1 perspectivas para o biodiesel no brasil e no mundo agrener 2006 gualter rezende barbosa engenheiro...
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1
Perspectivas para o Perspectivas para o Biodiesel no Brasil e no Biodiesel no Brasil e no
MundoMundo
AGRENER 2006
GUALTER REZENDE BARBOSAENGENHEIRO DE VENDAS
DEDINI S/A INDÚSTRIAS DE BASE
08 DE JUNHO DE 2006
• O que é Biodiesel ?
– Quimicamente é definido como ésteres monoalquilados de ácidos graxos derivados de lipídeos ou ácidos graxos de ocorrência natural e pode ser produzido, juntamente com a glicerina, através da reação (transesterificação) de triglicerídeos com etanol ou metanol na presença de um catalisador ácido ou básico
BIODIESEL NO BRASIL
– Substituto parcial ou total do diesel
BIODIESEL NO BRASIL
– Aditivo natural ao diesel
– Matéria-prima renovável para Oleoquímica
• Para que serve o Biodiesel ?
a2012
5% Autorizativo
Fonte: MME
20%
2020
12,4 bilhões
Litros/ano
Mercado Potencial:800 milhões de
Litros/ano
Mercado Firme:1 bilhão deLitros/ano
Mercado Firme:2,4 bilhões de
Litros/ano
BIODIESEL NO BRASILRegulamentação Brasileira:
30/Março / 06 – Volume 170 milhões de litros
Abril / 06 – Volume 460 milhões de litros
REALIZADO
Fonte.: MME
BIODIESEL NO BRASIL
Catalisador = KOH, NaOH ou alcóxidos
HH22C-O-(C=O)-R1C-O-(C=O)-R1 HH55CC22-O-(C=O)-R1-O-(C=O)-R1 HH22C-OHC-OH
CatCat HC-O-(C=O)-R2HC-O-(C=O)-R2 + + 3 H3 H55CC22-OH-OH HH55CC22-O-(C=O)-R2-O-(C=O)-R2 + + HC-OHHC-OH
HH22C-O-(C=O)-R3C-O-(C=O)-R3 HH55CC22-O-(C=O)-R3-O-(C=O)-R3 HH22C-OHC-OH
950 kg950 kg + + 156 kg156 kg Óleo vegetalÓleo vegetal EtanolEtanol (Triglicerídeos)(Triglicerídeos) (Álcool)(Álcool)
1.000 kg1.000 kg + + 120 kg120 kg Biodiesel Biodiesel Glicerina Glicerina (Éster)(Éster)
Reação de Transesterificação
Tecnologia do Biodiesel
H3C-CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2-COC2H5H3C-CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2-COC2H5
H3C-CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2-COCH3H3C-CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2-COCH3
O
O
Biodíesel Etílico
Biodíesel Metílico
Biodiesel – Éster Etílico ou MetílicoBiodiesel – Éster Etílico ou Metílico
H3C-CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2- CH2-CH3
Diesel - HidrocarbonetosDiesel - Hidrocarbonetos
Diesel X Biodiesel
Tecnologia do Biodiesel
EspecificaçãoÓleo vegetal
(soja)Diesel
Biodiesel(soja)
Problema
Viscosidadecp
InjeçãoDepósito
Queima deficiente33 1,5 a 5,5 4,4
Número decetano
38 Min. 45 48,2 Queima deficiente
Ponto deNévoa
°C- 4
Máx: 9Inverno sul
Máx: 19Verão norte
1 entupimento
Óleo vegetal X diesel X biodiesel
Tecnologia do Biodiesel
Fotos c/contorno preto = IAC Campinas ( motor 4 cil., com 200 horas de utilização com 100% girassol bruto )
DANOS COM A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO
VALTRA DO BRASIL LTDA
Fotos c/contorno vermelho = Cliente em Itumbiara/GO ( motor MWM 6 cil., com 600 horas de utilização com 80% óleo de soja bruto. )
DANOS COM A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO
VALTRA DO BRASIL LTDA
