figura A.5 Curvas de calibrao das clulas de carga (25 a 30) dos reforos........373

    Figura A.6 Curvas de calibrao das clulas de carga (31 a 36) dos reforos........374

    xxxi

  • Figura A.7 Curvas de calibrao das clulas de carga (37 a 40) dos reforos........375

    Figura A.8 Curva de calibrao para a clula 1 do bloco instrumentado.................376

    Figura A.9 Curva de calibrao para a clula 2 do bloco instrumentado.................376

    Figura A.10 Curva de calibrao para a clula 3 do bloco instrumentado...............377

    Figura A.11 Curva de calibrao para a clula 4 do bloco instrumentado...............377

    Figura A.12 Curva de calibrao para a clula 5 do bloco instrumentado...............377

    Figura A.13 Curva de calibrao para a clula 6 do bloco instrumentado...............378

    Figura A.14 Calibrao da clula de tenso total N1...............................................378

    Figura A.15 Calibrao da clula de tenso total N2...............................................379

    Figura A.16 Calibrao da clula de tenso total N3...............................................379

    Figura A.17 Calibrao da clula de tenso total N4...............................................380

    Figura A.18 Calibrao da clula de tenso total N5...............................................380

    Figura A.19 Estabilizao trmica para prottipo de clula A..................................382

    Figura A.20 Estabilizao trmica para prottipo de clula B...................................382

    Figura A.21 Curva de estabilizao e correo da leitura das clulas.....................383

    Figura A.22 Curva de estabilizao das clulas C1 C8, reforo R1......................385

    Figura A.23 Curva de estabilizao das clulas C9 C16, reforo R2A.................385

    Figura A.24 Curva de estabilizao das clulas C17 C24, reforo R2B...............385

    Figura A.25 Curva de estabilizao das clulas C25 C32, reforo R3..................386

    Figura A.26 Curva de estabilizao das clulas C33 C40, reforo R4..................386

    APNDICE B

    Figura B.1 Desenho esquemtico do sistema de saturao e calibrao dos

    tensimetros................................................................................................................391

    Figura B.2 Representao de uma curva de calibrao positiva e negativa (rebatida)

    para um tensimetro equipado com transdutor ASCHROFT K1.................................392

    xxxii

  • Figura B.3 Curvas de calibrao para o tensimetro WIKA S-10 com pedra de 15bar

    e transdutor WIKA S-10...............................................................................................393

    Figura B.4 Ensaio de ciclagem no tensimetro WIKA S-10.....................................394

    Figura B.5 Ramo negativo da curva de calibrao do tensimetro WIKA S-10 com

    pedra de 15bar............................................................................................................395

    Figura B.6 Posicionamento dos tensimetros no muro............................................397

    Figura B.7 Valores de suco obtidos pelos tensimetros durante o perodo

    construtivo do muro.....................................................................................................398

    APNDICE D

    Figura D.1 Curvas tenso desvio versus deformao axial, argila arenosa amarela,

    condio de deformao plana...................................................................................419

    Figura D.2 Curvas deformao volumtrica especfica versus deformao axial,

    argila arenosa amarela, condio de deformao plana.............................................419

    Figura D.3 Curvas de poro-presso versus deformao axial especfica, argila

    arenosa amarela, condio de deformao plana......................................................420

    Figura D.4 Evoluo da poro-presso com o tempo, argila arenosa amarela,

    conf. = 50 kPa 100kPa e 200 kPa, condio de deformao plana.............................420 Figura D.5 Curvas tenso desvio versus deformao axial, argila arenosa vermelha,

    condio de deformao plana...................................................................................421

    Figura D.6 Curvas deformao volumtrica especfica versus deformao axial,

    argila arenosa vermelha, condio de deformao plana...........................................421

    Figura D.7 Curvas de poro-presso versus deformao axial especfica, argila

    arenosa vermelha, condio de deformao plana....................................................422

    Figura D.8 Evoluo da poro-presso com o tempo, argila arenosa vermelha,

    conf. = 50 kPa, 100 kPa e 200 kPa, condio de deformao plana...........................422

    xxxiii

  • Figura D.9 Curvas tenso desvio versus deformao axial, argila arenosa amarela,

    condio de simetria axial...........................................................................................423

