10- pg rcc gestão ambiental de resíduos da construção civil (sinduscon–sp)

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    Gesto Ambientalde Resduos daConstruo Civil

    A experincia do SindusCon-SP

    So Paulo, 2005

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    2005, SindusCon-SP Sindicato da Indstria daConstruo Civil do Estado de So PauloR. Dona Veridiana, 55 Santa CecliaCEP 01238-010 - So [email protected]

    2005, Obra Limpa Comrcio e Servios Ltda.R. Marqus de Abrantes, 276, sala 6, BelenzinhoCEP 03060-020 - So [email protected]

    2005, I&T Informaes e Tcnicas em ConstruoCivil S/C Ltda.R. Francisco Perrotti, 421, Jd. AdemarCEP 05531-000 - So Paulo-SPwww.ietsp.com.br

    [email protected] TcnicaCoordenao GeralCOMASP Comit de Meio Ambiente do SindusCon SPFrancisco Antunes de Vasconcellos NetoAndr Aranha CamposLilian SarroufDesenvolvimento e Aplicao da MetodologiaTarcsio de Paula Pinto (Coordenador I&T)lcio Duduchi Careli (Obra Limpa)Carlos Alberto Peres (Obra Limpa)ParticipaoBarbara Engenharia e Construtora Ltda.BKO Engenharia e Comrcio Ltda.Construtora Humait S.A.Cyrela Construtora Ltda.DP Engenharia e Empreendimentos Ltda.Fortenge Construes e Empreendimentos Ltda.Inmax Tecnologia de Construo Ltda.Sinco Sociedade Incorporadora e Construtora Ltda.Souen & Nahas Construtora e Incorporadora Ltda.Tecnisa Engenharia e Comrcio Ltda.Tecnum & Corporate Empreendimentos Imobilirios Ltda.RevisoSueli PereiraRoberto CarlessiProjeto grfico, diagramao e arte da capaSetor de Comunicao do SindusCon-SPTiragem: 3000 exemplares

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    SUMRIO

    1 Introduo ..................................................................................................................................... 06

    2 Impactos dos resduos de construo e demolio no ambiente urbano ....................................... 08

    3 Nova legislao, normas tcnicas e responsabilidades ................................................................ 10

    3.1 Resoluo CONAMA n 307 ................................................................................................... 11

    3.2 PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat .............................. 12

    3.3 Normas Tcnicas .................................................................................................................... 12

    4 Gesto Ambiental de Resduos da Construo Civil ..................................................................... 14

    4.1 Seqncia de atividades ......................................................................................................... 144.1.1 Reunio inaugural .......................................................................................................... 14

    4.1.2 Planejamento ................................................................................................................. 14

    4.1.3 Implantao ................................................................................................................... 15

    4.1.4 Monitoramento .............................................................................................................. 15

    4.2 Qualificao dos agentes ....................................................................................................... 16

    4.2.1 Fornecedores de dispositivos e acessrios ..................................................................... 16

    4.2.2 Empresas transportadoras ............................................................................................... 16

    4.2.3 Destinatrios dos resduos .............................................................................................. 16

    4.3 Gesto no canteiro de obras ................................................................................................... 18

    4.3.1 Organizao do canteiro ............................................................................................... 19

    4.3.2 Dispositivos e acessrios ............................................................................................... 21

    4.3.3 Limpeza aspectos gerais ............................................................................................. 21

    4.3.4 Fluxo dos resduos .......................................................................................................... 214.3.4.1 Acondicionamento inicial .................................................................................... 21

    4.3.4.2 Transporte interno ................................................................................................. 23

    4.3.4.3 Acondicionamento final ....................................................................................... 23

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    4.3.5 Reutilizao e reciclagem dos resduos ........................................................................ 25

    4.3.6 Formalizao dos procedimentos .................................................................................. 26

    4.4 Remoo dos resduos do canteiro .......................................................................................... 26

    4.4.1 Fluxo dos resduos .......................................................................................................... 27

    4.4.2 Formalizao dos procedimentos .................................................................................. 28

    4.5 Destinao dos resduos .......................................................................................................... 28

    4.5.1 Fluxo dos resduos .......................................................................................................... 29

    4.5.2 Formalizao dos procedimentos .................................................................................. 314.6 Especificaes tcnicas dos dispositivos e acessrios ............................................................ 33

    4.7 Avaliao de resultados .......................................................................................................... 35

    4.7.1 Check-list ....................................................................................................................... 35

    4.7.2 Relatrio ........................................................................................................................ 37

    4.8 Preparao do Projeto de Gerenciamento de Resduos ........................................................... 39

    5 Resultados do Programa de Gesto Ambiental de Resduos em Canteiros de Obras ................... 40

    5.1 Avaliao do Desempenho das Obras .................................................................................... 40

    5.2 Concluses .............................................................................................................................. 42

    6 Bibliografia ................................................................................................................................... 47

    7 Contatos importantes..................................................................................................................... 48

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    1 INTRODUO

    A Construo Civil reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento eco-

    nmico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer sejapelo consumo de recursos naturais, pela modificao da paisagem ou pela gerao de resduos.

    O setor tem um grande desafio: como conciliar uma atividade produtiva desta magnitude com as condi-es que conduzam a um desenvolvimento sustentvel consciente, menos agressivo ao meio ambiente? umapergunta, embora antiga, ainda sem respostas satisfatrias. Sem dvida, por ser uma questo bastante comple-xa, requer grandes mudanas culturais e ampla conscientizao.

    O SindusCon-SP, Sindicato da Indstria da Construo Civil do Estado de So Paulo, assumiu o compromis-so de enfrentar tal desafio. Ao constituir o COMASP - Comit de Meio Ambiente, o SindusCon-SP fixou comodiretriz tratar as questes ambientais de forma pr-ativa e abrangente, buscando solues que permeiem toda a

    cadeia produtiva do setor. Para tanto, desenvolve pesquisas com universidades, promove seminrios, participade fruns para discusso e elaborao de legislaes e normas tcnicas, promove cursos e programas decapacitao sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentvel.

    Em 2001, o SindusCon-SP realizou um primeiro seminrio sobre a questo dos Resduos da Construo einiciou sua participao como representante da CBIC - Cmara Brasileira da Indstria da Construo Civil nasdiscusses do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente que resultaram na aprovao da Resoluo n307, em julho de 2002. Essa resoluo estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a Gesto dosResduos da Construo Civil, criando responsabilidades para a cadeia gerador / transportador / receptor /municpios.

    O SindusCon-SP participa pr-ativamente da elaborao de legislaes e normatizaes ambientais, bus-cando solues adequadas nas esferas federal, estadual e municipais e agindo como agente facilitador para aimplantao das solues propostas.

    Este Manual um dos resultados do Programa de Gesto Ambiental de Resduos em Canteiros de Obras iniciativa do SindusCon-SP que contou com a assessoria das empresas I&T Informaes e Tcnicas e ObraLimpa Comrcio e Servios Ltda. e que, em carter experimental, implantou uma metodologia para gesto deresduos em canteiros de obras das seguintes construtoras: Barbara Engenharia e Construtora Ltda., BKO Enge-nharia e Comrcio Ltda., Construtora Humait S.A., Cyrela Construtora Ltda., DP Engenharia e Empreendimen-tos Ltda., Fortenge Construes e Empreendimentos Ltda., InMax Tecnologia de Construo Ltda., Sinco Soci-edade Incorporadora e Construtora Ltda., Souen & Nahas Construtora e Incorporadora Ltda., Tecnisa Engenhariae Comrcio Ltda e Tecnum & Corporate Empreendimentos Imobilirios Ltda.

    A implantao dessa metodologia foi iniciada pelo grupo-piloto de construtoras em janeiro de 2003 econcluda em agosto de 2004.

    A exemplo dos Sistemas de Gesto da Qualidade aplicados por grande parte das construtoras, o Programade Gesto Ambiental de Resduos em Canteiro de Obras um mtodo que parte igualmente do desenvolvimen-

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    to de um planejamento fundamental na concepo do programa e suas respectivas diretrizes (reuniesiniciais, cronogramas de atividades e provisionamento de recursos). Do planejamento, o passo seguinte atomada de aes prticas a implantao, concentrando o foco na informao, no treinamento e na capacitaodas pessoas envolvidas. Faz-se, ento, o acompanhamento da evoluo do processo por meio de relatrios ou

    check-lists. Finalmente, as avaliaes efetuadas redirecionam a tomada de aes corretivas e retroalimentamo sistema de gesto.As construtoras participantes do grupo-piloto conseguiram no experimento facilmente incorporar aos proce-

    dimentos operacionais os novos conceitos ambientais da metodologia como buscar a reduo de desperdci-os, eliminando-os quando possvel, promover a segregao dos materiais para reutilizao no prprio canteiro,encaminhar os resduos para reciclagem ou dar destinao compromissada para as reas licenciadas com autilizao de transportadores (caambeiros) credenciados.

