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D ¦D¦¦ S I Hi isl'"'' æ^mm\ m b^^ ,K*W +Bii^ WÊÈ Sa æ99 .. 1 ©Q|Q ¦ << . :4æSR- SfWffiet' ^KI^^MKÍ&âÉw%P^IÍHli^ I^ITwKSI O governo brasileiro acaba de tomar uma deci- tão da maior importância ao romper as negociações com o Fundo Monetário Iniernacional em torno do empréstimo de 300 milhões de dólares para cobrir o déficit do balanço de pagamentos do país. O rompimento foi oficialmente anunciado pelo pro- prio Presidente da República, em uma reunião com senadores do PSD, no Palá:.o das lara-;ci ar, ter- ça-feira última. assumir essa atitude, o Presidente Kubits- AS CAUSAS DA EPIDEMIA DE GREVES ESTUDANTIS Na porta de entrada da Faculdade de Ciências Médicas (foto) os acadêmicos colocaram stus cartazes. A maioria deles traz uma única palav.a: «Fora». Expressa o desejo dos estu- da-itcs de que o diretor da Faculdade seja demitido das funções que vem (mal) exercen- do E' a principal reivindicação de mais uma greve estudantil, que ameaça transformar-se numa greve geral dos universitários cariocas. Não no Distrito Federal, aliás, mas igual- mente no interior do país, tem sido ültimamen te cortante-, os movimentos reivindicatór.oo dos estudantes que culminam com c paralisação das aulas. Diversos são os motivos que deter- minam a c-xolosão desses movimentos. Mas, atrás desses motivos exisiem razoes mais pro- fundes, dominantes do estado de insatisfação e mesmo rebeldia dtr ^«d^das nos- sas escolas. Quais são essas razões? (Leia, na 11.' pagina, o artigo de LUIZ FERNANDO CARDOSO). i;Í33m««s$i^^ww^^ I i 1' 1 1 chekconfirma plenamente a aenu.ic.a qu« vml.a- sendo feita pelos comunistas e por outras forcas patriáticas: o FMI, agência financeira do capital monopolista norte-americano, quer impor ao Brasil exigências que importam na capitulação mais ver- lonheso dtentít do», in,er6.se* kw«,M«, "O «bon- ciono- otíü projfk-i^/esonvolvlmenio ,icot;6iij|fo do país e no agravamento extremo das condições de vida do povo. moses se arrastam as negocia- ções, e o FMI não cede um milímetro. Em troca do empréstimo, o governo teria que promover uma completa reforma cambial, desvalorizar acelerada- mente o cruzeiro, renunciar ao monopólio estatal do petróleo, estrangular a indústria pela contenção do c édito, paralisar as obras públicas, congelar os sa- lários e vencimentos e lonçar o pov„ brasileiro na mesma situação de desespero e sofrimento em que se encontra o povo argentino sob a «austeridade a made in U.S.A. do tra.Jor Frondizi. E' necessário assinalar que o sovêrno do sr. Kubitschek, embora náo tenha cedido totalmente às exigências imperialislas, vem realizando ur.ia po- lítica econômico-f.nanceira que irmüca r.a ac^ila- ção parcial das imposições do FMI NOVOS RU- MOS e outros órgãos àa imprensa patiió.icci e de- mocrática desmascararam insistentemente o Plano de Estabilização Monetária, as «reforminhas» cambiais da SUMOC e outras medidas através das quais os srs. Lucas Lopes e Roberto Campos pretendiam con- quistar as graças dos círculos financeiros norte-ame- ri:anos. Agora, porém, f.cou evidente que os ho- mens de Wall Streo! não se contentam com algumas concessões. Querem uma rendição completa e hu- milhante, no estilo Frondizi. Razão assiíle, pois, aos comunistas e às forças nacionalistes quando combatem as vacilações do governo em face do imperialismo ianque e exigem a demissão dos en- traguiítas que ocupam posíos-chave. A repulsa do governo brasiloiio às imposições do FMI poderá representar uma séria derrota para o imperialismo norte-americano e um grcn.de posso no sentido da emancipação econômica do pais. Pa- ra que isto se dê, no entanto, é necessó o q«ie o governo brasileiro avance no caminho de uma po- lítica exterior independente e adote medidas eco- nômicas de claro conteúdo nacionalista. O Braril náo pode continuar a resolver suas dificuldades no balanço de pagamentos com uma política de endi- .vidamento progressivo, através de apelos sucessivo» ao FMI e outras instituições de crédito imperialislas. As soluções patrióticos e viáveis e^irtoin _ são co- nhecidas: ampliação do comórclo exletior bra-.ileiro a Iodos os pciíses, inciu-ive aos mercados sociaiistas, oslancamento dei sangria de dlvi..as mediante a limi- tarão da remesca de lucros cias empreses eslran- geiras, abolição dos privilégios que fevorecem o ca- pitai estrangeiro e comprometem nosso orçamento cambial. Anunciam os jornais que o Presidente enviou (Conclui na 2.' piíiriiia) Coin a XÀght * que mofvei ^ B*lp Horizonte U*á frtfê wMrtrü twste (4> fÁ#*a) Curitiba: apuração cri*** 01«fM^ <IW> *~ (fr* i^É REFORMAI _ MfAlSàMWM A,«go «fe ifèoé cotàtóat hVyp* l "]

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Page 1: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

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ANOI - RIO. SEMANA DE 12 A18 DE JUNHO DE 1959———___. *

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

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jssraçBs&ijassKa^^-4p—teremos

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O governo brasileiro acaba de tomar uma deci-

tão da maior importância ao romper as negociações

com o Fundo Monetário Iniernacional em torno do

empréstimo de 300 milhões de dólares para cobrir

o déficit do balanço de pagamentos do país. O

rompimento foi oficialmente anunciado pelo pro-

prio Presidente da República, em uma reunião com

senadores do PSD, no Palá:.o das lara-;ci ar, ter-

ça-feira última.assumir essa atitude, o Presidente Kubits-

AS CAUSAS DA EPIDEMIA DE GREVES ESTUDANTISNa porta de entrada da Faculdade de Ciências Médicas (foto) os acadêmicos colocaram

stus cartazes. A maioria deles traz uma única palav.a: «Fora». Expressa o desejo dos estu-

da-itcs de que o diretor da Faculdade seja demitido das funções que vem (mal) exercen-

do E' a principal reivindicação de mais uma greve estudantil, que ameaça transformar-se

numa greve geral dos universitários cariocas. Não só no Distrito Federal, aliás, mas igual-

mente no interior do país, tem sido ültimamen te cortante-, os movimentos reivindicatór.oo dos

estudantes que culminam com c paralisação das aulas. Diversos são os motivos que deter-

minam a c-xolosão desses movimentos. Mas, atrás desses motivos exisiem razoes mais pro-

fundes, dominantes do estado de insatisfação e mesmo rebeldia dtr ^«d^das

nos-

sas escolas. Quais são essas razões? (Leia, na 11.' pagina, o artigo de LUIZ FERNANDO

CARDOSO).

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chekconfirma plenamente a aenu.ic.a qu« vml.a-

sendo feita pelos comunistas e por outras forcas

patriáticas: — o FMI, agência financeira do capital

monopolista norte-americano, quer impor ao Brasil

exigências que importam na capitulação mais ver-

lonheso dtentít do», in,er6.se* kw«,M«, "O «bon-

ciono- otíü projfk-i^/esonvolvlmenio ,icot;6iij|fo do

país e no agravamento extremo das condições de

vida do povo. Há moses se arrastam as negocia-

ções, e o FMI não cede um milímetro. Em troca

do empréstimo, o governo teria que promover uma

completa reforma cambial, desvalorizar acelerada-

mente o cruzeiro, renunciar ao monopólio estatal do

petróleo, estrangular a indústria pela contenção do

c édito, paralisar as obras públicas, congelar os sa-

lários e vencimentos e lonçar o pov„ brasileiro na

mesma situação de desespero e sofrimento em quese encontra o povo argentino sob a «austeridade a

made in U.S.A. do tra.Jor Frondizi.

E' necessário assinalar que o sovêrno do sr.

Kubitschek, embora náo tenha cedido totalmenteàs exigências imperialislas, vem realizando ur.ia po-lítica econômico-f.nanceira que irmüca r.a ac^ila-

ção parcial das imposições do FMI NOVOS RU-MOS e outros órgãos àa imprensa patiió.icci e de-mocrática desmascararam insistentemente o Plano de

Estabilização Monetária, as «reforminhas» cambiaisda SUMOC e outras medidas através das quais os

srs. Lucas Lopes e Roberto Campos pretendiam con-

quistar as graças dos círculos financeiros norte-ame-ri:anos. Agora, porém, f.cou evidente que os ho-mens de Wall Streo! não se contentam com algumasconcessões. Querem uma rendição completa e hu-milhante, no estilo Frondizi. Razão assiíle, pois,aos comunistas e às forças nacionalistes quandocombatem as vacilações do governo em face doimperialismo ianque e exigem a demissão dos en-traguiítas que ocupam posíos-chave.

A repulsa do governo brasiloiio às imposiçõesdo FMI poderá representar uma séria derrota parao imperialismo norte-americano e um grcn.de possono sentido da emancipação econômica do pais. Pa-ra que isto se dê, no entanto, é necessó o q«ie o

governo brasileiro avance no caminho de uma po-lítica exterior independente e adote medidas eco-nômicas de claro conteúdo nacionalista. O Brarilnáo pode continuar a resolver suas dificuldades nobalanço de pagamentos com uma política de endi-

.vidamento progressivo, através de apelos sucessivo»ao FMI e outras instituições de crédito imperialislas.As soluções patrióticos e viáveis e^irtoin _ são co-nhecidas: ampliação do comórclo exletior bra-.ileiroa Iodos os pciíses, inciu-ive aos mercados sociaiistas,oslancamento dei sangria de dlvi..as mediante a limi-tarão da remesca de lucros cias empreses eslran-

geiras, abolição dos privilégios que fevorecem o ca-

pitai estrangeiro e comprometem nosso orçamentocambial.

Anunciam os jornais que o Presidente enviou(Conclui na 2.' piíiriiia)

Coin a XÀght * que mofvei ^B*lp Horizonte U*á frtfê wMrtrü twste — (4> fÁ#*a)

Curitiba: apuração cri*** 01«fM^ <IW> *~ (fr* i^É

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Page 2: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 - 19^9

it £ t V

Em julho próximo, deverá visitar o Brasil aoempanhia do Teatro Boi-chói, de Moscou. Ante onatural interesse existen-te pela sua exibição en-tre rroí, damos aqui al-guns dados sôbre Assefamoso conjunto e o ex-traordinário êxito de suarecente atuação nos Esta-dos Unidos,

MAIS DE DOISSÉCULOS

O ballet russo tem maisde 2 séculos. Sua mães-tria foi transmitida degeração a geração e seaperfeiçoando sempre.Até a Revolução socialis-ta de outubro de 1917,destinado apenas à elitee constituído por elemen-tos selecionados na "alta

sociedade", seus horizon-tes se alargaram depoisda vitória da Revolução.Passaram à história asprimeiras representaçõesdo Teatro Bolchói depoisde outubro de 17: seuscamarotes e frisas, ondear.*les se sentavam os no-hrnr o Knr-mxp* «rom

ocupados por homens dopovo: soldados, marinhei-ros, operários, camponeses dos arredores de Mos-cou. O povo tinha pelaprimeira vex a possibili-dade efetiva de desfrutara arte cênica que tantoama, mas que lhe erainacessível.

Durante a SegundaGuerra Mundial, os ope-rários saíam da fábrica edirigiam se, com suas rou-pas de trabalho, ao tea-tro já aberto, quando astropas inimigas estavamtendo batidas.

O povo russo ama oteatro sôbre todas as demais artes e diversões. Enão só desfruta os prazeres que êle lhe oferece,como hoje contribui dire-tamente para o seu de-«envolvimento constante.

Do seio do povo saem osfuturos bailarinos, cenaristas e demais trabalha-dores do Teatro. Os pritvcipais talentos de qualquer conjunto de amado-res — que existem aosmilhares na Unido Soviética — são chamados peloBolchói, pelo Malii Teatro,pelo Teatro de Arte Dra-mática, pelo teatro doballet de Leningrado, on-de aliás nasceu o balletrusso.

Esta é a principal ca-racteiística do ballet atualda URSS: o manar.-cial deseus notáveis' torentos se-encontra no povo, nos pe-quenos círculos de ama-dores dos clubes de fá-bricas, minas, usinas, es-tabelecimentos de ensino,Iranto de Moscou comodas demais cidades sovié-ticas e também do cam-

po, pois na própria aldeia

'OVOS RUMOS

Diretor -- Mário AlvesRedator-chefe — Orlando

Bomfim Jr.Secretário — Fragmon

Borges

REDATOnES

Alniir Mntos, Rui Fncrt,Plínio Mottn Uma, Mariada Graça, Luis Ghllnrdini,

MATBIZ

Redação: A». Rio Bran-co, 257, 17." andar, S/1712

— Tel: 42-7344

Gerência Av. Rio Bran-co, 257, S" andar, S/905Endereço telegráfico —

«NOVOSRUMOS»

ASSINATURAS

Anual . CrS 250.00Semestral . " 130,00Trimestral . " 70,00

Aérea nu sob registro des-pesai á parte

GALINA ULANOVAcontinua sendo a «in-comparável» no «bal-let» soviético. «Quaseextra-terrena» — dis-se dela um critico daimprensa norte-ame-

ri ca na.

se multiplicam os ;onjun-tos de amadores.

ASTROS E ESTRELAS DEPRIMEIRA GRANDEZA

Daí a constelação debailarir.-os do ballet so-viético, cujos nomos scoconhecidos do público quefreqüenta teatro em qual-quer país: Galina Uláno-va, Maya Plisélskaia, Roísa Strutchkova, Katia Maxímova, Nina Timoféieva,Marina Kondrátieva, Ludmila Mogomólova, o uluri Jdánov, laroslav Sekh,Nicolai Fadeéfchev, Ale-xandr Lapaúri. .

Artistas de talento, to-dos eles saíram cio meiodo povo e triunfaramatravés de uma rigorosaseleção que impõe o alionível da arte teatral soviética.

A TURNÊ NOS EE. UU.

A ida do Teatro Boichói aos Estados Unidos,em abril último, foi de-corrência natural do es-treitamento das relaçõesculturais americanosoviéticas, rrão obstante aguerra fria. t verdadeque antes — a partir de1954-0 Teatro Bolchói

' huviu exiuisiuniniu ptrfa—Europa (Alemanha, Fran-ça, Inglaterra). Mas suar.lual turnê aos EstadosUnidos superou todos ossucessps anteriores n omundo ocidental.

O interesse nos EstadosUnidos pela visita do"Grande Teatro" da URSSrevelou se muito antes dachegada da companhia aNova York. Todas as re-presentações rraquela ei-dade foram vendidas comantecipação. Formaram-sefilas gigantescas para acompra dos bilhetes. Osamericanos postavam seà porta das bilheteriasdispostos a passar horasao relento, enfrentandofrio e chuva, noites de in-sônia. Levavam consigocadeiras, caixões vazios eaté camas de lona e bar-raças para o caso de mautempo. Para não perdertempo, os estudantes pre-paravam-se para os exa-mes na própria fila, mu-lheres serziam meias. O"New York Times" ouviucerta vez de um dos quese encor.-lravam em fila

para a compra de billie-tes: "Quando eu vi a fila,

pensei comigo: de qua!-quer forma será mais rá-

pido do que ir a Moscou,ao Bolchói Teatro. Mas jáestou aqui há muitas ho-ras e agora já não sei o

que será mais rápido. .."Muita gente ficou em

fila 39 horas. . . e nãoconseguiu bilhete.

ASCRlTÍCASESPECIALIZADAS

'

A irrpr;n;u aumicancidemonstrou inicialmentecería prevenção ante acompanhia do Teatro Boichói. Que era um estilodiferente, coisa pomposalembrando o Mausoléu deHalicarnasso (disse o re-vista "Time"). Mas com oprosseguimer-to dos espe-táculos e o entusiasmo dopúblico, a crítica mudoude tom. Veio o elogio rasgado, o reconhecimentode que realmente os so-viéticos sâo os mestres dagrande arte do bailei.

O conhecido crítico tea-tial John Martin lembrouque constituía, no passa-do, u m oconte-imentoquando os bilhetes sevendiam com antecipa-ção. E acrescentou: "Mas

nada se compara com ês-tes dias! Diante disto, osfatos passados são brirrquedos de criança."

Outro crítico especiaÜ-zado, Walter Terry, escre-veu que os Estados Uni-dos não têm uma escolads ballet d0 Estado quese compare ao TeatroBolchói, que conta com aajuda do Estado para aeducação e o ensino dosjirvctns tsicr.fas,

O SUCESSO DEULANOVA

A grande atriz GalinaUlánova foi alvo de par-ticiilar atenção pior partedo público e dot críticosespecializados. Sd\> famavinha de longa ddta comoa grande bailarina doséculo.

"Uma artista de quali-dades quase supraterre-nas!" — exclamou JohnMartin. E acrescentou: "A

legenda de Ulánova pre-cedia ao aparecimento daartista nos Estados Uni-

dos. Fomos testemunhasi.ici maravilhosa, inesqueeive! encarnação da lendaem realidade. Nenhumaoutra "Juliela"

que noslembremos tão jovem decorpo e alma. . ." — istoapesar de Ulánova já seruma veterana do ballet.

Elogios idênlicos se fi-zeram a Maya Plisétskaia,Raísa Strutchkova e à jo-vem (19 anos) Katia Ma-xímova, sôbre a qualChapman, do "Daily

News" escreveu: "Esta

admirável jovem de ta-ler-lo é canaz de arreba-tor os mf;Í5 empedernidoscorações".

FATOR DEAPROXIMAÇÃO

O Teatro Bolchói esten-deu sua turnê, além deNova York, a outras ei-dades dos Estados Unidos.Mais de três milhões deamericanos quiseram vô-lo. Apenas uma quintaparle conseguiu o.

Foi um prazer para opovo americano e maisuma importanto contribui-cão para a aproximaçãode dois grandes povos: oamericano e o soviético.O crítico teatral america-no Coleman escreveu aêste respeito: "No terreno

SQfi_B- s ií,s4Ér^-_i?-'!í-í_ífffl5$í.-vv v ^ iroan*rm*fTrríM^i

•5w!r__l 3__07_&HqrdrTf^V_l A"5^-^^«\_tí_3SW_l

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RAiSA STRUTCKKOVA é uma das grandes Vigorasdo "bailei" soviético. O público brasileiro já a co-rthece da anterior exibição de um grupo da com-panhia do Teoiro Bolchói no Rio. Struíchkova deixouno Brosií inúmeros oc/m/radores de sua arte e de

sua simpatiada aproximação dos po-vos, a arte pode, às vê-zes, fazer mais do que adiplomacia". .

Este era e espírito* demilhares1 de cartas rece-bidas pelos jornais ame-rican-os e pelos artistas doballet soviético.

Esperamos que o mes-mo acontecerá em rela-ção ao povo brasileiro,pois não o por sua von-tade que não temos ain-da relações com a UniãoSoviética, a pátria dosocialismo e o país doballet.

CRÔNICAINTERNACIONAL

P O BRASIL REPELE AS(Conclusão da 1.' paginai

emissários a D. Jaime e D. Helder para pedir a ês-tes chefes da igreja católica que não criem dificul-dades à execução dessa medida básica para a solu-ção dos problemas nacionais: o reatamento de rela-ções com a União Soviética. Afirma-se ainda que ogoverno organiza uma missão oficial que iria a Mos-cou para formalizar o reatamento de relações e assi-nar um acordo comercial com a URSS. Êste é real-mente o caminho que possibilitará ao governo bra-sileiro contar com os recursos necessários para en-frentar as pressões antinacionais dos monopóliosianques.

Nos dias decisivos qiíe estamos vivendo, o go-vtrno brasileiro se acha diante de uma encruzilhada.Ou segue o exemplo de Frondizi e marcha para atraição e a ruína, ou se coloca ao lado do povo erepresenta os interesses da nação. Êste é o momen-to para que us forças nacionalistas e populares, osoperários, os estudantes, os militares, os patriotasde todas as camadas sociais e de todos os rincõesdo país, manifestem ao Presidente da República seuapoio entusiástico pela atitude de repúdio às im-posições impeiialistas e exijam medidas concretas quelibertem nessa pátria da dependência aos trustesestrangeiros.

N. evulso ..Tf.' atrasado

CrS 5,008,00.

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_Bs__í__B1m_b_B— :¦/"!__* ^'«_».' s—émF^-E í^-/?__I WF»_H ___SPW __Bf»__í_H__í_m_-_^_*- j^dfcaBy-t^BHW wty_wffcT-_l ^__jéiéU __T"^__B_

Aqui vemos Rcisa (Lapaúrij Strutchkova numa de su as representações no Teatro Bolchói, em Moscou, no"ballet" "Cindere/a". Strutchkova, na recente turnê d o Bolchói nos fitados Unidos, foi uma das meris apíau-

didas fcaífarrnas e dos qve fnereceram melhores referências da rsiíka especializada

"ESTA HORRÍVELMÁQUINA DE GUERRA"

Kneoutrmi rciiiircu.^sâo mundial o ilNi-nrso proferi-do nu sruniiilii M-ssàd plfiuiriii dn ConjfritKso Atlântico(snh os iiiispii-ins dn Piu-ln Militiir dn Atlântico Norte,em I.ondres), |m-1ii |irrsi(lrnlc iln ('nlversidiulo do liar-\--.:,<l (Wiisliinittoii). o dr Morilpcnl Jnlinson «onea-l'U-'-il (Irutiiíiiiciiiiiiiili- a lr:inslorii'ii<-ào do Tratado do.'. ...'.i.iico Norte, d" unia «horrível múi|!iiii:i dc guerra»,iiiii i insliiiini ntn ciipu/ dn ajudar ivos niillifios do afri-eu -, c asiáticos (|iic lutam |>"r sun libertiieãu», .loliiisoncriticou lu-crliiiiiicnti- n explornoilo cnloniul do que sãoviílma.s iiiuitos |Mivos ilit Asla ,- Mrioa pelas potênciasocidentais,

O Congresso do Atlnnllcn refine (lestm-ailiis persn-nalidadi-s, ministros, piirlaiiicntnrcs, industriais c co-liiiTi-iiintcs dos paises liliiiilns íi OTAN. Ali sc encon-lirini, entre outros. ,, ex-friinciro-.MinlsIi-o inglês e li-der ilo Partido Tniliitlhislu ( lemcnt Attlcc, os sena-ilore.i iiincric.-inos lliiinplircy e Cnoper, o representanteda «Unifui (ln Indústria Ah-iiià Hcry.

K1, portanto, unia ussoinhléiu de «ullii nivel» dospaíses «ntlílnticds», cnnio parle das e-omcmortiçõcs dodécimo aniversário da erlaeão dessa aliança militar,('oniemora-se a sun fundação. os itcoiitccinicntiis doúltimo decênio mostram que semelhantes eumcmnni-ções "iVo podem ser de reijo/.i.jo. Durante -i existênciada OTAN n situação mundial só fê/. si- ajrraviir. Aguerra fria foi levada nu apogeu, empiirriindn o mun-do algumas vozes às portas du guerra atõnilca.

Não por acaso as palavras do presidente da Uni-vei-sidudc d" Haryard tiveram taniaiilia repercutidoao cai-acteri/.ai- o 1'aelo do Atlântico Norte coniri é narealidade: «uniu hin-rivel máquina de guerra», K' ver-dade também (|.ic un-.a tal máquina d,, guerra jamaispoderá traiisliirmr.r-.v- ni.m instrumento capa/ de aju-(lar aos niillii'- ,<'•:¦ .':::iiis e asiáticos (pie vivem snlia fêriiln dn i., . •-' . . :-. ()s de/, anos transcorridosconipi-ov.ii"--:-' • lirjamenli!. Nilo por acuso aumentamas coiili-udiçüe.-j n,-., próprias fileiras da OTAN. Ago-ra mesmo a Islândia recusou-se u participar do Con-gressn de Londres, Neste momento a França demons-tra temer as conseqüências gravíssimas da instalaçãode liasii.s r.mcríciinas dc foguetes <'ni seu território eparece decidida a impedi-lo. 1'oKtieos conhecidos, co-mn o ex-("T:hai\a(lnr americano Georgn Kennan, o se-na/1 ir Maiinfield. uni militar não menos famoso, o ma-iwhn! iVontgomcr.ví ii|i(inlnni novos caminhos que nãoos !n«l' ¦ ' s pelos estrategistas e provocadores de guer-ra .•: OTAN.

'"•ni resumo, são nohrcs as palavnus do professor.1- '::a .ii. inspiradas ao liiimauismo, ao condenar essachorrivcl ináquiiia de guerra» (pie é o Pacto do Atlân-tico Norte. Os povos aspiram à coevistêiicia pacifica,não querem guerra. A (Vinfcrênciu de Genebra, com tô-das as dificuldades que enfrenta, mostra que as con-versaçõcs são possíveis, São possíveis entendimentos eacordos entre o Losto c o Oeste. Ainda qii" de (ienebra

„ nfto saiam soluções parn o problema du Alemanha e o«statiis» de Berlim Ocidental, justificam-se as esperan-ç-Uft numa conferência de cúpula, nunm reunião de cite-fes de Estudos. Porque o estado de espirito dominan-te no mundo é favorável ã pa?,.

As palavra» do professor Johnson comprovam queesto êi também um anseio do povo d°s KstadoR Unidos.

;

Page 3: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

Sem pretender alcançarresultados exatos, mas ape-nas aproximativos, pensa-mos que é muito mais cor-reto, para um cálculo dcs-ta natureza, adotar porNa«e não o ano de 1937,como fizeram os economis-ta« do FMI, mas o dc 1948.quando o governo brasilei-no declarou oficialmente aopróprio FMI a taxa pari tá-r» de Cr$ 18,50 por dólar.Podemos considerai estalaxa razoavelmente apro-ximada do valor real docruzeiro em 1ÍM8, ano que« já não pertence ao pe-riodo de disponibilidadesoambiais resultantes daconjuntura dc guerra. íoi,porém, apenas o início doperiodo seguinte de eseas-sez cambial. Em 19-18. gn-zava ainda o cruzeiro ticrelativa estabilidade cam-Mal entre outros motivosporque de 1945 a 15)48 (in-niusive) os ritmos da infla-«fio no Brasil e nos Esta-(?os Unidos foram quasecoincidentes.

Reduzindo para 1948- 1(X)o* irtdiees adotados pelopróprio FMI para os preçospor atacado tio Brasil e nosKMados Unidos e partiu-

do da taxa básica do CtS18.50 por dólar naqueleano, podemos compor o se-guinte quadro, cm que Ugüra uma estimativa dassucessivas taxas puritanasdo cruzeiro:

QUADRO II

I índices (loi pre-A SOS | .« |i/rttnciiili> TAXA

i Bnmil | EB.UU. i Cr$/USS

IH.Tf ; 28.8 ; 52,4 10,'JOlíl lã 60,0 I 64,5 17,201946 71,5 73,3 18.101947 i 86,2 i 92 17.301948 : 100 1Ò0 18.501919 | 110,5 94.3 21,601950 127 ! 98 2,'l,9:i

1 !)5! 150 ' 1.08 25.7(11952 168 105 29.601953 | 192 Hi 34,201951 252 101 44,801055 283 104 50,301956 339 108 58.101957 ! 379 111,5 63.001958 126 j 113 69,70

Como sc vê. temos para1958 uma estimativa detaxa puritana do cruzeiro,que representa apenas 57'!daquela calculada peloFMI. Lembremos, a propó-sito. que os economistas doItamarati, no seu estudo

intitulado «A EVOLUÇÃOUA ECONOMIA MUNDIALE. EM PARTICULAR, DOBRASIL.-, adotaram, basca-dus na CEPAL, uma taxade conversão de 62 cruzei-ros por dólar, exlremamcn-te aproximada daquela qucem nosso quadro corresponde ao ano de 1957 (CrS63,00 por dólar). E' de su-por que. tendo sido reali-zado em meados de 195S.o referido estudo adotou ataxa encontrada para o anoanterior e que resulta dacomparação entre a desva-lorização real interna dopoder de compra do cruzei-ro com a desvalorização d"poder aquisitivo interno dodólar.

