105ª edição do jornal viver toledo

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Toledo, de 05 a 11 de agosto de 2011 - Ano 3 - nº 105 ONDY NIEDERAUER BRUNO RADUNZ D FRANCISCO POLÍTICA E GENTE PITÁGORAS BARROS WANDERLEY GRAEFF PÁGINA 06 PÁGINA 11 PÁGINA 10 PÁGINA 02 PÁGINA 06 PÁGINA 12 Em 1917, compra pelos in- gleses da Cia. de Maderas del Alto Paraná, de um con- junto de trilhos para estrada de ferro, uma locomotiva e vagões, com os quais ligou Guaíra a Porto Mendes, para driblar a turbulência das águas do Rio Paraná abaixo das Sete Quedas. No primeiro domingo de agos- to nossas atenções voltam-se para os ministérios ordena- dos, de modo especial para a figura do sacerdote. Eles são amados e necessários para vida da comunidade, pois são amigos, conselheiros, confi- dentes e, sobretudo, sinais e instrumentos da graça de Deus. Toledana vai a workshop de beleza na Europa; Aca- demia de Letras de Toledo já tem local para realiza- ção das suas reuniões; a polêmica sobre o aumento no número de vereadores; investimentos melhoram estrutura do Toledão, in- cluindo academia. “Esse Tarcísio nunca me en- ganou...” comenta a saga- cidade do toledano Tarcísio Hübner, superintendente do Banco do Brasil, que será homenageado com a cida- dania do Estado do Rio de Janeiro e que se tornou um divulgador de Toledo e do oeste paranaense. Para quem pensava em de- saceleração na reta final de governo, prefeito Schiavi- nato mostra o contrário; ele está com todo o gás e pro- jeta, segundo consta, alçar voos mais altos na política; Unioeste/Toledo: de um ambiente feio em campus agradável e organizado. Bodas de Ouro de Atílio e Margarida Dalla Costa: uma bela cerimônia e festa com direito à volta da banda Os Ritmistas; campanha “Su- per Pai” leva a assinatu- ra da Acit e do Shopping Panambi e vai distribuir vários prêmios; arquiteto Ênio Perin, está indignado. Fabio Ulsenheimer Almoce no Chinatown. Sabores Irresistíveis! Conselho de Desenvolvimento na ordem do dia Saldão levou milhares de pessoas na maior concentração de clientes da história de Toledo PÁGINA 05 PÁGINA 04 PÁGINA 05 PÁGINA 03 PÁGINA 03 O prefeito José Carlos Schiavinato propôs a criação de um novo Conselho de Desenvolvimento, em reunião man- tida com dirigentes da Associação Comercial e Empresa- rial de Toledo (Acit). O objetivo do encontro foi estreitar o relacionamento da entidade com a administração munici- pal e encaminhar algumas propostas e discussões de as- suntos de interesse da classe empresarial e da economia do município como um todo. Toledo deverá contar com o Conselho de Desenvolvimento como aliado do planejamento da cidade Nunca antes na história desta cidade se viu um movimento tão grande de pessoas no interior de um estabelecimento co- mercial. A edição do mês de agosto da Super Queima de Esto- que do Allmayer Supermercado, realizada terça-feira, bateu os recordes de público e vendas. Saldão Allmayer: um caso de sucesso Carros e três dezenas de prêmios no Natal Encantado Passaporte turístico divulga Toledo Ponta de Estoque no Centro de Eventos

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105ª edição do Jornal Viver Toledo

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Page 1: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

Toledo, de 05 a 11 de agosto de 2011 - Ano 3 - nº 105

ONDY NIEDERAUER BRUNO RADUNZ D FRANCISCO POLÍTICA E GENTE PITÁGORAS BARROS WANDERLEY GRAEFF

PÁGINA 06 PÁGINA 11 PÁGINA 10 PÁGINA 02 PÁGINA 06 PÁGINA 12

Em 1917, compra pelos in-gleses da Cia. de Maderas del Alto Paraná, de um con-junto de trilhos para estrada de ferro, uma locomotiva e vagões, com os quais ligou Guaíra a Porto Mendes, para driblar a turbulência das águas do Rio Paraná abaixo das Sete Quedas.

No primeiro domingo de agos-to nossas atenções voltam-se para os ministérios ordena-dos, de modo especial para a figura do sacerdote. Eles são amados e necessários para vida da comunidade, pois são amigos, conselheiros, confi-dentes e, sobretudo, sinais e instrumentos da graça de Deus.

Toledana vai a workshop de beleza na Europa; Aca-demia de Letras de Toledo já tem local para realiza-ção das suas reuniões; a polêmica sobre o aumento no número de vereadores; investimentos melhoram estrutura do Toledão, in-cluindo academia.

“Esse Tarcísio nunca me en-ganou...” comenta a saga-cidade do toledano Tarcísio Hübner, superintendente do Banco do Brasil, que será homenageado com a cida-dania do Estado do Rio de Janeiro e que se tornou um divulgador de Toledo e do oeste paranaense.

Para quem pensava em de-saceleração na reta fi nal de governo, prefeito Schiavi-nato mostra o contrário; ele está com todo o gás e pro-jeta, segundo consta, alçar voos mais altos na política; Unioeste/Toledo: de um ambiente feio em campus agradável e organizado.

Bodas de Ouro de Atílio e Margarida Dalla Costa: uma bela cerimônia e festa com direito à volta da banda Os Ritmistas; campanha “Su-per Pai” leva a assinatu-ra da Acit e do Shopping Panambi e vai distribuir vários prêmios; arquiteto Ênio Perin, está indignado.

Wanderley Graeff

Fabio Ulsenheimer

Almoce no Chinatown.

Sabores Irresistíveis!

Conselho de Desenvolvimento na ordem do dia

Saldão levou milhares de pessoas na maior concentração de clientes da história de Toledo

PÁGINA 05

PÁGINA 04PÁGINA 05

PÁGINA 03

PÁGINA 03

O prefeito José Carlos Schiavinato propôs a criação de um novo Conselho de Desenvolvimento, em reunião man-tida com dirigentes da Associação Comercial e Empresa-rial de Toledo (Acit). O objetivo do encontro foi estreitar o relacionamento da entidade com a administração munici-pal e encaminhar algumas propostas e discussões de as-suntos de interesse da classe empresarial e da economia do município como um todo.

Toledo deverá contar com o Conselho de Desenvolvimento como aliado do planejamento da cidade

Nunca antes na história desta cidade se viu um movimento

tão grande de pessoas no interior de um estabelecimento co-

mercial. A edição do mês de agosto da Super Queima de Esto-

que do Allmayer Supermercado, realizada terça-feira, bateu

os recordes de público e vendas.

Saldão Allmayer: um caso de sucesso

Carros e três dezenas de prêmios no Natal Encantado

Passaporte turístico divulga Toledo

Ponta de Estoque no Centro de Eventos

Page 2: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

Conforme estudo do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada,

no atual ritmo a frota de automóveis e motos do País irá crescer 100% até

2025.

ção são exatamente o dobro do que ocorre em Toledo, que tem muito mais população e renda que a cidade do Sudo-este.

RaspaA única preocupação é o SR levar tudo com os seus méto-dos para garantir a manutenção da sua BMW e não deixar nada para quem se utiliza dos métodos convencionais e comportados...

UnioesteTire-se o chapeu para a gestão do diretor do Campus de Toledo da Unioeste, José Dilson Silva de Oliveira. Sua gestão está transfor-mando um ambiente que era feio, quase às raias do medonho, num local muito mais agradável e orga-nizado. A começar pelo prédio ad-ministrativo, que substituiu o pu-xadinho do início dos anos 80 que até recentemente abrigava o setor.

Pelanca O presidente do Legislativo de To-ledo Adelar Holsbach, o “Pelanca” (PDT), fi rmou posição contra o au-mento no número de vereadores em Toledo. “É preciso que a comunida-de se manifeste e mostre o seu po-sicionamento e assim, esse proces-so chegará a um consenso através da vontade popular”, ressaltou.

AssessoresPelanca também se manifestou sobre outro assunto que tem motivado as discussões nos bastidores do Legislati-vo, mesmo em período de recesso. É sobre o aumento no número de assessores por vereador, que poderá passar de dois para três em cada gabinete se a maioria dos parlamen-tares aprovarem a proposta. Para Pelanca, não existe essa necessidade desse aumento, já que dois assessores são suficientes para dar conta do trabalho de gabinete. “Isso seria quase uma afronta a comunidade que nos elegeu para essa função. Sou totalmente contra esse aumento”, disse.

CâmaraPouco se sabe do que acontece na Câmara Municipal de Toledo. Isso acontece porque a Casa de Leis não tem o hábito de fazer propaganda das atividades que realiza e, assim, quase nada do trabalho dos vereadores chega à po-pulação. Assim, eles não contam com espaços para chegar à sociedade, uma vez que o Poder Legislativo praticamente não gera mídia espontânea.

Ritmo ativoO prefeito José Carlos Schiavinato (PP) se encaminha para a reta final do seu governo, restando-lhe me-nos de um ano e meio do segun-do mandato. E com isso, poderia se imaginar o mandatário desace-lerando, ingressando num ritmo mais ameno de atividades à frente do Poder Executivo. Mas decisiva-mente, não é o que se vê. A má-xima que se cunhou em Toledo de que “O ‘Zé’ é um leão para trabalhar”, continua mais atual do que nunca, a julgar pela manutenção do ritmo de ativi-dades que ele imprime à máquina pública.

ConselhoUm exemplo disso são as reuniões que Schiavinato vem mantendo com vários setores da sociedade, na Acit, ele assimilou a sugestão de reativação do Conselho de Desen-volvimento de Toledo, cujo modelo já está em processo de formação e que deverá se tornar um fórum de discussões do planejamento sócio-econômico do município.

ClubesOutra iniciativa do mandatário foi convidar para um café da manhã os dirigentes dos clubes de serviços de Toledo. Com seu alto poder de articulação, essas instituições deverão for-malizar uma parceria mais efetiva com a administração muni-cipal para a realização de ações no município de maior porte.

FuturoComo se vê, Schiavinato está mais ativo do que nunca, de olho no futuro, quando, consta, pretende buscar um cargo de representação parlamentar. Projeto que passa, inclu-sive, por uma maior participação na Associação dos Mu-nicípios do Oeste do Paraná. Na entidade, ele quer fazer a diferença e já está inovando, liderando o processo de criação de um departamento de projetos para auxiliar os municípios, sobretudo os de menor porte, na elaboração e execução de seu planejamento. Como se nota, o “Zé” está pensando longe.

IneficiênciaGrandes faturamentos, serviços ineficientes. Se fosse pos-sível traduzir em apenas uma frase o serviço de telefonia celular em Toledo, como de resto em todo o país, essa seria a mais perfeita.

MétodosTodo mundo sabe - e ele faz questão de reafirmar - que Sérgio Ricardo usa métodos pouco ortodoxos de atuação. Segundo ele, é o que dá resultados. Ele justifica afirmando que em Francisco Beltrão os investimentos em comunica-

Quando se comemora o Dia Na-cional da Saúde no Brasil, neste dia 5 de agosto, vale fazer uma pausa para verifi carmos a quantas anda este setor.

De acordo com o governo bra-sileiro, os problemas mais graves para a saúde são a mortalidade in-fantil, com cerca de 26.67 óbitos para cada 1000 crianças nascidas em 2008; e mortalidade por doen-ças não-transmissíveis, com 151,7 óbitos para cada 100.000 habitan-tes, causadas por doenças cardía-cas e circulatórias, juntamente com 72,7 óbitos para cada 100.000 ha-bitantes causada pelo câncer. Ainda mortalidade provocada por causas externas (trans-portes, violência e suicídio), com 71,7 óbitos para cada 100.000 habitan-tes (14,9% de todas as mortes no país), atingindo 82,3 mor-tes ocorridas na re-gião Sudeste.

Um dado preo-cupante, divulgado pelo IBGE, dá con-ta de que a qualida-de dos serviços de saúde prestados para pobres e ricos no Brasil é tão de-sigual, que divide o país em dois. O médico sanitarista e pesquisador Marco Antonio Andre-azzi, diz que quando se compara a qualidade dos equipamentos e pro-fi ssionais entre as classes sociais e o setor público e privado as diferen-ças são marcantes.

Segundo ele, o país tem dois Bra-sis, se considerarmos os tipos de serviços prestados. Há um exces-so de equipamentos sofi sticados nos planos privados – que se con-centram nas regiões mais ricas – e locais em que faltam equipamentos básicos.

De acordo com a pesquisa da MAS (Assistência Médico-Sani-tária), entre 2005 e 2009, o país perdeu 11.214 leitos nos estabele-cimentos de saúde, o que explica as grandes fi las nas sete principais capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo

Horizonte e Curitiba). Nesses muni-cípios, há estimativa de que 170 mil pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emer-gencial.

