100 dicas enem parte 08

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  • 1. 100 DICAS PARA ACERTAR NO ENEM 2012/2013PARTE 8 E A, GOSTARAM?ACABARAM-SE AS DICAS, E AGORA TORCER PARA QUE ALGUMA DELAS CAIA NO SEU ENEM... SUCESSO SER TODO SEU..SE VOCE LEVOU ASRIOVOCE VAI VER... Prof. MARIO FERNANDO DE MORI

2. DICA 81:AS EXPRESSESPOPULARES DO COTIDIANO DOBRASIL AS NOVELAS E SEUS BORDES 3. QUESTO SIMULADA SOBRE O TEMA 81 OBSERVE ALGUNS BORDES DE NOVELAS BRASILEIRAS, E SUA INFLUNCIA NA CULTURA DO POVO BRASILEIRO, E DEPOIS RESOLVA ASQUESTES SOBRE O TEMA INDUSTRIA CULTURAL. Chayene, a rainha do eletroforr, utliza expresses curiosas, como "curicas", "chumbreguetes" e "paneleiras" para referir-se s Empreguetes , suasgrandes rivais em Cheias de Charme (2012) Odete, personagem de Mara Manzan em O Clone, dizia a todo instante que "Cada mergulho um flash", fazendo referncia ao Piscino de Ramos, do qual era frequentadora Sempre solcito aos caprichos da vil Tereza Cristina (Christiane Torloni) emFina Estampa (2011), Crodoaldo Valrio (Marcelo Serrado) chamava a patroade "pitonisa", "rainha do Nilo", "filha de Osris", entre outros elogios que faziam referncia ao Egito O bordo "N brinquedo, no", dito pela divertida Dona Jura em O Clone(2001), virou hit nas ruas e marcou a carreira da atriz Solange Couto, que deu vida personagem suburbana O fazendeiro Sinhozinho Malta (Lima Duarte), da novela Roque Santeiro (1985), vivia perguntando "T certo ou t errado?", frase que vinhaacompanhada do balanar de suas pulseiras 4. Aos 11 anos, Carla Diaz interpretou a pequena Khadija de O Clone (2001),cujo grudento bordo era "Inshal, muito ouro!". A personagem mirim sonhava em seguir os costumes islmicos e casar-se com algum escolhido pelo pai A prostituta Bebel (Camila Pitanga), de Paraso Tropical (2007), fazia de tudo para parecer uma mulher sofisticada. Vira e mexe, ela disparava: "Sou uma mulher de catiguria" Maria Altiva, vil de A Indomada (1997) vivida por Eva Wilma, fez sucessocom o bordo "Oxente, my god!". Mais tarde, o autor Aguinaldo Silva resgatou a frase e colocou-a na boca da tia ris de Fina Estampa (2011),outra personagem da atriz A personagem Dona Armnia (Aracy Balabaniam), de Rainha da Sucata (1990), tinha um sotaque carregadssimo e vivia ameaando Maria do Carmo (Regina Duarte) de "jogar na chon" o prdio onde a empresria tinha uma casa de shows Para descrever algo bem feito, o personagem Timteo (Paulo Betti), deTieta (1989), utilizava a expresso "nos trinques". O bordo caiu na boca do povo 5. 1) Utilizando o conceito de indstria cultural, os filsofos Adorno eHorkheimer criticaram os meios de comunicao de massa, como ateleviso, o rdio, o cinema e os jornais, afirmando que produzem evendem mercadorias culturais sem qualidade com os objetivos de obterlucro e de fazer propaganda da forma de vida capitalista e desumanizada.Tendo em vista essa concepo, correto afirmar que1 - os meios de comunicao contribuem para a conscientizao poltica e o sensocrtico dos cidados.2 - a televiso um meio completamente inofensivo, j que os espectadorespodem mudar de canal.3 - necessria uma crtica severa aos contedos divulgados pelos meios decomunicao, visando libertao dos seres humanos da influncia daindstria cultural.4 - atravs de programas de entretenimento a indstria cultural contribui para aqualidade de vida dos indivduos.5 - os meios de comunicao contribuem para o conformismo dos espectadores,que tendem a se tornar passivos diante do mundo.ESTO CORRETAS SOBRE O TEMA:a) Todas esto corretasb) Somente 1,3,4,5 esto corretasc) Somente 1,2,3,5 esto corretasd) Somente 1,5 esto corretase) Somente 2,4,5 esto corretas 6. 2) No livro Dialtica do Esclarecimento, os filsofos alemes, da Escola deFrankfurt, T. Adorno e M. Horkheimer, cunharam a expresso indstriacultural para caracterizar a transformao das expresses artsticas apartir do surgimento da sociedade industrial capitalista.Sobre a indstria cultural, correto afirmar que1 - os meios de comunicao surgidos com o desenvolvimento tecnolgico, como ordio e o cinema, contriburam para a criao de um mercado consumidor dosobjetos artsticos.2 - a reproduo tcnica das obras de arte tem como finalidade nica promover oacesso universal e democrtico aos bens culturais.3 - a indstria cultural transforma em bens de consumo tanto as artes populares,prprias da cultura de massa, quanto as artes eruditas, voltadas para umpblico educado e restrito.4 - as produes artsticas perdem seu carter crtico, medida que sosubmetidas ao domnio econmico das regras do mercado.5 - a massificao das expresses artsticas promove a difuso da cultura,resultando em um padro de gosto mdio, comum a todo o pblico.ESTO CORRETAS SOBRE O TEMA:a) Todas esto corretasb) Somente 1,3,4,5 esto corretasc) Somente 1,2,3,5 esto corretasd) Somente 1,3,4,5 esto corretase) Somente 2,4,5 esto corretas 7. 3) Considere o enunciado:Enquanto todas as outras cincias tm como objeto algo que se encontra fora do sujeitocognoscente, as cincias humanas tm como objeto o prprio ser que conhece. Da ser possvelimaginar as dificuldades da economia, da sociologia, da psicologia, da geografia humana, dahistria para estudar com objetividade aquilo que diz respeito ao prprio homem todiretamente(ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introduo Filosofia. 2. Ed., So Paulo, Moderna: 1993 p.167).De acordo com seus conhecimentos sobre o tema em questo, qual das opes abaixo caracterizaas cincias humanas e suas dificuldades metodolgicas?a) As cincias humanas lidam com fatos objetivos, ou seja, excluem todo aspecto subjetivo de seuprocedimento de anlise.b) Para garantir uma anlise rigorosamente objetiva dos fatos humanos, as cincias humanasempregam a metodologia utilizada pelas cincias naturais, baseando sua investigaofundamentalmente no mtodo experimental e de observao.c) As disciplinas conhecidas como cincias humanas operam fundamentalmente por analogia com ascincias naturais e seus resultados, porque de outra forma no teriam como assegurar o rigor ea certeza de seus experimentos, e so estas duas caractersticas que fazem da cincia umpensamento baseado na universalidade do conhecimento.d) Nas disciplinas conhecidas como cincias humanas, difcil a superao da subjetividade. Oobstculo principal est na natureza dos fenmenos do comportamento humano, que carregamuma carga de significaes que se opem a sua transformao em simples objetos cientficos,ou seja, em esquemas abstratos e matematicamente manipulveis.e) certo afirmar que a cincia ser to rigorosa quanto mais for matematizvel. Desta forma, ascincias humanas, embora lidem com objetos subjetivos, devem almejar sempre tcnicasestatsticas e operacionais ou seja, tcnicas herdadas da matemtica em sua metodologia,buscando retirar todo aspecto aproximativo e de interpretao de seus resultados. 8. DICA 82:MOVIMENTO OWSOCUPPY WALL STREET (OCUPE WALL STREET) 9. SOBRE O MOVIMENTOOccupy Wall Street o nome do movimentoque tem, desde 17 de setembro de 2011, ocupado Wall Street em protesto contra a desigualdade social e econmica, desemprego, ganncia, assim como acorrupo e a influncia desigual das corporaes nos governos 10. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 82"Ocupa Wall Street o movimento mais importante do mundo hoje"A RESPEITO DO TEMA, PODE-SE DIZER QUE:1 - Uma onda de manifestaes contra o sistema financeiro mundial se espalhou por dezenas de pases no dia 15 de outubro de 2011. O movimento, chamado na Europa de Indignados e, nos Estados Unidos, de Ocupe Wall Street, uma reao contra os cortes de gastos pblicos feitos pelos governos para combater a recesso.2 - Os ativistas culpam os governos e as instituies financeiras pelo crescimento das taxas de desemprego e da desigualdade em pases atingidos pela crise de 2008.3 - Na poca, para impedir um colapso no mercado, bancos tiveram que ser salvos com recursos pblicos, aumentando a dvida dos Estados. Agora, para equilibrar as contas, os governos precisam reduzir despesas, com o corte de benefcios sociais, e elevar os impostos.4 - As revoltas comearam em 15 de maio de 2011 em Madri, na Espanha. O movimento ficou conhecido como Indignados. Em 17 de setembro, surgiu nos Estados Unidos o Ocupe Wall Street, inspirado no movimento espanhol. Os integrantes do grupo montaram acampamento na praa Zuccotti, no centro financeiro de Nova York, e ganharam adeso de sindicatos e simpatia de polticos democratas.5 O movimento tem alcanado seus propsitos, o que possibilitou, em um ano de celebrao de seu nascimento, em 15 de outubro de 2012, uma comemorao, pois conseguiram mudar algumas leis financeiras dentro dos EUA e de vrios pases Europeus da Zona do Euro, em crise.ESTO CORRETAS SOBRE O TEMA:a) Todas esto corretasb) Somente 1,3,4,5 esto corretasc) Somente 1,2,3,4 esto corretasd) Somente 1,3,4,5 esto corretase) Somente 2,4,5 esto corretas 11. DICA 83: BRASIL: BUSCA PORVAGA PERMANENTE NOCONSELHO DE SEGURANA DAONU 12. Geopoltica: papel do Brasil no cenrio internacional A importncia do Brasil enquanto ator global tem crescidonos ltimos anos e os desafios que o pas enfrenta enquanto potncia emergente podem motivar questes nas provas. Desde o governo do ex-presidente Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurana da ONU e osprofessores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o funcionamento dessa importante organizao internacional. Em 2012, a economia brasileira se consolidou como 6 e,por isso, bom estar atento s principais atividadeseconmicas do pas tambm. A tentativa frustrada de mediao de conflitos internacionaispor parte do governo brasileiro tambm deve ser alvo deateno. 