Não possuímos dados su-fieientes paia prosseguir aestimativa até o momentopresente. Mas, abstraindoda inflação norte-america-na — que não deixa toda-via dc evoluir — e su-pondo uma desvaloriza-cão interna do cruzeirode 20' para <>s primeiroscinco meses de 1959, pode-remos admitir agora umataxa paritária aproximada-mente real rie l'r% 83.60 pordólar.

"inbora para ela já sc tenhaencaminhado por meio ticmedicras parciais preparató-i ms. Se o governo brasileirovacila. nAo mie. porem, oFMI, trio diante de iqwlos

p de promessas,Porque fazer esto reforma

cambial?Cumpre esclarecer q u e

pouca, Bente tomará a penoa clelesa integral do vigentesistema de cambio. O,- seuswfeitos de concepção e apli-cação tèm demasiada evi-ciência. À época de sua in. -títuiçÃo, com a Lei n." 1807de 7-1-1853 e a Instrução n."70 da SUMOC. om 9-X-1953.quando do governo GetulioVargas, representou tal sis-tema grnve recuo, séria' con-ceseão ao capital financeironorte-americano, o que. porsinal, coincidiu com um em-préstimo de 300 milhões dedólares do EXIMBANK paraa cobertura de atrasados co-merciais do Brasil. A refor-ma cambial, que então serpalizou. teve de-icabieco ea-ráler de generalidade (nãohavia razão, por exemplei.

ARGUMENTOS EM FAVOR DA REFORMA CAMBIALPara fundamentar a

necessidade desta refor-ma vieram a público re-cientemente argumentos« mesmo cálculos comaparência cientifica. «0Ololxi» divulgou o resu-mo de um relatório doFMI sôlire a situaçãoeconômiço-financeira denosso pais. A revista

-rGot rj utrtnra K e o nôrnk -ca», em seu n. •"> do anocorrente, tece considera-ções à base de unia es-timativa do mesmo F.Mla respeito da.s taxas pa-ritávias do cruzeiro du-rante o período lí*4õ-I9.r)8. E o «Correio daManhã;, servindo-se dareferida estimativa, sedeu ao traballio de «des-cobrir» (V. edição de - -- VI - 1959) a astronô-wica cifra que teria sidoconfiscada ao setor agro-pecuário. Como fundocoral, ouvem-se as vozese as ameaças de fazen-(íeiros e exportadores dccafé, que clamam pelaextinção do ch a m ado«confisco cambial».

Os paladinos da re-forma argumentam qu<•a escassez cambial, ~r\r~

que hoje sofro o país, SÓixide ser superada com oestímulo às exportações.a fim de aumentar a pro-dução de divisas. Mas osetor exportador estariacom o seu desenvolvi-mento inibido em virtu-de do ?confisco cambiala êle injustamente im-posto e que, segundo o«Correio da Manhã», te-ria totalizado, em 11anos, a soma de 581/4biliões de cruzeiros (sic).Seria urgente, pois, eli-minar tal confisco,_o querequer a eliminação si-miilfánea de todas as ta.xas favorecidas para im-portação, que estariamimplicando, R e g vi n d oafirmam aqueles paladi-nos, em «distrosões > deeconomia brasileira. Asolução seria a generali-aacão do mercado livre(aliás iá tão ampliado,pela SUMOC de um anopara cá), o que permiti-ria chegar, cm certo pra-•/.o, à ideal taxa única pa-ritária, que se supõe jus-

ta e correta, de acordocom os cálculos do FMI.

Vejamos o que este ra-

ciocinio possui de falsopelo que encerra e, emseguida, pelo que omite.

QUADKO 1

índick dos preços

ANOS

193"194.-.19t(i19-17I94S1949HI:")!)19.MUC 21ÜÜ3

POI! ATACAI»»

TAXA l)K

CÂMBIO

BRASIL

lllll•2IIS

24.s299MlSS4441li 21:.sitiBS

r.r. ri

1954I9.'i:.195(519571958

H,.)9S2I7fi

.3115.477

ltill1231401711ltil1X01S72072111199

-HW-199211721321.".

cnt/iss

17.HI29.7S21.1929.9131.9937.r>741,'.241.3249,9159,00

rua.86.90

100.0410S.SII120.9S

para elevar as remuneniçõesdo café e do cucau, naque-le momento ainda em altauu mercado Internacional)Pn-ssancto da medida dc sim-pies atualização da taxa ciecâmbio, a reforma, tornou-seforte impulso ao ulterior m-cremento da desvaloii7a.ãoftiiternn do cruzeiro e da in-fiação interna. Apesar disso.mantinha-se, o que é muitoimportante, com as taxas decâmbio múltiplas, .eletivas eprioritárias, uma chretriz li-nanceira favorável ao desen-volvimento da economia nn-cional, em particular a in-dustrialização.

Todavia, o que o FMI pu-twidc impor agora nao equalquer reforma, porem cie-terminada reforma, com wterminado conteúdo, visandoa eliminação completa dcscontroles cambiais seletivospelo poder estatal e a sub-missão de todas as opera-ções de câmbio ao jogo es-pontáneo e automático da-taxas do mercado livre. t.portanto, desta planejadareforma cambial que se trn-tu no momento presenle.

A QUE SE REDUZ0 CHAMADO

CONFISCO CAMBIALOS ECONOMISTAS DO FMI

E SUA MALÍCIANuJiia época como a nossa, em que " l'"'1''»" °]"" nS.°

exinte senão de modo convencional a taxa ou colação |...r.-liria eletiva de uma moeda só poderá ser revelada na re-

-laçâo comparativa -ent re~o-8eu poder atitusitivo no pais ile

origem e o poder aquisitivo, lambem no próprio pais de

oricem da moeda considerada padrão internacionalConforme sc vê na «Conjuntura Econômica» citada acl-

ma a .International Financial Statistics». publicação d..

KM1 visando determinar o que corresponderia a taxa.cambiai» aproximadamente de equilíbrio, toma por base »

ano de 1937 eom a taxa de CrS K,<W- por dólar. A partirdai estabelecendo uma relação comparativa entre ou índi;,ccr dos preços por atacado do Brasil e dos Estados l ni--dos «descobre» as seguintes taxas paritária» dn erirceiro:

1

ASSINEE

DIVULGUE"NOVOSRUMOS"

Teríamos determinado, assim, o verdadeiro grau de des-valorização do cruzeiro com relação à desvalorização do d..-lar Na verdade, porém, este cálculo dos economistas do

KMI não passa de pseudo-ciéncia. O seu vicio essencialconsiste em ter tomado por base o ano de 1937. que lu/narte de uma década durante a qual o nosso pais atra-vessou grandes dificuldades cambiais. Kstas impuseram a

moeda brasileira uma desvalorização externa sem relaç.u,oaritária por um lado. com a sua desvalorização in erna e,

por outro lado. com a desvalorização do próprio dólar (em1933, a cotação deste passou oficialmente de ? 20,b, poionça de ouro fino para S 35)

Além disto, segundo se pode ver no Aiiuário Êfl»'i-S»'-co do IBGK, edição de 1954. o câmbio médio de 19.1, naoloi de Cr? 17,«1 por dólar mas de CrS 1(5,03 (no merca-do livre) Km 193H é que o câinhio médio foi de CrS l.,(52

por dólar Os economistas do FMI estabeleceram por basenão a taxa média de todo o ano de 1937, mas apenas doseu mês de Dezembro, quando já havia plenamente retoma-do o seu curso a tendência à desvalorização cambial^ docinzeiro, inter rompida de ahril de 193(5 a agosto de 1937.

1'iua vez estabelecido com espirito malicioso, e não ci-enllfico, o índice de base, é fácil compreender que o cal-culo daí decorrente será todo falso. No caso, o objetivo selorna visível: exagerar ao máximo o que se apresenta comodesvalorização real do cruzeiro para justificar e fazer acei-tá vei a projetada reforma dn sistema de cãmhio brasileiro

COMO SE PODE REALIZARCÁLCULO DIFERENTE

Os círculos oficiais, com isr. Juscelino Kubitschek nccentro, eitâo sendo protago-ni-las de u m a historio de"suspense", ao estilo cos lü-mes dc Hltchcock i\ mcriituem cpic se desenrolam n?complicadas negociações Juii-tu ao Fundo Monetário luternncional para a obtençãocie novos pmprwrtimo.- ex-

icnos. Enquanto as negocia-ções se arrastam e os emis-sárlos oficiais e confldencinbvão e >'êni entre o Rio eNova Vork, a opinião públlcniniiui conliecluionto «as exi-gcnclas draconianas do FMIDiante de unia deí.sa.s exi-tiènclas a reforma cam-binl imediata e completa -vacila o governo brasileiro,

A partir daí é possívelsuprimir algumas aparên-cias e penetrar mais profundamente na realidadeda esfera cambial brasileira.

Em primeiro lugar,quanto às dimensões maisdo chamado "confisco

cambial", que pode serdefinido como a diferer.-çaentre o que recebem osexportadores e o que yaUm os produtos exportados a uma taxa paritáriareal do cruzeiro.

O "Correio da Manhã"baseando-se nas taxas doQuadro I, conclui para osetor agropecuário, o referido confisco totalizou,no período de 1945 1958a soma de 581.460 mi-Ihões de cruzeiros. Salta àvista o absurdo, uma vezque confisco de tamanhasdimensões, se fosse efetivo, teria sido suficientepara arrasar o setor ex-portador agropecuário pormuito tempo. Entretanto,

—!.$?*_**?«££. _ioflfle_.de.je_dar.

Se substituirmos as taxas do Quadro I pelas doQuadro II, utilizando osdemais .elementos de cálculo de que se valeu o"Correio da Manhã", chegaremos a um total quejulgamos muito mais perto das dimensões, nâoaparentes, mas efetivasdo confisco cambial, noque se refere à exportaçãoagro pecuária ou seja, àsoma de 143.890 milhõesde cruzeiros, naquele mesmo período de 14 anos.

Dirão que, ainda assimtrata-se de soma elevada.E' preciso, porém, levorem conta as vantagenscompensatórias que aagricultura de exportaçãotem recebido com prodigalidade: financiamentosdo Banco do Brasil, reversão de parte da poupança dos ágios, etc. O estimulo à cafeicultura se ex-pressa, por exemplo, noaumento do número depés de café em produçãoJe 2.130 milhões no anoagrícola 1946-47 para3.350 milhões no anoagrícola 1957-58 (V. Re-latório do Banco do Brasil para 1958, pág. 16).Além disto, o confisco

atua indiscutivelmente, sobretudo numa conjunturabaixista, como poderosofator de sustentação dospreços no exterior, o queé diretomente benéfico ao

setor de exportação. Coma cotação do café tipoSantos 4 girando agoraem torno de 38 cents dedólar por libra-pêto, oslíderes mais clarividentesdo lavoura cafeeira, comoo deputado Pacheco Chaves, percebem que a abo-lição do confisco cambial

pode determinar a maisdesastrosa queda dos preços no mercado internado-nal, trazendo conseqüências catastróficas para aprópria cafeicultura.

A fim de justificar aabolição do confisco cambial, o "Correio da Manhã", em sua seção "Eco

nomia e Finanças", chegaa argumentar com a nccessidade de elevar o ni-vei de vida dos trabalhodores do campo... O argumento é puramente demagógico, porque, até agora, o que se eleva com aalta dos preços em cruzeiros do café, do cacau, edemais produtos de exportação é a rerda dosfe"zõncteÍTTO--e-eTcpoTtxit}*--res, enquanto colonos eassalariados rurais recebem, no melhor dos casos, ínfimas migalhas.

POSIÇÕESDE CLASSENA ESFERA

DO CAMBIONáo é difícil perceber

que abstraindo de aspec

tos parciais de sua apli-cação, o sistema cambialda época da CEXIM e, emmenores proporções, osistema, que se seguiu àLei n.° 1.807, foram sig-nifkativas manifestaçõesde uma correlação de fôr-ças em que, no quadro dasclaues dominantes, aburguesia industrial levounítida vantagem sobre oslatifundiários e os seusaliados naturais, os grandes comerciais de ex-portação. Ao contrário dom>» sucedia no passado, osistema de câmbio dei-xou de ser manipuladopara incrementar o volume de lucros de fazen-deiros e exportadores, emdetrimento do cnnjuntoda nação, tornando-se,neste período recente, ins-trumento, muitas vezes,mal manejado, mas dequalquer modo instrumonto de uma politica estatal de industrialização.

As massas trabalhado-ra também influíram paraeste resultado e dele ti-raram vantagens imedia-tas, impondo com a suacrescente força política,a prática da importação,a taxas de câmbio de eus-to, de artigos essenciais àformação de seu nível devida, como petróleo e de-rivados, trigo e outros.

Em suma, o controleestatal do câmbio significou, na superfície, ó con«role da atuação da Uída oferta e da procura nomercado de divisas e, emcor.-;eqüência, no comércioexterior. Mais profundamente dentro dos limitesestreitos em que isto 4possível em regime eapi-toKsta o que se deu foi aopticação sui generis dalei do valor pelo Estadona esfera do câmbio, nu-ma direção que acelerouo desenvolvimento industrial, sobretudo no que serefere à indústria pesada.No seu sentido geral, o

fato foi proveitoso à economia brasileira, apesarde algumas vantagemparciais que o capital estrangeiro não deixou também de alcançar, máximedepois de 1953.

Como é natural, nâo se—-deve-wpor que-os-agflo_.

tes dessa original aplicacão da lei do valor ti-vessem atuado inspiradospor considerações teóri-cas marxistas. Na realidade, foram movidos peladinâmica objetiva dosinteresses de classe. Masisto já é suficiente paraconfirmar o marxismo.

algumas de caráter est.ru..furai. O lato é que, seguredo reconhece a revista«Conjuntura Econômica ,eni seu número 4 do a"11corrente, o índice do custodc vida acusou em fev?-reiro último, 0 mais eleva-do aumento mensal já ve-rifiçado talvez em tftda ahistória du infl»c;;io bram-leira.

A batalha contra a i"forma cambial encena,para as forças nacional!¦¦Ias, uni significado dc pri-meira grandeza nos qua-dros da luta geral pelaemancipação do nosso P«>s'Para os trabalhador**, en-cerra, ademais, o signUi-cado de batalha importai.-tissima contra a inflação ea carestia.

Realizada a reforma cam¦bial projetada pelo >*M1, ocontrole do câmbio passaria inteiramente das m^do Estado P^" as do ln>-perialismo noile-amem»-no. Grande parte, senão *maior parte das divisas, f:-caria nas mãos das flrm«sexportadoras norte-ameii-canas, quc operam denteido nosso próprio pais. comoa Anderson Clayton. aAmerican Coffee, a SAN-BRA, a Standard Brandi, eoutras Não terema-'. comose supõe, um mercado u-vre de câmbio, mas ummercado diretamente doiiti-nado por essas firmas, embeneficio, csiá claro, «oaInteresses do capital es-trangeiro e em prejuízo daeconomia nacional, h estnuma circunstância da ma-xlma gravidade, que os pa-ladinos da reforma çam-binl omitem cuidadosa'i.icnie.

l.m segundo lugar, a re-forma càmbiaLnio.,]1!.0!1!' -""eiãraf como sc apregoe,maior abundância de divisas. Ao contrário, favorecera as manobras baixistasdos monopólios nortc-ar.,r-ricanos no merca cio inter-nacional, determinandoquedas de preços para osnossos produtos de. expoi •tação, principalmente icafé c o cacau, cujo come ¦cio mundial c influenciadoou escala substancial, pelncontingente expprtftvel d.iprodução brasileira. Embo-ra os fa/endeiios e expoi-tadores venham talvez ;•obter momentaneamentemaiores somas em cruzeiros, a receita nacional .tedivisas tendeiá a tlocres .\mais do que até agora, Aeconomia nacional peiri"-rá substância em favor l'1Imperialismo e sofrerámaiores dificuldades emseu processo de desenvolvimento.

DEFINIÇÕES DEPERSPECTIVAS

A semelhança du quc iá alcançou na Argentina,o imperialismo norte-americano pretende, entre outrascoisas, unia reviravolta cambial no Brasil, Na Argcn-lina, a entrega do petróleo aos trustes ianques prece-deu a reviravolta cambial. No Brasil, por motivosóbvios, o processo parece ser inverso: a subversão caiu-binl é que deverá abrir caminho ü entrega dn petró-leo .

Sciviiiilo-sc cio Fundo Monetário Internacional comoseu instrumento e movimentando em sentido coinci-dente fazendeiros dc café e comerciantes de exporta'-ção, o imperialismo iiorle-atnericano já conseguiu invpôr au governo brasileiro algumas reformas paiciaisque modificaram o sistema cambial c prepararam " ter-reno para a sua reforma completa. E' suficiente assi-iiahir que, em apenas um semestre, u taxa do cambiede custo nu taxa minima do câmbio favorecido foiclevadii em 100','i, uu seja, lixada em CrS 100,00 pordólar. Isto terminou de ser consumado em laneiiodo ano corrente. A taxa minima do câmbio favorecidoern colocada, desta maneira, acima da taxa paritáriado cruzeiro em 1!»5S, conforme se pode ver pelo Qua-dro II. e acima mesmo da taxa paritária aproximadarie Cri? H,'!,t>(i por dólar, que calculamos para o mo-mento presente, ou seja, paia junho de HW' Com abrusca elevação dos custo., de artigos essenciais itn-portados, a inflação e a carestia náo podiam deixarde tomar extraordinário impulso, ainda mais quandosiio acionadas lambem poi causas de ordem interna

A crise cambial, que ,;pais vem a travessa ruiu, decorre de fatores conjuntu-tais. como a superproduçâo do café, a crise econó-

--HHí-a-.q-iiç. <e verificou üüi—EE.UU., com reflexos emiodo n mundo capitalizaele. Ao mesmo tempo, porem, a crise cambial estavinculada a causa- e.?t :;•Mirais. K' que o rilm > daindustrialização se ';'>''rou em nosso pais, il»,"i-minando necessidades '"""contes de divisas pari, *aquisição de bens de piodução no exterior. Mas. .¦:!-quanto a estrutura e.conij-mífia sc modifica em a',-guns dos seus aspectos, ocomércio de exporia.;.'. ->

conserva as mesmas cara-cteristicas coloniais do v-:,K~sado. Permanece basea iquase num único prnchn ¦agrícola — o café — extiemamente vulnerável pei icompetição internacional epelas prolongadas crise- desuperprodução. A outraface deste comércio de tipocolonial é a Pila -ubtnls-sáo n um meicudn tnn.inpolista — o dos EstadosUnidos,

A curto prazo, a primeiramedida, de realização iuiediaia possível, é a amplia-çâo dos mercados externe-n icimpimenio <om o me-nopólio do mercado noit?americano. \ c-ia luz dobom .senso. <|iu* só não il '*mina os economistas .Tal-ir»c Câmara e Danilo Nu-nes, qualquer pessoa poã"compreenclci' o quanto cViintíijoso e necessário parao nosso pais o estabelecimento de relações com »1'niáii Soviética e ns demais paises socialistas. Aesta conclusão já ehcgram os economistas (se;aspasi dn Itamarati. qU"elaboraram o estudo po"nós citado em nutra P-v-le deste artigo.

\ longo prazo, o probleiCmichli nn 11.' yé|iimI

Page 4: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

«a- •PACINA 4

i

NOVOS RUMOS 12 a T8 - 6 - T959

BELO HORIZONTE CONTRA A "SOLUÇÃO" CATETE

GREVE GERAL PELANCAMPAÇÃO DA

BOND AND SHARE"BELO HORIZONTE (Do

Correspondente) — Conti-nua em crescendo a ondade protestos, nesta capital,contra a decisão do Presi-dente da República, quepretende resolvei' a criseno fornecimento de energiaelétrica a Belo Horizontepelo sacrifício de alpumasgrandes empresas indus-triais mineiras, e sem to-car nos interesses da Com-panhia Força e Luz (Bondand Sharei. Para nào fe-rir o truste imperialista.portanto, o sr. Kubitschekpassou por cima da unaiii-midado da população belo-horizontlna, favorável à cn-campação da empresa, o dopróprio governador BiasFortes, que lhe pedira aintervenção federal na Fòr-ça e Luz.

E' verdade que o sr.Kubitschek. secundo alega,não deu ainda o caso porencenado. ¦ Não há razãopara os protestos contra adecisão adotada — disseo presidente da Repúblicaà imprensa, em Três Ma-vias — pois trata-se deuma solução provisória, deemergência, quc se fazianecessária naquele instan-to. A solução definitiva vi-i . após os estudos que es-

-rãü sendo- pea-Uaafles.- tre.vnr'momento .

Mac, n população de Be-li, Hori: on.te e seus repre-.entantes não se satisfazemcom declarações dilatóriasdo sr. Kubitschek. Todosos sindicatos dc operáriosc patronais sc articulampara uma gteve geral dea<! erténcia, contra a deci-são do Catete, nos próxi-mos dias. Se o sr. Kubit.s-cl ok não se der por con-vencido por esta greve deduas horas, uma greve ge-ral será então deflagrada,d in apoio, inclusive, dofuncionalismo público, pa-ra durar enquanto o Go-vêrno Federal não decretara Intervenção na Bond andShare.

Esta decisão dn povo bo-lo-horizontino será comuni-cada ao Presidente da Re-pública pelos 2! vereado-res da cidade, que decidi-ram transportar-se, incor-porados nn Rio de Janeiro,e promover no Gabinetedo sr. Kubitschek uma re-união da Câmara Munici-pai (ie Rolo Horizonte, es-

j2oxi_almonic d-*-lLr_i___-.J-_-~j7roU':-to contra a não in-

tervenção na Força e Luz.Também a Assembléia

Legislativa do Estado ma-míe-tou a sua insatisfaçãodiante da decisão do sr.Kubitschek. Os deputadosde todos os partidos apro-varam por unanimidade,uma moção de apoio aoGovernador Bias Fortes,pelo pedido de intervençãofeito ao Presidente da Re-pública. Ao mesmo tem-po. a bancada do PSP naAsembléia solicitou e ob-teve urgência para a dis-cussão de um projeto apre-sentado pela UDN, que de-sapropria 317t das ações daForça e Luz.

A Câmara Municipal, porseu lado. pediu a realizaçãodo tombamento dos bensda filial da Bond and Sha-re. A empresa alega terinvestido CrS 350 milhões.Mas existem denúnciac ofi-ciais de que cerca rie CrS450 milhões em instalaçõespagas pelos consumidoresforam escrituradas pelaBond and Share como suadespesa operacional. As-sim, somente por esta frau-de, a Força e Luz já perdedireito a qualquer indeni-zação pelo Estado, em vir-tude de encampação, e teráitj esmo-d e-restitu-rF-Çr-S-Tt-r-í"milhões

aos cofres púhli-COS.

Os legisladores munici-pais e estaduais, bem co-mo lideres sindicais detrabalhadores e patrões.que se preparam para agreve, são unânimes emconsiderar que somente aencampação da Força eLuz poderá resolver o pro-blemada energia elétricana Capital. A prova dissoó mostrada já nas contasdc fornecimento distribui-das pela empresa, para omés de maio, nas quais acompanhia especifica acota máxima de energia aque tem direito cada con-sumidor. Ta.s cotas repre-sentam um racionamentotão drástico quanto o atual.Prova-se assim que a «so-luçào ¦ do Catete é simplesbalela, pois a Bond andShare simplesmente distri-buirá pelas v-1 horas do diao total do corte geral dequatro horas no forneci-mento ria energia, que vi-nha fazendo riesrie o dia21 de maio. E nem pode-ria ser de outra forma, pois

¦ipe-da

Luz,jmo da

do Catete re:nas 10^- deprodução da iem relação ao cccidade.

Estos fatos foram, inclu-sive, confessados pelo <co-ordenador» nomeado pelosr. Kubitschek, AlmiranteMiguel Magaldi, para agirentre a Bond and Share eo Estado. Em declaraçõesao «Diário de Minas*, dis-se com efeito, o sr. Magal-di que «é indispensável acontinuação nas mesmasbases do racionamento deenergia. E a melhor pro-mossa feita pelo «coordo-nador» foi de que a ^situa-ção atual será aliviada»eom a instalação dos gera-dotes diesel. prevista paradentro de dois meses. Cer-to de que tal promessa nàopoderia encorajar ninguém,o sr. Magaldi recorreu aameaças, para exigir da po-pulação quc respeito o ra-eionamento. «Os consumi-dores faltosos — ameaçouêle — incorrerão na penade suspensão de forneci-mento, inicialmente du-rante um prazo de 24 ho-ras e, na reincidência, porprazo indeterminado!.

FPN pela _

gia previsto na «solução

PRESTES FUNDAMENTA ASSOLUÇÕES DOS COMUNISTAS

Publicado pela Editorial Vitória o folheto "A situa-

rão política e a luta por um governo nacionalistae democrático"

i.t ¦

A Editorial Vitória acaba decer uma nova .'-ene — a

dc Documentos Poli--, A primeira publica-

i c o folheto de Luiz Carlos-entes "A SUueràoa Luta Por um

O

PolíticaGoverno Na-

cl_n.ilista e Democrático".17 um estudo rie nossa rea-

lidr.de c rie nossos problemas,com a fundamentação rioscaminhos e soluções apresen-ncios pelos comunistas. E.t.-.mbc-m. um exemplo concre-.to e aluai de ligação da teo-ria c da prática, pois cxaml-na n experiência e os- rcsul-tados dn aplicação dn Uniinp0'iücn traçaria, lia um anor.i Declaração de Março,

frlhno enriquece e rir-¦ iivo ns soluções apre-

it-_ in. pelos comunistas..•-; .nrin a fundamentação•n.micn dn análise am»

• e examina os :«entoei-¦ritos essenciais desse pc-rin; o p.sravr.menlo da:- con-r'..-pxs internas c. em par-

ticti'x-1'. dn contradição prin-cipal que opóe a nação cmdoí-envolvimento ao imperla-linnn norte-americano <*• hr--i.. agentes^ as eleições dcOutubro"; o lançamento rin o-peração pan-americana: oFrograma rie EstabilizaçãoMonetária e o nscenso domo-vlmenlo popular contra n ca-restin. Detem-ie especlhlmen-ta, na analise das dificulda-

encampaçãoTambém a Frente Par-

lamentar Nacionalista ma-nifestou sua solidariedadeá população mineira, queaspira á encampação ime-diata da Bond and Share.Promovendo em Belo Hori-zonte um amplo debate eompersonalidades locais, a de-legação da Frente especial-mente designada para fazerum inquérito sóbre a quês-tão — deputados José Jof-

fily (PSD). Sandanha Der-» (UDN), Sousa Leão(PSP) e Bento Gouçalves(do PR, com delegação doPTB» — manifestou-se emnota oficiai, ao final deseus trabalhos. Diz a no-ta:

«Em nome da FrenteParlamentar Nacionalistaexaminamos o problema daenergia elétrica em BeloHorizonte e fixamos o se-guinte ponto-de-vista:

1*) Verificamos pelas in-formações colhidas que aanunciada providência pa-ra importação de 12 unida-des «diesel», atualmente noMéxico e em Cuba, prome-tidas ao governo pela Com-panhia Força e Luz, nãonos parece viável, dentrodo prazo de 60 dias.

2') Ainda que tal ocor-resse, esse novo supflmen.to de energia viria atenuara crise em escala de 10%apenas, diante das tremen-das necessidades atuais;

3") A instalação dessaunidade tdieseb determi-naria uma elevação dastarifas, a ser paga. sobre-tudo, pelo consumidor;

4") As repetidas viola-c6es ria* f-lã*)*-n1gtuais durante tão longotempo, aliadas às constan-tes protelações por parte daCia. Força e Luz têm agra-vario a crise, extinguindoas esperanças do povo eamortecendo as resistênciasdo Poder Público, para umasolução capaz de assegu-rar o desenvolvimento deBelo Horizonte;

5") Assim, consideramos,em principio, a encampa-ção a solução indicada parao problema».

PARANÁ: VÃO SER APURADOSCRIMES DO TRUSTE TELEFÔNICO

dc.> que nosso povo vem en-frentando, face á politica eco-nômlca e financeira do govêr-no, e faz o balanço da ativ»-dade dos comunistas, com seuslados positivos, os erros co-metidos, as causas destes eos meios de corriui-los.