Fotos c/contorno vermelho = Cliente em Itumbiara/GO ( motor MWM 6 cil., com 600 horas de utilização com 80% óleo de soja bruto. )
DANOS COM A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO
VALTRA DO BRASIL LTDA
ESPECIFICAÇÃO UNIDADE LIMITE
ASPECTO - - - LII (1)
MASSA ESPECÍFICA A 20ºC kg/m3 ANOTAR (2)
VISCOSIDADE CINEMÁTICA A 40°C, mm2/s ANOTAR (3)
ÁGUA E SEDIMENTOS, MÁX. (4) % vol. 0,050
CONTAMINAÇÃO TOTAL (6) mg/kg ANOTAR
PONTO DE FULGOR, MIN. °C 100,0
TEOR DE ÉSTER (6) % massa ANOTAR
DESTILAÇÃO; 90% VOL. RECUPERADOS, MAX. °C 360 (5)
RESÍDUO DE CARBONO DOS 100% DEST. FINAL, MÁX. % massa 0,10
CINZAS SULFATADAS, MÁX. % massa 0,020
ENXOFRE TOTAL (6) % massa ANOTAR
SÓDIO + POTÁSSIO, MÁX. mg/kg 10
CÁLCIO + MAGNÉSIO (6) mg/kg ANOTAR
FÓSFORO (6) mg/kg ANOTAR
CORROSIVIDADE AO COBRE, 3 H A 50 °C, MÁX. - - - 1
NÚMERO DE CETANO (6) - - - ANOTAR
PONTO DE ENTUPIMENTO DE FILTRO A FRIO, MÁX. °C (7)
ÍNDICE DE ACIDEZ, MÁX. mg KOH / g 0,80
GLICERINA LIVRE, MÁX. % massa 0,02
GLICERINA TOTAL, MÁX. % massa 0,38
MONOGLICERÍDEOS (6) % massa ANOTAR
DIGLICERÍDEOS (6) % massa ANOTAR
TRIGLICERÍDEOS (6) % massa ANOTAR
METANOL OU ETANOL, MÁX. % massa 0,5
ÍNDICE DE IODO (6) ANOTAR
ESTABILIDADE À OXIDAÇÃO A 110°C, MIN h 6ES
PEC
IFIC
AÇ
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BIO
DIE
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100
ME
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06/1
2/04
RE
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º: 4
2, 2
4/11
/04
Tecnologia do Biodiesel
Matérias-primasTeor de óleo
(Extração real)
1.300
16%1.900 304
494
468
770
Oleaginosa
349
567
538
Rendimento de Biodiesel (kg/ha)
Rendimento de Biodiesel (litros/ha)
Produtividade Média (Kg/ha)
2.600 19%
36%
88544%1.750
Caroço de algodão
Soja
Girassol
Amendoim
Tecnologia do Biodiesel
Pinhão manso ?
-alta produtividade
-qualidade para produção de biodiesel
Sebo
Principais Oleaginosas – mil toneladas
Fonte: Oilworl Annual 2005 * estimativa / p - previsão
Brasil Part.%
2005
Soja 42.769 52.018 49.793 50.195 93,9
Algodão (Caroço) 1.407 1.451 2.466 2.632 4,9
Amendoim 126 119 151 208 0,4
Mamona 100 72 78 150 0,3
Girassol 150 * 168 * 200 * 145 * 0,3
Colza (Canola) 42 * 55 * 57 * 57 * 0,1
Palmiste 30 * 33 * 36 * 39 * 0,1
Gergelim 15 * 15 * 15 * 15 * 0,0
Linhaça 4 5 * 5 * 5 * 0,0
Total 44.643 53.936 52.801 53.446 100
Safra
2005
Safra
2003
Safra
2004
Safra
2002
Tecnologia do Biodiesel
Brasil Part. %
2004
Óleo de Soja 4.937,0 5.387,0 5.571,0 p 89,2
Óleo de Algodão (Caroço) 195,7 * 217,0 * 268,4 * 4,3
Óleo de Palma (Dendê) 118,0 * 129,0 * 140,0 * 2,2
Óleo de Girassol 55,7 * 62,1 * 74,6 * 1,2
Óleo de Milho 45,9 * 55,0 * 63,6 * 1,0
Óleo de Mamona 40,1 * 39,7 * 60,8 * 1,0
Óleo de Colza (Canola) 16,9 * 20,4 * 22,8 * 0,4
Óleo de Amendoim 28,1 * 21,8 * 21,8 * 0,3
Óleo de Palmiste 13,3 * 14,5 * 15,8 * 0,3
Óleo de Linhaça 1,7 * 2,0 * 2,1 * 0,0
Óleo de Coco 1,9 * 1,9 * 1,9 * 0,0
Total 5.454,3 5.950,4 6.242,8 100
20042002 2003
Principais Óleos Vegetais – mil toneladas
Fonte: Oilworl Annual 2005 * estimativa / p - previsão
Tecnologia do Biodiesel
Especificação dos óleosEspecificação Unidade Limite
Ácido graxo livre % 0,1 máx.