13. Poltica Externa Brasileira Collor (1990-1992): o choque neoliberal Itamar (1992-1994): retorno neodesenvolvimentista Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) : do otimismo liberal globalizao assimtrica Lula: multilateralismo e geometria varivel Dana de paradigmas: desenvolvimentista/neoliberal/logstico 14. Governo Dilma (2011-) Continuidade com ogoverno anterior, mas com ajustes na poltica externa Chanceler Antonio Patriota Maior nfase nosdireitos humanos 15. Governo Dilma (2011-) Em 17 maro, o Brasil se absteve na votao do Conselhode Segurana da ONU que autorizou a criao da Zona deExcluso Area na Lbia e possibilitou os ataquesdesencadeados quele pas. Mas o posicionamento do Brasil no foi isolado. Alemanha, China, ndia e Rssiatambm se abstiveram Em 24 de Maro, o Brasil votou favoravelmente ao enviode um relator para investigar possveis violaes dos Direitos Humanos no Ir. 16. Governo Dilma (2011-) Visita Argentina (janeiro),Portugal(maro), China (abril), Uruguai (maio),Paraguai (Junho), Peru (julho)Visita de Obama ao Brasil: minimizar asdificuldades de relacionamento poltico;mostrar interesse no petrleo do pr-sal, buscarparticipao norte-americana nas grandes obraspreparatrias para as olimpadas e Copa doMundo .Brasil busca superao dos entraves no comrcio do Brasil com os EUA, j que ocomrcio bilateral vem apresentando dficitpara o lado brasileiro 17. O conceito de Amrica do Sul na diplomacia brasileira A poltica externa do Brasil at meados do sculo XX tinha uma viso seletiva da Amrica Latina e daAmrica do Sul. O conceito de Amrica Latina era considerado amplo e vago demais e inclua uma regio sob o domnio dos EUA (Mxico e Amrica Central) na qual o Brasil no expressava grande interesse Idia de diviso das Amricas:Enquanto os EUA hegemonizariam a Amrica Central, o Brasil teria uma ascendncia sobre a Amrica do Sul. Duas questes chave (desde o sculo XIX): Evitar a formao de uma frente anti-brasileira e consolidaodas fronteiras 18. Conceito Amrica do Sul Entretanto, na Amrica do Sul, o interesse prioritrio dapoltica externa brasileira consistia nos pases da Bacia doPrata Apenas com a intensificao do seu desenvolvimentoindustrial, o Brasil voltou-se cada vez mais para os pasesda regio amaznica, vista como um mercado potencialpara as manufaturas brasileiras. A integrao da Amrica do Sul exigia o desenvolvimento da Amaznia, que at ento separava a economiaindustrial brasileira dos mercados as margens do Pacfico e Caribe. E o desenvolvimento da Amaznia dependia da cooperao com os pases vizinhos Deslocamento das percepes de ameaa para a regio amaznica 19. Amrica do Sul: a base dainsero internacional brasileira Projeto de integrao na Amrica do Sul IRSA- CASA - Unasul Eixo Brasil- Venezuela Argentina Projeto de construo de um Mega-Estado 20. Relaes Brasil- Estados Unidos - Brasil defende a multipolaridade-Brasil defendia a Mini-Alca-Brasil critica a posio dos americanos na OMCRelaes cordiaisentre o Brasil e os EUA Acomodaoestratgica 21. Bases americanas ColmbiaTratados de LivreComrcio (TLC) Chile (2003) Peru (Dez 2005) Colmbia (Fev. 2006)CAFTA (Acordo de LivreComrcio da Amrica Central eRepblica Dominicana) EUA,Costa Rica, El Salvador,Nicargua, Honduras, Guatemala eRepblica Dominicana 22. CONCEITOS E DESAFIOS ESTRATGICOSDA INSERO INTERNACIONAL DO BRASIL Manter e ampliar espaos de autonomia no sistema internacional Garantir o fortalecimento da multipolaridade Aproximao com a China,IBAS, Rssia, e Europa. Alcanar uma vaga permanente no Conselho de Segurana da ONU Barganhar a abertura e acordos econmicos Evitar as vulnerabilidades externas, econmicas e de segurana Garantir a soberania sobre a Amaznia Evitar uma corrida armamentista na Amrica do Sul Garantir fornecimento de energia (gs, petrleo e eletricidade) Utilizar recursos externos para promover o desenvolvimento (Exportaes, Investimentos, Emprstimos) Construir uma terceira via entre panamericanismo e bolivarismo: osulamericanismo Defesa do modelo brasileiro Brasil, o pas da globalizao... E umapotncia em construo. 23. Atividade industrial Amrica do SulIn:COSTA,Darc.Integrar desenvolver aAmricado Sul 24. AtividadeAgrcolaAmrica do sul In:COSTA, Darc. Integrar desenvolver aAmrica do Sul 25. Amrica doSul densidadepopulacionalhab/km2In: COSTA, Darc.Integrar desenvolver a Amrica do Sul 26. Amrica doSulIntegrao Espacial In:COSTA, Darc. Integrar desenvolver aAmrica do Sul 27. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 83Entra presidente, sai presidente, e o Brasil continua atrs de um lugar noConselho de Segurana da Organizao das Naes Unidas. Assim comoo seu antecessor, Luiz Incio Lula da Silva, Dilma Rousseff insiste que omundo mudou desde a II Grande Guerra e, por isso, existe a necessidadede uma reforma do conselho para retratar a nova ordem mundial.LEIA AS OPINIES SOBRE O TEMA, ABAIXO:1 - Que o mundo no mais igual a 1945, todo mundo sabe. A Unio Sovitica noexiste mais, o Muro de Berlim j caiu h 20 anos e os Estados Unidos no somais aquela potncia toda de outrora. A ento China de Mao Tse Tung atualmente um gigante comunista-capitalista de respeito, e Inglaterra e Franaesto s voltas com crises polticas e econmicas, por vezes muitocaractersticas de pases em desenvolvimento. 2 - Dilma Rousseff est certaem dizer que a estrutura de rgos internacionais como ONU, FMI e BancoMundial envelheceu. Esses dois ltimos so um belo exemplo de comorealmente no faz mais sentido se manter uma estrutura ditada pelosvencedores de uma guerra de quase 70 anos atrs. Criados aps a batalhacomo forma de recompor o mundo, FMI e Banco Mundial so um feudo deEstados Unidos e Europa, que dividiram o poder irmmente. O primeiro escolhesempre o presidente do FMI e o segundo, o do Banco Mundial. 28. 3 - O irnico ver que justamente os dois gigantes esto atolados em dvida, tm dificuldades em controlar as travessuras de suas empresas e de seus investidores e ainda foram os responsveis por atirar o mundo inteiro em uma crise sem tamanho. Por outro lado, se a situao no est pior porque pases em desenvolvimento como China, Brasil, ndia, Coreia do Sul e Rssia mostraram que j esto grandinhos o suficiente para aguentarem o tranco da vida de adulto.4 - Alguns podem considerar ufanismo brasileiro, mas a aspirao nacional por um lugar no Conselho de Segurana da ONU at que faz sentido quando analisado o histrico de intermediador do pas em mbito internacional. Um dos maiores exemplos nesse sentido o jurista Ruy Barbosa, que participou com destaque da II Conferncia de Paz, em Haia, em 1907, quando defendeu o princpio da igualdade dos Estados. Sua participao foi to elogiada que o brasileiro chegou a ser indicado para juiz da Corte Internacional de Haia, cargo de grande prestgio ao qual abdicou.5 - As questes da paz entre as naes e a igualdade dos Estados ainda seguem como premissas brasileiras no frum mundial. O pas um dos poucos a ter se comprometido em no ter armas de destruio em massa e um dos principais defensores do uso da energia nuclear apenas para fins pacficos. Alm disso, conseguiu de forma rara definir as questes de fronteira sem precisar dar um tiro contra os seus vizinhos.6 - O custo alto para que um pas se torne um membro permanente do Conselho de Segurana da ONU. Embora deva sempre buscar a paz, importante que o pas tenha fora militar e larga representatividade do seu corpo consular pelo mundo, o que gera custos polticos e financeiros. Alm disso, como membro permanente, o Brasil ser obrigado a se posicionar em questes polmicas que podero por frente a frente alguns de seus aliados, voto este que poderia trazer custos muito maiores dos que o pas tem que arcar hoje.LIDAS AS OPINIES, PODE-SE DIZER ESTAREM COERENTES COM A REALIDADE:a) Todas as opinies.b) Somente as opinies 1,2,3 e 4c) Somente as opinies 2,3,4 e 5d) Somente as opinies 2,3,4e) Somente as opinies 1,2,3 e 5 29. DICA 84:CENTENRIO DEJORGE AMADO 30. CORDEL PARA JORGE AMADO UM CORDEL PARA JORGE AMADO Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Brbara, residente em Salvador Voc j foi Bahia?Se no foi, peo que v!Jorge Amado ainda viveEm cada canto de l Nas ruas, igrejas, danasNos costumes, nas lembranasE nas guas de Iemanj! Quem visita SalvadorPrecisa estar antenadoL no Pelourinho existeA Casa de Jorge Amado Um acervo bem completoOrganizado e repletoDa vida do nosso bardo. 