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TERMO DE ABERTURA DO PROJETO

A Realização do Seminário – Biodiversidade, Cidadania e Direito, no Litoral do Paraná

Unidade Responsável: Coordenadoria Regional da Bacia Litorânea

1. Título do ProjetoSeminário Biodiversidade, Cidadania e Direito, no Litoral do Paraná

2. Objetivos do ProjetoO seminário tem por objetivo geral promover a integração da sociedade local no processo de preservação dos recursos ambientais e apresentar aos estudantes universitários, professores, servidores públicos, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, advogados e ambientalistas, a atuação do Ministério Público, especialmente da Coordenação da Bacia Litorânea, e do Poder Judiciário, na proteção e defesa dos direitos fundamentais sócio-ambientais, as riquezas da biodiversidade da Bacia Litorânea, em seus diversos ecossistemas, mar, montanha e floresta, e estimular a reflexão sobre a cidadania ambiental, ou seja, a responsabilidade de cada cidadão em cuidar do meio ambiente e denunciar as irregularidades, promovendo um Litoral Legal.

3. Alinhamento EstratégicoAssegurar políticas e práticas ambientais sustentáveis e ampliar a regionalização da ação institucional. Projeto Estratégico de “Atuação das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente por Bacias Hidrográficas”. Resolução nº 1021/2014.

4. Justificativa do Projeto“Pedimos legitimamente ao pensamento que dissipe as brumas e as trevas, que ponha ordem e clareza no real, que revele as leis que o governam. A palavra complexidade só pode exprimir nosso incômodo, nossa confusão, nossa incapacidade para definir de modo simples, para nomear de modo claro, para ordenar nossas ideias.”1 Na esteira da reflexão de Edgar Morin, deve-se reconhecer a complexidade, a abrangência e a interdisciplinaridade das normas e do próprio conhecimento cientifico que subjaz a esfera de proteção ambiental. Isso significa a necessidade, não apenas dos órgãos ambientais, componentes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente), mas também do próprio Ministério Público se profissionalizar, no sentido de capacitar a equipe, melhorar a metodologia e as técnicas de trabalho, planejamento, fiscalização e orientação dos cidadãos, administrados e jurisdicionados, pessoas físicas e jurídicas, para permitir procedimentos administrativos e processos judiciais eficazes, impessoais e transparentes, em respeito aos princípios da eficiência, prevenção, precaução e proibição de retrocesso ou não regressão (stand still, cliquet anti-retour, cláusula de status quo, eternity clause, entrenched clause, prohibición de regresividad/ retrocesso).2 Ademais, o princípio de não regressão permeia a interpretação constitucional, a edição de leis e a consolidação da jurisprudência, e, por isso, deve ser

1 MORIN, Edgard. Introdução ao Pensamento Complexo. Tradução: Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina 2011, p. 5 (grifou-se).2 PRIEUR, Michel. O princípio da Proibição do Retrocesso Ambiental. In: Princípio da Proibição do Retrocesso Ambiental. Senado Federal. Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Brasília. DF, p. 11/54. Disponível em: http://www.mp.ma.gov.br/arquivos/CAUMA/Proibicao%20de%20Retrocesso.pdf. Acesso em: 17.05.2014.

Coordenação Regional da Bacia LitorâneaAv. Gabriel de Lara, 1404, Sala 01, Leblon, CEP: 83203-742 – Paranaguá-PR.