    Figura D.10 Curvas deformao volumtrica especfica versus deformao axial,

    argila arenosa amarela, condio de simetria axial....................................................423

    Figura D.11 Curvas de poro-presso versus deformao axial especfica, argila

    arenosa amarela, condio de simetria axial..............................................................424

    Figura D.12 Evoluo da poro-presso com o tempo, argila arenosa amarela,

    conf. = 50 kPa, 100kPa e 200kPa, condio de simetria axial....................................424 Figura D.13 Curvas tenso desvio versus deformao axial, argila arenosa vermelha,

    condio de simetria axial...........................................................................................425

    Figura D.14 Curvas deformao volumtrica especfica versus deformao axial,

    argila arenosa vermelha, condio de simetria axial...................................................425

    Figura D.15 Curvas de poro-presso versus deformao axial especfica, argila

    arenosa vermelha, condio de simetria axial............................................................426

    Figura D.16 Evoluo da poro-presso, argila arenosa vermelha, conf. = 50 kPa, 100kPa e 200 kPa, condio de simetria axial............................................................426

    Figura D.17 Trajetria de tenses totais e efetivas, argila arenosa amarela, condio

    de deformao plana...................................................................................................428

    Figura D.18 Trajetria de tenses totais e efetivas, argila arenosa vermelha,

    condio de deformao plana...................................................................................428

    Figura D.19 Trajetria de tenses totais e efetivas, argila arenosa amarela, condio

    de simetria axial...........................................................................................................429

    Figura D.20 Trajetria de tenses totais e efetivas, argila arenosa vermelha,

    condio de simetria axial...........................................................................................429

    xxxiv

  • APNDICE E

    Figura E.1 Curvas tenso desvio x deformao axial e ajustes hiperblicos ensaios

    triaxiais na argila arenosa amarela, condio de deformao plana..........................431

    Figura E.2 Curvas tenso desvio x deformao axial e ajustes hiperblicos ensaios

    triaxiais na argila arenosa vermelha, condio de deformao plana........................431

    Figura E.3 Curvas tenso desvio x deformao axial e ajustes hiperblicos ensaios

    triaxiais na argila arenosa amarela, condio de simetria axial..................................432

    Figura E.4 Curvas tenso desvio x deformao axial e ajustes hiperblicos ensaios

    triaxiais na argila arenosa vermelha, condio de simetria axial................................432

    Figura E.5 Determinao dos parmetros hiperblicos n e k ensaios triaxiais na

    argila arenosa amarela, condio de deformao plana.............................................433

    Figura E.6 Determinao dos parmetros hiperblicos n e k ensaios triaxiais na

    argila arenosa vermelha, condio de deformao plana...........................................433

    Figura E.7 Determinao dos parmetros hiperblicos n e k ensaios triaxiais na

    argila arenosa amarela, condio de simetria axial....................................................434

    Figura E.8 Determinao dos parmetros hiperblicos n e k ensaios triaxiais na

    argila arenosa vermelha, condio de simetria axial...................................................434

    APNDICE F

    Figura F.1 Zona plstica prxima rea de contato rolo-solo (EHRLICH e MITCHEL,

    1994)............437

    APNDICE G

    Figura G.1 Variao de coeso entre traes medidas e calculadas......................441

    xxxv

  • Lista de Tabelas

    CAPTULO II COMPORTAMENTO MECNICO DE MASSAS DE SOLOS REFORADOS

    Tabela 2.1 Algumas equaes utilizadas para representar a curva de reteno de

    determinado solo...........................................................................................................35

    Tabela 2.2 Alguns Estudos de Caso em Muros de Solo Reforado com Utilizao de

    Solos com Finos............................................................................................................60

    Tabela 2.3 Classificao das faces conforme a rigidez (TATSUOKA, 1993).............68

    CAPTULO III TENSES INDUZIDAS PELA COMPACTAO EM MASSAS DE SOLOS

    Tabela 3.1 Parmetros do modelo histertico de carga/descarga sob condio K0

    (DUNCAN e SEED, 1986)...........................................................................................104

    Tabela 3.2 Definies do modelo histertico (DUNCAN e SEED, 1986).................106

    Tabela 3.3 Parmetros da conteno simulada por DUNCAN e SEED (1986).......114

    Tabela 3.4 Caractersticas das pesquisas realizadas por BATHURST et al. (1999) e

    SARAMAGO (2002)....................................................................................................128

    Tabela 3.5 Caractersticas dos muros ensaiados por BARBOSA (2003)................132