31. Sua obra to vasta Que no cabe no papel Mesmo assim fiz um resumoNo af de ser fielPara homenagear Jorge Amado o avatarNesse singelo cordel.Jorge Amado veio TerraCoroado de magia:Mil novecentos e doze 10 de agosto foi o diaNo arraial de Ferradas Como num conto de fadas Itabuna, na Bahia. Teve nosso grapinaPor entre campos floridos A singela companhiaDos seus dois irmos queridos Que cresceram ao seu lado: Joelson e James AmadoSeus parceiros preferidos.Filho de Joo AmadoE dona Eullia LealO menino grapina Encontrou logo seu GraalE tornou-se um escritor De grandeza, de valor E fama internacional. 32. A sua primeira esposa: Matilde Garcia RosaCom quem teve uma filhaLila menina mimosa Que com seus 14 anosElevou-se a outros planosNuma estrela bem briosa. O segundo casamentoFoi coroado de brilhos Encontra Zlia GattaiE com ela tem dois filhosO Joo Jorge e a PalomaE assim Jorge retomaSeu andar em outros trilhos. Sua infncia colorida No foi entre arranha-cus Deu-se beira do Atlntico Na cidade de Ilhus Litoral de inspirao Para no futuro entoReceber os seus trofus. Foi ali que Jorge Amado Vivendo beira do cais Sob sis, luas, estrelasObservando sinaisDe feirantes, pescadores, Caravelas, sonhadores Tornou-se um bardo capaz. 33. No balano do destino L se foi o buscadorLapidar a sua alma No orculo Salvador:A capital da BahiaLusitana na magia Africana no amor.O adolescente encontraNas ladeiras de GregrioO caminho para as letrasAbrindo o seu oratrioPara a vida literriaRebelde, universitria: Seu grande laboratrio. Jorge Amado aos 15 anos Ento iniciaria No mundo do jornalismoNo Dirio da BahiaDando provas que assim Nosso grande querubimA todos encantaria.A famosa Academia Dos Rebeldes, Jorge Amado (28)Foi um dos seus fundadoresComprovando ser letradoAssim nasce o escritorO nosso maior condorUm romancista aclamado. 34. Uma revista importante Chamada MeridianoJorge publicou um nmeroVinte e oito foi o ano Com grande repercusso Surpresa e admiraoDe todo leitor baiano Muito mais que inquieto, D ento prosseguimento:Colabora com a revistaIntitulada O Momento Nove nmeros publicados Que foram logo esgotadosMostrando assim seu talento.Sonhou ser advogadoE prosseguiu no seu pleito. Mesmo sendo um literatoFormou-se ento em DireitoConcluindo l no RioCom destaque e muito brioMas no ficou satisfeito.Militante de esquerdaDesistiu de advogarAbraou a literatura E seguiu seu caminhar Pois a vida literriaEra a causa necessria Para ele ento brilhar. 35. Antes do primeiro livroUma parceria bela Com Edson Carneiro e Dias da Costa: a novela Intitulada LenitaEm captulos escrita: Abrindo a sua aquarela. Escreve o primeiro livro Seu romance inauguralNo ano de trinta e um:O Pas do CarnavalSendo o ponto de partida Da trajetria luzida De cunho internacional. Em seguida, vem Cacau No ano de trinta e trs.Em trinta e quatro, Suor Foi o romance da vez. Da nosso romancista Foi o primeiro da lista Com bravura e polidez. A partir desse momentoSuas obras consistentesTornam-se reconhecidasEm todos os continentesE Jorge feito um condor Passa a ser o escritorDe romances reluzentes. Veio ento Jubiab No ano de trinta e cincoE Mar Morto em trinta e seisO seu mais singelo brinco Depois Capites da Areia Uma obra de mo cheiaDe maestria e afinco. 36. deveras muito vastaA lista dos seus escritos Ento vou relacionar Para no causar atritos Aqueles mais adoradosTraduzidos e amadosCertamente os mais bonitos! Eu cito: Farda, Fardo, Camisola de Dormir Um romance curioso Que muito me fez sorrir;Sem falar de Gabriela (Formosa) Cravo e CanelaQue o mundo pde curtir. Dona Flor e seus dois Maridos No esquecerei jamaisTambm Pastores da Noite Seara Vermelha um s!Terras do Sem Fim; Tieta Do Agreste a violeta Que so obras imortais. 37. Lembro Tereza Batista Cansada de Guerra, ou no?! A Morte e a Morte de Quincas Berro Dgua, meu irmo:A esperteza do baiano Um povo belo, profano Afro e luso em ao! E no para por aquiEssa obra incomum:Tem Os velhos MarinheirosO Compadre de Ogum, Tenda dos Milagres, sim Parece no ter mais fimNessas guas de Oxum! Quase, quase me esquecia Do meu livro predileto:O So Jorge dos IlhusE um outro to completo Chamado Tocaia Grande.Veja ento como se expandeA relao que coleto! 38. Jorge Amado tambm soubeNa sua pena versejar Escrevendo bons poemas Em A Estrada do Mar Um livro mais que singelo Em que Jorge, com anelo,Pde nos presentear. Com o mundo da criana Jorge esteve preocupadoE um infanto-juvenil De nome O Gato Malhado E Andorinha Sinh Com a fora de IemanjPor ele foi publicado. Sem falar em outro gnero Que ele fez com maestria:O ABC de Castro AlvesUma linda biografia,Alm da grande pujana Cavaleiro da EsperanaCom luz, prosa e poesia. 39. Os seus livros de memriasEsto na vasta bagagem.Lembro de Navegao(aquela) de Cabotagem; E o Menino GrapinaEm que Jorge se afortunaPor toda e qualquer paragem. Diversos contos e crnicas Escritos por Jorge Amado. No teatro, bela pea De nome O Amor do Soldado.Alm de correspondncia Com pessoas de influncia Desse universo letrado. E no mbito da polticaAumenta seu cabedal Fora eleito por So Paulo (1945)Deputado Federal. Sendo ali a sua vez Para criar novas leis Na cultura nacional. 40. Durante a era Getlio Foi deveras pressionado.Filiado ao PCB,Do Brasil foi exilado No Uruguai, Frana, ArgentinaE em Praga assim terminaO sofrimento do bardo. Jorge ocupou a cadeira Cujo patrono AlencarNa famosa ABLSeu merecido lugar Com sucesso aferida sua musa querida:Zlia Gattai o seu par. Muitos trofus recebidos No Brasil e alm-mar: Graa Aranha; Jabuti E mais dois que vou citar: O Nestl, Moinho SantistaE tantos outros na listaDeste grande avatar. 41. No estrangeiro, recebeuMuitos prmios de cartaz: Sofia, Moinho ItliaO prmio Lnin da Paz Pablo Neruda, Cames E tantas outras moes Deste baiano sagaz. Tradues no mundo inteiro Do esloveno ao albansDo ingls ao espanhol Do mongol ao holands Do rabe ao cataloDo croata ao leto Do guarani ao francs Foi Doutor Honoris Causa Pelo grande labutar Em 10 universidadesDo Brasil e alm Mar: Itlia, Frana, BahiaPortugal, com alegriaInda consigo lembrar! 42. A obra de Jorge Amado Ganhou adaptaes No teatro, no cinemaNos cordis e em canesSeriados e novelasNo colorido das telasDe muitas televises. Falar das caractersticasDa obra deste baiano tarefa mais que rduaPosso navegar no engano Contudo no perco o prumo Ento vou fazer um resumoComo um bom samaritano: Na sua primeira fase Um Jorge politizadoBuscando dar voz ao povoExcludo e injustiadoProstitutas, marginais Proprietrios rurais, Todo o proletariado. 43. Jorge no perdeu de vista As denncias sociais Tanto o povo das metrpolesComo das zonas rurais Coronis, comerciantes Marinheiros, traficantes Burgueses e muito mais. E na sua prosa nica Aprendeu a transitarNos caminhos do erudito E tambm do popularExaltando a BahiaDos costumes magiaDe forma peculiar. Embora materialistaJorge Amado era de f Um fiel simpatizanteDo famoso candomblSendo ali grande Sinh Com ttulo de Ob Xang Sem nunca arredar o p! Mas So Jorge l na lua Fez o seu grande chamado E no dia seis de agosto (2001) Disse: Pode vir, Amado, O Mistrio te conduzPois na Estao da LuzTeu lugar foi reservado FIM Salvador, Novembro 2011 44. QUESTO SIMULADA SOBRE O TEMA 84A srie de comemoraes do centenrio de Jorge Amado comeou em agosto de 2011 e ir se estender pelo ano de 2012. Para organizar os acontecimentos desse ano to importante para a literatura brasileira, foi formada uma comisso especial. Todos os projetos aprovados iro receber o selo do centenrio criado pelo Mquina Estdio. 