Como se vè, trata-se de ummaterial de estude que inte-ressa nâo apenas ao movi-monto comunista mas tambéma toclo patriota. » todo demo-cratn. Detem-sc no exame dascausas básicas da carestia.Analisa o processo inflacio-nárlo c suas raízes profundas:a política cambial impostapelo Fundo Monetário Inter-nacional e aplicada pelo Mi-rlr.tro Lucns Lopes — e as so-lucõcs nccloncls, reclamadaspelo interesse do país e peloconjunto de nosso povo. Esta-telece a distinção entre umri"'-cnvolvimnnto independentede nossa economia, a serviçodo progresso e do bem-estardo povo, e o desenvolvimentosob a dependência dos impe-rlallstas norte-americanos."A Situação Politica e aLuta Por Um Governo Na-rionalista e Democrático" cassim, um material atual deestudo, de educação e dc aju-da íi integração ativa dos co-munistns na vida politira.'Pedidos á Editorial Vitória —Rua Juan Pablo Duarte, 60,

sobrado).

Recebemos do Sr. YrlanCavet, Presidente da Cá.mara Municipal de Curi-tiba. a .seguinte comuni.cação:"E.xmo. Sr. Diretor:

Tenho a honra dc co.municar a .V, Exa. qi!&_~nesta

data, foi instalada aComissão Parlamentar deInquérito para apurar aresponsabilidade da firmanorte-americana "INTER.

NATIONAL TELEPHO-NE AND TELECRAPHCORPORATION", atravésde sua empresa. Compa.nhia Telefônica Nacional,da qual é acionista com99" das ações, nos crimesde:

a) Fazer "desaparecer"

a Companhia TelefônicaRio-Grandense, fundadaem 1S87, por mais de 80gaúchos, mantida e diri-gida por êle? até 1943;

b) apropriação indébita

dos telefones do Paraná,instalados desde Castroaté Paranaguá, inclusiveCuritiba, adquiridos, porescritura pública lavradaa 11 de fevereiro de 1925.e JAMAIS VENDIDOS;c)--"oferecer"- debêntu.

res an povo de Curitiba,coagindo-0 a adquiri-laspar;i poder instalar os au-tomáticos, "garantidas"

portais instalações que nãolhe pertencer»;

cl) inserção, em seus ba-lanços, de "empréstimos noexterior" de somas fabulo-sas (quatro milhões e tan-to de dólares) para efeitode "reavaliação" e de im-posição de tarifas que aSUMOC informa à Assem-bléia Legislativa do Para-ná não serem reais; e poroutros crimes.

Das conclusões do in-quérito daremos ciência aV, Exa."

FRAUDE OFICIALIZADA NACOBRANÇA DO IMPOSTOSOBRE LUBRIFICANTES

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Numa das sessões plenárias do VII Congretso do» Município» Paulistas, o prealdenteda APM, »r, Anlz Badra, apartela o vereador Francisco Ramos, que ocupava a trlbu1

CONGRESSO DOS MUNIC ÍPIOS PE S. PAULO

Reforma Agráriae Reivindicações

NacionalistasAPLAUSO À ENCAMPAÇÃO DA BOGRE - REAFIRMAÇÃO DE APOIOAO MARECHAL LOTT NO CASO DNIA - REATAMENTO DERELAJ

^A^S-fAíSfS-iOCíÃLTsTÁS -NUTENÇAO DO CHAMA

ND AND SHARE EM PORTO ALE-À PETROBRÁS — SOLIDARIEDADE

A VENDA DE TERRASDA_A_4^COW^iJiv5S7XHTNÃ70PU LARVOTO AOS ANALFABETOS — MA-

DO CONFISCO CAMBIAL

Na Câmara, o represen-tante do PTB, sr. FernandoSantana, apresentou requer!-monto de informações sóbreas unsos em que foi estabe-lecido o imposto único sóbrelubrificante.0.

Fartamente fundamentadoem citações de textos de leir em cifras o sr. FernandoSantana demonstra que de-vicio a uma incompreensívelorientação de cunho antina-cional, houve na prática umaredução de Crt 12.408,00 porkg para Cr$ 8.104,00 por kgna cobrança daquele im-posto. Como são importadosanualmente cerca de 200 ml-Ihões de quilogramn.-. de óleoslubrificantes, estão deixando

de ser recolhidos aos cofresda União, Estados e Munici-pios. pelRs companhia, es-trangeiras de petróleo, nu rnano, calculadamente Cr$ —860.640.000,00.

Esse imposto, cuja sonega-çáo se processa oflcialmen-te, por evidente influênciados interessados, destina-seao Fundo Rodoviário Nacio-nal. à Petrobrás e á RedeFerroviária Nacional. Suncriminosa redução, ao mes-mo tempo que aumenta osjá elevados lucros de em-presas estrangeiras, preju-dica o desenvolvimento daPetrobrás e dos sistemas ro-doviário e ferroviário na-cionals.

SAO PAULO (do corres-pondcntei — Com a partici-pação de cerca dc quatrouen-tos prefeitos e vereadores da

maioria dos municípios de SáoPaulo, reuniu-se de 27 a 31de maio em Campos do Jordãoo VM Congres.so Estadual

de Municípios. O certame mu-nicipallsta constituiu uma vi-brant* demonstração naciona-lista e democrática.

CRITICAS AO GOVERNONa primeira sessão plena-

ria, o presidente da A.P.M.,sr. Anlz Badrii, denunciou aIndiferença do governo federalem fRce da reivindicação dasPrefeituras dc São Paulo quepretendem adquirir motonive-ladoras indispensáveis as suasestrada;;. Refutando alegaçõesapresentai'r s polo ministroLúcio Meira o sr, Ani/. Ba-dra propôs a troca de enfepor motoniveludoras e outrasmáquinas originárias da Ale-manha Oriental, Tchecoslova-quia, Polônia e outros ptu>-essocialistas, num total dc 200millhões de dólares. O Con-grosso.apoiou-a-propoRl-a, on-—carrecendo que sejam feitastodos os esfoços para a .suaroncretiznção.

O Congresso repeliu tambémcom veemência a manobra rmcurso no Ministério da Fazen-da no sentido do corte de re-cursos destinados uns munici-pios no total de 5 bilhões decruzeiros.

REFORMA AGRARIAApresentada pcln Câmara

Municipal de Ribeirão Preto,foi aprovada pelo Congressouma tese referente á necessi-dade de ser realizada a refor-mn agrária nos municípiospaulistas.

Sóbre o mesmo assunto fo-ram feitas sérias criticas ápretensa "reforma agraria"do governador Carvalho Pin-to, que prevê a Isenção do im-posto territorial rural às pro-prledndes até 20 alqueires. Overeador Francisco Romosassinalou a Injustiça quedecorreri: dessa medida aodeixar de diferenciar as ter-ras mais férteis das menosférteis ou distantes das viasde comunicação.

Aprovando uma tese dodeputado estadual LucianoLepera, o Congresso recla-mou a realização de iim tom-bamento das terras devolutasde Sáo Paulo.

NACIONALISMOAtravés da aprovação de vá-

rias teses e propostas, o Con-gresso firmou uríia clara posi-ção nacionalista. Eis algumasdessas propostas aprovadas:

solidariedade ao gover-nador Leonel Brizzola pelaemeampaçáo da subsidiária da

Bond and Share no RioGrande (moção do deputadoGerminal Feijó);

solidariedade ao ministroTeixeira Lott por sua ati-tude contra n vendn de áreasda Amazônia a grupos eco-nômlcos norte-americanos;

reafintiaçáo de apoio àPetrobrás;

— reatamento de relaçõescom a URSS, China Populare demais países socialistas.

Alem destas, loram aprova-das moções de caráter demo-crátlco como a extensão do di-rcito de voto aos cabos e sol-dados, entrega dos IAPS àdireção dos trabalhadores eauxilio aos Jornais do inte-rior.MANUTENÇÃO DO CONFIS-

CO CAMBIALDebatendo teso ap-fsentadft

pelo presidente da APM, sr.Aniz Badra, o Congresso apro-vou emenda sugerida pelo ve-reador Jofio Louzada, da Cá-mara Municipal de São Paulo,também aceita pelo autor daproposição, no sentido de queo chamado confisco cambialsomente possa ser eliminadopradativamente, à medida queo pais se industrial&e e te-nha consolidado suas Indüs-trias básicas, como as do açoe petróleo.

Fora De Rumo

RAIMUNDO NONATO

Quando se escreveu a história do dr. Pangloes,traduzida para o francês, no ano da graça de 1759pelo Dr. Ralph e enriquecida através de notas encon-tradas no bolso do mesmo Doutor, morto em Min-den, julgou-se haver localizado, na imensidão da His-tória de todas as civilizações, a biografia do maisotimista dos otimistas.

Puro engano O maior de todos os otimistas sur-nina justamente dois séculos depois, na Heróica eLeal Cidade do Rio de Janeiro, na pessoa do diretorda Central do Brasil, que atribuiu os protestos popula-res contra atraso de trens em Deodorc e Bento Ri-beiro a simples trabalho de «elementos perturbado-res da ordem», que instigavam o povo.

E o tremendo engavetamento das linhas subur-banas de São Paulo, que 72 horas antes havia au-mentado de mais algumas dezenas a já longa listade vitimas da Estrada de Ferro Caveira de Burro?

No entanto, se é verdade que a literatura daCentral do Brasil sempre descreve, em tonalidadesrosa, o espetáculo dos engavetamentos e dos corposdespedaçados entre ferragens, também não se pedeapresentar como pessimista o dr Roberto Taunay,diretor do Departamento de Concessões da Prefeitu-ra. Esse eficiente funcionário acaba de dar uma boanoticia aos moradores do Distrito Federal: vão subirem 31% e 407„ as passagens dos ônibus,.mas as em-presas ficarão obrigadas a vender bilhetinhos comnumeração «impressa e controlada» Além disso, ositinerários serão modificados nas linhas sul. Tere-mos paisagem nova.

Pessimista, no duro, é o sr Clêmens Sampaio,deputado pela Bahia, que vive a chamar a atenção do

sr. Kubitschek para a ação dos canalhas e ladrões»que infestam os institutos de previdência, protegidos«por uma força suprema». Clêmens, que além de pes-simista é exaltado, dirige-se a JK (onde estiver), atra-vés do microfone da sala de sessões da Câmara, cujacapacidade de telecomunicação é limitada. Clêmenspergunta a Juscelino: «Quais as providências parasanar esses abusos e crimes?»

A voz de Clêmens é suplantada pela de autorida-des maiores. No mesmo recinto, os lideres Falcão eLacerda entram em disputa O assunto é Brasília.Discute-se roubalheira. Quais os diretores da NO-VACAP mais espertos? Os do PSD? Os da UDN? Adiscussão se alonga, mas não se esclarece nada e láfora trava-se a batalha do dia: de um lado, novoselementos exigindo que o exemplo de Brizzola se es-tenda a Belo Horizonte, Recife e Salvador; de outrolado, o Fundo Monetário Internacional botando afaca nos peitos de JK e exigindo, com arrogância,que o exemplo de_A**ture-Iscariotés Frondizi seja ado-tado no Brasil.

Page 5: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

nin¦-_ - lw NOVOS RUMOS PAGNW

DEPOIS DE QUASE UM SÉCULO DE L UTAS í¦MBHWf

XTEIS REALIZARÃO SEUDNGRESSO NACIONAL

AINDA 0 9.070

Pela primeira vez, desde Quesc enraizou e desenvolveu en-tre nós a industrio têxtil ostrabalhadores desse ramo,

plantada no Bnu.il no iniciotln seu desenvolvimento mou-.-

liial, sr reunirão em congres-so nacional, visando a di.-.-cnssão dos problemas comunsda corporn.ão e a clnboriiçímde um programa iteral tln rei-vindica.ões.

O l Congresso Nacional dosTrabalhadores em Fiação eTecelagem realizar-se-á ne>-ia Capital, entre os dias II e21 do corrente, na rua Ma-11/ (¦ .Barras, 61, e reunirá -40delegados deitou nas con-'.cnções estaduais, represen-laiulo aproximadamente 500mil operários têxteis, i-mpre-gados em cerca dc :i mil in-destrias existentes, em l.KslKlos da Federação.

PRIMEIRASORGANIZAÇÕES

A história dn vida. das con-dições de trabalho, cias lutasc do organização dns opera-nos têxteis, como a do.s de-mais agrupamentos profissio-nais, e pontilhada de lance.-dramáticos, marcada com osacrificio tle inúmeras vi-das. ,- com a conquista di' sig-iiilicotivas vitorias que ani-niaiii p estimulam os irnha-'iiadore.*- fl nros.secuiiciii na

gaiiüiaçóes dos trabalhadorestêxteis dc caráter reivinc.-catóriu so começai-ani a sur-Rir, noladamente no Rio deJaneiro, após a Proclamaçaoda República, quando a in-(Instrui dc Fiação e Tecela-, cm. ia bem desenvolvida,representava liO i do capitalempregado em iodas as in-diisirias tio pais.

Km 1903, já dirigidos pelaFederação cios Operários cOperárias em Fábrica.*! deTecidos, os trabalhadores lèx-leis do Distrito Federal reall-zaiam uma grande greve, re-clamando a diminuição da jor-nada de trabalho c a conquls-lu de melhores salários. Des-do cntno as leias prosse-uuiram, apesar da constantepressão e violências policiais.

O PRIMEIRO MÁRTIRA Federação fora fechada

pelu policia, mas em agôslodi 1917 os traballiaclores vol-lavam a se organizar cm tôr-nu tia União dns Operário:-em Fiação r- Tecelagem Em1918 realizavam a grande gre-¦> i- pela conquista de oilo lio-ia.-. (i'e Irabálho. Nes... movi-mento, dif,iinguia-se o io*vem Miguel Martins, primeiromártir da nota lase de orgn-nizaçáo, assassinado covarde-mente pelo gerente da Fabri-ca Confiança, 34 anos tlepois,

i NILSON AZEVEDO

lula diária por melhores sa-lários, pur melhores condiçõesde cida e trabalho, n____B...£Uii

--etiiiiivftp-.u ao louii da expio-ração de que são vitimas

Embora a legalização da In-ilustria tcxül só tenhn ocor-iido no Bra ,11 em l." de abrilde ÍHDH. quando D. João re-vogou .' carta regia baixadaem 1775, que proibia Mima-riamente, a produção tle leci-do • no pais, ns primeiras or-

O jov..*ni tcrrláo .Miguel Maitms. assassinado cov.ird.mr:le r.,i Fábrica Confiança,quando participava da gran-clr greve por aumento de sa

lários, realizada em 1918

~cTD iiit.ic aos portões de.-* amesma fábrica,..em 1952, umdiscípulo -iii- Miguel Martinstombava fuzilado pela poluía.Era o jovem Allair Paula Ro-'¦..i. assassinado quando part:-eipavn de um piquete de pa-niliznçfio na gi-ande greverealizada pelos léxteis do Dis-Irilo Federal, reclumandu au-mento de salários.

modalidadesd:*: exploração

A indústria lêxtil, desde ussem primórdios ate as nossosdias, sc caracteriza, no quetange aos trabalhadores, prin-cipolmcnte pela exploração do(.abalho do menor e da mu-llicr, e pelo pagamento do sa-láiio por tarefa, ü emprego

uo menor, em algumas empre-sus, chega a alcançai aicai do lotai dos trabalha-

dores, enquanto que o numerodp mulheres e de menoresaiinge, ile um modo geral, n, eiva (c 7ii dos empregadosii.i Industria df fiação c lc-

i elagem,Embora lenha sido duraiile

muito lenipo a principal foiirte de produção industrial tlnpais, a induslna de fiaçáu elei ela. em seinpre .-. sobre—.-.uu pelo brutal regime de ex-piorai;,11 a que submete os seusr iiipregndos, < ujo nível tle sa-inriu e o mai.-. baixo entre o-trabalhadores tia indústria

ii- menores realizando .-cru-

ço de adulto, recebem cm lodoo território nacional <i meia-de do salário mínimo reglo-nal, O regime de pagamentopor tarefa obriga os tecelõesc demais operários qualifica-dos a um irabálho estafante,a um de que possam alcan-gar uma remuneração poucosuperior ao salário mínimoatual,

MAQUINA RIO ARCAICOBaseados nas garantias que

encontram para submeterem"os trabalhadores a um regimecrescente de exploração pa-uando preços ínfimos pelumão- de -obra, os industriaisminais se preocuparam em re-novnr os seus instrumentos deprodução, Maquinas anliqna-das, com mar*, de 50 unos deuso continuam a ser utiliza-das em larga escala, ao mes-um tempo que se exige do Ira-balhador o aumento da pro-dutivlda.de. Para tanto o em-pregador diminui, utilizando-,se de vários artifícios, o pre-co do pagamento por tarefo,o que obriga o operário a tra-balhar até o hmiic máximopermitido por suas energias, a

—Um dr* niiiM.Tuii—um -alann—médio quase nunca superiorno mínimo regional

Mesmo durante a li GrandeGuerra, quando a indústriatêxtil nacional passou por umafase sis' grande prosperidadeexpor!ando os seils produtospara quase toõo.- os com i-nentes, ganhando limito di*nheiro, mesmo nesse período,segundo a revista "Brasil In-dustria!" apenas 'M dos lu-sos foram modernizados, padquiridos uns pouco., tearesautomáticos i7 sobre u to-:al existente), Os industriaispreferiram transferir seu., ca-p_ta_> para outros ramo*deixando a industria lc.ilcom seu iiiitquinarto obsoleto.Hoje, esse sei (a* industrial seencontra em serias diflílulda-des. Perdeu o mercado1 cor,-qulslado durante a guerra, e.sofre a.- conseqüências tia re-'ratão tio mercado nacional.onde o poder aquisitivo da po-puhiçáo diminui senslvelmen-le. O Governo lhe rcstringuiun credito, impede a exporia-cão de tecidos parti os grandesmercados socialistas e diti-culta n Importação tle máqui-nas modernas Nestas eir-cuiisuuicüis. os industriais tex-leis tentam lançai* o peso dassuas dificuldades sobre o.'r '.tíbio.- dos trabalhadores.Esles, entretanto, embora (ie-r iditlos ii lutar em defesa ria

l___!Í_jl___ nm iiiiial. sc neoaiii ri

carregar nas costas as conseqüências da chamada "crise'

da indústria têxtil.POSIÇÃO DOS

TRABALHADORESO I Congresso Nacional do

Trabalhadores em Fiação *

tecidos no Interior do pu;s.iii solicitai* do Congresso Na-cional e demais podêres daRepública medida enérgicasdc combaic au conirabandode iccitlos no Brasil: 7' lutarpara que os podêres da Re-

Tecelagem tem como objetivo publica e as camada.-lixar posição sóbre os aluaisproblemas com que sc defroii-iam os trabalhadores têxteise a industria nacional. Na con-ve-nção do Distrito Federal ostrabalhadores carioca-- rt-sol-varam aprovar a- seguintesrecomendações paia seremdiscutidas no I Congresso: l •modificação da política cie-.'meia do Governo como for-ma de intensificar a produçãoléxlil: -i Lutai paia que oGoverno monte nos pune:-pius ponios da produção aigodoeira Indústrias de des-raroçamento dc algodão, ainii de combater a ação nela.- -ia dos chamados "inaquinis-ias", que favorecem aos gru-pos econômicos internacio-nais: :ii reforma da instru-i.áo 113 da SUMOC, na parle• ¦in que se exige tln indústria

nacional cobertura cambial pa-ia adquirir licença dr impo:-tação de máquinas r acesso-rios paia a indústria brasilei-;ia: 4i lutar para que o Cor-'.li*.*. Nacional vote leis motli-filando n aliuil e.-tniliua a-graria do pais, pi-oi*eR*endo""irpequeno produtor, u campo-uê.s sem terra, e iodos os quetrabalham a gleba 5i exigird.i Governo facilidade rieeredllo paia o comerciu de

sc sociais do Brasil, inierei i,sadns no desenvolvimento íieconômico e industrial de 'inossa pátria, unam rciis ps-lorços paia que sejam esta-bolei idas relações rio Brasil ijcom iodo* os paises do miiiidu, U

Alem de discutir sóbre a si-iiiaçáíi dn industria iex'ii linaciona! o 1 Congresso sc j;ocupara, particularmente, dodebate tie assuntos relaciona- |jdói com as condições de vida :,c trabalho des operários da :ireferida indústria entre ns |quais: salárin p custo de vida: Ii:on'.tníoí dc irabálho; auto-iiHiti/acão, aviso pi*-..vio. te-nas p estabilidade; fiscaliza-ção no local de irabálho e si-tunçáo du mulher p do me-nor: Lei Oreán.i .>. da Previ-delicia Social p direito de gie-ve; imposto de renda sóbreo salário: organização sindi- (cal nu loca! de Irabálho; so- Iliduriedade, liberdade c amo-i.oniia sindicai...

Em (orno (ie.-.se- problemasns traballuiriorc* têxteis tleIdriu ii Brasil discutirão e apro-varão, pela primeira vez cm-i.a hlslória, uni programacomum de reivindicações, pe-'.o qual passarão a lutar em¦ócio o território nacional

OPERÁRIOS BRASILEIROSPODEM FABRICAR AVIÕES

ROBERtO MORENA

Doie rodoviários estão sendo processado por tor *

tomado parte na última greve Os pioce-sos toram |forjados pela policia politica, baseados no iamige- :rado decieto-lei 9.070. K correm peto 2.' e 24>! Vo- !ras Criminais.

Quando terminou a gxeve doe trabalhadores dos ;ônibus, com o acôi-do assinado no dia 20 de maio |último, licou estabelecido na cláusula 6. : . Nenlm-ma punição será aplicada pelas empresas aos sousempregados que se abstiveram do trabalho.'. Masesta cláusula está. na verdade, sendo desrespeitadapela policia política.

Este é um fato grave, atentatório à liberdadedemocrática e sindical. Demonstra a insolência dogrupo reacionário do governo, dos que querem es-magar e asfixiar o povo e os trabalhadores em suas ,lutas por suas reivindicações e direitos.

Durante a greve, o chefe do DOPS, Coronel Da-nilo, o mesmo que queria impedir que homens deciência da URSS pudessem visitar a cidade, orga-niíou um dispositivo de repressão, impedindo a li-vre locomoção dos dirigentes do Sindicato e de ou-trás entidades sindicais que iam prestar sua soli*dariedade.

Todo o peso desse custoso aparelho foi pó*'ocontra os trabalhadores. Assim protegem os expio-radores do povo. Contra -êsües, nada. Contra os gcin-g-iters internacionais que roubam o suor dos bra-ieiros, também nada. Mas contra os brasileiros quelutam pela gwndeia de nosso pais, castigos e pri*soes e, ainda por cima, processo.

E' necessário um amplo movimento de solida*riedade aos grevistas processados pelo decreto-lei9 070 E' preciso impedir que esse processo avanço

Todas as entidades sindicais estão no dever deprotestar contra essa violência. Cabe também reclct-mar do Senado Federal que termine de vez com c.regulamentação do artigo 158 da Constituição, poissuas protelações signilicam conivência com a.s me-didas repressivas e violentos da policia polilica

As Confederações de trabalhadores estão naobrigação de incentivar e dirigir essa campanha.Convém recordar que e)0/> estão filiadas à CIOSL.E este organismo sindical internacional, que estáligado aos sindicatos norte-americanos e ingleses,no seu manifesto de 1.* de Maio declarou: «Nenhum

pais pode se considerar inteiramente democráticose nega a plena liberdade sindical...

Desbaratar os planos da policia politica, qur-tenta pôr em vigor em toda sua plenitude o 9 070,

procurando impedir que os trabalhadores lutem porseus direitos e se unifiquem.

Derrotar os planos de fome, planos 0 ou 02, comose intitulam, tudo de acordo eom as ins.truçõe_ daFBI Unidos e mobilizados dewwnos manter e am-pliar as liberdades democráticas e sindicais, paraque possamos defender as noesc .reivindicações edireitos.

.A l*'.il;l<.*, Indústria •\.*ni-nálllii-ii S .\, depois Ue ii-rexplorado us reclusos quelhe .-ram fornecido* pelo ...

*. éiini desde IWã.'!, decidiu »nlicitar concordata pina pa«liu 'iiln dc seu. débitos nabase de BO' i. e •¦in qual i*nprestações (le |."i' • durai tii|iiatitii anos,

N'r din 211 d,, mí*. |ia--.ni...• r iii eini* financeiro da cmpresa holandesa entregou aos"Sll emprejiaili." envelopesrolltendli ir salai in rnlTi -|i,i"i|i'|Ui' II és.-e !!!('; '* lllllai isn i|iie :, pnrlii dessa d:*Ia estavam todos dispensa*ilos. Nu seu pedido d'* rim-

. urilal a, (leehiiou a [''ukkt-rnu- fui levada a isso di vidna sitllilÇÍlo 1'iiiiiindia |n'i (|in*ai ra\ essa -i pais, nlejranilnijllt' -.e-n i o>i'. I Iltn 1*01.1 " U*>

ll.tl lllll II'

Ile -II

iiiinusu, pois havia atra.-., riu•lanainclUo dns iiei'(itlil\ e -

Tmia.- essa- .-.I ".llciri*.. lo-TãTi rTimpItTiõíTri-ffê ii.*-" ••lt-

Deelaracao Conjunta Derios Do fírasil

nião Soviética

t :ito lítis 'I ; ílbüliuitío] i¦> Mitíihirsiciis i-nii o laniliéin pei.i t ,.'..:.-.-;'u, iluj i'iiipri'K!l'Íiisua |ii*u|ii ia l''nkkei', Ki. mipu*. adi. (|ue n Ministiu i.. ilaAijl-iMlillllii-a |i.i!:ntl tudo enil.i, •- (|in- a empresa leni umailiiiutamciitii dc ' i.** -l..".7."..st: .".ii di- mui':!.. i|iie!lc- lu! ;i'n aplii mia- pi-l:i Ini-'a ile i-iiniprinieiiln il-¦ cm,iiiitn, Além iliísu a Kukkeidi-sili iiiiiul.'" de 111 ". i,:, .|,*i*_..., ,,,-,- n.las .... IAI I

i' Snidie; *., ilo.- I iiilinlliallm, - .\|i iai 11'rÍi'os, ..mie -.I*. úliem ii.- einprej-ailiis ilal'*nkki-i. tem iirieiilailn •.- eutelliiiuieillus '"IU o- Mini ¦''•

I ,H,- (in Tllllülll I.i Al I '!i.'*'.: ii-H I .1 .-'li! d" l|e -*.*l

-. • ' ,1.1 .1 iVllll :. .1 d'* a\ !o -,!,, liai an. com loilns ... traIi;ií:.;m| m s .* 1. cniin.- !.•.''••ii,.... <**.:¦¦ estão capacitado*-pai a dn iu" a fabril :icân d".-

-.UJ-itlHil. No-.-.-," ffflltilli-lT-t-ltH-t*!*-!', de uiuiiiiiiiidaile i-nt "* "-.- 'r |ll*.-u;ni.r -. (jlle i'.|n*l.*ll'

uma s(iliu;àii eoletn.-. ila ipn*stAlt, |ll*e*iell|iadii- elli 11'.'* lilin,-ti-jil IVellililíl li Iai" ri a d'aviões.

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VITORIOSOS OS PORTUÁRIOS DE

SANTOii portuários de Saul"-

uiliai am an I nilialh". itptjs arealização dc uma greve iliuiòsii que durou '1*1 dia.-.Os içrevista.s reclamava.' "iiauaniüllto dos benefícios :.

MM a ul'm ücaxiõii tln riisilii th liihns. ffmirinriwi hrasilvinia «

Iniiin Sisiii-lirn. Ini assinada ti si t/uinlr iltclminfin viilijlllilntia .'i tlt vnrãti \'iiciiniiil i/r.s Triilitilliariari-s Frrrurinrias tlnHiasil t- út> Siniiicalti tios ii/.. ni,*,es (/" Transpurlt Frrmriáriiida I /..SN;

I',. T, d,, iibril ,, li! de muidt- l!'â!) Visitou ., 1'i.ãii Snviéliea uma delegação >:|.'ei!eiai-àn N:n lomil .1"'l'!alialli;i'l"ie.- fel riiVliirludo Brasil formiulii pelo pi'sidenle da Fcileraçàn Ni.ciona] dos Trabalhni-lnrcFerroviai ms do Brasil, Hafael iMaitinclli. o pri ¦nii

¦ I" Siiuhcaiii uu- Trabalha-• ini e.s em Kinprôsa Kerroviá

i ias do liu. de .laneiro, Alvai*n Unvid, e n membro daComissão de Promoçõi**) doSindicato dos Kerroviá rios.iu Rio ,i,- Janeiro. JosO I U"-(.iildeira.