    Para um projeto experimental, o Programa de Gesto Ambiental de Resduos em Canteiros de Obras apresen-tou resultados surpreendentes em pesquisa que uma empresa especializada independente aplicou nas construtorasparticipantes do grupo-piloto, abordando um universo amplo de pessoas envolvidas. A pesquisa constatou nogrupo entrevistado um alto grau de sensibilizao, conscientizao e interesse pelo assunto. Percebeu-se umaexpressiva reduo de resduos gerados, embora a quantificao nos canteiros no estivesse ainda sistematizada.Concluiu-se, enfim, que a implantao do programa proporcionou uma interessante reduo dos custos operacionaisdas obras, ao contrrio do que alguns previam.

    Cabe mencionar que, ao implantar esse tipo de programa, as construtoras podem incorporar estes outrosbenefcios: atendimento aos requisitos legais e dos programas de certificao; melhora nas condies de limpe-za do canteiro, contribuindo para maior organizao da obra, diminuio dos acidentes de trabalho, reduodo consumo de recursos naturais e a conseqente reduo de resduos. Alm disso, a empresa inicia umaconscientizao ambiental que pode se refletir na promoo de outras aes que visem ao desenvolvimento

    sustentvel. Tais aes, includas na gesto estratgica de negcios, melhoram a imagem da empresa e contri-buem para sua valorao econmica.

    Paralelamente ao desenvolvimento da metodologia nos canteiros de obras do grupo de 11 construtoras, oCOMASP tem promovido aes com rgos municipais e estaduais, entidades e associaes de classe, fabri-cantes e aplicadores de materiais com o objetivo de buscar solues ambientais para os resduos, envolvendoos aspectos da correta destinao, reuso e reciclagem. Essas discusses tm demonstrado que para algunsresduos como os provenientes dos servios de pintura, impermeabilizao e gesso, entre outros as solu-es s podem ser viabilizadas se todos os agentes participantes estiverem envolvidos e assumirem suas parce-las de responsabilidade.

    Todo o esforo do COMASP faz parte de um projeto maior do SindusCon-SP, que acredita nesse tipo deiniciativa e aposta que o Programa ter um efeito multiplicador, valorizando a construo formal em detri-mento da construo informal. Isso levar todo o setor a estar reduzindo significativamente os impactosambientais de suas atividades, contribuindo de forma importante para seu desenvolvimento sustentvel.

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    2 IMPACTOS DOS RESDUOS DE CONSTRUO EDEMOLIO NO AMBIENTE URBANO

    A atividade da construo civil gera a parcela predominante da massa total dos resduos slidos urbanosproduzidos nas cidades. Estudos realizados em diversas cidades tm apontado os seguintes nmeros:

    O consumo de materiais pela construo civil nas cidades pulverizado. Cerca de 75% dos resduosgerados pela construo nos municpios provm de eventos informais (obras de construo, reformas e demoli-es, geralmente realizadas pelos prprios usurios dos imveis). O poder pblico municipal deve exercer umpapel fundamental para disciplinar o fluxo dos resduos, utilizando instrumentos para regular especialmente a

    gerao de resduos provenientes dos eventos informais.A falta de efetividade ou, em alguns casos, a inexistncia de polticas pblicas que disciplinam e ordenam

    os fluxos da destinao dos resduos da construo civil nas cidades, associada ao descompromisso dos gerado-res no manejo e, principalmente, na destinao dos resduos, provocam os seguintes impactos ambientais:

    degradao das reas de manancial e de proteo permanente;

    proliferao de agentes transmissores de doenas (FOTO 1);

    assoreamento de rios e crregos (FOTO 2);

    obstruo dos sistemas de drenagem, tais como piscines, galerias, sarjetas, etc.

    ocupao de vias e logradouros pblicos por resduos, com prejuzo circulao de pessoas e veculos,alm da prpria degradao da paisagem urbana (FOTO 3);

    existncia e acmulo de resduos que podem gerar risco por sua periculosidade.Diante da situao catica de disposio dos resduos nas cidades, o poder pblico municipal atua,

    freqentemente, com medidas paliativas, realizando servios de coleta e arcando com os custos do transporte

    PARTICIPAO EM RELAO AOSRESDUOS SLIDOS URBANOS

    55%50%57%64%67%

    67%70%62%58%54%

    GERAO DIRIAem ton.

    17.2401.3084581.800620

    7331.0437126871.013

    FONTE

    I&T - 2003I&T - 2001I&T - 2001PMC - 1996I&T - 2001

    I&T - 1995I&T - 1995I&T - 1997I&T - 1997I&T - 1997

    MUNICPIO

    So PauloGuarulhosDiademaCampinasPiracicaba

    So Jos dos CamposRibeiro PretoJundiaSo Jos do Rio PretoSanto Andr

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    e da disposio final. Tal prtica no soluciona definitivamente o problema de limpeza urbana por no conse-guir a remoo da totalidade dos resduos. Ao contrrio, incentiva a continuidade da disposio irregular noslocais atendidos pela limpeza pblica da administrao municipal.

    Estudos realizados em alguns municpios apontam que os resduos da construo formal tm uma participaoentre 15% e 30% na massa dos resduos da construo e demolio. Embora representem uma parcela menor emrelao construo informal, os resduos provenientes da construo formal podem ser destinados da mesmamaneira, ou seja, desordenadamente, causando impactos ambientais significativos e expondo a atividade da cons-truo empresarial a riscos de autuaes e penalidades decorrentes da responsabilizao por crime ambiental(dispor resduos slidos em desacordo com a legislao considerado crime ambiental) (FOTO 4).

    Foto 1 Foto 2 Foto 3

    Portanto, as solues para a gesto dos resduos da construo e demolio nas cidades devem ser viabilizadasde um modo capaz de integrar a atuao dos seguintes agentes:

    rgo pblico municipal responsvel pelo controle e fiscalizao sobre o transporte e destinao dos

    resduos; geradores de resduos responsvel pela observncia dos padres previstos na legislao especfica no

    que se refere disposio final dos resduos, fazendo sua gesto interna e externa. transportadores responsvel pela destinao aos locais licenciados e apresentao do comprovante da

    destinao.

    Foto 4

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    3 NOVA LEGISLAO, NORMAS TCNICAS ERESPONSABILIDADES

    H um conjunto de leis e polticas pblicas, alm de normas tcnicas fundamentais na gesto dos

    resduos da construo civil, contribuindo para minimizar os impactos ambientais.

    Polticas Pblicas

    Resoluo CONAMA n 307 Gesto dos Resduos da Construo Civil, de 5 de julho de 2002

    PBPQ-H Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do Habitat

    Secretaria de Estado do Meio Ambiente SP Resoluo SMA n 41, de 17 de outubro de 2002

    Lei Federal n 9605, dos Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro de 1998

    Legislaes municipais referidas Resoluo CONAMA

    Normas Tcnicas

    Resduos da construo civil e resduos volumosos - reas de transbordo e triagem - Diretrizes paraprojeto, implantao e operao NBR 15112:2004

    Resduos slidos da construo civil e resduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantaoe operao NBR 15113:2004

    Resduos slidos da construo civil - reas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantao eoperao NBR 15114:2004

    Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Execuo de camadas de pavimenta-

    o Procedimentos NBR 15115:2004Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Utilizao em pavimentao e prepa-

    ro de concreto sem funo estrutural Requisitos NBR 15116:2004

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    3.1 Resoluo CONAMA n 307

    O destaque entre os elementos apontados a Resoluo CONAMA n 307, que define, classifica e estabe-lece os possveis destinos finais dos resduos da construo e demolio, alm de atribuir responsabilidades

    para o poder pblico municipal e tambm para os geradores de resduos no que se refere sua destinao.Ao disciplinar os resduos da construo civil, a Resoluo CONAMA n 307 leva em considerao asdefinies da Lei de Crimes Ambientais, de fevereiro de 1998, que prev penalidades para a disposio final deresduos em desacordo com a legislao. Essa resoluo exige do poder pblico municipal a elaborao deleis, decretos, portarias e outros instrumentos legais como parte da construo da poltica pblica que discipli-ne a destinao dos resduos da construo civil. No mbito estadual de So Paulo, a Resoluo SMA n 41.Editada em outubro de 2002, busca disciplinar a destinao dos resduos em todo o Estado com o estabeleci-mento de prazos para a adequao das reas de bota-fora existentes esses locais devem ser transformados emreas de aterro para resduos de construo e inertes, com condies especficas de operao previstas nas

    normas tcnicas j existentes. Desse modo, foram integrados s atividades do rgo de controle ambientalestadual (CETESB) o licenciamento e a fiscalizao das reas utilizadas para aterro dos resduos da construo.