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fundado em sólida argumentação jurídica, agregando-se a outros princípios como prevenção, precaução, poluidor-pagador e participação pública. O corolário, portanto, da compreensão deste princípio é jamais perder de vista a finalidade protetiva do Direito Ambiental, amparada pela universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos, insculpidas na Declaração de Direitos Humanos de Viena de 1993. Logo, além da impossibilidade do retrocesso, deve-se progredir na prevenção, precaução e fiscalização das infrações ambientais. Reside aqui a necessidade de “abrir os olhos”, reconhecer a complexidade dos fenômenos ambientais e, paralelamente, buscar formas de melhor articulação e integração dos diversos agentes de proteção ambiental e sua consequente capacitação. Além disso, a atuação dos poderes públicos na defesa dos direitos fundamentais sociais e ambientais, bem como as pesquisas das universidades e outras instituições relacionadas ao conhecimento e a proteção da biodiversidade devem ser compartilhados com a sociedade, como forma, não apenas de prestar contas do trabalho, como também de fomentar uma consciência cidadã e compartilhar a responsabilidade pela proteção do meio ambiente, nos termos do artigo 225, caput, da Constituição Federal. Outrossim, deve-se considerar que os danos ambientais não obedecem a limites geográficos e, frequentemente, possuem impactos regionais, o que enseja uma ação integrada, interdisciplinar e racional da metodologia e dos instrumentos disponíveis ao Ministério Público, com vistas a uma atuação mais efetiva. O artigo 1º, inciso V, da Lei 9.433/1997 define a bacia hidrográfica como a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, podendo ser empregada como caráter definidor das atuações regionalizadas. Neste sentido, organizou-se as Promotorias de Justiça, por bacias hidrográficas, cujo escopo é identificar os problemas comuns, implementar melhorias, investir na capacitação e priorizar a resolução extrajudicial de conflitos relacionados ao meio ambiente, buscando-se uma atuação mais efetiva, nas esferas cível, criminal e improbidade administrativa ambiental. Os doze coordenadores regionais, eleitos pelos promotores com atribuição na área ambiental, em suas respectivas bacias hidrográficas, conforme a Resolução nº 1.475/2014, escolheram as bacias do Alto Ivaí e Litorânea, como projetos piloto, que passarão a ter atribuições exclusivas para exercício de suas funções estatuídas na Resolução nº 1.021/2014, que criou a “Rede Ambiental”. A Coordenação Regional da Bacia Litorânea elaborou um Plano Regional e três projetos: projeto administrativo, projeto temático e projeto social. No seio deste último, tem-se por escopo promover a conscientização e educação ambiental da comunidade, por intermédio de audiências públicas, capacitações, palestras e reuniões técnicas, objetivando-se a proteção e preservação ambiental, relacionados aos temas escolhidos para o trabalho conjunto da Coordenação Regional da Bacia Litorânea. O projeto tem ainda por escopo desenvolver a educação ambiental, voltada para a estruturação de uma cidade litorânea sustentável, distinguindo-se o espaço privado e o espaço público, e responsabilizando-se os agentes envolvidos neste processo, cidadãos, associações civis, empresas e poder público, com vistas à construir um litoral legal. Neste contexto, insere-se a realização do presente seminário. O litoral do Estado do Paraná estende-se desde a Vila do Ararapira ao norte (25º12’44’’ S - 48º01’15’’ W Gr) até a barra do Saí-Guaçu, ao sul (25º58’38’’ S -48º35’26’’ W


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Gr). A bacia litorânea, localizada a leste do Estado do Paraná, abrange uma área de drenagem de 5.766 km2 e compreende a Serra do Mar, a Planície Costeira e as Baías de Paranaguá e Guaratuba, com rios percorrendo a área serrana e desembocando na planície costeira.3

5. Produtos Esperados - Entregas do ProjetoProduto

1 Elaboração do Projeto do Seminário2 Elaboração do orçamento do coffee break, banners, cartazes, etc.3 Reunião com Observatório para tratar da pauta do seminário4 Contato com o Departamento de Comunicação sobre os cartazes e arte do projeto5 Confirmação de todos os participantes e parceiros6 Confirmação do auditório do IFPR7 Confirmação do coffee break8 Confirmação dos certificados9 Realização do Seminário

6. Macroetapas do Projeto – EscopoMacroetapa Data Início Data Fim

Elaboração do Projeto do Seminário 01.10.2014 05.10.2014Ligação e envio de email para os convidados e parceiros 06.10.2014 31.10.2014Elaboração do orçamento do coffee break, banners, cartazes, etc. 06.10.2014 15.10.2014Encaminhamento de minuta do projeto para o CEAF 06.10.2014 06.10.2014Encaminhamento de minuta do projeto para a Rede Ambiental 07.10.2014 07.10.2014Encaminhamento de minuta do projeto para o Observatório de Conservação Costeira

