1 lógica de 1a ordem introdução na lógica proposicional (lp) um átomo (p, q, r,...) representa...
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Lógica de 1a OrdemIntrodução
Na Lógica Proposicional (LP) um átomo (P, Q, R,...) representa uma sentença declarativa que pode ser V ou F, mas não ambos.
Um átomo é tratado como uma entidade única. Seus atributos e componentes são desprezados
Muitas idéias não podem ser tratadas de maneira tão simples
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Lógica de 1a OrdemIntrodução
Exemplo: Representar na Lógica ProposicionalTodo homem é mortalSócrates é um homemLogo, Sócrates é mortal
Se representarmos por:P: Todo homem é mortal Q: Sócrates é um homem R: Sócrates é mortal
{P, Q} |≠ R
Isso acontece porque os atributos (predicados ou características) de P, Q e R não são considerados
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Lógica de 1a OrdemIntrodução Para provar que esse argumento é válido, é
necessário identificar indivíduos tais como Sócrates, e seus predicados.
Predicados descrevem características ou relacionamentos entre indivíduos (objetos)
A Lógica dos Predicados apresenta mais três conceitos lógicos: termos, predicados e quantificadores.
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Enunciados CategóricosTodo S é P Qualquer que seja x, se x é S, então x é P.
x (S(x) P(x))
Nenhum S é P Qualquer que seja x, se x é S, então x não é P.
x (S(x) ~P(x))
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Enunciados Categóricos Algum S é P
Para pelo menos um x, x é S e x é P.
x (S(x) ^ P(x)) Algum S não é P
Para pelo menos um x, x é S e x não é P.
x (S(x) ^ ~P(x))
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Enunciados Categóricos
Considererando Predicados
M(x): x é mortal H(x): x é um homem
Um individuo: Sócrates
Exemplo Formalizar:
Todo homem é mortalSócrates é um homemLogo, Sócrates é mortal
x (H(x) M(x)) H(sócrates) M(sócrates)
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Exercício: Para formalizar os argumentos que
seguem, Interprete as letras C, R, V e S como:
C está chovendo;R é uma rã;V é verde;S é saltitante;
a – Todas as rãs são verdes. x (R(x) V(x))
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Exercício: b – Nenhuma rã é verde. x (R(x) ~V(x)) c – Algumas rãs são verdes. x (R(x) ^ V(x)) d – Toda coisa é uma rã. x (R(x)) e – Nada é uma rã. x (~R(x)) ou ~x (R(x))
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Exercício 1: f – Qualquer coisa é uma rã verde. x (R(x) ^ V(x)) g – Está chovendo e algumas rãs
estão saltitando. C ^ x (R(x) ^ S(x)) h – Somente rãs são verdes. x (V(x) R (x))
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Exercício 1: i – Algumas rãs verdes não estão
saltitando. x ((R(x) ^ V(x)) ^ ~S(x)) j – Rãs verdes saltitam se, e
somente se , está chovendo. x ((R(x) ^ V(x)) (S(x) C))
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Exercício 2: Para formalizar os argumentos que seguem
considere a interpretação:
Indivíduos: Carlos, João e Maria
Predicados:Mecânico(x) x é mecânicoEnfermeiro(x) x é enfermeiroAma(x, y) x ama y
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Exercício 2:1) Carlos é mecânico Mecânico(Carlos)
2) Carlos e João são mecânicos Mecânico(Carlos) ^ Mecânico(João)
3) Carlos é mecânico ou enfermeiro Mecânico(Carlos) v Enfermeiro(Carlos)
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Exercício 2:4) Se Carlos é mecânico então Carlos não
é enfermeiro Mecânico(Carlos)
~Enfermeiro(Carlos)
5) João ama Maria Ama(João, Maria)
6) João ama a si próprio Ama(João, João)
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Exercício 2:7) Todo mundo ama João x(Ama(x, João))8) Existe alguém que Maria não ama x(~Ama(Maria, x))9) Todo mundo é amado por alguém xy(Ama(y, x))
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Exercício 2:10) Alguém é amado por todos xy(Ama(y,x))11) Existe alguém que ama todo
mundo xy(Ama(x,y))12) Alguém ama alguém xy(Ama(x,y))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos
Não existem marcianos (M(x) x é marciano)
(não existe x tal que x seja um marciano)
x M(x)
( ou para todo x, x não é um marciano) x ( M(x))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos Nem todos são sábios (S(x) x é
sábio)
(para nem todo x, x é sábio ) x S(x)
(ou existe um x tal que x não é sábio)x ( S(x))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos
Os morcegos são mamíferos (C(x) x é morcego; M(x) x é um mamífero)
(para todo x, se x é um morcego, x é um mamífero)
x (C(x) M(x))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos Os cavalheiros não são sempre ricos
(para nem todo x, se x é um cavalheiro então x é rico)
x (C(x) R(x))
(ou, existe um x tal que x é um cavalheiro e x não é rico)
x (C(x) R(x))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos
Somente os médicos podem cobrar por tratamento clínico
(para todo x, se x pode cobrar por tratamento clínico, então x é médico)