A i'ek*^ai;ã,i coilhei - 11Mnscoii, Leiiiii"i,nlo, Ki'*.

üiH*.!..iei M.irt

___-___-____.

¦ÍPB.-|5^^_?W__|__Írá

eih. presidente da Federação NaclonTrabalhado res Ferroviários

dos

Tiiiii.-.-i*. s.iirli. visitou uma.i*i ie ue empiêsas do Iruns-|niiii. ferrnviãrii tomou co-nlierinieillo das eoiulicjõfcs d'*irabálho e de vida dos lei-loviáiios soviético.* Man!'*-i .* numerosos contatos iimis-lusos ' "iu "s fei lOViários eai ivistas sindicais

A delegação considera seudever

'salientar o alto nivellei un o du lian.-poile fel i"-v,a; io (Ia URSS, o bom pro.inienlu du.- serviços niédi-

, os i- dn segiirancn nu ira*balho, a.. ui ifinifieiis condi-

i õc.s paia 11 atanientu e des-, anso du.- i rabalhndores, "alto nivel de vida e i-ulturado |iu\ii soviél ico. .-eu impicliriintável desejo dc ]>'¦'¦'¦

iMiiaiil,- a 11 iii*ii de dpi-u.ões entre ns delegnijôe. deicpri seiii-.inic.-. da KederiujfuiNiriuiial nus Trnbalhadoiesi.-iroviiirio.s do Brasil e doComitê Central do Sindica-Io dos Operário,, do Ttans-porte Ferroviário da URSS,r onslntoil-se a unidade dcpontos-de-vista quanto aosproblemas das relações en-ire os sindicatos.

(ii ientando-se pelos pi im i*iiiu.. do iiilernacioniilisiiiuproletário e ila solidai*ieda-de mtei ua. limai dns traba*Ihailoic... ambas a.s prglllli*/ações assinalam cum sati.--facão o estabelecimciuo dccontatos entre os ferrovia-nus du Brasil e da UniãoSoviélii a e afirmam sua in-leinào de continuai' desen-volvendo suas relações amislusas.

('om e.-l t- objetivo, a- duas<ii,.ani„!içõ.'s eonciiili.iin emp.riiiutni* publii ações '* aili-"OS SÔbro fjiirpítòfs (111 !t;in.*i*llm sindii nl

Ao ai: Ibilii especial --ií; inia ação aos mulatos pessoais, oiiio a i"i ma mais elcl r\*.i,1 ihecer as > oridiçôes d''vida •• trabalho uns ferro. iiii in.s do Bi ii -:! e da I "nián

Su- ii-i iea. as duas doh jíacõe.na medida do possivel, con-11 ilnuiári para n |"*i llllll a liedelegações tle trabalhadoreslei roViiíl ios, a -¦- Uu culllo dosrespe, li VOS Silldil .Uu-

Ambas !is olglillizaçõcsconsiderani que a na/, eiii i eus povos '' coudiijáo iii.li-pellsável para " beni-eslaidos trabaih.nlui> * 1'or isso.

i poliu ãu nl i\ aiiienl e as nu'-ilidas destinadas a eliminaiíi. ameaças de nina novaguerra mundial . a envidai.'-(ui-.-us paia o alivio uatensão internacional, olijc

í ivando a garantiu da paz edn colaboração pacifn a i-n-ile OS pOVOS.

I.i,! arào lambem pela pi oiInçáo incondicional das expei iéncias com anua.-- nlo-miras (' de hidrogéiliu, pelasolução pacifica dus |)ioblcmis internacionais pendeu-les, inclusive pela conclusãode um Tratado de Paz com,i Alemanha o a liquidaçãoriu regime dc ocupação emIm-i liiil

Considerando h uuida.iidn» I rabalhadoi es ¦ nnilã ã"mi*nspensãvel para defendei

.- ':t:__^ *_f*_-____r_K 'JH _____>^'"'w.^B ______[

^ -fl-HL —hMBÊS \' '_*^.-.' '-1^' _mm\JrwÊ&Lmw& mWt__¦' rl_____\w__nl _____>" fr mmmmtâlgiLtffipmW Wrfr.^: i>.___________________É_____t ¦w<:-'-:;' \HB*J*-__-_-l_EM ^Ba_^'J^m^ mmm^immrm^mWmí ixQwy -JTw *^_______________________________' 'y.

DEPOIS DE 8 PIAS DE GREVE

ATENDIDAS AS REIVINDICAÇÕESDOS OPERÁRIOS NAVAISOs operários nuvais do Lóide e da Cosleira.

i-éri-ii de -i mil, apus a realização de mini greve gcral que durou S dias. voltaram ao Ira-halho às I-horas do dia .) do coiit-nU-, quiiiulo Ioi firmado umacordo entre a Kederaçfto Nacional dos Marítimose a Comissão dt- Marinha Mercanle, segundo o quallicou decidido: 1) Promoção para a referencia -"¦dos aluais servidores de referência 1". indistintamenie; J) extensão da Semana Inglesa aos gtiiit*ilasleiios das Docas: •"!) conclusão dos csllldos e apli-cação do plano apresenlado pelo Sindicato dos Ope-rários Navais ale o dia 8 dc julho; D participaçãoobrigatória de dois representantes do sindicato nadiscussão dc Iodos os itens dn plano acima referi-ilo; ã) pagamento integral dos dias de paralisa-cão c nenhuma punição para os grevistas. Na foto.aspecto de unia concentração dos grevistas, no Iocal do trabalho.

.(ie- p,i.-.-;ii.tin ;t I_'_* (iii¦

desde maio d'' l'.'iS. qualilo" foram cun.iiiicniilns uril-iiims pela Cnlilissãii d * ImiiM.riinieiUii Sindical du M•»fhW'i*io do Tr.ilialh". A ( ••|,»i**lna Mim as d.' Saiito.-. *

Kiu*.|i).'.<i. a ati-iuli-r :."-Ijalhailnres impetrou iiuiml;Uu Ue ser.u.anca conl ra o nioila (¦ ini!.-.-au ir- Klii|ti:ii|i:iiiienlo Sindical, Parecia ci •Uu iiiii impasse, quando a I* ¦,|e':icau Nlici.mal du MlilllOS, ,. |'*llll . Ilr*. '-I! 'I

cal d** San',.** ,¦ ,i l':u !¦¦ I•ei.-inu , ai d. S.irr l'.ii•lii.st i ;n lllll ill.-pu .'.i rr i|r i-

l:»i a nn*\r- geral em auau. poiluáiios, As aiitm ai r-d,-- e cinpii*nailoies re. ••! -

ivm. eiilâo, firmar um m •ri., pei., qual foram Fati.-*:.s ns rei*, uniu ai "• - d" '-'\ istns, i|ii' n.i .1 a -I '-mm im ! - nb.illiii N >IMfrtuãrios d'' Sanios qnau.i•'iii as sen iblè i-i ca scil.' 'I" ¦fíindicalo !.¦¦ iilviam \,'itar a.iirabálho

I FERROVIÁRIOS

VÀO AO CATETEOs ferroviários da 0'iti,ii

il òo Brasil programaram, uma concentraçáo-monstiu

em frente ac Palácio doCatete, dia 16. as 1 ' in.ias. quando entregarão aoPresidente da Rcpúbli. aum memorial solicitando:,11 cálculo do abono provi-sono de 30",. sobro o sa-lano mínimo cm vigor nasrclr» da RFF: inclusão (!¦*todos os ferrovi.il ios r.oPiano (lc Classificação, o* iem discussão no Senacl...A fun (ti tomai as medidas destinadas ao pri-p.i.ro da concentração i

I União dos Ferroviários doBrasil convocou uma .1..

|| lembluin para ücxta-fcirn.dia I.', ,1 1 e.ili/ai s" em«0.1 n-'ln. na rua Sr* adm

i! Pompru. 2ÔJs

Page 6: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

nc*NA 6 -—=-- NOVOS RUMO$ 12 a 18 - 6 -1959

DRAMA DOAMAZONAS

Borracha a Pree Importaçõe f\ p •

Tem talão o governadordo Amazonas, sr. GilbertoMestrinho, quando advogaa imediata abolição do mo-nopólio estatal da borra-cha, em defesa dos interê*»-seg do seu Estado? Nâo hádúvida de que ao leclamarmelhores preços para aborracha amazônica, o go-vernador Mestrinho atendeaos interesses da economiado Amazonas e de tôda aregião. Todavia, é basten-te duvidoso — e mesmoilusório — supor que o ca-minho paia atlnpir aqueleobjetivo seja o da oholiçãodo monopólio estataL Ve-jamos porque.

AS RAZÕES DOGOVERNADORNa memagem que en-

viou, em março último, àAssembléia Legislativa doEstado, o sr, Gilberto Mes-trinho dedica longo capi-tulo ao problema da borra-cha do Amazon.cs. repro-duiindo a integra da expo-sição que remeteu ao pre-sidente da República sôbreo assunto. Depois de con*sideraçôes gerais sôbre odescaso do Poder centralpelos problemas do extre-mo-norte do pai-»- acentua

Maior produção e menor capacidade de compra— Críticas ao Baitco de C léaito da Amazônia —Monopólio estatal da bor racha, barreira aos trus-tes — Melhores preços, si m, mas com o monopólio

JOSÉ A. DE ALMEIDA

o sr. Mestrinho a impor-tdncia da borracha para aeconomia amazonense, daqual constitui um dos ali-cerni. Dis. textualmente,a certa altura, 0 governa-dor: «Se Vossa Excelência,no entanto, analisar o tra-tamento que o Governo ie-deral vem dando à borra-cha brasileira, sentirá,como nós sentimos, que apolítica gomiiera da Uniãoestá matando o Amazonas• o «etentrião do pais».

Em seguida, afirma ogovernador que, no ano emcurso, para uma produçãonacional estimada em 27mil toneladas de borrachaem bruto, a participaçãode Amaionai será da or-dem de 7 mil toneladasRecorda, ainda, o »'• Mes-trinho, que essa produção,dado o elevado consumo jáatingido pelo pais, obriga-rá a importação de outras22 mil toneladas.

.mmmm mmW? ^flPer '¦"'¦'''Jémmmm\^^'^x^mmmt.^Mmm\^ -fxe^B

PREÇOS BAIXOSO fato de que uma ele-

vação dos preços pagospelo Banco de Crédito daAmazônia aos seringalistasem pouco ou nada beneli-cie os seringueiros — ostrabalhadores — que conti-nuam subjugados por rela-cães de produção semilen-dais, não invalida o pio-testo do governador Mes-trinho contra os preçosatualmente pagos. Eieti-vãmente, argumenta o *J°-vernador, o Banco da Ama-zônia — agente do mono-pólio estatal das operaçõestinais de compra e venda— vem vendendo às indús-trlas, no porto de Manaus,por CrS 126,50 0 quilo deborracha fina. Entretanto,de acordo com dispositivosda Lei de Tarifas, que es-tabelece uma relaçã0 depreços entre o produto na-cional e o congênere im-portado, o Banco deveriapagar CrS 215,60 por quilode borracha. Assim, segun-do o governador, o prejuízoé de CrS 89,10 por quilo.E, no que se refere ao se-ringueiro, como a cada1.250 gramas de borrachacrua correspondem 1.000gramas do produto lavado,o prejuízo monta a CiS71,30 por quilo.

Alem disso, pro.seguo osr. Mestrinho, se se adicio-nar a alíquota de 30 porcento, a que a matéria-pii-ma nacional tem direito,tal prejuízo seria aindamaior.

Partindo dessa premissa,então, o governador doAmazonas propugna a abo-lição do monopólio estatsl.Em outra:, palavras: dose-ja que o Banco de Créditoda Amazônin rcstiinja suasatividades á picí,taçã0 deciédilo, ficando livres, nomercado, cs vindas doproduto.

CRÍTICAS AOBANCO

Mí'lii(l»*i primitivou dc exploração d"** serinj-ur*. <' üo

próprio l><'ni'ficl'.nH'iit<> du «*""a riãstlrii «it,, fiilorcs,-HM'iicluls para explicar ti »>»lxn produtividade dn eeo-muniu du Imrrufha em quase tôdiv a Amnwmia. Nn Çit-elií>, vemos uma fime do trabalho com li biirnu-lm no

extremo norte do i»ais,: atipwtt. dn tlefitmnçm..

O governador Mestrinho,..com forte oose de razãa_atribui à inflação o maiormal para a economia ama-zcnense. Dá um exemplo:no passado, para adquirirtrês quilos dc cefé, 0 sc"ringueiro precisava produ-zir apenas um quilo de

borracha; hoje, para adqui*rir a mesma quantidade decafé, necessita produzir 3 5quilos de borracha.

O segundo flagelo —este é o Banco. Assim seexprime o governador, Elaz uma série de criticas aoestabelecimento, algumasdelas justas e à3 quais nãoserá difícil acrescentar ou-trás, igualmente proceden-tes. Diz, por exemplo, ogovernador, que as tabelasde preços fixos do Banco,impedem que as cotaçõesda borracha acompanhema evolução do custo dasutilidades e o valor cam-bial do produto importado.Outra crítica justa feita pelogovernador refere-se às es-tocagens de borracha noscentros consumidores, queparalisa somaç, vultosas, docapital do Banco. Nesteparticular, aliás, é fácilperceber que a manuten-ção de elevados estoquespelo Banco, no Rio ou emSão Paulo, redunda, alémdo mais, em escandalososfavores às quatro grandesfabricas americanas e àinglesa, que consomemmais de 80 por «nto. Porque deve ser o Banco e nãoestas firmas quem arquecom o ônus destes esto-oues? Nada o justifica,muito menos se se atentarpara os lucros fabulososqu» auierem os trustes daborracha (40 per cento, emmédia, em 1957).

Certamente, em relaçãocom essa política de lavo-res aos grupos estran*jei-:cs — que nem por recibê-los mostram-se satisfeitose querem mais — o Spncomentem uma aparelhagemburocrática excessiva, quepode e deve ser reduzida.Aí.sim, o Banco deveriavoltar-se primordialmentepare o norte do pais. redu-zindo «eu funcionamentono sul a0 estritamente ne-ceasário. A diminuição doaparelhamento burocráti-co não apenas daria maismobilidade ao Banco, comoliberaria recursos para ofinancicnier.to da produ-<ão.

REIVINDI-CAÇÃO

EQUIVOCADAPode-SQ supor que as cri-

ticos antes mencionadas à

EM MARÍLIA: _ « • .projijto m -HEimmAAGRÁKUA9 MtimmPAL

forma por quo o Bancoexerce o monopólio estalaijustificam a extinção dôs-te último? Será este o re-médio reclamado pelacombalida economia doAmazonas ?

Antes do regime do mo-nepólio estatal os serin-galistas do Amazonas vi*viam inteiramente à mercêdas chamadas casas avia-doras. localizadas geral-mente nas maiores cidadesdo extremo-norie. São osatraves3adores, os interme-diários e operam do se-*guinte modo: mandam oiseus navios, ao lenço docurso dos rios, onde se lo-callzam os seringais, cai-regados de * aviamentos :açúcar, café, banha, espo-leta, chumbo, pólvora, etc.Fornecem estes gêneros eartigos aos seringalistas,financiando em espécie aprodução de borracha. Ex-traída a goma, è dada empagamento pelos «avia-montos», sendo os preços— tanto da borracha comodos fornecimentos — fixa-dos pelas casas aviadorasa níveis extorsivos. Nessaoperação, os «aviadores"ganham nos preços dosi„á_ê*rneros, nos írtites. nos P*"c"ços da borracha. A aboli-ção do monopólio estatalsoria, simplesmente, a vol-ta desta estrutura econò-mlca superada, em todo oEstado do Amazona'; e naAmazônia, em geral. Quevantagem pode haver nes-te evidente retrocesso?

Mas, não se restringe aeste aspecto negativo amedida preconizada pelogovernador Mestrinho.Aliás, é significativo que omesmo ponto-de-vista sejadefendido pelos grandescomerciantes de Manaus,— enlre eles, é claro, mui-tos ««aviadores» — e. o queé mais importante, pele".grandes grupos monopolis-tlcoSida indústria pesadada bilirracha.

Bastaria, entretanto, umexame superficial paramostrar o quanto há decontraditório de um lado,na posição da AssociaçãoComercial de Manaus, quesonha com a situação deantes da guerra — e domonopólio — quando es-peculava com os preços nomercado livre e, de outrolado, na posição dos trus-tes estrangeiros que que-rem abolir o monopóliopara ditar os preços dncompra. Quem pode mais'.Basta ver qua os trustes,em número de cinco ape-nas, consomem 15" a"Jff"tniltoneladas da produção na-cional e ainda têm a*mãos livres para imporlu-borracha dos seus serie,gais n0 exterior. Seu poderde barganha é muito maiorquo o dos comerciantesamazonenses e aqui é lá-cil "er qual o potp do for*ro e qual o de barro.

Dispensamo-nos de entrarna consideração de outrosargumentos não menos im-portantes — como os inte-

rêsses da economia nacio-nal, cs aspectos relaciona-dos com a segurança dopaís, dado o caráter estra-tégico do produto, etc. —todos militando em favordo monopólio estatal.

Dês;e modo, uma politi-ca de defesa de melhores

preços parei a borracha na-cional, longe de reclamara abolição do monopólioestatal das operações fi-nais de compra e vencia,exige sua manutenção.Neste caso, o liberalismoè para o? trustes como a«opa no mel.

jkV

mornaEm Ficar Fora Ba

u im ain do l'i;iui noQuuilru da Operação Nor-do .te foi c lt mu dc umareunifin ic.ili. ..d.i Cm 1 cresina, durante a qual pro-nunciaram en " I e réncias.iibordancln "- problema* tiolistado, c :.'i* firiiidiir Cha:;as Rodrigues «' ü coroneli'c: ides .'.y \' do, comanihniiu da unidade mililailocal, Além nas menciona-das autoridades, compare-curam ao ato os presidenlos dos Tribunais de Justiçac Eleitoral tio Estado, au-toridatlos eclesiásticas, civisc milhares, médicos, enge*nhoiros, advogadas, proles-sores <• grande numero tlepopulares.

Ilustrando sua conferéu-cia com vários mapas equadros demonstrativos. "coronel Azevedo. " primei'ro a usar da palavra, aua-lisóu a situação tle nlrasncm que se acha ti Estado,nol aclamou lc n" (l1"' SP n"fero à produção agrícolaii pecuária — lá que aindústria e praticamenteinu.xislente, Destacou u péso negativo quo represen-ia d latifúndio, como oh>láeulo á modernização da

PIAUÍ FORA DA 01'iíNO

Em seguida, declarou ocoronel Péricles Azevedoque a população do 1'iaulnianife lava justo de con*leniamento em face da ex*clusâo virtual do Estadotios clehaies em tõrnu (i",;vários itens da OperaçãoNordeste, iinc lhe dizemrespeito muito de porlo.

Mais adiante, delove . eii fonferenoista nos problc*mas dos transportes o co-nutnicacões. portos, rodo-vias t: ferrovias, manifes*laudo a opinião tio que, nomomento, a atençRo dospoderes públicos deveriaconcentrar- o na construçãotio estradas do rodagem,problema paia o qual, co-nm para os demais, pediaespoí ial atenção cio gover*nador do Estado

Concluindo, declarou quereuniões públicas comoaquela deveriam ser maisfreqüento e íenlizar-st ateme mo em praça pública,para que iodo ci povo possavivei a importância dasquestões suscitadas o par*licipai tui sua solução.

CHAGAI RODRIGUES:

geral, encarecendo, então.li ne '('.-.sidade da reforma,. «niria, preconizada, ho-ji>, inclusive pelo clero.Kl'i.-.(.m a n«le\ alicia que •'-siimcni paia a economiapiauiense problemas comoum cultivo racionai da ler-ra, o replanlio da < arnnú*ba, do babaçu, mas queparn i ."-o, ínipóeni-fe que uhoinon.s mudem de monta-Udnde,

MARÍLIA (Do Correspondente) — O ve-reailôr Bernardo Keveriano Silva apresentou aCâmara Municipal um projeto de lei, denomina-do riano dc F.xpansão Agrícola, que prevê a dis-Iribuicito de terras, em usufruto, a lavradoressom terra. Seria uma reforma agraria nn imrluto municipal. , .

O projeto prevê a compra, pela Prefeitura,de áieas de terras ciiUiváveis, para a agriculturaintensiva de produtos liásicns ;'t alimentarão, naosendo permitida a cultura dn caie. Kssas terrasserão, cedidas em usufruto, até o limite de 1"itlt|iu;ires paulistas, a pessoas coni prática ou ha-liililação para o trabalho agrícola. " ustilrutnserá pelo prazo ile cinco anos, prorrogáveis, e nLisufrtituário será obrigado a usar direta e pes-soalmente o imóvel, Será cobrada pela Prefeiturauma taxa ai uai fie 1"'- sobre o valor venal dasUMTas. Aos herdeiros dn usufrutuário cabe o dt-j-eito ti;: preferencia na renovação do contrato,

(.) «rrojeto <ic lei determina também as con-Hieõcs para extinção do usufruto, como mudançade profissão, abandono voluntário da terra, im-

produtividade fia gleba devido á negligência dousnfrutuário, fim diverso do estabelecido. l\

prevista a criação do Fundo Agrário Municipal.que contará com os recursos oriundos de uni adi-cional de 10'.; sobre todos os impostos, V. uma Di-retoria d*' Agricultura Municipal se encarregarada exe ucão da lei,

JUSTIFICAÇÃONa exposição de motivos que acompanha o

projeto, o vereador Bernardo Scveriano Silva sa-lienta o seguinte:

Cerca de 20.000 lavradores de Marílianão possuem terras e trabalham em terras deterceiros na qualidade de arrendatários, meei-ros, parceiros, pagando o arrendamento em (li-nheiro ou trabalho.

_ O preço cobrado pelo arrendamento ò, emgeral excessivamente alto, chegando por vezes arepresentar valor superior a ">(i'i do valor da

produção anual obtida pelo arrendatário ou nu-erro.

— ü alto preço pago pelo arrendamentoonera du maneira considerável o preço do custo(|a produção rural, contribuindo assim para aelevação rio preço de lodo.* os produtos rurais.

_ Fm conseqüência dessa situação, os la-vradores sem terra mal ganham o indispensávelpara o sustento próprio"e da família, nào podendo!l(|(lUj,.;,. melhores instrumentos, melhores se-mentes, adubos, inseticidas, ficando assim impe-didos de qualquer progresso técnico, Alem disso.nâo podem adquirir calçados, roupas u produtosindustriais em geral.

_ Tudo isso. ligadti a transformação pro-trressiva cie vasta zona rural agrícola em pastacrens, contribui para o êxodo rural, acarretando,ii.. uin líiflo, diminuição da produção rural e, de,„„,.„ lado. crescente oferta de mão-de-obra nascidades, onde se avolumam os difíceis problemasdas favela-.

— Não existe uma Lei Agrária Federal, quepossibilite ao município participar ativamentena distribuição de terras dentro da sua jurisdi-cão.

Ah scriiiKiieirus já foram <• sustent&cillo du pcoiinmHidn exi ritmo norte'. A falta de uma política adequaria,lc aproveitamento (Iohbh riqueza, no lado tia mamiton-^o di* métodoH primitivos cio exploração c nmniilcncftn

dc n-lnçftc., RcmifcndiiU mt atividade extrntlvii determi-imram n situava" critica une hoje ne apn-scntn

"COM A ti—TTKncerraiido a reunião, o

governatlor Chagas Rodri-nua usou da palavra, mn-nifeslando, inicialmente, oapoio do i',(i\ èir.n do I5s-latia à refoiina aRrárin ea qualquer einpreendimon-io ci • rc(l ii n d n sso embritei i io do progresso doPiaui Declarou considerarar;.;i•!;!(' o necessário o aeo-leiainonto da construçãode ferrovias e duas por*Uiárias. Km sejíuida. siiiimio iniihlemii do desenvolvi-mento econômico dn Piauíno quadru ijeral do Nordos-K> i- do país, estabelecendouma relação enlre as di-ferentes reeiões considera*das.

INDUSTRIALIZAÇÃOAbordando a industrial!*

zação dn Kslado, o Rover*nador Chagas Rodrigues ex*pôs as dificuldades quenoslc terreno onfrentn o ^o-vérno estadual, anuncian*do. porém, (|ue já eslavadeliberada a inslalação douma usimi-pilòto para in-dustriali/acào inlogrnl dobabaçu, em Parnaiba, Dos-tacuti n necessidade do tini-cionamento da fábrica defiação e tecelagem dn Te*resina, há anos fechada,bem como tia usina tleaçúcar do Santana. Se pa*ra isto fôr necessária a en*campaçào pelo listado —disse — a medida será lo*mada.

Concluindo, o o n eordoucom n idéia apresentadando conforoncista anteriorno sentido de quo o de-bate desses problemas sejalevado á praça pública,

A reunião alcançou granile repercussão, sobretudonos círculos oficiais o en-tre a intelectualidade doTeresina, apesar do fato.estranho, som dúvida, dc aimprensa local, haver silen-ciado sobro o noonteeimon-lo. i Do Correspondente eruTeresm:'.!.

Page 7: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

12aM--*»m9 NOVOS RUMOS ptSffmt wmk *

V 4

III

As Cinzas Atômicas ContaminamAlimentos e Deformam o Homem

Desde o surgimento davida sobre a terra, todos (*seres vítos sofrem a açfiocontinua de um poderoso ia-tor constituído pelas radia-ções penetrantes. Sua açãoacompanhou o surgimento detodas aa espécies vegetais eanimais, »ua existência sobrea face da terra e seu desa-parccimento devido à evolu-cao. Náo se exclui a possl-bilidade de que as radiaçõespenetrantes constituam umdos fatores determinantes daevolução das espécies.

Apesar da ação das radia-çòe-, existir há centenas demilhões de anos, a huniant-dade tomou conhecimento d»sua exis'.ència e de suas pm-priedad*** há relativamentepouco tempo — pouco maistle 60 anos. Em 1895 Roent-uen tfescohi ia os rni is pene-irantes que receberam aeunome P em 1896 Becque.elIniciou a série de desceber-ias no setor da radloaüvl-dade: de IntecraçSo (tos nú-i-loo atômicas, acompanha-da da emissão de três tiposu- ralos penetrantes qr.e saoos. mios Alfa, Beta e Gama

Q-,;ase simultaneamente, „:n a descoberta de Foent-¦ji-n stirplu um novo s»tor 1»medicina — o radlortlaRTió'--iieo. A quantidade de exa-,,,, . de Rttios-X aumentaM«i««.n e l "f i dept i-. ''!a.- de: -

i-obertsis dc Roentgen e Bce-

querei, vc.lfiecn-se que a.«r.iriifições penetrantes eram(> Inclua dp um nlto grau de

iilividnde bl-ilógica. Essa no-va descoberta levou no aur-

líimento da roentgenteropia,. da radlobtologia. As rncVia-.-oi penetrantes pa&Fnram ««ter aplicadas também no se-

AS* PRIMEIRASVÍTIMAS

A medida que se desenvol-viam o roentgendla&nóstlco,

"Que OsGenerais

Silenciem!"A ,'10 e III de maio rea-

1,,-jwse um Pleno do Co-mi r- *.'eiitri->l_do_ PartidoComunista da

"UiriãnTãr.a.

a roentgente: apia e se am-pliava a utilização dos raiesX e do- elementos radloati-voa na indústria, começarama turgir as vitimas entre o.smédicos, os pacientes e ostrabalhadores que se expu-nham às radiações. Surgiramentfto ns queimai/ura.. o- cc-7emas, as dermatites, as leu-cose- e os cftnceres provoca-dos pela açfio rias radiaçõesMuito freqüentemente estasmoléstias «'sumiam um ca-ráter (Trave e tinham desen-lace fatal. Estas primeira- vi-tlmaa panaram com sua vidapelo desconhecimento d isleis d-e ação mesmo ria me-ncres doses de rnrilaçõe» pe-netrãntes.

