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XX 143 10/08/2012 * STJ agora condena sexo com menor - p. 08 * Há provas evidentes do esquema, diz ex-procurador-geral - p. 23

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XX 143 10/08/2012

* STJ agora condena sexo com menor - p. 08

* Há provas evidentes do esquema, diz ex-procurador-geral - p. 23

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Em face de seguidas tragé-dias, como a que ocorreu em ja-neiro de 2011, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tem ficado claro à sociedade brasileira que a preca-riedade dos sistemas de alerta no Brasil vem colaborado para colo-car muitas vidas em risco e trazer danos socioambientais de difícil remediação. Há necessidade de integração das várias instituições públicas e privadas para estraté-gias direcionadas. Em janeiro de 2012, vários municípios do Sul de Minas foram assolados com en-chentes e desastres naturais, fican-do claro o despreparo, estrutural e orçamentário, das Administrações Municipais para lidar, de forma organizada, com desastres e danos irreparáveis.

A sanção da Lei 12.601, que estabelece a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e criou o sistema de informações e moni-toramento de desastres, obriga as Prefeituras Municipais a investir em planejamento urbano na pre-venção de desastres do tipo en-chentes e deslizamentos de terra. No entanto, a prevenção de desas-tres deverá ser feita com funda-mento técnico e científico local.Municípios terão dois anos para agregarem ao Plano Diretor as Cartas Geodésicas

Cartas geotécnicas são docu-mentos cartográficos que reúnem informações sobre as caracterís-ticas geológicas e geomorfológi-cas dos municípios, identificando riscos geológicos e facilitando a criação de regras para a ocupação urbana.

As Prefeituras Municipais terão dois anos para elaborar as

cartas geotécnicas para lastrear seus planos diretores, que deverão contemplar ações de prevenção e mitigação de desastres. Os muni-cípios que não apresentarem esse planejamento não receberão recur-sos federais para obras de preven-ção e mitigação.

Pela nova lei compete aos Municípios executar a PNPDEC em âmbito local além de incorpo-rar as ações de proteção e defesa civil no planejamento municipal. Deverão também identificar e ma-pear as áreas de risco de desastres e promover a fiscalização das áre-as de risco de desastre e vedar no-vas ocupações nessas áreas. Tor-na-se obrigatório aos municípios a vistoria de edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áre-as de alto risco ou das edificações vulneráveis.

As Prefeituras deverão tam-bém organizar e administrar abri-gos provisórios para assistência à população em situação de desas-tre, em condições adequadas de higiene e segurança e manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre proto-colos de prevenção e alerta e sobre as ações emergenciais em circuns-tâncias de desastres. Será incenti-vada a mobilização e capacitação de radioamadores para atuação na ocorrência de desastre e realização regular de exercícios simulados, conforme Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil.

Os municípios terão tam-bém que enfrentar os desafios de proceder à avaliação de danos e

prejuízos das áreas atingidas por desastres, bem como estimular a participação de entidades priva-das, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e promover o treina-mento de associações de voluntá-rios para atuação conjunta com as comunidades apoiadas.

A Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande (CRRG) está diagnosti-cando os municípios do Sul de Minas com maior incidência de desastres e áreas suscetíveis a da-nos, com enfoque na identificação da falta estrutural e legislativa. A intenção é buscar uma integração institucional para efetivação de trabalhos de informação, preven-ção e ações articuladas com o Mi-nistério Público. As dificuldades dos municípios para cumprimento da nova lei serão avaliadas pela CRRG para definição de estraté-gias comuns com entidades civis que poderão participar do progra-ma de atuação.

A Lei 12.608/2012, também Chamada Estatuto de Proteção Civil, prevê a necessária atuação articulada entre União, estados, Distrito Federal e municípios, com participação da sociedade, para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas. Entre seus objetivos centrais, portanto, desta-ca-se incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção socioambiental e defesa civil entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas se-toriais.

http://baciariograndemp.blogspot.com.br/2012/08/estatuto-da-defesa-civil.html09/08/2012

estatuto da defesa civil

COORDENADORIA REGIONAL DA BACIA DO RIO GRANDE (CRRG) PROPÕE INSTITUIÇÃO E EXECUÇÃO DA

POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – PNPDEC - NOS MUNICÍPIOS DO SUL DE MINAS.