Outra constatação preocupan-te foi divulgada quinta-feira (28), Dia Mundial de Combate às hepati-tes virais. De 2000 a 2010, 20.771 mortes foram causadas pelos tipos A, B, C, D e E, e causas associadas, enquanto que no mesmo período, 307.446 pessoas adquiriram a do-ença no país.

Mas nem tudo vai mal nessa área. É possível constatar que houve avanços na saúde em nosso país, tanto no atendimento

quanto na gestão dos serviços, com a descentralização e municipalização do SUS, que am-pliou signifi cativa-mente o acesso da população a ser-viços de saúde de maior qualidade.

Neste sentido, os Conselhos Mu-nicipais de Saúde exercem um papel fundamental no controle do geren-ciamento e aplica-ção dos recursos destinados ao se-

tor. Em Toledo, o Conselho tem re-alizado grandes conquistas, sendo considerado pelo Ministério Público um dos mais atuantes dos últimos anos. A participação popular nas discussões tem sido uma constan-te, exemplo ocorrido no último fi nal de semana, com a realização da XI Conferência Municipal de Saúde, que aconteceu no Centro de Even-tos Ismael Sperafi co.

O evento aconteceu depois de serem realizadas dez pré-conferên-cias, sendo sete na área urbana e três na rural, onde a sociedade civil teve a oportunidade de debater so-bre as necessidades locais e elen-car propostas, que foram debatidas em plenária durante a Conferência. Foram 276 propostas apresenta-das, tendo sido aprovadas234, as quais deverão ser implementadas pelo governo municipal.

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OPINIÃO

EXPEDIENTEEditora Viver Toledo Ltda.CNPJ 10.995.596/0001-60Rua Santos Dumont, 4110, Sl 07 – Vila IndustrialCEP 85904-450 Toledo - PRFones: (45) 3054-0444 - [email protected] gráfi co: Grécia Comunicação - www.grecia.ppg.br

Diretor e EditorWanderley Graeff [email protected]

Depto Comercial - VendasAna Maria Bellocchio

Gerência AdministrativaLuciane Graeff lucianegraeff @hotmail.com

DiagramaçãoLídio Ricardo

EquipeKarine Graeff Wanderley Graeff Jr.Mayara MartanBruno Marcos Radunz

por Wanderley Graeff | [email protected]ÍTICA & GENTE

DILCEU SPERAFICODeputado federal

Notícias sobre a saúde

Um dado preocupante,

divulgado pelo IBGE, dá conta de

que a qualidade dos serviços de saúde

prestados para pobres e ricos no

Brasil é tão desigual, que divide o país em

dois.

VALDIR [email protected]

O transporte público e a qualidade de vida da população

“Alguns qualificam o espaço cibernético como um novo mundo, um mundo virtual, mas não podemos nos equivocar. Não há dois mundos diferentes, um real e outro virtual, mas apenas um, no qual se devem aplicar e respeitar os mesmos valores de liberdade e dignidade da pessoa.” (Jacques Chirac)

A garantia do direito de ir e vir dos cidadãos nas áreas urbanas está entre os maiores desafi os do século 21. O transporte coletivo tornou-se verdadeiro dilema diante dos custos das alternativas aos ônibus e preferência pelo uso de veículo próprio.

Com o impasse, poluição e congestionamentos são cada vez maiores nas médias e grandes cidades, enquanto caem usuários e qualidade do sistema público e aumentam as tarifas, sem que sai-ba como evitar o agravamento da situação, no curto, médio e longo prazos.

Elevação do poder aquisitivo do trabalhador, incen-tivos fi scais para compra de veículos e defi ciências do sistema público, fazem com que a população de regiões metropolitana troque o transporte coletivo pelo individual.

Ao ponto em que propostas de carona a amigos e colegas e uso de bicicleta, aparecem hoje como opções possíveis, embora insufi cientes.

Conforme estudo do Instituto de Pesquisa e Econo-mia Aplicada, no atual ritmo a frota de automóveis e motos do País irá crescer 100% até 2025.

Para se ter idéia do fenômeno, no Rio de Janeiro, em 1950, foram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e apenas 20 milhões em automóveis. Em 2005, as de bonde foram zero, de ônibus meio bilhão e de automóveis 1,6 bilhão.

O crescimento da frota e sistemas de mobilidade de baixa quali-dade e alto custo, elevaram em proporção semelhante o tempo de deslocamento para o trabalho ou escola e vice-versa.

Dados do IBGE indicam que entre 1992 e 2008 subiu 6% e o per-centual de pessoas que consomem mais de hora no deslocamento passou de 15,7% para 19%, nas principais capitais. Assim, a excessi-va dependência do transporte rodoviário e a degradação do trânsito

têm tirado a competitividade do transporte público.Criou-se círculo vicioso onde a ausência de priorização do trans-

porte coletivo gera perdas de demanda e receitas, elevando a tarifa que, por sua vez, afasta os usuários, retroalimentando o processo negativo.

As tarifas de ônibus aumentaram 60% acima da infl ação entre 1997 e 2007, afastando 30% dos usuários. A queda da demanda,

por sua vez, reduz a freqüência dos ônibus, o que afasta ainda mais passageiros.

Enquanto isso, as vendas de carros cresceram 9% e de motos 20%, em média, ao ano e o trânsito nas médias e grandes cidades deve se deteriorar sem-pre mais. A tendência é de aumento do transporte individual, pois há políticas de estímulo à compra de carros e motos, com expansão do crédito e da renda.

Diante desse quadro, se não houver estimulo e me-lhoria do transporte público, com investimentos em in-fra-estrutura e redução de tarifas, as cidades perderão muito em qualidade de vida nos próximos anos.

A melhor alternativa é o metrô, onde houve au-mento de 54,6% da demanda em 10 anos, enquanto a malha cresceu 26%. Nos trens urbanos, os passagei-ros avançaram 150%, enquanto a malha cresceu 8%.

Com os cada vez maiores engarrafamentos, inclusive em cidades de médio porte, em 10 anos haverá mais motos que carros no País, pois a compra de veículos de duas rodas deverá ultrapassar os de quatro rodas já em 2012.

O problema é que, além de não oferecer segurança aos usuários, as motos poluem mais que o carro e 40 vezes acima do transpor-te público. No Brasil, em 1997, foram 973 mortes de motociclistas e em 2007, com mais 7,6 milhões de motos no trânsito, somaram 8.118. São dados reais, que merecem a refl exão de todos nós.

Dep. Moacir Micheletto

Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

Prefeito Schiavinato

José Dilson

Micheletto quer transparência na criação de parques nacionais

O deputado federal Moacir Miche-letto (PMDB-PR) vai cobrar que o governo seja transparente na cria-ção de parques nacionais. A Comis-são de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural realiza no próximo dia 9 audiência com a ministra do Meio Ambien-te, Izabella Teixeira, para debater a criação de parques florestais e duas instruções normativas do Ibama.

A reunião também terá a presença do presidente do Ibama, Curt Trennepohl, e do diretor do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado de Roraima, Daniel Gianluppi.

O debate sobre os parques nacionais foi requerido pelo deputa-do Moacir Micheletto (PMDB-PR), que questiona os critérios para a criação das unidades e a falta de dinheiro para indenizações.

“Nós temos o caso do Parque de Ilha Grande (PR), que foi de-sapropriado há 15 anos e até hoje não foi pago um centavo de desapropriação. Então, nós queremos agora saber quem é que autoriza o parque, quais foram as audiências públicas feitas, se há dinheiro no Orçamento para indenizar o parque. O Par-lamento quer um esclarecimento sobre os futuros parques e os parques que já foram criados”, afirma. Micheletto.

O deputado também cobra esclarecimentos sobre o projeto de criação de duas unidades de conservação nas APAs (Áreas de Proteção Ambiental) de Guaratuba, o Parque Nacional da Guari-cana, e Guaraqueçaba, a Reserva Florestal de Bom Jesus.

Pelanca

Page 3: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

Jogos EscolaresFoi realizado no início de julho, em seis ci-dades do Núcleo Re-gional de Educação de Ponta Grossa, a fase fi nal dos Jogos Esco-lares do Paraná. En-tre os representantes do Núcleo Regional de Educação de Toledo, o Colégio La Salle foi campeão do basquete feminino B.

13 de Abril“Ficou ótimo. Melhor não precisava”, disse o comerciante Mil-ton Tavares, morador da Rua 13 de Abril, na Vila Industrial, na entrega das obras de revitalização, que incluíram recapeamen-to asfáltico, alargamento de trechos, canteiro central, calça-das, meio fi o, iluminação e paisagismo, num investimento de cerca de R$ 500 mil, viabilizados pelo deputado federal Dilceu Sperafi co (PP). A entrega da obra foi feita pelo prefeito José Carlos Schiavinato e prestigiada pelo deputado Duílio Genari, pelos vereadores Adelar Holzbach, Expedito Ferreira, Rogério Massing e Eudes Dallagnol, o presidente da Associação Comer-cial e Empresarial (ACIT), Walmor Lodi, secretários e integran-tes da comunidade.

AmopA bem sucedida experiência da Amunesc (Associação dos Muni-cípios do Nordeste de Santa Ca-tarina) servirá de exemplo ao novo Departamento de Planejamento e Projetos da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Para-ná). O prefeito de Toledo e primei-ro vice-presidente da Amop, José Carlos Schiavinato, acompanhado do secretário executivo Vinicius Almeida dos Santos, conheceu a instituição sediada em Joinville. A equipe de engenheiros, arquite-tos e técnicos produz projetos nas mais diversas áreas, como unidades de saúde, escolas, praças, pavimentação e outras.

Ruas de ToledoO prefeito José Carlos Schiavi-nato recebeu o texto fi nal do li-vro com o signifi -cado dos nomes das ruas de Tole-do. O trabalho foi entregue pela di-retora do Museu Histórico Willy Barth, Lourdes Barbieri, na pre-sença dos pesquisadores Anésio José Vitto e Silvio Antonio Colog-nese, além do presidente da Câmara Municipal, Adelar Holsbach. Resultado do convênio entre a Unioeste e a administração pública municipal, o livro cataloga mais de 800 vias da cidade.

Lixo eletrônicoA Campanha de Recolhimento do Lixo Eletrôni-co deverá con-tinuar em Tole-do pelo menos até o fi m des-te ano, iniciati-va do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramen-to, Perícias, Informações e Pesquisa (Sescap-PR) de Tole-do em parceria com a Prefeitura, Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Associação dos Catadores de Reci-cláveis. Informações na Regional em Toledo - Rua Santos Du-mont, 3770, Vila Industrial, fone (45) 3054-5600 - e-mail: [email protected].

03Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

CIDADE

Welter

RESUMOFeira Ponta de Estoque levará milhares ao Centro de Eventos

Deputado Elton Welter: críticas à proposta do governo

A Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) promove neste final de sema-na a tradicional Feira Ponta de Estoque. O evento será re-alizado sábado e domingo, no Centro de Convenções do Cen-tro de Eventos Ismael Spera-fico, devendo atrair milhares de consumidores em busca de bons negócios.

Cerca de 100 empresas par-ticiparão da feira, distribuí-das em estandes com padrão de 25 metros quadrados, dis-postos de forma que todos fi-quem em esquinas.

A proposta da Feira é que os expositores possam comercia-lizar produtos que não saíram na estação certa, ou que não es-tejam “na moda”, dando opor-tunidade dos consumidores de adquirirem artigos de qualidade com preços muito atrativos, res-salta o diretor de Feiras e Even-tos da Acit, Marcos Destefeni.

Nesta edição, a Feira Ponta de Estoque contará com cerca de

Consumidores irão às compras com muita economia na feira

Governo cria agência para parceria público privada sem transparência

100 expositores, dos segmentos de confecções, calçados, acessó-rios e materiais de construção.

A Feira será aberta sábado, às 15h, encerrando-se às 21h. No domingo, abrirá das 9h às 18h.

Na praça de alimentação serão servidos refeições e lances.

A entrada e o estaciona-mento são gratuitos aos visi-tantes e haverá recreação in-fantil para crianças.

A Feira Ponta de Estoque é uma realização da Acit com apoio da Prefeitura de Tole-do, Sicoob Oeste e Núcleo Se-torial de Agências de Propa-ganda (NAP).

O deputado Elton Welter (PT) afirmou que por trás da criação da agência reguladora do Esta-do está a tentativa de privatizar e terceirizar serviços públicos. Durante o recesso parlamentar, o governo instituiu o conselho gestor de parcerias público-pri-vadas para aprovar, acompanhar e estruturar as PPPs em projetos nas áreas de tecnologia e inova-ção, cultura e desenvolvimento econômico. “Agora fica claro que o governo quer incluir os setores de energia elétrica, gás, sanea-mento e informática na agência reguladora, justamente porque pretende repassar à iniciativa privada parte das atribuições das empresas públicas”, denunciou.