Umidade % 0,1 máx.
Impurezas % 0,1 máx.
Fósforo ppm 20 máx.
Insaponificáveis % 1 máx.
Ceras ppm 1000 máx.
99,80 mín.%w/w Teor de etanol
Especificação do Etanol
99,85 mín.%w/w Teor de Metanol
Especificação do Metanol
Tecnologia do Biodiesel
Perspectivas para o Biodiesel no Brasil e no
Mundo
1 - alternativa renovável e inesgotável para o combustível de origem fóssil
-Disponibilidade de petróleo
BIODIESEL NO BRASIL• Por que produzir Biodiesel?
BIODIESEL NO BRASILO futuro da Energia
Dem
anda
de
óleo
bru
to (
bilh
ões
t/an
o)
1 - alternativa renovável e inesgotável para o combustível de origem fóssil
-Disponibilidade de petróleo
BIODIESEL NO BRASIL• Por que produzir Biodiesel?
-Evolução dos preços
Evolução dos Preços do Petróleo
55,00
45,00
35,00
25,00
15,00
5,00
BIODIESEL NO BRASIL
1 - alternativa renovável e inesgotável para o combustível de origem fóssil
-Disponibilidade de petróleo
BIODIESEL NO BRASIL• Por que produzir Biodiesel?
-Evolução dos preços2 - auto suficiência energética
BIODIESEL NO BRASILDespesas de Petróleo-Diesel importados
-
Ano
-
4.3
3.9
3.4
3.9
6.82.7
2.5
2.0
1.8 3.1
-
1
2
3
4
5
6
7
8
2000 2001 2002 2003 2004
De
sp
es
a B
i U
S$
TOTAL PETROLEO+DIESEL
IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO
IMPORTADO
DIESEL IMPORTADO1
.2
1.2
1.0
0.8 0.8
1 - alternativa renovável e inesgotável para o combustível de origem fóssil
-Disponibilidade de petróleo
BIODIESEL NO BRASIL• Por que produzir Biodiesel?
-Evolução dos preços2 - auto suficiência energética
3 – razões ambientais/ecológicas: 1 t biodiesel evita emissão de 2,5 t de CO2 se comparado ao Diesel
4 – questões estratégicas
– Fortalecimento do Agronegócio– Desenvolvimento regional sustentado– Geração de emprego e renda– Melhoria nas condições ambientais– Redução da dependência do petróleo importado– Melhoria na Balança de Pagamentos– Exportação de produtos manufaturados
BIODIESEL NO BRASILPor que produzir Biocombustíveis no Brasil ?
