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—aaaByr-, SJssesBrttífi

Páftfn» £ MUNDO ESPORTIVO fe^lWrà, t-iM-ISS

PETIR-EIS Q PONTO BASEv • ..iii.prr-.r se o campeonato e o publico terá, então, oportunidade de ver em ação o sele-Vai entS !m «eS trSTos em seus jogos. E não somente o selecionado de profissionais,

ÍZlãnnl^^nZvl7^ disputas da Taça «João Lira Filho», sendo ob-desde que os ban^e.r.uites ts enlrarcnl

na competição, a fim de serem julgadas as nossasserrados, "«"^^SSStcTao futebol dos Jogos Panamericanos no México. Alias, esse com-pof*imSfn esíS SríeToe^Xd^acorao oom o peiísamento do presidente da Federação Pau-parècimento esta quase a«"aa£

c B llissc (la necessidade de fazermos os nossos jovensterem maior contacto com o Exterior. MUNDO ESPORTIVO sempre se bateu,e continuará se batendo, por esse intercâmbio, indispensável sob todos os pon-tos de vista, desde que estaremos forjando valores para o futuro.

Recordem os leitores a campanha dos juvenis brasileiros em Caracas, rc-«ordem a campanha dos amadores no Continental de 49. Muitos dos elementosque compareceram a esta ultima competição ai estão, como craques auten-ticos servindo ao Brasil profissionalmente. Bastaria lembrar os nomes dcCabeção e Pinheiro, isto para não lembrar Tite, Robson, Vasconcelos, Jansen c

tintos outros. Não será demais, por outro lado, recordar a boa presença que, ... „•.«. Olimniadas dc Helsinque. Entretanto, só esparsamente o publico tomi contacto com os

Ve tie ho e eraqílcs do amunhá. Porque é preciso que, por fora, se faça muita força a tim dc. ., r it n envio renresentaeões a torneio dessa natureza.'"

Os moprios tio os^SJonais, esses que surgem como esperanças para 58, na VI.Copa do¦ >¦ ií rèeisâm de lastro internacional, não com a camisa de seus clubes, mas com a da seleção.undo, prec sam üe ias uo imern Santiago. E a possibilidade de um certame extra,à n^BtíSil em 56 U caiu pcTa base Haverá este ano ura campeonato mundial de juvenis, na

rona Mal sa5e-se desde agora, que os brasileiros não comparecerão. Nós, que sempre com-

temos o isolacuinismo argentino no concerto continental, estamos entrando no mesm caminh.

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CAETANO LIBERATORE —Ultima Hora) — Encerrou

uma grande injustiça a vitoria<io São Paulo sobre o Juventus,une merecia, tia pior das hipo-~eses, o empate. No eomputoneral das ações, esteve o Juven-•us sempre em superioridade nosegundo tempo, ao sofrer aqueleniA de Gino quando faltavamdois minutos para o final doirelio. Quanto ao tento anula-do, não posso opinar porque oance foi duvidoso. Gostei no

tricolor de Poy. De Sordi. Gino¦¦ Negri. enauanto seus piores¦>'ementou foram. Haroldinho,"~"!c-lio e Dino. No Juventus. nãohouve, a riqor. jogadores ruins:¦orem. classifico Mendonça,

Osvaldão. Bonfiglio, Tito e Ber-•iiircli como os seus melhoreshomens.

VICENTE LOPES (UltimaHora) — Não qosteí do nvadrosampaulino. Apresentou intime-ias falhas cm sua formação nao¦me convencendo mais uma vezo trabalho do seu ataaue. DeSordi e Foi/ foram as grandesfiguras ão tricolor. No auaãroevinhado, apreciei muitíssimo otrabalho alpo de Mendonça eBernarríi. Ótima a arbitraaemda Vaga. que anui nu acertada-mente o lento de Tito.

JOSÉ CARLOS STABEL(Ultima Hora) — O eninotp noclássico foi o melhor resultadoO Corintians esteve superior naprimeira fase. enauanto. o Pai-meiras. no segundo temno dn-minou técnica e territorialmen-te o campeão, aproveitando-sedo vento oue sonrou muito cort-tra a meta de Gilmar, nue. naramim, foi a maior fiaura emcampo. Salvou o Corintians deuma derrota certa. Homero.Alan. Goiano. Roberto e. Lm-zinho, foram outros grandes va-lores do Corintians Não onsteide Rafael Medroso *¦* muito in-áividualista. comprometeu oseu trabalho ao desnerdiçar umtento certo nn final do encon-tro. Cação. Fiume Jair e Limi-nha foram os melhores valoresdo Palmeiras Rndrinues e Niloforam os piores E.rcencionalo trabalho de Marina nue deuaula de futebol no Pacaembu.eom uma conduta brilhante"

ALCIDES DA SILVA (Diáriochi Noite) —- Aimoré deveriater mandado Fiume jogar emcima âe Luizinho nue fez o queVem entendeu de Nilo Para mi-nha surpresa. Nilo ficou emCima <le Luizinho no seaundotempo. O empate foi o resulta-do mais justo do clássico. O Co-rintians ioqou melhor no vrí-vieira tempo, enauanto o Pai-meiras dominou o quadro co-¦i intiano na segunda fase. Gü-•nar (oi o herói da grande huta-lha, seguido bem cie perto por

Luizinho. Jair e Liminha, osmelhores <lo Palmeiras.

JAYME MOREIRA FILHO("Radio Nacional; — O Corin-tians jogou um grande primeirotempo, quando merecia um"score" maior. No segundo tem-po não itouve um recuo do Co-rintians. E' que aquele gol deNey deu moral aos palmeiren-ses. que passaram a cercar ameta de Gilmar de todas as for-mas para conseguir o segundolento. Teve forças o campeãopara ir vara a frente e chegoua merecer o segundo gol, que foiperdido por Rafael, bisonha-mente, quando tinha somente oarqueiro Laercio. à sua frente.No Corintians. não houve pon-tos fracos. Na equipe azul (?),gostei do seu arqueiro Laercio.

TOMAZ BUCK (A GazetaEsportiva) — Foi injusto o re-sultado final. O Corintians, peloque realizou de pratico nas duasfases, merecia a vitoria. Foimais quadro. O Campeão do IVCentenário não teve pontos fra-cos. Gilmar foi o maior homemcm campo e a ele deve o Corin-íians grande parte do seu ex-cepcional feito. Jair. Liminha cCação, os melhores do Palmei-ras, cabendo a Nilo a pior nota.Muito bom Marino, na arbitra-gem.

OTÁVIO MUNIZ (Rádio Pa-«americana) — Fibra, alma ecoração decidiram o campeona-to. O Corintians disputou umagrande partida, como, aliás, eu*á esperava. Venceu o campeo-nato aquele que teve maioresméritos. Gilmar deu um show

na tarde assolarada de domingono Pacaembu. O campeão naoteve pontos fracos. No Palmei--as, todos estiveram num mes-po plano.

JULGUE VOCÊ0 JUIJ

Esto novo Concurso deMUNDO ESPORTIVO, anun-ciando na edição da ultimasp\lii-i>ira. levo como base,como todos salvem, a arbitra-irem de Estebam Marino noclássico CORINTIANS vs,PALMEIRAS. Os concorreu-les ao prêmio de CrS *-!00.0oconforme as bases do Con-curso, devem remeter suasri|)in!ões ai<'- amanhã, quarta-feira, às 18 horas a fim depodermos tratar da apuraçãoo dar o resultado possível-mente na edição da próximasexta-feira.

Talvez hajam razões para onão conrparecimento ao mun-dial. Certamente, tem a C. B. D.seus argumentos para não ir aSantiago. Entretanto, estamosolvidando que o principal écompetir. A luta trás a experi-encia, a tarimba, o lastro, quenos tem faltado em ocasiõesInúmeras. Os frutos dessa luta.— mesmo que viéssemos a serderrotados — seriam extrema-mente benéficos depois. Tor-que, acreditamos nós, o essen-ciai é comparecer e jogar, cconhecer os inimigos futuros, eformar cabedal á mocidade.Tudo o mais, esta é a verdade,não passa de complemento.

Qual o interesse dos europeuscom suas seleções de jovens,essas denominadas de "prima-

vera"? E' formar, solidificar,criar mentalidade, na reservafutebolística do país. O inter-cambio ininterrupto, entre hitn-garos, italianos, ingleses, fran-ceses, espanhóis, austríacos, iu-goslavos, etc., determina umaestrutura tal que, quando o jo-vem passa a formar entre osazes principais, já trás um car-tel especial de experiência enâo sofre os contratempos na-turais dos lançamentos nosgrandes jogos ou competiçõesinternacionais. O.s espanhóis,por exemplo, possuem uma po-derosa seleção juvenil. E estãotomando providencias paramantê-la até 58, treinando-a,fazendo-a competir, sem permi-tir, dentro do que for possível,a contratação dc seus valorescomo profissionais. Em síntese,os bascos querem um conjunto,eficiente, experimentado.

Os brasileiros são craques pornatureza. Mas a nossa orgam-zação é falha, defeituosa. Inte-resses outros, que não os ver-dadeiros, os essenciais, surgempara" atrapalhar a nossa mar-cha. Competir, ganhar lastro,tinha que ser o ponto base, oinicio dc tudo. Infelizmente,não o é, acumulando-se os fra-cassos, sob os olhares atônitos,não só dos nacionais, mas dopróprio mundo, que não sabe oque está por Irás desse fabulo-so material humano que pos-suimos. Poderíamos formarquantas seleções quiséssemos.Todas fortes, magníficas. Masainda não chegamos — a dire-ção do futebol é lógico •— acompreender que nos falta ex-

periencia internacional e queesta só se adquire jogando, com-batendo.

MELHOR DEFESA — Gilmar foi um espetáculo. A' certa aUtura do clássico, o Palmeiras atacou e Jair centrou da direita. /ío«mero não alcançou e Ney, no bico da pequena área, desviou decabeça para o angulo. Voou o goleiro eorintiano e mandou a es*canteto. Sensação no Pacaembu!

DEFESA DE MAIS SORTE — Falta contra o Palmeiras. Clau*dio, inteligentemente, empurrou para Simão, ciue entrou livre.Chutou defeituosamente, porém, quando, com Laercio caido, a bolebateu-lhe nas pernas.

CHUTE MAIS TORTO — Afaeou muito o Palmeiras no se-gundo tempo. Liminha recebeu de Jair e deu a Ney Homero es-ttã-a em cima e JVey entregou recuado a Nilo, que vinha na car*reira. O medio ''encheu o pé", mas sem direção, mandando muitolonge da meta de Gilmar. Vaias.'

MAIS BELO LANCE — Avançada corintiana no primeiroíempo. LttizinJ.o deu a Cláudio, que lançou Rafael. Este correu ecentrou. A bola veio um pouco atrazada, mas Baltazar saltou e deu"meia bicicleta", bem no canto, mas Laercio foi buscar, largando,mas segurando após.

JOGADA MAIS EMOCIONANTE — Foi a primeira "fuga"de Humberto, pela esquerda. Tomou a frente de Goiano, teve lio-mero a seu lado, mas chutou, de canhoto, para Gilmar defender elargar, salvando Alan para a frente.

MELHOR GOL — Foi o de Luizinho. pela trama na direita,entre Rafael e Cláudio, vencendo Dema. O meia recebeu final*mente e centrou. Baltazar não alcançou, mas Luizinho meteu aíesfa e jogou bem no canto.

LANCE MAIS DEFEITUOSO — Simão cobrou uma falta pro-xima à área palmeirense. A bola passou e Rafael apareceu livre,cortando a sua trajetória. Depois, quis ajeitar para Baltazar e dei-arou sair pela Unha de fundo. Ainda tentou puxar, mas Marino,bem colocado, deu bola fora.

MELHOR INVESTIDA — Ney cortou um passe de Goiano a.Alan. E rápido extendeu a Liminha, na direita, que derivou paraJair, que largou para Humberto. Esie desviou para Rodrigues. q«*chutou mas Alan botou fora.

MAIOR FINTA — Luizinho recebeu de Roberto. Nilo entrou.Luizinho cotucou por cima do medio, aparou adiante, puxou elecalcanhar c avançou até largar a Rafael, que deu a Baltazar, quechutou fora.

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iMELf/OR DUELO ISOLADO — Jair fintou Rafael, mas estetomou-lhe o balão. Fintou uma vez Jair, que recuperou a pelota e,junto à lateral, envolveu o meta eorintiano por três vezes conse-cutivas. sob aplausos do publico esmeraldino. Depois, passou a Ney.

JOGADA MAIS BISONHA — Cação, depois de ter a bola mupós, perdeu para Rafael, bisonhamente. O meia entrou completa-'mente livre. Quis cotucar o chutou para as mãos de Laercio. biso-nhamente tambem.

MAIOR ESPERTEZA — Falta de Homero sobre Liminha. Jairfoi cobrar e, matreiramente, puxou o balão uns dois metros paradentro do campo. Depois cobrou e saiu o tento de empate pai*meirense.

MAIOR PERIGO — Viveu o Corintians vários momentos pe*rigosos no segundo tempo. Liminha desceu pela esquerda e deu aHumberto, que, rapidamente, lhe devolveu. Entrou Liminha nuárea, quis fintar Goiano, mas perdeu. A bola foi a escanteio. Neucobrou, Rodrigues cabeceou traiçoeiramente, mas Gilmar saltou emandou a escanteio de novo.

JOGADA MAIS CONFUSA — Humberto foi acossado na áreapor Homero. Alan apareceu na frente do zagueiro quando este.rebateu. A pelota tocou nas pernas de Alan e foi para o gol. MasGilmar defendeu. h ü

MAIOR EMOÇÃO — Novo ataque do Palmeiras no segundotempo. Liminha deu a Ney, que mandou a Rodrigues. Idario estavaem cima e a pelota foi novamente a Liminha, que chutou baixo,bem no canto direito. O publicou explodiu, mas Gilmar deitou-see defendeu com segurança.

MELHOR TRAMA COLETIVA — Roberto tomou de Jair dviu Baltazar abrindo para a direita. Mudou e jogou, mandando aCláudio, que entrava pelo meio. O "baixinho" recolheu e virou dcesquerda, passando a pelota rasjiando o angulo direito da metadc Laercio.

MAIS BONITO TENTO — Aos três minutos, o tricolor abriua contagem, por intermédio de Negri. O lance foi assim: Teixein-nha bateu um-tiro de canto, levantando o balão para a área doJuventus. Gino saltou c tocou de leve o couro para Negri, que dc

primeira mandou para o fundo das redes de Oberdan.MELHOR INTERVENÇÃO — O Juve.itus pressionou muito

no segundo tempo. Aos 1~> minutos, Amorim bem lançado por Ni"L-o/au, conseguiu fugir da marcação de De Sordi, atirando cnm wiO"lencia Poy, porém, lá eslava, para realizar a sua melhor tníei-venção cia tarde.

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' Foi os que valem por cem anos.' Os corintianos estãoainda sob os efeitos da sensacional c histórica conquista.Campeão do IV Centenário da cidade que ?nais cresce noMundo.' são, de /ato e de direito, os legítimos campeões

,ão maior certame paulista disputado até Hoje. Titulo me-reciclo c que veio enriquecer ainda mais o nome glorioso eAucrido de uma das maiores expressões do futebol sul-americano. Vamos às fotos históricas do grande clássico.Em cima, Rafael tenta conter Baltazar, que discute com o.irriquieio Humberto, sob as vistas de Nilo e Luizinho, apa-recendo tambem o encarregado da manutenção da ordem^.J!]'amaão- No outro flagrante, Giuliano, Aimoré, Fausto

senrolar do prelio. Nota-se as fisionomias contraídas dcAimoré e Giuliano. Na foto menor, rejubilam os campeõesda cidade, após o impressionante tento de cabeça marcadopor Luizinho, que deixou vários craques do Palmeiras ini-bidos, surpresos com a ligeireiza ão "Pequeno Polegar".Cláudio e Luizinho, componentes de uma das melhoresalas direitas dos gramados brasileiros, duas expressões dogrêmio do Parque São JOrge, quando eram carregados emtriunfo pela "fiel torcida". Aqui teve inicio o carnaval ãatorcida, festa que há muito vinha senão preparada e quefinalmente se realizou. Os corintianos, campeões ãa cidade,

_ fogos eles não miãeram fugir, ao entusiasmo dos íq;i:cMpj.?s

que os carregaram nos braços até o vestiário. Na foto debaixo, o momento da contusão da Homero, aüngido dcsle-almente por Liminha. llovve troca de insultos entre os jo-gadores,-mas, felizmente, a confusão foi desfeita com aentrada da. Policia cm campo. São flagrantes sugctitivosque ilustraram parte do clássico que deu ao Corintians ogalardão máximo ão futebol paulista. Campeões de fato ede direito. Titulo que honra os atletas e que entrará paraa historia do Corintians, como um dos seus maiores feitos,senão o maior em toda sua existência. Nunca um titulo foitão ambicionado e perseguido por Iodos como esfc tf»IV. QeMíWWl

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Página 4 MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, 8-2-195! X*á

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1 — GILMAR — Muralha sim-

plcsmonte espetacular. Pe-mm tudo e de todas as ma-

neiras. Ratificando, aliás, uma se-ri<* de atuações notáveis, quo ocredenciam eomo o melhor arquei-ro do Brasil no momento. A ele,<;m grande parlo ,o Corintians de-\(. o lilulo. 1Ü o mais 10.

2 — LUIZINHO —• Cumpriu um"

esplendido primeiro tempo,aproveitando bem a insegu-

rança de Nilo. Na etapa comple-mentar .recuou mais para ajudara defesa e íoi valor utlUsslmo ao

quadro. Nota 9,5 e mais 6.

5 — CAÇÃO — .Togou multo bem,

controlando Incessantementeos passos do perigoso Bal-

tazar. Uma das melhores exibi-çõ.es do "beque caipira" no Pai-meiras. Não rebateu só; tevolances brilhantes tambem. NotaD e mais 1.

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j..\inicio — Realizou tal-vez a sua mais firme "per-formance" no quadro pai-

melrense. Não íoi tão empenlia-do como Gilmar. Mas operou pe-lo menos duas ou três defesasmulto oportunas. Merece nota 0o mais 3.

S — POY — Outra vez o arquei-

ro sampaulino foi um grau-de fator do exito de sua

equipe. "Salvou a pátria", por as-sim dizer, quando o Juventusameaçou e fez pcriclltar uni re-sultado positivo aos tricolores.Nota 9 e mais 2.

6 — DE SORDI — Outra barrei-

ra do São Paulo na dlfiei-Uma luta contra o Juven-

tus. Mostrou que, atualmente, é omelhor zagueiro central do fute-boi paulista. Tem uma "raçatremenda, e uma vez mais soubeusá-la em proveito do time. Nota8,5 e mais 1.

VALDIR — Impressionante &queda de produção do atlético ra-gueiro da Ponte Preta, neste finalde campeonato. Bisou a infima do-sc de produção da rodada quepassou. Foi uma "mãe carinhosa'para o aínoue do C. A. Linense.

PIOLIM —- O "peso morto" doataque do Guarani, em S. Cae-tano. Encarregado de delicadafunção (armar o ataque), movi-mentou-se (?), como verdadeirabarata tonta no meio de campo.Não construiu nada, não ajudouniguem. Zero à esquerda.

DPtO — O rapas deve ter en-trado em campo em condições fi-sicas precárias. De outra formanão se compreende como pudesseter andado tão mal no prelio con-tra os juventinos. Mas tão mal quechegou a ponto de irritar a torci-da.

NILO — O "piorai" absoluio doPalmeiras fí do clássico todo. Feztanta couta errada que muita gen-ta chegou a ter saudades do Ger-sio, primeira formula tentada porAimoré <sem sucesso) para cobrira lacuna deixada por Valdemarf,j>M

PAULO — O Guarani "jogou pe-drinhas" contra o São Bento, é ver-dade. Mas ainda assim a atuaçãode seu arqueiro Paulo merece des-taque negativo... Atabalhoado, In-seguro, foi um dos pontos de par-tida da debacle do time todo.

BAUER — Péssimo o reaparaeci-mento do famoso medio. Melhorouum pouco no segundo tempo, quan-do passou a jogar na direita,apoiando mai so ataque. No centroda intermediária, jogando atrás,deixou Tito completamente á von-tade.