Para Welter, a criação desse conselho também revela falta de transparência do governo estadu-al. “O discurso do governo é um mas a prática é outra. Publicamen-te, nega possibilidade de privatiza-ção ou terceirização, mas age em sentido contrário. O prometido choque de gestão é o desmonte da

máquina pública e o repasse das atribuições de governo a empre-sas privadas. O conselho foi cria-do na calada da noite, com a As-sembléia em recesso”, analisa.

Welter denuncia também a rapidez com que o governo age para instituir as parcerias pú-blico privadas. O Conselho Ges-tor de PPPs foi instituído pelo decreto 1997, de 13/07/2011 e será formado pelos secretários do Planejamento, Fazenda, Casa Civil , Administração e pelo pro-curador-geral do Estado, com a atribuição de definir atividades, obras e serviços considerados prioritários para serem executa-dos sob regime de parcerias pú-blico privadas.

“No dia 12 de julho, um dia antes da criação do tal conselho responsável por indicar os se-tores prioritários para as PPPs, o governo editou outro decre-to (nº1996), autorizando a reali-zação de projetos e estudos téc-nicos necessários à análise de viabilidade de PPP para a im-

plantação do programa de Cen-tros de Atendimento ao Cidadão. O decreto fixa o prazo de 30 dias para o protocolo de pedido de au-torização. E já no dia seguinte, dia 13, também por decreto (nº 1998) o governo autorizou a em-presa Shopping do Cidadão Ser-viços e Informática a efetuar os projetos e estudos técnicos, eco-nômicos e financeiros para a im-

plantação do programa CAC-PR. Foi um processo muito rápido, muito ágil”, diz Welter.

A empresa, diz Welter, já atua em vários Estados administra-dos pelo PSDB, caso de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o deputado, não se trata de defender ou condenar antecipadamente as parcerias público privadas, mas sim de discutir o modelo de gestão pro-posto pelo governo e os setores prioritários. “As parcerias polí-ticas privadas existem já há um bom tempo. Por lei, foram regu-lamentadas pelo governo federal em 2004, como um instrumento para garantir os investimentos em portos, rodovias, ferrovias, necessários para impulsionar e garantir o crescimento da eco-nomia brasileira. Mas precisam ser analisadas cuidadosamente porque em alguns casos podem significar a privatização dos be-nefícios e a socialização dos pre-juízos. Vamos privatizar a água, a energia elétrica?”.

Duílio destaca a renovação do Programa Trator Solidário

Prefeitura inicia distribuição de passaporte turístico

O deputado estadual Duílio Genari está elogiando a iniciativa do Governo do Estado de renovar convênio com o Banco do Brasil, para a manutenção e ampliação do Programa Trator Solidário.

Pelo acordo, serão financia-dos tratores de 55 a 75 HP para pequenos produtores e agricul-tores familiares, a valores qua-se 20% abaixo dos praticados no mercado.

“Para nossa região, que é a maior produtora e exportadora de alimentos do Estado, a me-dida é fundamental, pois o agri-cultor precisa de tecnologia para ganhar competitividade, obter resultados com sua atividade e se manter na propriedade rural”, afirma Duílio.

Segundo ele, o Programa Tra-tor Solidário facilita o acesso dos pequenos produtores à me-

canização, o que é decisivo para o aumento da produtividade, a diversificação da produção e o acompanhamento da evolução da agropecuária em todo o mundo.

Ele afirma que é preciso elo-giar e apoiar a decisão do Gover-no do Estado de firmar convênio com o Bando do Brasil no valor de 150 milhões de reais, para subsidiar a compra de tratores e implementos, pelos pequenos e médios agricultores do Paraná.

“Ficamos muito contentes com mais essa iniciativa do Governo Beto Richa, pois demonstra ple-no conhecimento das necessi-dades dos que trabalham e pro-duzem as riquezas do Estado, propondo-se a tomar as medi-das necessárias para promover o crescimento dos setores produti-vos e o bem-estar dos paranaen-ses”, afirma Duílio.

A prefeitura de Toledo ini-ciou a entrega de um material informativo produzido pela Se-cretaria de Comunicação Social para a divulgação da cidade. O “passaporte turístico de Tole-do”, que lembra o documento, traz fotos da cidade e informa-ções rápidas e gerais sobre po-pulação, economia, estrutura para eventos, festas gastronô-micas, parques e praças, atra-ções turísticas e telefones úteis. O material está sendo distribu-ído gratuitamente, mas como a produção é limitada, o municí-pio pretende fazer parcerias com a iniciativa privada.

“Nosso objetivo é divulgar To-ledo, por isso estamos dispo-nibilizando o material para as empresas interessadas em im-primir por conta própria, colo-cando a sua logomarca e utilizan-do o material que foi produzido pela Secretaria de Comunica-ção”, explica o secretário de Co-municação, Victor Beal Filho. “Vamos fornecer às empresas interessadas a arte finalizada, com sua logomarca, para que ela faça a impressão e distribuição, contribuindo para a divulgação de Toledo”, acrescenta.

O projeto está tendo excelen-

te aceitação e prevê a produ-ção de novos materiais, comple-mentando o primeiro volume e abordando outros temas mais específicos.

“Tivemos a preocupação de mostrar a cidade e seus princi-pais pontos turísticos, de uma forma direta e objetiva, e como chegar a estes locais. Queremos que as pessoas, ao receber o passaporte, percebam que não podem deixar a cidade, sem conhecer estes pontos”, com-plementa a diretora do Depar-tamento de Jornalismo, Eliane Cargnelutti Torres, responsá-vel pela elaboração e edição do material, que contou ainda com fotos de Fábio Ulsenheimer e diagramação e arte de Clóvis Pedrini, tudo sob a supervisão do secretário da pasta.

O material foi apresentado em primeira mão durante um café da manhã com empresá-rios e outras lideranças e está sendo distribuído para agên-cias de turismo, hotéis, associa-ção dos taxistas, associação co-mercial, entre outras entidades. Interessados em receber o ma-terial deverão entrar em contato com a Secretaria de Comunica-ção pelo fone 045-3055-8814.

Page 4: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

04 Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

GERAL

Empório do Vaso:

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Saldão Allmayer: um caso de sucessoNunca antes na história des-

ta cidade se viu um movimen-to tão grande de pessoas no in-terior de um estabelecimento comercial. A edição do mês de agosto da Super Queima de Es-toque do Allmayer Supermer-cado, realizada terça-feira, ba-teu os recordes de público e vendas.

Desde as primeiras horas do dia até o encerramento das atividades, já tarde da noite, quem passava pelas ruas próximas ao Allmayer

tinha uma ideia do movi-mento expressivo do esta-belecimento. As vagas no amplo estacionamento do su-permercado e nas ruas das redondezas ficaram tomadas durante todo o tempo, num vai e vem constante de clientes de Toledo e de toda a região.

O Allmayer revolucionou o mercado varejista de Toledo ao implantar os saldões que pro-piciam economia verdadeira aos clientes. O sucesso do em-preendimento logo levou ou-

tros estabelecimentos a tam-bém promover saldões.

“Registramos grande ascen-são nas vendas desde o primei-ro saldão”, diz Paulo Henrique Niedermeyer, um dos diretores da empresa. Segundo ele, a cre-dibilidade alcançada pelo All-mayer se deve ao respeito má-ximo ao consumidor, através da realização de promoções efeti-vamente sérias. “O consumidor é exigente e sabe distinguir o que é bom”, completa.

Movimento intenso de clientes em busca de preços até abaixo de custo

Plantas e vasos para embelezar seu ambiente

Toledo conta com uma nova opção em vasos, plantas e flo-res. Trata-se do Empório do Vaso, que trabalha com lindos vasos e plantas para adornar seu jardim e sua casa com pro-dutos específicos para áreas in-ternas e externas.

Tendo à frente o casal Antô-nio Ruiz Marques e Cláudia Alves, o Empório do Vaso (Rua Canrobert Pereira da Costa, 1521 - fones: (45) 9936-7784 e 9991-6567) tem flores naturais e arti-ficiais, além de artigos para pre-sentes e peças para jardim.

Dentre as plantas da loja, destaque para o buxinho, uma planta lenhosa, em geral arbus-tiva, muito utilizada para orna-mentação. O buxinho tem gran-de durabilidade e rusticidade com cuidados básicos, exigindo pouca manutenção. Adapta-se ao cultivo de vasos, podendo ser cultivado em vasos grandes por longo tempo. Deve-se verificar a drenagem do vaso ou jardineira para o desenvolvimento da espé-cie, pois um vaso que não tenha uma boa drenagem faz com que a raiz da planta apodreça. Quan-do cultivados em interiores de-vem ficar próximos a janelas com boa iluminação e ventilação. Também podem ser cultivados a meia sombra ou pleno sol, desde que regados adequadamente.

O buxinho é uma planta que

pode ser cultivada em todas as estações do ano, e pode ser poda-da no formato desejado, podendo transformar-se em lindas escul-turas verdes. Também podem ser cultivados como bonsai e é utiliza-do em todo o mundo. Seu cresci-

mento é muito lento, mas o arbus-to pode alcançar de 2 a 5 metros de altura se for cultivado livremente.

Para quem não tem jardim, o buxinho é uma excelente opção, ficando perfeito em ambientes clássicos ou românticos.

O Empório do Vaso tem plantas e vasos para ornamentar jardins e áreas internas

O Empório do Vaso também oferece opções para presentes

Festin tem excelente nível Boa música, alto astral, mui-

ta animação, grande público e alto nível das apresentações. Assim foi a 36ª edição do Fes-tival de Inverno (Festin) de To-ledo, segundo avaliação dos or-ganizadores. Dos 115 inscritos, 77 candidatos foram seleciona-dos e mostraram os seus talen-tos divididos nos quatro dias de festival. Cerca de 3 mil pessoas prestigiaram as apresentações.

Conforme a secretária da Cul-tura, Rosângela Reche, esta edi-ção foi marcada pelo excelente nível dos participantes. Ela des-tacou também a participação da população, que compareceu, prestigiou o evento nos quatro dias, deixando o Teatro Munici-pal lotado.

Os vencedores do 36º Festin

Categoria Juvenil

1 Matheus Cielo2 Fábio Henrique3 Marina Jakovacz4 Bárbara Eloísa5 Franciele Maria

Categoria Adulto Sertanejo

1 Maycon e Matheus2 Caio Vinicius e Rafael3 Zezé Alves e Joventino 4 Fernanda Fusa 5 Elton Lima

Categoria Especial

1 Juliano Varanis2 Merliane e Adriano 3 Sonia e Ivonete4 Franciele Gozzi5 Duio

Categoria Composição

1 Sandra Mara Schafer2 Fábio da Rocha3 Crys Vander4 Diego Baliero / Dedé da Silva5 Paulo Roberto Merisio

Categoria Adulto Popular

1 Douglas Puhl2 Claiton Poersch3 Joe Soul4 Ivonete Rodrigues 5 Lucas Jordan

Matheus Cielo, vencedor da categoria juvenil entre o vice-prefeito Lúcio de Marchi, a primeira dama Marlene e o prefeito José Carlos Schiavinato, o presidente da Acit, Walmor Lodi, e a secretária da Cultura, Rosângela Reche

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EMPRESAS & NEGÓCIOS

Na Acit, prefeito propõe a reativação do Conselho de Desenvolvimento

O prefeito José Carlos Schia-vinato propôs a criação de um novo Conselho de Desenvol-vimento, em reunião mantida com dirigentes da Associação Comercial e Empresarial de To-ledo (Acit), cujo objetivo foi es-treitar o relacionamento da en-tidade com a administração municipal e encaminhar algu-mas propostas e discussões de assuntos de interesse da classe empresarial e da economia do município como um todo.

“Nossos empresários são muito comprometidos com o município e querem contribuir com suas idéias e sugestões para alcançarmos resultados ainda melhores para a comu-nidade”, salientou o presidente da Acit, Walmor Lodi.

Lodi destaca a sugestão de reativação do Conselho Muni-cipal de Desenvolvimento, o qual considera fundamental e estratégico para o crescimen-to de Toledo. Ele foi à Maringá,

acompanhado do presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR-Oeste), Mário Lo-pes, do secretário municipal de Indústria e Comércio, Narcizo Muller, e do gerente da entida-de, Marcel Sarturi, para conhe-cer o trabalho do Codem, em atuação desde 1997 e que mui-to têm contribuído para o pro-gresso daquele município.