x (C(x) M(x))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:um quantificador e predicados monádicos
Os carros são seguros somente se tiverem bons freios
(para todo x, se x é um carro, então x é seguro somente se tiver bons freios)
x [ C(x) (S(x) F(x)) ]
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:mais de um quantificador e predicados monádicos Alguns são espertos, outros não
(existe x tal que x é esperto, e existe y tal que y não é esperto)
x E(x) y ( E(y))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:mais de um quantificador e predicados monádicos Existem políticos honestos e
desonestos
(existe x tal que x é político e x é honesto, e existe y tal que y é político e y não é honesto)
x (P(x) H(x)) y (P(y) H(y))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:Relações
Todos têm pai (F(x,y) : x é pai de y)
(para todo x existe y tal que y é pai de x)
x y F(y,x)
Todas as pessoas têm pai
(para todo x, se x é uma pessoa, existe y tal que y é pai de x)
x (P(x) y F(x,y))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:Relações Existe um ancestral comum a todas as
pessoas
(existe um x tal que para todo y, se y é uma pessoa, x é ancestral de y)
x y (P(y) A(x,y))
(ou, para todo y, se y é uma pessoa, existe um x tal que x é ancestral de y)
y (P(y) x A(x,y))
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:Relações estabelecendo regras de parentesco Genro
se x é casado com a filha de y, então x é genro de y;
ou, mais precisamente: se existir z tal que x seja casado com z, e z seja filha de y, então x é genro de y
x y [ z (C(x,z) F(z,y)) G(x,y) ]
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:Relações estabelecendo regras de parentesco
Avô
se x é pai do pai de y, então x é avô de y
x y [ z (P(x,z) P(z,y)) A(x,y) ]
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Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAISMOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA:Relações estabelecendo regras de parentesco
Irmão
se o pai de x for também pai de y, x é irmão de y
x y [ z (P(z,x) P(z,y)) I(x,y) ]
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Cuidados na Formalização:1) Variáveis diferentes não classificam
necessariamente objetos diferentes.
Ex.: xy ama(x, y)
Afirma não somente que qualquer pessoa ama uma outra pessoa, como também que qualquer pessoa ama a si própria.
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Cuidados na Formalização:
2) O nome de variáveis não faz diferença para o significado.
Ex.: xy ama(y, x) equivale a yx ama(x, y) equivale a zw ama(w,z)
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Cuidados na Formalização:
3) Quando dois ou mais quantificadores justapõem-se numa mesma parte da fórmula, uma variável diferente deve ser usada para cada quantificador.
Ex.: xx ama(x, x) não é correto xy ama(y, x) é correto
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Cuidados na Formalização:
4) A mesma variável usada em vários quantificadores, não designa necessariamente o mesmo objeto em cada caso.
Ex.: x ama(josé, x) ^ x ama(carlos, x)
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Cuidados na Formalização:
5) A ordem dos quantificadores consecutivos afeta o significado somente quando os quantificadores são diferentes. Ex.:
xy ama(x,y) e yx ama(x,y)tem significados distintos
xy ama(x,y) e yx ama(x,y)significam a mesma coisa
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Cuidados na Formalização:
6) Os advérbios só, somente e apenas tem significados diferentes dependendo do local em que aparecem na sentença. Representam uma implicação e o conseqüente sempre aparece depois do advérbio.
Sentença Significado
João ama apenas Maria Apenas João ama Maria
João apenas ama Maria
Se João ama alguma coisa, essa coisa é Maria
Se João tem alguma relação com Maria, essa relação é amor
Se alguma coisa ama Maria, essa coisa é João
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Cuidados na Formalização: 6.1) Exemplos usando esses adverbios: Apenas cachorros perseguem gatos x(G(x) y( P(y,x) C(y)))
ou xy((G(x) ^ P(y,x)) C(y)) Cachorros perseguem apenas gatos x y((C(x) ^ P(x,y)) G(y)) Só os diamantes brilham x (B(x) D(x)) Diamantes só brilham x (D(x) B(x))
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Regras de Inferência para a Lógica de 1ª Ordem As regras do Sistema Formal, S1,
para a lógica proposicional também são usadas para a lógica de 1ª ordem:
Exemplo: Provar o argumento:
{~F(a) v x F(x), x F(x) P} ├ F(a) P
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Prova: {~F(a) v x F(x), x F(x) P} ├ F(a) P
1. ~F(a) v x F(x) P2. x F(x) P P3. | F(a) H p/ PC4. |x F(x) 1 e 3 SD5. |P 2 e 4 MP6. F(a) P 3 - 5 PC
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Regras de Inferência para a Lógica de 1ª Ordem A Lógica de 1a Ordem herda todas
as regras da Lógica Proposicional e adicionalmente tem regras específicas para a Introdução e a Eliminação dos quantificadores Universal e Existencial.