MEMÓRIAS DE UMANUMERADA GRUPO DOIS

Bom dia minha gente. Puxa! Ainda sinto tremula minha uoilPercebi agora, quando repeti o bom dia. Resultado do susto de.ontem. Tambem, pudera! Tanta gente me pisou, pulou sobre num,invadiu o gramado, que meu sistema nervoso nao resistiu. Tam-bem enchi folhas e folhas de meu diário. Infelizmente, meu espaçoé pequeno e vocês só poderão tomar conhecimento de uma sin-tese daauilo que anotei. Vamos lá:

SÁBADO — 5 de FEVEREIRO DE 1955 — Alufçaras ami-aos Tenho de novo como proprietária exclusiva, a Lili. Perda.,,Dona Lili. Aquela morena de olhos castanhos amendoados c cos-tas queimadas pelo sol das praias. Que perfume! So pode ser pari-siense Devo prestar muito pouca atenção ao futebol desta tarde.Aliás, o publico, (já estamos em cima da hora) nao é dos maiores.Entra o São Paulo. Lili se levanta. Aplaude insistentemente. E'¦San do Bauer. Só pelo seu reaparecimento deve ter vindo hoje,abandonando seu Guarujâ dc fim de semana. Para mim tambemé um prazer ver em campo o capitão da esquadra tricoloi. Chega0 Juventus. Coisa incrível! Com um começo auspicioso no cam-

peonato, mantendo-se sempre então os mandões da tabela, o clu-oe arena luta hoje para fugir ao descenso. Bola em jogo Bauernão está mal. O próprio São Paulo parece jogar desafogado. Goll

quatro minutos. Teremos goleada?Lili parece um pouco resfriada. A todo instante tira do boi-

sinho das calças compridas um Icncinho branco de renda e dehea-damente aperta o nariz, perfumando com a trajetória do lenço noar um ambiente, que muitas vezes precisa de desodorizaçao paraser respiravel. Bendita seja a hora em que Deus inventou a mu>lher< A historia vai se complicando para o São Paulo. A linha da'ataque

volta a não se entender. E o Juventus cresce algumas ,-c-

zes perigosamente. Fim do primeiro tempo. Ficamos apenas nomaorissimo l a 0. Pela voz dc Carmelia Alves gritando nos alto

falantes, fico sabendo que desceu um disco voador na praia doArpoador. Essas gravações de Carnaval! Lili diz que vai passar0 Carnaval no Rio. .-,„,„„ ,.-„„

A musica alertou-lhe os pensamentos. Parece que ele naoé muito da folia, e quer ficar por aqui mesmo Começou o segundotempo. As coisas vão ficando pretas para o Suo Paulo. O Juven-tus manda o jogo. Penalte. E gol de Bonfigho. I al. O trtcoloivai piorando cada vez mais. Sua torcida ,á se acostumou. Gol doJuventus que o juiz anula com marcação do bandeirinha. Dc taloTito estava impedido. Minha dona está decepcionada com o Bauer.Mudam dc posição Dino c Teixeirinha. O "> elho" vai para a meia.Goll Quando ninguém mais esperava.' Gino, 2 al. Lili vai embora.,Idetis c . breve retorno. Espero que jamais Leonidas Ure tíutiei

do time. Ate domingo Lili. E no ar fica o seu perfume. . .

DOMINGO 6 DE FEVEREIRO DE 1955 — Um grande dia parao futebol. Quase uma hora, apenas, e o estádio lotado. A jestido futebol do IV Centenário? O aperitivo para a grande festamuito maior que esta, do próximo domingo? Quem sabe? O certoé que se o campeonato terminar hoje, terá um grande encerra-mento Meu dono, já presente a esta hora, faz parte de um gru-po que veio de Ittl, o berço da Republica. Gente do Palmeiras,,O garoto que está com cies faz questão de dizer que é sampaulino,mas hoje torce para o alui verde. Devem pertencer ao Ituano, ovencedor da 3.a divisão. Jã contaram a todos os que nos cercam,que em Itú há um estádio maravilhoso, muito bem cuidado, com

Mas afinal vieram para ver o clássico ou para fazer política,e propaganda? A preliminar come solta lá embaixo. Os sampauli-nos querem ver o pêlo do Corintians para disputar o titulo dor,mistos no domingo que vem. Incrível como cabe gente neste es-tadio Os vendedores estão dando um duro tremendo para andarde um lado para outro. Como fervilha o reservado da crônica.Quanta cara nova! Sempre que há grandes jogos a crônica espor-tiva fica enriquecida de novos "cronistas". Termina a preliminar.Ganha o Palmeiras. Pelo menos um titulo, vai ser decidido do-mingo As festas de aniversário da cidade bem que mereciam nosetor de futebol um dia como este. Amigos, algo desfila Ia na ptstade publico, e provoca assobios e olhares. Calças justas, (dizemque é modelo italiano) c blusa mais justa ainda. A Lolobngidn.ficaria envergonhada. E nesta pausa de futebol, alguém lembraque esta vida não é tão ruim assim.

Entram os dois Umes e o estádio treme. Que e isso? O I-afmeiras trás camisetas azuis! E dizem que não há os superticiososiNervosismo. Respiração ofegante. Calor. Começa a batalha ü h-tuano da esquerda diz que Nilo é o ponto chave. Se jogar bem, oPalmeiras ganha. Parece que começa mal... Os mosqueteiros es-tão melhores. Há entretanto, revezamento de ataques. Apenas osdo Corintians são mais perigosos. Gol! Luizinho. Delírio. Abraço,e mais abraços dos companheiros.

O meu dono murcha como balão de gaz estourado. Agora ^desentendem Liminha e alguns craques corintianos. Parece queLiminha entrou muldosamente em Homero. Nâo nos pareceu. m-tebam Marino é, porem, o dono da situação. Grande defesa aeGilmar. Começou a funcionar o Santo. Sururíi lá junto a oraae*Policia em ação e dois que não verão o final da partida. Fm ao

primeiro tempo. Pausa. Começa o segundo. Agora sim melhora a

Palmeiras! O Corintians se defende com unhas e dentes. ^'"'Ul,|faz misérias. Gol. N^j empata. Ihh, os tuanos ficaram aotao*/Aliás, o Pacaembu todo quase vem abaixo. As coisas são Pl0ra^do para o Corintians. Mas o tempo tambem vai correndo. Lentamente para a torcida alvi negra. A' jacto, para os palmeirenses..Vai Rafael livre. Vai marcar. . . Grande de Lerdo. Atirou-se aus

pés do atacante e liquidou a jogada. .Um lenço branco acenando. Pode dar peso. Marino tu

grande juiz! Fim. Terminou o campeonato. A torcida corinuanunão se contêm. Invade o campo. Meu dono já partiu. Boa vw

gem. AU Estão me pisando. No campo r. no milhar ae pessoas*Os jogadores são empurrados, carregados, visados, batidos. &delírio da multidão. Até o Muniz entra cm campo para aora"os craques. Vemos tambem Maximiliano Gimenes. A policia oouo páu. Agora quer retirar a torcida dc dentro do campo, t*errado! Não devia ter deixado entrar. Resta-lhe apenas-WyjrLmitir arruaças. Os portões do alambraão são abertos. A «>ruisofreu o ano todo, tem direitos adquiridos para esta festa. ierunou o certame do IV centenário. O Corintians é de novo om

peão. Pela ãeeima quinta vez. Trindade perdeu a eleição, mas yo campeonato. E isso é o que interessa à torcida,. Ate ctomwamigos.,

«fj^--;¦;"-'-r-~ — —— ..' . ¦;>—¦• ^""'T'."T-Tr-"""-'''!"!\*'m"".' I- QHmH M oTT7í "'""'"¦".""

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MmmmVmmmmm 1 -'./'¦,.-*¦* V-

'Je-rça-fe»**'*» 8-2-19S5 MUNDO ESPORTIVO Página S

NCOMPLETA A INTERMEDIÁRIA DO PALMEIRAS¦A equipo palmeirense tem um

.* reservado «a oporia {•üor, poi« perdendo, soube

coniportar-so de forma digna e no-

Nilo esmoreceu um so momen-

Eaq cg Ari"" Atlfon-HB na pie-

na exuberância de sua persnnalida-«le. E lutando até o final, deixou«> campo batida numericamente,mas moralmente insuperável.

JAIR NA FRENTENo inicio, notamos a Intenção

CUME E CASTIGO,,„,,,.. ._. m muito tempo que «m clube não cometia falta tão

t -íttorifio" tão despropositado, como esse da Portuguesa de.i,m '

, mZ-ontcm lá cm Piracicaba. Alegando falta de ga-mtatTcmer^oveX que vencia por 2 a 1, resolveu não «oi-

Snl cancha para disputar o seflundo tempo. E não houve quem a

oudesse demover da incriuer decisão.CASTIGO — A infração praticada pelos ruèrouerdes — falo

nnase virgem na historia dos campeonatos paulistas - é passível

«sanções terríveis. O artigo das Normas da Justiça Desportiva

álea capitula è o de numero 39, letra "p". que assevera: "Nao

Attautar ou abandonar a disputa de competição oficial ou amistosa.

PENA — Aíulta de 2.000 a 10.000 cruzeiros; suspenstio por 1 a 5 30-

00" vi-'da em favor da adeversaria, dos pontos conquistados na

Timtida cm que sc der a infração c da respectiva renda, na forma

do disposto na letra "d" supra. Comina a letra "d". 710 que íange à

falta dos lusos: "...inclusive a perda da renda em favor da entt-

dode patrocinadora da competição, que poderá destiná-la a uma

ou mais instituições de caridade".A infração da Port. de Desportos está perfeitamente caraetc-

rizada, desde que o juiz, sr. Pedro Calil, já declarou que a propa-lada falta dc garantias, a seu ver ( e 6 a palaura do «ròiíro que va-lc) nâo ocorreu. Os lusos, portanto, já perderam os pontos do jogode íintc-onlem. Serão multados, provavelmente tio grau mínimo

previsto pelo artigo 39 letra "p" (2.000 cruzeiros), pois são infratores

primários; perderão a renda em favor da FPF, e podem ser sus-

penso.*; por 1 a 5 jogos. Esta ultimo punição, porem, serd inócua

para este campeonato. O Tribunal, sc não juhjar o caso em caráterexcepcional, ainda hoje, só o fará na semana vindoura. E então, ocampeonato estará terminado...

visível de Aimoré em contundir osistema defensivo contrário comum recurso teórico que poderia tersurgido efeito. Adiantou Jair pelamela esquerda paru obrigar o re-cuo de Koborto. Enquanto isso,Humberto tinha possibilidade derecuar c arrastar consimo Homero.Acontece porém, que o Corintiansnito foi nesse truque. Homero pro*curou evitar sair da área. Bober-to sim. Mostrou «'ni determinadosmomentos, certa dificuldade,

•Tair imo conseguiu manter-se lána frente. Não tem compleição fi-slca para suportar unia "artilha-ria pesada", razão pela qual via-se obrigado a voltar o lançar.Humberto, esporadicamente ro-cuou. preferiu ficar a espreita de.oportunidades. E realmente elasexistiram. Constituíram o resulta-do benéfico da disposição tática

ALAN FOI GRANDERealizou o zagueiro lateral co-

rintiano a sua melhor exibiçãodesde que veste a camiseta cam-peã. Superou mesmo aquela par-tida que teve ante a Portuguesa,quando anulou Júlio. Alan mar-cou bem, foi esperto nas cober-turas e, sobretudo, destruiu comimpar segurança. Parece-nosmais confiante de suas possibi-lidades e sc continuar assim es-tara garantindo um posto quevem dando dor de cabeça aos di-.vigentes do Parque São Jorge.

Jalr-Humborto, JC foi só. Excessãoas escaladas do goleador, mais na-<la apresentou de profícua a inova-ção.

Nir.O "PERDEU-SEInfelizmente, a intermediária não

pod.o comple'ar-se como uma peçahomogênea e suficiente as nocessl-dados dn peleja. Aimoré teve pro-hlcmas para organiza-la. Nilo ü-nha Valdemar em condições físicas,Nfio contou com Gersio por moti-vos «le ordem superior, que o ini-possibilitaram de participar doprelio.

Dessa forma, apelou para NUIo, influenciado pelo seu desempe-nho dt. estréia, no qual fora umafigura excepcional. Aimoré pen-sava na possibilidade de Nilo vira repetir dc unia hora para outra,aquela sua atuação correta. K po-«lerla ser contrn o Corintians, jáque as circunstancias viriam a exi-j-rir 11:11 máximo do rendimento de-les. Mas esses prognósticos nãoderam certo. Nilo embaralhou-se.Jt'"ol do «mu» dedicação impar. Cor-rou com vontade o decisão. Iaatrás da Itola. E esse foi o seumaior orro, pois quando pensavaestar chegando a ela, LuislnllOtocava o pé na frente e.... Niloficava para trás, apanhado poruma finta mortal.

Terminado o cotejo, uma por-gunta nasceu expontaneamente. EIvan? Que fim teve'.' Nfio é mé-dio'.' Sim. Claro «un* é, embora im-provisado, Talvês se ligasse com oi

"companheiros, o qu<j não aconte-cou com Nilo. E se a intermedia-ria correspondesse, o Palmeiras es-tarla bem perto da vitória.

MEJ.IIOES HOMENSPoderíamos colocar os jogado-

res numa ordem de. produção, pa-ra qu,. os leitores façam unia idéia,do futebol apresentado por cadauni deles. Indiscutivelmente Lacr-cio vem como a figura exponea»ciai, tantas e tão difíceis foramas suas Intervenções, Saltou f«:ii-nainentc, catando nos ângulos su-porloros com um desembaraço quojamais havíamos visto nele. Talvêsseja arrojo do repórter, mas creioque esta foi a sua melhor partidavista por nós.

A segunda grande .figura »* aque mais surpreendeu foi Cação.Aut«'s do prélio era a dôr de ca-beca ,a incógnita, mirante o trans-correr, ganhou destaque com umsenso de antecipação que lhe va-leu por uma conduta segura, efl-ciente o impcrtubavel. Tomou con-ia do Baltazar, niareando-o Inlnterruptamciitc o só deixando para ocentro avante, sobras o bolas semmaior conseqüência. Caso repitaesse trabalho, será o homem idealliara a arltfa função.

A seguir, classificamos J'"iumo, e,pela ordem, seguem Jair, Ney,Humberto e Liminha. Estos, osmelhores homens do Palmeiras. Otrabalho dc Dema merece umaanálise distiuta Foi, como uão po-deria deixar de ser, uni marcador¦ferrenho de Cláudio. Não o largou.Atingiu o objetivo. Não Imprcs-sionaram favoravelmente as con-«lulas do Rodrigues 0 Nilo. Manue-lito ficou com o trabalho facilita-do, já que sen antagonista nãoexigiu grandes esforços.

SIN FOI OeOLDO PMMEIRÂS£HsSíHinfração, atirando com incrível violência conlra a meta tle Gilmar. O extraordi-Mario arqueiro defendeu parcialmente, pressionado por um bloco tle jogadores. A»01n sobrou atrás üe si e entraram Ney e Alan na jogada. O palmeiícnsc íoi mais

feliz A bola bateu em suas costas para morrer no fundo das redes do melhor ar-

queiro do Brasil. Vemos, na gravura, após o gol, o entusiasmo dos palmeirenses.Liminha salta com os braços erguidos, enquanto Ney delira, ainda tlentro ao

arco. Gilmar c Alan estão caidos. Marino aponta o centro do gramado, aparecendoIdario cm posição de expectativa. O meclio pensou que o arbitro tivesse apitadofalta dc Ney em Alan, Assim foi o tento de empate tio clássico.

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Págin* 6 MUNDO ES PORTIVO Terç* feira, 8-2-1S5S¦ — «.— » ¦ ¦¦ ¦¦¦¦¦'*¦' ¦¦ '

Rodada de «-2-55

RESULTADOS DOS CONCURSOS

Êü«i".àl!^^dro de Honra, alem das notas constantes aa re.acao ™|^-"«— "."-.'T "V?1?" ".Nestas

mos ter. Eis as cotações da 2

ARQUEIROS — 1.0) Gilmar,nota 10; 2.o) Laércio, 9; 3.o)Oberdan e Poy, 8; 5.o) Inoccn-cio Canarinho, Lindolfo e Va-lentino, ~; !>.o) Aldo, Narciso eAndu, 6; 12.o) Herrcra, 4,5;13.0) Paulo e .Manga, 4

ZAGUEIROS DIREITOS —L.o) Homero, 8; 2.o) Japonês.7.5; 3.o) Manuelito, Nena, Bel-miro, Gaspar, Elpidio, Giancolie Clelio. 7; 10.o) Salvador eHelvio, 6; 12.o) Dalmo e Dc-rem, 5.

ZAGUEIROS ESQUERDOS —l.o) Cação, 9; 2.o) De Sordi.S.5; 3.o) Alan, 8; 4.o) Lampa-rina, Mario, Pepino, Floriano,Vlmir e Mendonça, 7; 10.o) Vi-a, 6; ll.o) Dalmo, 5; 12.dValdir, Palante c Ecidir, 4.

.MÉDIOS DIREITOS — 1.0)Santos, 8; 2.o) Idario, 7,5; 3.o)Carlos. Riberto, Nelson Faria,Vitor, Zito, Nicolau, Zezinho eRuiz, 7; ll.o) Godc e Pitico, 5;'3o.) Nilo, 4; 14o) Geraldo. 3.

CENTRO MÉDIOS — l.o)/iume, 8; 2.o) Goiano, 7,5; 3.o)Brandãozinho, Clovis, Saverio,Osvaldo e Ribamar, 7; 8.o) For-miga, 6; 9.0) Tanga, Noronha,vlingão e Julião. 5; 13.o) Car-ito e Bauer. 4.

MÉDIOS ESQUERDOS — l.o)toberto, 8; 2o) Olavo (XV), 7;'..o) Reinaldo, Henrique, Diogo,'lema, Osni, Alfredo e Bonfi-;lio, 6; 10.o) Clovis, Zinho eTubatão, 5; 13.o) Castro, 4;4.0) Sarno, 3.

PONTAS DIREITAS — l.o)

ATRAPALHOU-SEHUMBERTO

O artilheiro palmeirense foiempre um elemento perigoso.mtretanto. andou algo falhoios arremates, conquanto não selossa dizer, por isso. que tenhaido nulo. Ao contrario, deu-íuito trabalho. Houve um lan-e em que Ney correu pela di-eita, atraiu Alan e deu muito¦em a Humberto, que vinha emilena corrida. O goleador, po-em, atrapalhou-se no momento'o tiro, ficando a bola entreuas pernas e retornando curto,té que Goiano apareceu e des-achou. Foi uma iogada infelizo artilheiro, que acabou não•.arcando o seu go..

Liminha, 7,5; 2.o) Cláudio, 7;3.0) Colombo, Dido, Roque, Or-lando e Del Vecchio. 6; 8.o)Sampaio. Lino, Osvaldinho, No-ca e Alemão (XV), 5; 13.o) Ha-roldinho, 4; 14.o) Mauri, 3.

MEIAS DIREITAS — 1.0)Luizinho. 9,5; 2.o) Hermes. 7.5:3.0) Humberto, 7; l.o) .More-no. Bota, Zeola. Vilalobos, Vai-ter e Tito, 6; 10.o) Aírton,' Bai-tazar e Romeu, 5: 13.o) Dinoe Américo. 4.

CENTRO AVANTES — l.o)Silas, 8; 2.0) Gino, 7; 3.o) Atise Baltazar, 6,5; 4.o) Zé Carlos,

o.a rodada.Álvaro, Amorim e Ney, (i; 8.o)Fifi. Rebolo. Ponce c Guerra. 5;12 o) Nininho e Washington, 4.

MEIAS ESQUERDAS — l.o)Jair. 8; 2.0) Rafael. 7; 3.o) Bi-be, Ranulfo, Ipujucan, Álvaro,Dema, Adão/inho e Negri. 0;10.o) Hugo, Piolim, Zezinho cLeopoldo, 4; ll.o) Lanza, 2.

PONTAS ESQUERDAS — l.o)Simão, 7; 2.o) Bernardi, 0,5;3.o) Nelsinho, Valter, Luiz Ma-

•una. 6; 7.o) Jan-sen, lemar, Rodrigues (P), Ro-drigues. Ortega. Tite e Tcixci-ra, 5; 14.o) Alemão, 3.

CONCURSO DE RENDA —CORINTIANS vs. PALMEIRASera o prelio programado para onosso Concurso de Renda, ten-do arrecadado nada menos deCrS 1.233.055,00, base em quefizemos a apuração, constandooue o vencedor foi o sr. ALDE-VINO PINTO CARDOSO, resi-denle à rua Tangará, 85. queenviou um "palpite'" de Cr.S . . -1 233 425,00. com a diferença,portanto, de CrS 370,00. Assim, osr. Aldevino tem direito a rece-ber a importância de MIL CRU-ZEIROS, pelo que deverá com-parecer em nossa Redação, mu-nido de Carteira de Identidadee Atestado ilc Residência.

COCURSO DE GOLEADORES— Programados São Paulo vs.Juventus para este Concurso. Eos goleadores dessa peleja lo-ram: Negri, Bonfiglio (penal) eGino. Assim, foi esta a base pa-

ra apuração, sendo que verifi.carnos ter havido mais de umvencedor. Ou melhor, houve 1acertatlores: ALDO TOI (rua daCoroa n.o 29), JOÃO DE FREI-TAS FERREIRA (rua Boa Vistan.o 185), DOSINDO DE JESUSGENTIL (Largo da Polovora n.o120), ARMANDO AUGUSTO Fl-LHO (rua José Simões n.o 283),os quais, de acordo com a.s lia-ses do Concurso, tem direito areceber CrS 250.H0 cada, pelo(jue deverão comparecer à nos-sa Redação, na próxima quinta-feira, às 15 horas, munidos dcCarteira de Identidade e. Ales-lado de Residência.

CONCURSO DE PALPITES -Somente na edição tle sexla-feira poderemos apresentar aosleitores o resultado deste Con-curso, dado o acumulo deCupões em nosso poder. Aguar-dem.

¦A

LAÉRCIO — Uma de suasmaiores atuações, desde que sc,-icha no Palmei™.--. Tcre cora-nem, arrojo. principalmentenum lance cm r/tie .se atirou «oipés de Rafael, evitando um ten-to certíssimo.

JAPONÊS — Toda a equipedo XV de Jaú acertou nm dc--.empenho favorável e o seu be-¦:ue direito, voltando a trilhar«i mesmo caminho anterior.brindou a sua torcida com umtrabalho verdadeiramente elo-giavel.

DE SORDI — O São Paulovenceu o Juventus a duras pe-nas e na indecisão que assomouos seus 'ogadores. De Sordi des-tacou-se como nm dos esteiosPulou de cabeça eom qrandefirmeza e no chão rechaçoubem

IDARIO — O medio direitoleve a incumbência üe vigiarRodrigues e chegou a executara missão de uma forma mais doque boa. Pelo menos, não deuliberdade ao ponteiro que só ra-rissimas vezes manobrou lirre.