“Apresentamos a ideia da re-ativação ao prefeito e ele se mostrou sensível quanto à im-

portância deste órgão, que já esteve ativo. Toledo tem uma excelente infraestrutura e acre-ditamos que pode crescer ainda mais, com planejamento e pro-jetos que sejam discutidos em parceria com tantas entidades atuantes em nosso município, a exemplo do Instituto de Desen-volvimento Regional, o IDR, a própria Acit, universidades e to-das as demais instituições da ci-dade que gostaríamos de envol-ver neste trabalho”, comenta.

Para o prefeito José Carlos Schiavinato, o encontro forta-lece ainda mais a integração da entidade empresarial com a administração municipal. “Consolida uma participação presente da Acit nas decisões de governo e considero impor-tante porque é uma forma de redistribuir a responsabilida-de de administrar o município com a sociedade. Foi muito proveitosa a discussão e pre-tendemos acatar sugestões, que vêm a somar na inten-ção de fazer o melhor e inves-tir os recursos públicos gera-dos pelo cidadão e empresário do município com qualidade”, frisou.

Quanto ao Conselho Mu-nicipal de Desenvolvimen-

Participação ativa

to, Schiavinato demonstra dis-posição em apoiar a iniciativa de reativá-lo. “Vamos discutir a reativação do Codem, junto

com a Acit, para formatar um conselho que tenha vida longa, com efetiva participação da so-ciedade. O poder público não

gostaria de interferir nestas ações, porém, daria apoio e su-porte à iniciativa e pensar To-ledo para o futuro”, assegurou.

Reunião realizada nas dependências da entidade empresarial: idéias e sugestões

Carros e mais de 30 prêmios no Natal Encantado 2011

O Conselho do Comércio, da Associação Comercial e Empre-sarial de Toledo (Acit), definiu as ações a serem realizadas na campanha promocional do Na-tal 2011. A campanha Natal En-cantado de Toledo 2011 deverá sortear mais de 30 prêmios aos clientes do comércio, entre eles dois carros zero quilômetro, além de outros a serem defini-dos, como motocicletas, compu-tadores e notebooks, que deve-rão totalizar aproximadamente R$ 100 mil em premiação.

De acordo com a diretora de Comércio da Acit, Francielle Re-zzadori de Souza, a campanha terá início em novembro e a ex-pectativa é distribuir pelo menos um milhão de cupons. “A premia-ção é maior que no ano passado e esperamos alcançar sucesso na campanha e movimentar ainda mais nosso Natal”, diz.

Entre as novidades neste ano estão o concurso cultural, com regras que ainda serão defini-das, a realização de passeios pelas ruas da cidade com ôni-bus decorado e com persona-

gens típicos das festas natali-nas, visando ampliar o clima festivo natalino. A exemplo dos anos anteriores, também serão realizadas cantatas em diver-sos locais.

AçõesO lançamento da promoção

Natal Encantado de Toledo será no dia 31 de outubro e a partir desta data as empresas do Fun-do de Promoções iniciarão a distribuição dos cupons.

Estão previstos sorteios de prêmios nos dias 30 de novembro, 15 e 28 de dezembro. A entrega da premiação acontecerá nos dias 6 e 22 de dezembro e, por último, no dia 5 de janeiro de 2012.

Para melhor preparar as em-presas associadas, a Acit ofere-cerá consultoria de marketing visando potencializar o uso das ferramentas da campanha de Natal. Além disso, realizará uma palestra destinada a todos os profissionais que atuam em vendas, com o tema “Como ser um vendedor marcante – am-plie seu poder de influência”, no dia 24 de outubro.

Em 2010, um dos veículos contemplou consumidora de Vila Nova, mostra foto do arquivo do Viver Toledo

Mais de 20% dos pacientes não comparecem às consultas, segundo pesquisa

Dados foram levantados pela Unimed Costa Oeste. Aviso pré-vio das desistências nas con-sultas gera transtornos aos mé-dicos e aos candidatos à uma vaga nas consultas

Um estudo realizado pela Uni-med Costa Oeste de Toledo revela que o frio está entre um dos mo-tivos para que os pacientes desis-tam das consultas agendadas. No mínimo, uma vez ao dia, o médico precisa reajustar seus horários. No total, o índice de não compareci-mento às consultas agendadas por meio dos planos de saúde da Coo-perativa ultrapassa os 20%.

A principal dificuldade en-frentada pelos médicos é a fal-ta de aviso prévio dos pacien-tes quanto às desistências nas consultas. “Da mesma manei-ra que a pessoa liga no consul-tório para marcar um horário,

seria ideal que ela também pu-desse avisar quando não pode comparecer. Assim, abrem-se oportunidades para que outros pacientes sejam atendidos na-quela ocasião”, destaca Manoel de Oliveira, diretor presidente da Unimed Costa Oeste.

Ainda de acordo com Oliveira, o mesmo problema também pode ser observado com pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e em consultas particulares.

Na mesma moedaA indicação também é válida aos

médicos. Conforme o presidente da Unimed Costa Oeste, os médi-cos também precisam atender os pacientes nos horários agendados. “Os dois lados precisam se respei-tar e o paciente contribuir para que, no momento que precisar, tenha facilidade para conseguir o serviço”, frisa Oliveira.

Unimed Costa OestePresente em 83% de todo território nacional, a Unimed é a maior rede

de assistência médica do Brasil. Com 27 anos de história, a Unimed Cos-ta Oeste tem como objetivo zelar pelo bem estar e saúde de seus clientes. Focada no desenvolvimento da qualidade de vida à comunidade, atua em projetos de responsabilidade social por meio da dança, teatro e de encon-tros voltados às crianças, idosos, gestantes, hipertensos e diabéticos. Des-de 2001, mantém o Selo de Responsabilidade Social.

Manoel de Oliveira: os dois lados precisam se respeitar

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ESPORTES

Amador

Toledo enfrenta Maringá a uma vitória do acesso

Após ver o acesso que esta-va praticamente assegurado ser adiado depois de o Lon-drina ceder o empate para o Foz do Iguaçu no último lan-ce do jogo, o Toledo, que com os empates sagrou-se cam-peão do 2º turno do Campe-onato Paranaense – Divisão de Acesso, vai até Maringá, neste domingo (7), enfrentar o Grêmio Metropolitano, no Estádio Willie Davis, que fi-cou com a terceira colocação geral, pela semifinal do cer-tame.

A equipe comandada pelo

técnico Rogério Perrô terá a volta de Juninho, Irineu e Gustavo, que cumpriram sus-pensão pelo terceiro cartão amarelo, além de Eduardo e Rafinha, que foram expulsos no jogo contra o Foz.

O Toledo precisa apenas de uma vitória fora de casa para garantir o acesso, uma vez que leva vantagem do ponto extra conquistado com o títu-lo do segundo turno.

Nacional e Londrina se en-frentam na outra partida da semifinal no Estádio Erick Ge-orge, em Rolândia. Time do Toledo deu muitas alegrias à torcida e está a um passo da elite

Nos 45 anos da Liga de Futebol de Toledo, competições foram lançadas em Dois Irmãos

Começam a Copa Sicredi e a Copa Allmayer Sub-20

As mais movimentadas e mais esperadas competições do esporte amador de Toledo, terão início neste final de se-mana. O Campeonato Munici-pal de Amadores - “Copa Sicre-di” e o Campeonato Municipal Sub-20 – “Copa Allmayer” con-tarão com a participação de dez equipes em cada categoria e cerca de 450 atletas.

Na primeira rodada, cin-co jogos na categoria Sub-20 e cinco nos amadores movi-mentarão os campos da cida-de e do interior.

O atual campeão Santos re-cebe o Ipiranga, em Dois Irmãos. No Jardim Gisela, o Comercial terá duelo diante do AMAP/Pa-norama. Náutico e Maracanã se enfrentam no Recanto Munici-pal. Em Novo Sobradinho, o Pe-nharol estreia diante do Coopa-gro. E em Linha São Paulo, o São Paulo pega o Socedema.

Na edição de 2010, o Santos de Dois Irmãos faturou o títu-lo nas duas categorias, tendo o Penharol como vice-cam-peão no Amador e o Panora-ma no Sub-20.

ONDY NIEDERAUERPioneiro, contabilista, ex-vereador e historiador

TOLEDOComo era quando tudo começou

Os EstrangeirosApós a retirada dos espanhóis e

dos jesuítas do oeste paranaense, em meados do século XVII, os pou-cos índios que por aqui perambula-vam eram pois, os Gês, vindos do Tibaji, Leste de Santa Catarina, ou Norte do Rio Grande do Sul.

Mas o uso da erva-mate que os je-suítas e os índios guaranis das Re-duções haviam difundido, estava im-plantado em toda região da bacia do Prata.

A sua constante procura e o bom preço prometido, incentivava a for-mação de pequenos grupos de pro-dutores.

Ao término da Guerra do Paraguai, (1865-1870), a atividade passou a to-mar vulto. No Paraguai e na Argenti-na, formaram-se empresas para a ex-tração e exportação da erva de onde ela mais existia: na região oestina do Paraná.

Eis que então surgiram as seguin-tes empresas ervateiras:

Cia. Mate-Laranjeiras S/A.Thomás Laranjeiras por uns clas-

sifi cado como português, por outros como gaúcho, dedicara-se a extra-ção de erva-mate no Paraguai. No Brasil, engajou-se à Comissão

Demarcadora dos Limites, coman-dada pelo Major Antônio Maria Coe-lho (1872-1874), na qualidade de for-necedor de gêneros alimentícios e outros. As boas relações e infl uên-cias assim conquistadas, e conhe-cedor das matas da região, conse-guiu, pelo Decreto Imperial nº 8799, de 09.12.1882, uma licença para, du-rante dez anos, explorar a extração e exportação de erva-mate no sul do Mato Grosso, junto à fronteira com o Paraguai. Mais tarde fundou a Cia.Mate-Laranjeiras S/A. (1909-1965), estabelecendo-se nas margens do rio Paraná, uns 5 kms. acima das Sete Quedas, onde fundou uma fábri-ca ervateira e um embarcadouro que denominou Porto Manjoli, nome de um dos seus só-cios.

Pela Lei nº 815, o Estado do Paraná estabelecera, em 06.05.1908, uma cidade, mais ou menos no mesmo local, com o nome de Guaíra.

Os naufrágios de navios com car-gas de erva, ocorridos em virtude da turbulência do rio Paraná, logo abai-xo das Sete Quedas, levaram a Cia. a fundar outro porto cerca de 60 kms. abaixo. Este, recebeu o nome do só-cio, Capitão Heitor Mendes Gonçal-ves. (5).

Em 1917, compra dos ingleses da Cia. de Maderas del Alto Paraná, um conjunto de trilhos para estrada de ferro, uma locomotiva e vagões, com os quais ligou Guaíra a Porto Men-des. Essa ferrovia, não obstante de propriedade particular da Cia. Mate Laranjeiras, passou a ser um desvio do trecho inavegável de 60 kms. logo abaixo das Sete Quedas.

Os passageiros brasileiros ou pla-tinos que viajavam na rota Buenos Aires, Foz do Iguaçu, Porto Mendes, embarcavam no trenzinho até Guaí-ra, daí novamente de navio até Por-to Presidente Epitácio, passando ao trem da Sorocabana até São Paulo, ou vice-versa. Mas o principal objeti-vo era o transporte da erva-mate da Cia., que detinha o monopólio, e não o cedia a outras empresas concor-rentes no ramo ervateiro.

O Império Júlio Alica (5)Outra empresa estrangeira que

fez nome, foi o grupo Alica. Por vol-ta de 1900, Júlio Thomás Alica, cida-dão argentino, sua esposa Crista Fó-ria Santa Cruz de Alica, e o paraguaio Feliciano Lopes, fundaram nas mar-gens do rio Paraná, abaixo de Porto Mendes, um outro embarcadouro a que denominaram Porto Artaza, co-nhecido, também por Porto Alica. Povoaram-no com trabalhadores pa-raguaios e com índios que andavam pela imediações. Mais tarde, lá por 1910/1914, Alica conseguiu, do Go-verno Estadual, um título com área de 400 alqueires, onde estabeleceu o seu império.

A sede administrativa dos servi-ços dessas empresas que trabalha-vam na extração da erva, era co-nhecida como obrage, palavra de origem espanhola, que designa-va o local onde se trabalha. Os pa-raguaios apareciam na obrage em busca de trabalho. Já os argentinos eram contratados em Posadas, e le-vados até a obrage nos navios de li-nha regular, que também transporta-

vam erva-mate. Quando contratados os mensus, era assim que designa-vam os trabalhadores, recebiam um bom antecipo (adiantamento sala-rial), que deveriam pagar mais tarde, com o próprio trabalho. Os mensus recém contratados, ao chegarem na obrage, nem sempre eram logo le-vados ao local de trabalho no mato. Enquanto aguardavam, fi cavam a di-vertir-se com algumas das muitas modalidades de jogos ou bebidas que a empresa proporcionava. Quan-do, fi nalmente eram levados ao tra-balho, já não tinham mais dinheiro algum. Depois disso, mesmo com o mais árduo trabalho, nunca conse-guiam pagar a dívida.