    CAPTULO IV METODOLOGIAS PARA AVALIAO DE TENSES E DEFORMAES

    Tabela 4.1 Valores de Si para diferentes materiais de reforo.................................147

    Tabela 4.2 Movimentaes calculadas (EHRLICH, 1995).......................................192

    xxxvi

  • CAPTULO V MATERIAL E MTODO

    Tabela 5.1 Programa de ensaios de caracterizao................................................199

    Tabela 5.2 Ensaios de curva de reteno de gua..................................................201

    Tabela 5.3 Programa de ensaios triaxiais tipo CW, nas condies de deformao

    plana (DP) e de simetria axial (CV).............................................................................204

    Tabela 5.4 Especificaes dos reforos utilizados no muro reforado....................211

    Tabela 5.5 Especificaes da rtula tbs6.................................................................213

    Tabela 5.6 Caractersticas do extensmetro utilizado............................................214

    Tabela 5.7 Caractersticas do Termopar..................................................................248

    CAPTULO VI RESULTADOS E DISCUSSES

    Tabela 6.1 Resultados dos ensaios de caracterizao............................................251

    Tabela 6.2 Porcentagens de materiais obtidos nas anlises granulomtricas.........251

    Tabela 6.3 Caractersticas dos corpos de prova submetidos a ensaios triaxiais e de

    curva caracterstica.....................................................................................................252

    Tabela 6.4 ndices fsicos dos corpos de prova submetidos a ensaios triaxiais......253

    Tabela 6.5 ndices fsicos dos corpos de prova submetidos a ensaios triaxiais

    (continuao)..............................................................................................................254

    Tabela 6.6 Resistncia ao cisalhamento dos solos ensaiados e valores de densidade

    do solo.........................................................................................................................258

    Tabela 6.7 Parmetros de moldagem dos anis......................................................260

    Tabela 6.8 Parmetros de ajuste utilizados pelo modelo de VAN GENUTCHEN

    (1980).........................................................................................................................260

    Tabela 6.9 Suces matriciais na umidade de moldagem obtidas diretamente nos

    pontos experimentais e atravs da curva de ajuste....................................................264

    xxxvii

  • Tabela 6.10 Resultados de ensaios de campo........................................................266

    Tabela 6.11 Resultados de ensaios de campo (continuao).................................267

    Tabela 6.12 Valores de v e excentricidades (e)......................................................302 Tabela 6.13 Tenses induzidas pela compactao de acordo com o solo e tipo de

    ensaio efetuado...........................................................................................................306

    Tabela 6.14 Variao entre as suces matriciais de campo e laboratrio, sem

    considerar a contribuio da face................................................................................315

    Tabela 6.15 Variao entre as suces matriciais de campo e laboratrio,

    considerando a contribuio da face...........................................................................315

    Tabela 6.16 Parmetros de entrada no mtodo BATHURST et al. (2003)..............318

    Tabela 6.17 Parmetros de entrada no mtodo BATHURST et al. (2003)..............319

    Tabela 6.18 Fatores de influncia utilizados no mtodo BATHURST et al.

    (2003)..........................................................................................................................319

    Tabela 6.19 Traes nos reforos calculadas a partir do mtodo BATHURST et al.

    (2003), considerando a condio de deformao plana.............................................319

    Tabela 6.20 dados de entrada utilizados no mtodo Leshchinsky e Boedeker

    (1989)..........................................................................................................................324

    Tabela 6.21 Traes nos reforos calculadas atravs do mtodo de LESHCHINSKY

    e BOEDEKER (1989) e parmetros de ensaios de deformao

    plana............................................................................................................................324

    Tabela 6.22 Traes nos reforos calculadas atravs do mtodo de LESHCHINSKY

    e BOEDEKER (1989) e parmetros de ensaios de simetria axial...............................325

    Tabela 6.23 Movimentaes (deflexo, distoro e distenso) no topo do muro, com

    Vs e Vf calculadas considerando a condio K0 de empuxo lateral.............................336