08.10.2014 08.10.2014

Reunião com Observatório para tratar da pauta do seminário 13.10.2014 13.10.2014Revisão do projeto pelo CEAF 15.10.2014 19.10.2014Contato com o Departamento de Comunicação sobre os cartazes e arte do projeto

20.10.2014 24.10.2014

Revisão dos participantes do projeto 20.10.2015 24.10.2014Revisão do projeto pela Rede Ambiental 20.10.2015 24.10.2014Revisão do projeto pelo CAOP do Meio Ambiente 20.10.2015 24.10.2014Confirmação de todos os participantes e parceiros 27.10.2015 31.10.2014Confirmação do auditório do IFPR 31.10.2014 31.10.2014Confirmação do coffee break 03.12.2014 04.12.2014

3 LANDUCCI, Monaliza e LUDWIG, Thelma A. Veiga. Diatomáceas de rios da bacia hidrográfica Litorânea, PR, Brasil: Coscinodiscophyceae e Fragilariophyceae. Aceito em 08/10/2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abb/v19n2/26230.pdf. Acesso em: 01.06.2014. Versão eletrônica do artigo em www.scielo.br/abb.


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Confirmação dos certificados 03.12.2014 04.12.2014Distribuição dos cartazes 03.12.2014 04.12.2014Realização do Seminário 05.12.2014 05.12.2014

7. Interessados - Stakeholders1 Membros do Ministério Público2 Membros do Poder Judiciário3 Integrantes do SISNAMA4 Organizações da sociedade civil e Universidades5 Comunidade em geral.

8. CronogramaEntrega/Produto Critérios de Aceitação Previsão de TérminoElaboração do Projeto do Seminário

Aprovação do CEAF, Rede Ambiental e CAOP MA

05.10.2014

Elaboração do orçamento do coffee break, banners, cartazes, etc.

Aprovação da SUBADM, CEAF e Departamento de Comunicação

15.10.2014

Reunião com Observatório para tratar da pauta do seminário

- 13.10.2014

Contato com o Departamento de Comunicação sobre os cartazes e arte do projeto

- 24.10.2014

Confirmação de todos os participantes e parceiros

- 31.10.2014

Confirmação do auditório do IFPR

- 31.10.2014

Confirmação do coffee break - 04.12.2014Confirmação dos certificados Aprovação pelo CEAF 04.12.2014Realização do Seminário 05.12.2014

9. Restrições e RiscosRestrições RiscosO seminário tem como público principal os stakeholders do litoral do paraná.

A ausência de distribuição de todos os cartazes confeccionados, especialmente nos locais mais distantes.


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10. Previsão de Custos (opcional)Item Custo EstimadoRecursos MPPR 3.000,00Recursos Parceiros 3.000,00Total 6.000,00

11. Estrutura Analítica do Projeto (EAP)


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Projeto

Análise da Viabilidade do

Projeto

Análise dos Critérios do

CEAF

Reunião com OC2

Avaliação dos Participantes

Elaboração do Projeto

Análise dos Temas Tratados

Contato com os Parceiros

Fechamento do auditório do

IFPR

Orçamentos

Entrega do Produto

Entrega do Projeto

Revisão do Projeto

Aprovação do Projeto por

CEAF, Rede e CAOPMA

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12. Gerência e EquipeNome e-Mail Telefone

Priscila da Mata Cavalcante [email protected] (41) 3424-0566(41) 3425-3007

13. Aprovação do ProjetoElaborado por (Gerente do Projeto) Data Assinatura

Priscila da Mata Cavalcante 20.10.2014

Revisado por Data Assinatura

Melissa Cachoni Rodrigues

Patrocinado por (Patrocinador do Projeto) Data Assinatura

Melissa Cachoni Rodrigues

14. VersõesControle de Versões

Versão Data Autor Notas de Revisão01 20.10.2014

(60h)Priscila Cavalcante


Telefone: (41)3424-0566 - Fax: (41)3424-1341

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