Examinemos aporá algu-mns correlações quaiitit.it:-vas. A ação da radiação *caracterizada por uma g:an-ileza que recebe o nume deirose: esra dose é medida emuniduriee que têm o nnme rie"roentgens". A rio=e de umroentgen corresponde a nb-

. orção ne M ergs de energiai'm radiarão pot uma grnniadc tecido, Isto é. cerca dcdois mllionêsimos da peque-na caloria po. grama ci<tcrldo.

Quando tixVi o coipti hu-mann sofre a ação ri.i irra-diacão numa dose de 400 afiOt) roentgens, observa-se osurgimento da doença ear.ic-trrislica provocada pcltu ra-cliacõe". sru-.icla da merteT-to significa mie umn nes-eaque pe"e 70 kilos. monc ã selhe comunicarmos uma cm-:-gla de cèic.i de 70 pequenascalorias. Para matar Um ho-mem è suficiente um sns'.ude enetEla muito menor queo ncce-sãrln para faier fer-ver uma colher rie chã d'1apua fria: isto naturulmen-te quando o homem é sub-metide ã aeâe ile encrelaproveniente das radiaçõespenetrantes,

MEDIDAS DEDEFESA

PROF. K. ANGLITSEVDoutor em Ciências Físicas

da URSS

O exemplo »i"¦ m;"• demoli**-

tra como é inip irtanie o

problema das defcas con-

tra as radiações para ns pes-soas que com elas etão em

-coiU-ato.—T'.'4ita.--se,._ei)L_Ji.r_L

metidas a um controle me-duo cun:imite. Coil-siticia-seiiliinlniente que não se pio-cessam alterações perigosa.-na saúde deusas pcüsoaquando a cose semanal poicia recijidii não uitrapa sn0,1) roentgens. O contrólimédico ti iii11ii pó*.* a nu asrases inicial.; cia reação duorgauumo à ação rins radia-çôes, possibilitando u nlasta-iiieiiin ti inporúrlo uu 11 m-pleio r>a vítima cia esfera dninfluência destas uidiaçõesInfelizmente, ncnliuiu cen-uõle médico pode garaptii' auu énci.i dc conseqüênciarenioíiis que podem vil «iiiianile :u!-se anos mais tard, r.i/i :n parte deita ¦ co i-

i cjiiêr.c H« i em itas a. i'". m -rn in "enéi a ii i- somãt.li ».

MOLÉSTIASGRAVES

As de urdem genétl ¦ iiiuu.iie lam-sc no." desceu-denti:. (ie pai.- que sufic r.in,i aiau (ias iiicluiçiir¦•. cuili is-tniiso em taras hereditáriasi.nasi iim nto «.ir monstros riò-ln-... inentai . etc .) A*

si it«m im de: envolvimento,in lim.i tini s mais tarde, dimoléstia! graves, tai como aleueti e e o sai ¦ t.i.i. que p -dom •¦(: conseqüências depequeníssimas doses de racti-neio A probabilidade de con-seqüência.» genéticas c somii-ucas remotas é proporcional;i iiu,t Poi isso mesmoquando sn trata de pequenasdose. o nume n cíi s as viu-mn» ¦-era menoi' que ti ver-Meado em conseqüência tlegrandes doses. Devemt.s no-lar porem que. ''"i mem resque sejam ss (iusc:. n nu-mero de vitima* nunca erã

- ijíiial a zero V. *a eire im.tfiii-i '.: I>.(1 i '/.'. Mi : ¦ '"•'"

maior cuidedo mesmo quan-rio :¦ • liatn d' peq eitaá do-se:, (ie l'Hi ,i.t; O.

bem estudado. Êle é consti-Inicio rie varias partes, den-ne a-s quais destacam-se, emprimeiro lugar, os raios Oa-ma, emitidos por elemento»radioativos existentes no solo.na água e no ar. Outra fonl*1do fundo natural sâo as par-tii ulas (ie raios Alta. emit:-ea pelos gaseR radioatlvc.sexistentes no ar. Umn pa:teapreciável do fundo natural:' constitui'?» peles raios cós-micos. A última fonte destelundu esiri nas radiações rioselemento» radioativos exlí-teces no corpo humano: orádio, o potássio e o carbo-nu O rádio eoncentia-se ge-ralinente nos ossos, enquantou potássio « o carbono ra-dioativos concentram-se noslericios mole.-: e no sangiir.fi fundo natural cria. emn • dia. lana do-,- de ré.ca cieUI roenlgen por ano. Vmnucz-soa que pese 70 ki*. re-ccberii. por emita rio fundonnuir.il, uma anant idade ri»energia insignificante quecorresponde a sele milésimosde unia tirqiiena caloria;mas a atividade biológica riasradiações penetrantes é tíogrande que mesmo esta.-- pe-acenas ottanfidades de ener-pm não podem ser menospre-Kadns,

Até |8&S ,i humanidade vi-ve i dentro das condições

AS TRPSO Presidente do Partido,físpersen, apresentou uminforme sôbr.e o pape. c

;is tarefas do Partido nasromemoruçõeg do 40' ani-vi-rsário de sua fundação,êste uno. O Secretário «Io

Partido, I'aul Tonmen. fezo informe sôbrc a situa-cão política e orgânica no

partido depois da Círaodivisionisla.

Esperson destacou emsu informe (|ue o Pai tidoComunista da Dinamarcafoi e continua sendo a

força decisiva, nas diver-sas'situações, nas lutas daclasse operária e do. po-vo, Fracassou a ofensivaideolóprica e orBânica con-ira o Partido Comunistadn Dinamarca, a qual eraapoiada pela imprensaburguesa. O Partido esta-bilizou-se tanto ideológicacomo orgâiiicamente.

A resolução aprovada

pelo Pleno diz que os ge-newig o os políticos rea-

cionários utilizam suas li-

gações com o Tratado doAtlântico Norte e tenta-nuii no* últimos temposobrigar a Dinamarca a se--ruir uma política de guer-ru quo acarreta gravesperigos para o pata. A ês-

te respeito, o Comitê Cen

trai do Partido declarou;«E* necessário impedir

por todos os meios que se-iam depositadas armas

Atômicas na Dinamarca..\ «instrução de bases de

foguetes foi o prólogo pa-ra impor as armas atômi*cn, no pais. E* precisodeter a construção das

bases dc foguetes. A Di

namarca deve ingressarna zona desatomizada da

Europa Central. O povodeve decidir sobre a on

entação da politica militar do país. Que o povodiga sua palavra, que hi-

lenciem os generais!-

meiro lugar, dos médicos ra-

diolocistas e dos trabalha-

dores da indi.st.la atômica

que estfto cm contato comIsótopos rncioativos Todase'sas pessoas devem sei sub-

FONTF5MO^TAÍS

O f mdn n.'çôes penetram

,,! de raiMa-

criadas pelo funchj n.Vurn!apenas, coi"^üçõ0s essas emepraticamente não se altera-vam durante milhões rieanos. Agora, cresce contínua-mente o número de apare-lho eme fftn lontf': rje ri-diacões nenetranles. O»* rea-(ore íilómicps posaibílltama obtenção de quantifariesapieeiáveis de isótopos radio-atuns artificiais, A ieaçãonuclear em endeia. realizadanns reatores nucleares e na.»bomba.-! atômicas, é acompa-nhnda da formaçío de enor-mes- quantlrhides rie parti-cuias radioativas, provenien-le da (iivi-ão. Dessa forma.n atividade humana conduza um continuo, muito apre-ciável e rápido aumento d»Irradiaran exercida sobre te-

salvar o doente dp c á nc erd» morte inevitável.

O PRODUTODASEXPLOSÕES

Além das druas fonte," deradlaçAo qtip examinamos«cima - ¦ do fundo natu-ral. velho como o mundo, e adas inatalâções criadas pelohomem - eíiste. ainda umaoutra, incontrolável, que nãopode ser afastada c que au-menta uma outra, incentro-lável, que não pode ser afãs-tada e que aumenta conli-nuamente. Eva fonte é cons-tüuída pelos produto?, da»explosões nucleares. Sabc-.-eque todas as experiênciaseom bombas atômica? sãoacompanhadas da formaçãode enormes quantidades desubstâncias radioativas.

A explosão rie uma bombaatômica cm cie. hidrogêniotem efr-itcs mortíferos nãoapenas na zona cie sua aeãoimediata. A nuvem radie-ativa que *e origina no mo-mento c« explosão semeia amorte numa superfície dedezenas de milhares de qui-iómrtros quadrados. Todos sfrecordam ria tragédia c>,ibarco fir peses japonês

O fato de unia parte apre-ciavel cie partículas radio-atives, formadas no momen-io era explosão. Sllblr ate swl ratos/era. constitui um pe-rico muito grande para apopulação do globo terrestre.Na estratosfera as substáii-cias radioativas distribuem-se rapidamente ao longo dalatitude clarht e. com relativalentidão, *<• espalham aooni-panhanclo o meiicliaiio. Avelocidade da precipitaçãonao é giancre; em fi a lüanos. volta, à terra cerca rir.mrt-ade ria quantidade departículas que alcançai am aentratosíera. fcüe processo ésemelhante ao da precipita-ção da- poeiras vulcânicasexpelicras pelo vulcão Krnka-lóa em 1883. t amplamenteconhecido o fato destas pon-:»»¦ haverem voltado á super-licie ria terra alguns «rinsrlepoi-.

mw&>i»à*zâ' 8 i¦l iffínlWi^mWm^mm«H HR^EB^W^stS^*-- >^-'"*& *&&m\Wt7*' -v^WBRtíc

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«OMlMalHalaVaMa^aM

"A explosão de uma bomba atômica ou de liidrogê-

nio tem efeitos mortíferos nâo apenas na zona de

sua ação imediata. A nuvem radioativa que se ori-

aina no momento da explosão semeia a morte numa

superfície de dezenoi de milhares do quilômetrosquadrados".

d, s os seres vivos exi«ientesr-óbre i lêem

UM A PÊLODA ONU

Nus países tecnicamentedesenvolvidos, com ampla¦ i rie de instalações \wndingiiú-tico por meio rie raiosX. a dese média provenienteneve é aproximadamente!¦_;,.il à d im« tle íuni-'1-! na-ttiral, o C'.miié Cientifico ri»Organização elas Nações Uni-«-.is que se ocupa da açãodas radiações atômicas e ?Comissão internacional dedefesa radiolóçica diiigiramuni apelo ao« médicos ri'toe vi o mundo no fentidn rirdiminuirem, na mediria cionos-í.el. a Irradiação queincide .sobre os- pacieiVes du-ranl» o.^ processos rie crinf-nósllcc por melo dus raios X

As fonte-! de raios X e. o»aparelho- com isótopos radio-ativos usados na medlrlrtsna Indústria c na agriculltirn. nas ppsqulsns científicasi» nof reatores das centrai-elétricas atômicas forameriaros nara o b e m do lio-mem Êle; "-fio construídosIr tal forma e seu tegimi

i!e trabalho é tal que suaaeão pode ser controlada e

caso se faca necessário, li-rufaria ou inteiramente «11-minada, Assim, por exemplo,c indubitavelmente nocivaao organismo a ação óas ra-diacões da bomba cie cobaltumn1, os médicos recorrem aêste tratamento, mesmo cor-rende o lisco rie, surgir emforam leve, a moléstia pe-cnllai provocada pelas ra-(Wneõe? epiando essa teraplsdá certíis possibilidade» (le

TENDE ACRESCER OPERIGO

muu^^m^mmmML^^mmam^ ttfnft' <jMmmi*L*mH^ f" ftmÀ •^mmm^íÉSÊÈmmÊ

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-W.^mmimw ¦JmmWMr3KmMtiBfffflJQmtgByfâM-ç.t ss.v* .**éjm}*j!mnrQj*mj^^0jgfimmmmm)

Wil-htlm Konrad Renlgan

eula (uiilo eom o potássio eo estrôuclo com o cálcio Osanimais que ,-e alimentamo? plantas ingerem nc.esírlamente o criuo 131 c o c. -irónclo 00 Êstcs isótopospenetram depois no organls-mo liiimano com os vegetaisiceresls, veitittras c fruta-,',min o leite e a carne Jácontaminados poi estes isó-:opc,s.

As )it.-qui.-as relativas apreiença c a dinâmica /'césio kit c do estrondo 9H,-áo realizadas por um gran-de número de elpnli-tas Emmuito, países do mtiiirio écuic/adosameiite mediria aquantidade destes isotopo--em diferentes tipos de solu.nu água d o.s rios, mires roceanos, no ar. em diferentesplantas e nos malí diverrosprodAilos, tais como' cereal-,verduras, frutas, carne, leite,algas, etc . Foi verificarialambem a quantidade destesisótopos nos cadáveres dcpes. oa: falecidas em imiiie-(iilei entes.

UMA ÚNICASOLUÇÃO

Os re/iiiludos destas p«»-qiiisas nos dão o quadro riagravidacíe rio perigo rpirameaça a saúde e a viria rirmuitas geraçóe- A quanti-dade cie césio 13" e de e.--trôncio flO aumenta rápida-mente no mundo que no;cerca O acúmulo destes iso-tonos e mais intenso nas zo-

nas populosa» a ai tatmioMmoderadas do hemiifarionorte. Tem um ecater P*r- 'üculamiente trágien o au-mentn da qnantitmde rie es-trôncio nos ursos das crian-ça«. As crianças nascidas nosúltimos três ou quatro ano.itém uma cota de estrôncioOO em seus ossos bem maiorque a da* nascidas antarior-mente, poi* nascem de mãe*contaminadas pelo estròneio.

Serão semelbantei *as ronsoqilénclas d»s expio-.»óes da famosa bomba Irei-monticlear "limpa'1, t varda-rie que ela nfto produraiá,grandes quantidades de té-slo 137 e ò*. «atrôneio BO mas.em seu lugar, originar-ie-ftoenormes quantidades dc ou-tros isotopo* radioativa» e,particularmente, de hidroa*-nio radioativo (tritinl e dera-bono 14 radioativo.

Desta, forma, a contimt-içaodas e"<periéncia« com bom-ba.s atómicaa e de lildroajftiioror.dur, a um nítido aumentoda quantidade d* rubítàncla»eadioatívaí sobre. « f»ce ""faferra. A humaniriada na?*»a sofrer aasini a aç*o deimã dos* complementar •*»¦radiações penetrantes, o ««uoaearretii. o surgimento dackíeins ou centenas de «1-lhflrej rie c»«0(» rie moíésíla»o-avfs ou de defeitos here-c-itários. Os ln'erêss«i denossa geração t das leraçôeafuturai exigem a imediatasuspensão das experiência»eom armas atômicas e de hi-Hrrttíntri.

Em liberdade Walter FiscSSáo particularmente perl-

íosoí: oois isótopos raritoati-vos: o estrôncio 10 e o césio137. Os períodos c/e deslnte-(¦raráo parcial destes isótopos-ao relativamente grandes'oérca rie 30 anos! e. por istomesmo, êle.- pouco se desln-tegraram ainda desde o mo-mento c>n s primeiras espio-»óes nuclear''-. O césio 137 ed estrôncio M nrecipltam-secontinuamente da estratwfe-rn sôbrc a .uperficie da ter-ia: sua quantidade no *olo

aumenta íàpiriamente. Nfes-mo se as experiências comarmas atômicas forem Ime-rtiamente suspensas, o au-lur-iiio ei» quantUíad? de e»-trôncio e césio na superfícieria teirs continuará, duranteum certo tempo, por contada.- reservas estratosféHcasA continuação das exncvlèn-cias conduzirá ao :\ mentodestas reservas cre subslAn-c:a- radioiiiivas na e*»!ridos-lera

O césio 137 e u e»i ôticto60 sin suam na Terra anena-*depois cia concretização rtnirac.ã,! em cadeia files eon--lltiiem um novo fatcv per-tencente ã natureza e umperigo também novo e des-conhecido psre todo» os sé-res vivos.

O estrôncio 90 e o césio 137

participam de processo.» me-Ubólicos complexos. Caindo.com >s chuvas ou a neve. sô-bre a superfície em 'erra

eles sáo assimilados pela.»plantas, tornando-se tuaparte constitutiva junto comoutios importantes elemen-tos qiiiniiens. tala eonin o po-tássln e e cálcio. O césln clr-

mWÊÊÊÊÊk.r- "v*

. jflflj flflWii:. •iMmmm,' *mIR Bn^wlnfl '

Wm\ W$Sm$m\ -BBil:'': mTrHKTBlV i »^'TtT" ' ¦ ¦ *¦ v *

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' flfls!«*A iBWflflflvlflflfln' *,.y,;mfj-:\ \ ifJ**i K*mwWW*\ il

protesto.** rui Alcmanliacenlemeiitü ininicrosas

Walter Fisch. «irri-prente do Partiiin Co-munista da AlemanhaOcidental e antigodeputado ao Bundstaj;,foi |)ôsto em liberdadeprovisória, deiwis do18 meses de prisào pe-la< autoridades do go*vêrno rie Adertauer.

Fisch fora conrit-nado à perui de trêsanos c meio de prisãopor ter participado da

elaboração do pvogra*ma do Partido Comanista referente à reu-nificaxjáa nacional, pro-grama publicado em1952, isto é, quataoanos antes da proibi-(;ão do funcionamentodo TC na AlemanhaOcidental.

0 encarcerament©de Walter Fisch tinhaprovocado numeroso!c no estrangeiro. 1-t*-

personalidades da Atemanha Ocidental escreveram ao Presidente The©-rlor iiouss paia reclamar a imediata libertação.de Fisch. Kntrn os signatários dessa carta «rt-contravam-se o.s escritores Paul Distelbavth •Alberto Góes,

Walter Fisch está .seriamente enfermo, m*vido aos maus tratos que iá sofrerá sob o regi*me nazista, na luta contra, o hitlerismo, iòfwn-do então a ablaç&o do um rim.

Sun lilH-rtação foi motivo de regoiijo paraos comunistas e todos o-s homens projirresijstasda Alemanha e quantos conhecem aeti passadoie revolucionário em outros paises.

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--MOWA 8 NOVOS RUMOS fZ a .8 - 6 - >959

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A Passagem Ào Comunismo¦ No sistema sócia-

lista de economia atuaa lei du desenvolvi-m c n i o harmônico,proporcional e, devidoa isto, os países anteseconomicamente atra-sados recuperam ràpi-damenle o tempo per-dido e elevam suao c o ii o m i a e suacultura apoiaudo-sena experiência dos dc-mais paises socialis-tas. ua cooperação ona ajuda mútua. As-sim. todos "¦- paisessocialistas vão alcan-çando um mesmo ni-vel de desenvolvimen-io econômico e cultu-cal.

Não há duvida ileque, a medula (|lte

avançar e sc robustecer o sistema mundial do so-cialismo, todos os países socialistas progredirãocom crescente rapidez. Criar-se-ão nesses paísesem ritmo mais acelerado as premissas necessá"rias parn passar da primeira fase tio comunismoa segunda.

Não é demais recordar quão brilhantementea vida lem comfirmado o ponto de vista 1«-11i—uisla de que, com o apoio dos países socialistasavançados, alguns paises ante.-- atrasados podempassar ao-regime socialista e. através dc deter-minadas fases de desenvolvimento, a., comunisuo, saltando a etapa capitalista de desenvolvi-mento. Hoje, todo o mundo vê es colossais pro*gressos que alcançaram em seu desenvolvimentocapitalista os povo* do Kazakstão e <ia Ásia Cen-irai, que antes se achavam na etapa pré-capitalista cie desenvolvimento ou que estavam entranuo no capitalismo quando triunfou em nosso pai.-;.. Revolução Socialista. Esses povos nãu tiveramoe viver a dolorosa etapa capitalista de desen-volvimento, conseguiram evitá-la e passar ao so-

i ialismo graças ao apoio e ajuda de nações sm ia-listas mai* desenvolvidas, eoncretamente da nu-cão socialista russa. Mereci- especial menção a«(•pública Popular da Mongólia que, saltando :t

etapa capitalista, marcha já há muito pelo cami-nho socialista e atingiu grandes êxitos no de-senvolvimento 'ie sua economia e cultura.

.V, considerar as perspectivas de avanço ilamanidade para .. comunismo devenios levai' cin

cmla a enorme diversidade de condições hi.*'"'rica.- qtie oferecem os diferentes paises, Islo levaao surgimento inevitável ile métodos, formas eprocessos peculiares de realização das lei* geraisda marcha da sociedade para o o.muni nm. Nc*-* ¦ terreno é necessário assinalar qui o fator lunil «mental e determinante do desenvolvimento .1"-paises pelo caminho do comunismo são as lei.-comuns a indo*, eles, e não as suas manifestaçõesparticulares. (> marxismo-leninismo exige queso saiba aplicar a teoria du comunismo ciei!1!

- condições concretas de cada pais na* oi-•entes etapas de -eu desenvolvimento .| \ -*: KIM SCillOV — Informe ao XXI

VÃO BRASÉLEMII

\JZ

©

Irariüeiro. Seu-: ciiiinoenui ses dos tinste.-.mentos, iiiesiuo nu.itid" con.*"

O — A NATUREZA CONTRADITÓRIADA BURGUESIA BRASILEIRA

('on<!iessii do P.C.I.S.).

- OS SUPORTES BURGUESES DO P*»- «wonopolista wtritftgei. objetivos em relação an ca-ru. particulunuentc norte- pitai monopolista cstiau^ei

CAPITAL MONOPOLISTA ESTRANGEIRO »»™"<>' m. «s raias ..a» k''1;™"ü critério íi.iiila.neiilal a concluir (|ttc a grai-Hle lun-

para estabelecer unia dile Síncsia, cin seu euii|iuilu e

X imensa nia» da biif- pieciuliaienlos nu 1'elaçao loir/açao (Io eiw.cno. au- [.t,ncj; ,,-(0 ,,„,,.,, . hurnn<*siíi uni sustenlácitlo do wiipeiia-

gue.sia brasileira t- 'fessa- lios monopólios estrangeiros, inentar os lucros dos expor- j||tmiss,u|a ||(| c|(.sclíV(i|vÍ- lis»»1- |""s M' l"m;l l'xi'Í!'"!r

da no desenvolvimento de c a relativa debilidade eco- ladores e dos latituiidiários, „„,„,„ im|(.p( IKic.nt(. ,lo pais que muitos capitalistas pode.uma cc i. cional in uòniicu dos grupos capitalis* L-ompromelendo gravemente ,. os „.,,„,,;, i)m-„ursrs ij„„. rosos ligados ã industria -

dependeu!.-. I.sisteiu conlu- Ias uiieioniiis que deles par. o eslòrço de iiidustrializiiçiu) ^ ^ i|n|j0riaijsll10 ,,.-,., ,, ao comércio iiijeriin tí-in seus

do. setores capitalistas cujos lieip.uu. em »cr;tl Los gru- tio pais. portanto, o volume de capi interesses v i u c u ia d os a

interesses eeoiiriiiiico* se eu* pos leiuunauí por desenipe. |l|lllaill(,||l(, ,.,„„ S(.l()a,s uris em poder de um ou ou. rnumclpaçiio ec íca d'

lielaiam com os interesses nli.it o papel de leslas-de- t|(, |ati|lim|jáiios, tais seg- lio setor, mas a posição que país (Fírmirin Morais. Mata-do capital monopolista es. leiro i agen inteivs- |iH,||[(>s f|a |:UI-UU(.M,, mm. ;iUl,, IM|I destes setores ia/o, jalíel. indústria do ma-

ptiii n I. siipnrle sncial do ca ocupa, |>elos seus interesses lerial lerroviario ele.),t anuo uma p.o te dn t api-

tituidos pnr capita uaeio- ,;1| |)allt.;llj„ ,.sltl estreita,nais, operam em liilição d" m(,llt(. liaria an comércio ex-sistema dc dominação impe. k>|,j(J_ 1|( impurtantes »i'i-fialista. dependem da per- pl)S },;i|K -,i i.'- cspecialni.MiU1maiieiici desse sistema nn |)s |,,,iÉ(|,,.. ,„, comércio doa èle estão vineiilados orii.i* . A\{. eiijo.s interesses se en- Da (iiie dissemos anterior- parlamentai' ua ação política leressada. em apoiai-sc u.i-nicamente, laçam com os das jrrandes mente sobre a burguesia in- ile grupos militares. massas Irabalhadoras paia

\„ ,„,,„,, purli i,,.-. selo. firmas intermediárias', \inda leressada no tle.seiivolvi.meii- |)(, ,„,,..„ |.i(|(, ,, sltlKll „, 'iifrenlar o imperialismo l'"i'

res capitalistas smgtiaiu i s. no terreno financeiro atoam Io independente do país não j., |,,irg11(.sj.. mnü L;|USM. esse motiva pode mesmo es-

desenvolveram cm lití.iuiii ¦' > agenles dos interesses se devi depreendei quc ela [)asslljc|m.a ,. exploradora le. Iimilli" ''"' .tU-teiiiim;ut..s

com o comércio exterior pai estrangeiros os capitalistas seja uma lor,.. conseqüente N;KL _,„ m.(as t.irainsli\„ •tilos .. .nao nas toa*-

licl,|ár,m.„tl. com a ' .poria* q"e a «''les se associam nas , íirnic na lula ra o im- Ll:.s ;1 ,,ll);. posit.io Niicil.ti.t- s;1!i' A" "" s|"" tl,|,,Pü l,,:"«'

. ..„ d. prod pnm.ifios sociedades de iuvcstinmnlo «¦ perialismo. \ burguesia nc». ,. conciliadora cn lace dn a "l[a independente i.as

para as nieliupolo nn rinaiieiameiilo (Deltec. ele . sui uma natureza contradito- iinpe,iali.snia Classe propri. "msS!ls ''N""'1 '"'' ,l;l

perialistas. São os nu \ limdidade desses consé.r* "»¦ tli-com-iile- da posição _,,-„.,„ (|(ls m(,,)s d(. pi.(l(|u elas» operaria p.ai|iie u

lerniediánus de cou.eicio (,1()S ,. m.)ln'lixar cai)ilal .... particular que ocupa na eco- váo. a burguesia nacionalisl.i mil (l'" ('^:1 ' ;'"'

"¦»l..i i

exlerioi', as In,,,..- ss.i cional paia ampliai o atuo llt,,,li:l 'll i; " Pa,s «¦P,-*!ll,!i tem sua existência condicio- :t,nt':i<-ai ,SI"

(l"i"",lil "''

rias e exportadoras qi..1-de; ,|.,s ...nprèsas eslrangeiias '-1 pon-in subdesenvolvido |iac;a a t.,,ll(|ms(a (|u |,„ , , fiasse exploiailora. I.sloiva-

pendem vilalnie..le'dos cn. mie opeianuio brasil ou in* ^pendenl. do capital ino* Quaiulu sofre umia lorli M' ««""¦• P«» ¦"•"l1, ' ° """

íri»seslningeiios.aos(|iiaiss' ^ersameiile pioniover a par- i«»|»«lista estrangeiro. \i ,-,- (i(1 ,,,,, .., ^.I.-mk . e v.uiei.lo de mass;

prendeu, poi múltiplos laços iJcipacão d.- capilal mono burguesia brasileira e mister „-„ (|is|)|„. ,,,, „„,,„ p| , les con ven lei, les a,.s ¦

co rciaiM- linaiiceii-i» por ,„,),.,,, ,.,„.„ ,.,','„, ,,„ em. dislitiguit utu aspeelo nacio- cnfrcit.ula. procura salv.r leresscs e nao vaci nos-

eiedilos e línanciaiifutos .„,,.II(|jMll ^nacionais ualista e democrático que .. Sf.„s h)U>n-ssc.w iiifdiiiiitr um lri""" i,s l»",|ll'"!l,'s '|r|""

l'(),le-sc aliiina. que o* „„,. „,s<„„ a -.ei euiiliola- hi/ participai em medida M(m]n rn||, ()S ,,))ol„ eraticas rjuando estas laxa-

setores bmuueses ligados c j,,. pt.l„s !)„«„,, v.iriável, d,, lota pd,. enian* ,<1S estrangeiros. Exemplo ™'in '' '"'"' "Hlvpendenle

apitai estraneeini predoiui- cipaçâo nacional e pela I- úem .üilm\c (. ., assneia. .c (L,S m',SSlíl" l)'" ,!l P" ".•'"

' '¦ ' - ¦¦' reacionária adotad i poi se.tines d.i burguesia naciona-

ii.i-ii os •.;i.111111• s coiniTcianI 1)1.1 JIÍCSI.I iiuidacáo do atraso do pai

considera n o.s ui\estiuienlo.(es cujos negocios'se \oll.i ¦ nm aspecto vacilante

de numerosos capitalistas ms ruins m-Mn.ni-, *, ...ii,,.,. Juslrifiis com empresas es.oa o iiiercadi. cMcno. Dai f™wxms

co./.o o ,,li;lf1(!, qill, ,, (nr„,, mm lran£(t.ira.s. a fim de assegu Üsta diante d, alguns niaxi.