GOIANO — Estava ameaçadode não iogar. em face üe umapancada que sofreu na nemaMesmo assim, foi a campo eacabou colaborando com umauinhão considerável mira aconcretização do empate e dotitulo.

OLAVO — Trato-se do me-« io esanerdo do XV de Piraci-caba Seu quadro não esteve lemuito bom üe pernas, vois ciie-oou estar perdendo por 2 a 1tivando o prelio foi inlerrom-lAdo. Mas ele se salvou. Acer-mu.

CLÁUDIO — O oonta direi-ia do Corintians viu-se muitomarcado. No começo üo cotejo,não teve grande evidencia.Alas. depois, atingi» a um nivelque pode ser considerado conu.

SELEÇÃO "B ##

dos melhores. Um capitão a-:fato,

HERMES — O meia direitado XV de Jaú formou com Si-las a dupla de ouro do seu con-junto c batalhou sempre comum senso efetivo da meta contraria. Motivo pelo qual, a con-

tapem chegou aos elevados 5 a. 1.GINO — Foi esforçado o cen-

t.ro-atacante do São Paulo. Cor-reu muito, e mesmo nas situa-ções difíceis sempre teve um"truque" para apresentar. E'um "mal necessário" no eon-junto tricolor. Nâo pode ficar

de fora.RAFAEL — Teve. os scu.s

momentos fracos, mas, üc umaforma geral, agradou. Perdeu,inclusive, uma oportunidadeexcepcional, a maior üa parti-da. quando se achava livre di-ante üa meta. Mas isso uão oprejudicou tanto.

BERNARDI — O pequeninoponta do Juventus üeu trabalhoà retaguarda üo São Paulo. Mui-to vivo e muito hábil. Sabe fin-tar porque o seu corpo leve efranzino o auxilia a isso.

0 CRAQUEDE SORDI

DO CENTENÁRIOCONSAGRADO!

Muito embora o campeonato esteja por uma rodada, já esta desfeita a duvida quanto ao CRA-QUE DO CENTENARIRO. De Sordi. o firme zagueiro tricolor, com uma serie realmente mipres-sionante de partidas, iá c o detentor do honroso titulo que, hoje, lhe conferimos. Distanciadocerca de 31,5 pontos de seu perseguidor mais próximo (Homero), o sampaulino nao pode mais per-der. Para tanto, vamos colocar a questão em números: De Sordi totalizou, sábado, 240 ponlos;Homero possui 208,5 Loco, já tem dono o cetro Em terceiro lugar surge Helvio, com 206 pontos.Muito bem decidido, sem duvida alguma. De Sordi. por todos os motivos, merece plenamente estaconsagração que hoje recebe. Quando em sua posição, sempre mereceu destaque. No entantono momento em que foi chamado a suprir a lacuna deixada por Mauro, teria que faze-lo muitobem. para não comprometer. E, mesmo fora de seu setor, satisfez plenamente, deixou tranqüilaa familia tricolor ganhando pontos e mais pontos, jogando bem em todas as parlidas, e sendofinalmente, premiado com o titulo de O CRAQUE DO CENTENÁRIO!

OS CORINTIANOS QUEREM CARNAVALÉ imensa a alegria dos cam-

cões. E querem fazer carnavalntes do tempo. O repórter li-

•ou observando os abraços, auforia toda, pela conquista doMulo. O Mendes, diretor de

hufe muito erradoNo primeiro tempo, o Corin-

tians atacou muito. Entretanto,houve um momento cm que Neyfoi lançado pela direita, após fi-•ar desmarcado no flanco. Cor--eu e aproveitou, desde que aiclota vinha à feição, rolando

mansamente para o arremate. Otiro partiu, violento, porem, semdireção, perdendo-se Dela linhade fundo. Entretanto. Ney tevepapel saliente na peleja, sem-pre <v -recendo com agrado,mesmo na ponta direita,

Bola ao Cesto, era dos ma!;exaltados. entrando em baixodo chuveiro, molhando-se todo.O Bey lambem estavam eufórico.Viram o repórter e vieram "vo-ando" em cima. O Bey tomou apalavra, dizendo: "Olhe, nósqueremos fazer um carnavalantes dos três dias. Queremosconvidar todas as escolas desambas de São Paulo e das rc-donde/.as, para que compare-cam ao Pacaembu no próximodomingo. Nós garantiremos a.sentradas". O .Mendes confirmoue acrescentou: "Sim. queremostodo mundo aqui. Quem íor co-rintiano e pertencer a uma es-cola de samba, uão deve faltar.Vamos comemorar junto com atorcida esse grande titulo. Essatorcida que vale tudo para nós.Ela merece tomar parte na fes-ta. que será d«n,ingo, cora todosos efes e erres".

Você esteve no Pacaembu no ultimo fim de semana? Se esteve, olhe bem para a fotografia acimae veja se está nela figurando. Porque MUNDO ESPORTIVO oferece prêmios lambem aos torce-dores. Gratuitamente. O torcedor que está com a cabeça circundada por um circulo, tem direito areceber a importância de DUZENTOS CRUZEIROS, que sc encontram à sua disposição em nossaRedação, h Rua ', de abril n.o 105 — l.o andar — sala 105. Semanalmente distribuímos essa quan-lia àquele que tiver a felicidade de ser escolhido na fotografia que for apanhada entre os assislen-tes no Pacaembu. Basta comprar o jornal e virificar a foto. Isto valerá ao indicado varias en-iradas de graça aos jogos do campeonato do IV Centenário. Assim, quando divisar um 1'otograiosc aproximando, prepara-se. porque você poderá ser o felizardo, o homem que ganhara graciosa-mente 200 "pratas". Outrossim, pedimos àqueles que reconhecerem o vencedor desta semana,obséquio de avisá-lo, pois pode ocorrer que o mesmo não ligue muito à foto. E na próxima vez

vencedor pode vir a ser você mesmo, que nos distingue tom este obséquio.

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Terça-feira» >-^y*W**5 ^ MUNDO ESPORTIVO -?(-£_!.agitia *

*| AS ARMAS DOS. PAULO

i-,,i iodos os modos o Juventus, !.,,i*..u*' justlfJcadamonto, sabá-

(|„ ,M,(1S „ termino do jogo cm

VaVaumbu. Sorte iiifrrata, resulta-,,„ nlerectdo, partida

"negra", tu-.,„ ,„. s„ possa referir no assim-

|0 (..l)M. ao papol desempenhado,,...,, clube grená ante 0 Silo Pau-li, Dentro das contingências nor-

ninis » resultado só teria que ser„ empate, (bom demais para otricolor), «>u, ontSo, a vitória do.Titvenliis in que seria plonamcnte.justificável*.

v verdade c qoe o Si» Paulo,mu. primeiros inovlmcntos dc bo-li, le/. sentir ã sua torcida, e ílpróprln família grená, mie iriatriunfar «le modo marcante. Pare-,i.» iim* <» Juventus iria ser Infc*lini-iíailo tática o numórlcainen-le (no marcador) até o final. Talentretanto, não tevo secquênol».Depois «Io meia hora, aquele «.un-

dro que parecia entregue a umasorle má (Ilauto do tricolor, co-mcçnii a si) articular. Kníãn, Ioirevelado <> nue realmente aconle-cera no começo; o "moleque Ira-vesso" estava mas era esperandoo monionto propício para Ir àfrente de modo decidido, sem po-litro do se desarticular na reta-guarda, Aos poucos, o Juventuscomeçou a peneirar no campo tri-color. O mesmo "onzo" que do inielo só se defendia, foi se, tornan-dn agressor, Intimidando seu an-tagonlsta o colocando Poy cmcondições do fazer defesas do em-ponho. No final dos primeiros qua-i-enia e cinco minutos, a van-guarda juventinu era uma peçaque so embaralhava bem pela de-tesa tricolor. Nessa altura ,o ar-queiro sampaulino já se havia em-peilhado pelos menos duas vezespara defender de molde a demons-

trará suas grondos virtudes.('«nn a sogmidn etapa, mais

ficentuado se tornou ii assédio ju-vcntlno. Em nenhum momento fu-giu ao coinlialc. Sempre insistiucontra o último reduto, Vimos, en-tão, a salvação do São Paulo, emPoy o suas magníficas Intorven-ções, Domínio concreto do Juven-tus no periodo complementar. Kr-ros e confusão no São 1'aulo.

Se. ile um lado, «• Rrômlo «Ia ruaJuvari havia agido iirogrcssiva-mente, <1«* defensor a agressor,sempre explorando as falhas daintermediária sumpaidina, o Inverso estava com seu oponente:liem começo, quada sensível deprodução «> Inferioi Idade Indiscutl-vel dt. produção, finalmente. Eisa razão porque o Juventus me-reeeu veiU-Bl', |K»rquo devia tertriunfado. Nunca houve mórltos notricolor para sair de campo com

cm triunfo. Sua vitória não Ioiconvincente, absolutamente, por-quo demonstrou, nas ações varia-das da pugna, fragilidade conde-návcl. Sua Intermediária, unia pe-i,a tonta, descallbradu, Ioi a cau-sa de sua má jornada, Vítor, nonpóln, pouco produzindo; Bauer,no meio, entregando bem, sem,

do ffol. O.s reclamos., fortes dos dl-rlgentcs foram exagerados nesseponto. Estamos com eles, quandose referem à sorte madrasta, noresultado injusto porque seu riu-he. afinal de contas, não contou<*oni a devida sorte. Pelo contra-rio, foi ela cruelmente prejudicado. O São 1'aulo .para sair como

Tf..v.ro imFERNANDO SOLtiRA

Queremos advertir nossos lei-tores fieis que o serviço da noi-;..¦ du domingo foi qualquer coi-sa tlf espantoso. O Corintiansrecebeu tantas felicitações dstodas as parte do globo terra-que.o que. seriam precisas cincovdiçõss do MUNDO ESPORT1-VO para publicar todas. Trans-i¦¦•_•"cremos apenas as que fo-rem mais curiosas, importantesOn originais, E perdoem se o.•iri-içti nfio estiver cem porcapa. mas foi uma noite agi-tada.TEIjEGRAMASINTERCEPTADOS

DA TRIBO DE ESQUIMÓSGLUYUT", POLO NORTE, AO

CORINTIANS — "Tyug Iliue,'.* *_.. jieís cine fqhi .te.'.'"

ll E S P O S T À. DO CORIN-"... ÍV "Obrigado, obrigado".O —

DA TRIBO MBONGA DOCONGO BELGA AO CORIN-TIANS - "Moa noba nairo loa-loa noba (abo otaba batú".

PESPOSTA DO CORINTl-.\NS - "Agradecidos".

O —DA ALDEIA CHINESA DE

LIN-YE-KIANG AO CORIN-TIANS —- "Lin yu tin tantasane /.-* !i cine tin son".

PESPOSTA DO C0RINT1-ANS - "Gratos pela atenção".

O —DE MARIO FRUGIUELLE

AO CORINTIANS — "Ao bem'.nnado có-irmão afiliado Fede-ração Paulista de Futebol mt-ilhas sinceras congratulaçõesconquista titulo máximo IVCentenário pt Titulo está boasmãos".

r RESPOSTA DO CORINTl-TIANS — "Nem mãos MarioViana conseguiram acabar co-.•lasco pt Telegrama de felicita-coes ilustre presidente Federa-cão simplesmente ridículo porfalsidade que encerra pt Vá de-fumar toucinho" Federaçãor.ão está boas mãos.

O —DE GlULIANO AO CORIN-1IANS — "Abraço apertado por•'onquista titulo pt Orgulhamo-nos ter sido primeiro clube aempatar com ca.moeão 1954".RESPOSTA DO CORINTl-ANS — "Bonitinho

que você èPt Se pudesse jogaria bombameto Pacaembu quando corin-

Sumos festejavam pt Terroristacie uma figa pt Nâo aceitamos\nbraços dc tamanduá pt Só"cortamos (thrctsQs cinto? oposi-

DA PREFEITURA MUNICl-PAL AO CORINTIANS — "Co-municamos senhores responsa-vais velo clube Corintians quea multa por sujar ruas Penhaatinge quantia 35 mil cruzeirospt Confetis serpentinas restos decaramuru cteeelera".

RESPOSTA DO CORINTl-ANS — "Não importa pt Gin-Uano gastou muito mais à tôa".

O —DE MARIO VIANA AO CO-

RINTIANS --- "Gostaria dc fi-car sócio Corintians pt Quci-ram remeter uma proposta ur-genteménie pt.

RESPOSTA DO CORINTl-ANS --- "E' imperioso apresen-tar atestado antecedentes ouidoneidade moral pt Talvez nãolhe seja muito dificil arranja-los".

O —-DA COMISSÃO DO IV CEN-

'l ENARIO AO CORINTIANS••Mesmo tardiamente jul-

t.anios interessante montar pa-uü/tão Corintians Parque Ibi-rupacra pt Afinal os senhoress.ão campeões IV Centena-rio pt".

RESPOSTA DO CORINTl-.ANS — "Feito pt Arranjaremosmaterial excelente para exposi-ção pt Apito Mario Viana sobrealmofada veludo será exibidologo na entrada pt"

— O —CONVERSA SECRETA

Nosso bem-amaão c spiã oKiu785, que tem apenas 1 me-tro e 43 de altura e que pesaapenas 38 quilos é o responsa-vel pela transcrição da seguin-ie conversa, entre Frugiuelle,Giuiiano e César Dias.

Pois é, César, lá se foi otitulo. . .

Bem, fizemos o que pude-mos.

Eu não acha.Por que, Giuiiano?

O Frugiuelle devia ter ar-ranjado alguma coisa para im-pugnar o empate de ontem. Oudevia ter apontado Mario Via-na para juiz.

—¦ Espera aí, Giuiiano, es-pera aí... Há coisas que nemvm presidente dc Federaçãopode fazer.

Essa é boa. Mas agoraouem vai me indenizar?

Indenizar por que?Pelas centenas de contas

gastas, ora. Vou lhe mostrar afolha üe pagamento deste ulli-mo mês. Coisa bárbara, César.

Foi um r-seo aue. vocês

Masdito que. . .

—- Eu 7iãoCalma,

Calma. Se.oposição vaide contente..de paciência.7_eo7ia.o eumente a camrintians.

O Frugiuelle tinha

disse nada, ei!Mario e Pascoal.vocês brigarem aesfregar as mãos

Tenham um pouco. No próximo cam-orientarei pessoal-panha contra o Co-

contudo, marcar convoiilenlemeii-tf-, e AWrsilo. pela esquerda, per-mitindo Inversões vivas. Com ti tro-ca ofetiir.ãn nu etapa cnniplemcn-tar. fard.' demais, porém, níio scsalvou a peça. Ilauer apoiandoproduziu ben», mas o lemi>o eraescasso. Nu entanto, ainda assim.levo o tricolor a s.irie fabulosa dever uma das descidas do seu nu-dio redundar no lento da vitó-r.a.

Se dissemos que «> Jiivenlu*. nãomerecia pordor, «'¦ claro que nosreferimos estritamente ao que sn-cedeu na cancha, A "barreira"sainpaullna representada por Poy.a nosso ver, a causa do Insucos-so grená. Qualquer deslize doguardião, c .1 sorto ilo placar seria outra. Não julgamos ponde-radas ns criticas ao juiz PubloVictor Vaga. A ma reação do ban-deirinha, anulando o tento juven-lino da segunda etapa, quo po-deria selar a apartida a seu favor,foi correta. Havia posição irregu-lar na vanguarda grená- Logo,nada mais justo que a anulação

vencedor, tevo os fa.*.ores da mes-ma, em alta dose. Xãn tosse a cxplêndlda atuação de Poy, poderia-mos dizer que o rcsiiUndn para <•lri«'olor caíra do cen. l*"'-.çu-se .jn?»-tiça, porém, ao arqueiro que es-leve impecável, salvando sua equi-pe do insucesso que s • desenhamem cada '.ame

Jogada hilarianteJair acanhou :. m«*;.> no lacio

direito de seu compe c leve Si-mão a persegui-lo 5. o meiapalmeirense íoi levado a pelo-ta para o outro lartv- m cancha,sempre com tíiinão octo Ambosatravessaram o.camoo Jv.ir coma bola no pé canhoto Simõu it_ —sistindo na disputa Ar*-* que che-«..aram do outro \i\d* indo .Tnirtalvez sem prestar atenção, :iultrapassar a linha lateral, dolado das gerais, sob os risos datorcida.

•*—^™1"—«*—•^¦«••^^-^•-¦«••¦"¦«¦¦¦¦"¦¦•¦••¦•¦¦•^¦'^^-^^¦rar,üBonito E-orenz! ó ponta esquerda do Intornazlo

toda a Itália, o que Ibo valeu, aliás, a convocação pado Mundo ua Suiça.. Tendo casado recentemente, r_oalém do futebol, de maneira a poder abandonar esteposto de gasolina, nas proximidades do Koma, ondoInternázionalc. Ventos, na foto superior, o craquemesmo uma potência no futebol mundial. Depois quetrarani em nova fase do amistosos internacionais,foto inferlro foi em Glascow, na Escócia, durante oxsE&mó-Q por i » •;. niac£k_itis i. csaueisli». wwsa a

nalo e, sem duvida, um dos melhores da posição emru a "squadra az/.urra" quo disputou tt. ultima Copai-cnzi viu. a necessidade :1o manter outra ocupação,quando bom entender. E adquiriu um bem montadoatende inúmeros froguôses, mowncnto <is adeptos do

atendendo calmamento um cliente. <)s húngaros sãoperderam a Copa do Mundo para a Alemanha, en-

não tendo, do lá para cá, perdido um unlco iKinlo. • Ajogo quo os niaglaros disputaram oom'*os< escoeísáBSi

3,o gol hunsaxo

Page 8: 1 IT B r tmr il AWO VIU — S. PAULO — TERÇA-FEIRA, 8-2-1955 ...memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1955_A00719.pdfesíS SríeToe^Xd^acorao oom o peiísamento do presidente da Federação

m~>m^i«-r~::^;ix:::...,.; .:...;,-..v&ss^^^

Pagina 6M«DO ESPORTIVO

iSHn_%''?}$¦<¦ A

Terminou o campeonato doIV Centenário. E o Corintianssagrou-se, com inteira justiça, olider "dos cem anos". E' verda-«le que não obteve o titulo comwma vitoria, mas, indiscutível-mente, fez jus ao galardão, pe-Ia firmeza com que soube reagir« superar todas as adversidadesanteriores. E, por outro lado,proporcionou, ao publico, com oPalmeiras, um grande espeta-«mio, como já o fizera no primei-ro turno, vendo-se, portanto, co-roado, num clássico, numa pele-ja tradicional c que, como sem-pre acontece, não desmerece onosso futebol- Nenhum momen-lo poderia ter sido melhor queeste para dar a honra máxima:io Corintians, cm que pese oempate. Porque o jogo demons-trou que o litulo, sem a mínimaduvida, eslá em boas mãos. Emmãos que pareciam ler seguro otroféu simbólico, mas que tre-nieram em alguns momentos,vendo, então, crescer as dificul-dades, na mesma proporção emque crescia o Palmeiras.

E este era um fantasma, queJcvava para o gramado amplofavoritismo, embalado como es-tava por grandes e sugestivas vi-torias, alem da invencibilidadeque conservava nesta segundafase do certame. Mas. no compu-to das ações, viu-se o Corintianslutando como autentico cam-peão, sçm se impressionar com<> poderio adversário, mostrando,sobretudo na primeira fase. umfutebol magnífico, cc-mo há mui-to não realizava. E na segunda,apesar do assedio palmeirense,confirmou-se a segurança da pe-ea defensiva, que ganhou maisfirmeza com a presença de Ida-rio. A divisão dos louros da lutaacabou por dar ao Corintiansmais um titulo no Centenário, oterceiro consecutivo, numa pro-va cabal de seu poderio. E istodiz tudo. Ganhar o "Roberto

Gomes Pedrosa". vencer a"Charles Miller" e laurear-se noCampeonato Paulista não é pa-ra qualquer um. Pode orgulhar-se o Corintians, pode bater nopeito e gritar a todo o Brasil:

ão dFoi morar o titulo no local que melhor fez para recebe-U: o Parque baofork

ração - Antecedentes do clássico - Momentos diticeu e maledicencia -Aesãl

centrarão de Tremembé... e distancia do futebol - Roberto du uma opinião ^U tomaçãodo alaque - Vm rápido olhar mostrou que o Corintians era agora l^nlne um eventual, mas sempre presente a todos os lances - Primeiro a hnta, _A o p

em bom mãos, m ten

Eu sou um legitimo Campeão!Ganhou, porque foi o melhor.

ANTECEDENTESApós a derrota em Santos,

sentimos que o lider corria pc-rigo. E' que o ambiente escure-cera rapidamente, surgindo des-contentamentos dcsnrrazoadosenlre a torcida, mas que pode-riam influir profundamente noanimo da equipe. Foram inslan-les difíceis, não há duvida, e fi-zcinos então partir, na edição (Iaultima terça-feira, uma espéciede brado de alerta, pois o clube,em todos os seus setores, preci-sava, mais do que nunca, deidéias e pensamentos. Por oulrolado, a maledicencia de. algunsia também colocando "nova le-nha na fornalha". Tinha o Co-rintians que reagir, reagiria,sem sombra de duvida, mas ne-cessitava da coesão de seusadeptos, fechando ouvidos a tu-do que se disesse. Aí estava oprincipal segredo em busca dareabilitação.