Atribui-se a um tal Santa Cruz, cunhado de Alica, as atrocidades cometidas contra os trabalhadores, pretensos empregados, aos quais não se permitia abandonar o empre-go. Quando fugiam eram caçados na mata, de onde não mais sairiam. O acerto de contas era com Santa Cruz em seu escritório, onde existia o cé-lebre sotano (porão). O trabalhador sentava-se diante de Santa Cruz, no sotano e, durante o acerto de con-tas, este acionava um dispositivo que abria o soalho, e a vítima despenca-va num buraco. Sabe-se que o regi-me de escravidão disfarçada existia, mas a história do sotano, parece um tanto exagerada.

O trabalho no mato, consistia em localizar uma mancha com muitas árvores de erva-mate. Montavam um acampamento primitivo e rústico para o grupo de trabalho. Podavam os galhos que, com suas folhas eram sapecadas ligeiramente sobre o ca-lor das brasas. Depois eram enfar-dadas, e transportadas no lombo de mulas até o pouso (depósito constru-

ído numa clareira no mato, por onde cruzava uma pica-da em direção a obrage), mais pró-ximo.

Quando esta-vam por terminar o serviço naquele local, dois ou três homens do grupo dispersavam-se, e andando em círcu-los crescentes iam procurando outra mancha de erva. Encontrada a se-gunda mancha, para lá transferiam o acampamento e

tudo recomeçava.O serviço era fi scalizado com o

máximo rigor pelo capataz ou seus prepostos, sendo que o capataz agia como juiz da suprema corte com po-deres até de matar o mensu, quando achava justo. Impunha, assim o res-peito, e o temor a todos.

Como vimos, os pousos eram dis-tribuídos ao longo das picadas. Cons-ta que a picada de Alica ia até próxi-mo de Guarapuava. Em cada pouso a empresa mantinha um guarda que cuidava das mulas e dos cavalos, além de ter uma pequena plantação de mandioca, milho, feijão e outros alimentos. Dormia num rancho pri-mitivo no qual eram guardados os fardos de erva que, oportunamen-te, eram carregados em carroções de altas rodas e levados até o pouso seguinte. Lá ocorria a muda dos ani-mais, e a viagem continuava de pou-so em pouso, até a obrage.

Para o transporte da erva-mate, desde sua origem, na mata virgem, até o rio Paraná, construiu Alica, uma picada que partia de Porto Men-des, seguia rumo leste até próximo a Guarapuava. Mais tarde a coloniza-dora Maripá, dentro da área da Fa-zenda Britânia, alargou esta mesma picada transformando-a na estrada em cujas margens construiu as vilas, hoje cidades de Mal. Cândido Ron-don, Quatro Pontes, Novo Sarandi e Vila Nova.

O capataz Santa Cruz, morreu na baixada existente em Quatro Pontes, na estrada rumo a Mal. Cândido Ron-don, assassinado por dois funcioná-rios. Alica faleceu em Buenos Aires. E dona Crista Fólia, sua esposa, veio a falecer com cerca de 100 anos, após 1970, em Porto Mendes. Nos últimos anos de vida, recebia ela, as-sistência do médico rondonense, Dr. Friedrich R. Seyboth.

As difi culdades nos negócios de exportação; os estragos causados pela passagem da coluna Prestes em 1924, e a morte do capataz e cunha-do Santa Cruz, determinou o início da decadência do chamado império Alica que, em 1930 parou suas ati-vidades.

(segue com Nuñez Y Gibaja, com sede na Lopei)

Em 1917, compra dos ingleses da Cia. de Maderas del Alto

Paraná, um conjunto de trilhos para estrada de ferro, uma locomotiva e vagões, com os quais

ligou Guaíra a Porto Mendes.

Após primeira derrota no returno, Toledo recebe vice-líder

Depois de amargar a primei-ra derrota no returno que inter-rompeu a boa sequência que vi-nha mantendo, o Toledo Futsal volta a atuar em casa neste sá-bado (6), diante do Pato Branco, vice-líder da competição com 30 pontos.

A derrota por 4 a 2 diante

do Unipa/Morumbi, em Foz do Iguaçu, fez com que a equipe caísse uma posição na tabela de classificação, indo para o quin-to lugar com 23 pontos.

A partida entre Toledo e Pato acontece neste sábado (6), no ginásio Aldanir Ângelo Rosso-ni, a partir das 20h15.

A equipe de ginástica rítmi-ca de Toledo venceu o Campe-onato Brasileiro Adulto de GR, realizado de 28 a 31 de julho, em Guarulhos, São Paulo.

O desempenho das atletas Angélica Kvieczynski, Simone Luiz, Monize Gmach, Morgana Gmach e Luana Rohde garantiu o título à equipe com 260.100 pontos. Em segundo lugar ficou o Clube dos Oficiais da PM, com 226.350 pontos, e em terceiro o Clube AGIR, com 223.125 pontos.

No individual geral e por apa-relho, Angélica Kvieczynski conquistou duas medalhas, uma de prata no individual geral e uma de ouro no aparelho fita, en-quanto Simone Luiz, medalha de bronze no aparelho maças. Simo-ne ficou em quarto lugar na classi-

ficação individual geral e Morga-na Gmach em quinto.

Na segunda etapa do Circui-to Caixa de Ginástica, no últi-mo dia de disputas, Angélica conquistou o título de campeã, superando o desempenho que teve no Brasileiro. . Ela recebeu como premiação um cheque no valor de R$ 6.000,00.

Das oito finalistas do Brasilei-ro que participaram da II etapa do Circuito Caixa, quatro inte-gravam a equipe da Sadia/Pre-feitura de Toledo/Sesi. Além de Angélica disputaram a segun-da etapa do Circuito Simone Luiz, Morgana Gmach e Monize Gmach. Simone ficou em quar-to lugar, enquanto Monize saiu na primeira rodada e Morgana na segunda.

A retomada do atendimento na pis-cina pública, no Complexo Esporti-vo 14 de Dezembro, acontece segunda--feira, 8 de agosto. A piscina pública, pró-ximo ao Estádio 14 de Dezembro, pre-cisou ser esvaziada para a substituição de azulejos quebrados. Concluído este traba-lho, ela está sendo enchida e aquecida para a retomada das aulas de hidroginástica e natação.

“Nossa previsão era de retomar o atendimento na segunda-feira, 1º, mas não foi possível concluir o trabalho, encher e aquecer a piscina dentro deste prazo”, informa o responsável, professor Claus Fuchs.

Com capacidade para 700 mil litros de água, a piscina demora cerca de 7 dias para encher. O aquecimento está sendo feito total-mente com o calor da caldeira. Com o tempo instável e com chuva, o aquecimento solar não funciona.

No verão, quando a procura é maior, cerca de 400 pessoas por mês participam das aulas de natação e hidroginástica realizadas no local. O atendimento é nos períodos da manhã, tarde e noite e as inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas no local, depen-dendo da disponibilidade de vagas.

GR toledana vence Brasileiro da modalidade

Piscina pública retorna às atividades na próxima segunda-feira

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Limpar ou manter limpa uma piscina requer alguns cuidados. Mas não é pre-ciso contratar profissionais da área para realizar esse serviço. As dicas de hoje são para que você deixe sua piscina em dia

- Para limpar corretamente uma piscina, é preciso ter em casa al-gumas ferramentas de uso necessário para esse tipo de trabalho. Por exemplo, é essencial ter rede para folhas.

- Outra ferramenta importante é o aspirador de piscina, que serve para completar o trabalho de filtração através de mangueiras flexíveis.

- As escovas de nylon são utilizadas para limpar as paredes e o piso da piscina. Mas se a sua piscina for de concreto, é fundamental ter uma escova específica que sirva para retirar as algas. Caso seja de azulejos, há várias escovas excelentes para esse tipo de material.

- Os produtos de limpeza devem ser específicos para cada tipo e característica de sua piscina.

Como limpar a sua piscina:

- É de extrema importância limpar todo o contorno da piscina. Caso esteja coberta com uma lona, elimine toda a água e sujeira que fica acumulada. Em seguida retire as folhas e a sujidade sempre no sentido oposto à localização da piscina.

- Aplique algumas gotas de qualquer produto específico para o re-bordo da piscina. Existem no mercado bons produtos para limpar os rebordos, biodegradáveis e que não estragam os azulejos. Estes produtos podem ser aplicados sem luvas.

- Esvazie o depósito do filtro e limpe-o para que não corra o risco de ficar entupido. Não se esqueça de verificar o conjunto de filtra-gem da sua piscina, para ver se o mesmo está a funcionar bem e corretamente.

- Escolha um dia da semana para verificar se não há folhas e qual-quer tipo de sujeira maior que possa prejudicar o fluxo da água. Os filtros estão localizados no fundo da piscina.

- Com a rede para folhas, limpe bem a superfície da água.

- Escove as paredes da piscina pelo menos uma vez na semana. Isso ajuda a eliminar depósitos de algas, antes que comecem a criar manchas. Uma dica importante: use escovas mais duras para piscinas de concreto armado e as macias para piscinas de fibra de vi-dro e em pisos emborrachados. Se for caso da piscina ser em azule-jo, não use nada abrasivo, pois pode arranhar e danificar a superfície.

- Depois de usar as escovas, use o aspirador e remova do fundo da piscina aqueles pedaços pequenos que caíram durante a escovação. Opte por aspirar uma vez na semana, para manter a água limpa.

- Por fim, o cloro. Na verdade o cloro serve como desinfetante. Sen-do assim, a sua aplicação é indispensável. Mas tenha atenção em usar conforme as instruções do fabricante.

- O nível do cloro na água deve estar sempre entre 1.0 e 3.0 ppm. Cerca de quatro a cinco gramas de cloro granulado são suficientes para cada 1000 litros de água. Use somente a piscina depois de 1 hora de aplicação do cloro.

tite mal cuidada pode evoluir e se tornar crônica, uma cirrose, ou até mesmo um câncer.

Hepatites IINo Brasil, estima-se que somente no ano de 2005, cerca de 120 mil pessoas contraíram a doença. 2 a 3 milhões de brasileiros foram infectados pelo vírus da hepatite C. A Hepatite A, frequentemente atinge crianças. O modo de transmissão é a Oro-fecal (digestiva). Ela nunca terá uma fase crônica, nem se transformará em um câncer e possui vacina. Já a Hepatite B é comum em adultos. Sua forma de transmissão é a partir de relações sexuais, transfusão de sangue, seringas contaminadas, transmissão materna para o feto. 10% dos casos tornam-se crônicos, pode se tornar um câncer e tem vacina. Já a Hepatite C, mais perigosa é mais comum em adultos. Sua forma de transmissão é a mesma da Hepatite B. 60% dos casos se tornam crônicos, podem se tornar um câncer, e não possui vacina. Em todos os casos o período de encubação é de 2 a 6 semanas.

Hepatite IIIA evolução da hepatite depende do estado inicial do fígado, antes da infecção hepática, assim como a causa. - As hepatites virais são geralmente agudas e curam espontaneamen-te. Os tipos B e C podem evoluir para o estado crônico, com possibi-lidade de cirrose e câncer. - As complicações da hepatite alcoólica são essencialmente perturba-ções da consciência, hemorragia digestiva, pancreatite. O prognósti-co depende, sobretudo, de cessar o consumo do álcool.- As hepatites medicamentosas regressam após a interrupção da in-toxicação medicamentosa. - As hepatites bacterianas geralmente regressam a partir da adminis-tração do antibiótico adequado.

Hepatite IVAlguns sintomas são comuns a todos os tipos, é o caso da icterícia (mais conhecida como o amarelão). A icterícia é a coloração amarela-da da pele, das mucosas e do branco do olho. - A hepatite A: Em geral, a infecção aguda passa despercebida em crianças, o que não ocorre em adultos (em dois terços dos casos). A evolução ocorre em três fases: sintomas pseudo-gripais: febre, dores nas articulações e nos músculos; fase ictérica com uma grande fadiga. Essa fase dura cerca de duas semanas. A fase ictérica é caracterizada pela urina escurecida, as fezes esbranquiçadas, náuseas e perde de apetite. Fase de convales-cência: dura de duas a seis semanas (ou mais), com o desaparecimento progressivo dos sinais, com exceção da fadiga, que pode persistir.