    Os principais aspectos dessa resoluo so os seguintes:

    A. Definio e princpios

    Definio Resduos da construo e demolio so os provenientes da construo, demolio, refor-mas, reparos e da preparao e escavao de solo.

    Princpios priorizar a no-gerao de resduos e proibir disposio final em locais inadequados, como aterrossanitrios, em bota-foras, lotes vagos, corpos-dgua, encostas e reas protegidas por lei.

    B. Classificao e destinao

    Classe A alvenaria, concreto, argamassas e solos. Destinao: reutilizao ou reciclagem com uso naforma de agregados, alm da disposio final em aterros licenciados.

    Classe B madeira, metal, plstico e papel. Destinao: reutilizao, reciclagem ou armazenamentotemporrio.

    Classe C produtos sem tecnologia disponvel para recuperao (gesso, por exemplo). Destinao:conforme norma tcnica especfica.

    Classe D resduos perigosos (tintas, leos, solventes etc.), conforme NBR 10004:2004 (Resduos Slidos Classificao). Destinao: conforme norma tcnica especfica.

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    C. Responsabilidades

    Municpios - elaborar Plano Integrado de Gerenciamento, que incorpore: a) Programa Municipal deGerenciamento (para geradores de pequenos volumes); b) Projetos de Gerenciamento em obra (para

    aprovao dos empreendimentos dos geradores de grandes volumes). Geradores elaborar Projetos de Gerenciamento em obra (caracterizando os resduos e indicando proce-

    dimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinao).

    D. Prazos

    Plano Integrado e Programa Municipal - devem estar elaborados at janeiro de 2004 e implementadosat julho de 2004.

    Projetos de Gerenciamento devem ser apresentados e implementados a partir de janeiro de 2005.

    3.2 PBPQ-H - Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do Habitat

    O Sistema de Qualificao de Empresas de Servios e Obras (SIQ Construtoras), do PBQP-H, prev, emseu escopo, a necessidade da considerao dos impactos no meio ambiente dos resduos slidos e lquidosproduzidos pela obra (entulhos, esgotos, guas servidas), definindo um destino adequado para os mesmos,como condio para qualificao das construtoras no nvel A .

    A falta de observncia desses requisitos poder resultar na restrio ao crdito oferecido por instituiesfinanceiras que exigem tal qualificao como critrio de seleo para seus tomadores de recursos.

    3.3 Normas Tcnicas

    As normas tcnicas, integradas s polticas pblicas, representam importante instrumento para a viabilizaodo exerccio da responsabilidade para os agentes pblicos e os geradores de resduos.

    Para viabilizar o manejo correto dos resduos em reas especficas, foram preparadas as seguintes normas

    tcnicas: Resduos da construo civil e resduos volumosos - reas de transbordo e triagem - Diretrizes paraprojeto, implantao e operao NBR 15112:2004 possibilitam o recebimento dos resduos paraposterior triagem e valorizao. Tm importante papel na logstica da destinao dos resduos e pode-ro, se licenciados para esta finalidade, processar resduos para valorizao e aproveitamento.

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    Resduos slidos da construo civil e resduos inertes Aterros Diretrizes para projeto, implantao eoperao NBR 15113:2004 soluo adequada para disposio dos resduos classe A, de acordo coma Resoluo CONAMA n 307, considerando critrios para reservao dos materiais para uso futuro oudisposio adequada ao aproveitamento posterior da rea.

    Resduos slidos da construo civil - reas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantao eoperao NBR 15114:2004 possibilitam a transformao dos resduos da construo classe A emagregados reciclados destinados reinsero na atividade da construo.

    O exerccio das responsabilidades pelo conjunto de agentes envolvidos na gerao, destinao, fiscaliza-o e controle institucional sobre os geradores e transportadores de resduos est relacionado possibilidade datriagem e valorizao dos resduos que, por sua vez, ser vivel na medida em que haja especificao tcnicapara o uso de agregados reciclados pela atividade da construo. As normas tcnicas que estabelecem ascondies para o uso destes agregados so as seguintes:

    Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Execuo de camadas de pavimentao Procedimentos NBR 15115:2004.

    Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Utilizao em pavimentao e preparo deconcreto sem funo estrutural Requisitos NBR 15116:2004

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    4 GESTO AMBIENTAL DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL

    O objetivo deste item descrever pormenorizadamente os aspectos relevantes da aplicao de metodologia

    para gesto dos resduos em canteiro de obras, considerando as atividades inerentes, a proposio de aesdiferenciadas e a busca da consolidao por meio de avaliaes peridicas.

    4.1 SEQNCIA DE ATIVIDADES

    A implantao do mtodo de gesto de resduos para a construo civil implica o desenvolvimento de umconjunto de atividades para se realizar dentro e fora dos canteiros.

    Para ser consolidado progressivamente, o mtodo deve registrar as atividades como no modelo de cronogramaapresentado:

    Sugesto de cronograma

    4.1.1 Reunio inauguralRealizada com a presena da direo tcnica da construtora, direo das obras envolvidas (incluindomestres e encarregados administrativos) e responsveis por qualidade, segurana do trabalho e suprimentos.Tem por objetivo: i) a apresentao dos impactos ambientais provocados pela ausncia do gerenciamento dosresduos da construo e demolio nas cidades; ii) mostrar de que modo as leis e as novas diretrizes estabele-cem um novo processo de gerenciamento integrado desses resduos e quais so suas implicaes para o setor daconstruo civil; iii) esclarecer quais sero as implicaes no dia-a-dia das obras decorrentes da implantaode uma metodologia de gerenciamento de resduos.

    4.1.2 PlanejamentoRealizado a partir dos canteiros de obra visando: i) levantamento de informaes junto s equipes de obra,identificando a quantidade de funcionrios e equipes, rea em construo, arranjo fsico do canteiro de obras(distribuio de espaos, atividades, fluxo de resduos e materiais e equipamentos de transporte disponveis), osresduos predominantes, empresa contratada para remoo dos resduos, locais de destinao dos resduos utili-

    meses01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

    ATIVIDADES

    Reunio inauguralPlanejamentoImplantaoMonitoramento

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    zados pela obra/coletor; ii) preparao e apresentao de proposta para aquisio e distribuio de dispositivos decoleta e sinalizao do canteiro de obras, considerando as observaes feitas por mestres e encarregados; iii)definio dos responsveis pela coleta dos resduos nos locais de acondicionamento inicial e transferncia paraarmazenamento final; iv) qualificao dos coletores; v) definio dos locais para a destinao dos resduos e

    cadastramento dos destinatrios; vi) elaborao de rotina para o registro da destinao dos resduos; vii) verifica-o das possibilidades de reciclagem e aproveitamento dos resduos, notadamente os de alvenaria, concreto ecermicos; viii) prvia caracterizao dos resduos que podero ser gerados durante a obra com base em memoriaisdescritivos, oramentos e projetos. Nesta fase, a rea de suprimentos deve cumprir o papel fundamental delevantar informaes sobre os fornecedores de insumos e servios com possibilidade de identificar providnciaspara reduzir ao mximo o volume de resduos (caso das embalagens) e desenvolver solues compromissadas dedestinao dos resduos preferencialmente preestabelecidas nos respectivos contratos.

    4.1.3 ImplantaoIniciada imediatamente aps a aquisio e distribuio de todos os dispositivos de coleta e respectivos

    acessrios, por meio do treinamento de todos os operrios no canteiro, com nfase na instruo para o adequa-do manejo dos resduos, visando, principalmente, sua completa triagem. Envolve tambm a implantao decontroles administrativos, com treinamento dos responsveis pelo controle da documentao relativa ao regis-tro da destinao dos resduos. (FOTO 5)

    4.1.4 MonitoramentoAvaliar o desempenho da obra, por meio de check-listse relatrios peridicos, em relao limpe-

    za, triagem e destinao compromissada dos resduos. Isso dever servir como referncia para a direoda obra atuar na correo dos desvios observados, tanto nos aspectos da gesto interna dos resduos(canteiro de obra) como da gesto externa (remoo e destinao). Devem ser feitas novas sesses detreinamento sempre que houver a entrada de novos empreiteiros e operrios ou diante de insuficinciasdetectadas nas avaliaes.