Cumprindo a nossa missão, nosetor que nos foi designado pe-lo jornal, ou seja, o setor co-rintiano, seguimos de perto to-dos os movimentos da semana,vendo todos os individuais c co-letivo. E, desde quarta-feira, co-meçamos a notar um novo ani-mo no quadro- Diretores e tec-nico resolveram colocar os joga-dores à distancia de tudo o quelhes pudesse ser prejudicial. Aconcentração do Tremembé. lon-ge como é, foi vivificando o es-pirito dos craques, foi operandomilagres ma parte psicológica.

Ali, dificilmente se conversavasobre futebol. Os divertimentoseram inúmeros e a bola, quandosurgia, era sempre como brinca-deira, como passatempo, a nãológico, nos treinos coletivos

E' preciso que o publico saibade uma particularidade impor-tante: Brandão sempre escalouo quadro. Dele sempre partiu aformação da equipe e foram desua única e exclusiva responsa-bilidade as modificações intro-duzidas em Vila Belmiro. Em lo-pico à parte, tivemos oportuni-dade de dizer que Luizinho eGoiano quase não podem estarpresentes ao clássico. Por mo-livo de doença, exclusivamente.Se isso se tivesse dado, muitagente agora estaria falando co-bras e lagartos do treinador,sem conhecer os motivos «lo dos-falque. Mas tudo se resolveu sa-tisfatoríamente. Ainda no sabá-do, conversando com Roberlo,falamos a respeito de uma pos-sivel tensão de nervos que po-deria existir enlre os jgadores.Mais a titulo de observação, pen-saudo num trabalhe- futuro.

A resposta do craque foi sim-pies e sincera: "Nao. Não existetensão. Estamos, isso sim, comoque saturados de tantos jogos decampeonato, mas temos grandeconfiança de que tudo termina-rá amanhã". O que realmenteaconteceu, com o quadro ren-rendo magnífica men te

caembu, quando cruzamos comOS craques corintianos, que che-cavam ao estádio. Cláudio vinhajunto com Gilmar, cm seu auto-movei. Desembarcou c olhou opublico das gerais, dizendo: "Es-sa torcida vai ter hoje seu.mo-livo dc festa"! Citamos essa pas-sagem para que os torcedores

berta, pela falsa posição tle Luizinho, que surgiu quase coraum defensor. E falamos Iambem da posição de Roberlo, incapaz dc armar as jogadas, piIas rebatidas desesperadas idefesa, que não o buscava par;a armação indispensável do jogo. Só o que se notou contraiPalmeiras dava para verificaque havia melhor aproveitainento dc energias, com funções maidistribuídas, enquanto via-sinitidamente, que a vanguatijamais se descompòs, jogandinvariavelmente com quatro homens adiantados, que manobravam cm rapidés. Ao passo quLuizinho era uma peça moveicaminhando para o lado ilcampo onde estava o seu companheiro de ala e levando atrade si o medio Nilo, que era vencido, sempre, antes da peneiração e do passe.

O JOGOPor coincidência, viajávamos

num lotação, em direção ao Pa-

conheçam a fé inabalável doscorintianos antes da pugna. Es-peramos os movimentos iniciaisda peloía e, desde logo, notamosque o Corintians era outro, bemdiferentes daquele que unhamosvisto em Vila Belmiro. E' verda-de que houve, no principio, ai-guns titubeios, mus, à proporçãoque os minutos iam passando,mais ganhava personalidade 0'onze campeão.

Aliás, se os leitores recordam,comentando a derrota frente aoSantos, dissemos que o alaquecorintiano ficou acéfalo, des-membrado, existindo sempre,entre seus integrantes, vastaarca de campo, dificil de ser co-

Ora, o que aconselhamos, estava ali, claramente. Não quertmos dizer, em absoluto, que simos mais cnlcndedores que fl Ioutros. Não queremos dizer qu -o quadro estava jogando em furção «lo que escrevemos. Entntanto, sentimos que Unham»»acertado nas considerações aPSÍleriores. O Corintians rcsguai Idava-se na defesa, mas ni cijabandonava o ataque. As niant qbras se fazini com método, coi I s<-,discernimento. Goiano e Hotnt ¦ l;l!uro eram os marcadores centrai II ,,..,„-,e saiam-se muito bem — liouv II IAliuma escapada perigosa ile Hum 4 U/.iniberto, mas sem o mesmo efeito I vque poderia ter tido se o to - 4 p(.topelo outro lado — enquanto* \,.rU\Alan c Idario jogavam firme II '»»' I

nas lalça au(sóbrio,baçãoa peloinho, qiIa ao c

A priavanceNey a

DuriSim. 1nllio, 'provociiií aifiliadoi niiqiiijuml".jornal'<|iti> hicríticoa leili

i "QuanI ''""' 'I tentai)

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GILMAR(Nota 10)

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HOMERO(Nota 35)

CAÇÃO(Nota »>

5. :i«.:¦•¦>¦¦ ¦>••¦: SwSsaft

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SANTOS(Nota 8)

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FIUME(Nota 8)

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Positivamente, os lorcedo-res do Corintians devem amaior parte dessa satisfaçãoconseqüente da conquista dotitulo ao seu grande arquei-ro, que em diversas pugnasimpressionou com interven-ções espetaculares. Saiu-sedc forma a merecer elogiosrasgados, tal a facilidade dosseus pulos e a segurança comtjiue empolga a pelota.

Outro grande craque é obeque central alvinegro e emtodos os jogos manteve ummesmo nivel de produção,dificilmente recuando. Jo-gou contra o Palmeiras coma mesma característica ha-bilidade e, ante isso, volta àseleção. Não teve nm traba-lho tão destacado como o doseu companheiro de meta,mas foi soberano na área.

.4 grande surpresa do cias-sico foi o trabalho impeça-vel de Cação. Cuidando comespecial atenção dos passosde Baltazar, jamais deu a es-te liberdade de ação. O cen-tro avante não podia mano-brar, pois antes mesmo dechegar até a bola, Cação jáa havia repelido com umaantecipação matemati-ca. Um sucesso absoluto.

Um tempo apenas foi su-ficiente para que o medio di-reilo da Portuguesa afirmas-se o seu valor extraordina-rio, dominando o seu flancoe a peça em que atua, como estilo aprimorado e prati-co que possui. Dotou o setordireito do seu conjunto, deuma segurança digna de elo-gios. Se o prelio tivesse tem-po normal, levaria a bola pa-ra casa.

llestringindo-se a marca-ção rigida, policiou com su-cesso o centro do campo. Pe-na mesmo que fosse surpre-endido naquele salto dc ca-beca com Luizinho, do qualse originou o tento corintia-no. Sempre permaneceu nasua própria intermediária.Uma vez ou duas, se não nosenganamos, libertou-se dosistema para descer emapoio. E' prudente por exce-lencia.

O medio,-intians stf

momentosposiçã»

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contraria<os minuto".

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HnonnnHHBBnHBaBiHiLEITURA PREJUDICADA

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¦••^^H Hp__P^Bp^(B_PBBW^V-¦^'*;•>•^'*'í•1*u,,•,''* ¦ ^,n"l,n'-¦»....- ¦***•_¦ v.ur-lyiw^fy-,--—..y.. :_TCyWr^ ___....._

Sao Paulo» 8 de Fevereiro de 1.55

simm^&vwwv* i,wmz--^vmmws^w, vmsww:. ¦

Pagina f*

./"•*_,>•

foril/t_ ..mos tremulas de ontem e as mãosseguras de hoje -Foi um fato a recupe-

esâãfto do quadro sempre foi de exclusiva responsabilidade de Brandão - A con-

rto|L. torcida vai ter hoje seu motivo de festa l - A segurança da defesa e a for-

a Háouiro - Luizinho, a mola mestra - Quatro homens permanentes na vanguarda

. dM> o passe ¦*- E Gilmar completou a segurança da peça defensiva - O titulo está

os, M lenhcnn duvidas ¦

-e Lu]c coratis Iamerlo, k^das, pidas diiva pat;;1 do jocontra iverifica'itainenõcs mai

via-sfnsuaril;jogand

lalru lieíanobtaasso qu_ movei

lado ilieu comido atraera veupenetra

ins laterais, descansando a pe-cà automaticamente num jogosóbrio, mas eficiente, sem afo-iiacão e que procurava conduzira pelota para Roberto c Luizi-íilio, que. se incumbiam de levá-In ao campo inimigo.

A própria iatica adversaria, doavanço de Jair, deixando paraNey a centralização c distribui-

cão tios passes, não deu efeitos.Ò Corintians revezava-se muitobem na marcação. E, sobretudo,como lutavam os jogadores! Bal-tazar retraia-se, para tentaratrair Cação, lançando as bolasde cabeça para a entrada de Ra-fael, Cláudio, Simão ou Luizi-nho. Em síntese: na linha diaii-leira, o campeão tinha 4 homens

permanentes c um eventual, mascom presença em todos os lan-ces, que era Luizinho, pelo falodc procurar vencer Nilo paratentar o passe.

Há que se reconhecer que liou-ve um principio dc descontroleno periodo complementar, mor-mente após ler o Palmeirasigualado o marcador. Mas a se-

gurança tia defesa continuou amesma. E se Gilmar fei muiloempenhado, não fez mais queseu papel, demonstrando que,lambem ali, estava o Corintians

-*bem servido, com um comple-mento notável às peças maisadiantadas da defensiva. E tudose poderia esperar tia vanguar-da, quando esta passou a con-

trolar-se melhor, a procurar cjogo pelos lados, forcando a ve-locidade, através tle lançamentoscruzados e. inteligentes. As pro-prias deslocações de Baltazarpara o flanco foram de inteiroagrado, pois Cláudio penetroutambem pelo meio e atirou comfreqüência. Acreditamos que sófallou um pouco- mais de direçãoaos tiros.

Finalmente, o Corintians rea-lizou talvez sua melhor exibi-ção do returno. E fê-lo após umasemana dificil, o que veio provara estupenda capacidade tle re-cuperaçao, a grande força mo-ral dc seus jogadores. E quandodissemos que o titulo está emboas mãos, foi com a plena cer-leza dc que o Corintians saberáhonrá-lo, como o tem feito emocasiões inúmeras. Eslava escrí-to que o titulo tinha que perten-cer mesmo ao Parque São Jorge.Porque nenhum fez mais que aCorintians para merecê-lo.

mios, esio que»>, que sis que o Idizer qu Io em futs. EntnUnliaiti-fcições at-S

resguai _tnas ni -'4

As niani •«¦lodo, cui af

e Hon. ¦s centrai I

— liout- ¦-j. ile Iluro |mo efcili;e o toenquantim íirm.

niirina-so com tanto barulho.'Sim. leitores, foi tltflcll pregarnllio, com o ensurdecedor ruídoprovocado pelos corintianos, que,sití altas horas, desfilavam pelaritlatlo comemorando a grandeconquista. Foi porisso que, boce-jiuitlo, abrimos as páginas dosjornais, pela nianliã, para ver oquo havia, afinal, entre os várioscríticos. Alntla antes tle começara leitura, mil último pensamento:"Quanta gcille «leu um risinlio In-limo e esfregou as mãos de con-I. iiiamenlo, antes de meter a mãop»;sada no pobre, teclado tia suamáquina do escrever...

Ma- o que Interessa, na vertia-,!,. ,- s,. houve contradições. EssaU.nl. fu/. eada coiifiis.o/ Mesmo.om o I'arque Silo Jorge, ganlian-.to o titulo, houve quem se. dc-.entendesse. Sinão. vejam o queconseguimos apurar...

oOosó sobre o segundo tempo surgi-

nun duvidas. O primeiro "ba-

.o-hftea" e entro a FOLHA I>ATARDE e ULTIMA HORA. foca-lixando o ataque do Palmeiras:

V FOLHA: — "Maior pressãopelo .enlro resultou em que Bo-ber to o Goiano precisaram recuai*um pouco".

" ^É* _-

ULTL.LA HORA: — "Proferiu-do o inicio tias jogadas pelas pon-tas, conseguiu abrir a defesa con-traria...".

Esta o bôa. Deixa "tonto" o lei-tor:

Ul TI.IA HORA "Neste se-gmido tempo a defesa se confim-diu Inteiramente, no lado tio ai-vinegro, o então Gilmar apareceucomo o salvador da equipe".

OTÁRIO O A NOITE — "E alémdisso, o Corintians não se perdeuno sistema dc .íor.i contrário, por-que também modificou sua ma-neira tle atacar, ao mesmo tempoquo adotava outra tática para eo-hrir a meta...".

Dizem que ó vendo que seaprende futebol. Será? Sim. por-que.. .

DIABIO DA NOITE — "Clau-

dio não teve grande atuação, omesmo sucedendo com Baltazar".

ULTIMA HORA — "Cláudio noseu jogo costumeiro, procurandoarmar o ataque. Teve êxito nasua missão, e Inteligentemente

explorou o vazio que o Palmeirasdeixou no meio do campo".

Cláudio, que confusão!„Oo

Além do "choro" em campo,Estebani Marino terá que ouvirmais estes:

ULTIMA 1IOKA — "Técnica-mente agiu sempre com acerto,mareando eni cima das jogadas.Aliás, sempre estava junto aoslances mais Importantes... Graudez pina o apitador".

FOLHA DA TARDE — "O juizEstebani Marino cometeu lim errode vulto. Deixou de consignar umpenal claro de Cação em Baila-zar, no primeiro tempo"

DIÁRIO DA NOITE — "Houve

quem reclamasse uma penalidademáxima, tle Cação em Baltazar,aos __ minutos da primeira fase.Vimos bem o lance o nos pareceuque o apitador, muito perto domesmo, notou melhor a "manha"do Cabecinha de Ouro.

oOoResolveram, ainda, os críticos,

que o deixariam Fiume pensando

a semana toda se jogou bem o»mal...

ULTIMA HORA — "Fiume...Kebatentlo bolas, tratando de siquase que exclusivamente, esque-eendo-se do que futebol é jogo doequipe".

FOLHA — "_.' preciso ressal-tar no 1 .limeiras o trabalho deValdemar 1 .ume. Merece serapontado como o melhor em eam-po"

São cavacos do oficio, não, men«aro Fiume?

oOoAinda Fiume. .ras que Insistem

cia!DIÁRIO DA NOITE — "...pro-

plclava a um dos seus constituiu-tos Fiume ou Manuelito — le-\ar a bola até o ponto em quehouvesse passe direto eom a pos-sibilidade de êxito...".

ULTIMA HORA — "Fiume U-mitou-se a jogar entre os dois za-gueiros".

Essa gente — Fiume — nãoquer mesmo deixa-lo ser comple-lamente feliz...

Outra "cornelinha" funelonan-tio...

ULTIMA HORA — "Luisinhocomeçou bem para no final decairmuito. Simão, mais ou menos".

FOLHA DA TARDE — "Luisi-nho e Simão. as maiores figuras".

oOoVem, por último, a línlca pala-

\ ri nha "fora" do ESPORTE. Nãopoderia ficar alheio â "briga" <i""-ontem. Então. ..

O ESPORTE: — "...e Rafael,trabalhando eom acerto, apare-rendo bem pela meia. criava si-tua às vez.es de pânico".

Satisfeito Rafael? Mas. cuida-tio, porque aqui vai o complemen-to que •• da. . .

ULTIMA HORA: — "Rafaelnulo. Não acompanhou nunca oritmo tia equipe"

oOo—Se alguma coisa escapou, pedi-

mos desculpas. E aos jogadores,ldem. Acontece mie nossa obriga-çiío é tra n se rever] E temos quefaze-lo de acordo eom as abaliza-das opiniões. Não <"• certo? Se ai-guém quizer brigar, que procureoutro, não vá se enganar (iuo aquininguém 6 ile briga. Até a próxi-n,ít- f*.

S.

^^ _.----- i ¦¦ ¦ m _¦¦ ¦" _________________Ii!..__-_---»'----^********—-**1 ¦ ¦¦¦¦ ~-~-^^"^*^**~"^*m~^^m~~m

UOIEUTO(_»fit«)

UM11SHA.(Nota 7,5)

LUIZINHO(Nota 9,5)

SILAS(Nota »)

JAIR(Nota _t)

SIMÃO(Nota 7)

o medi*ntians se.omcntoSisiçáo

¦v ¦ -•¦¦*____.¦_¦¦ '¦¦-¦'-¦':¦'¦ .>:.--'':•_¦-.

g^^;L^P| *

Huerdo do Co-Tsc cm algunsjfuso pela dis-¦> da ofensivairem, passados

ím-nuWiB^cisão. vo.ia aojiiela ff»

I para serigura que to-

__Los apla»10**^™ virtude da

mantos» paridade do>u trabí!"- f™ha que fi-.. na &&*!** J»l. mas» apoiai ]

O ponta direita do Palmei-ras sentiu a boa atuação doseu antagonista direto, quefoi Alan. Mesmo assim, con-tou com chance suficientepara se impor, deslocando-semuito e correndo com inten-sidade. Na realidade, o ni-vel tecnico alcançado pelospontas direita na ultima ro-dada, não foi dos melhores,motivo pelo qual Liminhasurge com as honras de se-toção.

Só o fato dc ter marcado o

gol corintiano, e, por coiisç:guinte, do campeonato, 3abastaria para consagra-lonesta partida. Mas aindahouve varias outras razoesque o tornaram soberano.Atuou fora de condições fi-sicas, pois na véspera havia

arrancado um dente. Mes-

mo sujeito a indisposição na-

tural dessas situações, jogoufutebol como nunca.

Vem do interior o centroatacante da nossa seleção dasemana. Silas colaborou di-retamente para a goleada doXV de Jau sobre o Santos.Esteve puxando o espirito derevide da turma. Notava-seclaramente cin seu jogo, odesejo de uma forra daque-les 9 a 0. E o intento foi ai-

cançado, em parte. Os

jauenses fizeram o necessa-rio para uma reabilitação.

Começou na frente, comoautentico ponta de lança,mas viu que n.o ia dar certoc resolveu ser o jogador tleestilo proprio. Então recuan-do. fez varias jogadas de des-taque no centro do campo.Inclusive, aplicou fintas cs-tonteantes nos adversários.Está atuando com um de-sembaraço juvenil, conquan-to fuja dos entreveros e dasfogueiras.

Poderia ser um fracasse,pois é temeroso aluar deu-tro de um estado dc espiritointranquilo, como é o seu, de-corrente da instabilidade nesua figura no onze principal.Mas correspondeu. Correumuito. Deslocou-se por todo

o campo e semr-e com sen-

so objetivo. Parece que vai

conquistar novamente a po-sição. Fez bastante para is*»GO.

ADA PELA ENCADERNAÇÃO,

Page 10: 1 IT B r tmr il AWO VIU — S. PAULO — TERÇA-FEIRA, 8-2-1955 ...memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1955_A00719.pdfesíS SríeToe^Xd^acorao oom o peiísamento do presidente da Federação

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W,M///fy/M/7/J/^//J//M/JM^//M////////f//lVamos esquecer o joguiiilio de

-abado á tarde, sim? E tambémaquela historia esquisita dc Pi-tacicaba, onde a Portuguesa fezum favor imenso ao XV dc No-vembro local, prejudicando oJuventus, indiretamente. Falan-tio sorio, agora, por exceção: cs-Ia atitude da Portuguesa precisasor nuiito bem explicada, paraque o publico não fique jiensan-•Io mal. E se o XV dc Piracicabafacilitar, nos próximos meses, a

-lá

iLUlZlNHU - - O autor du gui''Apesar de baixinho c insigni-"fi cante foi o homem que igua-'tou o placarde. dando o tituloao Corintians. Tamanho não âdocumento. Nunca foi. Napoleão

era baixinho a foi espeto,

transferencia de algum jogadorpara as fileiras da Portuguesavamos dedicar unia pagina in-itei para comemorar o fato..

AS HORAS MATINAISDomingo cedo. Pacaembu com

«ente já ás dez horas. Nestaimensa cidade de São Paulo, mi-3hares de corintianos prepara-vam-se para ir ao Estádio. Omarido diz à mulher:

"Meu bem, se ou demorarsião estranhe".

Mesmo que o Corintiansjierca?Claro. So perder vou bebei'liara esquecer.

E se ganhar'.'Vou beber para comemojar.

E se cnipatar'.'Minha filha, você não en-

tende mesmo nada de futebol.JEmpatando, cara esposa, o tilu-io ó nosso. Tomos TRÊS pontosde vantagem, Viu? Três.

Ah. meu bem... Desculpe.—--^Esqueça, esqueça. Bem, me

«lé agora a bandeira.A mulher apanha uma ban-

nlcira enorme do Corintians o ai.-ntrcga ao "caro metade". O ho-mem começa então a dobrá-lacuidadosamente. Uma vez. Duasvezes. Três vezes. Quatro vezes.A mulher olhava, curiosa:

Para que isso, meu bem?Vou levar a bandeira no

bolso escondida, ora. Você pensaquo ou sou trouxa? Se eu entrarno Estádio mostrando a bandei-:ra o o Corintians perde, estoufrito. Seus filhos ficariam or-fãos. E você. viuva.

Credo, não me assuste.Pois é. filha, pois c.OS PALMEIRENSES

Noutra residência qualquer, omarido alviverde avisa a esposa,a.ntes de partir para a guerra:Minha querida, você deve li-gar o radio mais ou menos ás6 horas para ouvir quem ganhous> jogo. Se for empate, ou se oCorintians vencer, não precisaíazer jantar. Ma se for vitoriado Palmeiras podo pôr as "piz-v.as" no forno, o chianti na go-ladeira, etcetera etcetera.