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Municípios do Sul de Minas sofreram com enchentes em janeiro de 2012

Ocupações irregulares são os maiores desafios para municípios

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Gabriel MascarenhasBrasília – Diante das der-

rotas impostas pela bancada ruralista na terça-feira, o go-verno federal reagiu e articu-lou com os integrantes da base aliada que integram a comissão mista formada para debater as mudanças no Código Florestal a suspensão da reunião marca-da para a manhã de ontem. Dos quatro destaques (sugestões de mudanças no texto original) à medida provisória (MP) que trata do tema aprovados esta semana, três deles contrariam os interesses governistas.

Horas depois, a ministra das Relações Institucionais, Idelli Salvati, reuniu-se no Pa-lácio do Planalto com o rela-tor da comissão, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), o pre-sidente do colegiado, deputado Bonh Gass (PT-RS), e o depu-tado Jorge Vianna (PT-AC), além da ministra do Meio Am-biente, Izabella Teixeira, e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. No en-contro, foi decidido que a me-lhor estratégia seria interrom-per o processo de análise dos destaques e voltar a negociar com os ruralistas. Com isso, a próxima sessão ficou marcada para o fim do mês, no dia 28.

Até lá, a ordem é negociar com os líderes partidários em busca de consenso.

O que mais desagradou ao Planalto foi a aprovação do destaque que pôs fim à neces-sidade de preservação perma-nente dos chamados rios inter-mitentes, que secam durante os períodos de estiagem. Se a vo-tação de ontem fosse mantida, o governo temia a apreciação de outros tópicos, com grande possibilidade de derrota.

Presidente da Comissão de Meio Ambiente, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) tem chamado atenção para um trecho do texto da MP que trata de áreas de preservação permanente (APP) em proprie-dade localizadas no cerrado e na floresta da Amazônia Legal. De acordo com ambientalis-tas, a atual versão foi alterada às vésperas do recesso, abrin-do a possibilidade para novos desmatamentos. “Essa parte do texto (que diz respeito à mu-dança de regras de preservação na Amazônia Legal), alterado às vésperas do recesso, é muito grave. Se as coisas continua-rem como estão, com os rura-listas a toda hora apresentando sugestões que desfiguram o novo Código, o governo tem

que usar seus instrumentos: di-álogo, vetos ou até deixar a MP caducar (perder a validade)”, defendeu o parlamentar.

Um dos líderes da bancada ruralista, senador Blairo Maggi (PR-MT), contra-argumentou: “Eu respeito o senador, mas discordo. (O texto) não permite desmatamentos. Fizemos acor-dos com integrantes da comis-são e com a ministra Izabella Teixeira. Parte desses acordos não foi cumprida, então mos-tramos como é”, rebateu Mag-gi, fazendo referência aos vo-tos dos ruralistas na sessão de terça-feira.

Luiz Antônio de Carvalho, assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, confirmou que a ministra se reuniu com o senador Blairo Maggi, a pedido do presidente da comissão mis-ta que analisa a MP, senador Luiz Henrique, mas nega que tenha havido qualquer acordo, como afirmou Maggi. “Tanto não houve esse acordo que os votos do senador na terça-feira mostram um posicionamento radicalmente contrário ao do ministério, que é solidário à preocupação do senador Rol-lemberg”, afirmou.

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Ordem do governo é negociar Código Florestal

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Tatiana Moraes - Do Hoje em Dia O governo de Minas Gerais rece-

beu parecer favorável da Advocacia Geral da União para cobrar a Taxa de Fiscalização de Recursos Minerários (TFRM) das empresas que fazem a ex-tração do minério no Estado. A Procu-radoria Geral da República será a pró-xima ouvida no processo.

O parecer da AGU contraria a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Supre-mo Tribunal Federal (STF), com o ob-jetivo de derrubar a cobrança. A previ-são da Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais é de que aproximada-mente R$ 400 milhões sejam arrecada-dos anualmente com a taxa.