    Foto 5

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    4.2 Qualificao dos Agentes

    Os agentes envolvidos na gesto dos resduos devem ser previamente identificados e qualificados, paragarantir a segurana dos processos posteriores gerao.

    4.2.1 Fornecedores de dispositivos e acessriosNo caso da aquisio de bombonas e bags reutilizados, verificar se o fornecedor tem licenas espec-

    ficas para remover os resduos dos recipientes, higienizando e tratando adequadamente os efluentes decor-rentes da higienizao. O fornecedor deve possuir licenas dos rgos de controle ambiental competentes(em SP, CETESB). (FOTO 6)

    4.2.2 Empresas transportadorasAs empresas contratadas para o transporte dos resduos devero estar cadastradas nos rgos municipais

    competentes e isentas de quaisquer restries cadastrais.

    4.2.3 Destinatrios dos resduosA destinao dos resduos dever estar vinculada s seguintes condies:

    Foto 6

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    CONDIES PARA UTILIZAO

    Disponibilizada pelaadministrao pblica local comoparte integrante do Programa

    Municipal de Gerenciamento deResduos da Construo Civil

    Licenciada pela administraopblica municipal.

    Licenciada pela administraopblica municipal. No mbitoestadual, licenciamento pelorgo de controle ambiental,expresso nas licenas deInstalao e Operao.

    Licenciamento municipal deacordo com legislaoespecfica.

    Licenciamento estadual compossvel envolvimento deCETESB, DAIA, DUSM eDEPRN, condicionado ao porteda rea, a sua capacidade derecepo de resduos elocalizao (condiesestabelecidas pela ResoluoSMA n 41).

    DESCRIO

    rea pblica ou viabilizada pelaadministrao pblica apta parao recebimento de pequenos

    volumes de resduos daconstruo civil.

    Estabelecimento privado ou pblicodestinado ao recebimento deresduos da construo civil e

    resduos volumosos gerados ecoletados por agentes privados, eque devero ser usadas para atriagem dos resduos recebidos,eventual transformao e posteriorremoo para adequada disposio

    Estabelecimento privado oupblico destinado transformao dos resduos classeA em agregados

    Estabelecimento privado ou pblicoonde sero empregadas tcnicas dedisposio de resduos daconstruo civil classe A no solo,visando reservao de materiaissegregados de forma a possibilitarseu uso futuro e/ou futura utilizaoda rea, utilizando princpios deengenharia para confin-los aomenor volume possvel, sem causardanos sade pblica e ao meio

    ambiente.

    TIPO DE REA

    Pontos de entrega

    rea de Transbordo eTriagem (ATT)

    rea de Reciclagem

    Aterros de Resduosda Construo Civil

    OBSERVAES

    Restrio ao recebimento decargas de resduos deconstruo civil constitudas

    predominantemente porresduos da construo civilperigosos e no-inertes (tintas,solventes, leos, resduosprovenientes de instalaesindustriais e outros),enquadrados como Classe I daNBR 10004:2004

    Restrio ao recebimento decargas predominantementeconstitudas por resduos

    classe D.

    Os resduos classe B, C e Dpodero apenas transitar pelarea para serem, em seguida,transferidos para destinaoadequada.

    continua na pg. 18

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    4.3 Gesto no Canteiro de Obras

    A questo do gerenciamento de resduos est intimamente associada ao problema do desperdcio de mate-riais e mo-de-obra na execuo dos empreendimentos. A preocupao expressa, inclusive na Resoluo CONAMAn 307, com a no-gerao dos resduos deve estar presente na implantao e consolidao do programa degesto de resduos.

    Em relao no-gerao dos resduos, h importantes contribuies propiciadas por projetos e sistemasconstrutivos racionalizados e tambm por prticas de gesto da qualidade j consolidadas.A gesto nos canteiros contribui muito para no gerar resduos, considerando que:

    I - o canteiro fica mais organizado e mais limpo;

    II - haver a triagem de resduos, impedindo sua mistura com insumos;

    rea licenciada para o

    recebimento de resduosindustriais classe I e II (conformeantiga verso da NBR10004:2004).

    Compram (e vendem)embalagens metlicas ouplsticas destinadas aoacondicionamento de produtosqumicos.

    Sucateiros, cooperativas, gruposde coleta seletiva e outrosagentes que comercializamresduos reciclveis.

    Licenciamento municipal de acordo

    com legislao especfica. LicenasEstaduais: Licena prvia, em carterprecrio, concedida pelo DAIA,mediante apresentao de RAP,consulta ao DEPRN e elaborao deEIA-RIMA (quando necessrio).Licenas de Instalao e Operaoexpedidas pela CETESB.

    No municpio, Alvar deFuncionamento. No Estado,Licena de Instalao eOperao e Certificado deAprovao da destinao dosresduos concedidos pela CETESB.

    Contrato social ou congnere,alvar de funcionamento,inscrio municipal.

    Caracterizao prvia dos

    resduos definir se deveroser destinados a aterrosindustriais classe I e II(conforme antiga verso daNBR 10004:2004).

    Esgotamento e captao dosresduos remanescentes,alm da lavagem ecaptao dos efluentes paradestinao conformecertificados de aprovao.

    Em caso de necessidade dautilizao de agenteseminentemente informais(condio de baixaatratividade para coletaassociada a indisponibilidadede agentes formais),reconhecer o destino a serdado ao resduo e registr-lo damaneira mais segura possvel.

    Aterros para resduos

    industriais

    Instalaes deempresas quecomercializamtambores e bombonaspara reutilizao

    Agentes diversos

    CONDIES PARA UTILIZAODESCRIOTIPO DE REA OBSERVAES

    continuao da tabela da pg. 17

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    III - haver possibilidade de reaproveitamento de resduos antes de descart-los;

    IV - sero quantificados e qualificados os resduos descartados, possibilitando a identificao de possveisfocos de desperdcio de materiais.

    Os aspectos considerados na gesto de resduos abordados a seguir dizem respeito organizao do can-

    teiro e aos dispositivos e acessrios indicados para viabilizar a coleta diferenciada e a limpeza da obra. No quese refere ao fluxo dos resduos no interior da obra, so descritas condies para o acondicionamento inicial, otransporte interno e o acondicionamento final. H consideraes gerais sobre a possibilidade de reutilizao oureciclagem dos resduos dentro dos prprios canteiros. Finalmente, so sugeridas condies contratuais espec-ficas para que empreiteiros e fornecedores, de um modo geral, formalizem o compromisso de cumprimento dosprocedimentos propostos.

    4.3.1 Organizao do canteiroH uma profunda correlao entre os fluxos e os estoques de materiais em canteiro e o evento da gerao

    de resduos. Por conta disso importante observar: Acondicionamento adequado dos materiais extremamente importante a correta estocagem dos diversos materiais, obedecendo a critrios bsicos de:

    I - classificao;

    II - freqncia de utilizao;

    III - empilhamento mximo;

    IV - distanciamento entre as fileiras;

    V - alinhamento das pilhas;

    VI - distanciamento do solo;VII - separao, isolamento ou envolvimento por ripas, papelo, isopor etc. (no caso de louas, vidros e

    outros materiais delicados, passveis de riscos, trincas e quebras pela simples frico);

    VIII - preservao da limpeza e proteo contra a umidade do local (objetivando principalmente a conser-vao dos ensacados).

    A boa organizao dos espaos para estocagem dos materiais facilita a verificao, o controle dos esto-ques e otimiza a utilizao dos insumos.

    Mesmo em espaos exguos, possvel realizar um acondicionamento adequado de materiais, respeitandocritrios de:

    I - intensidade da utilizao;II - distncia entre estoque e locais de consumo;

    III - preservao do espao operacional.

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    Os materiais classificados para a reutilizao devem obedecer aos critrios acima relacionados. (FOTO 7)

    A organizao do canteiro e suas vantagensA boa organizao faz com que sejam evitados sistemticos desperdcios na utilizao e na aquisio dos

    materiais para substituio. Em alguns casos, os materiais permanecem espalhados pela obra e acabam sendo

    descartados como resduos. A dinmica da execuo dos servios na obra acaba por transform-la num grandealmoxarifado, podendo haver sobras de insumos espalhadas e prestes a se transformar em resduos. A prtica decircular pela obra sistematicamente, visando localizar possveis sobras de materiais (sacos de argamassa conten-do apenas parte do contedo inicial, alguns blocos que no foram utilizados, recortes de condutes com medidasuficiente para reutilizao, etc.), para resgat-los de forma classificada e novamente disponibiliz-los at que seesgotem, pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resduos gerados e otimizar o usoda mo-de-obra, uma vez que no h a necessidade de transportar resduos para o acondicionamento. A reduo dagerao de resduos tambm implica reduo dos custos de transporte externo e destinao final. (FOTOS 8 E 9)

    Foto 7

    Foto 8 Foto 9

    Planejar a disposio dos resduosNo mbito da elaborao dos projetos de canteiro, deve ser equacionada a disposio dos resduos, consi-

    derando os aspectos relativos ao acondicionamento diferenciado e a definio de fluxos eficientes, conformeabordam os prximos itens.