-11' " ||, ia naonsi-qneuti- ua con ,„,¦,,„ a importação de eq.n- "1"lll,'í '-'."^ "''^ '"^

,/'"'-'. an.i i oillia a i ali" I la" iil'illtros nu >\ iiiienlos pnpnli

í, progr 'sso do ipais. l'o-,iine desi miiciihaui. nn t

um a ii des^a luta. panienlos sem coberturai posii .ni antiiiai louai queissnmi :n geraliili ut.¦ ,.s \s-sociacões (ànneiciais no- ""', ..

,,,.,,,„.,,,, .,_.,.,,,, ,*. ,,. cambial, para sua*, tahiua. '"v.-ncil ii papel de mteinie. () prunciio aspeito i \i* i

principais centros eeonoiiii. ] i .j,,,,,,,,, „, Segundo informações oii-,' ,. ,,- i , d altos no coinereio estenoi stvel a snnplis mist iv.içan .,-,,s i n p.os , le-i c s. ] anini, | ,,.,,,1 ,i |.„m,,m iiais ii. luaias nacionais « i,,,

prnpui ni snliín.is qiii •,. 'in papd d., lungucsia na|iuis lais i'iiliil.ido s.U' i oi

tratadíis pel,.* grandes lu-

unifoime diai l, dos granii:-ou iblenias em i.»... \< • lei ¦

tí ik'S i:11 *«'' m.t!" t «i.i inir^m.iiii in. , - . ¦ ¦ i. _' 11 v i,t 1111('I('Ss;111<(

acntuar i de luta «u.tiitnp'erialisia. Impo. ja conclmnun acordos de di no (i,.si.nxn|xiliu.llln lll(|,.

pendeiui. dc i econo. lantes -dn,,- du eapitalis- vt'rso-s -ip"s «»»" grupos es- prnf)(.lllt. da economia na.",l1; t-x|Mii-luil«ii-.iJ. c.ii.ipi

I,,, ,,.,,,,,,,„„, ,a, ,.,,'rcail.. mo brasileiro vem desempe Inmgein.s eucontrando.se ,.1i1]m1 ;,-„ ,, |1()1-,aill(* ,„„!a(!"'^

,.,,,,,,„, Sao pelo liheralis ..liando l.mcão destacada {¦-" negociações einpresas h,„rn l1(imn!Il'.n(.n c compae-

Oulru selo, ,'„, l.iuuia-si., ,„u .ro.iou.ico 'tretio nessa lula. \ãu m- releri* brasileiras cuu,..^ a ^Si-iila- „, ;, )(,de ad.ilai atitiid

ijiic s,• s,|.,., , ,,, c.uiipu ...-. cambial couihateiii os con. nos apenas aos conditos di [,"'!'L "''„

tn ,„, dns inlins-, s n.,- Irol.-s .-l.il o* o piutccniiii*- ntos nu lem 'Ctiiiomico, l,IUN '

(, ,,, , coiisliliiidn pelos mu a industria c em gei como no caso da Ainerican -\ posição dn burguesia ilu* interesses comuns qu-

jndiislii.ii • coiiieiciaiilcs a iiilervenção dn Kslacl ' an da industria d inale, como classe esploradora le* defiiiein sun posiç.io socialS(, asMiciani aos lu,-!,-, Keouoiuia. I ma atitude lipi rial lerroviáiio ou da cons- \a.a ademais a adotai um,, e política .uni., lòiça nacio-

nas chamada-, .'inpiè.sa, mis. ci desse v-tor da biirt/iiesu, liuçãu naval Temos eni vis atitude vacila,ile d,ani. do nal e promessisla ela com-Ias. controladas parci.tlineii nu nn :¦' prescnli < Ia snbreliido a iniciativa po- vimento dr massas purln certas ,mamas ,|,, -

le pelo catiilal estrangeiro, esigencia de una icloinn blic.t <lo-s círculos burgui- partieiilarineiite du movi expressiim a atitude da* .li*-f^Tr-T-T|Tltf^_,|,-11r-t t llii-ui- i--nil-iiil meio da qual «es rpie si relleti uoniovi mento operário, Km certa versas camadas (|ue a co-ni-(,.jM , ti-, i,.,-a dè*-ses em. pritciiil i, -¦'¦'-¦¦>• ..,"'.- inTTTTrrnãêTnnrdTSt7T^rTn4i'tMt^^ põem H uniu

H/STÓf*. IMitttO OP.... íiMlBMWIIIliHlfftt '^¦"

SURGE OOPORTUNIS

NA INGLATERRA

TOf*#4 XVI

m^s^^m®:::^

J Fíéàk. B í* ^ ISTAO ] riinciru.- -iiuiiianos ai- Não so pode ilesliiair ile* ...-, (írfifír-tni/oii.s') surta- priinelrii fase <i:i vida siiki,

n rínrniUf a revolução in- cal mulesii, u rlorio.su m -i nesse pais. nn lui vnnentn p*!ituiii proleiariii

lio .-i-ulo XVIII. Km I8JI a, cnfti.stu .('..;i VI c Vil. n...-.... i liiuii toruauo i,i:;aii:/.i- ns, il c '.' (In "NOVO.S RI

., Iwüus, embora nao tives- MOS"'. (|im leviuitmi. coim..¦¦¦a iiiiiftii pi'-r.->onr«li(liuli' iu- vimos. :i rnivindicaçan da |i¦:'¦:': llã'1 podiam. |)0l' CaCIVI- nada (ir ln iaua- COllIU llllui

intervir como parti1.- no.* úc suas craacles bandeira.-.«ü-. Fa..borii lanitaiulo-

.'¦ic-:' das mivlndiia-..'Uni;-:. • ce,-. cias*!- npi -

• aauí!.-'., di ..aiarii.'i.i jiil'11! ú:, Üi irai;:.-

,, ¦ ude-u'¦ •'.» oram" ;., ";': aiii/,'i';i i- ciimti.i-

i- a ua .i- |ii!,.iii t-ctii-':.;'. !.¦; si .1, (iii movi-

. ..!,. !":n m ,1c Coi ¦ -.a cn pa.vn :, Iroieon-p: ..-¦ i laviin inu ,

Oerm: in a'-.- üe

Kntn liiiito. a.* cara, ici isti-cas lii.storicas du iIcumivoIvi-iiht.Iu dn i apiUiliMiin Ia : . -na .. r.i: :v:it:raiu «pr .¦ Irir. •• -pt-i"i:i biiiciiosia niíili",. f.. -¦'¦ . onsi uiiindd penei nu o .•¦.-I' ar ua unia ';;.,-;.., e ¦ rua-lil/acãd da- 'rtice-í.!,',,, a'.dumiiia-lus pn: eni.iipli'iii

s"n- ano* lie ldfill . i-",',i' ;;I' '!: i : .; eili IIHÜci c: i

iiliu.. Mi.iinni

Im-:. ,i(l. di pi ndulii; níd .:; i; éln lOdll ,. lace d.i te;

:. |iiis*iiia ,i iiiauil ni, iiiii.1 ,:» rcai-.te, inrn.ira-.-'nia'.. |i'ii:i'!c:-.i potellllil euii; ia: e exen In. alem do ni.i:-

papi I do banqueiro uniu i,.:. i :io (.', úe .-a(|!ieadoia (. .

povo.- pn: meio ne empnmus i .. Aliuinia: possont !:..nos uilorinadas costiimain :.¦cr ,i a- a buraai-sia nmle: ¦.

i mu o.- lnb ,lo.--o:- lucros a ,-¦'ri ai in , -a .n iiucini p:..

•¦ iiiC: I:n mande liieliie,"¦ po ici. a suuacao da

, !,j)( : . i ' i clPIll i n da lll': na Ma reiilidadi' t-lsi nu!,:„: muito habilmente partirie ,,-i' luciTis para i i.iisolr-imi o seii domínio ecuníai .<

-,-<!' a -, , obri o prull lll! I:id'ie . i ri.iiuio no , .' ' ¦

¦¦ ri.rpn v-i .*"..'" :ii ) i u 'Cl... i :l', fie 'Ir ' .'

Ilu.' melliOI íeliil.lielac,..boi lindo, co; rompidos.el.-icauia av: li>«.T--i ai ope

primeiro.- ti-mp. <-i„l: mn na In: I a t -¦ : i -

, coiilratava o aa--i-uncedcndo-lhi ¦ di-

, ia i o at r a ' a i i""-,; i uül.l II* OiJCJÍllS I' .' Ili

...', :- u nn' tio ''ia (pii-iu•,iv,i o-, sa!:.; ms com o -

:-¦ .,'nuiios An refcliitr d" I'"-i in próprio >ai,ii'io. com

n- recebi,'! líiiubOin o- ccontratados e cia cimpiii

i.- j,;'-;ava. Inna lonava. pia-i ni. (ii mn Indo comei ope

a io. de outro i orno poqni -

: . piitrao, l-.-M tipo de rela-ni ,, iiruldu dc turma espoli-

i.i'., lm cnnvortido cimscl-'. im c.h pela binuuesin ln-

, ,i em : ti :;„; pcriimiit i-.-.ii coiriip. .'ú do' mestreminai une:anos ctualitien-

.-i-iiin.'.. alia-,' poi ill< fl-'.c. na: pare .:, ate hoto cn.

. ui :, li cintem! . V]o\ pai-¦•mio. da; tine a bursjursia tm-

i a criação da aristocla-. i.i operar;:: ¦ beneficiando-se.:¦¦ -.aiãrios uvas altos roce-

,;„ en dito para a onn -au oe ca--;, puipiia e i"i-:, cin V.-iids eu.ic- "Piv

Oi .., luoiior dn P'--a, exploração HO.* CnMi-

..ia í'ri ,-.!>¦ (!'.il..a!ho, i; op.

i;., li!iralii",.i ,

a.- oinie-i/nioiis tinham sur* lónias, a idèiu do que tambonivaio como entidade.* que con-

,: ;„. vam priiicipalmeiite o.*;n : '.ns qualiliendos.

'Iam-

imni isso so converteu em os-indo permanente. " que faei-Uniu .. inicio da w-niiiicáo. na. poça que estamos estudando,cie nn, outro setor da artsto-

, ai ia operaria; os funciona-no.-, .sindicais, a burocracia

inciioal bem paga, que, aprincípio pequena, foi meie-mentando-se ate aiiiimr.,. isso dura taiiibeni ainda lm-¦a, - a dezenas de milharesd- tuncionftrios. A burguesia

i nipre mostrou nrnucln des-velo em promover a corrupção. apodrecimenlo deles e não

. poucos os que, depois il.;-;o c 4ti anos úv : boiia servi-cos", ii iii sido po, ela recom-pensados am com o tiiuln'¦¦' lordes.

Um lereeiro urupo da aris-tucraciu operaria sc lornia-i.i mais tarde; os dois gran-des punidos burgueses, o con-servador r o liberal, irão bus-

. ar, entre os ativistas sindi-mis, elementos pnrn pariu i-pai' oa vida política a seu re-boqne, como irarlnmentiires

¦ ai na qualidade dc membrosni' diferentes órgão,' d., nn-ce: ii...

os operários ingleses se bom-filiavam da exploração colo-mal. De fato as frutas vindaua Ai rica o da Asai saiammais baratas que as verdurai- legumes plantados nus su-burbios dn Londres ou u.Mnncliesler .

Sc se consideram iodas es-sas circunstâncias, mio e .i.tuimirar que o movimento opelaiju Inglês tivesse então in-vie.-sado no caminho do opor-i inismo, adquirindo um es-treito caráter econômico e pro-lissionul. o caráter uo qa.ale hoje se chama de Irudeu-nionismo. O movimento can n -lista perdeu por completo uapoio de massas. A rigor -ous operários qualificados pt i -tendam ao.-, sindicatos, orna-ni/.ados por profissões e poiespecialidades: a jóia de ln-ures.-io era um salário mensal.a mensalidade era de 3 a 4desse salário. Os sindicato.,passaram a funcionar imn-e mais como sociedade dea Ilida mutua o beneficência,pensão por desemprego e n,valide/., auxilio funeral o na-unidade, etc. Quanto nia"nio o sindicato, maiores apensões . ü interesse dos

volta de I8ã;"> há 30Ü.Ü00 -in-dualizados na Inglaterra, mas

nau sáo mn exercito iiiiicio o.-,pedrt an.- nada n m a ver eom

•- pintores. laia estes eomo- marceneiro.-, r a.*sim pordiante. Reina do ;;,',, ,, espontaneísmo. a falta de orgaiu-•'•'"'.'"¦ Greve'.' Só quando amassa das l.ibrua.-. a impanlia. Ma., logo a aristocraciaoperária entrava na laia pa-ia liquidar cem cia era dn*tnndos sindicais quc saiama pensões dos grevistas; cq-mo pagar então as pensai pnrdoença, as aposentadorias,

Naqueles an,, n ti cantem tlto tempo lii-pm-. o u ma•'" movimento sindical ingin;cia: "Nada dr puliticn! Evitara- greves!" Estava sob a di-ie.-ãu (la burguesia.

• • Pode-se im- unia ninade quanto era monstruoso c..se saqueio, considerando, porexemplo, u quc se passava " Brasil D,. i82.| iano üo pr|.meiro empréstimoi » lan-, ,,sbanqueiros iunleses fizernm uempréstimo: ao ini.Hso na-

ente lia-.!( ia. tu; -

, . .1,

fole

1111111 'ma! íipioxiiiuuln dn lómilhões de libras, dai- niuii oBrasil recebeu so i \ imilioes' "Ittt mil. eqüivali lilns ,, \\isoeiados e quo so entrassem tnil contos de mis. 'roíaiiiuio-novos sócios (ie salário rima- se a situação de-, i-.- empm.s.do 'anos i-m dilorenie: dalas ,^

" '"" (i" Wllltl Ca s.ul,, "V|,.

cr- aniiicaios aoandonain . que i Brasi] ci11-i¦ irlmia (ic classe, Nao lem coxio piigiira pn. ,.',.. -i/:,- ,,,,i

'"" uni eoniosnbielivii a íiiuidi.caii do sis- iiun.s (e .'I viVe* , ,., ,

Inlllll de ,-,:;.'iv.n-an pejo e-ii:va rif";f.„f|„ .,,„„„tário Parlem realmente c ;-'.'Mia eontn ,,,, ,,,,.. „„„,,.,¦ I" '-.' I ]! ' i jua fileiras n rliovim mo, u supo.síçnn do que n eapiialis- qainios. qiiM.r (),,(. ,, pronrnicsprczo pelo- povo.- da: co- mu o eterno invencível Pm lotai dn dinheiro recebido!

A., mesmo a mpo que ;a In, -,...i i aristocracia opeia-: i.i ., b'lü ue. ia uai: se clescui-o -.a o-' , unfimdir o conjun-

. .iu |iroli ','¦:' 'dn procurando. i rviiivi" ao máximo om

Page 9: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

12 a 18-6- T959 NOVOS RUMOS PAGINA 9=

Krusehiõv e 0$Escritores Soviéticos

W/-W 4a*?$,

No recente Iff Congresso dos Escritores da União

Soviética, o Primeiro Ministro Nikiia Krusehiõv pro-nuneiou um discurso no qua/ tratou da literatura so-

viética, suas realizações, suas tendências, as pers-

pectivas que se lhe abrem. Damos a seguir alguns

trechos do discurso de Krusehiõv aos escritores.

"Os escritores soviéticos têmcriado multas boas obras, queapresentam com veracidadeum quadro da vida, que con-clamam ô, luta. Creio que con-cordareis comigo em que opróprio escritor que pensater escrito bem sua obra nem

sempre está satisfeito. Todasas obras literárias e artls-tlcas estão longe de merecerelogios do leitor. Li váriasobras editadas nos últimostempos, mas, infelizmente, empequeno número. E nâo porfalta de vontade e desejode ler. Certamente leio nãomenos de que vós mas tenhoque lêr comunicações de em-balxadores, notas de Minis-tros dc Negócios Estrangeiros,leio as declarações do Presi-dente dos Estados Unidos ouo que disse o Primeiro Minis-tro déste ou daquele pais.Leio muito mais esse gênerode literatura do que as vos-sas obras. Nfto porque, na-turalmente, goste mais dcs-sa literatura do que dos vos-sos livros, mas porque, naminha situação nfto possodeixar de lè-la. Se nfto leioalgumas de vossas obras náome censurarels por isso. poisnfto tomar conhecimentodéste ou daquele documentopoderia acarretar danos aonosso pais. Por isso é quetenho que ler muitos volumesde semelhante literatura".

OS "ENVERMIZADORES"

"Em alguns círculos ute-rários — prosseguiu Krus-chlov — vulgarlzou-se nos úl-timos anos a palavra "enver-nizadores" (X), Assim tentamqualificar aqueles escritoresque refletem a força vlvlfi-cante do que è novo, do co-munlsmo. Penso que nfto 6necessário falar da coragemcom que revelamos nossas in-suficiéncias. Agora, que Bepassaram vários anos desdequc submetemos a uma severae impiedosa critica as fenõ-menos negativos do passado,são poucos o.s que nfto com-preenderiam a necessidade deuma critica enérgica e impla-cavei a tudo quanto se rela-clona com o culto è. persona-lldode".

"Mas — prosseguiu Krus-ehiov — nos meios literários

surgiram pessoas que queriamdesacreditar os escritores queapresentam nossa vida par-tindo de posições comunis-tas, isto é, do triunfo do queé novo, comunista. Não querocitar nomes aqui dos chama-dos "envurnizadores", julgarsua obra. Nâo é necessáriofazê-lo e. além disso, nfto soucritico literário".

A FORÇA DO EXEMPLO"Peço, camaradas, que me

compreendais bem. Nào que-ro absolutamente defenderaqueles que em suas obrasapresentam as coisas de talforma que se afastam da pró-pria vida. Tomai, por exemplo,certos livros em que a vida émostrada de forma tão embe-lezada que não corresponde à,realidade. Semelhantes obras,é provável que sejam úteis.Mas eu prefiro ficar ao ladodaqueles escritore6 chama-do3, nfio sei por que, de "en-vêrnizadores", pois em suasobras eles apresentam fun-damentalmente personagenspositivos. Por acaso nfto serftoboas e necessárias obras nasquais mostram de maneiraverídica personagens potflti-vos? Tais autores nâo apro-vam tudo em seus persona-gens positivos; eles vêem oshomens tais quais sfto na vida— na luta, no trabalho pelaafirmação do novo. E isto éjusto e acertado. E' precisoeducar os homens com bonsexemplos, indicando o que depositivo na vida abre o ca-mlnho do futuro.

A força do exemplo, cama-radas, é uma grande força.

Naturalmente, pode-se per-guntar: E a sátira? Ela tam-Mm, entre nós, jamais íolapolitlca. é uma das maisafiadas armas, Ao ridicularl-zarmos estes ou aqueles de-feitos, sobrevivências do pas-sado ou erros, a sátira aler-ta os homens contra os ma-Íes. ajuda-os a eliminar oserros.

SOBRE DUDÍNTSEV

Krusehiõv referiu-se emseguida aos "nfto envernlra-dores", os que consideram queo dever da literatura é mos-

trar os defeitos e erros, lg-norando as grandes conquls-tas da sociedade soviética.E prosseguiu:

"Alguns escritores compre-enderam a luta contra os er-ro6 como se íôsse necessárioatacar os chamados "enver-nizadores". Pensam que as-sim estariam ajudando o Par-tido, que denunciou 06 refe-ridos erros Mas, quais os per-sonagem que apresentam, co-mo representam nossa soele-dade?Já tive oportunidade de fa-

lar sobre Dudfntsev e seu dis-cutido romance "Nem só depão", que alguns doe nos-sos detratores no estrangeirodizem talvez fosse a melhorobra já produzida pela lite-raturft russa. Mas, passaram-se três anos Quem hoje lêessa obra? Quem dela neces-sita? E no entanto, lá fora,apresentaram-na como umaobra-prima. Natural mente,nem tudo ali está mal escrl-to. Eu a 11, e devo dizer, cominteresse. Contém algumaspáginas que merecem atençáo.

Anastás Mikoián, que leuesse romance antes de mim,disse-me: Lé; exfVem lá al-gumas passagens que sfto co-mo ge o autor tivesse ouvidoda tua própria bocal".

Sim, Dudlntsev observoucom sagacidade alguns fe-nòmenos negativos, mas osexagerou, generalizou-osintencionalmente. Eu jádisse e agora repito que ja-mais considerei Dudíntsevnosso Inimigo, ou inimigodo regime soviético.

E' verdade que nunca meencontrei com Dudlntsev epretendia conversar comêle, mas nâo tive tempo,Quando tencionava recebe-lo era necessário encontrar-me com um embaixadorou com uma delegaçãoqualquer. E assim não tiveoportunidade de conversarcom êle>.

Krusehiõv acrescentouque suas observações sereferiam nâo somente aDudíntsev mas também aoutros escritores que jsóvêem o aspecto negativodas coisas. E concluiu estaparte de seu discurso:

«Na minha opinião, énecessário facilitar a essescamaradas a passagem deposições errôneas para po-sições justas, de principio.N30 devemos falar delescom palavras cáusticas,nem é necessário estarconstantemente a aponta-los com o dedo. Isto só tra-rá benefícios à nossa cau-sa comum-».

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A História Do Ladrão QueConversou Com Krusehiõv

GUENDALINACJUENDALINA c uma co-

média romântica de Al-berto Lattuada mais conhe-

-cldo por-siia- -nhíL d ram n • GENNYSON AZEVEDOtica onde sc contamnho do Pó e O Cc^-le. Di-

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Jacqueline Sassard asimpática criadora de

Guendalina.

retor talentoso, imprimiunítidas características so-ciais a seus filmes («IIBandito*, *La Spiaggia»,etc), onde há traços de umhumor satírico, movimen-tando personagens contra-dltórios movidos pelas mo-Ias que acionam a vida hu-mana: a bondade e a am-bicão, o egoísmo e o amor.Tal não acontece com asofisticaria Guendalina. umdivertimento ambientadoem meio burguós, saboro-so episódio do desabrocharda adolescência, dos pri-metros pruridos de femini-lidade e do primeiro ro-mancp de umn garota emíérias. Do lado dramático,há o problema das relaçõesentre pai e mãe. bastantedeterioradas, com seu re-flexo sobre a vida da jo-vem heroina.

Com este material, tãodiferente da maioria dosargumentos de suas fitas,Lattuada constrói uma co-média simpática, pontilha-da aqui e ali de anotaçõesrealistas, terminando porum duvidoso final feliz,mas que exprime elaramen-te. o otimismo para com asreservas juvenis dc fldeli-dade e ternura. Guendali-na (Jaqueline Sassard i.filha de um rico engenhei-ro, passa as ferias numatípica cidade dc veraneiodo Mediterrâneo como o fa-zem seus amigos moças erapazes de famílias bur-guesas. Quando seus cole-gas retornam aos estudos,sentindo-se só, procura aamizade de Oberdam (RafMattiolii, filho de modes-ta família da comunidade.

A singeleza deste namó-ro de adolescentes é capta-

Krusehiõv acrescentouque na sociedade socialis-ta, uma sociedade semclasses antagônicas, ondetoda a vida se estruturanos princípios da câmara-dagem e da amizade, «énecessário tratar as pes-soas com urbanidade, crerno homem, ver nosso obje-tivo final: a luta pelo co-munlsmo. E necessárioeducar e reeducar as pes-soas. Lembrou, a respeito,o método de educação uti-lixado pelo grande revolu-cionário Félix Dzerjinsk,inclusive para com crimi-nosos, e °s bons frutos da-dos por esse método. E apropósito recordou um casovivido por êle próprio,Krusehiõv.

«Desejaria, camaradas,.falar-vos sobre um fato.que na minha opinião éinteressante. Há bem pou-co. durante minha estadaem Sótchi, zecebi uma car-ta de determinado cidadão,cujo nome não quero decli-nar, pois não é necessário.Deixemos passar algumtempo, e quando asse cida-dão tiver se recuperado,então, é possível conhecereeu nome. Vou ler a cartaque me dirigiu esse ho-mem, antes condenadocomo ladrão. Eis a carta:

«Desde os 12 anos quepratico roubos. Por estemotivo, fui condenado qua-tro vezes, sendo a última,pelo periodo de seis anos.A pena já foi cumprida.Pèsto em liberdade, volteià minha familia e comeceia trabalhar como carpin-teiro. Ganhava 500 a 600rublos por mês. Pagavapor um apartamento 200rublos mensais e, assim,não podia sustentar a fa-milla. Fiquei devendo 400rublos do apartamento eG00 rublos no armazém. A

o ,|,„: ..,„,,„. w^-.,..,,..- 25 de março dfiste ano.tra-.^tsjfnT eoqireterhr-prén abandonei_«_ .{gmíHai urnapria da idade e condição filha de 4 anos. minha mae

ganhavam mais do queeu; olhavam-me como umladrão e, por isso, me da-vam um trabalho desqua-lificado. Que posso f«eragora, que fazer com a 'a'milia ? Não me dão apar-tamento, e assim fui obri-gado a ir viver num apar-tamento particular. Se mo-rasse num apartamento doEstado, pagaria menos.Compreenda a minha si-tuação. Prometo-lhe queserei um homem honrado,mostrarei que o sou.

Ao ouvir esse homem —prosseguiu Krusehiõv — aoconversar com êle, tive aimpressão de que era umbom sujeito. E' possívelque eu tenha demonstradouma atitude liberal paracom êle, mas foi agradávelconversar) com êle. Neleacreditei e quero confiarque êle não me enganará.

— Que quer de mim, emque lhe posso ajudar? —perguntei-lhe.

— Ajude-me de formaque eu possa sustentar mi-nha família. Isto em pri-meiro lugar. Quero voltara viver com minha mulher,com meus filhos, com ml-nha mãe,

—• Muito bem; vai ser-lhedada ajuda — respondi, —— Dar-lhe-áo crédito paraque você possa construiruma casinha ou pedirei, sefôr possível, para que lheassegurem apartamento eassim você pagará menospelo aluguel,

Meu interlocutor disse:Isto seria ótimo. Agra-

decer-lhe-ei.Convencendo-se, durante

nossa palestra, de que euconfiava nele, de que o tra-tava de maneira humana,o autor da carta me pro-pôs:

Sabe, camarada Krus-chiov, eu desejaria multotirar uma fotografia a0 seulado.

—0fH-eonpr6BíO-d«&-I!»'t~

critore» Soviéticos, enr

cerrado a 23 dc maio,

contou com a. presença d»

vários membros dn Co-

mit« Central do Partido

Comunista e do govôrnoda URSS, Numa recepçãooferecida depois no Pali-cio dn Kremlin aos par-ticipantes do Congresso

— entre os qual» havia

numerosos «^critore» deoutros paises — pronun-ciou um discurso do »au"daç&o ao* congressista* oPrimeiro -S e c r etário doCC do PCUS c Primeiro-Ministro da lTRSS, NlkltaKrusehiõv. A foto (Tn»s)mostra Krusehiõv falandoaos escritores.

Respondi-lhe:Isto é possível; sen-

te-se mais perto para qu»a fotografia possa sair me-lhor. (Sentcuno-nos « tira-mos a fotografia. Enviei-lh« depois uma cópia).

Ao terminarmos a nossapalestra, lembrei-me deque êle não deviater nemum copeque. Então disse-lhe:

Quero ajudar-lhe naosó a voltar a casa, mastambém que possa levarumas lembranças para omulher e os filhos.

Êl« voltou à casa a|u-daram-no a arranjar tea«balho. Pedi para me in-formarem como trabalhaInformaram-me que estátrabalhando bem, comocarregador. Agradeceu-mea ajuda.

Ai está canaradai. umfato da nossa vida».

(*) Tradução textual dapalavra russa «laklro-vltchki». Trata-se doschamados «embeleza-dores» ou que apresen-tariam apenas o ladocór-derosa da vida.Krusehiõv contesta quesejam assim.