Opinião

Apesar de favorável ao governo, o parecer não é decisivo. E, na avalia-ção do advogado da CNI, responsável pelo trâmite do processo no STF, Gus-tavo Amaral, também não é sinônimo de causa perdida para as mineradoras. “O parecer da AGU serve como uma opinião. E opinião é opinião”, afirma.

Como argumentos utilizados no

parecer, a AGU afirma que a União possui poder para fiscalizar e deve ser reembolsada por isso. Para a CNI, não. “Permitir que seja criada uma taxa de fiscalização de minério no Estado equivale a dizer que o governo tem po-der para criar uma taxa para fiscalizar o pagamento do ICMS, por exemplo”, diz.

Outro ponto criticado pela CNI, e não contra-argumentado no documen-to da Advocacia Geral da União, é o valor da arrecadação.

Levantamento da Confederação aponta que se a TFRM existisse em 2010, a arrecadação do Estado com a taxa seria de R$ 508 milhões. No pe-ríodo, conforme o site de prestação de contas do governo estadual, o custo total das secretarias de Desenvolvi-mento (SEDE), Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável (Semade) e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Secte), as três ligadas à fiscalização do minério, foi de R$ 158 milhões.

“Se a taxa existisse para quitar os custos com a fiscalização, o montante arrecadado teria que ser proporcional”, diz Amaral. O governo de Minas Ge-rais não se pronunciou.

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Primeira vitória para a taxa de mineração

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Uma decisão do juiz corregedor de Poços de Caldas (MG), Narciso Monteiro de Castro, proíbe menores de 18 anos de visi-tarem parentes que estão presos no presídio da cidade. De acordo com Castro, as visitas ferem o estatuto da criança e do adolescente, já que a cadeia não é um ambiente adequado ou seguro para os menores.

Outro motivo seria a rebelião do mês de janeiro deste ano que durou mais de quatro horas. Segundo o juiz, havia informações de que um novo motim poderia acontecer a qualquer momento.

“O presídio é inadequado para os menores porque é um am-biente que oferece risco. A partir daí comecei a indeferir os pedi-dos de visita”, informa Castro.

A decisão, que começou a valer a partir de 18 de julho, divi-de opiniões no município. Para o Conselho Tutelar, a decisão foi adequada. Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acha que

o juiz deve rever a situação. Representantes do órgão em Poços de Caldas levaram nesta quinta-feira (9) um documento até o Fórum pedindo para que o juiz reconsidere a determinação. O vice-pre-sidente da comissão de direito humanos da OAB, Wanderley de Mello, acredita que a separação de pais e filhos é prejudicial.

“Eu entendo que a visita dos filhos aos pais é benéfica para o preso, porque recebendo a visita de familiares o detento vai re-pensar aquela situação que viveu e provavelmente não voltará a praticar aquele delito, reintegrando a sociedade”, afirma.

Segundo o juiz, a decisão não é permanente e o pedido da OAB deve passar por uma análise. “Nenhuma decisão é para sem-pre, elas são tomadas para um determinado momento. Se a situa-ção se modificar, a decisão também vai sofrer alteração”, pontua Castro.

www.g1.com 10/08/2012

Proibição de visitas de menores a parentes em presídio divide opiniõesDecisão foi tomada pela Justiça em Poços de Caldas, MG.

Segundo OAB, separação de pais e filhos é prejudicial.

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Arnaldo Viana Baiana sacode a cauda mar-

rom e se enrosca feliz nas pernas do seu protetor, Franklin Soares de Oliveira, sem saber que pode retornar ao lugar de onde veio, doente e maltratada: a rua. A saudável cadela de 3 anos e seus 53 colegas de moradia, incluindo os seis filhotes de Susan, ainda amamentando, ficarão sem teto em cinco dias, a partir da data em que a prefeitura receber da Justiça a ordem de despejo da casa ocupada por Franklin e os animais, todos vira-latas. É um imóvel na qual moravam os em-pregados do antigo e falido Ho-tel Taquaril, na Avenida Country Clube (estrada antiga de Nova Lima), Bairro Taquaril, Região Leste de Belo Horizonte.