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    4.3.2 Dispositivos e acessriosDependendo da finalidade, os seguintes dispositivos so utilizados na maioria dos casos para o manejo

    interno dos resduos:

    4.3.3 Limpeza - Aspectos geraisAs tarefas de limpeza da obra esto ligadas ao momento da gerao dos resduos, realizao simultnea da

    coleta e triagem e varrio dos ambientes. A limpeza preferencialmente deve ser executada pelo prprio oper-

    rio que gerar o resduo. H a necessidade de dispor com agilidade os resduos nos locais indicados para acondi-cionamento, evitando comprometimento da limpeza e da organizao da obra, decorrentes da disperso dosresduos. Quanto maior for a freqncia e menor a rea-objeto da limpeza, melhor ser o resultado final, comreduo do desperdcio de materiais e ferramentas de trabalho, melhoria da segurana na obra e aumento daprodutividade dos operrios. Um exemplo: melhor fazer a limpeza por ambiente do que faz-la por pavimento.

    4.3.4 Fluxo dos resduosDevem ser estabelecidas condies especficas para acondicionamento inicial, transporte interno e acon-

    dicionamento final de cada resduo identificado e coletado. Verifique essas condies.

    4.3.4.1 Acondicionamento inicialDever acontecer o mais prximo possvel dos locais de gerao dos resduos, dispondo-os de forma com-

    patvel com seu volume e preservando a boa organizao dos espaos nos diversos setores da obra. Em algunscasos, os resduos devero ser coletados e levados diretamente para os locais de acondicionamento final.

    ACESSRIOS UTILIZADOS

    1-Sacos de rfia2-Sacos de lixo simples (quando foremdispostos resduos orgnicos ou outrospassveis de coleta pblica)3-Adesivos de sinalizao

    1-Suporte de madeira ou metlico2-Plaquetas para fixao dos adesivos desinalizao3-Adesivos de sinalizao

    1-Adesivos de sinalizao2-Plaquetas para fixao dos adesivos desinalizao (em alguns casos)

    Recomendvel o uso de dispositivo decobertura, quando disposta em via pblica.

    DESCRIO

    Recipiente plstico, com capacidade para 50litros, normalmente produzido para contersubstncias lquidas.Depois de corretamente lavado e extradasua parte superior, pode ser utilizado comodispositivo para coleta.

    Saco de rfia reforado, dotado de 4 alas ecom capacidade para armazenamento emtorno de 1m3

    Geralmente construda em madeira, comdimenses diversas, adapta-se snecessidades de armazenamento do resduoe ao espao disponvel em obra.

    Recipiente metlico com capacidadevolumtrica de 3, 4 e 5m3

    DISPOSITIVOS

    Bombonas

    Bags

    Baias

    Caambas estacionrias

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    Resduos no oriundos da atividade construtiva:

    ACONDICIONAMENTO INICIAL

    Em pilhas formadas prximas aos locais de gerao, nosrespectivos pavimentos.

    Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de rfia(pequenas peas) ou em pilhas formadas nas proximidades da prpriabombona e dos dispositivos para transporte vertical (grandes peas).

    Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de rfia.

    Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco derfia, para pequenos volumes. Como alternativa para grandesvolumes: bags ou fardos.

    Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco derfia ou em fardos.

    Em sacos de rfia prximos aos locais de gerao.

    Em pilhas formadas prximas aos locais de gerao dos resduos,nos respectivos pavimentos.

    Eventualmente em pilhas e, preferencialmente, para imediataremoo (carregamento dos caminhes ou caambas estacionriaslogo aps a remoo dos resduos de seu local de origem).

    Recolher aps o uso e dispor em local adequado.

    Quando em pequenos pedaos, colocar em sacos de rfia.Em placas, formar fardos.

    Manuseio com os cuidados observados pelo fabricante do insumo

    na ficha de segurana da embalagem ou do elementocontaminante do instrumento de trabalho. Imediato transportepelo usurio para o local de acondicionamento final.

    Disposio nos bags para outros resduos.

    TIPOS DE RESDUO

    Blocos de concreto, blocos cermicos, argamassas, outroscomponentes cermicos, concreto, tijolos e assemelhados.

    Madeira

    Plsticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulaes etc.)

    Papelo (sacos e caixas de embalagens dos insumosutilizados durante a obra) e papis (escritrio)

    Metal (ferro, ao, fiao revestida, arame etc.)

    Serragem

    Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos

    Solos

    Telas de fachada e de proteo

    EPS (Poliestireno expandido) exemplo: isopor

    Resduos perigosos presentes em embalagens plsticas e

    de metal, instrumentos de aplicao como broxas, pincis,trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos,estopas etc.

    Restos de uniforme, botas, panos e trapos semcontaminao por produtos qumicos.

    ACONDICIONAMENTO INICIAL

    Cestos para resduos com sacos plsticos para coletaconvencional.

    Acondicionar em dispositivos, conforme normas especficas.

    TIPOS DE RESDUO

    Restos de alimentos, e suas embalagens, copos plsticosusados e papis sujos (refeitrio, sanitrios e reas devivncia).

    Resduos de ambulatrio.

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    4.3.4.2 Transporte internoDeve ser atribuio especfica dos operrios que se encarregarem da coleta dos resduos nos pavimentos. Eles ficam

    com a responsabilidade de trocar os sacos de rfia com resduos contidos nas bombonas por sacos vazios, e, em seguida,de transportar os sacos de rfia com os resduos at os locais de acondicionamento final.

    O transporte interno pode utilizar os meios convencionais e disponveis: transporte horizontal (carrinhos, giricas,transporte manual) ou transporte vertical (elevador de carga, grua, condutor de entulho). As rotinas de coleta dosresduos nos pavimentos devem estar ajustadas disponibilidade dos equipamentos para transporte vertical (grua eelevador de carga, por exemplo). O ideal que, no planejamento da implantao do canteiro, haja preocupaoespecfica com a movimentao dos resduos para minimizar as possibilidades de formao de gargalos. Equipa-mentos como o condutor de entulho, por exemplo, podem propiciar melhores resultados, agilizando o transporteinterno de resduos de alvenaria, concreto e cermicos.

    As recomendaes para transporte interno de cada tipo de resduo esto no quadro abaixo, do qual foramexcludos alguns resduos que precisam de acondicionamento final imediatamente aps a coleta.

    TRANSPORTE INTERNO

    Carrinhos ou giricas para deslocamento horizontal e condutor deentulho, elevador de carga ou grua para transporte vertical.

    Grandes volumes: transporte manual (em fardos) com auxlio degiricas ou carrinhos associados a elevador de carga ou grua.Pequenos volumes: deslocamento horizontal manual (dentro dossacos de rfia) e vertical com auxlio de elevador de carga ougrua, quando necessrio.

    Transporte dos resduos contidos em sacos, bags ou em fardos como auxlio de elevador de carga ou grua, quando necessrio.

    Carrinhos ou giricas para deslocamento horizontal e elevador decarga ou grua para transporte vertical.

    Equipamentos disponveis para escavao e transporte (p-carregadeira,bobcat etc.). Para pequenos volumes, carrinhos e giricas.

    TIPOS DE RESDUO

    Blocos de concreto, blocos cermicos, argamassas, outroscomponentes cermicos, concreto, tijolos e assemelhados.

    Madeira

    Plstico, papelo, papis, metal, serragem e EPS(poliestireno expandido, por exemplo, isopor)

    Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos

    Solos

    4.3.4.3 Acondicionamento finalNa definio do tamanho, quantidade, localizao e do tipo de dispositivo a ser utilizado para o acondi-

    cionamento final dos resduos deve ser considerado este conjunto de fatores: volume e caractersticas fsicasdos resduos, facilitao para a coleta, controle da utilizao dos dispositivos (especialmente quando dispostosfora do canteiro), segurana para os usurios e preservao da qualidade dos resduos nas condies necessri-as para a destinao. No decorrer da execuo da obra as solues para o acondicionamento final poderovariar. Mas para o xito da gesto dos resduos basta respeitar o conjunto de fatores mencionado.