Estudo da integração da Estudo da integração da produção deprodução de
biodieselbiodiesel ee bioetanolbioetanol
1ª ETAPA: INTEGRAÇÃO NA INDÚSTRIA (USINA)
ENERGIA
ÁLCOOL+ ÁGUA
ÁLCOOLANIDRO
GRÃOS(OLEAGINOSAS)
ÓLEO
TERRA
RECURSOS
SISTEMAS
GERENCIAMENTO
BIODIESEL
GLICERINA
ÁLCOOL
VINHAÇA
USINA DEÁLCOOL
CANA
BIODIESEL USINA DEBODIESEL
SETORAGRÍCOLA
Integração Biodiesel - Bioetanol
EN
ER
GIA
~~
2ª ETAPA: INTEGRAÇÃO AGRÍCOLA E INDUSTRIAL
ENERGIA
ÁLCOOL+ ÁGUA
ÁLCOOLANIDRO
ÓLEO
TERRA
RECURSOS
SISTEMAS
GERENCIAMENTO
BIODIESEL
GLICERINA
ÁLCOOL
VINHAÇACANA
GRÃOS
SETORAGRÍCOLA
ÓLEO
FARELO
USINA DEÁLCOOL
BIODIESEL
USINA DEÓLEO
USINA DEBIODIESEL
Integração Biodiesel - Bioetanol
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
COLHEITA DA CANA
Calendário Agrícola
SOJA
GIRASSOL
PLANTIO
CANA
PLANTIO
CANA
TERRA NUA
Integração Biodiesel - Bioetanol
• Usina vende grãos para moageira
• Como pagamento recebe óleo
• Moageira vende o farelo e converte o valor em óleo
• Usina recebe óleo equivalente ao farelo
Sistema operacional: Usina com Moageira
Integração Biodiesel - Bioetanol
PRODUÇÃO DO GRÃO
RECEBE GRÃO
ESTOQUE GRÃO
MOAGEM GRÃO
ÓLEO
FARELOCONVERSÃO
EM ÓLEO
MOAGEIRA USINA
BIODIESEL
CONSUMO PRÓPRIOMERCADO
Sistema operacional: Usina com Moageira
•Equivale a 1.170 litros de óleo/hectare
Integração Biodiesel - Bioetanol
• Consumo atual de diesel nas usinas de S. Paulo – 660 milhões de litros/ano
• Consumo de biodiesel B20 para as usinas – 132 milhões
• Biodiesel excedente em função da área renovação:
30% 78 milhões de litros B 0,840% 161 milhões de litros B 1,750% 248 milhões de litros B 2,660% 332 milhões de litros B 3,570% 418 milhões de litros B 4,4
USO EXCEDENTE DE BIODIESEL MISTURA
Integração Biodiesel - Bioetanol
- APRESENTAÇÃO PIONEIRA DO CONCEITO – NOVEMBRO/2004-PLANTA DE BIODIESEL INTEGRADA A UMA USINA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL, PARA A USINA BARRALCOOL – NOV/2005
PIONEIRISMO
Estudo da integração da Estudo da integração da produção deprodução de
biodieselbiodiesel ee óleosóleos
NOVOS USOSNOVOS USOS
(BIODIESEL)(BIODIESEL)
NOVOS USOSNOVOS USOS
(BIODIESEL)(BIODIESEL)
OLEAGINOSAS
FARELO
INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS
+ ÓLEO BRUTO
INDÚSTRIA PROCESSADORAINDÚSTRIA PROCESSADORA
INDÚSTRIA DE CARNES(AVES E SUÍNOS)
INDÚSTRIA DE CARNES(AVES E SUÍNOS)
INDÚSTRIA
DE ALIMENTOS
(HIDROGENAÇÃO)
INDÚSTRIA
DE ALIMENTOS
(HIDROGENAÇÃO)
INDÚSTRIA DE REFINOINDÚSTRIA DE REFINO
CONSUMO HUMANO(FRITURAS)
CONSUMO HUMANO(FRITURAS)
PRODUÇÃO CONJUNTA
Integração Biodiesel - Óleos
OUTROS9%
SOJA32%
COLZA14%
ALGODÃO4%
AMENDOIM5%
GIRASSOL8%
PALMA28%
OUTROS9%
SOJA32%
COLZA14%
ALGODÃO4%
AMENDOIM5%
GIRASSOL8%
PALMA28%
Produção Mundial - 2004/2005
Principais Oleaginosas OUTROS4%
SOJA59%
COLZA11%
ALGODÃO11%
AMENDOIM9%