Franklin dirige a ONG Nú-cleo Fauna de Defesa Animal, que se dedica há 30 anos à causa dos animais desamparados ou ví-timas de maus-tratos, e recebeu a notícia do despejo há quatro dias, exatamente na data em que comemorava o 44º aniversário. “Eu preciso, urgente, de um lu-gar para os cães e os 12 gatos, que também recolhi nas ruas. Um galpão, uma área.” Ele não quer entregá-los ao canil munici-pal, com medo de vê-los morrer ou de que se percam novamente no abandono.

Técnico em veterinária e funcionário da Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente, Franklin poderia ter uma vida diferente, como morar em uma casa con-fortável, mas optou por cuidar dos animais sem dono, sem teto.

Recolhe não apenas cães e gatos. Hoje, cuida também de quatro cavalos e duas jumentas, aloja-dos em um sítio, que cobra pela hospedagem dos animais. Até de leão de circo e de outros ani-mais descartados por circos ele já cuidou. “E tudo tem um custo alto.”

O despejo foi pedido pelo dono do imóvel contra Humberto Vidotti, padrasto de Franklin, que por mais de 20 anos trabalhou no Hotel Taquaril, que ocupa uma grande área na antiga estrada de Nova Lima. Há cerca de cinco anos a hospedaria pediu falência, mas o antigo empregado conti-nuou morando na casa que servia de alojamento aos funcionários, a cerca de 50 metros do prédio principal. Ele fez um contrato verbal de locação de R$ 50 por mês. Além disso, foi nomeado sócio do empreendimento com 1% de participação.

Como a constituição do Ho-tel Taquaril não era uma S.A, a participação cedida a Vidotti não é legal. “Foi uma armação para tirar o meu padrasto sem ressar-ci-lo dos serviços prestados”, diz Franklin. Vidotti recorreu à Justiça do Trabalho e os anti-gos patrões decidiram tirá-lo do imóvel. Entraram na Justiça com pedido de reintegração de posse. Depois de uma batalha não muito longa entre as partes, a 20ª Vara Cível do Fórum de Conselheiro Lafaiete ordenou o despejo com-pulsório. Vidotti não está mais na casa, ocupada pelo enteado e os animais.

Campanha nas redes sociais

Certo de que seria derrotado na Justiça, Franklin lançou cam-panha nas redes sociais com o objetivo de arrecadar fundos para a compra de um terreno avaliado em R$ 30 mil em Santa Luzia, Região Metropolitana de BH, onde pretende construir aloja-mentos para os animais. Já arre-cadou quase R$ 10 mil e recebeu doações, entre as quais obras de artistas plásticos e um par de lu-vas do goleiro cruzeirense Fábio, que pretende leiloar. Mas ainda falta dinheiro.

Até alcançar esse objeto, Franklin precisa conseguir um lugar para alojar os animais. De acordo com a advogada Val Con-solação, que acompanha a causa, a prefeitura terá que recolher os animais, por determinação do Ministério Público. “No canil municipal, os cães com leishma-niose serão sacrificados. E como lá não há lugar para todos, os que não encontrarem novos do-nos em feiras de doação serão soltos”. Esse é o risco que corre Baiana, que pertencia a uma fa-lecida moradora de rua.

Os animais recolhidos por de Franklin estão sadios. Ele mesmo cuida dos ferimentos, vacina e aplica medicamentos. E sabe que mesmo se houver vaga no canil, os cães não estarão se-guros. “Há o risco da cinomose, doença causada por vírus, e todos morrerão.” O apelo de Franklin, um ativista da causa dos animais, por ajuda e doações, que podem garantir uma existência digna para a cadela Baiana, está no blog “Franklin e um Assis”.

estado de minas on line 10/08/2012

Ação de despejo de ONG ameaça 50 cães na capital Imóvel na Região Leste de BH usado por técnico em veterinária para cuidar de cachorros

será desocupado, mas ‘protetor’ resiste em entregar bichos para o canil municipal

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Fernando Zuba - Do Hoje em Dia

O Dia do Advogado é cele-brado em 11 de agosto. Em co-memoração, a Seccional Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) preparou uma série de palestras e eventos, além de homenagens às pessoas que se destacam nas atividades em prol da Justiça e do Direito.