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    Resduos no oriundos da atividade construtiva:

    ACONDICIONAMENTO FINAL

    Preferencialmente em caambas estacionrias.

    Preferencialmente em baias sinalizadas, podendo ser utilizadascaambas estacionrias.

    Em bags sinalizados.

    Em bags sinalizados ou em fardos, mantidos ambos em localcoberto.

    Em baias sinalizadas.

    Baia para acmulo dos sacos contendo o resduo.

    Em caambas estacionrias, respeitando condio de segregaoem relao aos resduos de alvenaria e concreto.

    Em caambas estacionrias, preferencialmente separados dosresduos de alvenaria e concreto.

    Dispor em local de fcil acesso e solicitar imediatamente aretirada ao destinatrio.

    Baia para acmulo dos sacos contendo o resduo ou fardos.

    Em baias devidamente sinalizadas e para uso restrito das pessoasque, durante suas tarefas, manuseiam estes resduos.

    Em bags para outros resduos.

    TIPOS DE RESDUO

    Blocos de concreto, blocos cermicos, argamassas, outroscomponentes cermicos, concreto, tijolos e assemelhados.

    Madeira

    Plsticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulaes etc.)

    Papelo (sacos e caixas de embalagens dos insumosutilizados durante a obra) e papis (escritrio)

    Metal (ferro, ao, fiao revestida, arames etc.)

    Serragem

    Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos

    Solos

    Telas de fachada e de proteo

    EPS (poliestireno expandido) exemplo: isopor

    Resduos perigosos presentes em embalagens plsticas ede metal, instrumentos de aplicao como broxas,pincis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos,trapos, estopas etc.

    Restos de uniformes, botas, panos e trapos semcontaminao por produtos qumicos.

    ACONDICIONAMENTO FINAL

    Cestos para resduos com sacos plsticos para coletaconvencional.

    Acondicionar em dispositivos, conforme normas especficas.

    TIPOS DE RESDUO

    Restos de alimentos e suas embalagens, copos plsticosusados e papis sujos (refeitrio, sanitrios e reas devivncia).

    Resduos de ambulatrio.

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    4.3.5 Reutilizao e reciclagem dos resduosDeve haver ateno especial sobre a possibilidade da reutilizao de materiais ou mesmo a viabilidade

    econmica da reciclagem dos resduos no canteiro, evitando sua remoo e destinao.O correto manejo dos resduos no interior do canteiro permite a identificao de materiais reutilizveis,

    que geram economia tanto por dispensarem a compra de novos materiais como por evitar sua identificaocomo resduo e gerar custo de remoo.

    O quadro abaixo menciona alguns materiais ou resduos com possibilidade de reutilizao e cuidadosexigidos.

    Em relao reciclagem em canteiro dos resduos de alvenaria, concreto e cermicos, devem ser exami-nados os seguintes aspectos:

    i) volume e fluxo estimado de gerao;ii) investimento e custos para a reciclagem (equipamento, mo-de-obra, consumo de energia etc.);iii) tipos de equipamentos disponveis no mercado e especificaes;iv) alocao de espaos para a reciclagem e formao de estoque de agregados;v) possveis aplicaes para os agregados reciclados na obra;vi) controle tecnolgico sobre os agregados produzidos;vii) custo dos agregados naturais;

    viii) custo da remoo dos resduos.A deciso por reciclar resduos em canteiro somente poder ser tomada aps o exame cuidadoso dos

    aspectos acima relacionados e uma anlise da viabilidade econmica e financeira.

    CUIDADOS REQUERIDOS

    Retirada das peas, mantendo-asseparadas dos resduos inaproveitveis.

    Segregao imediatamente aps a suagerao, para evitar descarte.

    Identificar eventual necessidade doaproveitamento na prpria obra parareaterros.

    TIPOS DE MATERIAL OU RESDUOS

    Painis de madeira provenientes dadesforma de lajes, pontaletes, sarrafosetc.

    Blocos de concreto e cermicosparcialmente danificados

    Solo

    PROCEDIMENTO

    Manter as peas empilhadas, organizadase disponveis o mais prximo possvel doslocais de reaproveitamento. Se oaproveitamento das peas no for prximo

    do local de gerao, essas devem formarestoque sinalizado nos pavimentosinferiores (trreo ou subsolos),

    Formar pilhas que podem ser deslocadaspara utilizao em outras frentes de trabalho.

    Planejar execuo da obracompatibilizando fluxo de gerao epossibilidades de estocagem e reutilizao.

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    4.3.6 Formalizao dos procedimentosA implantao da Gesto de Resduos interfere no dia-a-dia de todos os agentes que atuam na obra. Os

    resultados so obtidos conforme o nvel de comprometimento dos operrios, empreiteiros e direo da empresacom a metodologia proposta. Desse modo, a adeso dos agentes depender de treinamento, capacitao erespeito s novas condies necessrias para a limpeza da obra, triagem e destinao dos resduos. Cumpredestacar que os construtores, no exerccio de suas responsabilidades, precisam contar com os agentes integran-tes da cadeia produtiva, inclusive do apoio dos fornecedores de insumos.

    Esse compromisso precisa ser formalizado e deve estar expresso nos respectivos contratos, merecendo desta-que para os seguintes aspectos:

    evidenciar a necessidade do zelo com a limpeza e a organizao permanentes da obra;

    responsabilizar empreiteiros pela m utilizao dos insumos, materiais e dispositivos de uso comum;

    obrigar a observncia das condies estabelecidas para a triagem dos resduos;

    compartilhar com o contratado, em casos especficos, a responsabilidade pela destinao dos resduos,examinando e aprovando soluo para destinao e exigindo a apresentao da documentao pertinente;

    avaliar os empreiteiros em relao limpeza da obra, triagem dos resduos nos locais de gerao, acondi-cionamento final e destinao (quando for aplicvel), atribuindo notas e penalizando os responsveis porirregularidades.

    4.4 Remoo dos Resduos do Canteiro

    A coleta dos resduos e sua remoo do canteiro devem ser feitas de modo a conciliar alguns fatores,a saber:I - compatibilizao com a forma de acondicionamento final dos resduos na obra;II - minimizao dos custos de coleta e remoo;III - possibilidade de valorizao dos resduos;IV - adequao dos equipamentos utilizados para coleta e remoo aos padres definidos em legislao.

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    4.4.1. Fluxo dos resduosO quadro abaixo relaciona tipos de resduo sua forma adequada de coleta e remoo.

    REMOO DOS RESDUOS

    Caminho com equipamento poliguindaste ou caminho comcaamba basculante, sempre coberto com lona.

    Caminho com equipamento poliguindaste, caminho comcaamba basculante ou caminho com carroceria de madeira,respeitando as condies de segurana para a a acomodao dacarga na carroceria do veculo, sempre coberto com lona.

    Caminho ou outro veculo de carga, desde que os bags sejamretirados fechados para impedir mistura com outros resduos nacarroceria e disperso durante o transporte.

    Caminho ou outro veculo de carga, desde que os bags sejamretirados fechados para impedir mistura com outros resduos nacarroceria e disperso durante o transporte

    Caminho preferencialmente equipado com guindaste paraelevao de cargas pesadas ou outro veculo de carga.

    Caminho ou outro veculo de carga, desde que os sacos ou bagssejam retirados fechados para impedir mistura com outros resduosna carroceria e disperso durante o transporte

    Caminho com equipamento poliguindaste ou caminho comcaamba basculante, sempre coberto com lona.

    Caminho com equipamento poliguindaste ou caminho com

    caamba basculantes, sempre coberto com lona.Caminho ou outro veculo de carga, com cuidado paraconteno da carga durante o transporte.

    Caminho ou outro veculo de carga, sempre coberto.

    TIPOS DE RESDUO

    Blocos de concreto, blocos cermicos, outros componentescermicos, argamassas, concreto, tijolos e assemelhados.

    Madeira

    Plsticos (sacaria de embalagens, aparas de tubulaes etc.)

    Papelo (sacos e caixas de embalagens dos insumosutilizados durante a obra) e papis (escritrio)

    Metal (ferro, ao, fiao revestida, arames etc.)

    Serragem e EPS (poliestireno expandido, exemplo: isopor).

    Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos

    Solo

    Telas de fachada e de proteo

    Materiais, instrumentos e embalagens contaminados porresduos perigosos (exemplos: embalagens plsticas e de metal,instrumentos de aplicao como broxas, pincis, trinchas eoutros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc.)