GIRASSOL6%
OUTROS4%
SOJA59%
COLZA11%
ALGODÃO11%
AMENDOIM9%
GIRASSOL6%
Fonte: USDA
Principias Óleos Vegetais
Integração Biodiesel - Óleos
Oleaginosas
Farelos Protéicos
Processamento
Soja93%
Outros2%
Algodão (Caroço)
5%
Algodão (Caroço)
4%
Outros2%
Soja94%
Óleos Vegetais
Girassol1%
Outros3%
Algodão (Caroço)
4%
Palma (Dendê)
2%
Soja90%
A Indústria A Indústria Processadora no Processadora no
Brasil está Brasil está baseada na baseada na
cultura da sojacultura da soja
A Indústria A Indústria Processadora no Processadora no
Brasil está Brasil está baseada na baseada na
cultura da sojacultura da soja
Soja94%
Outros1%Algodão
(Caroço) 5%
Fonte: Oilworld
Pro
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004/2
005
Integração Biodiesel - Óleos
FONTE: Valor Econômico
Complexo soja
Integração Biodiesel - Óleos
Principais Oleaginosas – mil toneladas
Fonte: Oilworl Annual 2005 * estimativa / p - previsão
Brasil Part.%
2005
Soja 42.769 52.018 49.793 50.195 93,9
Algodão (Caroço) 1.407 1.451 2.466 2.632 4,9
Amendoim 126 119 151 208 0,4
Mamona 100 72 78 150 0,3
Girassol 150 * 168 * 200 * 145 * 0,3
Colza (Canola) 42 * 55 * 57 * 57 * 0,1
Palmiste 30 * 33 * 36 * 39 * 0,1
Gergelim 15 * 15 * 15 * 15 * 0,0
Linhaça 4 5 * 5 * 5 * 0,0
Total 44.643 53.936 52.801 53.446 100
Safra
2005
Safra
2003
Safra
2004
Safra
2002
Integração Biodiesel - Óleos
Características das Plantas Dedini• Processo contínuo
• Permite utilizar multi-óleos
• Alto rendimento de conversão óleo > biodiesel
• Baixo consumo de utilidades• Qualidade do produto assegurada (ANP / EN / ASTM)
• Plantas flexíveis – rota etílica e/ou metílica
• Baixa geração de efluentes
• Coprodutos com qualidade comercial
• Baixo custo operacional
Dedini no Biodiesel
Fornecimentos Dedini
GRUPO BERTIN - Planta cap. 100.000 t/ano - Rota : Metílica - Matéria Prima : Sebo Animal - Início Operação : Ago/2006
BARRALCOOL - Planta cap. 50.000 t/ano - Rota : Etílica/Metílica - Matéria Prima : Óleo vegetal - Início Operação : Jul/2006
AGROPALMA - Planta cap. 8.000 t/ano - Rota : Etílica/Metílica - Matéria Prima : Ácidos Graxos - Em operação desde : abril/2005
GRANOL - Planta cap. 100.000 t/ano - Rota : Metílica - Matéria Prima : ÓLEO DE sOJA - Início Operação : Ago/2006
CARAMURU - Planta cap. 100.000 t/ano - Rota : Metílica - Matéria Prima : ÓLEO DE sOJA - Início Operação : Ago/2006
Perspectivas para o Biodiesel no Perspectivas para o Biodiesel no Brasil e no MundoBrasil e no Mundo
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!GUALTER REZENDE BARBOSA
Fone.: ++55 19 3403-5424
1. PREMISSAS BÁSICAS
Produção de biodiesel no mundo
• A União Européia atualmente lidera a produção mundial do
biodiesel, com mais de 1,7 bilhão de litros em 2003, apesar da
relativa escassez de terras agriculturáveis naqueles países.