Você virá com amigos?Uma meia duzia.(Jue estação eu ligo. hein?Você não entendo mesmo

nada de fulo-ioJ, hein: Qualquerestação amanhã irradiará o jo-go. E quom não irradiar não te-rá ouvintes.

NO PALMEIRASGiuliano é uni homem cheio

dc idéias. E aceita idéias dos ou-tros também Há um paltiiciten-se psico-filosofo-asirouomo, que

teve unia idéia brilhante. Ma-iiusoaiido um tratado de fisicaótica, leu:"A cor verdo ó uni descansopara os olhos. O azul, per suavoz, é uma cor quo afugenta asmoscas".

Lendo islo, o emérito sócio doPalmeiras correu para prevenirGiuliano, com os seguintes ter-mos:

"Caro presidente: tendo cmvista que a vista do observadorfica descansada ante a cor ver-dc, e tendo cm vista que a corda camiseta do Palmeiras é ver-dc, o tendo em vista que a corazul, a qual tenho visto cm va-ta que as moscas podem atra-palhar muilo durante uma par-tida dc futebol, sugiro que nos-sos rapazes joguem amanhã con-ira o Corintians de camisetaazul".

Não entendi nada do come-ço do que você disse. Entendi sóo fim. E acho que podemos cx-pcrinienlar. Providenciarei jun-to ao Aimoré.

AS NASCENTES DO NILOAimoré, que tinha do apresen-

tar a Giuliano, antes do jogo.um relato do como transcorreraa semana, preferiu dizer pes-soalmcnte ao presidente o se-guinte:

Senhor presidente, escala-rei o Nilo como medio direito.

Mas, por que? O Gersio ómais rirnio na marcação.

Senhor presidente, é preci-so ler conhecimentos de pslcolo-gia também. O sr. nunca leu, nahistoria da África, que duranteanos e anos varias expedições se.formaram para descobrir asnascentes do Rio Nilo, que rcumprido para chuchu?

Sim. li alguma coisa sobreisso.

Então! Escalarei ti Nilo,que alem de ter o nome do rio,ó comprido lambem. Os corin-tianos então ficarão distraídos o(empo todo querendo descobriras nascentes do Nilo, o nós tira-reinos vantagem

TREMEMBÉ'Osvaldo Brandão teria prcíc-

rido concentrar os craques doCorintians em algum lugar quenão constasse no mapa. Pro-curou, procurou, procurou, masnão achou. Acabou escolhendoTremembé, o quo deu margem a

|^5«fc%Sífe 'fe^Bff bB

Bm*?*^* "fe* sP^-^Bmim ~n ,.\*.'V*w:v- .

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BBHBÉfe JmSGIULIANO — Bengala, cami-setas azuis, psicologia, etc.Tudo por água abaixo! Uns200 mil jogados fora. Mas háum consolo: se cada craque doPalmeiras ia receber 60.000 pelaconquista do titulo, as piscinasvão ficar prontas logo-logo,eom o dinheiro economizado.

Ou não vão?uma piada infame feita pelospalmeirenses:— E\ os corintianos ostãoconcentrados no Tremembé porque ali elos tremem.. .bem!

Trocadilhos à parte, a escolhafoi acertada. Muitos repórteres.(|iie teriam ficado o dia todo noPacaembu enchendo o.s jogado-res do Corintians, desistiram deir perguntar-lhes "se estavamconfiantes para o prelio de do-mingo". Alem do mais. em Tro-nienibé há varias arvores fruti-feras, sem maçãs proibidas. Uniaespécie de paraíso terrestre.

Foi ali. debaixo de frondosos

galhos de uma arvoro belíssima,que Brandão, filosofando 18 ho-ras jior dia, chegou à conclusãoseguinte: Rafael-Siiuão, eis aala esquerda ideal.

Mas antes acontecera umacoisa importantíssima paia oscorintianos. Brandão, segunda-feira tia semana passada, cha-mara Cláudio para adverti-lo:

"Cláudio, até hoje eu nãome meti na sua vida particular,Se bom que ou julgue ser umatolice dc sua parle ir e vir deSantos diariamente, e chegandoaqui trabalhar como um dana--do no seu emprego, no qual vo-cê tem do deslocar-se de nmbairro a outro, em poucos minu-los. Depois você se desloca de-mais no gramado, alem dc ficarcansado, dc já entrar em campocom a lingua para fora. Mas des-Ia feita eu me meto na sua vi-da particular, ouviu? Você vaificar concentradissinio aqui noTremembé, sem dar um passoque ou não autorizo.

Mas, seu Brandão...Mas coisissima nenhuma.

O Leonidas faz coisas piores cninguém reclama lá no SãoPaulo.

Agora vocês sabem porqueCláudio, durante o clássico, foieficiente como não o tinha sitioem Campinas, Santos, etcetera.

A GRANDE PARTIDABem. tlcsloqiicmo-nos agora

liara o Pacaembu, muito cheio.Os dois times entram em rani-

Texto deJUAN VOLTAS

po Espoucam rojões que. ris-eam o céu e deixam unia nu-venzinlia azulada quando arre-ben tam (copiado dc Guilhermede Almeida). Um torcedor doCorintians que usava dentado-ra postiça tirou-a da boca pa-ra evitar acidentes jlesagrada-veis- o meteu-a no bolso. Poisalé no bolso do rapaz a denta-dura batia os dentes, tremei,-do.

Estcbam Marino, com seu jei-linho di- ditador mexicano dosfilmes de Armcudariz, era a fi-gura imponente do gramado,enquanto aqueles meninos cha-los com números nas costas quetrabalham para a televisão an-davam correndo de cá para lá,fazendo perguntas sensaciona-lissimas c originalíssimas aosjogadores:

Cláudio, espera vencei?Jair, que tal a partida?Manueiito. acredita na vi-

toria?Nilo, está confiante?

Os jogadores faziam uni pe-q ti c n o discurso, mandavamabraços para os familiares ccaiam fora assim que podiam.Vários craques do Palmeirasnão quiseram falar,deles. E' só dizer:

"Aqui estamosgrande peleja quevencer se Deus quiser."

E o menino com o numeronas costas fica satisfeito e vaiembora. Não custa tanto as-sim, afinal, dizer umas palavri-nhas. São sempre as mesmas.Já deviam ter decorado

PRI. PRI, PRI...Estebam Marino, depois tle

ter expulso dc campo os meni-nos da televisão e demais ba-traquios que passeavam pologramado impunemente, acionouo apito pela primeira vez.

Sc os palmeirenses esperavam«jue os craques do Corinliansestivessem com as pernas bam-bas enganaram-se redondamen-te.; Tão redondamente como éa bola. Não havia nem umpouquinho assim de medo nopessoal do alvinegro. O pri-meiro que percebeu foi Giulia-no; com sua bengalinlia de ma-*

Bobagem

para u maesperamos

"cumba e terninho especial para acompanhar a. bengala. Foio primeiro alviverde a onipali-decer, o por uma questão do as-sociação de ideais leinbrou-seimediatamente do Mario Viana,um j*:iiz careca muito robustoque (em apitado vários jogosneste campeonato.

Giuliano, com uni livro decheques na mão, aflito, olhavapara o gramado. Cada vez quouni jogador do Palmeiras olha-va cm sua direção acenava fre-neticamcnle o livrinho, mostra-va a bengala, etcetera, mas ciainútil. A coisa estava mais parao Corintians.

O GOL DE LUISINHOCláudio, que depois de ficar

em Tremembé repousando, voi-tou diferente por completo, rc-t.cbeu uma bola atrasada eolhou para a arca. Viu o Loi-sinho todo peqiicninho, lodo o.s-condidinho, e pensou:

"Se ou centrar por cima,talvez a bola caia bem em rimado sua cabeça o..."

Dito e feilo. A bola caiu. Luiscutucou. Laercio viu unia som-bra, uma espécie dc mancha es-cura passar por elo o quando si:virou para ver o qiie era dis-üngiiiu que o objeto era redon-do, de couro, ao mesmo tempoque um niíido sacudia o Esta-dio. do ponta a ponta.

Disse a Cação:Oue foi isso?Gol delesDeste tanininha. do cabe-

• a?Exalo.Mas ouvi dizer que quem

marca gols tle cabeça é o Bal-tazar. no Corintians.

Pois é. Mas às vezes elesse descuidam, sabe? E ai entãoo Luisinho marca.

O Corintians dominou at- ofinal do primeiro tempo. Ia tu-do muito mal para o alviverde,pois Gilmar debaixo da trave,parecia dois. Se o Corintianstivesse, marcado mais um gol,toria sido uma vantagem justa.O homem do placar esteve va-rias vezes com o numero doisna mão mas na hora 11 a bolanão entrava.

INTERVALO PRECIOSONo intervalo, enquanto va-

rios lenços de seda branca fi-cavam empa pados tle suor nas

ftp1": -,. • ¦ -.fe ¦¦¦; -'¦¦- .*¦/

fe' .: ¦{tfV.fefe !^.fe,f, ;:!! \'J

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NILO — Comprido como o rioNilo c xará do mesmo. Aimoréescalou-o por razões especiaisperfeitamente justificáveis, co-mo ?iocê.s poderão saber, se de-rem no trabalho de digerir esta

página.numeradas, Aimoré dizia aosjogadores:

Tanto faz perder de umcomo de cinco. Vão para afrente, e você, Nilo, lembre-seque aquele rapazinho louro, nu-mero oito do Corintians, o talque fez o gol, é jogador ile fu-tebol, viu? Precisa ser marca-do, sabe? Não é um torcedor,nao. E' o tal dc Luisinho. cn-tendeu?

Ah. sei, sei.. .E voltaram os times ao gra-mado. O Palmeiras, alem de

saber que havia tíü mil dc bi-cho, soube no intervalo que a•lorcida estava indignada com acamiseta azul e que havia pers-pectivas de linchamento., Tra-r

do Palmeiras, falta em Limi-nha. Jair vai bater. Giulianoolha para a ponta da bengalaTrindade fecha os olhos. Bran-'dão passa o lenço pela testaAimoré treme visivelmente'Jair bate. A bola é espalmadapor Gilmar, sobe, mata um:«

GILMAR -- Não foi um. Eramdois. De outra forma não se explica sita presença debaixo datrave do Corintians. O Palmei-ras talvez proteste durante a se.mana, pois ?ião é permitido jo-

gar dois no gol. . .

pomba lá em cima. cai a pino,Ney corre, Alan quer defender,Ney mele as costas na pelota eempata o jogo, caindo meia duzia dc jogadores dentro da meta. Giuliano conie um palmoda bengala, Trindade desmaia.Brahdoã corra os dentes e xin-ga. Aimoré parece uma caveiracontente o nova saida.

Ataca o Palmeiras. Gilmardefende. Ataca o PalmeirasGilmar pega. Ataca o Palmeiras. Gilmar corta. Ataca o Co-rintians, Laercio pega. Alanestá em todas, Homero pareceum muro, cada jogador do Corintians vira dois, passam o.sminutos, os cronômetros aproximam-se da marca fatal...

Na torcida, varias pessoas cnnieeain a meter as mãos nosbolsos para tirar bandeiras, car(azes, etc. Mas não tiram nada. Eis que Rafael escapa livre, vai para o gol. lembra-setle repente que seria uni tentohistórico, onerva-se, vê comoLaoreio sai tia meta, quer chutar, o pé não obedece, e Lacrciopega. Mas logo depois o sr. Es-leban Marino, que foi grandearbitro, apitou o final da pa"tida.

Bem, a lesta eu não descri-vo. Pelo simples motivo queagora exponho: se você, ama-do leitor, fôr corintiano, nãoprecisa ler nada sobre a festa,porque você tomou parte namesma. Se você fór palmcironse, não vai ler, só de raiva. As¦sim. para que gastar as teclasda maquina, numa epoca decrise em que uma maquinacusta 10 mil cruzeiros e aindapor especial favor das lojas?

Vamos apenas transcrever asdeclarações de personagens im-portantes. após o encontro, cn-tre lairrimas e berros:

TRINDADE — "Contra tudoe contra todos chegamos à me-ta vitoriosos. Queriam passarpor cima do nosso cadáver masnão consegui ram nem matar-nos."

GIULIANO — "A arbitragemde Marino deixou saudades deMario Viana."

BRANDÃO — "Minha armasecreta foi Gilmar, o qual foitreinado durante toda a sema-na para não ser vencido."

AIMORÉ — "Não sabia que oCorintians tinha uma leitcria.'r

TORCEDOR DO CORIN-TIANS — "PRAAAAAA!! I.BUMMMMM!!!. BLEMMM!! !.*'

TORCEDOR DO PALMEIRAS i_ «&£$__,) §_§ () •"") »S&?) (')/•'

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Tfctcfc-foi'*» S-2-1ÍSS MUNDO ESPORTIVO Página H

APÓS O CLÁSSICO:rREZEI BEM UNS 50 PADRE NOSSO!|., dissemos quo tudo ora con-

lusão no vostlriario corintiano. A..,,„.,ia iilí reinante, a aglomera»Vki formada pola torcida, tudo

enfim contribuía para dificultar„ trabalho da reportagem juntoa0íi jogadores. Mus. tropeçando,empurrando, forçando, fomos con-

seguindo Impressões, que trnzo-mos aos leitores como impressõeshistóricas, após o magnifico titu-lo conquistado pela valorosa tur-»,i.i do I'arque São Jorge.

COMO REZEI!

Cláudio parcela uni estreante,que 'ivcs.se ganho um titulo polaprimeira voz. Ri.**, brincava, pula-va. Mas falou: "Olhe, se eu dis-sei *'¦ você 11 uc rezei uns 50 Pa.'.ire

Nosso dentro do campo, nãoestou exagerando. Quando o Ha-tnrl entrou livre, fechei os olhos.Se cie marca, liquidaríamos o jo-Xo como poderíamos ter liquida-,'n no tempo inicial. Acho que omelhor que tenho a fazer c des-calçar as ehntciras. Após um ti-tulo (lestes, velhinho ,a «ente sen-le-se como um novato".

M

ESQUEÇAMOS TUDOO repórter indagou de Baila-

zar: Fizeram um penalto em vo-cê, lião foi? O Cabecinha respon-deu: "Um só não, dois. Um noprimeiro tempo, quando Cação meempurrou, O outro no final, comLaercio sogurando-mo para queeu nâo entrasse na jogada. Mas.somos campeões do IV Centena-rio. Sabe lá o que ó isso? Esque-camrw os penais, tudo, tá".

RTA JOGUINHO BOM!IdarQio pediu um cigarro antes

do falar. Deu a primeira bafora-da o disse: "Jüta joguinho bom!Como eles correram!" E queren-do fazer blague: "Quem será quepagou pnra eles correrem tanto?".E deu uma gostosa gargalhada,emendando: "Estou brincando. OPalmeiras foi um grande adversa-rio e uma resposta àqueles que di-ziam que o futebol paulista esta-va eni decadência. Gostei muitode Fiumo enter os palmeirenscs,.sempre seguro e correto, LuisinhoIoi o maior entre nós".

QUE TAL O INDIO AQUI?Goiano não tirava a faixa de

NTTMV.R0S E COLOCAÇÕES1. CORINTIANS — 25 jogos, 17 vitorias, 6 empates, 2 derro-

tas 40 non tos ganhos. 10 perdicios. 52 gols a favor. 25 contra.Saldo: 27. (CAMPEÃO).

2.o PALMEIRAS — 25 jogos. 17 vitorias, 3 empates, 5 derro-tas., 3fi pontos ganhos. 13 perdidos, 84 gols a favor, 35 contra.Saldo: 40.

3.0 SÃO PAULO — 25 jogos. 15 vitorias, 5 empates, 5 der-rolas, 35 pontos ganhos, 15 perdicios, 45 gols a favor, 26 contra.Saldo: 19.

4.0 SANTOS — 26 jogos. 16 vitorias, 2 empates, 8 derrotas, 34juntos ganhos, 18 perdidos, 69 gols a favor, 43 contra. Saldo: 26.

5.0 PORTUGUESA — 25 jogos. 14 vitorias, 2 empates, 9 der-rotas, 30 pontos ganhos. 20 perdidos, 49 gols a favor, 41 contra.Saldo: 8.

6.0 XV DE JAÚ — 25 jogos, 11 vitorias, 3 empates, 11 der-rotas, 25 pontos ganhos, 25 perdicios. 49 gols a favor, 56 contra.Déficit: 7.

7.o GUARANI: — 25 jogos, 10 vitorias, 4 empates, 11 der-rotas, 24 pontos ganhos, 26 perdidos, 37 gols a favor, 43 contra.Saldo: 6.

H.o PONTE PRETA — 25 jogos, 9 vitorias, 5 empates, 11derrotas, 23 pontos ganhos, 27 perdicios, 47 gols a favor, 48 con-tra. Dofic.it: 1.

!).o LINENSE — 25 jogos, 6 vitorias, 7 empates, 12 der-rotas. 19 pontos ganhos, 31 perdicios, 36 gols a favor, 53 contra..Déficit: 17.

lO.o SÂO BENTO — 26 jogos, 8 vitorias, 4 empates, 14 der-rotas. 20 pontos ganhes. 32 perdidos. 33 gols a favor, 50 contra.Déficit: 17.

ll.o NOROESTE — 25 jogos, 4 vitorias, 10 empates, 11 der-rotas, 18 pontos ganhos, 32 perdidos. 36 gols a favor; 55 contra.Déficit: ií).

12.0 JUVENTUS — 25 jogos, 6 vitorias, 5 empates. 14 der-rotas, 17 pontos ganhes, 33 perdidos, 43 ftol.s a favor, 51 contra.Déficit: 8.

13.0 XV DE PIRACICABA — 26 jogos. 7 vitorias, 4 empates,15 derrotas. 18 pontos ganhos, 34 perdidos. 32 gols a favor, 54contra. Déficit: 33.

14.0 IPIRANGA — 26 jogos, 4 vitorias. 7 empates, lo der-rotas, 15 pontos ganhos, 37 perdidos. 24 gols a favor, 57 contra.Déficit: 33.

.MELHORES ATAQUES — Palmeiras (84), Santos ' 69 •. Corin-

tians i52) c Portuguesa (49).

PIORES ATAQUES — Ipiranga (24), XV de Piracicaba <32)1 Sâo Bento (33).

MELHORES DEFESAS — Corintians (.25), São Paulo (26),Palmeiras, * 35 > e Santos (33).

PIORES DEFESAS — Ipiranga (57), XV DE Jaú '56). Noro-rste i55) e XV cie Piracicaba (54).

ARTILHEIRO DO CAMPEONATO — Humberto.."36 tentos.

«anipeão dc cimo do corpo. E as-sim quo viu o repórter foi inda-gando: "Que tal o indio aqui? Nãopassou nado. B quando passava,o Gilmar estava lá. Eu sempredisse a você que era muito difi-cil para não dizer impossível, oCorintians tropeçar d uns vezesconsecutivas. Hoje, só no mimei-ro tempo, merecíamos ganhar ojogo. Acho que. o Jair puxou a bo-Ia piá trás do gol deles''.

1CTS O PRESENTE DOTRINDADE

Gilmar estava perto e foi íalnn-i?o: "Ora se puxou. Cerco de doismetros. Reclamei do juiz, mas elenão prestou atenção. E acho me-lhor você conversor com o Alan,pois ele foi empurrado. Mas istonão está interessando. O que in-teressa é o campeonato. "E abai-xando-sc parn tirar as chuteiras,disse: "Quer ver um belo pre-.sente do meu presidente Trindn-clc?" Tirou r. chuteira do pé cs-querdo, baixou a tornozeleira, delá retirando u'a me.dalinha de pra-ta dc Nossa Senhora. Mostrou,acrescentando: "Já faz tempo queele me ceu. Pnra mo dar sorte. Eesta santinha tem me acompanha-do sempre. Tenho imenso fé ne-ln".

P*UJ EMPURRADOAlan eslava se recuperando aos

poucos. Viu o repórter e disse:"Que emoção, seu compadre! Des-roaiei. Sempre esperei ser cam-peão. porem, jamais podia aguar-dar uma emoção assim. Quantoao gol do Palmeiras, fui mesmoempurro do pelo No.y, para dentroda meta. Não posso dizer se abola entraria ou não, mas a ver-dade é que sofri falta".

VOU PARA A IGREJA!Rafael tambem falou: "O que

eu disse ontem a você? Que cs-tava preparado para correr os 90minutos. E corri. Pena á que te-nha perdido o gol da vitoria, masafobei-me um pouco. Sei que ou-tros mais experimentados, teriammarcado, até de bola o tudo. Masr>ão faz mal. O campeonato che-

gOU, com todo a pompa. E eu vousair- daqui direto para a igreja deVila Formosa, cumprir uma pro-mossa. Depois é que irei ter commeus familiares, que me esperam,depois dc terem ouvido a irradia-cão".