45. "No tenho nenhuma iluso sobre a importncia de minha obra", afirmou Jorge Amado. "Mas, se nela existe alguma virtude, essa fidelidade ao povo brasileiro."A respeito deste ESCRITOR E SUAS OBRAS, PODE-SE DIZER1 - A intimidade com que exps traos, costumes e contradies da cultura brasileira foram um dos fatores por trs da popularidade de que Amado desfrutou em vida.2 - A reverberao lembra a frase do escritor moambicano Mia Couto, para quem Amado fez mais para projetar a imagem do Brasil l fora do que todas as instituies governamentais reunidas. "Jorge Amado no escreveu livros, escreveu um pas", afirmou Couto em 2008, em uma palestra em que prestou testemunho sobre a forte influncia do autor sobre escritores africanos.3 - "Ele tinha o compromisso de ser uma espcie de narrador do Brasil, algum que quer passar o pas a limpo", diz o pesquisador, professor de Teoria da Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor de Jorge Amado: Romance em tempos de utopia.4 - Ele adotava uma postura crtica dos problemas sociais do pas e ao mesmo tempo retratava "um povo alegre, trabalhador, que no desiste", diz Assis Duarte. "Para os crticos, ele faz uma idealizao do povo." Amado leva para o centro de suas histrias heris improvveis para seus tempos - um negro, uma prostituta, um faxineiro, meninos de rua, mulheres protagonistas.5 - O escritor amazonense leu Jorge Amado pela primeira vez na escola de Manaus, aos 14 anos. A professora apresentou Capites da Areia, logo cativando o interesse da classe ao contar que o livro havia sido queimado em Salvador em 1937, durante o Estado Novo. "Eu era de Manaus, e para mim o Brasil era aquele mundo cercado de gua e de floresta. A leitura de Capites da Areia foi uma revelao de outra paisagem social e geogrfica no mesmo pas."LIDAS AS OPINIES, PODE-SE DIZER ESTAREM COERENTES COM A REALIDADE:a) Todas as opinies.b) Somente as opinies 1,2,3 e 4c) Somente as opinies 2,3,4 e 5d) Somente as opinies 2,3,4e) Somente as opinies 1,2,3 e 5 46. DICA 85:QUESTO DOSINDGENAS NO BRASIL 47. RAPOSA SERRA DO SOL 48. NDIOS NOBRASIL 49. AS PRIMEIRASIMPRESSES Eram pardos, todos nus, semcoisa alguma quelhes cobrissem as suas vergonhas.Traziam nas mos arcos esetas . 50. OS TUPI-GUARANI Os povos Tupi-guarani, agricultores pouco sedentrios e de muita rivalidade intertribal, que dominavam a costa brasileira de So Paulo ao Par,foram os primeiros a entrar em contato comos europeus. Os Tupi-guarani estavam mais bem organizados que as outras naes.Eram extremamentepreconceituosos,tanto que chamavam os Js de Tapuia, ou seja,selvagens. Este menosprezo dos Tupi-guarani pelos outros povos acabou depois sendo assimilado pelos conquistadores. 51. MODO DE VIDA O tipo de sociedade em que estavam organizados esses indgenas chamado pelos antroplogos de sistematribal. O que domina naorganizao tribal arelao de parentesco,definida pela cooperao entremembros descendentes de um ancestral comum. 52. Nas aldeias no existia uma autoridade formal, responsvel pelo controle do grupo.O chefe de cada aldeiano tinha o poder de umrei.Ele trabalhava como osoutros do grupo, e seu poder de liderana era exercido durante as reunies, nos perodos de guerra ou emsituaes de calamidade. Era chamado de cacique oumorubixaba. 53. Outra figura importante na organizao das tribosera o Paj, tambmconhecido por xam,mediador entre o planodos homens e o dosespritos. Os Tupi-guaraniacreditavam na vida futurae na reencarnao dos antepassados em uma criana. Temiam os espritos do mal e as almas dos mortos. 54. A ANTROPOFAGIA 55. O RITUAL DE ANTROPOFAGIADOS GUARANIS 56. As principais vtimas desse tipo de ritual eram os inimigos de prestgio, pois esses povos acreditavam queincorporariam a fora e o poder daquele que fosse devorado. O responsvel pelo aprisionamento, ou aqueleque tinha recebido a vtima como presente, ganharia maisprestgio na comunidade. O ritual tambm poderia significar um ato de vinganacontra os inimigos.Mas, em qualquer uma dessascircunstncias,no se pode afirmar que a antropofagia estivesse relacionada com uma atitude selvagem, pois o ato de comer carne humana no estava ligadosimplesmente ao desejo de saciar a fome ou a um impulso instintivo. Ao contrrio, tratava-se de um ato cultural,carregado de manifestaes simblicas. 57. O ENCONTRO ENTRECULTURAS 58. INFERNO E PARASO A leitura crist feita do encontro doseuropeus com os habitantes da Amricatinha forte conotao maniquesta. De um lado, estava o bem , simbolizado porDeus e pela busca do paraso; de outro, o mal , representado pelo Diabo e oinferno. Assim, a idia da conquista denovas terras vinha acompanhada pelodesejo de levar a palavra de Deus para as criaturas demonizadas do Novo Mundo,por meio da catequese. 59. A poltica indigenista doEstado portugus teve apreocupao de submeter apopulao nativa ao esforode defesa e explorao deseus domnios no continenteamericano. Esse processoacompanhou o desenvolvimentodapolticacolonial.Dessaforma, nos primeiros anos daconquista, durante breveperodo, os ndios foramtratadoscomo parceiroscomerciais no escambo dopau-brasil ao longo da costa. 60. Quando a colonizao ganhoufora, a partir de meados dosculo XVI, as tentativas deconvvio iniciais deram lugar atenses e conflitos entre oconquistador e os indgenas. Apossibilidade de parceriaentre europeus e nativosacabou, assim, anulada pelaperspectiva da colonizaodominadora. 61. Os portugueses procuraramdominar os ndios atravs daguerra justa , do resgateou do descimento guerra justa designava aluta contra grupos que noaceitavam a conquistaportuguesa e resistiam catequizao. Os ndiosaprisionados nessas guerraspodiam ser escravizados comautorizao do rei. 62. Alm dos ndios aprisionadosem guerras justas , oscolonos estavam autorizadosa escravizar tambm osnativos descidos aquelesque eram trazidos das suasaldeias para novosaldeamentos organizadospelos colonizadores, prximoss vilas e os resgatados,ou seja, ndios obtidos entreos prisioneiros de outrosndios. 63. A RESISTNCIA INDGENA Com a colonizao, os nativos da Amricaportuguesa tinham duas escolhas : submeter-se ou resistir. No plano social e poltico, isso significavaaderir a uma sociedade no-igualitria,utilitarista e hierarquizada, inteiramentediversa da sua, ou opor-se a ela. No plano cultural, implicava preservar ouabandonar as tradies, crenas e ritosseculares pelos costumes, valores e doutrinasdo mundo cristo, apresentados como os nicosverdadeiros e superiores a todos os demais. 64. Alguns povos notiveram escolhaseno deixar-secatequizar ecolocar-se sob oabrigo das ordensreligiosas paraescapar escravido ou aoextermnio impostospelos colonizadores. 65. Nas diversas misses, os caminhos da catequese eda explorao do trabalho indgena seguiramprocesso e diretrizes semelhantes. Os descimentose depois, a reduo dos indgenas marcavam o passoinicial do empreendimento religioso. Reduzir,significareconduzir , devolver os ndios f crist e vidapoliciada. Na atuao missionria, os descimentos estavamatrelados s redues, ou seja, desciam-se ndiospara depois reduzi-los. Reduzir significava fix-los nas misses, sob formasde organizao diferentes das tribais. 66. Outros povos empreenderam lutasferozes em defesa da liberdade. 67. Um terceiro grupo optou porfugir para regies cada vezmais distantes dos ncleosformados peloscolonizadores.Entreessesgrupos, o mais numerosoparece ter sido o dostupinambs. Aps a chegadados portugueses em 1500,milhares deles retiraram-sedo litoral, procurando naAmaznia o que chamavam deterra sem males. 68. CONCLUSO Como soluo econmica principal, a escravidoindgena fracassou no contexto da vida colonialcentrada na explorao mercantilista. No pelaindolncia, mas sim pela resistncia dos ndiosao cativeiro e a um regime de trabalho paraeles opressivo, estranho e sem sentido. Com oconhecimento que tinham do territrio, podiamcontra-atacar, fugir ou migrar em massa para ointerior Como soluoeconmica secundria,aescravido indgena continuou a ser usada emtoda a colnia. Seria sempre menos importantenas reas mais prsperas da produo eexportao aucareira.Masteria muitaimportncia para reas menos prsperas, semrecursos para comprar escravos africanos . 69. A maioria dos que ali estavam traziaaqueles bicos de ossos nos lbios. Edentre os que andavam sem eles, algunstinham os lbios furados e nos buracosuma espcie de rolha de madeira; outrostraziam trs daqueles bicos : um no meioe os dois outros nos lados da boca. Eandavam outros por ali, pintados, metadede sua prpria cor e metade de tinturapreta, meio azulada; outros ainda tinhamo corpo pintado de xadrez. ( Pero Vaz de Caminha ) 70. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 851) Na Amrica inglesa, no houve nenhum processo sistemtico de catequesee de converso dos ndios ao cristianismo, apesar de algumas iniciativasnesse sentido. Brancos e ndios confrontaram-se muitas vezes emantiveram-se separados. Na Amrica portuguesa, a catequese dos ndioscomeou com o prprio processo de colonizao, e a mestiagem tevedimenses significativas. Tanto na Amrica inglesa quanto na portuguesa,as populaes indgenas foram muito sacrificadas. Os ndios no tinhamdefesas contra as doenas trazidas pelos brancos, foram derrotados pelasarmas de fogo destes ltimos e, muitas vezes, escravizados.No processo de colonizao das Amricas, as populaes indgenas da Amricaportuguesaa) foram submetidas a um processo de doutrinao religiosa que no ocorreu comos indgenas da Amrica inglesa.b) mantiveram sua cultura to intacta quanto a dos indgenas da Amrica inglesa.c) passaram pelo processo de mestiagem, que ocorreu amplamente com osindgenas da Amrica inglesa. d) diferenciaram-se dos indgenas da Amricainglesa por terem suas terras devolvidas.e) resistiram, como os indgenas da Amrica inglesa, s doenas trazidas pelosbrancos. 71. 2) Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoo", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se l surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregao, os indgenas se ergueram e comearam a soprar conchas e buzinas, saltando e danando (...)Nufragos Degredados e Traficantes: (Eduardo Bueno)Este contato amistoso entre brancos e ndios preservado:a) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indgena no decurso da catequese.b) at o incio da colonizao quando o ndio, vitimado por doenas, escravido e extermnio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.c) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportao.d) em todos os perodos da Histria Colonial Brasileira, passando a figura do ndio para o imaginrio social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonizao".e) sobretudo pelo governo colonial, que tomou vrias medidas para impedir o genocdio e a escravido. 72. DICA 86: ALTO NDICE DEGRAVIDEZ NA ADOLESCNCIA 73. GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIA:sexualidade, preveno eassistncia pr-natal Prof Esp. Ana Cristina P. de Jesus 74. ADOLESCNCIAFase de transio: infnciaadultez 75. ADOLESCNCIA ADOLESCENTE: 10 a 19 anos deidade (Organizao Mundial de Sade OMS); ADOLESCENTE: 12 a 18 anos deidade (Estatuto da Criana e doAdolescente) 76. ADOLESCNCIA Perodo de transformaes fsicas,fisiolgicas e emocionais. 77. ADOLESCNCIA Construo e afirmao de novaidentidade social. 78. ADOLESCNCIA Etapa do desenvolvimento do serhumano para atingir a maturidadebiopsicossocial; 79. SEXUALIDADE 80. Sexualidade: Percepo e controle do corpo; Exerccio do prazer/desprazer; Valores ecomportamentosemprocessos afetivos e sexuais. 81. Manifestao da Sexualidade Novas necessidades e sensaescorporais; Desejos desconhecidos; Busca de relacionamento interpessoal. 82. Expresso da sexualidade Qualidade das relaes afetivas quevivenciaram e vivenciam; Transformaes corporais, psicolgicas ecognitivas; Valores, normas culturais e crenas dasociedade em que esto inseridos. 83. PREVENO 84. GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIA 85. At o final dos anos 90 a taxa de fecundidade entre meninas adolescentes aumentou 26%.BRASIL, 2000 86. So cerca de 700 mil meninas se tornandomes a cada ano no Brasil; A gravidez ocorre geralmente entre aprimeira e a quinta relao sexual. Entre 1993 e 1999 houve aumento deaproximadamente 30% do nmero departos feitos no SUS em adolescentes entre10 a 14 anos. BRASIL, 2000. 87. O que leva as adolescentes a engravidar?1. Iniciao precoce da puberdade ---- Decrscimo da idade da Menarca ---- Iniciao da capacidade reprodutiva;2. Ausncia de mtodos contraceptivos nas relaes sexuais e de preservativo ---- Maior exposio gravidez e s infeces pelo HIV e outras DSTS. Berqu, 2005 88. O que leva as adolescentes a engravidar?3. O uso de drogas e bebidas alcolicas;4. Resposta s presses do parceiro para iniciar a vida sexual;5. Alm das que engravidam para casar-se. Berqu, 2005 89. FALTA DE UM PROJETO DE VIDA FALTA DE PERSPECTIVA FUTURAFALTA DE UM PROJETO DE ORIENTAO SEXUAL 90. A gravidez na adolescncia acarretasobrecarga fsica e psquica aumentando avulnerabilidade aos agravos materno-fetais e psicossociais. Estatuto da Criana e do Adolescente,2001 91. MATURAO SEXUAL #COMPETNCIA SOCIAL, ECONMICA E EMOCIONAL 92. 1985 93. 35.302.872 de pessoas (10 a 19 anos) 21% da populao do BrasilCenso 2000, MS 2006em mdia: 65 partos / 1000 adolescentes entre 15 e 19 anos nos EUA: 41/1000G Bretanha: 27/1000 Africa sub-sahara: 229/1000Bearinger LH. Lancet 2007EUA e GB: 20% dos partos em pacientes abaixo dos 18 anos so reincidentes Milne D. Current Opinion in Obst and Gynecology, 2008 94. Gravidez na adolescnciaCENSO2000 o aumento entre 15 e 19 anos da taxa defecundidade foi mais expressivo entre: jovens menos escolarizadas jovens mais pobres jovens residentes em rea urbana 95. Veja, 10 junho 2009 James HeckmanPremio Nobel de Economia em 2000 96. PARTOS ATENDIDOS NA REDE HOSPITALAR DO SUS NO PERODO DE 1993 A 2000Total de10-14 anos15-19 anos Outras Faixas Partos EtriasANOem TodasNmero%Nmero % Nmero % as Idades1993 2.856.255 26.5050,93 611.608 21,412.218.142 77,661994 2.852.834 26.6040,93 635.311 22,272.190.919 76,801995 2.821.211 28.2821,00 661.330 23,442.131.599 75,571996 2.743.141 31.9111,16 675.839 24,632.035.391 74,201997 2.718.265 33.5341,23 686.804 25,271.997.927 73,501998 2.617.377 31.8571,22 666.582 25,471.918.938 73,321999 2.616.720 31.8001,22 673.512 25,741.911.408 73,042000 2.504.654 32.489 1,29% 646.801 25,84% 1.825.364 72,87% Fonte: DATASUS/FNS/MS 97. Gravidez na adolescncia apresentao da demgrafa Elza Berqu ao MS, agosto 2005 Evoluo da taxa especfica de fecundidade de mulheres de 15-19 anos segundo vrias fontes de dados. Brasil.0.1000Taxa de Fecundidade de 15-19 anos .0.09000.08000.0700Taxa de fecundidade em0.0600 mulheres de 16 a 18 anos 0.0500 entre 1979 e 20030.04000.0300 1980 1985 1988 1990 2005 1978 1979 1981 1982 1983 1984 1986 1987 1989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Anos Evoluo das taxas especficas de fecundidade de mulheres de 10-Pnads CensosSinasc Registro Civil PNDS 14 anos. Brasil, 1995-20030.0040 Taxas especficas de fecundidade0.00350.00300.00250.0020 SINASC0.0015 Registro Civil0.00100.0005 Taxa de fecundidade em 0.0000 mulheres de 10 a 14 anos entre1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20041995 e 2003Anos 98. Problema Mdico ou 99. Contexto familiar e socialCad. Sade Pblica vol.20 suppl.1 Rio de Janeiro 2004 100. Contexto familiar e social Cad. Sade Pblica vol.20 suppl.1 Rio de Janeiro 200 101. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 861) A taxa de natalidade vem sofrendo queda generalizada nas cinco macrorregiesbrasileiras, desde a dcada de 1970. Entretanto, entre as adolescentes, esse quadrose inverteu: entre 1991 e 2000, o nmero de partos realizados nos hospitaispblicos em meninas, na faixa dos 10 aos 14 anos, aumentou aproximadamente30%. Na faixa etria de 15 a 19 anos, o acrscimo foi de mais de 25%. (Adaptado deMagnoli, D. e Arajo, R. "Geografia. A construo do mundo". So Paulo: Ed.Moderna,2005).A gravidez precoce desponta como um dos temas de destaque nos estudos demogrficos doBrasil atual, porque:a) a proporo elevada de mortes das adolescentes no momento do parto redistribui a baseda pirmide etria, aproximando os ndices brasileiros aos de diversos pases com baixondice de desenvolvimento humano (IDH).b) esse tipo de gravidez apresenta taxas elevadas nas reas mais carentes, reduzindo apossibilidade de polticas distributivas nesses espaos.c) grande parte das mes adolescentes abandona os estudos regulares, encontrandodificuldades de insero igualitria no mercado de trabalho formal.d) aumenta expressivamente as taxas de mortalidade no pas, reduzindo a expectativa de vidada populao adulta.e) diminui o ndice de crescimento vegetativo no pas, afetando a formao da PopulaoEconomicamente Ativa (PEA) que produtora de riquezas. 102. 2) A ocorrncia de gravidez na adolescncia tem aumentado consideravelmente. O conhecimento e o uso adequado de mtodos contraceptivos podem reverter esse problema.Em relao a esses mtodos, CORRETO afirmar-se que:a) o diafragma impede a nidao da mrula.b) o dispositivo intra-uterino, D.I.U, impede a chegada dos espermatozides ao tero.c) o mtodo hormonal feminino, plula, impede a ovulao.d) o mtodo de tabela eficiente se forem evitadas relaes sexuais entre o dcimo segundo e o dcimo quarto dia do ciclo.e) o preservativo masculino, camisinha, tem ao espermicida. 103. DICA 87: TRANSTORNOSPSICOLGICOS DOS JOVENS NA ATUALIDADE 104. O mundo do jovem:concepes de juventude..Belo Horizonte, 16 de outubro de 2011 Miriam Abramovay 105. Juventude e Juventudes uma construo histrica e social.Cada poca e cada setor, postula diferentes maneiras deser jovem, dentro de situaes sociais e culturaisespecficas. uma produo de uma determinada sociedade,relacionada com formas de ver os jovens, inclusive por esteretipos, momentos histricos, referncias diversificadas e situaes de classe, gnero, raa, grupo, contexto histrico entre outras. 106. Juventude e JuventudesParte-se da afirmao de que no h somente uma juventude, mas juventudes que seconstituem em um conjunto diversificado com diferentes parcelas de oportunidades,dificuldades, facilidades e poder na nossasociedade. 107. Percepo sobre as JuventudesO sculo XX marca a viso do jovem em processo detransio , sob a influncia da psicologia como cincia. O jovem visto como em processo de maturao psicolgica,uma passagem difcil em suas vidas, um momento de crise na sua sexualidade, nos seus sentimentos e no seu ideal. 108. Percepo sobre as JuventudesA sociedade tem uma enorme dificuldade em conceber os jovens como sujeito dedireitos e de identidade prpria, oscilando entre consider-lo adulto para algumasexigncias e enfatiz-lo em vrias outras circunstncias. 109. Representaes contraditriassobre os jovensEm geral os jovens so rotulados e prejulgados negativamente: So todos drogados; No tm juzo; So inconseqentes; So inexperientes; So revoltados; So violentos. 