365
715
1.093
1.434
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1998 2002 2002 2003
UE - Produção Anual de Biodiesel (mil ton)
Alemanha
França
Itália
Outros UE
Total UE
1.088
502
4191007067
2.246
Alemanha
França
Itália
Austria
Espanha
Outros UE
Total UE
UE Produção de Biodiesel - Capacidade Instalada 2004
(mil ton)
Produção de Biodiesel na União Européia
Fonte:EUROPEAN BIODIESEL BOARD
Fonte: Abiove
CENÁRIO – POTENCIAL DO CONSUMO DE BIODIESEL – 2010
ANEXO IGRANDES PAÍSES CONSUMIDORES DE
DIESEL
CONSUMO DE BIODIESEL – BILHÕES L/ANO
(*) B 5,75 – 2010 (*) B-20 – APÓS 2010
ALEMANHA 4,4 15,3
CANADÁ 1,8 6,3
ESTADOS UNIDOS 14,8 51,5
FRANÇA 3,3 11,5
ITÁLIA 2,1 7,3
REINO UNIDO + IRLANDA 1,9 6,6
JAPÃO 4,4 15,3
TOTAL 32,7 113,8
MENOS
UNIÃO EUROPÉIA – (CAPAC. 2004) 2,6 2,6
ADCIONAL MUNDO – (CAPAC. 2004) (**) 1,0 1,0
IGUAL
CONSUMO ADICIONAL DE BIODIESEL 29,1 110,2
BIODIESEL: VISÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS NA ÓTICA ENERGÉTICA E AMBIENTAL
(*) DIRETIVA 2003/30 – CE (**) ESTIMATIVA DEDINI
Biodiesel no mundo
1- Agrícolas:• Conhecimento da cultura de oleaginosas• Maximizar utilização da terra• Maximizar utilização das máquinas e implementos• Melhor uso da mão de obra• Alternativa rentável para cobertura da terra nua
Sinergias entre a produção de Biodiesel e a Industria da Cana
Integração Biodiesel - Bioetanol
2- Industriais:• Nova alternativa para o uso do bioetanol anidro• Processos industriais semelhantes• Maximizar utilização de mão de obra• Integração na regeneração do álcool• Solução integrada para efluentes• Possível uso do sub-produto glicerina para desidratação
do bioetanol• Redução de custo em função da disponibilidade de
utilidades e capacitações• Minimização de investimentos • Otimização energética
Sinergias entre a produção de Biodiesel e a Industria da Cana
Integração Biodiesel - Bioetanol
3- Logísticas:
• Biodiesel e bioetanol – produtos semelhantes
• Utilização do próprio combustível
• Redução da dependência do combustível fóssil
• Redução carga tributária
• Moagem/extração de grãos ociosas
• Agregar novos produtos ao portfólio: biodiesel, glicerina e farelo
• Aumento da atividade econômica – maior faturamento
Sinergias entre a produção de Biodiesel e a Industria da Cana
Integração Biodiesel - Bioetanol
• Produtividade:– Cana 18 meses 120 TCH– Cana soca 80 TCH– Média 90 TCH
• N° de cortes: 5 cortes• Renovação do canavial:20% área de corte• Plantio da cana: Jan Fev Mar Abr
20% 20% 40% 20%• Cana 18 meses: predomínio de corte em
Maio/Junho/Julho• Período de safra: 01 de Maio a 30 de Outubro• Consumo diesel/t cana: 2,5 litros
Estudo da integração da produção de biodiesel e
bioetanolPremissas Agrícolas - Cana:
Soja Girassol
Produtividade - grãos - Kg/ha 2.600 1.300
Ciclo - dias 120 100
Plantio Out/Nov Maio/Jun/Jul
Colheita Fev/Mar/Abr Set/Out/Nov
Teor de óleo real - % 19 36
Preço venda grãos - R$/sc 26,50 28,00
Preço compra óleo - R$/ton 1.180,00 1.940,00
Preço farelo - R$/ton 450,00 280,00
Premissas Agrícolas: Grãos
Estudo da integração da produção de biodiesel e
bioetanol