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Eliminação Universal (EU) De uma fórmula quantificada
universalmente x , podemos inferir uma fórmula ’ da forma [x/a] , que resulta da substituição de todas as ocorrências de x em pela constante a
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Eliminação Universal (EU) Exemplo Provar que:
{x (H(x) M(x)), H(s)} |- M(s)
1.x (H(x) M(x)) P2. H(s) P3. H(s) M(s) 1 EU4. M(s) 2, 3 MP
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Eliminação Universal (EU) Esta regra estabelece que o que é
verdade para qualquer indivíduo deve ser verdade para um indivíduo particular
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Eliminação Universal (EU)Ex: {~F(a)} |- ~x F(x)
1. ~F(a) P2. |x F(x) H p/RAA3. | F(a) 2 EU4. | F(a) ^ ~F(a) 1, 2 ^I5. ~x F(a) 2 – 4 RAA
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Introdução Universal (IU) Para uma fórmula contendo uma
constante ‘a’ , podemos inferir uma fórmula da forma x `, onde ` é com a variável x substituindo todas as ocorrências da constante ‘a’ , [a/x] Restrições: ‘a’ não ocorre nas premissas ‘a’ não ocorre em qualquer hipótese
vigente na linha em que ocorre ‘x’ não ocorre em .
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Introdução Universal (IU) Exemplo: {x (F(x) ^ G(x))} ├ x F(x) ^ x G(x)
1. x (F(x) ^ G(x)) P2. F(a) ^ G(a) 1 p/ EU3. F(a) 2 p/ ^E4. G(a) 2 p/ ^E5. x F(x) 3 p/ IU6. x G(x) 4 p/ IU7. x F(x) ^ x G(x) 5 e 6 ^I
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Introdução Universal (IU) Esta regra estabelece que se
pudermos provar algo a respeito de uma indivíduo b sem fazer suposição que distinga b de um outro indivíduo, então o que tivermos provado para b estará provado para todos.
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Introdução Universal (IU) Restrições:1) A constante ‘a’ não deve ocorrer em
qualquer premissa. 1. P(a) P 2. x P(x) 1 p/ IU
derivação é incorreta !
“Da premissa que ‘a’ é primo, não implica que todos os números são primos”
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Introdução Universal (IU) Restrições:2) A constante ‘a’ não deve ocorrer em
qualquer hipótese vigente numa linha em que ocorre:1. x (P(x) C(x)) P2. P(a) C(a) 1 EU3. | P(a) H p/PC4. | C(a) 2, 3 MP5. | x C(x) 4 IU6. P(a) x C(x) 3, 5 PC
Derivação incorreta ! (Suponha P: é Políto; C é corrupto)
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Introdução Universal (IU) Restrições:Derivação incorreta! Da premissa de que “todos os políticos
são corruptos, não se segue que, se João é político todos são corruptos.
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Introdução Existencial (IE): Dada uma fórmula contendo
uma constante ‘a’, podemos inferir uma fórmula da forma x`, onde ` é obtida de pela substituição de uma ou mais ocorrências de ‘a’ em pela variável x, [a/x].
Restrição: x não ocorre em .
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Introdução Existencial (IE):
Ex.: {x (F(x) v G(x))} ├ x (F(x) v G(x))
1. x (F(x) v G(x)) P2. F(a) v G(a) 1 p/ EU3. x (F(x) v G(x)) 2 p/ IE
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Introdução Existencial (IE): A regra IE estabelece duas pressuposições:
1) Todas as constantes referem-se a indivíduos existentesExemplo:M (a) Apolo é mitológico x M(x)
2) Existe pelo menos um indivíduo
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Eliminação Existencial (EE): Dada uma fórmula quantificada
existencialmente x e uma derivação de alguma conclusão a partir de uma hipótese da forma [x/a], podemos descartar a hipótese e reafirmar .