110. Preconceitos Por serem jovens; Pelo fato de morarem em bairros da periferia ou favelas;Pela sua aparncia fsica, a maneira como se vestem; Pelas dificuldades de encontrar trabalho; Pela condio social. 111. Os Jovens e a conteporaneidade A juventude vive na contemporaneidade a reificao de um ideal esttico em uma sociedade de consumo, transformando, inclusive, a forma de ser jovem em objeto, em mercadoria, intervindo no mercado do desejo como sinal de distino e delegitimidade. 112. Condio JuvenilCinco elementos so cruciais para a definio da condio juvenil em termos ideais-objetivos, quais sejam:1)A obteno da condio adulta, como uma meta;2) A emancipao e a autonomia, como trajetria;3)A construo de uma identidade prpria, como questocentral, 4)As relaes entre geraes, como um marco bsico para atingir tais propsitos.5) As relaes entre jovens para modelar identidades, ouseja, a interao entre pares como processo desocializao 113. VulnerabilidadeOs jovens sofrem riscos de excluso social semprecedentes devido a um conjunto de desequilbrios provenientes do mercado, Estado e sociedade quetendem a concentrar a pobreza entre os membros deste grupo e distanci-los do curso central do sistema social. (Vignoli, 2001). Os jovens so vulnerveis, mas tambm possuemcertos recursos para fazer frente aos obstculos e riscos como capital humano, social e simblico. 114. Vulnerabilidades Positivas Rebelies sobre esteretipos, tabus, preconceitos; Vontade de saber e construirBusca por autonomia e por participao, curiosidade Orientao gregria Apelo para diversas linguagens e tipos de organizao(movimentos sociais e ONGs) recorrendo culturasjuvenis. 115. Contraponto: como os jovens sesentem em relao vida?Grau de satisfao com a vida que leva hoje, 2004. Muito satisfeito- 6% Satisfeito- 69% Insatisfeito- 22% Muito insatisfeito- 2% 116. Razes de satisfaoGrfico 1 - Distribuio da populao jovem segundo razes para estar satisfeitaou muito satisfeita com a vida que leva hoje - Brasil, 2004Fonte: Pesquisa Juventude, juventudes: o que une e o que separa, UNESCO 2004 117. FinalmenteCom base na percepo de nossos jovens, podemosdizer que a juventude nos aponta com o otimismo, coma certeza de que pouco ou nada se perdeu, que aindah muito espaopor onde comear/recomear a construo de um outromundo. Um mundo melhor, porque possvel.E possvel porque tambm mediado pela tica e pelaparticipao juvenil tanto em sua dimenso estticaquanto tica. 118. Quem so os Jovens no BrasilPopulao Ano1970 1980 1991 20002005Total da93.139.03118.562.54 146.639.03 169.799.170 184.184.264 populao 799BrasileiraJovens de 15 a25.043.1534.531.408 41.220.428 47.930.99550.500,000 29 anos 7FONTE: IBGE (censos demogrficos, 1970, 1980, 1991 e 2000).IBGE (Projeo da populao 2005).PNAD 2005. 119. Jovens: quantos so? 120. Jovens: freqncia escola 121. Aspectos Socioeconmicos da Populao JovemClasse SocioeconmicaN%Classe A621.158 1,3%Classe B5.393.905 11,2%Classe C 15.112.448 31,6%Classe D 19.798.177 41,4%Classe E6.906.983 14,4%Total47.832.671 100,0%FONTE: Pesquisa: Juventude, juventudes: o que une e o que separa, 2004. 122. Caracterizao por cor/raa autoatribudaCor/Raa Auto Atribuda N%Branco(a)16.035.98333,5%Negro(a)5.442.52811,4%Pardo(a)/moreno(a) 25.580.06753,5%Indgena453.9090,9%Oriental105.0930,2%Outra 95.603 0,2%No opinou119.4870,2%Total47.832.671100,0% FONTE: Pesquisa: Juventude, juventudes: o que une e o que separa, 2004. 123. Distribuio por SexoDistribuio por sexo N%MASCULINO 23.696.849 49,5FEMININO24.135.821 50,5Total 47.832.671 100,0FONTE: Pesquisa: Juventude, juventudes: o que une e o que separa, 2004. 124. Influncias Os jovens sofrem influncias multiculturais e vivem doisproblemas em comum: a globalizao e a violncia e a globalizao do crime ligada ao narcotrfico.Segundo Castells(1997), nas ltimas dcadas organizaes criminosas tem levado a cabo operaes em escala internacional, aproveitando da globalizaoeconmica e das novas tecnologias dei informao. Emtorno do narcotrfico foi-se organizando uma poderosa rede de crimes como o trfico de armas, trfico de imigrantes, prostituio internacional, contrabando etc.Todas as transaes se baseiam na coeso medianteuma violncia extraordinria. 125. Enquanto organizamos, por cima, a nova ordemeconmica e tecnolgica, um amplo setor de jovens est construindo, por baixo, uma desordem alternativa feitade sua negao a um sistema que os nega. (...)Somente restabelecendo as pontes de contato com a nossa juventude, em todos os pases, poderemosrealmente construir nosso futuro. E somente se soubermos como os jovens pensam e vivem, e porquepensam assim, poderemos encontrar uma nova linguagem, fundamento de uma nova poltica.Manuel Castells 126. Miriam Abramovay Sociloga, pesquisadoramembro do Conselho Nacional de Juventude. [email protected]://www.miriamabramovay.com 127. Psicopatologia 128. Definio de Transtorno Mental Os Transtornos Mentais so sndromes ou padrescomportamentais ou psicolgicos clinicamente importantes, que ocorrem num indivduo e esto associados com sofrimento ou incapacitao ou com umrisco significativamente aumentado de sofrimento, morte, dor, deficincia ou perda importante daliberdade. A expresso transtorno mental infelizmente sugereuma distino entre transtornos mentais e transtornos fsicos, uma viso reducionista do dualismomente/corpo. Um equvoco comum consiste em pensar que umaclassificao de transtornos mentais classifica pessoas, quando na verdade o que se classifica so os transtornos que as pessoas apresentam. 129. Permite o estabelecimento de condutas, prognstico,investigao cientfica e hipteses explicativas. Os critrios diagnsticos visam a servir como diretrizes aserem moduladas pelo julgamento clnico, no devendoser usados como um livro de receitas. Mau uso do diagnstico psiquitrico Uso poltico e punitivo Instrumento de estigmatizao RtuloDiagnosticar descobrir umfenmeno patolgico 130. Diagnstico um construto, no um dadoconcreto da natureza formulado para ajudar a entender melhornossos doentes e poder ajud-los de umamaneira mais eficazDiagnstico 131. Funo cientfica e de comunicao Funo pragmtica e tica deentendimento, ordenao e subsdio paraa prtica clnicaDiagnstico 132. Baseado em dados clnicos, na histria dossintomas e no exame psquico atual orientado pela observao, descrio easpectos fenomenolgicos, alm da evoluotemporal.Diagnstico 133. No h sintomas patognomnicos especficos de umtranstorno mental o conjunto de dados clnicos que possibilita odiagnstico psicopatolgico O diagnstico se torna consistente com a observaodo curso, da evoluo do transtorno necessrio aguardar a evoluo para se confirmara hiptese inicialPrincpios gerais do Diagnstico 134. Baseado em dados clnicos Difcil base em mecanismos etiolgicos Inexistncia de sintomas especficos Esto em constante evoluo Confiabilidade (reproduo) Validade (verdade)Aspectos particulares dodiagnstico psiquitrico 135. Padres de comportamento ou traos de personalidadetpicos ou que estejam em conformidade com certospadres adequados e aceitveis de se comportar e agir.Normalidade 136. Transtorno mental caracterizado como um comportamento,uma sndrome psicolgica ou um padro que est associado auma perturbao (p. ex., sintoma doloroso) ou deficincia (i.e.,uma limitao em uma ou mais reas importantes dofuncionamento). A sndrome ou o padro no deve ser uma resposta esperada eculturalmente aceita a determinado evento, como a morte deum familiar. Comportamentos que diferem dos padres (p. ex., polticos,religiosos ou sexuais) ou conflitos entre o indivduo e asociedade no so transtornos mentais.DSM-IV-TR 137. Normalidade como sade: ausncia de sinais e sintomas. Normalidade como utopia: uma fico ideal. Normalidade como mdia: faixa intermediria normal eextremos anormais. Normalidade como processo: mudanas ou processos aoinvs de definio transversal.Perspectivas danormalidade 138. Autonormal: pessoa considerada normal por sua prpriasociedade Autopatolgica: pessoa considerada anormal por sua prpriasociedade Heteronormal: pessoa considerada normal por membros deoutra sociedade que a observam Heteropatolgia: pessoa considerada incomum ou patolgicapor membros de outra sociedade que a observamNormalidadecontextualizada 139. Aparncia e comportamento Estado de conscincia Orientao Confiana Relacionamento com o entrevistador Afeto e humor Fala Pensamento Senso-percepo Insight Juzo crticoExame do Estado Mental 140. Mulheres: anorexia, bulimia nervosa, somatizao etranstornos do humor. Homens: personalidade anti-social e abuso de lcool.Sexo 141. Pacientes jovens: anorexia nervosa e esquizofrenia. Pacientes idosos: demncia degenerativa. Um paciente que parece mais velho do que sua idadepode ter uma histria de abuso de drogas, transtornoscognitivos, depresso ou doena fsica.Idade 142. Pode ser fonte de estresse ou reao de adaptao Pode ter formao cultural diferente (p. ex. psicoseinterpretada como possesso de espritos)Raa e origem tnica 143. Precrio: anorexia nervosa em mulheres jovens; anorexiadevido ao abuso de lcool e de outras drogas;esquizofrenia; depresso ou doenas fsicas como cncere diabete. Obesidade: transtorno da alimentao; transtorno dasomatizao; transtorno do humor com hiperfagia; ou usode drogas psicotrpicas como a mirtazapina, valproato desdio, ltio, clorpromazina, clozapina e olanzapina.Estado nutricional 144. A vestimenta pode demonstrar status social eprofissional, engajamento em atividades de lazer e detrabalho, atitude em relao sociedade ou um estado dehumor extremo como a mania ou depresso. Estes indcios servem como alerta, mas no devepredispor o mdico a favor ou contra um diagnstico.Higiene e modo de vestir 145. A maioria dos pacientes mantm contato visual e segue com osolhos os movimentos e gestos do entrevistador. Movimentos oculares aberrantes so indcios diagnsticos:olhos errantes revelam distratibilidade, alucinaes visuais,mania ou deteriorao cognitiva. A evitao do contato visual pode expressar hostilidade,timidez ou ansiedade. O rastreamento constante do olhar pode revelar desconfiana.Contato visual 146. Alto tnus muscular: paciente tenso e agitado, aumentono nvel de energia. Baixo tnus muscular: calmo ou sonolento, decrscimono nvel de energia.Postura 147. Gestos (expressivos, ilustrativos, simblicos) Catatonia Flexibilidade crea Agitao psicomotora Coria TremoresMovimentospsicomotores 148. Coma: no desperta. Estupor: despertado temporariamente. Torpor: percepo reduzida. Estado crepuscular ou de sonho: desorientado. Ingesto de lcool Drogas Desmaios Narcolepsia Convulses Pseudoconvulses A letargia pode indicar doena fsica, demncia ou delirium.Estado de conscincia 149. A concentrao se limita a assuntos interessantes? Ele pode se concentrar somente quando fala, ou tambmquando ouve? Se distrai facilmente?Ateno e concentrao 150. Envolve a capacidade de: registrar fixar Conservar reproduzir a experincia anteriorMemria 151. Remota Recente Imediata ConfabulaoMemria 152. Disartria: articulao indistinta (p. ex. no abuso delcool) Disprosdia: perturbao do ritmo (pausas longas entreslabas, p. ex.) Salada de palavras (fluncia contnua e sem sentido) Taquilalia (fala rpida)A fala 153. Pensamento concreto (no simboliza) Circunstancialidade (detalhes irrelevantes) Tangencialidade (no atinge o alvo, mas se aproxima) Perseverao (repetir a mesma coisa) Verbigerao ou palilalia (repetir automaticamentepalavras ou expresses, especialmente ao final da frase) Associao por ressonncia (associa por sons) Taquipsiquismo Descarrilhamento Fuga de idias Divagao Salada de palavrasPensamento 154. Idia prevalentes: idias carregadas de afeto que dominama preocupao da pessoa: Ansiosos Depressivos Fbico ObsessivosAlteraes doPensamento 155. Delrios de grandeza Delrios de runa Delrios persecutrios Delrios de passividade (insero ou roubo desentimentos ou pensamentos) Delrios bizarrosContedo do pensamento 156. Despersonalizao Desrealizao Iluso Alucinaes (visuais, auditivas, olfativas, gustativas,tteis, somticas)Senso-Percepo 157. Quanto pessoa Quanto ao tempo Quanto ao espaoOrientao 158. Hipomodulado: varia pouco (p. ex.: embotamentoafetivo). Modulado: varia de acordo com a situao. Hipermodulado: varia muito.Afeto 159. Deprimido Tranquilo Eufrico IrritvelHumor 160. O afeto momentneo e o humor duradouro. O afeto est ligado a um estmulo externo ou interno emuda com eles; o humor altera-se espontaneamente. O afeto primeiro plano; o humor plano de fundo. O afeto observado pelo mdico (sinal); o humor referido pelo paciente (sintoma). O afeto pode ser congruente (coerente) ou incongruentecom o humor.Humor e afeto 161. Afeto Qualidade e tnus emocional que acompanham uma idia ourepresentao mental. Componente emocional de uma idia. Dimenso psquica que d cor, brilho e calor a todas as vivnciashumanas. Humor Tonalidade de sentimento mantido pelo paciente durante aentrevista. Emoes Reaes afetivas agudas, momentneas, desencadeadas porestmulos importantes. So intensas e de curta durao. Alegria, tristeza, raiva, medo.Afetividade e Humor 162. Pleno Parcial InexistenteInsight 163. Juzo crtico a capacidade de escolher objetivosadequados e selecionar meios socialmente aceitveis eadequados de os atingir. Reflete o teste de realidade, a inteligncia e a experincia. Os planos para o futuro so realistas? O paciente responsvel? H risco de auto ou hetero-agresso?Juzo crtico 164. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 87O Mundo de hoje vive conhecendo comportamentos de Jovens, que com seustranstornos psicolgicos, tem chamado a ateno de autoridades do assunto,pois tais problemas, tem levado a aes, geradoras de atos violentos em escolaspelo mundo inteiro.ALGUNS TRANSTORNOS SO J DEFINIDOS, LEIA SOBRE ELES ABAIXO:1 - Transtornos do Humor : o grupo onde se incluem as doenas depressivas, de certomodo comuns na adolescncia, acompanhadas das mais diversas manifestaes. Podemapresentar humor deprimido (tristeza) acentuado ou irritabilidade (que por si s pode sermanifestao normal da adolescncia), perda de interesse ou prazer em suas atividades,perda ou ganho de peso, insnia ou excesso de sono e abuso de substncias psicoativas(mais comumente lcool, porm at outras drogas). O tratamento desses transtornosenvolve o uso de frmacos (antidepressivos), associados a psicoterapia.2 - Transtornos Alimentares : Onde se incluem a Bulimia (ataques de "comer" compulsivoseguidos, muitas vezes, do ato de vomitar) e Anorexia (diminuio intensa da ingesta dealimentos). A pessoa demonstra um "pavor" de engordar, tomando atitudes exageradas ouno necessrias para emagrecer, mantendo peso muito abaixo do esperado para ela. Otratamento desses transtornos envolve uma equipe multidisciplinar (psiquiatra,nutricionista), frmacos antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos deintervenes na famlia. 165. 3 - Transtornos do Uso de Substncias Psicoativas : O uso de drogas, como conhecido, um tipo de alterao de comportamento bastante visto na adolescncia. A dependncia de drogas, que o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substncia associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausncia de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situaes ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e trfico). O tratamento envolve psicoterapia, educao familiar e alguns frmacos, por vezes necessitando internao hospitalar.4 - Transtornos de Conduta : Caracterizam-se por comportamentos repetitivos de contrariedade anormas e padres sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves,sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis normais. Essas pessoasenvolvem-se em situaes de ilegalidade e violaes do direito de outras pessoas. Aparecemroubos, destruio de patrimnio alheio, brigas, crueldade e desobedincia intensa comoalgumas das manifestaes. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-seutilizar alguns frmacos no controle da impulsividade desses pacientes. So transtornos de difcilmanejo, e muitas vezes necessitam de intervenes familiares e sociais.5 - Transtornos de Ansiedade : Os transtornos de ansiedade incluem desde a ansiedade deseparao e a fobia escolar, condies que ocorrem quase que exclusivamente na infncia, ato transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, estresse ps-traumtico, sndrome do pnico e fobias. Pessoas que vivem com um grau muito intenso deansiedade podem chegar a ter prejuzos no seu funcionamento, por exemplo social, emdecorrncia dessa ansiedade. Alm de causar importante sofrimento fsico e psicolgico, asconseqncias dos sintomas ansiosos costumam ser desmoralizantes e incapacitantes em maisde uma esfera, como por exemplo social, ocupacional, escolar e familiar. Os sintomas podeminiciar tanto na infncia quanto na adolescncia , e podem ser tanto primrios, quantosecundrios ou ocorrerem em comorbidade com outros sintomas psiquitricos. O tratamentoenvolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns frmacos como coadjuvantes. 166. 6 - Transtornos Psicticos : Nessa fase da vida muitos transtornos psicticos, por exemplo aesquizofrenia, iniciam suas manifestaes. Esses transtornos so graves, muitas vezesnecessitam internao hospitalar e so caracterizados por comportamentos epensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se emtratamento medicamentoso com o uso de antipsicticos e psicoterapia de apoio. Sotranstornos, em sua maioria, cronificantes, principalmente se no tratados.Publicada em 07/04/2011 s 11h12mFernanda Baldioti, Luiz Ernesto Magalhes, Paulo Roberto Arajo, Rafael Galdo, SimoneCandida e Waleska Borges O GloboCBNRIO Um ex-aluno invadiu, na manh desta quinta-feira, a Escola Municipal Tasso da Silveira,em Realengo, e fez vrios disparos, que teriam atingido mais de 30 alunos. Segundo orelaes-pblicas do Corpo de Bombeiros, coronel Evandro Bezerra, treze pessoasmorreram. O major Machado, do 14 BPM (Bangu), afirmou que h ainda 22 feridos emestado grave apenas no Hospital Albert Schweitzer, tambm em Realengo, a maioriabaleada no trax e na cabea. O atirador foi identificado como Wellington Menezes deOliveira. Ele foi baleado na perna e depois se matou. Segundo Fernandes, fiscal do Detro,que fazia uma operao na regio, Wellington deixou uma carta explicando as razes doatentado.JULGANDO O CASO DE UMA ESCOLA ACIMA CITADA, PODE-SE DIZER QUE O JOVEMMOSTROU O TIPO DE TRANSTORNO,a) 1,2,3,4 e 6b) 2,3,4,5 e 6c) 1,2,3,4 e 5d) 1,3,4,5 e 6e) 1,3,4 e 6 167. DICA 88:AS GREVES NO BRASILEM 2012 168. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 881) Greve a cessao coletiva e voluntria do trabalho realizada por trabalhadores com o propsito de obter benefcios, como aumento de salrio, melhoria de condies de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefcios. Por extenso, pode referir-se cessao coletiva e voluntria de quaisquer atividades, remuneradas ou no, para protestar contra algo (de conformidade com a Consolidao das Leis do Trabalho CLT).Disponvel em: . Acesso em 27/06/2012.A definio acima corresponde forma como a greve percebida socialmente. Entretanto, ela adquire um significado mais complexo a partir da anlise sociolgica.PODE-SE DIZER SOBRE O TEMA:1 - Segundo a anlise marxista, a sociedade capitalista formada pelo antagonismo de classes: de um lado, os proletrios trabalhadores que so obrigados a vender sua fora de trabalho em troca de um salrio de subsistncia; de outro, os burgueses, detentores dos meios de produo, que compram essa fora de trabalho e se tornam possuidores daquilo que os proletrios produzem.2 - A greve, nessa relao de produo, surge como uma forma de luta dos proletrios contra a explorao que podem estar sofrendo. Dessa forma, eles deixam de trabalhar, impedindo que o burgus obtenha seu lucro. Esse impasse tem como objetivo forar o burgus a ceder s reivindicaes dos proletrios por melhores condies de trabalho.3 No caso do Brasil, em 2012, todas as greves foram causadas estritamente por questes salariais, e todas alcanaram os objetivos que se propuseram seus articuladores.4 O Brasil um pas democrtico, e as greves so marcas da histria do pas, onde as classes trabalhadoras tem direitos de revindicar suas ideias ou questes econmicas, no caso, os salrios.LIDAS AS OPINIES, PODE-SE DIZER ESTAREM COERENTES COM A REALIDADE:a) Todas as opinies.b) Somente as opinies 1,2,3c) Somente as opinies 2,3,4d) Somente as opinies 2,3e) Somente as opinies 1,2,4 169. 2) Leia o texto a seguir:Em 1978, uma greve que parecia amalucada, organizada em menos de uma semana na fbricade nibus e caminhes Scania-Vabis, em So Bernardo do Campo, alastrou-se por boaparte do ABC paulista. Questionou a legislao sindical ento ultrarrestritiva, ampliou odireito de greve, deixou perplexos os patres e na defensiva a ditadura militar; construiunovos paradigmas para a ao dos sindicatos e projetou pela primeira vez o nome de LuizIncio da Silva, o Lula, para fora dos meios metalrgicos. Trinta anos depois, algunsdestacados militantes dessa jornada se perguntam: Acabou?.(Militantes questionam o rumo do sindicalismo 30 anos aps greve de 78, Folha de So Paulo, 11maio 2008.)Sobre o processo histrico referido no texto e com base nos conhecimentos sobre as mudanasrecentes nas relaes de trabalho, considere as afirmativas a seguir:I. O movimento grevista do fim da dcada de 1970 aumentou sua legitimidade e importncia entre ostrabalhadores porque atuou dentro da estrutura sindical oficial de Estado e por ser custeado peloimposto obrigatrio.II. Embora tenha ampliado o direito de greve e contestado o regime poltico vigente no pas, asgreves citadas no surtiram maiores consequncias prticas, o que se verifica no distanciamentoque adotaram em relao ao movimento para a redemocratizao do pas.III. Aps as greves de 1978, o movimento sindical brasileiro conheceu grandes avanos na dcadade 1980, vistos pelo aumento das taxas de sindicalizao em setores antes no alcanados,como trabalhadores rurais, camadas mdias e funcionrios pblicos.IV. Trinta anos depois, devido reestruturao produtiva e ao aumento do desemprego, as prticassindicais dominantes tendem a uma maior aproximao com as empresas e com o Estado e aodistanciamento em relao s bases dos trabalhadores.Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e II so corretas.b) Somente as afirmativas I e III so corretas.c) Somente as afirmativas III e IV so corretas.d) Somente as afirmativas I, II e IV so corretas.e) Somente as afirmativas II, III e IV so corretas. 170. DICA 89:ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUAPORTUGUESA: QUAIS AS MUDANAS ? 171. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 89A respeito das MUDANAS NO ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUA PORTUGUESA,PODE-SE DIZER1 O Acordo para uniformizao da Lngua Portuguesa, pois vai criar uma lngua nica ecom os mesmos sentidos e acentuaes.2 O objetivo do acordo no uniformizar a lngua, pois, as variedades de uso j estopresentes na estrutura social em que a lngua est inserida.3 O acordo para que resolvamos alguns problemas. O principal problema enfrentado que temos uma lngua a portuguesa- e duas grafias na qual trazia problemas naredao de documentos oficiais e na publicao de obras de interesse pblico.4 - Os principais objetivos do novo acordo so: restringir as diferenas de escrita existentes efortalecer a comunidade lingustica entre os falantes da Lngua Portuguesa.5 - Em relao ortografia interessante conhecermos sua estrutura. Orto deriva da palavragregra ortho que significa correto/reto e grafia da palavra graphos que significa escrita.Assim, a ortografia de uma lngua consiste na padronizao da forma grfica de suaspalavras.ESTO CORRETAS SOBRE O TEMA:a) Todas esto corretasb) Somente 1,3,4,5 esto corretasc) Somente 2,3,4 e 5 esto corretasd) Somente 1,3,4,5 esto corretase) Somente 2,4,5 esto corretas 172. DICA 90:O MOVIMENTO YOSOY132 : A CHAMADA PRIMAVERA MEXICANA 173. QUESTO SIMULADA SOBRE OTEMA 90Amobilizao popular contra regimes ditatoriais e governosconsiderados antidemocrticos ganhou destaque em 2011, commanifestaes em pases como Lbia, Turquia e Egito. A Primaverarabe, nome pelo qual tais mobilizaes ficaram conhecidas, sepropagou com muita rapidez e eficincia, graas s redes sociais. Emsntese, podemos dizer que os objetivos dos manifestantes eram: odireito ao voto, o respeito aos direitos femininos, o direito educaoe liberdade de imprensa e expresso. 174. A RESPEITO DO TEMA, PODE-SE DIZER1 - Desde o dia 11 de maio, manifestaes contrrias ao monoplio do poder pelos membros do Partido Revolucionrio Institucional (PRI) no Mxico esto sendo chamadas de Primavera Mexicana.2 - As graves denncias de corrupo contra o governo, seguidas da represso aos meios de comunicao, tem ampliado o movimento que comeou com o protesto dos estudantes da Universidade Iberoamericana, localizada na Cidade do Mxico, durante a visita de Pea Nieto, candidato do PRI presidncia.3 - Na poca, foras policiais reprimiram brutalmente manifestantes da Frente de Povos em Defesa da Terra, que protestavam contra a construo de um aeroporto em Texcoco. De acordo com a CNDH (Comisso Nacional de Direitos Humanos), a represso resultou na morte de dois jovens, na priso de mais de duzentos manifestantes e no estupro de quarenta e sete mulheres por membros das foras repressoras.4 - O candidato do PRI presidncia acusa os lderes dos protestos de estarem ligados ao partido de Andrs Manuel Lpez Obrador, candidato presidncia pelo PRD (Partido da Revoluo Democrtica), seu principal adversrio eleitoral. Pea afirmou ainda que os manifestantes no seriam estudantes e que foram pagos pelos seus opositores esquerdistas. Diante dessas acusaes, os universitrios gravaram um vdeo no qual 131 jovens mostram a carteira de identificao da universidade. A partir de ento, teve incio o movimento #yosoy132 (eu sou o 132).5 - Alm dos estudantes da Universidade Iberoamericana, universitrios de outras instituies se juntaram ao movimento e se organizam por meio do Twitter, Facebook e Youtube. Entre as manifestantes j h jovens da UNAM, do Instituto Politcnico Nacional, da Universidade Autnoma Metropolitana, da Universidade Autnoma da Cidade do Mxico, do Claustro de Sor Juana, da TEC de Monterrey, do ITAM e da ANHUAC. Os prprios dirigentes estudantis definem o movimento, "Primavera Mexicana", como uma luta "em que os jovens florescem e espalham suas ideias como plen, no qual os coraes se incendeiam, as mentes se abrem e se fazem tangveis as iluses".ESTO CORRETAS SOBRE O TEMA:a) Todas esto corretasb) Somente 1,3,4,5 esto corretasc) Somente 2,3,4 e 5 esto corretasd) Somente 1,3,4,5 esto corretase) Somente 2,4,5 esto corretas