Hepatite V- A hepatite B: em geral, 25% das hepatites B são sintomáticas. Os sintomas são equivalentes aos da hepatite A. Ver: sintomas hepatite B - hepatite B- A hepatite C: em geral, apenas 5 a 10% das hepatites C agudas são sintomáticas. Os sintomas são equivalentes ao da hepatite A. Ver: sintomas hepatite C - A hepatite alcoólica aguda: pode também ser assintomática. No en-tanto, os sinais mais freqüentes são a febre, o inchaço do fígado e a icterícia.- As hepatites crônicas. Em geral, observamos os mesmos sintomas da hepatite aguda: dores abdominais, fadiga, icterícia.

Toxina botulínica Ela ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimen-to de marcas de expressão. Mas, quem diria, também alivia dores e disfunções na mandíbula, além de deixar o sorriso mais bonito, so-bretudo quando a gengiva aparece mais do que deveria. Estamos falando da toxina botulínica, um vene-no produzido pela bactéria Clostridium botulinium, que, em pequenas doses, auxilia no combate a diversos problemas. Ele é conhecido no meio médico desde a década de 1960. Porém, só há pouco tempo ganhou espaço nos consultórios odontológicos do país. No dentista, a aplicação mais comum é no tratamento do bruxismo, disfunção que afeta cerca de 30% dos brasileiros e se caracteriza pelo ranger de dentes durante o sono.

Toxina botulínica IIAo aplicar a toxina no masseter, um dos músculos da face, a tensão diminui. Assim, o tecido não tem força sufi ciente para promover o atrito entre os dentes, capaz de causar desgaste. Por trás da proeza, o velho mecanismo de ação dessa toxina: ela bloqueia a liberação de um químico chamado acetilcolina, neurotransmissor que transporta mensagens entre o cérebro e as fi bras musculares. Sem ordens para se movimentar, o tecido relaxa e, quando sua tensão está por trás de tormentos, eles vão embora pelo menos durante os seis meses em que perdura o efeito. A toxina botulínica começa a atuar quatro dias depois da aplicação e sua ação diminui com o passar do tempo. Por isso, são necessárias novas picadas periodicamente.

Toxina botulínica IIIMas sem exageros. O intervalo mínimo é de 90 dias. Isso porque o organismo reconhece a substância como um corpo estranho e cria anticorpos contra ela. A vantagem desse recurso terapêutico é apresen-tar um resultado efi caz e rápido, sem quase nenhuma contra indicação. Somente os intolerantes à lactose precisam evitá-lo. É que o açúcar do leite serve como uma espécie de veículo para a droga. Para quem tem esse tipo de reação, existem outras formulações, geralmente mais ca-ras. Também não recomendamos a toxina para indivíduos com atividade muscular comprometida, já que ela relaxará ainda mais o tecido.

HepatitesA hepatite é uma infl amação agu-da e crônica do fígado. De fato, é muito importante falar desta doença, pois ela é bastante co-mum e ocorre devido a diversos fatores. Ela pode ser de origem viral (hepatite A, B, C, D e E), tóxica e medicamentosa, alcoóli-ca, bacteriana ou parasitária. A doença geralmente é aguda, mas pode evoluir e tornar se crônica se durar mais de seis meses. Os sintomas de uma hepatite variam segundo a sua origem, porém determinados sinais, tais como a icterícia (amarelão), urinas escu-recidas, fezes esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao to-que, são comuns a todos os tipos de hepatite. A doença pode ser aguda e evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma seqüela. No entanto, uma hepa-

07Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

SAÚDEpor Mayara Martan

“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.” (Pitágoras)

VIVER BEM

DICASComo limpar sua piscina

Conferência aprova prevenção e valorização de Toledo como pólo regional

Foi bastante positiva a XI Conferência Municipal de Saú-de, realizada no sábado e no do-mingo, 29 e 30, no Centro de Eventos Ismael Sperafico, se-gundo avaliou a secretária mu-nicipal de Saúde, Denise Liell. Conforme ela, todas as propos-tas apresentadas foram discu-tidas de uma forma bastante tranqüila, com réplicas e tré-plicas respeitosas e amadure-cidas. Todas as propostas estão sendo catalogadas pela comis-são e deverão ser encaminha-das aos setores competentes, nas esferas municipal, estadu-al e federal, para que sejam im-plementadas.

Conforme a secretária, a chu-va forte, durante todo o dia, no sábado, reduziu a participação dos delegados, mas não preju-dicou o andamento dos traba-lhos. Os que se dispuseram a ir até o Centro de Eventos se esmeraram na discussão das questões, visando o fortaleci-mento da saúde no município. Também foram eleitos os novos membros do Conselho Munici-pal de Saúde, os quais deverão ser preparados para assumir no começo do próximo ano. Houve uma renovação em cerca de 80 por cento dos membros (veja Box).

Durante a Conferência, os

participantes reforçaram a im-portância de Toledo como pólo de referência dos serviços de alta complexidade, a implanta-ção do Hospital Regional, que além da população de Tole-do vai atender outros municí-pios da região, totalizando uma clientela de cerca de 400 mil pessoas, e o atendimento atra-vés do Ciscopar, com consul-tas e exames especializados. Nas especialidades médicas, a prioridade deverá ser o aten-dimento de pessoas com mais gravidade e no atendimento bá-sico em saúde a importância de reforçar a implantação da políti-ca nacional da humanização no atendimento, além de investi-mentos em prevenção e educa-ção em saúde. Os delegados pe-diram ainda mais investimentos em saúde do trabalhador, uma área ainda deficitária no estado.

A comissão organizadora do evento está trabalhando agora no relatório final da Conferên-cia, para encaminhamento das propostas aprovadas aos órgãos competentes.

Os dois titulares e dois su-plentes que representarão o go-verno municipal e um titular e um suplente que representarão o governo estadual serão indi-cados posteriormente.

Este Tarcísio nunca me enganou...Nos tempos idos de professor

do Colégio Dario Vellozo fui pro-fessor de uma gama de jovens que hoje ocupam cargos de des-taque por este mundo afora. En-tre eles lembro-me bem da Naidi (Margarete Zanella Hübner), que veio a ser funcionária do Banes-tado e se casou com um jovem promissor que veio lá das ban-das de Dez de Maio. Não fui pro-fessor do seu esposo, cabendo esta honra a minha cunhada Jo-ana D´arc, mas sempre admirei o espírito de luta dele.

Quando de uma das minhas várias passagens pelo Banco do Brasil, tive o grato prazer de con-viver com ele numa recém criada função na área de negócios. Ele era o Tarcísio Hubner, que havia entrado no BB há pouco tempo, mas que já se destacava dos de-mais pela forma de trabalhar e pelo afi nco com que lia as nor-mas do banco.

Nosso encargo era o de visi-tar empresários promissores, oferecendo os serviços e os be-nefícios que a instituição tinha a oferecer. Ele sabia tudo nos mí-nimos detalhes, e eu fi cava meio que como a “rainha da Inglater-ra”, só fazendo mesuras. Quan-do me perguntavam algo que eu não sabia – e nem queria saber – passava a bola para ele.

Sai do banco pela quarta vez e perdi o contato com o pessoal de lá, mas o Tarcísio sempre que me via era cheio de gentilezas. E assim, acompanhei de longe sua

vertiginosa escalada, orientado – segundo ele – pelo colega Ní-veo, um baita companheiro fi el de todos dali.

E foi indo. Concorreu a uma e outra agência, ocupando várias posições, até chegar a superin-tendência regional em Cascavel. Depois foi para outras e está agora na superintendência do estado do Rio de Janeiro, e como sempre se destacando entre os demais ocu-pantes de cargos de seu nível. E uma coisa muito importante para mim é que ele também se trans-formou num divulgador de Tole-do e do oeste paranaense. Aonde chega, fala maravilhas deste nos-so povo.

Agora li nos jornais que ele acaba de receber o título de ci-dadania honorária do Rio de Ja-neiro, em razão de seu empenho junto ao BB para levar auxílios ofi ciais ao povo e empresariado da região serrana do estado, que sofreu enorme fl agelo quando das enchentes do ano passado, sobretudo em Petrópolis e Tere-sópolis. Sua indicação foi apro-vada por unanimidade da As-sembléia Legislativa fl uminense.

Taí mais um que precisou sair daqui para receber uma comen-da lá longe. Garanto que nunca passou pela cabeça de ninguém da nossa terrinha que ele faria tanto sucesso por onde passas-se. E como ele é novo ainda que-ro vê-lo presidente desse banco ofi cial e o maior do país.

A mim ele nunca enganou!

PITÁGORAS DA SILVA BARROSProfessor aposentado, ex-vereador e missionário.

Page 8: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

SEXTA 05/08

- Show com a dupla Eric & Matheus, no Empório Santa Maria. Mu-lheres free até 00h30. Ingressos antecipados: R$ 15,00. Camarotes: R$ 300,00 de consumação. Reservas (45) 30t54-5700 e 3054-5701.

- Jantar Italiano da XVI Festa das Tradições Italianas e Germânicas, na Comunidade Luterana Cristo Redentor.

SÁBADO 06/08

- Café Colonial da XVI Festa das Tradições Italianas e Germânicas, na Comunidade Luterana Cristo Redentor.

- Noite da Tequila com a Banda Jhonny Banana, no Empório Santa Maria. Tequila em dobro até as 2h. Casal de Tequileiros com roda-das de tequila na faixa. Mulheres free até 00h30. Ingressos anteci-pados: R$ 15,00.

- Baile com a Banda Fole, no Clube Olímpico. Informações no fone: (45) 3378-1441.

- Início da Feira Ponta de Estoque da ACIT, no Centro de Eventos Is-mael Sperafi co.

DOMINGO 07/08

- Baile com a Banda América do Sul, no Clube Olímpico. Informações no fone: (45) 3378-1441.

- Encerramento da Feira Ponta de Estoque da ACIT, no Centro de Eventos Ismael Sperafi co.

- 5ª Festa do Costelão à 41, no Linha KM 41.

QUARTA 10/08

- Baile com a Banda G-10, no Clube Olímpico. Informações no fone: (45) 3378-1441.

SEXTA 12/08

- Show com a banda gaúcha Papas da Língua, no Empório Santa Ma-ria. Ingressos antecipados: R$ 25,00 (1º lote); R$ 30,00 (2º lote); R$ 35,00 (3ºlote). Camarote: R$ 500,00 com 10 ingressos. Área Vip: R$ 50,00. Reservas (45) 3054-5700 e 3054-5701.

SÁBADO 13/08

- Vô Num Vô – a Festa, no Empório Santa Maria. 9 atraçãoes em dois ambientes distintos. Ambiente Indoor: Bruna & Karine, Felipe & Léo e Pagode Vem Ki Vem. Ambiente Open Air: Thomas R. Live (Tech House), Léo Silva (Techno e Tech House), Bora Angel (Progressive e Scratch Live), Ron Dal Pisol (Tech House e House) e Direct Fish Live (Electro e Tech House). Ingressos antecipados: R$ 15,00 (1ºlote); R$ 20,00 (2º lote); R$ 25,00 (3º lote). Reservas de camarotes: (45) 3054 5700 e (45) 3054 5701 - R$ 250,00 com 10 ingressos.

- Baile de lançamento da Festa do Leitão Assado na Estufa, com a Banda Herança, no Clube Grêmio, no Distrito de Vila Nova.

- Baile com Os Federais e Banda Cara Nova, no Clube Olímpico. Infor-mações no fone: (45) 3378-1441.

DOMINGO 14/08

- Homenagem ao Dia dos Pais, no Teatro Municipal.

08 Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

SOCIAL

GENTE QUE CIRCULOU PELO SHOPPING PANAMBI

Cine Panambi(45) 3378-4774

PROGRAMAÇÃO DE 05 a 11/08/2011

SALA 1:FILME 1: OS SMURFS (ESTRÉIA MUNDIAL)

Animação.Animação, Comédia, Família. Dublado.2d.

Classifi cação indicativa Livre.Sessões:

Diariamente 15h50 e 19h30

FILME 2: HARRY POTTER EAS RELIQUIAS DA MORTE: PARTE 2

Aventura,Drama , Fantasia. Legendado.2d. Classifi cação indicativa 12 anos.

Sessões:Diariamente : 21h10

SALA 2:

FILME 1: CAPITÃO AMÉRICA- O PRIMEIRO VINGADOR

Ação, aventura, fi cção. Dublado.2d. Classifi cação indicativa 12 anos.