ESTE E' O MAIOR!.Sempre colado, Simão voltou do

banho o mal podia caminhai- en-tro os torcedores Mas enquantoso trocava, falou: "Este clubo dáuma flama na nente. como nun-ca vi. Há momentos em que ospernas parecem fraquejar mas o(oração está mandando tvançnr.W vamos em cima. lutando, cor-íendo. Hoje isso aconteceu comi-•.•O. Quanto mais cansaço sentia,mais vontade de correr ou tinha,lista camisa dá (orça, este clu-be é mesmo o maior. Só agora,depois de quase 8 anos. consigoser campeão paulista. E dizer-seque até campeão Sul Americanoeu fui antes!"SOU CAPAZ DE BEBER HOJE

Roberto não cabia em si decontentamento. Levantava a fai-xa. sobre a cabeça, gritava, abra-cava todo mundo, apesar de es-tar ensopado. E fez isso mesmocom o repórter, enquanto dizia:"Você deve conhecer-me bem. Sn-lie que cu não bobo. Só Guará-na ou água. tônica. Mas hoje, de-pois de um titulo destes, sou ca-paz de tomar qualquer coisa, láem casa. para comemorar. Estoulouco para abraçar minha esposa.e minhas filhas. Não quero saborde nada. Vou direto prá casa'-.O CAEECINHA HOJE SOU EU

Sim, foi assim quo Luisinho co-meçou suas impressões: "O Cabe-cinha hoje sou cu. E você viu apose?" E riu alegremente, paradepois continuar: "Aliás, houveum lance posterior ao gol, cmque saltei e coloquei bem no can-to, mas des atefita, ii pelota nãoobedeceu c saiu raspando pela li-nha de fundo. Basta dizer queaté o Baltazar o rei das cabe-eadas, me cumprimentou,empatando nom ele".

VALEU A PENAHomero foi o ultimo a

mitir impressões: "Valeu

ganhar o titulo hoje. Acho que foium grande jogo. Sofremos um bo-cado durante toda a semana, masmostramos que em Santos tive-mos uma. tarde negra. Sim, o Li-minha me acertou, mas, numa ho-ra como esta, quando temos preso

DEC LARAÇA0.losé César Dias, funcionário publico, Diretor cio Sao

Paulo F. C. c Diretor-Secretario ila Federação Paulista dcFutebol, vem, pela presente, declarar que, tendo sido pro-curado para por a sua assinatura cm um documento que,segundo lhe informaram, visava dar maior realce a uni"festival de mocidade" que seria levado a efeito nesta La-pitai no mês corrente, o que fe/. na maior boa fe, desconnc-rendo até então as verdadeiras finalidades desse emigres-so, ora proibido pela Secretaria de Estado da SegurançaINibliea, por scr tipicamente comunista.

Autorizo a presente publicação.São Paulo, 5 de fevereiro de 1955 -«,*.»«. ™.*»c

(as.) .TOSE CÉSAR DIAS

PORF.RT0amrfa na frente

Pedro Luiz., conhecido lo-color (ia Vaiiamerican.i, for-neceii-oos a sua segunda se-leção do campeonato, que éa seguinte: Gilmar; J onicroe De Sordi; Djalma Santos,Brandãosínho e Roberto; .Tu-lio. Humberto, Álvaro. Jaire Rodrigues. Tara craque,Pedro Luiz escolheu o ar-queiro Gilmar, positivamente,atravessando si melhor fasede sua carreira. Após estanova seleção, o "scratch" doscronistas ficou sendo a se-guinte: Gilmar (12 votos);Homera fí) c l>c Sordi (8),*Santos Ul). Brandãozinho(13) e Uoherlo dl); Julio(1.2). Humberto (ll,,*Ney (7),Jair (14) o Tite (7). O médioesquerdo Roberto, do Corin-tians. continua na frente, com11 votos o mais três mençõeshonrosas, concernente à suaescolha como o maioral docampeonato. Desde já podeser considerado, mesmo, ocraque mais regular do caiu-peonato do Centenário, poisfaltam somente duas rodadaspar» o seu final o RobertoestA com uma vantagem apre-ciiivel.

Estou

tians-pena

O titulo entro as mãos, sem quümais ninguém o possa tirar, dc-'vemos falar somente sobre o <n-eorraniento <la campanha. K cieitíque o Corintians fez por merecei*!esta grando honra, não acha?*',

SALVEI MESMOClelio mais uma vez salvou ton-

to certo, quando Poy já estava,vencido: "Fui feliz. Desta feitao arbitro não foi Mario Viana.Não estivemos numa grande lar-de, mas o que interessa ó que ven-cornos".

ESTEVE CERTO VACAPoy: "O juiz andou acertada-

mente, anulando o tento do Juven-tus.

Criando, realmente, estava enicompleto impedimento. Costci d<>grêmio avinhado, que. lutandomuito, valorizou o nosso feito.

O MEU. FIZ!Gino mais uma vez salvou o

São Paulo, com um tento em cima.da hora. Abordado pelo reportei",disse: "Como corre essa gente!Gostei do nosso adversário e doarbitro, tambem, que andou certoinvalidando o segundo go) do .Tu-ventus''.

GILMAR, GILMAR!Unanime :x opinião dos palmei-

renses: Gilmar salvou o Corin-tians! Sem elo, os alvincgros não'ganhariam o campeonato. Liminha)foi alem, ao ressaltar o.s méritos!do magnifico e extraordinário ar-*queiro: "Com Gilmar no gol, OPalmieras ganharia o campeona-to invicto"! Aimoré estava calmo.Muito calmo mesmo. Quando lheperguntamos se o titulo ficou bcnlao Corintians. respondeu: "Sim.Afinal, o.s "mosqueteiros lutaraiwmuito". E completou com essa re-velação interessantissa: "O Pai-meiras não ganhou o cotio poi".uma. razão muito simples: entrou!no certame sem a preparação pie-via necessária. Só peguei o timouma semana antes do inicio dócampeonato. Não tive tempo para)armar o melhor conjunto senãrtna altura da metade do torneio."Manuelito afirmou-nos: "Tivemos,uma falia de sorte tremenda. "Sãd

Gilmar" pegou tudo". Benzeu-see arrematou: "Hoje até Deus foicontra o Palmeiras".

*̂-**

OUÇAEsportista D,ÀRIAMENTE

íf ^nriígo. menos aos sábadose domingos, das

20,25 às 20,30. ¦ -^ -"'¦-Vl^VgVv;^: _ pe|QS Qndas da PRH9rfÍ4V|V« _

RÁDIO BANDEIRANTES?sí v,i>r'%"'i

em colaboração com o

íM

I7EIPMS COISAS 1mm m mam "™ »

r. •¦ • &Vv. .-.'.¦»*. .v..v. »v.í.

um comentário abalizado e

criterioso de EDSOK LEITEoferecido aos

esportistas pela^^p-^WxTíI^

«o tolo Ser.t» An-f* • Ccmpinci ti-»'-*36 m*

SEMPRE A PRIMEIRA EM ROUPAS PARA HOMENS

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¦ÉÉrtÉ-WÉB ¦ -.-;'-~^.rr;;r_^ ^-i iiiííííiimwiw-wíwwWD

Pásin* 1Z MUNDO ESPORTIVO Terça-feira, 8-2.1955 1

SELEÇÃO DITATORIAL NA ESCOLA DE JÓQUEISAo'serem dadas à publicida**

âe as ultimas resoluções da Co-missão de Corridas do JockeyClub cie São Paulo, poude o co-mcntarisla sc inteirar dos nomesdaqueles que o aludido órgãotécnico dentre os aprendizes'militantes cm Cidade Jardim,havia apontado como capazes,•negando aos demais a renova-çüo da matrícula na Escola de.loqueis do c/ue resultou impe-üimento para que os regeitadosprosseguissem na lula pela pro-•fissão. Não se pode negar aoJockey Club o direito de sele-ção, todavia, o condenável nis-

O sito desumano «la Comissão dc Corridas, tomado sob a inspira-«•fio «lo sr. Tliomaztnlio Assuuipção — Meninos encaminhados naprofissão c depois abandonados à meio caiui-ilio... — P«»r«|iie nãolazer exame prévio de seleção, em vez de realizá-los cm meio d«»curso?... — Meninos «fue nã«» tiveram uma chance; siigiier — O jeitoé tentar a sorte no acollicdor prado viccntiiio. « Notas, noticias e

informações

_. aa ¦ '¦

Subiu o movimentoO Jockey Clut> dc _-. Paulo, com

li guerra movida ao Jockey Club S.Vicente, visava esmagar a entidadepraiana, com .sua superioridade fi-sianeeira. Que ilusão!... ConscRul-ram. ô verdade, fechar a "Quitan.dlnha" da rua Wenceslau Braz (opor quanto tempo?...), mas nãoconseguiram assim como não con-i_e_íuirâo jamais terminar cora aaatividades turfistlcas de São Vi-cente pos, como resposta, mais tíopublico do f|ue do próprio JockeyClub São Vicente, as apostas na-fjueio hipódromo subiram espeta-eularmente, tanto assim que, semia sucursal funcionando, o movi-¦meu atingiu recentemente a ummilhão c novecentos mil cruzei-ros:...l^-„ ¦--¦:—¦¦¦:—-. ~

so _ a maneira mediante .* qual_e tem processado.O QUE SE PASSA

Terminado o ano letivo e tur-fisiico. a Comissão de Corridas,orientada pelo sr ThomazinhoAssumpção, renovou as matri-cuias de um determinado grupo,reduzido, por sinal, desprezandode forma total, sem maioresconsiderações, os pedidos dosdemais. Pois bem, perguntamos;>ús agora: á este o momento ló-.nco para a seleção aludida'/Não cremos. O que deveria ha-ver, isso sim. cra um examenrevio das qualidades dos can-(.i.íalos 0 Escola clc Jóqueis,nois ninguém pretenderá cursarsemelhante instituição sem usu-fruir de condições vocacionais efísicas <ieccs9árias. Uma vezadmitido o aluno, deverá êlecompletar o curso, recebendodu Jockey Club um total apoioe não ser abandonado cm meiodo caminho, colocado à mercada própria norte, justamentequando foi o próprio JockeyClub que lhes acenara com umfuturo melhor c cheio dc ôxi-

tos. Fica bem claro nosso po/i-io dc vista: os alunos deveriamsor submetidos a um exame ri-goroso — físico, moral e voca-

cional — antes de serem admi-tidos à Escola dc Jóqueis, paraime ocorra o (pie sc sucedeuagora, atitude da Comissão quesurge aos olhos do publico comoditatorial a antipática. E' evi-dente que não somos extremis-tas ao ponto de pretender quens autoridades turfisticas conti-nuem a apoiar o candidato que

se desviar pela senda da deso-nestidade ou que, e_-i_in_lo-_ecom extrema imperleia, em des-merecimento às próprias apti-does mostradas no exame -pre-rio, ponham cíaro c/ue não vos-suem condições para a profis-são, pois assim como o elemen-to humano sugeito a progredir,pode igualmente regredir... Oque não está certo, todaviu, 6escolher apenas a "nata", aban-ãonanão os demais, ainda que¦ir o ss u a m qualidades, cornoaconteceu.CÍRCUNSTA NCIAS

Sabemos de exemplos — que

ANOTANDO P R F V EGonzalez c J, P. Souza -- mos-

tro o aluno — prejudioaram-somutuamente na disputa do pri-luiiro páreo de sábado; HAIFA"abriu" KEEPSAKE, o esta ulti-Hia atirou a outra contra a ser-ca . . . Deverão ambos, era conse-quenclns entrar o merecidas fé-rios...

— ..Oo—O Stud Quilôa perece que os-

lava ciando sorte para AMll.lS,Com o "rotulo" de Stud França,a filha de fris nada produziu deÚtil.. .

—oOo—OORONA, cm raia de areia, não

íé positivamente a mesma égun...—<_Oo—

Porque razão MINOCALMO deut-i.i lima do HAEDEU. sendo am-bos da mesma cocheira?... E.Gonçalves c E. Sobreiro porta-1'nm-ac eorno autênticos "an.ii-IiVios". .

-oOo-Giinzales levou n PE .-.SILVA.

_XIA "no colo" mas a sorte nãoajudou... E o Pierrc iiiasc per-.leu com o GITANO. que ".sobra-A a'' espantosamente,.

-oOo-KAS.NA' é mesmo míi i-oriedo-

_'i na raia de areia. .—oOo—

CÍAR-EL-BAZAR correu muito.•muito pouco, parecendo-nos tam-l*ém multo mal na areia. l_' ver-

..aa

liado que levou o péssimo J. (',Rosa, mas...

—oOo—."DA1__*L

parou cedo demais, co-mo um "porco" Que cavalo ban»dido este! Não so assustem se par.har disparado na próxima...

—oOo—!•_ que explosão n do OTAGE!

i. "Tio Ramon" ainda é um artis-ta na "valsa" o a Comissão deveter dançado no mesmo ritmo, poisestará tonta com a classe do "Ra-posa üruvuaia".

—oOo—FLORENCANTADA andou poi

São Vicente, onde não estavadisputando, preparando o "tiro",mas levaram um belo ""castigo"...

—oOo—ALFAFA atirou ao solo, na par-

lida, o "anjinho" do ,T. C. Rosa.--oOo-

Que sobras Unha o QUIB' I.aigou mal — assim como DEAUVIL-LE e FLYNG WONDER — c ain-da ganhou eom grande desenvol-tura. Este Stud Carmen não eos-i uma erra r...

i.Oo-Que carreira perdeu ABIGAIL'

Se o J. P. Souza tivesse atropela-do mais cedo. teria sido o ganha-dor. eom sobraas... Lã se foi poranua abaixo a acumulada OTA-OE-ABIGAIL...

—«Oo—OBY, om plena reta final, caiu

causando ferimento*, mais eu me

A fKM-flí* VITHDIA Mo

naiiiu(los mais claros,tempos. o filho*"o"so alguma, como

«-.iviil,-, OTAGI.. ime viiilui seiidn manobrado por seu trei-a pronrloiúrio Kumoii .in.jus "explodiu" na sabatina num

cvldelitos o escandalosos "tiros" dos últlmwdc '/airaln hú muito tempo não vem fazendo

atesta ,eu ciam.toso retrospecto: G.o om 0em 11, íí

• inl.

.!-.'li

O (-.111 !!. li o ,.|M |i) | j ,,Apesar disso ,..,,, trepidaram("urelheir,, ou,, rn'eou¦lüiissiiiui de que s„;, vitoria .bitlos. pois a pule normal dc OTA(

l>or peripécias aPeiia*. rleveria ser-iteiitarmos para os rnleios o ven tuii nando não disputara i.ar.i nu se cl i¦m: 18». ,.G1. H03 388 ele Ramon Ií......'<> para voncei lambem nom AUK.All*<* com OTAGE. levou um er.,,,,.,. '-..asllL-o*'no "pliotocharl' \ Comissão de 'unidas'-. sen. a úniofi a não .,-( ¦.!,-¦

em 12 e. finalmente, l.o emem levar ao vencedor o alu-

apenas 58/10 numa evidenciamais do que esperada pelos sa-

o ia calo tivesse vencidomenos de 20(1/10; hastaOTAGIS anteriormente,

à mesma conclusão nos-que havia preparado lu-iieiimiilada ovidoiitenien-

pois a égua peid"-nmuito provnvolnun

ia'..- i'la_rriuiteiiicu_e dolosos

Oi

NINDOnos graves no Pinheirinlio, termi-nando tristemento a reunião de>sábado,..

-oOo—MAHLUZA voltou cm "silt-n-

cio", convenientemente preparada.Resultado: mais um assalto à boi-su do público...

—oOo—DOLOMIA levou um tremendo"fecha" na primeira metade da

curva, o que motivou sua desloca-ç;ão final, pois a conduzida doAlonso so ntrazou inapelavelmcTi-te...

---oOo—A poralha do Haras São Ber-

nardo — J.l.LLE EPINE e BE-CAUSE — fizeram carreira paraGRIFO NI.

oOo—DESPREZO voltou a perder

urna carreira sem nome! Destave, a culpa coube à falta de braçode Roberto Martins...

—oOo—líOSSI atirou ao solo o seu pi-loto Francisco Pereira. Um tor-

dilho azarada es!e filho do Tauá!...—oOo—

REGALO apenas perdeu porculpa do Marchant, que sc obsti-nou em procurar passagem sem-pre por dentro, onde seria impôs-si cel progredir.. .

—oOo—E deixaram o PANCKITO ain-

da ratear ,**? cruzeiros! Parecementira!

- oOo—E também ESCANDAL, vindo

do faei! vitória, pagou de placé— entrando c grande favorito ZA-RIK — quase cem cruzeiros! Opúblico, positivamente, andou ton-to...

'não convém citar aqui para seevitar aborrecimentos para elespróprios — que passaram pelaEscola de Jóqueis e foram cx-cluiãos sem que lhes fossem da-das maiores oportunidades. Húaprendizes, hoje condenados ausar novamente a escova de ca-valariço, ou então buscar o tur-fe interiorano, que montaramuma ou duas vezes apenas, ouque mesmo não chegaram amontar... Porque? Simples-mente em razão de serviremtreinadores que não foram ca-pazes de ajuda-los, dando osanimais de suas cocheiras aosjóqueis a êlcs ligudos. Serianecessário, no caso, a ínterfe-rência da própria Comissão deCorridas que poderia obrigar,por exemplo, aos treinadoresresponsáveis pelos aprendizes adar-lhes pelo menos duas chan-ces por mês, o que não consti-íui nenhum absurdo. Estamosseguros dc que outros jovensdas ([utilidades dos Xavier- oudos Gonçalves, poderiam apare-cer, mesmo dentre aqueles queíi Comissão ..(.- Corridas, porpura fatuidade ou simpatia dequem se acha no comando da

Escola de Jóqueis, recusou re--nouação de matrículas. Feliz»mente o prado de São Vicenteestá aberto a todos aqueles queforam assim abandonados. Ali2*oiicrão iniciar carreira e pro^gredir; não sabemos sc cm Cam*jnnas o mesmo será possivel,¦pois aquele prado se acha nadependência do Jockey Club deSão Paulo..,

0 REVIDE DESÃO VICENTESabe-se que o Jockel Club dc S,

Paulo moveu o continua a movernefanda perseguição ao JockeyClub do São Vicente, a ponto dodeterminarem o fechamento du ca»sa de apostas daquela entidade otomando medidas do franca hos«tilidade contra a simpático.clubopraiano. Apesar disso, os mento-res vlcentinos mantiveram-se fiéisao acordo firmado com o JockeyClub de São Paulo, em tempos me-uos hostis, acatando todas as de-iclsões da Comissão de Corridas daCapital. Finalmente, numa atitudocoerente com a situação, resolveua Diretoria do Jockey Club SboVicente não mais acatar os decre»tos dos Comissários paulistanos,,exceção feita nos casos do dolos,assim mesmo à critério do órgãotécnico de São Vicente. Nada maiMlógico e justo. "Amor com amorse paga", diz acertadamente o di"tado popular,..

PANCH1.Õ TEM MAIS CLASSE{Escreve JAF_F_Vtt)

O C P. "Governador do Esta-do", corrido uo Hipódromo Pau-lislano no domingo ultimo, emdois quilômetros, com Cr$ 220.000,00 «o primeiro colocado.resultou numa uitoria cômoda docavalo PANCH1TO. nosso íavoritoiitc-ndicionaZ, que teve ocnsiCio dc-mostrar que, va distancia, é omelhor cavalo nacional alualmcn-te cm atividade,

Apesar de levado pelo lrigo.uen.PANCHITO recebeu nesta opor-Umidade uma condução correta,limitando-se a acompanhar a"trnin" movido pelo veloz QUIN-TO vara. na entrada da reta. do-•mi/iar francaínèníe o filho ãeRoyal Dancer e resistir, sem queem momento algum sua vitoriacorresse perigo, ao assedio dc IN-DÓCIL, quo Luiz Gonzalez correuem cômoda espectatlva mas qi.c««o rende o mesmo na pista deVrcma. E' verdade que não (oimande a diferença que separou osfilhos dc Hunler's Moon e Anto-¦ii.t/m. mas a diferença aludida emmomento algum espelha u facili-dade de mais esle triunfo obtidopelo crioulo do Haras "Guunaba-ra".

Fica, pois, patenteado que Pan-chito apenas perdeu da outra vez,por pura inépcia de Francisco Iri-goyen que, bisonhamente se dei-xou ficar no lurido do pelotão,procurando avançar quando nadamais era possivel fazer, pois fê-lopela cerca interna, tendo à suafrente uma muralha viva de com-potidores que, evidentemente nau

iriam deixar o pupilo dc- Juan dela Cruz passar. ..

E', poi..*. bem verdade o ditado"Jóquei não dá pernas para ca--valo", mas não é manos verdadeque se não dá. pelo menos tira...Francisco Irigoyen 6 jóquei quacostuma tirar pernas dos cavalos.Nos momentos difíceis, mostra-sesempre incapaz de se sobrepor àscircunstancias, ajudando o ani"mal. Só ganha mesmo com barba*das, como era PANCHITO no do*mingo passado...

NÃS PEGADASDO PANCHO

Juan Marchant é outro pilotoque, a exemplo do Irigoyen, nãoconsegue justificar em Cidade Jar-dim, o cartaz de que sempre vemprocidido da Gávea... Infeliz nacondução do QUINTO, nas duasoportunidades últimas, o piloto doStud Peixoto de Castro foi maisinfeliz ainda na direção dada aocavalo REGALO, a maior barbadada semana, cuja, vitória foi atira-da fora inacreditavelmente! Cor-rendo entro os últimos, REGALOse "encaixotou" ao procurar me*lhor colocação na. grande curva;Marchant, que teria tempo de so-bras para tirar para fora o seuconduzido, preferiu insistir sempre,por dentro, onde em momento al«gum teve passagem livre, do queresultou ter se contentar com uraterceiro apenas...