    REMOO DOS RESDUOS

    Veculos utilizados na coleta pblica dos resduos domiciliares, obedecidosos limites estabelecidos pela legislao municipal competente.

    Veculos definidos pela legislao municipal competente.

    TIPOS DE RESDUO

    Restos de alimentos e suas embalagens, copos plsticos usadose papis sujos (refeitrio, sanitrios e reas de vivncia).

    Resduos de ambulatrio.

    Resduos no oriundos da atividade construtiva:

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    4.4.2 Formalizao dos procedimentosOs coletores de resduos das obras so os agentes que devem remover os resduos para os locais de

    destinao previamente qualificados pelos geradores e, portanto, devem cumprir rigorosamente o que lhesfor determinado.

    Os aspectos que devem ser considerados nos contratos para prestao de servios de coleta e remoo so

    os seguintes: quando da utilizao de caambas estacionrias, obedincia s especificaes da legislao municipal,

    notadamente nos aspectos relativos segurana;

    disponibilizar equipamentos em bom estado de conservao e limpos para uso;

    observncia das condies de qualificao do transportador (regularidade do cadastro junto ao rgomunicipal competente, citado no item 4.2.2);

    estabelecer a obrigatoriedade do registro da destinao dos resduos nas reas previamente qualificadase cadastradas pelo prprio gerador dos resduos (observadas as condies de licenciamento quando se

    tratar de reas de Transbordo e Triagem, reas de Reciclagem, reas de Aterro para Resduos da Constru-o Civil ou Aterros de Resduos Perigosos);

    condicionar o pagamento pelo transporte comprovao da destinao dos resduos.

    4.5 Destinao dos resduos

    As solues para a destinao dos resduos devem combinar compromisso ambiental e viabilidade econmica,garantindo a sustentabilidade e as condies para a reproduo da metodologia pelos construtores.

    Os fatores determinantes na designao de solues para a destinao dos resduos so os seguintes:I - possibilidade de reutilizao ou reciclagem dos resduos nos prprios canteiros;

    II - proximidade dos destinatrios para minimizar custos de deslocamento;

    III - convenincia do uso de reas especializadas para a concentrao de pequenos volumes de resduosmais problemticos, visando maior eficincia na destinao.

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    4.5.1 Fluxo dos resduosA tabela abaixo permite a identificao de algumas das solues de destinao para os resduos, passveis

    de utilizao pelos construtores.

    DESTINAO

    reas de Transbordo e Triagem, reas paraReciclagem ou Aterros de resduos da construocivil licenciadas pelos rgos competentes; osresduos classificados como classe A (blocos,telhas, argamassa e concreto em geral) podem serreciclados para uso em pavimentos e concretossem funo estrutural (FOTOS 10 E 11).

    Atividades econmicas que possibilitem areciclagem destes resduos, a reutilizao depeas ou o uso como combustvel em fornos

    ou caldeiras.Empresas, cooperativas ou associaes decoleta seletiva que comercializam oureciclam estes resduos.

    Empresas, cooperativas ou associaes decoleta seletiva que comercializam oureciclam estes resduos.

    Empresas, cooperativas ou associaes decoleta seletiva que comercializam oureciclam estes resduos. (FOTO 13)

    Reutilizao dos resduos em superfciesimpregnadas com leo para absoro esecagem, produo de briquetes (gerao deenergia) ou outros usos.

    possvel a reciclagem pelo fabricante ouempresas de reciclagem.

    possvel o aproveitamento pela indstriagesseira e empresas de reciclagem.

    Desde que no estejam contaminados, destinar apequenas reas de aterramento ou em aterros de

    resduos da construo civil, ambos devidamentelicenciados pelos rgos competentes.

    Possvel reaproveitamento para a confecode bags e sacos ou at mesmo porrecicladores de plsticos. (FOTO 12)

    CUIDADOS REQUERIDOS

    Privilegiar solues de destinao queenvolvam a reciclagem dos resduos, de modo apermitir seu aproveitamento como agregado.

    Para uso em caldeira, garantir separao daserragem dos demais resduos de madeira.

    Mximo aproveitamento dos materiais contidose a limpeza da embalagem.

    Proteger de intempries.

    No h.

    Ensacar e proteger de intempries.

    Proteger de intempries.

    Proteger de intempries.

    Examinar a caracterizao prvia dos solospara definir destinao.

    No h.

    TIPOS DE RESDUO

    Blocos de concreto, blocoscermicos, argamassas, outroscomponentes cermicos,concreto, tijolos e assemelhados.

    Madeira

    Plsticos (embalagens, aparasde tubulaes etc.)

    Papelo (sacos e caixas deembalagens) e papis (escritrio)

    Metal (ferro, ao, fiaorevestida, arames etc.)

    Serragem

    Gesso em placas acartonadas

    Gesso de revestimento eartefatos

    Solo

    Telas de fachada e de proteo

    continua na pg. 30

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    EPS (poliestireno expandido -exemplo: isopor)

    Materiais, instrumentos eembalagens contaminados porresduos perigosos (exemplos:embalagens plsticas e demetal, instrumentos deaplicao como broxas,pincis, trinchas e outrosmateriais auxiliares comopanos, trapos, estopas etc.)

    Confinar, evitando disperso.

    Maximizar a utilizao dos materiais para areduo dos resduos a descartar.

    Possvel destinao para empresas,cooperativas ou associaes de coleta

    seletiva que comercializam, reciclam ouaproveitam para enchimentos.

    Encaminhar para aterros licenciados pararecepo de resduos perigosos.

    DESTINAOCUIDADOS REQUERIDOSTIPOS DE RESDUO

    Foto 10 Foto 11

    Foto 12 Foto 13

    continuao da tabela da pg. 29

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    - Resduos destinados, com volume ou peso e unidades correspondentes;

    - Dados do transportador (Razo social / nome, CNPJ / CPF, inscrio municipal, tipo de veculo e placa);

    - Termo de responsabilidade para devoluo de bags da obra: quantidade, nome e assinatura do responsvel;

    - Dados do destinatrio (Razo social / nome, CNPJ / CPF, endereo da destinao);

    - Assinaturas e carimbos (gerador, transportador e destinatrio).

    Modelo de formulrio que atende s NBR 15112:2004 a 15114:2004 e que deve ser emitido em trs vias (1via para gerador; 2 via para transportador; 3 via para destinatrio):

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    Feita a remoo dos resduos, as trs vias devero ser apresentadas ao destinatrio para coleta de assinatu-ras e carimbos. A primeira via deve ser devolvida obra, a segunda via fica com o transportador e a terceira via retida pelo destinatrio. recomendvel que o pagamento ao transportador seja feito s depois da apresenta-o da primeira via devidamente assinada e carimbada pelo destinatrio.

    4.6 Especificaes tcnicas dos dispositivos e acessrios

    a. Bombona: recipiente com capacidade para 50 litros, com dimetro superior de aproximadamente 35 cmaps o corte da parte superior. Exigir do fornecedor a lavagem e a limpeza do interior das bombonas, mesmoque sejam cortadas apenas na obra. (FOTO 14)

    b. Bag: recipiente com dimenses aproximadas de 0,90 x 0,90 x 1,20 metros, sem vlvula de escape(fechado em sua parte inferior), dotado de saia e fita para fechamento, com quatro alas que permitam suacolocao em suporte para mant-lo completamente aberto enquanto no estiver cheio. (FOTO 15)

    c. Baia: recipiente confeccionado em chapas ou placas, em madeira, metal ou tela, nas dimenses conveni-entes ao armazenamento de cada tipo de resduo. Em alguns casos a baia formada apenas por placas lateraisdelimitadoras e em outros casos h a necessidade de se criar um recipiente estilo caixa, sem tampa. (FOTO 16)

    Foto 14

    Foto 15

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    d. Caamba estacionria: recipiente confeccionado com chapas metlicas reforadas e com capacidadepara armazenagem em torno de 4 m3. A fabricao deste dispositivo deve atender s normas ABNT. (FOTO 17)

    e. Sacos de rfia: dimenses 0,90 x 0,60 cm. Normalmente so reutilizados os sacos de farinha confeccio-nados em rfia sinttica. Os sacos de rfia devero ser compatveis com as dimenses das bombonas, de forma a

    possibilitar o encaixe no dimetro superior.

    f. Etiquetas adesivas: tamanho A4-ABNT com cores e tonalidades de acordo com o padro utilizado para aidentificao de resduos em coleta seletiva. (FOTO 18)

    Foto 16

    Foto 17

    Foto 18

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    4.7 Avaliao de resultados

    4.7.1 Check-listO check-list uma ferramenta fundamental para avaliar o desempenho da obra em relao gesto dos resduos.

    Nele esto organizados trs blocos de informaes para a descrio das caractersticas dos canteiros de obras.