Restrições: ‘a’ não ocorre em , ‘a’ não ocorre em ‘a’ não ocorre em qualquer premissa ‘a’ não ocorre em qualquer hipótese vigente
na linha em que EE é aplicada.
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Eliminação Existencial (EE): Exemplo: { x (F(x) ^ G(x)) } ├ x F(x)
1. x (F(x) ^ G(x)) P2. | F(a) ^ G(a) H3. | F(a) 2 ^E4. | x F(x) 3 IE5. x F(x) 1 e 2-4 EE
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Essa regra requer cuidados:1) A constante ‘a’ não deve ocorrer em :
1. x A(x, x) P2. | A(a, a) H P/EU3. | xA(a, x) 2 IE4. xA(a, x) 1e 2-3 EE
Derivação incorreta!“Da premissa que alguém ama a si próprio não se segue que Ana ama alguém” (x A(a, x)).
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Essa regra requer cuidados:2) A constante ‘a’ não pode ocorrer em :
1. xy F(y, x) P2. y F(y, a) 1 EU3. | F(a, a) H p/ EU4. | x F(x, x) 3 IE5. x F(x, x) 2e 3e 4 EE
Derivação incorreta!
“Da premissa que todos tem um pai (xy F(y, x)) não se segue que alguém é pai de si mesmo.”
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Essa regra requer cuidados: Exercício: Considere os predicados:
Q(x,y): x quebra y; P(x,y): x paga y; V(x): x varre o chão;
e as seguintes premissas: x y (Q(x, y)) P(x,y)) x y (Q(x, y)) V(josé)) x (Q(x, lâmpada))
Partindo da hipótese que quem quebrou a lâmpada foi joão, é correto deduzir que:a) joão pagará a lâmpada?b) josé varrerá o chão?
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Exemplo de prova da validade de um argumento.
1. x (H(x) M(x)) P 2. H(sócrates) P3. H(socrates) M(sócrates) 1, EU4. M(sócrates) 2,3 MP
Todo homem é mortalSócrates é um homemLogo, Sócrates é Mortal
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Exemplo de uma prova de teorema. ├ ~(x F(x) ^ x ~F(x))
1. |x F(x) ^ x ~F(x) H p/ RAA2. |x F(x) 1 ^E3. |x ~F(x) 1 ^E4. ||~F(a) H p/EE5. ||F(a) 2 EU6. ||P ^ ~P 4,5 CONTRAD7. |P ^ ~P 3 E 4-6 EE8. ~(x F(x) ^ x ~F(x)) 1-7 RAA
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Exercícios: Prove {x(F(x) G(x)), xF(x)} ├ xG(x)1. x(F(x) G(x)) P2. xF(x) P3. |F(a) H p/EE4. |F(a) G(a) 1 EU5. |G(a) 3,4 MP6. |xG(x) 5 IE7. xG(x) 2,3-6 EE
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Exercícios: Prove {x(F(x) v G(x))} ├ xF(x) v xG(x)1. x(F(x) v G(x)) P2. |F(a) v G(a) H p/EE3. ||F(a) H p/PC4. ||xF(x) 3 IE5. ||xF(x) v xG(x) 4 vI6. |F(a) xF(x) v xG(x) 3-5 PC7. ||G(a) H p/PC8. ||xG(x) 7 IE9. ||xF(x) v xG(x) 8 vI10.| G(a) (xF(x) v xG(x)) 7-9 PC11.| xF(x) v xG(x) 2,6,10 vE12. xF(x) v xG(x) 1,2-11 EE
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Exercícios: Prove {x(F(x) (G(x) v H(x)), x~G(x)} ├ x(F(x) H(x))
1. x(F(x) (G(x) v H(x)) P2. x~G(x) P3. F(a) (G(a) v H(a)) 1 EU4. ~G(a) 2 EU5. |F(a) H p/PC6. |G(a) v H(a) 3,5 MP7. |H(a) 4,6 SD8. F(a) H(a) 5-7 PC9. x(F(x) H(x)) 8 IU
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Exercícios: Prove {xF(a,x), xy(F(x,y) G(y,x))} ├ xG(x,a)
1. xF(a,x) P2. xy(F(x,y) G(y,x)) P3. F(a,b) 1 EU4. y(F(a,y) G(y,a)) 2 EU5. F(a,b) G(b,a) 4 EU6. G(b,a) 3,5 MP7. xG(x,a) 6 IU
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Exercícios: Prove xy L(x,y)├ x y L(y,x)
1. xy L(x,y) P2. |y L(a,y) H p/EE3. |L(a,b) 2 EU4. |y L(y,b) 3 IU5. |x y L(y,x) 4 IU6. x y L(y,x) 1,2-5 EE