Dentro da programação, a sala da OAB-MG foi reinaugu-rada ontem, em Belo Horizonte, na sede do Juizado de Consu-mo. O espaço recebeu o nome do desembargador Hélio Costa. Na avaliação do presidente da Ordem em Minas, Luís Cláudio Chaves, a nova estrutura é mais uma conquista para a categoria. “Os advogados terão à disposição computadores de última geração, internet e impressoras. Toda a in-fraestrutura tecnológica ajudará a agilizar o trabalho dos profissio-

nais”, destacou. Emocionado, o ex-presi-

dente do Tribunal da Justiça de Minas Gerais (TJMG), desem-bargador Cláudio Costa, filho do jurista homenageado, ajudou a descerrar a placa de inauguração com o nome do pai dele. Outras salas da OAB-MG foram inaugu-radas na Justiça Federal e na Vara da Fazenda Estadual, também na capital.

Honorários

Hoje, será celebrado o Dia Nacional em Defesa dos Hono-rários. A Subcomissão de Defesa dos Honorários tomará posse. Re-centemente, a OAB-MG aprovou a proposta de criação da tabela de honorários. A medida assegura a todos os advogados, inclusive os em início de carreira, o pagamen-to digno pelos serviços prestados. O projeto será encaminhado ao governador Antonio Anastasia.

hoje em dia on line 10/08/2012

Sala da OAB é reinaugurada no Juizado de Consumo

Brasília. Após ações isoladas de Procons municipais e estaduais contra as operadoras de telecomunicações, a Se-cretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça decidiu atuar junto à Agência Nacional de Tele-comunicações (Anatel). Os dois órgãos criaram um grupo de trabalho para monitorar as reclamações e apresentar, em até 180 dias, um termo de cooperação para a proteção dos direitos dos usuários de celulares.

O objetivo do grupo também é encaminhar sugestões que aprimorem a regulação dos serviços de telecomuni-

cações no país. Além da troca de informações, o termo de compromisso pode abrir espaço para ações conjuntas de pre-venção e fiscalização de conflitos de consumo no setor. “Os serviços regulados, em especial os serviços de telecomuni-cações, dão causa à maioria dos conflitos de consumo no Brasil. Contar com a parceria da Anatel para, em conjunto estabelecer ações de prevenção e redução de conflitos, é um grande avanço”, afirmou em nota a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

o tempo on line 10/08/2012Juntas. Entidades terão termo de cooperação para proteger consumidor

Anatel e Procons se unem contra teles

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Uma nova lista com os 12 criminosos mais procurados do Estado será divulgada nesta sex-ta-feira (10) pela Secretaria de Defesa Social (Seds). Os rostos dos bandidos serão estampados em cartazes, afixados nos pontos importantes de Minas, além de sites e redes sociais.

Na terceira fase do programa Procura-se foi incluido, pela pri-meira vez, criminosos do interior do Estado. Além de Belo Hori-zonte e da Região Metropolita-na, foram escolhidos alvos das Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Juiz de Fora, Montes Claros, Governador Va-ladares, Ipatinga e Uberlândia.

O objetivo da ação é inten-sificar as denúncias feitas pela

população sobre o paradeiro dos criminosos. Nas duas primeiras fases do programa, 13 dos 18 bandidos anunciados foram pre-sos.

As denúncias devem ser feitas por meio do telefone 181. O Procura-se é um programa da Seds, em parceria com a Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Instituto Minas Pela Paz.

Vão participar da divulga-ção dos criminosos o secretário de Estado de Defesa Social, Rô-mulo Ferraz, o comandante geral da Polícia Militar, Cel. Márcio Martins Sant´Ana, o chefe ge-ral da Polícia Civil, Dr. Cylton Brandão da Matta e o subsecretá-rio de Integração, Robson Lucas da Silva.