_-_ . t.,.___.,__ "* ""**•" '"¦'—¦ -¦ .1 _5_£S£___TSS-S-_Z ¦¦ •— -SSSSS-—^¦"¦¦¦¦¦-»—• -?¦ ——¦-¦¦ ¦—•-*¦_ "'-•-—¦<

fígado nw\ «r

O fALHÀͦ-J

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rerça-feir.,8^5^

B' quase impossível^ descrz-„«. o que ocorreu após o en-eerromentó do clássico. Jâ an-ies o repórter, procurando pe-neirar no gramado, encontrou,,,. dirigentes corintianos, tre-mdos em caixotes, assistindo aoírelio da porta que vai ao ves-liario. Mas faltava o presidente\lfredo Trindade. E fomos en-

contrâ-lo lá dentro além do tu-net caminhando daqui para ali,cm um crufixico pequeno nasmãos Depois, Paulo apareceu.canduzindo uma pessoa pelobraço. Viu o repórter e disse:'¦O meu cunhado não agüentamais. Vai ficar aí, longe deludo. Eu vou continuar assistiu-do" E voltou, enquanto a pes-soa ficava ao lado do presidente.Veio Nono e anunciou: "Faltam

dois minutos. Acabamos de per-aer um gol!" E preparava-se,.ara voltar, quando um berroébtrugiu lá fora.

O arbitro acabava de encer-Tar a luta. Ninguém mais se en-tendeu. Dentro c fora da can-cha. Os craques não mais con-seguiram pisar no chão. Vinhamrie dentro da cancha, carregadosem triunfo pela "fiel torcida". E

nem com vários "guardiões'' cx-

plicando que os jogadores preci-Ativa dc ar, foi conseguido deter

MUNDO ESPORTIVO Página 13

_-_ A alegria dos campeões

FÃIXÃ IGUAL A ESTA SÓ EM 2054!

-i

a entrada no recinto. Tremendaconfusão se via ali dentro. Erauma dificuldade dar um passo.Alan entrou desmaiado nos bra-ços da torcida e, lá fora, faziamespaço para Rafael, que dizia.-,Estou com falta de ar, estoucom falta de ar!" Finalmente,abraços tambem, o meia esquer-cia foi levado para deutro_ dovestiário c colocado em cimados armários de aço, a fim defugir um pouco do publico quequeria abraçá-lo. Baltazar cCláudio estavam quase impren-sados, a um canto. Todos que-riam abraçá-los ao mesmo tem-po. Luizinho, deitado sobre amesa de massagens, era abana-do com uma toalha por Davi-son.

Uma voz elcvou-sc cm meioàquela confusão: "Calma, vamosdeixá-los tomar banho. Elaprecisam!" Imediatamente osempurrões se sucederam eabriu-se um "vácuo" em dire-ção aos banheiros. E a torcidanão parava o sen cântico deguerra: Corintians, Corintians,

CLÁSSICO DIGNO DE SUAS TRADIÇÕI íàAntes da ueleja, quando tudo

ora expectativa no Pacaembu,conversamos cem alguns cronis-tas na cabine de imprensa. E umdeles disse que temia o desen-rolar da peleja, acrescentandoque tinha um oressentimento dcoue a luta não terminaria, taldeveria ser o estado de animodos craques, insuflados após pc-la torcida. Entretanto, o clássico,.se teve um transcorrer emocio-nante, valendo o preço da en-

trada, apresentou tambem bomindice disciplinar, afora aquelelance de Liminha com Homeroe uma ou outra jogada mais oumenos ríspido. Mas, no eomputogeral, houve seriedade, houvedisciplina, confirmando a pelejaas suas tradições do grande es-petaculo, com vibração, técnicae tudo enfim que faz do futebol'o esporte das multidões. Foiuma luta de grande e real en-'vemadura, dignificada pelos jo-gadores.

Corintians! Doi.s- policiais e doisdiretores corintianos ficaram naporta, mas o reportei- conseguiuentrar. Goiano, completamentenu, colocou a faixa de campeãoe gritou: "É ruim, é ruim, nãoú?" Roberto joqou-sc no chão c.lá ficou, ainda uniformizado,cnquunto o chuveiro caia. Lui-zinho só fazia dizer: "que jogo,que jogo!" Mas recebeu tambemO sua faixa.

E logo emendou: "Queremuma igual a esta? Esperem oano de 2.054, quando não esta-remos mais aqui nara tomá-la!"Foi geral o riso. Cláudio fez um"psiu" prolonaado. Todo mundotalou. O cai-itão corintiano dis-*te: "Psiu. psiu, silencio! Turma,vamos agüentar até o ano da2.054 nara ganhar outra?" E ocoro formou-se.- "Vamos, vamosvamos!" Gilmar, sorridente.acrescentou: "Uma só não. Sãotrês. Lembrem-se do "RobertoGomes Pedrosa" c da "Charle:-.Miller" Foi pena não ter havi-do mais, não acham?" E viran-do-se paru o repórter: "Tem umcara ai que me prometeu umafoto 'le dois metros, já de fai-xa. Só quero ver se essa oro-messa vai ser cumprida". Goia-no falou: ''Eu quero uma". Lui-zinho tambem pediu, todos, en-fim, pediram uma foto.

Acassío, de terno branco etudo, meteu-se cm baixo doschuveiros, abraçando os jogado-res. O Mendes fez o mesmo. Sunão se ria o presidente. Meu:apresento uso o sr. FranciscoAnunziala, dirigente do Pai-meiras a fim de cumprimentaros camueões. Falou com -ua noscorintianos, dizendo ao dr. Ma-ximiano Ximencs- "Eslou aquiem nome do Palmeiras para dar

cs parabéns a vocês, pelo tituloe bela campanha com a qual oconquistaram". Osvaldo üran-Dão "caiu na tolice" de deixar oaparta mento do administradordo estádio e aparecer no ves-liaria. Foi carregano, quase lhetiram, a camisa e a gravata. O.'cênico ria somente. Depois dis-se ao repórter.- "Não sei mainnem chorar. O meu contenta-mento ê tanto, que não sc-i comoexpressá-lo. Esta semana foivma semana dura, quando dis-zeram que eu me vendi cin-quenta vezes".

Gilmar veio atS clc: "Mestre,vou ficar por aqui Quer come-morar junto comigo?" Mas de-pois emendou: "Estou brinca»-do. Minha velhinha me esperiem Santos". Novo "vácuo" seformou, novas alas passando oscraques de volta do banho paraas cabines onde mudariam deroupa. Foi só passar c o poi-o

fechar, Onde estaria o presiden*le? Estaria no apartamento doadministrador, atendido pelodr. Sérgio Blumer Pastos. O reaparter foi ate- lá. João Anuqlicre, com os olhos vermelhos dolagrimas dizia: "Espere mainvm momento Trindade. E vocQnão poderá deixar dc falar comTainha esposa, que deve ter so-.'.rido horrivelmente ¦imito aoradio". Trindade balançou afir-inativamente a cabeça.

Os jogadores começaram achegar c Trindade os ia abra-çando. um a um Tambem Ma-ximiano Ximencs transbordamde alegria. E corria de um aoutro dos jogadores, dizendo."Eu sempre tive confiança emvocês". Apugliese abraçou Lui-zinho, enquanto dizia: "Foi con-tra tudo e contra todos, masfoi! Deste já estamos livres. E'ano de centenário é feito parao Corintians!" Vivas e mais vi"vas. Lá foram, na praça emfrente ao estádio, a torcida nãoarredava pé. Centenas de ban-deiras corintianos, galhos de a,-vores, jornais velhos tudo en-fim servia dc estandarte A pus"seata da vitoria ia ser formada,Foi quando delíramos o estádio,

GOIANOQUASE HÃO

E LUIJOGAM MO CLÁSSICO

Poucos sabias que Goiano e Luizinho quase nãose fazem presentes ao clássico. Na sexta-feira, o meia di-reila extraiu um dente c esteve febril, mas foi entregue aoDepartamento Medico que o colocou em condições. Tantoque Luizinho foi uni dos maiores do clássico, com uniagrande atuação. Quanto u Goiano, contundiu-se no joelho,no treino da ultima quinta-feira. Estava com o local beminflamado no dia seguinte, mas o facultativo do quadro en-trou em ação. Goiano veio sábado à cidade, acompanhadode Albino Lotito, que não deixou a concentração, e a curafoi apressada. Ficou na dependência de um "teste" que se-ria realizado domingo pela. manhã. Era ultimo caso, teriaque entrar Clovis ou Valmir. ma.s Goiano melhorou consi-dcravehnente e, como Luizinho, esteve presente no clássico.

PRINCIPAIS JOGOS DA SEMANARESULTADOS FORMAÇÃO DOS QUADROS

CORINTIANS „ . 1PALMEIRAS . . . 1Local; Pacaembu

XV DE JAU' , . . 5SANTOS ...... 1Local: Jaú.

CORINTIANS — Gilmar, Homero e Alan; Ida-rio, Goiano e Roberto; Cláudio, Luizinho,Baltazar, Rafael e Simão. ~„„a„.

PALMEIRAS — Laercio, Manuelito e Cação,Nilo, Fiume e Dema; Liminha, Humberto,Nel,'Jair e Rodrigues. _________

XV DE JAU' — Inocencio, Japonês o Almir;Zezinho, Ribamar e Osni; Alemão, Hermes,Silas, Adãozinho c Guanxuma.

SANTOS - Manga, Helvio e I^»^{P'Fg.miga e Urubatão; Del Vechio, Valter, Alvaro, Hugo e Tite. ______

NOROESTE ,IPIRANGA .Local: Bauru

. . 2*>o o i •*—¦

NOROESTE — Aldo, Gaspar e Vila; Nelson Fa-ria, Mingão e Clovis; Colombo, Zeola, Re-bolo, Ranulfo e Marim. ,,„*„. p1_

IPIRANGA - Vaientino, Belmiro e Mano, Ri-berto, Noronha e Reinaldo; Lino, Vilalobos,Ponce, Leopoldo e Rodrigues

S. PAULO . . . . 2JUVENTUS . . . 1Local: Pacaembu

• sábado à tarde)

S. BENTO .... 4GUARANI . . . . 1Local: São Caetano

do Sul

PONTE PRETA . 3LINENSE .... 2Local: Campinas

- PAULO — Poy, Clelio o De Sordi; Vitor,Bauer e Alfredo; Haroldo II, Dino, Gino,

JUVENTUS - oSan, Giancoli e Mendonça;Nicolau, Osvaldo e Bonfiglio; Orlando, Tt-to, Amorim, Zezinho e Bernardes.

S BENTO - Narciso, Elpidio e Lamparina;Ruiz Saverio e Diogo: Sampaio, Bota, Zériarlos Dema e Nelsinho.

GUARANI- Paulo, Dalmo e-Falante; GodeClovis e Henrique; Dido, Romeu, Fiíi, Piolim e Ismar.

PORT. DESPOR-TOS „....!

XV DE PIRACI-CABA 1

Local: Piracicaba.

PONTE PRETA — Andu, Derem e Valdir; Pi-tico, Carlito e Sarno; Noca, Baltazar, Ni-

IJNENSE^^rrem^Rui e Eeidir; Geraldo,Julião e Castor; Mauri, Américo Washing-ton, Lanza e Alemão.

PORT DESPORTOS - Lindolfo, Nena e Fioriãno; Santos, Brandão e Zinho; Osvaldinho Airton, Átis, Ipujucan e Ortega.

XV DE PIRACICABA' - Canarinho, Salvadore Pepino; Carlos, Tanga e Olavo; Roque,Moreno, Guerra, Álvaro e Valter.

MARCADORES

Luizinho (9) e Ney(52).

Hermes (2), Silas,Alemão, Guanxumae Álvaro.

Rebolo, Nivaldo ePonce (2).

Negri (3), Bonfi-glio (penal, 56') eGino (43').

Bota (14), Bota(30), Piolim (40),Sampaio 52) e ZéCarlos (91 30')

Washington, Noca,Bibe, Pitico e Ame-rico.

RECEITASE JUIZES

FATOS IMPORTANTES PRÓXIMOSCOMPROMISSOS

Cr$ 1.233.055,00Juiz: Este-

bam Marino(muito bom)

No segundo tempo. Ney, pa | Corintians vs. Sãosou a jogar clc ponta direita, in- Paulo; Linense vs. Pai-do Liminha para o centro. 1 meiras

CrS 47.630,00Juiz: Telc-

maço Pompeu(regular)

CrS 22.300,00Juiz:

Mario Viana(regular)

Cr$ 132-825,00Juiz:

Pablo V. Vaga(regular)

Cr$ 29.920,00Juiz:

Cario Otonello(bom)

Formiga contundiu-se e pas-sou a jogar na ponta direita, In-do Álvaro para centro medio.

Continua dificil a situação doIpiranga, apesar do empate ob-tido em campo contrario.

O Juventus teve um gol anu-lado pelo bandelrinha, no se-gundo tempo.

XV de Jaú vs. XV dePiracicaba; O Santosencerrou seus compro-missas.

T

Com este resultado o São Ben-to escapou do perigo da Segun-da Divisão de Profissionais.

Cr$ 25.375,00Juiz:

João Etzel(regular).

[Cr$ 47.130,00Airton, Ipujucan e I Juiz:

Guerra, Pedro CalilJ (bom).

O penal marcado contra aPonte causou controvérsias. De-veria ter sido tiro indireto, poisfoi jogo perigoso.

Alegando falta de garantias, aI Portuguesa não voltou paradisputar o segundo tempo daluta.

Noroeste vs. Portu-guesa; Ipiranga vs. Ju-ventus.

O São Paulo jogarácom o Corintians. O Jú-ventus enfrentará oIpiranga.

O São Bento jã ter-minou seus compro-missos.O Guarani en-frentará a Ponte Preta.

Ponte Preta vs. Gua-rani; Linense vs. Pai-meiras.

í

XV de Jaú vs. XV dePiracicaba; Portuguesavs. Noroeste.

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MUNDO £ S P O R TI V O Terçi-Uir*, 8-2-1VS5^^^Si» <^"**" ¦-¦•¦¦^^¦-¦¦¦.*.»^^«I«"M"MI**-I*»***"««^"^^»»"'"»™""^"1™»^'^^"""^^"^™^^"^^™^^ —^^M^^—I *™™^"^"i^W—W—M——MaM—l»^—^..1 ¦- —¦ ' ¦¦ fcí'ítt'

- Começou mal o segundo turno. Varias expulsões, vários inci-dentes, muito barulho! Aliás, até na Primeira Divisão tivemosirregularidades dcsla feita, com o que houve em Piracicaba. Rias,voltando à Segunda Divisão: em Ilio Claro o gol de empate doSão Dento, conquistado por Lanzudo, provocou muita confusão.O goleiro Osvaldo foi sobre o .juiz, tumultuou-se a situação c ojogo foi suspenso faltando íí minutos. Em Araraquara os jogado-l*es Lalacl e Pinho do Paulista foram expulsos de campo. Em San-t,OS, Jorge e Pinduca, ambos da Portuguesa, tambem foram para ochuveiro antes da hora c o goleiro Acosta, do Paulista deixou ogramado contundido. Tudo aconteceu em apenas uma rociada!Lamentamos lais latos. Com relação às tentativas centra juizes,certamente a Federação saberá tomar as decisões mais cerlas.Os jogadores indisciplinados tambem receberão a marca do TJD.que conta agora com um interiorano, o ex-presidente do Taubaté.¦Caslií-o nos barulhentos! Infelizmente os mal educados só sabemrespeitar a lei quando a mesma c enérgica. Tecnicamente a ro-dada foi normal. Um susto do Marilia, um triunfo apertado do•Rio Preto, que não convenceu, contagens normais em Araçatuba,Tupã e Araraquara. A próxima rodada, que aí vem, tem muitasatrações, coma São Bento x Taubaté, Garça x Tupã, etc. Dcci-didn que está o titulo da Primeira Divisão, vamos olhar com maiscarinho para o interior* Mas, os amigos da hinlcrlandia bus-quem no clássico Corintians x Palmeiras, o bom exemplo discipli-liar liara seus compromissos. O jogo importante não justifica oincidente. Fosse assim e, torcida e jogadores palmeirenses teriamipre pode-se vencer! Pena que nem Iodos os clubes saibam disso!

MILTON CAMARGO

F OI AS S I M...RIO PRETO 1 vs. COMER-

bCIAL 0 — Jogo fraco, com vi-•toria dos locais após cobrança¦tdc penalidade máxima, aos 23minutos da segunda fase. De-jCcpcionou o Rio Preto. Esse oaspecto técnico da luta. Espe-jrava-se mais dos locais, que(Venceram "na tangente". JogoBem incidentes, pelo que cum-Iprimentamos vencidos e vence-Sores.

FERROVIÁRIA 3 vs. PAULIS-ITA 0 ¦— Quase a nova ediçãojtío jogo do primeiro turno.(Triunfo merecido da Ferrovia-•ria. Mais fácil do quo se es-ijperava, já que a partida foi[disputada no campo do Paulis-

PLAfARDEEm Rio Preto — Rio Preto l

vs. Comercial 0. Em Araraqua-ira - Paulista 0 vs. Ferroviária

-13. Em Santos — Portuguesa 2vs. Paulista de Jundiai 1. EmIRio Claro — Velo 1 vs. SãoIBcmIo de Sorocaba 1. Em Ma-eiliu — Marilia 2 vs. Pruden-tina 1. Em Tupã — Tupã 4 vs.Bauru 1. Em Araçatuba —Araçatuba 4 vs. Garoa 1.

Ia. Nenhuma novidade no co-lejo, alem das expulsões de Ra-lacl c Binho, dois indisciplina-dos do Paulista.

PORTUGUESA 2 vs. PAULIS-TA 1 — Dentro das circunstan-cias um triunfo duro da Por-tuguesa. Jogo cheio de inciden-res, eom a contusão do goleiroAeosta, do Paulista, e a cxpul-são de Jorge o Pinduca da Por-tuguesa. Sabia-se que este se-ria um jogo duro. No primeiroperiodo o Paulista fez 1 a 0, tu-do indicando que acabaria porvencer a porfia.

VELO 1 VS. SÃO BENTO 1 --Fava nós o São Bento era favo1rito. Jogo com incidentes, nãoterminando. Um penal te mar-eado contra o Velo, cobrado porLanzudo, acendeu o estopim dadiscórdia. O goleiro Osvaldodeu demonstrações de má edu-cação esportiva e o empate aca-liou por não agradar a ninguém.

MARILIA 2 vs. PRUDENTI-NA 1 — a contagem foi sur-presa porque a lo .iea indicavauma goleada. A Pruden tina me-morou bastante e será mesmono segundo turno uni fantasma

Para os grandts. O primeiro== gol do jogo foi feito com pena-

,>, .,. _, liclade máxima, cobrada porClassificações Cezar. Quase que se registraSERIE NOBPvEGA [J?0 sttrPresa na serie Anchie-

1. o) America o

Í"o. mn%°rf?n I ¦ TUPÃ 4 V'S" BAURU ] ~ Con-3.0 Rio Preto .. . 5 lagem muito normal O Tuna4.o) Comercia! e Ferrovia- nada mais fez que ccmfiímar5 o) PaiilWn io Um lílvoriti?mo absoluto e pro-

sirifIptp vrna vrV Var qi,10 cslá com l,m fcime bem1 o) Ta

"nu llrm?d°' E»b*lado para o jo-' i Ko do próximo domingo.3'S São Bento ^AÇATUBA 4 vs. GARÇA 1 -i o P.Sll?ta

a0Í alcm <?a «expectativas o? f™ Araçatuba goleando o Garça.

o) Velo ,7 Lara nos 2 a l ser3a ° resultado.SERIE ANCIliÈTÀ

5íf' ,°

j°8° ná° foÍ ° c'uc sel.o) Marilia o C£"CUlou. Decepcionou o Garça2*o) Tupã ..'.!'.'. 3 enquanto o Araçatuba jogou dl-!:S! píSííSSa-ê Gare.

" i

^^ ^ ^ ""^ f°"5.01 Bauru '.. [[ {q Iain bem traduzidos pelo mar*P.o) Corintians .. ..' .'.' .'. n cador de 4 a .1.

Próximos «o ..osEm Rio Preto — Americn vsPaulista. Em Ribeirão Preto —

.Botafogo vs. Rio Preto. Em Se-rçcaba -- São Bento vs. Tauba-te. Em Jundiai — Paulista vs.Radium. Em Prudente — Co-rintians vs. Marilia. Em Bauru— Bauru vs. Araçatuba. EmGarça ¦— Garça vs. Tupã.

NOBREGARIO PRETO 1 vs. COMER-

CIAL 0 — Local: Rio Preto.Renda: 14.2G0.00. Juiz: AndréGarcia Martins. Tento de: Pau-linho (penalte). Primeira fase:0 a 0. RIO PRETO -- Joãozl-nho; Xatara c Renê; Zé Pre-to, Cativeiro e Prates; Alencar,Tico, Maeanhã, Paulinho cAmaralzinho. COMERCIAL —Mario; Toninho e Sula: Assun-cão, Lola e Bié; Cliver, Ademar,Mairiporã. Maneca e Servilhi-nho.

FERROVIÁRIA 3 vs. PAlirLISTA 0 — Local: Araraquara.Juiz: Abilio Ramos. Renda: ..18.000,00. Tentos de: Antoni-

nho, Teck e Paulinho. Primeirafase: Ferroviária 2 a 0. FER-ROVLARIA — Fia; Pierre e Fer-racioli; Antoninho, Pixo e Ila-mar; Paulinho, Teck, Lambavi,Jonas e Nazani. PAULISTA —Mingau; Ibatè o Binho; Bruno,Braga c Rafael; Ferraz, Lou-renco. Desastre, Gonçalves DTom Mix.

PIRATININGAVELO RIOCLARENSE 1 VS.

SAO BENTO 1 — Local: RioClaro. Renda: 3.000,00. Juiz:João Batista Laurito. Tentosde: Lanzudo e Tito. Primeirafaze: Velo 1 vs. São Bento (-.VELO RIOCLARENSE — Osval-do; Bonafé c Salvador; Tana.Ciciá e Shunga; Tito, Arara-

quara, Tonlião, Odir e PetronRlho. SÃO BENTO — Jaime; no,mingos e Cidoca; Fiote, Lanzu,do e Sérgio: Robertinho. RuflAgostinho, Rato e Fortaleza.