O Grande SÈitador

da pela sensibilidade deLattuada que os acompa-nha nos passeios, nas'dis-cussôes e no interior deseus lares, tfto diferentes.O jovem par vive, cada umè sua maneira, os delicio-sos Instantes do primeiroafetp que chega. Guendali-

social, Oberdam com aemoçáo e sinceridade deum caráter firme. Numaépoca de crise, quando osexemplos familiares e so-ciais, longe de estimular asmelhores qualidades dosjovens, deturpam o verda-deiro sentido da amizadee do sexo. à agradável ver-se um filme otimista.

.Quando a obscenidade seinstitui em regra para achamada «juventude trans-viada> e 0 cinema dela seocupa, de maneira hones-ta algumas vezes, sórdida-mente outras, Guendalinaé uma espécie de antídotocom moços e moças nor-mais, com reações própriasda puberdade, sem falsospudores.

Lattuada conseguiu deJacqueline Sassard umainterpretação espontânea,compondo magistralmenteo tipo irrequieto, brejeiro,da adolescente.'.Jacquelineé uma figurinha encanta-dora, delicada, natural. RafMattioli tem uma atuaçáosegura como 0 rapaz equi-librado, nfio ficando infe-riorizado diante da exube-ràneia de sua companhei-ra. Raf Vallone e SylvaKoscina como os pais, quejá n&o mais se entendem,apesar da excelente situa-çfio econômica que desfru-tam, sfio apenas figurassecundárias diante do rumoque toma a película.

Enfim, conquanto Guen-dalina se inscreva comoum divertimento de reaisqualidades e se situe numplano superior no quadroda produç50 Italiana maisrecente, longe eató de seruma obra capital.

e minha mulher (a mulherestá novamente na mator-nidade). Fui-me emboraem busca ie vida mais lá-cil. Não podia continuarna vida anterior, de crime,e nem podia voltar à fa-milla, pois a tinha aban-donado sem dinheiro e comdividas. Nestes cinco diasdesde que saí de casa nãocometi nenhum crime, Nâotemo a responsabilidade elhe peço aconselhar-mecomo viver. Esperarei diaa dia, pois não me faltaforça de vontade, umaoportunidade para conver- •sarmos. Se acha que devoser preso, eu estou de acôr-do».

Isto aconteceu em Sótchi.Convidei o autor da cartapara uma palestra. Conhe-como-nos então. Ouvi oseu sobrenome e disse-lheque havia conhecido umgeneral de sobrenome idôn-tico.

O autor da carta era umhomem jovem, de uns 30

.anos. Durante a palestra' pareceu-me uma pessoasensata e agradável. Fa-lou-me a seu respeito, sô-bre sua vida, a perda dopai, o meio que o influen-ciara negativamente. E dis-se:

— Compreenda minhasituação. Eu poderia tra-balhar como carregador,pois, como vê, sou forte,Mas não me admitem notrabalho, sabendo que souum ladrão. Sei trabalharsatisfatoriamente como car-regador e poderia ganharbem, mas não confiam emmim. Ultimamente, traba-lhei numa equipe. Outros,

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'mrTmWn ' .'-'W&$$mWA WÊSÊÈkêM WhÈ flM^lí^^f^f<MK ^^¦JWp - M^^^^^^^mU UmWÊmWÊIÊIÊÊmmmm

mO GRANDE DITADOR que figura enfre as melhores comédias de Charles

Chaplin começa esta semana a sua reapresenfoíáo em São Paulo. Sua ge-nialidade comoveu e divertiu milhões durante os anos da guerra pela evo-

cacóo da figura ridícula e grotesca do difador Hynkel, uma réplica fiel de

Hitler Atravessando o tempo, desde os 10 anos de sua realização, O Grande

Oilador volta destinado a um novo sucesso graças à arte imorredoura do

criador der figura legendária de Carlitos. O Grande Ditador tem em seu

elenco Jack Oakie, Pavlette Goddard e Reginald Gardiner, além do própnoCharles Chaplin como o difador. O paulista poderá assistir à esta excelente

comédia no circuito formado pelos cinemas: Normandie, Regência, Radar,

Itamarati, Monark, Cruzeiro e Clímax.

Page 10: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

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NOVOS RUMOS T2 a 18-6-1959

Nndn menos de duas pa-gmrtó do jornal 'Hoy" de Hh-vnna ocupou a publicação cotesto Integral da Lei de Re-íbrma Agraria baixada pelo«jovérno, s 17 de maio. emSierra Macstra. Compreende<fta 88 artigos, agrupriüos em»ove capítulos, alem das Dis-pwlç«õ«is Transitórias e das«nals. Oferecemos, hoje. nojnossos leitores o temo inte-gral dos mais importantesartigos da Lei.

O Capitulo I — Das ter-*ms em geral — estabelece,ütravés dos seus três primei-k* artigos:"Art. 1 — Proscreve-se o la-ttfundio. O máximo de ex-tensão de terra que nma pes-soa íísica ou jurídica podevapossuir será trinta cobcillc-,

• rios (cerca de 400 hectares'.Ae terras de propriedade deuma pessoa física ou jurídicaque excederam desse limiteeerão expropríadas parn suadistribuição entre os campo-íiesM e operários agrícolassem terras.

Art. 2 — Excetuam-se riodisposto no artigo anteriortt» seguintes terras:

a) As áreas semeadas detjena, cujos rendimentos nfiosejam menores que o mínimode produção por caballeria, aser Indicado pelo InstitutoNacional de Reforma Agra-ria, criado por esta Lei. ten-do cm conta a er-rperiencinnacional.

b) As áreas da peruana queatinjam o mínimo dc subsis-léncln de gado por caballeriafixado pelo Instituto Nacio-nal do Reforma Afrrarln. ten-do-se cm conta o tipo racial,tempo de desenvolvimento,porcentagem de natalidade,regime de alimrntação. per-oent.aycm de rendimento noabate no coí-o de gado vacunide corte, ou dc leite, no casode gado vacum dessa classe,

ei As áreas semeadas dearroz que rendam normaimen-te náo menos de 50 por centosôbre a mídia dn produçãonacíonnl da variedade de qurse trate, a juízo do InstitutoIfacional de Reforma Afrfi-ria.

d) As áreas dedicadas n umou vários cidtivos ou expio-ração apro-pecuária, com ousem atívidatle industrial, pa-ra ouja eficiente exploração eNndimento econômico raclo-nal seja necessário manteruma extensão de terra strpe-i4or a rt**ípl)elecida como llml-ne máximo no Art. 1 dc.*:aLei.

No caso do exceção assina-lada no inciso d), o InstitutoNacional de Reforma Ar:;i-ria determinara quais serãoas Arcas excedentes sobre olimite máximo para os finsdesta Lei. cuidando em que t-rmantenha a unidade econô-mlca tle produção e nos cacosde vários cultiva',, a corre-lação entre os mesmas e en-tare as cultivos e a exploraçãoagro-pecuária, neste caso.

Art. 3 — Também serôo ob--jeto—tte—dis-tribinçfhr-a.T—t»m—pas do Estado,

O artigo 4." eítabel(*cr ou-trás exceções para n dls.trJ-

Oeooeo

PRINCIPAIS DISPOSITIVOS

DA LEI DE REFORMA AGRAExtinção Bo LatifúndioAs Terras Que Serão ExpropríadasSupressão Da ParceriaMínimo Vital" Para Uma Família

Cooperativas AgrícolasTribunais Be Terra

éé

bilição das terras, tendo ;rnvwta aspectos econômicos, arutilidade pública, e poucasmais. No artigo 5," é escalona-da a ordem para a realizaçãoda reforma, segundo as tei-ras pertençam ao Estado ou aoutras e nfto sejam beneficia-das pelas exceções menciona-(ia:-.

OUTROS CASOS DEEXPROPRIACAO

O artigo 6 estabelece que 'a.*-berras de domínio privado.ale o limite de trinta caballe-«•Mi por pessoa ou entidade,nao serão objeto de espio-priaçáo, salvo se forem are-ladas por contratos rom co-lonos. subcoionos, arrendaté-rios, subarrendatarios, pareci-ros ou ocupados por "pra:a-instas", que possuam parcelasnáo maiores do que 5 caballe-r!a<-, casos em que tambémserão objeto de expropriaçãode acordo com o estabelecidona presente Lei". E o nrtiao 7acrescenta: "Os proprietáriosrie terras partilháveis, uma ve/realwadas as expropriacr.c..adjudicações e as venda* aarrendatários, lubarrendnta-rios, colonos, subcoionos <¦"precarlstas" estabelecidos na;fazendas, poderão reter o res*to dn propriedade no que niuexceder a extensão máximaautorizada pela Lei'.

SUPRESSÃO DA RENDA EME5PÍCIE

Oi artitjiy S. 9 e 10 de-Unem o conceito tle terru.sdo Estado e o caráter da.-,acfic. a que estejam su-jertas. o artigo 11 esta-belece; "Proibe-tc. a per-tir da promulgação (lestaLei, a conclusão d-- con-traio- dc parceria ou quais-quer outros nos r/r/ni..- sre't'twle o pautmentv tíurenda do» propriedades-TAii-U(Hh,—sofi o jvrm n derparticipação pro/xircroíin/em seus produtos',

«-»

CANA DE AÇÚCAR:SOMENTE CUBANOS

|)A maior importância é o artiçjo 12, cujo lexio c oseguinte: "A

partir dos três moses posteriores à provtulgaeão da presente Lei não poderão explorar cotentas de cana-de-açúcar as Sociedades AnônimasC,ue não reúnam os seguintes requisitos:

a) Oue todas as ações sejam nominativas.b) Que os titulares dessas ações sejam cidadãos

twboncs.c) Oue os titulares dessas ações não sejam pes

«íocw que figurem como proprietários, acionistas oufuncionários de empresas dedicadas à fabricação deaçúcar.

Decorrido o prazo mencionado poderão ser ex

propriadas as terras de propriedade das SociedadesAnônimas que não reúnam os requisitos anteriorespara os fins estabelecidos rr*a presente Lei, Do mesmo modo, tais Sociedades Anônimas perderão o direi-io às cotas de moenda que tiverem quando da prowiulguçõo desta lei."

Nos artigos seguintes, proíbe-se a propriedoc1'de quolcjuer extensão de terra a Sociedades Anônimas cuias cicões não 5e;nm nominativas.

NACIONALIZAÇÃOlECLARA-SE no artigo

Jõ. cA propriedade rús-tica. só poderá ser adquiri-da no futuro por cidadãosnubanos ou |x>r sociedadesqonstituidaa por cidadãoscubanos.

Excetuani-se da disposição

anlerioi- as fazenda,, niu,maiores do trinta cubaUerla*que, a juízo do Instituto Nii-cional tlc Reforma Agrária,seja conveniente ceder a em-prOsas ou entidade;; eatnui*geiras para fomento Indus-trial ou agrícola considera-rios benéfico» para a econo-

mia nacional, Nos casos deIterariça, quando 03 herdeirosnào forem cidadãos cubanas,as terras, quaisquer que fo-rem, são eonsideradas ex-própria veis.

MÍNIMO VITAL: 27 HaQ CAPITULO II - Da re-

distribuição das terras•• dns Indenizações aos pro-prictárlos — estabelece, noartigo 1<J. o «mínimo vit.il>para uma família etunpone-«1 de cinco pessoas: duas(•ub-.illcriiis t cerca de 27 hec-lares! de terra fértil, sem ii-n<.;ui,'ão e distante dos cen-troa urbanos. Tais terras,que .«erão definidas e deter-minadas pelo Instituto Na-cional de Reforma Agraria,nao Hão embargáveis. alie-náveia e são isentas do.s im-postos a que se refere a LeiFundamental da República.

O artigo 17 determina queas terras a serem distribui-das não devem exceder deduas caballeria», segundo odisposto no artigo anterior.R o artigo IS estabelece: «Astei ins de domínio privadocultivadas por colonos, snib-colonos, arrendatário» o gub-

arrendatários, paixoiios ou:precartsta« serão adjudica-das gratuitamente a seuscultivadores quando sua ex-tensão não exceda do <mlni-mo vital*.

Quando os mencionados co-lonos, subcoionos, arrenda-tários, mibarrendatários. par-feiro» ou «precarisLts.'- cul-tivarem terras com uma ex-tensão Inferior ao eminimovitab, se lhes adjudicarágratuitamente as terras ne-«-e.taáriag para <*ompletá-lo.

Se aa terras cultivadas no»casos mencionados no para.-grafo anterior excederem do¦imlnimo vitais, sempre quenào pasaem de cinco, o ar-rendataxio, ilibarrendatã-rio, «te, receberá duas cabal-hrta* a titulo gratuito, prè-viamente expropriadas peloInstituto Nacional de Refor-ma Agrária, podendo adqui-rir do proprietário, medianterenda forçada, a parte d*mia possessão que exceda daárea gratuitamente fcdjudi-cada, até um limite dc cincorahalleriiYS». O m«SBmq crili-rio é estabelecido, mais adi-ante, para a d:«*tribuirão (1°Urra do Betado.

Revenda Das Terra*

OBRIGAÇÕES DOS PROPRIETÁRIOSO ARTIGO 25 contém a

exigência aos pro-prietários de fazendasmaiores de -'Hi caballe-rias, ou quaisquer outras,onde haja arrenda Lírios,parceiros, etc. de apre-sentar ao Instituto Ma-cional de Reforma Agra-ria. num prazo de trêsmeses, as seguintes de-cia rações:

a) cópia dõ titulo depropriedade e da quita--rârrtkis-fm^rsUii-T-sólri^e--direitos reais ou trans-missão de bens;

li) cópia simples daescritura constitutivadas cargas e gravamesse os houver;

c) planla da fazendaou fazendas, ou a decla-ração de que não a pos-sui;

d) relação detalhadade edifícios, construções,implementos, maquina-ria, benfeitorias, etc.

e) declaração juradadetalhada ante NotórioPúblico, ou o Juiz Muni-ci»al do domicílio do de-elarante, dos contratosde arrendamento, parce-rias, colonato, assim co-mo as ocupações por«precaristas» que afe-lem us fazendas ou fa-zenda de que se trate,com a expressão de pra-'o. condições e preços,bem como dos cultivos

ou semeaduias. cabeçasde gado, tipos de pastose produção aproximadaem todos os setores nasúltimos cinco anos ante-riores e rendas deriva-das da venda dos produ-tos durante o último anoanterior.

f) relação das terrasociosas ou fiemi-ociosas,estimativa do valor atri-buido», etc.

"VAIAM VENAL"

DAS TERRAS

O ARTIGO 29 decla-ra que é reconhe-

rido o direito «ronsti-tucional dos proprie-tãrios afetados pelaLei a perceber uma in*denização pelos bensexpropriados. Tal in-denização «será fixa-da tendo em conta ovalor de venda das fa-zendas que apareçamus declarações do«amillaramiento» mu-nicipal de data ante-rior a 10 de outubrode 1958. As instala-ções e edificações afe-táveis existentes nasfazendas serão objetode taxação indepen-dente, por parte dasautoridades encarre-gadas de aplicaçãodesta Lei».

M OttrmiIX) m, que tra-te da propriedade agri-

cola redifftribaMU, dispõe o«ejruinte, no «teu artigo S4:cA« propriedade^ adquiridasem virtude dos preceito* des-ta Lei nfto poderão ser traim-111 ilida» Mfifto a titulo here-dirário, de >f>ndn ao listadoou pemmtn aiitnriRidu pe-Us, siitorldiMies encarrega-das da aplicação da mesma,»«»m aer objeto dp contratosde arrendamento, parceria,lewfnrto ou hrpote«'a.

Não obstante., 0 í^>todo 011o* organismo» paraestetaiiromtqioBdenieis poderflo 011-torna** % tais proprietário»empréstimos esm «rararjtiuKlpotorárla, atwfan eomo em-prifilHtimQt; rrfr»4'i(Hiárioit 011pt\£mon*Atio*».

rOOPíIRAÇAO AGRARIA

VRATANDO da t«oiK'r.M.ü«iagrária, „ capitulo V, nn

artigo 4S, estabelece: «Sem-pre q»e seja possível « ln>«-ittito Nacional de Rofonnn

Agrária fomentará coopera-liva« agrárias entr** «« cam-pone«es, ta/.endo eom que n**mesmas sejam distrihiiitlnsealre as diferentes Jíoiiau t|pColonlíaçfto. Em virtude doprc*-eit«ado pela Lei, estaicooperativa* e*t»r&o «*oh suadireção, renervando-se o «i'*reito de nomear «mis admi-ni*traàorrw parn que giiran-ta»n «wa operação dnranlecerto tempo 1*.

Nn capitulo aeguinte, qnei-nrte do Instituto Nacionald> Reforma Agrária, e*ta-belece-w; no artigo 50: «O

hMtttuto Nacional de Refor-ma Agrária para o estnhele-

AV.V.V.V.VWkW.VAV

cimento dc unidade tlr de-«envolvimento da pruduçfioagropecuária em tfidiis ns re-gííKis do pais, Kssas tinida-de« constiirão de :

a) um centro de equipa-mentos e niuquiuuria. Talt*entro prest.trá, por preçomódico, uh serviços de utlll-IÍ7jiçHo df's«e«; cqtilpnnietilnse maqninurias, os arrendará,tAmhém 11 miWico preço, aosagricultores, 011 facilitaráaua aquisição pelos mesmos».

KXROUÇAO DA KKKOK.MAAGRARIA

JPOBKK a aplicação pnilicadu Lcl, estabelecem os

artigos 52 c 68: «O InstitutoNacional de Reforma Agra-ri» terá em cada Termo Mu-nicipai da República umadelegação que se denomina-rá Comitê I»cal de ReformaAgrária, encarregado duapllcaçAn desta Lei em seuterritório a do desdobrsimrn-

lo dos planos de desenvolvi*'nvnlo da produção agrupe-eu A ria ouc forem estaliclcci-dos.

O Instituto Nucloiiiil deReforma Agrária regiilanieii-ttirá as fuiH'ó<'.s dos ComitêLocais.

A metade dos membros domencionado Comilfi sen'i for-

muda, |ior camponeses pos-siiidores de parcelas dc ler-rus não superiores a cinco

eaballerias, eleitos na Assem-bléia convocada pelas asso-eiações radicadas nas r.onnsrtíspectivns.

Ós Itegiilameatos das As-snciaç5cs Camponesas Incor-poradiis ao Instituto Nacio-mil de Reforma Agrária dc-verão ser aprovados e rei:i>-Irados l>clo mesmo.

As designaçíies dos nu 111-bron dos Comitê^ l<ocais fei'las pelas mencionadas A1*-soeiaeões Camponesas pode-rão ser revogadas a qual(|iier momento |M'la referidaAssembléia)),

TRIBUNAIS DETERRA

O CAPITULO VII,que trata dos tri-

bunais de terra, con-tem um único artigo,o !")"), que esüibelece:«Criam-se os Trilm-nais de Terra para oconhecimento e solu-ção dos processos ju*diciais gerados pelaaplicação (lesta Lei edos demais relaciona-dos com a contrataçãoagrícola o a proprie-dade rústica, em ge-ral.

0 Instituto Nacio-nal de Reforma Agra-ria formulará dentrodo prazo de trôs me-ses, a partir da pro-mnlgação desta Lei,_oprojeto de Lei Orgâ-nica dos mencionadostribunais*.

Forca ConstitucionalaJ>ó.\ 1.11I, i.<.|jo._ ue o.iiü -.ene ce ouiios aispu»..i/«-j,

estabelece-se, no Disposição Adiciona/ Final: "No uso

c/o Poder Constituinte que compele ao Conselho de

Ministros, declara-se a presenfe lei parte integranteda Lei Fundamental da República, à qual fica assim

edicionada.

Em conseqüência, ouforgci se a esla Lei forca ehierarquia constitucionais."

O texfo é dafado de Sierra Maestro, aos U de

maio de IP59, » assinado por Fidel Castro Ruiz, Pri-—metre-M/nisfrCT- e-Monue^-Urrutia L/eó, Presidente da

República.

CARTA DO SERTÃZÉ PRAXEDI — poeta vaqueiro

-[

iiaftftâ De HoaioentoSa"*y,;i .»¦¦*;:• i.. :¦,¦:&.¦¦.¦-

"U[() artigo 31 eatabolecosf(|.i • ¦ ;i Indenização .-«-

ni piiKa em bônus resgata-vui Puni tais fins será uninemissão dc bônus da Repú-blicti de Cubfi em quantia,pruztis e .condições 11 seremoptntiinamente fixados, Osbom s seião denominados

Homis ila Hcforma Agra-lin. e serão considerados va-

ICures púlilleofl. A vlTÊfihào 011emissões »o farão po*- uniprazo de vinte anos, com ju-ro anua) nâo superior n 4(nu- cento. Paru abonar o pa-gamento <le juros, runortiza-'.'lio e despesas dc emissão,swrã incluída amialmrnte noornamento da Re.ptiblica ssoma corresponttertte.

Meu cumpade <%é Matia:Arricibi a cartinha.Só num ponso publicaRõs toma o lugá da minha.

1'obe, no Ríi de Janêro.Leva vida de cachorro. «O fogo queima o barracp,E a chuva fa» buracoNas «favela» rá dos morro.

Fiquem lá adonde tãoNesea mansão de Corrêa:Son-endo 08 raio do só,Oiando pra lua chêa. ..Inté qui as pranta fuloremPra dá trabai as abêa.

Nâo abandonem a terrinha,Pruque terra é coisa cara!O perfeito da cidadeCom o braço do «pau de arara)Qui na ceu pá tarbaiáTá preoirando aterra0 Rio da Guanabara.

Náo tem mais terra, cumpade.E tá fartando transportePu povo hi se mudandoPara o Brasí lá do norte.

Ku qui ria hi no São PédoPra nós tumá umas canaNa budega camaradaDo cumpadre Zé Viana.

fiquei todo arrupiadoQuando falasse im quadria.Sô o maio marcado...No sertão quem tem valoArrespeita minha tria.

(>s verso qui vós mandasseNum pude lê sem chora,E' pena num tê ispaçoNas fôia desse jomá.0 douto me dixe antonte.Qui num pode publica.

Dê lembrança pru '/eli,

A Pimenta e Pica-pau,Ao Arcides e Zé Neto,A Nerso, Udirso e Lalau.Me faças esse fa\ô.Pela festa, se eu fó,Eu levo meu birimbail.

Tremino li desejandoMunta saúde e dinhcio,O cumpade Zé Praxedi,0 seu puéta vaquêro.

r*^^^^^w>^J^AA«pX>^^^^^'«Jv^/v^^^^%'v^^>-'.|^J^-»^'-*-,¦¦

Page 11: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

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PAGINA ?!

VALORES HUMANOSANA MONTENEGRO

$*'®r mãÈíiTNh «r ap r «p

Pc .lo,lei fi ri-.-.ii nãof-. fcikt;o:»t.3lc¦io pro-a: P clchomens.

oso

Luiz Fernando Cavdésto estonão

As greves osliidiiiili• ,iá os-tão se tornando fntus comunsnu cenário br:i ileii ri < u ncausadas pelas iu biti ai etia-nos dc um diti !¦ u' do fiu ul-dade, ora poln proeiirioriariodas Instalai Oi - da (¦¦ ¦¦>'. •¦•¦etc,, o oe:-'-. o que :..- cri-gens de su.s frevos li minei :itlcni os limites dê.iscs simplesfatos, quo niulii mais sâoalém du .stopim dc onda mo-vimonlo parorli.ita. líias i -fletem, também o inoonfor-mismo chi rr.oeklnrie ostudiu-sa, riiic prx, ¦ ,; por toda- usmeios solucionai os proble-mas quo r-.lt.x a. i n pli'110acesso dos jovens á cultura.

As causas mais gorais oprofundas das greves estu.dantis residem nu ralnmíto-sn situação do ensino no I3i :isil. Vejam is, pi r exemplo,alguns futi 'mi idos noDistrito Federal, um d.isprincipais eenu os imiverslin-rins do pais, que ntravessa,no montepio, uma crise dnqaul diíioilnicr.ii' s"ir;'i, cr. uns escolas da sim Universidn-rie continuem t funcionar nusistema ninai

A Univoivdndc do Rio doJaneiro (tfRJi é, poln lei,«uma organização do ensinosuperior mantida pelo Govci -no do Distrito Federal o fun-cionando com base em uni-andes uiiiv- rsitnrias priva-das, com patrimônio próprio,k- quais saci subvencionadaspela Uhivorcidarie*, Porlan-to. o dinheiro píiblicn p-i aa fazer pai x do pnli in* -ni >particular dos acionistas cia-faculdades,

A PDF subvenciono n l R Icom 0,iíÇÍ d i seu orçnmen-to, n quc, em 105!), deveni

m

Ihões ii' eruzehus. 1-Pmi vor-lia o;- stina-se a assegurnr hgruliiitlnuc do ensino supi -i ioi ir.ua eipal o a nu.NlIinras faculdiitli i mi criação efuncionam 'nto dc b blli Ir vn ¦liibiuni íuiii . ¦ te, «\ 'li'.'i--ãud'-íic dinheiro pP--s quan ofncukladei (ia V.H i -- Filo -sofin ' ! .(iil- alunos), Direi-!n •! ,"i:'ii, Ciências Módicas700) e Ciências Econômicasi.TJ'.l — o feita dc acordoeom ii número de alunos dcc ida umn (k Ias, pnra cobriri que ii o-'l udnnlc s -"ia ubri'gndo a p:i;*nr para freqü n-lar n c- ri 'Ia Ape .!'¦ (i ¦ averba municipal de.sllnnr-.si1,como vimos, n assegurar agratuidade*, ns Faculdades dnnu cobram umn série detaxas, sob \ ários pri l< xles,lais conin do matricula, se-gunda chamada, segundaópocn revisão d* prova, exa-me vago dependência, e ex-Iras Na Faculdade de Fi-Ir» ifin, d csludante que tcimina o curso tem de pngar.pelo diploma, CrS 6.000 00! Ki em scm[ii't' a prestação d ¦contas desses estnboleeimcn-tos privados é folia com mui-tn clareza,

Os Curadoresentravam

A distribuição dn: verbasé feita por um Conselho úcCuradores composto do cin-ei membros designado1 pelePr 'feito ,¦ presidido p P"Reitor dn Universidade. Afn -' idos inteiramente dn vidadn üi

Faixa colocada pelos estudantes na ícicha da do prédio da Faculdade de CiênciasM,;cl icas.

Xlll11(1, - mem-hnijj dósso Conselho dosco-nhceem ns problemas e no-oessidades dar escolas, outra-valido a aplicação dns ver-

lias, O pr junta imediato quci . u ncai ri xi é n impussl-bilidade fle serem melhora-díi, ns in-l,-.!,i',-uc.s da- i -c i-las- d Cousi lho, em voz di

xaminar se o dinheiro estásendo real mi nte npllcndo co-mo doverin, jirofi re deposilá.lu iv ¦ ban¦¦!,-, rendendo ju-i-us Ínfimos (i 3' no in.-ii ..-,. depó iio, neo o. feiloem ni me du Pando fio Pa*irimónio du URJ, já nlingo;i ¦ i.-íi ii'-- -!'i milhões. s'-inpi rspecl-iva de uma aplica-(;fi i imedinm e úlil pnra osòs-! minutes,

Umn pi ifessôrn do cursopi Imáriu d-i PDF ganha por

. ;;! 000 cruzeiros, ,, quikmi se pode chamar do umi ul • ni ''¦ nado. Pois bem, ns(•íiU-drálIeo*. dn 1 li.1 recebemi -,r 0 1-,-in nu e os assistentes( rS ,", C0O.00! Não obstantes"i ( ni salários ridículos, há,muitas vézi -, atraso d ¦ vá-

ii. ii esi - n i sou piigamcn-i, Com tais venclmcnlos,n*in há professor quo possndar b ms nulas. Para podei';•¦-.•". iiiar n sua manutenção,o ;, ri.i fainMiii, são obriga-• !<;¦, n lecl iiim durniile o diainteiro, ! u lempn paia pro-; u ar ns nalns e e- ludnr co-

11 é ir-ii ¦ áriu A mnioiIn,1,. piofessüips nposnr de de-s*'?ínr, não podo fazer con*,-,i •'. eni há falia de dl-i!'--ii.: pi-rii isso,

A- euiid: ¦¦. s de funciona-monto de lódas ns quatro fa-culdndes são exlrenmmi nto

\ Cl Eco-atingir a soma dc 100

Aspecto fle uma das numerosas assemblc ias realizados pelos universitários da Fa-culdade

*de Ciências Médicos para discuti-- em os problemas cic:dos corr o arbitrário

fechamento de sua escolo.

númlciis funciona no mesmoprédio dn Ciôncins MódicasNenhuma nas qunlro temuma biblioteca completa oniuali '.ida- Nn Faculdade der' loi ofla, quem necessita

i misullar um livro da blblio-O ca da escola e obrigado aucrder nuln, uriiii voz que elarú poi inanece nborln tlm ante• ' horário 'ias nulas. O mes-.,,1) acontece com os labora-lórios de Fi<dcn, Química eHistória Naiurul, tanto no¦ iiie concerne ao horário ço*mo na aparelhagem, Nenhu-ir.a dessas escolas têm ri ¦•-•ciurnntes. físses sáo apenasalguns fatos ÜC uma serieinumenh ei.