Dos 18 bandidos anunciados, 13 criminosos já foram presos

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Seds divulga nova lista com os crimosos mais perigosos do Estado

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MÁBILA SOARES A Polícia Federal pren-

deu ontem dois homens sus-peitos de tráfico de drogas, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Com eles foram apre-endidos 30 kg de pasta-base de cocaína, um carro, três ce-lulares e R$ 760 em dinheiro. A droga, avaliada em mais de R$ 500 mil, estava sendo transportada em um Fies-

ta saído de Campo Grande (MS). O flagrante é resultado da operação Caminho Novo III, realizada há quatro meses com o objetivo de identificar e combater rotas alternativas do tráfico na região.

Segundo a Polícia Fede-ral, os suspeitos são de Cam-po Grande (MS). Anteontem, os policiais receberam infor-mações de que uma grande

quantidade de cocaína chega-ria à cidade. Agentes fizeram uma campana e conseguiram prender os suspeitos quando o material seria entregue na BR-040.

Segundo a PF, a droga iria abastecer cerca de 90% de Juiz de Fora. O motorista do carro e o suposto dono da droga foram presos.

o tempo on line 10/08/2012juiz de fora

Polícia Federal descobre droga avaliada em R$ 500 mil

Rosildo Mendes - Do Por-tal HD

O advogado da estudante de direito Érika Passarelli, 29 anos, acusada de matar do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber cerca de R$ 1 milhão em apólices de seguro, pediu a revogação da prisão de sua cliente. Nesta quinta feira, Érika foi ouvida por mais de três horas pela Justiça, durante audiência no Fórum de Itabiri-to, na Região Central de Minas Gerais.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) infor-mou que Érika se recusou a

responder às perguntas do Mi-nistério Público. Segundo seu advogado, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, a relação dela com o pai sempre foi boa e ela era a filha mais próxima dele. Ele disse ainda que a acusada fugiu, pois temia ser morta.

O defensor afirma que está confiante em uma decisão fa-vorável para sua cliente. “Mos-tramos ao juiz que ela não tem passaporte e nem pretende sair do país”. O Ministério Público (MP) vai analisar e dar seu pa-recer, que será remetido ao juiz para que ele decida sobre a sol-tura da acusada.

hoje em dia on line 10/08/2012

Advogado pede revogação de prisão de acusada de matar o próprio pai

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Por Caio Junqueira | De BrasíliaO PT irá defender na próxima

reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira que seja aprovada uma representação ao Con-selho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o ex-senador Demóste-nes Torres (GO). O objetivo é que ele fique impedido de atuar como promotor de justiça em seu Estado, Goiás.

A avaliação do partido é que De-móstenes, que perdeu os direitos polí-ticos após ter seu mandato cassado no Senado em julho, integra o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que seu retorno à atividade profissional auxilia o princi-pal investigado na comissão e seu grupo a se manterem impunes. Principalmen-te pelo fato de o irmão de Demóstenes, Benedito Torres, ser o procurador-geral de Justiça de Goiás.

Na avaliação do PT e de integran-tes da CPI ligados ao governo, a pre-sença de Demóstenes nos quadros do Ministério Público goiano só reforça um quadro já constatado por eles: o de que crimes contra autoridades do Esta-do investigados por parlamentares não têm andamento. Isso tem sido traduzido na demora de remessa de documentos á comissão de órgãos do Estado, como filmagens de segurança feitas na entra-da do Palácio das Esmeraldas -sede do governo goiano- ou mesmo interrupção ou lentidão nas investigações internas da Procuradoria goiana.

Por essa razão, além do requeri-mento para que o CNMP avalie a situ-ação de Demóstenes, será pedido ainda ao Conselho que envie à CPI cópia do procedimento instaurado em face do ir-mão de Demóstenes.

A sessão de terça-feira, onde serão votados outros requerimentos apresen-tados pelos integrantes da comissão, deve ser tensa. A razão é a avaliação ge-neralizada de que a CPI perdeu o rumo e está sem identidade. E perdeu os ho-lofotes, tendo em vista o julgamento do

mensalão no Supremo Tribunal Fede-ral.