PORTUGUESA 2 vs. PAULL.iTA DE JUNDIAI 1 — Local:Santos. Renda: 5.395,00. Juiz:Adino Pasquiera. Tentos de;Armando, Daltro e Pagão. Pri*.meira fase: Paulista 1 a l)4PORT. SANTISTA -- Ceei: Jor,ge e Pinduca; Paquetá, Corne,lio e Daltro; Cláudio, Hélio, Pa,gão, Jairo o Afonso. PAULISTA— Acosta; Gaúcho e Martineli11; Armando, Bigode e Pedi.*,nho: Benê, Sacadura, Velas-•pies, Nardo e Moreno.

ANCHIETA^^^^^^S^^^^^^^^^?!^?S^I^^^^^!^^^^S^^^^^S^S?*S^S^SSSSSSSS^?^SS^S^f^^^!^^^^^^?*B

i

A sensação «Iarodaria

Foi a Prudentina. Porque, es-magada pelo favoritismo doMarilia, teve forças suficientespara lutar e tornar o triunfodos locais bastante dificil. Cor-reu como nunca o onze pruden-tino. merecendo os mais farteselogios. Está progredindo o ii-me e seus futuros adversáriosquo tomem muito cuidado.

A íí'1'íiihIo decepçãoFoi o Rio Preto. Ainda uma

vez não convenceu, apesar deter triunfado por 1 a 0. Obser-vador de São José de Rio Pretofoi quem nos afirmou: "Jogoumal nosso onze, deixando mui-to a desejar. Só venceu pelacircunstancia da penalidademáxima." Depois dc ter sidogoleado na rodada anterior, es-perava-se sua reabilitação. Mas,ela não veio. Seus torcedoresdeixaram o campo profunda-mente decepcionados.

lie?. |ís""a elesMereceram destaque na roda-

da dominical, os seguintes joga-dores: GOLEIROS -- Zeco(Bauru) — Caju (Prudentina)— Velasco (Garça* — Ceei(PortuguesaI — Acosta (Pau-lista de Jundiai). ZAGUEIROSDIREITOS — Xatara (Rio Pre-lo- — Charrct (Garça) e Gau-Cho (Paulista. ZAGUEIROS ES-QUERDOS - Renê (Rio Preto)e Wander (Araçatuba). ME-DIOS DIREITOS — Assunção(Comercial) — Antoninho (Fer-roviaria) — Tana (Velo e Vi-cente (Araçatuba^. PIVÔS —Lanzudo (São Bento) — Alta-miro (Garça) — Cativeiro (RioPreto) — Lola (Comercial» oCosta (Tupã). MÉDIOS ES-QUERDOS — Shunga (Veio) —Prates (Rio Preto) — Artur(Marilia) e Jacir (Prudentina).PONTAS DIREITAS — Cláudio(Portuguesa) - Benê (Paulis-ta) — Tito (Velo) c Moscat.el(Prudentina). meias direi-TAS - Hélio (Portuguesa) --Sacadura (Paulista — Rui (ÇãoBento) — Dias (Araçatuba) —Tico (Rio Preto) —' Ademar(Comercial) c Parola (Bauru»COMANDANTES Pagão (Por-tuguesa) — Mairiporã (Comer-ciai) — Cabelo (Tupã) — Ca-

lixto (Bauru e César (Marilia).MEIAS ESQUERDAS — Pauli-nho (Rio Preto) — Ceei (Tupã.)e Chiquinho (Prudentina1.PONTAS ESQUERDAS -- Hen-rique (Tupã) Pedrinho (Bauru»e Raulzinho (Marilia).

Zero pr^íi elesValores negativos da rodada:

RIO PRETO — Maeanhã (9).COMERCIAL —* Bié (6) e Ser-vilhinho (11). TUPÃ — Geor-guinho (4). BAURU ¦— Llno (5).MARILIA — Valente (5). PRU-DENT1NA — Natalino (11».PORTUGUESA — Jorge (2).PAULISTA — Nardo (10). SÃOBENTO — Fortaleza (11). VE-LO —* Odir (10).

ARAÇATUBA 4 vs. GARÇA— Local: Araçatuba. Renda: ..8.600.00. Juiz: Wladimir Ale!:-sandrov. Tentos de: Nilsinho(2). Hélio (2- e Cherret (faltai.Primeira fase: Araçatuba, 3 a1. ARAÇATUBA — Hugo; Pe-dro e Wander; Vicente, Fer-nando e Saraiva; Pinho, Dios,Gomes, Nilsinho e Hélio. GAR-ÇA — Velasco; Charrct e Tão;Dias, Allamiro e Ner; Haroldo.Gato, Paraguaio. Bi e Evaldo,.

MARILIA 2 vs. PRUDENTI-NA 1 — Local: Marilia. Renda:9.280,00. Juiz: Abilio Frignani.Tentos de: Cezar (penalteé, Di-tinho e Beijinho. Primeira fa-se: Marilia 2 a 0. MARILIA —Tônico; Atílio e Xandu; Luiz,Valente e Artur; Aldo, Ditinho.Cezar. Laert e Raulzinho. PRU-DENTINA — Caju; Messias eFranco; Batista, Joãozinho eJacir; Moscatel, Beijinho, Leio,Chiquinho e Natalino.

IIITra t.i men to

t o VIPpelecia sifilis, blcnorragia e moléstias daExames de laboratórios —- Preventivos

KUA DA CONSOLAÇÃO, 15 — l.o andar(Defronte à Biblioteca Municipal)

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&Ç nfíMAÇ IM Ríil À\ UUSwJ PA PULAParaa nossa seleção de hoje. coutamos eom indicações de lo-

dos os jogos üo interior. Assim, dentro de nosso critério de justiça,escolhemos um valor de cada clube, dentre os que realmente d-veram grandes atuações. Vejamos os maiorais da rodada:

_ CECl — Goleiro da Portuguesa. Com 0 fracasso cons-tante de Jurandir e Barbosiníia, a Portuguesa lançou o novatoCeei. Sua atuação foi dus melhores, provando que está em con-(lições de permanecer nn gol. Baluarte de seu tima no jogo dedomingo.

— GAÚCHO — Do Paulista de Jundiai. Valor bastante co-nliecido. há muito tempo formando a zaga com Martinelli. Foio melhor cia defesa dc seu clube na partida contra a PortuguesaSantista. E csífí dito tudo!

— WANDER — Do Araçatuba. Tambem a zaga araçatubenselem sido a mesma ,'iri muilo tempo; Pedro e Wander. Entrosada,muiío boa. Domingo o Araçatuba venceu fucil c IVandei" foi omaioral de sua defesa.

0 _ ANTONINHO — Único jogador da Ferroviária que meie-eeu destaque especial no "derby" araraquarense. Valor jovem quedemonstrou muitas possibilidades.

5 _ LOLA — Lola foi para Ribeirão Preto ganhando um or-denadão. Mas, esta fazendo juz ao dinheiro, tendo atuado aindadesta feita com muito acerto. O Lola. vocês sabem, era do Vasco,foi paru u Pente, e agora empresta sua colaboração ao Comercialde Ribeirão Preto.

ti — JACYR — Da Prudentina. Seu clube quase que apanhao Marilia de jeito. Foi o gigante tie sua defesa, merecendo muitoselogios dos marilienses.

7 — TITO — Ponteira do Velo. Apesar do barulho todo dojogo Velo vs. São Bento. Tito merece indicação para a seleção dasemana Correu, lutou, surgindo como o melhor do ataque riocla-rense. Jovem, tem muilo íulebol nos pés.

tf — RUI — Embora não jogando como o fez contra a Portu-guesa, o São Bento apresentou bons valores, individualmente. Ruifoi um deles. Segunde tudo indica será conservado na posição.

.'» — CABELO — Já foi titular de nossa seleção da semana, nodia 25-1. Por merecimento surge novamente no posto. Cabelo óãefato um bom valer. Corre, luta, è valente, e sabe fazer gols.Dai poder-se dizer : -'O Cabelo sabe onde tem a cabeça"

10 — PAULINHO — Do Rio Prelo. Tem jogado bem ulti-mamcnle, surgindo hoje como meia esquerda da rodada. Seu timenão convenceu mas seu trabalho não deixou duvidas.

11 — RAULZINHO — Do Marilia. Tecnicamente apenas rc-guiar, Raul foi um grande lutador, acertando em cheio. O Mariliaandou titubeante, menos Raulzinho que esteve sempre entendemdo-se bem com a bola. t.

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1_______

*ít_ii__l_B«,H!jí?BECW'-re

UNDO ESPORTIVO Página ISi ,n,r>T TirrtT^-' * "--''¦¦¦¦¦ "¦¦'¦'¦¦ n*mm*t'<i.*a«iinwr/Jii.it.—»*¦'¦-. ¦.¦f*'^m«'«fc*',wiii — ¦»—¦__¦___¦i ¦ ' -

EH DflDTIlPIlCCn IIHÜ PillITIIIIiililn rUHIUbUtolI RHII bURlIRUUuV Portuguesa dc Desportos

„s0 terminou o jogo cm Piraci-¦ V,. após um primeiro tempo

;'„ ,llie obteve vitoria parcial«Ir 2 a 1. Posteriormente, quan-

o se aguardava o retorno do

Sailro luso, conheceu-» a dc-

fib ração dos dirigentes do Lar-

Jo de Sao Bento, de nao voltar

Í cancha, por falta de garan-liis E' dificil ter-se um julga-mento exalo da situação, desde«ue o nosso repórter, sozinho,

fião pôde, como não puderamIodos os demais, seguir todas as

• eonlabulaçóes passo a passo,desde que, como era normal, a-.'uardpva o retorno dos quadrosna própria cabine de imprensa.E

'nuaiulo os lusos não volta-

ram era muito tarde para sa-

Her, em seus detalhes ,tudo onue ocorrera.

Os rubros verdes alegam in-

.segurança no vestiário, «.ue foialvo de garrafadas no intervalo,enquanto os piracicabanos sedefendem, dizendo que houve,realmente, um' ou dois arrua-ceiros, mas que imediatamenteforam detidos. A verdade, con-tudo, é que, dentro do gramado,afora duas bombas atiradas so-bre Lindolfo — com a policiaJogo cercando a meta lusa — oprelio vinha tendo transcorrernormal. Aliás, a Portuguesa vi-nha conseguindo se impor, mer-cê de sua melhor formação, ata-canelo mais e superando o im-peto inicial do adversário.

Até a altura do final do pri-meiro tempo, destacava-se a li-nha intermediária da capital,com um trabalho conscicnciosode marcação e apoio, destacan-do-se o medio Santos, firme cseguro, deslanchando e empur-

HOMENAGEADO 0 ARTILHEIRONa véspera do clássico Co-

rintians vs. Palmeiras, Humbei-1o fez aniversário. E por essa ra-•/.ào e cm virtude de seus fami-liares residirem no Rio, íoi ho-menarreado pelo .st. DomingosNastromagario, diretor palmei-rense, principal responsável,aliás, pela vinda do magnificoartilheiro para as hostes do Par-qu_ Antártica. A homenagemecr^tou de um almoço, ao qual

compareceram o técnico Aimoré,alguns jogadores e dirigentes.Humberto teve ocasião dc verifi-car o quanto c estimado pelosalviverdes. Foi cumulado de gen-Jtilezas O sr. Domingos Nastro-magario ofereceu-lhe um valiosopresente em sinal de regosijonão só pela sua data natalicia,como tambem pela sua condiçãode artilheiro absoluto do certa-mo do IV Centenário.

e£__r— =- ~~-

Í^^caaiaiDg^iBgMiiD^Mgg^^T^l

moro

Mk-Sfè NO ESPLENDOR DAS MIS- | jj !'; MUK^Zrfélm TERIOSAS TERRAS DO \ j! I MBtWA'1 EGITO ESCONDE-SE O rw J I i M

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i EIÍIIÍÍ5Iã <Sl|; r ¦ ^^^^'í^' \ %I MAXWELL SETTON ífâif^S^- j^dBPfe:^\v ' 'I

||LWEY Omm^^^^mÊJmmmmmmWm^/M

rando seus avantes. Sem duvi-da, o XV ameaçava algumasvezes, porem, os lusos tinhammais presença, . jogavam me-lhor, alcançando uni resultadojusto na primeira etapa. Repc-timos, dentro do campo, eranormal o ambiente, poclendo-semesmo dizer que havia lealdadeentre os craques que disputa-vam a peleja. Infelizmente, dc-vem ter ocorrido fatos outrosque fugiram à observação dareportagem .tomando a direçãoda embaixada lusa, tão drásticamedida.

Sou b c m o s. posteriormente,que, já à noite, os craques daPortuguesa, antes da luta, vãopuderam dormir sossegados, tala, foguetaria que a torcida pira-cicabana desencadeou em fren-te o hotel. Entretanto .apesardisso, os rubro verdes tinhammandado na. cancha, prova dcque aquele fato não tivera assimtamanha influencia no animodos jogadores, embora se pu-desse esperar um decréscimo nasegunda fase, pelo natural des-gaste de uma noite mal dormi-da. Contudo, são suposições,pois a Portuguesa be)* que po-

¦ ¦

deria continuar jogando bem eganhar o jogo, eis que, repeti-mos, era bem mais destacadasua. exibição.

Na viagem de retorno, con-SCgtfimos ouvir um dirigenterubro verde, que citou vários la-los. Falou no barulho tios fo-guetes à noiie em frente ao ho-lei, perturbando o sono dos jo-gadores, prcconcebidamentc.Citou que Lindolfo foi atingidopor bombas e pedras ,cii<uianto,após os primeiros quarenta ccinco minutos, coisas muitograves ocorreram no vestiário,com garrafas sendo atiradas vi-sando os craques, com gente,inclusive, sacando dc revolver

conlra os lusos. Acrescentou axquelc mentor que a Portuguesalem, em «miras ocasiões, en*frentado ambientes pesados emlocalidades diversas, mas, eninenhuma vez, como agora, _!que preferia silenciar sobre <iti«Iras ocorrências, preferindo a»guardar o relatório que será a»presentado à diretoria, lerato»rio esse que detalharia tudo <lque se passou, determinando i.desistência da equipe em ter*minar a peleja. Nestas condi»ções, será melhor mesmo aguar*dar os acontecimento posleriO"res, conquanto se sabia que fl\Portuguesa perderá os pontos!em favor do XV de Piracicaba.

ERON ÍBEIROElio Preto

Insistimos, novamente, com V. S. no sentido de liquidarseu debito com o MUNDO ESPORTIVO, pois o mesmo seencontra considera velmente atra/.ado, a despeito de nossos

reiterados avisos sobre esta grave irregularidade.

Sã«> .Síssí- iht

J. ¦ ¦¦¦ Ü.I-. ., — | __-. ¦— ¦¦¦.¦¦—! '-^———————

S

________ _________ ****' ___M_k. ___T ÁWmmERAO 60ANSIEDADE PUBLICA

L C=====

O campeonato de 1951 reser-vou para a derradeira rodadaas maiores sensações para osleitores dc MUNDO ESPORTI-VO, que continuam disputandode modo vivo c .sensacional ocurso de palpites. Houve ai-prêmio do nosso grande cou-gum vencedor? — eis a pergun-ta que está bailando no ar.Contudo, ainda não podemosafirmar que sim ou que nao.Em face do grande numero decupões recebidos, numero quecresceu ainda mais, agora, foiimpossivel terminar o trabalhode apuração. Portanto, só mes-mo aguardando a edição de li.a-feira próxima, quando tudo po-dera ser esclarecido, Até lá, re-,comendamos apenas que os lei-tores continuem enviando seuscupões, com a máxima urgen-cia.

Sabem, perfeitamente, que, senão houver vencedor, o prêmioserá de 60 MIL CRUZEIROS! Ec lógico que ninguém pode per-der a ultima chance para ga-nhá-lo. A postos, todos, por-tanto, para a ultima e sensa-cional tentativa. A torcida es-tá com a palavra. Aumentem onumero dc cupões, enviem omáximo possivel, com todos ospalpites possíveis, e fiquem naespectativa até a próxima se-mana.

„OoOs prêmios de consolação se*

rão oferecidos, tambem, da se-

guinte forma3.000 CRUZEIROS oara quem

acertar, num só cupão, os re-sultados de (I partidas.

2.000 CRUZEIROS nara quemacertar, num só cupão, os re-sultados de õ partidas.

1.000 CRUZEIROS para quemacertar ou mais se aproximarda arrecadação do jogo CORIN-TIANS vs. SAO PAULO.

1.00(1 CRUZEIROS para quemindicar os goleadores do iogoPORTUGUESA DE DESPOR-TOS vs. NOROESTE.

Depositem seus cupões até às12 horas de sábado, nos se-guintes locais:„(),,

CAFÉ CINELANDIA, Av. SãoJoão, esquina, de Dom .Toso iloBarros.

BANCA DE JORNAIS, PraçaClovis Bcvilacqua quase esqui-na da Rua Felipe de Oliveira.

RESTAURANTE E COVFEE»lAKlA TLRADENTES, Av. CelstfGarcia, 890 (Brás).

CANTINA "DE BEIXIS", 'PM*

ea 8 do Setembro, 107 (Penha;.' AGENCIA DE JORNAIS E RE"

VISTAS, Av. Pais de Barros, eswquina da rua tia Moóca.

BANCA DE JORNAIS. PraçaJoilo Mendes, cm frente à Igreja,próximo ao Viaduto.

BANCA DE JORNAIS: PraçaRamos de Azevedo, em frento ao.prédio dn LIGHT

BANCA DE JORNAIS. Piaes,do Patriarca, cm frente ii Galeria!Prestes Maia.

BANCA 1>10 JORNAIS, Rua 1.*do Outubro, 43 (Lapa).

BANCA DE JORNAIS. Rui*Santa Teresa, esquina da Praçada Sé.

BANCA DE JORNAIS. Praçf.«Io Correio, em frento ao Edificio»dos Correios o Tc-legrafos. "1

CUP Ã o

Concurso deGoletulores

SÃO PAULO vs.

Conf or m o prometera-mos, aqui estamos para In-formar que não liouvo ven-cedores cm nosso Concursodo Goleadores, jogo São Pau-Io vs. Linense, realizado nacidade de Lins. Isto porqueDino e Do Sordi (conlra) fo-ram os marcadores o nenhumleitor conseguiu indica-los naexata. liouvo um concorreu-te quo enviou De Sordi (con-Ira e Gino, o que quer dizerquo errou somente pela letraG, pois Dino foi quem mar-cou.

> > ¦* * i _> -3 i * *¦ > *> ' ">

i a aaaoos-;"!

ÇORINTIANS

LINENSE ..

PORT. DESPORTOS _._._..

PONTE PRETA

XV DE JAU .,.

IPIRANGA ,,

FLAMENGO .-

AMERICA ,,,

. 33 30331 .103

)|lt.tlO »'0

) O 3 O i» > J > - ¦ ¦> "> °

RODADA DE 13-2-55

VS. SÃO PAULO

VS. PALMEIRAS

v.s. NOROESTE

VS. GUARARNI ,,,....-,.»..*

v.s. JV DE PIRACICABA ,._.

vs. JUVENTUS ............ *

vs. VASCO ..................

v.s. BOTAFOGO ..»•

1391SJ3 30

Í!Í>»J0>QÍ*S»

I I t t I 1 l'Í O I

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QUAIS SERÃO OS GOLEADORES DO JOGO PORT. DE DES-

PORTOS VS. NOROESTE? ........-........¦.•••••••••••••

ia a » * 9

QUAL SERÁ A RENDA DO JOGO ÇORINTIANS VS. SÃO

PAULO' .................•¦•••••••••••••••••¦'

VOTANTE .. .. tv

ENDEREÇO

Renda — bem legível

•_ ,. .o »-* S-B r""a »'••' **! ' '

Nomo — bem legível-, il í o ira s-si o . Tf . . V... > • I

Rua e numero

LOOALIDADICidade o Estail.

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f«f a manio ãm fmr$mm! T#*'é>* o que 9€ âh&er, agora, &*&r<e a campanha corinliam^wrã, indhcuilveJmente mui-U» pouco, desde que o Corin*ti&aiis, superando inúmerasàifiruldades, conseguiu (&•fxmrur o máximo galardão*ujhhí ganhar o$ rlwt$h:o$y•¦timdn derrotado Momenle*hí4* este momento* peto Suu~íojí. E f• preciso recordar que& {.'.o rintians ''rapou- lu*U*n*wmm se diz vulgarmente*, m»uno histórico dos MM) anmdo ri dade de S, Paulo, Vem*ren galhardamente o *§\fi>~hrrta Comes Pedrosa", d&-mus de manter espetacnwrin ve aribil i da de n o g ratw&*'ão do Maracanã, A pôs* iai**reou-se na Tan* "ílhorleuMittec\ enfrentando I*í«?-meiras e São Paulo. K íolamontoando et?rou**, gaUsondo obstáculos* até che-*gar à Grande Consagrarão,aifuela que manterá durma-;/> /OO anos. cri a raio para únnat aureoíü de real vafia7confirmadora. aliás. duipie~í<e. celebre campeonato d-eTÊ2+ Assim* o Corinlians ve^h

¦ cendo o certame dt-54y g&-wfami um titulo sem fmrfpm*fiHHÍe encher a boca, tufm &pe* i (». e dizer i Hi n sou o hi-campeão do Centenário t

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Fotos desta edição deSil,AS ESTEVES DE SOUZA

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