ArbitrariedadesCi .1 ii. > so não biislnssem

lais Insuficiências os estu-dantes dn UP.J são ain-dn obrigados a enfron-lar as arbitrariedades d"sdiretores dim faculdade.- N;.*"Filosofia, pur ocusiãu dn vin-dn de Foster Dulles no Bra-sil, o.s universitários, em as-sombléin geral, votnram umamoção de protesto contra uvisita do ex-secretário de Es-tado, proclamando luto ofi-i-i.il (li Corpo discente () (ii-lelor dnquele estabeleeimen-ii, numa alilude de dei res-peito ás drcistiü.i du.- osliidan-los resolveu anular n~ reso*luções da assembléia geral efechar a faculdade durnnte ai sladn de Foster Dulles noBrasil Por ocasião das elei*ções do Diretório Acadêmicopnra a gestão 1!I.")S¦.")!), o di*retor da Faculdade, por terganho o partido mais eom-bativo o que êle mnis teme.tentou anular o pleito, bnse-ando-se munia lei já caduca,sendo, tijdnvin. desmascaradopublicamente pelos estudan-tes, Há iKiiiiu tempo, foi pu-bliendo num jornal internodn Filosofia um artigo cri-ticando a falia de concursopara o.s professores da Esco-ln A resposta do diretor foia suspensão do autor do ar*lign e do responsável pelojui nal, por 15 e 25 dias, res-pi etivamenti

N'n Faculdade de Direito,11111 estudante fui suspensopor '.ni rliii.s, cm virtude dosua atitude combnlivn purnensiãn dc umn recente gru-ve nnqueln Escola, O dire-lor Ic/. queslão de publicara suspensa,, apenas nu íilti-mo dia de auln nntes das prn.vns parciais, parn que o alu-nu m'io pudesse se defender.

A situação na CieneiiiíMédicas, quc originou ,-• nliiiilgreve geral dos universiliirios, é por demais conheci-dn. com todos os seu- abusosadministrativos o arbitráriofechamento dn Facuidnde.

A fim de solucionnr todosesses problema- ó que os os-tudanles lutam. As suas gre-ies não são fruto de um ououtro fato isolado, ma-- simdr todo ês.sr' conjunto de gra-\es Irregularidades que osimpede dc estudar

Objetivos dosestudantes

Paralelamente n uma sê-rlc de reivindicações e_pecl-ficas e imediatas, os unlver-í-h ri rios lutam por objetivosmais amplos, tendo em miraradicais mocVificnçôes no s.s-iema de ensino do Distrito

««Koderiil. Nu momento auial,são a; seguintes suas prin-cipais reivindicações:

1 — Reformn do Conselhode Curadores, parn qne omesmo seja constituiu, ape-nns de professores que real-mente entendam dos pobie-mus universitários;

?. — Reformn do Rc«i-mento rin UR-I. a fim de mieos estudantes possam terparticipação direta o atua —com direito de representa-ção, voz. etc. — na Adminis-tração das Faculdades;

— Atunlizaçáo constantedo ensino, tanto nas aul-iscomo na aparelhagem dnsescolas. Incentivo á pesquisa,publicação tí* obras, ele.

—• Centralização das Fa-culdades na Cidade Universi-tária. o quo permitiria maiorintercâmbio cultural, social eesportivo, facilitaria n assls-têncla de uma escola a nu-tra. etc :

— Encampação da UR.Ipeln Prefeitura do Dst i ritoFacteral, o que viria ofioiali-z.ir a Universidade, melhorara situação dos professores,garantir n colocação doc cs-tudantes quand i terminas-sem o curso. ele.

Sem n aplicação dessas ede outras medidas prnconi-zadas pelos e'-tudantcs, aURJ não poderá snir dn suaatual .situação calamitosi co ensino ricr^i—Ui.iu , i ..'.,,(

7"ouve um desci: t.*e de trens en Sjcora- r.".. s de cinqüente mortos e ceritcu;.-,dí3. A olia aáminlülração da Central c-, "i

íoi rc_ponr.abil:Zada Jiela cató.s'.iet-3 E r n* nem proceder a una rovisão no Binla:r.a Co ;cdos -ir*ir.s"-:te.-, furre viários, E' rncilc r.7'. ú:mrPer iiidsm.icíüo do- ouo concl-lorar o -v y.io:gani.*:ação burosrática, das máquina., cc IvO mab rápido, o maiy prático, o metWs l"-'1-6 ahvir, formalmente, uni inquérito,-e lançar a culp. sobre o maquinlsta, Ouço o choro doa pare:das vitime-, e co lamentações ele-s ciac, pclda vida irão arrastando pedaçon dc corr n, npo-..-o esquecer o maoulnittc?! auaníá icmltct, nuanton filho*' tem, quantas horas via/, por dia, quemta*-, repousa, quantos anos dc atívirlads e "'¦''¦' '¦¦'-;

do v.ric, a cuanio:, exames tí.s saúclo íoi sul" ''j1

Mas e::isicin outra-; oíltucles E-dcIfi curs r.".'.'-lovam em ccmta, ate de**y;ror:am cr, mais ei'res valores humanss. Po- eM-nnlo, o c'.o ""•'se desentendem e ficam disnu'--_nc!o a nvfilho?. Que sentirá ume criança ao ver-so raptíeito bone:a dc pano, jogada de um lado pcic ou*tvo? A Cen!-r«l. não l!>e cor».ou as *.-:í-n<-, r.r-.-i or,brac-.os, me-, lembranças tão r-';-r-x ctría:r>. n'c.a incapacitarão de criar, no futuro, molivaçoc- dnfelicidade. Já bastam peca gorar conflitos, netç cct*b-*:-a, das crianças, o., programes de televisão c'otino «Capitão Estréia», quo não va--',a de um c— ¦

\í'.i norte-americano, procurando materiais rcrd.o-ativos, nas montanhas án Ásia, para salv_ar o «mun-do livr». E cs nctlivoB oue se oróem sa0 nnresen-

tado-: como bandido' Se inventassem um CapitãoEstrela, para impedir os dexa-trc; clc: Central, es-tariam servindo melhor a êssc pobre «mundo li-vra» Ora, um mundo na verdade livre, onda ostrens não matassem, onde os homens qu? traba-lham fossem cuidados e respeitados, onde as crian-cas não fôríem traladas como bonecas do petno,cetiamente, não criaria um Uoo de hció: ridículo enocivo como aquele Capitão Estréia.

c;:e

, O'.'.

PRESTES FI GOIÁS(Conclusão da 12.° página)

ENTRE OS ESTUDANTESPreates foi recebido na .-'"

de da União Estai uai dosK.studanles e durante trôshoia., debateu democrática-mente com os jovens, diver-sn.-, questões da politica nil"eionnl e internacional, parti-etil-i rmenU do movimentonacioniilis-lii do P'-i,s' Ante-de iniciar us flcb.ttes, cliri-eindo-se aos universitários,disse Pr-stes: Sois muitofelizes, A juventude do meutempo não se interessava,como vos hoje vos interes-sais, pelos grandes proble-mus da nossu Páüia. Taraque possuis avançar, encon-trar as verdadeiras cansasdo nosso atros, do stibdo-«sonvolvimcnto do Brasil, ne-cessltais 0llvir n todos, semdiscriminações nem procon-centos• „MOVIMENTO SINDICAL E

PREVIDÊNCIANa mnnhá do dia '-'- com

lideres sindicais c numerososoperários, que o receberamnn sede da Cfimnru Munici-pai do Goiânia, Prestes de-bateu problemas relneion i-dos ao movimen',!) sindical eá prcvidcncln poclnl no pais.Nessa oportunidade, Pres'esfoj saudado I"''" presidentedo Sindicato dos Bancários,sr, Mário dp Freitas Cmva-lho, Hchando-se. prciente**.ainda, us presidentes de seissindicatos e da Federação.i-,, x__b______i___ iv indus-

contlntinrn a ser uma veio.-(>eir,'i indústria.

Ü vereador Paulo Areaiapresentou, na semanapassada uni projeto de lei(loliTiiiinando a hiterven-ção na Companhia Tclc-fóllica Mrasiieira e ll cria-ção de nma sociedadedc economia mista, com51Ç; lie participação (Ia.

.¦'refeiturn do Distrito Fe'-,

.deral, destinada a "Porar,..ooiijiiiUanientc com a t i'!'-

o serviço de telefones naCapital dn República. Sc-RUliflu o projeto apresen-tado, a intervenção per-durará alé que se rei-u-lnri/.e a siluação. só cos-simdo mediante nprovti-cão de Lei Municipal. Poroutro lado, dá-se o pnr/.i)de 90 dias, a partir da leide inlervciiciio, parn que nprefeito envie mensagemà Câmara solicitando osmeios financeiros necessií-rios ii coiistiluiçilo da no-va empresa telefônica. •

"tistificaiido o projetode lei dc -ua autoria, overeador udeiiisln chamoua ntençfio pata " fnlo deque de mula adianta dis-eutir e retlisculii' o as*sunto, nomear cumissõesde aittem/io prontas a nu-silinr a Comn.-mhin Tele-fônien Hrasi' 'ira, de pro-pnetladi! da Mdtt, a bur-lnr ns dis|iosi':õ('s contra-tuais e a se desculparquanto ao mau funciona-mente dos serviços c à suaincapacidade técnica paraenfrentar a crescente de-manda de telefones nn ( a-pitai. Assinalou ainda overeador Paulo Areai qui'.depois ilos oniprós-ümns onumonios de tarifas re-queridos e co.nsefritidns. nempresa procura neoralançar mão do aiitofinan-ciamonío, pele qual ospróprios usuários de seesserviços so encnrrcfrarlnm

o mm mmmjvm'Ê

sO vereador Pa^lo Areai justüitica seus projeto sô-bre a Cia. Teí.e£ôiisca — I ncapaz a PDF de contro-íar as empresas concessionárias — O problema

dos tra nsportesde prover i» fundos ne-cessários nn seu reuqui-paiiumto. Aumcnlnrlii, as-sim, o cnpitnl .imobiliza-do dn empresa, qne ser-vo de base paru a fixa-(,ão dns tarifas o para oenvio de lucro., da com-panliiii parn o exterior,

ÓIÍGÃO.S INCAPAZKS.— ftsse processo, disse-

nos o vereador, lornn-seain-Ia mnis extorsivo,qiinndo se '-abe une nüooviste na 1'i'ofeiliira ór-"fu capa/ de cnnlrolnro.retivamonte n sitniiçíndn empresa, Hnsln unese fllira (]lie n .''""rvi: rl-ifTH era. em 1'flâl. dc I'.-'hão e du/imtos milhõesde cruzeiros sendo nteiil-men'e anre>;eptn(ln rninnmoiilnndn n fi ii-llines, A

!'hl-' líân fst.i upnrelliu-dn, nom tem sc inleres-

ido om se npurelliiir, pa-ra verificar ;i exatiri.io ounão destas cifras, assimcmin de qtialiiuer outrarolnlivn uns serviços pú-hlicds nu Capital.

Levando em conta es-(:i sitiuicfio, e o fato deque nlé iitçniM a I ivlit nãocumpriu nenlitimn dn<obriiíiirões reinliviis noseu reeqiiipaiiienío, ape-

:ii- das cliiusulns explici-Ias conlidits nos contra-los o pcórdos firnifíloscom h l'l;lx declarou nvereador Patih \.reiil, sóPN.isio uma solução real-mente elic-i/..- a interieii-cãn nn compiüihin o ncriação de uma outracompanhia ipie venha su-

prir as defit nnciiis doservira de telefones doKio de Jiiiieirn

INCAPACIIl V1)El OMPI.KTA

Disse-nos Hindu o edilcarioca quo o caso dostelefones não difere mui-Io dns oulrns s ri iço.s pú-hlicos ('') Rio. Km Iodoséle-, e comuni a cnniplelnincapacidade do Kxecuti-vo Municipal para contro-lar financeira, técnica _eecoiiôniicamniti' a s'tmt-c,-"o rijis coiu'e-isioiiárin.<- epcnnissioeii | -. e de liscnliznr o cumprimentodn., con tra tos, Por tori«ilado, n que se \é ó o on-doKsiinienlo por parte dns«ciimissões» das condi-c"-,1". e ditames das com-pnnhias interessadas, No

caso dos transportes, perexemplo, disse o verea-

dos, as comissões oficiais,inclusive a atual, que cs-taheleceii o aumento a i i-(,-onir a partir de julho,sãii diriiíidas por eieinen*los du inteira confiançados concessionários, o sem-pre se mostraram incnpa*zcs de controlar as om-présuis (le .serviços púhli-cos. Caso soja realmen-te estabelecido 0 sistemade talões nos ônibus e lo-tações, poder-se-á ter umretrato fiel da situaçãodas empresas. Mas, ini-cialmente. será necessá-rio vencer a resistênciadas empresas; a Liglit,por exemplo, já ronsoiítiiiiescapar <i medida, embo*ra n ellll estivesse sujeitaoriRinalmenle.

A SOLUÇÃO Pc qualquer manei-

ra. conclui o vereadorPaulo Arcai, o que setorna inadiável é a cria-ção de um órsnn eficaze realmente honesto, cn-paz de controlar a sil ".a-ção financeira, econômicae técnica d.is emprê-as, ede fnzer um levanlamen-Io da verdadeira siluncfmdos serviços públicos noDistrito Federal. Mesmono que teca à unificarãorios transportes sob dire-cão dn municipalidnde,nlóni da importante res-s.-il\,-i no que diz respeitoa,, serviço do bondes daLicrh! (pie. conlratunlmeii.le. deverá ser entrceueseni indeniznçnn à Prefei-tui-ii. embora soin pnre-incinio favorável n es.Intizacãn acredito ene omie de^e ser feito «em dc-i-ini-:> / „ leviilnmen''! diiuitliar:".! d;n rniicescion-t.,.;.,,; r ,i,. -t-rviros púhli-cos no lüo

tria do Estado de GoiáfINTENSO PROGRAMAAfora ôsses atos. Prestes

manteve numerosos outroscontatos com o' povo, cum-prinrlo exaustivo programa,hilando durante nnda monosdo 1-1 hora.s em dois dias Eoihomenageada com almoços ojnntnres, manteve enlrevis-tas cum um griino de medi-co.s, políticos de diversos pnr-lidos e populares quê. iTiáeja-

Bo recebido na sede ua So-ciedniie de Pectitiria, o queensejou um telegruma do sr,Cialeno Parnnhos uo arc.cbis-po, esclarecendo que ao ce-d..-,- sua sede pura o encon-tro de Prestos: com represen-tantes d.is clasfi-s conserva-deras, isto niio implicava emqualquer compromisso do o!-dem ideológica c, ao mesmotempo, liimentnndo p nj-ilu-d:- daquele fite! nrcn católico,¦'•permitindo uma c-_nipiinhado ódio no seio dn Igrcjn -.Sub a influem iu dessn ma-nifcstaçào do Intolerftncia dasiiltas autoridades eolesiiisti-cas a Assembléia Legislati-va, por um voto apenas, dei-xou de aprovar o requeri-mento dc vários deputados- - defendido dn tribuna m-clusive pelo lider do PSD —-no .sentido de que Prestes alifosse recebido oficialmente.

E*m que pese, porém, essacampanha — vi iculada pelopúlpito pelo rádio, pehis es-colas o outros meios a vi-sita de Prestes nlcançougrande repercussão o ainda-bojo ó griitiimcnle recordadaim Iodas r.s esferas sociais.con êxito seus interesses,ambas as urjíiiniaaçõcg Itttu-lão pela consecução da um-úp.úr de ai;uu dos ferroviáriosde todos os países

Em nome da FetlcrnçaoNacional dos TrabaUitidoresFerroviários du Piíisil Opresidente dn FNTF - Ra-

" ¦¦'¦- O'

Em nome do Comitê Cen-tr ¦! do Sindii nto do , Operii-rio.-- do Transporte Ferrovia-rio d;i URMS, ,, vice-prosi-dente dn CC do Sindicato

I-P BurUovÁlvaro David - presidon-

te do Sindicato dos Trnbn-lhadores e Empresa-- Ferio-viárias do Rio dc Janeiro

A , Voropni - sei rctiirioi.!,,J,:C-d(>-Sint!ienl-n-do;-0!^-rárki*- do Transporte iene-

vam fninr-lhe pessoalmente. viário dn Lrl'S_INTOLERÂNCIA .1,,,.'. Di;ls Cul.leira --¦¦

Teve repercussão n mnis membro d-.i. Comissio dc Pro-penosa a intensa, cnmpunhn moções do Sindicato dos For-contra Prestes desencadeada roviário.-* rio Rio de Jnnelio,pur alguns elementos do cie- ,.\ Loschinin — membroiv, local, sob Inspiração do t*o Presidiuiii do CC do Sin-arcebispo dc Goiás. d. Fer- dienlo dns Operários donando Gomes dos Santos, As- Transporte Ferroviário dasim, por exemplo, foi tonta- URSS.do Impedir que Prestos fôs- Moscou, V,-V-*nr,n ¦

DEFINIÇÕES DEPERSPECT SVAS

ma (|uo se .'ipresenla •'' oco-noinin 'brasileira é u de sua('apnfitnçüo para oxport:irprrKiuius industriais c ri «Iosomente enfe, cacau o pnu-c.-i coisa mais, embora *.*on-linuando s tirar lodo ,, ni')-icitii !:'.rsi\-( | dn exporta-i,-'i,i i|ôs>f« produtos ,i;':i-colas. A trntisfonnnoão d i

(Conclusão da 3." páçj.) forem as transformaçõi-s(i]iei,'ifl;is na cslruiurn ee inômicii c na vida pnllliondu pais. Deniio (i(;< in pois-pCOtiVil, ;i pOlítiCíi (Ic UM-iiopólhi oslntal rio '.'ümbio,p,ii-a fins selei|vos c priori-tários, dc ,-.¦ úiiii) com usintori-ssets niioionnis, assu-me um enráter do noressi-rlfirlf. Kftii xpeivis conjllil-tttrnl, mas permanente, docomposição rio nosso co- ,,,, 5 .,„..,,

márcio de expnrtnçfio cã.eliislocimenlo, por ¦ conso-gulntc, d;is tlispnniliili'l,'i-dos pnra impurtações nã"sp i'rinsp*?uiri"i(i num par ;lraiiiis, porém num pcriorlndi Ial.id*. Tanto menus di-l.-ii.iil,, (tjiiiiüiu mnis firme-mento fúr imprimido aodesenvolvimento dx pi onu-min nacional um curso in-dependente e progressista,(fesando mais consecriientes J

Page 12: 111J 3 il f il I hj i^m'1'MiIí 11 -4p jssraçBs&ijassKa^^ · ttOWA 2 — NOVOS RUMOS 12 a 18 - 6 19^9 it £ t V Em julho próximo, de verá visitar o Brasil a oempanhia do Teatro

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MAIS FELIZES, OS DETJO TU Du'ante a polestra e os debatesllV/U—J

de três horas que monleve com os

estudantes, na sede da União Esladuol dos Esludan-tes de Goiás, Prestes deslocou o fato de que, aluai-mente, a juventude parlicipa ativamente das discussõese soluções dos grandes problemas nacionais, o quenão sucedia ao seu tempo de estudante. Na folo,

asoeclo do enconlio.

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tt.7». rir'' .í ____________________mwm ACLAMADO PELO POVO

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PRESTMGO

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— O Cine-Teatro Goiânia apresenlava lotadas Iodas

os suas acomodações durante a palestra oli profe-

, rido por Luiz Carlos Prestes. O líder comunista íoi

bastonle aplaudido pela assistência, lendo sido intro-

duzido no recinto pelos srs. Diógenes Magalhães, ex-deputado federal, Francisco Brito, ex-presidente dc

UDN de Goiás e outras personalidades.

^CARINHOSA RECEPÇÃO — DURANTE TRÊS DIAS 0 LÍDER COMU-

NISTA MANTEVE CONTATOS COM NUMEROSAS PERSONALIDA-

t>ES E POPULARES - DESDE A EPOPÉIA DA COLUNA NÃO VOL-

TAVA AQUELE ESTADO 0 CAVALEIRO DA ESPERANÇA

DECLIEUX CRISPIM:i

:0M AS CLASSES CON-SERVÀDOPlAS

— Idlde Goiana

He Pecuária foi pequena para conter o grande nume-ro de pessoas, principalmente representantes das cias-ses conservadoras, descaseis de ver e ouvir Luiz CarlosPrestes. Neste flagrante aparecem, além de Prestes e

outros presentes, o sr, Gaieno Paranhos, presidenteda entidade, usando da palqvra..

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içOIÀiNIA (Ksperiil para NOVOSRIMOS) — Trinta e quatro «no»depois de haver palmilhado os sei-t,5*-s «Ir Goiár. à frcnt*' <!»• sua Co-mna Invicto, Luiz. Carlos Pr«'«t«'n rvloinou a êste Kstatlo. numa vísilaetc poucos dia*, r recebeu aqui uniadas niain carinliosas liomena^ensjá prestadas pelo povo goiano aqualquer homem público brasi-miro.

A CHEGADA-,i Quando o avião rtiie-trouxé Prês.

Ws de Beto 'lfortzonte eliegou aoaeroporto deMa eapital. uma peque-na multidão de homens do povo epersonalidades já o aguardava, Oprimeiro a abraçá-lo foi o sr. Ata-nágildo Franca, major da Coluna,eiu cuja enfta o líder comunista ii-e.ou hospedado. Momento parti-eularmeute emocionante foi o en-eontro de oulro velho compauhei-r^>, o robusto tenente ltomão, doíi. (i. do Sul, que não pôile conteras lágrimas ao abraçar seu antigocomandante. No local, ainda Pres-t<!^ foi saudado pelo dr. SebastiãoNnves. juiz de Direito de liuriti

Buepre. Prestes agradeceu a calo-ro-a recepção (|iie lhe era trihu-

REVENDO VELHOSÀlüTTPOÇ! ^°- em <^0'^,s c'ue ° Coluna__1'1Í.UUO Invicta móis tempo permeine-

ceu, durante sua campaniia gloriosa. Ali lambimPrestes foi enconirar veüios companlieiros de jorna-da, entre os quais o moior Alcincigildo Franca, que aívemos, na sua residência, em companhia dn familia,

ao lado de Prestes e de outro bravo cia Coluna, otenenle Romão, do R. G. do Sul

fada.?;KNCONTKOS COM O POVO

:::! Dentre todos os Estados pereor-'- i*_i *fidos pela heróica Coluna, (ioia»foi aquele em que mais se demo-rqn. Certamente esta é uma dnsrazões por «pie. passados mais deIrinli'- anos, ainda é. tão viva nartiemóiia do povo a façanha da-quele movimento

Durante sua breve permanênciaem Goiânia — de I." a .'i do correu-te — Prestes cumpriu longo progra-ma de reuniões e palestras com opovo, bem assim dc >isita» a dife-rentes por.los da cidade. Particular-mente expressiva, foi a eonfereueía(file pronunciou no (iine-Teatro Goià-nia, completamente lotado, quandoPrestes falou durante cerca de duashoras a um público atento, em cujoseio se viam personalidades políli-ca,|,de diverso* partidos. A palestrafoi, transmitida pela Hádio Aiilian-R'"V«- ''

COM \S CIASSIvS CONSIíK-\ UJOKAS

Outra reunião que alcançou gran-de repercussão, foi a realizada naSociedade Goiana de Pecuária, (piau-do Prestes Ciou a fazendeiros, en-merciantes e industriais, ocasião em«pie explicou aos presentes os pon-los-ile-visia dos comunistas sobre aatualidade nacional, i\>> mesmo tem-po em que se informava sôbre a rea-lidade econômica do Kstado e seu-problemas. Cnlre os presentes, c-taxam o ex-ilcputado Galeno Para-nho, presidente da entidade, (pie Iambém i-oiu-orrcii no Governo (Io I.sla-do no último pleilo e o presidenteda Associação Comereiul de Goiás,sr. Orlando Torres.

No mesmo dia. à tarde, foi l.uizCarlos Prestes hoiiienaiícado comum coquetel, ua "Imite'" l.:-ila. a quecompareceram centen:«s de pessoa-representativas de difere.nles setoresda sociedade local.

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i COQUETELI-.ri tel

Mnís de treicnlas pewoacompareceram ao coque-

realizado na iBoife» lisila, em homenagem a;";jPresies. Na foto, á esquerda de Prestes, .vemos o

]ex-depu!odo Abraão Isaac Nefo e a srta. Norma Ca-recentemente eleita «Miss Goiânia^-, e, à direita,

Francisco Brito, ix-presidenle da UDN, e o'sm^mMmmàtüíiWiWmit: ¦"""":'J m|!°i

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¦ fcib^v- - '"#«9 113 *

i SAUDAÇÃO A PRESTES -'fj ^o concorrido alo público realizado no Cine-Teatro

Kâ joicinia compareceram pessoas de diferentes condi--'¦ ;ões sociais. Na foto acima, vemos um flagrante to-

H nado quando o poeta e romancista goiano Bernardo,*j|| iiiis proferia o discurso de saudação. Prestes falou

H:>M ao Povoi nessa ocasião, durante mais de duas horas.•' ^'jyT---?ps--vvKqr^S,^^í'^V'''Tv?>*=Jr'!,.-'''' .-'.'rp^vví.íy..:* :¦ y** r^is^^ívr^?..: -.-;;•;-,«-íí..,.-..

Hk ,*_n _H _H _H *^ ifl l_> ^Rk, _^__i__l _B lÉH _B_n^^ ¦** ^0__fl __L'* a ^B__H _B

_E_B _V_i —¦_ _¦I ¦»*"-¦*- «n .ií* ^^_y<g*.,/i ¦, ';*^íá£rS3K__B^' v# :v:':»33_i _H__ _v wAl __¦_¦¦ ¦ _t ^_H_H__Bi B_!_>PffTi nr-' _H ^E^w: s ¦' < i ¦ywt , m^-s^Ib Hl#^:s*íi'w^-I^H ^fw R^'P9 H'_k'^ffi_^^^^i^^SS^PFlE*_5S8n _r jM __rj-!; ''5:.'-^ «I ¦ i|||g| k -4bh Ba kiH B'£ líP_P^^ã__^l/;^w^_^^^!_^^_^ WmyWtÊ __n)í-^_v'-'^/a''-:^'íJ^P|__l _l _H__B_Jl _K_v_l _R^fWK

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flJUf_ mw%T Wm Bfeí;!_3l

OUVIR A TODOS - O presidente da União dos Estudantesde Goiás, acadêmico Olinto Meireles,

opresenla Presi"'. ao; ssus c-':-m, p cios nume-c-os pop'j'cres-'qUe para ali acorreram a fim

de assistir aos debctles. No folo lambem é visto! ao lodo de li:iz Carlos Prestes, o universi-

tário Roldão de Oliveira, pro:icle:ile do Cenlro acadêmico XI rle Moio»_, da Faculdade d»

Direilo de Goiás. Na ocasião, Prestes aconselhou os jovens a ouvirem todas as opiniões,sem preconceitos.

• >,.3 CAMPONESES COM PRESTES bntre as numerosas pessoas que

aguardavam a chegada dePrestes no aeroporto de Goiânia, estava o líder camponês Sebastião Bailão, presidente daAssociação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícclcis de Itauçu, que na foto é visto abra-

cando Luiz Carlos Prestes. Nos numerosos conlalos que manteve durante sua visita a Goiás,Prestes teve oportunidade rle rever problemas do campo, com os quais tomou conhecimento

ainda nos distante anos da Coluna.