Nesse sentido, tanto os parlamen-tares ligados ao governo, quanto à oposição e mesmo os “independentes” tentarão fazer com que essa reunião administrativa sirva para dar o curso à CPI conforme queiram. O próprio gesto petista de intensificar a artilharia sobre Goiás é vista por integrantes da CPI como uma forma de, mais uma vez, evitar que as investigações extrapolem o Estado.

Mas o principal embate agora é quanto aos depoimentos mais espera-dos da comissão, como do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de In-fraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, o ex-presidente da Del-ta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviario S.A. (Dersa) Paulo Viera de Souza, o Paulo Preto.

A oposição pretende adiar os de-poimentos para depois das eleições municipais de outubro, uma estratégia dupla de, primeiro, deixar o julgamento do mensalão dominar o noticiário. De-pois, de obrigar a CPI a estender seus trabalhos além do prazo previsto. Seu prazo final é o dia 4 de novembro, um domingo, data limite para a apresenta-ção e aprovação do relatório do depu-tado Odair Cunha (PT-SP). Ao jogar os depoimentos para depois das eleições, o prazo para elaboração do relatório, muito próximo a esses depoimentos, fica exíguo.

Por outro lado, o PT pretende an-tecipar a data desses depoimentos para que as sessões rivalizem com as do mensalão. Mas também porque, assim, conseguem se programar para evitar a extensão dos trabalhos da CPI. Se isso ocorrer, a oposição ganha mais tem-po para investigar a Delta ou obras do PAC, o maior temor para o governo. Além disso, aumenta as chances de que a oposição elabore relatório paralelo que contraste com o do relator petista.

conamp 10/08/2012 valor econômico - sp

PT quer impedir Demóstenes de atuar como promotor

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MÁRCIO FALCÃODE BRASÍLIAO ex-procurador-geral da República Antonio Fernando

de Souza, responsável pela denúncia do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), afirma que as defesas dos réus do processo estão empenhadas em provocar dúvidas na opi-nião pública sobre a existência do esquema.

Para o ex-procurador-geral, tanto na denúncia quanto nas alegações finais do Ministério Público existem evidên-cias “certas e determinadas” da compra de apoio político. “Não há dúvida nenhuma quanto a isso”, afirma.

A maioria dos advogados tem atacado a acusação, classi-ficando-a até de ato de terrorismo, e o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já chamado de “mesquinho” por não reconhecer a inocência de um réu. Dois advogados disseram ontem que o mensalão não existiu.

O Ministério Público Federal considera o mensalão o mais “atrevido” escândalo de corrupção do país.

Souza minimiza os ataques dos advogados que tentam desqualificar as provas da Procuradoria sobre a existência de uma “sofisticada quadrilha”. Ele afirma que a movimentação

das defesas pretende deixar a “opinião pública imaginar que há uma dúvida sobre o que foi dito”.

ILEGALIDADESouza rejeita a tese dos advogados de que houve caixa

dois. “A convicção do Ministério Público é que não foi cai-xa dois”, diz. “Toda aquela movimentação financeira, paga-mentos na calada da noite, às escondidas, em dinheiro vivo, à margem do sistema bancário, revela algo ilícito que não poderia ser à luz do dia”, acredita.

Advogando desde que se aposentou do Ministério Pú-blico, em 2009, ele tem acompanhado parte do julgamento em seu escritório, em Brasília. Diz que e ataques dos ad-vogados a seu sucessor, Roberto Gurgel, são naturais. No oferecimento da denúncia, afirma, os ataques foram mais “agressivos”.

Souza diz ter convicção que o Ministério Público foi justo na acusação, tanto que pediu a absolvição, por falta de provas, de dois réus: Antonio Lamas, ex-assessor do PL, e o ex-ministro Luiz Gushiken. “Isso mostra que o Ministério Público foi cauteloso em todo o processo.”

conamp 10/08/2012 folha de s. paulo - sp

Há provas evidentes do esquema, diz ex-procurador-geralAntonio Fernando de Souza diz que advogados de réus querem gerar incertezas sobre existência do mensalão

Provocações e ataques à acusação são naturais, mas Ministério Público foi cauteloso ‘em todo o processo’, afirma

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