Sessões:Diariamente 16h00, 19h20 e 21h30

AGENDA DE EVENTOS

3277-2728 3378-1316Rua Pedro dos Santos Shopping Panambi

Buff etterça a sexta – R$ 12,00sábados – R$ 14,50domingo (especial) – R$ 16,50

No Shopping PanambiAlmoço semanal – R$ 10,00Finais de semana e no jan-tar – R$ 13,00

Shopping Panambi promove maisuma edição da Feira Ponta de Estoque

As lojas do Shopping Panam-bi estão realizando de 04 a 06 de agosto, mais uma edição da Feira Ponta de Estoque. Du-

rante os três dias, as lojas pro-piciam descontos especiais. Esta é uma oportunidade para o cliente adquirir produtos da

mais alta qualidade a preços especiais.

Os visitantes do Shopping Pa-nambi podem conferir os des-

contos no horário normal de atendimento: de segunda a sá-bado, das 10h00 às 22h00, e no domingo, das 18h00 às 22h00.

Marlise Krutz, Neiva e Lucimar Louzada

Sandra Abrão, de Cascavel, Rosane Campagnaro, Rosangela Perotti, de Goiânia, e Rafael Campagnaro

Fabiane e Adriano Rabaiolli

Marciele Trovo e Alessandra Gomes, simpáticas colaboradoras do Lunitti do Shopping Panambi

Page 9: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

SOCIAL“A distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras.” (Machado de Assis)

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Long play Está em clima nostálgico a mos-tra que o hall do Teatro Munici-pal de Toledo está emolduran-do. Trata-se da exposição Long Play, de capas de discos de vinil. A realização é da trupe Os Ama-dores Cia de Teatro.

PéssimoPesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) apon-ta dois trechos da BR-163 no Pa-raná entre as dez piores ligações rodoviárias do País. O segmento entre Cascavel e Barracão apare-ce em sexto lugar no ranking de 109 ligações e o de Guaíra a To-ledo na nona colocação.

ShowO show da banda Teatro Mági-co envolve uma mistura de mú-sica, poesia e artes circenses. E acontece nesta sexta-feira no palco do Cowboy Saloon, com uma grande estrutura de som, luzes e efeitos especiais.

Equipe da Auto Escola Mais, responsável pelo ótimo aproveitamento de seus candidatos nos exames junto ao Detran

Os proprietários Edilson Gentil e Elcio Bernardo da Silva, uma parceria que tem dado muito sucesso

Empresa possui ótima estrutura

Page 10: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

GERAL10 Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DO PARANÁCOMARCA, MUNICIPIO E DISTRITO DE TOLEDORUA ALMIRANTE BARROSO1 1713 - CENTRO

O senhor SÉRGIO PAZZOTI LAURINDO, ofi cial do cartório de registro civil de pessoas naturais, no uso de suas atribuições (art. 1527), FAZ SABER, a quem interressar, que as pessoas a seguir nominadas requereram suas habilidades para casarem-se civilmente perante este Cartório, apresentando os documen-tos exigidos pelo art. 1.525, I a IV, do Código Civil Brasileiro.

SE ALGUÉM souber de impedimento ou causa suspensiva, oponha-o na forma do art. 1529 do Código Civil. DADO E PASSADO nesta cidade e comarca de toledo-pr, aos 05 dias do mês de agosto de 2011. (ass.) Sérgio Pazzoti Laurindo - Ofi cial

“A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz.” (a.d.)

por Marcos Padilha | [email protected] CRIOULA

NOVO ENDEREÇO

No primeiro domingo de agos-to nossas atenções voltam-se para os ministérios ordenados, de modo especial para a fi gura do sacerdote. Ao acompanhar tan-tas homenagens que os sacerdo-tes recebem, de modo especial nas paróquias onde desenvolvem seu ministério, percebo como são amados e necessários para vida da comunidade, pois são amigos, conselheiros, confi dentes e, so-bretudo, sinais e instrumentos da graça de Deus.

Os desafi os de nosso tempo e cultura causaram muitas difi culda-des à vida sacerdotal e infelizmen-te, acompanhamos, nos últimos tempos, muitas situações desa-gradáveis e impróprias a quem se propôs seguir Jesus Cristo de modo mais intenso. Porém, tais fa-tos constituem a exceção e não a regra da vida sacerdotal, donde a referência feita acima ao carinho de nossos fi éis pelos seus padres.

Há um propósito seguido de modo obstinado pelos nossos sa-cerdotes: incansavelmente dar testemunho da plenitude espiri-tual e humana que os impele a se fazer “tudo para todos”, para que o amor de Cristo possa atingir o maior número possível de pesso-as. A vocação sacerdotal não é para benefício pessoal, mas con-sagração de uma vida ao Senhor a serviço do Povo do próprio Deus, pelo qual Jesus Cristo, o único e eterno sacerdote, imolou-se como cordeiro pascal no alto da cruz. Hoje o Cristo continua a sua obra de salvação, por meio dos bispos e dos sacerdotes que, na Igreja e para a Igreja, “são uma represen-tação sacramental de Jesus Cristo Cabeça e Pastor, proclamam auto-rizadamente a sua palavra, repe-tem seus gestos de perdão e de oferta da salvação” (Pastores dabo vobis, 15).

Não há dúvida nenhuma de que todos os cristãos, em vista do ba-tismo recebido, são correspon-sáveis pela salvação. Tal doutrina aparece claramente no Concílio Vaticano II, ao afi rmar que a soli-citude pela salvação dos outros é e deve ser sempre dever de cada membro da grande comunidade do Povo de Deus, isto é, também de todos os nossos irmãos e irmãs leigos (cf. Const. Dogm. Lumen Gentium, cap. II), porém em virtu-de do caráter sacerdotal recebido

livremente no momento da orde-nação, o presbítero participa do carisma pastoral do próprio Jesus Cristo, “o bom pastor que dá a vida pelas suas ovelhas” (Jo 10,11).

A Igreja insiste que cada comu-nidade cristã é chamada ao com-promisso de sustentar o desenvol-vimento dos dons e dos carismas que o Senhor suscita no coração dos fi éis. Sabemos que quando a comunidade cristã vive em atitu-de de plena fi delidade ao Senhor, é possível gerar novas vocações no Espírito. Isso supõe um inten-so clima de fé e de oração, um ge-neroso testemunho de comunhão e de estima dos múltiplos dons do Espírito, uma paixão missionária que, vencendo os fáceis e ilusórios egoísmos, impulsiona ao dom to-tal de si, pelo Reino de Deus. To-dos nós somos chamados a im-plantar a cultura vocacional. Neste momento, dirijo-me especialmen-te aos catequistas. Exercem uma missão digna de todos os méritos e por suas mãos passam tantos educandos na fé. Sejam coopera-dores do Espírito Santo lembran-do a vocação sacerdotal e fazendo um convite específi co àqueles que demonstram uma maior suscetibi-lidade às coisas de Deus. Plantem a semente vocacional com a sim-ples, porém profunda pergunta: “Você já pensou em ser padre”?

Neste primeiro domingo de agosto, me vem à mente as pa-lavras evangélicas: “A messe é grande, mas os operários são pou-cos! Rogai, pois, ao dono da mes-se, que mande operários para a sua messe!” (Mt 9,37-38). A Igre-ja acolhe todos os dias essa or-dem do Senhor e, com esperan-ça confi ante, eleva suas preces ao “dono da messe”, reconhe-cendo que só Ele pode chamar e enviar seus operários.

Meus queridos sacerdotes. Agra-deço-vos pelo sim dito ao Senhor e pelo ministério que realizam. De modo especial, peço ao Senhor que vos dê todas as graças neces-sárias para o bom cumprimento de vossa imprescindível missão e para que nunca esqueçam que sois portadores da graça de Cris-to, eterno Sacerdote, e do caris-ma do Bom Pastor. Queridos fi -éis, rezai pelos seus sacerdotes e para que Deus conceda abun-dantes vocações sacerdotais à sua Igreja.

Sacerdotes segundo o Coração de Deus

D. FRANCISCO BACHBispo da Diocese de Toledo

Festa no Chama Aconteceu no último domingo, 31, a 2ª Festa Julina, promovida pe-los pais, alunos e membros da Patronagem. Em um domingo chu-voso os pais e amigos do CTG compareceram em massa. Durante a festa aconteceram apresentações das invernadas Mirim, Juvenil, Adulto e da escolinha.

Tarde divertidaDurante a festa julina foram realizadas várias rodadas de bingo. Além das rodadas de bingo as crianças puderam se divertir com as barracas de pescaria, cadeia, correio elegante e cama elástica.

Clubes de serviços devem reforçar parceria com o Poder Público

Os clubes de serviços de To-ledo querem fazer uma par-ceria mais efetiva com a ad-ministração municipal para a realização de ações no mu-nicípio de maior porte. A pro-posta foi levantada, durante café da manhã dos represen-tantes dos clubes de serviços de Toledo com o prefeito José Carlos Schiavinato. O projeto, que já reuniu outras lideran-ças do município, visa promo-ver uma aproximação maior com a administração munici-pal, além de ouvir sugestões de diversos segmentos repre-sentativos da sociedade local.

“O encontro foi bastante po-sitivo. Mostra o dinamismo da administração municipal em

ouvir sugestões da sociedade para melhorar as ações que es-tão sendo desenvolvidas”, co-menta o dentista Cássio Bran-cher. “Foi muito interessante e gostaríamos de ser chamados mais vezes. Um café como este deveria ser realizado a cada três meses, afirmou Felix Bom-bardelli, do Rotary Club Toledo, ressaltando que neste caso viria mais bem preparado, com suges-tões do clube de serviços que re-presenta. “Eu sei o que preciso na minha rua, mas representan-do uma entidade, também preci-so ouvir os anseios dos demais. De qualquer forma foi muito in-teressante e bastante produtivo”.

Os representantes dos clubes de serviços se mostraram dis-

postos a trabalhar em conjun-to para a realização de novas ações, em parceria com o mu-nicípio. Entre as possibilida-des levantadas estão ações na área do meio ambiente, além de um envolvimento maior em campanhas de vacinação. O prefeito de Toledo acredita que seria possível reduzir os gastos com o pagamento de horas ex-tras através da participação de voluntários. A ideia, que já con-ta com a parceria dos rotaries, foi bem aceita pelos demais clu-bes de serviços.

Os representantes das enti-dades reconheceram a impor-tância e o papel desempenha-do pela Vigilância Sanitária do município, mas pediram

que prevaleça o bom senso na abertura de novos serviços na área de saúde. Segundo eles, em alguns casos as exi-gências são tantas que invia-bilizam a abertura de novas clínicas em Toledo, prejudi-cando o atendimento da popu-lação e o desenvolvimento na cidade. Eles reforçaram o inte-resse dos clubes de viabilizar novos projetos com a contra-partida municipal, a exemplo do que foi feito com a instala-ção de consultórios dentários em entidades sociais de Tole-do e a aquisição de um ma-mógrafo. O equipamento, que exigiu um investimento de R$ 200 mil, deverá chegar a Tole-do nos próximos dias.

Concurso de PrendasO coordenador da 10ª Região Tradi-cionalista do MTG/PR, Gilmar Pos-senti, transferiu o Concurso de Pren-das que seria realizado nos dias 19 e 20 de agosto, para dia 23 e 24 de se-tembro. O evento será sediado na ci-dade de Marechal Cândido Rondon, pelo CTG Tertúlia do Paraná.

Rodeio de CuritibaA 7ª etapa do Circuito Paranaense de Danças Tradicionais acontece em Curitiba no mês de agosto. Promo-vido pelo CTG Querência Santa Mô-nica, os grupos de danças já estão com as inscrições prontas para mais uma etapa rumo ao Fepart 2011.

Coreografi asOs grupos de danças já estão em fase de criação e pesquisa para as novas coreografi as que serão apresentadas na fase fi nal do Fe-part. Os temas ainda estão sendo estudados para que possam mostrar a história da cidade de Toledo, além das brincadeiras in-fantis que alegraram a vida de nossos pais e avós.

Festa no BorgesA Escola Borges de Medeiros, na Vila industrial, promove a sua tradi-cional festa caipira, nesta sexta-feira, 5, a partir das 19h, com atra-ções típicas das festas juninas, como comidas, jogos, brincadei-ras, quadrilhas e apresentações dos estudantes. As novidades neste ano, conforme a diretora da escola, Naziria Teixeira, são a Sala dos Mistérios e o Touro Mecânico. Ela convida estudantes, professores, pais e comunidade em geral para prestigiar e se di-vertir em mais este evento realizado pela escola. A renda será destinada a melhorias no educandário.