    A avaliao deve se dar pela designao de pontos para cada aspecto analisado (nveis da pontuao:Pssimo = 1,0 a 2,9; Fraco = 3,0 a 4,9; Regular = 5,0 a 6,9; Bom = 7,0 a 8,9 e timo= 9,0 a 10).

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    O quadro C apresenta os itens para avaliao do acondicionamento final dos resduos com respectivos fatoresde ponderao utilizados no clculo da mdia, feito a partir das notas parciais atribudas. H colunas especficaspara a identificao dos resduos acondicionados em bags ou baias e tambm para registro dos problemas maiscomuns observados na utilizao dos dispositivos de acondicionamento final.

    4.7.2 RelatrioO relatrio alm de expressar de forma sinttica os resultados obtidos atravs do check-list, tambm avalia

    e d nfase ao registro da destinao compromissada dos resduos. So consideradas, num intervalo de tempo,as destinaes adotadas, as quantidades de resduos gerados, os custos ou as remuneraes atual e anterior paraefeito de comparao e nota da avaliao.

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    4.8 Preparao do Projeto de Gerenciamento de Resduos

    O Projeto de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil um documento que, conforme a ResoluoCONAMA n 307, dever ser elaborado pelos geradores de grandes volumes de resduos, devendo ser apresen-

    tado ao rgo competente juntamente com o projeto da obra.O Projeto de Gerenciamento deve, de forma sumria, antecipar as orientaes j descritas nos itens ante-

    riores sobre a Gesto Interna no canteiro, a remoo e a destinao dos resduos, dando ateno, explicitamen-te, s exigncias dos seguintes aspectos da Resoluo CONAMA n 307:

    Caracterizao: identificao e quantificao dos resduos;

    Triagem: preferencialmente na obra, respeitadas as quatro classes estabelecidas;

    Acondicionamento: garantia de confinamento at o transporte;

    Transporte: em conformidade com as caractersticas dos resduos e com as normas tcnicas especficas; Destinao: designada de forma diferenciada, conforme as quatro classes estabelecidas.

    Os projetos de gerenciamento de empreendimentos e atividades sujeitos ao licenciamento ambientaldevero ser apresentados aos rgos ambientais competentes.

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    5 RESULTADOS DO PROGRAMA DE GESTO AMBIENTAL DERESDUOS EM CANTEIROS DE OBRAS

    5.1 Avaliao do desempenho das obras

    O desempenho das empresas que participaram do grupo-piloto foi monitorado considerando os aspectosreferentes limpeza do canteiro, qualidade e extenso da triagem dos resduos, conforme metodologiaapresentada no item 4.7.

    Alm disso, foram avaliadas a intensidade e a qualidade da destinao compromissada, representadaspelo registro do conjunto das remoes de resduos efetivadas. A intensidade relaciona a quantidade de eventos

    de destinao documentadas e a qualidade refere-se ao modo pelo qual se fez o registro da destinao.Os grficos a seguir mostram os resultados extrados dos relatrios de avaliao efetuados nas vistorias noscanteiros de obra, apresentam um comparativo entre a mdia das notas de avaliao do grupo das 11 empresascom as obras que demonstraram o maior e o menor desempenho.

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    Deve-se observar que as obras foram avaliadas em diferentes etapas de produo, ou seja, nem todas se encon-travam na mesma etapa de execuo simultaneamente, o que possibilitou a implantao da metodologia desde osservios de fundao e execuo da estrutura at servios de pintura e limpeza final. As caractersticas das obras

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    participantes, todas residenciais, abrangeram obras verticais e horizontais de padro mdio e alto, variando de uma cinco edifcios em cada canteiro. Os canteiros das obras encontram-se na regio metropolitana de So Paulo.

    Relacionamos abaixo os principais aspectos positivos que puderam ser evidenciados nos canteiros de obrae os aspectos crticos que, se no seguirem as diretrizes determinadas na fase de planejamento, podem compro-meter o desempenho do programa de gesto de resduos:

    De modo geral, houve compromisso das empresas nas quais se implantou a metodologia de gesto, eviden-ciados por avaliaes satisfatrias de limpeza, triagem e destinao dos resduos, o que foi possvel graas aoempenho das equipes de produo, ao comprometimento da direo da empresa e de seu corpo tcnico, almdo progressivo envolvimento de empreiteiros, fornecedores de insumos e prestadores de servios em geral.

    5.2 ConclusesPara medir a iniciativa do COMASP em realizar este programa-piloto e avaliar os resultados da implanta-

    o do programa nas obras, o SindusCon-SP contratou uma empresa de pesquisas independente que entrevistouos profissionais das 11 empresas participantes, das consultorias I&T Informaes e Tcnicas e Obra Limpa e

    profissionais do SindusCon-SP.Dentre os aspectos relevantes apontados na pesquisa, apresentamos a seguir os resultados relacionados s

    vantagens da implantao da gesto de resduos nas obras sob os aspectos de produo, da imagem da empre-sa, comportamental e de custos:

    ASPECTOS POSITIVOS

    Reduo dos custos de coleta

    Reduo do desperdcio (menor gerao de resduos)

    Reaproveitamento dos resduos dentro da prpria obra

    Limpeza e organizao nos canteiros

    Reduo dos riscos de acidentes de trabalho

    ASPECTOS CRTICOS

    Treinamento da mo de obra

    Correta aquisio de dispositivos de coleta

    Atendimento insatisfatrio das empresas coletoras e transportadoras

    Controle dos registros das destinao dos resduos

    Defasagem na execuo da limpeza com relao ao servio executado

    Comprometimento da direo da empresa e da gerncia da obra

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    Foram entrevistados 70 profissionais participantes do Programa de GestoAmbiental de Resduos em Canteiro de Obras, em diversos cargos hierrquicos.

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    MUDANA DA IMAGEM DA CONSTRUTORA

    VANTAGENS IDENTIFICADAS NO PROGRAMA

    A grande maioria percebe umamudana positiva na imagem

    da construtora com aimplantao do Programa de

    Gesto de Resduos daConstruo Civil.

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    A pesquisa revelou outro aspecto relevante: os entrevistados avaliaram como positiva a atitude pr-ativa

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    A pesquisa revelou outro aspecto relevante: os entrevistados avaliaram como positiva a atitude pr-ativado SindusCon-SP em implantar este programa-piloto, pois demonstra sua preocupao com o meio ambiente ecom o acesso dos profissionais informao e capacitao com relao s novas tendncias.

    A avaliao final demonstrou ser positiva em todos os aspectos, no esquecendo da necessidade da conti-nuidade de aes junto aos rgos municipais na definio dos Programas Municipais de Gerenciamento de

    Resduos da Construo Civil, programas estes que possibilitam a implantao das ATTs - reas de Transbordoe Triagem e dos Aterros da Construo Civil, seja pela elaborao das legislaes pertinentes, seja pelo incen-tivo a novos negcios, como a reciclagem dos resduos.

    Atualmente a maior dificuldade encontrada pelas empresas que incorporam em seus processos a ges-to de resduos est relacionada correta destinao, soluo que somente poder ser encontrada sehouver a efetiva participao da cadeia produtiva, envolvendo construtoras, incorporadoras, projetistas, ostransportadores, ATTs, Aterros, recicladoras, fabricantes, rgos pblicos e entidades de pesquisa.

    Cabe um agradecimento a todos os profissionais envolvidos neste trabalho, em especial s Construto-ras, que demonstraram pioneirismo e maturidade para de forma consciente iniciar um processo inovador. A

    implantao da gesto ambiental de resduos da construo civil nos canteiros de obras de forma funda-mentada e consciente como foi feito por este grupo servir como referncia a ser seguida pelo setor.

    6 BIBLIOGRAFIA

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    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15113: Resduos slidos da construo civil e resduos inertes- Aterros - Diretrizes para projeto, implantao e operao. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15114: Resduos slidos da construo civil - reas de reciclagem- Diretrizes para projeto, implantao e operao. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15115: Agregados reciclados de resduos slidos da constru-o civil - Execuo de camadas de pavimentao - Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15116: Agregados reciclados de resduos slidos da construocivil - Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004.

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    SO PAULO, SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SMA. Resoluo n 41, de 17 de outubro de 2002. Dispesobre procedimentos para o licenciamento ambiental de aterros de resduos inertes e da construo civil no Estado de SoPaulo. Dirio Oficial do Estado de So Paulo , So Paulo, SP, 23 de outubro de 2002.

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