    Tabela 6.24 Movimentaes (deflexo, distoro e distenso) no topo do muro, com

    Vs e Vf calculadas considerando a condio Ka de empuxo lateral.............................336

    xxxviii

  • APNDICES APNDICE A

    Tabela A.1 Constantes das clulas de carga fabricadas e coeficientes de

    correlao....................................................................................................................368

    Tabela A.2 Constantes e coeficientes de correlao...............................................376

    Tabela A.3 Constantes obtidas paras as clulas.....................................................381

    APNDICE B

    Tabela B.1 Caractersticas das pedras porosas.......................................................396

    APNDICE D Tabela D.1 Tempo decorrido aps cada estgio* dos ensaios................................427

    APNDICE E

    Tabela E.1 Parmetros hiperblicos........................................................................430

    APNDICE F

    Tabela F.1 Caractersticas do rolo compactador CA 250 PD...................................436

    Tabela F.2 Parmetros para clculo de zc,i e valores obtidos para zc,i................438 Tabela F.3 Profundidade de influncia da compactao ZC.....................................439

    xxxix

  • Captulo I

    INTRODUO

    I.1 Motivao da pesquisa

    Foi efetuado um estudo numa via de ligao entre as rodovias Presidente Dutra

    e Carvalho Pinto (SP-070). A obra em questo constitui-se de um muro de solo

    residual com finos reforado que contm parte do aterro sobre o qual a via foi

    construda.

    Buscou-se o monitoramento de uma estrutura real de solo reforado sob

    condies reais de campo com o intuito de avaliar aspectos que, em maior ou menor

    grau, exercem influncia nas tenses e deformaes nesse tipo de obra.

    A suco pode representar importante fator estabilizador em estruturas de solo

    reforado, tal como assinalam resultados de obras monitoradas (CARVALHO et al,

    1986; EHRLICH et al. 1992; EHRLICH et al, 1994; BRUNO e EHRLICH, 1997).

    Estudos numricos efetuados por DANTAS (2004) incluindo a coeso do solo indicam

    efeitos benficos desse fator, capaz de promover a reduo na trao atuante nos

    reforos e a diminuio das deformaes da massa de solo reforado. A constncia de

    um valor de suco ao longo do tempo, viabilizada por um sistema de drenagem

    confivel, pode gerar coeso aparente significativa na matriz de solo e at mesmo um

    1

  • incremento no ngulo de atrito, conduzindo a um incremento na resistncia ao

    cisalhamento deste material.

    A face em um muro de solo reforado pode ou no desempenhar funo

    estrutural relevante. Conforme sua rigidez este elemento pode absorver esforos

    horizontais e verticais provenientes do processo de construo do aterro. Esta

    absoro pode conduzir a redues significativas nas tenses de trao atuantes nos

    reforos como mostra o trabalho de LOIOLA (2001), por exemplo. Deformaes

    externas da face, associadas ao processo construtivo e perodo ps-construtivo,

    tambm apresentam relao com a rigidez deste elemento construtivo. Metodologias

    de clculo com base dedutiva, em geral, no consideram os efeitos da rigidez deste

    elemento na tenso de trao prevista para os reforos (EHRLICH e MITCHELL, 1994,

    SILVA E ABRAMENTO, 1996, entre outras), ao passo que se pode citar metodologia

    com base indutiva (BATHURST et al., 2003) que contempla tal condio, restrita a um

    certo universo de situaes.

    O projeto de um muro de solo reforado envolve anlises capazes de antever o

    comportamento da estrutura. Os clculos requerem as propriedades mecnicas dos

    materiais envolvidos reforos e solos de aterro. No caso da determinao das

    propriedades mecnicas do solo, conveniente submeter tal material, quando

    ensaiado em laboratrio, s condies de contorno que melhor representem a

    situao de campo. A condio de contorno adotada nos ensaios (deformao plana

    ou simetria axial) pode representar significativa variao nos parmetros determinados

    e nos resultados das anlises que por ventura utilizem tais parmetros como

    referncia. Em linhas gerais, nas anlises utilizam-se parmetros de solos obtidos em

    ensaios de compresso triaxial com simetria axial. No entanto, num muro retilneo cujo

    comprimento seja muito superior s demais dimenses, a condio de deformao

    plana pode ser mais representativa.