A caipirinha Monandra Lupatini ao lado da jovem Daniele Maldaner prestigiando a Festa Julina do Chama Crioula

Claudio Haas, Júnior Krzyanovski e Pedro Engelmann colaborando na Festa Julina do CTG Chama Crioula

Egon Wagner, Orandi Gayardo e Valdomiro Bonatto também prestigiaram a Festa Julina do Chama Crioula

As prendinhas Leticia Mallmann e Claudia Haas organizando o bing

Crianças da Escolinha com a professora Claudia após a apresentação da coreografia Dança dos Pandeirinhos

Page 11: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

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LEITURAS DA MADRUGADA“De que adianta um homem ganhar o mundo se perde sua alma?” (Lucas 9:25)

BRUNO RADUNZ

11Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

*Bruno Marcos Radunz

Estive no começo do ano visi-tando meus parentes e amigos no Rio Grande do Sul, meu es-tado de origem e confesso que fi quei um tanto surpreso com muitas coisas que vi por lá, e que não são diferentes da realidade daqui.

Como sou um saudosista, re-solvi fazer o percurso a pé do local onde morava até o colégio onde estudava, também passan-do pelas principais ruas da mi-nha antiga cidade.

Pude perceber nas casas, já envelhecidas pelo tempo que guardavam as mesmas carac-terísticas de antigamente, com algumas novas construções. Aquele calçamento com pedras irregulares continua lá, como que eternizado como um monu-mento da colonização germâ-nica, que por lá prosperou. Os telhados de zinco vermelho do comércio dão mostras de que o progresso por lá foi mais lento...

Outra coisa que não mudou foi o sossego dos comerciantes e seus colaboradores, num ritmo tranqüilo, sem aquele estresse que temos por aqui. Não sei se eles estão certos ou nós.

Mas decepcio-nei-me olhando os campinhos de futebol onde pas-sava horas jo-gando bola, dis-putando quase a tapa uma vaga, tantos eram os meninos que es-tavam esperando uma vaga. Onde tinha um campi-nho, tinha gente.

Qualquer terreno baldio era o sufi ciente. Duas traves e estava montado o campinho.

Árvores frutíferas, que marge-avam os campos, como laranja, manga, limão e caqui eram por nós escaladas em busca dos pre-ciosos frutos.

Chupávamos limão como se fosse um doce manjar. Ficáva-mos exalando cheiros cítricos durante o dia. Somente ao en-tardecer retornávamos para casa, para fazermos os traba-lhos domésticos por nossas mães ensinados e nos laváva-mos em chuveiros içados com uma corda, preso no caibro do telhado, com água aquecida no fogão.

Quando ia ao colégio, sempre a pé, cruzava toda a cidade, tendo que sair quase uma hora antes do começo das aulas. Dentro da pasta (hoje até rodinhas tem) le-vava um sanduíche de mortade-la ou uma banana para o lanche.

No colégio, antes do início das aulas, cantávamos o hino nacio-nal em alto brado retumbante.

No intervalo, jogávamos bola com caroço de abacate ou feitas de meia com papel em seu inte-rior. As traves eram as árvores. O calçado era a conga, prefe-rencialmente azul marinho com biqueira branca, para combinar com o uniforme do colégio.

Já à tarde, nas brincadeiras, principalmente nas ladeiras, gos-távamos de empurrar carrinhos de rolimã, feitos artesanalmen-te por nós. Quando não tínha-mos carrinhos, improvisávamos com pneus em desuso. Também futebol de botão era a febre da época da gurizada. Guerras com bolinhas de mamona também faziam parte do nosso cotidia-no. Caçador e esconde-escon-de também eram atividades fre-qüentes.

Tínhamos brinquedos simples, mas extremamente producen-tes.

Toda nossa atividade levava--nos a chegar ao fi nal do dia completamente exaustos, por-que tudo dependia da energia dispendida, tanto para brincar, para jogar bola, para construir nossos próprios brinquedos, para subir em árvores...

E a minha decepção foi em ver os lugares onde tanto me diver-

tia estarem com-pletamente aban-donados. Não vi um jovem sequer jogando bola em qualquer campo que fosse. Aliás, quase não encon-trei jovens na rua.

Os jovens de hoje quase não praticam espor-tes. Campinhos de futebol sem-

pre vazios. Basta dar uma olhada ao nosso redor.

As brincadeiras já não são ar-tesanais. Proliferam vídeos-ga-me normalmente violentos, que prendem nosso jovem por horas dentro de casa.

Para ir ao colégio, fi las imensas de carros levam e trazem a maio-ria, que no intervalo compram lanches calóricos e se divertem sentados, mexendo em seus ce-lulares, ou em seus potentes no-tebooks.

Eu aceito o progresso, a evolu-ção. Não aceito esta inércia que o jovem se inseriu. Não é a toa que temos um número alarman-te de pessoas obesas.

As pessoas não fazem mais coi-sas simples e prazerosas. Elas estão presas atrás de um com-putador, de uma televisão.

A criança e o jovem não suam mais a camisa, em todos os sen-tidos!

Isto são valores, que infeliz-mente nós não soubemos ensi-nar a eles.

Pense nisso!

Valores

Qualquer terreno baldio era o

suficiente. Duas traves e estava

montado o campinho.

ConstataçãoO sujeito vai ao psiquiatra- Doutor - diz ele - Estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. E passo a noi-te assim, de baixo pra cima, de cima pra baixo. Estou fi cando maluco!- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.Passados seis meses, o médico e o ex-paciente se encontram na rua.- Tudo bem? Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.- A R$ 120,00 a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia fi car caro demais, aí um sujeito num bar me curou por R$ 10,00.- Por R$ 10,00? Ah é? Como?O sujeito responde:- Ele cortou os pés da cama...Moral da História:Há uma grande diferença entre foco no problema e foco na solução.

Itália e EspanhaOdete Barros, esposa do meu amigo Pitágoras, ministra cur-sos de estética no Brasil e ex-terior, levando os segredos da maquiagem a quem quei-ra aprender. Ela está de malas prontas para uma viagem ao cir-cuito Milão-Málaga onde além de dar cursos a convite de brasilei-ras residentes naquelas cidades européias, também frequentará um workshop buscando o que há de mais inovador.

AcademiaA Academia de Letras de Toledo já tem seu local para realiza-ção das suas reuniões. Será junto à Galeria Esportiva e Cultura de Toledo, anexo ao Centro Esportivo da Vila Industrial, onde a Prefeitura do Município cedeu uma sala de 60m² e toda a estru-tura necessária.

VereadoresEm tempos de discussões sobre o aumento de número de cadei-ras na vereança, particularmente sou contra tal fato. No país todo, será um aumento sem precedentes de despesas e comprometimen-to das receitas da maioria dos municípios. A pergunta que fi ca: E se a receita do município baixar vai diminuir consequentemente o nú-mero de vereadores?

FamíliaEstatísticas comprovam que muitos pais de hoje não dis-põem de uma hora por dia ou muitas vezes por semana para conversarem com seus fi lhos. Isto explica o porquê de tantos problemas. É o preço do consu-mismo e do mundo moderno.

Alcides PanEstá em fase fi nal a reforma do Ginásio de Esportes Alcides Pan, na Vila Industrial, depois de dois anos de trabalho. Diga-se de passagem, está fi cando mui-to bonito, com a marca regis-trada da administração Schia-vinato. Pontos também para o incansável secretário de Espor-tes Mauro Maiorki.

Farmácia CentralToledo está muito bem servi-da no segmento de farmácias. Mas, em minha opinião, uma se destaca no meio: a Farmácia Central, do empresário Valdir Mochizuki e sua valorosa equipe de farmacêuticos e atendentes. Também possui o sistema “deli-very” (entrega) que atende pelo fone 3252-2644.

ToledãoQuem tem freqüentado o Tole-dão percebe a gama de investi-mentos realizada pela gestão do presidente Titi Picinin e equipe. Vários investimentos foram fei-tos na sede social, bem como estão previstos novas modifi ca-ções na Academia de Ginástica. É um clube muito bem adminis-trado e com uma equipe de tra-balho muito valorosa.

ToyotaQuem ainda não viu de perto a beleza da novalinha de veículos Toyota, não espere mais. Vale a penas dar uma passadinha na Nishi Motors e comprovar, além da beleza, a perfeita mecânica dos japoneses. Zico Cardoso e sua equipe lhe aguardam para demonstrações. Agende sua visita pelo fone (45) 3379-6600.

Odete Barros: “Acreditar na beleza da vida é acreditar no poder da renovação”

Secretário de Esportes Mauro Maiorki, vereador Adelar Holsbach, presidente da Acit Walmor Lodi e prefeito José Carlos Schiavinato em bate papo animado no lançamento do Campeonato Amador

Com Cido e o filho Matheus, Ivete Rosch recebeu homenagem pela atuação como secretária executiva da Liga de Futebol de Toledo, honraria entregue pelo médico e ex-prefeito Avelino Campagnolo, diretor da Rádio Guaçu

Bruno Radunz e o promotor de Justiça José Roberto Moreira na Festa do Boi no Rolete

Olha a preciosidade que mandaram pela redação: o cachorro do Alegrete

Page 12: 105ª edição do Jornal Viver Toledo

12 Toledo/PR • 05 a 11 de agosto de 2011

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“Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.” (Lya Luft)

WANDERLEY GRAEFF

Alexandro, Márcio, Ernani, Eduardo, Humberto, Edgar, Edmir e Elizier; Elaine e Rita, com Margarida e Atília Dalla Costa, na celebração das Bodas de Platina do casal

Equipamentos para ginástica, Fisioterapia e Musculação

Rápidas

Acaba de ser lançada a 3ª Edição do Livro “Toledo no Paraná”, do his-toriador Ondy Hélio Niederauer, que agora registra toda a história - des-de os Incas - do povoamento da re-gião, focalizando o nascimento e crescimento da cidade.

A comparação é inevitável: a premiação para o Dia dos Pais do comércio de Marechal Cândido Rondon é de R$ 5 mil. É o valor de apenas um entre uma dúzia de prêmios do comércio de Toledo.

Laerte Angeli e Luiz Carlos Ribeiro confi rmaram presença no curso bá-sico de vinhos que será realizado no dia 20 de agosto na Vinícola Dezem. Inclui degustação e almoço. Para in-formações: (45) 3252-2121 e 9146-9770.

O Clube Olímpico agendou para este sábado baile com a Banda Fole. Para informações: fone (45) 3378-1441.

A Festa das Tradições Italianas e Germânicas será re-alizada neste fi nal de semana na Comunidade Luterana Cristo Redentor. Na sexta, tem o Jantar Italiano e no sá-bado, o Café Colonial. Informações: (45) 3378-1619.

65 anosOs familiares e alguns privilegiados amigos tes-temunharam no Yara Country Clube a bela ceri-mônia e a festa das Bodas de Platina de Atílio e Margarida Dalla Costa.O padre Hélio Bamberg, que acaba de comple-tar 25 anos de sacerdócio, comentou a rarida-de do ato, pois pela primeira vez celebrava uma missa de 65 anos de casamento.A festa foi completada pela performance de Os Ritmistas, a maior banda da história da música de Toledo, constituída nos anos 60 e que perdu-rou por mais de 40 anos.

Super PaiO comércio de Toledo vive a expectativa de boas vendas para a data comemorativa ao Dia dos Pais. A campanha “Super Pai”, que leva a assinatura da Acit e do Shopping Pa-nambi, vai distribuir vários prêmios.Entre eles, duas motos, televisores, note-books e home theaters. Então, o negócio é ir às compras e preencher os cupons distribuí-dos pelas empresas participantes.

Margarida e Atílio entre netos e bisnetos

ParqueO arquiteto Ênio Perin, está indignado e o colunista compartilha da sua bronca. “Estão arranhando nosso processo histórico. Tem um pessoal de comunicação, a maioria vizinhos de cidade, que insiste em chamar nosso Parque Ecológico Diva Paim Barth de ‘Lago Muni-cipal’. E para ampliar o desastre, painéis colocados pela própria mu-nicipalidade, lá no parque, estão com nome de ‘Lago Municipal’. Isto é uma vergonha pública”, postou no Facebook.Regina Braga Côrtes Guimarães, comentou:“D. Diva foi e continua sendo uma personalidade excepcional para a cidade de Toledo. Não podemos deixar que um Parque Ecológico que leva o seu nome, continue sendo chamado de Lago Municipal. Viva o Parque Ecológico Diva Paim Barth!”

Vigor e fragilidadeOlha o que pensa a escritora Lya Luft:“Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um ho-mem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de ho-mens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçu-ra. Eu fi co puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem.”

Padre Hélio faz a benção das aliançasFesta teve uma viagem ao passado musical com a primeira formação d´Os Ritmistas, que estreou em 11/08/1964, reforçada por Caio Argüello (baixo): Edmir Cesar Dalla Costa (marimba), Tita Campos (bateria), Elizier Dalla Costa (acordeão) e João Viezzer (guitarra).

Ivo e Maria Rocha, que também se aproximam das Bodas de Platina

Deputado Duílio e Azélia Genari