    A compactao, dependendo de sua magnitude, altera o estado tensional do

    sistema solo-reforo de forma permanente, ou seja, provoca efeitos em parte

    2

  • irreversveis. A compactao provoca um aumento das mximas tenses de trao

    atuantes nos reforos, sendo que a magnitude dessas tenses depende da resistncia

    ao cisalhamento do solo. SARAMAGO (2002) comprova experimentalmente tal efeito

    utilizando solo puramente friccional. DANTAS (2004) e RICCIO FILHO (2001)

    demonstram tambm tal efeito, numericamente e em laboratrio, respectivamente.

    Apresenta-se relevante a verificao deste comportamento em solos com elevada

    porcentagem de finos e significativa resistncia coesiva.

    I.2 Objetivos

    Buscou-se verificar atravs do monitoramento de uma obra real, aspectos

    capazes de influenciar o desempenho de uma estrutura de solo reforado com elevada

    frao de finos. O foco principal do estudo foi a verificao da influncia da suco

    matricial desenvolvida no solo, das tenses induzidas pela compactao no aterro, a

    rigidez dos reforos, o papel estabilizador da face e a distribuio de tenses prximo

    fundao. Estudou-se tambm a influncia da condio de contorno na obteno

    dos parmetros de resistncia do solo. Esse ltimo tpico foi conduzido atravs de

    ensaios triaxiais de compresso, nas condies de simetria axial e de deformao

    plana.

    No estudo de campo monitoraram-se os esforos atuantes na face, as tenses

    verticais prximas fundao, a trao e as deformaes nos reforos. Movimentos

    verticais e horizontais do corpo do aterro reforado foram tambm acompanhados,

    bem como o deslocamento horizontal externo da face. A fundao rgida do muro

    impediu que recalques viessem a interferir nos resultados. A instrumentao utilizada

    foi em parte comercial e em parte especificamente projetada e construda para esse

    trabalho.

    Os estudos de laboratrio incluram caracterizao do solo, curvas de reteno

    de gua e ensaios de resistncia ao cisalhamento. Buscou-se quantificar o efeito da

    3

  • suco na resistncia ao cisalhamento do solo e no comportamento da massa de solo

    reforado.

    Tambm foi objeto desse estudo a verificao da capacidade de previso de

    mtodos existentes em representar o comportamento observado no campo.

    I.3 Organizao do trabalho

    No Captulo 2 discute-se uma srie de fatores que influem no comportamento

    mecnico de uma estrutura em solo reforado.

    O Captulo 3 versa sobre a influncia da compactao em aterros reforados e

    no reforados.

    No Captulo 4 apresentam-se metodologias de dimensionamento baseadas em

    tenses de trabalho e de anlise de deformaes.

    No Captulo 5 apresentada a metodologia empregada na pesquisa tanto para

    os estudos efetuados em campo quanto para os desenvolvidos em laboratrio.

    No Captulo 6 so apresentados e discutidos os resultados obtidos em campo e

    em laboratrio.

    No Captulo 7 incluem-se as concluses e sugestes para futuros trabalhos.

    No Apndice A apresentam-se as curvas de calibrao, as constantes e as

    curvas estabilizao trmica correspondentes s clulas de carga utilizadas.

    Apresentam-se tambm as curvas de calibrao e as constantes das clulas de

    tenso total.

    No Apndice B apresentado um estudo acerca dos tensimetros utilizados

    nessa pesquisa.

    O Apndice C apresenta uma srie de fotos ilustrativas dos estudos efetuados

    em campo e em laboratrio.

    No Apndice D apresentam-se resultados dos ensaios triaxiais: (a) tenso

    desvio versus deformao axial especfica; (b) deformao volumtrica especfica

    4

  • versus deformao axial especfica; (c) poro-presso versus tempo; (d) poro-presso

    versus deformao axial especfica.

    Resultados relativos aos ajustes hiperblicos (curvas e magnitude de

    parmetros) so apresentados no Apndice E.

    O apndice F apresenta as caractersticas do rolo compactador utilizado na

    obra e as tenses geradas por este equipamento.

    O apndice G apresenta uma anlise da coeso do solo.

    5

  • Captulo II

    COMPORTAMENTO MECNICO DE MASSAS DE SOLOS REFORADOS

    II.1 - Introduo

    Ser apresentada uma viso geral dos fatores que influenciam o

    comportamento mecnico de estruturas de solo reforado. No ser tratado aqui o

    efeito das tenses induzidas pela compactao na massa de